Cifras Viola

July 27, 2017 | Author: José Carlos Nunes | Category: Entertainment (General), Nature
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Músicas Cifradas

VIOLA CAIPIRA

Versão 1.3

Índice das Músicas Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

60 dias apaixonado

167

A coisa tá feira A filha do Rei A Hora do Clarão - Ana Raio e Zé Trovão A mão do tempo A noite do nosso amor A sementinha A vaca foi pro brejo A volta do boiadeiro Adeus Mariana Adeus Rio Piracicaba Ainda ontem chorei de saudade Amanheceu, peguei a viola Amargurado Amora Arrependida Arroz a carreteiro Assim é meu sertão

100 33 4 102 181 166 101 47 48 103 154 34 104 35 105 106 49

Baita macho Baldrana macia Beijinho doce Boi penacho Boiada Boiadeiro do Nabileque Boiadeiro é boi também Boiadeiro errante Brasil Caboclo Brasil Poeira

50 51 5 52 6 7 107 53 176 8

Cabecinha no ombro Cabelo loiro Cabocla Tereza Canção da madrugada Candeeiro de fazenda Canoeiro Cantar pra ser feliz Cantiga do Boi Encantado Canto do povo de um lugar Casa de barro Casamento é uma gaiola Casando fugindo Casinha branca Cavaleiro da lua Cavalo bravo Cavalo preto Chalana Chamada a cobrar Cheiro de relva Chico mineiro Chico Mulato Chora viola Chuá-Chuá Cidades de Mato Grosso Cio da Terra Cochilou o cachimbo cai Colcha de retalhos Comitiva esperança Coração de papel Coração pantaneiro Coração sertanejo Cortando estradão Couro de boi Cuitelinho Cunhada boa

9 10 168 108 109 177 54 151 139 140 55 110 36 11 37 56 12 111 169 57 58 112 141 59 142 113 97 13 61 60 62 14 63 143 64

De papo pro ar Destino de carreteiro Disco voador Ditado sertanejo Drama da vida

144 65 66 114 115

É necessário Encantos da Natureza Encontro de Bandeiras Encosta tua cabecinha no meu ombro Escolta de vagalumes Estrada da Vida Eu, a viola e Deus

15 158 145 16 67 161 138

Fábulas de Carreiro Felicidade Filho de peão Filho pródigo Final dos tempos Fio de cabelo Flor do cafezal Fogão de lenha

116 117 68 69 118 170 98 171

Galopeira Garça branca Gente que vem de Lisboa / Peixinhos do mar

172 70 146

Iluminação Índia Joana Flor das Alagoas João carreiro João de barro Kikiô KM 45

38 95 152 71 72 17 73

Lembrança Lenço perdido Leva eu mãinha Levando a vida Luar do sertão

74 75 76 162 173

Mágoa de boiadeiro Majestade, o Sabiá Marvada pinga Menino da porteira Mês de maio Meu primeiro amor Meu reino encantado Meu sítio, meu paraíso Meu veneno Missões naturais Moreninha linda Mundo velho

77 174 147 78 18 96 159 79 19 20 21 119

Na casa branca da serra Na estrada do sonho No som da viola Nosso romance

99 80 120 121

O feijão e a flor O menino da gaita O prisioneiro e o pé de Ipê O rio de lágrimas (O Rio de Piracicaba) Obras de poeta

182 81 122 82 175 2

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Oi paixão Olhos profundos Os três boiadeiros

123 39 83

Pagode bom de briga Pai João País maravilha Panela velha Paulistano Pé de bode Peão de boiadeiro Peito Sadio Pinga ni mim Pingo D`água Piracicaba Pirilume Poeira Poeira da Estrada Porta do Mundo Preto velho

22 124 125 84 40 183 85 136 86 87 178 23 88 160 164 126

Quando cai a chuva Quebra de milho

127 148

Raízes Rancho dos ipês Rapaz caipira Recordação Rei do pagode Reizado Rio de lágrimas Romaria

41 128 42 89 129 149 43 44

Saudade de minha terra Saudade me fez voltar

163 130

Se eu não puder te esquecer Seguindo seus passos Seu amor ainda é tudo Sina de violeiro

155 165 156 45

Tá do jeito que eu queria Tardes morenas de Mato Grosso Tocando em frente Trem de lata Trem do pantanal Tristeza do Jeca

131 90 24 25 26 91

Uirapuru Um homem rico Um violeiro toca Vaca Estrela e Boi Fubá Vaqueiro do norte Varandas Vaso quebrado Velho Pai Viciado em você Vida bela vida Vide vida marvada Vim dizer adeus Viola cabocla Viola divina Viola e vinho velho Viola vermelha Violêro Vira bosta Você vai gostar Você vai gostar (casinha branca)

92 93 27 150 132 28 29 179 157 30 137 133 180 134 31 135 153 46 32 94

Artistas neste álbum (Por ordem de inserção das músicas): • • • • • • • • • • • • • • • •

Almir Sater Renato Teixeira Sérgio Reis Cascatinha e Inhana Tião Carreiro e Pardinho Zé Carreiro e Carreirinho Rodando Boldrin Pena Branca e Xavantinho Elomar João Mineiro e Marciano Daniel Milionário e Zé Rico Peão Carreiro e Zé Paulo Chitãozinho e Xororó Tonico e Tinoco César e Paulinho

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Progressões Armônicas Principais tipos de afinação Dicionário de Acordes Î São proibidas a cópia, venda ou distribuição não autorizadas deste material Í

3

• A Hora do Clarão - Ana Raio e Zé Trovão • Almir Sater • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A Ana Raio e Zé Trovão diz a sabedoria A Tudo o que acontece hoje aconteceu um dia E Se esse mundo é o nosso pai o tempo é a magia Que nos mostra a direção sem medo nem poesia A D Viver é a nossa alegria, seguir é a nossa missão E tudo se resume estar aqui um dia E7 Noutro dia não A Ana Raio e Zé Trovão A Ana Raio e Zé Trovão mulher e valentia Um conhece a direção o outro a estrela guia E Um caminha pela luz o outro se alumia São as cores do destino que os diferencia A Um dia, é um dia, é um dia D Que nasce do seu coração E tudo se resolve na hora da aurora E Hora do clarão A Ana Raio e Zé Trovão A Ana Raio e Zé Trovão quem disse que sabia Onde andará o vento quando é calmaria E Quem decide esta questão quem é que avalia A nascente da canção, a mágica do dia A Pensar só nos traz alegria D Saber já é outra questão Somente quando sonha o homem vai ao céu E7 E o resto é pelo chão A Ana Raio e Zé Trovão

Ï Índice

4

• Beijinho doce • Almir Sater • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E7 A A7 que beijinho doce D que ela tem E7 depois que beijei ela A nunca mais beijei ninguém D que beijinho doce B7 foi ela quem trouxe E7 de longe pra mim Refrão D se me abraça apertado E7 suspira dobrado A E7 que amor sem fim A A7 coração que manda D quando a gente ama E7 se estou junto dela sem dar um beijinho A coração reclama Refrão

Ï Índice

5

• Boiada • Almir Sater • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada D A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada A Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada D E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada E7 E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nada A G Nada que dissesse algo D A/E De boi, de boiada, de peão de estrada C G Disse um viajante, história mal contada Bb D/A C Ninguém viu, nem rastro, nem homem, nem nada A Isso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava D Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper da aurora A Tempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som da viola D Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora E7 Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G D E até hoje em dia quando junta a peãozada A/E C Coisas assombradas, verdades juradas G/B Bb Dizem que sumiram, que não existiram D/A Ninguém sabe nada A Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada D A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada E Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada D Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora E7 Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G D E até hoje em dia quando junta a peãozada A/E C Coisas assombradas, verdades juradas G/B Bb Dizem que sumiram, que não existiram D/A Ninguém sabe nada

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6

• Boiadeiro do Nabileque • Almir Sater • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E4 E D/E E E Vai boiadeiro, rio abaixo A Vai levando gado e gente B O sol trouxe-me a semente E E4 E Eh, porto de Corumbá Um amor, toda beleza A Como um canto de nobreza B Deslizar na veia d'água E E4 E Eh, rio Paraguai F#m G Rio acima, peixe-boi F#m Passarada, matagal A G Véio bugre entoando E Seu antigo ritual E A B E Pantaneiro...

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7

• Brasil Poeira • Almir Sater • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: D A7 D D7 G F#m A7 D D Ê,

A7 D Brasil, poeira D7 G D A7 Estradas de chão, violas, bandeiras D D7 G Terra de Tom, Tonico e Tião, F#m A7 E Nossa Senhora, a Padroeira D A7 D Ê, paixão, primeira D7 G F#m A7 E os sertões, nação das estrelas D D7 G Se o dia é luz, e a noite seduz F#m A7 D O coração, abre as portei.. ras A7 Quando o gado, nos quintais do Brasil D G D E o sol clarear nosso chão A7 Vem a semente, a água do ribeirão D G D E horizontes que ao longe se vão A7 D Ao som dos bem-te-vis G D G D G D A7 D Quem canta, espanta, seus males se diz G D G D G D Quem planta é quem colhe, é quem finca raiz G D G D G D A7 D Quem canta, espanta, seus males se diz G D G D G D Quem planta é quem colhe, é quem finca raiz G D G D G D A D Quem canta, espanta, seus males se diz G D G D G D Quem planta é quem colhe, é quem finca raiz

A7

A7 int

A7

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Ï Índice

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• Cabecinha no ombro • Almir Sater • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E B7 E E7 Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora A E E conta logo a tua mágoa toda para mim B7 E C#m Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, F#m B7 que não vai embora E B7 que não vai embora E B7 E E7 Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora A E E conta logo a tua mágoa toda para mim B7 E C#m Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, F#m B7 que não vai embora E E7 porque gosta de mim A E B7 E E7 Amor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinho F#m B7 E C#m Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, F#m B7 E E7 se ela vai embora, se ela vai embora A B7 E C#m Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, F#m B7 E se ela vai embora, porque gosta de mim

Ï Índice

9

• Cabelo loiro • Almir Sater • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D C cabelo Loiro vai lá em casa passear Refrão G D7 G vai vai cabelo loiro vai cabar de me matar D C Quem disse que bala mata, bala não mata ninguém D7 D a bala que mais me mata é o desprezo do meu bem Refrão D C casa de pobre é ranchinho, casa de rico é de telha D7 D se ter amor fosse crime minha casa era cadeia Refrão D C passarinho perder as pena, o peixe perde as escama D7 D eu já to perdendo tempo de amar quem não me ama Refrão D7 G D7 G vai cabar de me matar, vai cabar de me matar

Ï Índice

10

• Cavaleiro da lua • Almir Sater • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G F Vem o vento e vai C G F C G Passando pelas folhas F C G F Varre o céu e vê o cavaleiro do luar F C G Eu criança no batente da porteira F C G Debruçado na janela das estrelas F C G Também sonho em ser o cavaleiro do luar

C

G

D D# Galopar D Pela poeira do caminho D G F G Querendo os homens, meninos

Ï Índice

11

• Chalana • Almir Sater • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A

A Lá vai uma chalana E A Bem longe se vai A Navegando no remanso E Do rio do Paraguai D Oh! Chalana sem querer A Tu aumentas minha dor Refrão E Nessas águas tão serenas E7 A Vai levando meu amor

Refrão A E assim ela se foi E Nem de mim se despediu D A chalana vai sumindo E A Na curva lá do rio

E se ela vai magoada E Eu bem sei que tem razão E Fui ingrato, eu feri E7 A o seu meigo coração Refrão 2x

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12

• Comitiva esperança • Almir Sater • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D G D Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar G D A nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai dar G D G D Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança A D A D A D Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguá A D A D A D A Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai D G D Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar A D Se a gente é boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocar G D7 G Moda ligeira, que é uma doideira, assanha o povo e faz dançar A G Oh moda lenta que faz sonhar D G D Onde a Comitiva Esperança chega já começa a festança A D A D A D Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás A D A D A D Vai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai E A É, tempo bom que tava por lá, G D E Nem vontade de regressar A Só vortemo eu vô confessar A A É que as águas chegaram em Janeiro, deslocamos um barco ligeiro

D Fomos pra Corumbá

Ï Índice

13

• Cortando estradão • Almir Sater • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D A D Montado a cavalo, cortando estradão A D Assim é a vida, que leva o peão G Não tenho morada, não tenho rincão A D Eu não tenho dona do meu coração D A D Montar touro bravo, é a minha paixão A D Não encontro macho que jogue eu no chão G Pra jogar o laço também sou dos bom A D Em qualquer rodeio eu sou campeão Refrão G D Ah, como é bom viver A D Sozinho no mundo sem nada a pensar G D Se o sol vem saindo eu já vou partindo A D E quando anoitece estou noutro lugar G D Se o sol vem saindo eu já vou partindo A D E quando anoitece estou noutro lugar

D A D Se olho no bolso, me falta dinheiro A D Amanso três touros por trinta cruzeiros G Se pego transporte de uma boiada A D Já sou convidado pra ser boiadeiro D A D Por toda a cidade por onde eu passei A D Uma moreninha eu sempre deixei G Mas sou camarada pois sempre avisei A D Não goste de mim porque eu jamais gostei Refrão Ï Índice

14

• É necessário • Almir Sater • Tom: A A D A D É necessário, você preparar A D A Seu amor, arrumar sua cama D A A7 Acender sua chama D E A A7 Para me receber essa noite D E A A7 Para não pretender mais que sou D E A A7 Para se proteger, disso tudo seu pavor E A Ninguém vai nos fazer mal A A7 D Quando você cai dentro E A Do meu coração A7 D É como se o sol e a lua E A Se esparramassem pelo chão????..2x A D A D É importante, você me saber A D A Acolher, como eu colho em você D A A7 Esperanças de querer D E A A7 E deitar ao teu lado, de noite D E A A7 E deixar que a paixão me domine D E A Num abraço pretender A7 D Ser mais forte do que as leis E A Que me prendem a você A A7 D Quando você cai dentro E A Do meu coração A7 D É como se o sol e a lua E A Se esparramassem pelo chão??????2x

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D

Ï Índice

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• Encosta tua cabecinha no meu ombro • Almir Sater • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E B7 E E7 Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora A E E conta logo a tua mágoa toda para mim B7 E C#m Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, F#m B7 que não vai embora E B7 que não vai embora E B7 E E7 Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora A E E conta logo a tua mágoa toda para mim B7 E C#m Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, F#m B7 que não vai embora E E7 porque gosta de mim A E B7 E E7 Amor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinho F#m B7 E C#m Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, F#m B7 E E7 se ela vai embora, se ela vai embora A B7 E C#m Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, F#m B7 E se ela vai embora, porque gosta de mim

Ï Índice

16

• Kikiô • Almir Sater • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C(add9) G/B Am7 Kikiô nasceu no centro entre montanhas e o mar Dm7 F7M Kikiô viu tudo lindo tudo índio por aqui F/G Índia américa deu filhos foi tupi foi guarani C(add9) G/B Am7 Kikiô morreu feliz deixando a terra para os dois G7 F7M G7 Guarani foi pro sul tupi pro norte C(add9) G/B Am7 E formaram suas tribos cada um no seu lugar Dm7 F7M Vez em quando se encontravam pelos rios da américa F/G E lutavam juntos contra o branco em busca de servidão C(add9) G/B Am7 E sofreram tantas dores acuados no sertão G7 F7M G7 Tupi entrou no amazonas guarani ainda chama... C(add9) G/B Am7 Kikiô na lua cheia quer tupi quer guarani F7M Kikiô na lua cheia quer tupi quer guarani G7 Kikiô na lua cheia quer tupi quer guarani

Ï Índice

17

• Mês de maio • Almir Sater • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A D Azul do céu brilhou A D E o mês de maio, enfim chegou A D Olhos vão se abrir, pra tanta cor E D É mês de maio, a vida tem seu resplendor A D A luz do sol entrou A D Pela janela, me convidou A D Pra tarde tão bela, e sem calor E D É mês de maio, saio e vou ver o sol se pôr D A D E D Horizonte, de aquarela, que ninguém jamais pintou D A D E D E um enxame, de estrelas, diz que o dia terminou

E E

A

Noite nem se firmou E a lua cheia, já clareou Sombras podem vir, façam favor É mês de maio, é tempo de ser sonhador Quem não se enamorou No mês de maio, bem que tentou E quem não tiver, ainda amor Dos solitários, o mês de maio é o protetor Boa terra, velha esfera, que nos leva aonde for Pro futuro, quem nos dera, que te dessem mais valor

Ï Índice

18

• Meu veneno • Almir Sater • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C No Mato Grosso G7 Fui a Poconé, Sinop, Cuiabá, Barra do Garças, C Alta Floresta, Porto Jofre Também passei Por Várzea Grande, G7 Rondonópolis, Em Barão de Melgaço C Eu parei pra pernoitar F No Mato Grosso do Sul E Tem Três Lagoas, A7 Dm G7 C C7 Campo Grande, Corumbá, F Aquidauana, Fm C Meu coração não me engana A7 D7 De Potim saí um dia G7 C G7 C Só pra ver Ponta Porã. F Ji-Paraná, Rondônia, A7 Dm Guajará-Mirim, Cacoal, G7 C Ariquemes, Pimenta Bueno, G7 C Logo logo eu estarei em Porto Velho G7 Que é a menina dos meus olhos C Meu veneno...

Ï Índice

19

• Missões naturais • Almir Sater • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C F Vou nas asas dessa manhã C F E bons tempos me levarão F C Para Goiás, Minas Gerais e Maranhão F Vai, como quem pra guerra vai C F Que depois eu vou com você C F C F C Vai, pra além daqui, além dali, além de nós F Êta destino mais atrevido Seguir em seguir, seguindo C Por aí feito um cigano F Eu aprendi a ver esse mundo Com meu olhar mais profundo C Que é o olhar mais vagabundo Em F F/G Eu ando pelas estradas F/A C Quem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G C Por aí, um dia quem sabe C F C F Nessa vida tudo se faz sob três missões naturais C F C Primeiro nascer, depois viver e aprender C F C F Só o aventureiro é capaz de partir e não voltar mais C F C Se realizar, depois sonhar, então morrer F Disse meu pai, não lhe digo menino Você há de aprender com o sino C Qual o rumo, qual a direção F E disse o sino: alegria garoto Esse pai será sempre seu porto C Não se acanhe se houver solidão Em F F/G Eu ando pelas estradas F/A C Quem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G C Por aí, um dia quem sabe

Ï Índice

20

• Moreninha linda • Almir Sater • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G D7 Meu coração tá pisado G Com a flor que murcha e cai C D7 Pisado pelo desprezo G De um amor quando desfaz C D7 Deixando triste a lembrança G Adeus para nunca mais D7 G Moreninha linda do meu bem querer D7 G D7 G D7 G É triste a saudade longe de você D7 G O amor nasce sozinho não é preciso plantar C D7 G O amor nasce no peito, falsidade no olhar C D7 G Você nasceu para outro, eu nasci pra te amar D7 G Moreninha linda do meu bem querer D7 G D7 G D7 G É triste a saudade longe de você D7 Eu tenho meu canarinho G que canta, quando me vê C D7 G Eu canto por ter tristeza, canário por padecer C D7 G Da saudade da floresta, e eu saudade de você

Ï Índice

21

• Pagode bom de briga • Almir Sater • Tom: B7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

B7 Tem relógio hoje em dia

E Levou muito dirigente

Que já nem faz "tic-tac" E Tem viola que afina

Para muito pouco craque B7 Desse jeito jogar duro Com a Argentina ou com o Iraque

E outras são meio "Mandrake" B7 Violeiros tem dos bão Mas também tem uns de "Arake" Muita gente dá lição Com cultura de almanaque E Eu não vou lavar as mãos B7 E (B7 E B7) Que nem fez Pôncio Pilatis B7 Já cantei até no hospício Pra levar a minha arte E Entre mil Napoleões

No último instante Só não pode é dar empate E Quando em pênalti decide B7 E (B7 E B7) Quase mata nóis de enfarte B7 Tem político hoje em dia Que só fala disparate E Tem banqueiro mafioso Que não foi pra atrás das grade B7 Valentão que fala grosso Quando cão morde não late

Fui eleito Bonaparte B7 Ciúme dessa menina Pirulito que bate-bate Quem gosta de mim é ela

Meu pagode é bom de briga Isso foi amostra grátis E Só não vou lavar as mãos B7 E (B7 E) Que nem fez Pôncio Pilatis

Quem gosta dela é a SWAT E Os beijo dessa menina B7 E (B7 E B7) Arde mais que Merthiolate B7 O Brasil ganhou a Copa Só jogou no contra-ataque

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22

• Pirilume • Almir Sater • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: D G G7 C D G G D7 G Pirilampo vagalume cadê luz pro meu cantar D7 G Tanta coisa acontece que carece matutar B7 Em Pirilampo boiadeiro tange o gado sem saber C G D7 G Que o gado é quem o leva quem é boi não tem querer G D7 G Vagalume na batéia no garimpo a rolar D7 G Oh peneira roda roda me ajuda a encontrar B7 Em A pepita que permita dessa lida eu repousar C G D7 G É debaixo desta terra que nos deixam descansar D7 G D7 G G7 Voa vagalume pirilampo, voa vem meu canto iluminar C G D7 C D7 G Voa ilumina o meu destino ilumina meu caminho nessa noite sem luar G D7 G Pirilampo que beleza que lindeza o teu brilhar D7 G Pisca-pisca pirilume oh faísca de luar B7 Em Teu piscar teu lume incerto é poeira de ilusão C G D7 G É preciso armar fogueira pra acender o meu sertão

Ï Índice

23

• Tocando em frente • Almir Sater • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E D Ando devagar porque já tive pressa A e levo esse sorriso, porque já chorei demais E D Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe A E só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei

Refrão

Bm D Conhecer as manhas e as manhãs, Bm A o sabor das massas e das maçãs, Bm D é preciso amor pra poder pulsar, Bm D é preciso paz pra poder sorrir, A é preciso a chuva para florir.

D

D

E D Penso que cumprir a vida seja simplesmente A compreender a marcha e ir tocando em frente E D como um velho boiadeiro levando a boiada, A E eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, estrada eu sou Refrão E D Todo mundo ama um dia todo mundo chora, A E Um dia a gente chega, no outro vai embora D Cada um de nós compõe a sua história, A E e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz Refrão E D Ando devagar porque já tive pressa A E levo esse sorriso porque já chorei demais D Cada um de nós compõe a sua história, A E e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.

Ï Índice

24

• Trem de lata • Almir Sater • Tom: A

Intro: D A7 A De repente lá bem longe E7 Aparece outro lugar Novos campos e horizontes D A Tão ali pra eu passar Trem de ferro, trem de lata E7 Tem alguém a m esperar Não sei se eu que tô indo D A Ou ela quem vai chegar D A Quanta alegria, muito prazer D Tô aqui, vão chegar A casa é sua, pode entrar E7 Meus braços vão te abraçar

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D Tô aqui, vão chegar A casa é sua, pode entrar E7 Meus braços vão te abraçar Há tanto pra plantar A A E7 Por aqui Trem de ferro, trem de lata E7 Tem alguém a m esperar Não sei se eu que tô indo D A Ou ela quem vai chegar Somos pares que o destino E7 Preferiu aproximar Dois amores, dois desejos D A E um trem pra se esperar

Há tanto pra plantar A A E7 Por aqui A É assim, quando posso E7 Vou aí lhe visitar São dois trilhos me levando D A Daqui pra outro lugar Somos pares que o destino E7 Preferiu aproximar Dois amores, dois desejos D A E um trem pra se esperar D A Quanta alegria, muito prazer Ï Índice

25

• Trem do pantanal • Almir Sater • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 As estrelas do cruzeiro fazem um sinal E G#7 De que este é o melhor caminho C#m C F#m B7 E B7 Pra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 O povo lá em casa espera que eu mande um postal E G#7 C#m C Dizendo que eu estou muito bem vivo F#m B7 E B7 Rumo a Santa Cruz de La Sierra E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 Só meu coração esta batendo desigual E G#7 C#m C Ele agora sabe que o medo viaja também F#m B7 E G#7 Sobre todos os trilhos da terra F#m B7 E G#7 Rumo a Santa Cruz de La Sierra F#m B7 E Sobre todos os trilhos da terra

Ï Índice

26

• Um violeiro toca • Almir Sater • Tom: F

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

F C Bb7 Quando uma estrela cai, na escurão da noite, Bb e um violeiro toca suas mágoas. C Então os olhos dos bichos, vão ficando iluminados Bb C Bb Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado F C Bb7 Quando o amor termina, perdido numa esquina, Bb e um violeiro toca sua sina. C Então os olhos dos bichos, vão ficando entristecidos Bb C Bb Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos. F C Bb7 Quando um amor começa, nossa alegria chama, Bb e um violeiro toca em nossa cama. C Então os olhos dos bichos, são os olhos de quem ama Bb C Bb Pois a natureza é isso, sem medo nem dó sem drama F C Bb7 C Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca Gm Bb F A viola, o violeiro e o amor se tocam

Ï Índice

27

• Varandas • Almir Sater • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G D A noite

D#º Em é um mistério D C G Que eu finjo em compreender D D#º Em C Sentado nas varandas G A7 D Esperando o amanhecer G D D#º Em Estrelas lá no céu D C G Fogueiras no sertão D D#º Em C E as luzes da cidade G A7 D Não espantam a solidão Bb D# Bb Dona lua já se foi D# G# Bb Polvilhar outro rincão Gm Gm7 Cm Com o trigo da saudade A D7 Que é a mana do meu pão G D D#º Em A noite é um caso sério D C G Que eu não vou resolver D D#º Em C Enquanto dormir longe G A7 D De quem faz meu bem querer Dona lua...

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• Vaso quebrado • Almir Sater • Tom: B B Só percebi, quando era tarde F# Tudo entre nós foi falsidade E Com esse ar de inocência B Me deixou enfeitiçado F# E Mas em tuas veias, ao invés de sangue B Corre o pecado B Me decidi, não fiz alarde F# Nenhum de nós vai ter saudade E Se vou lembrar da experiência B Estou pouco preocupado F# E Mas de tuas teias, de hoje em diante B Estou afastado REFRÃO

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REFRÃO E Tentei mudar as leis B Desprezei velho ditado E Pensei ser ventania B Logo veio tempestade F# E E não sem razão, a nossa paixão B É um vaso quebrado F# E Restou só um beijo, um certo desejo B Nos olhos molhados F# E Apenas lamento, que meu juramento B Seja desprezado F# E E o seu tormento, hoje sai de dentro B de um rádio ligado

E Tentei mudar as leis B Desprezei velho ditado E Pensei ser ventania B Logo veio tempestade F# E E não sem razão, a nossa paixão B É um vaso quebrado F# E Restou só um beijo, um certo desejo B Nos olhos molhados B Já te esqueci, fiz minha parte F# Só quis pra nós felicidade E Pra que usar de violência B E um dia ser castigado F# E Se o pior tormento, é a dor constante B De ser o culpado

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• Vida bela vida • Almir Sater • Tom: E

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E A E A intenções, orações, aflições, vamos repartir E A pensando bem, quantos sonhos deixamos pra trás E A outros porém, nós tornamos reais F#m C#m B A vida bela linda vida, só quero viver F#m C#m B A muito tempo ainda, junto com você E A deve existir, um motivo pra continuar E A aonde ir, ou pra onde voltar, E A indecisões, com o tempo só vem aumentar E A às desilusões, sempre tão fatais E nossos corações, quando podem ser felizes batem A muito mais F#m C#m B A vida bela linda vida, só quero viver F#m C#m B A muito tempo ainda junto com você F#m C#m vida bela linda vida B A por que não viver F#m C#m B A muito tempo ainda junto com você E junto com você

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• Viola e vinho velho • Almir Sater • Tom: E

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E B7/F# E/G# Quem tem viola não carece de transporte A Se for pra mode ir-se embora dos sertões B7 Cº C#m Mundão afora ele desce de carona E/B B7 A F#m7 B7 Dos sonhos sob a lona o requinte faz canções E B7/F# E/G# Se por ventura lhe oferece a boa sorte A O passaporte para além dos rumos seus B7 Cº C#m Vai sem demora, dorme hoje sob a ponte E/B B7 A F#m7 B7 E aos longes do horizonte a manhã se prometeu Cº C#m B7 Cº E/B Viola acha graça se o dono se apaixona F/C C G C ||: Mas assim que ele sara ela estranha e semitona :|| E B7/F# E/G# Deitado agora em um quarto de hotel A Sem ter mais céu pra lhe servir de cobertor B7 Cº C#m Um vinho velho lhe conforta o calafrio E/B B7 A F#m7 B7 E a canção sai no feitio de um poeta fingidor Cº C#m B7 Cº E/B Saudade é o diploma de quem tem boca e foi a Roma F/C C G C ||: Tristeza é mula brava, corcoveia mas se doma. :||

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• Você vai gostar • Almir Sater • Tom: Gm

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Gm fiz uma casinha branca lá no pé da serra D7 pra nós dois morar fica perto da barranca Gm do rio Paraná o lugar é uma beleza G7 e eu tenho certeza Cm você vai gostar fiz uma capela Gm D7 bem do lado da janela Gm pra nós dois rezar G quando for tempo de festa D7 você veste o seu vestido de algodão quebro o meu chapéu na testa G para arrematar as coisas do leilão C satisfeito vou levar você de braço B7 Em dado atrás da procissão C G vou com meu terno riscado D7 uma flor do lado G e o meu chapéu na mão

Bis

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• A filha do Rei • Renato Teixeira • Tom: A

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A Bm7 E7 A Quem quer casar com a filha do rei ? F#7 Bm7 E7 A F#7 Ganha coroa feita de ouro A Bm7 E7 A Quem quer casar com a filha do rei ? F#7 Bm7 E7 A Ganha coroa feita de ouro B7 E Ganha a menina mais linda do reino G#7 C#m7 E7 pra quem a fada madrinha previu Bm7 E A será prendada, inteligente F#7 Bm7 E A terá por certo mil pretendentes Bm7 E A será prendada, inteligente F#7 Bm7 E A terá por certo mil pretendentes B7 E Mas uma bruxa malvada falou G#7 C#m7 E7 que a princesinha só encontra um amor Bm7 E A se ele for um bom cavaleiro F#7 Bm7 E A F#7 que vença em luta trinta guerreiros Bm7 E A se ele for um bom cavaleiro F#7 Bm7 E A que vença em luta trinta guerreiros B7 E E que sozinho sem nada na mão G#7 C#m7 E7 No corpo a corpo ele enfrente o dragão B7 E Mas como a estória não encontra ninguém G#7 Cm7 E7 que lhe conceda um fim que convém Bm7 E7 A traga uma rosa dessas à toa F#7 Bm7 E7 A leva a princesa, ganha a coroa

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• Amanheceu, peguei a viola • Renato Teixeira • Tom: C

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D G D G D G D |2 Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar |x Sou cantador e tudo nesse mundo, G Vale pra que eu cante e possa praticar. Fº D A minha arte sapateia as cordas E A E esse povo gosta de me ouvir cantar. D Ao meio-dia eu tava em Mato Grosso, G Do sul ou do norte, não sei explicar. Fº D Só sei dizer que foi de tardezinha, E A Eu já tava cantando em Belém do Pará. D Em Porto Alegre um tal de coronel, G pediu que eu musicasse um verso que ele fez. Fº Para uma china, que pela poesia, E A Nem lá em Pequim se vê tanta altivez. D Parei em minas pra trocar as cordas, G E segui direto para o Ceará. Fº D E no caminho fui pensando, é linda, E A Essa grande aventura de poder cantar. E A E A E A E |2 Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar |x E Chegou a noite e me pegou cantando, A Num bailão, no norte lá do Paraná. Gº E Daí pra frente ninguém mais se espanta, F# B E o resto da noitada eu não posso contar. E A E A E A E Anoiteceu, e eu voltei pra casa, que o dia foi longo e o sol quer descansar. E A E A E A E |2 Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar |x E A E A E A E Amanheceeuuuuuuu...

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• Amora • Renato Teixeira • Tom: A

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A D F# Bm B7 Depois da curva da estrada tem um pé de araçá, B B7 Em sinto vir água nos olhos, toda vez que passo lá. G C G G# sinto o coração flechado, cansado de solidão. A D E A penso que deve ser doce, a fruta do coração. A7 A7/4 A7 D D4 D vou contar para o seu pai, que você namora. D7 G vou contar pra sua mãe, que você me ignora. C B7 Bdim Bbdim vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D E A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. solo:

A D F# Bm B7 Em G C G A D E A

A7/4 A7 D D4 D vou contar para o seu pai, que você namora. D7 G vou contar pra sua mãe, que você me ignora. C B7 Bdim Bbdim vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D E A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. D F# GCG depois da curva da estrada tem um pé de araçá..

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• Casinha branca (versão) • Renato Teixeira • Tom: Am

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Am Fiz uma casinha branca A7 Lá no pé da serra E7 Pra nós dois morar Fica perto da barranca Am Do Rio Paraná A paisagem é uma beleza A7 Eu tenho certeza Dm Você vai gostar Fiz uma capela Am E7 Bem do lado da janela A Pra nós dois rezar Quando for dia de festa E Você veste o seu vestido de algodão Quebro meu chapéu na testa A Para arrematar as coisas do leilão A7 D Satisfeito eu vou levar C#7 Você de braço dado F# Atrás da procissão D A Vou com meu terno riscado F#7 B7 E7 A Uma flor do lado e meu chapéu na mão

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• Cavalo bravo • Renato Teixeira • Tom: Am

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Em Olhando um cavalo bravo No seu livre cavalgar C Passou-me pela cabeça G Uma vontade louca Em De também ir

G

D C

Para um cavalgar G Coração atrevido C Pernas de curioso E° Olhos de bem-te-vi G E ouvidos de boi manhoso C E lá vou eu mundo afora C Montado em meu próprio dorso

B7 D G/B

Am

G

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• Iluminação • Renato Teixeira • Tom: G

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G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7 Dentro dele, mora um anjo que ilumina o meu coração. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7 Dentro dele, mora um anjo que ilumina o meu coração. C G D C G E7 Ai, ai, amor, misterioso segredo entra Am Bb° G na vida da gente iluminando. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção C G A7 D7 Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração C G D C G E7 Ai, ai, paixão, noite dos iluminados. Am Bb° G Nós nos trocamos olhares emocionados. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7 Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração. C G D C G E7 Só quem provou o doce desse melado Am Bb° G terá na boca o seu gosto eternizado. G D Ilumina, ilumina, ilumina meu peito canção C G A7 D7 Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração

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• Olhos profundos • Renato Teixeira • Tom: C

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C F/A C Feito um menino que permite ao coração F/A Bb F Sair correndo sem destino ou direção G G/B C Que vire vento e sopre feito um furacão Bb A F Que nesse fogo por amor eu ponho a mão G F E7 E até permito as cantorias da paixão C F/A C O velho barco toda vez que vê o mar F/A Bb F Fica confuso, com vontade de zarpar G G/B C E ver o mar às vezes bem que é preciso Bb A F Pra ter certeza de ainda estar-se vivo G F E7 Mesmo que o casco esteja velho e corroído C F/A C Por uma estrada que vai dar não sei aonde F/A Bb F Por meu destino o coração é quem responde G G/B C Braços abertos pra acender a luz do peito Bb A F Com grande amor que seja puro amor refeito G F E7 Olhos profundos não me olhem desse jeito

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• Paulistano • Renato Teixeira • Tom: Am

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(Am E) Eu sou brasileiro, paulistano vindo do interior (G C) Sei dos meus direitos e trago no peito beleza e amor (F Dm) Homem do meu tempo, viajante atento, um trabalhador (E F G) Am E (Am E) Não semeio ventos e o meu pensamento é o meu condutor (Am E) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior (G C) Viajei o mundo fui longe no fundo, eu conheço o motor (G Am) Que toca o destino e abre caminhos por onde eu vou (G C) Fiz a minha estrada, plantei a chegada e aqui eu estou (F E) (Am E) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior (Am E) Conheci fronteiras, cruzei as barreiras, provei meu valor (G C) Segurei nos braços a força dos ventos e o peso da flor (F Dm) Hoje me conheço, me sinto seguro, eu sei onde estou (E F G) (Am E) (Am E) Olhe nos meus olhos, sinta o que eu lhe digo, saiba quem eu sou

(Am E) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior (G C) Viajei o mundo fui longe no fundo, eu conheço o motor (G Am) Que toca o destino e abre caminhos por onde eu vou (G C) Fiz a minha estrada, plantei a chegada e aqui eu estou (F E) (Am E) Sempre brasileiro, sempre um paulistano do interior (Am E) Sempre brasileiro, sempre um paulistano do interior

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• Raízes • Renato Teixeira • Tom: G G Galo cantou Madrugada da Campina Manhã menina G7 C Tá na flor do meu jardim D Hoje é domingo C G Me desculpe eu tô sem pressa E A7 Nem preciso de conversa D D11 D Não há nada pra cumprir C Passar o dia C#º G Ouvindo o som de uma viola E A7 Eu quero que o mundo agora D7 G G7 Se mostre pros bem-te-vi C Mando daqui C#º G Das bandas do rural lembranças E A7 Vibrações da nova hora D7 G Pra você que não tá aqui D Amanhecer C G É uma lição do universo D Que nos ensina C G Que é preciso renascer C D C G O novo amanhece C D C G O novo amanhece

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C G Que caminha pras montanhas E A7 Se enfiando feito alma D D11 D Por dentro do matagal C E quanto mais C#º G A luz vai invadindo a terra E A7 O que a noite não revela D7 G G7 O dia mostra pra mim C A rádio agora C#º G Tá tocando Rancho Fundo E A7 Somos só eu e o mundo D7 G E tudo começa aqui D Amanhecer...

Já tem rolinha Lá no terreiro varrido E o orvalho brilha G7 C Como pérolas ao sol D Tem uma nuvem

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• Rapaz caipira • Renato Teixeira • Tom: D

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D G Qui m'importa, qui m'importa A7 D O seu preconceito qui m'importa G Você diz que eu sou muito esquisito A7 G E eu às vezes sinto a sua ira A7 D Mas na verdade assim é que eu fui feito E A7 É só o jeito de um rapaz caipira Qui m'importa... G Se você quer maiores aventuras A7 G Vá pra cidade grande qualquer dia A7 D Eu sou da terra e não creio em magia E A7 É só o jeito de um rapaz caipira Qui m'importa... G Se dá problema eu subo na picape A7 G E no horizonte eu tiro a minha linha A7 D Quando me acalmo é que eu volto pra casa E A7 Esse é o jeito de um rapaz caipira Qui m'importa...

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• Rio de lágrimas • Renato Teixeira • Tom: D

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D A7 D O rio de Piracicaba A7 D A7 Vai jogar água pra fora D A7 D Quando chegar a água A7 D Dos olhos de alguém que chora A Lá no bairro onde eu moro Bm Só existe uma nascente A A nascente dos meus olhos D Já formou água corrente D7 G Pertinho da minha casa A D Já formou uma lagoa A7 Com lágrimas dos meus olhos D Por causa de uma pessoa A Eu quero apanhar uma rosa Bm Minha mão já não alcança A Eu choro desesperado D Igualzinho a uma criança D7 G Duvido alguém que não chore A D Pela dor de uma saudade A Eu quero ver quem não chora D Quando ama de verdade

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• Romaria • Renato Teixeira • Tom: A INTRO: (A A É de sonho F#m pensamentos B7 jiló, Dessa

D

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A

D)

D A D A e de pó, o destino de um só Feito eu perdido em C#7 F#m B7 F#m Sobre o meu cavalo É de laço e de nó, de gibeira o F#m C#7 F#m vida cumprida a sol

REFRÃO D E7 A F#m D Sou caipira, Pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina E7 A escura e funda O trem da minha vida D E7 A F#m D Sou caipira, Pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina E7 G escura e funda O trem da minha vida A

D A O meu pai foi peão, minha F#m C#7 vida Em busca de aventuras F#m C#7 há sorte eu não sei, nunca

D A mãe solidão Meus irmãos perderam-se na F#m B7 F#m B7 Descasei, joguei, investi, desisti Se F#m vi

REPETE ESTRIBILHO A

D A D A Me disseram porém que eu viesse aqui Pra pedir de romaria e F#m C#7 F#m B7 F#m prece Paz nos desaventos Como eu não sei rezar, só queria B7 F#m C#7 F#m mostrar Meu olhar, meu olhar, meu olhar REPETE REFRÃO 2 VEZES D E7 A C#7 F#m D Sou caipira, Pirapora Nossa Senhora de Apareci...da Ilumina a mina E7 F G A escura e funda O trem da minha vida Aaaa....

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• Sina de violeiro • Renato Teixeira • Tom: D Intro:

G

(D G Am Bm

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C Am Bm G)

G7 Meu pai chegou aqui C Num fim de dia D7 Há muito tempo G Em cima de um cavalo E7 E era pobre e moço Am E só queria D7 Semear de calo G As mãos de plantador G7 Com minha mãe C Casou-se assim que pode D7 Achar um rancho G No jeito e na cor E7 Da terra boa Am E semeou o milho D7 E semeou os filhos G E semeou o amor G7 De sol a sol C O braço do trabalho D7 Foi como um laço G Mas nunca sonhou E7 Por isso Pedro Am Nosso irmão mais velho D7 Foi para bem longe G E nunca mais voltou Negro em sua vida D7 Ele garrou na pinga

G7 Mariazinha C Se casou bem moça D7 E foi com Bento G Homem trabalhador E7 Mas veio um tempo Am G E nunca mais largou G7 E assim a vida C Foi-se como um rio D7 Meu pai dizia G Um dia será mar E7 E toda noite Am Reunia a prole D7 E tinha cantorias G Para se cantar G7 Não era fácil a lida C Mas valia D7 Porque um homem G Precisa lutar E7 Nem quando a morte Am Nos levou Rosinha D7 A mais pequenininha G Deu pra fraquejar G7 Uma cegueira triste C Certo dia

D7 Nos olhos calmos G Do meu pai entrou E7 Varreu as cores Am Do seu pensamento D7 Ele deitou na cama G E nunca mais falou G7 A minha mãe C Mulher de raça forte D7 Pegou nas rédeas G Com as duas mãos E7 E eu me enterrei Am De alma na viola D7 Onde plantei tristezas G E colhi canções G7 Por isso mesmo amigo C É que eu lhe digo D7 Não tem sentido G Em peito de cantor E7 Brotar o riso Am Onde foi semeada D7 A consciência viva G Do que é a dor.

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• ira bosta • Renato Teixeira • Tom: D

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D A No meu quintal tem tico-tico e vira-bosta G Bm Tem periquito, papagaio e tangará D G Tem cajueiro, mamoeiro e abacateiro A D E tem um pé de bananeira que é pra gente se abaná 2X D A No meu quintal é só plantá que tudo cresce G Bm A terra é boa e nem precisa de adubá D G Já plantei porco pra poder colher lingüiça A D E vou plantá perna de moça que é pros bobo se babá 2X D A Além do canto do canário Volkswagen G Bm Emocionante o relincho de um corcel D G Que o meu olhar estranhamente agradecido A D Se embaçou de comovido e nunca mais eu vi o céu. 2X D A O meu quintal fica no centro da cidade G Bm Quase do lado do Viaduto do Chá D G Como se vê o clima é bom e o ar é puro A D Só falta é fazer o muro que é pro povo não me olhar. 2X

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• A volta do boiadeiro • Sérgio Reis • Tom: C

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Intro: C G7 C C G7 Por que voltei você vão saber agora C Por que voltei se sorrindo fui embora C7 F Por que voltei se deixei meu par de espora C G7 C E o meu cavalo esquecido campo a fora. G7 Voltei trazendo no peito a dor da saudade C Do velho pingo, meu amigo de verdade G7 Voltei de novo pra cantar lá nas pousadas C As velhas modas com você companheiradas. C G7 Há muito tempo você devem estar lembrados C Por um alguém eu parti enfeitiçado C7 F Um boiadeiro que jamais foi dominado C G7 C Por essa ingrata acabou sendo enganado G7 Voltei pra pôr minha bota empoeirada C E ouvir um galo anunciando a madrugada G7 Quero abraçar meu cachorro campeiro C Ouvir de longe o berro dos pantaneiros C G7 Se estou chorando com franqueza é que eu digo C Não é por ela ao passado já não ligo C7 F Igual a ave que retorna ao ninho antigo C G7 C Choro de alegre por rever velhos amigos G7 Quem não sentiu o ar puro da campina C E nunca ouviu um berrante em surdina G7 Não viu a lua deitado sobre um baixeiro C Não sabe amigos, como é bom ser boiadeiro.

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• Adeus Mariana • Sérgio Reis • Tom: C

Intro:

C

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G7

F

G7

F

Em7

Dm

C

(C G7 F G7 F Em7 Dm C) Nasci lá na cidade, me casei na serra Com a minha Mariana: moça lá de fora Um dia estranhei o carinho dela Disse: - adeus Mariana, que eu já vou embora

(C G7 F G7 F Em7 Dm C) É gaúcha de verdade de quatro costados Só usa chapéu grande de bombacha e espora E eu que estava vendo o caso complicado Disse: - Adeus Mariana, que eu já vou embora

(C G7 F G7 F Em7 Dm C) Nem bem "rodemo" o dia, me tirou da cama Celou o meu tordilho e saiu campo a fora E eu fiquei danado e saí dizendo: - adeus Mariana, que eu já vou embora

(C G7 F G7 F Em7 Dm C) Ela não disse nada, mas ficou sismando Se era desta vez que eu daria o fora Segurou a açoiteira e veio contra mim Eu disse: - larga Mariana que eu não vou embora

(C G7 F G7 F Em7 Dm C) E ela de zangada foi quebrando tudo Pegou a minha roupa e jogou porta a fora Agarrei, fiz uma trouxa e saí dizendo: - Adeus, Mariana que eu já vou embora.

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• Assim é meu sertão • Sérgio Reis • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E E B7 E Quem não conhece as belezas dessas matas A E7 A Que não conhece uma rua de café B7 A E Quem não conhece estas pontes e cascatas B7 E Uma rocinha, um ranchinho de sapé B7 E Quem não conhece a batida de machado A E7 A Quem não conhece uma colheita de algodão B7 A E Quem não conhece um violeiro apaixonado B7 E Uma viola, uma saudade, uma canção! B7 A E Assim é que é o sertão, B7 E Assim é que é o sertão! E B7 E Quem não conhece o cantar da passarada A E7 A O milho verde bem no ponto de colher B7 A E Quem não conhece a primavera perfumada B7 E Perca um dia e venha de perto ver. B7 E Quem não conhece um estouro de boiada A E7 A Que o fazendeiro tem orgulho em ser sua B7 A E Quem não conhece uma festa no terreiro B7 E Que só termina quando esconde a lua. B7 A E Assim é que é o sertão, B7 E Assim é que é o sertão! E B7 E Quem não conhece o vigário da capela A E7 A Casamenteiro como ele outro não há B7 A E Quem não conhece a cabocla flor mais bela B7 E Que a natureza até hoje pode dar. B7 A E Assim é que é o sertão, B7 E Assim é que é o sertão! Ï Índice

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• Baita macho • Sérgio Reis • Tom: E

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Intro: E B7 E B7 E E B7 Amarrei o cavalo no tronco A E Entrei no baile chutando o capacho E7 A E já senti no olhar das velhas B7 E Nos suspiros das moças: - Mas que baita macho.

Refrão

B7 E Mas que baita macho, mas que baita macho. B7 E Mas que baita macho, mas que baita macho.

E B7 E fui danças com uma mulher mais linda A E Nos apertamos de cima pra baixo E7 A Ela parou no meio da sala B7 E Me puxou no pala: - Mas que baita macho. E B7 Tirei a gaita da mão do gaiteiro A E Toquei um xote de atolar nos baixos E7 A Os mais valentes se desmunhecaram B7 E E então gritaram: - Mas que baita macho. E B7 Larguei a gaita e peguei a minha prenda A E E o salão quase veio a baixo E7 A O mulherio se descabelou B7 E Todo o salão cantou: - Mas que baita macho. E B7 Dei de mão na minha morena A E E ela de mão no meu barbicacho E7 A E lá da estrada a gente escutava B7 E O povo que cantava: - Mas que baita macho.

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• Baldrana macia • Sérgio Reis • Tom: C

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Intro: C G7 F C G7 C C Comprei um caco chapeado e uma baldrana macia G7 Uma coxinilho dos brancos pra minha besta Luzia Um peitoral de argolinha, uma estrela que brilha C G7 C Fui dar um passeio nela, só pra ver o que acontecia. C Quando entrei na cidade com a besta toda enfeitada G7 O povo todo na rua parava em pé na calçada As mocinhas que passavam olhavam admiradas C Introdução No meio delas vi uma que me prendeu numa olhada. C Que morena tão bonita, nunca vi mulher assim G7 Por onde eu em virava, via ela olhar pra mim E ao ver aquela flor parecida com jasmim C G7 C Eu pensei comigo mesmo vou levar pro meu jardim C Eu andei mais um pouquinho e da besta me apeei G7 E chegando perto dela, lindas coisas eu falei Ela então me respondeu se é por causa que eu olhei C (G7) Você está muito enganado foi da besta que gostei

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• Boi penacho • Sérgio Reis • Tom: A7

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A7 D Vamos boiada E7 A Não deixe o carro parar E7 Puxa na guia penacho A Que lá no riacho nós vamos descansar A7 Bm E7 A Meu carro é de cabriúva cabeçalho de araçá E7 A Eu fiz o eixo de piúva, canga de jacarandá Bm A Encosto a carro na lenha carrego até onde dá E7 A Arrocho bem o arrocho pra lenha não escorregar. A7 Bm E7 A Trabalho com quaro juntas, todos eles sabem puxar E7 A Na guia tenho o penacho, boi que só falta falar Bm A E quando o dia amanhece não precisa campear E7 A Eu grito lá na porteira, os oito vem me ajudar. A7 Bm E7 A Dou a ração de rastolho, gritos pros bois se arrumar E7 A Penacho é o primeiro, a procurar o seu lugar Bm A Solto o meu carro na estrada, deixo meu carro rodar E7 A E pra largar o meu gado fico de lado e começo a cantar.

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• Boiadeiro errante • Sérgio Reis • Tom: G

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G D7 G eu venho vindo de uma querência distante D7 G D7 sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra C D7 o meu cavalo corre mais que o pensamento C D7 G ele vem no passo lento porque ninguém me espera D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada uê boi D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada D7 G toque o berrante com capricho Zé Vicente D7 G D7 mostre para essa gente o clarim das alterosas C D7 pegue no laço não se entregue companheiro C D7 G chame o cachorro campeiro que essa rês é perigosa D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela uê boi D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela D7 G sou boiadeiro minha gente o que é que há D7 G D7 deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina C D7 lá na baixada quero ouvir a siriema C D7 G pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas uê boi D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas D7 G o rio tá calmo e a boiada vai nadando D7 G D7 veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá C D7 lace o mestiço salve ele das piranhas C D7 G tire o gado da campana pra viagem continuar D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi

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• Cantar pra ser feliz • Sérgio Reis • Tom: A

Intro:

A E D D

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(2x)

A E D A E D Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar. A E D A E D Pai nos te pedimos licença, pra nosso amor cantar. E D A Nos crescemos nos espelhamos em você. E D A D E Com orgulho vendo você vencer, cantando o seu pais. D A D E Qualquer historia de amor, que faz sorrir ou chorar. D E Cantar pra ser feliz. A E D A E D Pai obrigado por tudo e parabéns meu pai. A E D E D Hoje quero cantar bem alto pra todo mundo ouvir. Nós amamos você. A E D A E A Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar.

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• Casamento é uma gaiola • Sérgio Reis • Tom: G

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Intro: (A7 D A7 D) D A7 Tempo bom é o A7 Pois eu falo: D A7 Tempo bom é o A7 Pois eu falo:

D A7 de solteiro a gente vai D - Vou mulher. A mulher D A7 de solteiro a gente vai D - Vou mulher. A mulher

D em qualquer lugar A7 D fala: - Não vá D em qualquer lugar A7 D fala: - Não vá

E7 O rapaz quando é solteiro anda limpo que nem santo A7 Só fala coisa bonita e tem medo de quebranto G D G Mas depois que ele casa, fica mudo, perde o encanto A7 D A7 D Quando vem o primeiro filho, não veste mais terno branco. Tempo bom ... E7 A moça quando é solteira, se lambuza de pintura A7 Sapato de salto alto balança bem a cintura G D G Mas depois que ela casa, reclama da vida dura A7 D A7 D Fica com o corpo redondo igual bolo na fritura. Tempo bom ... E7 Casamento é uma gaiola coisa ruim de engolir A7 Quem está fora quer entrar, quem está dentro quer sair G D G Quando o arrepende é tarde, não tem por onde fugir A7 D A7 D A lei de Deus é sagrada e a gente tem que cumprir.

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• Cavalo preto • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A E A E D C#m Bm A E Eu tenho um cavalo preto A Por nome de ventania D E Um laço de doze braças A Do couro de uma novilha D E Tenho um cachorro bragado A Que é pra minha companhia E Sou um caboclo folgado A Eu não tenho família. introdução No lombo do meu cavalo Eu viajo o dia inteiro Vou de um estado pro outro Eu não tenho paradeiro Quem quiser ser meu patrão Me ofereça mais dinheiro Eu sou muito conhecido Por esse Brasil inteiro introdução Tenho uma capa gaúcha Que eu troquei num boi carreiro Tenho dois pelego grande Que é pura lã de carneiro Um me serve de colchão E outro de travesseiro Com a minha capa gaúcha Eu me cubro o corpo inteiro introdução Adeus que eu já vou partindo Vou pousar noutra cidade Depois de amanhã bem cedo Quero estar em Piedade Deus me deu esse destino E muita felicidade Quando eu passo com meu Pingo A E A Deixo um rastro de saudade Ï Índice

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• Chico mineiro • Sérgio Reis • Tom: D

Declamado: Cada vez que me lembro do amigo Chico Mineiro Das viagens que eu fazia Ele era meu companheiro Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar Lembrando daqueles tempos Que não mais hão de voltar. Apesar de ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico Mineiro - caboclo bom e decidido, na viola dolorido. E era pião dos boiadeiros. Hoje, porém, com tristeza, recordando das proezas, das viagens e motins, viajamos mais de dez anos, vendendo boiada e comprando, por este rincão sem fim. Mas, porém, chegou um dia que o Chico apartou-se de mim. Intro: D G A D Bm Em A7 D D A7 Fizemos a última viagem D Foi lá pro sertão de Goiás A7 Foi eu e o Chico Mineiro D D7 Também foi um capataz G Viajemo muitos dias A7 D Pra chegar em Ouro Fino Bm Em Aonde nós passemo a noite

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A7 D Numa Festa do Divino. D A7 A festa tava tão boa D Mas antes não tivesse ido A7 O Chico foi baleado D D7 Por um homem desconhecido G Larguei de compra boiada A7 D Mataram o meu companheiro Bm Em Acabou-se o som da viola A7 D Acabou-se o Chico Mineiro D A7 Depois daquela tragédia D Fiquei mais aborrecido A7 Não sabia da nossa amizade D D7 Por que nós dois era unido G Quando vi seus documentos A7 D Me cortou o coração Bm Em De sabê que o Chico Mineiro A7 D Era meu legítimo irmão.

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• Chico Mulato • Sérgio Reis Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: (F Eb Bb F7 Eb Bb) Declamação: João Pacifico Declamado: Na volta daquela estrada bem em frente uma encruzilhada todo ano a gente via Lá no meio do terreiro a imagem do Padroeiro, São João da Freguesia. Solo (Bb F7 Bb F7 Bb) No meio tinha fogueira em redor a noite inteira, tinha caboclo violeiro E uma tal de Terezinha cabocla bem bonitinha, sambava nesse terreiro Era noite de São João estava tudo no sertão, estava Romão, cantador, Quando foi de madrugada fugiu com Teresa pra estrada pra confessar seu amor Chico Mulato era o festeiro caboclo bom, violeiro sentiu um frio em seu coração Tirou da sinta um punhal e foi os dois encontrar, era o rival, seu irmão. (Bbm Ebm F7 Bbm Ebm F7 Bb) Hoje na volta da estrada em frete aquela encruzilhada, ficou tão triste o sertão Por causa de Terezinha essa tal de caboclinha nunca mais houve São João.

Bb F7 Eb Bb Tapera beira de estrada que vive assim descoberta Eb F7 Bb Por dentro não tem mais nada, por isso fica deserta F7 Bb Morava Chico Mulato, o maior dos cantador Eb F7 Bb Mais quando Chico foi embora na vila ninguém mais sambou Eb F7 Bb Introdução Morava Chico Mulato, o maior dos cantador Bb F7 Eb Bb A causa dessa tristeza sabida em todo lugar Eb F7 Bb Foi a cabocla Teresa, com outro ela foi morar F7 Bb E o Chico acabrunhado largou então de cantar Eb F7 Bb Bb7 Vivia triste calado, querendo só se matar. Eb F7 Bb E o Chico acabrunhado largou então de cantar

Bb7

Introdução

Bb F7 Eb Bb Emagrecendo, o coitado foi indo até se findar Eb F7 Bb Chorando tanta saudade, de quem não quis mais voltar F7 Bb E todo mundo chorava a morte do cantador Eb F7 Bb Bb7 Não tem batuque, nem samba, sertão inteiro chorou. Eb F7 Bb (Bbm Ab Bbm) E todo mundo chorava a morte do cantador.

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• Cidades de Mato Grosso • Sérgio Reis • Tom: D

Intro:

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D G A7 D D7 G A7 D

D G D Chego até ficar maluco com o rasqueado apaixonado A7 G D Essa musica penetra no meu peito amargurado ? A7 G D Faz lembra do Paraguai, essa terra boa irmã A7 D Faz lembra Porto Esperança, faz lembrar Ponta Porá. A7 D Faz lembra Porto Esperança, faz lembrar Ponta Porá. D G D Meu prazer seria ouvir rasqueado a vida inteira . A7 G D Faz lembraras noites lindas que passei lá na fronteira. A7 G D Lembro então porto Murtinho,Bela vista e Corumbá A7 D Três Lagoas, Campo Grande, Aquidauana e Cuiabá. A7 D Três Lagoas, Campo Grande, Aquidauana e Cuiabá. Introdução (Repete toda a canção)

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• Coração pantaneiro • Sérgio Reis • Tom: F

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: (C7 F)

F Meu coração pantaneiro Onde pulsa a natureza Sol nascente do desejo C7 Da paixão em correnteza Comandante em meu cavalo Nos caminhos boiadeiros Navegante pelas águas F Desses rios canoeiros Meu coração pantaneiro Que o amor já fez morada Dor de peão boiadeiro C7 Que procura sua amada Uma garça majestosa Flor campeira de mulher Bate asas tão distante F Inda não sabe o que quer Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira F E assim, eu vou levando Essa dor apaixonada Em cada ponto de estrela

C7 Vejo o rosto dessa amada Ponteando na viola A esperança de um sinal De poder em suas asas F Revoar o pantanal Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira

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• Coração de papel • Sérgio Reis • Tom: F

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

F Am se você pensa que meu coração é de papel D7 Gm não vá pensando pois não é A# ele é igualzinho ao seu A#m F Dm e sofre como eu porque fazer A# C sofrer assim a quem lhe ama F Am se você pensa em fazer chorar a quem lhe quer D7 Gm a quem só pensa em você A# um dia sentirá A#m F Dm que amar é bom demais não jogue amor ao léu A# C7 F meu coração que não é de papel

F7 G# A A# C7 porque fazer chorar A# C7 porque fazer sofrer A# C7 F um coração que só lhe quer F7 G# A A# o amor é lindo eu sei A#m e todo eu lhe dei F Dm você não quis A# jogou ao léu C7 F meu coração que não é de papel

B i s

Am não é

A# ah ah C7 F meu coração que não é de papel

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• Coração sertanejo • Sérgio Reis • Tom: F

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: (C7 F)

F Meu coração pantaneiro Onde pulsa a natureza Sol nascente do desejo C7 Da paixão em correnteza Comandante em meu cavalo Nos caminhos boiadeiros Navegante pelas águas F Desses rios canoeiros Meu coração pantaneiro Que o amor já fez morada Dor de peão boiadeiro C7 Que procura sua amada Uma garça majestosa Flor campeira de mulher Bate asas tão distante F Inda não sabe o que quer Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira F E assim, eu vou levando Essa dor apaixonada Em cada ponto de estrela

C7 Vejo o rosto dessa amada Ponteando na viola A esperança de um sinal De poder em suas asas F Revoar o pantanal Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira

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• Couro de boi • Sérgio Reis • Tom: G Intro: (C D Bm Em Am D G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

2x)

(Declamado - na introdução) Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar. O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. "Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar: G D G Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir G D G Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair C G Leve este couro de boi que eu acabei de curtir D G Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir (Intro 1x) G D G O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu G D Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu C G Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu D G Metade daquele couro, chorando ele pediu

G

(Intro 1 x) G D O velhinho, comovido, pra não ver o neto G D Partiu o couro no meio e pro netinho foi C G O menino chegou em casa, seu pai foi lhe D Pra quê você quer este couro que seu avô

G chorando. G dando perguntando. G ia levando

(Intro 1 x) G D G Disse o menino ao pai: um dia vou me casar G D G O senhor vai ficar velho e comigo vem morar C G Pode ser que aconteça de nós não se combinar D G Essa metade do couro vai dar pro senhor levar

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• Cunhada boa • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E7 A E7 A E7 A E7 Hoje a minha cunhada se levantou pra fazer o café A Vestida de camisola, me dando bola, pisou no pé D E7 Levei um susto danado, fiquei parado, que tentação, A Em casa tanta fartura e eu comendo arroz com feijão. E7 Cunhada, cunhada E7 Ah, se não fosse E7 Cunhada, cunhada E7 Ah, se não fosse

A boa A irmã da minha patroa A boa A Introdução estaria numa boa!

A E7 Usa vestido curto, não por insulto, nem por maldade A Faz levantar defunto, mostrando tudo que a gente sabe D E7 O que é segurar e ter que levar sanduíche me festa Sentir

A o cheiro da comida e olhar nos olhos e lamber a testa

Refrão A E7 Eu não sei até quando vou agüentar esse tererê A A patroa tá de greve e só serve se eu parar de beber D E7 O que minha cunhada faz não desejo nem pro meu inimigo A A tempo estou em jejum e ela ainda vai acabar comigo. Refrão

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• Destino de carreteiro • Sérgio Reis • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: D A7 D A7 G D G D D A7 Em Bm Aceno pra gente amiga, dou adeus e vou embora A7 G D G D Ponho óculos escuro, vou cortando estradão ? A7 Em Bm Cada frete transportado por esse mundão a fora A7 G D G D Vai traçando meu destino nas rodas do caminhão. G D Vou fazendo a minha história nos versos deste modão G A7 D A7 D A7 G D No repique da viola, ai, ai... no meu coração. D A7 Em Bm Quando chega o fim da tarde já vejo céu estrelado A7 G D G D Eu me lembro da morena que ficou a me esperar ? D A7 Em Bm Olá, companheiro amigo sigo em frente vou cuidar A7 G D G D Na noite o rádio ligado há de nos acompanhar. G D Vou fazendo a minha história nos versos deste modão G A7 D A7 D F#7 No repique da viola, ai, ai... no meu coração. Bm F#m Bm Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte F#m G D A7 Impedem que a boa sorte me ajude sempre a chegar, ai ai, D A7 G D Sempre a chegar... D A7 Em Bm Nesse caminho de volta só me falta uma cidade A7 G D G D Eu falo em Aparecida, tenho promessa a pagar ? D A7 Em Bm Recordo missão cumprida e no peito uma saudade A7 G D G D De uma morena bonita que eu deixei a me esperar. G D Vou fazendo a minha história nos versos deste modão G A7 D A7 D F#7 No repique da viola, ai, ai... no meu coração. Bm F#m Bm Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte F#m G D A7 Impedem que a boa sorte me ajude sempre a chegar, ai ai, D A7 D Sempre a chegar... Sempre a chegar

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• Disco voador • Sérgio Reis • Tom: C Intro:

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G7 C G7 C

C G7 C Tomara que seja verdade que exista mesmo disco voador G7 C Que seja um povo inteligente pra trazer pra gente a paz, o amor G7 C Se for por bem da humanidade que felicidade essa intervenção C

Introdução

Dm C G7 Aqui na terra só se pensa em guerra matar o vizinho é nossa intenção G7 C Se Deus que é todo poderoso fez este colosso suspenso no ar G7 C Por que não pode ter criado o mundo apartado da terra e do mar G7 C Tem gente que não acredita acha que são fitas os mistérios profundos C

Introdução

Dm C G7 Quem tem um filho, pode ter mais filho o senhor também pode ter outro mundo. G7 C Os homens do nosso planeta dão a impressão que já não tem mais crença G7 C Em fez de fabricar remédios pra curar o tédio e outras doenças G7 C Inventam armas de hidrogênio usam o seu gênio fabricando bombas C Introdução Dm C G7 Mas não se esqueça que por mais que cresça perante Deus qualquer gigante tomba. G7 C O nosso mundo é um espelho que reflete sempre a realidade G7 C Quem forma vinha, colhe uva e quem planta chuva colhe tempestade G7 C No tempo que Jesus vivia ele disse uma dia e não foi a esmo Dm C G7 C Que neste mundo onde a maldade infesta tudo que não presta morre por si mesmo.

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• Escolta de vagalumes • Sérgio Reis • Tom: A Intro: (A)

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Bm E7 A D E7 A

A E7 F#m A7 Voltando pra minha terra eu renasci D A7 D Nos anos que fiquei distante acho que morri E7 D A Morri de saudade dos pais irmãos e companheiros E7 Ao cair da tarde no velho terreiro D A Agente cantava as mais lindas canções E7 D A Viola afinada e na voz dueto perfeito E7 Lá eu não cantava doía meu peito D E7 A Na cidade grande só tive ilusões REFRÃO E E7 F#m Mas voltei, mas voltei, eu voltei E7 D A E ao passar na porteira a mata o perfume E7 Eu fui escoltado pelos vagalumes D A Pois era uma linda noite de luar E7 F#m Mas chorei, mas chorei, eu chorei E7 D A Ao ver meus pais meus irmãos vindo ao meu encontro E7 A felicidade misturou meu pranto (D) (E7) A Com o orvalho da noite deste meu lugar Intro: (A)

Bm E7 A A7 D E7 A

A E7 F#m A7 Ganhei dinheiro lá fora mas foi tudo em vão D A7 D A natureza é meu mundo, eu sou o sertão E7 D A Correr pelos campos floridos feito um menino E7 Esquecer as magoas e os desatinos D A Que a vida lá fora me proporcionou E7 D A Ouvir sabiá cantando e a juriti E7 E a felicidade de um bem-te-vi (D) (E7) A Que parece dizer meu amigo voltou

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• Filho de peão • Sérgio Reis • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D D7 G Eh, irmão... eh! Irmão A7 G D Eu sou nascidos das veredas do sertão D7 G Eh! Irmão... Eh! Irmão A7 D Eu sou valente, eu sou filho de peão. D Por aquelas cercanias A7 Muitas léguas percorria no meu belo alazão G Labirintos e enredos A7 D A7 D Eu tomava por brinquedo dentro da escuridão. A pintada amoitada Am D7 G Eu pegava de emboscada sem levar um aranhão F#m Cavalgava noite inteira B7 Em A7 D Sem perder a estribeira, sem temer assombração. D Dentro dessas minhas veias A7 Corre sangue coma areia do bendito chão caboclo G O meu pai em ensinou A7 D A7 D Fazer tudo com amor mas se preciso, dar o troco. Quando meu filho crescer Am D7 G Quero vê-lo aprender o que meu pai me ensinou F#m Quando eu em aposentar B7 Em A7 D Pra ele quero deixar o laço do seu amor. D Nos cerrados, nas Campinas A7 Eu mostrava minha ginga ao laçar um boi matreiro G Se aboiada estourava A7 D A7 D Num instante eu ajuntava por eu ser bom boiadeiro De uma coisa eu ando certo Am D7 G Mesmo longe eu estou perto daquele tempo que foi... F#m Quando por Deus eu for chamado B7 Em A7 D Eu quero ser transportado num velho carro de boi.

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• Filho pródigo • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A Bm Eu tinha bom gado de corte, eu tinha bom gado leiteiro E7 A Eu tinha um cavalo baio, e um abundante celeiro Bm Eu era muito respeitado, eu fui campeão de rodeio E7 A A7 E por todas as redondezas, queriam ouvir meus conselhos D E7 Por causa de um par de olhos, azuis claros como o luar D A E7 Eu disse: -Meu pai vou embora, eu vou procurar D E7 A E7 A Sem ela não posso ficar A Bm Andei lado a lado com a morte, por este mundo a vagar E7 A Eu que era amigo da sorte, fui companheiro do azar Bm Então me tornei vagabundo, a dor e a fome chegou E7 A A7 Comi maltrapilho imundo, o pão que o diabo amassou D E7 Depois de muitas andanças, encontrei-me com ela num bar D A E7 Sorrindo e bebendo com outros, naquele lugar D E7 A E7 A Decidi que eu ia voltar A Bm Ao longo do caminho da volta, a vergonha e a solidão E7 A Sem saber se seria bem-vindo, por meus pais e também meus irmãos Bm Ao longe avistei minha casa, bateu forte o meu coração E7 A A7 O pranto escorreu em meu rosto, molhando a poeira do chão D E7 Meu pai com seus braços abertos, me disse meu filho voltou D A E7 Três dias três noites de festa o sino tocou D E7 A E7 A Anunciando que a paz retornou

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• Garça branca • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: D A E7 A A E7 A Avistei a garça branca na hora do escurecer E7 A Batendo asas serenas nas margens do rio Tiete D A Quem me dera se eu pudesse partir junto com você E7 A Pra buscar meu benzinho que tanto me fez sofrer. Introdução A E7 A A graça branca sumiu e nunca mais ela voltou E7 A Me lembro do meu benzinho na hora que me deixou... D A Foi um dia muito triste, passarada não cantou E7 A Saudade, muita saudade neste meu peito ficou. Introdução A E7 A Fosse coisa que eu pudesse também queria voar E7 A Pra ir com garça branca aonde meu bem está ? D A Mas não tenho esse poder preciso me conformar E7 A D A Sozinho, eu vou vivendo esperando ela voltar.

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• João carreiro • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A E7 A E7 O meu nome é João Carreiro conhecido no lugar A Eu vou contar minha história pra vocês não duvidar; E7 Já estou velho, estou cansado, já não posso carrear, A Mas o galo quando morre deixa as penas por sinal. E7 No tempo que eu fui carreiro muita figura eu fazia A Com doze juntas de boi, cabeçalho até a guia, E7 João carreiro era falado, conhecido em demasia A Introdução Quando ele entrava na vila, o povo todo sabia! E7 Com as dozes juntas de boi caminhava sossegado, A O carro do João Carreiro tinha um cantar apaixonado E7 Distância de légua e meia quando subia o cerrado A Os dois cocões rangedor fazia um dueto chorado. E7 Parelha do cabeçalho: Beija-Flor e Manzambinho A Parelha de boi de guia: Fortaleza e caboclinho, E7 Na subida caminhava, Riachão e Riachinho, A Introdução Vamos embora Sereno, parelha de Passarinho! E7 No riacho da Graúna quando meu carro parava A Os olhos de uma cabocla meu coração cutucava, E7 Na volta lá da cidade de novo por lá passava A Os olhos desse malvada de novo me provocava! E7 Assim fiquemos um tempão, cinco mês fiquemos assim, A Eu com receio dela, e ela com medo de mim . E7 Um dia criei coragem, falei com ela por fim A Introdução Essa cabocla chamava Corina Flor do Alecrim! E7 O alecrim não tem espinho e é danado pra cheirar A E mesmo não tendo espinho, alecrim pode magoar, E7 Corina Flor do Alecrim só soube me judiar, A Me prometeu mil venturas e só me trouxe penar E7 Só tive um amor na vida, tristeza veio me dar A Fiquei velho aporreado já não posso carrear. E7 Já contei a minha história antes de outro contar A Onde meu carro passou ficou rastro por sinal!

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• João de barro • Sérgio Reis • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G D7 G O João de Barro, pra ser feliz como eu D7 C G Certo dia resolveu, arranjar uma companheira D7 G No vai-e-vem, com o barro da biquinha D7 C G Ele fez sua casinha, lá no galho da paineira D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Toda manhã, o pedreiro da floresta D7 C G Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava D7 G Mas quando ele ia buscar o raminho D7 C G Pra construir seu ninho seu amor lhe enganava D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Mas como sempre o mal feito é descoberto D7 C G João de Barro viu de perto sua esperança perdida D7 G Cego de dor, trancou a porta da morada D7 C G Deixando lá a sua amada presa pro resto da vida D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Que semelhança entre o nosso fadário D7 C G Só que eu fiz o contrario do que o João de Barro fez D7 G Nosso senhor, me deu força nessa hora D7 C G A ingrata eu pus pra fora por onde anda eu não sei

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• KM 45 • Sérgio Reis • Tom: C

Intro: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Em

F

G7

C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 C G7 É ali, é ali que mora o amor C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 C É ali, é ali que mora o amor F G A distancia não existe pra quem ama Em Am Ela tem toda beleza das manhãs Dm G7 E os seus braços que ao me ver pro amor me chama F G7 Am Nosso amor, tem as cores da romã F G Am É ali, é ali que mora o amor F G7 C É ali, é ali que mora o amor BIS

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• Lembrança • Sérgio Reis • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: G A7 D A7 D D A7 D Lembrança por que não foges de mim | Me ajude a arrancar do peito essa dor A7 D Afaste meu pensamento e o seu | Porque vamos reviver esse amor A7 D Amando nós parecemos iguais | Eu tenho o meu lar e ela também A7 D D7 É triste ser prisioneiro e sofrer | Sabendo que a liberdade não tem G A7 D A7 D Vai, lembrança não voltes mais, para acalmar os meus ais, deste dilema de dor G A7 D A7 D Vai, para bem longe de mim, não posso viver assim, devo esquecer este amor

D7

Introdução D A7 D Lembrança já imaginaste o que é | Distante dois corações palpitar A7 D Querendo juntos viver sem poder | Com outra ter que viver sem amar A7 D Enquanto você lembrança não for | É esse o nosso dilema sem fim A7 D D7 Pensando nela eu vivo a sofrer | E ela também sofrendo por mim Introdução G A7 D A7 D Vai, lembrança não voltes mais, para acalmar os meus ais, deste dilema de dor G A7 D A7 D Vai, para bem longe de mim, não posso viver assim, devo esquecer este amor

D7

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• Lenço perdido • Sérgio Reis • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: (E B7 E B7) E B7 Na macega deste meu campo, ai, ai quem achar um lencinho é meu, E Bordado nos quatro cantos, ai, ai,que foi meu bem quem me deu. A B7 E Não foi ontem, nem agora ai, ai, me deu no tempo passado, A B7 E Aquela mão cor de rosa, ai, ai, de ouro fez o bordado! Introdução E B7 Minha esperança procura, ai, ai, o lenço do meu apego, E Dia claro e noite escura, ai, ai, quem ama não tem sossego. A B7 E Só o meu lenço era o arminho, ai, ai, às vezes eu cismo e penso: A B7 E Que a perdiz fez o seu ninho, ai, ai, no arminho do meu lenço. Introdução E B7 Que vale um lenço perdido, ai, ai, ainda que esteja bordado, E Pois o amor só tem sentido, ai, ai, pra quem ama sendo amado. A B7 E Se ele sumisse na poeira, ai, ai, seus restos agora são: A B7 E Um vazio na algibeira, ai, ai, e um vazio no coração. Introdução

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• Leva eu mãinha • Sérgio Reis • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E7 E F# E E A E Oh, leva eu, Mãinha A E Aqui não posso ficar A C#m Oh, leva eu Mãinha B7 A E Que a saudade faz chorar. A E A E Tenho dinheiro nos sonhos, tenho amigos também A C#m B7 E Mas distante dos teus olhos eu me vejo sem ninguém A E A E O morango dos teus lábios coloriu a minha sorte A C#m B7 E O sabor da tua boca faz o sangue correr forte. A E A E De repente agora chove nas caatingas do sertão A C#m B7 E E vai o pranto dos meus olhos que alagou a plantação A E A E É tristeza que em encharca, é saudade que consome A C#m B7 E Um cacho dos teus cabelos faz eu me sentir mais homem. A E A Se você voltar agora ganhara A C#m B7 Viverá um novo sonho, selara A E Peço a Deus que seja breve a A C#m Que eu quero morrer velhinho

E meu coração E nossa união A E clareza dessa chama B7 E nos braços de quem ma ama.

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• Mágoa de boiadeiro • Sérgio Reis • Tom: Intro:

G

A7

D

A7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D

A7 G D A7 D Antigamente nem em sonho existia tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas A7 G D A7 D A gente usava quatro ou cinco sinueiros pra trazer os pantaneiros no rodeio da boiada D7 G D Em A7 D Mas hoje em dia tudo é muito diferente o progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia G A7 D G A7 D Que entre outros fui peão de boiadeiro por esse chão brasileiro os heróis da epopéia

G D A7 D rever nas currutelas as moçinhas nas janelas acenando uma flor A7 G D Por tudo isso eu lamento e confesso que a marcha do progresso é a minha grande dor G D EM A7 D Cada jamanta que eu vejo carregada transportando uma boiada já me aperta o coração G A7 D G A7 D E quando olho minha traia pendurada de tristeza dou risada pra não chorar de paixão Tenho

A7 saudade

de

Intro:

g a7 d a7 d

O

A7 cavalo

meu

Meu O

par

G relinchando campo A7 G esporas meu chapéu

de G basto

velho G Ainda resta

a

D7

o

meu laço A7 guaiaca sem

a

D fora

A7 D chora na mais triste solidão A7 D bruaca de carga o berrante e o facão EM A7 D e o cargueiro o meu lenço e o gibão A7 D boiadeiro que perdeu a profissão

certamente D larga uma

de aba D de mateiro o polaco D dinheiro deste pobre

D7

também

D7 D7

A7 G D A7 D Não sou poeta, sou apenas um caipira e o tema que me inspira é a fibra de peão A7 G D A7 D D7 Quase chorando imbuído nesta mágoa rabisquei estas palavras e saiu esta canção D7 G D EM A7 D Canção que fala da saudade das pousadas que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão G A7 D A7 D Saudade louca de ouvir um som manhoso de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.

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• Menino da porteira • Sérgio Reis • Tom: A

A Toda vez que eu viajava E7 Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava A A figura de um menino Que corria abrir a porteira E7 Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moço D E7 A Que é pra eu ficar ouvindo D Quando a boiada passava E7 E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda A Ele saia pulando Obrigado boiadeiro E7 Que Deus vá lhe acompanhando Pra'quele sertão afora D E7 A Meu berrante ia tocando E7 A E7 A E7 A E7 A Nos caminhos desta vida E7 Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais triste A Do que este eu passei Na minha viagem de volta E7 Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada D E7 A O menino não avistei D Apeei do meu cavalo

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde E7 Veja a cruz no estradão Quem matou o meu filhinho D E7 A Foi um boi sem coração E7 A E7 A E7 A E7 A A Lá pra banda de Ouro Fino E7 Levando gado selvagem Quando passo na porteira A Até vejo a sua imagem O seu rangido tão triste E7 Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro D E7 A desejando-me boa viagem DA cruzinha do estradão E7 Do meu pensamento não sai Eu já fiz um juramento A Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure E7 Que eu precise ir atrás Nesse pedaço de chão D E7 A Berrante eu não toco mais E7 A E7 A E7 A E7 A

E7 Num ranchinho à beira chão Vi uma mulher chorando

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• Meu sítio, meu paraíso • Sérgio Reis • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: B7 A E B7 E Quanto mais o tempo passa mais aumenta a vontade B7 De deixar esta saudade e voltar pro interior No lugar da fumaceira, esta vida agitada E Vou andar pela invernada e sentir o cheiro da flor. F#7 É isso que vou fazer não estou mais indeciso A B7 E Introdução Volto a viver no mato, meu sitio, meu paraíso.

B7

E De manhã

quando eu levanto, não me levanto sozinho B7 Pois escuto os passarinhos alegrando a madrugada. Sei que vou lá pro curral recolho as vacas leiteiras E Eu adoro a barulheira no mugir da bezerrada. F#7 É isso que vou fazer não estou mais indeciso A B7 E Introdução Volto a viver no mato, meu sitio, meu paraíso.

B7

E Quando é de tardezinha pego a tralha de pescar B7 Com a matula no embornal eu vou lá pro ribeirão ? Jogo o farelo no poço e a peixarada se assanha E E eu que conheço a manha pego peixe de montão. F#7 É isso que vou fazer não estou mais indeciso A B7 E Volto a viver no mato, meu sitio, meu paraíso.

B7 Introdução

E Aos domingos lá no sito é daqui bem diferente B7 A gente passa contente rodeado de amigos ? Pescando, jogando a malha, oh, quanta felicidade E É por isso que a saudade até hoje está comigo. F#7 É isso que vou fazer não estou mais indeciso A B7 E Introdução Volto a viver no mato, meu sitio, meu paraíso.

B7

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Na estrada do sonho • Sérgio Reis • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: G G Agarrei minha mochila, minha viola caipira D7 Carreguei comigo pra espantar a dor Embarquei num carrossel, G Um valente menestrel,mito de poeta e desbravador. Em busca de um paraíso G7 Onde não fosse preciso matar,nem morrer para G Onde criança não passasse fome D7 Onde o homem não matasse o homem

C sobreviver

G Eu caminhava para um lugar tranqüilo que nem sei dizer! Introdução G A viagem eu seguia,eu cantava, eu sorria D7 A felicidade me acompanhou, Com amor e com carinho eu seguia para um cantinho G Mais lindo do mundo onde Deus ficou. Onde o céu é mais azul, onde a natureza canta G7 C E a paz campeia sobre aquele chão; G Meu amor me abraçava D7 E sem querer acordava G Pois eu sonhava que voltava lá pro meu sertão D7 G Ah, eu sonhei D7 G Naquele lugar bonito eu era um rei

Bis

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• O menino da gaita • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A E7 D A Era um rapaz... Olhos claros bem azuis E7 D A A7 Andava só... Com uma gaita em sua mão D A E7 Ouça sua linda canção... Olhos tristes no chão D A D A A7 E cami...nha sozi....nho D A E7 Ouça lá vai ele a tocar... Notas tristes no ar D E7 A É assim que pede amor E7 D A só, ninguém sabe de onde vem E7 D A A7 Triste a tocar, pela rua sem ninguém D A E7 Sente uma lágrima vem, o seu rosto molhar D A D A A7 Como a chu...va que ca...i Caminha

D A E7 Ouça lá vai ele a tocar... Notas tristes no ar D E7 A É assim que pede amor (toca toca só pra mim) Solo de gaita D A E7 Ouça sua linda canção... Olhos tristes no chão D A D A E cami . . .nha sozi . . .nho D A E7 Ouça lá vai ele a tocar... Notas tristes no ar D E7 A É assim que pede amor (toca, toca só pra mim)

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• O rio de lágrimas (O Rio de Piracicaba) • Sérgio Reis • Tom: D

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D A D O Rio de Piracicaba vai jogar água pra fora A D Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora A D Lá no bairro que eu moro só existe uma nascente A D A nascente dos meus olhos já formou água corrente G D Pertinho da minha casa já formou uma lagoa A D Com lágrima dos meus olhos por causa de uma pessoa D A D O Rio de Piracicaba vai jogar água pra fora A D Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora A D Eu quero apanhar uma rosa. minha mão já não alcança A D Eu choro desesperado igualzinho uma criança G D Duvido alguém que não chore pela dor de uma saudade A D Quero ver quem que não chora quando ama de verdade D A D O Rio de Piracicaba vai jogar água pra fora A D Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora

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• Os três boiadeiros • Sérgio Reis • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G Viajando, nas estradas G7 C Zé Rolha na frente tocando berrante chamando a boiada D7 G Em O Chiquinho, sempre do lado Am D7 G Distraindo o gado tomando cuidado nas encruzilhada Am D7 G D7 G E a gente vivia, tocando a boiada G Mas um dia, na invernada G7 C Deu uma trovoada uma deslizada o gado estourou D7 G Em Nesse dia, morreu Zé Rolha Am D7 G Caiu do cavalo foi dentro do valo o gado pisou Am D7 G D7 Fiquei eu e o Chiquinho, tocando a boiada G Num Domingo, de rodeio G7 C Chiquinho bebeu, não me obedeceu e tomou o picadeiro D7 G Em Num relance, apiêi da rês Am D7 G A pata tremeu mas num pulo que deu matou meu companheiro Am D7 G D7 Eu fiquei sozinho, tocando a boiada G Viajando, nas estradas G7 C Não toco berrante nem vejo lá adiante meus dois companheiro D7 G Em Deste trio, ficou saudade Am D7 G E em toda cidade o povo pergunta dos três boiadeiros Am D7 G Eu fiquei sozinho, tocando a boiada Am D7 G D7 G Eu fiquei sozinho, tocando a boiada

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• Panela velha • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A7 D A E A - 2X A E Tô de namoro com uma moça solteirona, A a bonitona quer ser minha patroa, os E meus parentes já estão me criticando estão falando A A7 D que ela é muito coroa, ela é madura já tem mais de trinta anos mais para mim o A que importa é a pessoa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa. A7 D A E A - 2 X A E Menina nova é muito bom mais mete medo não A tem segredo e vive falando a toa eu E só confio em mulher com mais de trinta, A A7 D sendo distinta a gente ela perdoa, para o capricho pode ser de qualquer raça, ser africana, italiana A A E ou alemoa, não interessa se ela é coroa A panela velha é que faz comida boa

A7 D A E A - 2 X A E A nossa vida começa aos quarenta anos, A nasce os planos do futuro da pessoa, E quem casa cedo logo fica separado, A A7 D porque a vida de casado as vezes enjoa, dona de casa A tem que ser mulher madura, porque ao contrário o problema se amontoa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa A7 D A E A - 2 X A E A Vou me casar para ganhar o seu carinho, viver sozinho a gente desacossoa e o E A A7 gaúcho sem mulher não vale nada é que nem peixe viver fora da lagoa, D to resolvido vou A contrariar meus parentes aquela gente que vive falando a toa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa

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• Peão de boiadeiro • Sérgio Reis • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A G D A D Sou um Peão de Boiadeiro G D Procurando paz D G D O caminho das estrelas eu deixei pra trás G D G Vou seguindo neste mundo, nesta solidão G D G Eu e meu cavalo, estrada de chão D Vou pensando nela, triste ilusão A Quero ser o seu amigo G Ser o seu abrigo tudo que lhe falta D Ser o seu Peão A Quero estar sempre ao seu lado G Ter o seu perfume Ser o seu amado D A E não sentir ciúme, ciúme D G D Sou Peão de Boiadeiro amando demais D G D Eu que não acreditava um dia ser capaz G D G E se esse amor existe pode confessar D G Não me deixe triste basta um olhar D Para que eu sinta que o amor nasceu

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• Pinga ni mim • Sérgio Reis • Tom: G

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G D7 Nesta casa tem goteira G D7 G Pinga ni mim, pinga ni mim, pinga ni mim G D7 Nesta casa tem goteira G D7 G Pinga ni mim, pinga ni mim, pinga ni mim G Lá No Bairro Onde Eu Moro tem Alguém Que Eu Adoro D7 Ela é minha ilusão Pra aumentar meu castigo C Meu amor brigou comigo. D7 G Me deixou na solidão Por incrível que Pareça G7 Ela fez minha cabeça C Estou morrendo de paixão G Pra Curar O meu Despeito D7 Vou meter pinga no peito G Sufocar meu coração G D7 Nesta casa tem goteira G D7 G Pinga ni mim, pinga ni mim, pinga ni mim G D7 Nesta casa tem goteira G D7 G Pinga ni mim, pinga ni mim, pinga ni mim

D7 G D7 G D7 G

G Eu Estou Apaixonado muito Doido Enciumado, D7 Daquela linda mulher Meu sentimento é profundo, C Não quero nada no mundo, D7 G Se Ela Não Me Quiser estou Amando Demais G7 Esquecê-la não sou capaz, C Eu preciso dar um jeito. G Se eu vejo em outros braços, D7 Vou fazer um tal regaço G E meter pinga no meu peito, G D7 Nesta casa tem goteira G D7 G Pinga ni mim, pinga ni mim, pinga ni mim G D7 Nesta casa tem goteira G D7 G Pinga ni mim, pinga ni mim, pinga ni mim

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• Pingo D`água • Sérgio Reis • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D A7 G Gbm Eu fiz promessa, pra que Deus mandasse chuva B7 Em A7 D Pra crescer a minha roça e vingar a criação A7 G Gbm Pois veio a seca, e matou meu cafezal B7 Em A7 D Matou todo o meu arroz e secou todo algodão A7 G Gbm Nessa colheita, meu carro ficou parado B7 Em A7 D Minha boiada carreira, quase morre sem pastar A7 G Gbm Eu fiz promessa, que o primeiro pingo d´água B7 Em A7 D Eu molhava a flor da santa, que tava em frete do altar A7 G Gbm Eu esperei, uma semana o mês inteiro B7 Em A7 D A roça tava tão seca, dava pena até de ver A7 G Gbm Olhava o céu, cada nuvem que passava B7 Em A7 D Eu da santa me alembrava, pra promessa não esquecer A7 G Gbm Em pouco tempo, a roça ficou viçosa B7 Em A7 D A criação já pastava, floresceu meu cafezar A7 G Gbm Fui na capela, e levei três pingos d´água B7 Em A7 D A7 D Um foi o pingo da chuva, doi caiu do meu olhar

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• Poeira • Sérgio Reis • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E7 A B7 A E E7 A B7 E E B7 A E O carro de boi lá vai gemendo lá no estradão B7 E D E Suas grandes rodas fazendo profundas marcas no chão A E A E D Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão E B7 A E Olha seu moço a boiada, em busca do ribeirão B7 E D E Vai mugindo, vai ruminando, cabeças em confusão A E A E D Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão E B7 E Olha só o boiadeiro montado em seu alazão B7 E D E Conduzindo toda a boiada com seu berrante na mão A E A E D Seu rosto é só poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão E B7 A E Barulho de trovoada coriscos em profusão B7 E D E A chuva caindo em cascata na terra fofa do chão A E A E D Virando em lama poeira poeira vermelha, poeira E Poeira do meu sertão B7 A E Poeira entra em meus olhos, não fico zangado não B7 E D E Pois sei que quando eu morrer meu corpo vai para o chão A E A E D Se transformar em poeira, poeira vermelha, poeira E A E D E Poeira do meu sertão, poeira do meu sertão, poeira Poeira do meu sertão

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• Recordação • Sérgio Reis • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C G7 C A7 Dm Amargurado pela dor de uma saudade fui ver de novo o recanto onde eu nasci F G7 C Dm G7 C Onde passei minha bela mocidade, voltei chorando da tristeza que senti G7 C A7 Dm Vi a campina que eu brincava com maninho vi a palmeira que meu velho pai plantou F G7 C A7 Dm G7 C Chorei demais com saudades do velhinho que deus no céu muitos anos já levou C G7 C E o onde estão meus estimados companheiros A7 Dm G7 C Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais G7 C Adeus lagoa poço verde da esperança A7 Dm G7 C Meus tempinhos de criança que não volta nunca mais C G7 C A7 Dm Meu pé de cedro desfolhado já sem vida final amargo de uma rósea esperança F G7 C Dm G7 C O monjolinho quero ouvir sua batida a embalar a minha alma de criança G7 C A7 Dm Manso regato que brotava ao pé da serra saudosa fonte que alegrava meu viver F G7 C Dm G7 C Adeus paisagem céu azul da minha terra rincão querido eu hei de amar-te até morrer

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• Tardes morenas de Mato Grosso • Sérgio Reis • Tom: G Intro:

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A7 D A7 D C Bm D7 G

G D7 G Com a rainha do meu destino fui conhecer o jardim de Alá D7 G Eb D Onde nas flores de madrugadas ainda cantam os sabiás G Dm G7 C Tardes morenas de Mato Grosso a paz do mundo achei por lá Am G Arvores lindas e bem cuidadas E7 A7 D7 G Soltando flores amareladas sobre as calçadas de Cuiabá A7 D A7 D Domingo triste da despedida chora viola lá no Crespim D7 G D7 G Deixei o Mato Grosso do Norte e pela Deusa chorando eu vim F C Dm C Eu fiz pra ela um simples verso, o universo sorriu pra mim D7 G Minha viola brilhou nos campos Eb D7 G Devido aos bandos de pirilampos nos verdes campos de lá Coxim G D7 G A novo aurora tão radiosa aconteceu e segui além D7 G Eb D Em Campo Grande passei pensando porque será quero outro alguém G Dm G7 C Mais um amor assim repentino as vezes vale por mais de cem Am G Tratei do modo tão caprichoso E7 A7 D7 G Aquele lindo rosto formoso, olhar manhoso de quem quer bem A7 D A7 D Adeus rainha matogrossense não sei se foi meu bem ou meu mal D7 G D7 G Só sei que nunca na minha vida eu conheci outro amor igual F C Dm C Adeus gatinha tão carinhosa estatua viva escultural D7 G Adeus menina de fala franca Eb D7 G Que tem a graça pureza e panca da garça branca do pantanal!

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• Tristeza do Jeca • Sérgio Reis • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A G#m C#7 F#m B7 E A G#m C#7 F#m B7 E A B7 E B7 E Nestes versos tão singelos, minha bela, meu amor A B7 E B7 E Pra você quero contar o meu sofrer e a minha dor A G#m C#7 F#m Eu sou como o sabiá quando canta, é só tristeza B7 E Desde o galho onde ele está. B7 E Nesta viola eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade

E7

A B7 E B7 E Eu nasci, naquela serra num ranchinho a beira chão, A B7 E B7 E E7 Todo cheio de buracos onde a lua faz clarão A G#m C#7 F#m Quando chega a madrugada lá no mato, a passarada B7 E Principia um barulhão, B7 E Nesta viola eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade

A B7 E B7 E Lá no mato tudo é triste, desde o jeito de cantar A B7 E B7 E E7 Sertanejo quando canta tem vontade de chorar A G#m C#7 F#m E o choro que vai caindo devagar vai se sumindo B7 E Como as águas vão pro mar B7 E Nesta viola eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade B7 E Nesta viola eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade

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• Uirapuru • Sérgio Reis • Tom: C7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: C7 F G7 C

Refrão

C7 F Uirapurú, uirapurú, G7 C Seresteiro cantador do meu sertão C7 F Uirapurú, uirapurú, G7 C Ele canta as mágoas do meu coração!

F A mata inteira fica muda ao seu cantar G7 F C Tudo se cala pra ouvir sua canção F C F Que vai ao céu numa sentida melodia G7 C Vai a Deus em forma triste de oração! Refrão C F Se Deus ouvisse o que lhe sai do coração G7 F C Entenderia que é de dor, sua canção F C F E dos teus olhos tanto pranto rolaria G7 C Que daria pra salvar o meu sertão!

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• Um homem rico • Sérgio Reis • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: F G7 C G7 C F C C Um homem rico de uma cidade G7 Dono de indústria e propriedades F G7 Tinha de tudo que o dinheiro comprava C Só lhe faltava a felicidade. Falou com um sábio que lhe deu um conselho C7 F Vá a procura até encontrar C Um homem feliz contente cantando, peça a ele G7 C Sua camisa que a felicidade você vai achar. D7 G Buscou em seu meio, mas não encontrou F G7 C O homem que o sábio havia falado G7 Mandou seu chofer seguir por estrada F G7 C Sentindo-se triste e desanimado. G7 Era um dia quente e o sol castigava F G7 C Pararam na sombra pra se refrescar C7 F Olhando pra serra viram trabalhando G7 C Um caboclo feliz, pois estava a cantar.

Introdução

C Subindo a onde o caboclo cantava G7 Para a sua camisa pedir F G7 Mas ao chegar perto é que viu que o pobre C Não tinha camisa nem para vestir. Tinha as costas queimada do sol C7 F Rosto cansado banhando em suor ? C Cantando mostrava que a felicidade G7 C Só é encontrada onde existe amor. D7 G O ricaço vendo o quadro singelo F G7 C Daquele caboclo e a simplicidade G7 O seu coração bateu forte em seu peito F G7 C A felicidade ela tinha encontrado. G7 E na humildade de um simples caboclo F G7 C Foi que o homem rico então compreendeu C7 F Que o gesto mais nobre do rico ou do pobre G7 C Em tudo na vida é dar graças a Deus. Ï Índice

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• Você vai gostar (casinha branca) • Sérgio Reis (versão) • Tom: AM

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Am E7 Fiz uma casinha branca lá no pé da serra pra nós dois morar Am Fica perto da barranca, do rio Paraná A7 Dm O lugar é uma beleza eu tenho certeza você vai gostar Am E7 Am Fiz uma capela, bem do lado da janela pra nós dois rezá A E7 Quando for dia de festa você veste o seu vestido de algodão A Quebro o meu chapéu na testa, para arrematar as coisas do leilão D C7 Fm Satisfeito vou levar você de braço dado atrás da procissão D A E7 A E7 Vou com meu terno riscado, uma flor do lado e meu chapéu na mão

A

BIS

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• Índia • Cascatinha e Inhana • Tom: Am

Am Índia teus cabelos no ombros caídos Dm Am Negros como a noite que não tem luar Am Teus lábios de rosa para mim sorrindo Dm Am E a doce meiguice desse teu olhar Dm Am Índia da pele morena E7 A6 Tua boca pequena, eu quero beijar

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5 - 52 - 53

Bm E7 A6 Índia, sangue Tupi / Tens o cheiro da flor Ebº Bm Vem que eu quero te dar E7 A 42 - 41 - 4 - 54 - Am Todo o meu grande amor Am Quando eu for embora para bem distante Dm Am E chegar a hora de dizer-te adeus Am Fica nos meus braços só mais um instante Dm Am 5-52-53 Deixa os meus lábios se unirem aos teus Dm Am Índia levarei saudade E7 A6 Da felicidade que você me deu Bm E7 A6 Índia a tua imagem / Sempre comigo vai Ebº Bm E7 A Dentro do meu coração/ Todo o meu Paraguai

Dm

A

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• Meu primeiro amor • Cascatinha e Inhana • Tom: Em

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: F#7 B7 E Em Saudade, palavra triste, B7 Quando se perde um grande amor Na estrada longa da vida, Em Eu vou chorando a minha dor Igual uma borboleta, B7 Vagando triste por sobre a flor C Teu nome sempre em meus lábios, B7 Irei chamando por onde for E Você nem sequer se lembra E7 Am De ouvir a voz desse sofredor Em Que implora por teu carinho, B7 E Só um pouquinho do seu amor Meu primeiro amor, tão cedo acabou, F#m Só a dor deixou nesse peito meu B7 F#m Meu primeiro amor, foi como uma flor, B7 E Que desabrochou e logo morreu E7 Nesta solidão, sem ter alegria, A O que me alivia são meus tristes ais Am E D São prantos de dor, que dos olhos caem F#7 B7 É porque bem sei, quem eu tanto amei E Não verei jamais

C#7

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• Colcha de retalhos • Cascatinha e Inhana • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E Aquela colcha de retalhos que tu fizeste B7 Juntando pedaço em pedaço foi costurada Serviu para nosso abrigo em nossa pobreza E B7 E E7 Aquela colcha de retalhos está bem guardada A Agora na vida rica que estas vivendo E Terás como agasalho colcha de cetim B7 Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7 Tu hás de lembrar da colcha e também de mim E Eu sei que hoje não te lembras dos dias amargos B7 Que junto de mim fizeste um lindo trabalho E nessa sua vida alegre tens o que queres E B7 E E7 Eu sei que esqueceste agora a colcha de retalhos A Agora na vida rica que estas vivendo E Terás como agasalho colcha de cetim B7 Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7 E Tu hás de lembrar da colcha e também de mim

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• Flor do cafezal • Cascatinha e Inhana Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro:

A7

D

A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A G D Era florada, lindo véu de branca renda A7 D Se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial A G D E de mãos dadas fomos juntos pela estrada A7 D Toda branca e perfumada, fina flor do cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A G D Passa-se a noite vem o sol ardente bruto A7 D Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor A G D Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto A7 D Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal Introdução

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• Na casa branca da serra • Cascatinha e Inhana – Vicente Celestino • Tom: C C G7 C Eº Na casa branca da serra Dm Dº C C#º Onde eu ficava horas intei-ras Bbº Eº F7M F#º Entre as esbeltas palmei- ras G7 Dº C C7 Ficaste calma e feliz F7M F#º C C#º Tudo em meu peito me des- te Dm Dº C C#º Quando eu pisei na tua ter- ra F7M F#º C C#º Depois de mim te esqueces- te G7 G/B C C#º Quando eu deixei teu país.

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Dm

C G7 C Eº Nunca te visse oh! formo-sa Dm Dº C C#º Nunca contigo falas- se Bbº Eº F7M F#º Antes nunca te encontras- se G7 Dº C C7 Na minha vida enganosa F7M F#º C C#º Por que não se abriu a ter- ra Dm Dº C C#º Por que os céus não me puni- ram F7M F#º C C#º Quando os meus olhos te vi- ram G7 G/B C C#º Dm Na casa branca da serra.

G7

G7

Instrumental C G7 C Eº Embora tudo bendi-go Dm Dº C C#º Desta ditosa lembran- ça Bbº Eº F7M F#º Que sem me dar esperan- ça G7 Dº C C7 De unir-me ainda contigo F7M F#º C C#º Bendigo a casa da ser- ra Dm Dº C C#º Bendigo as horas faguei- ras F7M F#º C C#º Bendigo as belas palmei- ras G7 G/B C C#º Queridas da tua terra.

Dm

G7

C

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• A coisa tá feia • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E B7 E E B7 E Burro que fugiu do laço tá debaixo da roseta B7 E Quem fugiu de canivete foi topar com baioneta A B7 Já está no cabo da enxada quem pegava na caneta Quem tinha mãozinha fina foi pegar na picareta E B7 E Já tem doutor na pedreira dando duro na marreta! F# B7 A coisa tá feia,......a coisa tá preta E B7 E Que não for filho de Deus, tá na unha do capeta! E B7 E Criança na mamadeira já esta fazendo carreta B7 E Até o leite das crianças virou droga na chupeta A B7 Já está pagando o pato até filho de proveta Mundo velho é uma bomba girando neste planeta, E B7 E Qualquer dia a bomba estoura, é só relar na espoleta! E B7 E Quem dava caixinha alta, já está cortando a gorjeta B7 E Já não ganha mais esmola nem quem anda de muleta, A B7 Faz mudança na carroça quem fazia na carreta Colírio de dedo duro é pimenta malagueta E B7 E Sopa de caco de vidro, é banquete de cagueta! E B7 E Quem foi o rei do baralho virou trouxa na roleta B7 E Gavião que pegava cobra, já foge de borboleta, A B7 Se o Picaço fosse vivo ia pintar tabuleta Bezerrada de gravata, que se cuide, não se meta, E B7 E Quem mamava no governo, agora secou a teta!

Ï Índice

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• A vaca foi pro brejo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C Intro: (F

C

G7

C)

G7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C

C Mundo velho está perdido já não endireita mais G7 Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais É o começo do fim. já estou vendo sinais F G7 C G7 C Metade da mocidade estão virando marginais F É um bando de serpente G7 C G7 C Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás...

INTRO

C Pobre pai e pobre mãe morrendo de trabalhar G7 Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar Compra carro a prestação para o filho passear F G7 C G7 C Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar F Ouvi um filho dizer G7 C G7 C O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar...

INTRO

C O filho parece rei filha parece rainha G7 Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha Manda a mãe calar a boca coitada fica F G7 O pai é um zero à esquerda, é um trem F Cantando agora eu falo G7 C Terrero que não tem galo quem canta é

quietinha C G7 fora da linha

C

G7 C frango e franguinha...

INTRO

C Pra ver a filha formada um grande amigo meu G7 O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu Quando a filha se formou foi só desgosto que deu F G7 C G7 Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu" F Pobre pai banhado em pranto G7 C G7 C O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu...

C

INTRO

C Meu mestre é Deus nas alturas o mundo é meu colégio G7 Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio Mato a cobra e mostro o pau eu mato e não apedrejo F G7 C G7 C Dragão de sete cabeças também mato e não alejo F Estamos no fim do respeito G7 C G7 C G7 Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo...

C INTRO

Ï Índice

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• A mão do tempo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: F#

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

F# B A solidão do meu peito F# O meu coração reclama Por amar quem esta distante B E viver com quem não ama B7 Eu sei que você também E F# Da mesma sina se queixa Querendo viver comigo B Mas o destino não deixa B Que bom se a gente pudesse F# Arrancar do pensamento E sepultar a saudade B Na noite do esquecimento B7 Mas a sombra da lembrança E F# É igual a sombra da gente Pelos caminhos da vida B Ela esta sempre presente B Vai lembrança e não me faça F# Querer um amor impossível Se o lembrar nos faz sofrer B Esquecer é preferível B7 O que adianta querer bem E F# Alguém que já foi embora É como amar uma estrela B que foge ao romper da aurora B Arranque da nossa mente F# horas distantes vividas Longas estradas que um dia B Foram por nós percorridas B7 Apague com a mão do tempo E F# os nossos rastros deixados Como flores que secaram B Do chão do nosso passado Ï Índice

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• Adeus Rio Piracicaba • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: D A7 D A7 Adeus, rio Piracicaba D Adeus, terra tão querida A7 D Estou chorando na despedida A7 D A7 Piracicaba, Piracicaba é minha vida. D A7 D Já foi o rio mais bonito - quem conheceu acredita A7 D Da linda Piracicaba foi o cartão de visita D7 G A7 D A cachoeira murmurante de água pura cristalina A7 G A7 D Era o véu que enfeitava nossa noiva de colina. D A7 D Entre as águas poluídas vejo lágrimas correndo A7 D São as lágrimas do povo pelo rio que está morrendo D7 G A7 D Eu também estou chorando e a tristeza não acaba A7 G A7 D Eu choro por ver morrendo o rio de Piracicaba.

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• Amargurado • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E E O que é feito daqueles beijos que eu te dei B7 Daquele amor cheio de ilusão que foi a razão do nosso querer A B7 Pra onde foram tantas promessas que me fizeste A B7 E B7 E Não se importando que o nosso amor viesse a morrer E Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz E7 A Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós B7 E Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive B7 E E se ao meu lado muito sofreste, o meu desejo é que vivas melhor B7 A B7 E Vai com Deus, sejas feliz com o teu amado E B7 A E E7 Eis aqui um peito magoado que muito sofre por te amar A E Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos B7 Mas se tiveres algum fracasso E Creias que ainda te posso ajudar B7 A B7 E Vai com Deus, sejas feliz com o teu amado E B7 A E E7 Eis aqui um peito magoado que muito sofre por te amar A E Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos B7 Mas se tiveres algum fracasso E Creias que ainda te posso ajudar Solo final: A E B7 A B7 E

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• Arrependida • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C Intro: G

C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

F G

C G Eu não sou culpado se hoje você chora C Foi você mesma que me abandonou G Emplorei tanto pra não ir embora F C Mas minhas súplicas não escutou G Hoje você chora triste arrependida C Para os meus braços você quer voltar C7 F Você foi maldosa arruinou minha vida G C Me compreenda não vou perdoar Introdução C G Na sua ausência eu chorei de dor C Não suportei fui á sua procura G Encontrei você com um novo amor F C Trocava beijos e fazia juras G Naquela noite fiquei embriagado C Amanheci bebendo no bar C7 F Estava triste e desesperado G C Chamei seu nome comecei a chorar G C Segue mulher, vai viver de mão em mão G C Porque o remorso pouco a pouco lhe consome C7 F Sinto uma dor aqui dentro do meu coração C Tenho vergonha G C Por você usar... o meu sobrenome

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• Arroz a carreteiro • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D

Intro:

D

A

E7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D

D Eu deixei meu rio grande lá no sul do meu país A E "arribei" por essas bandas esperando ser feliz D Hoje aqui longe dos patos, da querência e do galpão A A saudade é mais amarga do que o próprio chimarrão E7 Minha China prometida eu deixei lá em Caxias A Lá em Passo Fundo perto de Santa Maria O gaúcho da coxilha é que nem um Beija-Flor D A Por toda a Parte que passa sempre deixa um velho amor A – D – E7 – A – D – A – D - E7 – A – D D Santana do Livramento essa saudade é cruel A Ajudai-me São Leopoldo e também São Gabriel D Quem me dera estar agora onde o pensamento vai A Pra rever a minha china e também meu velho pai E7 O arroz à carreteira que a minha velha fazia A Era o prato mais gostoso no Rincão onde eu vivia Tenho medo do regresso ao pensamento me vem D A Pois talvez que lá chegando não encontre mais ninguém A – D - E7 – A – D – A

- "D - A"

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• Boiadeiro é boi também • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

B7 E B7 E Vai boiada, vai, deixando rastros pra trás B7 E B7 E Eu vou com você boiada, eu vou e não volto mais. E B7 E A boiada vai pro corte, no corte já estou B7 E B7 No corte da ingratidão que senhor preparou E B7 E Com muita dor e tristeza, vou levando esta boiada B7 E B7 E Se a dor ocupasse espaço, não cabia nesta estrada. E B7 E Nesta boiada vai boi que puxou carro e arado B7 E B7 Sofreu debaixo da canga sem receber ordenado E B7 E Eu também sofri na unha de um patrão muito malvado B7 E B7 E Que, à custa do meu suor, tesouro ele tem guardado. E B7 E Engoli muita poeira, em cima de um arreio B7 E B7 Esperando recompensa, que até agora não veio E B7 E Boiadeiro e boiada são dois filhos de ninguém B7 E B7 E Nas mãos de um alguém, boiadeiro e boi também.

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• Canção da madrugada • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: C Dm G7 C Dm G7 C G7 C A lua cheia está no céu brilhando G7 Enfeita o mundo com seus raios de prata E nesta hora que apaixonado o poeta canta C Quase chorando lá na janela pra mulher ingrata. F Mulher bonita venha na janela C Quero que ouça minha serenata G7 O seu desprezo é uma corrente C E deu um nó que só você desata D7 G7 Eu vim aqui pra lhe pedir carinho C Se eu não ganhar esta paixão me mata. G7 Mulher bonita estou desenganado C Quem me destrói é paixão recolhida G7 O meu remédio esta nos seus lábios C Só os seus beijos me devolvem a vida. G7 C Eu vou tirar o meu coração do peito G7 E colocar no piso da sua calçada E dos meus braços vou fazer a grade C A segurança da minha mulher amada. F E dos meus olhos vou fazer um farol C Pra a sua vida ser iluminada. G7 Do seu desprezo faço uma canção C Pra enfeitar a sua madrugada D7 G7 Pra terminar lhe dou a minha vida D Eu lhe dou tudo pra viver sem nada. Mulher bonita ........

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• Candeeiro de fazenda • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E7 A Chibante valente, bordado e coração E7 A Marmelo marcante carreiro Pai João E7 A Na frente o candeeiro seguindo de pé no chão E7 A Ele era apaixonado pela filha do patrão. E7 A Ai meu Deus o menino era eu E7 A Ai meu Deus o menino era eu E7 A A paixão virou ferrão como fere o peito meu E7 A A menina se formou, tem um diploma na mão E7 A Eu na escola do mundo não aprende a lição E7 A Hoje ela está casada está morando na cidade E7 A Está nos braços de outro eu nos braços da saudade E7 A Pai João já foi para o céu, sua boiada morreu E7 A O velho carro de boi nem sei o que aconteceu E7 A Eu não bati na boiada mas o mundo me bateu E7 A A saudade virou ferrão e o boi de carro sou eu.

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• Casando fugindo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D

D A Tenho um burrão de raça G A que é uma taça lá no meu retiro G A Pra falar mesmo a verdade G D em qualquer cidade ele enfrenta tiro D Quando levanto o meu braço Bm Em ele espicha o baço e dá um suspiro A meu burrão já está na história G A D tem tantas vitórias que até me admiro D A Na cidade de Campinas G A Tem uma menina disse quem me ama G A Fui pedir a mão da moça G D O velho fez força quase que "nóis" trama D A moça muito faceira, Bm Em Sem fazer zueira se jogou na cama A Garantiu pro meu amigo G A D De fugir comigo no burrão de fama... D A Chegando o dia marcado G A Eu sai armado pra encontrar com ela G A Mas como o prédio era baixo G D encostei o macho na sua janela D Quase que caí de susto Bm Em quando vi o busto da linda donzela A me veio no pensamento G A D era o casamento em qualquer capela

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D A "Saímo" cortando estrada G A já de madrugada no burrão do ano G A O pai dela era um torpedo G D que até dava medo de ver o baiano D Eu fazia fé no trinta Bm Em que tinha na cinta com um palmo de cano A trinta bala na guaiaca G A D dois palmos de faca que fazia dano

D A Bem antes de "nóis" casa G A eu mandei soltar o burrão no pasto G A Quando "vortamo" da igreja G D mandei vim cerveja da venda do Basto D Aí chegou o baiano Bm Em que veio bufando em cima do rastro A confessou no meu ouvido G A D casando fugindo, é menor o gasto Final: D

A

G

F#m

A7 D A7 D

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• Chamada a cobrar • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D A G A Hoje o meu telefone tocou bem cedinho ao me despertar G D A D Notei que era interurbano pois a ligação chamava a cobrar D A G A Assim quando completou essa ligação notei sem demora G D A D A voz de um ex-amor que há muito tempo tinha ido embora A G D Ela me falou chorando ó meu grande amor por Deus me ajude A G D Nos braços de um canalha eu perdi a paz e a minha saúde E A Meu coração magoado todo o meu passado me fez recordar A G D Quando a gente ama a distância encurta e a saudade expande A D No primeiro vôo para Campo Grande eu juro que vou te busca

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• Chora viola • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E7 E7 Eu não caio do cavalo, nem do burro e nem do galho Ganho dinheiro cantando a viola é meu trabalho A B7 (B7, A, B7) No lugar onde tem seca eu de sede lá não caio E B7 E Levanto de madrugada e bebo pingo de orvalho, chora viola ! E7 Não como gato por lebre, não compro cipó por laço Eu não durmo de botina, não dou beijo sem abraço A B7 (B7, A, B7) Fiz um ponto lá na mata caprichei e dei um nó E B7 E Meus amigos eu ajudo, inimigo tenho dó, chora viola ! E7 A lua é dona da noite e o sol é dono do dia Admiro as mulheres que gostam de cantoria A B7 ( B7, A, B7) Mato a onça e bebo o sangue, furo a terra e tiro o ouro E B7 E Quem sabe agüentar saudade, não agüenta desaforo, chora viola ! E7 Eu ando de pé no chão, piso por cima da brasa Quem não gosta de viola que não ponha o pé lá em casa A B7 (B7, A, B7) A viola está tinindo o cantador tá de pé E B7 E Quem não gosta de viola, brasileiro bom não é, chora viola !

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• Cochilou o cachimbo cai • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G

Refrão

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G D7 É de madrugada é de madrugada que o galo canta G D7 É de manha cedo é de manha cedo que se levanta

G Quando eu cheguei em São Paulo D7 dava pena dava dó Minha mala era um saco G o cadeado era um nó Tem muita gente com inveja D7 porque viu que eu subi eu nasci pra trabalhar G vagabundo pra durmi Refrão G Perdição do vagabundo D7 é gosta do travesseiro depois fica de olho gordo G em cima do meu dinheiro Estou com a vida mansa D7 acho ela muito boa eu levanto bem cedinho G pra fica mais tempo à toa Refrão G Quem chegou a General D7 quem chegou a coronel levanto de madrugada G chego cedo no quartel sem trabalho ninguém vive D7 sem trabalho ninguém vai minha gente a vida é dura G cochilou cachimbo cai

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• Ditado sertanejo • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: G D7 G D7 G D7 G G D7 G No lugar que canta galo, de certo que mora gente C D7 G D7 G Que é muito bonito é lindo, que muito feio é indecente C D7 G A água parada é poço, riacho é água corrente C D7 G D7 G Toda briga de muié, o que faz é língua quente. G D7 G Onde tem moça bonita, de certo que tem namoro C D7 G D7 G Onde tem muié baixinha, tem relia e desaforo C D7 G Mistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro C D7 G D7 G Na vila que tem polícia, banho de pau d'água é couro. G D7 G Amor de muié rusguenta, catinga jaraca ataca C D7 G D7 G Doença do rico é gripe, doença do pobre é ressaca C D7 G Dança de rico é baile, dança do pobre é fusaca C D7 G D7 G O rico educa na escola e o pobre educa no tapa. G D7 G O que agrada moça é carinho, o que agrada véio é café C D7 G D7 G O homem que fala fino, não é homem nem muié C D7 G A muié que fala grosso, ninguém não sabe o que é C D7 G D7 G O lar que não crê em Deus, quem domina é o Lucifer. G D7 G O que faz sapo pular, tem que ser necessidade C D7 G D7 G Pessoas que falam muito, nem todos disse a verdade C D7 G Com o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade C D7 G D7 G O janeiro traz velhice e a velhice traz saudade.

D7 G D7 G

D7 G D7 G

D7 G D7 G

D7 G D7 G

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• Drama da vida • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G D7 G D7 Tristonho vivo a procura, quero de novo encontrar G Alguém que se despediu partiu pra não mais voltar D7 G Hoje eu vivo no relento G7 C É um sofrimento sem ela a meu lado G Nesse meu drama cruel D7 G D7 Represento o papel de um fracassado G D7 G D7 A gente quando é feliz deve amar e ter compreensão G Eu confesso que errei desprezei sem ter razão D7 G Mandei meu amor embora G7 C Hoje meus olhos choram esperanças perdidas G Dois corações que se amam D7 G Padecem e reclamam no drama da vida. G D7 G D7 Se eu tivesse a certeza que ela voltasse pra mim G Saía a sua procura por este mundão sem fim D7 G Se com outro ela estiver G7 C Esta ingrata mulher vai matar de dor G Meu coração não resiste D7 G O fim do drama é triste morrer por amor.

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• Fábulas de Carreiro • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intr.: A, E7, A, E7, A

A Ai, eu botei E7 Meus boi na canga D E7 A E carreguei meu carretão E7 Ai, era ainda noite cerrada D E7 A Já eu estava no espigão E7 Ai, era eu e o boi malhado D E7 A Empareiado ao boi marrão E7 Ai, só nois três na madrugada D E7 A Cortando a estrada, escuridão A7 D Ai, uma estrela se desgarrou,ai E7 A E fulminou meu carretão A7 D Minha pareia se abalou, ai E7 A E se matou no ribeirão A7 Lá ueh, ueh, ueh D Meu boi malhado, ai E7 Lá ueh, ueh, ueh, A Meu boi marrão A7 Ai quando eu lembro D Choro abafado, ai E7 E quando canto A É de paixão

E7 Ai a saudade não é brinquedo D E7 A Quando se apossa de um coração E7 Ai, eu às vezes me acordo cedo D E7 A Me estremeço na solidão Ai, minha pareia E7 Minha pareia D E7 A Puxando o carro no chapadão E7 Ai era assim desde menino D E7 A Mas o destino me fez traição E7 Lá ueh, ueh, ueh, A Meu boi marrão A7 Ai quando eu lembro D Choro abafado, ai E7 E quando canto A É de paixão

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• Felicidade • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D

Intro:

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E7 A A7 D E7 A

D A Faz muito tempo eu ainda me lembro E7 Foi numa festa lá no Jaraguá, D A Foi mais ou menos por fim de setembro E7 A Eu nestes versos quero relembrar. D Felicidade, oh!

A Felicidade E7 Tão pouco tempo você durou D A Eu vivo agora curtindo a saudade E7 A Veio a tristeza e comigo ficou. D A Não tenho mais aquela companheira E7 Que muitas vezes comigo sofreu D A Felicidade foi tão passageira E7 A Toda alegria do meu peito morreu. D A Felicidade, oh! Felicidade E7 Volte de novo em meu peito viver! D A Se ela voltasse, oh! Felicidade E7 A Eu te agradeço e que bom que vai ser.

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• Final dos tempos • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A7 Já está na beira do abismo nosso mundo sem escora D Já foi tudo pro vinagre não tem sinal de melhora A7 A sogra foge com o genro e o sogro foge com a nora D Velório já virou festa no enterro ninguém chora A7 O que é ruim está aumentando e o que é bom de mundo some D Honestidade e trabalho não trás vitória pro homem A7 Se ficar o bicho pega se correr o bicho come D O escravo do trabalho ganha o salário da fome A7 O homem vive explorando a lua, a terra e o mar D Quantas crianças na rua sem escola e sem um lar A7 Gastaram tanto dinheiro fazendo armas de guerra D Daria pra fazer casa para todo os pobres da terra A7 Falência e concordata filhas da maracutaia D Duas bruxas sem vassoura estão levantando a saia A7 Velho chicote arrebenta no lombo do nosso povo D Descamisados ganhando no natal chicote novo A7 Quanta miséria na terra fortuna explode no espaço D É este o final dos tempos o mundo virou um bagaço A7 Nosso pai que está no céu deu a vida pelo povo D Se voltar aqui na terra vai morrer na cruz de novo

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• Mundo velho • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A E7 A A E7 Deus fez o mundo tão lindo, só beleza que rodeia A E7 A Colocando no espaço lua nova e lua cheia E7 Fez o sol e a luz divina que o mundo inteiro clareia D A E7 A No céu estrelas paradas a lua e o sol passeia. E7 Deus fez o amor azulado e o castelo da sereia A E7 A Fez peixe grande e pequeno e também fez a baleia E7 Fez a terra onde formei meu cafezal de ameia D A E7 Baixadão cheio de água onde o meu arroz cacheia. A E7 Deus fez cachoeiras lindas lá na serra serpenteia A E7 A Fez papagaio que fala, passarada que gorjeia E7 Tangará canta de bando, natureza ponteia D A E7 A Os catireiros de pena que no galho sapateia. E7 Mundo velho mudou tanto que já esta entrando areia A E7 A Grande pisa nos pequenos, coitadinhos desnorteiam E7 Quem trabalha não tem nada, enriquece quem tapeia D A E7 Pobre não ganha demanda, rico não vai pra cadeia. A E7 Na moral do mundo velho quem não presta pisoteia A E7 Os mandamentos de Deus tem gente que até odeia E7 Igrejas estão vazias? antigamente eram cheias

A

D A E7 A O que é ruim tá aumentando, o que é bom ninguém semeia. E7 O meu Deus venha na terra por que a coisa aqui tá feia A E7 A Mas que venha prevenido e traga chicote e correia ? E7 Tem até mulher pelada no ligar da Santa Ceia; D A E7 Só Deus pode dar um fim no que o Diabo desnorteia.

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• No som da viola • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: B7 B7 É hoje que a terra treme é hoje que a pedra rola E Este é o som da minha terra cheguei no som da viola! B7 E Não sei de vim pra ensinar ou se vim pra aprender F#7 Eu sou pimenta nos olhos daquele que não quer ver; E Quem bateu tem que apanhar, quem matou tem que morrer G#7 C# F# Covarde morre gritando, o valente sem gemer! B7 Sem sangue não tem chouriço, sem luta não tem vitória F#7 B7 É preciso muita garra pra subir os degraus da glória E F#7 Como farofa e areia, dou a mão à palmatória G#7 C# F# Se um dia ver um covarde que fez bonito na história. B7 E Urutu de cruz na testa vê a morte mas não corre F#7 B7 Vai de encontro com fogo, dando bote ela morre; E F#7 Homem que apanha calado, ele pra mim não nasceu; G#7 C# F# Homem que tombou na luta é um herói que não morreu.

F#7

B

B7 F#7 F#7

B7

E

F#7

B7

F#7

B7

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• Nosso romance • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

(E) B7 E chora viola apaixonada B7 A E que o seu dono tem paixão e também chora Refrão

BIS

B7 A E quanta gente por amor está sofrendo B7 E igual a eu suspirando toda hora A pra onde foi a mulher que mais eu amo B7 E pode estar perto também pode estar distante meu deus do céu não existe dor maior B7 E do que a distância que separa dois amantes A E7 E onde andara a paixão da minha vida B7 E será que canta ou será que está chorando se nesta hora ela estiver me ouvindo B7 E perdão querida se lhe maltrato cantando Refrão A tenho certeza que ela nunca esquece B7 E nunca esquece daquelas horas tão belas o nosso mundo pequenino foi tão lindo B7 E E7 quatro paredes uma porta e uma janela A E7 A fomos felizes num pedacinho de mundo B7 E só o silêncio estava de sentinela aquele beijo que durou quinze minutos B7 E depois meu braço foi o travesseiro dela Refrão

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• O prisioneiro e o pé de Ipê • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A A7 D D7 E A A E A E A Quando a muito anos fui aprisionado nessa cela fria E Do segundo andar da penitenciária lá na rua eu via D Quando um jardineiro plantava um Ipê e ao correr dos dias A E A E A A7 Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofria Refrão D A Meu ipê florido junto a minha cela E A A7 Hoje tem altura de minha janela D A Só uma diferença há entre nós agora E Aqui dentro é noite não tem mais aurora D E A Quanta claridade tem você lá fora Introdução A E A E A Vejo em teu tronco cipó parasita te abraçando forte E Enquanto te abraça suga tua seiva te levando a morte D Assim foi comigo ela me abraçava depois me traia A A E A A7 Por isso a matei e agora só tenho sua companhia Refrão

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• Oi paixão • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C G7 Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar C C7 Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar F G7 Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo F G C Te juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amo G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, nos braços de quem eu amo G7 Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar C C7 Quanto mais você me ama, mais eu quero te amar F G7 Uma dor de cotovelo, machuca eu e você F G C Somos dois apaixonados, vive alguém ao nosso lado, fazendo a gente sofrer G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, fazendo a gente sofrer G7 O nosso caso de amor, esta correndo perigo C C7 Mais quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo F G7 Somente as forças ocultas, poderão nos castigar F G C Mais amar não é pecado, Deus esta do nosso lado, ninguém vai nos separar G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, ninguém vai nos separar

Ï Índice

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• Pai João • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A D E A caminheiro quem passar naquela estrada D E A vê uma cruz abandonada como quem vai pro sertão D E A há muitos anos neste chão foi sepultado um preto veio B7 E A e herado por nome de pai João Solo A D E A D E A pai João na fazenda dos coqueiros foi destemido carreiro E A D E A querido do seu patrão sua boiada ausilante e rubrioso B7 E A no morro mais perigoso arrastava o carretão Solo A D E A D E A numa tarde pai João não esperava que a morte lhe rondava E A D E A lá na curva do areião e de uma queda em baixo do carro caiu B7 E A do mundo se despidiu preto veio pai João Solo A D E A D E A caminheiro aquela cruz no caminho já contei tudo certinho E A D E A a historia de pai João,resta saudade daquele tempo que foi B7 E A o velho carro de boi no fundo do mangueirão

Ï Índice

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• País maravilha • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

B7 O Brasil que tanto amo não existe outro igual E E7 Aqui a chuva do bem apagou o pó do mal A B7 Na rua não tem mendigo, trombadinha e marginal E E ninguém teve dinheiro preso no banco central F# B7 E No quartel o soldado come na mesa com o general B7 Não tem viciado em droga, traficante e assassino E E7 Não existe contrabando, nem garimpo clandestino A B7 Não existe lar desfeito, ninguém vive em desatino E Não existe falsidade nem baixo nível de ensino F# B7 E Filho de pobre é criado, igual filho de granfino B7 Não existe desemprego, nem greve nem inflação E E7 Nunca existiu seqüestro, suborno e corrupção A B7 Não tem jogo de azar, não tem pobre na prisão E Cada lavrador é dono do seu pedaço de chão F# B7 E E jamais teve renuncia de um chefe de nação B7 É uma fonte de saúde o ar que a gente respira E E7 O Brasil não deve nada o mundo inteiro admira A B7 Quem tem o poder nas mãos muito faz e nada tira E Tudo que o governo faz o povo aplaude e delira F# B7 E Só depois que acordei, vi que tudo era mentira

Ï Índice

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• reto velho • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E B7 Perguntei ao preto velho: - por que chora, meu herói E Preto velho respondeu: - É meu coração que dói! B7 Eu já fui bom candeeiro, fui carreiro e fui peão, E Já derrubei muito mato e já lavrei muito chão E7 A Com carinho carreguei os filhos do meu patrão B7 E Em troca do que fiz só recebi ingratidão!

Sempre chamei de senhor quem me tratou a Livrei o patrão de cobra, na hora de dar E7 Eu sempre fui a madeira e o patrão foi o B7 Sofri mais do que boi velho com canga no

Da terra eu terei o

ouro e o patrão fez

Mas agora estou velho, e meu patrão mais E7 Esta me mandando embora vou viver de léu B7 O que me resta é esperar a recompensa do

B7 chicote E o bote A serrote E cangote! B7 o seu anel E cruel A em léu, E céu!

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• Quando cai a chuva • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: (A7 D A E7 A) A Bm Quando a chuva cai lembro meu bem que me abandonou E7 Bm E7 A Partiu para bem distante em meus braços não mais voltou A7 D Quando cai a chuva olhando as flores do meu jardim ? A E7 A Lembro do meu benzinho que hoje vive longe de mim. E7 A E7 A Quando cai a chuva aumenta mais o meu dissabor E7 A E7 A Por que a fria chuva me traz lembrança do meu amor ? Falado A noite era chuvosa e eu me lembro Cruéis recordações me fazem sofrer. Recordo a hora, o mês, era uma noite de dezembro. Aquela noite, não consigo esquecer. Segui seus passos até a estação E no momento que ela partia As lágrimas que rolavam dos olhos meus Misturavam-se com a chuva que caia. Por isso quando cai a chuva Molhando as flores do meu canteiro. Em meu quarto solitário, Minhas lágrimas molham a fronha do meu travesseiro.

Ï Índice

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• ancho dos ipês • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: B7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

B7 E B7 E Lá no rancho dos ipês um dia fui convidado B7 E B7 Pra passar um fim de semana no interior do meu estado Quatro dias quatro noites que até hoje são lembrados A B7 E Eu parecia um rei, do jeito que fui tratado B7 E B7 E Eu passei horas contente, só havia ali presente gente boa do meu lado B7 E B7 E Lá no rancho dos ipês onde fiquei hospedado B7 E B7 É o recanto de beleza é um jardim encantado Os ipês quando florescem, tudo ali fica dourado A B7 E Parece um céu na terra que por Deus foi preparado B7 E B7 E Neste céu o que mais brilha são garrotes e novilhas pelos campos esparramados B7 E B7 E A bonita Echaporã fica logo ali pregada B7 E B7 É a terra dos Gonçalves que caiu nos seus agrados O Joãozinho e o Zezinho dois negociantes de gado A B7 E Seu Luiz é o pai dos moços um senhor considerado B7 E B7 E A família é um talento tem milhões em movimentos fora os capitais parado B7 E B7 E Para o rancho dos ipês um dia quero voltar B7 E B7 Rever muita gente boa a saudade eu vou matar Minha esperança é verde, eu não deixo madurar A B7 E Mais tarde ou mais cedo, de novo vou visitar B7 E B7 E Amigo Geraldo Prado vai meu abraço apertado bem longe de ir por lá

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• ei do pagode • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D A7 D A7 D Afirme o pé companheiro grampeia o nó da gravata A7 D A7 Nós vamos canta o pagode que chegou na hora exata Por ai tem uns caboclo quando canta me maltrata G D7 G Eu vou dar minha resposta que não é muito pacata A7 D A7 D A7 Vou tratar meus inimigos do jeito que eles me tratam.

D

D A7 D A7 D Tenho dó desse coitado, eu deixo que ela se bata A7 D A7 Com sua língua nos dentes com modas que desacatam Na escada do sucesso ela subiu dando tapa G D7 G A queda foi dura, no tombo quase se mata, A7 D A7 D A7 Não acerta mais o passo, está jogado pras baratas.

D

D A7 D A7 D A verdade é cristalina é igual água de cascata A7 D A7 Essas modas de abater é uma coisa muito chata Não falar mal dos colegas é uma coisa mais sensata G D7 G Esses violeiro invejoso reclamam da sorte ingrata A7 D A7 D A7 D Nos escravos da inveja meu pagode é um chibata. D A7 D A7 D No lugar a onde eu canto o povo todo me acata A7 D A7 Sou querido das morenas, das loirinhas e das mulatas Ganhei medalha de ouro, não contando as de prata G D7 G O Brasil inteiro fala dos violeiros eu sou a nata A7 D A7 D A7 D Onde eu canto meu pagode, meu sucesso é na batata. D A7 D A7 D Sou um leão africano quando dá um grito na mata A7 D A7 Os bichos pequenos correm igualzinho um vira lata No lugar que pisa um leão cachorro não põe a pata G D7 G Nossa coroa de rei quero ver quem arrebata A7 D A7 D A7 D Nosso laço de amizade é um nó que não desata.

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• Saudade me fez voltar • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: A E7 A E7 A A Meu bem estou de regresso antes do dia marcado E7 D A Porque sentia no peito o meu coração sufocado E7 A A paixão formou barreira, eu não pude atravessar B A Pensando em seus carinhos, saudade me faz voltar! A Com você no pensamento mais a saudade aumentava E7 D A Representavam seu rosto as flores que eu avistava E7 A As nuvens formavam curvas e o por do sol coloria, B A Com as curvas do seu corpo, mais a saudade crescia! A A noite veio chegando, o dia me disse adeus E7 D A Em cada estrela eu via o brilho dos olhos teus E7 A A brisa da madrugada me trazia sua voz B A Aumentando a lembrança do amor vivido por nós! A Meu bem estou novamente aquecido em seu olhar E7 D A Sentindo a felicidade, essência do nosso amor E7 A Respirando seu perfume, feliz quero adormecer, B A E7 A Nosso amor não vai ter fim enquanto a gente viver!

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• Tá do jeito que eu queria • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: F

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

F C7 Mãe menininha me protegeu na Bahia F Mãe menininha, tá do jeito que eu queria! C7 O leão que pensava em me pegar, perdeu a pata F A cobra que pensava em me picar, sumiu na mata Bb C7 Cachorro que pensava em me morder ficou sem dente F Feiticeiro que pensava em me matar ficou doente. Bb C7 Feiticeiro tá morrendo, o cão desapareceu F C7 F Cobra ficou sem veneno, leão sem patas morreu! F C7 Para me queimar com vida prepararam uma fogueira F Um burro pra me arrastar prepararam na mangueira Bb C7 Um laço pra me amarrar foi feito de couro grosso F C7 F Uma espada de aço pra cortar o meu pescoço. Bb C7 O burro virou carneiro, laço grosso arrebentou F C7 F A espada virou santa, a fogueira se apagou.

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• Vaqueiro do norte • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E| A| A E| A E| A| E A E A D Eu vi um vaqueiro do no norte, montado firme no seu alazão, pela estrada A levando o seu gado, e cantando uma linda canção, assim vai de quebrada em E A quebrada tocando a boiada rompendo o estradão. Intro E A E A D O vaqueiro descansa o gado, bem na beira do ribeirão, na broaca traz A E rapadura a farinha e o bom requeijão, enquanto o feijão com toicinho A cozinha sozinho lá no caldeirão. Intro E A E A D Seu chapéu é de couro cru, agüenta chuva e o sol de verão, o gibão e a calça A E de couro, também serve de proteção, pra livrá dos arranha gato que tem lá A nos mato do nosso sertão. Intro E A E A D É um herói dentro das caatingas e também na poeira do chão, o valente A vaqueiro do norte não perdeu sua tradição peço a Deus que acompanhe os E A B E A vaqueiros que são os pioneiros da nossa nação.

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• Vim dizer adeus • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E B7 Eu vim dizer adeus amor E Sei que me dói demais o adeus B7 Mas levarei por onde for A As marcas deste amor E Amor que não morreu B7 Amor que vive em mim E Amor que não é meu A E Eu não tenho mais o teu calor B7 Teus longos beijos de amor E Pra outro eu perdi A E Não, não adianta esperar B7 Se já tem outro em meu lugar E Nada mais me prende aqui

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• Viola divina • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: D A7 D A7 D D A7 Viola, minha viola, cavalete de pau preto D Morro com você nos braços de joelho lhe prometo G A7 Viola, minha viola, de jacarandá e canela Na alegria e na tristeza eu vivo abraçado nela D A7 D Minha viola divina eu ganho a vida com ela. D A7 O quando da Santa ceia doze apostolo tem D Minha viola não e santa, tem doze cordas também, G A7 Doze meses tem o ano, doze horas tem o dia Doze horas tem a noite, esta'noite de alegria; D A7 D Essa viola divina já me deu o que eu queria. D A7 Não aprendi fazer guerra na escola da cantoria D Fazer guerra é muito fácil, quero ver fazer poesia G A7 Com esta viola divina um pedido vou fazer Para Deus matar a morte, pro cantador não morrer D A7 D Enquanto existir viola cantador tem que viver. D A7 Até no ano dois mil se uma viola só existir D Garanto vai ser a minha que não parou de tinir G A7 O cantador sem viola na carreira nada tem Minha viola é divina das mãos de Deus é que vem, D A7 D Quem não gosta de viola não gosta de Deus também. Ï Índice

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• Viola vermelha • Tião Carreiro e Pardinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A E7 A Esta viola vermelha cor de bandeira de guerra E7 A Cor de sangue da caboclo, cor de poeira de terra Foi a file companheira numa longa trajetória D A De um artista tão querido que deixou o nome na história. E7 Canhoteiro de fibra um exemplo de violeiro Com talento e traquejo A E7 A Do progresso sertanejo ele foi um pioneiro. A E7 A Esta viola vermelha já fez tristeza acabar E7 A Fez muitos lábios sorrir, fez platéia delirar Mas um dia entristeceu no silencio da saudade D A Quando seu dono partiu pra vida da eternidade. E7 Ela chora apaixonada que ate meu corpo arrepia Dá um gemido em cada corda A E7 A Quando comigo recorda esta imortal melodia. ( D A7 D A7 ) " Vou contar a minha vida do tempo que eu era moço De uma viagem que eu fiz lá pro sertão do mato Grosso Fui buscar uma boiada, isso foi no mês de agosto". A E7 A Esta viola vermelha que tanto alegrou o povo E7 A Defendendo o que é nosso está na luta de novo, Voltou a ser aplaudida como foi antigamente D A O seu passado de gloria revive em seu presente E7 Florêncio descansa em paz, por que esta viola é sua Voltou para o pé do eito A E7 A Encostada no meu peito sua luta continua.

D

A

D G D G Esta viola vermelha está chorando comigo A D A D Ela perdeu o seu dono e eu perdi um grande amigo.

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• Peito Sadio • Zé Carreiro e Carreirinho • Tom: E E A * d(1) Foi as quatro horas da manhã B7 E * d(2) Meu cachorro de guarda latiu B7 * d(3) Levantei para ver o que era E * d(4) E vesti meu casaco de frio A * d(5) Então vi que chegou um mensageiro B7 E * d(6) Amuntado num burro turtil B7 * d(7) Apiou e me disse "bom dia" E E o bolso da bargana ele abriu E7 A* d(8) Uma carta o rapaz me entregou ? A B7 E E de novo amuntou e na estrada sumiu Solo da Introdução E A Dei a carta pro meu irmão ler B7 E Ele leu e me olhando sorriu B7 "É convite pra nóis ir na festa... E ...vai haver um grande desafio". A O meu pai já correu no vizinho B7 E Foi chamar o vovô e o titio B7 Nóis cheguemo aculá de contente E Lá em casa ninguém mais dormiu E7 A Pra quebrar aqueles campeonato ? A B7 E Nem com sindicato ninguém conseguiu Solo da Introdução E A Violeiros que mandam convite B7 E Moram lá do outro lado do rio B7 Eles pensa que nóis num vai lá E Mais nóis semo caboco de bril A A peteca aqui do nosso lado B7 E Por enquanto no chão não caiu

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

B7 Quando nóis cheguemo no catira E Os mais fraco na hora assumiu E7 A Só cantemo moda de campeão ? A B7 E E os tarrr que era bão nem se quer reagiu Solo da Introdução E A Perguntei para o dono da festa B7 E Onde foi que o senhor conseguiu B7 Esses tar violeiro famoso E Que as moda de nóis engoliu A O festeiro ficou pensativo B7 E E mordeu no cigarro e cospiu B7 "Oceis são dois caboco batuta... E ...quem falou poder crer não mentiu". E7 A Teve algum canta esprementou ? A B7 E Mais o peito faiô e voiz não saiu Solo da Introdução E A As viola nóis faiz de encomenda B7 E Nossa peito é tratado e sadiu B7 Já cantemo três noite seguida E E as moda nóis não repetiu A Quem repete é relógio de igreja B7 E E o triste cantar do Tisíl B7 E agora com esta vitória E Inda mais nossa fama subiu E7 A E vocês num deve descutir ? A B7 E Se viemos aqui foi vocês quem pediu E no fim base:

B7

E

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• Vide vida marvada • Rolando Boldrin • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E7 Corre um boato aqui donde eu moro Que as mágoas que eu choro são mal ponteadas Que no capim mascado do meu boi A baba sempre foi santa e purificada Diz que eu rumino desde minininho fraco e mirradinho A ração da estrada vou mastigando o mundo E ruminando e assim vou tocando essa vida marvada A E7 E que a viola fala alto no meu peito mano A E toda a moda é um remédio pros meus desenganos E7 É que a viola fala alto no meu peito mano A Refrão E toda a mágoa é um mistério fora desse plano A7 D Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa pra uma visitinha A Que no verso ou no reverso de uma vida inteirinha E7 A Há de encontrar-me num cateretê E7 Tem um ditado tido como certo Que cavalo esperto não espanta a boiada E quem refuga o mundo resmungando Passará berrando esta vida marvada Cumpadre meu que envelheçeu cantando Diz que ruminando dá pra ser feliz Por isso eu vaguei ponteando E assim procurando a minha flor de liz Refrão

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• Eu, a viola e Deus • Rolando Boldrin • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G Em Am Eu, vim me embora e na hora cantou um passarinho D7 G Porque eu vim sozinho, eu, a viola e Deus Em Am Vim parando, assustado espantado com as pedras no caminho D7 G G7 Cheguei bem cedinho, a viola, eu e Deus C Esperando encontrar o amor D7 G E das velhas toadas canções

Refrão

D7 Feito as modas pra gente cantar G G7 Nas quebradas dos grandes sertões C Na poeira do velho estradão D7 G Deixei marcas do meu coração D7 E nas palmas da mão e do pé G Os catiras de uma mulher, Eeeiiihhh!

Em Am Esta hora da gente ir-se embora é doida D7 G Como é dilurida, eu a viola e Deus Em Am Eu, vou me embora e na hora vai cantar um passarinho D7 G Porque eu vou sozinho, eu a viola e Deus Em Am Vou parando assustado espantado com as pedras do caminho D7 G Vou chegar cedinho, a viola, eu e Deus Refrão

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• Canto do povo de um lugar • Pena Branca e Xavantinho • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C Am Todo dia o sol se levanta F G C E a gente canta ao sol de todo dia C Am Finda a tarde a terra cora F E a gente chora G C Porque finda a tarde C Am Quando a noite a lua mansa F G C E a gente dança venerando a noite

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• Casa de barro • Pena Branca e Xavantinho • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A E/B A/C# Aquela casa de paredes barreada E/B A F#7 Bm F#7 Lá na beira da estrada, já não tem morador Bm F#7 Bm Há quanto tempo ela esta abandonada A E/G# E7 A E7 Uma tapera largada, poucos sabem o seu valor A E/B A/C# Sabe seu moço, quem morava dentro dela G/B A G D Levando a vida singela, era um roceiro feliz E7 C#m Saindo cedo pros caminhos do roçado F#m Bm E7 A E7 Hoje conto seu passado, assim o destino quis... A E/B A/C# Faz muito tempo o dia certo eu não me lembro E/B A F#7 Bm F#7 Mas foi num mês de setembro, em uma tarde de sol Bm F#7 Bm A codorninha piava lá na paiada A E/G# E7 A E7 E a poeira avermelhada rodava em caracol A E/B A/C# Lá na baixada as batidas da porteira G/B A G D Na estrada boiadeira ecoava o chapadão E7 C#m E aquele moço começava uma viagem F#m Bm E7 A E7 Levando fé e coragem em cima de um caminhão A E/B A/C# Trocando a vida do sertão por uma cidade E/B A F#7 Bm F#7 Obrigando a vontade o matuto despediu Bm F#7 Bm Deixou no rancho seus costumes de caboclo A E/G# E7 A E7 Pensando ter muito pouco naquela beira de rio A E/B A/C# Tem certas coisas que se passa com a gente G/B A G Quando muda de repente na sorte que D Deus nos deu E E7 C#m7 Sabe seu moço, esse mundo é uma escola F#m Bm E7 A A enxada é uma viola e o roceiro sou eu

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• Chuá-Chuá • Pena Branca e Xavantinho • Tom: A

A Bm7 Deixa a cidade formosa morena E7 Linda pequena A E volta ao sertão Bm7 Beber a água da fonte que canta E7 Que se levanta A Do meio do chão Bm7 Se tu nasceste cabrocha cheirosa E7 Cheirando a rosa A A7 Do peiro da terra D E7 A Volta pra vida serena da roça F#7 Bm7 Daquela palhoça E7 A Do alto da serra E7 E a fonte a cantã Chuá, chuá A E as água a corrê Chuê, chuê D Parece que alguém E A Que cheio de mágoa F#7 Bm Deixasse quem há de E7 A Dizer a saudade E7 No meio das água E A7 D Dm A Co Bm E7 A Rolando também A Bm7 A lua branca de luz prateada E7 Faz a jornada A No alto dos céus Co Bm7 Como se fosse uma sombra altaneira

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E7 A Da cachoeira fazendo escarcéus F#7 Bm7 Quando esta luz lá na altura distante E7 Loira ofegante A A7 No poente a cair D E7 A Dá-me essa trova que o pinho desceira F#7 Bm7 Que eu volto pra serra E7 A Que eu quero partir E7 É a fonte a cantá Chuá, chuá A E as água a corrê Chuê, chuê D Parece que alguém E A Que cheio de mágoa F#7 Bm Deixasse quem há de E7 A Dizer a saudade E7 No meio das água E Rolando também

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• Cio da Terra • Pena Branca e Xavantinho • Tom: Am

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Am debulhar o trigo G C G F C F recolher cada bago do trigo C F C F G C D forjar do trigo o milagre do pão G C D e se fartar de pão Am decepar a cana G C G F C F recolher a garapa da cana C F C F G C D roubar da cana a doçura do mel G C D se lambuzar de mel Am afagar a terra G C G F C F conhecer os desejos da terra C F C F G C D cio da terra propícia estação G C D e fecundar o chão

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• Cuitelinho • Pena Branca e Xavantinho • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G Cheguei na beira do porto D Onde as ondas se espáia G As garça dá meia volta D E senta na beira da praia E o cuitelinho não gosta G D C D G Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai G Aí quando eu vim de minha terra D Despedi da parentaia G Eu entrei no Mato Grosso D Dei em terras paraguaia Lá tinha revolução G D C D G Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai G A tua saudade corta D Como aço de navaia G O coração fica aflito D Bate uma, a outra faia Os óio se enche d`água G D C D G Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai

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• De papo pro ar • Pena Branca e Xavantinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E Não quero outra vida B7 Pescando no rio de Gereré Tem peixe bom Tem siri patola E De dá com o pé B7 Quando no terreiro Faz noite de luá E vem a saudade Me atormentá Eu me vingo dela Tocando viola E De papo pro á Se compro na feira Feijão, rapadura, B7 Pra que trabaiá Eu gosto do rancho O homem não deve E Se amofiná

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• Encontro de Bandeiras • Pena Branca e Xavantinho • Tom: e

E B E B Ai, que bandeira é essa, ai, ai A A9 E Na porta da tua morada A A9 E Aonde mora o cálix bento B B7 E E a hóstia consagrada A A9 A A9 B E a hóstia consagrada e e

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E

B7 E ei

E B E B E E encontro tão bonita, ai, ai A A9 E E que pena que agora A A9 E Os três reis do Oriente B B7 E São José e Nossa Senhora A A9 A A9 B B7 E São José e Nossa Senhora e e

B

B

E

E

ei

E B E B E A bandeira vai-se embora, ai,ai A A9 E As que tavam avoando A A9 E Se despede do festeiro B B7 E Pra vortá no outro ano A A A9 B B7 E B E Pra vortá no outro ano e e ei

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• Gente que vem de Lisboa / Peixinhos do mar • Pena Branca e Xavantinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E B7 E Gente que vem de Lisboa B7 E Gente que vem pelo mar F# Laço de fita amarela E Na ponta da vela B7 E No meio do mar A Ei nós, que viemos B7 E De outras terras, de outro mar A F#m Temos pólvora, chumbo e bala B7 E Nós queremos é guerrear E Quem me ensinou a nadar Quem me ensinou a nadar A E Foi, foi marinheiro B7 E Foi os peixinhos do mar A Ei nós que viemos B7 E De outras terras, de outro mar A F#m Temos pólvora, chumbo e bala B7 E Nós queremos é guerrear

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• Marvada pinga • Pena Branca e Xavantinho • Tom: G

G Com a marvada pinga D7 É que eu me atrapaio G Eu pego no copo e já dou meu taio C D7 Eu chego na venda e dali não saio Ali memo eu bebo Ali memo eu caio Só pra carregar nunca dei trabaio D7 G Oi lá G Sempre bebo a pinga D7 Porque gosto dela Bebo da branquinha, G Bebo da amarela C D7 Eu bebo no copo, bebo na tigela Bebo temperada com cravo e canela Seja em qualquer tempo vai G Pinga na goela D7 G Oi lá G Venho da cidade D7 Já venho cantando Trago um garrafão G Que venho chupando C Venho pro caminho, D7 Venho trupicando Chutando o barranco Venho cambetiando No lugar que eu caio G Já fico roncando D7 G Oi lá G Não largo da pinga D7 Nem que eu tome pito G Que é de inclinação eu acho bonito C D7 O cheiro da pinga fico meio aflito Bebo uma garrafa e já quero um litro

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G Já fico babando crio dois espírito D7 G Oi lá G D7 Pinga temperada eu não modifico Quem manda no bule G Eu chupo no bico C Vou rolar na pueira D7 Que nem tico-tico Vou de quatro pé destripando o bico Junta a mosquiteira G Mas eu não implico D7 G Oi lá G A muié me disse D7 Ela me falou Largue dessa pinga G Peço por favor C Prosa de muié D7 Nunca dei valor Bebo no sol quente Pra esfriar o calor G E bebo de noite pra fazer suador D7 G Oi lá G A muié me disse D7 Largue de beber Pois eu com essa pinga G Hei de combatê C Você fique quieto largue D7 De tremer Depois que se embriaga Não levanto ocê Vô deixá da pinga

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• Quebra de milho • Pena Branca e Xavantinho • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G D G Mês de agosto é tempo de queimada C D G Vou lá pra roça preparar o aceiro C B7 Em Faísca pula que nem burro brabo A7 D G E faz estrada lá na capoeira C D G A terra é mãe, isso não é segredo C D G G7 O que se planta esse chão nos dá C D G Uma promessa a São Miguel Arcanjo Em A7 D G Pra mandar chuva pro milho brotar...

G D G Passou setembro, outubro já chegou C D G Já vejo o milho brotando no chão C B7 Em Tapando a terra feito manto verde A7 D G Pra esperança do meu coração C D G Mês de dezembro vem as boas novas C D G G7 A roça toda já se embonecou C D G Uma oração agradecendo a Deus Em A7 D G E comer o fruto que já madurou... G D G Mês de janeiro, comer milho assado C D G Mingau e angu no mês de fevereiro C B7 Em Na palha verde enrolar pamonha A7 D G E comer cuscuz durante o ano inteiro C D G Quando é chegado o tempo da colheita C D G G7 Quebra de milho, grande mutirão C D G A vida veste sua roupa nova Em A7 D G Pra ir no baile lá no casarão...

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• Reizado • Pena Branca e Xavantinho • Tom: E

E O galo cantou no Oriente A Ai, ai, ai, ai B7 E Surgiu a estrela da guia ai, ai Anunciando à humanidade A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 Que o Menino-Deus nascia ai, ai, ai, ai E Em uma estrebaria ai, ai Vinte e cinco de Dezembro A Ai, ai, ai, ai B7 E Não se dorme no colchão ai, ai Deus-menino fez a cama A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 De folhas secas no chão ai, ai, ai, ai E Pra nossa salvação ai, ai Senhora dona da casa A Ai, ai, ai, ai B7 E Oia a chuva no telhado ai, ai Venha ver o Deus Menino A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 Como está todo molhado ai, ai, ai, ai E Com os três reis a seu lado, ai, ai Deus lhe pague a bela oferta A Ai, ai, ai, ai B7 E E voz deu com alegria, ai, ai Ao Divino Santo Reis A Ai, ai, ai, ai E B7 São José Santa Maria ai, ai, ai, ai E Há de ser vossa guia, ai, ai

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

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• Vaca Estrela e Boi Fubá • Pena Branca e Xavantinho • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

D A7 Seu dotô me dê licença D Pra minha história eu contá A7 Se hoje eu estou com terra estranha D E é bem triste o meu pená A7 Mas eu já fui muito feliz D Vivendo no meu lugá A7 Eu tinha cavalo bão D Gostava tanto de campiá e todo dia aboiava A7 D Na portera do currá A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh, oh, oh, oh, Boi Fubá A7 Eu sou fio do Nordeste D Não nego meu naturá A7 Mas uma sexa medonha D Me tangeu de lá pra cá A7 Lá eu tinha meu gadinho D Não é bom nem maginá A7 Minha bela vaca Estrela D E o meu lindo boi Fubá G Quando era de tardinha D Eu começava aboiá A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá A7 Aquela seca medonha D Fez tudo se trapaiá

G

A7 Não nasceu capim no campo D Para o gado sustentá A7 O sertão esturricou D Fez o açude secá A7 Morreu minha vaca Estrela D Se acabou meu boi Fubá G Perdi tudo quanto eu tinha A7 D Nunca mais pude aboiá D A7 E hoje nas terras do sul D Longe do torrão natá A7 Quando vejo em minha frente D Uma boiada passá A7 As águas corre dos óio D Começo logo a chorá A7 Me lembro da vaca Estrela D Me lembro do boi Fubá G Com sodade do Nordeste A7 D Dá vontade de aboiá A7 D Eh eh há G D Eh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 D Oh oh oh oh Boi Fubá

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• Cantiga do Boi Encantado • Elomar • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá B Ê boi quem havera de pegá B A B Na mia vida de vaquêro vagabundo E A B já nem dô conta dos pirigo qui infrentei A apois aqui das nação de gado qui ai no mundo E B7 num tem um só boi qui num peguei A Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá B Ê boi quem havera de pegá B A B Eu vim de longe, bem pra lá daquela serra E A B qui fica adonde as vista num pode alcançar A Ricumendado dos vaquêro de mia terra E A B Pra nessas banda eles nóis representar A Alas qui viemo in dois eu e mais Ventania E A B O mais famado dos cavalo do lugá B A B Meu sabaruno rei do largo e do grotão E A B Vê si num isquece da premessa qui nóis feiz A Naquela quadra de terra, laço e moirão E A B Na luz da tarde os olhos dela e meu cantá A A mais bunita de brumado ao pancadão E B E B7 Juremo a ela viu ti pegá boi aruá A Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá B Ê boi quem havera de pegá B A B De indubrasil nerol' xuite guadimá E A B Mouro junquêro pintado nuve e alvação A Junquêro giz pé duro landrêis malabá E A B Pintado laranjo rajado lubião A Boi de gabarro banana môcho armado E A B De curralêro ao levantado barbatão B A B De todos boi qui ai no mundo já peguei E A B Afóra lá ele qui tem parte cum cão A O tal boi bufa cum este nunca labutei E A B E o encantado qui distinemo a pegá A Pra nóis levá pras terra daquela donzela E B E B7 Juremo a ela viu te levá boi aruá (bis) A Ê Ê Ê Ê Ê Ê ... boi encantado e aruá B Ê boi quem havera de pegá Ï Índice

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• Joana Flor das Alagoas • Elomar • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A Bm Joana forma as alagoa E B7 Se alevanta e vem vê E Bm O truvão longe ressôa B A Tiranas de bem querer A D Joana flor das alagoas C Bm Olha como Deus é bom E Bm Encheu d´água as alagoa E Bm E Bm Sem flor, em flor E D Joana flor das açucena E D Teus olhos têm pena ver tanta beleza A E Sem ninguém pra ver A D E Olha a noite vai cresceno e a chuva caino D E E as lagoa encheno e os bicho cantano D Cânticas de amô E E só você durmino D Oh, Joana em flor D A E Ai, Joana em flor E Bm Ai saudade lá nos brejos E As Saracuras canta Bm Fais tempos que num vejo E Bm Nessa terra santa umas coisa assim E D Joana se alevanta todas as açucena E D Meus olhos tem pena ver tantas beleza E Bm E B7 Ninguém, pra ver... A Bm D B7 E Louvado nosso sinhô, que ouviu minhas A oração Refrão A B Bm E nessa noite chorô E B7 Bm A chuva no meu sertão E Bm E Bm E Bm Joana, vem ver, os sapinho tão cantano D E Bm Tiranas de bem quer

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• Violêro • Elomar • Tom: Dm

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

( Dm C Bb C Dm ) Vô cantá no canturi primeiro / as coisa lá da minha mudernage ( Gm Dm Bb C Dm ) Qui mi fizero errante e violêro / eu falo sério e num é vadiage ( Gm Dm C F ) I pra você qui agora está me ôvino / juro até pelo Santo Minino ( Bb C F G Dm ) Vige Maria qui ôve o qui eu digo / si fô mintira me manda um castigo

Refrão

C G Apois pro cantadô i ( Dm C Bb C Amô, furria, viola, ( C Gm A viola, furria, amô,

Dm Bb C Gm C Bb Dm C Gm violêro / só hai trêis coisa nesse mundo vão F C Dm ) nunca dinhêro Dm ) dinhêro não 2X

( Dm C Bb C Dm ) Cantadô di trovas i martelo / di gabinete, ligeira i moirão ( Gm Dm Bb C Dm ) Ai cantadô já curri o mundo intêro / já inté cantei nas portas de um castelo ( Gm Dm C F ) Dum rei qui si chamava di Juão / pode acreditá meu companhêro ( Bb C F G Dm ) Dispois di tê cantado u dia intêro / o rei mi disse fica, eu disse não Refrão ( Dm C Bb C Dm ) Si eu tivesse di vivê obrigado / um dia inhantes desse dia eu morro ( Gm Dm Bb C Dm ) Deus feiz os hóme e os bicho tudo fôrro / já vi iscrito no Livro Sagrado ( Gm Dm C F ) Que a vida nessa terra é u'a passage / i cada um leva um fardo pesado ( Bb C F G Dm ) É um insinamento que derna a mudernage / eu trago bem dent' do coração guardado Refrão ( Dm C Bb C Dm ) Tive muita dô di num tê nada / pensano qui êsse mundo é tud' tê ( Gm Dm Bb C Dm ) Mais só dispois di pená pelas istrada / beleza na pobreza é qui vim vê ( Gm Dm C F ) Vim vê na procissão lôvado-seja / i o malassombro das casa abandonada ( Bb C F G Dm ) Côro di cego nas porta das igreja / i o êrmo da solidão das istrada Refrão ( Dm C Bb C Dm ) Pispiano tudo du cumêço / eu vô mostrá como faiz o pachola ( Gm Dm Bb C Dm ) Qui inforca u pescoço da viola / rivira toda moda pelo avêsso ( Gm Dm C F ) I sem arrepará si é noite ou dia / vai longe cantá o bem da furria (Bb C F G Dm ) Sem um tostão na cuia o cantadô / canta inté morrê o bem do amô Refrão

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• Ainda ontem chorei de saudade • João Mineiro e Marciano (Interpretação) • Tom: C

Intro: C

Dm

G7

C

G7

C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C7

F

C

G7

C

C Am Dm Você me pede na carta que eu desapareça G7 C G7 Que eu nunca mais te procure pra sempre te esqueça C Am Dm Posso fazer sua vontade atender seu pedido G7 C G7 Mas esquecer é bobagem é tempo perdido C G7 Ainda ontem chorei de saudade C G7 Relendo a carta, sentindo o perfume G7 Refrão C Mas que fazer com essa dor que me invade C G7 Mato esse amor ou me mata o ciúme (no fim) C7 F C G7 C

Introdução C O dia inteiro te G7 Mas em meu sonho C Porque os sonhos G7 Melhor sonhar na

Am Dm odeio, te busco, te caço C G7 de noite te beijo e te abraço Am Dm são meus ninguém rouba e nem tira C verdade que amar na mentira

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154

• Se eu não puder te esquecer • João Mineiro e Marciano • Tom: G

G se eu não puder te esquecer D7 mando dizer numa flor Am mando uma estrela avisar D7 G que o velho amor acordou G se não puder me esquecer D7 basta dizer por aí Am quando você sussurrar D7 G G7 meu coração vai ouvir C D7 G esquecer difícil demais Em Am ninguém é capaz D7 G G7 se amou um pouquinho C D7 G esquecer você nem pensar Em Am e quando eu tentar D7 G que eu morra sozinho

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D7

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155

• Seu amor ainda é tudo • João Mineiro e Marciano • Tom: Am

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Am Dm muito prazer em revê-la você está bonita E7 Am muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida Dm eu ainda falo de flores e declamo seu nome E7 A E7 mesmo meus dedos me traem e disco seu telefone A é minha cara, eu mudei minha cara D mas por dentro eu não mudo Bm o sentimento não para, a doença não sara E7 A E7 seu amor ainda é tudo, tudo Refrão A F#m Bm daquele momento até hoje esperei você E7 A E7 daquele maldito momento até hoje só você A F#m Bm eu sei que o culpado de não ter você sou eu E7 A E7 e esse medo terrível de amar outra vez é meu Am Dm sei, não devia dizer, disse perdoa E7 Am bem que eu queria encontrar e sorrir numa boa Dm mas convenhamos a vida nos faz tão pequenos E7 A E7 nos preparamos pra muito e choramos por menos Refrão

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156

• Viciado em você • João Mineiro e Marciano • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: G7 C F G7 C C Todos os dias e todas as noites G7 Você está vivendo em meu pensamento Você é meu vício número um F G7 C Você é a causa do meu sofrimento A todo instante no meu desabafo C7 F Eu fumo um cigarro pra disfarçar C Meu segundo vício é fumar bastante D7 Coisa que aprendi no vazio da noite G7 C Você é culpada até por eu fumar G7 Mas quando eu sinto C Que nem o cigarro poderá dar conta G7 Dessa saudade que no peito é tanta F C Daí eu bebo pelo que me fez G7 Por sua culpa C Vai piorando está minha vida D7 De vagarinho me vi na bebida G7 C Que já é meu vício de número três.

Introdução

C Você é culpada de todos meus erros G7 Até você mesma é um grande vício Porque não a deixo, não a esqueço F G7 C Você é a causa do meu sacrifício Muita gente fala que isso é fraqueza C7 F Eu até concordo mas fazer o que? C Resumindo tudo em poucas palavras D7 Se tenho meus erros é por sua causa G7 C Afinal estou viciado em você Mas quando eu sinto ... Ï Índice

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• Encantos da Natureza • Daniel • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A E7 Tu que não tiveste a felicidade A Deixa a cidade, vem conhecer E7 Meu sertão querido meu reino encantado A Meu berço amado que me viu nascer D E7 Venha o mais depressa, não fique pensando A Estou te esperando para-te mostrar E7 Vou mostrar os lindos rios de águas claras A E7 A E as belezas raras do nosso luar A E7 Quando a lua nasce, por detrás da mata A Fica cor de prata, a imensidão E7 Então fico horas e horas olhando A A lua banhando lá no ribeirão D E7 Muitos não importam, com este luar A Nem lembra de olhar, o luar na serra E7 Mais estes não vive, são seres humanos A E7 Estão vegetando, em cima da terra A E7 Quando a lua esconde, logo rompe aurora A Vou dizer agora, do amanhecer E7 Raios vermelhados, riscam o horizonte A O sol lá no monte, começa a nascer D E7 Lá na mata canta, toda passarada A E lá na paiada, pia o chororó E7 O rei do terreiro, abre a garganta A E7 A Bate a asa e canta em cima do paio A E7 Quando o sol esquenta, cantam cigarras A Em grande algazarra na beira da estrada E7 Lindas borboletas, de variadas cores A Vem beijar as flores já desabrochadas D E7 Este pedacinho de chão encantado A Foi abençoado, por nosso senhor E7 Que nuca nos deixa faltar no sertão A E7 A Saúde união a paz e o amor

E7

A

E7

E7

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• Meu reino encantado • Daniel • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G Eu nasci num recanto feliz D7 Bem distante da povoação Foi ali que eu vivi muitos anos C D7 G Com papai mamãe e os irmãos G Nossa casa era uma casa grande D7 Na encosta de um espigão Um cercado pra guardar bezerro G E ao lado um grande mangueirão

G Nosso sítio que era pequeno D7 Pelas grandes fazendas cercado Precisamos vender a propriedade C D7 G Para um grande criador de gado G E partimos pra a cidade grande D7 A saudade partiu ao meu lado A lavoura virou colonião G E acabou-se meu reino encantado

Introdução

Introdução

G No quintal tinha um forno de lenha D7 E um pomar onde as aves cantava Um coberto pra guardar o pilão C D7 G E as traias que papai usava G De manhã eu ia no paiol D7 Um espiga de milho eu pegava Debuiava e jogava no chão G Num instante as galinhas juntava

G Hoje ali só existe três coisas D7 Que o tempo ainda não deu fim A tapera velha desabada C D7 G E a figueira acenando pra mim G E por ultimo marcou saudade D7 De um tempo bom que já se foi Esquecido em baixo da figueira G Nosso velho carro de boi...

Introdução

G Nosso carro de boi conservado D7 Quatro juntas de bois de primeira Quatro cangas, dezesseis cansis C D7 G Encostados no pé da figueira G Todo sábado eu ia na vila D7 Fazer compras para seman inteira O papai ia gritando com os bois G Eu na frente ia abrindo as porteiras. Introdução

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• Poeira da Estrada • Daniel • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G Levantei a tampa voltei ao passado D7 Meu mundo guardado dentro de um baú D7 Encontrei no fundo todo empoeirado G O meu velho laço bom de couro cru Me vi no arreio do meu alazão G7 C Berrante na mão no meio da boiada G Abracei o laço velho companheiro A7 Bateu a saudade, veio o desespero C D7 G Sentindo o cheiro da poeira da estrada D7 G Estrada que era vermelha de terra D7 G Que o progresso trouxe o asfalto e cobriu D7 G Estrada que hoje chama rodovia, D7 G Estrada onde um dia meu sonho seguiu, G7 C G Estrada que antes era boiadeira D7 G7 Estrada de poeira, de sol, chuva e frio, G7 C G Estrada ainda resta um pequeno pedaço D7 G A poeira do laço que ainda não saiu G Poeira da estrada, só resta a saudade D7 Poeira na cidade é a poluição Não se vê vaqueiros tocando boiada G Trocaram o cavalo pelo caminhão E quando me bate saudade do campo G7 C Pego a viola e canto a minha solidão G Não me resta muito aqui na cidade A7 E quando a tristeza pega de verdade C D7 G Eu mato a saudade nas festas de peão D7 Estrada que era......

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• Estrada da Vida • Milionário e Zé Rico • Tom: C

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C G C Nesta longa estrada da vida, G vou correndo não posso parar. F C Na esperança de ser campeão, G C C7 alcançando o primeiro lugar. (x2) F Mas o tempo secou minha estrada G C e o cansaço me dominou, G minhas vistas se escureceram F G C e o final da corrida chegou. C G C Este é o exemplo da vida, G pra quem não quer compreender: F C Nós devemos ser o que somos, G C C7 ter aquilo que bem merecer. 2x

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• Levando a vida • Milionário e Zé Rico • Tom: D

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Intro: A7 D F#m Em A7 D A7 D A7 D Como pode um homem viver assim F#m Em Sendo escravo do amor e da paixão... A7 Eu preciso apagar da minha mente Em A7 Necessito esquecer urgentemente G A7 D G De pessoas que só feriram meu coração!

A7

D A7 D Eu pretendo construir um novo lar D7 G Ter mais filhos, com uma esposa de verdade... D Pois o mundo é uma bola e está girando A7 Em suas voltas os mais fracos vão ficando D Feliz daquele que tem histórias pra contar! Bm Em Vou levando a vida D E a vida me levando

A7

A7 Nunca tive preconceito Bis Fazer o bem sei que é direito D E assim vou levando a vida!

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• Saudade de minha terra • Milionário e Zé Rico • Tom: D

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: D A7 D A7 G F#m Em D F#m Bm A7 De que me adianta, viver na cidade, se a felicidade não me acompanhar G A7 D Adeus paulistinha, do meu coração, lá pro meu sertão eu quero voltar G A7 Ver na madrugada, quando a passarada, fazendo alvorada, começa a cantar G F#m Em D Com satisfação, arreio o burrão, cortando o estradão, saio a galopar G A7 D E vou escutando, o gado berrando, o sabiá cantando no jequitibá Introdução D F#m Bm A7 Por Nossa Senhora, meu sertão querido, vivo arrependido por ter te deixado G A7 D Esta nova vida, aqui na cidade, de tanta saudade eu tenho chorado G A7 Aqui tem alguém, diz que me quer bem, mas não me convém, eu tenho pensado G F#m Em D Eu fico com pena, mas esta morena, não sabe o sistema em que fui criado G A7 D Tô aqui cantando, de longe escutando, alguém está chorando com o rádio ligado Introdução D F#m Bm A7 Que saudade imensa, do campo e do mato, do manso regato que corta as campinas G A7 D Aos domingos ia, passear de canoa, na linda lagoa de águas cristalinas G A7 Que doce lembrança, daquelas festanças, onde tinha danças e lindas meninas G F#m Em D Eu vivo hoje em dia, sem ter alegria, o mundo judia mas também ensina G A7 D Estou contrariado, mas não derrotado, eu sou bem guiado pelas mãos divinas Introdução D F#m Bm A7 Pra minha mãezinha, já telegrafei, que já me cansei de tanto sofrer G A7 D Nesta madrugada estarei de partida, pra terra querida que me viu nascer G A7 Já ouço sonhando, o galo cantando, o inhambu piando no escurecer G F#m Em D A lua prateada, clareando as estradas, a relva molhada desde o anoitecer G A7 D A7 D Eu preciso ir, pra ver tudo ali, foi lá que nasci, lá quero morrer

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163

• Porta do Mundo • Peão Carreiro e Zé Paulo • Tom: D Intro: D

G Gm D

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A7 D

D G A7 O som da viola bateu no meu peito doeu meu irmão G D Assim eu me fiz cantador sem nenhum professor, aprendi a lição. D7 G São coisas divinas do mundo que vem num segundo a sorte mudar D E A7 Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar G D A7 D Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar G A Em versos se fala e canta o mal se espanta e a gente é feliz G D No mundo da rima e provas eu sempre dei provas das coisas que fiz D7 G Por muitos lugares passei, mas nunca pisei em falso no chão. D E A7 Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão G D A7 D Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão. Introdução D G A7 O destino é o meu calendário o meu dicionário é a inspiração G D A porta do mundo é aberta minha alma desperta buscando a canção D7 G Com minha viola no peito meus versos são feitos pro mundo cantar D E A7 É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar G D F A7 D É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar

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164

• Seguindo seus passos • Peão Carreiro e Zé Paulo • Tom: A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E7 D A E7 A A Se eu fosse um ser invisível E7 Estaria sempre perto de você Dirigido pelas mãos da mente D A Seguindo seus passos sem ninguém me ver Seria seu anjo da guarda A7 D Para que ninguém a tomasse de mim A Ouviría-se a cada segundo B7 A frase de amor mais linda do mundo E A Com a voz do vento lhe dizendo assim E7 D A E7 D A Te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo. A No quarto em que você dorme E7 Eu iria ser o seu despertador Lhe acordando todas as manhãs D A Banhando seu corpo na loção do amor Cada passo que você mudasse A7 D Estaria mais junto de mim, A Bem pertinho do seu coração B7 Na ternura da minha paixão E7 A Com a voz do vento lhe dizendo assim: E7 D A E7 D A Te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo.

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165

• A sementinha • Chitãozinho e Xororó • Tom: A7

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A7 Lá na casa da fazenda onde eu vivia D Numa manhã de garoa e de céu nublado B7 Em Achei no chão do terreiro uma sementinha A7 D Pensei logo em plantá-la no chão molhado. A7 O tempo passou depressa e a mocidade D Chegou como chega a noite ao cair da tarde B7 Em A7 Veio morar na fazenda uma cabocli- nha D Graciosa, bela e meiga e na flor da idade. A7 Iniciou-se um romance entre eu e ela D Na sombra aconchegante de uma paineira B7 Em Dei a ela uma rosa com muita esperança A7 D Que eu colhi de um galhinho daquela roseira. A7 Marcamos o casamento pro o fim do ano D Pra mim só existia ela e pra ela só eu B7 Em Pouco mais de uma semana pra o nosso idíD A minha flor prometida doente morreu.

A7 lio

A7 Arranquei o pé de rosa na primavera D E plantei na sepultura de minha amada B7 Em Todas as tardes eu molhava com o meu pranto A7 D A roseira foi murchando e acabou em nada. A7 A chuva se foi embora e o sol ardente D Matou a minha roseira e secou meu pranto B7 Em A7 Só não matou a saudade da cabocli- nha D Pois eu vejo sua imagem em todo o canto. A7 Por isso é que eu vivo longe de minha terra D Seguindo a longa estrada de minha vida B7 Em Procuro viver sorrindo mas no entanto A7 D Eu choro ao me recordar a amada querida. A7 O destino como sempre é caprichoso D É cheio de traições e de sonhos loucos B7 Em Tal qual aquela roseira e a minha ama-

A7 da D Eu pressinto que também vou morrendo aos poucos.

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• 60 dias apaixonado • Chitãozinho e Xororó • Tom: C

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C G F C Viajando pra Mato Grosso, Aparecida do Taboado G C lá conheci uma morena, que me deixou amarrado G C deixei a linda pequena por Deus confesso, desconsolado F G C Mudei o jeito de ser, bebendo pra esquecer, 60 dias apaixonado

C G F C Dois meses juntinho dela eternamente serão lembrados G C pedaço da minha vida, lembranças do meu passado G C jamais será esquecida a imagem dela de um anjo amado F G C Dois meses passaram logo. É no copo que eu afogo 60 dias apaixonado.

G F C Se alguém fala em Mato Grosso eu sinto o peito despedaçado G C O pranto rola depressa no meu rosto já cansado G C F jamais eu esquecerei Aparecida do Taboado, deixei a minha querida G C G...C... Deixei minha própria vida 60 dias apaixonado.

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• Cabocla Tereza • Chitãozinho e Xororó • Tom: A Intro:

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E/G# A A/C# E D C#m Bm A

E E/G# A A/C# E D C#m Bm A - Solo Lá no alto da montanha Numa casa bem estranha Toda feita de sapé Parei uma noite o cavalo Por causa de dois estalos Que ouvi lá dentro bater Apeei com muito jeito Ouvi um gemido perfeito Uma voz cheia de dor: "Você, Tereza, descansa jurei de fazer vingança por causa do meu amor." Pela fresta da janela Por uma luizinha amarela De um lampião quase apagando Vi uma cabocla no chão E um cabra tinha na mão Uma arma alumiando Virei meu cavalo a galope Risquei de espora e chicote Sangrei a anca do tal Desci a montanha abaixo E galopando aquele macho O seu doutor fui chamar Voltemos lá pra montanha Naquela casinha estranha Eu e mais seu doutor Topei um cabra assustado Que chamando nós prum lado A sua história contou completa com: A D/A A D/A A D A Há tempo eu fiz um ranchinho E7 Pra minha cabocla morar D E7 Pois era ali nosso ninho D E7 A Bem longe deste lugar D A No alto lá da montanha E7 Perto da luz do luar

D E7 Vivi um ano feliz D E7 A Sem nunca isso esperar Solo: G/B A/C# D G/D D G/D D

G D E muito tempo passou

A7 Pensando em ser tão feliz G A7 Mas a Tereza, doutor G A7 D Felicidade não quis G D Pus meu sonho neste olhar A7 Paguei caro o meu amor G A7 Por causa de outro caboclo G A7 D Meu rancho ela abandonou Solo: D A E7 A D/A A D/A A D A Senti meu sangue ferver E7 Jurei a Tereza matar D E7 O meu alazão arriei D E7 A E ela eu fui procurar D A Agora já me vinguei E7 É esse o fim deste amor D E7 Essa cabocla eu matei D E7 A É a minha história, doutor

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• Cheiro de relva • Chitãozinho e Xororó • Tom: Dm

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: Gm Dm E7 A7 Dm A7 Como é bonito Dm Estender-se no verão A7 As cortinas do sertão Dm D7 Na varanda das manhãs Gm Dm Deixar entrar pedaços de madrugadas E7 E sobre a colcha azulada A7 D Dormi calma a lua irmã

cheiro de relva F#m Bm traz do campo a brisa mansa G Que nos faz sentir criança E7 A7 A embalar milhões de ninhos Em A7 A relva esconde, flores lindas orvalhadas Quase sempre abandonadas G D nas encostas do caminhos F#m Bm A juriti madrugadeira da floresta G Com o seu canto abre a festa D G Revoando toda selva A7 D O rio manso, caudaloso, se agita B7 Em Parecendo achar bonita A7 D A terra cheia de relva Introdução A7 Um sol vermelho Dm se esquenta e aparece A7 O vergel todo agradece Dm D7 pelos ninhos que abrigou Gm Cordões de ouro Dm Se desprende dos seus galhos E7 São as gotas de orvalhos A7 D De uma noite que passou

Bis

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169

• Fio de cabelo • Chitãozinho e Xororó • Tom: E Intro: E

B

E

E7 A

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

B

E

E Quando a gente ama B E Qualquer coisa serve para relembrar E7 Um vestido velho da mulher amada A Tem muito valor B E Aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco C#m Sobre a penteadeira A Lembrando que o quarto B E Já foi o cenário de um grande amor B E E hoje o que encontrei me deixou mais triste B Um pedacinho dela que existe A E E7 Um fio de cabelo no meu paletó B Lembrei de tudo entre nós E Do amor vivido B Aquele fio de cabelo comprido A B E Já esteve grudado em nosso suor E Quando a gente ama B E E não vive junto da mulher amada Qualquer coisa à toa E7 A É um bom motivo pra gente chorar B Apagam-se as luzes ao chegar a hora E De ir para a cama C#m B A gente começa a esperar por quem ama B E Na impressão de que ela venha se deitar

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170

• Fogão de lenha • Chitãozinho e Xororó • Tom: G

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Intro: D Bm G Em A7 D F#7 Bm D7 Espere minha mãe estou voltando G B7 Em Que falta faz pra mim um beijo seu G F#7 Bm O orvalho da manhã cobrindo as flores Em A7 Um raio de luar que era tão meu D F#7 Bm O sonho de grandeza, ó mãe querida G B7 Em Um dia separou você e eu G F#7 Bm Queria tanto ser alguém na vida Em A7 Apenas sou mais um que se perdeu D D7 G Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava Em A7 D A7 Deixe um bule da café em cima do fogão D D7 G Fogão de lenha, e uma rede na varanda Em A7 D Arrume tudo mãe querida, que seu filho vai voltar Solo:

D Bm G Em A7

D F#7 Bm D7 Mãe eu lembro tanto a nossa casa G B7 Em As coisas que falou quando eu saí G F#7 Bm Lembro do meu pai que ficou triste Em A7 E nunca mais cantou depois que eu parti D F#7 Bm D7 Hoje eu já sei, ó mãe querida G B7 Em Nas lições da vida eu aprendi G F#7 Bm O que eu vim procurar aqui distante Em A7 Eu sempre tive tudo e tudo está aí

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• Galopeira • Chitãozinho e Xororó • Tom: E Intro: B7

E

B7

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

E

E Foi num baile em assunción capital do Paraguai onde eu vi as B7 A paraguaias sorridentes a bailar e ao som de suas guitarras B7 E B7 E quatro guapos a cantar Galopeira, galopeira eu também entrei a dançar E Foi num baile em assunción capital do Paraguai onde eu vi as B7 A paraguaias sorridentes a bailar e ao som de suas guitarras B7 E B7 quatro guapos a cantar Galopeira, galopeira eu também entrei E B7 C#m B7 a dançar Galope....ira nunca mais te esquecerei galope....ira A E B7 pra matar minha saudade pra minha felicidade paraguaia, eu E B7 E voltarei pra minha felicidade paraguaia, eu voltarei Introdução B7 C#m B7 Galopei.....ra nunca mais te esquecere......ei galopei.....ra A E B7 pra matar minha saudade pra minha felicidade paraguaia, eu E B7 E voltarei pra minha felicidade paraguaia, eu voltarei

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• Luar do sertão • Chitãozinho e Xororó • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

G Em Am Oh que saudade do luar da minha terra D7 G D7 Lá na serra branquejando, folhas secas pelo chão G Em Am Este luar cá da cidade tão escuro D7 G D7 Não tem aquela saudade, do luar lá do sertão! G Em Am D7 G D7 Não há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertão G Em Am D7 G D7 Não há, ó gente, oh! Não, luar como esse do sertão G Em Am Se a lua nasce por detrás da verde mata D7 G D7 Mais parece um sol de prata, prateando a solidão G Em Am E a gente pega na viola e ponteia D7 G D7 E a canção e a lua cheia, a nascer no coração G Em Am Quando vermelha no sertão desponta a lua D7 G Dentro da alma flutua, também rubra nasce a dor Refrão G Em Am 2x E a lua sobe e o sangue muda em claridade D7 E a nossa dor muda em saudade G D7 Branca assim da mesma cor

D7

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173

• Majestade, o Sabiá • Chitãozinho e Xororó • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: G D7 G D7 G D7 G Meus pensamentos tomam forma e eu viajo Am Eu vou pra onde Deus quiser D7 Um vídeo tape que dentro de mim Am D7 Retrata todo meu inconsciente G De maneira natural C Ah! Tô indo agora pra um lugar todinho meu G Quero uma rede preguiçosa pra deitar Em minha volta sinfonia de pardais D7 D Cantando para a Majestade, o Sabiá G A Majestade, o Sabiá G Tô indo agora tomar banho de cascatas Am Quero adentrar nas matas onde Oxossi é o Deus D7 Am Aqui eu vejo plantas lindas e cheirosas D7 Todas me dando passagem G Perfumando o corpo meu C Ah! Tô indo agora pra um lugar todinho meu G Quero uma rede preguiçosa pra deitar Em minha volta sinfonia de pardais D7 D Cantando para a Majestade, o Sabiá G A Majestade, o Sabiá G Esta viagem dentro de mim foi tão linda Am Vou voltar à realidade pra este mundo de Deus D7 Am É que o meu eu este tão desconhecido D7 G jamais será traído pois este mundo sou eu C Ah! Tô indo agora pra um lugar todinho meu G Quero uma rede preguiçosa pra deitar Em minha volta sinfonia de pardais D7 D Cantando para a Majestade, o Sabiá G A Majestade, o Sabiá

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• Obras de poeta • Chitãozinho e Xororó • Tom: D

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C G7 C Os passarinho enfeitam, os jardins e as florestas G7 F G7 C C7 São iguais as melodias, vivem n`alma dos poetas F A7 Dm A7 Dm Qualquer tipo de canção, sertaneja ou popular G7 F G7 C G7 C Serve de inspiração, como tema pra rimar G7 C O construtor da floresta, faz seu prédio na paineira G7 F G7 C C7 E o maestro sabiá, faz seu show na laranjeira F A7 Dm A7 Dm Na copada de um pinheiro, canta alegre o Bem-te-vi G7 F G7 C G7 C À tarde na cachoeira, canta triste a Juriti G7 C Quando ouço o disparo, de espingarda tenho dó G7 F G7 C C7 Por saber que na palhada, está morrendo o xororó F A7 Dm A7 Dm Quando o Gavião malvado, vem chegando de mansinho G7 F G7 C G7 C Atacando sem piedade, deixa viúvo o canarinho G7 C No pomar a vida passa, as mais variadas flores G7 F G7 C C7 Num constante vaivém, dos pequenos beija-flores F A7 Dm A7 Dm No moinho o Tico-tico, enche o papo de fubá G7 F G7 G7 C E a pombinha mensageira, foi pra nunca mais voltar

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• Brasil Caboclo • Tonico e Tinoco • Tom: A

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Intro: A E A E A Declamado: No amanhecer na minha roça, vem surgindo um clarão, Caboclo deixa a "paióça" pra fazer a plantação O carro de boi gemendo no "arto" do chapadão, "Os passarinho" cantando começando um "baruião", Este é o Brasil caboclo, este é meu sertão!

E A E Casinha de "páia" lá no ribeirão, A Uma linda cabocla e um cavalo "bão". A7 D Som de uma viola alegra a solidão. A E A Este é o Brasil caboclo, este é o meu sertão! Introdução E A E Choro da cascata, cai lá no grotão, A A lua de prata, ouvindo a canção. A7 D "Vóis" da serenata, gemer do violão... A E A Este é o Brasil caboclo, este é o meu sertão! Introdução E A E Sino da capela dobra em oração, A Cigarra cantando, tarde de verão. A7 D Cabocla sambando, noite de São João. A E A Esse é o Brasil caboclo, este é o meu sertão! Introdução

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• Canoeiro • Tonico e Tinoco • Tom: B

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: B7 E B7 Domingo de tardezinha, eu estava mesmo a toa Convidei meu companheiro pra ir pescar na lagoa Levemo a rede de lance, E B7 E B7 E Ai, ai, vamos pescar de canoa B7 Eu levei meus apreparo pra dá uma pescada boa Saímo cortando água na minha velha canoa A garça avistei de longe, E B7 E B7 E Ai, ai, chega perto ela voa B7 Fui descendo rio abaixo remando minha canoa Eu entrei numa vazante fui saí noutra lagoa É o remanso do Rio Pardo E B7 E B7 E Ai, ai, aonde o pintado amoa B7 Pra pegá peixe dos bão, dá trabalho a gente soa Eu jogo o timbó na água, com isso o peixe atordoa Jogo a rede e dou um grito, E B7 E B7 E Ai, ai, o dourado amontoa B7 O rio tava enchendo muito, tava cobrindo a taboa Acumpanhei a maré, encostei minha canoa Cada remada que eu dava, E B7 E B7 E Ai, ai dava um balanço na proa

Ï Índice

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• Piracicaba • Tonico e Tinoco • Tom: F Intro:

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

F Bb C7 F

C7 F Piracicaba que eu adoro tanto C7 F Cheia de flores, cheia de encantos. Refrão C7 F Ninguém compreende a grande dor que sente, Gm C7 F Um filho ausente a suspirar por ti.

D7

F Bb Numa saudade que surge e mata C7 F Que sorte ingrata longe de ti Bb Entre suspiro triste e sem termo C7 F Fico no ermo "des" que parti. Refrão F Bb Só vejo estranho meu berço amado C7 F Ter a meu lado o que perdi Bb Poucos se importam com teus encantos C7 F Que eu amo tanto "des" que nasci Refrão

2x

F Bb Em outras plagas que vale a sorte C7 F Prefiro a morte junto de ti Bb Adoro os prados, novo horizonte, C7 F A terra e o monte onde nasci. Intro

Ï Índice

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• Velho Pai • Tonico e Tinoco • Tom: G

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: C G D7 G G7 C G D7 G G D7 G O meu pai já tá velhinho não pode mais trabalhar D7 G Brincando com seus netinhos passa o tempo a recordar D7 G Quando pega na viola pra tristeza disfarçar D7 G Canta modas do passado e depois pega a chorar. D7 G Ele conta sua vida de quando era solteiro D7 G Das proezas que fazia no tempo de boiadeiro D7 G Sempre foi bem respeitado por esse Brasil inteiro D7 G E cumpriu sempre com a lei, o dever de um brasileiro! D7 G Quando encontrar um velhinho, respeite a sua idade D7 G É uma sombra do passado é o espelho da saudade D7 G Respeite como seu pai com carinho a amizade D7 G Ela só dá bom conselho para o bem da mocidade! D7 G Todo velho já foi moço, todo o moço foi criança D7 G A velhice é o fim da vida onde morre a esperança D7 G Mas quem sempre faz o bem a glória no céu alcança D7 G Seu nome fica na história e o passado por lembrança

Introdução

Introdução

Introdução

Introdução

Ï Índice

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• Viola cabocla • Tonico e Tinoco • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: B7 E B7 E B7 E B7 E E Viola cabocla não era lembrada B7 Veio pra cidade sem ser convidada Junto com os vaqueiros trazendo a boiada E No cheiro do mato, no pó da estrada F# B7 E Fez grande sucesso com a disparada........ E Viola cabocla feita de pinheiro B7 Que leva alegria ao sertão inteiro Trazendo a saudade dos que já morreram E Nas noites de lua, no chão do terreiro F# B7 E Consolando a mágoa do triste violeiro! E Viola cabocla é bem brasileira B7 Sua melodia atravessou fronteira Levando a beleza pra terra estrangeira E No nosso sertão é a mensageira F# B7 E É o verde amarelo da nossa bandeira..... E Viola cabocla seu timbre não falha B7 Criada no mato como a samambaia, Veio pra cidade com chapéu de palha E E trouxe sucesso vencendo a batalha F# B7 E Voltou pro sertão trazendo a medalha!

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• A noite do nosso amor • César e Paulinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

A Bm A noite esta fria, não deixe seu corpo sem cobrir E A E Encoste em mim, porque nos teus braços quero dormir A Bm Me abrace me beije, deixe o futuro pra pensar depois E A Não diga nada, deixe o silêncio falar por nós dois E Por mim este amor amanhã pode até acabar D E A Sabendo que nesta noite vamos amar E Depois desta noite ao seu lado que importa sofrer D E A Porque levo a certeza que um dia amei você

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• O feijão e a flor • César e Paulinho • Tom: C

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

C G7 C No quintal da minha casa eu plantei, um pé de flor e um pezinho de feijão G7 C Com carinho e cuidado eu reguei, aquela planta era minha ilusão G7 C G7 F C A flor era você e o feijão era eu, abraçados um ao outro comigo você cresceu G7 C G7 F C Que harmonia, que beleza multicor, você me alimentava e eu lhe dava o meu amor G7 C G7 F Que dia triste, me fez chorar, fui aguar minha plantinha minha flor não estava G7 C G7 F C Na sua casa chorando corri pra ver, tudo estava tão vazio nem um sinal de você G7 C G7 F C Flor do amor, volte correndo, sem abraços e carinhos seu feijão está morrendo G7 C G7 F C Flor do amor, volte correndo, sem abraços e carinhos seu feijão está morrendo G7 C G7 F C A flor era você e o feijão era eu, abraçados um ao outro comigo você cresceu G7 C G7 F C Que harmonia, que beleza multicor, você me alimentava e eu lhe dava o meu amor G7 C G7 F Que dia triste, me fez chorar, fui aguar minha plantinha minha flor não estava G7 C G7 F C Na sua casa chorando corri pra ver, tudo estava tão vazio nem um sinal de você G7 C G7 F C Flor do amor, volte correndo, sem abraços e carinhos seu feijão está morrendo G7 C G7 F C Flor do amor, volte correndo, sem abraços e carinhos seu feijão está morrendo

C lá

C lá

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• Pé de bode • César e Paulinho • Tom: E

Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Intro: E B7 E B7 E A B7 Para provar que não se brinca E Com quem pode Eu comprei um pé de bode e sai B7 Firme na pista Dei um rolê testei ele na cidade A E na sexta-feira à tarde B7 E Fui pra baixada Santista A B7 E Com o pé de bode lotadinho de mulher E7 A No maior do aranzel serra abaixo eu dirigia B7 E Faltou freio numa curva da estrada B7 E E então a mulherada começou a baixaria

Refrão

E B7 Puta que pariu, pisa no freio Zé E Veja em nossa frente o tamanho do buraco B7 Puta que pariu, pisa no freio Zé

E Se o pé de bode cair, nós vamo pro saco Introdução A B7 E Domingo à tarde todos de bunda queimada B7 E a cabeça pesada de cachaça até a tampa Então peguei, meu pé de bode possante A B7 E Fui ao posto enchi o tanque revisei ele na rampa A B7 E Quando eu voltava subindo a serra lotada E7 A Dirigindo apertado igual um pinto no ovo B7 E A mulherada me abraçava e me espremia B7 E E o pé de bode já ia para o buraco de novo Refrão

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Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Progressões Armônicas Seqüência de Dó Maior

Seqüência de Dó Menor

Seqüência de Dó Sustenido Menor

Seqüência de Ré Maior

Seqüência de Ré Menor

Seqüência de Ré Sustenido Maior

Seqüência de Ré Sustenido Menor

Seqüência de Mi Maior

Seqüência de Mi Menor

Seqüência de Fá Maior

Seqüência de Fá Menor

Seqüência de Fá Sustenido Maior

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Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Progressões Armônicas Seqüência de Fá Sustenido Menor

Seqüência de Sol Maior

Seqüência de Lá Maior

Seqüência de Sol Menor

Seqüência de Lá Menor

Seqüência de Sol Sustenido Menor

Seqüência de Lá Sustenido Maior

Seqüência de Lá Sustenido Menor

Seqüência de Si Maior

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Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Principais tipos de afinação

A viola caipira pode ser afinada de diversas maneiras, cada uma atendendo a uma necessidade específica. Abaixo estão os principais tipos de afinação. São os mais comumente usados. Cebolão em (E) - Mi Maior 1° - Mi 2° - Si 3° - Sol# e Sol# (oitavado) 4° - Mi e Mi (oitavado) 5° - Si e Si (oitavado) Cebolão em (D) - Ré Maior 1° - Ré 2° - Lá 3° - Fá# e F# (oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Lá e Lá (oitavado) Rio Abaixo (G) - Sol Maior 1° - Ré 2° - Si 3° - Sol e Sol (oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Sol e Sol (oitavado) Boiadeira 1° - Ré 2° - Lá 3° - Fá e Fá (oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Sol e Sol (oitavado) Natural (Semelhante à afinação do violão) 1° - Mi 2° - Si 3° - Sol e Sol (oitavado) 4° - Ré e Ré (oitavado) 5° - Lá e Lá (oitavado)

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Montagem e editoração: Eduardo Villa Real

Dicionário de Acordes

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