Ci 11.405 - Fuzil de Assalto 5,56 Ia2 - 2017

April 10, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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EB70-CI-11.405

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CADERNO DE INSTRUÇÃO DO FUZIL DE ASSALTO ASSALTO 5,56 5,56 IA2 IA2

1ª Edição 2017

 

EB70-CI-11.405

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CADERNO DE INSTRUÇÃO DO FUZIL DE ASSALTO ASSALTO 5,56 IA2

1ª Edição 2017

 

PORTARIA Nº 8-COTER, DE 7 DE MARÇO DE 2017. EB: 64322.002090/2017-70

 Aprova o Caderno de Instrução do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 (EB70-CI-1 (EB70-CI-11.405), 1.405), 1ª Edição, 2017 e dá outra providência.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.11 do Regulamento do Comando de Operações Terrestres Terrestres (EB10-R-06.001), aprovado a provado pela Portaria do Comandante do Exército nº 691, de 14 de julho de 2014, e de acordo com o que estabelece o art. 5º das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011 e alterada pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve:  Art. 1º Aprovar o Caderno de Instrução do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 (EB70-CI-11.405), (EB70-CI-1 1.405), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.  Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex PAULO HUMBERTO CESAR DE OLIVEIRA Comandante de Operações Terrestres Terrestres

(Publicada no Boletim do Exército nº 11, 11, de 17 de Março de 2017)

 

FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM) NÚMERO DE ORDEM

ATO DE APROVAÇÃO

PÁGINAS AFETADAS

DATA

 

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ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag CAPÍTULO I – GENERALIDADES 1.1 Introdução............. Introdução.......................... .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... ................. .... 1.2 Histórico............ Histórico......................... .......................... .......................... .......................... ....................... ....................... ........................ ...........

1-1 1-1

CAPÍTULO II – APRESENTAÇÃO 2.1 Nomenclatura........... Nomenclatura........................ .......................... .......................... .......................... .......................... ......................... .............. ..

2-1

2.2 Descrição do modelo............ modelo........................ ......................... .......................... ........................ ........................ .................. .....

2-1

2.3 Características.............. Características........................... .......................... .......................... ........................ ........................ ........................ ...........

2-3

CAPÍTULO III – DESMONTAGEM 3.1 Medidas preliminares........... preliminares........................ .......................... .......................... ........................ ........................ ................. ....

3-1

3.2 Desmontagem de 1º escalão............... escalão........................... ......................... .......................... .......................... ............... CAPÍTULO IV – MONTAGEM

3-2

4.1 Montagem de 1º escalão.............. escalão........................... .......................... .......................... .......................... ..................... ........

4-1

4.2 Medidas complementares........... complementares........................ .......................... ........................ ........................ ....................... ..........

4-1

CAPÍTULO V – FUNCIONAMENTO 5.1 Posição inicial........... inicial........................ .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... ............... 5.2 Ação dos gases............. gases.......................... .......................... .......................... ........................ ........................ ........................ ........... 5.3 Recuo das peças móveis............. móveis.......................... .......................... ......................... ......................... ..................... ........ 5.4 Avanço das peças móveis.............. móveis.......................... ......................... ......................... ......................... .................... .......

5-1 5-1 5-2 5-4

CAPÍTULO VI – SEGURANÇA 6.1 Formas de segurança................ segurança............................. ......................... ......................... .......................... ....................... ..........

6-1

CAPÍTULO VII – MECANISMO DE DISPARO 7.1 Composição do mecanismo de disparo............. disparo.......................... .......................... ....................... .......... 7.2 RTS em segurança “S”............ “S”......................... ......................... ......................... .......................... ......................... ............ 7.3 RTS em tiro intermitente “I”............ “I”......................... .......................... ........................ ........................ ................... ...... 7.4 RTS em tiro automático “A” ............. .......................... .......................... ........................ ........................ ................. .... 7.5 Tiro de repetição............. repetição.......................... .......................... .......................... ........................ ........................ ...................... .........

7-1 7-2 7-3 7-4 7-5

CAPÍTULO VIII – INCIDENTES DE TIRO 8.1 Incidentes de tiro.......... tiro....................... .......................... .......................... ........................ ........................ ......................... ............

8-1

 

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.......................... .......................... .......................... ........................ ........................ ....................... .......... 8.2 Acidentes de tiro ............. CAPÍTULO IX – FERRAMENTAL E ACESSÓRIOS

8-3

9.1 Ferrame Ferramental....... ntal......................... ................................... .................................. ................................... .................................. ................ 9.2 Acessórios............. Acessórios.......................... .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... ................. ....

9-1 9-8

CAPÍTULO X – MANUTENÇÃO 10.1 Considerações iniciais........ iniciais................... ...................... ..................... ..................... ..................... ..................... .............. ... 10-1 10.2 Manutenção Manutenção antes do tiro............. tiro.......................... .......................... ........................ ........................ ..................... ........ 10-1 10.3 Manutenção depois do tiro............. tiro......................... ......................... .......................... .......................... .................. ..... 10-1 10.4 Lubricação............... Lubricação.............................. ............................... ............................... ............................... ............................... ................. .. 10-2

CAPÍTULO XI CONSIDERAÇÕES FINAIS 11.1 Prescrições diversas............... diversas............................ .......................... .......................... .......................... ....................... .......... 11-1 REFERÊNCIAS

 

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CAPÍTULO I  GENERALIDADES

1.1 INTRODUÇÃ INTRODUÇÃO O   O presente caderno de instrução tem por nalidade orientar a instrução 1.1.1 de tiro de Fuzil de Assalto 5,56 IA2 no âmbito das Unidades do Exército. Seu conteúdo fornece subsídios aos instrutores, auxiliares de instrutores e monitores de tiro, na medida em que são apresentadas noções sobre o funcionamento, montagem, desmontagem, operação e manutenção do armamento. 1.1.2 Os exercícios de tiro de Fuzil de Assalto 5,56 IA2 serão iguais ao de fuzil tratados pelas Instruções Gerais de Tiro com o Armamento do Exército (IGT (IGTAEx). AEx). 1.1.3  Os fundamentos de tiro serão os mesmos abordados no Manual de Campanha TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS - 1ª Parte – FUZIL (C23-1, 1 ª Edição, 2003).

1.2 HISTÓRICO - O Fuzil de Assalto (Fz Ass) 5,56 IA2 foi criado pelo Tenente-Coronel Paulo  Augusto Capetti Rodrigues Porto, da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) para substituir o Fuzil Nacional (FN) Fuzil Automático Leve (FAL) e suas variantes nas leiras do Exército Brasileiro. Após o Exército constatar que

o IMBEL MD-97 não poderia suprir os requisitos básicos para substituir o FAL, começou a modernizar o projeto do MD-97. No entanto, a simples modernização do projeto, que usava muitas peças do FAL, não era suciente para suprir as

necessidades do Exército. Com isso, começou o projeto de uma arma totalmente nova, inicialmente nomeada como MD-97 Mk.II, mesmo não se tratando de uma simples modernização do MD-97, e sim de um fuzil totalmente novo. O fuzil, que usa componentes do FAL e do M16, tornou-se público em 2010, quando começou a ser testado no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Campo de Provas de Marambaia, Rio de Janeiro. Em 2012, o Exército fez a encomenda inicial de 1.500 fuzis IA2, no modelo 5.56x45mm NATO e 7.62x51mm NATO, para serem distribuídos para teste entre várias unidades do Exército, como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista e as Brigadas de Infantaria de Selva. O produto nal realizou mais de 70 mil tiros, em

testes de resistência, submetido à areia, poeira, altas e baixas temperaturas, bem como imersão em água, seguida de disparo. Os teste realizados em ambiente de selva provou sua conabilidade, assim como seu tempo de escoamento

de 15 segundos após submersão. Também foi testado seu desempenho em paraquedismo, caatinga, operações especiais, etc.

1-1

 

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CAPÍTULO II APRESENTAÇÃO

2.1 NOMENCLATURA  O(FI) Fz eAss 5,56 IA2 em foi projetado pela IMBEL, por meio de sua Fábrica 2.1.1 Itajubá destina-se, princ ípio, às princípio, Forças Armadas, Forças Auxili Auxiliares ares ede à exportação. Possui a seguinte nomenclatura: - Fuzil de Assalto 5,56 – IMBEL MODELO A2; - Fuzil de Assalto 5,56 IA2 ou, ainda, - Fz Ass 5,56 IA2.

2.2 DESCRIÇÃO DO MODELO 2.2.1 Fuzil com cano curto e regimes de tiro automático, semiautomático e repetição (para lançamento de granadas de bocal). As demais armas da família de Fuzis IA2 são variantes deste, de acordo com comprimento do cano, regime de tiro e acessórios. 2.2.2 O Fuzil de Assalto 5,56 – IMBEL A2 é uma arma de fogo portátil, de uso restrito e emprego individual, que funciona por aproveitamento indireto dos gases resultantes da queima da carga de projeção. (Figura (Fig)1). 2.2.3 O fuzil possui um sistema de trancamento por ferrolho rotativo que permite que o destrancamento e abertura da arma, durante o ciclo de funcionamento, só ocorram após o projétil ter ultrapassado a boca da arma. Desta forma, a precisão do tiro não é perturbada pelo deslocamento de massas como ocorre em algumas armas automáticas. O Fuzil de Assalto possui seu cano (350 mm com quebra-chamas) menor do que um fuzil tradicional (437 mm). 2.2.4 O fuzil possui seletor para os regimes de tiro, permitindo seu funcionamento como arma de repetição (lançamento de granada de bocal), semiautomática (tiro intermitente) contínuo), quer com a coronha em posição normal deou tiro,arma querautomática em posição(tiro rebatida. 2.2.5 O fuzil possui cano com 6 raias, passo de 254 mm (10 pol) à direita. A alma raiada e a câmara recebem uma camada de cromo duro, a m de aumentar a

vida útil do cano e facilitar a sua limpeza interna. 2.2.6 O sistema de pontaria permite ajuste em elevação e deriva. A alça e a maça de mira são protegidas mecanicamente. percuss ão é projetado de forma a impedir o disparo 2.2.7 O sistema de disparo e percussão em quedas ou choques acidentais ou, ainda, se o trancamento não se completar.  A percussão é feita por martelo e percussor com mola. 2.2.8 As partes metálicas têm acabamento externo fosfatizado e/ou anodizado coberto com tinta epoxi que lhe proporciona alta resistência à corrosão. 2-1

 

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2.2.9 A alimentação se faz por meio de carregadores com interface DRAFT STASTANAG 4179, do tipo cofre com movimento vertical de baixo para cima, com capacidade para 30 cartuchos. Em cada avanço do ferrolho é carregado um cartucho e, no recuo, o mesmo é extraído e ejetado da arma. Tais Tais operações se s e repetem enquanto houver cartuchos no carregador. Esvaziado o carregador, o ferrolho é mantido a retaguarda pelo retém do ferrolho, indicando que o usuário deve realimentar a arma.

Fig 1 - Fz Ass 5,56 IA2

2-2

 

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2.3 CARACTERÍSTICAS 2.3.1 Seguem as especicações do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 (Tabela (Tab)1). ESPECIFICAÇÕES Peso sem carregador e sem acessórios

3,38 kg

Peso carregador vazio: - Alumínio - Aço

0,12 Kg 0,25 kg

Peso carregador com 30 tiros - Alumínio - Aço

0,50 Kg 0,63 Kg

Comprimento coronha rebatida

0,85 m

Comprimento coronha rebatida

0,64 m

Comprimento cano

0,35 m

EFEITOS DESEJADOS Velocidade do projétil SS109 ou similar: Velocidade - Inicial - a 25 metros da boca da arma Cadência de tiro - técnica (teórica) - prática (máxima) em tiro contínuo - prática em tiro intermitente

+/- 50 m/s +/- 50 m/s 730 a 890 tiros/min 180 tiros/min 60 tiros/min

Energia cinética do projétil SS109 ou similar  - na boca da arma - a 300 metros

1015 J 410 J

 Alcance - máximo - útil - de utilização

1800 m > 600 m 300 m Tab 1 - Especicações do Fz Ass 5.56 IA2

2-3

 

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2-4

 

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CAPÍTULO III DESMONTAGEM

3.1 MEDIDAS PRELIMINARES 3.1.1 Para iniciar a desmontagem em 1º Escalão, são necessárias as seguintes medidas preliminares: - retirar o carregador : pressionar o retém do carregador, situado na face direita da armação (Fig 2) ou pressionar para frente a alavanca do retém do carregador (Fig 3), liberando o carregador para fora de seu alojamento na caixa da culatra; - executar dois golpes de segurança: recuar, agindo na alavanca de manejo, o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho duas vezes (golpes de segurança) ex minar a câmara e deixá-lo voltar à sua posição mais avançada, sem apertar o gatilho; e segu ran- travar a arma: posicionar o registro de tiro e segurança na posição de segurança (letra “S”), deixando o martelo em sua posição mais recuada.  

Fig 2 - Retirar o carregador pressionando o retém do carregador 

3-1

 

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Fig 3 - Retirar o carregador pressionando para frente a alavanca do retém do carregador 

3.2 DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO c ompreende as seguintes etapas: 3.2.1 A desmontagem em 1º Escalão compreende - 1ª etapa: retirar o pino da armação; - 2ª etapa: retirar a tampa da caixa da culatra e conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho; - 3ª etapa: retirar o pino do percussor do impulsor do ferrolho; - 4ª etapa: retirar o percussor e mola do percussor; - 5ª etapa: retirar o pino do ferrolho; - 6ª etapa: retirar o ferrolho; - 7ª etapa: retirar o pino do guarda-mão; - 8ª etapa: desencaixar o guarda-mão da luva de xação do cano;

- 9ª etapa: retirar o corpo do guarda-mão superior; - 10ª etapa: retirar o corpo do guarda-mão inferior; - 11ª 11ª etapa: retirar o isolador do guarda-mão; - 12ª etapa: retirar o obturador do cilindro de gases; e - 13ª etapa: retirar o cilindro de gases, êmbolo e mola do êmbolo.

3-2

 

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3.2.2 Retirar o pino da armação. - Soltar o pino da armação pressionando-o pelo lado direito para fora de seu alojamento, até o limite de saída (Fig 4). Abrir a arma.

Fig 4 - Retirar o pino da armação

3.2.3 Retirar a tampa da caixa da culatra e conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho. - Puxar para trás a tampa da caixa da culatra, que deverá sair sa ir juntamente com o conjunto ferrolho - impulsor do ferrolho, molas recuperadoras e suporte da haste das molas recuperadoras (Fig 5), tendo-se o cuidado em apoiar pela frente da tampa para que o conjunto impulsor do ferrolho não se solte e seja lançado à frente (Fig 6).

Fig 5 - Retirar a tampa da caixa da culatra com o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho

3-3

 

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Fig 6 - Retirar e separar a tampa da caixa da culatra e o conjunto impulsor do ferrolho.

3.2.4 Retirar o pino do percussor do impulsor do ferrolho. - Retirar o pino do percussor com o auxílio de um toca-pino (ou a ponta de um cartucho)(Fig 7), tendo atenção em apoiar o percussor para que este não solte devido à ação da mola do percussor.

Fig 7 - Retirada do pino do percussor 

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3.2.5 Retirar o percussor e mola do percussor. - Deslizar o percussor para trás, retirando-o de seu alojamento, juntamente com sua mola (Fig 8).

Fig 8 - Retirar o percussor com sua mola

3.2.6 Retirar o pino do ferrolho. - Levar o ferrolho à frente e retirar o pino do ferrolho. Atenção Atenção ao posicionamento do pino do ferrolho (Fig 9).

Fig 9 - Retirar o pino do ferrolho

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3.2.7 Retirar o ferrolho. - Retirar o ferrolho do seu alojamento no impulsor (Fig 10).

Fig 10 - Retirar o ferrolho

3.2.8 Retirar o pino do guarda-mão. - Pelo lado esquerdo, acionar o pino do guarda-mão, com auxílio de um toca pino ou ponta de um cartucho, ou um dedo, retirando-o completamente pelo lado direito e liberando-o, então, do guarda-mão (Fig 11).

Fig 11 - Retirar o pino do guarda-mão

3.2.9 Desencaixar o guarda-mão da luva de xação do cano. - Movimentar todo o conjunto do guarda-mão para frente, fazendo com que ele se solte do encaixe da luva de xação do cano (Fig 12).

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Fig 12 - Desencaixar o guarda-mão da luva de xação do cano realizando

um movimento linear à frente

3.2.10 Retirar o corpo do guarda-mão superior. - Apoiando pelo corpo do guarda-mão inferior, desencaixar o corpo superior do guarda-mão puxando-o para trás e girando-o para fora (Fig 13 e 14).

Fig 13 - Retirar o corpo do guarda-mão superior 

Fig 14 - Desencaixar a parte superior do guarda-mão

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3.2.11 Retirar o corpo do guarda-mão inferior. - Girar em sentido anti-horário o corpo do guarda-mão inferior para que ele se solte do conjunto do cano (Fig 15).

Fig 15 - Retirar o corpo inferior do guarda-mão

3.2.12 Retirar o isolador do guarda-mão. - Puxar para cima o isolador, soltando-o do corpo inferior do guarda-mão (Fig 16).  

Fig 16 - Retirar o isolador do guarda-mão

3.2.13 Retirar o obturador do cilindro de gases. - Comprimir o botão do retém do cilindro de gases, com o dedo ou com auxílio de toca pino ou ponta de cartucho, g irando-o girando-o ¼ de volta no sentido horário, horár io, soltando todo conjunto obturador pela frente (Fig 17). 3-8

 

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  Fig 17 - Comprimir o botão do retém do cilindro de gases

3.2.14 Retirar o cilindro de gases, êmbolo e mola do êmbolo. - Deslizar o cilindro de gases, êmbolo e a mola do êmbolo à retaguarda. Mantendo o êmbolo à retaguarda, retirar o cilindro de gases, em seguida, retirar o êmbolo e a mola, levando-os à frente e para o lado (Fig 18).

Fig 18 - Retirar o cilindro de gases, êmbolo e mola do êmbolo.

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3.2.15 Está concluída a desmontagem em 1º escalão (Fig 19).

Fig 19 – Desmontagem em 1º escalão.

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CAPÍTULO IV MONTAGEM

4.1 MONTAGEM EM 1º ESCALÃO 4.1.1 A montagem deve ser realizada na ordem inversa da que foi adotada para a desmontagem, mesmo nos casos de peças, cuja recolocação independa de outra, a m de ser adquirido um grau de condicionamento desejável aos que

necessitem operar ou manutenir o armamento. Suas etapas são as seguintes: - 1ª etapa: colocar o cilindro de gases, êmbolo e mola do êmbolo; - 2ª etapa: colocar o obturador do cilindro de gases; - 3ª etapa: colocar o isolador do guarda-mão; - 4ª etapa: colocar o corpo do guarda-mão inferior; - 5ª etapa: colocar o corpo do guarda-mão superior; - 6ª etapa: encaixar o guarda-mão da luva de xação do cano;

- 7ª etapa: colocar o pino do guarda-mão; - 8ª etapa: colocar o ferrolho; - 9ª etapa: colocar o pino do ferrolho; - 10ª etapa: colocar o percussor e a mola do percussor; - 11ª etapa: colocar o pino do percussor do impulsor do ferrolho; - 12ª etapa: colocar a tampa da caixa da culatra e conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho; e - 13ª etapa: colocar o pino da armação.

4.2 MEDIDAS COMPLEMENTARES 4.2.1 Após a montagem da arma, deve-se executar certas medidas que servem para vericar o funcionamento da arma e deixá-la em condições de uso. São

chamadas medidas complementares, e são as seguintes: - executar dois golpes de segurança; - destravar a arma; - desengatilhar a arma; - travar a arma; e - colocar o carregador.

4-1

 

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CAPÍTULO V FUNCIONAMENTO

5.1 POSIÇÃO INICIAL  Aspartindo fases do processam conforme a sequência dadae éa 5.1.1 seguir, da funcionamento situação inicial:se arma alimentada, carregada, destravada efetuado o disparo. 5.1.2 Para facilidade de estudo, o funcionamento será apresentado nos seguintes tópicos: - ação dos gases; - recuo das peças móveis; e - avanço das peças móveis.

5.2 AÇÃO DOS GASES projétil percorre o cano (Fig 20)(1G)da e ultrapassa o evento deeste admissão(a). 5.2.1 Odos Parte gases provenientes da queima pólvora atravessam evento e atingem o obturador do cilindro de gases (C2B) montado no bloco do cilindro de gases (2C).  

a

Fig 20 - Sistema de tomada de gases

5.2.2 O obturador pode assumir duas posições distintas, identicadas pelas letras “A” e “G”, gravadas na cabeça da peça (Fig 21). O posicionamento é feito por ação em seu retém, com os dedos ou, em caso de aquecimento ou acúmulo de pólvora, com um cartucho ou ferramenta auxiliar. 5.2.3 Caso o obturador esteja fechado (Cabeça do obturador para baixo - Posição “G”), os gases não penetram no cilindro de gases e arma funciona como de 5-1

 

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repetição. 5.2.4 Com o obturador aberto (Cabeça do obturador para cima - Posição “A”) os gases passam através do evento de admissão (a) (Fig 20) e se expandem no interior da câmara do cilindro de gases gase s (4D). Sob a ação dos gases, o cilindro de gases (4D) recua empurrando consigo o êmbolo (21D) que, por sua vez, irá empurrar o impulsor do ferrolho para trás destrancando e abrindo a arma. A mola do êmbolo, quedefoigases comprimida duranteinicial. o recuo, se distende, retornando as peças do sistema à sua posição 5.2.5 Em condições normais, o tiro é efetuado com a posição da cabeça do obturador na posição A (Fig 21) em que se tem a admissão aberta permitindo que todo o volume de gás admitido no sistema seja utilizado no recuo das partes móveis. 5.2.6 Com a cabeça do obturador voltada para baixo, tem-se a admissão dos gases fechada, cando a arma em condições de realizar o lançamento de granada

de bocal posição G (Fig 22).

  Fig 21 - Posição A do obturador do cilindro de gases

Fig 22 - Posição G do obturador do cilindro de gases

5.3 RECUO DAS PEÇAS MÓVEIS 5.3.1 Durante o recuo das peças móveis existem quatro fases: - 1ª fase: destrancamento e abertura; - 2ª fase: extração; - 3ª fase: ejeção; e - 4ª fase: apresentação. 5-2

 

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5.3.2 Destrancamento e abertura (Fig 23). recuar, impulsionado pelo êmbolo, o impulsor do ferrolho (A) faz com 5.3.2.1 Ao recuar, que o pino (B) deslize ao longo do entalhe (C) em forma de came existente no impulsor, fazendo o ferrolho (D) girar. Ao girar, os dentes do ferrolho perdem o contato com os dentes da peça de extensão do cano (E), congurando o des trancamento e permitindo que o ferrolho passe a recuar junto com o impulsor, dando-se assim oabertura. 5.3.2.2 Durante recuo, as molas recuperadoras são comprimidas.

Fig 23 - Sistema de trancamento por ferrolho rotativo

5.3.3 Extração: - Simultaneamente ao recuo do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, o estojo do cartucho deagrado é extraído da câmara empolgado pela garra do extrator

que o mantém preso ao ferrolho. 5.3.4 Ejeção. - Ao perder o contato com as paredes da câmara, o estojo tende a girar para cima e para direita, impulsionado pela ação da mola do ejetor. Ao atingir a altura da janela de ejeção, o estojo ca livre para girar para fora da arma, dando-se

assim a ejeção. 5.3.5 Apresentação. 5.3.5.1 No nal do recuo do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, os cartuchos existentes no carregador, sob ação da mola do transportador, sobem e o cartucho superior apresenta seu culote de maneira a ser empurrado para frente pelo ferrolho, quando o conjunto avançar por ação das molas recuperadoras. 5-3

 

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5.3.5.2 Caso o carregador esteja vazio, o transportador do carregador atuará no retém do ferrolho, levantando-o e retendo o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho à retaguarda, mantendo a arma aberta. 5.4 AV AVANÇO DAS PEÇAS MÓVEIS MÓV EIS 5.4.1 Durante o avanço das peças móveis existem duas fases: - 1ª fase: carregamento e fechamento; e - 2ª fase: trancamento.

5.4.2 Carregamento e fechamento. - Ao avançar, por ação das molas recuperadoras, o ferrolho encontra no seu caminho o culote do cartucho apresentado, levando-o consigo para frente, liberando-o das abas do carregador. Ao avançar, o projétil é guiado pelas rampas de carregamento para o interior da câmara. O extrator extrator,, obrigado pelo movimento do ferrolho, ergue-se e empolga o cartucho que é introduzido completamente na câmara. No instante em que o ferrolho não pode mais avançar, completam-se o carregamento e o fechamento.

5.4.3 Trancamento - O movimento nal do impulsor do ferrolho obriga o ferrolho a girar sob ação do

pino do came, fazendo com que os dentes do ferrolho se posicionem à frente dos dentes da peça de extensão do cano. Neste instante dá-se o trancamento.

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CAPÍTULO VI SEGURANÇA

6.1 FORMAS DE SEGURANÇA 6.1.1  Segurança proporcionada pelo Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “S” indicando que a arma está travada (em segurança). 6.1.2 Segurança adicional fornecida pelo corpo do disparador, peça que impede a liberação do martelo enquanto não houver o completo trancamento da arma. O funcionamento desta segurança se dá da seguinte forma: durante seu movimento para trás, o impulsor do ferrolho obriga o martelo a girar. Logo que a face posterior do impulsor ultrapassa o martelo, este se levanta e entra em contato pelo seu entalhe com a cauda do disparador que o mantém na posição engatilhado. Nos últimos milímetros do seu avanço e após completar o trancamento, o impulsor faz o disparador girar liberando o martelo o qual é novamente detido no seu entalhe pelo dente do gatilho intermediário.

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CAPÍTULO VII MECANISMO DE DISPARO

7.1 COMPOSIÇÃO DO MECANISMO DE DISPARO Tabela 2 expõem e denominam as peças do meca7.1.1 A Figura abaixo 24 e a Tabela nismo de disparo.

Fig 24 - Mecanismo de disparo

59A

Armação

60C

Bloco posterior da armação

70

Martelo

75

Gatilho

78

Gatilho intermediário

82

Eixo do registro de tiro e segurança

108B

Corpo do disparador   Tab 2 - Peças do mecanismo de disparo

7-1

 

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7.1.2 Martelo e Registro de Tiro e Segurança (RTS) - Durante o ciclo de funcionamento, o martelo tem liberdade de girar para frente ou para trás, dependendo da posição do RTS no sistema. São três as posições (Fig 25): - posição “S” para segurança; - posição “I” para intermitente (semiautomático); e - posição “A” para automático.

Fig 25 - Alvéolos correspondentes ao regime de tiro tir o e segurança

7.2 RTS EM SEGURANÇA “S“ 7.2.1 O eixo do RTS (peça 82) encontra-se na posição “S” que indica estar travada. O eixo do RTS apresenta à cauda do gatilho o seu arredondamento.  Nesta posição, a cauda do gatilho não pode subir, não atuando no gatilho 7.2.2 intermediário. 7.2.3 O RTS na posição “S” indica que a arma está travada (em segurança). 7.2.4 Nesta posição, ao acionar o gatilho (peça 75), a cauda do gatilho encontra em seu deslocamento a superfície cilíndrica do eixo do RTS impedindo, assim, o giro do gatilho e o consequente desengatilhamento (Fig 26).

7-2

 

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Fig 26 - Registro de Tiro e Segurança na posição “S” (travado)

7.3 RTS EM TIRO INTERMITENTE “I” 7.3.1 O RTS deve estar na posição “I”. 7.3.2  Nesta posição, o eixo do RTS (82) possui um entalhe que permite que o gatilho (75) gire em torno de seu eixo (Fig 27). A pressão do dedo na tecla do gatilho faz a cauda do gatilho entrar em contato com a cauda dos gatilhos intermediários (78). Em consequência, o dente anterior do gatilho intermediário baixa, perdendo contato com o dente de engatilhamento do martelo (70); este, liberado, gira para frente pela força de sua mola se chocando contra a cauda do percussor, ocasionando a percussão.

Fig 27 - Tiro intermitente - Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “I”

7-3

 

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7.3.3 Durante o avanço do martelo, o gatilho intermediário, que já não mais está pressionado pelo martelo e que tem seu olhal ovalizado, se desloca para frente, pela ação de sua mola. Nesta posição, a cauda do gatilho intermediário perde contato com a cauda do gatilho. O dente anterior do gatilho intermediário gira para cima, cando em condições de reter o martelo, no próximo tiro.

7.3.4 As peças móveis recuam e fazem girar o martelo para sua posição mais rere cuada. No avanço dessas móveis, disparador mantémdoo ferrolho, impulsor ao retido pelo dente de disparo, atépeças que no m do oavanço, o impulsor se chocar com a cabeça do disparador, libere o dente do disparo. 7.3.5 O martelo gira alguns graus em e m torno de seu eixo e o seu entalhe de armar se prende no dente do gatilho intermediário e obriga este último a recuar, até chocar-se contra o seu apoio na cauda do gatilho. 7.3.6 Quando o dedo do atirador libera o gatilho, este volta a sua su a posição normal pela ação de sua mola, fazendo baixar a sua cauda, o que permite o gatilho intermediário recuar o pouco que falta para estar em condições de liberar novamente o martelo no próximo acionamento.

7.4 RTS EM TIRO AUTOMÁTICO “A” 7.4.1 O registro de tiro e segurança encontra-se na posição “A”, apresentando à cauda do gatilho o seu entalhe mais profundo, permitindo que o curso do gatilho, durante o acionamento, seja maior que na posição de tiro intermitente. 7.4.2 Desta forma, o dente do gatilho intermediário permanece mais baixo, não conseguindo, assim, prender o martelo, cujo movimento de avanço, é retardado pela ação do disparador. dispa rador. 7.4.3  O disparador, impedindo a queda do martelo antes do m de curso do impulsor do ferrolho, torna possível o tiro automático, pois se o martelo não estivesse mantido até o m do recuo do impulsor, seguiria este último e assim

empurraria o percussor para frente, ao invés de chocar-se contra ele.  Aoforma cessar a no pressão do dedo sobre o gatilho, as operações ocorrem da 7.4.4 mesma que tiro intermitente.

Fig 28 - Tiro automático - Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “A” “ A”

7-4

 

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7.5 TIRO DE REPETIÇÃO 7.5.1 O tiro de repetição é empregado para o lançamento de granada de bocal. Para tanto, deve-se, além de manter o Registro de Tiro e Segurança (RTS) na posição “I”, girar o obturador do cilindro de gases até que sua posição que na

Posição “G” (voltado para cima – Fig 22). 7.5.2 Admite-se apenas o uso de granadas de bocal que utilizem para seu lançamento a munição com projétil comum, SS109 ou o u M193 (Gr M23 A1 e M24 A1). Nunca utilizar para lançamento munição perfurante ou cartucho de lançamento sem projétil. Deve-se sempre ater às recomendações de segurança do fabricante das granadas de bocal.

7-5

 

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7-6

 

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CAPÍTULO VIII INCIDENTES DE TIRO

8.1 INCIDENTES DE TIRO 8.1.1 Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para o material e/ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador. 8.1.2 A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações chamado “ação imediata”, a ser realizado prontamente pelo atirador. 8.1.3 A ação imediata é constituída pelas seguintes operações: - Operação 1: travar a arma; - Operação 2: retirar o carregador; - Operação 3: realizar dois golpes de segurança, para extrair, se possível, e ejetar um cartucho ou estojo que esteja na arma; - Operação 4: examinar, cuidadosamente, a caixa da culatra, a câmara e a alma, para ver se existe qualquer anormalidade; - Operação 5: permitir que o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho vá para sua posição mais avançada; - Operação 6: recolocar o carregador; - Operação 7: acionar a alavanca de manejo para carregar a arma; e - Operação 8: destravar e recomeçar o tiro. 8.1.4 Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal, repetir as quatro primeiras operações, e, dentro dos exatos limites de cada escalão de manutenção, pesquisar as causas do que está ocorrendo. Tab 3. 8.1.5 Os incidentes de tiro mais comuns são apresentados na Tab

8-1

 

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Incidente de tiro

Causas

Correção

1) Falta de recuo ou insuciência de

gás: o ferrolho não recuou, ou o fez de modo incompleto, e não extraiu, ou não ejetou, ou não levou outro cartuFalha na apresentação cho ou no carregamento

à câmara de carregamento; dro de gases; e 2) Excesso de gás: o ferrolho recua 2) Limpeza e/ ou substituição violentamente; e do obt 3) Carregador sujo ou defeituoso e fora de posição.

1) Câmara suja; 2) Arma suja; Falha no carregamento 3) Munição; e 4) Ruptura de estojo.

Falha na percussão

2) Câmara suja; 3) Munição; e 4) Extrator defeituoso. 1) Insuciência de gases;

Falha na ejeção.

1) Limpar a câmara; 2) Limpar a arma; e 3) Retirar o cartucho defeituoso.

1) Extrair e ejetar o cartucho 1) Munição; defeituoso; 2) Defeito no trancamento da arma, 2) Limpar a arma; e por sujeira; e 3) Substituir percussor defei3) Percussor defeituoso. tuoso. 1) Insuciência de gás;

Falha na extração

1) Realizar desobstrução de possíveis resquícios de carga propelente nos orifícios relacionados ao obturador do cilin-

2) Caixa da culatra suja; e 3) Ejetor defeituoso.

1) Substituição de extrator e/ou mola do extrator; 2) Limpar a arma.

1) Limpar alojamento do ejetor; 2) Trocar mola do ejetor e/ou trocar ejetor; e 3) Limpar a arma lubricando-a

em seguida. 1) Limpar a arma lubricando 1) Insuciência de gases;

Falha no retém do fer2) Retém do ferrolho sujo; e rolho. 3) Carregador defeituoso.

a em seguida; 2) Limpeza e/ou substituição do obturador do cilindro de gases; 3) Examinar e/ou substituir o carregador.

Tab 3 - Incidentes de Tiro mais comuns

8-2

 

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8.1.5 Deve-se usar material de limpeza compatível com o calibre da sua arma. 8.1.6 Jamais se deve efetuar um disparo para remover qualquer obsrução do cano. 8.1.7 Em caso de dúvida ou quando constatada a necessidade de manutenção corretiva (troca de peças) é preciso procurar a Assistência Técnica ou o Escalão de Manutenção superior sup erior.. 8.2 ACIDENTES DE TIRO 8.2.1  Há um acidente de tiro quando se produz uma interrupção do tiro, com danos, de qualquer natureza, para o material e/ou pessoal. 8.2.2 As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas na forma da legislação vigente, em todos os casos de acidente de tiro ou de dano, de qualquer natureza, que resultem em inservibilidade, ou não, do material.

8-3

 

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8-4

 

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CAPÍTULO IX FERRAMENTAL E ACESSÓRIOS

9.1 FERRAMENTAL *(Tab 4) indica a necessidade de dotação do ferramental ou calibre 9.1.1 O sinal *(Tab para a realização das atividades de manutenção no escalão considerado na coluna (Fig 29 a 33). 9.1.2  O sinal # indica que se trata de ferramental de uso geral, podendo ser substituído por similar, a critério do elemento responsável pela realização das atividades de manutenção no escalão considerado na coluna. Nr  1

Ferramental e calibres Calibre headspace 37,150







*

*

*

mm - A4-10809 Calibre 2

headspace

*

37,400 mm - A410809

3

Calibre headspace  37,450 mm - A410809

4

Calibre de raia  A4-17157

*

*

*

Nome

Uso e aplicação

Calibre de

Calibre de vericação de

headspace

folga de trancamento

Calibre de

Calibre de vericação de

headspace

folga de trancamento –  Advertência

Calibre de

Calibre de vericação de fol-

headspace

ga de trancamento - Refugo

Calibre de profundidade das raias

Conferência de profundidade das raias do cano

Calibre de cheioque do verica cano. diâmetro

5

Calibrador Cano Red 5,67 mm - A310783

6

Chave boca para quebra-chamas F-9487- Fz 7,62

*

*

*

*

*

Quando introduzido no cano pela lado da câmara, penetrar  Calibrador do cano até o primeiro traço (66 mm): com punho  ADVERTÊNCIA Quando introduzido no cano pelo lado da câmara, penetrar  até o segundo traço (99mm): REFUGO Chave de boca especial para quebra-chamas

Montagem e desmontagem do quebra-chamas

Tab 4 - Uso e aplicação de ferramentas necessárias à manutenção por escalão

9-1

 

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Nr 

Ferramental e calibres

7

Chave Especial Mont/Dmont Luva do Cano Fz 5,56  A4-19063







Nome

Uso e aplicação

*

Chave especial

 Aperto da luva de xação do

Martelo 100 gr  8 9

E-9120 n°2 – terc. Bolsa Cal 2° escalão Fz 7,62 C-7187

10

Bolsa Frmt 2° escalão Fz 7,62 A17294

11

Chave de Fenda Red 12,00 mm F-11104 Fz 7,62 -239 - terc

12

13

14

Chave de Fenda Red 4,00 mm D-6946 n°2 -terc

15

Chave Allen 2,0 mm

16 17

Chave Allen

#

#

*

*

*

*

*

*

Bolsa de nylon porta ferramentas

Bolsa de nylon para ferramental

*

#

Chave de fenda

Utilizado para xação do

18

19

Toca Pino Red 2,8 mm F-4870 Fz 7,62 – 209

20

Ferramenta Lpz  A4-17974 Fz 5,56l n1

parafuso da coronha

Utilizado para xação do

*

#

Chave de fenda

parafuso do punho Utilizado para xação do

*

#

Chave de fenda

parafuso do botão da alça de mira Utilizado para xação do pa-

*

#

Chave de fenda

rafuso de correção do desvio da alça de mira

*

*

#

Chave Allen

Instalação de acessórios

*

*

#

Chave Allen

3,0 mm Chave Allen 4,0 mm Toca Pino Esp. Red 1,3 mm F-8608 Fz 7,62 -C197

Uso geral com auxílio de toca Martelo pinos Bolsa de nylon para Bolsa de nylon para calibradores calibradores

*

Chave de Fenda Red. 7,00mm F- 11105 Fz 7,62 -238 -terc Chave de Fenda Red 5,00 mm F-11106 Fz 7,62 -237- terc

cano

*

*

#

Chave Allen

 Aperto do parafuso da base base para luneta  Aperto do parafuso da chapa chapa da soleira

*

*

Toca pino especial

Retirada de pino elástico ( ejetor, botão de regulagem da alça de mira, e registro de tiro e segurança )

*

*

Toca pino de diâmetro de 2,80 mm

Retirada de pino elástico (zarelho e coronha)

*

Ferramenta de limpeza do obturador 

Limpeza do furo central do obturador do cilindro de gases

*

Tab 4 - Uso e aplicação de ferramentas necessárias à manutenção por escalão (continuação)

9-2

 

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Nr 

Ferramental e calibres







Nome

Uso e aplicação

21

Chave Maça Mira F-11080 Fz 7,62 – C-196

*

*

*

Chave para maça de mira

Regulagem da maça de mira

*

*

*

Extrator de estojos rompidos

Extração de estojos rompidos na câmara

*

Ferramenta de limpeza do cilindro de gases e do obturador 

Utilizado para limpeza do cilindro de gases e obturador do cilindro de gases Utilizado para limpeza do bloco do cilindro de gases e obturador do cilindro de gases

22

Extrator Est Rompidos A312011 Fz 5,56l

23

Ferramenta Lpz  A3-12004 Fz 5,56l

*

*

24

Ferramenta Lpz  A4-17973 Fz 5,56l

*

*

*

Ferramenta de limpeza do bloco e do obturador de gases

25

Pincel Lpz 1” .

*

*

#

Pincel

Limpeza geral

26

Pincel Lpz 1 1/2”

*

*

#

Pincel

Limpeza geral

27

Bandeja

*

*

*

Bandeja

Local para limpeza de peças.

28

Peça Lig. Cal. Cano vareta limp. - A4- 14543

*

*

*

Peça de ligaçãodo dos calibradores cano à vareta de limpeza

Conjunto de limpeza do cano

29

Extremidade Porta Pano F-12250 ca.22 md1 -68

*

*

*

Extremidade porta pano

Conjunto de limpeza do cano

30

Escova Lpz A414541 Fz 5,56 md2 - C108

*

*

*

Escova de limpeza

Conjunto de limpeza do cano

31

Dispositivo especial para alinhamento cano e caixa da culatra - A4-19640

Dispositivo especial para alinhamento do cano com a

Permitir alinhamento do cano e caixa da culatra

32

*

caixa da culatra

Ferramenta Especial para Retirada da Chaveta de

*

xação do cano

33

chaveta de xação

de xação do cano

do cano

- A4-19641 Dispositivo especial para montagem e Desmontagem do Ejetor - A3-12781

Ferramenta especial para retirada da Permitir a retirada da chaveta

*

*

Dispositivo especial para montagem e desmontagem do ejetor 

Facilitar a desmontagem do ejetor 

Tab 4 - Uso e aplicação de ferramentas necessárias à manutenção por escalão (continuação)

9-3

 

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Fig 29 - Ferramental (1 a 10)

9-4

 

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Fig 30 - Ferramental Ferr amental (11 (11 a 19)

9-5

 

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Fig 31 - Ferramental (20 a 24)

9-6

 

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Fig 32 - Ferramental (25 a 30)

9-7

 

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Fig 33 - Ferramental (31 a 33)

9.2 ACESSÓRIOS 9.2.1 Trilhos do guarda-mão (base para luneta). Podem ser xados da seguinte forma: - na superfície superior do guarda-mão - dois trilhos, sendo um A e um B (Fig.34); - nas laterais do guarda-mão - dois trilhos A, um em cada lateral; e - na superfície inferior do guarda-mão – um trilho B.

Fig 34 - Base para luneta

 Protetor do trilho “picatinny” - Está xada sobre o trilho picatinny para pro 9.2.2 teção da mão do usuário durante o tiro ou como posicionador para acessórios-

9-8

 

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instalados sobre o trilho (Fig 35).

Fig 35 - Protetor do trilho “picatinny”

9.2.3 Faca-baioneta IA2, Faca-baioneta Amz e suas respectivas bainhas: - desenvolvida especialmente para permitir o uso em campanha; e - possui gume em estilo at ground  e  e permite a utilização tanto para cortes precisos, quanto para golpes de impacto e golpes perfurantes (Fig 36 e 37).

Fig 36 - Faca-baioneta IA2

9-9

 

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Fig 37 - Faca-baioneta F aca-baioneta Amz Amz

9.2.4 Bandoleira de três pontos ou ajustável (Fig 38 e 39).

Fig 38 – Bandoleira de três pontos

Fig 39 – Bandoleira ajustável

9-10

 

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9.2.5 Reforçador para tiro de festim (Fig 40).

Fig 40 – Reforçador para tiro de festim

9.2.6 Depósito de óleo (Fig 41).

Fig 41 – Depósito de óleo

9.2.7 Cordel auxiliar para limpeza do cano e escova de lubricação (Fig 42).

Fig 42 – Cordel auxiliar para limpeza do cano e escova de lubricação

9-11

 

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9.2.8 Chave de regulagem da alça de mira (Fig 43).

Fig. 43 – Chave de regulagem da alça de mira

9-12

 

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CAPÍTULO X MANUTENÇÃO

10.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 10.1.1 A manutenção no nível de usuário é também chamada manutenção preventiva e consiste nas operações de limpeza, lubricação e conservação do material. Está comprovado que a manutenção preventiva perfeita elimina a quase totalidade dos incidentes e acidentes de tiro. Na manutenção preventiva deve-se: - limpar o cano (inclusive câmara), a caixa da culatra, o impulsor do ferrolho, o ferrolho, o extrator, o ejetor, o percussor, o obturador, obturador, êmbolo e mola do cilindro de gases, o cilindro de gases e o mecanismo da armação (sem desmontar); - lubricar correta e levemente a arma que está em uso; - lubricar e/ou preservar corretamente a arma de pouco uso ou fora dele; e - vericar, vericar, constantemente, e regular os órgãos da arma, a m de que apresente

um bom estado de conservação e de funcionamento.

10.1.2 Deve-se sempre ter em mente que: “a manutenção preventiva deve ser perfeita; sem ela não pode haver armamento eciente, por melhor que sejam os

outros estágios da manutenção”.

10.2 MANUTENÇÃO ANTES DO TIRO 10.2.1 - As armas devem ser cuidadosamente limpas e revistas. Os canos devem ser limpos, retirando o excesso de lubricante existente. As demais partes, uma vez limpas, deverão ser lubricadas com uma leve camada de óleo para o

armamento.

10.3 MANUTENÇÃO DEPOIS DO TIRO 10.3.1 Tão cedo quanto possível, a arma deve ser limpa, a m de evitar corro são. Após a arma ter sido desmontada, deve-se introduzir no sentido da câmara para o cano, uma vareta ou cordão de limpeza de comprimento adequado, com um pedaço de pano limpo embebido em solvente de pólvora, repetindo a operação diversas vezes. Deve-se secar completamente o cano e lubricá-lo com óleo

para o armamento. 10.3.2 As demais partes (internas e externas), uma vez limpas, deverão ser lubricadas com uma leve camada de óleo para armamento.

10.3.3 Atenção: deve-se usar somente material de limpeza compatível com a arma e seu calibre.

10-1

 

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10.4 LUBRIFICA LUBRIFICAÇÃO ÇÃO 10.4.1 A lubricação deve ser leve nas guias do impulsor do ferrolho (Fig. 44 e 45) e nas canaletas da caixa da culatra (Fig. 46 e 47). Entende-se por lubricação

leve, aquela que não permite escorrimento exagerado de óleo pela gravidade.

Fig 44 - Lubricação leve nas guias do impulsor do ferrolho

Fig 45 - Lubricação leve nas guias do impulsor do ferrolho

Fig 46 - Lubricação leve nas canaletas da caixa da culatra

10-2

 

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Fig 47 - Lubricação leve nas canaletas da caixa da culatra

10-3

 

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10-4

 

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CAPÍTULO XI CONSIDERAÇÕES FINAIS

11.1 PRESCRIÇÕES DIVERSAS 11.1.1 Deve-se usar somente munição de qualidade e origem conhecida, especíca para o tipo de arma.

11.1.2 Munição recomendada para o Fuzil de Assalto 5,56 IA2: munição calibre 5,56 mm e cartuchos padrão OTAN OTAN (5,56 mm x 45 mm). 11.1.3 O Fuzil de Assalto 5,56 IA2 admite somente o uso de granadas de bocal que utilizem para seu lançamento a munição com projétil comum, SS109 ou M193 (Gr M23 A1 e M24 A1). Deve-se, sempre, ater às recomendações de segurança do fabricante das granadas de bocal e do fabricante da arma. 11.1.4 Quando da realização de séries com mais de 180 disparos sequenciais, tanto em regime automático quanto semiautomático, deve-se respeitar, entre as séries, o tempo necessário para o resfriamento completo da arma (caracterizado pela possibilidade de se tocar no cano, ou quebra-chamas sem desconforto).  A não observância obse rvância deste procedimento p rocedimento pode causar disparos indesejados pelo efeito de cook-off , ou seja, o aquecimento demasiado de um cartucho na câmara muito quente, podendo o mesmo entrar em autodetonação, além de danos ao armamento não cobertos pela garantia. 11.1.5 O presente Caderno de Instrução não contempla dois assuntos relevantes, são eles: regulagem do aparelho de pontaria e granada de bocal, tendo em vista que até o presente momento não havia nenhum arcabouço arcabou ço de conhecimento, legalmente amparado, disponível para ser consolidado nesta edição.

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REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DA DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. Apostila Fuzil de Assalto 5,56 IA2 do Curso de Manutenção e Manuseio (Armeiro). Edição 2016 MINISTÉRIO DA DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. Escola de Material Bélico. Apostila Fuzil 7,62 M964 “FAL”. Edição 2000 - Disponivel em : < https:// pt.wikipedia.org/wiki/IMBEL_A2. Acesso em 11 11 de agosto e 2016 MINISTÉRIO DA DEFESA. DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado Maior do Exército. Manual de Campanha - TIRO DAS ARMAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª Parte – FUZIL.  1ª Edição 2003 MINISTÉRIO DA DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. IMBEL. Manual do Usuário do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 – Disponivel em : < www.imbel.gov.br. Acesso em 8 de junho de 2016

 

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COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES Brasília, DF, 9 de fevereiro de 2017 www.intranet.coter.eb.mil.br 

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