\u2022 Condi\u00e7\u00e3o em que o sistema cardio perfunde os tecidos adequadamente \u2022 Uma incapacidade da bomba card\u0 sistema circulat\u00f3rio, e ou volume pod comprometer o fluxo de sangue para os tec \u2022 Perfus\u00e3o inadequada dos tecidos: \u2013 \u2013 \u2013 \u2013
Hip\u00f3xia celular generalizada (starva Inibi\u00e7\u00e3o disseminada do meta Les\u00e3o dos tecidos \u2192 falha de o Morte
Diagn\u00f3stico de cho
\u2022 TAM < 60 mmHg \u2022 Sinais e sintomas cl\u00ednicos de hipo perfus\u00e3o dos tec
Fisiopatologia do choque
\u2022 A diminui\u00e7\u00e3o da perfus\u00e3o existe um desequil\u00edbrio entre o suprimento necessidades celulares de O2
\u2022 Todos os tipos de choque resultam eventua diminui\u00e7\u00e3o da perfus\u00e3o dos tecid desenvolvimento insufici\u00eancia circulat\u00f3 s\u00edndrome de choque
Fisiopatologia do Choque
Células desviam o seu metabolismo de aeróbico para anaeróbic Produção de ácido láctico Pára a função celular e edemacia Membranas mais permeáveis Saída e entrada de líquidos e iões das células Inibição da bomba Na+/K+ Lesão das mitocôndrias Morte celular
Mecanismos compensatórios SNS – Resposta Supra renal
Mecanismos compensatórios SNS – Resposta Supra renal
• SNS – Hormonal: Sistema renina angiotensina • Diminuição da perfusão renal → • Libertação de renina → angiotensina • Angiotensina II → vasoconstrictor pot e • Liberta aldosterona do córtex SR → • Retensão de sódio e água
Mecanismos compensatórios SNS – Resposta Supra renal
• SNS – Hormonal: Hormona antidiurética + Estimulados osmoreceptores no hipotâlamo + Libertação de ADH pela hipófise posterior + Efeito vasopressor para aumentar TA + Actua nos túbulos renais para reter água
Mecanismos compensatórios SNS – Resposta Supra renal
• SNS – Hormonal: Córtex SR + Hipófise anterior liberta ACTH + Estimula córtex SR para libertar glicocorticoides + Aumenta glicose no sangue para suprir maiores necessidades metabólicas
Falha da resposta compensató
• Diminuição do fluxo sanguíneo para os tecidos dá hipóxia celular • Inicia-se o metabolismo anaeróbico • Edema celular • Destruição das mitocôndrias • Morte celular eventual • Se persiste o estado de baixo fluxo sanguí • CHOQUE IRREVERSSÍVEL → • MORTE IMINENTE
Estadios do Choque 1. Estadio inicial • • • •
Tecidos hipo-perfundidos Diminuição DC Aumento do metabolismo anaeróbico Início da acidose láctica
•
Activação do SNS pela baixa do DC, tentando compensar a diminuição da perfusão tecidular
• Perda do volume circulante “Tanque vazio Diminuição da perfusão dos tecidos → Resp generalizada ao choque • Etiologia: – Perdas externas ou internas de fluidos – Compartimentos Intra e Extra – celulares
• Causas mais comuns: – Hemorragia – Desidratação
Choque hipovolémico: Perda externa de fluidos • Perda de fluidos – Desidratação • • • •
Vómitos Diarreia Diureses macissas Queimaduras
• Perda de sangue
– Trauma: Aberto e Fechado • Sangue que vês • Sangue que não vês
Choque hipovolémico: Perda interna de fluidos • Perda da integridade vascular • Aumento da permeabilidade da membrana capilar • Diminuição da pressão Coloido/Osmótica – Terceiro espaço
Fisiopatologia do Choque Hipovolémico • Diminuição do volume intra-vascular dá:
– Diminuição do retorno venoso (preload, P ressão da aurícula dta.) → – Diminuição do preenchimento ventricular (P reload, Pressão de encravamento da artéria pulmonar) – Diminuição do volume de ejecção (FC, preload e afterload → – Diminuição DC (mecanismos compensatórios) – Perfusão inadequada dos tecidos
Avaliação e tratamento • Sinais e sintomas dependem da gravidade das perdas de fuidos – 15% (750 mL)
• Mecanismos compensatórios mantêm DC
– 15-30% (750-1500mL)
• Hipóxia • Diminuição TA e DB(Débito urinário)
– 30-40% (1500-2000mL)
• Não compensação e choque profundo com acidose grave
– 40 a 50% - Estado refractário • Perda de volume = Morte
• • • • • • •
Apresentação clínica: Choqu Hipovolémico
Taquicardia Taquipneia Pulsos fracos e rápidos Hipotensão Pele fria e húmida Alteração do estado de consciência Diminuição do débito urinário:
– Urina escura e concentrada
Choque hipovolémico:
• Alterações hemodinâmicas correlacionadas com a perda de volum – Baixa DC – Diminuição Pressão da aurícula dta. (preload) – Diminuição PAP, Pressão de encravamento da artéria pulmonar (PCWP,PAWP) – Aumento da RVP (afterload)
Tratamento inicial do choque hipovolémico
• Objetivos do tratamento:
– Restaurar volume circulante e perfusão dos tecidos. – Corrigir causa:
• Detecção precoce – Não confiar na TA (perda de 30% volume) • Controlar hemorragia • Restaurar volume circulante • Otimizar suprimento de O2 • Utilizar vaso constritores se TA ainda baixa após reposição de volume
Choque cardiogénico • Incapacidade do coração de bombear sangue
– Falha de bomba dos ventrículos direito ou esquerdos – Causa mais comum enfarte do miocárdio do ventrículo esquerdo (anterior) – Acontece quando existe lesão de > 40% da massa do miocárdio – Mortalidade ≥ 80%
Choque cardiogénico: Etiolo • Complicações mecânicas do EM:
– Ruptura dos músculos papilares – Aneurisma ventricular – Ruptura do septo ventricular
– Utilização cuidadosa de diuréticos – Vasodilatadores para < afterload – Bloqueadores β de curta duração de acçã para taquicardia refractária • Esmolol
Objectivos hemodinâmicos n choque cardiogénico
• Optimização da função cardíaca envolve a utilização criteriosa combinada de: – – – – –
• Perfusão inadequada dos tecidos por má distribuição do fluxo sanguíneo • Volume intravascular está mal distribuído por alterações nos vasos sanguíneos • O volume sanguíneo e a bomba cardí estão normais mas o sangue não cheg aos tecidos
Choque distributivo/vasogé • Etiologias
– Séptico/inflamatório • Mais comum
– Anafilático – Neurogénico
Choque anafilático
• Tipo de choque distributivo que resu uma reação alérgica sistêmica disseminada a um antigénio • Esta reacção de hipersensibilidade é “LIFE THREATENING”
Fisiopatologia do choque anafilático
• Exposição ao antigénio • Organismo estimulado para produzir anticorpos IgE específicos para o antigénio – – – – – –
– IgE liga-se aos mastócitos e basófilos – Resposta anafilática
Resposta anafilática • • • • •
Vasodilatação Aumento da permebilidade vascular Broncospasmo Aumento da produção de muco Aumento dos mediadores inflamatóri nos locais de interação do antigénio
Apresentação clínica do choque anafilático
• Resposta quase imediata ao antigénio agressor • Manifestações cutâneas – – – –
Tratamento do choque anafilático • Detecção precoce, tratamento agressivo – Suporte da via aérea – Adrenalina IV (abre vias aéreas) – Anti-histamínicos • Difenidramia – 50 mg IV
– Corticosteroides – Se possível retirada imediata do antigénio – Prevenção
Tratamento do choque anafilático • Utilização criteriosa de cristaloides • Vasopressores para manter perfusão dos orgãos • Inotrópicos positivos • Educação dos doentes
Choque neurogénico
• Tipo de choque distributivo que resulta da perda ou supressão do tono simpático • Causa vaso dilatação venosa maciça – ↓ retorno venoso ao coração – ↓ Débito cardíaco
• Etiologia mais comum
– Lesão da medula espinal acima de D6
• Forma mais rara de choque
• • • • • • • • •
Fisiopatologia do choque neurogénico
Secção do SNS Perda do tono simpático Vasodilatção venosa e arterial Diminuição do retorno venoso Diminuição do volume de ejecção Diminuição do débito cardíaco Diminuição do suprimento de O2 para as c Diminuição da perfusão dos tecidos Inibição do metabolismo celular
Avaliação, Diagnóstico e Tratame do choque neurogénico • Avaliação do doente – – – – – – – –
Hipotensão Bradicardia Hipotermia Pele seca,quente RAP ↓ PAWP ↓ DC ↓ Paralizia flácida abaixo da lesão medular
– – – –
As finalidades da terapêutica são: Tratar ou remover a causa Prevenir instabilidade cardiovascular Otimizar perfusão tecidular
• Tratamento médico
Tratamento do choque neurogé • Hipovolemia
– Dar fuidos com muito cuidado • TA < 90 mmHg • DU < 30 cc/h
• Alterações do nível de consciência – Despistar sobrecarga de fluidos
• Podem ser necessários vasopressores • Hipotermia – Aquecer doente e fluidos – Evitar variações de temperatura
• Tratar hipóxia • Manter suporte ventilatório
Tratamento do choque neurogé • Despistar bradicardia/disritmia major • Despistar TVP – “pooling” de sangue nas extremidades • Doentes de alto risco para Embolismo Pulmonar • Utilizar medidas preventivas – Meias – Anticoagulação – Etc
Sépsis • SIRS por infecção
– Manifestada por 2 ou + critérios • • • •
Temp. > 38 ou < 36 gc. FC > 90 MR > 20 ou PaCO2 < 32 GB > 12000 ou > 10% imaturos
Choque séptico • Sépsis com: – Hipotensão
• TAS < 90 • Redução > 40 na TA de base
– Alterações da perfusão dos tecidos – Invasão do organismo por microorganism – Falhas das defesas do organismmo
• • • • • •
Factores de risco associados ao choque séptico Idade Malnutrição Debilidade geral Cateterismo invasivo Feridas traumáticas Terapêuticas
Fisiopatologia do choque séptico • Infecção iniciada por Bactérias Gram- (mais comum), Gram+, Fungos ou virus • Paredes celulares dos microorganismos têm Endotoxinas • Endotoxinas libertam mediadores inflamatórios (resposta inflamatória sistémica) que dão: – Vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar que dão: – Choque pela alteração da circulação periférica e dilatação maciça
Vasoconstrição Pele pálida e fria Taquicardia Diminuição da TA Alteração do estado de consciência Aumento da RVP Diminuição do DC Diminuição do DU Acidose metabólica e respiratória com hipoxem
Tratamento em colaboraçã • Prevenção!!! • Encontrar e “matar” a fonte de infecção. – Ressuscitação com fluidos – Vaso-constrictores – Drogas inotrópicas – Maximizar suprimemto de O2 – Suporte nutricional – Conforto e apoio emocinal
Sequelas do choque séptic
• Os efeitos das endo-toxinas bacterian podem continuar mesmo após a sua morte!!!
Sumário
• Identifica o doente em risco de choqu • Controla ou elimina a causa • Implementa medidas para aumentar perfusão tecidular • Corrige o equilíbrio ácido-base • Trata as disrritmias cardíacas
Hemodynamic Responses to Different Types of Shock
Type of Shock Indicator
Hypovolemic
Septic
Cardiogenic
Neurogenic
Metabolic effects
Effect
Cause
Effect
Effect
Cellular effects
Effect
Cause
Effect
Effect
Cardiac index Peripheral resistance Venous capacitance Blood volume Core temperature
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