CHOMSKY - Pincipios de fonología generativa (completo)

May 13, 2018 | Author: linguistica_textos | Category: Philology, Grammar, Science, Style (Fiction), Symbols
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Noam Chomsky Morris Halle Principios de fonologia generativa (XXV

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E D I T O R I A L

F U N D A M E N T O S

PRINCIPIOS DE FONOLOGIA GENERATIVA

A Roman

Jakobson

NOAM CHOMSKY y MORRIS HALLE PRINCIPIOS DE FONOLOGIA GENERATIVA

Introducción,

EDITORIAL

Apéndice y Notas José A n t o n i o Millán y Pilar Calvo

FUNDAMENTOS

Título original: The Sound Pattern of English (Part I and IV) Traducción: José Antonio Millán

© ©

1968 by Noam Chomsky y Morris Halle todos los derechos en castellano Editorial Fundamentos, 1979 Caracas, 15. Madrid-4. España

ISBN: 84-245-0263-9 Depósito Legal: M-10510-1979 Printed in Spain. Impreso en España Técnicas Gráficas, c/ Las Matas, 5. Madrid-29.

INDICE

I N T R O D U C C I Ó N , p o r J o s é A n t o n i o Millán y Pilar Calvo.

11

PROLOGO

21

PRIMERA

PARTE:

VISION

DE

CONJUNTO

I - CUADRO GENERAL 1. La gramática 2 . Los universales lingüísticos 3 . Las representaciones fonéticas 4 . Los componentes de una gramática 5. Las estructuras de superficie . . . 5 . 1 . R e p r e s e n t a c i ó n léxica y r e p r e s e n t a c i ó n fonológica 5.2. S o b r e el carácter a b s t r a c t o d e las representa­ ciones léxicas 5 . 3 . El análisis en palabras 6. Resumen !

II - E S B O Z O D E L A F O N O L O G Í A I N G L E S A Y D E LA T E O R Í A FONOLÓGICA 1. El principio del ciclo transformacional y su aplicación a los contornos acentuales del inglés. . . . 2. La realidad de la representación fonética 3 . El ciclo transformacional en la palabra 4 . La fonología segmental del inglés. Primera aproximación 5. El ciclo transformacional en la palabra. Continuación 6. Gramática particular y gramática universal

33 33 35 37 40 42 46 52 54 57

59 59 78 84 86 89 121

7. Del carácter abstracto de la representación 8. Las alternancias vocálicas SEGUNDA

PARTE:

LA

TEORÍA

léxica . , 1 2 4 138

FONOLÓGICA

- EL MARCO FONÉTICO 151 1. La representación fonética 151 1.1. La transcripción fonética y la señal hablada 151 1.2. R e p r e s e n t a c i ó n fonética y r e p r e s e n t a c i ó n fonológica 155 2. Los rasgos fonéticos 163 2 . 1 . La posición n e u t r a l 166 2.2. La vibración de las c u e r d a s vocales: espontánea y no espontánea 167 3 . Rasgos de clase mayor 170 3.1. Sonante-no sonante (obstruyente) 170 3.2. Vocálico-no vocálico 171 3.3. Consonántico-no consonantico 171 4 . Rasgos de cavidad 173 4 . 1 . Constricciones primarias 173 4 . 1 . 1 . Coronal-no c o r o n a l 174 4.1.2. Anterior-no anterior 175 4 . 2 . Los rasgos r e l a c i o n a d o s c o n el c u e r p o de la lengua: alto-no a l t o , bajo-no bajo, posterior-no p o s t e r i o r . 176 4 . 2 . 1 . Relación e n t r e I Q S rasgos " d i f u s o " , " c o m p a c t o " y " g r a v e " y los rasgos definidos en secciones a n t e r i o r e s 180 4 . 2 . 2 . G r a d o s de e s t r e c h a m i e n t o del a p a r a t o vocálico [ 183 4.3. Redondeado-no redondeado 185 4 . 4 . Distribuido-no d i s t r i b u i d o 190 4.5. Cubierto-no cubierto 196 4 . 6 . Constricciones glotales 198

4 . 7 . A p e r t u r a s secundarias 4 . 7 . 1 . Nasal-no nasal 4 . 7 . 2 . Lateral-no l a t e r a l . 5. Rasgos del modo de articulación 5 . 1 . C o n t i n u o - n o c o n t i n u o (oclusivo) 5.2. Rasgos de r e l a j a m i e n t o : relajamiento instantáneo-relajamiento retardado 5 . 2 . 1 . R e l a j a m i e n t o de las oclusiones primarias 5.2.2. R e l a j a m i e n t o de las oclusiones secundarias 5 . 2 . 3 . Observaciones sobre los rasgos de relajamiento 5.3. Movimientos suplementarios 5 . 3 . 1 . Succión 5.3.2. Presión 5 . 3 . 3 . El o r d e n de los relajamientos en los s o n i d o s c o n oclusivas m ú l t i p l e s 5.4. T e n s o - n o t e n s o (relajado) 6. Rasgos de fuente 6 . 1 . Presión subglotal a u m e n t a d a 6 . 2 . Sonoras-no s o n o r a s (sordas) 6.3. Estridente-no estridente 7. Rasgos prosódicos

? 200 200 202 203 203 205 206 207 211 212 213 215 216 217 221 221 222 226 228

IV - P R I N C I P I O S D E F O N O L O G Í A 229 1. Sobre los procedimientos de evaluación y la forma de las reglas fonológicas 229 2. Los segmentos como complejos de rasgos 240 3 . El orden de las reglas ». . . 2 4 9 4 . Las variables como coeficientes de rasgos 270 5. Metátesis, contracción y elisión 285 6. Los límites 296 6 . 1 . El l í m i t e de f o r m a n t e : + 297 6 . 2 . El l í m i t e # y la n o c i ó n de palabra 301

6 . 3 . El l í m i t e 6.4. Los l í m i t e s e n c u a n t o u n i d a d e s 6 . 5 . Las reglas de reajuste 7. Los rasgos diacríticos 8. La representación léxica Apéndice: formalismo V - EPILOGO Y PROLOGO: EL CONTENIDO INTRÍNSECO DE LOS RASGOS 1. Algunos problemas no resueltos 2. Una teoría de la "marca" 2 . 1 . Las c o n v e n c i o n e s de m a r c a d o 2.2. Las c o n v e n c i o n e s para las categorías mayores 2 . 3 . Las c o n v e n c i o n e s para las vocales y la r e p r e s e n t a c i ó n de las vocales en el lexicón. . . . 2.4. Las c o n v e n c i o n e s para las a u t é n t i c a s c o n s o ­ n a n t e s y la r e p r e s e n t a c i ó n de las c o n s o n a n ­ tes en el lexicón 2 . 5 . Las c o n v e n c i o n e s para las l í q u i d a s 2 . 6 . Las c o n v e n c i o n e s para las glides 3. La marca y la representación léxica 4 . La marca y las reglas fonológicas: la asociación. . . .

BIBLIOGRAFÍA Apéndice a la edición española: BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTARIA

311 312 313 316 331 350

369 369 374 376 382 383

390 395 396 396 407

440 453

ÍNDICES

INDICE DE LENGUAS INDICE DE M A T E R I A S

455 457

INTRODUCCIÓN a

a

1. Esta o b r a es la t r a d u c c i ó n de las p a r t e s I y 4 de The Sound Pattern of English ( 1 ) . La o b r a original está dividida en c u a t r o p a r t e s r e l a t i v a m e n t e i n d e p e n d i e n t e s , q u e f o r m a n d o s sec­ ciones. A s í , m i e n t r a s la p r i m e r a y la c u a r t a a b o r d a n p r o b l e m a s generales de f o n o l o g í a , la segunda y la tercera se c e n t r a n en la f o n o l o g í a de la lengua inglesa, desde el p u n t o de vista sincróni­ co y diacrónico, respectivamente. El t í t u l o q u e e n c a b e z a esta edición es el m i s m o q u e escogie­ r o n N o a m C h o m s k y y Morris Halle para la t r a d u c c i ó n francesa, q u e c o m p r e n d e las mismas p a r t e s q u e esta ( 2 ) . Por esta r a z ó n nos ha parecido adecuado mantenerlo. 2 . Desde la aparición de The Sound Pattern of English hasta la p r e s e n t e edición h a n t r a n s c u r r i d o o c h o a ñ o s . E s t o basta para justificar la necesidad de estas páginas i n t r o d u c t o r i a s . Para cual­ quier ciencia m o d e r n a —y m á s para u n a t a n joven c o m o es la gramática generativa— u n p e r í o d o de o c h o a ñ o s p u e d e s u p o n e r u n a revisión p r o f u n d a , e incluso u n giro t o t a l . Para la mejor c o m p r e n s i ó n de la t r a y e c t o r i a de la f o n o l o g í a generativa en este p e r í o d o será c o n v e n i e n t e r e c o r d a r q u é son y c ó m o se desarrollan las t e o r í a s científicas; es decir: preguntar­ nos la r a z ó n del s u r g i m i e n t o y evolución d e la gramática genera(1) Nueva York, Harper & Row, 1968. (2) Principes de phonologie générative, París, Seuil, 1973; traducción de Pierre Enere vé.

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tiva y t r a n s í o r m a c i o n a l equivale a e n t r a r en el p r o b l e m a general de la r a z ó n d e ser y f u n c i o n a m i e n t o de cualquier ciencia. Nadie p u e d e p r e t e n d e r y a —por más q u e una gran c a n t i d a d de m a n u a ­ les t r a t e n de seguir insistiendo en esta idea— q u e la ciencia es u n p r o c e s o a c u m u l a t i v o , en q u e los nuevos hallazgos se van su­ p e r p o n i e n d o s o b r e los a n t i g u o s al m o d o de los ladrillos q u e f o r m a n u n a casa. El progreso científico consiste en la f o r m a c i ó n de paradigmas, "realizaciones científicas universalmente reco" nocidas q u e , d u r a n t e cierto t i e m p o , p r o p o r c i o n a n m o d e l o s de p r o b l e m a s y soluciones a u n a c o m u n i d a d c i e n t í f i c a " ( 3 ) . U n pa­ radigma n o es u n a simple colección de f ó r m u l a s , sino q u e cons­ t i t u y e el i n t e r m e d i o a través del cual el científico observa la realidad y d e c i d e q u é aspectos de ella estudiar, y por q u é m e ­ dios. Un paradigma n o necesita, para establecerse, explicar to­ dos los f e n ó m e n o s q u e aparecen en su o b j e t o de investigación; le basta con p o d e r dar c u e n t a de algún p r o b l e m a crucial q u e paradigmas a n t e r i o r e s n o p u d i e r o n resolver. N a t u r a l m e n t e , t o ­ d a ciencia p r e s e n t a algunos enigmas q u e n o p u e d e a b o r d a r con su sistema, p e r o sólo algunos de ellos tienen la suficiente i m p o r ­ tancia para p r o v o c a r u n c a m b i o de p a r a d i g m a . La gramática generativa y t r a n s f o r m a c i o n a l es el paradigma q u e supera al e s t r u c t u r a l i s m o (sobre t o d o en su versión más ex­ t r e m a : el e s t r u c t u r a l i s m o a m e r i c a n o de B l o o m f i e l d ) . Principal­ m e n t e es la c o n s i d e r a c i ó n prioritaria de d o s p r o b l e m a s lo q u e lleva a este c a m b i o de paradigma: el h e c h o de q u e el h a b l a n t e p u e d a emitir y e n t e n d e r un n ú m e r o infinito de oraciones q u e n u n c a a n t e s ha p r o n u n c i a d o o e s c u c h a d o , y el h e c h o de q u e el h a b l a n t e posea una clara conciencia de la relación e n t r e algu­ nos t i p o s de oraciones m u y distintas s u p e r f i c i a l m e n t e . El pri(3) El termino paradigma, así como lo fundamental de la siguiente exposición, está tomado de Kuhn (1962) (ver apéndice bibliográfico). La cita entrecomillada pertenece a la p. 13.

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m e r p r o b l e m a hace necesaria u n a gramática generativa, que p u e d a p r o d u c i r oraciones infinitas con m e d i o s finitos, y el se­ g u n d o hace necesaria una gramática transformacional, dotada de una e s t r u c t u r a p r o f u n d a y un c o n j u n t o de reglas q u e d e n c u e n t a de las relaciones m e n c i o n a d a s . El nuevo sistema c o n s t r u i d o sobre esta base es el q u e co­ m i e n z a con Estructuras sintácticas ( C h o m s k y , 1 9 5 7 ) y se esta­ blece c o n Aspectos de la teoría de la sintaxis ( 1 9 6 5 ) . Pero t o ­ d o n u e v o paradigma conlleva la t r a n s f o r m a c i ó n general de su c a m p o . El p a r a d i g m a generativo n o sólo revoluciona la sintaxis, sino q u e t a m b i é n provoca c a m b i o s f u n d a m e n t a l e s en la semán­ tica y f o n o l o g í a . En lo q u e respecta a la f o n o l o g í a , el n u e v o paradigma uti­ liza algunos principios t o m a d o s del e s t r u c t u r a l i s m o . E s t o ha p r o v o c a d o —y sigue p r o v o c a n d o — m á s de u n m a l e n t e n d i d o . No es e x t r a ñ o e s c u c h a r , p o r e j e m p l o , q u e la fonología genera­ tiva n o es más q u e u n a derivación de la e s t r u c t u r a l , sin m a y o r alcance. Pero la más breve revisión del c a m p o c o n v e n c e de lo c o n t r a r i o . Por e j e m p l o , el c o n c e p t o de rasgo distintivo p r o c e d e de J a k o b s o n , p e r o c u a n d o , a d e m á s , se u n e al c o n c e p t o de regla se convierte en un dispositivo c o n posibilidad de especificar clases naturales y predecir c a m b i o s f o n é t i c o s . Lo m i s m o p o ­ d e m o s decir de la " m a r c a " —procedente de la escuela de Pra­ ga—, q u e , en el n u e v o c o n t e x t o , c o n s t i t u y e un principio de e c o n o m í a , q u e distingue regularidades de irregularidades y qui­ ta i n f o r m a c i ó n r e d u n d a n t e del lexicón. Pero la i m p o r t a n c i a de The Sound Pattern of English n o es­ triba ú n i c a m e n t e en su carácter de e x p o s i c i ó n global de las aplicaciones d e un n u e v o p a r a d i g m a . C o m o ha señalado B o t h a ( 1 9 7 1 , p . 2 1 3 ) , d e t o d a s las o b r a s de C h o m s k y , ésta es la q u e e n u n c i a de una forma más e x p l í c i t a y e x t e n s a los principios ge­ nerales q u e s u b y a c e n a la gramática generativa, ilustrándolos a d e m á s con ejemplos t o m a d o s de u n a gran c a n t i d a d de lenguas 13

repartidas p o r t o d o el m u n d o . N o c r e e m o s a p a r t a r n o s m u c h o de la realidad si afirmamos q u e The Sound... a d m i t e u n a lectu­ ra paralela q u e la considere c o m o u n a o b r a de e x p o s i c i ó n de un m é t o d o científico de investigación, ejemplificado en la fo­ nología. El p r o c e d i m i e n t o de c o n t r a s t a c i ó n e m p l e a d o es el hip o t é t i c o - d e d u c t i v o ; las hipótesis se c o n f r o n t a n c o n los d a t o s e m p í r i c o s , y existen ciertos criterios para evaluar esta confron­ t a c i ó n . En principio las hipótesis son débiles o fuertes, según sean, r e s p e c t i v a m e n t e , difíciles o fáciles de falsar. Por razón de este m i s m o m é t o d o , The Sound... aparece co­ m o u n a o b r a e s e n c i a l m e n t e abierta y dialéctica, en la m e d i d a en q u e n u n c a p r e t e n d e llegar a soluciones definitivas e incluso llega a esbozar nuevos t r a t a m i e n t o s q u e p o d r í a n llevar a la su­ peración d e lo e x p u e s t o en la misma o b r a . Quizás sea ilustrativo ofrecer el e s q u e m a general del fun­ c i o n a m i e n t o del c o m p o n e n t e fonológico ( 4 ) . (Ver c u a d r o si­ guiente). 3 . Si q u e r e m o s establecer la evolución de u n paradigma científico ya e s t a b l e c i d o , será inútil t r a t a r de buscar obras ge­ nerales s o b r e el t e m a . Desde el m o m e n t o en q u e un paradigma logra la aceptación general, la investigación científica d e n t r o de ese m a r c o va saliendo a la luz en infinidad de a r t í c u l o s re­ p a r t i d o s p o r revistas y libros especializados, q u e se dirigen a u n público q u e ya c o n o c e las bases y p r e s u p u e s t o s del sistema ( 5 ) . En esta segunda é p o c a es c u a n d o surgen t a m b i é n los m a n u a l e s , c u y a misión es p r e c i s a m e n t e divulgar la línea general del para­ digma. En la f o n o l o g í a generativa, la obra q u e sienta las bases de t o d a la n u e v a c o n c e p c i ó n es, c o m o ya h e m o s visto, The Sound... U n o de los m a n u a l e s q u e mejor acierta a recoger su c o n t e n i d o (4) Tomado de Botha (1971), p. 230. (5) Kuhn ( c i t . ) , p . 4 7 .

14

Componente

sintáctico

Lexicón R e p r e s e n t a c i o n e s léxicas de los e l e m e n t o s léxicos.

i Reglas de inserción léxica y c o m p o n e n t e transformacional I

E s t r u c t u r a s sintácticas superficiales con r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas

i Reglas d e reajuste

4 E s t r u c t u r a s fonológicas superfíciales c o n r e p r e s e n t a c i o n e s fonológicas

'.

i Componente fonológico Reglas fonológicas t r a n s f o r m a c i o n a l e s Reglas fonológicas n o t r a n s f o r m a c i o n a l e s

i R e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas

es el de Schane ( 1 9 7 3 ) , Generative Phonology. A la o b r a de C h o m s k y y Halle h a b r í a q u e añadir Historical Linguistics and Generative Grammar (King, 1 9 6 9 ) , q u e se c e n t r a en los aspec­ t o s diacrónicos del paradigma. T o d a s las d e m á s a p o r t a c i o n e s a p a r e c e n en forma de a r t í c u ­ los breves y ceñidos a t e m a s b a s t a n t e c o n c r e t o s . Para revisarlos de u n a forma sistemática será c o n v e n i e n t e dividirlos previa­ m e n t e del siguiente m o d o : por u n a p a r t e , aquellas obras q u e , r e s p e t a n d o el m a r c o general, se limitan a discutir algunos de sus aspectos, o bien lo aplican a alguna lengua d e t e r m i n a d a ; p o r o t r a p a r t e , aquellas q u e p r o p u g n a n la creación de un n u e v o paradigma, p o r considerar, p o r alguna r a z ó n , insuficiente el an­ terior. 3 . 1 . En el p r i m e r g r u p o , y relativas a la s i n c r o n í a , e n c o n ­ t r a m o s u n a serie de obras q u e t o c a n d i s t i n t o s aspectos de la t e o r í a fonológica. A lo largo del t e x t o h e m o s h e c h o referencia a trabajos de este t i p o , m e d i a n t e n o t a s a pie de página. D e n t r o siempre del paradigma de C h o m s k y y Halle se ha a b o r d a d o u n p r o b l e m a q u e tiene repercusiones t a n t o para la s i n c r o n í a c o m o para la d i a c r o n í a : el del o r d e n de aplicación de las reglas. C o m o se verá, C h o m s k y y Halle p r o p o n e n un or­ d e n extrínseco, cuyas variaciones diferencian a los distintos dialectos e n t r e sí, e incluso a dos etapas de u n a misma lengua. Esta c o n c e p c i ó n se r e m o n t a , en realidad, a Halle ( 1 9 6 2 ) . Kiparsky ( 1 9 6 8 ) y Chafe ( 1 9 6 8 ) e n u n c i a n el principio de q u e las reglas t i e n d e n al o r d e n q u e favorece su m á x i m a aplicación. King ( 1 9 7 3 ) o p i n a q u e las reglas t i e n d e n al o r d e n q u e r e d u c e al m í n i m o el n ú m e r o de variantes alofónicas. K o u t s o u d a s , San­ ders y Noli ( 1 9 7 4 ) r o m p e n de raíz con t o d o s estos p u n t o s de vista. Creen estos autores q u e es posible prescindir de la orde­ nación e x t r í n s e c a , h a c i e n d o q u e el o r d e n d e p e n d a de princi­ pios universales, intrínsecos. La fonología n a t u r a l (véase m á s a d e l a n t e ) se ha p l a n t e a d o t a m b i é n el p r o b l e m a (cf. B j a r k m a n , 1974). 16

El principio de la " m a r c a " fonológica a p a r e c í a p r o p u e s t o en el ú l t i m o c a p í t u l o de The Sound... Esta t e o r í a , c o m o afirma Harris en el prólogo a la t r a d u c c i ó n española ( 1 9 7 5 ) de su Spanish Phonology, " p a r e c í a m u y p r o m e t e d o r a en las p r i m e r a s eta­ pas de su e l a b o r a c i ó n . Sin e m b a r g o , n o ha sido u n a t e o r í a pro­ ductiva en el s e n t i d o de q u e en trabajos p o s t e r i o r e s n o ha con­ t r i b u i d o a esclarecer p u n t o s o s c u r o s , y en la actualidad me veo f o r z a d o a p o n e r en d u d a su valor explicativo en el p r o b l e m a c o n c r e t o del e s p a ñ o l " . E f e c t i v a m e n t e : apenas p o d e m o s e n c o n ­ trar aplicaciones posteriores de esta t e o r í a , en principio t a n p r o m e t e d o r a . U n a de ellas es la de Miller ( 1 9 7 3 ) , q u e aplica la " m a r c a " para la explicación de la m o t i v a c i ó n del c a m b i o lin­ güístico. Sobre o t r o s p r o b l e m a s de d i a c r o n í a generativa, p u e d e n con­ sultarse dos reseñas de la o b r a de King ( 1 9 6 9 ) : Jasanoff ( 1 9 7 1 ) y R o b i n s o n y Van Coetsen ( 1 9 7 3 ) . D e n t r o de este paradigma se han realizado algunas aplica­ ciones al e s t u d i o de las lenguas r o m a n c e s . En Casagrande y Saciuk ( 1 9 6 9 ) se e n c o n t r a r á un r e s u m e n de los principales lo­ gros en este c a m p o . E n t r e ellos destaca el d e F o l e y p a r a el es­ pañol, en quien se basan en gran m e d i d a los e s t u d i o s de Harris. Harris ( 1 9 6 9 ) c o n s t i t u y e el p r i m e r i n t e n t o serio de a b o r d a r de forma global el e s t u d i o de la fonología del e s p a ñ o l . La edi­ ción española de esta o b r a incluye o t r o s a r t í c u l o s sobre el mis­ mo tema. O t e r o ( 1 9 6 1 ) a b o r d a el e s t u d i o diacrónico de las lenguas peninsulares. Para concluir este a p a r t a d o h e m o s de m e n c i o n a r la princi­ pal de las corrientes actuales d e la fonología generativa. Se tra­ ta de la fonología natural. Hay varias corrientes q u e reciben este n o m b r e , e n t r e ellas las de V e n n e m a n n y S t a m p e . Para t o d a esta nueva p r o b l e m á t i c a q u e d e s b o r d a los l í m i t e s de esta intro­ d u c c i ó n , véanse los Papers from the Parasession on Natural Phonology (1974). 17

3.2. Las principales críticas globales al paradigma a n t e r i o r provienen f u n d a m e n t a l m e n t e de la psicolingüística y de la sociolingüística (6). D a d o q u e gran p a r t e de los principios de The Sound... t i e n e n grandes repercusiones para la fonología, n o resulta e x t r a ñ o q u e investigadores de este c a m p o h a y a n t r a t a d o de verificar la " r e a l i d a d " de los m e c a n i s m o s p r o p u e s ­ t o s . Los resultados oscilan e n t r e la p r o p u e s t a de nuevos dispo­ sitivos ( p o r ejemplo, Bever y L a n g e n d o e n , 1 9 7 1 ) y u n a crítica radical y destructiva de las p r o p u e s t a s c h o m s k i a n a s (Richelle, 1971). El paradigma de C h o m s k y y Halle p a r t í a de ciertos princi­ pios, más q u e n a d a de carácter m e t o d o l ó g i c o , c o m o el d e con­ siderar a la lengua u n a e n t i d a d h o m o g é n e a , la adquisición del lenguaje c o m o u n proceso i n s t a n t á n e o , e t c . ; e n r e s u m e n : el tra­ t a r a la lengua en un e s t a d o " q u í m i c a m e n t e p u r o " . L a reacción frente a esto viene de los sociolingüistas, e n f r e n t a d o s a u n a lengua c a m b i a n t e y h e t e r o g é n e a . Weinreich, Labov y Herzog ( 1 9 6 8 ) es la o b r a q u e c o n s t i t u y e el p u n t o de partida de la n u e ­ va c o n c e p c i ó n . Bailey ( 1 9 7 1 ) d e s c u b r e en esta corriente el sur­ g i m i e n t o de u n n u e v o paradigma, y así lo r e c o n o c e explícita­ m e n t e en el t í t u l o de su a r t í c u l o ( " T r y i n g t o Talk in t h e N e w P a r a d i g m " ) . D e n t r o de esta t e n d e n c i a otras a p o r t a c i o n e s inte­ resantes son —aparte del resto de la o b r a d e Labov— Fasold ( 1 9 7 0 ) y Cedergren y Sankoff ( 1 9 7 4 ) . L e c o i n t r e y Le Galliot ( 1 9 7 3 ) r e s u m e n las críticas de la psicolingüística y la sociolingüística al paradigma generativo. 4 . C o n c l u i m o s con algunas advertencias sobre la p r e s e n t e edición. (6) La semántica generativa —el más importante de los movimientos de contestación a la teoría chomskiana estándar— no parece haber afectado a la fonología.

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S i e m p r e q u e C h o m s k y y Halle hacen referencia a algún ca­ p í t u l o d e The Sound... n o incluido en esta t r a d u c c i ó n , lo indi­ c a m o s a ñ a d i e n d o SPE al n ú m e r o del c a p í t u l o en c u e s t i ó n . A s í , cap. V de SPE d e b e leerse " c a p í t u l o V de The Sound..., n o in­ cluido a q u í " . R e c u é r d e s e q u e en esta edición la p a r t e c u a r t a del original se convierte en segunda, y los c a p í t u l o s VII-IX en III-V. Para m a y o r facilidad del lector h e m o s incluido a c o n t i n u a ­ ción d e los ejemplos ingleses del t e x t o su t r a d u c c i ó n española. Nuestras n o t a s a pie de página están recogidas m e d i a n t e le­ tras minúsculas voladas, q u e siguen su o r d e n correlativo para cada c a p í t u l o . La bibliografía a la q u e r e m i t e n , así c o m o la q u e figura en la presente I n t r o d u c c i ó n , aparece e n el A p é n d i c e bi­ bliográfico. Las n o t a s de los a u t o r e s están recogidas m e d i a n t e números. A p a r t e de las dificultades intrínsecas d e t o d a t r a d u c c i ó n , esta o b r a plantea m u c h o s p r o b l e m a s t e r m i n o l ó g i c o s . En este aspecto y en o t r o s m u c h o s q u e r e m o s e x p r e s a r n u e s t r o agrade­ c i m i e n t o a Violeta D e m o n t e , V í c t o r Sánchez d e Zavala y Sole­ dad P a l o m a Várela. JOSÉ ANTONIO MILLAN PILAR CALVO Madrid, junio de

1976

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PROLOGO

Esta o b r a r e p r e s e n t a el e s t a d o provisional de u n a investiga­ ción en c u r s o , más q u e la p r e s e n t a c i ó n e x h a u s t i v a y definitiva de u n e s t u d i o sobre los procesos fonológicos del inglés. Cree­ m o s q u e n u e s t r a labor en este c a m p o ha llegado a u n p u n t o en el q u e las líneas generales y los principios t e ó r i c o s principales están lo b a s t a n t e claros y en el q u e p o d e m o s identificar aque­ llos c a m p o s q u e precisan un p r o f u n d o e s t u d i o adicional, con la fundada esperanza de q u e las investigaciones p o s t e r i o r e s q u e se realicen d e n t r o del m i s m o m a r c o general n o alteren de forma significativa la visión de c o n j u n t o q u e h e m o s p r e s e n t a d o , aun­ q u e bien p u d i e r a ser q u e surgieran c o n c e p c i o n e s nuevas y dife­ rentes —quizás siguiendo las líneas q u e d i s c u t i m o s en el ú l t i m o capítulo— q u e llevaran a modificaciones i m p o r t a n t e s . H e m o s decidido publicar este estudio en el e s t a d o i n a c a b a d o en q u e se e n c u e n t r a con la esperanza de q u e estimule la c r í t i c a y la dis­ cusión d e las tesis f u n d a m e n t a l e s y de q u e quizás p u e d a llevar a o t r o s investigadores a la i n m e n s a tarea de ampliar este esque­ ma a la t o t a l i d a d de la lengua inglesa, a trabajar en descripcio­ nes del m i s m o t i p o para otras lenguas y a e n r i q u e c e r y precisar (y, sin d u d a , a revisar de m u c h a s m a n e r a s ) la t e o r í a fonológica sobre la q u e se funda. Este libro está o r g a n i z a d o del siguiente m o d o . La p r i m e r a parte se abre con un c a p í t u l o i n t r o d u c t o r i o , el I, en el q u e es­ b o z a m o s b r e v e m e n t e las hipótesis q u e se e n c u e n t r a n en la base de este e s t u d i o . El c a p í t u l o II c o n t i e n e n u e s t r a s conclusiones 21

principales con respecto a la t e o r í a fonológica y la fonología del inglés. I g u a l m e n t e , d i s c u t i m o s en él las posibles implicacio­ nes de esta o b r a para los procesos perceptivos y las c o n d i c i o n e s en las q u e se p u e d e adquirir el c o n o c i m i e n t o de u n a lengua (y, p r o b a b l e m e n t e , o t r o s t i p o s de c o n o c i m i e n t o ) . En esta p r i m e r a p a r t e h e m o s t r a t a d o de p r e s e n t a r de m o d o informal las princi­ pales conclusiones a las q u e llegamos, y d e p r e s e n t a r los tipos de d a t o s s o b r e los q u e se a p o y a n . E s t o p u e d e bastar p a r a los lectores interesados ú n i c a m e n t e en las conclusiones generales. a

La segunda p a r t e de este l i b r o c o n s t i t u y e el desarrollo de los t e m a s t r a t a d o s en el c a p í t u l o II de la p r i m e r a p a r t e . L o s ca­ p í t u l o s III y IV e x a m i n a n con detalle d o s aspectos de la estruc­ t u r a fónica del inglés q u e en el c a p í t u l o II sólo se t o c a r o n bre­ v e m e n t e . E n el curso de esta investigación d e t a l l a d a del sistema fónico del inglés y de su e s t r u c t u r a s u b y a c e n t e se e x p o n e n cier­ t a s reglas d e la fonología de esta lengua. Estas se e n c u e n t r a n recogidas en el c a p í t u l o V , con el q u e c o n c l u y e la s e g u n d a par­ t e . El principal objetivo de esta p a r t e es la f o n o l o g í a del inglés; la t e o r í a se va d e s a r r o l l a n d o de m o d o i n f o r m a l de a c u e r d o con las necesidades de análisis y e x p o s i c i ó n . b

La tercera p a r t e se o c u p a de ciertos a s p e c t o s de la evolu­ ción histórica de las e s t r u c t u r a s fónicas reveladas en el e s t u d i o sincrónico de la segunda p a r t e . La c u a r t a p a r t e está d e d i c a d a a la t e o r í a fonológica. En ella se desarrolla la discusión informal de la p r i m e r a p a r t e , y la t e o r í a , q u e se h a b í a p r e s e n t a d o de un m o d o ad h o c , se e x p o n e s i s t e m á t i c a m e n t e en la s e g u n d a p a r t e . El p r i m e r c a p í t u l o de la c u a r t a p a r t e tiene p o r o b j e t o la fonética universal, es decir, la t e o r í a general de la r e p r e s e n t a c i ó n lingüística de las señales del 0

d

a. b. c. d.

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No incluida en esta edición (N. del T.) No incluida ( N . d e l T . ) Segunda parte de esta edición (N. del T.) Capítulo III de esta edición (N. del T.)

e

habla. El siguiente c a p í t u l o se o c u p a de los principios organi­ zativos del c o m p o n e n t e fonológico de la gramática, es decir, de las reglas q u e relacionan las e s t r u c t u r a s sintácticas con las re­ p r e s e n t a c i o n e s fonéticas de las señales del habla. En el ú l t i m o c a p í t u l o p r o p o n e m o s e x t e n d e r la t e o r í a fonológica de m o d o q u e tenga en c u e n t a el c o n t e n i d o i n t r í n s e c o de los rasgos. La c u a r t a parte n o t r a t a de la e s t r u c t u r a del inglés, sino q u e se p r o p o n e ser u n a c o n t r i b u c i ó n a la g r a m á t i c a universal. N o h e m o s i n t e n t a d o evitar la r e d u n d a n c i a o la repetición en aquellos p u n t o s en los q u e p e n s a m o s q u e s u p o n d r í a una a y u d a para el lector. De esta forma, m u c h o s t e m a s a b o r d a d o s en la p r i m e r a p a r t e se r e p i t e n en la segunda, y la c u a r t a p a r t e recapitula, de u n m o d o m u c h o más s i s t e m á t i c o , p a r t e del con­ t e n i d o de la p r i m e r a y de la segunda. C a d a u n a de las c u a t r o partes del libro forma u n t o d o p r á c t i c a m e n t e i n d e p e n d i e n t e . En particular, los lectores familiarizados con las bases de esta o b r a y con sus principales c o n c l u s i o n e s , tal y c o m o han ido a p a r e c i e n d o en los ú l t i m o s años en conferencias y publicacio­ nes, p u e d e n saltarse la p r i m e r a p a r t e . Al escribir esta o b r a h e m o s t e n i d o en m e n t e d o s clases d e posibles l e c t o r e s : p o r u n a p a r t e , los lectores interesados única­ m e n t e en las p r o p i e d a d e s generales de la e s t r u c t u r a fónica del inglés, en las consecuencias d e estas p r o p i e d a d e s para la t e o r í a lingüística general, y en las implicaciones d e esta t e o r í a p a r a los d e m á s c u e r p o s ; p o r o t r a p a r t e , los lectores interesados en una exposición detallada de la t e o r í a fonológica y en la t e o r í a del inglés, es decir, en la gramática del inglés. La p r i m e r a p a r t e de esta o b r a se dirige a la p r i m e r a clase de l e c t o r e s ; las partes segunda, tercera y cuarta, a la segunda. f

H a y t a m b i é n o t r o p u n t o q u e d e b e ser aclarado. H e m o s trae. Capítulo IV de esta edición (N. del T.) f. Capítulo V de esta edición (N. del T.)

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t a d o ciertos t e m a s de m a n e r a m u y detallada, m i e n t r a s q u e he­ m o s d e j a d o de l a d o o t r o s , sin o t r o m o t i v o , se p o d r í a pensar, q u e n u e s t r a s preferencias personales. Por e j e m p l o , h e m o s estu­ d i a d o en detalle los c o n t o r n o s acentuales del inglés, pero n o h e m o s d i c h o n a d a s o b r e las variaciones en el grado de la aspira­ ción q u e se p u e d e n observar fácilmente en las c o n s o n a n t e s oclusivas de esta lengua. P u e d e q u e p a r a alguien i n t e r e s a d o úni­ c a m e n t e en los f e n ó m e n o s de la lengua inglesa resulten m e n o s i m p o r t a n t e s los grados del a c e n t o q u e los grados d e aspiración. La r a z ó n de q u e n o s h a y a m o s c e n t r a d o en los p r i m e r o s , dejan­ d o d e lado a los s e g u n d o s , es q u e en esta obra los f e n ó m e n o s del inglés en c u a n t o tales n o c o n s t i t u y e n n u e s t r o ú n i c o —ni si­ q u i e r a n u e s t r o principal— objetivo. Sólo n o s interesan en la m e d i d a en q u e iluminan la t e o r í a lingüística (lo q u e , en un pri­ m e r p e r í o d o , h a b r í a m o s d e n o m i n a d o " g r a m á t i c a universal") y p o r lo q u e sugieren acerca de la n a t u r a l e z a de los procesos lin­ güísticos en general. Nos parece q u e las variaciones del grado a c e n t u a l en inglés se p u e d e n explicar s o b r e la base de hipótesis m u y p r o f u n d a s y n a d a triviales sobre la g r a m á t i c a universal, y q u e esta conclusión resulta m u y rica en sugerencias para la psi­ cología, en varios s e n t i d o s q u e luego i n d i c a r e m o s . Por o t r a par­ t e , los grados de aspiración n o parecen arrojar n i n g u n a luz so­ bre estas cuestiones, y p o r lo t a n t o n o les p r e s t a r e m o s n i n g u n a a t e n c i ó n . N o t r a t a m o s de formular ningún juicio de valor: n o e s t a m o s a f i r m a n d o q u e se debería a t e n d e r e x c l u s i v a m e n t e a la gramática universal y n o prestar a t e n c i ó n a la gramática parti­ cular del inglés e x c e p t o lo q u e p u e d e a p o r t a r a la gramática universal y a la t e o r í a psicológica. Q u e r e m o s ú n i c a m e n t e dejar bien claro q u e este ha sido n u e s t r o p u n t o de p a r t i d a en la pre­ sente o b r a ; estas han sido las consideraciones q u e han d e t e r m i ­ n a d o los t e m a s elegidos y la i m p o r t a n c i a relativa q u e h e m o s asignado a los d i s t i n t o s f e n ó m e n o s . El p r o y e c t o general de n u e s t r o libro t a m b i é n explica p o r 24

q u é n o h e m o s i n c l u i d o u n a discusión c o m p l e t a de las e x c e p c i o ­ n e s e irregularidades. Si n u e s t r o o b j e t i v o principal h u b i e r a sido la gramática del inglés, h u b i é r a m o s d i c h o m u y p o c o acerca del p r i n c i p i o del "ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l " (véase los c a p í t u l o s II y IIIS) y sus c o n s e c u e n c i a s (en p a r t i c u l a r , las p r o p i e d a d e s de los c o n t o r n o s a c e n t u a l e s del inglés), p e r o h a b r í a m o s p r e s e n t a d o u n t r a t a m i e n t o e x h a u s t i v o de los verbos irregulares, plurales irregulares, e x c e p c i o n e s a las reglas d e a c e n t u a c i ó n y alternan­ cia vocálica, e t c . D a d o q u e n u e s t r o objetivo principal es la gra­ m á t i c a universal, h e m o s seguido p r e c i s a m e n t e el c a m i n o o p u e s ­ t o : discutir c o n t o d o detalle el ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l y sus c o n s e c u e n c i a s , y n o t r a t a r d e las e x c e p c i o n e s e irregularidades m á s q u e en la m e d i d a en q u e estos f e n ó m e n o s p a r e z c a n perti­ n e n t e s p a r a la f o r m u l a c i ó n de los p r i n c i p i o s generales de la fo­ n o l o g í a del inglés. D a d o s los objetivos d e n u e s t r a investigación, las e x c e p c i o n e s a las reglas r e s u l t a n d e interés ú n i c a m e n t e cuan­ d o sugieren u n m a r c o general d i s t i n t o o la f o r m u l a c i ó n de re­ glas m á s p r o f u n d a s . E n s í m i s m a s n o t i e n e n i n t e r é s . Sin d u d a el f r a g m e n t o d e f o n o l o g í a del inglés q u e h e m o s e l a b o r a d o d e t a l l a d a m e n t e resulta i n a d e c u a d o en ciertos aspec­ t o s , quizás f u n d a m e n t a l e s ; p o d e m o s t a m b i é n afirmar, casi c o n la m i s m a seguridad, q u e el avance d e la investigación hará nece­ saria u n a seria revisión d e n u e s t r a t e o r í a . A lo largo d e n u e s t r a e x p o s i c i ó n i r e m o s m e n c i o n a n d o n u m e r o s a s dificultades, ines a c t i t u d e s y e x c e p c i o n e s . La t a r e a de establecer u n a lista c o m ­ p l e t a de e x c e p c i o n e s , al m e n o s p a r a las reglas de la f o n o l o g í a de la p a l a b r a , sería trabajosa p e r o sencilla. Sin e m b a r g o , d a d o el p r o p ó s i t o general d e este l i b r o , tal esfuerzo n o t e n d r í a senti­ d o a m e n o s q u e condujera a la f o r m u l a c i ó n de nuevas reglas m á s p r o f u n d a s q u e explicaran las e x c e p c i o n e s , o a u n a t e o r í a g. Capítulo III de SPE (N. del T.)

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general q u e al t i e m p o diera c u e n t a de los h e c h o s regulares q u e expresan n u e s t r a s reglas y de algunos d e sus d e f e c t o s y limita­ ciones. N o v e m o s n i n g u n a razón para r e n u n c i a r a las reglas de carácter m u y general so p r e t e x t o de q u e n o son t o d a v í a más generales, sacrificando así el carácter general alcanzado a cam­ bio del q u e se p u e d e o b t e n e r . A p e n a s parece necesario decir q u e si n o s viéramos forzados a elegir e n t r e u n a gramática G j , q u e c o n t u v i e r a u n a regla general j u n t o con ciertas reglas espe­ ciales para t r a t a r las e x c e p c i o n e s , y o t r a G2, q u e prescindiera de la regla general y catalogara t o d o c o m o e x c e p c i o n e s , prefe­ r i r í a m o s G i . Por esta r a z ó n , citar las e x c e p c i o n e s p r e s e n t a m u y p o c o interés. Los c o n t r a e j e m p l o s a u n a regla gramatical ú n i c a m e n t e resultan de interés si c o n d u c e n a la c o n s t r u c c i ó n de u n a n u e v a gramática t o d a v í a m á s general o si m u e s t r a n q u e u n principio s u b y a c e n t e es e r r ó n e o o está mal f o r m u l a d o . De o t r a f o r m a , la m e n c i ó n de c o n t r a e j e m p l o s está fuera de lugar. Insistimos s o b r e este p u n t o p o r q u e nos parece q u e en la discusión lingüística persiste una mala i n t e r p r e t a c i ó n del senti­ d o de las e x c e p c i o n e s a las reglas, mala i n t e r p r e t a c i ó n q u e en parte refleja u n m a l e n t e n d i d o más p r o f u n d o acerca del s t a t u s de las gramáticas o de la t e o r í a lingüística. La gramática es la t e o r í a de u n a lengua. Es evidente q u e cualquier t e o r í a de u n a lengua d e t e r m i n a d a o cualquier t e o r í a de la lengua q u e se pue­ da p r o p o n e r en la actualidad estará m u y lejos de la a d e c u a c i ó n , t a n t o en c o m p r e n s i ó n c o m o en p r o f u n d i d a d . Una de las princi­ pales razones de q u e la t e o r í a de u n a lengua d e t e r m i n a d a se p r e s e n t e en la forma precisa de u n a g r a m á t i c a generativa, o d e q u e las hipótesis s o b r e t e o r í a lingüística general se p r e s e n t e n de forma m u y e x p l í c i t a , es q u e esta f o r m u l a c i ó n , precisa y ex­ plícita, es la única q u e p u e d e c o n d u c i r a descubrir las insufi­ ciencias graves y a c o m p r e n d e r c ó m o subsanarlas. Por el con­ t r a r i o , un sistema de transcripción o t e r m i n o l o g í a , una lista de ejemplos o la reorganización de los d a t o s d e u n c o r p u s n o son 26

" r e f u t a b l e s " (dejando de lado los errores p o r inadvertencia, del t i p o d e los q u e suelen presentarse en la corrección d e prue­ bas). Esta es la razón de q u e este t i p o de ejercicios tenga u n interés m u y l i m i t a d o para los lingüistas en c u a n t o c a m p o d e in­ vestigación racional. A d e m á s d e los rasgos de la fonología inglesa q u e p a r e c e n n o t e n e r i m p o r t a n c i a sistemática general, en n u e s t r a discusión h e m o s dejado d e lado m u c h o s aspectos s o b r e los cuales toda­ vía n o c o n o c í a m o s lo b a s t a n t e , a u n q u e bien p o d r í a n ser de m u c h a i m p o r t a n c i a . P o r e j e m p l o , h e m o s d e j a d o de lado el to­ n o p o r n o t e n e r n a d a q u e añadir a los e s t u d i o s de la fonética de e n t o n a c i ó n , y t o d a v í a n o h e m o s i n t e n t a d o a b o r d a r la cues­ t i ó n abierta del papel sistemático de los c o n t o r n o s o niveles t o ­ nales d e n t r o del m a r c o general de la t e o r í a sintáctica y fonoló­ gica. ( S o b r e estas cuestiones, véase S t o c k w e l l ( 1 9 6 0 ) , Bierwisch ( 1 9 6 6 ) , L i e b e r m a n ( 1 9 6 6 ) . ) A s í , en los ejemplos q u e p r e s e n t e m o s n o m a r c a r e m o s el t o n o ni la j u n t u r a final. Hasta d o n d e h e m o s p o d i d o ver, estas o m i s i o n e s y lagunas n o t i e n e n repercusiones serias para las cuestiones q u e e s t a m o s t r a t a n d o , a u n q u e , e v i d e n t e m e n t e , es preciso m a n t e n e r u n a posición abier­ t a en esta m a t e r i a . El dialecto del inglés q u e e s t u d i a m o s es, en esencia, el des­ crito p o r K e n y o n y K n o t t ( 1 9 4 4 ) . Nos a p a r t a m o s a veces de sus transcripciones, c o m o se p o d r á ver, y t a m b i é n d i s c u t i m o s algunas cuestiones q u e sus transcripciones n o i n c l u y e n , c o m o los c o n t o r n o s acentuales m á s allá del nivel d e la palabra. Sin e m b a r g o , h e m o s utilizado casi s i e m p r e d a t o s m u y familiares del t i p o de los q u e p r e s e n t a n K e n y o n y K n o t t . D e h e c h o , sus t r a n s c r i p c i o n e s están rfiuy p r ó x i m a s a n u e s t r a p r o p i a habla, de­ j a n d o de l a d o ciertas idiosincrasias dialectales sin interés gene­ ral, q u e h e m o s o m i t i d o . C r e e m o s q u e las reglas q u e p r o p o n e ­ m o s se a d a p t a n sin grandes modificaciones a m u c h o s o t r o s dia­ lectos del inglés, a u n q u e ni hay q u e decir q u e n o nos h e m o s 9

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p r o p u e s t o el i n m e n s o y difícil e s t u d i o de la variación dialectal. Por r a z o n e s q u e luego d i s c u t i r e m o s con m a y o r detalle, nos pa­ rece m u y p r o b a b l e q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s léxi­ cas (o fonológicas) sean c o m u n e s para t o d o s los dialectos del inglés, con raras e x c e p c i o n e s , y q u e t a m b i é n d e b e ser c o m ú n el m a r c o básico de las reglas. Por s u p u e s t o , e s t o es u n a cues­ t i ó n e m p í r i c a , q u e las investigaciones posteriores d e b e r á n a b o r d a r . Ú n i c a m e n t e m e n c i o n a r e m o s la variación dialectal en aquellos casos en q u e tenga alguna relación c o n los p r o b l e m a s en discusión. El p u n t o de vista general q u e s u b y a c e a este e s t u d i o des­ criptivo es el q u e varios de n o s o t r o s h e m o s venido desarrollan­ d o desde hace más de q u i n c e a ñ o s , en el M.I.T. y en o t r o s lu­ gares, al principio de m o d o i n d e p e n d i e n t e , p e r o d e s p u é s cada vez más en c o l a b o r a c i ó n . Se e n c u e n t r a s o b r e t o d o en C h o m s k y ( 1 9 5 7 a), Syntactic Structures; Halle ( 1 9 5 9 ) , The Sound Pattern of Russian; C h o m s k y ( 1 9 6 4 ) , Current Issues in Linguistic Theory; Katz y Postal ( 1 9 6 4 ) , An Integrated Theory of Linguistic Descriptions; C h o m s k y ( 1 9 6 5 ) , Aspects of the Theory of Syntax; M a t t h e w s ( 1 9 6 5 ) , Hidatsa Syntax; Katz ( 1 9 6 6 ) , The Philosophy of Language; Postal ( 1 9 6 8 ) , Aspeáis of Phonological Theory \ y en m u c h o s a r t í c u l o s , informes y te­ sis. La m a y o r p a r t e de la a p a r e n t e n o v e d a d de este p u n t o de vista se d e b e más q u e n a d a a u n accidente histórico. A u n q u e , c o m o es lógico, tiene u n a gran d e u d a con los i m p o r t a n t e s estu­ dios q u e , t a n t o sobre lingüística general c o m o s o b r e el inglés, se han venido llevando a c a b o d u r a n t e los ú l t i m o s t r e i n t a o c u a r e n t a a ñ o s , el e n f o q u e q u e desarrollan las o b r a s citadas y q u e seguimos en esta h u n d e sus raíces en u n a tradición más an­ tigua, m u y olvidada y s u m a m e n t e dispersa. ( S o b r e esta cues­ t i ó n , véase C h o m s k y ( 1 9 6 4 , 1 9 6 6 a) y Postal ( 1 9 6 4 b).) Al describir el e s t u d i o de la gramática generativa, tal y c o m o se h a venido d e s a r r o l l a n d o d u r a n t e los ú l t i m o s a ñ o s , nos parece más 28

e x a c t o hacerlo f u n d a m e n t a l m e n t e c o m o la c o n t i n u a c i ó n de u n a t r a d i c i ó n r i q u í s i m a q u e c o m o u n p u n t o de p a r t i d a c o m p l e ­ tamente nuevo. H e m o s e s t a d o t r a b a j a n d o en esta o b r a , c o n m a y o r o m e n o r i n t e n s i d a d , cerca de diez a ñ o s , y h e m o s p r e s e n t a d o y d i s c u t i d o diversos aspectos de ella en distintas e t a p a s de su e l a b o r a c i ó n . En los ú l t i m o s siete años h e m o s e s t a d o e x p o n i e n d o —uno u otro— en n u e s t r o s cursos del M.I.T. este material. Ni u n siste­ m a de reglas de los q u e h e m o s p r o p u e s t o ha sobrevivido intac­ t o a la labor de un c u r s o e n t e r o , y n o nos c a b e la m e n o r d u d a d e q u e el e s b o z o gramatical q u e p r e s e n t a m o s a q u í correrá la misma s u e r t e . Nuestras investigaciones se han desarrollado en su m a y o r p a r t e en el Research L a b o r a t o r y of Electronics del M.I.T. y han sido c u b i e r t a s en p a r t e p o r las s u b v e n c i o n e s de la N a t i o n a l Science F o u n d a t i o n , y, más r e c i e n t e m e n t e , del National Instit u t e of Health (subvención 1 P O l MH 1 3 3 9 0 - 0 1 ) . Nos resultaría imposible en este m o m e n t o r e c o n o c e r con detalle la c o n t r i b u c i ó n de n u e s t r o s e s t u d i a n t e s y colegas a la clarificación y modificación de nuestras ideas. Nos gustaría agradecer a R o b e r t Lees y Paul Postal sus inestimables c o m e n ­ tarios y sugerencias; a Paul Kiparsky, T h e o d o r e Lightner y J o h n Ross las p r e g u n t a s q u e nos h a n h e c h o , y sus mismas res­ puestas o las q u e n o s h a n obligado a b u s c a r ; a Richard C á r t e r , S. J a y Keyser, S. Y. K u r o d a , J a m e s Sledd, Richard S t a n l e y y R o b e r t Stockwell p o r leer y criticar varias p a r t e s del libro en diferentes estadios de e l a b o r a c i ó n . Nos s e n t i m o s obligados c o n Patricia Wanner, q u e mecanografió las n u m e r o s a s versiones del m a n u s c r i t o , con Karen O s t a p e n k o , ü e b o r a h MacPhail y Michael B r a m e , q u e p r e p a r a r o n la Bibliografía y los í n d i c e s , y con F l o r e n c e Warshawsky Harris, q u e estos d o s ú l t i m o s a ñ o s ha d e d i c a d o la m a y o r p a r t e de su t i e m p o a corregir para la im­ p r e n t a este difícil m a n u s c r i t o , siempre i n a c a b a d o . 29

D e d i c a m o s este libro a R o m á n J a k o b s o n para celebrar, a u n q u e c o n r e t r a s o , su s e t e n t a c u m p l e a ñ o s y expresarle nues­ tra a d m i r a c i ó n y gratitud p o r la riqueza d e su e n s e ñ a n z a y p o r su cálida a m i s t a d , q u e d u r a n t e t a n t o s a ñ o s ha e n r i q u e c i d o n u e s t r a s vidas. NOAM CHOMSKY MORRIS HALLE

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PRIMERA PARTE

VISION DE CONJUNTO

CAPITULO I CUADRO GENERAL 1. La

gramática

El e s t u d i o descriptivo d e u n a lengua tiene p o r o b j e t o la c o n s t r u c c i ó n de u n a gramática. P o d e m o s considerar la lengua c o m o u n c o n j u n t o d e o r a c i o n e s , c a d a u n a d e ellas c o n u n a for­ m a fonética ideal y asociada a u n a i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a in­ t r í n s e c a . La gramática d e la lengua es el sistema de reglas q u e especifica esta c o r r e s p o n d e n c i a sonido-significado. El h a b l a n t e p r o d u c e u n a señal d o t a d a de u n cierto signifi­ c a d o ; el o y e n t e recibe u n a señal y t r a t a de d e t e r m i n a r lo q u e c o n ella se d e c í a y p r e t e n d í a . La a c t u a c i ó n del h a b l a n t e o del o y e n t e es u n a c u e s t i ó n compleja en la q u e van i m p l í c i t o s nu­ m e r o s o s factores. Un factor f u n d a m e n t a l de la a c t u a c i ó n del h a b l a n t e - o y e n t e es su c o n o c i m i e n t o de la gramática, q u e deter­ m i n a para cada o r a c i ó n u n a c o n e x i ó n i n t r í n s e c a e n t r e s o n i d o y significado. A l u d i r e m o s a este c o n o c i m i e n t o —que, en su ma­ y o r p a r t e , es e v i d e n t e m e n t e inconsciente— c o m o " c o m p e t e n ­ c i a " del h a b l a n t e - o y e n t e . La c o m p e t e n c i a , en este s e n t i d o , n o se d e b e c o n f u n d i r c o n la a c t u a c i ó n . La a c t u a c i ó n , es decir, lo q u e hace r e a l m e n t e el h a b l a n t e - o y e n t e , n o sólo se basa en su c o n o c i m i e n t o de la lengua, sino t a m b i é n en o t r o s m u c h o s fac­ t o r e s , c o m o p o r e j e m p l o , las limitaciones de m e m o r i a , el grado de a t e n c i ó n , las creencias y c o n o c i m i e n t o s n o lingüísticos, e t c . P o d e m o s considerar el e s t u d i o de la c o m p e t e n c i a c o m o el estu33

d i o de la a c t u a c i ó n potencial de u n h a b l a n t e - o y e n t e idealizado al q u e n o afectarían estos factores sin relevancia g r a m a t i c a l . E s t a m o s e m p l e a n d o el t é r m i n o " g r a m á t i c a " c o n u n a ambi­ güedad sistemática. Por u n a p a r t e , este t é r m i n o hace referencia a la t e o r í a e x p l í c i t a c o n s t r u i d a p o r el lingüista y p r o p u e s t a co­ m o la descripción d e la c o m p e t e n c i a del h a b l a n t e . Por o t r a par­ t e , e m p l e a m o s este t é r m i n o p a r a hacer referencia a esta c o m p e ­ tencia c o n s i d e r a d a en s í m i s m a . El primer uso es de í n d o l e fa­ miliar; el s e g u n d o , a u n q u e quizás sea m e n o s familiar, t a m b i é n es a p r o p i a d o . T o d a p e r s o n a q u e ha a d q u i r i d o el c o n o c i m i e n t o d e u n a lengua h a i n t e r i o r i z a d o u n sistema de reglas q u e deter­ m i n a las c o n e x i o n e s sonido-significado para u n n ú m e r o inde­ finido de o r a c i o n e s . Por s u p u e s t o , la p e r s o n a q u e c o n o c e per­ f e c t a m e n t e u n a lengua tiene p o c o o ningún c o n o c i m i e n t o cons­ ciente de las reglas q u e usa c o n s t a n t e m e n t e al hablar o escu­ char, escribir o leer, o en el m o n ó l o g o i n t e r n o . Este sistema de reglas es lo q u e le p e r m i t e p r o d u c i r e i n t e r p r e t a r oraciones q u e n u n c a antes h a e n c o n t r a d o . Con frecuencia se pasa p o r alto el h e c h o f u n d a m e n t a l d e q u e , en el discurso n o r m a l y c o t i d i a n o , se e n t i e n d e n y p r o d u c e n e n u n c i a d o s nuevos sin ninguna consciencia d e su n o v e d a d , a u n q u e estos e n u n c i a d o s n o r m a l e s n o se parezcan a los q u e han sido p r o d u c i d o s y e n c o n t r a d o s anterior­ m e n t e más q u e en c u a n t o q u e están f o r m a d o s e i n t e r p r e t a d o s p o r la misma gramática, el m i s m o sistema interiorizado de re­ glas. Es i m p o r t a n t e recalcar q u e n o existe n i n g u n a acepción significativa del t é r m i n o " g e n e r a l i z a c i ó n " q u e p e r m i t a describir a. Como ya hemos señalado en el apartado 3.2. de la Introducción, toda la escuela sociolingüística (cuyo máximo representante es W. Labov) cuestionará esta idealización de la situación lingüística, señalando que existen factores "no lingüísticos" (pertenencia de clase, edad, etc.) que pueden tener relevancia gramatical. El dispositivo propuesto para dar cuenta de estos factores es la "regla variable" (véase Weinreich, Labov y Herzog, 1968 y Labov, 1972). (N. del T.)

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estos e n u n c i a d o s n u e v o s c o m o generalizaciones de u n a e x p e ­ riencia previa, ni ningún s e n t i d o de la palabra " h á b i t o " m e ­ d i a n t e el cual se p u e d a describir el uso n o r m a l d e la lengua co­ m o u n t i p o d e " s i s t e m a de h á b i t o s " o u n " c o m p o r t a m i e n t o ha­ b i t u a l " . En o t r a s palabras: n o p o d e m o s caracterizar el sistema de reglas i n t e r i o r i z a d o , r e p r e s e n t a d o m e n t a l m e n t e , q u e d e n o ­ m i n a m o s " g r a m á t i c a " m e d i a n t e ningún o t r o c o n c e p t o signifi­ cativo de la psicología. Para resumir, p u e s , e m p l e a r e m o s el t é r m i n o " g r a m á t i c a " para hacer referencia t a n t o al sistema de reglas r e p r e s e n t a d a s en la m e n t e del h a b l a n t e - o y e n t e , sistema a d q u i r i d o normal­ m e n t e en la p r i m e r a infancia y utilizado en la p r o d u c c i ó n e in­ t e r p r e t a c i ó n d e e n u n c i a d o s , c o m o a la t e o r í a q u e c o n s t r u y e el lingüista c o m o hipótesis de la gramática real interiorizada del h a b l a n t e - o y e n t e . Si se tiene p r e s e n t e esta distinción n o surgi­ rá ninguna confusión en el e m p l e o del t é r m i n o .

2 . Los universales

lingüísticos

La lingüística general i n t e n t a desarrollar u n a t e o r í a de las lenguas naturales en c u a n t o tales, un sistema de hipótesis sobre las p r o p i e d a d e s esenciales d e cualquier lengua h u m a n a . Estas p r o p i e d a d e s d e t e r m i n a n la clase de las lenguas naturales posi­ bles y la clase de las gramáticas potenciales de ciertas lenguas h u m a n a s . C o n frecuencia se alude a las p r o p i e d a d e s esenciales de las lenguas naturales c o n el n o m b r e de "universales lingüís­ t i c o s " . Algunos universales lingüísticos a p a r e n t e s p u e d e n de­ berse ú n i c a m e n t e a u n a c c i d e n t e h i s t ó r i c o . Por ejemplo, si los h a b i t a n t e s d e T a s m a n i a fueran los únicos supervivientes d e una guerra del f u t u r o , t o d a s las lenguas e x i s t e n t e s t e n d r í a n la ca­ racterística de q u e el t o n o n o se e m p l e a r í a para diferenciar los e l e m e n t o s léxicos. Los universales accidentales de este t i p o n o 35

tienen interés para la lingüística general, q u e se p r o p o n e m á s bien caracterizar el c a m p o de las lenguas h u m a n a s posibles. Los universales lingüísticos significativos serán aquellos de los q u e se p u e d a s u p o n e r q u e vienen d a d o s de f o r m a i n n a t a , a priori, a los n i ñ o s q u e a p r e n d e n u n a lengua. De las siguientes observaciones e m p í r i c a s se d e s p r e n d e el h e c h o de q u e d e b e existir u n rico sistema de p r o p i e d a d e s a priori, de universales lingüísticos esenciales. T o d o n i ñ o n o r m a l a d q u i e r e u n a gramá­ tica e x t r e m a d a m e n t e c o m p l i c a d a y a b s t r a c t a , c u y a s propieda­ des están e s c a s a m e n t e d e t e r m i n a d a s p o r los d a t o s de q u e dis­ p o n e . Esta gramática se i m p l a n t a c o n gran rapidez, en u n a s c o n d i c i o n e s q u e distan m u c h o de ser las ideales, y existe u n a variación p o c o significativa e n t r e n i ñ o s q u e se diferencian m u ­ c h o en inteligencia y experiencia. La b ú s q u e d a d e los universa­ les lingüísticos esenciales es, de h e c h o , el e s t u d i o d e la faculté de langage a priori q u e posibilita la adquisición del lenguaje en c o n d i c i o n e s d e t e r m i n a d a s d e t i e m p o y acceso a los d a t o s . b

R e s u l t a útil dividir los universales lingüísticos en d o s gran­ des c a t e g o r í a s . Para e m p e z a r , existen ciertos "universales for­ m a l e s " q u e d e t e r m i n a n la e s t r u c t u r a d e las gramáticas y la for­ m a y organización de las reglas. A d e m á s , están los "universales s u s t a n t i v o s " q u e definen el c o n j u n t o d e e l e m e n t o s q u e p u e d e n figurar en las gramáticas particulares. Por e j e m p l o , la t e o r í a de la gramática generativa t r a n s f o r m a c i o n a l p r o p o n e ciertos uni­ versales formales q u e a t a ñ e n a los t i p o s de reglas q u e p u e d e n aparecer en u n a gramática, los tipos d e e s t r u c t u r a s o b r e las q u e éstas p u e d e n o p e r a r , y las c o n d i c i o n e s de o r d e n bajo las q u e di­ chas reglas se p u e d e n aplicar. E s t u d i a r e m o s d e t a l l a d a m e n t e es­ tas c u e s t i o n e s en relación c o n el c o m p o n e n t e fonológico de u n a gramática generativa. De forma similar, la t e o r í a lingüística b. En Richelle (1971) se puede encontrar la critica al innatismo chomskiano sobre bases psicolingiiisticas. (N. del T.)

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general p o d r í a p r o p o n e r , c o m o universales sustantivos, q u e los e l e m e n t o s léxicos d e cualquier lengua se asignaran a catego­ rías fijas c o m o n o m b r e , verbo y adjetivo, y q u e las transcrip­ ciones fonéticas utilizaran u n c o n j u n t o particular, fijo, de ras­ gos f o n é t i c o s . En este libro t r a t a r e m o s , i g u a l m e n t e , este ú l t i m o t e m a . N o s o c u p a r e m o s d e la t e o r í a d e los "universales fonéti­ c o s " , la p a r t e d e la lingüística general q u e especifica la clase d e las " r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas p o s i b l e s " de las o r a c i o n e s , d e t e r m i n a n d o el c o n j u n t o universal d e rasgos f o n é t i c o s y las c o n d i c i o n e s p a r a su c o m b i n a c i ó n . E n t o d a lengua, la forma fo­ nética de c a d a oración estará c o n t e n i d a en esta clase d e las re­ p r e s e n t a c i o n e s fonéticas posibles.

3 . Las representaciones

fonéticas

¿ Q u é es e x a c t a m e n t e u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética? S u p o n ­ g a m o s q u e la fonética universal establece q u e los e n u n c i a d o s son secuencias de s e g m e n t o s discretos, q u e los s e g m e n t o s son s u b c o n j u n t o s de u n c o n j u n t o particular d e rasgos fonéticos, y q u e las c o m b i n a c i o n e s s i m u l t á n e a s y secuenciales d e estos ras­ gos están sujetas a u n a serie d e restricciones específicas. Por e j e m p l o , la fonética universal nos p u e d e p r o p o r c i o n a r el rasgo " c o n s o n a n t i c o " , q u e distingue los s e g m e n t o s f o n é t i c o s [ + con­ s o n a n t i c o ! , c o m o [ p | , [ t | , [6 |, [s], [ s | , d e los s e g m e n t o s foné­ ticos [—consonantico], c o m o [ u | , [ i | , [ a | ; y el rasgo " e s t r i d e n ­ t e " , q u e distingue los s e g m e n t o s [ + e s t r i d e n t e ] , c o m o [ s | y [s], de los s e g m e n t o s f—estridente], c o m o [ p ] , [t] y [6 |. E n t r e las " r e s t r i c c i o n e s s i m u l t á n e a s " de la fonética universal se en­ c o n t r a r í a la c o n d i c i ó n d e q u e n i n g ú n s e g m e n t o f o n é t i c o p u d i e ­ ra ser al t i e m p o f—consonantico] y [4- e s t r i d e n t e |; el rasgo "es­ t r i d e n t e " n o p e r m i t e establecer u n a subclasificación d e n t r o d e la c a t e g o r í a de los s e g m e n t o s [—consonantico]. E n t r e las "res37

tricciones s e c u e n c i a l e s " se e n c o n t r a r í a n ciertas c o n d i c i o n e s q u e asignan u n a l o n g i t u d m á x i m a a las secuencias d e s e g m e n t o s fo­ n é t i c o s [ 4 - c o n s o n á n t i c o | , es decir, a los g r u p o s c o n s o n a n t i c o s . Existen o t r a s restricciones, d e u n o y o t r o t i p o , q u e d e b e n sa­ tisfacer las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas d e t o d a l e n g u a . Más e s p e c í f i c a m e n t e , u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética t i e n e la f o r m a de u n a m a t r i z b i d i m e n s i o n a l , cuyas filas c o n t i e n e n los rasgos fonéticos particulares y las c o l u m n a s los s e g m e n t o s con­ secutivos del e n u n c i a d o g e n e r a d o ; las e n t r a d a s de la matriz de­ t e r m i n a n el carácter de cada s e g m e n t o en relación a los rasgos. E n u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética c o m p l e t a , u n a e n t r a d a d e b e r í a r e p r e s e n t a r el grado d e i n t e n s i d a d con el q u e se p r e s e n t a u n rasgo d a d o en u n s e g m e n t o en p a r t i c u l a r ; d e esta f o r m a , en vez d e subdividir s i m p l e m e n t e los s e g m e n t o s en [-^estridente | y |— e s t r i d e n t e ] , c o m o en el ejemplo a n t e r i o r , en la línea q u e c o r r e s p o n d e al rasgo " e s t r i d e n t e " las e n t r a d a s p o d r í a n indicar grados en u n a escala diferenciada d e " e s t r i d e n c i a " . L o s s í m b o ­ los fonéticos [ p ] , | t | , \0 |, [ i | , fu|, e t c . , son simples abreviacio­ nes informales d e ciertos c o m p l e j o s de rasgos; p o r lo t a n t o , ca­ d a u n o de estos s í m b o l o s r e p r e s e n t a u n a c o l u m n a de u n a ma­ triz del t i p o q u e a c a b a m o s de describir. 0

R e c a p i t u l a n d o , la r e p r e s e n t a c i ó n fonética de u n e n u n c i a d o en u n a lengua d a d a es u n a matriz c u y a s filas llevan los n o m b r e s de los rasgos d e la fonética universal. La g r a m á t i c a d e la lengua asigna a esta r e p r e s e n t a c i ó n fonética u n a " d e s c r i p c i ó n estruc­ t u r a l " q u e indica c ó m o ha d e ser i n t e r p r e t a d a , i d e a l m e n t e , en c. Se ha achacado a los estudios de fonología generativa posteriores a esta obra el no haber profundizado en el estudio de las "restricciones fonéticas superficiales", dispositivos que rigen la aparición superficial de los segmentos y rasgos. Funcionarían c o m o condiciones de buena formación de la estructura fonética, pero resultarían también de utilidad para otros problemas, como el préstamo léxico, etc. Véase Shibatani (1973). (N.del T.)

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esta lengua. De un m o d o más general, p o d e m o s decir q u e la gramática de cada lengua asigna u n a descripción estructural a cada u n o de los m i e m b r o s d e la clase universal de las represen­ t a c i o n e s fonéticas posibles. Por e j e m p l o , la gramática de cada lengua asignará descripciones e s t r u c t u r a l e s a las representacio­ nes fonéticas del t i p o de (1) y ( 2 ) : (1) ilvyedradamt ('11 viendra d e m a i n " ) (2) hiylkAmftemara ("he'll come tomorrow") [él vendrá m a ñ a n a ) La gramática del inglés asignará a (1) u n a descripción es­ t r u c t u r a l q u e i n d i q u e q u e n o es en a b s o l u t o u n a oración del inglés, y a (2) u n a descripción e s t r u c t u r a l q u e especifique los e l e m e n t o s q u e la c o m p o n e n en los d i s t i n t o s niveles lingüísti­ cos, su m o d o de organización, las interrelaciones de estas re­ p r e s e n t a c i o n e s a b s t r a c t a s , e t c . La gramática del francés p r o ­ p o r c i o n a r á esta i n f o r m a c i ó n r e s p e c t o a (1) y designará a (2) c o m o n o - o r a c i ó n . M u c h o s e l e m e n t o s d e la clase d e las repre­ s e n t a c i o n e s fonéticas posibles serán designados c o m o " o r a c i o ­ nes s e m i g r a m a t i c a l e s " , mal f o r m a d a s p e r o , sin e m b a r g o , inter­ pretables p o r analogía c o n las o r a c i o n e s bien f o r m a d a s median­ t e procesos q u e , d e m o m e n t o , n o son bien c o n o c i d o s . 1

2

1. Omitimos muchos detalles fonéticos que se deberían especificar en las representaciones universales, pero que no resultan pertinentes para esta exposición. Esta será nuestra tónica general al discutir los ejemplos concretos. En la representación (2), al igual que en otras de este capítulo, hemos incluido el "símbolo de límite" +, que se debe considerar como la especificación de un cierto tipo de transición entre los elementos fonéticos. Sin embargo, sugeriremos más adelante que los símbolos de límite no aparezcan en las representaciones fonéticas. 2. Sobre esta cuestión, que no volveremos a abordar, véase la sección IV de Fodor y Katz (1964), y las páginas 1 4 8 y ss. de Chomsky (1965), así como muchas otras referencias.

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4 . Los componentes

de una

gramática

La clase de las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas es, p o r s u p u e s t o , infinita. De igual m o d o , la clase d e las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéti­ cas designadas c o m o o r a c i o n e s bien-formadas en cada lengua h u m a n a es infinita. E n n i n g u n a lengua h u m a n a h a y u n l í m i t e para el n ú m e r o de oraciones bien-formadas y q u e reciben u n a i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a d e a c u e r d o c o n las reglas de esta len­ gua. Sin e m b a r g o , la gramática d e cada lengua d e b e ser, eviden­ t e m e n t e , u n o b j e t o finito, realizado físicamente en u n c e r e b r o h u m a n o finito. Por lo t a n t o , u n c o m p o n e n t e de la gramática d e b e tener u n a p r o p i e d a d recursiva; d e b e c o n t e n e r ciertas re­ glas q u e se p u e d a n aplicar hasta el infinito, en c o m b i n a c i o n e s y disposiciones nuevas, para generar (especificar) las descrip­ ciones e s t r u c t u r a l e s de las o r a c i o n e s . En c o n c r e t o , t o d a lengua c o n t i e n e p r o c e s o s q u e p e r m i t e n incrustar u n a o r a c i ó n en o t r a , c o m o la o r a c i ó n inglesa John left [Juan se m a r c h ó ] se incrusta en / was surprised that John left [Me s o r p r e n d i ó q u e J u a n se m a r c h a s e ] . E s t e p r o c e s o p u e d e aplicarse i n d e f i n i d a m e n t e para f o r m a r o r a c i o n e s de u n a complejidad arbitraria. Por e j e m p l o , la o r a c i ó n / was surprised that John left p u e d e incrustarse a su vez en el c o n t e x t o Bill expected

[Bill esperaba

], lo

q u e f i n a l m e n t e da, d e s p u é s q u e h a n t e n i d o lugar diversas m o d i ­ ficaciones obligatorias, Bill expected John

me to be surprised

that

left [Bill esperaba q u e y o m e sorprendiese de q u e J u a n se

m a r c h a r a ] . N o existe u n l í m i t e para el n ú m e r o d e aplicaciones d e estos p r o c e s o s ; c o n cada nueva aplicación, derivamos u n a o r a c i ó n bien f o r m a d a con u n a i n t e r p r e t a c i ó n fonética y o t r a s e m á n t i c a definidas. La p a r t e de la gramática q u e posee esta p r o p i e d a d recursi­ va es el " c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o " , c u y a f o r m a e x a c t a n o nos

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3

interesa en este m o m e n t o . Sin e m b a r g o , d e b e m o s emitir cier­ tas hipótesis s o b r e los o b j e t o s a b s t r a c t o s g e n e r a d o s p o r el com­ p o n e n t e s i n t á c t i c o , es decir, s o b r e las " d e s c r i p c i o n e s sintácti­ c a s " q u e p r o d u c e la aplicación d e sus reglas. El c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o de u n a gramática asigna a cada o r a c i ó n u n a " e s t r u c t u r a superficial" q u e d e t e r m i n a p l e n a m e n ­ t e la f o r m a fonética d e la o r a c i ó n . T a m b i é n asigna u n a " e s t r u c ­ t u r a p r o f u n d a " m u c h o más a b s t r a c t a q u e s u b y a c e , y en p a r t e d e t e r m i n a , a la e s t r u c t u r a superficial, p e r o q u e p o r lo d e m á s es irrelevante para la i n t e r p r e t a c i ó n fonética, a u n q u e tiene u n a i m p o r t a n c i a f u n d a m e n t a l para la i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a . Es i m p o r t a n t e r e c o r d a r q u e las e s t r u c t u r a s p r o f u n d a s son m u y distintas de las e s t r u c t u r a s superficiales a las q u e nos limitare­ m o s y q u e p r o p o r c i o n a n u n a gran c a n t i d a d d e i n f o r m a c i ó n q u e n o está p r e s e n t e en las e s t r u c t u r a s de superficie. En r e s u m e n , la gramática c o n t i e n e u n c o m p o n e n t e sintácti­ co q u e es u n sistema finito de reglas q u e generan u n n ú m e r o infinito d e descripciones sintácticas d e las o r a c i o n e s . Cada u n a d e estas descripciones sintácticas c o n t i e n e u n a e s t r u c t u r a p r o ­ funda y u n a e s t r u c t u r a superficial q u e está d e t e r m i n a d a en par­ t e p o r la e s t r u c t u r a p r o f u n d a q u e la s u b y a c e . El c o m p o n e n t e s e m á n t i c o d e la gramática es u n sistema d e reglas q u e asigna u n a i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a a cada descripción sintáctica ba­ s á n d o s e , s o b r e t o d o , en la e s t r u c t u r a p r o f u n d a y t e n i e n d o en c u e n t a quizás ciertos a s p e c t o s de la e s t r u c t u r a s u p e r f i c i a l . El c o m p o n e n t e fonológico de la gramática asigna u n a interpretad

3. Para una discusión reciente sobre el tema, cf. Katz y Postal (1964) y Chomsky (1965). d. El estudio de fenómenos como el foco y la presuposición ha conducido a Chomsky (1970) a considerar que la estructura superficial puede influir en la interpretación semántica. Esta revisión de la teoría de As­ pectos... es lo que se ha dado en llamar "teoría estándar extendida" (N. del T.)

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ción fonética a la descripción sintáctica b a s á n d o s e , hasta d o n ­ d e s a b e m o s , s o l a m e n t e en las p r o p i e d a d e s de la e s t r u c t u r a su­ perficial. La descripción estructural q u e la gramática asigna a u n a oración consiste en su descripción sintáctica c o m p l e t a , así c o m o en las r e p r e s e n t a c i o n e s s e m á n t i c a y fonética asociadas. D e esta f o r m a la gramática genera u n n ú m e r o infinito de ora­ ciones, cada u n a de las cuales tiene u n a r e p r e s e n t a c i ó n semán­ tica y f o n é t i c a ; define u n a c o r r e s p o n d e n c i a sonido-significado infinita p o r m e d i o del c o m p o n e n t e sintáctico a b s t r a c t o y de las e s t r u c t u r a s q u e éste genera. N o n o s o c u p a r e m o s de las e s t r u c t u r a s p r o f u n d a s y d e las reglas q u e las g e n e r a n , ni d e las reglas q u e las relacionan c o n las e s t r u c t u r a s d e superficie, o q u e asignan i n t e r p r e t a c i o n e s semán­ ticas a las descripciones sintácticas. L i m i t a r e m o s nuestra aten­ ción a las e s t r u c t u r a s d e superficie, a las r e p r e s e n t a c i o n e s foné­ ticas y a las reglas q u e asignan u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética (quizás varias r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas, caso de q u e exista va­ riación libre) a cada e s t r u c t u r a de superficie *. 6

5. Las estructuras

de

superficie

Las e s t r u c t u r a s de superficie q u e genera el c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o tienen las siguientes características. Cada u n a de ellas está c o m p u e s t a p o r u n a secuencia de e l e m e n t o s m í n i m o s q u e l l a m a r e m o s " f o r m a n t e s " . Cada f o r m a n t e se asigna a varias categorías q u e d e t e r m i n a n su forma a b s t r a c t a s u b y a c e n t e , las e. En realidad, cada vez parece más discutible el concepto de "variación libre \ Las distintas realizaciones fonéticas que pueden aparecer a partir de una misma estructura profunda se deben siempre a factores estilísticos, de contexto conversacional, o de tipo social. Precisamente las "reglas variables" de Labov apuntan a este tipo de variación condicionada. (N. del T.) ,

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funciones sintácticas q u e p u e d e c u m p l i r , y sus p r o p i e d a d e s se­ m á n t i c a s . Por e j e m p l o , el f o r m a n t e boy [ m u c h a c h o ] p e r t e n e c e a la c a t e g o r í a d e los e l e m e n t o s q u e p r e s e n t a n u n a oclusiva so­ n o r a i n i c i a l , a la c a t e g o r í a " n o m b r e " , a la c a t e g o r í a " a n i m a ­ d o " , a la c a t e g o r í a " m a c h o " , e t c . Esta i n f o r m a c i ó n sobre los f o r m a n t e s v e n d r á r e p r e s e n t a d a en un " l e x i c ó n " , q u e f o r m a p a r t e del c o m p o n e n t e sintáctico d e la gramática. La organiza­ ción del lexicón n o nos interesa a q u í ; ú n i c a m e n t e s u p o n d r e ­ m o s q u e en la e s t r u c t u r a de superficie está r e p r e s e n t a d a la categorización c o m p l e t a de cada f o r m a n t e . De h e c h o , p o d e ­ m o s pensar q u e la e n t r a d a léxica d e u n f o r m a n t e n o es m á s q u e u n a lista de las categorías a las q u e p e r t e n e c e . Estas ca­ tegorías se d e n o m i n a n a veces " r a s g o s " . En lo q u e sigue ha­ r e m o s referencia a los rasgos fonológicos, sintácticos y semán­ ticos. 4

La e s t r u c t u r a de superficie d e b e indicar c ó m o se subdivide en " s i n t a g m a s " la secuencia de f o r m a n t e s , siendo cada sintag­ m a u n a subsecuencia c o n t i n u a de la secuencia de f o r m a n t e s . El análisis en sintagmas d e la secuencia s u p o n e u n a " p a r e n t i zación p r o p i a " ; con esto q u e r e m o s decir q u e los sintagmas só­ lo se p u e d e n solapar en el caso de q u e u n o esté c o n t e n i d o en o t r o . De esta forma, si A, B y C son f o r m a n t e s , la e s t r u c t u r a su­ perficial d e la secuencia ABC n o p u e d e especificar AB y BC co­ m o sintagmas, p o r q u e la secuencia se p u e d e p a r e n t i z a r ((AB)C) o (A(BC)), p e r o n o d e los d o s m o d o s al t i e m p o . f

4. Esta representación subyacente es abstracta en un sentido que describiremos detalladamente más adelante. Por ejemplo, aunque el formante boy se representa siempre fonéticamente con una vocal posterior, en SPE presentamos pruebas de que en la estructura de superficie —es decir, antes de la aplicación de las reglas fonológicas— se debería representar con una vocal anterior. f. Encesta traducción empleamos el término "parentización" con un sentido amplio, de modo que incluya tanto el uso de paréntesis () como de corchete [ ] . (N. del T.)

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A d e m á s , los sintagmas e s t á n asignados a ciertas c a t e g o r í a s , y esta i n f o r m a c i ó n se p u e d e r e p r e s e n t a r e t i q u e t a n d o los parén­ tesis. T o m e m o s , p o r e j e m p l o , la o r a c i ó n ( 3 ) : (3)

we established telegraphic communication [ E s t a b l e c i m o s c o m u n i c a c i ó n telegráfica]

E n ( 3 ) , la secuencia s u b y a c e n t e a we se asigna a la m i s m a cate­ g o r í a q u e la secuencia s u b y a c e n t e a telegraphic communication, es decir, a la c a t e g o r í a " s i n t a g m a n o m i n a l " . D e f o r m a similar, los o t r o s sintagmas se asignan a ciertas c a t e g o r í a s universales. P a r t i r e m o s de la hipótesis e m p í r i c a de q u e la e s t r u c t u r a su­ perficial de u n a oración es p r e c i s a m e n t e la p a r e n t i z a c i ó n p r o p i a de u n a secuencia de f o r m a n t e s , c u y a s subsecuencias p a r e n t i z a zadas (los sintagmas) se asignan a c a t e g o r í a s p e r t e n e c i e n t e s a u n c i e r t o c o n j u n t o universal fijo d e c a t e g o r í a s . La secuencia c o m p l e ­ ta se asigna a la c a t e g o r í a " o r a c i ó n " ( 0 ) ; los o t r o s sintagmas t a m ­ bién se asignan a las c a t e g o r í a s d a d a s p o r la t e o r í a lingüística general, c o m o " s i n t a g m a n o m i n a l " (SN) y " s i n t a g m a v e r b a l " ( S V ) . Estas c a t e g o r í a s universales son c o m p a r a b l e s a las catego­ rías fonéticas (oclusión bilabial, articulación anterior, etc.) p r o p o r c i o n a d a s p o r la t e o r í a fonética universal. C o m o señala­ m o s antes, las c a t e g o r í a s d e la t e o r í a fonética universal deter­ m i n a n u n a cierta clase infinita d e r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas posibles de la q u e se e x t r a e n las formas fonéticas de las oracio­ nes d e cualquier lengua h u m a n a . De f o r m a parecida, el conjun­ t o universal d e categorías sintagmáticas (SN, SV, e t c . ) , j u n t o c o n las c a t e g o r í a s léxicas universales ( n o m b r e , v e r b o , adjetivo) y los rasgos léxicos universales q u e definen la clase de "for­ m a n t e s p o s i b l e s " , n o s p r o p o r c i o n a u n a clase infinita de estruc­ t u r a s superficiales posibles, a la q u e p e r t e n e c e n las e s t r u c t u r a s superficiales d e las o r a c i o n e s d e cualquier lengua. En o t r a s pa­ labras, la lingüística general d e b e dar definiciones i n d e p e n 44

dientes de t o d a lengua particular para las n o c i o n e s " r e p r e s e n t a ­ ción fonética p o s i b l e " y " e s t r u c t u r a superficial p o s i b l e " . La gramática d e cada lengua relaciona de u n m o d o específico las representaciones fonéticas c o n las e s t r u c t u r a s superficiales; y, a d e m á s , relaciona las e s t r u c t u r a s superficiales c o n las profun­ das, e, i n d i r e c t a m e n t e , c o n las i n t e r p r e t a c i o n e s s e m á n t i c a s , d e u n a f o r m a q u e está m á s allá del m a r c o del p r e s e n t e e s t u d i o . Para d a r u n ejemplo c o n c r e t o , la gramática del inglés p o ­ d r í a asignar a la o r a c i ó n (3) u n a e s t r u c t u r a superficial q u e se pudiera r e p r e s e n t a r bajo las formas equivalentes (4) y ( 5 ) : 5

(4)

o

SN

SV

N

SN

V

N

V

N

TEMA + we +

+ establish +

+ pas. + + tele -)—\-graph++«H—h

communicate-^

-\-ion-\-

5. De nuevo (cf. la nota 1) omitimos los detalles que no resultan pertinentes. Para los propósitos de este ejemplo suponemos que los formantes son we, establish, pasado, lele, graph, ic, communicate, ion. El nudo etiquetado como A representa la categoría léxica "adjetivo"; todas las demás ya han sido mencionadas antes.

45

(

5

)

lsN[svlv[v

Í O I S N I N + ^ + I N

+ e s í a b

^

s / ?

\] +pasado w

]v[sN[A[N- ^ [ T E M A S ^ + | ] + / c + ]A[NW + lv l N LsN Isv lo

+

f í

+

+

r

T

E

M

A

N

+ / o n +

+communícate

La i n t e r p r e t a c i ó n del dispositivo n o t a c i o n a l utilizado en (4) y (5) d e b e r í a ser e v i d e n t e . Estas r e p r e s e n t a c i o n e s indican q u e el f o r m a n t e we es al t i e m p o u n N y u n SN, el f o r m a n t e es­ tablish u n V, la secuencia de f o r m a n t e s tele graph u n N, la secuencia de f o r m a n t e s tele graph ic communicate ion u n SN, la secuencia e n t e r a u n a O, e t c . A d e m á s , c a d a f o r m a n t e se analiza en u n c o n j u n t o d e categorías e n t r e c r u z a d a s , d e u n m o ­ do q u e especificaremos más a d e l a n t e c o n m a y o r detalle. El s í m b o l o + r e p r e s e n t a el l í m i t e d e f o r m a n t e q u e , p o r conven­ ción, m a r c a a u t o m á t i c a m e n t e el principio y el fin d e cada for­ mante. 6

5 . 1 . REPRESENTACIÓN Y REPRESENTACIÓN

LÉXICA FONOLÓGICA.

R e c a p i t u l e m o s : para la descripción d e la e s t r u c t u r a fónica d e u n a lengua, s u p o n e m o s u n a gramática con u n c o m p o n e n t e si ntáctico q u e asigne a c a d a o r a c i ó n u n a e s t r u c t u r a d e superfi­ cie c o m o la de (4)—(5), es decir, la p a r e n t i z a c i ó n p r o p i a eti­ q u e t a d a de u n a secuencia de f o r m a n t e s . A q u í n o s o c u p a r e m o s p r i n c i p a l m e n t e del " c o m p o n e n t e f o n o l ó g i c o " , es decir, el siste­ m a de reglas q u e se aplica a u n a e s t r u c t u r a superficial y le asig­ n a u n a cierta r e p r e s e n t a c i ó n fonética p e r t e n e c i e n t e a la clase universal e x t r a í d a d e la t e o r í a lingüística general. E n c o n c r e t o , las reglas fonológicas del inglés d e b e n asignar a la e s t r u c t u r a su6. Dado que en las representaciones como (4) las etiquetas categoriales están situadas sobre los elementos de la secuencia que pertenecen a dichas categorías, se habla con frecuencia de categorías que "dominan" a una secuencia o a una de sus partes. De esta forma, diremos indistintamente que we "es un" N o que "está dominado por" N .

46

perficial (4)—(5) u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética b a s t a n t e parecida a (6): (6)

wiyast^eblist+télagraefik+kamyüwnakéysen

La r e p r e s e n t a c i ó n fonética (6), q u e c o r r e s p o n d e a la estruc­ tura superficial s u b y a c e n t e (4)—(5), es u n a matriz de rasgos del tipo q u e a n t e s describimos. En la e s t r u c t u r a superficial, los for­ m a n t e s individuales ( p o r e j e m p l o , los f o r m a n t e s léxicos we, establish, tele, graph, communicate, e t c . , y los f o r m a n t e s gra­ maticales pasado, ic, ion) se r e p r e s e n t a r á n c o m o m a t r i c e s abs­ tractas d e rasgos, r e p r e s e n t a c i ó n sobre la q u e d e b e m o s decir algunas palabras. Distinguiremos e n t r e " r e p r e s e n t a c i o n e s léxi­ c a s " y " r e p r e s e n t a c i o n e s f o n o l ó g i c a s " . E m p l e a r e m o s el térmi­ n o " r e p r e s e n t a c i ó n l é x i c a " para hacer referencia a los forman­ tes d a d o s d i r e c t a m e n t e p o r el lexicón, es decir, los f o r m a n t e s léxicos y ciertos f o r m a n t e s gramaticales q u e p u e d e n aparecer en las e n t r a d a s léxicas. P u e d e h a b e r o t r o s f o r m a n t e s gramatica­ les q u e vengan i n t r o d u c i d o s d i r e c t a m e n t e p o r las mismas reglas sintácticas. A s í , las reglas sintácticas y el lexicón p r o p o r c i o n a n para cada e n u n c i a d o , de u n a m a n e r a q u e n o nos interesa a q u í , una r e p r e s e n t a c i ó n en forma de secuencia de f o r m a n t e s con es­ t r u c t u r a superficial. Sin e m b a r g o , es preciso señalar q u e la e s t r u c t u r a superficial debe cumplir d o s c o n d i c i o n e s i n d e p e n d i e n t e s : primera, d e b e ser a p r o p i a d a para las reglas de i n t e r p r e t a c i ó n fonológica; se­ g u n d a , d e b e ser " m o t i v a d a s i n t á c t i c a m e n t e " , es decir, d e b e re­ sultar de la aplicación de reglas sintácticas m o t i v a d a s i n d e p e n ­ d i e n t e m e n t e . De este m o d o , t e n e m o s d o s c o n c e p t o s de estruc­ t u r a superficial: e n t r a d a (input) del c o m p o n e n t e fonológico y salida (output) del c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o . La coincidencia de estos d o s c o n c e p t o s es u n a cuestión e m p í r i c a . De h e c h o , coin­ ciden en u n grado m u y significativo, p e r o t a m b i é n existen cier47

tas discrepancias. Estas discrepancias, algunas de las cuales dis­ c u t i r e m o s m á s a d e l a n t e , indican q u e la gramática d e b e c o n t e ­ ner ciertas reglas q u e hagan q u e las e s t r u c t u r a s de superficie ge­ neradas p o r el c o m p o n e n t e sintáctico a d q u i e r a n u n a forma a p r o p i a d a para su utilización en el c o m p o n e n t e fonológico. En c o n c r e t o , si u n a e x p r e s i ó n lingüística alcanza u n cierto grado de c o m p l e j i d a d , se dividirá en d o s p a r t e s sucesivas q u e d e n o m i ­ n a r e m o s " s i n t a g m a s f o n o l ó g i c o s " , cada u n o d e los cuales será el d o m i n i o m á x i m o de los procesos fonológicos. En los casos sencillos, la t o t a l i d a d de la oración es u n solo sintagma fonoló­ g i c o ; en los casos m á s complejos, la o r a c i ó n p u e d e ser analiza­ da de n u e v o c o m o u n a secuencia de sintagmas fonológicos. El análisis en sintagmas fonológicos d e p e n d e en p a r t e de la estruc­ t u r a sintáctica, p e r o n o tiene s i e m p r e u n a m o t i v a c i ó n sintácti­ ca en el s e n t i d o q u e a c a b a m o s d e m e n c i o n a r . Si el c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o se tuviera q u e relacionar con u n sistema de salida ortográfico y n o f o n é t i c o , n o sería necesario reanalizar la ora­ ción en sintagmas fonológicos. La p e r s o n a q u e escribe, a dife­ rencia del h a b l a n t e , n o se q u e d a sin aliento y n o está sujeta a o t r a s restricciones fisiológicas s o b r e la salida q u e requieran u n análisis en sintagmas fonológicos. A d e m á s del análisis en sintagmas fonológicos en los casos c o m p l e j o s , las "reglas de r e a j u s t e " , q u e relacionan la sintaxis c o n la fonología, i n t r o d u c e n otras modificaciones en las es­ t r u c t u r a s superficiales. En general, parece q u e estas modifica­ ciones c o m p r e n d e n la eliminación de la e s t r u c t u r a , es decir, el b o r r a d o d e los n u d o s en las r e p r e s e n t a c i o n e s del t i p o (4) y d e las parejas d e c o r c h e t e s en las r e p r e s e n t a c i o n e s del t i p o ( 5 ) . Las r a z o n e s de esto se p u e d e n imaginar fácilmente. Siguiendo los r a z o n a m i e n t o s de Miller y C h o m s k y ( 1 9 6 3 , 2 p a r t e ) , s u p o ­ n e m o s q u e la p e r c e p c i ó n p o n e en juego u n a m e m o r i a de d o s estadios. El primer e s t a d i o es u n sistema a c o r t o plazo de capa­ cidad b a s t a n t e limitada y q u e o p e r a en t i e m p o real en el s e n t i d o a

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de q u e d e b e estar disponible para recibir la señal siguiente, y el segundo e s t a d i o 'es u n sistema m u y a m p l i o q u e o p e r a s o b r e la información q u e le p r o p o r c i o n a el sistema a c o r t o plazo en t i e m p o real. El p r i m e r estadio (de plazo c o r t o ) d e b e p r o p o r c i o ­ nar u n análisis inicial d e la señal q u e b a s t e para p e r m i t i r q u e el sistema del s e g u n d o estadio derive la e s t r u c t u r a p r o f u n d a y la i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a . Se p u e d e esperar q u e la lengua esté organizada de tal m o d o q u e u n sistema d e m e m o r i a l i m i t a d a y grandes restricciones d e acceso p u e d a analizarla m u y superfi­ cialmente en sintagmas. V o l v i e n d o al e s t u d i o de la e s t r u c t u r a d e superficie, p a r e c e q u e el c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o d e la gramá­ tica genera u n a e s t r u c t u r a superficial X q u e las reglas d e reajus­ t e q u e m a r c a n los sintagmas fonológicos y b o r r a n la e s t r u c t u r a convierten en u n a e s t r u c t u r a t o d a v í a m á s superficial >:' . Esta ú l t i m a sirve e n t o n c e s d e salida al c o m p o n e n t e fonológico de la gramática. Se p u e d e s u p o n e r q u e el p r i m e r estadio del p r o c e s o p e r c e p t i v o implica la actualización d e £ ' a partir de la señal, utilizando ú n i c a m e n t e la m e m o r i a restringida a c o r t o p l a z o , y el s e g u n d o estadio p r o p o r c i o n a el análisis en ^ y la e s t r u c t u r a p r o f u n d a s u b y a c e n t e . D e s d e este p u n t o de vista, sería n a t u r a l s u p o n e r q u e las reglas de reajuste q u e p r o d u c e n £ ' a partir d e X t i e n e n el objetivo de reducir la e s t r u c t u r a . I n c i d e n t a l m e n t e , es i n t e r e s a n t e señalar q u e las t r a n s f o r m a c i o n e s q u e crean las es­ t r u c t u r a s superficiales a partir d e las e s t r u c t u r a s p r o f u n d a s t a m b i é n t i e n e n el efecto c a r a c t e r í s t i c o d e reducir la e s t r u c t u r a e n u n s e n t i d o q u e se p u e d e p r e c i s a r . 7

V o l v a m o s a n u e s t r a discusión de las r e p r e s e n t a c i o n e s léxi­ cas y fonológicas. H e m o s e m p l e a d o el t é r m i n o " r e p r e s e n t a c i ó n l é x i c a " para hacer referencia a la r e p r e s e n t a c i ó n de los f o r m a n t e s 7. Cf. Miller y Chomsky (1963). Véase también Ross (1967) para otro tipo de observaciones acerca de la reducción de la estructura que provocan las transformaciones.

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q u e n o s p r o p o r c i o n a el lexicón. P e r o , c o m o y a h e m o s indi­ c a d o , las e s t r u c t u r a s generadas p o r m e d i o de la i n t e r a c c i ó n de las reglas sintácticas y léxicas p u e d e n n o resultar apropiadas para la aplicación de las reglas del c o m p o n e n t e fonológico. Se d e b e n modificar p o r m e d i o de ciertas reglas d e reajuste (sobre u n o de c u y o s t i p o s volveremos en el c a p í t u l o IV, sección 6 . 5 . , s e ñ a l a n d o , sin e m b a r g o , q u e n u e s t r a investigación de los efec­ t o s de la e s t r u c t u r a superficial sobre la r e p r e s e n t a c i ó n fonética t o d a v í a n o ha a l c a n z a d o el nivel d e p r o f u n d i d a d y complejidad q u e r e q u i e r e u n análisis d e t a l l a d o y formal de estos p r o c e s o s ) . Estas reglas d e reajuste p u e d e n modificar d e algún m o d o la par e n t i z a c i ó n e t i q u e t a d a de la e s t r u c t u r a superficial. T a m b i é n p u e d e n c o n s t r u i r nuevas matrices de rasgos para ciertas secuen­ cias d e f o r m a n t e s léxicos y gramaticales. Por t o m a r u n ejemplo e v i d e n t e , t a n t o el verbo sing [cantar] c o m o el verbo mend [co­ rregir] aparecerán en el lexicón c o m o u n a cierta m a t r i z de ras­ gos. Si u s a m o s letras del alfabeto c o m o abreviaturas informa­ les d e ciertos complejos de rasgos, es decir, ciertas c o l u m n a s de u n a m a t r i z , p o d e m o s r e p r e s e n t a r la e s t r u c t u r a superficial gene­ rada s i n t á c t i c a m e n t e q u e s u b y a c e a las formas sang [ c a n t a b a ] y mended [corregía] c o m o [ y l v * £ l v P do ] y [ [ mend[y pasado | r e s p e c t i v a m e n t e , d o n d e pasado es u n f o r m a n t e c o n u n a e s t r u c t u r a de rasgos abstracta i n t r o d u c i d a p o r las reglas sintácticas. C o m o regla general, las reglas de reajuste s u s t i t u y e n pasado p o r d; p e r o en el caso d e sang b o r r a r í a n el e l e m e n t o pa­ s a d o , j u n t o c o n sus c o r c h e t e s e t i q u e t a d o s , y a ñ a d i r í a n a la i de sing la especificación de u n rasgo q u e indicara q u e está sujeta a u n a regla fonológica p o s t e r i o r q u e , e n t r e otras cosas, convierte a la / en ce. Si d e s i g n a m o s esta nueva c o l u m n a c o m o * , las reglas d e reajuste t e n d r í a n la f o r m a [ s * A ? g ] y | [ / ? ? e n c / | d ) , r e s p e c t i v a m e n t e . L l a m a r e m o s a esta r e p r e s e n t a c i ó n —y en ge8

s

n

asa

v

v

v

v

v

v

v

v

v

v

8. Véase Bierwisch (1966) para un estudio muy interesante de las reglas de reajuste del tipo de las que mencionamos aquí.

50

neral a las r e p r e s e n t a c i o n e s q u e crea la aplicación de las reglas de reajuste— " r e p r e s e n t a c i ó n fonológica''^. P o d r í a m o s h a b e r u s a d o en vez de estos t é r m i n o s o t r o s co­ m o " r e p r e s e n t a c i ó n m o r f o f o n é m i ^ a " o " r e p r e s e n t a c i ó n fonémica s i s t e m á t i c a " . Sin e m b a r g o , h e m o s evitado estos t é r m i n o s p o r el s e n t i d o t é c n i c o q u e se les ha d a d o en diversas t e o r í a s q u e se han desarrollado en la lingüística m o d e r n a sobre la es­ t r u c t u r a fónica. El t é r m i n o " r e p r e s e n t a c i ó n m o r f o f o n é m i c a " sólo nos p a r e c e a p r o p i a d o si existe o t r o nivel d e r e p r e s e n t a c i ó n l i n g ü í s t i c a m e n t e significativo d e u n a " a b s t r a c c i ó n " i n t e r m e d i a e n t r e el léxico (fonológico) y el f o n é t i c o , y q u e satisface las c o n d i c i o n e s q u e p o s t u l a la m o d e r n a lingüística e s t r u c t u r a l para la " r e p r e s e n t a c i ó n f o n é m i c a " . C r e e m o s , sin e m b a r g o , q u e la existencia de ese nivel n o se ha d e m o s t r a d o y q u e h a y r a z o n e s de peso para d u d a r de su e x i s t e n c i a . N o volveremos a hablar de "análisis f o n é m i c o " o d e " f o n e m a s " en este e s t u d i o , y tam­ bién evitaremos t é r m i n o s q u e , c o m o " m o r f o f o n é m i c o " , impli­ can la existencia d e u n nivel f o n é m i c o . N ó t e s e q u e n o e s t a m o s d i r i m i e n d o u n a c u e s t i ó n t e r m i n o l ó g i c a , sino s u s t a n t i v a ; se tra­ ta d e saber si las reglas d e la gramática d e b e n t e n e r tales restric­ ciones q u e p r o p o r c i o n e n , en u n cierto estadio de la generación, un sistema d e r e p r e s e n t a c i ó n q u e satisfaga las distintas condi­ ciones p r o p u e s t a s . Las referencias de la n o t a 9 explican n u e s t r a posición, p o r lo q u e n o volveremos s o b r e el t e m a . 9

g. Existen en español ejemplos parecidos que probablemente también se habrán de resolver mediante reglas de reajuste. La alternancia de la vocal del tema en el perfecto de verbos como caber y tener (cupo y tuÜO) hace necesario un dispositivo de tipo análogo al de los ejemplos ingleses del texto. fN. del T.) 9. En distintos lugares hemos presentado nuestras razones para dudar de la existencia de un nivel fonémico, en el sentido que se suele entender en la lingüística moderna. Cf. Halle (1959), Chomsky (1964, 1966 b) y Chomsky y Halle (1965), así como Postal ( 1 9 6 2 , 1 9 6 8 ) , con argumentos que nos parecen plenamente convincentes.

51

5.2. SOBRE EL CARÁCTER ABSTRACTO DE LAS REPRESENTACIONES LÉXICAS. Ya h e m o s d i c h o q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s , tan­ t o léxicas c o m o fonológicas, son a b s t r a c t a s c o m p a r a d a s c o n las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas, a u n q u e las d o s se d a n en t é r m i n o s d e rasgos f o n é t i c o s . A c l a r a r e m o s esto m á s a d e l a n t e . Existe, sin e m b a r g o , u n s e n t i d o m u y evidente en el q u e las representacio­ nes s u b y a c e n t e s s o n m á s a b s t r a c t a s q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas. C o n s i d e r e m o s , p o r e j e m p l o , la palabra telegraph, q u e p r e s e n t a distintas variantes en sus r e p r e s e n t a c i o n e s fonéti­ cas r e a l e s : 1 0

(7) (8)

telagráf telagraef

(9)

talegraf

1 1

(aislada) (en el c o n t e x t o plo, telegraphic) (en el c o n t e x t o plo, telegraphy)

ic; p o r ejem­ y ; p o r ejem­

Sin e m b a r g o , es b a s t a n t e evidente q u e esta variación fonética n o es f o r t u i t a ; n o es del m i s m o t i p o q u e la q u e existe e n t r e / y we [yo y n o s o t r o s ] , q u e d e p e n d e del h e c h o d e q u e we se ha asignado e s p e c í f i c a m e n t e a la c a t e g o r í a " p l u r a l " . En la gramá­ tica inglesa, q u i t a n d o t o d a referencia específica al e l e m e n t o we, n o hay n i n g u n a forma de predecir la f o r m a fonética de la va­ riante plural de / . Por otra p a r t e , las reglas d e la gramática inglesa b a s t a n c i e r t a m e n t e para d e t e r m i n a r la variación fonética de telegraph sin m e n c i o n a r e s p e c í f i c a m e n t e este e l e m e n t o léxico, 10. Repárese en que la oración (6) tiene todavía otra representación, a causa de las variaciones acentuales que tienen lugar en ese contexto. 11. En lo sucesivo representaremos los niveles acentuales mediante números, representando " 1 " al acento primario, " 2 " al secundario, etc. (Sobre este tema véase también la nota 3 del capítulo II).

52

del m i s m o m o d o q u e p u e d e n predecir la variación regular e n t r e cat y cats [gato y g a t o s ] sin m e n c i o n a r e s p e c í f i c a m e n t e la for­ ma de plural. R e s u l t a b a s t a n t e evidente q u e la gramática ingle­ sa se c o m p l i c a p o r la variación f o r t u i t a e n t r e I y we, p e r o n o p o r la variación t o t a l m e n t e predictible e n t r e cat y cats. D e for­ m a parecida, la gramática se c o m p l i c a r á m á s si telegraph no si­ guiera p r e c i s a m e n t e la variación de (7)—(9): si, p o r e j e m p l o , tuviera u n a f o r m a fonética en t o d o s los c o n t e x t o s , o si tuviera la f o r m a (7) en el c o n t e x t o /c, (8) en el c o n t e x t o y, y (9) aislada. R e s u m i e n d o : la variación fonética de telegraph en ciertos c o n t e x t o s n o es u n a p r o p i e d a d idiosincrásica de este e l e m e n t o léxico en particular, sino q u e d e p e n d e d e u n a regla general q u e se aplica t a m b i é n a m u c h o s o t r o s e l e m e n t o s léxicos. Las varia­ ciones regulares c o m o esta n o son c u e s t i ó n del l e x i c ó n , q u e só­ lo d e b e r í a c o n t e n e r las p r o p i e d a d e s idiosincrásicas de los ele­ m e n t o s , es decir, las p r o p i e d a d e s q u e n o se p u e d e n predecir a partir de u n a regla general. La e n t r a d a léxica de telegraph d e b e c o n t e n e r la suficiente i n f o r m a c i ó n p a r a q u e las reglas d e la fo­ n o l o g í a del inglés d e t e r m i n e n su forma fonética en c a d a c o n ­ t e x t o ; la e n t r a d a léxica n o d e b e indicar el efecto del c o n t e x t o sobre la f o r m a fonética, ya q u e la variación está p l e n a m e n t e d e t e r m i n a d a . De h e c h o , c o m o v e r e m o s , la r e p r e s e n t a c i ó n léxi­ ca de la palabra telegraph d e b e r í a ser ( 1 0 ) , d o n d e cada u n o de los s í m b o l o s í, e,... se d e b e e n t e n d e r c o m o la abreviatura infor­ mal de u n cierto c o n j u n t o de c a t e g o r í a s fonológicas (rasgos distintivos) 1 2 :

(10)

+tele+graef+

12. Además, la entrada léxica proporcionará el resto de la información sintáctica idiosincrásica que se representa en (4)—(5), a saber: que graph es un tema y telegraph un nombre.

53

De esta f o r m a , la r e p r e s e n t a c i ó n léxica es a b s t r a c t a en un s e n t i d o m u y c l a r o ; sólo se relaciona i n d i r e c t a m e n t e c o n la se­ ñal, p o r m e d i o de las reglas de i n t e r p r e t a c i ó n fonológica q u e se aplican a ella según su r e p r e s e n t a c i ó n a b s t r a c t a i n t r í n s e c a y las e s t r u c t u r a s superficiales en q u e aparece. Es fácil c o n s t r u i r u n a a r g u m e n t a c i ó n análoga en relación a la naturaleza a b s t r a c t a de las r e p r e s e n t a c i o n e s fonológicas, es decir, aquellas r e p r e s e n t a c i o n e s q u e están d e t e r m i n a d a s p o r las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas m e d i a n t e la aplicación de ciertas reglas d e reajuste (y q u e , en su m a y o r p a r t e , son, de h e c h o , idénticas a las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas). 5 . 3 . EL ANÁLISIS

EN

PALABRAS.

Hay u n a s p e c t o adicional de la e s t r u c t u r a de superficie q u e resulta de s u m a i m p o r t a n c i a para n u e s t r a discusión. V e r e m o s más a d e l a n t e q u e las reglas fonológicas se dividen en d o s clases m u y diferentes. Algunas d e estas reglas se aplican l i b r e m e n t e a los sintagmas de cualquier l o n g i t u d , hasta llegar al nivel del sin­ t a g m a f o n o l ó g i c o ; o t r a s sé aplican ú n i c a m e n t e a las palabras. Por lo t a n t o , d e b e m o s s u p o n e r q u e la e s t r u c t u r a de superficie de u n e n u n c i a d o p r o p o r c i o n a un análisis en secuencia de pala­ bras. Por e j e m p l o , la oración ( 3 ) , we established telegraphic communication, será analizada p o r su e s t r u c t u r a superficial en c u a t r o palabras sucesivas, we, establish +pasado, t ele + graph-Vic, communicate Hon. Esta i n f o r m a c i ó n la d e b e n dar las reglas q u e c o m p o n e n la e s t r u c t u r a superficial ( o , quizás, las reglas d e reajuste q u e d i s c u t í a m o s a n t e s ) , ya q u e es necesaria para la aplicación c o r r e c t a de las reglas del c o m p o n e n t e fonológico de la gramática. C o m o u n a p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n al p r o b l e m a del análisis en palabras, s u p o n g a m o s q u e c a d a c a t e g o r í a léxica (por ejem­ plo, n o m b r e , v e r b o , adjetivo) y cada c a t e g o r í a q u e d o m i n a a 54

una c a t e g o r í a léxica (por e j e m p l o , o r a c i ó n , sintagma n o m i n a l , sintagma verbal) lleva a u t o m á t i c a m e n t e u n s í m b o l o d e l í m i t e # a la izquierda y a la d e r e c h a de la secuencia q u e le p e r t e n e c e (es decir, q u e d o m i n a , en las r e p r e s e n t a c i o n e s arbóreas c o m o (4), o q u e e n c o r c h e t a , en las r e p r e s e n t a c i o n e s e n c o r c h e t a d a s c o m o ( 5 ) ) . D e n t r o d e esta hipótesis, r e m p l a z a m o s la represen­ t a c i ó n (4) p o r (11) y m o d i f i c a m o s (5) d e la forma c o r r e s p o n ­ diente:

O

(11)

sv

SN

SN 1

I

I

A

N

I 1

I I

"

N

J

I TEMA

I # # #we#

# # # #establish#

pas.#

# # #tele+graph#

ic # # #communicate#

ion # # #

Provisionalmente definiremos la palabra c o m o u n a secuencia de f o r m a n t e s ( u n o o más) d e n t r o del c o n t e x t o # # # # y q u e n o c o n t i e n e ninguna aparición de # # . A s í , las palabras d e ( 1 1 ) s o n we, establish # pasado, tele+graph # ic, y com1 3

13. Para un análisis más preciso de la noción "palabra", véase la sección 6.2 del capítulo IV.

55

#

municate # ion, según la c o n d i c i ó n q u e h e m o s definido ante­ r i o r m e n t e . E s t e principio se p u e d e considerar, d e m o d o provi­ sional, c o m o u n p r i n c i p i o universal para la i n t e r p r e t a c i ó n de las e s t r u c t u r a s superficiales y, c o m o p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n , funciona m u y bien. E n t r e las reglas de reajuste q u e d i s c u t i m o s a n t e r i o r m e n t e h a b r á algunas q u e m o d i f i q u e n la r e p r e s e n t a c i ó n p r o p o r c i o n a d a p o r este principio i n t e r p r e t a t i v o d e u n a m a n e r a ad h o c . Por e j e m p l o , v e r e m o s q u e a u n q u e el l í m i t e #, en cuan­ t o q u e se distingue del l í m i t e de f o r m a n t e o r d i n a r i o ( q u e he­ m o s venido r e p r e s e n t a n d o c o m o + ) , es a p r o p i a d o p a r a esta­ blish # ed, se d e b e sustituir p o r el l í m i t e o r d i n a r i o d e forman­ t e en tele+graph # ic, p o r razones q u e t i e n e n q u e ver c o n la aplicabilidad d e ciertas reglas fonéticas. D i r e m o s para recapitular q u e las reglas de la sintaxis gene­ rarán e s t r u c t u r a s superficiales y u n principio universal d e in­ t e r p r e t a c i ó n asignará el s í m b o l o de l í m i t e # a ciertos lugares. Las reglas d e reajuste modificarán la e s t r u c t u r a superficial de distintas m a n e r a s ad h o c , dividiéndola en sintagmas fonológi­ cos, e l i m i n a n d o alguna e s t r u c t u r a y s u s t i t u y e n d o alguna apa­ rición de # p o r + . El o b j e t o a b s t r a c t o c o n s t r u i d o de esta for­ m a (al q u e n o s referiremos t a m b i é n c o m o " e s t r u c t u r a superfi­ c i a l " o , si es necesario ser m á s e x p l í c i t o , " e s t r u c t u r a superficial f o n o l ó g i c a " , en oposición a la e s t r u c t u r a superficial sintáctica generada p o r el c o m p o n e n t e sintáctico) sirve de e n t r a d a para el c o m p o n e n t e fonológico d e la gramática, y las reglas fonológi­ cas lo t r a n s f o r m a r á n en u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética, d e u n a f o r m a q u e especificaremos c o n detalle m á s a d e l a n t e . Ciertas re­ glas fonológicas se aplicarán sólo a las p a l a b r a s ; o t r a s serán de aplicación libre para las secuencias de f o r m a n t e s , ya se t r a t e de palabras o de s u b c o m p o n e n t s de u n a palabra, o de sintagmas q u e i n c l u y e n palabras. Para la r e p r e s e n t a c i ó n d e la e s t r u c t u r a superficial en la pre­ s e n t a c i ó n d e las reglas fonológicas n o s resultará útil el encor56

c h e t a m i e n t o e t i q u e t a d o , c o m o en ( 5 ) , mejor q u e los diagramas a r b ó r e o s , c o m o los d e (4) y ( 1 1 ) . C o m o cada c a t e g o r í a léxica, o q u e d o m i n e a u n a c a t e g o r í a léxica, tiene asociados p o r conven­ ción u n o s l í m i t e s # a d e r e c h a e izquierda, algunas veces n o ha­ r e m o s referencia a estos l í m i t e s en el e n u n c i a d o de las reglas. Por e j e m p l o , u n a regla de la forma (12) se d e b e e n t e n d e r apli­ c a d a a la secuencia ( 1 3 ) : (12) (13)

A-> B / X XAY # |

Y]

v

v

La regla ( 1 2 ) dice q u e u n e l e m e n t o de t i p o A se rescribe c o m o u n e l e m e n t o d e t i p o B c u a n d o A a p a r e c e en el c o n t e x t o X Y (es decir, c u a n d o X está a la izquierda e Y a la dere­ cha) y c u a n d o el e l e m e n t o en c u e s t i ó n es u n v e r b o , es decir, está d o m i n a d o p o r V o, lo q u e es igual, está e n c o r c h e t a d o p o r [ ] . Precisaremos m á s estas especificaciones informales en el c u r s o del p r e s e n t e e s t u d i o . v

6.

v

Resumen

El c o m p o n e n t e fonológico es un sistema de reglas c o m o la de (12) q u e relaciona las e s t r u c t u r a s superficiales c o m o la de (11) con r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas c o m o la de ( 6 ) . A lo largo d e n u e s t r a discusión p r o p o n d r e m o s varias hipótesis específicas s o b r e la f o r m a e x a c t a de las r e p r e s e n t a c i o n e s t i p o ( 1 1 ) y ( 6 ) , y t a m b i é n h a r e m o s p r o p o s i c i o n e s más específicas s o b r e el siste­ m a de reglas fonológicas q u e asignan a cada e s t r u c t u r a superfi­ cial u n a i n t e r p r e t a c i ó n fonética. Ya h e m o s sugerido q u e u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética c o m o (6) es en realidad u n a m a t r i z de rasgos en la q u e las filas co­ r r e s p o n d e n al c o n j u n t o restringido de categorías fonéticas 57

universales o rasgos ( s o n o r i d a d , nasalidad) y las c o l u m n a s a los s e g m e n t o s sucesivos. Más a d e l a n t e p r o p o n d r e m o s q u e el ha­ b l a n t e y el o y e n t e c o n s t r u y e n m e n t a l m e n t e estas representa­ ciones, q u e s u b y a c e n a su a c t u a c i ó n real en el a c t o de hablar o " c o m p r e n d e r " . T a m b i é n c o n s i d e r a r e m o s la cuestión d e la rela­ ción e n t r e estas r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas y las señales reales del habla, así c o m o los pasos m e d i a n t e los cuales el o y e n t e po­ dría c o n s t r u i r estas r e p r e s e n t a c i o n e s c u a n d o recibe la señal h a b l a d a . A d e m á s , h e m o s sugerido q u e cada f o r m a n t e de la es­ t r u c t u r a de superficie t a m b i é n se p u e d e r e p r e s e n t a r c o m o u n a matriz de rasgos, i n t e r p r e t a d a de una f o r m a b a s t a n t e similar, en la q u e las filas c o r r e s p o n d e n a las c a t e g o r í a s fonéticas y gra­ maticales universales. Sin e m b a r g o , la e s t r u c t u r a d e los forman­ tes es m u c h o más a b a s t r a c t a ; su relación c o n la señal h a b l a d a n o es t a n directa c o m o la de la r e p r e s e n t a c i ó n fonética. P r o p o n d r e m o s q u e las reglas del c o m p o n e n t e fonológico tengan u n a forma fija y u n a organización específica, q u e se apliquen de u n m o d o fijo d e t e r m i n a d o p o r la p a r e n t i z a c i ó n eti­ q u e t a d a de la e s t r u c t u r a superficial, y q u e c u m p l a n varias con­ diciones adicionales d e p e n d i e n t e s de sus relaciones formales. P r o p o n d r e m o s t o d o lo anterior c o m o c o n d i c i o n e s universales, c o m o a s p e c t o s de u n a t e o r í a lingüística general. T r a t a r e m o s de m o s t r a r c ó m o se p u e d e n explicar, p o r m e d i o de estas hipótesis, m u c h o s f e n ó m e n o s particulares de la e s t r u c t u r a fónica del in­ glés. Después de estas observaciones sobre las hipótesis de base, p o d e m o s a d e n t r a r n o s en el análisis de la e s t r u c t u r a fónica del inglés y de la t e o r í a fonológica general.

58

C A P I T U L O II ESBOZO DE LA F O N O L O G Í A INGLESA Y DE LA TEORÍA FONOLÓGICA 1. El principio del ciclo transformacional los contornos acentuales del inglés.

y su aplicación

a

A c o n t i n u a c i ó n e s t u d i a r e m o s el p r o b l e m a de c ó m o u n a es­ t r u c t u r a superficial del t i p o descrito en el c a p í t u l o anterior de­ t e r m i n a u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética. Es bien sabido q u e el inglés tiene u n o s c o n t o r n o s prosódi­ cos c o m p l e j o s q u e c o m p r e n d e n m u c h o s niveles d e a c e n t o y de t o n o , e i n t r i n c a d o s procesos de r e d u c c i ó n vocálica. Hasta de u n e x a m e n superficial se d e s p r e n d e q u e e s t o s c o n t o r n o s vienen d e t e r m i n a d o s de algún m o d o p o r la e s t r u c t u r a superficial del e n u n c i a d o . A d e m á s , resulta natural s u p o n e r q u e p o r lo general la forma fonética de u n a u n i d a d compleja (un sintagma) estará d e t e r m i n a d a p o r las p r o p i e d a d e s i n h e r e n t e s de sus partes y p o r la forma en q u e éstas están c o m b i n a d a s , y q u e se aplicarán re­ glas parecidas a las u n i d a d e s de los distintos niveles de c o m p l e ­ jidad. Estas observaciones sugieren u n principio general para la aplicación de las reglas del c o m p o n e n t e fonológico, lo q u e de­ n o m i n a r e m o s el principio del "ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l " . Si c o n s i d e r a m o s la e s t r u c t u r a superficial c o m o u n a p a r e n t i z a c i ó n e t i q u e t a d a (véase la r e p r e s e n t a c i ó n (5) del c a p í t u l o I ) , s u p o n ­ d r e m o s c o m o p r i n c i p i o general q u e las reglas fonológicas se 1

2

1. Como ya advertimos en el Prólogo, no abordaremos en este estudio la problemática del tono. 2. La primera formulación de este principio apareció en Chomsky, Halle, Lukoff (1956), con una terminología ligeramente distinta pero equivalente. Ya se ha aplicado al estudio de una serie de lenguas: francés (Schane, 1 9 6 5 ) , ruso (Halle, 1963;Lightner, 1965 a),japonés (McCawley, 1965).

59

aplican en p r i m e r lugar a las secuencias m á x i m a s q u e n o con­ t i e n e n c o r c h e t e s , y q u e d e s p u é s q u e se aplican t o d a s las reglas significativas se b o r r a n los c o r c h e t e s m á s i n t e r i o r e s ; e n t o n c e s , se vuelven a aplicar las reglas a las secuencias m á x i m a s q u e n o c o n t i e n e n c o r c h e t e s , y tras su aplicación se s u p r i m e n de n u e v o los c o r c h e t e s m á s interiores; y así s u c e s i v a m e n t e , hasta q u e se alcanza el d o m i n i o m á x i m o d e los p r o c e s o s fonológicos. En t é r m i n o s d e r e p r e s e n t a c i ó n a r b ó r e a de la e s t r u c t u r a superficial (véase la r e p r e s e n t a c i ó n (4) del c a p í t u l o I), las reglas se aplican a las secuencias d o m i n a d a s p o r u n d e t e r m i n a d o n u d o A sólo c u a n d o y a se h a n aplicado a las secuencias d o m i n a d a s p o r cada u n o d e los n u d o s d o m i n a d o s p o r A. I l u s t r a r e m o s a c o n t i n u a c i ó n el f u n c i o n a m i e n t o real del ci­ clo t r a n s f o r m a c i o n a l p o r m e d i o d e algunos ejemplos simples. Para e m p e z a r , está claro q u e en inglés h a y p o r lo m e n o s d o s procesos d e asignación de a c e n t o . A s í , blackboard

3

[pizarra] ,

c o n u n c o n t o r n o a c e n t u a l d e s c e n d e n t e , se d e b e distinguir de btack

bbard

[tabla n e g r a ] , c o n u n c o n t o r n o a s c e n d e n t e . L o s

c o n s t i t u y e n t e s e l e m e n t a l e s , black,

u n adjetivo, y board,

un

n o m b r e , son los m i s m o s para los d o s casos; la diferencia está en el m o d o en q u e se c o m b i n a n estos c o n s t i t u y e n t e s , tal y co­ m o se refleja en sus diferentes e s t r u c t u r a s superficiales, q u e 3. En la actualidad existen una serie de convenciones para representar el acento, convenciones que, al menos en parte, parecen diferir en contenido real. En esta obra (como ya mencionamos en la nota 11 al capítulo I), en vez de los símbolos convencionales ~, \ ~ para el acento primario, secundario, terciario y cuaternario (cero), respectivamente, utilizaremos simplemente números, comenzando por el 1 para el acento primario. Repárese en que cuando los números disminuyen el acento aumenta, lo cual reconocemos como un inconveniente de esta notación. Para reducir al mínimo la confusión hablaremos de reforzar y debilitar los acentos, en vez de aumentarlos y disminuirlos.

60

ofrecemos a c o n t i n u a c i ó n c o n las d o s n o t a c i o n e s del c a p í t u l o precedente: (1)

N

(a)

A

# [

N

Ñ

ttblacktt

# [A Mlackfr

[

]

N

A

N

N

A

S N

]

N

SN

(b)

[

tboardfrfr ttboardfr ] '#

#[

A

#black#]

A

[

N

#board§ ]

N

#

]

SN

E n el caso ( l a ) , d o n d e el sintagma c o m p l e t o p e r t e n e c e a l a cate­ g o r í a " n o m b r e " , las reglas fonológicas d e b e n dar el c o n t o r n o 1 3 ; en el caso ( I b ) , d o n d e p e r t e n e c e a la c a t e g o r í a " s i n t a g m a n o m i n a l " , las reglas d e b e n d a r el c o n t o r n o 2 1 . D e a c u e r d o c o n el p r i n c i p i o del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l , las reglas se aplican e n p r i m e r lugar a las secuencias d o m i n a d a s p o r A y N , los n u d o s categoriales del nivel m á s bajo d e ( 1 ) ; en o t r a s palabras, las reglas se aplican p r i m e r o a black y a board. A i s l a d a m e n t e , cada u n a d e ellas recibiría el a c e n t o p r i m a r i o . P o r lo t a n t o , p o d e m o s p r o p o n e r la regla: 61

(2)

En los m o n o s í l a b o s , la vocal recibe el a c e n t o p r i m a r i o .

Si aplicamos esta regla a las e s t r u c t u r a s de ( 1 ) , y a c o n t i n u a ­ ción s u p r i m i m o s los c o r c h e t e s más interiores d e a c u e r d o con el principio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l , t e n d r e m o s , en la n o t a c i ó n p a r e n t i z a d a , las r e p r e s e n t a c i o n e s (3a) y ( 3 b ) : (3)

(a) (b)

[ [

N

S N

#• IWacktt

machí

ffboardtt üboardtí

# ]

N

é |

SN

D e b e m o s aplicar a h o r a las reglas q u e debilitan el a c e n t o prima­ rio de la d e r e c h a en el caso (3a) y el de la izquierda en el caso ( 3 b ) . Por m u c h a s r a z o n e s , es necesario e n u n c i a r las reglas q u e d e t e r m i n a n los c o n t o r n o s acentuales c o m o reglas de coloca­ ción de a c e n t o p r i m a r i o , en vez de c o m o reglas de debilitación del a c e n t o . Por lo t a n t o , f o r m u l a r e m o s las reglas q u e se aplican a (3) c o m o reglas q u e c o l o c a n el a c e n t o p r i m a r i o s o b r e las síla­ bas de m á s a la izquierda y más a la d e r e c h a , r e s p e c t i v a m e n t e , y a d o p t a m o s la siguiente c o n v e n c i ó n : cuando el acento prima­ rio se coloca en una cierta posición, entonces todos los demás acentos de la cadena en cuestión quedan debilitados automáti­ camente en una unidad. Y ya e s t a m o s en disposición d e e n u n ­ ciar las siguientes d o s reglas: (4)

Asignar el a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e lleva el acen­ t o p r i m a r i o en el c o n t e x t o V ... ) Asignar el a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o en el c o n t e x t o V ... | N

(5)

S N

En las reglas (4) y (5) el s í m b o l o V r e p r e s e n t a la " v o c a l " y $ representa u n a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o . La barra h o ­ rizontal indica la posición del s e g m e n t o al q u e se aplica la re­ gla. A s í , la regla (4) asigna el a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e 62

lleva el a c e n t o p r i m a r i o y q u e está seguida p o r o t r a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o en u n n o m b r e ; y la regla (5) asigna el a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o y q u e está precedida p o r o t r a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o en u n sintagma n o m i n a l . Según la c o n v e n c i ó n e n u n c i a d a arriba, el efecto real d e estas reglas es debilitar los o t r o s a c e n t o s en las secuencias a las q u e se aplican. De este m o d o , a p l i c a n d o la re­ gla (4) a (3a) d e r i v a m o s la r e p r e s e n t a c i ó n ( 6 a ) , y a p l i c a n d o la regla (5) a ( 3 b ) d e r i v a m o s la r e p r e s e n t a c i ó n ( 6 b ) : (6)

(a)##6/acfe# (b)^^bfack^

№oard## #board#£

L l a m a r e m o s a (4) "regla de los c o m p u e s t o s " y a (5) "regla del acento nuclear". Es i m p o r t a n t e observar q u e las reglas (4) y (5) e m p l e a n la p a r e n t i z a c i ó n d a d a en su e s t r u c t u r a superficial p o r su p r o p i a o p e r a c i ó n cíclica, y q u e para aplicar c o r r e c t a m e n t e las reglas se necesitan las e t i q u e t a s de los c o r c h e t e s , es decir, las c a t e g o r í a s sintácticas indicadas en la e s t r u c t u r a superficial. Para derivar el c o n t o r n o acentual de blackboard debemos aplicar u n a regla m á s , q u e pase el a c e n t o s e c u n d a r i o de la se­ g u n d a sílaba a terciario. Este proceso se p u e d e f o r m u l a r del siguiente m o d o ( C r e p r e s e n t a u n a secuencia d e cero o m á s consonantes): 0

(7)

Asignar el a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o en el c o n t e x t o # # C VC # J G

Q

N

La aplicación d e la regla (7) a (6a) da lugar a la e s t r u c t u r a a c e n t u a l deseada 1 3 , según las c o n v e n c i o n e s establecidas a n t e ­ r i o r m e n t e ; la p r i m e r a sílaba recibe u n a c e n t o p r i m a r i o , y el a c e n t o de la s e g u n d a sílaba se debilita a u t o m á t i c a m e n t e , pa­ s a n d o a terciario. 63

Está claro q u e t a n t o la regla de los c o m p u e s t o s c o m o la re­ gla del a c e n t o nuclear t i e n e n u n a generalidad m u c h o m a y o r de lo q u e indica la f o r m u l a c i ó n q u e h e m o s d a d o . A s í , la regla (4) se aplica r e a l m e n t e n o sólo a los n o m b r e s c o m p u e s t o s c o m o blackboard, sino t a m b i é n a los adjetivos c o m p u e s t o s (hearU -broken [ d e s c o n s o l a d o ] ) y a los verbos c o m p u e s t o s (air-condition [climatizar]). Por lo t a n t o , se d e b e e x t e n d e r a las catego­ rías léxicas en general. I g u a l m e n t e , la regla del a c e n t o nuclear n o sólo se aplica a los sintagmas n o m i n a l e s , s i n o a cualquier sintagma q u e n o sea u n a c a t e g o r í a léxica; p o r e j e m p l o , los sin2

1

tagmas verbales (read the book [leer el libro]), los sintagmas adjetivos (eager to please [deseoso de c o m p l a c e r ] ) y a las ora2

1

ciones c o m p l e t a s (John left [ J o h n salió]). Por lo t a n t o , susti­ t u i r e m o s las reglas (4) y (5) p o r las f o r m u l a c i o n e s (8) y ( 9 ) : (8) Asignar el a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o en el c o n t e x t o V...] (9) Asignar el a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o en el c o n t e x t o V ]a N A V

d o n d e ] r e p r e s e n t a u n c o r c h e t e provisto de u n a e t i q u e t a cualquiera e x c e p t o N , A o V. P o d e m o s precisar la n o c i ó n de " e x c e p t o " d e u n a forma m u y s i m p l e : c o n la c o n d i c i ó n de q u e las reglas (8) y (9) se apliquen en el o r d e n d a d o . E n t o n c e s po­ d e m o s c o n s i d e r a r el a d e (9) c o m o u n a variable q u e d o m i n a t o ­ das las c a t e g o r í a s . Si se ha aplicado la regla ( 8 ) , la secuencia r e s u l t a n t e sólo c o n t e n d r á u n a c e n t o p r i m a r i o y de esta forma n o se ajustará al c o n t e x t o q u e requiere ( 9 ) . Por lo t a n t o , (9) n u n c a se aplicará c u a n d o a ~ N , A o V. Con las n o t a c i o n e s habituales p o d e m o s , a h o r a , f o r m u l a r la regla de los c o m p u e s t o s y la regla del a c e n t o nuclear del si­ guiente m o d o : a

64

(10)

f a c e n t o 1"|

L

v

j

lí -> [ a c e n t o 1 ] K

IU

V...]

]

N A V

V >

)

(a)

w

(a) regla de los c o m p u e s t o s (b) regla del a c e n t o nuclear

En la regla ( 1 0 ) s u p r i m i m o s la variable a. I n t e r p r e t a m o s esta regla c o m o u n a secuencia de d o s reglas, de a c u e r d o c o n la si­ g u i e n t e c o n v e n c i ó n , d e carácter general: u n a regla de la f o r m a ( 1 1 ) es la abreviación d e u n a sucesión d e reglas d e la forma ( 1 2 ) .

(12) •

X

->

Y /

Z

X

->

Y /

Z

X

-

Y /

Z„

x

2

La regla n ú m e r o / d e ( 1 2 ) se i n t e r p r e t a d e m o d o q u e e n u n c i e q u e t o d o s í m b o l o q u e satisfaga la c o n d i c i ó n X a d q u i e r e los rasgos e n u m e r a d o s en Y c u a n d o se e n c u e n t r a en u n c o n t e x t o q u e satisface la c o n d i c i ó n Z¡. De a c u e r d o c o n estas convencio­ nes, q u e i r e m o s generalizando según a v a n c e m o s , las reglas (10a)-(10b) t e n d r á n e x a c t a m e n t e - e l m i s m o c o n t e n i d o q u e la secuen­ cia (8)-(9). Las reglas discutidas hasta el m o m e n t o ilustran dos obser65

vaciones generales q u e se h a n d e m o s t r a d o válidas en t o d o s los e s t u d i o s serios s o b r e el p r o c e s o f o n o l ó g i c o q u e h a s t a a h o r a se h a n r e a l i z a d o d e n t r o del m a r c o d e la g r a m á t i c a g e n e r a t i v a : (13)

S i e m p r e es p o s i b l e o r d e n a r las reglas en u n a s e c u e n c i a y r e s p e t a r e s t r i c t a m e n t e este o r d e n a m i e n t o sin q u e r e s u l t e n i n g u n a p é r d i d a d e generalidad si se c o m p a r a c o n u n c o n j u n t o d e reglas o r d e n a d o según u n p r i n c i p i o d i f e r e n t e .

(14)

E s t e o r d e n a m i e n t o lineal h a c e p o s i b l e f o r m u l a r princi­ p i o s g r a m a t i c a l e s q u e d e o t r a f o r m a n o se p o d r í a n ex­ 4

presar c o n u n a g e n e r a l i d a d c o m p a r a b l e . N i n g u n a d e estas p r o p o s i c i o n e s es cierta p o r

5

necesidad ;

4. Veremos más adelante que la formulación de (13) y (14) precisa de algunas modificaciones. Las observaciones (13) y (14) están implícitas en la "Menomini Morphophonemics" de Bloomfield (1939). Bever (1967) ha demostrado que en la descripción gramatical de Bloomfield el orden tiene una profundidad por lo menos de once. Esto quiere decir que de la secuencia lineal de reglas que constituyen esta gramática se puede extraer una subsecuencia de once reglas con la propiedad de que si se intercambian dos reglas sucesivas la gramática se hace más compleja. Dentro de este mismo concepto de profundidad del orden, en Chomsky (1951) se demuestra una profundidad, de por lo menos, veinticinco. 5. En el caso de (13) este hecho se pasa por alto algunas veces. Para ilustrar el carácter empírico de (13), supongamos tres lenguas hipotéticas L L , L 3 , todas las cuales contienen los segmentos fonológicos A, B, X, Y y las entradas léxicas ABY, BAX. Supongamos, además, que en todas estas lenguas se cumple que B se realiza como X delante de Y, y que A se realiza como Y delante de X. Las gramáticas contendrán las reglas (o¿) y (]3), que constituyen la forma más general de enunciar los hechos: 1 ?

2

(a) B ~> X / Y (/3) A -> Y / X Supongamos ahora que las entradas léxicas ABY y BAX se realizan foné66

cada u n a de ellas r e p r e s e n t a u n a hipótesis i n t e r e s a n t e y, hasta el m o m e n t o , c o n f i r m a d a e m p í r i c a m e n t e de u n a m a n e r a razo­ nable. C o n la modificación q u e ya h e m o s f o r m u l a d o c o n el ticamente en las tres lenguas del siguiente modo: En L ABY se realiza como YXY, BAX como BYX En L ABY se realiza como AXY, BAX como XYX En L ABY se realiza c o m o AXY, BAX como BYX Podemos dar cuenta de los fenómenos de L-^ y L permitiendo que las reglas (ce) y ( / 3 ) se apliquen en orden diferente: en L-^ (ce) precede a ( ) 3 ) , y en L ( | 3 ) precede a (ce). Así pues, tendrá las derivaciones (I) para las entradas léxicas ABY y BAX, y L tendrá las derivaciones de (II) para las mismas entradas: 1

2

3

2

2

2

(I)

(II)

ABY AXY YXY ABY AXY

BAX BYX

por la regla (ce) por la regla (0)

BAX BYX XYX

por la regla ( j 3 ) por la regla (ce)

Por lo tanto, las lenguas hipotéticas y L confirman las generalizaciones empíricas (13) y (14). Sin embargo, no podemos explicar de la misma forma los fenómenos que se dan en L 3 . Como acabamos de ver, ni el orden (ce), ( | 3 ) , ni el orden ( | 3 ) , (ce), producen los resultados que se requerían, a saber: que ABY se realice como AXY y que BAX se realice como BYX. A pesar de todo, las reglas (ce) y (j3) enuncian los hechos del modo más simple y general. Por lo tanto, la lengua hipotética L 3 refuta la hipótesis empírica (13). De hecho, L 3 apoya una hipótesis empírica diferente acerca del orden de las reglas, a saber: que las reglas no están ordenadas y que se aplican simultáneamente, de modo que cada derivación consta únicamente de dos pasos. Con esta convención (que denominaremos de "aplicación simultánea"), tendremos la derivación (III) que produce los resultados requeridos para L 3 : 2

(III)

ABY AXY

por la regla (ce)

BAX BYX

por la regla ( j 3 )

67

n o m b r e d e ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l a c e p t a r e m o s la h i p ó t e s i s em­ p í r i c a d e q u e las reglas e s t á n o r d e n a d a s l i n e a l m e n t e c o m o base p a r a el t r a b a j o q u e p r e s e n t a m o s a q u í , y d a r e m o s m á s e j e m p l o s e n a p o y o d e esta h i p ó t e s i s . P a r t i r e m o s , e n t o n c e s , d é l o s siguien­ tes p r i n c i p i o s : (15)

(a) Las reglas del c o m p o n e n t e f o n o l ó g i c o e s t á n o r d e ­ n a d a s l i n e a l m e n t e en u n a s e c u e n c i a R-^ ••.R • ( b ) Cada regla se aplica a u n a s e c u e n c i a m á x i m a q u e no contiene internamente corchetes. (c) D e s p u é s d e h a b e r a p l i c a d o la regla R v o l v e m o s a la regla R j . /i

n

El primero que enunció explícitamente la hipótesis de la aplicación simultánea fue Z. S. Harris ( 1 9 5 1 , Apéndice a § 14.32), al discutir un ejemplo de Bloomfield (1939) en el que se aceptaba explícitamente el enunciado (13). Lamb (1964 y otros) ha vuelto a formular varias veces esta hipótesis, aunque introduciendo un nuevo elemento en la discusión con su suposición de que la hipótesis de la aplicación simultánea es más simple, en algún sentido absoluto, que la hipótesis de que las reglas se aplican en secuencia, en un orden fijo. No vemos ninguna justificación para estas afirmaciones a propósito de un sentido absoluto de la simplicidad, en este caso, y si se le pudiera dar algún sentido, no le veríamos ninguna pertinencia. Para nosotros este problema tiene carácter empírico; es decir, la cuestión es saber si el caso que hemos presentado en la lengua hipotética L 3 realmente es representativo de los que aparecen en las lenguas naturales. Hasta donde sabemos, esto no ocurre. Antes al contrario: las pruebas empíricas de las reglas de las lenguas naturales están en contra de la situación hipotética de L 3 , y por lo tanto en contra de la hipótesis de la aplicación simultánea y a favor de las hipótesis (13) y (14). Más adelante volveremos sobre esta cuestión. En concreto, señalaremos que existen algunas situaciones, bien definidas desde el punto de vista formal, en las que resulta pertinente algo parecido a la hipótesis de la aplicación simultánea. Se trata de las reglas que cambian los valores de un rasgo (véase el capítulo IV, secciones 3 . y 4.). Así pues, la situación es compleja, pero creemos que bastante clara. Para ampliar esta discusión, véase Chomsky ( 1 9 6 4 , 4 . 2 ; 1967) y Chomsky y Halle (1965). [Véase también nuestra Introducción (N.de T.)J 68

(d) A m e n o s q u e intervenga la aplicación de R , , n o p o d e m o s aplicar la regla R¿ d e s p u é s de q u e la re­ gla R se h a y a aplicado (j





+



+ +



+





n

+

+ — — —

n

— -n

+



+

n

n = no aplicable 5.2.3.OBSERVAC

ION ES SOBRE

LOS RASGOS

DE

RELAJAMIENTO.

Observación 1. Ya h e m o s visto q u e t o d a s las oclusiones del a p a r a t o vocálico se p u e d e n relajar i n s t a n t á n e a o r e t a r d a d a m e n ­ t e ; sin e m b a r g o , existen i m p o r t a n t e s restricciones q u e afectan a los rasgos de relajamiento. Los ú n i c o s s o n i d o s q u e p u e d e n p r e s e n t a r los d i s t i n t o s t i p o s d e relajamiento son los q u e se pro­ d u c e n c o n oclusión. Ladefoged ( 1 9 6 4 ) describe u n golpe labiod e n t a l (en margi) q u e tiene el efecto d e u n a fricativa labioden­ tal q u e t e r m i n a r a con u n relajamiento i n s t a n t á n e o . Sin em­ bargo, este s o n i d o n o aparece m á s q u e en los " i d e ó f o n o s " , por e j e m p l o , e n u n c i a d o s c o m o b¿v ú " q u e describe la aparición re­ p e n t i n a y el v u e l o " , háv^áwii " q u e describe la h u i d a de u n ani­ m a l " , káv áhu " q u e describe el h e c h o d e i n t r o d u c i r s e en u n b

b

211

l u g a r " ( H o f f m a n n , 1 9 6 3 , p p . 2 5 y ss.), q u e o c u p a n u n a posi­ ción c l a r a m e n t e marginal en el sistema fonológico. Parece ser q u e n o existe n i n g ú n clic f o r m a d o con la voz la­ ríngea. A la vista de e s t o , p r o p o n e m o s la siguiente restricción general: en u n s o n i d o f o r m a d o c o n los tres t i p o s posibles de oclusión, sólo la primaria y la secundaria p u e d e n t e n e r los d o s t i p o s de r e l a j a m i e n t o , m i e n t r a s q u e la oclusión terciaria se de­ b e relajar i n s t a n t á n e a m e n t e . Observación 2 . En J a k o b s o n , F a n t y Halle ( 1 9 6 3 ) la dife­ rencia e n t r e plosivas y africadas se caracterizaba m e d i a n t e el rasgo " e s t r i d e n c i a " . Las plosivas se c a r a c t e r i z a b a n c o m o oclusi­ vas n o e s t r i d e n t e s , y las africadas c o m o oclusivas e s t r i d e n t e s . D e esta f o r m a , n o se p e r m i t í a la existencia de africadas n o es­ t r i d e n t e s . Sin e m b a r g o , e s t o s s o n i d o s e x i s t e n ; p o r e j e m p l o , en la lengua a m e r i n d i a c h i p e w y a n , q u e p r e s e n t a oposición e n t r e e s t r i d e n t e d e n t a l y africadas n o e s t r i d e n t e s (Li, 1 9 4 6 ) . Ya dis­ p o n e m o s d e u n m e c a n i s m o para caracterizar estas diferencias. D a d o q u e el m o d o de relajamiento es c l a r a m e n t e significativo para la oclusión s e c u n d a r i a y terciaria, h a y p o c a s r a z o n e s para n o e x t e n d e r l o a las oclusiones primarias, c o m o h i c i m o s a n t e s . De esta f o r m a p o d e m o s llenar la laguna q u e a c a b a m o s de seña­ lar: las plosivas son oclusivas con relajamiento ( p r i m a r i o ) ins­ t a n t á n e o , y las africadas son oclusivas c o n relajamiento retar­ d a d o . Se p u e d e e m p l e a r el rasgo " e s t r i d e n c i a " para distinguir a las africadas e s t r i d e n t e s de las n o e s t r i d e n t e s . Las oclusivas con relajamiento i n s t a n t á n e o son s i e m p r e n o e s t r i d e n t e s . 5.3MOVIMIENTOS SUPLEMENTARIOS En los s o n i d o s f o r m a d o s con d o s oclusiones s i m u l t á n e a s , c o m o los clics, las labiovelares, o los s o n i d o s glotalizados, d u ­ r a n t e el p e r í o d o del cierre p u e d e n aparecer m o v i m i e n t o s de las oclusiones velar o glotal. Si estos m o v i m i e n t o s son en dirección a los p u l m o n e s , se a u m e n t a el espacio e n t r e los d o s cierres y 212

d i s m i n u y e la presión del interior de d i c h o espacio. El resulta­ do es q u e c u a n d o se relaja la oclusión primaria h a b r á u n efecto de succión y el aire p e n e t r a r á en la b o c a . Por o t r a p a r t e , si el m o v i m i e n t o de la constricción se p r o d u c e en la dirección con­ traria, se reducirá el espacio e n t r e las d o s oclusiones y a u m e n ­ tará la presión del aire en el interior de la cavidad. E s t o s d o s m o v i m i e n t o s o p u e s t o s p r e s e n t a n las p r o p i e d a d e s fonéticas respectivas d e " s u c c i ó n " y " p r e s i ó n " . Ya se t r a t e de la succión o de la p r e s i ó n , se observa q u e p u e d e n estar p r o d u c i ­ das p o r m o v i m i e n t o s d e la oclusión velar o de la glotal. D e he­ c h o , existen s o n i d o s ( p o r e j e m p l o , las labiovelares implosivas observadas p o r Ladefoged ( 1 9 6 4 , p . 9) e n i d o m a y bini) d o n d e las d o s oclusiones se m u e v e n d u r a n t e la articulación d e u n solo sonido. 5.3.1.

SUCCIÓN

D e b e m o s señalar q u e la oclusión velar q u e p r o d u c e . l a suc­ ción n o d e b e ser n e c e s a r i a m e n t e u n a oclusión secundaria, sino q u e t a m b i é n p u e d e ser u n a oclusión p r i m a r i a . En los clics del h o t e n t o t e o del x h o s a la oclusión velar es secundaria, y a q u e , c o m o h e m o s visto, se c o m b i n a c o n distintas a r t i c u l a c i o n e s pri­ marias. En las oclusivas labiovelares de succión de lenguas co­ m o el k p e l l e , p o r o t r a p a r t e , la oclusión del velo es primaria y la de los labios ( r e d o n d e a m i e n t o ) secundaria. La n a t u r a l e z a ve­ lar de los s o n i d o s en c u e s t i ó n se ve c l a r a m e n t e p o r el h e c h o de q u e u n a nasal p r e c e d e n t e , q u e siempre se asimila al p u n t o de articulación p r i m a r i o de la oclusiva q u e le sigue, es velar t a n t o a n t e labiovelares c o m o a n t e velares (Welmers, 1 9 6 2 ) . Clics e implosivas. C o m o la succión está p r o d u c i d a p o r u n m o v i m i e n t o d e s c e n d e n t e de los cierres velar o glotal, d e s d e un p u n t o de vista f o n é t i c o es necesario p o s t u l a r d o s rasgos distintos de s u c c i ó n : u n o de ellos (el rasgo " c l i c " ) se asocia a la oclusión velar y el o t r o ( " i m p l o s i ó n " ) a la oclusión glotal. C o m o señala­ m o s a n t e s , los clics t i e n e n c o n s t r i c c i o n e s primarias e n la región 213

d e n t a l y alveolar, p e r o h a y t a m b i é n s o n i d o s t i p o clic q u e pre­ s e n t a n u n a oclusión labial. A d e m á s , parece h a b e r s o n i d o s de succión labiovelares con implosión glotal. Al discutir las labiovelares africanas Ladefoged señala: Estos sonidos se forman por lómenos de tres modos diferentes:... El primer tipo aparece en muchas lenguas guang (late, anum). Consiste simplemente en la articulación simultánea de k y p o de g y b, superpuestas sobre una corriente de aire pulmonar. [Basándonos en la discusión anterior, estos son sonidos sin succión ni cierre glotal —NC/MH.] El segundo tipo, que se encuentra en yoruba, ibibio, y en muchas otras lenguas, es más complicado. Después de la formación de las dos oclusiones, se produce un movimiento descendente de la mandíbula, y un movimiento hacia detrás del punto de contacto entre la parte posterior de la lengua y el velo del paladar; estos movimientos producen un descenso de la presión en el interior de la boca. De esta forma, desde el punto de vista del relajamiento de la oclusión de los labios, existe una corriente entrante de aire velar, pero todavía existe detrás de la oclusión velar una presión alta debida al aire que sale de los pulmones... Siertsema ha descrito con mucha precisión esta combinación de un mecanismo de corriente de aire velar y pulmonar... concluyendo que el kp del yoruba "es implosivo en los labios, "explosivo" en la parte posterior". [Por lo tanto, estos sonidos se producen con succión en el cierre velar, pero, al igual que el primer tipo de labiovelares, sin cierre glotal—NC/MH.)... En el tercer tipo de kp, que aparece en idoma y a veces en bini, entran en juego los tres mecanismos de corriente de aire. Después de la formación de los dos cierres se produce un movimiento de la lengua hacia detrás... y durante la última parte del sonido existe también un movimiento descendente de la glotis v i b r a n t e . . . [Este tipo de labiovelar se produce con oclusión en el velo y en la glotis, y con movimiento de succión en ambas oclusiones —NC/MH.] 25

25. Ladefoged ( 1 9 6 4 , p. 9). Véase también la descripción de Beach de los clics con un "eflujo velar glótico africado", en la sección 5.2.2. Obsérvese el gran parecido entre este tipo de clic y el tercer tipo de labiovelar de Ladefoged.

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U n efecto marginal i n t e r e s a n t e del descenso de la glotis q u e t i e n e lugar en las implosivas es q u e suele ir a c o m p a ñ a d o de la vibración de las c u e r d a s vocales. Esta vibración es la conse­ cuencia directa de la presión supraglotal y del descenso del vo­ l u m e n subglotal q u e p r o d u c e el descenso de la glotis. 5.3.2.

PRESIÓN

Al igual q u e los m o v i m i e n t o s de succión, los m o v i m i e n t o s d e presión se p u e d e n ejecutar en la oclusión velar o en la glotal. Por lo t a n t o , d e b e m o s p o s t u l a r d o s rasgos d e presión: u n rasgo de " p r e s i ó n v e l a r " y u n rasgo d e " p r e s i ó n g l o t a l " . N o s referimos a este ú l t i m o p o r el t é r m i n o tradicional de " e y e c ­ c i ó n " , en vista de q u e es el q u e resulta m á s familiar. Presión velar. La existencia d e oclusivas c o n presión velar, m e n c i o n a d a en ocasiones en la l i t e r a t u r a fonética (cf. Heffner, 1 9 5 0 ) , n o parece estar establecida. Eyección. La e y e c c i ó n se p r o d u c e m e d i a n t e u n m o v i m i e n ­ t o a s c e n d e n t e d e la oclusión glotal. Las c o n s o n a n t e s eyectivas se h a n descrito en lenguas repartidas p o r t o d o el m u n d o : en la India, en el C á u c a s o , y en las lenguas a m e r i n d i a s . T a m b i é n se ha observado q u e las eyectivas se diferencian d e las implosi­ vas en la transición del s e g u n d o f o r m a n t e d e la vocal adyacen­ t e . Las eyectivas p r e s e n t a n u n a transición c o n u n a frecuencia d e t e r m i n a c i ó n algo m a y o r q u e las c o r r e s p o n d i e n t e s n o eyecti­ vas, en lo q u e se parecen a las c o n s o n a n t e s palatalizadas; en las implosivas (así c o m o en las c o n s o n a n t e s r e d o n d e a d a s o velari2 6

26. Para las eyectivas en las lenguas de la India, véanse las citas de Trubetzkoy (1958, pp. 146-150), donde se alude a la eyección con el término Rekwsion. Para las eyectivas en las lenguas del Cáucaso, véase Trubetzkoy (1931) y , más recientemente, Kuipers (1960). Para las eyectivas en las lenguas amerindias, véase Sapir (1949b). De todas las lenguas del occidente africano examinadas por Ladefoged (1964), sólo se encontraron eyectivas en hausa (p. 5).

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zadas), la frecuencia d e t e r m i n a c i ó n es algo m á s baja. E s t o es c o n s e c u e n c i a directa del h e c h o d e q u e en las eyectivas la glotis está elevada p o r e n c i m a d e su posición n o r m a l y p o r lo t a n t o desciende d u r a n t e p a r t e d e la articulación vocálica, m i e n t r a s q u e e n las implosivas la glotis está m á s baja d e su posición nor­ mal al c o m i e n z o d e la articulación vocálica, c o n lo q u e luego asciende. En c o n s e c u e n c i a , se observa u n alargamiento d e s p u é s d e las eyectivas y u n a c o r t a m i e n t o del a p a r a t o vocálico des­ p u é s d e las inyectivas, q u e se t r a d u c e n d i r e c t a m e n t e p o r las transiciones d e s c e n d e n t e s o a s c e n d e n t e s , r e s p e c t i v a m e n t e , del s e g u n d o f o r m a n t e de la vocal a d y a c e n t e . 2 7

5.3.3. EL ORDEN DE LOS RELAJAMIENTOS OCLUSIONES MÚLTIPLES.

EN LOS SONIDOS

CON

El o r d e n d e relajamiento d e las distintas oclusiones está go­ b e r n a d o p o r u n a regla sencilla. E n los s o n i d o s q u e n o presen­ t a n m o v i m i e n t o s s u p l e m e n t a r i o s los relajamientos son simultá­ n e o s . En los s o n i d o s p r o d u c i d o s c o n m o v i m i e n t o s s u p l e m e n t a ­ rios, las oclusiones se relajan en p r o p o r c i ó n d i r e c t a a la distan­ cia q u e les separa de los labios. La r a z ó n d e este o r d e n es q u e esta es la única f o r m a de q u e se p r o d u z c a n efectos auditivos claros, ya q u e los efectos acústicos p r o d u c i d o s en el interior del a p a r a t o vocálico se p e r d e r á n d e h e c h o si el a p a r a t o se cierra. 27. En Ladefoged (1964, Lámina 4 B) se pueden encontrar fonogramas de implosivas que muestran claramente esta transición. Véase también la siguiente observación de Trubetzkoy (1931): "Respecto a la constricción de la caja de resonancia de la boca, en las lenguas caucasianas orientales se plasma en la producción de un tono propio claro (transición positiva); no en la acostumbrada palatalización, es decir, el desplazamiento del cuerpo de la lengua hacia delante, como en muchas lenguas del mundo, sino en el desplazamiento de la glotis hacia arriba" (pp. 10-11); así como la observación de Ladefoged (1964) de que en igbo, por lo menos, las implosivas son "velarizadas, y suele acompañarlas el descenso de la glotis" (p. 6), es decir, que presentan movimientos secundarios que determinan una transición negativa en la vocal adyacente.

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5.4. TENSO-NO TENSO (RELAJADO) El rasgo " t e n s i ó n " especifica c ó m o la m u s c u l a t u r a supraglotal ejecuta el m o v i m i e n t o a r t i c u l a t o r i o c o m p l e t o de u n so­ n i d o d a d o . Los s o n i d o s t e n s o s se p r o d u c e n c o n u n m o v i m i e n t o d e l i b e r a d o , preciso, c o n u n a distinción m á x i m a , y necesitan u n considerable esfuerzo m u s c u l a r ; los s o n i d o s n o t e n s o s se p r o d u c e n r á p i d a m e n t e y c o n cierta falta d e distinción. En los s o n i d o s t e n s o s , t a n t o vocales c o m o c o n s o n a n t e s , el p e r í o d o d u r a n t e el cual los ó r g a n o s a r t i c u l a t o r i o s m a n t i e n e n la confi­ guración a d e c u a d a es r e l a t i v a m e n t e largo, m i e n t r a s q u e en los s o n i d o s t e n s o s se ejecuta la t o t a l i d a d del m o v i m i e n t o de u n a forma bastante superficial . R e s p e c t o a las vocales, en p r i m e r lugar, e n c o n t r a m o s ejem­ plos d e s o n i d o s t e n s o s frente a n o t e n s o s e n el a l e m á n m o d e r ­ n o , p o r e j e m p l o , d o n d e este rasgo es distintivo en pares c o m o ihre "su (de e l l a ) " , frente a irre " c o n f u s i ó n " ; Huhne " p o l l o " frente a Hunne " h u n o " ; Düne " d u n a " frente a dünne "delga­ d o " ; wen " a q u i e n " frente a wenn "si ( c o n d i c i o n a l ) " ; wohne " r e s i d e " frente a Wonne " a l e g r í a " ; Haken " g a n c h o " frente a hacken " p i c a r " . U n a de las diferencias q u e existen e n t r e las vocales tensas y las relajadas es q u e las p r i m e r a s se e j e c u t a n c o n u n a desviación m a y o r q u e las ú l t i m a s , c o n respecto a la posición n e u t r a l o de descenso del a p a r a t o vocálico. Se ha o b s e r v a d o , p o r e j e m p l o , q u e la c o n s t r i c c i ó n de la lengua en la [f] tensa es m á s e s t r e c h a q u e en la [i] relajada. Esta diferencia d e altura d e la lengua se asemeja b a s t a n t e , s u p e r f i c i a l m e n t e , a la q u e existe e n t r e la [i] 28

28. Uno dp los primeros estudios fonológicos —el de Winteler (1876)— aclaró perfectamente esta diferencia: "...las articulaciones que producen las suaves [relajadas —NC/MH] están relajadas... desde el momento en que han alcanzado el punto culfninante... Para la articulación de las fuertes [tensas —NC/MH] los órganos articulatorios mantienen su posición netamente..." (p. 27).

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alta y la [e] n o alta. Sin e m b a r g o , el m e c a n i s m o q u e e n t r a e n j u e g o en los d o s casos es m u y d i s t i n t o , h e c h o q u e Sievers y a c o n o c í a b i e n , p o n i e n d o e x p l í c i t a m e n t e en guardia c o n t r a su confusión: Man hüte sich auch davor, die Begriffe "gespannt" (oder "eng") und "ungespannt" (oder "weit") mit denen zu verwechseln, welche die althergebrachten Ausdrücke "geschlossen" und "offen"bezeich­ nen sollen. Diese Letzteren wollen nur aussagen dass ein Vocal gerin­ gere oder grössere Mundweite habe als ein anderer, aber ohne alle Rücksicht auf die Verschiedenheit der Articulationsweise, welche die Differenzen der Mundweite im einzelnen Fall hervorruft, speciell also ohne alle Rücksicht darauf ob die specifische Mundweite auf grössere oder geringere Erhebung oder auf grösserer oder geringerer Spannung der Zunge beruht... (p. 100)\ El m a y o r esfuerzo a r t i c u l a t o r i o d e las vocales t e n s a s se m a n i ­ fiesta a d e m á s en q u e son m á s distintivas, y p o r la d u r a c i ó n c l a r a m e n t e m a y o r d e la fase d u r a n t e la cual p e r m a n e c e estacio­ naria la c o n f i g u r a c i ó n a r t i c u l a t o r i a . E s t e h e c h o se h a d o c u m e n ­ t a d o m e d i a n t e e s t u d i o s d e t a l l a d o s d e las p e l í c u l a s en r a y o s X q u e realizó Perkell ( 1 9 6 5 ) , q u i e n observa q u e : La abertura de la faringe permanece relativamente estable en las vocales tensas, mientras que en las vocales relajadas tiene lugar un cambio de abertura... Todo esto ocurre como si la forma de la lengua k. "Es preciso prestar atención para no confundir las nociones "tens o " (o estrecho) y "relajado" (o ancho), con aquellas que tradicionalmente se designan por medio de las expresiones "cerrado" y "abierto". Estas últimas expresan simplemente el hecho de que una vocal tiene una abertura más o menos grande y no tienen en cuenta diferencias en el modo de articulación, que en ciertos casos pueden implicar una diferencia de abertura. Se descuida, pues, un hecho importante: que la abertura específica depende de la altura o de la tensión más o menos grande de la lengua..." (N.delT.) 218

en la faringe inferior permaneciera relativamente libre durante las vocales relajadas, y no estuviera sujeta a las influencias del segmento fonético adyacente. En lo que respecta a una vocal tensa, por otra parte, la posición y forma de la lengua en esta región están definidas con bastante precisión.

V o l v i e n d o a las c o n s o n a n t e s , p o d e m o s ver q u e las diferen­ cias q u e existen e n t r e las c o n s o n a n t e s tensas y las relajadas su­ p o n e n t a m b i é n u n esfuerzo y d u r a c i ó n articulatorios m a y o r en el p r i m e r caso y m e n o r en el s e g u n d o . El esfuerzo m a y o r lo p r o d u c e el a u m e n t o de tensión m u s c u l a r en los m ú s c u l o s q u e c o n t r o l a n la forma del a p a r a t o vocálico. Los e s t u d i o s m e d i a n t e rayos X y las observaciones realizadas s o b r e el a t a q u e de s o n o ­ rización en las vocales q u e siguen a u n a c o n s o n a n t e oclusiva a p o r t a n p r u e b a s en a p o y o de lo anterior. Es evidente q u e la so­ norización sólo p u e d e aparecer c u a n d o se c u m p l e n d o s condi­ c i o n e s : las c u e r d a s vocales d e b e n estar en u n a posición q u e ad­ m i t a la s o n o r i z a c i ó n y d e b e h a b e r u n a c o r r i e n t e d e aire a través de la glotis. C u a n d o se p r o d u c e u n a oclusiva y la cavidad oral p e r m a n e c e b l o q u e a d a , al t i e m p o q u e las c u e r d a s vocales e s t á n en la configuración a p r o p i a d a para la s o n o r i z a c i ó n , a u m e n t a r á la presión en la cavidad y subirá m u y r á p i d a m e n t e —en u n o s veinte mseg., bajo c o n d i c i o n e s normales— hasta el p u n t o q u e iguale a p r o x i m a d a m e n t e a la presión subglotal. E s t o d e t i e n e el flujo de aire a través d e la glotis, i m p o s i b i l i t a n d o p o r lo t a n t o las vibraciones vocales. En estas c o n d i c i o n e s , sólo hay u n a for­ m a de hacer q u e descienda la presión en el interior del a p a r a t o vocálico y p e r m i t i r q u e d u r a n t e la fase de cierre de u n a oclusi­ va aparezca la s o n o r i z a c i ó n , a saber: p e r m i t i e n d o la e x p a n s i ó n del a p a r a t o vocálico. Si las p a r e d e s del a p a r a t o están rígidas co­ m o c o n s e c u e n c i a de la t e n s i ó n muscular, n o p u e d e t e n e r lugar esta e x p a n s i ó n del v o l u m e n de la cavidad, y, p o r lo t a n t o , las oclusivas tensas n o m u e s t r a n n i n g u n a s o n o r i z a c i ó n d u r a n t e la 219

fase d e cierre. Por o t r a p a r t e , si las p a r e d e s d e la cavidad e s t á n relajadas, el a p a r a t o vocálico p u e d e e x p a n d i r s e , y la s o n o r i z a ­ ción p u e d e a p a r e c e r incluso d u r a n t e la fase d e cierre. D e h e c h o las p e l í c u l a s e n r a y o s X realizadas p o r Perkell ( 1 9 6 5 ) m u e s t r a n p r e c i s a m e n t e este c o m p o r t a m i e n t o . Al analizar el c o m p o r t a m i e n t o d e la faringe e n la p r o n u n ­ ciación d e p a l a b r a s sin s e n t i d o c o m o [ h e t ' e ] y [ h a d ' e ] p o r p a r t e d e h a b l a n t e s a m e r i c a n o s , Perkell e n c o n t r ó q u e d u r a n t e el p e r í o d o d e cierre a p a r e c í a u n a u m e n t o significativo en la aber­ t u r a d e la faringe c u a n d o se a r t i c u l a b a la [d] n o t e n s a , p e r o n o c u a n d o se a r t i c u l a b a la [t] t e n s a . E s t e a u m e n t o del v o l u m e n d e la faringe e n las o b s t r u y e n t e s n o t e n s a s t a m b i é n v e n í a a c o m p a ­ ñ a d a p o r la presencia de s o n o r i z a c i ó n d u r a n t e el p e r í o d o d e cierre o r a l ; s o n o r i z a c i ó n q u e sin e m b a r g o , cesa hacia el final d e la o c l u s i ó n . Perkell c o m e n t ó : La configuración del aparato vocálico tenso para /t/ llevaría consigo la rigidez de las paredes, que no se expanderían, y no podría aumentar hasta el volumen necesario para una oclusiva sonora. Presumiblemente, una configuración tensa de este tipo aparece en las consonantes oclusivas sordas no aspiradas que existen en ciertas lenguas... Para semejantes configuraciones oclusivas, la instrucción dada a la musculatura laríngea para que adopte una configuración apropiada para la sonorización no produce una vibración de las cuerdas vocales hasta el relajamiento de la oclusión, mientras que una configuración relajada del aparato vocálico permitiría pasar una cantidad limitada de aire a través de la glotis, con la atracción glotal c o n s i g u i e n t e . 29

29. El hecho de que la musculatura supraglótica del aparato vocal esté bajo una tensión mayor en sonidos como [p t k] en inglés en posición inicial explica de un modo evidente la observación de Lisker (1963, p. 382) de que "la rapidez del aumento de la presión es significativamente menor en las oclusivas sonoras que en las sordas". La menor rigidez de las paredes en las oclusivas "sonoras" (que son no tensas) permitiría la expansión de la cavidad después de la formación de la oclusión. Este aumento de volumen tendría por resultado hacer más lento el crecimiento 220

6. Rasgos de

fuente

6 . 1 . PRESIÓNSUBGLOTAL AUMENTADA E n las discusiones s o b r e la t e n s i ó n se suele observar q u e los s o n i d o s t e n s o s se p r o d u c e n c o n u n a presión subglotal m a y o r , y q u e este h e c h o explica la presencia, bien c o n o c i d a , de la as­ piración e n las oclusivas sordas tensas de m u c h a s lenguas. Sin e m b a r g o , ya q u e la tensión d e los m ú s c u l o s supraglóticos está c o n t r o l a d a e v i d e n t e m e n t e p o r u n m e c a n i s m o d i s t i n t o del q u e c o n t r o l a la t e n s i ó n e n las cavidades subglóticas, estas d o s p r o ­ piedades n o se p u e d e n c o m b i n a r en u n sólo rasgo f o n é t i c o . En lugar d e eso d e b e m o s añadir a la tensión u n rasgo de " p r e ­ sión subglotal a u m e n t a d a " . A d e m á s , d e b e m o s señalar q u e la presión subglotal a u m e n ­ t a d a se p u e d e usar en la p r o d u c c i ó n d e s o n i d o s del habla en los q u e n o aparece la t e n s i ó n (de la m u s c u l a t u r a s u p r a g l o t a l ) . Esta es la situación d e las oclusivas s o n b r a s aspiradas d e lenguas c o ­ m o el h i n d i , d o n d e , d e a c u e r d o c o n Lisker y A b r a m s o n ( 1 9 6 4 ) , la s o n o r i z a c i ó n aparece n o r m a l m e n t e d u r a n t e el p e r í o d o de oclusión oral. Tal y c o m o e x p l i c a m o s en la sección a n t e r i o r , es­ t o s o l a m e n t e es posible c u a n d o se p e r m i t e la e x p a n s i ó n del a p a r a t o vocálico d u r a n t e el cierre oclusivo; p e r o esta e x p a n s i ó n n o p u e d e a p a r e c e r si la m u s c u l a t u r a supraglotal está t e n s a . Por lo t a n t o , d i r e m o s q u e las oclusivas s o n o r a s aspiradas del h i n d i se p r o d u c e n sin t e n s i ó n , p e r o c o n presión subglotal a u m e n t a ­ da^. 1

de la presión dentro de la cavidad. Como en las oclusivas "sordas", que son tensas, el volumen permanecería más o menos constante, el aumento de la presión después de la oclusión bucal sería más rápido en estas consonantes. 1. Para Otero (1971), "represidad". Cf. la nota ¿TfN. del T.) 30. Tiene gran importancia la cuestión de cómo expresar esta relación evidente en el sistema fonético. Se ha sugerido que se cree un super-

221

La presión subglotal a u m e n t a d a es c o n d i c i ó n necesaria pe­ ro n o suficiente para la aspiración. La aspiración r e q u i e r e , ade­ m á s , q u e n o exista c o n s t r i c c i ó n e n la glotis. Si hay u n a cons­ tricción glótica, n o t e n d r á lugar la aspiración. Se e n c u e n t r a n oclusivas d e este t i p o —producidas c o n t e n s i ó n (supraglotal), presión subglotal a u m e n t a d a , y constricción d e la glotis— en el c o r e a n o , p o r e j e m p l o , d o n d e c o n s t i t u y e n la tercera clase de oclusivas, a d e m á s de las oclusivas tensas f u e r t e m e n t e aspiradas p r o d u c i d a s sin c o n s t r i c c i ó n de la glotis y d e las oclusivas ligera­ m e n t e aspiradas p r o d u c i d a s sin presión subglotal a u m e n t a d a y sin constricción de la glotis. (Para la m e d i d a de la presión véase Kim ( 1 9 6 5 ) . ) 6.2. SONORAS-NO SONORAS (SORDAS) Para q u e vibren las cuerdas vocales es necesario q u e el aire fluya a través de ellas. Si la c o r r i e n t e d e aire t i e n e la suficiente fuerza aparecerá la s o n o r i z a c i ó n , a c o n d i c i ó n de q u e las cuer­ das vocales n o estén tan separadas c o m o en la respiración o en el s u s u r r o . C o m o h a n d e m o s t r a d o las distintas películas d e alta velocidad s o b r e las c u e r d a s vocales, n o es preciso el cierre de la glotis o su c o n s t r i c c i ó n para q u e aparezca la s o n o r i z a c i ó n ; sólo es necesario q u e la glotis n o esté m u y abierta. Por o t r a p a r t e , t a m b i é n aparece la vibración d e las cuerdas vocales c u a n d o h a y constricción en la glotis, siempre q u e h a y a u n a c o r r i e n t e de -rasgo de "fuerza de articulación", del que serían casos especiales la tensión, la presión subglotal aumentada y, quizás, ciertos rasgos fonéticos. Aunque existen ciertos hechos —como el tratamiento de las consonantes españolas en distintos contextos (véase J. Harris, 1967)—que hacen esta sugerencia muy atractiva, no la hemos adoptado aquí porque entra en conflicto con nuestro concepto de los rasgos fonéticos como elementos directamente relacionados con mecanismos articulatorios determinados. En vez de eso hemos preferido reflejar la interrelación entre estos distintos rasgos con la ayuda de reglas de marcado (Véase el capítulo V).

222

aire con la suficiente fuerza o q u e las c u e r d a s vocales n o estén t a n tensas c o m o p a r a i m p e d i r la vibración, tal y c o m o están en los s o n i d o s p r o d u c i d o s con constricción d e la glotis. En la sección 2 . 1 . sugerimos q u e c u a n d o el a p a r a t o vocáli­ co está en la posición n e u t r a l , las cuerdas vocales están dispues­ tas d e tal m o d o q u e si el aire pasa a través d e ellas surge la vi­ b r a c i ó n . Las c u e r d a s vocales t a m b i é n p u e d e n estar separadas m á s allá d e su posición n e u t r a l , y en ese caso n o aparecerá la s o n o r i z a c i ó n . Reservaremos el t é r m i n o " n o s o n o r o " o " s o r d o " para los s o n i d o s p r o d u c i d o s c o n u n a a b e r t u r a d e la glotis t a n amplia q u e i m p i d a la vibración d e las c u e r d a s vocales en el caso d e q u e el aire fluya a través d e la a b e r t u r a . E s t e e n s a n c h a m i e n ­ t o d e la glotis es u n a c o n d i c i ó n suficiente para suprimir la vi­ b r a c i ó n de las c u e r d a s vocales, p e r o , c o m o sugerimos en la dis­ cusión a n t e r i o r , n o es u n a c o n d i c i ó n necesaria. Es necesario se­ ñalar q u e el e s t r e c h a m i e n t o d e la glotis en los s o n i d o s s o n o r o s p u e d e ser b a s t a n t e m o d e r a d o y n o tiene p o r q u é llegar a la oclusión c o m p l e t a . R e c i e n t e m e n t e ha a v a n z a d o n u e s t r o c o n o c i m i e n t o del m e ­ c a n i s m o d e la s o n o r i z a c i ó n gracias a las investigaciones d e Lisker y A b r a m s o n ( 1 9 6 4 ) sobre el m o m e n t o del a t a q u e de la vi­ b r a c i ó n de las c u e r d a s vocales en relación al m o m e n t o del rela­ j a m i e n t o del cierre oclusivo. N o c o m p a r t i m o s la o p i n i ó n de Lisker y A b r a m s o n d e q u e el m o m e n t o del a t a q u e de las cuer­ das vocales está c o n t r o l a d o p o r la ejecución de los d i s t i n t o s complejos de rasgos q u e en la l i t e r a t u r a fonética se h a n reuni­ d o n o r m a l m e n t e bajo el t é r m i n o de " s o n o r i z a c i ó n " " . Los da­ t o s r e u n i d o s p o r Lisker y A b r a m s o n sobre el a t a q u e de la vi­ b r a c i ó n d e las cuerdas vocales se p u e d e n explicar d e n t r o de 1

m. Como observa el traductor de la edición francesa, la respuesta de Lisker y Abramson se encuentra en su artículo de 1 9 7 1 , "Distinctive features and laryngeal control", Ixmguage 47, 4, pp. 767-785. (N. del T.)

223

n u e s t r o sistema. A esta explicación d e d i c a m o s el resto d e esta sección. Lisker y A b r a m s o n c o n c l u y e n a partir d e sus m e d i d a s q u e los m o m e n t o s d e a t a q u e d e las vibraciones vocales se dividen en tres c a t e g o r í a s : ( 1 ) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n p r e c e d e al relajamiento de la oclusiva. (2) el a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n coincide s e n s i b l e m e n t e c o n el re­ lajamiento d e la oclusiva. (3) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n t i e n e lugar d e s p u é s del relaja­ m i e n t o d e la oclusiva. E n u n a investigación s o b r e el m o m e n t o del a t a q u e d e s o n o ­ ridad d e las oclusivas en c o r e a n o , Kim ( 1 9 6 5 ) ha e n c o n t r a d o a d e m á s q u e , p o r lo m e n o s e n esta lengua, h a y d o s t i p o s distin­ t o s de r e t a r d o : breve y considerable. En c o n c r e t o , e n c o n t r ó q u e en las oclusivas glotalizadas el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n te­ n í a lugar 1 2 mseg. d e s p u é s del relajamiento d e la oclusión (coin­ cidencia sensible); en las oclusivas d é b i l m e n t e aspiradas, era d e 3 5 mseg. ( r e t a r d o m o d e r a d o ) ; y en las oclusivas f u e r t e m e n t e aspiradas d e 9 3 mseg. ( r e t a r d o c o n s i d e r a b l e ) . ( L o s valores cita­ dos representan una media obtenida sobre u n a muestra de unas 8 0 0 palabras ). V o l v i e n d o a e x a m i n a r los d a t o s de Lisker y A b r a m s o n se observa q u e el r e t a r d o m o d e r a d o se p r e s e n t a en c o r e a n o , p o r lo m e n o s d e t r á s de las oclusivas velares, y t a m ­ b i é n , a u n q u e e s t o sea m e n o s c o n v i n c e n t e , d e t r á s de las labiales y d e n t a l e s ; a d e m á s , las oclusivas velares n o aspiradas del c a n t o ­ nes y del inglés t a m b i é n p r e s e n t a n r e t a r d o breve. P o r lo t a n t o , tenemos cuatro categorías distintas: ( 1 ) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n p r e c e d e al relajamiento d e la oclusiva. (2) el a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n coincide s e n s i b l e m e n t e c o n el re­ lajamiento de la oclusiva. (3) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n t i e n e lugar m o d e r a d a m e n t e des­ p u é s del relajamiento de la oclusiva. 224

(4) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n t i e n e lugar c o n s i d e r a b l e m e n t e d e s p u é s del relajamiento d e la oclusiva. Para dar c u e n t a de estos h e c h o s d i s p o n e m o s de c u a t r o ras­ gos f o n é t i c o s : s o n o r i z a c i ó n , t e n s i ó n , c o n s t r i c c i ó n d e la glotis y presión subglotal. El caso m á s simple es el ( 1 ) : las oclusivas e n las q u e la s o n o r i z a c i ó n p r e c e d e al r e l a j a m i e n t o . T o d a s éstas se d e b e n p r o d u c i r c o n las c u e r d a s vocales en la posición d e s o n o ­ ridad y sin t e n s i ó n . A d e m á s , las oclusivas aspiradas t i e n e n pre­ sión subglotal alta y n o p r e s e n t a n constricción d e la glotis. Las oclusivas s o n o r a s n o aspiradas se p r o d u c e n c o n presión subglo­ tal n o r m a l ; los d a t o s n o n o s p e r m i t e n adivinar la c o n s t r i c c i ó n dé la glotis, p e r o s o s p e c h a m o s q u e d e h e c h o n o se da. El caso q u e le sigue en c o m p l e j i d a d es el ( 4 ) : los s o n i d o s con a t a q u e d e sonorización m u y r e t a r d a d o . Se p r o d u c e n t o d o s sin q u e las c u e r d a s vocales estén en la posición d e s o n o r i z a c i ó n ; n o t i e n e n , p o r lo t a n t o , constricción de la glotis, p e r o s í tensión y marca­ da presión subglotal. L o s s o n i d o s q u e e n t r a n d e n t r o del caso (3) —los q u e t i e n e n aspiración ligera, o ausencia de ella y u n r e t a r d a m i e n t o m o d e r a d o del a t a q u e d e sonorización— se p r o ­ d u c e n sin q u e las c u e r d a s vocálicas e s t é n en la posición d e so­ n o r i z a c i ó n , c o n tensión m u s c u l a r n o r m a l o baja en el a p a r a t o vocálico, y c o n presión subglotal baja o m o d e r a d a . Es significa­ tivo el h e c h o de q u e , c o m o señalaron Lisker y A b r a m s o n , sea p r e c i s a m e n t e esta c a t e g o r í a de oclusivas del c o r e a n o la q u e sea " s o n o r a h a s t a el f i n a l " {voiced through) en posición intervocáli­ ca, y n o las oclusivas c o n a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n s i m u l t á n e o , q u e en principio p o d r í a n parecer c a n d i d a t a s m á s lógicas. Sin e m b a r g o , obsérvese q u e son las oclusivas del p r i m e r o de e s t o s d o s tipos las q u e se p r o d u c e n sin t e n s i ó n m u s c u l a r fuerte del a p a r a t o vocálico. Para q u e u n a oclusiva sea " s o n o r a hasta el fi­ n a l " es necesario q u e se p e r m i t a la e x p a n s i ó n d e la cavidad d u ­ r a n t e el p e r í o d o d e cierre oclusivo. En c o n s e c u e n c i a , sería m á s lógico esperar q u e las oclusivas relajadas del c o r e a n o fueran 225

" s o n o r a s hasta el final", y n o las oclusivas tensas c o n constric­ ción de la glotis. Por ú l t i m o , t e n e m o s el caso ( 2 ) , la c a t e g o r í a en la q u e el a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n coincide s e n s i b l e m e n t e c o n el relajamiento oclusivo. E s t o s se p r o d u c e n con la glotis en p o ­ sición d e sonorización o bien con c o n s t r i c c i ó n . Se p u e d e n pro­ ducir o n o con presión subglotal a u m e n t a d a . Si se p r o d u c e n c o n a u m e n t o de la presión, serán tensas, y p o d r á n p r e s e n t a r o n o constricciones d e la glotis. En el c u a d r o 8 p r e s e n t a m o s u n r e s u m e n d e la discusión an­ terior. 6.3JZSTRIDENTE-NO ESTRIDENTE Los s o n i d o s e s t r i d e n t e s se caracterizan a c ú s t i c a m e n t e p o r u n a m a y o r c a n t i d a d de s o n i d o s q u e sus equivalentes n o estri­ d e n t e s . C u a n d o la c o r r i e n t e d e aire pasa s o b r e u n a superficie se genera u n a cierta t u r b u l e n c i a , d e p e n d i e n d o de la n a t u r a l e z a d e la superficie, de la fuerza de la c o r r i e n t e y del ángulo de in­ cidencia. El a u m e n t o de estridencia se ve favorecido p o r u n a superficie d u r a , p o r la m a y o r rapidez de la c o r r i e n t e y p o r la p r o x i m i d a d del ángulo de incidencia a los n o v e n t a grados. La estridencia es u n rasgo q u e sólo p u e d e a c o m p a ñ a r a las obs­ t r u y e n t e s c o n t i n u a s y africadas. Las plosivas y s o n a n t e s son n o estridentes. A c o n t i n u a c i ó n o f r e c e m o s algunos rasgos de oposición en­ tre s o n i d o s n o e s t r i d e n t e s y e s t r i d e n t e s , ejemplificada en la oposición e n t r e c o n t i n u a s bilabiales y l a b i o d e n t a l e s en e w e : écpá. "él p u l í a " , éfá, "él t e n í a f r i ó " ; é/?e, "la lengua e w e " , évé " d o s " (Ladefoged, 1 9 6 4 , p . 5 3 ) ; t a m b i é n en la o p o s i c i ó n e n t r e c o n t i n u a s i n t e r d e n t a l e s y alveolares en inglés: [ 0 i n ] , " d e l g a d o " , [sin], " p e c a d o " ; y e n t r e c o n t i n u a s postalveolares y palatales en a l e m á n : [ligt], " l u z " , | l i s t ] "se a p a g a " ; y e n t r e africadas inter­ dentales y d e n t a l e s en c h i p e w y a n : í 0 e , " p i e d r a " , tsá " c a s t o r " . E x i s t e n , en c h e c o , p o r e j e m p l o , s o n i d o s e s t r i d e n t e s líqui226

C U A D R O 8. sonorización antes

sonorización coincide sensiblemente

sonorización moderadamente después

sonorización considerablemente después

tenso

No

Sí, si hay constricción glotal

No



sonoro



Si-

No

No

presión subglotal aumentada

Sí, si es aspirapirado. N o , si n o es aspirado

Depende

No



constricción

No*

Sí, si hay presión subglotal aumentada; si n o , es facultativo

No

No

Ejemplos citados en Lisker

holandés español

holandés español

y Abramson ( 1 9 6 4 ) y Kim (1965)*

tamil inglés**

*

**

húngaro inglés cantones coreano coreano thai thai armenio oriental armenio oriental hindi hindi marathi marathi***

inglés cantones coreano thai armenio oriental hindi marathi

Cuando el nombre de una lengua aparece en una determinada columna, indica que en los estudios citados se encontró que la lengua en cuestión tenía oclusivas de ese tipo en oposición con oclusivas de otro tipo. Así, Lisker y Abramson encontraron que el holandés tenía tanto oclusivas en que el ataque de sonorización precedía al relajamiento como oclusivas en las que el ataque coincidía con el relajamiento. Casi todos los ejemplos de oclusivas en las que el ataque de sonorización precedía al relajamiento provenían de un solo hablante, que, sin embargo, carecía de oclusivas en las que el ataque de sonorización coincidiera con el relajamiento. Todos los demás hablantes utiliza-

ban casi exclusivamente el segundo tipo de oclusiva. (Véase Lisker y Abramson, 1 9 6 4 , pp. 395-97.) *** El hindi y el marathi presentan dos tipos distintos de oclusivas en las que el ataque de sonorización precede al relajamiento; estos dos tipos se distinguen por la presencia o ausencia de la aspiración. d o s , n o vocálicos, c o m o e n rada, " f i l a " , f r e n t e a rada, " c o n s e ­ j o " , d o n d e se o p o n e n la f r] e s t r i d e n t e y la n o e s t r i d e n t e ; e n bura y margi e n c o n t r a m o s la o p o s i c i ó n e n t r e [ll n o e s t r i d e n t e y n

estridente (Ladefoged, 1 9 6 4 ) .

7. Rasgos

prosódicos

N u e s t r a s investigaciones s o b r e e s t o s rasgos n o e s t á n t a n avan­ z a d a s c o m o p a r a q u e r e s u l t a r a útil iniciar u n a discusión e n e s t a o b r a . A l g u n a s o b r a s r e c i e n t e s de W. S-Y. Wang n o s p a r e c e n p r o m e t e d o r a s . Para los p r i m e r o s r e s u l t a d o s , cf. Wang ( 1 9 6 7 ) .

n. Harris (1969) ha puesto en cuestión la pertinencia del rasgo "estridente". En la sección 7.5. revísalas convenciones de marca para este rasgo (véase más adelante, capítulo V), y concluye (nota 8): "Llegados a este punto hay que preguntarnos si existe en realidad el rasgo [estridente], es decir, si existen dos segmentos cualesquiera que difieran solamente en la estridencia y si existe alguna regla en que [estridente] no pueda eliminarse sin pérdida de generalidad. Estos problemas no tienen por ahora solución, pero ciertas investigaciones preliminares sugieren que [estridente] puede que sea, en efecto, totalmente redundante". (N. del T.) 228

C A P I T U L O IV PRINCIPIOS DE FONOLOGIA 1. Sobre los procedimientos y la forma de las reglas

de evaluación fonológicas.

Este c a p í t u l o está c o n s a g r a d o al e s t u d i o de los dispositi­ vos formales q u e c o n s t i t u y e n n u e s t r a p r o p u e s t a para la des­ cripción fonológica. Estos dispositivos formales f o r m a n p a r t e de la t e o r í a del lenguaje q u e s u b y a c e a la descripción del inglés q u e h e m o s p r e s e n t a d o . D e b e n c u m p l i r varias c o n d i c i o n e s d e a d e c u a c i ó n a las q u e se d e b e n ajustar funciones d e d i s t i n t o s ti­ p o s . Por e j e m p l o , d e b e n hacer lo posible p o r p r e s e n t a r los da­ t o s con precisión y claridad. A d e m á s , d e b e n p e r m i t i r f o r m u l a r e n u n c i a d o s generales ciertos y significativos s o b r e la lengua y d e b e n p r o p o r c i o n a r u n p u n t o de p a r t i d a para distinguir estas generalizaciones d e o t r a s falsas, o ciertas p e r o n o significativas. De esta f o r m a , si n u e s t r o análisis es c o r r e c t o , las reglas del ca­ p í t u l o V d e SPE r e p r e s e n t a n generalizaciones ciertas y signifi­ cativas; caracterizan la c o m p e t e n c i a del h a b l a n t e nativo, su ha­ bilidad ideal para p r o d u c i r y e n t e n d e r u n n ú m e r o ilimitado de o r a c i o n e s . La t e o r í a del inglés, d e la cual este e s t u d i o represen­ t a ú n i c a m e n t e u n a p a r t e , se basa en u n cierto c o n j u n t o de da­ t o s , p e r o va m á s allá de esos d a t o s , q u e es lo q u e gramatical­ m e n t e d e b e hacer, t a n t o en p r o f u n d i d a d c o m o en perspectiva: en p r o f u n d i d a d en la m e d i d a en q u e expresa los h e c h o s q u e s u b y a c e n a los d a t o s , y en perspectiva en la m e d i d a en q u e tra­ t a de o t r o s d a t o s p o t e n c i a l e s , con formas lingüísticas q u e n o 229

c o n s i d e r a m o s e s p e c í f i c a m e n t e , i n c l u y e n d o la gran c a n t i d a d de ellas q u e n u n c a se h a n p r o d u c i d o . B a s á n d o n o s en los dispositivos formales de q u e dispone­ m o s , existen m u c h a s reglas q u e se p u e d e n formular y q u e re­ sultan i n c o r r e c t a s para el inglés. E v i d e n t e m e n t e , u n a elección a d e c u a d a de los dispositivos formales n o garantiza q u e se h a y a seleccionado la gramática c o r r e c t a . Es de esperar q u e existan m u c h a s gramáticas q u e se p u e d a n c o n s t a t a r s o b r e la base de los dispositivos formales d a d o s y q u e sean c o m p a t i b l e s c o n t o d o s los d a t o s d e q u e se disponga en u n a cierta lengua; p o r lo tan­ t o , la selección e n t r e las distintas alternativas requerirá algún t i p o de p r o c e d i m i e n t o d e evaluación. En realidad, esto es algo q u e se p u e d e afirmar de cualquier formalismo imaginable para la formulación de las gramáticas. A d e m á s , con o t r o s dispositi­ vos formales d i s t i n t o s de los q u e d i s p o n e m o s es posible e x p r e ­ sar " g e n e r a l i z a c i o n e s " q u e estén de a c u e r d o con los d a t o s , pe­ ro q u e n o sean significativas desde el p u n t o d e vista lingüístico, según a d m i t i m o s . C u a n d o seleccionamos u n c o n j u n t o de dispo­ sitivos formales para la c o n s t r u c c i ó n de las gramáticas e s t a m o s d a n d o , de h e c h o , u n paso i m p o r t a n t e hacia la definición d e la n o c i ó n d e "generalización l i n g ü í s t i c a m e n t e significativa". Da­ d o q u e esta n o c i ó n t i e n e u n c o n t e n i d o e m p í r i c o real, n u e s t r a caracterización particular p u e d e ser o n o t a n precisa c o m o la explicación p r o p u e s t a . Con frecuencia se pasa p o r alto este p u n t o , y p o d r í a ser útil a b o r d a r l o a q u í . Con o b j e t o de clarificar el s t a t u s e m p í r i c o de los dispositi­ vos l i n g ü í s t i c a m e n t e formales q u e utiliza la t e o r í a del lenguaje, será útil a b o r d a r el p r o b l e m a desde el m a r c o de la t e o r í a psico­ lógica. A n t e el n i ñ o se p r e s e n t a n ciertos " d a t o s lingüísticos pri­ m a r i o s " , q u e de h e c h o , son m u y restringidos y de u n a calidad d e g r a d a d a . El n i ñ o c o n s t r u y e u n a gramática b a s á n d o s e en estos 3

a. Algunos psicolingüistas han refutado esta concepción, basándose

230

d a t o s , y esta gramática será la q u e defina su lengua y d e t e r m i ­ n e la i n t e r p r e t a c i ó n fonética y s e m á n t i c a d e u n n ú m e r o infini­ t o d e o r a c i o n e s . Esta gramática c o n s t i t u y e su c o n o c i m i e n t o de la lengua. E n t r e otras cosas, esta gramática especificará q u e los d a t o s lingüísticos primarios son en u n a gran m e d i d a mal for­ m a d o s , i n a p r o p i a d o s y c o n t r a r i o s a las reglas lingüísticas. Estos h e c h o s b a s t a n t e evidentes p l a n t e a n el p r o b l e m a q u e persigue el lingüista, a saber: d a r c u e n t a de la c o n s t r u c c i ó n de la gramática, p o r p a r t e del n i ñ o y d e t e r m i n a r c ó m o la hacen posible ciertas c o n d i c i o n e s previas s o b r e la forma de la lengua. El m o d o en q u e nos e n f r e n t a r e m o s a este p r o b l e m a tiene dos vertientes. En p r i m e r lugar desarrollamos u n sistema de dispo­ sitivos formales e n u n c i a n d o ciertas reglas y u n c o n j u n t o de c o n d i c i o n e s generales a las q u e se ajustan estas reglas y su for­ m a de aplicación. P o s t u l a m o s q u e el n i ñ o q u e está a d q u i r i e n d o el c o n o c i m i e n t o de u n a lengua s o l a m e n t e " a d m i t e c o m o hi­ p ó t e s i s " las gramáticas q u e c u m p l e n estas c o n d i c i o n e s . En se­ g u n d o lugar, d e t e r m i n a m o s u n p r o c e d i m i e n t o de evaluación q u e selecciona la hipótesis d e más alto valor e n t r e t o d o u n con­ j u n t o de hipótesis d e la forma a p r o p i a d a , cada u n a de las cua­ les c u m p l e la c o n d i c i ó n de ser c o m p a t i b l e c o n los d a t o s lingüís­ ticos p r i m a r i o s . En esta o b r a n o nos o c u p a r e m o s del p r o b l e ­ m a , d e n i n g ú n m o d o trivial, de q u é quiere decir q u e u n a h i p ó ­ tesis —una gramática propuesta— es c o m p a t i b l e con los d a t o s , sino q u e nos l i m i t a r e m o s a los o t r o s d o s p r o b l e m a s , a saber: la especificación d e los dispositivos formales y del p r o c e d i m i e n ­ t o d e evaluación. En o t r a s palabras, p a r t i r e m o s de la hipótesis simplista y c o n t r a r i a a los h e c h o s de q u e t o d o s los d a t o s Un­ en que no siempre los datos accesibles al niño en la primera etapa son tan "degradados". Los estudios de situaciones concretas de comunicación madre-niño presentan con frecuencia casos en los que la madre ejerce una auténtica labor de selección y corrección de los enunciados del niño. Cf. Richelle (1971), capítulo IV. (N. del T.)

231

güísticos p r i m a r i o s q u e d a n e x p l i c a d o s e n el m a r c o d e la gramá­ tica y d e q u e t o d o s se d e b e n a c e p t a r c o m o " c o r r e c t o s " ; n o va­ m o s a t r a t a r a q u í la c u e s t i ó n d e la desviación d e la gramaticalid a d , en sus a s p e c t o s m á s diversos. P a r t i e n d o d e esta hipótesis simplista v a m o s a a b o r d a r el p r o b l e m a e m p í r i c o d e seleccionar u n c o n j u n t o de dispositivos formales y u n p r o c e d i m i e n t o de evaluación q u e j u n t o s c u m p l a n la c o n d i c i ó n e m p í r i c a d e q u e la gramática de la forma a p r o p i a d a q u e p o s e e el valor m á s alto es, de h e c h o , la ú n i c a q u e selecciona el n i ñ o b a s á n d o s e en los da­ t o s lingüísticos p r i m a r i o s . Incluso con esta idealización, u n a t e o r í a p r o p u e s t a q u e especifique los dispositivos formales y u n p r o c e d i m i e n t o de evaluación se p u e d e d e m o s t r a r falsa (y, d e h e c h o , esto o c u r r e d e m a s i a d o fácilmente) c o n f r o n t á n d o l a c o n las p r u e b a s e m p í r i c a s relacionadas c o n la gramática q u e r e a l m e n t e s u b y a c e a la a c t u a c i ó n del h a b l a n t e . Existe este t i p o d e gramática, y descubrirla y d e t e r m i n a r las bases d e su adqui­ sición es u n p r o b l e m a e m p í r i c o . A u n q u e quizá sea difícil en­ c o n t r a r u n a p r u e b a significativa a favor o en c o n t r a de la t e o r í a p r o p u e s t a , n o d e b e h a b e r ninguna d u d a acerca de la n a t u r a l e z a e m p í r i c a del p r o b l e m a . L l a m a m o s la a t e n c i ó n s o b r e este h e c h o p o r q u e el p r o b l e m a se h a p l a n t e a d o mal a m e n u d o , c o m o cues­ tión de " g u s t o " o "elegancia". La f o r m u l a c i ó n d e los p r o b l e m a s generales q u e g u í a n nues­ t r o e s t u d i o del lenguaje exige quizás u n a p r e c a u c i ó n m á s . A p a r t e d e la idealización q u e h e m o s m e n c i o n a d o en el párrafo anterior, esta explicación lleva i m p l í c i t a o t r a idealización, m u ­ c h o más i m p o r t a n t e . H e m o s descrito la adquisición del lengua­ je c o m o si d e u n p r o c e s o i n s t a n t á n e o se t r a t a r a . E s t o n o es c i e r t o , e v i d e n t e m e n t e . Un m o d e l o m á s realista de la adquisi­ ción del lenguaje considerará el o r d e n en q u e el n i ñ o emplea los d a t o s lingüísticos p r i m a r i o s , así c o m o los efectos de las " h i ­ p ó t e s i s " q u e se desarrollan d e f o r m a preliminar en los p r i m e r o s estadios d e aprendizaje, hipótesis q u e afectan a la i n t e r p r e t a c i ó n 232

de datos nuevos y, a m e n u d o , más complejos. Nuestra opinión es q u e este e s t u d i o , m á s realista, es d e m a s i a d o complejo para q u e h o y se p u e d a llevar a c a b o d e n i n g u n a f o r m a significativa, y q u e , d e m o m e n t o , será m á s fructífero e s t u d i a r d e t a l l a d a m e n ­ t e el m o d e l o idealizado q u e h e m o s e s b o z a d o a n t e s , d e j a n d o las precisiones p a r a el m o m e n t o e n q u e se e n t i e n d a mejor esta idealización. La e x a c t i t u d d e esta posición se hatírá d e juzgar, e v i d e n t e m e n t e , p o r la efectividad a largo alcance d e u n progra­ m a d e investigaciones d e este t i p o , c o m p a r a d o c o n las alterna­ tivas q u e se p o d r í a n imaginar. De m o m e n t o , d e b e m o s t e n e r p r e s e n t e esta idealización c u a n d o p e n s e m o s en el p r o b l e m a de la "realidad psicológica" d e las e s t r u c t u r a s m e n t a l e s p o s t u l a d a s . Para t o m a r u n ejemplo c o n c r e t o , c o n s i d e r e m o s la cuestión del residuo s i n c r ó n i c o del c a m b i o vocálico del inglés, q u e dis­ c u t i m o s d e t a l l a d a m e n t e , en el c a p í t u l o V I d e SPE. H e m o s ar­ g u m e n t a d o q u e en inglés las formas léxicas s u b y a c e n t e s c o n t i e ­ n e n vocales r e p r e s e n t a d a s bajo la f o r m a a n t e r i o r al c a m b i o vo­ cálico, y q u e estas formas son las q u e d e b e r í a n t e n e r u n a reali­ d a d psicológica, d a d a la o t r a hipótesis d e n u e s t r o m o d e l o , en particular, la hipótesis d e la adquisición i n s t a n t á n e a del lengua­ je. En c u a n t o q u e estas hipótesis son falsas r e s p e c t o a los he­ chos, las c o n c l u s i o n e s q u e se extraigan d e ellas t a m b i é n serán falsas r e s p e c t o a los h e c h o s . E n c o n c r e t o , n o h a y d u d a s o b r e q u e las f o r m a s lingüísticas q u e justifican el q u e h a y a m o s pos­ t u l a d o la regla del c a m b i o vocálico en el inglés c o n t e m p o r á n e o son f o r m a s d e las q u e el n i ñ o p u e d e d i s p o n e r ú n i c a m e n t e en u n e s t a d i o b a s t a n t e t a r d í o de su adquisición del lenguaje, por­ q u e e n su m a y o r p a r t e p e r t e n e c e n a u n e s t r a t o m á s e r u d i t o del v o c a b u l a r i o . D a d o q u e el o r d e n de p r e s e n t a c i ó n d e los d a t o s lingüísticos c o n s t i t u y e de m o m e n t o u n factor e x t r í n s e c o q u e n o c u e n t a c o n u n lugar en n u e s t r a t e o r í a , n o p o d e m o s explicar este h e c h o , y p o r lo t a n t o e n u n c i a r e m o s n u e s t r a c o n c l u s i ó n so­ b r e la realidad psicológica ú n i c a m e n t e en f o r m a h i p o t é t i c a : si

233

se diera el caso de que la adquisición del lenguaje fuera instan­ tánea, entonces, las formas léxicas subyacentes que comportan representaciones anteriores al cambio vocálico tendrían una realidad psicológica. N u e s t r a p r o p u e s t a es q u e lo a n t e r i o r es u n e n u n c i a d o cierto sobre la lengua, y , en ú l t i m o e x t r e m o , s o b r e los procesos m e n t a l e s y su f u n c i o n a m i e n t o específico. Pero u n a conclusión e m p í r i c a de este t i p o t e n d r á n a t u r a l m e n t e , u n a verificación más dificultosa, q u e requerirá m e d i o s más indirec­ t o s y sutiles q u e los q u e precisa u n a simple afirmación categó­ rica. Nos p a r e c e q u e en u n f u t u r o previsible el e s t u d i o del len­ guaje y de los procesos m e n t a l e s t e n d r á q u e llevarse a c a b o a este nivel d e a b s t r a c c i ó n , si se quiere o b t e n e r u n progreso sig­ nificativo. Sin p e r d e r d e vista estas observaciones, volvamos a los dis­ positivos formales q u e h e m o s utilizado en la p r e s e n t a c i ó n de la e s t r u c t u r a fonética del inglés. Las reglas q u e asignamos al c o m p o n e n t e fonológico se h a n p r e s e n t a d o g e n e r a l m e n t e bajo la forma siguiente: (1)

A^B/X

Y

d o n d e A y B r e p r e s e n t a n u n i d a d e s del sistema fonológico (o el e l e m e n t o c e r o ) ; la flecha significa "se realiza c o m o " ; la barra inclinada quiere decir " e n el c o n t e x t o " ; y X e Y r e p r e s e n t a n , r e s p e c t i v a m e n t e , los e n t o r n o s de la izquierda y de la d e r e c h a en q u e aparece A. E s t o s e n t o r n o s p u e d e n ser n u l o s , o p u e d e n ser u n i d a d e s o secuencias d e u n i d a d e s d e d i s t i n t o s t i p o s , y t a m b i é n p u e d e n incluir p a r e n t i z a c i o n e s e t i q u e t a d a s q u e repre­ s e n t e n la c a t e g o r í a sintáctica de la secuencia a la q u e se aplica la regla. C o n s i d e r e m o s las lenguas h i p o t é t i c a s A y B , q u e t i e n e n sis­ t e m a s fonológicos i d é n t i c o s consistentes en las vocales /i u ae a/ y las o t r a s u n i d a d e s fonológicas q u e se m u e s t r a n en el c u a d r o 1. 234

CUADRO 1. Los sistemas fónicos de las lenguas A y B* i

u

+ vocálico + — consonantico — + alto + — + posterior anterior (-) (-) coronal (-) (-) ( + ) (+) continuo nasal ( - ) (-) estridente ( - ) ( - )

ae

+

— —

a

r

1

+

+ +

+



(-)



+

— (-) (-)

(-) (-)

(-)

(-)

(-)

(+) (+)' (-) ( - )

P

+

+

(-) (-)

(-) (-)

+

+ (+) (+) (+) ( + ) (-) (-) (-)



(-)

— (-)

(-)

k

t

s

+ + (+) (-) ( - ) (+) (-) — + + + (-) + — (-) + — ( - ) (-) (-) ( - ) (+) +

(-)

m

n

+ (-) (-) +

+ (-) (-) + — + (-) (-) + + (-)

(-)

y

w





( + ) (+) — + ( - ) (-) (-) ( - ) ( + ) (+) ( - ) (-) ( - ) (-)

* Discutiremos directamente el sentido de la parentización.

S u p o n g a m o s q u e la lengua A tiene las reglas de (2) m i e n t r a s q u e la lengua B tiene las reglas de ( 3 ) . (2)

(3)

REGLAS DE LA LENGUA A i y i -> y

/ /

P r

i i

/ /

y a

-» ->

y y

REGLAS DE i y r 1 t -+ p s -> n

LA LENGUA B / p / r / y / a

La diferencia e n t r e (2) y (3) radica en el h e c h o de q u e los e n u n ­ ciados d e (2) s o n en p a r t e i d é n t i c o s , m i e n t r a s q u e los de (3) son t o t a l m e n t e d i s t i n t o s u n o s de o t r o s . Esta diferencia, q u e tiene c i e r t a m e n t e u n interés lingüístico, se p u e d e expresar in­ t r o d u c i e n d o e n n u e s t r o f o r m a l i s m o u n dispositivo c o m p a r a b l e a la c o n j u n c i ó n en inglés, q u e , n o s p e r m i t i r í a fundir d o s reglas p a r c i a l m e n t e idénticas en u n a sola regla sin repetir las p a r t e s iguales. Por lo t a n t o , e s t a b l e c e m o s la c o n v e n c i ó n ( 4 ) : 235

(4) D o s reglas p a r c i a l m e n t e idénticas se p u e d e n fundir e n u n a sola regla e n c e r r a n d o las c o r r e s p o n d i e n t e s p a r t e s n o idén­ ticas e n t r e llaves: Esta c o n v e n c i ó n n o s p e r m i t e rescribir (2) c o m o ( 5 ) : (5) i -

y

/

Sin e m b a r g o , esto n o p e r m i t e q u e (3) se abrevie d e forma simi­ lar. L l a m a r e m o s a (5) " e s q u e m a " q u e " d e s a r r o l l a " la secuencia de reglas ( 2 ) . La c o n v e n c i ó n (4) f o r m a p a r t e d e u n c o n j u n t o d e c o n v e n c i o n e s d e n o t a c i ó n q u e p e r m i t e n q u e ciertas secuencias d e reglas (o d e e s q u e m a s ) se abrevien en e s q u e m a s . En u n a dis­ cusión informal, c u a n d o n o p u e d a surgir ninguna confusión, n o m a n t e n d r e m o s la distinción e n t r e los t é r m i n o s " r e g l a " y " e s q u e m a " , e x t e n d i e n d o el u s o d e " r e g l a " de m o d o q u e abar­ q u e t a m b i é n los e s q u e m a s . En la n o t a c i ó n d e llaves va i m p l í c i t a la hipótesis de q u e las lenguas t i e n d e n a colocar las reglas p a r c i a l m e n t e idénticas co­ m o las d e (2) u n a a c o n t i n u a c i ó n d e o t r a en la sucesión o r d e ­ n a d a de reglas q u e c o n s t i t u y e n el c o m p o n e n t e fonológico de u n a g r a m á t i c a : sólo se p u e d e e m p l e a r la n o t a c i ó n de las llaves c u a n d o las reglas p a r c i a l m e n t e idénticas están a d y a c e n t e s . Kiparsky ( p o r a p a r e c e r ^ ) ha señalado q u e el c a m b i o fonológico p r o p o r c i o n a p r u e b a s en a p o y o d e esta hipótesis. U n o de los ejemplos d i s c u t i d o s p o r K i p a r s k y es la evolución de las reglas q u e relajan las vocales a n t e grupos c o n s o n a n t i c o s (Cf. ( 2 0 III), c a p . V d e S P E ) , y en las sílabas a n t e p e n ú l t i m a de las palabras b. Recogido en la Bibliografía como Kiparsky, (1968). (N. del T.)

236

(cf. ( 2 0 I V ) , c a p . V d e S P E ) . L o s a n t e c e d e n t e s históricos de es­ tas d o s reglas se diferenciaban d e sus equivalentes m o d e r n o s en q u e el relajamiento p r e c o n s o n á n t i c o o c u r r í a d e l a n t e d e tres (en vez de dos) o m á s c o n s o n a n t e s , m i e n t r a s q u e el relajamien­ t o trisilábico exigía q u e la vocal estuviera seguida p o r d o s (en vez de u n a ) c o n s o n a n t e s . E n t o n c e s , el c a m b i o histórico con­ sistió en q u e las d o s reglas d i s m i n u y e r a n e n u n o el n ú m e r o d e c o n s o n a n t e s q u e d e b í a n seguir a la vocal q u e d e b í a ser relaja­ da. Este paralelismo se p u e d e considerar c o m o u n a simple coin­ cidencia, y así lo h a n t r a t a d o t o d o s los e s t u d i o s de f o n o l o g í a histórica del inglés q u e c o n o c e m o s . U n a f o r m a alternativa, y más satisfactoria, a la vista del h e c h o de q u e n o hay n i n g u n a p r u e b a de q u e los c a m b i o s d e las reglas se d e b i e r a n a p r o c e s o s d i s t i n t o s , es considerar el paralelismo c o m o r e s u l t a d o de u n ú n i c o c a m b i o : la generalización del e s q u e m a (6) al e s q u e m a ( 7 ) , s u p r i m i e n d o u n a de las c o n s o n a n t e s q u e d e b e seguir a la vocal q u e se ha de relajar. (6)

V -

[-tenso] /

CC

!VC V 0

(7)

V -

[-tenso 1 /

C

v c

Q

v

La caracterización del c a m b i o c o m o u n p r o c e s o ú n i c o , sin em­ b a r g o , p r e s u p o n e la existencia de los e s q u e m a s de reglas c o m o e n t i d a d e s a las q u e se p u e d e n aplicar los c a m b i o s fonológicos. D a d o q u e los e s q u e m a s existen en la gramática sólo en virtud d e c o n v e n c i o n e s c o m o las q u e h e m o s d i s c u t i d o en esta sección, los ejemplos q u e a c a b a m o s d e citar se p o d r í a n considerar co­ m o u n a p r u e b a a favor de la realidad d e los e s q u e m a s d e reglas y de las c o n v e n c i o n e s q u e rigen su u s o . c

c. Para Chomsky y Halle el parecido estructural es lo que hace que

237

P o d e m o s utilizar las c o n v e n c i o n e s de n o t a c i ó n c o m o (4) c o m o p r o c e d i m i e n t o d e evaluación de las gramáticas si añadi­ m o s a las c o n v e n c i o n e s la siguiente definición: (8) El " v a l o r " d e u n a secuencia de regías es el r e c í p r o c o del n ú m e r o d e s í m b o l o s q u e c o n t i e n e el e s q u e m a m í n i m o q u e se desarrolla en esta s e c u e n c i a . 1

d o n d e el e s q u e m a m í n i m o es el q u e c o n t i e n e el m e n o r n ú m e r o de s í m b o l o s . Más g e n e r a l m e n t e , digamos q u e si el e s q u e m a 2 se desarrolla en la secuencia de reglas R . . , R y el e s q u e m a £ se desarrolla en la secuencia de reglas S . . , S e n t o n c e s la secuencia de e s q u e m a s X X se desarrolla en la secuencia de reglas R , . - . , R , S\ ; y a c e p t a r e m o s la c o n v e n c i ó n análo­ ga p a r a u n a secuencia de e s q u e m a s Z ...,Z d e longitud arbi­ traria. Digamos a h o r a q u e la " r e p r e s e n t a c i ó n m í n i m a " de u n a secuencia de reglas es la secuencia de e s q u e m a s c o n el m e n o r n ú m e r o de s í m b o l o s q u e se desarrolla en esta secuencia de re­ g l a s . P o d e m o s , desde a h o r a , r e f o r m u l a r la definición (8) co­ m o (9) 1

l v

2

m

l v

2

x

n

2

m

1

p

2

(9) El " v a l o r " d e u n a secuencia de reglas es el r e c í p r o c o del n ú m e r o d e s í m b o l o s d e su r e p r e s e n t a c i ó n m í n i m a . dos o más reglas se puedan resumir en un esquema. Kisseberg (1970) —y toda una, tendencia posterior de tipo funcional— trata de demostrar la mayor adecuación de un proceso análogo basado en la analogía funcional entre las reglas. (N. del T.) 1. Diremos que el valor es \ , donde n representa el número de símbolos, de modo que la fórmula "el valor más alto" conserve su sentido natural intuitivo y numérico. 2. En el apéndice a este capítulo enunciaremos de un modo más preciso estas definiciones. Repárese en que la representación mínima puede no ser única.

238

V o l v a m o s a h o r a a las reglas de (2) y ( 3 ) . Dadas las conven­ ciones (4) y ( 9 ) , la secuencia de reglas (2) tiene valor m á s alto que la secuencia de reglas ( 3 ) : la r e p r e s e n t a c i ó n m í n i m a de (2) es (5) y la r e p r e s e n t a c i ó n m í n i m a de (3) es el m i s m o ( 3 ) , y (5) tiene m e n o s s í m b o l o s q u e ( 3 ) . D e n t r o del sistema general de nuestra t e o r í a , c o m o h e m o s descrito a n t e r i o r m e n t e , las con­ venciones (4) y (9) implican q u e s u b y a c e n t e a ( 2 ) , p e r o n o a ( 3 ) , hay u n a generalización significativa desde el p u n t o de vista lingüístico. A u n q u e en este caso los h e c h o s p u e d a n parecer de­ masiado triviales c o m o para requerir u n c o m e n t a r i o e x t e n s o , según a v a n c e m o s p o r las m i s m a s líneas llegaremos p r o n t o a alcanzar conclusiones q u e n o son en a b s o l u t o triviales, c o m o algunas de las q u e h e m o s d i s c u t i d o en los c a p í t u l o s anteriores. Se d e b e observar a este r e s p e c t o q u e , a u n q u e n o r m a l m e n t e nos h e m o s referido a la definición (9) c o m o al " c r i t e r i o de eco­ n o m í a " o de " s i m p l i c i d a d " , n u n c a n o s h e m o s p r o p u e s t o o he­ m o s i n t e n t a d o q u e la c o n d i c i ó n definiera la " s i m p l i c i d a d " o " e c o n o m í a " en el s e n t i d o m u y general (y e n t e n d i d o m u y po­ b r e m e n t e ) con q u e este t é r m i n o suele aparecer en los e s t u d i o s sobre filosofía de la ciencia. La única tesis q u e vamos a formu­ lar a q u í es la tesis p u r a m e n t e e m p í r i c a de q u e bajo ciertas t r a n s f o r m a c i o n e s de n o t a c i ó n bien definidas, el n ú m e r o de s í m b o l o s de una regla está en relación inversa al grado de gene­ ralización significativa desde u n p u n t o de vista lingüísticamen­ te significativo a l c a n z a d o p o r dicha regla. En otras palabras, la definición ( 9 ) , j u n t o con u n a elección específica de u n alfabe­ t o a partir del cual se seleccionen los s í m b o l o s (véase la sección 2) y u n c o n j u n t o específico de n o t a c i o n e s para f o r m u l a r reglas y e s q u e m a s , p r o p o r c i o n a u n a explicación precisa de la n o c i ó n "generalización l i n g ü í s t i c a m e n t e significativa" (Halle, 1 9 6 3 ; C h o m s k y , 1 9 6 4 ; C h o m s k y y Halle, 1 9 6 5 ) . C o m o t o d a s las tesis e m p í r i c a s , se p u e d e c o m p r o b a r su corrección y e x a c t i t u d , y c o m b a t i r l a fácilmente, ofreciendo p r u e b a s de q u e en ciertos casos claros resulta falsa. 239

2 . Los segmentos

como

complejos

de rasgos

T o d a v í a n o h e m o s d i c h o n a d a sobre los s í m b o l o s q u e en n u e s t r a s reglas sirven p a r a r e p r e s e n t a r las e n t i d a d e s . E n el pre­ s e n t e e s t u d i o h e m o s t r a t a d o f o r m a l m e n t e a los s o n i d o s del ha­ bla ( o , más t é c n i c a m e n t e , s e g m e n t o s ) así c o m o a los l í m i t e s , c o m o c o m p l e j o s d e rasgos, y n o c o m o e n t i d a d e s sin u n análisis u l t e r i o r . , En o t r a s palabras, s u p o n e m o s q u e las u n i d a d e s o se­ cuencias d e u n i d a d e s q u e e n (1) h e m o s r e p r e s e n t a d o p o r las le­ tras A, B, X, Y consisten en c o l u m n a s d e rasgos o en secuen­ cias d e c o l u m n a s d e rasgos c o m o las q u e se m u e s t r a n e n el cua­ d r o 1. Por lo t a n t o , los s í m b o l o s a los q u e n o s r e f e r í a m o s en el criterio de evaluación ( 9 ) se d e b e r á n t o m a r c o m o especificacio­ nes d e rasgos distintivos del t i p o d e [4-vocálico] o [—nasal]. La decisión d e considerar los s o n i d o s del habla c o m o com­ plejos de rasgos y n o c o m o e n t i d a d e s indivisibles se ha a d o p t a ­ d o e x p l í c i t a o i m p l í c i t a m e n t e e n casi t o d o s los e s t u d i o s lingüís­ ticos. E n c o n c r e t o , casi s i e m p r e se ha c o n s i d e r a d o q u e los seg­ m e n t o s fonológicos se p u e d e n agrupar e n c o n j u n t o s q u e difie­ ren e n su " n a t u r a l i d a d " . D e esta f o r m a , los c o n j u n t o s q u e c o m p r e n d e n a t o d a s las vocales, a t o d a s las oclusivas, o a t o d a s las c o n t i n u a s , s o n m á s n a t u r a l e s q u e los c o n j u n t o s escogidos al azar c o m p u e s t o s p o r el m i s m o n ú m e r o de t i p o s segméntales. N u n c a se ha h e c h o u n a discusión seria de la f o n o l o g í a d e u n a lengua sin apelar a clases c o m o vocales, oclusivas, o c o n t i n u a s s o r d a s . Por o t r a p a r t e , t o d o lingüista m a n i f e s t a r í a u n escepti­ cismo justificado a n t e u n a g r a m á t i c a q u e hiciera referencia re­ p e t i d a s veces a u n a clase c o m p u e s t a ú n i c a m e n t e p o r los c u a t r o s e g m e n t o s [p r y a ] . E s t o s juicios acerca de la " n a t u r a l i d a d " es­ t á n s o s t e n i d o s e m p í r i c a m e n t e p o r la observación de q u e las clases " n a t u r a l e s " son significativas para la f o r m u l a c i ó n d e los p r o c e s o s fonológicos e n las lenguas m á s variadas, a u n q u e n o h a y u n a necesidad lógica d e q u e e s t o o c u r r a . A la vista d e e s t o , 240

si una t e o r í a de la lengua n o p r o p o r c i o n a u n m e c a n i s m o p a r a distinguir e n t r e clases d e s e g m e n t o s m á s o m e n o s n a t u r a l e s , es­ t e fallo sería r a z ó n suficiente p a r a rechazar la t e o r í a , p o r ser incapaz d e alcanzar el nivel d e a d e c u a c i ó n explicativa. Transcrita en rasgos, la regla (5) t e n d r á la f o r m a de ( 1 0 ) , d o n d e los c o m p l e j o s d e rasgos r e p r e s e n t a n u n a u n i d a d d a d a ( s e g m e n t o ) y están e n t r e c o r c h e t e s : [ ] (10)

—voc + cons —alto —post -fant —cor —cont —nasal —estr

+ VOC —cons -halto —post —ant —cor + cont —nasal j-estr _

"—VOC ~ —cons -falto —post —ant —cor + cont —nasal —estr

"+VOC + COnS —alto —post —ant + cor -fcont —nasal —estr "—voc —cons + alto —post —ant 241

—cor + cont —nasal _ —estr " + VOC

—cons —alto + post —ant —cor + cont —nasal —estr >

Si c o n s i d e r a m o s a los s e g m e n t o s c o m o complejos de un con­ j u n t o de rasgos fijo e i n d e p e n d i e n t e de la lengua, ya h e m o s es­ t a b l e c i d o u n a p a r t e del m e c a n i s m o q u e se requiere para distin­ guir los c o n j u n t o s de s e g m e n t o s naturales d e los m e n o s natura­ les; a h o r a p o d e m o s decir q u e los c o n j u n t o s d e s e g m e n t o s q u e t i e n e n rasgos en c o m ú n son más naturales q u e los c o n j u n t o s de s e g m e n t o s q u e n o t i e n e n rasgos en c o m ú n . L o q u e q u e d a p o r discutir es la " m e d i d a " de " n a t u r a l i d a d " , es decir, si los con­ j u n t o s d e s e g m e n t o s q u e c o m p a r t e n u n gran n ú m e r o de rasgos son más " n a t u r a l e s " q u e los c o n j u n t o s de s e g m e n t o s q u e c o m p a r t e n m e n o s rasgos, o si la expresión formal de este con­ c e p t o es lo c o n t r a r i o o quizás una relación t o t a l m e n t e diferen­ t e . A n t e s de t o m a r esta decisión, será útil e n u n c i a r ciertas con­ venciones q u e rigen la r e p r e s e n t a c i ó n de las u n i d a d e s c o m o complejos de rasgos y su utilización en la regla. E n t r e estas c o n v e n c i o n e s se e n c u e n t r a n las siguientes: (11) Dos unidades 242

y U2 son diferentes si y sólo si hay p o r

lo m e n o s u n rasgo R tal q u e U j se especifique c o m o [ a R ] y U se especifique c o m o [ j 3 R | , d o n d e a es m á s y j 3 es m e n o s , o a y / 3 son e n t e r o s y a / 3 ; o a es u n e n t e r o y / 3 es m e n o s . Dos secuencias X e Y son diferentes si t i e n e n longitudes diferentes, es decir, si difieren en el n ú m e r o de u n i d a d e s q u e c o n t i e n e n , o si la z u n i d a d d e X es distinta de la z' u n i d a d de Y para cualquier /. ( S u p o n e m o s q u e " d i s t i n t o " es u n a relación simétrica.) 2

a

a

( 1 2 ) Una regla de la forma A B / X Y se aplica a u n a se­ cuencia Z= ... X' A' y . . . , d o n d e X\ A \ Y'no son dife­ r e n t e s d e X, A, Y, r e s p e c t i v a m e n t e ; y convierte a Z en Z ' = ... X B ' Y'..., d o n d e B c o n t i e n e t o d o s los rasgos es­ pecíficos de B a d e m á s d e t o d o s los rasgos d e A no espe­ cificados en B. C o n estas c o n v e n c i o n e s p o d e m o s sustituir a (10) p o r u n esque­ m a r e p r e s e n t a t i v o de m a y o r valor, de m o d o e m p í r i c a m e n t e sig­ nificativo, c o m o se p u e d e ver p o r las siguientes observaciones. S e ñ a l e m o s en primer lugar q u e en ( 1 0 ) h e m o s especificado m á s rasgos d e los q u e se necesitan para identificar a los c u a t r o c o n t e x t o s d e f o r m a c a r e n t e de a m b i g ü e d a d . En particular, t o ­ d o s los rasgos q u e en el c u a d r o 1 aparecen e n t r e paréntesis se p u e d e n o m i t i r sin q u e esto afecte d e n i n g ú n m o d o a la opera­ ción d e la regla. De a c u e r d o con las c o n v e n c i o n e s ( 1 1 ) y ( 1 2 ) , p o d e m o s reformular ( 1 0 ) c o m o ( 1 3 ) (véase pág. 2 4 4 ) , q u e t i e n e el m i s m o c o n t e n i d o e m p í r i c o q u e ( 1 0 ) . Las c o n v e n c i o n e s q u e n o s p e r m i t e n reemplazar ( 1 0 ) por ( 1 3 ) son m u y n a t u r a l e s ; implican q u e el valor de u n a regla, en c u a n t o m e d i d a del grado significativo de generalización desde el p u n t o de vista lingüístico q u e alcanza, a u m e n t a c u a n d o dis­ m i n u y e el n ú m e r o de factores q u e se requieren para identificar los c o n t e x t o s en los q u e se aplica. 243

(13)

—voc -fcons + ant —cor —nasal

+ VOC

—cons -falto —post_

[

—voc " 1 —cons I -postj

H-voc "| -fcons I ant

[

J

[

—voc "J —cons I —post J

"+VOC

—cons —alto post Sin e m b a r g o , el e s q u e m a (13) t o d a v í a n o es a d e c u a d o des­ de el p u n t o de vista e m p í r i c o . D e j a n d o d e l a d o la cuestión del c o n t e x t o d e la regla, las c o n v e n c i o n e s ( 1 1 ) y ( 1 2 ) p e r m i t e n formular el c a m b i o q u e e f e c t ú a la regla c o n la f o r m a ( 1 4 ) , sin ninguna alteración del significado: (14)

•+voc n —cons + alto —post_

£—vocj

D e esta forma, el c a m b i o q u e efectúa la regla ( 1 3 ) es m í n i m o , i m p l i c a n d o a u n sólo rasgo. Pero c o m p a r e m o s el c a m b i o / -> y q u e efectúa ( 1 0 ) (es decir, ( 1 4 ) ) c o n los c a m b i o s / -> w e / -> r. 244

Estos, según n u e s t r a s c o n v e n c i o n e s , se d e b e n e n u n c i a r c o m o (15) y ( 1 6 ) r e s p e c t i v a m e n t e : (15)

(16)

-fvoc —cons + alto —post_

[

+ voc —cons -falto —post.

[

—voc 1 -f p o s t j

-f c o n s l -f cor -alto J

I

Las reglas ( 1 5 ) y ( 1 6 ) t i e n e n u n valor m e n o r q u e ( 1 4 ) , lo q u e refleja el h e c h o de q u e los c a m b i o s / -* w e / r son m á s ra­ dicales, es decir, m e n o s e s p e r a d o s en la gramática de la lengua, q u e el c a m b i o / -> y . Por lo t a n t o , a q u í u n a vez m á s , las con­ venciones t i e n e n las consecuencias n a t u r a l e s y deseadas. En el c a p í t u l o V volveremos a la discusión de este t i p o de d i s t i n c i ó n . D e b e m o s c o m e n t a r d o s cuestiones m á s sobre la formula­ ción del e s q u e m a ( 1 3 ) . Para e m p e z a r , obsérvese q u e si omiti­ m o s el rasgo | + vocálico] a la izquierda de la flecha, el e s q u e m a se aplicaría t a m b i é n a la glide / y / . D a d o q u e en los casos q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o la aplicación d e la regla a la glide es vacía, el e s q u e m a m í n i m o de r e p r e s e n t a c i ó n n o hará n i n g u n a referen­ cia al rasgo " v o c á l i c o " en esta posición. N ó t e s e q u e la clase q u e c o n t i e n e a la glide lyl y a la vocal / i / es u n a clase m á s n a t u r a l , según lo q u e n o s o t r o s e n t e n d e m o s , q u e la clase q u e c o n t i e n e t a n sólo a la vocal / i / . D e h e c h o , esta clase juega u n cierto papel en las gramáticas d e n u m e r o s a s len­ guas; p o r e j e m p l o , t o d a s las lenguas eslavas, en las q u e las vela­ res sufren p r e c i s a m e n t e el m i s m o t i p o de palatalización d e l a n t e 245

3

d e la glide / y / y d e l a n t e d e las vocales a n t e r i o r e s . Ya h e m o s s e ñ a l a d o u n f e n ó m e n o similar e n inglés, c o n d e b i l i t a m i e n t o d e la velar d e l a n t e d e las vocales n o p o s t e r i o r e s n o bajas y de las glides . V o l v i e n d o al e s q u e m a ( 1 3 ) , p o d e m o s hacer u n a segunda o b s e r v a c i ó n : sería m u y r a z o n a b l e modificar n u e s t r a s conven­ ciones d e m o d o q u e cualquier p a r t e del c o m p l e j o de rasgos a la izquierda d e la flecha se p u d i e r a transferir al c o n t e x t o colocán­ d o l o bajo la línea q u e indica la localización del s e g m e n t o al q u e afecta la regla. De a c u e r d o c o n esta revisión, los h e c h o s q u e se e x p r e s a n en ( 1 3 ) se p u e d e n f o r m u l a r a l t e r n a t i v a m e n t e , como (17): d

(17)

—voc 4-COnS

4-ant —cor .—nasal,

[

—cons'] + altoJ

[—voc]

£—postj

[

+ v o c "I + cons I -ant

J ì

3. La mayor parte de los manuales corrientes sobre el eslavo pasan por alto este hecho, y abordan por separado la palatalización ante la glide /y/ y la que tiene lugar delante de vocales anteriores. Véase, por ejemplo, Leskien (1919), Bráuer (1961); cf. también las observaciones de la sección 4 del siguiente capítulo. d. En español se puede observar un fenómeno análogo. Tomamos de Otero ( 1 9 7 1 , pp. 155 y 194) las dos siguientes derivaciones: pacem pake pace podiu podio poyo La primera, palatalización ante vocal anterior, y la segunda ante glide. (N. del T.)

246

[

—voc ~ 1 —cons I

—postJ

-+VOC

—cons —alto _+post_ La posibilidad de mover los rasgos de esta f o r m a desde la iz­ q u i e r d a de la flecha al c o n t e x t o t i e n e consecuencias e m p í r i c a s significativas, p o r q u e n o s p e r m i t e expresar i d e n t i d a d e s parcia­ les e n t r e reglas q u e de o t r a forma n o se p o d r í a n recoger (pero véase t a m b i é n la discusión en el c a p í t u l o V ) . P o r e j e m p l o , su­ p o n g a m o s q u e la lengua q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o , a d e m á s d e contener (13) (=(17)), también contiene (18): (18)

/ w / y luí se realizan c o m o | u ] a n t e / p r y a/

Esta regla se p o d r í a f o r m u l a r c o m o ( 1 9 ) : (19) I f voc

La regla (19) m u e s t r a sólo u n parecido l i m i t a d o con ( 1 3 ) . Sin e m b a r g o , s u p o n g a m o s q u e , u t i l i z a n d o la posibilidad de transfe­ rir p a r t e del c o m p l e j o de rasgos desde la izquierda de la flecha al c o n t e x t o , escribimos las p a r t e s significativas d e ( 1 3 ) y (19) c o m o (20a) y ( 2 0 b ) , r e s p e c t i v a m e n t e : (20)

|—voc)

247

(b) ["—consl | + alto J

[+voc]

/

[+post]

La f o r m u l a c i ó n ( 2 0 ) saca a la luz el h e c h o , q u e a n t e s n o apa­ recía, de q u e t a n t o ( 1 3 ) c o m o ( 1 9 ) a f e c t a b a n a la clase natu­ ral

|~"^°

n S

L+alto

• A h o r a este h e c h o se p u e d e recoger fácilJ

m e n t e h a c i e n d o u n uso d o b l e d e la n o t a c i ó n d e la llave: (21)

consl [— + altoJ

[—voc] f —postJ

1 ' p r y a

+

v

o

c

l

/

[+post]

Para precisar m á s , p o d e m o s especificar u n o r d e n d e desarrollo de los d o s c o n j u n t o s de llaves (véase el a p é n d i c e a este c a p í t u ­ lo) y añadir la c o n v e n c i ó n d e n o t a c i ó n ( 2 2 ) : 4

( 2 2 ) C u a n d o C es u n a u n i d a d , el e s q u e m a (a) es el equivalen­ t e del ( b ) :

r

(a)A-+B

/ X

[—J

(b)

B /

X

Y

C o n s i d e r e m o s a h o r a u n a lengua q u e difiere d e la lengua su­ j e t a a la regla (2) ( o , lo q u e es igual, ( 1 7 ) ) , en q u e en vez de eso está sujeta a la regla ( 2 3 ) : 4. Con el término "unidad" haremos referencia, ahora y en lo sucesivo, a cualquier matriz de rasgos que tenga solamente una columna, y no necesariamente auna matriz con todos los rasgos especificados. Así. ^ v o cálico], por ejemplo, es una unidad.

248

(23)

i u ae | a

U n a diferencia i m p o r t a n t e e n t r e ( 1 7 ) y ( 2 3 ) es q u e en ( 2 3 ) el c o n t e x t o es u n a clase m u y n a t u r a l de s e g m e n t o s , a saber la de t o d a s las vocales d e la lengua, m i e n t r a s q u e el e n t o r n o d e ( 1 ? ) es u n a clase m u y p o c o n a t u r a l Por s u p u e s t o , u n a t e o r í a lin­ güística a d e c u a d a d e b e p o n e r d e manifiesto d e u n m o d o for­ mal esta d i s t i n c i ó n . De h e c h o , la t e o r í a q u e h e m o s desarrolla­ d o hasta a q u í es a d e c u a d a a este r e s p e c t o . U n análisis del cua­ dro 1 m u e s t r a q u e los c u a t r o s e g m e n t o s del c o n t e x t o d e ( 2 3 ) p u e d e n ser identificados en la lengua en c u e s t i ó n ú n i c a m e n t e ... , , si especificamos los d o s rasgos

r+vocálico 1 , I . . ; y d e acuerL~consonanticoj

d o c o n el criterio d e evaluación (9) el e s q u e m a m á s abreviado es el q u e d e t e r m i n a el valor de la regla r e s u m i d a e n ( 2 3 ) . Re­ s u m i e n d o , la t e o r í a exige q u e estas reglas se r e p r e s e n t a n for­ m a l m e n t e p o r m e d i o del e s q u e m a m í n i m o ( 2 4 ) : (24)

U

r-consT Ualto

L-postJ

, [-voc]

/ /

r

r

L

j

W +VOC

-

C

O

n

s

J

Por lo t a n t o , la distinción e m p í r i c a b u s c a d a q u e d a e x p r e s a , co­ m o m u e s t r a p e r f e c t a m e n t e la c o m p a r a c i ó n d e ( 2 4 ) y ( 1 7 ) .

3 . El orden de las reglas C o n s i d e r e m o s d e n u e v o u n a lengua c o n u n sistema d e soni249

d o s c o m o el q u e aparece en el c u a d r o 1. S u p o n g a m o s q u e en esta lengua: (25)

(a)

(b)

(c)

Las plosivas /p t k/ se realizan c o m o sus equivalen­ tes continuos sordos (no estridentes) 0 xj cuan­ d o están p r e c e d i d o s , p e r o no c u a n d o van seguidos, p o r u n a vocal. Las plosivas / p t k/ se realizan c o m o sus equivalen­ tes c o n t i n u o s s o n o r o s ( n o e s t r i d e n t e s ) [|3 ¿f y ] cuan­ d o van p r e c e d i d o s y seguidos p o r u n a vocal. La c o n t i n u a / s / se realiza c o m o su equivalente so­ n o r o [ z | c u a n d o va seguido d e u n a v o c a l . 5

C o m p a r e m o s esta lengua con o t r a q u e tenga el m i s m o siste­ m a de s o n i d o s q u e la p r i m e r a ( c u a d r o 1) en la cual en vez de ( 2 5 ) se o b t i e n e n las alternancias alofónicas m u y similares de (26): (26)

(a) (b)

(c)

Igual q u e (25a) Las plosivas / p t k/ se realizan c o m o sus equiva­ lentes s o n o r o s ( n o estridentes) [0 3 y \ c u a n d o van p r e c e d i d o s de u n a c o n s o n a n t e y seguidos d e u n a vocal. La c o n t i n u a / s / se realiza c o m o su e q u i v a l e n t e so­ n o r o [z] c u a n d o le p r e c e d e u n a l í q u i d a .

La diferencia q u e existe e n t r e (25) y ( 2 6 ) es q u e en ( 2 5 ) las alternancias aparecen en c o n t e x t o s idénticos en p a r t e , cosa q u e n o o c u r r e en ( 2 6 ) ; es decir, en ( 2 5 ) 1? alternancia (b) c o m p a r t e 5. Como sin duda habrá observado el lector atento, las alternancias de (25) son formas ligeramente modificadas de las leyes de Grimm y de Verner.

250

u n a p a r t e de su c o n t e x t o c o n (a) y o t r a p a r t e c o n (c), m i e n t r a s q u e en ( 2 6 ) los c o n t e x t o s n o t i e n e n n i n g u n a relación. Esta di­ ferencia e n t r e ( 2 5 ) y ( 2 6 ) se d e b e reflejar de algún m o d o en sus gramáticas respectivas. U n e n u n c i a d o más formal de ( 2 5 ) y ( 2 6 ) sería, r e s p e c t i v a m e n t e , ( 2 7 ) y ( 2 8 ) :

Es e v i d e n t e q u e las diferencias a n t e s señaladas e n t r e los dos c o n j u n t o s de reglas n o q u e d a n p a t e n t e s , desde u n p u n t o de vis­ ta formal, en ( 2 7 ) y ( 2 8 ) . Por lo t a n t o , p r o p o n e m o s la conven­ ción ( 2 9 ) : 6

( 2 9 ) Las reglas se aplican en o r d e n l i n e a l , o p e r a n d o cada re­ gla sobre la secuencia modificada p o r t o d a s las reglas pre­ c e d e n t e s aplicables. 6. Pronto modificaremos esto (véase (39) en esta misma sección).

251

A h o r a la regla ( 2 7 ) p u e d e q u e d a r abreviada d e m o d o significa­ tivo sin q u e e s t o afecte a los r e s u l t a d o s q u e p r o d u c e :

A p l i c a n d o ( 3 0 ) a secuencias c o m o las q u e a p a r e c e n en la pri­ m e r a línea de ( 3 1 ) , o b t e n e m o s los r e s u l t a d o s d e s e a d o s : (31)

#ap# # #

#apa# # a^a # # aj3a #

# sa # # za #

R E G L A 30a REGLA 30b

Por o t r a p a r t e , la regla (26) ( = ( 2 8 ) ) n o se p u e d e abreviar de la m i s m a f o r m a ; p e r o este es p r e c i s a m e n t e el resultado q u e d e s e á b a m o s o b t e n e r , p o r q u e u n a t e o r í a de la gramática ade­ c u a d a d e b e p e r m i t i r abreviaciones allí d o n d e se observe u n a ge­ neralización real, e impedirlas c u a n d o n o se e n c u e n t r e n a u t é n ­ ticas generalizaciones. D a d o s los f e n ó m e n o s descritos en ( 2 5 ) y ( 2 6 ) , cualquier lingüista e n t e n d e r í a q u e ( 2 5 ) expresa u n a gene­ ralización significativa desde el p u n t o de vista l i n g ü í s t i c o , cosa q u e n o o c u r r e con ( 2 6 ) , y la c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) refleja de m o d o preciso esta d i s t i n c i ó n ; en el ejemplo a n t e r i o r las generalizacio­ nes son el r e s u l t a d o de t o m a r en c u e n t a e x p l í c i t a m e n t e las i d e n t i d a d e s parciales de las reglas. U n a t e o r í a d e la gramática q u e n o alcanzara a expresar estas irregularidades se d e b e r í a juz­ gar c l a r a m e n t e c o m o insatisfactoria. Se d e b e observar q u e u n a abreviación del t i p o d e la q u e he­ m o s a l c a n z a d o en ( 3 0 ) sólo es posible c u a n d o las subreglas en cuestión son a d y a c e n t e s en el o r d e n de las reglas. Si intervienen 252

o t r a s subreglas, e n t o n c e s es imposible fundir las distintas par­ tes d e la regla en u n e s q u e m a d e a c u e r d o c o n las c o n v e n c i o n e s q u e h e m o s venido e s t a b l e c i e n d o . De esta f o r m a , t a m b i é n en relación a lo a n t e r i o r estas c o n v e n c i o n e s e x p r e s a n u n a h i p ó t e ­ sis e m p í r i c a q u e afecta a la n o c i ó n d e "generalización lingüísti­ c a m e n t e significativa". E v i d e n t e m e n t e , la c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) n o es la ú n i c a condi­ ción posible d e s d e el p u n t o de vista lógico q u e p u e d e afectar al o r d e n de las reglas. Por e j e m p l o , es posible pedir q u e las reglas se a p l i q u e n en u n o r d e n arbitrario o q u e se a p l i q u e n simultá­ n e a m e n t e . Sin e m b a r g o , n i n g u n a de estas d o s alternativas n o s da la distinción deseada en el caso d e ( 2 5 ) , ( 2 6 ) , q u e es repre­ s e n t a t i v o d e u n gran n ú m e r o d e ejemplos bien e s t u d i a d o s . C o n s i d e r e m o s en p r i m e r lugar la p r o p u e s t a d e q u e las re­ glas se apliquen en u n o r d e n arbitrario. En lo q u e respecta a (30) esto significaría q u e se o b t e n d r í a n los m i s m o s r e s u l t a d o s si se aplicara la s u b p a r t e (b) a n t e s d e la s u b p a r t e (a). E s t o n o es lo q u e o c u r r e , e v i d e n t e m e n t e , p o r q u e la s u b p a r t e (b) se d e b e aplicar a la salida d e la s u b p a r t e (a), o d e lo c o n t r a r i o / a p a / se c o n v e r t i r í a en [a^a] y n o en el d e s e a d o [a|3a]. Por o t r a p a r t e , en el caso d e ( 2 7 ) o ( 2 8 ) el o r d e n d e aplicación es i n d i f e r e n t e : se o b t e n d r í a n los m i s m o s r e s u l t a d o s en cualquier o r d e n en q u e se aplicaran las subreglas. Sin e m b a r g o , ( 2 7 ) n o es la a p r o p i a d a para los h e c h o s q u e se describen en ( 2 5 ) , y a q u e n o p u e d e ex­ presar la generalización s u b y a c e n t e . C o n s i d e r e m o s a h o r a la posible c o n v e n c i ó n de q u e t o d a s las reglas se a p l i q u e n s i m u l t á n e a m e n t e . E s t o significaría q u e t o ­ das las reglas se aplicarían a la secuencia de e n t r a d a y n o a la secuencia modificada p o r las reglas p r e c e d e n t e s . E n el ejemplo q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o , t o d a s las reglas se aplicarían a la se­ cuencia tal y c o m o están d a d a s en ( 3 1 ) . C o n esta c o n v e n c i ó n la regla (30) n o p r o d u c i r í a la secuencia [aj3a] a partir de / a p a / aun­ q u e , u n a vez m á s , ( 2 7 ) , q u e n o refleja las generalizaciones apro253

piadas, p r o d u c i r í a los r e s u l t a d o s c o r r e c t o s . Por lo t a n t o , t a m ­ bién en este caso la distinción significativa e n t r e ( 2 5 ) y ( 2 6 ) só­ lo se p u e d e expresar c o n la hipótesis d e q u e las reglas t i e n e n u n o r d e n a m i e n t o lineal. La hipótesis d e q u e las reglas están o r d e n a d a s , f o r m u l a d a p r o v i s i o n a l m e n t e c o m o la c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) , n o s parece u n a de las hipótesis mejor s u s t e n t a d a s d e la t e o r í a lingüística. En el c a p í t u l o II, p u d i m o s ver algunos ejemplos q u e m u e s t r a n c ó m o las reglas o r d e n a d a s l i n e a l m e n t e p u e d e n i n t e r a c t u a r para p r o ­ ducir r e s u l t a d o s m u y inesperados. C o m o y a s e ñ a l a m o s a n t e ­ r i o r m e n t e (véase el c a p . 2 , n o t a 5 ) , es fácil inventar ejemplos q u e precisen reglas n o o r d e n a d a s o reglas organizadas de algún m o d o d i s t i n t o ; p e r o es a s o m b r o s o q u e t o d a v í a n o se h a y a n d e s c u b i e r t o ejemplos reales de este t i p o , m i e n t r a s q u e se c o n o ­ cen m u c h o s casos en q u e el o r d e n a m i e n t o lineal recoge gene­ ralizaciones significativas . O t r a p r u e b a a favor d e la hipótesis del o r d e n de las reglas proviene del e s t u d i o de la variación dialectal. Se h a n descu­ b i e r t o varios casos de dialectos q u e c o n t i e n e n las mismas re­ glas p e r o en o r d e n d i f e r e n t e . J ó o s ( 1 9 4 2 ) ha descrito u n ejem­ plo i n t e r e s a n t e . Este a u t o r describe ciertos dialectos del Cana­ dá q u e t i e n e n la regla de relajamiento del d i p t o n g o ( 3 2 a ) y la regla ( 3 2 b ) d e s o n o r i z a c i ó n de la [t] intervocálica: 6

(32)

(a) ay (b)t -

Ay / [—sonoro] [+sonoro] / V V

Sin e m b a r g o , los dialectos se diferencian p o r el o r d e n de las re­ glas ( 3 2 a ) y ( 3 2 b ) . En los dialectos d o n d e la regla de relaja­ m i e n t o del d i p t o n g o p r e c e d e a la regla d e s o n o r i z a c i ó n de la [t] e. Para la evolución posterior del principio del orden de las reglas véase nuestra Introducción. (N. del T.)

254

intervocálica, palabras c o m o typewriter [ m á q u i n a d e escribir] se p r o n u n c i a n c o n el m i s m o d i p t o n g o en a m b a s posiciones — [ t A y p r A y d a j — m i e n t r a s q u e en aquellos dialectos en q u e la sonorización de | t ] p r e c e d e al relajamiento del d i p t o n g o , estas palabras p r e s e n t a n d i p t o n g o s q u e son f o n é t i c a m e n t e diferen­ tes: [ t A y p r á y d a ] .

El m i s m o f e n ó m e n o se p u e d e e n c o n t r a r en ejemplos artifi­ ciales, i n v e n t a d o s , c o m o la c o n o c i d a " l e n g u a s e c r e t a " de los ni­ ños, el Pig L a t i n . Esta " l e n g u a " se define a ñ a d i e n d o a la gra­ m á t i c a n o r m a l del inglés u n a regla q u e traslada la secuencia c o n s o n a n t i c a inicial de la palabra, si es q u e h a y alguna, al final y luego a ñ a d i e n d o la secuencia [ é y ] a su derecha. Con m á s pre­ cisión, esta regla se p u e d e e n u n c i a r c o m o ( 3 3 ) : f

(33)

# # C V X # # -> # # V X C e y # # 0

0

Por aplicación d e esta regla, la palabra Latín, p o r e j e m p l o , se convierte en [aetanley] y la palabra day [día] en [ e y d e y ] . C o n s i d e r e m o s ahora la f o r m a en Pig Latin d e u n dialecto del inglés q u e c o n t e n g a la regla de relajamiento del d i p t o n g o ( 3 2 a ) , q u e p r o d u c e el d i p t o n g o [ A y ] en palabras c o m o ice, sight, Ufe, [hielo, vista, v i d a ] , a u n q u e deja el d i p t o n g o [áy] en palabras c o m o sigh, side, time, strive, [suspiro, l a d o , t i e m p o , es­ forzarse]. Parece q u e los h a b l a n t e s del dialecto en c u e s t i ó n se dividen en d o s grupos: algunos m a n t i e n e n la diferencia e n t r e las palabras ice y sigh en Pig L a t i n , c o m o [ A y s é y ] (ice), ^ayséy] (sight), m i e n t r a s q u e o t r o s realizan a m b a s p a l a b r a s c o m o [ Ayséy]. E v i d e n t e m e n t e , a m b o s " s u b d i a l e c t o s " se diferencian en el or­ den q u e asignan a la regla de relajamiento del d i p t o n g o ( 3 2 a ) y a la regla del Pig L a t i n ( 3 3 ) . E n el p r i m e r " s u b d i a l e c t o " la regla de relajamiento del d i p t o n g o p r e c e d e a la regla de Pig L a t i n , m i e n t r a s q u e en el s e g u n d o " s u b d i a l e c t o " se invierte el o r d e n . f. Sobre el Pig Latin, véase Halle (1962). (N. del T.)

255

E n esta " l e n g u a " artificial, la elección d e u n o r d e n u o t r o se p o d r í a esperar q u e fuera aleatoria en los h a b l a n t e s del inglés, y n u e s t r a s observaciones casuales p a r e c e n c o n f i r m a r esta s u p o ­ sición. Si se a c e p t a r a la hipótesis d e q u e las reglas n o están o r d e n a ­ das, aplicándose s i m u l t á n e a m e n t e , ya n o p o d r í a m o s usar las mismas reglas para los d o s " s u b d i a l e c t o s " . Las reglas ( 3 2 a ) y ( 3 3 ) c a r a c t e r i z a r í a n al p r i m e r " s u b d i a l e c t o " ; p e r o para el se­ g u n d o t e n d r í a m o s q u e sustituir ( 3 2 a ) p o r la regla ( 3 4 ) : (34)

ay -> A y

\ [-sonoro] { ) # # [-sonoro] 1

J

x r

X

( > # #)

Esta descripción d e los f e n ó m e n o s implica q u e los h a b i t a n t e s del s e g u n d o dialecto del Pig L a t i n n o sólo a p r e n d i e r o n la regla ( 3 3 ) sino q u e t a m b i é n m o d i f i c a r o n la regla d e relajamiento del d i p t o n g o ( 3 2 a ) , q u e f o r m a p a r t e de su gramática del inglés n o r m a l . E s t o n o parece plausible y p o r lo t a n t o , j u n t o con la gran c a n t i d a d d e p r u e b a s lingüísticas atestiguadas, indica q u e la hipótesis d e q u e las reglas d e este nivel d e la gramática n o es­ t á n o r d e n a d a s n o se p u e d e m a n t e n e r . La c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) sólo s u p o n e u n a p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n al c o n j u n t o d e c o n d i c i o n e s q u e d e t e r m i n a n las restricciones d e o r d e n q u e afectan a las reglas fonológicas. V i m o s en los p r i m e ­ ros c a p í t u l o s d e SPE q u e bajo ciertas circunstancias bien defi­ nidas el o r d e n a m i e n t o es " d i s y u n t i v o " , en el s e n t i d o d e q u e la aplicación d e ciertas reglas e x c l u y e la aplicación de o t r a s deter­ m i n a d a s , q u e se relacionan f o r m a l m e n t e c o n ellas d e u n m o d o sobre el q u e volveremos p r o n t o . Hay o t r a s circunstancias, tam­ bién definidas, q u e p a r e c e n reclamar o t r o a b a n d o n o del princi­ pio de o r d e n lineal e s t r i c t o , tal y c o m o está especificado en la c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) , y q u e r e q u i e r e n la aplicabilidad s i m u l t á n e a d e las reglas. Las reglas ( 3 5 ) y ( 3 6 ) p r o p o r c i o n a n u n ejemplo simple q u e se p u e d e e n c o n t r a r en m u c h a s lenguas: 256

(35)

C -

(36)

C-

0 / 0

/V

C

c

#

G

0

#

La regla ( 3 5 ) b o r r a los g r u p o s c o n s o n a n t i c o s de cualquier longitud en final de p a l a b r a ; p o r o t r a p a r t e , la regla ( 3 6 ) b o r r a la p r i m e r a c o n s o n a n t e (o la única) de u n a secuencia c o n s o n a n ­ tica en final de palabra. Para lograr este p r o p ó s i t o , d e b e m o s es­ pecificar c o n s u m o c u i d a d o el s e n t i d o del formalismo d e ( 3 5 ) y ( 3 6 ) . H e m o s t o m a d o a ( 3 5 ) y ( 3 6 ) c o m o u n e s q u e m a q u e re­ p r e s e n t a a u n c o n j u n t o infinito d e reglas, d o n d e ( 3 5 ) represen­ ta a (37) y (36) a (38): (37)

(38)

c

->

c

->

c

—>

c

->

c

->.

c

->

c

->

c

->

# 0/

c # c c #

0/

c c c #

#

0/ V 1 v B I

A

X

Y

X

Y

E s t i p u l a m o s q u e (81) t i e n e el efecto de rescribir u n a secuen­ cia... X A ' Y como... X ' y y q u e ( 8 2 ) t i e n e el efecto d e rescribir u n a secuencia X' Y\.. c o m o X B Y'..., d o n d e X ' , A ' y son iguales q u e X, A, Y, r e s p e c t i v a m e n t e . Por lo t a n t o , las d o s reglas d e b o r r a d o del kasem q u e m e n ­ c i o n a m o s a n t e s se e n u n c i a r á n del m o d o siguiente: 14. Como recurso de notación, podríamos representar el elemento identidad como |— unidad], en vez de como 0, considerando a segmentos y límites como segmentos con el rasgo |+unidad|. Esto sería lo natural, dado nuestro empleo del término "unidad" para abarcar segmentos y límites (y sugeriría que 0 cuenta en la evaluación como un rasgo más), pero también sería confuso, dado el habitual significado matemático del término "unidad".

287

(83) ELISIÓN DE LA V E L A R + VOC

+ cons"l ant —coroj

I

(84) T R U N C A C I O N

[

—cons + alto —post

1 5

+voc —cons a alto /3post

—cons] aalto I j3postJ

C u a n d o e x a m i n a m o s los t e m a s e n velar q u e cita Callow, e n c o n ­ t r a m o s q u e la elisión d e la velar va a c o m p a ñ a d a d e p r o c e s o s fo­ nológicos d e u n a complejidad c o n s i d e r a b l e m e n t e m a y o r , c o m o se ve p o r las siguientes f o r m a s : (85)

lav\a naga

/ae nae

(canción) (pierna)

C o m o la m a r c a del plural en los n o m b r e s d e esta clase es [i], d e b e m o s s u p o n e r q u e los plurales d e ( 8 5 ) t i e n e n las represen­ taciones subyacentes: (86)

lar\i nagi

15. La razón de que se omita la especificación [+vocálico] a la izquierda de la flecha es que en posición prevocálica no puede existir contraste entre vocales y glides (véase la regla (80)). También podemos omitir la especificación de todos los rasgos de las vocales, excepto "alto" y "posterior", porque en las representaciones léxicas del kasem sólo hay tres vocales en oposición, como mostraremos directamente.

288

S a b e m o s q u e las velares se eliden, e n virtud d e la regla ( 8 3 ) , quedando: (87)

lai nal

Sin e m b a r g o , estas d o s secuencias a p a r e c e n en la salida c o m o [lae] y [nael, r e s p e c t i v a m e n t e . Este es u n f e n ó m e n o familiar pa­ ra m u c h a s lenguas —por e j e m p l o , guna en sánscrito —donde u n a secuencia de d o s vocales se c o n t r a e en u n a tercera vocal q u e conserva el carácter bajo de la p r i m e r a y la p o s t e r i o r i d a d de la segunda. D e m a n e r a informal, esta regla de c o n t r a c c i ó n se podría enunciar: (88)

ai -

*

Sin e m b a r g o , esta regla se a p a r t a de las reglas q u e h e m o s consi­ d e r a d o hasta el m o m e n t o p o r q u e a la izquierda de la flecha p r e s e n t a d o s s e g m e n t o s , y n o s o l a m e n t e u n o . Para e n u n c i a r las reglas de c o n t r a c c i ó n , d e b e m o s admitir p o r lo t a n t o , d e n t r o de la f o n o l o g í a , reglas f o r m u l a d a s d e f o r m a m á s n a t u r a l , c o m o re­ glas t r a n s í o r m a c i o n a l e s . E n t o n c e s , la regla ( 8 8 ) se p u e d e enunciar c o m o (89): 1 6

(89) CONTRACCIÓN VOCALICA Descripción E s t r u c t u r a l ( D E ) !

voc i —cons —alto + post —redon 1

[

—cons-% + alto —post J

16. Para la discusión de estas reglas, véase Chomsky (1961) y muchas otras referencias que examinan los tipos de reglas necesarios para la descripción sintáctica.

289

Cambio Estructural (CE): 1 2

T

1 1

L—postj'

["21 LJ

A d o p t a r e m o s p r o v i s i o n a l m e n t e la c o n v e n c i ó n d e q u e la com­ plejidad de estas reglas se d e b e medir del m i s m o m o d o q u e t o ­ das las d e m á s reglas de la f o n o l o g í a ; es decir, en el caso d e (89) la c o m p l e j i d a d es de 10 rasgos ( c o n t a n d o el e l e m e n t o identi­ dad c o m o u n rasgo; véase n o t a 1 4 ) . V o l v i e n d o a la discusión d e los n o m b r e s del k a s e m , obser­ v e m o s los siguientes pares de formas, en cierta m e d i d a d e s c o n ­ c e r t a n t e s , s o b r e t o d o a la vista d e la forma | pia|—| p i | , " ñ a m e " c i t a d o en ( 7 9 ) : (90)

pia babia

pae babae

(oveja) (valiente)

C o m o la gramática ya c o n t i e n e la regla de t r u n c a c i ó n de la vo­ cal ( 8 4 ) , [ p i a | t a m b i é n se p u e d e derivar de u n a | p i a a | subya­ c e n t e ; y | pae | se p u e d e derivar n o sólo d e u n | p a i | s u b y a c e n t e sino t a m b i é n de u n | p a i i | . Por lo t a n t o , n u e s t r a s formas s u b y a ­ c e n t e s m u e s t r a n t e m a s diferentes en el singular y en el p l u r a l : (91)

pia + a

pai+i

E v i d e n t e m e n t e estos t e m a s están relacionados p o r m e t á t e s i s , y n u e s t r a hipótesis será ( c o m o justificaremos más a d e l a n t e ) q u e la forma s u b y a c e n t e es [ pia | y q u e la metátesis o c u r r e en el plural, p e r o n o en el singular. Al igual q u e la regla de c o n t r a c ­ ción vocálica ( 8 9 ) , la regla d e metátesis requiere dos s e g m e n t o s a la izquierda de la flecha, y p o r lo t a n t o se d e b e dar en el mis­ mo formato que (89):

290

(92) METÁTESIS +VÜC

DE: [ 1 l^consj

CE:

1

123

-

|—consj 2 2 1 3 excepto

—consj 3 cuando 2 3 \a\

Al f o r m u l a r la metátesis d e este m o d o , surge u n p r o b l e m a con nuestra m e d i d a de evaluación, p o r q u e si evaluamos (92) con­ t a n d o ú n i c a m e n t e los rasgos q u e p r e s e n t a , su " c o s t e " es m e n o r q u e el de u n a regla con la misma descripción e s t r u c t u r a l (DE) y con u n c a m b i o e s t r u c t u r a l m í n i m o (CE) d e u n rasgo, p o r ejemplo, en la vocal. R e s u l t a r í a sencillo crear u n a c o n v e n c i ó n especial según la cual la regla de metátesis tuviera u n coste ma­ yor. Por e j e m p l o , r e q u e r i r í a m o s q u e t o d o s o algunos de los s e g m e n t o s m e n c i o n a d o s en la regla de la metátesis estuvieran provistos de u n rasgo a b s t r a c t o especial | + m e t á t e s i s ] . Si esto n o resultara satisfactorio, p o d r í a m o s inventar fácilmente o t r a s c o n v e n c i o n e s diferentes. Sin e m b a r g o , no c o n o c e m o s de m o ­ m e n t o ningún caso crucial q u e n o s p e r m i t i e r a decidir e n t r e las alternativas. Por lo t a n t o d e j a r e m o s la cuestión abierta. Al ampliar el sistema de n o t a c i ó n d e m o d o q u e p e r m i t a re­ glas c o m o la de metátesis ( 9 2 ) , y al s u p o n e r q u e el coste d e es­ ta regla n o es d e m a s i a d o grande, d e h e c h o h e m o s p o s t u l a d o q u e el n i ñ o q u e i n t e n t a construir la gramática de su c o m u n i d a d lingüística d i s p o n e fácilmente d e estos m e c a n i s m o s . Por su­ p u e s t o , p o d í a m o s h a b e r d e c i d i d o o t r a cosa y h a b e r establecido c o n v e n c i o n e s q u e hicieran e x t r e m a d a m e n t e " c o s t o s a " la for­ m u l a c i ó n de la metátesis, p e r o esto n o estaría de a c u e r d o con el h e c h o de q u e la metátesis es u n p r o c e s o fonológico e x t r e m a ­ d a m e n t e c o m ú n . A u n q u e el dispositivo de la metátesis, al igual q u e t o d o s los universales lingüísticos, en principio está disponi­ ble para los h a b l a n t e s de cualquier lengua, de eso n o se sigue, por s u p u e s t o , q u e t o d a s las lenguas d e b a n p r e s e n t a r ejemplos en la realidad. 291

V o l v i e n d o a n u e s t r a discusión d e los n o m b r e s del k a s e m , en p r i m e r lugar d a r e m o s con detalle la derivación d e las formas singulares y plurales del n o m b r e (pia], q u e q u i e r e decir " o v e j a " (en oposición al n o m b r e q u e significa " ñ a m e " , q u e t i e n e las formas subyacentes / p i + a / y / p i + i / ) : (93)

pia+a pia

pia+i pai+i pai pae

METÁTESIS (92) TRUNCACION (84) CONTRACCIÓN DE VOCAL (89)

R e c o r d e m o s q u e h e m o s b l o q u e a d o la regla de metátesis d e m o d o q u e n o se aplique a la secuencia [ V a a ] , y a h o r a d e b e m o s justificar esta decisión. Para ello, c o n s i d e r e m o s formas c o m o : (94)

nan)ua yua

nan]iv& yw&

(mosca) (cabello)

A p r i m e r a vista p o d r í a parecer q u e n o p r e s e n t a n n i n g u n a difi­ c u l t a d y q u e se p o d r í a n derivar de u n m o d o i n m e d i a t o a partir de secuencias s u b y a c e n t e s c o m o : (95)

nanjua+a yua+a

nanjua+i yua+i

Sin e m b a r g o , esta solución r e q u i e r e q u e la metátesis se b l o q u e e t a n t o en el singular c o m o en el plural, m i e n t r a s q u e en ( 9 3 ) se necesita la metátesis para la derivación d e la forma plural, [pae]. Para p e r m i t i r q u e la metátesis se aplique a [ p i a + i | p e r o se blo­ q u e e en [ y u a + i ] se r e q u e r i r í a u n a regla m u y compleja. Por tan­ t o , n u e s t r a p r o p u e s t a es q u e las formas s u b y a c e n t e s n o sean las de ( 9 5 ) sino m á s b i e n :

292

(96)

nanjau+a yau+a

nanjau+i yau+i

La regla de metátesis convierte estas secuencias en las secuen­ cias q u e a p a r e c e n en ( 9 5 ) y a c o n t i n u a c i ó n las formas fonéticas se derivan m e d i a n t e las reglas q u e ya h e m o s d i s c u t i d o . Las c o n ­ sideraciones a n t e r i o r e s justifican n u e s t r o p r o p ó s i t o d e p e r m i t i r la aplicación d e la regla d e metátesis e x c e p t o c u a n d o la segun­ da y la t e r c e r a vocal de la descripción e s t r u c t u r a l sea [ a ] . E n la sección 7 t r a t a m o s el m e c a n i s m o q u e p e r m i t e a b o r d a r este comportamiento excepcional. A q u í nos limitaremos a aportar p r u e b a s q u e hagan p o c o verosímil el d e s c u b r i m i e n t o d e alguna c o n d i c i ó n m á s simple para la aplicación d e la regla de m e t á t e s i s ( 9 2 ) . Callow da algunos ejemplos d e metátesis q u e t i e n e n lugar en las c o n d i c i o n e s siguientes: (97)

Vai Vui Vua Viu

pze yw& yua lilio

(VÉASE ( " ( " (VÉASE

(93)) (96)) (96)) MAS ABAJO)

Las f o r m a s [ lilio 1—[ lilae:dvi], "saliva" p e r t e n e c e n a la clase D d e Callow: estos n o m b r e s f o r m a n el singular a ñ a d i e n d o luí y el plural a ñ a d i e n d o / d u / , j u n t o con u n alargamiento s e c u n d a r i o de la ú l t i m a vocal —o de la única— del t e m a . Por esta r a z ó n se d e b e s u p o n e r q u e la forma s u b y a c e n t e del plural sea / l i l a i + d u / . Por esto d e b e m o s s u p o n e r q u e el singular t i e n e la forma subya­ c e n t e / l i l a i + u / , q u e la regla de metátesis y la d e c o n t r a c c i ó n vocálica (revisadas de la forma a p r o p i a d a ; véase ( 1 0 0 ) ) convier­ t e n en [lilio], a p l i c a n d o las reglas en este o r d e n . Por lo t a n t o , este es u n ejemplo de la aparición d e la metátesis en u n a se­ cuencia d e la forma Viu> c o m o se m u e s t r a en ( 9 7 ) . La variedad d e secuencias q u e a p a r e c e n en ( 9 7 ) hacen m u y inverosímil q u e 293

la regla de metátesis se p u e d a restringir de algún m o d o m e n o s c o m p l i c a d o q u e el q u e h e m o s p r o p u e s t o . Los siguientes t e m a s velares p r o p o r c i o n a n u n a p o y o m á s al análisis sugerido: (98)

koga cor\a

kwse cw2B

(espalda) (sendero)

Las reglas q u e ya h e m o s d a d o d a r í a n fácilmente las formas del plural si s u p o n e m o s las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s / k a u g + i / , /caur? + i/, del siguiente m o d o : (99)

kaug+i kau + i kua\i kuve kwve

cauq+i ¿au\ i cua + i cuse CWSB

ELISIÓN VELAR (83) METÁTESIS (92) CONTRACCIÓN DE VOCAL (89) R E G L A DE LA GLIDE (80)

Las formas del singular p r e s e n t a n un p r o b l e m a , p o r q u e t o d a v í a n o p o d e m o s dar c u e n t a d e la vocal t e m á t i c a | o | (que t a m b i é n aparecía en la forma | l i l i o | . A la vista d e las formas del plural, se esperaría q u e las formas s u b y a c e n t e s c o n t u v i e r a n el d i p t o n ­ go | a u | en vez de | o | . Sin e m b a r g o , el c a m b i o de | a u | a | o | es m u y parecido al c a m b i o de ( 8 8 ) , y, de h e c h o , u n a generaliza­ ción m u y evidente d e la regla d e c o n t r a c c i ó n vocálica ( 8 9 ) pro­ duciría los resultados d e s e a d o s : (100) CONTRACCIÓN VOCÁLICA DE: 4- V O C —cons — consn —alto + alto + post a post J —redon 1

[

294

La regla de c o n t r a c c i ó n hace innecesario p o s t u l a r / o / y /ae/ en las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s , p o r q u e a h o r a éstas se deri­ varían de / a u / y / a i / . De esta forma h e m o s r e d u c i d o el inventa­ rio d e vocales en las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas del kasem a las tres vocales /i u a/. T o d a v í a d e b e m o s explicar algunos h e c h o s m e n o r e s . Repá­ rese en q u e e n t r e los t e m a s velares c i t a d o s p o r Callow se en­ c u e n t r a n los d o s siguientes: (101)

jir\a zur\a

ji zwi

(mano) (calabaza)

Para explicar estas formas seguiremos la sugerencia d e Callow y p o s t u l a r e m o s la regla de nasalización ( 1 0 2 ) : (102) NASALIZACIÓN r + v o c "I —cons L— post-l

+ nasal I

voc 1 cons f alto J

+ cons + nasal —ant —coro

En o t r a s palabras, / i / se nasaliza d e s p u é s d e u n a vocal alta se­ guida de u n a velar nasal. E n t o n c e s las formas del plural citadas en ( 1 0 1 ) se derivan del siguiente m o d o : (103)

jir)+i jir\i jil

¿i/r) + z zuqi Zill

Ji zwi

NASALIZACIÓN (102) ELISION V E L A R (83) TRUNCACION(84) R E G L A D E LA G L I D E ( 8 0 ) 295

Obsérvese q u e la regla d e nasalización n o afecta a la o p e r a c i ó n d e las reglas d e b o r r a d o ( 8 3 ) (elisión de la velar) o ( 8 4 ) ( t r u n ­ c a c i ó n ) , p o r q u e en estas reglas n o se m e n c i o n a la nasalidad. El e x a m e n d e las formas citadas p o r Callow revela q u e la regla d e la glide n o funciona s i e m p r e c o m o se p o s t u l a en ( 8 0 ) . E n c o n c r e t o , parece q u e la regla n o se aplica a n t e el sufijo sin­ gular / a / . De esta f o r m a , e n c o n t r a m o s f o r m a s c o m o [pia], " ñ a ­ m e " , [yuaj, " p e l o " , [kuaj, " h u e s o " , [nua], " d e d o " , que no pre­ s e n t a n la glide e s p e r a d a , a u n q u e en las f o r m a s plurales [ywae], [ k w i ] , [nwi] a p a r e c e la glide, tal y c o m o se p o d í a esperar. La ausencia de la glide en el plural [pi] se d e b e , p o r s u p u e s t o , a q u e antes se ha aplicado la regla d e t r u n c a c i ó n ( 8 4 ) . Para t e r m i n a r n u e s t r a discusión d e los n o m b r e s de clase C del kasem, e n u m e r a m o s m á s abajo las reglas q u e h e m o s desa­ r r o l l a d o , según el o r d e n de su aplicación: (104)

6. Los

Nasalización d e la velar ( 1 0 2 ) Elisión d e la velar (83) Metátesis ( 9 2 ) C o n t r a c c i ó n vocálica ( 1 0 0 ) Truncación (84) Regla de la glide ( 8 0 )

limites.

La secuencia t e r m i n a l p r o d u c i d a p o r el c o m p o n e n t e sintác­ tico está c o m p u e s t a p o r u n i d a d e s d e d o s t i p o s : s e g m e n t o s y lí­ m i t e s (o j u n t u r a s ) . Para distinguir estos d o s t i p o s de u n i d a d e s u t i l i z a r e m o s el rasgo " s e g m e n t o " , m a r c a n d o los l í m i t e s c o m o [—segmento] y los s e g m e n t o s c o m o [ + s e g m e n t o ] . Al igual q u e o c u r r e c o n los s e g m e n t o s , los d i s t i n t o s t i p o s d e l í m i t e s se designan u t i l i z a n d o u n c o n j u n t o especial d e rasgos, d i s t i n t o s de 296

los rasgos segméntales. Los rasgos d e los l í m i t e s , así c o m o los rasgos s e g m é n t a l e s , e s t á n d a d o s en la t e o r í a universal d e la len­ gua; p e r o , a diferencia d e estos ú l t i m o s , los rasgos d e los lími­ tes n o t i e n e n c o r r e l a t o s f o n é t i c o s universales, c o n la posible e x c e p c i ó n d e los l í m i t e s d e palabra, q u e se p u e d e n realizar o p c i o n a l m e n t e c o m o pausas. 6 . 1 . EL LIMITE DE FORMANTE:* El l í m i t e m á s e l e m e n t a l es el l í m i t e d e f o r m a n t e , q u e en n u e s t r a t r a n s c r i p c i ó n informal h e m o s s i m b o l i z a d o c o n el signo más. El l í m i t e d e f o r m a n t e está c a r a c t e r i z a d o p o r los rasgos

[

+ l í m i t e de ; indica el p u n t o en el q u e c o m i e n z a y r-segmento t e r m i n a u n d e t e r m i n a d o f o r m a n t e . Por lo t a n t o , f o r m a p a r t e de la r e p r e s e n t a c i ó n de los f o r m a n t e s en el léxico. En este as­ p e c t o se diferencia el l í m i t e d e f o r m a n t e d e los d e m á s l í m i t e s , p o r q u e éstos se d e b e n i n t r o d u c i r p o r m e d i o d e reglas especia­ les, u n a s universales y o t r a s específicas d e cada lengua. Estas reglas i n t r o d u c e n l í m i t e s c o n el rasgo [—límite d e f o r m a n t e ] y t o d o s los d e m á s q u e se necesiten. E n la gramática n o p u e d e existir n i n g u n a regla q u e i n t r o d u z c a o s u p r i m a el rasgo [ + lími­ te d e f o r m a n t e ] ( e x c e p t o c u a n d o forma p a r t e d e u n a secuencia de u n i d a d e s m a y o r ) . C o m o y a h e m o s señalado en los c a p í t u l o s a n t e r i o r e s , t r a t a ­ r e m o s el l í m i t e d e f o r m a n t e d e u n a f o r m a m u y d i f e r e n t e a los d e m á s l í m i t e s , en vista d e su e s t a t u s ú n i c o . E n particular, esta­ b l e c e r e m o s la siguiente c o n v e n c i ó n : ( 1 0 5 ) Cualquier regla q u e se aplique a u n a secuencia d e la for­ m a XYZ t a m b i é n se aplicará a las secuencias d e la f o r m a X + y + Z , X y + Z , X + y Z , d o n d e X, y , Z r e p r e s e n t a n se­ cuencias de cero o m á s u n i d a d e s y + r e p r e s e n t a el l í m i t e de f o r m a n t e . 297

En otras palabras: u n a regla en la q u e se i n d i q u e e x p l í c i t a m e n ­ t e la presencia de u n l í m i t e de f o r m a n t e se aplica t a m b i é n a las secuencias q u e c o n t i e n e n cualquier n ú m e r o d e límites de for­ m a n t e s . Sin e m b a r g o , la inversa n o es cierta: una regla q u e se aplique a la secuencia X+Z n o se aplica t a m b i é n a la secuencia XZ. Esta asimetría formal es la expresión de u n a cierta h i p ó t e ­ sis e m p í r i c a , a saber: q u e los procesos q u e o p e r a n en el interior de los f o r m a n t e s n o r m a l m e n t e se aplican t a m b i é n a través d e los l í m i t e s d e f o r m a n t e , m i e n t r a s q u e ciertos procesos sólo se p u e d e n p r e s e n t a r en la u n i ó n de d o s f o r m a n t e s . U n a vez acep­ t a d a esta hipótesis e m p í r i c a , la gramática se d e b e c o m p l i c a r de forma q u e p e r m i t a la aplicación d e u n p r o c e s o &)lo c u a n d o n o está p r e s e n t e u n l í m i t e de f o r m a n t e . S u p o n g a m o s q u e t e n e m o s la regla ( 1 0 6 ) : (106)

A-+B

I X

Y

De a c u e r d o c o n la c o n v e n c i ó n ( 1 0 5 ) , esta regla se aplica a las secuencias X+A + Y, XA + Y, X+AY y XA Y. Pero p u e d e t e n e r u n a i m p o r t a n c i a crucial d e t e r m i n a r u n o r d e n e n t r e las subreglas de ( 1 0 6 ) . D e n t r o de n u e s t r o sistema, es n a t u r a l considerar a ( 1 0 6 ) c o m o la abreviación del e s q u e m a ( 1 0 7 ) , q u e r e p r e s e n t a la secuencia de reglas o r d e n a d a s d i s y u n t i v a m e n t e ( 1 0 8 ) : (107) (108)

A - B / X(+)

(+)Y

(a) A-* B I X + (b) A - B I X

+ 7

(c) A - B I X + (d) A

»B

I X

Y

-i

11

Y Y

17. El orden de los casos (b) y (c) es arbitrario; no disponemos de ningún ejemplo que nos permita decidirnos por uno de los dos. La rela-

298

S u p o n d r e m o s e n t o n c e s q u e la c o n v e n c i ó n ( 1 0 5 ) q u e d a satisfe­ cha c o m o c o n s e c u e n c i a de la c o n v e n c i ó n , más e x p l í c i t a , ( 1 0 9 ) : (109) Un e s q u e m a de la f o r m a X m 4 1 ..X, A -> B I X ... X en el q u e X X r e p r e s e n t a n u n i d a d e s , es la abrevia­ ción del e s q u e m a A-B I X (+)X (+)...(+)X (-f) (+)-V,„ + i (+)... (+)X 1

1 ?

1

m

n

2

/ n

n

E n t o n c e s , en c o n c r e t o , ( 1 0 6 ) r e p r e s e n t a a ( 1 0 7 ) (y, p o r lo tan­ t o , a la secuencia ( 1 0 8 ) , o r d e n a d a d i s y u n t i v a m e n t e ) , si X eY son u n i d a d e s ; c o n lo q u e q u e d a satisfecha la c o n v e n c i ó n ( 1 0 5 ) . Para ilustrar esta c o n v e n c i ó n , v e a m o s la regla de la fonolo­ gía del latviano q u e ( o m i t i e n d o ciertos detalles) convierte en glides a las vocales altas a n t e vocales (cf. Halle y Zeps, 1 9 6 6 ) : —consl falto J

(110)

i

|—voc|

r + voc "] L —consj

/

La expresión ( 1 1 0 ) c o n s t i t u y e , p o r c o n v e n c i ó n , u n e s q u e m a c u y o desarrollo p r o p o r c i o n a el siguiente par de reglas o r d e n a ­ das d i s y u n t i v a m e n t e : (111)

(a)

—cons 4- alto —cons 4 alto

|—voci

/

|—voc|

/

m

(b)

.4

4VOC

—cons. + VOC

—cons

V e a m o s a h o r a c ó m o la regla ( 1 1 0 ) p r o d u c e las salidas fonéticas correctas a partir de las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s : ción entre orden disyuntivo y el uso del paréntesis como dispositivo de notación está discutida en la sección 1.2. del capítulo III de SPE. Volveremos sobre ello en el Apéndice a este capítulo.

299

( 1 1 2 ) (a) / # i á i + a # / (b) / # k u r u + i a i # / (c) / # a u i + a * ¿ /

(paseo a caballo) (cesta (gen. sing.)) (él) se p o n e (el calzado)

[yáy] (kurwyal [auy]

En la derivación d é l a r e p r e s e n t a c i ó n fonética d e ( 1 1 2 a ) , ( I l l a ) p r o d u c e la segunda [ y | , y ( 1 1 1 b ) la p r i m e r a | y | . La ausencia de la /a/ final en la salida fonética se d e b e a q u e h a o p e r a d o la regla de t r u n c a c i ó n d e la vocal final d e p a l a b r a :

*

V-0/

(113)

Este ejemplo revela u n a imprecisión de n u e s t r o formalis­ m o . Las reglas ( I l l a ) y ( 1 1 1 b ) están o r d e n a d a s d i s y u n t i v a m e n ­ t e , y , sin e m b a r g o , se aplican las d o s al derivar fyay] a partir de / i a i + a / en ( 1 1 2 a ) . El p r o b l e m a surge del h e c h o de q u e la regla ( I l l a ) se aplica a la / i / s i t u a d a más a la d e r e c h a y la regla ( 1 1 1 b ) a la de m á s a la izquierda. Por lo t a n t o , d e b e m o s definir u n a n o c i ó n d e o r d e n a c i ó n disyuntiva q u e p e r m i t a este caso d e apli­ cación c o n j u n t a de reglas d i s y u n t i v a m e n t e o r d e n a d a s , p e r o q u e e x c l u y a los casos q u e h e m o s d i s c u t i d o a n t e s . Está claro q u e de­ b e m o s estipular q u e si las reglas y R están o r d e n a d a s dis­ y u n t i v a m e n t e —precediendo R^ a R — y si se aplica a la subsecuencia Y de u n a secuencia X Y Z , p e r o es i n d e p e n d i e n t e d e X y de Z, e n t o n c e s R se p u e d e aplicar a"X y Z, p e r o n o a y , en el estadio del ciclo en el q u e se aplica R ^ . Más precisa­ m e n t e , si R i es la regla A -* B I P Q y R^ se aplica a la 2

2

2

secuencia XP AQY ( d o n d e P A \ Q ' n o son distintas d e P, A, Q, r e s p e c t i v a m e n t e ) , convirtiéndola e n XP' B' Q' Y de la f o r m a h a b i t u a l , e n t o n c e s R se p u e d e aplicar a u n a secuencia c o n t e n i d a en X o en 7 , p e r o n o a u n a secuencia incluida en ( o , en particular, idéntica a) P'B'Q \ Sin d u d a esta c o n v e n c i ó n se d e b e ampliar de m o d o q u e p e r m i t a q u e R se aplique n o sólo a X Y sino t a m b i é n a u n a secuencia derivada de X o Y en virtud de 2

2

300

otras reglas (pero n o a u n a secuencia derivada, ni siquiera en p a r t e , áeP'B'Q'). C u a n d o t r a t e m o s d e precisar esta n o t a c i ó n , nos e n c o n t r a r e m o s i n m e d i a t a m e n t e con varios casos q u e recla­ m a n decisiones específicas en c u a n t o a la formalización. En principio n o h a y dificultad p a r a resolver estos casos, d e u n o u o t r o m o d o , p e r o d i s p o n i e n d o d e t a n p o c a i n f o r m a c i ó n signifi­ cativa n o t e n d r í a interés t o m a r estas decisiones. Por lo t a n t o , dejaremos la c u e s t i ó n en e s t a d o d e semiformalización, señalan­ d o ú n i c a m e n t e q u e se necesitan más evidencias e m p í r i c a s p a r a d e t e r m i n a r e x a c t a m e n t e c ó m o se d e b e n f o r m u l a r las conven­ ciones significativas. En Bever ( 1 9 6 7 ) se e n c o n t r a r á n algunos casos hacia esta formalización!" El ejemplo ( 1 1 2 b ) se deriva d e u n m o d o paralelo a ( 1 1 2 a ) . En p r i m e r lugar ( I l l a ) explica la aparición de [ w ] , y a c o n t i ­ n u a c i ó n ( 1 1 1 b ) p r o d u c e la [ y ] . El ejemplo ( 1 1 2 c ) es algo m á s c o m p l i c a d o . La fy| proviene d e ( I l l a ) h a c i e n d o q u e c u a n d o se p u e d e aplicar ( 1 1 1 b ) , [u] y a n o a n t e c e d e a u n a vocal, y p o r lo t a n t o la regla n o se aplica. De esta f o r m a , la presencia de + e n t r e dos vocales altas en / # k u r u + i a i # / y su ausencia en / # aui + a # / .explica las distintas i n t e r p r e t a c i o n e s fonéticas q u e recibe h

la secuencia de d o s vocales altas en los d o s e j e m p l o s . 6 . 2 . EL LIMITE # Y LA NOCIÓN DE "PALABRA ". A d e m á s del l í m i t e d e f o r m a n t e , t o d a s las lenguas t i e n e n u n l í m i t e c a r a c t e r i z a d o p o r el c o m p l e j o de rasgos:

h. Hooper (1975) aborda el problema de los límites desde la perspectiva de la fonología natural de Vennemann (véase la Introducción). Su estudio se plantea la validez del límite 4- para las lenguas inflexivas, como el español. Basándose en fenómenos de distinto tipo ve la necesidad de introducir —al menos en este tipo de lenguas— un nuevo límite: el de sílaba, que simboliza por jS. (N. del T.)

301

(114)

-segmento —límite d e f o r m a n t e „+ l í m i t e d e palabra .

P o s t u l a m o s q u e este l í m i t e , q u e s i m b o l i z a r e m o s c o m o ~, apa­ rece en la e s t r u c t u r a superficial fonológica p r i n c i p a l m e n t e , pe­ ro n o e x c l u s i v a m e n t e , c o m o r e s u l t a d o de la c o n v e n c i ó n general (115): ( 1 1 5 ) El l í m i t e ~ se inserta a u t o m á t i c a m e n t e al c o m i e n z o y al final de t o d a secuencia d o m i n a d a p o r u n a categoría ma­ yor, es decir, p o r u n a de las c a t e g o r í a s léxicas " n o m b r e " , " v e r b o " , " a d j e t i v o " o p o r u n a categoría c o m o " o r a ­ c i ó n " , " s i n t a g m a n o m i n a l " , " s i n t a g m a v e r b a l " q u e do­ mina a una categoría l é x i c a . 1 8

A d e m á s de la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) , hay reglas específicas de cada lengua q u e rigen la presencia de ^ . Se p u e d e pensar q u e existen reglas q u e i n t r o d u z c a n - en distintas posiciones q u e n o especifica la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) , a u n q u e n o c o n o c e m o s n i n g ú n ejemplo claro de e s t o ; pero e x i s t e n , c o m o v e r e m o s , reglas q u e b o r r a n 5? en distintas posiciones. El l í m i t e - juega un papel en la definición de la n o c i ó n de " p a l a b r a " q u e , c o m o ya h e m o s visto, t i e n e u n a i m p o r t a n c i a crucial para la fonología, ya q u e c o n s t i t u y e el d o m i n i o de apli­ cación de las reglas n o cíclicas. Es i m p o r t a n t e t e n e r en c u e n t a , sin e m b a r g o , q u e u n a palabra, en un s e n t i d o significativo desde el p u n t o de vista fonológico, n o se define s i m p l e m e n t e c o m o 18. Podemos formular esta convención en términos de una noción más abstracta de categoría mayor, que no presuponga un conjunto universal fijo de categorías léxicas o de otro tipo. Esta cuestión no es relevante en este caso, y continuaremos creyendo en la justificación de la hipótesis más fuerte.

302

una secuencia limitada por apariciones de ~ . La situación es al­ go más compleja. C o n s i d e r e m o s , p o r e j e m p l o , los "afijos neu­ t r a l e s " del inglés, q u e d i s c u t i m o s en el c a p í t u l o III d e SPE, sec­ ción 7. E x p r e s i o n e s c o m o differing, ringing, metalanguage, eslablishmenl (diferente, q u e suena, metalenguaje, estableci­ m i e n t o ) son palabras simples desde el p u n t o de vista de las re­ glas fonológicas, y la definición de " p a l a b r a " debe necesaria­ m e n t e expresar este h e c h o . Pero la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) asignará u n l í m i t e i n t e r n o - a estas e x p r e s i o n e s , p o r q u e c o n t i e n e n los e l e m e n t o s differ, ring, langaage, establish | diferir, llamar, len­ guaje, establecer), cada u n o de los cuales p e r t e n e c e a u n a cate­ goría. Así, la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) d a l a s formas ( 1 1 6 ) : (116)

(a) | - I v = [ o o r ] ) , m i e n t r a s q u e las formas [—ruso] están sujetas en p r i m e r lugar a u n a regla d e t e n s i ó n (por ejem­ plo, / o r / -> [or]). D a d o q u e las vocales tensas se r e d o n d e a n , y p o r ú l t i m o se relajan, e n c o n t r a m o s formas en el eslavo eclesiás­ tico c o n la derivación / o r / -» [or] [ro] (y p o r ú l t i m o ) -* [ r a ] ; m i e n t r a s q u e en las f o r m a s rusas la derivación es / o r / -> [ o o r ] -> [ o r o ] . A d e m á s , en las f o r m a s del r u s o , la Itl final de t e m a alter­ na c o n [ c ] en la p r i m e r a p e r s o n a del singular del t i e m p o pre­ sente de esta clase d e verbos, m i e n t r a s q u e en las formas del es­ lavo eclesiástico la Itl final del t e m a alterna c o n [ s e ] . 22. Los nombres que damos a las categorías designan su principal fuente histórica, pero, evidentemente, no están justificados en detalle desde el punto de vista etimológico.

317

En estos ejemplos las c a t e g o r í a s a las q u e se asignan los ele­ m e n t o s léxicos n o s o l a m e n t e d a n c u e n t a de sus peculiaridades fonológicas sino t a m b i é n de su c o m p o r t a m i e n t o con r e s p e c t o a d i s t i n t o s procesos morfológicos, c o m o la elección del afijo de derivación y la libertad d e c o m p o s i c i ó n . Los e l e m e n t o s léxicos t a m b i é n p u e d e n p e r t e n e c e r a catego­ rías m u c h o m e n o s generales q u e las q u e a c a b a m o s de ilustrar. En realidad, n o es raro el caso de q u e u n solo e l e m e n t o léxico c o n s t i t u y a u n a e x c e p c i ó n p o r q u e n o se s o m e t a a u n a d e t e r m i ­ n a d a regla fonológica, o t a m b i é n p o r q u e esté sujeto a alguna regla fonológica. En m u c h a s lenguas el verbo copulativo cons­ t i t u y e u n ejemplo de estos e l e m e n t o s irregulares. El m o d o natural de reflejar en la gramática este c o m p o r t a ­ m i e n t o e x c e p c i o n a l es asociar a estos e l e m e n t o s léxicos rasgos diacríticos q u e hagan referencia a d e t e r m i n a d a s reglas, es decir, rasgos de la forma | a regla /? |, d o n d e a es, c o m o a n t e r i o r m e n t e , u n a variable de d o m i n i o + y —, y n el n ú m e r o de la regla en cuestión en el o r d e n lineal. P o d e m o s , e n t o n c e s , establecer con­ venciones q u e t e n d r á n el efecto de excluir d e la aplicación de la regla n un e l e m e n t o q u e venga especificado c o m o |—regla n |. Esto se p u e d e hacer de varias formas ligeramente diferentes. D e n t r o de n u e s t r o sistema, p o d e m o s p r o c e d e r c o m o sigue. S u p o n g a m o s q u e la regla n es ( 1 2 5 ) : (125)

A-B

I X

Y

Por c o n v e n c i ó n , u n o de los rasgos q u e c o n t i e n e A p u e d e ser | + regla n | , r e q u i r i e n d o así, q u e t o d o s e g m e n t o al q u e se apli­ q u e la regla esté especificado c o m o | + regla n\. En s e g u n d o lu­ gar, n u e s t r a hipótesis es q u e , para cada regla m d e la fonología, se asigne a u t o m á t i c a m e n t e la especificación d e rasgo | + regla m \ a cada u n i d a d d e cada matriz l é x i c a . D e s p u é s de esta asigna2 3

23. Según el sistema que desarrollamos en el capítulo siguiente, nues-

318

ción obligatoria | + regla ra |, para cada m , a c a d a u n i d a d del le­ x i c ó n , aplicamos la c o n v e n c i ó n ( 1 2 6 ) : ( 1 2 6 ) T o d o s los rasgos n o fonológicos de u n e l e m e n t o léxico d e t e r m i n a d o se d i s t r i b u y e n e n t r e t o d a s las u n i d a d e s de este e l e m e n t o . En c o n c r e t o , si u n d e t e r m i n a d o e l e m e n t o léxico es u n n o m b r e h u m a n o de la /e declinación, q u e c o n s t i t u y e u n a e x c e p c i ó n a la regla n, e n t o n c e s las especificaciones de rasgos | + n o m b r e |, | + h u m a n o ] , | + f e d e c l i n a c i ó n ] , | — regla n | , q u e a h o r a se inter­ pretan del m i s m o m o d o q u e los rasgos fonológicos de [—regla m |, para cualquier ra, modifica la especificación [ + regla ra ] de­ t e r m i n a d a p o r la c o n v e n c i ó n a n t e r i o r . Las c o n v e n c i o n e s ha­ bituales q u e rigen la aplicación de las reglas i m p e d i r á n a h o r a q u e se aplique la regla n a cualquier u n i d a d fonológica de u n e l e m e n t o q u e aparezca m a r c a d o en el lexicón c o m o e x c e p c i ó n a la regla n. a

a

2 4

Este m o d o particular de t r a t a r las e x c e p c i o n e s precisa algu­ nos c o m e n t a r i o s . Para e m p e z a r , n u e s t r a hipótesis es q u e las re­ glas de reajuste q u e c o n v i e r t e n a u n a e s t r u c t u r a generada p o r el c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o en u n a e n t r a d a a p r o p i a d a para el c o m ­ p o n e n t e fonológico p u e d e n modificar o i n t r o d u c i r rasgos dia­ críticos. En c o n c r e t o , e n t o n c e s , p u e d e n afectar a especificacio­ nes del t i p o | regla ra ¡. T a m b i é n p o d r í a surgir la cuestión d e si las mismas reglas del c o m p o n e n t e fonológico p u e d e n modificar estos rasgos; p o r e j e m p l o , p o d r í a m o s permitir reglas de la for­ ma ( 1 2 7 ) : tra hipótesis es, simplemente, que |+regla m | es el valor "no marcado" del rasgo | regla m |, para todo m. 24. La convención (126) hace posible que las reglas fonológicas hagan referencia a cualquier propiedad sintáctica o semántica, lo que es, sin duda, demasiado fuerte. Se podrían proponer distintas modificaciones, pero no entraremos en esta cuestión.

319

(127)

A -> [ - r e g l a n ] / Z

W

Estas reglas a u m e n t a r í a n c o n s i d e r a b l e m e n t e el p o d e r del c o m ­ p o n e n t e f o n o l ó g i c o . S u p o n g a m o s , p o r e j e m p l o , q u e la regla ( 1 2 5 ) se aplica de la f o r m a i n d i c a d a e x c e p t o en el c o n t e x t o Z W. O r d e n a n d o la regla ( 1 2 7 ) a n t e s d e la regla ( 1 2 5 ) c o n s e g u i r í a m o s e x a c t a m e n t e este r e s u l t a d o . Por lo t a n t o , las reglas d e la f o r m a ( 1 2 7 ) n o s p e r m i t e n formalizar la n o c i ó n " e x ­ c e p t o " ; en o t r a s palabras, n o s p e r m i t e n hacer referencia a los c o n t e x t o s en los q u e la regla n o se aplica, así c o m o a aquellos e n los q u e se aplica. E s t o es cierto incluso si p e r m i t i m o s u n a regla c o m o ( 1 2 7 ) ú n i c a m e n t e c u a n d o es la reglan—1 d e la suce­ sión, volviendo a f o r m u l a r c o m o ( 1 2 8 ) : (128)

A -> [ - s i g u i e n t e regla] / Z

W

Si p e r m i t i m o s q u e a p a r e z c a n c o n m a y o r libertad las reglas del t i p o d e ( 1 2 7 ) a u m e n t a r e m o s t o d a v í a m á s el p o d e r d e la fono­ logía. En d i s t i n t o s e s t a d i o s d e n u e s t r o trabajo h e m o s experi­ m e n t a d o c o n reglas d e la f o r m a ( 1 2 8 ) y del t i p o m á s p o d e r o s o (127), pero n o hemos encontrado ningún ejemplo convincente q u e d e m o s t r a r a la necesidad d e estas reglas. Por lo t a n t o , p r o ­ p o n e m o s , de m a n e r a provisional, q u e n o se p e r m i t a n en la fo­ n o l o g í a reglas c o m o ( 1 2 7 , 1 2 8 ) , q u e a u m e n t a n d e tal m o d o el p o d e r d e s c r i p t i v o : el rasgo [—regla n] se d e b e i n t r o d u c i r p o r m e d i o d e las reglas d e reajuste o d e b e aparecer c o m o rasgo dia­ c r í t i c o e n la r e p r e s e n t a c i ó n léxica del e l e m e n t o . A d e m á s , obsérvese q u e n u e s t r a p r i m e r a c o n v e n c i ó n asigna­ b a el rasgo f + regla n] ú n i c a m e n t e a la u n i d a d A d e ( 1 2 5 ) , y n o a las u n i d a d e s d e X e Y. S u p o n g a m o s , e n t o n c e s , q u e t e n e m o s u n a secuencia ...X A ' Y... tal q u e A n o se diferencia áe A, y X' e Y' n o se diferencian d e X e F , e x c e p t o en lo q u e respecta al rasgo [regla n]. S u p o n g a m o s a d e m á s q u e X ' e Y'contienen 320

unidades especificadas c o m o (—regla n \ p e r o q u e A se especifi­ ca c o m o | + regla n\. Las c o n v e n c i o n e s q u e h e m o s sugerido per­ m i t i r í a n q u e la regla n se aplicara a ... X' A' Y... en estas cir­ cunstancias; p e r o la aplicación de la regla n a esta secuencia q u e d a r í a b l o q u e a d a si a d o p t á r a m o s u n a c o n v e n c i ó n alternativa que asignara el rasgo [+regla n] a t o d a s las u n i d a d e s d e A, X e Y en la regla ( 1 2 5 ) , exigiendo así n o sólo q u e t o d o s los seg­ m e n t o s a los q u e se aplicara la regla estuvieran especificados c o m o [ + regla n ] , sino t a m b i é n q u e los s e g m e n t o s . d e l c o n t e x t o estuvieran especificados del m i s m o m o d o . R e s u m i e n d o , la cuestión es ver si se d e b e r í a permitir q u e el c o n t e x t o en q u e aparece u n s e g m e n t o b l o q u e a r a la aplicación de u n a regla a es­ te s e g m e n t o , incluso si el m i s m o s e g m e n t o n o viene especifica­ do c o m o e x c e p c i ó n a esta regla. Es fácil inventar ejemplos q u e vayan c o n t r a esta hipótesis, p e r o n o t e n e m o s casos claros en ninguna lengua real. G u i a d o s p o r c o n s i d e r a c i o n e s d e plausibilidad, q u e r e c o n o c e m o s débiles, h e m o s a d o p t a d o la c o n v e n c i ó n anterior, q u e b l o q u e a la aplicación de u n a regla ú n i c a m e n t e c u a n d o el s e g m e n t o al q u e se aplica la regla está identificado c o m o u n a e x c e p c i ó n a ella. De h e c h o , h a y u n t i p o de ejemplo q u e sugiere q u e n u e s t r a c o n v e n c i ó n es i n e x a c t a . S u p o n g a m o s q u e t e n e m o s u n a regla de epéntesis c o m o ( 1 2 9 ) : (129)

0 -> B/X

Y

S u p o n g a m o s a d e m á s q u e el e l e m e n t o léxico W=XY c o n s t i t u y e una e x c e p c i ó n a esta regla y está m a r c a d o l é x i c a m e n t e c o m o tal. Nuestras c o n v e n c i o n e s n o n o s p e r m i t i r í a n expresar este he­ c h o , p e r o la alternativa q u e h e m o s r e c h a z a d o lo e x p r e s a r í a fá­ c i l m e n t e . E s t o s ejemplos n o s sugieren q u e m o d i f i q u e m o s lige­ r a m e n t e la c o n v e n c i ó n de m o d o q u e la regla ( 1 2 5 ) n o se p u e d a aplicar a u n a secuencia ...XA Y... ( d o n d e X, A, Y n o se dife­ rencian de X \ A \ Y\ r e s p e c t i v a m e n t e , e x c e p t o en lo q u e res321

p e c t a al rasgo [regla n\) si A ' está especificada (—regla H ] , co­ m o en la c o n v e n c i ó n p r i m e r a , o si el f o r m a n t e q u e c o n t i e n e a A ' está especificado |—regla n\. Esta modificación, q u e n o n o s t o m a r e m o s la molestia de precisar a q u í , explicaría ejemplos del t i p o de las e x c e p c i o n e s a la epéntesis sin causar t o d a s las dificultades q u e parecen ser consecuencias posibles de la con­ vención q u e h e m o s r e c h a z a d o , q u e asigna |— regla n\ a cada u n i d a d de A, X, e Y en ( 1 2 5 ) . E v i d e n t e m e n t e , para q u e esta cuestión p u e d a q u e d a r resuelta, se precisa material e m p í r i c o adicional. Por ú l t i m o , repárese en q u e nuestras c o n v e n c i o n e s llevan i m p l í c i t o q u e , en u n d e t e r m i n a d o e l e m e n t o léxico, o t o d o s los s e g m e n t o s q u e satisfacen las c o n d i c i o n e s de aplicación de u n a regla están sujetos a ella, o n i n g u n o d e los s e g m e n t o s a n t e r i o r e s estará sujeto a la misma regla; p o r q u e lo q u e c o n s t i t u y e u n a e x c e p c i ó n es el e l e m e n t o léxico, y n o los s e g m e n t o s individua­ les, al m e n o s m i e n t r a s estas e x c e p c i o n e s vengan indicadas en el lexicón. Por e j e m p l o , si u n a lengua tiene u n a regla q u e sonori­ za las oclusivas intervocálicas y u n d e t e r m i n a d o e l e m e n t o léxi­ c o c o n t i e n e varias oclusivas i n t e r v o c á l i c a s ^ y está m a r c a d o co­ m o e x c e p c i ó n a esta regla, e n t o n c e s , e n general, t o d a s las oclu­ sivas intervocálicas del e l e m e n t o léxico n o sufrirán la sonoriza­ ción. N o e x c l u i r e m o s la posibilidad de q u e en la situación q u e a c a b a m o s de p r e s e n t a r u n e l e m e n t o sea d o b l e m e n t e e x c e p c i o ­ nal p o r q u e u n a de sus oclusivas intervocálicas esté sujeta a la regla de s o n o r i z a c i ó n ; sin e m b a r g o , esto será m u y c o s t o s o , por­ q u e se r e q u e r i r í a u n a regla especial de reajuste q u e añadiera a la oclusiva intervocálica en cuestión el rasgo [ + regla de sonori2

25. Estos segmentos pueden no ser intervocálicos en el lexicón, pero solamente en el punto de la derivación donde se alcanza la regla en cuestión. En correspondencia, no nos ocuparemos de las oclusivas intervocálicas del lexicón si no tienen esta propiedad en el punto de la derivación donde se aplica la regla en cuestión.

322

zación de la intervocálica]. De esta forma, c o m o y a h e m o s seña­ lado, los rasgos d i a c r í t i c o s p u e d e n provenir d e d o s f u e n t e s : el lexicón y las reglas de reajuste. Al final de esta sección discuti­ r e m o s u n ejemplo q u e ilustra c ó m o o p e r a n las reglas de reajus­ te en estos casos. C o n la a y u d a de los rasgos d i a c r í t i c o s p o d e m o s a b o r d a r m u c h o s f e n ó m e n o s q u e afectan a los rasgos p r o s ó d i c o s ; p o r ejemplo, el c o m p o r t a m i e n t o del a c e n t o en lenguas c o m o el ru­ so y el b ú l g a r o , y del t o n o e n lenguas c o m o el j a p o n é s y el ser­ bo-croata. La p r o p i e d a d d e t e r m i n a n t e q u e distingue el a c e n t o del ruso o del búlgaro de o t r o s rasgos fonológicos es q u e una vez q u e se d e t e r m i n a q u é vocal de la palabra recibe el a c e n t o principal, t a m b i é n q u e d a d e t e r m i n a d o el c o n t o r n o acentual de t o d a la palabra. El h e c h o de q u e el a c e n t o p u e d a venir indica­ d o s o l a m e n t e p o r u n a vocal de la palabra, sugiere q u e esta vo­ cal a p a r e c e designada p o r m e d i o de u n rasgo d i a c r í t i c o asocia­ d o a la raíz d e la palabra. Parecen existir m u c h a s p r u e b a s —aun­ q u e t o d a v í a c a r e c e m o s de u n a d e m o s t r a c i ó n definitiva— d e q u e la localización de esta vocal en las palabras rusas se p u e d e d e t e r m i n a r m e d i a n t e reglas m u y simples, c o n o c i d a la e s t r u c t u ­ ra de la palabra y alguna i n f o r m a c i ó n idiosincrásica sobre el c o m p o r t a m i e n t o a c e n t u a l de la raíz (en c o n c r e t o , si la raíz t o ­ ma o n o a c e n t o ; si n o o c u r r e así, si los a c e n t o s principales d e ­ ben recaer sobre el sufijo q u e sigue a la raíz o sobre la desinen­ cia de caso). Una vez q u e se c o n o c e estos h e c h o s , q u e d a deter­ m i n a d a d i r e c t a m e n t e la situación de la vocal con a c e n t o prin­ cipal. D e n t r o del sistema q u e h e m o s e s t a d o d e s a r r o l l a n d o , e s t o quiere decir q u e la raíz t e n d r á q u e aparecer en el lexicón con u n o s rasgos d i a c r í t i c o s (quizás d o s o tres) q u e p r o p o r c i o n e n la suficiente información para q u e las reglas asignen el a c e n t o principal a u n a d e t e r m i n a d a vocal de la palabra. Otras reglas q u e a c t ú a n a c o n t i n u a c i ó n d e t e r m i n a n el c o n t o r n o a c e n t u a l de la palabra. 323

E n s e r b o - c r o a t a y j a p o n é s la situación es b a s t a n t e similar. C o m o ya h a n m o s t r a d o B r o w n e y McCawley ( 1 9 6 5 ) para el serbo-croata y M c C a w l e y ( 1 9 6 5 ) para el j a p o n é s , el c o n t o r n o t o n a l (tonal contour) d e la palabra se p u e d e d e t e r m i n a r m e ­ d i a n t e reglas simples u n a vez q u e se ha localizado la vocal con t o n o a l t o . C o m o o c u r r e c o n el a c e n t o r u s o , estos h e c h o s sugie­ ren la utilización de u n rasgo d i a c r í t i c o a s o c i a d o al f o r m a n t e léxico, mejor q u e u n o s rasgos fonológicos asociados a u n a vo­ cal d e t e r m i n a d a d e la palabra. Heeschen ( 1 9 6 7 ) h a d e m o s t r a d o q u e p a r a explicar los i n t r i n c a d o s rasgos p r o s ó d i c o s de las pala­ bras del l i t u a n o se precisan m e c a n i s m o s similares. Así, la situación d e estas lenguas es distinta de la de las a u t é n t i c a s lenguas t o n a l e s , c o m o el c h i n o o el m i x t e c a , d o n d e , c o m o observó McCawley ( 1 9 6 5 ) , "el n ú m e r o de las formas t o n a l e s (pitch shapes) posibles [ n u e s t r o s ' c o n t o r n o s t o n a l e s ' —NC/MH) a u m e n t a e n progresión g e o m é t r i c a c o n la longitud del m o r f e m a , y n o en progresión a r i t m é t i c a , c o m o o c u r r e en el j a p o n é s " . En lenguas c o m o el j a p o n é s y el r u s o , para d e t e r m i ­ nar el c o n t o r n o t o n a l de la palabra, se necesita p o r lo m e n o s d e t e r m i n a r la localización d e u n a sola vocal, m i e n t r a s q u e en lenguas c o m o el m i x t e c a o el c h i n o cada vocal de la palabra p u e d e t e n e r sus p r o p i o s rasgos p r o s ó d i c o s distintivos. Única­ m e n t e en este ú l t i m o caso sería a d e c u a d o m a r c a r los rasgos p r o s ó d i c o s para c a d a palabra en el m i s m o lexicón, en vez de asociar u n o s p o c o s rasgos d i a c r í t i c o s al e l e m e n t o léxico consi­ derado como un todo. O t r o t i p o de f e n ó m e n o q u e los rasgos d i a c r í t i c o s p e r m i t e n t r a t a r de la f o r m a a d e c u a d a es la a r m o n í a vocálica, q u e se en­ c u e n t r a e n lenguas de t o d a s las p a r t e s del m u n d o . En nez p e r c e , lengua índica de A m é r i c a , se e n c u e n t r a u n ejemplo particular­ m e n t e i n s t r u c t i v o . De a c u e r d o c o n A o k i ( 1 9 6 6 ) , en c u y o estu­ dio están basadas las siguientes observaciones, el nez perce tie­ ne, desde el p u n t o d e vista f o n é t i c o , las cinco vocales | i u o a ae]. 324

La [o] es s i e m p r e r e d o n d e a d a , p e r o en la vocal alta p o s t e r i o r ¡u] el r e d o n d e a m i e n t o parece ser m u y variable. Las palabras del nez perce se a g r u p a n e n dos clases d e a c u e r d o c o n su utili­ zación d e las vocales; en las palabras de la p r i m e r a clase las voca­ les se e x t r a e n del c o n j u n t o [i a o ] ; en las palabras de la segun­ da clase las vocales se e x t r a e n del c o n j u n t o | i ae u ] . Las palabras del nez perce se c o m p o n e n de secuencias d e m o r f e m a s . L o s morfemas constituyen en sí mismos dos categorías mutuamen­ te e x c l u y e n tes: m o r f e m a s de la p r i m e r a c a t e g o r í a , a los q u e a t r i b u i r e m o s el rasgo d i a c r í t i c o [ + H ] , a p a r e c e n ú n i c a m e n t e en las palabras d e la p r i m e r a clase, m i e n t r a s q u e los m o r f e m a s de la segunda c a t e g o r í a , q u e d e s i g n a r e m o s c o m o |— H ] , a p a r e c e n en palabras d e a m b a s clases. P o r lo t a n t o , los m o r f e m a s [ + H] n o m u e s t r a n alternancias vocálicas y seleccionan sus vocales del c o n j u n t o [i a o ] , m i e n t r a s q u e los m o r f e m a s [— H] presen­ t a n las alternancias vocálicas a-ae y o-w, d e p e n d i e n d o de si el m o r f e m a aparece en u n a palabra de la p r i m e r a o de la s e g u n d a clase. P o r e j e m p l o , el m o r f e m a del p r o n o m b r e posesivo d e pri­ m e r a p e r s o n a [ n a ] — [ n a e ] es [—H]; p o r lo t a n t o t e n e m o s [ n a + t ó » t ] , m i p a d r e " , p e r o [ n a e + maéx], " m i t í o p a t e r n o " . Por o t r a p a r t e , el m o r f e m a de padre a p a r e c e s i e m p r e c o n la vocal [ o ] , y p o r lo t a n t o d e b e p e r t e n e c e r a la c a t e g o r í a | + H ] . C o m o los m o r f e m a s q u e c o n t i e n e n la vocal [i] p u e d e n ser [ + H] o [—H], esto se d e b e indicar c o n la a y u d a d e u n rasgo diacríti­ co y n o a partir d e los rasgos fonéticos de las vocales. A d e m á s , los c o n j u n t o s d e vocales e n las d o s clases d e palabras —[i a o] y [i ae u ]— n o son clases n a t u r a l e s en n i n g ú n sistema f o n é t i c o ra­ z o n a b l e . E s t o r e p r e s e n t a u n a p r u e b a m á s d e q u e la categorización n o d e b e r í a estar b a s a d a en los rasgos f o n é t i c o s . 0

9

u

9

9

Para explicar los h e c h o s q u e a c a b a m o s de e s q u e m a t i z a r , es necesario p o s t u l a r u n a regla de reajuste q u e d i s t r i b u y a el rasgo [ + H] a t o d o s los s e g m e n t o s d e u n a palabra q u e c o n t e n g a u n solo s e g m e n t o [ + H ] . ( C o m o h e m o s s e ñ a l a d o antes, u n a c o n 325

vención universal distribuye t o d o s los rasgos d i a c r í t i c o s e n t r e t o d o s los s e g m e n t o s d e u n elemento léxico d a d o . ) Esta regla d e reajuste p o d r í a t e n e r la siguiente f o r m a :

om

1 + s e g l

.

^ / j ^ H ^ - j

C o m o c o n s e c u e n c i a de ( 1 3 0 ) , las palabras q u e c o n t e n g a n u n m o r f e m a | + H | t e n d r á n t o d o s sus s e g m e n t o s m a r c a d o s [ + H ] ; t o d a s las d e m á s palabras c o n t e n d r á n ú n i c a m e n t e s e g m e n t o s m a r c a d o s | —H]. Sólo n e c e s i t a m o s p o s t u l a r en el lexicón las tres vocales /i u a/. Las reglas fonológicas ( 1 3 1 ) p r o p o r c i o n a n e n t o n c e s la salida c o r r e c t a : (131)

Si c o m p a r a m o s al nez perce con el s a h a p t i n ( q u e está m u y r e l a c i o n a d o g e n é t i c a m e n t e c o n el nez p e r c e ) surgen n u e v o s da­ t o s a favor del análisis a n t e r i o r . El s a h a p t i n t i e n e el sistema de tres vocales /i u a/, q u e c o r r e s p o n d e al sistema del nez p e r c e , c o m o aparece en ( 1 3 2 ) : (132)

nez perce i u o a ae

l 1/ 1/ sahaptin

i u

a

Es evidente q u e la relación e n t r e a m b o s sistemas vocálicos co­ r r e s p o n d e a los efectos d e la regla de a r m o n í a vocálica ( 1 3 1 ) . 326

C o m o el s a h a p t i n n o presenta a r m o n í a vocálica, esta corres­ p o n d e n c i a es p r e c i s a m e n t e la q u e se esperaría. U n a regla parecida a ( 1 3 1 ) explicaría la a r m o n í a vocálica en lenguas africanas c o m o el igbo ( C a m o c h a n , 1 9 6 0 ) , el twi ( F r o m k i n , 1 9 6 5 ) y e l f a n t i (Welmers, 1 9 4 6 ) . Sin e m b a r g o , exis­ ten ciertas diferencias e n t r e la a r m o n í a vocálica de estas len­ guas del o c c i d e n t e africano y la q u e aparece en nez p e r c e . En primer lugar, en nez perce, el rasgo d i a c r í t i c o se d i s t r i b u y e p o r toda la palabra ú n i c a m e n t e c u a n d o p r e s e n t a el coeficiente + ; en las lenguas del o c c i d e n t e africano esto o c u r r e t a n t o si el coeficiente es + c o m o si es —. E s t o se p u e d e lograr fácilmente e m p l e a n d o la n o t a c i ó n d e variable. A d e m á s , en las lenguas del o c c i d e n t e africano el rasgo d i a c r í t i c o se d i s t r i b u y e ú n i c a m e n t e a partir de los t e m a s (pero véase m á s a d e l a n t e ) , m i e n t r a s q u e en nez perce cualquier e l e m e n t o de la palabra p u e d e ser fuente del rasgo [ + H | ; si u n a palabra c o n t i e n e u n solo m o r f e m a | + H | , t o d a la palabra se m a r c a | + H | . Por ú l t i m o , en las lenguas del o c c i d e n t e africano el rasgo d i a c r í t i c o en cuestión está plena­ m e n t e r e l a c i o n a d o c o n el rasgo fonológico " c u b i e r t o " . (Véase el c a p í t u l o V I I , sección 4 . 5 . , p a r a u n a discusión d e los correla­ tos fonéticos d e este rasgo.) El r e s u l t a d o es q u e en vez de ( 1 3 1 ) t e n e m o s la regla m u c h o m á s simple ( 1 3 3 ) ( d o n d e H r e p r e s e n t a el rasgo d i a c r í t i c o q u e rige la a r m o n í a ) : (133) [encubierto]

H e m o s de señalar de pasada, q u e la regla ( 1 3 3 ) n o logra dar c u e n t a d e u n c u r i o s o f e n ó m e n o d e asimilación q u e se ha obser­ vado en las lenguas del o c c i d e n t e africano a las q u e a n t e s alu­ d í a m o s . De a c u e r d o con C a m o c h a n ( 1 9 6 0 , p p . 1 6 1 - 6 2 ) , si u n n o m b r e a c a b a d o en vocal alta va i n m e d i a t a m e n t e d e l a n t e de 327

u n verbo [— H ] , la vocal alta es [—cubierta], incluso si el n o m ­ bre es | + H] y, p o r lo t a n t o , la vocal debiera ser [ ^ c u b i e r t a ] . E s t o se p u e d e explicar fácilmente m e d i a n t e u n a regla especial de reajuste q u e asigne el rasgo [— H] a las vocales altas q u e es­ t é n en la posición q u e a n t e s h e m o s i n d i c a d o , o m e d i a n t e u n a regla fonológica q u e haga a la vocal [—cubierto]. P o d r í a parecer q u e la a r m o n í a vocálica en las lenguas uralo-altaicas se p u e d e caracterizar m e d i a n t e reglas parecidas des­ d e el p u n t o de vista e s t r u c t u r a l . El t u r c o p r e s e n t a , e n lo q u e respecta a la a r m o n í a , c u a t r o clases de palabras, en vez de las d o s del nez p e r c e o del igbo. Este h e c h o h a c e necesario q u e asignemos a c a d a e l e m e n t o léxico d o s rasgos d i a c r í t i c o s , en vez del rasgo ú n i c o q u e se r e q u e r í a e n nez p e r c e e igbo. La a r m o ­ n í a vocálica uralo-altaica p a r e c e ser u n p r o c e s o q u e se p r o p a g a d e d e r e c h a a izquierda, d e s d e la p r i m e r a vocal de la palabra hasta la ú l t i m a , en vez d e ser u n a p r o p i e d a d no-direccional in­ h e r e n t e a cada palabra p o r el h e c h o de q u e c o n t e n g a u n t i p o particular de m o r f e m a . Sin e m b a r g o , e s t o n o s p a r e c e única­ m e n t e u n f e n ó m e n o superficial, q u e resulta del h e c h o de q u e en estas lenguas n o se utiliza la prefijación, y las palabras se f o r m a n ú n i c a m e n t e p o r sufijación. A p r o p ó s i t o del análisis de la a r m o n í a vocálica en m o n g o l d e Lightner ( 1 9 6 5 b ) , e l a b o r a d o según las l í n e a s q u e a c a b a m o s d e e s q u e m a t i z a r , Z i m m e r ( 1 9 6 7 ) ha p r o p o r c i o n a d o ciertas p r u e b a s q u e m u e s t r a n q u e e n deter­ m i n a d o s casos la m e d i d a d e evaluación q u e h e m o s desarrollado hasta el m o m e n t o n o p e r m i t i r í a inclinar c l a r a m e n t e la c u e s t i ó n hacia u n lado u o t r o . C o m o señala Z i m m e r , con o b j e t o de re­ solver la c u e s t i ó n a favor de la solución q u e h e m o s d e f e n d i d o a q u í , h a b r í a q u e e n r i q u e c e r la m a q u i n a r i a descriptiva de m o d o q u e las reglas de reajuste del t i p o ( 1 3 0 ) se simplificaran desde el p u n t o d e vista formal, haciéndolas m á s e c o n ó m i c a s q u e las reglas fonológicas q u e tuvieran los m i s m o s efectos. E s t o n o s parece la solución a d e c u a d a ; y a q u e la a r m o n í a vocálica es u n 328

p r o c e s o del q u e p u e d e n d i s p o n e r las lenguas, este h e c h o se de­ b e r í a r e c o n o c e r i n c o r p o r a n d o a la t e o r í a u n dispositivo espe­ c i a l m e n t e d e s t i n a d o a reflejarla. De m o m e n t o n o p o d e m o s su­ gerir n a d a específico s o b r e la n a t u r a l e z a d e este dispositivo. Sin e m b a r g o , el p r o b l e m a n o es d e p r i n c i p i o s , s i n o d e escasez d e d a t o s q u e p e r m i t i e r a n escoger e n t r e las distintas alternativas e n q u e se p o d r í a pensar. H e m o s o b s e r v a d o a n t e s q u e las reglas d e reajuste p u e d e n asignar rasgos d i a c r í t i c o s a los s e g m e n t o s particulares. E s t a p o ­ sibilidad se p u e d e ilustrar m e d i a n t e el siguiente ejemplo de la conjugación rusa. L i g h t n e r ( 1 9 6 5 a ) h a m o s t r a d o q u e e n las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s del r u s o e x i s t e n d o s c o n j u n t o s paralelos d e voca­ les, tensas y n o tensas. En la salida n u n c a a p a r e c e n las vocales altas n o tensas, y a q u e s i e m p r e son s u p r i m i d a s p o r la regla ( 1 3 4 ) , o se c o n v i e r t e n e n bajas e n virtud d e la regla ( 1 3 5 ) , y a p a r e c e n c o m o [e] o c o m o [ o ] :

r #

+voc —cons —tenso .4-alto _

(135)

+ VOC

—cons —alto _f t e n s o .

[

T++vvoocc -i —con —cons -— - t et ennssoo J

[—alto]

De esta f o r m a , las vocales n o tensas altas se eliden e n posición final de palabra o c u a n d o la sílaba siguiente c o m i e n z a p o r u n a vocal t e n s a o n o a l t a ; e n los d e m á s casos, se c o n v i e r t e n e n n o altas. Estas d o s reglas e x p l i c a n las siguientes a l t e r n a n c i a s , e n el n o m i n a t i v o y e n el genitivo singular: 329

(136)

/ r u t + u / -> | r o t | /lid+u/ - |l,ed| ( - [l,odj)

/rut+a/-> | r t a | (boca) / l i d + a / -> | l , d a | (hielo)

E n t r e las e x c e p c i o n e s a la regla ( 1 3 4 ) se e n c u e n t r a el sufijo /isk/. La vocal de este sufijo n o q u e d a s u p r i m i d a e n virtud de la regla c u a n d o el t e m a al q u e se u n e t e r m i n a en c o n s o n a n t e velar o pa­ latal, es decir, en c o n s o n a n t e [—anterior, —coronal). Las vela­ res en esta posición se suelen realizar en la salida c o m o palatoalveolares e s t r i d e n t e s , p o r q u e las velares situadas a n t e vocales a n t e r i o r e s sufren la d e n o m i n a d a " p r i m e r a p a l a t a l i z a c i ó n " (véa­ se el siguiente c a p í t u l o ) . D e esta f o r m a , t e n e m o s [s,ib,írskay |, "siberiano", |r,ímskay|, "romano", |uc,ít,il,skay|, "maestro" (adjetivo), p e r o [gr,éc,iskay], " g r i e g o " , [ m a n á s i s k a y | , " m o n a ­ c a l " , [ m ú z i s k a y ) , " m a s c u l i n o " (gramática). A d e m á s , existen u n a serie de e x c e p c i o n e s a las e x c e p c i o n e s q u e a c a b a m o s de ci­ tar, a saber, formas en las q u e el sufijo /isk/ sigue a u n a conso­ n a n t e n o a n t e r i o r , p e r o en las q u e se elide la vocal del sufijo: p o r e j e m p l o , | m u s s k ó y | , " v a r o n i l " , [ v ó l s s k e y ] , " V o l g a " (adje­ tivo) , [ c é s s k a y ] , " c h e c o " (adjetivo). Para explicar los h e c h o s a n t e r i o r e s p o d e m o s p o s t u l a r u n a regla d e reajuste q u e p r e s e n t e los siguientes e f e c t o s : + voc —cons + alto -post -tenso

[-regla (134)]

[

+cons"j

sk+

Id'J

Esta regla i m p i d e q u e se elida la vocal del sufijo /isk/ en virtud d e la regla ( 1 3 4 ) c u a n d o el t e m a al q u e se u n e el sufijo t e r m i n e en u n a c o n s o n a n t e velar palatal, a m e n o s q u e el t e m a esté mar­ c a d o con el rasgo d i a c r í t i c o especial | + D ] q u e indica q u e cons­ t i t u y e u n a e x c e p c i ó n a la regla de reajuste ( 1 3 7 ) . 330

8. La representación

léxica

T o d a lengua c o n t i e n e u n r e p e r t o r i o d e e l e m e n t o s q u e , c o n distintas modificaciones, c o n s t i t u y e n su v o c a b u l a r i o . Asociada a cada u n o de estos e l e m e n t o s , se e n c u e n t r a c u a n t a informa­ ción se necesita p a r a d e t e r m i n a r su s o n i d o , significado y com­ p o r t a m i e n t o s i n t á c t i c o ; t e n i e n d o en c u e n t a el sistema de reglas gramaticales. Por lo t a n t o esta i n f o r m a c i ó n d e t e r m i n a , en últi­ m o e x t r e m o , el s o n i d o y el significado de las palabras c o n c r e ­ tas en c o n t e x t o s lingüísticos específicos. Es e v i d e n t e q u e este c o n o c i m i e n t o c o n s t i t u y e p a r t e del c o n o c i m i e n t o del h a b l a n t e de la lengua. Este lo e m p l e a n o sólo en su c o m p o r t a m i e n t o lin­ güístico n o r m a l , sino t a m b i é n al explicar el significado de u n a palabra, al distinguir u n par de palabras q u e r i m a n de o t r o par q u e n o rima, al d e t e r m i n a r si u n verso está c o m p u e s t o adecua­ d a m e n t e ( t e n i e n d o en c u e n t a ciertos c á n o n e s ) , al buscar u n a palabra q u e tenga u n d e t e r m i n a d o significado, e t c . Con el fin de r e p r e s e n t a r este aspecto d é l a c o m p e t e n c i a lingüística, la gra­ m á t i c a d e b e c o n t e n e r u n lexicón q u e catalogue los e l e m e n t o s q u e f i n a l m e n t e c o n s t i t u i r á n las palabras de la lengua. Es evi­ d e n t e q u e en d i s t i n t o s individuos el lexicón c o n t e n d r á distin­ t o s e l e m e n t o s , y q u e u n h a b l a n t e d e t e r m i n a d o p u e d e revisar y ampliar su lexico'n a lo largo de t o d a su vida. C o m o ya señalamos antes, el c o n o c i m i e n t o d e la e s t r u c t u ­ ra léxica es algo m á s q u e la simple familiaridad con u n a lista de e l e m e n t o s léxicos. Por e j e m p l o , los h a b l a n t e s p u e d e n distinguir d e d i s t i n t o s m o d o s e n t r e los e l e m e n t o s q u e n o e s t á n en su léxi­ c o . Ciertas f o r m a s "sin s e n t i d o " están t a n p r ó x i m a s al inglés q u e el h a b l a n t e las p o d r í a t o m a r c o m o lagunas accidentales en su c o n o c i m i e n t o de la lengua: p o r e j e m p l o , brillig, karulize, thode. O t r a s f o r m a s , c o m o gnip, rtut o psik, serán r e c h a z a d a s c i e r t a m e n t e c o m o " n o inglesas". Para explicar e s t o s u o t r o s factores, d e b e m o s s u p o n e r q u e el lexicón i n t e r i o r i z a d o p o s e e 331

algún t i p o de e s t r u c t u r a q u e va m á s allá d e la catalogación de los e l e m e n t o s c o n o c i d o s . El t e m a de la p r e s e n t e sección es pre­ c i s a m e n t e el e s t u d i o de esta e s t r u c t u r a adicional q u e se d e b e presuponer. Para q u e u n e l e m e n t o léxico se use en u n a o r a c i ó n bien f o r m a d a , se r e q u i e r e n d o s t i p o s d e i n f o r m a c i ó n . Para e m p e z a r , d e b e m o s poseer alguna i n f o r m a c i ó n s o b r e las características sintácticas y morfológicas del e l e m e n t o ; d e b e m o s saber, p o r e j e m p l o , q u e el e l e m e n t o write [escribir] es u n v e r b o , q u e rige o b j e t o i n a n i m a d o , q u e es u n verbo irregular de u n s u b t i p o es­ pecífico, e t c . C o m o y a h e m o s visto, los rasgos sintácticos y diacríticos q u e f o r m a n p a r t e d e la e n t r a d a léxica p u e d e n p r o ­ p o r c i o n a r i n f o r m a c i ó n d e esta clase. El s e g u n d o t i p o de infor­ m a c i ó n q u e se necesita p a r a el uso a d e c u a d o del e l e m e n t o léxi­ co c o n c i e r n e a su realización física, fonética. Esta i n f o r m a c i ó n se i n c o r p o r a a u n a matriz de clasificación e n la cual las c o l u m ­ nas r e p r e s e n t a n los s e g m e n t o s sucesivos, las filas los rasgos, y la e n t r a d a de la intersección d e u n a c o l u m n a d e t e r m i n a d a c o n u n a fila intiica si el e l e m e n t o en c u e s t i ó n p e r t e n e c e a la catego­ ría d e e l e m e n t o s especificados en f o r m a positiva para el rasgo d a d o en u n s e g m e n t o en particular o si p e r t e n e c e a la c a t e g o r í a d e e l e m e n t o s específicos n e g a t i v a m e n t e . C o m o i n d i c a m o s an­ tes, las m a t r i c e s de clasificación acaban p o r convertirse en ma­ trices fonéticas, en las q u e las c o l u m n a s r e p r e s e n t a n s e g m e n t o s fonéticos sucesivos y las filas rasgos f o n é t i c o s específicos, es decir, a s p e c t o s del c o m p o r t a m i e n t o vocálico q u e están bajo el c o n t r o l v o l u n t a r i o del h a b l a n t e , a d e m á s de o t r o s e l e m e n t o s i n t e r n o s q u e juegan u n papel en el p r o c e s o p e r c e p t u a l . 2 6

26. La interacción entre segmentos sucesivos o entre rasgos especificados puede ser compleja, y es evidente que los principios que relacionan una matriz fonética con un fenómeno físico ponen en juego procesos que salen de los límites del segmento: pueden llegar a abarcar enunciados

332

Por o t r a p a r t e siendo t o d o lo d e m á s igual, c u a n t o m á s di­ recta sea la relación e n t r e las m a t r i c e s clasificatorias y las foné­ ticas, m e n o s compleja será la gramática r e s u l t a n t e —y por lo t a n t o más a l t o será su valor— En la m e d i d a en q u e se p r o p o n ­ gan reglas específicas de u n a d e t e r m i n a d a lengua q u e e x p r e s e n una relación indirecta e n t r e las m a t r i c e s d e clasificación y las fonéticas, estas reglas se justificarán d e m o s t r a n d o q u e s u p o n e n una e c o n o m í a en o t r a s p a r t e s de la gramática q u e c o m p e n s e de sobra la complejidad q u e i n t r o d u c e n . Las lenguas se diferencian e n t r e sí p o r los s o n i d o s q u e usan y las secuencias de s o n i d o s q u e p e r m i t e n q u e aparezcan las pa­ labras. De esta forma, t o d a s las lenguas i m p o n e n ciertas condi­ ciones a la f o r m a de las matrices fonéticas y p o r lo t a n t o a la configuración d e los más y los m e n o s ( q u e indican la p e r t e n e n ­ cia a u n a de las categorías c o m p l e m e n t a r i a s de u n par) q u e p u e d e aparecer c o m o e n t r a d a s en las m a t r i c e s de clasificación del lexicón. Estas restricciones hacen posible predecir, e n u n a lengua d a d a , la especificación de los rasgos en los s e g m e n t o s c o n c r e t o s . Esta predictibilidad se aplica a los s e g m e n t o s aisla­ dos (por e j e m p l o , en finlandés t o d a s las o b s t r u y e n t e s son sor­ das) así c o m o a los s e g m e n t o s q u e aparecen en los c o n t e x t o s c o n c r e t o s ( p o r e j e m p l o , en el inglés / s / es la única c o n s o n a n t e a u t é n t i c a q u e p u e d e aparecer d e l a n t e d e u n a c o n s o n a n t e a u t é n ­ tica en posición inicial de p a l a b r a ) . D e n t r o de n u e s t r o sistema se p u e d e n formular fácilmente las reglas q u e describen estas restricciones, y se p u e d e n i n t e r p r e t a r de m o d o q u e especifi­ q u e n los coeficientes de los rasgos c o n c r e t o s en c o n t e x t o s con­ cretos. Por lo t a n t o es n a t u r a l p r o p o n e r q u e estas reglas se in­ completos. De aquí que cuando hablemos de segmentos fonéticos sucesivos no se deba entender como una simple sucesión temporal, y cuando hagamos referencia a distintos aspectos del comportamiento del aparato vocálico no estamos presuponiendo que estos aspectos sean independientes.

333

c o r p o r e n a la gramática y q u e los rasgos predecibles n o se espe­ cifiquen en las e n t r a d a s léxicas (Halle, 1 9 5 9 ) . Si e x t e n d e m o s e n t o n c e s el criterio de simplicidad hasta el lexicón, p o d r e m o s distinguir e n t r e matrices admisibles o inadmisibles (palabras posibles e imposibles) de un m o d o a p a r e n t e m e n t e natural. De esta forma, c u a n d o se añade al lexicón u n a regla q u e especifi­ q u e los coeficientes de los rasgos en ciertas configuraciones, los valores q u e p r e d i c e esta regla se p u e d e n dejar sin especificar en las e n t r a d a s léxicas. P o d r í a m o s p r o p o n e r q u e si el n ú m e r o de coeficientes p r e d i c h o s es m a y o r q u e el n ú m e r o de rasgos especificados en la regla de c u e s t i ó n , e n t o n c e s la adición de la regla a la gramática r e p r e s e n t a u n a a u t é n t i c a generalización. U n a vez q u e se h a a ñ a d i d o a la gramática, esta regla e x c l u y e ciertas configuraciones n o atestiguadas q u e n o estarían de a c u e r d o c o n ella. Por o t r a p a r t e , c u a n d o se a ñ a d e n t o d a s estas reglas, t o d a v í a h a b r á m u c h a s configuraciones n o atestiguadas q u e estén d e a c u e r d o con este " c o n j u n t o m á s s i m p l e " de reglas; éstas serían, e n t o n c e s , " l a g u n a s a c c i d e n t a l e s " , las m a t r i c e s ad­ misibles p e r o n o realizadas. De esta forma, p o d e m o s distinguir e n t r e configuraciones admisibles e inadmisibles b a s á n d o n o s en u n a e x t e n s i ó n b a s t a n t e n a t u r a l del m é t o d o de evaluación del lexicón . Las reglas q u e describen de esta f ó r m a l a s restricciones léxi­ cas se h a n d e n o m i n a d o "reglas de e s t r u c t u r a m o r f e m á t i c a " o "reglas d e r e d u n d a n c i a l é x i c a " y f o r m a n p a r t e del c o m p o n e n t e de reajuste. Parecen t e n e r e x a c t a m e n t e la misma forma y fun­ c i ó n , en m u c h o s a s p e c t o s , q u e las reglas fonológicas ordinarias. De esta f o r m a , se observan ciertas regularidades d e n t r o de los e l e m e n t o s léxicos, así c o m o a lo largo de ciertos l í m i t e s — p o r e j e m p l o , la regla q u e rige la sonorización de las secuencias obs2 7

27. Para una discusión adicional, véase Halle (1959),Chomsky (1964), Chomsky y Halle (1965).

334

t i u y e n t e s en ruso— y para evitar q u e estas reglas se d u p l i q u e n en la gramática es necesario considerarlas n o c o m o reglas de re­ dundancia, sino c o m o reglas fonológicas q u e t a m b i é n se apli­ carán i n t e r n a m e n t e a los e l e m e n t o s léxicos. Sin e m b a r g o , exis­ ten ciertas dificultades para formular las reglas de r e d u n d a n c i a dentro del sistema en q u e aparecen las reglas fonológicas or­ dinarias, dificultades q u e sugieren q u e la c o n c e p c i ó n q u e aca­ bamos de e s q u e m a t i z a r precisa u n a revisión. Lightner ( 1 9 6 3 ) observó q u e la aparición de rasgos n o es­ pecificados en las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas hace posible m o d i ­ ficaciones sólo a p a r e n t e m e n t e plausibles. El p r o b l e m a surge ante la c o n v e n c i ó n de aplicación de la regla A -> B I X Y a u n a matriz c u a n d o los rasgos m e n c i o n a d o s en A, X, o Y n o están especificados en esta m a t r i z . Por e j e m p l o , c o n s i d e r e m o s la regla ( 1 3 8 ) : (138)

\ + A\

-

Se d e b e establecer u n a c o n v e n c i ó n q u e d e t e r m i n e si la regla se debe aplicar a u n a matriz unisegmental n o especificada p a r a el rasgo A. S o b r e e s t o surgen p o r sí mismas dos c o n v e n c i o n e s m u y naturales. Sea R la regla A -> B I X 7. ( 1 3 9 ) La regla R se aplica a la matriz M solo si XAY submatriz de M.

es u n a

( 1 4 0 ) La regla R se aplica a la matriz M a m e n o s q u e M sea dis­ t i n t a de XAY en el s e n t i d o definido en ( 1 1 ) . Según la c o n v e n c i ó n ( 1 3 9 ) , la regla ( 1 3 8 ) n o se aplicaría a un s e g m e n t o q u e n o estuviera especificado para el rasgo A; según la c o n v e n c i ó n ( 1 4 0 ) , p o r o t r a p a r t e , la regla ( 1 3 8 ) se aplicaría a este s e g m e n t o . Sin e m b a r g o , Lightner d e m o s t r ó q u e a m b a s 335

c o n v e n c i o n e s c o n d u c e n a simplificaciones a p a r e n t e m e n t e plau­ sibles p o r q u e h a c e n posible distinguir e l e m e n t o s q u e en el lexi­ c ó n n o están r e p r e s e n t a d o s c o m o diferentes. V e r e m o s esto e n los siguientes ejemplos. C o n s i d e r e m o s d o s s e g m e n t o s iguales, u n o sin n i n g u n a espe­ cificación e x c e p t o p a r a el rasgo [ s e g m e n t o ] , y el o t r o especifi­ c a d o ú n i c a m e n t e para el rasgo [X].

<

U

1

>

l se +

g |

'

r+segl

l+X

J

S u p o n g a m o s q u e los d o s s e g m e n t o s d e ( 1 4 1 ) están sujetos a re­ glas d e a c u e r d o c o n la c o n v e n c i ó n ( 1 3 9 ) . D a d a s las reglas ( 1 4 2 ) , o b t e n e m o s las derivaciones ( 1 4 3 ) : (142)

(a) [+seg] ( b ) [+X] (c) -

[-Y] \ + Y\ \-X\

(143)

[+seg]

l+segl

L+x

J

r+seg-|

REGLA (142a)

REGLA (142b)

+X

\ J L

+Y

[

J

REGLA (142c)

+seg-i X

- y\ De está f o r m a , las reglas ( 1 4 2 ) h a n c o n v e r t i d o s e g m e n t o s n o di­ ferentes en s e g m e n t o s d i s t i n t o s c o n r e s p e c t o a t o d o s los rasgos. 336

S u p o n g a m o s a h o r a q u e los d o s s e g m e n t o s d e ( 1 4 1 ) e s t á n sujetos a reglas según la i n t e r p r e t a c i ó n d e distintividad d e la convención ( 1 4 0 ) . E n t o n c e s , e s t o s s e g m e n t o s p u e d e n transfor­ marse en v i r t u d d e la regla ( 1 4 4 ) : (144)

|-X1 -

[-X]

Si las reglas del t i p o ( 1 4 4 ) e s t á n p r o h i b i d a s p o r r a z o n e s genera­ les, el c o n j u n t o de reglas ( 1 4 5 ) p u e d e p r o d u c i r los m i s m o s re­ sultados i n c o r r e c t o s q u e ( 1 4 3 ) : (145)

(a) [ + seg] ( b ) | - X ] -> (c) [ - 7 ] -

[ + 7] [-X1

Con estas reglas, t e n e m o s la derivación ( 1 4 6 ) : (146)

[+seg]

|~+segj

r+segl

r+seg-i

REGLA (145a)

l+Y REGLA (145b)

E

segn REGLA (145c)

.-y

Está claro q u e n o se d e b e n p e r m i t i r derivaciones c o m o ( 1 4 3 ) y ( 1 4 6 ) , ya q u e n o s p e r m i t e n distinguir t r e s e n t i d a d e s u s a n d o u n solo rasgo binario: las reglas ( 1 4 2 ) o ( 1 4 5 ) n o s p e r m i t e n distin­ guir [+seg] d e

r £~| +se

Ux

; u n c o n j u n t o análogo d e reglas n o s

J 337

permitirá distinguir | + s e g ] d e distinta de

|

!?

g

q u e d e s d e luego, es

p o r definición. défini Si se p e r m i t e n derivaciones

c o m o ( 1 4 3 ) y ( 1 4 6 ) , los rasgos de clasificación y a n o serán bi­ narios, sino t e r n a r i o s , p o r q u e u n rasgo n o especificado se p o ­ drá distinguir t a n t o de u n rasgo especificado p o s i t i v a m e n t e co­ m o de o t r o especificado n e g a t i v a m e n t e . Por lo t a n t o , en u n sis­ t e m a c o m o éste, el h e c h o de q u e los rasgos n o especificados n o i m p l i q u e n ningún coste r e p r e s e n t a u n a simplificación especio­ sa, p o r q u e la taita de especificaciones se t r a t a c o m o u n valor d i s t i n t o de los valores más y m e n o s , y p o r lo t a n t o se p o n e a su m i s m o nivel. De h e c h o , en n u e s t r a práctica descriptiva n u n c a h e m o s con­ fiado en estas simplificaciones ilícitas: las gramáticas s i e m p r e se dispusieron de tal forma q u e en el p u n t o en q u e se t e n í a q u e aplicar u n a regla A -* B IX 7 , t o d o s los rasgos m e n c i o n a ­ d o s en A, X, Y h u b i e r a n s i d o especificados ya p o r reglas a n t e ­ riores, si es q u e n o lo h a b í a n sido y a en el lexicón. P o r lo t a n t o p o d e m o s s u p o n e r q u e e s t o c o n s t i t u y a u n r e q u i s i t o formal de las g r a m á t i c a s ; es decir, q u e i m p o n e m o s la c o n d i c i ó n ( 1 4 7 ) : ( 1 4 7 ) U n a gramática n o está bien f o r m a d a si en u n a derivación cualquiera la regla A -+ B I X Y se p u e d e aplicar a u n a matriz M q u e n o es diferente d e XAY y de la cual XA Y n o c o n s t i t u y e u n a s u b m a t r i z . Sin e m b a r g o , la c o n d i c i ó n ( 1 4 7 ) n o logra resolver adecua­ d a m e n t e la dificultad, ya q u e hace imposible d e t e r m i n a r si u n a gramática está bien f o r m a d a m e d i a n t e u n a inspección elemen­ tal de la misma g r a m á t i c a ; en vez d e ello es necesario e x a m i n a r u n a gran c a n t i d a d de derivaciones q u e esta gramática p e r m i t e . E s t o es con t o d a seguridad u n a consecuencia i n a c e p t a b l e . U n a 338

gramática r e p r e s e n t a la c o m p e t e n c i a particular del h a b l a n t e en cierta lengua. C o m o ú n i c a m e n t e se a d q u i e r e n las gramáticas bien f o r m a d a s y c o m o estas gramáticas se a d q u i e r e n en u n tiempo r a z o n a b l e m e n t e c o r t o , la b u e n a f o r m a c i ó n se d e b e p o ­ der decidir m e d i a n t e u n p r o c e d i m i e n t o q u e se lleve a c a b o c o n mucha r a p i d e z . E s t o n o es lo q u e o c u r r e con la c o n d i c i ó n ( 1 4 7 ) ; por lo t a n t o , d e ello se sigue q u e esta c o n d i c i ó n n o se p u e d e imponer de u n m o d o realista a las g r a m á t i c a s . Se ha p r o p u e s t o q u e i m p o n g a m o s la c o n d i c i ó n ( 1 4 8 ) co­ mo alternativa a ( 1 4 7 ) : 2 8

(148) Las e n t r a d a s léxicas d e b e n ser distintas d o s a d o s . Este requisito d e s c a r t a r í a los pares de matrices c o m o los de ( 1 4 1 ) . Sin e m b a r g o , c o m o ha a p u n t a d o S t a n l e y ( 1 9 6 7 ) , surgi­ rían p r o b l e m a s d e u n t i p o diferente. C o n s i d e r a r e m o s las siguientes observaciones s o b r e los ele­ m e n t o s léxicos del inglés: (149)

(a) El s e g m e n t o q u e p r e c e d e a u n a secuencia final com­ p u e s t a de u n a l í q u i d a seguida de u n a o más c o n s o ­ n a n t e s es siempre u n a vocal, (b) El s e g m e n t o q u e sigue a u n a l í q u i d a inicial es siem­ p r e u n a vocal.

Más f o r m a l m e n t e , estos d o s h e c h o s se p o d r í a n expresar en las siguientes d o s reglas d e r e d u n d a n c i a : ,15

°»

- [«-I/— L—consj /

i r - v o c "I L+consJL+consJi

p v o c

+

28. La discusión de la regla (20) en el capítulo siguiente presenta dificultades adicionales, ligadas al empleo de esta convención.

339

( b ) | s e g ] -> +

[

+ V O C

l / + F+ VOC 1

L+ c o n s j

L— c o n s j /

Está claro q u e d a d a s estas d o s reglas n o sería necesario especi­ ficar en u n a e n t r a d a léxica q u e el s e g m e n t o inicial de u n ele­ m e n t o c o m o ilk o el s e g u n d o s e g m e n t o d e u n e l e m e n t o c o m o | álico j ^^ r e p r e s e n t a r í a m o s los L"-consonanticoj rasgos " v o c á l i c o " y " c o n s o n a n t i c o " en los d o s e l e m e n t o s léxi­ cos tal y c o m o aparece e n ( 1 5 1 ) :

rip es

+ v o c

m

Q

(151) vocálico

+



consonantico

+

+

vocálico

+



consonantico

+

+

N o t a m o s i n m e d i a t a m e n t e q u e las d o s m a t r i c e s de ( 1 5 1 ) n o son distintas, y q u e p o r lo t a n t o violan la c o n d i c i ó n ( 1 4 8 ) . Para ha­ cer distintas a las m a t r i c e s t e n e m o s q u e especificar rasgo " c o n ­ s o n a n t i c o " e n u n a de ellas. Sin e m b a r g o , esta especificación es r e d u n d a n t e p o r q u e está p r e d i c h a p o r ( 1 5 0 ) ; a d e m á s , la elec­ ción de la e n t r a d a léxica q u e se d e b e especificar d e este m o d o es m u y arbitraria. E s t o s h e c h o s sugieren q u e la c o n d i c i ó n ( 1 4 9 ) n o es r e a l m e n t e a p r o p i a d a . Obsérvese q u e la elección del e l e m e n t o en el cual se d e b e especificar el rasgo r e d u n d a n t e e n ( 1 5 1 ) d e p e n d e del o r d e n q u e e s t a b l e z c a m o s e n t r e las reglas de ( 1 5 0 ) , si a c e p t a m o s q u e el r e q u i s i t o a d e c u a d o p a r a las gramáticas es a n á l o g o a ( 1 4 7 ) . Si h a c e m o s q u e ( 1 5 0 a ) preceda a ( 1 5 0 b ) , e n t o n c e s se d e b e es340

pecificar el rasgo r e d u n d a n t e e n la r e p r e s e n t a c i ó n d e n p ; si se invierte el o r d e n , el rasgo r e d u n d a n t e se d e b e especificar en la representación de ilk. Sin e m b a r g o , en n i n g u n o d e los d o s ca­ sos se p u e d e d a r u n a m o t i v a c i ó n para el o r d e n escogido. E s t o parece indicar q u e hay algo e q u i v o c a d o e n el requisito de q u e las reglas de r e d u n d a n c i a se a p l i q u e n en u n o r d e n fijo. Stanley ( 1 9 6 7 ) t a m b i é n ha a p u n t a d o q u e la o r d e n a c i ó n de las reglas de r e d u n d a n c i a p u e d e p r o d u c i r simplificaciones espe­ ciosas d e o t r o t i p o . C o n s i d e r e m o s u n a lengua q u e sólo a d m i t a e l e m e n t o s léxicos de la e s t r u c t u r a C V C V C V C V . . . Para esta lengua p o s t u l a r í a m o s las reglas de r e d u n d a n c i a ( 1 5 2 a , b ) (para la discusión de la n o t a c i ó n ( ) * , véase la definición ( 4 1 ) del a p a r t a d o 3 de este m i s m o c a p í t u l o ) :

1

'

(a) [+seg] (b) [ + s e g ]

—voc 1 + cons_ -f voc J L—con:

/ + ([ + seg] [ + s e g ] ) * /

([ + seg] [ + s e g ] ) * +

Es decir, c o n t a n d o los s e g m e n t o s desde el p r i n c i p i o , t o d o s los segmentos i m p a r e s son c o n s o n a n t e s ; y c o n t a n d o los s e g m e n t o s desde el final, t o d o s los s e g m e n t o s i m p a r e s son vocales. L o s rasgos " v o c á l i c o " y " c o n s o n a n t i c o " n o necesitan estar especifi­ cados en n i n g u n a e n t r a d a léxica de esta lengua, ya q u e vienen d a d o s p o r estas reglas. S u p o n g a m o s a h o r a q u e d e c i d i m o s "sim­ plificar" el lexicón t o d a v í a más o m i t i e n d o u n a d e t e r m i n a d a c o n s o n a n t e X en la posición inicial de t o d a s las e n t r a d a s léxi­ cas de la f o r m a X . . . A p r i m e r a vista, p o d r í a parecer q u e esta " s i m p l i f i c a c i ó n " ilegítima q u e d a r í a d e s c a r t a d a s o b r e la base de q u e d e s t r u y e la generalización de largo alcance s o b r e la e s t r u c ­ t u r a de los elementos léxicos q u e aparecen en la regla ( 1 5 2 ) . De esta f o r m a , p o d r í a parecer q u e si la c o n s o n a n t e X se o m i t e en posición inicial, esta regla y a n o p u e d e ser u n a regla de re341

d u n d a n c i a , y p o r lo t a n t o será necesario especificar en las re­ p r e s e n t a c i o n e s léxicas rasgos q u e de o t r a forma se p o d r í a n ha­ ber dejado sin especificar. Sin e m b a r g o , e s t o n o es c i e r t o . Co­ m o señaló S t a n l e y , n a d a n o s i m p i d e volver a i n t r o d u c i r las c o n s o n a n t e s o m i t i d a s ( i n c o r r e c t a m e n t e ) m e d i a n t e u n a regla q u e se aplique a n t e s de ( 1 5 2 ) . Con ello, c u a n d o llega el p u n t o d e aplicación de ( 1 5 2 ) y a está r e s t a u r a d o elstatus quo a n t e r i o r . Desde luego, es posible d e s t a c a r las simplificaciones espe­ ciosas del t i p o q u e a c a b a m o s d e discutir c o n el simple procedi­ m i e n t o de p r o h i b i r q u e las reglas de r e d u n d a n c i a i n s e r t e n seg­ m e n t o s . C o m o o t r a alternativa, es posible lograr el m i s m o re­ s u l t a d o exigiendo q u e l a s reglas de r e d u n d a n c i a se a p l i q u e n si­ m u l t á n e a m e n t e y n o en secuencia. Esta ú l t i m a decisión h a r í a q u e las reglas de r e d u n d a n c i a fueran m u y distintas f o r m a l m e n ­ t e de las verdaderas reglas fonológicas. El r e q u i s i t o de q u e las reglas de r e d u n d a n c i a se a p l i q u e n de forma s i m u l t á n e a resulta atractivo p o r varias c u e s t i o n e s . Por citar u n a , n o se ha d e s c u b i e r t o n i n g ú n ejemplo b u e n o según el cual del o r d e n a m i e n t o d e estas reglas se sigan generalizaciones significativas desde el p u n t o de vista e m p í r i c o . P o r esta r a z ó n t o d o s los o r d e n a m i e n t o s q u e se h a n p r e s e n t a d o en la realidad c a r e c í a n en b a s t a n t e m e d i d a d e m o t i v a c i ó n . Por el c o n t r a r i o , g e n e r a l m e n t e se ha d e s c u b i e r t o q u e la o r d e n a c i ó n d e las reglas fonológicas e s t a b a bien m o t i v a d a , y restringida m u y estrecha­ m e n t e . A d e m á s , existen o t r a s dificultades, a p a r t e de las q u e a c a b a m o s de m e n c i o n a r , q u e se p o d r í a n evitar c o n s i d e r a n d o las reglas de r e d u n d a n c i a n o o r d e n a d a s . C o m o u n caso e x t r e ­ m o , Stanley ( 1 9 6 7 ) cita las restricciones a las q u e e s t á n sujetas las o b s t r u y e n t e s en las raíces i n d o e u r o p e a s o b s t r u y e n t e - v o c a l - o b s t r u y e n t e . C o m o el i n d o e u r o p e o p o s e y ó las tres series de o b s t r u y e n t e s de ( 1 5 3 ) , e s p e r a r í a m o s e n c o n t r a r n u e v e t i p o s dis­ t i n t o s de raíces d e la f o r m a o b s t r u y e n t e - v o c a l - o b s t r u y e n t e , c o m o en ( 1 5 4 ) : 342

(153)

["—sonoro 1

Pfsonoro 1

Pfsonoro 1

L~aspirado J

Ir-aspiradoJ

1+ aspiradoj

(154)

tek dek *d ek h

h

teg *deg d eg

*teg deg d eg h

h

h

h

C o m o es bien s a b i d o , n o se h a n e n c o n t r a d o formas c o m o las que en ( 1 5 4 ) aparecen c o n u n asterisco. C o n reglas d e r e d u n ­ dancia o r d e n a d a s , p o d r í a m o s expresar estos h e c h o s c o m o e n (155):

(155)

,

/ a s

^I

I—sonal f+voc 1 L—sonoJ L—consJ

PI /

[

- 1 +sono|

+

r+vocí r

Tf I

asp .-asp J L J L^ Pj z P-^onal T+voc 1 [ + sono]/ + I + L+asp J L—consJ Sin e m b a r g o , n o h a y ninguna r a z ó n para presumir q u e la res­ tricción tiene direccionalidad, es decir, q u e d e b e estar formali­ zada de m o d o q u e o p e r e de izquierda a d e r e c h a . P o d r í a m o s p r o p o n e r restricciones equivalentes d o n d e fuera la última o b s ­ t r u y e n t e la q u e d e t e r m i n a r a la p r i m e r a : 1

( 1 5 6

>

'

J

o

n

s

as

iJ

/ --asp| /

-sona)

c

+

r

+VOC

[—consJ r-L-isonq

1 ^ < [ a s o n ó ) / +f 1 j a a s p j L—consJ 1

1

na

1 r^° "

1+ Ip-sona"

1+sonó

-asp f+voc 1 f-sona" m

.. , / , -hsono / + '

L—consJ L+asp . 3 4 3

C o m o observa c o r r e c t a m e n t e S t a n l e y , los h e c h o s esquema*, t i z a d o s en ( 1 5 4 ) se p u e d e n expresar d e forma m á s n a t u r a l dic i e n d o q u e se e x c l u y e n los e l e m e n t o s d e la f o r m a ( 1 5 7 ) : (157)

O, lo q u e es igual, se p u e d e e n u n c i a r esta restricción c o m o u n a c o n d i c i ó n positiva q u e exija q u e t o d o s los e l e m e n t o s del t i p o en cuestión sean d e la f o r m a : (158)

d o n d e a=8 0/3=7 N o d i s p o n e m o s de n i n g u n a n o c i ó n d e " s i m p l i c i d a d " q u e n o s p e r m i t a escoger e n t r e estas f o r m u l a c i o n e s alternativas y equi­ valentes. Por lo t a n t o , a d o p t a r e m o s la c o n v e n c i ó n e n u n c i a d a en forma positiva ( 1 5 8 ) , de a c u e r d o c o n n u e s t r a p r á c t i c a gene­ ral. Las reglas de r e d u n d a n c i a e x a m i n a d a s hasta a h o r a ( p o r ejemplo ( 1 5 0 ) ) expresan ciertas restricciones del t i p o "si-ent o n c e s " : e n u n c i a n q u e si algún s e g m e n t o (o alguna configura­ ción) de u n a matriz se especifica de a c u e r d o c o n la c o n d i c i ó n C i , e n t o n c e s ningún s e g m e n t o (o alguna configuración) se de­ be especificar de a c u e r d o c o n la c o n d i c i ó n C2. C o n s i d e r a n d o d e esta forma las reglas de r e d u n d a n c i a , p o d e m o s decir q u e ( 1 5 8 ) expresa u n a restricción "si-y-sólo-si": enuncia q u e el pri­ m e r s e g m e n t o c u m p l e u n a cierta c o n d i c i ó n si y sólo si el últi­ m o s e g m e n t o c u m p l e u n a c o n d i c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e presen­ t á n d o s e en t o t a l c u a t r o posibilidades. Por eso estos ejemplos 344

indican q u e e x i s t e n " r e s t r i c c i o n e s b i c o n d i c i o n a l e s " j u n t o c o n las " r e s t r i c c i o n e s c o n d i c i o n a l e s " q u e e x p r e s a n las reglas d e re­ d u n d a n c i a d e la f o r m a q u e h e m o s d i s c u t i d o a n t e s . En n g b a k a , lengua del c e n t r o d e África, se e n c u e n t r a u n in­ teresante e j e m p l o de u n a restricción b i c o n d i c i o n a l c o m b i n a d a con u n a restricción c o n d i c i o n a l q u e afecta a la e s t r u c t u r a d e los e l e m e n t o s léxicos. Esta lengua p r e s e n t a el sistema de siete vocales d e ( 1 5 9 ) : (159)

i e e

a

u o o

Ya q u e existen e n la lengua siete vocales, se e s p e r a r í a n cuaren­ ta y nueve d i s t i n t o s f o r m a n t e s bisílabos del t i p o vocal-vocal; pero, en realidad, sólo se a d m i t e n 3 5 t i p o s , y a q u e "si u n a pa­ labra bisílaba c o n t i e n e / i / , n o c o n t i e n e t a m b i é n luí; si c o n t i e ­ ne / e / , n o c o n t i e n e / o / , leí, o / o / ; si c o n t i e n e luí, n o c o n t i e n e / i / ; si c o n t i e n e / o / , n o c o n t i e n e leí, leí, o / o / ; y si c o n t i e n e / o / n o c o n t i e n e leí, leí, o / o / " (Wescott 1 9 6 5 ) . Estas restric­ ciones n o afectan a / a / , sino s o l a m e n t e a las vocales e n q u e c o n c u e r d a n los coeficientes d e r e d o n d e a m i e n t o y posteriori­ d a d . Por lo t a n t o , la restricción q u e afecta a los e l e m e n t o s léxi­ cos del n g b a k a q u e d a del siguiente m o d o : (160)

r +voc —cons a post /3redo 7alto j5 bajo j

r+voc n —eons e post f redo 7? a l t o j9 bajo .

C o n d i c i ó n : si a=)3 y e = f , e n t o n c e s y=~^i o (a = e , 0 = £ , y 5 = 0 ) . 345

Es decir, en los f o r m a n t e s bisilábicos q u e n o c o n t i e n e n / a / , las vocales difieren en lo q u e respecta al rasgo " a l t o " o, de lo con­ t r a r i o , son i d é n t i c o s . Las c o n d i c i o n e s c o m o ( 1 5 8 ) y ( 1 6 0 ) se p u e d e n formular d i r e c t a m e n t e en base a las n o c i o n e s q u e se d i s c u t e n en el Apén* dice. Allí o b s e r v a m o s q u e se r e q u i e r e n ciertas c o n d i c i o n e s de valor veritativo (truth-functional conditions) para las reglas ío^ nológicas; las c o n d i c i o n e s q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o utilizan am­ p l i a m e n t e estas posibilidades. La innovación esencial q u e re­ quiere el ú l t i m o c o n j u n t o de ejemplos es q u e las reglas de re­ d u n d a n c i a se i n t e r p r e t a n c o m o c o n d i c i o n e s i m p u e s t a s al lexi­ c ó n , y n o c o m o reglas q u e se aplican en secuencia al m o d o d e las reglas fonológicas. Se p u e d e n considerar c o m o filtros q u e a c e p t a n o rechazan ciertas matrices p r o p u e s t a s , p e r o q u e n o modifican la c o m p o s i c i ó n de rasgos de u n a m a t r i z , q u e es lo q u e h a c e n las reglas fonológicas. Siguiendo con la e x p o s i c i ó n de S t a n l e y , volveremos a la c u e s t i ó n de c ó m o se integran las c o n d i c i o n e s d e r e d u n d a n c i a en el c o m p o n e n t e léxico de la gramática. S u p o n g a m o s q u e la lengua q u e se describe t i e n e u n lexicón c u y o e l e m e n t o m á s lar­ go c o n t i e n e / s e g m e n t o s . Así, p o d e m o s formar u n c o n j u n t o fi­ n i t o U q u e c o n t e n g a t o d a s las matrices de los s e g m e n t o s plena­ m e n t e especificados y posibles l ó g i c a m e n t e de longitud igual o inferior a / s e g m e n t o s . P o d e m o s e x t r a e r de este c o n j u n t o U u n c o n j u n t o más p e q u e ñ o M(U) q u e c o n t e n g a t o d a s las m a t r i c e s q u e satisfagan las c o n d i c i o n e s de r e d u n d a n c i a de la lengua q u e se describe. Así, estas c o n d i c i o n e s de r e d u n d a n c i a f u n c i o n a n c o m o u n c o n j u n t o de filtros q u e ú n i c a m e n t e dejan pasar a las matrices a c e p t a b l e s ; y el c o n j u n t o de estas matrices aceptables es lo q u e c o n s t i t u y e M ( U ) . Sin e m b a r g o , el c o n j u n t o M(U) n o es i d é n t i c o al c o n j u n t o de e l e m e n t o s q u e se e n c u e n t r a n en el l e x i c ó n . A h o r a d e b e m o s relacionar las e n t r a d a s léxicas c o n las matrices M ( U ) . C o m o 346

las e n t r a d a s léxicas serán m a t r i c e s n o del t o d o especificadas y las m a t r i c e s de M ( U ) e s t á n p l e n a m e n t e especificadas, c a d a en­ t r a d a léxica será s u b m a t r i z de u n a m a t r i z c o m o m í n i m o

de

2 9

M ( U ) . A h o r a i m p o n e m o s la c o n d i c i ó n ( 1 6 1 ) : ( 1 6 1 ) C a d a e n t r a d a léxica Q d e b e e s t a r especificada d e Tal m o ­ d o q u e sea d i s t i n t a de t o d a s las m a t r i c e s p l e n a m e n t e es­ pecificadas d e M ( U ) e x c e p t o de u n a . A la ú n i c a m a t r i z de M ( U ) q u e n o es d i s t i n t a d e Q la d e n o ­ m i n a r e m o s " m a t r i z f o n o l ó g i c a s i s t e m á t i c a " de Q. L a c o n d i c i ó n ( 1 6 1 ) es m á s débil q u e el r e q u i s i t o ( 1 4 8 ) d e q u e d o s m a t r i c e s léxicas c u a l e s q u i e r a d e b e n ser d i f e r e n t e s . Para ver e s t o , consi­ d e r e m o s la c o n d i c i ó n d e r e d u n d a n c i a ( 1 5 0 ) . E s t a c o n d i c i ó n ad­ m i t e en M ( U ) las d o s m a t r i c e s d e ( 1 6 2 ) , p e r o e x c l u y e las m a t r i ­ ces q u e t i e n e n no-vocales e n las p o s i c i o n e s p e r t i n e n t e s : 29. Se puede esperar que ciertas entradas léxicas sean distintas de todos los elementos de M(U). Estas son las excepciones auténticas, de las que en inglés encontramos ejemplos como pueblo y slhenic; así como numerosos nombres propios y préstamos extranjeros que se han abierto camino en el uso normal. Repárese en que si el lexicón se subdivide en varias categorías mayores (nativoy extranjero, romance y germánico, etc.) por medio de rasgos diacríticos c o m o los que discutimos en la sección 7, entonces, dentro del sistema que acabamos de esbozar, las diferencias en las condiciones de redundancia de estos conjuntos se pueden caracterizar directamente por medio de condiciones sobre los valores de verdad de las especificaciones de rasgos. Podemos tratar las excepciones del siguiente modo. Dado un conjunto M(U) de matrices plenamente especificadas que satisfacen las condiciones de redundancia, podemos considerar también un conjunto M' (U), mayor que M(U), y que satisface todas las condiciones excepto una, o varias. Si una entrada constituye una excepción a una determinada condición C, puede estar así marcada en el lexicón, lo que querrá decir que esta entrada tendrá que seleccionar su "representación fonológica sistemática" (cf. la discusión de (161)) no a partir del conjunto M(U), sino a partir del conjunto superior M ' ( U ) . 347

(162)

(a) vocálico

+

+



consonantico

+



+

vocálico

+

+



consonantico



+

4-

(b)

Obsérvese a h o r a q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas ( 1 5 1 ) n o son d i s t i n t a s ; sin e m b a r g o , ( 1 5 1 a ) es distinta de ( 1 6 2 b ) y ( 1 5 1 b ) es distinta de ( 1 6 2 a ) . A h o r a a d o p t a r e m o s la c o n v e n c i ó n de q u e u n a matriz léxi­ ca n o del t o d o específica se c o m p l e t a a u t o m á t i c a m e n t e c o n t o d o s los rasgos especificados en la matriz de M(U) q u e sea la r e p r e s e n t a c i ó n fonológica sistemática de la e n t r a d a léxica en c u e s t i ó n . E n o t r a s palabras, ( 1 5 1 a ) será c o m p l e t a d a c o n t o d o s los rasgos de ( 1 6 2 a ) y ( 1 5 1 b ) será c o m p l e t a d a con t o d o s los rasgos d e ( 1 6 2 b ) . Es evidente q u e cada nueva c o n d i c i ó n d e r e d u n d a n c i a dis­ m i n u i r á el c o n j u n t o M(U);*si n o ocurriera así, n o t e n d r í a sen­ t i d o añadirla a la gramática. A d e m á s , c u a n t o m á s p e q u e ñ o sea el c o n j u n t o M ( U ) , m á s p e q u e ñ o t e n d r á q u e ser, en general, el n ú m e r o de los rasgos q u e se t e n d r á n q u e especificar e n u n a en­ t r a d a léxica p a r a satisfacer la c o n d i c i ó n d e q u e d e b e ser distin­ t a de t o d a s las d e m á s m a t r i c e s de M ( U ) , e x c e p t o de u n a . De esta f o r m a , p o d e m o s e x t e n d e r la m e d i d a d e evaluación al lexi­ c ó n d e u n a f o r m a n a t u r a l , p o r q u e p o d e m o s exigir q u e t o d a c o n d i c i ó n d e r e d u n d a n c i a s u p o n g a u n a h o r r o d e rasgos en las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas m a y o r q u e el n ú m e r o d e rasgos r e q u e ­ rido para e n u n c i a r la m i s m a c o n d i c i ó n . Con esto acaba n u e s t r a discusión de la organización del lexicón y d e los dispositivos q u e exige el e n u n c i a d o de las irre348

gularidades en la e s t r u c t u r a de los e l e m e n t o s léxicos. N o e n u n ­ ciaremos las c o n d i c i o n e s de r e d u n d a n c i a e n inglés p o r q u e n o creemos q u e lo a n t e r i o r sea m á s q u e u n a solución provisional para las dificultades q u e h e m o s r e s u m i d o . U n a solución m á s adecuada requerirá u n a revisión m á s radical d e la c o n c e p c i ó n de fonología q u e h e m o s p r e s e n t a d o en este libro, y a esta bre­ ve discusión de la n u e v a c o n c e p c i ó n d e d i c a r e m o s el c a p í t u l o fi­ nal.

349

Apéndice:

formalismo

En el p r e s e n t e A p é n d i c e volveremos a e x p o n e r de u n m o d o s u c i n t o el formalismo q u e h e m o s u t i l i z a d o en la p r e s e n t a c i ó n de las reglas fonológicas y los e s q u e m a s q u e las r e p r e s e n t a n , la i n t e r p r e t a c i ó n de este f o r m a l i s m o , y el sistema de evaluación p r o p u e s t o . N u e s t r a hipótesis general es q u e la f o n o l o g í a con­ siste en u n a secuencia de reglas o r d e n a d a s linealmente q u e se aplican a la e s t r u c t u r a de superficie d e a c u e r d o con el principio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l , d e n t r o d e los l í m i t e s del sintagma fonológico. Algunas de estas reglas, las reglas de la f o n o l o g í a de la palabra, se aplican ú n i c a m e n t e c u a n d o el ciclo h a alcanza­ d o el nivel de la palabra ( c o m o d e f i n i m o s en la sección 6.2.). C u a n d o se c u m p l e n c o n d i c i o n e s formales de u n t i p o m u y abs­ t r a c t o se asigna la relación de o r d e n a m i e n t o d i s y u n t i v o a deter­ m i n a d o s pares de reglas. La secuencia de reglas está representa­ da p o r u n e s q u e m a m í n i m o q u e asigna u n valor a esta secuen­ cia y t a m b i é n d e t e r m i n a la relación de o r d e n a m i e n t o disyunti­ vo. C o m o ya h e m o s s e ñ a l a d o , resulta m u y significativo el he­ c h o de q u e para realizar funciones t a n distintas c o m o la de de­ t e r m i n a r la m e d i d a de la evaluación y asignar el o r d e n a m i e n t o d i s y u n t i v o se utilicen las mismas n o c i o n e s formales. A t o d o lo largo de este libro h e m o s e s t a d o c o n s i d e r a n d o las reglas c o m o si se t r a t a r a de ciertas e x p r e s i o n e s formales a las q u e se p u e d e n aplicar d e t e r m i n a d a s o p e r a c i o n e s n o t a c i o n a les para f o r m a r los e s q u e m a s . C o n t i n u a n d o en esta línea, p o d e ­ m o s considerar a las reglas c o m o e x p r e s i o n e s c o n s t i t u i d a s a partir de los siguientes e l e m e n t o s p r i m i t i v o s : (1) E L E M E N T O S P R I M I T I V O S (a) rasgos: R . . , R (Ri es el rasgo " s e g m e n t o " ) (b) especificaciones: -f, —, 1, 2 , N (c) categorías: C C¿ 1 #

q

l 9

350

(d)0("cero") (e)

("se rescribe c o m o " )

De a c u e r d o c o n lo q u e p r o p u s i m o s , los rasgos de (a) serán los q u e recogimos en el c a p í t u l o III, sección 2 , j u n t o c o n u n cierto n ú m e r o d e rasgos d i a c r í t i c o s . El n ú m e r o N d e (b) re­ presenta el m á x i m o grado d e diferenciación p e r m i t i d o p o r cual­ quier rasgo lingüístico. Las categorías C , . . . , C están d a d a s por la t e o r í a de la gramática universal; c o n las c a t e g o r í a s " o r a ­ c i ó n " , " s i n t a g m a n o m i n a l " , " n o m b r e " , " v e r b o " , e t c . , q u e , de acuerdo c o n n u e s t r a hipótesis, están caracterizadas de m o d o uniforme e i n d e p e n d i e n t e de cualquier lengua d e t e r m i n a d a , y se p u e d e n utilizar para cualquier descripción l i n g ü í s t i c a . El s í m b o l o cero de ( d ) n o se d e b e confundir c o n el e l e m e n t o neu­ tro d e c o n c a t e n a c i ó n , q u e d e s i g n a m o s m e d i a n t e el s í m b o l o c o n ­ vencional e. 1

1

/

2

A partir d e los s í m b o l o s primitivos d e (1) p o d e m o s f o r m a r secuencias p o r c o n c a t e n a c i ó n . Digamos q u e X es u n a subsecuencia de Y si X=X ..JC e Y^Y X ...Y X Y + (donde cualquiera de las Y p u e d e ser n u l a ) . V e a m o s , p o r e j e m p l o , algunas d e las secuencias q u e se p u e d e n f o r m a r , c o m o (2) y (3), s i e n d o (3) u n a subsecuencia d e ( 2 ) : 1

n

1

1

n

n

n

1

¿

(2) -> + - R

1

+R +^R +R R C 3 - ^ +R -R2 +R ñ

1

6

3

1

i - - R 4

+

+ R3C3 + 1. Hablando técnicamente, el número de rasgos diacríticos debería ser al menos tan grande como el número de reglas del componente fonológico. Por esta razón, a menos que el componente fonológico tenga una extensión limitada, el conjunto (a) debería ser ilimitado. Aquí no está implicada ninguna cuestión de principio, y para simplificar ligeramente la exposición nuestra hipótesis será que el conjunto está limitado por alguna condición a priori. Lo mismo se pude decir de (Ib). 2. Véase Chomsky (1965, pp. 115 y ss. [ed. española 110 y ss.|).

351

R2 + R1 +

(3) -fR^ -f R ^ + R ^ + R 3 C 3 ~ + R ^ >

R 3 C 3

Ú n i c a m e n t e asignaremos u n a i n t e r p r e t a c i ó n a ( 3 ) , ya q u e (2) carece t o t a l m e n t e de s e n t i d o . La secuencia (3) se d e b e inter­ p r e t a r c o m o ( 4 ) , q u e , e n la n o t a c i ó n q u e h e m o s v e n i d o utili­ z a n d o h a s t a el m o m e n t o , se escribiría c o m o ( 5 ) : (4) Un s e g m e n t o especificado c o m o [ + R ] se vuelve a especifi­ car c o m o f — R ] c u a n d o está seguido d e u n s e g m e n t o espe­ cificado c o m o [ + R 3 ] e n el e x t r e m o d e r e c h o de u n sintag­ m a del t i p o C . 5

2

3

De las distintas secuencias q u e se p u e d e n c o n s t r u i r , n o s ocu­ p a r e m o s ú n i c a m e n t e de las p e r t e n e c i e n t e s a los siguientes t i p o s : (6) (a) rasgo especificado: a X , d o n d e a es u n a especificación y X es u n rasgo. (b) unidad: a R ^ R / . . . j 3 R ; , d o n d e ZXBYW, d o n d e A y B p u e d e n ser ó o cualquier u n i d a d ; A^B; X e Y p u e d e n ser m a t r i c e s ; Z o W p u e d e n ser C¿, para alguna z';Z, X, 7 , W p u e d e n ser n u l o s ; y d o n d e las a n t e r i o r e s s o n las únicas posibili­ dades . 1

m

3

Definimos q u e la u n i d a d e x p u e s t a e n ( 6 b ) está " c o m p u e s t a d e " los rasgos especificados o¿R , /^R,j3 R/ . 1

m

3. Repárese en que si Z=C¡ y W=Cj, entonces i=j.

352

m

L o q u e h e m o s d e f i n i d o hasta el m o m e n t o es s i m p l e m e n t e u n a versión lineal d e las reglas del t i p o q u e h e m o s venido dis­ c u t i e n d o a n t e r i o r m e n t e , c o n la única diferencia de q u e a h o r a insistimos e n q u e el rasgo | s e g m e n t o ] esté especificado e n cada c o l u m n a (es decir, e n cada u n i d a d ) d e u n a m a t r i z , y q u e los rasgos de u n a u n i d a d se d e b e n d a r en u n o r d e n fijo, tal y c o m o está d e t e r m i n a d o p o r ( l a ) ( c o n d i c i ó n q u e m o d i f i c a r e m o s ; véa­ se, e n este m i s m o A p é n d i c e , m á s a d e l a n t e ) . D e esta forma, ( 3 ) es u n a regla del tipo ( 6 d ) , c o n Z y X n u l o s , +R +R ,5" ^ - R ^ , Y +R +R , y W-C . D e c i m o s q u e X está " c o n t e n i d o e n " Y c u a n d o se c u m p l e la siguiente c o n d i c i ó n : 1

1

3

5

3

(7) X=X ...X e Y--Y ...Y , d o n d e X¡ e Y¿ s o n u n i d a d e s , y los rasgos especificados d e los q u e está c o m p u e s t o X cons­ t i t u y e n u n s u b c o n j u n t o de los rasgos especificados d e los q u e está c o m p u e s t o Y¿. 1

m

1

m

i

A d e m á s , a m p l i a m o s la n o c i ó n " c o n t e n i d o e n " d e forma q u e ZXBYM~ y sea D el d o m i n i o C v i 4 . . . ^ m*m + i h d o n d e para cada / < m , Re es aplicable a D con el análisis C¿, o , a , A¡, a , a , , ( l 2 v i ^ i - . .
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