Check List Pratico Revalida
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Check List Pratico Revalida...
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PRATICA 2015
PROVA PRATICA 2014
PROVA PRATICA 2013
Material Para a Prova Prática
boa noite galera. demorei pra escrever, e desde já peço desculpas por isso. o que queria levantar em relação ao prático do revalida são coisas muito pontuais. a essa altura quem já passou no t eórico já se preparou adequadamente em relação ao conteúdo. eu acho! rs. o nervosismo será eterno. quando passar essa prova vem a da residência, depois as provas de títulos... então já era. nossa vantagem é que nossa experiência prática em cuba nos ajuda com isso. agora é ver muito vídeo no youtube sobre os procedimentos e procurar conteúdo pra ler sobre isso. mas por favor né, vamo esquecer resumo de power point e ver os vídeos que cumprem com protocolo. tem muito vídeo na net que não tem nada a ver com o que vão pedir. mas tem os da Journal england, e outros que ajudam. então....primeiro que tudo esclarescer que o que escrevo aqui é o que funcionou comigo. não necessariamente funcionará com todo mundo. outros amigos compartilharam coisas, e todas são válidas. consegui baixar as fotos do meu check list e tô mandando anexo a este e-mail. antes do exame, eu fiz um cartaz e preguei na parede. com tudo que eu precisava lembrar pro prático. vou listar aqui o que lembro, pode ser que eu esqueça d algo: 1- se apresentar ao paciente 2- bom dia 3- solicita dados de identificação (cartões de vacina, prénatal) 4- queixa 5- antecedentes de saúde 6- ant familiares 7- medicamentos 8- háb tóxicos 9- anamnese (ALICIA FREDUSA AJUDA MUITO)] 10- antes de exame físico sempre comentar de lavar a mão, e explicar ao paciente o que se fará. 11- exame físico: geral, regional, por sist.. blá blá... parece bobeira, mas vcs verão que era critério no check list ser respeituoso com o paciente. vamo segurar o nervosismo e dar um
bom dia. e como se vê, são coisas muito iguais aos práticos de cuba. isso tem que ficar AUTÔNOMO. pra não esquecer na hora. os prof essores presentes não interatuam. as respostas se dão por meio de cartilhas, segundo a evolução do paciente. por exemplo, no caso do recém nascido (boneco) que tinha que avaliar logo após o parto. vc ia atuando e segundo o que vc fazia ela te dava um cartão dizendo c omo evoluia. se subia saturação, freq. respiratória, etc. ano passado foram 10 estações: 5 sábado e 5 no domingo. vou comentar aqui e vcs dão uma olhada no checklist pra ter idéia do que eles cobraram. * estação 1 gestante (não lembro semanas). após anamnese se indicava o exame físico e havia um boneco de um abdomen grávido. realizar manobras de leopold. se podia palpar dorso e presentação. logo se media freq cardíaca com o sonar, mas a profª só ligava se vc colocasse no dorso certo. esclarescer a dúvida de qual via de parto seria a mais adequada. *estação 2 : paciente embriagaado que t eve acidente e tinha glasgow deprimido (não lembro qto). procedimento a indicar. realizar intubação orotraqueal em boneco. *estação3 : mãe que traz recém nascido com diarréia fisológica do lactente. ver check list. *estação 4: caso de litíase vesicular. sem colecistite. *estação 5: mãe que traz escolar obeso e com queixa de baixa altura. *estação 6: paciente sem queixas que comparece para check up pq apresentou pa de 15/10 (eu acho). * estação 7: paciente (boneco) com ferida incisa em braço. * estação 8: caso de dengue. * estação 9: doença inflamatória pélvica. * estação 10: reanimação do recém nascido em sala de parto. só pegar as fotos dos check list e comparando. não lembro os detalhes dos pacientes, nem dos casos. mas já dá pra ter uma idéia de como eles cobram. qualquer coisa é só me mandar e-mail que tento esclarescer.
PROVA PRÁTICA – REVALIDA 2012 Caros colegas, escrevi estes pequenos textos uns dias depois da prova prática do Revalida 2012, antes de ter acesso às checklists. Assim, aquilo que verão aqui escrito é a sensação com que saí de cada estação, antes de saber o que é que constava das checklists, o que até é mais fidedigno, visto que é aquilo que vocês sentirão durante a prova. A seguir à descrição de cada estação, está então a respetiva checklist. Para quem não sabe como funciona, a prova prática acontece em Brasília e há 5 estações práticas num Sábado e as outras 5 no Domingo. A chamada dos candidatos foi por ordem alfabética nos dois dias, por isso - pessoas que ficam para o fim, preparem-se para esperar 5 horas para chegar a vossa vez! Mal chegamos temos que colocar equipamentos eletrónicos, relógios e basicamente tudo e mais alguma coisa em sacos que são logo fechados e levados para outro lugar… e depois basicamente ficamos ali numa sala de espera em agonia várias horas. Depois entramos em grupos de 10 (vão 5 para cada lado) e lá vamos às estações, que têm 10 minutos cada uma. Temos sempre uma pessoa ao nosso lado que nos leva de sala para sala, ao contrário dos outros anos, as salas eram umas ao lado das outras, por isso não houve correrias nem stresses desse género, e é tudo relativamente calmo. Dentro de cada sala (é um consultório real) estão 2 examinadores com checklists, o ator ou boneco, uma pessoa a filmar, e em algumas estações estava mais uma pessoa a fazer não sei bem o quê. Enfim, implica alguma ginástica chegar à mesa do médico em alguns gabinetes minúsculos. Os examinadores nunca falam connosco, tudo o que pedimos é-nos dado em cartões e as instruções iniciais estão num cartão em cima da mesa. Os atores estão muito bem treinados, e só respondem ao que perguntamos, e por vezes tentam enganar-nos um pouco. Preparem-se para atores que entram em pânico e choram, eles são mesmo muito bons. Se não fosse o stress do momento, teria achado tudo muito engraçado e bem feito. Alguns conselhos gerais em relação à prova prática… como vão ver nas checklists, apresentarem -se ao doente, ouvirem-nos sem interrupções desnecessárias, explicar-lhe tudo bonitinho e no fim perguntar se teve dúvidas, são logo uns quantos pontos garantidos em TODAS as estações, por isso NUNCA se esqueçam disso. Acreditem numa coisa, 10 minutos… são uma e t e r n i d a d e… Em algumas estações eu fiquei
calada mais de 5 minutos a olhar para o ator, à espera que o tempo acabasse. Noutras foi mais corrido e usei os 10 minutos inteiros, mas no geral, é tempo mais do que suficiente para tudo, por isso vão com calma. Como vão ver, raramente eles pedem conhecimentos muito específicos, acima de tudo, avaliam atitudes e condutas gerais. Tratem bem os vossos doentinhos e boa sorte!!! PRIMEIRO DIA
1. Mulher de vinte e poucos anos que tinha feito uma mamoplastia para colocação de próteses mamárias há 10 dias, vinha com uma complicação da ferida operatória, que estava aberta e com alguns sinais inflamatórios e nenhum infeccioso (ela dava-nos uma fotografia da mama quando dizíamos que a queríamos observar). Ela já estava a tomar antibiótico (Cefalexina, acho) e analgésico/anti-inflamatório (diclofenaco). A atriz colocou muita ênfase na parte ética, ela queria processar o médico que a tinha operado e queria o nosso apoio. Também perguntava se aquela prescrição estava bem feita, e se eu faria uma diferente para ela. Fiquei um pouco baralhada porque sinceramente não percebi se era para orientar a doente em relação à ferida operatória, se o que eles queriam era a parte ética, mas ela insistia tanto com a história de processar o outro médico, que na altura pensei que o mais importante era a questão ética mesmo, então disse que ela estava no direito de processar o médico, mas que eu não podia fazer nada a respeito disso, porque não tinha estado lá nem sabia o que se tinha passado na cirurgia e, de qualquer das formas, aquela era uma complicação possível da cirurgia e que, como ela devia saber, nenhuma cirurgia está isenta de complicações. Ela perguntou-me se eu lhe fazia uma cirurgia nova, eu disse que poderia fazer (considerei que eu e stava a fazer de cirurgião), mas que o ideal seria ela procurar o médico que a operou e discutir o caso com ele. E, como de qualquer forma 10 minutos é muito tempo, dei todas as orientações eu me lembrei em relação à ferida.
2. Mulher com trinta e tal anos, acho que estava com 28 semanas de gestação e vinha para a rotina de pré-natal. Tinha queixa de cefaleia occipital. Quando pedíamos o exame físico e as análises, ela tinha uma pressão arterial alta (158/112mmHg), edema dos membros inferiores e t inha um monte de alterações analíticas, já não sei os valores, mas tinha proteinúria muito elevada, trombocitopénia e não me lembro que mais (enzimas hepáticas normais). Basicamente tinha uma pré-eclâmpsia com iminência de eclâmpsia (ainda não era HELLP). Então tínhamos que definir a conduta e orientar a paciente (explicar-lhe o diagnóstico, interna-la, etc.). A única coisa que destaco é que a atriz (que era muito boa), entrou completamente em pânico quando lhe disse que era grave o suficiente para a internar, então teve a sua graça… (no meio do stress acredito que alguns não concordem comigo… hehe).
3. Uma senhora trazia o filho bem pequenino, acho que tinha 3 meses. Ela vinha porque achava que o leite dela era insuficiente porque o bebé chorava muito e queria mamar de hora a hora. Na farmácia tinhamlhe dado uma latinha de NAN, e a mãe queria saber se era adequado. Quando pedi o livrinho da criancinha (um ponto essencial nesta estação, achei eu) e estava tudo normal: desenvolvimento normal (eles davam um cartão com o exame físico se nós pedíssemos), peso adequado para a idade com boa evolução ponderal. Então acho que o objetivo era falar de aleitamento materno e dizer-lhe que devia manter o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses, explicar a técnica e as vantagens da amamentação, etc. Também tinha algumas vacinas em atraso, que eu disse quais eram e quando as deveria fazer.
4. Esta foi para mim a estação mais estranha de todas. O ator era um agente comunitário de saúde que vinha de um domicílio, e depois de relatar uma história cheia de parentes familiares e umas grandes confusões, basicamente dava a entender que estava a haver ali qualquer tipo de violência (sexual ou não) de um irmão de 30 anos com a meia-irmã de 12 anos (mas ele dava tantos pormenores da família que o nível de baralhação no fim da história era grande!). O objetivo era orientar o agente de saúde quanto ao que ele deveria fazer, coisa meio estranha. Eu saberia o que fazer enquanto médica, se a criança tivesse sido vítima de violência, sexual ou não, mas realmente não sabia o que dizer ao agente comunitário para fazer. Então fiz-lhe algumas perguntas meio vagas, mas sinceramente passeio 70% do tempo calada a olhar para ele, e ele calado a olhar para mim. – Para minha surpresa, quando vi a checklist, eles não queriam que nós soubéssemos o papel do ACS neste c aso, mas sim que soubéssemos interagir com ele… coisa estranha, achei eu!
5. Homem de 56 anos (ou parecido) com clínica típica e clássica de enfarte – o ator era muito bom e parecia genuinamente aflito e com dor, até fazia confusão . No início fiz uma história muito dirigida para a doença actual (caracterizar a dor e os antecedentes relevantes para o caso, tentar perceber se havia factores de risco, excluir contra-indicações para a medicação e pouco mais), mas no fim, como me sobrou tempo, perguntei aos examinadores se podia voltar atrás e completar a anamnese, e eles acenaram que sim com a cabeça, pelo que no fim completei a anamnese com tudo o que me ocorreu até chegar aos 10 minutos, como antecedentes familiares, profissão (para ver se era alguma coisa de stress ou não), etc. No meio da minha primeira anamnese, o doente d isse que já tinha tido dores daquelas que passavam com antiácidos, mas era obviamente para baralhar, até porque tirando isso era uma história bem típica de enfarte. As tarefas eram pedir exames complementares (tinha papel e caneta para escrevermos), orientar o doente, fazer o diagnóstico, analisar o ECG (e interpretá-lo em voz alta para os examinadores) e dizer qual a conduta terapêutica. Era um enfarte com supra-ST da parede anterior, pelo que era tudo muito linear. Parecia muito para fazer em 10 minutos, mas como é tudo muito automático e rápido, acaba por sobrar tempo. (A checklist era enorme, mas é bom, assim se nos esquecêssemos de alguma coisa, valia pouco no total dos pontos ).
SEGUNDO DIA
1. Homem que tinha sofrido um acidente (acho que tinha sido de motocicleta) e basicamente era um politraumatizado. Eu fiz ATLS todo bonitinho (ABCDE), mas acho que o principal objetivo da estação era entubar (ele tinha Glasgow 7). Tudo o que pedíamos era-nos dado em cartões. Por exemplo, disse que queria estabilizar a coluna cervical e eles deram- me um cartão que dizia qualquer coisa como “considere coluna cervical estabilizada”. Enfim, quando cheguei à entubação propriamente dita, fiz tudo bonitinho (pré-ventilei, etc.) mas o boneco era MUITO DURO!, e eu não estava a conseguir entubar (e não costumo ter grande dificuldade)… e perdi bastante tempo em várias tentativas. Se vos acontecer o mesmo, não stressem… o que eu fiz foi pré -ventilar entre cada tentativa, como se fosse um caso real, ou pelo menos dizia “vou considerar que pré-ventilei entre as tentativas”, isto porque eu tentei umas 5 vezes e nada. L ogo no início fiz a subluxação da mandíbula e nada, pedi à enfermeira que lá estava para fazer Sellick e nada, às tantas disse aos examinadores que ia hiperestender o pescoço do doente porque ele era muito duro, mas que na vida real nunca poderia fazer isso. E finalmente consegui entubar. A partir daí era seguir os procedimentos de verificar a entubação, etc. Só quando passei do B para o C é que pedi os acessos venosos. Estava em pleno C quando o tempo acabou e iria continuar se tivesse mais tempo, mas julgo realmente que o ponto fulcral era entubar corretamente. Acho que as estações de procedimentos são as melhores para não perder pontos, é tudo muito objetivo!
2. Para espanto de todo o mundo, mais um pré-natal. Desta vez era uma mulher de 23 anos grávida pela primeira vez, primeira consulta. Era para fazer o pré-natal (eu acho que incluía confirmar a gravidez e basicamente pedir todas as análises e dar todo o tipo de orientações à doente, como a periodicidade das consultas, cálculo da data provável do parto, etc.). Era muito vago, porque a única tarefa era orientar a doente, e aqui 10 minutos não chegam para fazer um pré-natal completo. Foi a única estação em que falei sem parar os 10 minutos e sinto que faltou muita coisa. Ainda para mais a doente também queria saber quais os direitos dela e do pai da criança (licenças de maternidade, paternidade e esse tipo de coisas). Portanto além de um pré-natal completo de primeira consulta com todas as análises e mais algumas, responder a todas as dúvidas da doente e darem todo o tipo de conselhos, ainda tinha esta partezinha sobre legislação. Era um tema fácil, mas tão vago e tão extenso, acho que foi fácil perder muitos pontos aqui. E agora vejam como era gigante a check-list:
3. Esta era uma estação surrealmente específica (na minha opinião) em que uma mãe trazia a criancinha de 3 ou 4 meses com um testículo que ainda não tinha descido. Era uma criptorquidia e ela queria saber quando tinha que operar (se tinha que operar) e quais eram as implicações de não operar e como se t ratava, e ainda se o filho dela era realmente um menino já que tinha um dos testículos vazios (mas o outro era normal, e o que estava vazio tinha o testículo no canal inguinal). Enfim, coisas que eu acho demasiado específicas para a prova. No fim, felizmente, a checklist era relativamente simples, então até era fácil pontuar alto apesar da especificidade do tema.
4. Homem (já não me recordo da idade, mas era mais de 50) que tinha feito PSA de rotina, e tinha sido superior a 10. Já tinha feito biopsia e vinha a nós para lhe vermos o resultado da biopsia. Tinha um carcinoma bem diferenciado, não infiltrativo e estadio 1A. Tínhamos que lhe dar a notícia (não sei se isso era parte do objetivo da estação) e orientá-lo. Eu fui bem veemente na parte de ser um tumor num estadio muito inicial, e por isso com alto potencial de cura. Ele queria saber se tinha que ser operado, quais as complicações da cirurgia e se ia morrer por causa disto. Disse-lhe que s im, teria que ser operado e encaminhado para um urologista. Acho que era importante tranquilizar o senhor e dizer que realmente havia complicações possíveis (eu falei da impotência mas também lhe apresentei soluções) e frisei bastante o excelente prognóstico. Mas era uma estação um pouco aberta demais, fiquei com a sensação de que tinham ficado coisas por fazer e fiquei com dúvidas se eu estava a fazer de cirurgião ou de clínico geral, pelo que não sei se era para lhe falar mais da parte cirúrgica e do estadiamento, mas na altura fiquei com ideia que não.
5. Homem novo cuja mulher tinha acabado de morrer com uma gravidez ectópica rota (tínhamos um cartão com uma história bem detalhada do que tinha acontecido à esposa). Ele não sabia que ela estava grávida nem que tinha qualquer problema de saúde. A última vez que a tinha visto (nessa manhã) ela estava bem e tinha apenas 27 anos. Então tínhamos que lhe explicar calmamente que a mulher tinha morrido e como tinha morrido. Acho que era importante usar linguagem simples para que ele conseguisse entender como é que uma jovem saudável de 27 anos morre do nada. Eu tentei explicar de uma forma bem simples o que era a gravidez ectópica, e como é que tinha evoluído daquela forma. Ele perguntou-me se poderia ter sido feita alguma coisa para evitar. Eu disse que havia alguns fatores de risco (enumerei uns quantos) mas que também poderia não estar relacionado com nada, o que te ria sido provavelmente o caso, visto que ele me negou todos os fatores de risco que perguntei. Também tentei passar a ideia de que tinha sido feito tudo o que era possível, etc. Depois de o esclarecer neste campo, ele perguntava o que tinha que fazer agora. Então também tínhamos que passar o atestado de óbito (que o examinador nos dava quando o pedíamos), era mesmo para o preencher todo bonitinho e depois explicar ao senhor o que fazer com ele.
CHECK LIST 2012
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