Chão Da Rosa
December 31, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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hão da Rosa
eduardo moura tronconi Uberlândia - Brasil 2011 - 50UDV
{dedicatórias}
Em dedicatória aos Cinqüenta anos da Recriação da União Do Vegetal;
À toda Irmandade da Rosa na Luz do Vegetal, de todos os tempos & todos os lugares, dedico este opúsculo.
ao Mestre Gabriel
“Para as rosas o jardineiro é eterno...” (Machado de Assis)
“Meu Mestre é jardineiro , ele cuida de um
lindo jardim onde tudo são flores. Meu Mestre abre os corações de espinhos... abri em mim Mestre, o meu coração à Rosa...”
{prefácio}
Você escolhe irmão, irmão, se prefere pensa pensar: r: queouháseespinhos há rosas nas comrosas, espinhos! Mas saiba que: não há rosas sem espinhos & nem espinhos sem rosas! Essa é a chave, pois podemos aprender pela dor ou pelo amor, e aí está a nossa verdadeira escolha! E de onde emana a capacidade de ser feliz...
{ramalhete de citações}
"Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa." (A. de Saint-Exupéry) Saint-Exupéry)
“...Entrementes, a consistência e o odor do carvalho começavam a falar,
já perceptivelmente, da lentidão e da constância com que a árvore cresce. O carvalho mesmo assegurava que só semelhante crescer pode fundar o que dura e frutifica; que crescer significa: abrir-se à amplidão dos céus, mas também deitar raízes na obscuridade da terra; que tudo que é verdadeiro e autêntico somente chega à maturidade se o homem for simultaneamente simultaneamente a s duas coisas: disponível ao apelo do mais alto céu e abrigado pela proteção da terra que oculta e produz.” (M. Heidegger) “Para ver um Mundo em um Grão de Areia,
E um Céu em uma Flor Selvagem, Pegue o Infinito na Palma de sua mão, E a Eternidade em uma hora.”
(W. Blake)
"...Sobretudo , é necessário saber entender o tom que expele esta boca, para não fazer misera injustiça ao sentido de sua sabedoria. As palavras mais mais ponderada ponderadass são as qu quee trazem a tempes tempestade; tade; Os pensamentos que vem com pés de pomba governam o mundo!" (F. Nietzsche)
{ramalhete de citações}
O Chão da Rosa... Todas as coisas dão muitas voltas ao mundo, então um dia elas vêm para o sertão despe despertar... rtar... Palavras entram & saem, velam & revelam & desvelam, para enfim no português fazer sentido e fazer sentir... Os corpos de humus em sua sina surgem & urgem retornando sempre ao chão... Despertar é entrar em acordo com a lucidez de uma rosa & então amarrar sombra & luz no olhar: A COR DAR! A Rosa se abre abre em flor Desperta de dentro da escuridão E o roseiral já esblande em cor É sinal do Sol na imensidão. Que retorne o Feminino Para findar toda ilusão.
{introdução}
Marco meus passos sobre o chão da Rosa, O chão do mundo, trilha de Sol, Lua & Estrelas, E além da poeira das eras que respiro, mistura de morte & vida, Comungo Água de Fogo, de Luz & de Força...
Passado, Presente, Porvir, O Chão da Rosa & A Rosa sempre aqui...
I
...no .. no m mii stér stér i o de de um uma a mi mi r aç açã ão...
Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Quee ve Qu vei o do do chão da R osa. osa... Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Quee nasceu Qu nasceu do chão da R osa. osa... Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Que flori floriuu do chão da R osa sa.... Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Quee vem Qu vem do chão da da Rosa.. R osa.... Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Quee nasce do chão da Qu da Rosa R osa.... Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Que florei floreia a do do chão chão da da RRos osa... a... Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Que virá do chão da Rosa... Ah! ... EEss ssa a R osa Quee nascerá Qu nascerá do chão da da Rosa R osa...... Ah! ... E ssa ssa R osa sa... ... Que flo flor i r á do chão da R os osa... a...
II
...no .. no mi stér stér i o da da pa palav lavrr a...
E ntre o espi spi nho & a flo lorr H á um silê si lênci ncio o no qua quall A R osa fala. fala. F ala ala-n -no os sob sobrr e o Segre Segr edo p pa ara que nos nos Mi sté stéririo os p po ossa ssamos ent ntrar, rar, Um ensino sobre a Palavra Mãe que a Li L i ce cença nça nos dá. dá.
P alavra alavra tal tal qual canto de ave abr i ndo mi stér stér i os r ompendo bar bar r ei r os, & A R osa ensina de um silêncio profundo uma Sabedoria na linguagem dos pássaros.
P alavr lavr a M i ste ster i osa que A R osa me di disse sse P alavr alavra a de de Poder Poder me disse A Rosa... Oh! Tu! Tu ! P alav lavr a Chave Chave! P alavr lavr a Pla Pl anta D a lílíng ngua ua da das A Ave vess que voam pela floresta.
Respeitosa Palavra A Ro R osa me fa falo louu Secre Se cretta Pal Pala avra A Ro R osa me cont conto ou Oh! Tu! R osa Pala Palavra! P lanta P alavr lavr a D a lílíng ngua ua do dos PPá ássar ssar os P alavr alavra, a, canto, canto, po poeema, ma, ensino nsi no ícaro, chamado, oração, hino R esso ssonâ nânci ncias as Ve V er bai s que em em ttua ua ffor orça ça Oh! R osa! sa! Tr Tra az... Que tu, o oh! h! R osa la lavras vras!!
P alav lavr a! Sulca,, cca Sulca ava, dese sent nteerr rra a, de desv sveela P á que que lavr lavr a o chão da R osa R emo move ve tteso esour uros, os, deste desterr r a-os com a dev devii da per per missão! missão! C om sua lilice cença, nça, Oh!! R osa! Oh
D i z-me A R osa sa:: “Palavra !
Vamos cavar, Vamos plantar, Vamos cultivar o chão E de lá ti r ar Compreensão!”
D e sua ór ór bi ta, ta, me disse A R os osa a que a sombra é a harmonia da luz quando na dualida duali dade de do mundo. mundo... E a Luz Luz é a ausênci ausência a da da escuri scur i dão dão na unidad unidade do do E spí spí r i to to......
...Orbitando os mundos...
B ai le d dee L uz & Sombr a dançam,, ci dançam cirr andam andam,, valsa valsa que emana mana & di diz: z: Com a luz vê as sombras, Com a sombra vê a luz bai lando, lando, ggii r ando ando recíproco-significando-se...
É si sinal nal d da a clarida clari dade de a hora mais escura, É se senão não a cclari lari dad adee... Auro Aur ora mais eesc scura ura te tens ns a co corr da clari clar i dade dade,, É quando quando aco acorr da a clari clar i dade dade......
Dá sinal o sombreado da hora que vai clarear, É senão senão o somb sombrr eado.. ado.... Pleno alvorecer já com começa à so som mbre rea ar, Até à ple lena na som sombra re rettornar. rnar.....
G i r a L uz & Som Sombr a p pa are rece cend ndo o sep separada radas aparr ecendo apa ecendo apar apartad tadas as G i nga Som Sombr a & L uz p pa ar se send ndo o atreladas...
Ah! Como Como se pare rece cem m p próxim róxima as assim ssim se sem mpre esta stando ndo: A ma mais esc escura ura ho hora ra e a mai s pura pura a aur uro or a...
A F lo lorr da da R osa vinda inda do Céu Céu r aiou do chão R ose seii r al & chão chão Celestiais
L hano fi o de de C i pó vi vi ndo do Sol r aiou do chão C i poal & chão chão Sola So lare ress
Seuu liam Se liame R osa & Ci Cip pó é um J ardim ardi m de P er fei çã ção o
P r ude udente L uz & A gr gra adável vel F or ça
Concórdia vegetal R osa A str str al & L i ana Solar Solar G enuí nuí no por por ta tall de comunh comunhão ão com com o IInfi nfini nitto Super Super i or
Como homens como húmus É de onde vie vi emos mos É par par a onde onde vamo vamoss O chão chão... .. .
H umanos umanos som somos os como tudo que há C elest lestii ai s & Solares Carnaii s & E ste Carna stela larr es...
G r aça çass à R osa sa...... florr & esp flo espinho inho G r aça çass à R osa sa...... luz & so som mbra G r aça çass à R osa sa...... p pa ala lavvra & silê silênc ncio io G r aça çass à R osa sa...... caoss & orde cao ordem m G r aça çass à R osa sa...... nem i sto & nem aqui aquilo lo A Ro R osa sa..
Deixa de ver a luz & o socorr socorro o rreeto par par a o ce cerr to do prever nos olhos as cores da expansão, & fei to sempre sempre esse esse olhar bela be la vi vista sta per per scrutarmos scr utarmos mir mir açõ ações es no somb sombrr ei eio o da funda unda mata mata e do sertão sertão,,
...o vento sopra, ouvimos o vento balançar a mata som so mbre rea ando ndo e re rem mexend xendo o folh folha as traz tr azeendo o pe per fume da R osa. osa...
D ei xa d dee não não esta estarr só & vamo vamoss todos todos par par a deba debaii xo da sombra de uma Samauma, & sob a somb sombrr a aqui aq uiet eta amo mo--nos na escuta fica fi cam mos todo ouvido uvidos, s,
...sopra o vento, vemos as sombras balançarem som so m brand rando de fo folha lhass rem remexid xi das, p po orque rque a R osa também é dos vent nto os...
D ei xa d dee ve ver as som sombras & por entr entr e folhas, ga g alhos & ve vento nto só vemos a cl cla aririd dade desce scer, & dei dei de chove choverr os olh olhos os na lu luzz longe de cegado que passa passa sob sob a Sam Samauma auma,,
...sombra que sombreia sobe acima da samauma/ ...e assombra no som da chuva/ ...a .. a águ água aq que ue també também m escor escorrr e com a luz luz serena/ serena/ ...do sumo da som soma a que assu assunta/ nta/ ...em chás com sabor do santo silêncio/ ...que chama ciência de uma sombra, de um som so m e de um so som mbre reii o/ ...som ...sombririlha lhad do/ ...unido ...unidos debaix ixo o de uma uma Sam Samauma uma/ ...fonte liquida/ ...vegetal-animal-mineral-astral...
N o so som mbr ear só sóbri brio o só brilha ri lha essa ssa eirira a de ririo o interno interno,, mi na sab saber si since ncerr o & cura cur a que não só sólilid do flui flui & vê vêm m pur pura a
D a fonte vveer de enraizada aos pés da sombra sombra & lu luzz de uma Samauma e toda vegetação de uma soma uma
Uma soma, soma, soma soma uni, uni , samaum samauma, a, soma soma uma uma & expande.. expande....
III
... .. .onde tud tudo o é flor. lor.....
A Mens Mensa agem gem da R osa nos fala em três chaves de compreensão...
-A primeira: No p ponto onto mai mai s ba baii xo, - na mat mata a aos aos pé pés da cor cor di dilh lheei r a está a Rosa R osa da R esisigg nação. nação.
-A segunda segunda:: No ponto mais alto, - no cume cume da monta montanh nha aestá est á a R osa da Sabed abedor orii a.
-A tercei rcei r a: No ponto central que vai do sopé ao cume, - no caminho do meio, ou pelos meios do caminho está est á a R osa da H umildad umi ldadee.
O cam camii nh nho o do do mei mei o da da Rosa R osa é o Sertão Ser tão onde as Ro R osa sass ma mai s rra ar as & for te tess vêm vêm flo lorr i r ... ... O cam cami nho do do C er to to!!
C om a RRosa osa da da Humi H umildad ldadee desp desper erta ta em em nós r esumi sumimo moss & apli aplica cam mos o ideal ideal do Mestre Mestre para para a m mii ssão, ssão, Segui Se guind ndo o firm fi rmees, entrem entr emente entess a asper asper ez eza a dos dos espi espinh nhos os & a doçur doçura a das das flflor ores, es, p po ois q que uem m anda nda pelo cam caminho ce certo rto nã não o há nad nada de err rra ado que poss ssa a feri feri -lo! -lo!
D o ce cerr to sertão acorda de seu chão árido um laço que une. R esi sigg nação nação & Sabed bedori oria a sã são o br i lhantes lhantes di di sp speer so sos, s, & a Hum H umii ldade ldade é o cordão que as une. A Hum H umild ilda ade une une tud udo o! .
Com
Luz, Paz & Amor
{posfácio}
Este opúsculo é uma forma singela e simples de agradecer e externar um pouco do que venho recebendo do Vegetal. A própria composição deste foi uma aplicação de parte do aprendizado que venho tendo. O grande ensino de Mestre Gabriel: ““Luz, Luz, Paz
Amor” Amor” são os símbolos maiores que
fluem de dentro da U.D.V. para toda a Humanidade, para regenerá-la e transformar o mundo como um todo. Sabedoria é a herança salomônica que vêm em forma de Ciência que é conhecimento
aplicado com consciência, o que designa uma troca, de dentro para fora e de fora para dentro de cada discípulo do Mestre, que outrora fora hospede de honra no reino do rei Salomão. Resignação vem daquilo que é o „testamento do Mestre‟, é a essência passada pelo Mestre em sua “Convicção”. Tal sentimento de resignação é uma força que circula dentro de nós,
fluindo do nosso coração para a mente, da mente para o coração, do corpo para o espírito e do espírito para todo o corpo. E destes conceitos/sentimentos todos que circulam do mundo para nós e de nós para o mundo resulta ao final em um comportamento único e elevado: a Humildade. A Humildade é o sentido visceral do „chão da rosa‟. Mas descobrir, interiorizar e viver isso eu deixo para cada irmão & irmã se aprofundarem por si, assim como vem vindo à mim...
Como obra de arte, este livr li vreto eto remete-se também à lição da Simplicidade. Pensando nisso lembro-me da frase final do texto “O Caminho do Campo” onde o filósofo Martin Heidegger diz: “... O Simples torna-se ainda mais simples. O que é sempre o Mesmo desenraiza e liberta. O apelo do caminho é agora bem claro. É a alma que fala? Fala o mundo? Ou fala Deus? Tudo fala da renúncia que conduz ao Mesmo. A renúncia não não tira. A renúncia dá. dá. Dá a força inesgotável do Simples. O apelo faz-nos de novo habitar uma distante Origem, onde a terra natal nos é devolvida.”
Compor o “Chão da Rosa” foi um aprendizado de me „descascar‟ de inutilidades
intelectuais que representam sentimentos egoístas de propensões auto-indulgentes que não acrescentam em nada na busca de uma maturidade como pessoa que leve à verdadeira autenticidadee que é a b autenticidad base ase para toda e qualquer felicidade original.
Só com o Vegetal na Luz da Burracheira podemos realmente começar à Sentir... Sentir a nós mesmo e mudar o que é necessário, sentir o mundo, tomar consciência, aflorar da escuridão escuridã o como uma u ma rosa e poder acrescentar nossa parte de beleza b eleza ao mundo. Aprendi na UDV o que havia estudado em complicados livros, mas que não conseguiram me fazer sentir: que o Simples é a força primordial de toda serenidade, que é a simplicidade, a humildade, aquilo que tem o poder de unir os homens e trazer a paz para nossa terra, nosso chão, seja nossa terra um país, um planeta, p laneta, ou nosso próprio interi interior. or. Reparto esse livreto com meus Irmãos como forma de fomentar essa nossa originalidade, e também como agradecimento ao Mestre, aos Mestres, aos Conselheiros e à Irmandade, nós somos simplesmente esse “jardim das flores”!
e.m.t Uberlândia, Verão de 2011.
Ah!... Essa Rosa... Que floriu do Chão da Rosa...
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