Chameleon Pua
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João Abrantes
CHAMELEON Improvisando, adaptando e superando no universo da sedução EDIÇÃO DEFINITIVA
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PREFÁCIO
Chameleon. Camaleão, em inglês. Aquele que adapta seu comportamento e características conforme o ambiente. Durante um bootcamp aqui no Rio de Janeiro, tive um grupo de alunos bastante interessante, pois todos eles participavam do PUABASE, um fórum de PUA. E várias vezes, ao longo desse BC (abreviatura de bootcamp), eles falavam do “tal” de Chameleon. Quem era esse cara? Pelo que me foi dito, era um camarada que tal como a maioria que estuda pickup, sofreu uma grande decepção amorosa. Era moderador do fórum e membro ativo. Ajudava muito com dicas de estilo ou qualquer coisa que alguém que caísse “de paraquedas” precisasse. Depois que os meninos desse BC encerraram o treinamento, ficaram tão empolgados que o convenceram a também fazê-lo. Faço questão de entrevistar os candidatos antes do
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CHAMELEON treinamento, seja por telefone ou Internet. No Rio de Janeiro é obviamente mais fácil, pois vivo aqui. Assim sendo, marcamos uma reunião presencial; afinal estava curioso para conhecer o famoso Camaleão. No dia, pontualmente aparece em minha porta um cara alto, de cabelos loiros tingidos e modelados estilo Sawyer, de Lost, e lentes de contato azuis. E sim, vários peacocks bacanas (e olha que nem curto muito!). Tão logo a entrevista teve início, percebi que ele era um cara culto e gente boa, porém ainda um tanto perdido no pickup, com teoria a mais e prática de menos. Sua história era igual à de muitos – poucas mulheres em sua vida. Ainda jovem, juntou-se com uma que julgou ser uma pessoa legal e que ficou consigo boa parte de sua vida. No entanto, por ser bonzinho demais, tomou um fora. Sorte dele! Conversamos sobre técnicas, comportamento e atitude alfa. E ele, que portava um olhar desconfiado, foi aos poucos se soltando. Estava tudo ótimo, mas ele ainda não estava congruente. Começamos o curso e logo de cara, golpes foram sofridos e paradigmas foram quebrados. Chameleon me cativou por ser humilde e disposto a aprender (destarte toda popularidade na comunidade brasileira de pickup) e
CHAMELEON também por ser o tipo de pessoa que não enxerga tempo ruim. O que pedíamos, ele fazia. Perfeito. Exercício após exercício, ele foi se soltando. No primeiro dia, falou com todos da boate. Não parava um minuto sequer e demonstrou ter uma habilidade social perfeita. No entanto, o que eu realmente curti foi quando estávamos fazendo uma breve revisão e apareceu um grupo de garotas, cerca de cinco ou seis, todas usando tiaras de princesa. Disse a ele que era um bom set e ele então me perguntou qual seria o opener ideal (risos). “Chame cada uma de uma princesa da Disney”, disse. Poucos depois, lá estava ele todo enturmado em meio ao grupo. E, logo em seguida, aos beijos com uma bela morena. Potencial. No segundo dia, tanto Chameleon quanto a turma em si estavam confiantes. Aliás, confortável seria a palavra certa. Fomos a uma festa mais distante e alugamos uma Van. Chegando lá, vi outra pessoa em ação, diferente daquela da noite anterior. Muita escalação física, postura alfa e um conforto sem igual. Nesse dia, ele closou uma menina linda, que futuramente veio a se tornar sua namorada. E para completar, voltamos conversando a viagem inteira. Havia feito um amigo. Após esse bootcamp, convidei o Chameleon a fazer parte da equipe PUATraining. Ele participou de vários BCs
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CHAMELEON como monitor e enfim tornou-se trainer da empresa e um grande amigo. Hoje, viaja para várias capitais do Brasil, ministrando nossos bootcamps. Além da bela namorada, tem uma enorme lista de lindas fãs. Alguns meses depois, abro a porta e vejo um cara de cabelos pretos, curtos (estilizados), olhos castanhos e não tão alto quanto costumava ser, mas definitivamente bastante confiante e repleto de atitude. “Então, Fênix, vamos planejar o próximo bootcamp? Vamos cair matando!”. Mais uma mudança do camaleão. E como sempre, para melhor. 8
Game on! Fernando Fênix CEO da PUATraining Brasil
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INTRODUÇÃO
Nem todo homem nasce dotado da habilidade para seduzir uma mulher. Ainda que as causas desta inaptidão sejam variadas, os resultados finais são sempre os mesmos: solidão (pois não consegue abordar ou manter ninguém), humilhação (pois corre o risco de virar o capacho de alguma mulher bonita) e insatisfação (pois às vezes o sentimento de inadequação o faz ficar não com quem quer, mas com quem pode). Enquanto alguns procuram a ajuda de terapeutas e afins, outros recorrem a comunidade de sedução, mais conhecida como comunidade de pickup. A comunidade de pickup, que existe há mais ou menos vinte anos, foi inicialmente criada por nerds e/ou perdedores que através do uso da psicologia, da antropologia e da programação neolinguística foram capazes de desenvolver um método de sedução que os igualaram (e em alguns casos até mesmo os superaram) aos sedutores naturais. Hoje em dia existem incontáveis métodos de
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sedução; uns revolucionários e outros simples aperfeiçoamentos de métodos já existentes. Antes privilégio de homens desprovidos da habilidade para seduzir, a comunidade de pickup também passou a ser procurada por sedutores naturais que gostariam de elevar a quantidade e/ou qualidade de suas conquistas. Este livro relata a minha experiência dentro dessa comunidade. A fim de preservar a autenticidade das informações, meus relatos de campo foram mantidos inalterados, ou seja, caso haja algum erro de digitação e/ou concordância, foi proposital. Gostaria de reiterar que os nomes de todas as mulheres que conheci nessa jornada e que aqui serão citadas foram modificados a fim de preservar sua privacidade. Ao final deste livro, inseri um adendo com sugestões de livros para aqueles que desejam adentrar esta jornada, lembrando que embora o caminho autodidata seja eficaz, ele é demorado e isento de retorno. É por isso que sugiro que saia ao lado de homens familiarizados com os métodos da comunidade de pickup ou faça logo um bootcamp , para acelerar e consolidar seus resultados. Boa leitura! Treinamento vivencial e intensivo de pickup ministrado por profissionais de renome e que normalmente dura três dias, onde os participantes aprendem a jogar e/ou elevar seu nível de jogo já existentes.
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QUEM SOU (OU MELHOR, QUEM FUI)
Olá, meu nome é João e Vulgo Artista da Sedução, eu não gosto de me considerar aquele que seduz por esporte um PUA (Pickup Artist), mui- ou até mesmo por profissão. to embora seja esse o rótulo que levo. Para ser sincero, meu histórico de conquistas, se comparado aos demais membros da comunidade de pickup, é muito pequeno. O que me destacou na comunidade, na realidade, não foi a quantidade de mulheres que fiquei e tampouco o nível de beleza das mesmas, e sim a força de vontade para superar limitações que me acompanharam anos a fio e que nem mesmo os terapeutas conseguiram dar jeito. Em quatro meses, cheguei a um nível de maestria onde não raro é necessário no mínimo um ano para atingir. Como só entende quem hoje sou quem sabe quem um dia fui, gostaria de começar este livro falando um pouco a respeito do meu passado.
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Desde criança até os 29 anos de idade, fui o típico estereótipo de um perdedor. Muito embora os tempos, os contextos e até mesmo as pessoas com quem convivia mudassem, o resultado final era sempre o mesmo: a rejeição. Enquanto criança, era gordinho, usava um corte de cabelo em formato de cuia (ou então arrepiado) e usava roupas que antes pertenciam ao meu primo mais velho (as quais nem sempre eram estilosas ou adequadas ao meu corpo). Desnecessário mencionar o quanto as pessoas caçoavam de mim no colégio. Era sempre o último a ser escolhido para adentrar os times esportivos nas aulas de educação física e muitas vezes era o professor quem designava para qual time eu ia, pois nenhum queria que eu fizesse parte. Na minha adolescência, embora eu tivesse vindo a perder boa parte do peso e me livrado da silhueta gorda, a convivência com um padrasto completamente perturbado da cabeça que vivia cometendo atos de agressividade ativa e passiva comigo fizeram com que cultivasse uma visão distorcida de mim mesmo. Isso, associado às provocações
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CHAMELEON ocorridas no colégio (as quais não cessaram) fizeram com que virasse uma pessoa reclusa e relutante em me aproximar de quem quer que fosse. Já adulto, embora tenha vindo a me tornar um homem considerado bonito e dono de uma inteligência e criatividade acima da média, não tinha habilidade interpessoal alguma, tanto que constantemente ouvia a palavra “não”, tanto nos processos seletivos dos quais participava para trabalhar em outras empresas como também dos clientes que prospectava quando resolvi trabalhar por conta própria. Infelizmente, independente das circunstâncias, toda vez que eu resolvia me manifestar (isso se eu resolvesse, pois meu medo de rejeição fazia com que permanecesse calado a maior parte das vezes), passava a imagem de uma pessoa insegura e sem convicção. Minha presença era tão despercebida e insignificante que muitas vezes as pessoas sequer se lembravam de mim. Agora, vamos falar de meu histórico de sedução.
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Meu primeiro beijo, por exemplo, foi aos 19 anos e com uma garota que conheci pela Internet. E sim, nesse dia mandei a célebre pergunta “posso te dar um beijo?”. Minha primeira transa foi aos 20 anos, com uma garota que conheci na balada e que namorei por cerca de um mês. Na época, ela era uma garota longe de ser bela, mas que resolvi ainda assim investir por cultivar a crença de que aquilo era o máximo que iria conseguir. No entanto, meu jeito extremamente meloso e grudento fez com que o namoro não passasse de quatro semanas e meia. Logo em seguida, conheci na faculdade uma garota que veio a ficar oito anos comigo (dos quais dois, ficamos casados). A partir dos dois anos de relacionamento, estava evidente que não formávamos um bom casal, tanto que ao longo de todo esse tempo que passamos juntos ela fez frequentes menções de término. No entanto, toda vez que ela as fazia, eu começava a chorar e a implorar para que ela não o fizesse. Isto me leva à triste conclusão de que o relacionamento só durou oito anos porque ela teve muita compaixão pela minha pessoa. Essa história de oito anos terminou mal. Muito mal. Saí arrasado, sentindo a pior pessoa do mundo e com a autoestima lá embaixo. Isso foi em agosto de 2010 e destarte esse desfecho traumático, não foi isso que me levou a virar um PUA. Na realidade, foram necessários cerca de seis meses de experiências frustradas pós-casamento para que eu tomasse a iniciativa de buscar ajuda “profissional”.
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O PÓS-CASAMENTO
A primeira experiência afetiva frustrada ocorreu imediatamente após o casamento. Assim que retornei à casa dos meus pais, minha irmã resolveu me apresentar, através do Messenger, uma amiga que havia feito intercâmbio com ela. Conversamos através da Internet por cerca de duas semanas até resolvermos marcar nosso primeiro encontro presencial. Faltando um dia para o encontro, eis que deparo, logo pela manhã, com um e-mail de minha ex-mulher, que mexeu (e muito) comigo. Eis o e-mail. João, Estava deitada até agora, mas não consegui dormir. Meu pé está dolorido e não consegui encontrar uma posição. Mas, sei que vai melhorar porque estou colocando remédio. O outro motivo de não conseguir dormir mais uma noite é por sentir a sua ausência. Meu coração está sangrando, dói muito. Queria muito que você soubesse que amo muito você. Meu coração sabe que é você. Posso fazer ou falar qualquer coisa, mas nunca vou esquecer você. Você durante 8 anos fez parte da minha vida e está quase impossível de não ter você nela. OBS: Não tenho intenção de te colocar nenhum tipo de pressão e também não é chantagem. É apenas para esclarecer o que sinto por você e tentar de verdade resgatar “a gente”. Te amo.
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Até hoje, quando releio este e-mail, sinto o coração apertar. Ao ler o que ela havia escrito, fiquei sem saber o que fazer. Queria sair com a amiga da minha irmã, mas ao mesmo tempo ainda amava minha ex-mulher. No entanto, meu lado racional dizia para enterrar o passado de vez e seguir em frente, pois minha ex-mulher não iria mudar e tão logo voltasse para seus braços, voltariam também todos os problemas que levaram ao nosso término. Naquele momento, tive de fazer uma das coisas mais difíceis da minha vida: ligar para ela e dizer “não”. Sabe quando dizem que é possível saber quando alguém está sorrindo do outro lado da linha telefônica? Quando minha ex-mulher atendeu e viu que era eu, tive certeza de que ela abriu um largo sorriso – e isso dificultou ainda mais as coisas. Sinceramente, não sei quem chorou mais nesse telefonema – se fui eu ou se foi ela. Foi um momento extremamente difícil, que acabou com meu dia. Odeio magoar as pessoas e sei que a magoei. No dia seguinte, mesmo muito desanimado, saí com a amiga da minha irmã. Fomos ao Banana Jack, um barzinho daqui de Ipanema, onde conversamos, rimos, bebemos e, é claro, nos beijamos. No momento em que nossos lábios se tocaram, praticamente esqueci-me da minha exmulher. Estava envolvido pelo momento. Eu não sei se acontece com as demais pessoas, mas
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CHAMELEON me parece que o fim de um longo relacionamento torna as pessoas carentes demais. Eu havia mal ficado com essa garota e já estava “gamado” nela. Saímos no dia seguinte, sábado, para uma balada chamada Taj, na Barra, onde novamente ficamos – e de forma bem intensa. Tanto que ao término da noitada recebi um torpedo seu dizendo que adorou a noite. No dia seguinte, domingo, ficamos praticamente o dia inteiro conversando no Messenger. Cerca de duas semanas depois, saímos para ver o filme Um Parto de Viagem e foi a última vez que ficamos. Algum tempo depois, minha irmã e eu marcamos de ir com ela para a Nuth da Barra e enquanto ela já havia entrado na boate, minha irmã e eu ficamos na fila à espera de nossa vez – o que não ocorreu, pois a boate lotou. Ela, por sua vez, mostrou não estar nem aí para mim e beijou outro rapaz dentro da boate – isso sabendo que eu estava na fila. Quando isso chegou aos meus ouvidos, fiquei muito irritado. Lembro-me de ter entrado em meu Facebook e escrito “FODA-SE O MUNDO!”. Minha irmã (ela de novo), na intenção de me ajudar a sair dessa, apresentou outra amiga, que havia sido sua colega durante o ensino médio. Eu já havia conhecido essa garota uma vez e até achei ela atraente, mas por estar então comprometido, não arrisquei nada. Essa garota, vamos chama-la de Dri, não era mais
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tão atraente quanto costumava ser, mas ainda assim topei sair com ela. Estava não só carente, mas doido para esquecer a frustração da minha experiência anterior. Saímos uma sexta-feira para um barzinho e obviamente ficamos. Combinamos de sair novamente no dia seguinte, sábado, à noite. Tão logo havia chegado o sábado, eis que encontro minha ex-mulher no Messenger, lembrando que faríamos, no dia seguinte, dois anos de casados e mais uma investida visando nossa volta. A segunda conversa foi ainda pior que a primeira, pois ela estava de fato arrasada e tanto seu pedido de perdão quanto sua disposição em mudar eram legítimos. Ainda assim, disse “não” e fiquei dias, senão semanas indagando a mim mesmo se havia feito a coisa certa, pois ainda a amava. Aquela noite, estava tão mal que para superar o estado no qual me encontrava, bebi até não poder mais. A Dri também. Decidimos ir para um motel, mas o meu estado ébrio associado à visão de minha ex-mulher, que não havia deixado minha cabeça, fizeram com que negasse fogo e passasse vergonha. A partir daquele momento, a Dri mudou completamente a forma de me tratar. Se antes era uma pessoa carinhosa e preocupada em me agradar, agora era uma pessoa fria e alheia ao que dizia e/ou pensava. Mas essa não foi a pior parte. A pior parte fui eu, que beta como só eu Termo utilizado para designar homens sem atitude e que ficam à mercê das mulheres. Os PUAs utilizam entre si com certa frequência o neologismo “betar”, que significa tomar atitudes de um beta, ainda que não seja um.
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CHAMELEON sabia ser, ficava implorando por uma segunda chance e comendo em sua mão, aceitando todos seus maus tratos e sem questionar. Eventualmente, ela me concedeu uma segunda chance. Tudo me leva a crer que ela o fez por pena e para ser sincero, nem foi tão bom. Como destarte ter dado certo ela manteve o “tratamento VIP”, preferi cair fora,. Sabia que merecia coisa melhor. Na semana seguinte, fui dar uma palestra para cem recepcionistas de uma empresa. A palestra em si foi horrível, pois o estado emocional no qual me encontrava em virtude de meu fim de casamento e das péssimas experiências que vieram posteriormente fizeram com que minha produtividade caísse drasticamente. No entanto, enquanto discursava, trocava constantes olhares com uma recepcionista que era, diga-se de passagem, muito bonita. No intervalo, descobri seu nome, mas também descobri que era casada e preferi não investir. Ela, no entanto, passou a mexer comigo a cada visita feita à empresa nos dias seguintes à palestra. Eu, carente (para variar) e inegavelmente atraído por ela, acabei cedendo ao seu charme e acabamos nos encontrando em um barzinho. Como ela estava muito nervosa por estar “fazendo besteira”, não demoramos mais do que meia hora juntos. No entanto, esse tempo foi o suficiente para nos beijarmos. Ficamos apenas aquele dia. No entanto, passei um
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mês atrás dela, que conseguiu me “cozinhar” com maestria com telefonemas diários e também com promessas mentirosas de que iria largar o marido para ficar comigo etc. Em dezembro, fui passar o Natal em Baependi, uma cidade localizada no sul de Minas Gerais. Fazia cerca de cinco anos que não punha os pés no lugar, pois minha ex-mulher não gostava de lá ir e além disso tinha um ciúme gigantesco das meninas que lá viviam (com todo fundamento, pois elas são lindas). Existe uma lenda aqui no Rio de Janeiro de que as mineiras adoram os cariocas e que estes pouco ou nada precisam fazer para conquista-las, visto que elas mesmas abordam e desenrolam com eles. Viajei seguro de que iria me dar muito bem. Lá, encontrei um primo meu e resolvemos ir à primeira noitada da cidade, que rolou precisamente no dia 25 de dezembro. Lá dentro, não saíamos de perto um do outro, e minha timidez era tanta que eu ficava o tempo inteiro pedindo ao meu primo para “botar uma garota na minha fita”. Meu primo, coitado, era ainda mais tímido que eu e nada fez. A primeira noitada foi um fail
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No dia seguinte houve mais uma noitada, a qual também fomos. Foi tão ruim quanto a primeira, pois simplesmente ficamos no canto, com a bebida elevada ao peito, vendo as meninas passarem e sem tomarmos atitude alguma. O máximo que consegui, após umas duas abordagens improdutivas, foi tomar um copo de uísque para criar coragem e engajar uma breve conversa com uma mulher que estava sentada, à espera de sua “IDI” (Indicador de Interamiga para ir embora. Hoje em dia esse), também chamado de “IOI” (Indicator of Interest), e olhando para trás, eu sei que ela como já diz o nome, é todo estava me dando IDIs . No en- e qualquer sinal que a mulher transmite ao homem intanto, como na época não os sabia dicando que está afim dele. reconhecer e tampouco o que devia fazer uma vez que os tivesse notado, não tomei atitude alguma. O máximo que consegui fazer foi dar a ela o meu cartão de visita (e isso sem ela o ter pedido). Voltei para o hotel arrasado. Nem em Minas Gerais eu consegui me dar bem. Ao retornar ao Rio de Janeiro, houve uma noite em que olhei para a minha cartela de Ritalina (medicamento que tomo para o TDAH) e fiquei extremamente tentado a tomar todos os comprimidos nela presentes e dar fim ao fracasso que eu era. Cheguei a enfiá-los todos na boca, mas subitamente algo dentro de mim alertou para a lou-
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cura que estava cometendo e botei tudo para fora. Em janeiro de 2011, tive a minha última experiência frustrada. Uma amiga minha, ciente de minha solidão, me apresentou sua cunhada. A menina não era de má índole. Pelo contrário, era uma pessoa muito boa. Boa até demais. Era tão correta que chegava a perder a graça. Finda essa experiência, em Termo utilizado para desfevereiro, tomei minha última ati- ignar o homem que é autoconfiante e repleto de tude de beta, uma atitude que viria atitude. a me tornar um alfa . Fui até um site de torrents e escrevi “how to pick up women” (em português, significa “como pegar mulheres”) . E foi aí que tudo começou.
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NASCE CHAMELEON
David DeAngelo foi o PUA conhecido pela invenprimeiro PUA com o qual tive ção do C&F (Cocky and Funny), um estilo de concontato. DeAngelo tem o hábito versação onde o homem de chamar outros PUAs de re- utiliza um linguajar que mescla arrogância e humor. nome em seus programas para os entrevistar e foi nessa que Um dos PUAs mais famosos do descobri o Mystery , uma mundo e inventor do Mystery Method, um método de sedução autoridade no universo da sistemático cuja proposta é dissesedução. car o processo de sedução passoa-passo, desde a abordagem até o A entrevista de Mysbeijo (ou até mesmo o sexo). Embora seja um dos melhores métotery foi tão interessante que, dos para quem está começando, o quanto antes o deixar de praticar, ao pesquisa-lo na internet, melhor, pois como o mesmo é muito sistemático e utiliza uma série descobri seu reality show, de abridores e rotinas enlatadas, as The Pickup Artist o qual abordagens e interações podem vir a ficar muito artificiais. baixei as duas temporadas existentes e as assisti em tempo recorde. Será que aquilo funcionava?
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CHAMELEON Um belo dia, estava sozinho no Banana Jack tomando uma gin-tônica e atrás de mim havia duas meninas. Após vinte minutos de tomada de coragem, virei para as duas. JOÃO: Ei, preciso de uma rápida opinião feminina. MENINA1: Claro... JOÃO: Tatuagens em mulheres. O que acham disso? Ambas riram.
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MENINA2: Ah, é normal né... JOÃO: É que tipo, minha irmã anda namorando um cara há dois meses e já quer fazer uma tatuagem com o nome dele. MENINA1: Não, não a deixe fazer isso! MENINA2: Nem pensar! JOÃO: Mas como eu vou falar para ela não o fazer? Ela vai achar que estou de implicância com ela, por ser o irmão mais velho. (Um pouco de conversa fora)
bocas.
JOÃO: Ei, vocês são melhores amigas, né? A MENINA 1 acenou que “sim” com a cabeça. JOÃO: Logo vi. Vocês fazem as mesmas caras e
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CHAMELEON Ambas as meninas riram. JOÃO: Agora, me deixa ver se adivinho quem é a boazinha e quem é a mazinha. Você. Você tem cara de má! Nisso, apontei para a MENINA 2. MENINA2: Eu, má? Porquê? Nisso, jogamos mais um significa desistir de pouco de conversa fora e resolvi “Ejetar” prosseguir com a abordagem ejetar . Paguei minha conta e, ao já iniciada. voltar para casa, pensava: “Funciona! Incrível, funciona! Conversei com duas meninas desconhecidas em um bar!” A partir desse dia comecei a revirar a Internet em busca de materiais de pickup e foi assim que descobri o fórum PUABASE, um dos maiores (se não o maior) do Brasil em termos de sedução. Com a minha separação, passei a me preocupar mais com a minha aparência física (rosto, corpo e modo de vestir). Minha busca por um estilo diferente do qual estava habituado me levou a experimentar uma série de figurinos distintos. No começo, pensei que essa “crise de identidade indumentária” fosse uma fase que iria findar no momento em que encontrasse o estilo ideal. No entanto, o tempo foi passando e me dei conta de que esse ecletismo
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CHAMELEON não constituía uma busca por um estilo, e sim o estilo em si! Sentia-me muito mais confortável com a ideia de variar que a de me ater a um único modo de vestir por tempo indefinido. Esse meu novo estilo, marcado por constantes mudanças de aparência fizeram com que na hora de me registrar no PUABASE escolhesse o apelido de Chameleon (“Camaleão” em inglês). Isso foi no dia 1º de março de 2011, o início da minha jornada PUA.
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A PRIMEIRA ALONE SARGE
No dia 3 de março, fui a “Sarge” é a ação de sair para uma festa de “bota-fora” de um seduzir. Existe também neolex-colega de faculdade. Até en- ogismo “sargear”, que vocês verão com bastante frequêntão, só sabia o que havia visto no cia ao longo deste livro. reality show do Mystery, o que além de ser muito pouco, era também Ações (tais como mágicas, adivinhações, provocações muito fraco (pois o programa filosóficas ou até mesmo não tratava dos aspectos subjejoguinhos) que visam entreter a mulher e reter seu tivos dos abridores e das rotinas interesse. apresentadas). “RC” significa “Relato de Campo”, são os relatos escritos que os PUAs postam nos fóruns de pickup para relatar seu progresso.
Ainda assim, fiz meu primeiro RC , o qual colo aqui, na íntegra: Rio de Janeiro-RJ, 03 de Março de 2011 Opa, galera! Relutei um pouco antes de começar a escrever aqui, pois apesar de ser muito familiarizado com os
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CHAMELEON Style foi outro PUA bastante famoso, que na qualidade de jornalista infiltrou a comunidade de pickup, foi treinado pelo próprio Mystery e manteve, durante um tempo, o título de melhor PUA do mundo. Autor do best-seller The Game (O Jogo), livro que retrata sua experiência como PUA.
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preceitos de pickup e conhecer o trabalho de Mystery, Style e David DeAngelo, ainda me considero muito inexperiente no assunto.
Eu havia sido chamado para uma festa de “bota-fora” de um amigo meu na quinta-feira retrasada, dia 03/03. Esse meu amigo é conhecido por ter muitas HB’s como ami- “HB” significa “Hot Babe”, vulga gas, e era óbvio que elas estari- “Gata Gostosa”. Normalmente, am lá. Como eu já havia estuda- a sigla é seguida pela nota a ela do 50% do livro Revelations, lido atribuída, embora isso não seja bastante coisa aqui e até mesmo obrigatório. folheado o Mystery Method, pensei para mim mesmo: “Por que não unir o útil ao agradável e começar agora, ainda que não tenha reunido todo o preparo necessário?” Antes que comecem a ler o relato, quero deixar claro que esse dia fiquei no 0-0. No entanto, “AFC” significa “Average em função da timidez crônica que Frustrated Chump”, o que sempre fez de mim um AFC , mes- significa mais ou menos “Zé mo não tendo ficado com ninguém, Ruela Mediano Frustrado”. esse dia foi um dia que eu superei É a mesma coisa que “beta”, para ser sincero. muitas barreiras e onde saí orgulhoso de mim mesmo. Cheguei no bar. Meu amigo chegou junto comigo, e ao lado dele, uma HB 8,5. Dessas meio “emo”, ou seja, branquinha, cheia de tattoo estratégica e uma cara de safada sem igual. Ela pediu uma caipivodka e aproveitei o gancho para contar uma história que o Lovedrop ensinou no Revelations, aquela do cara que pede a conta e o garçom disse que alguém já a havia pago.
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CHAMELEON Ela morreu de rir e me tocou. Seria IOI? Daí, mandei um neg . Chegaram algumas pessoas e eu mandei “só um minuto.”. Fui até lá, cumprimentei as pessoas, dei real atenção a elas por alguns minutos e voltei para a HB. Fiz a rotina ESP de adivinhar de 1-4 e ela ficou “ESP” significa “Extra impressionada. No entanto, comecei a me Sensory Perception”, ferrar quando chegaram umas duas pes- ou seja, “Percepção soas que a conheciam e onde não soube Extrassensorial”. fazer por onde me manifestar ou sobressair no meio. Fui perdendo a importância e cometi o erro de começar a pedir, de forma indireta, atenção dela e fui reduzindo meu valor perante a mulher. Ela me pediu para adicionar no FB e beleza, adicionei e ela autorizou. Mas, não entrei em contato. Para mim, “Facebook-Close “ não faz parte do universo de um PUA. Ato de falar ou fazer algo que rebaixe um pouco o valor da mulher perante a sua pessoa e que ao mesmo tempo denote que você não está afim dela, para que ela se sinta desafiada a te conquistar.
“Close” é normalmente o resultado positivo de uma abordagem, que pode ser a obtenção de um número de telefone, e-mail ou perfil social, um beijo na boca ou até mesmo o sexo.
Daí, vi um set de 2 HBs e 1 casal, que na realidade se afastou das 2 HB’s para irem ao balcão pedir algo. Abri o set com a rotina do presente, direcionando a atenção para uma das HBs, que era uma morena baixinha e bem gata. “Conheço uma garota parecida com você que é uma parceiraça minha e que vai fazer niver em breve. Eu queria dar a ela uma blusa da Fórum que ela adorou de presente, mas não sei se ela usa M ou P. O que você acha melhor, comprar um tamanho M e pecar pelo excesso ou comprar P e “Set” significa todo e qualquer grupo de pessoas, misto ou não. O termo é frequentemente precedido por um número que designa a quantidade de pessoas presentes no grupo (por exemplo, “3set”).
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CHAMELEON correr o risco de ficar apertado?”. Daí começamos a conversar. A outra, percebi que estava começando a se sentir deslocada, daí eu migrei minha atenção para ela. “Ei, não fica assim. Se eu transformar este guardanapo em uma flor diante dos seus olhos, você me perdoa por ter roubado a atenção da sua amiga?”. Daí, eu fiz um origami com o guardanapo e transformei ele numa rosa. Ela esperava uma flor de verdade, mas se divertiu com a solução e começou também a conversar comigo. O problema que experimentei com esse set: abri o set sem um alvo definido. Gostei tanto das duas que não sabia qual eu ia mandar negs, ou que iria tentar um close. Resumo da ópera: caí na tão temida friendship zone . “Friendship Zone” significa também “Zona da Amizade” e ocorre quando o homem deixa passar a oportunidade de seduzir e vira o “amiguinho” da mulher.
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Quando estava indo embora, já um pouco alto, olhei de lado na fila e tinha uma morena gatinha, seria uma HB 9,0. Daquelas tipo “tanajura”. Ela esA “Regra dos Três Segundos”, fatava com uma cerva na mão, olhou mosa na comunidade de pickup, para mim e deu um sorriso de defende que o homem deve leve. Pensei “três segundos!” abordar a mulher em até três se1, 2, 3... Fui até ela. Ela estava gundos após o primeiro contato cheia de IOI’s. Perguntou nome, visual, pois se demorar mais que isso, começará a inventar para si o que fazia, porque estava lá no mesmo motivos para não o fazer. bar aquele dia... E nisso chegou o irmão dela. Ele era o estilo “bêbado amigão”. Apertou minha mão, me abraçou. Daí, ele virou e disse “Cara, estamos indo embora deste bar para ver se “DLV”, que significa “Demonstration of Lower Value” e tamachamos algo melhor. Está sozbém conhecida como “DVI” inho? Quer vir com a gente?”. Foi (“Demonstração de Valor Inferior”) são as atitudes que o aí que cometi a grande burrice de homem toma e que diminuem falar “Sim, estou sozinho”. Isso foi seu valor perante os olhos femiuma DLV tremenda e senti na hora ninos.
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CHAMELEON que acabei com todo o encanto que a morena estava tendo por mim. Devia ter dito a verdade, que estava com o grupo X lá e que agradecia o convite e tentaria um Number-Close com ela, sei lá. A própria morena me deu um “fora”, do tipo “não liga para ele. Eu tenho que ir para vigiá-lo, ele já está muito alto. Foi um prazer.” Saí sem ninguém dessa noite, mas eu procurei tomar lições de tudo que deu errado para que não se repita nas próximas sarges. Considerei esse dia um progresso porque antes disso eu tinha vergonha até mesmo de abordar gente sozinha, e agora já abordo, na garra e na coragem, grupos. Já abordo mulheres de nível 8,5-9,0, quando antes as achava totalmente fora de alcance. Eu acho que basta treinar e continuar estudando que tenho de tudo para chegar lá e ficar não com o que dá para ficar, mas sim com quem eu quiser ficar. Aceito de muito bom grado os feedbacks, ciente de que ainda tenho muito a aprender. Abraços!
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A SEGUNDA ALONE-SARGE E O PRIMEIRO CLOSE
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Era uma sexta-feira e estávamos na véspera do Carnaval de 2011. Retornei ao barzinho onde fiz minha primeira abordagem, desta vez “Jogar” é uma terminologia amplamente utilizada pela comunicom ainda mais estudo e muita dade de pickup, já que a maioria dos PUAs concorda que seduzir vontade de jogar . O primeiro set que abri era composto por duas inglesas, que embora tenham sido receptivas para fazer uma nova amizade, não foram suficientemente receptivas para adentrarem um “romance-relâmpago”. Saí do bar e percebi que um bloco de rua estava em processo de formação. Pensei: “O que tenho a perder?”. Entrei no meio do bloco e abri um set de quatro meninas com a desculpa de que estava me escondendo de uma ex-namorada. Embora esse abridor tenha sido excelente, pequei por não conseguir dar continuidade e o set em si ejetou. Utilizando o mesmo abridor, abri um set composto por duas americanas, cujo desfecho foi o mesmo do set
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CHAMELEON anterior. De repente, resolvi abrir um set composto apenas por homens e utilizando a mesma desculpa. Eles riram da situação, me acolheram e... Fui chamado para sargear com eles! Eram três rapazes, e to- Modo direto é um estilo de jogo você já aborda explicitandos eles jogando em modo onde do suas intenções, como por “Olá, achei você um direto. Foi legal andar com exemplo, charme e quero te beijar neste eles, pois assim foi possível ver exato momento”. Seu oposto, o modo indireto, consiste em como funcionava essa modali- iniciar uma conversa normal (normalmente pedindo opinião dade de jogo. Eu, como ainda a respeito de algum assunto) e aos poucos, para “outros estava bem no início de minha levá-la, caminhos”. jornada, pouco ou nada me arrisquei. Após umas duas horas de constantes abordagens (nas quais eu fui, em grande parte, espectador), sobraram apenas eu e mais um dos rapazes, ambos consideravelmente embriagados. O bloco principal havia acabado, mas outro bloco, menor e de teor amador, estava em processo de formação. Meu “novo amigo” e eu entramos nesse bloco e enquanto ele partia para cima de uma mulher de meia-idade que estava sambando, resolvi puxar papo com uma garota baixinha, de bandana, que estava tomando uma cerveja. Pedi um gole da mesma e comecei. amigo.
CHAMELEON: Tenho de ficar de olho no meu
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CHAMELEON MENINA: Ah, é? Por quê? CHAMELEON: Ah, por que é sempre assim. Ele enche a cara e eu acabo tendo que vigiar a retaguarda dele.
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Minha intenção, ao empregar este argumento, foi a de passar uma característica masculina que, segundo Mystery, despertava e/ou incrementava a atração feminina, ou seja, a de ser o protetor dos amigos e das pessoas amadas. Após poucos minutos de conversa jogada fora, eis que ela entrou em minha frente e me beijou. Sim, meu primeiro KC “KC” significa “Kiss Close”, ou após ter iniciado a jornada PUA. seja, beijo na boca. Voltei para casa muito feliz, certo de que havia tomado o rumo certo. Nunca mais vi o “amigo” que fiz aquele dia, embora o tenha adicionado no Facebook.
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CARNAVAL FRACASSADO
Infelizmente, o Carnaval de 2011 foi um episódio triste em minha jornada PUA. Havia voltado para o sul de Minas Gerais e a minha intenção era a de ficar hospedado em Baependi e de curtir os festejos de Caxambu. Cheguei a comprar o abadá para o “Storwo”, um bloco frequentado pelas pessoas mais bonitas da cidade. O primeiro dia foi ótimo. Reencontrei, em Caxambu, a garota que conheci na minha segunda noitada fracassada em Baependi, em dezembro (aquela que pegou meu cartão) e acabei ficando com a irmã dela. Já de madrugada e de volta a Baependi, assim que saltei do taxi pensei: “Será?”. Fui à praça principal da cidade e embora fossem
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CHAMELEON quase quatro da manhã, era Carnaval e ainda havia bastante gente na rua e naquele clima louco de final de festa. Eu não era exceção, pois havia tomado, no Storwo, umas duas canecas de gummy. Bastou pisar na praça que ouvi um “psiu”. Quando virei, dei de cara com uma garota bem jovem, que não devia ter mais do que vinte anos de idade. Não tinha o rosto mais bonito que já havia visto, mas tinha um corpo considerável. MENINA: Moço, pode me fazer companhia? Minha amiga saiu para ficar com alguém e estou sozinha. CHAMELEON: Mas é claro, gata. 36
Nisso, ela fez menção de estar sentindo frio. CHAMELEON: Vem cá que eu te mantenho aquecida. E a abracei. Não demorou muito até virar um KC. Alguns minutos depois, ela me puxou pelo braço, levou até o canto de uma rua escura e... Bom, foi intenso. Jamais imaginei que um dia fosse conseguir ficar com duas meninas em apenas uma noite! Um sentimento de vitória havia tomado conta do meu ser e retornei ao hotel com um sorriso estampado no rosto.
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CHAMELEON Poucas horas após ter adormecido, acordei extremamente enjoado e queimando de febre. Minha garganta estava tão inflamada que até beber água em temperatura ambiente era um sacrifício. Fiquei praticamente de cama nos quatro dias de Carnaval que ainda me restavam e ao voltar para o Rio de Janeiro dei entrada no hospital e descobri que estava com faringite. O que tinha tudo para ser um Carnaval memorável foi reduzido a um dia de glória e quatro de derrota.
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O RETORNO A BAEPENDI
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Cerca de duas semanas após o fiasco do Carnaval, retornei a Baependi. Desta vez, estava saudável, ainda mais “estudado” e na disposição para jogar. Essa terceira ida, em- “FC” significa “Full Close”, ou seja, bora não rendido KC ou FC sexo. algum, foi de suma importância, pois foi a partir dela que comecei a construir meu social proof na cidade. “Social Proof ”, que traduzido significa “Prova Social”, é mais ou menos o grau de popularidade que você tem em determinado local.
Eis o relato, na íntegra. Baependi-MG, 19 de março de 2011 Como diz o ditado, Traduzido do inglês, significa algo como “so far, so good” . “até agora, tudo ótimo”. Cheguei em MG, tomei um banho e saí para a praça. Assim que cheguei à praça, vi um set de duas ninfetas.
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CHAMELEON Comentário: essas duas meninas eram ninguém mais e ninguém menos que a Jassmin e a menina que veio a nos amogar , con“Amogar” significa atrapalhar o jogo de forme verão no relato alguém. As pessoas que fazem isso são deda Semana Santa em nominadas pela comunidade de “amogs”. Baependi. Usei o seguinte opener : Chameleon: Ei, preciso de uma
“Opener” significa “abridor”, o que irá falar ou fazer para iniciar a interação.
opinião. Eu queria abrir alguma coisa aqui em Baependi, mas focada no público jovem. O que está faltando aqui? HB1: Um motel, sem dúvida! (sim, essa foi a resposta dela).
Chameleon: É mesmo? E isso iria bombar? HB2: Para ser sincera, não sei se iria, porque aqui as pessoas acabam fazendo em qualquer canto... Chameleon: Mas parece que sua amiga aqui não se contenta com cantos. A HB1 corou. Chameleon para a HB2: Me Basta usar um anel magnédeixe ver seu relógio. tico chamado PK Ring. Fiz a mágica de parar o relógio. HB2: Como você fez isso? Me explica! (tocando em mim) Chameleon: Ei, ei, se continuar me tocando assim vou ter de cobrar. HB1 ri. Chameleon: Qual a boa de hoje aqui? HB1: Hoje, só o barzinho com música ao vivo. Não vai ter balada. Chameleon: Que chato... Bom, eu vou ver qual é a do barzinho.
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HB2: Quando for, nos chama! A gente vai! Chameleon: Eu vou hoje. Se vocês forem, me encontrarão lá. HB1: É que meus pais não me deixam sair tarde na quaresma aqui em MG, senão eu ia. Me dá o seu Messenger? Você vai embora quando? Chameleon: Vou domingo, mas eu estou vindo aqui direto. E vou vir semana santa. HB2: Vem sim! A gente sai! Agora eu tenho que ir, já está tarde e meus pais vão me ligar. PC com as duas. “PC” significa “Phone Close”, Mas, isto foi apenas o aqueciou seja, a obtenção do número de telefone. Nem sempre mento. O MANEIRO mesmo veio de este termo é utilizado para a obtenção do telefone em si, madruga, depois que fui ao barzinho. mas sim de qualquer tipo de Estava novamente na praça e o show contato, como e-mail, Facerolando ainda no barzinho. Estava book, Orkut, Messenger etc. procurando sinal da TIM e até olhei de relance um set de 4 meninas, sendo elas 3 HB’s e 1 coroa. De repente, senti o flash da máquina na minha direção e era a coroa que tinha batido uma foto minha. Chameleon: Poxa, se quer tirar uma foto minha, avisa que faço pose. Fiz a pose e ela bateu outra foto, agora sorrindo. Chameleon: Agora, 5 reais pela minha foto. Riram. Chameleon: Aqui é ruim de pegar sinal da TIM, né? HB1: Ah sim, é muito ruim. Você é de onde? Chameleon: Do Rio. Vai fugir? Já vi que carioca aqui não tem a melhor reputação. Coroa: Fugir de você seria a última coisa que nós faríamos, um monumento como esse... Chameleon: Uau, direta você hein! Me diga, quais as idades de vocês? HB1: Eu tenho 18, ela tem 17 e a terceira tem 16. Ela vai
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CHAMELEON fazer 17 daqui a alguns minutos. Chameleon: Uau! Já? Pôxa! Vocês são foda, hein! Só foram me avisar agora, nem deu tempo de comprar uma torta... HB2 (aniversariante) ri. Chameleon para HB2: Deixa eu ver seu relógio. Novamente, a mágica do relógio. Chameleon: Agora vou segurar você em seus 16 anos um pouco mais. (ri) Todas riram. HB’s: Nossa, como você fez isso? Chameleon: Eletromagnetismo. Deixa eu ver sua mão, HB1. Momento “cold reading ”. Rotinas de aspecto esotérico, como leitura de mão, grafologia Acertei tudo. HB1: Caramba, você acer- e numerologia, por exemplo. tou tudo! O que você faz? Chameleon: Você quer que eu te diga ou te mostre? HB1: como assim? Tirei meu iPod que tinha fotos da capa do meu livro, fotos minhas dando palestra e fotos minhas do ensaio fotográfico para o livro. Quando viram minha foto de terno... HB1: Meu Deus! Você tem Orkut, Messenger, Facebook, qualquer coisa??? Chameleon: Tenho, é só me procurar pelo nome. HB1 puxa o celular: Me fala seu nome! E seu email. Meninas, depois eu passo para vocês. Passei meus contatos. Deu meia noite, elas começaram a abraçar a HB aniversariante. Chameleon: Esperem aqui. Vou improvisar o seu presente. Corri até o bar e peguei um guardanapo. Transformei o guardanapo em uma rosa. HB2: Meu Deus, que lindo!!!
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CHAMELEON HB1: Que criatividade! Nossa, aqui em MG não tem cara como você... Bonito, educado, criativo... Amanhã estou indo almoçar em Cruzília, se o carro não estivesse lotado eu te levaria. As meninas iriam te adorar. Você é um TDB. Tudo de bom! Você tem namorada? Chameleon: Não, eu sou divorciado (carinha de filhote de cão triste) HB1: Como alguém pode deixar você escapar? Eu nem sairia para trabalhar tendo você em casa, ficaria preocupada da quantidade de mulher atrás de você. Olha, eu tenho que ir. Amanhã estará aqui? Vamos marcar algo mais para a noite? Chameleon: Vamos ver. Vou pensar em seu caso. As HB’s riram. Foi um Close inédito, pois foram as HB’s que chegaram em mim e eu, sabendo o que sei, consegui engajar todo o set.
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Comentário: de todas essas com quem conversei, mantive contato apenas com a coroa e com a aniversariante, tanto via Messenger quanto ao vivo, quando vou à cidade.
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A PRIMEIRA SARGE COM OS MEMBROS DO PUABASE
Já fazia mais ou menos uma semana que estava tentando organizar um encontro com os membros cariocas do PUABASE. No dia 24 de março, quinta-feira, reuni no Banana Jack os membros Mentor, LucasL, CDutor, Sinwish e Doofy. Conhecer membros do fórum de sedução foi uma experiência curiosa e, ao mesmo tempo, divertida. Enquanto alguns eram caras que compartilhavam dos mesmos problemas que eu, outros eram sedutores por natureza só estavam no fórum para elevarem a qualidade e/ ou quantidade de conquistas. Foi, para mim, muito inspirador ver membros como Sinwish e Doofy abordando mesas e engajando conversas com os grupos de mulheres que as ocupavam. Até então, ainda não tinha coragem para fazer isso. Lembro que lá pelas tantas comecei a cismar com a garçonete que estava atendendo nossa mesa, que por sinal estava me dando mole (pelo menos foi o que todos nós
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pensamos). Além de mexer comigo toda vez que passava por nossa mesa, ela muitas vezes chegava a parar apenas para acariciar meus cabelos. Houve um momento em que ela veio com um pouco de purpurina nas mãos, perguntou se eu queria que ela me passasse um pouco e, aproveitando a deixa, acariciou minhas costas e ombros. Virei para o Doofy com uma cara de “o que faço agora?” e ele sugeriu que eu pegasse um guardanapo, desenhasse quatro tracinhos, um hífen e depois mais quatro tracinhos, como se fosse um jogo de forca e a entregasse para que ela completasse esses tracinhos com seu telefone. Embora eu tenha seguido essa sugestão, ela subitamente mandou a famosa (e famigerada) frase “apenas amigos, certo?”. Isso, de certa forma, surpreendeu a todos, dado seu evidente grau de interesse. No entanto, a experiência me ensinou que existem bares onde as garçonetes propositalmente paqueram os clientes para que estes caprichem na gorjeta. O engraçado nesse dia foi que apesar do fora que levei, não baixei a cabeça e comecei a tentar a sorte com outra garçonete que lá trabalhava. Antes de ir embora, Doofy, que de longe tudo observava, disse em meu ouvido: “Você vai longe.” A partir desse dia, entrei em um ritmo frenético de sarges.
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O PRIMEIRO “LAPA GAME”
T o d a sexta-feira à noite, os membros cariocas do PUABASE se encontram no gramado do bairro da Lapa, aqui no Rio de Janeiro. A noite Imagem retirada do blog “Viagem e Cotidiano” de sexta nesse bairro constitui uma alternativa barata para aqueles que desejam gastar pouco ou quase nada, já que as ruas vivem lotadas (por pessoas dos mais diversos tipos) e o clima é de azaração total. Minha primeira sexta na Lapa ocorreu no dia seguinte à sarge no Banana Jack. Lá, encontrei o Mentor, o Sinwish e também o HICK221, que ainda não conhecia. Lá, fui apresentado ao Igor K, Breno W, Peter e
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Thiagão, membros já experientes e todos acompanhados de suas “respectivas”. Aquele dia, ainda que não tenha beijado alguém, foi divertido pelo fato de ter andado em companhia do pessoal e de além de ter aberto uma série de sets, ter me passando por gringo (o que faço com bastante habilidade) para as promotoras de eventos que ficavam nas ruas. Cheguei a conseguir o que são contratatelefone de uma delas (o que Mulheres das para trabalhar em deterlocal por causa de para mim foi um grande feito, minado sua beleza, tais como promode eventos e/ou produjá que nunca havia conseguido toras tos, garçonetes etc. o número de uma hired gun). Foi também legal pelo fato de poder ver o HICK221 jogar, pois ele, por ser adepto do modo direto, não baixava a cabeça enquanto não conseguisse o beijo da garota abordada. Seu modo de agir era inspirador e andar com ele fez com que meu jogo evoluísse muito, conforme verão a seguir.
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NA BALADA COM O HICK221
Anthony Robbins já dizia que para sermos bons em algo, temos de andar com quem já seja bom naquilo que desejamos dominar. No dia seguinte ao meu primeiro Lapa Game, combinei de ir com o HICK221 à boate Mariuzinn, uma boate que no Rio de Janeiro é famosa por ser frequentada pela classe média baixa. Eis o RC. Rio de Janeiro-RJ, 26 de março de 2011 Wow, que evolução! Fui para a Mariuzinn com meu parceiro HICK221, daqui do fórum. Na realidade não fomos juntos, eu liguei para ele para saber se ele estava lá e fui ao seu encontro. Lá, quando cheguei, o HICK já estava dando uma idéia numa HB, e me apresentou as outras duas do grupo dela. Não eram pegáveis, mas ainda assim conversei com elas para aquecer. Game on. Abordei uma HB 7 e aproveitei que tinha um cara enchendo o saco de uma mulher apenas para puxar o assunto. EU: Olha aquele cara... 45 minutos tentando pegar aque-
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la garota. HB: Quem? Aquele? Caramba... EU: Eu não tenho paciência para insistir tanto... HB: Nem eu para aturar tanto. EU: Você tem cara que dá uns foras bem escrotos, sabia? (NEG) HB ri. HB: Não, eu sou apenas sincera, eu... EU: HB, você cuspiu em mim? Meu Deus! Além de dar fora nos caras, você cospe neles é? (NEG) HB: Aiii desculpa, desculpa! EU: Bom, eu não posso demorar, meu amigo está me esperando. Prazer te conhecer, e vê se não cospe em mais ninguém. HB: Tá! Ah, qual seu nome? (IOI) EU: Chameleon. Fui! Eu não queria dar uns pegas nela, queria mesmo era aquecer. Fui ao bar, pedi um cuba libre. Na volta, passei por uma mesa onde estava uma torta de aniversário e em volta um grupo de 3 meninas e 2 caras. EU: OPA! Quem tá fazendo aniversário? Um dos caras aponta para uma mulher. Eu: Eiiiii meus parabéns! Vem aqui para eu te dar um abraço! No que abracei, disse em seu ouvido. EU: É claro que eu te desejo felicidades, mas eu também queria muito um pedacinho de bolo... ANIVERSARIANTE: Mas é claro! Ela cortou um pedaço de bolo e me deu. Perguntou meu nome e eu disse. EU: Bom, obrigado pelo bolo! Até mais! Saí. Voltei para o grupo do HICK. Peguei um guardanapo em uma mesa por perto e fiz minha famosa rosa de origami.
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CHAMELEON Voltei para a mesa da aniversariante. EU: Um presente de feliz aniversário e agradecimento pelo bolo. (e dei a rosa a ela) Ela sorriu, achou lindo. E “Roll-Off ” é o ato de abandonar no momento em que eu novamente fui embora e voltei aa interação mesma começou a ficar interao grupo do HICK. Rs. Eu estava essante para que a outra pessoa fique com vontade de o rever. fazendo muitos roll-offs. De repente, voltei para o grupo de níver e como estava sem assunto, usei o opener da briga entre duas meninas. Ok, usei um enlatado, me processem. Elas me deram licença e sentei junto a elas. A aniversariante me pagou uma cerveja. ANIVERSARIANTE: Minhas amigas acham que você é gay, eu acho que não. EU: Ah, todas as pessoas acham que sou gay. Isso é bom. Cria conforto. ANI: É porque você é muito educado, muito doce. EU: Isso é só aparência. ANI: Ah, então você é um safado é? EU: Que é isso! Você mal me conhece, mulher! Respeito! Mas não é que a mulher começou a falar de sexo comigo? Fiz a rotina do anel e ela ficou louca comigo falando em seu ouvido. Nisso ela disse que é casada e que os amigos dela conhecem o marido dela, que não foi. Mas que se não fosse por isso, já teria “rodado” com ela. Ainda assim, phone close. Ela virou para as amigas e disse “ele não é gay não”. Uma delas: “Não?” E veio no meu ouvido e disse “Meu noivo está aqui, finge que você é gay se ele perguntar”. A mulher me pegou para dançar funk e se roçou toooooda em mim! Caramba, eu tava ficando maluco. Nisso, olhei para o lado e vi duas mulheres sentando à mesa. Em frente à mesa havia uma galeria de fotos do dono da boate com umas pessoas que nunca ouvi ou vi.
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Cheguei próximo à mesa, olhei para os retratos, virei para elas... EU: Cacete! Quem são essas pessoas? Ninguém famoso! Elas riram. EU: Como é que ele bota fotos de desconhecidos? Será que ele não sabe que isso só se faz com celebridades? Uma delas: Adorei sua camisa. Eu estava usando uma camisa que eu mesmo fiz, escrita “Pisque o olho que eu faço o “DHV”, que significa “Demonstration resto”. of Higher Value” e também conhecicomo “DVS” (“Demonstração de EU: Gostou? Faz parte da Valor Superior”) são as atitudes que de uma grife que estou lançan- o homem toma e que aumentam seu valor perante os olhos femininos. do. (DHV ) ELA: Uau, você é empresário é? EU: É pretensão demais dizer que sim... Eu gosto de pensar em mim como uma pessoa trabalhadora, não um empresáááário... Empresário é Eike Batista, Roberto Justus... E você? Ela: Trabalho em um salão de beleza. Eu: Dá para ver, pelo seu cabelo. Tá bonito, bem tratado. Toquei seu cabelo. Aproximei para cheirar. Nisso, ela pega minha mão. E mandei a rotina do anel com ela também. Ela: Você é muito interessante. Eu: Você não viu nada. Devia ver meu beijo Mais nada. KC. E posterior PC. Noite produtiva. Há dois meses não teria feito nem um décimo disso. Sinto estar no caminho certo!
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O MAGO DO LEBLON
No dia 1º de abril, Pivot: acompanhante do sexo feminino, que eleva seu valor no ambiente combinei de encontrar min- por passar a impressão de que você já é pré-selecionado por outra mulha pivot Priscilla e mais her. amiga de longa data, com alguns amigos dela no bar Priscilla: quem passei a sair após ter me separado. Devassa, no Leblon. Aquela noite estava me sentindo afiadíssimo para jogar, pois havia praticamente “Peacock” (que significa, do decorado o método de Mystery. inglês, “pavão”) é uma terminologia PUA atribuída a Por ser um seguidor fiel desse acessórios e/ou peças de vestuário de efeito chamativo, PUA e ainda fechado a outros que diferenciam seu usuário das demais pessoas presentes métodos, andava repleto de no recinto. peacocks. Mal cheguei, conversei uns vinte minutos com o pessoal e resolvi abordar a primeira mesa, onde estava um 2-set. Utilizei o opener da namorada ciumenta (um dos mais populares abridores do Mystery Method), fiz a rotina das melhores amigas, emendei a rotina do cubo e fiz o
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relógio de uma delas parar. Resultado da interação? Consegui o Facebook das duas. Em seguida, fiz a mesma coisa em uma mesa onde estava outro 2-set, mas não consegui close algum porque no momento em que ia fazer a rotina do cubo, os respectivos namorados das duas chegaram. Ao nosso lado havia uma mesa com quatro ou cinco meninas, todas elas bastante animadas. Eram bonitas, tanto que sua mesa já havia sido abordada por um rapaz que lá estava, porém sem sucesso algum. O grupo o havia isolado e ele ficou de pé, ao lado da mesa, completamente sem graça. Como eu já havia aquecido o suficiente com as mesas anteriores, estava confiante o suficiente para sozinho abrir aquela mesa e engajar a atenção do grupo. A interação foi um sucesso, tanto que eu fui chamado para sentar junto a elas. Além das mágicas e das diversas rotinas de leitura fria, conversamos sobre relacionamentos e cheguei a pegar o Facebook de duas das meninas. Aquela noite, por mais que tenha ficado no zero a zero, senti-me vitorioso pela quantidade de interações que fiz. Minha pivot, bem como seus amigos, acharam piada no meu jeito cara de pau e persistente. Alguns dias depois, uma das meninas da primeira mesa que abordei me adicionou no Facebook e publicou, em meu mural, “Olha o mágico do Leblon!”. No momento em que li aquilo, cheguei à conclusão de que estava na hora de ir além do Mystery Method, pois
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CHAMELEON as interações brasileiras são muito mais incisivas que as americanas e um método indireto como o de Mystery em terras tupiniquins, embora seja eficaz para o ganho de coragem e de desenvoltura, não raro faz de seu adepto um mero objeto de entretenimento e o mantém na temida zona da amizade. Eu tinha de falar menos e agir mais, mas não sabia ainda como. E se eu bebesse mais?
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EU BEBO SIM...
O final de semana seguinte foi marcado por duas sarges que envolveram álcool em excesso. Enquanto que a primeira obteve saldo positivo, a segunda constituiu uma vergonha gigantesca. Eis o RC. 54
08 de abril de 2011 Bom, prometi a mim mesmo que iria, esta sexta-feira, jogar no direct PUA brasileiro de prestígio. . Me aconselhei com o guru Instigante, preparei bem o meu inner, entornei umas cervas e fiquei calibradérrimo. “Inner”, também conhecido por “Inner Game”, é a impressão que a pessoa tem a respeito de si mesma, o que obviamente deve ser positiva. Assim sendo, uma pessoa de “inner alto” nada mais é que uma pessoa de autoestima e autoconfiança elevadas.
Fui à Lapa em companhia do Alex e também do Daniel (daqui do fórum tbm), Sinwish, Thiagão e mais uma galera lá.
Comentário: O Alex, que então não conhecia direito, veio a se tornar, mais tarde, um de meus melhores
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CHAMELEON amigos e sargeou comigo por diversas vezes. No início, por força do indirect , comecei abordando meninas com openers de opinião. “Porra, Chameleon!!! Você não ia jogar direct???”, disse a mim mesmo. Então, lá vai. Isto é Lapa. Tentei o opener do Magaiver. “Como Outro grande PUA da comué que é?” para várias meninas. Re- nidade, conhecido por jogar em modo direto e frequentecebi umas risadas na cara. Hum... mente usando a frase “Como Tentei o famoso “opa, olhou, agora é que é?” para iniciar suas intem que terminar o que começou”. terações. Não. Beta demais. De repente, abordei uma HB sentada desmunhecando para KCT para me passar por viado. E falei: Chameleon: Eu nunquinha beijei uma mulher de língua, sabia, mona? HB7: Não? Não acredito! Chameleon: Posso experimentar com você? HB sorriu. Foi o KC mais desonesto forma de encarar que já dei em alguém. Rs. Mas, aquilo aju- Sua as coisas. dou a melhorar meu frame . Daí, pensei... Quer saber? Não vou falar PORRA NENHUMA! Comecei simplesmente a chegar beijando todas as meninas que passavam perto de mim. Todas. Umas, conseguia dar um selinho. Outras, achavam engraçado e até deixavam. Algumas ficavam ofendidas, mas foda-se. Lá pelo final da noite, já tinha abordado umas 30 meninas, mas só selinho e o KC na mulher que achava que eu fosse viado. Mas, por sorte, vi mais uma moça que estava olhando para mim. Fui, puxei ela pela mão, disse “Prazer, Chameleon” e consegui o segundo KC da noite.
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CHAMELEON É isso aí. Primeira experiência direct.
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No dia seguinte a essa sarge na Lapa, 09 de abril de 2011, fui com o Alex, HICK221, Lucasl e a Priscilla, minha pivot , para a boate La Passion, na Glória. O que tinha tudo para ser uma excelente noite foi por água abaixo em virtude da minha bebedeira. Comecei bem, abrindo uma série de sets e até mesmo enEu e LucasL essa noite. gajando conversas. De repente, as coisas saíram de controle e comecei a ficar extremamente inconveniente. Além dos comentários de teor extremamente grosseiro que passei a fazer com as outras meninas, arrumei discussão com uma que estava praticamente tão bêbada quanto eu e quase fui expulso por mexer com a dançarina de pole dancing do local. Ao final da noite, foi necessário que minha pivot me colocasse dentro do taxi, pois segundo ela, eu não estava em posição de tomar decisões por conta própria. No dia seguinte, acordei 14h com uma ressaca descomunal. À medida que ia lembrando do que acon-
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CHAMELEON teceu, entrava em um estado de profunda depressão, oriunda do sentimento de vergonha. Eu não quis falar com ninguém que esteve ao meu lado aquela noite e cheguei a excluí-los de meu Facebook, o que gerou, na época, um grande ressentimento por parte da Priscilla. No entanto, não adiantava chorar sobre o leite derramado. O jeito foi prometer a mim mesmo que não iria nunca mais exagerar daquele jeito e a semana seguinte viria para colocar isso à prova.
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021 100 ÁLCOOL
No final de semana seguinte, eis que surgiu a oportunidade para por em prática a promessa que fiz a mim mesmo. Eis o RC. 58
Rio de Janeiro-RJ, 15 de abril de 2011 Galera, promessa é dívida e esta sexta-feira, quando saí para a 021, passei a noite sóbrio. Não vou dizer que estava completamente sóbrio, mas para cada cervejinha que tomava, vinham duas coca-colas em seguida, ou seja, nem “animadinho” fiquei. Conforme dito acima, entrei na “Wings” são aqueles 021 em companhia dos wings HICK221, parceiros de sarge frequentemente Pacheco e Elrian. Assim que entrei, para que ajudam a elevar seu aquecer, abri quatro sets. Tudo no natural, valor no recinto e perante as mulheres. com conversas informais.
Comentário: Pacheco, que hoje em dia é um de meus melhores amigos, foi um cara que conheci antes de adentrar a comunidade de pickup, no salão onde cortava
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CHAMELEON o cabelo. Começamos a conversar através do fórum e foi a maior coincidência quando nos encontramos e demos conta de que de certa forma já nos conhecíamos. Passamos a sargear juntos constantemente e fomos inclusive colegas de bootcamp. Ressalto que a 021 é uma boate de elite, onde a maioria das meninas são HB8 até HB11. Tudo da alta sociedade, rata de academia e de vestidinhos curtos e apertados. De enlouquecer. Um grande opener para sets femininos, galera, é perceber se elas estão tirando fotos e você se oferecer para bater fotos do grupo inteiro, pois elas sempre ficam alternando ou se auto-fotografando. Isso é uma forma de se aproximar do set. Abri dois sets nessa de me oferecer para tirar fotos. Eu não abri apenas sets femininos. Eu procurei, desta vez, me socializar. Falei com fotógrafo (inventei de ter interesse na máquina dele, e mostrei um legítimo interesse no que ele falava). Isso foi legal porque depois ele tirava foto minha onde quer que eu pedisse. Beleza. Fiz amizade com o segurança, e ríamos muito da galera doidona. Bom, hora de jogar. Abordei o set que tinha aberto antes, até criei conforto, sentei ao lado delas, mas eu depois travei, não consegui prosseguir, enfim. Meus wings (não vou citar quem) tentaram também abrir um ou outro set, um deles conseguiu bater papo com uma morena bem responsa, mas que não deu em nada. Eu confesso que entrei calibra- “AA” significa “Ansiedade do e em seguida fui dominado pela AA de Aproximação”, que o sentimento de hesi. Ainda assim, me diverti e pela primeira étação na hora de abordar vez não voltei deprimido por não pegar alguém, decorrente do medo de rejeição. ninguém. Lições que aprendi com esta
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night sóbrio. 1. Gente muito bêbada é TRISTE. Tanto homem quanto mulher. A gente perde a noção do quão ridículo agimos quando estamos ébrios. A cara torta, inchada, e o andar cambaleante não são nada charmosos. Tenho vergonha de já ter passado por isso várias vezes e senti pena das pessoas que vi assim. 2. Eu poderia chegar e inventar várias desculpas por não ter pego ninguém. Poderia dizer que é uma boate onde o pessoal não vai para azarar, poderia dizer que o público feminino que frequenta o local não vai para ficar com alguém, poderia dizer que o som é alto demais para trocar idéias com alguém, mas nenhum desses fatores é verdade. Eu não peguei ninguém porque o MEU inner não estava legal e porque a MINHA experiência como PUA ainda é pequena para, logo de cara e sóbrio, conseguir um feito de pegar uma HB10. Quando “terceirizamos” a culpa de nossos fracassos, nada mais estamos fazendo senão procurar desculpas para justificar nossa pobre performance. O problema persistirá e jamais pararemos para fazer uma auto-análise. 3. Quando o lance é jogar sóbrio, wings que conheçam a filosofia do PUA são essenciais. 4. Todo dia é um novo dia. Aprendam com seus fracassos, cabeça erguida e bola para frente. As pessoas de sucesso assim o são porque fracassaram muito antes de chegar ao topo. Abraços fraternais, Chameleon
Não vou dizer que a partir deste dia passei a andar 100% sóbrio em 100% das sarges. No entanto, aprendi a me policiar e nunca mais passei pelas vergonhas que passei aquele sábado, na La Passion. A minha opinião de PUA a respeito do álcool chega
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CHAMELEON a ser um clichê: use com moderação. O álcool é ótimo para dar um empurrãozinho inicial, mas como o mesmo leva a um ciclo vicioso onde quem o consome pede por mais, é necessária muita autodisciplina.
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UMA SEGUNDA-FEIRA DIFERENTE
Embora o final de semana tivesse chegado ao fim, minha sede de sarge não. No sábado que precedeu a sarge sóbria na 021, marquei um encontro com uma funcionária da empresa onde minha irmã estava trabalhando e que havia deixado “escapar” a ela o que achava de mim. 62
Rio de Janeiro-RJ, 18 de abril de 2011 Bom, este relato não tem nada de extraordinário, mas KC é KC, né? Minha irmã me “alertou” que uma funcionária da empresa onde ela trabalhava tinha mencionado que eu era “gatinho”. Eu, na cara de pau, peguei o celular da minha irmã e simplesmente liguei para a menina, e disse “que história é essa de me achar gatinho e me privar de te conhecer, hein? eu vou estar segunda num happy hour no restaurante X, se quiser vir é bem vinda”. Não é que ela veio? O engraçado sabe o que foi? Ela disse que o que mais chamou atenção nela foi o meu jeito decidido de andar e os meus ACESSÓRIOS, como pulseira de couro, anéis, cordões...
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CHAMELEON Sim, galera, PEACOCK dá resultado! Após uma ligeira rotina da rosa de guardanapo, sem delongas, demos um KC demorado e inesquecível, que perdurou desde o restaurante até a saída do metrô, onde ela me deixou. Está doida para me ver. E sabe que sou pua. E querem saber mais? Quer me ver sargear! Hahaha High five ;-)
Após esse dia, chegamos a sair novamente e se não me engano, na mesma semana de nosso primeiro encontro. Muito embora ela fosse legal e tivesse denotado interesse em sair comigo mais vezes, eu preferi me afastar por não ter sentido química entre nós. No entanto, a Semana Santa se aproximava e Baependi costuma ser famosa nesse feriado por ser a época do ano em que o povo mais bebe. Segundo ouvi dizerem, bebe-se mais nessa cidade durante a Semana Santa que no próprio Carnaval!
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SEMANA SANTA EM BAEPENDI
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Talvez a Semana Santa em Baependi tenha sido minha mais significativa sarge. Antes de partir para a cidade, estudei a fundo os vídeos do seminário de Mystery e também estudei o personagem de Josh Holloway em Lost, o Sawyer, para adquirir um jeito de andar e falar mais, digamos, cafajeste. Abaixo, meu RC. Baependi-MG, 21 a 24 de abril de 2011 Jak sie masz, puas! Cumprimento de Borat, personagem do comediante britânico Sasha Baron Cohen.
É com EXTREMA felicidade que escrevo este RC. Como muitos de vocês já sabem, vim passar a semana santa no interior de MG, mais precisamente, em Baependi, cidadezinha onde tenho família. A última vez que vim à cidade, um mês atrás, abri um set de duas HB ninfetinhas e peguei o Messenger das duas. Com o tempo, começou a rolar um clima bem legal entre uma delas e eu, e meio que estava tudo certo da gente “se enroscar” quando eu viesse. Pois bem. Quando chego à cidade, encontro a outra HB do set e, ao perguntar por aquela que eu havia há um mês “coz-
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CHAMELEON inhado” no Messenger, ela responde, para minha grande surpresa, que ela viajou para a Bolívia com a família! Sim, isso mesmo! Desnecessário dizer que fiquei muito puto, pois nem mesmo um SMS para me dizer que não ia mais estar na área ela enviou. Pensei, “bom, não tem jeito, vou ter de sargear sozinho e cultivar um novo ‘amor’” Que fail. Apesar de A “Síndrome de Reversão AFC” é uma ter aberto uns 3 sets, eu súbita regressão de nível de jogo, que ocorre quando o praticomecei a ser dominado normalmente cante de pickup torna o jogo sua pripelo AA e bateu a famosa oridade-mor, ao invés de deixa-lo fluir ao lado do restante de sua vida. “Síndrome de Reversão AFC”. Quando me dei conta, estava tão beta quanto antes de entrar para o PUA. No canto da praça vendo os alfas mandando ver no direct game. Voltei para o hotel deprimido. Sem a menina e de volta ao estágio beta. Graças a Deus, quando entrei no PUABASE, estavam online o Shark, thehat e o gamer, que além de me botarem para cima, me indicaram um áudio deveras interessante do Ares sobre alone sarge. Ouvi o áudio e fui dormir. Beleza. Dia seguinte, acordei cedo, tomei o café e fui escrever um pouco do meu segundo livro. Em seguida, fui à feirinha da cidade e comprei meu tão sonhado chapéu de cowboy (aliás, comprei três). Ao voltar da feirinha, encontro na praça da cidade meu primo de SP. Meu primo é um beta TOTAL. Lembro como se fosse ontem do Natal, quando fomos à balada de Baependi e saímos no zero a zero porque os dois estavam dominados pela AA para falar com qualquer menina. Pensei, “Eu sei que meu primo jamais seria capaz de ser meu wing, mas talvez eu possa ajudar ele a ser alfa por um dia”. Marquei com ele da gente se encontrar na praça mais tarde, quando o movimento estivesse melhor.
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Antes de sair para fazer “A SARGE”, comecei a calibrar meu inner. Saí para correr ao som de Usher, Jay-Z, Black Eyed Peas, Rihanna e grande elenco. Pensei, “Eu não sou mais um beta. Eu sou um pua. E está na hora de eu ser batizado”. Na volta da minha corrida, fui até a feirinha, comprei um cordão de tags iguais à do exército e mandei o cara gravar “Chameleon” na identificação. Naquele momento, eu havia oficialmente nascido e nada, NADA neste mundo iria me desviar de minha jornada rumo ao sucesso. Combinei com meu primo dele me encontrar na praça 15:30. Cheguei lá 14:30 e, seguindo as dias do Ares, entrei num ritmo de abertura de sets frenético. Devo ter aberto uns 4 ou 5 até meu primo chegar. Quando ele chegou e começou a andar comigo, continuei abrindo sets e ele ficou impressionado. MEU PRIMO: Cara, o que aconteceu com você esses quatro meses? Você está muito diferente. CHAMELEON: Há, meu caro... It’s Mystery... (resposta bem ambígua rs). Mas, comecei a explicar para ele o que era o PUA e o que eu havia aprendido, e ele começou a ficar MUITO interessado, talvez porque ele precisasse (e muito) de “salvação”. Nisso, eu comecei a desafiar meu primo a também abrir alguns sets e engajar o interesse das meninas. O primeiro foi fail, mas o segundo, ele conseguiu engajar meia hora de conversa, até porque dei um puta DHV para ele. Apresentei ele ao set. CHAMELEON: Meninas, este é meu primo de SP. Este cara é o meu orgulho, pois ele trabalha numa das 30 maiores agências de publicidade do Brasil. (e trabalha mesmo) Pronto, foi o suficiente para ele virar o centro das aten-
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CHAMELEON ções. Senti orgulho dele e de mim mesmo por ter ajudado ele. Noite caiu. Fui ao hotel e vesti a minha “camisa-peacock ”, uma camisa que mandei fazer escrito “PISQUE O OLHO QUE EU FAÇO O RESTO”. Ela chama muita atenção. Botei meus tags de exército, meus anéis, pulseira de couro, relógio, borrifei meu perfume favorito (Polo Blue, da Ralph Lauren) e disse a mim mesmo: “Chega de treino. Hora da verdade.” Saí para a rua com meu primo e a BL completamente confiante. Fomos “BL” é a abreviatura de “Body Language”, lina um estande de drinks e pedi um drink guagem corporal. chamado “Bucetinha Arretada”. Pensei “já que ainda não garanti uma bucetinha arretada de verdade, então que seja a bucetinha arretada drink”. Blz. Encontro no estande de drinks uma menina que peguei no Carnaval na cidade, com quem inclusive fiz FC no meio da rua. Ela me cumprimentou e estava com uma amiga bem gatinha, de olhos verdes. NOTA: até este dia eu sempre sofri da “maldição dos olhos castanhos” – nunca havia ficado com uma mulher de olho azul ou verde, sempre dei a “sorte” de só ficar com mulher de olhos castanhos. Eu tinha (e tenho) OBSESSÃO por mulher de olho claro. Chamei meu primo para perto e sussurrei. CHAMELEON: Achei meu alvo. Pedi um gole do drink da HB-GR (Hot babe, green eyes). Ela me ofereceu. CHAMELEON: Já viu que bisonho os nomes desses drinks? Se liga... Xixi da Xuxa, Bucetinha Arretada, Beijo na Boca, Chute no Saco... HB-GR ri. CHAMELEON: Adorei sua risada. Vem aqui, merece um abraço. Abracei a HB-GR. Nisso, meu primo só distraindo a outra menina. O cara
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foi bem treinado. Virei para meu primo. CHAMELEON: Cara, hora de fazer um roll-off. Despedimos das meninas e demos uma voltinha. Encontramos, no meio da galera, a ninfetinha que me disse que a amiga dela havia viajado, e estava cercada de amigas HB. Fomos apresentados a todas e até pensei, “Bom, se a HB-GR não quiser nada, já tenho plano B, C, D, E e F aqui”. Reencontramos a HB-GR e a amiga que já carimbei. Antes de chegarmos perto delas, virei para meu primo. CHAMELEON: Agora é hora de investir. Isole a amiga da HB-GR. Meu primo assim o fez. CHAMELEON: Caramba! Está bebendo vinho? Gostei, você é das minhas. HB-GR: Ah, hoje quero beber mesmo. CHAMELEON: Sabe, vai parecer piegas, mas você tem os olhos mais lindos que já vi. HB-GR: Obrigada, vc tb... CHAMELEON: Ah, sim. Meus olhos castanhos, né? Nada de mais, pombas... Mas obrigado pela gentileza. Gostei de você. HB-GR: Também gostei de você. CHAMELEON: Adoro uma mulher que sabe beber. Eu odeio mulher certinha, que não bebe, que não fala palavrão... HB-GR: Essa com certeza não sou eu! CHAMELEON: E você é linda. Mas... Isso aqui em Baependi é meio irrelevante, né? Digo, olha em volta. O que mais você tem a me oferecer além da sua beleza? HB-GR: TUDO. (IDI EXTREMO). CHAMELEON: Vem comigo. Arrastei ela pela mão até um canto e demos um demorado KC. Tadinha, ela não beijava tão bem assim, mas foda-se, eu havia quebrado a minha “maldição dos olhos castanhos” e
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CHAMELEON estava com a primeira HB de olhos verdes da minha vida. HB-GR: Eu não acredito que você estava sozinho aqui. Você é tão bonitinho... CHAMELEON: Eu ainda estou PUA mundialmente faprocurando minha alma gêmea. (Apren- moso pelo seu jogo direto. di essa com o BadBoy) HB-GR: Eu também. Somos dois. Mais KC. HB-GR: Está na pilha de fazer algo mais? CHAMELEON: Tipo o quê? HB-GR: Ah, me fala... CHAMELEON: Perigoso deixar isso comigo. Minha mente é muito depravada. HB-GR riu. CHAMELEON: Meu hotel não permite convidados. Mas, podemos ir para um lugar mais tranquilo... HB-GR: Eu sabia que você ia dizer isso! CHAMELEON: Ei, eu disse que íamos para um lugar mais tranquilo, eu não disse o que ia fazer com você lá. Deixa de ser depravada. HB-GR: (risos) Eu só tenho 18 anos, mas como tive uma gravidez precoce, eu tenho um lado sexual muito aguçado. CHAMELEON: Você com essa carinha de criança já é mãe? Uau, que surpresa. Hoje é um dia especial. Você é a primeira mulher que é mãe e de olhos verdes que fiquei. HB-GR: E que tal? CHAMELEON: Hum... Nada de mais. (em estilo C&F) HB-GR: Bobo! CHAMELEON: Você me ama. Mais KC. Nisso, quem passa pela gente? A tal HB ninfetinha que supostamente havia “viajado”. Ela olhou para a gente ficando, e não conseguiu conter a surpresa. Ela foi embora correndo, parecia estar prestes a chorar.
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CHAMELEON Eu fiquei tão surpreso quanto, mas tava tão envolvido com a HB-GR, que pensei, “foda-se”. Fiquei mais um tempo com a HB-GR, daí ela viu que uma amiga dela tava muito louca e prestes a cair na porrada com uma outra menina, e eu soltei ela e disse para ela ir salvar a maluca da amiga dela. HB-GR: Vou te ver depois? CHAMELEON: Provavelmente sim, estou com preguiça de ter que seduzir outra. HB-GR me passa o telefone dela, me dá mais um beijo e diz: Juízo, hein!
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Comentário: no dia seguinte, descobri que essa HB-GR estava namorando um rapaz que trabalhava no quiosque das bebidas. Fiquei, na época, tão mordido com o que ela estava fazendo com ele que o abordei e contei toda a verdade, correndo o risco de hoje estar comendo grama pela raiz. Don Conejo, um PUA de respeito na comunidade, me deu um pusta puxão de orelha e disse que tive muita sorte desse namorado ter sido bastante compreensivo! Nisso, eu encontro meu primo na praça, ainda em companhia da minha “ex-peguete e também amiga da HB-GR” e uma garota com uma cara de safada total, estilo “vim para dar para alguém”, que por sinal estava dando alguns vários IDI para o meu primo. Falei para ele: KINO , porra! “Kino” é o vulgo “toque”, indispensável em qualquer abordagem, seja ela direta ou indireta.
Ele tocou a mão dela, não é que ela agarrou a mão dele?
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CHAMELEON Falei para meu primo, bem discreto: Vai. Isola ela. Eu cuido da outra. Meu primo saiu com a mulher, conversei um pouco com a minha ex-peguete e ela graças a Deus encontrou uma amiga e pude ficar sozinho. De repente, ouço “João??” Viro, é uma menina bem bonitinha, mas que devia ter no máximo uns 14 anos. CHAMELEON: Como vc sabe meu nome? Mina novinha: Eu sou irmã da Jassmin (a menina que me viu ficando com a HB-GR e que havia supostamente “viajado”). CHAMELEON: Prazer. Sua irmã me decepcionou, sabe? Novinha: Mas como? Ela estava tão afim de você... CHAMELEON: Algo está mal contado. Fiquei sabendo pela Monica que ela viajou para a Bolívia. Novinha: Ah, aquela invejosa! Com certeza fez para prejudicar a Jassmin. CHAMELEON: Agora ela me viu com outra e está se sentindo malzão. Com certeza não vai querer falar comigo. Novinha: Ah, tenta. Deixa eu ligar para ela. Novinha liga para a irmã e me passa o tel. JASSMIN: Eu vi vc dando uns pegas naquela menina, está tranquilo, você não é meu namorado mesmo... CHAMELEON: Eu só fiquei com ela porque me disseram que você viajou. Fiquei muito chateado com você. Eu esperava te ver. Aliás, minha vinda foi em boa parte por sua causa. (nisso, a irmã dela estava com uma amiga e, ao me ouvirem dizer isso, comentaram, em coro “ownnn que fofo gente!”). CHAMELEON: Poxa, eu estava há um mês esperando por esse dia para te ver. Eu jamais imaginei que sua amiga ia te amogar. E não entendo o porquê, pois ela nem deu em cima de mim nem nada. Ela te amogou de graça, sabe? JASSMIN: O que é “amogar”? CHAMELEON: Er... Esquece. Longa história. Agora você
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tem todo direito de querer ficar na sua. JASSMIN: Eu ontem não saí porque estava resfriada, mas hoje eu saí só para te procurar. Desculpa, mas estou muito triste, hoje eu vou ficar em casa. CHAMELEON: Você que sabe. Se quiser, podemos amanhã sentar como dois adultos e tirar isso a limpo. JASSMIN: Eu topo. Que tal umas 14:30? CHAMELEON: Já é. Ainda assim, encontrei a caminho do hotel a HB-GR e demos mais um KC antes de eu subir. Eu não queria ir além não porque a cidade é pequena e a situação estava meio tensa com a Jassmin, mas hoje isso vai ser tirado a limpo. Caramba, que história de filme! No dia seguinte, peguei meu celular e liguei para a Jassmin. JASSMIN: Alô? CHAMELEON: Ei. Eu vou embora amanhã de manhã cedo e queria deixar algo bem claro. Fiquei com uma pena enorme de nossa história não ter terminado como gostaríamos. Aguardei muito por esse momento, e infelizmente acreditei em quem não devia e ainda por cima acabei fazendo a escolha errada. Fiquei com uma mulher que no fundo não quis e além do mais era uma vagabunda total. JASSMIN: Pôxa, mas eu conheço aquela garota, e foi isso que me deixou pasma. Você é um cara pintoso, de nível social alto, acredito que de boa família, merece coisa melhor que aquilo. CHAMELEON: Pois é. Mas hoje ela se ferrou comigo. (Contei a história onde desmascarei a piriga e ela ficou pasma com o que fiz). Enfim, Jassmin, eu só queria dizer que te adoro. Vim por você e fiquei sem você. Meu coração ainda tem o seu nome tatuado nele, mas enfim. Eu sou um cara vivido e sei que isso passa. E não zanga com a sua irmã por ela ter tentado ajudar a gente. Mas poxa, fique espera com as pessoas com
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CHAMELEON quem anda. Você é linda e inteligente, e isso infelizmente incomoda muita gente. JASSMIN: Obrigada. Você sabe que independente de qualquer coisa, vou ser sempre sua amiga. CHAMELEON: Yeah, whatever. JASSMIN: Oi? CHAMELEON: Nada não. Um beijo, onde você quiser. Desliguei o cel e voltei para a rua. Meu primo já havia voltado para SP, eu estava sem a menina que eu queria e sem a garota de olhos verdes por razões bem óbvias. Fazer o quê? Chorar? Não. Improvisar, adaptar, superar.
Comentário: a frase acima, que veio a se tornar minha marca registrada, é na realidade um mantra nãooficial dos fuzileiros navais americanos e imortalizada por Clint Eastwood no filme O Destemido Senhor da Guerra. Comprei ingresso para uma balada que ia rolar mais tarde lá. Já na porta, comecei a aquecer. Abri sets usando como opener o que aconteceu comigo antes. CHAMELEON: Meninas, se vocês estivessem sendo traídas vocês gostariam de saber, certo? CHAMELEON: Mas, e se essa revelação partisse do próprio amante, que não sabia que a pessoa tinha namorado? CHAMELEON: Pois é. (Contei a história) Foi legal porque como esse opener não constava em algo “enlatado”, deu bastante “pano de manga”. Mas, beleza. Foi só aquecimento. Entrei na balada, pedi “Wallflower” (que significa, do inglês, de parede”) é aquele homem uma cerva e, ao entrar, o que “flor que em um contexto de balada fica vejo? Dois AFCs no modo encostado à parede com a bebida elevada ao peito, o que para o pickup é “wallflower”, ou seja, encos- uma atitude de DVI.
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tados na parede e com a bebida frente ao peito. Oh, não, não, não! CHAMELEON: Fala, amigo. Beleza? WALLFLOWER: Opa! Festinha boa né? CHAMELEON: Sim, sim! Vai ficar melhor ainda se você e seu amigo saírem de perto da parede. Quando a gente fica encostado na parede, isso dá a entender para a mulher que você é excluído, isso tira o seu valor. Você está com um amigo, poxa, vão para a pista! WALLFLOWER: É verdade, faz sentido, sô. CHAMELEON: E por favor… Ombro para trás, peito estufado e bebida à altura da cintura, não do peito. Bebida à altura do peito é um gesto inconsciente de proteção, de defesa. WALLFLOWER: Puxa, cara, obrigado. Isso é interessante mesmo. Você é de onde? Daí, começamos a jogar conversa fora. WALLFLOWER: Essas mulheres atrás de você estão volta e meia dando uma manjada. CHAMELEON: Ah, é? Olhei para trás, uma mesa com 3 “milfs”. CHAMELEON: Senhores, me observem e aprendam. Abordei a mesa. CHAMELEON: Meninas, me desculpem, mas o organizador da festa chamou o segurança para botarem vocês para fora do lugar. AS MILFS: Uai, mas porquê? CHAMELEON: Porque é terminantemente proibido três mulheres tão charmosas ficarem numa balada animada como esta sentadas à mesa e não curtirem o momento.
Comentário: roubei este abridor do PUA Juggler, em seu livro “How to Become a Pickup Artist”. Risos das milfs. IDI de uma delas. Me apresentei às três.
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CHAMELEON CHAMELEON: Nossa, que sorriso lindo. Lembra a minha primeira namorada, o nome dela era Paula. MÃE DO STIFLER: Nossa, sério? CHAMELEON: Yeah. Mas foi um relacionamento frustrado. Desgastou muito. No final, ela estava igual sua amiga aí do lado, ou seja, completamente indiferente à minha pessoa. E é assim que eu sei que eu jamais daria certo com sua amiga. A segunda milf riu. A terceira milf estava dançando sozinha. CHAMELEON: Eu admiro sua energia. Não quer passar um pouco delas para as suas amigas? MRS ROBINSON: Ah, eu desisti delas. Mas, não é por isso que eu vou deixar de curtir. CHAMELEON: Certo, certo. Improvisar, adaptar, superar, né? MRS ROBINSON: Adorei! Essa eu vou guardar. MÃE DO STIFLER: Vem cá, o que te trouxe a esta festa? CHAMELEON: Pois é, eu vim pedir direções para chegar ao meu hotel e acabei aqui. Coisa de louco, né? Risos dela. MÃE DO STIFLER: Você é uma gracinha. CHAMELEON: Eu treino duro para ser. MÃE DO STIFLER: Tem namorada? CHAMELEON: Ainda estou procurando minha alma gêmea. MÃE DO STIFLER: Eu também. Separei faz um ano e meio. Dezoito anos casada, um filho de dezenove anos... CHAMELEON: Pombas! Você foi mãe com oito anos de idade? Eu sabia que a mulherada aqui era precoce, mas você, minha cara, se superou. Mais risos da parte dela. Daí, começou a rolar Talk” significa “jogar conversa um “fluffy talk”. Pensei, “Fluffy fora”. “coroa tenho de pegar mais
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leve, senão me passo por moleque”. Falei que também fui casado, que fiquei 8 anos com a mesma pessoa etc. Fiz escalação de kino, no que tive respostas bem positivas. De repente, silêncio. CHAMELEON: Ok, esta é aquela parte onde paramos de conversar e nos beijamos. MÃE DO STIFLER abriu um sorriso e me deu um selinho. MÃE DO STIFLER: Eu sou muito tímida, essas coisas tem que ser mais discretas. CHAMELEON: Tímida? Que graça! Nisso, tanto ela quanto eu ficamos com vontade de ir ao banheiro e nos retiramos. Quando voltamos, nossas cadeiras haviam sido tiradas de lá. CHAMELEON: Caramba, humilhados! Bom, vamos ter que ficar de pé. Ficamos de pé, conversamos... De repente, foda-se. Agarrei ela e KC dos bons. Ela estava muito envergonhada. MÃE DO STIFLER: Nossa, eu nunca fui de ir para uma balada e muito menos de beijar alguém assim, do nada. CHAMELEON: Ah, bem vinda ao mundo dos solteiros. High five! De fato demos “high-five” (risos). Uns vinte minutos depois, ela e as amigas resolveram ir embora e me pediu se podia acompanhar ela até a frente da casa dela. Assim o fiz. Não cheguei a entrar na casa dela porque o filho dela estava acordado e era muito ciumento. Ficamos a uns 20 metros da casa e nos pegamos seriamente. KC, abraços, mão naquilo, aquilo na mão... Depois da brincadeira, troca de telefones e um pedido dela para eu a enviar minha foto assim que pudesse! Cheguei no hotel, dormi umas duas horinhas e agora aqui estou.
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CHAMELEON Foi completamente inusitado e não posso dizer que não gostei, mas acho que poderia ter feito melhor. Não faz mal. Não existe fracasso, só existe feedback. Mas é isso aí, puazada. Improvisar, adaptar, superar. Sempre.
Ah, sim! Desde então, meu primo passou a estudar pickup e inclusive conseguiu proezas louváveis, como um encontro instantâneo com direito a KC. Orgulho dele!
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A FASE NEGRA
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O relato de minha sarge em Baependi, bem como a meia-dúzia de artigos escritos e constante ajuda prestadas aos demais membros do fórum PUABASE foram, aos poucos, me tornando um tanto “famoso”. Na semana seguinte a essa memorável estadia em Minas Gerais, parti para meu habitual Lapa Game de sexta-feira à noite. Lá, fui abordado por nada mais nada menos que uns três ou quatro rapazes, todos membros do fórum. Embora eu não fosse o motivo deles lá estarem, passei a o ser uma vez que descobriram quem eu era. O engraçado foi que antes de adentrar minha jornada PUA, era o tipo de pessoa que passava tão despercebida pela multidão que sequer chegava a ser lembrado. E agora, tinha fãs. Nunca me achei merecedor dessa repentina fama, pois além de ainda ser um calouro na comunidade de pickup, havia membros de jogo infinitamente superior ao meu e presentes lá mesmo, na Lapa. Por que eu? Aquele dia, os rapazes andaram colados em mim e
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CHAMELEON a todo instante, direta ou indiretamente me pressionando para abordar alguém e terem o prazer de me ver jogando ao vivo. Essa pressão não me fez bem algum, pois passei a jogar não por mim, mas pelos outros e esse frame inadequado fez com que saísse da Lapa com um saldo negativo e uma turma de pessoas decepcionadas com o que viram. Isso fez com que eu cometesse o erro de começar a me preocupar com o que iriam achar de mim no fórum e adentrei um período onde comecei a cobrar a mim mesmo por closes. Em pouco tempo adotei uma postura que mesclava necessidade com paranoia, o que me levou a sofrer constantes foras e a voltar para casa completamente deprimido, perguntando a mim mesmo o que havia de errado comigo. Meu nível de exigência começou a baixar, mas como a minha postura não mudava, comecei a ser rejeitado até mesmo pelas garotas feias e isso piorou ainda mais a situação. Houve um dia (não lembro mais quando, mas sei que foi durante essa fase) que vi minha ex-mulher com seu novo namorado na rua. Não sei por que, isso me fez sentir tão mal que passei a noite seguinte a essa visão aos prantos. Para completar, essa minha obsessão por closes me fez respirar pickup, o que comprometeu meu desempenho profissional e me fez perder significativos clientes.
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Nunca vou esquecer do dia em que o gerente de uma empresa para a qual já prestava serviços há quase dois anos me chamou para cancelar a parceria. Como se não bastasse a significativa perda financeira, tive de ouvir coisas bem desagradáveis a respeito de meu desempenho profissional. Estava, sem dúvida, no fundo do poço. Essa fase negra durou quase um mês. Um dia, não aguentei mais e pedi ajuda dentro do próprio fórum e me foi sugerido ler o livro “Seduction Community Sucks”, do PUA Logun, e em seguida realizar o “Inner Game Challenge”, também de sua autoria. Como estava ávido por sair da situação na qual me encontrava, li o primeiro livro sugerido em dois dias e iniciei o desafio do inner, que teria de ser cumprido em sete dias. Curiosamente, sete dias eram justamente a quantidade de tempo restante para minha próxima ida a Baependi, que desta vez seria em companhia do Alex e do PUA mineiro Lince. Embora o tenha iniciado com um pouco de ceticismo, o desafio do inner fez maravilhas pela minha pessoa. Talvez a maior lição aprendida tenha sido a de não ter a postura de um vendedor, e sim a de um comprador. Quando você assume uma postura de vendedor, você passa a modificar a si mesmo para agradar a mulher e isso acaba com a atração que ela poderia sentir por você. No
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CHAMELEON entanto, quando você assume a postura de um comprador e adota a crença de que é a mulher que está tendo a honra de te conhecer e que será ela a passar pelo processo eliminatório, você passa a encarar as coisas de um ponto de vista bem mais positivo. Estava pronto para voltar a jogar, mas não sem antes realizar umas pequenas modificações em minha aparência, que já havia vindo mudando com o tempo.
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HELLO, BLUE EYES!
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Quando separei, em agosto de 2010, pesava cerca de 85 kg e estava começando a fazer tratamento para reverter a calvície. Espinhas, bem como cicatrizes deixadas pelas mesmas, tomavam conta de meu rosto e meu corpo. Embora meu gosto por roupas sempre tenha sido bom, já fazia alguns anos que não me sentia mais estimulado a cuidar de mim mesmo. Chegava a usar as mesmas peças por anos a fio. Estava um bagulho. Conforme já havia mencionado, minha mudança de aparência não ocorreu de uma só vez. A primeira providência foi a perda de peso, o que não foi, na realidade, muito difícil de conseguir, pois o fim de meu casamento, associado a uma intensificação na minha carga de trabalho fizeram como que eu passasse a comer muito pouco. Perdi, em cerca de três meses, 15 kg. Minha pele exigiu medidas um tanto peculiares, pois como o tratamento para remover as espinhas e suas respectivas cicatrizes exigia tempo para que os resultados fossem notados, passei todo esse ínterim disfarçando as
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CHAMELEON mesmas com base corretiva em bastão. Em março, fiz um clareamento a laser, que comprei em um site de compras coletivas e comecei a comprar, em função do pickup, roupas e acessórios mais ousados (tais como anéis de aço, braceletes de couro, cordões, chapéus, coletes, cachecóis etc.). Meu cabelo, parei de cortá-lo desde setembro (queria mudar o estilo para um corte de fios longos e repartidos). Minha mais gritante mudança, entretanto, veio alguns dias antes de retornar pela quarta vez a Baependi. Além de ter ido ao salão e pedido para tingirem meu cabelo de louro, comprei um par de lentes azuis, pois sempre quis ter olhos azuis. Lembro perfeitamente do quão engraçado foi para aprender a colocar as lentes, pois sempre tive problemas em permitir que qualquer coisa se aproximasse de meus olhos. Pingar colírio em meus olhos, por exemplo, costumava envolver todo um processo. No entanto, minha força de vontade para mudar a
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cor de meus olhos era tão forte que estava disposto a superar essa limitação. Lembro que a primeira tentativa envolveu 45 minutos para colocar apenas uma das lentes, seguida por mais 45 minutos para retirá-la. Felizmente, aprendi a coloca-las e retirá-las com rapidez em questão de poucos dias e ao contrário de muita gente, meus olhos não demonstraram, em momento algum, irritabilidade ou qualquer outro indício de rejeição às lentes. A maioria das pessoas que já me conheciam reprovaram o novo visual e disseram preferir o anterior, mas eu não as dei ouvidos, pois a intenção dessa minha mudança não era a de agradar os olhos dos demais, e sim os meus. Mal ou bem, a visão que temos de nós mesmos muito influencia nosso inner game e é importante que você se olhe no espelho e esteja satisfeito com o que vê. Para completar, na quinta-feira que antecedeu minha viagem, fui a um tatuador e mandei tatuar, por cima do kanji que havia feito em minha cintura em homenagem à
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CHAMELEON minha ex-mulher, um camaleão estilo maori, com os dizeres “improvisar, adaptar, superar” dentro de si. Inner game reestabelecido, tatuagem nova e visual revolucionário. Estava prontinho para retornar a Baependi e cair matando.
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ARTIGO: GRUPO DE PARES, O MAIOR INIMIGO DO PUA INICIANTE
Jak Sie Masz! Gostaria de começar este artigo mostrando o meu “antes” e “depois” de ter virado PUA. 86
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CHAMELEON ANTES: Quase 16 kg a mais, estilo mauricinho, barba sempre feita, cabelos pretos, curtos, arrepiados e com entradas consideráveis. Ah, sim! Infeliz. Estava, nessa época, em depressão profunda não apenas por dificuldades financeiras, mas pelo casamento dando indícios de fim e por cultivar a crença de que jamais iria conseguir ser uma pessoa interessante. DEPOIS: Magro, porém definido, estilo roqueiro, barba sempre por fazer, cabelos semi-louros, longos, lisos e com a calvície praticamente curada. Feliz, e certo de que ainda vou dar muito o que falar. No entanto, essa transição não foi fácil. Se pensam que meu maior desafio foi mudar a aparência e a atitude, estão redondamente enganados. Meu maior desafio foi prosseguir com essa mudança apesar de TUDO aquilo que meu então GRUPO DE PARES dizia. Opa, Chameleon! O que é um GRUPO DE PARES? GRUPO DE PARES são todas aquelas pessoas que fazem parte de seu convívio e que dividem algo em comum com você. - A família é um grupo de pares que divide o teto, o sangue. - A comunidade religiosa é um grupo de pares que
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divide a mesma crença. - Uma turma de amigos é um grupo de pares que divide alguma afinidade específica. Enfim. Quando o grupo de pares se dá conta de que um determinado membro está prestes a entrar em um estágio de mudança, uma sensação inconsciente de perda faz com que essa mudança seja sabotada afim de trazer aquela pessoa de volta para o seu convívio. A esmagadora maioria das vezes o grupo de pares não sabota a pessoa por mal, e sim porque não a quer perder. Existe uma pergunta clássica que adorava fazer em minhas palestras e que sempre arrancava risadas. “Alguém aqui já chegou em casa e disse à família que iria passar a fazer dieta para emagrecer e no dia seguinte a mãe preparou para o almoço AQUELA lasanha e fez de sobremesa AQUELE pavê, coisa que ela não era de fazer?” Esse é um exemplo clássico da “sabotagem” inconsciente praticada pelo grupo de pares. Alguém aqui já percebeu que diversos filmes americanos incluem aquele personagem-clichê do ex-combatente da Guerra do Vietnã que virou um mendigo? Clichês a parte, esse tipo de figura de fato existia/existe, e a história de alguns reflete bem como funciona o grupo de pares. Quando estavam entre seus companheiros de guerra, eles
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CHAMELEON eram alguém. Eram valorizados, apoiados e reconhecidos pelo que faziam. Para alguns desses soldados a presença do grupo de pares era tão importante que, ao se separarem de seu grupo com o fim da guerra, não conseguiram se adequar ao mundo civil e viraram mendigos, párias. Quando resolvi virar um PUA, ouvi de meus grupos de pares comentários um tanto agressivos, como: “Que pulseira ridícula” “Pintando o cabelo? Isso é coisa de gay” “Está horrível magro desse jeito” “E esse cabelinho do Justin Bieber?” “Você tem 29 anos, pare de agir como se tivesse 18” “Você não nasceu para ser um garanhão, você é homem para namorar” “Você é bonzinho, jamais será capaz de ser um pegador” “Você anda metido demais, se achando” “Você é doido”
Dependendo do grupo de pares de onde vem um comentário desse teor, é inevitável darmos ouvidos. A família é um exemplo disso. Por diversos momentos cheguei a questionar o que estava fazendo comigo mesmo. Mas, de repente, pensei: “Tá, eu deixo de fazer isso. E aí? Volto a ser o que era? Era bom, por acaso?” E assim, segui em frente. Mais tarde, conheci o PUABASE e, com as sarges no Rio de Janeiro, aos poucos formei um novo grupo de
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pares, que passou a me aceitar pelo que sou. E quanto aos demais pares que tanto me sabotaram? De muitos eu me afastei. E descobri, ao longo dessa mudança, quem eram os que realmente gostavam de mim pelo que era. Poucos meses depois, as pessoas (não pertencentes aos meus pares) começaram a comentar que eu estava diferente mesmo, mais jovial, mais confiante, mais solto, mais divertido. E não foram poucas as meninas que me disseram que meu jeito extravagante de me vestir me tornava bastante atraente. Repito que, para chegar onde cheguei, tive que aguentar meses de sarcasmo diário. Tudo que ouvi, recondicionei. Meu cabelo pintado não é coisa de gay, é coisa de macho que teve culhões para tomar essa atitude. Meu cabelo é igual o do Justin? Legal, as HBs adolescentes vão ficar doidas para me dar, já que o Justin é ídolo delas. Sou doido? Ainda bem. Se fosse normal, não seria notado. Sou metido? Me acho? Eu finalmente me dei conta do poder interno que carrego, e se isso incomoda, só lamento. Não nasci para ser garanhão? Sou home para namorar? Sou bonzinho? - Quem me disse isso, na semana seguinte levou um FC meu e sem “compromisso de namoro”. Sou horrível magro? Certamente seria lindo se fosse uma rolha de poço, né? Tenho 29 anos e me comporto como se tivesse 18? An-
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CHAMELEON tes fazer aos 29 o que devia ter feito aos 18 do que morrer de arrependimento por jamais ter vivido uma fase tão maneira!
Conselho que deixo a todos os recém-integrados ao pickup? Preparem-se, pois vocês serão testados até seu limite. E apenas os mais fortes persistirão. Sigam em frente com sua mudança de cabeça erguida, indiferentes do que vos disserem. Mantenham o INNER calibrado até a alma e jamais, jamais permitam que gente incomodada pela sua atitude de ser feliz os levem para baixo com elas.
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RETROCEDER, NUNCA! RENDER-SE, JAMAIS!
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Dia 13 de maio, parti para mais uma memorável sarge em Baependi, desta vez acompanhado do Alex, um PUA que já conhecia faz um tempo e com quem havia sargeado diversas vezes, e o Lince, um PUA mineiro de Lavras que partiu para Baependi apenas para nos conhecer e sargear conosco. Eis o RC. Baependi-MG, 13 e 14 de maio de 2011 Após quatro exaustivas horas de viagem, finalmente chegamos a Baependi. Eram 23:10, mais ou menos, e o Lince Cat, que já estava na cidade desde 21:30 nos mandou ir direto para o barzinho mais badalado da cidade. O cara, que por sinal é muito bom, já havia aberto uma mesa contendo aproximadamente 6 HBs que oscilavam entre notas 7 e 9. Estavam todas elas comemorando o aniversário de uma. Ele nos apresentou às meninas e eu falei: CHAMELEON: Meninas, vou pegar uma cerva. Eu juro que fico mais divertido depois de umas.
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CHAMELEON E as meninas riram. Peguei uma cerva, fiz uma rosinha de guardanapo e, ao voltar à mesa, a entreguei à aniversariante, uma HB8,5. CHAMELEON: Como eu não sabia que era seu níver, isto é o máximo que deu para fazer. Ela abriu um sorrisão. Achou super original. Enquanto o Lince engatou 1 HB 7,5 loura de olhos azuis e outra também 7,5 branquinha de cabelos pretos, o Alex e eu ficamos conversando com a própria aniversariante. “Hora de investir”, pensei. Cold Reading na aniversariante e em algumas outras amigas dela. Nunca falha. Isso quebrou a tensão e possibilitou conversarmos um pouco. Descubro que ela está ficando com um cara - TA-DA do Rio de Janeiro e que ela não está muito segura com esse namoro. Deixo ela falar. De repente, pergunto ao Alex na frente dela e de uma amiga que havia se inteirado da conversa: CHAMELEON: Alex, esta camisa fica bem em mim? ALEX: Fica, porquê? CHAMELEON: Porque acho que ficou sexy demais. Aquelas duas ali não param de olhar para mim. Havia de fato duas meninas (uma delas bem gatinha até) que não paravam de olhar para mim e decidi usar elas para criar ciúmes em meu alvo. Meu comentário arrancou risadas da aniversariante, que achou minha colocação mega inusitada. Mais papo vai, mais papo vem, e de alguma forma consegui os IDIs que tanto queria da aniversariante. Olhar triangular e bem fixo no meu, movimentos no cabelo e kino constante. HB 8,5: Que olhos lindos você tem. (Eu estava de lentes de contato azuis!) CHAMELEON: Obrigado! Falam isso direto, sabia? HB 8,5: Eles são de verdade?
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CHAMELEON: O que você acha? Ela chegou de perto e olhou. HB 8,5: São, sim. CHAMELEON: Então... Nisso, olho para o Alex e ele me dá aquele olhar de “que filho da puta mentiroso! Huauahauh”. Mais uma vez olho para as meninas que estavam de olho em mim, cutuco a HB e digo: CHAMELEON: Vou perguntar a elas se elas querem me tirar para dançar. HB 8,5: Você gostou dela? O nome da alta acho que é Mayara... CHAMELEON: Gata, eu até gostei dela sim. Mas, beleza para mim é algo comum aqui. Olha em volta. Eu quero alguém que possa me oferecer algo mais que beleza. Você, por exemplo. Quais são as três coisas que pode me dar além de sua beleza? HB 8,5, após hesitar para pensar: Minha... sinceridade, minha espontaneidade... Sei lá! CHAMELEON: Gostei de sua resposta. Vamos dar uma volta. HB 8,5: Não posso! Eu até quero, mas vão depois falar de mim. Elas sabem que estou ficando com um cara. Seguro a mão dela. CHAMELEON: Tem certeza? Pois eu não costumo repetir minhas propostas. HB 8,5 aperta minha mão e fala no meu ouvido: Ah, você está me tentando pegando na minha mão! Nisso, chega uma porção de batata que o Alex encomendou. ALEX: Servido, Chameleon? CHAMELEON: Não, cara, valeu. Tenho que me policiar porque já ganhei 1 kg. Levanto a camisa e mostro o abdomem tanquinho, para zoar. E a HB foi à loucura!
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CHAMELEON HB 8,5: Que tudo hein... Que barriga linda! Não acredito que você não tem namorada no RJ. CHAMELEON: Ainda estou em busca de minha alma gêmea. HB 8,5: Eu também... (me olhando fixamente) Nisso, um cachorrinho de rua aborda a mesa. Eu, que já sou louco por cachorros, começo a fazer carinho nele, brincar com ele. HB 8,5: Que cachorro sortudo, recebendo tanto carinho... CHAMELEON: É, deu mole. O máximo de carinho que vai receber vai ser através de winks de Messenger do seu namo à distância. HB 8,5: Tenho até vergonha de assumir, mas eu tenho um cachorro, mas ele vive no canil e mal vou vê-lo. CHAMELEON: Você acabou de cair alguns degraus no meu conceito. E dei um gelo. HB 8,5: Ficou chateado comigo? Fica assim não... Ninguém é perfeito. Vem cá... Olha para mim! Olhei para ela fixamente. CHAMELEON: Estou olhando. E tenho que ir nessa. HB 8,5: Por que? CHAMELEON: Por que se eu ficar mais um segundo aqui, vou te agarrar e beijar. Ela ficou louca. Acabou que o Alex (que começou a desenrolar com a HB 7,5 branquinha de cabelos pretos) e eu levamos todas elas em casa. HB 8,5: Ai, que frio... CHAMELEON: Relaxa, seu namorado vai te mandar um gif animado de abraço no Orkut. Isso vai te aquecer. HB 8,5: Queria muito que fosse o seu abraço, mas não posso, estamos cercados...
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CHAMELEON: Aham... HB 8,5: Vai na balada amanhã? CHAMELEON: Aham... (indiferente pacas) HB 8,5: Eu vou estar lá! A gente se vê! CHAMELEON: Se vier falar comigo lá... Prepare-se para sofrer as consequências. Ela pegou meu telefone, e disse que era da mesma operadora que eu, que adorou me conhecer e que ia me ligar para conversarmos. Eu falei “ok”, indiferente. Depois que nos despedimos, o próprio Alex disse que se eu a encontrar na balada e insistir, closo ela. Não deu outra. Enviei a ela um torpedo SMS dizendo: VIVA O HOJE, POIS O ONTEM JÁ ERA E O AMANHÃ PODE VIR A NÃO SER. BEIJOS. Dia seguinte. Acordei 7:30 da manhã, tomei o café e fui à farmácia comprar Bepantol para passar na minha tattoo recémfeita. Claro que aproveitei para já começar bem o dia e sargeei a atendente da farmácia. Às 9:30 encontro o Lince e o Alex e resolvemos dar umas voltas pela cidade. Lince começou bem abordando uma menina sozinha, perguntando a boa da noite. Aproveitamos a oportunidade e tirei a minha tão sonhada foto em frente ao clube que leva meu nome de PUA na cidade... Passeamos, almoçamos, e o engraçado foi que ao sairmos do restaurante, uma menina me abordou para dizer como meus olhos eram lindos! PUAs, vocês não imaginam o poder que uma lente de contato azul exerce sobre o sexo feminino! Na saída, foi minha vez de abrir um set para aquecer. Foi nada de mais, mas para efeitos de calibragem, foi ótimo. Minha cabeça ficou na HB 8,5 do dia anterior. Aquela mulher me queria e eu queria ela. Não ia deixar barato. Após ter feito o Inner Game Challenge e lido Seduction
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CHAMELEON Community Sucks, eu cheguei à conclusão de que meu modus operandi iria ser diferente. Pensei: PREFIRO TER UM JOGO PROLONGADO, BEM JOGADO E BEM SUCEDIDO QUE TER 10 JOGOS MAL JOGADOS E SEM CLOSE, QUE É O QUE TENHO FEITO AO LONGO DESTAS SEMANAS. A noite foi caindo, e na hora de me arrumar para sair, eu resolvi caprichar no meu peacock. Pensei, “Isto vai ser interessante. Andar com peacocks em uma cidade do interior. Eu vou chamar atenção e ao mesmo tempo isso vai ser bom para aumentar meu inner, pois o próprio Hypnotica já disse que isso faz a gente perder a timidez de abordar”. Dito e feito. Pisei na rua, atenções voltadas para minha pessoa. Não havia uma pessoa que não comentasse meu conjunto de camisa social branca, colete, echarpe vinho, cordões, pulseiras, braceletes e calça rasgada com corrente pendurada. Fomos ao Bar Fecha Nunca para fazer o nosso Pré-Night e em seguida fomos para o desfile Miss Inverno. Desfile meio caidinho, que só valeu a pena pela Miss Paraisópolis (fazendo juz ao nome de sua cidade haha). Dentro do desfile em si, eu me senti à vontade com minha roupa, e parecia que eu era alguém importante, dos bastidores. No entanto, sinceramente, o evento estava um tédio e eu preferi ejetar do lugar.
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Ao voltarmos para a praça, quem encontro no Bar Fecha Nunca, de preto e mais linda que nunca? A HB 8,5. Na mesma hora a fui abordar. CHAMELEON: Hey, olha só para você! Como você está linda! HB8,5: Obrigada, adorei o seu jeito também! Muito estiloso! CHAMELEON: Obrigado. Vai para a Cine Legend? (Balada de lá de Baependi, muito bem cotada). HB8,5: Sim sim, já estou indo para lá! Falei de você para o rapaz que estou ficando... Conheci um cara do RJ, muito legal, lourinho de olho azul. CHAMELEON: Que coisa feia, me usando para criar ciúmes em um cara... HB8,5: Não, não! Juro que não foi essa a intenção! CHAMELEON: Sei... Bom, a gente se vê lá dentro então. HB8,5: Tudo bem! Beijinhos e pronto. Saí do bar, encontrei o Lince e o Alex e quem passa pela gente? A menina que ficou comigo na semana santa, a de olhos verdes, a que desmascarei para o namorado corno. Me abordou como se nada tivesse acontecido. Pelo contrário, dando vários IDIs... Dizendo HB-GR: Ei, não lembra de mim? Como você está gato! CHAMELEON: Claro que lembro! E estes são meus amigos, Alex e Lince. Os outros dois puas cumprimentaram a HB-GR. CHAMELEON: Você vai estar no Cine Legend? HB-GR: Sim, sim! CHAMELEON: Então a gente se vê lá dentro... HB-GR: E tudo pode rolar, né? CHAMELEON: É, whatever... E nós três fomos para a boate. No caminho, encontramos um 4-SET que já havia nos ol-
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CHAMELEON hado e dado IDIs. Desta vez, eu olhei de volta, encarei e o Lince, para ajudar, cumprimentou. E perguntamos se elas iam para a Balada. Elas disseram que sim, mas que estavam boladas por causa da idade, pois não sabiam se era para 16 ou 18 anos. Mas era para 16. Nós nos oferecemos para nos passarmos por namorados delas para entrarmos, e cada um pegou uma pelo braço. Teve uma que ficou de fora, mas como aparentava ser mais velha, não era problema para ela. Entrei junto com uma baixinha (a que está à minha direita na foto abaixo) e em seguida, após entrarmos no lugar, falei CHAMELEON: Olha, sei que não é hora e nem momento, mas... Existe outra pessoa. Preciso terminar com você. Você entende, né? Sem ressentimentos, né? Ela riu e me deixou ir. Encontrei a HB 8,5. Dançando, tomando uma Vodka com Red Bull. Linda! Estava glesmado! Entrei no set dela, ela começou a dançar comigo. Galera, nem lembro direito do papo que estava jogando nela, mas os IDIs mútuos eram incríveis, constantes. No entanto, ela estava demonstrando enorme resistência. Teve uma hora que eu meio que ejetei e resolvi tentar a sorte em outro lugar. Abordei a loura do 4-SET lá de fora, a que está à minha esquerda na foto de cima. Ela disse assim LOURA: Lembrou que a gente existe agora? CHAMELEON: É, eu tinha que te fazer uma pergunta. Quem é você? Eu não consigo te decifrar. LOURA: Gostou é? CHAMELEON: Vamos ver... Nisso, dançamos, e lá pelas tantas ela sobe com a amiga no palanque e começam a dançar. Tiramos foto. Depois, o Alex subiu com as duas e também dançou. Fotos! Depois... CHAMELEON subiu no palanque e dançou!
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Ah, muleque! Depois que descemos, aborei de novo a loura e mandei o maior cliche da história: CHAMELEON: O que eu preciso fazer para você me amar? LOURA: Muita coisa. CHAMELEON: Ah, estou sem saco. Selinho close. Voltei para a HB8,5. Minha cabeça estava nela. Foda-se. Tentei mais uma investida. Ela me queria. Todos à nossa volta sabiam disso. As amigas dela incentivavam ela a ir fundo. Tivemos a seguinte conversa. HB8,5: Olha, se quiser ficar com alguém, vai fundo! CHAMELEON: É isso que você quer? HB8,5: Não exatamente, mas não posso também ser escrota com você. CHAMELEON: Escroto seria se eu ficasse com outra pessoa. E quer sabe? Acabei de tentar fazer isso. E não me senti honesto comigo mesmo. HB8,5: Poxa, mas você pode estar perdendo a chance de conhecer alguém interessante. CHAMELEON: Eu conheci alguém interessante. E está aqui, diante de mim, conversando comigo. Gata, numa boa, eu prefiro sair daqui no 0 a 0 do que trair a mim mesmo. HB8,5: Você é realmente diferente... Mas, não saiu nada daí depois disso. Abordei o Lince, que estava num raro momento sozinho (o cara é implacável). O Alex já estava no segundo KC com alguém na noite, outro PUA nato. CHAMELEON: Brother, acho que vou nessa. LINCE: Porra, como é que é? Vai embora? Tem tanta mulher aqui de olho em você, cara! CHAMELEON: Pois é, mas eu só tenho olhos para aquela (HB8,5).
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CHAMELEON LINCE: Entendo você. No seu caso, como você tem muito aqui na cidade, você tem que ser mais moderado mesmo, senão você pode se queimar. CHAMELEON: Fora que eu a defini como alvo, e eu não vou agora ficar com outra por mero consolo. Eu sou um sedutor, não sou um canalha. LINCE: Faz o certo. Ejetei da boate. Fui até a praça e sentei. “Quem diria, eu ainda tenho um coração”, pensei. Fiquei alguns minutos pensativo, cheguei a cogitar voltar para o hotel. No 0 a 0, mas feliz por ser sido honesto comigo mesmo. E quem encontro? Quem encontro??? Jassmin. Sim, a Jassmin. A menina que foi tema do relato da semana santa. JASSMIN: CHAMELEON! CHAMELEON: Ei, você! O que faz na rua às 3 da madrugada? JASSMIN: Voltando do desfile de miss. Um saco, te digo. CHAMELEON: Sei como é. Vem cá, o que houve com sua irmã? Hackearam o Messenger dela?
Comentário: Preciso explicar o contexto desta pergunta. Depois daquela Semana Santa em Baependi, comecei a conversar bastante com a irmã da Jassmin pelo Messenger. Na véspera de retornar à cidade, eis que a garota simplesmente surtou e disse que não queria mais falar comigo e para eu manter distância dela, o que me deixou completamente intrigado. JASSMIN: Não, era ela mesma. Foi a CASCAVACA que
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enfiou um monte de coisa na cabeça dela e a deixou com medo de você. Falou para ela que você podia ser um estuprador ou coisa assim. CHAMELEON: Fico impressionado como uma garota de 17 anos consegue influenciar tanto as pessoas de uma cidade. JASSMIN: Não é isso, a minha irmã é fácil de influenciar mesmo. Ela ficou apavorada. CHAMELEON: Decepcionante. JASSMIN: Deixa ela. Sabe, é melhor ser amigo da CASCAVACA do que ficar contra ela. CHAMELEON: Sei como é. (Sinto que chegou uma mensagem no meu celular. Vou olhar, é uma mensagem da HB8,5, dizendo “Cadê você? Quero falar contigo!”). Ignorei. Fiquei mais alguns minutos com a Jassmin e foi bom porque nos entendemos. E a avó dela apareceu na varanda do prédio dela, chamando ela para voltar. E eu, ergui, estufei o peito e falei em voz alta. CHAMELEON: Ou eu pego aquela mulher ou eu não me chamo CHAMELEON! O mendigo, que estava dormindo, meio q levantou e gritou. MENDIGO: Gostei de ver! É nóis! CHAMELEON: Me deseje sorte.
Comentário: coitado desse mendigo, cerca de um mês após essa minha ida ele faleceu de hipotermia em virtude do frio arrebatador que caiu sobre a cidade. Voltei para a boate, uma BL tão absurda que no que entrei, TODAS voltaram os olhos para mim. Abordei a HB8,5 de novo.
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CHAMELEON HB 8,5: Você não pode sumir assim. E no que falou isso, passou a mão no meu peito. CHAMELEON: Por que, ficou com ciúmes? HB 8,5: Não, bobo! Eu gosto da sua companhia. CHAMELEON: Você é muito cara de pau. Agora resolveu me adotar de animal de estimação? HB 8,5: Bobo. CHAMELEON: Vamos dançar. E dancei. E como dancei com ela. O Lince disse que parecia que eu tinha encarnado o Akon. Nem o Alex, que já havia saído comigo algumas vezes, sabia que eu dançava tanto. HB 8,5: Eu não consigo acompanhar você! CHAMELEON: É só deixar fluir. Comecei a quebrar o escudo dela. Avançava. Sutilmente ela me empurrava. Eu sabia que ela estava de push/pull, mas foda-se. Eu ia vencer. Às vezes, eu beijava meu dedo na frente dela e encostava meu dedo beijado na boca dela, ela esfregava os lábios nele. HB 8,5: Vamos sentar? CHAMELEON: Já é. Sentamos. Começamos a conversar. Ela me dava carinho, eu dava carinho nela. Falamos da vida, e é claro, de nós. HB 8,5: Estranho isso né? CHAMELEON: O quê? HB 8,5: Isso, entre a gente. Você me deixou confusa, balançada. CHAMELEON: Eu também achei legal. Você me fez voltar a acreditar nas mulheres? HB 8,5: Sério? Por que será que eu acho que você está mentindo? CHAMELEON: Talvez porque você tenha sido vítima de muito cara filho da puta. HB 8,5: Talvez. Você tem algo de diferente. CHAMELEON: Você também. E queria muito descobrir
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HB 8,5: Eu estou com medo. Estão todos olhando. Estou sentindo que estou errada. CHAMELEON: Errada por seguir seu coração? HB 8,5: Para com isso... Você me manipula com suas palavras. CHAMELEON: Eu não estou manipulando, mas eu acho que a vida é curta demais para ficarmos nos enganando. Oportunidades vem e vão. Eu não estou apaixonado por você, mas eu realmente gostei de você e queria muito ver no que nosso lance iria dar. HB 8,5: Mas a tente pode continuar conversando e dando tempo ao tempo... CHAMELEON: Sim, e não seria legal se eu fosse embora daqui na certeza de que temos química? HB 8,5: Com certeza. Daqui a pouco vou indo... CHAMELEON: Eu vou te acompanhar até sua casa. HB 8,5 sorriu. Saímos da balada eu, ela e mais duas amigas dela. Eram 5 da manhã. Uma das amigas dela inventou de ir à padaria. A outra amiga a acompanhou. Pela primeira vez, fiquei sozinho com a HB 8,5. HB 8,5: Então, é tchau, né? CHAMELEON: Me parece que sim. Nos abraçamos. HB 8,5: Desculpa se te chateei por não ficar com você. CHAMELEON: É, foi a primeira vez na vida que quasefiquei com alguém. HB 8,5 riu. CHAMELEON: Não tem ninguém por perto... HB 8,5: Por que você faz isso comigo? CHAMELEON: ME FARÁS FELIZ, É O QUE IMPORTA!
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CHAMELEON Comentário: a frase que utilizei acima faz parte de uma piada interna do PUABASE, onde o Ashton, um dos PUAs mais avançados do fórum, ao relatar qual foi sua maior betice, mencionou ter utilizado essa frase com a mulher que ele estava jogando. O impacto desse relato, bem como dessa frase foi tão engraçado que os PUAs começaram a utilizá-la em suas sarges para o homenagear. Peguei a cabeça dela com as duas mãos, e mesmo ela tentando desviar, forcei o beijo e ela cedeu. Beijou de volta. HB 8,5: Louco. CHAMELEON: Custou alguma coisa? HB 8,5, sorrindo: Não! Mas elas podem sair da padaria a qualquer momento... CHAMELEON: Eu estou de olho. E nisso foi ela que veio para cima de mim. Mais KC. As amigas saíram, despedi delas e na hora de despedir da HB8,5, demos um abraço que não parecia ter fim. Ficamos, brincando, uns dois minutos abraçados. Senti que a HB estava triste por eu partir. HB 8,5: Te adorei. Te adorei mesmo. Volta logo. CHAMELEON: Também adorei você. Agora acho que tenho um motivo para voltar. HB 8,5: Não quero te largar. CHAMELEON: Se eu pudesse, levava você comigo. Nos despedimos para valer e fui embora. Ao chegar no hotel, mandei para ela o seguinte torpedo: “Quando tatuei este camaleão, não sei o porquê, mas tive certeza de que ele me traria boa sorte. E não deu outra. No
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dia seguinte, conheci você. Beijos”. Ela respondeu: “Nossaaaa adoreeeeiii!!!! Beijinhos!!!!” PUAs, agora eu gostaria de sentar e falar sério com vocês. Vocês viram o quanto eu insisti com essa garota? Eu o fiz porque eu defini o que queria para mim. Eu não fiz como das outras vezes, que era de desistir na primeira resistência e partir para outra. Eu lutei por ela. E como lutei! Passei a noite inteira jogando apenas com uma. E no final, venci. Eu sabia que ela me queria. Eu sabia que era uma questão de tempo. O sentimento de realização por ter ficado com quem eu realmente queria, e não com quem eu podia, não tem nem como ser descrito. Sei que estou muito feliz. Vocês podem até achar que fui beta ou meloso com ela. Mas, para mim, eu estava mais alpha do que nunca, pois segui meu coração e minha convicção, certo do que queria e indiferente às pressões exteriores. E consegui o que quis. Melhor sarge da minha vida, pois fiquei com apenas uma menina... E era a menina que eu queria. Abraços.
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DANDO A CARA A TAPA
Eu definitivamente havia saído do buraco onde me encontrava e ainda melhor do que quando o havia adentrado. Na quinta seguinte à minha última ida a Baependi, por exemplo, conheci o Hellraiser, um membro da comunidade que também veio a tornar um grande amigo. Fomos ao Banana Jack tomar um chopp e eis que saí do bar com o telefone da hostess. Já na sexta-feira, houve mais um Lapa Game e novamente fiquei cercado por pessoas que queriam me ver jogar. Desta vez, no entanto, não cedi à pressão alheia e sargeei como se não houvesse ninguém ao meu lado. Embora nesse dia não tenha closado ninguém, pelo menos
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CHAMELEON fiz uma série de abordagens (o que muito impressionou quem estava comigo). Embora tivesse ciência de que minha autoconfiança havia melhorado de forma significativa, foi no sábado que dei conta do quão melhor ela estava. Eis o RC. Rio de Janeiro-RJ, 21 de maio de 2011
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Era para ser uma noitada como qualquer outra, onde tinha ido na intenção de tão somente me divertir e não closar ninguém. Fui a uma festa acompanhado de meu wingman Pacheco, minha pivot e um casal de amigos. Estava dançando em roda com o pessoal, soltando o Akon que havia dentro de mim e de repente me deu “na telha” de abordar uma moreninha ao meu lado em Direct. Avisei ao Pacheco que ia usar ele como desculpa para que essa moreninha de repente apresentasse a amiga dela para ele. Abordei a moreninha. CHAMELEON: Meu amigo ali está interessado em sua amiga, mas eu pessoalmente te achei bem mais interessante. HB riu. CHAMELEON: Você é mais que esse rostinho bonitinho? HB: Acho que sim, né? Agarro ela pela cintura, puxo para perto. CHAMELEON: O que tem a me oferecer além desse rostinho? HB: Não sei! CHAMELEON: Bom, me contento com seu beijo. No entanto, ela virou a cabeça. Fail, porém ótimo para
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CHAMELEON aquecer. Meia hora depois, vejo uma HB sozinha encostada à porta. Viro para o Pacheco. CHAMELEON: Duvida eu mandar um opener do Magaiver nela? PACHECO: Ráááá! Duvido! Fui até a mulher. CHAMELEON: Cuméquié! É sério isso, porra? HB: Uau, o quê? CHAMELEON: Não, sério, me fala que é mentira. HB: O quê, cara? CHAMELEON: Eu perguntei para o meu amigo o que ele achava de você, porque uma mulher como você está aqui sozinha, e ele disse que vai ver é porque você beija mal para caralho. É sério isso? HB: Eu, hein! CHAMELEON: Poxa, eu até te achei gatinha de longe! HB: E de perto estraga tudo né? CHAMELEON: Mas eu ainda estou longe. Aproximei. CHAMELEON: Ainda longe... Mais perto. CHAMELEON: longe... Pertinho da boca dela. CHAMELEON: Agora perto. Um pequeno KC, daí ela riu, e disse que tinha de ir. Ok. Voltei para o grupo com o inner lá em cima. CHAMELEON: CARAAAAAALHO Joguei direct! Tem noção do que é isso, Pacheco??? Tem noção??? Eu rompi uma porra de uma barreira, mandei direct na noitada!!! Foi daí que aconteceu a cena MAIS INTERESSANTE da história. E puas, prestem atenção, porque foi nessa que eu aprendi o poder que um inner alto pode exercer.
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Dançamos mais um pouco e fomos nos encostar no parapeito do salão de dança. Em menos de quatro minutos, uma HB encosta ao meu lado. Quando eu ia virar para falar com ela, ela me cortou e disse. HB: Oi! Tá tenso lá dentro. Minha amiga e meu amigo estão ficando... Detalhe. Ele é gay e ela é lésbica. CHAMELEON: Isso é... No mínimo interessante! E você? HB, após rir: Eu nada. Vamos dançar. Me puxou pelo braço. O Pacheco, que estava por perto, olhava a cena pasmo. A HB chegou no PUA???? Como assim???? Fomos para o salão, dançamos um pouco e eventualmente.... KC! Lição da noite? Comece a noite dando a cara a tapa. Não tenha medo de ousar. Eventualmente seu inner vai ficar tão, mas tão foda, que uma aura de atração passará a ser emanada de sua pessoa e vai chegar um momento que você vai conseguir closes sem trabalho algum... Não garanto que vai acontecer como aconteceu comigo, da HB me abordar e me closar, mas que vai facilitar e garantir resultados muuuuito melhores... Ah, isso vai E obrigado ao Pacheco pela excelente sarge!!!!
Essa súbita melhoria nos saldos das minhas sarges fez com que meu inner crescesse a ponto de não deixar me abalar com as dificuldades e/ou “Field” é o vulgo ambiente onde está inserido limitações dos fields onde estava ino PUA. serido. Um exemplo disso foi a festa onde fui no sábado da semana seguinte, que desconhecia ser GLS. A experiência foi tão peculiar que até RC fiz.
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CHAMELEON Rio de Janeiro-RJ, 28 de maio de 2011 Ontem, recebi uma ligação da minha pivot. PIVOT: Chameleon, vai rolar uma festa maneiríssima hoje em Botafogo. O Robbie (amigo em comum nosso, que é gay) falou que vale muito a pena. CHAMELEON: Beleza! Acho que vai ser minha última sarge antes de ir para MG e possívelmente vir a namorar. Vamos nessa. Chegamos ao local da festa na hora que a mesma começou. Só havia uma meia dúzia de pessoas lá dentro. Ficamos eu, minha pivot e o Robbie conversando até que de repente a festa começou a encher. E comecei a ver muitos caras se beijando e muitas meninas se beijando. Estava me sentindo na Lapa. CHAMELEON: Priscilla, isto por acaso é GLS? PIVOT: Er... Estou começando a achar que sim. ROBBIE: Algum problema em ser um evento GLS? CHAMELEON: Não, não... Nada... Cacete. Abordava uma. Lésbica. Abordava outra. Lésbica. Comecei a sentir Bitch Shield: Quando a mulher age de na pele o que as HB’s que forma grosseira, mesmo não sendo má pessoa, para que ninguém invada seu esabordo sentem, pois fui paço. eu que estava com meu “bitch shield” ligado e Shit Tests: Perguntas que as mulheres fazem para que os homens se qualifiquem mandando shit test para para elas, tais como “você é gay?”, “que tal todos os caras que me me pagar uma bebida?” e afins. A melhor abordavam. coisa a ser feita é ignorar estas perguntas como se estivesse lidando com uma criTeve um que estaança de cinco anos de idade. va acompanhado por duas mulheres maravilhosas. BIBA: GA-TO! CHAMELEON: Gostou?
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BIBA: Demais. CHAMELEON: Faria qualquer coisa por mim? BIBA: O que você quiser. CHAMELEON: Então me apresenta suas amigas. Depois de rir muito ele disse que elas eram um “casal”. Virei para minha PIVOT, abracei ela de forma bem alfa e dei um selinho nela. PIVOT: Qual foi? CHAMELEON: Eu quero que eles vejam que estou acompanhado e parem de me abordar. PIVOT: Isso só vai excitar eles, vão querer que a gente faça uma menage. CHAMELEON: FFFFFUUUUUUUU!!!!!!! Daí pensei. “Improvisar. Adaptar. Superar.” “Se eu me passar por um deles, vou com certeza conseguir close com alguma destas meninas.” Fui ao bar, peguei uma caipirinha. Ao voltar para meu grupo, no caminho, uma HB tava dançando e ela meio que se roçou em mim, sem intenções disso, claro. Agarrei ela, encoxei e falei no cangote dela, assim... CHAMELEON: Ah, se eu gostasse... HB, sorrindo: Opa! Ela fez questão de eu continuar abraçando ela e se esfregava horrores em mim. Não estava aguentando mais. Mas, vi que não ia conseguir nada mais além daquilo e ejetei após alguns minutos. Em seguida, abordei uma morena que estava lá e que surpreendentemente não era lésbica! Ela meio que estava na minha e estraguei tudo revelando ser hétero. Se tivesse permanecido com o disfarce colorido, eu teria closado ela, pois ela não tinha pudores de beijar gay, mas tinha de beijar homem (vai entender!!!!). Ela havia mostrado ser o tipo de mulher que vai para evento GLS para não ser importunada. E ainda tentou
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CHAMELEON mandar a famosa linha “vai me pagar uma bebida?”, no que respondi “sim, claro, quer também a minha conta bancária?” E ejetei. Passei o resto da noite indo para lá e para cá na pista, dançando e me roçando com tudo que era mulher e sem closar nenhuma delas. Ah, e tomei toco de uma atriz global que faz Zorra Total. Me parece que ela é do babado mesmo.... Mas, direito dela... “Tá pagaaaaaano....” Experiência tosca e ao mesmo tempo única, e fiquei até na dúvida se compartilhava isto aqui, mas what the hell! Estamos aqui não apenas para compartilhar sucessos, mas também os fails!!!!
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Dos dias 4 a 12 de junho, passei férias em Baependi. Estava há mais de três anos sem tirar férias e apresentava indícios de estafa. Se eu permanecesse no Rio de Janeiro, iria eventualmente trabalhar, pois era (e sou) um tanto workaholic. Assim que cheguei à rodoviária de Caxambu, eis que encontro um membro do fórum, chamado Alpha. Ele era de Passa Quatro e estava em Caxambu para visitar um amigo. Quando descobriu que eu iria estar em Baependi, fez questão de ir me conhecer na rodoviária. Conversamos por cerca de vinte minutos e sugeri que eles fossem a Baependi à noite para me encontrarem e sargearmos juntos, o que fizeram. Lembro-me de ter aberto uns dois ou três sets para eles terem uma noção de como era e em seguida os deixei por conta própria, pois tinha um encontro marcado com a HB 8,5 de minha ida anterior. Desde minha última estadia na cidade, vínhamos nos falando pelo celular (já que não pagávamos nada por
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CHAMELEON isso) e nosso “lance” estava praticamente certo. Já nos dias que passamos juntos, descobrimos ter uma ótima química e pouco antes de partir da cidade, resolvemos namorar. Passei cerca de duas semanas no Rio de Janeiro antes de retornar a Baependi. Nesse ínterim, saí muito pouco e para ser sincero, nem lembro para onde e/ou com quem. No feriadão de 23 de junho, entretanto, voltei a Baependi com o Hellraiser em grande estilo, o que rendeu um dos maiores RCs da história do PUABASE. Baependi-MG, 23 a 26 de junho de 2011 Este é meu primeiro RC pós-início de namoro, e se esperam que dele saia algum close meu, melhor clicarem em “back” no browser. Agora, caso queiram ler uma história interessante/engraçada e aprender uma nova técnica de sedução, vale a pena prosseguir com a leitura. Eu já havia me programado para ir a MG no feriado de Corpus Christi visitar minha namorada, que por sinal estava internada com amidalite. Hellraiser, ávido por conhecer Baependi, essa cidade que tanto menciono, foi a minha companhia da vez. QUINTA, 23/06 Chegamos em Baependi às 14:00 e fomos imediatamente ao hospital visitar minha namorada, que só teria alta no dia seguinte. No caminho, paramos numa padaria da cidade porque eu fiz questão de mostrar ao Hell o nível das atendentes que lá trabalhavam.
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CHAMELEON HELLRAISER COMENTA: Hell yeah, baby! Im in HEAVEN!!! Prosseguimos para o hospital, visitei minha namorada e voltamos para o centro da cidade, que estava em preparativos para uma festa junina beneficente. No caminho e devidamente orientado por minha pessoa, Hellraiser abordou um set de duas meninas para perguntar qual era a boa da noite e fez a mesma coisa dentro da farmácia, com a atendente. HELLRAISER COMENTA: Aqui entrou o meu habitual problema de não conseguir fazer a conversa fluir, mas pelo menos eu consegui abrir bem os sets. Chameleon olha pra
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Quando estávamos entrando no hotel, meu celular tocou. Quem era? Sim, ela. Jassmin. A HB que foi tema de meu RC da Semana Santa. Atendi o celular e ela disse que havia me visto na praça lá da casa dela e que desceu para me dar um “oi”. Beleza, voltei para a praça para a encontrar e ela estava em companhia de sua irmã, a Juliana. Sentamos as duas, Hell e eu em um banco e começamos a bater papo. Como eu estou namorando, não me preocupei em seduzi-la e me mantive no fluffy talk. Ela, por sua vez, estava bem interessada. JASSMIN: Agora estou solteira. Terminei com aquele cara que estava ficando. Descobri que ele me traiu. CHAMELEON: Ah, quem saiu perdendo foi ele, com certeza. Nisso, uma senhora chegou e pediu para nos espremermos no banco para ela caber. A Jassmin se escorou em mim. JASSMIN: Daqui a pouco eu vou ter de sentar no seu colo. CHAMELEON: ...
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CHAMELEON HELLRAISER: Hehehe. CHAMELEON: Ouça, eu vou comemorar meu aniversário no bar dia 16 de julho. Na realidade eu faço aniversário em 18 de julho, mas eu não vou estar aqui e queria comemorar antecipadamente. JASSMIN: Ah, você é canceriano! É carinhoso, romântico, familiar e gosta de presentear, né? CHAMELEON: Sim, esse sou eu! (Rola mais um pouco de conversa) JASSMIN: Bom, eu tenho de ir treinar. Me dê um beijo. E virou o rosto e fez questão que eu o beijasse. Beleza, beijinho no rosto. HELLRAISER COMENTA: Mermaum, se o Chamala quisesse, comia essa menina ali na praça mesmo, com o pessoal saindo da igreja e o cacete!! Impressionante... A irmã tava sem dar papo, ainda tentamos puxar ela pra a conversa, mas ela parecia envergonhada demais pra isso.. Pena... Voltamos para o hotel e fomos nos arrumar. Mesmo namorando, me comprometi a ser o wingman do Hell na cidade e portanto vesti um bom peacock e mandei um de meus melhores perfumes, 212. Voltamos para a cidade e meu primo, que estava na área, se juntou a nós. Lanchamos e começamos a dar uma circulada básica pela praça, e os IDIs das meninas eram intensos e tensos! HELLRAISER COMENTA: We are rockstars, baby! (isso foi confirmado dois dias depois por uma senhora no bar) Nisso, meu telefone tocou novamente. Era minha namorada, para saber se estava tudo bem. Ficamos conversando uns 10 minutos e, quando olhei para trás, percebi que meu primo e o Hell haviam sido abordados por alguns rapazes, todos eles
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CHAMELEON apontando para mim. Na hora, pensei ter feito alguma merda, mas... Bom, prefiro deixar o Hell explicar o que houve:
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HELLRAISER COMENTA: Estava trocando olhares com uma HB num banco mais pra a frente, mas tinha um cara falando com ela, então resolvi aguardar um pouco e aborda-la quando o cara saísse. Falando com o primo do Chamala, me distrai e quando vejo, tá o cara do meu lado, olhando pra mim e apontando o dedo. Imediatamente penso “Acho que esse cara tá querendo tirar satisfação porque eu estou olhando para a namorada dele”, mas não consigo ouvi-lo. HR – Espera, repete... Carinha – Aquele ali é o Chameleon? HR thinks – “Que sera que esse cara andou aprontando na ultima vez que veio aqui?” HR – É... Pode ser... Você conhece ele de onde? Carinha – Do fórum HR aliviado – AH! ELE MESMO! PQP, O cara de SP reconheceu o maluco numa cidadezinha do interior de minas! Esse cara é uma celebridade, tá na hora de se candidatar a um cargo politico na cidade, porra! Eu não imaginava que estava tão “famoso” assim, mas foi um reconhecimento muito agradável e além de ter levado os rapazes para dar uma mini-sarge, tirei uma foto com eles. Enquanto eu conversava com os rapazes, Hellraiser mandando ver em um set de três meninas. Eu até participei da conversa por alguns momentos e deixei as três a cargo do Hell, que deu conta de tudo sozinho e ainda conseguiu um PC com uma delas.
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CHAMELEON HELLRAISER COMENTA: Se o desafio é manter a conversa rolando, vamos com a corda toda! Chameleon me ajudou com a rotina das melhores amigas, emendei num cold Reading de leve, dou um chute no que uma das meninas faz da vida (chute daqueles que não é pra acertar...), etc, a que eu tava de olho diz que eu nem tentei adivinhar o que ela fazia, no que eu olho pra ela e digo “Ah, você tá na cara que faz direito, nem tem graça” (Ela tinha cara de estudante de direito). Ela fica de boca aberta como eu acertei, e eu digo que vi isso nos olhos dela. Ai eu emendo um cold Reading dos pesados, dizendo que posso ver tudo nos olhos dela (ler mao é o caralho, porra!). Rola mais um fluffy talk e eu resolvo voltar para o grupo do Chameleon. Daqui a pouco elas me chamam de novo, pedindo pra eu fazer de novo na amiga delas. Já pensando que não dá pra repetir tudo, vou dando uma dixavada, e o amigo gay delas diz que quer ler minha mão... Eu deixo e finjo que acredito no que ele tá falando, até dou corda em determinados assuntos, e sento pra ler a amiga.. Faço mais ou menos a mesma leitura, mas ao contrario (Voce é uma pessoa racional mas que as vezes se deixa levar pela emoção – Voce é uma pessoa emocional, mas as vezes resolve seguir só sua razão), assim não ficava igual a da primeira. Rola mais um papo, mando ela digitar o telefone dela no celular do Chamala (o meu tinha ficado carregando no hotel). HB – Ah, porque você não me dá o seu? HR – Boa tentativa, eu não dou o meu número fácil assim não.. Digita logo o seu ai.. HB digitando o número – Priscila, Juliana.. HR – Que absurdo, fuçando o celular dos outros!!! HB – To só digitando o número, os nomes tão aparecendo aqui sozinhos HR – Tá bom, sei... Um set de cinco meninas pediu para que um dos rapazes me apresentasse a elas, no que ele fez. Novamente, como eu não estava afim de seduzir ninguém, mantive a mim mesmo
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CHAMELEON no padrão fluffy talk e como elas viram que não iriam conseguir nada comigo, ejetaram. Em seguida, ficamos Hellraiser, meu primo e eu dando umas dicas de pick-up e estilo para os rapazes, que acataram todas com humildade e sede de aprendizado. Voltamos para o hotel, foi o suficiente por um dia. HELLRAISER COMENTA: E como não sou bobo, aproveitei para ouvir com calma as dicas do Chameleon... SEXTA, 24/06
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Eram nove da manhã quando saímos para comprar umas roupas. Um dos rapazes do dia anterior nos acompanhou, pois além das dicas de vestuário, queria nos ver em day game. Levei o Hellraiser até a loja onde comprei meu chapéu do Johnny Depp e também à loja onde comprei minha jaqueta. Depois fomos à Hering comprar umas camisetas básicas. Gostaria de passar a palavra ao Hell... HELLRAISER COMENTA: Entrei na loja da jaqueta já devidamente avisado pelo Chameleon que a vendedora era absurdamente gata OBS – Cacete, esse cara pode lancar um mapa só com a localização das HBs nessa cidade!! Venderia como água! A pedido do próprio, enquanto ele olhava umas calças, fui na atendente e mandei HR - “Você deve ser a Felicia, não?” HB – “Sim, por que?” HR – “Ah, nada não. É que o meu amigo tinha dito que tinha visto a vendedora mais gata de todas aqui em Baependi e eu falei pra ele que precisava ver com os meus próprios olhos. Sorrisos e uma pilha de IDIs da atendente pra o Chamala depois disso... Ela tava até fazendo outra coisa no fundo da loja na hora que fomos pagar e parou pra vir atender a gente, ao invés de deixar a atendente que tava do lado do balcão fazer isso...
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CHAMELEON Emendamos na loja de botas, que tinha só uma HB no caixa, perguntei qual a boa na cidade pra de noite e nada muito mais, e partimos para a loja de 1,99 onde a paixonite do novo aprendizado do Chameleon trabalha. O cara ficou com muita AA e resolveu ir embora. Então, mermaum, é pra mim. Abri o set, conversei um pouco mas descobri que a mulher é casada. Quando ela falou que eu reparei a aliança na mão dela, mas que se foda. O rapazinho tem que ficar sabendo disso (alias, como diabos ele ainda não sabia?) Nossa última parada foi uma loja de roupas que tinha uma jaqueta preta estilo Easy Rider na vitrine. Entramos na loja e havia uma atendente maravilhosa. Uma loura de olhos claros, cerca de 1,75cm de altura. Eu daria uma nota 9 para ela. HELLRAISER COMENTA: Vai te catar, porra.. Ela era exatamente o meu número! tou:
ta? noite?
Hell experimentou a jaqueta, virou para a loura e pergunHELL: Ficou bem em mim? HB9: Ficou... HELL: Saia do papel de vendedora. Ficou sexy? HB9: Er... Claro! HELL: Sairia com um cara como eu, usando esta jaqueHB9: Sairia, porque não? HELL: Então vou levar. E me diz, qual a boa de hoje à HB9: Boate Camaleão (YEAH BABY, I RULE). HELL: Você vai estar lá? HB9: Vou, claro. Nisso, entra outra mulher para passar o cartão. OUTRA MULHER: Vocês são de onde? CHAMELEON: Do Rio...
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OUTRA MULHER: Mas vocês não tem cara de cariocas, com esses olhos claros... CHAMELEON: É que apesar de sermos cariocas, ele é filho de húngaro e eu sou filho de português. Hungaros costumam ter olhos verdes e tem muito português de olhos azuis. OUTRA MULHER: É porque sou casada, mas.... Vocês dois são lindos. HELL: Obrigado. HB9, você também pode falar. Eu deixo. HB9: Sim, vocês são lindos (com um sorriso tímido). HELL: Ei, Chameleon... Ela não lembra a Carol? CHAMELEON: CARALHO! É igualzinha!!! HELL: Você é igualzinha uma mulher que conheci, a Carol. Igual, igual. Cara, corpo, jeito. Só tem uma coisa... A Carol foi a mulher mais divertida que já conheci, das poucas que misturava beleza com personalidade. Vou passar a te chamar de Carol e fique atenta à responsabilidade de ser como a legítima. HB 9 e a outra mulher riram. Nos despedimos e saímos do lugar. Em algum lugar da lua, a bandeira americana deve ter sido derrubada... Nada não, era nosso Inner, que foi lá em cima mesmo. Fomos almoçar e passamos a tarde na praça. Havia um grupo de cerca de seis ou sete HBs adolescentes que não tiravam os olhos da gente e sugeri ao Hell abrir o set com um opener improvisado que estimula até mesmo uma massagem no ego, mais ou menos assim: “Meninas, rápida opinião. Vocês acharam meu amigo e eu sem sal? É que somos de fora e onde nos vestimos, estamos por dentro da moda, mas quando chegamos aqui ontem, um grupo de meninas nos esculachou, dizendo que éramos sem sal e que devíamos prestar atenção como os rapazes da cidade se vestiam. O que nos sugerem?” E aí, Hell? Que tal foi?
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CHAMELEON HELLRAISER COMENTA: HBs – Não, que nada, vocês se vestem tão bem.. Algumas pilhas de IDIs delas, elas dizem que eu devia tirar o chapéu (FUCK NO, ADOREI O MEU CHAPEU, PORRA!!), e continuam dando mais IDIs. Um pouco mais tarde, eu e Chameleon dando a volta na praça, vemos o grupo em pé em roda, e chegando perto só ouvimos as que estavam em pé dizendo “Chega pra la que eu quero sentar ai também!” e sentando pra poder ver agente passar. Isso faz maravilhas pelo Inner de qualquer um! =) E foi nessa hora que resolvi aplicar uma técnica que há algum tempo vinha estudando a viabilidade. Uma técnica batizada por mim mesmo como “MINDFUCK”. Antes de continuar, uma breve explicação do que é um “MINDFUCK”.
MINDFUCK O que é? Trata-se de uma falsa evidência de culpa que implantamos na cabeça de uma HB quando há um IDI de sua parte. Qual a finalidade? Fazer a HB se sentir culpada por um fora que nunca te deu e tentar correr atrás. Como faço um Mindfuck? O MINDFUCK funciona quando você sabe da existência da HB, mas ela não sabe da sua. Você cumprimenta a HB pelo nome dela e a deixa curiosa a respeito de onde ela o conhece. Quando ela perguntar de onde o conhece, você responde que foi no dia X (tem que ser um dia em que você saiba exatamente onde ela estava) e que ela te deu um fora “daqueles”.
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Voltando à história... Enquanto o Hell batia papo com o set, aproximei, apontei para uma delas e dei início ao MINDFUCK. CHAMELEON: Você é a Sílvia, certo? Sílvia: Er.. Sim! Como você sabe? CHAMELEON: Poxa, você não lembra demim? Sílvia: Não, de onde eu conheço você? CHAMELEON: Nossa, eu lembro e bem de você. Sílvia: Mas de onde? CHAMELEON: Você me deu um toco federal na semana santa, quando abordei você. Nisso, as amigas dela começaram “POOOORRA SÍLVIA! Como você põde ter dispensado um cara como ele? Onde você estava com a cabeça?” A Sílvia ficou visivelmente transtornada. Sílvia: Poxa, eu... Não lembro! CHAMELEON: Deve ser porque já tinha bebido todas. Eu infelizmente estava sóbrio... E deu para ver que ela ficou confusa, tentando a todo custo resgatar o momento de sua memória. Isso, associado ao esporro dado pelas amigas, a fez sentir péssima, e a todo momento falando “mas eu nunca daria toco num cara como ele! E agora, o que faço?” HELLRAISER COMENTA: Sweetly evil! HELL: Do mal, cara! (sorriso) CHAMELEON: Hehehe. Naquele exato momento, recebo um torpedo da Jassmin. “Acabei de ver um cara malhando indo para a praça. Hahaha.” É, ela estava interessada mesmo. Mas, não tive mais notícias dela depois disso, pois “me enrolei” e não fiquei na praça. Nisso, meu primo apareceu e fomos os três tomar uma cerveja de garrafa. Minha namorada, que teve alta no dia, apareceu em companhia de uma amiga e conversamos os cinco por
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CHAMELEON horas a fio. Em seguida, passei o final de tarde e noite a sós com minha namorada e só vim a encontrar meu primo e o Hell lá pelas 23h, no bar mais badalado da cidade e sentados em companhia de um belo set. Aliás, como foi a abordagem mesmo, Hell? HELLRAISER COMENTA: Sai do hotel com a pulseira do Chameleon no bolso (pulseira difícil de botar sozinho, que maravilha). Chegando no bar, encontro o primo do Chamala e enquanto esperamos ele chegar da casa da namorada, vou até o 4 set. HR – Vocês por acaso são boas com as mãos? HB8 – Hein? Por que? HR – Eu estou precisando da ajuda de uma menna bonita que seja boa com as mãos. HB8 – Pra que? HR, puxando a pulseira do bolso – É que tá foda de amarrar esse negócio com uma mão só.. O set ri, a HB8 amarra a pulseira. UG (do inglês “Ugly Girl”, que traduzido significa “Garota Feia”) – Boa abordagem, ganhou dois pontos no conceito delas. Mais oito e você tá feito. HR – Vou fazer o seguinte, vou ficar pensando a noite inteira em alguma coisa boa pra dizer e ganhar esses outros oito pontos então.. SET – Ah, venham sentar aqui com agente. HR, levando a cerveja e os copos – Bom que vocês chamaram porque eu ia pedir a opinião de vocês mesmo. O Arthur recebeu agora uma ligação de uma amiga que ele andou querendo pegar em são Paulo mas que nunca deu bola pra ele. Agora ela descobriu que ele tá namorando e ligou toda irritada pra reclamar com ele. HB9 – Hein? Mas como assim? HR – Pois é, na minha opinião essa mulher é maluca... Alias, acho que vocês todas, e assim agente vai ficando maluco também...
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Assim que cheguei, pedi uma vodka com energético e entrei na conversa. HB9: O que fazem da vida? HELL: Eu trabalho... Com desenvolvimento... De peças... De dominó. HBs riram. HELL: Vocês riem? Não imaginam o trabalho que isso dá. Inserir aquelas bolinhas nas peças... HB8: E como vocês vieram parar aqui? CHAMELEON: Eu estava em Copacabana perguntando onde era o Banco do Brasil e acabou que me deram as orientações erradas e vim parar aqui. Daí, pensei “ah, que se foda. Vou ficar por aqui mesmo.” HB9: Vamos para Cruzília! Vocês vieram de carro? HELL: Sim, no Mercedes. HB9: Num Mercedes? Que da hora! HELL: Sim, e é mega espaçoso. Cabem umas 40 pessoas lá dentro. HB9: Pôxa, então vamos nessa! Tem espaço para todos. As outras HBs começaram a rir da cara dela. “Ai, amiga, deixa de ser burra”, diziam. “Ele está falando do ônibus”. HB9 ficou com cara de tacho, mas beleza. HB9: Queridos, adoramos a conversa, mas temos de ir nessa. HB8: Ei, temos de deixar nossa parte paga. CHAMELEON: Ia dar um calote, né? Tsc, tsc, tsc... Por isso você usa essas roupas de grife... Juntando o dinheiro dos calotes. Vergonha, meu Deus, que vergonha! Hbs riram, deixaram o dinheiro e foram embora, bem como meu primo, que já estava com sono. Conversamos por mais alguns momentos e nisso aparece uma garota de olhos verdes, que inclusive já ficou comigo. O namorado dela trabalhava no bar e ela estava à espera dele. CHAMELEON: Hey, como você tá?
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CHAMELEON HB: Bem e você? Eu quase te liguei semana passada, mas fiquei com vergonha, não sabia se você lembrava de mim. CHAMELEON: É claro que lembro de você e desses olhos verdes... E dessa boquinha gostosa. HB: Ah, da sua também lembro! CHAMELEON: Ei, Hell Ela estava aqui na semana santa. Semana santa aqui é tenso, né? HB: Nossa, tomei todas... Não me lembro de nada! CHAMELEON: Poxa... Esqueceu que ficou comigo? HB: NUNCAAAAAA! Posso ter me esquecido de muita coisa, mas disso, jamais!!! HELL: Hehehe. CHAMELEON: Aliás, agora somos os dois comprometidos, mas... Se pintar de ficarmos solteiros... Pode me procurar, tá? HB: Vou procurar sim! Quero ficar com você de novo, sim! Aliás, a Daniela perguntou por você. HELLRAISER COMENTA: Essa era outra que se o Chamala quisesse comia ali na praça mesmo, e na frente do namorado... CHAMELEON: E quem é essa? HB: A outra menina que você ficou. CHAMELEON: Er... Er... (Mindfuck?)... Eu não lembro dessa... HB: Foi no dia seguinte ao que ficamos... CHAMELEON: Poxa, aquele dia fiquei mega bêbado... Eu tava puto com o que aconteceu com a Jassmin, com aquela vaca que me amogou... (leiam o relato da Semana Santa) HB: É, mas ela lembra e até hoje usa no fundo de tela do celular a foto de vocês dois juntos, dando um beijo. CHAMELEON: What the hell...
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HELL: HHAUHAUAHUAHUAHAUHAUAHAU!!!! Eu sou seu fã. Quero ser igual você! HB: Isso explica o porquê da Tati e da Lucia terem achado que você era gay... CHAMELEON: Como assim??? HB: Porque aquele dia, na barraca de drinks, as duas foram te abordar para ver se tinham chance e você nem deu papo, saiu marchando... CHAMELEON: Puta merda... Eu não sou escroto assim... Maldito Xixi da Xuxa, bebida dos infernos... HB: E sou eu que te defendo! Eu sempre digo “ele não é gay nada, eu já peguei e ele além de ser homem, beija muito bem!” CHAMELEON: Você me deixa sem graça... HB: Uai, eu sou sincera! Se eu gosto, eu falo, não é mesmo? HELL (rindo sem parar): Claro, claro. CHAMELEON: É, Hell... Acho que errei a conta, não foram 14, foram 15. HELL: Você nem se lembra mais de quem você pegou e ela está apaixonada por você! Fundo de tela do celular! Puta merda! HUAHAUHAUAUAH HELLRAISER COMENTA: Cargo politico é o cacete, Chameleon pra prefeito e Hellraiser pra a secretaria de finanças!! A HB10 que o Chamala chama de HB9 não apareceu, pena... Voltamos para o hotel. Mais um dia. SÁBADO, 25/06 Resolvi começar o sábado de uma forma bem, digamos, argentina.
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CHAMELEON Estava tomando café da manhã na padaria com o Hell. CHAMELEON: Quer ver a mulherada realmente enlouquecer? HELL, rindo: O que você vai fazer? CHAMELEON: Vou honrar estes anos de malhação e andar sem camisa pela cidade, já que está calor de manhã e quero pegar uma cor. HELL: HAHAHAHAHAHAH! Essa eu quero ver! CHAMELEON: Ande um pouco atrás de mim e olhe em volta, que você vai ver. HELLRAISER COMENTA: Lembram do tal efeito Axe? PQP!! Efeito Chameleon, caralho.. Vai ter social proof assim lá na casa do caralho, porra! Todas olhavam, de cima a baixo! Hahahaha! E eu ria muito. Estrategicamente passava em frente a todo lugar onde trabalhavam HBs, de Gatorade na mão e camisa na outra, ocasionalmente limpando o suor do tórax e abdome em câmera lenta. E quem disse que só mulher sabe provocar? Em seguida, vesti a camisa, minha namorada apareceu e fomos os três almoçar. Em seguida, apareceu o meu primo e a amiga da minha namorada e tal como o dia anterior, conversamos os cinco até o fim da tarde. E tal como o dia anterior, fui ficar a sós com minha namorada e o Hell foi para o hotel se arrumar.
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CHAMELEON HELLRAISER COMENTA: Fiquei ouvindo aquele Supercharge Your State, sai do hotel com o Inner lá no caixa prego, subindo a rua reparei umas senhoras olhando pra mim de um bar, mandei um BOA NOITE cheio de confiança e fiquei ouvindo os comentários de “ah que príncipe” e coisas que o valham das senhoras.. Pena que eu não curto GILFs... Chegando na praça, mandei o opener da pulseira de novo com um 3 set, perguntei qual a boa da noite e de novo foi a tal Camaleão.. E já comecei a reparar que quando as HBs falam que vao pra lá, não aparecem.. Não sei o por quê, já que o lugar é maneiríssimo! Fui dar uma volta na praça, mas tava fraquinho fraquin-
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ho.. Vazio. =( Parece que alguém tinha morrido naquele dia, mas não peguei a história direito não... Pra não ficar à toa, abordei uns caras e fiquei discutindo futebol com eles enquanto esperava o Chamala chegar. Encontramos lá pelas 23h e propus a ele, já que era o último dia, de passar a noite abrindo sets e calibrando o inner. Enquanto eu dava idéias de quem abrir e o que dizer, ficava no bar experimentando de tudo. E naquele momento, comecei a sentir saudades da minha namorada. Apesar de termos nos divertido e rido bastante, não parava de lamentar a ausência dela, que por ordens médicas não podia sair à noite.
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CHAMELEON HELLRAISER COMENTA: Pena que, tal como no dia anterior, a cidade parecia vazia de noite...=( Mas agente zuou pra cacete mesmo assim! BORN TO RAISE HELL, BABY! Chegamos a ir para Caxambu dar uma zoada, mas no meu caso, voltamos logo e chapei na cama, doido para que o dia seguinte chegasse para que pudesse ver minha namorada ao vivo uma última vez antes de voltar ao Rio. E me parece que a ficha caiu ao mesmo tempo para nós dois, pois antes mesmo de ter confessado a saudade que dela sentia, ela o fez, como se estivesse adivinhando meus pensamentos. O Hell a todo instante brincava, falando que nossa história ia dar em casório... HELLRAISER COMENTA: Vendo os dois, parece que vai acabar em casório. Vendo só o Chamala, parece que ele tá em crise de abstinência de sarges... hehe.... Mas é um casal bonitinho mesmo assim Sorte pra os dois. No fim, pra mim foi um fds sem nenhum close, mas certamente me ajudou a evoluir bastante e, acima de tudo, foi divertido pra caralho! No mais, fiquei com vontade de organizar algumas viagens – sarge para outras cidades e irmos explorando o interior do Brasil.. Mas tem que pensar direito nisso , mas certamente da pra curtir pra cacete uma viagem assim. Afinal de contas, Baependi já pertence ao Chameleon! Tenho que garantir uma cidade para mim também! Abraços a todos que conseguiram chegar até o final deste RC! Rs...
Este RC fez com que os PUAs do fórum passassem a se referir a Baependi como “Chameleonville” (por ser a “minha cidade”), uma piada interna que percorre os posts do fórum até os dias de hoje.
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ARTIGO: COMO DOMINAR UMA PEQUENA CIDADE
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Dominar uma cidade pequena é uma empreitada trabalhosa, porém divertida e gratificante. Quem já leu meu livro, deve ter notado que sem querer atingi este feito em Baependi-MG, sendo que meu caso foi um processo de tentativa & acerto. O que significa, para o PU, dominar uma pequena
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CHAMELEON cidade? Significa atingir um grau de popularidade onde praticamente todos já ouviram falar de você. Quem já o conhece, admira sua pessoa. Quem ainda não o conhece, não raro tem muita vontade em conhecê-lo. E boa parte da mulherada passa a pagar pau; é como se tivesse um harém à disposição. Por que eu iria querer dominar uma pequena cidade? Por que não? Como faço para dominar uma pequena cidade? Dominar uma pequena cidade não é processo de apenas uma e sim de várias idas periódicas. É como se fosse um processo de “Roll Off ”, onde você deve abordar e ejetar assim que o interesse em sua pessoa estiver no auge, pois isso levará as pessoas com quem interagiu a despertarem uma forte vontade em vê-lo novamente. Além do mais, as pessoas com quem interagiu irão falar de você para as demais pessoas que elas conhecem e estas certamente irão querer conhece-lo em sua próxima visita. E isso gera um ciclo vicioso positivo.
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CHAMELEON Ok, e o que devo fazer a cada ida? Simples. PRIMEIRA IDA
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Antes de qualquer coisa, ande bem vestido e de preferência portando um estilo que o diferencie dos demais homens da cidade. Em Baependi, por exemplo, enquanto a maioria dos homens anda de camiseta, bermuda e boné, eu ando de calça jeans stretch, camiseta gola “v”, cordão, pulseira, anéis, relógio e cabelo estilizado. Além disso, mantenho uma BL impecável que transparece uma pessoa de sucesso e segura de si. Hoje em dia, quando pergunto às meninas de lá o que mais chamou a atenção delas, é quase unânime a resposta de que foi meu estilo. Vocês não precisam adotar o estilo que adotei. Só estou dizendo que, por experiência própria, andar diferente dos demais homens da cidade é uma boa pedida, pois isso desperta curiosidade (e sabemos que a mulher é movida a isso). O ideal é que sua primeira ida seja focada na criação de um círculo social. Fale com a maior quantidade possível de pessoas e não fique concentrado em falar apenas com mulheres gatas, mas também com as feias, os homens, os idosos e até mesmo as crianças. Quem garante que aquela senhora não tem uma neta à procura de um namorado? Ou que aquele rapaz não
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CHAMELEON possa vir a ser seu wing ou ajudar a elevar seu valor em uma ocasião futura? Quando eu comecei a ir a Baependi, fiz amizade com uma adolescente, sem segundas intenções algma. E sabe o que ela fez em minha ida seguinte? Apresentou-me uma amiga dela, que não só era da minha idade mas também linda. Fiquem espertos e pensem a longo prazo. Meu caso, além de ter feito amigos homens na cidade, eu os INICIEI no PUA. Além deles terem melhorado e muito na arte de seduzir, agora tenho EXCELENTES wings para me ajudarem seja que circunstância for. Se abordar uma pessoa na rua ainda representa uma dificuldade, então puxe papo com o pessoal que trabalha nas padarias, nos bares, nas lojas, nos restaurantes etc. Se essa cidade dispor de uma praça (a maioria dispõe e a mesma representa um “point”), é também válido abordar quem está sentado no banco para conversar. Sugiro que utilizem openers situacionais e evitem openers que remetam a assuntos como relacionamento e/ou sexo, pois a mentalidade interiorana, por sofrer influência da Igreja, é um tanto conservadora e a abordagem de tais assuntos não raro provoca desconforto. Alguns openers situacionais que deram certo para mim “Sou novo e gostaria de saber o que o pessoal daqui faz para se divertir. O que vocês me recomendariam?”
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CHAMELEON “Olá! Eu estava pensando em abrir alguma coisa por aqui e queria que vocês me dissessem, a seu ver, o que está faltando nesta cidade.” “Olá, estou aqui de passagem e gostaria de levar umas lembrancinhas para alguns amigos meus. O que eu poderia levar que representa bem a cidade e como faço para chegar lá?”
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A partir daí, é uma questão de ancorar, ou seja, prestar atenção na resposta da pessoa para pescar, de dentro da mesma, uma palavra que o possibilite desenvolver uma pergunta e/ou afirmação para estender a conversa. Na medida do possível, termine suas interações com um “poxa, legal conversar contigo. Você teria um MSN, Orkut ou Facebook para a gente manter o contato?”. Foi graças à manutenção de contato via Internet que ia descobrindo se aquela pessoa estava afim de mim ou então se alguém que estava interessado foi perguntar de mim para ela. Minhas primeiras idas a Baependi foram feitas completamente só. Digo de antemão que embora tenha conseguido sozinho, o processo teria sido infinitamente mais fácil (e mais rápido) se tivesse levado desde a primeira vez um wingman de confiança para me ajudar. Se não tiver um e estiver adentrando esta empreitada sozinho, não permita que as pessoas o vejam só por muito tempo, pois elas podem taxa-lo de maluco e/ou estranho (sim, isso aconteceu comigo e levei um tempo para reverter).
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CHAMELEON Ah, sim. Educação. Vocês não imaginam como o pessoal do interior (sobretudo as mulheres) valoriza uma pessoa educada. Não raro, ouvi as mulheres de Baependi reclamarem do comportamento grosseiro e desrespeitador dos homens de lá. Seja SEMPRE educado e de preferência cavalheiro. IDAS SEGUINTES O sucesso de suas idas seguintes dependerá do sucesso de suas idas anteriores. Se a sua primeira ida constituiu sucesso, as pessoas com quem interagiu terão falado de você para alguns conhecidos, que por sua vez irão querer conhecê-lo. Continue aplicando as orientações da primeira ida em todas suas idas posteriores. Como a tendência é a cada ida conhecer mais e mais pessoas, lembre-se de que nas cidades interioranas as notícias voam rápido. Se você for legal e fizer o bem, isso será espalhado. Se você for escroto e fizer besteira, isso também será espalhado. Em função disso, nunca é demais dizer:
NÃO FAÇA MERDA!!! Agora, falemos da sarge em si. Não existe o “método ideal para sargear no inte-
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rior”, pois o que dita o método não é o lugar e sim a situação. Em Baependi, costumo usar o indireto/natural para rua e/ou barzinhos e o direto para baladas. No entanto, é óbvio que existem ressalvas a serem feitas, sobretudo se a sarge ocorrer em um local aberto e propício à exposição, como por exemplo a praça principal. Muitas meninas interioranas são tímidas ou então “vigiadas” a todo instante por amigos e/ou familiares, e isso pode comprometer seu close. Eu já disse anteriormente que a mulher é movida a curiosidade e esta você já tem por ser de fora. A outra força que move a mulher é a culpa, pois ela não gosta de sentir que está fazendo besteira, portanto, é importante que mapeie na cidade lugares mais reservados e de pouco (ou nenhum) movimento para isolar e closar seu alvo, além de ressaltar a ela que ninguém irá saber de vocês dois e que o segredo estará bem guardado. Ah, sim! Tenha uma boa pegada. ATENÇÃO - Não close mulheres comprometidas ou casadas, pois se isso já dá merda na cidade grande, no interior é ainda pior. - Procure se informar de quem são as “piranhas lo-
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CHAMELEON cais”, pois ficar com esse tipo de mulher é uma total “queimação de filme” perante as demais meninas da cidade. - Não use NEGs em cidades interioranas, pois as mulheres de lá, por mais gatas que sejam, são em sua maioria humildes e dificilmente levarão isso numa boa. - Seja discreto quanto às mulheres que já closou ou pretende closar, pois em cidades interioranas a fofoca rola solta. Dominar uma cidade é uma questão de paciência e de manter a si mesmo executando as dicas que aqui compartilhei. Se o fizer, dentro de poucos meses terá criado um social proof monstruoso dentro da cidade escolhida. Quem sabe, em um futuro próximo, já pode se candidatar a prefeito?
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PUATRAINING E O PRIMEIRO BOOTCAMP
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Na sexta-feira seguinte a esse memorável feriadão em Baependi, eis que recebi duas mensagens em meu celular; uma do Alex e outra do Hellraiser, ambas me convidando a participar do oitavo bootEmpresa fundada pelo PUA europeu Gambler, camp da PUATraining, que iria conhecido pelo seu estilo natural e desprovido rolar aquele final de semana mesmo. de abridores e/ou rotinas enlatadas. Como achei o preço um tanto salgado, neguei o convite. No entanto, depois de presenciar a significativa melhoria de seu jogo em nosso primeiro encontro após esse bootcamp, arrependi amargamente de ter recusado o convite. Interessado em participar do próximo, entrei em contato com o Fênix (um dos maiores PUAs do Brasil e CEO da PUATraining) e marcamos de nos reunirmos ao vivo para conversarmos.
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CHAMELEON O que era suposto ser uma simples conversa para saber mais sobre a empresa e proceder com a matrícula virou o início de uma amizade. Como eu já era conhecido e de certa forma influente na comunidade e também dono de um jogo já razoável, havia uma possibilidade de findo esse bootcamp, realizar alguns trabalhos freelancer pela PUATraining, oportunidade que eu jamais poderia negar. Isso me levou a terminar meu namoro, o que embora não tenha sido agradável, não foi assim tão difícil, pois embora gostássemos muito um do outro, estávamos desmotivados com a distância que nos separava e com a falta de previsão de quando iríamos nos ver novamente. Felizmente, ficamos numa boa e sem ressentimentos. A semana passou rápida e sexta-feira, eis que havia chegado o primeiro dia do bootcamp, o grande divisor de águas em minha jornada PUA. Rio de Janeiro-RJ e Niterói-RJ, 08 a 10 de julho de 2011 JAK SIE MASZ, PUAS! Este é um RC mais do que especial, pois não trata de uma simples sarge e sim de um final de semana em bootcamp. Como alguns de vocês já devem saber, faz cerca de quatro meses que estou no pickup e até então tudo que aprendi foi na base do estudo da teoria associado à prática em campo. Evoluí muito, não nego, mas além de ainda depender muito de minha aparência para facilitar o processo de atração, usava muitos openers e
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rotinas enlatadas. Era péssimo com escalação sinestésica (kino) e minha linguagem corporal, bem como minha projeção vocal, ainda deixavam muito a desejar. Assim sendo, minhas sarges seguiam uma constante de 1-win e 2-fails. Confesso que embora soubesse da existência de uma unidade da PUATraining (empresa do Gambler) no Rio de Janeiro, ficava incerto quanto a fazer ou não o bootcamp, pois sentia falta de uma evidência sólida de sua eficácia. No entanto, meus grandes amigos e fiéis wings Hellraiser e Alex fizeram o bootcamp e as impressões positivas que dele tiveram, associadas ao fato de estar “temporariamente solteiro” (não me peçam para explicar) foram o suficiente para que eu me matriculasse na próxima turma. Sempre quis virar um PUA de verdade, que não dependesse de rotinas e tivesse uma abordagem natural. Assim sendo, o nono bootcamp foi composto por ninguém mais ninguém menos que o Lince Cat (aquele que sargeou comigo e com o Alex em Baependi), Pacheco (fiel companheiro de noitadas cariocas), JerolJ (embora nossa amizade já existisse há alguns meses, foi a primeira vez que estive com ele ao vivo) e mais dois rapazes não-pertencentes ao PUABASE. O treinamento começou antes mesmo de sua data oficial para início. Terça-feira, reuni-me com o Fênix, CEO da unidade carioca da PUATraining para conversarmos a respeito dos meus “sticking points” (aspectos a serem melhorados). Foi, diga-se de passagem, uma pusta reunião, pois embora a finalidade da mesma fosse falar dos problemas, o foco foi em traçar soluções imediatas e que já poderiam ser postas em prática antes mesmo do primeiro dia de bootcamp. SEXTA-FEIRA O treinamento começou às 19h. Após duas horas de aula teórica (não irei, por motivos óbvios, detalhar o conteúdo e/ou explicar seus exercícios, mas adianto que é tudo nota 10
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CHAMELEON e que o destaque é, além da introdução antropológica do Doc (o Tony Stark dos PUAs, pois vive bem, é boa pinta e vive em companhia de uma modelo) é a técnica que eles ensinam para você entrar e circular pela balada dando a entender que é uma celebridade, fazendo todos os olhares se voltarem para você), seguimos para uma balada carioca frequenEu, Pacheco e Lince no tada pela “high society”. primeiro “night game” O desafio de nosso primeiro night game era simplesmente abordar e engajar uma conversa e isso começou antes mesmo de entrarmos no estabelecimento. Abordávamos sets que estavam do lado de fora com a famosa “fluffy talk” apenas para efeitos de calibragem. Destaque para o cagão do JerolJ, que nessa brincadeira conheceu o DONO do lugar. Lembro de ter abordado várias HBs (aliás, de 0 a 10, as HBs daquele lugar eram nota 15). Boa parte delas não estava dando muita conversa, mas pelo bem de meu investimento, insisti. Lá pelas tantas, apareceu um set de 4 ou 5 HBs, todas elas de tiara de princesa. Fênix me chamou no canto para conversar. FENIX: Olha, eu cumprimentaria cada uma delas com o nome de uma princesa da Disney. CHAMELEON: Fechou. Abordei o set. CHAMELEON: Hey! Bela Adormecida, Cinderela, Branca de Neve, tudo bem? Nisso, uma delas, já bem doidinha, começou a passar o batom dela em minha boca! Tentativa de amog? CHAMELEON: Ok, meninas. O que acham de mim com batom verde? Fiquei mais sexy? Quem quer ser a primeira a provar destes lábios verdes? Elas riram da cena e a própria amog, rendida, foi a primeira a perguntou meu nome. Após ter me apresentado a cada uma
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delas, engajei conversa com uma que era bem gatinha (loura de olhos claros). CHAMELEON: Então... Qual é a dessas tiaras? HB8: Despedida de solteira. Aquela nossa amiga vai casar. CHAMELEON: Bom saber, para evitar mencionar que sou recém-divorciado. E rimos. Nisso, chegou uma outra HB do grupo que ainda não tinha sido apresentada. Tinha feições indígenas e embora não fosse tão bonita quanto as outras, era um charme e constava em minha lista de “Mulheres Exóticas que Ainda Tenho de Closar”, entre a japonesa e a indiana. CHAMELEON: Ei, onde está sua tiara? Ah, já sei. É porque você deve ser a Pocahontas, certo? HB7 (ri): Minha prima perdeu a dela e ficou com a minha. Hora de escalar o Kino. Demos início a um momento de fluffy talk onde de forma tímida a tocava no braço. Lá pelas tantas, ela pediu, de forma espontânea, para que eu anotasse o seu telefone. Beleza, um PC! Nos despedimos e voltei para os PUAs do treinamento, que tudo observavam, para receber o feedback. Fênix estava ocupado mandando torpedos para todos os demais alunos, dando toques quanto ao que deviam fazer em seguida. Brandão, um dos mais fortes do grupo (eu vi o cara em ação, ele é PUNK) disse que pequei pela linguagem corporal incongruente (não estava demonstrando ter interesse nela, embora o tivesse) e também pela falta de ousadia no kino. Mas, beleza. Continuei abordando mais alguns sets (tanto meninas quanto rapazes) até que novamente vi a índia na pista. E foi engraçado, pois atrás dela tinha um cara que estava dançando tão, mas tão engraçado que a impressão que tive foi a de que ele havia incorporado um boneco do Armstrong (aquele de borracha, que estica o corpo). Ela parecia estar sentindo vergonha alheia dele e fui até lá na intenção de salvá-la do constrangimento.
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CHAMELEON CHAMELEON: Hey... Me parece que você conseguiu um show particular, não é? HB7: Ah, nem fala... Ridículo o cara! E hora de ousar. Continuamos conversando (tudo que ela falava, eu enganchava algum assunto relacionado) e desta vez mudei a BL para demonstrar interesse e sim, ousei no kino. Minha mão seguiu uma constante de acordo com sua permissividade. Do cutuvelo, passei à sua lombar, subi até suas costas e finalmente cheguei à sua nuca. Uma vez tendo chegado com a mão à sua nuca, não foi necessário dizer mais nada a ela. KC! Após uns cinco minutos de KC, nos despedimos e voltei para os PUAs, que me elogiaram pelo desempenho, embora eu pudesse ter sido ainda mais ousado e ter closado ainda mais rápido. Continuei abrindo sets (algumas vezes sozinho, outras como wingman). Uma coisa que percebi nessa noitada é como o fato de estar namorando não quer dizer nada. Aconteceu de duas vezes ter abordado uma mulher aparentemente sozinha mas que estava na realidade esperando o namorado e que enquanto o dito cujo não chegava me deu a maior condição. Good Lord!!! Gostaria de ressaltar que TODOS meus colegas foram muito bem esse dia, especialmente o Sr. Bunda-Virada-Paraa-Lua-Cheia, JerolJ. Às vezes eu cheguei a pensar que ele já era MPUA e só estava fazendo o bootcamp para me sacanear. Closou duas meninas maravilhosas. A noite terminou às 4:00 e fomos para casa descansar, pois tínhamos, às 15h de sábado, day game no shopping. SÁBADO Fui dormir insatisfeito com meu desempenho de sexta, embora tenha ficado no 1 a 0 e me comprometi a no night game
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de sábado dar 110% de mim. No entanto, havia um day game a ser feito no shopping e o desafio era fazer abordagens indiretas e improvisadas no intuito de conseguir um PC ou FBC. Decidi começar a calibrar antes mesmo de encontrar os PUAs, perguntando o nome das mulheres que me atenderam na lanchonete onde almocei e perguntando a uma linda garota que estava parada se ela podia sugerir um presente para minha irmã. Em seguida, encontramos os PUAS e após termos sido instruídos quanto às formas de chamar atenção das HBs em movimento, partimos para o campo. Beleza, abordei uns quatro ou cinco sets e consegui nessa brincadeira uns dois FBCs. Um belo exercício para calibragem de night game, sabem? Tivemos, em seguida, mais duas horas de aula teórica, onde aprendemos mais a respeito de conversação com o Brandão (que mostrou ser muito hábil com improvisação e criatividade) e escalação de kino/entonação com Edward Cull... Digo, Phill. Sério, o irmão gêmeo perdido de Edward é um mestre em body language , kino e entonação. Night game em Niterói! Fretamos uma van e fomos todos para Nikiti na mais pura zoação. Assim que chegamos à porta da boate, fiz como o JerolJ e puxei conversa com o maior número possível de pessoas que estavam do lado de fora. Como meu aniversário é dia 18, usei como opener estar comemorando o mesmo de forma antecipada, visto que não estarei no RJ no final de semana de meu níver (o que é verdade). Dentro da boate, pedi um drink e abordava tudo que era set para “brindar” meus 30 anos. Isso teve uma resposta muito positiva e em pouco tempo já estava dando “oi” para todos que lá estavam. A balada começou a encher. Os PUAs ficavam estrategicamente espalhados para ficarem de olho em nosso desempenho e nós, alunos, ficamos andando de forma dispersa e
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CHAMELEON ocasionalmente formando “duplas espontâneas” para efeitos de wingman. Lá pelas tantas, cometi um erro que levou nosso amigo Pacheco à vitória. Ele estava desenrolando com um 2-set de meninas bem gatas e estilosas. Como ele estava sozinho, entrei no meio para isolar a amiga daquela que ele estava conversando. Papo vai, papo vem, Pacheco diz à HB que eu estava conversando que eu era personal stylist e ela me olha de cima a baixo. E a amiga dela, ao ouvir isso, disse que essa garota que eu estava desenrolando também trabalhava com moda. Olhei para ela e disse: CHAMELEON: Você, trabalhando com moda? NO – FUCKING – WAY! Acho que ela não curtiu muito o comentário e virou a cara. O papo do Pacheco com a outra estava interessante e eu, sem querer, comecei a participar (numa boa, não era querendo amogar) e ela começou a virar a atenção dela para mim, deixando o Pacheco de lado. O malandro, no entanto, começou a falar com a amiga dela (que era até mais gata, confesso), e em pouco tempo a isolou para closar. A amiga dela estava bem na minha, mas tudo foi água abaixo quando o ex dela deu as caras no lugar, o que mexeu com ela e melou meu jogo. Voltei para o barzinho para pegar mais bebida e percebi que os PUAs e os estudantes estavam reunidos cantando e zoando, não apenas para animar o lugar, como também para elevar a energia. O negócio começou a dar resultado, pois as pessoas olhavam, riam e mostravam certa vontade de fazer parte de nossa trupe! Eu e Lince no segundo “night game”
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Com a energia alta advinda desse momento, Lince e eu abordamos um 2-set. Enquanto o Lince conversava com uma mulher bem gata, abordei a amiga dela, uma garota que era, coincidentemente, exatamente meu tipo de mulher. Adoro mulheres de estilo alternativo, ou seja, magrinha (porém bem distribuída), tatuada e de cabelo até os ombros. Puxei assunto com ela elogiando o objeto que comportava a garrafa de Vodka e copos (era bem legal, pois ele era iluminado e dava o maior efeito), mencionei que estava comemorando meu níver e de lá enganchamos uma conversa. Tudo que fiz foi “hookar”, ou seja, prestei atenção em sua conversa e usava palavras-chave faladas por ela mesma para dar continuidade, pois isso me possibilitou não só saber mais dela, mas também falar um pouco de mim. Ela era encantadora. Estava completamente sóbria por estar dirigindo e compartilhava de muitos de meus gostos. Essa eu escalei rápido. Kino no cutuvelo, kino nas costas, kino na nuca... KC. E que KC! O próprio Phill me disse, no dia seguinte, que o clima entre eu e ela estava tão quente que todos na balada ficaram olhando para a gente se atracando no balcão do bar. Que vergonha... NOT! Fato que parecíamos um casal “Day 2” significa segundo de namorados. Trocamos telefones encontro. e até recebi um torpedo dela no dia seguinte. É bem provável que eu marque um “day 2 ” com ela. Eu não tinha bebido a ponto de ficar alto e ela, por sua vez, estava sóbria. Foi um incidente desprovido do temido remorso de compra, justamente por ter sido uma escolha mutualmente lúcida! Após ter me despedido dela, senti que meu inner game estava na lua, tanto que o resto da noite falei com outras meninas da balada o que me vinha à cabeça e sem pudor algum. Arrisco dizer que se quisesse, teria closado outra. No entanto,
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CHAMELEON como eu tinha (e tenho) intenção de ver a que fiquei de novo, preferi deixar quieto. Fim de jogo, cheguei em casa quase 8 da manhã. A viagem da volta foi marcada por alunos e instrutores adormecidos e apenas o Fênix e eu acordados, sacaneando os programas de TV que passavam na van e dando tchauzinho para as meninas que nos encaravam de dentro dos carros onde estavam. DOMINGO Último dia de bootcamp, já extremamente satisfeito pela evolução atingida pelo meu jogo. Antes de encontrar os PUAs, fui almoçar na mesma lanchonete do dia anterior. Embora ela não estivesse no caixa, ela estava por perto, na grelha. Eu, de zoação, disse: CHAMELEON: É, né, Josiane! Me dando perdido! Só porque eu voltei aqui, botou sua colega para me atender. Estou de olho... Só por ter me lembrado de seu nome, meu lanche saiu em cinco minutos, à frente de umas dez pessoas que haviam feito o pedido antes (inclusive o Lince). Dinâmicas Sociais, para que te quero! Desafio final? Direct em day game no shopping. Esse foi um desafio complicado, pois fui tomado pela AA. Enquanto alguns alunos conseguiram telefones e um deles até mesmo um encontro instantâneo, o máximo que fiz foi finalmente dizer àquelas beldades que ficam à disposição para dar informações o que achava delas. Embora não tenha conseguido dar um close, só o fato de ter tido culhões de abordar essas hired guns em mode one tornou o exercício proveitoso. Em seguida, ouvimos as considerações finais dos instrutores e o bootcamp foi encerrado. Considerações finais? Fiquei extremamente satisfeito e
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agora sim eu posso dizer que sou um PUA, pois o que ainda tinha de AA diminuiu de forma drástica (aliás, acho que ela foi praticamente extinta) e para completar, não tenho mais pudor de abordar mulher alguma, seja onde estiver. E a escalação de kino que aprendi com eles... Bom, que arma! Minha lacuna foi definitivamente preenchida, e de fato recomendo a todos que tenham a oportunidade de fazer um bootcamp, pois em três dias você ganha muito mais que em meses de estudo e prática autodidata, e falo isso justamente porque em quatro meses de pickup nunca tive uma evolução tão grande como nesses três dias. Valeu muito a pena andar com gente que foi treinada por ninguém mais, ninguém menos que o grande Gambler e que tem anos e anos de prática no jogo. Meu retorno de investimento foi certamente muito maior que o esperado, e recomendo fortemente aos PUAs aqui presentes, independente do tempo de jogo, de experimentar fazer o que fiz, pois independente do tempo de prática autodidata que temos, há sempre alguns aspectos que precisamos e DEVEMOS melhorar. Ao fim desse bootcamp, adentrei a família PUATraining e o pickup passou a ser minha segunda profissão.
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O PÓS-BOOTCAMP
Minha primeira sarge pós-bootcamp foi (que novidade) em Baependi. Eis o RC. Baependi-MG, 15 e 16 de julho de 2011 JAK SIE MASZ, PUAS! Mais uma bem-sucedida sarge em Baependi! Aliás, foi minha primeira sarge desde o bootcamp da PUATraining. Se antes eu já tinha certa habilidade, agora as coisas ficaram ainda melhores. Desta vez, tive o privilégio de conhecer o membro Molonzera e rever os grandes amigos Alpha, João Vitor e Vinie. Vamos ao relato! SEXTA-FEIRA (15/07) Cheguei em Baependi precisamente 17h. Estava de novo “look”, pois devolvi aos meus cabelos a cor natural (pretos) e cultivei um cavanhaque a la Johnny Depp. No entanto, não aposentei as lentes. Fiz o check-in no hotel, tomei um banho e caprichei em meu peacock. Uma amiga minha da cidade havia me dito que
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existia por lá uma loja de roupas onde trabalhavam umas três ou quatro HBs um tanto interessadas em me conhecer. Uma delas, inclusive, fazia parte de meu Messenger (muito embora eu ainda não a conhecesse pessoalmente). Eu, cara de pau como sou, fui até a loja na garra e na coragem. A loja estava cheia de mulheres e assim que eu botei os pés lá dentro, as atenções se viraram para mim. Parecia aquelas cenas de filme de faroeste, quando um forasteiro entra em um salloon. CHAMELEON: Olá, Gisele! A HB que conversava comigo no Messenger, Gisele, ficou tão envergonhada que placas vermelhas surgiram em sua pele branquinha. CHAMELEON: Ei, não tenha vergonha de mim. Eu não mordo... A não ser que me peça com jeitinho. E pisquei o olho. Eu não tinha interesse em closar a Gisele, mas nem por isso eu deixava de brincar e ser cordial. Suas colegas de loja e clientes faziam o tempo inteiro brincadeiras aludindo a um possível close nosso. Eu estava de boa. A Gisele é que não tinha onde enfiar a cara. Sabe aquelas garotas que pelas costas falam coisas que até Deus duvida, mas que na hora que são confrontadas pelo alvo de interesse, ficam completamente imóveis? Pois bem. Fiquei uma meia hora na loja conversando com Gisele e as demais mulheres de lá, inclusive a dona da loja. Quantos IDIs... Mas a que mais me interessou foi a gerente, que ficava ao balcão. Loura, alta, pele bem branquinha e extremamente charmosa. Saí da loja e voltei para o hotel, pois o Molonzera estava prestes a chegar e queria estar lá para o receber. Assim que ele chegou, saímos para ir ao Fecha Nunca tomar uns gorós. Papo vai, papo vem, pensei “está na hora de calibrar”. Olhei um set de duas meninas, uma era bonitinha e outra uma UG severa. Abordei sua mesa e ajoelhei ao lado delas. CHAMELEON: Ei, meninas. Amanhã é meu aniversário
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CHAMELEON e queria saber, das duas baladas daqui da cidade, qual a melhor para levar meus amigos. UG: De onde você é? CHAMELEON: Rio. HB: Ah, aqui você jamais encontrará uma balada do nível do Rio. CHAMELEON: Eu sei disso, mas mesmo assim... UG: Qual seu nome? CHAMELEON: João... UG: Prazer, João, você é lindo! Está com a banda? CHAMELEON: Eu? Não. Este é meu estilo... UG: Um arraso! Você nem canta? CHAMELEON: Eu, cantar? Só se for para o santo subir... HB: Então, deve ter a boate Camaleão mesmo... CHAMELEON: E você vai? HB: Não sei... CHAMELEON: Porque está me indicando um lugar que você mesma não vai? Que mal que te fiz, meu Deus? Ambas as meninas riram e demos início a um processo de fluffy talk, onde mais parecia que eu estava sendo entrevistado. A UG estava tão na minha que não parava de amogar meu jogo com a HB. Paciência. Era apenas um set de calibragem. Descobri que as duas eram enfermeiras. UG: Não queira se machucar e parar em meu hospital, pois eu vou cuidar de você de uma forma bem especial. CHAMELEON: É... Bom saber disso. Nisso, resolvi apresentar a elas o Molonzera. Wingman mode em ação. CHAMELEON: Deixe eu apresentar a vocês um grande amigo meu, o cara é fera e tem um coração de ouro. Ficamos eu, Molonzera e as duas conversando. Subitamente, a UG fez um shift de foco e passou a dar em cima dele. E de forma bem pesada. Tão pesada que a HB, envergonhada, foi sentar junto com um casal que estava em outra mesa. Levantei
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para ir buscar mais cerva e o Molonzera, uns cinco minutos depois, também ejetou, o que fez com que a UG fosse se juntar à amiga e o casal, na outra mesa (hahaha). Nisso, chegou a minha ex-namorada e uma amiga dela. Cumprimentamos, conversamos um pouco e fomos cada um para seu lado. No entanto, o restante da noite tive a impressão de estar sendo observado por ela. O show começou e o bar foi progressivamente enchendo. Fui socializando o máximo que podia, tanto com homens quanto com mulheres. Uma delas, bem gatinha, passou por mim e a parei. CHAMELEON: Bela echarpe. Te veste muito bem. Parabéns pelo bom gosto. Ela riu, agradeceu e prosseguiu para seu destino. Mais tarde, abordei ela novamente e pedi que ela tirasse uma foto minha com o Molonzera. Depois dela ter tirado a foto, troquei uns 2 minutos de fluffy talk com ela e consegui um PC. Imediatamente, abordei uma outra menina gatinha que estava sentada do lado de fora do bar. Usei o mesmo opener que usei com o set de antes, ou seja, de perguntar a boa do dia seguinte. Ela foi super solícita e me deu até mesmo um folder com a programação da cidade onde ela morava (Caxambu). Mais um pouco de fluffy talk e... Segundo PC da noite. Do bar, resolvemos emendar com a boate. No caminho, uma amiga em comum minha e da minha ex passou mal e começou a vomitar. O restante das pessoas que estava com ela não eram de ajuda alguma - pelo contrário, ficavam o tempo todo sacaneando o estado da coitada. Eu, por outro lado, sentei ao lado dela, tirei meu casaco, coloquei em cima dela e a abracei até que ela tivesse força suficiente para se levantar e seguir para casa. Devo ter ficado uma meia hora com ela, e não a larguei. Ela estava, além de mal, muito envergonhada a ponto de chorar de vexame, mas eu a consolava dizendo que todo mundo já passou por isso, para ela não ficar assim. No final, ela
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CHAMELEON me agradeceu e muito por estar ao lado dela, e disse que me adorava. Sem querer, elevei meu social proof ainda mais, por ter tido a iniciativa de não sair do lado dela. Prosseguimos para a boate. Como era final de night, estava um tanto caída. O destaque foi quando eu estava abordando um set de duas meninas e uma terceira veio até mim e disse: HB: Olha, eu não curto homem, eu curto mulher, mas eu tenho que admitir que você mexeu comigo. Adorei seu estilo, você é muito interessante. E ejetou. Virei para o Molonzera. CHAMELEON: Molonzera, acho que acabei de converter uma lésbica. Circulamos um pouco mais pela balada, quase closei uma lourinha que estava lá dançando e (surpresa) minha exnamorada apareceu. E novamente me senti observado. Hum... A noite, para mim, havia já rendido e de forma proveitosa. Estava na hora de dormir. SÁBADO (16/07) A sarge começou já de manhã cedo. Molonzera e eu tomamos café e saímos para fazer compras. Fomos à loja de chapéus e Molonzera comprou um chapéu mega estiloso. Seguimos para a loja de roupas onde comprei minha jaqueta militar e onde trabalha uma HB maravilhosa, que há temos estou de olho. Ah, sim. Andei pela cidade assim: Não conversamos nada de mais, mas desta vez ativei o MODE ONE e consegui o tão sonhado PC com ela. Em seguida, fomos a outra loja de roupas. A vendedora, que já me conhecia, elogiou a minha coloração natural dos cabelos e ressaltou que elas realçavam meus olhos azuis . Em seguida, perguntou se eu era amigo da minha ex-namorada e da amiga dela, pq ela nos viu andando juntos da vez passada que eu estive lá.
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CHAMELEON: Eu na realidade namorei a HB8,5 por uns tempos, mas infelizmente, por questões de trabalho e falta de tempo para aparecer, tive de terminar. HB DA LOJA: QUE BOM!!! ... Digo, que bom que continuam amigos, pelo menos, né? CHAMELEON: É... E vem cá, tenho de ir. Como podemos continuar esta conversa? Ela puxou uma folha de papel, anotou seu e-mail e me deu. Quarto PC desde que cheguei. Levei o Molonzera à loja que fui no dia anterior para conhecer as meninas. Enquanto ele batia papo com a Gisele, aproveitei para falar com aquela deusa loura do balcão. Ela não estava dando muito IDI, mas ainda assim eu continuei. CHAMELEON: Vem cá, você usa Orkut, Messenger ou afins? HB: Vixi, eu nem computador uso direito. Tenho, mas não uso essas paradas. Aqui todos nós nos conversamos pessoalmente, sabe? CHAMELEON: Não usa isso? De que planeta você é? E quando a pessoa é de fora e quer manter contato, o que ela faz? Senta e chora? Ela riu, puxou uma folha de papel e anotou o celular dela. HB: Pronto, meu telefone. Agora não perderemos contato Quinto PC. Em seguida almoçamos, demos mais algumas voltas pela cidade, voltamos para o hotel para descansar, arrumar e voltar para a cidade. O jogo estava prestes a começar. Vesti meu MELHOR peacock. Acho que nunca estive tão elegante. Calça jeans rasgada, bota trekking preta, camisa interior gola V, camisa social branca aberta até a metade por cima dessa camisa interior, blazer azul marinho e muitos, muitos acessórios. Adentramos o Fecha Nunca e inauguramos a noite com uma tal de “Jurupinga”. Bebida punk. Comemos uma picanha-aperitivo, tomamos mais umas cervas e conversamos uma meia hora até chegar o Alpha e seu amigo.
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CHAMELEON Nisso, a praça começou a encher. Um 3-set circulava a praça em círculos e uma delas não parava de olhar para mim. Molonzera achou que ela fosse ficar de torcicolo. Eu sinceramente achei a que estava me olhando charmosa, ainda que o Molonzera tivesse achado ela uma UG e o Alpha, uma nota 5. Eu achei ela uma nota 6,5-7,0, e foi seu charme e jeito de sorrir que chamou atenção. Aproveitei a oportunidade que o set sentou e abordei as três, usando novamente o opener da boa da noite. Me apresentei a elas e na hora de segurar a mão de meu alvo para cumprimentar, ela segurou minha mão de volta com força! Rs... No entanto, não demorei e ejetei para voltar aos meus amigos. Cinco minutos depois, essa HB passa pela gente, vem até a mim e pergunta: HB: Qual seu nome mesmo? CHAMELEON: Você esqueceu meu nome? Como faz comigo uma coisa dessas? Assim não, né... HB: Desculpa eu esqueci!!! CHAMELEON: Vamos fazer o seguinte. A cada volta que der na praça, eu te dou uma letra. Ok? J. Pode circular. E a HB voltou para o set dela. Circularam e, após terem dado a volta, ela voltou até mim. CHAMELEON: O. HB: Hum... Jonathan?
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CHAMELEON: Passou longe. Mais uma volta. E a HB deu mais uma volta com seu set na praça, até retornar. CHAMELEON: Se você acertar meu nome com a terceira letra, você ganha meu Messenger e Orkut. A. HB: João? CHAMELEON: AAAAAEEEEE!!! Pode anotar. Passei a ela meu Messenger e Orkut. Ela retornou ao set e permaneceu andando em volta da praça. Cada vez que passava por mim, olhava e sorria. Lá pelas tantas, fiz a ela o gesto de “vem cá” com dois dedos e ela imediatamente veio. CHAMELEON: Está na cara que há algo entre a gente. Vai fazer o que a respeito disso? HB, sorrindo: Ah, não sei... CHAMELEON: Quer me encontrar atrás daquela igreja? Pode mandar suas amigas te buscarem lá em 5 minutos. HB: A gente já tá indo embora... CHAMELEON: Eu também estou indo embora. Vai deixar passar essa oportunidade? HB: Não pode ser aqui mesmo? CHAMELEON: Claro que sim. KC. HB: Que delícia! CHAMELEON: Verdade. A gente se fala no Messenger! E despedi dela. Conversei mais um pouco com o pessoal e apareceram Vinie e João Vitor, ambos do PUABASE, para formar o grupo de sarge. Demos algumas voltas pela praça. IDIs, IDIs, IDIs... Algumas meninas pediam ao João Vitor (que era de lá mesmo) para apresentar, e ele o fazia. Meia noite, hora de ir à balada. Entramos já fazendo social proof e social domination (aprendi isso no bootcamp). Vinie e Alpha, comprometidos com a evolução, abriram sets como exercício de aquecimento. Eu, de longe, observava e dava suporte.
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CHAMELEON Às vezes, entrava nos sets como wing apenas para demonstrar a eles como funcionava a escalação de kino. Curtição, curtição... Molonzera, Alpha e Vinie foram embora lá pelas 2:30, mas eu permaneci lá em alone sarge. Encontrei a lourinha que quase closei no dia anterior e finalmente, após poucas palavras, consegui o segundo KC da noite. E aqui entra meu erro. Me empolguei, já estava com Jurupinga e Cerveja nas idéias, inventei de tomar Whisky e também Caipivodka. Rumores dizem que closei uma garota mega feia no final da noite, ou seja, nem sei se deveria considerar isso um terceiro KC. Graças a Deus, não me lembro disso e prefiro encarar como um ato de caridade, de ter feito uma feia feliz. E lembro de ter encontrado - quem? - minha ex-namorada lá. Oh God... Voltei para o hotel bem... Troncho. Chapei na cama e voltei para o RJ bem cedo. Saldo deste FDS? 3 KC e 5 PC. Nada mal... Realmente, evoluí muito - mas o melhor não foi o que consegui em termos de sedução, e sim conhecer cada vez mais PUAs e fazer novas e significativas amizades, como foi o caso do Molonzera (primeira vez que nos vimos). Que engraçado... Essa é a mesma cidade onde há sete meses fui rejeitado por todas e onde colei em meu primo, pedindo para que ele me apresentasse alguém.
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A VIDA, O UNIVERSO E TUDO MAIS
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O bootcamp fez com que meu aproveitamento em sarges passasse a ser de praticamente 100%. Agora, conseguia KC até na praia, durante o dia. Foram quatro meses e vinte e oito interações de saldo positivo (onde não incluo os PCs). Meu objetivo, que era o de provar a mim mesmo que não era um fracasso, havia sido alcançado. Virei um cara sociável, repleto de amigos e, é claro, bastante hábil com o sexo feminino. Minha atitude, bem como minha forma de falar, andar e agir mudaram completamente. Com o aumento da autoconfiança, a necessidade de “muletas visuais” diminuiu. Aposentei os longos cabelos louros em prol de voltar a tê-los castanhos, curtos e estilizados. Por conta de uma súbita alergia que acometia o olho esquerdo toda vez que colocava as lentes, fui obrigado a aposentar os olhos azuis. Mantive, no entanto,
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CHAMELEON a barba cerrada. Embora tenha permanecido usuário de peacocks, a quantidade de acessórios utilizados reduziu de forma significativa. Ainda assim, sentia um inexplicável vazio, que só veio a ser esclarecido no dia que estava voltando para casa no metrô e presenciei o desmaio de um senhor de idade, que estava com sua esposa. Ela não só agachou e levantou sua cabeça para ajudá-lo a respirar melhor, como também o abraçou e o confortou até que ele recuperasse a consciência por completo. O amor que ela sentia por ele era evidente. E foi aí que caiu a ficha. Se um dia fosse eu a desmaiar, quem iria me segurar? O fim do meu casamento, as experiências frustradas que o sucederam e minha jornada PUA fizeram com que eu passasse a enxergar as mulheres como “inimigas necessárias” e evitar todo e qualquer tipo de envolvimento emocional. Minha ex-namorada de Baependi, por exemplo, embora tenha sido tratada com muito carinho e respeito, não foi tratada com amor e/ou paixão, pois não me permiti sentir isso. Foi essa superficialidade, essa falta de significado no que eu estava fazendo que me levou ao sentimento de vazio.
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Se antes meu objetivo era provar a mim mesmo que não era um fracasso, hoje meu objetivo passou a ser o de provar a mim mesmo que ainda sou um homem capaz de amar. Cerca de duas semanas após o bootcamp do qual fui participante, tive um day 2 maravilhoso com a HB que conheci no segundo dia desse treinamento, em Niterói. Em seguida, tivemos um day 3, um day 4, um day 5... E sim, passamos a namorar. Com ela, descobri existir uma afinidade que até então julgava ser uma utopia. Livros como este retratam não uma constante e sim um sentimento marcado em um determinado contexto da história de nossas vidas e gostaria de deixar bem claro que no momento em que redijo estas linhas, estou apaixonado pela minha namorada e a amo de coração. Voltar a amar após ter passado por tudo que passei tem sido algo maravilhoso e ao mesmo tempo assustador, pois a todo instante pairam sobre minha mente questionamentos como “seria ela a pessoa certa?” ou “será que desta vez vai?”. Eu não sei a resposta para esses questionamentos. Ninguém sabe. Tudo é ainda muito recente. No entanto, independente dela ser a pessoa certa ou não, não me privarei de descobrir. Se não for ela, eventualmente alguém será. Prefiro encerrar minha história com uma incógnita a dizer que achei a mulher certa. A vida é muito inconstante e
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CHAMELEON não são poucos os autores que encerram seus livros dizendo que acharam o verdadeiro amor e que um tempo depois se separaram. Como mudei da água para o vinho, ainda são muitos os radicalismos adquiridos e pendentes de revisão. No entanto, está mais que na hora de reunir o que havia de melhor no antigo João com o que há de melhor no novo João e simplesmente ser feliz. Afinal... Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. Fernando Pessoa
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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É engraçado como existem casos e mais casos de superação humana diante de obstáculos e/ou limitações e que ainda assim existem pessoas que preferem abraçar o pessimismo e a falta de esperança a tomar uma atitude quando o revés é com elas. Todo ser humano nasce dotado da capacidade de superação, e isso inclui você. Não desdenhe da força que você mesmo possui. Não permita que o medo de errar e sofrer o torne uma pessoa inerte, imersa em sua zona de conforto. A vida só funciona para quem dá a cara a tapa (e acredite, difícil chegar lá sem levar alFênix e eu durante um bootcamp
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CHAMELEON guns tabefes). Ao adentrar a jornada PUA, não espere ser compreendido pelas pessoas de seu convívio diário. Minhas mudanças (tanto externas quanto internas) foram em sua maioria reprovadas e tive de engolir muitas críticas e muitas piadinhas. Muitas vezes, tive a sensação do mundo estar contra mim. E sabem o que deve fazer quando essa sensação bater? Virar as costas para o mundo e liderá-lo. Como já postulava o imortal comercial da Apple, as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são aquelas que o fazem. Todos os dias, dezenas de homens em situação igual ou pior que aquela na qual me encontrava adentram a comunidade de pickup e eu sinceramente acho que a tendência é aumentar, pois vivemos tempos onde as crianças crescem grudadas no computador e interagindo umas com as outras através de redes sociais e programas de mensagens instantâneas, o que a meu ver compromete a qualidade das interações sociais “ao vivo”. Vide a quantidade de homens que recorrem ao condenado “Messenger Game”. Que este livro sirva de exemplo para todos aqueles que julgam ser um caso perdido. Espero, do fundo do coração, que aprendam não só com meus acertos, mas também com os erros que eu cometi. Independente de estar ou não namorando, não
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CHAMELEON abandonarei a comunidade do pickup, não só porque hoje faço parte da família PUATraining, como também já estive no buraco e agora que dele saí, permanecerei à borda, estendendo minha mão para quem no momento lá está e deseja sair. Desejo sorte a todos aqueles que resolveram adentrar a jornada PUA e para deixar um último conselho, usem seu aprendizado para o bem. Vida longa e próspera!
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ARTIGO: O GUIA DO NAMORO 10 PRINCÍPIOS DE OURO
Jak sie masz, PUAs! Agora que adentrei a jornada do namoro, achei interessante não só compartilhar meu ponto de vista a respeito dessa empreitada, como também redigir artigos voltados para os PUAs “encoleirados”. E agora, sem mais delongas... 10 PRINCÍPIOS DE OURO 1. SEJA UM DOADOR, E NÃO UM RECEPTOR Nossa qualidade de vida é determinada pela qualidade de nossos relacionamentos. Talvez o maior erro que o ser humano comete no
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CHAMELEON quesito “relacionamento” é o de projetar na outra pessoa a solução de seus problemas. Se você deseja realmente tirar proveito de seu namoro, seja um doador e jamais um receptor. Se fizer isso de forma consistente e disciplinada, a pessoa com a qual se relaciona fará o mesmo por você. O que recebemos é um reflexo aquilo que damos. 2. FUJA DO COMODISMO 168
A melhoria constante de seu namoro é algo essencial, pois a inobservância deste princípio o fará cair no que chamamos de “lei da familiaridade”, em outras palavras, acomodação. A acomodação é o primeiro passo para a deterioração do relacionamento. Na fase da conquista, fazemos de tudo para fisgar o coração daquela HB. Daí, quando vira namoro, entramos em um estado de comodismo, onde predomina o pensamento “eu já a conquistei e ela me ama, portanto, não preciso fazer mais nada”. Errado. Sua namorada deve ser conquistada a todo instante, mesmo o coração dela já sendo seu.
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CHAMELEON 3. ESTEJA ATENTO ÀS SUAS ANCORAGENS Cuidado. A falta de atenção em nosso relacionamento e no que acontece à nossa volta faz com que criemos âncoras irracionais. Não entenderam? Tudo que acontece à nossa volta enquanto nos encontramos sob um forte estado emocional é uma âncora em potencial. Quando estamos namorando, é comum estarmos na constante companhia daquela pessoa. Quando estamos desatentos e algo de ruim nos acontece, seja uma morte de familiar, uma doença ou até mesmo uma crise financeira, pode acontecer de criarmos na outra pessoa, que não sai de nosso lado, uma associação aos sentimentos negativos advindos desses revezes. Daí, a partir desse momento, toda vez que olhamos para aquela pessoa, que simplesmente estava conosco, vêm à tona todos os maus sentimentos que estávamos vivenciando naquele momento. Prestem bastante atenção, pois a falta de atenção muitas vezes faz com que criemos âncoras negativas e sintamos coisas horríveis só de ver aquela pessoa com quem relacionamos, por mais ela não tenha envolvimento algum com isso.
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CHAMELEON 4. RESOLVA AS DIFERENÇAS DE FORMA RÁPIDA E DEFINITIVA
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Discussões mal resolvidas são terríveis, pois as partes começam a associar uma à outra mais dor do que prazer, e a proporção disto chega a ponto um não mais conseguir conviver com o outro. Quando nos permitimos envolver além da conta em uma discussão, por exemplo, tendemos a ser levados pelo lado emocional. Às vezes, esquecemos até mesmo do que causou esta discussão e do que estávamos falando, mas entretanto, fazemos questão de “vencer” a mesma. O perigo aqui reside no fato do estado emocional intenso nos levar a falar coisas das quais nos arrependemos amargamente uma vez que nossa calma tenha sido restabelecida. No entanto, o dano já foi causado. Tanto os princípios 3 e 4 envolvem um ciclo vicioso, onde nos enfurecemos e essa fúria aumenta à medida que olhamos um para o outro, até que a sensação de prazer deixa de existir e sobra apenas a sensação de dor. Importante salientar que isto não acontece da noite para o dia, mas por meio de uma série de incidentes e experiências que ocorrem ao longo do tempo e levam o cérebro a um platô. Como evitar esta armadilha? Primeiramente, é
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CHAMELEON necessário prestar bastante atenção. Se estiver zangado e o causador do problema não for a sua namorada, então evite ficar ao lado dela para não criar âncoras. Segundo, sane toda e qualquer discussão de forma rápida e definitiva, caso contrário aquela sensação de desprazer virá à tona toda vez que a encontrar. Transforme sua discussão em um debate espirituoso e curto. Inevitavelmente vocês demonstrarão ter pontos de vista distintos a respeito de determinados assuntos. Estejam preparados para isso. 5. SEJA BEM RESOLVIDO CONSIGO MESMO A inobservância dos princípios 3 e 4 são o que levam muitas pessoas (tanto homens quanto mulheres) a levarem uma vida afetiva de constante rotatividade, pois estão a todo instante à procura de alguém que possa constituir uma âncora “nova” e “positiva”. No entanto, essas pessoas que terminam um relacionamento ao menor sinal de dificuldade para ir à procura de um novo amor é que elas não se tocam de que elas estão levando a si mesmas para o novo relacionamento. Cedo ou tarde, essas pessoas enfrentarão no novo relacionamento os mesmos problemas enfrentados no relacionamento anterior, pois as mesmas não resolveram seus problemas consigo mesma
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CHAMELEON 6. APURE A ESTRATÉGIA MOTIVACIONAL DE SUA PARCEIRA Uma causa comum de descontentamento em relacionamentos e que invariavelmente leva ao fim dos mesmos é a nossa falha em apurar e seguir a estratégia de motivação de nossa parceira. Todo ser humano tem uma estratégia motivacional, que pode ser visual, auditiva ou sinestésica.
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As estratégias visuais consistem no que é demonstrado (cartas, presentes, passeios em lugares exóticos), as auditivas no é dito entre as duas pessoas (declarações verbais de amor) e as sinestésicas em toques (carinhos, beijos e abraços). A nossa tendência natural é a de aplicarmos em nossa parceira as estratégias motivacionais que funcionariam conosco. Se a sua estratégia motivacional for a mesma de sua namorada, ótimo. Mas, e se não for? Já imaginou uma pessoa visual aplicando sua própria estratégia motivacional em uma pessoa que por sua vez é auditiva? Seria algo mais ou menos assim: AUDITIVA: Você não me ama. VISUAL: Como assim, não te amo? E aquela blusa
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CHAMELEON que você tanto queria, que te dei de presente? E a nossa viagem para Paris?
ouvir.
AUDITIVA: Eu sei, mas você não fala que me ama. VISUAL: Se é assim beleza, eu te amo. Satisfeita? AUDITIVA: Não... Não saiu como eu gostaria de
Quando estamos na fase de conquistar nossa parceira, inconscientemente apelamos para as três estratégias motivacionais existentes, ou seja, usamos tanto as demonstrações quanto as palavras e o toque para conquista-la. No entanto, basta a conquista ser concretizada para nos acomodarmos e passarmos a aplicar tão-somente a estratégia que gostaríamos que fizessem conosco. Como descobrir a estratégia motivacional de sua namorada? Simples. Pergunte a ela qual foi o momento onde ela se sentiu mais amada por você. Esta pergunta não é simples de ser respondida, portanto, tenha paciência com ela. Pode ser que ela mencione um momento onde você tenha sido visual, auditivo e sinestésico. Imagine, por exemplo, que ao perguntar à sua namorada qual foi o momento onde ela mais se sentiu amada por você, ela tenha respondido que tenha sido um dia onde você a presenteou com uma flor, disse que a ama
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CHAMELEON e em seguida a deu um demorado abraço. Neste caso, o ideal é fazer, para cada estratégia motivacional citada, a seguinte pergunta: “Naquele dia, foi absolutamente essencial que eu (estratégia) para que você se sentisse amada?” Exemplo: “Naquele dia, foi absolutamente essencial que eu a desse uma flor para que você se sentisse amada?” 174
“Naquele dia, foi absolutamente essencial que eu dissesse que te amo para que você se sentisse amada?” “Naquele dia, foi absolutamente essencial que eu a abraçasse para que você se sentisse amada?” Seu trabalho, no entanto, não acaba por aqui. É importante apurar, dentro de cada estratégia, o que efetivamente a estimula. Não é porque sua namorada seja sinestésica que qualquer estímulo dessa estratégia irá funcionar. Não adianta, por exemplo, dar um abraço se o que ela gosta é de um cafuné. Seja bem específico em suas perguntas, pois elas visam o bem de ambos.
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CHAMELEON 7. CONTINUE SENDO UM PUA E SEJA FIEL A SI MESMO, NÃO A ELA Uma pergunta que deve acometer uma série de PUAs que adentram a jornada do namoro (inclusive eu) é: Devo continuar sendo um PUA e sargear, ainda que namorando? Sim, você deve continuar sargeando, porém sem closar. Aliás, a continuidade das sarges só tende a contribuir para o sucesso de seu relacionamento, pois quando você deixa de interagir com outras mulheres e focar em apenas uma, fatalmente você começará a projetar sua aprovação naquela única mulher e isso pode levar ao temido comportamento carente, que consequentemente fará com que sua namorada perca o respeito por você. Enquanto continuar sargeando, terá social proof e pre-seleção constante, o que o manterá atraente perante a sua gata. Importante salientar que você não deve ser fiel à sua namorada, e sim a você mesmo. Se assumiu o compromisso do namoro, pressuponho que o tenha feito por ter visto em sua gata o perfil de companheira ideal. Se você estiver namorando e não consegue resistir a um “rabo de saia”, está na hora de rever seus conceitos e indagar a si mesmo se gosta tanto dela quanto acha, pois pode estar
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CHAMELEON no fundo enganando a si mesmo e pior, enganando a ela. Será que ela merece isso?
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Obviamente, é fato que a poligamia é um comportamento inerente ao homem. Assim como arrotar e peidar em público e resolver as diferenças na violência física. Todo ser humano nasce com “configurações de fábrica”, que devem ser revistas com o tempo. Assim como poucos mantém o toque e o fundo de tela de um celular recémcomprado e o customizam, o mesmo pode ser feito com nossos comportamentos primitivos. É como escovar os dentes. Escovar os dentes não está na natureza do ser humano. No entanto, praticamos o ato até virar segunda natureza. O mesmo com arrotar a peidar em público. Argumentar que a infidelidade é um comportamento inerente ao homem, dada o nível de evolução que atingimos, não mais me soa convincente. 8. CONQUISTE SUA NAMORADA E CONQUISTE AINDA MAIS OS PARES DELA Ao passo que existem mulheres que pouco se importam com o que a família e os amigos acham de seu novo namorada, existem mulheres que nessas pessoas
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CHAMELEON projetam a validação de seu namoro. Se você ainda não sabe em qual dessas duas categorias sua namorada se encaixa, então faça por onde ser agradável e sociável com todas as pessoas que ela o apresentar e evite o desagradável comportamento de dirigir sua palavra tão somente a ela enquanto seus amigos e familiares estiverem próximos, pois isso o torna, aos olhos deles, antipático e desagradável. Converse com todos e aplique os nove consagrados princípios de Dale Carnegie: 1.Não critique, Não condene, Não se queixe. 2.Aprecie honesta e sinceramente. 3.Desperte um forte desejo nos demais. 4.Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa. 5.Sorria. 6.Lembre-se que o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma. 7.Seja um bom ouvinte. Incentive os outros a falar sobre eles mesmos. 8.Fale de coisas que interessem à outra pessoa. 9.Faça a outra pessoa sentir-se importante e faça-o com sinceridade.
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CHAMELEON 9. ELA É MULHER, MAS CONTINUA SENDO HUMANA O meio do PU faz com que enxerguemos a mulher como uma desiderável vilã, ou seja, aquela inimiga da qual precisamos. Isso faz com que muitos PUAs endureçam o coração e evitem atos de amor, carinho e bondade por medo dela aproveitar disso para assumir o controle da relação e fazer de sua vida um humilhante inferno. Embora esse perigo de fato exista, temos de estar atentos para não confundir o ato de não ser bonzinho o tempo todo com o ato de ser um escroto. 178
Não ser bonzinho o tempo todo implica em ser firme, não ceder a torto e a direito e também em não ficar buscando nela a aprovação de seus atos. Qualquer comportamento de inflexibilidade e grosseria constante a fará sofrer e ela, assim como você, é um ser humano que não merece passar por essa dor. LO
10. VIVA SEU NAMORO E EVITE SABOTÁ-
Evite a sabotagem inconsciente de seu próprio relacionamento e elimine de dentro de si o medo do mesmo acabar. Existem pessoas que de tão apavoradas pela pos-
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CHAMELEON sibilidade do relacionamento não funcionar adentram um processo inconsciente de sabotagem. Viva cada dia como se o seu relacionamento fosse durar para sempre. Quando você se dá ao luxo de ameaçar o seu namoro, é criado um pressuposto de que o mesmo irá, de fato, acabar. Esqueça o medo do fim e cultive o desejo de se comprometer e contribuir para a felicidade de ambos. E é isso! Espero que estes pricípios toquem o coração dos PUAs comprometidos e que todos se comprometam a fazer sua parte em construir um relacionamento feliz! FONTES:
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ROBBINS, Anthony. Personal Power. CARNEGIE, Dale. Livro de Ouro.
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ARTIGO: GUIA DE ESTUDOS
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A vastidão de conteúdo relacionado ao pickup pode, sem dúvida, criar confusão a respeito de por onde começar e qual sequencia a ser seguida. Partindo do pressuposto de que não existe uma resposta certa para essa questão, gostaria de compartilhar uma sugestão PESSOAL de sequencia de estudos, já ciente de que nem todos irão concordar com a minha visão. A maioria das publicações de pickup são eBooks e os mesmos podem ser encontrados Internet afora. Vamos lá.
Alita)
1.
Como Lidar com as Mulheres (Nessahan
O primeiro livro a ser lido de pickup nada tem, mas é entretanto imprescindível para todo novato que deseja virar um PUA. Nessahan explica, por meio de uma linguagem irreverente e até mesmo exagerada, como fun-
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CHAMELEON ciona a cabeça de uma mulher e porque não podemos nos apegar a elas da maneira como o fazemos. A leitura desta publicação os fortalecerá de forma significativa e atos como apego excessivo e criação de paixonites diminuirão drasticamente. 2.
Mystery Method (Mystery)
O MM (Mystery Method) é o mais popular método de pickup, imortalizado pelo reality show The Pickup Artist. Didático e de fácil compreensão, o livro explica o passo-a-passo do processo de sedução; desde a abordagem do set até o close. A maior crítica feita a este método é que o mesmo, por ser sistemático demais, transforma seus estudantes em robôs sociais presos a openers e rotinas enlatadas, incapazes de seguirem um jogo natural. Concordo com a crítica e acrescento que prefiro enxergar o MM não como um método isolado e definitivo (embora ele defina a si mesmo dessa forma), mas sim como uma base para o desenvolvimento de um método próprio. Encarem o MM como a estrutura de uma casa e aquilo que você irá desenvolver em cima dele como os tijolos e as telhas.
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CHAMELEON 3. (Savoy)
The Mystery Method Routines Book
Manual de 160 páginas de abridores e rotinas compiladas. Embora a publicação leve esse nome e boa parte de seu conteúdo seja da autoria de Mystery, há também openers e rotinas de outros PUAs consagrados. 4.
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Speed Seduction (Ross Jeffries)
Mais importante que saber o que falar é COMO falar. Speed Seduction é um método que aplica a linguagem hipnótica à sedução, por meio de uma técnica vocal adequada e uma série de sugestões embutidas. Ideal para seduzir mulheres que convivam consigo em seu dia-a-dia ou com quem já tenham estabelecido conforto/conexão (ver o Mystery Method). 5. Fashion Bible (Brad P), Off The Cuff (Carlson Kressley) e qualquer Guia de Estilo VIP Talvez a aparência não seja tão importante para a mulher quanto ela é para o homem, mas isso não significa que a mesma não seja crucial. Seu corte de cabelo e as roupas que você usa definem seu caráter, sua maturidade e até mesmo que posição ocupa na hierarquia social. Se quer virar um sedutor, é altamente recomendáv-
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CHAMELEON el que adote a aparência de um. 6. Juggler Method – Conversational Jijutsu (Juggler) & How to Become a Pickup Artist (Juggler) Uma vez absorvido o MM, é hora de adquirir um método mais natural. Juggler ensina, por meio de bastante humor, a desenvolver abordagens e rotinas naturais. Eu, Chameleon, afirmo em verdade que boa parte de meus closes ocorreram graças aos princípios de Juggler. 7.
Double Your Dating (DeAngelo)
Uma vez adquirido o humor de Juggler, é hora de aprender a transformá-lo no que chamamos de Cocky & Funny, uma categoria que utiliza a arrogância associada à comédia em um contexto de sedução. Recomendo que prestem bastante atenção no conteúdo deste livro, pois não são poucos os PUAs que falham em suas sarges por acharem que estavam aplicando C&F e que na realidade estavam era “trollando” a HB. 8. Mode One (Alan Roger Currie) & David X (David X) Existem contextos onde o jogo indireto de Mystery & Cia não é aplicável e onde se faz necessária uma abord-
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CHAMELEON agem mais direta, onde o PUA explicita, sem dar voltas, suas intenções à HB. Leia Mode One seguido por David X e terá uma clara noção do que deve ser feito nessas horas. 9.
Badboy Lifestyle (Badboy)
Badboy é um dos melhores jogadores de abordagem direta e neste livro ele ensina a adquirir o estilo de vida de um PUA como ele, além de dar uma resumida no conteúdo de Nessahan Alita, o que nunca é demais rever. 10. Seduction Community Sucks (Logun) & Inner Game Challenge (Logun) 184
Pickup é viciante e quanto mais o praticamos, mais o queremos praticar. Com isso, passamos a relevar aspectos importantes de nossa vida, tais como escola, faculdade, trabalho e afins. Além disso, passamos a viver uma obsessão por closes e essa obsessão nos leva a uma constante de fails seguidos por intensa depressão oriunda do tal “fracasso”. O primeiro livro de Logun, Seduction Community Sucks, nos ensina a não cair nessa armadilha e a viver uma vida normal, onde o pickup, ao invés de DOMINAR, apenas FAZ PARTE. O segundo livro, Inner Game Challenge, é um desafio de sete dias que o ajudará a elevar seu Inner Game
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CHAMELEON de forma natural e acabar de vez com a AA (Ansiedade de Aproximação). Importante dizer que Logun contradiz uma série de coisas que os demais PUAs preconizam e que o autoquestionamento a respeito do que é certo é normal. No entanto, afirmo que com bastante prática é possível conciliar a visão de Logun com a dos demais PUAs. 11.
Magic Bullets (Savoy)
Uma vez lido TODO o conteúdo acima, recomendo finalizar com Magic Bullets, pois este livro nada mais é que um resumão dos principais ensinamentos do pickup e excelente para revisar e fixar tudo que foi aprendido nessa jornada. 12.
PUABASE (www.puabase.com)
O PUABASE é riquíssimo em conteúdo, pois seus membros estão a todo instante contribuindo com seus insights e opiniões a respeito dos mais diversos aspectos do pickup. Sempre que possível, leia e interaja com seus feeds. Ah, e conforme disse no início do livro, saia para sargear com caras familiarizados com os preceitos do pickup, pois embora seja possível evoluir estudando os livros e indo sozinho a campo, a observação e o feedback mútuo presentes nas sarges com um wingman de confiança con-
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CHAMELEON tribuem e muito para uma rápida evolução. E se possível, faça um bootcamp, pois o mesmo consolida os resultados de forma definitiva e preenche qualquer lacuna que tenha vindo a surgir no decorrer de sua jornada.
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DEPOIMENTOS
CHAMELEOOON!!! Como ele mesmo gosta de ser chamado, rsrsrs. Um grande PUA, conselheiro e muitas vezes um ombro amigo. Uma pessoa simples e humilde, sempre disposta a ajudar sem que você o tenha de pedir. Fico feliz por ter conhecido esse novo amigo no início deste ano quando entrei para o PUABASE, partilhando de toda sua confiança e vivenciando cada evolução estes meses da transição de beta para Pickup Artist. Como ele mesmo diz e segue como lema, IMPROVISAR, ADAPTAR, SUPERAR e é isso que tenho seguido e espero seguir por toda nossa amizade. Obrigado por tudo, Chameleon! Você merece tudo e muito mais!!! JerolJ Chameleon, admiro você não só como um excelente PUA, mas também como pessoa. Sou seu fã! Eu, que acompanhei sua jornada PUA de João para Chame-
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CHAMELEON leon, digo que sua evolução é de admirar! Sinto-me honrado por fazer parte de seu lviro, pois é um exemplo de superação para os PUAs do Brasil! HICK221
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Chameleon, ou Chame (como às vezes o chamo), tornou-se um grande amigo de night. A primeira vez que o encontrei foi ao acaso numa boate chamada Hideaway. A noite estava fraca, mas fizemos o lugar ficar divertido – e como ficou divertido! O mais importante do Chameleon é o fato dele ser muito humano e assim como eu e como todos, tem problemas e partilha de suas dificuldades. Com ele, compartilho dezenas de problemas – não apenas os relacionados ao pickup, mas também à vida, afinal de contas tanto ele quanto eu construímos novas vidas. O legal foi que conheci o Chameleon no momento em que ele começou a ter um sucesso ainda maior em sua vida como PUA e ele de igual maneira me conheceu em meu momento de maior evolução. Presenciei ele pegar mulheres na pista em cerca de trinta segundos, assim como ele me viu pegar uma também na pista e também no mesmo tempo (tudo bem que sua língua era morta e mal conseguia beijar, rs). Fora isso, havia sempre as voltas da balada no carro, onde conversávamos sobre os KCs e tudo mais. Enfim, espero que continuemos saindo todos os finais de semana para nos divertirmos e divertir as pessoas à nossa volta. No momento, estou engatando um relacionamento
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CHAMELEON “sério” com duas (sim, duas) e o Chameleon me ajudou bastante com dicas. Acreditem, essa coisa funciona e uma nova vida adquiri. Rivas 23 Falar do Chameleon é falar de alguém de grande importância para mim, pois o admito como pessoa e como PUA. Admiro seu trabalho, sua evolução e principalmente sua história com o pickup, pois foi através dela que nos conhecemos e sou fã de todos seus tópicos postados no PUABASE. Acho que sua história de vida é algo que me estimula não apenas minha pessoa, como também centenas de PUAs no Rio de Janeiro e milhares de PUAs no Brasil inteiro. Um cara que até então era mais um frustrado na vida e que deu a volta por cima, deixando para trás o João Abrantes e trazendo à vida o grande Chameleon, que nos passa força e inspiração. Fábio Chaves Lembro claramente de quando vi o Chameleon pela primeira vez, na Lapa. Meu grupo e eu comentamos dele ser um cara estranho, mas nem por isso evitamos contato e falamos normalmente com ele. A primeira impressão não foi muito boa. Depois de um tempo, eu o revi numa boate chamada Alto Lapa. Estava bem melhor e até falei com ele, dando uns toques sobre linguagem corporal. Curtimos muito, mas até aí não havia visto nada “impressionante”. Dois meses depois o reencontrei na boate Hideaway, de
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um jeito completamente diferente. Aquela pessoa que eu considerava um simples ser humano era agora andava completamente confiante e seguro de si – alguém que eu aceitaria como parceiro de sarge. Então, continuei observando-o um pouco e o vi pegando mulheres de forma fácil, sem esforço algum, como se não fosse nada. Imediatamente, lembrei-me do primeiro dia em que o vi, na Lapa. Não pude acompanhar sua melhoria de perto, mas nestes três encontros que tivemos posso afirmar que foi uma das evoluções mais impressionantes que já presenciei como PUA e por isso estou escrevendo este depoimento, pois da primeira vez que o vi, a impressão que tive foi de um cara que não acreditava muito em seu potencial e já na última vez essa surpresa me trouxe grande admiração, junto com uma enorme felicidade. Acredito que este livro não sirva apenas para mostrar que ele melhorou como PUA, e sim como exemplo de que qualquer um pode superar e tornar o homem que as mulheres sonham em ter, pois ele demonstrou não apenas uma grande capacidade em atrair mulheres, mas também um caráter honesto e bondoso que certamente contagiou muitas pessoas. Sinto-me honrado em fazer parte deste livro e de ter tido a experiência de acompanhar parte desta história de superação. Obrigado! Breno W Desde que fez seu primeiro post no PUABASE, fiquei de olho. Era um usuário novo, cheio de energia, de vontade de aprender, de ajudar e ousado. Logo na primeira vez em que o vi ao vivo eu sabia que seria ninguém menos do que é hoje! Chameleon, dizem que o céu é o limite, mas
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CHAMELEON caramba, parece que você mira na lua! O engraçado é que não vale a pena ficar “babando seu ovo”, porque pelo que conheço de você, daqui a um ano irá rir, pois olhará para trás e dirá: “nossa, quando escrevi aquele meu primeiro livro de pickup, não era nem metade do que sou agora!”. Abração, parceiro! Igor K Conheci o Chameleon, João Abrantes, Johnny, (ou seja lá como queira chamá-lo) em uma tarde dessas de um sábado qualquer quando fui cortar o cabelo. Foi em um salão para homens, com direito a cerveja, revistas e videogame que começamos a conversar, num típico fluffy talk (aka papo-furado para os não-iniciados). Senti de imediato certa empatia por sua pessoa, tínhamos muitas semelhanças em preferências, convicções, tipo de humor e por aí vai. Mas ele ainda não se parecia com o Chameleon que todos conhecemos, muito embora não lembrasse em nada o velho João. Infelizmente, não peguei seu conato para marcarmos de sair futuramente, bater um papo e sair à noite para as famosas “sarges” (nem sabia dessa palavra nessa época). Após esse dia, tive contato com o universo do pickup e em um tópico do PUABASE sobre sarges no RJ, me animo a sair com um pessoal que marcava de sair no fim de semana. Dentre eles um tal de Chameleon. Sarge marcada, trocamos contatos (Facebook e telefones). Eis que um
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tal de João Abrantes me adiciona e pergunta: “Ei, não nos conhecemos um dia desses no Red Salon?” Daí em diante, o resto é história: sarges, praias, mulheres, companheirismo, bootcamp, peacocks, conselhos de moda e estilo, papos filosóficos, momentos felizes e tristes ... enfim, uma amizade nasceu, e quando digo amizade refiro-me à definição de São Tomás de Aquino: Idem velle Idem nolle, que é algo como: amigo é aquele que quer as mesmas coisas e rejeita as mesmas coisa, enfim, é estar caminhando na mesma direção. Chameleon, João Abrantes, Johnny etc. foi uma grande amizade que ganhei. Mostrou-me que é fundamental superar-se a cada dia, acreditar que é possível ser uma pessoa melhor a cada dia, ter autoconfiança, autoestima e perseguir seus sonhos e desejos, não importa o quanto os outros o considerem louco, fútil, obstinado ou teimoso. Espero que essa história de sucesso possa inspirar muitos a também vencerem em suas vidas. Pacheco Falar de você é complicado, meu amigo. O que posso falar sobre um dos caras que mais me ajudou nesse universo PU? Primeiramente, um exemplo de superação para todos que se consideram “um caso perdido”. É muito difícil achar alguém que se propõe a ajudar os outros na mesma medida em que procura o próprio crescimento. Você é um obstinado, e nada o faz parar de evoluir! Sin-
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CHAMELEON ceramente, o que nunca o faltou foi conteúdo e personalidade, então o que o “Chameleon” faz é botar pra fora tudo o que o “João” foi condicionado a esconder. Você é um exemplo para muitos, meu amigo, e continue assim sempre! Alex O Chameleon é um grande amigo pessoal. Tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente em meu bootcamp, mas já conversávamos pela Internet. Ele mudou minha concepção sobre sedução. Aquela vela máxima de que é necessário tempo para conseguir closar caiu aos meus pés quando fui a um night game na Rio Scenarium e ele isolou a AMOG do grupo em apenas 10 segundos, deixando o caminho livre para que eu pudesse closar a HB-alvo. Enfim, tenho por você grande apreço, não só como PUA mas como amigo! Você me ajudou em um dos momentos mais difíceis e sei que não estaria tão bem como estou se não tivesse conversado muito com você. Posso até dizer que agora é amigo da família (piada interna, risos). Um grande abraço de um fã e amigo seu! Joey-Z Quando digo algo de uma pessoa, procuro pensar no que aprendi no pouco ou até mesmo único espaço de tempo em que estive com elas. Chamaleon, apesar do
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pouco tempo de convívio, ficou o bastante para que eu pudesse observar algumas características natas e outras por desenvolver. Coragem: quando o vi pela primeira vez, notei sua coragem em usar peacocks. Não estava nem aí pelo fato de todo mundo estar olhando. Determinação: não é o tipo de cara que desiste quando algo não esta a seu favor. Enquanto todos ejetavam, ele ainda tinha energia e confiança para continuar nos sets. Exemplo disso foi sua ex-namorada. Boa Vontade: mesmo sem nos conhecermos direito, quis fazer o BootCamp da PuaTraning no Rio e ele me deu o maior incentivo. Por eu ser de minas, ofereceu hospedagem em sua casa. Agora, fora tudo isso, o que mais me leva a me identificar com o Chamaleon, é que ele é um ser humano como qualquer outro e com suas imperfeições. No entanto, tem o diferencial de querer ser uma pessoa melhor para viver de uma forma mais realizadora, correndo atrás dos seus sonhos! Lince O que eu posso falar do Chameleon!? MUITA COISA! Eu poderia escrever um livro falando apenas dele (risos), mas vou estar muito ocupado lendo o livro que o próprio escreveu.
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CHAMELEON Ele é simplesmente o cara que teve a evolução mais rápida e sólida da qual já tive conhecimento. E agora vou poder ler, reler e ler novamente os passos desse grande sedutor e, acima de tudo, grande homem! Dou o maior valor do mundo aos caras da comunidade que ousam deixar legados, afinal esse devia ser o propósito de cada um aqui. Recomendo a todos que compraram a deixarem na cabeceira. Esse não é um livro pra ser lido apenas uma vez, mas sim um daqueles que deveriam ser imortalizados, assim como “O Jogo” foi e tantos outros, a serem escritos por nós mesmos, ainda serão. Tirei o chapéu para você mais uma vez Chameleon! Meus mais sinceros parabéns cara! JC#1 João Abrantes, ou melhor, Chameleon. Minha primeira experiência como wingwoman da PUATraining foi no Bootcamp o qual o Sr. Cham participou. Lembro-me até hoje do momento que eu o vi entrando na sala do curso. Foi o primeiro PUA com a maior quantidade de peacocks que conheci. Loiro, lentes azuis, botas de couro, colete e muitas pulseiras. A intenção de não passar despercebido havia sido alcançada. Durante três dias, pude estar em sua companhia ouvindo suas histórias e dividindo meus conhecimentos
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CHAMELEON sobre o mundo feminino. Porém, minha amizade com ele começou a ser consolidada meses depois. Com o passar do tempo, o convívio aumentou: bootcamps, seminários, nights, conversas pelo Facebook... E hoje, além de wingwoman oficial do tão famoso Chameleon, sou também sua amiga e confidente. Cham, você é uma pessoa maravilhosa com valores definidos e uma vontade de viver indiscutível. Minha ultima consideração para imortalizar este depoimento é a frequente expressão que temos utilizado ultimamente: game on! Beijos! Nine
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Um livro pra servir de inspiração, cheio de ensinamento pra você, jovem aspirante a sedutor. Recheado de histórias verídicas de superação, adaptação e improvisação diante da vida moderna. Foi uma honra a surpresa de ler meu nome meio aos agradecimentos. Muito obrigado João, não foi problema algum ajudar você nessa evolução incrível. A força é sua, a essência e todo crédito são seus. Você se tornou um homem melhor porque você quis assim! O PU tem seu mérito, eu e outros que ajudamos de
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CHAMELEON forma direta ou indireta também mas sem dúvida alguma, se você, João, não quisesse essa mudança nunca aconteceria de forma tão rápida e eficiente. Abraço! Frezzatti Algumas pessoas entram em nossa vida para mudar nossa história. Não conhecia o Chameleon antes de adentrar o pickup. Na verdade, o conhecia apenas virtualmente. Pude ler vários relatos no PUABASE a respeito de sua habilidade em campo e vi como ele era tratado como um herói pela comunidade pela sua rápida evolução no jogo. Alguns até o mencionaram como o “Style brasileiro”. Para mim, era apenas mais um PUA. Foi então que tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, em um Boot Camp que fiz no Rio (foi o primeiro PUA que conheci). Nessa ocasião me impressionei com o Chameleon, não somente por sua capacidade como PUA ou sua brilhante atuação em campo, mas por ter me ingressado nesse universo, ter me orientado em vários momentos e compartilhado lições exepcionais. Mas o que nele mais me impressionou vai bem além disso: caráter. Por fim, posso afirmar que o Chameleon é uma dessas pessoas mudou minha história e me fez tornar um homem melhor que aquele que costumava ser. Sou muito grato por isso. Capetinha
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São muitas as pessoas que merecem meus mais sinceros agradecimentos. Vamos começar por aqueles que provavelmente nunca terei a oportunidade de agradecer pessoalmente, muito embora tenham feito toda a diferença em minha jornada. Thank you Mystery, Style, David X, Juggler, BadBoy, Gambler, Savoy, Ross Jeffries, David DeAngelo, Alan Roger Currie, Nessahan Alita and Logun. Obrigado aos PUAs nacionais do PUABASE (ativos ou não) que acompanharam minha jornada e me ajudaram, presencialmente ou não. Dentre os muitos que fazem parte desse quadro, gostaria de citar Sinwish, Doofy, CDutor, Lucasl, Mentor, Igor K, Breno W, Thiagão, Peter, Alex, Hellraiser, Pacheco, Rivas23, JerolJ, Molonzera, Alpha, Poeta Love, Vinie, Magaiver, Ashton, Don Conejo, Fractal, Fon, Lohan, Lougan, J.P., Capetinha, Kenzo, TheHat, Instigante, SharkX, Sartório, Frezzatti, Lilly Allen, Lince, Uomini, CharmingPrince, Phantom, JC#1, Dudu e
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CHAMELEON DougX. Se por ventura esqueci alguém, peço perdão, pois muito embora minha memória falhe, meu coração não. Moram aqui dentro. Obrigado também ao pessoal da PUATraining, ou seja, Fênix, Phill, Doc, Brandones, Nine e G.I. Joe. E acima de tudo... Obrigado, Baependi!
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E você, já pensou em fazer um bootcamp? Bootcamp é o nome dado ao treinamento intensivo de pickup, onde o participante passa uma determinada quantidade de dias ao lado de PUAs de renome e a todo instante sendo desafiado a sair de sua zona de conforto com exercícios de eficácia comprovada. O bootcamp da PUATraining Brasil dura três dias e foi completamente adaptado à cultura brasileira. São duas aulas teóricas onde o participante aprende e aprimora os openers, a conversação, a criatividade, o tom de voz, a linguagem corporal, a escalação kino e, é claro, a transição da conversa casual para a sedução em si. Além dessas aulas, o participante passará, ao longo do treinamento, por dois “day games” e dois “night games”, cada qual com exercícios específicos e monitorados à distância por nossos profissionais, que fornecerão imediato feedback a cada interação feita. Esse monitora-
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CHAMELEON mento é feito de forma discreta, ou seja, ninguém fora a equipe PUATraining e os respectivos colegas de bootcamp perceberá que o participante está passando por um treinamento. Os benefícios advindos deste treinamento não raro extrapolam a esfera da sedução e impactam, de forma positiva, a vida social e profissional do participante em virtude da autoconfiança e sociabilidade por ele adquirida. Caso deseje participar de algum bootcamp nosso ou deseje que a PUATraining ministre um em sua cidade, acesse www.puatraining.com.br e entre em contato conosco. Teremos prazer em fazer a diferença em sua vida!
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Il nome suo nessun saprà... E noi dovrem, ahimè, morir, morir! Dilegua, o notte! Tramontate, stelle! Tramontate, stelle! All’alba vincerò! Vincerò! Vincerò! Trecho de “Nessun Dorma”
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