Chamado de Cthulhu - De Profundis - Cartas do Abismo - Biblioteca Élfica.pdf

August 30, 2017 | Author: Jean Neves | Category: Translations, H. P. Lovecraft
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De Profundis Cartas do Abismo

De Profundis Cartas do Abismo

De Profundis Cartas do Abismo

Um Jogo de Michal Oracz

VISITE:

Da série New Style Design e Planejamento: Jose M. Rey Tradução para o Inglês: Maja Apollonia Pica Tradução para o Castelhano: Luis Velasco Supervisão Editorial: Gustavo A. Diaz

www.rpg-portal.pl www.hogshead.demon.co.uk www.edgeent.com

Agente Entrópico de uma Raça Cósmica Desconhecida: Dario Aguillar Sociedade nas Cartas: Mario Marquez e o o zumbi do rodio. Colaboradores: Estrella del Campo, Moises Donoso, Carlos Serra e Lisardo Suárez. Editor: Jose M. Rey De Profundis foi publicado originalmente por Wydawnictwo Portal na Polônia, e foi publicado sob licença em inglês por Hogshead Publishing Ltd. Todos o conteúdo sob Copyright 2001 de Wydawnictwo Portal e Michal Oracz. New Style é uma marca registrada de Hogshead Publishing Ltd. Edição em castelhano sob copyright de Edge Entertainment. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste publicação pode ser reproduzida de modo algum sem a permissão por escrito do editor. Call Of Cthulhu (O Chamado de Cthulhu) é uma marca registrada de Chaosium Inc. Sua aparição neste produto não pretende ser nenhum desafio a sua propriedade ou estado. Desejamos expressar nosso agradecimento e respeito a todos os membros da Chaosium.

Devido ao tema tratado, esse jogo é recomendado somente para pessoas maduras e mentalmente estáveis, que tenham um ponto de vista firmemente fundado do mundo e da realidade. De Profundis é um jogo. Somente deve ser lido e interpretado como um jogo. Sob nenhuma circunstância deve ser tratado como um modo de vida.

Creditos da Edição Brasileira: Tradução: Eduardo Costa Revisão: Ian González. Diagramação: Ideos. Nossos sinceros agradecimentos a todas as pessoas que de alguma forma contribuiram para a conclusão desse projeto. Especialmente aquelas que ficavam excitadas para jogar quando falávamos sobre o jogo.

Comunidade Sectários de Cthulhu: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=30809715 email: [email protected]

O Cha

ado de Ct m

l hu hu

Nosso também sincero e profundo agradecimento à bondosa alma que disponibilizou para download a versão espanhola de De profundis, a única que conseguimos além da polonesa, que obviamente não serviu para nada além de vermos a capa. Seja lá quem for, onde você tiver, receba nossas mais verdadeiras vibrações de agradecimento.

Sectários de Cthulhu - Grupo de Tradução apresentar-lhes E aqui estamos nós de novo. Mais uma vez, o grupo de tradução Sectários de Cthulhu tem o prazer de o. mais uma obra concluída: senhoras e senhores, apresento-lhes o fantástico De Profundis - Cartas do Abism Para quem não conhece nosso grupo, aqui está um breve resumo de nossa história: itora possuidora O grupo de tradução "Sectários de Cthulhu" nasceu quando, indignados pela falta de iniciativa da ed causa comum: levar o dos direitos autorais do jogo Call of Cthulhu no Brasil, um grupo de fãs resolveu unir-se por uma Agora estamos aqui, fantástico mundo de Call of Cthulhhu aos jogadores desprovidos de conhecimento em outra língua. disponibilizando nosso segundo livro, completamente traduzido, revisado e diagramado. Em breve, teremos mais novidades a todos vocês... ... Vocês não perdem por esperar. nosso e-mail ou Obrigado a todos que acreditaram no nosso trabalho estamos abertos a sugestões, críticas e elogios pelo nossa comunidade no Orkut. Eduardo Costa da Silva, fundador do Sectários de Cthulhu - Grupo de tradução. [email protected]

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O Sonho

25 de dezembro de 1998

Saudações! sem demora, pois desde então têm ocorrido fatos o ev escr lhe assim a d Ain . carta a m i últ a h n mi a d osta esp r sua Ainda não recebi etamente louco. Lembra-se de nossas ompl c estou e u q se en p ão n você que a ar p eçar om c de on por sei importantes. Coisas estranhas. Não ntes dos típicos jogos mal feitos do subconsciente? Já se passaram ifere d , entes ü freq o c pou e sos o i r cu os nh so eles Aqu s? ho n so s o sobre conversas de 20 para 21 de dezembro, eu tive um sonho mais vívido e e t noi Na . . . gora a Mas o. p ti desse a iênci exper ma i últ a h n mi alguns anos desde de Brundnice que nós explorávamos quando éramos es u bosq stos a v os d se ad or Rec . e u bosq um em ava t Es . outro estranho que qualquer tão alto que suas copas se perdiam na escuridão m a egav h c que s onco r t es rm o En e. u bosq esmo m o era que o ei Cr crianças, durante as férias? nas raízes retorcidas que sobressaiam da se doan ed r en pés, ossos n dos or ed r o a -se o nd alha esp cos, an barr sobre nós. Névoa que caia sobre os de musgo. Sai da vila, adentrando em profundezas do bosque tão rto cobe a estav te, en alm er it l o, Tud iros. pinhe de s ulha ag de a densa cop nos atrevíamos a percorrer nem mesmo uma fração dessa unca n s, nça a i r c s o éram ndo Qua vel. ossí p m i e t amen ratic p seria r remotas que volta hecendo, tornando-se maiores e mais assustadoras. envel am i or ed r eu m ao es r árvo As ez. alv t as i d ei, vagu o p tem to quan distância. Não sei por a. Algo me chamava, me arrastava, como uma eblin n a e ão d ri u esc a e r ent redo seg el v í r ter m u a av d uar g e qu a Cada uma parecia uma fortalez ue, todas as cenas ficaram gravadas em sq bo do ão ç cora o para ho amin c no vivi e qu as ur t ven a às ei ontar c e t hipnótica e bela melodia. Algum dia antiga zona agreste, uma densa massa de enormes pilares partidos uma a ei egu h c al fin o a que direi e t só a, or h or P e. r semp ra a p ia minha memór ética voz, percorrendo muitas milhas através do bosque magn a m u a h n i v ali D o. an nt â p el v í horr um a o ei m em e ment stosa que se erguiam maje es. O volume da voz no pântano aumentou, como se r pod os ronc t s un alg e cos n ju de feita a aban c a Um avó. a h in m e d o antes de chegar ao vilarej antes cheias de pequenos potes, ervas secas e est umas e mesa osca t a m u ós p A . ntrei E . ço esfor nde a gr com ie c í algo tentasse alcançar a superf oupas de couro, encontrei um livro. Eu r de onte m um e br so , o r t den : i abr o u E . aú b velho um a i v ha s, folhas amareladas e com algo preso nela Na parte de trás havia palavras escritas, talvez um título: De o. mã a as it e f o, r u d o cour de s a tur ober c ossas r g mas u tinha ue q o peguei e vi enquanto passava as grossas páginas cheias de letras vi Mas ário. i d um a er que ei s pen vista a r imei r p À a. p ca a esad p a Profundis. Abri ela cabana em meio aos bosques e pântanos, perto naqu o d i v vi ia av h uém lg A jogo. m u Era s. bolo sím e las u m ór f s ha numerosas tabelas, estran undo gastou seu tempo escrevendo algo a que m o d o est r o d o ad ast af a emit er Um el. ensív e ompr c in o alg o ad cri e da fronteira oriental da Polônia, a voz que me havia atraído pelos mesm a alho ab tr seu em ou h an p acom o ue q Será ? o sid a i hav o chamou De Profundis. Que tipo de louc has mãos, tremi com um misto de dúvida e assombro. Então eu n mi em ito r sc manu o o and segur ; o nh so m u era lo ui q a se ia sab o pântanos? Nã despertei. havendo encontrado um tesouro em um sonho, você do, an qu z u od r p se e qu a perd de ção sa sen ensa t in essa ece conh ê oc v Provavelmente o deixado pelo objeto de seu desejo. Devo azi v um ada: n e qu enos m ez Talv ãos. m nas a nad em t não e eu acorda para descobrir que o perd a nos domínios de Hipnos e Shub-Niggurath, nos bosques oníricos. estav o t uan q en ento mom um or p mãos s ha n mi em e antiv m e qu o r ui r reconst para que esta se grave nas profundezas do subconsciente para sa oi c uma ez v a um ver a ast b , em diz o om c mas do, recor me to Não sei de quan não posso pensar em outra coisa que não seja o misterioso e o sonh le aque e v i t e qu e desd a n sema uma e quas u passo rque o p sempre. Isso espero, óxima carta te mandarei minhas anotações, para pr a N nho. sozi ei entar t as m s, essoa p de as ezen d de orço esf o eria livro. Reconstruí-lo requer complexas e confusas entre o jogo e nossa ões relaç as todas r omiti vou , to an tret n E a. t i erem do rito nusc a m r que tenha uma idéia do conceito do de uma coisa: trata-se de algo mais que um jogo. Assusta-me pensa o ur seg ou st E a. aind do en t n e er sequ eu e u q s a regr s a e o, d n u m vida, nosso a posso ouvi-la. no que realmente é. Recordo bem a atraente voz daquele bosque; aind

New Style

5 de Janeiro de 1999 da vez mais rápida. Lembra-se das noites que dedicamos ca á est ão aç et r erp nt i e d os g o j os d ão oluç ev A yle? St ew N a d Já ouviu falar dos jogos e mapas de túneis e outras construções? Ainda os d o let ep r do a ul c i r uad q el p a p e d ço peda um e sobr os ad g o j les aos “jogos de masmorras”, aque desses desenhos se amarelaram e adquiram a s n u lg a nos, a esses todos de s i depo ; o i úd est u e m por os ad jog tenho. Atualmente há um monte deles Quando me sento junto a eles à noite, o. t on p to er c é at e d erda v é o st i ue q o ei r C e? Sab s. eai r o t ui m aparência de autênticos mapas de labirintos ros lugares. Levam-me até labirintos: labirintos da mente, de out a am t por rans t me é, af c e d a ar c í x a um om c a ad p lâm a um sob a suave luz de maram em jogadores, mas são na realidade outra coisa; or sf an r t se ue q s le aque d as m l a as d do fun o r p o n o d di on esc o i ér st i lembranças, talvez um m é que esta acontecendo... Já te mencionei aquele uê q o o unt g r e p me ezes v s À o. ult oc o, und m o r out de a busc um tipo de sonhadores sempre em publicasse? Suponho que o considerariam um jogo da New Style. ando o se a i er ec ont ac que o m, Bo o. ad c e obc ou est qual a n o jog o sonho e entro em estranhos transes, como se alguém me estivesse sussurr ogo j no ho abal r t o d an qu ezes, v s À . . eu. e le ty S ew N A é? Estranho, não s é isso. Ou quase, porque continuo precisando usar o poi om, B m. si que o h c A a”? i af ogr ic s “p em alar f u vi ou já ê coisas ao ouvido. Voc você dirá a respeito. Tenho a misteriosa sensação de que o é ê qu o e m unto g Per ogo. j o er ev r esc d ei ar t en t as t r ca as cérebro. Em minhas próxim pleto, terminado. Como se já estivesse aqui; em com o, nh sozi rá sai o jog o o, r eb cér eu m em a t or p a um sse i abr e que, se tivesse a chave adequada alvez não possa alcançá-lo; apenas vejo os t as m , i aqu está e qu r i t sen Posso a. dur echa f a d és rav at lo á sg i algum lugar, e eu somente tivesse que f encaixar todas as peças, mas sei que são partes de um todo. go onsi c Não a. abeç c ar queb um e d os aç d pe mo co do an t n ju ou v fragmentos e os

De Profundis

11 de janeiro de 1999

r do Abismo. Muitas pessoas, muitos jogadores surgi e er nasc vi O s. visõe hor, Mel os. sonh tido tenho E is. Eu sei. Chama-se De Profund undis se tornará uma ponte para eles, lhes Prof De . dade reali da onte horiz do além ver os, louc se remtorna os querem e tentam ver a faceta oculta do mundo, capaz de captar os desejos desses pesquisadores saídos de seus esconderij ém algu to; umen instr mero um que mais sou Não am. busc que o permitindo alcançar o de que o fará. Às vezes luto contra mim mesmo, contra esta segur estou Mas . lume a vir a i dever unca n que ito mald jogo um é no Abismo. De Profundis eu não conseguir me opor a esse poder, você o detenha e se que, ro Espe ento. ensam p do dos i sent ndos profu mais aos te coisa que sussurra na noite diretamen forma em De Profundis entre em nosso mundo. trans se a agor que coisa essa e u q s Ante eu. como es ador sonh tos não deixe que seu sujo toque contamine incau . Quanto mais luto, com mais força cura u lo stiosa angu a d força à ir resist de s tiva tenta as minh de -se Está me manipulando como uma marionete, rindo s, trabalhando a seu favor. A que é que se propõe? O que é que undi Prof De para to umen instr um é vo escre que ia rtênc adve de cresce. Cada palavra Ao final, minha resistência se esgotará e esta louca idéia terá da. entra conc ura louc é isto e sabe, você , giosa conta é ura louc A quer? Me dá medo pensar. o escrever esse jogo. Absorve-me mais e mais. Onde Dev . servo seu ser devo ema, blasf obra essa rar admi devo ver, escre controle absoluto sobre mim. Devo as, e reviso tudo. A visão da idéia completa tabel nho Dese s. i fina es toqu os dar Dói . criar r, pensa ver, escre é estão o medo e a apreensão? Tudo o que faço em alguma parte de minha mente, o final o er v pude a Aind ver. escre a cei come ndo a qu tou assus me me persegue a todo o momento. Essa visão é o que horrível: agora posso ver como se arrasta nesta direção. É vida. de s folha em mas l, pape de s folha em não to escri , obra horripilante epílogo desta s de Howard Phillips Lovecraft. Talvez tudo o que está me obra as com me ntei enca i; nasc que de es d e qu creio re, semp Você sabe que desde dessa literatura por tudo. Tenho a impressão de que ência influ a ar culp deva z talve a; lógic psico se cri uma ade, bilid acontecendo agora não seja hipersensi as, uma qualquer. O abro ao azar, e o que i r histó suas de me volu um pego a, Olh s. a obr suas de s linha as Lovecraft deixava advertências escondidas entre e te torna louco em sonhos. E então: s nela s pensa do quan frios cala r senti faz te que idos proib s cone de vejo? O eremita escrevia histórias sobre as visões reconstrução acidental a partir de várias coisas diferentes, nesse uma de uto prod o foi e, lidad a re da s visõe rosas pode as as d to “Essa pequena visão, como seja capaz de repetir esta reconstrução; de resto, se eu viver o mais nada que ro Espe ido. falec ssor profe um de ções anota as e l caso, um antigo artigo de jorna pista? Uma advertência? Mas muitos continuam uma isso é Não ia”. cade ível horr tão em elo só um e ment bastante, jamais adicionaria consciente um escritor normal. Muitos outros o haviam ser se entas apar que a aind za, certe tenho , algo sabia Ele s. ó n escavando o desconhecido mais e mais, como se abre para a verdade, terrível e Incompreensível. A cadeia ganha que a janel dessa a sujeir a ar limp m tenta os muit dia em oje h , usive Incl entendido também. nuam pressionando, emergindo, devorando vítimas, usando-as conti o mund utro o do ades entid s vária E ado. merc no sive inclu ha novos elos. A praga se espal somente para aqueles que como ele entendem o horror e a porém veis, terrí s livro sobre veu escre t craf Love ivos. objet seus como instrumentos para alcançar loucura. fui longe demais para desistir. Se não fosse tarde, abandonaria esta traiçoeira tarefa. Mas agora já

Os Três Pilare9s 23 de janeiro de 199

excedi-me terrivelmente em minhas horas as; asi t an f las aque or p oe d er p e m e qu o r Espe a? t ar c a m i últ a nh i Sobre o que eu estava escrevendo em m odas as loucas fantasias provocadas pela enfermidade. Pode ser que t ela om c e , foi se febre a a r Ago . r o i p o alg ou e p ri g a m u uei eg p de trabalho e adoeci, ano” parece cercado de loucura, de um horror “além da ti ecraf v “lo é e qu udo t E jogo. um as en ap é m, i f o a o omeç c do De Profundis seja estranho, mas, algo sobre o jogo, e ao invés disso te perturbei com ar nd ma e t ia er u Q or. r hor que s ai m é aft r ec ov L P. H. , m assi compreensão desse mundo”. Ainda estranhos argumentos. Sinto muito. e Profundis: como um símbolo com a D é Isso s. o tronc ês r t e r sob assem t en st su se ue q os am r os it u m m o c Concentremo-nos. Imagine uma árvore pilares: a primeira são as Cartas do Abismo; a segunda, rês t sobre ansa esc d es, t ar p ês r t e d e õe-s p Com . ep hot lat r Nya e forma das três patas d tas o jogo completo. De certo modo são distintas fases ou un j do an m or f el, v ssolú i ind a r nei a m de as ad t ec on c ão st E a. apel C Fantasmagoria; e a terceira, A e os outros dois o alimentam de certo modo. Se me l, a p i nc i pr o g o j o é mo Abis o d as t Car . si e entr am apói se e am t níveis relacionados, que se complemen por correspondência”, ao menos no que se ma a dr o “psic a i ser o ad i r op apr s i ma o que o ei r c dis, n u f o r P e D r i n perguntarem por um momento com o que defi ém ficar louco? A coisa muda de algu er az f o rei or C or p o Jog um ode P o. ei r r co r o p o jog um om c refere à primeira parte. Por favor, não o confundas cérebro vivo. O psicodrama pode nos arrastar ao redemoinho da um em o giã r ru i c um o com a oper e est e qu á j , a am r sicod p e d a m for figura ao ser escolhida a Deus onde. Perdoe-me, volto a me deixar levar. É sabe e d e t eden oc pr a c músi a um e d ritmo ao se doen ov m es net o mari o loucura e lançar-nos por aí com o completamente. Assim ignore futuras afirmações lv envo me e r p sem o, alg em o r t en nc co me o nd a qu e, qu be sa ê Voc por estar envolvido com o tema do jogo. de psicodrama. O primeiro, psicodrama por os tip ês tr or p o ost p om c é s i d n u Prof e D : o t assun ao o d an Volt desse tipo; com isto deveria pedir desculpas. ta; o céu está cinza e carregado. As n orme t a um a m or f se o om c ver osso P solo. e o p am c e d mas odra c psi correspondência, é acompanhado pelos outros dois: os que parar aqui. Vou correndo ao escritório dos correios antes m assi oje, h da n ai a t r ca essa ar and m o r Que ela. jan a d o r vid o primeiras gotas já golpeavam que comece a chover de verdade. Terei terminado na próxima vez.

Psicodrama

2 de fevereiro de 1999 podemos passar por cima do assunto, ão n e qu o nh supo , Bom a. am r od c i ps o e sobr s mai algo er ev r esc a ar Em sua última carta você me pediu p alquer outro tipo quando não estamos familiarizados com esse tipo de qu de ou solo o, p cam e d ia, dênc on resp or c por ma odra c si p o sobre como podemos discutir jogo? o eles mesmos, de seus personagens aos eventos que tud am i r c es or ad jog s O o. jog de e r est m em t não mas , RPG O psicodrama é quase um jogar uma sessão de psicodrama: descrição do ara p ada n de sa preci o Nã o. p em t o mesm ao e r mest e or ad jog é acontecem no cenário. Cada participante lesmente fecham os olhos e um deles simp o, escur al loc m u em idos reun es, or ogad j s O a. ad epar r p tura en mundo, folhas de personagem, regras nem uma av ta a parte seguinte da história. Os demais se unem para criar a con or ad g o j ro t Ou o. naçã i ag m i sua por os ad i gu ali té a vão os descreve um lugar. Tod istória comum, alternando-se, alterando entre o estilo de h sua de entos m frag ndo a cont vão m u r po Um s. ai cip n i r p s en ag son aventura na qual eles são os per história é criada entre diversos escritores situados no A ogo. j de e mestr ou or scrit e m u faria omo c s essõe c su e es r luga drama radiofônico e a descrição dos á-los. Ao jogar com os olhos fechados, você lev á r i sso i e d on até inar ag im e od p ém u ning o i p í princ a e a âmic n i d mesmo nível; assim trocam idéias de maneira sonhos e começando a visualizar as os d a r ei t on r f da ando m i ox apr se as, am tr tes en er f i d s a o vend l vo esen d confronta sua visão com a dos demais, continuando e esferas mais e mais profundas de seu subconsciente, até que ao a es or ad jog os a lev , a u n i t con o g o j o ue q a d i ed m à ; ados an g en cenas da partida. Não estão ver terminado, os jogadores estarão surpreendidos pelo hou a am r sicod p e d o sessã a o nd Qua o. h son o n os m uni s no ue q a final se unem da mesma maneir ecuperarem-se. desenrolar dos acontecimentos e necessitarão de bastante tempo para r psicodrama. Se quiser, leia agora. Em minha próxima carta abordarei detalhes Anexei na carta uma fotocópia de um artigo mais longo sobre o dade e descobre a flexibilidade e a reali ua r c da al br m u o zar u r c a e d en r ap ê oc v de on de, a d reali a específicos; como as horas nas quais o jogo suplanta cinzas. Mas para mim não há volta. É fantástico... uas s e h espal e s me-a ei u Q tas. ar c as a abr o ã n ar, desej o ã n Se o. efemeridade de nosso mund

H.P. Lovecraft 8e deufeveremairo deid199éia9 De vez em quando, nas amareladas páginas apareciam o. rizad a li i fam u o est já s quai as m co s coisa e sobr eveu r esc o sonh eu O autor do livro de m reconheci. O que isso pode significar? Começo a me perguntar não que os r out i v m ambé t s a M a. obr sua m e a ion menc aft r ec ov L os nomes malditos que linha que separa a loucura da realidade? a á est e Ond ele. d es vençõ n i m fora veu escre t craf Love que s coisa quantas das idores. é baseado no legado do Eremita de Providence e seus segudaqu o, h son eu m e d artir p a r strui on ec r tento e qu o, d lhan traba ou est O jogo no qual características do estilo literário eles pais i princ as ndo segui ado am tr oi f este o d tu antes e qu á notar Se você tiver entendido bem a essência do jogo, dos mais variados eventos, uma parte igualmente grande és ições descr m é cont as obr s a su e d parte anto qu en que, conta o dad en autores. Concretamente, me tenho ou em forma de longas confissões e meditações dos personagrtas; leta, p com e al liter a r ei man de s tada i c as, pesso entes difer e d órias a st c hi e jornais, composta de cartas: as ios de seus personagens. Estão cheios de documentos, artigoss ddessa ár i d os , apel p em es fissõ on c o sã aft r ec ov L e d as i istór h história estão as , Sim principais. cípio mais íntimo. Os personagen rin p seu o, lism ea r e sfera atmo a u s e d eo núcl o é e Ess . a ci ên ess a su ndo disso é que são feitos, neles residem A Verdade, seu mundo fica reduzido ao pouco e a nada. Qua o and d en esv d o ã v e m or f Con ra. u louc a e o ed m o or, r hor o r a c nt s, sós, e sozinhos devem enfre ar do que nossos próprios personagen uja eg carr a s meno s emo t jogo do reza u at n ópria r p à o evid D s. ho n sozi e jogamos De Profundis estamos completament próprio espírito. Não sei se o autor do De Profundis seu r ui r est d a i ser t craf Love de obra a tir refle e esej d ue q o çã preta er t n do principal função em um jogo de i s participado de aventuras baseadas nesse primeiro componentemente temo vezes tas Mui . m si nós as m ão, ç reta p nter i de s jogo os d o t ei conc ria o a próp de meu sonho conhecia experimentar o outro: experiências psicológicas, alcançar com e d ora h É . físico o d n u m o n r a lug em t que ação a n o, n ftia saber vecra esquema lo tes histórias. Também é hora de você do que se trata en dem s da ns nage perso s o i r róp p os o tocad em t que lo i daqu a ez ur at n um mistério real, descobrindo a De Profundis. De Profundis consiste em escrever cartas. os de interpretação. É ser quem freqüentemente temos interpretado em seções de outros jog É atravessar a linha que separa o jogo da realidade. De Profundis é psicodrama. ência. Você interpreta um personagem que escreve cartas d on esp corr de go o j um É ios. corre r po ogo j m u é o nã smo bi A do Agora vejamos, Cartas , o Drácula de Bram Stoker, etc. se lembra de Drácula? elley Sh y Mar de n ei st en k an r F o aft, r ec ov L de s a i ór hist das a es r de estilo e atmosfera simila . Em De Profundis a ação tem lugar reais os ment docu e d lica ep r ica t auten a m u ser de ão saç sen a h an r Está cheio de cartas e diários, dando a est íveis. Ao longo de muitas cartas, muitas semanas ou reens comp n i s o i ér st i m e es er od p com tram n enco e s que s, en ag son er p s principalmente no psicológico de seu r método de aprendizagem é a leitura de HPL e outros autores de o elh m Seu lhes. a det nos eque p de cheio l, i t su a form de e, ment a lent meses, O jogo progride histórias de horror e mistério do século XIX e meados do XX. tos em livros antigos ou os resultados ober esc d s o d segre am, rodei os e qu os t n cime conte a osos i ister m os ão Nessas cartas, nossos personagens descobrir carta, quando você souber fazer um personagem. outra a um em sto i e sobr s mai ei r ta n co lhe Logo . tação i med a ou o açã da investig elmente profundas e chocantes, mas também exige de um grnãoandese erriv t as i nc periê ex r ovoca r p e od p ele e, t men posta su a; am r od c si p ao tos deles Voltando jogadores em potencial participarem de uma boa partida.asMui ns algu ara p el ssív impo m torna que ões nibiç i as ar drama estão on i psico enc o m d sem esforço, uns casos. Isto significa que as port alg em o razã om c e s, outro dos e t fren na itual r i esp a i af gr orno p a em cena. atreveriam a aventurar-se nest esse gênero tem para oferecer. É aí que De Profundis oenprtraóprio e qu o d os ad priv em ser que r po há o Nã ão. n e qu ro la c lugar , Não fechadas para eles? rio, mais sim na comodidade d cená um em não ta, distin mais ira mane a m u e d a dram psico o r senti Graças a esse jogo, agora todo mundo pode os se tem sabido que uma carta escrita permite um contato sécul e nt a dur , mais É ém. mant se es r gado o j os re t en o elaçã r a t i utido onde mora. Ainda assim, a estre as cartas trocadas entre mim e você. Muitas vezes temos hádisccerta plo exem o com Tome . a ar c a cara o r nt o enc um e qu do e t s en g a e r ent o tos; muito mais profund os direto não podemos ser tão aber r nt enco m E sas. er v on c s nossa em o d i ec apar havia a unc n que , nelas problemas de um âmbito muito pessoal restrições, apesar de tantos anos de amizade. ez não tenha explicado a idéia do jogo ao alv t Mas s. i d n u Prof De para carta a meir i pr nha i m to escri o P.S.: Deveria saber que já tenh criada pelo Eremita dos pântanos me arraste. O jogo a tram a louc a que o Deix a. st respo ela p so sio an ou est sso i por e destinatário (não te direi quem é), não é loucura. Ou pelo menos espero que não seja. Até a ite, ed r c A a. rodei os n e qu udo t e d a m for a r ei d erda v a ara p s olho criado por ele pode abrir nossos próxima.

H.P. Lovecraft: o cenário19ede fasevereirro egde 199ra9s de uma cor idamente em lodo cinza. Nuvens carregadas de água, rap am m or sf an r t se a c bran eve n e d ontes m cos ou p os o, d en ov ch A á . est Lá fora a: uma tempestade úmida e pegajosa visibilidade aneir m a est d eva n do an qu ente am d i rap rece u Esc sol. o d áli p e rado me aos olhares cinzenta, entre verde e azul. Um bor ndo caminho pela rua ou pego um ônibus, atento-art Qua ro. t con en e m ridão u esc nessa E . sa den oa év n a um em os p éssem v diminui como se esti ção, porque agora você também faz e disso. Nas ten a a t mui com or ed r u se ao e Olh . am esper e , sabem que les o. À furtivos de algumas pessoas. São aque o com forças cuja compreensão está fora do alcanceas.humAangora ogad j ho en t ou a osfer m at ela p r leva o ad x dei e m ho en t me eu o t on p ue q ur t realidade, não sei até icas e, às vezes, assustadoras aven ást t an f s nossa e d o d saí o, nári i g a im r a g lu m algu em m si s ai m eal, r vezes penso que já não vivo no mundo De Profundis é uma porta para a loucura, ainda que só pareça um : e-se br lem , Bem e. t en er if d a m or f uma de udo t er v e nha li a zar decidi também a cru jogo. Vou voltar a me concentrar nele. Posso contar com você? ecialmente, a relação deste universo com o esp o, jog o d erso v i n u o d a c er ac as éi d i s a m u alg licar p ex e lh e e-m x Só de Caso a resposta seja positiva, dei nós o fazemos em nosso próprio mundo, o mundo reatl.udo, L, HP e d o und m o n amos og j ão n mas e, t den een surpr ça pare e lh ez criado por Lovecraft. Talv manuscrito do Eremita; depois de ele do o d or ec r e m que o te en am t exa é Isso . am er v escre s outro e t f a r ec ov vez em quando utilizamos elementos do que L regras para a troca de correspondência entre os poucos estranhos que tenham encontrado o lado oculto de não estava criando um jogo, mais sim uma série de nossa realidade. e Profundis você não encontrará um D em ão, ç preta er t n i de os jog os todos e ent m ca i rat p em e ontec c a e Em outras palavras, ao contrário do qu para seguir, nem um bestiário, nem uma série de cio í t c i f o i ár cen m u o d i ec abel est tem se o ã N o. jog o d os t si pó o r p aos mundo já feito, criado para servir essaremos a linha entre o espaço do jogo e rav at que m assi É . adas aceit e t en omum c o sã a c i at pr a n que as m informações secretas, aparentemente desconhecidas, as regras para modificar os elementos do mundo real e buscar segredos, magia e pesadelos ocultos nele; te o mundo em que vivemos. Mais tarde te descreverei permitem perceber nossa realidade de maneiras diferentes, vendo outros mundos no lugar daquele a que mandarei uma carta sobre os mistérios dos filtros que o. Mas por outro lado, De Profundis é para os amantes da literatura lovecraftiana, pois, ao que estamos acostumados. O jogo se passa em nosso mundr nela as coisas sobre as quais escreveu o Solitário de Providence. Aqui, Lovecraft não tem o cargo de observamos a realidade ao nosso redor, tentaremos veescreveu histórias de mistério... E um dos que vislumbraram A Verdade. criador do universo de jogo. Só é um autor real que em nosso mundo há algo, mas colocamos em ue q os nham supo : fuso n co ar est a i er od p que o o clar ar x ei d e , zer Para resumir o que acabo de di emos quando começarmos a jogar; então descobriremos pequenos ver á J . a obr sua m e aft r ec ov L por o t i r esc d oi f que o ente am exat discussão se esse Algo é pedaços e fragmentos d'A Verdade sobre os mistérios de nosso mundo. ue enfrentar, realmente estamos ante um q ram e iv t t craf Love e d s en g a son er p s o e qu às s açõe u sit o d an t en r um Como pessoas em um mundo real, enf os antes de começar, porque não os temos descrito emsabe ed r seg os ur esc s ai m os os cem onhe c al qu o d or r hor de ogo j m u os am g mistério: o desconhecido. Não jo vento. Ninguém sabe. Isso é o que o torna um psicodrama. Nada o á prar so ão eç r i d que em os em sab não o, og j o a omeç c e m or conf manual. Aqui, aonde lhe levará. os a uma biblioteca com nossos próprios pés, e ali Vam a. ec ot bli bi a m u em ar g i est v n i s vamo e qu jogo e d e r mest ao os Em De Profundis não dizem s a nossa disposição todos os livros e bibliotecas do mundo para Temo o. c i ósm c or orr h e d os lafri a c m oque ov pr os n ue q os vag ários t n buscaremos pistas e come buscar segredos e verdades ocultas disfarçadas. outros autores que tinham visões parecidas e d e t craf Love e d as obr as om c a an idi ot c ade d reali nossa e d a ur st i Por Por tanto, o mundo de jogo é uma m t já fez associações próprias quando lia suas histórias. af r ec Lov de ã f uer lq a qu e as u Q . do n u m do o cult o lado o d os g n em t ki s com as que tanto eles como nó ieniana; outros como Stephen Haw ; e st n i ós-e p a físic a om c iona relac o essoa p a m u L: HP e d so iver n u o undis, isso quase todo mundo tem uma visão diferente d e a ficção de Dunsany e Hadgenson. Em De Profdirei oe r on M e d as i c eriên p ex as g, Jun e d s eoria t s a , er Bak e v Cli ainda outros como os mitos de suas histórias. Todo mundo tem to à em t f a r ec ov L or p tos i r esc d os t ei f os d brosa ssom a e iva at in imag ão qualquer um pode tentar provar suas interpretaç investigações. Em De Profundis não só reconstruímos a criação de Lovecraft em pequenas doses; vamos sua versão dos “Mitos”, suas próprias reflexões e L escreveu sobre A Verdade que ia descobrindo, mas, contudo ele pode ter -se equivocado muitas vezes, mais além e criamos algo novo. Algo nosso. HP olos. interpretando de maneira incorreta certos fatos e símb e aquilo à que chamamos de Mitos exista em nosso qu el áv rov p o t mui é jogo: o d erso v uni o e t en evem br e t erev r esc d Para terminar, deixe-me verdade e até que ponto criou uma ficção literária. Já está na hora a uou g i er av ele o t on p ue q é t a os sabem Não e. art p em lo evêr desc mundo. HPL tentou de tentarmos descobrir. Hora de observar atentamente ao nosso redor. expor essa diferença sutil no papel do universo de jogo entre De Profundis e os Isso é tudo por enquanto. Espero ter sido preciso o bastante ao RPG's tradicionais. completo em conjunto, você deve aprender como criar um personagem o jog m u am m or f só s i und of r P De õem p com e qu es t ar p ês tr as o P.S.: Com , nas próximas cartas tratarei principalmente do problema da m assi o d Sen . s dela a um a d ca e st si on c e qu em e t en dam a h detal s ai antes que eu explique m criação de personagem.

A Sociedade

3 de março de 1999

á muito frio lá fora! Outra vez chovendo, e esse maldito vento não deixa Est mim! a par te quen chá m u arei ep pr e asa c em r a cheg de bo Aca Ufa! te pelas ruas, porque não gosto desse olhar bisbilhoteiro. Fui ver amen apid r ri r Co s. en nuv s a egad carr de s á atr a bserv o lua a d o de soprar. O turvo olh Sociedade. Como você já sabe, ele é um grande aficionado ossa n na a pesso a r out s temo já , assim s, undi Prof De em do a centr n Grzegorz; ele também está co s anos. E assim minha Sociedade vai crescendo; como n algu á h idos” c lú hos “son de eito conc ao u i duz o intr os n em u q z r pela temática do horror. Foi Grzego s que compartilham seus interesses. Você me essoa p árias v rar t con en é r faze deve se ue q coisa a r ei prim a s, undi vai a sua? Para começar a jogar De Prof didatos ao seu redor. Procure se relacionar com gente mais ou menos an c ure proc e qu o r gi u S inho. z so r meça o c ar t ten de a ri gosta que escreveu dizendo seja tão simples e óbvia como para a cega maioria. Ah! E não o nã ade d reali a ais u q as a r pa as pesso ; o mund nosso de s rioso miste interessada nos aspectos ífico que mesmo as pessoas que não tenham nenhuma espec ão t é s i und of r P De uma! lg a a r nei a m e D G! P R de ores pense que deve limitar -se a jogad iam com a leitura de um livro, com pesquisa em delic se que les aque por e ur Proc . lo êd reen comp em e ad culd i f i d ão experiência com esse tipo de jogo não ter e do estranho em nosso mundo. Podem ser rioso miste do sca u b a com e s ei áv c li inexp s o ômen en f e d o ã tigaç inves dos bibliotecas, com as loucas fantasias, com a as que gostem de Lovecraft. Aqueles que não estiverem familiariza pesso e ment l ia ec esp m ogue j não que tífica en ci ão ç c i f por u o sia aficionados por fanta m vê-lo como uma diversão através da para-literatura. E os pode ; o jog um o om c s di n ofu r P De ar t tra que por em t er sequ nem ão com os jogos de interpretaç com a falta de tempo para jogar mais um jogo, como upar preoc se am recis p o ã n ovo; n o alg er ec h con a m a h spon i d se e jogadores de RPG? Bastará qu r essa difícil decisão, porque De Profundis não oma t e qu or p os em t ão N ado. c er m o n os títul de ade d i t uan q e costuma acontecer por causa da grand e nenhuma outra maneira: quando estamos d G P R jogar mos pode não s ai qu nos entos mom eles aqu n tará substituirá os outros jogos; apenas os complemen também àqueles que não tem tempo o t aber á est s ndi u of r P e D us. ônib de ar g lu m u alg a amos v o d sozinhos em casa, quando sairmos para passear ou quan esse mundo mágico com que nos brindam os jogos de RPG. do quan em vez e d isitar v am r quei z talve que mas as, artid p às para assistir regularmente separado da face oculta do mundo, dos reinos da am i hav lhes que ões aç obrig s a d e ment ea entan mom ram v li se a t ar c Enquanto escrevem ou lêem uma da grande massa de pessoas alienadas que vivem to aspec m algu em em er dif que les aque todos s culo tentá seus com r a imaginação. De Profundis tenta captur os em uma jaula. fechadas entre os muros de seu pequeno mundo, como ratos sem cérebr outras cidades. Também poderíamos jogar De Profundis entre nós, e quem sabe, Procure as pessoas adequadas. Não importa se vivem longe, em , todos os detalhes e meus pensamentos sobre ele, de maneira jogo do ceito n co o licar p ex e t m i m para e nt a rt impo mais é o t uan q en talvez o façamos. Mas por tão exata quanto me seja possível. o que você encontre algumas para a sua. Depois desej e o esper e, edad i Soc a minh para is ciona excep es ad lid a son r pe Vou procurar algumas poucas s e começaremos o espetáculo. Bem, por hoje já chega. tina r co as os erem ergu dos, a ar prep os m r estive do an Qu os. grup os ar podemos mistur

lhu De Profundis e O Chamado de13 de Cmarçthu o de 1999 sse sendo transportado à mansão de estive eu se como oi F ente. excel foi lhu” Cthu de mado Cha “O de u Ah! A narração da sua última partida do oceano. Sem dúvida foi uma partida de O Chamado de Cthulh as ndez profu as para o grup o m co ido e , vocês entre tado n e s sse Damian, como se estive de primeira qualidade! ores em de O Chamado de Cthulhu. Bom, elas tigad inves m preta inter que as esso p as do iona menc ter você de fato o é sso i O que me levou a falar d em jogar De Profundis com os antigos, ou com pod s, gen a n perso s ovo n criar de vez m E das. parti suas a par nto podem ver De Profundis como um compleme levará à segunda esfera dos relatos de os jogo, de e mestr o el p o onad si vi super te n e avelm prov es, r o tigad os atuais. O intercambio de cartas entre os inves ais, às reflexões e às conjunturas, incluindo as buscas em autênticas ment s epçõe c per das eino r o a ores, tigad inves dos es ment das ades Lovecraft, às profundid das de nossos personagens, extremamente importantes, que priva cias ên i exper s a s outro com r a h artil comp para ar g lu e o bibliotecas. Por fim haverá temp al dos personagens é uma característica da literatura pesso vida da nto hame detal Este al. norm jogo de o sessã uma em s infelizmente não podem ser interpretada diário, repleto de descrições dos mais sutis de tipo m algu são rias histó as todas se Qua . trada regis a marc lovecraftiana que poderia ser considerada sua as em forma de cartas, relatos de lgum a sendo s, parte as s a od t de es maçõ infor há qual na uais, t i pensamentos, medos, suposições e transformações espir outros exploradores do inexplicável. De que outra maneira se e d notas e nhos estra res luga de s tante habi dos mes infor idos, ontec c testemunhas de mistérios a por exemplo, Richard Upton Pickman ou o descendente como , anos os muit dure que , ação form trans lenta uma a o sujeit poderia interpretar um personagem a, que dura meses ou anos; precisamos da correspondência. dram psico o usar os m sa preci isso Para h? mout Inns ta i mald da sh dos Mar o pelas cartas? Devem se dedicar a esse outro d iona porc o pr estilo nte elega o com s Mito os e sobr éias d i car o tr E os mestres de jogo que quiserem s limitações? Não há nada que os impeça de fazer isso. outra e dentr ores, jogad os arar sep a vir possa que ncia distâ da r universo? Jogar apesa (de Vampiros e de Segunda Guerra h Piot de jogos de es sessõ das ht rmac Weh da as coleg s nosso se P.S.: O que você acharia A história do batalhão maldito nunca as. iênci exper s dessa s i depo s le e para ram muda s coisa as que Mundial) entrassem em contato? Sabemos você me diz? sequer foi concluída; Piotr simplesmente não a continuou. O que tem notado nada estranho ultimamente? Não a. rodei lhe que tudo ente adam h detal lise Ana . or ed r seu ao P.S.S.: Observe tudo

A Sociedade dee maarço Rde 199ede9 25

imaginei que alguém como Joacek, por a unc N s. di un of r P De e ad ed i Soc sua da os br em m dos lista a Para ser sincero, me surpreendi com a. Talvez eu mesmo lhe escreva e tente manter correspondência com nad e t con me ão n , or elh m Ou está? ele o com e, m a Dig o. sessã exemplo, jogaria uma reste atenção há duas maneiras de jogar De Profundis: a P ores? jogad de os grup ssos no rar u mist s amo í er od p e qu ei ion menc ele. Ah, sim. Lembra que te ere jogar com um grupo de poucas pessoas (como em ef r p se ir d i ec d deve ido, n reu o up r g o o d to o ou ente, alm ividu d n i or sociedade local e a rede. Cada jogad de limites indefinidos, no qual qualquer um to, aber o grup um e, ed R de os am am h c e u q o n rte so a r testa e um RPG tradicional), ou lançar -se ao mar ue ainda não conheceram: aficionados q essoa p de os dereç en r roca t e r ui seg con a r pa os od mét os i vár usar pode participar. Se decidirem jogar na Rede, podem Um desses possíveis métodos é usar a lista dos meus amigos que já do. n u m o d te ar p er qu qual é at ou aís p o d s a on z tas remo e d des, a por Cthulhu de outras cid arei-Te a lista dentro de pouco tempo. Talvez te interesse d Man e. Red a para os i ár or temp es or ad en coord o om c tuam a e s foram iniciados em De Profundi seguro de que você fará isso. introduzir algo mais e se tornar também um contato na Rede. Estou cê que decidirá tudo, escolhendo as regras e o v á ser m ssi A igos. am de o p ru g seu com ó s r-se onde p s e corr a r A não ser, suponhamos que prefi ambientação (assim, os shoggots o devoraram!). resolvendo qualquer problema com quem quiser violar as normas da Entendeu? É isso! Não seria uma fantástica experiência? s. gen a son Per de s po quéti r A de plos exem os om c dei an m te que a olh Agora veja a f hos! Pequena loucura! Mas, por favor, estabeleça que n i r quad em as i istór h e d em ag son per um o mesm até ou cião n A rível Ser Pickman, Whateley, o Ter nirá à rede com a intenção de interpretar um dos u se ém algu to en mom m algu m E an. m k c Pi . R.V s oi d nem não pode haver dois Wilbur Whateley or que faça muito bem o trabalho, porque, elh m á ser E o. ad pes go ar enc m u o nd i um ss a á ar est , ar desej essoa p personagens famosos. Se for isso mesmo que a uando alguém perde o papel de um dos Q o. i sér a o levad r se e ev d ão n e qu o louc m u ser e d a am f a ar do contrário, não tardará em perder esse papel e ganh interpretado por alguém mais apropriado. Se alguém quiser ser ra a p ível on sp i d e t men nova ará c fi gem a n perso e est t, af r ec ov famosos personagens de L nagem e, de certo modo, ganhar a aceitação do resto perso o r senti ito, u m ar ç or esf se e qu á ter o, temp e d íodo er p o long um interpretar Herbert West durante interpretam a si mesmos. dos participantes. Estes problemas não existem com os jogadores que ivíduo estranho. Os dois personagens são ind outro ke, Bla t ober R ntor i p o ou , man Pick de apel p o r preta er Eu estou considerando a opção de int tico dor das Trevas. Mas Pickman me atrai mais. Ah, mostrar o autên mora O em eu r or m ele s oi p ida, t par a a par e k a l B r cita essus r estupendos. Tentaria um uivante carniçal, roendo ossos humanos, ocultando-se em em -se erter conv o, razã a mesm essa or p e, as st i art dos el v sensí sentido das coisas: ser o mais essoa poderia compreender isso? cavernas de eterna escuridão localizadas no reino dos sonhos. Que p

u? Meu personagem5 doe uabrilEde 199 9 arecerá a escuridão que invade meus esap d o d an u Q oa? év n a á r sa er sp i d e a r mave ri p a á r i v o d an u Q e. t A neve ainda não derreteu completamen Estou cansado da onipresença do frio e da umidade. s? o v or c os d os d i an g osos i od os e o i c n lê si ao ará nt a esp os r ássa p os d sonhos? Quando o canto s, mas não se preocupe, explicarei isso com mais detalhes em agen erson p e d o çã a i cr a sobre es ad d i gü ambi e as d i úv d e d o t espei r a Você tem me escrito tos, tenho outras dúvidas. Concretamente, às vezes men mo es est N nos. a nt â p s do a t i em r E o d o r v li o s mão as h n i m em cartas próximas. Depois de tudo, tive a dito, mas você deve saber que tenho outro i av h ão n a nd i A s? di fun o Pr e D e d agem erson p m u ou esmo m não tenho certeza de quem sou: eu sou eu criar mais uns dez personagens. Mas de a i ar gost eu e, ad d er v Na a-o. eç Esqu ta. emi r E o jogo, do or personagem preparado além de Pickman: o do criad nção e tempo, até quase me transformar nele. sei que será melhor escolher apenas um; dedicarei a ele toda minha ate vem agora? Voltando as suas dúvidas: você já sabe do que trata o jogo, o que nterpretaremos no jogo, pois podemos escolher entre: O passo seguinte é escolher com que personagem jogaremos, a quem i - Nós mesmos; - Um investigador tirado de O Chamado de Cthulhu; - Um personagem de uma história de HPL ou outro autor. mesmos, não será mais fácil fazê-lo? Não serão os nós a ar et pr er int s ermo olh esc Se . ular c i t ar p o ant c en seu em t es Cada uma dessas opçõ lhor trunfo. Quando interpretarmos nós mesmos me osso n é eu; o i r róp p nosso o d an et r erp nt i or melh os am í ar d nos a, resultados mais autênticos? Sem dúvid er um ser humano autêntico, vivo, alguém ec h on c a os am cheg s a t ar c as d és av atr e o, jog o e do mun osso n e r t eliminamos quase completamente a barreira en real, com um espírito muito semelhante ao nosso. nte nos pareceria interpretar. Podemos acrescentar um passado essa er nt i ão t ue q em nag so er p um do an i r c , ouco p m u ar c i f di mo os m Mas também pode ores, e muito mais), podemos adaptá-los a época em nspet i es, or out d e d as ei h c ão est L HP e d s a obr (as ssões i of r p ou s o misterioso, trocar a idade, os títul mesmos. Mas temos que lembrar uma coisa: se ós n em o d basea em ag son er p o nov um o nd a i r c sa, oi c uer lq a qu ar que a partida se desenrola. Podemos mud hobby nosso. Por exemplo, se você quiser m u enos, m ao ser e ev D leto. omp c or p la án i dom os em dev a, i ér at ia queremos interpretar uma autoridade em uma m de Arqueologia. Se quiser interpretar um doutor em História, dever e t an d u est ser a i ver e d os men ao o, d n u m o odo t r o p a j a i v e qu o log interpretar um arqueó cartas parecem artificiais, forçadas, pouco confiáveis ou até s nossa se e; t en m avel ser i m mos ía assar ac r f o od m o r out er qu qual e D entender de História, e bem. canto se quebrará e a magia do psicodrama converter en O vão. em o d si ão er v a h ões ç i u t n i as as od t e a er osf m at a n do sti mesmo ridículas, todo o esforço inve se-á em um grotesco pseudo-jogo. mas não o encontro. Acabo de entrar em casa e encontrei todos os , a t ar c à o ex an a i olog psic e d o g i t ar um ar nd ma e t a i eu e; ant eress P.S: É int esse bem fechada. O artigo desapareceu; uma pena, pois v i est nela a j a ue q a nd i A . sa e m da do a r i t esse v ti os o t en v o se o papéis jogados pelo chão, com ei tão logo o encontre. Porém... é estranho. Sinto ar d an m o , Bom o. an m u h o ebr ér c o om c os t men eri p ex s n u sobre es continha umas conclusões interessant s? Não, não é possível. uma inexplicável ansiedade. Haverá alguém remexido em meus papéi

Os Dois Període 199do9s 18 de abril

ez os médicos estejam equivocados e Talv te? repen de tão assim cer adoe e d pô ê voc o Com dou. n ma e m ue q Fiquei muito triste com as últimas notícias do jogo, mesmo sem ter-lhe explicado muita coisa. De repente você do n gosta esteja que de ro aleg e m lado outro r po s Ma e. p gri e d seja apenas um novo tipo inventar e imaginar, por isso te peço, por favor, me mande mos pode os t Jun ? como s, Deu Por ar. g jo a çou come já e qu do me surpreende ao escrever me dizen vontade de ler comentários mais precisos vindos de e d o r or m Eu a. h min da e erent f di será da i dúv sem pois jogo, o d sua visão dos aspectos mais particulares você. Em que período está jogando? Presente ou passado? Ah, sim. Aqui devo enfatizar algo. edade local, onde só uns poucos amigos jogarão De profundis, Soci da tida r pa uma rá la ro esen d se que em gar lu e o temp o d ha escol Ainda que a e um universo pré-estabelecidos. Um grupo de amigos pode ão ç ta en ambi uma r have deve e ed R na s, mple si e re v li o muit ira possa ser realizada de uma mane do em outros mundos não-lovecraftianos. Só dirá jogan tar imen exper m pode ém tamb e ; jogar a par ens g na perso de to escolher qualquer país, época e conjun luto. respeito a eles. Mas na Rede isso não tardará para causar o caos abso Eu sugeriria um dos períodos abaixo para um jogo em Rede: da de 20; ou 1) A época das histórias de Lovecraft; para ser mais exato, na déca 2) Aqui e agora: o presente, com as datas atuais. na Rede, os dias, meses e anos transcorrem meça o c que em o t en mom o mesm no e o, temp no o elad cong está íodos Certamente, nenhum dos per datas são idênticas nas cartas e no mundo s a que em a”, agor e i “aqu o com les p sim ente ivam relat é isto e u q paralelamente aos do mundo real. E enquanto mas um ano diverso. Começamos em 1920, e mais dois anos após mês, e dia esmo m o ter ao o, temp o com so confu r torna se em d po real, “os anos vinte” começar será 1922! do as datas adequadas nas cartas que mandemos, sendo on p só ão n e s, ado separ rsos unive dois s o re t en clara a m or f de É importante distinguir erdo da seguinte maneira: também marcado por sobre, junto ao remetente, no canto superior esqu enquanto que um pequeno triângulo azul marcará nas cartas “os anos vinte”. - um pequeno círculo vermelho que significará “aqui e agora”; adequado e “preparar a ambientação” antes de abri-la. Quando do perío ao se star u aj ode p or d joga o arta, c a um er receb após isso, Graças a qüilidade, colocará a música adequada e, como Pickman, an r t e az p em to acen u se em rá a sent café, um ará om t você fim, o a um longo e árduo dia chegar se preparar, a não que rasgue o que passou antes e a como terá não rio natá desti o ta, r ca nossa rmos a c r ma não Se o. por exemplo, lerá a carta de um amig serem lidas depressa, durante o dia, como se nem e a ir mane dessa tas aber ser em ev d o ã n s carta as , o jog e Nest olhe; mas isso não deveria acontecer assim. as melhores histórias. fosse algo comum. As Cartas do Abismo devem ser saboreadas como dos “anos vinte” não existe Lovecraft; nossos personagens nunca idas t par s a N ft. vecra o L de l pape o é s odo í per dois os e entr ença Outra difer r delas personagens, lugares ou temas a vontade.Em outras obte s ermo d po de r apesa ite, perm nos não ias ór hist suas de ia olog terão ouvido falar dele. A cron ntinuar escrevendo suas histórias e pintando seus loucos co ode p e k Bla R. s; o ed r seg s vei terrí seus a aind ltar u oc pode h palavras, em nossa partida, Innsmout pára de crescer. Por outro lado, no “aqui e não que o ã m r i seu com vive anto u enq , tistas ocul ntos cime onhe c quadros, e W. Whateley, aumentando seus upostamente poderia ver algo sobre A s que ém Algu . XX o sécul do o i iníc o d io ér mist de os relat de or agora”, Lovecraft existe para nós como um aut Verdade. ser tão realistas e sutis quanto for possível, de maneira que ndo tenta os, mesm ós n os retam nterp i nós is atua os temp os n is, gera Falando em termos ensação, nós podemos permitir mais ficção e mais comp em ”, vinte os n “a Nos ria. histó nossa em s sioso fanta entos sejam verossímeis as interposições de elem e agora” é mais realista enquanto os “anos ui “aq O t. craf Love de órias st hi das ente etam r di r e beb mos pode liberdades literárias, da mesma maneira que vinte” são mais lovecraftianos. Responda-me tão logo possa. E fique bom depressa!

os Dois Personagens nos dois3 dePmaerio díod e 1999 brilhante concedida por nossa estrela faça z lu nova esta z e Talv r. calo faz e s i ma e chov não sol, e d o pouc i lmente o tempo mudou! Já há um Fna noite? Na minha, pesadas nuvens cobriram o céu em menos de uma essa sa ca a su a n o ranh st e algo ceu e t on Ac ás. atr s a di s oi d e tiv e qu desaparecer o pesadelo dor de cabeça e decidi que o melhor seria ir dormir. Deus! uma veio me te en am at i ed im que o escur tão a estav éu c O l. ferna n i hora e começou uma tormenta os surgiram arrastando-se? Pela primeira vez na abism e qu De te? oi n essa os h son s eu m ar ment or at e e m art si i v am r i De onde saíram os demônios que decid vai-se desvanecendo lentamente. Com forças edo m desse a ranç lemb a rte, so or P is. g ur alp W de noite a minha vida senti o que de verdade significa revigoradas, me dediquei novamente com paixão a De Profundis. o que torna difícil escolher um só para jogar. Sugeriu-me como tes, essan inter te en lm igua são idos er sug íodos er p dois os que de ava Você se queix lhes um dos universos. Não creio que isso seja uma boa idéia. solução para a questão proibir uma das opções aos jogadores, impondo- icos? Porque cada um tem seus pontos fortes indispensáveis. O “aqui e agora”, Por que dar a possibilidade de escolher entre dois momentos histór a dia, a partida será mais simples, isso não dia do os ecem conh que e, t en ambi este N . e u sang nosso no á est e, r ou o presente, conhecemos melhor, desde semp atamente o contrário. Nossa realidade é tão rica, tão cheia de notícias ex s a M . érios st mi ha en t ão n que ou te, essan inter seja não ndo u m quer dizer que nosso er nos aspectos mais gerais. Não creio que algum dia venhamos a sequ nem , ê-la g an abr ntar e t mos pode o nã que s a rativ i nsp o c ões e tão propensa a interpretaç todos os dias, e novas luzes iluminam velhos mistérios. r edo r nosso ao em ocorr s nai o ci sa sen ntos cime conte a os ov n dar; abor ficar sem temas interessantes para s de televisão, etc. todos eles são como tesouros a am r prog is, jorna ros nume i de -nos eitar ov apr os em od p o, rn Além disso, ao jogar no mundo mode abandonados, minas de idéias. mundo onde os Whateley cruzam sua o É t! af r ec ov L de órias st i h das ns nage perso pelos o bitad a h o E que dizer dos “anos 20”? É o mund rdner, em que Pickman retrata seus pesadelos, Carter tentar Ga m u Nah e d ranja g a n ai c o or mete ho n estra m u que em ndo u m o , linhagem com Yog-Sothoth ao olhar pela janela e Akeley manda cartas cada vez or horr puro de a t ma se ke Bla t ober R , ein kenst Fran outor d o ser alcançar Kadath, West brinca de o! Ainda que, normalmente, estejamos menos jog do sfera atmo a são 20 os n a s O s. ígena en ali s atura i r c mais estranhas de seu sítio assediado por meçar a partida nele com alguma margem de co é zer a f s o m pode que sa oi c a c úni a o, mesm do lhes a det dos a familiarizados com esse mundo, inseguros acerc nos anos 20 era muito mais comum a troca de cartas, por mais que , mais E . empo t o com as i núc i m as do en d pren a rmos i e na, eque p erro, preferencialmente nos últimos anos essa tradição tenha sido de certa maneira revigorada. sugiro que joguemos De Profundis com dois personagens diferentes: um no mundo Ambos os universos são únicos e incomparáveis. Por isso é que te época; assim, nosso personagem criado no estilo da a com m nage perso do a olh esc a r bina om c do omen c re bém moderno e outro nos “Anos 20”. Tam mesmos. Nas seções de jogo seguintes, ós n os m ía retar p nter i nos a” agor e i “aqu no que o nt a enqu e, vint Lovecraftiano seria usado em nossa partida dos anos destas duas épocas e tipos de personagens. que irei te mandando nas próximas cartas, distinguirei entre os estilos ndir as tramas ou os personagens das duas épocas, e confu ão n a r pa o idad u c o t mui enha t s, en nag so per dois o etand r p P.S: Se você estiver inter a muito cuidado. procure também não confundir você mesmo com um personagem. Tenh

O País 11 de maio de 1999 eles, provavelmente já estejamos jogando re t en á est ê oc v o om c E es. nt a et i qu n i is a m s en ag son r pe os r reta p Bem, bem, bem. Muitos decidem inter De Profundis. Ou quase. coerentes com os locais em que vivem; em uma partida de ser devem eles s: en ag n perso e d ção a i r c a e sobr azer f a o i r tá en om Tenho um último c escolhermos interpretar a nós mesmos, normalmente lo, p em ex por Se, . ar ç come e d es t an es or ad jog os tr u o os om c sso i Sociedade local deveríamos combinar algum jogador conhece algum povo ou cidade Se a. r ei an m dessa a sej que o i atór g obri é ão n m, Poré país. osso n escolheremos nosso atual lugar de residência, umes do lugar, poderia perfeitamente st co e usos os ade d eli d i f com zir rodu ep r ara p e t en i sufic empo t o ad de outro país como a palma da mão ou lá tenha est “simular” que vive ali. tão está mais aberta a discussão; nesse contexto nos ques a , 20 os an s do a artid p a m u ara p os m cria ue q os os, i c í t c i f Com os personagens Lovecraft, não há nenhuma dúvida: vivemos no local or p o ad i r c em ag son per um os am et pr er int se E etc. ich, sw Ip , m sentiríamos tentados a jogar em Arkha no caso da época, deveremos nos esforçar como ém or p o, err e d em g ar m a en equ p uma e t men nova r i t i m per os em er onde o personagem viveu. Nessa situação, pod dade da partida, e fortalecerá o entretenimento gerado pela mesma. i qual a á orar elh m Isso l. loca o e br so os t en hecim n co ssos o n ar t en m ao máximo para au as às quais os jogadores da rede terão acesso. Assim, pois, a artid p uas d as ar lug terão ais qu os n íses a p os r ia c anun é azer f a est r Tudo o que nos orte-americana e, geralmente, no Estados Unidos. A n e lest a t cos a n ts, huset assac M de o ad est no á er r or oc 20 19 partida da rede que começará em teticamente, já que falamos de especialistas em Hipo s. paí o i r róp p osso n em ente alm p i inc r p a jogad á ser , o lad o tr campanha de “aqui e agora”, por ou em De Profundis. Cartas de Katmandú, ser a i er ev d o om c é assim ; o mund do arte p quer qual de ar eg h c conhecimentos proibidos, suas cartas poderiam é a familiarização com o lugar e a e r eque r se ue q sa coi a c i n ú A s. amo sc u b que a er sf mo t a a êm t es Sibéria, África, Israel, Egito... Todos estes lugar cultura. e você ainda não tenha determinado “detalhes” como a qu o, nd supo ser, não A . agem son per seu o d nição i def a n a elad c E essa será a última pin ao vigário se tratando de um jogador com a sua osso n i a p o ar sin en o com É sso? i r fala em o p u preoc me que por , família, o domicílio, o passado, etc. Mas verossímil que em qualquer outro RPG. s ai m ser eve d a i ênc i per ex a e do a ar prep ar est a i dever já tudo o, experiência. Além disso, para interpretar a si mesm cheios de emoções, tem personalidades, frases favoritas, etc. o sã s en ag n perso s O . gem a son er p o é as t ar c suas as d tor u a o e Lembre qu Mas você não precisa que eu diga tudo isso, não é verdade?

O Estilo

22 de maio de 1999 s o frio se aproxima outra vez. Nuvens carregadas de água estão Ma stos. bu ar os , usgo m o res, o árv as vas, er as , verde te n asta b á Tudo est te escrevo uma carta. Ah, sim. A carta. eu E . nela a j a h n mi de a ortin c a e es r árvo as d pas o c as nça bala o tapando o sol. O vent encontro para jogar. É nela onde acontecem as coisas e onde e d ponto nosso o É is. d un Prof e D jogar ara p o r ei abul t A carta é nosso De Profundis consiste em escrever cartas. ões. ersaç v con anter m e turas aven er viv s o m pode que no gar lu o ns; representamos nossos personage encontro ou diálogo “cara-a-cara”. Durante uma uma de e t en er f i D oal. s erpes t in ato t con e d ca i f í ec esp o t i mu a Uma carta é uma form tala no diálogo. Nas cartas temos a oportunidade de ns i se e d alida i fic super a e ulso, p m i ro u p por os, ment sa pen s nosso conversação, podemos perder o fio de forma que expresse exatamente o que sentimos. A de s samo en p ue q o er ev r esc a r pa te en i c sufi o temp s Temo . m i f o a o i p expressar todo o que queremos do princi tão presente na obra dos escritores do século do, passa de o c úni ar esse em t vez, a r out a mod em ndo entra estar de arte de escrever cartas é antiga, e apesar consultando antigos textos e escrevendo cartas. vida a ssou pa e qu t, craf Love ar on i c men em s isso E . XX do s o i p í c XIX e prin ebi uma carta sobre De Profundis de Rec s. coisa s outra e br so ver escre e t a er ão ntenç i a h n mi e , eu que do Mas você já sabe tudo isso muito melhor te, mas... Darek, membro da sua Sociedade. E, bem, é um relato breve, decen com relação a estrutura e disposição de uma carta. Sem isso, sua credibilidade se Lembre aos integrantes do seu grupo que existem algumas regras sobre o fato de que, por exemplo, uma carta a um estranho deles o ã atenç a me Cha ha. onten c as éi d i boas ou estilo , a er osf m at perde, sem importar quanta carta a alguém que se conhece há anos é outra, que a uma , coisa a m u é ão) est qu em aso c no o (com a pesso ira terce a m u que tenha sido recomendado por intercâmbio formal de que idéia entre dois eruditos que se um que e es, erior t an uas d das te en er f i d é os amig s bon s oi d or p correspondência semanal mantida emais. respeitem, mas não se conhecem é completamente distinto de todos os d apresentar. Quando você escreve a alguém pela primeira vez deve antes de tudo se se conhecem há muito tempo, isso não seria ar m or f a os vierm que e edad Soci da s agen erson p os e qu de osto Por outro lado, se partimos do pressup r que esse não é o início de nossa supo emos od p da, parti a mos eçare m co qual a m o c a t ar c eira prim necessário. Desta maneira, quando escrevemos a iores, inexistentes. correspondência, inclusive; pode ser até que nos refiramos a cartas anter afadas em uma velha máquina de escrever. Não seria um exagero usar pena ao Depois, as cartas dever ser escritas à mão ou, no máximo, datilogr ente nos esforçamos com nossas cartas. Como você pode ver, eu me encantei io e que realm invés de canetas normais. Isso demonstra que respeitamos o destinatár perimentado muitos acontecimentos estranhos ultimamente; que não são mais que uma ex pelo uso de tinta marrom. E já que falamos de nossas cartas, temos conseqüência de se jogar De Profundis, não é? suas cartas deveriam começar com uma saudação : em teir n i e s bém am t o grup seu o d os od t e qu m o c r faze a i dever a, b Além disso, embora você já sai r com uma despedida e uma assinatura. típica (“Saudações, Michael” ou “Querido Grzegorz”) e acaba cartas, quisermos lê-las outra vez e de onte m um o ntad u j s mo er t e d s i depo o, p em t m u alg e d o dentr Outra coisa importante: as datas! Se Se não estão datadas, teremos um duro . a uad adeq em d or na -las locá o c a r pa os irem possu e qu o d da o c úni reconstituir nossa correspondência, as datas serão o ndo. trabalho pela frente. Acredite, eu passei por isso e sei do que estou fala das cartas e dos diários, de ardis para expressarmos certas emoções, a atmosfera e Poderia continuar falando durante horas sobre o estilo específico Descobrir estes segredos e truques “do trabalho” torna-se s. ndi u Prof De em s a tid ar p as d a alm a a, d i med de gran em é, disposição desejadas, mas isto diários de viajem, etc; todos esses romances e histórias de s, carta as n os t men pensa s nosso e d linha a turar estru a ar P só. gratificante e divertido por si rácula, nos serão de grande ajuda. princípios do século XX, e também do XIX, como Frankenstein ou D uir a atmosfera do jogo completamente. A não destr ara p os am í ar d tar não eles om C ls! ai m ede a ad N . il's P.S: Só mais uma coisa: os e-ma do atual: a Internet, a agilidade, os mun o d são vi uma do crian o, atad r t os em t que duas as d e erent f di o ã ser que alguém queira jogar em uma ambientaç tipo. Desta maneira poderia ser criado o d sas i co e as m i anôn oço, or alv e d s cheia e as ápid r tas, r cu ens g a celulares, os fluxos de informações, a troca de mens ai são enganosas. A transmissão de atr nos net Inter a ue q ade d di o com a e es idad facil as s a M . X é um mundo da Teoria da Conspiração ou Arquivo carta requer esforço, toma seu tempo, exige concentração. Também Uma il. e-ma via feita da ente difer e ent letam comp é l pape um e d pensamentos através ras, cheias de falhas; muitas vezes só acrescentamos um par de ossei gr es i c í d imun umas são il's e-ma Os ário. t na i dest pelo o t ei resp uma demonstração de e que aqueles que achar os e-mail's uma forma normal de Deix . sar en p sem os ndem respo e qu ior anter gem sa men a d os ment comentários rápidos a frag do De Profundis. De qualquer forma, cuidado com os correios ogan j rem passa que s tarde as n res o ad t u comp seus a anso esc d e d o comunicação dêem um pouc destinatário. eletrônicos, pois destorcem a comunicação e nossa atitude para com o

ção Mentede maioe Ade 199 9 2

uma conversa com Nyarlathotep: uma conversa sobre tive qual no , o tid er v i d ase qu o, otesc r g o h son um tive a d passa e Você não vai acreditar. Noit deu a impressão de que a lentidão e preguiça do sacerdote me , vi e u q Pelo o. c músi e d e i espéc a m u era que dote, sacer seu i ei surpreso ao tomar arte. Havia sido invocado por compreensivo para com os artistas. Fqu ito u m ra ost m se ep t latho r a y N o, d tu de pesar A or. h Sen seu ao decepcionaram bastante e a impressão de que o sacerdote estava tiv a, i a or emb ia ndo Qua o. oteçã r p sua e d utam desfr tores escri e conhecimento de quantos grupos, quantos pintores es de quatro cabeças no exterior, destroçando õ drag vi ogo L ho. abal r t meu por reço ap certo ia t sen ele ue q eu perdido. Apesar disso, também me parec é que finalmente explodiram. Era apenas um sonho. at , m va a h c in e am i esc r c s ai m , am i com s ai m o t an Qu as. pesso edifícios, golpeando e devorando estamos dormindo, no momento em que nossa mente consciente não nto nqua E ura? louc a com acto p um azer f se e d a r ei an m uma Engraçado: e se esta for está atenta para nos proteger. s não sejam nada além da minha imaginação. a t ei susp e s medo esses todos e qu e o, sonh les simp um nte some o d si ha Espero que ten que significa transcrever em papel nossas experiências dis, n ofu r P De ara p tas escri s carta as N hoje. ar t con te o quer Há outra coisa que interiores, e que significa quando falamos de nossas ações físicas? fornecendo-nos um espaço que (embora muitos jogadores s, G' RP aos a tid ar rap t con e tiva erna alt a m u omo c é s di un of r P Já mencionei que De mentos, experiências e reflexões de nossos personagens. E mais,doe pensa os d o n rei o lar: u m si e d zes capa são não ogos j ais t isso) ler ao fiquem de pé indignados e potencial para isso. Mas nem só d an r g um tem e es, ment ossas n de nhas li usas f con nas nos trar estilo em De Profundis quase nos obriga a cen em que vivemos, as coisas que nos sucedem e às do n u m ao nte elme v ara insep o lad incu v está ias r róp p as i nc periê ex pensamentos vive o homem. Este reino das tas vezes são apenas uma forma diferente de perceber o Mui o. n exter algo om c das a on elaci r estar dem o p itas suspe e edos m pessoas que conhecemos. E nossos tempo você poderia escrever somente sobre os horrores contidos em o t uan q ante Dur e. ment nossa em dente epen d n i a form de em exist ossos mundo; não são coisas que que aqui, a “ação” é apenas um pretexto para expressar ncomo Só . oção em a o t an qu te n orta p im ão t é ” ão “aç a ogo j e est n o, t o, an sua cabeça? Port uma velha igreja a noite, não seria para encontrar algo estranh rar explo a sair am r ecidi d es r gado o j os oss n se s, ndi u of r p De m E pensamentos. pensar e escrever mais tarde. Nas partidas de RPG ue q o sobre algo ter ara P nho. a r est o lg a ar t en erim p ex para Será acontece em uma partida de RPG. pensa. Teoricamente, a estrutura dos jogos de interpretação e e sent que o que rá a ontr c en ou azer f e od p o, d en z fa está agem da nos interessa mais o que o person almente só pode ser experimentada por um personagem, o autroprara norm o om c e, l i t su mais vezes il m é o” “açã a , aqui Mas . ação luga nos predispõe mais a mestre do jogo da uma descrição objetiva dos acontecimentos ecatdoacumb o , RPG de da parti uma m E tiva. subje a r i mane de a d as das ebi c per é carta, sempre Aqui, enquanto exploramos as o. dist os am t essi ec n ão n s di un of r P e D Em , dores a jog os os d to r o p que sejam percebidas da mesma maneira coluna que na realidade esteja limpa e seca poderia ser uma e lusiv c In es. qu psi as i ópr r p ssas no ndo lora p ex os estam ue, ruínas que estão escondidas no bosq s. E o “como o vemos” marca nossas emoções, personalidatades,de vemo o ual q al t é o d mun O . a em blasf r orna t se e mo li e d a t vista como podre, cober medusas para alguém que todas as noites sonha com a cidade mor e as lg a ão r ca i f i n g si que O ura. louc ria próp ossa n ém tamb e es t experiências, men R'lyeh? lovecraft também) Suspeitas, sonhos, e d s ória st i h das e ( jogo do a alm a é i aqu s bemo perce er sequ Algo que em uma partida de RPG nem s próprias raízes... referências, transformações interiores, reflexos, o descobrimento de nossa certa. HPL seguia em suas obras esta aproximação para com a ação: durante ...e, às vezes, ação. No lugar e momento adequados, na dosecartas, onde ele escreve sobre suas suspeitas na investigação de algum mistério, ao o ou suas três quartos da história lemos as memórias do narrador, seu diári a a algum lugar, e ali: se desencadeia o pandemônio e cheg se ão t en Só es. t i m li os u asso rap lt u e qu e rt adve em ag son per o e final chegamos ao clímax, em qu elos. Em De Profundis, esta estrutura pode ser mais ou mensuosa esad p seus em a i d escon se ento mom esse té a que ror r ho o om c ara c ocorre o encontro cara a r; nas seguintes, o autor vai revelando mais e mais segredbuos,sca da leito ao e t men sutil o i ér mist o am t esen r ap as cart s a meir i pr três u ir a assim: as duas o até que finalmente chega uma carta anunciando que ele decfidiu edos, m os como m assi a, ment u a ão s ten a s, ança d u m or p na troca de passa e nal i ad personalid remetente, colocando um ponto do e mort da tes n a o pouc das a and m tas, ar c s i ma ue eg h c ez talv origem do mistério. Depois disso, os seguir para criar uma campanha. ríam pode que nhos i cam os t ui m dos m u de plo exem um só é e est te, en correspondências. Naturalm cam em uma ênfase diferente na ação. Nos “anos mpli i is d un Prof De ara p mos i suger ue q do perío a d ca que ar t cen Também é importante acres ou de Lovecraft. Há também mais espaço para os feitos ados t inven s en nag perso os m reta p nter i e o, ã ficç mais a, i erár t li tação en 20” temos uma maior ambi impõe o realismo; nesta versão, o universo existe de forma tangreível,as nos a, d i t r trapa on c em ”, a agor e qui A “ O s. en ag vi s a e s a ur t ven extraordinários, as a nossas experiências, refletir sob sobre ver escre de a taref a l i fác s ai m na r to sso I os. esm m nós a mos nas ruas ou nos jornais, e pode ser que interprete defrontamento com eventos fantásticos e, conseqüentemente, a ação. o lta u dific e qu to n a u enq o, ã aç r i onsp c da ia eor t a e óia n para a coisas, e é tão agonizante que não posso respirar. t bien m a o e alor c tanto az f ; o dentr aqui o temp o it u m ar c fi Bem, gostaria de finalizar. Não se pode quase todos os dias, caem raios e se e, t en mam Ulti . a rn notu e estad temp a egue h c que es t an ue bosq Tudo está pegajoso. Irei dar um passeio pelo z que você não passeia por um bosque? escutam trovões tão logo escurece. A propósito, quando tempo fa

Sobre o que devo24edescrjunhevo deer199?9 vas. Agora vou me concentrar nos diferentes tipos de tramas, missi ossas n e d lo i est o sobre ários t omen c dei n ma te rta a c ma i Em minha últ temas para que podem ser usados em nossas campanhas por de los p exem ar ontr c en vai ê c vo r ui seg A s. i d n u Prof De r a jog “cenários” ou “aventuras”, para em forma de lista. correspondência, e sua possível estrutura. Permita-me apresentá-los m. Feito isso, nos concentramos nele e o nage perso sso no a par t ecraf ov L e d ito m ou aça r uma emos scolh E 1. Os mitos que nos rodeiam: seria capaz. É muito mais realista mais uém ning o com ele o d hecen n co r, la rticu a p em o t mi esse n a t ialis transformamos em nosso pesadelo. Nos tornamos espec os inexplicáveis” um atrás do outro, como se fosse uma série de “cas de ução resol a rer or oc e qu rio misté só m u anos te n ura d r um personagem investiga desenrolarão em torno dele. Por isso De Profundis não se ras u t en av e s açõe estig v in s nossa a; i r histó ossa n ar n or t se irá os televisão. O tema que escolhem mos teremos que criar. Um só jogador pode explorar es m ós n o est r o e ar, omeç c a r pa os sitam neces que o t craf Love em precisa de bestiário. Podemos encontrar ente do cenário, mais estranho ainda. Poderia er f i d o alg azer f ria pode e nou, i ag m i s ai m a j m ngué i n como da n um determinado tema de uma maneira tão profu ser algo que ninguém mais conhecesse. uma pessoa inocente, que tenha acidentalmente topado com um mos prete er t n i ue q ser ode P o. adel es p um de nício i O : oso i r miste o i 2. Um episód edor, e ela mesma começa a mudar. Pode ser que busque r seu a ecer apar a çam come os ed r seg e seres osos ebr Ten re. p sem ara mistério que lhe tenha marcado p respostas, ou talvez apenas confie a alguém seus temores e suspeitas. que tenha dedicado toda sua vida a buscar e de”, a d er V “ a d a sc bu em o” ad i c i “in m u ser pode m nage so per 3. Teoria da Conspiração: Nosso em que avança a investigação, os edida m a e, ment a etic ot Hip aís. p ou o mund sso o n em go i M s do s, verificar os mais pequenos traços da presença, digamo da tudo”, compreendendo quem são realmente as pessoas das enten “ele te lmen a fin que até e, nt alme u grad o ntarã aume em ag níveis de paranóia do person unicação e tudo o mais. agências governamentais, quem controla os políticos, os meios de com a Física, Psicologia , História e Biologia, ou o com cia, ên ci da ramo m u alg em os em balh tra ez Talv ões: aç tig 4. Pensamentos, reflexões, inves tas e menções relacionadas com os mitos de s i p ar r nt o enc de arefa t na jados enga mo, ultis c o sobre vros li e d tenhamos condições de mergulhar em montanhas pertencer apenas à imaginação de um escritor louco. Pode valer a pena de m a eixar d e os, odern m istas cient r po as d a estud o d si têm s dela Lovecraft. Algumas tentar investigar um pouco e só depois compartilhar nossas conclusões. dores e os Djins do deserto, ou entre o mito do Shoggoth, voa os p póli os e r ent ões relaç as sobre ado t n u erg p se tem do nicia i Mais de um investigador os tumores e o mistério da vida. nossas cartas, inclusive citações diretas. ra a p tes essan inter s coisa s a t i mu r a ontr c en emos d po s o livr em ndo sa 5. Investigação e experimentos: Pesqui ealizar experimentos em laboratórios imaginários e depois escrever r ou ios, fictíc s livro u o ões ç a form n i de ontes f s armo i r c ão n ara p o Não há nenhum motiv amplos conhecimentos no campo em questão. ge i ex e ment a cert que o ça, an milh ssi vero a er t man em ia estar ema robl nossas conclusões. O único p orrespondência nossas expedições, ações ou experiências c a n ever r desc os m pode s, to en m pensa e s açõe g i est v n i s nossa de 6. Acontecimentos: Além ever as coisas quando regressarmos: quando descr mos pode caso, e Nest do. passa no o d ia c esen r p mos a haj ue q s ei v dos últimos dias, ou ainda eventos inexplicá momentos adequados para gravá-las na os do usan tas, o n r oma t : a r ei man a tr u o Há ado. acab tenha estivermos relaxados um pouco, ou tão logo tudo estejamos correndo na escuridão, no meio da ação ou nadando; do quan ão n ente, alm ur t Na o. c i alíst n jor o il est de entos m ta n apo memória ou como rápidos na úmida câmara de algum calabouço. mas, por exemplo, quando estivermos viajando de trem ou descansando deveriam ser longas expedições, que durem meses ou, ns viage as st E o. ã x refle e ação e d al i ec esp ão aç in b com a Um s: 7. Cartas de nossas viagen no mínimo, semanas. têm recordações do passado nos tem ue q os r out e os d eci conh elhos v s, pai ós, v a s nosso iosos er st i m os 8. Histórias de família: Quantos relat s malditos, antepassados lendários, feiticeiros... Os adultos gare lu s, a ad r b assom s casa nios, demô , as brux iros, p am v as, asm t contado? Espíritos, fan ile-as se puder. É certo que muitas dessas histórias são recop o; ov n e d s -la á escut re rocu p ou , e-as embr L ias. ór st i h s essa adoram assustar as crianças com seja boa, que possamos utilizá-las como ponto de a i r histó a que é a t r impo e u q O ta. mpor i o nã isso mas , vós a apenas o produto da imaginação de nossos os, deixando que te arrastem lentamente a relat esses ar estud pode Você . a lend a a d to em e d erda v e d o lg a a j ria partida para nossa campanha. Pode ser que ha o, regressando ao passado. Depois de tudo, não se trata de uma histó c i istór h o t ex t con o e hes detal s o do n tiga inves es, z raí suas o and c s bu suas profundezas, antepassados? Que fizeram? E você mesmo, quem é? qualquer. É a sua história, suas raízes. Quem eram realmente seus parece tedioso e indigno de menção. Mas vejamos por redor sso no ao o Tud es. r luga dos ição r desc a é tante mpor i to en elem 9. Paisagens: Outro bairro poderia tornar-se até exótico. osso n ele, a Par a. n i ot r ossa n de e t r pa m faze que is loca os e ec h con ão outro ponto de vista: nosso destinatário n

a, com um bosque no horizonte, visível das janelas que am f á m e d e los” i qü an “tr , tados en m i pav locos b e d o t i r dist m u em Eu, por exemplo, vivo tes da Primeira Guerra Mundial. Há uns dez anos, tivemos an e d umba t ma u ezas d n rofu p suas nas mos a ontr c en as, ç an i r c os am isto dão para o sul. Quando ér uma, famintos e agressivos. Poderia continuar falando de tudo eros a ad c is a im n a e t n i v e e oz d re t en om c s, agen selv cães de as lh i mat s inúm problemas com umas dos habitantes do lugar nem sequer reparam. E este é apenas um do a i r maio a s quai das sas oi c s ita u m de lista uma o d azen f o, p em t durante muito ordinários e cinzentos bairros. s, em um bosque, perto da fronteira anha mont nas mar, ao o óxim r p a viv e qu ém algu e d rtas a c ler vel í r Para mim seria uma experiência inc próprio espírito; todas são distintas e merecem seu em t um da a c ena, pequ ou de an gr de, a cid a r out er alqu qu de oriental ou do distrito dos lagos. E também , se do porto vier um estranho odor ou se escuta um mora e ond ar lug o d ial otenc p do ar t vei apro se e d po tor au o Só s. ser descritas. Todas guardam segredo se o carteiro teve que passar por dourados campos de milho ou o t por o d uas r nas as i istór h as h an r est am t con os d bêba os se mar; estranho chamado vindo do tuos, então, nosso país tão familiar se converteria sem dúvida em uma á f s o og f sos sterio i m or p os d i r var am or f e t oi n de que s o p am c as, t car para recolher nossas não terra tão cheia de segredos como a Nova Inglaterra de Lovecraft. mas que podem ser exóticas para outras pessoas, e seria uma pena s, ai m or n uns, om c m arece p lhe que sas oi c e d os ead rod vive o Todo mund tentar aproveitar isso. focada nos atos de escrever e ler cartas, nele também cabem as outras seja jogo do ria o mai a e qu a d Ain rês: t e s oi d s o livr os d os tirad s 10. Tema s formas de psicodrama além da correspondência. ecisar dos outros livros que formam De Profundis, sobre os quai pr irão o, d mun ro t u o por ente am et ompl c s rvido abso ser em quer ri uz e red Se os jogadores momentos de solidão e de viagem. Jogar De Profundis não devqu os r: gado o j do ida v a d as n lacu as du er h reenc p é deles ivo et obj O . logo lhe falarei das, perdendo grande parte de sua alidade, força m orna t se as est or, f m assi se ue porq , artas c s a evem r esc se se aos momentos de concentração nos quais uma tela em branco, que pode sentir de repente um a nte e fr do senta tor n pi um a e r ocor e qu ao ar simil ser pode me autenticidade e atmosfera. Esta síndro sentar para escrever uma carta, deve ter uma idéia clara você o d quan s, oi p sim s A sa. ali par lhe o lg A a. d i d er p ão raç inspi a vazio em sua cabeça, toda sua e nos caiba escrever algo, e sim porque temos algo importante par ez v sa nos seja ue q por ão n mo Abis o d tas Car s nossa s emo ev r sc E . uma er sobre o que vai pôr nela vras, De Profundis não deveria começar quando vamos escroevque pala s a r out m E s. a ci ên i exper as, r tu aven tas, ober esc d ais, nos n io c sensa dizer, notícias jogando, observando nossa realidade, os am est es t en m sas os n e d parte a lgum a com o, t omen m a ad c em e carta, e sim muito antes. Cada dia, quas uanto caminhamos por uma rua, quando subimos em um q en s o am og J a. on i c or rop p os n dis n ofu r P e D e qu s lente das és v rodeia, de uma forma especial atra o dos dois livros restantes. Mas, ainda assim, é bom que você rã trata que s a cart nas sso i d eito esp r a ais m ei r Fala c. et a, janel ônibus, quando olhamos pela formas de psicodrama cartas, mesmo que a primeira seja a maiss duas essas ara p e ent lm cipa n pri o d volta á r esta tas ar c s nossa em os em saiba que o que tratar icações apropriadas, descrevemos em nossa f di o m as com , após o log e qu o os am ent erim p ex s, nela ; am t en importante para o jogo. As outras duas a alim em sua casa, com chá quente e folhas de papel ado c an r t as teir n i rdes a t assa p ê Voc des. an gr ões aç c i f i mod azer f e cartas. Muitas vezes nem sequer teremos qu to tenebroso e lugares estranhos... Está jogando De aspec e d s asa c ê v s u ônib do o entr d de ecas, bliot bi a t si i v , turas en av diante de si para ler, escreve suas a adequado, escolheremos corretamente os detalhes e logo ose rism p o sob la lhá o os m ar t en t se e, ad ealid r ssa no de so u om b Profundis. Se fizermos um eríamos ter simplesmente inventado. Sentados em frente à mesa od p ão n que algo o d bten o ), a t ei f er p a r ei man a d os d a istur m e os descrevemos (modificad as. As coisas sobre as quais escrevemos osfer m at e s a am r t ares, g lu s, a cen tes an elh sem am ri corre o nos s ai imaginando sobre o que poderíamos escrever, jam devem surpreender e cativar tanto aos outros quanto a nós mesmos. exemplo, poderíamos corresponder-nos Por . sutil s mai a aneir m uma e d ar jog emos od p a aind a d rti a p a d o 11. Cartas normais: Em algum moment coisa possa ser ligada com o que foi dito no ma u alg rde a t mais que ara p o, temp m algu e t an r du essoa p a r out m de uma maneira completamente normal co ondência para que a mesma se torne interessante, nos esp corr essa com e t n ficie su o ar ç or esf nos os devem as M . ror or h o passado e então nascerá lentamente ão para trocar esse tipo de carta, uma capaz de convencer o z a r a bo ma u r ontra c En s. a t r ca s outra das sfera o tm a a com m absorva e tenha algo em comu ito bem elaboradas e ter uma carga intuitiva razoável. outro jogador, será um trabalho árduo. Essas cartas deverão ser mu artas ou campanhas encontraremos elementos que podemos c as inad m deter m e que e , ia c ên i en conv a m u s a en ap é o ã divis Está claro que esta ocorrendo idéias que nem sequer foram mencionadas até agora. oSea lhe r a est am i der o p o com m Assi ras. t ou as t mui em e ias, or categ mei enquadrar em todas estas or, não faça isso; assim você terá algo com o que me surpreender em melh Ou a? t ar c por ar d man e m e -las anotá a i er d po ê oc v o d en isso estiver acontec uma campanha de De Profundis. a similar à da obra de Lovecraft, que er f mos t a a um criar e d o çã inten a com , as tid r pa ossas n para o ad i Ao procurar estabelecer um tema apropr para uma partida de RPG, que tem bases que s undi f pro De ara p a obr sua ar t ei ov apr ácil f s ai m uito m É ros? melhor lugar para tirar idéias que seus liv emos fazer uso d qualquer tipo de terror, ou ainda de Pod L. HP em só as t car s ossa n r basea ue q por s emo er t não e, t diferentes da literatura. Naturalmen obras não relacionadas a ele. ltimamente estive escrevendo como uma máquina, sem u e; oe-M d Per s. idéia s a ar h an p acom ara p empo t ando d e t estou o ã Ufa! Escrevi tanto que n que a noite esteja bem adiantada. Trabalho até ro a p não e e t en atam medi i er ev r esc a par o t sen e m , cedo ã h n ma parar nem para respirar. Levanto-me de o haver lhe dado algo para pensar. Até esper , Bom ão? ver de ício solst o oi f como sim: Ah, a. or ag o pouc melhor na escuridão; uma pena que esta dure tão a próxima.

Realismo e clima antes2 julhdeo detu199do9 de jogos de terror? Aquelas folhas datilografadas, e os diários? s da i art p ras ei rim p ossas n em mos a usáv e qu ícios artif os todos de a Você se lembr io e o terror, quando nem sequer sabíamos o que era um jogo ér st i m o r senti e e d tar is a m ler a par as en ap mos azía f e u q s o os, Ou ainda os outros, mais antig de RPG e só jogávamos O Labirinto da Morte e o Atari. ava seu estilo ou ortografia. Só uma coisa cup eo pr s no não is; ea r m cesse pare ue q e d o tençã n i a com s scrito u Fazíamos esses documentos e man a mais cinzento, nem comum, nem er o ã n já o mund nosso que tir sen e , via escre t craf Love is a qu os importava: o clima! Pegar um desses diários sobre mundano... Sim, bons tempos aqueles... a imaginação que transforma nosso mundo em um reino d o ri misté ele daqu bra Lem ia? Sab sso. i d ente m exata dis; n ofu r Disso se trata De P mundo. Nossas cartas têm que conseguir que o osso n em ulta oc o, sm reali de a r resso op a er sf atmo a um ir u seg on mágico? O propósito deste jogo é c a passo, carta a carta. O realismo e a asso p al, radu g ma r fo e d isso a par o rand a prep e h os-l Vam e. d erda v destinatário creia que tudo o que escrevemos é ados a sacrificar um pelo outro, e vice-versa. Mas de início, vamos obrig s vemo os n es vez Às . ia c nân conso em estão e r semp em n stério i m e atmosfera de terror escreve algo em sua carta, imagina que isto não é um jogo. Tente d ê oc v do an Qu smo. reali ximo á m o seja as cart s nossa de ador deixar que o critério norte trabalho. Coloque a sua imaginação para trabalhar, dê e lh ue q da n ai o, d an t ten a st nsi I . eal r algo fosse se como o imaginar tudo o que está escrevend onta de que nem tudo o que escreveu parece tão real c ê d se ê voc e t epen r e d ez Talv ade. d reali da ogo j o a separ e u q esqueça-se do mundo. Atravesse a linha saber a sensação que se tem ao escrever A ara p ; novo e d do u t ar ç come a par eira x li na ce n a l a e el p pa e d como deveria. Talvez faça uma bola com a folha s. De repente, já não estará escrevendo uma história; já não será lavra a p om c -se ar ss xpre e e od p não que vel í r c in e el errív t o ã t ade Verdade, uma Verd então terá criado uma autentica Carta do Abismo, uma que só ério; st mi o c tenti u a o r, terro ico t autên o l pape no zar riali mate á literatura. Só então poder uma garra, e fazê-lo de maneira que nosso leitor sinta de rca a m a u o s a br som s a m algu sobre er v escre or elh m É ará. t todo mundo, sem exceções, acredi trata de escrever uma boa história ou jogar uma se ão N s. omun c ias ór hist r arece p ndo faze ares acul espet as en c e calafrios, que descrever terríveis aventuras ão aos mínimos detalhes. Estas são as atenç ar prest que s Temo e. ad d eali r a d s vemo escre que o a separ ue q a partida interessante; trata-se de transpor a linh o para o artificial, o burlesco, largue a caneta e vá fazer outra band m desca ver i est e uar n i t con mais er pud não o uand Q dis. n ofu r P únicas regras em De com atenção as histórias reais que as pessoas contam; preste ute esc e Leia . hora a mesm a n não orém p a, i d esmo m no ou dia, o tr u coisa. Poderá continuar no o l. Faça o mesmo com as histórias contadas por seus críve n i ou rio á in d raor t ex o alg car expli am t en t as pesso as vezes s à o atenção principalmente na forma com Allen em A Sombra Sobre Innsmouth. Está adok Z de ória st i h a a lei , t f a r ec ov L de estilo o d o h n gosti um tir avós sobre a época deles. Depois, para sen tivamente realista; um tremendo contraste ela r ue q nda i a iro, rosse g m si e rio, á er t li é ão N rua. a d a idad u escrita de maneira coloquial, na linguagem desc com o resto da história. lheias a partida; nada de comentários em “off ”, como nas a s sa r onve c a par ço a esp há não o sm bi A o d as t Car as n e qu sabe Creio que você já sessões de O Chamado de Cthulhu? incluindo as possíveis manchas de café ou as vra, ala p a m i últ a a meir i pr a d im; f ao io p í c rin p do o ã entaç bi A carta deve manter -se fiel à am marcas de dobragem. m que não vai crer em nada que não tenha visto ou tocado, tem que lgué a ar ret p er t in r que or d joga um alg Se os. cétic dos l pape do r Nas resta trata pode ser interpretado de forma que contribua para o realismo nte” -cre “não um Até o. iand r c ão est s i dema os e qu sfera atmo a ter cuidado para não arruinar aqueles que jogam RPG pela primeira vez. Está om c es vez às e r or c o omo c e, t an v ju d coa mero m u o ã n e seção da da partida, se tornando um protagonista a A Verdade até finalmente sucumbir, a contr luta e stério i m o ar eg n em e nsist i co i ét c o o d n Qua ção. ercep p e claro que é uma simples questão de intuição ques fáceis ou comentários importunos, será uma chatice. chili er faz a a limit se o cétic e d r o jogad o se Mas . osa vilh a ar m se rpartida pode torna ue pensava que causaria uma boa impressão com sua “atitude porq da parti a toda e nt a dur ndo i sorr , Max o d a diot i o d e br lem se ê Pode ser que voc erpretava o Sr. Gabriel, um ancião que não acreditava int do quan hal c i M de o etaçã r terp n i e ent excel a ra lemb a or ag E adulta”, indiferença e cinismo. de fenômenos claramente paranormais? e nt a di a estav o d uan q esmo m co i ét c e nal racio sendo a v a u ontin c e da em na dúvida, creio que vou parar por hoje. Vou Sem . er v escre a par e ment a rapid o olt v o aç f o que ez v cada mas e, Tenho podido sair pouco ultimament As gotas de chuva estão golpeando o vão da porta. O brilhante disco . a ad g dru a m a d uas d São pos. i quét ar de ítulo ap c o ara p a tabel a apenas terminar um Tenho muitas idéias, e falta muito para amanhecer. oje. h rma u d ão n eu ez Talv e. t noi a d ro u esc azul céu no o spens u s da lua aparece e desaparece

Interação

9 de julho de 1999 você se aventure dessa maneira. Não e qu tir ermi p e qu a i eor t a su ar est t a par nice d Bru a o esm m eu r i ro Não! Nem se você quiser ir lá! Prefi nem sequer pode imaginar sua imensa extensão e como é fácil se ues; sq bo os e ec h on c ê oc v uco ampo T ali. tes aren p uns alg enho t eu e conheces nada do vilarejo logo melhore o tempo e volte o verão. Porque no momento ão t e, t amen d a alh et d o tud o and c expli ei er ev r esc e t e rei i e qu lhe o et perder neles para sempre. Prom Como passou pela sua cabeça uma visita ao campo er. ov h c a ça e om c e o i r f azer f e ar t en v a eça om c o log as m , -dia aqui faz calor do amanhecer até o meio o de sol; sem calor em demasia, nem tampouco ouc p um , a erad p em t sa bri el v radá ag uma a: or ag z a f que o p em t o com esse tempo? Se ao menos sempre fizesse ais provável é que amanhã volte a chover. frio. E essas preciosas nuvens brilhantes sobre o céu azul. Mas o m é muito importante. Você já sabe onde está o problema não é? ão ç a er int A s. i d n u of r P e D em ão aç nter i a e sobr lo u t í p a c m u do Estou escreven mais), e que ambas devem tomar parte na criação da u (o s en ag son per uas d e entr a jog se a i ênc d on esp corr or p a am r od c si Não podemos esquecer que o p alguém que reproduzirá nossas histórias. Devemos , déias i ssas no de ssivo a p or t recep les p m si um ser e ev d ão n os em ev r aventura. A personagem para quem esc outro haja mencionado. Jogar com pessoas o e qu o o d an or n g i as, ur nt e av e ades d ativi as i r róp p suas sobre as en evitar essa situação em que ambos escrevam ap do abolido. Devemos criar a história juntos; nossas cartas devem estar sen aba ac o at t on c o m fi or p e o d i sent o e d er p edor, ec r abor á ar n or t tão egoístas logo se São importantes tanto as perguntas quanto as respostas. Você ma. a r od psic do lma a a é Isso . o r out o d às ma r o f o nd a d e o d an i c relacionadas entre si, influen a... Tenho... Posso...”. Responder às questões Vou “ e d as t ar c s a su cher en ão n e cias, ên i er exp as su e e t en d espon r deve mostrar interesse por seu cor o quanto o usado para propor as suas. propostas pelo outro em sua carta deveria levar, ao menos, tanto espaç mais provável é que sejam assumidos papéis de jogador ativo e passivo, de maneira Apesar de tudo, cada vez que se realiza uma troca de cartas, o es e s jogadores relata suas aventuras, da intensificação de suas atividad o d m u da i art p da se fa a um rante u d m, ssi a os en m ou s ai m É e. t mais ou menos eviden um pouco sua correspondência e assumisse o papel de uma sse a elax r ue q or ad jog o r out o d e t r a p or p el v má a o t mui a i ser os, t de seus estranhos acontecimen de, por exemplo, um jogador descreve como as forças do on s i ia c i f i t r a ões uaç t si r cria os m er quer ão n e d o at f o a e ev d se Isso espécie de confidente do primeiro. o reposta uma dose similar de horror, na qual, com ebe ec r e , or ed r seu a se er v o m de am x dei ão n ras somb as , em mal estão cercando sua casa, pessoas morr estatueta do Iraque. Uma história que sa erio st mi uma xe u o r t e qu e desd sa ca sua em alou st n i se o alg que por outro exemplo, um assustado arqueólogo diz um dos jogadores. Enquanto isso, o outro jogador levará uma vida nas e ap a er corr o se sta eali r s ai m o t mui rá se as r tu aven e os h an r est possua acontecimentos detalhes, dará conselhos, fará comentários, perguntará e os á ar estig v in s, data do an c i f i er v o, d san en p o p em t o t mui á r tranqüila: lerá livros, passa respondente, começando a trabalhar em sua casa com or c seu e d a tram a n a h en v er t n i e qu ser pode u O . c et os, t n cime responderá, compartilhará seus conhe os a partir de então. Mas isso terá que ser mesm os d a st i on ag rot p o o send e s seu es -lh o d azen f a, t ar c sua em o nad alguns dos detalhes que o outro haja mencio passivo pode escrever sobre todas as suas r o ad jog O ões. ç i ad r t on c jam sur e ze esli d um alg er et om c uém alg feito com muito cuidado, para que não ocorra de ativo frear seu ritmo, o outro poderá acelerar. dor a jog o o d quan , m ssi A ão. aç a t i u m luam nc i e qu ar t i ev e ev d experiências; simplesmente, ione ao outro jogador uma trama, negue os acontecimentos, gest su ez alv t ; esmo m a r o ag as c i át t e ques u tr e d as ezen d om c o d Sua cabeça deve estar se enchen único jogador. Esse tipo de truque, e muitíssimos um de as ur t en av as nhar ompa c a ara p os r out os a i atra o, ad g i nvest discuta, forneça um caso para ser i a, vou escrevendo os que me ocorrem em meu hor or P ão. r ad p ma a r od c si p o n são o mo o c m assi aqui s zado li i ut outros, que esperam ser descobertos, podem ser s a jogar. bloco de notas. Prepare-se para algo muito especial quando começarmo

O Ritmo

21 de julho de 1999 o que nós humanos damos a palavra. É d senti o n nal o ci a r é o Nã s. i und of r P e D ever r esc e d além a nad se Esta Coisa já não me deixa fazer qua reensível. E devo escrever. Não sei porque, mas me deixa colocar comp n i s ma a, d olvi v desen te en elm v i r inc o t elec int e d a m or f Uma estranha, alienígena. e qualquer maneira. Antes de tudo quer que eu termine o d eis, áv favor sejam lhe s a est ente elm ovav r P as. h relin t en as n a i algumas palavras de advertênc ontecerá quando eu acabar? Quanto tempo me resta? ac e qu o , Mas a. emit r E o d vro li o ente etam l p m co ar i r ec r e d lho traba pela imagem de um jogo saído de um sonho e o ad ec obc ei qu fi ue q eses m Faz o. aixã p com sem passa o temp O Não posso deixar de pensar nisso. ando mais e mais acontecimentos da revel vão tas ar c s siva suces s A isso. m co do i ec ar p é a h an p am c a um e d comecei a escrever. E em De Profundis, o ritmo gos intervalos de tempo. Em uma carta mencionamos algo, na lon os ão s G P R e d o jog um e ele e r ent e t an ort p im ça en er f di vida do personagem. Uma outra acrescenta, todavia mais acontecimentos, etc. A em; onag s er p o d al t men o d esta o ando c i f di o m o, ã aç et r nterp i uma e is seguinte acrescentamos algo ma para nossas cartas, comporemos de forma planejada es õ ç situa os criam a, am tr nossa e d s o t aspec sos diver os os em olv ação vai se revelando lentamente desenv a trama mediante um lento e longo processo de os am i Cr ão. solid em e ados r ent c on c , ona i c r po o r p s o n lar uma série de temas que o abrigo de nosso s. Isso faz com que tudo se torne muito diferente de um jogo de RPG mese rante u d o d ejan plan e, ment da ões ç orma sf an r t e ias r róp p as i c investigação, experiên normal. a. Vai embora para logo voltar, mais forte, e quando r nei a m essa d e t en am at ex go i com a jog te, n a ssurr su e a c ofídi nos, a nt E esta loucura dos pâ eimarei tudo, e nada se entenderá disso. O que você qu ar acab e qu ssim a e qu é sabe ão n ela e qu O . a r figu de a d mu penso que o final se aproxima... Tudo autênticos pensamentos atrás da nevoa escura, eus m o ond esc as m voz, sa odero p a o d ecen obed evo, r esc u E o. tem é apenas uma parte do jogo; um mero esboç formada pelas verdades, mentiras e ficções, que compõe De Profundis. ncas ou de um azul esverdeado. Às vezes, uma nuvem cinza de tempestade. Você O céu está manchado; as manchas são brilhantes, aquosas, bra me entende?

A Conspiração9 31 de julho de 199

lança folhas e terra por todas as partes. que o t en v e fort um rar sop a eça om c o, ir uace g a o t súbi um e i c i in Que calor! E que ar quente. Antes que As tempestades são breves, passageiras. te começará a te escrever em breve. Ah, e eu gostaria de n elme ovav r p deles ais m ou um ão t en es, or ad jog eus m e d os i ár v a Dei o seu endereço Primeiro, tem que acontecer no contexto da partida, s. i d n u of r P e D em e Red da ores jogad s o e entr os eç er d en e d a oc r t descrever como são as regras acerca da uma informação especifica sobre a cultura do o nd a r u oc pr a estej es or ad jog os d m u lo, emp ex r o p Se, o. d áli v vo i e não pode ser em vão, é preciso haver um mot ique por carta o seu primeiro colega que n u Com as. d equa ad ões aç t esen r p a as as t ei f ser am ev d ez lv a t , or Antigo Egito, e outro é um arqueólogo ou historiad que há alguém que pode saber ou pode ter experimentado algo r; la u c i t ar p em ema robl p esse om c ar ud j a ossa p e lh e t en avelm ov conhece alguém que pr postal. Sim, em segundo plano estão os endereços. Como o eç er d en seu e d eça esqu o nã e o ã ç escri d e ev br a m u e, om n seu a ev relacionado com o tema. Escr do personagem interpretado. É uma espécie de reço e d n e e e om n o d es ent difer o ã ser er ev r esc vai ê oc v e qu or ad g o j o d você já percebeu, o nome e o endereço e endereços falsos quando manipulam seu os m i ôn d seu p usam es ad ed i Soc ias ár v e d es t den on resp or c os o, d n u m conspiração. Escondidos, ocultos por todo o ecem as verdadeiras identidades dos demais. correio. Os ignorantes nunca se dão conta, mas os conspiradores conh contato gradual com os integrantes, primeiro só com um, que logo pode nos Uma das formas de entrar na grande Rede é ir fazendo um para não misturar os dois períodos de jogo, dando a um ado d cui er t os devem os, -n em ar d n e om ec r do n Qua . r da n e m eco r os n recomendar outros; ou a outros séc. XX! personagem contemporâneo o endereço de um que viveu no principio do o tempo. Foi embora, aceitando o convite de alguém com quem havia trocado G Só mais uma coisa: um de meus colegas desapareceu faz pouc o com ele. Assim você precisa ter muito cuidado. Isso não é um RP ontat c um h nen s emo t ão N ou. olt v o nã da n ai e or, jogad o r out um algumas cartas, alg ao vivo. Leve essa recomendação bem a sério.

nal A Metamorfose9 ede agoostoFide 199 9 Acha que isso é o verão? Um pouco de o. ouc p m u o d an t en v á est e e t en antem st on c o end v o h c do a est em t Úmido e cinza, como todos os dias. Hoje undis se espalha. A escuridão, a chuva e a depressão também f o r P De traz e qu a g a r p A e. t oi n ela p e ã nh ma ela p das ea g e sol pálido ao meio-dia pessoa. Tenho medo. E tudo começou como um interessante ra t ou em se oum or nsf a r T ste. i ex ão n á j z egor Grz z? r o eg Grz e d contribuem muito. Lembra-te Escrevi sobre ele em minha última carta. Bom, pois ? oi f se ue q o n, i c r a M e d a br Lem ? a ur louc a e eno en v o aram jogo. Onde está o espinho do qual sug ente; um mundo que nós não podemos ver. er f di o und m m u em em v i v a agor es, t en rid Sor . nhos a r est s un são voltou. Mas não é o mesmo. Está mudado, escrevia muito sobre isso. Pickman, o t craf Love . em ag son per o od t a par o jog o d a i c essên a é , or i er t n i Sim. A metamorfose, a transformação ara seguir o mistério até o fundo, para cruzar a última linha que p um em a m or f rans t se e t n alme n i f e o ouc p a ouco p o nd muda vai pintor de Carniçais, que ancial. Arthur Jernyn e seu obsessivo interesse por uma bst u s o ad d um h nen os em t não ose f or am et m a uj c sobre o, omer R an nos separa do desconhecido. Ju realidade. Joe Slater, escalando as proibidas a d os i ér mist es or ai m os o nd a u ig er av , er t Car h olp d Ran a. egr N a antiga civilização das selvas da Áfric uth, ao descobrir seu terrível legado. Todos smo nn I e d arsh M s do e t en end esc d O a. i d só um em am er r r mo os h muralhas de sonhos. Iranon, cujos preciosos son s transformações acabaram em morte. sofreram estranhas e horríveis transformações. Para muitos deles, tai e de um personagem merece um lugar especial, particular. É mort a s, i d n u Prof e D Em ase. f ên a av d aft r ec ov L ual q ao ema t A morte. Outro ror, rodeado de eventos blasfemos. Mas antes de tudo, hor o d ax m clí o n nal i f io ár n di r ao r t ex um nha; ampa c nossa izar al uma das formas que temos de fin Há de ser uma despedida em grande estilo, asso. ac r f o om c er v a a ad n em t não e jogo do te ar p uma é e t r mo a dis n você tem que entender que em De Profu nossa longa aventura. Deve, de certo oar or c de a r on h a d a or ed ec er m l, na i f da a jog A . aft r ec ov L de as i r ó st com classe suficiente para estar à altura das hi uma série de idéias para a última carta. Aqui têm algumas: enho T e. t ar de a obr a um ser e ev D . r a i r c a eses m os ssam a p ue q a i ór ist modo, completar a h rafia grosseira, carregadas de medo, esperando o final, os calig e d s, ei v í leg i e t men a atic r p ões, aç ot an as m i últ as a: ad iz or r r - Uma carta ho até o final, incluindo a última frase cortada e a última o t i r esc ser e od p em ag i v de o n er ad c um ou o ári di m u e d a t a r T se últimos fios de racionalidade. Se em tese, ela precisa ser enviada de alguma maneira. , que onta c em ar lev os em ev d , arta c a um de a rat t se Se . ca i ód m linha espas uardando o inesperado, antes de deixar ag a r t on enc se o t an qu en , oso g i er p e t men ema r ext algo er az f r i e s e d - Uma carta de despedida escrita antes uir. nosso mundo (como aconteceu com Carter), ou antes, de se autodestr texto das últimas cartas permita ao outro imaginar o motivo do on c o que do o m de a, i ênc nd o esp r r co e d o lux f o e t en rep de er p om r - Uma ruptura: s a um personagem que tenha deixado de existir, ou iada env as art c as o d en olv ev d : o i ér st i m o let p om c um orne t se o ud t e qu silencio. Você ainda pode fazer com cio, descrevendo porque não lhe foi permitido len si e d íodo er p o g lon um e d s i depo er v escre a ar volt el v sí os p é ém mandando uma notificação chocante. Tamb a de como isso pode ser feito). responder (leia a história Um Sussurro nas Trevas para ter uma idéi podem ter sido arrancadas e tudo o que pode ser lido são umas as n i g á p as m i últ As os. dern a c e os i ár i d ara p e t en som as: ad nc a r - Páginas ar palavras incompletas nos restos que sobraram. é tão importante o conteúdo como o estilo. Devem ser as art c as m i lt ú essas N a. aneir m ra t ou de isso a i ar f ê oc v que e O que me diz? Parece-m algo não vai bem, por sua caligrafia, pelas que ar t ec et d , r o t u a o n ça an mud uma eber c er p possa e t en g eli t n i tor perfeitas até o último detalhe, para que o lei ário de uma pena, as palavras escritas r ont c o a e, qu á j s, lápi zar li i ut de o p ê oc v e vr li ar o a as t i r esc as palavras que use, múltiplos motivos. Para as cart continuarão sendo legíveis quando se molhem. experiências drásticas demais, especialmente a morte. Tudo ar t i ev os am ir que ez alv t os, esm m ós n a os am et r erp nt i do uan q s: Só uma coisa a mai a um personagem inventado, fictício, podemos nos os etam r p er t n i do quan o, lad o r out Por os. ad er od m ser os m deve bem que é só ficção e literatura, mas ente a quem as leia. permitir tudo, preparando situações e confissões que afetem incrivelm

Encomendas, diários e co21isadesagostdoo de t199ipo9 a-se mais difícil diferenciar as cartas n or t ez v a Cad . ar d i duv a o eç Com ? ão cç i f e t en ealm r é as, M o. i Recebi outra carta; ou melhor, um diár taria de maneira alguma que nossa realidade fosse em verdade tão or p m i ão N eal. r do mun o d em ov pr que as d es, t men ossas n e d or i er t fictícias, que vem do in iguais então. Todas seriam Cartas do Abismo. e ent am t a ex m a i ser as cart de os p i t s oi d Os ogo. j do as t ar c as n s emo similar ao pesadelo que descrev em qualquer outro momento o calor é abrasador. Faz sol, calor, falta ar. Só a noite se pode esperar uma tempestade; etc; regras que se aplicam à correspondência entre duas pessoas. Mas artas, Tenho escrito muito sobre coisas como a interação, a estrutura das c om um personagem alheio ao mundo; c e, t en am i ar t soli ar g o j er olh esc pode ê Voc dis. n u Prof e D r a jog devo salientar que esta não é a única maneira de ia de experiências e acontecimentos muito especiais se decidiria a c luen nf i a b so ente som e u Q a. i ênc nd o esp r or c e d po i t um h nen alguém que não mantenha tentando se comunicar. Este tipo de cartas de eremitas são o eg c um o, essad nter i ente alm i enc pot uém alg a ssões i nf co s a su o d en mandar uma ou mais cartas cont ém recluso e aterrorizado manda suas cartas da Algu . a t s o esp r am er esp ão n es or aut os s uai q os a ar p os ári i d e d e principalmente monólogos; uma espéci em ser interessantes o bastante para que os dev as t ar c essas as M a. ud j a do an busc , ar m ao s en sag men om c as mesma maneira que um náufrago atira garraf uma resposta, podemos escrever um obter os am er esp ão n de on e, est o om c o t men eri p ex m u Com . c et outros jogadores queiram lê-las, levá-las em conta, endereço fictício ou até mesmo mandar a carta de forma anônima. tarde enviemos a alguém junto como alguma informação s mai z e lv a t que o, i r iá d um er ev escr é s i d n u of r P De a r a p al on i c Outra modificação op texto, único, de que só exista um exemplar, um e d o let ep r o n er ad c osso r g m u , ror or h o d es on ân c s o am nd ma o om importante. Um diário escrito à mão, c e; por exemplo, páginas arrancadas, como el n es t essan er t n i as c ni éc t e s uque r t os t mui usar os m e Pod ebe. ec r o cê tesouro de valor incalculável para a pessoa que poderíamos incluir desenhos, muito mais que nas cartas, se é que vo Ou a. ad t an enc asa c uma a agem i v de o n er ad c el v í r inc seu com ocorreu daquela vez a magia e atmosfera incomparáveis. Ao mesmo tempo, se pode m u a di a r Ir a. óri st i h a m u que s ai m o t i u m é m assi o t i r c anus m inclui algum nelas. Um as obras (cartas pintadas com esmero, por exemplo) uen eq p : empo t m u lg a rante u d os ei r or c dos avés r at u i evolu que ca tísti enquadrar em uma nova corrente ar o que empreendidos na obra; ninguém verá os ç or esf e o lh raba t o erá v o i ár at n i est d do lém a s i ma uém g n i n ez criadas tendo em mente uma só pessoa. Talv a moderna à pseudo-arte de massas, que i ênc d en t a om c e t emen m or en a rast t con ão N ! essoa p essa om c a par resultados. Isso sim que é mostrar nosso respeito não é nada além de um produto a venda? uma carta é mais curta que um diário e requer menos esforço. e, t en alm er g ue, q a d in a tas, ar c s a ever r esc o a ca li p a se mbém a t Por suposição, isso tário específico. Pode ser que então escolham copiar na i est d m u a em r a eg h c só déias i as c i f í n ag m suas e d o ar f o om c em od Pode ser que alguns jogadores se incom ões para que cada carta se torne apropriada a caç i f i od m leves -se do azen f s, essoa p as i vár a ar p ar d an m ser e od p a carta. A mesma idéia, história ou missiva essa pessoa, mas isso não deveria ser um a r a p tas ar c ssas no de o est r do o t ex t con o n a ad r ad enqu ar est seu destinatário. Pois cada correspondência deve e iguais, a alguns amigos. problema. Podemos mandar cópias quase idênticas, mas não exatament s, e não devemos esquecer das encomendas postais! Mandar uma encomenda é E já que falamos de técnicas alternativas para De Profundi ara, uma misteriosa estatueta, um velho tomo ou um r a r ed p uma lo, p em ex or p os, m ar oloc c o r t den Se e. zant i etr el ser relativamente barato, e o efeito pode ma que criaremos! Naturalmente, em nossas li c o e n i ag m i es, alh et d s n algu do an t on ap e o et obj ao e t en er ef r a t ar frasco com um pó estranho, incluindo uma c os cães ladram muito e muito alto. e, ent am m i Ult . afias r og t fo ou s i jorna de es t or ec r omo c es, or cartas normais também podemos incluir objetos men a acontecerão coisas estranhas. Aproxima-se uma festa pagã: uma homenagem a Diana. Com certez

Guarde as cadrte 199as!9 31 de agosto

a meu redor não me tivesse afetado. As eu ec t con a ue q o se o om c z, eli f e t amen ranh est ou est eu mas os, d úmi Os dias voltaram a ser frios, escuros e teralmente infernal. Os trovões ressoavam constantemente e raios li e el ív r or h e; t oi n à de da i c a ou g i ast c l ferna n i e ad est p em t Uma ruas estão encharcadas. fícios. Houve um momento em que acreditei que nunca edi os d nas ti or c s a ar ranc ar m a r i u seg on c uase q o t en v o e a uv h c brilhantes cortavam o céu. A eu estou sentado em minha mesa, revisando cartas. E ez. f ue q ano d o er v -se pode a, i d o d z lu à a, gor A as. hor ês r t terminaria. A pior parte durou umas E, entretanto não terminamos. Bem. Nossas correspondências já produziram um bom monte de cartas. Que acontecerá quando o fizermos? Bom, aí as cartas continuam. is! Nunca se desfaça de nenhuma carta escrita para De Profundis. E ma mandá-las. Tente copiar, de alguma maneira, as cartas que você escreve antes de es escreverem. Para que? Para poder juntá-las, or ad jog os r out os e qu as o t an qu as t r ca suas as o nt a t a, ci ên d Precisará de toda a correspon mosfera, longa e complexa... Poderíamos at de a ad reg ar c , ana i t ecraf v lo , dora a r er t A ta! e l omp c a st eali r construindo um texto longo; uma história hiper ofundis. Só se tem que combiná-las em r P e D sobre as t ar c or p a ost p com ores, t u a s o i ár v com ia ór st i h a seguir acrescentando qualificações a esta lista. Um ar corretamente cada carta. Isso nos permitirá organizá-las at d de e r p sem nos ar br lem os em ev d s uai q elo p os v i ot m os d m u um mesmo texto! Esse é e a coleção se tornará quando terminarmos a campanha. corretamente com facilidade. Sem mencionar a incrível recordação qu ormal. Quando mantemos uma troca regular de cartas com alguém, escrevemos A cópia de cartas é uma prática freqüente na correspondência n pelo correio. Quando chega a resposta, os dam an m a r out e , essoa p essa a r a p o ad v eser r o aç esp o n a, x ai c a m duas cópias de cada missiva. Pomos uma em u abamos de receber. Desta forma controlamos a continuação de nossa ac e qu a os lem ão t en só e a, t ar c a m i últ nossa o d len a i ór mem ossa n primeiro refrescamos adas, a que assuntos se fez referencia. correspondência; podemos ver quais de nossas perguntas foram contest Joguemos e componhamos histórias! mos a estar entre a gente, entre as massas! E dare onvi c A o! mund o ss no o a ar p r vi os arem x dei A . a cresç oisa C a Joguemos, joguemos! Deixe que lugares! Logo se fará um filme! Que a os dos o t o, od t o mund o ão ar nç lca A ! s lare p em ex os t ui m á er Hav s! então publicaremos uma coleção! De Profundi se apodere do mundo inteiro! loucura colha seus frutos! Que a loucura reptiliana de Nyarlathotep

o Psicodramade desetembrcao de mp 1999 11

caminho; estará agora com outra pessoa que tenha começado a seu ido u seg e ivo objet seu o ad ç n alca tenha ez Talv o? abad ac do u t á Já se foi. Ter lo? jogador e o mantenha vivo? Ainda não te alcançou? Você pode senti- Pode-se sentir no ar como o inverno se aproxima. Ontem a noite voltava para Pela manhã ainda faz sol, mas logo começa o frio e escurece. chem o horizonte de nossas sujas cidades. Quando se escuta com atenção o tantas que en casa. De repente escutei o guincho típico de uma fábrica; uma das cofonia de ruídos, sons dos que normalmente nós não percebemos. Fricções, zumbidos, ca que nas cidades chamamos silêncio, dá para perceber uma autêntica estranho nele; todos os dias podemos ouvir o eco dos rumores, os golpes surdos e os a rugidos, guinchos... O guincho de uma fábrica. Não havia nad uilômetros de distância. Nada estranho. Ou não? É possível que um ser procedente q barulhos que a cidade produz, tão fortes que nos alcançam ainda a Terra, este disfarçado nessa enorme fábrica? Talvez esse rugido que agita a cidade a de uma dimensão desconhecida, maior que qualquer animal do planet déssemos ver da nossa janela o lugar onde o mal se assenta? E se não podemos vê-lo pu provenha de sua garganta e não de simples suportes de metal. E se com banalidades amplamente aceitas que expliquem o propósito da cada edifício, de porque nossos hábitos normais nos cegaram, porque estamos satisfeitos besta uiva com toda a força de sua voz e nunca lhe prestamos atenção. São apenas os a cada som produzido pela cidade? Encerrada em uma imensa sala, ruídos da cidade. Você quer tomar consciência desse outro mundo? e. Encontre um edifício alto e observe sua cidade com t rizon o h o é at o, ad d cui com ça an h n zi i v a se ali an e a janel Sente-se junto a uma ert Blake em O Assombro nas Trevas. Rob ou h t smou n In sobre bra Som A em n Alle dok a Z que o od m o discernimento. Olhe e pense do mesm s, para poder ver a autêntica cara do mundo. E, com a força da imaginação, coloque uma lente diante de seus olho r cuidadosamente. Até que veja. Depois, quando sair para dar um passeio ou uma volta, volte a olha percepção da realidade. Às vezes, a linha entre a realidade e ossa n udam m que es, t len s a d o i ér st i m o sobre eria ev r esc que i et om r p e u Faz tempo q o que a maioria das pessoas não é capaz de perceber. E outras alg er v de es z a ap c os som o d an qu em ez v De . em und f con se o naçã i as quimeras de nossa imag então eles também podem reconhecer-nos. vezes podemos ver, ou melhor, reconhecer, “àqueles que vêem”. E que não o conheça e chocar -se contra um murro de uém alg a G RP e d o jog m u é que o vez uma lg a car expli e d ão ç ra Você nunca sofreu a frust s se sentam ao redor de sua mesa e ao mesmo tempo a Pesso izer? d o d en er qu á est ê oc v e qu O o. naçã i imag na os” ei incompreensão? Há alguns “bloqu isas ou não? É muito difícil explicar a essência co essas ver m pode ês oc v Mas or? utad p com sem , o r lei u ab t Sem percorrem labirintos, bosques e cidades? are para uma mudança de papéis, porque vou te prep se ois P . o recid a p a nad om c em n eles m co nem o d ariza li mi a f dos jogos de RPG a alguém que não esteja diferente de qualquer outra coisa que você já tenha jogado. z talve s; i ona i c i ad r t G P R e d s jogo s ao te en er f i d jogar de a m or f a m explicar u Refiro-me ao psicodrama de campo, para uma ou mais pessoas. tudo o que podemos ver. Uma rua. Um bairro. Um corredor em e, ad d eali r a , or ed r osso n ao o mund o é leiro tabu O o. r ei abul t e É um jogo d parede. A vista de uma janela. um sótão. O interior de um ônibus. Um quadro pendurado em uma a realidade. Sobreponha como um fotógrafo sobreporia onha brep so As em. n bi om c se e qu e x ei D do. n u m o n as si anta f as su Concentre-se e libere sua imaginação. Jogue no tabuleiro que existe ao com a o nand bi om c ade d reali da m e ontag om ot f uma e ri C gem. a nt tomo dois “negativos” para criar uma fo ue entre o espaço-tempo real e a sua imaginação. q cho um a c o Prov eva. descr e a sint e, Jogu ve. er Obs e. ment a su seu redor com as peças do interior de Encontre a origem dos seus sonhos. Isso se chama Fantasmagoria. riar só com a sua imaginação. Protegidos pelas paredes de nossos lares c ria pode e qu o ue q te ocan h c s ai m uito m será entar m i exper e er v ê c O que vo ária cinza aparecerão diante de seus olhos de forma completamente di vida nossa e d hes detal os a, r Ago co. tênti au tão rio cená m u r jamais poderíamos cria tangível e real, ao lado dos horrores que nascem de sua mente. à frente você começará a ter mais experiência com este Mas or. elh m á-lo z i sual i v ara p rá a d e t n adia is a m mas o, i p í princ O efeito será leve no ia será mais vívida; se delineará de forma mais real no agor asm t an f A PG. R de os jog os com s zamo i iliar am f os n que a m or novo tipo de sensação, da mesma f el e profunda; e lançará âncora no que houver ao seu gív n ta s mai á ser , lor ca mais á har Gan as. i d os s o od t os em v mo os n tabuleiro de nosso mundo, no qual redor. boca de esgoto. A rua vazia, a amarelada a m u a mo i próx os ssam a p G, P R e d a d i t par a m u de is depo asa c a o Lembra-se? Uma noite, voltand a do esgoto se move e aparece um braço tamp a que ine ag im , i “He z, i d ém lgu A . redor osso n a as v co o m luz suave dos faróis, sombras tão profundas co putrefato!”

tar essa história não basta para senti-la, vivê-la. O fato é que para cu s E o. p cam e d a am r cod i ps era isso , m Si ! r ai s os m i v o os od t e t en E de rep da no silencio da morte da noite, sentindo o vento frio no rosto, alça c a e sobr é p e D ! lo êv e eu, ec ont c a o d uan q e t esen r p ali o ad senti-lo teríamos que ter est do-se com as ondas do oceano. Escutando o cantar dos en ov m o, brilh io r f m u com as, c an br ens uv n as d ás r at a lu a e , você vendo o céu negro estrelado sobre r uma cena assim. É preciso vivê-la! Você deve na i ag m i as en ap basta ão n e qu é e t an t mpor i O a. i r f e t i no a o d an r ei grilos e o coaxar das rãs à distância. Ch compor a cena, menos uma coisa, nascida ue q o o ud t arte: p or ai m a enos m ao Ou o. ri óp r p si por á-la ut esc .. senti-la com seus dedos, vê-la com seus olhos e dos de edifícios de verdade, pelos ruídos da cidade, rajadas de vento. rodea a, r o f aí mos a est o d n Qua a. ost p sobre , ela a a ad t cen acres de nossa imaginação, nar -se-á real. Então, a cena que visualizamos nos impactará como uma bala. Tor ser de Marte surgir por trás desse muro? Oh, um se ecerá t on ac ue q s; mo ser qui o d quan tes feren i d os mund dos Seremos capazes de invocar ilusões não... Já basta.

O horror em17 dseuasetembrjoaden19el99a Estrela está me vigiando a mais de um mês. Brilha junto à lua, A s. ia d os todos como bus, i ôn e d a ad ar p a até o h n i am C . o end Está anoitec silenciosa, porém persistente. Está palpitando, sussurrando. gem sa men uma o nd emiti , o alg asse er esp se o com m i m e sobr ai C . igualando seu resplendor ê a Estrela, como se estivessem cegos... v mais ém u g n i N s. hora as est a o r t en c ao vão que os c pou os d um Permaneço nas sombras, sendo anda pela cidade, caminha, dirige, anda de ônibus, nto nqua E . noite pela dis n ofu r P e D e u Jog ão. ç na i ag m i da eino Anoitece. A noite é o r o inteiro se torna misterioso, se entrelaça com a mund o e, t oi n pela tece n aco r o elh m o Mas ém. tamb a di de jogue bonde, metrô ou trem. Quando der, s repugnantes, disfarçadas, escondendo-se entre as raça de as en g í alien imes espéc os o om c tros espec os to n ta m sae e t noi realidade, com o reino dos sonhos. Pela pessoas sob a escuridão. io, decrépito, abandonado; deve ser uma z va s bu ni ô um i v ela, jan da avés r at e, long o A mos. a Par . a rot a Agora estou no ônibus, na metade d a olho esse ônibus. Sim... o tenho visto aind udo t Con . r joga a u eço om c e s a asi t an f as minh oco conv e, t en linha noturna em metade de lugar nenhum. Lentam vejo escuro, ruidoso, quase caindo aos O os. i orár h os n arece p a er sequ em n nha li essa d ro núme o que algumas vezes. Nunca durante o dia; ouvi falar luz do farol. Sobe pouca gente. De onde saiu este ônibus infernal? da os r met uns a e r semp se doen det vivo, ser um omo c a ad par da pedaços. Aproxima-se Quem o conduz? Aonde vai? Algum dia o pegarei? agoria... Não me havia dado conta até agora; bem, mais asm t Fan o. lad meu ao do senta á est o uen peq to garo Um da. a par a Estamos saindo d im, o ônibus ia cheio e por isso não me dei conta. Até a m de o m i óx r p o ad t sen ava st E . urno t no s u ib ôn o n ãe m a u s com outro garoto voltando para casa m sua mãe, não estava com ninguém! Mas não parecia o c a estav ão n , só está ele e qu ebi c er p o tã n E ão. ç ten a ei est r p te terceira parada, onde finalmen o, selvagem. Depois de descer do ônibus, dei a volta ressiv ag o ouc p m u o mesm é t a o, esm m si e d o ur seg a i c pare rio, á r t con assustado nem perdido. Muito pelo equenas adagas. para vê-lo afastar -se e sorriu. Vi então seus caninos em forma de p de edifícios, esculturas, fontes; um autêntico os i che os h in m ca ersos v di do uzan r c ow, z r Cha de que ar p e d an r g Não, já é suficiente. Passamos pelo uridão, que nos leva às altas travessas das esc a n os em ec r pa esa d as, g lar as u r das s mo saí ente idam Rap s. oso i labirinto repleto de lugares ocultos e mister e. Passamos junto a uma luz que parece arqu p do al incip r p ua r a m a ei lar c aróis f cos ou p os o, ã id escur a let grades do zôo. Nada disto se vê na mais comp árvores. Mas... Um momento. Aqui as e r ent a d i ond esc a h sin a c ra hedo acol uma alg de ela jan a ser e ev D flutuar no ar, contra a negra superfície da noite. bustos grandes demais. Eu gostaria de ar uns lg a e ores v ár s ita u m om c a n oli c uma que mais é não e osqu b não há edifícios! Se não me engano, esta parte do amanhã pela manhã, ou alguma ar volt o d quan rei ifica er V lá. a estav ão n já z lu a e o t traje seu iu u ter olhado outra vez, mas não tive tempo; o ônibus seg outra noite. ação ou ele se moveu de repente? Não, deve ter sido uma in imag a h min Foi . dão i ur esc a d a i g sur e qu to umen on m um a o t Logo passamos jun ilusão... da, ou de esquizofrenia. Você vê algo e diz que isso ola ontr c óia aran p e d o ad est um ar c evo é or ed r seu ao dade reali a ar A melhor maneira de filtr e habitam o planeta disfarçados. Pode ver através de qu ios ér st i m os e s o r st mon os d a ar c a c i t auten a o, d n u m do o ult oc é assim. Pode ver o fundo falso, o lado que têm sido ocultados de você. tudo isso, através de sua camuflagem. Começa a perceber os detalhes e portas; logo, ao lado de um vagabundo s rada est os, ment a t r pa a de s io c í f i ed a o junt o Pass a. r escu ela u r a m Agora me encontro caminhando por u Que aconteceu? Eu o vi; a um momento ! ada n á h não o... ã n Mas vez. ra t u o lo olhá ara p a abeç c a o que procura um abrigo para passar a noite. Volt aginado ele? esse lugar estava ocupado pela negra silhueta de um homem. Terei im os temas e tramas que poderiam proporcionar grande mistério e t mui á h o, ã m tua e d ce n alca ao , or ed r seu o a e; cidad ela p a h in Enquanto cam a, e a loucura abre suas portas lentamente... gori a asm t fan à io c í n i á d Você lo. êolv esenv d e deles um her escol as aventura. Você precisa apen arcado, assim, tinha que passar o momento de alguma m a i hav que tro n co en o ara p a or h a um e d mais ltava a F . anhã m Fui a uma cidade esta rei alguma loja interessante, alguma livraria talvez. rocu p ltava o v o ant enqu e volta a ei d a, or h a ei m uma nte dura al maneira. Caminhei pela rua princip a rua e voltei outra vez; quando percorria a mesma mesm ela p vo o n e d dei n a que m ssi a a, r ho a ei m a altav f a d in a as m o, Nada. Regressei ao lugar do encontr o de pedra a ponto de desmoronar, vi a cúpula mur velho m u s Atrá ilo. aqu i v te repen e d a, olt v nha i m a e t en am t distancia pela quarta vez, olhando aten me ter dado conta? Era como se alguém tivera ão n e ua, r a as m i óx pr tão s, entai m u on m as n uí r essas a o t n ju r dourada de uma basílica. Como pude passa s. Cada uma das vezes que passei diante só eunte rans t os a el v sí i inv eja r ig a era z i f e qu ão, ç aten a iar esv d ara p lançado um feitiço sobre o antigo edifício; casinhas. Como pude não me dar conta do só ; trão a alc com dos a biliz ea rm impe ras, u rt cobe das dos elha t os , pude ver o primeiro plano: o muro, a planta rua? E atrás do muro, entre as árvores, a s inha z vi s casa de a r lei i f a é at , rque a p m u tasse i elim d se omo c velho muro de pedra que se estendia no fundo, s. havia um edifício circular antigo, com uma enorme cúpula de tons verde

poder, mas as pessoas do lugar que passeavam com seus cães e os vel incrí com raiu t a me cio edifí o vi, o que em ento mom eiro prim Desde o ônibus, não sabiam do que eu estava falando. Assim deverei no cio edifí pelo tarde mais untei perg nto Qua a. t con m dava se não transeuntes não viam nada; . eu mesmo visitar o velho prédio e passar pelo arco de pedra no seu muro mesmo lugar. Cada vez descobrimos novos detalhes, vivemos novas experiências e A fantasmagoria pode compor-se de uma série de expedições ao de novo o lugar. Também podemos tomar mos visita is depo dias ns algu e o, diári um ou carta uma em tudo s aventuras fantasmagóricas. Voltamos, escrevemo apressadas notas em um caderno de apontamentos enquanto estamos ali. E isto ocorre muitas vezes... nte arrasta os pés na minha frente. De repente vejo sua passa ro Out s. casa de as fileir as entre a escur ruela uma por nho É noite e novamente cami os, negros, quase como os de um pássaro... Três larg s, dedo três seus estira Ele ar. form trans se e e s taraper o, mão direita, escondida na manga do abrig ima. afiadas garras surgem, prontas para destroçar a garganta mais próx az, geralmente passa a ter três dedos e garras... f o ando u Q nas? huma mãos as ir possu pode que nio demô do a lend Será essa a falar disso. Outro acontecimento: observo o espelho do banheiro... Não, não vou s? Segundo se diz, são para construir a nova auto-estrada. os mese Você Viu todas as escavações que estão fazendo em Katowice nos últim é nenhuma auto-estrada. Estão procurando algo. Estão desmantelando pontes e ruas, derrubando casas inteiras. Não de violão. Todo mundo se afastou dele estojo um a levav que do rapa esfar co músi um Era us. ônib um em Uma noite, um estranho vagabundo subiu inconscientemente, como se fosse perigoso... os da outra face da realidade. Que o simplista paradigma ment frag os hecer recon e tos aber bem s olho os er mant é r faze pode A única coisa que se não o engane. predominante que cega à gente ante qualquer coisa que não se encaixe a? Tente-o, ainda que provavelmente lhe custe dram psico de tipo nesse egam empr se que dos méto s o hece Con Já sabe o que é a fantasmagoria? as interpretações que surgem em tua com r fingi a nda apre , redor seu ao s coisa das s tema veis possí ir trabalho a princípio. Observe como você tentar extra cabeça, olha como elas vão se expandindo, se desenvolvendo. Sabe como escrever tudo depois? onte. Os dias são cada vez mais curtos. O céu é horiz o é at terra a e céu o o brilh seu com elho verm de do pinta tem Ultimamente, o pôr-do-sol te, com o odor da água evaporando-se no ar. uma abóbada de nuvens; está bastante escuro, o ambiente é agonizan r onde nasceu o pesadelo. Ali é onde luga ao ar Cheg de. verda a brir desco , tudo de m orige a lizar Vou a Brudnice. Devo encontrá-lo, loca dade? Estará a cabana com o Jogo dentro? O pântano? A reali nossa em ma algu tirá Exis o. sonh meu de ias idenc ev as novo de começou tudo. Devo ver Coisa que o habita? Estarão lá?

Psicodrama solito deár199io9 9 de outubr

ado. E a Coisa está aqui. Próxima. Estou em Brudnice. Sozinho. Bosques impenetráveis rodeiam o povo ho; jogando com o terceiro livro. Não, não vou te contar do sozin s ndi u of r P De do ogan j ou est mas , m mi em itar ed r c a i va ão N o. Estou jogand ninguém. Escute, não procure o que desconhece, o que nunca a nem ê voc a nem direi o não E o. g mi a meu é cê o v e u Porq ra. u que se trata esta parte da louc deveria ser conhecido. em tabelas que crio durante o jogo. Enchi tado resul seu reto p nter i e o dad m u lo Ro o. açã n magi i da eino r o Fui transportado completamente para tornará louco. Já não há saída. É se a dúvid sem elas, com jogar e ler as dia m u alg s a abel t s a est ar r grossos cadernos com notas. Quando alguém encont rolo dados, jogo. Devo chegar ao final, é a única saída que me evo, r esc as, tabel o h esen D rás. at ar olt v como á h não is; dema e demasiado tarde. Fui long resta. muito calor, embora isso não me importe muito. Há z a f mas nho, estra É éu. c o n iam av h que as t nzen i c ns nuve as c u o p O vento fez desaparecer as te por cima do horizonte durante todo o dia. en am at ex ssa a p sol o omo c ver -se Pode ém. tamb ã h an m Pela . er ec t névoa ao anoi to jogo. Agora não sei o que é o que me acontecerá quando por fim an enqu o, c pou a o c pou o d chen een pr i u f A . agem erson p de a h c i f a Criei um completar suas enredadas espirais. s. A primeira coisa que fiz foi a casa de minha avó, onde i und of r P De de o livr o r ei c ter o ara p criei ue q apa m ao ando Tenho estado me dedic trilhas e caminhos que levam aos bosques. Divido iplas lt ú m as , is depo ; o r ei t n i o d voa o p o e a u r a sas, a c s outra s a m estou agora mesmo. Logo desenharei algu partida. As tabelas e os dados me deixam a últim nha i m ogo j ual q no mapa o é e st E os. dad os olo r epois D tudo em círculos, quadrados, campos, áreas. ais poderia ter sonhado. Nunca tinha suspeitado deles... jam que redos seg e, ment a h n mi e d os ed segr os bro u esc D o. inaçã imag a vagar pelas terras d estou fazendo tabelas e listas com esse propósito. Devem ser o mesm a r Ago o. t en perim ex m u de ados esult r os rei ifica r ve noite à Ah, sim! Hoje o gerador será ampliado quando eu trabalhar nele novamente. maiores e mais complexas que as do gerador de viagens! A propósito, ado na manga”. Faço uma rolagem com total “d um h nen tenho ão n , aças ap tr ço a f ão n mas atos, meus ie g i v e Aqui não há mestre de jogo qu ia perder a sanidade lentamente. Também ar c i f i sign ças trapa er az f ui, q A . dade reali a m o c ais em d do areci p honestidade e comprovo o resultado. Este jogo é permitir isso. avançaria mais lentamente, perdendo minha experiência. Não posso quer descrição, mas funciona; transporta-me a outro mundo, qual de além á st E ras. eg r e s bela ta o d n Cria só. e, c i n d u Br em É assim que estou talvez ao que se oculta dentro do nosso. Rolo os dados... es por todas as partes. Algo me persegue; vor ár de da rodea Está o. ej ilar v do mites li nos ada ndon ba a casa Estou em frente a uma velha e solitária muito tempo vagando pelos bosques. A porta está fechada, mas ssar a p por mim, em ra t con en se já ço sa can o mas o, Corr asa. c a est n mas encontrarei refugio debaixo da mesa. Ufa, aqui está. Olho ao meu redor. arar p oi f e dado m u u i a C ai! . . tro. en d u Esto s. ativa t en t as du de s oi por sorte consigo abri-la dep do as escadas encontro um escritório (...) Lá espero subin , om B os. an e t amen segur o; temp uito m desde a ad n rado t en Pó, teias de aranhas. Aqui não tem me certificar de que todas as cortinas estejam o ev D . casa da orno t em do n rodea algo Há . noite uase q é e o d en algumas horas. Do lado de fora está chov fechadas... mite. A capela é a maior das loucuras. Aqui, os geradores crescem sem li eias de luz. O resto do céu está completamente vazio. Até h c e sas aquo as elad c n i p enas Pequ l. so do o t per ão est que ns nuve Só é possível ver as a sobre a terra, e pequenos raios de luz se lançam ç for com a brilh ezes v Às s. osa aqu has manc as entre e t an lh bri o nt o mesmo o sol não é nada além de um p contra a vastidão do bosque.

A mecânica da11 sde novepembrorgunde 199ta9s Tira um peso da minha consciência. bem. a ontr c en se que ber sa a r aleg me o t Mui sso! i com feliz uei q i f to Recebi sua carta! Você não sabe o quan pensamento. Exato! Faço-me pequenas perguntinhas, não é? É o er alqu qu o; t n same en p o ona unci f como o t n ergu p me e qu o p em t Faz algum provas: a exploração do fosso mais profundo da alma e do o om c o sã e qu s ta un rg e P s. o r céreb s nosso e . . as. t n gu Per or. mistério das regras e o gerad subconsciente. Psicodrama. me assustariam? Trago comigo uma arma? A os d uí r Tais a? form boa em u Esto oje? h ro t con en e m o Com Ao invés de provas, perguntas. É psicodrama. Devemos saber o quê e como aconteceu. e. t en em av su só, i lu f o sessã a s, unta g per essas a as t espos r as Com usaria? Poderia? os, obstáculos ou monstros, me ponho à prova perguntando-me astr r ntro enco o d n Qua as. abel t s na o sc u b os, ad d os o lanç a, ap m o Trabalho com ? coisas ou me ajudo rolando os dados. Há alguma forma de sair daqui o que compõe De Profundis. A Coisa me importuna tentando que o faça. Mas Decidi que nem sequer vou te enviar um rascunho do último livr desta vez não me renderei. A capela permanecerá em Brudnice. do me for, como aconteceu com o do quan vazia sa ca a m u só á r i Fca o? ç esfor o t an t s pó a a, acab o d tu Me pergunto se isto é o fim. É assim que jogo que surgiu arrastando-se do Abismo. emo sf bla Esse jogo? eu m ntrar enco ara p ce i dn Bru de ém u alg á r i eremita nos pântanos? V agora a estrada está completamente bloqueada e há neve mas ã, h man pela m riage f a r ei lig uma o t fei em T eves. n s a meir i pr Neva um pouco; as derretendo por todas as partes. O gelo nasce na água. Alegra-me que todos estejam bem. Cumprimente todo mundo por mim.

A última carta9 22 de novembro de 199

é melhor agora... O céu está escuro, mas do, en chov á st E das. a ç i nqu a esbr eas ár as m algu am ficar só A neve derreteu, outra vez está tudo seco, nuvens coloridas são como altos edifícios no céu, enormes telhados, uitas m As . claro mais do a aç r t m algu há e zont i hor do a h lin na esverdeado e azul, só por volta das quatro da tarde. Pela noite, a lua se oculta , logo a cheg tecer oi an O as. r rpu ú p e uras -esc azul nja, lara brancos, amarelos, creme, rosa, a Capela. Nem a Fantasmagoria. uma ou outra vez por trás das iluminadas nuvens. Já não preciso jogar Eu vou ao bosque. Dentro de um mês serão as Saturnais: s. na sema s a últim as u d nas teceu acon e qu o ar c expli te u Vo e. t Assim que voltar lhe escreverei novamen quando fará um ano que tudo começou. claro, que já seja demasiado tarde... Agora a Coisa sabe que não vou terminar De Profundis. A não ser, o rosto, se é que tem. E, ou consigo detê-la, ou... Devo encontrar a lhe O fim se aproxima. Quero olhar a Coisa diretamente nos olhos. Ver- Dédalo, um labirinto cósmico cheio de portas e caminhos turvos que um bosque. É um resposta nos pântanos. Assim parto para o bosque, mas é mais que arei-me com pequenos duendes, com o ontr Enc os. mund os os od t de s ue bosq s o dos o t ntram enco se e ond levam a invisíveis mundos e dimensões. É o vínculo ou árvores que caminham? Voltarei algum dia? ue sq bo do es cidad es d an r g ei ar ontr c En ath? ggur i b-N Shu e d as i povo centauro ou com as Cr m outro habitante do bosque? O vilarejo está em silêncio, algu de da sa ri a é ou s, no r notu ros ssa pá dos o cant o ouvir Posso São três da manhã. morto. O vento é o único que não dorme. á? Quando aparecerá sequer a mais tênue der e oc r ret e t oi n a ndo Qua o. d an er esp u Esto . úteis s ai m isas o c as Às quatro da manhã. Já empacotei entregue ao carteiro. Bom. Tampouco a que ro Espe o. h n vizi m u e d io corre e d caixa na carta esta ei r luz para me dar um pouco de fé? Quando sair, deixa importa tanto. Logo lhe contarei os detalhes quando voltar. oeste, violeta e azul esverdeada. O vermelho e o laranja no nda ai a rein idão r escu A e. lest pelo te en idam ap r e ec lid a emp e Amanhece. O horizont os. Eu sigo. brilham em torno de um reluzente sol. A névoa flutua sobre os prad

De Profundis Cartas do Abismo

Da primeira carta: “...Entrei. Depois de uma tosca mesa e umas prateleiras cheias de pequenos frascos, ervas secas e paginas amareladas com algo rabiscado nelas, havia um velho baú. O abri. Dentro, sobre um monte de roupas de couro, encontrei um livro. O peguei e vi que tinha umas grossas capas de couro duro, feitas à mão. Na parte de trás havia umas palavras inscritas, talvez o titulo: De Profundis. Abri as pesadas capas. A primeira vista pensei que era um diário. Mas enquanto passava as grossas paginas cheias de letras, vi numerosas tabelas, estranhas formulas e símbolos. Era um jogo. Alguém tinha vivido naquela cabana em meio aos bosques e pântanos, próximo da fronteira oriental do povoado mais próximo; tinha ficado escrevendo algo que chamou de De Profundis. Que tipo de louco havia sido? O acompanharia em seu a mesma voz que tinha me atraído aos pântanos? Não sabia se aquilo não seria um sonho; levantando o demente manuscrito em minhas mãos, tremi com uma mistura de duvida e assombro...”

Você conhece bem a sua própria mente? Jogos dentro de jogos e mundos dentro de mundos: o terror se esconde atrás de cada esquina de nossa vida cotidiana e historias de medos alem da imaginação nos chegam em forma de cartas escritas por estranhos. De Porfundis é uma revelação no mundo dos jogos, uma volta às nobres raízes do terror com um estilo de jogo completamente novo. Compare suas experiências com outros e descubra, lendo, como suas descrições se entrelaçam formando uma colcha de retalhos de terror psicológico, em uma rede que envolve o mundo inteiro e que envolverão você irremediavelmente. De Profundis é um RPG inovador sem Mestre de Jogo, ambientado na época atual ou nos anos 20, ao estilo H.P. Lovecraft. Pode ser jogado sozinho ou em grupo. Escrito em um estilo atmosférico e absorvente, este livro contem toda a informação que você precisa para entrar no inquietante mundo do jogo, alem de descrições de técnicas de drama psicológico para usar. De Profundis faz parte da linha New Style, aclamado pela critica de jogos de RPG inovadores que desafiam os gêneros clássicos. Outros titulosa são Pappetland e Power Kill, Frankestein Factory e Violência: El Juego de Rol de Flagrantes y Repugnantes Derramamientos de Sangre. Este jogo é voltado para adultos mentalmente equilibrados. Não é um suplemento para O Chamado de Cthulhu.

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