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October 14, 2017 | Author: Andreia Gonçalves | Category: Subject (Grammar), Pronoun, Lesson, Learning, Writing
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De acordo com Metas Curriculares

e Novo Programa de Português

Português 8.o Ano

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ÍNDICE Introdução ......................................................................................................................

3

Apresentação do projeto ..........................................................................................

4

1. Metas Curriculares de Português ...................................................................

7

2. Planificação anual ................................................................................................ 21 3. Testes de avaliação escrita ................................................................................ 31 Propostas de resolução dos testes de avaliação escrita .............................................

66

4. Testes de oralidade ............................................................................................... 71 Propostas de resolução dos testes de oralidade .........................................................

86

5. Grelhas de apoio ..................................................................................................... 88 Grelha de avaliação – expressão oral/participação oral .............................................

89

Grelha de avaliação – atitudes/desempenho global ...................................................

90

Contrato pedagógico de leitura ....................................................................................

91

6. Transcrição dos documentos áudio – Manual ............................................ 92 7. Transcrição dos documentos áudio – Testes de oralidade .................... 103 8. Soluções do Caderno de Exercícios ................................................................. 114

INTRODUÇÃO As Metas Curriculares de Português (MCP), homologadas a 10 de agosto de 2012 (Despacho nº 10874/2012) – e atualizadas a 14 de agosto de 2013 – “identificam a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos [...], realçando o que dos programas deve ser objeto primordial de ensino” (Despacho n.º 15971/2012 de 14 de dezembro). De acordo com o mesmo despacho de dezembro, as MCP constituem um referencial para a avaliação, articulando-se com o Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE). Trata-se, portanto, de um documento orientador da prática docente, organizado em torno de cinco domínios – Oralidade, Leitura, Escrita, Educação Literária e Gramática –, que apresenta os objetivos pretendidos e os descritores de desempenho – referenciais de progressão indicadores do que o aluno deve ser capaz de fazer em cada ano e até final de cada um dos ciclos de ensino –, ao mesmo tempo que visa responsabilizar o professor pelo ensino dos conteúdos de aprendizagem “em um momento determinado do percurso escolar” (MCP, página 5). O princípio de progressão, que preside aos Programas de Português do Ensino Básico (PPEB), homologados em março de 2009, bem como a estrutura organizativa que prevê a confluência dos diversos domínios e a operacionalização das aprendizagens, subjazem, de igual modo, às MCP, numa lógica de continuidade faseada e articulada de aprendizagens por ano e por ciclo de ensino. Num panorama educativo de constante mudança, o professor tem uma responsabilidade acrescida e um papel determinante na sua prática docente quotidiana, na medida em que lhe compete gerir as MCP de forma a garantir desempenhos escolares que permitam aos alunos construir as aprendizagens e desenvolver as competências essenciais, até o final de cada ciclo. Por conseguinte, este Guia do Professor pretende dar o seu contributo na gestão das MCP e servir de apoio à prática docente, nomeadamente com propostas de testes e grelhas de avaliação, que possam libertar o professor para a realização de outras tarefas ligadas à sua profissão, que exigem cada vez mais trabalho e permanência nas escolas, deixando pouco tempo livre para a preparação de materiais pedagógico-didáticos. A Autora

Apresentação do projeto O projeto Novas Leituras 8 abarca os seguintes componentes:

Para o Aluno – Manual – Caderno de Exercícios – 20 Manual Multimédia

Para o Professor – Manual (Edição do Professor) – Guia do Professor – Planos de Aula – Guiões de Leitura – CD Áudio _

Manual O Manual encontra-se estruturado em cinco sequências temáticas, com organização semelhante: Sequência 0 – Organizar o estudo Sequência 1 – Textos dos media e utilitários Sequência 2 – Texto narrativo I – Literatura juvenil e de caráter intimista Sequência 3 – Texto narrativo II – Autores portugueses e de língua oficial portuguesa Sequência 4 – Texto dramático Sequência 5 – Texto poético Esta organização em sequências temáticas respeita e valoriza o princípio de progressão ao apresentar os conteúdos num crescendo de complexidade, desde o texto não literário ao texto paraliterário e literário, possibilitando ao aluno uma perspetiva clara e sistematizada da matéria objeto de ensino e aprendizagem. A Sequência 0 tem por objetivo orientar os métodos e hábitos de estudo dos alunos, fornecendo-lhes técnicas e instrumentos de trabalho que lhes permitam organizar, mas também autoavaliar, o seu processo de aprendizagem ao longo do ano letivo. Ao longo de cada Sequência são mobilizados os recursos e os conhecimentos transversais aos cinco domínios estabelecidos nas Metas Curriculares de Português (MCP): Oralidade, Leitura, Escrita, Educação Literária e Gramática. A par do desenvolvimento destes domínios, procura-se, ainda, promover outros conhecimentos – Saber mais e outras leituras –, ao mesmo tempo que se apresenta propostas de trabalho de caráter interdisciplinar – Saber interagir. No final de cada Sequência de aprendizagem, consta uma breve sistematização dos conhecimentos por meio de uma ficha informativa – Para saber – e ainda um Teste formativo dos conteúdos trabalhados até àquele momento. O Manual contempla, ainda, um Suporte Gramatical com os conteúdos de Gramática objeto de ensino e de aprendizagem no 8º ano de escolaridade.

Do Manual Edição do Professor constam, também, sugestões metodológicas e propostas de resolução das atividades. Esta obra afigura-se, assim, como um instrumento facilitador do trabalho docente, libertando o professor para outras tarefas. O Manual Novas Leituras 8 possibilita um trabalho exequível ao nível dos vários domínios da língua, através de atividades e exercícios essenciais e rigorosos. Apresenta várias tipologias textuais, permitindo ao aluno o contacto com textos de qualidade, entre os quais se destacam as seguintes obras, algumas das quais integrais, previstas nas MCP: LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA

TEXTOS NO NOVAS LEITURAS 8 Miguel Torga, “Vicente”, in Bichos (integral) José Gomes Ferreira, “Parece Impossível mas Sou uma Nuvem”, in O Mundo dos Outros (integral)

3 Narrativas de autores portugueses

Mário Dionísio, “Assobiando à Vontade”, in O Dia Cinzento e Outros Contos (integral) Sophia de Mello Breyner Andresen, “Saga”, in Histórias da Terra e do Mar (excerto, Teste Formativo)

2 Textos dramáticos de autores portugueses

António Gedeão, História Breve da Lua (excertos) Luísa Costa Gomes, Vanessa Vai à Luta (excerto)

1 Texto de autor de país de língua oficial portuguesa

Mia Couto, Mar Me Quer (excerto)

1 Texto de autor estrangeiro

Anne Frank, O Diário de Anne Frank (excertos)

2 Textos da literatura juvenil

Ilse Losa, O Mundo em que Vivi (excerto) Álvaro Magalhães, O Último Grimm (excerto)

Além dos textos aconselhados nas MCP, são ainda trabalhados no Novas Leituras 8, obras/ autores consagrados do Plano Nacional de Leitura (PNL) e dos Programas de Português do Ensino Básico (PPEB). Para dois dos textos a seguir listados, é facultada a abordagem integral através de guiões de leitura. TEXTOS NO NOVAS LEITURAS 8 José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida (excerto) Alice Vieira, Um Fio de Fumo nos Confins do Mar (excerto) António Mota, Pardinhas (excertos) Luís Fernando Veríssimo, “O Homem Trocado”, in Comédias para se Ler na Escola (integral)

PPEB PNL+PPEB (Guião Leitura) PNL PPEB

Mia Couto, “O mendigo Sexta-Feira jogando no Mundial”, in O Fio das Missangas (integral)

Autor das MC

Mário de Carvalho, “In Excelsum”, in A Inaudita Guerra da Avenida de Gago Coutinho (integral)

PNL+PPEB

Maria Teresa Maia Gonzalez, Os Herdeiros da Lua de Joana (excerto)

PNL (Guião Leitura)

Caderno de Exercícios Trata-se de um caderno de treino das aprendizagens de Gramática, disponibilizando propostas de exercícios que abarcam os conteúdos gramaticais que constam das MCP. As soluções encontram-se disponíveis em www.novasleituras8.asa.pt.

Guia do Professor Guia prático de apoio à implementação das MCP que inclui: – Metas Curriculares de Português; – Planificação anual (8º ano); – Testes de avaliação escrita (dois testes por sequência do Manual); – Testes de oralidade;

– Contrato pedagógico de leitura; – Grelhas de observação e grelhas de avaliação por competência; – Transcrição dos documentos áudio e vídeo do Manual e dos testes de oralidade do Guia do Professor; – Soluções das atividades do Caderno de Exercícios.

Guiões de leitura Estes guiões que propõem a leitura integral de duas das obras trabalhadas parcialmente no Manual: Um Fio de Fumo nos Confins do Mar de Alice Vieira e Os Herdeiros da Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez.

Planos de Aula Os planos de aula, pensados para 90 minutos, abarcam todos os conteúdos trabalhados no Manual e promovem a articulação entre todos os recursos do projeto Novas Leituras 8. De forma a constituírem uma base de trabalho útil, que o professor poderá ajustar ao perfil de cada uma das suas turmas, todos os planos encontram-se disponíveis, em formato editável, em .

CD Áudio Constitui um reforço do trabalho da componente oral, com vocalização de alguns textos do Manual bem como com recursos áudio de apoio a atividades.

possibilita a fácil exploração do projeto Novas Leituras 8, através das O novas tecnologias em sala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que permite: ■ a projeção e exploração das páginas do Manual em sala de aula; ■ o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia integrados no Manual: • animações – abordam de forma interativa os diversos conteúdos, possibilitando uma avaliação do aluno através de atividades de consolidação; • gramática interativa – tópicos gramaticais abordados ao longo do Manual, acompanhados de avaliação da informação apresentada; • fichas (formato Word) – conjunto de fichas editáveis de consolidação de conhecimentos; • testes interativos – banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos capítulos do Manual; • apresentações em PowerPoint – apresentações editáveis que exploram de forma pedagógica, sintetizadora e motivante diversos conteúdos; • jogos – atividades lúdicas que permitem a revisão de conteúdos, de forma divertida, conjugando as vertentes lúdica e didática; • links Internet – endereços para páginas na Internet de apoio às matérias, de forma a complementar os conteúdos destacados no Novas Leituras 8; ■  a disponibilização dos Planos de Aula, em formato Word, para que o professor os possa adaptar de acordo com as características de cada turma: • utilizando as sequências de recursos digitais propostas em cada plano, recorrendo a um projetor ou a um quadro interativo; • personalizando os Planos de Aula com outros recursos; ■ a avaliação dos alunos: • utilização de testes predefinidos ou criação de novos a partir de uma base de cerca de 200 questões; • impressão de testes para distribuição; • envio, online, de testes para os alunos, com correção automática; • relatórios de avaliação detalhados que permitem um acompanhamento do progresso dos alunos; ■ a troca de mensagens e a partilha de recursos com os alunos.

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METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS

1. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. 1. Identificar o tema e explicitar o assunto. 2. Identificar os tópicos. 3. Distinguir informação objetiva e informação subjetiva. 4. Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais (informar, narrar, descrever, explicar e persuadir). 5. Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos. 2. Registar, tratar e reter a informação. 1. Identificar ideias-chave. 2. Tomar notas, organizando-as. 3. Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese. 3. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 1. Retomar, precisar ou resumir ideias, para facilitar a interação. 2. Solicitar informação complementar. 3. Estabelecer relações com outros conhecimentos. 4. Debater e justificar ideias e opiniões.

2. Registar, tratar e reter a informação. 1. Identificar ideias-chave. 2. Tomar notas. 3. Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

3. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 1. Respeitar as convenções que regulam a interação verbal. 2. Pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos. 3. Retomar, precisar ou resumir ideias, para facilitar a interação. 4. Apresentar propostas e sugestões.

8.o ANO

1. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. 1. Identificar o tema e explicitar o assunto. 2. Distinguir o essencial do acessório. 3. Fazer deduções e inferências. 4. Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas (informar, narrar, descrever, exprimir sentimentos, persuadir). 5. Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

7.o ANO

3. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 1. Retomar, precisar ou resumir ideias, para facilitar a interação. 2. Estabelecer relações com outros conhecimentos. 3. Debater e justificar ideias e opiniões. 4. Considerar pontos de vista contrários e reformular posições.

2. Consolidar processos de registo e tratamento de informação. 1. Identificar ideias-chave. 2. Reproduzir o material ouvido recorrendo à síntese.

1. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. 1. Identificar o tema e explicitar o assunto. 2. Identificar os tópicos. 3. Distinguir informação objetiva e informação subjetiva. 4. Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

9.o ANO

ORALIDADE Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

Novas Leituras 8 –

8 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –

5. Produzir textos orais (4 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. 1. Narrar. 2. Fazer a apresentação oral de um tema. 3. Apresentar e defender ideias, comportamentos, valores, justificando pontos de vista.

4. Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de coesão discursiva. 1. Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos. 2. Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, com a supervisão do professor. 3. Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. 4. Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso. 5. Utilizar pontualmente ferramentas tecnológicas como suporte adequado de intervenções orais.

7.o ANO

5. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. 1. Fazer a apresentação oral de um tema, justificando pontos de vista. 2. Argumentar, no sentido de persuadir os interlocutores. 3. Fazer apreciações críticas.

6. Reconhecer a variação da língua. 1. Identificar, em textos orais, a variação nos planos fonológico, lexical e sintático. 2. Distinguir contextos geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

6. Reconhecer a variação da língua. 1. Identificar, em textos orais, a variação nos planos fonológico, lexical e sintático. 2. Distinguir contextos geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

4. Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. 1. Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos a seguir na apresentação. 2. Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, citando-as. 3. Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação. 4. Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso. 5. Utilizar ferramentas tecnológicas com adequação e pertinência como suporte adequado de intervenções orais.

9.o ANO

5. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. 1. Informar, explicar. 2. Fazer a apresentação oral de um tema, justificando pontos de vista. 3. Apresentar e defender ideias, comportamentos, valores, argumentando e justificando pontos de vista.

4. Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. 1. Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos a seguir na apresentação. 2. Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, com a supervisão do professor, citando-as. 3. Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação. 4. Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso. 5. Utilizar pontualmente ferramentas tecnológicas como suporte adequado de intervenções orais.

8.o ANO

ORALIDADE Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

1. Metas Curriculares de Português | Novas Leituras 8 9

8. Ler textos diversos. 1. Ler textos narrativos, textos expositivos, textos de opinião, textos argumentativos, textos científicos, críticas, recensões de livros, comentários, entrevistas.

8. Ler textos diversos. 1. Ler textos narrativos, textos biográficos, páginas de um diário e de memórias, textos expositivos, textos de opinião, críticas, comentários, descrições, cartas de apresentação, currículos, reportagens, entrevistas, roteiros. 9. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. 1. Identificar temas e ideias principais, justificando. 2. Identificar pontos de vista e universos de referência, justificando. 3. Identificar causas e efeitos. 4. Fazer deduções e inferências, justificando. 5. Reconhecer elementos de persuasão. 6. Reconhecer a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes). 7. Identificar relações intratextuais: semelhança, oposição, parte – todo, causa – consequência e genérico – específico. 8. Explicitar o sentido global do texto.

7. Ler textos diversos. 1. Ler textos narrativos, textos biográficos, retratos e autorretratos, textos informativos, textos expositivos, textos de opinião, críticas, comentários, descrições, cartas, reportagens, entrevistas, roteiros, texto publicitário.

8. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. 1. Formular hipóteses sobre os textos e comprová-las com a respetiva leitura. 2. Identificar temas e ideias principais. 3. Identificar pontos de vista e universos de referência. 4. Identificar causas e efeitos. 5. Fazer deduções e inferências. 6. Distinguir facto de opinião. 7. Reconhecer a forma como o texto está estruturado (diferentes partes). 8. Detetar elementos do texto que contribuem para a construção da continuidade e da progressão temática e que conferem coerência e coesão ao texto: a) repetições; b) substituições por pronomes (pessoais, demonstrativos e possessivos); c) substituições por sinónimos e expressões equivalentes; d) referência por possessivos; e) conectores; f) ordenação correlativa de tempos verbais. 9. Explicitar o sentido global do texto.

9. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. 1. Reconhecer e usar em contexto vocábulos clássicos, léxico especializado e vocabulário diferenciado da esfera da escrita. 2. Explicitar temas e ideias principais, justificando. 3. Identificar pontos de vista e universos de referência, justificando. 4. Reconhecer a forma como o texto está estruturado, atribuindo títulos a partes e subpartes. 5. Analisar relações intratextuais: semelhança, oposição, parte – todo, causa – consequência, genérico – específico. 6. Relacionar a estruturação do texto com a construção da significação e com a intenção do autor. 7. Explicitar o sentido global do texto, justificando.

7. Ler em voz alta. 1. Ler expressivamente em voz alta textos variados, após preparação da leitura.

9.° ANO

7. Ler em voz alta. 1. Ler expressivamente em voz alta textos variados, após preparação da leitura.

8.° ANO

6. Ler em voz alta. 1. Ler expressivamente em voz alta textos variados, após preparação da leitura.

7.° ANO

LEITURA Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

Novas Leituras 8 –

10 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –

10. Ler para apreciar textos variados. 1. Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes.

9. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. 1. Tomar notas e registar tópicos. 2. Identificar ideias-chave.

7.° ANO

10. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. 1. Identificar ideias-chave. 2. Organizar em tópicos a informação do texto. 11. Ler para apreciar textos variados. 1. Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. 2. Reconhecer o papel de diferentes suportes (papel, digital, visual) e espaços de circulação (jornal, internet…) na estruturação e receção dos textos. 12. Reconhecer a variação da língua. 1. Identificar, em textos escritos, a variação nos planos fonológico, lexical e sintático. 2. Distinguir contextos históricos e geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

11. Ler para apreciar textos variados. 1. Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. 2. Reconhecer o papel de diferentes suportes (papel, digital, visual) e espaços de circulação (jornal, internet…) na estruturação e receção dos textos. 12. Reconhecer a variação da língua. 1. Identificar, em textos escritos, a variação nos planos lexical e sintático. 2. Distinguir contextos históricos e geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

9.° ANO

10. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. 1. Tomar notas, organizando-as. 2. Identificar ideias-chave.

8.° ANO

LEITURA Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

1. Metas Curriculares de Português | Novas Leituras 8 11

13. Planificar a escrita de textos. 1. Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever, registar ideias e organizá-las; organizar a informação segundo a tipologia do texto.

14. Redigir textos com coerência e correção linguística. 1. Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. 2. Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. 3. Adequar os textos a públicos e finalidades comunicativas diferenciados. 4. Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos. 5. Utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: os dois pontos (em introdução de citações e de uma síntese ou consequência do anteriormente enunciado) e o ponto e vírgula. 6. Respeitar os princípios do trabalho intelectual: normas para citação. 7. Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação na produção, na revisão e na edição de texto.

15. Escrever para expressar conhecimentos. 1. Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. 2. Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho, detetando rigorosamente o foco da pergunta. 3. Elaborar planos, resumos e sínteses de textos informativos e expositivos.

12. Redigir textos com coerência e correção linguística. 1. Utilizar uma caligrafia legível. 2. Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. 3. Organizar a informação, estabelecendo e fazendo a marcação de parágrafos. 4. Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. 5. Adequar os textos a públicos e a finalidades comunicativas diferenciados. 6. Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos. 7. Utilizar adequadamente os sinais auxiliares da escrita e os seguintes sinais de pontuação: o ponto final, o ponto de interrogação, o ponto de exclamação, os dois pontos (em introdução do discurso direto e de enumerações) e a vírgula (em enumerações, datas, deslocação de constituintes e uso do vocativo). 8. Respeitar os princípios do trabalho intelectual: identificação das fontes utilizadas.

13. Escrever para expressar conhecimentos. 1. Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. 2. Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho. 3. Elaborar resumos e sínteses de textos informativos.

8.° ANO

11. Planificar a escrita de textos. 1. Utilizar, com progressiva autonomia, estratégias de planificação (por exemplo, recolha de informação e discussão em grupo). 2. Estabelecer objetivos para o que pretende escrever e registar ideias. 3. Organizar a informação segundo a tipologia do texto.

7.° ANO

15. Escrever para expressar conhecimentos. 1. Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. 2. Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho, detetando rigorosamente o foco da pergunta. 3. Elaborar planos, resumos e sínteses de textos expositivos e argumentativos.

14. Redigir textos com coerência e correção linguística. 1. Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. 2. Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. 3. Adequar os textos a públicos e finalidades comunicativas diferenciados. 4. Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos. 5. Consolidar as regras de uso de sinais de pontuação para delimitar constituintes de frase e para veicular valores discursivos. 6. Respeitar os princípios do trabalho intelectual: produção de bibliografia. 7. Utilizar, com progressiva autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto, no decurso da redação. 8. Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação na produção, na revisão e na edição de texto.

13. Planificar a escrita de textos. 1. Consolidar os procedimentos de planificação de texto já adquiridos.

9.° ANO

ESCRITA Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

Novas Leituras 8 –

12 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

18. Escrever textos diversos. 1. Fazer um guião para uma dramatização ou filme. 2. Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos.

19. Rever os textos escritos. 1. Reformular o texto de forma adequada, mobilizando os conhecimentos de revisão de texto já adquiridos.

18. Escrever textos diversos. 1. Escrever textos biográficos. 2. Escrever páginas de um diário e de memórias. 3. Escrever cartas de apresentação. 4. Fazer roteiros. 5. Fazer relatórios. 6. Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos.

19. Rever os textos escritos. 1. Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

17. Rever os textos escritos. 1. Avaliar a correção e a adequação do texto escrito. 2. Reformular o texto escrito, suprimindo, mudando de sítio e reescrevendo o que estiver incorreto.

16. Escrever textos expositivos. 1. Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor, respeitando: a) o predomínio da função informativa documentada; b) a estrutura interna: introdução ao tema; desenvolvimento expositivo, sequencialmente encadeado e corroborado por evidências; conclusão; c) o raciocínio lógico; d) o uso predominante da frase declarativa.

9.° ANO

16. Escrever textos diversos. 1. Escrever textos narrativos. 2. Escrever textos biográficos. 3. Fazer retratos e autorretratos. 4. Escrever comentários. 5. Escrever cartas. 6. Escrever o guião de uma entrevista. 7. Fazer relatórios.

16. Escrever textos expositivos. 1. Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor, respeitando: a) o predomínio da função informativa; b) a estrutura interna: introdução ao tema; desenvolvimento expositivo, sequencialmente encadeado e corroborado por evidências; conclusão; c) o uso predominante da frase declarativa.

8.° ANO

17. Escrever textos argumentativos. 1. Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição; a apresentação de razões que a justifiquem, com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias; e uma conclusão coerente. 2. Escrever textos de argumentação contrária a outros propostos pelo professor.

Novas Leituras 8 –

17. Escrever textos argumentativos. 1. Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição; a apresentação de razões que a justifiquem, com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias; e uma conclusão coerente. 2. Escrever textos de argumentação contrária a outros propostos pelo professor.

15. Escrever textos argumentativos. 1. Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição; a apresentação de razões que a justifiquem; e uma conclusão coerente.

14. Escrever textos informativos. 1. Escrever textos informativos contemplando o seguinte: uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos e apresentando factos, definições, pormenores e exemplos; e uma conclusão.

7.° ANO

ESCRITA Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

1. Metas Curriculares de Português | Novas Leituras 8 13

18. Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1. Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos. 2. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. 3. Explicitar o sentido global do texto. 4. Sistematizar elementos constitutivos da poesia lírica (estrofe, verso, refrão, rima, esquema rimático). 5. Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes). 6. Identificar e reconhecer o valor dos seguintes recursos expressivos: enumeração, personificação, comparação, anáfora, perífrase, metáfora, aliteração, pleonasmo e hipérbole. 7. Reconhecer o uso de sinais de pontuação para veicular valores discursivos. 8. Comparar textos de diferentes géneros, estabelecendo diferenças e semelhanças (temas e formas).

7.° ANO 20. Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1. Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos. 2. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. 3. Explicitar o sentido global do texto. 4. Sistematizar elementos constitutivos do texto dramático (ato, cena, fala e indicação cénica). 5. Distinguir diálogos, monólogos e apartes. 6. Analisar o ponto de vista de diferentes personagens. 7. Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes). 8. Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e, ainda, dos seguintes: antítese, perífrase, eufemismo, ironia. 9. Distinguir a novidade de um texto em relação a outro(s). 10. Estabelecer relações de intertextualidade.

8.° ANO

20. Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1. Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos. 2. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. 3. Reconhecer e caracterizar elementos constitutivos da narrativa (estrutura; ação e episódios; personagens, narrador da 1.a e 3.a pessoa; contextos espacial e temporal). 4. Analisar o ponto de vista das diferentes personagens. 5. Reconhecer a forma como o texto está estruturado, atribuindo títulos a partes e a subpartes. 6. Identificar processos da construção ficcional relativos à ordem cronológica dos factos narrados e à sua ordenação na narrativa. 7. Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e, ainda, dos seguintes: anáfora, símbolo, alegoria e sinédoque. 8. Reconhecer e caracterizar textos de diferentes géneros (epopeia, romance, conto, crónica, soneto, texto dramático).

9.° ANO

EDUCAÇÃO LITERÁRIA Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes.

Novas Leituras 8 –

14 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –

17. Rever os textos escritos. 1. Avaliar a correção e a adequação do texto escrito. 2. Reformular o texto escrito, suprimindo, mudando de sítio e reescrevendo o que estiver incorreto.

1. Escrever textos narrativos. 2. Escrever textos biográficos. 3. Fazer retratos e autorretratos. 4. Escrever comentários. 5. Escrever cartas. 6. Escrever o guião de uma entrevista. 7. Fazer relatórios.

15. Escrever textos argumentativos. 20. 1. LerEscrever e escrever textos paraargumentativos fruição estética. com (v. Listagem a tomadaPNL) 1. Ler de uma por iniciativa posição; ae apresentação gosto pessoal,deaumentando razões que aprogressivamente justifiquem; e uma a extensão conclusãoe coerente. complexidade dos textos selecionados. 2. Fazer leitura oral (individualmente ou em grupo), recitação e dramatização de textos lidos. 3. Escrever, por iniciativa e gosto pessoal, textos diversos. 16. Escrever textos diversos.

14. Escrever 19. Apreciar textos literários. informativos. (v. Lista em anexo 1. e Listagem Escrever PNL) textos informativos contemplando 1. Ler o seguinte: textos literários, uma introdução portugueses ao tópico; e estrangeiros, o dedesenvolvimento diferentes épocas deste, e de com géneros a informação diversos. 2. agrupada Reconhecer emvalores parágrafos culturais e apresentando presentes nos textos. 3. factos, Exprimir, definições, oralmente pormenores e por escrito, e exemplos; ideias pessoais e sobre uma os conclusão. textos lidos ou ouvidos. 4. Escrever um pequeno comentário (cerca de 100 palavras) a um texto lido.

7.° ANO

19. Rever os textos escritos. 1. Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

fornecidos.

1. Escrever textos argumentativos com a tomada 22. Lerdee uma escrever para afruição estética. de (v. razões Listagem posição; apresentação quePNL) 1. Ler por iniciativa gosto pessoal, a justifiquem, comeargumentos que aumentando diminuam a força progressivamente a extensão e complexidade dos das ideias contrárias; e uma conclusão coerente. selecionados. 2. textos Escrever textos de argumentação contrária 2. aFazer leitura oral (individualmente outros propostos pelo professor. ou em grupo), recitação e dramatização de textos lidos. 3. Analisar recriações de obras literárias com 18. Escrever textos diversos. recurso atextos diferentes linguagens (por exemplo: 1. Escrever biográficos. cinema, séries de TV). 2. música, Escreverteatro, páginas de umadaptações diário e deamemórias. 4. Escrever, cartas por iniciativa e gosto pessoal, textos 3. Escrever de apresentação. 4. diversos. Fazer roteiros. 5. Desenvolver projetos e circuitos de comunicação 5. Fazer relatórios. 6. escrita. Escrever comentários subordinados a tópicos

16. expositivos. 21. Escrever Apreciar textos literários. (v. Lista em anexo Escrever PNL) textos expositivos sobre questões e1. Listagem objetivas professor, respeitando: 1. Ler textospropostas literários, pelo portugueses e estrangeiros, a) odiferentes predomínio da função informativa; de épocas e de géneros diversos. a estruturavalores interna:culturais introdução ao tema; 2. b) Reconhecer e éticos presentes desenvolvimento expositivo, sequencialmente nos textos. encadeado e corroborado por evidências; 3. Exprimir opiniões e problematizar sentidos, conclusão; oralmente e por escrito, como reação pessoal o uso predominante àc)audição ou leitura de da umfrase textodeclarativa. ou de uma obra. 4. Escrever um pequeno comentário crítico (cerca de 120 textos palavras) a um texto lido. 17. Escrever argumentativos.

8.° ANO

16. Apreciar Escrever textos literários. expositivos. 21. (v. Lista em anexo Escrever PNL) textos expositivos sobre questões e1. Listagem objetivas professor, respeitando: 1. Ler textospropostas literários, pelo portugueses e estrangeiros, a) ogéneros predomínio da função informativa documentada; de variados. a estruturaosinterna: ao tema; 2. b) Reconhecer valoresintrodução culturais, éticos, estéticos, desenvolvimento sequencialmente políticos e religiososexpositivo, manifestados nos textos. encadeadooralmente e corroborado evidências; 3. Expressar, e porpor escrito, e de forma conclusão; pontos de vista e apreciações fundamentada, c) o raciocínio lógico; críticas suscitados pelos textos lidos. o uso predominante da frase declarativa. 4. d) Escrever um pequeno comentário crítico (cerca de 140 palavras) a um texto lido. 17. Escrever textos argumentativos. 1. Escrever argumentativos a tomada 22. Situar obras textos literárias em função de com grandes marcos de uma eposição; históricos culturais.a apresentação de razões que a justifiquem, com argumentos que diminuam a força 1. Reconhecer relações que as obras estabelecem das ideias contrárias; uma conclusão coerente. com o contexto social,ehistórico e cultural no qual 2. foram Escrever textos de argumentação contrária a escritas. propostos professor. 2. outros Comparar ideias epelo valores expressos em diferentes textos de autores contemporâneos com 18. Escrever textos diversos. os textos de outras épocas e culturas. 1. Fazer um uma guiãoobra paraenquanto uma dramatização ou filme. 3. Valorizar objeto simbólico, 2. no Escrever comentários a tópicos plano do imaginário subordinados individual e coletivo. fornecidos. 23. Ler e escrever para fruição estética. (v. Listagem PNL) 1. Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados. 2. Mobilizar a reflexão sobre textos literários e sobre 19. Rever os textos escritos. as suas especificidades, para escrever textos 1. Reformular o texto de forma adequada, variados, por iniciativa e gosto pessoal,mobilizando de forma os conhecimentos autónoma e fluente.de revisão de texto já adquiridos.

9.° 9.° ANO

EDUCAÇÃO ESCRITA LITERÁRIA OsOs objetivos objetivos e descritores e descritores indicados indicados emem cada cada anoano de de escolaridade escolaridade sãosão obrigatórios. obrigatórios. Sempre Sempre queque necessário, necessário, devem devem continuar continuar a ser a ser mobilizados mobilizados emem anos anos subsequentes. subsequentes. ANO

1. Metas Curriculares de Português | Novas Leituras 8 15

7.° ANO

22. Reconhecer e conhecer classes de palavras. 1. Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a) nome: próprio e comum (coletivo); b) adjetivo: qualificativo e numeral; c) verbo principal (intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto), copulativo e auxiliar (dos tempos compostos e da passiva); d) advérbio: valores semânticos – de negação, de afirmação, de quantidade e grau, de modo, de tempo, de lugar, de dúvida, de inclusão e de exclusão, de designação; funções – relativo, interrogativo e conectivo; e) determinante: artigo (definido e indefinido), demonstrativo, possessivo, indefinido, relativo, interrogativo; f) pronome: pessoal, demonstrativo, possessivo, indefinido, relativo; g) quantificador numeral; h) preposição; i) conjunção coordenativa: copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva e explicativa; j) conjunção subordinativa: causal e temporal; k) locução: prepositiva e adverbial; l) interjeição.

24. Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. 1. Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal: em orações subordinadas; na conjugação do futuro e do condicional. 2. Identificar as funções sintáticas de modificador do nome restritivo e apositivo. 3. Identificar processos de subordinação entre orações: a) subordinadas adverbiais condicionais, finais, comparativas, consecutivas e concessivas; b) subordinadas substantivas completivas (função de complemento direto). 4. Estabelecer relações de subordinação entre orações, identificando os elementos de que dependem as orações subordinadas. 5. Dividir e classificar orações.

23. Conhecer classes de palavras. 1. Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a) advérbio: de dúvida, de designação, relativo; b) conjunção subordinativa: condicional, final, comparativa, consecutiva, concessiva e completiva; c) locução conjuncional.

8.° ANO

25. Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. 1. Sistematizar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal em todas as situações. 2. Consolidar o conhecimento de todas as funções sintáticas. 3. Identificar orações substantivas relativas. 4. Dividir e classificar orações.

24. Explicitar aspetos da fonologia do português. 1. Identificar processos fonológicos de inserção (prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese, síncope e apócope) e alteração de segmentos (redução vocálica, assimilação, dissimilação, metátese).

9.° ANO

GRAMÁTICA O ensino dos conteúdos gramaticais deve ser realizado em estreita sintonia com atividades inerentes à consecução dos objetivos dos restantes domínios.

21. Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. 1. Identificar e conjugar verbos em todos os tempos (simples e compostos) e modos. 2. Sistematizar paradigmas flexionais dos verbos regulares da 1.a, da 2.a e da 3.a conjugação. 3. Identificar as formas dos verbos irregulares e dos verbos defetivos (impessoais e unipessoais). 4. Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: derivação (afixal e não-afixal) e composição (por palavras e por radicais). 5. Formar o plural de palavras compostas. 6. Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor do radical e de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português.

Novas Leituras 8 –

16 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –

23. Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1. Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal: em frases afirmativas; em frases que contêm uma palavra negativa; em frases iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos; com verbos antecedidos de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez…). 2. Consolidar o conhecimento sobre as funções sintáticas estudadas no ciclo anterior: sujeito, vocativo, predicado, complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito, modificador. 3. Identificar o sujeito subentendido e o sujeito indeterminado. 4. Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa (consolidação). 5. Transformar discurso direto em indireto e vice-versa (todas as situações). 6. Identificar processos de coordenação entre orações: orações coordenadas copulativas (sindéticas e assindéticas), adversativas, disjuntivas, conclusivas e explicativas. 7. Identificar processos de subordinação entre orações: a) subordinadas adverbiais causais e temporais; b) subordinadas adjetivas relativas. 8. Identificar oração subordinante.

7.° ANO 25. Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. 1. Identificar neologismos. 2. Identificar palavras polissémicas e seus significados. 3. Distinguir palavras polissémicas de monossémicas. 4. Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência: campo semântico. 5. Reconhecer e estabelecer as seguintes relações semânticas: sinonímia, antonímia, hiperonímia e holonímia.

8.° ANO

26. Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. 1. Identificar neologismos e arcaísmos.

9.° ANO

GRAMÁTICA O ensino dos conteúdos gramaticais deve ser realizado em estreita sintonia com atividades inerentes à consecução dos objetivos dos restantes domínios.

1. Metas Curriculares de Português | Novas Leituras 8 17

Escolher um mínimo de: 3 NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES – Alexandre Herculano “A abóbada” in Lendas e Narrativas – José Gomes Ferreira “Parece impossível mas sou uma nuvem” in O Mundos dos outros – Miguel Torga “Vicente” in Bichos ou “Natal” in Novos Contos da Montanha – Jorge de Sena “Homenagem ao Papagaio Verde” in Os Grão-capitães – Mário Dionísio “Assobiando à vontade” in O Dia Cinzento e Outros Contos – Sophia de M. B. Andresen “Saga” in Histórias da Terra e do Mar – Mário de Carvalho “A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho” in A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho e outras Histórias

Escolher um mínimo de: 3 NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES – Alexandre Herculano “O Castelo de Faria” in Lendas e Narrativas – Raul Brandão “A pesca da baleia” in As Ilhas Desconhecidas – Miguel Torga “Miúra” ou “Ladino” in Bichos – Manuel da Fonseca “Mestre Finezas” in Aldeia Nova – Teolinda Gersão “Avó e neto contra vento e areia” in A Mulher que Prendeu a Chuva e outras Histórias – Luísa Costa Gomes A Pirata

1 TEXTO DE AUTOR DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA – Mia Couto Mar me Quer ou Contos do Nascer da Terra – Jorge Amado O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: Uma História de Amor

1 TEXTO DE AUTOR DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA – José Eduardo Agualusa A Substância do Amor e outras Crónicas

1 NARRATIVA DE AUTOR ESTRANGEIRO – Luis Sepúlveda História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar (trad. Pedro Tamen) – Robert Louis Stevenson A Ilha do Tesouro (adapt. António Pescada) – Michel Tournier Sexta-Feira ou a Vida Selvagem

NOTA: Os textos assinalados a verde constam do Manual Novas Leituras 8.

1 TEXTO DE AUTOR ESTRANGEIRO – J. R. R. Tolkien O Hobbit – Anne Frank O Diário de Anne Frank – Roald Dahl Contos do Imprevisto

2 TEXTOS DRAMÁTICOS DE AUTORES PORTUGUESES – António Gedeão História Breve da Lua – Manuel António Pina Aquilo que os Olhos Veem ou o Adamastor – Luísa Costa Gomes Vanessa Vai à Luta – Hélia Correia (adapt.) A Ilha Encantada (A Tempestade, de W. Shakespeare)

1 TEXTO DRAMÁTICO DE AUTOR PORTUGUÊS – Alice Vieira Leandro, Rei da Helíria – Maria Alberta Menéres À Beira do Lago dos Encantos

1 CONTO TRADICIONAL – Teófilo Braga Contos Tradicionais do Povo Português – Trindade Coelho “As três maçãzinhas de oiro” ou “A parábola dos 7 vimes” in Os meus Amores

8.° ANO

LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA Obs. Confrontar referenciais constantes do Programa.

7.° ANO

Novas Leituras 8 –

1 TEXTO DE AUTOR DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA – Machado de Assis “História comum” ou “O alienista” – Clarice Lispector “Felicidade clandestina”

2 CRÓNICAS – Maria Judite de Carvalho “História sem palavras”, “Os bárbaros”, “Castanhas assadas”, “As marchas” in Este Tempo – António Lobo Antunes “Elogio do subúrbio”, “A consequência dos semáforos” in Livro de Crónicas; “Subsídios para a biografia de António Lobo Antunes”, “Um silêncio refulgente” in Segundo Livro de Crónicas

2 NARRATIVAS DE AUTORES PORTUGUESES – Pero Vaz de Caminha Carta a El-Rei D. Manuel sobre o Achamento do Brasil – Eça de Queirós “A aia” ou “O suave milagre” ou “Civilização” in Contos – Camilo Castelo Branco “Maria Moisés” in Novelas do Minho – Vergílio Ferreira “A galinha” ou “A palavra mágica” in Contos

Escolher um mínimo de: 1 PEÇA TEATRAL DE GIL VICENTE – Farsa chamada Auto da Índia – Auto da Barca do Inferno

Passos de OS LUSÍADAS, de Luís de Camões, com incidência nos seguintes episódios e estâncias: Canto I – estâncias 1-3, 19-41; Canto III – estâncias 118-135; Canto IV – estâncias 84-93; Canto V – estâncias 37-60; Canto VI – estâncias 70-94; Canto IX – estâncias 18-29 e 75-84; Canto X – estâncias 142-144, 145-146 e 154-156.

9.° ANO

18 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –

ESCOLHER 16 POEMAS DE PELO MENOS 10 AUTORES DIFERENTES – Florbela Espanca “Amar!”; “Ser poeta” in Sonetos – José Régio “Cântico negro” in Poemas de Deus e do Diabo; “O Papão” in As Encruzilhadas de Deus; “Tenho ao cimo da escada, de maneira” in Mas Deus É Grande – Vitorino Nemésio “A concha”, “Five o’clock tea” in O Bicho Harmonioso; “Meu coração é como um peixe cego” in Eu, Comovido a Oeste – António Ramos Rosa “Não posso adiar o amor”, “Para um amigo tenho sempre um relógio” in Viagem através duma Nebulosa – António Gedeão “Impressão digital”, “Pedra filosofal”, “Lágrima de preta”, “Poema do fecho éclair” in Obra Completa – Miguel Torga “História antiga”, “Ariane” in Diário I; “Segredo” in Diário VIII; “A espera” in Poemas Ibéricos – Manuel da Fonseca “O vagabundo do mar”, “Maria Campaniça”, “Mataram a tuna” in Obra Poética – Eugénio de Andrade “As palavras” in Coração do Dia; “Canção” in Primeiros Poemas; “É urgente o amor” in Até Amanhã – Sebastião da Gama “O sonho” in Pelo sonho é que vamos; “O papagaio” in Itinerário Paralelo – Ruy Cinatti “Meninos tomaram coragem”, “Quando eu partir, quando eu partir de novo” in Nós não Somos deste Mundo; “Linha de rumo” in O Livro do Nómada Meu Amigo; “Morte em Timor”, “Análise” in Uma Sequência Timorense

2 TEXTOS DE LITERATURA JUVENIL – Irene Lisboa Uma Mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma – Sophia de Mello Breyner Andresen O Cavaleiro da Dinamarca – Agustina Bessa-Luís Dentes de Rato – Odisseia Contada a Jovens por Frederico Lourenço

7.° ANO

ESCOLHER 8 POEMAS DE 8 AUTORES DIFERENTES – Cantiga “Estava eu na ermida de São Simeão”, “Ergue-te amigo, que dormes nas manhãs frias”, “Pelo souto de Crescente”, “Os provençais que bem sabem trovar” in Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses (versão de Natália Correia) – João Roiz de Castel Branco “Senhora partem tão tristes” in Cancioneiro Geral – Nicolau Tolentino “Chaves na mão, melena desgrenhada”, “De bolorentos livros rodeado” in Obras Poéticas – Bocage “Magro, de olhos azuis, carão moreno”, “O céu de opacas sombras abafado” in Rimas

ESCOLHER 8 POEMAS – 1 de Sá de Miranda Cantiga “Comigo me desavim”; “O Sol é grande, caem co’a calma as aves” in Obras Completas – 5 de Luís de Camões – Redondilhas: “Endechas a Bárbara escrava”, “Descalça vai para a fonte”; Esparsa: “Os bons vi sempre passar”; Sonetos: “Alma minha, gentil, que te partiste”, “Amor é fogo que arde sem se ver”, “Aquela triste e leda madrugada”, “Busque amor novas artes, novo engenho”, “Erros meus, má fortuna, amor ardente”, “O céu, a terra, o vento sossegado“, “Quando de minhas mágoas a comprida imaginação” in Lírica – 2 de Almeida Garrett “As minhas asas” in Flores sem Fruto; “Barca Bela”, “Seus olhos” in Folhas Caídas

2 TEXTOS DE LITERATURA JUVENIL – A Eneida de Virgílio Contada às Crianças e ao Povo (adapt. João de Barros) – Ilse Losa O Mundo em que Vivi – Álvaro Magalhães O Último dos Grimm – Vasco Graça Moura Os Lusíadas para Gente Nova

8.° ANO

LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA Obs. Confrontar referenciais constantes do Programa.

ESCOLHER 12 POEMAS DE PELO MENOS 10 AUTORES DIFERENTES – Camilo Pessanha “Floriram por engano as rosas bravas”, “Quando voltei encontrei meus passos” in Clepsidra – Mário de Sá-Carneiro “Recreio” in Indícios de Oiro; “Quasi” in Dispersão – Irene Lisboa “Monotonia”, “Escrever” in Outono Havias de Vir Latente, Triste – Almada Negreiros “Luís, o poeta, salva a nado o poema” in Obras Completas – Poesia – José Gomes Ferreira “V (Nunca encontrei um pássaro morto na floresta)” in Poeta Militante I; “XXV (Aquela nuvem parece um cavalo…)” in Poeta Militante II; “III (O tempo parou)”, “XIX (Errei as contas no quadro)” in Poeta Militante III – Jorge de Sena “Uma pequenina luz”, “Camões dirige-se aos seus contemporâneos”, “Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya” in Poesia II

ESCOLHER 4 POEMAS – Fernando Pessoa “Se estou só, quero não ’star”, “O menino de sua mãe”, “Ó sino da minha aldeia” in Obra Poética, “Mar português”, “O Mostrengo” in Mensagem

1 TEXTO DE LITERATURA JUVENIL – Peregrinação de Fernão Mendes Pinto (adapt. Aquilino Ribeiro) – José Gomes Ferreira Aventuras de João sem Medo – José Mauro de Vasconcelos Meu Pé de Laranja Lima

1 TEXTO DE AUTOR ESTRANGEIRO – Oscar Wilde “O Fantasma de Canterville” – Gabriel García Márquez “A sesta de 3.a feira” ou “Um dia destes” in Contos Completos – John Steinbeck A Pérola

9.° ANO

1. Metas Curriculares de Português | Novas Leituras 8 19

8.° ANO – João de Deus “Boas noites” in Campo de Flores – Antero de Quental “As fadas” in Tesouro Poético da Infância; “O Palácio da Ventura”, “Na mão de Deus” in Sonetos – Guerra Junqueiro “A Moleirinha”, “Regresso ao lar” in Os Simples – Cesário Verde “De tarde”, “A débil” in O Livro de Cesário Verde/Cânticos do Realismo e Outros Poemas – António Nobre “Fala ao coração”, “Menino e moço”, “Na praia lá da Boa Nova, um dia”, “Aqui, sobre estas águas cor de azeite” in Só e outros poemas – Petrarca “132 (Se amor não é, qual é meu sentimento?)” (trad. Vasco Graça Moura) in As Rimas de Petrarca – Shakespeare “Soneto XCVIII (De ti me separei na Primavera)” (trad. Luís Cardim) in Colóquio Letras n.o 168/169 (Imagens da Poesia Europeia II)

– Alexandre O’Neill “Amigo”, “Gaivota”, “Autorretrato” in Poesias Completas – David Mourão-Ferreira “Barco negro”, “Maria Lisboa”, “Capital”; “E por vezes” in Obra Poética – Percy B. Shelley “Correm as fontes ao rio [Love’s Philosophy]” (trad. Luís Cardim) in Horas de Fuga

LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA EDUCAÇÃO LITERÁRIA Obs. Confrontar referenciais constantes do Programa.

7.° ANO

Novas Leituras 8 –

– Sophia de M. B. Andresen “As pessoas sensíveis”, “Meditação do Duque de Gandia sobre a morte de Isabel de Portugal”, “Porque”, “Camões e a tença” in Obra Poética – Carlos de Oliveira “Vilancete castelhano de Gil Vicente”, “Quando a harmonia chega” in Terra da Harmonia – Ruy Belo “Os estivadores”, “E tudo era possível”, “Algumas proposições com pássaros e árvores…” in Obra Poética – Herberto Helder “Não sei como dizer-te que minha voz te procura” in A Colher na Boca – Gastão Cruz “Ode soneto à coragem”, “A cotovia é”, “Tinha deixado a torpe arte dos versos” in Os nomes – Nuno Júdice “Escola”, “Fragmentos” in Meditação sobre Ruínas; “O conceito de metáfora com citações de Camões e Florbela”, “Contas” in Rimas e Contas – Federico García Lorca “Romance sonâmbulo” (trad. José Bento) in Obra Poética – Carlos Drummond de Andrade “Receita de Ano Novo” in Discurso da Primavera e Algumas Sombras

9.° ANO

20 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

2

2

2

PLANIFICAÇÃO ANUAL



Calendarização/ PERÍODO



Calendarização/ PERÍODO

Cartoon – “Nos confins da realidade”, Viagem com Quino e Mafalda

TEXTO/FONTE

TESTE DIAGNÓSTICO

Leitura

Ler textos diversos. – Textos de opinião, entrevistas, textos expositivos, cartas de apresentação, currículos.

LEITURA

3º Período:

ORALIDADE

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. – Identificar neologismos.

GRAMÁTICA

SEQUÊNCIA 1 – Textos dos Media e Utilitários ESCRITA

• • Grelhas de Registo • Contrato Pedagógico de Leitura

RECURSOS COMPLEMENTARES

Aulas

Planificar a escrita de textos. – Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever, registar ideias e organizá-las; organizar a informação segundo a tipologia do texto.

• Ler e escrever para fruição estética. – Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados.

• Apreciar textos literários. – Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos.

• Escrever para expressar conhecimentos. – Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. – Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho, detetando rigorosamente o foco da pergunta. – Elaborar planos, resumos e sínteses de textos informativos e expositivos.

• Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. – Retomar, precisar ou resumir ideias para facilitar a interação. – Solicitar informação complementar.

• Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. – Tomar notas, organizando-as. – Identificar ideias-chave.

• Registar, tratar e reter a informação. – Identificar ideias-chave. – Tomar notas, organizando-as. – Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

Objetivos Descritores de desempenho

Aulas

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. – Identificar o tema e explicitar o assunto. – Identificar os tópicos. – Distinguir informação objetiva e informação subjetiva.

Autoavaliação

• Ficha de Leitura • Sugestões de leitura

• Do trabalho individual em casa • Do comportamento e das atitudes nas aulas • Do caderno diário

• • • • •

• O manual de Português

2º Período:

Dicas úteis para o sucesso escolar

Para conhecer

SEQUÊNCIA 0 – Organizar o estudo

Aulas

Organização do material Métodos e hábitos de estudo Tomada de notas Resumos Construção do portefólio – Regras essenciais na construção de um portefólio • Resolução dos testes – Glossário de verbos mais frequentes nos questionários

1º Período:

PLANIFICAÇÃO ANUAL - 8º Ano de Escolaridade

ESCOLA

Novas Leituras 8 –

22 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –



TESTE FORMATIVO

Para saber: Reportagem, Texto de opinião, Texto expositivo, Carta de apresentação

Recursos complementares: Suporte Gramatical, Caderno de Exercícios,

Curriculum Vitae

– Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais (informar, narrar, descrever, explicar e persuadir). – Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

– Identificar palavras polissémicas e seus significados. – Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência: campo semântico.

Redigir textos com coerência e correção linguística. – Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. – Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções Registar, tratar e reter a informação. tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. – Identificar ideias-chave. – Adequar os textos a públicos e a – Tomar notas, organizando-as. finalidades comunicativas diferenciados. – Reproduzir o material ouvido, Explicitar aspetos – Diversificar o vocabulário e as recorrendo à síntese. fundamentais da sintaxe estruturas sintáticas utilizados nos do português. textos. Participar oportuna e construtivamente – Consolidar o – Utilizar adequadamente os sinais em situações de interação oral. conhecimento sobre de pontuação. – Retomar, precisar ou resumir ideias as funções sintáticas – Respeitar os princípios do trabalho para facilitar a interação. estudadas em anos intelectual: normas para citação. – Solicitar informação complementar. anteriores. – Utilizar com critério as potencialidades – Estabelecer relações com outros – Aplicar as regras de das tecnologias da informação e conhecimentos. utilização do pronome comunicação na produção, na revisão – Debater e justificar ideias e opiniões. pessoal em adjacência e na edição de texto. verbal (em frases Produzir textos orais corretos, usando afirmativas). Escrever textos diversos. vocabulário e estruturas gramaticais – Transformar frases – Textos de opinião. Utilizar procedimentos ativas em frases – Textos informativos. adequados à organização diversificados e recorrendo a mecanismos de coesão discursiva. passivas e vice– Textos expositivos. e tratamento da – Planificar o texto oral a apresentar, -versa (também com – Cartas de apresentação. informação. elaborando tópicos a seguir complexo verbal). – Identificar ideias-chave. na apresentação. Escrever para expressar conhecimentos. Ler para apreciar textos – Usar a palavra com fluência e correção, – Responder por escrito, de forma utilizando recursos verbais e não completa, a questões sobre um texto. variados. verbais com um grau de complexidade – Responder com eficácia e correção – Expressar, de forma adequado ao tema e às situações a instruções de trabalho. fundamentada e de comunicação. – Elaborar planos, resumos e sínteses sustentada, pontos – Diversificar o vocabulário e as de textos informativos e expositivos. de vista e apreciações estruturas utilizadas no discurso. críticas suscitadas Rever os textos escritos. pelos textos lidos em – Avaliar a correção e a adequação diferentes suportes. do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. – Formular hipóteses sobre os textos e comprová-las com Entrevista – “Internet a respetiva leitura. é receita para deixar – Identificar temas de pensar”, Público e ideias principais. – Identificar pontos de vista e universos Texto de opinião – de referência. “O perigo das redes – Identificar causas sociais”, Diário de e efeitos. Notícias – Distinguir facto de opinião. – Fazer deduções Texto expositivo – e inferências. “Profissões com futuro” – Reconhecer a forma como o texto está (site) estruturado. – Explicitar o sentido global do texto. Carta de apresentação

Texto de opinião – “O que é hoje a televisão”, A Televisão e o Serviço Público

2. Planificação anual | Novas Leituras 8 23



Calendarização/ PERÍODO

Novas Leituras 8 –

LEITURA/EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Prefácio – de O Diário de Anne Frank

Ler e interpretar textos literários. – Identificar temas, ideias principais, pontos de vista O Mundo em que Vivi, e universos de referência, Ilse Losa Metas * justificando. – Explicitar o sentido global Pardinhas, António Mota do texto. PNL

Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. – Formular hipóteses sobre os O Último Grimm, Álvaro textos e comprová-las com a Magalhães Metas * respetiva leitura. – Identificar temas e ideias Crítica – “O Último principais. Grimm de MAGALHÃES, – Identificar pontos de vista Álvaro” e universos de referência. – Identificar causas e efeitos. – Fazer deduções e inferências. O Conto da Ilha – Reconhecer a forma como Desconhecida, José o texto está estruturado. Saramago PPEB – Explicitar o sentido global do texto. Autobiografia – de José Saramago Ler para apreciar textos variados. Um Fio de Fumo nos – Expressar, de forma Confins do Mar, Alice fundamentada e sustentada, Vieira PNL + PPEB pontos de vista e apreciações críticas suscitadas pelos O Diário de Anne Frank, textos lidos em diferentes Anne Frank Metas ** suportes.

“Um livro espera-te. Procura-o”, Eliacer Cansino

Escolher um mínimo de: Ler textos diversos. 2 textos da literatura – Ler textos narrativos, textos juvenil* biográficos, páginas de 1 texto de autor um diário e de memórias, estrangeiro** textos expositivos, textos de opinião, críticas, comentários, descrições. Texto de opinião –

TEXTO/FONTE

Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de coesão discursiva. – Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos a seguir na apresentação. – Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, com a supervisão do professor, citando-as. – Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. – Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso.

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. – Solicitar informação complementar. – Estabelecer relações com outros conhecimentos. – Debater e justificar ideias e opiniões.

Registar, tratar e reter a informação. – Identificar ideias-chave. – Tomar notas, organizando-as. – Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. – Identificar o tema e explicitar o assunto. – Identificar os tópicos. – Distinguir informação objetiva e informação subjetiva.

ORALIDADE

Redigir textos com coerência e correção linguística. – Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. – Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. – Adequar os textos a públicos e a finalidades comunicativas diferenciados. – Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos. – Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. – Respeitar os princípios do trabalho intelectual: normas para citação. – Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação na produção, na revisão e na edição de texto.

Planificar a escrita de textos. – Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever, registar ideias e organizá-las; organizar a informação segundo a tipologia do texto.

ESCRITA

Escrever textos diversos. – Textos de opinião. – Comentários. Reconhecer e conhecer – Biografias. classes de palavras. – Textos narrativos. – Determinantes (CE). – Resumos. – Conectores do – Páginas de um diário. discurso (CE). – Textos descritivos.

Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. – Sistematizar processos de formação de palavras complexas: derivação (afixal e não-afixal).

Analisar e estruturar unidades sintáticas. – Consolidar o conhecimento sobre as funções sintáticas estudadas no ciclo anterior. – Identificar tipos de sujeito. – Transformar discurso direto em discurso indireto (e vice-versa).

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. – Identificar neologismos. – Reconhecer e estabelecer as relações semânticas de sinonímia, antonímia, hiperonímia e holonímia.

GRAMÁTICA

SEQUÊNCIA 2 – Texto Narrativo I – Literatura Juvenil e de Caráter Intimista

24 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –



Calendarização/ PERÍODO

Ler e escrever para fruição estética. – Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados. – Fazer leitura oral (individualmente ou em grupo).

Apreciar textos literários. – Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos. – Reconhecer valores culturais presentes nos textos. – Exprimir, oralmente e por escrito, ideias pessoais sobre os textos lidos ou ouvidos.

– Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes). – Reconhecer o uso de sinais de pontuação para veicular valores discursivos.

LEITURA/EDUCAÇÃO LITERÁRIA

ORALIDADE

GRAMÁTICA

Rever os textos escritos. – Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

Escrever para expressar conhecimentos. – Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. – Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho. – Elaborar planos, resumos e sínteses de textos informativos e expositivos.

ESCRITA

TESTE FORMATIVO (O Diário de Anne Frank, Anne Frank) Metas

Para saber: Texto Narrativo

Recursos complementares: Suporte Gramatical, Caderno de Exercícios, Guião de Leitura (Um Fio de Fumo nos Confins do Mar, Alice Vieira) PNL ,

TEXTO/FONTE

SEQUÊNCIA 2 – Texto Narrativo I – Literatura Juvenil e de Caráter Intimista

2. Planificação anual | Novas Leituras 8 25



e



Calendarização/ PERÍODO

Novas Leituras 8 –

LEITURA/EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Escolher um mínimo de: Ler textos diversos. 3 narrativas de autores – Ler textos narrativos, textos portugueses* informativos, reportagens, 1 texto de autor de roteiros, comentários. país de língua oficial portuguesa** Ler e interpretar textos literários. Comédias para se Ler – Ler textos literários, na Escola, “O Homem portugueses e estrangeiros, Trocado”, Luís Fernando de diferentes épocas e de Veríssimo PPEB géneros diversos. – Identificar temas, ideias principais, pontos de vista A Inaudita Guerra e universos de referência, da Avenida de Gago justificando. Coutinho, “In Excelsum”, – Explicitar o sentido global Mário de Carvalho do texto. PNL + PPEB – Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes O Fio das Missangas, partes). “O Mendigo Sexta-Feira – Identificar e reconhecer Jogando no Mundial”, o valor dos recursos Mia Couto expressivos. – Reconhecer o uso de sinais Notícia – “Escritor Mia de pontuação para veicular Couto ganha Prémio valores discursivos. Camões” – Comparar textos de diferentes géneros, estabelecendo Mar Me Quer, Mia Couto diferenças e semelhanças Metas ** (temas e formas). Reportagem – “Ondas Apreciar textos literários. da Vida” – Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, Bichos, “Vicente”, de diferentes épocas e de Miguel Torga Metas * géneros diversos. O Dia Cinzento e Outros – Reconhecer valores culturais presentes nos textos. Contos, “Assobiando à Vontade”, Mário Dionísio – Exprimir, oralmente e por escrito, ideias pessoais sobre Metas * os textos lidos ou ouvidos. – Escrever um pequeno Roteiro – “Elétrico 28” comentário (cerca de 100 palavras) a um texto lido.

TEXTO/FONTE

Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de coesão discursiva. – Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, com a supervisão do professor, citando-as. – Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. – Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso.

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. – Solicitar informação complementar. – Estabelecer relações com outros conhecimentos. – Debater e justificar ideias e opiniões.

Registar, tratar e reter a informação. – Identificar ideias-chave. – Tomar notas, organizando-as. – Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. – Identificar o tema e explicitar o assunto. – Identificar os tópicos. – Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais (informar, narrar, descrever, explicar e persuadir). – Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

ORALIDADE

Analisar e estruturar unidades sintáticas. – Consolidar o conhecimento sobre as funções sintáticas estudadas no ciclo anterior. – Identificar tipos de sujeito. – Identificar processos de coordenação entre orações. – Identificar processos de subordinação entre: orações subordinadas adverbiais, orações subordinadas substantivas completivas, orações subordinadas adjetivas relativas. – Dividir e classificar orações. – Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal (em orações subordinadas).

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. – Identificar neologismos.

Língua, variação e mudança. – Identificar as variedades brasileira e africana.

GRAMÁTICA

ESCRITA

Escrever textos diversos. – Textos de opinião. – Cartas. – Relatórios. – Retratos.

Redigir textos com coerência e correção linguística. – Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. – Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. – Adequar os textos a públicos e a finalidades comunicativas diferenciados. – Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizados nos textos. – Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. – Respeitar os princípios do trabalho intelectual: normas para citação. – Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação na produção, na revisão e na edição de texto.

Planificar a escrita de textos. – Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever, registar ideias e organizá-las; organizar a informação segundo a tipologia do texto.

SEQUÊNCIA 3 – Texto Narrativo II – Autores Portugueses e de Língua Oficial Portuguesa

26 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –



Calendarização/ PERÍODO



e



Ler e escrever para fruição estética. – Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados. – Fazer leitura oral (individualmente ou em grupo).

Reconhecer a variação da língua. – Identificar, em textos orais, a variação nos planos fonológico, lexical e sintático. – Distinguir contextos geográficos em que ocorrem diferentes variedades do português.

LEITURA/EDUCAÇÃO LITERÁRIA

História Breve da Lua, António Gedeão Metas

Ler e interpretar textos literários. – Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. Os Herdeiros da Lua de – Explicitar o sentido global Joana, Maria Teresa do texto. Maia Gonzalez PNL – Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes). Vanessa Vai à Luta, Luísa – Identificar e reconhecer Costa Gomes Metas o valor dos recursos expressivos. – Reconhecer o uso de sinais de pontuação para veicular valores discursivos.

Escolher um mínimo de: Ler textos diversos. 2 textos dramáticos de – Ler biografias, textos informativos. autores portugueses

TEXTO/FONTE

Registar, tratar e reter a informação. – Identificar ideias-chave. – Tomar notas, organizando-as. – Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. – Identificar o tema e explicitar o assunto. – Identificar os tópicos. – Distinguir informação objetiva e informação subjetiva. – Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais (informar, narrar, descrever, explicar e persuadir).

ORALIDADE

SEQUÊNCIA 4 – Texto Dramático

TESTE FORMATIVO (Histórias da Terra e do Mar, “Saga”, Sophia de Mello Breyner Andresen) Metas

Para saber: O Conto

Recursos complementares: Suporte Gramatical, Caderno de Exercícios,

O Mundo dos Outros, “Parece Impossível mas Sou uma Nuvem”, José Gomes Ferreira Metas *

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. – Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência: campo semântico.

Língua, variação e mudança. – Variedades linguísticas.

GRAMÁTICA

Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. – Sistematizar processos de formação de palavras complexas: derivação (afixal e não-afixal). – Identificar e conjugar verbos em todos os tempos (simples e compostos) e modos. – Identificar as formas dos verbos defetivos (pessoais e unipessoais).

Redigir textos com coerência e correção linguística. – Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. – Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas.

Planificar a escrita de textos. – Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever, registar ideias e organizá-las; organizar a informação segundo a tipologia do texto.

ESCRITA

Rever os textos escritos. – Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

Escrever para expressar conhecimentos. – Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. – Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho.

2. Planificação anual | Novas Leituras 8 27



Novas Leituras 8 –

Rever os textos escritos. – Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

Escrever para expressar conhecimentos. – Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. – Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho.

Escrever textos diversos. – Roteiros.

– Adequar os textos a públicos e a finalidades comunicativas diferenciados. – Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas nos textos. – Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. – Respeitar os princípios do trabalho intelectual: normas para citação.

TESTE FORMATIVO (O Avarento, Molière) PPEB

Para saber: Elementos Constitutivos do Texto Dramático

Recursos complementares: Suporte Gramatical, Caderno de Exercícios, Guião de Leitura (Os Herdeiros da Lua de Joana, Maria Teresa Maia Gonzalez) PNL ,

Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. – Informar, explicar. – Fazer a apresentação oral de um tema, justificando pontos de vista. – Apresentar e defender ideias, comportamentos, valores, argumentando e justificando pontos de vista.

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. – Solicitar informação complementar. – Estabelecer relações com outros conhecimentos. – Debater e justificar ideias e opiniões.

Analisar e estruturar unidades sintáticas. – Consolidar o conhecimento sobre as funções sintáticas Apreciar textos literários. estudadas no ciclo – Reconhecer valores culturais anterior. presentes nos textos. Produzir textos orais corretos, usando – Aplicar as regras de – Exprimir, oralmente e por vocabulário e estruturas gramaticais utilização do pronome escrito, ideias pessoais sobre diversificados e recorrendo a pessoal em adjacência os textos lidos ou ouvidos. mecanismos de coesão discursiva. verbal (com verbos – Escrever um pequeno – Planificar o texto oral a apresentar, antecedidos de certos comentário (cerca de 100 elaborando tópicos a seguir na advérbios e em frases palavras) a um texto lido. apresentação. que contêm uma – Utilizar informação pertinente, palavra negativa). Ler e escrever para fruição mobilizando conhecimentos pessoais – Dividir e classificar estética. ou dados obtidos em diferentes fontes, orações. – Ler por iniciativa e gosto com a supervisão do professor, pessoal, aumentando citando-as. Explicitar aspetos progressivamente a extensão – Usar a palavra com fluência e fundamentais da e complexidade dos textos correção, utilizando recursos verbais morfologia. selecionados. e não verbais com um grau de – Sistematizar – Fazer leitura oral complexidade adequado às situações processos de (individualmente ou em grupo) de comunicação. formação de palavras e dramatização de textos – Diversificar o vocabulário e as complexas: derivação. lidos. estruturas utilizadas no discurso. – Escrever, por iniciativa – Utilizar pontualmente ferramentas e gosto pessoal, textos tecnológicas como suporte adequado diversos. de intervenções orais.

– Comparar textos de diferentes géneros, estabelecendo diferenças e semelhanças (temas e formas).

28 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –



Calendarização/ PERÍODO LEITURA/EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Escolher o mínimo de 16 poemas: 1 de Sá de Miranda 5 de Luís de Camões 2 de Almeida Garrett 8 de 8 autores diferentes

Ler e interpretar textos literários. – Ler textos literários, portugueses e estrangeiros, de diferentes épocas e de géneros diversos. – Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, “Poetas”, Florbela justificando. Espanca PPEB – Explicitar o sentido global do texto. “Pelo souto de Crescente”, Joan Airas – Sistematizar elementos constitutivos da poesia lírica de Santiago Metas (estrofe, verso, refrão, rima, esquema rimático). “Boas noites”, João – Detetar a forma como o texto de Deus Metas está estruturado. “Os provençais que bem – Identificar e reconhecer o valor dos recursos sabem trovar”, D. Dinis expressivos. Metas – Reconhecer o uso de sinais de pontuação para veicular “Descalça vai para a valores discursivos. fonte”, Luís de Camões – Comparar textos de diferentes Metas géneros, estabelecendo diferenças e semelhanças “Endechas a Bárbara (temas e formas). escrava”, Luís de Camões Metas Apreciar textos literários. “Alma minha gentil, que – Reconhecer valores culturais presentes nos textos. te partiste”, Luís – Exprimir, oralmente e por de Camões Metas escrito, ideias pessoais sobre os textos lidos ou ouvidos. “Aquela triste e leda – Escrever um pequeno madrugada”, Luís comentário (cerca de 100 de Camões Metas palavras) a um texto lido. “Amor é um fogo que arde sem se ver”, Luís de Camões Metas

TEXTO/FONTE

Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de coesão discursiva. – Planificar o texto oral a apresentar, elaborando tópicos a seguir na apresentação. – Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes, com a supervisão do professor, citando-as.

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. – Estabelecer relações com outros conhecimentos. – Debater e justificar ideias e opiniões.

Registar, tratar e reter a informação. – Identificar ideias-chave. – Tomar notas, organizando-as. – Reproduzir o material ouvido, recorrendo à síntese.

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. – Identificar o tema e explicitar o assunto. – Identificar os tópicos. – Distinguir informação objetiva e informação subjetiva. – Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais (informar, narrar, descrever, explicar e persuadir). – Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.

ORALIDADE

SEQUÊNCIA 5 – Texto Poético ESCRITA

Reconhecer e conhecer Planificar a escrita de textos. classes de palavras. – Fazer planos: estabelecer objetivos – Pronome, nome, para o que se pretende escrever, determinante, adjetivo, registar ideias e organizá-las; verbo, interjeição. organizar a informação segundo a tipologia do texto. Reconhecer propriedades das Redigir textos com coerência palavras e formas de e correção linguística. organização do léxico. – Ordenar e hierarquizar a informação, – Determinar os tendo em vista a continuidade significados que de sentido, a progressão temática dada palavra pode e a coerência global do texto. ter em função do – Dar ao texto a estrutura e o formato seu contexto de adequados, respeitando convenções ocorrência: campo tipológicas e (orto)gráficas semântico. estabelecidas. – Adequar os textos a públicos Explicitar aspetos e a finalidades comunicativas fundamentais da diferenciados. morfologia. – Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas utilizadas – Sistematizar nos textos. paradigmas flexionais – Utilizar adequadamente os sinais de verbos. de pontuação. – Respeitar os princípios do trabalho Analisar e estruturar intelectual: normas para citação. unidades sintáticas. – Transformar discurso Escrever textos diversos. direto em discurso – Textos narrativos. indireto (e vice– Autorretratos. -versa). – Comentários. – Consolidar o – Textos de opinião. conhecimento sobre as funções sintáticas – Páginas de um diário. estudadas no ciclo anterior. – Dividir e classificar orações.

GRAMÁTICA

2. Planificação anual | Novas Leituras 8 29

3.º

Novas Leituras 8 –

Ler e escrever para fruição estética. – Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados. – Fazer leitura oral (individualmente ou em grupo), recitação de textos lidos. – Escrever, por iniciativa e gosto pessoal, textos diversos.

– Usar a palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. – Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso.

TESTE FORMATIVO (“Aqui, sobre estas águas cor de azeite”, António Nobre) Metas

Para saber: Texto Poético

Recursos complementares: Suporte Gramatical, Caderno de Exercícios,

“O palácio da Ventura”, Antero de Quental Metas

“Regresso ao lar”, Guerra Junqueiro Metas

“Comigo me desavim”, Sá de Miranda Metas

“Autorretrato”, Manuel Bandeira PPEB

“Magro, de olhos azuis, carão moreno”, Bocage Metas

“Barca Bela”, Almeida Garrett Metas

“De tarde”, Cesário Verde Metas

“Seus olhos”, Almeida Garrett Metas

“Senhora, partem tam tristes”, João Roiz de Castel Branco Metas

Rever os textos escritos. – Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a todas as reformulações necessárias.

Escrever para expressar conhecimentos. – Responder por escrito, de forma completa, a questões sobre um texto. – Responder com eficácia e correção a instruções de trabalho.

30 Novas Leituras 8 | Guia do Professor

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3

3

TESTES DE AVALIAÇÃO ESCRITA

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

TESTE N.° 1

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

Data:

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/20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

A dependência da Internet

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Novas Leituras 8 –

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Apenas na segunda metade da década de 90 se começou a falar de dependência da Internet, e desde então os estudos sobre a questão têm vindo a multiplicar-se. No entanto, ainda não existe consenso quanto à definição desta nova forma de comportamento dependente, já que geralmente as perturbações relacionadas com dependências envolvem o uso de substâncias químicas ou outras. A Internet, contrariamente a outras dependências, oferece benefícios diretos, sendo que apenas se poderá considerar o seu uso patológico quando o consumo excessivo de tempo em atividades na mesma tem prejuízo pessoal evidente, quer a nível individual como profissional. Este uso excessivo tem como sintomas: preocupação com a Internet; necessidade de gastar cada vez mais tempo online para conseguir satisfação; incapacidade de controlar, reduzir ou parar a utilização da Internet; ligar-se para fugir a problemas ou para aliviar um estado de ansiedade, tal como depressão ou mal-estar; arriscar a perda de uma relação significativa quer seja pessoal, profissional ou educacional; mentir às pessoas com quem se convive sobre o tempo que se está ligado; etc. É difícil definir com exatidão quais as causas desta dependência. Alguns estudos consideram que é a

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própria natureza da Internet que a torna propensa à dependência, outros defendem que não é a Internet por si só que causa dependência, mas sim as aplicações com características interativas. Certamente não se poderá atribuir o desenvolvimento da dependência a uma característica por si só. O impacto comportamental da Internet será provavelmente causado pela conjugação de várias características da mesma, tais como: a facilidade de acesso; a diversidade de conteúdos; o baixo custo; a estimulação visual; a autonomia; o anonimato e a interatividade, aliadas à própria personalidade do utilizador. Não se pretende com este texto desincentivar o uso da Internet, apenas recomendar o uso moderado e consciente da mesma. A Internet é um instrumento de trabalho e de lazer que se tornou indispensável nos nossos dias. Importa, no entanto, compreender que esta ferramenta deve ser utilizada de modo a que o seu uso não afete de forma negativa a nossa vida nas suas várias vertentes. A chave para evitar a dependência é essencialmente o uso moderado. Leituras Cruzadas, 05/04/2010 http://leituras-cruzadas.blogspot.com/2010/04/dependencia-da-internet.html (acedido a 21/11/2010)

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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GRUPO I 1. “[…] os estudos sobre a questão têm vindo a multiplicar-se.” (linhas 3-4) 1.1. Identifica a “questão” objeto de vários estudos.

1.2. Explica o facto de não haver consenso relativamente a essa “questão”.

1.3. Esclarece em que circunstâncias pode o uso da Internet ser considerado uma doença.

2. O uso da Internet pode tornar-se patológico. 2.1. Enuncia, de forma sucinta, o modo como se manifesta essa doença a nível comportamental.

2.2. Aponta as causas enunciadas no texto que determinam esse comportamento.

3. Seleciona a opção que te permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto, justificando a tua resposta. 3.1. Com este texto pretende-se que as pessoas: a) deixem de utilizar a Internet. b) utilizem a Internet apenas como instrumento de trabalho. c) utilizem a Internet moderada e conscientemente.

GRUPO II

1. “A chave para evitar a dependência é essencialmente o uso moderado.” (linhas 45-46) 1.1. Esclarece o sentido da palavra “chave” na frase anterior.

Novas Leituras 8 –

1.2. Constrói uma frase em que essa palavra adquira um significado diferente.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

2. Há pessoas que precisam “ligar-se para fugir a problemas ou para aliviar um estado de ansiedade […]” (linhas 18-19)

2.1. Na frase anterior, a palavra “estado” significa: a) condição. b) domínio. c) governo. d) disposição. 2.2. Atenta no campo semântico da palavra “estado” e estabelece a correspondência correta entre as expressões e o seu significado. EXPRESSÕES

SIGNIFICADO

1. estado de sítio

a) magistrado supremo de uma nação

2. estado de choque

b) indivíduo com aptidão reconhecida para dirigir os assuntos da nação

3. chefe de Estado

c) situação oficialmente declarada como grave para a manutenção da ordem pública

4. golpe de Estado

d) ato de força que derruba um governo e o substitui por outro

5. homem de Estado

e) reação do organismo a uma situação de emoção violenta e inesperada que geralmente se manifesta na perda de autocontrolo

2.3. Constrói uma frase para cada uma das expressões.

3. Transcreve do texto um exemplo de um empréstimo.

4. Atenta nas frases seguintes: a) A Internet é usada imoderadamente por algumas pessoas. b) Os investigadores têm realizado vários estudos sobre o uso da Internet. 4.1. Transforma a frase ativa em uma frase passiva e vice-versa. a)

Novas Leituras 8 –

b)

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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GRUPO III “A Internet é um instrumento de trabalho e de lazer que se tornou indispensável nos nossos dias.” (linhas 40-42)

Tendo em conta a tua própria experiência enquanto utilizador da Internet, escreve um texto correto e bem estruturado, em que manifestes a tua opinião sobre a afirmação acima transcrita. Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves: • reler com atenção o texto que produziste; • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

TESTE N.° 2

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

Data:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

O aquecimento global é “irreversível” Por Susana Salvador

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Estudo. Se a humanidade acabasse hoje com as emissões de dióxido de carbono, só dentro de mil anos é que o clima do nosso planeta voltaria ao normal. Cientistas pedem que se atue o mais rapidamente possível para impedir o piorar da situação.

O aquecimento global é “irreversível” e nem mil anos serão suficientes para apagar aquilo que a humanidade tem feito ao planeta. “As pessoas pensavam que, se deixássemos de emitir dióxido de carbono, o clima voltaria ao normal dentro de cem ou duzentos anos. Isso não é verdade”, disse a norte-americana Susan Solomon, principal autora do estudo ontem publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. As mudanças na temperatura da superfície dos oceanos, no nível de precipitação e no aumento do nível das águas “são em grande parte irreversíveis, por mais de mil anos depois das emissões de CO2 terem parado completamente”, acrescentou a cientista da National Oceanic and Atmospheric Administration,

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dos EUA, e líder do Grupo Intergovernamental sobre a Evolução do Clima das Nações Unidas. “Penso que a verdadeira escala de tempo da persistência destes efeitos não foi percebida”, referiu Solomon. “As mudanças climáticas são lentas, mas também são imparáveis e, por isso, temos de atuar agora para que a situação não piore”, acrescentou. O estudo surge numa altura em que o Presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou a revisão das medidas tomadas pelo seu antecessor, George W. Bush, defendendo uma maior eficiência energética e dizendo que o futuro da Terra depende da redução da poluição atmosférica. Segundo o estudo, o aquecimento global tem sido travado pelos oceanos, porque a água absorve muita energia para aquecer. Mas o efeito positivo vai dissolver-se com o tempo e os oceanos vão acabar por manter o planeta mais quente durante mais tempo ao libertarem para a atmosfera o calor que têm vindo a acumular. Daí ser falso pensar que as mudanças climáticas podem reverter-se em poucas décadas. Diário de Notícias (versão online), 28/01/2009 (excerto)

GRUPO I

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1.

Esclarece a que se refere “aquilo que a humanidade tem feito ao planeta”. (linhas 7-8)

2. “O aquecimento global é ‘irreversível’ […]” (linha 6) 2.1. Especifica os efeitos do aquecimento global no planeta.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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3. “Isso não é verdade” (linha 11) 3.1. Transcreve a expressão que explicita a que se refere a afirmação anterior.

4.

Indica a condição indispensável para contrariar o aumento do aquecimento global.

5. Identifica o elemento que tem contribuído para abrandar o aquecimento global.

6.

Explica em que medida essa contribuição tende a ser negativa no futuro.

7.

Enquanto conversavam sobre o aquecimento global, dois amigos fizeram os comentários seguintes: António: Eu acho que, se acabarmos com a poluição atmosférica, o planeta voltará ao normal. José: Não me parece! Pelo que tenho lido, o planeta jamais será o que era.

7.1. Indica qual dos dois comentários é o mais adequado ao sentido do texto. Justifica a tua opção, fundamentando-a em elementos textuais.

GRUPO II 1.

Repara nas frases seguintes: a) “[…] o futuro da Terra depende da redução da poluição atmosférica.” (linhas 32-33) b) Ele lançou por terra tudo o que tinha conseguido até agora. c) Ele é muito terra a terra. d) Ele moveu céus e terra para conseguir o que queria.

1.1. Identifica as palavras/expressões que constituem o campo semântico da palavra “terra”. Novas Leituras 8 –

1.2. Explica o significado de cada uma dessas palavras/expressões.

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2. O aquecimento global é travado pelos oceanos. 2.1. Reescreve a frase anterior na ativa.

3. “[…] os oceanos vão acabar por manter o planeta mais quente […]” (linhas 37-38) 3.1. Identifica o complexo verbal na frase anterior.

3.2. Reescreve a frase com a forma simples do verbo principal no tempo e modo correspondentes.

4.

Completa as frases seguintes com os verbos entre parênteses, no presente do conjuntivo, na primeira pessoa do singular. a) Para preservar o planeta, b)

(gastar) menos água.

(fazer) a separação do lixo.

c) Sempre que possível,

(andar) de bicicleta ou a pé.

4.1. Reescreve as frases, usando os mesmos verbos no modo imperativo.

GRUPO III A preservação do planeta e das espécies é da responsabilidade de todos os cidadãos. Escreve um texto, que pudesse ser divulgado em um jornal escolar, em que manifestes a tua opinião relativamente à responsabilidade de cada cidadão na preservação do planeta e das espécies, apelando ao envolvimento de todos. Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto.

Novas Leituras 8 –

Lembra-te de que, no final, deves: • reler com atenção o texto que produziste, • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 3

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

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Em menos de um quarto de hora tinham acabado a volta pelo barco, uma caravela, mesmo transformada, não dá para grandes passeios, É bonita, disse o homem, mas se eu não conseguir arranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade, A primeira contrariedade foi estar à espera do rei três dias, e não desisti, Se não encontrares marinheiros que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois, Estás doida, duas pessoas sozinhas não seriam capazes de governar um barco destes, eu teria de estar sempre ao leme, e tu, nem vale a pena estar a explicar-te, é uma loucura, Depois veremos, agora vamos mas é comer. Subiram para o castelo de popa, o homem ainda a protestar contra o que chamara loucura, e, ali, a mulher da limpeza abriu o farnel que ele tinha trazido, um pão, queijo duro, de cabra, azeitonas, uma garrafa de vinho. A lua já estava meio palmo sobre o mar, as sombras da verga e do mastro grande vieram deitar-se-lhes aos pés. É realmente bonita a nossa caravela, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a tua caravela, Desconfio que não o será por muito tempo, Navegues ou não navegues com ela, é tua, deu-ta o rei, Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas não se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo, já o meu avô dizia que quem vai ao mar avia-se em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem tripulantes não poderemos navegar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o barco das mil coisas necessárias a uma viagem como esta, que não se sabe aonde nos levará, Evidentemente, e depois teremos de esperar que seja boa a estação, e sair com a boa maré, e vir gente ao cais a desejar-nos boa viagem, Estás a rir-te de mim, Nunca me riria de quem me fez sair pela porta das decisões, Desculpa-me, E não tornarei a passar por ela, suceda o que suceder. O luar iluminava em cheio a cara da mulher da limpeza, É bonita, realmente é bonita, pensou o homem, que desta vez não estava a referir-se à caravela. José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida, Caminho, 1999

GRUPO I

a) o homem, os tripulantes e a mulher da limpeza. b) o homem, os marinheiros e a mulher da limpeza. c) o homem e a mulher da limpeza.

Novas Leituras 8 –

1. Assinala a resposta correta para cada um dos itens de acordo com o sentido do texto. 1.1. As personagens intervenientes na ação são:

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

1.2. A ação passa-se num barco: a) em alto mar, durante a noite. b) ancorado num porto, durante a noite. c) fundeado num cais, durante a tarde. 2. Demonstra que o barco onde se encontram as personagens é pequeno.

3. “Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade” (linhas 4-5) 3.1. Indica de que “contrariedade” se trata.

3.2. Confronta a atitude do homem e a da mulher perante esse contratempo.

3.3. Identifica o argumento usado pelo homem para demonstrar que não desanima “logo à primeira contrariedade” (linha 5).

4. A certa altura, a mulher da limpeza afirma algo que deixa o homem incrédulo. 4.1. Transcreve do texto a afirmação em causa.

4.2. Esclarece a razão da perplexidade do homem.

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5. “A tua, a tua caravela” (linhas 15-16) 5.1. Comenta estas palavras da mulher, justificando a repetição do possessivo.

6. Indica a razão pela qual a afirmação “E há que abastecer o barco das mil coisas necessárias a uma viagem como esta” (linhas 20-21) contém uma hipérbole, salientando a ideia que se pretende evidenciar.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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7. Esclarece o significado do provérbio “quem vai ao mar avia-se em terra” (linha 19) e a intenção da mulher ao citá-lo.

8. Identifica o destino da viagem que as personagens pretendem empreender, sustentando a tua resposta com dados textuais.

GRUPO II 1.

Transcreve dois hipónimos de embarcação.

2. “[…] o homem ainda a protestar contra o que chamara loucura […]” (linhas 10-11) 2.1. Classifica a palavra sublinhada quanto ao seu processo de formação.

3. “Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida […]” (linhas 17-18) 3.1. Classifica a oração sublinhada.

4. Realmente, é bonita a caravela. 4.1. Regista, ao lado de cada expressão, a alínea que corresponde à respetiva função sintática. 1. Realmente 2. é bonita 3. bonita 4. a caravela a) sujeito b) predicado c) complemento direto d) complemento indireto e) complemento oblíquo f) predicativo do sujeito g) modificador h) modificador do nome apositivo i) modificador do nome restritivo Novas Leituras 8 –

5. Transforma em discurso indireto a afirmação seguinte: “É bonita, disse o homem, mas se eu não conseguir arranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já não a quero” (linhas 2-4).

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

GRUPO III “Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.” José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida, Caminho, 1999

O conto de José Saramago, cuja ação é aberta, não permite saber qual terá sido o desfecho da viagem realizada pelas personagens. Como tal, imagina o desenvolvimento e a conclusão deste conto. Para te ajudar na planificação do teu texto, procura responder às perguntas que a seguir se colocam: • Introdução – Quando e onde é que se passa a ação? Quem são as personagens? Como se chamam? Que relação existe entre elas? • Desenvolvimento – Em que condições se desenrola a viagem? Que aconteceu durante a mesma? Quais são as condições de navegação? O mar mantém-se calmo? Avistam terras, pessoas e/ou animais? Desembarcam em algum lugar especial? • Conclusão – As personagens encontraram uma ilha desconhecida ou, pelo contrário, confirma-se que esta não existe? Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

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• reler com atenção o texto que produziste; • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • verificar se há erros ortográficos ou sintáticos; • proceder às correções que entenderes necessárias.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 4

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

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Alice Vieira, Um Fio de Fumo nos Confins do Mar, Caminho, 2004

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Quando aqui há uns meses a minha mãe, pelo meio dos seus Arraiolos, assim como quem não quer a coisa, disse “a Mina acaba o 9.º ano e depois vai trabalhar” – eles olharam para ela como se estivessem diante de um extraterrestre. – Sempre pensei que ela fizesse o 12.º ano e depois fosse para Românicas – murmurou a Nani. Ao tempo que o curso já não se chama assim, mas ela não sabe. Desde que entrei em nossa casa, vinda da maternidade, a Nani teve a certeza absoluta de que eu iria tirar um curso onde houvesse Francês. De resto, para lá de rodear a minha infância de árias de ópera, ensinou-me também o Frère Jacques e o Meunier, Tu Dors, que eu cantei muito antes do Come a Papa, Joana, Come a Papa, o nosso hino nacional dos Sub-3. Já o devia ter ensinado também à minha mãe, evidentemente. E depois passou-me para as mãos a coleção toda do Spirou e do Tintin no original, que já vinham das mãos da minha mãe, mas a minha mãe nunca fora uma leitora muito interessada, os álbuns pareciam novos, nem sequer os cantos das páginas virados – um dos meus grandes “crimes” aos olhos do Crispim, que tem pelos livros quase a mesma veneração que tem pelo Partido. Para além dos álbuns, vieram ainda os romances da Condessa de Ségur, em livros de capa vermelha e ilustrações a preto e branco, com as meninas sempre de vestidos compridos e calças aos folhinhos a aparecer debaixo das saias. Nessa altura sonhei chamar-me Camila de Fleurville, ter uma tia Lourença, e um primo com o nome de Leôncio. Depois fui crescendo, e a Nani deu-me uma coleção de romances de amor com capas de tom creme e riscas cor de rosa. Num deles havia um príncipe russo e sem dinheiro, a trabalhar de chofer para não morrer de fome em Nova Iorque, e que me fez chorar noites a fio. Morrer de fome deve ser horrível, então em Nova Iorque, com hambúrgueres e coca-cola por todo o lado, deve ser mesmo um pesadelo. Nessa altura a minha mãe tinha acabado de conhecer o Crispim, e eu ainda olhava para ele meio desconfiada. Mas lembro-me de o ver uma tarde folhear o livro, torcer o nariz e dizer entredentes: – Como é que ainda dão às miúdas porcarias destas! Uma manipulação indecente. A Nani ouviu e ofendeu-se muito. – O que é que o senhor tem contre les romans d’amour? Irrita-se, lá vem o francês, é fatal. O Crispim engasgou-se um bocado, não que ele não tivesse argumentos, se há coisa que nunca falta ao Crispim são argumentos, mas não queria ferir as suscetibilidades de quem poderia vir a ser sua sogra. – Nada, nada. Mas não acha que ela podia, por exemplo, ler Os Cinco, como toda a gente? A Nani nem lhe respondeu limitando-se a atirar-lhe com um sorriso a transbordar de desprezo.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

GRUPO I 1.

Comprova com expressões do texto que o narrador recorda acontecimentos situados num tempo anterior ao da narração.

2. Classifica o narrador quanto à presença, justificando a tua resposta.

3. Identifica as personagens intervenientes na ação e o tipo de relação existente entre elas.

4. “[…] eles olharam para ela como se estivessem diante de um extraterrestre.” (linhas 2-3) 4.1. Indica a quem se refere o pronome sublinhado na frase.

4.2. Interpreta o significado da comparação entre a mãe de Mina e “um extraterrestre.”

5. Demonstra que a Nani sempre procurou incutir a Mina o gosto pela música e pela leitura.

6. Comprova que a mãe de Nina não apreciava muito a leitura, fundamentado a tua resposta com uma expressão do texto.

7. Explica em que sentido é usada a palavra “crimes”, na linha 14.

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8. “Nessa altura a minha mãe tinha acabado de conhecer o Crispim, e eu ainda olhava para ele meio desconfiada.” (linhas 25-26) 8.1. Esclarece o motivo da desconfiança de Mina em relação ao Crispim.

9. “– O que é que o senhor tem contre les romans d’amour?” (linha 31) 9.1. Justifica a pergunta da Nani.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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9.2. Identifica a alternativa aos romances de amor apresentada pelo Crispim.

9.3. Justifica o facto de o Crispim não ter ripostado à Nani.

GRUPO II 1. “[…] em livros de capa vermelha e ilustrações a preto e branco […]” (linhas 16-17) 1.1. A partir da palavra sublinhada, forma outra palavra derivada por sufixação.

2. “A Nani nem lhe respondeu […]” (linha 36) 2.1. Reescreve a frase: a) na afirmativa; b) substituindo o pronome pelo seu referente.

3. “– Como é que ainda dão às miúdas porcarias destas!” (linha 28) 3.1. Reescreve a frase anterior no discurso indireto.

4. A Nani viveu muitos anos em França. 4.1. Regista, ao lado de cada expressão, a alínea que corresponde à respetiva função sintática.

1. A Nani 2. muitos anos 3. em França

a) sujeito b) predicado c) complemento direto d) complemento indireto e) complemento oblíquo f) predicativo do sujeito g) modificador h) modificador do nome apositivo i) modificador do nome restritivo

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

GRUPO III Para muitas pessoas é importante prosseguir estudos. Contudo, para outras, tal não tem assim tanto valor.

Redige um texto correto e bem estruturado, no qual expresses uma opinião favorável à progressão dos estudos, tentando convencer as pessoas da importância da escola na sua vida futura. Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

Novas Leituras 8 –

• reler com atenção o texto que produziste; • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • verificar se há erros ortográficos ou sintáticos; • proceder às correções que entenderes necessárias.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 5

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

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Eu sei, doutor, lhe estou roubando o tempo. Vou direto no assunto do meu ombro. Pois aconteceu o seguinte: o dono da loja deu ontem ordem para limpar o passeio. Não queria ali mendigos e vadios. Que aquilo afastava a clientela e ele não estava para gastar ecrã em olho de pobre. Recusei sair, doutor. O passeio é pertença de um alguém? Para me retirarem dali foi preciso chamar as forças policiais. Vieram e me bateram, já eu estendido no chão e eles me ponteavam, com raiva como se não me batessem em mim, mas na sua própria pobreza. Proclamei que hoje voltaria mais outra vez, para assistir ao jogo. É que jogam os africanos e eles estão a contar comigo lá na assistência. Não passam sem Sexta-Feira. O dono da loja me ameaçou que, caso eu insistisse, então é que seria um festival de porrada. O que eu lhe peço, doutor, é que intervenha por mim, por nós os espetadores do passeio da Avenida Direita. O proprietário do Dubai Shoping não vai dizer que não, se for um pedido vindo de si, doutor. Pois eu, conforme se vê, vim ao hospital não por artimanha, mas por desgraça real. O doutor me olha, desconfiado, enquanto me vai espreitando os traumatombos. Contrariado, ele lá me coloca sob o olho de uma máquina radiográfica. Até me atrapalho com tanta deferência. Até hoje, só a polícia me fotografou. Se eu soubesse até me tinha preparado, doutor, escovado a dentuça e penteado a piolheira. Quando me mostram a chapa, porém, me assalta a vergonha de revelar as minhas pobres e desprevenidas intimidades ósseas. Quase eu grito: esconda isso, doutor, não me exiba assim às vistas públicas. Até porque me passa pela cabeça um desconfio: aqueles interiores não eram os meus. E o doutor não fique espinhado! Mas aquilo não são ossos: são ossadas. Eu não posso estar assim tão cheio de esqueleto. Aquela fotografia é de chamar saliva a hienas. Sem ofensa, doutor, mas eu peço que se deite fogo nessa película. E me deixe assim, nem vale a pena enrolar-me as ligaduras, aplicar-me as pomadas. Porque eu já vou indo, com as pressas. Não esqueça de telefonar ao dono da loja, doutor. Não esqueça, por favor. Foi por esse pedido que eu vim. Não foi pelo ferimento. Mia Couto, O Fio das Missangas, Editorial Caminho, 2004

GRUPO I Novas Leituras 8 –

1. “Vou direto no assunto do meu ombro.” (linhas 1-2) 1.1. Especifica o estado em que se encontra o ombro do mendigo Sexta-Feira.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

1.2. Enuncia, por palavras tuas, o motivo pelo qual o seu ombro se encontra nesse estado.

2. “O passeio é pertença de um alguém?” (linha 5) 2.1. Comenta esta interrogação do mendigo, evidenciando a sua intenção ao proferi-la.

3. “Aquela fotografia é de chamar saliva a hienas.” (linhas 23-24) 3.1. Diz a que se refere a fotografia.

3.2. Explica o significado da frase transcrita.

4. Refere em que medida na frase “Até me atrapalho com tanta deferência.” (linha 18) está presente a ironia, evidenciando a intenção crítica implícita.

5. “Foi por esse pedido que eu vim. Não foi pelo ferimento.” (linhas 26-27) 5.1. Esclarece o pedido do mendigo e a razão pela qual ele o dirige ao médico.

5.2. Apresenta dois argumentos que procurem convencer o médico a aceder ao pedido do mendigo.

GRUPO II 1.

Repara nas frases seguintes: a) “Proclamei que hoje voltaria mais outra vez, para assistir ao jogo.” (linhas 8-9) b) “O proprietário do Dubai Shoping não vai dizer que não, se for um pedido vindo de si, doutor.” (linhas 13-14)

Novas Leituras 8 –

c) “O doutor me olha, desconfiado, enquanto me vai espreitando os traumatombos.” (linhas 16-17) 1.1. Classifica as orações sublinhadas em cada uma das frases anteriores. a) b) c) 1.2. Classifica quanto ao seu processo de formação as palavras destacadas a negrito nas alíneas b) e c).

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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2. O texto transcrito apresenta marcas linguísticas da variedade africana. 2.1. Identifica duas dessas marcas, exemplificando com dados textuais.

3. “[…] esconda isso, doutor […]” (linha 21) 3.1 Regista, ao lado de cada expressão, a alínea que corresponde à respetiva função sintática. 1. esconda isso _____ 2. isso _____ 3. doutor _____

a) sujeito b) predicado c) complemento direto

d) complemento indireto e) vocativo f) modificador do grupo verbal

4. Repara nas frases seguintes: a) “Até porque me passa pela cabeça um desconfio […]” (linhas 21-22) b) Desconfio que esses interiores não são os meus. 4.1. Indica a classe à qual pertence as palavras sublinhadas. a) b) GRUPO III GRUPO IV O mendigo Sexta-Feira e os seus companheiros indigentes foram proibidos de permanecer no passeio, em frente à loja de televisões. Escreve um texto, correto e coeso, no qual manifestes a tua opinião relativamente à situação vivida por Sexta-Feira, obedecendo à estrutura que se segue: • Introdução – apresenta a tua opinião sobre o assunto em causa; • Desenvolvimento – enumera os argumentos e os contra-argumentos seguidos de exemplos/ citações que sustentam a tua posição; • Conclusão – retoma a afirmação inicial, reforçando a teu ponto de vista, para concluíres o teu raciocínio. Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto.

• reler com atenção o texto que produziste, • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

Novas Leituras 8 –

Lembra-te de que, no final, deves:

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

TESTE N.° 6

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

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Àquela hora o trânsito complicava-se. As lojas, os escritórios, algumas oficinas, atiravam para a rua centenas de pessoas. E as ruas, as praças, as paragens dos elétricos, que tinham sido planeadas quando não havia nas lojas, nos escritórios e nas oficinas tanta gente, ficavam repletas dum momento para o outro. Nos largos passeios das grandes praças havia encontrões. As pessoas de aprumo tinham de fechar os olhos àquele desacato e não viam remédio senão receber e dar encontrões também e praguejar algumas vezes. Os elétricos apinhavam-se na linha à frente uns dos outros. Seguiam morosamente, carregados até aos estribos e por fora dos estribos, atrás, no salva-vidas, com as tais centenas de pessoas que saltavam àquela hora apressadamente das lojas, dos escritórios, das oficinas. Além disso, nos dias bonitos como aquele, as ruas da Baixa enchiam-se de elegantes que iam dar a sua volta, às cinco horas, pelas lojas de novidades e pelas casas de chá, para matar o tempo de qualquer maneira, ver caras conhecidas, cumprimentar e ser cumprimentadas, e só voltavam a casa à hora de jantar. A multidão propunha uma confraternização à força. Era preciso pedir desculpa ao marçano que se acabava de pisar, implorar às pessoas penduradas no elétrico que se apertassem um pouco mais para se poder arrumar um pé, nada mais que um pé, num cantinho do estribo, muitas vezes sorrir para gente que nunca se tinha visto antes e apetecia insultar. Os elegantes e as elegantes achavam naturalmente tudo isto muito aborrecido. Sobretudo a necessidade absoluta de seguir naquelas plataformas repletas em que não viajavam só cavalheiros, mas muitos homenzinhos pouco corretos e onde esses mesmos homenzinhos e mulheres vulgares deitavam um cheiro insuportável. Que fazer, no entanto, senão atirar-se uma pessoa também para aquele mar de gente que empurrava, furava, pisava e barafustava até chegar ao carro? Que fazer senão empurrar, furar, pisar e barafustar também? Mário Dionísio, O Dia Cinzento e Outros Contos, Europa-América, 1997

GRUPO I 1. “Àquela hora o trânsito complicava-se.” (linha 1) 1.1. Caracteriza o ambiente “àquela hora”.

Novas Leituras 8 –

2. No texto, são referidos dois grupos sociais. 2.1. Indica-os, explicitando o que distingue cada um deles.

3. Explica o sentido da frase “A multidão propunha uma confraternização à força.” (linha 12)

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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4. O texto permite perceber alguns inconvenientes na utilização dos meios de transporte públicos. 4.1. Indica-os, usando palavras tuas.

5. “[...] atirar-se uma pessoa também para aquele mar de gente [...].” (linha 18) 5.1. Identifica o recurso expressivo presente na frase transcrita e comenta o seu valor semântico.

6. Explicita o valor expressivo da interrogação “Que fazer senão empurrar, furar, pisar e barafustar também?” (linhas 19-20).

GRUPO II 1.

Atenta nas transcrições que se seguem. a) “Àquela hora o trânsito complicava-se.” (linha 1) b) “As lojas, os escritórios, algumas oficinas, atiravam para a rua centenas de pessoas.” (linhas 1-2) c) “Seguiam morosamente [...].” (linha 6)

1.1. Identifica o sujeito nas frases anteriores e classifica-o quanto ao tipo. a) b) c) 2. Identifica a função sintática desempenhada pelas expressões sublinhadas em cada uma das frases seguintes. a) “Àquela hora o trânsito complicava-se.” (linha 1)

b) “As lojas, os escritórios, algumas oficinas, atiravam para a rua centenas de pessoas.” (linhas 1-2)

c) “Nos largos passeios das grandes praças havia encontrões.” (linhas 3-4)

d) “Além disso, [...] ver caras conhecidas [...].” (linhas 8-10)

3.2. Classifica a outra oração sublinhada.

Novas Leituras 8 –

3. “Era preciso pedir desculpa ao marçano que se acabava de pisar, implorar às pessoas penduradas no elétrico que se apertassem um pouco mais [...]. (linhas 12-13) 3.1. Transcreve do excerto anterior uma oração subordinada substantiva completiva.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

GRUPO III Há regras que devemos respeitar quando viajamos nos transportes públicos.

Escreve um texto expositivo, que pudesse ser divulgado no jornal escolar, no qual refiras os comportamentos que consideras mais importantes adotar nos transportes públicos, apelando a um comportamento civilizado das pessoas. Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

Novas Leituras 8 –

• reler com atenção o texto que produziste, • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 7

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

Data:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

DIOGO: (Surpreendido) A Joana deixou uma carta… assim tipo carta de… despedida, foi? Não imaginava… DR. BRITO: Não, Diogo. A Joana escrevia, nos últimos anos, cartas, muitas cartas… 35 5

DIOGO: (Surpreendido) Escrevia-lhe cartas… a si?! DR. BRITO: Não a mim… (Pausa breve) Eram dirigidos à… tua irmã. DIOGO: (Incrédulo) À minha irmã?! À Marta?! E ela já tinha morrido?

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DR. BRITO: Já, rapaz, já… Eu sei que parece estranho, mas a Joana sentia-se muito desamparada, percebes? Não tinha com quem falar, depois que a tua irmã faleceu; assim, foi a maneira que ela encontrou de se sentir menos só… DIOGO: (Indignado) Fogo! Nunca pensei! Ela devia ‘tar na pior! (Pausa) A Joana nunca aceitou a morte da minha irmã… Eu fartei-me de lhe dizer para ela não pensar mais naquilo que tinha acontecido, mas ela teimava em puxar o assunto… (Pausa) Mas… e ela escrevia a contar o quê?...

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DIOGO: (Acanhado) Nem por isso… Acho que a Joana só queria ver-me para falar da Marta… Sei lá… Julgo que gostava de ir lá a casa para, de alguma forma, se sentir mais perto da Marta. DR. BRITO: (Pensativo) Talvez. Elas eram muito amigas…

DR. BRITO: Não foste só tu, Diogo. (Eleva um pouco o tom de voz.) Eu também! E nem fazíamos ideia disso; não é? (Suspira.) Às vezes, sem darmos conta, estamos tão longe daqueles que amamos… DIOGO: (Acenando afirmativamente) Pois estamos…

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DR. BRITO: (Pausadamente) Temos de aprender com os nossos erros, sobretudo os que nos custam mais caro, não é? DIOGO: (Cabisbaixo) É…

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DR. BRITO: Quando quiseres desabafar, podes contar comigo, Diogo, estás a ouvir? Não faças cerimónia! (Pausa breve) Sabes, eu agora tenho uma outra noção do tempo; uma outra noção das prioridades… DIOGO: (Acanhado, levanta-se) Bem, eu até gostava de ficar aqui mais tempo a conversar consigo, mas fiquei de passar em casa de uma amiga…

DR. BRITO: O que se ia passando de importante na vida dela, na cabeça dela… Foi assim que comecei a conhecer a minha filha, Diogo… Só assim! (Pausa breve) E vi que tu foste importante para ela… 25

DIOGO: Éramos amigos os três… Amigos de infância… (Sorri.) Amigos de sempre! Quando éramos pequenos e íamos os três à praia com a minha mãe, divertíamo-nos à brava!... Ríamo-nos por tudo e por nada! Gozávamos com tudo… (Pausa) Mas, depois, eu não soube ser o amigo que ela precisava. (Pesaroso) Agora, sei que a devo ter dececionado muito…

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DR. BRITO: (Levantando-se) Claro, claro, compreendo. Eu acompanho-te à porta. (Saem ambos)

Maria Teresa Maia Gonzalez, Os Herdeiros da Lua de Joana, Edição Babel, 2010 (Ato V, Cena I – excerto)

Novas Leituras 8 –

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

GRUPO I 1. “A Joana escrevia, nos últimos anos, cartas, muitas cartas…” (linhas 3-4) 1.1. Identifica o destinatário das cartas de Joana.

1.2. Interpreta a reação do Diogo ao tomar conhecimento desse destinatário.

1.3. Explica a importância dessas cartas para a Joana, mas também para o seu pai.

2. A certa altura, o Diogo relembra acontecimentos passados. 2.1. Relaciona esses acontecimentos com os diferentes estados de espírito manifestados pelo Diogo no seu discurso.

3. “Não foste só tu, Diogo. (Eleva um pouco o tom de voz.)” (linhas 38-39) 3.1. Esclarece o motivo pelo qual o Dr. Brito “Eleva um pouco o tom de voz”, na fala transcrita.

4. “Sabes, eu agora tenho outra noção do tempo; uma outra noção das prioridades…” (linhas 49-50) 4.1. Comenta esta afirmação do Dr. Brito.

GRUPO II 1.

Reescreve as frases a seguir apresentadas, substituindo as expressões sublinhadas pelo pronome pessoal adequado. a) A Joana escrevia muitas cartas à amiga.

b) A Joana teimava em puxar o assunto da morte de Marta.

c) Se pudesse, o pai de Joana mudaria a sua atitude anterior.

d) A morte de Joana fez o pai repensar as suas prioridades.

Novas Leituras 8 –

2. Repara no excerto seguinte: DIOGO: (Surpreendido) A Joana deixou uma carta… assim tipo carta de… despedida, foi? Não imaginava… DR. BRITO: Não, Diogo. A Joana escrevia, nos últimos anos, cartas, muitas cartas… DIOGO: (Surpreendido) Escrevia-lhe cartas… a si?! DR. BRITO: Não a mim… (Pausa breve) Eram dirigidos à… tua irmã.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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2.1. Identifica nas falas do Diogo e do Dr. Brito as marcas do modo oral aí presentes.

3. No discurso do Diogo, há palavras e expressões que se desviam da norma padrão. 3.1. Transcreve dois exemplos do texto e reescreve-os segundo a norma.

4. Preenche os espaços em branco com se não ou senão. a) Joana era jovem e inteligente, mas havia um _________: sentia-se muito só. b) Joana tem de estudar __________ as notas pioram. c) Joana podia ser feliz ___________ fosse a indiferença da família.

GRUPO III Baseando-te na experiência de Joana, escreve um texto que pudesse ser divulgado no jornal de uma escola, no qual alertes para a importância da família na vida de um adolescente. Na planificação do teu texto, indica por tópicos: • possíveis consequências no comportamento dos adolescentes resultantes da indiferença da família; • exemplos concretos de adolescentes que sofreram com o desinteresse da família pelos seus problemas; • aspetos positivos do apoio e da compreensão da família…

Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto.

Lembra-te de que, no final, deves:

Novas Leituras 8 –

• reler com atenção o texto que produziste; • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

TESTE N.° 8

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

Cena II A Mãe arrasta a VANESSA por uma imensa loja de brinquedos; a Mãe quer-lhe mostrar as belas bonecas vestidas de cor-de-rosa e a Vanessa quer que a Mãe lhe compre uma metralhadora para os anos.

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MÃE Olha aqui esta, Vanessa! Olha que beleza! Toda vestida de cor-de-rosa, até os brinquinhos das orelhas são cor-de-rosinha! VANESSA (educada) Linda. Mas ó Mãe anda ali à secção dos rapazes, que tem coisas bué de fixes, aqui é só esta bonecada cor-de-rosa! Isto até mete nojo. MÃE Já te disse que não te dou uma metralhadora nos anos. VANESSA Mas deste uma ao Rodrigo. MÃE Mas o Rodrigo é rapaz. VANESSA E o que é que isso tem a ver? MÃE Tem a ver, porque há brinquedos para meninas e brinquedos para rapazes. VANESSA Por que é que não fazem bonecas com metralhadoras? MÃE Escolhe um brinquedo de menina. VANESSA Mas os brinquedos das meninas são todos uma grande... MÃE Olha aqui, que engraçado, uma cozinha, parece mesmo a sério. VANESSA (desinteressada) É, muito gira. Agora, ó Mãe, vamos lá... é já aqui ao fundo, não te cansas nada. Tem um Action Man... Caixinhas do Dragonball... Vais ver o Sangoku... MÃE O quem? Inventas cada nome, Vanessa! VANESSA Não fui eu que inventei, foram os chineses! O Sangoku casou com a Kika e tiveram um filho que é o Sangohan e depois, muitos anos depois, tiveram o Sangoten... Estás a ouvir? MÃE (distraída com outros brinquedos) O fogão tem bicos de gás que parecem mesmo a sério, olha aqui, é incrível as coisas que eles inventam para os miúdos. VANESSA E eles passam a vida a combater, a treinar-se para combater e a conquistar outros planetas para depois... MÃE Olha, um carrinho de supermercado, não achas engraçado? Não gostas? Não gostavas de ter um? VANESSA Ó Mãe, mas tu és louca, para que é que queria um carrinho de supermercado? MÃE Também, não gostas de nada... Havias de ver no meu tempo... VANESSA O teu tempo era horrível, já sei. Estás sempre a falar do teu tempo. Não tinhas nada, eras pobre. MÃE Não era por ser pobre, é que não havia brinquedos assim para os meninos. Era bolas e carrinhos para os rapazes, bonecas e cozinhas de madeira para as meninas... e viva o velho! [...] VANESSA [...] Olha, Mãe, olha só para isto. O jeep com um canhão que atira balas, e não leva pilhas, que eu sei que tu não gostas de coisas com pilhas, porque dão muita chatice, e gastam muito, mas não é isto que eu quero. Um jeep com um canhão, não quero. Olha-me só para o preço, vê lá... MÃE ...oito mil novecentos e noventa e nove escudos, é quase nove contos1...

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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VANESSA É muito caro, não quero o jeep... E olha-me para este helicóptero supersónico, vê lá... MÃE ... doze contos2... VANESSA Ih, é caríssimo, tu não tens dinheiro, coitadinha de ti... mas que preços... [...] Olha, Mãe, (obriga a Mãe a virar a cara na direção dos brinquedos) Estás a ver, é isto mesmo que eu quero, a metralhadora ZX 1289 Galáctica Super-EW Espacial... MÃE ... quatro mil e trezentos e cinquenta e seis escudos3... VANESSA Não é caro, pois não? E faz bué de sons diferentes, tra tra, ió, ió, pscht, pscht... MÃE Não te dou uma metralhadora. Mas para que é que tu queres uma metralhadora, afinal? VANESSA Para que é que eu quero uma metralhadora? Essa é boa! Para brincar, o que é que achas, isto não é a sério, é uma metralhadora de plástico, não tem balas a sério. Luísa Costa Gomes, Arte da Conversação seguido de Vanessa Vai à Luta, Cotovia, 1999 Vocabulário: 1 2 3

cerca de 45 euros cerca de 60 euros cerca de 22 euros

GRUPO I 1.

Indica o que motivou a ida da Mãe e da Vanessa a uma loja de brinquedos.

2. A Mãe e a Vanessa discordam quanto ao brinquedo a comprar. 2.1. Esclarece o motivo da discórdia entre a mãe e a filha.

3. Identifica as estratégias utilizadas pela Vanessa para procurar convencer a Mãe a comprar-lhe o que deseja.

4. “Era bolas e carrinhos para os rapazes, bonecas e cozinhas de madeira para as meninas... e viva o velho!” (linhas 29-30) 4.1. Considerando o que é dito no texto, comprova que a diferenciação dos brinquedos se mantém no tempo da Vanessa.

Novas Leituras 8 –

4.2. Explica o sentido da expressão “e viva o velho!”, no contexto em que surge.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

5. A Vanessa utiliza expressões que se afastam do português padrão. 5.1. Transcreve dois exemplos dessas expressões. Justifica o seu uso.

6. Transcreve exemplos de didascálias que informem sobre: a) o cenário b) o estado de espírito das personagens c) atitudes das personagens d) gestos das personagens

GRUPO II 1.

Reescreve as falas seguintes, substituindo as expressões sublinhadas por um pronome pessoal adequado. a) “Já te disse que não te dou uma metralhadora nos anos.” (linha 7)

b) “Mas deste uma ao Rodrigo.” (linha 8)

c) “Por que é que não fazem bonecas com metralhadoras?” (linha 12)

d) “O jeep com um canhão que atira balas [...].” (linha 32)

2. Transcreve do texto um exemplo para cada uma das características do modo oral a seguir apresentadas. a) frases curtas b) frases inacabadas c) frases incompletas 3. Escolhe um brinquedo de menina, Vanessa. 3.1. Identifica as funções sintáticas desempenhadas pelas expressões destacadas na frase. a) um brinquedo de menina b) de menina Novas Leituras 8 –

c) Vanessa 3.2. Classifica, quanto ao tipo, o sujeito da frase anterior.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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GRUPO III

“Tem a ver, porque há brinquedos para meninas e brinquedos para rapazes.” (linha 11)

Partindo da tua experiência, escreve um texto no qual expresses a tua opinião relativamente à afirmação transcrita, apresentando as razões que fundamentam a tua posição. Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves: • reler com atenção o texto que produziste; • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

TESTE N.° 9

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

Cantiga de Amigo [Nuno Fernandes Torneol]

Ergue-te, amigo que dormes nas manhãs frias! Todas as aves do mundo, de amor, diziam: alegre eu ando.

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Ergue-te, amigo que dormes nas manhãs claras! Todas as aves do mundo, de amor, cantavam: alegre eu ando. Todas as aves do mundo, de amor, diziam; do meu amor e do teu se lembrariam: alegre eu ando.

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Todas as aves do mundo, de amor, cantavam; do meu amor e do teu se recordavam: alegre eu ando. Do meu amor e do teu se lembrariam; tu lhes tolheste1 os ramos em que eu as via: alegre eu ando. Do meu amor e do teu se recordavam; tu lhes tolheste os ramos em que pousavam: alegre eu ando.

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Tu lhes tolheste os ramos em que eu as via; e lhes secaste as fontes em que bebiam: alegre eu ando.

Novas Leituras 8 –

Tu lhes tolheste os ramos em que pousavam; e lhes secaste as fontes que as refrescavam: alegre eu ando. Natália Correia, Cantares dos Trovadores Portugueses, Editorial Estampa, 1998 Vocabulário: 1

cortaste

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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GRUPO I 1.

Seleciona a alínea que corresponde ao tema da cantiga transcrita. Justifica a tua resposta. a) A primavera. b) A amizade. c) O amor.

2. Explicita a relação existente entre a donzela e as aves nas quatro primeiras estrofes.

3. Indica as ações praticadas pelo “amigo” contra as aves, nas quatro últimas estrofes.

4. Sendo as aves o símbolo do amor, interpreta o comportamento do “amigo” em relação a elas.

5. O refrão “alegre eu ando” adquire um sentido diferente nas duas partes que constituem esta cantiga. 5.1. Defende este comentário, delimitando as partes que constituem a cantiga.

GRUPO II 1.

Atenta nas frases seguintes. a) As aves diziam que a donzela andava alegre. b) Cantem aves que eu ando alegre. c) As aves, que cantavam o seu amor, fugiram assustadas. d) O amigo secou as fontes que refrescavam as aves.

1.1. Classifica todas as orações introduzidas pela palavra “que” nas frases anteriores. b) c) d)

Novas Leituras 8 –

a)

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

2. “Tu lhes tolheste os ramos [...]” (verso 14) 2.1. Regista, ao lado de cada expressão, a alínea que corresponde à respetiva função sintática.

a) sujeito b) predicado 1. lhes _____

c) complemento direto

2. lhes tolheste os ramos _____

d) complemento indireto

3. os ramos _____

e) complemento oblíquo f) predicativo do sujeito g) modificador

2.2. Reescreve o verso anterior, substituindo a expressão sublinhada por um pronome pessoal adequado.

3. Classifica a palavra “ramos” tendo em conta a relação de sentido que estabelece com a palavra “árvore”.

GRUPO III Baseando-te no poema que leste, e assumindo a perspetiva do amigo, escreve uma carta à donzela, na qual apresentes os motivos da separação. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem: – respeita os aspetos formais da carta; – escreve um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras; – procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente; – redige frases claras e corretas; – pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

Novas Leituras 8 –

• reler com atenção o texto que produziste; • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 10

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS Ano: 8.° | Turma:

Data:

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Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

Os Paraísos Artificiais Na minha terra, não há terra, há ruas; mesmo as colinas são de prédios altos com renda muito mais alta.

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Na minha terra, não há árvores nem flores. As flores, tão escassas, dos jardins mudam ao mês, e a Câmara tem máquinas especialíssimas para desenraizar as árvores. O cântico das aves — não há cânticos, mas só canários de 3.º andar e papagaios de 5.º. E a música do vento é frio nos pardieiros.

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Na minha terra, porém, não há pardieiros, que são todos na Pérsia ou na China, ou em países inefáveis. A minha terra não é inefável. A vida na minha terra é que é inefável. Inefável é o que não pode ser dito. Jorge de Sena, Antologia Poética, Babel, 2010

GRUPO I

1. “Na minha terra, não há terra, há ruas;” (verso 1) 1.1. Esclarece o duplo sentido da palavra “terra”, no verso transcrito.

Novas Leituras 8 –

2. “mesmo as colinas são de prédios altos / com renda muito mais alta.” (versos 2-3). 2.1. Indica a razão pela qual há uma metáfora nos versos transcritos, salientando a crítica implícita nos mesmos.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

3. Na segunda estrofe, o sujeito poético tece uma crítica à Câmara. 3.1. Comprova a afirmação anterior, fundamentando a tua resposta com base no poema.

4. Tendo em atenção a terceira estrofe, explica em que medida se poderá afirmar que os habitantes procuram compensar o facto de viverem afastados da natureza.

5. Seleciona a alínea que completa cada item corretamente de acordo com o sentido do poema. 5.1. Ao afirmar que na sua terra “não há pardieiros” (verso 10), o sujeito poético pretende: a) esclarecer uma situação objetiva. b) insinuar que vive numa região rica. c) evidenciar a miséria que o rodeia. 5.2. Com a repetição da palavra “inefável”, na última estrofe, o sujeito poético pretende sugerir que: a) há qualidade de vida, na terra onde vive. b) as condições de vida são intoleráveis, na sua terra. c) não consegue descrever a vida na sua terra. 6. Demonstra a ironia contida no poema, relacionando-a com a crítica implícita no título.

GRUPO II 1. “mesmo as colinas são de prédios altos / com renda muito mais alta.” (versos 2-3) 1.1. Indica o grau em que se encontram os adjetivos sublinhados.

Novas Leituras 8 –

1.2. Reescreve os versos, colocando o primeiro adjetivo no grau superlativo absoluto analítico e, o segundo, no grau superlativo absoluto sintético.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

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2. “a Câmara tem máquinas especialíssimas para desenraizar as árvores.” (verso 6) 2.1. Regista, ao lado de cada expressão, a alínea que corresponde à respetiva função sintática.

1. tem máquinas especialíssimas _____ 2. máquinas especialíssimas _____ 3. especialíssimas _____

a) sujeito b) predicado c) complemento indireto d) complemento direto e) modificador do nome apositivo f) modificador do nome restritivo

2.2. Classifica a oração sublinhada no verso transcrita na questão 2.

GRUPO III

Sendo as cidades cada vez mais poluídas e agitadas, olhar a/pela natureza torna-se quase impossível, ainda que as pessoas não possam viver sem ela.

Escreve um texto, que pudesse ser divulgado num jornal escolar, em que alertes para a necessidade de defesa das florestas e de todos os espaços verdes que promovam a natureza. Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem: – escreve um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras; – organiza as ideias de forma coerente; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; – redige frases claras e corretas; – respeita as normas de ortografia e as de pontuação. Lembra-te de que, no final, deves: • reler com atenção o texto que produziste; • verificar se obedeceste à planificação que fizeste; • conferir se há erros do foro gramatical; • proceder às correções que entenderes necessárias.

Novas Leituras 8 –

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DOS TESTES DE AVALIAÇÃO ESCRITA (Guia do Professor) TESTE N.° 1

Novas Leituras 8 –

Grupo I 1.1. A dependência/o vício da Internet. 1.2. Há quem considere que a Internet não cria dependência pelo facto de não envolver substâncias químicas ou similares e de trazer benefícios aos utilizadores. 1.3. Sempre que as pessoas passam tanto tempo ligadas à Internet, que a sua vida pessoal e profissional é prejudicada, aquela é considerada uma doença. 2.1. As pessoas não admitem que passam muito tempo ligadas, dependendo o seu estado de espírito da utilização da Internet, a tal ponto que sacrificam a sua vida pessoal, profissional ou educacional em prol da Internet. 2.2. A Internet é acessível, não só no manuseamento mas também no preço, permite navegar anonimamente e interagir com vários utilizadores, bem como oferece uma grande diversidade de conteúdos, o que, associado à personalidade de cada um, pode criar uma relação de “dependência”. 3.1. c) (a Internet pode trazer muitos benefícios àqueles que a saibam utilizar de forma comedida) Grupo II 1.1. “chave”: solução; segredo. 1.2. Exemplo: Perdi a chave de casa. 2.1. d) 2.2. 1. c) 2. e) 3. a) 4. d) 5. b) 2.3. Exemplos: Os gregos criaram um estado de sítio em Atenas./ Quando vi a reportagem fiquei em estado de choque./ O presidente da república é um chefe de Estado./ Os militares fizeram um golpe de Estado./ Aquele é um verdadeiro homem de Estado. 3. online (linha 16) 4.1. a) Algumas pessoas usam a Internet imoderadamente. b) Vários estudos sobre o uso da Internet têm sido realizados pelos investigadores.

TESTE N.º 2 Grupo I A expressão refere-se à poluição atmosférica pelas emissões de dióxido de carbono. 2.1. O aquecimento global provoca o aquecimento das águas dos oceanos, a descida do nível de precipitação (chuvas) e o aumento do nível das águas do mar. 3.1. “não é verdade” que “se deixássemos de emitir dióxido de carbono, o clima voltaria ao normal dentro de cem ou duzentos anos.” (linhas 9-11) 4. A condição para acabar com o aquecimento global é acabar definitivamente com as emissões de dióxido de carbono na atmosfera. 5. Os oceanos têm contribuído para abrandar o aquecimento global. 6. O calor que os oceanos têm acumulado tende a libertar-se na atmosfera, o que terá como consequência a continuidade do aquecimento do planeta. 7.1. José, porque “O aquecimento global é irreversível”, “As mudanças na temperatura da superfície dos oceanos, no nível de precipitação e no aumento do nível das águas ‘são em grande parte irreversíveis […]’, “As mudanças climáticas são lentas, mas também são imparáveis […]”, “[…] o efeito positivo vai dissolver-se com o tempo e os oceanos vão acabar por manter o planeta mais quente durante mais tempo […]”. 1.

Grupo II 1.1. Campo semântico: “Terra”, “lançar por terra”, “terra a terra”, “mover céus e terra”. 1.2. “Terra”: planeta; “lançar por terra”: destruir; “terra a terra”: simples, franco; “mover céus e terra”: fazer todos os esforços para conseguir algo. 2.1. Os oceanos travam o aquecimento global. 3.1. “vão acabar” 3.2. Os oceanos acabarão por manter o planeta mais quente. 4. a) gaste b) faça c) ande 4.1. Para preservar o planeta, gasta menos água./ Faz a separação do lixo./ Sempre que possível, anda de bicicleta ou a pé.

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

TESTE N.º 3 Grupo I 1.1. c) 1.2. b) 2. O facto de o homem e a mulher da limpeza terem dado a volta ao barco em menos de quinze minutos sugere que este é pequeno. 3.1. A contrariedade tem a ver com o facto de o homem não conseguir arranjar marinheiros dispostos a embarcar com eles. 3.2. Enquanto o homem se mostra desanimado ao ponto de pensar em desistir da viagem, a mulher da limpeza revela-se destemida e perseverante. 3.3. O homem lembra à mulher da limpeza que esperou três dias pelo rei, sem nunca desistir. 4.1. “Se não encontrares marinheiros que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois” (linhas 6-7) 4.2. Segundo o homem, era impossível apenas duas pessoas empreenderem uma viagem daquela natureza. 5.1. Uma vez que a mulher da limpeza se referiu à caravela como sendo de ambos, ela pretende corrigir o que disse e enfatizar que o barco pertence apenas ao homem. 6. Na expressão citada há um exagero no número de coisas necessárias à viagem, que evidencia as dificuldades que terão de enfrentar e ultrapassar. 7. Ao citar este provérbio, a mulher da limpeza pretende reforçar a necessidade de se munirem das coisas necessárias à viagem, antes de partirem. 8. O destino da viagem é uma ilha desconhecida: “Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida”.

O narrador é participante, como personagem principal (autodiegético), pois é Mina quem narra os acontecimentos na primeira pessoa. 3. As personagens são a Mina, a sua mãe, a Nani e o Crispim, que é namorado da mãe de Mina. 4.1. O pronome “eles” refere-se à Nani e ao Crispim. 4.2. Ao declarar que Mina acabava o 9.º ano e ia trabalhar, a mãe lembrou-lhes um “extraterrestre”, isto é, um ser de outro planeta que desconhece a realidade do mundo onde vive. 5. Por intermédio de Nani, a Mina contactou desde criança com árias de ópera, temas musicais, banda desenhada, os romances da Condessa de Ségur e, mais tarde, romances de amor, quase todos franceses. 6. A coleção do Spirou e do Tintin, que já tinham pertencido à mãe de Mina, dava a ideia de nunca terem sido lidas, pois “os álbuns pareciam novos, nem sequer os cantos das páginas virados”. 7. De acordo com Crispim, virar os cantos das páginas dos livros, danificando-os (profanar), constituía um “crime”. 8.1. Uma vez que a mãe e o Crispim namoravam há pouco tempo, Mina ainda não o conhecia bem e, como tal, tinha algumas reservas em relação a ele. 9.1. A pergunta da Nani deve-se à crítica de Crispim relativamente aos romances de amor. 9.2. O Crispim sugere Os Cinco como leitura alternativa. 9.3. O Crispim não queria contrariar a Nani, pois ela poderia vir a ser sua “sogra” e, como tal, não queria criar conflitos entre eles. 2.

Grupo II Palavra derivada por sufixação: brancura. a) A Nani respondeu-lhe. b) A Nani nem respondeu ao Crispim. O Crispim disse entredentes como era que ainda davam às miúdas porcarias daquelas. 1. a); 2. g); 3. e)

Grupo II 1. Hipónimos de embarcação: barco, caravela. 2.1. Palavra derivada por sufixação (louco + -ura). 3.1. Oração subordinada adverbial final. 4.1. 1. g); 2. b); 3. f); 4. a) 5. O homem disse que era bonita, mas se ele não conseguisse arranjar tripulantes suficientes para a manobra, teria de ir dizer ao rei que já não a queria.

1.1. 2.1.

TESTE N.º 4

Grupo I 1.1. O ombro de Sexta-Feira está magoado, ferido. 1.2. Sexta-Feira recusou-se a sair do passeio em frente à loja das televisões e, como tal, foi agredido pelos agentes da polícia, chamados pelo dono do estabelecimento.

3.1. 4.1.

TESTE N.º 5 Novas Leituras 8 –

1.

Grupo I “Quando aqui há uns meses”, “Desde que entrei na nossa casa, vinda da maternidade”, “Depois fui crescendo”, “Nessa altura”, “uma tarde”.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

2.1. A interrogação de Sexta-Feira pretende questionar a legitimidade da atitude agressora dos policias, evidenciando o facto de o passeio pertencer ao domínio público. 3.1. A fotografia refere-se à radiografia. 3.2. A frase transcrita salienta o facto de Sexta-Feira ser extremamente magro. 4. Ao contrário do que é dito, o médico mostra-se “desconfiado” e “contrariado” ao examinar Sexta-Feira, atitude esta evidenciadora da segregação a que são votados os mendigos que se dirigem ao hospital. 5.1. Sexta-Feira apela ao médico que interceda a favor dos mendigos, telefonando ao proprietário do Dubai Shoping, pois trata-se de uma pessoa respeitável, cujo pedido poderá ser atendido. 5.2. Resposta pessoal.

e até “praguejar”; o segundo grupo vinha de trabalhar, “empurrava, furava, pisava e barafustava até chegar ao carro”, soltando “um cheiro insuportável”. 3. A frase significa que as pessoas eram obrigadas a conviver no mesmo espaço sem, no entanto, terem escolhido os seus convivas. 4.1. De acordo com o texto, as pessoas viajavam apertadas no elétrico, pisavam-se, protestavam e tinham de suportar odores corporais desagradáveis. 5.1. A metáfora “mar de gente” salienta a ideia do tumulto instalado no elétrico apinhado. 6. A interrogação sugere que, nas circunstâncias em que se encontravam, as pessoas de “aprumo” não tinham alternativa senão adotar comportamentos pouco corretos que contrariam a sua forma de estar.

Grupo II a) Oração subordinada adverbial final; b) oração subordinada adverbial condicional; c) oração subordinada adverbial temporal. b) Empréstimo; c) Amálgama. Exemplos: uso preferencial do gerúndio em vez do infinitivo precedido de preposição – “lhe estou roubando o tempo”; colocação do pronome lhe, me à esquerda do verbo – “lhe roubando”, “me bateram”, “me pontapeavam”, “O doutor me olha”, etc.; emprego de preposições diferentes – “Vou direto no assunto”; omissão de palavras – “lhe estou roubando o [seu] tempo”, “Não [se] esqueça de telefonar”. 1. b); 2. c); 3. e) a) Nome comum; b) Verbo.

Grupo II 1.1. a) “trânsito” – sujeito simples. b) “As lojas, os escritórios, algumas oficinas” – sujeito composto. c) (os elétricos) – sujeito subentendido. 2. a) Predicado. b) Complemento direto. c) Modificador. d) Modificador do nome restritivo. 3.1. Oração subordinada substantiva completiva: “que se apertassem um pouco mais”. 3.2. “que se acabava de pisar”: oração subordinada adjetiva relativa restritiva.

1.1.

1.2. 2.1.

3.1. 4.1.

Novas Leituras 8 –

TESTE N.º 6 Grupo I 1.1. Àquela hora, toda a gente saía dos empregos ou das lojas e amontoava-se pela cidade. O rodopio era tal que as pessoas chocavam umas com as outras, sem delicadeza ou cuidado. 2.1. No texto distingue-se “as pessoas de aprumo”, os e as “elegantes”, os “cavalheiros” dos “homenzinhos pouco corretos” e das “mulheres vulgares”. Enquanto o primeiro grupo de pessoas vinha do seu passeio e tinha “de fechar os olhos àquele desacato”, acabando por também dar alguns encontrões

TESTE N.º 7 Grupo I 1.1. O destinatário das cartas de Joana é a Marta. 1.2. Diogo tem alguma dificuldade em acreditar que Joana escrevia cartas a Marta, porque esta já tinha morrido nessa altura. 1.3. Essas cartas foram importantes para a Joana, na medida em que era uma forma de ela se sentir menos só, partilhando a sua vida, os seus problemas com a amiga; mas também o foram para o pai, pois através do que Joana deixou escrito ele pôde conhecer melhor a filha, já que enquanto esta era viva ele raramente conversava ou estava com ela. 2.1. Ao recordar que, na infância, ia para a praia com a Joana e a irmã, o Diogo sorri, pois esse foi um

3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

tempo feliz; porém, fica angustiado por constatar que desiludiu a amiga, não tendo sido capaz de a compreender e de ficar ao seu lado. 3.1. O Dr. Brito eleva o tom de voz, porque se sente revoltado pelo facto de não ter compreendido a filha, nem ter sido um pai atento aos problemas dela. 4.1. Quando Joana era viva, o Dr. Brito “não tinha tempo” para estar com ela, pois a sua prioridade era o trabalho; agora, que a filha morreu, ele reconhece que há coisas mais importantes na vida e, como tal, pretende dar mais atenção às pessoas que o rodeiam. Grupo II a) A Joana escrevia-lhas. b) A Joana teimava em puxá-lo. c) Se pudesse, o pai de Joana mudá-la-ia. d) A morte de Joana fê-lo repensar as suas prioridades. 2.1. Marcas do modo oral: repetições de palavras – “A Joana deixou uma carta… assim tipo carta de… despedida, foi?”; frases curtas – “Não, Diogo.”; frases incompletas – “Não a mim…”; hesitações – “Eram dirigidas à… tua irmã.”; “A Joana deixou uma carta… assim tipo carta de… despedida, foi?”. 3.1. “A Joana deixou uma carta… assim tipo carta de… despedida, foi?” – A Joana deixou uma carta de despedida, foi?; “Ela devia ‘tar na pior!” – Ela devia estar muito deprimida! 4. a) senão b) senão c) se não 1.

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4.1. Na verdade, a Mãe defende que “há brinquedos para menina e brinquedos para rapazes”, pelo que recusa dar uma metralhadora à filha por se tratar, na sua opinião, de um “brinquedo de rapaz”. 4.2. A expressão “e viva o velho” significa que já era uma sorte, neste caso, ter poucos brinquedos a ter nenhum. 5.1. Sendo a Vanessa ainda uma criança, compreende-se que utilize expressões como “[...] tem coisas bué de fixes [...]” ou “E faz bué de sons diferentes [...].”, que se afastam da norma padrão. 6. Exemplos: a) “imensa loja de brinquedos” b) “desinteressada” c) “educada”, “distraída com outros brinquedos” d) “obriga a Mãe a virar a cara na direção dos brinquedos” Grupo II a) Já te disse que não ta dou nos anos. b) Mas deste-lhe uma. c) Por que é que não as fazem com metralhadoras? d) O Jeep com um canhão que as atira [...]. 2. Exemplos: a) “É, muito gira.” b) “Mas os brinquedos das meninas são todos uma grande...” c) “... doze contos...” 3.1. a) Complemento direto. b) Modificador do nome restritivo. c) Vocativo. 3.2. Sujeito subentendido. 1.

TESTE N.º 8

TESTE N.º 9

Grupo I 1. A Mãe e a Vanessa foram a uma loja de brinquedos para escolher um presente de aniversário para a filha. 2.1. A Mãe quer que a Vanessa escolha “um brinquedo de menina”; todavia, a filha deseja receber uma metralhadora de presente. 3. Primeiro, a Vanessa tenta encaminhar a Mãe até à secção de brinquedos para rapazes, dizendo que é perto e que a Mãe não se cansará. Depois, confronta os preços de vários brinquedos, para mostrar que a metralhadora, em comparação com os outros, não é cara.

Grupo I c) A donzela, apaixonada pelo amigo, partilha os seus sentimentos com a natureza. 2. Através do seu canto (símbolo de felicidade amorosa), as aves presenciam e partilham a alegria da donzela. 3. O “amigo” cortou os ramos onde as aves pousavam e secou as fontes onde elas bebiam e se refrescavam. 4. As atitudes do amigo perante as aves sugerem o rompimento da relação amorosa com a donzela. 5.1. Nas quatro primeiras estrofes, o refrão exprime a felicidade da donzela enamorada pelo seu “amigo”; 1.

Novas Leituras 8 –

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enquanto, nas quatro últimas estrofes, se refere ao namorado ausente. Grupo II 1.1. a) Oração subordinada substantiva completiva. b) Oração coordenada explicativa. c) Oração subordinada adjetiva relativa explicativa. d) Oração subordinada adjetiva relativa restritiva. 2.1. 1. d) 2. b) 3. c) 2.2. Tu lhos tolheste [...] 3. A palavra “ramos” é um merónimo da palavra “árvore”.

3.1. O sujeito poético critica a quase ausência de espaços naturais, na sua terra, facto este agravado pelo desbaste de árvores efetuado pela Câmara: “a Câmara tem máquinas especialíssimas para desenraizar as árvores”. 4. De certo modo, os pássaros nos apartamentos permitem recriar um ambiente ligado à natureza, que poderá contribuir para que as pessoas se sintam mais próximas desta. 5.1. c) 5.2. b) 6. Ao longo do poema, critica-se o caráter artificial da cidade, na qual se perdeu o contacto com a natureza e a vida se tornou insuportável, o que é, desde logo, sugerido ironicamente no título, pois, na realidade, não se trata de “paraísos”, mas de “infernos”.

TESTE N.º 10

Novas Leituras 8 –

Grupo I 1.1. No primeiro caso, “terra” significa cidade; no segundo, campo, solo. 2.1. Os prédios, pela sua dimensão e altura, são associados à ideia de colinas, criticando-se, por um lado, um espaço tipicamente urbano e, por outro, o facto de as rendas terem um custo muito elevado.

Grupo II 1.1. “altos” – grau normal; “alta” – grau comparativo de superioridade. 1.2. Mesmo as colinas são prédios muito altos com renda altíssima. 2.1. 1. b); 2. d); 3. f) 2.2. Oração subordinada adverbial final.

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4

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TESTES DE ORALIDADE

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TESTE N.° 1

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Ouve atentamente a notícia Alterações climáticas e seleciona para cada item a opção que te permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto.

1.1. Um estudo realizado pelo Banco Mundial revela que há mil milhões de: a) zonas de tal forma poluídas que podem pôr as pessoas em perigo. b) zonas que podem ser afetadas pelo aquecimento global. c) pessoas que podem ser afetadas pelo aquecimento global. 1.2. As alterações climáticas devido ao aquecimento global podem provocar: a) inundações, subida do nível do mar e deslizamentos de terra. b) inundações, subida do nível do mar, mas nunca deslizamentos de terra. c) subida do nível da água do mar, deslizamentos de terra, mas nunca inundações. 1.3. No sentido de minimizar as consequências do aquecimento global, é necessário que os governantes: a) reduzam o risco de catástrofes naturais. b) invistam no planeamento e na gestão urbana. c) se acomodem às mudanças climáticas. 1.4. No dia seguinte ao da publicação deste estudo, realizou-se uma conferência: a) em quarenta das cidades responsáveis por 10% das emissões globais de gases de efeito de estufa para a atmosfera. b) que responsabilizou quarenta cidades por 10% das emissões globais de gases de efeito de estufa para a atmosfera.

Novas Leituras 8 –

c) que reuniu quarenta das cidades responsáveis por 10% das emissões globais de gases de efeito de estufa para a atmosfera.

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 2

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Depois de veres com muita atenção o vídeo sobre a “Obesidade na Infância e na Adolescência” do programa Portugal no Coração (RTP1), indica as causas apontadas para a obesidade. OBESIDADE CAUSAS Comportamentais • •

Socioculturais • •

2. Vê novamente o vídeo e aponta as consequências da obesidade, registando-as por tópicos na tabela seguinte. CONSEQUÊNCIAS Problemas médicos • • • • • • •

Problemas psicológicos • • • • • • •

3. Na conversa entre os apresentadores e a psicóloga convidada, são referidas algumas medidas de prevenção da obesidade. Indica as informações que ouviste. MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• •

Família • •

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Escola

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TESTE N.° 3

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

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/20

Vê com atenção a reportagem Bullying e assinala verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmações seguintes de acordo com as informações obtidas. Corrige as falsas. V

1.1. Segundo o Ministério da Educação, em 2010, houve uma diminuição de 10% de casos de bullying nas escolas. 1.2. As ocorrências de violência escolar diminuíram de cerca de 3500 para 3200. 1.3. Nas escolas mais problemáticas, foram aplicadas medidas preventivas, nomeadamente o destacamento de seguranças. 1.4. Até setembro de 2010, foram abertos no Porto 127 inquéritos a casos de violência escolar. 1.5. Na opinião de Paula Peneda, o facto de estes crimes estarem previstos no Código Penal encorajará os agressores a serem ainda mais violentos.

Novas Leituras 8 –

1.6. As agressões entre alunos ou a professores são mais frequentes nas duas maiores cidades portuguesas.

F

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 4

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

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/20

Ouve atentamente a notícia Menor foge de casa com carro da mãe e responde às perguntas: a) Quem? b) O quê? c) Quando? d) Onde?

2. Indica a alínea correta em cada um dos itens. 2.1. Depois do acontecimento noticiado, os pais do adolescente: a) falaram com o filho por telemóvel. b) não falaram mais com o filho. 2.2. Os pais contactaram a PJ assim que deram pela falta: a) do filho. b) do carro da mãe. 2.3. Sabe-se que o adolescente ameaçava que ia para Lisboa, por intermédio: a) dos pais. b) de um amigo da família. 3. Especula sobre as razões que motivaram a atitude do adolescente.

Novas Leituras 8 –

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TESTE N.° 5

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Vê, com atenção, o excerto do vídeo de uma reportagem sobre violência doméstica e seleciona, para cada item, a alínea que completa a frase corretamente, de acordo com o que ouviste.

1.1. Em 2009, os casos de violência doméstica: a) duplicaram em relação a 2008. b) triplicaram em relação ao ano anterior. c) foram em menor número do que em 2008. 1.2. As vítimas de violência doméstica são, normalmente, mulheres agredidas pelos: a) maridos ou companheiros. b) maridos ou namorados. c) namorados, maridos ou companheiros. 1.3. Ao abandonarem a casa e serem acolhidas no centro temporário: a) as três mulheres citadas na reportagem levaram os filhos com elas. b) apenas duas das mulheres levaram os filhos com elas. c) apenas uma das mulheres levou os filhos menores. 1.4. A criança entrevistada na reportagem afirma que: a) preferia ter ficado em casa. b) é melhor estar no centro de acolhimento. c) gostaria que os pais se entendessem. 1.5. Segundo o assistente social, os filhos de mães vítimas de violência doméstica: a) procuram ser diferentes dos pais. b) tendem a imitar estes comportamentos. c) tratam as mães com respeito.

Novas Leituras 8 –

1.6. De acordo com o que afirma a psicóloga, as mulheres vítimas de violência doméstica tornam-se inseguras e: a) não confiam na sua própria competência para educar os filhos. b) receiam que os filhos as agridam no futuro. c) acreditam que os homens têm mais autoridade sobre elas.

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 6

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Ouve, atentamente, o excerto da “Nota Introdutória” de O Avarento, de Molière, e seleciona a única opção que, em cada item, te permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto.

1.1. Molière escreveu uma vasta e valiosa obra de textos pertencentes ao modo: a) narrativo. b) dramático. c) lírico. 1.2. Molière era o filho primogénito de uma família: a) burguesa. b) nobre. c) do povo. 1.3. Molière licenciou-se em Orleães, no curso de: a) Línguas e Literaturas Modernas. b) Literatura Clássica. c) Direito. 1.4. Desde muito cedo, Molière sentiu-se bastante atraído: a) pelo cargo de camareiro do rei. b) pela advocacia. c) pelo teatro. 1.5. No início da sua atividade artística, Molière: a) foi muito bem sucedido. b) teve alguns fracassos. c) foi financiado pelo rei Luís XIV. 1.6. Ironicamente, Molière morreu aos 51 anos após a representação de: a) O Misantropo. c) O Doente Imaginário.

Novas Leituras 8 –

b) Médico à Força.

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TESTE N.° 7

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Depois de veres, com atenção, o vídeo subordinado ao tema das florestas, completa as afirmações seguintes, de acordo com o que é dito no documentário.

1.1. As florestas são vulgarmente chamadas “o pulmão do mundo”, porque…

1.2. Nas florestas, devemos evitar…

1.3. Os principais responsáveis pela desflorestação são…

1.4. Os fogos florestais e o abate de árvores têm como consequência o agravamento do efeito de estufa, devido…

1.5. Do aproveitamento da madeira resultam diversos materiais, entre os quais…

Novas Leituras 8 –

1.6. Ao recurso energético proveniente dos restos de madeira, folhas e ramos das árvores queimados em incineradoras chama-se…

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 8

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Vê, com atenção, a reportagem sobre o Cantinho dos Animais e, depois, assinala verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmações seguintes, de acordo com o que ouviste. Corrige as afirmações falsas. V

F

1.1. O Cantinho dos Animais é uma associação sem qualquer fim lucrativo. 1.2. Esta associação acolhe cães e gatos abandonados. 1.3. As férias são o único motivo de abandono dos animais domésticos. 1.4. Apenas os cães rafeiros são abandonados pelos seus donos. 1.5. Além de não receberem carinho dos seus donos, muitas vezes, os animais são vítima de maus-tratos físicos e psicológicos. 1.6. No final da reportagem, a jornalista apela para as pessoas não maltratarem os animais.

Novas Leituras 8 –

80

Novas Leituras 8 | Guia do Professor

TESTE N.° 9

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

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/20

Assinala verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmações seguintes de acordo com o sentido da notícia que acabaste de ouvir. Corrige as falsas. 1.1. Um estudo revelou que as crianças e os jovens portugueses são os que correm mais riscos quando utilizam a Internet.

1.2. O mesmo estudo concluiu que as crianças e os jovens portugueses são os menos vigiados pelos pais.

1.3. O objetivo deste estudo era perceber a ocorrência de fatores de risco associados ao uso da Internet.

2. Escreve na coluna do meio a alínea correspondente à pessoa entrevistada que proferiu as declarações da primeira coluna. DECLARAÇÕES

ENTREVISTADOS

2.1. “[…] a minha mãe não vai ver em que sites é que eu estive […]” 2.2. “Eu conheço amigos que já tiveram encontros, mas […] é preciso ter cuidado.”

a) aluna

2.3. “A minha mãe […] vai ver o que é que eu consultei.”

b) aluno

2.4. “[…] a minha mãe também tem facebook […]” 2.5. “[…] nas redes sociais […] não falo com pessoas desconhecidas […]” 3. Seleciona a alínea que te permite obter uma resposta correta. 3.1. O lema do projeto SeguraNet é: a) “Tu decides onde navegas.” b) “Tu decides para onde vais.” Novas Leituras 8 –

c) “Tu decides o que consultas”.

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 10

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Ouve, com atenção, o excerto da Carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei Dom Manuel e, depois, assinala verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmações que se seguem. Corrige as afirmações falsas. V

F

1.1. A fórmula de saudação com que Pero Vaz de Caminha inicia a carta é: “Vossa Alteza”. 1.2. Pero Vaz de Caminha, o capitão-mor da frota, assegura ao rei que percebe muito de navegação. 1.3. O capitão pretende informar El-Rei Dom Manuel sobre a descoberta de uma terra. 1.4. Pero Vaz de Caminha garante ao rei que pretende relatar-lhe apenas a verdade dos factos presenciados. 1.5. A viagem atrasou-se devido a uma tempestade no mar. 1.6. A nau de Vasco de Ataíde desencontrou-se da restante frota. 1.7. A terra que avistaram era plana e tinha muito arvoredo. 1.8. Os habitantes daquela terra tinham a pela clara, vestiam trajes feitos com penas de papagaio e usavam colares de contas brancas. 1.9. Os navegadores e os indígenas trocaram presentes entre si.

Novas Leituras 8 –

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

TESTE N.° 11

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

/

/20

Depois de ouvires atentamente a reportagem com Alice Vieira, escolhe a alínea que completa corretamente cada item, de acordo com o sentido do texto.

1.1. O assunto em destaque na reportagem é a: a) entrevista à escritora Alice Vieira. b) vida da escritora Enid Blyton. c) reedição da coleção de Os Cinco. 1.2. As aventuras de Os Cinco começaram a ser editadas: a) durante a primeira Guerra Mundial. b) durante a segunda Guerra Mundial. c) nos anos 50. 1.3. Aquilo que mais espantava Alice Vieira nas aventuras de Os Cinco era: a) os lanches que eles faziam. b) os gelados que eles comiam. c) o facto de o cão comer gelados. 1.4. A partir dos finais dos anos 70, Os Cinco: a) desvendavam sozinhos os segredos dos adultos. b) passaram a ser exibidos na televisão. c) deixaram de ser editados. 1.5. Na sua vida privada, Enid Blyton era uma: a) mulher afável, carinhosa e criativa. b) mãe atenciosa, presente e protetora. c) mulher fria, distante e artificial. 1.6. Segundo Alice Vieira, as vivências das crianças de Os Cinco: a) contrastavam completamente com a vida privada de Enid Blyton. b) eram um retrato fiel da vida privada da escritora. c) aproximavam-se bastante da vida privada da autora.

Novas Leituras 8 –

Data:

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 12

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

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/20

Depois de veres atentamente a reportagem sobre a Comunidade Vida e Paz, escolhe a alínea que completa corretamente cada item, de acordo com o que ouviste.

1.1. As pessoas que integram a equipa da Comunidade Vida e Paz: a) recebem uma pequena remuneração pelos serviços prestados. b) trabalham voluntariamente sem qualquer remuneração. c) trabalham voluntariamente sem qualquer recompensa. 1.2. O objetivo desta equipa é: a) ganhar um dinheiro extra. b) alimentar os sem-abrigo. c) reabilitar os sem-abrigo. 1.3. Todas as noites, a carrinha da Comunidade Vida e Paz: a) segue o mesmo percurso. b) percorre um caminho diferente. c) vai onde a chamam. 1.4. Segundo a equipa da Comunidade Vida e Paz, os sem-abrigo: a) mostram-se imediatamente recetivos à sua presença. b) demonstram inicialmente alguma resistência à sua presença. c) sentem-se desrespeitados com a sua presença. 1.5. O lema da equipa da Comunidade Vida e Paz fundamenta-se: a) na esperança de uma vida melhor para os sem-abrigo. b) na necessidade de alimentar os sem-abrigo. c) em ganhar algum dinheiro ao apoiar os sem-abrigo.

Novas Leituras 8 –

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TESTE N.° 13

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

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/20

Depois de ouvires atentamente o excerto de A Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez, escolhe a alínea que completa corretamente cada item, de acordo com o sentido do texto.

1.1. Joana conseguiu tirar algumas positivas na escola: a) porque estudou bastante. b) apesar de ter estudado pouco. c) embora não tenha estudado. 1.2. Ao considerar “extraordinário” o facto de ter conseguido falar com o pai, Joana quer dizer que isso é: a) maravilhoso. b) uma raridade. c) fantástico. 1.3. A expressão “despejei o saco”, significa que Joana: a) desabafou tudo com o pai. b) abriu o saco das compras. c) tirou o que tinha no saco. 1.4. Quando o pai soube que Joana tinha tido maus resultados na escola e desistido do basquete, ficou: a) muito aborrecido e castigou a filha. b) dececionado e ralhou com a filha. c) dececionado, mas não ralhou com a filha. 1.5. Perante a reação do pai, Joana sentiu-se: a) aliviada. b) surpreendida. c) desapontada. 1.6. Nas palavras de Joana, os adultos: a) não têm tempo para se “chatear”. Novas Leituras 8 –

b) gastam muitas energias a “chatear-se”. c) estão sempre prontos para se “chatear”.

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

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TESTE N.° 14

ESCOLA:

TESTE DE ORALIDADE Ano: 8.° | Turma:

1.

Data:

/

/20

Depois de veres atentamente o vídeo de O Planeta Agradece, indica: a) um dos principais causadores da poluição do ar nas cidades.

b) a designação do gás libertado pelos canos de escape dos automóveis.

c) a consequência mundial da libertação desse gás na atmosfera.

d) as alternativas dos condutores para reduzir a poluição do ar.

e) as vantagens de viajar nos transportes públicos.

2. Escreve um texto correto e bem estruturado, com um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras, no qual faças a síntese do conteúdo do texto que ouviste.

Novas Leituras 8 –

86

Novas Leituras 8 | Guia do Professor

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DOS TESTES DE ORALIDADE (Guia do Professor) TESTE N.° 1 1.1. 1.2. 1.3. 1.4.

c) a) b) c)

TESTE N.° 2

TESTE N.° 5

1.

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6.

2.

3.

Causas: comportamentais – sedentarismo (as crianças ficam em casa a jogar playstation, no computador, a ver televisão) e alimentação pouco saudável (ingestão de snacks: bolachas, batatas fritas, hambúrgueres, piza); socioculturais – sociedade insegura, emancipação da mulher, pai e mãe trabalham fora de casa Consequências: problemas médicos – hipertensão arterial, colesterol, triglicerídeos elevados, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios, apneia do sono, problemas de mobilidade, problemas gastrointestinais; problemas psicológicos – baixa autoestima, insatisfação com o corpo, depressão, ansiedade, pensamentos suicidas, tentativas de suicídio Medidas de prevenção: escola – encerrar o bar à hora do almoço, evitar a venda de guloseimas, doces com creme, chocolates que excedam os gramas aconselhados…; família – incentivar hábitos alimentares saudáveis, propiciar uma alimentação saudável, evitando ceder aos pedidos dos filhos…

TESTE N.° 3 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. Novas Leituras 8 –

c) Quando? ontem, ao fim da tarde d) Onde? Ponte da Barca 2.1. a) 2.2. b) 2.3. b) 3. Resposta pessoal.

V F – diminuíram de 3500 para 3100 V F – em Lisboa F – dissuadirá a prática destes crimes V

a) c) c) b) b) a)

TESTE N.° 6 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6.

b) a) c) c) b) c)

TESTE N.° 7 1.1. …libertam oxigénio e absorvem o dióxido de carbono, ajudando a purificar o ambiente. 1.2. …pisar as plantas/flores, fazer inscrições nas árvores, deixar lixo no chão. 1.3. …os incêndios, o abate descomedido de árvores, a redução da área florestal para a exploração agrícola, a construção de estradas, a poluição do ar, as alterações climáticas, a introdução de espécies exóticas, plantas, o aparecimento de fungos. 1.4. …à libertação de dióxido de carbono. 1.5. …papel, móveis, materiais de construção. 1.6. …biomassa.

TESTE N.° 4

TESTE N.° 8

1.

1.1. V 1.2. V

a) Quem? um adolescente b) O quê? fugiu de casa

4. Testes de Oralidade | Novas Leituras 8

1.3. F – a crise é também um dos principais motivos para o abandono dos animais. 1.4. F – os cães são abandonados, independentemente de terem ou não raça. 1.5. V 1.6. F – a jornalista apela às pessoas para adotarem animais abandonados.

TESTE N.° 9 1.1. F – Um estudo revelou que as crianças e os jovens portugueses são os que correm menos riscos quando utilizam a Internet. 1.2. V 1.3. V 2.1. a) aluna 2.2. b) aluno 2.3. b) aluno 2.4. a) aluna 2.5. a) aluna 3.1. b)

TESTE N.° 12 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.

TESTE N.° 11

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6.

c) b) a) b) c) a)

b) b) a) c) c) a)

TESTE N.° 14 1.

2.

a) o trânsito automóvel b) dióxido de carbono c) aquecimento global d) aquisição de automóveis menos poluentes, mais pequenos e menos potentes; redução da velocidade; utilização de transportes públicos e) menos poluição do ar e sonora, despreocupação com o estacionamento e com o trânsito, economia de combustível O trânsito automóvel é caótico, na cidade de Lisboa, e um dos grandes responsáveis pela poluição do ar e sonora. As emissões de dióxido de carbono na atmosfera, libertadas pelos canos de escape, provocam o aumento do aquecimento global, pelo que devemos adquirir automóveis menos poluentes, mais pequenos e menos potentes, bem como reduzir a velocidade, para minimizar a poluição do ambiente. Por seu turno, se utilizarmos os transportes públicos, além de não termos de nos preocupar com o estacionamento nem com o trânsito, estaremos a contribuir para um ambiente menos poluído ao mesmo tempo que economizamos no combustível.

Novas Leituras 8 –

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6.

b) c) a) b) a)

TESTE N.° 13

TESTE N.° 10 1.1. F – A fórmula de saudação é “Senhor”. 1.2. F – Pero Vaz de Caminha afirma que percebe pouco de navegação. 1.3. V 1.4. V 1.5. F – A viagem atrasou um dia devido à calmaria do vento. 1.6. V 1.7. V 1.8. F – Os habitantes da terra eram pardos/muito morenos e estavam nus. 1.9. V

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7. Grelhas de Apoio | Novas Leituras

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5

5

GRELHAS DE APOIO

5. Grelhas de Apoio | Novas Leituras 8

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ESCOLA GRELHA DE AVALIAÇÃO DE REGISTO INDIVIDUAL Nº:

Nome:

Turma:

EXPRESSÃO ORAL/PARTICIPAÇÃO ORAL 1º Período

2º Período

3º Período

Descritores de desempenho NS

S

SB

NS

S

SB

NS

S

SB

Altura de voz Timbre Dicção Elementos prosódicos/ paralinguísticos

Ritmo Expressão facial Contacto visual Gestos Postura Cumprimento do tema Adequação discursiva Extensão do discurso Construção frásica

Organização do discurso

Organização das ideias Pertinência da informação Justificação de opiniões Repertório vocabular Fluência Sabe ouvir Espera pela sua vez Pede a palavra

Atitudes

Demonstra interesse Aceita opiniões do outro Participa regular e ativamente AVALIAÇÃO FINAL

Observações:

Novas Leituras 8 –

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

ESCOLA GRELHA DE AVALIAÇÃO DE REGISTO INDIVIDUAL Nome:

Nº:

Turma:

ATITUDES/DESEMPENHO GLOBAL 1º Período

2º Período

3º Período

Descritores de desempenho NS É assíduo(a) É pontual Atitudes

Traz o material necessário para a aula Participa ativamente na aula Respeita o outro Cumpre as tarefas de leitura

Plano Nacional de Leitura

Sabe interpretar o que lê Transmite oralmente, com correção, o que lê Tem hábitos de leitura Tem iniciativa É criativo(a) Cumpre os trabalhos de pesquisa

Trabalho de Projeto

Trata e organiza adequadamente os dados recolhidos Sabe apresentar e defender o seu trabalho Conclui os trabalhos em tempo útil Cumpre as tarefas É solidário com o grupo

Trabalho de Grupo

Partilha materiais Respeita a opinião dos colegas Coopera na resolução de conflitos AVALIAÇÃO FINAL

Novas Leituras 8 –

Observações:

S

SB

NS

S

SB

NS

S

SB

5. Grelhas de Apoio | Novas Leituras 8

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CONTRATO PEDAGÓGICO DE LEITURA Aos ______ dias do mês de ______________ de dois mil e __________, pelas ______ horas e ______ minutos, na aula de Português, na Escola ___________________________________, sala ______, celebrou-se um Contrato Pedagógico de Leitura entre os alunos do oitavo ano, turma _______ e o(a) docente daquela disciplina, nos termos seguintes:

O(A) docente compromete-se a: X

Fornecer aos alunos uma lista diversificada de obras, contempladas nas Metas Curriculares de Português e/ou no Plano Nacional de Leitura;

X

Dar a conhecer, em linhas gerais, o conteúdo das obras, sempre que requerido;

X

Orientar a leitura dos alunos, sempre que solicitado(a);

X

Corrigir as fichas de leitura realizadas pelos alunos;

X

Organizar a apresentação das leituras efetuadas pelos alunos;

X

Contemplar as leituras efetuadas nos critérios de avaliação de final de período.

Os alunos comprometem-se a: X

Ler _______ textos e ________ livros no primeiro período;

X

Ler _______ textos e ________ livros no segundo período;

X

Ler _______ textos e ________ livros no terceiro período;

X

Preencher uma ficha de leitura por cada livro;

X

Incluir no seu portefólio as fichas de leitura corrigidas pelo professor e passadas a limpo pelo aluno;

X

Apresentar oralmente à turma _______ das leituras realizadas;

X

Participar ativa e disciplinadamente nas discussões sobre as leituras realizadas pelos colegas.

Este contrato pedagógico de leitura determina, ainda, que: X

Caso haja incumprimento por parte do(a) docente, a percentagem destinada ao cumprimento deste contrato por parte do aluno seja distribuída pelos outros parâmetros de avaliação.

X

Caso haja incumprimento por parte do(a) aluno(a), seja atribuída a classificação de zero, neste parâmetro de avaliação.

O(A) docente e todos os alunos se responsabilizaram pelo cumprimento deste contrato pedagógico de leitura, que vai ser assinado pelas partes interessadas.

Os alunos:

Novas Leituras 8 –

O(A) docente:

6

6

6

TRANSCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS ÁUDIO – MANUAL

6. Transcrições dos Documentos Áudio – Manual | Novas Leituras 8

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TRANSCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS ÁUDIO – MANUAL SEQUÊNCIA 1 REPORTAGEM Agarrados à Net (página 34) A relação dos portugueses com a rede mundial de computadores é cada vez mais estreita. Mais de metade dos lares portugueses está ligada. Por João Paulo Vieira 07 de setembro de 2012

Lento despertar A evolução recente da Internet assume velocidades astronómicas, mas a web nem sempre se moveu a este ritmo. “A Internet apareceu no final da década de 60 e foi sendo divulgada, essencialmente, no meio académico. Só começa, no entanto, a tornar-se mais conhecida em 1990, quando a National Science Foundation, nos EUA, disse: ‘OK, isto pode ser comercializado’.” Mário Valente, 43 anos, tecnologista, como gosta de ser chamado, resume, assim, de forma telegráfica, o nascimento “comercial” da rede mundial de computadores. “Em 1990, já existia Internet em Portugal, numa universidade e num instituto públicos. E, em 1991, o PUUG – Grupo Português de Utilizadores de Unix, vendia acessos ao email e às news por 30 contos mensais. São cerca de 150 euros que, hoje, nos permitem ter acesso à Internet de banda larga, durante um ano. O salto que se deu, desde aquela altura, foi radical.” Neste período de arranque, a Internet era bem diferente daquela que conhecemos hoje. “As transferências de ficheiros eram dolorosas. Esqueçamos o vídeo. Esqueçamos as imagens. Um megabyte demorava uma eternidade a descarregar.” Mário Valente foi um dos pioneiros da Internet em Portugal. No início de 1995, criou, com um colega do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, a primeira empresa privada para fornecer ligações à Internet, a Esotérica. É graças a gente como Mário Valente que, hoje, existem pessoas como Elsa Luís, 42 anos. Esta engenheira informática, separada, vive com a filha, Rita, 11 anos, em Carnaxide, e já não passa sem a Internet nem os gadgets que surgiram à sua volta. “Ando sempre com o iPhone atrás. Tenho wi-fi [Internet sem fios] em casa e, de manhã, enquanto tomo o pequeno-almoço, consulto alguns sites de notícias no telefone.” Não é a única, lá em casa, com estes hábitos. “A Rita nunca sai sem ir ao iPad. Tem aqui uns jogos interativos e precisa de

Novas Leituras 8 –

Ligar e apagar as luzes de casa, quando se está no outro lado do mundo. Ver, em tempo real, quem é que toca a campainha. Subir e baixar os estores das janelas, para simular que se encontra em casa. Monitorizar, ao segundo, os consumos de energia domésticos. Ver os seus canais e programas preferidos, a partir do tablet, mesmo a quilómetros de distância da residência. Esta forma de gerir a casa e os aparelhos domésticos não faz parte de um filme de ficção científica. Embora ainda não seja norma, a verdade é que, hoje, já se pode fazer tudo isto, como demonstrou à VISÃO Nuno Afonso, responsável pelo projeto Casa Digital, da Portugal Telecom (PT). Pode-se fazer quando se tem os gadgets certos e, condição indispensável, acesso à Internet, a rede mundial de computadores que insiste em mudar (quase) todos os nossos hábitos comportamentais. Desde a maneira como comunicamos, ao modo de socializar e também de comprar. Mais de metade da população portuguesa está ligada. É o que provam os números oficiais e as estatísticas de João Paulo Luz, do Sapo, o portal da PT: “Existem entre 5 milhões e 5,5 milhões de portugueses que regularmente acedem à Internet, pelo menos uma vez por semana.” O que fazem na rede? De tudo um pouco. Por exemplo, vão ao banco... sem precisarem de ir ao balcão. “Temos mais de um milhão e meio de clientes registados no nosso site. Desses, meio milhão é considerado ativo, isto é, fez alguma transação, nos últimos 90 dias. Deste grupo, 100 mil visitam o site todos os dias, principalmente para realizar três tipos de operações: pagamento de serviços, carregamentos e transferências”, revela António Bandeira, diretor de Banca Directa, do Milenniumbcp. Uma revolução conseguida num curtíssimo espaço de tempo. Em 1997, existiam, em Portugal,

88,6 mil assinantes de serviço de Internet. Em 2010, esse número tinha disparado para mais de 2 milhões. Em termos percentuais, a variação é superior a 2 mil por cento.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Novas Leituras 8 –

alimentar uns peixes e apanhar umas moedas...” Depois de deixar a filha no autocarro da escola, regressa a casa e volta a ligar-se à Internet, antes de ir trabalhar. “Vejo e respondo a mails da empresa, no telemóvel ou no computador, e aproveito para efetuar algumas tarefas, como operações bancárias, compras de supermercado ou a organização do fim de semana. Tudo na Internet. Ando sempre ligada”, remata Elsa Luís. Com o pai da Rita a viver em Londres – Manuel Costa, 41 anos, é investigador na área das Tecnologias de Informação –, poder-se-ia pensar que os laços pai/filha sairiam prejudicados. Graças à tecnologia, a realidade é precisamente a oposta. Rita fala com o pai todos os dias, no Skype – uma aplicação para realizar chamadas de voz e vídeo via Internet –, ou através da consola de jogos Xbox, que também inclui câmara de vídeo. “Têm o hábito de falar todos os dias, antes do jantar ou logo a seguir. A nossa vida anda muito à volta destas ‘coisas eletrónicas’.” São estas “coisas” que permitem a Elsa e Rita estarem em permanente contacto e interação, durante todo o dia. “Existe uma aplicação que utilizamos bastante. A Rita faz um desenho, que me envia, e eu tento adivinhar a palavra correspondente. Quando consigo, os papéis invertem-se. É uma forma de estar mais próxima dela.” Não foram apenas os hábitos sociais que mudaram nas vidas de Elsa e Rita – os de muitos nós, também. A forma como “vamos às compras” também está a alterar-se. O exemplo de Elsa é, uma vez mais, paradigmático. “Quando viajo, procuro e marco tudo através da Internet. As compras para a casa são feitas online, os presentes de Natal, por exemplo, também. Já não me recordo da última vez que fui a um balcão de um banco. Sou uma consumidora online quase a 100 por cento. Ainda vou às lojas, mas quase só para ver as montras. As compras, são feitas através dos gadgets, na Internet.” Tudo se vende, tudo se compra Miguel Mascarenhas, 31 anos, percebeu bem esta nova tendência de comprar online. Em 2004, criou o Stand Virtual, uma plataforma online para a compra e venda de automóveis. “Passados três

anos, já era o número um em classificados automóvel em Portugal”, revela o jovem empreendedor. Hoje, acrescenta, “uma em cada duas viaturas transacionadas no País passam pelo Stand Virtual”. Percebendo o potencial deste filão, avançou para outros territórios e, em 2007, criou o leilões.net, inspirado no gigante dos leilões online eBay. Dois anos depois, surge o coisas.com, um site de classificados “com cerca de 6 mil anúncios novos por dia”. E, em 2011, lança o ImoVirtual, plataforma para a compra e venda de imóveis. Nos leilões, “são transacionados 1 500 a 2 mil bens todos os dias, como telemóveis e roupa usada – os mais comuns – mas também jogos, consolas, livros, DVD, moedas, selos e tantos outros artigos”, explica. A mecânica do negócio é simples. No Stand Virtual, a consulta é gratuita, mas colocar um anúncio custa 5 euros. Nos leilões, existe uma comissão de 5,5% sobre cada bem vendido. Todos os sites da empresa Fixeads, de Miguel Mascarenhas, captam, ainda, receitas de publicidade. No ano passado, “a empresa faturou 2,7 milhões de euros. Mas ainda estamos em fase de crescimento. Portugal tem mais potencial e estamos a usar todo o lucro possível para investir mais”. A Internet tornou-se numa montra gigante, capaz de chegar a milhares de pessoas com muito menos custos. Se vende mais, e gasta menos, pode vender mais barato. O silogismo, apresentado de forma simplista, é o pilar do negócio de empresas de cupões de desconto, como a Lets Bonnus. “Temos uma panóplia de ofertas muito variada, onde se pode encontrar quase tudo, desde restauração, beleza e estética, várias atividades ao ar livre e viagens até um conjunto muito variado de produtos, como bicicletas ou uma prancha de surf. Tudo com descontos iguais ou superiores a 50%, embora alguns artigos possam chegar aos 80%”, sublinha Ricardo Marvão, responsável pela divisão portuguesa desta multinacional, que tem entre os seus acionistas a amazon.com, o maior centro comercial virtual do mundo.

6. Transcrições dos Documentos Áudio – Manual | Novas Leituras 8

O lado negro Para aceder a estes descontos, oportunidades de trabalho, leilões, viagens, compras de supermercado e tudo o mais, já nem é necessário ter um computador à mão. Os modernos telemóveis com acesso à Internet, os smartphones, são uma solução de bolso à qual os portugueses recorrem cada vez mais. “As pessoas utilizam estes novos aparelhos por necessidades de comunicação, ganhando novos hábitos de socialização – nomeadamente, as redes sociais – e de consumo. Atualmente, sobretudo através dos equipamentos móveis – sabemos que existem cerca de 360 mil utilizadores de smartphones em Portugal –, a comparação de preços e de produtos é muito maior e muito mais eficiente”, sublinha Viriato Filipe, 42 anos, diretor de marketing e comunicação institucional da cadeia FNAC. E nem a crise vai refrear a evolução deste tipo de comportamentos, nem a venda de dispositivos móveis. “Esperamos, para 2012, um grande crescimento das vendas de smartphones – que têm evoluído a ritmos de cerca de 50% ao ano – e também de tablets.” Tanta evolução, de forma tão rápida, não tem uma face perversa? Mário Valente acredita que existem, de facto, lados negros na Internet. “Mas há pior do que a pirataria ou a pornografia. Estou a falar de submundo, roubo de informações comerciais, espionagem eletrónica, organizações terroristas, tráfico de droga... Mas isto não são lados negros da Internet. São lados negros da sociedade. O que acontece é que, na Internet, se tornam mais difíceis de controlar.” Sobre o futuro, menos negro, o especialista em tecnologias aponta para a Internet of things. A Internet das coisas “vai ter grandes repercussões na organização da sociedade”, antevê. “Haverá cada vez mais tecnologias, mais baratas, mais miniaturizadas que permitirão, por exemplo, um qualquer artigo de vestuário ter incorporado um chip com ligação à Internet que, sempre que entramos numa loja, nos aponta os artigos de que possamos gostar mais. Na saúde, aqueles elementos minúsculos podem analisar, em tempo real, o nosso batimento cardíaco, pressão sanguínea e muito mais, enviar essa informação para um centro médico que nos pode avisar, por exemplo, de que corremos o risco de ter um ataque de coração, nas próximas duas horas.” Será assim, o futuro? Ele nos dirá. http://visao.sapo.pt/agarrados-a-net=f684620

Novas Leituras 8 –

“Ao longo de 18 meses de atividade em Portugal a operação correu sempre muitíssimo bem – já atingimos vendas superiores a 30 mil tickets [cupões de desconto] por mês e temos mais de um milhão de subscritores das nossas propostas. A compra social veio para ficar”, remata. E as outras compras, como aquelas que fazemos para o nosso lar, regularmente, nos supermercados, também já tratam a Internet por tu. “Servimos, por ano, mais de 300 mil clientes através do Continente Online”, afirma Nuno Almeida, 39 anos, diretor de e-commerce da Sonae. Resultado: “A nossa frota de distribuição de compras já integra perto da centena de viaturas.” Os números da NetViagens não são tão exuberantes mas, ainda assim, revelam-se significativos da alteração de hábitos de consumo dos portugueses. “Temos cerca de 15 mil clientes por ano, do que resulta a venda de cerca de 30 mil viagens no mesmo período”, contabiliza Raul Gonçalves, 47 anos, diretor daquela agência virtual, que foi pioneira, em Portugal, na venda de viagens. “Hoje, não devem existir muitas pessoas que, antes de decidirem comprar uma viagem, não vão à Internet comparar preços e condições”, admite o gestor. Quanto a valores das compras online, “o preço médio por viagem ronda, atualmente, os 600 euros.” Não é apenas na forma como gastamos que a internet revolucionou as nossas rotinas. Procurar emprego, em tempos de crise, também pode passar pela Net. Esta foi a oportunidade que Luís Martins, 34 anos, identificou e que esteve na génese da Zaask, uma rede social “que promove o encontro entre pessoas que precisam de ver tarefas realizadas – a quem chamamos askers –, e aqueles que têm o talento e o tempo disponível para responder àquelas necessidades – os taskers –, que são maioritariamente desempregados”. Esta comunidade, lançada no final de maio, conseguiu, nas primeiras três semanas de funcionamento, ter mais de 10 mil pessoas registadas – 40% askers e 60% taskers – e realizar 20 tarefas com valores envolvidos próximos dos 10 mil euros. O modelo de negócio? “Uma comissão, que vai dos 3% aos 10%, consoante o valor da oferta. Quanto maior o valor, menor é a comissão.”

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

NOTÍCIA TSF – PGR alerta para crimes na Internet contra crianças (página 38) Publicado a 04.outubro.2013

Beatriz faz hoje 16 anos. Começou por celebrar o dia com a apresentação do folheto sobre os riscos da Internet para as crianças e os jovens. “Fiz um desenho sobre o perigo da Internet, em que o rapaz está no quarto dele e é apanhado pelo computador, ou seja, a Internet pode-nos apanhar em qualquer lado.” Beatriz é uma das alunas da Escola Secundária Vergílio Ferreira que fez desenhos para a brochura da Procuradoria. Usa Facebook, mas com cuidado, até porque conhece casos de abuso. “Por exemplo, uma amiga minha pôs uma foto dela na Internet, que não devia ter posto (estava um bocado exposta) e sofreu durante algum tempo cyberbullying, foi muito gozada e, até hoje, custa-lhe imenso falar sobre isso.” A procuradora, Joana Marques Vidal, admite que os riscos estão a aumentar e deixa o apelo a pais, crianças, jovens e professores: “[A brochura “Tu e a Internet – (Ab)uso, crime e denúncia”] Poderá ser usada por qualquer pessoa, por qualquer escola, pelos professores, pelos pais e pelas próprias crianças para os fins que entenderem: para fazerem ações de formação, para simplesmente lerem.” Para ler, aprender e prevenir, “Tu e a Internet”, a partir de hoje [04/10/2013], no site da Procuradoria-geral da República. http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3458607

SEQUÊNCIA 2

Novas Leituras 8 –

REPORTAGEM – Emigração (página 96) Miguel Lima – Trabalho como chefe de equipa na empresa Somague. Repórter – Há quanto tempo? Miguel Lima – Cinco anos. Repórter – E porque que foi? Miguel Lima – Termos económicos cá, lá é mais fácil.

Isildo Sebastião – Construção civil, construção de estradas, civil, obras públicas. Repórter – Está a trabalhar onde? Em que parte do país? Isildo Sebastião – Em Angola? Já estive no sul, estive no centro, agora estou no norte, agora estou na área de Malanje. Repórter – Vai andando, construindo estradas. Isildo Sebastião – Nunca é, nunca tenho um sítio certo para estar. Luís Miguel Ferro – Trabalho no departamento de engenharia da Cypon, num projeto Farm, que está a ser realizado em Cabinda. Vamos colocar uns equipamentos novos para aproveitamento do gás que é queimado nas plataformas. Repórter – Luís Miguel Ferro foi trabalhar para Angola em 1998 e nunca mais voltou para Portugal. Luís Miguel Ferro – Não é assim tão breve, porque o mercado vai continuar assim durante mais uma serie de anos, e eu prefiro andar por fora. Repórter – Assim como? Luís Miguel Ferro – Está, está muito complicado. Repórter – Argumentos partilhados por quase todos os que partem. Isildo Sebastião – A ver se isto melhora cá um bocado. Repórter – Mas gostava de voltar então para cá, é isso? Isildo Sebastião – Ai, isso era o essencial, era voltar a trabalhar aqui em Portugal. Repórter – Porque que não vem? Isildo Sebastião – Ah, onde, onde é que temos trabalho, não há trabalho agora, onde é que há trabalho em Portugal. António Reis – Nesta altura, então, pelo o que se ouve, diariamente nas televisões, é de fugir aqui desta área, desta nossa terra, que a gente gosta tanto, não é? Repórter – Fugir da terra à procura de melhores oportunidades, dizem que elas existem em Angola. O seu emprego é estável, está satisfeito? José Manuel Nunes – Estou satisfeito, e é estável. Repórter – Ganha bem? José Manuel Nunes – Ganho, ganho. Repórter – Mais do que ganharia cá? José Manuel Nunes – Muito mais, muito mais. Repórter – Muito mais, é quantas vezes mais? José Manuel Nunes – Para aí três vezes mais, três, quatro vezes mais.

6. Transcrições dos Documentos Áudio – Manual | Novas Leituras 8

Miguel Lima – Como a gente daquele dinheiro que ganha lá, não o mexe para ter a vida lá, consegue suportar um bocadinho mais. Repórter – Envia dinheiro para cá, é isso? Para a família? Miguel Lima – Sim, sim. Repórter – E quer dizer que não tem custos com a habitação, e a alimentação, é isso? Miguel Lima – Ter, temos, mas a empresa facilita isso, ajuda. Vera Rodrigues – A gente fica sempre tristes, ele vai embora, a gente fica cá as duas, é sempre triste. Repórter – Como é que fazem? Vera Rodrigues – Como é que fazemos, a gente vai se virando, o trabalho, a escola dela e a gente vai falando com ele, todos os dias a gente fala com ele e mato um bocadinho as saudades. Repórter – Outra alternativa é mudar de país e levar a família inteira. Vera Rodrigues – Eu ia, e a filha também, mas não, por enquanto ainda não dá, lá ainda não está muito estável, e para ela, para segurança dela não, ainda não. Repórter – Mas admite essa possibilidade? Vera Rodrigues – Admito. Repórter – Quais são os seus planos para mais tarde? Filomena Nunes – Sei lá, estar em casa com o meu marido, descansar. Repórter – Em casa, em Portugal ou em Angola? Filomena Nunes – Em Portugal, em Portugal, se tiver que ser em Angola, olhe, também, já estou tudo por tudo. Repórter – De Portugal saem todas as semanas vinte voos para Luanda entre aeroporto de Lisboa e Porto, dez voos da TAP, e dez das linhas aéreas de Angola, TAG. SIC, 20/09/2011

SEQUÊNCIA 3 Quem me leva os meus fantasmas (página 116)

Marinheiros perdidos em portos distantes, Em bares escondidos, Em sonhos gigantes. E a cidade vazia, Da cor do asfalto, E alguém me pedia que cantasse mais alto. Quem me leva os meus fantasmas? Quem me salva desta espada? Quem me diz onde é a estrada? Quem me leva os meus fantasmas? Quem me leva os meus fantasmas? Quem me salva desta espada? E me diz onde é a estrada Aquele era o tempo Em que as sombras se abriam, Em que homens negavam O que outros erguiam. E eu bebia da vida em goles pequenos, Tropeçava no riso, abraçava venenos. De costas voltadas não se vê o futuro Nem o rumo da bala Nem a falha no muro. E alguém me gritava Com voz de profeta Que o caminho se faz Entre o alvo e a seta. Quem leva os meus fantasmas? Quem me salva desta espada? Quem me diz onde é a estrada? Quem leva os meus fantasmas? Quem leva os meus fantasmas? Quem me salva desta espada? E me diz onde e a estrada

De que serve ter o mapa Se o fim está traçado, De que serve a terra à vista Se o barco está parado, De que serve ter a chave Se a porta está aberta, De que servem as palavras Se a casa está deserta? Quem me leva os meus fantasmas? Quem me salva desta espada?

Novas Leituras 8 –

Aquele era o tempo Em que as mãos se fechavam E nas noites brilhantes as palavras voavam, E eu via que o céu me nascia dos dedos E a Ursa Maior eram ferros acesos.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Quem me diz onde é a estrada? Quem me leva os meus fantasmas? Quem me leva os meus fantasmas? Quem me salva desta espada? E me diz onde é a estrada Letra e Música: Pedro Abrunhosa

TEXTO EXPOSITIVO (texto gravado) Manual de etiqueta para viajar nos transportes públicos (página 139) por DANIEL LAM

Transportadoras publicaram regras de utilização para os passageiros. Duas ‘socialites’1 também dão os seus conselhos.

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O civismo deveria ser suficiente para as pessoas viajarem nos transportes públicos sem incomodar as outras. Mas não é. Motivo que levou os operadores de transportes a criarem informações e regras sobre a utilização correta dos seus serviços. Mesmo assim, continua a haver muita gente que não segue essas instruções, viajando como se estivesse num campo de batalha em que os inimigos são os restantes passageiros, acotovelando-os, empurrando-os, barafustando e impedindo-os de entrar e sair. Para reforçar essas regras, alguns operadores, como o Metropolitano de Lisboa, lançaram este ano a “Carta do Cliente”, revelando quais os deveres da empresa e quais os dos passageiros. O mais elementar de todos é que se deve adquirir e validar o título de transporte. Mas há muitos mais, que se seguem nesta espécie de manual de instruções. Manter acessos livres Quando entrar num autocarro, deve-se deslocar para a parte de trás do veículo para manter a zona de entrada e o corredor de passagem livres para os outros utentes que vêm atrás de si. Deste modo, evita bloquear a entrada de mais pessoas que, por isso, podem acabar por ficar na rua e ter de esperar pelo autocarro seguinte. Não bloquear saídas Também não deve ficar junto das portas de saída ao longo do percurso do autocarro para não dificultar nem impedir a passagem dos outros

passageiros que pretendem sair. Caso contrário, essas pessoas correm o risco de ficar retidas no autocarro e só conseguir sair na paragem seguinte. Fechar as janelas Nos autocarros com sistema de ar condicionado ligado, não se deve abrir as janelas, senão o ar fresco escapa-se e entra o bafo quente do exterior. No fundo, deve-se fazer como nos automóveis, quando se viaja com o ar condicionado ligado. Usar roupa fresca E porque estamos no verão, nunca é demais aconselhar o uso de roupas frescas de algodão ou de linho. Deve-se evitar ao máximo usar camisas de poliéster, uma fibra que impede a respiração corporal e provoca mais calor e transpiração a quem as usa. Como resultado, essa pessoa passa a emanar um odor desagradável para todos os passageiros que ali se encontram, muitas vezes completamente comprimidos uns contra os outros. Esperar que as pessoas saiam Nos comboios e no metropolitano, os passageiros que se encontram nos cais devem esperar que as pessoas saiam primeiro para só depois entrarem. De seguida, devem sentar-se ou ocupar o corredor ao longo dos bancos, deixando livre o hall de entrada e saída. Encoste à direita Nos interfaces e estações de transportes públicos, é importante não impedir a passagem de outras pessoas que pretendem andar mais rapidamente nos tapetes e escadas rolantes. Quem quiser utilizar esses equipamentos sem andar ou fazê-lo de forma mais lenta, deve encostar-se à direita do tapete ou da escada rolante para as pessoas mais apressadas poderem avançar e ultrapassar pela esquerda. Música incómoda Os utentes de transportes públicos devem evitar viajar com os telemóveis ou outros aparelhos de som a emitir música a um volume audível e incómodo para os restantes passageiros, que não são obrigados a gostar daquele ritmo. Não baralhe o validador No Metropolitano de Lisboa, não fique a esfregar o título de transporte rodando-o de um lado para o outro no validador, porque isso só contribui para baralhar o sistema que, assim, não consegue

6. Transcrições dos Documentos Áudio – Manual | Novas Leituras 8

detetar a informação contida no passe ou no bilhete e não abre as portas de acesso. Limite-se a aproximá-lo suavemente do validador. Proibido fumar Não fume no interior dos transportes públicos nem nas estações e interfaces. Evitar o mau cheiro e os volumes Não transporte objetos que, pelo seu volume, forma, cheiro ou conteúdo, possam pôr em causa a segurança ou a comodidade dos outros passageiros. Não comer nem beber Não é permitido comer ou beber no interior dos autocarros, comboios e outros transportes públicos que não possuam bar ou zona de refeições. Bagagem tem de ser pequena Nos autocarros da Carris, em Lisboa, o transporte de bagagem permitido é de dimensão reduzida e deverá ser realizado nos lugares adequados, normalmente sobre a roda da frente esquerda. DICAS DE VICKY FERNANDES Respeitar a fila As pessoas devem esperar pela sua vez na fila para entrar no transporte. Lugares reservados Os passageiros têm de respeitar os lugares reservados a pessoas idosas, grávidas, com crianças ao colo ou outras limitações. Ocupar o nosso lugar Temos de nos restringir ao nosso espaço, sem ocupar mais do que o nosso lugar. Falar baixo ao telefone Pode-se atender o telemóvel, mas sem falar muito alto para não incomodar as outras pessoas, porque o transporte público é um espaço de partilha com os outros.

Manter distância As pessoas devem manter alguma distância entre elas. Evitar peixeirada Quando se gera uma discussão, as outras pessoas devem manter-se caladas, senão cria-se uma “peixeirada” que pode causar mais desacatos. Diário de Notícias (versão online), 02/08/2010 http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_ id=1632171&page=-1

SEQUÊNCIA 4 TEXTO DE OPINIÃO Testemunho do ator Rui Mendes sobre o teatro (página 162)

Pedem-me para falar de teatro. Teatro tem sido uma grande parte da minha vida, senão quase toda a minha vida. Tenho mais de cinquenta anos de fazer teatro, quer como ator, quer como encenador, quer como tradutor de peças, quer como cenarista que, aliás, foi como comecei. Eu comecei a fazer teatro na escola, não muito tempo, que fui logo convidado para uma companhia de teatro infantil e juvenil que havia na altura, o teatro do Gerifalto. Alguns dos mais velhos, da minha idade, ainda talvez se lembrem! Mas o teatro é para mim, e para muita gente, uma coisa muito importante… Ah! é claro que eu não comecei por fazer teatro nem como ator, nem como encenador, nem como cenarista. Comecei por fazer teatro como espetador. Eu (como na altura era relativamente fácil, porque não havia grandes proibições quando eu era mais novo) eu com cinco, seis anos, ia com os meus pais ver estreias de teatro. Claro que não é obrigatório ver estreias de teatro, mas é bom ver teatro. É tão bom ver teatro como fazê-lo, ou é tão bom fazê-lo como vê-lo; a ordem dos fatores é arbitrária, porque… há países onde com quatro, cinco anos se começa logo a fazer teatro. E isso dá aos alunos, às pessoas, aos cidadãos, a nós todos, uma enorme vantagem para a vida, porque, no fundo, o que é o teatro? O teatro é quando em cima de um estrado, num local que se chama palco, habitualmente, há um ator e, em frente, está uma outra pessoa pelo menos, que é um espetador. E há um texto para

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DICAS DE PAULA BOBONE Crianças caladinhas Quando se viaja com crianças, deve-se ensiná-las a ir caladinhas, sem fazer barulho, e sossegadas para não incomodarem as outras pessoas. Pés fora dos bancos Deve-se habituar as crianças a não pôr os pés em cima dos bancos e ensiná-las a ceder o lugar às pessoas mais velhas.

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dizer, há uma ação para fazer, há uma história para contar, há uma anedota para contar, às vezes, um poema para dizer ou até uma mímica, uma pantomima que, às vezes, não há palavras; porque o teatro pode ser feito de mil e uma maneiras. Há quem diga que o teatro é a junção de todas as outras artes e pode de facto sê-lo. Pode ser a junção da literatura, porque alguém escreveu um texto; da poesia, porque a poesia é muito importante, não só no teatro mas em tudo, até na vida; da arquitetura, porque é preciso um espaço onde as coisas se passam; da música, pode haver música tocada ao vivo, pode haver música gravada, pode haver música feita pelos próprios atores, mas tudo isto… a pintura também aparece, porque há cenários por vezes pintados, enfim, a poesia, já falei na poesia. O teatro envolve tudo e o teatro é que nós quisermos. Não é o que nós quisermos, porque se fizermos uma coisa de que o público não goste não o devemos fazer; o público não nos deixa fazer coisas pateia, manda-nos embora. O teatro é, mas também não pode ser só feito na tentativa de agradar de qualquer maneira às pessoas que estão a ver, há aqui um meio-termo, um equilíbrio entre aquilo que nós queremos fazer e dizer e aquilo que os outros estão dispostos e querem ouvir e ver. A coisa mais engraçada que há no teatro é ser uma coisa que não fica para sempre, fica só na memória de quem o fez e de quem o viu. O cinema fica registado em filme ou em vídeo, já muitos filmes são feitos em vídeo e não em filme, há múltiplos sistemas de registar, de gravar, peças de teatro, filmes, cenas, até somente o som. Claro que isso não é o teatro! O teatro é ao vivo e acaba e fica e não há mais. Fica na nossa cabeça. E uma das coisas interessantes que há no teatro é quando acaba a peça, aquilo que une os atores que estiveram no palco aos espetadores que estiveram na plateia, que estiveram embebidos na mesma coisa, no mesmo espírito, nas mesmas ideias, no mesmo enriquecimento mútuo que as pessoas tiveram. Porque o teatro enriquece, como todas as artes, mas como parece que já vimos que é a súmula, a acumulação de muitas ou quase todas as artes, o teatro enriquece mais do que qualquer outra arte, porque por vezes é inesquecível. Eu lembro-me de coisas que vi com cinco e seis anos no teatro. Também me lembro de outras coisas, lembro-me de jogos de futebol, lembro-me de espetáculos de

circo. O circo também é teatro de alguma maneira, como é o bailado, como é a ópera, como é um bom concerto de música moderna ou antiga, clássica ou atual. Tudo isto é teatro. NOTÍCIA Amy Winehouse morre aos 27 anos (página 177)

Esta é a voz que conquistou milhões de fãs, um pouco por todo o mundo. Ao longo de 27 anos, viveu nos limites. Ficou conhecida pelo talento como pelos problemas pessoais que sempre a atormentaram. O álcool e as drogas estiveram muitas vezes de braço dado com a cantora. Chegou a estar internada em clínicas de reabilitação. Nunca superou ou quis superar os vícios. Vendeu milhares de álbuns, ganhou vários prémios, esgotou concertos, só que perante o público nem sempre correspondeu ao carinho dos fãs. Em 2008, esteve no Rock in Rio Lisboa, o que era para ser uma festa tornou-se num pesadelo para os fãs e para a própria Amy Winehouse. (Devia ter cancelado, porque… Não! A sério, porque a minha voz… Não estou a cantar bem e mal consigo segurar no microfone. Queria tanto vir…) No mês passado esteve em Belgrado. Foi assobiada e, a meio do concerto, desapareceu para irritação dos fãs. Já era impossível esconder o estado de Amy Winehouse. Os representantes da cantora cancelaram a digressão europeia, alegando problemas de saúde. Em agosto estava prevista a presença da cantora britânica no Festival Sudoeste. A última aparição pública aconteceu na passada quarta-feira: atuou ao lado de outra cantora britânica. Este sábado, foi encontrada morta no apartamento de Londres. Não são ainda conhecidas as causas da morte. Amy Winehouse faz parte de um núcleo de diversos cantores que perderam a vida aos 27 anos de idade. Nomes como Jim Morrison, Janis Joplin, Jimmi Hendrix ou Kurt Cobain desapareceram de forma precoce e no auge das carreiras. Amy Winehouse será sempre recordada por diversos motivos, um dos quais, esta voz que encantou milhões de pessoas por todo o mundo. SIC Notícias, 23/07/2011

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SEQUÊNCIA 5 Quem És Tu Miúda (página 198) Quando passas à minha rua Como um anjo que flutua Os teus pés nunca pisam o chão E a cada passo teu Sem saber eu troco o meu Como se pisasses o meu coração Até as flores do jardim Mudam de cor ao ver-te assim Eu já não posso mais conter Esta ansiedade de te ver Quem és tu miúuuuda Nesse sobressalto, nesse salto alto Quem és tu miúuuuda Que me atormentas em câmara lenta Quem és tu miúuuu uu da Há certos momentos em que eu acho Que não passas de um golpe baixo Da fantasia de um pobre coração Cá vou eu de sentinela Pôr-me à espreita na janela Nem sequer sei se existes ou não Até os velhos do jardim Mudam de tom ao ver-te assim Eu já não posso mais conter Esta ansiedade de te ver Quem és tu miúuuuda Nesse sobressalto, nesse salto alto Quem és tu miúuuuda Que me atormentas em câmara lenta Os Azeitonas, Rádio Alegria, editado por Maria Records, 2007

Poeta da República, Guerra Junqueiro está a ser lembrado neste que é, também, o ano do centenário do regime republicano. A Universidade

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ENTREVISTA Revisitar|Descobrir Guerra Junqueiro 160 anos Guerra Junqueiro (página 224)

Católica do Porto acaba de lançar uma edição especial do livro A Lágrima; já iremos conhecê-lo em pormenor. A edição está integrada no projeto Revisitar|Descobrir Guerra Junqueiro. Guerra Junqueiro nasceu em 1850, em Trás-os-Montes. Estudou Teologia e Direito. Foi funcionário público, deputado e, claro, poeta. Tem vasta obra publicada. É unanimemente considerado o maior poeta social do século XIX. É convidado do jornal de hoje o professor Henrique Pereira, coordenador do projeto Revisitar Guerra Junqueiro. Jornalista: Professor, muito boa noite. Que livro é este? Que “lágrima” é esta? Professor: Foi a “lágrima” que o Guerra Junqueiro e, eu diria o país inteiro, soltou, em 1888, no quadro de uma tragédia, que foi o incêndio do Teatro Baquet, estamos em março de 1888, mais concretamente na noite de 20 para 21, e, três dias depois, o Guerra Junqueiro escreveu esta belíssima composição poética, que ofereceu para ser editada e vendida em favor das vítimas órfãs e afins. Jornalista: O Guerra Junqueiro tinha essa apurada consciência social? Professor: Muito apurada. Eu diria mesmo que essa consciência social, de atenção à dor dos outros, é paradigmática da personalidade do poeta. Jornalista: E isso é visível na sua poesia? Professor: Completamente. Não só nesta “lágrima”, como de forma mais evidente, talvez ainda, n’Os Simples, um livro que ele publicou em 1892, depois de uma desilusão política bastante grande. Jornalista: Este livro está inserido num projeto mais lato, mais largo, que é o projeto Revisitar|Descobrir Guerra Junqueiro. Que projeto é este? Professor: É um projeto da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto. É um projeto que arranca com uma ideia muito simples que era fazer um documentário que revisitasse a obra, a personalidade, a ação de Guerra Junqueiro. A determinada altura extravasou, porque... tão simples quanto isto: precisamos de uma banda sonora. Seria simples: temos meios [para esse documentário], temos uma escola de música em casa, um departamento de música. Queríamos algo mais do que preencher apenas, ou fazer uma musiquinha bonita. E quisemos que esta música fosse uma outra forma de também o poeta se dizer. E foi muito simples: conhecia já umas quantas partituras, a

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vestir a poesia de Guerra Junqueiro; começamos a recolhê-las. Rapidamente percebemos que havia mais de duas dezenas. A determinada altura perguntamo-nos: porque não revisitar o poeta com as linguagens de hoje? E surgiram composições hip-hop, eletrónica, bossa-nova, associadas a outras de cariz mais erudito e outras até popular. Quarenta composições, o que diz muito bem, ilustra bem a forte receção que este poeta teve no país; não só no país, também em Espanha, também no Brasil. Jornalista: Isso leva-me a uma questão que gostaria de lhe colocar: há a perceção da importância do poeta Guerra Junqueiro hoje? Professor: Eu diria que não. Hoje não, de todo. Daí o revisitar. Daí o descobrir. Jornalista: Isso deve-se a quê? Ignorância? Guerra Junqueiro tornou-se, é um poeta maldito? Professor: Também... Jornalista: Porquê? Professor: Porque o Guerra Junqueiro, costumo dizer que travou duas batalhas das quais ninguém sai ileso: a batalha política e a batalha religiosa. Essencialmente por isto, na minha ótica... Jornalista: Batalha política a favor dos ideais republicanos? Professor: Sim. E, a determinada altura... Jornalista: E, a batalha religiosa? Professor: E a batalha religiosa como autor d’ A Velhice do Padre Eterno, afirmando-se como anticlerical. E eu diria que, ao publicar este livro, Guerra Junqueiro começou a escrever uma parte do seu epitáfio a esta luz. Mas dizia, Guerra Junqueiro foi, de facto, a voz poética da República, mas também foi a voz crítica da República. E isto importa dizê-lo. Este mesmo Guerra Junqueiro, a determinada altura, começou a sentir-se de alguma forma isolado em face da ala mais radical do Partido Republicano. E a Lei da Separação o Guerra Junqueiro criticou-a veementemente. Não sei se respondi à sua questão?

Jornalista: Guerra Junqueiro, não sei se os biógrafos conseguem precisar com detalhe, morreu em 1923; morreu desiludido com a República? Professor: Sim, acho que isso é pacífico... Jornalista: Mas ele manifestou isso? Manifestou essa desilusão? Professor: Várias vezes. Eu diria que, um bocadinho, à semelhança daquilo que o Sampaio Bruno verbalizou: esta não era a República que nós sonhávamos. E essencialmente, isto é muito curioso, o autor d’A Velhice do Padre Eterno eu diria que se desilude com a República essencialmente pela questão religiosa, porque, no fundo, era a grande questão política da altura. Jornalista: Era isso que até dividia, na altura, os monarcas dos republicanos; sobretudo, havia essa a grande cisão. Professor: Sim, também por aí. Jornalista: Onde é que encontramos Guerra Junqueiro hoje, na poesia atual? Ou não encontramos de todo? Professor: O Guerra Junqueiro influenciou várias gerações, dentro e fora do país, mas de uma forma muito profunda. Hoje eu diria que há Nuno Júdice, por exemplo, que de resto é um grande especialista de Guerra Junqueiro, eu acho que assume alguma influência. Em Portugal, assim de forma visível, não sei se haverá muitos mais. Jornalista: Professor Henrique Pereira, obrigado por ter vindo ao jornal de hoje dar-nos conta da edição de A Lágrima de Guerra Junqueiro, neste ano que passam 160 anos do nascimento do poeta Guerra Junqueiro. Professor: Passaram exatamente ontem. Jornal da Noite, RTP 2 (http://www.youtube.com/watch?v=XyLKhpU_K0s), (acedido a 18/09/2013)

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TRANSCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS ÁUDIO – TESTES DE ORALIDADE TESTE N.° 1 Alterações climáticas deixam mil milhões de pessoas em risco Cerca de mil milhões de pessoas vivem em zonas que se podem tornar de alto risco devido ao aquecimento global, revela um estudo do Banco Mundial divulgado na terça-feira no Brasil. “Para muitas das pessoas pobres que vivem nas cidades as cheias e os deslizamentos de terra podem já fazer parte da rotina, mas as alterações climáticas podem piorar a situação”, afirmou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, citado pela AFP. Robert Zoellick explicou que as áreas vulneráveis vão estar mais sujeitas a deslizamentos de terras, inundações, assim como à subida do nível do mar. Para contornar o problema, o responsável do Banco Mundial defendeu a necessidade dos responsáveis políticos investirem no planeamento e na gestão urbana de forma a adaptarem-se às mudanças climáticas e assim reduzirem o risco de desastres naturais. A divulgação do estudo surge na véspera da realização de uma conferência sobre clima que reúne quarenta grandes cidades, entre as quais Nova Iorque, Jacarta, Berlim, Barcelona, Rio de Janeiro, Barcelona e Cidade do México. Nas quarenta cidades representadas na conferência habitam cerca de 300 milhões de pessoas que contribuem para a produção de 10 por cento das emissões globais de gases de efeito de estufa para a atmosfera. Jornal de Notícias (versão online), 01/06/2011 (texto adaptado, com supressões)

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TESTE N.° 2 “Obesidade na Infância e na Adolescência”, Psicóloga Clínica Dr.ª Cláudia Pereira – “Portugal no Coração” (RTP 1) – vídeo João Baião (JB) – A taxa de obesidade na infância e adolescência é cada vez mais prevalente, não só em Portugal, como em todo o mundo.

(Tânia Ribas Oliveira) TRO – Exatamente, é um cenário que já é preocupante e importa analisar e também combater. JB – Está connosco para falar deste problema a psicóloga, doutora Cláudia Pereira. TRO – Muito bem, muito obrigada por estar connosco, doutora Cláudia, obrigada. Ah, bom, se calhar é começar precisamente por aí, não é! Porque é que de repente, porque eu julgo que, na nossa geração, na minha, na tua e na sua que também já é diferente da nossa, se calhar as crianças não tinham tanto esse problema como têm hoje em dia. De onde é que vem todos estes maus hábitos, donde é que vêm? Cláudia Pereira (CP) – Aliás, portanto, obesidade é um problema multideterminado, portanto vários fatores contribuem para o desenvolvimento da doença, temos os fatores genéticos, comportamentais, ambientais, mas de facto para explicar o aumento, crescente, digamos assim, principalmente nas últimas décadas, da obesidade principalmente em crianças e adolescentes temos que focar realmente os fatores sociais e culturais, portanto, temos uma sociedade cada vez mais sedentária, eu ainda sou da época em que nós, quando éramos crianças, saíamos à rua para brincar, brincávamos com os nossos amigos, íamos andar de bicicleta, saltar à corda, não é; e, hoje em dia, isso não acontece, temos uma sociedade cada vez mais insegura não é, portanto, ouve-se falar cada vez mais em raptos, em pedofilia, etc., e, portanto, temos pais cada vez mais preocupados, mais inseguros e, portanto, acabam por incentivar as suas crianças e os seus filhos a permanecerem em casa, portanto, com a playstation, com o computador, com a televisão, e portanto isto tem de facto cultivado, digamos assim, a propagação deste problema e, se a isto nós acrescentarmos o facto de muitas vezes as crianças terem estas atividades sedentárias, não é, portanto, estarem a ver televisão ou computador e ingerirem os snacks, não é, portanto, os alimentos que não são nada saudáveis e que nos bombardeiam a toda a hora na publicidade da televisão, etc., portanto, a ingerir bolachas, batatas fritas, portanto, compreendemos que realmente isto tem… tudo isto tem contribuído para o aumento das taxas de prevalência da obesidade.

7. Transcrição dos documentos áudio – Testes de oralidade | Novas Leituras 8

CP – Exatamente, porque quanto mais ele se arrasta, pior, não é, portanto, muito mais difícil é depois o voltar para trás, não é, e com essas consequências de que estava a falar, portanto, não são consequências só médicas, porque sabemos que a obesidade traz consigo outros problemas médicos, mas também problemas psicológicos, de baixa autoestima, insatisfação com o corpo, a depressão, muitas vezes pensamentos suicidas, não é, portanto, e é não deixar arrastar até esse ponto que depois, quer dizer, é muito mais complicado, não é? JB – E o papel dos estabelecimentos de ensino, não têm que ter também aqui uma palavra a dizer? CP – Exatamente. TRO – Aliás, doutora, e continuando a pergunta do João, há até algumas escolas que inclusivamente já fecham a parte do bar à hora do almoço, para que as crianças não comam cachorros quentes e tenham que ir ao refeitório comer fruta, sopa… que é o que nós comemos ao almoço. JB – E comer uma sopinha, salada… CP – Isso é muito verdade, isso é muito verdade, porque lembra-me uma menina, que eu estava a seguir, que me dizia precisamente isso, que “ah, agora na hora da refeição o bar fecha para nós realmente irmos ao refeitório” e de facto a intervenção, a intervenção de facto com as crianças e com os pais é importante, mas tem que haver uma prevenção macro, que envolva diferentes sistemas: a família, sim, mas também a escola, a própria comunidade, o próprio Governo tem que tomar estas medidas que são muito importantes, não é… são de facto muito importantes e algumas medidas vão sendo tomadas, de facto, como isso que estava a dizer, mas é preciso mais, não é, porque de facto é… TRO – São precisas cada vez mais medidas. JB – Exatamente, uma intervenção macro para “microcalorias”. TRO – Exatamente. CP – Exatamente. TRO – Macroatividade para microssedentarismo. CP – Exatamente. JB – Senão isto, temos mesmo que assustar as pessoas, para elas de facto tomarem consciência do problema que é a obesidade, senão o quê que é que pode acontecer em termos futuros, doutora Cláudia?

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JB – Mas será que também não temos pais que são cada vez mais permissivos, no sentido de deixar que as crianças comam tudo o que elas querem? CP – Exatamente, aliás toca num ponto muito importante que é: hoje em dia, os pais têm muito pouco tempo para estar com os filhos. E o que acontece é que, ok, então, no fim de semana, fazemos tudo o que tu quiseres, então está bem, então, olha mãe quero, ao almoço, ir comer piza e, ao jantar, quero ir comer um hambúrguer, e portanto… TRO – E o hambúrguer nós sabemos sempre onde é que é… JB – Claro! CP – Exatamente, não é, eu não quis aqui referenciar nomes, não é, mas de facto é verdade, temos pais que cada vez mais por… para compensar esta falta de estar com os filhos, não é, porque antigamente, não é, havia mais a tendência para as mães ficarem em casa, não é, com e emancipação da mulher, portanto, ambos trabalham, e portanto há esta tendência para compensar de alguma forma o não estar com as crianças e, de facto, isso tem também contribuído, não é… TRO – Mas voltando, quer dizer, portanto, os factos são estes, as causas são multivariadas, como disse, mas e as consequências, ou seja, por onde e que se pode começar a combater essas mesmas consequências? CP – Bom… TRO – Sendo que os pais não vão ter tempo, porque não têm atualmente, não vão ganhá-lo. CP – Aliás, pais com crianças com excesso de peso, crianças ou adolescentes, não é, com excesso de peso e obesidade, o meu conselho é, de facto, irem até ao médico de família, procurar ajuda, e que essa referência seja feita. Por exemplo, nós no Hospital D. Estefânia recebemos crianças, vindas um pouco de todo o país, que são vistas por pediatras, e há uma equipa multidisciplinar pronta para receber essas crianças e ajudá-las o mais possível, equipas multidisciplinares compostas por pediatras, por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, não é, portanto, tem que haver aqui… e todos estes profissionais são de facto muito importantes, todos eles têm um contributo a dar que é insubstituível; portanto, o meu conselho é de facto procurar ajuda não é, portanto. TRO – E não deixar o problema arrastar...

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CP – Bom, nós sabemos que, portanto, a adolescência, aliás, peço desculpa, a obesidade, portanto na infância e na adolescência tende a propagar-se para a idade adulta, não é, está associada a uma maior obesidade na idade adulta, e está associada também a outros problemas, portanto, hipertensão arterial, colesterol, triglicerídeos elevados, doenças cardiovasculares, portanto, e depois as tais… Aliás, temos outros problemas de frisar: problemas respiratórios, a apneia do sono, problemas de mobilidade, dificuldade em se movimentarem, etc., problemas gastrointestinais, em muitos dos casos, mais graves e os problemas emocionais, não é, portanto, a depressão, a ansiedade, tentativas de suicídio que, por vezes, nos casos mais graves, portanto, são consumadas. TRO – Bem, só temos uma geração que aí vem, que pode ser maioritariamente uma geração triste, já é muito mau sinal, não é, é uma geração que se fecha em casa e que não sai para a rua e não dá aquilo que tem de melhor. Portanto, é começar agora de facto. Muito obrigada por ter vindo ao “Portugal no Coração”. CP – Obrigada, eu. http://www.youtube.com/watch?v=1WzbZkZmiFA (acedido a 22/08/2011)

TESTE N.° 3

aplicado medidas preventivas, temos vigilantes que fazem a segurança nas escolas. Repórter – Crimes cometidos dentro das salas de aula ou nos recreios, até setembro de 2010, a procuradoria-geral da república abriu 127 inquéritos a casos de violência escolar em Lisboa. Já a linha SOS PROFESSOR registou 386 pedidos de ajuda para situações de indisciplina, casos onde a criminalização do fenómeno de bullying pode ajudar. Nazaré Barros (professora) – A lei pode ajudar a clarificar, a estabelecer limites, a dar uma consciência, uma visibilidade maior; ainda que eu pense particularmente que, para além da lei, as escolas têm que prevenir o fenómeno. Paula Peneda – Criou-se a ideia de que, muitos dos crimes praticados na escola, como são alunos, como são menores, têm um efeito de impunidade e, portanto, o facto de estar previsto no código penal terá certamente um efeito dissuasor, eu estou convencida disso. Repórter – É em Lisboa e no Porto que há mais casos de violência escolar. Agressões entre alunos ou a professores é o crime cometido mais vezes.

TESTE N.° 4 Menor foge de casa com carro da mãe Por Manuela Teixeira (texto gravado)

Bullying (TVI_20/01/2011)

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Jornalista – O número de casos de bullying e de violência escolar está a diminuir. O Ministério da Educação garante que, no ano passado, houve menos 10% deste tipo de casos. Repórter – Imagens como esta repetem-se pelas escolas de todo o país. São casos de bullying ou violência escolar, situações que acontecem cada vez menos de acordo com os dados do Ministério da Educação. Paula Peneda (Gabinete de Segurança Escolar do Ministério da Educação) – A tendência que temos é uma diminuição das ocorrências de violência na escola de cerca de 10%. Corresponde a uma diminuição de cerca de 3500 para 3100. Aquelas escolas que nos preocupam ou que demonstram que estão com um clima menos estável, nós temos

Mário Couto Monteiro, de 14 anos, fugiu de casa dos pais, em Ponte da Barca, e levou o Renault Clio azul da mãe. O menor foi visto pela última vez anteontem, ao final da tarde, dentro do automóvel. Como não foi dormir a casa, os pais telefonaram-lhe para o telemóvel. Mário atendeu e respondeu que estava bem, com amigos de infância. Desligou e não voltou a atender. Os pais entraram em pânico, e quando perceberam que o carro tinha desaparecido contactaram as autoridades, denunciando a fuga. No quarto de Mário, os pais encontraram um papel com o percurso rodoviário desde Ponte da Barca até ao Seixal. “Os pais não fazem ideia onde está e por que saiu de casa. Temem que esteja com algum adulto, porque ele não tem carta. Estão com receio de que o Mário tenha conhecido alguém nas redes sociais da Internet”, disse ao CM

7. Transcrição dos documentos áudio – Testes de oralidade | Novas Leituras 8

Valdemar Cunha, amigo da família. Valdemar diz ainda que o rapaz costumava dizer que ia para Lisboa mas que a ameaça não foi valorizada. Os pais já forneceram os elementos à PJ. Correio da Manhã (versão online), 06/10/2010

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portanto, vêm de um ambiente desestruturado e muitas vêm a imitar os comportamentos que viam em casa. Portanto, muitas vezes temos que lidar com a falta de respeito perante as mães. Alexandra Loureiro (Psicóloga) – Até mesmo o autoconceito como mães está alterado. Muitas vezes elas não se acreditam sequer como elementos de autoridade e de competência para educar as crianças.

Reportagem Especial SIC_Violência Doméstica (04/03/2010)

TESTE N.° 6 (texto gravado) Molière, cujo verdadeiro nome era Jean-Baptiste Poquelin, nasceu em Paris, em 1622. Escrevendo, quer em verso, quer em prosa, desde a farsa até à comédia de costumes, passando pela comédia musical, Molière deixou uma obra tão rica quanto diversa que continua a ser representada em todo o mundo. Filho primogénito de uma abastada família burguesa, Molière fez os primeiros estudos no Colégio de Clermont, dirigido por jesuítas. Continuou depois os estudos em Orleães onde obteve a licenciatura em Direito. Segundo parece, terá então pensado em seguir a advocacia, mas a literatura, a filosofia e principalmente o teatro atraíam-no mais. O estudo do grego e do latim permitiu-lhe conhecer os grandes pensadores e autores clássicos, sua fonte de inspiração. No entanto, esta atração pela vida artística não agradava o pai, que, desejando afastar o filho do meio do teatro, lhe cede o cargo que ocupava na corte, de camareiro do rei, cujos direitos de transmissão já tinha reservado para o filho. Não foi duradoura a permanência de Molière na corte. Logo que atingiu a maioridade, libertou-se da tutela paterna para se dedicar completamente ao teatro. O ano de 1643 marca o início da atividade artística de Molière, quando decide fundar, com os irmãos Béjart e mais cinco amigos, um grupo teatral a que deram o nome de Ilustre Teatro. A este seguem-se outros grupos, todos eles sem sucesso, até que, em 1658, Molière se fixa em Paris, sob a proteção do rei Luís XIV que instala a companhia numa dependência do Louvre, a sala do Petit-Bourbon. Lutando contra intrigas e difamações, Molière conhece então o triunfo.

Novas Leituras 8 –

Clara de Sousa – No ano passado morreram, pelo menos, vinte e cinco mulheres às mãos dos maridos, namorados ou ex-companheiros. Vinte e cinco mulheres vítimas de violência doméstica, o que representa mais do dobro registado em 2008. Hoje, em reportagem especial, conheça histórias de mulheres que conseguiram escapar. Vitima 1 – O amor pesava mais do que eu. Repórter – Que idade é que tem? Vitima 1 – Quarenta. Repórter – Quantos anos suportou a violência doméstica? Vitima 1 – Quase vinte e um. Vitima 2 – Batia com vassouras… batia com o que tivesse na mão. Vitima 3 – Deixei um trabalho onde ganhava bem, deixei uma família que praticamente nós não éramos empregadas, éramos família. Deixei tudo. Vitima 2 – Muitas vezes disse: não, eu vou aguentar esta cruz, foi Deus que ma deu, eu vou aguentá-la, até ao fim; não consegui. Repórter – Desconhecidas no passado, a vida destas três mulheres cruza-se agora neste centro de acolhimento temporário. Cada uma no seu canto, cada uma a tentar refazer a vida que o passado quase destruiu. Com elas trouxeram três filhos menores de quatro, oito e nove anos. Crianças que a vida condenou a deixar o lar, os amigos e a escola. Criança – Bem, para mim é melhor estar aqui do que em casa. Repórter – Porquê? Criança – Porquê? Em casa, chegava lá, pumba… pumba. Pontapés da porta da sala, que era para aí acolá, vinha parar à porta do quarto. Hugo Ferraz (Assistente social) – Muitas vezes as crianças que nos chegam, portanto, também vêm,

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Escola de Mulheres, Tartufo, Dom João, O Misantropo, Médico à Força, O Avarento, As Sabichonas são testemunho evidente de quanto o teatro lhe ficou a dever. Molière sucumbe aos 51 anos, em pleno período de consagração. Adoece repentinamente durante uma representação de O Doente Imaginário e vem a falecer poucas horas depois. Molière, O Avarento “Nota Introdutória”, Publicações Europa-América, 1999 (excerto)

TESTE N.º 7

Novas Leituras 8 –

Florestas Com a chegada do verão e do calor, sabe bem fugir do stresse da cidade e procurar um lugar descansado e fresco. Felizmente que, em Portugal, ainda existem lugares como este, com árvores e sombras, onde podemos trazer a família e os amigos para um piquenique. Não é só pela sua beleza e valor recreativo que devemos preservar e cuidar bem das florestas. As florestas são uma fonte de bens essenciais, sem os quais a nossa vida seria bem diferente. Às florestas vamos buscar madeira, combustível, alimentos e matéria-prima para uma série de aplicações e produtos. «Protegem o solo contra a erosão; controlam os ciclos e qualidade da água; e é nas florestas que se concentra a maior parte da biodiversidade terrestre. Em nenhum outro local do planeta existe um repositório tão grande e tão variado de espécies animais e vegetais.» Sabia que as florestas são o melhor aliado contra os efeitos do dióxido de carbono enviados para a atmosfera? E que 2/5 de todo o carbono armazenado nos ecossistemas está nas florestas? As florestas, além de libertarem oxigénio, ajudam a limpar o ar, porque absorvem o dióxido de carbono. Talvez por isso são vulgarmente chamadas «o pulmão do mundo». «Infelizmente, esse grande pulmão está a diminuir à escala mundial. Apesar de na Europa se terem implementado políticas ambientais, no sentido de aumentar a área florestal, o resto do mundo não seguiu essa tendência. De 1990 até 2005, o mundo perdeu 3,1% das suas florestas. Por ano, 8,4 milhões de hectares de árvores foram extintos. O equivalente ao espaço de

Portugal Continental. Ou seja, em 15 anos desapareceu da terra uma área arborizada equivalente a 15 vezes o nosso país.» Consegue imaginar? Há certos comportamentos que não devemos ter quando estamos numa floresta. Não devemos pisar as plantas e as flores, não devemos gravar o nosso nome nas árvores e não devemos abandonar o lixo. Não se esqueça que um saco de plástico pode demorar 100, ou mais anos, a degradar-se; e que uma simples garrafa de vidro, quando exposta diretamente ao sol, pode provocar um incêndio. «Outra regra que devemos respeitar é não fazer lume. O ideal é levar a refeição preparada. Deste modo, evitamos acender fogueiras. Mas, se não for possível, devemos utilizar sempre os locais apropriados.» Não se esqueça que a época crítica para as florestas já começou, e que dura até finais de setembro. Durante este período, todo o cuidado é pouco. Em Portugal, os fogos florestais são dos principais fatores responsáveis pela desflorestação. «Fatores de pressão sobre a floresta portuguesa: conversão para a agricultura, fogos florestais, sobre-exploração da madeira, fragmentação por estradas etc., poluição atmosférica, alterações climáticas, introdução de espécies exóticas, plantas, fungos, etc.» O carbono está presente em todos os organismos vivos e, como tal, existe também nas árvores, respondendo por cerca de metade da composição de uma árvore. «O problema é que, quando as árvores ardem, uma parte do seu carbono transforma-se em fumo e é lançada na atmosfera, sob a forma do tão falado dióxido de carbono. A outra parte acaba também por ser transferida para a atmosfera uns meses ou anos depois, com a decomposição das árvores mortas.» Em termos de emissão de gases com efeitos de estufa provocados pelo homem, a desflorestação é responsável por um a dois milhões de toneladas. Os fogos florestais não são a única forma de libertar dióxido de carbono para a atmosfera. O abate das árvores pode provocar o mesmo efeito. A razão é simples e fácil de entender se pensarmos nos materiais resultantes do aproveitamento da madeira cortada: da madeira faz-se papel, fazem-se móveis, fazem-se materiais de construção, que, mais tarde ou mais cedo, vão acabar por se degradar e libertar dióxido de carbono para a atmosfera.

7. Transcrição dos documentos áudio – Testes de oralidade | Novas Leituras 8

Não restam dúvidas: a destruição da floresta intensifica o efeito de estufa, agravando o problema do aquecimento global. «Sabia que podemos ir buscar à floresta a biomassa, um dos grandes recursos energéticos em Portugal? Os restos de madeira, as folhas e os ramos das árvores, caídos no chão, podem ser queimados em incineradores para produzir vapor e eletricidade. Esses resíduos florestais são a biomassa. Se os resíduos resultantes da limpeza das matas forem também aproveitados, além de evitar grandes incêndios, podem gerar energia. Em Portugal, já existem centrais de energia a partir da biomassa.» As nossas florestas cobrem 38% do território. É claro que não vamos cortar as árvores, mas podemos aproveitar o potencial energético da biomassa quando se faz a limpeza das matas. Dessa limpeza resultam resíduos que servem para produzir energia. «Estima-se que a quantidade disponível da biomassa florestal é de 2 milhões de toneladas. Caso atingíssemos estes valores energéticos, a biomassa florestal representaria entre 8% e 9% da eletricidade renovável produzida em 2010, isto é, 3% a 4% de toda a eletricidade produzida.» Tratar bem a floresta que temos é contribuir para que as gerações futuras cresçam num ambiente mais saudável. É permitir que respirem um ar mais limpo. Viva a floresta, protegendo-a! O planeta agradece. O Planeta Agradece, RTP1

TESTE N.º 8 Cantinho dos Animais, em Viseu

Novas Leituras 8 –

Conceição Lino – Os animais domésticos, em tempo de férias e de crise, sofrem ainda mais maus tratos e abandono. Pelo país, o auxílio chega, na maioria das vezes, de voluntários. Hoje, estamos em Viseu, para conhecer uma associação que recolhe gatos e cães. Os animais são tratados, desparasitados e vacinados, mas… (Boa tarde, Joana Latino!) …o mais difícil é arranjar-lhes um novo dono! Joana Latino – E o mais difícil, também, é conseguir resistir às preciosidades que aqui vêm parar. Este cãozinho que aqui tenho nas mãos, pelo facto

de me chamar Joana, aqui, no Cantinho dos Animais, deram-me o privilégio de o batizar, e passa-se a chamar João. Já agora, porque o Roger Nicolau, que nos está a mostrar este cão, e o Rui Carvalho, que faz parte do carro de satélite, que aqui nos ajuda a chegar a todo o país, também se apaixonou por um destes cães, que está aqui nas mãos (é o irmão da Maria Luísa) passou a chamar-se Rui, como o nosso assistente do carro de satélite. E, Ana Maria, temos aqui a mãe (que é a Estrelinha), estes animais abandonados. O quê que se passa em Portugal, para serem abandonados cada vez mais? Ana Vaz – Eu julgo que isto é uma perda de cidadania, de sensibilidade, de caráter, de vergonha. Porque tem que se perder muita vergonha, tem que se não ter vergonha absolutamente nenhuma, para se vir de noite, pela calada da noite, deixar ficar amarrada ao portão, esta mãe, com estes dois filhotes tão pequeninos. Esta noite, outra mãe, assim pequenina, com mais quatro bebés acabados de nascer. Quando chegamos de manhã, um já estava morto. É preciso ter muita falta de vergonha. Joana Latino – E aqui são mais de mil os animais que são recolhidos por ano. Apenas 500 são distribuídos, muitos chegam com claríssimos sinais de maus tratos. O quê que se passa para as pessoas maltratarem os animais? Maria Luísa – Eu continuo como a dona Ana Maria acabou de dizer: acho que é falta de sensibilidade. E os maus tratos vão desde não lhes darem de comer, manterem-nos presos uma vida inteira a uma corrente, não fazem exercício, não lhes dão mimos, põem-nos, muitas vezes, num bidão, atolados de lama ao frio, à chuva e à torreira do sol. As pessoas esquecem-se que os animais não são coisas. Eles sentem, sofrem, precisam da companhia do homem, também, para serem felizes. Então, aqui abandonam-nos depois, doentes, porque não adianta levá-los a um veterinário e tratá-los; abandonam-nos bebés, porque atempadamente não se esterilizou a mãe; abandonam-nos já magríssimos e, olhe, abandonam-nos doentes, abandonam-nos todas as noites: cães de raça, cães sem raça definida; é tudo, é tudo, é um descalabro. Joana Latino – E era bom que não abandonassem, e era bom que, pelo menos durante alguns instantes, as pessoas pudessem vir aqui e, talvez, apaixonar-se (ai, peço desculpa, ó João) por um destes

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

queridíssimos habitantes temporários, espera-se, do Cantinho dos Animais. Eu vou quebrar todas as regras dos diretos e vou passar o cão ao Rui Carvalho, ele que nos ajudou a batizar esta família. E, fica então esta informação: porque não, quem esteja aqui perto ou longe, porque não aproveitar para fazer uma viagem. Há aqui muitos animais para adotar. De facto, fazem bem a todos nós. Aqui está mais um companheiro, que nos veio aqui visitar no final deste direto, mais um que podemos levar para casa. Eu se pudesse, levava-os todos, Conceição. Conceição Lino – Já voltamos aí, a falar dos cuidados que recebem esses animais aí, em Viseu. Nós por cá, SIC

TESTE N.º 9

Novas Leituras 8 –

Internet Segura (SIC_21/10/2010) Um estudo revela que Portugal é dos países com menos crianças e jovens em risco quando utilizam a Internet. No entanto, o mesmo estudo conclui que, apesar disto, as crianças portuguesas são as menos vigiadas pelos pais. O objetivo do estudo era perceber a ocorrência de fatores de risco associados ao uso da Internet: pornografia, bullying ou mensagens de cariz sexual são alguns dos riscos a que podem estar sujeitos os mais jovens. Nos portugueses, 58% tem perfil nas redes sociais. Aluna – A maioria dos meus amigos também anda nas redes sociais e eu falo lá com eles, não falo com pessoas desconhecidas, nunca. Há homens e mulheres que, muito mais velhos que nós, que nos adicionam, e eu acho que são esses que nós devíamos recusar. Aluno – Já vi falar, e isso, nos chat, a pessoas que não conheciam e a dizerem-lhe a idade e para virem ter com elas e disse: “Olha, tem cuidado com isso porque isso não é assim!”. Eu conheço amigos que já tiveram encontros, e isso, mas nunca nada de grave, nunca… Mas isso é preciso ter cuidado. Portugal é um dos países que apresentam menos queixas, mas é também aquele em que os jovens mais usam a Internet, com pouca ou sem qualquer supervisão.

Aluno – A minha mãe, ela, confia em mim, e às vezes vai lá ver, entra no quarto e vê o que eu estou a fazer e vai ver o que é que eu consultei. Aluna – Não controlam, mas, por exemplo, a minha mãe também tem facebook, e a minha irmã também, e… pronto, nós vemos o facebook umas das outras, mas a minha mãe não vai ver em que sites é que eu estive, nem nada. Ela confia em mim. Nas escolas o projeto SeguraNet tem tentado educar para uma navegação sem riscos. José Fernando (Coordenador do Projeto SeguraNet) – Aquilo que o lema este ano, portanto, este ano indica: “tu decides para onde vais”. Portanto, mas para essa decisão é necessário, portanto, estar consciente dos perigos que encerra a utilização, ou seja, da Internet, seja das redes sociais, seja do telemóvel; portanto estar consciente deles, e portanto, saber em determinadas situações que acontecem, portanto, saber decidir. Um trabalho para jovens e professores, mas também para os pais.

TESTE N.º 10 Pero Vaz de Caminha Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o Achamento do Brasil (texto gravado) Senhor, o capitão-mor desta frota e outros capitães das naus dar-vos-ão notícia sobre a descoberta da terra a que agora chegámos. Ainda assim, dir-vos-ei por palavras minhas como tudo se passou. Não sei grande coisa de navegação, perdoe-me a ignorância. Mas creia Vossa Alteza que em nada do que escreverei se faltará à verdade do que vi ou me impressionou. Saímos de Belém na segunda-feira, 9 de março, e no sábado, 14, atingimos as Canárias, onde a calmaria do vento nos atrasou um dia de viagem. A 22, domingo, avistámos Cabo Verde. Na manhã seguinte, demos por falta da nau de Vasco de Ataíde. Apesar das buscas, não mais voltou a aparecer. Retomámos o rumo que trazíamos, até que a 21 de abril, sendo oitavas de Páscoa, vimos umas ervas à deriva, sinal de que havia terra por perto. Um dia mais, apareceram aves, ditas fura-buchos, e à tarde tínhamos terra à vista: um monte a que o Capitão pôs o nome de Pascoal. Por trás dele, terra plana e muito arvoredo.

7. Transcrição dos documentos áudio – Testes de oralidade | Novas Leituras 8

Chamou-se-lhe Terra de Vera Cruz. Navegámos até 6 léguas da costa e ancorámos ao pôr do sol. Dormimos e depois fomos lançar âncoras junto à foz de um rio. Vendo uns homens na praia, baixámos os batéis de bordo, com a ideia de os irmos apanhar. Foi Nicolau Coelho quem tomou a dianteira. Ainda não tinha chegado ao rio, já outros homens (uns 20) se mostravam. Eram pardos, isto é, muito morenos, e vinham todos nus, nuzinhos como Deus Nosso Senhor os pôs no mundo, armados de arcos e setas com pontas feitas de canas afiadas. Correram ao encontro do batel, com vontade de a ele subir. Mas Coelho fez-lhes logo sinal para que deitassem fora os arcos, e obedeceram. Dado o barulho das ondas, não pôde falar-lhes; limitou-se a oferecer um barrete vermelho a um, uma carapuça de linho a outro e um vulgar chapéu a um terceiro. Retribuíram-lhe com um sombreiro de penas de papagaio e um colar de contas brancas. Tudo isso o Capitão mandará, creio eu, a Vossa Alteza. Pero Vaz de Caminha, Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o Achamento do Brasil, adaptado por João de Melo, Quasi Edições, 2008

TESTE N.º 11

Repórter – Vinte e uma aventuras foram publicadas até 1963, mas Os Cinco perduraram na vida de várias gerações. A partir dos finais dos anos 70, para além dos livros, havia também a série da televisão. Três rapazes, uma rapariga e um cão constituíam o quinteto que invariavelmente desvendavam os segredos de adultos sem escrúpulos e sem a ajuda de ninguém. Uma fórmula que se repetia e que tornava possível também às crianças leitoras entender a escritora. Alice Vieira – Há um crítico que diz que ela, que a Enid Blyton, era uma criança, que viveu sempre como uma criança e escreveu como uma criança. Eu tenho a certeza que se me viesse parar às mãos um livro d’ Os Cinco, em original, num concurso daqueles que há muitos por aí, ai, eu acreditava-me perfeitamente que aquilo era um livro escrito por uma adolescente com jeito para escrever; acreditava perfeitamente. Repórter – Mas esta não é a única crítica a Enid Blyton, a também criadora, por exemplo, do Noody, dos Sete ou das Gémeas, autora muito para além do meio milhar de livros, era acusada de ser uma mulher fria, distante e artificial. Alice Vieira – Uma das filhas, que é terrível, porque ela diz, a minha mãe, era mãe das crianças…, ocupou a vida toda a ser mãe das crianças do mundo inteiro menos das dela. E a vida dela, em contraste com aquilo que ela escreve, nós estamos a ver e a ler Os Cinco, estamos a ler aqueles piqueniques, estamos a ler aquelas crianças contentes e felizes e não sei quê, e aquilo é um contraste completo com a vida particular dela, onde as filhas iam para o sótão, as filhas… ela nem as via; onde as filhas eram tratadas pelas criadas, porque ela não tinha tempo… Portanto, não há, aquilo é tudo artificial. Repórter – Alice Vieira prepara, justamente, uma biografia da autora. Seja como for, o fascínio pel’ Os Cinco mantém-se e a obra que estava esgotada começa agora a ser reeditada: três volumes até ao final do ano; os restantes dezoito em 2012. SIC Notícias, 27/09/2011

TESTE N.º 12 Comunidade Vida e Paz Jornalista – A noite começa cedo para a Comunidade Vida e Paz. A carrinha é abastecida e a

Novas Leituras 8 –

O regresso d’ Os Cinco, entrevista a Alice Vieira Jornalista – São o quinteto mais famoso da literatura infantil. Há muito esgotados em Portugal, os vinte e um volumes d’ Os Cinco começam agora a ser reeditados para uma nova geração. Repórter – Alice Vieira só apanhou Os Cinco na adolescência. As aventuras do quinteto criado pela escritora britânica Enid Blyton começaram a ser editadas em plena segunda Guerra Mundial, mas nos anos 50, em Portugal, as histórias ainda espantavam. Alice Vieira – Uma das coisas que eu, apesar de tudo, ainda me lembro de me espantar, quando era adolescente e quando li aquilo, era, e penso que todas as pessoas que leram Os Cinco falam sempre nisso, os lanches, aquelas almas passam a vida a comer, e o cão também, eu tinha uma inveja daquele cão, porque, comia gelados, e eu lembrava-me, quando era miúda, nós só comíamos gelados no inverno se éramos operados à garganta, aí é que comíamos, senão, o gelado era só no verão, e quando era.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

equipa de voluntários reúne-se para uma ronda de distribuição de alimentos pelos sem-abrigo da capital. Patrícia Lourenço – O nosso objetivo é trazer uma palavra de esperança para as pessoas, portanto, não é, dar-lhes o conforto, não é. Apenas nós lhes damos alguma coisa para comer, mas a nossa intenção é tirá-los da rua. Jornalista – A primeira paragem é debaixo de um viaduto, um local improvável para ser a morada de alguém, mas a equipa sabe que aqui vive Fernando Pessoa. Repórter – Mora aqui há quanto tempo, o senhor Fernando? Fernando Pessoa – Eu não posso dar uma resposta, pá, direta, pá, ou correta, porque não me recordo, pá. Talvez… não chegue a um ano. Repórter – Para além destes alimentos, consegue obter mais alimentos ao longo do dia? Fernando Pessoa – Não, nem procuro tal. Patrícia Lourenço – Normalmente trazemos sempre, são sempre duas sandes e é um bolo ou dois bolos. Hoje trazemos maçãs, trazemos iogurtes; por vezes, trazemos chá quente. Jornalista – O percurso segue noite dentro numa rota fixa. Em cada paragem, a carrinha é esperada, muitas vezes, por rostos já habituais. Repórter – Há quanto tempo é que vive na rua, há quanto tempo? Paulo Alexandre – Muitos anos mesmo, muitos anos. Mesmo, estando a trabalhar, sempre vivi na rua. Repórter – Já tentou procurar ajuda, para sair da rua? Paulo Alexandre – É assim: pedir ajuda para sair da rua, consegue-se, consegue-se… só que, pá, é complicado. Voluntário – Às vezes, demora anos até nos conseguirmos aproximar deles, até conseguirmos motivá-los o suficiente para eles saírem; e independentemente disso, por muita motivação que a gente possa dar, tem que partir deles. Jornalista – O compromisso e a entrega dos voluntários é essencial num trabalho onde as recompensas nunca são materiais. Voluntário – O que nos motiva é este contacto humano. É o facto de sentirmos que tocamos outra pessoa, que motivamos outra pessoa, portanto, isto é uma recompensa muito grande, o facto de

estarmos com alguém e sentirmos que fazemos a diferença. Jornalista – Tirar os sem-abrigo da rua é o objetivo, e o lema das equipas de voluntários baseia-se na esperança de uma vida melhor. Voluntário – Ninguém diz que ia ser fácil; dissemos que valia a pena. Companhia das Manhãs, SIC (acedido a 24/05/2011)

NOTA: A Comunidade Vida e Paz começa por conhecer as pessoas sem-abrigo através das equipas da noite, que se aproximam com as ceias, com o objetivo bem definido de conhecer a situação em que as pessoas se encontram e perceber como podem ser ajudadas. Distribui comida (28 800 sandes e 1920 litros de leite por mês) e roupa pelos sem-abrigo de Lisboa, todas as noites do ano, como forma de construir uma relação com estas pessoas, que permita conhecer a sua situação e ajudá-las ou encorajá-las a entrar no programa de recuperação.

TESTE N.º 13 A Lua de Joana, Maria Teresa Maia Gonzalez Lisboa, 5 de junho Querida Marta, Finalmente, consegui tirar algumas positivas de que estava a precisar. Acho que vou passar de ano. Só estudei o mínimo, mas penso que chega. Já consegui falar com o meu pai! Extraordinário, não é? Apanhei-o antes de sair para o consultório, fomos até à cozinha e despejei o saco. Contei-lhe das notas e da desistência do basquete. Ouviu tudo sem me interromper. Depois, fez uma cara séria e disse que achava grave que eu me tivesse desinteressado do basquete que já praticava há quatro anos. Percebi que ficou dececionado comigo, mas não me ralhou nem nada. Preferia que o tivesse feito. Será que alguma vez o fará? Não me parece que se dê a esse trabalho. Os adultos não estão para se chatear, é um esforço muito grande para eles. Aliás, o meu pai tem outra justificação: ele não tem tempo para se chatear. Uma discussão, um ralhete, um sermão, são coisas que podem durar horas, e ele não se pode dar a esse luxo, tem coisas muito mais importantes para fazer… Só os adolescentes gastam energias nisso, mas nem todos, eu, por exemplo, cada vez me chateio

7. Transcrição dos documentos áudio – Testes de oralidade | Novas Leituras 8

menos. É o melhor. Se ao menos a avó Ju fosse viva, sempre tentaria dar-me uns conselhos! Ou tu… Vou ouvir música. Não quero pensar. Um beijo da Joana Maria Teresa Maia Gonzalez, A Lua de Joana, Editorial Verbo, 2007

TESTE N.º 14

O Planeta Agradece, RTP1

Novas Leituras 8 –

Poluição do Ar Esta é uma manhã normal, numa das entradas de Lisboa. Todos os dias entram na capital cerca de 400 mil automóveis. No país inteiro são consumidos cerca de 22 milhões de litros de gasolina e gasóleo. Em Portugal, a cada dois minutos, é vendido um automóvel. Um dos principais problemas dos automóveis está aqui: mesmo quando não se vê, o tubo de escape lança para o ar um autêntico cocktail de poluição. “Alguns dos produtos que saem do tubo de escape poluem o ar que respiramos todos os dias. Eles são libertados e permanecem no ar das cidades. Mas os carros também causam outro tipo de poluição. Há um poluente que tem um efeito global no mundo todo: o dióxido de carbono.” O dióxido de carbono é um dos gases que está a provocar o aquecimento global. Pouco importa se sai do tubo de escape no meu carro, aqui, em Portugal. Dentro de décadas, o que o meu carro polui irá contribuir para efeitos dramáticos em todo o planeta. “Em África, na Ásia ou em qualquer outro ponto do planeta.” Há muita coisa que se pode fazer para reduzir a poluição de cada cidadão ao volante do seu automóvel. Uma delas é adquirir um automóvel menos poluente, por exemplo, um carro menos potente. Com menos cilindrada e menos potência é necessário menos combustível e, logo, produz-se menos poluição. “Um carro pequeno, económico, 1.0 urbano, que ande 15 mil quilómetros num ano, polui pouco. Este é um carro um pouquinho maior: 1.3. Um desportivo: 1.6. Um monovolume: 1.8. E um sedan 2.0, com mudanças automáticas.”

Mas existem alternativas ainda menos poluentes. Este é um carro híbrido, ou seja, funciona de duas formas: a gasolina, como qualquer outro automóvel, mas também tem um motor elétrico, que não tem emissões nem ruído. O próprio carro aproveita a energia das travagens, para carregar as baterias. Num carro destes, a poluição é muito menor do que num carro convencional. O único problema é que ainda é caro. Mas olhe que compensa. “Já foram vendidos pelo menos 500 carros híbridos em Portugal. No mundo todo, só no ano passado, foram vendidos mais de 300 mil.” Mas seja qual for o automóvel, pode-se sempre poupar em poluição e em combustível, simplesmente alterando a maneira de conduzir. Reduzir a velocidade é uma forma eficaz de combater a poluição. Veja agora como funcionam as emissões de CO2, no automóvel. “Se fizermos uma viagem de Lisboa ao Porto, num monovolume, a 110 km/h, ao invés de 120 km/h, deixamos de lançar mais de 5 kg de CO2 para o ar. É uma redução de 10% na poluição e na gasolina.” Mas se quer mesmo ajudar a reduzir a poluição atmosférica provocada pelo seu automóvel, então a melhor forma é usá-lo menos. Numa cidade como Lisboa, há muitas alternativas que servem perfeitamente muitos dos percursos que fazemos no nosso dia a dia. Se formos para o trabalho de transportes públicos e deixarmos o nosso carro em casa, então, não vamos ter que nos preocupar, nem com o estacionamento nem com o trânsito. “Imagine se todos os cidadãos de Lisboa e do Porto conseguissem uma vez por semana ir para o trabalho em transportes públicos; ou, digamos, o suficiente para reduzir em 5% as viagens de carro diárias. Sabem quanto CO2 o país deixaria de lançar para a atmosfera? Quase 350 mil toneladas.” Facilmente qualquer pessoa poderá reduzir em 10% o seu consumo de gasolina. Em vez de 33 litros em cada duas semanas, que é o consumo médio de cada português, precisará apenas de trinta litros. Com isso, reduzimos a poluição que respiramos, o problema do aquecimento global, o ruído, a dependência do petróleo e, já sabe: o planeta agradece.

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SOLUÇÕES DO CADERNO DE EXERCÍCIOS

8. Soluções do Caderno de Exercícios | Novas Leituras 8

LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA Variedades linguísticas

9.1. “prontos?”, “estes cromos!”, “o cota passa-se”, “a gente aqui na boa” 9.1.1. Ou enfermeiro, pronto?, Olhem para estes palermas!, Daqui a bocado o homem ainda morre, e nós aqui a olhar como se nada fosse! 10. b) 11.1. “bica”: café 11.2. a)

Variedades europeia, brasileira e africanas 1.1. a) 5; b) 3; c) 1; d) 6; e) 4; f) 2. 2.1. “Toda a semana” 2.2. “(na) ida e (na) volta”, “costumava assistir […] a [à] animada sessão”, “prestar atenção na [à] tela” 2.3. “matinê” (matiné) 3. b) 4. “compondo um soneto […] para Liz...”, “esse computador idiota quebra”, “Você não está quebrado, né?” “tem seus padrões” 5. Passei a manhã a compor um soneto amoroso, apaixonado e carinhoso para a Liz…/ E então este computador idiota avaria!!/ Tu não estás avariado, pois não?/ Até mesmo a Internet tem os seus padrões. 6.1. Variedade africana: “passo uma água”, “meus pés de noite se levantam”, “continuasse dormindo”; Variedade europeia: passo água, os meus pés levantam-se, continuasse a dormir 7.1. “de meu velho”, “Eu lhe tinha avisado”, “ele seria pessoa”, “atrapalhava sua humanidade”, “meu velho”, “Aconteceu-se quando” 7.2. do meu velho, Eu tinha-a avisado, ele seria uma pessoa, atrapalhava a sua humanidade, o meu velho, Aconteceu quando

MORFOLOGIA Flexão nominal 1.

Tabela A: aluna, professora, juíza, ministra, gata, menina, escritora, infanta, escultora, camponesa; Tabela B: irmã, leoa, cidadã, patroa, anciã, anã, sabichona, aldeã, cirurgiã, comilona; Tabela C: abadessa, baronesa, condessa, diaconisa, duquesa, sacerdotisa, profetisa, heroína, poetisa; Tabela D: europeia, hebreia, plebeia, fariseia, ateia, pigmeia, sandia, judia, ré 2. a) B; b) A; c) A; d) D; e) C 3.1. mãe, esposa, nora, madrinha, comadre, madrasta, rapariga, mulher / fêmea, cadela, égua, ovelha, galinha, vaca, cabra, abelha

Novas Leituras 8 –

1. a) Jeremy; b) mãe de Jeremy 2.1. “Estava só a tentar perceber quem tu és.”/”Tenho de ir… a estúpida da minha mãe está a guinchar não sei porquê.” 3. A linguagem empregue pela mãe de Jeremy nas mensagens terá levado o filho a pensar que a sua “Admiradora Secreta” era uma adolescente. 4. Expressões textuais: “eu acho que tu és uma pessoa bué de especial e que te admiro há bué da tempo”, “Qual é? Não curtes mistérios?”; norma padrão: eu acho que tu és uma pessoa muito especial e que te admiro há muito tempo, Então? Não gostas de mistérios? 5.1. “Conceiçom” “nom” “boltar” “bai” “le” “serbir” “FêCêPê” “bais” “enxobalhar” 5.1.1. Conceição, não, voltar, vai, lhe, servir, FCP, vais, enxovalhar 5.2. Variedade geográfica. 5.3. Zona Norte, Grande Porto. 6.1. A Sofia é adolescente. 6.1.1. O registo de língua, as expressões usadas são próprios de uma adolescente. 7.1. “foi uma seca”, “curava a ressaca”, “não me chateava”, “farta dela”, “a fazer-se ao Joca”, “passei-me” 7.2. foi aborrecida, ficava mais bem disposta, não me incomodava, desiludida com ela, a insinuar-se ao Joca, fiquei furiosa 8.1. Pais – “Queridos Papá e Mamã”, “Do vosso filho”, “A. Mole”; Bert (um idoso por quem Adrian era responsável) – “Caro Bert”, “Adios amigo”, não tem; Avó – “Querida Avó”, “Beijinhos”, “Adrian”; Sr. Scruton (professor) – “Caro Sr. Scruton”, não tem, “A. Mole”; Elisabeth (uma colega apaixonada) – “Caríssima Elisabeth”, “Teu, com arrependimento e bonitas recordações”, “Aidy Mole”; Baz (colega de escola) – “Baz”, não tem, “Cérebro” 8.1.1. Adrian Mole emprega registos de língua diferentes, mais ou menos formais, porque se dirige a destinatários de diferentes faixas etárias, cujo grau de proximidade e relacionamento são também distintos. 8.2. A carta endereçada a Baz é aquela que se afasta mais da norma padrão. 8.3. Fugi de casa/parti da cidade. Há pessoas indesejáveis que vão andar à minha procura. Desvia-lhes a atenção.

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

4.1. a) o/a selvagem, o/a jornalista, o/a pianista, o/a estudante, o/a colega, o/a emigrante, o/a dentista b) leopardo-macho / leopardo-fêmea, mosca-macho / mosca-fêmea, onça-macho / onça-fêmea, sardinha-macho / sardinha-fêmea, crocodilo-macho / crocodilo-fêmea c) a pessoa, o ente, a criança, a testemunha, o cônjuge, a criatura, a vítima, a sentinela, o indivíduo 5. Tabela A: pais, rapazes, padrinhos, professores, abdómenes, escolas, mares, afilhados; Tabela B: cães, leões, irmãos, aldeões/ãos, cidadãos, patrões, corrimãos/ões, emoções; Tabela C: animais, papéis, lençóis, jornais, azuis, faróis, túneis, capitais; Tabela D: ardis, répteis, peitoris, funis, projéteis, covis, fósseis, barris 6. a) D; b) A; c) D; d) C; e) A; f) B 7.1. a) banhos-maria; b) guarda-roupas; c) obras-primas; d) contra-ataques; e) luas de mel; f) chupa-chupas; g) palavras-chave; h) sextas-feiras; i) fins de semana; j) porta-vozes; k) abaixo-assinados; l) novos-ricos; m) beija-flores; n) vice-reitores; o) guardas-florestais; p) pães de ló 8. olhos, carão, pés, altura, facha, figura, nariz, meio 9. carão 10. Diminutivo: carinha/carita, pezinho/pezito, figurinha, narizinho/narizito; Aumentativo: carão, pezão, figurão, narigão 11. Nomes no grau aumentativo: a), d), e), g), h), i), j), n), o), p) 12. Nomes no grau diminutivo: b), d), e), g), i), j)

Flexão adjetival

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1.

alto, magro, larga, ossuda, avermelhada, claros, tristes, espessas, importante, pendente, apurado, farto, embaraçado, esguia, imponente, Baixa, miúda, branco, redondo, apertado, escuros 2. “muito baixa mesmo” 3. a) menos alta (do) que; b) mais alto (do) que 3.1. a) grau comparativo de inferioridade; b) grau comparativo de superioridade 4.1. a) O avô era muito alto. b) O avô era o mais alto. 5. a) amicíssimos; b) muito amável; c) o melhor; d) crudelíssimo; e) muito tristes; f) menor

Flexão verbal 1.1. a) 1.2. a)

2.

Verbo confiar – Presente do indicativo: confio, confias, confia, confiamos, confiais, confiam; Pretérito imperfeito do indicativo: confiava, confiavas, confiava, confiávamos, confiáveis, confiavam; Pretérito perfeito do indicativo: confiei, confiaste, confiou, confiámos, confiastes, confiaram; Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: confiara, confiaras, confiara, confiáramos, confiáreis, confiaram; Futuro do indicativo: confiarei, confiarás, confiará, confiaremos, confiareis, confiarão 3. Verbo correr – Presente do indicativo: corro, corres, corre, corremos, correis, correm; Pretérito imperfeito do indicativo: corria, corrias, corria, corríamos, corríeis, corriam; Pretérito perfeito do indicativo: corri, correste, correu, corremos, correstes, correram; Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: correra, correras, correra, corrêramos, corrêreis, correram; Futuro do indicativo: correrei, correrás, correrá, correremos, correreis, correrão; Verbo partir – Presente do indicativo: parto, partes, parte, partimos, partis, partem; Pretérito imperfeito do indicativo: partia, partias, partia, partíamos, partíeis, partiam; Pretérito perfeito do indicativo: parti, partiste, partiu, partimos, partistes, partiram; Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram; Futuro do indicativo: partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão 4.1. a) 4.1.1. Os verbos confiar, correr e partir respeitam a flexão do paradigma a que pertencem. 5. A. c); B. b); C. a) 6. a) indicar; b) ser 7. Verbo ser – Presente do indicativo: sou, és, é, somos, sois, são; Pretérito imperfeito do indicativo: era, eras, era, éramos, éreis, eram; Pretérito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram; Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram; Futuro do indicativo: serei, serás, será, seremos, sereis, serão 8. a) miou, choveu; b) anoitece, há; c) troveja, ladram; d) Há, chove, neva 9. a) Quem me dera que o sol brilhasse durante todo o ano./ Não acredito que o sol brilhe durante todo o ano. b) Gostava que não houvesse miséria no mundo./ Duvido que não haja miséria no mundo.

8. Soluções do Caderno de Exercícios | Novas Leituras 8

c) Oxalá que todas as pessoas sejam felizes./ Desejava que todas as pessoas fossem felizes. d) Queria que não existisse vida noutros planetas./ É provável que não exista vida noutros planetas. e) É possível que o homem se esforce por saber cada vez mais./ Seria bom que o homem se esforçasse por saber cada vez mais. 10.1. a) tem estado; b) tinha anunciado; c) tiver passado 10.2. a) 10.3. a) Durante a semana está bom tempo. b) Depois do que o boletim meteorológico anunciara, Garfield foi para a rua. c) Quando a chuva passar, ele irá para o jardim. 11. Infinitivo: ouvir, cantar, ter, escrever; Particípio: ouvido, cantado, tido, escrito; Gerúndio: ouvindo, cantando, tendo, escrevendo

7.1. Palavras derivadas por prefixação. 8.1. ajuda, berro, compra, desculpa, dúvida, esforço, namoro, pio, risco, suspeita, toque, traço, troca 8.2. Derivação não-afixal. 8.2.1. A partir dos verbos indicados formaram-se nomes, substituindo os especificadores do radical verbal pelas vogais –a, –e ou –o, sem adicionar qualquer afixo. 9. B. lava-louça; C. porta-moedas; D. peixe-espada; E. sexta-feira; F. radiogravador; G. pontapé; H. paraquedas I. passaporte 10. A. ambivalente; B. anglo-saxónico; C. locomobilidade; E. neurocirurgião; F. neorromantismo; G. omnipresente; H. videoconferência 11. B. ludoteca; C. lusofonia; D. monossemia; E. neologismo; F. oftalmologia; G. ortopedia; H. litografia

Formação de palavras

CLASSES DE PALAVRAS

1.

1.

2.

3. 4.1. 4.2.

5.1.

7.

Nome: cartão, corações, prenda, coisas, dinheiro, mês, sorte, vez; verbo: ia comprar, pensei, dei, é, Acho, estás, teres; Adjetivo: carmesim, fácil; Advérbio: depois, melhor, não, tão, ainda; Interjeição: Ai; Pronome: te, mim; Determinante: um, uma, esta (de+esta); Quantificador: pouco; Preposição: com, a, por, em, de (de+esta); Conjunção: mas, e, que

Nome 1. Intrusos: país, Vilaça, teatro 2.1. Nomes próprios: Shakespeare, Intel, MacBeth, Romeu, Julieta; Nomes comuns: teatro, chip, sentimentos, CD-ROM, filhos, programa, jovens, desejo, Internet, crianças, livro, imagem, personagens, multimédia, capacidade, imaginação 3. a) enxame; b) pomar; c) frota; d) manada; e) matilha; f) coro; g) alcateia; h) banda; i) cardume; j) vara; k) cordilheira; l) exército X R A E M C H T F O L K Q

V A R U P O C A R D U M E

Ç S H M O T O B O I C U E

E N X A M E R U T R N A T

X B M C A N P B A N D A V

É W A O R X T F E G Y I A

R U L V O D C I R T U L M

C R C O R D I L H E I A A

I F O M O I A L C I E K T

T G R E L N E V P O M E I

O A O T M A N A D A X S L

P R D S O M D R Z J S A H

A L C A T E I A D A L C A

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5.2. 6.1. 6.2.

Nome: admiração, agrado, civilização, dificuldade, facilidade, natureza, organização, sabor, teima; Adjetivo: admirável, agradável, civilizável/civilizado, difícil, fácil, natural, organizável/organizado, saboroso, teimoso; Verbo: admirar, agradar, civilizar, dificultar, facilitar, naturalizar, organizar, saborear, teimar; Advérbio: admiravelmente, agradavelmente, civilizadamente, dificilmente, facilmente, naturalmente, organizadamente, saborosamente, teimosamente Formas de base: dente, economia, fado, piano, barba, sapato, pedra, peixe; Afixos (sufixos): –ista/–eiro; b) agradável, desejável, fiável, perdoável, realizável, recomendável, suportável; b) caridoso, desejoso, pastoso, saudoso, carinhoso, gostoso, piedoso, vaidoso Os adjetivos têm o sufixo –oso em comum e, quanto ao seu processo de formação, são palavras derivadas por sufixação. b) contra-ataque; c) contracapa; d) contraindicação; e) contrainformação; f) contramão; g) contramanobra; h) contraordenação; i) contrarrevolta; j) contrassenha Palavras derivadas por prefixação. a) relatar; b) sublimar; c) destruir Prefixos: a) re-, valor de repetição; b) sub-, valor locativo ou temporal; c) des-, valor de negação A. antirrugas; B. deselegância; C. inação; D. infravermelho; E. minissaia; F. preconceito; G. sobrecarga; H. subnutrição

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Adjetivo 1.1. a) medrosa; b) envergonhada; c) arenoso; d) brilhante; e) perfumada; f) encantadora; g) manhosa; h) mágico; i) metódico; j) encaracolado; k) preguiçoso; l) sedento; m) talentoso; n) florido 1.2. a) 2.1. a) rico; b) grande; c) triste; d) simples 2.2. a) um homem com muito dinheiro / um homem excelente; b) um homem alto / um homem poderoso/talentoso; c) um homem que se sente triste / um homem miserável; d) um homem humilde / apenas um homem 3.1. Adjetivos: atento, estreita, brancos, grande, luminosos, pequenas, coloridas, extraordinário, dourada, grossa, maior, normal, vermelha, dourados, castanho, largo, grande 3.2. “Era muito maior do que um gato normal [...]” 3.3. a) ruidoso; b) veloz; c) explosivo; d) poeirento 4.1. absoluta, nova: adjetivos qualificativos; primeira: adjetivo numeral 5.1. a) Os habitantes nortenhos protestaram contra o pagamento das portagens nas SCUT. b) A luta estudantil contra as propinas foi em vão. c) A poluição marítima está a alastrar-se. d) A proteção ambiental constitui um dever mundial.

Verbo 1.1. Verbo auxiliar dos tempos compostos: ter, haver; Verbo auxiliar da passiva: ser; verbo principal: investigar, descobrir, aplaudir 2.1. Verbo intransitivo: chegar, cair; Verbo transitivo direto: encontrar, ganhar; Verbo transitivo indireto: obedecer, assistir (a); Verbo transitivo direto e indireto: entregar, mostrar 3. Exemplos: a) Ele empurrou a colega., b) O bebé adormeceu., c) Ela parece feliz., d) Ele pediu um livro à professora., e) Ele foi ao café., f) O bebé nasceu., g) Ele está contente., h) Ele comprou um livro., i) A professora emprestou um livro ao aluno., j) A Maria simpatiza com o José. 4.1. a) “são inimputáveis”, b) “serão punidos”, “foi aprovada”

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Advérbio e locução adverbial 1.

a) “Ali”: tempo, “muito”: quantidade e grau; b) “sim”: afirmação; c) “até”: inclusão, “demais”: quantidade e grau; d) “não”: negação, “exceto”: exclusão; e) “Amanhã”: tempo, “aqui”: lugar; f) “Depressa”: tempo, “bem”: modo; g) “cedo”, “tarde”: tempo

2.

Exemplos: a) Os alunos estudaram bastante., b) Até a Maria faltou ao teste., c) A professora não vai entregar os testes., d) Sim, os rapazes correram muito no corta-mato. 3.1. a) O veterinário trata os animais carinhosamente. b) Ele ouviu a explicação atentamente. c) O juiz castigou duramente os culpados. d) A Maria adoeceu repentinamente. e) Ela adoece frequentemente. f) Brevemente, ela regressará à escola. 4. a) Como; b) Onde; c) Quando; d) Porquê 5. primeiro, mais tarde, depois

Determinante 1.

Artigos definidos: a, o, os, as; Artigos indefinidos: um 2.1. à (a+a), dos (de+os), na (em+a), da (de+a) 3. Determinantes possessivos: “junto dos teus pais”, “Cá tens a tua avó”, “a sua gordura”, “a sua cara redonda”, “os seus olhos em forma de amêndoa”, “Olhou para o meu pai”, “educar os meus filhos” 4.1. “nesse”: em (preposição) + esse (determinante demonstrativo) 4.2. E naquele tempo “diferente” tinha para mim um sentido pejorativo. 5. a) certo; b) Certos; c) outra; d) outros; e) certas; Outras; f) outro 6. a) cujos; b) cujo; c) cuja; d) cujo; d) cujas 7. Que história é esta? 8. a) Que; b) qual/que

Pronome 1. 2. 3. 3.1. 4.

eu, ele, contigo “contigo”: preposição com a) Tu; b) nós; c) tu; d) Eu Eu vou deixar os miúdos contigo! Bunny foi a casa da amiga Wanda com um propósito: pedir-lhe para tomar conta dos filhos, enquanto ela e o marido iam viajar, pois ele tinha negócios a tratar no Havai e gostaria de a levar com ele. Assim, eles aproveitavam para passar uns dias sozinhos. 5.1. Pronome pessoal: reflexo – d), recíproco – a), f), g), inerente – c), impessoal – b), passivo – e) 6. me, te, -la, mim, ma, lhe 7. história 8.1. “ma”: me+a 9. a) Ela viu-o na cantina. b) Encontrei-os. c) Vou comprá-lo. d) Eles realizaram-no. e) A Maria fê-lo. f) Façam-nos sempre!

8. Soluções do Caderno de Exercícios | Novas Leituras 8

10. Ela não o viu. b) Não os encontrei. c) Não o vou comprar. / Não vou comprá-lo. d) Eles não o realizaram. e) A Maria não o fez. f) Não os façam sempre! 11.1. a) Empresta-lhe um lápis. b) Contaram-lhe essa história. c) Atira-lhe a bola! d) Agradeceram-lhes o presente. 12. b) Dou-to se te portares bem. c) Ofereço-lhos no aniversário. d) Deem-no-lo, no Natal. e) Empresto-vo-las durante um mês. f) Compro-lhas todos os meses. 13. b) Tu dá-la-ás aos colegas. c) Ele informá-los-á sobre o trabalho. d) Nós ouvi-lo-emos na televisão. e) Vós encontrá-lo-eis. f) Eles fá-la-ão. 14. b) Tu compreendê-lo-ias se estivesses atento. c) Ela ouvi-lo-ia se te calasses. d) Nós fá-lo-íamos se soubéssemos. e) Vós conhecê-lo-íeis se o tivésseis lido. f) Elas visitá-la-iam se pudessem. 15. b) Alguém te preparou uma surpresa. c) Ninguém o conhece bem. d) Só o vi ontem na escola. e) Bem te disseram que ele estava na escola. f) Já vos apresento os colegas novos. g) Ainda o encontro na paragem do autocarro. 16. a) Noé simulou que a desconhecia. b) Noé assegurou que o tinha tratado convenientemente. d) Quando o encontrar, Noé vai repreender o corvo. e) A criação temia que Deus o sacrificasse. 17. a) esta; b) isso; c) nestas; d) este, aquele; e) aquele; f) isso; g) disso 18. b) minhas; c) teu; d) sua; e) nossos; f) vossa; g) seu 19. a) tudo; b) todos; c) todos, ninguém; d) tudo, tudo; e) Todos, alguns; f) todos, ninguém; g) Ninguém 20. a) (a)o qual: livro; b) quem: José; c) que: história; d) (d)a qual: heroína

Quantificador 1. 2.1. 2.2. 3.1.

três o triplo o dobro dos (de); metade dos (de) Quantificadores numerais: doze (12), quinze (15), dois mil e nove (2009), três mil, dez, seis, quatro

1.1. em (em+o=no; em+as=nas), com, de (de+os=dos) 2.1. na, nestes, na, daqui, neste, da, do 3. a) Segundo, no; b) Desde; c) No, por; d) entre; e) contra; f) com, ao; g) perante; h) sob

Conjunção e locução conjuncional 1.

A. mas, c); B. logo, d); C. ou, c); D. pois, e); E. nem, a) 2.1. a) Como: conjunção subordinativa causal; b) Mal: conjunção subordinativa temporal; c) Se: conjunção subordinativa condicional; d) Para: conjunção subordinativa final 2.2. a) Tirou negativa, porque não estudou. b) Quando viu o teste, arrependeu-se de não ter estudado. c) Caso tivesse estudado, teria tido positiva. d) Para que tenhas positiva, é preciso estudar. 3. a) mas; b) ou; c) a fim de; d) uma vez que; e) Logo que

Interjeição 1. 2. 3.

4.

Ena!, surpresa A. a); B. f); C. e); D. c); E. b); F. d) Exemplos: A. Bravo! conseguiste resolver o exercício. C. Irra! que isto nunca mais acaba. D. Oxalá, que amanhã não chova! E. Pst! Anda cá! F. Ui! Que me piquei! a) Ah!, Oh! b) Ufa!, Livra! c) Hum!, Ora! d) Eia!, Força! e) Safa!, Mau!

SINTAXE Frase simples vs. Frase complexa 1.

Frases simples: a), d), f); Frases complexas: b), c), e)

Coordenação 1.

a) Àquela hora o trânsito complicava-se: oração coordenada; pois havia centenas de pessoas na rua: oração coordenada explicativa; b) As pessoas de aprumo fechavam os olhos àquele desacato: oração coordenada; ou aborrecer-se-iam inutilmente: oração coordenada disjuntiva; c) Os elétricos apinhavam-se na linha à frente uns dos outros: oração coordenada; e prosseguiam a sua marcha completamente lotados: oração coordenada copulativa; d) Os passageiros iam muito apertados no elétrico: oração coordenada; logo pisavam-se uns aos outros: oração coordenada conclusiva; e) O sujeitinho foi inconveniente: oração coordenada; mas ninguém o advertiu: oração coordenada adversativa; f) As pessoas franziam a testa: oração coordenada; entreolhavam-se: oração coordenada copulativa assindética; disfarçavam o seu desagrado: oração coordenada copulativa assindética

Novas Leituras 8 –

Preposição

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

2.

a) A Maria foi a uma festa e divertiu-se imenso. b) Os alunos fizeram o trabalho de casa, mas (este) estava errado. c) Hoje choveu muito, pois as barragens estão cheias. d) Não estudei para o teste de Matemática, logo tive negativa. e) Os alunos estudaram bastante, ou o teste era fácil, pois todos tiveram nota máxima.

Subordinação 1.

2.

3.1.

4.

Novas Leituras 8 –

5.1.

5.2. 6.1.

a) Oração subordinada adverbial condicional; b) Oração subordinada adverbial final; c) Oração subordinada adverbial consecutiva; d) Oração subordinada adverbial comparativa; e) Oração subordinada adverbial causal; f) Oração subordinada adverbial temporal; g) Oração subordinada adverbial concessiva. a) Logo que termines o trabalho: oração subordinada adverbial temporal; podes sair: oração subordinante; b) Como a Mariana é muito estudiosa: oração subordinada adverbial causal; tem sempre boas notas: oração subordinante; c) Podes sair com os teus amigos: oração subordinante; contanto que venhas cedo para casa: oração subordinada adverbial condicional; d) Embora haja canis: oração subordinada adverbial concessiva; há muitos cães abandonados: oração subordinante; e) Gosto tanto de gatos: oração subordinante; como de cães: oração subordinada adverbial comparativa; f) Os vizinhos compraram um pastor alemão: oração subordinante; para proteger a casa: oração subordinada adverbial causal; g) O cão ladra tanto: oração subordinante; que incomoda os vizinhos: oração subordinada adverbial consecutiva. a) Quando reli o trabalho, reparei que havia erros. b) Mal termine o trabalho, posso descansar um pouco. c) Se não fosse assim, eu não teria terminado o trabalho. d) Caso pesquise mais, posso melhorar o trabalho. “que não vou para a escola hoje.”, “que você vai.”, “que não.” a) que não ia para a escola. b) para não ir para a escola. c) se podia ficar em casa. d) que ele não vinha à escola. b) a) O Diogo informou que estivera/tinha estado numa clínica de desintoxicação. b) O Dr. Brito disse-lhe que não pensasse mais naquilo. c) O Diogo perguntou se a Joana deixara/tinha

deixado uma carta de despedida. d) O Dr. Brito respondeu que a sua filha escrevia muitas cartas. e) O Dr. Brito concluiu que a Joana se sentia muito desamparada. f) O Diogo desabafou que a Joana só queria vê-lo para falar da Marta. g) O Dr. Brito explicou que elas eram amigas de infância. 6.2. b) 7. a) que andava de nariz no ar: oração subordinada adjetiva relativa explicativa; b) que observava a nuvem: oração subordinada adjetiva relativa explicativa; c) que franzia os lábios: oração subordinada adjetiva relativa restritiva; d) “que mais lhe convém”: oração subordinada adjetiva relativa restritiva; e) “que me supõem tímido”: oração subordinada adjetiva relativa restritiva; f) “que hei de levar para a sepultura”: oração subordinada adjetiva relativa restritiva; g) que também observava a nuvem: oração subordinada adjetiva relativa explicativa.

Funções sintáticas Sujeito 1.1. a) O José e a Maria; b) A maioria das pessoas; c) (indeterminado: Alguém diz); d) Ler e ouvir música; e) (subentendido: eu); f) Nenhum dos jogadores; g) A equipa visitante; h) (indeterminado: Alguém diz). 1.2. Sujeito simples: b), f), g); Sujeito composto: a), d); Sujeito subentendido: e); Sujeito indeterminado: c), h).

Predicado 2.1. a) desenvolve bastante os músculos; b) Ontem, fui ao ginásio de manhã; c) descobriu a solução do quebra-cabeças; d) ganhou a aposta facilmente; e) Ontem, encontrei um anel muito valioso; f) pagou o prejuízo ao amigo; g) ao domingo é praticamente impensável. 2.2. b) modificador + complemento oblíquo + modificador; c) complemento direto + modificador do nome restritivo; d) complemento direto + modificador; e) modificador + complemento direto + modificador do nome restritivo; f) complemento direto + complemento indireto; g) modificador + modificador + predicativo do sujeito.

Vocativo 1.

a) “Calvin, poderia ir ao quadro demonstrar o próximo problema.?” b) “Sim, D. Hermengarda.”

8. Soluções do Caderno de Exercícios | Novas Leituras 8

2.

Exemplos: a) Calvin, continua a ler, por favor! b) O teu problema, Calvin, é seres distraído. c) Emprestas-me um lápis, Calvin?

Complemento direto 1.

b) A professora orientou-a. (a pesquisa dos alunos); c) A turma concluiu-as a tempo. (as tarefas); d) A professora elogiou-os. (os alunos); e) A turma agradeceu-o. (o elogio).

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autor. i) Em 2016, o acordo ortográfico já terá sido adotado por todas as pessoas. j) Nesta altura, a grafia anterior ao acordo ortográfico terá sido esquecida pela maioria. k) Uma tempestade tinha sido prevista pelo boletim meteorológico. l) A notícia tinha sido publicada com destaque pelos jornais. m) Ontem, os crimes já tinham sido assumidos pelos réus perante o juiz.

Predicativo do sujeito Complemento indireto 1.1. a) O José passou-lhe a bola. (ao colega); b) A Maria ganhou-lhe a aposta. (à amiga); c) O José enviou-lhe um email. (à colega); d) O diretor comunicou-lhe a notícia. (ao grupo); e) O professor lançou-lhes um desafio. (às suas turmas); f) A professora contou-lhes uma história. (aos alunos).

Complemento oblíquo

1.1. “Você parece gordo.”, “Eu pareço gordo?”, “Então isso é algum tipo de ilusão de ótica?” 1.2. Exemplos: a) Nós somos incansáveis/amigos. b) Ele ficou triste/em casa. c) Os alunos continuam distraídos/no intervalo. d) A Maria está desconcentrada/na escola.

Modificador 1.1. a) por causa do vento; b) amanhã; c) para evitares constipações; d) na praia; e) com os amigos; f) Com o mar calmo/livremente.

1.1. d) Os espetadores assobiaram-lhe. (ao árbitro); g) O jogador agradeceu-lhes os aplausos. (aos adeptos). 1.2. c) 1.3. a) levar a; b) assistir a; c) faltar a; e) reagir a; f) proceder a; h) aludir a. 2.1. a) O José viu-a. b) O José escreveu-lhe. 2.2. a) Complemento direto. b) Complemento indireto. c) Complemento oblíquo. 3.1. Complemento oblíquo: “ar”, “lá dentro” (1ª vinheta); “nem do pente” (última vinheta) 4. Exemplos: a) Eu concordo com a tua opinião. b) Ele desconfia de toda a gente. c) Ele pensa nela todos os dias. d) Ele recorreu a um empréstimo para comprar carro.

1.1. Modificador do nome restritivo: notável, de aventuras, [obedientes e leais], [favorito dos homens], primeiro, português, açoriana; Modificador do nome apositivo: animais obedientes e leais, desporto favorito dos homens, Manuel de Arriaga. 2. b) 3. Exemplos: a) Eles comeram um peixe delicioso no refeitório. b) O bebé, de que te falei, nasceu ontem. c) A professora enviou uma mensagem importante aos alunos. d) Os alunos interessados ficaram curiosos. e) O quadro foi pintado a óleo pelo artista. f) José, desliga o computador, imediatamente!

Complemento agente da passiva

SEMÂNTICA LEXICAL

1.1. a) No ano letivo de 2011/2012, o acordo ortográfico foi adotado por todas as escolas. b) O célebre quadro Gioconda foi pintado por Leonardo da Vinci. c) Os trabalhos de casa são sempre feitos pelos bons alunos. d) Na época de férias, os monumentos e as paisagens interessantes são fotografados pelos turistas. e) Enquanto a antena da televisão era reparada pelo técnico, não choveu. f) O doce de chocolate era cobiçado por ele com gulodice. g) No sábado, as árvores de fruto serão podadas pelo horticultor. h) Na apresentação do livro, estes poemas serão recitados pelo próprio

Monossemia e polissemia

Modificador do nome restritivo e apositivo

Novas Leituras 8 –

1.1. “massa” 1.2. a) “usa massa o vidraceiro”; b) “vejam – foi massa folhada”; c) “Amassa a massa o padeiro”; d) “fui pedir massa emprestada”; e) “vende massa o merceeiro”; f) “está-lhe na massa do sangue?”; g) “as canções que as massas cantam”. 2.1. a) “Eu no caso da cultura descia e continuava a pé.”; b) “a T.V. é um veículo de cultura”. 2.2. A Mafalda não considera que a televisão seja um meio de transmissão de cultura, o que é evidente pela sua expressão facial, que denuncia um perfeito

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

3. 4.

desagrado perante o que está a ver, mas também pelo que afirma na última fala, onde sugere que a televisão se demita. A. j); B. c); C. b); D. i); E. f); F. a); G. d); H. h); I. e); J. g) Exemplos: Tem cuidado com o que fazes. / A vítima precisou de cuidados médicos. / Este bolo foi feito com especial cuidado. / Ela tem uma aspeto muito cuidado. / Cuidado! Não fales nesse tom! / Os pais tratam os filhos com mil cuidados.

Campo semântico

Novas Leituras 8 –

1.1. Eu no caso da cultura descia e continuava a caminhar. 2.1. a) não tem pés nem cabeça; b) do pé para a mão; c) dos pés à cabeça; d) com pés de lã; e) bateu-lhe o pé; f) jurou a pés juntos. 2.2. a) não fazer sentido; b) de um momento para o outro/de modo inesperado; c) de modo completo; d) de modo sorrateiro; e) mostrar-se firme/insistir; f) com firmeza/determinação. 2.3. Exemplos: em pé de igualdade, de pé atrás, não ter pé, não chegar aos pés de, ao pé da letra, meter os pés pelas mãos, entrar/começar com o pé direito… 2.3.1. Exemplos: No início da corrida, todos os atletas estavam em pé de igualdade. / Desde que ele mentiu, ela ficou de pé atrás. / Nesta parte da piscina, não tens pé. / Ele respondeu-lhe ao pé da letra. / Como estava a mentir, meteu os pés pelas mãos. / Para começar com o pé direito, começou por organizar o material escolar.

Neologismos 1.1. Para Dadá, um “banco de dados” consiste num assento sem encosto feito de pequenos cubos. 1.2. Na realidade, o que se pretendia era que Dadá tratasse do sistema de armazenamento de dados interrelacionados, que representam informações de um assunto específico, numa ordem precisa; no entanto, este interpretou à letra a instrução que lhe foi dada. 2.1. Exemplos: a) O rato do meu computador tem a forma de uma carro. b) Se abrir muitas janelas em simultâneo, o meu computador bloqueia. c) Hoje consultei um portal sobre turismo muito interessante. 3. a) “TAP”, b) “software” 4.1. a) jeans, hip-hop, cibernética; b) TPC, c) sida, TAP. 5. a) Grupo 5; b) Grupo 2; c) Grupo 6; d) Grupo 3; e) Grupo 4; f) Grupo 1. 6.1. a) Eletricidade de Portugal (EDP); b) Plano Nacional de Leitura (PNL); c) Plano Poupança e Reforma (PPR); d) Rádio Televisão Portuguesa (RTP). 7. a) INEM: Instituto Nacional de Emergência Médica; b) TIC: Tecnologias da Informação e da Comunicação; c) OVNI: Objeto Voador Não Identificado; d) PALOP; País Africano de Língua Oficial Portuguesa. 8. a) cibernética+astronauta; b) crédito+telefone; c) dicionário+enciclopédia; d) informação+automática.

ANÁLISE DO DISCURSO E LINGUÍSTICA TEXTUAL

Hiponímia e hiperonímia / Holonímia e meronímia

Reprodução do discurso no discurso

1. 2.

1. 2.

Hiperónimo: árvore. Hipónimos de planta: todas as palavras destacadas a negrito no texto, bem com: buxos, teixos, trepadeiras de hera, clematite, lianas. 3.1. c) 4. Hipónimos de animal: mosquitos, bisontes, veados, alces, javalis, raposas, texugos, lobos, linces, leopardos, gatos-bravos, esquilo, urso. 5. Hipónimos de felino: linces, leopardos, gatos-bravos. 6. Merónimos de árvore: folhas, tronco, raiz, ramos; Merónimos de ave: penas, bico, cabeça, asas.

Discurso direto: (as falas das personagens). … e respondeu que para ele estava tudo bem. Se a senhora Ana o dizia, então ele aceitava./ E o meu pai esclareceu que havia um ror de tempo que andavam a pensar naquilo. Se ele aceitasse, e se se entendessem, podia ficar ali o tempo que quisesse. A terra dava que fazer, precisava de muito mato, e ele podia ajudá-lo a cortar e acartar. Enfim, ajudava no que fosse preciso. E quando uma ovelha parisse, ficava com uma anha para ele. 3.1. a) Os pais perguntaram: – Filhos, querem que o Joaquim more connosco? b) Comovido, o Joaquim prometeu: – Vocês não se vão arrepender de me acolher!

8. Soluções do Caderno de Exercícios | Novas Leituras 8

c) A mãe pediu: – Leonel, vai com o Lucindo comprar um bacio de barro.

Modo oral e modo escrito 1.1. Exemplos: a) “É chato, tens razão.”, “O quê?”, “Era.”, “Coisas.”, “Que coisas?”; b) “Diz à mãe que…”, “Era.”; c) “coisas”, “era bom”; d) “Sim, senhora, vai dizer.” … 2.1. As reticências indicam que a fala de Vanessa está incompleta, procurando, neste caso, reproduzir a hesitação da filha em dizer o que está a pensar. 3.1. a) “O quê que eu digo à mãe?” b) Era bom ter um irmão ou uma irmã.

Conectores discursivos 1.1. Em primeiro lugar…; Em segundo lugar…; De seguida…; … bem como…; Finalmente…; … assim que… 2. Durante uns dias não escrevi nada, uma vez que primeiro quis pensar seriamente na finalidade, bem como no sentido de um diário. [...] Não é só por nunca ter “escrito”, suponho que, posteriormente, […]. No entanto, na realidade tudo isso não importa. Apetece-me, não só me apetece escrever, como quero aliviar o meu coração de todos os pesos.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E ORTOGRÁFICA Sinais de pontuação 1.

da oração precedente, i) a segunda frase – usa-se uma vírgula para separar algumas expressões como isto é, ou seja, por exemplo, com efeito, sem dúvida, a meu ver, entre outras. 2. a) Ser, estar, permanecer e parecer são, entre outros, verbos copulativos., b) Estudaste as subclasses do verbo, José?, c) Se quiseres, podes ser bom aluno: só depende de ti!,/ Se quiseres, podes ser bom aluno; só depende de ti., d) O José é inteligente; porém, estuda pouco e, por conseguinte, tem fraco aproveitamento., e) Ter bons resultados, isto é, ser bom aluno, requer estudo, empenho e bom comportamento. 3. a) Na primeira frase, [eu] não quero fazer o exercício; na segunda, quero. b) Na primeira, [eu] faço o exercício hoje; na segunda, amanhã. c) Na primeira frase, alguém pede ao José que faça os trabalhos de casa; na segunda, afirma-se que o José faz (habitualmente) os trabalhos de casa. d) Na primeira frase, diz-se que os alunos estudiosos não têm de ter receio [dos resultados]; na segunda, diz-se que sempre que os alunos não estudam, devem recear os resultados. 4.1. “Que é que tu queres”, “Quero falar ao rei”, “Já sabes que o rei não pode vir, está na porta dos obséquios”, “Pois então vai lá dizer-lhe que não saio daqui até que ele venha, pessoalmente, saber o que quero” 4.2. Contudo, no caso do homem que queria um barco, as coisas não se passaram bem assim. Quando a mulher da limpeza lhe perguntou pela nesga da porta: – Que é que tu queres? O homem, em lugar de pedir, como era costume de todos, um título, uma condecoração, ou simplesmente dinheiro, respondeu: – Quero falar ao rei. – Já sabes que o rei não pode vir, está na porta dos obséquios. – respondeu a mulher. – Pois então vai lá dizer-lhe que não saio daqui até que ele venha, pessoalmente, saber o que quero. – rematou o homem, e deitou-se ao comprido no limiar, tapando-se com a manta por causa do frio. Novas Leituras 8 –

a) a segunda frase – nunca se usa vírgula entre o sujeito e o predicado; b) a primeira frase – o modificador apositivo deve ser sempre separado por vírgulas dos restantes elementos da frase, c) a segunda frase – emprega-se sempre uma vírgula na enumeração de palavras que desempenham a mesma função sintática, sempre que as conjunções e, nem, ou estão ausentes; d) a segunda frase – emprega-se uma vírgula depois das orações subordinadas que surgem antes das subordinantes, e) a segunda frase – emprega-se uma vírgula nas orações coordenadas com sujeitos diferentes, f) a primeira frase – usa-se uma vírgula para separar o vocativo dos restantes elementos da frase, g) a primeira frase – usa-se vírgula para separar os modificadores dos restantes elementos da frase, h) a primeira frase – usa-se uma vírgula para separar a conjunção coordenativa adversativa mas

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Novas Leituras 8 | Guia do Professor

Sinais auxiliares da escrita Formas de destaque 1.

2.

Novas Leituras 8 –

3.

a) “Proibida a entrada”; b) “Bem, a Inglaterra é gira […] não temos fumantes.”; c) “As suas impressões de Inglaterra”. “(chaminés, traduzido pelo Sr. Dock)”, “(Nova Iorque)”: as expressões entre parênteses são informações, explicações complementares. Os parênteses retos indicam supressões textuais.

Formas de destaque 1.1. a), d), f) títulos de publicações; b) título de um disco; c) título de um filme; e) título de um programa; g), h) palavras importadas de uma língua estrangeira (empréstimos) 2.1. “Senhora Moulds?”, gritou a minha mãe. “O meu nome é Mole – Mole1 – como o mamífero peludo.” 1 Mole também significa toupeira em inglês.

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