Celtas - Ritual Celta

October 22, 2017 | Author: Dux Coelho | Category: Wheel Of The Year, Rituals, Religion And Belief
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Ritualística...

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Ritual Celta Desde 600 a.C. os povos celtas tinham um alfabeto denominado OGHAM (pronunciado OWAN), considerado sagrado e usado somente para escritas e gravações especiais. Somente os iniciados aprendiam esse alfabeto. Para escritas comuns usavam o alfabeto grego. Durante a invasão romana, a igreja católica trocou o alfabeto ogham pelo alfabeto latino. Saint Patrick queimou pessoalmente 180 livros irlandeses escritos em ogham. Tudo que a igreja católica encontrava sobre druidas e celtas era imediatamente destruído. Contudo, o alfabeto ogham vingou até mais ou menos 700 d.C. As mensagens eram passadas entre os iniciados através de códigos por movimentos de nariz, pernas e braços, silenciosamente e secretamente representando o alfabeto ogham. Os celtas possuíam 3 Leis principais dentro de seus ensinamentos: * Cultuar os deuses * Não fazer o mal * Ser forte e corajoso Eram extremamente religiosos, por isso os rituais faziam parte de suas vidas. Durante os rituais eram servidos pães, vinho, frutas e carnes, dentre outras coisas. A carne preferida entre eles era a carne de porco, pois era a preferida do Deus Lugh. O carvalho e o visco eram plantas sagradas. Segundo pesquisadores, o azevim simbolizava o sangue menstrual por ser uma planta vermelha; e as frutas do visco, por serem brancas, simbolizavam o sêmen. Rituais de fertilidade faziam parte da cerimônia dos deuses do carvalho e do visco. O sacerdote e a sacerdotisa entregavam-se durante os rituais. Era o poder do Deus do Céu (raio que atinge o carvalho, o punhal) fertilizando a Deusa Mãe (a taça). Durante as cerimônias, os sumo-sacerdotes usavam máscaras ou coroas com chifres simbolizando o Deus Cernudos (Bretanha) ou Cornudo (Irlanda). Era o símbolo de virilidade necessária à fertilidade. Era esse Deus que abria os portões da vida e da morte. Era o lado masculino e ativo; a forma mais antiga de Deus desse mundo. A contra-parte feminina de Cernudos era a Deusa Nua da Lua Branca; é a grande mãe que cria, o passivo, o feminino na Natureza. As celebrações eram realizadas à noite, já que o dia celta começava à meia-noite. Por isso, eles contavam o tempo por noites, e não por dias. O calendário era baseado na lua e tinha 13 meses. A cada dois anos e meio e três anos, alternadamente, era inserido mais um mês de 30 dias. Os meses tinham os nomes das árvores sagradas e correspondiam às letras do alfabeto ogham. Algumas vezes era inserido mais alguns dias em um mês sem nome para completar o período do ano.

Um período de 5 anos chamava-se LUSTRE. Um ciclo druídico completo tinha 6 lustres ou 30 anos. Uma era druídica tinha 630 anos ou 126 lustres. Um ano é dividido em duas partes: fase escura, que começa com o ritual Samhain, e fase clara, que começa com o ritual Beltane. Todos os feriados sagrados aconteciam em solstícios, equinócios e fases lunares. Os quatro festivais do fogo (solstícios e equinócios) eram o apogeu das plantações. Eles representavam trabalhar a terra, semear, crescer e colher. Saiba mais sobre os dias sagrados no link Roda do Ano Celta. (abaixo) Lughnasadh Dos oito sabás principais, LUGHNASADH é o próximo ritual. Realizado no dia primeiro de agosto ou a primeira lua cheia de leão é um festival de pré-colheita, o ponto de virada da Mãe Terra. As últimas ervas são colhidas. É uma celebração em homenagem ao casamento do Deus Lugh da Irlanda (ou Llue na Britânia e Gales) com a Mãe Terra. Também chamado de Lammas, Cornucopia ou Thingtide, este ritual marca o começo da estação da colheita e o declínio do verão. Rituais e celebrações eram feitos para assegurar uma colheita farta e um inverno ameno. Neste dia, tenha sobre seu altar: um cálice com água – à oeste; uma vareta de incenso à base de frutas (maçã, morango, etc) – à leste; uma vela amarela ou laranja – ao sul; um cristal ou uma vasilha com sal marinho – ao norte; e frutas e cereais (maçã, milho, etc) - no centro. Se quiser, você poderá enfeitar seu altar com flores e trigo. Não se esqueça de ter pães, bolos e vinho para a celebração ao término do ritual. Faça este ritual ao meio dia ou de preferência à meia-noite, pois os rituais celtas eram realizados à noite sob o luar. Prepare o seu altar como em todos os rituais da Roda do Ano: sempre tendo firmado os cinco elementos da natureza (água, fogo, ar, terra e espírito). Acenda o incenso e a vela e peça ao Deus e a Deusa que sua colheita seja farta, e que você sempre tenha o suficiente para o inverno que está por vir. Use roupas claras e abstenha-se de carne vermelha, bebidas alcoólicas e drogas antes do ritual. Lembre-se: um corpo divino é sempre um corpo sadio! Awen

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