Catalogo Completo Sherwin-willians
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MANUAL DE ESPECIFICAÇÕES DE PINTURA PARA PLANTAS DE AÇÚCAR E ETANOL 1
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INTRODUÇÃO Foi-se o tempo em que o empresário do setor encarava a pintura de suas unidades apenas por motivo de esttica. Era comum ouvir deles que não havia tempo para tratar deste assunto e, se alguma estrutura ou equipamento apresentasse corrosão, dependendo do seu estado, seria trocado na próxima entressafra. A pintura era entendida como uma forma de embelezar a usina. Há algumas dcadas, felizmente, esta mentalidade mudou e hoje a pintura essencial para a qualidade dos produtos, para a economia e para o lucro da empresa. No caso das Plantas de Açúcar A çúcar,, a qualidade fundamental no fornecimento do produto para as grandes empresas consumidoras, principalmente as indústrias de alimentos e de bebidas, e para a exportação, quando se refere à quantidade de pontos pretos metálicos magnticos. Os tais pontos pretos nada mais são do que pedaços minúsculos de ferrugem caídos dos equipamentos no produto final. Quando estes equipamentos são pintados com tintas de alto a lto desempenho, ocorre uma melhoria na qualidade do açúcar tornando-o mais lucrativo e competitivo. No caso das Plantas de Etanol, o processo requer revestimentos mais resistentes para aumentar o tempo entre as manutenções, evitar acidentes causados por corrosão, diminuir os gastos com reparos na pintura e evitar não programadas na produção. Fatores que diminuem sensivelmente os lucros da empresa. A Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar, há mais de 30 anos, vem atuando no setor sucroenergtico, sendo a pioneira na introdução de produtos de alto valor protetivo e que fez o empresário mudar de ideia a respeito da pintura. No início, a tecnologia destas novas tintas enfrentou a resistência e a descrença, mas hoje uma aliada poderosa na obtenção dos mais elevados padrões de qualidade e de produtividade das Plantas de Açúcar e Etanol no mundo. O Brasil exporta tecnologia nestas áreas e exerce forte liderança mundial no setor de Açúcar e Etanol. Os produtos da SherwinSher win-Williams Williams do Brasil - Unidade Sumar tem participação significativa nesta conquista, tendo sido referência no mercado sucroenergtico ao longo de todos estes anos e, ainda hoje, possui o portfólio de melhor desempenho no setor. Este manual foi elaborado com o objetivo de auxiliar os profissionais de manutenção na escolha dos sistemas de pintura adequados para um eficaz combate aos problemas de corrosão. Ele contm, alm dos sistemas de pintura, as recomendações relativas ao processo de aplicação dos produtos e, nos anexos, informações tcnicas muito úteis. Classificamos as áreas de abrangência do manual em 2: Agrícola e Industrial. Na área Agrícola, os sistemas se referem a Equipamentos, Máquinas, Estruturas, Tanques e Veículos. A Área Industrial compreende os Ambientes da Destilaria, Fábrica de Açúcar, Fábrica de Levedura e a Co-geração de Energia. Os equipamentos estão ordenados em ordem alfabtica para facilitar a sua localização nas tabelas.
3
ÁREA AGRÍCOLA Tabela 1
4
EQUIPAMENTO
PINTURA
MEIO AMBIENTE
TIPO DE SUBSTRATO
TEMPERATURA MÁXIMA
SISTEMA DE PINTURA
Adubadeiras
Interna
Contato com adubo + abrasão
Aço carbono
Ambiente
J
Adubadeiras
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
Balsas
Abaixo da linha d’água
Contato com água
Aço carbono
Ambiente
J
Balsas
Acima da linha d’água
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Bombas de vinhaça
Interna
Contato com vinhaça + abrasão
Ferro fundido
95ºC
J
Caminhões
Cabines
Exposição atmosfrica
Aço galvanizado
Ambiente
L
Carroceria de transporte de cana
Carroceria
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
Chassis de adubadeiras
Chassis
Respingos de vinhaça
Aço carbono
Ambiente
J
Chassis de caminhões de transporte de vinhaça
Chassis
Respingos de vinhaça
Aço carbono
Ambiente
J
Colheitadeiras
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
Estruturas da fábrica de adubo líquido
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
F ou J
Implementos agrícolas
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
Plantadora de cana
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
Tratores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
Tanque de adubo líquido
Interna
Contato com adubo líquido
Aço carbono
60ºC
J
Tanque de adubo líquido
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Tanque de transporte de vinhaça
Interna
Contato com vinhaça
Aço carbono
95ºC
J
Tanque de transporte de vinhaça
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
95ºC
A
Transbordo/Distribuidor
Externa
Contato com cana picada
Aço carbono
Ambiente
Tubulação da fábrica de adubo líquido
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
95ºC
A
Veículo para transporte de rurícolas
Externa
Exposição atmosfrica
Alumínio
Ambiente
L
Veículo para transporte de rurícolas
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
Veículos rodoviários rurais
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
K
K
ÁREA INDUSTRIAL Tabela 2 EQUIPAMENTO
PINTURA
MEIO AMBIENTE
TIPO DE SUBSTRATO
TEMPERATURA MÁXIMA
SISTEMA DE PINTURA
Aquecedores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
150ºC
H1
Abrandador
Interna
Contato com água e salmora
Aço carbono
60ºC
J
Balanças
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
J
Barrados da parede
Interna
Lavagem constante
Alvenaria
Ambiente
M
Barrados da parede
Interna
Seco
Alvenaria
Ambiente
M
Biodigestores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Biodigestores
Interna
Contato com efluentes
Aço carbono
60ºC
J
Caixas de água potável
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Caixas de água potável
Interna
Contato com água potável
Aço carbono
Ambiente
N
Caixa de calagem
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Caixa de calagem
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
Ambiente
F
Caixa de caldo
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Caixa de caldo
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
Ambiente
F
Caixa de decantação da água de lavagem da cana
Interna
Contato com água
Concreto
Ambiente
C
Caixa de vinho
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
A
Caixa de vinho
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
80ºC
F
Caixa ou tanque de mel
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Caixa ou tanque de mel
Interna
Contato com mel
Aço carbono
60ºC
F
Caixa receptora
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Caixa receptora
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
F
Caldeiras
Estruturas
Exposição atmosfrica
Aço carbono
90ºC
A
Caldeiras
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
400ºC
H
Calhas
Externa
Exposição atmosfrica
Aço galvanizado
Ambiente
B
Canaletas de vinhaça
Interna
Contato com vinhaça
Concreto
de 90ºC a Ambiente
C
5
ÁREA INDUSTRIAL Tabela 3
6
EQUIPAMENTO
PINTURA
MEIO AMBIENTE
TIPO DE SUBSTRATO
TEMPERATURA MÁXIMA
SISTEMA DE PINTURA
Capa das engrenagens intermediárias (Volandeira)
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Capa das engrenagens intermediárias (Volandeira)
Interna
Contato com graxa ou óleo
Aço carbono
Ambiente
E
Castelos de moenda
Externa
Contato com caldo
Ferro fundido
Ambiente
D
Centrífugas
Interna
Contato com mel
Aço carbono
80ºC
F
Centrífugas
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
A
Chamins
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
400ºC
H
Chamins (com lavador de gases)
Interna
Gases de queima de bagaço, após o lavador
Aço carbono
At 120ºC
J
Clarificadores ou Tanques de caldo clarificado
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
F
Coluna de recuperação de gases (CO2)
Interna
Contato com melaço da fermentação
Aço carbono
80ºC
J
Coluna de recuperação de gases
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
A
Corrimãos
Externa
Exposição atmosfrica
Aço galvanizado
Ambiente
B
Cozedor (vácuo)
Interna
Contato com melaço
Aço carbono
105ºC
F
Cozedor (contínuo)
Interna
Contato com melaço
Aço carbono
105ºC
F
Cristalizadores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
A
Cristalizadores
Interna
Contato com melaço
Aço carbono
80ºC
F
Cubas
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Cubas
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
Ambiente
F
Decantadores
Interna
Contato com caldo + abrasão
Aço carbono
90ºC
F
Decantadores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
90ºC
A
Desaerador
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Desaerador
Externa
Exposição atmosfrica
Aço galvanizado
Ambiente
B
Desfibrador
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Difusores
Externa
Contato com caldo de cana
Aço carbono
80ºC
A
Difusores – cochos de caldo
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
F
Diluidores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
ÁREA INDUSTRIAL Tabela 4 EQUIPAMENTO
PINTURA
MEIO AMBIENTE
TIPO DE SUBSTRATO
TEMPERATURA MÁXIMA
SISTEMA DE PINTURA
Diluidores
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
F
Dornas Conbat
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
F
Dornas Conbat
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Dornas de fermentação
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Dornas de fermentação
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
D ou E
Dornas de fermentação contínua
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Dornas de fermentação contínua
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
D ou E
Dosadores
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
F
Duto de saída da caldeira
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
500ºC
H3
Dutos após lavador
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
120ºC
H1
Dutos após lavador
Interna
Gases e umidade
Aço carbono
120ºC
J
Eletrodutos
Externa
Exposição atmosfrica
Aço galvanizado
Ambiente
B
Esteira de cana
Externa
Contato com caldo de cana
Aço carbono
Ambiente
A
Estrutura da mesa alimentadora
Externa
Contato com caldo e água
Aço carbono
Ambiente
D ou J
Estruturas de enxofreira
Externa
Vapores de enxofre
Aço carbono
Ambiente
J
Estrutura do depósito de bagaço
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
J
Estruturas metálicas
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Evaporadores
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
120ºC
F
Exaustores (com lavador)
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
120ºC
H
Exaustores (com lavador)
Interna
Gases e umidade
Aço carbono
120ºC
J
Exaustores (sem lavador)
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
400ºC
H2
Filtros rotativos (bacia)
Interna
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
E
Filtros rotativos
Externa
Contato com caldo
Aço carbono
80ºC
A
Filtros rotativos (berço)
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
Ambiente
E
Flotadores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Flotadores
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
60ºC
F
Garra hidráulica
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
7
ÁREA INDUSTRIAL Tabela 5
8
EQUIPAMENTO
PINTURA
MEIO AMBIENTE
TIPO DE SUBSTRATO
TEMPERATURA MÁXIMA
SISTEMA DE PINTURA
Lavador de gases
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
H
Lavador de gases
Interna
Gases e umidade
Aço carbono
At 120ºC
J
Painis eltricos
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Paredes
Externa
Exposição atmosfrica
Alvenaria
Ambiente
M
Paredes
Interna
Seca
Alvenaria
Ambiente
M
Paredes da refinaria
Abrigada
Exposição atmosfrica
Alvenaria
Ambiente
M
Paredes do depósito de açúcar
Abrigada
Exposição atmosfrica
Alvenaria
Ambiente
M
Paredes do depósito de ensacamento
Abrigada
Exposição atmosfrica
Alvenaria
Ambiente
M
Peneiras
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Peneiras
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
Ambiente
F
Picadores (chaparia)
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Piso sob a mesa alimentadora
Externa
Contato com caldo e água
Concreto
Ambiente
C
Pisos – sinalização horizontal
Externa
Exposição atmosfrica
Concreto ou Asfalto
Ambiente
O
Pisos da refinaria (tráfego leve)
Externa
Exposição atmosfrica
Concreto
Ambiente
I
Pisos do depósito de açúcar (tráfego leve)
Abrigada
Exposição atmosfrica
Concreto
Ambiente
I
Piso lateral da moenda
Abrigada
Contato com caldo
Concreto
Ambiente
I
Pisos ou escadas
Abrigada
Exposição atmosfrica
Concreto
Ambiente
I
Ponte rolante
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Pr-ar
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
400ºC
H2
Pr-evaporadores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
A
Pr-evaporadores
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
120ºC
F
Pr-fermentadores
Interna
Contato com caldo
Aço carbono
120ºC
F
Reboiler
Interna
Contato com caldo de cana
Aço carbono
120ºC
F
ÁREA INDUSTRIAL Tabela 6 EQUIPAMENTO
PINTURA
MEIO AMBIENTE
TIPO DE SUBSTRATO
TEMPERATURA MÁXIMA
SISTEMA DE PINTURA
Redutores
Interna
Contato com óleo
Aço carbono
60ºC
E
Redutores
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Reservatório de óleo das turbinas
Interna
Contato com óleo
Aço carbono
60ºC
E
Secadores de açúcar
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
A
Secadores de açúcar
Interna
Contato com açúcar
Aço carbono
80ºC
F
Secadores de levedura (spray dryer)
Interna
Contato com levedura
Aço carbono
200ºC (ar seco)
F
Sementeira e agregados
Externa
Contato com açúcar
Aço carbono
60ºC
A
Sementeira e agregados
Interna
Contato com açúcar
Aço carbono
60ºC
F
Silos de açúcar
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Silos de açúcar
Interna
Contato com açúcar
Aço carbono
Ambiente
F
Soprador de fuligem
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
240ºC
H
Tanques de ácidos
Externa
Exposição atmosfrica
Fiber Glass
Ambiente
B
Tanque de água clarificada
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de água clarificada
Interna
Água tratada
Aço carbono
Ambiente
N2
Tanque de água condensada (caldeira)
Interna
Retorno de caldeira
Aço carbono
90ºC
P
Tanque de água desmineralizada
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Tanque de água desmineralizada
Interna
Contato com água desmineralizada
Aço carbono
60ºC
N2
Tanque de água industrial
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de água industrial
Interna
Contato com água industrial
Aço carbono
Ambiente
F ou J ou N
Tanque de água potável
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de água potável
Interna
Contato com água potável
Aço carbono
Ambiente
N
Tanque de álcool de segunda
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de álcool etílico anidro
Interna
Contato com álcool etílico anidro
Aço carbono
Ambiente
G
Tanque de álcool etílico sem grau alimentício
Interna
Contato com álcool etílico
Aço carbono
Ambiente
Tanque de antiespumante (dispersante)
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de antiespumante (dispersante)
Interna
Contato com óleos minerais emulsionados
Aço carbono
Ambiente
F
G
9
ÁREA INDUSTRIAL Tabela 7 EQUIPAMENTO
PINTURA
MEIO AMBIENTE
TIPO DE SUBSTRATO
TEMPERATURA MÁXIMA
SISTEMA DE PINTURA
Tanque de Etanol
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de Etanol
Interna
Contato com álcool hidratado
Aço carbono
Ambiente
G
Tanque de melaço
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
80ºC
A
Tanque de melaço
Interna
Contato com melaço
Aço carbono
80ºC
F
Tanque de óleo fúzel
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
60ºC
A
Tanque de polímeros
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de polímeros
Interna
Contato com água tratada
Aço carbono
Ambiente
N2
Tanque de soda (at 50%)
Interna
Contato com soda
Aço carbono
60ºC
Q
Tanque de soda (at 50%)
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tanque de transporte de vinhaça
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
95ºC
A
Tanque de transporte de vinhaça
Interna
Contato com vinhaça
Aço carbono
95ºC
J
Tanques enterrados
Externa
Contato com o solo
Aço carbono
Ambiente
J
Tanque de pulmão de vinhaça
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
95ºC
A
Tanque de pulmão de vinhaça
Interna
Contato com vinhaça
Aço carbono
95ºC
F ou J
Tanque de pulmão de vinhaça
Interna
Contato com vinhaça
Concreto
95ºC
C
Tanque de tratamento de efluentes
Interna
Contato com efluentes
Aço carbono
Ambiente
J
Tanque de tratamento de efluentes
Interna
Contato com efluentes
Concreto
Ambiente
C
Telhas
Externa
Exposição atmosfrica
Aço galvanizado
Ambiente
B
Telhas
Externa
Exposição atmosfrica
Fibrocimento
Ambiente
M
Teto do refeitório
Externa
Exposição atmosfrica
Concreto ou Alvenaria
Ambiente
M
Tombador
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Torres de resfriamento
Interna
Contato com água industrial
Aço carbono
Ambiente
E ou J
Transportador de bagaço
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tubulações
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
Ambiente
A
Tubulações enterradas
Externa
Contato com o solo
Aço carbono
Ambiente
J
Tubulações spray
Externa
Contato com vapores de água industrial
Aço carbono
60ºC
J
Turbina a vapor
Externa
Exposição atmosfrica
Aço carbono
400ºC
H2
Contato com água, sal e soda cáustica
Aço carbono
Ambiente
F ou J
Vaso de resina
10
ESPECIFICAÇÃO DE PINTURA A seguir, apresentamos uma breve descrição dos sistemas de pintura recomendados com base na larga experiência adquirida e comprovada ao longo dos anos pela SUMARé como tradicional fornecedora do segmento de sucroenergtico. Nos casos de pinturas internas, quando as concentrações e temperaturas de trabalho forem diferentes das apresentadas neste manual, deverá ser consultada a Assistência Tcnica da Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar para a correta orientação na seleção do sistema de pintura a ser adotado. Informações mais detalhadas sobre cada um dos produtos recomendados podem ser obtidas nas respectivas Fichas Tcnicas. Sempre que utilizar uma Ficha Tcnica, certifique-se junto à Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar de estar utilizando a versão atualizada.
SISTEMA A SISTEMA A 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
ADMIRAL PRIMER 580 (Vermelho) / 581 (Cinza)
1 demão de 50 µm
ACABAMENTO
ADMIRAL ESMALTE (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 110 µm
Sistema composto por tintas alquídicas, recomendado para a pintura externa de tanques, tubulações, estruturas, caixas, dornas e demais equipamentos de aço carbono que trabalhem com temperatura de at 90ºC, que não sejam sujeitos à abrasão e que estejam localizados em ambientes de baixa agressividade. O sistema econômico devido ao alto rendimento das tintas. O acabamento brilhante, de excelente aspecto decorativo.
Observações - A utilização da tinta de acabamento branca mantm a temperatura da superfície do tanque de álcool mais baixa e reduz as perdas por evaporação. - Recomendamos a lavagem da parte externa dos tanques no mínimo a cada 6 meses, com solução de SUMACLEAN WB, na proporção de 6 partes de água para uma parte do produto em volume. SISTEMA A 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
SUMADUR FC HS (Branco 100 ou Cinza 201)
1 demão de 100 µm
ACABAMENTO
ADMIRAL ESMALTE (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 160 µm
Esta um alternativa para obras novas ou de manutenção com remoção completa do sistema antigo na totalidade ou em áreas, com jateamento abrasivo ao grau Sa 2 ½. 11
SISTEMA A 3 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
SUMADUR FC HS (Branco 100 ou Cinza 201)
1 demão de 100 µm
ACABAMENTO
SUMATANE 355 (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 160 µm
Este sistema resiste a severas condições de intemperismo, composto por tinta de fundo epóxi e acabamento poliuretano acrílico alifático. O poliuretano acrílico alifático a tinta que tem melhor retenção de cor e brilho, propiciando maior durabilidade da pintura e facilidade para a limpeza. Nota: as tintas de acabamento podem ser oferecidas tambm no aspecto semibrilhante. SISTEMA A 4 PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
SUMASTIC 228 (Cores)
1 demão de 100 µm
ACABAMENTO
ADMIRAL ESMALTE (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 160 µm
Sistema alternativo para a pintura de superfícies que não possam ser jateadas. Este sistema oferece maior proteção, por ser composto por um primer epoximastic “surface tolerant” de alta espessura, o SUMASTIC 228, que pode ser aplicado em uma única demão com 100 µm. SISTEMA A 5 PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) PRIMER e ACABAMENTO
SUMASTIC 228 (Cores)
1 demão de 125 µm
Total 125 µm
Recomendado para a pintura de superfícies de áreas abrigadas que não possam ser jateadas. Este sistema composto por uma tinta epóxi, fabricada em diversas cores, aplicadas em uma única demão com 125 µm. SISTEMA A 6 PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) PRIMER e ACABAMENTO
EURONAVY ES 301
1 demão de 150 µm
Total 150 µm
Primer para aplicações em condições climáticas adversas com retenção de bordas (edge retention) maior que 75% aceitando os acabamentos convencionais. Para maiores esclarecimentos consultar, a Assistência Tcnica da Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar. SISTEMA A 6 PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) PRIMER e ACABAMENTO
12
MACROPOXY 100 (Cores)
1 demão de 125 µm
Total 125 µm
Primer para aplicações em condições climáticas adversas, com retenção de bordas (edge retention) maior que 75%, aceitando os acabamentos convencionais. Para maiores esclarecimentos consultar, a Assistência Tcnica da Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar.
SISTEMA B SISTEMA B 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 120) e limpeza com solvente FUNDO (PRIMER)
SUMADUR SP 530 (Vermelho)
1 demão de 25 µm
ACABAMENTO
ADMIRAL ESMALTE (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 85 µm
Sistema de pintura composto por um primer epóxi isocianato e um acabamento alquídico, recomendado para a proteção de aço galvanizado, alumínio, aço inoxidável, fiber glass ou outras superfícies de metais não ferrosos. O SUMADUR SP 530 um primer de aderência, especialmente desenvolvido para a pintura destas superfícies. SISTEMA B 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 120) e limpeza com solvente FUNDO (PRIMER)
SUMADUR SP 530 (Vermelho)
1 demão de 25 µm
ACABAMENTO
SUMATANE 355 (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 85 µm
Sistema alternativo para acabamento de maior resistência ao intemperismo.
SISTEMA C SISTEMA C 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor)
1 demão de 50 µm
ACABAMENTO
SUMASTIC TAR FREE (Preto ou Marrom)
2 demãos de 200 µm cada
Total 450 µm
Sistema de pintura recomendado para o interior de canaletas de vinhaça, tanque pulmão (de concreto), torres de resfriamento e tanques de tratamento de efluentes. O SHER-TILE CLEAR HS BR um verniz epóxi poliamida que tem a função de selar a superfície e proporcionar a aderência da tinta de acabamento. é um verniz isento de solventes. O SUMASTIC TAR FREE uma tinta de alto teor de sólidos por volume e excelente resistência química, que atende a Resolução nº 105 da ANVISA (MS), para contato com alimentos aquosos, não ácidos (Tipo I).
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SISTEMA C 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor)
1 demão de 50 µm
ACABAMENTO
SHER-TAR 200 BR (Preto ou Marrom)
2 demãos de 200 µm cada
Total 450 µm
Sistema alternativo composto por uma tinta de acabamento alcatrão de hulha epóxi. O SHER-TAR 200 BR uma tinta de excelente resistência química e à abrasão. Este sistema proporciona bom desempenho nas bases de concreto das moendas, dos picadores e desfibradores. Para serviços de imersão, não recomendada a aplicação das tintas a rolo ou trincha.
SISTEMA D PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER) ACABAMENTO
SHER-TILE HS PRIMER BR (Cinza ou Vermelho)
1 demão de 125 µm
SHER-TILE HS ACABAMENTO BR (Branco 100 ou Cinza 201)
1 demão de 125 µm
Total 250 µm
Sistema de pintura recomendado para a pintura interna de dornas de fermentação. Recomendamos a aplicação das tintas por pulverização, com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda e trinchas ou rolos só para pequenos retoques. Obs.: para equipamentos com superfícies altamente contaminadas, recomendamos um severo desengraxe antes do jateamento abrasivo.
SISTEMA E PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER) ACABAMENTO
PHENICON PRIMER BR (Vermelho) PHENICON ACABAMENTO BR (Branco 100)
1 demão de 125 µm 1 demão de 125 µm
Total 250 µm
Sistema recomendado para a pintura interna de equipamentos que tenham contato com caldo de cana ou água potável. Recomendamos a aplicação das tintas por pulverização, com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda e trinchas ou rolos só para pequenos retoques.
SISTEMA F PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER) ACABAMENTO
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PHENICON PRIMER BR (Vermelho) PHENICON ACABAMENTO BR (Branco 100)
1 demão de 150 µm 1 demão de 150 µm
Total 300 µm
Sistema recomendado para a pintura interna de equipamentos que tenham contato com caldo de cana e massa de melado, interior de cozedores, cristalizadores e pr-evaporadores. Cuidado especial deve ser tomado quando se fizer a pintura pela primeira vez em equipamentos que já foram operados. Tem sido constatada a migração de líquidos dos poros e consequente corrosão da superfície do aço, após o jateamento da superfície. Resultados satisfatórios são obtidos com no mínimo 2 jateamentos, observando-se intervalo de 12 horas entre eles. Porm, já existiram casos em que houve necessidade de mais de 2 jateamentos. Recomendamos a aplicação das tintas por pulverização com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda. Obs: para equipamentos com temperatura de operação entre 60ºC e 120ºC, sob recomendação, a expectativa de vida útil do sistema poderá ser reduzida.
SISTEMA G PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) PRIMER/ACABAMENTO
ZINC CLAD 61 BR (Cinza esverdeado)
1 demão de 75 µm
Total 75 µm
Sistema de pintura recomendado apenas para o interior de tanques de álcool etílico hidratado ou anidro carburante. é um sistema econômico, já que sua composição requer uma única demão. O ZINC CLAD 61 BR um etil silicato de zinco altamente inerte a solventes, após a sua cura. Para a aplicação, deverá ser usado tanque de pressão com agitador pneumático, para evitar a sedimentação do pigmento pó de zinco. O produto não deve ser aplicado com trincha ou rolo. Obs.: não aplicável se houver impurezas que levem a um pH diferente de 5,5 a 7,5.
SISTEMA H SISTEMA H 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
SUMATERM 200 PRIMER (Vermelho)
1 demão de 40 µm
ACABAMENTO
SUMATERM 240 (Alumínio)
1 demão de 30 µm
Total 70 µm
Sistema recomendado para equipamentos de aço carbono que trabalhem com temperaturas de at 200ºC. SUMATERM 200 PRIMER uma tinta de fundo, monocomponente, à base de resinas especiais. Resiste a temperaturas de at 200ºC. é um primer anticorrosivo de baixo custo e fácil aplicação que não requer pr-cura. O SUMATERM 240 uma tinta de acabamento, monocomponente, à base de resinas especiais, resistentes a temperaturas de at 240ºC contínuos, que não requer pr-cura.
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SISTEMA H 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
ZINC CLAD 61 BR SP (Cinza esverdeado)
1 demão de 65 µm
ACABAMENTO
SUMATERM 400 (Alumínio ou Preto)
1 demão de 30 µm
Total 95 µm
Sistema de pintura recomendado para equipamentos de aço carbono que trabalhem com temperaturas de at 400ºC. O SUMATERM 400 uma tinta de acabamento à base de resina de silicone modificada, nas cores preto ou alumínio-metálico. Para a cura final do SUMATERM 400, o equipamento deve atingir a temperatura mínima de 180ºC, por um período de 6 horas. Para a aplicação do ZINC CLAD 61 BR deverá ser usado tanque de pressão com agitador pneumático, para evitar a sedimentação do pigmento de zinco. O produto não deve ser aplicado com trincha ou rolo. SISTEMA H 3 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) PRIMER/ACABAMENTO
SUMATERM 3951 (Alumínio)
1 demão de 75 µm
Total 75 µm
Sistema alternativo com uma única demão, resistente a temperaturas de at 500ºC contínuos. O SUMATERM 3951 um etil silicato de zinco e alumínio que não necessita de praquecimento para atingir sua cura final. Para a aplicação, deverá ser usado tanque de pressão com agitador pneumático para evitar a sedimentação do pigmento pó de zinco. O produto não deverá ser aplicado com trincha ou rolo. Por se tratar de um etil silicato de zinco e alumínio, o aspecto final da tinta de alumínio mais escuro do que as tintas de alumínio convencionais por causa do zinco.
SISTEMA I SISTEMA I 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor)
1 demão de 50 µm
ACABAMENTO
SUMADUR DECK FINISH (Cores)
2 demãos de 75 µm cada
Total 200 µm
Sistema recomendado para pisos ou escadas de concreto. O SHER-TILE CLEAR HS BR um verniz epóxi poliamida de boa aderência nas superfícies de concreto que diminui a absorção excessiva e/ou irregular do acabamento. O SUMADUR DECK FINISH uma tinta epóxi de alto teor de sólidos por volume, de alta dureza e alto brilho, com resistência ao trânsito de pedestres, carrinhos e empilhadeiras com carga leve. Deverão ser previstas manutenções periódicas por quedas de ferramentas e outros danos mecânicos. 16
SISTEMA I 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER) ACABAMENTO
SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor) SHER-TILE ANTIDERRAPANTE (Cinza 201 ou Preto 700)
1 demão de 50 µm 1 demão de 500 µm
Total 550 µm
Sistema de pintura recomendado para pisos ou escadas de concreto em áreas de segurança onde necessário um acabamento antiderrapante. O efeito antiderrapante conseguido com a aplicação a rolo de pele de carneiro ou rolo de fibra de vinil para textura. Esta a única forma da aplicação do SHER-TILE ANTIDERRAPANTE. Obs .: sujeito à avaliação do substrato. Dependendo da irregularidade ou de danos no piso, pode ser necessária a correção com SUMAFLOOR PRIMER REPARADOR.
SISTEMA J SISTEMA J 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
SUMASTIC TAR FREE (Marrom)
1 demão de 200 µm
ACABAMENTO
SUMASTIC TAR FREE (Preto)
1 demão de 200 µm
Total 400 µm
Sistema composto por tintas de alto desempenho, substituta do alcatrão de hulha epóxi de alta resistência química e à abrasão, com a vantagem de não conter alcatrão de hulha. Recomendado para a pintura interna de equipamentos que contenham vinhaça, colunas de recuperação de gases, pintura externa de tubulações enterradas ou para pisos de escadas e plataformas. As cores preta e marrom são para facilitar o controle da aplicação. Recomendamos a aplicação com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda. Trinchas ou rolos só para pequenos retoques. Este sistema tambm recomendado para a proteção anticorrosiva de chassi de caminhões de transporte de vinhaça e chassi de adubadeiras. Os produtos têm excelente resistência à abrasão e a derrames de vinhaça, caldo de cana, adubo líquido ou orgânico. SISTEMA J 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
SHER-TAR 200 BR (Marrom)
1 demão de 200 µm
ACABAMENTO
SHER-TAR 200 BR (Preto)
1 demão de 200 µm
Total 400 µm
Sistema alternativo composto por uma tinta de acabamento alcatrão de hulha epóxi.
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SISTEMA K SISTEMA K 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente PRIMER/ACABAMENTO
SUMALUX DF BRILHANTE (Cores)
1 demão de 50 µm
Total 50 µm
Sistema de pintura recomendado para transbordo de cana, devendo ser sempre aplicado, terminando com repasse cruzado. SISTEMA K 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) FUNDO (PRIMER)
POLANE 080 PRIMER (Cinza)
1 demão de 30 µm
ACABAMENTO
POLANE MIX (Cores)
1 demão de 50 µm
Total 80 µm
Sistema alternativo de maior resistência ao intemperismo, recomendado para transbordo de cana, devendo ser sempre aplicado, finalizando com repasse cruzado.
SISTEMA L PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente FUNDO (PRIMER)
SUMACLAD 940 (Verde)
1 demão de 10 µm
ACABAMENTO
POLANE MIX (Cores)
1 demão de 50 µm
Total 60 µm
Sistema de pintura recomendado para as superfícies de aço galvanizado ou metais nãoferrosos dos veículos de transportes dos rurícolas. O SUMACLAD 940 um primer de aderência vinílico modificado, bicomponente que propicia aderência de pinturas em superfícies de alumínio, aço galvanizado ou aço inoxidável. O POLANE MIX resistente ao intemperismo, devendo ser sempre aplicado, finalizando com repasse cruzado.
SISTEMA M SISTEMA M 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
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FUNDO (PRIMER)
SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA PIGMENTADA (Branco)
1 demão de 20 µm
ACABAMENTO
SUMACRIL ANTIMOFO (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 80 µm
Sistema de pintura recomendado para telhas de fibrocimento, paredes e tetos de alvenaria dos laboratórios, refeitórios ou de outras áreas onde possa ocorrer formação de fungos e algas. O SUMACRIL ANTIMOFO uma tinta à base de resina acrílica, diluída em água, aditivada com fungicidas, algicidas e bactericidas que permanecem no filme após a secagem e impedem a contaminação e o desenvolvimento de cepas de fungo e de limo em ambientes de alta umidade. Para o nivelamento das superfícies, utilizar SUMACRIL MASSA NIVELADORA. Nota: este produto pode ser fornecido nos aspectos fosco ou semibrilhante. SISTEMA M 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA PIGMENTADA (Branco)
1 demão de 20 µm
ACABAMENTO
SUMACRIL ACRÍLICO (Cores)
2 demãos de 30 µm cada
Total 80 µm
Sistema de pintura recomendado para concreto e paredes de alvenaria. SUMACRIL SELADORA PIGMENTADA recomendada para selar, impermeabilizar e uniformizar a superfície, condicionando-a para a aplicação do SUMACRIL ACRÍLICO. Para o nivelamento das superfícies, utilizar SUMACRIL MASSA NIVELADORA. Nota: este produto pode ser fornecido nos aspectos fosco ou semibrilhante. SISTEMA M 3 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA PIGMENTADA (Branco)
1 demão de 20 µm
ACABAMENTO
SUMADUR 258 WB (Cores)
3 demãos de 50 µm cada
Total 170 µm
Sistema recomendado para a pintura de paredes e tetos da parte interna de laboratórios, refeitórios, refinarias de açúcar ou de outras áreas abrigadas. Para o nivelamento das superfícies, utilizar SUMACRIL MASSA NIVELADORA. SISTEMA M 4 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA PIGMENTADA (Branco)
1 demão de 20 µm
INTERMEDIÁRIO
SUMACRIL MASSA NIVELADORA (Branco)
2 camadas com no máximo 1.000 µm (1 mm) cada
ACABAMENTO
SUMADUR 258 WB (Cores)
3 demãos de 50 µm cada
Total 2.170 µm
Em superfícies sem pintura, há necessidade da aplicação do primer (seladora). Neste caso, a primeira demão do SUMADUR 258 WB deverá ser aplicada com diluição de 30% em volume de água sobre a massa niveladora. Nota: quando da aplicação da segunda camada da massa niveladora, prever lixamento e remoção do pó entre as camadas. 19
SISTEMA M 5 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor)
1 demão de 50 µm
INTERMEDIÁRIO
SUMADUR 1373 MASSA EPÓXI LIXÁVEL (Creme)
2 camadas com no máximo 1.000 µm (1 mm) cada
ACABAMENTO
SUMADUR 258 WB (Cores)
3 demãos de 50 µm cada
Total 2.200 µm
Sistema recomendado para a pintura de paredes de reboco em substituição ao azulejo, sujeitas às lavagens constantes ou à alta umidade.
SISTEMA N SISTEMA N 1 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
SUMASTIC AWWA (Branca 100 ou Cinza 201)
2 demãos de 125 µm
Total 250 µm
Sistema de pintura recomendado para o interior de tanques de água potável. O SUMASTIC AWWA tem certificado do Instituto Adolpho Lutz, comprovando que o produto atende as exigências da resolução nº 105 da ANVISA (MS), para o contato com água potável. Recomendamos a aplicação por pulverização, com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda. SISTEMA N 2 PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1 FUNDO (PRIMER)
EPOXIDE HS (Branco 100 ou Cinza 201)
2 demãos de 125 µm
Total 250 µm
Sistema de pintura recomendado para o interior de tanques de água potável. O EPOXIDE HS tem certificado do Instituto Adolpho Lutz, comprovando que o produto atende às exigências da Resolução nº 105 da ANVISA (MS), para o contato com água potável. Recomendamos a aplicação por pulverização, com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda.
SISTEMA O PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente PRIMER/ACABAMENTO
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SUMACRIL TRÁFEGO (Cores)
1 demão de 50 µm
Total 50 µm
SUMACRIL TRÁFEGO uma tinta destinada à marcação de faixas sobre concreto ou asfalto. é um produto de fácil aplicação, resistência à abrasão e secagem rápida, permitindo a liberação da área em curto período de tempo. As cores mais comuns são branca e amarela, mas pode ser fabricada em diversas cores, inclusive preta, que serve para “apagar” faixas existentes sobre asfalto.
SISTEMA P PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) PRIMER/ACABAMENTO
COR-CORTE HT
2 demãos de 150 µm
Total 300 µm
COR-COTE HT um Epóxi novolaca amina curado, formulado para uso sob isolamento trmico a temperaturas elevadas e para serviço de imersão em água e hidrocarbonetos como gasolina, óleo combustível e diesel, a temperaturas ambiente ou elevada. Resiste à temperaturas de at 218ºC, continua e at 232ºC intermitente (calor seco). é primer e acabamento, tem resistência química, resistência ao choque trmico, cura a temperatura ambiente de alta espessura e tem retenção de borda em uma única demão.
SISTEMA Q PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67) PRIMER
PHENICON PLUS PRIMER
1 demão de 150 µm
ACABAMENTO
PHENICON PLUS ACABAMENTO
1 demão de 150 µm
Total 300 µm
PHENICON PLUS PRIMER forma com o PHENICON PLUS ACABAMENTO um sistema de grande espessura, maior resistência química, alta dureza e poderosa resistência à abrasão. é um sistema de alto desempenho para a proteção anticorrosiva de aço carbono.
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ANEXO 1 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE DE CONCRETO
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil -Unidade Sumar)
• Preparação de superfície de concreto
Da mesma forma que para as superfícies de aço, a preparação de superfície para o concreto deve ser feita com toda a atenção, pois fundamental para a durabilidade do sistema de pintura. Concreto novo
Concreto uma mistura em proporções prefixadas, de cimento com água e um agregado constituído de areia e pedra, de sorte que venha a formar uma massa compacta e de consistência mais ou menos plástica, e que endureça com o tempo. Esta uma definição clássica (consta no Aurlio). Preparação
• Não aplicar tintas sem que o concreto esteja seco e curado pelo menos por 28 dias. • Não aplicar tintas se a temperatura do substrato não estiver acima de 10º C. • Não aplicar revestimento sobre concreto aditivado com acelerador de cura sem que testes representativos indiquem a possibilidade de adesão satisfatória. • As superfícies de concreto deverão receber um tratamento adequado para atingir condições que garantam o bom desempenho do sistema de pintura. • O tratamento de superfície tem como objetivo eliminar a nata do cimento e qualquer outro contaminante superficial, produzir rugosidade para garantir a perfeita aderência do sistema, abrir todos os vãos e falhas superficiais e eliminar partículas e materiais soltos. Os mtodos recomendados para o tratamento de superfície de concreto novo são: Jato abrasivo
Utilizar abrasivo malha 18-40. Mover o bico de jato de modo uniforme sobre a superfície a 60 cm de distância. Lembrar que o jato com areia, tanto a seco como a úmido, está proibido pela Portaria nº 99 do Ministrio do Trabalho e Emprego, de 19 de outubro de 2004. As alternativas são: granalhas de aço, bauxita sintetizada, óxido de alumínio e escória de cobre. Observar que a rugosidade produzida seja uniforme. Eliminar o pó (recomendável aspirar) e aplicar a primeira demão do selador. Ferramenta mecânica
Utilizar lixadeira de disco ou máquina de martelos rotativos para regularizar a superfície e eliminar relevos indesejáveis. Eliminar o pó (recomendável aspirar) e aplicar a primeira demão do selador. Tratamento com ácido
Muito cuidado ao adotar tratamento com ácido, pois excessos podem infiltrar e atingir a ferragem no interior do concreto. Evitar o uso de ácido em pavimentos superiores. O ácido só recomendado em pisos ao nível do solo e em condições que não haja o risco de infiltrações, pois o ataque ácido na ferragem pode comprometer a segurança da estrutura. 22
Para a aplicação do ácido: molhar previamente a superfície e evitar a formação de poças de água. Aplicar a solução com 15% de ácido clorídrido (muriático) em água (uma parte de ácido muriático comercial para uma parte de água em volume). Para calcular a quantidade de solução necessária, considerar que 10 litros de solução de ácido muriático cobrem aproximadamente 15 a 18 metros quadrados de área. Espalhar uniformemente a solução de ácido sobre a superfície, utilizando escova de nylon ou de piaçaba. Evitar a formação de poças e deixar a solução atuar sobre o concreto at que a superfície apresente uma rugosidade semelhante ao papel de lixa 80. Lavar com água em abundância para eliminar todo o resíduo ácido at alcançar pH próximo do neutro. Aplicar a primeira demão do selador quando o concreto estiver perfeitamente seco.
• Concreto envelhecido Apresentando-se limpo e com rugosidade uniforme: lavar com água e detergente sob pressão ou hidrojato para eliminar partículas soltas e materiais deteriorados da superfície. Apresentando-se contaminado: o tratamento com ácido não elimina contaminações de óleos, graxas e gorduras impregnados no concreto. No caso de pisos, se a infiltração de óleos profunda, a solução pode ser o fresamento ou, em último caso, a destruição e reconstrução do piso de concreto. Fresar significa gastar o piso de concreto com uma ferramenta mecânica rotativa com dentes de aço duro “Widea” chamada de fresa. O desgaste pode ser de alguns milímetros. Em alguns casos, o fresamento suficiente para eliminar a área contaminada. Em outros mais complicados, de contaminação profunda ou no caso de infiltração de água do subsolo por elevação do nível do lençol freático, um especialista deve ser consultado. Neste último caso, a pressão da água infiltrada pode levantar o revestimento e provocar grandes destacamentos. Provavelmente, a causa da infiltração foi a falta de uma impermeabilização antes da concretagem. • Teste para verificar se o substrato está seco
Um teste para verificar se a umidade do concreto aceitável para receber o selador ou outra tinta, consta na norma ASTM D 4263. O teste consiste em colar com fitas adesivas uma folha de 45cm por 45cm, de polietileno transparente com 0,1mm de espessura sobre a superfície de concreto. O teste pode ser feito tambm com uma folha de alumínio. Deixar a folha no local por pelo menos 16 horas. Decorrido este tempo, remover a folha e, visualmente, inspecionar o seu lado inferior e a superfície do concreto sob a mesma, quanto a presença de umidade. Se a superfície do plástico, da folha de alumínio ou da superfície estiver seca, a parede ou o piso estarão liberados para a pintura. Normalmente a umidade do substrato de concreto deve ficar abaixo de 5%.
Teste para verificação de umidade em concreto e alvenaria segundo ASTM D 4263
23
• Pisos, paredes e tetos Faça um teste para cada área de 46m² ou parte dela, a menos que seja especificado de outra maneira. Recomenda-se, no mínimo, um teste para cada 3m de elevação vertical a partir de 30cm do chão. • Eflorescência Onde há penetração de umidade em paredes, pisos ou lajotas, costuma surgir nas superfícies um pó branco com aparência de cristais. São depósitos salinos provenientes de sais de metais alcalinos ou alcalinos terrosos como, por exemplo, de sódio, potássio, cálcio e magnsio. A eflorescência ocorre pelo mecanismo de transporte dos sais solubilizados em água atravs de poros e capilares existentes no material. Após a evaporação da água, que migrou para a superfície, os sais se cristalizam, formando os tais cristais brancos. Os sais de eflorescência mais comuns são: carbonato de cálcio, sulfatos de cálcio, de sódio, de potássio e de magnsio e cloretos de sódio e de potássio. Quando há verniz na superfície, os sais surgem por trás da película, provocando manchas esbranquiçadas e destacamentos. As eflorescências podem ser destrutivas, quando os sais se cristalizam dentro da superfície e com o aumento do volume, comprometem a sua coesão, provocando destacamentos de pedaços do material. A eflorescência, quando acontece sob tintas ou vernizes, provoca o levantamento e/ou o estancamento do filme. A remoção total da película afetada deverá ser providenciada e a superfície deverá ser lavada, secada e depois lixada. Nota: se
a eflorescência provocada por infiltração de água, a fonte da infiltração deverá ser resolvida. Alguns exemplos de fontes de infiltração de água são: calha entupida ou furada, telhas quebradas ou furadas, canos furados, água de chuvas em paredes com nível abaixo do solo e infiltração de águas do subsolo (lençol freático alto e problemas de impermeabilização de baldrames). • Destacamentos por infiltração De nada adianta utilizar as melhores tintas sobre paredes, tetos ou pisos se houver problemas de infiltração por falta de impermeabilização por falhas.
A solução para os problemas acima está na eliminação das fontes de infiltração nas paredes, tetos e pisos: no caso da infiltração em paredes junto ao solo, furar com uma broca fina de ponta de “widea”, junto ao rodap, furos de 15 em 15cm com cerca de 10cm de profundidade inclinados a um ângulo de aproximadamente 45 graus, chegando a ponta a atingir o meio da parede. Depois, com uma seringa descartável, injetar o líquido hidrofugante (silicone hidrorepelente). 24
• Superfícies de gesso O gesso ou as divisórias de gesso acartonado (drywall) são muito usadas na construção de edifícios comerciais ou industriais. Por ser uma superfície de grande absorção, deve ser selado com um fundo preparador de paredes ou com verniz à base de água (somente para tintas acrílicas ou epóxi WB). Não use selador acrílico pigmentado sobre gesso, principalmente em banheiros, cozinhas ou locais úmidos, pois há risco da tinta se soltar. Nestes locais use um selador epóxi sem solvente (clear). Paredes e tetos com mofo e limo
Em superfícies com ataque de mofo (fungos) ou limo (algas), antes de aplicar a Tinta Acrílica Antimofo executar o seguinte procedimento: 1. Lavar a área afetada com Hipoclorito de Sódio (Cloro) ou com Água Sanitária, diluídos na proporção de 1 para 1 com água potável, esfregando com escovas de naylon ou com esponjas tipo “Scotch-Brite ou Bear-Tex”. Obs.: usar luvas de borracha. Em casos drásticos, usar água sanitária pura ou diminuir a diluição do Hipoclorito. 2. Manter a superfície com o Hipoclorito, deixando-o agir por um período de 6 horas (molhar constantemente com a solução). 3. Lavar (enxaguar) com água limpa. 4. Deixar secar completamente. 5. Aplicar a Tinta Acrílica Antimofo (duas ou três demãos).
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ANEXO 2 CONFERINDO ITENS DE PINTURA AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil – Unidade Sumar)
Preparação de superfície
• “Bacalhaus”, grampos, “cachorros” ou respingos de solda, devem ser removidos ou alisados ao final da montagem, antes do preparo da superfície para a pintura. • Carepa de laminação deve ser totalmente removida antes da pintura; o jateamento abrasivo é o processo mais apropriado. No campo ou em oficina jamais usar limpeza ou tratamento químico (este processo bom somente para a indústria, onde há banhos com tempo, temperatura e concentração sob controle em todas as etapas de execução do preparo de superfície e de aplicação das tintas). • Verificar se o equipamento de segurança do jatista está completo: - capacete com ar filtrado - luvas de couro (raspa) - avental de couro ou de borracha - botas de segurança - tampões (plugs) de ouvido • Verificar se a exaustão da cabine ou ventilação do galpão é satisfatória. • No caso de jateamento com abrasivo ao ar livre, verificar a direção dos ventos para evitar poeira sobre áreas habitadas, ou sobre equipamentos sensíveis à poeira ou sobre pinturas que estão sendo aplicadas ou que foram recentemente aplicadas. Nota: Os jatos com areia a seco e úmido estão proibidos pela Portaria nº 99 do Ministrio do Trabalho e Emprego de 19 de outubro de 2004. As alternativas são: granalhas de aço, bauxita sintetizada, óxido de alumínio e escória de cobre. • No caso de impossibilidade de jateamento a seco, pensar em jateamento úmido, exceto para interiores de tanques, que deverá sempre ser com jateamento a seco. Neste caso, usar granalhas de aço ou outros abrasivos permitidos pela legislação, como óxido de alumínio, por exemplo. • Providenciar colocação de filtros na exaustão • Verificar se a iluminação do local de trabalho é suficiente. • Lembrar que o jato abrasivo não remove completamente óleos, graxas e compostos solúveis da superfície. Por isso, antes de iniciar a preparação de superfície, lavar as peças com solução de tensoativo biodegradável em água, esfregando com escovas de naylon ou mantas tipo “scochbrite” e enxaguar com água limpa. • Verificar se o abrasivo está seco, na granulometria certa (usar pares de peneiras, ex.: malhas 18 e 40 passam na peneira 18 e não passam na 40) e livre de contaminantes como: óleos, graxas, argila etc.). • Verificar se o compressor é capaz de manter pressão de 7kg/cm² (100lb/pol²) junto a cada bico durante o jateamento. • Verificar se o manômetro do compressor está funcionando. • Usar um manômetro de agulha para medir a pressão do jato na mangueira de abrasivo junto ao bico. • Verificar se a válvula de segurança junto ao bico está funcionando (controle remoto para cortar o jato em caso de acidente ou de necessidade de paradas rápidas). Esta válvula, alm de segurança, traz economia de abrasivo e de ar comprimido.
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• Verificar se o tipo de bico é adequado para o trabalho: venturi para serviços pesados com remoção de carepas (grau A da norma ISO 8501-1) e limpeza de pites (grau D desta norma) e reto, para serviços leves (como remoção de ferrugem no grau C da norma). • Verificar desgaste de bicos (revestimento interno de carbeto de tungstênio é satisfatório, porém com carbeto de silício ou de boro são mais resistentes, chegando a ter o dobro da durabilidade). • Verificar o diâmetro interno dos bicos, pois se alargados fazem cair a pressão (ex.: com queda de pressão de 100 para 60 lb/pol², o rendimento cai pela metade). Quando o diâmetro ultrapassar 50% do original, deve-se providenciar a troca do bico por um novo. • Verificar se o filtro separador de água e óleo na linha de ar comprimido foi drenado. Água ou óleo misturados à tinta comprometem a qualidade da pintura, causando bolhas, crateras, “olho-depeixe”, “pin holes” etc. • Medir a temperatura da superfície usando termômetros de contato analógico ou digital. • Medir a temperatura do ar com termômetros de vidro ou digital. • Verificar se a umidade relativa do ar está entre 20% e 85%. • Medir a umidade relativa do ar usando: - psicrômetro (termômetros de bulbo seco/bulbo úmido) - higrômetro analógico ou digital - higrógrafo (registra a umidade do ar em papel) • Calcular o ponto de orvalho usando tabela ou carta psicrométrica. • Observar se a temperatura da superfície a ser jateada está pelo menos 3 graus acima do ponto de orvalho. • Verificar se o perfil de rugosidade está entre 1/4 e 1/3 da espessura total das camadas de tintas e no caso de pintura do “primer” na oficina para posterior pintura do acabamento após transporte e montagem, o perfil não deverá ser maior do que 2/3 da espessura do primer. Nota: se
as modernas tintas “Surface Tolerant” e “Damp Tolerant” por possuírem alta aderência, grande coesão da camada, alta espessura e maior impermeabilidade, não se enquadram neste conceito que continua sendo válido para as tintas convencionais. - Verificar se o medidor de perfil de rugosidade (profile gauge) está calibrado e ajustado. - No caso de discos comparadores, utilizar o correspondente à granalha de aço. • Aplicar a tinta dentro do prazo mais curto possível, pois dependendo do ambiente, a superfície sofrerá um enferrujamento instantâneo (flash rust), caracterizado pelo amarelamento da superfície e será necessário dar um repasse no jato antes de aplicar a tinta. Quando o ambiente ameno, sem agressividade, um tempo razoável para a superfície jateada permanece aberta, isto , sem pintura, aproximadamente 4 horas. • O lixamento poderá ser uma alternativa no caso do jateamento ser impossível, porém deve ser entendido como um processo no qual a pintura poderá ter menor desempenho. Deve ser dada atenção especial aos cordões de solda. A superfície deve ser lavada preferencialmente com tensoativos biodegradáveis, ser enxaguada com água limpa e seca antes de iniciar os processos de lixamento ou jateamento.
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Armazenamento de tintas
• Local de alvenaria, abrigado do sol e da chuva, ventilado, preferivelmente com prateleiras metálicas e com piso de cimento ou de cerâmica. • Local exclusivo para armazenar tintas e diluentes; caixas de papelão devem ser retiradas, ficando estocadas somente as latas. Evitar que no local fiquem penduradas ou amontoadas roupas, panos ou papelões materiais de fácil combustão. • Sugestão para evitar erros e desperdícios: retirar as embalagens das caixas de papelão e amarrar as respectivas latas das partes A e B com fita adesiva ou com arame, logo que cheguem ao almoxarifado, formando pares – componente base (A) / “catalisador”(B). • Extintores de incêndio de pó químico seco em número e localização adequados, inclusive no lado de fora do local de armazenamento. • Sistema elétrico com suítes metálicas e tomadas, lâmpadas e interruptores blindados. • Os acessos ao local devem ser fáceis e mantidos livres e desimpedidos. • Efetuar rotatividade nas prateleiras, ou seja, embalagens de lotes mais recentes atrás, para possibilitar a retirada, em primeiro lugar, das embalagens de lotes antigos, evitando ultrapassar o prazo de validade (observar os prazos impressos nos rótulos das embalagens). • Sugestão: Inverter as embalagens de até 1 galão, iniciando a estocagem com a tampa para baixo, virando-as a cada 3 ou 4 meses, após agitação. • Verificar se o empilhamento de embalagens não ultrapassa a: • Latas de 1 galão (3,6 litros) - no máximo 10 • Baldes de 18 litros - no máximo 5 Aplicação de tintas
• Usar luvas de PVC, de algodão, ou de raspa de couro. Jamais tocar com as mãos desprotegidas as peças a serem pintadas ou já pintadas ou que estão aguardando nova demão. Contaminações como suor ou gorduras podem provocar bolhas na pintura quando esta colocada em lugar úmido ou em situação de imersão. • Usar máscaras ou respiradores com filtros adequados contra poeiras e vapores de solventes. • Todos estes são apenas purificadores de ar e não suprem oxigênio, por isso não devem ser utilizados em ambientes fechados e sem ventilação, tais como galerias, canais, tanques, tubulações e câmaras onde a concentração de oxigênio for menor que 18%. Se não houver oxigênio suficiente no ambiente, as pessoas poderão sofrer asfixia. Existem equipamentos apropriados para cada faixa de concentração de gases ou vapores. Consulte o Departamento de Segurança da sua empresa ou os fabricantes de E.P.I.s para maiores informações sobre o uso correto de purificadores ou máscaras. • Usar óculos de segurança. • Verificar se a pistola está em bom estado e montada com combinação de capa/bico/agulha correta (ver catálogo do fabricante da pistola). • Verificar se as mangueiras de ar e tinta estão em bom estado de conservação. • Verificar o equipamento a ser utilizado - pistola com caneca (sucção) ou com tanque de pressão:
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- Se a caneca está em bom estado, com o furo da tampa desimpedido e com o tubo pescador bem apertado; as canecas são indicadas para acabamento fino e para pequenas áreas. - Se o tanque de pressão está com a válvula de segurança e o manômetro funcionando corretamente. Para tintas pesadas, usar tanque com agitação. Os tanques são indicados para grandes áreas e para maior produtividade. • Contar com ferramentas auxiliares como alicate, chaves fixas e chave de parafuso para apertar conexões de mangueiras e peças das pistolas. • Apertar as conexões das mangueiras no tanque e na pistola com moderação para não danificar as roscas. • Verificar o funcionamento de filtros, válvulas e manômetros dos reguladores de pressão. • Drenar os filtros ou os separadores de água e óleo da linha de ar pelo menos duas vezes ao dia. • Usar panos limpos que não soltem fiapos para limpeza das peças e dos equipamentos de aplicação das tintas (não usar estopas nos locais de pintura). • Separar as tintas a serem utilizadas e suas respectivas fichas técnicas. • Separar o diluente indicado na ficha técnica. • Verificar se as tintas estão dentro do prazo de validade. • Ler as instruções contidas nas respectivas fichas técnicas e nos rótulos das embalagens. • No caso de tintas bicomponentes, verificar: - a proporção de mistura dos componentes em volume ou em massa (peso) - o tempo de vida útil da tinta “pot life” (em temperaturas mais altas, o tempo reduzido) • Verificar se há poeira ou água sobre as tampas das latas e limpar ou enxugar, antes de abrí-las • Usar abridor de latas adequado: - abridor de tampas, sem danificar as bordas das latas, no caso de consumo parcial da tinta. - abridor comum, retirando o anel ou fundo da embalagem, no caso de consumo total do seu conteúdo para melhor aproveitamento da tinta • Homogeneizar a tinta cuidadosamente, se possível com agitador mecânico, assegurando-se de que nenhum aglomerado de pigmentos fique retido no fundo da lata. No caso de tintas bicomponentes: - homogeneizar (bater) cada componente separadamente com espátulas ou rguas limpas ou com agitação mecânica, evitando introdução de bolhas de ar - na maioria dos casos, a parte B adicionada sobre a parte A, com agitação contínua • Verificar a recomendação na respectiva ficha técnica. • Aguardar cerca de 10 a 15 minutos antes de aplicar a tinta (tempo de indução). • Usar copo graduado de polipropileno para as diluições na proporção indicada na ficha técnica. • Soprar as áreas a serem pintadas com ar comprimido limpo e seco para remover poeiras. • Separar uma quantidade do primer em uma lata limpa para aplicação a pincel nas áreas críticas. • Esta providência evita a contaminação da tinta com sujeiras que podem causar entupimentos na pistola. • Iniciar a pintura, de preferência a pincel, reforçando as áreas críticas como cordões de solda, arestas, cantos vivos, quinas, frestas, rebaixos, ressaltos, porcas, parafusos e rebites. • Na aplicação da demão normal do primer a pistola, também cuidar destas áreas em primeiro lugar. • Após a aplicação do primer, usar massa de vedação nas frestas ou massa epóxi lixável para regularizar imperfeições (não aplicar a massa diretamente sobre o substrato, mas sobre primers ou seladores). • Verificar se as pressões na pistola e/ou no tanque estão dentro dos limites adequados, indicadas na respectiva ficha tcnica para a segurança e perfeita pulverização, resultando em economia de tinta.
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• Posicionar a pistola a 1 palmo (25 a 30cm) de uma superfície de teste e pulverizar por 1 a 2 segundos, verificando se a abertura do leque e o funcionamento da pistola satisfatório (verificar no catálogo do fabricante da pistola o tamanho do leque em função da capa usada). • Evitar manter a pistola em ângulo com a superfície. A aplicação deve ser sempre perpendicular a superfície. Em se tratando de superfície curva, o movimento da pistola deve acompanhar a curvatura. • Se a pistola estiver falhando (tossindo), verificar se a gaxeta de teflon da agulha foi apertada corretamente e se o bico ou o tubo da caneca estão apertados. • Se a configuração do leque estiver torta, verificar se os furos da capa ou do bico estão entupidos. • Jamais usar arames, pregos ou brocas para desentupir (usar palitos de madeira ou fios de cobre). • Verificar a condição da agulha. Se estiver torta ou gasta, trocar por uma nova juntamente com o bico. • Sobrepor cada passe em 50% para uniformizar a espessura, terminando a aplicação com repasse cruzado. • Medir a espessura úmida com o pente (medidor em degraus). As espessuras úmida ou seca a serem obtidas podem ser calculadas com o uso das seguintes equações: EPS = EPU x SV 100 + %Dil
ou
EPU =
EPS x (100 + %Dil) SV
EPS = Espessura da película seca em µm; EPU = Espessura da película úmida; SV = Sólidos por Volume; e %Dil = Quantidade de diluente indicado na ficha tcnica e efetivamente usado.
• Os manômetros devem ficar protegidos (caixa de madeira ou sacos plásticos podem ser suficientes). • Verificar se as luminárias da cabine são blindadas e à prova de explosão e se a iluminação é suficiente. • Não deve haver pó ou detritos no interior da cabine ou no local da pintura. • Organizar estes locais, de preferência longe ou isolados de áreas onde se executam lixamentos ou jateamentos para evitar contaminação de superfícies e pinturas com poeiras ou partículas do abrasivo. • Criar dispositivos para possibilitar a movimentação das peças e facilitar o trabalho dos pintores, sempre pensando em produzir mais, com mais conforto e melhor qualidade. • A pintura, do intermediário ou do acabamento, deve seguir os mesmos procedimentos adotados para o primer, reforçando as áreas críticas como cordões de solda, arestas, cantos vivos, quinas, frestas, rebaixos e ressaltos, de preferência a pincel, prosseguindo com a aplicação das demãos normais a pistola, respeitando rigorosamente os intervalos mínimos e máximos indicados nas respectivas fichas tcnicas. • Medir a espessura seca após a cura ou secagem de cada camada de tinta aplicada com medidores magnticos ou eletrônicos.
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ANEXO 3 PINTURA INTERNA DE TANQUES
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil – Unidade Sumar)
Recomendações gerais para a pintura interna de tanques
Para o revestimento interno de tanques, geralmente, são usados produtos bicomponentes que, uma vez misturados reagem entre si, resultando num filme resistente a diversos meios. Os revestimentos mais utilizados são os epóxi poliamina para tanques de produtos químicos, solventes, combustíveis e lubrificantes, epóxi poliamida para tanque e tubulações de água e água potável, epóxi-fenólicos, ou epóxi-novolacas para produtos químicos ou situações onde se requer um produto mais resistente. No entanto, os produtos mais adequados para cada situação devem ser indicados pela assistência tcnica que fará uso do seu conhecimento e experiência, para que a pintura tenha sucesso. Qualquer um destes produtos, deverá ser aplicado sobre superfície limpa por jateamento abrasivo ao grau mínimo de limpeza Sa 3 – Jato ao metal branco da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00 – 67). Para obter o máximo de resistência e desempenho destes revestimentos, o filme deve estar perfeitamente curado antes de entrar em serviço para atingir o máximo de impermeabilidade e resistência química. Quase todas as falhas que se apresentam no revestimento interno de tanques são relacionadas a defeitos apresentados durante a cura do material aplicado. Na pintura do interior de tanques ou de áreas confinadas deve ser prevista uma adequada ventilação forçada. Por razões de segurança, preciso evitar que a concentração de vapores de solventes no ambiente possa causar grandes acidentes, assim como interferência na formação do filme do revestimento. Ventilação interna
A ventilação forçada no interior do tanque deverá ser mantida durante todo o período de cura do revestimento indicado pela respectiva ficha tcnica do produto utilizado. Devendo obedecer ao esquema abaixo indicado e ser dimensionada às proporções do tanque, de modo a obter-se maior eficácia no processo. Aceleração de cura
Na aceleração de cura por aquecimento deve produzir-se inicialmente uma ventilação forçada à temperatura ambiente para permitir a livre evaporação dos solventes do filme. Logo em seguida, proceder lentamente a elevação da temperatura. A ventilação quente, desde o início do processo pode causar uma cura rápida na superfície do filme, resultando num revestimento com falhas motivadas por solventes retidos e, consequentemente, de baixa impermeabilidade. A rápida evaporação do solvente por aquecimento brusco produzirá micro-bolhas no filme. Este defeito ocasiona como consequência lógica a deterioração prematura e o eventual desplacamento do revestimento aplicado. A correta ventilação no interior dos tanques deve ser feita com um equilíbrio adequado entre o volume do ar que circula e o exaustor ou ventilador selecionado para tal objetivo. Abaixo, são apresentadas sugestões esquemáticas e genricas para uma correta ventilação forçada no interior de tanques. Para informações específicas, consulte nosso Departamento de Assistência Tcnica.
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Na pintura interna de tanques deve-se sempre observar o seguinte:
• A superfície deve sempre ser jateada. Em se tratando de aço carbono, o padrão de jateamento deve ser jato ao metal branco Sa 3 de acordo com a Norma ISO 8501-1; • Deve ser utilizado abrasivo totalmente isento de contaminantes; • Não deve ser empregado jateamento úmido; • Devem ser eliminados respingos de solda ou rebarbas; • Deve-se aplicar uma demão adicional em cada demão a pincel para reforçar a pintura dos cordões de solda; • As tintas ou revestimentos devem ser aplicados sempre por pulverização; •Sempre que possível, deve-se acelerar a cura, com elevação de temperatura e ar forçado. Medidas de segurança
Dependendo das resinas que as compõe, as tintas contêm solventes derivados da destilação do petróleo, da indústria química e petroquímica como hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, alcoóis, cetonas, glicóis, teres ou steres. Durante a aplicação, secagem e cura das tintas estes solventes se evaporam e, misturandose ao ar, se houver uma faísca ou chama aberta podem incendiar-se. São necessárias, portanto certas medidas de segurança cuja observação evitará a ocorrência de acidentes que acarretariam danos materiais e pessoais. Alguns pigmentos das tintas tais como o zarcão (óxido de chumbo), os cromatos e o óxido de cobre são tóxicos. Quando aplicados por pulverização deverá usar-se máscaras apropriadas para evitar inalação, ingestão ou absorção pela pele destes pigmentos durante a pintura. Quando expostos a altas temperaturas, há a possibilidade destes pigmentos se decomporem, liberando vapores altamente tóxicos. Não efetuar serviços de soldas sobre superfícies pintadas com produtos que contêm estes pigmentos sem antes remover a camada de tinta aplicada na área onde será realizada a solda. Não queimar restos de tintas, latas vazias ou panos usados em contato com estes produtos. Não comer nem fumar nos locais próximos à pintura. Recomendações
O manuseio, diluição e uso do material durante a pintura e secagem, deverão ser realizados longe de toda fonte de calor excessivo, chamas, faíscas em locais com ventilação adequada. Evitar contato das tintas com a pele e principalmente com os olhos, usando luvas e óculos de segurança. Em caso de derrame de tinta na roupa, desfazer-se imediatamente dela, trocando por limpa. O operador nunca deverá limpar a roupa que está usando no corpo com solventes. Não comer nem fumar antes de fazer uma perfeita limpeza das mãos. Não fumar nem fazer serviços de solda perto das áreas de pintura.
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Esquemas ilustrativos para serviços pesados de revestimentos internos de tanques
REDE DE LOJAS PRÓPRIAS NO BRASIL CENTROS REGIONAIS DE DISTRIBUIÇÃO SUMARÉ (CRDS) Araçatuba (18) 2102-2350
Aracaju (79) 2106-3950
Araraquara (16) 2108-4050
Bauru (14) 4009-2050
Belém (91) 3184-1950
B. Horizonte (31) 3029-6050
Blumenau (47) 2111-6200
Campinas (19) 2103-0200
Campo Grande (67) 2107-3150
Caraguatatuba (12) 3888-1848
Cascavel (45) 3227-5688
Caxias (54) 2991-4900
Chapecó (49) 3311-2300
Criciúma (48) 2101-8250
Cuiabá (65) 4009-4550
Curitiba (41) 2101-2350
Dourados (67) 3428-0120
Eunápolis (73) 3281-0468
Feira de Santana (75) 2102-9450
Fortaleza (85) 3052-1150
Goiânia (62) 4008-9100
Guarulhos (11) 3598-6600
Ipatinga (31) 2136-3300
Itajaí (47) 2104-1500
Itajubá (35) 3622-6148
Itapetininga (15) 3272-8123
Joinville (47) 4009-6150
Juiz de Fora (32) 2102-4100
Jundiaí (11) 2152-6950
Londrina (43) 2105-3050
Macaé (22) 2762-8939
Maceió (82) 3036-7400
Manaus (92) 4009-7050
Marília (14) 3415-6009
Maringá (44) 2103-3750
Mogi das Cruzes (11) 4792-5097
Mogi Mirim (19) 3022-2550
Montes Claros (38) 2103-3800
Natal (84) 3645-3734
Osasco (11) 3563-4800
Piracicaba (19) 2105-5650
Poços de Caldas (35) 2107-6500
Ponta Grossa (42) 2102-9000
Porto Alegre (51) 3533-6450
Recife (81) 4009-9150
Ribeirão Preto (16) 3323-2150
Salvador (71) 3176-3400
Santos (13) 4009-9300
Santo Amaro (11) 3566-3900
Santo André (11) 3463-7100
São Gonçalo (21) 2712-1730
S. J. dos Campos (12) 3201-6900
S. J. Rio Preto (17) 4009-7650
São Luís (98) 2106-6350
Sorocaba (15) 4009-4650
Taubaté (12) 2125-6100
Uberaba (34) 2104-9400
Uberlândia (34) 2102-6700
Vitória (27) 3185-3250
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Anotações
34
Anotações
35
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