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July 22, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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C.A.R.S. – Childhood Autism Rating Scale CONSIDERAÇÕES I – RELAÇÃO COM AS ESSOAS De!ini"#o – De!ini"#o – O modo como a criança se comporta em diferentes situações que envolvam interacção com as pessoas. Conside$a"%es – Cons Conside$a"%es Consid ider erar ar situ situaç açõe õess estr estrut utur urad adas as e lilivr vres es onde onde a cr cria ianç nçaa te tenha nha oportunidade de interagir com os adultos, irmãos ou colegas. Considerar também a reacção da criança por um lado quando se insiste com alguma persistência para que ela interaa e por outro lado quando se permite uma liberdade total. !m particular note a dificuldade e o tempo que leva a prender a atenção da criança. "egiste a reacção da criança a contacto f#sico, car#cias e também a sua resposta a aprovação, critica ou punição. Considerar o grau com que a criança se liga aos pais ou outros. $otar se a criança inicia interacção. Considerar a resposta a estranhos – afastamento, timide%, confiança. II – IMI&AÇÃO De!ini"#o – &odo como a criança imita os actos verbais e não verbais. ' vantaoso pedir que imite tarefas que ( demonstrou ser capa% de fa%er espontaneamente. Conside$a"%es – Conside$a"%es – )mitação verbal pode envolver repetição de sons simples ou frases mais longas. f#sica pode mãos, de todo o*er corpo, cortar de comque uma tesoura,)mitação copiar formas comser umimitar l(pis movimento ou brincar de com brinquedos. a certe%a a criança imita como fa%endo parte de um ogo. $otar se imita o adeus, canções infantis ou rimas. *entar *entar perceber se não fa% imitação por não querer, porque não percebe, é incapa% de fa%er o som, di%er a palavra, ou fa%er o movimento necess(rio. +roporcionar diferentes situações onde a criança sea chamada a imitar. "egistar "egistar se a imitação ocorre logo ou depois de algum tempo. III – RESOS&A EMOCIONAL De!ini"#o – O modo como a criança reage a situações agrad(veis ou desagrad(veis. De!ini"#o etermina se os sentimentos e emoções são apropriados - situação. !ste item avalia tanto a adequação do tipo de resposta como da sua intensidade. Conside$a"%es – "esposta a um est#mulo agrad(vel, se mostra afeição ou pra%er a um Conside$a"%es – brinquedo ou ogo favorito, a ccegas. /valiar também a resposta a est#mulo desagrad(vel, repreensão, remover brinquedo ourespostas comida favorita, punição, dificultar actividades ou procedimentos dolorosos. *ipos de inapropriadas podem incluiras risos quando são punidos ou variação imprevis#vel do humor sem ra%ão aparente. 0raus inapropriados de respos res posta ta pode pode ser consid considera erados dos fal falta ta de emoçã emoção o em si situa tuaçõe çõess que cri crianç anças as de id idade ade semelhante a revelam, birras e1cessivas ou ficar muito e1citados com eventos menores. I' – MO'IMEN&OS DO CORO De!ini"#o – /valiação da coordenação e adequação dos movimentos do corpo. )nclui alguns De!ini"#o – desvios como postura, balanceio, rodopiar, marcha em bicos de pés, auto agressão. Conside$a"%es Conside$a "%es – /valiar estas actividades cortando com tesoura, desenhando, fa%endo pu%%le pu% %less e ogos ogos f#sico f#sicos. s. 2e 2err a fre frequê quênci nciaa e int intens ensid idade ade da utili% utili%açã ação o bi%arr bi%arraa do corpo. corpo. Observar a persistência destes comportamentos avaliando a sua manutenção aps proibição. ' – (&ILI)AÇÃO DOS O*+EC&OS O *+EC&OS
De!ini"#o – /valia o interesse da criança nos obectos ou brinquedos e o modo como os De!ini"#o – utili%a. Conside$a"%es – Como Conside$a"%es Como int intera erage ge com os obect obectos os ou brinqu brinquedo edos, s, de prefer preferênc ência ia em activi act ividad dades es não estrut estrutura uradas das co com m uma lar larga ga va varie riedad dadee de itens, itens, os quais quais devem devem ser adaptados -s suas capacidades e interesses. $otar o n#vel de interesse que a criança lhe dispen dis pensa. sa. +a +arti rticul cular ar atençã atenção o deve deve ser dispen dispensad sadaa - utili% utili%açã ação o de brinqu brinquedo edoss que se proporcionem a rebolar e uso repetido de outros como cubos, dispondo3os em fila em ve% de os usar usar para para fa%er fa%er co const nstruç ruções ões.. *er em atençã atenção o o int intere eresse sse e1cess e1cessiv ivo o em coisas coisas que normalmente não o despertam. 4inalmente verificar se a criança passa a utili%ar os obectos de um modo mais adequado aps lhe ter sido ensinado. 'I – ADA&AÇÃO , M(DANÇA De!ini"#o – !s De!ini"#o !sta ta esca escala la di di%% resp respei eito to -s di difi ficu culd ldad ades es em al alte tera rarr roti rotina nass ou pa padr drõe õess estabelecidos e dificuldade em mudar de uma tarefa para a outra. !stas dificuldades estão muitas ve%es relacionadas com comportamentos e padrões repetitivos. Conside$a"%es – $otar a reacção da criança - mudança de uma tarefa para a outra, Conside$a"%es particularmente se a criança est( muito envolvida na tarefa anterior. "egistar a reacção da cri crianç ançaa - tentat tentativ ivaa de modifi modificar car os seus seus padrõ padrões es de respos resposta ta ou compor comportam tament ento, o, por e1emplo tentar alterar o modo repetido como ela estava a utili%ar os cubos. Como reage alteração da rotina. +or e1emplo, mostra sinais de stress quando visitas chegam de um modo inesperado alterando3lhe a rotina, quando vai para a escola por um traecto diferente, quando a mob#lia é mudada, quando uma nova professora ou criança é introdu%ida na classe5 *em rituais elaborados que acompanham actividades espec#ficas como comer ou ir para a cama5 )nsiste em comer ou beber somente com determinado utens#lio5 'II – RESOS&A 'IS(AL De!ini"#o – !sta é a escala que avalia o padrão anormal de contacto visual muitas das De!ini"#o – ve%es encontrado nos autistas. )nclui ainda a avaliação da resposta visual que a criança produ% quando lhe é solicitado que observe obectos ou outro material. Conside$a"%es – Conside$a"%es – Observar se a criança fa% contacto visual normal quando olha para um obecto ou interage com as pessoas. +or e1emplo, olha somente pelo canto do olho5 6uando interage com outras pessoas f(3lo olhando nos olhos ou evitando o contacto visual5 6uantas ve%es é preciso di%er - criança para olhar enquanto desempenha uma tarefa5 O adulto necessita de agarrar a cabeça da criança para conseguir a sua atenção5 "esposta visual invulg inv ulgar ar também também inclui inclui compor comportam tament entos os pecul peculiar iares es co como mo observ observar ar os seus seus dedos dedos em movimento de enrolar ou absorver3se em fi1ar refle1os ou movimentos.
'III – RESOS&A AO SOM De!ini"#o – De!ini"#o – !sta é uma escala de observação de comportamentos auditivos invulgares e respostas aos sons inadequados. Conside$a"%es – Considerar preferências invulgares ou medo de ru#dos correntes tais como Conside$a"%es – os provenientes de m(quina de lavar, carros a passar, aspirador. $otar se a criança reage anormalmente aos ru#dos. +or e1emplo a criança parece não ouvir sons intensos como sirenes embora reaa a sons muito discretos como sussurros. +ode mesmo reagir demasiado a sons vulgares que outros nem notam, encolhendo3se ou colocando as mãos a tapar os ouvidos. /lgumas crianças parecem ouvir os sons somente enquanto desocupadas, enquanto outras podem atender a sons sem qualquer relação ao ponto de ficarem distra#das da sua actividade inicial. Considerar o interesse da criança nos sons e ter a certe%a que a resposta da criança é para o som e não para o obecto que produ% o som. I- – RESOS&A AO ALADAR C/EIRO E &AC&O De!ini"#o – /valia a resposta da criança - estimulação do paladar, cheiro e tacto, incluindo De!ini"#o – dor.. $otar ainda se a criança fa% um uso adequado ou não destas modalidades sensitivas. !m dor
contraste com as capacidades sensoriais 7- dist8ncia9 :audição e visão; avaliadas nas duas escalas anteriores, esta é uma escala das capacidades sensoriais 7pr1imas9. Conside$a"%es – Considerar se a criança mostra demasiado interesse ou por outro lado Conside$a"%es – evita de um modo e1cessivo determinados odores, comidas, sabores ou te1turas. / criança est( preocupada em sentir certas superf#cies como a da mesa, certas te1turas como peles ou li1a5 Cheira obectos como peças de pu%%le5 *enta comer li1o, folhas de plantas, madeira5 "eacção invulgar - dor5 "eage e1cessivamente ou ignora a dor5 +ode ser necess(rio dar3lhe um beliscão para ver qual a reacção - dor. - – MEDO O( ANSIEDADE De!ini"#o – < uma escala de medos desaustados. Contudo também inclui a ausência de De!ini"#o – medo em condições em que uma criança normal com o mesmo n#vel de desenvolvimento manifesta medo ou pelo menos ansiedade. Conside$a"%es – Compor Conside$a"%es Comportam tament ento o de medo medo pode pode manif manifest estar3 ar3se se co como mo choro, choro, gritos gritos,, esconder3se ou riso de nervos. /o avaliar esta escala considerar a frequência, severidade e duraçã dur ação o da reacçã reacção o da cri crianç ança. a. Os medos medos parece parecem m ra%o ra%o(ve (veis is ou não5 não5 Consi Consider derar ar a consistência da resposta. < confinado a um s tipo de situações ou alargado a muitas ou todas5 tod as5 / cri crianç ançaa com idade idade semelh semelhant antee reage reage deste deste modo modo em idênti idênticas cas sit situaç uações ões55 / intensidade da resposta pode ser avaliada pela dificuldade em acalmar a criança. !ste tipo de reacção pode ocorrer com a separação dos pais, em resposta - pro1imidade pro1imidade f#sica, ou por ser levantado do chão e envolvido em contacto f#sico. "espostas invulgares podem ocorrer em relação a itens espec#ficos como chuva, boneca= Outro tipo de resposta anormal é não mostrar medo em situações nas quais outras crianças o fa%em como o tr(fego da rua, cães desconhec desc onhecidos idos.. *e *err em conta conta ansiedade ansiedade anormal. / criança criança assusta3se assusta3se facilmente facilmente como resposta a um movimento ou som normal5 -I – COM(NICAÇÃO 'ER*AL De!ini"#o – De!ini"#o – < a escala que avalia todas as facetas do uso da fala e da linguagem. /valiar não s a presença ou ausência de linguagem mas também a sua peculiaridade, invulg invulgaridade aridade e inadequação dos elementos da frase quando est( presente. /ssim quando qualquer tipo de linguagem est( presente avalie o vocabul(rio, estrutura, tonalidade, volume e ritmo das frases, a adaptação - situação e o seu conte>do e sentido. Conside$a"%es – Considerar a frequência, intensidade e e1tensão das frases peculiares, Conside$a"%es – bi%arras e inapropriadas. $otar como a criança fala, se fa% perguntas e se repete palavras ou sons quando pedido. +roblemas na comunicação verbal inclui mutismo ou falta de fala, atraso em falar, usar caracter#sticas de linguagem da criança mais nova ou usar palavras de um modo peculiar e sem sentido. *rês tipos espec#ficos de peculiaridades devem ser notados, passada a idade em que tipicamente ocorrem, como troca de pronomes, ecol(lia e o uso de argon. +ara as crianças crianças que falam notar a tonalidade, tonalidade, o ritmo e o volume volume da vo%. vo%. -II – COM(NICAÇÃO NÃO 'ER*AL De!ini"#o – < uma escala de comunicação não verbal, através da utili%ação da e1pressão De!ini"#o – facial fac ial,, postur postura, a, gestos gestos e movime movimento nto do corpo corpo.. *ambém mbém inclui inclui a respos resposta ta da cri crianç ançaa co comu muni nica caçã ção o nã não o verb verbal al do doss outr outros os.. ?e a cria crianç nçaa te tem m uma uma ra%o ra%o(v (vel el ca capa paci cida dade de de comunicação verbal, pode ter menos comunicação@ contudo aqueles com capacidades de comunicaç comun icação ão verbal verbal diminu#da diminu#dass podem podem desenvo desenvolver lver ou não meios meios de comunicaç comunicação ão não verbal. Conside$a"%es – Observ Conside$a"%es Observar ar a utili% utili%açã ação o de lilingu nguage agem m não ve verba rball parti particul cularm arment entee em per#odos em que a criança necessita e desea comunicar. $otar também a resposta da criança - comunicação não verbal dos outros. / criança usa gestos ou e1pressão facial, por e1emplo, para indicar o que quer comer, ou com o que é que quer brincar, ou tenta usar as mãos do adulto como e1tensão das suas prprias5 Asa gestos para indicar a alguém onde pretende ir, ou tenta agarrar as pessoas para a levar5
-III – N0'EL DE AC&I'IDADE De!ini"#o – De!ini"#o – !sta escala avalia a actividade motora da criança em situações restritivas e não restritivas. Biperactividade Biperactividade ou letargia fa%em parte desta escala. Conside$a"%es – Observ Conside$a"%es Observar ar a activi actividad dadee da cri crianç ançaa em ambie ambiente nte livre livre ou como como reage reage quando se obriga a permanecer sentada. Considerar a persistência do n#vel de actividade da criança. ?e let(rgica, pode ser encoraada a mobili%ar3se mais5 ?e e1cessivamente activa é poss#vel acalm(3la ou mantê3la sentada5 /o pontuar esta escala, factores tais como a idade da criança, a dist8ncia de onde veio, a duração do teste e a fadiga devem ser tidas em conta. Considerar também a influência de medicações que podem alterar o n#vel de actividade. -I' – N0'EL E CONSIS&1NCIA DA RESOS&A IN&ELEC&(AL De!ini"#o – !sta escala di% respeito ao n#vel global da função intelectual e da consistência De!ini"#o – ou uniformidade de funcionamento de um tipo de tarefa para outro. /lguma flutuação do funcionamento mental ocorre em muitas crianças normais e com deficiência. Contudo esta escala est( orientada para identificar capacidades e1tremamente invulgares caracter#sticas do autismo de anner. Conside$a"%es – Considerar não somente a utili%ação e compreensão da linguagem, dos Conside$a"%es – n>meros e dos conceitos, mas também o modo como a criança recorda factos que ouviu ou observou e como e1plora o ambiente. /tenção particular deve ser tomada para avaliar se a criança apresenta uma capacidade invulgar em uma ou duas (reas em relação ao seu n#vel global de funcionamento intelectual. *em um talento especial para os n>meros, memria ou musica por e1emplo5 /valie o pensamento concreto ou a tendência a tomar as coisas literalmente aps ultrapassada a idade ou n#vel n #vel funcional em que isto é esperado. -' – IMRESSÃO 2LO*AL eve ser vista como uma escala global do autismo baseada na impressão subectiva do grau de autismo como definido nos DE itens anteriores. !sta escala deve ser elaborada sem o recurso - quantificação dos outros itens. *oda a informação fornecida que diga respeito cri crianç ançaa deve deve ser tida em conta conta inclui incluindo ndo outras outras vias vias de inf inform ormaçã ação o co como mo a histr histria, ia, entrevista com os pais ou registos anteriores.
IN&ERRE&AÇÃO DOS RES(L&ADOS DO C.A.R.S Cada um dos DF itens fornece uma pontuação de D a E. 3 – entro dos limites normais para esta idade 34 – 34 – &uito ligeiramente anormal para esta idade 5 – Gigeiramente anormal para esta idade 54 – 54 – Gigeira a moderadamente anormal para esta idade 6 – &oderadamente anormal para esta idade 64 – &oderada a severamente 64 – severamente anormal para esta idade 7 – ?everamente anormal para esta idade / pontuação total é o resultado da soma dos DF itens. O resultado pode ir desde um m#nimo de 34 34 até até um m(1imo de 89 89.. Ama pontuação a:ai;o de 69 < conside$ado n#o autista acima de 69 < autista . !ntre HI a JI é autismo. !ntre HI3HJ,F indica autismo ligeiro a moderado enquanto pontuações entre HK a JI indicam autismo severo.
o=ula"#o &EAC/ >&$eatment and Education o! Autistic and $elated Communication /andica=ed Child$en? de 3499 c$ian"as C/"? 4alsos negativos – DE,JL C/"? 4alsos positivos – DI,KL
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