Carl Rogers - Novas Formas de Amor

January 10, 2017 | Author: Thais Balieiro | Category: N/A
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QUE E PSICOLOGIA Richard H. Henneman

PSICOLOGIA DOS PROCESSOS 51MB6LICOS S. Glucksberg

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LIVRARIA JOSÉ OLYMPIO EDITORA

RIO DE JANEIRO

1974

Título do original norte-americano:

SUMÁRIO

BECOMING PARTNERS: MARRIAGE AND ITS ALTERNATlVES Copyright

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© 1972 by Carl R, Rogers

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38

UM CASAMENT.o "M.oDERN.o"

58

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relacionamento, 59. Reações à libertação sexual, 62 . .o relacio­ namento sexual, 64. Um "momento difícil", 67. Algumas metas e alguns pensamentos profundos, 68. A qualidade mudável do rela­ danamento, 70. Dificuldades nas relações sexuais, 71. .o sexo com outro, 72. Duas concepções do casamento, 73. Um adenda final de última hora, 74.

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UM CASAL "CASAD.o-S.oLTEIR.o" , ..... ,.,." ...... " .. ,.. A ligação anterior, 38. Vivendo juntos, 40. As mudanças acarre­ tadas pelo casamento, 43. "Uma diferença no modus operandi", 46. Alguns problemas no relacionamento, 47. As pressões da socie­ dade, 49. Uma discussão, 50 . .o relacionamento sexual, 53. Um breve olhar para o futuro, 56.

1. Amor. 2. Casamento. 3. Família. 4, Sexo. ,. Título. lI. Título: .o casamento e suas alternativas.

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15

Rogers, Carl R. Novas formas do amor: o casamento e suas alternativas; tradu· ção de Octavio Mendes Cajado. Rio de Janeiro, J. .olympio, 1974. 240 p. 21 cm.

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DEVEM.oS CASAR? , ... , ......... , ................... , ... . Por que Joan se casou, 19. A perda de si mesmo e o seu efeito sobre o casamento, 21. A salvação de um casamento, 26 . .o meu casa~ menta, 28, Algumas observações finais, 36.

FICHA CATAL.oGRAFICA

(Preparada pelo Centro de Catalogação-na-fonte do

Sindicato Nacional dos Editores de Livros, GB)

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9

GRIT VON FRANSCKY

Do original norte-americano: Becoming partners: marriage aml its alternatives. Bibliografia.

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INTRODUÇÃO I P.oR QUE EST.oU ESCREVEND.o ESTE LIVRO?

Capa

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Direitos para a língua portuguesa reservados à

LIVRARIA JOSÉ .oLYMPIO EDIT.oRA S.A.

Rua Marquês de .olinda, 12

Rio de Janeiro - República Federativa do Brasil

Printed in Brazil I Impresso no Brasil

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I

O CASAMENT.o .oUTRORA ............. .

76

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TRÊS CASAMENT.oS E UMA PESSOA QUE ESTÁ CRESCEND.o ........................................... . .os significados que encontro, 100.

83

PREl.o E BRANC.o .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . As suas relações com a mãe, 105. Os antecedentes e a vizinhança, 106. Escola, 108 . .o primeiro casamento, 108. O esgotamento e o rompimento, 111. .o período entre os casamentos, 114. O casamen­ to com Becky, 116. As dificuldades num casamento intcr-racial, 118 . .os parentes, 122. As relações na família, 122

104

5

7 / AS COMUNAS COMO EXPERI1:!NCIAS DE RELAÇÕES HUMANAS E SEXUAIS................................... 126 As relações humanas como foco, 126. Algumas observações gerais sobre as comunas, 127. Nove exemplos rápidas, 129. Problemas pessoais, 132. Relacionamentos que envolvem parceiros sexuais, 137. Ciúme dos "casos" dos parceiros, 137. O sofrimento causado

pela mudança de parceiros, 138. A possibilidade de uma orgia, 139.

Amor entre mulheres e ciúme, 139. Ciúme da intimidade, 140. Ma·

neiras de lidar com tais problemas, 141. A mulher libertada, 141.

Minhas reações, 142. Outro exemplo de relações experimentais, 144.

Uma trinca em formação, 147. Alguns elementos significativos, 149.

Que significa a comuna para as crianças?, 151. A "família Manson",

153. Algumas coisas que aprendi, 154. Por que ingressar numa

comuna, 156. Uma transição, 159.

N()\lAS FORMAS DO AMOI{ o

CASAMENTO E SUAS ALTERNATIVAS

ti / QUINZE ANOS DE UM CASAMENTO QUE MUDOU

RADICALMENTE. . . . . . . ................................ 160

A mudança pioneira, 161. Três fases do casamento, 164. O esgota­

mento de Denise e a sua falta de personalidade, 166. O casamento

salvo por suas crises, 168. O elo profundo - pontos de vista dife­

rentes, 169. Como foi que você adquiriu personalidade, 171. O epi­ sódio de Margaret, 173. "Eu posso decidir ficar doente", 176. Eric

e a "doença" de Denise, 177. As conseqüências, 178. Amantes fora

do casamento, 179. O sexo é apenas brincadeira - ou não é?, 180.

O ciúme de Eric, 181. O sofrimento e possessividade de Denise, 183.

O paradoxo, 185. Que é possessividade?, 186. O lugar das drogas, 186. A mocidade e "depois dos trinta", 188. O casamento como pro­

cesso, 189. A conclusão de Eric, 190. Comentários e lições, 191.

9 / INDíCIOS DE PERMANÊNCIA, DE ENRIQUECIMENTO.... Dedicação? Compromisso?, 198. Comunicação, 201. A dissolução dos papéis, 204. TornandO-se uma personalidade separada, 205. Só quatro?, 208.

198

10 I E ENTÃO? QUE FAZEMOS? .............................. . Liberdade para fazer experiências no terreno das uniões, 211. A edu­ cação para a interação humana, para a comunicação humana, 212. A educação para a união, 214. Casais e famílias como recurso, 215. Uma observação final, 217.

209

PARA CONTINUAR / UMA BIBLIOGRAFIA ANOTADA PARA FUTURAS PESQUISAS..........................................

6

PARA HELEN

219

Uma pessoa por direito próprio - generosa, amante, forte ­ minha companheira em nossos caminhos separados mas entrelaçados de crescimento; enriquecedora de minha vida; a mulher que amo; e - felizmente para mim ­ minha esposa.



INTRODUÇÃO

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POR QUE ESTOU ESCREVENDO ESTE LIVRO?

I I', Aí UMA PERGUNTA que fiz muitas vezes a mim mesmo enquanto II,ill;illI;lva nesses capítulos. Curiosamente, a resposta inesperada me ,II 'Hk de repente ao espírito: -- Porque gosto de gente moça. F;IZ muitos anos que isso é verdade, e é mais do que verdade 11l",11' momento. Muita coisa do que aprendi a respeito do mundo III' IdlTllO vem do meu hábito de prestar atenção aos jovens - jovens "dl'g;ls, amigos e netos e de estar disposto a aprofundar-me com ,k'; IIOS dementos da vida que os emocionam, encolerizam e deixam pl'lplcxos. Considero um privilégio o fato de ser a maioria das mi­ IIl1ao.; associações e amizades estabelecida com indivíduos que têm 1IIIIIa e até cinqüenta anos menos do que eu. Alguns desses jovens '1111.: conheço representam para mim toda a esperança que existe para ,'''1(' "planeta branco azulado" em seu trajeto por um universo es­ p;II'ial lIluito escuro. Por intermédio dos meus contatos com os jovens fiquei conhe­ 1I'IHlo muito bem as incertezas, os temores, a bela e sincera desen­ \'1 li Ima, as alegrias e frustrações que lhes assinalam as tentativas para ,', lfl\truir entre o homem e a mulher um tipo de associação que encerre 11111 elemento qualquer de permanência não necessariamente uma Jll'I'lIlélnência que dure a vida inteira mas, de qualquer maneira, algo IlIlIito mais significativo do que uma união transitória. Daí que principiasse a germinar em minha mente a idéia de 'IUl' eu talvez tivesse alguma coisa para oferecer-Ihcs na sua luta piolleira por construir novas espécies de casamentos e alternativas p;lra o casamento. Não se trataria, evidentemente, de um estúpido livro de conselhos, mas talvez de algo novo.

9

Começou, então, a tomar forma um vago conceito do que po­ deria ser esse algo novo. Sei que podemos descobrir tudo o que qui­ sermos saber sobre as exterioridad,es do casamento e das uniões em geral. Descobrir as diferenças que existem entre as necessidades e o ajustamento sexuais do homem e da mulher. Ler livros sobre a maneira de aprimorar o ato sexual. Estudar a história do casamento. Determinar a percentagem de jovens alunos de escolas superiores que vivem maritalmente sem casamento. Compulsar listas, tiradas de questionários, das principais causas de satisfação e insatisfação de pessoas casadas - e assim por diante. Vivemos mergulhados em dados. Raras vezes, porém, topamos com um retrato verdade:ro do que seja uma união, tal como é percebida, vivida e experimentada pelos que dela participam. Talvez fosse esse o novo elemento que eu poderia acrescentar. Comecei a pensar na riqueza de experiênc:as existentes em al­ guns casamentos e outras ligações que conheço. Seria eu capaz de extrair essa riqueza? Estariam os casais ou os indivíduos dispostos a revelar-se? De todas as uniões a cujo respeito sei alguma coisa, qual delas proporcionaria o maior número de ensinamentos? Seria possível apresentar um quadro vivo das lutas, dos momentos de "compreensão mútua", das horas de sofrimento e dos meses de per­ plexidade, ciúme, desespero, que concorrem para formar uma união - quer "funcione", quer se dissolva? Principiei, assim, a entrevistar alguns casais, gravando em fita os nossos contatos. Pedi a outros que me escrevessem a respeito das experiências Íntimas da sua vida em comum. E confesso que a res­ posta me surpreendeu. Nunca recebi um não, puro e simples. Em lugar disso, tanto os indivíduos quanto os casais me deram uma ima­ gem íntima do casamento (ou das suas alternativas) tal como é per­ cebido pelos seus participantes. Estas percepções e bosquejos re­ presentam para mim - e para este livro - os dados que conduzem ao conhecimento. O espetáculo das vicissitudes dessas uniões, visto pelo prisma da pessoa que está vivendo a experiência, alcança o que são, para mim, diversos objetivos importantes. O material não se impõe à atenção do leitor, dizendo: "É assim que você precisa ser"; nem se parece com um grito de alarma, como quem diz: "Não vá por esse caminho!"; tampouco estabelece conclusões claras, irretor­ quíveis; é muito simplesmente uma pessoa ou um casal que diz ao leitor: Eis como é e como foi para mim ou para nós... talvez você possa aprender em tudo isso alguma coisa que o ajudará a fazer as suas mudáveis e arriscadas opções.

10

Para mim, uma Vlsao assim, "de dentro", altamente pessoal, 11.111 C: apenas a melhor fonte de aprendizagem; talvez mostre (am­ 1\['111 o caminho para uma ciência nova e mais humana do homem. N;II I sq!;uiremos, porém, nessa direção, que nos afastaria muito da 11I1;didadl: deste livro. Das entrevistas e do material pessoal escrito de que disponho I>I11l lIrei selecionar um espectro razoavelmente amplo de pessoas e ',IIII;I
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