Cargos No Axé

March 30, 2019 | Author: leandroosala | Category: Santería, Ethnic Religion, Rituals, Religion And Belief
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Segue elenco de cargos catalogados, listados tal como obtivemos, quer seja, sem o rigor gramatical, nem critério étnico: Abiãn (Abíyán): é o frequentador da Casa enquanto não iniciado na Religião. A – A  – aquele  aquele que, bí  – que  – que nasce, íyán – íyán – com  com dúvidas; Afikodé (Aficode): posto do quarto de Oxossi; Ajimudá (Àjímúdà): cargo masculino do culto a Omulu; Ajimudá (Àjímúdà): é um cargo do culto a Oyá. Participa e é saudada no ipadê. A – A  – aquela,  aquela, ji – ji – que acorda, mú – mú – pega,  pega, idá – idá – a  a espada (ou alfange); Ajòiè: Ekedi responsável por vestir e zelar pelas roupas dos Orixás; Akouê (Akòwé): responsável pelas compras; secretária, escritora; Alabá: um dos sacerdotes do culto aos ancestrais; Alabê (Alágbè) ou Ogãnilú (Ògán nílù): é o encarregado dos instrumentos musicais e dos cânticos a serem entoados; Alagadá: Ogan que cuida das ferramentas de Ogun; Alapini: sacerdote do culto aos ancestrais; Apajá (Apájá): é o Ogã que sacrifica cachorro para Ogun; Apetebi (Apètèbí): auxiliar do pai-de-santo. Segundo Bastide, é a esposa do pai-de-santo. Devido a isto, ainda que não iniciada, passa a usufruir de certo prestígio na Casa. Em alguns casos, pode até fazer consultas oraculares; or aculares; Apogãn (Apokan): cargo masculino do culto a Omulu; Apotun (Apótún): cargo masculino do culto a Omulu; Aramefá: conselho de Oxossi composto por seis pessoas; Axobá (Ásógbá ou Ásógbánilé): maior cargo masculino do culto a Omulu. Trata-se daquele que conserta, coze e costura as cabaças; Axogum (Àsògún): responsável pelo sacrifício dos animais. Geralmente é um filho de Ogum; Aiyabá: cargo feminino. É quem bate o ejé nas grandes obrigações; Aiyabá Ewe: cargo feminino. É a responsável por rezar as folhas; Babalaô (Bàbákáwo): sacerdote encarregado da prática do jogo de búzios para conhecer o Orixá e o odú de uma pessoa, e todas as decorrências disto; Babalossaim (Bàbálósányin) ou Olossaim (Olósányin): é o responsável por conhecer e colher as folhas ritualísticas.;

Babaojé (Bàbálojé): encarregado do culto aos mortos; Balogun (Balógún): posto do quarto de Ogun; Bamboxê: sacerdote do culto a Xangô; Ebômi (Ègbónmi): título inerente ao iniciado que realiza a obrigação de sete anos de iniciação. Representa qualidade hierárquica no Candomblé. Significa “minha irmã mais velha”; Ejitata: cargo masculino do culto a Omulu; Elemoxó (Elémòsó): posto do quarto de Oxaguiãn; Equedi (Ekedi): são aquelas escolhidas pelos Orixás para servi-los. Portanto, são as que cuidam da segurança dos que estão manifestados, dançam com os Santos, vestem e acordam os Orixás, por isso são chamadas de mães. Não se manifestam com Orixá; Fatumbi: cargo de sacerdote de Ifá; Iabassê (Ìyá gbàsè): é a responsável pelas cozinhas de santo e pelas oferendas; Iadagãn (Ìyádagan): é a mais velha (no santo) auxiliar direta dos r itos de ipadê. Possui duas substitutas: otun e osidagan; Iaefun / babaefun (Ìyá Efun): é a mãe que pinta os iniciados com efun. Geralmente é uma cargo dado aos filhos de Oxalá, por ser o efun intimamante ligado ao culto daquele Orixá; Iaegbé (Ìyá Égbé): conselheira, assessora do(a) Zelador(ra). Seu correspondente masculino é o Bàbáégbé; Iajibonãn (Ìyájíbóna) ou Ajibonãn (Ajíbóna) ou Ojùgbònà): mãe criadeira, é quem cuida dos iniciados enquanto estão recolhidos, ensinando-lhes os rituais e regras de comportamento. A jí bí òna (aquela que dá caminho); Ialatoridé: posto do quarto de Oxalá. É a mãe que prepara e cuida dos atoris de Oxalá ; Ialaxé (Ìyáláse ou Álásé)): é a que conhece e zela pelo axé. Segundo Beniste, “Toda Ìyálórìsà é uma ìyáláse, mas nem toda ìyáláse é uma ìyálórìsà.”; Ialaxó (Ìyáláso): é a encarregada de costurar e vestir os Orixás; Ialodê (Ìyá lodè): é a uma respeitável senhora da Casa, a quem, por idade de santo ou de vida, merece distinguido respeito; Ialorixá (Ìyálórìsà): autoridade máxima do Candomblé. Seu correspondente masculino é o Babalorixá (Bàbálórìsà); Iamorô (Ìyámórò): é aquela que dança com a cuia no ritual do ipadê é a que despacha Exú; Ianassô (Ìyá nasó): sacerdotisa encarregada do culto a Xangô;

Iaô (Ìyàwó): é o recém iniciado no culto. Tal denominação irá acompanhá-lo até os 7 anos de Santo. O termo significa esposa, mais é utilizado tanto para homens quanto para mulheres. Ver “Orun Aye”, fls 234/236); Iaquequerê (Ìyá kékeré): mãe pequena. É a Segunda na hierarquia da Casa. Seu correspondente masculino é o Babaquequerê (Bàbákékeré); Iatebexê (Ìyátebesé): a encarregada de escolher os cantos e de cantar os solos; Iatemi (Ìyátemí): cargo da Nação Jeje, dado às mulheres com mais de 7 anos de iniciação; Ibalé (Ìgbálè) ou Balé (Balè): cargo do culto a Yansãn; Iyalabakê: responsável pela alimentação dos iniciados; Iya Sirrá (Ìyá Síhà): significa seguir em direção a um caminho. É ela quem conduz o estandarte de Oxalá; Iyatojuomò: responsável pelas crianças do axé; Jobi: cargo sacerdotal; Kaueuêo (Kawéo): posto do quarto de Ossaim; Kolabá (Kólábá): cargo do quarto de Xangô. É a responsável por carregar o Labá (bolsa de couro onde são guardadas as pedras de raio – èdún àrá; Mayê: mexe com as coisas secretas do axé: ajuda o Zelador no preparo do Adoxu; Obás de Xangô: são consagrados a Xangô e guardiães do seu culto. São em 12 os principais, cada qual com 2 substitutos (Òtún , da direita e Òsì, da esquerda): Direita: 1 – Abíodún 2 – Ààre 3 – Àróló 4 – Tèlà 5 – Òdòfin 6 - Kakamfò Esquerda: 1 – Ònàsokùn 2 – Aresà 3 – Eléèrìn 4 – Onìíkoyí 5 – Olúgbòn 6 – Sòrun

Oburô: alto título da hierarquia do culto;

Ogalá (Ogalá): cargo do culto a Oxalá; Ogãn (Ògán): é uma cargo masculino de alguém que não entra e transe. Os ogãns são iniciados (confirmados), mas não recebem todos os preceitos de um yawo. Os Ogãns, tal como as Equedis, não fazem obrigações periódicas de 1, 3 5, 7, 14 e 21 anos, ao contrário dos Yawos. Também são chamados de Pais; Ojú Obá (Ojú oba): é um cargo ligado ao culto de Xangô. Significa os Olhos do Rei; Ojuodé (Ojú Odè): cargo do quarto de Oxossi (os Olhos do Caçador); Ojuomin: posto do quarto de Oxum (os olhos das águas); Olopá (Olopá): é o encarregado de sacrificar cachorro para Ogun; Oluô: o olhador do oráculo; Ològun: Cargo masculino. Despacha os ebós; Olopondá: grande responsabilidade na iniciação; Omolará: posto de confiança; Oloya: Cargo feminino das filhas de Oya. Despacha os ebós; Pejigãn ou Abajigãn (Pejigán): é aquele incumbido de sacrificar os animais atinentes ao Peji ou Cumeeira da Casa; Rumbono (Humbono): é a primeira pessoa iniciada na Casa. Expressão de origem Jeje; Sarepebê (Sárepegbé): transmite as decisões egbê, comunicando entre o s Terreiros as festas e formulando os convites. É uma espécie de relações públicas do Barracão. Sáre – o que corre, pè – e comunica, egbé – as coisas da sociedade. Geralmente é uma cargo a alguém de Exú ou Ogum; Sidagan: é a mais nova (no santo) auxiliar dos ritos de ipadê; Sobalojú (Sobalóju): posto do quarto de Xangô; Tojuomó (Tojúomo): aquela que olha pelas crianças. De oju – olhar, omo – filho, criança; Vodunsi: é o mesmoo que ebômi (seu correspondente no Jeje); Yarubá: carrega a esteira para o iyawô; Ypery: Ogan de Odé;

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