Capa Da Resenha Critica

August 13, 2017 | Author: Ozame Thaís | Category: Unrest
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CAMPUS JI – PARANÁ

RESENHA CRITÍCA (Os Sertões)

Jennyfer Scarlet Clementino Leite

JI – PARANÁ /RO 2011

Jennyfer Scarlet Clementino Leite

RESENHA CRITÍCA (Os Sertões)

Trabalho

apresentado

para

fins

de

obtenção de nota na disciplina de Língua Portuguesa, sob orientação da professora Dionéia Foschiani Helbel referente à 2º etapa do ano letivo de 2011.

JI – PARANÁ / RO 2011

RESENHA CRITICA Os Sertões de Euclides da Cunha

CUNHA, Euclides. Os Sertões. 29. ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979. p.92.

EUCLIDES DA CUNHA era engenheiro, e também um escritor de textos literários, no qual escreveu a obra “Os Sertões”, que se dividi em três partes: “A Terra”, “O Homem” e “A Luta”, este é um dos textos mais conhecidos de Euclides, apesar dele ter produzido diversos outros, algo em média de 36 obras ao longo dos seus 43 anos de vida. É considerada uma obra mista da literatura, com relato histórico e jornalístico, em resposta à visão ufanista do Brasil, que retrata as condições precárias do sertão nordestino, o homem sertanejo, ou seja, o nordestino e os principais motivos que levaram a ter a Guerra dos Canudos, e como foi à luta dos sertanejos nesta guerra. O imenso cenário sertanejo é o destaque inicial da obra. A seca faz parte da vida do habitante dessa região, o sertanejo, que, sem temê-la, enfrenta-a. Mas após ocupar-se do clima e do sertanejo, o autor se volta para a figura de Antonio Vicente Mendes Maciel, conhecido por todos como Antonio Conselheiro. Em que conta que em Juazeiro, correu um boato de que os jagunços do Conselheiro iriam atacar a cidade por causa do atraso na entrega da madeira para a igreja nova do arraial. Disfarçados de penitentes, em uma imensa procissão de flagelados, carregando à frente uma cruz e o estandarte do Divino, os homens do batalhão do beato, armados de paus, facões, foices, pedras e espingardas velhas, foram em cima dos soldados, numa luta corpo-a-corpo brutal. Como da primeira vez, os aliados do Conselheiro levaram notícias da expedição aos homens do arraial, que resolveram surpreendê-los em emboscada, quando estivessem nos morros próximos de Canudos. A situação dos soldados se complicava gradativamente. Os guardas passaram um mês entre os jagunços do beato, o desânimo e a fome, morrendo, na maioria das vezes, em busca do que comer.

O autor retrata a vida do sertanejo e seus costumes, destacando principalmente as dificuldades enfrentas pelo mesmo, principalmente por conta das terras secas, que se deve ao clima da região. Além de falar sobre a Guerra de Canudos, que aconteceu de fato no estado da Bahia. É de fato uma excelente obra, realista, pois busca compreender o meio áspero em que vive o jagunço nordestino, que denuncia uma campanha militar que investia contra o fanatismo religioso que chegava com a miséria e o abandono do sertanejo, e foi então que ocasionou a Guerra de Canudos. Jennybfer Scarlet Clementino Leite, Estudante do Curso de Técnico em Informática do IFRO.

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