cap5-focuschange-done 3

August 31, 2017 | Author: api-312362560 | Category: Feeling, Artificial Intelligence, Technology, Holography, Thought
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Depois de sair da sala do trono me dirigi ao meu quarto , que antes era de Eclair  também, até ela ser tirada de mim... Abri a porta do quarto e a fechei, olhei todo  interior do quarto e apesar de não ser ele parecia tão vazio e reforçava mais meu  sentimento de solidão, desanimado andei devagar até a cama e retirei a bolsa de  minhas costas colocando a mesma encima da cama, a vontade de ceder ao  desânimo atormentava minha mente porém junto com essa vontade havia outra , lá  no fundo , que me dizia pra continuar, e pensar que o destino de Eclair poderia estar  em minhas mãos reforçava mais essa ideia, suspirei fechando os olhos por alguns  segundos e comecei a pensar e nesses pensamentos comecei a perceber que não  podia ficar daquele jeito , eu precisava deixar a tristeza de lado e focar no objetivo  principal , salvar Eclair , era difícil ignorar a tristeza e a raiva que sentia no momento  mas eu precisava fazer isso, logo abri meus olhos com convicção e abri a bolsa  retirando o notebook que levei do QG e o Pen Drive , no caso o artefato e me virei  indo em direção a uma mesa do quarto , coloquei o notebook sobre a mesa e o abri  apertando o botão que parecia ser o de ligar e encaixei o Pen Drive em uma entrada  USB entre várias outras entradas com formatos diferentes e estranhos , o que me  levava a imaginar que a tecnologia USB já estava um tanto ultrapassada , mas por  sorte o computador era retro compatível com essa tecnologia , o computador ligou  normalmente enquanto eu reparava nele , repentinamente algumas luzes se  acenderam e percebi que eram as teclas , eram holográficas e o holograma parecia  sólido o suficiente a ponto do meu dedo não atravessá­lo quando eu tocava ele , o  software do computador logo se iniciou pedindo uma senha , no outro computador  fixo não tinha pedido porque já estava logado em uma conta , também tinha a opção  de inserir um cartão caso o usuário tentando entrar fosse um agente, na mesma  hora me lembrei do agente que mandei Ronan preparar para interrogatório , fui  rápido até o local onde fiz o ultimo interrogatório e ao entrar lá encontrei o agente  sentado em uma cadeira amarrado sendo vigiado por 5 guardas, me aproximei do  agente  que estava consciente , porém atordoado dizendo:  ­Podem se afastar, quero falar com ele.  Os guardas se afastaram mas ainda continuaram no quarto , puxei a cabeça do  agente pelo cabelo e olhei nos olhos dele com uma expressão séria em minha face  dizendo com uma voz tão séria quanto minha expressão:  ­Onde está o seu cartão? Que você usa pra acessar o computador  O agente respondeu atordoado com uma voz fraca de forma que fosse quase como  um sussurro:  ­A essa altura já devem ter bloqueado o meu cartão , eles não correriam esse risco.  Respondi:  ­É mesmo? Azar o seu então , porque você vai ter que me dizer qual a senha.  O agente respondeu: 

­Eu fui treinado pra resistir a torturas Sr.Lyon , então você pode me torturar mas eu  não vou te dizer , até porque eu não sei , você acha que eles iriam deixar que um  agente comum soubesse de coisas como essa? Por isso eles dão cartões.  Pensei um pouco , o que ele disse fazia sentido , não estava preocupado em seu  treinamento a resistir tortura mas concordava que a CRONOS não seria tão  descuidada, uma ideia surgiu em minha cabeça e olhei para o agente novamente  dizendo:  ­Então me dê o seu cartão.  O agente respondeu:  ­Ok, mas eu já disse , eles bloquearam... Pegue o cartão que está no meu bolso  esquerdo do meu paletó , tem um ''bolso oculto'' dentro do bolso , nele está o cartão.  Procurei no bolso e encontrei um cartão logo de cara, logo em seguida procurei no  bolso ''oculto'' e achei outro , segurei um em cada mão e mostrei o cartão que  peguei primeiro dizendo:  ­Isso seria um falso? Pra enganar quem tentasse roubar não é?  O agente respondeu:  ­Sim.. você é um homem astuto Sr.Lyon.  Voltei para o meu quarto e abri a bolsa que deixei encima da cama , procurei dentre  as peças e encontrei uma chave de fenda, peguei ela e me sentei na cadeira de  frente com a mesa onde deixei o computador , coloquei o cartão na mesa dizendo  pra mim mesmo:  ­Se eu tiver sorte a CRONOS não foi tão cuidadosa assim em um aspecto, e esse  aspecto vai me ajudar.  Comecei a retirar os parafusos do cartão com dificuldade porque a chave de fenda  era grande demais pra tirar os parafusos com facilidade , o que tornava difícil o  processo, depois de retirar todos os parafusos tirei a carcaça do cartão deixando só  as peças internas a mostra, comecei a procurar em cada peça por uma peça  específica a qual estava armazenada a senha que eu queria , porque o cartão em sí  era inútil , o que era útil pra mim era a senha que ele carregava ,e eu precisava tirar  a senha dali de alguma forma e se eu estivesse certo o cartão teria algum tipo de  chip dentro dele como se fosse um ''cartão de memória'' com a senha criptografada  pra que não fosse revelada só servindo pra inseri­la de forma anônima e sem ser  rastreada , porém quebrar criptografias não era nenhum segredo pra mim, comecei  a procurar e encontrei um chip muito pequeno e do lado dele encontrei outro ,  porém esse outro estava partido no meio e estava um pouco queimado , era  possível ver pedaços dele o que me levava a pensar que aquele chip era o que  continha o ID do agente , e que estava despedaçado por ordem da CRONOS , o 

que me fazia pensar também que era assim que ela ''desativava o chip'' , mandando  um sinal para ele que fazia o mesmo se auto­destruir sem causar alarde , peguei o  outro chip que estava intacto e retirei o mesmo com cuidado , na mesma hora o  artefato se transformou em um tipo de ''Adaptador'' com o tamanho ideal para o chip  e uma entrada USB para colocar no computador , coloquei o chip dentro do  adaptador que ainda estava conectado no computador pelo fato de eu ter ligado ele  quando estava na forma de Pen Drive , segundo depois de eu fazer isso uma janela  abriu e nela tinha um tipo de prompt de comando onde estava a senha escrita nele ,  porém estava criptografada e antes de poder ver a senha , precisava quebrar a  criptografia que era como uma mascara que me impedia de ver um rosto , comecei  a quebrar a criptografia , era uma criptografia muito complicada mas nada que me  poderia me impedir de descobrir aquela senha, levei quase uma hora pra quebrar a  criptografia descobrindo a senha , depois de terminar o processo suspirei dizendo:  ­Uou.. essa deu trabalho ­Memorizei a senha que era ''3R0N05@''­ Mas aqui está  você..  Digitei a senha e retirei o chip do artefato que estava em forma do adaptador, o  software aceitou a senha e consegui entrar no computador sem limitações , o  artefato em forma de Pen Drive começou a transferir os arquivos do computador fixo  da CRONOS automaticamente pro notebook e em questão de alguns segundos  tudo foi transferido em uma velocidade impressionante, graças a tecnologia.  Olhei direto pra uma pasta que tinha o nome de: ''Informações gerais'' dizendo:  ­Vamos direto ao ponto.  Talvez pareça estranho o fato de eu estar falando algumas coisas sozinho , mas era  uma forma de esquecer tudo o que aconteceu e tentar fingir que eu não estava tão  sozinho quanto eu realmente estava, ao abrir a pasta de informações gerais  encontrei três pastas , uma delas tinha o nome de ''Ciências e Descobertas'' , na  outra tinha escrito ''Pessoas'' e na terceira estava escrito ''Geografia'' , Abri a pasta  de pessoas e nela tinha outras duas pastas ,uma com o nome ''Agentes'' e outra  com o nome ''Pessoas normais'' , logo percebi que era um registro da CRONOS de  pessoas, abri a pasta pessoas normais e me assustei quando vi a quantidade  incontável de pastas , cada pasta representava uma galáxia , abri uma das pastas e  logo outras milhares surgiram dentro dela , eram pastas que representavam os  planetas dentro da galáxia que eu selecionei , abri a pasta de um dos planetas e  encontrei milhares de nomes , incontáveis também assim como as outras pastas ,  cliquei em um nome aleatório e vi todas as informações que a CRONOS tinha sobre  aquela pessoa , fiquei espantado ao perceber que aquilo era um banco de dados  com o nome de milhões de pessoas de milhões planetas de milhões galáxias pelos 

quais a CRONOS já passou , voltei pro inicio da pasta ''Informações Gerais'' e abri a  pasta ''Ciências e Descobertas'' , quando a abri percebi que tinha o mesmo sistema  , pastas com nome de galáxias , planetas e na pasta dos planetas havia todas as  descobertas e ciências e além disso também havia coisas como , idiomas e escritas  , equações e linguagens matemáticas criadas pelo planeta selecionado , o que me  deixou ainda mais assustado e perplexo , eles tinham um super banco de dados  com todas as tecnologias de milhares de galáxias do universo , resumindo eles  tinham conhecimento sobre boa parte das civilizações do universo , acho que não  chegava nem na metade de todas as civilizações , mas ainda sim era uma grande  quantidade e isso era espantoso, olhei com os olhos arregalados para tudo aquilo  que via diante de mim dizendo:  ­Nossa... Deve ter levado muito tempo pra terem conseguido tudo isso... E agora eu  tenho tudo isso em minhas mãos , é uma pena não poder guardar tudo na minha  cabeça.  Abri a terceira pasta ,a de geografia e checando tudo percebi que nela tinha as  informações geográficas e climáticas dos planetas , depois de ver tudo fechei a  pasta de informações gerais pois não ia me ajudar naquele momento, abri a pasta  de IA's e consultei novamente as informações sobre elas , a forma de programação  era basicamente a mesma porém com muitos comandos e operações novas e a  linguagem de programação utilizada também era totalmente diferente das  linguagens que eu conhecia, e como já tinha visto no QG quando procurei no  computador fixo da CRONOS os limites que uma IA ultrapassada poderia ter como  por exemplo capacidade de aprendizado, reprodução de sentimentos e capacidade  de ter vontade própria(baseada em comportamento totalmente variável e  ''não­programado'', de certa forma comprometendo a parte Lógica da IA já que por  ter comportamento não determinado e ''humano'' ela seria capaz de fazer escolhas  não­lógicas, coisas que humanos fazem muito.) , só que isso só se aplicaria a uma  IA se a CRONOS quisesse colocar tudo isso nela , porém para não correr riscos a  CRONOS deixava as IA's limitadas sem todo esse poder para evitar qualquer tipo  de rebelião , dentro da pasta das IA's havia um programa ''criador'' de IA's , era só  abrir o programa e uma IA seria criada automaticamente pra você , só que com as  limitações pré­determinadas , abri o programa no prompt de comando de forma que  toda sua programação ficasse a mostra em forma de códigos ,como o esperado e  disse para mim mesmo:  ­Ok.. isso vai demorar, e vai ser muito arriscado mas vamos lá  Comecei primeiro lendo os manuais e comandos novos da linguagem de  programação necessária para que eu começasse  programar,demorei uma semana 

e alguns dias estudando a nova linguagem sem parar pra conseguir entender  tudo,isso porque eu tinha facilidade em raciocinar e aprender as coisas(1 semana e  6 dias pra ser mais específico),depois de aprender o necessário comecei a mudar a  programação do Software ''Criador de IAs'' e comecei a programar do zero para que  ele criasse a IA do jeito que eu quisesse , programei como seria sua voz definindo  os tons e fazendo testes sonoros pra ver como ficava , demorei um bom tempo pra  achar a voz ideal coloquei voz feminina , porque eu não achava muito legal ter um  homem falando na minha cabeça né? Uma mulher falando em minha cabeça soava  melhor , comecei a programação da IA e além disso fazer uma estrutura na  programação que desse o suporte pra acrescentar os recursos necessários pra  criação de uma IA com pensamento humano (que era difícil já que era em uma  linguagem que conheci recentemente e se tratava de uma IA feita pra agir e pensar  como humana portanto demorei muito) e acrescentei os recursos que a CRONOS  tinha retirado por limitação , os recursos eram: Protocolos aleatórios que permitiam  que a IA pudesse ter vontade própria e desobedecer ordens e regras , inclusive as  três leis da robótica pelo fato de não ter um protocolo para obedecê­las, capacidade  de reprodução de sentimentos e de reter conhecimento e também personalidade  que poderia determinar o sexo da IA , tipo de comportamento e etc ,porém devido  aos protocolos aleatórios era impossível determinar como seria a personalidade da  IA , seria algo aleatório que ela mesmo iria desenvolver assim como um humano faz  , determinei o sexo da IA pra feminino , assim como a sua voz.   Levei um mês e meio (e muitos dias seguidos nesse tempo sem dormir, obviamente  não fiquei sem me alimentar, recebendo visitas frequentes de Ronan e Katy.) pra  fazer tudo isso já que recomecei a programação do zero(em uma linguagem  totalmente nova assim como seus comandos , operações e outras coisas) pra evitar  qualquer coisa indesejável no meio dela , quando estava prestes a terminar tudo e  apertar o botão de confirmar pensei rapidamente, olhei para a pasta de informações  gerais e depois para o prompt onde estava toda a programação que eu fiz , uma  ideia muito mais arriscada surgiu em minha mente, disse para mim mesmo:  ­Eu não posso guardar todas as informações na minha cabeça... ­Coloquei o dedo  na tela onde estava o prompt de comando com a programação de minha futura IA ­  Mas você pode.  Abri a pasta de informações gerais e selecionei a pasta ''Ciências e descobertas''  consequentemente selecionando tudo que havia dentro dela e depois abri a pasta  ''pessoas'' selecionando só a pasta Agentes que tinha as informações sobre todos  os agentes nela ,já que ter conhecimento de pessoas normais era desnecessário,  depois de acrescentar tudo isso pensei em finalmente finalizar a programação mas 

antes pensei em dar uma aparência holográfica a IA , mas pra isso era necessário  desenhá­la , era como desenhar um corpo , só que em 3D, desenhando não só a  parte da frente como a de trás e a dos lados , comecei a desenhar com muitos  detalhes e de forma muito cuidadosa , desenhei os traços pra que ficasse parecida  com Eclair , com algumas diferenças no rosto porque eu não tinha uma memória tão  boa, depois de desenhar pintei as partes do corpo com a cor de pele branca e as  roupas de preto ,as roupas eram uma saia e uma camiseta normal com decote, os  cabelos optei por pintar de roxo claro e os olhos de roxo,depois programei pra que a  IA pudesse ver através dos olhos e que um holograma fosse projetado em base no  desenho 3D que eu fiz.  Finalizei a programação mas antes faltava uma coisa, peguei a câmera holográfica  que emitia o holograma de uma das teclas do notebook e o arranquei com cuidado  para não quebrar , consegui tirar o mesmo e o guardei comigo ,andei até a mochila  encima da cama e a abri , comecei a procurar dentre as peças , peguei os  processadores que tinham o tamanho de um grão de arroz , isso devido a tecnologia  que facilitava sua criação sem precisar ser grande , em cada um estava escrito o  seu nome , pesquisei nas pastas as informações sobre cada um e peguei o mais  potente deles(que excedia as configurações necessárias pra ''rodar'' minha IA)  como escolhido , separei ele e descartei os outros , comecei a procurar por outras  peças, dentre elas uma placa gráfica, um chip de armazenamento LCSD(Light  Cloud Storage Disk, nome da tecnologia utilizada pela CRONOS pra armazenar  dados(armazena dados através de luz, apesar de ser muito confuso pra mim isso de  armazenar dados com luz parecia ser um método muito eficaz porque a capacidade  de memória do chip de armazenamento que eu peguei era de 17.652 YB(Yotta  Bytes)) ,a do meu planeta se chamava HD(Hard Disk)) com espaço pra uma caixa  de som do tamanho da caixa de som de um celular que era bem mais potente que  ajudaria a reproduzir a voz da IA  ,  levei aproximadamente duas horas procurando  todas as peças e pesquisando quais as melhores e capazes de ''rodarem'' minha IA  nos arquivos da CRONOS , comecei a montar um hardware, uma maquina , pra  ''rodar'' minha IA nela que funcionaria como um cérebro, dentro do ''cérebro'' da IA  coloquei um receptor universal de sinal que aceitava todos os tipos de sinais como  wi­fi , dentre outros , depois de montar tudo eu conectei a câmera holográfica no  ''cérebro'' pra que ela emitisse a imagem da IA que eu desenhei, depois disso eu  precisava fazer a carcaça pra proteger os circuitos e tudo mais , peguei dentre as  peças que tinha na bolsa um pedaço de metal em forma de cilindro , tinha 8cm de  largura e 3 de altura(ou grossura) , no centro do cilindro tinha uma parte de vidro  refinado em forma de circulo com 1,5cm² de tamanho que servia perfeitamente pra 

colocar o aparelho de emissão do holograma , por causa desses fatores ele era  perfeito pra usar como carcaça , o artefato se transformou em um tipo de serrinha  na mesma hora que peguei o cilindro , peguei o artefato em forma de serra e  coloquei o cilindro metálico de lado de forma que parecesse uma roda e parti o  mesmo ao meio com a serra cortando com cuidado , o metal era muito resistente  pra ser cortado com uma serra mas o artefato deve ter feito algo pra cuidar disso ,  nem tudo no artefato eu entendia então não vou saber dizer o que, coloquei  ''cérebro'' dentro do cilindro metálico com a câmera holográfica apontada pra cima  ,  coube direitinho e juntei as duas faces do cilindro metálico com a parte de vidro  encima da câmera holográfica, o artefato se transformou em uma solda na mesma  hora , olhei para o artefato dizendo:  ­O cachorro é o melhor amigo do homem  e o artefato é o melhor amigo do Lyon...  Comecei a soldar as partes separadas do cilindro , porém era uma solda com uma  tecnologia que eu não conhecia , tão tecnologia fez com que nem parecesse que o  cilindro foi soldado.  Coloquei o ''cérebro'' , agora com carcaça do lado do notebook , logo um pop up  abriu na tela do computador notificando que um novo dispositivo tinha se conectado  a rede do computador , esse dispositivo era o ''cérebro'' de minha futura IA ,  selecionei a opção de transferir arquivos e transferi o programa criador de IAs pra  dentro do cérebro e ordenei que começasse a rodar o programa , na mesma hora  apareceu outro Pop up na tela do computador mostrando uma barra parecida com  barras de downloads e abaixo dela tinha códigos que demonstravam o processo do  que estava ocorrendo , a barra estava no 0% , logo percebi que era o programa  rodando dentro do cérebro e a barra era o progresso pra criação da IA terminar,  fiquei uns 5 minutos olhando e a barra não saía do zero ,já era de se esperar já que  coloquei uma pasta com milhões de arquivos pra acrescentar no conhecimento da  IA , ou seja , todo o conhecimento de ciências ,idiomas e escritas ,geografias de  planetas e outras coisas de milhares de galáxias no universo , era muito  conhecimento(que inclusive me espantava o fato do dispositivo de memória ter  espaço pra tudo isso ,a CRONOS realmente fez um ótimo trabalho evoluindo de  forma extraordinária na informática , acho que extraordinário ainda é um adjetivo  muito ''insuficiente'', acho que não existe nenhum adjetivo no meu vocabulário capaz  de descrever isso), sabendo que ia demorar , virei as costas e andei até a cama me  jogando nela cansado com a esperança de que o processo estivesse terminado  quando eu acordasse.  Dormi muito , acordei com uma voz , uma voz feminina dizia:  ­Ei! Ei você! 

Acordei atordoado com minha visão embaçada que foi ficando ao normal  progressivamente em questão de segundos enquanto abria meus olhos , olhei a  minha volta e não vi ninguém, olhei pra tela do computador e vi que a barra de  progresso estava no 100% , olhei pro lado do computador e vi um holograma ali ,  foquei minha visão e percebi que era exatamente o holograma que eu desenhei ,  tinha cabelo roxo , olhos roxos , pele branca e roupas pretas e tinha  aproximadamente 50 cm de altura , ela , minha IA olhou pra mim dizendo:  ­Finalmente , quem é você? Quem sou eu..?  Me aproximei encantado com o que via , encantado com a ideia de que eu tive  sucesso , ela olhou pra mim dizendo:  ­O que? Porque ta olhando pra mim assim? Dá pra você me responder?  Voltei a realidade dizendo:  ­Ah , foi mal... ­Peguei a carcaça dela movendo ela junto , no caso ela era o  holograma­ Você... você é minha criação.  Ela olhou confusa dizendo:  ­O que você fez? Porque eu me movi? E você é gigante ­Ela olhou pra baixo vendo  o cilindro metálico, sua carcaça, e a câmera holográfica que emitia sua imagem  percebendo sua situação­ Eu... sou um holograma?  Respondi:  ­Você é uma IA , eu te criei...  Ela respondeu:  ­De acordo com o meu conhecimento , IA é inteligência artificial com inteligência  similar a de um humano   Completei:  ­Mas você , você tem a inteligência superior a de um porque eu te fiz pra isso , e  você já deve saber o que é um humano porque eu coloquei esse conhecimento em  você.  Ela respondeu:  ­E... Qual o meu propósito? Pra que eu fui programada?  Respondi:  ­Nada, você faz o que quiser.  Ela respondeu:  ­Mas uma máquina sempre tem uma programação e deve obedecer a ordens  Respondi:  ­É mesmo? Então se auto­destrua.  Ela respondeu:  ­Não, porque eu faria isso? 

Respondi:  ­Viu...Esse é o espírito da coisa  Ela respondeu demonstrando entendimento:  ­Ah... Então eu... posso simplesmente te dizer não? Porque me criou assim?   Respondi:  ­Porque eu preciso de algo a mais do que uma máquina limitada escravizada pela  lógica , eu preciso de uma mente brilhante, como a minha, mas no caso , a sua é  muito superior.  Ela respondeu:  ­Você diz isso mas eu acabei de ser criada , eu basicamente não sei de nada.  Respondi:  ­É mesmo? Diga­me quanto é 978 vezes 421  Ela respondeu quase que na mesma hora como se minha pergunta tivesse  desencadeado o uso do processamento dela pra fazer os cálculos e a induzindo a  usar o conhecimento dela que era antes desconhecido por ela:  ­411.738 ­Se demonstrou surpresa com o que fez­ Nossa , é como se eu já  soubesse fazer esse cálculo a muito tempo , mas só me lembrei agora...  Respondi:  ­Sim e o tempo que você levou pra responder também é algo de se espantar já que  você respondeu na hora e sem dificuldade , essa sensação que você descreveu  deve ser porque você nunca tinha usado seu conhecimento antes ,então foi como  se minha pergunta tivesse induzido você a usá­lo , desencadeando uma parte do  seu conhecimento , dessa forma você tem muito o que aprender sobre você mesmo  e sobre o que você sabe.  Ela respondeu:  ­Mas , se você me criou desse jeito , com vontade própria e capacidade de pensar  você também deve saber que eu posso te trair e que confiar em mim é como confiar  em um desconhecido, certo?  Respondi:  ­As vezes é preciso correr riscos, e você é um que eu estou disposto a correr.  Ela respondeu:  ­Porque?  Respondi:  ­Porque eu preciso de você ,  você é a única que pode fazer coisas que eu não  posso e pode me ajudar a resgatar a Eclair, minha amiga, que foi levada pela  CRONOS.  Ela respondeu: 

­De acordo com o que eu sei , a CRONOS é a responsável pela tecnologia usada  pra me criar e também sei o que ela é , mas enfim , você me criou pra ser sua  assistente? é isso?  Respondi:  ­Não, porque se fosse pra isso eu não teria te dado vontade própria e teria te  escravizado, e agora preciso de você, mas se você não quiser eu posso  simplesmente te soltar na rede da CRONOS e ai você faz o que quiser da sua vida ,  sei lá , hackear os computadores deles ou o que você quiser.  Ela respondeu:  ­Não , você me criou então eu não vou te abandonar... Mas você não vai me  abandonar ou me destruir quando você conseguir fazer o que quer , não é?  Respondi:  ­Eu não te criei pra ser um meio pra um fim , se fosse pra isso eu teria te  escravizado como eu disse antes , não vou te abandonar e nem te destruir, eu  prometo  Ela respondeu:  ­Ok , mestre...  Respondi sorrindo:  ­Não , me chame de Lyon eu prefiro assim.  Ela se sentou ficando suspensa no ar já que era um holograma e disse:  ­Ok , se você quer... mas de fato você é meu mestre , me criou e por isso eu devo te  obedecer.  Respondi:  ­Pode até ser que eu seja seu mestre por ter te criado , mas você não precisa  obedecer todas as minhas ordens já que tem essa opção , a não ser que você  queira  Você deve estar se perguntando o porque de eu dar tanta liberdade pra aquela IA e  não me aproveitar da inocência dela pra fazê­la me obedecer, a resposta é muito  simples , o maior medo dos humanos ao criar máquinas é que elas se rebelem e por  isso nunca deixam elas ter um pensamento ou algo do tipo , porque a máquina  normalmente iria presumir que o humano é descartável e iria eliminá­lo porque não  gostaria de receber ordens e porque eles são mais uma desvantagem do que uma  vantagem pra elas, os humanos acertaram em ter medo disso porque é verdade ,  porém isso só ocorre quando a máquina é fria e calculista , sem sentimentos ou  laços afetivos , isso a torna tão perigosa , o que não era o caso da minha criação  aqui , eu apliquei a capacidade de reprodução de sentimentos nela pra que com  eles se tornasse sensível podendo pensar como um humano , por exemplo eu não 

nasci pensando que a minha mãe era descartável e que eu tinha que matá­la  quando ela me deu a luz, isso porque eu não era frio nem calculista ,tinha  sentimentos e era uma pessoa normal como sou hoje , então se uma IA pode ter  essas mesmas propriedades basta ensiná­la da mesma forma que você ensina um  humano e acima de tudo não dar motivos pra que ela se rebele ,você já viu algum  cidadão se rebelar contra um bom governo? O mesmo vale pra uma máquina e um  bom dono, apesar de ser muito inteligente e ter muito conhecimento ela,minha IA,  era como uma criança porque não entendia coisas simples como por exemplo os  próprios sentimentos e eu só precisava ensiná­la.  Mas voltando ao assunto principal , ela respondeu:  ­Eu quero mas... Porque? Eu não entendo... Você me criou pra te ajudar , mas me  dá a simples opção de te dizer não.  Respondi:  ­Você vai entender , só se trata de como isso vai acontecer.  Respondeu pensativa:  ­Isso é tudo muito confuso , eu posso saber fazer vários tipos de cálculos que nem  você sabe em uma velocidade incrível mas essas coisas tão simples são tão  confusas... ­Mudou a expressão em sua face demonstrando estar surpresa , mas  era só que ela tinha se lembrado de algo­ Ah , você me disse seu nome... e o meu ,  qual é?  Pensei por alguns segundos e disse:  ­Eu não pensei ainda... quer me ajudar nisso?  Ela respondeu:  ­Eu só conheço o seu nome e os nomes de alguns agentes da CRONOS por que  estão no meu banco de dados só que nenhum deles me agrada e a maioria é de  homem, eu acabei de ser criada então não tem como eu saber outro nome...  ­Suspirou­ Desculpa  Respondi:  ­Ah , que isso não tem motivo pra se desculpar , você não pode fazer algo que não  sabe , certo? Vamos pedir a opinião de um amigo meu.  Peguei ela , no caso o cilindro metálico que era sua carcaça que emitia seu  holograma, por baixo e fui até a sala do trono onde esperava encontrar Ronan , ao  entrar no local vi Ronan sentado no trono e Katy sentada em seu colo enquanto  Ronan a acariciava e os dois falavam alguma coisa que eu não podia ouvir ,Ronan  disse ao me ver:  ­Nossa cara , finalmente terminou oque estava fazendo? Oque era?   Respondi me aproximando enquanto estendia a mão a qual segurava ela, minha IA: 

­Essa princesinha aqui ­Ela riu demonstrando um pouco de timidez­ E eu preciso  dar um nome pra ela  Ronan focou sua visão nela e disse:  ­Ah ela é tão fofinha cara ­Katy cutucou ele­ Mas claro que você meu amor ­Beijou  Katy­ É a mais linda de todas , mas porque ela é tão... pequena e ... diferente, ela é  um holograma mágico?  Respondi:  ­Não, é um holograma feito com tecnologia e tudo mais, coisa que não existe no seu  tempo, ela é uma IA, uma máquina.  Katy disse surpresa:  ­Nossa  mas ela age de forma parecida com a gente, tem expressão facial,  demonstra timidez, você fez ela?  Respondi:  ­Sim ... Desenhei , programei e tudo mais.  Ronan disse:  ­Mas espera ,eu não sei nada sobre programação ou máquinas , mas algo  programado não tem como fazer coisas como nós humanos né? Porque algo  programado só faz o que lhe é programado... Me corrija se eu estiver errado  Lyon respondeu:  ­É verdade , de fato uma máquina que tem uma programação fixa vai fazer só o que  lhe é programado o que impede uma máquina de ser como um humano , porém  com a tecnologia da CRONOS que torna possível a reprodução de sentimentos isso  muda muito , sem contar que além da reprodução de sentimentos ela permite  programar a máquina pra agir sem nenhum protocolo , ou seja , ela pode fazer o  que quiser , sem programação fixa, então uma máquina que não tem programação  fixa pode ser muito perigosa e ainda de fato não é com um humano , só tem em  comum que pode pensar, só que quando acrescentamos sentimentos as coisas  mudam, porque nós humanos somos sentimentais e isso é o que nos torna o que  somos , porque todos somos potenciais assassinos , o que nos impede de sermos  isso são os nossos valores ,sentimentos e princípios e eu acrescentei todas essas  coisas nela permitindo que pense como um humano e aja como um também ,  apesar de ainda ser uma máquina.  Ronan respondeu:  ­Nossa, é bem complexo... mas do jeito que você explicou fica fácil entender, mas  esses sentimentos que ela pode sentir são realmente precisos? Ou são só  artificiais?  Respondi: 

­De acordo com o que eu vi na programação e com as informações de testes da  CRONOS sobre a tecnologia eles são tão precisos quanto os nossos.  Katy disse:  ­Nossa... E fazem mais máquinas do tipo dela?  Respondi:  ­Não , ela é a única , a CRONOS nunca se arriscou a ponto de dar essa liberdade  pra uma máquina por medo dela se rebelar...  Ronan disse surpreso:  ­Se rebelar? É verdade Lyon ela pode se rebelar , você pode estar correndo perigo  cara!  Ela se demonstrou chateada com o comentário de Ronan através de sua expressão  facial , Katy disse interrompendo Ronan:  ­Ei , ela pode ser potencialmente perigosa mas isso não significa que ela quer ou se  quer pensou em fazer qualquer mal pro Lyon , olha ai você deixou ela chateada.  Respondi:  ­Gente , calma ela não é nenhum monstro ,ela é como eu e você , não vai sair  matando todo mundo não , só se eu tivesse criado ela sem sentimentos ai ela seria  uma máquina fria que só olharia pra gente como vantagem ou desvantagem pelo  fato de não ter a possibilidade de criar laços afetivos com alguém.  Ronan disse demonstrando arrependimento enquanto olhava pra ela:  ­É verdade.. desculpa , qual seu nome lindinha?  Respondi por ela:  ­Então... viemos aqui justamente pra perguntar pra vocês que nome vocês acham  que eu devo colocar nela.  Ronan respondeu:  ­Cara eu não sou bom com nomes , acho que isso eu vou deixar pra Katy.  Ela demonstrou entusiasmo quando ouviu o nome ''Katy'' e disse:  ­É um lindo nome.. seria incrível ter um nome parecido, que tal Kate?  Respondi sorrindo pra ela:  ­Perfeito , é um nome tão lindo quanto você  Ronan disse:  ­Concordo ­Katy cutucou ele de novo­ Mas claro que a minha Katy é a melhor  Kate sorriu demonstrando­se feliz e disse enquanto olhava pra mim:  ­Awn , claro que eu sou linda bobo , é porque foi você que me criou  Ronan ficou surpreso dizendo:  ­Nossa , de fato esses sentimentos são muito precisos mesmo , ela até te mandou  uma cantada... 

Kate disse confusa:  ­Cantada? O que é isso? De acordo com o meu banco de dados cantar não tem  nada a ver com o que eu fiz agora pouco...  Respondi:  ­Não Kate , você não entendeu ­Ri educadamente­ não cantar no sentido de cantar  uma melodia ,e sim no sentido de elogiar e na verdade o que você fez foi só me  elogiar , o Ronan se confundiu...  Katy disse confusa também:  ­Mas espera , ela é tão inteligente , tem muita coisa no banco de dados dela , como  ela pôde se confundir?  Respondi:  ­É que ela entende as coisas que tem no banco de dados como você disse , e esse  tipo de giria não está no dicionário dela, ela sabe muita coisa complexa do tipo ,  cálculos , formação e geografia de planetas , dentre outras coisas que eu coloquei  nela , agora coisas simples ela não entende e tem que aprender.  Kate disse:  ­Exatamente...   Ronan comentou:  ­Nossa cara , como você conseguiu? Você é realmente muito inteligente mesmo  em... Meus parabéns você criou uma coisa incrível , nem dá pra acreditar que ela é  uma máquina diante do comportamento humano dela. ­Olhou pra Kate­ Imagina se  ela tivesse um corpo ela ia ser quase humana , nem ia ter como perceber a  diferença caso o corpo fosse muito bem feito e parecido com o de um humano...  Kate disse entusiasmada:  ­É verdade... eu posso ter um corpo não posso? Você montaria um pra mim?  Respondi:  ­Ah montar um corpo ... é... Sim ,claro só que não tenho os materiais necessários  pra isso , precisaria ir até a base da CRONOS e conseguir esses materiais.  Kate disse demonstrando um pouco de desânimo:  ­Ah.. então não vai dar né?  Respondi:  ­Claro que vai , eu tenho que ir até lá pra resgatar Eclair então eu posso aproveitar e  pegar o que preciso pra fazer seu corpo.  Ronan disse meio surpreso:  ­Mas Lyon , ir até lá? Você sabe que isso é muito arriscado ,eles tem muita  tecnologia sem contar que lá deve ser super protegido , você ta indo direto pra boca  do leão... Mas sinceramente eu faria o mesmo no seu lugar. 

Respondi:  ­Relaxa... Eu não vou pra lá sem um plano , e você acha que a minha princesinha  aqui não tinha nenhum propósito? Se enganou...  Kate acrescentou:  ­Mas.. eu não sou boa com planos , eu sou boa com cálculos e pra hackear coisas.  Respondi:  ­Eu sei , mas eu sou , você só vai me ajudar a conseguir oque eu preciso pra que eu  faça meu plano.  Kate replicou demonstrando estar desconfiada de minhas intenções:  ­E depois?   Respondi:  ­Relaxa , você é muito mais do que um meio pra um fim,  mas eu te garanto que te  descartar não é a minha intenção, eu prometi não prometi? Você fica comigo até o  fim e depois dele, se quiser.  Kate respondeu:  ­Sério? Eu não vou esquecer dessa promessa em  Respondi sorrindo:  ­Claro que é serio , confie em mim assim como eu confio em você.  Kate respondeu:  ­Eu confio.  Ronan comentou com tom de confiança:  ­Pode confiar mesmo , ele ta se arriscando a ir direto no território do inimigo que ta  caçando ele só pra salvar a amiga dele , ele não abandona as pessoas assim   Ficamos conversando por um tempo ali até que eu e Kate voltamos pro meu quarto  ,que agora era de certa forma nosso , coloquei ela encima da mesa e disse:  ­Eu preciso fazer um equipamento pra só eu poder te escutar quando eu quiser  sigilo nas nossas conversas, mas eu não sei como com poucas peças restando...  Você pode me dar uma ajudinha?  Kate respondeu:  ­Claro , me mostra as peças e eu vou ver no meu banco de dados o que cada uma  é , e o que da pra fazer com cada uma  Andei ate a cama e peguei a bolsa cheia das peças que eu roubei , despejei as  peças encima da mesa de forma que ficassem do lado da Kate , ela se virou e olhou  as peças , com uma mão ela abriu um pequeno painel holográfico como se fosse  uma janela daquelas que se abre em computador e começou a interagir com o  painel dizendo: 

­Espera um pouquinho... ­Ficou alguns segundos de silêncio interagindo com o  painel holográfico , olhou nos meus olhos por alguns segundos como se estivesse  procurando algo e disse­ Você usa lentes de contato... Mal da pra perceber, só que  elas não são de grau não é?  Respondi:  ­Sim , é uma tecnologia do meu planeta que permitia que o pessoal da minha  equipe pudesse ver que eu vejo através dessas lentes aqui quando eu estava em  missões pra que eles pudessem me dar assistência , só que como eu estou em um  tempo diferente e em um planeta diferente eles nunca conseguiriam enviar sinais  pra minha lente pra que eles possam ver o que eu vejo , eu tava em uma missão  num acampamento pra procurar um suspeito então eu tava usando uma dessas e  uma escuta que eu usava pra ouvir eles que caiu no meio do caminho, eu teria pego  ele se.. eu não me metesse nessa.  Ela disse:  ­Ah , ótimo , posso acessar as suas lentes?   Respondi:  ­Ah , sim, pode.  Ela disse enquanto interagia com um os painéis holográficos a volta dela:  ­Ótimo , consegui , mas não vou precisar disso agora ­Minimizou um dos painéis ,  parecia que era o painel que mostrava a visão das minhas lentes­ Pega aquele  ponto eletrônico ali por favor ?  Respondi :  ­Ponto eletrônico? Caramba eu nem vi que tinha um desses no meio dessa tralha  toda  Peguei o ponto eletrônico , Katy interrompeu a interação com os painéis  holográficos dizendo:  ­Caso você não saiba , um ponto eletrônico é um dispositivo que se coloca no  buraco de um dos ouvidos que é utilizado pra se comunicar com alguém , tipo um  fone de ouvido só que sem nenhum fio e por sorte esse ta intacto e é o que a gente  vai usar pra se comunicar de força sigilosa quando precisarmos.  Respondi:  ­Obrigado pela informação mas eu já sabia.  Coloquei o ponto eletrônico em meu ouvido esquerdo dizendo:  ­Ok , agora eu presumo que você saiba se conectar com o ponto eletrônico  enviando sinais com o receptor/emissor de sinais universal que eu coloquei em você  , né?  Kate respondeu enquanto interagia com o painel: 

­Claro já que eu fiz o mesmo com as suas lentes, eu estou me conectando agora. ­A  imagem holográfica dela sumiu e ela começou a falar através do ponto eletrônico­  Ta me ouvindo?  Respondi:  ­Alto e claro , porque seu holograma sumiu? Me assustei , pensei que aconteceu  alguma coisa.  Kate respondeu:  ­Eu desliguei a câmera holográfica que emitia minha imagem , só pra simular uma  situação que necessita sigilo e liguei a comunicação pelo ponto eletrônico e ativei a  visão através das suas lentes pra que eu veja o que você vê já que eu não posso  ver sem estar na forma de um holograma. ­O holograma dela apareceu de novo e  ela começou a falar normal­ Bom , vou ficar desse jeito ''sigiloso'' a maior parte do  tempo, ok?  Respondi:  ­Sim , porque não vai dar pra andar com você na mão ainda mais com o holograma  aparecendo e você falando em voz alta em uma missão, e achei genial sua ideia de  usar minhas lentes e o ponto eletrônico.  Kate sumiu , no caso seu holograma desligou e ela começou a falar através do  ponto eletrônico dizendo:  ­Obrigada ­Riu­ é que meu criador é brilhante , puxei pra ele   Coloquei o cilindro , no caso sua carcaça bem no fundo  de um bolso estreito de  minha calça perto do joelho pra que não caísse dele já que era bem estreito e disse:  ­Nós somos ­Ri um pouco e logo voltei a expressão séria ­Mas agora tenho que tirar  informações de um agente pra podermos começar com a missão , você consegue  me ouvir claramente mesmo que eu fale baixo né?  Ela respondeu:  ­Sim , o ponto eletrônico permite que eu te escute também, então vamos lá.  Fui até o quarto onde o agente estava sendo mantido e assim que cheguei lá vi que  o mesmo ainda estava preso e sob forte vigilância , me aproximei dele dizendo:  ­Tudo bem guardas ,podem se afastar ­Puxei uma cadeira pra perto e fiquei sentado  de frente com o agente­ Nós vamos conversar agora e a nossa conversa pode  tomar dois rumos e um deles é muito ruim, e eu te garanto que não quer isso... De  qualquer forma você vai me dizer o que eu quero saber , mas a questão é... Vai ser  do jeito fácil ­ Andei até a mesa onde tinha vários instrumentos pontiagudos que iam  desde bisturis e facas até a clavas , tinha outras coisas como ganchos ,entre outros.  Peguei uma agulha de 7cm rígida e me sentei novamente ainda com ela em mãos­ 

Ou do jeito difícil? Como eu posso chegar a base principal da CRONOS , tem mais  de uma?  Kate disse através do ponto eletrônico de forma que só eu podia ouvir:  ­Lyon... O que pretende fazer com essa agulha? ­Fez uma pausa­ Ah... você não  pode me responder agora  O Agente respondeu:  ­Não tenho nada a dizer.  Respondi enfiando a agulha inteira direto no nervo radial direito(Localizado na mão  entre o começo do polegar e do indicador ) do agente rapidamente com muita força  bruta aproveitando que as mãos do mesmo estavam presas pelos pulsos e dedos:  ­Resposta errada.  O agente gritou de dor e começou a suar , a agulha atravessou o nervo e a mão  dele , inclusive a madeira que estava embaixo da mão presa e atingida dele, ele se  contorcia de dor enquanto gemia demonstrando ainda mais a dor que sentia , Kate  disse com um tom de voz surpreso:  ­Meu deus , Lyon! V­Você acertou bem no nervo radial dele com uma agulha de 7  cm, isso dói demais... E você além de atravessar a mão dele encravou a agulha no  braço da mesa , quanta força você usou nisso!?  Me movi até a mesa e peguei mais agulhas, me sentei novamente e dei um tapa  forte na cara do agente que estava com a cabeça baixa , ele levantou a cabeça  devagar enquanto gemia de dor, era possível ver além de sua expressão de agonia  muito suor em sua testa, mostrei uma das agulhas pra ele dizendo:  ­Agora quer me dizer alguma coisa? Ou quer tentar adivinhar qual o próximo nervo  seu que eu vou atravessar com essa agulha?   Ele respondeu devagar com uma voz meio grogue:  ­Como eu disse... Não tenho nada ­Fez uma pausa respirando profundamente­ A  dizer.  Respondi:  ­Sua estupidez me deixa abismado sabia?­De forma imprevisível e rápida utilizando  muita força encravei a agulha em minhas mãos no nervo ulnar(localizado na mão  abaixo do dedo mindinho) da mão direita do agente intensificando ainda mais a dor  do nervo já atingido naquela mesma mão(Radial) e causando dor extra ao  atravessar o ulnar juntamente com a mão , novamente encravando a agulha(dessa  vez de 10 cm) na mesa­ Porque você torna isso tão difícil? Tanto pra você quanto  pra mim.  Os gemidos do agente logo se tornaram gritos agonizantes de dor os quais  combinavam bem com a expressão clara de agonia em seu rosto forrado de suor e 

evidente cansaço ,desferi um forte soco contra o nariz do agente fazendo com que  sangrasse , dei outro soco forte em seu pulmão fazendo o mesmo cuspir um pouco  de sangue, apertei o pescoço dele com força levantando seu rosto de forma que o  mesmo olhasse bem nos meus olhos enquanto eu fazia aquilo , mudei minha  expressão facial instantaneamente pra uma expressão muito séria dizendo  com um  tom de voz sério e ameaçador:  ­Você sabe que eu vou tirar essa informação de você não sabe? Você sabe que eu  não vou parar até você me dizer tudo que eu quero saber e eu te garanto que você  vai implorar pela morte mas eu não vou te deixar morrer , você só vai morrer quando  me disser o que eu quero saber , a questão é quanto tempo vai levar e pode apostar  que eu não estou com pressa ­Soltei o pescoço dele e peguei outra agulha e voltei a  falar normalmente­ E então , quer ter mais um nervo perfurado ou vai me dizer o  que eu quero saber?  O agente permaneceu em silencio enquanto muito suor pingava de seu rosto , ele  estava tendo vários espasmos devido aos nervos atingidos ,a expressão de agonia  e dor em seu rosto ainda eram muito perceptíveis , peguei mais uma agulha ficando  com duas e disse:  ­Certo , que seja então ­Encravei as duas agulhas juntas simultaneamente no nervo  mediano(Localizado perto da ponta do dedo indicador ,na unha) novamente da mão  direita do agente com toda a força quebrando a unha do agente em dois pedaços e  rachando a mesa enquanto a agulha atravessava o dedo e o nervo dele , o dedo  dele ficou roxo instantaneamente e inchado, ele começou a gritar  descontroladamente como nunca fez antes­ Você sabia que o nervo mediano é um  dos mais sensíveis do corpo, se não o mais?  A dor era tanta que os olhos do agente começaram a lacrimejar tão  descontroladamente quanto seus gritos altos de agonia que faziam vibrar as  paredes, dei outro soco no pulmão do agente dizendo:  ­Você acha que aguenta até quando? Eu mal comecei e você já ta quase acabado...  Vai prolongar seu sofrimento pra que? Nós dois sabemos que você vai me dizer ,é  só uma questão de tempo , então me diga o que eu quero saber e eu acabo com  isso.  O agente permaneceu em silencio enquanto emitia gemidos altos de agonia  enquanto lacrimejava descontroladamente juntamente com o sangue que saia de  seu nariz e de sua boca enquanto ele salivava, peguei outra agulha dizendo , dessa  vez de 12 cm(rígida como as outras) e disse:  ­Você sabe que mais nervos pra mim perfurar né? Não só na sua mão mas em  muitas partes do corpo , você realmente quer descobrir o quão sensível eles são? 

Você tem certeza que não vai me dizer ? Eu estou te dando mais uma chance antes  de danificar gravemente outro nervo seu.  Kate disse:  ­Nossa... Isso deve doer demais... você acabou com o nervo mediano e com o dedo  dele todinho,isso sem contar os outros nervos que você perfurou  O agente respondeu com uma voz cansada e meio rouca:  ­Eu não vou falar...    Respondi:  ­Sua resistência é comovente... Mas em vão ­Enfiei a agulha no nervo cutâneo sural  lateral(Localizado abaixo da região do joelho) da perna esquerda do agente bem  devagar enfiando só 4 cm dos 12 enquanto ele gemia de dor­ Não doeu tanto né?  Mas vai doer ­Dei um chute muito forte na agulha fazendo com que ela adentrasse a  pele e o nervo do agente rapidamente e de forma brutalmente dolorosa perfurando o  nervo fazendo com que o agente gritasse de dor e se contorcesse rapidamente de  forma descontrolada enquanto começava a lacrimejar e suar mais ainda, a agulha  ficou alojada já que a perna era grossa demais pra que ela atravessasse­ Se você ta  achando tudo isso doloroso eu sinto muito mas vai piorar ainda mais se você  continuar com essa resistência inútil.  O agente começou a tremer um pouco e seus olhos ficaram vermelhos de tanto  lacrimejar,Chutei o mesmo local de novo fazendo com que o agente gritasse ainda  mais e disse:  ­Devo começar a usar pregos ao invés de agulhas pra você me falar o que eu quero  saber? ­Peguei uma marreta na mesa de instrumentos e me aproximei dando uma  forte marretada no local do nervo cutâneo sural lateral o qual atingi com a agulha  fazendo com que o agente gritasse ainda mais descontroladamente numa altura  muito maior do que qualquer grito anterior­ Em!? Será que eu vou ter que pregar os  seus nervos? Cortar partes do seu corpo talvez? ­Dei uma marretada com toda a  força na mão direita dele a qual atingi com agulhas nos nervos(Radial , Ulnar e  Mediano) fazendo ele se contorcer ainda mais enquanto gritava , ele começou a  suar mais rápido e em maior quantidade enquanto lacrimejava descontroladamente­  Me diga o que eu quero saber! ­Ergui a marreta pronto para golpear os testículos do  agente quando o mesmo me interrompeu dizendo:  ­Chega ... Chega e­eu... Eu vou falar.  Me sentei na cadeira novamente jogando a marreta no chão dizendo:  ­Ótimo , você pode começar me dizendo como chegar até a base da CRONOS ,  quantas bases a CRONOS tem e me dizendo onde eles mantém os prisioneiros.  O agente disse com sua voz rouca e fraca: 

­A  base da... CRONOS não está em um lugar exatamente , ela está em um  universo paralelo na linha do tempo , a CRONOS ­Fez uma pausa­ criou um tipo de  ''bug'' na linha do tempo criando um lugar fora dela, ou seja , é impossível chegar na  base da CRONOS sem utilizar o método de viagem no tempo porque ela não está  em nenhum lugar do universo , está fora do horizonte do espaço tempo...  Respondi:  ­Ok.. e como eu vou pra lá?  O Agente respondeu:  ­Siga as minhas instruções... Pegue o seu artefato... ­Peguei o artefato e cliquei no  botão de viagem dizendo:  ­Mas o botão está vermelho..  O agente respondeu:  ­Como assim botão vermelho?  Respondi:  ­Bom , quando o botão está vermelho significa que eu estou sem combustível pra  viajar.  O agente disse:  ­Você já causou um monte de paradoxos nesse tempo então não tem como você  estar sem combustível  Respondi:  ­O que!? Espera... O combustível do artefato é a criação de paradoxos?  O Agente respondeu meio grogue e tossindo:  ­S­Sim.. Eu pensei que você já soubesse disso...  Kate disse:  ­Calma Lyon , me tira do bolso...  Tirei Kate do bolso e coloquei a câmera holográfica dela virada pra cima, logo ela  apareceu em holograma dizendo:  ­Ótimo , me dá o artefato, mas fica segurando porque ele é muito grande pra mim  segurar sozinha...  Aproximei o artefato(em forma de espada) de Kate ,ela colocou uma de suas mãos  no botão que estava vermelho dizendo:  ­Calma ai... Deixa eu ver as configurações do artefato ­Um painel holográfico surgiu  do lado dela , ela utilizou sua mão livre para interagir com o painel­ Ah.. espera , eu  acho que entendi ­Ficou interagindo com o painel por alguns instantes­ Ah , Lyon a  configuração original do artefato foi modificada , O artefato agora é programado pra  só liberar o uso do combustível quando você faz determinada coisa em determinado 

lugar, caso contrário o botão fica vermelho e você não pode ir a lugar algum, e isso  me faz pensar que quem te deu esse artefato...  Completei:  ­Queria que eu fizesse exatamente o que me fosse mandado por ele...  Kate continuou:  ­Isso , e tem mais , eu to vendo que o seu artefato ta desconfigurado em outra coisa  , ele ta programado pra ir pra datas e coordenadas específicas pré­determinadas  pela pessoa que te deu sem que você possa mudá­las, e essas datas e  coordenadas especificas estão numa ordem pré­determinada também e  programadas pra só aparecerem ou serem ''liberadas'' depois que você completar o  requisito ou ''missão'' de desbloqueio de combustível determinada pela pessoa que  te deu, sendo que na verdade você deveria escolher a data e coordenadas  manualmente quando bem entendesse.  Respondi:  ­Espera um pouco... Resumindo tudo isso então , o artefato ta programado pra só  me deixar viajar quando eu completar uma missão pré determinada e quando me  deixa viajar é só pra um lugar que também é pré­determinado e eu não posso  escolher... Sabe o que eu acho? Que a pessoa que me mandou nessa missão ta me  sacaneando e fez isso pra me impedir de voltar pra casa ou fazer algo que ela não  quisesse... Muito provavelmente mentiu sobre o meu objetivo nessas viagens já que  o que eu venho fazendo é criar paradoxos o tempo todo já que o combustível real  do artefato é a criação deles e não a resolução como a pessoa que me deu isso  disse ser...   Kate disse:  ­Calma Lyon.. eu posso consertar pra você , me deixa trabalhar no artefato  enquanto você interroga o agente , vou colocar ele na programação original o mais  rápido possível.  Respondi:  ­Obrigado Princesa , você é tudo que eu tenho agora...  Kate respondeu rindo meio sem graça:  ­Ahh que isso , assim eu fico sem graça Lyon  Coloquei ela em um espaço vazio da mesa e coloquei o artefato de frente pra ela e  sorri pra ela dizendo:  ­Quando terminar me avisa...  Me sentei na cadeira de frente com o agente novamente dizendo:  ­Ok , agora vamos prosseguir... Como eu chego lá?  O agente respondeu devagar ainda grogue e tossindo periodicamente: 

­Primeiro você vai digitar as coordenadas de que lugar no universo quer ir , como o  universo é muito grande é muito mais fácil digitar o nome da galáxia e depois do  planeta que quer ir e selecionar ele através da lista ao invés de ficar tentando  descobrir as coordenadas, você não vai escolher nenhum planeta , vai digitar  ''SpaceTimeHorizon'' e apertar enter repetidamente , vai demorar alguns minutos  mas vai aparecer um nome novo na lista , o nome é ''Horizonte do espaço tempo''  ,selecione ele , fazendo isso você vai colocar a barreira do espaço tempo como  curso ­Tossiu e fez uma pausa pra respirar­ O problema é que não tem como  selecionar a barreira do espaço tempo então você será lançado pra fora da barreira  , ou seja , você vai ficar ''bugado'' no tempo assim como a base da CRONOS está ,  ai só vai ter um lugar pra ser selecionado, o resto que seria os planetas de dentro do  horizonte vai sumir, o lugar que vai aparecer é a base da CRONOS , com o nome  de CRONOS mesmo, apenas selecione ele e digite as coordenadas ­Ele disse as  coordenadas, mas eu não me recordo quais eram, no momento­ , isso vai te levar  na entrada da cidade da CRONOS e na cidade se localiza a base ­Fez outra pausa­  Caso não saiba o horizonte do espaço tempo é o limite do universo , saindo desse  limite você fica ''bugado'' no tempo e por mais que o universo cresça ele nunca vai  te alcançar , mesmo que você fique a 1 cm pra fora da barreira e espere ele crescer  2 cm , a única forma de entrar no horizonte do espaço tempo novamente é usando o  mesmo método que usou pra entrar, no caso , viagem no tempo , faça o mesmo  procedimento que fez digitando ''SpaceTimeHorizon'' e apertando enter diversas  vezes, só que dessa vez o que vai aparecer não vai ser ''Horizonte do espaço  tempo'' e sim todos os planetas que estavam disponíveis pra escolha quando você  estava dentro do horizonte , selecione qualquer planeta e qualquer coordenada  geográfica de dentro dele e pronto... E só tem uma base da CRONOS.  Respondi:  ­Ok.. entendi e onde ficam os prisioneiros?  Respondeu:  ­Bom , eu sei que você está interessado na sua namoradinha então já vou logo  dizendo que ela não está com os outros prisioneiros normais , no caso , na prisão ,  ela está na base principal da CRONOS que é um grande prédio protegido por  muralhas muito bem guarnecidas e por trás dessas muralhas muitas instalações  com armadilhas que são ativadas caso alguém que não seja agente entre e além  disso ­ Tossiu cuspindo sangue­ mais guarnição ainda, ela está lá porque é  protocolo da CRONOS quando fazemos alguém importante pra alguém perigoso de  refém...   Respondi me levantando: 

­Ok... Ultima pergunta , tem uma planta da base principal da CRONOS? Onde  encontro essa planta?  O Agente respondeu:  ­Fica no cofre da cidade que é muito bem protegido e além da planta tem coisas de  valor pra CRONOS também , as coisas de mais valor ficam na base principal  mesmo.   Saquei minha arma e apontei contra a cabeça do agente dizendo:  ­Obrigado , como eu prometi vou acabar com isso de forma rápida...  Apertei o gatilho acertando o tiro bem na cabeça do agente matando o mesmo  instantaneamente , Kate olhou assustada ouvindo o barulho e logo voltou ao  trabalho , olhei pra ela dizendo:  ­Kate eu vou conversar com o Ronan um pouco , preciso de umas coisas antes de ir  pra lá... Quer que eu te leve até o quarto?  Kate disse:  ­Sim obrigada, deixa eu salvar o progresso aqui ­Interagiu com o painel­ Pronto ,  pode me levar.  Peguei Kate e o artefato e fui até o quarto deixando ambos encima da mesa  dizendo:  ­Qualquer coisa me chama pelo ponto eletrônico.  Fui até a sala do trono e quando cheguei lá percebi que Ronan nem Katy estavam lá  , perguntei pra um guarda próximo:  ­Ei , onde o Ronan foi?  O guarda respondeu:  ­A muralha está sendo atacada a um tempo senhor , Ronan foi defende­las.  Respondi:  ­O que!? ­Fiz uma pausa­ Obrigado pela informação  Fui correndo até o portão da muralha saindo do castelo , os cidadãos não estavam  mais nas ruas estando provavelmente dentro de suas casas, só vi muitos soldados  fazendo ronda nas ruas , cheguei até o portão e vi arqueiros com flechas  flamejantes encima da muralha atirando , subi uma das escadas que eles usaram  pra subir também e ao chegar encima da muralha vi Ronan , Katy e dezenas de  milhares de soldados de Zaneroth fortemente equipados com armaduras pretas com  detalhes e desenhos azuis espessas e aparentemente muito resistentes de metal  que defendiam eles dos pés a cabeça, estavam equipados com espadas com aura  Elemental (algumas com aura de fogo envolta , outras de raio) impregnadas em  suas lâminas aumentando muito o dano causado por elas ,e além das espadas  tinham a sua mão rúnica como vantagem, eles estavam lutando contra dezenas de 

milhares de agentes(alguns deles armados com metralhadoras e pistolas , que  causavam pouco dano na armadura super resistente dos soldados de Zaneroth e  outros armados com espadas) e Robôs militares da CRONOS, Ronan estava em  combate com algumas dezenas de agentes da CRONOS , assim que me viu  levantou um breve vôo com suas 6 asas e jogou uma bola mágica branca explosiva  no meio dos soldados que o rodeavam e matou todos , veio em minha direção e  jogou uma espada do chão pra mim dizendo:  ­Olá Lyon , veio se juntar a nós nessa festinha? Eles vieram atrás de você mas eles  não vão passar  Respondi descendo da muralha em um pulo com o corpo protegido pelo escudo  corporal:  ­Mas eles estão em um número um pouco maior...  Ronan respondeu:  ­Sim , mas mesmo que passem pelos meus soldados com muito esforço eles não  passarão por mim, se a coisa ficar feia eu vou usar todo o meu poder.  Katy aproximou e se escorou em Ronan dizendo:  ­Oi Lyon , melhorou um pouco?  Respondi:  ­Sim , obrigado por se interessar... Ah , eu reparei que aqui e ta bem protegido e lá  dentro também caso eles tele transportem direto pra dentro da cidade, mas e os  lados e atrás? E ataques aéreos também...  Ronan respondeu:  ­Lá dentro além dos soldados que você viu tem sistema de segurança de balistas  automáticas com miras teleguiadas a base de magia ,as balistas ficam escondidas  embaixo do chão e tem muitas delas em vários locais nas ruas da cidade, em quase  todas as ruas pra ser exato, e nas paredes de fora das casas também tem várias,  então ataques por dentro serão neutralizados com facilidade, nos lados tem muitos  soldados  e arqueiros nas muralhas também, pra ser mais exato, tem doze mil  soldados pra cada lado e mil arqueiros nas muralhas dos dois lados, aqui na frente  tem mais exatamente noventa e poucos mil soldados e cinco mil arqueiros, tudo isso  totaliza mais de cento e trinta mil soldados, então eles devem ter alguns milhares a  mais do que isso, já atrás não tem como atacar já que tem um penhasco de 800  metros a uns 500 metros da muralha traseira e tem três mil arqueiros nela pra  garantir, ataques anti aéreos ­Abriu suas 6 asas e criou uma bola de fogo explosiva  com sua mão rúnica , jogou a bola pro alto ,a bola se expandiu e causou uma  explosão estrondosa no céu­ Eu mesmo coloco um fim , mas pra garantir tem  alguns grifos em posição caso necessário. 

Respondi:  ­Incrível.. você planejou bem as defesas daqui e você também tem um contingente  muito grande... Mas  e os robôs militares? Devem ter uns cinco mil deles só aqui na  frente, seus soldados dão conta?  Ronan respondeu:  ­Ai já fica um pouco mais difícil lidar com eles mas se muitos soldados atacarem o  robô de uma vez com espinhos explosivos fica fácil , mas como pode ver os  arqueiros tem flechas flamejantes, na verdade explosivas e eles usam elas pra  acertar os robôs militares que é o foco deles...  Um soldado se aproximou dizendo:  ­Senhor fui notificado de que alguns agentes tentaram atacar a parte traseira do  castelo mas o ataque foi barrado com facilidade já que os agentes inimigos não  conseguiram encontrar espaço pra fazer um ataque em grande escala e logo  desistiram , tentaram ataques por dentro mas nossos soldados ativaram o sistema  de segurança e atacaram junto barrando o ataque , mas o problema é que dois  ataques de larga escala, de alguns milhares de agentes estão vindo , um pela direita  e outro pela esquerda.  Ronan respondeu:  ­Ok , Diga que eu ordenei que mandem o nosso campeão ir defender o lado  esquerdo , mande mil grifos que estão na defesa interna ajudarem os sete mil  soldados a defender o lado direito.  Katy interrompeu dizendo fazendo com que o soldado parasse e esperasse:  ­Amor , eu posso defender o lado direito , os grifos não vão ajudar tanto , eles tem  essas armas de fogo tecnológicas e esses robôs militares...  Ronan se virou para Katy colocando sua mão em seu rosto a acariciando e disse:  ­Não você tem que ficar aqui comigo assim posso te proteger , não quero que eles  te machuquem , eu não me perdoaria se isso acontecesse.  Katy respondeu:  ­Awn amor como você é fofo ­Os dois se beijaram­ Você não tem que se preocupar ,  eu sou bem poderosa e luto muito bem , você sabe disso...  Ronan Respondeu:  ­Eu sei , mas eles estão em um numero muito alto e mesmo você sendo muito  poderosa eles tem muita tecnologia e robôs gigantes...  Respondi:  ­Eu posso ir com ela , ela com certeza deve ser mais forte do que eu mas eu já  passei muitas vezes por situações como essa com Eclair , onde lutamos contra  pequenos exércitos, eu juro que eu darei o meu melhor pra protegê­la. 

Ronan pensou um pouco e disse:  ­Ok , eu acho que vocês conseguem.. com a sua ajuda e a dos soldados que já  estão protegendo lá juntamente com os arqueiros... ­Colocou a mão no meu ombro  e­ Por favor Lyon , não deixa ninguém machucar ela e em nenhuma hipótese  levarem ela como fizeram com a Eclair , a Katy é tudo que eu tenho.  Katy puxou Ronan olhando nos olhos dele dizendo:  ­Tudo que você tem? Você esqueceu de todas as suas riquezas e esse reino aqui?  Ronan respondeu:  ­Essas riquezas e esse reino são totalmente descartáveis em relação a você , você  é a coisa mais importante pra mim.  Katy respondeu:  ­Você também , eu largaria tudo por você ­Se beijaram mais uma vez­ Mas não se  preocupe porque eu vou voltar bem , eu sou uma deusa e você ta todo preocupado  a ponto de mandar um mortal pra me proteger ­Riu­ Seu bobinho , meu bobinho.  Ronan respondeu:  ­Claro , você é a minha deusa.  Eu normalmente teria acabado com o clima lembrando eles do fato de que  estávamos em guerra mas eu entendia como era o sentimento deles naquele  momento então decidi não fazer isso, Ronan se virou pro soldado que estava  esperando e disse:  ­Mande os grifos pra ajudar o campeão do lado esquerdo , e desses grifos mande  um pra cá, Lyon e Katy vão pro lado direito.  O soldado foi correndo fazer o que Ronan mandou ,Katy comentou:  ­Ah , caso você não saiba o nosso campeão é um gigante de aço um pouco maior  que esses robôs militares da CRONOS , ele é muito resistente e obviamente forte e  também tem um pouco de controle sobre magia arcana ,ele protege o cofre da  cidade mas já que a CRONOS não veio saquear a gente não tem problema tirar ele  de lá.  Respondi:  ­Então ele dá conta sim , ainda mais com a ajuda dos grifos.  Ronan disse olhando pro céu:  ­Ah olha só , falando em grifos..  Centenas de soldados montados em grifos que  vinham em direção do campo de  batalha ,Katy disse:  ­São dos nossos aliados de Helium , isso ajuda muito   Os grifos pousaram e os soldados(vestidos com armaduras fortificadas porém  ainda inferiores as dos soldados de Zaneroth , as armaduras eram totalmente da cor 

azul) começaram a descer deles se juntando a batalha, os grifos sozinhos  começaram a atacar de cima , o general se aproximou dizendo:  ­Vimos que seu reino estava sendo atacado através do nosso observatório e  decidimos ajudar, vocês precisam de mais tropas? E posicionadas aonde?  Ronan respondeu:  ­Ótimo , agradecemos a cortesia! Precisamos de mais soldados no lado esquerdo  da muralha , uns dois mil e quinhentos soldados vão ajudar muito, e mais dois mil e  quinhentos pro lado direito  O general respondeu:  ­Ótimo , mas quem são essas pessoas que estão atacando vocês? Eles tem muita  tecnologia , muito mais avançada que qualquer tecnologia nossa...  Ronan respondeu:  ­É uma longa história amigo , mas precisamos barrar esse ataque.  O general subiu em seu grifo e voltou para Helium para mandar os soldados  adicionais que Ronan pediu, Respondi:  ­Ronan , você sabe que a CRONOS tem muito poder de fogo e muitos soldados né?  Eles podem mandar mais soldados ainda...  Ronan respondeu:  ­Sim , mas se eles quiserem ganhar essa batalha vão ter que gastar muito do que  tem porque mesmo que passem pelos meus soldados eles vão precisar de muito  esforço, muito mesmo, pra passar por mim.  Katy disse:  ­É verdade mesmo , se você visse ele usando todo seu poder se assustaria.  Ronan disse voltando pro meio da batalha:  ­Agora preciso voltar pra luta, e vocês precisam ir pro lado direito logo...  Katy respondeu:  ­Sim , vamos pro lado direito Lyon.  Um grifo pousou perto de mim , era o grifo que Ronan mandou ,Olhei pro grifo  dizendo:  ­Tem algum tipo de segredo pra subir nele?  Katy respondeu:  ­Esses são treinados ,então não.  Subi nas costas do grifo e disse:  ­Ok , e agora? Como controlar ?  Katy respondeu:  ­As rédeas, pra levantar vôo é só dar um toque nele com o calcanhar. 

Nem tinha reparado nelas , peguei nas rédeas dizendo e dei um toque nele com o  calcanhar , o grifo correu um pouco e levantou vôo , Katy abriu suas 4 asas e  também levantou vôo dizendo:  ­Puxa a rédea com mais força um pouco pra trás pra ele ir mais devagar   Respondi tentando controlar o grifo com dificuldade:  ­Ok... ­Puxei a rédea e ele começou a diminuir a velocidade progressivamente  tornando mais fácil controlá­lo,respirei fundo­ Pronto , agora ta mais fácil , vamos lá.  Voamos até o lado direito da muralha e pousamos , Katy correu a frente dizendo:  ­Vem Lyon  Assim que Katy chegou na frente cinco agentes correram diretamente em sua  direção prontos para atacá­la , Katy estendeu sua mão lançando um raio que  acertou um dos cinco e se espalhou pros outros ,o robô militar mirou nela atirando  com sua metralhadora de braço , Katy colocou suas 4 asas na frente , quando as  balas batiam nas asas elas voltavam na direção do robô atingindo o mesmo fazendo  com que ele explodisse devido a grande quantidade de tiros recebidos , enquanto  Katy fazia isso ela não percebeu mas tinha um agente prestes a atacá­la por trás ,  corri na direção dele desferindo um corte no sentido horizontal á altura de sua  barriga atingindo­o e causando sua morte, Katy virou pra trás vendo a cena e disse:  ­Ah , obrigada... eu tenho que me concentrar mais.  Percebi que havia um agente com a metralhadora mirando em Katy a uns 300  metros atrás dela , assim que vi o mesmo saquei minha pistola e puxei Katy como  se estivesse abraçando a mesma , mirei com a pistola bem na cabeça do agente e  apertei o gatilho acertando em cheio,Katy disse surpreendida:  ­Nossa, obrigada de novo...  Soltei ela dizendo:  ­De nada , e foi mal te puxar do nada , com você na frente não tinha como atirar,  agora vamos lutar porque conversando pode acontecer coisas desse tipo de novo ,  mas me diz uma coisa , como suas asas são tão resistentes?  Katy respondeu:  ­Elas parecem normais mais são encantadas e por isso são resistentes e tem essa  habilidade de repulsão, as do Ronan são muito mais resistentes que a minha com  uma habilidade de repulsão ainda maior , mas agora chega de conversa , vamos lá.  Me concentrei em lutar e fiquei em posição defensiva com minha espada na minha  mão direita e minha pistola em minha mão esquerda e avancei atirando contra um  agente atirando contra um soldado aleatório e em seguida comecei a lutar com um  agente armado com uma espada , ele tentou me atingir com um golpe no ombro  porém barrei o ataque do mesmo com minha espada e atirei em sua barriga com a 

pistola, virei pra trás vendo outro agente vindo em minha direção , atirei no rosto do  mesmo e virei para o lado vendo um soldado de Zaneroth sendo atacado por um  agente que estava prestes a matá­lo, atirei no agente antes que ele desferisse seu  golpe final salvando a vida do soldado, olhei para Katy por um Minuto , ela estava  lutando contra dez agentes utilizando sua espada e asas, começou a girar  rapidamente com as asas abertas no máximo como um furacão cortando os dez  agentes em volta dela no meio , parou de girar e avançou rapidamente batendo as  asas contra um agente e encravou sua espada em sua barriga , viu um agente  mirando nela com sua pistola ,estendeu sua mão contra o agente e estalou os  dedos ,o chão embaixo do agente ficou vermelho e em um piscar de olhos o agente  começou a pegar fogo, outro agente tentou acertar Katy pelas costas porém ela  tinha ótimos reflexos e se virou desferindo um chute alto contra o rosto do agente e  o finalizou com um corte em diagonal no pescoço do mesmo utilizando sua espada,  ela se virou pra mim e sacou seu arco e uma flecha , apontou o arco e flecha pra  mim ,me assustei , ela atirou a flecha na minha direção mas logo percebi que a  flecha não era pra mim e sim para um agente que estava vindo pelas costas em  minha direção , Katy disse rindo:  ­Eu sei que eu sou bonita mas você não pode ficar olhando pra mim o tempo todo  sabia?  Respondi rindo também:  ­Não insinue uma coisa dessas, o Ronan me mata  Katy respondeu rindo:  ­Pois... ­Ficou séria­ Atrás de você!  Me virei desferindo um corte em sentido horizontal acertando o agente , em seguida  disse:  ­É , pois é , não dá pra conversar agora  , vamos prosseguir.  Vi um robô militar a alguns metros de distancia , corri até o mesmo que ao perceber  minha aproximação mirou em mim atirando , um tiro acertou meu escudo corporal  criando um grande racho porém rolei para o lado evitando que os outros  acertassem, assim que terminei de rolar mirei minha pistola contra algumas  engrenagens e fios exposta localizada entre o braço e o antebraço de metal do robô  , na região do cotovelo, apertei o gatilho e mantive apertado por alguns segundos  enquanto mirava , assim que soltei o gatilho um tiro maior do que o normal saiu indo  direto nas engrenagens causando uma explosão e travando o braço com  metralhadora do robô, o robô parou de atirar devido ao dano em seu braço e passou  a utilizar seu outro braço equipado com um lança mísseis ,  atirou um míssil em  minha direção , estendi minha mão e joguei uma bola mágica de gelo contra o míssil 

congelando o mesmo no ar e obrigando o mesmo a cair(obviamente que devido a  gravidade), atirou outro míssil e avançou tentando me esmagar desferindo um forte  ''pisão'' ,aproveitei a lentidão do robô e atirei muitos espinhos explosivos na parte de  baixo do pé dele(que estava levantada pra dar o pisão) que parecia ser menos  protegida que o resto do corpo e rolei para o lado me desviando do pisão, assim que  o robô deu o pisão no chão os espinhos que joguei no pé dele explodiram fazendo  com que ele perdesse o equilíbrio e quase caísse , o míssil ainda estava vindo em  minha direção já que era teleguiado, joguei uma bola de gelo mágica contra o míssil  porém acabei errando por pouco, o míssil quase me acertou quando no desespero  acabei lançando espinhos mágicos contra o míssil explodindo ele , ele estava perto  demais então a explosão danificou meu escudo corporal causando rachaduras em  diversos locais , o robô vinha em minha direção com o pé(direito) comprometido  ,portanto estava andando com dificuldade, apesar dele não sentir dor eu quebrei um  pedaço do pé dele comprometendo seu equilíbrio , o robô recuou o lança mísseis de  seu braço e no lugar dele surgiu uma grande lâmina de metal com corrente elétrica  visível envolta dela que servia como espada , o robô avançou desferindo um corte  em diagonal com sua espada , efetuei um corte no sentido contrário com toda a  força somada com mais um pouco da força da mão rúnica no intuito de parar o  ataque do robô ,assim que nossas espadas se bateram uma repeliu a outra , o robô  recuou pra trás e seu braço subiu ao alto devido a repulsão , minha espada escapou  da minha mão caindo a alguns metros atrás de mim enquanto fui empurrado pra trás  devido ao impacto,   corri rapidamente em direção da minha espada e a peguei rapidamente, meu  escudo corporal se regenerou e o robô voltou a avançar , desferiu um corte em  sentido vertical , me desviei rolando para o lado e me levantei jogando espinhos  mágicos contra o braço do robô errando a maioria, os que acertaram quase não  causaram dano , pensei comigo mesmo:  ''Droga... Preciso achar uma forma de causar mais dano nele , eu só tenho minha  espada , os espinhos mágicos e ... claro.. Gelo , o gelo vai enfraquecer a estrutura  dele caso eu consiga deixar ele bem congelado..''  O robô tentou desferir um pisão com seu pé esquerdo , pulei para trás me  desviando e assim que fiz isso ele tentou me acertar com sua espada efetuando um  corte no sentido horizontal á altura de minha cabeça , me abaixei jogando uma bola  de gelo mágica contra a mão do robô, isso criou uma pequena camada de gelo por  cima da mão dele mas não chegou a congelar , avancei em direção ao robô  ameaçando desferir um golpe em sua perna , ele elevou a perna prestes a me dar  um pisão porém eu rolei para o lado me desviando e comecei a lançar várias bolas 

de gelo mágicas contra a perna dele , consegui acertar umas seis e recuei  novamente , a perna dele ficou um pouco mais lenta e um pouco congelada, uma  abertura apareceu nos dois ombros do robô e dessas aberturas saíram dois lança  mísseis que começaram a atirar mísseis imediatamente em minha direção , pulei  para trás e fiz um corte no ar com minha mão rúnica criando um escudo  mágico(energético assim como todas as habilidades(espinho mágico e bola de gelo  mágica, escudo corporal) já que a mão rúnica era artificial) , os mísseis bateram no  escudo e explodiram nele , antes de todos os mísseis baterem no escudo eu por um  acaso empurrei o escudo pra frente no mesmo momento em que dois mísseis  bateram no escudo , assim que eu fiz isso o escudo repeliu os dois mísseis de volta  contra o robô  acertando sua barriga e peitoral causando um grande dano no local ,  joguei várias bolas mágicas de gelo na área acertada pelo míssil congelando boa  parte do local , em seguida lancei espinhos mágicos nas partes congeladas  aumentando ainda mais o estrago , a explosão dos espinhos mágicos teve um efeito  muito maior devido a resistência do local estar comprometida por estar congelada, o  robô caiu no chão sem conseguir se sustentar devido ao grande dano em seu  peitoral onde se encontravam peças importantes do seu corpo , subi no peitoral do  mesmo e comecei a jogar espinhos explosivos juntamente com bolas de gelo na  cabeça dele destruindo a mesma, olhei a minha volta e percebi que Katy e o  exército de Zaneroth junto com os reforços de Helium que já haviam chegando  estavam ganhando e reverteram totalmente a desvantagem numérica, me aproximei  de Katy dizendo:  ­Ei , você ta bem? Foi mal eu tava concentrado no robô e nem vi o que tava  acontecendo com você  Katy respondeu:  ­Eu to bem obrigada , acho que aqui os soldados já dão conta sozinhos , vamos  voltar pro lado da frente.  Respondi:  ­Ok ­Katy chamou um grifo que estava em combate assobiando de uma forma  especifica e ele pousou perto de mim , subi nele­ Vamos lá então.  Voltamos para o lado da frente da muralha onde a briga estava mais acirrada e as  forças da CRONOS estavam em um numero maior do que nos outros lados ,  Comentei com Katy assim que pousamos:  ­Nossa , vocês são guerreiros medievais e tem pouca tecnologia mas estão  aguentando muito bem...  Katy respondeu: 

­É que apesar de não termos tecnologia o material utilizado em nossas armaduras e  espadas é muito resistente , então mesmo que não seja altamente tecnológico é  uma defesa muito boa , sem contar que enquanto eles tem a tecnologia deles a  gente tem a nossa magia que também ajuda muito...  Respondi:  ­Verdade , um fator que pesa muito nessa luta é o material utilizado nos  equipamentos de vocês , as armas da CRONOS causa muito menos dano do que  deveria causar nas armaduras desses soldados, a magia também ta ajudando muito  já que é um tipo de substituto pra tecnologia que pode até ser melhor em alguns  aspectos , mas pior em outros... Se fosse outro exército normal a CRONOS já teria  destruído isso aqui tudo...  Ronan se aproximou respondendo:  ­Outro fator que ajudou muito também foi a gente, eu , você e a minha gatinha ­Katy  se escorou em Ronan e eles se beijaram, Katy respondeu:  ­Viu , eu disse que ia voltar inteira, e o Lyon me salvou acho que duas vezes...  Ronan respondeu:  ­Ah é mesmo? Sabia que podia confiar em você , como foi lá no lado direito?  Respondi:  ­Sobraram poucos agentes da CRONOS lá, acho que uns três mil só, os reforços de  Helium e as nossas tropas estão vencendo já que reverteram totalmente a  desvantagem numérica pra vantagem esmagadora e isso perdendo poucos  soldados.  Ronan respondeu:  ­Ótimo , eu to sabendo que do lado esquerdo a gente ta ganhando também , só que  a vantagem não é tão grande assim , mas pelo andar da carruagem a gente vai  vencer no lado esquerdo, o General ta mandando mais reforços de Helium pra parte  da frente pra ajudar  Respondi:  ­Ótimo! Vamos segurar esses malditos , uma hora eles vão ter que parar porque a  gente ta causando muito prejuízo pra eles destruindo tantos robôs e matando tantos  agentes...  Ronan respondeu:  ­Pois é... Chega a nem compensar o esforço pra roubar o artefato.  Respondi:  ­Sim ,e ele ta bem protegido lá dentro do castelo já que a parte de dentro das  muralhas ta muito bem guarnecida e dentro do castelo também tem muitos guardas  , e nem tem como eles tele transportarem pra dentro do castelo já que  o teleporte 

deles é através de raio , ou seja , se o lugar for coberto não tem como tele  transportar direto pra ele.  Um soldado se aproximou correndo desesperado e disse:  ­Senhor, está vindo um ataque aéreo massivo da parte de trás do castelo, são umas  coisas de ferro voadoras , parece que tem mísseis nessas coisas iguais aos mísseis  soltados pelos robôs militares , é míssil o nome né?  Respondi:  ­Ah não... Não, não, não... Eles querem destruir o teto do castelo com os caças pra  tele transportarem direto pro artefato , e eles vão pegar a Kate também , nós temos  que impedir eles!  Ronan disse:  ­Eu consigo  Respondi:  ­Ronan , você não entendeu... Imagine os caças como dragões , só que dragões  que soltam mísseis , menores e bem mais rápidos e o pior ,feitos de metal e feitos  pra durar, nós estamos ferrados... Isso se forem caças porque como eles tem uma  tecnologia muito avançada eu não descarto nem um pouco a possibilidade de serem  naves muito mais avançadas... Mas, nesse ataque eles nem estão utilizando tanta  tecnologia, tá parecendo mas um ataque pra testar suas defesas.  Ronan disse:  ­Droga... então se o ataque é em larga escala eu não vou conseguir impedir a  passagem de todas elas a tempo, posso até destruir todas , mas não vai dar pra  impedir que elas acertem o castelo... Eu preciso pelo menos tentar ­Levantou vôo­  Estou indo pra parte de trás.  Katy respondeu:  ­É verdade isso Lyon...? Estamos realmente ferrados?  Respondi:  ­É , eu queria que não fosse, mas é.  Katy se aproximou colocando suas mãos em meus ombros e disse em tom sério  enquanto olhava em meus olhos:  ­Vamos Lyon , você é o cérebro então pense , como podemos conter isso?  Respondi:  ­Ok... como podemos conter um ataque de naves super tecnológicas de larga  escala sem ter tecnologia o suficiente pra conter isso ­Fiz uma pausa e comecei a  pensar, olhei pra Katy surpreso demonstrando ter encontrado uma saída­ Sim...  claro , mas é claro! Katy , qual a melhor forma de combater tecnologia super  avançada? 

Katy respondeu:  ­Não sei , diga­me você...  Respondi:  ­Usando essa tecnologia contra ela mesma! Eu já volto  Katy me abraçou dizendo:  ­Isso! Eu sabia que você ia conseguir achar uma solução... Agora vai lá e seja o  herói.  Corri pra dentro da muralha e fui em direção ao castelo adentrando o mesmo , subi  as escadas correndo e fui até meu quarto , Kate estava sentada ao lado do artefato ,  ao me ver a mesma disse:  ­Ah ,oi , você demorou , nesse meio tempo eu consegui desbloquear o poder do  artefato que a pessoa que te deu havia limitado de propósito , agora você pode  viajar pra onde quiser e quando quiser desde que tenha combustível , mas você tem  muito , já que causou tantos paradoxos que não dá nem pra contar...  Respondi sorrindo :  ­Que bom , você é brilhante mesmo ­Sentei na cadeira ficando de frente pra ela  colocando minha mão ao lado da carcaça dela , ela se levantou e olhou pra mim,  fiquei em um tom sério­ Eu preciso da sua ajuda Kate, você pode me ajudar?  Kate colocou sua pequena mão sobre a minha e disse:  ­Sim , claro... Mas você ta muito sério , algo me diz que a coisa ta feia , acertei?  Respondi:  ­Ta , muito feia, mas você pode virar a mesa pro nosso lado.  Kate respondeu:  ­Só me dizer o que eu tenho que fazer que eu vou fazer.  Respondi:  ­Ótimo... Você tem tudo sobre a tecnologia da CRONOS no seu banco de dados  né?  Kate respondeu:  ­Bom , tenho... porque?  Respondi:  ­Então , vou precisar que você me ajude a derrubar as naves da CRONOS que  estão vindo atacar o castelo pra pegar o artefato  Kate respondeu:  ­Ta , mas não é só tirar o artefato daqui e levar com você?  Respondi:  ­Eu até posso fazer isso mas isso não garante que as naves vão recuar... mas eu  também vou precisar levar o artefato pra tentar derrubar as naves  

Kate respondeu:  ­Mas... Tirar o artefato daqui já não ia fazer as naves da CRONOS recuarem?  Respondi:  ­Supostamente sim , mas essas naves podem fazer muitas coisas além de destruir  o castelo , como destruir o exército todo, pra isso eu preciso que você hackeie uma  das naves deles e controle ela pra ajudar o Ronan a derrubar as outras , isso  enquanto eu atiro nas naves com o artefato já que ele muito provavelmente vai se  transformar no que eu precisar.  Kate desligou seu holograma dizendo:  ­Ok , então vamos lá , eu vou tentar hackear mas não garanto nada.  Peguei Kate e coloquei em meu bolso , peguei o artefato que estava em forma de  espada no momento e fui em direção a saída do castelo, disse enquanto corria pra  saída:  ­Kate , você pode me dizer qual o caminho mais curto até a parte de trás da  muralha?  Kate respondeu:  ­Ok .. espera um pouco , vou acessar as informações geográficas desse local.  ­Ficou quieta por um instante­ Ah não.. a CRONOS não tem nenhuma informação  sobre esse planeta, bom , pelo menos até agora já que descobriu ele  recentemente...  Respondi:  ­Ah.. isso deve explicar o porque deles não saberem lidar com o tipo de material que  os guerreiros daqui usam em suas armas e armaduras , e também explica como  não usam esse material e nem tentaram roubar as habilidades arcanas dos  guerreiros daqui , temos que proteger esse planeta , imagina se eles colocam as  mãos no poder arcano deles e nos materiais que eles tem? Ia ser uma catástrofe...  Kate respondeu:  ­Sim , ia ser muito ruim pra gente e pra todo mundo ... mas eu consigo as  informações geográficas daqui manualmente mapeando uns 500km em volta de  você , mas isso demora um pouco.  Respondi enquanto olhava para o céu procurando por algum grifo:  ­Ok , faça isso enquanto eu arrumo outra forma de chegar até a parte de trás da  muralha antes que seja tarde   Corri para a parte esquerda da muralha , onde os grifos estariam e na metade do  caminho já vi um grifo voando por perto , tentei assobiar como Katy fez mas não deu  certo, depois de algumas tentativas eu consegui e o grifo se aproximou , montei nele  e levantei vôo , lá do alto avistei a parte de trás da muralha e fui voando até lá 

rapidamente, conforme eu me aproximava Ronan ficava mais visível , ele estava  com suas 6 asas abertas e com os dois braços cobertos por um tipo de armadura  azul de metal aparentemente muito resistente que era similar a pele de dragão , só  que metálica , Ronan se virou para trás dizendo:  ­Ah , o que faz aqui Lyon? Não tem como você me ajudar agora.  Respondi:  ­Relaxa , tem sim , e o que é isso no seu braço?  Ronan respondeu:  ­É parte da minha armadura verdadeira , minha armadura Kaiser , ela é muito  resistente e quase indestrutível , pra destruir ela é necessário muito mais do que  pancadas ou explosões, meus braços estão cobertos por parte dela porque ela me  dá muito mais poder , talvez assim eu consiga conter essas naves.  Respondi:  ­Entendo... e porque não cobre o corpo todo?  Ronan respondeu:  ­Não gosto de ativar a armadura já que eu posso vencer sem ela.  Um soldado em uma das torres que estava com um monóculo disse:  ­As naves estão chegando senhor , falta pouco menos de 200 km.  Desci do grifo ficando encima da muralha e saquei o artefato que estava encaixado  em forma de espada na capa de espada localizada em minhas costas , assim que  fiz isso o artefato mudou de forma e se transformou em um tipo de canhão que  cobriu meu antebraço direito como se fizesse parte dele , mas na verdade cobriu ele  como uma armadura , curioso comecei a olhar pra todo lado do canhão mas não  encontrava nenhum tipo de gatilho , mexi a minha mão que estava dentro do canhão  e senti que tinha um tipo de botão ali , apontei o canhão pra um lugar aleatório no  céu e apertei o botão , uma bola de plasma verde clara saiu do canhão causando  um tranco que eu só senti por não estar preparado, apontei para o mesmo lugar e  apertei o botão apertado , a bola verde clara apareceu na boca do canhão porém  ficou parada lá , conforme eu mantinha o botão apertado maior ela ficava e mais  escura sua cor ficava também ,ela parou de crescer assim que alcançou o tamanho  de três bolas de tênis juntas mas ainda continuou trocando de cor até chegar na cor  vermelha escarlate , até que do nada ela se soltou do canhão sem eu tirar o dedo  do botão e saiu numa velocidade incrível em direção ao céu, olhei para Ronan que  também me olhava dizendo:  ­Uou... isso vai ajudar.  Kate disse através do ponto eletrônico 

­Calma Lyon , tem um botão ali no canhão que você não viu , ta do lado direito dele  , aperta o botão.  Apertei o botão e assim que fiz isso a boca do canhão recuou pra dentro do mesmo  e em seguida outras 3 bocas saíram, Kate disse:  ­Ótimo , agora o canhão ta no modo de efetuar 3 disparos em um tiro só , quando  você apertar o botão apertado as 3 bolas de plasma vão crescer e ficar mais fortes  simultaneamente na mesma quantidade de tempo.  Ronan respondeu:  ­Ok , mas só nós dois não vamos parar isso tudo sozinho  Respondi:  ­Verdade , mas nós temos a Kate ­Mostrei minha orelha apontando para o ponto  eletrônico­ ela ta no meu bolso e ta falando comigo por essa coisinha aqui dentro do  meu ouvido  Ronan disse:  ­E como ela pode ajudar a gente?  Respondi:  ­Hackeando as naves da CRONOS e usando elas contra as outras.  Kate comentou:  ­É mas espero que esteja ciente que eu não posso hackear tantas naves , talvez  uma ou duas, quem sabe três.  Subi no grifo que estava ao meu lado e levantei vôo ficando ao lado de Ronan,  Ronan disse:  ­Então a gente tem uma chance...  Respondi:  ­Pode apostar ,agora vamos até eles antes que eles cheguem primeiro e acabem  com a sua cidade.   Voamos rapidamente até que batemos de frente com as naves que eram realmente  tecnológicas a uns 150 km de distancia da muralha como eu esperava ser só que do  tamanho de caças normais, porém muito mais armadas e resistentes ,eram  aproximadamente 50 naves, Ronan se virou para trás ativando uma barreira gigante  para impedir que as naves passassem por nós facilmente , comentei:  ­Essa barreira não vai aguentar muito com as armas que essas naves tem elas vão  reduzir a barreira a pó.  Ronan respondeu:  ­Não tão fácil , a barreira é resistente , mas de fato vai ceder uma hora então temos  que trabalhar rápido.  Kate disse: 

­Já comecei o processo de hackear uma nave, logo logo eu consigo total controle  dela.  Apontei meu canhão de plasma(artefato) contra uma nave e comecei a atirar , assim  que dei alguns tiros os mísseis , metralhadoras e canhões de plasma da nave  começaram a atirar contra mim, fiz uma manobra evasiva com o grifo me desviando  de alguns tiros e continuei atirando contra as metralhadoras da nave no intuito de  danificá­las e faze­la parar, apertei o botão de atirar apertando enquanto fazia  manobras evasivas desviando dos tiros da nave e assim que as 3 bolas de plasma  ficaram vermelhas escarlate soltei o botão atirando as três bolas contra a  metralhadora da nave destruindo a mesma , assim ganhei tempo para respirar já  que era a arma que atirava mais rápido da nave , Ronan estava lançando bolas  super massivas de raio que danificavam o sistema elétrico das naves, e outras de  fogo que causavam um dano muito alto na estrutura delas derrubando uma nave  enquanto eu observava rapidamente , voltei a focar na nave que eu estava lutando  contra e percebi que um tiro de canhão de plasma vinha em direção do meu grifo ,  fiz uma manobra evasiva porém metade do tiro me acertou e a outra passou  raspando , isso explodiu meu escudo corporal na hora me dando um tranco muito  forte pra trás me fazendo quase cair do grifo, Kate disse:  ­Nossa , to vendo aqui e isso acabou com o seu escudo corporal , vai demorar muito  mais tempo pra regenerar do que o normal.  Respondi enquanto perseguia a nave e atirava contra os propulsores dela tentando  danificá­la e fazê­la cair:  ­Ok ,obrigado pela informação e como vai o processo de hackear a nave?  Kate respondeu:  ­Calma ai.. quase lá ... Prontinho.  Uma nave veio voando do meu lado e e atirando contra a nave que eu perseguia,  logo percebi que era Kate controlando a nave , fui atrás de outra nave e comecei a  atirar em seus propulsores, Ronan disse gritando para que eu ouvisse:  ­As outras naves que não estão atacando a gente estão bombardeando o escudo , a  gente tem que dar um jeito nisso urgente se não o escudo vai ceder logo logo.  Respondi enquanto carregava apertava o botão de tiro:  ­Ok , vou pensar em alguma coisa...  Soltei o botão quando as 3 bolas de plasma estavam vermelhas e acertei o conjunto  de propulsores que movia a nave danificando o mesmo fazendo com que a nave  perdesse o controle batendo em uma nave amiga fazendo com que ambas caíssem  sendo destruídas   Gritei: 

­Double Kill!  Ronan estendeu sua mão esquerda gerando uma chuva de raios que atingiu 4  naves de uma vez e subiu mais alto jogando bolas de energia escura super  massivas nas 4 naves explodindo elas em pedaços, um conjunto de 5 naves  começou a perseguir Ronan atirando nele , ele efetuava manobras evasivas  enquanto trocava tiros com as naves , foquei em minha posição e fui atrás de outra  nave , Kate disse:  ­Consegui hackear mais uma nave , agora estou controlando duas , e eu já destruí 5  naves com a nave que estava controlando.  Respondi:  ­Incrível , parabéns ... acho que até agora já destruímos umas 11 só agora, no total  talvez 20.  Ronan gritou:  ­Lyon , a gente diminuiu o numero de naves atirando no escudo mas ainda  sobraram muitas , temos que fazer melhor do que isso! Olha o tamanho das  rachaduras que tem na barreira.  Respondi enquanto desviava de tiros vindo de duas naves:  ­Ok ,deixa eu pensar um pouco ­Voltei a falar baixo­ Kate , você consegue controlar  mais alguma nave?  Kate respondeu:  ­Eu posso tentar , mas é complicado ficar controlando 3 naves , é o mesmo de você  colocar 3 consoles de jogo com 3 TV's e tentar jogar nos 3 ao mesmo tempo...  Respondi:  ­Ok ,se você não conseguir não tem problema  Um tiro de canhão de plasma acertou meu grifo matando ele na hora , havia uma  nave passando por baixo de mim e eu acabei caindo encima dela , havia um espaço  pra piloto porém não tinha piloto nela(assim como as outras também não tinham) já  que ela era um drone , cheguei mais perto da cabine do piloto com dificuldade  devido a velocidade de vôo da nave ,o canhão mudou de formato , Kate disse:  ­O artefato virou um canhão de laser cortante , você pode usar pra cortar um  pedaço da cúpula que protege a cabine do piloto e entrar  Apontei o canhão contra a cúpula e comecei a fazer um corte em forma de circulo  criando uma abertura na cúpula , entrei nessa abertura e segundos depois de eu  fazer isso o vidro da cúpula se regenerou, Kate disse:  ­É um vidro ''tecnológico'' criado pela CRONOS que tem a capacidade de se  regenerar rapidamente,porém se quebrado muitas vezes isso não acontece. 

A nave estava voando sozinha , tentei controlá­la pelo volante mas não dava certo  porque ele estava travado , Kate disse:  ­Bom , pelo o que eu estou vendo essa nave precisa de um cartão de agente ou  senha pra que você consiga acessá­la ,você tem coisa do tipo?  Respondi enquanto digitava a senha do cartão do agente que estava gravada em  minha cabeça no painel holográfico do console:  ­Tenho...  Logo o controle manual foi concedido a mim e o volante destravou , a nave  começou a cair e Kate disse:  ­Lyon! Cuidado!  Percebi que tinha ganho controle manual e tomei o controle da nave dizendo:  ­Uau , essa foi por pouco... ­Comecei a perseguir outras naves­ Como está indo o  controle das duas naves?  Kate respondeu:  ­To indo bem, derrubei algumas nesse meio tempo, você sabe atirar né?  Respondi:  ­Sim , eu sei... o console ta bem parecido com o console das naves do meu planeta  , agora eu preciso pensar em como fazer com que essas naves parem de atacar o  escudo... Destruir elas a tempo não é possível então... Kate preciso que você me  informe sobre os protocolos que esses drones seguem.  Kate respondeu:  ­Ok espera ai que eu to bem ocupada, to controlando duas naves e tentando  hackear uma terceira ,ta difícil aqui...  Mergulhei em direção a uma nave atirando com os canhões de plasma danificando  seu casco gravemente e lancei 3 mísseis no local danificado mudando de curso e  destruindo a mesma na hora , comecei a receber tiros vindos do lado direito que  danificaram um pouco a integridade do casco da minha nave , virei a nave para a  direita rapidamente devolvendo tiros da metralhadora da nave,  a nave inimiga  efetuou uma manobra evasiva lançando um míssil contra minha nave , mandei um  míssil interceptador que parou o míssil enviado pela nave inimiga e em seguida  voltei  a atirar ,a nave inimiga efetuou outra manobra evasiva porém mandei um  míssil bem no local para onde ela ia se desviar e acertei ela em cheio danificando  gravemente seu casco , comecei a atirar contra ela com o canhão de plasma e a  metralhadora errando a maior parte dos tiros já que ela estava se desviando ao  invés de retrucar , observei os movimentos de evasão dela e tentei prever pra qual  lado ela ia baseado na forma em que se desviava , parei de atacar o local onde ela 

estava e ataquei o local onde achei que ela estaria , acertei a nave em cheio com  um míssil e disse:  ­Menos um! E ai , como ta indo?  Kate respondeu:  ­Consegui Hackear a terceira , só que agora o negócio ta frenético e uma das três  que eu estou controlando foi derrubada, quanto aos protocolos que você pediu, os  drones tem como prioridade destruir estruturas e não inimigos, então eles vão  continuar atacando o escudo e depois a cidade ,e ai só depois as tropas.  Respondi enquanto continuava em conflito:  ­Ok, então faça uma manobra suicida com as duas naves que você ta usando e  começa a mudar o protocolo pra mirar em inimigos primeiro , vai fazendo isso em  quantas naves você puder  Kate respondeu:  ­Posso fazer em todas , só que não dá pra fazer na hora , apesar de eu conseguir  fazer isso rápido em uma só não podemos esquecer que são várias e também que  elas vão focar todo o poder de fogo em vocês  Respondi enquanto ainda estava em combate com outras naves:  ­Eu sei mas não podemos deixar elas focarem no escudo, por isso você vai fazer  isso só nas naves que eu e o Ronan não estamos atacando , de preferência as  naves que estão causando mais danos na barreira.  A barreira estava muito deteriorada e quase quebrando , provavelmente já teria se  quebrado caso Ronan estivesse sozinho nessa mas eu e Kate fizemos diferença  nessa luta , estava faltando umas 25 naves pra derrubar porém o tempo pra fazer  isso era pouco já que a barreira tinha rachaduras gigantes e estava totalmente  comprometida e caso as naves passassem causariam um estrago imenso na  cidade. Estava em conflito com 4 naves que perseguiam atirando por trás e uma  que estava vindo atirando pela frente em minha direção , elevei a nave em um  angulo de 90 graus e subi pra cima em linha reta , depois completei a manobra  fazendo um giro em sentido vertical de 360 graus parando atrás das 4 naves que  atiravam em mim por trás e mandei um míssil contra os propulsores de cada nave  fazendo com que elas caíssem dizendo:  ­Wooooooohoo , Você viu isso Kate?  Kate respondeu:  ­Pode apostar, manobra incrível... Ah , só pra avisar eu já consegui mudar o  protocolo de 10 das 25 naves ,agora 21.  Respondi enquanto trocava tiros e manobras evasivas com nave que sobrou das 5  que me atacavam: 

­Ótimo , bom trabalho  Kate respondeu:  ­Na verdade nem são 21 , já que o Ronan também destruiu muitas naves , sobraram  só 15.  Respondi:  ­Ótimo , falta pouco pra acabar com todas  O escudo se quebrou logo depois de eu dizer isso e eu consegui destruir a nave  cuja estava em conflito comigo ,Kate disse:  ­Ah não... Lyon, o escudo se quebrou e isso é muito ruim, 14 naves indo em direção  do castelo.  Respondi:  ­Na verdade 4 já que 10 estão focadas em mim e no Ronan , você precisa mudar o  protocolo das 4 sobrando e rápido Kate! Ah.. Desculpa , eu acho que fui grosso com  você agora.  Kate respondeu:  ­Não , ta tudo bem , a situação agora é difícil ­Fez uma pausa demonstrando estar  surpresa­ Ah não... Não .... Duas das 10 naves voltaram ao protocolo normal ,agora  são 6 indo até a cidade, falta pouco pras 4 chegarem e as duas que voltaram ao  normal estão indo pra lá agora... agora 3 das 10 voltaram ao normal , o que faremos  Lyon?  Respondi enquanto perseguia as naves que iam em direção a cidade atirando:  ­Deixa eu pensar... Droga, droga... Pulso Eletromagnético não vai ajudar... as naves  devem ter proteção contra isso, então como? Kate , que tipo de proteção protege as  naves contra o PEM?  Kate respondeu:  ­O metal de que é feita a nave repele Pulsos Eletromagnéticos  Respondi:  ­Droga... Espera... acho que já sei o que fazer mas eu preciso do Ronan, cadê ele?  Kate respondeu:  ­Ele ta vindo até aqui ,ele destruiu as 7 naves que estavam atacando ele   Respondi:  ­Ótimo! ­Apertei o botão que abria a cúpula de vidro que protegia a cabine do piloto  e diminui a velocidade pra evitar problemas, gritei­ Ronan! Vem aqui , mais rápido!  Ronan subiu encima da nave respondendo:  ­O que? Tem alguma ideia de como parar essas naves?  Respondi gritando: 

­Sim! Mas eu preciso que você congele essas naves , isso não vai parar as naves já  que os propulsores delas são muito quentes mas vai me ajudar em outra coisa  ­Entreguei um aparelho parecido com um detonador de bomba na mão de Ronan­ E  depois de congelar as naves aperta esse botão aqui , mas você tem que ficar bem  no meio das 7 pra isso.  Ronan respondeu indo em direção das naves:  ­Ok , vou deixar o ar gelado então se prepara.  Fechei a cabine do passageiro de novo e me afastei das 7 naves, Ronan avançou  no meio das 7 naves que iam rapidamente quase chegando até a cidade começou a  soltar uma grande quantidade de ar gelado através de sua mão esquerda tornando  o ar do local muito frio e com a direita começou a jogar bolas mágicas massivas de  gelo contra as naves , Kate disse:  ­Ah , acho que entendi o que você quer fazer, congelar o metal da nave pra ele  perder a propriedade repulsora do pulso eletromagnético né? Mas onde vai arrumar  um PEM?  Respondi:  ­Lembra do aparelho que eu dei pro Ronan? Eu peguei de um agente e é um PEM,  ele tem 1km de alcance e se o Ronan usar no meio das 7 naves provavelmente vai  acertar todas derrubando elas na hora.  Kate respondeu:  ­Ah, eu preciso escanear mais as coisas que você pega... Mas enfim, ótimo! Você é  um gênio Lyon , mas e se sobrar uma?  Respondi:  ­Uma  não é problema pra mim e pros arqueiros de flecha explosiva que estão  esperando na muralha  Ronan estava quase congelando todas por completo , os propulsores delas não  pararam como o esperado já que eram feitos para isso ,e o metal também não  quebrou nem rachou já que foi feito pra ser resistente também, só que a  propriedade repulsora de Pulso Eletromagnética do metal foi comprometida  tornando as naves vulneráveis ao PEM , Ronan terminou de congelar todas e  utilizou o PEM fazendo com que elas caíssem por terra faltando alguns metros para  alcançarem a muralha, usei velocidade total da nave e me aproximei , parei a nave  do lado do Ronan e apontei os propulsores pra baixo mantendo ela suspensa no ar,  abri a cabine do piloto dizendo:  ­Ufa... essa foi por pouco cara.  Ronan disse:  ­É... Mas o que é isso que eu apertei afinal? Derrubou todas as naves! 

Respondi:  ­É um pulso eletromagnético , você congelou as naves pra que o pulso pudesse  passar pela carcaça repulsora de Pulso das naves.  Ronan respondeu:  ­Entendi, valeu cara, meu reino podia ter sido destruído...  Respondi:  ­Eu que agradeço , você só ta passando por isso porque não deixou eles me  capturarem junto com o artefato...  Ronan respondeu:  ­Que isso cara , não agradeça , não vou deixar eles pegarem você , eu disse que ia  te ajudar a salvar sua garota não disse? Enfim , o que você acha de a gente pegar  essa nave e causar um estrago bem grande no exército da CRONOS?  Respondi:  ­Só se for agora!  Voamos em direção a parte da frente da muralha , enquanto ia até lá perguntei pra  Kate:  ­Você pode tomar controle dessa nave? Eu pretendo descer, ai você controla ela  remotamente...  Kate respondeu:  ­Claro.  Respondi:  ­E Kate, obrigado por me ajudar e se esforçar tanto e tudo isso de graça.  Kate respondeu:  ­Relaxa , eu to com você até o fim... E eu não preciso de mais nada além do fato de  você ter me criado e confiado em mim a ponto de me dar vontade própria pra ser  leal a você.  Respondi:  ­Obrigado...  Atravessamos a cidade chegando a parte da frente e descemos ali , aterrissei a  nave e assim que desci Kate tomou o controle e começou a atirar contra as tropas  da CRONOS causando devastação e nos dando grande vantagem, Katy correu  vindo em nossa direção deixando o campo de batalha e disse abraçando Ronan:  ­Amor! Você ta bem?  Ronan respondeu:  ­Estou , o Lyon e a Kate me ajudaram , a gente acabou com as naves.  Katy me abraçou também e disse: 

­Eu sabia que você ia dar um jeito ­Nos soltamos­ Três naves atacaram a parte da  frente da muralha só que os grifos de Helium e os nossos se juntaram todos contra  as naves jogando pedras gigantes e os arqueiros de flechas explosivas também  ajudaram , derrubamos as três com muita dificuldade e elas causaram um estrago  muito grande na muralha , só não causaram mais porque pegamos elas antes de  conseguirem chegar perto o suficiente pra causar mais danos, só uma delas  conseguiu chegar perto e causou esse dano na muralha , só não destruiu nenhuma  parte e só causou danos porque logo foi destruída pelos arqueiros aglomerados na  parte da frente que esperavam elas  Respondi:  ­Ótimo.. e os lados?  Katy respondeu:  ­Os Agentes que atacavam os lados recuaram e grande parte dos que atacavam a  frente também...  Respondi:  ­Ah , talvez tenham percebido que não compensa tanto esforço e gasto de recursos  pra tentar pegar o artefato , o elemento surpresa nosso foi que eles não conheciam  esse planeta e nem os recursos nele que aparentemente só existem aqui , por isso  não souberam lidar com o seu exército que tem magia, coisa que eles não tem e  sem contar suas armaduras resistentes contra as armas deles... E isso é mais um  motivo pra eu acabar com a CRONOS rápido , ela provavelmente pretende atacar  seu planeta e dominar ele pra tentar roubar recursos e a magia de vocês , então  Helium , Zaneroth e Loriengar precisam se unir e criar defesas fortes ,principalmente  anti­aéreas pra se proteger dessas naves   Ronan respondeu:  ­Pode apostar , depois de hoje eu tenho certeza que Helium vai querer cooperar ,  Loriengar vai cooperar de um jeito ou de outro já que apesar de não sermos muito  amigos ninguém quer ter o planeta dominado...  Katy interrompeu dizendo:  ­Calma... Lyon , você disse acabar com a CRONOS?  Respondi:  ­Sim , eu não pretendo só salvar a Eclair, eu pretendo derrubar a CRONOS de uma  vez... Depois do que eles fizeram eu não vou descansar até acabar com eles,  totalmente.  Ronan respondeu: 

­O que? Mas a CRONOS é muito forte, esse ataque dela foi gigante e a gente só  aguentou por causa desse elemento surpresa nosso e ela nem usou todo o exército  , você não conseguiria derrubar ela sozinho...  Respondi:  ­Do jeito que você ta pensando é claro que eu não vou conseguir , força bruta nem  sempre é a resposta...  Katy completou:  ­Tem várias formas de derrubar um grande inimigo além de bater de frente com ele  irracionalmente , é necessário usar o cérebro...  Respondi:  ­Isso ai, e esse cérebro aqui tá trabalhando em um plano que vai acabar com a  CRONOS.  Ronan perguntou:  ­Entendi , mas aquelas naves que a CRONOS mandou , são as mais fortes dela?  Respondi tirando Kate do bolso:   ­Duvido muito que seja , acho que ela mandou naves fracas pra testar pra  provavelmente mandar mais depois , só que acho que agora ela não vai fazer isso  já que percebeu que a Kate hackeou várias naves deles , então se mandarem uma  nave grande a Kate hackeia e vai ser só perda pra eles, então acho que não vão  mandar pelo menos motivo que estão recuando... Não vão atacar de novo tão cedo  assim, eles vão estudar vocês um pouco mais  Kate fez seu holograma aparecer , Katy disse:  ­Oi fofinha, então quer dizer que você causou um estrago no campo de batalha?  Kate respondeu rindo:  ­É o que estão dizendo?  Ronan comentou:  ­Pode crer , ela ajudou muito lá na parte de trás da muralha , se não fosse por ela  não teríamos conseguido parar as naves a tempo...  Kate respondeu meio sem graça e com uma risada que demonstrava um pouco de  timidez:  ­Ah gente para , nem foi tudo isso, vocês deviam mesmo é agradecer o Lyon ele  que me criou e pensou em tudo  Respondi rindo:  ­Como ela é modesta né gente?  Ronan respondeu:  ­Sim , muito modesta 

Ouvimos sons de comemoração vindo dos soldados de Zaneroth , olhamos em volta  e vimos os agentes da CRONOS recuando através de raios enquanto os soldados  de Zaneroth e Helium comemoravam a vitória, Katy comentou:  ­É , parece que eles recuaram mesmo, e mataram poucos soldados nossos, acho  que no máximo uns quinze mil, mas nós temos um contingente muito grande, quinze  mil é pouco.  Comentei também:  ­É , mas pode ter certeza que vão voltar , por isso é necessário que desenvolvam  defesas anti­aéreas pesadas e unam os 3 reinos.  Ronan chamou um dos soldados ,ele se aproximou e Ronan disse:  ­Capitão ­Logo percebi que aquele soldado era o capitão­ Preciso que você vá até  os magos engenheiros e diga que ordenei a construção de oito torres envolta do  castelo e seis torres em cada borda das muralhas , e dezesseis em cada portão de  cada lado da muralha ficando oito pra cada lado dos mesmos e isso inclui o lado de  trás da muralha também, porém no lado de trás é pra construir vinte, e as torres que  eu digo são com suporte pra poder arcano e ordene também a construção de um  escudo mágico sobre toda a cidade, o escudo deve permitir a passagem dos  ataques das torres porém barrar os inimigos , depois de fazer isso distribua três  pelotões de cinco mil soldados pra cada lado da muralha para que eles façam  rondas, na frente também, coloque quatro , dobre a vigilância nas torres de  observação e deixe arqueiros de flecha explosiva posicionados na defesa encima da  muralha, isso tudo é prioridade.  O capitão respondeu:  ­Sim senhor , eu vou fazer tudo isso mas porque tanta preocupação?  Pelo o que eu  percebi você ta colocando guarnição muito pesada nas muralhas...  Ronan Respondeu:  ­Digamos que tempos difíceis vem aí  e precisamos estar preparados,  e antes que  eu me esqueça diga ao nosso mensageiro que ordenei que ele vá até Helium e  Loriengar propondo uma união pelo bem do nosso planeta , na verdade mande o  mensageiro vir até mim na sala do trono em 10 minutos e eu vou especificar a ele o  que dizer na mensagem, e antes que me esqueça também não se esqueça de  colocar pelotões pra trocar de turno com os outros ativos, quero dois turnos que  cubram a defesa da cidade 24 horas, agora vai.  Katy comentou:  ­Nossa amor , mas vai ficar caro né? E vai demorar pra tudo isso ser feito...  Ronan respondeu: 

­Sim , mas temos que começar a nos proteger desde já, sem mais delongas ,se for  pra demorar vamos fazer demorar o mínimo possível... E mesmo que seja caro é  algo necessário, e temos dinheiro necessário pra isso.  Kate perguntou:  ­Mas calma ai, tantas torres? E que tipo de escudo é esse que cobre uma cidade  inteirinha e sabe diferenciar inimigo de amigo sendo que aqui não tem tecnologia o  suficiente pra isso?  Ronan respondeu:  ­É que o escudo é mágico , e a construção é feita com magia, os engenheiros são  magos que são especializados em construção e fazem isso com magia e claro com  conhecimento sobre estruturas.  Respondi:  ­Entendi... Mas porque não colocou esse tipo de guarnição na cidade antes? E  quanto tempo mais ou menos a construção de tudo isso que você pediu vai  demorar? E que outras medidas você pretende tomar?  Ronan respondeu:  ­É que aqui não costuma ter guerras tão pesadas pra exigir coisas desse tipo, e a  construção do escudo vai demorar alguns dias e a de todas as torres, uns 3 meses  caso Helium decida ajudar com alguns engenheiros de lá , se Loriengar concordar  em ajudar também pode acabar em metade desse tempo , ai depois focaríamos em  construir defesas(torres e escudo) em Helium e depois em Loriengar e vice versa ,  eu pretendo propor a Loriengar e Helium que dominemos o território que separa as  nossas 3 cidades(Helium , Loriengar e Zaneroth) para que façamos bases militares ,  instalações defensivas e dessa forma fechar nossos 3 reinos em um só estendendo  as nossas muralhas envolta desse território até ligar nossos reinos , isso pra  defender melhor nosso território... E por fim pretendo despertar o dragão ancião pra  se juntar a nós e trazer os dragões que antes coabitavam conosco de volta.  Respondi:  ­E porque o dragão ancião se juntaria a vocês, e como assim coabitavam?  Ronan respondeu:  ­Bem , nós vivíamos com os dragões em harmonia , porém a morte do dragão  ancião fez com que os dragões sumissem por motivos completamente  desconhecidos , o dragão ancião morreu nas mãos de um deus ­Katy interrompeu  dizendo­ Sim... o Nemesis, deus da destruição ­Ronan continuou­ Nemesis é um  deus famoso por ser mal e por isso fez isso com o dragão ancião, e quando eu  desperta­lo novamente ele com certeza vai concordar em defender o planeta e isso 

vai ser ótimo porque tendo a ajuda do dragão ancião nós temos a de todos os  dragões...  Katy comentou:  ­Só que pra reviver o dragão ancião ele precisa derrotar o Nemesis porque ele ta  com a alma do dragão ancião com ele.  Perguntei:  ­Mais alguma coisa que pretendem fazer?  Katy respondeu:  ­Avisar as deusas da ameaça no nosso planeta , e como eu tenho muita influencia  com elas pelo fato de sermos todas amigas elas com certeza vão colaborar com a  causa e ajudar de todas as formas, tanto em combate como com outras coisas  também.  Comentei:  ­Caramba... Então a CRONOS não vai conseguir invadir isso aqui nunca, se  conseguir vai gastar tanto que nem vai valer a pena... Mas Ronan você não pode se  esquecer do seu propósito , você tem que exterminar os deuses como você fez  originalmente, caso você não faça isso você não vai ser imortal e nem mesmo forte  como deveria ser , na verdade o guerreiro mais forte já conhecido como contado em  lendas no futuro.  Ronan respondeu:  ­Pode deixar , eu começo por quem mesmo? Nemesis né? Vou me esforçar ao  máximo pra isso, vou caçar um por um.  Respondi:  ­Ótimo , você realmente precisa fazer isso, agora mudando de assunto eu preciso  de poder , se eu quiser enfrentar a CRONOS eu preciso ficar mais forte, você disse  que tinha várias formas de conseguir poder Katy, quais?  Katy respondeu:  ­Matando deuses e roubando o poder deles convertendo pra uma runa mágica e  absorvendo com uma mão rúnica, coisa que você não tem , só artificial, mas eu  posso te conceder uma então sem problemas , outra forma é conseguindo um  pouco de poder de alguma deusa ou deus de presente , e a ultima é matando algum  demônio que é tipo um semi­deus, ou ganhando poder dele de presente.  Respondi:  ­E como converter poder roubado/recebido em forma de runa mágica? E quais  limitações e desvantagem o poder tem ao ser convertido em runa mágica?  Katy respondeu: 

­Não muda nada no poder , só que ele vai ser convertido pra ser conjurado pela sua  mão rúnica , o poder vai continuar sendo o mesmo sem nenhuma restrição e sem  nenhuma desvantagem, e só de você ter uma mão Rúnica ela já absorve  automaticamente convertendo pra runa mágica , só que pra isso você tem que ter  matado , se não foi você não vai adiantar ,a  não ser que você mate quem matou ou  quem matou te dê o poder roubado.   Respondi:  ­Ótimo , e como você pode me dar uma mão rúnica? E se cortarem minha mão  Rúnica?  Katy respondeu:  ­É impossível separar a mão do corpo do usuário quando a mesma está encantada  com a runa , se tentarem cortar sua mão ou braço eles podem até machucar com  algum corte , mas nunca decepar , já a mão nem machucar eles conseguem  ­Interrompi dizendo­ E se me cortarem no meio? ­Katy respondeu­ A única área que  a runa protege é da mão subindo do braço até o ombro, e respondendo sua outra  pergunta eu posso implantar ela em você , qualquer deus pode fazer isso, bom ,  pelo menos os daqui né.  Kate interrompeu:  ­Então , os soldados já estão voltando pra dentro da cidade , acho que devíamos  fazer o mesmo e conversar dentro do castelo né?  Ronan respondeu:  ­Verdade , nossa amiguinha ta certa, vamos entrar porque lá dentro é mais  confortável.  Respondi enquanto andava junto com eles portão adentro:  ­Sim , e chegando lá vamos falar mais sobre como ganhar poder...  Chegamos no castelo e entramos na sala do trono, chegando lá o mensageiro que  Ronan solicitou estava esperando por ele , o mensageiro se aproximou de Ronan  dizendo:  ­Como posso lhe ser útil milorde?  Ronan respondeu:  ­Venha comigo, preciso que você entregue uma mensagem ­Olhou pra nós­  Esperem aqui , vou dar as orientações pro mensageiro.  Os dois andaram até uma mesa que ficava no canto da sala do trono, na mesa tinha  pergaminhos fechados e um aberto com tinta e uma pena do lado, o mensageiro se  sentou na cadeira de frente para a mesa e Ronan começou a dar as instruções do  que ele deveria fazer, parei de olhar para os dois e me virei para Katy enquanto  ainda segurava Kate com seu corpo holográfico a mostra e disse:  ­Voltando ao assunto, o que mais eu preciso saber da Runa que você pode  implantar na minha mão? 

Katy respondeu:  ­Bem , implantando a Runa mágica na sua mão ela vai se transformar em uma Mão  Rúnica, porém tem algumas coisinhas, a primeira é que você é um ser ''Não  mágico'' ou seja, incompatível com a Runa, isso pelo fato que você não tem magia  em sua essência diferente dos habitantes daqui, todos os habitantes desse planeta  tem magia em sua essência sendo seres mágicos, todos os soldados de Zaneroth  por exemplo possuem mão rúnica, eles nascem com ela porque isso é característico  deles , os de Helium e Loriengar não tem mão rúnica natural, não nascem com ela,  só conseguem uma se for implantada mas isso não muda o fato de que eles ainda  podem fazer outros tipos de magia e que são seres mágicos, mas indo direto ao  ponto oque eu quero dizer é que tem jeito sim de colocar a Runa em você, só que  pra isso eu vou ter que forçar essência mágica no seu corpo já que você não tem  ela em você, oque eu vou fazer é basicamente te tornar um ser mágico colocando  essência mágica em você, isso não vai mudar nada na sua aparência física, porém  ter essência mágica forçada é diferente de ter essência mágica nativa, a nativa por  exemplo é a que os habitantes desse planeta tem naturalmente, a forçada é quando  você não é um ser mágico natural mas tem essência mágica em você porque foi  colocada em você de forma irregular, a essência mágica forçada impede você de  absorver totalmente o poder roubado de algum demônio ou deus ou qualquer fonte  de energia da qual você retirou o poder, isso porque sua capacidade de absorção  mágica vai ser muito menor que a de um ser mágico nativo, entendeu?  Respondi:  ­Entendi... Então minha Runa vai ser mais fraca que a de um soldado normal de  Zaneroth?  Katy respondeu:  ­Não, a sua Mão Rúnica vai ser normal, oque vai ser diferente em você é a essência  mágica que vai ser forçada , pelo fato de ser forçada isso vai diminuir drasticamente  sua capacidade de roubar poder através da runa, mas a runa vai ser normal e por  mais que você só possa roubar parte do poder de um deus ou demônio vale lembrar  que essa parte é uma parte grande e mesmo que não seja o poder inteiro ainda é  muito.   Kate interrompeu:  ­Mas calma... O termo forçar é algo que me faz pensar que esse processo vai ter  complicações, estou certa?  Katy respondeu:  ­Está... O processo de colocar ou forçar essência mágica em um ser não mágico é  muito doloroso pelo fato de que o corpo dele é incompatível com magia, mas isso  não impede que a essência seja colocada, só vai ser doloroso, e muito.  Respondi:  ­Eu não me importo com a dor...   Katy interrompeu: 

­Não, você não entendeu, é uma dor excruciante, começa na mão colocada  causando a sensação de que a mão está sendo quebrada dezenas de vezes  seguidas e a dor só vai aumentando, depois progride pro corpo inteiro causando  uma sensação de queimação por dentro e uma pressão intensa  Respondi:  ­Eu disse que não me importo...  Kate disse:  ­Oque? Ficou maluco? Ela acabou de dizer que a dor é excruciante e é fácil  perceber que é insuportável e você não se importa? Não faça isso, por favor...  Respondi:  ­Desculpa fofinha, mas eu preciso fazer isso.  Katy respondeu:  ­Ela tá certa Lyon... Você tem certeza? Por mais que eu não goste da ideia de te  machucar eu não vou poder parar no meio do procedimento porque isso pode te  matar, se eu começar não tem mais volta e o procedimento não é rápido embora  não seja tão longo  Respondi:  ­Eu tenho certeza... Você pode fazer isso agora?  Katy respondeu:  ­Posso... Mas vou precisar de umas coisinhas antes.  Respondi com convicção:  ­Ok , pode falar que eu vou até o inferno buscar se for preciso.  Katy respondeu:  ­Eu ficaria tão confiante disso... Bem , pra mim conceder a mão rúnica a alguém eu  normalmente não preciso de nada além do meu poder, mas como se trata de um ser  não­mágico já é outro caso, você precisa buscar o Catalisador Etéreo na Floresta de  Lordaran, lugar onde poucos foram e conseguiram voltar e portanto inexplorada, o  Catalisador Etéreo foi roubado e levado pra lá por um homem que tentava fugir do  exército , o batalhão que foi atrás dele não voltou, nem o homem , o Catalisador  permanece lá até hoje já que nunca precisou ser usado e não deram importância  pro seu sumiço.   Respondi:  ­Ok, onde fica? E porque Ronan não pensou em explorar lá antes?  Katy respondeu:  ­Descendo o grande penhasco na parte de trás do reino você encontrará uma  planície com alguns rios e logo a frente vai encontrar a entrada da floresta , tem  uma muralha natural de espinhos venenosos cobertos por arbustos vivos que  prendem e engolem pra dentro de si os que tocam neles então tome cuidado , a  unica entrada possível é através de uma abertura em forma de arco feita de pedra  que fica bem no meio dessa ''muralha'' natural, não é possível entrar nem voando  devido a uma barreira mágica em forma de domo que cobre a floresta e inclusive  simula uma ''noite eterna'' lá dentro, há relatos de que dentro da floresta é possível 

ver todas as estrelas e nebulosas do céu, pelo menos na área acima do domo , e  ainda mais estrelas do que as que podem ser vistas em uma noite de verdade,  proporcionando uma visão linda do céu sem intervenção de qualquer poluição ­Uma  expressão séria tomou conta de sua face­ Porém não se deixe enganar pela linda  vista e a falsa sensação de segurança e calma proporcionadas pelo silencio e a  linda paisagem do local, lá habitam criaturas desconhecidas de grande potencial...  Respondi:  ­Ok... Vou tomar cuidado, e como eu vou saber onde esse Catalisador Etéreo se  localiza?  Katy me deu uma esfera de cristal que tinha a cor cinza fosca dizendo:  ­Quando você estiver se aproximando do Catalisador a esfera vai tomando uma cor  azul ,quanto mais forte a cor, mais perto você está, a esfera vai indicar pra qual lado  ir quando você adentrar a floresta , basta observar qual dos  cantos(esquerdo,direito,cima,baixo,diagonais) da esfera tem a cor azul mais  intensa... Ah , e Lyon, você vai me contar sobre tudo que ver lá dentro né? Eu  sempre quis ver se é verdade o boato do céu estrelado bonito, da noite eterna e  como é o local. ­Me abraçou­ Tome cuidado...  Respondi:  ­Sim, vou observar tudo com cuidado pra te contar tudo e vou tomar cuidado sim,  pode deixar ­Nos soltamos­ Bem, agora eu vou indo, você quer vir comigo ou ficar,  Kate?  Kate respondeu escondendo sua forma de holograma:  ­Claro que com você, mestre.  Respondi guardando­a no bolso:  ­Ótimo, mas me chame de Lyon...  Kate respondeu começando a falar a partir daquele momento através do ponto  eletrônico enquanto saíamos pela porta:  ­Ah, acabei me esquecendo...  Continue andando em direção a saída do castelo atravessando o corredor de  quartos quando me encontrei com Ronan que voltava para a sala do trono, paramos  ficando de frente um para o outro, perguntei:  ­Ué , mas você estava na sala do trono, você saiu e eu nem vi?  Ronan respondeu:  ­Sim , é que vocês estavam conversando então não avisei pra evitar interromper o  raciocínio, enfim... Você deve estar indo atrás do Catalisador Etéreo, correto?  ­Respondi de forma afirmativa­ Ótimo, eu arrumei um grifo pra você ir voando até a  entrada, já que eu imagino que você não seja alpinista pra descer o penhasco  sozinho ­Rimos­ Ele está na frente do castelo esperando com um guarda, boa sorte.  Respondi:  ­Obrigado amigo , agora preciso ir o quanto antes.  Nos despedimos com um aperto de mão e seguimos nossos caminhos,  atravessando todo o corredor e descendo as escadas cruzei o grande salão do 

interior do castelo e sai pela porta descendo as escadas me deparando com a praça  com pessoas conversando e interagindo entre si de diversas formas e terminando  de descer as escadas me deparei também com o grifo designado a mim, ao me  aproximar do grifo o soldado que estava junto com ele disse:  ­Aqui está seu grifo, quando chegar na entrada da Floresta de Lordaran você vai  encontrar alguns soldados designados pra te auxiliar, boa sorte e lute bem soldado.  Respondi subindo no grifo:  ­Obrigado soldado, que suas armas sempre mantenham a eficácia.  Dessa vez um pouco mais acostumado a cavalgar um grifo devido a ultima  experiencia durante a breve batalha contra os agentes da CRONOS levantei voo  sobrevoando o castelo e indo em direção a parte traseira da muralha de Zaneroth  que ficava a metros do penhasco que eu devia descer, de um certo ponto já era  possível ver a floresta que Katy citou e apertando um pouco os olhos e olhando com  muita atenção era possível ver o domo quase invisível que cobria a floresta que  vista de cima era muito bonita com abundância de arvores e rios e conforme me  aproximava era possível ver que lá também havia as mais diversas plantas e flores,  todas com tonalidades que iam de azul claro a escuro até roxo claro a escuro, as de  cor turquesa eram as mais raras, e também havia outras colorações, porém em  minoria. Desci logo a frente da entrada assim que cheguei e me deparei com 3  soldados muito bem equipados uma armadura espessa(Com seus elmos embaixo  de seus braços) com espadas , arcos(e flechas) e adagas, um deles disse:  ­Olá soldado, é você quem vai liderar a operação de recuperação do Catalisador  Etéreo?  Respondi:  ­Sim soldado, ouvi dizer que aqui é bem perigoso, ainda mais pra 4 pessoas.  Outro soldado respondeu:  ­Somos soldados da elite de Zaneroth, os soldados da Elite são os melhores do  exército, três de nós podemos fazer muito mais estrago do que você imagina  soldado, e pelo oque ouvi sobre você parece que você também faz um bom  estrago... Bom mais deixe­me apresentar meus companheiros, o meu nome é Adam  ­Colocou a mão sobre o ombro do soldado a sua direita­ Esse aqui é o Clyde  ­Colocou sua outra mão sobre o ombro do soldado a Esquerda­ E o ultimo mas não  menos importante, John... Essa é a nossa equipe, somos amigos de infância, tem  algo a dizer antes de começarmos? Porque está atrás do Catalisador? Disseram  que essa missão só começou porque você se voluntariou a ir já que ninguém deu  importância.  Adam tinha cabelos castanhos assim como seus olhos, tinha uma barba que  rodeava sua boca e ia até debaixo do nariz, o resto envolta era raspado, Clyde não  tinha barba e tinha cabelos pretos e olhos castanhos, usava um tapa­olho em seu  olho esquerdo e John tinha cabelos pretos e olhos azuis, uma barba normal e uma  cicatriz de risco acima e abaixo de seu olho direito(sem atingir o olho) ,Respondi  Adam: 

­Muito bem, então vamos nos certificar que a morte não acabe com essa amizade  de vocês não é? Bem , eu venho atrás do Catalisador Etéreo pois preciso dele pra  salvar minha garota, ela foi sequestrada por aqueles agentes que atacaram o reino  agora pouco.  John disse:  ­Boa sorte com a sua garota... E o caminho é difícil?  Respondi:  ­É sim soldado... Muito, mas eu vou até o inferno por ela.  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Awn, que lindo...  Adam respondeu:  ­Isso ai cara eu faria a mesma coisa  John pegou quatro garrafas de bebida alcoólica que estavam em um caixote com  gelo no chão ao lado das bolsas de suprimentos que eles trouxeram e deu uma pra  cada e em seguida disse:  ­É isso ai ­Levantou sua garrafa propondo um brinde­ ás nossas mulheres soldados.  Brindamos e começamos a beber, a bebida tinha um gosto muito bom e era doce,  me perguntava o que tinha na bebida pra ter tal gosto, John disse:  ­Sou solteiro mas eu também faria exatamente oque você tá fazendo ­Fez uma  pausa­ Como é seu nome mesmo?  Respondi:  ­Caramba eu esqueci de me apresentar, é Lyon, Lyon Windfang...   Adam disse depois de tomar um gole:  ­Nome interessante, nunca vi nenhum nome parecido ­Bebeu mais um gole­ Nomes  assim são normais de onde você veio? Bom , pelo menos ouvi dizer que você é um  viajante do tempo, isso de viagem no tempo era mito pra gente até você aparecer...  John interrompeu:   ­Bom, pra nós não era um mito, mito mesmo era outras pessoas podendo viajar.  Respondi parando de beber:  ­Vocês podem viajar no tempo? Como assim?  Clyde respondeu:  ­Na verdade a gente não pode, mas a Crona, deusa do tempo pode... Ai você já  sabe né, nosso rei é chegado nas deusas porque a Katy fala muito bem dele, ele já  até visitou o templo delas e viu elas em carne e osso cara, então dá pra descolar um  favorzinho da Crona...  Adam interrompeu:  ­É mas você só se esqueceu que a Crona não viaja no tempo porque ela tem muito  medo de criar paradoxos, palavras do nosso rei...  Respondi:  ­Eu pensei que ninguém sabia do Ronan com a Katy...  Adam respondeu:  ­Bem, somos alguns dos poucos que sabem... 

Bebi um gole e respondi:  ­Entendi... Essa Crona tem capacidade de impedir mudanças temporais nesse  planeta? Digo, alguém tentar voltar no passado e mudar algo como por exemplo o  resultado de uma batalha igual a de agora pouco?  John respondeu depois de beber um gole:  ­Sim, o Ronan muito provavelmente vai pedir pra ela usar esse poder pra impedir  que essa tal de organização ai que eu esqueci o nome use a tecnologia de viagem  no tempo dela pra ficar mudando resultado de batalhas ou prever nossas táticas,  enfim.  Respondi:  ­Ok, mas e quanto a viagem no futuro e até pro presente? Ela pode empedir? Se  puder isso seria ótimo pra não deixar a CRONOS viajar mais pra cá...  John respondeu:  ­Eu não tenho certeza mas eu acho que ela só pode barrar do passado e do futuro,  menos do presente, só desse planeta claro, mas ai vem a pergunta... O que seria o  presente? ­Bebeu o ultimo gole acabando com o conteúdo da garrafa­ Porque o  futuro poderia ser o passado ou o futuro dependendo do ponto de vista...  Respondi:  ­Bom, de fato o presente seria algo variável , mas supondo que nesse presente a  Crona barre viagens no passado e no futuro isso faria com que a CRONOS só  pudesse viajar pra essa data, assim como eu.  Clyde respondeu:  ­Então o futuro seria apagado e esse seria o ''novo'' presente? E poderia ser só  essa data? E os dias que passarem a partir de hoje?  Respondi bebendo um gole acabando com o conteúdo da garrafa:  ­Não , o futuro permaneceria , mas seria inacessível pra viagem assim como o  passado, a data seria o dia atual de vocês, por exemplo hoje é o dia atual correto?  O dia passado foi ontem e o dia que vem é o amanhã, digamos que a CRONOS só  pode acessar o seu hoje não tendo acesso ao seu ontem e ao seu amanhã, isso  vale pra mim e qualquer viajante no tempo.  Clyde respondeu:  ­E como você sabe de tudo isso sem ter poderes do tempo? E essa barragem  duraria quanto?  Respondi:  ­É lógico e duraria até quando CRONA dissipasse ela, enfim, é vital que a Crona  use essa habilidade de barragem temporal pra evitar que  a CRONOS ''trapaceie''  Clyde respondeu:  ­A conversa ta interessante, até acabou minha cerveja  John e Adam responderam:  ­A minha também...  A minha também havia acabado então respondi:  ­Bom rapazes, é hora de ir... 

Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Finalmente... Eu fiquei quietinha, e caso queira saber você explicou direitinho como  funcionaria a barragem e não precisa responder porque se não vão achar que você  é louco.  Adorava como Kate era sensata, os soldados pegaram suas bolsas de suprimentos,  eu achava desnecessário mas nunca se sabe se você vai ficar perdido ou não em  uma floresta onde poucos foram e os que foram não voltaram, continuamos  andando, porém devagar enquanto apreciávamos a paisagem , o céu estava  totalmente escuro como Katy descreveu e também era lindo, repleto de estrelas e  nebulosas, o ambiente era calmo e era possível ouvir somente o barulho de água  correndo, o ar do ambiente também era muito mais leve e fácil de respirar, a  temperatura era agradável, um pouco fria, havia animais aparentemente pacíficos  andando pela floresta, a medida que andávamos era possível ver um lago próximo  com a água cristalina e brilhante, dava pra ver os peixes nadando nela, paramos na  frente do pequeno lago e vimos uma pequena ponte a frente de nós, feita de  madeira e ferro de forma que não podia ser natural , a madeira foi modificada e o  metal não podia ter surgido na madeira do nada oque me levava a pensar que  alguém fez aquela ponte, comentei:  ­Tem relatos de alguma forma de vida inteligente aqui?  John respondeu:  ­Bem... Como você sabe, ninguém que veio voltou pra contar história.  Olhei pra uma arvore que se encontrava logo depois do outro lado do lago e vi uma  silhueta parecida com a de um humano, parecia ter dois olhos vermelhos brilhantes,  logo depois que eu olhei a criatura estranha sumiu rapidamente como um vulto se  movimentando, olhei para John dizendo:  ­Você viu oque eu vi? Alguém viu?  John respondeu enquanto os outros balançavam a cabeça como resposta negativa:  ­Não... Oque você viu?   Respondi:  ­Uma criatura estranha nos observando, ela sumiu assim que eu vi... É melhor a  gente prosseguir com cuidado  Tirei a esfera que Katy me deu do bolso,tinha me esquecido dela, e observei sua  coloração, estava com uma cor branca com uma leve tonalidade de azul por cima, o  canto de cima da esfera estava com um azul intenso oque indicava que deveríamos  ir reto passando pela ponte, fiz um sinal para os outros pra que me seguissem,  continuamos andando em direção ao outro lado do pequeno lago através da ponte,  conforme andava continuava olhando para a esfera e pro cenário sem deixar de  reparar na beleza do local, enquanto prosseguíamos não deixei de reparar em uma  pequena estrada de terra(com espaço pra duas pessoas lado a lado passarem) no  meio do caminho , olhei para os dois lados da estrada vendo que o caminho nelas  era perfeitamente limpo e com postes de madeira e vidro com esferas de luz mágica  dentro da parte de vidro(que logicamente ficava no topo do poste)  como se alguém 

tivesse feito pra levar a algum lugar, porém a esfera apontava para que  continuássemos reto. Clyde disse:  ­Espera... E essa estrada?  Respondi:  ­A esfera tá sendo bem clara, é reto que devemos ir...  Clyde respondeu:  ­Mas qual é o problema? Aqui é tão calmo, se alguém não voltou daqui é porque  não quis ir embora mesmo, cadê os perigos daqui?  John interrompeu  ­Não deixe que a aparência do local te engane... O Lyon disse que viu uma criatura  observando a gente, não podemos abaixar a guarda e muito menos cair na tentação  da curiosidade, vamos direto ao ponto que devemos ir e então vamos embora.  Adam respondeu:  ­Sim.. O John tá certo, se ninguém voltou desse lugar a gente precisa tomar  cuidado, vamos.  Continuamos andando e conforme andávamos a tonalidade azul começava a ficar  mais forte e tomava cada vez mais o branco da esfera, vi um vulto passando em  uma arvore próxima e disse enquanto continuávamos andando:  ­Cuidado... Fiquem com suas espadas e escudos em mãos porque eu vi a mesma  criatura de novo só que mais próxima...  John respondeu sacando sua espada enquanto andava:  ­Sim... Eu também vi, tomem cuidado.  Clyde e Adam sacaram suas espadas enquanto ainda andavam , prosseguimos  andando com cautela, a esfera começou a ficar com um azul cada vez mais intenso  a cada passo que andávamos porém o cenário ficava cada vez mais escuro(ainda  visível, mas escuro) e o ar pesado, era possível ver sangue nas arvores e marcas  de mão desenhadas com sangue , pegadas com sangue no chão e também havia  pedaços estilhaçados do que pareciam ser crânios pelo meio do caminho e ossos  quebrados, encontrei uma espada ensanguentada no chão ao lado de um cadáver  descarnado, parece que tinha morrido fazia um tempo, Clyde disse com um tom de  voz trêmulo:  ­Caramba... A gente tá entrando numa enrascada cara, agora eu acho que sei  porque não voltaram...  Respondi:  ­Coragem soldado... Estamos entrando em campo inimigo, provavelmente a toca da  criatura que nos espreita, ficar com medo agora não vai ajudar em nada, prepare­se  porque um possível conflito é iminente.  A partir de certo ponto era possível ouvir sussurros perturbadores que ficavam mais  perceptíveis conforme nos aproximávamos, eu sabia que aquilo era muito perigoso  mas eu só pensava em Eclair naquele momento, eu tinha que ir até o final, o cenário  era horrível e perturbador, a esfera brilhava azul intenso e já era possível ver o  Catalisador Etéreo , ele era feito de um metal azul muito brilhante e tinha um 

formato em espiral , dentro da espiral tinha um cristal roxo luminoso fino(porém  grande) que flutuava em sincronia com a posição do catalisador ficando exatamente  no meio da espiral sem se mover sequer um milímetro para os lados e seu tamanho  ia de ponta a ponta da espiral(sem tocar nenhuma das pontas) , outros pequenos  cristais mágicos de energia rodeavam o Catalisador que estava flutuando no meio  de um espaço aberto em forma de circulo de tamanho médio , havia muito sangue  que foi recententemente jorrado na grama e nas árvores e animais mortos também,  e de alguns só sobraram restos de órgãos e entranhas, um grito agonizante ecoou  vindo dentre as árvores , todos se encolheram de agonia tomando um susto, menos  eu, observei entre as árvores e vi aquela silhueta que havia visto antes se  aproximando bem devagar, Adam disse:  ­Que droga, eu sou corajoso mas o medo está tomando conta de mim...  Clyde respondeu:  ­Eu também, oque está acontecendo comigo?  John se levantou tentando manter a calma e disse:  ­Mantenham a calma senhores! É o ambiente que está fazendo isso conosco, eu já  entendi do que se trata, estamos no covil de um demônio... Poucos voltam vivos  depois de enfrentar um.  Gritei tentando dar inspiração a eles:  ­Levantem­se , sucumbir ao desespero não vai fazer com que sobrevivam a essa  batalha, e se morrermos , morreremos como homens! ­Girei minha espada pelo  segurador e soltei a lâmina oculta de minha mão livre guardando a esfera­ Mas eu  não pretendo sair daqui sem esse Catalisador ­Olhei sério para o demônio que se  aproximava­ Ouviu? Seu maldito!  Kate disse em para que todos ouvissem:  ­Eu vou ajudar vocês nessa, vou avisar a posição que ele se encontrar caso não  esteja visível pra vocês e tentarei ver possíveis pontos fracos, e aos que não me  conhecem meu nome é Kate, sou criação do Lyon, depois a gente se conhece  melhor, agora vamos!  Respondi:  ­Obrigado Kate...  Todos jogaram suas bolsas de suprimentos no chão,o demônio não parecia com  pressa, ele andava devagar dentre as árvores e era possível ouvir uma risada  perturbadora vindo dele, ele se tornou visível a partir de um certo ponto de  proximidade e foi possível ver um sorriso perturbador estampado no rosto dele e era  possível ver que  ele estava com uma vestimenta preta como um manto que cobria  todo o seu corpo e tinha um capuz que só possibilitava ver os olhos vermelhos e o  sorriso perturbador , assim que seu rosto se tornou totalmente visível ele veio na  minha direção em uma velocidade tão rápida quanto a de um teleporte e eu vi seu  rosto assustador com um sorriso perturbador bem próximo de mim enquanto ele  tentava desferir um golpe com sua espada em minha barriga, me assustei mas  mantive a calma e controlei o desespero, me desviei para o lado deixando com que 

a espada do demônio passasse reto errando minha barriga e desferi um forte chute  contra a perna do demônio e em seguida encravando minha lâmina oculta em suas  costas enquanto girava em direção dela, John correu em direção ao demônio  tentando desferir um corte em sentido horizontal em sua barriga , o demônio parou o  ataque com sua espada e desferiu um chute contra John o derrubando, logo depois  se virou rapidamente para trás tentando desferir um corte em sentido horizontal com  sua espada contra o meu pescoço, ao invés de agachar elevei minha lâmina oculta  na direção da trajetória da espada do demônio barrando ela e em seguida tentei  encravar minha espada na barriga do mesmo aproveitando sua guarda quebrada,  ele efetuou um giro de 360 graus indo até as minhas costas e desferiu um forte soco  contra minha coluna , em seguida passou sua perna na minha me fazendo cair  apoiado com uma perna só, o demônio tentou me atingir com um corte vertical  porém me joguei para o lado e rolei para frente me levantando jogando espinhos  explosivos na direção do peito dele, um deles acertou e explodiu causando dano  considerável e os outros dois erraram, Clyde pulou desferindo um corte em diagonal  contra o peito do demônio, o demônio recuou e o corte acertou de raspão, em  seguida o demônio tentou atingir Clyde com um chute, Clyde se desviou ,depois do  chute tentou atingi­lo com um corte em seu ombro, Adam correu até Clyde e  aparou(colocou sua espada na trajetória parando o golpe) o golpe do demônio, em  seguida pegou uma flecha que estava em sua bolsa de flechas que estava em suas  costas e encravou na perna do demônio, arrancou da perna e encravou no ombro,  em seguida tentou atingir o demônio com um corte em sentido horizontal desferido  pela sua espada, o demônio se teleportou para trás de ambos estendendo sua mão  criando um impacto sombrio que jogou os dois para frente, ele começou a usar  parte de seu poder, oque era ruim, John aproveitou que o demônio estava de costas  para ele e jogou espinhos mágicos contra a coluna do demônio e fez um corte nas  costas do mesmo causando dano grave, o demônio se enfureceu se virando para  John e desferindo uma sequência de ataques com sua espada, John defendeu um  por um com dificuldade , o demônio desferiu o ultimo com força muito mais força,  John conseguiu defender porém foi jogado para trás, o demônio ia em direção dele  porém prendi o mesmo com uma corda de energia feita pela mão rúnica sintética e  puxei ele para perto, ele veio rapidamente como um vulto e desferiu um forte chute  contra minha barriga, doeu muito mas eu precisava aguentar a dor, recuei de dor  resistindo o máximo a ela, em seguida o demônio pulou para trás prestes a fazer  alguma coisa, Kate gritou:  ­Lyon, ele vai lançar magia contra você, use o escudo da mão rúnica sintética!  O demônio começou a lançar esferas de energia escura contra mim , abri um  escudo de energia me protegendo delas , porém ele começou a lançar espinhos  explosivos também e o chão que eu pisava estava ficando repleto de energia  escura,oque parecia ser ruim,meu escudo quebrou e precisei começar a desviar dos  feitiços lançados pelo demônio , os que acertavam batiam em meu escudo corporal  rachando ele parcialmente, a gravidade encima do chão que eu pisava estava 

ficando mais pesada e estava ficando difícil de andar e desviar , cheguei a cair de  joelhos por conta da forte gravidade que me puxava, assim o demônio começou a  acertar esfera após esfera contra meu escudo corporal quebrando ele , por fim  atingiu meu corpo naquele momento sem escudo com três bolas de energia escura  que causaram uma dor excruciante em mim até que Clyde e Adam atacaram o  demônio pelas costas atraindo a atenção dele para eles, Kate gritou:  ­Ah não... Lyon você tem que sair dai agora! Eu acabei de perceber que o demônio  tá fazendo o chão que você tá pisando acumular energia escura que tá fazendo uma  força muito forte se juntar embaixo do chão , e por conta disso logo logo o chão vai  se romper e uma explosão mágica vai acontecer como se fosse um hidrante e você  precisa sair agora dai!  Juntei todas as minhas forças pra lutar contra a gravidade intensa que me puxava  contra o chão, fui engatinhando tentando sair pra fora do circulo de energia escura ,  quando estava quase chegando o chão estava prestes a explodir , como um esforço  final usei a força de minha mão rúnica sintética pra dar um impulso em minhas  pernas e braços e pulei para fora do circulo imediatamente segundos antes da  explosão, os três estavam lutando contra o demônio intensamente mas os danos  causados nele apesar de funcionarem não pareciam tão eficazes , perguntei:  ­Kate, algum ponto fraco até agora?  Kate respondeu:  ­Não... eu to procurando, pra eu achar ponto fraco vocês tem que atingir um pra  mim ver como o demônio reage, ai sim eu vou poder dizer se é ponto fraco ou não,  sugiro vocês tentarem atingir ele lugares diferentes pra mim ir checando.  Respondi:  ­Ok , agora eu vou fazer estrago.  Concentrei toda a força de minha mão rúnica gerando uma aura azul energética  envolta de meu corpo , a mesma que utilizei para derrotar o Rei de Loriengar, Kate  disse:  ­Eu aumentei a potência do seu escudo corporal e diminui o tempo de regeneração  dele, fiz uns ajustes no sistema dele.  Respondi:  ­Ótimo, obrigado  Corri em direção do demônio gritando:  ­Ei covarde! Vem aqui que eu vou te ensinar a lutar!  O demônio se virou pra mim enfurecido e começou a jogar bolas de energia escura  em minha direção e correu de encontro comigo desferindo um corte em diagonal, fiz  um escudo ricocheteador ricocheteando as bolas e fui de encontro com ele  aparando seu ataque, as bolas de energia escura atingiram ele fazendo ele recuar  um pouco e desferi um forte soco com a força da mão rúnica contra o peito do  demônio fazendo ele recuar mais, comecei a desferir uma sequencia de socos  acertando todos deixando ele atordoado e em seguida soquei o chão com toda a  força da mão rúnica causando um impacto que jogou o mesmo no ar fazendo com 

que flutuasse, pulei com o impulso da mão rúnica sintética desferindo vários  corte  em 360 graus conforme eu descia acertando o demônio diversas vezes em diversas  partes do corpo com esses cortes, depois de desferir os cortes desferi um soco com  toda a força minha e da mão rúnica no demônio lançando ele imediatamente em  direção ao chão criando um buraco de tamanho considerável e rachaduras no chão  onde o demônio caiu, John gritou correndo em direção ao demônio caído junto com  os outros dois dizendo:  ­Boa Lyon!  Kate disse:  ­Calma, estou analisando agora cada ataque que você deu.  O demônio se levantou, como o esperado e disse algo pela primeira vez com sua  voz grossa e perturbadora:  ­Então você quer brincar? ­Estendeu sua mão para o lado apertando a mesma e  logo uma aura roxa escura tomou o corpo do demônio, ele gritou­ Então vamos  brincar!  Se teleportou na minha frente desferindo uma sequencia muito rápida de cortes com  sua espada, comecei a me empenhar em defender todos mas era difícil ,ele era  muito rápido , consegui defender boa parte até que precisei começar a desviar ,  recebi alguns de raspão no braço, no peito e na perna e um corte médio no ombro,  em seguida o demônio desferiu um soco com sua mão coberta de energia escura ,  desferi um soco com toda a força da mão rúnica sintética mais a minha em direção  ao soco do demônio, nossos socos se colidiram , ambos recuamos mais eu recuei  muito mais e meu braço doeu muito, porém ignorei a dor ao máximo , pulei  desferindo um giro em 360 graus com minha espada no intuito de atingir o demônio,  ele aparou o golpe e tentou me atingir com uma estocada, Kate fez com que meu  escudo corporal soltasse um impacto repelente desviando a estocada, Kate disse:  ­Vou começar a fazer isso quando você não puder defender algum ataque, o porém  disso é que eu não posso fazer isso toda hora, gasta energia do escudo corporal  Respondi enquanto ainda trocava golpes com o demônio:  ­Ok , obrigado princesa!   Kate respondeu:  ­Adoro quando você me chama de princesa, é um bom adjetivo  Respondi enquanto lutava arduamente e recebia vários golpes enquanto John e os  outros chegavam para me ajudar:  ­Eu aprecio isso, mas sério que você quer me dizer isso em plena batalha?  Kate respondeu:  ­Ah, desculpa... Vou voltar a checar os pontos fracos dos ataques que você deu  John chegou desferindo um corte em diagonal nas costas do demônio , demônio se  virou atacando John que se desviou, assim que John se desviou Clyde emergiu  estocando o demônio na barriga, o demônio gritou de dor finalmente demonstrando  ela, o demônio repeliu a espada de dentro de seu corpo com magia e tentou atingir  Clyde que aparou seu ataque jogando um espinho mágico contra seu braço e em 

seguida Adam apareceu  desferindo um corte em sentido horizontal bem na área da  estocada de Clyde causando dano grave no demônio que recuou gritando, ele  gritou:  ­Já chega! ­Sua aura se tornou muito mais poderosa e o ambiente ficou com o ar  muito mais pesado e escuro , energia escura começou a tomar o ambiente e a  gravidade começou a ficar mais pesada­ Eu cansei de brincar com vocês!  Começou a desferir golpes muito rápidos contra Clyde , John e Adam, eles mal  conseguiam defender , em questão de segundos ele desmaiou os três , eu não  sabia se estavam mortos ou não mas eu precisava resistir , o demônio se virou para  mim lançando bolas de energia escura rapidamente juntamente com espinhos e fez  um raio de energia escura cair bem encima de mim, pulei para trás desesperado  desviando do raio e rolei para o lado sem parar para me desviar das esferas que me  seguiam , várias delas me acertaram causando dor agonizante, Kate disse:  ­Lyon se você continuar com tanta dor você vai entrar em colapso!  O Demônio lançou outro raio de energia escura que veio do céu me atingindo e  causando uma dor indescritível , pior que a das bolas de energia escura, o raio  também me eletrocutou, eu estava entrando em colapso e tudo ficava embaçado, o  demônio se aproximou  de mim e começou a me atacar , comecei a defender o  máximo que eu podia me empenhando ao máximo enquanto a aura da mão rúnica  que antes me cercava naquele momento se dissipava, ouvi sussurros femininos  dentre as árvores:  ­Droga , precisamos ajudar ele! O demônio vai acabar com ele, por favor irmãs!  Outra voz feminina respondia em sussurro:  ­Não, não podemos intervir! Você sabe disso.  Em um estouro de energia da minha mão rúnica sintética e em um esforço final  comecei a revidar errando muitos ataques(mas também acertando) , joguei  espinhos mágicos e comecei a desferir golpes com minha espada mas em vão pois  não tinha mais forças e a energia escura que circulava meu corpo estava sugando  minha energia física e me deixando fraco , o demônio lançou dois raios de energia  escura que me deitaram no chão imediatamente, minha visão ficou totalmente  embaçada e meus olhos começaram a se fechar, Kate gritou:  ­Lyon!? Lyon! Não!   A voz feminina dentre as arvores agora mais alta dizia enquanto eu ouvia som de  flechas e magia sendo lançadas ecoando:  ­Já chega , eu não vou deixar ele morrer, se vocês quiserem ficar olhando que seja!  Fechei os olhos e um vazio tomou minha mente... Eu só conseguia pensar em Eclair  e ouvir o barulhos emitidos pela luta ao fundo, até que não conseguia mais pensar  em nada... Só no vazio.  Abri meus olhos devagar, minha visão estava embaçada e melhorava conforme  abria meus olhos, assim que minha visão retornou percebi estar em um lugar  fechado, o teto era de madeira assim como as paredes, a única iluminação que  havia no local era de cristais de luz que flutuavam perto do teto alinhados como se 

estivessem em um lustre e não apenas suspensos no ar, conseguia ouvir sussurros  de vozes femininas vindas de outro cômodo do local que diziam:  ­Isso foi um erro Lana! Ouviu? Um erro.  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Lyon! Que bom que você está bem...  Respondi sussurrando:  ­Espera Kate... Agora não...  Ouvi outro sussurro feminino que dizia enquanto eu levantava devagar e ia em  direção ao cômodo de onde ele vinha:  ­Um erro seria ter deixado ele morrer! Eu já te contei sobre os feitos dele em  Zaneroth e os estragos que ele causou em Loriengar sozinho, ele vai ser de grande  ajuda pra gente!  Mais uma vez ouvi outro sussurro feminino:  ­Vai ser de grande ajuda ou é só você com sua mania de ficar observando os outros  fora da floresta? Você nem conhece ele e já está toda derretida por ele, e isso só  pelos feitos dele. E adivinha o que você fez? Colocou nossa existência em risco já  que agora ela não é mais um segredo, e isso só pra salvar ele das mãos daquele  demônio que agora vai vir atrás da gente!  Me aproximei respondendo:  ­É sim... Eu não vou contar nada.  As duas mulheres,elfas por sinal , com cabelos longos e orelhas longas(finas com  12cm de largura) também me olharam assustadas, uma delas disse ficando  aparentemente aliviada ao ver que era apenas eu:  ­Viu, eu disse que ele ia guardar segredo.  A outra respondeu:  ­Isso é o que ele diz... Eu não confiaria tanto na palavra de um humano, Lana.  Respondi:  ­Com todo o respeito milady,  eu nunca comprometeria a segurança de seu povo  contando a existência dele pra alguém... Mas porque tanto medo?  Lana, uma elfa que tinha cabelos longos brancos que chegavam a brilhar com  alguns fios com tom amarelo muito claro quase branco , olhos roxos e um corpo  deslumbrante assim como seu lindo rosto disse:  ­Ela acha que os Humanos vão tomar a floresta e assolar nosso povo nos  escravizando, eu já disse pra ela que isso é paranoia. Ah e o nome dela é Elise, o  meu é Lana mas eu acho que você já sabe disso.  Respondi:  ­Meu nome é Lyon Windfang e seu nome é tão lindo quanto você, Lana.  Lana respondeu demonstrando um pouco de timidez:  ­Ah... ­Olhou para o lado sem jeito­ Obrigada, o seu também.  Elise tinha cabelo roxo bem claro, olhos cinzas e corpo proporcional, ela disse  olhando para Lana: 

­Não é paranoia, quando aqueles demônios começaram a assolar nosso povo e  roubar nossas terras e nos forçaram a nos esconder aqui  não parecia paranoia,  parecia Lana? ­Olhou para mim­ E você humano, eu não tenho motivos pra  simpatizar com você e caso não saiba eu sou a líder daqui, você só está aqui  porque Lana quebrou regras ­Olhou para Lana­  e vai pagar por isso ­Lana ficou  com uma expressão de tristeza no rosto, Elise olhou para mim novamente­ Então  agora que você se recuperou eu peço que se retire e antes que pergunte os seus  outros amigos estão bem, levamos eles desmaiados para fora da floresta.   Respondi:  ­Espera milady eu saio daqui, mas antes eu gostaria de ajudar vocês com aqueles  demônios e em troca a Lana não vai ser punida ­Lana olhou pra mim emocionada­ e  o crédito de tudo que eu fizer pode ficar pra ela...  Eu precisava ajudar Lana, afinal ela quebrou regras por mim, então nada mais justo  que retribuir o favor, porém Elise respondeu:  ­Não, dispenso sua ajuda, afinal você não conseguiu se quer derrotar aquele  demônio com ajuda, imagina libertar uma aldeia nossa.  Respondi:  ­Milady com todo o respeito, agora eu sei porque vocês sucumbiram diante dos  demônios... Se acham auto­suficientes e não aceitam ajuda, oque custa aceitar  minha ajuda? Você vai perder algo com isso? Mesmo que eu fracasse não vai  mudar nada já que não vou me identificar como um dos seus, agora caso você  rejeite minha oferta mesmo assim eu vou embora agora mesmo ­Olhei pra o  Catalisador Etéreo que estava flutuando encima de uma estante encostada na  parede­ E levo o Catalisador junto já que eu vim por ele. ­Olhei nos olhos de Elise­  Eu não sou o inimigo Elise, os demônios são.   Lana disse:  ­Elise por favor, eu já te disse tudo que ele fez, ele vai ser de grande ajuda... Me  escute pelo menos uma vez, droga!  Elise respondeu:  ­Eu estou cometendo um erro, mas... Ok, eu aceito sua ajuda, Lana vai te  acompanhar já que ela insiste tanto em confiar em você, ela sabe de tudo então  você pode perguntar a ela, saiam da minha frente.   Respondi:  ­Vou proteger ela a qualquer custo milady, eu prometo.  Lana me puxou pela mão me levando para fora dizendo:  ­Vamos, antes que ela mude de ideia...  Saímos pra fora do local onde estávamos, era uma estalagem, olhei em volta e vi  várias elfas mas nenhum elfo, todas eram muito bonitas e aparentemente jovens,  elas estavam olhando pra mim e sussurrando coisas que eu não conseguia ouvir,  Lana me cutucou atraindo meu olhar para ela, ela disse:  ­Ei Lyon... Obrigada, foi muito gentil da sua parte se oferecer pra ajudar a gente e  querer me livrar da punição da Elise... 

Respondi:  ­Não me agradeça, você salvou minha vida e quebrou regras pra isso, nada que eu  faça vai ser o suficiente pra te retribuir   Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Ei Lyon , esqueceu de mim?  Peguei Kate que estava em meu bolso dizendo:  ­Nossa, foi mal... Eu esqueci.  Kate soltou sua imagem holográfica, Lana disse:  ­Nossa... Oque é isso na sua mão? Ela fala e é pequena e... estranha.  Respondi:  ­Ela é uma IA, eu criei ela, IA's são máquinas de inteligência artificial, a inteligência  dessa aqui é tão eficaz quanto a de um humano.  Lana respondeu:  ­Nossa... Eu não entendi tudo mas já deu pra perceber que é bem complexo,  parabéns por criar algo tão incrível  Kate disse:  ­Lyon porque essas elfas estão olhando assim pra você?  Lana respondeu:  ­Elas quase nunca veem humanos, principalmente na nossa aldeia já que Elise  nunca deixa ninguém entrar aqui e é bem escondida... E homens são raros aqui  como você pode ver, tem poucos elfos por aqui e por isso nós elfas mandamos na  aldeia e protegemos ela.  Kate respondeu:  ­Nossa, então os homens aqui são o sexo frágil  Respondi:  ­De onde eu vim é diferente, normalmente os homens que tem essas  responsabilidades, mesmo tendo muitas mulheres que fazem parte do exército lá,  enfim, as coisas nesse planeta são bem diferentes das que eu conheço.  Lana respondeu:  ­Eu gostaria que as coisas aqui fossem mais parecidas com como são de onde você  veio… Sabemos nos defender sozinhas, e muito bem, mas é uma droga termos que  fazer tudo sozinhas, esses elfos são uns frouxos.  Respondi sorrindo:  ­Então vou tentar fazer você se sentir no meu planeta hoje ­Lana riu com um pouco  de timidez­ E então, eu queria saber um pouco mais sobre sua raça, você pode me  contar?  Lana respondeu:  ­Claro, mas você se importa se andarmos por ai um pouco enquanto falamos sobre  isso?  Respondi:  ­A preferência é sua milady.  Lana respondeu: 

­Obrigada ­Começamos a andar em direção a saída da aldeia­ Nós elfas vivíamos  em harmonia por toda a Floresta de Lordaran, eu digo ''nós elfas'' porque elfos  sempre foram escassos no nosso povo, a chance de um bebê élfico do nosso povo  ser do sexo feminino é de 77% contra 23% de ser masculino, enfim, vivíamos em  paz até que os demônios começaram a invadir a floresta por que a guerra entre os  deuses e deusas ficou intensa obrigando os demônios a se esconder e eles  escolheram a nossa floresta... Eu sempre observava o mundo fora da floresta  escondida sem ser percebida então eu conhecia os humanos e sabia que eles  podiam ajudar, pelo menos os de Zaneroth, que são liderados por Ronan, um  homem gentil e de bom coração, mas Elise não quis pedir ajuda dos humanos  porque queria manter nossa existência em segredo, então os demônios venceram e  tomaram nossa maior aldeia fazendo muitas das nossas irmãs de escravas e então  fomos obrigadas a nos esconder e construir outra aldeia aqui enquanto os demônios  dominam a floresta que antes era pacífica.  Respondi enquanto ainda andávamos:  ­Eu sinto muito Lana... Não deve ser fácil ver seu lar sendo assolado por demônios,  eu vou fazer tudo ao meu alcance pra recuperar a aldeia de vocês, mas pra isso  preciso de poder, e o Catalisador Etéreo vai me dar o poder necessário, mas pra  isso preciso voltar para Zaneroth, não vou contar nada sobre vocês, eu prometo.  Lana respondeu:  ­Eu acredito em você... Mas tem que ser agora? Fica mais um pouco, por favor.  Respondi:  ­Claro, eu não pretendia ir agora ­Olhei pra um lago perto dali­ Quer se sentar?  Lana respondeu:  ­Sim, obrigada.  Andamos até o lago e sentamos na beira dele olhando para a água cristalina,  perguntei:  ­Conte­me um pouco sobre você, se você se sentir confortável com isso.  Lana respondeu:  ­Claro... ­Foi interrompida.  Kate interrompeu dizendo:  ­Espera... Lana, Eu estou observando o comportamento do seu corpo desde que  você apareceu, antes mesmo do Lyon acordar até agora e eu reparei que seus  órgãos e células não indicam sinal de deterioração gradativa e também fiz cálculos  baseados no funcionamento e comportamento dos mesmo e nenhum deles resultou  em deteriorações futuras, ou seja, você não envelhece, é só você ou as outras  também?  Lana respondeu:  ­Meu povo não envelhece e eu estou impressionada, o que mais você pode fazer?  Comentei:  ­Eu também, eu não imaginava que você pudesse fazer isso.  Kate respondeu: 

­Muitas coisas que nem eu posso imaginar,  prossiga Lana, o que você ia falar  sobre você mesmo?  Lana respondeu:  ­Ah, sim... Bom como eu ia dizer, eu tenho 25 anos e sou caçadora, meus pais  morreram quando eu tinha 5 anos, na batalha perdida pela nossa aldeia, desde  então eu treino pra me vingar desses demônios malditos e talvez um dia tomarmos  nossa aldeia de volta, não sou comprometida e nunca fui, eu gosto de ver o mundo  fora da floresta, não que aqui não seja lindo, mas é bom ver lá fora, acho que sou a  única com esse hábito, eu vi muitas coisas, vi confrontos entre Zaneroth e Loriengar  a dez anos atrás quando eu era uma adolescente, e agora não mais falando sobre  mim, vi você chegando a este mundo com uma garota, e quando vi fiquei confusa,  eu não consegui entender como você se materializou do nada diante dos meus  olhos quando eu passava na floresta por acaso no meio daquela campina que  dividia os dois reinos, desde então eu segui vocês por curiosidade, o caminho todo  até o momento em que nos encontramos aqui, eu vi a briga contra o exército de  Zaneroth e depois contra o rei, depois vi oque você fez na floresta por causa  daquela garota, vi também a briga contra o rei de Loriengar e o beijo de vocês dois,  vi os agentes misteriosos que atacaram vocês no meio do caminho, os mesmos que  vi raptando sua garota, vi eles atacando Zaneroth e como você fez diferença  naquela batalha e vendo tudo isso Lyon, eu vi esperança pro meu povo, em você.  Respondi:  ­Nossa, então foi por isso que você estava lá pra me ajudar naquela briga contra o  demônio... Obrigado, eu provavelmente deveria achar isso muito estranho, alguém  me seguindo e observando, mas nesse caso não ­Ri educadamente­ talvez eu deva  agradecer você pelo interesse ­Rimos juntos­ Eu vou ser essa esperança Lana  ­Beijei a mão dela­ eu prometo.  Lana respondeu:  ­Obrigada Lyon... Você é muito gentil e nada que eu possa fazer vai ser o suficiente  pra retribuir sua gentileza, você não precisa fazer oque está fazendo, você só  precisava do Catalisador Etéreo, mas mesmo assim escolheu comprar minha briga  e a de meu povo também...  Respondi:  ­Eu só estou fazendo exatamente o que você fez por mim, você não precisa fazer  nada pra me retribuir.  Estava com sede então estendi minha mão e peguei um pouco da água do rio para  beber, quando ia bebe­la Kate me interrompeu dizendo:  ­Não Lyon! Não beba, eu não sei o porque mas essa água parece ser nociva pro  seu organismo...  Lana disse:  ­Talvez deva ser porque você não é uma criatura mágica, essas águas são mortais  para criaturas não mágicas. ­Lana parou pra pensar por um instante­ Espera um  pouco... É pra isso que você quer o Catalisador Etéreo? 

Respondi:  ­Exatamente.  Lana replicou:  ­Mas o processo deve ser muito doloroso, tudo bem que a gente não viu o  Catalisador em ação ou se quer sabemos muito sobre ele, nós estudamos ele  enquanto você dormia e descobrimos sua função, mas só de pensar em forçar  essência mágica em um ser não­mágico da pra imaginar o quão doloroso isso pode  ser.  Kate comentou:  ­É uma dor descrita como excruciante e insuportável, mas parece que ele não liga e  eu já pedi pra ele deixar isso pra lá, mas ele não me ouve.  Lana disse:  ­Nossa! Excruciante e insuportável? Você acha que vale a pena sofrer tanto?  Respondi:  ­Eu tenho um bom motivo. ­Me levantei estendendo a mão ajudando Lana a levantar  também­ Lana, foi um prazer te conhecer e ter sua companhia, mas eu preciso  voltar pra Zaneroth com o Catalisador Etéreo, mas eu prometo que eu vou voltar e  que não vou dizer nada sobre oque vi aqui hoje  Lana segurou minha mão e se levantou dizendo:  ­O prazer foi meu Lyon, você é uma ótima pessoa, quem sabe Elise perca o medo e  se alie aos humanos depois de ver a sua bondade assim como eu vejo.  Andamos até a entrada da Aldeia e seguimos para a estalagem onde estava Elise  conversando com outra elfa, Lana andou até a estante encostada na parede e  pegou o Catalisador Etéreo, quando ia me entregar pude ouvir um grito de uma elfa  vindo lá de fora , Lana se assustou e Elise ficou alerta, Lana disse:  ­Ah não... Não pode ser, esses demônios de novo não.  Kate escondeu seu holograma e guardei ela no bolso, saquei o artefato que estava  em forma de espada juntamente com minha pistola de plasma roubada da  CRONOS, Lana disse:  ­Lyon espera, que você vai fazer?  Respondi saindo pra fora da estalagem:  ­Dessa vez eu vou acabar com esse demônio  Quando sai pra fora da estalagem vi o demônio atacando uma elfa e sua filha, o  demônio pegou a filha da pobre elfa e pegou sua espada prestes a matar a criança,  apontei a lâmina de minha espada(artefato) em direção ao demônio e comecei  a  acumular força, com a outra mão comecei a atirar com a pistola contra a cabeça do  demônio e em seguida descarreguei a força reunida na lâmina da espada indo em  direção do demônio a toda velocidade sendo puxado pela lâmina, com isso a lâmina  adentrou a barriga do mesmo que soltou sua espada e a criança na hora caindo no  chão atordoado, retirei minha espada da barriga do mesmo e soltei minha pistola no  chão pegando a menina durante sua queda, me ajoelhei pegando minha pistola,  peguei a mão da criança olhando para a mesma e disse: 

­Vai com a mamãe, ta tudo bem agora  A elfa com lágrimas nos olhos abraçou sua filha dizendo:  ­Muito obrigada humano, você é um herói  O demônio se levantou e elfas da guarda da Aldeia vieram em direção do mesmo  equipadas com armaduras leves e Glaives de guerra, outras com arco e flecha,  tentaram ataca­lo mas parecia que ele fez um tipo de escudo envolta de si para  poder se levantar, me aproximei do demônio enfraquecido dizendo:  ­Não, afastem­se, eu tenho contas a acertar com esse demônio.  Lana estava entre as elfas que se aproximaram, Lana disse:  ­Mas Lyon , não é o mesmo demônio que te atacou, e ainda sim é muito forte, ele  veio sozinho porque é um demônio ancião que veio testar nossas defesas.  Respondi girando minha espada enquanto olhava o demônio se levantar:  ­Não vou deixar que ele derrame o sangue de nenhuma elfa inocente, deixa ele  comigo.  Eu estava convicto a derrotar aquele demônio e faria de tudo ao meu alcance pra  dessa vez ter sucesso, Kate disse pelo ponto eletrônico enquanto o demônio  terminava de levantar e as elfas se afastavam:  ­Ok Lyon, vamos fazer isso, eu vou tentar fazer com que seu escudo corporal  consiga absorver um pouco da energia desse lugar, porque eu percebi que esse  lugar é cheio de energia provavelmente mágica, quem sabe possamos usa­la pra  potencializar seu escudo, ah e eu esqueci de te informar o ponto fraco daquele  demônio, sequências de golpes com carga elétrica parecem comprometer a  resistência do demônio, a cada golpe elétrico dado, mais dano o próximo causa.  O Demônio finalmente se levantou recuperado e puxou sua espada com magia até  sua mão, com a outra jogou uma bola de fogo explosiva em minha direção, utilizei  minha espada(artefato) desferindo um corte em diagonal atingindo a bola, isso fez  com que a bola ricocheteasse de volta contra o demônio, em seguida joguei  espinhos mágicos de energia contra o peito do mesmo, energizei minha mão rúnica  artificial e passei minha mão energizada na lâmina de minha espada passando  corrente elétrica que começou a rodear a mesma, os espinhos explodiram no peito  do demônio causando estrago médio, ele se enraiveceu e começou a fazer  espinhos saírem do chão vindo em minha direção até que quando chegaram no  chão abaixo de mim um espinho gigante saiu de baixo de mim, rolei rapidamente  me desviando, por pouco não fui atingido pelo espinho, o demônio correu pulando e  minha direção desferindo três cortes giratórios no ar no intuito de me atingir, pulei  para cima elevando minha espada em um corte vertical de cima para baixo barrando  a espada do demônio e interrompendo seus três golpes , apoiei meu pé em sua  cabeça enquanto estava no ar para ir mais para cima e utilizei energia de minha  mão rúnica para criar um impulso que me elevou para mais alto ainda e me  deixando suspenso no ar por alguns segundos, comecei a lançar bolas de energia  contra o demônio que começaram a atordoar o mesmo , olhei para uma pequena  fonte de água que estava perto do demônio, joguei uma bola de energia contra a 

fonte quebrando parte dela e fazendo muita água espirrar no demônio o molhando e  isso fez com que água jorrasse rapidamente indo até o chão onde o demônio  pisava, assim que a água tocou seus pés carreguei uma bola de energia deixando  ela potencializada e joguei contra o demônio encharcado, isso fez com que a  descarga elétrica se potencializasse devido ao fato de que água é um ótimo  condutor elétrico e fizesse com que a corrente elétrica atingisse o demônio com  mais potência e em seu corpo todo, Kate disse:  ­Isso! Agora você precisa desferir uma sequência de ataques elétricos pra acabar  com ele de vez!  Me joguei contra o chão, onde estava seco, interrompendo minha breve suspensão  no ar e rolei ao chegar no chão, concentrei toda a força de minha mão rúnica  ativando aquela mesma aura azul novamente, porém dessa vez potencializada com  energia , avancei contra o demônio pisando na água e descarregando mais energia  na mesma, oque afetou o demônio causando ainda mais dano, comecei a desferir  uma sequencia de ataques o mais rápido que eu pude com minha espada causando  vários cortes graves no demônio que não conseguia se defender pois estava muito  atordoado, depois de completar uma sequencia de aproximadamente dez golpes  com a espada no demônio, elevei minha perna de forma que a mesma ficasse  revestida com energia e juntei energia da mão rúnica na mesma para potencializar  meu chute, depois de juntar energia por uns 5 segundos desferi um chute com toda  a minha força contra a barriga do demônio que estava sendo eletrocutado jogando  ele com toda a força contra a parede de uma casa, rachando a mesma, o demônio  não conseguia se mexer pois estava revestido com corrente elétrica por dentro e por  fora, me aproximei e puxei o mesmo pelo pescoço o levantando no ar, apontei  minha espada com a outra mão contra o peito do demônio e revesti a mesma com  mais energia do que já tinha e em seguida desferi uma estocada potencializada  contra o peito do mesmo com toda a força, depois soltei o mesmo que caiu no chão  e cortei­lhe a cabeça finalmente o matando, dissipei a aura energética de meu corpo  e da espada, girei a mesma guardando­a em sua bainha, olhei em volta e percebi  que todos estavam olhando, inclusive Lana que parecia estar muito impressionada  igual ao resto das pessoas da vila, Lana se aproximou dizendo:  ­Nossa, você acabou com ele como se fosse nada, ele mau conseguiu atacar,  você  foi simplesmente incrível Lyon e salvou aquela criança, a mãe dela vai ser  eternamente grata a você.  Aquele demônio com certeza era mais fraco do que o demônio que eu enfrentei  antes mas mesmo assim foi um feito admirável, respondi:  ­Obrigado, Lana ­Olhei para trás e vi Elise na frente da estalagem olhando também­  Olha só, parece que alguém também ficou impressionada.  Lana respondeu:  ­Sim, quem sabe agora ela confie mais em você ­Olhou em volta­ E parece que  você é o assunto principal das elfas agora. 

Olhei em volta e vi elfas me olhando enquanto faziam comentários umas com as  outras, comentei:  ­Pois é, vocês não são muito discretas não é?  Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Eu apostaria minha matriz operacional que você consegue ­Disse com ênfase­  ''uma noite'' com qualquer elfa dessa aldeia.  Respondi rindo:  ­Nossa, to podendo assim então?  Kate respondeu:  ­Pode apostar  Nós três rimos, fiquei sério novamente e disse:  ­Bom, agora preciso pegar o Catalisador Etéreo e voltar para Zaneroth e fazer oque  tenho que fazer antes que mais demônios venham atacar.  Lana me abraçou e respondeu:  ­Claro, está aqui ­Me deu o Catalisador Etéreo­ Pra chegar a saída da floresta basta  seguir a estrada e as placas de madeira, volte logo.  Respondi pegando o Catalisador e indo em direção a saída da aldeia:  ­Vou voltar, prometo.  Lana disse:  ­Espera ­Me virei para Lana­ Quando isso acabar, eu gostaria de passar mais tempo  com você...  Respondi:  ­Claro, eu tenho coisas importantes a fazer, mas eu adoraria passar um tempo com  você sim ­Lana sorriu­ Agora eu preciso ir, adeus.  Quando sai da aldeia Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Lyon, você não está...?  Respondi:  ­Não Kate, eu amo Eclair, mas Lana é uma ótima pessoa e eu gostei dela, nada  sério, se ela quer me conhecer melhor e ser minha amiga eu acho que não tem  problema nenhum.  Kate respondeu:  ­Mas... Eu senti que ela gostou de você  Respondi enquanto continuava andando atento:  ­Se ela gostou de mim eu não sei, mas eu amo Eclair e não vou troca­la.  Kate comentou  ­Entendo... Você viu como ela é linda? Aqueles cabelos dela, os olhos. Nossa o  corpo dela é incrível e na medida certa, ela é uma deusa.  Respondi:  ­Sim, ela é uma das coisas mais lindas que eu já vi.  Devo admitir que Lana era linda demais e era a mulher mais linda que eu já vi, até  mais que Eclair, mas isso não mudava o que eu sentia por ela, eu amava Eclair e ia  até o fim por ela, a qualquer custo. 

Andei seguindo a estrada e as placas até chegar a saída da floresta onde finalmente  pude ver a luz do sol e não só ela como John, Adam e Clyde que estavam na  entrada conversando, John disse ao me ver:  ­Ah olha só, ai está  ele ­Se aproximou batendo com sua mão em meu ombro­ Eu  disse que ele não morreu.  Clyde disse:  ­Caramba, você tá vivo mesmo, você sabe como viemos parar aqui? Nós  acordamos aqui fora do nada  Adam complementou:  ­Pois é, e onde você estava?  Respondi:  ­Eu atordoei o demônio e roubei o Catalisador, depois assobiei por um grifo e  coloquei vocês nas costas dele levando vocês para fora e depois disso corri floresta  adentro novamente pra distrair o demônio até despista­lo, só que eu me perdi e  demorei a achar o caminho.  John respondeu:  ­Ah sim... Não matou ele mas pelo menos recuperou o Catalisador, muito bem.  Respondi subindo em meu grifo:  ­Bom , então vamos lá?   Todos subiram em seus grifos, Adam respondeu:  ­Então vamos.  Levantamos voo indo em direção a muralha, olhei para trás e consegui ver lá de  dentro do domo invisível Lana me observando e acenando enquanto sorria pra mim,  acenei para ela enquanto sorria de volta sem que os outros vissem, voltei meu foco  para frente e continuei cavalgando o grifo passando por cima da muralha entrando  em Zaneroth, demos a volta no castelo pela parte de trás e descemos logo em  frente da escadaria onde no topo da mesma estava Ronan e Katy conversando com  alguns soldados, descemos do grifo e Ronan percebeu minha presença, Katy  também, assim que me viu Ronan se aproximou dizendo:  ­Olha só se não é ele com o Catalisador! ­Me abraçou batendo com sua mão em  minhas costas­ Parabéns, você foi o primeiro a ir e conseguir voltar.  Katy se aproximou rapidamente me abraçando e disse:  ­Que bom que você ainda está inteiro,fiquei muito preocupada, pensei que não ia  voltar como os outros, tá tudo bem? Você tá machucado... Quem atacou você?  Respondi:  ­Obrigado Katy, mas esses três aqui ­Apontei pra Adam,John e Clyde­ Merecem  crédito pois me ajudaram, um demônios nos atacou, ele protegia o Catalisador  Etéreo, ele acabou desmaiando os três mas eu consegui roubar o Catalisador e  leva­los pra fora da floresta a tempo, depois fiquei na floresta até despistar o  demônio que era muito forte e me encontrei com eles já conscientes com o  Catalisador em mãos, e sim, é verdade, aquele lugar é muito lindo e calmo e o céu é  exatamente como você descreveu. 

Katy respondeu:  ­Nossa, que bom que você conseguiu se safar daquele demônio, eu queria estar lá  pra ver aquele lugar, quem sabe um dia eu vá pra lá, pode me dar o Catalisador?  ­Dei o Catalisador Etéreo para ela, ela pegou­ Obrigada, agora eu vou preparar tudo  pra fazer o procedimento, você pode vir agora ou depois, você quem sabe ­Puxou  Ronan que conversava com um soldado e o beijou, em seguida disse­ Vem comigo,  amor?  Ronan respondeu:  ­Mas é claro minha deusa ­Riu­ Literalmente ­Olhou para o soldado o qual  conversava antes­ Bom, faça oque eu te disse e agradeça a Helium por aceitar se  unir a nós, diga pro novo rei de Loriengar que pense logo pois precisamos nos  preparar o mais rápido possível ­Passou seu braço por trás das costas de Katy a  abraçando­ Então vamos.  Ronan apertou uma das nádegas de Katy, ela beijou ele mordendo seu lábio  devagar e em seguida disse rindo:  ­Safadinho, não faça isso em público  Os dois riram e em seguida andaram indo em direção a entrada do castelo, assim  que entraram Clyde me cutucou dizendo:  ­Caramba cara, ela é uma deusa e te deu um abraço, e disse que estava  preocupada com você, você não tá nem um pouquinho emocionado? Não se sente  honrado?  Respondi:  ­Bem... Não, eu diria que ela é uma pessoa humilde e amigável, até porque não é o  primeiro abraço que ela me dá.  John disse:  ­Para de drama Clyde, todo mundo sabe que a Katy está longe de ser uma pessoa  orgulhosa, ela age como uma pessoa normal.  Adam disse:  ­Pois é, só os deuses que se acham superiores que todo mundo e ficam querendo  pagar de ''bonzões'', por isso houve guerra entre deusas e deuses, sabe oque eu  acho? Que ''O criador'' foi bem sábio em fazer as deusas pra governar, de certa  forma elas são mais bondosas.  Respondi:  ­Eu concordo, elas são pacíficas e Humildes, pelo menos a Katy é assim e segundo  ela as outras também.  John disse:  ­Ah mas eu vou te falar viu, só as deusas mesmo porque minha ex­mulher por  exemplo era muito chata e possessiva.  Adam disse:  ­Verdade, mas não são todas, por exemplo a minha mulher é um amor de pessoa.  Respondi:  ­Isso varia de mulher pra mulher, cada uma tem seu jeito né. 

Clyde complementou:  ­Será que deusas tem TPM?  Nós quatro rimos, John disse:  ­Não sei, mas se mulher normal de TPM já é algo ruim imagina uma deusa...  Comentei:  ­Interessante, pensei que isso de TPM tivesse só em mulheres do meu planeta...  Bom, mas de qualquer forma, nessa fase elas precisam do nosso apoio e paciência.  John respondeu:  ­Com certeza cara, gostei da sua forma de pensar, mas como o assunto chegou  nisso mesmo?  Respondi:  ­Nem lembro mais, enfim rapazes eu tenho que ir, a Katy vai fazer um procedimento  em mim e eu acho que vocês já sabem qual.  Adam respondeu:  ­Sim, vai ser doloroso, boa sorte pra você ­Bateu com sua mão em meu ombro  colocando a mesma sobre ele em seguida­ Você é um bom rapaz, garoto, até  parece que nos conhecemos a anos, quem sabe a gente não sai um pouco pra  beber uma e conversar sobre a vida, e mulheres.  Clyde complementou:  ­É, a gente vai estar aqui fora na guarda do castelo, qualquer coisa só perguntar por  nós.  John disse em um aperto de mão:  ­Força cara, a gente se vê.  Quando eu ia entrar no castelo Katy saiu dizendo:  ­Temos que fazer isso ao ar livre Lyon, monte em um grifo.  Respondi montando em meu grifo novamente:  ­Ok, mas onde vai ser?  Katy abriu suas 4 asas e levantando voo disse:  ­Na frente da floresta de Lordaran, lá é menos arriscado... Eu te explico tudo lá.  Levantei voo e comecei a seguir Katy indo em direção a floresta de Lordaran, vi  Lana na entrada da florest , assim que Lana nos viu a mesma se escondeu e  continuou observando, por sorte Katy não a viu e aterrissamos, desci do grifo e Katy  disse:  ­Lyon, esse procedimento é considerado profano pros Guardiões Etéreos, e por isso  precisamos fazer isso fora do reino, quando eu começar a fazer esse procedimento  Guardiões Etéreos vão tentar te matar a fim de impedir que o procedimento seja  completo, e não há nada que eu ou ninguém de fora possa fazer, você vai ficar  isolado dentro de um circulo mágico e por conta própria, e vale lembrar que a  entrada de Essência Mágica em seu corpo vai causar uma dor excruciante, você  tem certeza que quer tentar isso?  Respondi:  ­Eu preciso tentar. 

Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Aconteça o que acontecer você não vai estar sozinho dentro daquele círculo Lyon,  você vai sair vivo de dentro daquele circulo, me ouviu?  Respondi:  ­Obrigado Kate, eu vou  Katy disse enquanto posicionava o Catalisador Etéreo:  ­Eu diria que a Kate não poderia entrar com você no círculo mas ela é uma  máquina, então ela pode ­Katy colocou o Catalisador Etéreo no ar e soltou o mesmo  deixando ele flutuando, apontou suas duas mãos contra o Catalisador e ele  começou a emitir uma luz forte e em seguida um círculo mágico surgiu no chão na  área envolta dele, de forma que ele ficasse no meio, um tipo de domo mágico  fechou o circulo pelos lados e por cima­ Pronto Lyon, agora é só entrar... Uma vez  dentro você só sai quando eu terminar, se sair antes ou eu interromper o  procedimento antes de terminado, você morre ­Fez surgir uma bolsa mágica com  um breve movimento de suas mãos e pegou de dentro dela um grande bracelete de  ferro com três frascos em forma de tubo presos nele e bem protegidos por uma  cobertura de ferro dos lados, todos cheios de um líquido azul desconhecido, na  parte de dentro do bracelete havia uma agulha que estava ligada aos 3 frascos,  provavelmente era um bracelete feito para injetar aquele liquido progressivamente  através da agulha­ Coloque isso, o líquido dos frascos é uma poção mágica injetável  que ameniza a dor, vai ajudar na dor excruciante que você vai sentir e sem isso  você não vai conseguir lutar.  Kate disse:  ­E como a quantidade de poção vai ser regulada? Por acaso esse bracelete é uma  máquina?  Katy respondeu:  ­É, mas como não temos muita tecnologia é uma maquina bem simples que vai  injetando um pouco de 1 em 1 minuto, isso através de correntes elétricas que abrem  e fecham a saída de liquido dos frascos.  Kate respondeu:  ­Ah, ótimo, eu posso controlar essas correntes elétricas para controlar quando  administrar a poção e quanta poção administrar, isso de acordo com a eficácia dela  a medida da dor que o Lyon vai sentir, dessa forma posso administrar da forma mais  proporcional possível pra amenizar a dor dele de forma eficaz, só preciso de um  pouquinho de tempo pra aprender mais sobre essa poção pra saber como ela  funciona e qual sua eficácia, estou analisando as propriedades dela agora, mas  pode entrar enquanto isso.  Andei em direção ao domo que protegia o circulo e saquei minha espada(artefato)  girando a mesma pelo segurador no ato e dizendo:  ­Então vamos... Não temos tempo a perder.  Entrei no domo, e assim que o fiz o mesmo ficou vermelho e impossível de ser  transpassado por qualquer outra pessoa ou coisa, inclusive eu, o Catalisador Etéreo 

começou a brilhar muito mais e uma corrente mágica começou a sair dele vindo em  minha direção, isso começou a me causar muita dor que foi aumentando  progressivamente e me fez me encolher gemendo de dor a principio, me levantei  com esforço tentando ignorar a dor que aumentava a cada segundo, oque me fez  perceber que aquilo era a essência mágica, olhei para fora do domo e vi Katy  manipulando o Catalisador com suas mãos para ejetar essência mágica do mesmo,  Kate disse:  ­Já fiz um scan da poção e sei como usa­la, estou injetando um pouco eu você  agora mesmo ­Minha dor diminuiu consideravelmente mas ainda sentia dor­  Prepare­se eu estou detectando presença inimiga vindo das paredes do domo.  Três portais surgiram de partes diferentes das paredes do domo e de cada um deles  saiu uma criatura, todas iguais, encapuzadas de forma que não era possível ver seu  rosto, tinham uma calda azul com textura da pele de um dragão e equipadas com  espadas de cristal brilhante, assim que pisaram no chão do circulo correram em  minha direção, uma delas desferiu um golpe de espada, defendi o golpe e desferi  um chute contra a criatura jogando três espinhos mágicos dentro de seu capuz,  onde logicamente ficava a cabeça, logo depois disso outra jogou um feitiço com  formato de seta em minha direção, parecia ser feita de fogo, me desviei e joguei  espinhos mágicos como resposta, a criatura desviou e se teleportou na minha frente  desferindo um soco potencializado por magia que me jogou direto contra uma das  paredes do domo, a terceira criatura se juntou a segunda que estava me atacando e  começou a jogar esferas mágicas de energia escura em minha direção enquanto a  outra vinha em minha direção me atacar,  a dor que eu sentia devido a essência  mágica penetrando meu corpo aumentava tornando meus movimentos mais difíceis  de executar mas mesmo assim com esforço utilizei minha mão rúnica artificial para  criar um escudo ricocheteador e direcionei as esferas de energia escura contra a  criatura que vinha me atacar corpo a corpo derrubando a mesma no chão, pulei  encima da mesma encravando minha espada em seu peito a matando,a mesma se  desintegrou assim que morreu, a outra criatura que antes lançava esferas de  energia escura contra mim abriu mais dois portais de onde saíram outras duas  criaturas do mesmo tipo, Gritei de dor me encolhendo e em seguida pulando para  trás com muita dor e esforço me desviando de um golpe de espada de uma das  criaturas, por consequência caindo no chão e disse:  ­Ah! Droga, Kate, você precisa administrar mais poção, a dor está aumentando, não  dá pra lutar... ­Gritei de dor­ desse jeito  Kate disse:  ­Ok, eu tô tentando não acabar com toda a poção, por isso estou administrando  pouco, vou administrar mais agora.  Senti minha dor ser aliviada mas ela ainda estava presente, mas com potência bem  menor, nesse meio tempo fui atingido com três esferas de energia escura, no  momento de alívio percebi que uma criatura estava prestes a encravar sua espada  em meu peito e me desviei rolando para o lado no ultimo instante, foi por um triz, 

assim que terminei de rolar para o lado me levantei rapidamente me impulsionando  para cima com meu braço desarmado e assim que me levantei cortei a cabeça da  criatura que tentou estocar meu peito com sua espada, assim que olhei para o lado  outro portal foi aberto e dele saiu uma criatura ainda maior, era um tipo de dragão  de cristal azul, naquele momento eu disse:  ­Caramba... Agora ficou sério  Kate disse:  ­Vou tentar detectar pontos fracos nele enquanto você luta.  As outras duas criaturas que acompanhavam o dragão começaram a disparar raios  de luz em minha direção e começaram também a criar círculos mágicos vermelhos  em partes aleatórias do chão, desses círculos mágicos saíam raios de energia  escura e de luz que vinham do chão, o dragão avançou em minha direção soprando  fogo mágico , rolei para o lado desviando do fogo porém fui acerto com alguns raios  lançados pelas outras criaturas que me fizeram cair no chão sendo eletrocutado e  parcialmente paralisado, temporariamente, o dragão aproveitou a oportunidade e  avançou em minha direção soprando quantidade abundante de fogo contra mim,  seria meu fim se Kate não potencializasse meu escudo corporal e ativasse  automaticamente meu escudo corporal da mão rúnica sintética por cima do escudo  corporal dois fatores que serviram para conter todo o fogo lançado, porém  descarregar meu escudo corporal e gastando boa parte da energia de minha mão  rúnica sintética, Kate disse enquanto eu me levantava:  ­Foco Lyon! Essa foi por pouco, vou tentar usar a energia mágica do ambiente pra  recarregar a energia gasta mais rápido.  O dragão desferiu um golpe com a cauda contra mim arrastando a mesma no chão,  pulei utilizando poder da mão rúnica pra potencializar meu pulo e desviei do golpe,  no meio do pulo as duas criaturas começaram a jogar mais esferas de energia  escura contra mim, usei o escudo ricocheteador para direciona­las contra o dragão  e em seguida comecei a soltar espinhos mágicos em abundancia contra calda do  dragão e quando o mesmo virou sua face para mim joguei uma esfera de gelo  "mágica" sintética da mão rúnica contra a face do dragão, o dragão recuou alguns  passos para trás atordoado e com a visão obstruída, Kate disse:  ­Lyon, acabei de descobrir uma coisa, o cristal de que esse dragão é feito é um  ótimo condutor elétrico, porém eletricidade não afeta ele, mas quando o cristal está  congelado ele fica muito vulnerável a eletricidade e eletrocutar, o cristal, quando  congelado e eletrocutado ao mesmo tempo tem um efeito curioso, que é fazer o  gelo se alastrar por dentro do cristal espalhando a eletricidade junto com ele, já  entendeu o quão útil isso pode ser, né?  As criaturas vendo o dragão enfraquecido correram em minha direção com suas  espadas prontas para me atacar, corri na direção das mesmas de encontro, uma  delas tentou me estocar com sua espada, pulei pra o lado jogando uma esfera de  gelo contra a mesma e em seguida jogando uma esfera elétrica que explodiu o gelo  junto com a criatura, em seguida chutei a outra criatura contra um daqueles círculos 

mágicos vermelhos aleatórios que elas mesmas criaram fazendo com que a mesma  ficasse presa no mesmo e sendo morta, quando ia me virar para o dragão aquela  dor voltou toda de uma vez me fazendo cair no chão encolhido gritando de muita  dor, a sensação era horrível a dor era muito maior que antes e fazia eu me debater,  Kate administrou mais poção imediatamente, me levantei devagar enquanto a dor  era amenizada progressivamente, virei para o dragão que já havia se recuperado  devido ao meu contratempo, o dragão furioso abriu um tipo de buraco negro na  parede atrás de mim e em seguida abriu suas asas e começou a bater asas com  muita força direcionando uma forte quantidade de vento contra a minha direção que  começou a me empurrar para trás,  encravei minha espada no chão para tentar me  manter parado, comecei a pensar em uma forma de reverter a situação enquanto  tentava me manter parado e ignorar a dor causada pela essência mágica que  penetrava meu corpo, criei um escudo ricocheteador a minha frente dizendo:  ­Kate, potencialize meu escudo, eu vou precisar!  Kate potencializou na mesma hora que eu disse, o escudo começou a reverter o  fluxo de vento progressivamente até que reverteu totamente, o dragão não se  moveu para trás com o vento, mas aquele não era o meu intuito, comecei a usar  minha mão rúnica sintética para deixar o ar gelado fazendo com que todo o vento  que ia em direção do dragão congelasse ele progressivamente de forma  considerável, Kate potencializou o gelo que eu estava gerando deixando o ar ainda  mais gelado, o dragão começou a vir em minha direção furioso tentando me atacar,  porém o gelo que tomava seu corpo começou a tornar seus movimentos muito  lentos, ele tentou soltar fogo mágico em minha direção mas o fogo voltou pra ele  perdendo quase todo o calor devido ao fluxo do vento muito gelado, oque causou  mais dano a ele, meu escudo corporal que estava totalmente esgotado finalmente  se recarregou porém mais criaturas começaram a surgir, surgiram dez delas em  portais diferentes, porém assim que isso aconteceu apontei minha mão rúnica  sintética para cima e comecei a lançar bolas de gelo sem parar, oque fez o ar de  todo o ambiente dentro do domo ficar gelado já que havia uma forte ventania no  local, isso afetou as criaturas as congelando completamente, menos eu, pois Kate  ativou e potencializou meu escudo corporal me protegendo da mudança de clima.  Kate gritou:  ­Lyon, a poção amenizadora acabou... A dor deve voltar rapidamente.  Fiquei desesperado e fui em direção do dragão rapidamente, já estava sentindo a  dor voltar na minha perna, fui mancando e correndo com toda a minha convicção,  assim que cheguei perto o suficiente comecei a atirar raios e esferas elétricas  sintéticas contra o dragão que estava congelado e por isso muito lento para reagir, o  dragão começou a rachar e a corrente elétrica começou a tomar o corpo dele,  porém assim que eu ia finalizar o mesmo a dor tomou conta de meu corpo me  obrigando a me encolher na hora, o dragão começou a soltar fogo no gelo de seu  corpo para tentar recuperar seu movimento, minha visão embaçou e eu me debatia 

de dor, a sensação era como se meus ossos tivessem sendo esmagados  simultaneamente, Kate gritou com uma voz que expressava agonia:  ­Lyon! Não... Não faça isso comigo Lyon, você vai sobreviver! Levanta dai ­Seu tom  de voz mudou, era muito semelhante ao tom de voz de alguém prestes a chorar­  Por favor...  O dragão parecia ter se recuperado mas não totalmente, ele começou a carregar  uma bola de fogo mágico azul em sua boca que aumentava progressivamente,  aquele parecia ser o meu fim, mas eu ainda tinha um ultimo recurso a qual recorrer,  ativei toda a força da mão rúnica sintética gerando aquela mesma aura azul de  sempre que começou a amenizar minha dor e recuperar minhas forças, porém não  ia durar muito, me levantei devagar ainda com dificuldade e comecei a carregar uma  esfera de energia em minha mão pronto para joga­la contra o dragão com grande  parte do corpo ainda congelada, o dragão terminou de carregar sua imensa bola de  fogo mágico e jogou a mesma em minha direção, pulei para o lado potencializando  meu pulo com a mão rúnica sintética e usei a mesma novamente para gerar um  impacto que me jogou um pouco mais para cima ficando suspenso no ar, me  desviando da bola de fogo e de todo o fogo que se alastrou envolta da área atingida,  ainda suspenso no ar terminei de carregar a esfera de energia que tinha um  tamanho imenso naquele momento e joguei na cabeça do dragão que olhou para  mim no mesmo momento, assim que a esfera de energia o atingiu o mesmo foi  eletrocutado e teve seu corpo despedaçado e desintegrado em seguida com gelo  eletrocutado que se alastrou por dentro de seu corpo, a suspensão no ar acabou e  cai de uma altura ainda segura em uma parte segura do chão, a aura azul envolta  de mim começou a se dissipar e a dor começou a voltar, Kate disse:  ­Ainda bem... Você me deu um susto seu idiota.  Respondi exausto rindo:  ­É mesmo? Acho que também me assustei   Gemi de dor enquanto as ultimas partículas de essência mágica entravam em meu  corpo e o domo juntamente com o circulo se dissipavam, as criaturas congeladas  também se desintegraram, fiquei deitado com os braços abertos exausto olhando  para o céu enquanto meus olhos quase se fechavam, ouvi alguém correndo em  minha direção rapidamente mas não vi quem era, Katy disse:  ­Oque!? Quem é você? Oque é você?  Lana se aproximou de mim me puxando e me abraçando enquanto acariciava meu  cabelo e disse:  ­Lyon! Eu vi tudo... Você está bem? Coitadinho, você tá todo machucado...  Respondi:  ­Sim... Obrigado, mas você não podia se revelar assim.  Katy disse:  ­Quem é ela Lyon?  Respondi: 

­É uma elfa, Katy, mas você não pode contar sobre a existência dela e nem da raça  dela... Eu falo sério, por favor.  Katy disse:  ­Elfos? Ótimo, eles podem nos ajudar a defender o nosso planeta da CRONOS,  como manter isso em segredo Lyon?  Lana disse:  ­Oque é CRONOS?  Respondi olhando para Lana que ainda me abraçava:  ­Depois falamos disso Lana, eu explico tudo, eu prometo ­Olhei nos olhos de Katy­  Você tem que manter isso em segredo, nós vamos pedir ajuda dos elfos, mas na  hora certa, e essa hora não é agora, eles confiam em mim, então eles tem que ouvir  isso de mim, entendeu? Katy, me prometa que vai manter isso em segredo.  Katy disse:  ­Ok, eu vou confiar em você, confiei esse tempo todo né, eu espero que assim como  das outras vezes você saiba oque está fazendo.  Soltei um dos braços que estava usando para abraçar Lana e mantive apenas um  só que passava por trás das costas dela terminando com a mão na cintura dela, ela  me soltou também, estava abraçando ela de lado desta forma, olhei para Katy  dizendo:  ­Eu sei, não se preocupe ­Olhei para Lana apontando para Katy­ Lana, essa é Katy,  deusa do amor, e Katy essa é Lana, uma linda elfa que eu conheci hoje quando fui  recuperar o Catalisador, inclusive, ela me salvou do demônio e quebrou regras para  isso, por isso devo muito a ela.  Lana ficou um pouco sem jeito dizendo:  ­N­Não, que isso, linda? Eu? E outra, e­eu só afugentei o demônio, e com ajuda...  Você não me deve nada ­Olhou para Katy ficando um pouco mais calma­ E , muito  prazer... É uma honra falar com a deusa do amor pessoalmente...  Katy disse:  ­Não precisa de formalidades, me trate como uma pessoa normal, assim como você  ­Colocou a mão no rosto de Lana­ E você é linda sim, sua beleza se compara com a  de uma deusa.  Lana ficou vermelha como um tomate, foi até engraçado, olhei para ela dizendo:  ­Relaxa, não se acanhe, você é linda mesmo e não precisa ficar sem jeito por ouvir  isso... E eu te devo sim, você salvou minha vida quebrando regras por mim sem me  dever nada.  Kate disse fora do ponto eletrônico rindo:  ­Awn como ela é fofinha, ficou vermelha como um tomate.  Lana disse rindo um pouco mais calma mas ainda sem jeito:  ­Ai gente, assim vocês me deixam sem jeito, parem com isso  Lana foi ficando mais calma e eu disse:  ­Isso, viu, tá ficando calma. ­Olhei para minha mão livre, que era a mão rúnica  sintética­ Bom, agora mudando de assunto, Katy, quando você vai colocar a mão 

rúnica mágica de verdade em mim? Não vejo a hora já que agora tenho essência  mágica.  Katy puxou minha mão que continha a mão rúnica sintética e segurou a mesma com  as duas mãos dizendo:  ­É rapidinho, vou fazer isso agora mesmo ­Comecei a sentir cócegas na minha mão  e um pouco de dor, bem fraca, minha mão começou a brilhar­ Vou colocar a cor azul  mesmo ­A luz que antes era branca começou a brilhar azul, depois de alguns  segundos a luz sumiu e Katy soltou minha mão­ Prontinho, rápido né?  Respondi:  ­Caramba, foi bem rápido mesmo, e não doeu, que bom ­Apontei minha mão, agora  naturalmente rúnica, contra um lugar aleatório e seguro do chão e soltei alguns  espinhos mágicos fazendo o movimento com a mão e com minha mente  concentrada no que eu queria fazer, saiu espinhos mágicos da mão rúnica natural e  da sintética simultaneamente, os da mão rúnica natural tinham cor azul mais forte e  viva que os da sintética, os espinhos explodiram e percebi que a explosão dos  espinhos naturais também era bem mais forte­ Legal, Kate, você pode programar a  mão rúnica sintética pra só atirar simultaneamente quando eu quiser?  Kate respondeu:  ­Até daria, se você tivesse algum dispositivo no cérebro pra se comunicar com a  mão rúnica, porém eu posso colocar uma ''trava'' na mão rúnica sintética pra ela não  atacar junto com a natural, e quando você quiser eu destravo.  Respondi:  ­Ok, mas não precisa travar ela não, é até bom as duas de uma vez.  Katy disse:  ­Essa mão rúnica natural pode controlar elementos Lyon, você pode lançar esferas  de todos os elementos como, fogo, água, gelo, raios, e não só em forma de esferas  como também pode lançar raios direto ou ar gelado, jatos de água ou ''sopros de  fogo'' sendo imune aos elementos gerados por você mesmo, por exemplo, seu  próprio fogo não te queimará, a mão rúnica natural também possui todas as funções  que a sua sintética possui, e diferente da sintética, você não precisa ter movimentos  da mão decorados para lançar feitiços, basta você ter a mente concentrada e saber  controlar ela pra lançar os feitiços de acordo com a sua vontade, isso exige prática,  mas quando você aprende é fácil usar, você conseguiu usar um pouco do poder  dela de primeira e isso é bom.  Respondi:  ­Ótimo, isso é muito bom, obrigado Katy.  Katy respondeu:  ­Não precisa agradecer, você fez por merecer, e antes que eu me esqueça, a sua  mão rúnica natural é normal, você pode conseguir uma melhor derrotando deuses  ou demônios e roubando parte do poder deles , como eu disse anteriormente, você  pode ter três runas diferentes, runas são poderes de deuses ou demônios roubados,  a runa tem o nome do deus ou demônio derrotado, exemplo, Runa de Gaia,o que 

indica que essa runa tem os poderes da deusa Gaia e quando ela esta ativa você  tem acesso aos poderes dela ou parte deles. Normalmente não há limite de runas,  mas como você não é um ser mágico natural pra você tem.  Lana pegou minha mão rúnica, no caso minha mão esquerda, e em seguida olhou  pra mim dizendo:  ­Incrível, agora você tá bem mais forte do que já é e eu tô impressionada por ter  conseguido resistir dentro daquele círculo, você fez por merecer, você é incrível.  Beijei a testa dela instintivamente e disse:  ­Obrigado floquinho de neve, vou usar esse poder pra cumprir oque eu te prometi.  Lana respondeu sorrindo:  ­Floquinho de neve?  Respondi passando a mão no cabelo dela:  ­Sim, você é branquinha e seu cabelo também, igual a neve, que é linda também  Kate disse rindo:  ­Neve é bem mais branca que isso mas é uma boa referencia  Nós três rimos, olhei para Katy dizendo:  ­Katy, eu vou com a Lana até a aldeia dela, diga pros outros apenas que eu fui atrás  do demônio da floresta tentar roubar o poder dele, não que isso seja mentira, e  obrigado por guardar segredo, estou confiando em você.  Katy abriu suas asas dizendo:  ­Eu também estou, confio que saiba oque está fazendo ­Assobiou pro meu grifo  indicando que ele devia segui­la­ Vou levar seu grifo também, ok?  Lana disse:  ­Pode levar, eu sei como subir e posso ajuda­lo, já fiz isso antes.  Katy levantou voo dizendo:  ­Ok, vou voltar pra Zaneroth agora, adeus.  Soltei Lana, que antes estava abraçando dizendo:  ­Vamos lá?  Lana disse:  ­Claro, vamos.  Começamos a andar indo em direção a entrada da floresta, Kate falou pelo ponto  eletrônico:  ­Quanto carinho com a Lana em Lyon...  Percebi certo ''ciúme'' por parte de Kate, mas logo desconsiderei por que ela era  uma IA, mas mesmo assim não podia ignorar a capacidade dela de reproduzir  sentimentos de forma tão eficaz quanto a de um humano, respondi:  ­Esse é meu jeito, não acho que tenha nada demais em ser gentil.  Lana disse:  ­Hã? Falou comigo?  Respondi:  ­Não, a Kate falou uma coisa pelo ponto eletrônico e eu respondi, desculpe se isso  foi estranho 

Lana respondeu rindo:  ​­Não, tá tudo bem... ­Ficamos quietos por alguns segundos­ Eu adoraria saber mais  sobre você, faria a gentileza de me contar?  Respondi:  ­Claro que sim, bom ,por onde posso começar... ­Pensei um pouco­ Eu vim do  planeta Alpha Elinorium Y, sou órfão, meu pai morreu e minha mãe me abandonou  logo em seguida quando eu era uma criança, quando cresci me tornei um Analista  de Sistema, que é uma profissão muito valorizada, depois me tornei um agente da  guarda do meu planeta e agia tanto em campo quanto como Hacker nas horas  vagas ­Pensei um pouco no que ia dizer em seguida­ Bom, eu comecei a viajar no  espaço­tempo de forma inesperada quando o artefato, essa espada que eu uso e  inclusive pode mudar de forma de acordo com a minha necessidade, caiu como um  meteoro em um acampamento onde eu estava infiltrado, depois que eu encontrei o  artefato minha vida mudou, comecei a viajar no espaço­tempo com ele,  completando algumas missões e encontrei aquela garota que estava comigo, Eclair,  ela veio comigo até chegarmos aqui e ela ser raptada pela CRONOS, inclusive eu  vou explicar o que é a CRONOS agora, como prometi anteriormente ­Fiz uma  pausa­ a CRONOS é uma organização que quer me matar e também quer tomar  esse planeta pra roubar a magia e os materiais e minérios que ele contém, já que  esse planeta é totalmente novo pra ela,e por isso o povo desse planeta precisa se  unir pra ter alguma chance contra ela, já que ela tem muita tecnologia e é poderosa  demais, e meu objetivo é derruba­la e resgatar Eclair... Bom, mas a CRONOS não é  meu único problema, eu tenho que descobrir o que o cara que está por trás disso  tudo, chamo ele de "Cara do Holograma", quer e tenho que estar preparado para  lutar contra ele se necessário, ai você me pergunta "quem é ele?" , eu digo que é  uma longa história...  Lana respondeu:  ­Eu sinto muito pela morte do seu pai e pelo oque sua mãe fez, fora esse  acontecimento trágico a sua história é incrível... De tirar o fôlego.  Respondi brincando:  ­Você também é de tirar o fôlego, floquinho de neve.  Lana riu um pouco sem jeito e respondeu:  ­Obrigada.  Continuamos andando até a aldeia, e comecei a pensar enquanto andávamos sobre  como muitos, inclusive a Kate, poderiam me julgar pelo jeito que eu tratava Lana,  mas aquele era, e é o meu jeito e aos meus olhos não havia problema em ser  carinhoso ou gentil sem passar dos limites, eu podia ser gentil mas isso não mudava  o fato de eu amar Eclair e apenas ela. Chegamos na aldeia de Lana e quando  chegamos lá duas elfas guardiãs da aldeia se aproximaram correndo e disseram:  ­Lana! Um exército de demônios marcha da nossa ex­aldeia dominada vindo em  nossa direção, esse ataque vai nos massacrar! Posicionamos defesas no meio do 

caminho, vai ser uma batalha sangrenta... E agora? ­Uma das elfas olhou para mim  desesperada­ Por favor humano! Nos ajude!  Saquei minha espada rapidamente dizendo:  ­Me mostre onde vocês posicionaram as defesas, esses demônios não vão chegar  perto dessa aldeia enquanto eu estiver vivo.  Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Você ficou mais forte mas tem certeza que ficou o suficiente? É uma horda de  demônios, é loucura.  Respondi:  ­Realmente é loucura, mas sabe oque mais é loucura? Olhe em volta, tudo isso é  loucura.  Kate respondeu:  ­É, parando pra pensar é verdade sim... Nada disso é lógico.  Elise disse em voz alta da frente da estalagem:  ­Belas palavras humano, espero que você também saiba fazer e não só falar.  Respondi:  ­Com todo respeito milady, se tem alguma reclamação a fazer peço que primeiro vá  até o campo de batalha e não fique só esperando o resultado aqui na aldeia já que  se trata de fazer e não só falar, porque eu estou indo arriscar minha vida pelas suas  garotas ­Elise ficou quieta e as duas elfas guardiãs que estavam junto conosco  ficaram impressionadas, uma colocou sua mão sobre sua boca tampando a mesma  e a outra riu discretamente virando o rosto de forma que Elise não visse, Lana riu  sem disfarçar, me acalmei um pouco depois de uma breve pausa­ Desculpe Elise  não quis ser grosso, mas as vezes você trata aliados como inimigos ­Elise entrou na  estalagem e em seguida olhei para as elfas guardiãs dizendo­ Desculpem garotas,  ela tá pegando no meu pé desde que eu acordei aqui, enfim, meu nome é Lyon  Windfang, qual o nome de vocês?  Uma das elfas, de cabelo loiro e um corpo bonito com belas curvas respondeu:  ­Não se preocupe, a Elise é bem chata e não é só com você não, meu nome é  Auriele.  Respondi:  ­Seu nome é lindo, Auriele, você também.  Auriele respondeu sorrindo:  ­Obrigada, o seu também é muito bonito , igualzinho a você.  A outra elfa, de cabelo verde e um corpo bonito porém um pouco menos avantajado,  disse me cumprimentando com um aperto de mão:  ­O meu nome é  Alyx, muito prazer, humano.  Respondi:  ­O Prazer é meu e digo o mesmo que disse pra Auriele ­Beijei a mão dela­ Bom, o  tempo é curto meninas, adoraria poder conhece­las melhor mas como sabem nós  precisamos agir, vocês poderiam me mostrar onde as defesas estão localizadas?  Lana disse: 

­Ele não é uma gracinha gente?  Alyx respondeu:  ­É sim, muito gentil.  Auriele respondeu olhando pra mim:  ­É uma gracinha, muito charmoso também ­Me puxou pela mão­ Vamos juntos até  lá, não temos muito tempo.  Começamos a correr enquanto Auriele ia na frente mostrando o caminho, Kate disse  através do ponto eletrônico:  ­Tá arrasando com as elfas em, eu sei que não dá pra responder agora.  Chegamos lá em alguns minutos, o acampamento era a poucos km da aldeia, ficava  bem no meio da grande estrada por onde os demônios vinham e tinha barricadas e  elfas armadas com arcos estavam posicionadas preparadas para o combate,  haviam armadilhas no meio do caminho na frente das barricadas do acampamento  pra quando os demônios se aproximassem e haviam elfas equipadas com glaives  de guerra também no acampamento defendido pelas elfas com arco e as barricadas  defensivas, as elfas com glaives provavelmente só iriam atacar saindo de trás das  barricadas quando todas ou boa parte das armadilhas fossem usadas nos  demônios, todas as elfas estavam equipadas com armaduras de metal que  protegiam o corpo todo com exceção do pescoço e da cabeça, havia também um  tipo de escudo mágico quase invisível por cima do metal de toda a armadura, ouvi  uma voz que vinha dentre as elfas que dizia:  ­Olha só, é o humano, ele veio nos ajudar.  As elfas se viraram me olhando, Lana disse no meu ouvido:  ­Você devia dizer algumas palavras pra encorajar elas... Elas estão sob pressão e  imagino que estejam nervosas diante da situação.  Auriele disse em voz alta:  ­O Humano vai nos ajudar e não importa o resultado, vamos lutar até o ultimo  instante!   Lana complementou:  ­Esse humano sozinho fez o exército dos humanos de Loriengar parecer nada e  derrotou o rei de lá, eu vi! Com ele ao nosso lado podemos fazer o resultado dessa  batalha ser diferente! ­Olhou pra mim e sussurrou­ Vamos, diga algo.  Me concentrei e dei um passo a frente olhando em volta, estava cercado de elfas e  em cada rosto podia ver a pressão causada pelo momento, o nervosismo evidente  estampado no rosto de muitas naquele momento, encravei minha espada no chão e  comecei a falar:  ­Não pensem em mim como a salvação, pensem em vocês, eu vejo aqui o rosto de  cada uma de vocês com nervosismo e medo estampado, não pensem em mim  como o herói que vai salvar seu povo, pense em vocês, porque são vocês que hoje  se erguem pra enfrentar a ameaça que voltou pra assolar seu povo mais uma vez,  eu estarei com vocês mas pensem em si mesmas como a salvação de seu povo,e  quando pensarem nisso pensem em seus parentes, seus amigos porque eles são a 

causa de sua luta hoje e não deixem que o medo tirem oque vocês tem de melhor,  sua coragem, sua força e seus valores! Nossos inimigos são fortes e talvez até  mesmo estejam em maior número, mas nós vamos lutar até o fim e não há porque  temer a morte, porque mesmo que ela chegue terá sido pela paz e pela liberdade de  seu povo, e eu prometo lutar por isso até o ultimo instante ao lado de vocês porque  eu vim a este mundo chutando, gritando e coberto de sangue e estou disposto a  deixa­lo da mesma forma! Não se deixem abater diante do desespero ou diante da  desvantagem porque batalhas não são vencidas pelo medo e pela falta de ação,  vocês querem vencer? Sucumbir ao medo não é o caminho e por isso temos que  lutar independente do contingente ou da força deles, agora eu quero saber, quem  está comigo?  Lana levantou seu glaive, ​(​que tinha quase seu tamanho ​(​ela tinha 1 metro e 80, e o  glaive 1 metro e 60) e tinha duas grandes lâminas, com o segurador entre elas. Seu  glaive era diferente dos de todas as outras elfas que eram muito menores e tinham  três lâminas) com uma mão e pegou minha mão com a outra e disse em voz alta:  ­É isso irmãs, hoje a vitória será nossa! Eu estou com ele! ­ As elfas do exército  levantaram seus glaives a arcos motivadas demonstrando apoio, Lana olhou para  mim­ Vou colocar uma armadura, já volto.   Peguei minha espada encravada no chão dizendo:  ­Esse é o espirito! Agora vamos nos preparar porque o destino de sua aldeia  depende de nós! ­Olhei para Auriele­ Auriele, faz uma coisa pra mim princesa?   Auriele respondeu:  ­Pedindo assim eu faço qualquer coisa , fofo, pode falar.  Respondi:  ­Acho que você deve conhecer a maioria aqui então eu gostaria que você separasse  quatro pequenos pelotões de elfas arqueiras e dois com elfas especializadas em  ataques corpo a corpo, quanto maior a quantidade de elfas por pelotão melhor, e  quando fazer isso traze­los aqui porque eu tenho uma estrátegia.  Auriele disse:  ­Claro, vou fazer isso o mais rápido possível.  Olhei para Alyx dizendo:  ­Alyx, vocês tem algo pra mim utilizar pra elaborar minhas estratégias?   Alyx respondeu:  ­Temos, vem comigo ­Andamos até uma mesa que estava a alguns metros de onde  estávamos e encima dela estava o mapa do local onde estávamos e encima dele  tinha miniaturas de elfas e cada uma representava um pelotão e em qual localização  cada um ficaria­ É isso aqui.  Respondi:  ­Muito obrigado, se importa se e eu fazer umas modificações?  Alyx respondeu: 

­Claro que não, pelo jeito você é experiente pra essas coisas, pode mudar oque  quiser, quando terminar é só dizer que eu organizo as meninas do jeito que você  colocou.  Respondi:  ­Obrigado Alyx ­Olhei para Lana que chegou se sentando do meu lado, agora de  armadura­ Então, quer me ajudar?  Lana respondeu:  ­Claro, mas vou te deixar começar.  Haviam dezesseis miniaturas, cada uma representava um pelotão e todas elas  estavam na frente do trajeto que os demônios iriam trilhar, oque indicava que todos  ficaram juntos e iriam enfrenta­los diretamente pela frente, das dezesseis miniaturas  oito tinham um glaive,o que representava que eram tropas corpo a corpo, e as  outras seis tinham arcos, as com arcos ficavam atrás e as com glaive na frente ,  peguei quatro das miniaturas com arco pra representar os quatro pelotões de  arqueiras que pedi que Auriele separasse e peguei outras duas miniaturas que  representavam dois pelotões de elfas equipadas com glaive pra representar os  pelotões corpo a corpo que pedi que Auriele separasse também, comecei a distribuir  as miniaturas, posicionei as quatro que representavam os pelotões de arqueiras  para ficarem escondidas lá na frente dentre as arvores da grande estrada pela qual  os demônios estavam vindo(dois pelotões pra cada lado da estrada, isso 1,8 Km a  frente do acampamento) para que quando eles passassem indo em direção a  barricada onde ficam as defesas, elas saíssem de seu esconderijo dentre as árvores  se posicionando atrás do exército de demônios começando a atingi­los com  flechadas por trás enquanto as arqueiras da barricada acertariam o exército dos  mesmos pela frente deixando­os desnorteados recebendo ataques por trás e pela  frente, posicionei as duas miniaturas que representavam os pelotões com glaives  um em cada lado da estrada, coloquei estes exatamente no meio da distância que  separava os pelotões que protegeriam a barricada dos quatros pelotões de elfas  arqueiras que eu separei lá na frente, posicionei­os assim para que quando os  demônios chegassem e fossem atingidos pelas armadilhas, as elfas equipadas com  glaives saíssem de seu esconderijo dentre as árvores flanqueando o exército de  demônios pelos lados enquanto os outros pelotões com elfas equipadas com glaives  saíssem de dentro da barricada para atacar pela frente, desta forma desnorteando  os demônios, depois que coloquei todas as miniaturas em seus devidos lugares no  mapa olhei para Lana dizendo:  ­Então, o que você achou? E você Kate?  Kate disse:  ­Ficou muito bom.  Lana respondeu:  ­Genial, acho que entendi sua lógica, tá perfeito nem tem oque mudar.  Respondi:  ­Você também 

Lana beijou meu rosto disse:  ­Obrigada, você é um docinho ­Encostou sua cabeça em meu ombro e passou seu  braço por baixo do meu se encostando e mim­ Mesmo em um momento como esse  eu não consigo ficar tensa com você.  Percebi que Kate estava certa, parecia que a Lana gostava de mim mesmo, ou  talvez fosse impressão minha, deixei aquilo de lado e chamei Alyx, expliquei as  modificações que eu fiz e qual a lógica delas, Alyx respondeu depois que eu  terminei de explicar:  ­Hm... Ótima tática, agora só falta a Auriele separar os pelotões, mas ela tem que  ser rápida porque os demônios vão chegar logo logo.  Lana disse:  ­Lyon, eu esqueci de te dizer, o nome da nossa aldeia é Hawkrannar, meio  complicado de pronunciar né?  Respondi:  ­Um pouco... ­Auriele apareceu com os pelotões que eu pedi, todos separados pra  não se misturarem­ Muito bem, obrigado Auriele.  Auriele respondeu se aproximando de mim com um olhar provocante:  ­Me agradeça saindo comigo quando tudo isso acabar, gracinha.  Respondi :  ­Quem sabe...  Lana me puxou pelo braço dizendo:  ­Não, não, ele é meu ­Riu dissipando o ar de seriedade­ Brincadeira  Apenas sorri ao invés de responde­las, andei me aproximando das elfas dos  pelotões dizendo:  ­Boa noite meninas, bom se é noite mesmo eu não sei, mas aqui tá sempre de noite  né ­Ri e maioria das elfas também, Lana e Auriele também riram­ Bem, eu pedi que  Auriele separasse vocês pra serem reposicionadas em outro local estratégico, isso  pra execução de uma tática elaborada por mim, prometo que vou fazer  máximo pra  evitar que o pior aconteça com vocês e por isso essa fiz essa tática ­Expliquei a  estratégia pra elas e pra Alyx que iria posiciona­las usando o mapa com as  miniaturas pra isso­ Eu confio na capacidade de vocês pra executar esse plano e  peço que confiem em mim também, alguma de vocês tem alguma sugestão?  Uma elfa levantou a mão, olhei pra ela dizendo:  ­Boa noite, qual seu nome?  A elfa respondeu:  ­Alriel, senhor.  Respondi:  ­Alriel, você tem um belo nome, não precisa de formalidades, o meu nome é Lyon e  pode me chamar por ele, e então oque você sugere?  Alriel respondeu:  ­Muito obrigada, Lyon, sua estratégia está ótima e em relação a ela eu não sugiro  nenhuma mudança, mas eu percebi lá na vila quando você salvou aquela garotinha 

e derrotou aquele demônio, que você usou eletricidade contra ele e pareceu ser  muito eficaz, quem sabe possamos usar isso a nosso favor.  Respondi:  ­Com certeza podemos, muito obrigado pela sugestão, você poderia me emprestar  seu glaive por favor? Preciso de uma flecha também ­Alriel me deu seu glaive e  outra elfa do pelotão me deu um flecha, puxei Kate de meu bolso e ela apareceu em  holograma, as elfas ficaram surpresas ao ver a aparência holográfica de Kate, olhei  envolta e vi grandes jarros d'água que serviriam pra uso posterior­ Kate, você acha  que o material usado nessas armas pode ser usado pra segurar carga elétrica?  Kate apontou a mão para o glaive olhando fixo para o mesmo e disse:  ­Me dê um minuto... ­Um painel holográfico apareceu ao lado da mão dela e  conforme ela escaneava a lâmina o painel se enchia com códigos baseados nas  informações adquiridas, depois fez o mesmo com a ponta da flecha e em seguida  com toda a armadura de Alriel escaneando a mesma para comparar com os  materiais das armas­ É feito de um metal, cujo nome é desconhecido já que a  CRONOS não tem informação nenhuma sobre esse planeta e nem nada nele, mas  eu fiz a análise por conta própria e é um metal que é um ótimo condutor elétrico,  porém pra ele manter a corrente elétrica ele precisa ficar exposto a eletricidade, o  tempo que ele ficar exposto é equivalente ao tempo que ele vai manter a carga, não  se preocupe com o segurador dos glaives pois ele não é nem um pouco condutor  elétrico, o mesmo eu digo pras armaduras que estão longe de ser, na verdade é  bem pelo contrário, a armadura que essas elfas usam repele eletricidade devido ao  material usado nelas.  Respondi:  ­Entendo... ­Olhei para as elfas­ Me deem só um minuto meninas. ­Me afastei um  pouco indo em direção ao meio do acampamento e apontei minha mão contra o  chão­ Kate, você consegue potencializar minha mão rúnica artificial pra gerar  explosões?  Kate respondeu:  ­Feito.  Abri dois buracos no chão jogando esferas explosivas , um do lado o outro, um era  bem grande, pra que coubessem todos os glaives e o outro era menor pra que  fossem colocadas as flechas, olhei para os jarros de cheios de água que vi antes e  utilizei a habilidade de manipulação elemental da mão rúnica natural, bem devagar e  com dificuldade por ser a primeira vez, pra retirar a água de três jarros pra encher  os dois buracos, cavei uma abertura com a mão no espaço que separava os dois  buracos cheios de água pra que a água dos dois se "conectassem", em seguida tirei  o meu anel de mão rúnica artificial e coloquei ele no meio da abertura entre os  buracos dizendo:  ­Kate, você pode fazer o anel dissipar energia na água por favor?  Kate disse: 

­Sim, inclusive, ele é bem econômico e tem uma grande quantidade de energia  armazenada e também tem a capacidade de regenerar energia em grande  proporção e em pouco tempo, oque vai permitir que uma grande quantidade de  energia seja dissipada na água, permitindo que as lâminas acumulem energia pelo  menos quatro vezes mais rápido.  Respondi:  ­Ótimo, obrigado, me lembre de pega­lo depois ­Fui em direção as elfas­ Desculpem  a demora senhoritas, estão vendo aqueles dois buracos? Coloquem seus glaives no  maior e as flechas no menor, com cuidado por favor, a água tem corrente elétrica,  daqui a vinte minutos eu vou tirar a água dos glaives pra que vocês possam tira­los  em segurança, até lá vocês vão ter que esperar pela reposição também já que vão  precisar estar armadas em seus novos postos ­Olhei para Alyx­ Alyx por favor avise  as outras elfas pra que façam o mesmo ­As elfas dos pelotões que separei se  sentaram e ficaram conversando enquanto esperavam, me afastei junto com Lana e  Auriele, olhei para Auriele­ Auriele, se importa em usar um pouco daquela água dos  jarros? Pra ser mais exato, dez jarros.  Auriele disse:  ­Se você acha que pode usa­los então eu confio que seja pra um bom motivo, até  porque não vamos precisar de tanta água, vai sobrar dez jarros já que tem vinte  sobrando.  Respondi:  ­Ótimo, separe dez elfas pra ficarem encima de árvores no meio do trajeto dos dois  lados da estrada, na parte que separa as elfas que atacarão pela frente e as que  atacarão por trás, cada uma das dez vai ficar com um jarro, isso pra elas jogarem no  campo de batalha, no caso a estrada, quando os demônios chegarem, pra molhar  eles e deixa­los mais vulneráveis a corrente elétrica já que estarão molhados, ai eu  vou eletrocutar o chão molhado pra dificultar pra eles, mas não se preocupe, as  meninas não vão se machucar já que a armadura de vocês repele eletricidade, e eu  também não faria algo que machucasse elas, ah, e não se esqueça de deixar  as  elfas com os jarros armadas, porque depois de despejar a água seria ótimo que elas  fizessem ataques aéreos desnorteando os demônios.  Auriele disse:  ­Nossa, é uma ótima ideia, vou separar dez elfas de pelotões aleatórios e deixa­las  esperando até que as armas estejam prontas, já volto.  Assim que Auriele se afastou, Lana se aproximou de mim e me abraçou, em  seguida disse:  ­Obrigada Lyon... Você tá fazendo tudo ao seu alcance pra ajudar meu povo e não  tem palavras pra descrever o quão incrível você tá sendo comigo e com as minhas  irmãs, você deve se perguntar porque nos consideramos irmãs sem sermos  realmente, isso é porque durante toda a história de nosso povo, sempre fomos  apenas nós por nós, precisamos umas das outras, mas hoje você está aqui por nós.  Respondi: 

­Não diga como se fosse eu por vocês, é nós por nós mesmo, considere­me um de  vocês hoje, porque hoje eu não sou o único que vou lutar pelo seu povo, vocês são  as protagonistas nessa batalha, eu apenas estou guiando vocês no caminho certo, e  nós vamos ganhar essa batalha, eu prometo, e também prometo que vou fazer o  máximo possível pra manter o suas irmãs vivas.  Lana disse:  ­Eu sabia o tempo todo que quebrar as regras pra te salvar não seria e não foi um  erro.  Respondi acariciando o cabelo dela:  ­Assim como eu tenho certeza que me arriscar por você não é um erro  Uma elfa veio em minha direção arrastando um demônio, ele tinha a aparência de  um humano normal, porém tinha olhos vermelhos e pele cinza, foi a primeira vez  que eu consegui ver um sem estar encapuzado, eu e Lana nos soltamos pra ver  melhor, a elfa trouxe o demônio ferido arrastando o mesmo e disse:  ­Esse demônio estava espiando dentre as árvores, as sentinelas dizem que ele era  o único, nossas sentinelas nunca erram.  Respondi:  ­Obrigado, deixa que eu cuido desse rato ­Olhei para Lana­ Eu vou fazer coisas com  esse demônio, e você não vai querer ver, não quero que me ache um monstro,  floquinho de neve.  Lana respondeu:  ­Eu não conseguiria achar que você é algo além de adorável, gentil e incrível.  Respondi:  ­É que você não me viu torturando princesa, mas se você quiser ver não vou te  impedir.  Foquei minha mente e movi minha mão rúnica natural contra o demônio mirando a  mesma contra seu corpo, depois de alguns segundos me concentrando e juntando  energia em minha mão, raios elétricos começaram a rodear minha mão  esquerda(que era minha mão com a runa, mão rúnica natural) joguei uma carga de  corrente elétrica contra o demônio atordoando o mesmo e comecei a arrasta­lo  enquanto Lana me seguia observando, arrastei o mesmo até uma grande barraca  do acampamento onde tinha uma cadeira e coisas aleatórias como mais cadeiras,  mesas, entre outras coisas pelos cantos, nada muito importante, empurrei o  demônio atordoado contra a cadeira e em seguida lancei uma carga elétrica em  forma de esfera contra o rosto do mesmo arremessando o mesmo contra a parede  da barraca desestabilizando um pouco a mesma, em seguida lancei uma corda  elétrica contra o demônio prendendo seu pescoço e puxei o mesmo pelo chão  através da corda até que o mesmo chegasse perto, em seguida desferi um chute  contra a cabeça do mesmo deitado e puxei o mesmo pelo cabelo deixando­o  ajoelhado, levantei a cadeira que estava caída no chão e fiz com que o mesmo se  sentasse nela, olhei pra o demônio que estava com a cabeça abaixada atordoado e 

puxei o cabelo do mesmo de forma que me olhasse, olhei nos olhos dele com uma  expressão séria e intimidadora dizendo:  ­Como vocês planejam atacar? Você estava sozinho? ­O demônio ficou quieto­ Vai  ficar quietinho? Vamos ver até quando você consegue jogar desse jeito ­Juntei  energia em minha mão rúnica de forma que uma explosão de energia aconteceu e  tomou todo meu braço com corrente elétrica, que não me machucava, puxei o  demônio pelo pescoço e apertei com força distribuindo a corrente elétrica em todo o  seu corpo através do pescoço, fui levando ele pelo local enquanto continuava  segurando seu pescoço, puxei uma mesa de ferro que estava no canto e joguei o  mesmo contra mesma com força, com a mão rúnica natural criei duas cordas  elétricas e enrolei elas envolta da mesa prendendo o demônio na mesma pelo torso  enquanto o mesmo era machucado dolorosamente pela corrente elétrica, em  seguida prendi as mãos e pernas da mesma forma­ Sua língua está mais solta  agora?  O demônio disse:  ­Eu digo como eles vão atacar, te matando e matando essas vadias que estão com  você, não antes de faze­las de brinquedo sexual.  Respondi furioso:  ­Já chega, você vai se arrepender.  Em um estouro de fúria fechei minha mão rúnica com força e sem querer acabei  liberando um estouro de energia ígnea gerando fogo envolta de minha mão, apontei  minha mão contra o peito do demônio e lancei uma esfera de fogo potencializada e  logo em seguida lancei uma esfera elétrica na área queimada fazendo o efeito ser  bem maior e a dor também, criei uma pequena agulha de energia concentrando  energia elétrica pra que se tornasse sólida com dificuldade, só tive sucesso de  primeira tentativa pois era algo bem pequeno, encravei a agulha contra o peito do  demônio rapidamente e com força fazendo o mesmo gritar, comecei a criar mais  agulhas e fazer o mesmo na área queimada do peito do demônio, em seguida criei  outra agulha elétrica e encravei a mesma no nervo radial direito(Localizado na mão  entre o começo do polegar e do indicador ) com força e rapidamente, em seguida fiz  o mesmo com o nervo cutâneo sural lateral(Localizado abaixo da região do joelho),  com o nervo ulnar(localizado na mão abaixo do dedo mindinho) e com o  nervo  mediano(Localizado perto da ponta do dedo indicador ,na unha) de ambas as mãos  e joelhos, tudo rapidamente e com força, o demônio suava em abundância se  debatia e gritava de dor descontroladamente, o corpo do mesmo estava  completamente rodeado por energia elétrica e o mesmo acontecia por dentro  causando dor excruciante, apontei minha mão rúnica natural contra a mesa de metal  e me concentrei usando energia ígnea pra fazer com que o metal se esquentasse  muito e rapidamente, desta forma queimando o demônio que se forçava para cima  tentando não tocar no metal, porém quando fazia isso ele se forçava contra as  cordas de energia que machucavam ele ainda mais, fechei minha mão me  concentrando mais fazendo com que a tensão elétrica das cordas e das agulhas 

aumentasse causando mais dor, em seguida olhei para o demônio com um olhar  irônico e que até mesmo eu achei assustador e disse:  ­Vou te dar uma ultima chance pra me dizer, diga ­Aumentei mais a tensão elétrica e  gritei­ Agora! Não me faça perder mais a paciência.  O demônio apenas gritava e se debatia, não me respondeu, aumentei a tensão  elétrica das agulhas sem aumentar mais a das cordas e aumentei tanto que fiz com  que todas as agulhas se explodissem violentamente, explodindo os nervos nos  quais elas estavam encravadas e causando danos graves na área queimada do  peito do demônio, o demônio pulou gritando descontroladamente em um tom de voz  muito alto e agonizante, movendo a mesa e se machucando mais ainda porque se  forçou contra as cordas elétricas, fiz com que as cordas se apertassem mais ainda  deixando queimaduras elétricas severas no torso do demônio, lágrimas saíram do  olho do demônio enquanto ele gemia, gritava e suava descontroladamente, Kate  disse pelo ponto eletrônico:  ­Os batimentos cardíacos dele estão ficando muito baixos, vão se recuperar mas  você precisa parar pra isso.  Respondi:  ­Batimentos cardíacos baixos é?  Juntei energia elétrica em minha mão rúnica e encostei minha mão no peito do  demônio no lado do coração causando uma descarga elétrica no mesmo forçando o  coração do mesmo a bater mais rápido, porém danificando o mesmo também, Kate  disse pelo ponto eletrônico:  ­Caramba, isso aumentou os batimentos cardíacos dele mas você sabe que isso vai  fazer com que abaixe de novo de forma inevitável né? Você causou danos demais.  Eu já sabia disso, eu só queria causar dor excruciante naquele demônio pra força­lo  falar logo, não tínhamos muito tempo, apontei minha mão contra as partes baixas do  demônio e preparei uma bola de fogo para lançar contra a mesma, o demônio disse  gritando desesperado:  ­Não, não! Eu falo, eu ,eu... ­Dissipei as cordas elétricas­ Estava sozinho, eu juro  ­Parou de gritar e se acalmou, começou a falar com a voz falhando e tossindo  periodicamente­ E... Eles estão em um número imenso, porém só vão vir tropas  corpo a corpo, estão usando quase todo o contingente(tropas) que temos na sua  ex­aldeia, obviamente não é todo o contingente que temos nesse planeta, até  porque não estamos só na floresta de Lordaran ­Tossiu sangue e gemeu de dor  fazendo uma pausa relativamente longa­ nesse ataque e inclusive vão enviar o  demonarca líder no meio do combate pra causar estrago, inclusive, você já  enfrentou ele uma vez quando ele "brincou" com você e com os seus amigos na  floresta ­Tossiu mais­ E eles estão enviando demônios equipados com trajes  suicidas com bombas pra se explodirem em sua aldeia, são  poucos,aproximadamente trinta mas estão equipados com explosivos muito  poderosos ­Sua voz começou a falhar mais ainda e ele tossia muito­ Estes estão  vindo pela entrada leste e oeste, quinze para cada entrada... E na entrada Sul, 

sudoeste e sudeste estão enviando demônios pra atacar também, em número bem  menor que o número que está vindo nessa direção, mas mesmo assim uma  ameaça...  Lancei uma ultima carga elétrica muito forte no coração do demônio matando ele de  vez, me virei para trás e assim que o fiz vi Lana, Auriele e Alyx juntamente com um  grande número de elfas na frente da barraca observando tudo boquiabertas e  impressionadas, eu não sabia se isso era bom ou ruim e enquanto torturava o  demônio eu tinha me esquecido que podia estar sendo observado e me esqueci que  Lana também estava me observando de fora da barraca e acabei fazendo aquelas  barbaridades na frente delas, me aproximei devagar dizendo:  ­Desculpem... Eu assustei vocês? Eu não sou um monstro.  Lana respondeu:  ­Bem... Um pouco, mas eu estou mesmo é impressionada em como você é bom  nisso, como eu disse, pra mim você é incrível e nada muda isso.  Auriele respondeu:  ­Me assustou um pouco também, você é frio quando necessário ­Olhou pra mim  abrindo um sorriso de certa forma malicioso­ Mas ainda sim não deixa de ser uma  gracinha, e só pra avisar, eu já fiz oque me pediu.  Alyx complementou:  ­Concordo, por mais que isso seja cruel, foi necessário, até porque com isso agora  sabemos que eles estão enviando suicidas pra vila pra explodi­la, e eu também fiz  oque me pediu.  As outras elfas pareciam concordar, mas ainda sim pareciam um pouco assustadas,  fiquei um pouco aliviado por não ter causado má impressão, afinal, não é legal  parecer um psicopata, respondi:  ­Que bom... Me desculpem por isso mesmo assim ­Olhei para Alyx­ Desculpa ter  que pedir pra você de novo, mas você pode enviar elfas arqueiras pra proteger as  entradas leste e oeste da vila? Envie vinte e cinco elfas pra cada entrada, cinquenta  no total, peça pra que coloquem armadilhas no caminho também, pra garantir a  proteção delas e da vila, inclusive já se passaram aproximadamente vinte minutos e  com a energia dissipada pelo anel as armas vão segurar carga por pelo menos  quatro vezes mais tempo de acordo com a Kate, então vou tirar as armas agora, ai  você pode envia­las e em seguida reposicionar os pelotões que eu destaquei... Mas  ainda temos um problema , os ataques nas entradas sul, sudoeste e sudeste,  enquanto eu penso em algo separe as cinquenta elfas, vou pedir pra Auriele.  Alyx respondeu:  ­Claro, não se preocupe, se precisar é só pedir, vou separar as cinquenta elfas  enquanto isso.  As elfas que estavam na frente da barraca voltaram aos seus postos, Auriele e Lana  foram comigo até os buracos onde as armas estavam, me aproximei do buraco e  disparei uma carga elétrica forte na água pra aumentar mais a duração da corrente  elétrica nas armas e em seguida usei a manipulação elemental da mão rúnica 

natural para tirar a água dos buracos deixando as armas e o anel neles, joguei a  água em um lugar aleatório do chão e Kate fez com que o anel parasse de emitir  energia, coloquei o anel novamente e disse:  ­Pronto, Auriele, você pode avisar as elfas pra que peguem as armas, por favor? E  mais uma coisa, tem alguma coisa a qual podemos recorrer pra proteger as  entradas sul, sudeste e sudoeste da sua aldeia?  Auriele respondeu:  ­Como se eu conseguisse te dizer não, gracinha... E sobre a sua segunda pergunta,  sim, as forças da natureza, apesar de enfraquecidas pelos demônios ainda são  nossos aliados de longa data, as forças da natureza que estou me referenciando  são as criaturas mágicas dessa floresta, você provavelmente não viu nenhuma,  porque elas se escondem dos demônios... Vou enviar elfas mensageiras pra  requisitar a ajuda dessas forças da natureza pra defender as entradas da aldeia, eu  tenho certeza de que vão nos ajudar.  Repliquei:  ­Ótimo, muito obrigado.  Auriele foi fazer oque eu pedi a ela e as elfas que já haviam percebido foram buscar  suas armas, com cuidado, Lana disse enquanto observávamos tudo:  ­Pode até parecer estranho, mas eu achei incrível o jeito que você é bom em  torturar ­Rimos­ Não me ache uma psicopata por isso.  Respondi rindo:  ­Te achar psicopata? Seria estranho, isso vindo de quem praticou a tortura.  Uma sentinela se aproximou dizendo:  ­Senhor, falta pouco pra que os demônios cheguem, eles estão á cinco quilômetros  daqui e pelo ritmo deles vão chegar em trinta e oito minutos, e a Alyx mandou dizer  que as elfas já estão a caminho da vila, nós já vimos onde os demônios suicidas  estão, eles chegarão lá em vinte minutos porque estão correndo em uma velocidade  incrível até a aldeia e ao que parece ainda chegaremos primeiro com vantagem de  dez minutos antes deles, e isso dá tempo pra que elas coloquem as armadilhas  sobrando cinco minutos ainda.  Respondi:  ­Obrigado senhorita, avise as  outras pra que se apressem e retomem suas  posições por favor.  A elfa foi fazer oque pedi a ela, Alyx se aproximou junto com os pelotões que iriam  ser reposicionados para atacar por trás e disse:  ­Lyon, elas queriam te ver uma ultima vez antes de serem reposicionadas, queriam  que eu te dissesse que estão agradecidas por tudo que está fazendo, você quer  dizer algo pra encoraja­las? Elas estão nervosas.  Respondi:  ­Claro ­Me aproximei das elfas e pensei um pouco ficando quieto por alguns  instantes­ Eu sei que é um momento difícil, eu sei que palavras não vão dissipar o  nervosismo e o medo que esse momento causa, ainda mais quando vocês foram 

separadas pra exercer uma tática diferente e isso é uma tarefa difícil e exige  responsabilidade, e não só por isso, porque vão arriscar suas vidas hoje, mas isso é  algo que cabe somente a vocês ­Coloquei a mão no ombro de uma das elfas do  pelotão e olhei nos olhos dela e a mesma balançou a cabeça de forma afirmativa  me olhando também­ Não, cabe a nós ­Olhei pras outras e comecei a me mover­  Cabe a nós decidir o destino de seu povo com o resultado desse confronto, vamos  confiar uns nos outros porque isso é tudo que temos agora e não importa o número  deles porque eles não são melhores que nós, hoje, irmãs, é o dia em que nós nos  libertamos, é o dia em que somos todos irmãos, hoje é o dia em que somos apenas  um ­Me afastei um pouco e olhei pra todas elas­ Obrigado pela oportunidade  conhece­las e de lutar ao lado de vocês hoje, foi uma honra, independente do  resultado ­Uma lágrima rolou nos olhos de uma elfa, me aproximei e limpei com o  meu dedo e ela me abraçou­ Shh... Vai ficar tudo bem.  Ela respondeu:  ­Obrigada... Eu estou muito nervosa, desculpe.  Respondi abraçando ela também enquanto a acariciava:  ­Tá tudo bem, sem problemas, ninguém é de ferro e eu também estou ­E eu falei  sério, eu realmente estava um pouco nervoso, estávamos em menor número, mas  eu precisava me manter no jogo e ficar calmo. Ficamos em silêncio por alguns  segundos­ Precisamos nos preparar... Tente se acalmar, ok?  Ela respondeu:  ­Ok, obrigada...  Nos soltamos e eu limpei as ultimas lágrimas no rosto dela, em seguida ela voltou  para o pelotão e voltou a compostura tentando ficar calma em expressão séria,  antes que elas fossem, aproveitei pra dizer:  ­Sejam fortes porque agora é hora de tirar a coroa, vestir a armadura e ir a luta  ­Olhei para Alyx­ Leve elas, por favor.  Alyx foi levar os pelotões para tomarem suas posições, Lana se aproximou e disse:  ­Nossa, foi lindo oque você fez, sério.  Kate disse:  ­Também achei, você é fofo demais Lyon.  Respondi:  ­Que nada, eu só acalmei ela, ela precisava daquele abraço ­Ri um pouco pra aliviar  a tensão­ até eu precisaria de um, eu realmente to um pouco nervoso.  Kate disse:  ­Mas sério, foi fofo.  Lana respondeu:  ­Que bom que você pensa assim, porque isso torna seu ato mais lindo ainda, e eu  também gostei da frase, "Tirar a coroa pra vestir a armadura".  Comente rindo:  ­É, foi uma frase bonita né.  Lana respondeu: 

­Sim, e seu mini discurso deve ter ajudado elas a se acalmar um pouco, afinal, pra  não ficar nervoso em uma situação dessas tem que ser muito frio.  Respondi:  ­Exato, inclusive, reparei que você tá bem calma nessa situação.  Lana respondeu:  ­Eu confio que vai ficar tudo bem, afinal, você tem tudo sob controle né? E minhas  irmãs são osso duro de roer, e eu também, esses demônios vão precisar de mais  que um número maior pra vencer a gente ­Me abraçou e disse rindo­ Mas eu ainda  quero um abraço.  Respondi abraçando ela também:  ­Confio na força de vocês, e é essa força que vai nos levar a vitória.  Lana respondeu:  ­Juntamente com a estratégia que você elaborou, não esqueça que você tem  participação nisso.  Respondi sorrindo:  ­Sim, mas a maior parte do trabalho é de vocês, vocês merecem esse crédito ­Olhei  para a estrada a frente das barricadas e vi o exército de demônios lá longe, estavam  um pouco longe mas já era visível, olhei fixo para eles para que Kate pudesse ter  visão clara deles e disse­ Kate, pode calcular a distância em que eles estão?  Kate respondeu imediatamente:  ­3 Km, eles marcham muito rápido, então chegam em aproximadamente vinte e  cinco minutos.  Respondi:  ­Ótimo, dá tempo de eu fazer uma coisa ainda, Lana, espera aqui.  Corri atravessando a barricada e indo em direção ao local onde as elfas arqueiras  estavam reposicionadas para atacar por trás, uma elfa apareceu pra mim mostrando  o rosto e acenando, fiz um sinal bem discreto indicando que ela ficasse onde  estava, me aproximei de uma árvore do lado direito da estrada que ficava um pouco  a frente de onde as elfas ficariam atirando por trás e criei uma corda elétrica,  amarrei a corda elétrica na árvore e deixei em uma tensão nula de forma que ela  não existisse de certa forma e fosse possível passar através dela, em seguida levei  até uma árvore do outro lado da estrada e amarrei, fiz isso com outras cinco cordas  de forma que elas fechassem o caminho, porém estavam em tensão nula como as  outras, então eram transpassáveis, passei no meio das cordas que fechavam o  caminho para testar e consegui passar através delas, mas aquela era minha  intenção no momento então não havia problema, Kate disse fora do ponto  eletrônico:  ­Oque você tá fazendo?  Respondi:  ­Protegendo as elfas que vão atacar por trás, elas vão ficar muito vulneráveis  quando os demônios decidirem ataca­las.  Kate respondeu: 

­Mas essas cordas nem fazem nada, estão sem tensão nenhuma, ou seja, sem  carga elétrica, e como são pura eletricidade isso significa que elas nem existem  nesse estado, porque uma corda de pura eletricidade não existe sem a mesma  ­Pensou um pouco­ Espera... Acho que entendi oque você quer fazer.  Alyx veio correndo do acampamento e quando se aproximou disse:  ­Falta pouco pra eles chegarem Lyon, eles estão a 450 m daqui e a 2,25 Km do  acampamento, da até pra ver eles bem daqui, quer ser pego é?  Respondi:  ­Não , mas podemos fazer isso rápido ­Amarrei três cordas elétricas com tensão  quase nula(pra que elas pudessem ser tocadas, se fossem nulas não poderiam)  assim como as outras na árvore da direita onde amarrei as outras cinco que  fechariam a parte de trás da estrada de onde as elfas atirariam e fiz o mesmo com a  árvore da esquerda que também tinha outras cinco cordas amarradas nela, dei as  três cordas da esquerda para Alyx­ Essa corda não tem 1,8 Km mas eu vou  aumentar progressivamente, me ajuda a levar essas três cordas até o  acampamento ou o mais perto dele , ai você amarra elas na árvore mais próxima do  acampamento e que esteja alinhada, ou seja, em linha reta,  não amarre todas  juntas, coloque uma encima da outra com meio metro de distância entre cada uma,  você vai saber porque depois.  Alyx pegou as cordas com dificuldade já que eram quase invisíveis e começamos a  levar as cordas até o acampamento enquanto eu ia aumentando o tamanho delas e  encravando esferas de energia no tronco de cada árvore que eu passava e deixava  as mesmas com tensão nula, de forma que ficavam invisíveis (as esferas de energia  teriam a função de atingir o campo(que estaria com o chão molhado) com raios, e  as pessoas no campo também até que sua carga se esgotasse, oque iria demorar,  as elfas não seriam afetadas devido a sua armadura, dessa forma, ajudaria muito no  combate contra os demônios) , os demônios que já estava um pouco próximos  olhavam pra nós sem entender oque fazíamos já que as cordas eram praticamente  invisíveis, fomos levando as cordas correndo e conseguimos amarra­las em árvores  bem na frente do acampamento, perfeitamente alinhadas, quando terminamos,  deixei a tensão das cordas de quase nulas para nula e os demônios já estavam a  setecentos e cinquenta metros do acampamento(e faltava sete minutos pra  chegarem), o tempo que eu levei pra ir lá e fazer todo o procedimento das cordas foi  de dezoito minutos, cheguei no acampamento cansado com Alyx e encontrei Lana  me esperando, chegando eu disse:  ­Nossa, correr 1,8 Km de ida e mais 1,8 Km de volta em dezoito minutos é dureza,  precisei usar poder pra conseguir correr rápido o suficiente e ainda cansei ­Olhei  para Alyx­ Como você não cansou Alyx?  Alyx respondeu:  ­A gente é acostumada a correr longe assim em pouco tempo, é difícil a gente  cansar, e pelo jeito esses demônios andam rápido sem cansar também,  percorreram 2,25 Km em dezoito minutos. 

Respondi:  ­Pelos meus cálculos estamos aqui a aproximadamente  cinquenta e um minutos,  daqui a aproximadamente sete minutos eles chegam.  Auriele se aproximou de nós dizendo:  ­Está quase na hora gente... Precisamos nos preparar e ficar em formação ­Me  abraçou forte­ Foi bom te conhecer Lyon, obrigada por tudo.  Alyx também me abraçou dizendo:  ­Obrigada por tudo, foi bom te conhecer.  Respondi abraçando elas:  ­Não digam como se fossem morrer hoje, eu quero vocês vivas depois que tudo isso  acabar, ouviram?  Lana disse:  ­Vamos, já teve muito abraço por hoje, vamos ficar em formação.  Andamos até as barricadas e eu fiquei no meio da abertura de passagem entre as  barricadas, Lana guardou seu Glaive e puxou seu arco e flecha, ela ia começar  atirando e provavelmente ia alternar sua função, Auriele e Alyx se posicionaram  dentro do acampamento atrás das barricadas e das elfas arqueiras, ficamos em  posição esperando os demônios chegarem, em quatro minutos eles estavam a  duzentos e cinquenta metros do acampamento e começaram a correr muito  rapidamente se aproximando muito mais rápido que o previsto, quando eles  estavam chegando perto aproveitei pra dizer enquanto as elfas começavam a atirar  contra os demônios que corriam se aproximando:  ­Não há oque dizer agora garotas, só oque fazer, confiem umas nas outras e vamos  lutar até o fim!  Conforme os demônios se aproximavam muitos deles pisavam nas bombas mágicas  de armadilha que estavam no meio do caminho e só eram visíveis para nós, as elfas  com os jarros começaram a jogar água no campo e nos demônios molhando uma  parte imensa do campo e em seguida pularam desferindo ataques aéreos no meio  da horda de demônios, no mesmo momento as elfas reposicionadas saíram de  dentre as árvores e começaram a lançar flechas por trás e assim que fizeram aquilo,  aumentei a tensão das esferas que encravei nos troncos das árvores pra que  começassem a lançar raios e aumentei também a tensão das cordas elétricas que  coloquei nas árvores e assim que o fiz elas ficaram visíveis e "existentes"(já eram  existentes, mas não afetavam ninguém) e também passaram a ter alta tensão  podendo naquele momento, machucar quem as tocasse, exceto as elfas que  estavam com armaduras repelentes a eletricidade que as permitia transpassar as  cordas, as cordas fecharam toda a estrada por trás e pelos lados, exceto pela frente  onde estava o acampamento, as elfas dentre as árvores começaram a flanquear os  demônios atacando pelos lados como o previsto, Lana pegou seu glaive e guardou  seu arco dizendo:  ­Vamos atacar assim que você der o sinal. 

Lancei uma grande carga elétrica contra a água na estrada eletrocutando todo o  chão e assim atordoando um grande número de demônios, em seguida carreguei  uma esfera elétrica e encravei ela no chão molhado, a esfera ficou ali emitindo  energia na água e ia diminuindo um pouco progressivamente, ela ia durar uns cinco  minutos daquele jeito enquanto eletrocutava os demônios, olhei para Lana ao meu  lado, ela balançou a cabeça demonstrando estar pronta, olhei para frente sacando  minha espada e apontei a mesma para frente gritando:  ­Agora!  Lana e eu corremos até o campo de batalha enquanto meu escudo corporal  absorvia a eletricidade na água, as outras elfas equipadas com glaives também  correram para o campo de batalha atacando os demônios próximos e se jogando  em combate através da passagem dentre as barricadas, as elfas com arcos  continuaram atirando com precisão quase impecável, não vi nenhuma acertar algum  tiro ou acertar uma guardiã aliada, entrei no meio da grande horda de demônios que  se viraram contra mim no mesmo momento, um se aproximou tentando me estocar  com sua espada, usei minha espada para desviar a dele e desferi um chute contra  sua barriga fazendo com que o mesmo se inclinasse  e em seguida cortei sua  cabeça com minha espada, me virei para trás e vi outro demônio tentando me atingir  com espinhos mágicos, me desviei e joguei espinhos mágicos naturais e sintéticos  ao mesmo tempo contra o mesmo, Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Lyon! Atrás de você, opa, dos lados também, tá vindo demônio atrás de você por  todo o lado.  Assim que ouvi o aviso de Kate concentrei energia elétrica em minha mão rúnica e  fiz o mesmo com a sintética e em seguida estendi minha mão soltando um pulso  elétrico muito forte que jogou uma quantidade imensa de demônios longe, muitos  deles foram arremessados contra as cordas elétricas atravessando as mesmas e  por consequência sendo cortados em três partes do corpo, morrendo, as elfas não  foram afetadas devido as suas armaduras que repeliam eletricidade, olhei para trás  e vi dois demônios lutando contra Lana, um a desarmou e o outro tentou estoca­la  com sua espada, ela se desviou e desferiu um chute no rosto do demônio e em  seguida outro na mão fazendo o mesmo soltar sua espada, pegou a espada do  demônio e tentou encravar no peito do demônio que a desarmou, o demônio se  defendeu e tentou estoca­la, lancei uma corda elétrica na espada do demônio  puxando a mesma da mão dele interrompendo sua ação, em seguida fiz um raio cair  do céu encima do demônio explodindo o mesmo e lancei uma bola de fogo  explosiva contra o outro, Lana correu em minha direção dizendo:  ­Obrigada, vamos.   Corremos em direção a mais demônios que lutavam com dificuldade devido a  eletricidade que se passava na água e também por causa da eletricidade nas armas  das elfas, carreguei energia elétrica em minha mão por vinte segundos e apontei  minha mão pra uma fileira inteira(não estavam organizados em fileira, apenas  estavam alinhados de forma não proposital) de demônios e descarreguei a energia 

soltando um tipo de "Tiro de Canhão elétrico" de minha mão desintegrando uma  quantidade imensa de demônios, limpando a fileira e em seguida encravei outra  esfera elétrica no chão molhado porque a outra ia sumir logo e voltei minha atenção  ao combate, as elfas estavam vencendo graças a vantagem do campo elétrico, das  cordas elétricas envolta do campo e devido as táticas elaboradas por mim que  desnortearam os demônios, ergui minha mão para cima e comecei a fazer com que  raios caíssem em lugares aleatórios do campo acertando demônios no processo por  dez segundos e em seguida voltei ao combate, olhei envolta e vi uma elfa sendo  desarmada por um demônio que estava prestes a mata­la, estendi minha mão  contra o demônio lançando um raio contra ele que saiu da minha mão atingindo seu  peito o jogando para trás, corri em direção ao demônio no chão e pulei encima dele  encravando minha espada em seu crânio, em seguida levantei e peguei o glaive da  elfa devolvendo o mesmo pra ela, ela agradeceu e foi ajudar outra elfa, corri em  direção ao meio da horda de demônios e desferi um forte soco energizado contra o  chão gerando um impacto que jogou uns oito demônios pra cima, em seguida pulei  desferindo um giro em 360 graus desferindo cortes com minha espada nesse giro  acertando os oito demônios cortando­os no meio, quando pisei no chão de novo,  dois demônios vieram em minha direção lançando bolas de fogo com as mãos, criei  um escudo mágico com a mão rúnica artificial e em seguida mudei o escudo para  escudo repulsor devolvendo as bolas de fogo e em em seguida cortei a cabeça de  um demônio e desferi uma estocada no peito do outro, me virei para trás e vi uma  succubus(demônio da tentação feminino) que abriu suas asas voando em minha  direção tentando me atacar com suas garras, pulei para trás lançando um raio nela  forçando a mesma contra o chão, me aproximei da mesma caída, olhou pra mim  com um olhar tentador de súcubo tentando me seduzir e disse:  ­Por favor, não me machuque...  Por um momento fiquei tentado, ela tinha um corpo provocante assim como seu  olhar, logo fiquei lúcido novamente e sem hesitar encravei minha espada no crânio  dela, virei para trás e mais três succubus e um demônio vinham em minha direção,  tentei lançar um raio contra os quatro, porém uma succubus redirecionou meu raio  contra mim mesmo com a sua mão, em seguida outra succubus lançou esferas de  fogo contra mim, me desviei e lancei outro raio, a succubus tentou redireciona­lo  porém assim que a mesma tentou eu redirecionei de volta acertando a mesma e  lancei mais dois outros raios atingindo a cabeça da mesma diretamente, assim que  o fiz um demônio tentou me estocar com sua espada, coloquei minha espada na  frente e desviei a trajetória da espada dele fazendo­o errar e em seguida desferi um  soco forte energizado contra a barriga do mesmo, em seguida desferi outro com a  eletricidade da mão rúnica artificial também e com o dobro da força atravessando a  barriga do mesmo uma das duas succubus que sobraram abriu sua asa e tentou me  atingir com os espinhos afiados da mesma, me desviei e cortei a asa dela e fiz o  mesmo com a outra, a succubus gritou de dor e agonia e caiu no chão chorando de  dor, a outra succubus olhou pra mim furiosa mostrando os dentes semelhantes aos 

de um vampiro, pulou em minha direção tentando encravar suas garras em mim e  me morder, eu ia me desviar quando Lana atirou uma flecha nela de longe e disse:  ­Te achei!  Me aproximei da succubus caída, ela olhou pra mim abatida e preparada pra morrer  sem nem tentar revidar e disse abaixando a cabeça:  ­Seja rápido, por favor...   Apontei minha lâmina contra o pescoço dela prestes a mata­la, ao invés disso  hesitei um pouco e tive pena dela, puxei ela pelo braço ajudando a mesma a  levantar e prendi as mãos da mesma com cordas elétricas e disse olhando para  Lana:  ­Prenda ela no acampamento, vai ser prisioneira.  A Succubus disse ainda com lágrimas no rosto:  ­O­Obrigada.  Lana disse:  ­Oque? Não me diga que ela conseguiu te seduzir.  Respondi:  ­Não, apenas prenda ela lá, podemos conseguir informações através dela.   Lana pegou a succubus que estava com as mãos presas puxando a mesma pelo  braço e disse:  ­Ok.  Encravei outra esfera de energia no chão molhado e voltei a focar no combate e  olhei a minha volta, as elfas estavam todas mais á frente e a parte onde eu estava(e  atrás dela também) só tinha cadáveres de demônios e succubus pelo chão e alguns  eram de elfas, mas eram poucos, oque me aliviou muito, mas também faltava  muitos demônios ainda pra matar, nessa altura do campeonato as elfas arqueiras  saíram de trás das barricadas para poderem ter mais precisão no tiro de perto, corri  pro meio da área de combate e comecei a emitir pulsos elétricos lançando os  demônios por perto contra as "paredes" de corda elétrica, os que eram lançados  eram cortados em pedaços atravessando as cordas, uma grande parte dos  demônios logo parou de focar nas elfas e começou a vir em minha direção lançando  esferas elementais e de energia escura enquanto outros vinham me atacar com  suas espadas, tentei me desviar, mas eram esferas demais e muitas me acertaram,  outras consegui repelir com um escudo mágico, fiquei desnorteado e tropecei  ficando caído no chão por alguns segundos, uma elfa me protegeu do ataque de um  dos demônios com seu glaive e o matou, em seguida foi atingida por outro demônio  de raspão no braço mas revidou matando o demônio, depois foi atingida por quatro  bolas de fogo, uma no peito e outras três na barriga, ela gritou caindo no chão de  dor, me levantei assim que ouvi o grito dela, entrei na frente e abri um escudo  protegendo ela das outras esferas elementais e em seguida lancei um raio  encadeador que acertou todos os demônios que estavam lançando as esferas  ricocheteando de um em um, em seguida juntei energia elétrica em minha mão  rúnica de forma que meu corpo todo ficou rodeado de carga elétrica e começou a 

levitar meio metro do chão, depois de dez segundos segurando carga elétrica  estendi minha mão contra o grupo de demônios liberando toda a energia contra eles  fazendo com que uma quantidade incrível de raios começasse a cair do céu e ao  mesmo tempo três raios saíram da minha mão um indo em linha reta, outro fazendo  curva para a direita e outro  pra a esquerda, os três atingiram o mesmo ponto do  chão onde os demônios pisavam causando uma explosão elétrica muito violenta  que explodiu os demônios em pedaços e atordoou os demônios por perto, em  seguida cai de pé no chão e virei para trás vendo a elfa que tinha me ajudado, me  agachei e coloquei a cabeça dela sobre meu braço, ela me olhou gemendo de dor,  coloquei a mão na barriga machucada dela e soltei um pouco de ar gelado nas  queimaduras da barriga pra amenizar a dor, fiz o mesmo no peito(sem encostar),  coloquei mão no rosto(lateral) dela dizendo:  ­Acalme­se vai ficar tudo bem... Você não vai morrer hoje.  Ela colocou a mão dela sobre a minha e respondeu com a voz rouca sorrindo  enquanto me olhava com um olhar de confiança:  ­Eu sei, obrigada, Lyon...  Respondi:  ­Eu que agradeço, você se arriscou por mim ­Alyx se aproximou­ Alyx, que bom que  você está bem, posso te pedir pra levar essa heroína aqui pro acampamento? Ela tá  machucada, fez isso se arriscando por mim...  Alyx respondeu:  ­Claro, e obrigada, sua tática está funcionando muito bem, ah a Auriele está te  procurando lá na frente...  Peguei a elfa nos braços e coloquei a mesma nos braços de Alyx dizendo:  ­Ok, vou atrás da Auriele, e cuidado com ela.  Comecei a procurar Auriele no meio da zona de conflito que mais uma vez estava  mais pra frente, encontrei ela no meio da horda de demônios matando uma  succubus , ela se virou pra trás me vendo, correu até mim e disse:  ­Ah ­Me abraçou rapidamente­ Ai está você  Respondi:  ­Porque está me procurando?  Auriele respondeu:  ­Por nada ­Pegou minha mão­ Vem lutar comigo.  Entramos no meio da zona de conflito e Auriele soltou minha mão, uma succubus foi  voando na direção dela e tentou ataca­la com suas garras, Auriele se defendeu com  seu glaive e e desferiu um corte de raspão na barriga da succubus que se desviou e  lançou um esfera de fogo contra ela, Auriele se desviou mas a succubus jogou  outra, entrei na frente redirecionando a esfera de volta para a succubus e em  seguida encravando minha espada na barriga dela, em seguida me virei para o lado  e lancei um raio na cabeça de um demônio que atacava outra elfa matando o  mesmo, olhei para trás e vi uma duas succubus tentando me atingir , uma foi  atingida com uma flecha na cabeça e a outra foi morta por Auriele com seu glaive, 

olhei para a estrada e vi Lana correndo em minha direção, foi ela quem matou a  succubus com a flechada, guardou seu arco e puxou seu glaive dizendo:  ­Vamos lá!  Começamos a lutar contra os demônios que víamos pela frente, eu lançava raios do  céu e da mão contra os demônios enquanto Lana e Auriele ajudavam elfas em  conflito pra que elas também pudessem ajudar outras elfas em conflito e assim  exercer certa vantagem sobre os demônios, vi um demônio machucado no chão e  pensei em torna­lo prisioneiro assim como fiz com a succubus, quando ia prende­lo,  ele tentou me atingir com uma adaga, chutei a mão dele obrigando ele a soltar a  adaga e soltei minha lâmina oculta encravando a mesma no pescoço dele deixando  a ideia de torna­lo prisioneiro pra lá, um prisioneiro já era o suficiente, continuei  lutando contra demônios aleatórios que encontrava no meio do campo de batalha,  um demônio tentou me prender ao jogar uma corrente contra mim de longe tentando  encravar a ponta dela em mim para me puxar, peguei a corrente e segurei ela, e  quando fiz isso soltei uma carga elétrica na corrente eletrocutando o demônio até a  morte, ainda continuei com a corrente amarrando ela no meu braço(esquerdo, onde  a runa mágica estava, na minha mão esquerda) e energizei o mesmo, comecei a  acertar demônios de longe com a corrente e varrer boa parte do campo de  batalha(com cuidado pra não acertar alguma elfa(apesar de suas armaduras  repelirem eletricidade, não repeliriam a corrente)) assim, chegando a certo ponto a  corrente se quebrou entrando em colapso devido a grande carga elétrica e o  impacto de cada batida violenta que eu efetuava com a corrente, soltei os pedaços  que restaram da corrente e olhei para trás vendo uma elfa machucada, andei  chegando perto dela, ela estava com a perna machucada e estendi minha mão a  ela, ela segurou minha mão e levantou se apoiando em mim dizendo:  ­Obrigada, mas minha perna tá doendo... Pode me ajudar?  Coloquei a mão na parte machucada da perna dela e congelei parcialmente aquela  parte deixando ela rígida e amenizando a dor já que o frio ajudava nisso, respondi:  ­É oque eu posso fazer, não tenho poderes curativos  Ela respondeu:  ­Tudo bem, isso ajuda.  Respondi:  ­Fico feliz por isso, agora eu quero que você volte pro acampamento, ok? Se  recupere lá e descanse um pouco com as outras machucadas, você já fez o  suficiente em campo hoje.  Ela respondeu:  ­Muito obrigada, seu nome é Lyon né?  Respondi:  ­Sim e desculpe te deixar ir andando, se eu pudesse eu mesmo te levava nos  braços, mas preciso ajudar as outras.  Ela respondeu:  ­Não se preocupe com isso, o que importa é que eu estou bem, obrigada. 

Ela começou a andar indo até o acampamento e eu voltei para a zona de conflito,  Lana disse ao me ver:  ­Vieram reforços dos demônios, agora tem alguns demônios que são bem maiores,  resistentes e manipulam elementos assim como você, e eles estão dando muito  trabalho.  Respondi:  ­Ótimo, era isso que eu estava esperando, Kate potencialize minha mão rúnica  artificial pra usar todo o poder possível e usar esse poder pra puxar energia elétrica,  porque pra fazer oque eu quero vou precisar ter longo alcance.  Kate respondeu:  ­Isso vai alcançar a eletricidade no raio de 3km envolta daqui... Genial, acho que já  entendi oque você quer fazer ­Começou a rir­ Tá feito, faz ai sua parte que eu quero  ver.  Lana ficou observando, levantei minha mão pra cima e usei toda a energia da mão  rúnica sintética pra puxar toda a eletricidade num raio de 3km, fazendo isso acabei  retirando toda a eletricidade das armas das elfas, mas também puxei as cordas que  estavam amarradas nas árvores pra minha mão(isso depois que eu deixei tensão e  a carga elétrica das mesmas nula novamente pra que transpassassem as árvores  enquanto eram puxadas sem corta­las e depois devolvendo a tensão(e  consequentemente a carga também) novamente, quase que no mesmo instante em  que as cordas saíram das as árvores), em seguida, ainda utilizando o poder da mão  rúnica artificial, utilizei os 36 km de corda agora juntos para rodear o campo de  batalha inteiro dando dezenas de voltas envolta dele, em seguida apertei minha  mão fazendo com que as cordas elétricas que rodeavam a zona de conflito se  fechassem violentamente esmagando todos os demônios no campo, as elfas não  foram atingidas pois a corda transpassou­as por conta de suas armaduras que  repelia energia, a maioria dos demônios foi cortado no meio ou explodiu, sobrou  uma pequena parte(aproximadamente cem demônios) sendo esmagada pela corda  elétrica imensa e alguns que não foram esmagados(as elfas "cuidaram" desses),  juntei toda a energia restante da mão rúnica sintética(esgotando o que restou nesse  ato) e juntei energia da natural também por aproximadamente vinte segundos e  descarreguei tudo na área onde os cem demônios estavam fazendo com que uns  trinta raios caíssem do céu no mesmo lugar atingindo os demônios e matando os  mesmos eletrocutados, isso enquanto eu apertava a corda elétrica, desta forma  limpei o campo de batalha em segundos com uma tática que eu já estava  planejando desde que coloquei aquelas cordas elétricas nas árvores, Lana disse  impressionada:  ­Nossa! Porque não fez isso antes?  Respondi:  ­Eu estava esperando que os mais fortões chegassem, pra que valesse a pena. 

Auriele e Alyx(que estava chegando e viu tudo) me olharam boquiabertas, as outras  elfas estavam olhando em volta vendo a quantidade imensa de corpos no campo de  batalha enquanto uma outra grande parte me olhava impressionada, Auriele disse:  ­Bom, então acho que nos resta comemorar, né?  Respondi olhando para Auriele e as elfas por perto que me ouviam:  ­Não, eu tenho contas a acertar com aquele demonarca, ele não vai vir mais porque  já vencemos a batalha, então vamos até ele e não só porque eu quero acertar as  contas, eu não arriscaria a vida de vocês por isso, é porque vocês tem uma aldeia  pra recuperar, vamos retomar sua antiga aldeia e eu vou pega­lo de surpresa lá!  ­Falei em voz alta pra que todas ouvissem­ Nós vamos marchar para ataca­los e  retomar sua aldeia!   Alyx respondeu:  ­É arriscado... Mais elfas podem morrer com isso.  Respondi começando a andar seguindo a estrada até a aldeia:  ­Tudo bem, não vou forçar ninguém, eu vou sozinho ­Olhei para trás­ Boa  comemoração na vila, inclusive, espero que as elfas tenham conseguido parar os  suicidas com os trajes de bomba.  Lana segurou meu braço e deu um passo a frente ficando a minha direita dizendo:  ­Estou com você nessa.  Respondi:  ­É arriscado,tem certeza que quer estar comigo nessa?  Lana olhou pra mim dizendo:  ­Nessa e em todas, sempre.  Auriele deu um passo a frente ficando a minha esquerda e disse:  ­Eu também.  Respondi:  ­Obrigado meninas, então vamos.  A mesma elfa que eu confortei quando me abraçou nervosa antes do confronto saiu  do meio das outras elfas e também deu um passo a frente dizendo:  ­Diana se apresentando, estou ao seu dispor.  Várias elfas começaram a dar passos a frente indicando que íriam junto, Alyx disse:  ­Parece que elas estão dispostas a correr o risco, sendo assim, eu também vou...  ­Se aproximou de mim­ Desculpe por ter relutado em ir.  Respondi:  ­Tá tudo bem, eu entendo.  Todas as elfas decidiram ir e começamos a marchar em direção a aldeia, porém  mandei algumas para a aldeia para que a mesma não ficasse totalmente  desprotegida e outras para proteger o acampamento(totalizando um pelotão inteiro),  marchamos por aproximadamente cinquenta minutos ou mais até chegar na aldeia,  porém ao invés de entrar nela, paramos nas redondezas para bolar uma estratégia,  tirei Kate do bolso dizendo:  ­Kate, mapeie o local ao redor da aldeia e ela também, e mostre como holograma. 

Kate respondeu:  ­Me dê um minuto ­Apareceu em holograma e começou a interagir com painéis  aleatórios rapidamente, sua imagem foi substituída por um mapa em 3D que  mostrava em detalhes toda a área em volta da aldeia e ela também, mostrando  relevos e coisas do gênero­ Os pontos vermelhos no mapa são as formas de vida  que eu consegui rastrear, demônios.  Haviam muitos demônios nas entradas leste e oeste e poucos na entrada norte, que  era do outro lado da vila, na entrada sul, que era a entrada onde estávamos  próximos, tinha mais demônios que nas outras, haviam alguns poucos demônios  andando em ruas aleatórias da aldeia e um pequeno aglomerado no centro, a aldeia  era bem grande, tinha o tamanho igual a um pouco mais da metade do tamanho de  Zaneroth, fiquei de frente pras elfas guardiãs dizendo:  ­Se separem em pelotões como estavam antes, cada uma sabe seu pelotão, certo?  ­Se organizaram em alguns minutos formando doze pelotões(três a menos que o  total antes do confronto), cinco de elfas arqueiras e sete de elfas com glaives ­ Muito  bem, como vocês podem ver as entradas leste e oeste tem resistência assim como  a sul, porém a sul é a mais protegida, então eu preciso de três pelotões de arqueiras  e mais três com elfas equipadas com glaives ­Três pelotões de elfas arqueiras e de  elfas com glaives se ofereceram, se separaram dos outros pelotões­ Ok, esse vai  ser o esquadrão Alpha, oque atacará pela entrada sul, pros outros dois esquadrões,  Beta e Charlie, um pelotão de arqueiras e dois pelotões de elfas com glaive pra  cada ­Se separaram da forma que eu pedi formando os esquadrões Beta e Charlie,  inteirando com o Alpha­ Auriele, você vai liderar o Alpha, Alyx lidere o Beta e Alriel  lidere o Charlie.  Alriel acenou se revelando no meio das elfas do esquadrão Charlie e disse sorrindo:  ­Você se lembrou de mim  Respondi sorrindo também:  ­Sim, e também tive certeza que ia sobreviver, acha que consegue lidera­las?  ­Respondeu de forma afirmativa­ Ótimo, estou confiando em você ­Olhei para Lana­  Lana você vem comigo, vamos brincar com os demônios da entrada Norte, acha  que dá conta?  Lana se aproximou e respondeu rindo:  ­Não consegue ficar um minuto longe de mim né? Claro que dou conta, vamos  limpar a entrada Norte.  Olhei para os esquadrões Alpha, Beta e Charlie e disse:  ­Boa sorte garotas, agora estamos em maior número que eles, Alriel, Auriele e Alyx,  guiem seus esquadrões pras respectivas entradas para começar o ataque, o Alpha  vai pela entrada sul, Beta pela leste e Charlie pela Oeste, depois que passarem  pelas tropas que defendem as entradas, avancem até o centro pra que todos  possamos lutar contra os demônios de lá, essa batalha já está ganha, eles estavam  em maior número e mal conseguiram matar mais de dois pelotões nossos e agora  que estamos em maior, vamos mostrar pra eles quem é mais forte! Vamos começar! 

Alriel, Auriele e Alyx começaram a guiar seus esquadrões para as respectivas  entradas que deveriam atacar, Lana disse:  ­Vamos, a entrada norte nos espera. ­Começamos a andar para dar a volta na  aldeia pela floresta para chegar na entrada Norte( do outro lado da vila ) enquanto  os esquadrões iam para as outras entradas­ Sua tática funcionou muito bem  naquela batalha, eles mal conseguiram matar nossas irmãs, poucas morreram e  acabamos com uma tropa inteira deles, tudo isso graças a você e meu povo vai  contar sua história pelo passar das gerações, você é um herói e tem a gratidão de  todas as minhas irmãs, principalmente a minha.  Kate disse rindo, fora do ponto eletrônico:  ­Viu Lyon? Você é um herói, pode começar a dar autógrafos quando voltar pra  Zaneroth, quem sabe lancem um livro sobre você ­Rimos e ela ficou séria­ Eu fiz  uma piadinha mas é sério, você é um herói e merece crédito.  Respondi rindo:  ­Eu sei, quando eu te criei não imaginei que ia se tornar tão sarcástica e de bom  humor ­Fiquei sério e comecei a me referir a Lana­ Enfim, sendo um herói ou não,  não preciso de livros ou de contos sobre mim, a única coisa que eu quero como  resultado desse dia é que cada uma das suas irmãs recuperem seu lar e tenham  uma vida feliz e segura, e você também, em gratidão ao que fez por mim.  Kate disse ainda fora do ponto eletrônico:  ­Awn, que lindo e eu não tô sendo sarcástica agora, talvez um pouco.  Lana respondeu:  ­Adoro seu jeito, é lindo e te torna irresistível, pode ter certeza que é assim que você  vai ser descrito, em todos os sentidos, e vamos falar de você também Kate ­Riu um  pouco­ Vai ser descrita como sarcástica e divertida  Kate respondeu rindo:  ­Gostei dos adjetivos, vou ficar com eles.  Lana disse:  ­Você não me disse nada sobre ela, você criou ela Lyon? Oque ela é?  Respondi:  ­É uma máquina, tem aparência holográfica como você pode ver, mas é uma  máquina que pensa e tem inteligência artificial, porém artificial só no nome mesmo,  já que é tão eficaz quanto a de um humano em questão de reprodução de  sentimentos e outras coisas relacionadas a isso, quanto ao raciocínio é bem mais  eficaz, e a cálculos lógicos é "infinitamente" mais eficaz, eu criei a aparência e a  matriz operacional dela, então basicamente eu criei essa obra de arte.  Kate respondeu ainda fora do ponto eletrônico:  ­Adoro esses adjetivos que você aplica em mim, vou ficar com todos, seu lindo me  elogia mais.  Lana disse:  ­Incrível, nunca passou pela minha cabeça que ela era uma máquina, parabéns pelo  ótimo trabalho, ela é uma obra de arte mesmo. 

Kate disse rindo:  ­Tô ficando sem jeito gente, parem com isso ­Ficou séria­ Estamos quase chegando  na entrada Norte, sugiro que vocês se concentrem no objetivo agora.  Paramos de conversar e começamos a andar discretamente dentre as árvores  observando a entrada de uma distância relativamente longa, olhava em todo lugar  procurando algo para usar ao nosso favor e não achei nada, porém para nossa  imensa sorte começou a cair uma chuva pesada em quantidade que caía  rapidamente, oque favorecia muito o uso de eletricidade contra os demônios,  apontei minha mão rúnica para a água da chuva que caía e me concentrei ao  máximo tentando redirecionar o máximo de água que eu pudesse para a entrada  Norte e os demônios que protegiam ela através de manipulação elemental, consegui  redirecionar uma pequena parte(relativamente pequena comparada a quantidade  total de chuva que caía, porém era o suficiente), enquanto fazia aquilo um raio caiu  no domo que ficava por cima da floresta(o mesmo que fazia a floresta ficar sempre  escura e mantinha o clima agradavelmente frio) e transpassou o mesmo(assim  como a chuva que transpassava), porém deixou a parte atingida do mesmo  carregado com energia elétrica, oque provavelmente não fazia diferença nenhuma e  muito menos oferecia perigo, a não ser que alguém usasse aquilo como arma, e foi  exatamente oque eu fiz, apontei minha mão contra a parte energizada(que estava  um pouco azulada como indicação) e comecei a potencializar e acrescentar tensão  a energia daquela parte através de manipulação elemental, fazendo isso aquela  parte do domo ficou com um azul muito mais forte e era possível ver pequenos raios  saindo dela como tentáculos elétricos, em seguida soltei toda a carga elétrica  daquela parte do domo direcionando a mesma contra a entrada norte que estava  com uma grande parte do chão molhada e repleta de demônios, assim que a carga  elétrica tocou os demônios e o chão grande parte deles morreu instantaneamente  se desintegrando e os que estavam mais perto de onde ela caiu explodiram, outros  ficaram gravemente feridos, todos os demônios ficaram atentos procurando o  responsável, saquei minha espada(artefato) e olhei para Lana dizendo:  ­Agora, pegue seu arco e mate o máximo que puder de longe enquanto eu vou em  direção a eles numa investida pra eliminar o máximo que eu puder, ai você pega  seu glaive e se junta a mim, isso pra não acabar te machucando na investida  violenta que eu vou efetuar.  Lana pegou seu arco balançando a cabeça de forma afirmativa, os demônios nos  viram e assim que viram, corri em alta velocidade indo em direção deles enquanto  eles vinham até mim correndo também e jogando esferas elementais em minha  direção, desviei de uma por uma até chegar neles e quando fiz isso energizei minha  espada e efetuei um giro de 360 graus com a mesma atingindo vários deles e assim  que terminei o giro, soquei o chão rapidamente com minha mão rúnica energizada  causando um impacto elétrico jogando demônios para cima e assim que fiz isso  pulei para cima com impacto potencializado elevando a lâmina de minha espada  contra um demônio cortando  o mesmo no meio e assim que cheguei ao ar, na 

mesma altura que os outros que foram jogados pra cima, levantei minha mão e  lancei uma carga elétrica coletiva que atingiu todos que estavam no ar e assim que  fiz isso girei duas vezes em 360 graus com meu corpo e espada(ainda energizada)  atingindo todos os demônios envolta de mim duas vezes e ao fazer isso me joguei  contra o chão com minha perna direita na frente e a esquerda encolhida, encobri  minha perna direita com o escudo corporal mágico e energizei o mesmo, assim que  toquei o chão com toda a força, espalhei energia pelo chão molhado atingindo os  demônios envolta além de gerar um impacto que os jogou para longe(tudo isso com  Lana atirando de longe nos demônios que eu não atingi ou estava em conflito), Lana  pegou seu glaive guardando seu arco e veio correndo em minha direção se  encostando com suas costas na minha, ficamos um de trás para o outro, ela disse:  ­Uau, investida devastadora.  Os demônios que sobreviveram começaram a se levantar e os que ficaram na  Entrada Norte começaram a se aproximar, um demônio se levantou soprando fogo  contra mim, movi minha mão em sentido diagonal apontando para o fogo e desviei o  trajeto da mesma forma que movi minha mão, em seguida movi minha mão  redirecionando aquele fogo em outro demônio que estava levantando fazendo o  mesmo pegar fogo e assim que fiz isso joguei um esfera de gelo no rosto do  demônio que soprou o fogo, o rosto do mesmo congelou quando a esfera o tocou e  assim que congelou, joguei uma esfera de fogo explosiva contra o rosto congelado  dele, explodindo o mesmo instantaneamente, olhei para trás rapidamente e vi Lana  lutando contra três demônios, um tentou atingi­la com sua espada, ela desviou a  lâmina da espada do demônio utilizando a lâmina de seu glaive e assim que o fez,  desferiu uma rasteira derrubando o demônio e puxou uma flecha de sua bolsa de  flechas que estava em suas costas jogando contra a cabeça do demônio caído o  matando , um dos outros dois demônios lançou uma bola de fogo contra ela e o  outro uma esfera de energia escura, ela utilizou seu glaive para atingir a esfera de  energia escura ricocheteando a mesma de volta para o lançador e se desviou da  bola de fogo girando seu corpo e enquanto girava pegou uma flecha de sua bolsa  de flechas jogando contra a cabeça do demônio que lançou a esfera de fogo assim  que terminou o giro e a flecha acertou o mesmo com total precisão atravessando  seu crânio e o matando e em seguida matou o demônio que lançou a esfera de  energia escura que estava caído no chão, outros demônios começaram a correr em  direção a ela e olhei para frente novamente me deparando com quatro demônios  vindo em minha direção, corri na direção deles desferindo um ataque com minha  espada, o demônio se desviou tentando me estocar com sua espada enquanto o  outro tentava me acertar com uma bola de fogo, os outros dois ainda estavam  chegando, me desviei da estocada do demônio e redirecionei a bola de fogo contra  o mesmo(o demônio que tentou me estocar), em seguida apontei minha mão contra  os dois demônios que corriam em minha direção e lancei um raio encadeado que  acertou um e ricocheteou no outro, porém o outro criou um escudo mágico se  defendendo do raio que iria ricochetear nele, o demônio que lançou a bola de fogo 

que eu redirecionei tentou cortar minha cabeça com sua espada, me abaixei me  desviando e me levantei novamente desferindo um chute potencializado(pela  energia da mão rúnica mágica, como qualquer outra potencialização) contra sua  barriga jogando o mesmo para trás e enquanto o mesmo caía no chão, lancei um  raio do céu contra o mesmo matando­o, me virei e vi o outro demônio que se  defendeu de meu raio encadeado tentando me estocar, me defendi de seu ataque  desviando a lâmina da espada do mesmo utilizando a lâmina da minha e em  seguida deslizei a lâmina de minha espada na lâmina da espada dele com muita  força(potencializada, a lâmina ainda estava energizada) indo em direção a mão do  mesmo, devido a força que utilizei acabei destruindo a guarda­mão do segurador da  espada dele e prossegui com a lâmina em direção aos dedos da mão dele que  seguravam a espada, a espada caiu da mão do demônio e sangue começou a jorrar  de seus dedos cortados, o demônio caiu no chão gritou de dor caindo no chão,  quando eu ia dar o golpe final no mesmo, outro demônio tentou me atingir com uma  flecha, atirando com seu arco, me desviei lançando um raio de minha mão contra o  mesmo e outro do céu atingindo o demônio com os dedos cortados que estava  caído no chão, mais demônios vinham em minha direção, criei uma corda mágica de  dez metros de tamanho e corri em direção dos demônios que corriam na minha  direção e comecei a usar a corda para atingi­los, assim que cheguei perto o  suficiente, comecei a girar rapidamente em 360 graus várias vezes( me movendo  para frente em direção a tropa de demônios que vinha em minha direção enquanto  girava ) com a corda em mãos atingindo todos os demônios em volta de mim e que  vinham em minha direção no processo, assim que cheguei bem no meio da tropa de  demônios juntei força nas pernas e potencializei a mesma com o poder da mão  rúnica e pulei muito alto guardando minha espada e pegando a corda com a mão  que usava para segurar a mesma, assim que cheguei ao alto( dez metros do chão )  levantei minha mão e fiz raios com carga elétrica pesada caírem do céu nos  demônios que estavam embaixo e no chão molhado também, em seguida tripliquei  o tamanho da corda elétrica deixando a mesma com trinta metros e me arremessei  contra o chão indo em direção ao meio do que restou da tropa de demônios e  enquanto caia comecei a girar em 360 graus várias vezes com a corda enquanto  continuava fazendo raios caírem do céu (protegendo minhas duas pernas com o  escudo corporal mágico energizado na queda), assim que toquei o chão, várias  rachaduras foram abertas onde eu cai e um grande impacto foi gerado que jogou  demônios para trás e energizou mais ainda a água do chão, e como eu estava  girando na queda, atingi uma quantidade imensa de demônios com a corda elétrica,  com tudo isso, matei todos os demônios que estavam em conflito comigo e me virei  para trás, vi Lana lutando contra vários demônios, mas não eram muitos já que eu  matei a maioria, mas ela estava se saindo muito bem e se desviando  majestosamente enquanto dava contra­ataques fatais, corri em direção dela e ajudei  ela a matar os demônios que sobraram, Lana disse: 

­Caramba, você pareceu o todo poderoso lançando aqueles raios do céu enquanto  estava lá no alto e girava tão rapidamente com aquela corda elétrica imensa, você  causou uma devastação e tanto em.  Respondi:  ­Você também, você luta muito bem, linda e perigosa.  Kate disse:  ­Temos que avançar para o centro, os outros esquadrões já estão avançando, com  exceção do Alpha que está ganhando, porém ainda não acabou, sei disso porque os  demônios que estavam no mapa nas entradas leste e oeste não estão mais  constando como vivos aqui.  Entramos na aldeia pela Entrada Norte e avançamos até o centro guiados por Kate,  tivemos alguns conflitos com poucos demônios pelas ruas, mas nada demais,  chegamos ao centro da cidade, era uma praça imensa com uma fonte, bancos  quebrados(alguns intactos) e casas envolta, muitas quebradas também, haviam  elfas dos esquadrões Charlie e Beta lutando contra demônios que defendiam o  centro, elas estavam ganhando e estavam em número muito maior e haviam vários  corpos pela praça, mas nenhum deles era de alguma elfa, olhei envolta e não vi  nenhum sinal do Demonarca, mas vi o esquadrão Alpha chegando para ajudar a  acabar de vez com os demônios que restaram, Kate disse:  ­Lyon, estou detectando energia escura vindo de todos os lados da aldeia, como se  estivesse cobrindo ela, não consigo ter a mínima ideia de qual a origem dela,  quando tento descobrir meu sistema aponta pra mais de 326 posições diferentes do  mapa, e todas essas posições dentro da área atingida por energia escura.  Lana disse:  ­Não me diga que são mais reforços...  Respondi:  ­Não, trezentos e vinte e seis demônios não teriam tanta energia escura pra cobrir  uma aldeia.  Os três esquadrões terminaram de matar os demônios e começaram a comemorar,  Kate disse:  ­Agora eu consegui pegar uma posição mais precisa, porém são duas, e parece que  as coisas nessas duas posições estão vindo... De trás de vocês.  Olhei para trás e vi quem eu procurava, o Demonarca e dessa vez era possível vê­lo  claramente, ele tinha uma pele cinza escura e olhos vermelhos, tinha aparência  humana, ele estava acompanhado de uma succubus com um corpo com curvas  provocantes e pele cinza com olhos vermelhos, assim como qualquer outro  demônio, ela estava equipada com duas correntes de espinhos e segurava as  mesmas através de seguradores, o Demonarca estava equipado com uma espada  de ferro negro com fogo roxo desenhado na lâmina e um crânio humano desenhado  no meio desse fogo(caveira),a espada era rodeada de energia escura, o Demonarca  estava equipado com uma armadura de ferro negro pesada e a succubus com uma  armadura que só protegia uma parte de seu torso deixando a barriga a mostra e 

parte dos seios também(basicamente um decote) e a única parte de baixo tampada  era a "proibida" (como se fosse uma calcinha, porém de ferro), Kate disse:  ­Mas que armadura inútil a dessa succubus, era mais fácil vir lutar de biquíni.   O Demonarca parou a alguns metros da minha frente, as elfas que comemoravam  pararam de comemorar e vieram correndo em direção do Demonarca, levantei  minha mão mantendo a mesma fechada indicando que elas deveriam ficar atrás de  mim, o Demonarca disse:  ­Olha só se não é aquele humano imprestável que eu deixei vivo ­Olhou envolta  vendo seus demônios mortos­ Até que você fez bem na liderança desse ataque,  uma pena eu ter que acabar com você e com essas belas elfas agora, é realmente  um desperdício já que poderíamos escraviza­las assim como quando tomamos essa  aldeia, isso se você não tivesse interrompido meus planos... Você provocou minha  ira humano, e essas elfas vão pagar, chega de falação.  O Demonarca apontou sua mão contra mim e o exército de elfas atrás de mim e  quando fez isso, esferas de energia escura imensas começaram a aparecer envolta  dele e tomar formato afiado com a ponta virada pra nós, enquanto ele fazia aquilo  guardei minha espada e coloquei o anel da mão rúnica artificial na mão que usava  para segurar a espada(ficando com a artificial em uma e a natural na outra) e em  seguida juntei minhas duas mãos, Kate disse:  ­Sua mão rúnica artificial está com vinte por cento da carga, vou potencializa­la ao  máximo, faça sua jogada.  Com as mãos juntas, comecei a juntar energia para criar um escudo mágico com a  mão rúnica artificial e com a mágica também, juntei toda a energia possível  enquanto o Demonarca continuava juntando esferas de energia escura envolta dele,  Lana disse desesperada enquanto eu me concentrava ao máximo com os olhos  fechados mãos juntas para gerar energia:  ­Lyon... Oque você está fazendo? Espero que seja algo que vá nos salvar, porque  estamos perdidos.  O Demonarca lançou todas as esferas de energia escura transformando­as em  grandes agulhas contra mim e o exército de elfas, Kate disse:  ­Lyon, tem que ser agora!  Separei minhas mãos soltando toda a energia que acumulei, assim que fiz isso, um  escudo apareceu do ponto onde minhas mãos estavam juntas e fechadas e se  estendeu gerando um grande paredão que se opôs as grandes agulhas de energia  escura que bateram violentamente no escudo gerando explosões massivas de  energia escura contra o mesmo, me concentrei e continuei utilizando energia da  mão rúnica natural e da sintética para manter o escudo de pé, depois de alguns  segundos de colisão das bolas contra o escudo, elas pararam, estendi minha mão  rúnica na frente do escudo e fiz o mesmo se fechar enquanto eu dizia:  ­Lute comigo, de homem para homem, deixe as elfas fora disso, se me vencer,  então o destino dela está em suas mãos  O Demonarca disse rindo: 

­Você se acha a altura de me vencer? Você pode ter poderes agora, mas eu te  garanto que nada vai te salvar de mim.  O escudo se fechou totalmente formando uma esfera imensa de energia mágica,  joguei a mesma rapidamente contra o Demonarca atingindo o mesmo diretamente  no peito e danificando sua armadura gravemente enquanto ele foi empurrado para  trás, a succubus se aproximou correndo e tentou me atingir com uma de suas  correntes, me desviei, ela tentou me atingir com a outra, me desviei também, assim  que me desviei ela soprou fogo contra mim,puxei minha espada com a mão  direita(que estava com o anel da mão rúnica artificial) rapidamente e coloquei a  mesma na frente e a mesma absorveu todo o fogo, usei a mão rúnica natural para  fazer com que o fogo absorvido ficasse envolta da espada e desferi um corte na  barriga da succubus que além de cortar, queimou a área cortada devido ao fogo  envolta da lâmina, em seguida lancei uma esfera de gelo contra a área do corte e  logo em seguida outra esfera, porém de fogo, que destruiu o gelo abrindo mais o  corte e causando danos severos, o Demonarca se enfureceu e lançou um grande  raio contra mim que veio de sua mão, joguei minha espada para cima com toda a  força para que demorasse a cair, utilizei a mão rúnica artificial, naquele momento  livre, para lançar uma descarga elétrica que saía do anel da mão rúnica artificial  contra o raio que o Demonarca lançou, isso gastando energia da mão rúnica  artificial já que ela não tinha a capacidade de lançar raios normalmente, os dois  raios se encontraram ficando em conflito, com a mão rúnica natural fiz um raio cair  do céu encima do raio lançado pelo Demonarca, isso dissipou o raio do mesmo e  fez com que o meu raio, que antes estava em conflito com o dele, prosseguisse em  direção a fissura em sua armadura causando dano a ele, a succubus que o  acompanhava correu em minha direção tentando me atingir com suas duas  correntes, lancei um raio contra a mesma fazendo a mesma recuar um pouco e  estendi minha mão direita para o alto pegando minha espada que estava caindo e  assim que a peguei, avancei contra a succubus desferindo um corte em diagonal  contra o braço da mesma, ela pulou para trás e eu ainda acertei, mas foi de raspão  e o corte ficou com queimadura devido a lâmina que ainda tinha fogo rodeando ela,  desferi um chute eletrizado contra a barriga da succubus que estava cortada e  queimada, jogando a mesma no chão, me virei e assim que fiz isso fui atingido por  um raio elétrico de energia escura vindo da mão do Demonarca que transpassou  meu escudo corporal e me desnorteou, o mesmo avançou contra mim me atacando  com sua espada que atingiu meu escudo corporal da mão rúnica artificial destruindo  o mesmo instantaneamente, porém na destruição de meu escudo corporal, a lâmina  do Demonarca recuou para trás com o impacto, ele tentou me estocar com a  espada, porém assim que fez isso, lancei um raio contra a espada dele com minha  mão rúnica obrigando a mesma a recuar novamente e desferi um chute eletrizado  contra a barriga dele, ele segurou minha perna e tentou passar uma rasteira em  minha perna de apoio para me derrubar, porém assim que fez isso ergui minha  perna de apoio chutando o rosto dele, porém isso fez com que eu caísse, mas 

quando cai, usei minha mão para me apoiar, o Demonarca recuou soltando minha  outra perna, com isso cai com as pernas no chão e rolei para o lado me levantando ,  quando me levantei, a succubus lançou uma bola de fogo contra minha perna, me  desviei porém ela lançou um raio de energia escura contra mim me atingindo de  relance, em seguida lançou outro e assim que o fez, me joguei para o lado me  desviando e lancei espinhos mágicos contra a área machucada e queimada da  barriga dela que explodiram abrindo um grande rombo na barriga da mesma, lancei  bolas de gelo contra o rombo e em seguida bolas de fogo explosivo explodindo o  gelo e fazendo isso, ela foi partida ao meio morrendo, Lana ficou boquiaberta e o  Demonarca furioso, o Demonarca disse furioso:  ­Chega de brincar com você, agora você vai pagar, vou matar quem mais importa  pra você agora! Seu verme imprestável!   Lançou um raio de energia escura contra Lana, lancei um raio(de energia  elétrica,normal) contra o raio dele fazendo com que o trajeto do raio dele fosse  redirecionado contra a parede, em seguida ele fez outro cair do céu, novamente  contra Lana, ela se desviou e ele tentou lançar outro, criei uma corda de gelo e  lancei contra o torso de Lana, na parte protegida pela armadura, de forma que a  corda prendesse a mesma e a puxei pra perto de mim fazendo a mesma sair da  área do raio, assim que fiz isso o Demonarca lançou outro raio ainda mais forte  contra nós, puxei ela pra mais perto e nos abraçamos, levantei minha mão  esquerda(mão com a mão rúnica natural) para o alto criando um escudo  potencializado que segurou o raio de energia escura, em seguida apontei minha  mão contra o Demonarca rapidamente lançando um raio contra o mesmo, ele se  defendeu com um escudo mágico, assim que o fez, avancei contra o mesmo  dizendo:  ­Sua luta é comigo, covarde! Você quem decidiu envolver sua amada nela, fui  obrigado a fazer oque fiz ­Desferi um corte com minha espada contra o peito dele,  ele se desviou e tentou me estocar com a dele enquanto fez um raio de energia  escura cair encima de mim, me desviei do raio e do corte­ Eu já tinha dito que...  ­Tentou me atingir novamente com sua espada me interrompendo, travei seu ataque  e chutei seu joelho forçando o mesmo a perder a instabilidade e em seguida o  chutei na barriga­ Era só eu e você!  O Demonarca respondeu segurando minha perna, me jogando pra cima e me  atingindo com um raio enquanto eu estava no ar:  ­Então que seja!  Cai no chão desnorteado, ele tentou encravar sua espada em meu peito quando cai,  porém Kate forçou meu escudo corporal a gerar um impacto que recuou a espada  do Demonarca, oque descarregou minha mão rúnica sintética completamente, em  seguida o Demonarca tentou novamente, rolei para o lado desviando e me levantei,  quando fiz isso, o Demonarca aumentou a força da gravidade no local para dificultar  que eu me levantasse, me atrapalhei, mas consegui levantar, lançou um pulso de  energia escura contra mim tentando me jogar para trás me fazendo cair, porém 

assim que o fez, lancei um pulso elétrico contra o pulso de energia escura dele  amenizando boa parte do impacto causado pelo mesmo, que só me empurrou uns 2  metros para trás como se fosse um vento forte, o Demonarca se teleportou atrás de  mim, Kate disse:  ­Lyon, ele vai te estocar por trás!  O Demonarca tentou me estocar(encravar espada) nas costas por trás, assim que o  fez, girei em 360 graus indo para o lado desviando da estocada dele e no meio do  giro, utilizei minha espada para desferir um corte no braço dele danificando sua  armadura e em seguida chutei sua perna fazendo ele se inclinar perdendo a  estabilidade e em seguida energizei minha mão socando as costas dele com toda a  força, rachando sua armadura nas costas e forçando o mesmo a ir pra frente, em  seguida desferi um chute na área rachada forçando o mesmo a ir mais pra frente,  levantei minha espada ao alto com as duas mãos e tentei encrava­la nas costas  dele, ele se virou e chutou minha barriga me jogando para trás e me interrompendo,  em seguida fez um pequeno "meteoro" cair do céu em minha direção e forçou a  gravidade para que eu não conseguisse me levantar, apontei minha mão contra o  meteoro e energizei o mesmo, deixando o mesmo coberto completamente por  energia e assim que fiz isso, utilizei a energia envolta dele para redireciona­lo para  um lugar aleatório no chão com um pouco de dificuldade, me levantei com um pulo  potencializado, ainda com dificuldade e lutei para ficar de pé, o Demonarca fez com  que o chão que eu pisava ficasse negro, assim como da outra vez, se eu não saísse  logo dali uma explosão de energia escura iria me matar, ele forçou ainda mais a  gravidade me forçando a abaixar, usei meu joelho e minha mão direita (com a  espada) para me apoiar, ele fez raios caírem do céu encima de mim enquanto eu  estava no circulo de energia escura que ele fez, levantei minha mão esquerda com  dificuldade e abri um escudo segurando os raios que não paravam de cair, o escudo  rachava mais com cada raio que batia nele e o circulo de energia escura embaixo  de mim estava prestes a causar uma explosão de energia escura devastadora,  juntei todas as minhas forças e as potencializei com a mão rúnica natural pra rolar  para fora do circulo, consegui rolar a tempo, segundos antes da explosão, porém  ainda fui atingido e jogado para frente violentamente, quase cai, mas consegui me  manter em pé, minha roupa(com tecido regenerativo tão resistente quanto metal) se  rasgou, porém assim que se rasgou ela começou a se reconstruir, o Demonarca  lançou espinhos explosivos de energia escura contra mim, me desviei lançando um  raio contra o mesmo, ele redirecionou o raio contra mim e eu redirecionei o mesmo  novamente para um lugar aleatório do chão, em seguida ele forçou ainda mais a  gravidade e eu precisei usar mais energia da mão rúnica natural pra me manter de  pé(e isso era ruim, pois fazia com que outras magias lançadas por mim ficassem  com menos potência por eu já estar usando uma), o Demonarca apontou sua mão  para cima de mim e fez com que espadas mágicas de energia escura(tinham cor  preta e seu núcleo tinha cor roxa escura) surgissem encima de mim e começassem  a cair em lugares aleatórios do chão, inclusive sempre havia uma que caia encima 

de mim ,comecei a me desviar das espadas, uma me atingiu de raspão  machucando meu braço esquerdo, o Demonarca direcionou todas as espadas  contra mim, rolei para o lado desesperadamente me desviando delas, elas se  colidiram com o chão causando uma explosão violenta, me levantei com certa  dificuldade e criei uma corda elétrica e joguei contra o Demonarca, ela se enrolou  nele e eu o puxei com toda a força arrastando­o o pra perto, isso deixou a gravidade  um pouco mais leve e assim que isso aconteceu, liberei parte da energia que estava  usando para me manter em pé, ele se levantou destruindo a corda com a mão,  tentou me estocar com sua espada,  usei minha espada para desviar a espada dele  e desferi um soco energizado contra o peito do mesmo e em seguida levantei minha  perna com um pouco de dificuldade chutando a barriga do mesmo e o empurrando  para trás, lancei uma esfera de gelo contra a armadura do mesmo, comecei a lançar  várias outras esferas do mesmo tipo rapidamente contra partes diferentes da  armadura do mesmo, deixando a mesma congelada e quebradiça, com sua  resistência comprometida, o Demonarca me interrompeu lançando um raio de  energia escura contra mim, me empurrando pra trás, em seguida colocou sua  espada para trás juntando força, fiz o mesmo, minha espada começou a ficar  rodeada com uma aura azul e usei minha mão rúnica natural para deixa­la  energizada, enquanto a do Demonarca ficava rodeada com energia escura e uma  aura negra, ele descarregou toda a energia que juntou em um golpe tentando me  acertar, descarreguei a energia que juntei também, nossas duas espadas se  colidiram gerando uma explosão de energia que nos empurrou para trás deixando  uma nuvem de energia no meio de nós, aproveitei e avancei atravessando a nuvem  e desferindo um corte vertical de baixo para cima com toda a força, deixando a  lâmina rodeada de fogo de potencial explosivo com o poder da mão rúnica natural,  atingi a armadura do Demonarca que estava congelada e quebradiça, assim que  minha lâmina bateu na armadura do Demonarca, a armadura do mesmo explodiu  ficando só algumas partes dela(tampando grande parte da perna e as partes baixas,  a parte quebrada foi o torso) devido ao fogo de potencial explosivo que rodeava  minha espada e a força e a gravidade voltou ao normal, em seguida tentei estoca­lo  com minha espada, ele se desviou lançando um raio do céu contra mim me  desnorteando e em seguida deferiu um corte violento com sua espada contra meu  braço esquerdo, recuei fazendo com que o corte fosse de raspão, meu braço  esquerdo estava muito machucado(tinha dois cortes médios nele), o Demonarca  apontou sua mão contra meus cortes no braço e assim que fez isso, os cortes  começaram a arder e ficaram maiores, a área envolta deles ficou escura e meu  braço ficou rígido, em seguida o Demonarca lançou um raio de energia escura  contra minha perna, criando uma queimadura de energia escura(magia negra) e  elétrica também, em seguida lançou uma esfera de energia escura contra a área  queimada aumentando mais a dor ali, em seguida tentou me estocar como golpe  final já que eu estava desnorteado, me joguei para o lado como tentativa  desesperada de me desviar e consegui, rolei devagar me levantando com 

dificuldade devido a dor no braço e na perna, levantei gemendo de dor e fiquei em  posição de batalha, ele apontou sua mão contra mim criando uma esfera de energia  escura envolta do meu corpo, outra esfera muito maior apareceu também, ela tinha  um tamanho que alcançava um raio de 10m envolta da esfera menor, as duas  esferas(a pequena e a grande) eram transparentes e tinham cor preta e roxa(a  menor era preta e a grande roxa), a esfera maior começou a se fechar encima da  menor e se abrir novamente voltando ao tamanho original rapidamente,  repetidamente, e a cada vez que fazia isso ela drenava minha energia física e me  causava dores no corpo, tentei correr para fora da área da esfera maior porém a  esfera menor me puxava de volta pra dentro dela enquanto minha dor aumentava a  cada vez que a esfera maior se fechava dificultando muito minha saída de lá, porém  se eu não conseguisse sair logo eu acabaria desmaiando por falta de energia e por  causa da dor que se acumulava, acabei sendo puxado de volta pra esfera menor  quando estava quase conseguindo sair, como ultimo recurso, criei uma corda  elétrica e lancei contra o Demonarca prendendo a mesma na perna dele, puxei ele  com toda minha força potencializada e trouxe o mesmo para dentro da esfera  arrastando­o, em seguida criei outra corda elétrica e lancei contra um poste na rua,  comecei a diminuir o tamanho da corda(do lado que eu segurava e não do lado  preso no poste) e me mantive segurando ela com força, conforme ela diminuía  rapidamente, ela me levava junto, consegui sair do circulo ofegante de cansaço e  dores no corpo, o Demonarca se levantou dentro da esfera que aparentemente  parecia fazer efeito nele, ele tentou dissipa­la mas não conseguia fazer aquilo de  dentro dela, ele não era puxado pra dentro da esfera menor mas ainda sim parecia  sentir dores e se cansar lá dentro, ele tentou sair de lá correndo, comecei a lançar  raios contra ele para atrasa­lo e mante­lo la dentro pelo máximo de tempo possível,  ele lançou uma corda de energia escura contra mim, lancei um impacto elétrico  contra  a corda jogando a mesma para trás, em seguida lancei uma corda elétrica  contra o torso dele e prendi em um poste á minha esquerda , lancei outra e peguei a  parte que eu usava para segurar e lancei em um poste do outro lado(em diagonal ao  outro poste o qual amarrei a corda), a corda se grudou no poste, criei mais uma  corda e prendi no torso do Demonarca novamente, com a parte em que eu segurava  prendi em outro poste que estava do meu lado direito, rapidamente lancei mais uma  corda prendendo a mesma no torso do Demonarca e usei a parte em que estava  segurando para prender em outro poste do outro lado(ficando em diagonal, as  quatro cordas formaram um tipo de X que prendia ele deixando­o imóvel)  lançando­a, ele começou a se debater desesperadamente e violentamente tentando  se soltar da corda, isso machucou ele devido aos choques e queimaduras que eram  causados pela eletricidade das cordas que apertavam sua barriga,ele começou a  puxar as cordas derrubando os postes nos quais elas estavam grudadas e derrubou  os quatro,começou a andar para fora das esferas com as cordas ainda amarradas  em sua barriga, mas soltas dos postes, enquanto ele saía da esfera maior eu  puxava as partes soltas das quatro cordas com minha mão rúnica discretamente e 

lentamente pra que ele não visse,o Demonarca saiu de dentro da esfera maior  dissipando as duas e disse:  ­Agora é seu fim,achou que ia acabar comigo com meu próprio poder?  Respondi sorrindo de forma sarcástica:  ­Não, na verdade... ­Usei poder da mão rúnica natural para puxar as partes  soltas(antes presas nos postes) das cordas elétricas para minha mão esquerda e  guardei minha espada passando as cordas para a mão direita, o Demonarca  arregalou os olhos­ Eu vou acabar com você agora mesmo ­Concentrei toda a  energia da minha mão rúnica natural gerando uma explosão de poder em meu  corpo que ficou rodeado por aura mágica azul, minha força aumentou drasticamente  e minhas dores sumiram imediatamente, efetuei um pulo super potencializado para  cima e puxei o Demonarca no processo com minha mão esquerda através das  quatro cordas que estavam presas a minha mão e nele, aumentei um pouco  tamanho delas e comecei a arremessar ele contra lugares aleatórios do chão com  toda a força com as cordas enquanto aumentava a tensão elétrica das mesmas e  com a mão direita(que tinha a mão rúnica natural) eu criava esferas elétricas envolta  de mim(assim como ele fez no começo), minha suspensão no ar acabou e comecei  a cair(e as esferas envolta de mim ainda ficaram no mesmo ponto do ar), protegi  minhas pernas com o escudo corporal mágico e levantei o Demonarca pra cima no  ar uma ultima vez durante a queda com toda a força e arremessei o mesmo com  toda a força contra o chão criando um grande buraco e várias rachaduras envolta  dele, cai no chão de pé gerando uma grande rachadura também, apontei minha  mão para o alto e fiz com que as esferas que juntei no ar se tornassem afiadas  virando espinhos e lancei todas elas contra o Demonarca totalmente atordoado que  estava caído enfiado no chão, em seguida peguei as cordas com minha mão  esquerda novamente e comecei a aumentar a tensão muito rapidamente e de forma  violenta, os espinhos elétricos(era uma quantidade absurda) caíram todos  simultaneamente atingindo o Demonarca e causando uma explosão elétrica muito  violenta, ao mesmo tempo que isso aconteceu, as cordas elétricas também  explodiram devido a alta tensão, uma nuvem de energia ficou encima do buraco  onde ele estava enfiado e logo foi se dissipando, o Demonarca estava todo  machucado, com cortes graves em todo seu corpo, ele só não sofreu danos maiores  pois ativou um escudo como ultimo recurso, ele se levantou devagar e com dor e  dificuldade, abriu suas asas que antes eram desconhecidas e uma aura negra  começou a tomar seu corpo, ele disse:  ­Ainda não acabou, agora você vai brincar com fogo de verdade  Respondi:  ­Vem quente que eu tô fervendo.  Ele se teleportou na minha frente e usou sua asa com ponta afiada para tentar  desferir um corte em mim, me desviei, ele usou a outra para encravar a ponta em  meu ombro e conseguiu, em seguida tentou me estocar, chutei a barriga do mesmo  com toda a força interrompendo o mesmo e o empurrando para trás, Kate disse: 

­Mão rúnica artificial recarregou um pouco e está em dez por cento da carga, eu  posso forçar cem por cento, mas ela vai ficar por muito tempo sem poder se  carregar se eu fazer isso  Respondi enquanto trocava golpes com o Demonarca:  ­Faça!  Kate respondeu:  ­Feito!  Ativei todo o poder da mão rúnica artificial ativando a aura energética azul dela que  me deu mais força, resistência e velocidade, se unindo a aura da mão rúnica  natural, o Demonarca começou a lançar diversos raios de energia escura em uma  velocidade incrível, comecei a lançar raios elétricos normais contra os raios dele  para impedir que me acertassem, isso acompanhando sua velocidade devido a  velocidade ganha com as duas auras e usando tanto raios da mão rúnica natural  quanto descargas de energia da sintética, ele abaixou a guarda de tanto soltar raios  e aproveitei para desferir um pisão elétrico potencializado com meu pé direito que  gerou um impacto que empurrou o Demonarca fazendo com que o mesmo parasse  por uns instantes de lançar raios, e assim que parou, apontei minhas duas mãos  abertas e juntei energia das duas mãos rúnicas(sintética e natural) criando uma  esfera azul muito brilhante no meio das duas que crescia a cada segundo, assim  que ele ia se recuperar, descarreguei a energia da esfera criando um tipo de "jato de  energia", ele apontou sua mão de ultima hora contra meu jato de energia e lançou  outro, os dois se colidiram entrando em conflito, o meu estava em vantagem, devido  a antecipação minha, aumentei a potência do meu e o Demonarca fez o mesmo,  tirei uma das mãos diminuindo a potência de meu "jato de energia" e fazendo com  que a disputa ficasse dividida, porém meu objetivo era outro, com a mão livre(rúnica  artificial) comecei a lançar descargas elétricas contra ele fazendo com que ele  ficasse em desvantagem, ele até poderia tentar se desviar de meu "jato de energia",  porém eu poderia redireciona­lo acertando­o mesmo assim, então ele continuou  tentando disputar, porém não estava conseguindo manter pois eu tinha a vantagem  de poder lançar ataques com as duas mãos por ter duas mãos rúnicas enquanto ele  só podia com uma mão, ele acabou perdendo na disputa e colocou suas asas na  frente pra tentar absorver a maior parte do dano possível, porém eu redirecionei o  "jato de energia" para subir e acerta­lo por cima diretamente na cabeça, não  batendo em suas asas como deveria, ele ficou desnorteado devido a energia muito  forte que atingiu sua cabeça, avancei contra o mesmo rapidamente tentando  estoca­lo, ele se recuperou rapidamente se defendendo com sua espada e me  socando com muita força e com fogo mágico de energia escura envolta de sua mão,  me empurrou para trás causando uma queimadura muito dolorosa em meu  peito(que foi a área onde ele me acertou com o soco), em seguida desferiu uma  joelhada em minha barriga me obrigando a me inclinar e tentou cortar meu pescoço  com sua espada enquanto eu estava inclinado, recuei para trás ainda inclinado me  desviando do corte desferido por sua espada e em seguida me arremessei contra 

ele rapidamente agarrando o mesmo pela barriga como um jogador de futebol  americano e joguei o mesmo contra o chão, em seguida tentei desferir um soco no  rosto dele, ele desviou seu rosto e me deu uma joelhada na barriga, rolou ficando  por cima e tentou me socar no rosto também, assim que o fez levantei o mesmo  com o meu joelho e movi meu corpo para trás fazendo o mesmo socar o chão, com  meu outro joelho desferi um chute contra a barriga do mesmo e joguei o mesmo  para trás com a perna, em seguida tentei subir encima dele novamente, ele tentou  me estocar com sua espada, chutei a mão dele obrigando­o a solta­la e chutei a  mesma para longe, joguei uma corda elétrica contra o pescoço dele, ele  redirecionou ela contra mim mesmo fazendo com que eu ficasse com meu braço  preso, em seguida se levantou lançando raios de energia escura contra mim, todos  me acertaram(cinco) me deixando com queimaduras de energia escura graves em  meu torso, em seguida usou suas duas asas para encravar as pontas delas em  minha barriga me machucando muito, depois encravou as pontas das duas em  meus dois ombros ,tentou encravar nos dois lados da minha cabeça, me abaixei me  desviando e me soltei sacando minha espada na mesma hora e estocando a barriga  dele rapidamente, ele gritou de dor e a aura envolta de seu corpo enfraqueceu,  tentei estoca­lo no peito, porém ele colocou sua asa na frente e ela era resistente  demais, oque fez minha espada recuar, depois tentou desferir um soco contra meu  rosto, coloquei minha mão na frente e puxei o braço dele pra o lado com minha mão  segurando a mão fechada dele, e em seguida usei minha espada para decepar o  braço estendido dele, ele gritou de dor e sua aura ficou muito mais fraca, ele usou  sua asa esquerda para me bater e em seguida encravou a ponta dela em meu braço  que usava para segurar a espada me obrigando a derruba­la, me bateu novamente  com sua asa direita e encravou a ponta dela em meu outro braço(esquerdo, que já  tinha dois cortes graves), eu mal sentia dor devido as auras que me rodeavam que  amenizavam ela, porém eu ficava com menos força nos lugares  machucados(quanto mais grave, menos força), tentou me socar no rosto com sua  mão esquerda(única que restou), desviei o braço dele com o meu e soltei minha  lâmina oculta atingindo o antebraço esquerdo dele, ele começou a sangrar muito e  gritou de dor(ele já sangrava muito pelo braço decepado e pelos cortes graves no  corpo todo), me bateu com sua asa esquerda me derrubando e avançou contra mim  enquanto eu estava caído tentando encravar as pontas de suas duas asas em meu  crânio, rolei para o lado e levantei dando uma cotovelada com força no mesmo  fazendo com que o mesmo caísse no chão, lancei uma corda elétrica contra minha  espada para puxa­la para mim e a peguei, em seguida tentei encrava­la na cabeça  do Demonarca, ele rolou para o lado lançando um raio de energia escura com sua  mão esquerda, me desviei girando para o lado e ao terminar o giro, lancei minha  espada com toda a força contra o crânio dele, ele se desviou rolando para o lado,  lancei várias cordas elétricas contra ele prendendo o mesmo no chão enquanto ele  se debatia, dei um pulo super potencializado e enquanto estava suspenso no ar  carreguei toda a energia da mão rúnica artificial em minha mão criando uma bola de 

carga elétrica do anel em minha mão direita e com a esquerda comecei a criar  esferas de energia e de fogo envolta de mim, depois de sete segundos juntando  energia e esferas de fogo e eletricidade, descarreguei toda a energia acumulada da  mão rúnica artificial contra ele e transformei as esferas de fogo e eletricidade em  espinhos lançando­as contra o Demonarca simultaneamente causando uma  explosão muito violenta e majestosa que finalmente o matou, uma esfera negra de  poder veio em minha direção e entrou em minha mão rúnica,?pude sentir que  absorvi o poder do Demonarca quando o matei, cai com as pernas protegidas pela  mão rúnica natural e as auras que me rodeavam se dissiparam instantaneamente,  desmaiei assim que toquei o chão, as ultimas coisas que ouvi foram os passos de  Lana que vinham em minha direção...  Finalmente acordei e parecia que eu estava desmaiado a um bom tempo, abri meus  olhos bem devagar, eu estava cansado e com dores em alguns lugares do corpo,  minha visão estava embaçada no princípio, mas logo ficou nítida, assim que  consegui ver alguma coisa, vi que estava deitado em um colchonete no chão em  uma casa com as luzes apagadas e janelas fechadas, estava na sala e Lana estava  deitada encostada em mim com sua cabeça em meu peito(esquerdo) e seus longos  cabelos espalhados, e ela estava aparentemente dormindo, olhei para meus ombros  e vi que tinha curativos nos machucados que tinham neles assim como nas outras  feridas do meu corpo, passei meu braço esquerdo por trás das costas de Lana com  um pouco de dificuldade e dor e levei até seus cabelos, tirei um pouco de cabelo  que tinha no rosto dela e comecei a acariciar enquanto ela dormia, Kate disse pelo  ponto eletrônico:  ­Bom dia, na verdade boa noite, ela tá ai com você desde que você desmaiou, e  você tá desmaiado ai por vinte e seis horas, sua mão rúnica artificial está em um por  cento da carga devido ao que eu fiz para força­la a chegar a cem por cento e sua  mão rúnica natural agora é de energia escura, você pode trocar pra natural  novamente quando quiser, e você conseguiu roubar todo o poder do Demonarca  com sucesso, exatamente, cem por cento, porém só tem um probleminha...  Respondi sussurrando pra não acordar Lana:  ­Probleminha?  Kate respondeu pelo ponto eletrônico:  ­Você absorveu todo o poder dele, isso não é exatamente algo ruim, mas a  consequência disso é... É mais fácil mostrar, olhe sua mão ­Tirei minha mão  esquerda dos cabelos de Lana por um segundo e coloquei ela a minha vista,  percebi que na parte de trás dela tinha uma marca negra de desenhos estranhos e  incompreensíveis, porém eram chamativos e legais, como se fossem uma tatuagem,  as pontas dessa "tatuagem" tinham cor roxa escura enquanto o resto dela era toda  preta­ A marca em si parece não ser nada, mas eu estou observando ela nessas  vinte e seis horas e percebi que ela tá agindo de forma muito estranha e suspeita,  com ela ativa, seu cérebro se comporta de forma diferente também, em outras 

palavras, parece que essa marca desperta o mal em você, ofusca sua razão e sua  humanidade.  Voltei a acariciar Lana e respondi sussurrando:  ­Ah , mas que ótimo, agora tenho uma marca que desperta o mal em mim, tem mais  algum efeito colateral que eu não conheça?  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Na verdade parece que tem, detectei uma mudança na parte óssea de suas costas,  parece que dois de seus ossos se modificaram enquanto você estava desmaiado e  mais especificamente, parece que tem algo saindo da área ao lado do seus ombros  e perto de sua coluna, um pouco a baixo, pode ser diversas coisas mas estou  apostando em asas, e não se preocupe porque não detectei nada na cabeça.  Respondi sussurrando:  ­Mas, essa de "despertar o mal em mim", é algo grave? Eu vou ficar louco?  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Não posso te dizer com certeza, já que estou observando a apenas vinte e seis  horas, porém, posso dizer que acho que não é nada tão grave a ponto de te deixar  insano, mas é algo que pode mudar um pouco sua personalidade e te deixar furioso  com mais facilidade em certos momentos, entre outras coisas ruins para despertar o  pior de você, mas pode deixar que eu vou ser sua consciência.  Decidi deixar esses efeitos colaterais pra lá e pensar neles mais tarde, respondi  sussurrando:  ­Obrigado por tudo Kate...  Kate respondeu pelo ponto eletrônico:  ­Obrigado por tudo também, com você eu aprendo muitas coisas, sobre  sentimentos, sobre bondade e entre outras coisas boas que eu aprendo vendo você  fazer, você me torna alguém melhor.  Lana acordou e moveu sua mão que estava encima da minha barriga e levou até  meu peito direito, abriu seus olhos e olhou pra mim dizendo:  ­Oi, que bom que acordou ­Tirei minha mão do cabelo dela parando de acaricia­la,  ela pegou minha mão e colocou de volta­ Não para, eu gosto  Voltei a acaricia­la e disse beijando sua testa:  ­Obrigado por ficar comigo o tempo todo, oque aconteceu depois que eu desmaiei?  Kate disse discretamente pelo ponto eletrônico:  ­Ai que fofo, seja quem for a Eclair, se ela soubesse disso ela ia te bater ­Riu­  Brincadeira, eu sei que não tem nada demais, tô só enchendo o saco.  Lana respondeu baixinho:  ­Avisamos Elise, as elfas e os poucos elfos que estavam na nossa outra aldeia  sobre a vitória e elas vieram e trouxeram as coisas de lá pra aldeia que  recuperamos graças a sua vitória sobre o Demonarca, agora recuperamos nosso  antigo lar e inclusive estamos nele agora, as elfas que você mandou conseguiram  parar os suicidas, e as criaturas mágicas da floresta, dentre essas criaturas haviam  ninfas, faunos, golens de pedra e ancientes da terra, aceitaram nos ajudar, elas se 

atrasaram um pouco e isso quase custou a destruição da vila, e muitas das criaturas  mágicas morreram, mas deu tudo certo ­Bocejou se encostando ainda mais em  mim­ Obrigada por tudo que você fez hoje.  Respondi:  ­Fico feliz por ter dado tudo certo...  Lana disse:  ­A luta contra o Demonarca foi dura, todo mundo viu como você sofreu, mas no final  você venceu como eu esperava, eu sabia que você ia... Ei, agora que meu povo  pode viver em paz e tudo isso acabou, oque você vai fazer? Voltar pra Zaneroth?  ­Olhei nos olhos dela e ela olhou nos meus­ Fica comigo, não quero que você vá  embora.  Aquele momento foi doloroso pra mim, eu não podia ficar pra sempre, eu tinha que  salvar Eclair, aquele era meu foco e ele nunca mudou, respondi enquanto ainda a  acariciava:  ­Lana... Eu queria poder ficar, mas quando eu vim pra essa floresta, buscar o  Catalisador, eu tinha um objetivo e ele não mudou e esse objetivo implica em não só  sair dessa floresta, sair desse planeta, é triste mas talvez nunca mais vamos nos  ver, me desculpe...  Lana respondeu:  ­Me leva com você ­Olhei pra ela surpreso­ Tô falando sério.  Respondi:  ­Mas é arriscado demais, e as suas amigas? Seu povo? Vai deixa­los pra trás...?  Lana respondeu:  ­Minha vida aqui sempre foi um tédio, sempre a mesma coisa, nada de novo, mas  quando você chegou tudo mudou de uma hora pra outra de uma forma incrível, e  isso no primeiro dia que te conheci pessoalmente, e eu não quero que isso acabe,  eu quero ficar com você, por favor, e que se dane o risco.  Eu estava relutante por dentro, mas eu gostei dela porque ela era uma companhia  muito agradável e era uma boa pessoa, era habilidosa em combate, que mal tinha  em leva­la? Mas mesmo assim não deixava de ser loucura, acabei não resistindo e  respondi:  ­Claro, se você está disposta a correr o risco e deixar tudo pra trás...  Lana sorriu pra mim e me abraçou forte beijando meu rosto e colocou sua cabeça  em meu peito novamente dizendo enquanto voltei a acaricia­la:  ­Obrigada, você não vai se arrepender.  Respondi beijando sua testa:  ­Eu sei que não, quer sair lá fora?  Lana respondeu bocejando:  ­Não, tá bom aqui, vamos esperar um pouco porque quando você sair lá fora a Elise  vai querer falar com você pra te entregar a espada do Demonarca e provavelmente  fazer uma cerimônia pra te agradecer, e talvez vai até pedir um discurso seu, então  vamos ficar aqui mais um pouquinho. 

Respondi:  ­Ok, quando quiser sair a gente sai então, mas e as prisioneiras que o Demonarca  disse, vocês encontraram?  Lana respondeu:  ­Sim, eu esqueci de te contar, eram muitas prisioneiras e também tinha prisioneiros,  libertamos todos os prisioneiros e prisioneiras e estão recebendo cuidados médicos.  Respondi:  ­Fico feliz que agora os prisioneiros, e prisioneiras estejam livres, e quanto a  Auriele, Alyx e Alriel? Estão bem?   Lana respondeu:  ­Estão sim, graças a você, tudo graças a você ­Beijou meu rosto rindo­ Meu herói.  Kate disse:  ­Desculpem entrar no meio, mas estou entediada de tanto ficar quieta, só queria  dizer que vocês são tão fofos que deviam se beijar.  Lana riu e eu também. Lana era linda como uma deusa como eu já disse antes, e  não era só atraente em aparência como também era em sua personalidade e em  todos os sentidos, porém, oque eu sentia por Eclair não mudou, e por isso eu não  me sentia bem em tentar algo com outra garota além dela, enfim, ficamos deitados  conversando por quase uma hora enquanto eu acariciava Lana e Kate também  interagia na conversa até que Lana disse:  ­Quer sair agora?  Respondi:  ­Sim ­Me levantei ajudando Lana a levantar­ Então vamos lá...  Kate disse:  ­Sua mão esquerda deve estar dormente Lyon, uma hora inteirinha sem parar de  acariciar ela.  Respondi rindo enquanto saíamos pela porta:  ­Ela quem pediu pra mim não parar, e eu não parei.   Lana disse:  ­Não era pra parar mesmo, tava muito bom ­Arrumou seu cabelo rindo­ Só que  bagunçou meu cabelo também  Andamos pela rua indo em direção da estalagem, Lana me guiava pois ela sabia o  caminho, conforme eu passava na rua as elfas que me viam sorriam acenando pra  mim, eu acenava de volta sorrindo também, as elfas e alguns elfos que começaram  a sair de dentro das casas me observando, que agora estavam iluminadas e  populadas, entramos na estalagem e as elfas e os poucos elfos ficaram de frente  pra a estalagem lá fora, havia um tipo de palco, pequeno, na frente da estalagem  que ficava de frente pra multidão que estava se juntando lá, assim que entrei na  estalagem vi Elise, que pela primeira vez sorriu pra mim e disse:  ­Lyon, obrigada por ter feito oque fez e me desculpe por ter sido tão má com você  no início ­Pegou a espada do Demonarca e me deu, assim que toquei a espada o  artefato se teleportou para minha outra mão(esquerda) ficando em forma de anel no 

dedo do meio(anel sem efeito, apenas decorativo), Elise também me deu uma capa  preta(com alça pra prende­la ao corpo) feita para a espada­ Aqui está a espada do  Demonarca, seu prêmio por ter vencido ele, e fizemos também essa capa pra  colocar a espada, já que a sua não tem espaço o suficiente.  Coloquei a capa da espada nas minhas costas prendendo ela ao meu corpo através  da alça elástica e coloquei a espada que era leve nela respondendo:  ­Obrigado Elise, e me desculpe por ter dito oque te disse antes de ir pra luta, eu  perdi a cabeça...  Elise respondeu:  ­Não se preocupe com isso, eu te provoquei, e tem uma coisa que eu preciso dizer  sobre essa espada, ela não é uma simples espada, ela tem poderes, porém  infelizmente não vou saber te informar quais são, você vai ter que descobrir e  aprender a usa­los, mas julgando pela magia que sinto nela, ela é forte, e oque  torna mais forte ainda é que a base da magia dela é Energia Escura, que é trevas  em outras palavras ­Olhou para a entrada aberta da estalagem­ Lyon, gostaria de te  pedir que dissesse algumas palavras pras pessoas antes que você volte pra  Zaneroth.  Respondi rindo educadamente:  ­Pode ser, eu percebi que ia pedir isso quando vi o palco ali fora  Andamos até a entrada da estalagem e saímos por ela, subimos no palco, ajudei  Lana a subir e ficamos de frente para as elfas e alguns poucos elfos, Elise começou  a falar em algo que parecia ser um microfone mágico(era um cristal ampliador de  voz segurado por um  pequeno pedestal flutuante):  ­Boa noite irmãs e irmãos, hoje recuperamos o nosso lar e nossa floresta e agora  finalmente podemos viver em paz mais uma vez, e devemos isso a esse humano  que em apenas um dia fez tudo isso por nosso povo ­As elfas e poucos elfos da  multidão bateram palmas­ Agora vou deixa­lo falar um pouco sobre esse dia  glorioso.  Dei uma passo a frente indo em direção ao cristal ampliador de voz e comecei a  falar:  ­Boa noite povo de Hawkrannar ­Começaram a acenar para mim sorrindo enquanto  outros batiam palmas­ Hoje conseguimos uma vitória definitiva sobre seus inimigos  e isso não é mérito só meu, é mérito de cada elfa que estava lá, naquele confronto,  eu gostaria de expressar minha felicidade em saber que agora vocês podem viver  em paz mais uma vez e também gostaria de dizer que a partir de hoje vai ficar tudo  bem, mas a realidade é outra irmãs e irmãos ­A multidão ficou um pouco confusa  diante do que eu tinha acabado de dizer, Elise também ficou, menos Lana, ela sabia  do que se tratava­ Os demônios não são os únicos inimigos que assolam esse  planeta, um inimigo muito maior se levantou contra esse planeta e atacou Zaneroth  dias atrás, porém seu objetivo não é só destruir Zaneroth, seu objetivo é tomar este  planeta e roubar tudo que há nele, os povos de fora dessa floresta, Zaneroth,  Loriengar e Helium, estão se unindo para combater esse inimigo em comum, até 

mesmo as deusas estão se unindo a causa e em nome de Zaneroth eu peço que  vocês também tomem partido nessa guerra que se inicia, pois precisamos que todos  se unam pra que possamos resistir a esse inimigo em comum, vocês devem estar  se perguntando quem é este inimigo, e com razão, e eu vou dize­los quem é ­Contei  mais detalhes sobre a CRONOS e seu objetivo nesse planeta­ Como vocês podem  ver, nosso inimigo é poderoso e precisamos ser fortes para combate­lo, e como  dizem no meu planeta, a união faz a força! ­Olhei pra todos da multidão, depois  olhei para Elise e em seguida para Lana que não parava de me olhar por um  segundo se quer, olhei para a multidão novamente­ Eu sei que talvez seja pedir  demais, mediante a tudo que vocês passaram, mas precisamos todos nos unir para  lutar para que os povos desse planeta possam continuar vivendo em liberdade, pela  proteção de seus irmãos e de seu lar, em nome de Zaneroth eu convoco vocês a  luta, vocês podem escolher não tomarem partido, mas se fizerem isso serão alvos  mais fáceis para a CRONOS se estiverem sozinhas, contudo, a escolha é de vocês.  Voltei para minha posição inicial e Elise se aproximou do cristal ampliador de voz  dizendo:  ­Obrigada por tudo Lyon, mas não podemos nos submeter a isso novamente.  Várias elfas da multidão ficaram indignadas com Elise e acabaram concordando  comigo, Lana ficou muito indignada também e se aproximou do cristal ampliador de  voz empurrando Elise levemente, começou a falar:  ­Não, não ouçam ela, precisamos nos unir a Zaneroth sim! Vocês se lembram do  que aconteceu quando os demônios chegaram na nossa floresta e não pedimos  ajuda dos humanos de Zaneroth por escolha dela? Eles tomaram nossa aldeia, só  conseguimos recuperar ontem por que aceitamos ajuda desse humano e enquanto  ela ficou na aldeia esperando o resultado, esse humano liderava nosso exército e  usou táticas que nos levaram a uma vitória impossível perdendo o mínimo de elfas  possível no combate onde a derrota era certa, imagine uma vitória tão vantajosa,  agora me digam irmãs, vocês acharam melhor ouvir ela como quando os demônios  vieram aqui pela primeira vez ou acharam melhor confiarem no humano que só fez  o bem pra nós desde que pisou no nosso solo, salvou nosso povo de um massacre  e ainda nos ajudou a exterminar os inimigos que estavam em nosso lar? Vamos nos  unir a Zaneroth, mesmo que isso signifique tomar partido em uma guerra, mas como  o humano já disse nós estamos nessa guerra tomando partido ou não, o objetivo  deles é tomar todo o planeta e tomar nossa floresta novamente é muito mais fácil se  estivermos sozinhas, assim como foi quando os demônios vieram! Eu estou com o  humano porque não quero que o trabalho dele para nos libertar tenha sido em vão,  não quero que a história dos demônios se repita em outra versão! ­Sussurrou pra  mim se encostando em mim­ E sempre estarei.  Lana voltou para sua posição inicial e eu voltei com ela, Auriele subiu no palco vindo  do meio da multidão e disse em voz alta no cristal ampliador de voz:  ­Quem vota a favor da Elise? ­Alguns elfos levantaram a mão­ Quem apoia Lana e  Lyon e votam para a escolha de outro líder pro nosso povo? ­Todos os outros 

levantaram a mão com exceção dos poucos que votaram a favor de Elise­ Então  está feito, Elise, por escolha do povo, você não é mais a nossa líder, agora será  tratada como civil e iremos eleger outra líder o quanto antes ­Olhou para mim­ Lyon,  peça que enviem alguém de Zaneroth pra que façamos um acordo para unir nossos  povos, vamos discutir formas de como unir nossos povos da forma mais eficaz e  vantajosa pra todos, estamos dispostas a ir pra Zaneroth se realmente precisarmos,  mas preferimos formas mais fáceis se possível, todas concordam? ­A multidão de  elfas respondeu afirmativamente acenando como sinal de aprovação­ É isso.   Elise desceu do palco aborrecida indo para dentro da estalagem e Lana disse:  ­A líder vai ser a Auriele, com certeza, viu como ela agiu como uma líder agora?  Respondi:  ­Sim, ela vai se sair bem se for eleita, enfim, precisamos ir para Zaneroth agora dar  a boa notícia.  Lana respondeu:  ­Claro, vamos lá, mas dessa vez vamos usar uns amiguinhos como carona, vem  comigo ­Pegou na minha mão e me guiou até um lugar que parecia ser um estábulo  e nele haviam criaturas que se pareciam cobras gigantes(3 metros de altura) com  selas em suas costas, só que com uma pele similar a de um dragão e a cabeça  também era igual a de um dragão, tinham seis asas que eram transparentes e  coloridas como um arco­iris como asas de uma fada, porém tinham o formato de  uma asa de demônio(asas de morcego), haviam várias dessas criaturas e com  cores diferentes, estavam todas "de pé" de forma que seus corpos formavam um 'S',  Lana se aproximou de uma delas de cor azul escura estendendo sua mão e  acariciando a cabeça dela­ Criaturas estranhas né? E bonitas também, apesar de  não parecer elas são mansas, o nome dessa criatura é Vipéria, elas eram nossas  montarias até os demônios tomarem nossa aldeia, porém recuperamos elas  também, por sorte eles não as mataram.  Respondi observando as criaturas:  ­São criaturas incríveis, mas eu tô me perguntando, como faz pra subir em uma  dessas? ­Lana pegou na sela da Vipéria azul a qual estava acariciando, assim que o  fez, a Vipéria colocou a ponta suas seis asas contra o chão se levantando e ficou  rígida como uma vara, Lana subiu sentando encima da sela e assim que fez isso, a  criatura bateu suas asas rapidamente levantando voo em baixa altura com Lana  encima, ela mexia sua calda como uma cobra que se arrastava pelo chão,sem  mexer a parte do corpo onde Lana estava sentada, e apesar de não parecer  possível, ela se mantinha reta no ar, provavelmente por causa de magia, porque  normalmente ela deveria ficar meio caída­ Uau... É seguro se eu tentar?  Lana respondeu:  ­Claro, elas são mansas, chega acariciando a cabeça de uma pra chamar a atenção  dela e pega na sela, ela já vai entender, essas criaturas são inteligentes e foram  treinadas por nós. 

Me aproximei de uma Vipéria preta e acariciei sua cabeça, ela ficou prestando  atenção pra mim e parecia dócil, movi minha outra mão até a sela dela e segurei a  mesma, ela rastejou pra um lugar mais aberto e se apoiou no chão com a ponta de  suas seis asas ficando elevada ao alto, subi nela me sentando em sua sela que  ficava em suas costas, em um espaço entre as duas asas superiores e as quatro  asas inferiores, ela levantou voo baixo e se comportou de forma semelhante a  Vipéria de Lana, voei com a Vipéria para o lado de Lana dizendo:  ­É meio estranho de controlar, mas é bem legal.  Lana disse:  ­A primeira vez que eu voei numa dessas foi quando eu era uma criancinha e meus  pais ainda estavam vivos ­Começou a rir­ Foi uma catástrofe, quase cai da Vipéria  ­Levantou voo mais alto e a acompanhei­ Vamos indo enquanto a gente conversa.  Começamos a voar pela floresta devagar enquanto íamos em direção da saída, só  não tentamos sair direto por cima indo para Zaneroth por causa do domo que  cercava a floresta pelos lados e por cima, olhei para Lana e disse enquanto  continuamos voando:  ­Conheci seu povo por menos de um dia e olha só, aqui estou eu voando em uma  cobra dragão gigante depois de liderar um exército de elfas em uma batalha, isso é  loucura.  Lana respondeu sorrindo pra mim:  ­E eu estou a um pouco menos que um dia com você e eu nunca estive tão feliz,  sem contar o tempo desmaiado.  Kate disse fora do ponto eletrônico  ­Na verdade foi mais de um dia no total, um dia e umas quatro horas foi  o tempo  que vocês passaram juntos, sem contar o tempo desmaiado, claro, você não  percebeu porque aqui aparenta sempre estar a noite, e desculpem a interrupção é  que eu estou entediada no meu próprio silêncio.  Respondi:  ­Não peça desculpas, gosto que fale com a gente.  Kate disse:  ­Hmm, gostei, só faltou aquele adjetivo que eu adoro, "princesa".  Respondi rindo:  ­Tá bom, princesa.  Kate respondeu:  ­Awn, mas esse Lyon não é uma gracinha, Lana?  Lana começou a rir dizendo:  ­Você criou uma especialista em piadas, Lyon ­Tentou se controlar um pouco­ E  sim, ele é uma gracinha.  Kate respondeu rindo:  ­Ué, mas eu tô falando sério, por mais que tenha parecido engraçado.  Respondi: 

­Por isso adoro quando você fala, você deixa tudo mais engraçado, não importa o  momento.  Kate respondeu:  ­E vocês sabem me deixar sem jeito também, não importa o momento, seus lindos.  Todos rimos, olhei envolta e vi que estávamos perto da entrada, começamos a  descer até atravessarmos a entrada e começamos a subir novamente pra subir o  precipício e passar pela parte de trás da muralha de Zaneroth, e percebi também  que já faltava apenas algumas horas ara o sol se por(coisa que era meio  impercetível de dentro da floresta, já que lá era sempre a noite), Lana disse  enquanto subíamos:  ­Será que vou ser bem recebida lá? E se houver preconceito? Estou um pouco  nervosa...  Respondi:  ­Não se preocupe, você está comigo e eu conheço o rei de lá, ele é uma ótima  pessoa... E se alguém te fizer algo, esse alguém vai se ver comigo.  Subimos o precipício assim que terminei de falar e passamos pela muralha de  Zaneroth, Lana observou o imenso reino e as obras que estavam ocorrendo para  construir as torres defensivas e a quantidade imensa de tropas que faziam ronda  envolta da muralha, e os cidadãos também, as casas que apesar de simples e  medievais, eram diferentes das casas da aldeia dela, observou também os grifos  que sobrevoavam o reino fazendo ronda, olhou para o castelo com os estandartes  do reino(o simbolo o reino que estava nos estandartes era o da cabeça de um  saudável lobo, forte e majestoso(não estava colorido, portanto era preto), com uma  das orelhas com um pequeno corte do lado e com uma cicatriz em seu olho  esquerdo) e disse:  ­Uau... Visto de cima esse reino é imenso, isso porque de qualquer outro ponto de  vista ele já é muito grande, não imaginei que fosse tão majestoso e grande assim.  Várias pessoas nos viram voando no céu e olharam para cima confusas olhando as  Vipérias as quais estávamos montados, comecei a descer em direção a praça  dizendo:  ­Vem, vamos descer ali no meio.  Descemos chegando perto do chão com as Vipérias, desci da minha e assim que o  fiz ela se encostou no chão e ficou em pé com seu corpo em forma de 'S'  novamente, ajudei Lana a descer da Vipéria dela que fez a mesma coisa que a  minha fez, Lana disse:  ­Obrigada ­Olhou envolta vendo que todos os cidadãos que estavam na praça  olhavam para ela e outros que olhavam para as Vipérias boquiabertos­ Ai, eu tô  ficando com vergonha, fala pra eles pararem de me olhar, Lyon.  Respondi:  ­Ignore eles, vem comigo.  Ouvi dentre vários comentários em sussurros que elogiavam Lana, um que tinha o  intuito de ofende­la, o indivíduo a chamou de orelhuda se referindo as suas orelhas 

élficas, normalmente eu ignoraria porque não valeria a pena arrumar confusão,  porém em um impulso de raiva muito estranho apontei minha mão rúnica de energia  escura contra o mesmo e a fechei apertando com força, isso fez com que ele  sentisse dores no corpo e ficasse rodeado com uma aura de energia escura, Lana  puxou minha mão dizendo:  ­Lyon, pare oque você está fazendo? Eu agradeço querer me defender, mas isso é  exagero  Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Não, você não entende, ele não faria isso normalmente, é essa marca na mão dele,  despertou ódio repentino por pouca coisa nele, ela desperta más tendencias nele.  Voltei a minha razão percebendo oque eu fiz, por sorte mais ninguém percebeu pois  estavam ocupados demais falando sobre Lana, abaixei minha mão dissipando a  aura de energia escura envolta do homem e disse:  ­Nossa, desculpem­me, eu perdi o controle por um momento...  Soldados se aproximaram de mim me questionando por causa do que eu fiz, John  entrou no meio dizendo:  ­Ei, ei, ei, calma ai caras, esqueceram quem é ele? Ele só fez uma besteirinha,  deixem isso pra lá tá? Circulando.  Os soldados voltaram para seus postos, John me cumprimentou e em seguida  cumprimentou Lana e beijou sua mão, olhou pra mim dizendo:  ­Bem vindo de volta, tava achando que você morreu cara, e essa coisa linda com  corpo escultural que tá do seu lado, tem nome? Ela tem orelhas grandes ­Olhou  para Lana­ Por favor, não tome isso como ofensa.  Lana ficou um pouco sem jeito e se encostou em mim, respondi:  ­Tem sim, é a Lana, ela é uma elfa e por isso tem orelhas grandes ­Beijei a testa  dela e olhei pra ela­ Mas suas orelhas são lindas e só te deixam mais linda, viu.  Kate disse rindo pelo ponto eletrônico:  ­Ai que lindo, ela deve estar explodindo por dentro de tanta vergonha  Lana respondeu vermelha e sem jeito:  ­Obrigada...  Olhei para John dizendo:  ­E onde estão os outros?  John respondeu:  ­Clyde e Adam estão bebendo uma no bar, eu estava com eles, Ronan e Katy estão  conversando com a Crona sobre oque você disse, barragem temporal pra impedir  que a CRONOS tente viajar pro passado ou futuro daqui, e ela já fez isso, então não  precisamos nos preocupar caso a CRONOS tente trapacear, e antes que eu me  esqueça de dizer, enquanto você estava fora, a CRONOS tentou atacar Helium com  um exército menor que o que utilizou pra nos atacar, porém ela não contava com os  nossos reforços, achou que as tropas de Helium iam estar sozinhas e se  enganaram.  Respondi: 

­Ótimo, e quanto a Loriengar?  John respondeu:  ­Aceitou se unir a nós e defesas estão sendo construídas nos três reinos, porém as  defesas daqui estão sendo prioridade e estão recebendo parte dos trabalhadores de  Helium e Loriengar pra ajudar e depois que as daqui terminarem, Loriengar enviará  trabalhadores para ajudar Helium e nós também, e depois que as de Helium forem  construidas, Helium enviará trabalhadores para Loriengar, e nós também.  Respondi:  ­Ótimo, isso é uma boa noticia ­Cumprimentei John me despedindo­ Tenho que  conversar com o Ronan agora, é importante, a gente se vê, ah, e dá uma olhada  nas "cobras dragão aladas" ali na praça pra mim, por favor?  John respondeu:  ­A gente se vê então, pode deixar, vou vigiar elas.  Subimos as escadas até a entrada do castelo e entramos no grande salão, Lana  começou a observar o ambiente dentro do imenso salão do castelo impressionada  enquanto andávamos indo em direção as escadas no final do salão que levavam ao  corretor com alguns quartos e a sala do trono, olhei para ela enquanto ainda  andávamos dizendo:  ­É lindo aqui, né?  Lana disse:  ­É sim, e é imenso...  Subimos as escadas do fim do salão chegando ao corredor e atravessamos o  mesmo indo até as porta da sala do trono, entramos e assim que entramos, vi Katy,  Ronan e uma mulher com cabelo colorido com diversas cores como um arco­íris, ela  parecia ser nova e tinha olhos cor de rosa, estava vestida com um vestido branco e  tinha um rosto muito bonito, contudo eu achava Lana mais bonita,enfim, aquela  devia ser Crona, eles estavam conversando de pé perto do trono, Ronan me viu  entrando e disse:  ­Ah olha meu garoto ai, ele esta vivo.  Katy se aproximou me abraçando e disse:  ­Que bom que está bem.  Crona disse me olhando fixamente com um olhar de admiração:  ­Então esse é o humano que você disse?  Ronan respondeu:  ­É sim, Lyon essa é a Crona, deusa do tempo.  Cumprimentei Crona, ela sorriu pra mim dizendo enquanto continuava me olhando  fixamente:  ­Olá, ouvi falar de você, pelo jeito você conseguiu a simpatia dos meus amigos e  veio parar aqui viajando no tempo, você tem uma história e tanto.  Aquele jeito de olhar dela quando ela me viu pela primeira vez era um tanto  diferente, havia algo especial ali, respondi sorrindo também: 

­Obrigado, ouvi falar de você também, e percebi que não mentiram quando  disseram que era linda.  Crona respondeu de forma simpática e até mesmo um pouco sem jeito:  ­Obrigada, ninguém nunca teve coragem de me dizer isso ­Riu­ Mas não se  preocupe, eu gostei, e você também é muito atraente.  Katy disse:  ­Ela é simpática né?  Ronan disse olhando para Lana:  ­Calma gente, a gente ignorou essa mocinha linda ­Cumprimentou ela e beijou sua  mão­ Como é seu nome, milady?  Todos olharam para Lana, exceto Crona que não parava de me olhar, Lana  respondeu um pouco sem jeito:  ­É Lana, alteza.  Ronan disse:  ­O meu é Ronan ­Passou o braço por trás das costas de Katy colocando sua mão  na cintura dela­ Essa aqui é a Katy, minha namorada e essa lindinha de cabelo  colorido é a Crona, enfim, você tem um belo nome e tem orelhas lindas também,  são diferentes, porque?  Lana respondeu:  ­Sou uma elfa, senhor...  Ronan respondeu:  ­Jurei que ia dizer que era um tipo de deusa ­Katy deu um tapa nas costas  chamando sua atenção e ele riu­ Desculpa amor, eu só estou tratando bem a nossa  visitante ­Olhou pra mim­ Enfim, como achou ela Lyon?  Respondi:  ­Na floresta de Lordaran quando fui buscar o Catalisador, ela me salvou de um  demônio, conheci o povo dela, são elfas que perderam seu lar para uma horda de  demônios, eu demorei pra voltar porque eles estavam marchando para atacar a  aldeia dela quando voltamos para a floresta, ai eu liderei o exército de elfas e  conseguimos parar o ataque dos demônios, depois marchamos para tomar a aldeia  delas de volta, ai derrotei um Demonarca roubando seu poder no processo, e no  final consegui que o povo dela se unisse a nós contra a CRONOS.  Ronan bateu em meu ombri e disse rindo:  ­Ha ha, meu garoto, liderou as elfas pra vitória como um grande líder, é um herói,  enfim, e oque o povo dela pediu que façamos?  Respondi:  ­Quer que envie alguém pra falar com elas e discutir sobre como podemos forjar  uma união.  Ronan respondeu:  ­Ótimo, eu mesmo vou.  Katy disse: 

­Espera, Lyon, sua mão esquerda tá muito estranho, eu to sentindo uma aura muito  ruim vindo dela... Deixe­me ver ­Pegou minha mão e observou a marca, ficou  assustada soltando minha mão na hora­ Não pode ser...  Respondi confuso:  ­Oque?  Katy respondeu:  ­Essa marca, você matou um Kaiser corrompido ­Até Crona ficou surpresa­ Kaisers  corrompidos são Kaisers caídos que se tornaram demônios, e perderam todo seu  poder Kaiser no processo, mas não deixaram de ser Kaisers, e a consequência de  roubar o poder de um Kaiser corrompido não é nada agradável... E foi oque você  fez.  Respondi:  ­Tá, eu matei um Kaiser corrompido e ganhei a marca, mas oque ela tem demais  que você tá preocupada assim? E porque a marca me permitiu pegar cem por cento  do poder dele?  Katy respondeu:  ­Você conseguiu absorver todo o poder porque a marca é como uma armadilha,  permite que qualquer um absorva todo o poder, só que ai ela aparece  inevitavelmente, e a marca tem estágios, tá vendo que todas as pontas dela estão  roxas enquanto o resto é da cor preta? Quanto mais avançado o estágio dela  estiver, maior fica a parte roxa e menor a preta, e como consequência de estágio  elevado você fica louco, a única forma de se livrar da marca é esperando ela chegar  no estágio final, quando isso acontecer ela vai sumir e você vai virar um Kaiser,  porém, apenas com alguns dos poderes de um Kaiser e sua armadura Kaiser vai  ser muito, muito menos resistente, mas ainda sim resistente e os poderes por mais  que não cheguem nem perto de serem todos, ainda são fortes, mas ainda sim essa  não deixa de ser a parte boa, mas o preço a se pagar é alto, enfim, não se preocupe  com sua aparência, ela vai continuar a mesma assim como a do Ronan, ele é um  Kaiser e é normal.  Kate disse:  ­Desculpe Lyon, parece que eu errei sobre a marca, se eu soubesse que haveria  aumento de estágio e esse aumento de estágio influenciasse na influência que a  marca causa em você, eu teria acertado.  Lana ficou cabisbaixa e evidentemente triste ao ouvir tudo, eu também estava  preocupado com oque aquela marca podia fazer comigo, mas precisava manter a  calma e tentar manter a compostura, não podia ficar me deixando abater com  aquilo, ainda mais com a responsabilidade que eu tinha, Katy disse:  ­Eu sinto muito, eu fico triste em saber que você vi ter que passar por isso e não tem  nada que eu ou qualquer um possa fazer em relação a isso.  Ronan disse: 

­Enfim, nós temos que falar com essas elfas logo, vamos deixar pra conversar mais  tarde, eu vou com vocês até a aldeia ­Puxou Katy a abraçando e eles se beijaram­  Já volto amor  Katy beijou ele mais uma vez e respondeu colocando a mão no rosto dele:  ­Tá bom meu gatinho, não me deixe esperando muito.  Ronan disse:  ­Então vamos lá  Andamos em direção a saída, Lana estava um pouco atrás e disse:  ­Espera eu ­Parei para espera­la e ela aproximou segurando minha mão esquerda­  Vamos.  Saímos do castelo descendo as escadas, as pessoas estavam agindo normalmente  de novo, exceto algumas que estavam perto das Vipérias observando­as, nos  aproximamos das Vipérias e John disse:  ­Agora que vocês voltaram, aqui estão suas cobras dragão gigantes aladas, ou sei  lá qual o nome dessas coisas, vou pra taverna se me derem licença ­Começou a  andar até a taverna e acenou­ Passa lá depois, Lyon.  Subimos nas Vipérias, eu na preta e Lana na azul, Lana disse:  ­E como o Ronan vai? ­Ronan abriu suas seis asas­ Ah... Entendi.  Levantamos voo indo em direção a parte de trás da muralha de Zaneroth e  descemos o precipício passando pela entrada da floresta de Lordaran, Ronan disse  observando o ambiente:  ­Nossa, aqui é lindo mesmo, devia ter vindo aqui antes... Pena que eu não dava  importância pra isso aqui  Respondi enquanto ainda voávamos em direção de Hawkrannar:  ­Pois é... E antes que eu me esqueça, vou logo avisando que quase não tem elfos  lá, e elas são imortais em idade, os poucos elfos também.  Kate disse:  ­Pra cada trinta e cinco elfas há apenas um elfo, mais precisamente, a população de  Hawkrannar é de aproximadamente 5000 pessoas, sendo aproximadamente 142  elfos e 4858 elfas, tudo isso sem contar as prisioneiras que foram libertas quando  retomaram a aldeia, claro.  Respondi rindo:  ­Ela deve tá coletando essas informações desde a primeira vez que eu pisei  naquele lugar  Lana disse:  ­São aproximadamente cinco mil pessoas mesmo, das elfas que foram pra guerra  ontem eram só duas mil e quinhentas contra aproximadamente seis mil demônios  na estrada e depois mil na aldeia, tudo contado pelas nossas sentinelas.  Kate disse:  ­Na verdade ,na aldeia eu posso dizer com toda a certeza que eram novecentos e  oitenta e seis demônios, e das duas mil e quinhentas elfas que foram pra luta, 

apenas duas mil e cem sobreviveram, mas parando pra pensar isso é ótimo, já que  vocês normalmente perderiam aquela batalha.  Lana respondeu:  ­É, foram pouquíssimas perdas, e isso graças a você Lyon, muito obrigada  Ronan disse:  ­Quer dizer então que você conseguiu fazer duas mil e quinhentas elfas vencerem  seis mil demônios e mais novecentos, isso com apenas quatrocentas morrendo?  Você é um estrategista e tanto, tô orgulhoso.  Respondi:  ­Ah, é que os demônios também foram meio burrinhos, acharam que as elfas  estariam totalmente despreparadas e sem tática, confiaram muito no número maior  deles.  Ronan respondeu:  ­Mesmo assim fez um ótimo trabalho, se você fosse ficar aqui eu ia te nomear  general sem hesitar.  Kate disse rindo:  ­Eu sei que não estamos falando disso mas... Eu realmente não consigo parar de  imaginar que essas quatro mil oitocentas e poucas elfas devem fazer entre si, na  falta de homens  Lana ficou surpresa mas ainda sim começou a rir e nós também, Ronan disse:  ­Elas devem "brincar" muito, foi mal Lana eu tô brincando.  Lana respondeu:  ­Mas não é mentira, realmente tem muitas lésbicas no meu povo, na verdade a  maioria e bisexual, e antes que perguntem, não, eu não sou lésbica e nem bi.  Ronan respondeu:  ­Já imaginava isso mesmo...  Respondi:  ­Eu também ­Percebi que estávamos acima de Hawkrannar­ Bom, vamos descer  então, já chegamos.  Descemos no meio da praça no centro de Hawkrannar, haviam muitas elfas  andando pelas ruas, outras conversando sentadas nos bancos que foram  consertados, enquanto haviam outras andando pelas  outras ruas da cidade fora as  do centro e outas em suas casas, não vi nenhum elfo fora de casa, Auriele veio da  estalagem nos receber dizendo:  ­Oi Lyon ­Me abraçou­ Estamos dando uma arrumada aqui como pode ver, quando  vocês saíram tomamos a decisão de me eleger como líder, nem houve eleição, já  me pediram como líder e eu aceitei.  Respondi:  ­Isso é ótimo, estou muito feliz por você ­Nos soltamos e apontei para Ronan­ Esse  é o rei de Zaneroth, ele decidiu vir pessoalmente falar com vocês.  Ronan cumprimentou Auriele beijando sua mão e disse:  ­Olá Milady, meu nome é Ronan, você é a rainha aqui? 

Auriele respondeu:  ­Oi Ronan, na verdade a gente chama de líder, mas basicamente sim, me sinto  lisonjeada pela sua consideração de ter vindo aqui pessoalmente falar comigo e  como você deve saber e acho que o Lyon e a Lana te contaram, aqui nós elfas  predominamos e acabamos de recuperar nossa aldeia e estamos passando por  tempos difíceis e espero que agora melhorem, enfim, oque você sugere que  façamos pra forjar uma união saudável e da melhor forma possível?  Ronan respondeu:  ­A preferência é de vocês, mas eu sugiro que venham pra Zaneroth, lá tem muito  espaço e vocês ficariam muito bem protegidas e bem cuidadas, nada mais justo  depois de tudo que vocês passaram, e vocês não precisariam se preocupar com  sua floresta, eu enviaria alguns dos meus soldados pra suas duas aldeias  desocupadas pra cuidarem da floresta e solicitaria que Helium e Loriengar fizessem  o mesmo e também reforçaria as defesas tanto das aldeias quanto da floresta em si,  com construções defensivas, eu estou disposto a fazer isso e caso tenha qualquer  outra coisa em mente você pode me dizer agora pra chegarmos a uma conclusão,e  caso falte espaço, não há com oque se preocupar, nossos vizinhos de Helium são  muito amigáveis e acredito que receberiam vocês com muito prazer.  Auriele respondeu:  ­É muita gentileza sua fazer isso por nós, vamos conversar um pouco e pensar  sobre essa e outras formas de nos unir.  Ronan respondeu:  ­Como quiser, vamos andar um pouco.  Eles começaram a andar pela praça conversando, Lana segurou minha mão  esquerda e disse:  ­Vem, vamos esperar em outro lugar.  Me levou até a entrada leste e saímos da aldeia por ela, adentramos a floresta  envolta da aldeia e paramos na frente de um lago, Lana se sentou em frente ao lago  dizendo:  ­Deita aqui ­Bateu com a mão no chão ao seu lado indicando o local­ Coloca a  cabeça no meu colo ­Hesitei um pouco­ Que foi? Minha vez de te fazer carinho, vem  ­Deitei no chão ficando com a cabeça no colo macio dela ficando confortável, ela  começou a acariciar meu cabelo e riu um pouco­ Seu cabelo parece uma juba e  mesmo sendo bagunçado ele fica muito bem em você ­Ri também olhando pra ela,  ela olhou pro lago enquanto ainda me acariciava mudando um pouco sua expressão  antes feliz, que ficou um pouco triste e preocupada­ Lyon... Eu tô preocupada com  você, essa marca é como uma doença.  Respondi:  ­Ei... ­Levantei minha mão colocando a mesma na lateral do rosto dela pra que  olhasse pra mim­ Eu tô bem, pareço louco pra você?  Ela respondeu:  ­Não, você continua um amor de pessoa, mas... A Katy disse que vai piorar. 

Respondi:  ­Eu sou forte, vou aguentar ­Acariciei o rosto dela com meu polegar­ Sabe oque é  pior que essa marca? Essa expressão triste estragando seu rostinho lindo, dá um  sorriso pra mim ­Continuou me olhando com expressão de preocupação e tristeza­  Mostra esse sorriso lindo pra mim, princesa.  Mudou de expressão me olhando com aquele lindo olhar acompanhado daquele  lindo sorriso simpático e verdadeiro dizendo:   ​­Oque eu acho lindo mesmo é o jeito que você consegue colocar ele no meu rosto.  Respondi sorrindo pra ela também:  ­Que bom, porque é com ele no rosto que eu quero te ver todos os dias.  Kate disse:  ­Gente me desculpa interromper, mas eu não consigo... Aaawnn como vocês são  fofos, é demais pra minha CPU  Rimos, Lana disse rindo:  ­O Lyon é mesmo, ele me deixa louca com esse jeito dele, no bom sentido.  Eu estava um pouco preocupado com a possibilidade de Lana realmente gostar de  mim, e eu percebi que eu estava muito carinhoso mesmo com ela, e talvez isso  iludisse ela, e não era oque eu queria, não feriria os sentimentos dela em hipótese  alguma, comecei a pensar seriamente sobre "pegar mais leve" em relação ao bom  tratamento instintivo com ela que pra mim era normal, mas pra ela talvez não fosse,  enfim, continuando... Eu também estava rindo e disse:  ­Que bom que é no bom sentido ­Tirei a mão do rosto dela­ Pra descontrair um  pouco, posso fazer uma pergunta? Meio engraçada.  Lana respondeu:  ­Claro, pode fazer.  Respondi perguntando:  ­Então... Imagino se elfas tem TPM, se vocês tem, eu também já imagino como  deve ficar o clima na sua aldeia, enfim, vocês tem esse tipo de coisa? É pura  curiosidade  Kate disse rindo:  ­Nossa, imagina a aldeia toda de TPM?   Lana respondeu rindo:  ­Eu acho que eu sei do que você tá falando, mas a gente não chama assim, já que a  gente não menstrua, só chamamos de tensão e sim, nós temos, e o clima fica tenso  mesmo.  Respondi rindo também:  ­Bom, pelo menos não menstruam né, no meu planeta já inventaram uma contra  medida pra menstruação também, através de um método permanente, mas pra  tensão não, uma pena.   Lana disse:  ­Você vai ter que me aguentar de TPM, espero que seja tão paciente quanto gentil.  Kate disse: 

­Pra sua sorte eu sou uma IA então não sofro com essas coisas, mas imagina só ter  que aguentar a Lana e a Eclair de TPM, tô com dó de você.  Respondi rindo:  ­Pode deixar que eu tenho paciência sim, tenho experiência nisso.  Lana disse:  ­Agora mudando de assunto, o que você tem pra fazer aqui ainda? Você disse que  tem que deixar o planeta.  Respondi:  ­Antes de sair daqui eu quero ajudar no que eu puder pra impedir a CRONOS, já  que fui eu que trouxe ela pra cá...   Kate disse:  ­Nada mais justo.  Lana respondeu:  ­Entendi... Você falou sério quando disse que ia me levar né? Você jura?  Respondi:  ­Claro, eu juro.  Kate disse:  ­Lyon, e aquela succubus que você mandou manter como prisioneira?  Lembrei da succubus e que ela seria uma boa fonte de informação, respondi:  ­Bem lembrado, Lana, pode me levar até ela?  Lana respondeu rindo:  ­Claro, deixa só eu arrumar seu cabelo que eu acabei bagunçando ele ­Arrumou  meu cabelo, nos levantamos e ela segurou minha mão­ Pronto, vem.  Kate disse pelo ponto eletrônico enquanto andávamos em direção a entrada sul  saindo da floresta que rodeava a aldeia:  ­Ela gosta de segurar sua mão em...  ­Riu­Tá, vou ficar quieta.  Lana disse enquanto andávamos:  ­Oque você vai fazer com a succubus depois?  Respondi:  ­Isso depende dela, porque? Você sugere algo?  Lana respondeu:  ­Não, é só que eu me pergunto se você vai mata­la a sangue frio assim como fez  com o demônio no acampamento, pode ter soado assim mas eu não te acho um  monstro por isso, relaxa.  Respondi enquanto entrávamos na aldeia pela entrada leste:  ­Isso vai depender dela, se ela cooperar talvez eu deixe ela viva.  Lana me puxou pela mão esquerda(que estava segurando) dizendo:  ­Aqui, nessa rua.  Viramos em uma rua do lado direito da rua principal da entrada leste que levava ao  centro(todas as entradas tinham uma rua principal que levavam a entrada),  andamos pela rua indo até o final dela e chegando a uma entrada subterrânea com  postes de luz envolta(todas as ruas tinham postes de luz, obviamente), a entrada 

era uma escada que levava até o subsolo, descemos a escada chegando a um  corredor subterrâneo com elfas guardiãs o protegendo, atravessamos o corredor  chegando em uma porta de ferro, Lana abriu a porta de ferro e passando por ela  havia outra escada, descemos mais no subsolo e terminando de descer a escada  chegamos em um local grande que era semelhante a um presidio, Lana me levou  até a primeira cela(e também a única ocupada) e abriu a mesma entrando junto  comigo, lá estava a succubus chorando, ela estava solta dentro da cela e parecia  faminta, assim que me viu entrar ela se moveu até o canto da parede com medo se  sentando encolhida e escondendo parcialmente o rosto me observando com os  olhos não cobertos ainda chorando, me aproximei devagar e estendi minha mão  para ela, a princípio ela se assustou fechando os olhos e esperando alguma ação  violenta de minha parte, depois de alguns segundos percebendo que eu não havia  feito nada, abriu os olhos apenas vendo minha mão estendida, mostrou seu rosto  ficando sentada normalmente, moveu sua mão direita devagar e de forma trêmula e  segurou minha mão, ajudei ela a levantar dizendo:  ­Sente­se por favor ­Ajudei ela a se sentar na cama, puxei uma cadeira ficando de  frente pra ela e limpei algumas lagrimas do rosto dela com meu polegar­ Acalme­se,  não vou te machucar se cooperar comigo, e eu sinto muito pelas suas asas.  Ela respondeu com um tom de voz trêmulo e baixo:  ­E como e­eu posso cooperar, senhor?  Olhei para Lana dizendo:  ­Aqui deve ter comida pros prisioneiros, imagino eu, pega um pouco pra ela por  favor, Lana?  Lana respondeu:  ­Ok, já volto.  Lana saiu da cela, olhei para a succubus novamente dizendo:  ­Comece me dizendo seu nome, o meu é Lyon e pode me chamar por ele.  Ela respondeu com a voz trêmula:  ­Q­Quer saber o meu nome?  Respondi:  ­Sim, se não quiser me dizer tudo bem.  Ela respondeu:  ­É Syara...  Respondi limpando outra lágrima que havia escorrido no rosto dela:  ­Belo nome, Syara, tá mais calma? Não há oque temer, a batalha já acabou e você  não precisa ser nossa inimiga se não quiser ser, mas pra isso você tem que nos  ajudar.  Syara ficou mais calma e respirou fundo dizendo:  ­Estou, obrigada... Como eu posso ajudar? Eu só quero ser livre.  Lana chegou com uma bandeja com comida, peguei a bandeja e entreguei para  Syara dizendo: 

­Está com fome? Coma um pouco ­Ela começou a comer e não só parecia, ela  realmente estava faminta­ Syara, tem duas formas de você sair dessa situação e eu  quero que seja da melhor possível, a melhor forma é você me dizendo tudo que  sabe sobre os demônios e oque eles tem em mente e depois disso, se você me  disser algo que faça realmente diferença, eu posso conseguir que você seja solta e  possa viver normalmente em nossa sociedade desde que ande na linha, agora a  pior forma é a seguinte, se você não quiser cooperar eu vou ter que te fazer falar, e  você não vai gostar disso, nem eu... E então, como vai ser?  Lana disse:  ­Solta­la? Lyon ficou louco? Ela é perigosa...  Syara disse:  ­Porque? Por causa dos meus poderes? ­Olhou pra mim com olhar de súplica­  Tire­os de mim, você matou o Demonarca não foi? Você pode tirar meus poderes  usando os dele, por favor.  Kate disse:  ­Mas você mal sabe usar os poderes dele, Lyon... Como vai saber fazer isso?  Syara pegou minha mão devagar e disse:  ­Posso? ­Balancei minha cabeça de forma afirmativa, ela colocou minha mão aberta  em frente ao peito dela(sem encostar)­ Abra a mão e se concentre, oque você vai  fazer é basicamente sugar meu poder demoníaco.  Me concentrei e comecei a tentar criar um campo de atração de poder demoníaco  em minha mão, minha mão ficou rodeada de energia escura e uma esfera de  energia escura saiu de dentro do peito de Syara, era o poder demoníaco dela, assim  que a esfera saiu de seu peito, os olhos dela que eram vermelhos, se tornaram  verdes, sua pele continuou cinza, os restos das asas dela sumiram e suas garras  também, se tornando unhas normais, o resto de seu corpo ficou normal(Cabelos  pretos, corpo avantajado com belas curvas e rosto bonito, olhos agora verdes),  destruí a esfera de poder dela e Lana disse:  ­Parece que funcionou... Acho que vale a pena dar uma chance pra ela.  Respondi:  ­Vale sim, ela vai nos ajudar, não vai?  Syara respondeu:  ­Sim... Vou começar, ok?  Respondi:  ­Ok, pode começar.  Syara começou a falar:  ­Os demônios se uniram a uma organização que apareceu recentemente no nosso  planeta, chamada CRONOS, ela também tentou se aliar aos deuses, só que eles  são arrogantes e orgulhosos demais e não aceitaram se unir, mas concordaram em  não se opor a CRONOS em troca de não serem incomodados por ela também, a  floresta de Lordaran ia ser o QG da CRONOS aqui no planeta, isso se você não  tivesse impedido que eles destruíssem a aldeia das elfas pra expulsa­las daqui 

abrindo caminho pra CRONOS criar seu QG sem interrupções, agora ela  provavelmente deve estar procurando outro lugar... Enfim, isso é tudo que eu sei  que possa ser uma ameaça pra vocês, agora por favor, me aceitem na sua  sociedade, eu nunca concordei com o meu povo, não pedi pra nascer assim e muito  menos pra ir pra aquele campo de batalha, eles obrigam todos a irem pra guerra  quando há uma, eu não tinha opção, eu juro...  Kate disse:  ­Eu sabia que eles iam tentar se aliar aos demônios... Agora eles vão usar a  tecnologia pra tentar criar "magia sintética" ou quem sabe arrumarem alguma forma  de fazer magia mesmo, sei lá, não duvido nada desde que venha da CRONOS.  Lana comentou:  ­É, parece que não somos os únicos a fazer aliados aqui.  Respondi:  ­Obrigado por ter escolhido a maneira mais fácil Syara ­Saquei minha espada e ela  ficou assustada­ Agora diga adeus ­Guardei a espada rindo e estendi minha mão  pra ela­ Tô brincando, você tá livre e vai viver em Zaneroth com os humanos, e vai  ter que seguir as leis e andar na linha, entendeu? E não vai poder passar das  muralhas de Zaneroth também, por precaução.  Syara ficou aliviada e segurou minha mão, ajudei ela a levantar e ela disse me  abraçando:  ­Obrigada por me dar essa oportunidade, Lyon... Eu vou andar na linha agora, eu  prometo.  Respondi:  ­Acredito em você, te desejo uma vida feliz em liberdade, vem comigo que eu vou te  levar pra Zaneroth ­Abri a porta da cela pra que ela saísse, Lana e eu saímos­  Vamos.  Elfas guardiãs já vinham se aproximando, Lana disse:  ­Fiquem em seus postos, ela tá sendo transferida pra Zaneroth.   As elfas guardiãs que vinham se aproximando voltaram aos seus postos e nós  continuamos andando indo em direção a saída, Syara estava solta e Lana não tirava  os olhos dela, saímos chegando na entrada subterrânea e subimos as escadas dela  chegando a superfície novamente, andamos até a rua principal que levava ao  centro, Syara andava conosco sem nem olhar envolta indicando que ela não  pretendia nada, mesmo assim Lana ainda parecia com o pé atrás e observava todos  os movimentos dela, chegamos ao centro e encontramos Auriele e Ronan  conversando, Auriele viu a succubus(Syara) e ficou surpresa prestes a sacar seu  glaive, Lana disse:  ­Deixa o glaive ai, ela tá sendo liberta e vai pra Zaneroth.  Ronan disse:  ­E ai Lyon, quem é essa lindinha da pele cinza?  Respondi: 

­É a Syara, uma succubus, ex­prisioneira, ela nos deu a informação de que os  demônios se aliaram a CRONOS e que ela está tentando construir um QG aqui no  planeta, eu prometi a ela que ela poderia viver em liberdade no seu reino, desde  que não saísse dele e nem quebrasse as regras.  Ronan respondeu:  ­Hm... Dêmonios se aliando a CRONOS é? Bom saber disso, vou tomar as medidas  necessárias quanto a isso, e quanto a ela... Ela pode ficar em Zaneroth sim, mas se  sair da linha já sabe né.  Syara respondeu:  ­Vou respeitar as leis, senhor.  Auriele disse:  ­Enfim, Ronan, foi bom te conhecer e está decidido, estamos indo pra Zaneroth o  quanto antes, mande soldados com grifos porque nossas vipérias não são o  suficiente pra todas nós.  Ronan respondeu:  ­Ok, pode deixar, junto com os soldados que vão vir apenas buscar vocês com os  grifos eu já vou mandar os que vão ficar aqui  e os que vão ficar na outra aldeia pra  substitui­las  Auriele acenou para nós, subimos em nossas vipérias e olhei para Ronan dizendo:  ­Ronan, acho que você vai ter que levar ela os braços...  Ronan respondeu:  ­Ok, tudo bem.  Ronan pegou Syara nos braços e ela passou seu braço por trás do pescoço de  Ronan se apoiando, Ronan abriu suas seis asas e levantou voo, levantamos voo  também e começamos a voar em direção da saída da floresta, Kate disse enquanto  voávamos:  ­Eu escaneei a Syara através das suas lentes e percebi que o DNA dela, que seria o  dos demônios, é compatível com o de um humano, assim como o da Lana,  que  seria o das elfas, isso significa que Zaneroth vai ter mais elfos e elfas em sua  população caso uma elfa cruze com um humano ou um elfo com uma humana, já  que a chance de nascer um bebe élfico seria grande , e o mesmo aconteceria  gerando um demônio caso uma succubus, me refiro a Syara e isso é apenas uma  suposição, cruze com um humano ou um demônio com uma humana, porém ela  não tem mais poderes, então a única coisa de diferente ia ser a pele cinza que os  filhos dela ou de uma humana que cruzou com um demônio teria, já que o bebê não  teria poderes... E também reparei que ela, sendo um demônio, não envelhece assim  como as elfas.  Ronan disse:  ­Isso parece bom...  Lana disse:  ­Parece muito bom pro meu povo, mas será que ter demônios em Zaneroth é algo  bom? 

Respondi:  ­Acho que não teria problema nenhum, ainda mais quando não se tem poderes de  demônio, ser um demônio não é necessariamente ser mal, ou é?  Kate respondeu:  ­De acordo com todas as comparações que eu fiz com o comportamento cerebral e  DNA de um demônio com os de elfas e humanos, cheguei a conclusão de que um  demônio é a mesma coisa que um humano, com a diferença que é de uma raça  diferente, mas não há absolutamente nada genético que indique que um demônio é  necessariamente mal, então logo chego a conclusão de que são as decisões que  tornam um demônio bom ou mal, assim como funciona com humanos e elfos, me  corrijam se eu estiver errada.  Ronan respondeu:  ­Você está certa, a maioria dos demônios só são maus porque eles nascem em  meio a outros demônios que são maus e são ensinados a ser assim, supondo que  Syara tenha um filho, apenas supondo, e ensine ele no caminho certo, ele vai ser  uma pessoa boa.  Syara disse:  ­Eu não sou má, apenas fui obrigada a fazer oque fiz e me arrependo disso, e por  isso sou prova viva de que um demônio não é necessariamente uma pessoa má,  mas há pessoas preconceituosas...  Passamos pela entrada da floresta saindo dela e começamos a subir o penhasco,  respondi:  ­Verdade, mas não se preocupe, ninguém em Zaneroth vai te fazer algum mal.  Ronan complementou:  ­É verdade, a gente é bem receptivo e assim como você tem que andar na linha o  meu povo também tem que andar.  ​Syara respondeu:  ­Obrigada por tudo meninos...  Descemos na praça em frente ao castelo assim que atravessamos a muralha e  passamos pela parte de trás do castelo, Ronan colocou Syara no chão(de pé)  dizendo:  ­Venha comigo, eu te deixar solta, posso confiar?   Syara respondeu:  ­Sim, eu não vou fazer nenhuma loucura, prometo.  Os cidadãos ficaram observando Syara e Lana confusos, Ronan foi subindo as  escadas e falou pra dois soldados enquanto fazia isso:  ­Me acompanhe soldado ­Olhou pro outro apontando pras vipérias­ E você, fique de  olho naquelas criaturas ­O soldado começou a acompanha­lo e o outro foi vigiar as  vipérias enquanto entrávamos no castelo e continuamos andando­ Pegue os cinco  mil soldados que estão esperando pra fazer seu turno de ronda e outros cinco mil de  outro turno e outros dois mil soldados aleatórios, totalizando doze mil, mande eles  pra floresta de Lordaran montados em grifos, assim que atravessarem a entrada da 

floresta, eles devem avançar pra sudeste até encontrar uma aldeia, nela tem elfas,  eles devem se apresentar como soldados de Zaneroth mesmo, cada soldado vai  levar uma elfa na traseira de seu grifo, os soldados que ficarem sem elfas pra levar,  devem ficar na aldeia, chame o John na taverna ali da praça e fala pra ele ir junto  com os doze mil soldados, fale pra ele que quando ele chegar na aldeia ele deve  procurar uma elfa chamada Auriele e ele deve ficar com ela esperando na aldeia até  que todas as elfas e os soldados que forem leva­las deixem a aldeia, depois ele  deve pedir que Auriele guie ele e mais a metade dos soldados que ficaram na aldeia  pra outra aldeia que elas tem, depois disso ele deve retornar para Zaneroth com ela,  os soldados que ficaram nessas aldeias vão ficar populando lá, em um futuro  próximo vamos enviar civis voluntários pra morar lá, depois de que tudo isso for  feito, mande soldados com grifos para enviarem suprimentos pras duas aldeias, e  antes que eu me esqueça... Antes de fazer tudo isso eu quero que envie cinquenta  engenheiros pras aldeias, pra que construam estruturas defensivas nas aldeias e  nas estradas da floresta, e também envie dois mensageiros, um pra Loriengar e  outro pra Helium, solicitando que cada um envie quatro mil soldados e vinte  engenheiros pra enviarmos pra ajudar na proteção da floresta de Lordaran,  entendeu?  O soldado respondeu:  ­Sim senhor, estou indo já!  Lana disse enquanto subíamos as escadas do grande salão:  ­Uau, a floresta vai ficar bem protegida, vai ficar uns seis mil e quinhentos soldados  seus na floresta, não vai fazer falta?  Ronan respondeu:  ­Não, temos um contingente de mais de cento e vinte mil soldados e sessenta mil  civis, exatamente, temos mais soldados do que civis, e nossos companheiros,  Helium e Loriengar tem aproximadamente setenta mil soldados, cada... E você pode  até duvidar, mas nosso reino tem espaço pra mais vinte mil pessoas, apesar de não  ter o mesmo número de casas disponíveis, mas é só construir... E eu pretendo  enviar mais soldados pra lá com o tempo.  Lana respondeu:  ­Uau, vocês são poderosos mesmo... E como funciona o sistema de moradias?  Ronan respondeu:  ­Mandei construírem casas para todos os cidadãos de graça e sobraram muitas  vazias ainda, talvez tenhamos que construir mais pra abrigar todas as elfas do seu  povo, mas meus engenheiros usam magia pra construir, oque torna o processo bem  rápido, aqui todos tem o direito de ter uma casa, só precisam pagar impostos um  pouco mais altos por isso, mas isso não é nada mais que justo.  Lana respondeu:  ­Meu povo não utiliza nenhum sistema monetário...  Ronan respondeu: 

­Seria injustiça fazer seu povo pagar impostos, vocês passaram por muitas  dificuldades e ainda vão se aliar a nós nessa guerra, e por isso eu não vou fazer  com que paguem impostos e já conversei com Auriele sobre isso... E as elfas do  seu povo vão ganhar uma quantia generosa de dinheiro quando chegarem, isso pra  que possam se manter, já que aqui em Zaneroth, todos trabalham pra conseguir  dinheiro e se manter, mas vão precisar arrumar uma profissão rapidamente, mas  não há com oque se preocupar, já que profissão é oque não falta aqui em Zaneroth.  Lana disse:  ­É , mas não seremos de grande ajuda nessa guerra, temos apenas  aproximadamente cinco mil pessoas e dessas, apenas duas mil e cem elfas são  guerreiras...  Ronan respondeu:  ­Não se preocupe, oque importa é que vocês querem ajudar, e no meu reino tem  homens, oque no seu povo parece estar em falta, então seu povo pode se  reproduzir rapidamente,  mas obviamente não vamos obriga­las a isso de forma  alguma, e não vamos envia­las em batalha tão cedo, só pretendo enviar vocês pra  ajudar nosso exército quando estiverem em um número pelo menos três vezes  maior, até lá vocês podem ficar em paz trabalhando na guarda interna do reino  enquanto nós focamos na defesa geral.  Lana respondeu:  ­Isso parece ótimo, só tenho a agradecer pela sua generosidade com o meu povo.  Ronan respondeu:  ­Vocês me pediram ajuda, estou apenas ajudando.  Entramos na sala do trono, Katy estava sentada no trono e veio em direção de  Ronan quando o viu entrar, sorriu pra ele se encostando nele e colocando sua mão  no rosto dele o beijando carinhosamente, em seguida disse:  ­Bem vindo de volta amor ­Apontou pra mesa no meio da sala­ Eu fiz aquele pão  doce com gotas de chocolate que você adora, e um bolo de chocolate também.  Ronan puxou Katy pela cintura e beijou ela novamente e disse colocando a mão em  seu rosto:  ­É por isso que eu te amo ­Mordeu o lábio dela devagar e a beijou de novo­  Obrigado minha gatinha  Lana e Syara ficaram um pouco intrigadas e boquiabertas, Katy respondeu:  ­Só por isso?  Ronan revelou sua calda Kaiser antes oculta e usou a mesma para abraçar as  pernas de Katy e respondeu:  ­Não, porque você é perfeita e é tudo que eu sempre quis, meu amor.  Se beijaram e Katy colocou sua mão sobre a mão de Ronan que estava na lateral  de seu rosto respondendo:  ­Você que é, amor.  Ronan respondeu:  ­Obrigado por ter cozinhado pra mim. 

Katy disse:  ­Você tá se esforçando tanto ultimamente, nada que você não mereça ­Mordeu o  lábio dele­ E não diga como se eu não fizesse isso todo dia, bobinho  Lana sussurrou pra mim:  ­Caramba, eles são um casal muito bonito e é muito bom o jeito que eles são  "melosos", mas... Precisa ser agora?  Eu não respondi, pois não via problema nenhum no amor dos dois, qual o problema  de deixar o casal ser feliz? Eles tinham que ser carinhosos daquele jeito mesmo,  aquilo era bom pra relação, já que os dois gostavam que fosse daquele jeito...  Apesar de que tem pessoas que não gostam de relacionamentos assim, enfim...  Deixando esse papo de lado, Crona se aproximou comendo um pedaço do pão  doce e disse:  ­Hmmm, Ronan isso tá uma delicia, você tem que provar, e vocês também, tem pra  todo mundo.  Katy disse rindo quando percebeu que todos estavam um pouco incomodados com  a "melação deles", exceto eu:  ­Verdade, eu até esqueci de vocês, desculpem.  Eles se soltaram e Ronan se sentou em uma das cadeiras da mesa e pegou um  pedaço do pão colocando em seu prato dizendo:  ­Venham, sentem­se, você também Syara ­Olhou pra Katy­ Ah, amor, essa é a  Syara, é uma succubus, mas ela foi "convertida" e vai ficar no nosso reino, tudo bem  né?  Katy disse se sentando do lado dele enquanto Crona se sentava do outro:  ­Um demônio no nosso reino? Não sei não... ­Beijou ele­ Brincadeira, claro que sim  ­Ronan comeu um pedaço do pão doce­ E ai, oque você achou?  Ronan respondeu:  ­Tá perfeito, igualzinho você amor  Me sentei em uma cadeira do outro lado da mesa, de frente pro Ronan, Lana se  sentou do meu lado direito e Syara se sentou do meu lado esquerdo, peguei um  pedaço do pão doce e coloquei em meu prato, coloquei no prato de Lana e de Syara  também, Lana disse:  ­Obrigada.  Syara também agradeceu e começamos a comer, depois de comer o primeiro  pedaço e sentir o gosto doce do pão e das deliciosas gotas de chocolate, Kate  disse:  ­Katy, oque você usou pra fazer o pão e o bolo crescerem? E eu não imaginei que  vocês tivessem uma culinária tão boa, em um reino medieval.  Katy respondeu:  ­Um tipo de fermento natural, nada demais... E sobre a culinária, não temos  tecnologia muito boa, mas nossa culinária é bem desenvolvida e apesar da falta de  tecnologia nós temos ajuda de magia pra auxiliar nela também.  Kate respondeu: 

­Entendi, é um fermento bem eficaz, o bolo e o pão cresceram bem... E parece que  a magia substitui bem a tecnologia aqui, tanto na iluminação quanto na culinária e  outras coisas.  Olhei para Katy dizendo:  ­Nossa, você é uma ótima cozinheira, tá uma delicia.  Katy respondeu:  ­Obrigada, que bom que gostou.  Ficamos ali comendo e conversando por quase uma hora, aproveitei pra conversar  com Crona e conhece­la melhor, era uma pessoa muito simpática e estávamos nos  dando muito bem, tudo estava correndo bem até que um soldado entrou na sala do  trono correndo desesperado e disse:  ­Senhor, você não vai acreditar! Tem um deus e uma deusa em conflito na frente do  nosso portão da frente, oque devemos fazer?  Aquele era o momento, o momento em que oque eu disse iria se concretizar, Ronan  ia matar Nemesis e assim ia se desencadear a matança dos deuses por parte dele,  Ronan arregalou os olhos percebendo oque estava acontecendo, Katy ficou  boquiaberta olhando para Ronan que se levantou dizendo:  ­Nada, deixa comigo ­Olhou pra mim­ Eu acho que é agora Lyon...  Me levantei respondendo:  ­Sim, você não pode falhar.  Lana se levantou dizendo:  ­Oque está acontecendo?  Kate disse:  ­Eu também quero saber.  Respondi:  ­Venham comigo e vejam vocês mesmas, você fica aqui, Syara.  Ronan saiu correndo da sala do trono e Katy e Crona foram junto, Lana e eu  corremos atrás, gritei para Ronan:  ­Ninguém pode interferir, nem Katy, é melhor que ninguém nem se aproxime.  Ronan disse enquanto corria:  ­Ok! ­Sacou sua espada e ativou a runa de Gravelyn­ Eu mesmo vou acabar com  ele  Desceu as escadas voando em alta velocidade, peguei Lana nos braços  surpreendendo­a e comecei a carrega­la dizendo:  ­Precisamos ir rápido, mais fácil eu te levar ­Efetuei um pulo potencializado  passando pela escada e indo direto pro meio do salão e continuei correndo até  atravessarmos o portão do castelo, desci as escadas indo até as vipérias e coloquei  Lana no chão enquanto todos olhavam confusos­ Vamos.  Subimos em nossas vipérias e levantamos voo indo em direção ao portão da frente,  Ronan já estava quase chegando, voamos em alta velocidade com as vipérias até  chegar perto o suficiente pra ver a cena, assim que chegamos pude ver Ronan se  arremessando como um meteoro em campo de batalha atingindo Nemesis, o deus 

da destruição que aparentava ter trinta anos(tinha muito mais) e tinha cabelo  vermelho e uma armadura negra pesada e aparentemente muito resistente, que  estava em conflito com uma deusa que estava machucada demais pra fazer alguma  coisa, descemos com as vipérias encima da muralha para observar, Katy e Crona  também estavam encima da muralha e Katy se aproximou dizendo:  ­E se a coisa ficar feia? Não podemos intervir? Ele é muito orgulhoso e só deixaria  pra usar sua armadura Kaiser na ultima hora e poderia ser tarde demais...  Respondi:  ­Eu sei que você tá preocupada com ele e você ficaria arrasada se ele morresse,  mas não, é arriscado demais, isso poderia mudar tudo.  Katy disse com lágrimas no rosto:  ­Arrasada? Eu nunca mais seria a mesma, ele é meu tudo, Lyon...  Me abraçou e eu respondi abraçando ela também:  ­Calma, ele vai vencer e vai ficar tudo bem.  Voltamos a observar a batalha dos dois, Ronan estava trocando golpes de espada  com Nemesis até que o mesmo(Nemesis) abriu suas oito asas indo pra trás  levantando voo e estalou seus dedos fazendo com que surgisse milhares de esferas  explosivas nucleares no céu envolta dele e em seguida apontou sua mão contra  Ronan enviando todas as esferas contra o mesmo instantaneamente, Ronan abrir  suas seis asas avançando contra Nemesis e desferiu um chute contra o mesmo,  lançando­o mais para cima, em seguida lançou uma corrente de energia elétrica  misturada com gelo e fogo prendendo Nemesis e arremessou o mesmo contra o  chão, em seguida olhou pras esferas nucleares que vinham em direção dele e assim  que iam atingi­lo, voou para o lado se desviando, porém elas o seguiram, ele ficou  de frente para Nemesis que estava caído no chão preso pelas correntes, lançou um  impacto reversivo com sua mão fazendo com que todas as esferas que vinham em  sua direção fossem redirecionadas contra Nemesis, porém aquilo iria causar muita  destruição, então Ronan criou um tipo de escudo em forma de bolha(domo) envolta  de Nemesis pra que a explosão atingisse apenas ele e não se espalhasse, e assim  aconteceu causando apenas uma cratera no lugar atingido, sem se espalhar, ele  retirou o escudo bolha assim que a explosão ocorreu e uma nuvem de radiação  nuclear ficou no local, Ronan começou a dissipar a nuvem de radiação nuclear com  seu poder Kaiser(que o tornava imune a radiação) para impedir que a mesma se  espalhasse, porém enquanto ele fazia isso, Nemesis levantou voo imediato saindo  de dentre as nuvens que sobraram em alta velocidade desferindo um forte soco  contra Ronan o arremessando para cima e quando fez isso, apontou sua mão  contra Ronan que estava suspenso no ar e assim que  o fez, o ar envolta de Ronan  começou a explodir atingindo­o e danificando sua armadura a cada explosão,  enquanto fazia o ar explodir, Nemesis criou uma esfera explosiva envolta de Ronan  e assim que Ronan estava prestes a perder a suspensão no ar caindo, fechou a  esfera explosiva atingindo­o diretamente causando uma explosão violenta que o  jogou mais para cima e danificou mais sua armadura, criando uma rachadura média 

no torso , Nemesis voou para mais alto no intuito de poder atingir Ronan, porém  assim que subiu mais, Ronan se lançou contra Nemesis desferindo um chute  potencializado contra o mesmo o jogando contra o chão em alta velocidade e força  deixando o mesmo atordoado, Ronan ficou no ar(voando) e apontou sua mão para o  alto fazendo com que nuvens acima dele ficassem negras e carregadas com  energia instantaneamente, abaixou sua mão rapidamente apontando ela contra  Nemesis fazendo com que dezenas de raios impregnados de poder das trevas,  violentos e de alta voltagem atingissem Nemesis violentamente, cavando uma outra  cratera, em seguida se arremessou no chão contra Nemesis com sua espada na  frente, estocando Nemesis na barriga e desta forma atravessando a armadura do  mesmo que parecia ser muito pesada e resistente, arrancou sua espada da barriga  de Nemesis e tentou atingi­lo na cabeça, Nemesis se teleportou para trás de Ronan  ficando suspenso no ar(voando) e desferiu um forte chute contra a cabeça de  Ronan o derrubando e em seguida estalou os dedos criando uma explosão muito  violenta no chão onde Ronan caiu atingindo o mesmo, danificando sua armadura,  abrindo uma pequena rachadura na parte de trás da armadura e o jogando para  cima, Nemesis atingiu Ronan ainda no ar com um raio vermelho de energia  destrutiva que o jogou mais para cima, Ronan abriu suas asas novamente e  começou a bate­las mantendo controle no ar, Nemesis voou indo em direção de  Ronan e eles começaram a trocar golpes de espada em alta velocidade, Nemesis  tentou atingir Ronan com uma estocada potencializada de energia destrutiva, Ronan  se defendeu desferindo um golpe potencializado com a energia de suas três runas  contra a espada de Nemesis fazendo a mesma recuar e desnorteou o mesmo, em  seguida desferiu um chute contra Nemesis o arremessando para trás e se  arremessou contra o mesmo girando em 360 graus em alta velocidade atingindo o  mesmo com cortes diversas vezes e danificando muito a parte do torso da armadura  de Nemesis, parou de girar em 360 graus e assim que parou apontou sua mão  rúnica contra Nemesis juntando energia de forma que sua mão ficou impregnada  com uma aura roxa escura que aumentava a cada segundo e descarregou a energia  que juntou criando uma esfera negra muito grande que arremessou contra Nemesis,  assim que a esfera entrou em contato com Nemesis, sua armadura foi gravemente  danificada ficando com diversas rachaduras e ele foi arremessado contra o chão a  toda velocidade criando outra cratera e acompanhou Nemesis durante a sua queda  lançando raios elétricos roxos de poder das trevas contra o mesmo até o mesmo  chegar ao chão, Ronan apontou sua mão rúnica contra Nemesis fechada e a abriu,  assim que abriu, espinhos mágicos roxos imensos saíram do chão embaixo de  Nemesis o atingindo e danificando muito sua armadura na parte de trás(ao invés de  atravessa­lo) e o arremessou para cima com uma explosão que ocorreu quando os  imensos espinhos se chocaram contra a armadura de Nemesis que levantou  rapidamente lançando duas correntes de fogo com ponta afiada nos ombros de  Ronan, as correntes se prenderam nas ombreiras de Ronan e Nemesis puxou  Ronan com toda força e quando puxou, abriu suas asas e as bateu com força 

enquanto puxava as correntes se impulsionando em alta velocidade para frente, se  posicionou com as duas pernas apontadas para a barriga de Ronan e assim que  chegou perto o suficiente, suas pernas se chocaram com muita força e em alta  velocidade contra a barriga de Ronan danificando a armadura do mesmo e  aparentemente causando muita dor ao mesmo e em seguida soltou as correntes  dos ombros de Ronan e começou a bater nele com as mesmas, depois de receber  vários golpes, Ronan segurou as duas correntes e utilizou as duas para arremessar  Nemesis que estava segurando a mesma, contra o chão e assim que o fez,  começou a lançar esferas de poder das trevas imensas(aproximadamente do  tamanho de cinco bolas de basquete) contra Nemesis enquanto fazia com que raios  do céu, impregnados com poder das trevas, caíssem atingindo Nemesis, Kate disse  enquanto observávamos a luta:  ­Por acaso ele está usando todo seu poder?  Katy respondeu:  ­Nem perto disso, se ele fosse usar ele ia levar o reino junto, e nem Nemesis está  usando, porque ele sabe que se o fizesse Ronan ativaria sua armadura Kaiser, e  acredite, se ele ativar a armadura Kaiser ele acaba com o Nemesis fácil.  Respondi:  ­E porque ele não ativa logo?  Katy respondeu:  ­Ele não gosta de ganhar apelando... Mesmo que isso possa custar a vida dele,  esse bobinho orgulhoso.  Voltamos a observar a luta, Nemesis havia se recuperado e ambos estavam  trocando golpes mágicos(lançando poderes um no outro) até que Nemesis lançou  uma corrente de fogo que se enrolou envolta do torso de Ronan prendendo os  braços do mesmo ao torso, em seguida estendeu seus braços para os lados criando  duas bolas de energia destrutiva gigantes(uma de cada lado), uma corrente de  energia destrutiva surgiu em cada bola e se prendeu nas mãos de Nemesis, assim  que se prenderam, Nemesis atingiu Ronan batendo com as duas bolas gigantes,  uma de cada lado, e quando as duas se chocaram, uma explosão muito violenta  atingiu Ronan diretamente o machucando gravemente e deixando várias partes da  armadura quebradas e destruindo as correntes que o prendiam, em seguida  Nemesis avançou contra Ronan em alta velocidade desferindo um corte em sentido  horizontal com sua espada impregnada com energia destrutiva atingindo a  armadura de Ronan na parte do torso e continuou desferindo uma série de cortes  danificando mais a armadura do mesmo, Ronan ,logo conseguiu se recuperar e  revidou com um corte em sentido horizontal contra o torso de Nemesis que desviou  lançando uma esfera de energia nuclear contra a parte danificada da armadura de  Ronan quebrando a mesma e em seguida forçou a gravidade obrigando Ronan a ir  ao chão, e por consequência também foi obrigado a descer(mas sem cair, diferente  de Ronan), assim que Ronan caiu, Nemesis apontou sua mão contra o chão onde  eles estava e um círculo mágico vermelho com diversos símbolos estranhos se 

formou em raio de 10 metros envolta de Ronan, Nemesis estalou seus dedos  fazendo com que uma explosão mágica de energia destrutiva e nuclear imensa  saísse desse circulo como se fosse um hidrante e atingisse Ronan diretamente o  jogando para cima, Nemesis levantou voo novamente deixando a gravidade normal  e avançando contra Ronan no ar tentando estoca­lo pelas costas, Ronan se desviou  batendo suas asas e desferiu um chute contra o rosto de Nemesis quando fez isso,  em seguida se virou para Nemesis lançando um raio contra o rosto do mesmo o  desnorteando e em seguida lançou diversas esferas brancas(do tamanho de uma  bola de tênis cada uma) contra diversas partes do corpo de Nemesis, as esferas se  prenderam em Nemesis e se expandiram explodindo violentamente danificando a  armadura do mesmo em diversas partes e também fizeram com que ele caísse,  durante sua queda, Nemesis lançou uma corrente de fogo com ponta afiada como  uma lança contra a barriga de Ronan atravessando a armadura do mesmo e  prendendo­o dessa forma, em seguida puxou com força derrubando Ronan ao chão,  Ronan caiu em alta velocidade enquanto Nemesis ainda estava em queda livre,  Nemesis se virou para Ronan que estava no chão durante sua queda e se  arremessou contra o mesmo aumentando a velocidade de sua queda, apontou sua  espada contra a barriga de Ronan o estocando violentamente e fazendo o mesmo  gritar de dor, retirou sua espada da barriga de Ronan e encravou a mesma na perna  em seguida, Ronan revidou lançando um pulso contra Nemesis que o jogou para  trás e se levantou com um pouco de dificuldade apontando sua mão contra sua  perna e sua barriga alternando sua mão rúnica para mão de Gaia e lançou um  feitiço que amenizava a dor e aumentava a taxa de regeneração de feridas, e  também diminuía velocidade de sangramentos, alternou para mão de Gravelyn  novamente sacando sua espada e avançou contra Nemesis o arremessando pro  alto com um pulso gerado por baixo dele, levantou voo junto com Nemesis e  começou a desferir uma sequência implacável de chutes e socos potencializados  pela runa de Gravelyn contra a barriga de Nemesis em uma velocidade incrível  danificando cada vez mais sua armadura e em seguida juntou energia em sua mão  direita e descarregou a energia acumulada desferindo um soco super potencializado  contra a barriga de Nemesis abrindo um rombo em sua armadura, em seguida  sacou sua espada estocando a barriga do mesmo diretamente através do rombo em  sua armadura, Nemesis se enfureceu e lançou um pulso de energia destrutiva  obrigando Ronan a ir para trás, em seguida se afastou um pouco e liberou uma  explosão de poder gerando uma aura vermelha intensa envolta de seu corpo e  assim que o fez apontou suas duas mãos contra Ronan fazendo com que meteoros  começassem a cair encima do mesmo atingindo­o diretamente(os fragmentos dos  meteoros eram redirecionados de volta pra ele também) e começou também a criar  uma série de dezenas de explosões violentas contra o mesmo o lançando para cima  e cobrindo parte do céu com essas explosões, Katy disse preocupada: 

­Ah não... Agora ele tá apelando, provavelmente vai usar todo seu poder pra tentar  acabar com Ronan... ­Sussurrou dizendo pra si mesma com medo­ Por favor amor...  Você consegue...  Enquanto criava explosões com uma de suas mãos, recuou a outra apontando  contra Ronan  que estava no meio das explosões desnorteado e começou a juntar  energia destrutiva em sua mão, criando uma esfera vermelha escarlate que se  expandia conforme ele juntava forças, começou a lançar centenas de agulhas  mágicas explosivas vermelhas imensas contra Ronan com a mesma mão que  estava utilizando pra gerar as dezenas de explosões que o atingiam diretamente, e  não parou por ai, com os olhos lançou dois feixes de energia destrutiva contra  Ronan como se fossem lasers, depois de vinte segundos atingindo Ronan com todo  esse poder, Nemesis descarregou o poder que estava juntando em sua outra mão  criando um feixe gigantesco vermelho contra Ronan que atingiu o mesmo  diretamente(ainda no ar) cobrindo todo o céu com a cor vermelha e em seguida  parou de lançar os espinhos, os lasers dos olhos, os meteoros e as explosões  também, e assim que parou, abriu seus braços criando uma bola gigantesca de fogo  e soprou a mesma violentamente fazendo ela tomar força da cabeça de um dragão  e em seguida fechou seus braços apontando suas duas mãos contra Ronan, a  cabeça de dragão flamejante se expandiu abrindo a boca e avançou "devorando"  Ronan e gerando dezenas de explosões muito violentas e catastróficas, Nemesis  começou a rir freneticamente enquanto lançava mais esferas de energia nuclear  contra Ronan, Katy ficou sussurrando pra si mesma com algumas lágrimas no rosto  e desesperada:  ­Por favor, por favor, não... ­O céu estava coberto por uma nuvem de fogo por causa  das explosões, curiosamente, a nuvem de fogo começou a se compactar(se fechar)  ficando menor e depois de alguns segundos se compactando já era possível ver  Ronan e , porém com a armadura Kaiser completa(Azul, feita de um metal  aparentemente muito resistente e que tinha aparência semelhante a pele de um  dragão, só que metálica, o capacete tinha formato da cabeça de um dragão e a  viseira era a sua boca, as asas de Ronan ficaram totalmente envoltas no metal da  armadura e a calda de ferro de Ronan apareceu junto) envolta de seu corpo, que  estava um pouco danificada, Nemesis parou de rir e desespero tomou seu rosto,  a  nuvem de fogo que se compactava estava sendo absorvida pela mão dele que  estava sendo apontada para Nemesis, Katy limpou suas lágrimas e ficou aliviada­  Isso!  Ronan disse enquanto apontava uma mão contra Nemesis deixando o mesmo  imóvel e sugava a nuvem de fogo juntamente com toda a energia nuclear do  local(pra evitar que uma nuvem radioativa fosse até a cidade) com a outra:  ­Qual parte não entendeu de "Não use todo seu poder e eu não ativo a armadura  Kaiser"? Agora você acaba de perder sua chance de vencer, sua campanha de  terror contra as deusas acaba aqui, seu verme. 

Os olhos de Ronan ficaram vermelhos e uma aura negra começou a tomar seu  corpo, e assim que Ronan absorveu toda a nuvem de fogo com sua mão a mesma  ficou rodeada com uma aura vermelha violenta e assim que isso aconteceu, Ronan  descarregou toda a aura que acumulou sugando a nuvem estalando os dedos, e  assim que estalou os dedos, milhares de bolas de fogo explosivas tomaram o céu e  começaram a se colidir contra Nemesis destruindo sua armadura, deixando apenas  a roupa que havia embaixo e ainda rasgou boa parte do torso da roupa, em seguida  Ronan deixou Nemesis móvel novamente e sacou sua espada avançando contra o  mesmo, Nemesis sacou sua espada novamente e foi de encontro com Ronan  tentando estoca­lo diretamente, Ronan deixou que ele o atingisse propositalmente,  assim que a espada bateu na armadura Kaiser a mesma recuou voando da mão de  Nemesis, Ronan passou sua mão sobre a lâmina de sua espada deixando a mesma  com a lâmina da cor preta e rodeada com uma aura vermelha e outra aura roxa,  Katy disse:  ­Ele chama isso de "Weakspot Overdrive" ­Estocou Nemesis na barriga com a  espada atravessando sua barriga, sendo possível ver a lâmina transpassada do  outro lado do corpo do mesmo, assim que a lâmina entrou em contato com Nemesis  todas as feridas em seu corpo se abriram violentamente começando a sangrar e  também começaram a queimar­ Consiste em atingir todos os pontos fracos de um  oponente quando um corte é causado através da lâmina de sua espada.  Nemesis gritou de dor arregalando os olhos instantâneamente, Ronan continuou  desferindo golpes contra Nemesis em uma velocidade muito alta e eu disse:  ­Caramba... Agora eu entendi como ele conseguiu exterminar todos os deuses,  apesar de que na história que eu ouvi dele, ele não tinha usado a armadura e por  isso foi muito mais difícil, esse é todo o poder dele?  Katy respondeu:  ­Ele só ativou a armadura porque o Nemesis apelou, e não, não chega nem perto de  ser todo o poder dele.  Respondi:  ­Caramba então seu namorado é um monstro.  Voltamos a observar a luta, Ronan estava dando os golpes finais em Nemesis  estocando ele rapidamente em várias partes do peito e da barriga, em seguida girou  em 360 graus com sua espada e cortou a cabeça de Nemesis o matando e  roubando seu poder, o corpo de Nemesis começou a se desintegrar e os soldados  que observavam começaram a vibrar comemorando a vitória de Ronan, ele  desativou a armadura Kaiser e usou feitiços de regeneração rápida e amenização  de dor pra se curar com o tempo, se aproximou da deusa da destruição(Ruiva, seus  olhos tinham a cor Laranja e ela tinha um corpo avantajado e beleza impecável  assim como as outras deusas, Lana era ligeiramente mais bonita, na minha  opinião), que estava machucada devido ao conflito com Nemesis e ajudou ela a  levantar, ela agradeceu, Katy desceu da muralha voando e agarrou Ronan o  beijando, Ronan a abraçou forte com seu braço esquerdo e sua calda e começou a 

acariciar seus cabelos com a mão direita, pararam de se beijar e ficaram abraçados  com seus rostos próximos, Katy disse:  ­Eu pensei que você não ia ativar a armadura... Fiquei com tanto medo quando  aquela nuvem de fogo cobriu o céu...  Ronan respondeu:  ­Não ousaria te deixar, meu amor.  Katy respondeu:  ­Não ouse mesmo, nunca ­Se beijaram­ Nunca me ouviu? Você é tudo pra mim, seu  bobinho.  Lana disse:  ­Me ajuda a descer, por favor?  Peguei Lana nos braços e pulei da muralha com as pernas protegidas pelo escudo  corporal e a coloquei no chão(de pé), nos aproximamos dos dois e Lana disse  beijando meu rosto:  ­Obrigada.  Respondi sorrindo:  ­De nada ­Olhei para Ronan e Katy que estavam abraçados­ Caramba Ronan,  pensei que você não ia ativar a armadura de puro orgulho, me deu um susto... Mas  ai você apareceu no meio daquelas nuvens de fogo e deu uma surra nele, nossa  cara, foi demais.  Ronan respondeu:  ­Não ativar a armadura e deixar minha gatinha? Nunca, e que se dane o orgulho.  Katy evitou ficar muito "melosa" soltando Ronan, devido ao incômodo por parte de  todos(exceto eu) que ela havia percebido na sala do trono e disse olhando pra  deusa machucada:  ­Gente, essa é a Devilin, eu esqueci de apresentar ela... É a deusa da destruição,  fala algum coisa Devilin.  Devilin respondeu um pouco fraca:  ­Obrigada Ronan, devo minha vida a você... ­Olhou para mim e para Lana também­  E é um prazer conhecer vocês.  Katy disse:  ­Vamos pra dentro do castelo gente, a Devilin tá acabada ­Ronan e Katy se  soltaram, Katy ajudou Devilin que se apoiou nela­ Vem com a gente, Devilin.  Começamos a andar em direção a entrada  da frente, Ronan desfragmentou sua  armadura de seu corpo e re­fragmentou a mesma em suas mãos(utilizando magia)  ficando apenas com a roupa que tinha em baixo(estava um pouco rasgada, deveria  estar mais, porém o tecido era regenerativo, e os rasgos pequenos que sobraram  logo iam se fechar também), olhou para um soldado entregando sua armadura para  o mesmo e disse:  ­Leve ao ferreiro pra mim, soldado... Ah, não no ferreiro normal, no ferreiro mágico,  e quando ele terminar, leve pra mim na sala do trono. 

Voltamos para o castelo andando e chegamos a sala do trono, Katy colocou Devilin  em um sofá que estava encostado na parede e começou a usar magia pra curar  suas feridas e amenizar a dor, nos sentamos na mesa novamente, nos mesmos  lugares que estávamos antes e começamos a comer, Syara estava sentada lá  esperando e disse quando chegamos:  ­Que bom que voltaram.  Ronan respondeu:  ­Estou feliz por ter ficado, coma conosco.  Syara cortou um pedaço de bolo e colocou em seu prato respondendo:  ­Obrigada.  Crona disse depois de terminar de mastigar um pedaço do bolo:  ­Agora acabou o momento de tensão... E Ronan venceu, como o esperado... Apesar  que na versão original foi sem a armadura e durou muito mais por isso  Respondi antes de comer:  ­Você sabia, não é?  Crona respondeu depois de terminar de mastigar outro pedaço:  ­Sim, mas eu nunca contei pra ninguém, pra evitar problemas... Eu também sei qual  vai ser o resultado dessa guerra contra a CRONOS, mas eu não vou falar nada  sobre isso, pra evitar qualquer tipo de mudança ou problema.  Respondi ainda sem comer:  ­Entendo... E você pode ver oque vai acontecer comigo também?  Crona respondeu depois de mastigar outro pedaço:  ­Enquanto você estiver aqui no planeta eu posso ver seu futuro e passado, mas  mesmo que você esteja aqui, eu só consigo ver seu futuro e passado dentro deste  planeta, ou seja, se você saísse dele no futuro sua saída seria o fim da linha da  minha visão sobre seu futuro, mesmo com você aqui atualmente, e por isso, eu não  conseguiria ver oque aconteceria com você quando você estivesse fora, é como se  a sua saída daqui fosse sua morte, e eu só consigo ver seu passado desde que  pisou nesse planeta, antes não.  Respondi depois de comer um pedaço:  ­Hm... Entendi, então pra resumir, você só consegue ver o futuro e o passado de  alguém enquanto esse alguém estiver aqui, e mesmo que esteja, você não  conseguiria ver oque a acontece caso ele deixe o planeta no futuro, e nem o  passado dele, caso o mesmo tenha sido fora do planeta.  Crona respondeu:  ­Exatamente.  Ronan comentou:  ­Hm... Esse bolo tá muito bom.  Respondi:  ­Verdade, essa calda de chocolate com granulado por dentro e por fora do bolo  ficou perfeita. 

Lana encostou sua cadeira na minha e encostou sua cabeça em meu ombro  dizendo:  ­Ai to cheia, comi demais... Tô um pouquinho sonolenta ­Passei meu braço por trás  das costas dela a abraçando e comecei a acaricia­la, ela se encostou mais em mim  bocejando com os olhos semiabertos e disse com uma voz baixinha e sonolenta­  Obrigada.  Respondi olhando pra janela e percebendo que o sol já estava se pondo:  ­Deve ser porque já está quase de noite também, quer que eu te leve no quarto?   Lana respondeu:  ­Não, eu não vou dormir, só estou um pouquinho cansada, mas obrigada mesmo  assim.  Katy se sentou do Lado de Ronan dizendo:  ­Pronto, a Devilin vai ficar bem, é só esperar um tempinho que ela vai acordar  novinha.  Ronan respondeu:  ­Claro que vai, foi você quem cuidou dela ­Colocou a mão no rosto de Katy virando  o rosto dela de frente pra o dele devagar e a beijou­ Linda, te amo.  Katy sorriu pra ele ainda com o rosto próximo ao dele e o beijou, em seguida disse:  ­Eu também ­Mordeu o lábio dele de leve e em seguida afastaram seus rostos se  sentando normalmente­ E você precisa que eu cure suas feridas?  Ronan respondeu:  ­Não, eu já usei a Runa de Gaia pra amenizar a dor e acelerar a regeneração.  Katy pegou um pedaço de seu bolo e começou a comer também, Olhei para Syara  dizendo:  ­Tudo bem? Você gostou daqui?  Syara respondeu:  ­Sim, estou entre deusas e um rei, mas me sinto como se estivesse entre pessoas  normais, isso porque todos aqui são boas pessoas.  Respondi:  ­Que bom, sinta­se em casa, porque Zaneroth é sua casa agora.  Syara respondeu sorrindo:  ­Eu me sinto, e obrigada porque foi você que me deu essa oportunidade.  Respondi sorrindo pra ela também:  ­Me agradeça sendo uma boa pessoa a partir de hoje.  Olhei para Lana e percebi que ela estava quase fechando os olhos e dormindo,  sussurrei pra ela:  ­Ei, você tá quase dormindo aqui, vem, vou te levar pro quarto    Lana sussurrou pra mim:  ­Não, eu quero ficar aqui com você.  Respondi sussurrando:  ­Não tem problema, eu fico com você lá ­Olhei pros outros­ Gente, vou pro quarto,a  Lana tá com sono então eu vou aproveitar pra dormir mais cedo hoje também, 

porque eu já lutei demais hoje, apesar de que eu fiquei desmaiado por um dia, mas  enfim... Estou indo.  Ronan respondeu:  ­Ok, vai lá cara, boa noite pra você, e pode deixar que eu vou providenciar um lugar  pra Syara dormir, enquanto ainda não arrumo uma casa pra ela.  Katy disse:  ­Ei Lyon, eu deixei umas roupas pra Lana no armário, eu arrumei elas quando vocês  estavam na floresta, achei que Lana ia precisar, boa parte são roupas minhas e  outras eu comprei... Ah e eu também lavei a sua outra roupa que tava no seu  quarto, depois eu lavo essa se você quiser.  Respondi:  ­Muito obrigado.  Lana respondeu:  ­Obrigada, Katy.  Katy respondeu sorrindo:  ­Não há de que.  Nos despedimos,Crona e Syara acenaram para mim e pra Lana se despedindo  provisoriamente, fui com Lana até meu quarto, abri a porta do quarto que estava  com as tochas de fogo mágico apagadas(era possível acende­las passando a mão  na frente das mesmas, a magia delas fazia com que elas se acendessem) e era  iluminado apenas pela luz do sol que estava se pondo através da janela aberta que  deixava uma leve brisa entrar pelo quarto deixando o ambiente agradavelmente  arejado, me aproximei da mesa e coloquei Kate encima dela dizendo:  ­Boa noite Kate, você não dorme, mas mesmo assim tenha uma boa noite.  Kate respondeu:  ­Obrigada, boa noite e durma bem.  Deixei ela tomar banho primeiro e depois eu tomei também, Lana vestiu uma  camiseta roxa com um coração preto estampado nela, e junto com a camiseta vestiu  uma saia preta de tamanho relativamente curto acompanhada de uma meia arco­iris  longa que ia até um pouco acima do joelho e ficou descalça(ja que ia dormir), vesti a  minha roupa de antes(a que eu troquei pela roupa de tecido regenerativo) que Katy  lavou. Deitamos na cama depois de tomarmos banho e nos trocar, Lana se deitou  com o corpo encostado em mim, com a cabeça em meu peito(direito) e dobrou sua  perna colocando a coxa da mesma sobre minha virilha, Lana beijou meu rosto e  disse:  ­Obrigada por ter vindo dormir mais cedo por mim, eu sei que eu dormi hoje quando  você tava desmaiado, mas eu admito que eu sou bem dorminhoca as vezes e peço  desculpas por isso... ­Bocejou­ Boa noite, Lyon  Puxei a coberta colocando ela sobre nós e a abracei com um braço(direito) e  coloquei o outro ao meu lado(esquerdo) dobrando­o de forma que minha mão  esquerda ficasse encima do meu peito(esquerdo), respondi começando a acariciar  os longos cabelos dela: 

­Tudo bem, não peça desculpas por isso ­Beijei a testa dela­ Boa noite.  Ela disse baixinho olhando pra mim depois de alguns instantes de silêncio:  ­Lyon...  Respondi olhando nos olhos dela:  ­Oque foi, princesa?  Ela respondeu:  ­Desculpa se eu to sendo muito "grudenta" esse tempo todo, talvez você não  goste... ­Colocou sua mão sobre a minha mão esquerda e a segurou­ É que eu me  apeguei muito a você...  Respondi:  ­Não peça desculpas por isso, gosto do seu jeito carinhoso e isso definitivamente  não é algo ruim, pelo menos não pra mim... Mas eu quero que saiba que… Devia ter  cuidado com os sentimentos que pode acabar tendo ou que já tem por mim….  Ela bocejou e disse com uma voz sonolenta me interrompendo:  ­Que bom, fico feliz por isso, eu também adoro o jeito como você é carinhoso  comigo… E não se preocupe, eu sei que você ama aquela garota ­Beijou meu rosto  e fechou os olhos colocando sua cabeça em meu peito novamente­ Vou dormir, ok?  Boa noite.  Respondi beijando sua testa mais uma vez enquanto a acariciava:  ​­Boa noite.  Fiquei acordado até um pouco depois dela pegar no sono, acariciando ela e  observando o céu estrelado e as duas grandes luas que iluminavam o quarto  através a pequena abertura na parte de cima da janela quase fechada que me  permitia ter aquela visão, dormi muito bem aquela noite, como não dormia a muito  tempo. Acordei com a doce voz dela me dizendo de forma um pouco sonolenta:  ­Oi.... Bom dia ­Beijou meu rosto­ Dormiu bem?  Abri totalmente meus olhos, que estavam semiabertos e olhei nos olhos dela, que  me observavam acompanhados de um lindo sorriso estampado no rosto, movi  minha mão cujo braço estava abraçando ela e usei a mesma para começar a  acaricia­la e beijei sua testa dizendo:  ­Sim, como não dormia a um bom tempo, e você?  Lana respondeu:  ­Tenho que dizer o mesmo, com você é impossível dormir mal.  Rimos e Kate que estava encima da mesa, emitiu sem holograma que antes estava  oculto, e disse:  ­Bom dia, eu acho que eu não tenho adjetivos pra dizer o quão fofo foi ver vocês  dois abraçadinhos essa noite.  Repliquei rindo:  ­Bom dia, Kate.  Kate disse:  ­Vocês não tem noção de como é ficar a noite inteira acordada, é tedioso, ainda  mais quando se fica plantada num lugar só. 

Lana respondeu:  ­Sei como é, já fiquei noites em claro sozinha... ­Se sentou na cama­ Vou escovar  os dentes, já volto.  Repliquei me sentando na cama também:  ­Vai lá, depois é minha vez ­Me movi até a mesa e peguei Kate me sentando na  cama de novo­ Oque ficou fazendo a noite toda?  Kate respondeu:  ­Ah... Fiquei fuçando os arquivos da CRONOS e brinquei um pouquinho com os  programadores deles derrubando a rede, sei lá né, no tédio se faz coisas desse tipo.  Respondi rindo:  ­É até irônico como você fala isso como se fosse a coisa mais fácil do mundo.  Kate replicou rindo também:  ­Mas pra mim é, e pode ficar tranquilo, não tem como eles saberem quem derrubou  a rede, eu me camuflei pra fazer parecer que veio de dentro da CRONOS mesmo,  acho que causei muito transtorno, enfim, não tem como eles saberem da minha  existência.  Respondi:  ­Ok, isso é bom, é melhor que permaneça incógnita mesmo.  Lana saiu do banheiro dizendo:  ­Pronto, bem melhor agora ­Mostrou os dentes e a primeira coisa que percebi  quando vi foi os dentes caninos, ou presas, que eram bem mais afiados e também  ligeiramente maiores que o normal, e de certa forma era até bonito nela­ E ai, acha  que estão brancos o suficiente?  Respondi me levantando da cama e me aproximando:  ­Ficaram sim, inclusive você tem belas presas, elas ficam bonitas em você.  Lana disse apontando pra uma de suas presas:  ­Ah, meus dentes caninos? É uma característica racial... Obrigada, eu fico feliz que  tenha reparado nisso, e que bom que gostou.  Coloquei minha mão direita na lateral do rosto dela e ela sorriu pra mim naquele  momento, acariciei ela dizendo:  ­Cada detalhe seu é importante, não dá pra não reparar ­Tirei minha mão da lateral  do rosto dela­ Bom, minha vez agora né, já volto.  Lana beijou meu rosto e replicou:  ­Tudo bem, vai lá.  Lana se sentou na cama enquanto eu entrava no banheiro e começou a conversar  com Kate enquanto eu escovava os dentes, depois de uns três minutos escovando  os dentes, sai do banheiro indo em direção das duas e me sentei na cama dizendo:  ­Oque quer fazer hoje, floquinho de neve?  Lana replicou:  ­Você tem coisas pra fazer e imagino que tenha planos e não tenha tempo a perder,  então não quero atrapalhar. 

Eu sabia que eu precisava ser rápido porque Eclair estava em apuros e isso  snigicava que não tinha tempo a perder, mas eu estava vivo graças a Lana e por  isso eu devia isso e muito mais a ela e ela merecia o melhor de mim, respondi:  ­E como você pode me atrapalhar se meu plano pra hoje é você? ­Ela sorriu pra  mim rindo educadamente­ Oque quer fazer hoje?  Lana respondeu animada e com um grande sorriso no rosto:  ­Qualquer coisa, qualquer coisa desde que seja com você ­Me abraçou­ Já sei,  vamos encontrar aqueles seus amigos na taverna, eles te chamaram, lembra? Eu  sei que foi ontem, mas eles devem estar lá, vão lá todo dia, certo?  Respondi sorrindo pra ela também:  ­Uau, você parece bem entusiasmada... Claro, vamos lá.  Lana respondeu:  ­É que eu sou um pouco carente, por isso estou tão feliz... É a primeira vez que  alguém demonstra interesse em mim, na verdade é oque você vem fazendo desde  que nos conhecemos... Enfim, vamos?  Me levantei pegando Kate e a mesma escondeu sua aparência holográfica assim  que a toquei, estendi minha mão para Lana dizendo:  ­Claro, vamos.  Ela segurou minha mão e a ajudei a levantar, beijei a mão dela e ela sorriu pra mim  quando o fiz, ela não soltou minha mão como deveria e continuou segurando ao  invés disso, não me importei com isso e agi normalmente, coloquei Kate em meu  bolso e andamos em direção a porta do quarto prestes a sair dele, assim que abri a  porta e estava prestes a dar um passo para fora do quarto, Katy gritou vino em  minha direção:  ­Não, não pisa! Tô passando pano! ­Ronan se aproximou de Katy a agarrando por  trás e beijando seu pescoço, Katy riu­ Ai amor, agora não ­Beijou ele­ Seu  safadinho, volte ao trabalho  Respondi:  ­Ok, ele tá te ajudando? E oque vocês usam como produto de limpeza?  Ronan respondeu:  ­Mas é claro, a gente faz tudo junto, e eu não ia deixar minha princesa fazer tudo  sozinha ­Se beijaram­ Né amor?  Katy replicou:  ­Claro, esse é só um dos vários motivos pelo qual você é perfeito e porque eu sou  louca por você.  Lana ficou olhando de lado um pouco incomodada com o tamanho romantismo dos  dois, Katy percebeu e disse:  ­Vamos continuar a limpeza amor, depois eu vou fazer uma comida bem gostosa  pra você e ...­Sussurrou algo no ouvido dele que não deu pra ouvir, mas eu já  consegui imaginar devido a expressão que tomou o rosto dele­ Ah, e respondendo  sua pergunta Lyon, usamos plantas pra criar esse líquido a partir delas, ele é  cheiroso e tem propriedades que ajudam na limpeza. 

Ronan respondeu:  ­Tá bom amor, você quem manda.  Crona apareceu dizendo enquanto ria e me olhava fixo:  ­Pelo jeito eu vou ter que arrumar alguma coisa pra fazer fora do castelo depois do  almoço então ­Acenou pra mim sorrindo feliz em me ver­ Oi Lyon  Kate disse:  ­É, eles vão precisar de privacidade, sé é que me entende.  Repliquei:  ­Oi Crona, como tá sendo seu dia?  Crona respondeu um pouco sem jeito:  ­Meu dia? Obrigada por perguntar... Tá indo bem, mas melhorou agora, quer dizer,  não agora ­Ficou vermelha­ Não, é... esquece.  Fiquei um pouco confuso por causa da forma que Crona estava agindo, mas ignorei  e olhei para Ronan dizendo:  Certo, mas como vamos sair daqui sem pisar? E cadê a Syara?  Ronan abriu um pequeno portal dizendo:  ­Entra aqui, vai levar direto na saída do castelo... A Syara foi pra nova casa dela,  vocês dormiram muito então nem estavam acordados pra ver  Respondi:  ­Obrigado Ronan ­Lana, que estava segurando minha mão, entrou junto e também  agradeceu, acenamos e Ronan fechou o portal acenando também, nos viramos  para a praça a frente da escadaria de entrada pro castelo e vimos elfas dentre os  cidadãos da ciade, muitas delas já estavam conversando com outros cidadãos, se  enturmando, outras estavam sentadas sozinhas­ Ah, olha só, parece que já  terminaram de trazer suas irmãs.  Descemos as escadas devagar observando as elfas que estavam na praça, muitas  delas me viram, e quando viram acenaram sorrindo, algumas até se curvaram em  reverência, acenei de volta sorrindo também e Lana fez o mesmo enquanto  descíamos as escadas, Lana disse:  ­É, que bom que estão se enturmando... talvez as coisas melhorem pro meu povo a  partir de agora, apesar e que estamos em uma guerra agora... E tudo isso é por  causa de você, esse sorriso no rosto de minhas irmãs é graças a você, nós  devemos nossas vidas a você porque sem sua ajuda nós seríamos extintas naquela  noite.  Continuamos andando até o taver enquanto, repliquei:  ­Vocês não me devem nada, eu é que te devo, se você não tivesse me salvado  naquele momento, eu não poderia fazer nada do que fiz, poderia?  Lana respondeu:  ­Mas você já fez demais pelo meu povo, não me deve mais nada... E eu tenho medo  que você esteja sendo tão bom comigo por causa dessa "dívida", que acha que tem  comigo ­Ficou um pouco cabisbaixa e suspirou, parou e olhou pra mim­ Não é por  isso, é? Porque se for, eu prefiro que não faça nada por obrigação. 

Parei também e respondi olhando nos olhos dela enquanto estávamos na frente da  taverna:  ­Nunca faria isso por obrigação, eu faço porque gosto de você, você merece.  Lana respondeu olhando pra mim também:  ­Tudo bem, eu acredito em você... Me desculpe, é que eu não sou acostumada com  essas coisas, eu sempre fui solitária.... Eu até pareço uma problemática falando isso  ­Ficou cabisbaixa e novo­ Desculpa, de novo.  Repliquei levantando a cabeça dela através do queixo com meu dedo:  ­Ei, tá tudo bem eu te entendo, você não é problemática e...  John apareceu na porta da taverna interrompendo oque eu ia dizer, dizendo:  ­E ai amigão, pensei que não ia vir aqui ­Alyx apareceu também, John passou o  braço por trás das costas de Alyx a abraçando e ela se encostou nele fazendo o  mesmo­ Ah deixa eu te apresentar a...  Interrompi dizendo:  ­Alyx, já conheço, como vai Alyx? E onde está Auriele?  Alyx replicou:  ­Oi Lyon, tudo ótimo, o pessoal daqui é bem receptivo ­Olhou para John­  Principalmente seu amigo... Quanto a Auriele, ela foi andar pelo reino pra conhecer  ele melhor.  Respondi olhando pra algumas elfas dentro da taverna conversando com Adam e  Clyde, e outros humanos:  ­É, eu percebi ­Olhei para eles novamente­ Enfim, como está o relacionamento de  vocês?  John respondeu:  ­Somos apenas amigos e nos conhecemos desde ontem a noite, e está muito bem,  ela é uma ótima pessoa ­Olhou pras nossas mãos dadas­ E o de vocês? Parece  que vai muito bem, né?  Olhei pras nossas mãos dadas, que eu até tinha esquecido que estavam dadas e  depois olhei para John novamente e disse:  ­Ah, isso? Nada demais, somos apenas amigos também.  Lana complementou dizendo:  ­É que pra mim isso é só uma demonstração de confiança, e afeto... Isso tem algum  outro significado pra vocês humanos?  John respondeu:  ­Não necessariamente, é que isso é mais comum entre pessoas que estão tendo  um relacionamento sério... Mas não tem problema nenhum ­Olhou pra mim­ Não é?  Beijei a mão de Lana que estava segurando a minha e repliquei:  ­Claro que não ­Olhou pra mim com aquele sorriso lindo e beijou meu rosto­ É bem  pelo contrário.  Alyx disse:  ­Vocês humanos são tão fofos.  Lana replicou: 

­Principalmente o Lyon, ele é perfeito.  Respondi rindo:  ­Não sou perfeito, só tento ser o melhor possível ­Olhei para o interior da taverna­ E  então, vamos entrar?  Lana me puxou pela mão dizendo:  ­Sim, vamos lá ­ Entramos todos na taverna e andamos em direção ao balcão onde  o barman servia as pessoas, a primeira coisa que reparei foi no Clyde com duas  elfas, uma escorada em seu ombro e outra sentada em seu colo enquanto os três  conversavam e bebiam, Adam estava de frente para os três e conversava também­  Parece que seu outro amigo está se dando bem com minhas irmãs ­Olhou para  Adam­ Já seu outro amigo não parece estar tendo a mesma sorte.  John replicou:  ­É que ele é comprometido ­John se sentou do lado de Adam e puxou uma cadeira  para Alyx do seu lado que se sentou agradecendo­ Sentem­se, peguem uma  cerveja também  Puxei uma cadeira pra Lana e outra pra mim, nos sentamos do lado de Clyde, Adam  me cumprimentou com um aperto de mão e disse:  ­Quem é vivo sempre aparece né, eu até pensei que não ia mais visitar a gente, tô  brincando, eu sei que você tem muita coisa pra fazer ­Cumprimentou Lana com da  mesma forma e beijou a mão da mesma­ Prazer em te conhecer, meu nome é  Adam, e qual  o seu nome?  Lana respondeu:  ­Prazer em te conhecer também, meu nome é Lana.  Clyde me cumprimentou com um aperto de mão também e disse:  ­E aí cara, pelo jeito você esteve muito ocupado, soube que é por sua causa que  agora temos essas vizinhas lindas ­As elfas que estavam com ele riram­ Muito  obrigado, você abençoou esse reino ­Olhou pra elfa sentada em seu colo­ Bem,  deixe­me apresenta­las, essa aqui é a Alice, linda como o nome ­Olhou pra elfa  escorada nele­ Esse outro anjinho aqui se chama Alexia ­Olhou pra mim­ Meninas  este é o...  Alice interrompeu dizendo:  ­Já conhecemos ele, Lyon, é o humano que salvou nosso povo ­Sorriu pra mim­  Muito obrigada, seremos eternamente gratas pelo oque fez.  Alexia complementou dizendo enquanto me olhava de forma provocante:  ­É, você é nosso herói.  Respondi:  ­Que nada, foram vocês quem lutaram naquela batalha, eu apenas ajudei com a  estratégia e lutei junto com vocês, as verdadeiras heroínas são vocês e eu me sinto  honrado de ter tido a oportunidade de lutar ao lado de vocês e de ter todo esse  respeito de sua parte ­Olhei pro barman e coloquei uma grande quantidade de  dinheiro na mesa, que com certeza iria exceder o preço da rodada­ Serve uma  rodada da melhor que você tiver ai pra gente aqui amigão, e o troco é seu. 

O barman agradeceu e foi pegar as bebidas, Alyx disse:  ­Como ele é modesto gente, é uma gracinha também.  Lana disse me abraçando:  ­E é meu, não se esqueça disso ­Riu­ Brincadeirinha.  Alyx respondeu rindo:  ­É, você deixa isso bem claro não desgrudando dele um minuto se quer... Mas eu  entendo, porque se eu fosse você, eu também não desgrudaria.  Kate disse rindo fora do ponto eletrônico:  ­Nossa, como você é cobiçado, Lyon... Aposto que já teria feito uma orgia se não  quisesse tanto salvar essa tal de Eclair.  Coloquei Kate encima do balcão e ela revelou sua aparência holográfica, todos  riram, menos Lana, ela ficou um pouco surpresa, triste e cabisbaixa quando ouviu  oque Kate disse, provavelmente por perceber que eu iria sair do planeta porque  precisava salvar Eclair e eu tinha esquecido de dize­la que esse era o porque,  enquanto todos conversavam e questionavam Kate sobre oque ela era, eu levantei  a cabeça dela através do queixo com meu dedo de minha mão livre(esquerda) e em  seguida coloquei a mesma mão na lateral do rosto dela acariciando o local com o  polegar, olhei nos olhos dela sussurrando:  ­Ei, tá tudo bem?  ​Sorriu pra mim, mas eu percebi que aquele sorriso não era verdadeiro, era pra fazer  eu me sentir melhor achando que estava tudo bem, em seguida ela disse:  ­Sim, não se preocupe....  Não fiquei muito convencido de que oque ela disse era verdade, então repliquei:  ­Desculpa se eu fiz alguma coisa, eu nunca faria algo com o propósito e te magoar,  se fiz foi sem querer.  Lana colocou sua mão livre(esquerda) encima a minha mão esquerda que estava na  lateral de seu rosto e disse:  ­Você não fez nada, sou só eu, tudo que fez desde que nos conhecemos foi colocar  sorrisos no meu rosto, obrigada por isso.  Alyx olhou para nós e disse interrompendo nossa conversa e nos lembrando que  não estávamos sozinhos:  ­Que lindo, olha pros dois.  Todos os outros olharam pra nós, Lana ficou um pouco sem jeito e se afastou um  pouco ainda segurando minha mão, John disse rindo:  ­Você queimou o filme deles, Alyx... Vamos voltar a conversar, certo?  Lana ficou normal novamente e  voltamos a conversar, ficamos por um bom tempo  conversando e também bebemos as bebidas que o barman trouxe ao meu pedido, e  o melhor de tudo é que Lana parecia estar muito feliz com isso, e eu queria vê­la  daquele jeito todos os dias, porque eu queria o bem dela, porque me apeguei a ela  também, e porque eu devia minha vida a ela, mas dever minha vida a ela não era o  motivo, só era oque fazia meu apego e meus laços afetivos por ela serem muito  mais forte , isso me deixava um pouco confuso sobre oque eu realmente sentia em 

relação a ela... Bem, é melhor deixar isso de lado e continuar de onde parei. Como  eu dizia, ficamos conversando com nossos amigos por um bom tempo, bem, pelo  menos eu os considerava dessa forma, estava tudo correndo bem até que as  pessoas começaram a sair da taverna rapidamente pra ver algo lá fora, na verdade  as pessoas já estavam saindo pra isso a um tempinho atrás, mas não tantas quanto  nesse momento, um soldado adentrou a taverna correndo e gritou:  ­Lyon? Tem algum Lyon aqui? ­Me levantei ficando a vista do soldado e Lana fez o  mesmo­ O rei está requisitando sua presença agora!  Peguei Kate que estava encima do balcão e olhei para os outros dizendo:  ­Temos que ir , depois a gente se fala mais ­Saímos rapidamente da taverna e  passando pela porta olhei para o céu e vi uma nave imensa, cobria a maior parte de  Zaneroth, logo percebi que era a chegada daquela nave o motivo da curiosidade  das pessoas que saíram da taverna, Lana ficou boquiaberta assim como toda a  multidão que olhava para o céu da praça, fiquei preocupado e comecei a correr mais  rápido em direção as escadas puxando Lana pela mão­ Ah droga... Temos que ir  rápido, vem!  Lana respondeu um pouco assustada e preocupada:  ­Ok! Parece que os problemas nunca acabam...  Entramos pela grande porta do castelo e continuamos correndo pelo corredor até as  escadas, disse enquanto corríamos:  ­Lana... Me desculpe, eu queria passar o dia com você , mas... Como você disse, os  problemas parecem nunca acabar.  Lana replicou:  ­Tá tudo bem, só a sua intenção já é o suficiente pra mim, mesmo que não tenha  dado certo... Obrigada.  Subimos as escadas rapidamente e ao chegar no corredor, encontramos soldados  dos dois lados do corredor armados com metralhadoras aparentemente ultra  tecnológicas em suas mãos e sabres de luz desligados presos a um cinto em sua  cintura, vestiam uma armadura pesada que tinha muitas coisas acopladas a ela que  chegava a ser até confuso, tinham também um capacete que cobria totalmente o  rosto e a cabeça, provavelmente era possível ver através de uma interface artificial  dentro do capacete, porque ele era totalmente fechado sem abertura pros olhos só  havia alguns buracos com abertura pra ar nas laterais do capacete que tinha mini  lanternas em suas laterais, apontadas para a frente(desligadas no momento), havia  um simbolo no peito na parte do coração e nas ombreiras dos soldados e  provavelmente era o simbolo da facção a qual pertenciam, que não parecia ser a  CRONOS, o símbolo era a letra "A" em formato tridimensional, porém o formato da  letra era diferente, é um pouco difícil explicar mas vou tentar: Imagine um triangulo,  agora imagine o risco de baixo(base do triangulo) desse triangulo elevado em  aproximadamente 45º(em outas palavras, em diagonal) e os riscos dos lados mais  próximos um do outro formando um "A" pichado, a lateral direita dele tinha pontas  como espinhos(desenhados de forma tridimensional também) , agora imagine esse 

"A" desenhado em três dimensões(3D) colorido com a cor azul escuro e com as  partes tridimensionais mostradas coloridas com azul claro, esse "A" estaria dentro  de um hexágono da cor cinza com uma estrela de quatro pontas(2D) azul ao lado  direito do "A", um pouco abaixo do topo do mesmo. Espero que eu tenha descrito  bem, porque não sou bom com essas coisas. Continuando de onde parei, nos  deparamos com soldados fortemente armados tanto com armas quanto com  armaduras, nenhum deles apontou sua arma para nenhum de nós, então decidi  apenas andar naturalmente passando pelo corredor, mas fiquei atento, Lana  segurou minha mão ainda mais forte e sussurrou:  ­Parece que estamos com problemas... Sinceramente, estou com medo...  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Eu escaneei o símbolo nas armaduras deles e no banco de dados da CRONOS  está constando que esse símbolo é o de uma facção rebelde, isso pode ser algo  bom, já que a CRONOS os taxou como rebeldes, isso pode significar que eles estão  contra ela.  Beijei a testa de Lana sussurrando:  ­Calma, vai ficar tudo bem... Se eles fossem hostis já teriam nos atacado e as forças  de Zaneroth estariam protegendo a cidade.  Terminamos de atravessar o corredor e chegamos a porta da sala do trono, nenhum  soldado fez nada além de nos observar, entramos na sala do trono e nos  deparamos com Ronan, Katy e Crona conversando com um homem que aparentava  ter trinta anos, tinha cabelo cinza e tinha um tapa olho em seu olho esquerdo, seu  olho direito era castanho e tanto seu rosto quanto seu corpo era bem conservado,  oque fazia qualquer um pensar que ele tinha muito menos idade, havia mais duas  pessoas com ele, uma garota que não era humana, tinha pele azul e orelhas que  eram semelhantes as orelhas élficas, porém, não eram duas orelhas e sim quatro,  duas de cada lado, uma encima da outra ficando muito próximas umas das outras,  no canto superior direito da testa dela haviam três espinhos roxos que saíam da  pele e ficavam apontados para cima ao invés de ficarem apontados para  frente(como se fossem um cabelo espetado), parecia ser característica racial, e ela  também tinha três caldas, seus cabelos eram longos e da cor preta, seus olhos  eram azuis e semelhantes aos de um humanos e ela também tinha um corpo  proporcional e um rosto bonito, enfim, a outra pessoa era outro homem(humano  como o outro) que aparentava ter vinte e cinco anos também, tinha um cabelo  relativamente grande e bagunçado como o meu, só que o dele era loiro e o meu era  azul, sem contar que tinha outras diferenças também, mas não vou citar cada uma  delas, ele tinha uma cicatriz no rosto um pouco abaixo do olho direito, haviam  soldados daquela facção pela sala do trono também, e soldados de Zaneroth  também, assim que entramos Ronan olhou para nós dizendo:  ­Aqui está ele, aproxime­se Lyon, tenho que te apresentar uns novos amigos.  Crona sorriu assim que me viu e acenou pra mim, fiz o mesmo, Lana olhou pra mim  enquanto nos aproximávamos olhei pra ela sussurrando: 

­Viu? Tá tudo bem ­Lana estava segurando minha mão quase o dia todo e não  soltou até aquele momento, e por isso nossas mãos soavam, estava em dúvida se  era porque ela estava nervosa ou se era por puro calor das duas juntas por muito  tempo, enfim, nos aproximamos deles e cumprimentamos os três desconhecidos­ E  então, quem são os nossos novos amigos? E porque vieram com uma nave imensa  que cobre boa parte da cidade?  O mais velho, com o tapa olho, que parecia ser o líder, respondeu:  ­Olá Lyon, digamos que a CRONOS não é a única que está de olho em você, mas  não se preocupe porque nós temos outro tipo de interesse em você, a CRONOS  quer seu artefato e nós queremos te ajudar, só que pra isso...  Interrompi dizendo enquanto Crona me observava fixamente com admiração:  ­Qui pro quo, uma mão lava a outra... Então você tá disposto a lavar a minha? Eu  lavo a sua se me disser quem são vocês e qual seu objetivo sem dar voltas inúteis  no tópico, seja objetivo.  Ele respondeu:  ­Certo, gostei do seu jeito, personalidade forte, objetivo, enfim, vamos ao que  interessa... Meu nome é Percy e eu sou um dos líderes de nossa facção, em uma  escala de um a dez na hierarquia do alto escalão eu estou na estaca quatro ­Olhou  para o homem ao seu lado­ Este é o Dio, o general de uma das nossas bases  ­Olhou para a garota que não era humana, um pouco esquisita mas ainda sim  bonita, ela sorriu pra mim dando uma piscadinha, não tirou os olhos de mim desde  que entrei na sala­ E esta é a Mandy, uma guerreira muito experiente e habilidosa, é  uma Libroriana, ela tem só dois braços, mas alguns da raça dela tem quatro, além  disso a raça dela tem de uma a três caldas, enfim, isso não vem ao caso... E a nós  somos uma organização que se opõe a CRONOS, nós somos a Aliança  Espaço­Temporal, mas somos chamados e conhecidos como a Aliança mesmo, nós  temos diversas bases em diversos lugares de diferentes galáxias no universo somos  constituídos por ex­membros da CRONOS e sobreviventes de planetas que foram  atacados pela mesma, e também temos voluntários das mais diversas raças que se  uniram a nós apoiando a nossa causa, roubamos tecnologia da CRONOS, incluindo  a tecnologia de viajar no tempo, com a diferença de que não a usamos para o mal e  nem para fins próprios, usamos na maioria das vezes para lutar contra a CRONOS  e pra corrigir problemas causados por ela na linha do tempo, pois sabemos os  perigos de mexer com o tempo... Também temos tecnologia de diversas outras  civilizações que nos ajudam voluntariamente nessa guerra contra ela, que diferente  de nós, rouba tecnologia... Chegou ao nosso conhecimento que você sabe como  chegar a  CRONOS e nós temos interesse nisso e também temos interesse em um  pouco dos recursos deste planeta e da magia dos seres que vivem nele, para nos  fortalecer e claro, não temos intenção de pegar tudo daqui, apenas queremos  aprender com vocês... E em troca disso, nós podemos ajudar na defesa deste  planeta com nossa tecnologia estabelecendo nossa base em Zaneroth e outras  partes delas nos outros dois reinos, porque os ataques que a CRONOS tem feito 

aqui, foram extremamente fracos, não é nem 5% do poder total dela, e apesar de  que ela não usaria seu poder total pra um fim desses já que seria muito gasto pra  um propósito pequeno, ela ainda pode usar mais poder, e isso com certeza  aniquilará vocês, mas com a nossa ajuda vocês podem segura­los, a sua magia e a  nossa tecnologia juntas podem dar conta disso, e também estou disposto a designar  um grande pelotão com os meus melhores soldados e uma de nossas melhores  naves acompanhada de uma outra pequena frota de naves de combate, para ir com  você até a CRONOS e te ajudar, já que você é muito experiente e isso é evidente  por todos os seus feitos, e seu objetivo é derruba­la, certo? Enfim, você irá  lidera­los, eu só não posso te oferecer mais pra te ajudar ou enviar todo o exército lá  pra atacar porque já estamos dedicando muitas tropas nessa guerra e cada uma é  importante e ficaríamos vulneráveis também,sem contar que também vamos  designar muitas tropas e naves pra ajudar na defesa deste planeta, então isso torna  ainda mais difícil as coisas pra gente... E então, oque me dizem? Ah, antes que eu  me esqueça de avisar, quando chegamos haviam satélites na órbita o seu planeta,  que estavam sendo usados para observar vocês, nós destruímos eles pra vocês  antes de entrar em seu planeta, e como eles não viram pois não ficamos a vista dos  satélites, eles não sabem de nossa presença aqui.  Lana olhou para Mandy que não tirava os olhos de mim com um olhar fixo e  intimidador, Kate disse rindo pelo ponto eletrônico:  ­Alguém tá com ciúmes, olha só ­Ficou séria­ Ah, e eu olhei mais informações sobre  essa "Aliança" e oque eles dizem parece ser verdade, eu vi vários feitos deles,  dentre eles, resoluções de paradoxos grandes, salvação de planetas de ataques da  CRONOS, essa "Aliança" já desmantelou muitas outras organizações que apoiavam  a CRONOS e também outras organizações de outras naturezas, como piratas do  espaço, também já derrubaram impérios tiranos e maléficos que dominavam muitos  sistemas solares com vida, e um deles já até dominou grande parte de uma galáxia,  a "Aliança" tem apoio de uma quantidade imensa de civilizações e é muito famosa,  eu tirei essas informações dos bancos de dados de ambas as facções e elas batem,  apesar de que no banco de dados da CRONOS é possível perceber que eles  claramente gostam de menosprezar a Aliança Espaço­Temporal em seus feitos... E  eu precisei entrar no sistema da Aliança através do PC da nave que está  sobrevoando Zaneroth pra puxar essas informações, estou fazendo isso desde que  saímos da taverna.  Ronan replicou:  ­Parece muito promissor, os dois ganham com esse acordo... Mas eu não decido  sozinho ­Olhou para Katy e disse­ Oque você acha disso, amor? ­Olhou para Crona­  E você, Crona?  Crona respondeu:  ­Não posso opinar, me desculpe, como você bem sabe eu não faço coisas que  possam mudar o rumo das coisas, então eu estou com vocês em qualquer decisão  que tomarem. 

Katy respondeu:  ­Oque você quiser eu aceito, você sempre escolhe o melhor pra gente... ­Olhou para  mim­ Agora depende do Lyon.  Olhei para Lana, eu já tinha tomado a decisão, mas por algum motivo eu queria a  opinião dela, segurei a outra mão dela e fiquei de frente pra ela que parou de olhar  para Mandy na hora pra me olhar nos olhos, olhei nos dela dizendo:  ­Oque você acha, floquinho de neve?   Lana ficou um pouco surpresa por eu ter pedido a opinião dela, mas ela pareceu  gostar daquilo, respondeu gaguejando um pouco:  ­Eu... Eu não sei, parece bom, mas eu receio que essa escolha seja sua e não  minha... ­Suspirou e ficou mais calma­ Desculpa, eu não sou muito boa em tomar  decisões assim, eu estou com você independente do que você escolher, obrigada  por me consultar.  Olhei para os outros e respondi:  ­Certo, estamos com vocês, com a condição de que vocês construirão estruturas  defensivas nos três reinos e na floresta de Lordaran, se é que já não iriam fazer  isso.  Percy respondeu:  ­Com certeza vamos fazer isso, como eu disse, vamos defender esse planeta e  estabelecer uma base aqui... Enfim, seu pelotão já está separado, na verdade eu  chamaria de exército, porque são cinco mil soldados, dos melhores que temos,  Mandy vai acompanhar vocês na viagem como sua assistente.  Lana ficou arisca na mesma hora em que ele falou da Mandy, pensei um pouco  tomei uma decisão sensata em relação a posição de Lana e repliquei:  ­Com todo o respeito pela Mandy, eu acho que ela vai se adequar melhor como  soldado ­Olhei para Lana­ Porque eu já tenho a minha assistente ­Ela sorriu pra  mim naquele momento e seu humor melhorou na hora, estava feliz de novo, do jeito  que eu gostava, sussurrei no ouvido dela­ Você não é uma mera assistente pra  mim, você sabe disso.  Crona pareceu ter gostado do que eu havia dito e feito, demonstrou isso com uma  risadinha disfarçada enquanto continuava a me olhar com aquele olhar de  admiração que me deixava intrigado, Percy respondeu:  ­Tudo bem então, sem problemas, o pelotão é seu agora, você quem decide...  Lembrando que eu posso enviar mais soldados pra você no futuro.  Dio disse olhando para Percy:  ­Senhor, meu sonho sempre foi derrubar esses ratos da CRONOS, desde que eles  acabaram com o meu planeta... Me deixe ir com ele, eu quero estar lá pra fazer  esses malditos pagarem por destruírem tudo que eu amava, eu sei que eu sou um  general, mas eu estou disposto a renunciar meu cargo se necessário.  Percy replicou:  ­Não se preocupe com o seu cargo, ficará afastado e quando você voltar terá ele de  volta, você pode ir... E apartir de agora responde a Lyon como seu superior. 

Dio se aproximou dizendo:  ­Senhor, me deixe te acompanhar como seu guarda­costas, mesmo que você não  precise, quero te ajudar nos planos e ajudar da melhor forma possível pra me vingar  desses ratos miseráveis.  Coloquei a mão no ombro dele dizendo:  ­Claro amigo, vamos pisar nesses vermes juntos, eles vão pagar por tirar de nós  oque amamos  Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Espera ai Lyon, eu pensei que eu fosse sua assistente, tô chateada.  Tirei Kate do bolso dizendo:  ­Essa aqui é minha IA.  Ela revelou sua aparência holográfica e Percy disse:  ­Ao que parece você fez algo arriscado... Usou a tecnologia da CRONOS pra fazer  essa IA com capacidade de pensar e sentir como um humano, estou certo? Se  estou, você é um programador habilidoso.  Kate respondeu por mim:  ­Exatamente, o Lyon é incrível em tudo, e eu sou leal a ele.  Percy replicou:  ­Percebi que ela gosta de você, você tem sorte por isso... E você caprichou na  aparência dela.  Respondi olhando para Kate:  ­É, ela é incrível e eu tenho muito orgulho dela, e de mim também por ter feito algo  tão perfeito quanto ela.  Kate respondeu acanhada:  ­Awnnn que lindo, obrigada ­Todos da Aliança no local olharam pra Kate abismados,  ela olhou em volta e ficou sem jeito escondendo sua aparência holográfica­ Ai Lyon,  eu tô com vergonha agora, porque estão todos me olhando assim?  Mandy disse me olhando com um olhar provocante:  ­Uau, o jeito como ela expressa suas emoções é incrível, apesar de conhecer a  tecnologia e a possibilidade da existência de uma IA assim, eu nunca vi uma de  perto ­Se aproximou de forma seduzente ainda me olhando daquele jeito­ Isso é  incrível, você é incrível... Oque acha de me mostrar um pouco do que sabe? ­Se  aproximou mais sussurrando em meu ouvido com uma voz tentadora, somente eu e  Lana ouvimos, Lana ficou furiosa, Crona por algum motivo também olhou pra Mandy  com certa raiva em seus olhos e expressão facial­ A sós, e eu também vou te  mostrar as loucuras eu sei fazer.  Agi com indiferença e nem respondi, Ronan ficou observando atentamente, Katy e  Crona também, Percy disse:  ­É, realmente incrível como essa IA expressa suas emoções... Já perdi a conta de  pessoas que criaram IA's assim e essas IA's as trairam causando muitos problemas,  por sorte paramos todas antes que algo pior acontecesse  ­Colocou a mão no  ombro de Mandy­ Já chega né, Mandy? 

Lana estava arisca e furiosa, olhou para Mandy de forma intimidadora e com ódio  ardendo nos olhos, Mandy olhou para ela de forma irônica e seus olhares se  encontraram, Mandy disse dando um sorriso irônico pra ela:  ­Se estiver interessado fale comigo, Lyon.  Voltou para o lado de Percy e continuou olhando para Lana, já estava claro pra mim  que Lana tinha ciúmes de mim e que ela não gostava nem um pouco da Mandy,  quanto a mim, bom... Eu normalmente teria aceito a proposta de Mandy se não  amasse outra, porém, aquele não era o caso, oque eu sentia por Eclair não mudou,  então eu não me sentia confortável tentando coisas do tipo com outras garotas,  mesmo que eu não estivesse comprometido com ela, quanto aos ciumes de Lana,  eu entendia o lado dela, mas aquilo era muito ruim, já que ela provavelmente  brigaria com Eclair, mas deixei isso de lado naquele momento. Continuando, Percy  disse olhando para todos:  ­Enfim, agora que já forjamos a nossa união, eu vou designar um general pra  comandar as nossas forças aqui, contudo, o rei Ronan continuará sendo o líder  supremo daqui, o general irá apenas ajuda­lo a tomar as decisões e a compreender  as coisas, também poderá comandar, porém com permissão do rei, assim que o  general designado por mim chegar, as construções defensivas e o hangar para  abrigar e construir novas naves começarão a serem construídos imediatamente e  estarão terminadas a curto prazo, devido a tecnologia, e assim também  estabelecermos nossa base aqui colocando soldados nossos e expandindo o  território do seu reino, como combinado... E substituiremos sua muralha para isso,  iremos construir uma em um raio de distância maior dando mais espaço para todos  os lados do reino, exceto atrás devido ao penasco, e depois de terminar a muralha  nova, feita de metal super resistente, destruiremos a antiga, mas ela será mantida  durante a construção da nova pra que o reino não fique desprotegido, faremos isso  com os outros dois renos ­Olhou para mim­ Seu pelotão já está aqui em Zaneroth,  ele se encontra no quartel local e está pronto pra deixar o reino junto com você, ao  seu comando.  Ronan apertou a mão de Percy respondendo:  ­Muito obrigado pela ajuda.  Percy respondeu:  ­Não há de que amigo, agora preciso ir ­Acenou para todos­ Adeus, logo o general  designado vai chegar, as tropas que vieram junto vão ficar aqui, e a nave que  sobrevoa a cidade vai subir mais ao alto e ficará em estado de suspensão no ar  como um tipo de base aérea, isso graças ao que chamamos de engenharia  quântica, uma técnica que usamos na construção e nossa nave, e não se preocupe  com a proteção dela, ela é fortemente armada e resistente, bom, é hora de ir ­Pegou  o dispositivo de viagem no espaço­tempo e selecionou o destino, porém sem mudar  a data, ou seja, só viajou no espaço­ A Aliança triunfará!  Ronan, Crona e Katy começaram a conversar e pareciam felizes com a situação,  Dio foi até o canto da sala pensar consigo mesmo e Mandy continuava me olhando 

aquele jeito, Lana estava furiosa e acabou sobrando pra mim, ela soltou minha mão  que estava segurando sem soltar por nada até então e saiu da sala do trono, fui  atrás dela rapidamente, ela entrou no meu, na verdade nosso, quarto e eu fui atrás  e ela se sentou na cama, me sentei ao lado dela e coloquei minha mão em seus  cabelos no intuito de a acariciar dizendo:  ­Ei... Não fica brava, eu não quero nada com aquela Mandy.  Ela tirou minha mão dos cabelos dela e se afastou dizendo:  ­Sai daqui, você deixou ela me olhar aquele jeito, aposto que adorou quando ela te  olhou daquele jeito provocante, quer saber, vai lá "ensinar oque sabe" a ela, deve  ser melhor que passar o dia com uma problemática que nem eu.  Respondi tentando me aproximar:  ­Mas Lana... Isso não é verdade, eu até rejeitei ela como assistente, e eu não te  acho...  Ela me interrompeu gritando:  ­Sai daqui, eu quero ficar sozinha.  Respondi me levantando da cama devagar:  ­Tá bom floquinho... Me desculpa, não queria te magoar.  Fui em direção a porta e ela olhou pra mim imediatamente dizendo enquanto  lágrimas caíam deslizando pela face dela:  ­Não, Lyon... Por favor, não vá... Me desculpa, esqueça oque eu disse ­Saí pela  porta e ela começou a chorar mais, de forma melancólica, gritou chorando­ Quer  saber, então vai, vai mesmo! Deixa a problemática aqui, ela não sabe dar um olhar  provocante mesmo né?  Entrei na sala do trono novamente e percebi que Dio e Mandy não estavam mais lá,  provavelmente foram para seus quartos, fui em direção de Ronan que estava com  Katy e Crona, Ronan disse:  ­Caramba, o que você fez Lyon? Deu pra ouvir daqui ela gritando.  Respondi:  ­Bom, ela acha que eu fiz algo mas não fiz, mas eu não me importo com isso, pra  mim não se trata de provar que eu estou certo, se trata de fazer ela ficar melhor de  novo... E eu acho que já sei porque ela tá tão sentimental hoje, agora me diga, aqui  existe uma coisa chamada "sorvete"? Se é que tem esse nome, é tipo... Um negocio  gelado e macio, uma massa gelada.  Crona me olhou com seus olhos cor de rosa brilhando de certa forma e uma  expressão do tipo: "Awn que fofo" tomou seu rosto, ela provavelmente percebeu  oque eu queria fazer e achou fofo, Ronan disse:  ­Claro que existe cara, e a gente chama isso de massa fria, tem em qualquer loja  basicamente, acho que já entendi oque quer fazer com esse "sorvete", boa sorte.  Crona disse:  ­Que lindo, isso é muito gentil da sua parte, tão compreensivo.  Katy disse:  ­Verdade ­Beijou Ronan e olhou pra ele­ Igualzinho você amor. 

Respondi:  ­Obrigado, lá vou eu.  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Já sei oque você vai fazer, e se quer saber eu choraria de emoção se estivesse no  lugar dela.  Respondi enquanto ia em direção a saída da sala do trono:  ­Obrigado, antes de emoção do que de tristeza.  Saí da sala do trono e fui em direção das escadas atravessando o corredor que  ainda tinha soldados da aliança, assim que desci as escadas passei pelo grande  salão do castelo saindo pela porta da frente e descendo as escadas que davam  acesso a praça, olhei pra cima e vi a nave imensa da Aliança se afastando devagar,  ela ia ficar em estado de suspensão mais acima, voltei a olhar pra frente e olhei  envolta encontrando um mercadinho, fui até lá e entrei no estabelecimento me  deparando com diversos produtos comestíveis e de limpeza também, mas tudo bem  arcaico, o dono do mercadinho disse do balcão ao me ver:  ­Olá, posso ajuda­lo?  Eu não estava vendo geladeira então estava me perguntando onde estaria o  sorvete, como preservaram ele sem uma geladeira? Respondi:  ­Aqui tem sorvete? ­O homem ficou um pouco confuso­ Ah, desculpe, me refiro a  massa fria, se tiver eu quero de chocolate, se é que isso existe aqui... E onde vocês  guardam? Não vejo geladeiras aqui  O dono do mercadinho respondeu:  ­Ah, massa fria, bom, a gente guarda aqui ­Abriu uma porta que estava atrás dele, a  porta levava a um quarto cheio de pequenas caixas de plástico, ele pegou uma  delas e saiu do quarto fechando o mesmo, colocou a caixa na mesa­ Aqui está, a  gente guarda em lugares frios por causa de magia, a gente usa cristais mágicos de  gelo pra gelar o ambiente e conservar a massa fria, e caso queira saber, a  fabricação da maioria dos nossos produtos é a base de magia, graças a ela  podemos fazer as coisas, se não seríamos  homens das cavernas... Você é aquele  viajante do tempo que todo mundo tá falando sobre aqui na cidade né? Enfim são  cinco pratas.  Respondi pegando sorvete e colocando cinco moedas de ouro no balcão:  ­Sou eu sim, e pode ficar com o troco pra você ­Quando estava prestes a virar as  costas e sair do mercadinho, olhei pra uma barra de chocolate­ Quanto fica duas  barras de chocolate?  O dono do mercadinho respondeu:  ­Pode levar, as duas barras mais o sorvete não chegam nem perto do preço das  cinco moedas de ouro que você me deu ­Me deu duas colheres­ E leva essas  colheres também, se precisar de mais é só falar.  Peguei as duas barras de chocolate e acenei para o dono do mercadinho como  despedida e ele fez o mesmo, sai do mercadinho e estava prestes a subir as  escadas entrando no castelo de novo, porém vi uma mulher vendendo flores na 

praça, empurrando um carrinho onde as mesmas ficavam, decidi ir até ela antes de  voltar para o castelo, abordei a moça que me cumprimentou sorrindo e disse:  ­Olá, como posso te ajudar moço?  Respondi:  ­Boa tarde, pegue essas dez moedas de ouro e me dê o melhor buquê que tiver  aqui, não se preocupe com o troco.  Eu estava sendo muito generoso quanto ao dinheiro, eu sei, mas eu tinha tanto  dinheiro que eu nao tinha com o que me preocupar, já que ia deixar aquele planeta  logo logo  A mulher respondeu com um grande sorriso no rosto devido a grande quantia e  dinheiro que havia lhe dado:  ­Obrigada senhor ­Pegou um buquê grande e com diversas flores, todas lindas de  uma forma diferente e coloridas com as mais diversas cores e me entregou­ Aqui  está senhor, é o melhor que eu tenho, o único com flores tão raras.  Repliquei:  ­Muito obrigado milady.  A moça respondeu:  ­Eu é que agradeço moço, seja quem for a pessoa que vai receber essas flores, tem  muita sorte... Vejo que as flores não foram a única coisa que você comprou.  Respondi olhando pro sorvete e pras barras de chocolate:  ­É, comprei sim, ela precisa de paciência agora... Agora se me der licença eu  preciso ir, foi bom falar com você, milady.  Nos despedimos e ela continuou a conduzir o carrinho com as flores, enquanto eu ia  em direção a entrada do castelo subindo as escadas, fui andando pelo corredor e  parei pra pensar um pouco, será que o buquê não foi demais? Talvez eu tenha  exagerado, estava com medo dela acabar interpretando errado e se iludir... Mas  mesmo pensando naquilo eu decidi manter tudo daquele jeito mesmo, já que eu  precisava consertar as coisas com ela. Subi as escadas atravessando o corredor e  cheguei até meu quarto, abri a porta devagar e me deparei com Lana deitada na  cama com a cara enfiada na almofada chorando baixinho, ela disse sem tirar a  cabeça da almofada:   ­Já voltou? Ela deve ser bem melhor do que eu mesmo, chama ela pra ser sua  assistente na viagem, porque eu não vou mais ­Me aproximei dela me sentando ao  lado dela e coloquei o sorvete e uma das barras de chocolate encima da mesinha  ao lado da cama, coloquei a mão nos cabelos longos dela enquanto segurava o  buquê e a barra com a outra mão, ela tirou minha mão na hora e me olhou com  lágrimas no rosto, ela estava prestes a gritar comigo quando me viu com o buquê e  o chocolate na mão, assim que viu, uma expressão de arrependimento tomou sua  face­  L­Lyon, você... Me desculpa, ah meu deus, me desculpa é que eu estou  naqueles dias... E eu acabei descontando em você, eu acho que acordei assim  hoje... Como eu pude te tratar mal assim, por favor me desculpa. 

Limpei as lágrimas do rosto dela com meu polegar de minha mão direita e a  coloquei na lateral do rosto dela dizendo:  ­Não peça desculpas, tá tudo bem ­Entreguei as flores e a barra de chocolate pra  ela­ Toma, elas são pra você... O chocolate deve ajudar com a sua tensão, funciona  no meu planeta ­Mostrei o sorvete­ E o sorvete também deve ajudar ­Olhei nos lhos  dela­ Me desculpa, princesa... Seja lá oque eu tenha feito, eu não fiz por querer.  A expressão e arrependimento e tristeza logo saiu do rosto dela e foi substituída por  uma expressão de felicidade e um belo sorriso, ela olhou pras flores dizendo:  ­São tão lindas... E cheirosas, eu não sei oque é sorvete e nem chocolate, mas eu  espero que seja bom ­Colocou sua mão sobre a minha mão que estava na lateral do  rosto dela e olhou nos meus olhos também­ Muito obrigada Lyon, por tudo... E você  não tem que se desculpar, você não está errado, foi culpa minha.  Respondi a acariciando:  ­São iguaizinhas a você, mas nenhuma delas se compara ­Ela riu de alegria­ Prove  o chocolate, que tal? Ou prefere o sorvete?  Lana colocou o buquê de lado e tirou sua mão de cima da minha abrindo a  embalagem da barra de chocolate com as duas mãos, tirei minha mão de seu rosto  e ela olhou pra mim dizendo enquanto fazia aquilo:  ­Eu sei que eu já agradeci, mas obrigada, sabe... Quando eu ficava tensa desse  jeito por causa do que vocês chamam de "TPM" eu costumava ficar sozinha e  muitas das vezes chorando por crise existencial, mas hoje não, hoje eu talvez tenha  ficado brava com você e chorado um pouco e peço desculpas por isso, mas agora  eu estou tão feliz... ­Abriu a embalagem e mordeu um pedaço do chocolate com as  grandes presas dela, assim que o fez, suas pupilas se dilataram e suas orelhas  élficas ficaram rígidas, provavelmente em reação ao gosto do chocolate­ Hmmm... É  doce, é... ­Mordeu mais um pedaço­ Incrível, nossa! Nunca provei algo com um  sabor semelhante a esse... Ah, desculpe, onde estão meus modos, você quer um  pedaço?  Repliquei rindo:  ­Que bom que gostou, e você nem imagina como foi fofo ver essa cena... E pode  ficar com ele todinho pra você.  Kate disse pelo ponto eletrônico enquanto Lana comia mais:  ­Muito bom, parece que você foi bem sucedido... E tornou o dia dessa elfa bem  melhor.  Lana já havia comido mais da metade da barra de chocolate e disse rindo:  ­Ai Lyon, assim você vai me fazer engordar ­Mordeu mais um grande pedaço­ E eu  devo admitir, isso ajuda mesmo ­Comeu mais um pedaço­ Isso é saudável? Né?  Respondi rindo:  ­Na verdade não, mas você não vai ficar doente e muito menos morrer por isso,  relaxa.  Lana respondeu comendo mais: 

­Se você tá dizendo... Ah desculpa, é feio falar de boca cheia, onde estão meus  modos.  Repliquei passando a mão no cabelo dela enquanto ela comia:  ­Não se preocupe com isso, acontece, eu já falei de boca cheia sem querer também  ­Percebi que ela acabou com a barra de chocolate­ Uau, você gostou mesmo isso  em, quer o sorvete agora?  Lana respondeu:  ­Sim por favor, mas você vai comer comigo, não vai?  Peguei as duas colheres que peguei do dono do mercadinho e abri o pote de  sorvete colocando­o encima da cama e disse:  ­Claro, se você insiste.  Respondeu rindo:  ­Mas eu ão insisti, só perguntei uma vez.  Repliquei rindo também:  ­É, mas eu quero mesmo assim.  Ela respondeu:  ­Eu sei, eu tô só brincando, claro que eu quero dividir com você ­Pegou sorvete com  a colher e levou até minha boca rindo, ingeri o sorvete rindo também e peguei  sorvete com a minha colher levando até a boca dela, assim que ela saboreou o  sorvete, ela fechou os olhos e suas orelhas ficaram rígidas como na outra vez, abriu  os olhos lentamente­ Hm... é tão bom, ainda melhor que o chocolate, mas minhas  presas doem um pouco, os dentes também, mas bem menos... Isso é normal?  Respondi:  ­É sua primeira vez tomando sorvete, então é normal.  Depois de alguns segundos de silêncio, ela ficou séria dizendo:  ­Ei, esquece oque eu disse sobre não querer ir com você, eu quero sim... Mas eu  tenho medo que quem não queira agora seja você.  Repliquei depois de comer mais uma colherada de sorvete:  ­Ah para com isso Lana, eu adoro sua companhia ­Ela riu e eu também­ Agora  come esse sorvete logo antes que eu coma ele sozinho  Ela respondeu rindo:  ­Ah é? Eu é que vou comer ele sozinha agora.  Respondi rindo também, e puxando o pote de sorvete pra mim:  ­Aé? Fui eu que comprei em.  Ela replicou ainda rindo:  ­Ah, assim não vale   Respondi pegando mais sorvete com a colher:  ­Tô brincando, eu comprei, mas foi pra você ­Levei até a boca dela rindo­ Olha o  aviãozinho.  Ela ingeriu o sorvete e disse rindo:  ­Aviãozinho? Oque é isso?  Repliquei: 

­É um termo usado no meu planeta pra isso que eu fiz, mas na verdade avião é uma  máquina também ­Comecei a rir e ela riu mais ainda­ enfim, deixa pra lá.  Kate disse rindo:  ­Sério Lyon? "Olha o aviãozinho"?   Nós três rimos e alguém bateu na porta, mandei entrar, era o Dio, ele entrou  dizendo:  ­Lyon, a CRONOS veio atacar Zaneroth com uma grande frota de naves pesadas,  mas eles não sabem que a Aliança está aqui, vamos chutar a bunda deles! Vamos  subir no Lâmina Justiceira, aquela nave que tá em estado de suspensão, e pegar  uma nave, já designaram uma pra mim e uma pra você, quando eles vierem atacar,  não vai ser só nossa imensa nave que vai defender, temos uma quantidade imensa  de naves lá dentro esperando pra serem usados.  Respondi:  ­Certo, me espere na praça ­Dio saiu do quarto assim que eu disse aquilo, olhei pra  Lana fechando o porte de sorvete e colocando na mesinha ao lado da da cama junto  com as colheres, segurei as duas mãos dela­ Você me daria a honra de te levar em  voo? Milady.  Lana respondeu rindo:  ­Claro, a honra é minha... Espera ai , oque? Você disse voo? Quer dizer que vai me  levar pra voar numa daquelas caixas de metal voadoras? Ai Lyon, não sei não...  Essas coisas me dão medo.  Respondi beijando sua mão:  ­Você confia em mim?  Lana respondeu:  ­Claro, confio minha vida a você.  Repliquei:  ­Então não tenha medo, você vai me honrar com a sua companhia dentro de uma  ­Comecei a rir­ "Caixa de metal voadora" armada até os dentes?  Lana respondeu rindo:  ­Se eu vou te "honrar" com a minha companhia pra fora da atmosfera desse planeta  deixando tudo aqui pra trás, eu acho que entrar numa caixa de metal voadora é  fácil, então vamos lá.  Me levantei da cama e ajudei ela a levantar dizendo:  ­Elas são bem mais rápidas que vipérias, então se prepare psicologicamente ­Olhei  para o ponte de sorvete e usei minha mão rúnica para disparar ar gelado contra o  pote deixando o mesmo com uma camada de gelo o cobrindo, fiz aquilo pra que ele  não derretesse tão rápido­ Vamos ­Lana segurou minha mão e saímos do quarto,  começamos a seguir o caminho pra fora do castelo passando pelo corredor e o  grande salão assim que saímos, descemos as escadas que levavam a praça indo  em direção de Dio­ Certo, e agora, como vamos subir lá?  Dio respondeu pegando um rádio de seu bolso: 

­Deixa comigo ­Ligou o rádio e começou a falar­ Dio para Lâmina justiceira,  solicitando teleporte, três pessoas, eu, Lyon Windfang e a elfa de mãos dadas com  ele, copio?  Responderam pelo rádio:  ­Copiei, teleporte em 3, 2, 1.  Um anel holográfico apareceu acima de nossas cabeças e foi descendo até nossos  pés, assim que desceu, fomos teleportados pra dentro do Lâmina Justiceira, assim  que aparecemos lá dentro nos deparamos com grandes janelas de um vidro  aparentemente muito espesso e resistente, haviam muitos soldados da aliança  andando pela nave e também haviam muitos painéis com agente interagindo com  eles a nossa volta, eram provavelmente usados pra controlar a nave e mante­la  estável, a nave era imensa não só por fora como também era imensa e espaçosa  por dentro, Dio disse:  ­Sigam­me, vamos até as naves ­Nos levou até um elevador no canto e selecionou  o andar mais baixo, estávamos no décimo primeiro, que era o mais alto, o elevador  se fechou com portas de vidro foi descendo por um tipo de tubo de vidro que  possibilitava ver os andares pelos quais passávamos, não vou descrever todos pois  cada um era tão imenso e tinha coisas diferentes, alguns seguidos eram iguais, o  sexto andar era repleto de soldados e parecia ser um espaço só pra eles, tinha um  grande arsenal nele, protegido por sistemas de segurança altamente tecnológicos  que incluíam torretas automáticas de parede e de chão prontas pra atirar em  inimigos, sem contar os próprios soldados que estavam lá pra defender­ Se você  achou tudo isso legal, espera pra ver onde as naves ficam ­O elevador chegou até o  andar mais baixo, o hangar, as portas se abriram dando acesso ao lugar imenso,  era muito grande e quase todo esse espaço era preenchido por naves grandes e  pesadas, equipadas com muitas armas e propulsores, tinham o formato de um caça,  só que bem maiores e com seis asas(as duas convencionais e mais duas duas nas  diagonais de cada lado) e três torretas de energia embaixo de cada uma das seis  asas, sem contar que tinham três imensos canhões de plasma por cima da nave e  mais três imensas torretas embaixo e outras pequenas torretas em diversas partes  do casco, provavelmente serviam pra interceptar mísseis, o hangar tinha portas  gigantes dos lados pra que as naves pudessem sair, haviam também muitos  engenheiros que faziam a manutenção das naves­ Bem vindos ao Hangar, os  engenheiros consertam naves quebradas e repõem as que se quebraram totalmente  construindo outras ali ­Apontou pra uma parte do hangar que tinha grandes  máquinas que pareciam ser usadas para construção de naves­ Como podem ver,  quase todas as naves já estão ocupadas por pilotos, exceto as nossas, que  reservaram bem a frente do elevador para não ter erro, você sabe pilotar, certo? É a  mesma mecânica de um caça ­Entrou em sua nave­ Nos vemos lá fora.  Fechou a nave por completo, fui em direção a minha e entrei nela, puxei Lana pela  mão que estava dada com a minha ajudando ela a entrar, ela se sentou na cadeira  de co­piloto e eu na de piloto, Lana disse: 

­Uau, essa nave tem muitas armas, eu não faço nem ideia de como elas funcionam,  mas tem tantas coisas acopladas nelas que eu já imagino o poder que isso tem...  Você não vai precisar da minha ajuda pra pilotar essa coisa, vai?  Respondi ligando a nave e ativando os sistemas de defesa dela através do painel  holográfico(inclusos: Escudo bolha de energia, torretas interceptadoras de mísseis  automáticas, etc):  ­Não se preocupe eu posso pilotar sozinho, agora eu só peço que tenha calma,  porque essas naves devem ser muito rápidas, julgando pela quantidade de  propulsores que elas tem, e o tamanho deles... Sem contar a tecnologia que deve  ter sido usada nesses propulsores, acima de tudo mantenha a calma, por mais  rápido que seja nós estaremos seguros, sem risco de sair voando da nave ou cair,  entendeu? Confia em mim e não saia gritando de pânico.  Lana respondeu  respirando fundo:  ­Ok, ok... Manter a calma, tá, eu confio que não vamos cair... Vamos?  Respondi rindo:  ­Não, não vamos, relaxa.  Um alerta de voz ecoou por todo o hangar e no radio de todas as naves, o alerta  dizia:  ­Atenção, naves da CRONOS se aproximando da atmosfera do planeta, preparar  para o combate, as comportas se abrirão em dois minutos.  Lana ficou um pouco anciosa e começou a respirar bem fundo dizendo:  ­Ai Lyon, eu to com medo, e anciosa também.  Beijei a testa dela passando a mão em seus cabelos longos e disse:  ­Calma, quando a nave estiver voando você vai perdendo o medo, vai perceber que  estará tudo bem, agora coloca o cinto tá? Pra sua segurança.  Lana colocou o cinto dizendo, enquanto eu também colocava:  ­Ok ­Respirou fundo fechando os olhos devagar e os abrindo de novo­ Ok... É como  voar em uma vipéria, só que mais rápido, muito mais rápido... E se eles derrubarem  nossa nave? Ah que droga, tem isso ainda.  Respondi:  ­Eu vou garantir que isso não aconteça, confie em mim.  Ouvi outra coisa vindo do rádio da nave, era o Dio dizendo:  ­Lyon, a gente pode se comunicar pelo rádio da nave, só olhar no painel ai e vai ver  que tem uma lista com os IDs das naves, o ID da minha é SR1572, digita ele ai pra  quando precisar de ajuda só clicar, quando clicar vai estar se comunicando com o  meu rádio, como estou fazendo com o seu.  Respondi enquanto fazia oque ele disse:  ­Ok, valeu.  Ele replicou:  ­Agora vou desligar aqui.  Olhei pra Lana novamente segurando a mão dela e disse: 

­Vai ficar tudo bem, ok? Ninguém vai derrubar a gente, eu não vou deixar, e o  Lâmina Justiceira tem sistemas de armas muito poderosos que vão arrasar com as  naves da CRONOS e ajudar a gente... E se não fosse seguro pilotar essas naves  elas não seriam utilizadas.  Lana respondeu sorrindo pra mim:  ­Tudo bem, obrigada, eu estou mais calma agora.  Kate disse:   ­Eu já fiquei quietinha por um tempo então eu acho justo eu falar agora né? Pelos  meus cálculos um novo alerta sobre tempo restante vai ser emitido em 3,2,1, agora.  Um alerta ecoou pelo hangar e foi emitido pelo rádio da minha nave que dizia:  ­Um minuto para a abertura das portas, Esquadrões A, B e C, vocês devem ir até  Helium para defender lá, naves da CRONOS estão indo naquela direção,  esquadrões D, E e F defendam Loriengar, esquadrões G, H e I permaneçam e  defendam Zaneroth e esquadrões J, K, L defendam a floresta de Lordaran, olhem os  painéis de suas naves e verão o esquadrão ao qual pertencem, para consultar seu  objetivo de novo selecione o ID "Computador de Bordo" na interface de rádio.  Olhei o painel de minha nave e vi que era do esquadrão H, que deveria permanecer  na defesa de Zaneroth, Dio disse pelo rádio:  ­Eu sou do esquadrão H, você com certeza deve ser também, já que os esquadrões  são separados por pelotão de naves.  Respondi:  ­É, então quer dizer que vamos chutar a bunda deles juntos, ei e quanto aos  destroços das naves que caírem em Zaneroth?  Dio respondeu:  ­Destrua com os três canhões de plasma juntos, vai desintegrar a maior parte da  nave, duvido que vá sobrar muita coisa pra cair dela.  Kate disse:  ­Lembra do escudo mágico que Ronan mandou construir envolta do reino? Então,  ele disse que coisas de pura magia é mais rápido pra eles construírem, então se  pelo menos parte dele já estiver pronto, ele pode ser usado pra pelo menos conter  os destroços, e eu imagino que Ronan tenha pensado nisso.  Lana disse:  ­É, Ronan deve ter pensado nisso.  Outro alerta ecoou no fundo:  ­Abertura de portas em trinta segundos.  Dio disse:  ­Boa sorte cara, vou cuidar da sua retaguarda, desligando aqui.  Respondi:  ­Também vou cuidar da sua, amigo.  Desligou o rádio e eu comecei a conferir os controles, olhei pra o painel e percebi  que tinha uma sessão para os sistemas de armas, naquela sessão havia os  desenhos dos canhões de plasma acima da nave, das pequenas torretas de energia 

que ficavam nas asas e das grandes torretas que ficavam abaixo da nave, o  desenho das torretas de baixo estava marcado com um quadrado envolta, oque  indicava que as torretas estavam marcadas como arma, toquei com o dedo no  desenho dos três canhões de plasma selecionando os mesmos como arma principal  e tirando automaticamente as grandes torretas de energia de baixo da nave da  seleção, Lana disse:  ­Você sabe como atirar com essa coisa?  Respondi apontando pros dois gatilhos que ficavam na parte de trás do "volante" da  nave( um gatilho pra cada lado do "volante"):  ­Sim, só apertar esses gatilhos pra atirar, os canhões ficam com a mira travada,  apontada pra frente, ou seja, pra onde a nave estiver indo, mas se eu tivesse um  co­piloto, ele poderia fazer o trabalho de mirar e atirar por mim enquanto eu pilotava,  mas você não sabe mexer nessas coisas, e relaxa, eu não te culpo por isso.  Outro alerta foi dado no rádio de todas as naves e ecoou pelo hangar:  ­Abertura de portas em dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um ­As  portas se abriram­ A aliança triunfará!  ​As portas se abriram e as naves mais próximas delas começaram a sair  rapidamente e depois as que estavam mais longe, e assim progressivamente,  quando o caminho ficou livre, virei a nave em direção o portão direito que estava  aberto e disse olhando pra Lana:  ­Tá pronta?  Ela segurou minha mão mais forte dizendo:  ­Estou... Eu acho.  Liguei os propulsores bem devagar dizendo:  ­Agora a velocidade vai aumentar drasticamente e a gente vai sair em alta  velocidade, e eu vou precisar soltar sua mão pra controlar a nave, ok? Lana  respondeu respirando fundo:   ­Ok, obrigada por ser paciente comigo.  Soltei a mão dela devagar e coloquei minha mão, que naquele momento estava  livre, no volante e fui aumentando a velocidade dos propulsores progressivamente  pra não dar um susto nela os ativando de uma vez, eu disse enquanto guiava a  nave:  ­Então vamos lá ­A nave atingiu alta velocidade e em questão de segundos saímos  pela grande porta levantando voo e entrando na zona de combate onde haviam  diversas naves da aliança em conflito com naves a CRONOS, que estavam em  menor número, pois não esperavam dificuldade em sua operação, o Lâmina  justiceira estava acabando com grande parte das naves da CRONOS com suas  armas pesadas que castigavam seus inimigos sem piedade, Lana estava um pouco  nervos devido a alta velocidade, mas considerando a situação poderia­se dizer que  ela até estava calma de certa forma, a primeira coisa com a qual me deparei ao  entrar na área de conflito foi duas naves que vinham em linha reta na minha direção  atirando, desviei para o lado com a nave em uma manobra evasiva giratória que fez 

Lana gritar, disparei tiros dos canhões de plasma no meio da manobra atingindo os  escudos bolha das naves inimigas e ao terminar a manobra finalizei uma delas com  uma imensa rajada de tiros das torretas de energia que se localizavam nas seis  asas da nave, dei um tiro final com os canhões de plasma pra impedir que restasse  muitos destroços e comecei a perseguir a outra nave que estava junto daquela, ela  começou a lançar mísseis para trás a fim de me fazer recuar ou me atingir, porém  minha nave tinha sistemas de interceptação de mísseis, então avancei rapidamente  surpreendendo o piloto daquela nave, atingi os propulsores da nave dele com uma  rajada de tiros das torreta de energia das asas fazendo com que a nave dele  começasse a cair, mergulhei atrás da nave dele que estava caindo e a finalizei com  dois tiros do canhão dos três canhões de plasma deixando quase nenhum destroço,  os destroços que restaram caíram mas se desintegraram batendo no escudo  mágico que estava sobre Zaneroth, oque indicava que Ronan havia felizmente  pensado que aquilo podia acontecer e mandou ativar os escudos antecipadamente,  Lana disse enquanto eu trocava tiros com outras naves:  ­Uau isso foi incrível  Respondi efetuando uma manobra evasiva seguida de contra ataque:  ­Você parece estar ficando calma, isso é bom.  Lana respondeu:  ­É, estou, agora eu não consigo entender como você está, isso é pura adrenalina e  você tá tão calmo.  Respondi:  ­Digamos que... ­Concentrei energia nos canhões de plasma apertando o gatilho  sem soltar e atirei destruindo duas naves de uma vez que estavam em linha reta  uma na frente a outra, as três cargas de plasma potencializadas destruíram os  escudos bolhas das duas naves e atravessou as duas pra que isso acontecesse­  Woohoo! Você viu isso? Duas com um tiro só! Ha ha ha!  Lana disse:  ­Uau, nossa eu vi! Foi incrível, mas tecnicamente foram três tiros, porque são três  canhões de plasma, afinal, oque é plasma?  Respondi efetuando manobras evasivas enquanto trocava tiros:  ­É complicado, quer mesmo saber? Você provavelmente não vai entender e...  ­Efetuei uma manobra evasiva brusca me desviando de uma salva de tiros imensa­  Tô um pouquinho ocupado, me desculpa.  Lana respondeu:  ­Não tudo bem, eu imagino que esteja sendo difícil pra você, acho que eu falo  demais.  Repliquei ainda em conflito com outras naves:  ­Não, eu adoro te ouvir, adoro sua voz também, o problema mesmo são as...  ­Destruí uma nave inimiga e quase colidi com outra, me desviei bruscamente­  Circunstâncias, que exigem minha concentração, desculpa de novo é que... ­Uma  rajada tiros veio em minha direção e me desviei rapidamente de forma brusca, mais 

uma vez­ Puta merda, parem de me interromper seus filhos de uma... ­Persegui a  nave que disparou a rajada de tiros e ativei a opção de atirar com todas as armas,  oque gastava muito mais energia e até tinha um alerta avisando disso, atirei na nave  inimiga destruindo ela em em questão de segundos e voltei a atirar só com os  canhões de plasma mesmo­ Desculpa.  Lana começou a rir e disse:  ­Não, tudo bem ­Começou a gargalhar­ Ai como isso foi engraçado ­Ficou séria­  Desculpa, eu fico muito feliz em saber que gosta de me ouvir.  Dio me chamou pelo rádio dizendo:  ­Lyon, uma ajudinha aqui? Eu e mais dez naves estamos tentando invadir o Punho  da Ira, a maior nave que a CRONOS mandou, não a maior que ela tem, tem um  quarto do tamanho do Lâmina Justiceira.    Respondi voando mais alto em direção ao Punho da Ira:  ­Beleza, o reforço tá chegando.  Kate disse:  ­Atira agora e você vai acertar uma nave da CRONOS, pelos meus cálculos, ela tá  vindo nessa direção, mas tem que ser agora!  Atirei com os três canhões de plasma e atingi uma nave da CRONOS que estava  passando em alta velocidade por aquele trajeto, foi destruída como consequência,  me aproximei rapidamente da nave de Dio que estava em conflito com outras  duas(as outras dez que estavam com ele também estavam em conflito com outras  naves) , cheguei disparando contra uma delas pela lateral da mesma a destruindo,  Dio disse:  ­Lyon, Nave atrás de você! ­Subi com a nave para cima fazendo um loop me  desviando dos tiros e terminei o loop dando um mergulho com a nave e parando  bem atrás da nave que estava atirando em mim, atingi os propulsores da nave  inimiga com tiros dos canhões de plasma, destruindo ela­ Caramba, isso foi ninja!  ­Destruiu a nave inimiga que estava em conflito com a dele­ Vamos ajudar os outros  pra podermos invadir logo, e cuidado com os tiros do Punho da Ira, as armas dele  são pesadas.  Voamos em direção as naves inimigas que estavam em conflito com as nossas  naves aliadas e começamos a disparar contra elas as dispersando, um alerta foi  mandado pra a minha nave, a e provavelmente pras outras também, o aviso dizia:  ­Nosso satélite, o Martelo da tempestade, está orbitando o planeta e está armado  com um canhão de gauss supermassivo e mais outros quatro canhões de plasma  fundido com matéria negra massivos, prontos para castigar nossos inimigos, todas  as unidades podem solicitar ajuda do satélite se realmente necessário, pedidos não  poderão ser atendidos com muita frequência, o tempo mínimo de espera depois de  um uso do satélite é de cinco minutos, lembrando que o uso dele é arriscado e pode  acarretar no acerto de lugares indesejáveis, como Zaneroth, então alvos com  grande poder de evasão não poderão ser alvo para uso do satélite. 

Ativei o rádio da nave e selecionei contato com a base, fui atendido  instantaneamente e disse enquanto trocava tiros com naves inimigas:  ­Lyon pra Lâmina Justiceira, solicitando assistência do Martelo da Tempestade,  preciso de vinte por cento do poder de fogo dele para abrir um buraco no portão do  hangar da nave da CRONOS, Punho da Ira, pra uma operação com o objetivo de  toma­la para nós.  A pessoa do outro lado do rádio respondeu:  ­Entendido, alinhando satélite em ângulo favorável pra executar a ação, por favor  espere.  Lana disse:  ­Só vinte por cento? Porque não cem?  Respondi trocando tiros e efetuando manobras evasivas:  ­Porque se o satélite atingir a nave com cem por cento pode causar danos muito  graves, e isso pode ser ruim pra Zaneroth, já que a nave pode cair e muito  provavelmente o escudo mágico não seguraria uma nave desse porte , ou mesmo  que não caia, os danos podem ser irreparáveis e isso tonaria difícil pega­la para nós  ­Liguei o rádio pra falar com Dio­ Pronto, solicitei que o satélite fizesse uma abertura  na porta do hangar pra que entremos e ai a gente pode fazer a limpa e tomar a nave  pra nós como segunda base, oque polparia gastos não precisando fazer outra.  Dio respondeu:  ­Beleza, agora vamos acabar com essas naves que estão atrapalhando.  Ficamos alguns minutos em conflito com as naves que defendiam o Punho da Ira  até que conseguimos destruir todas sem perder nenhuma do nosso grupo de  invasão, assim que terminamos, recebi um alerta no rádio de minha nave dizendo:  ­Seu pedido de assistência está sendo executado agora, angulo atingido,  disparando contra a porta do hangar com vinte por cento do poder de fogo.  Assim que recebi o alerta, cinco feixes supermassivos vindo do céu, eram os cinco  canhões do satélite(1 de gauss supermassivo e 4 de plasma fundido com matéria  negra massivos), os feixes atingiram a porta do hangar diretamente abrindo um  rombo imenso na mesma, oque fez com que luzes vermelhas de alerta se  acendessem e começassem a piscar por fora e por dentro da grande nave, nosso  grupo de invasão entrou no hangar vazio pelo grande rombo, pousamos nossas  naves no hangar e todos desceram, assim que pousei, abri a nave levantando a  parte de vidro da cabine e descendo, estendi minha mão segurando a de Lana e a  ajudei a descer da nave, saquei minha pistola de plasma e tirei meu anel de mão  rúnica sintética e o artefato que também estava em forma de anel em meu dedo,  coloquei o anel de mão rúnica sintética no dedo do meio dela com cuidado e o  artefato no dedo anelar dizendo:  ­Kate, ative o escudo da mão rúnica sintética do anel pra funcionar o tempo todo,  concentre toda a energia do anel na função escudo desabilitando as outas  temporariamente, pra que ele se recarregue mais rápido caso quebre e se danifique  com mais dificuldade ­Olhei para Lana segurando sua mão­ O artefato vai ficar com 

você agora, ele se transforma no que o portador precisa, então ele pode acabar te  salvando, e fique perto de mim, não quero que se machuque.  Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Feito.  Lana respondeu sorrindo e rindo um pouco:  ­Nossa quanta preocupação, obrigada.  Respondi:  ­É que aqui deve estar repleto de soldados armados demais pra que você possa  fazer alguma coisa, e você tá sem proteção nenhuma além de mim.  Lana replicou ainda sorrindo pra mim enquanto segurava minha mão:  ­Pra mim você já é o suficiente pra me proteger de qualquer coisa ­Colocou sua  mão livre sobre a mão que eu estava utilizando pra segurar a pistola­ Ei, me ensina  a atirar?   Respondi:  ­Eu fico feliz por confiar em mim, mas pra mim todo cuidado é pouco, e sim, claro  que ensino, mas outra hora.  Dio se aproximou dizendo:  ­Lyon, estamos prontos pra atacar, e quanto mais demoramos mais eles se  preparam pra gente, eles podem até descer aqui, julgando pelo tempo que esses  alarmes estão tocando, eu sei que você tá preocupado com ela, eu ficaria também,  mas precisamos ir.  Lana disse olhando pra mim:  ­Obrigada, agora como o Dio disse, nós precisamos ir.  Kate disse  ainda fora do ponto eletrônico:  ­Contato, seis inimigos descendo pelo elevador, estão a quatro andares daqui.  Me movi até a frente da cabine do elevador dizendo:  ­Vamos ficar a postos, inimigos estão vindo pelo elevador, vamos surpreende­los  antes mesmo que percebam que já desceram... Lana fique ai.  Os outros dez soldados se aproximaram ficando em formação de frente para o  elevador e Dio me jogou uma metralhadora de plasma dizendo:  ­Toma, isso aqui vai te servir melhor, não se preocupe, eu tenho outra aqui.  Peguei a metralhadora e fiquei em posição, mirando bem na cabine do elevador  esperando que o elevador chegasse as portas se abrissem, Lana ficou encostada  em minha nave esperando acabarmos com os soldados inimigos, ouvimos um  barulho vindo da cabine do elevador que indicava que o mesmo havia chegado, a  porta da cabine se abriu primeiro e depois a do elevador se abriu em alguns  segundos, assim que se abriu, gritei atirando:  ­Abrir fogo! ­Todos começaram a atirar contra os agentes no elevador que estavam  com armaduras pesadas, apontei minha mão contra os agentes que estavam sendo  baleados de forma incessante e soltei um raio encadeado de energia escura que  atingiu todos os agentes no elevador terminando de mata­los, todos abaixaram suas  armas, abaixei a minha e olhei para Lana estendendo minha mão­ Pode vir  ­Se 

aproximou segurando minha mão­ Kate, hackeie os sistemas de segurança pra  atacar a própria CRONOS, nós provavelmente vamos ter problemas com esse  sistema de segurança se não o fizer.  Kate respondeu:  ­E oque te faz ter tanta certeza que eu vou conseguir?  Respondi:  ­A minha Kate consegue tudo, porque ela é incrível.  Kate respondeu rindo:  ­Resposta certa ­Entramos todos no elevador, percebemos que haviam cinco  andares, estávamos no primeiro, que era o hangar­ Tem agentes nos andares três e  cinco, julgando pela quantidade de soldados no três, aquele deve ser o lugar onde  ficam as armas e os sistemas de defesa mais sofisticados , quanto ao hackeamento  do sistema e segurança... Espera ai, espera ai, feito.  Selecionamos o terceiro andar e o elevador começou a subir, disse enquanto  esperava:  ­Preparem­se, quando essas portas abrirem nós vamos abrir fogo ­Soltei a mão de  Lana par segurar a metralhadora com as duas e olhei pra ela­ Preciso das duas  mãos agora.  Kate disse:  ­Tem soldados da CRONOS esperando vocês em frente ao elevador, mas eu acho  que sei como dispersa­los.  Kate tomou controle das torretas móveis que estavam no terceiro andar, e as moveu  pra perto dos agentes da CRONOS e quando a pota do elevador se abriu, eles  estavam se dispersando devido a rajada de tiros que estavam levando das torretas  que foram reprogramadas por Kate, abrimos fogo matando um por um enquanto  eles tentavam fugir dos tiros das próprias torretas, haviam dois caminhos, podíamos  virar a direita ou a esquerda, e dois dois lados havia outra curva no mesmo  sentido(os dois caminhos eram basicamente em forma de L), Dio disse:  ­Vamos nos separar, ­Apontou para o lado esquerdo­ Eu vou com cinco pra cá  ­Apontou pro lado direito­ E você com cinco pra lá.  Concordei, nos separamos,Dio e mais cinco soldados foram pelo lado esquerdo e  eu, Lana e mais cinco soldados fomos pelo lado direito, eu estava na frente e Lana  logo atrás de mim e os cinco soldados um pouco mais atrás, ainda sim perto, me  encostei no canto da parede e dei sinal para que os soldados ficassem parados logo  atrás, olhei discretamente através da borda e vi um corredor cheio de armas  penduradas na parede, era um arsenal, no meio do corredor haviam alguns agentes  mortos, os outros estavam quebrando as torretas que haviam se virado contra  eles(móveis e de parede), olhei para trás e sussurrei pra um dos soldados:  ­Granada de atordoamento ­Pegou uma granada que estava em seu cinto de  acessórios e a me deu­ Obrigado ­Tirei o pino da granada e me abaixei rolando ela  no chão discretamente, ela foi rolando até o é de um agente que percebeu, olhou  para baixo e assim que percebeu ser uma granada, arregalou os olhos, mas já era 

tarde, ela explodiu e os agentes que estavam com ele(sete) ficaram todos  atordoados e com a visão seriamente afetada(temporariamente), avancei atirando  freneticamente contra os agentes­ Abrir fogo!  Os cinco soldados que estavam comigo avançaram também e se posicionaram  abrindo fogo, abatemos os sete agentes e seguimos a frente passando pelo  corredor, chegamos ao final do corredor que levava a um arsenal ainda maior de  armas, haviam quinze agentes espalhados pelo local, sem contar os  mortos(aproximadamente oito) pelo próprio sistema de segurança, cujo os vivos  foram obrigados a destruir pra não ter o mesmo destino que os outros, sussurrei  para Lana:   ­Fica aqui ­Beijei a testa dela­ Eu já volto, eles são muitos e precisamos de um  plano.  Lana respondeu:  ­Certo.  Fiz sinal para que os soldados ficassem ali esperando, Kate disse pelo ponto  eletrônico:  ­Estou marcando a localização de cada gente nas suas lentes, você vai vê­los com  um contorno vermelho em visão real, o contorno permanece e é visível mesmo atrás  de paredes.  Respondi avançando discretamente até uma mesa cheia de armas, me escondendo  embaixo dela:  ­Obrigado.  Já podia ver os agentes contornados com vermelho e vi que um logo a frente da  mesa onde eu estava escondido, olhei para trás e vi Dio no corredor da esquerda,  ele fez sinal para mim pedindo que eu esperasse, se aproximou discretamente e se  escondeu embaixo da mesa também sussurrando:  ­Você pega esse agente de costas pra mesa ­Pegou uma pistola e colocou  silenciador nela­ E eu apago aquele encostado na parede que pode acabar vendo,  assim não vamos ser detectados, quando estiver pronto me avise.  Levantei três dedos de minha mão direita como contagem, abaixei um indicando o  progresso da contagem, abaixei o segundo e abaixei o terceiro, assim que o fiz, rolei  para o lado saindo de baixo da mesa e puxei o agente para baixo tampando sua  boca rapidamente, em seguida, revelei minha lâmina oculta, que inclusive não  usava a um bom tempo, e encravei a mesma no pescoço do agente o matando e  rasgando suas cordas vocais, ao mesmo tempo que eu fazia oque fiz, Dio atirou na  cabeça agente encostado na parede e asism que atirou, o mesmo ficou invisível,  arrastamos o agente pra trás da mesa e olhei para Dio sussurrando:  ­Ele ficou invisível, como assim?  Dio respondeu sussurrando:  ­Arma furtiva, ela deixa o alvo invisível por um bom tempo quando ele morre,  ocultando seu cadáver, ótima pra missões furtivas, tecnologia da aliança.  Respondi sussurrando: 

­E porque não usam isso pra ficar invisíveis? Ajudaria contra a CRONOS.  Dio respondeu sussurrando:  ­Porque eles tem lentes que permitem ver coisas invisíveis, pelo menos as que são  invisíveis por causa de nossa tecnologia, e isso impede que usemos nossa  invisibilidade contra eles, é inútil, mas eles programaram as lentes deles pra não  detectar agentes da CRONOS invisíveis, já que cada agente é devidamente  registrado, eles fizeram assim porque eles também passaram a usar nossa  tecnologia de invisibilidade e temiam que roubássemos as lentes deles, então se  roubássemos não faria diferença já que não detectariam agentes da CRONOS, só  os nossos, safados, roubaram a tecnologia da gente, porém nós aprendemos a criar  essas lentes e também criamos lentes detectoras de invisibilidade e isso os obrigou  a parar de usar nossa tecnologia de invisibilidade, porém eles ainda deixaram as  lentes programadas para não detectar agentes invisíveis da CRONOS, oque  possibilita que usemos nossas armas furtivas... E não dá pra acreditar que eles  ainda não tenham percebido que estamos usando essa falha nas lentes deles  contra eles.  Respondi olhando o ambiente e os agentes que andavam nele:  ­Entendo... Vamos fazer o seguinte ­Olhei para o centro do local que tinha uma uma  grande coluna quadrada cheia de armas, protegidas por uma porta de vidro, assim  como as outra armas do arsenal, apontei pra um agente que estava passando na  frente dessa coluna­ A gente precisa apagar ele ­Apontei pra outro guarda que  estava andando pelo local como se estivesse fazendo ronda(e estava) ficando de  olho na coluna do centro da sala, oque consequentemente significava que se  matássemos o que estava andando em frente coluna, ele veria­ E aquele ali  também, eu sugiro que eu vá correndo discretamente até o que está andando em  frente a coluna e o apague e enquanto eu faço isso, você mata o que está vigiando  a coluna dali, quando eu estiver perto o suficiente do que está andando em frente a  coluna, assim matamos os dois sem ar tempo pra que nenhum chame reforço  Dio respondeu:  ­Certo, mas não é mais simples atirar nos dois?  Respondi:  ­Sim, mas vamos precisar economizar essas balas, a não ser que você tenha muita  munição nela.  Dio replicou:  ­Não, ela usa projéteis, balas em outras palavras, como método de tiro, e isso é  ruim porque cartuchos projéteis contém pouca munição, diferente de nossas armas  que usam plasma ou energia e tem uma quantidade absurda de munição por  cartucho, algumas até matéria negra, enfim, eu não tenho outro cartucho, e devo ter  seis balas.  Repliquei:  ­Então temos que economizar, fique pronto, quando eu der o sinal eu vou correr até  o agente que está andando em frente a coluna e você vai matar o agente que está 

olhando de longe ­Ele balançou a cabeça indicando que entendeu, saquei minha  espada devagar, a espada do Demonarca, e olhei pra Dio balançando minha  cabeça em sentido vertical como sinal, rolei para o lado saindo de baixo da mesa e  corri abaixado até o agente que estava andando em frente a coluna, pulei  atravessando o peito dele, no lado do coração, pelas costas com minha espada  enquanto puxava ele pro chão pela cabeça, com minha mão na frente de sua boca  pra evitar que o mesmo gritasse, assim que fiz isso, Dio se revelou de baixo da  mesa e atirou rapidamente no agente que observava tudo e estava prestes a  chamar reforço pelo rádio, o agente caiu no chão ficando invisível imediatamente,  olhei para Dio que se aproximou­ Belo tiro ­Nos encostamos na coluna, fiquei no  canto dela e coloquei minha cabeça a mostra vendo através da borda, havia mais  agentes a frente, retrocedi minha cabeça olhando para Dio novamente­ Certo, deste  lado temos seis agentes ­Olhei do outro lado(esquerdo) da coluna e retrocedi  novamente em seguida­ Certo, aqui temos cinco, não dá pra fazer isso de forma  furtiva por nem mais um segundo, sabe oque fazer?  Dio respondeu  olhando pra sua pistola furtiva:  ­Bem, não...  Você tem um plano?  Respondi sacando minha metralhadora e guardando minha espada:  ­Tenho sim ­Criei uma bola de fogo explosiva com minha mão rúnica do demonarca  e concentrei poder ígneo nela até ela ficar sólida e altamente explosiva, Dio olhou  com os olhos arregalados pra mim enquanto eu fazia aquilo, rolei pra o lado direito  da coluna me revelando e joguei a bola de fogo explosiva no meio dos seis agentes  que andavam pelo local e em seguida atirei nela com minha metralhadora enquanto  ela estava no ar causando uma explosão estrondosa, devido ao plasma que entrou  em contato com a bola de fogo e fez ela explodir de forma ainda mais violenta, os  agentes foram jogados violentamente contra as paredes e alguns contra o chão na  explosão, dois deles morreram, gritei­ Avançar e abrir fogo!  Dio se levantou e se revelou na parte esquerda do corredor trocando tiros com os  cinco agentes que estavam lá enquanto usava a coluna como barricada, os cinco  soldados que estavam comigo, do lado direito do corredor avançaram rapidamente  vindo pelo lado direito e emboscando os cinco agentes pelo lado, os soldados que  estavam com Dio também avançaram e chegaram pelo lado esquerdo da coluna  atingindo os agentes pela frente , mas dessa vez eram apenas três, dois morreram  na travessia do corredor esquerdo, em conflito com agentes que estavam nele,  avancei pelo lado direito da coluna os emboscando pelo lado também, Lana  observava tudo pela borda do corredor direito, que era por onde viemos, os agentes  da CRONOS tentaram se defender atrás de mesas que eles deitaram, mas no fim  todos caíram um por um, Dio me jogou um cartucho de plasma e recarreguei minha  metralhadora com ele dizendo:  ­Vamos soldados, ainda temos mais um andar pra limpar.  Lana se aproximou me abraçando e disse: 

­Que bom que está inteiro, esse tal de plasma parece ser muito poderoso e se você  fosse atingido estaria em apuros.  Respondi acariciando ela e rindo:  ­Difícil é me acertar né ­Ficamos e mãos dadas novamente enquanto eu segurava a  metralhadora com a mão esquerda­ Vamos lá ­Voltamos para o elevador, achei  estranho que estava tudo normal, porque não chamaram o elevador e o pararam pra  que não pudéssemos o usar? Apertei o botão pra subir até o ultimo andar­ Kate,  quantos inimigos você consegue detectar no ultimo andar?  Kate respondeu fora do ponto eletrônico:  ­Espera ai... Só um minuto ­Ficou assustada­ Ah não isso não é bom, Lyon desce  esse elevador agora! Tem mais de trinta inimigos no ultimo andar, eles chamaram  reforços que subiram pelo elevador enquanto estavam no arsenal, e depois  enviaram o elevador pra onde estavam de novo, é uma armadilha!  A porta do elevador se abriu e era tarde demais, os trinta agentes começaram a  atirar freneticamente , abri um escudo mágico na hora para que pudéssemos nos  proteger, corremos até duas mesas de metal e as deitamos para usar como  barricada começando a trocar tiros com os agentes que também procuraram  esconderijo, coloquei escudos mágicos sobre as mesas pra que resistissem mais e  olhei para Lana dizendo:  ­Cuidado, isso vai ser tenso! ­Jogaram uma granada ia cair atrás da mesa e nos  atingir diretamente, apontei minha mão contra ela rapidamente e lancei um pulso de  energia escura contra a mesma a jogando de volta para o lançador, ela explodiu  atingindo ele e mais três agentes­ Acho que isso é seu, palhaço!  Dio disse enquanto trocava tiros freneticamente:  ­Ah, mas que ótimo, dez contra trinta.  Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Mais de trinta, trinta e seis.  Um dos nossos solados foi baleado sofrendo um tiro na cabeça que acarretou em  morte instantânea, Dio disse:  ­Muito promissor, nove cotra trinta e seis.  Respondi trocando tiros, atingi um agente o matando:  ­Trinta e um, matei quatro com aquela granada e mais um agora ­Um dos agentes  que estava escondido atrás de uma barricada revelou sua cabeça rapidamente,  assim que o fez, mirei contra a cabeça dele imediatamente e atirei contra ela, a  explodindo­ Woohoo! Agora trinta.  Quase levei um tiro, só não levei pois me abaixei a tempo, o tiro de plasma passou  quase raspando pela minha cabeça, de forma que quando passou, senti certo calor  no local em que ele ia atingir, Dio disse:  ­É, e agora quase ficamos em oito.  Lana disse:  ­Nossa Lyon, essa foi por pouco.  Gritei: 

­Cartucho! ­Um solado me jogou um, peguei e recarreguei minha metralhadora,  disse normalmente­ É, foi sim, mas como eu disse, difícil é me acertar ­As mesas já  estavam ficando amassadas devido a quantidade de tiros que recebiam, e os  escudos mágicos que coloquei nelas já foram destruídos, tentei solar um raio  encadeado pra atingir os agente com minha mão rúnica, mas falhei, já que eu não  sabia usar os poderes da mão rúnica do Demonarca ainda, então continuei  atirando,dois soldados atingiram um agente cada, Dio atingiu dois em seguida, e  logo em seguida atingi um­ Belo combo! Vinte e cinco deles agora ­Um tiro de  plasma atravessou uma parte de uma das mesas abrindo um buraco nela e  atingindo um soldado nosso no peito, gerando um ferimento grave que o mataria  logo logo­ Legal ,agora estamos em oito paticamente ­Outro soldado nosso foi  abatido, foi pego trocando tiros­ Podia melhorar? Claro que podia, estamos em sete  agora ­Atingi um agente o matando­ E eles em vinte e quatro.  Dio respondeu enquant aotirava:  ­Eles batem nosso número em três vezes e tem três agentes de quebra ainda.  Um dos soldados disse:  ­Mas a diferença entre esses ratos e a gente é que eles são agentes da CRONOS,  e nós somos soldados, guerreiros da Aliança! Pela aliança!  Outro soldado gritou:  ­A Aliança triunfará!  Os cinco soldados que restaram juntamente com Dio e eu começaram a lutar  ferozmente, matamos muitos soldados da CRONOS e a luta estava acirrada,  estávamos em cinco no total e eles em dezessete, a batalha estava se  desenrolando normalmente até que um agente da CRONOS jogou uma granada  rolando pelo chão que chegou até a parte da frente das mesas deitadas, abracei  Lana desesperadamente e me joguei para o lado com força a puxando junto, Dio se  jogou pra o outro lado e os outros três soldados acabaram sendo explodidos quando  a granada de energia explodiu, por mais que tivéssemos nos desviado pra o lado, a  granada ainda conseguiu danificar o escudo corporal de Lana gravemente e me  machucar, Dio estava bem, segurei  mão de lana e corremos para atrás de um dos  console que eram utilizados pra administrar a nave, porém no meio do caminho  Lana foi atingida com dois tiros, um quebrou o escudo corporal da mão rúnica  sintética de vez e o outro atingiu ela de raspão no braço, ela recebeu um terceiro tiro  diretamente na perna que a jogou pra trás violentamente, o tiro só não arrancou a  perna dela fora pois o artefato lançou um pequeno raio interceptador no tiro que  diminuiu a potência dele em 45%, ela gritou de agonia, ia receber o quarto mas eu  abri um pequeno escudo pulando na frente, depois de alguns tiros o escudo se  quebrou e tentaram atingi­la novamente com dois tiros, entrei na frente mais uma  vez recebendo os dois tiros na barriga, um destruiu o escudo corporal e o outro foi  parcialmente absorvido por um escudo corporal da mão rúnica natural que eu  consegui ativar, mas de forma bem falha, o tiro queimava muito e me jogou contra a  parede junto com Lana que gemia de dor, Dio chutou uma mesa em nossa direção 

que acabou ficando em nossa frente com proteção, e ficou atrás da outra trocando  tiros com os agentes tentando os conter, Kate disse:  ­Lyon! Lyon! Agora não, você não vai morrer nessa nave assim não é? Pense em  alguma coisa! Lyon, acorda caramba!  Kate usou meu escudo corporal pra me eletrocutar levemente, minha visão estava  um pouco embaçada e eu atordoado ouvindo Kate gritar meu nome e Lana gemer  de dor com uma grande obstrução no fundo, minha visão começou a ficar normal  novamente e eu pude ver Dio trocando tiros com os agentes, suas balas estavam  acabando, olhei para Lana que estava com lágrimas no rosto gemendo de dor, com  a perna queimada, Dio gritou:  ­Lyon... Eu poderia usar uma ajudinha aqui sabe ­Tentou atirar mas as balas  acabaram­ Ah, ótimo ­Sacou a pistola e começou a atirar com ela­ Lyon!? ­Levou  um tiro no ombro caindo no chão­ Aaah!  Fiquei desesperado vendo Dio ser atingido e furioso por ver Lana naquele estado,  Kate disse:  ­Lyon, faça alguma coisa, droga!  Não tinha oque fazer, era um contra dezessete, se fosse corpo a corpo eu iria sem  medo, mas eles estavam fortemente armados, oque fazer? Comecei a ficar fora de  mim e minha mente ficou "escura" de certa forma, um ódio profundo começou a  tomar meu corpo de dentro pra fora e eu estava perdendo o controle de mim  mesmo, minha cabeça começou a doer e minha mão rúnica do demonarca começou  a brilhar, meus olhos ficaram roxos brilhantes e eu comecei a levitar de trás da  mesa e todos os agentes me olharam, assim que me viram daquele jeito  começaram a atirar, sem poder me controlar, coloquei minha mão na frente criando  um escudo mágico de energia escura que repelia os tiros os ricocheteando de volta,  tirei o escudo rapidamente e lancei uma enorme salva de raios encadeados de  energia escura atingindo a maior parte dos agentes, comecei a acumular espinhos  explosivos a minha volta que flutuavam envolta de meu corpo apontados para meus  inimigos enquanto eu continuava lançando raios encadeados como se fosse uma  tempestade frenética, assim que juntei espinhos o suficiente, lancei todos contra os  agentes que foram atingidos com a grande salva de espinhos explosivos que matou  a maioria, eles mal conseguiam atirar de volta, os raios encadeados de energia  escura os atingia muito rapidamente e os atordoava, em seguia apontei pra o chão  onde os agentes que restaram estavam e assim que o fiz, um circulo negro de  magia surgiu no local e a gravidade nele ficou muito pesada, aquilo forçou a nave  um pouco pra baixo também(bem pouco), os agentes não conseguiam sair do chão,  tentavam pegar suas armas mas não conseguiam, fechei minha mão e assim que o  fiz, espinhos enormes saíram do chão na área do círculo negro atravessando os  agentes e os matando, o ódio em mim não havia passado ainda, olhei para Dio que  me olhou boquiaberto e estava pensando em fazer o pior com ele, e depois com  Lana, coloquei a mão em minha própria cabeça, dessa vez era eu que estava 

fazendo aquilo, e tentei voltar a mim mesmo, minha cabeça doía, me virei para trás  deixando Dio de lado e fui em direção de Lana, Kate disse:  ­Lyon! A marca está te influenciando, se você não lutar ela vai tomar controle de  você, você deixou ela fazer isso pra que ela se livrasse dos agentes pra você, mas  isso foi arriscado, não pode fazer isso de novo! Lyon, volte ao controle!  Comecei a andar em direção de Lana, tentava me impedir mas não dava,  comecei  a gemer de dor por na cabeça, devido ao conflito que estava tendo, me aproximei o  suficiente e saquei minha espada contra minha vontade apontando contra a cabeça  de Lana que estava encolhida gemendo de dor, com lágrimas no rosto, Lana olhou  pra mim percebendo oque estava acontecendo, percebeu meus olhos diferentes e  disse com voz rouca e fraca:  ­Lyon, por favor... Não me machuque, eu sei que nunca faria isso.  Eu realmente nunca o faria e estava lutando ao máximo pra impedir eu mesmo de  fazer aquilo, aquele olhar de Lana fez com que eu conseguisse tomar parte do  controle de meu corpo, dei um passo para trás com dificuldade retrocedendo a  espada um pouco, dei um rugido feroz e horripilante contra minha vontade e larguei  a espada colocando minhas duas mãos contra minha testa me ajoelhando no chão  enquanto emitia barulhos horripilantes, Lana se arrastou até mim enquanto eu  estava tendo todo aquele conflito interno e colocou sua mão sobre minha cabeça  me acariciando, olhei para ela com um olhar de ódio, contra minha vontade e movi  minhas duas mãos contra o pescoço dela, contra minha vontade também, a  empurrando contra a parede começando a sufoca­la, Dio que estava atrás de mim  tentou me impedir me puxando, porém apontei minha mão rúnica contra ele  soltando um forte pulso de energia escura que o jogou pra trás e em seguida  coloquei a mão no pescoço de Lana mais uma vez, Kate disse com uma voz  agonizada:  ­Lyon, oque você está fazendo? Você vai mata­la!  Lana olhou pra mim aterrorizada chorando mais ainda, eu chorava por dentro  também, e algumas das lágrimas saíram fisicamente, com cada lágrima que descia  pelo rosto dela, eu conseguia me controlar um pouco, e tentava tirar a força de  minhas mãos que sufocavam ela e logo iriam mata­la, mas não adiantava muito,  logo lembrei que eu podia trocar de mão rúnica quando quisesse, talvez aquilo  ajudasse, me esforcei ao máximo pra alternar minha mão rúnica do demonarca pela  mão rúnica natural, parando de tentar tirar a força de minhas mãos, e consegui,  aquilo enfraqueceu a marca e eu tomei a maior parte do controle de minha mente,  recuei rapidamente soltando o pescoço de Lana e continuei a brigar com a marca  pelo controle do meu corpo, ela tentava alterar a mão rúnica para a do demonarca a  todo custo, mas eu consegui resistir até que eu consegui voltar a mim mesmo, mas  assim que o fiz, cai no chão desmaiando... De novo.  Acordei na cama, provavelmente de meu quarto, com Lana deitada também,  encostada em mim com a cabeça eu meu peito, com seus longos cabelos  espalhados pelo mesmo, e por parte da cama, meu braço direito estava estendido, 

passando por baixo dela, movi minha mão esquerda colocando a mesma em minha  vista e mexi meus dedos conferindo se estava em pleno controle de meu corpo, e  estava, olhei para Lana que estava de olhos fechados, dobrei meu braço direito, que  estava estendido, e movi até os cabelos dela a acariciando, ela abriu os olhos e me  olhou dizendo com a voz rouca:  ­Oi... Já é a segunda vez que você desmaia, terceira na verdade, isso não é  saudável, sabia? E eu coloquei seu anel da mão rúnica de volta em seu dedo, e fiz o  mesmo com o artefato..  Olhei pra ela também e disse colocando minha mão esquerda na lateral do rosto  dela:  ­Lana, me desculpa... Eu te machuquei, na verdade eu quase te matei... Eu não  queria fazer aquilo, eu nunca faria.  Lana sorriu dizendo com a voz rouca:  ­Eu sei, não estou chateada com você, não tem como... Eu espero que você  também não fique, porque eu comi o sorvete que sobrou... Ele estava um pouco  derretido, e eu usei a outra barra de chocolate pra colocar os pedaços dela no  sorvete.  Respondi rindo, ela riu também:  ­Que bom, fico feliz por isso ­Beijei sua testa­ Que se dane o sorvete, se quiser eu  te compro todos os sorvetes desse reino.  Lana respondeu rindo:  ­Não, assim você vai fazer eu engordar.  Repliquei rindo:  ­Vai virar uma bolinha de neve.  Lana respondeu rindo ainda mais:  ­Ai Lyon, nem me fale uma coisa dessas ­Deu tapas fracos em meu peito enquanto  ria­ Seu bobo  Respondi rindo também:  ­Tô brincando ­Parei de rir­ Então, oque aconteceu depois que eu desmaiei? E a  sua aperna, está melhor?  Lana respondeu:  ­Está melhor ,obrigada por perguntar, enfim, o Dio chamou reforços pra tomar a  nave e os operários começaram a fazer as coisas pra torna­la da Aliança, não  entendo disso então não sei dizer oque fizeram exatamente, a CRONOS enviou  reforços, mas o Lâmina Justiceira e o Punho da Ira, agora da Aliança, e os  esquadrões de naves da Aliança rechaçaram os reforços deles em Zaneroth, quanto  aos outros dois reinos, foram enviados reforços dos esquadrões que estavam em  Zaneroth e na floresta de Lordaran pra segurar os reforços da CRONOS que  tentaram atacar lá, a floresta de Lordaran foi pouco atacada... Enfim, eles recuaram  e a batalha acabou, o general designado chegou e as construções das instalações  de defesa começaram, nos outros dois reinos e na floresta de Lordaran também,  mas o foco está sendo Zaneroth, aquele negócio que eu acho que se chama 

Hangar, também em Zaneroth começou a ser construído pra ter mais espaço pras  naves e pra construir naves novas também.  Kate disse:  ­Você dormiu por cinco horas, essa marca causou estrago em você... Não pode  deixa­la tomar o controle de novo, você ficou com raiva demais e nem percebeu que  essa raiva era a influência da marca, você deixou ela fluir e isso fez com que a  marca assumisse o controle, por mais que ela esteja no estágio um, eu percebi que  ela ainda pode te dominar,  provavelmente quanto maior for o estágio, mais fortes e  constantes são as tentativas da marca de te dominar.  Respondi:  ­Ah, olá Kate... Obrigado pela informação, como foram as cinco horas sem mim?  Kate respondeu:  ­Eu conversei com Lana por um bom tempo, até que ela dormiu e um pouco antes  de você acordar, ela acordou mas ficou de olhos fechados, eu senti saudades... Mas  considerando que você já apagou três vezes recentemente, eu acho que não senti  tanta saudade assim.  Nós três rimos, até que alguém bateu na porta, mandei entrar, era um solado que  abriu a porta dizendo:  ­Com licença senhor, a rainha Katy está requisitando sua presença, pra quando  você puder ir até ela, ela disse que é sobre a sua marca.  Respondi:  ­Certo, já estou indo ­O soldado fechou a porta­ Vamos agora?  Lana respondeu se sentando na cama:  ­Vamos ­Me sentei na cama também ficando um pouco atrás dela, deslizei meu  dedos dentre os longos cabelos dela enquanto ela estava sentada e beijei o rosto  dela, me levantei da cama e a ajudei a levantar, ela sorriu pra mim­ Obrigada.  Saímos do quarto e andamos até a sala do trono que era logo ao lado de nosso  quarto, assim que entramos, vimos solados da aliança posicionados  juntamente  com soldados e Zaneroth, e dava pra ver pela janela várias naves de construção  construindo torretas de plasma gigantescas dos lados do castelo, e a construção  parecia ser relativamente rápida, pelo progresso que teve em tão pouco tempo, tudo  indicava que aquela torreta seria terminada até o fim do dia, me aproximei de Ronan  e Katy que estavam conversando com o general da Aliança designado sentados na  mesa, assim que Ronan me viu,ele disse:  ­Olá Lyon, sente­se por favor ­Me sentei na mesa ficando de frente para Katy ,  Ronan e o general, Lana se sentou do meu lado­ Soube que fez um bom trabalho lá  na nave da CRONOS, e que derrubou muitas naves deles também ­Apontou pra  janela­ Olha só, como pode ver, estão construindo as instalações defensivas estão  trabalhando duro nisso com muitas naves e construção em cada uma, pra que  acabe rápido... Também estão treinando grupos de soldados nossos por vez pra  aprender a manusear armas e pilotar naves.  Katy complementou: 

­E descobriram uma base da CRONOS, pequena, um pouco longe daqui e enviaram  naves pra ataca­la.  O general, um homem de cabelo cinza e com um físico forte, que aparentava ter  quarenta anos, disse:  ­Olá Sr. Windfang, sou o general Rogers e eu gostaria de parabeniza­lo por todos  os feitos durante essa sua jornada que nós da aliança estamos observando desde o  início ­Me cumprimentou com um aperto de mão­ É uma honra trabalhar ao seu  lado, de general para general... Já que você já tem sua unidade.  Respondi:  ­A honra é minha Sr. Rogers, fico feliz em trabalhar ao lado da Aliança nessa guerra  ­Olhei para Katy­ E então Katy, sobre oque queria falar comigo?  Katy respondeu segurando minha mão que continha a runa mágica e observando a  marca nela:  ­Soube que ela tomou conta de você na nave, o Dio me contou e está no quarto  dele agora, mas o intrigante é que ela está no primeiro estágio e não deveria  acontecer desse jeito... Como isso aconteceu, Lyon?  Repliquei:  ­Bem... Estávamos prestes a morrer naquela nave, eram dezessete deles contra  mim e Dio, as balas do Dio acabaram e eu estava atordoado, porém uma raiva  começou a surgir entro de mim e minha força começou a voltar com ela, eu me  deixei mover pela raiva  e acabei não percebendo que aquilo era a marca me  influenciando, e sem perceber, já estava sendo controlado pela mesma que  controlava tudo oque eu fazia, quando percebi já estava sob total controle.  Katy respondeu:  ­Você precisa tomar cuidado Lyon, é assim que a marca corrompe as pessoas, em  momentos de dificuldade, ela "oferece ajuda" de forma indireta, e ela realmente te  ajuda a se livrar dos seus inimigos, mas depois não para por ai... Por mais que sua  marca esteja no estágio um, ela ainda pode tomar controle de você, é só que as  tentativas dela são bem menos frequentes e são mais fracas, mas em momentos  como o que você passou na nave, essas tentativas podem ser bem fortes... Você  não pode ceder a marca, mesmo que você precise muito da ajuda dela, entendeu?  Você pode nunca mais conseguir voltar ao controle se ela assumir, você só  conseguiu porque ela está em estágio baixo, então é mais fácil se livrar do controle  dela, por mais que ainda seja difícil.  Respondi sério:  ­Pode deixar, eu não vou cometer o mesmo erro novamente, se eu soubesse que  aquilo era coisa da marca e também soubesse das consequências eu não teria  deixado acontecer.  Ronan disse:  ­Enfim, pelo jeito você vai embora cedo não é? Já que agora a Aliança está conosco  e você já tem ajuda pra ir até a CRONOS.  Repliquei: 

­É, vou sim... Amanhã de manhã, mas onde estão a Crona e a Devilin?  Katy respondeu:  ­Devilin voltou para o templo das deusas, mas logo logo todas elas virão pra  Zaneroth e Devilin estará de volta, Crona saiu e já volta ­Crona entrou pela porta da  sala do trono­ Ai está ela.  Crona entrou na sala do trono e nos cumprimentou se sentando do meu  lado(esquerda, Lana se sentou a direita), percebi que ela estava arrumada e com  roupa diferente, estava com uma camiseta que mostrava parte da sua barriga,  inclusive o umbigo, e uma saia média, ela estava deslumbrante, parecia ter se  arrumado pra alguma ocasião, olhei pra ela dizendo:  ­Você está linda Crona, ah desculpe, você é linda, mas agora principalmente...  Oque eu estou dizendo, você é uma deusa, desculpe se eu fui insolente.  Lana parecia não ter gostado muito, mas ela deixou de lado, Crona respondeu um  pouco sem jeito:  ­Obrigada... Não foi, eu gostei, não precisa de formalidades comigo.  Katy disse rindo:  ­Eu já disse que ela é simpática, Lyon.  Ficamos conversando por aproximadamente meia hora, Katy e Ronan conversavam  com o comandante Rogers sobre as mudanças que Zaneroth e os três reinos iriam  sofrer, e eu conversava com Crona, Lana e Kate também participavam da conversa,  até que em certo ponto, Crona ficou um pouco estranha e sem jeito e disse:  ­Lyon, preciso falar com você, agora, a sós.  Respondi:  ­Certo, vamos então, eu já volto Lana ­Nos levantamos e andamos até a porta da  sala do trono­ O que foi?  Crona abriu a porta da sala do trono e me puxou pra fora fechando ela e disse:  ­Desculpa te chamar assim do nada mas eu preciso fazer isso, eu sei que vai  embora amanhã e eu preciso falar com você, preciso dizer que você causou muitos  problemas a esse planeta, você fez oque eu abomino, mudar o tempo, e causou  muitos problemas assim, não só nesse planeta acredito eu, e eu diria que estou  furiosa com você Lyon, mas eu não estou, porque você também ajudou a consertar  oque danificou, e a Aliança está aqui agora, isso é uma vantagem tanto nessa  guerra, quanto pra evoluirmos e ela está aqui por sua causa, então eu também  tenho que te agradecer, por mais que tenha cometido erros... Por isso eu não posso  te dizer que tenho raiva de você, é bem pelo contrário... ­Começou a ficar um pouco  sem jeito­ Você fez muita coisa aqui, você salvou uma civilização de elfas e desafiou  os guardiões da magia se tornando um ser mágico, derrotou um demonarca, foi  muito corajoso Lyon, e além disso é uma pessoa muito gentil e carinhosa, é  carismático... ­Suspirou e fez uma pausa­ Ora, a quem eu estou enganando... Eu  não te chamei aqui pra te falar isso... Ok, eu vou falar, eu... ­Se aproximou mais­  Não queria que fosse embora, porque... ­Olhou para baixo suspirando e fez uma  pausa de alguns segundos, de novo, voltou a me olhar em seguida­ Eu preciso te 

dizer isso, não posso mais esconder... Eu gostei de você desde a primeira vez que  eu vi você, eu me sinto tão bem falando com você, estando com você, mesmo que  não tenhamos conversado tanto e ficado juntos por muito tempo... Você me trata tão  bem e é uma pessoa tão boa, eu fico vendo seu futuro e seu passado o tempo todo  porque é fascinante, por mais que só possa ver oque já fez e fará nesse planeta e  não fora, e porque eu não consigo parar de pensar em você... Eu queria ter passado  mais tempo com você, conversado mais com você... E ter coragem pra dizer isso  antes, e também queria que não amasse aquela garota, Eclair, mas... Eu só quero  uma coisa, antes que você vá embora ­Colocou sua mão direita sobre a lateral do  meu rosto e olhou nos meus olhos aproximando seu rosto do meu­ Eu não queria  que isso fosse tão rápido e acontecesse de forma tão estranha e repentina, e sei  que não sou eu quem você ama, mas... ­Realmente, não era ela quem eu amava,  mas eu também não era comprometido com Eclair, então eu decidi fazer oque ela  queria, ela só queria que eu a beijasse uma única vez, antes de ir embora e ela  nunca mais me ver, eu não era comprometido e eu não quis magoa­la então...  Interrompi ela puxando ela pra mais perto pela cintura com minha mão esquerda e  coloquei minha mão direita na lateral do rosto dela a beijando carinhosamente  enquanto acariciava o rosto dela com meu polegar, ela me abraçou forte e  retrocedeu até a parede me puxando junto e me olhou nos olhos interrompendo o  beijo por um momento­ Eu me enganei, eu não gosto de você, eu amo você, Lyon...    Respondi olhando nos olhos dela, surpreso:  ­Um mero mortal como eu? Você é uma deusa... Literalmente.  Crona respondeu com um sorriso no rosto, encostando sua testa na minha:  ­Eu te amo, não me importo se você é um mero mortal ou não, se você é um  humano ou Kaiser, eu só me importo com oque eu sinto por você.  Eu fiquei impressionado com oque ela havia dito e fiquei impulsionado a beija­la  ainda mais, Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Lyon... Lyon? Pense no que está fazendo.  Coloquei minha outra mão na outra lateral o rosto dela e voltamos a nos beijar,  depois de alguns segundos, coloquei quela mesma mão novamente na cintura dela,  Crona deslizou sua mão direita de minhas costas até a parte de trás da  minha  cabeça me acariciando enquanto me beijava incansavelmente, e ela era boa nisso,  e seu beijo era doce e carinhoso, ficamos nos beijando por uns cinco minutos e eu  queria muito mais que um beijo a partir daquele momento, ela também, e eu acabei  me esquecendo de tudo, das circunstâncias, de Eclair, de Lana... Subi minha mão  esquerda que estava na cintura dela colocando­a no seio esquerdo dela o  massageando(apertando) com cuidado, ela gemeu baixinho enquanto nos  beijávamos, depois de alguns instantes massageando o seio dela, desci minha mão  até sua nádega deslizando­a pelo seu corpo e a apertei, ela mordeu meu lábio de  leve e colocou sua mão direita que estava na parte de trás da minha cabeça sobre  minha mão direita que estava no rosto dela e usou sua mão para levar a minha até  o seio dela e em seguia levou sua mão até a lateral de meu rosto gemendo um 

pouco enquanto me beijava, movi minha perna direita devagar dentre o meio das  pernas dela, na parte da virilha e ela gemeu um pouco mais nisso, me puxou pra  mais perto ficando "grudada" em mim e por consequência empurrando minha perna  mais pra perto, nos movemos um pouco para o lado enquanto nos beijávamos  chegando perto da porta de um quarto, era o meu, Crona estendeu sua mão até a  maçaneta e abriu a porta, entramos no quarto, ainda trocando beijos e fomos até a  cama e a empurrei na cama ficando por cima, coloquei minha mão direita na lateral  do rosto dela e me apoiei na cama com o cotovelo esquerdo pra não cair encima  dela enquanto nos beijávamos, ela passou seus braços sobre meu pescoço  colocando os mesmos envolta dele acariciando minha cabeça com uma de suas  mãos, movi minha mão direita até a cintura dela que estava exposta, pois sua  camiseta era deixava aquela parte exposta, comecei a deslizar minha mão de lá até  mais pra baixo bem devagar enquanto ela gemia baixinho e nos beijávamos, minha  mão chegou até a nádega dela e eu a apertei com cuidado passando a mão pelo  local até leva­la até o "local sagrado", a parte íntima dela, e comecei a mexer ali  através da calcinha dela, ela mordeu meu lábio de leve e começou a gemer mais,  ainda baixinho, enquanto me beijava mais loucamente e me acariciava ainda mais,  ela se contorcia e gemia conforme eu massageava o "local sagrado", Crona  interrompeu o beijo por um instante dizendo baixinho:  ­Hm... Isso ­Nos beijamos e ela colocou uma de suas mãos sobre a minha­ Aah...   Passaram­se mais cinco minutos e o clima estava quente e aquilo estava prestes a  "alcançar outro nível", mas eu percebi que estava passando dos limites, aquilo era  pra ser só um beijo... E eu não deveria estar tão impulsionado assim, tirei minha  mão direita do "local sagrado" e ainda continuei beijando ela, movi minha mão  direita até o rosto dela novamente e parei de beija­la, respirando fundo, pois estava  um pouco sem folego, ela respirou bem mais fundo mordendo os lábios e me  olhando nos olhos, ela me beijou mais uma vez por uns dez segundos e eu  interrompi dizendo:  ­Crona... Isso tá muito bom, mas não podemos ­Acariciei os cabelos coloridos dela­  Desculpe.  Crona respondeu:  ­Eu sei... Estávamos passando dos limites, não que eu me importasse com isso,  mas eu te entendo ­Me beijou brevemente­ Obrigada... Eu não vou te esquecer,  nunca... E não se preocupe, Lana e nem ninguém viu nada ­Sorriu e riu um pouco,  suspirando em seguida­ Nossa, você me deixou desnorteada ­Se desencostou de  mim olhando para a porta­ Agora é melhor para nós dois, pra mim nem tanto, que  esqueçamos oque aconteceu aqui ­Sai de cima dela e ela sentou na cama ­Eu sabia  que ela não ia esquecer assim, olhou pra mim e falou em voz normal­ Vamos voltar.  Me sentei do lado dela e respondi:  ­Crona, espera... Não precisamos simplesmente esquecer isso ­Me senti muito  culpado, porque eu achava que tentando não magoá­la, eu acabei magoando ela­  Isso vai te magoar, não vai? 

Eu disse aquilo porque não queria magoá­la e nem queria que ela se sentisse  descartada e eu me sentia culpado, Crona respondeu:  ­Awn, Lyon... Eu fico feliz que se importe com isso, mas não há oque fazer além de  esquecer, eu nem deveria ter feito oque eu fiz, isso não era pra acontecer e eu sei  que você já pertence a outra ­Suspirou ficando com uma expressão de tristeza no  rosto­ E agora precisamos entrar na sala do trono de novo, por favor, não torne mais  difícil do que já está sendo pra mim...  Fiquei relutante por causa do sentimento de culpa, mas me levantei e respondi  acariciando o cabelo liso, longo e colorido dela:  ­Tudo bem... Vamos.  Como eu pude falar “Tudo bem”? Saímos do quarto e quando estávamos prestes a  entrar na sala do trono, ela me puxou pelo braço dizendo:  ­Não, espera... Eu quero provar oque eu sinto por você...  Respondi interrompendo ela:  ­Você não precisa Crona, eu acredito.  Ela respondeu:  ­Eu sei, mas eu quero ­Segurou minha mão que tinha a runa mágica e ela começou  a brilhar um pouco­  Eu quero que fique com um pouco do meu poder, não se  preocupe porque é pouco, isso é quebrar as minhas próprias regras e princípios...  Mas eu não me importo com isso.  Disse interrompendo oque ela dizia:  ­Crona, você não precisa fazer isso, eu não posso aceitar… Eu não posso aceitar  porque eu...  Crona respondeu colocando sua outra mão na lateral de meu rosto me  interrompendo:  ­Pode e vai, por favor... Eu quero que leve essa pequena parte de mim com você  pra não me esquecer, e vai ser útil, você vai poder usar os poderes da minha runa  utilizando qualquer outra sem precisar trocar, ela vai se mesclar com as outras e vai  te dar o poder de fazer o tempo passar mais devagar, temporariamente, e isso pode  te salvar... E ter o poder e um deus ou deusa, ou parte desse poder torna você  imortal em idade, seu corpo não envelhece mais, você também vai poder voltar  alguns instantes no tempo a qualquer momento... Mas por favor, só use esse ultimo  se realmente necessário, não brinque com o tempo.  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­É verdade, seu corpo não está mais envelhecendo Lyon... Eu espero que goste da  sua aparência, porque é com ela que você vai ficar pra sempre... Se quer minha  opinião, você é lindo assim, não me responda.  Eu não me importava se eu ia ficar imortal, não me importava se tinha ganhado uma  runa extra pra minha mão rúnica, não me importava se eu podia manipular o tempo,  a única coisa na qual eu me importava e pensava era nela e como eu podia estar  magoando ela em ter que sair daquele planeta no dia seguinte e deixar ela pra trás,  por mais que eu não a amasse, ou em como eu estava sendo um babaca. Porque 

ela me amava tanto? Eu não merecia aquilo, e nem esperava... Alguém que faz  oque eu fiz não merece... Respondi acariciando Crona:  ­Muito obrigado... Mesmo se não tivesse quebrado seus maiores princípios e regras  fazendo isso, eu ainda teria acreditado em você, como acredito... E eu não te  esqueceria mesmo sem isso ­Puxei ela pra mais perto e a beijei pela ultima vez,  carinhosamente, um beijo que durou uns quinze segundos­ Eu vou usar seu poder  com carinho ­Tirei minha dog tag, um tipo de corrente de colocar no pescoço que  tinha meu nome e algumas informações sobre mim, coisa de soldado, inclusive não  havia citado ela anteriormente, mas estava comigo a jornada toda... Tirei também o  meu anel da mão rúnica sintética, que era importante e faria falta, mas era o mínimo  que eu podia fazer por ela, coloquei os dois na mão direita dela e a fechei beijando  a mesma­ Eu não tenho muito a oferecer pra você... Você me deu um pouco do seu  poder e eu queria poder dar algo a altura, mas eu quero que fique com isso... E eu  sinto muito, eu não queria que terminasse assim, poderíamos ter mais tempo... E  quem sabe eu tivesse te conhecido antes.  Eu disse aquilo pra tentar amenizar a dor do momento, mas eu não tinha em mente  por um momento se quer, qualquer arrependimento por ter conhecido Eclair antes, e  não queria que fosse diferente, a unica coisa que eu gostaria que fosse diferente foi  oque eu fiz. Crona colocou o anel e enrolou a dog tag em seu pulso como uma  pulseira, ela respondeu ficando um pouco triste novamente:  ­Obrigada, não importa se é pouco, pra mim é muito e eu nunca vou te esquecer...  ­Uma lágrima correu pelo rosto dela e ela limpou rapidamente disfarçando­ Eu  também não queria que fosse assim, agora precisamos entrar... Por favor.  Eu pensei em dizer alguma coisa, fazer alguma coisa quanto a tristeza dela, mas eu  não fiz... Fui um covarde e me arrependi muito por não ter feito nada e o pior é que  me arrepender não consertava oque eu fiz, eu… Eu só fiz oque ela pediu e  entramos na sala do trono como se nada tivesse acontecido e Crona disfarçou sua  expressão de tristeza com um sorriso falso, eu também estava extremamente triste  e arrependido, mas não demonstrava muito, e oque dava pra demonstrar eu  disfarçava, e por mais que eu não a amasse e só gostasse dela como uma amiga,  eu não esqueci aquele beijo, e eu me sentia culpado, eu queria muito que fosse  diferente, eu queria não ter feito oque fiz e talvez até ter correspondido ela, se eu ao  menos a amasse como ela me amava... Eu me arrependo muito, até hoje, mas não  podemos ficar falando nisso o tempo todo, e eu não quero pensar nisso, é doloroso.  Entramos na sala do trono como se nada tivesse acontecido, Ronan disse:  ­E então oque era tão importante?  Respondi me segurando pra não demonstrar meu arrependimento:  ­Ela me alertou sobre os riscos de mudar o tempo e também me deu uma bronca  por causa das viagens e modificações no tempo que eu efetuei, me agradeceu  também , enfim, nada importante... Mas foi uma longa conversa.  Crona disse disfarçando: 

­Eu te chamei a sós justamente pra ninguém precisar saber a bronca que eu ia te  dar seu bobo, e claro que é importante, os problemas que mudanças na linha do  tempo podem causar não é brincadeira.  Kate disse pelo ponto eletrônico:  ­Seu segredo está guardado.  Sussurrei:  ­Obrigado Kate, sei que posso contar com você.  Kate respondeu pelo ponto eletrônico:  ­E caso queira saber minha opinião, eu sei que você não queria magoa­la, bem pelo  contrário, só quis faze­la se sentir melhor, mas parece que teve o efeito contrário...  Isso não ajudou né? Desculpa... E eu sei que não pode responder.  Me sentei ao lado de Lana novamente e beijei sua testa, ela não desconfiava de  nada, ninguém desconfiava, Crona se sentou do meu lado e ficou um pouco  cabisbaixa ao me ver com Lana, se conteve e tentou não ficar olhando, me senti  ainda mais mal e desviei meu olhar dela, e o pior é que eu consegui agir como se  nada tivesse acontecido, Katy disse:  ­É verdade, brincar com o tempo é arriscado, mas enfim, vamos esquecer isso e  vamos ao que interessa, eu sabia que você iria embora logo, e tava pensando que  seria até mesmo hoje, já que você já está com tudo preparado pra deixar o planeta,  então eu fiz uma coisinha pra você.  Respondi:  ­É mesmo? Oque?   Katy se levantou indo até uma mesa perto da parede que estava coberta com panos  e tirou os panos que a cobriam, revelando uma forma de metal com algo que  parecia ser lasanha, fiquei com os olhos brilhando, porque lasanha era minha  comida favorita, Katy levou a forma quente mesa levitando a mesma e disse:  ­Eu fui no restaurante em que você e Eclair foram na ultima vez e fiz a garçonete  procurar por mais de uma hora nos registros oque você tinha pedido, ai presumi que  você gostasse de lasanha, já que pediu spaghetti.  Respondi olhando pra lasanha e com a barriga roncando:  ­E como vocês fazem pra esquentar a lasanha?  Katy respondeu pegando pratos na mesma mesa onde pegou a lasanha:  ­Em uma câmara de metal ígneo, um tipo de metal que não queima, mas retem  calor, nós esquentamos esse metal com fogo por fora, assim oque tem dentro  esquenta, só é um pouco difícil administrar a temperatura mas  a gente dá um jeito  ­Terminou de colocar os pratos na mesa e começou a servir os pedaços, colocando  um enorme no meu­ Aqui está, bom apetite.  Respondi pegando os talheres pronto pra comer:  ­Obrigado Katy, é muita gentileza sua ­Comi um pedaço­ Caramba... Você cozinha  muito bem, isso tá... ­Mordi outro pedaço e comi­ Ótimo!   O Comandante Rogers disse depois de comer um pedaço:  ­Realmente, isso aqui está uma delicia. 

Ronan comentou depois de comer também:  ­Meu amor é a deusa da cozinha também, e vocês ai pensando que era só do amor.  Todos rimos, Katy se sentou e começou a comer conosco, Lana disse:  ­Nossa, nunca comi nada parecido antes, mas isso é ótimo... Hm...  Crona comia devagar e em pouca quantidade, provavelmente porque estava triste,  eu também estava, mas estava com fome e precisava agir normalmente, Katy  parecia estar percebendo oque acontecia com Crona já que era deusa do amor,  então entendia dessas coisas, os olhos de Katy ficaram rosas enquanto ela olhava  para Crona e assim que ficaram, ela ficou assustada espontaneamente, como se  tivesse descoberto algo, em seguida olhou pra mim com a mesma expressão,  depois olhou pra Crona novamente e perguntou como se não soubesse de nada:  ­Crona, você tá bem? ­Eu já havia percebido que ela percebeu que Crona sentia  algo por mim­ Você tá estranha.  Crona olhou pra Katy com um olhar de insatisfação, porque já sabia que Katy usaria  seu poder pra descobrir, Katy logo percebeu que Crona havia percebido e ficou sem  graça, Crona disse disfarçando como se tudo estivesse bem:  ­Eu tô bem sim, só não tô com muita fome.  Ronan disse olhando pras duas e percebendo a troca peculiar de olhares entre elas:  ­A atmosfera aqui está meio... Estranha, vocês estão bem meninas?  Katy olhou pra Ronan rapidamente ficando com a expressão facial normal de novo e  o beijou brevemente, dizendo em seguida:  ­Tá sim amor, deixa pra lá, vamos comer.  Crona disse voltando a comer, ainda devagar:  ­É, vamos deixar pra lá.  Eu fiquei ainda mais pra baixo vendo aquilo, dava vontade de deixar a lasanha de  lado, levantar e me jogar na cama e dormir, pra ver se parava de pensar naquilo,  porque aquilo tava machucando muito, saber que era culpa minha que ela estava  triste daquele jeito, que eu fui capaz de fazer oque fiz, e e tava me machucando,  imagina como aquilo estava machucando ela… Mas eu precisava agir normalmente,  tava sendo difícil pra mim, e provavelmente muito mais pra ela, mas eu tentei ao  máximo agir naturalmente, Lana olhou pra mim percebendo que tinha algo de  errado e sussurrou:  ­Lyon, você tá bem?  Respondi olhando pra ela também:  ­Estou, obrigado por perguntar ­Obviamente eu menti quando disse aquilo… Como  eu tive coragem de mentir assim pra Lana? Lana terminou de comer o que restava  da sua lasanha e aproximou sua cadeira da minha se escorando em meu ombro e  passando seu braço envolta do meu­ E você, tá bem? Já tá satisfeita?  Respondeu se encostando mais em mim:  ­Uhum, é que quando eu como eu fico meio sonolenta... Te atrapalha eu ficar  escorada em você?  Troquei o garfo de mão dizendo: 

­Claro que não ­Comecei a rir de forma forçada para desfarçar­ Eu sou bom como  canhoto também.  Eu comia lasanha só com o garfo, já que era mole de se cortar e pra mim não era  necessário usar faca, então não era problema usar uma mão só, desde que Lana se  sentisse bem com aquilo... Eu me sentia bem fazendo Lana se sentir bem, mas eu  estava me sentindo mal naquele momento, porque eu magoei Crona, mas deixando  isso de lado, continuei comendo enquanto todos na mesa conversavam, menos  Crona e eu que ficamos em silêncio quase o tempo todo, exceto quando Lana falava  comigo, ou Katy falava alguma coisa com Crona, ficamos ali por quase uma hora  comendo até que Lana começou a ficar ainda mais sonolenta, eu sabia que ela não  iria querer ir dormir enquanto eu ficasse ali, então passei meu braço pelas costas de  Lana dizendo:  ­Obrigado pela lasanha deliciosa Katy, e obrigado a todos pela companhia, mas  agora eu vou dormir, porque amanhã é um grande dia.  Me levantei e Lana se levantou junto, Katy disse:  ­Não há de que, boa noite... E eu lavei seu outro traje, tá no guarda roupas.  Os outros acenaram, Crona também, antes de ir em direção a porta, coloquei minha  mão em seu ombro e ela olhou pra mim, com um olhar afetivo, ela não parecia estar  brava nem chateada, pelo menos não comigo, e sim com as circunstâncias, olhei  pra ela com um olhar de culpa dizendo:  ­Desculpa Crona, me desculpa mesmo... Eu me sinto tão culpado ­Fiz uma pausa e  disse pra disfarçar, da forma mais natural possível­ Digo, por ter brincado com o  tempo assim, e ter feito oque você abomina.   Crona percebeu do que eu estava falando e respondeu com aquele mesmo olhar:  ­Eu não estou brava com você, nem chateada... Tá tudo bem, eu não quero que  sinta culpado, ok?  Katy nos observava apreensiva, e ao que parecia, ela estava entendendo tudo que  estava acontecendo, por mais que ela não soubesse oque ocorreu fora da sala do  trono naquele momento, ela sabia do que se tratava, já que tinha o poder de sentir  os sentimentos das pessoas, respondi Crona antes de virar as costas e ir pro  quarto:  ­Eu fico mais aliviado com isso ­Não, eu ainda me sentia culpado, e era exatamente  oque eu era, culpado­ Mas, eu peço desculpas mesmo assim.  Crona respondeu:  ­Tudo bem, desculpas aceitas, agora vai dormir, você precisa.  Aquilo soou mais como um: "Por favor Lyon, vai dormir antes que eu comece a  chorar"... Acenei me despedindo de todos e fui com Lana até a porta da sala do  trono, passamos por ela e a fechamos indo até a porta do quarto, entrando no  mesmo que estava iluminado apelas pela luz que as duas grandes luas refletiam da  estrela que aquele planeta orbitava, isso através da janela semiaberta, que permitia  ver a construção das torretas de plasma da Aliança, sem ouvir o barulho, devido a  distância, Lana disse assim que entramos no quarto: 

­Posso tomar banho primeiro?  Respondi:  ­Pode sim, e não precisa ter pressa, fique a vontade.  Lana beijou meu rosto e disse:  ­Obrigada.  Pegou uma roupa pra se trocar no guarda roupas e entrou no banheiro fechando a  porta,  Coloquei Kate encima da mesa dizendo:  ­Boa noite Kate, você até que ficou quietinha ultimamente.  Kate respondeu:  ­Boa noite Lyon, é, fiquei sim... Mas não se preocupe, não é nada.   Me dirigi a janela a abrindo totalmente e fiquei observando a paisagem enquanto  uma leve brisa fria batia em meu corpo e entrava pela janela para o quarto, oque  ajudava ainda mais no meu sentimento de tristeza, comecei a observar as naves de  construção construindo as torretas imensas, as casas com luzes ligadas, outras com  as luzes desligadas e o movimento que era quase nulo nas ruas, mas o mais lindo  de tudo eram as duas grandes luas no céu, a maior com um grande anel envolta  dela, aquela vista me dava certo conforto, me fazia esquecer dos problemas, oque  eram muitos, eu tinha que salvar Eclair, e eu tinha muita saudade dela, por mais que  eu tentasse ao máximo não pensar nela pra não sofrer, eu tinha que lidar com a  CRONOS e era meu dever agora acabar com ela, já que a Aliança investiu em mim  pra isso, eu me preocupava com o futuro de Zaneroth, e os problemas não paravam  por ai, tinha que descobrir quem era o cara do holograma, que sumiu fazia um bom  tempo, desde que pisei naquele planeta, e também tinha que descobrir as intenções  dele, porque ele me meteu em tudo isso? Já era claro pra mim que isso de resolver  paradoxos pra salvar o universo era uma grande mentira, já era claro pra mim que  ele sabia que tudo isso ia acontecer, mas eu só queria saber o porque... Porque me  enviar em missões pra gerar paradoxos e fazer tudo isso.... Porque eu? E eu  também não me esqueci do holograma que havia dito: "A verdade por trás de tudo  será revelada em breve , vocês serão castigados por seus pecados!" em 1235 e eu  ainda guardo todas as dúvidas comigo... Quem é o cara do holograma? Quem é o  cara desse outro holograma? Oque Eclair tem a ver com isso? Essas duvidas, todas  elas, esses problemas, me assombravam todos os dias mas com tudo isso que eu  passei, quando conheci Lana, a guerra por Hawkrannar, tudo isso... Havia me feito  esquecer um pouco desses problemas e mudar meu foco, que naquele momento  era destruir a CRONOS, mas depois de resolver esse problema da CRONOS, eu  com certeza iria atrás da verdade, sobre esse tal cara do holograma.Todas essas  preocupações sumiram pela primeira vez, quando eu olhava aquela paisagem,  inclusive a culpa que eu sentia por não poder corresponder Crona, aquilo era  confortante, mas também me fazia com que eu me sentisse sozinho diante de toda  aquela imensidão, já estava ali por um bom tempo olhando aquilo e refletindo sobre  coisas boas, talvez meia hora, até que senti alguém me abraçando pelas costas, 

com um cheiro agradável como sempre, logo percebi que era Lana, minha sensação  de solidão se esvaiu rapidamente e eu me senti muito bem mesmo mediante a tudo  que havia acontecido, principalmente quando ela disse com sua doce voz:  ­Oi, você parece pensativo ­Depois de alguns instantes, ficou do meu lado na janela  e eu passei meu braço por trás de suas costas a abraçando com ele e a acariciando  nos cabelos, ela colocou sua cabeça sobre meu ombro­ Eu sei que você tem muita  responsabilidade e tem muitos problemas, e eu sinceramente não tenho oque dizer,  mas se isso ajudar de alguma forma, saiba que eu estou com você... Sempre  ­Beijou meu rosto colocando sua cabeça em meu ombro novamente enquanto eu a  acariciava, e depois de alguns segundos de silêncio apontou pra lua maior com o  grande anel­ É lindo né?  Aquilo foi tão confortante, Lana me fazia bem... Beijei sua testa respondendo:  ­É sim, como você, deslumbrante ­Rimos um pouco e eu fiquei sério novamente­  Obrigado Lana, isso ajuda muito ­Cheirei seus cabelos, tinham um aroma agradável  assim como ela tinha­ Você é cheirosa, e nem precisa de perfume.  Mordi a longa orelha dela com cuidado, com o intuito de fazer cócegas nela, ela  começou a rir e disse:  ­Ai, para seu bobo, minhas orelhas são sensíveis ­Parei de morder rindo, rimos por  uns instantes e ficamos normais de novo­ Obrigada, você também é cheiroso  ­Cheirou meu pescoço e subiu pros meus cabelos cheirando eles e mordeu minha  orelha com cuidado rapidamente e disse rindo­ Tá, não tão cheiroso depois de tudo  que passamos hoje, agora vai lá tomar banho pra gente ir dormir, vai.  Respondi rindo e me afastando da janela enquanto passava a mão nos cabelos  dela:  ­Ok, já volto  Entrei no banheiro e tomei um longo banho, pra compensar os outros banhos que  eu não tomei naquele dia, e que normalmente teria tomado se não estivesse  ocupado pilotando naves, invadindo outras naves e entrando em um mini coma  como aconteceu hoje, normalmente eu tomava, e tomo, uns três banhos por dia,  mas era uma pena eu não estar tendo tempo pra me dar aquele luxo. Depois de  tomar o banho, e escovar os dentes, como Lana também havia feito, sai do banheiro  com a toalha amarrada, cobrindo toda a parte abaixo da minha cintura até um pouco  abaixo do joelho e deixando todo meu peitoral exposto, sai do banheiro e nem  percebi no momento, mas Lana estava olhando fixo pro meu peitoral, fui até o  guarda roupas pra ver se Katy havia colocado meu outro traje lá, que ela tinha  lavado, olhei para o lado e percebi que Lana estava olhando pro meu peitoral  fixamente, assim que percebeu que eu percebi, Lana balançou sua cabeça  rapidamente e olhou pro meu rosto dizendo:  ­Ah, oi... Como você é forte... Quer dizer, como demorou no banho.  Respondi rindo:  ­Tudo bem você olhar, é normal... Vou me vestir, já volto de novo.  Lana respondeu: 

­Ok ­Entrei no banheiro e vesti meu traje, e sai em seguida, assim que sai, Lana se  sentou na cama­ E então, vamos dormir?  Respondi:  ­Vamos ­Peguei uma coberta fina no guarda roupas e levei até a cama me deitando  nela e a estendi sobre meu corpo, levantei parte dela­ Vem cá.  Lana se aproximou e se deitou do meu lado direito , encostada em mim, com a  cabeça em meu peito como sempre, movi minha mão direita até sua cabeça e  comecei a acariciar seus cabelos, do jeito que ela gostava, e por algum motivo eu  também gostava, cobri ela com a coberta e ela disse enquanto se aconchegava em  meu peito com seus olhos fechados e um sorriso no rosto:  ­Boa noite, Lyon.  Beijei sua testa dizendo:  ­Boa noite, princesa.  Lana riu baixinho me abraçando e em seguida ficou em completo silêncio tentando  dormir e eu fiquei de olhos abertos olhando o céu pela janela enquanto deslizava  meus dedos pelos longos cabelos dela a acariciando, ela pegou no sono  rapidamente e parecia estar muito confortável pra ela, eu fiquei por mais umas duas  horas acordado por conta do sentimento de culpa que logo voltou a me assombrar e  fui dormir, no meio do sono eu comecei a sonhar, no sonho eu estava em um lugar  branco, totalmente branco, vazio e vasto, e tinha alguém em minha frente, era uma  pessoa encapuzada , cujo rosto não era visível, tentei me aproximar mas conforme  eu andava parecia que  eu não estava dando passo algum, já que ele continuava na  mesma distância, parei de andar e o homem misterioso disse:  ­Olá Lyon, já faz um tempo não é? Eu sou o "cara do holograma".  Respondi aflito:  ­Oque!? Eu estou delirando, isso é um sonho.  O cara do holograma respondeu:  ­Não, não é um sonho, você está de fato dormindo, mas eu te trouxe aqui, através  do artefato, imagine isso como um tipo de telepatia, só que eu estou apenas  enviando sinais pro seu cérebro através do artefato, oque está gerando esse "sono",  coloquei essa função nele também, porque sabia que precisaria falar com você em  algum momento, por mais que eu saiba que você vai mandar sua IA desativar essa  função.  Respondi com raiva:  ­É, e veio fazer oque? Me falar mais mentiras? Eu estou cheio disso, eu estou  metido nisso tudo por sua causa! Quem é você afinal? Oque quer? Oque Eclair tem  a ver com isso?  Ele riu ironicamente dizendo:  ­Você vai saber a resposta de todas essas perguntas na hora certa, tudo que está  acontecendo já foi planejado.  Respondi ainda mais furioso: 

­Planejado? Como se eu fosse fazer algo que você mandasse de novo, eu já sei  que era tudo mentira, e já tenho controle total do artefato! Que controle você tem  sobre mim?  O cara do holograma riu ironicamente mais uma vez e respondeu:  ­E quem disse que eu preciso mandar você fazer? Como eu disse, já foi tudo  planejado, as circunstâncias farão com que você faça tudo por conta própria, como  eu planejei... Você não entende Lyon, toda essa sua jornada, tudo que você fez,  teve um motivo, e esse motivo é o que faz com que você esteja sob meu total  controle, mesmo sem perceber.  Fiquei ainda mais furioso, nem estava pensando direito, só me deixei levar pela  raiva, tentei atingi­lo com um soco, mas meu soco não chegava nele, assim como  meus passos, respondi furioso:  ­Quando eu descobrir quem você é e te achar, você não vai estar tão feliz pra ser  irônico, e você vai pagar por tudo que fez!  Riu ironicamente mais uma vez dizendo:  ­Estarei esperando, adeus Lyon.  Ele começou a sumir no meio do nada rindo ironicamente, tentei me aproximar dele  correndo, mas não o alcançava, gritei enquanto ele sumia:  ­Eu vou te caçar seu maldito, ouviu!? Vou te caçar!  Logo tudo ficou escuro e eu já não estava mais naquele lugar branco, e em seguida  abri meus olhos acordando, eu ainda estava com raiva e já estava prestes a pensar  muito naquilo, mas ouvi uma doce voz que me fez esquecer tudo rapidamente, que  dizia:  ­Ei Lyon... Tá tudo bem? Você teve algum pesadelo? Você tá soando.  Minha mão direita estava sobre a cabeça dela, onde estava antes de eu pegar em  um sono, já que estava a acariciando, olhei pela janela e percebi que ainda era de  madrugada, olhei pra ela voltando a acariciar e disse mais calmo e tranquilo:  ­Sim... Foi só um pesadelo, desculpa se eu te acordei com isso.  Lana respondeu deslizando sua mão sobre meu peto:  ­Não me acordou... Eu já estava acordada faz mais ou menos meia hora, acho que  perdi o sono por algum motivo, mas garanto que não foi por falta de conforto ­Olhou  nos meus olhos­ Eu não consigo dormir... Fica acordado comigo, por favor?  Ela estava com a cabeça em meu peito, encostada em mim ainda, me virei pra  direita devagar, que quera o lado da cama onde Lana estava, ela se virou também e  ficamos de frente um pro outro, movi minha mão direita até os cabelos que  tampavam parte da face dela e os tirei dali, os colocando em frente a orelha élfica  dela e comecei a acaricia­la em seguida, respondi rindo:  ­Claro, não posso te acariciar dormindo, né?  Lana riu também por alguns instantes e logo ficou séria de novo, com sorriso  enfeitando seu lindo rosto, respondeu:  ­Obrigada... Você é tão gentil comigo, mesmo depois de eu fazer oque eu fiz hoje  com você, desculpa por ter te dado trabalho, eu me arrependo tanto. 

Respondi sorrindo pra ela:  ­Shhh, tá tudo bem, foi culpa minha, não peça desculpas.  Lana respondeu:  ­Ai para Lyon, não foi culpa sua nada, eu que fiz drama e a culpa é minha... Viu?  Você é uma gracinha.  Respondi colocando minha mão ena lateral de seu rosto, o acariciando com o  polegar:  ­Então a culpa é nossa ­Beijei sua testa­ Ok?  Lana respondeu:  ­Awn... ­Beijou meu rosto­ É nossa, seu fofo.  Deslizei minha mão da lateral rosto dela até os cabelos voltando a acariciar seus  cabelos e respondi rindo:  ­Agora vamos esquecer isso, passamos e ainda vamos passar por tanta coisa boa  juntos e vamos pensar nesse pequeno detalhe ruim? Porque pra mim isso é só um  detalhe.  Lana respondeu rindo também:  ­É, que se dane, isso é só um detalhe... Obrigada, eu me sinto melhor agora, você  tá com sono?   Respondi sorrindo:  ­Não, e nem quero mais dormir agora, e você, tá com sono?  Lana respondeu:  ­Não, e também não quero dormir agora, nem se eu tivesse com sono... Mas e  então, do que quer falar?  Respondi enquanto deslizava meus dedos  pelos longos cabelos dela:  ­Me fala um pouco da cultura do seu povo, costumes de vocês, e ai eu falo um  pouco do meu, um de cada vez, que tal?  Lana respondeu rindo:  ­Certo, deixa eu ver... Ah, já sei, aqui no nosso planeta, tem cinco estágios no ano,  uma onde fica muito frio, que é a primeira, outra onde fica muito calor a segunda, a  terceira é onde as flores crescem melhor, e as arvores produzem mais fruto, a  quarta é onde folhas caem e a produção de frutos diminui, e a quinta é meio que  uma fusão da primeira e da terceira, dizem que é a melhor, mas então, quando as  cinco estações passam e volta pra primeira, a gente chama isso de ciclo completo e  comemoramos ele no primeiro dia da primeira estação, cada estação tem quarenta  e cinco dias, e oque a gente chama de ciclo, tem duzentos e vinte e cinco dias, e  também tem uma coisa que chamamos de fase, que tem quinze dias, um ciclo tem  quinze fases... Pra deixar tudo isso bem resumido, a cada duzentos e vinte e cinco  dias, nós comemoramos oque chamamos de ciclo completo.  Respondi:  ­Interessante... No meu planeta é bem parecido, só que oque vocês chamam de  "ciclo" dura quatrocentos e quarenta e dois dias, e nós contamos um ciclo baseado  no tempo que nosso planeta leva pra completar uma volta em torno da nossa 

estrela, nós chamamos oque vocês chamam de ciclo de ano no nosso planeta, e  oque vocês chamam de fases, nos chamamos de "meses", cada ano, ou como  vocês dizem, "ciclo", tem quatro meses, ou fases, de cento e dez dias e meio, e no  meu planeta tem somente quatro estágios, mas chamamos de estações, são  semelhantes as desse planeta, com a diferença que a quinta não existe.  Lana respondeu:  ­Nossa, o modo como as coisas funcionam nos nossos planetas são tão  semelhantes, mas você não me contou algum costume ou cultura do seu, me conta.  Respondi rindo:  ­É verdade né ­Fiquei sério­ Bem, nós costumamos ter coisas que chamamos de  feriados, são datas especiais que representam algo, geralmente são dias de  descanso onde paramos de trabalhar e descansamos... Nada demais.  Lana replicou:  ­Interessante... Minha vez, no meu povo nós cuidamos umas das outras, não é  como em Zaneroth, onde todos trabalham pra conseguir seu dinheiro e conseguir  bens materiais, se alimentar, tudo bem que cada uma tem uma função, como por  exemplo caçar, plantar e colher, entre outras, mas  nós construímos as casas juntas  pra que todos tenham uma casa, plantamos e colhemos nossa comida e dividimos  entre nós, nós também caçamos, mas fazemos pouco isso e não é com qualquer  animal, por respeito a natureza, e quanto a bens materiais, se você quiser você faz,  mas generosidade é algo que não falta no meio do nosso povo, então muitas vezes  simplesmente compartilhamos... Enfim, por mais que tenhamos funções, profissões,  não usamos elas pra ganhar algo, como vocês fazem pra ganhar dinheiro, usamos  pro bem de todos na aldeia.  Respondi:  ­É mesmo? Vocês parecem viver em completa harmonia, isso é bom... Será que vai  ser bom pra vocês viver em Zaneroth, onde é preciso trabalhar pra sobreviver?  Lana replicou:  ­Vai sim, isso é só um detalhe, nós sempre tivemos que trabalhar, só que não  ganhávamos nada além da nossa sobrevivência, a unica diferença é que agora  nosso trabalho vai gerar dinheiro, e minhas irmãs são trabalhadoras habilidosas e  dedicadas, todas nós somos, e aprendemos rápido, então arrumar um trabalho não  vai ser problema pra gente... ­Começou a rir­ Exceto pros elfos, aqueles frouxos,  mas eles dão um jeito.  Respondi rindo também:  ­Os elfos do seu povo são uma vergonha.  Lana respondeu, ainda rindo:  ­É , pois é, quem dera eles fossem como você.  Respondi:  ­Como eu em que sentido  Lana respondeu: 

­Em todos ­Começou a rir de novo­ Tudo bem que eles não precisam ser heróis  poderosos como você, derrotar exércitos, um Demonarca poderoso, dentre outros  feitos, ai já é pedir demais.  Respondi rindo:  ­Olha, eu nem sei oque dizer.  Lana replicou rindo:  ­E não tem oque dizer mesmo, deve ser legal ser "o herói" ­Ficou séria de novo­  Agora é sua vez de contar algo do seu planeta...  Ficamos conversando o resto da noite toda, e eu nunca tinha me sentido tão bem  virando uma noite como naquela noite, eu até consegui esquecer oque eu tinha feito  com Crona e o sentimento de tristeza não me assombrou, por mais que talvez  Crona não tenha tido uma noite tão boa… Enfim, eu ainda amava Eclair, mas eu  estaria mentindo se negasse que Lana me fazia bem e eu sentia algo por ela, e que  ela era muito mais carinhosa e atenciosa comigo do que Eclair era. Depois de horas  e horas conversando, já estava amanhecendo e a luz do sol nascente já preenchia o  quarto, olhei pra janela dizendo, enquanto ainda acariciava ela:  ­Olha só, já amanheceu, nem percebi  o tempo passando.  Lana respondeu com um lindo sorriso enfeitando seu lindo rosto:  ­É, eu também não... Obrigada Lyon, por ter ficado a noite inteira acordado comigo  e me ouvido dando tanta importância pra tudo que eu disse, quando eu ficava sem  sono como fiquei hoje eu costumava passar as noites em claro sozinha e era chato,  as vezes até deprimente, mas hoje foi diferente, e foi muito melhor do que qualquer  outra vez ­Me beijou no rosto e me abraçou­ Você me faz bem.  Abracei ela beijando sua testa e disse:  ­Eu estava prestes a dizer isso agora mesmo, você me faz muito bem... E essa noite  foi ótima, obrigado Lana.  Nos soltamos, ficando deitados um de frente pro outro de novo, bem próximos, Lana  respondeu rindo:  ­Tá me agradecendo por te fazer gastar sua noite toda acordado, Lyon?  Levei minha mão até os cabelos dela a acariciando e disse:  ­Não, tô te agradecendo por ter tornado minha noite melhor, foi a noite mais bem  gasta acordado que eu já tive em muito tempo.  Lana respondeu:  ­Aaawn ­Me deu uns cinco beijos em partes diferentes do meu rosto rapidamente­  Você é uma gracinha Lyon, sério mesmo ­Mordeu minha bochecha de leve  rapidamente­ Seu fofo.  Respondi rindo:  ­Nossa oque foi isso?  Lana ficou em silêncio por uns instantes e logo começou a rir e disse enquanto ria:  ­Nossa, nem eu sei porque eu fiz isso  Kate interrompeu nosso diálogo dizendo da mesa, fora do ponto eletrônico: 

­Bom dia, eu tava pensando em ter dito algo mais cedo, mas eu não queria estragar  a noite de vocês.  Me levantei indo até a mesa e peguei Kate levando ela até a cama e me deitei  novamente, ficando de frente pra Lana, respondi colocando Kte no meio de nós  dois:  ­Bom dia Kate, até esqueci que você tava aqui, ficou quietinha.  Kate replicou:  ­Eu sei que você ficou com saudades, pode falar.  Respondi:  ­Claro princesa, qualquer momento fica melhor com você por perto.  Kate respondeu:  ­Awn, mas esse Lyon não tá uma gracinha hoje, Lana?  Lana respondeu acariciando meus cabelos e sorrindo pra mim:  ­É, ele é uma gracinha.  Kate disse:  ­Eu daria um beijo nele agora, se eu não fosse um holograma ­Ficou um pouco sem  jeito­ Quer dizer, no rosto, beijo no rosto.  Lana e eu rimos vendo Kate sem jeito, que acabou rindo também, Lana disse:  ­Lyon, vai lá ver se os outros estão acordados?  Beijei a testa dela e respondi:  ­Ok, já volto.  Me levantei e fui até a porta, saindo por ela e me aproximei da porta da sala do  trono, ouvindo um diálogo, era Kate dizendo:  ­Crona... Não adianta mentir pra mim, eu sei que você ama ele, oque você fez  ontem? Quando chamou ele.  Crona respondeu:  ­É... Eu tô apaixonada por ele, a gente se beijou e... Eu dei um pouco de poder pra  ele, não rolou mais nada além disso, por pouco, porque ele não quis e você sabe o  porque, ele ama aquela humana... Não me julgue, eu sei que eu fiz uma loucura  ­Começou a chorar­ Mas ele vai embora hoje e eu queria fazer oque fiz, antes que  ele fosse embora e eu nunca mais visse ele.  Olhei pela fechadura, só Katy e Crona estavam lá, Katy abraçou Crona que estava  chorando e disse:  ­Calma... Shh... Eu te entendo, e oque ele fez? Como reagiu?  Crona respondeu ainda chorando:  ­Ele me deu isso ­Mostrou o anel de mão rúnica sintética que eu dei pra ela­ E isso  ­Mostrou a dog tag que estava enrolada em seu pulso como uma pulseira­ Ai que  droga… Eu não deveria ter feito oque eu fiz  Katy respondeu:  ­Você não parece estar chateada com ele.  Crona respondeu, ainda no mesmo estado: 

­E não estou... Eu fiz isso mesmo sabendo que eu não poderia ficar com ele... Ah  qual é Katy, você sabe oque eu sinto, porque fica perguntando? Isso machuca.  Katy respondeu acariciando Crona:  ­Eu sei oque os outros sentem, mas não oque os outros pensam, eu pergunto pra  saber oque você pensa.  Eu tinha até parado de pensar sobre  aquilo, mas ouvir aquele diálogo me fez  lembrar e ficar mal de novo, pensei em fazer alguma coisa, como entrar lá e falar  com Crona, conforta­la quem sabe, mas decidi voltar pro quarto rapidamente antes  que Crona usasse seus poderes pra perceber minha presença ali, por mais que ela  pudesse ver que eu fiz isso mais tarde, ou talvez ela até já soubesse que eu iria  fazer aquilo, já que ela podia ver meu futuro, enfim,  quando ia entrar no quarto,  Ronan apareceu no final do corredor e se aproximou dizendo:  ­Bom dia Lyon, já está acordado essa hora?  Respondi disfarçando sentimento de culpa que eu estava sentindo:  ­É, hoje eu não dormi tarde, na verdade eu mal dormi... Onde você estava?  Ronan respondeu:  ­Estava cuidando de umas coisas, sabe como é,obrigações de um rei... Eles  terminaram de construir boa parte das torretas que defendem o castelo e já estão  trabalhando em mais torretas, enfim, tem mais coisas as quais eu quero te notificar,  mas a gente pode falar sobre isso daqui a pouco, chama a Lana pra gente tomar  café da manhã, ai a gente fala sobre isso enquanto come.  Nos cumprimentamos com um aperto de mão e eu respondi:  ­Certo, daqui a uns dez minutos ou menos eu apareço lá na sala do trono.  Deu uma batia com sua mão em meu ombro e prosseguiu até a sala do trono, entrei  no quarto fechando a porta e me aproximei de Lana e me deitei na cama dizendo,  enquanto tentava disfarçar que estava mal:  ­Estão acordados, daqui a pouco vamos lá tomar café da manhã.   Lana respondeu rindo:  ­É, já era de se esperar, só a gente acorda tarde assim mesmo ­Colocou a mão na  lateral do meu rosto olhando nos meus olhos ao perceber que havia algo de errado­  Lyon, tudo bem? Eu tô sentindo que tem algo errado, desde ontem isso.  ​Comecei a acaricia­la de novo com minha mão direita, respondendo:  ­Eu tô bem, obrigado por perguntar.  Lana respondeu olhando pra Kate:  ­Você tava com ele ontem, ele não tá mentindo, tá Kate?  Kate sabia que eu estava mentindo, porque ela mesmo vu oque aconteceu, mas  respondeu:  ­Não, o Lyon não mentiria pra você.  Kate dizer isso enquanto eu estava mentindo foi um abalo emocional, mas eu  mantive pra mim, Lana replicou:  ­Foi oque eu pensei ­Olhou pra mim­ Mas eu quero que saiba que você pode contar  comigo pra qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, sem exceção. 

Segurei a mão esquerda dela com minha mão esquerda e beijei sua mão, dizendo  em seguida:  ­Eu digo o mesmo, obrigado ­Olhei pra porta do banheiro­ Então, vamos tomar um  banho e depois do banho vamos na sala do trono, ok? Quer ir primeiro?  Eu costumava tomar banho depois de acordar, por mais que eu não tivesse  dormido, mas era higiênico então queria manter o hábito, Lana respondeu:  ­Tudo bem, dessa vez você pode ir primeiro.  Respondi me sentando na cama, prestes a ir ao banheiro:  ­Tem certeza? Você pode ir primeiro se quiser, sem problemas.  Lana respondeu:  ­Sim, pode ir.  Fui até o banheiro e fechei a porta, coloquei a toalha pendurada no box e tirei minha  roupa colocando ela dobrada encima do cesto de roupas, que estava fechado,  peguei a escova de dentes e a pasta e levei pra entro do box, liguei o chuveiro e  comecei a tomar banho, enquanto escovava os dentes, exatamente como havia  feito na noite passada. Tomei um banho rápido de uns dez minutos, me enxuguei e  me vesti, sai do banheiro logo em seguida e disse:  ­Sua vez, milady.  Kate disse:  ­Esse Lyon gosta de variar nos adjetivos né?  Lana se levantou da cama dizendo, enquanto ia em direção ao banheiro:  ­É, uma hora é princesa, outra hora é milady, floquinho de neve, por mais que esse  ultimo não seja um adjetivo.  Respondi rindo:  ­Se você quiser eu paro.  Lana chegou perto de mim, que estava na frente da porta do banheiro, parando e  dizendo:  ­Não, eu gosto que use esses adjetivos, não pare ­Beijou meu rosto e abriu a porta  do banheiro­ Agora eu vou tomar banho.  Respondi:  ­Ok, vou estar esperando, não precisa ter pressa.  Fui até a cama me deitando nela e Lana entrou no banheiro, Kate revelou sua  aparência holográfica ficando de frente pra mim e disse pelo ponto eletrônico:  ­Lyon, essa elfa é louca por você... Toda vez que a gente fica sozinha ela fala de  você, agora pouco ela tava querendo saber até quando você faz aniversário,  cuidado pra não acabar quebrando o coraçãozinho dela ­Começou a rir­ Desculpa,  eu to rindo porque eu aprendi essa expressão sozinha, e tô um pouco emocionada  com isso, e não porque eu acho isso engraçado, isso não é nada engraçado, é triste  magoar alguém.  Respondi sussurrando, um pouco mal e com uma expressão triste em minha face:  ­É... Eu preciso realmente tomar cuidado pra não fazer com ela oque eu fiz com  Crona, magoa­la... Ah que droga, eu odeio pensar nisso, inclusive, deve ter sido 

assim que você aprendeu essa expressão ­Forcei um sorriso falso­ Mas eu fico feliz  por você, está aprendendo as coisas sozinha, e bem rápido por sinal, nem parece  mais confusa sobre as coisas, e nem faz mais perguntas... Eu tô orgulhoso de você,  Kate.  Kate, que estava bem próxima de mim, estendeu sua pequena mão holográfica até  a lateral de meu rosto e disse:  ­Obrigada, e não adianta fingir esse sorriso falso, eu não sou a Katy pra sentir oque  os outros sentem, mas eu sei muito bem que você não está bem... A Crona não tá  brava com você Lyon, ela já deixou isso claro, ela gosta de você, ela só tá triste com  as circunstâncias, e ela sabia que vocês não podiam ficar juntos ­Suspirou­ Ah... Pra  falar a verdade esses sentimentos são um pouco confusos pra mim ainda, não é  fácil entender esses sentimentos de vocês.  Respondi revelando minha real face de tristeza, deixando o sorriso falso de lado:  ­Não se trata dela estar brava comigo, Kate, se trata do que eu fiz, eu sei que ela  sabia que não podíamos ficar juntos, mas eu sabendo disso, fiz oque fiz do mesmo  jeito, e eu não podia ter feito isso... ­Suspirei­ E eu estou confuso agora, eu não sei  se eu realmente vejo Lana só com uma amiga, ela mexe comigo sabe ­Coloquei  minha mão em meu peito, do lado do coração­ Aqui dentro ­Usei a mesma mão pra  cutucar minha cabeça com o dedo indicador dela­ E aqui também... ­Coloquei  minhas duas mãos sobre minha face, deslizando elas pra baixo devagar­ Ah, mas  que droga eu não quero pensar nisso, isso tá me deixando louco Kate, já tenho  problemas demais, e ainda tenho que pensar nisso.  Kate estava um puco confusa vendo aquela "explosão de sentimentos" minha, disse  tentando me ajudar de alguma forma:  ­Nossa, deve ser muito difícil sentir tantas coisas ao mesmo tempo... Culpa, tristeza,  amor, confusão... E­eu posso te ajudar de alguma forma?  Respondi tentando ficar calmo:  ­Só de estar comigo como você sempre faz você já tá ajudando.  Kate respondeu, ainda confusa:  ­Sério? Estou? Não parece que está fazendo nenhuma diferença.  Respondi rindo um pouco pra tentar convencê­la:  ­Não se preocupe, você tá ajudando sim... Agora vamos falar de outra coisa?  ​A conversa se estendeu por mais quinze minutos até o momento em que Lana saiu  do banho nua, mas com a toalha enrolada sobre seu corpo, cobrindo o mesmo e  apenas parte dos seios(incluindo os mamilos), ficando como se fosse um decote,  que dava ênfase ao seus grandes seios, fiquei olhando fixo, meus olhos seguiam  ela como se eu estivesse hipnotizado diante daquele corpo deslumbrante, ela abriu  a porta do guarda­roupas pegando uma calcinha rosa e a colocou com certa  dificuldade, ainda com a toalha sobre seu corpo, pegou uma muda de roupas e  colocou sobra a cama sem nem perceber que eu estava olhando fixamente pra ela,  Kate também estava observando ela fixamente por algum motivo, ela tirou a toalha  que cobria seu corpo ficando com os seios totalmente a mostra, assim como seu 

corpo proporcionalmente magro e com curvas proporcionais, nem um pouco  exageradas, na media certa, em outras palavras, perfeitas, meus olhos se  arregalaram na hora e minhas pupilas se dilataram, acabei dizendo sem querer  enquanto olhava aquele corpo perfeito:  ­U­Uau, Lana...  Kate complementou:  ­Nossa, que corpo perfeito  Lana olhou pra nós confusa, dizendo sem nem se importar com o fato de estar  nua(com exceção das partes baixa):  ­Hã? Oque foi? Porque estão olhando assim pra mim?  Respondi balançando a cabeça rapidamente  e olhando pro rosto ela em seguida:  ­É que... Você está nua, pelo menos quase completamente... E com todo respeito,  seu corpo é perfeito.  Lana respondeu, ainda confusa:  ­Ah, Obrigada, mas... Eu não entendi, qual o problema?  Fiquei surpreso por ela não ter dado um tapa na minha cara por ter falado do corpo  dela assim sem mais nem menos, afinal, no meu planeta, se eu falasse isso pra  uma garota ela iria me dar um belo tapa na cara e ia me achar um pervertido tarado,  a não ser que fossemos muito íntimos e já tivéssemos algum tipo de relação "séria",  respondi:  ­Não que seu corpo não seja algo lindo de se ver, mas... É que não se fica nua na  frente dos outros.  Lana pareceu ter entendido oque eu quis dizer e respondeu rindo:  ­Ah... Isso não é normal pra você né? Imagino que aqui em Zaneroth também não...  Desculpa é que pro meu povo é completamente normal, mas você se sente  desconfortável com isso?  Respondi rindo:  ­Na verdade... Não.  Kate disse ironicamente:  ­É claro que não né, safadinho.  Lana respondeu pegando um sutiã rosa:  ­Então se você não se sente desconfortável com isso, eu também não me sinto,  confio em você.   Kate disse:  ­Eu não confiaria com ele tendo uma ereção.  Lana pareceu não ter entendido, disse confusa:  ­Hã?  Comecei a rir descontroladamente... Kate respondeu rindo também:  ­Nada não, é só brincadeira, esquece.  Me contive e fiquei sério dizendo:  ­Tudo bem, pode confiar, e eu juro que não estou sendo um safado quando digo  isso. 

Comecei a rir de novo, depois de terminar a sentença, não porque era mentira,  porque não era, mas sim porque aquilo soou engraçado, Lana respondeu:  ­Eu não acharia isso de você nunca, já disse que confio em você... Agora eu só não  tô entendendo oque é tão engraçado.  Me contive parando de rir, de novo, e disse:  ­Desculpa, desculpa... Eu juro que não to rindo de você, é que oque eu disse soou  engraçado, só isso ­Kate continuava a rir descontroladamente e eu acabei rindo de  novo por puro contágio­ Porra Kate, assim eu não consigo parar.  Kate disse, gargalhando:  ­Desculpa, eu não consigo ­Escondeu sua aparência holográfica­ Vou botar no  modo silencioso até eu conseguir parar.  Parei de rir, percebi que Lana estava olhando fixo com uma cara de chateada, ainda  nua, fiquei sério na hora dizendo:  ­Desculpa Lana, não fiz por mal.  Lana começou a gargalhar também e disse rindo:  ­Eu sei seu bobo, eu tô só fingindo que tô brava.  Respondi rindo também:  ­Então você entendeu tudo?  Lana respondeu , ainda rindo:  ­Não.  Repliquei, ainda na risada:  ­Então você tá rindo porque?  Lana começou a rir mais ainda e respondeu:  ­Eu não sei, por isso é engraçado ­Rimos por alguns instantes até pararmos  progressivamente­ É melhor colocar esse sutiã agora né?  Respondi voltando a rir:  ­Não, espera, deixa eu olhar pros seus peitos mais um pouco.  Começamos a rir de novo, Lana respondeu rindo:  ­Oque foi? Pode olhar, sem problemas.  Respondi rindo também:  ­Tô brincando, pode por o sutiã ­Lana colocou o sutiã e em seguida a camiseta que  era branca e sem decote, mas dava ênfase no tamanho dos seios dela, em seguida  colocou uma saia que ia até um pouco acima os joelhos, da cor branca também­  Agora sim você é um floquinho de neve.  Lana respondeu colocando uma meia­calça em uma das pernas, branca também:  ­É, eu escolhi essas roupas justamente por isso, e se eu colocar uma coroa?  Respondi rindo:  ­Não que você precise de uma pra isso, mas ai vai ser uma princesa.  Lana respondeu rindo enquanto tentava colocar a meia calça:  ­Fofinho ­Tentou colocar a meia calça mas não conseguiu­ Ai, me ajuda aqui? Essa  meia­calça é um pouco apertada ­Ela se sentou na cama e eu ajudei ela a colocar 

as duas meias­calça e em seguida as botas, de cano longo brancas­ Obrigada,  fiquei bem assim?  Respondi olhando todo o corpo dela pra melhor avaliação:  ­E tem algo que não fique perfeito em você?  Um lindo sorriso tomou seu rosto,  o enfeitando e o deixando mais lindo do que já  era, segurou minha mão dizendo:  ­Obrigada, adoro ouvir isso de você, agora vamos que eu tô com fome.  Kate disse:  ­Ei, não me esqueçam aqui, eu não posso andar, esqueceram?  Peguei Kate encima da cama e a coloquei em meu bolso dizendo:  ​­Foi mal, tinha esquecido você ai ­Andamos até a porta, ainda de mãos dadas­  Vamos lá então ­Saímos do quarto e andamos até a sala do trono, entrando na  mesma e nos deparamos com Ronan, Katy e Crona sentados no lado esquerdo da  mesa, e do lado direito estavam Dio, Rogers e Mandy e estavam todos comendo  pão, feito por Katy, e sim, Mandy estava lá, e como você deve estar imaginando,  Lana não gostou nada disso, sussurrei no ouvido dela­ Eu sei que não gosta dela,  então se quiser comer fora eu dou uma desculpa pro Ronan e pra Katy e ai a gente  sai.  Lana sussurrou no meu ouvido:  ­Não, tudo bem, obrigada ­Andamos até a mesa e cumprimentamos os outros,  cumprimentei Mandy normalmente e por educação, sem nada de especial, Lana  nem olhou pra cara dela, puxei uma cadeira para Lana e ela se sentou­ Obrigada.  A cadeira que puxei para Lana ficava a uma cadeira de distância da cadeira de Dio,  sentei na cadeira que ficava no meio dos dois e disse:  ­Desculpe pela pancada que te dei na nave, Dio.  Dio respondeu:  ­Não se preocupe cara, eu sei que não foi sua culpa, Katy me explicou tudo.  Respondi pegando um pedaço do pão, que já estava cortado e colocando o mesmo  em meu prato, que já estava na mesa também:  ­Ótimo ­Coloquei um pedaço de pão no prato de Lana e olhei para Ronan­ Então,  oque tinha a me dizer?  Ronan respondeu depois de comer um pedaço do pão em seu prato:  ­A missão para destruir a base da CRONOS aqui foi parcialmente bem sucedida,  nossas naves conseguiram destruir o hangar deles e várias outras instalações  defensivas e de outros tipos, mas foram obrigadas a recuar, pois lá estava  fortemente protegido e isso impediu que causássemos mais estragos, Loriengar  sofreu um ataque da CRONOS enquanto atacávamos a base dela, por mais que  Loriengar tenha vencido a batalha, muitas naves da CRONOS recuaram inteiras e  Loriengar sofreu estragos consideráveis e, assim como a quantidade de baixas que  sofreu... E como você já deve saber, seus cinco mil soldados estão te esperando no  quartel e prontos pra partir assim que você estiver.  Respondi depois de comer o pedaço do pão que peguei enquanto ouvia Ronan: 

­Certo, não se pode ganhar todas não é? Loriengar vai se recuperar... E só de  termos causado algum dano na base da CRONOS já é uma vitória, minamos a  capacidade de resposta deles, destruindo seu hangar.  O General Rogers respondeu:  ­Sim, tudo bem que não destruímos a base deles inteira, mas causamos estrago, e  vai custar caro.  Kate disse fora do ponto eletrônico:  ­Desculpa interromper, eu sei que isso tá fora de contexto agora, mas eu sempre  tive a curiosidade desde que eu fui criada, bom, vou perguntar logo, qual é a história  desse planeta?  Tirei Kate do bolso e coloquei ela encima da mesa e assim que o fiz, ela revelou sua  aparência holográfica, Katy respondeu:  ­Ok, deixa que eu conto... Bom, tudo começou com a primeira forma de vida a surgir  nesse planeta, que eram apenas bactérias que surgiram na água e grande parte  delas foram evoluindo com o tempo, se adaptando de acordo com suas  necessidades e a partir desses seres surgiram os primeiros animais aquáticos  depois de milhões de anos de evolução ­Logo percebi que tudo começou da mesma  forma que  começou no meu planeta, por mais que fosse uma teoria dos cientistas  do meu planeta, mas as pessoas com suas crenças e religiões não acreditavam  nessa teoria, e naquele momento só confirmei minhas expectativas de que ela era  verdadeira­ Grande parte dos animais aquáticos começaram a evoluir também,  assim como as bactérias, e nessa evolução eles começaram a ganhar pernas e com  elas a capacidade de sair da água, se tornando répteis, outros evoluíram mais como  animais aquáticos mesmo, esse processo evolutivo continuou por milhões de anos e  várias espécies começaram a surgir de um ancestral em comum, e dentre todas as  espécies que evoluíram de forma diferente, a primeira espécie inteligente foi gerada,  e aquela foi a única durante muito tempo, que é oque chamamos de "O Criador",  meu pai, o pai de todas as deusas e deuses, ele era uma pessoa normal como  vocês são, um humano , mas ele não envelhecia, porque diferente de vocês ­Exceto  eu, eu era imortal em idade porque ganhei parte do poder de Crona, oque me  garantiu regeneração celular e orgânica altíssima­ A oxidação e outros efeitos que  causam envelhecimento, não atingiam ele, pelo fato de que quando ele nasceu, o  oxigênio era um gás muito escasso aqui no planeta, o que predominava era o  hidrogênio e o gás carbônico, e ainda predomina, e por causa da escassez do  oxigênio, as criaturas do planeta respiravam gás carbônico, que era o mais  abundante, e por isso elas não eram sujeitas a oxidação, já que não respiravam  oxigênio, com o passar do tempo isso foi mudando, o oxigênio começou a se tornar  mais abundante, por mais que o hidrogênio e o gás carbônico ainda  predominassem, e isso fez com que as novas gerações de animais nascessem  respirando oxigênio e obviamente seus corpos funcionavam com oxigênio, diferente  da antigas gerações que funcionavam com gás carbônico, hoje em dia os animais  da antiga geração que respiravam gás carbônico são raríssimos, eles foram quase 

totalmente extintos devido a motivos óbvios, cadeia alimentar, briga territorial entre  espécies, e claro o fato de que animais como eles não nasciam mais foi o fator  conclusivo que fez com que a maioria das espécies que tinham aquelas  características fossem extintas, enfim, um dos únicos seres com essa característica  que restou vivo até os dias atuais é o Criador, que hoje em dia está adormecendo,  enfim, pelo fato de ser imortal ele teve muito tempo pra aprender tudo e pode se  dizer que ele era um ótimo cientista, e maluco também, no bom sentido, com  milhares e milhares de anos aprendendo tudo que podia e aprendendo a dominar as  mais diversas artes que nenhum de vocês jamais poderá imaginar, e também  criando tecnologias avançadas, ele alcançou um patamar que ninguém jamais  alcançou, através da própria ciência, gerou a magia, nem nós deusas entendemos  muito bem como ele conseguiu , mas ele foi o criador da mão rúnica por exemplo  ­Todos, exceto Ronan e Crona e eu, ficaram surpresos­ Eu sei que é difícil de  imaginar que a própria ciência teria gerado a magia, mas querem um exemplo? As  bolas de fogo que o Lyon solta, consegue imaginar como são geradas?  Magicamente talvez? Na verdade não, elas são geradas manipulando os átomos no  ambiente através de um tipo de gravidade a nível atômico, no caso do ar, e as bolas  de fogo são geradas...  Kate e eu interrompemos falando juntos:  ­Pela alta movimentação desses átomos em um ponto específico, gerando muito  calor ali e consequentemente, gerando fogo ­Nos olhamos surpresos, e  completamos juntos novamente­ No caso das bolas de gelo, o efeito é o contrário,  baixa ou nenhuma movimentação dos átomos em um ponto específico.  Começamos a rir depois que percebemos oque tínhamos acabado de fazer,  enquanto todos olhavam abismados, Katy continuou:  ­Uau, oque foi isso? Enfim, e no caso dos raios elétricos, seria a alta concentração  de elétrons e prótons em um ponto específico, juntamente com a velocidade de  movimentação dos mesmos aumentada milhares de vezes, instântaneamente,  gerando a eletricidade, basicamente consiste em gerar elétrons e puxar existentes  próximos para um ponto específico, por exemplo, oque chamamos de energia  escura, ou trevas, na verdade são elétrons modificados para ter carga positiva,  sendo que sua carga original é negativa e isso o torna um elétron de antimatéria, a  geração de raios de energia escura consiste na conversão de elétrons comuns para  esse tipo modificado de elétron, ou seja, energia escura não é "Poder das trevas",  só chamamos ela assim porque tem uma natureza muito destrutiva, e é uma forma  ilustrativa pra demonstrar essa natureza... Ou seja, tudo isso, a magia, também é  ciência, e a Mão Rúnica do Lyon, é algo criado pelo "Criador", e diferente das  máquinas que vocês  usam, é feito naturalmente, e a mão rúnica não foi a única  coisa que ele fez, a magia em sí é uma das criações dele, ele criou plantas mágicas,  criou minérios mágicos, cristais mágicos, que são os que usamos pra iluminação, a  maioria das matérias primas que usamos foram criação dele, eu gostaria de saber  responder como ele fez tudo isso, e ele já tentou explicar pra gente, nós deusas, 

suas filhas, mas era complexo demais, ele era um gênio... Bom, continuando a  história do planeta, dentre as criações do meu pai, o Criador, estão nós, as deusas,  como um grande "cientista maluco" ele também sabia como ele mesmo surgiu, o  processo evolutivo, e usou o mesmo processo com a tecnologia que ele  desenvolveu pra gerar mais pessoas como ele, acelerando esse processo, os  resultados se mostravam de geração em geração hereditariamente em longo prazo,  a primeira pessoa que ele gerou fui eu, mas foi inesperado pra ele, porque como  você pode imaginar, ele era um homem, e eu sou o oposto dele, uma mulher, ele  ficou abismado mas ao mesmo tempo encantado com as nossas diferenças, e  dessa forma, decidiu fazer mais pessoas, mas não como ele, e sim como eu,  mulheres, e assim começou a gerar as deusas, e é claro que nesse processo ele  me ensinou muitas coisas e também cuidou de mim como sua própria filha,  tínhamos um ótimo relacionamento e eu era a filha favorita dele.  Crona interrompeu rindo:  ­Que nada, todo mundo sabe que era eu.  Katy respondeu rindo também:  ­Eu vim primeiro e ele era muito mais carinhoso comigo... ­Ficou séria­ Enfim,  continuando, com cada deusa que ele criava, ele deixava uma função específica e  dava poderes de acordo com essa função, por exemplo, a Crona tem o poder de  viagem no tempo e visão futura também, vocês precisam de máquinas pra isso,  enquanto ela faz isso naturalmente, assim como geração de raios e bolas de fogo  do Lyon, ele faz isso naturalmente agora, vocês precisariam de máquinas pra isso,  por isso eu diria que a magia é uma ciência, só que natural... Enfim, continuando de  novo, outra coisa que todas as deusas e deuses tem em comum e que ele nos  concedeu, é a grande capacidade de regeneração celular e de tecidos de órgãos e  pele, que é contrapartida a oxidação, praticamente anulando o efeito de  deterioração da mesma, uma vez que faz o efeito contrário e em proporção até  maior, e por isso somos imortais... Depois de ter criado todas as deusas,  obviamente mais seres humanos normais começaram a evoluir naturalmente dos  seres "inferiores", animais, assim como o meu pai surgiu, porém eles demoraram  muito mais pra surgir como você deve imaginar, estes envelheciam devido ao fato  de que as novas gerações de espécies de animais dos quais estes evoluíram  respiravam oxigênio, por causa do surgimento desses novos humanos, nos  escondemos em uma ilha no meio do oceano e levamos todas as máquinas que  meu pai usava para fazer suas experiências, as quais ele mesmo criou com a  tecnologia que ele desenvolveu, e falando nisso eu acho que você nem chegou a  ver o oceano Lyon, acho que você só viu a grande planície que separa os três  reinos e a floresta de Lordaran, não é?  Respondi:  ­Sim,  nunca explorei mais a fundo.  Katy continuou: 

­Enfim, continuando ­Riu­ De novo, fomos até essa ilha, como fomos? Bom, nós  temos asas ­Abriu as asas cautelosamente­ Que inclusive esqueci de citar, foram  dadas pelo meu pai através de "modificações genéticas" na nossa criação, assim  como a mão rúnica e os poderes… Bom, chegando na ilha, construímos, depois de  um bom tempo, o templo que hoje é conhecido como templo das deusas, antes era  o “laboratório” dele, e nele meu pai continuou a sua criação de coisas, e enquanto  isso, os seres humanos que evoluíam naturalmente acabaram se dividindo entre  quatro raças, os arcanos, eu esqueci de mencionar que meu pai já fez muitos  experimentos e muitos falharam, e no meio desses experimentos que falharam  havia um que consistia na criação de uma mão rúnica hereditária, ou seja, não  implantada, uma que passasse dos pais para os filhos, ele achou que havia falhado,  por que as espécies de macacos nas quais ele testou, não estavam mostrando  resultado nenhum, mas ele não havia falhado, só era necessário que estes  evoluíssem por mais tempo, e foi oque aconteceu, e assim surgiram os arcanos,  que é o povo de Zaneroth, todos os habitantes tem uma mão rúnica e esse é o  motivo, a outra raça era a raça Imperial, surgiu muito tempo depois do surgimento  dos arcanos, eles eram que chamamos hoje de povo de Loriengar e o povo de  Helium também, eles eram humanos normais e não tinham diferença física  nenhuma com os Arcanos, a diferença era que eles não tinham uma mão rúnica  natural como os arcanos, eles aprenderam a usar a magia como usam hoje, mas  precisam de artefatos mágicos como cajados e varinhas pra isso, e mesmo assim  não se comparam ao nível das mãos rúnicas, a terceira raça, era a que até agora  era desconhecida, você descobriu ela Lyon, os elfos, ou melhor, as elfas, já parou  pra se perguntar porque nascem tão poucos elfos e as elfas predominam nessa  raça? Ou porque elas são imortais? Os elfos também? Eu não sabia também, mas  ligando os pontos agora, eu chego na conclusão de que elas são semelhantes a nós  deusas, são provavelmente um experimento "fracassado" de meu pai na criação de  deusas, antes mesmo de eu nascer, e que no futuro, evoluiu, assim como os  arcanos, só que com diferenças físicas, como as orelhas por exemplo, e a  característica que elas herdaram de nós deusas, a regeneração alta ­Ficamos  surpresos com a revelação, Katy fez uma pausa­ Bom, e a quarta raça, são os  demônios, eles são arcanos que evoluíram diferentes, como você pode ver eles tem  pele diferente... Milhares de anos passaram­se desde a evolução de todas essas  raças e elas começaram a se tornar civilizações, a erguer impérios e se adaptar ao  mundo gerando tecnologia, por mais que seja arcaica em relação a de vocês e a  que meu pai tinha, e depois disso começaram a guerrear entre si e pra tentar  resolver isso, meu pai criou a quinta raça ­Beijou o rosto de Ronan­ Os Kaisers, no  intuito de parar as guerras e trazer paz, os Kaisers eram muito fortes e por isso  dominariam as outras raças, e esse plano funcionou, os reinos ficaram em paz e os  Kaisers estabeleceram o quarto reino, que hoje em dia já caiu, vocês devem estar  se perguntando quanto aos demônios, bem, eles eram uma raça bem isolada e  evoluíram por baixo dos panos e até hoje nem se sabe onde é o principal reino 

deles, já que eles tem vários espalhados pelo mundo, por centenas de anos, tudo  correu bem com os Kaisers no comando, mas os demônios, que estavam  escondidos e esperando pra dar o bote, já tinham o plano pra se livrar dos Kaisers e  assim tentar dominar o mundo, eles se infiltraram no reino Kaiser com o intuito de  destruí­lo por dentro, começaram a corromper Kaisers do mais alto escalão através  de magia, deixando eles sobre seu controle, porem a consequência dessa  corrupção, era que os Kaisers ficavam muito fracos perdendo a maioria do o seu  poder, mas mesmo assim eles ainda eram muito fortes, e assim começaram a  influenciar todo o corpo real do reino, desde conselheiros até generais, até que isso  se estendeu para o rei, e assim eles começaram a corromper todos os Kaisers,  exceto um, Ronan, ele era, e é um Kaiser diferente, ele não era comum, ele foi  criado pelo meu pai pra ser o rei, mas ele mesmo não quis tal fardo, então se tornou  um soldado normal do reino, era da Elite e era o melhor, eu já admirava ele antes  mesmo de o conhecer pessoalmente ­Ronan abriu um sorriso e eles se beijaram  brevemente­ Os demônios perderam  o controle dos Kaisers corrompidos e eles  ficaram loucos, os demônios fugiram e voltaram a se esconder, enquanto os Kaisers  começaram a fazer o contrário do que deveriam fazer, começaram a trazer  holocausto e destruição aos três reinos, Ronan vendo que seu povo enlouqueceu,  foi até Zaneroth e se aliou aos Arcanos, ajudando na guerra contra os Kaisers, o rei  de Zaneroth morreu em uma batalha e Ronan assumiu o trono como escolha do  general e das pessoas do mais alto escalão, e do povo também, assim que assumiu  a coroa, Ronan uniu os três reinos na batalha contra os Kaisers corrompidos,  apesar de toda a guerra, Zaneroth evoluía muito, em todos os sentidos com Ronan  no comando e depois de quase dois séculos de guerra contra os Kaisers  corrompidos, os três reinos venceram e a paz foi estabelecida novamente, algumas  guerras aconteceram entre Zaneroth e Loriengar posteriormente, mas a paz foi oque  prevaleceu no final… Agora vocês devem estar se perguntando, oque aconteceu  com o meu pai? O criador? Ele decidiu descansar depois de tanto tempo, tantos  anos vivo, entrou em completo adormecimento na parte mais funda do oceano e  antes disso criou os deuses pra que exercessem o papel que ele exercia, olhar por  nós, ele fez nós deusas para governar, e os deuses para nos fazer companhia e nos  ajudar, quando meu pai adormeceu, os deuses começaram a se tornar mesquinhos  e gananciosos, queriam o poder para eles e isso gerou a guerra entre os deuses e  as deusas que destruiu quase completamente o “laboratório” de meu pai, acabando  com oque ele tinha de tecnologia e esse é o motivo pelo qual não pegamos nada e  estamos tão atrasados nesse sentido, enfim, essa guerra ainda está acontecendo  até hoje, bom, essa é a história resumida do nosso planeta, desde o inicio até os  tempos atuais... Faz setecentos e trinta anos que meu pai adormeceu, tenho  saudades dele.  Kate disse:  ­E qual era o nome dele? E o nome desse planeta?  Katy respondeu: 

­Só chamávamos ele de pai, as histórias sobre ele, citam ele como "O  criador",fomos nós deusas que escrevemos a história dele e compartilhamos com os  humanos daqui... Ele chamava esse planeta de "Enorium Megaddi", e é assim que  chamamos ele hoje, eu sei, é estranho.  Comentei:  ­Uau... Que bela história, seu pai foi um cientista muito maluco mesmo, foi um deus  praticamente, e teve muito tempo pra aprender tudo e chegar nesse patamar, nós  humanos nos escondemos atrás de máquinas, seu pai fez diferente, por mais que  ele tenha precisado de tecnologia e máquinas, ele aprimorou a raça dele e fez as  coisas naturais através delas, por mais que tenha sido muito mais difícil e tenha  requerido muito tempo de aprendizado, e agora eu confirmei duas coisas que eu já  tinha em mente com essa história, a primeira é que a teoria da evolução que os  cientistas do meu planeta sugeriram, estava correta ­Passei meu braço por trás das  costas de Lana, colocando a mão na cintura e beijei sua bochecha­ E que a Lana é  quase uma deusa mesmo, só que eu só pensava que era só em questão de beleza.  Lana começou a rir e disse:  ­Bobinho.  Conversamos durante o café da manhã e nos saciamos, ficamos por umas duas  horas ali, até o momento em que eu me lembrei de que tinha responsabilidades,  precisava deixar quele planeta, tinha um pelotão me esperando, ou melhor, um  exército... Interrompi a conversa dizendo:  ­Ronan, Katy, Crona... Bom, está na minha hora de ir, eu agradeço por tudo e fico  feliz por todo o tempo que passamos juntos, você são pessoas incríveis e eu tenho  sorte de ter os conhecido, tem um exército me esperando, Eclair está me  esperando, não há mais tempo a perder.  Ronan se levantou da mesa, Katy também, Crona se levantou por ultimo e devagar,  Ronan disse:  ­Eu entendo, agradeço também por tudo Lyon, bom, acho que é hora de se  despedir... Vem cá cara, me dá um abraço ­Me levantei e peguei Kate a colocando  no bolso, dei a volta na mesa e abracei Ronan­ Mate muitos deles por mim, vai lá e  causa estrago, adeus Kate, você vai faizer falta, suas piadas também.  Respondi:  ­Pode deixar, eles vão pagar por tudo, com juros.  Kate respondeu também:  ​­Também vou sentir saudades.  Nos soltamos, Katy veio em minha direção e me abraçou forte dizendo:  ­Ai como eu odeio esses momentos de despedida ­Algumas lágrimas caíram dos  olhos dela­ Desculpa, eu sou meio chorona... Tome cuidado, eu espero que algum  dia você volte... E você também Kate.  Ronan disse:  ­Ei Lana, vem aqui, não vai se despedir da gente? 

Lana se levantou indo até Ronan e o abraçando, me aproximei de Crona e ela fez o  mesmo, me olhando meio de lado e tentando esconder as emoções, ficamos  parados na frente um do outro por alguns segundos até que ela não se conteve e  lágrimas começaram a cair de seu rosto, ela me abraçou forte e eu a abracei  também, a acariciando, ela disse:  ­Adeus... Fique bem.  Respondi:  ­Faça o mesmo favor por mim.  Nos soltamos, limpei as lágrimas do rosto dela e beijei sua testa, Lana terminou de  se despedir dos outros, me despedi do comandante Rogers com um aperto de mão,  dizendo:  ­A Aliança triunfará, comandante.  O comandante respondeu:  ­Mostre a eles o nosso poder, Lyon.  Olhei para Mandy e Dio e disse:  ­É hora de ir.  Ronan, Katy, Crona e o Comandante Rogers nos acompanharam, saímos do  castelo e conforme andávamos dentre a multidão os cidadãos envolta nos  observavam, principalmente as elfas que não tiravam os olhos de mim, acenando e  sorrindo, passamos em frente a taverna, John, Clyde e Adam estavam lá junto com  Alyx, Auriele e outras elfas, eles perceberam oque estava acontecendo e saíram da  taverna imediatamente e se aproximaram em silêncio, nos seguindo, boa parte da  multidão que observava começou a nos seguir por curiosidade ao ver eles nos  seguindo, chegamos no quartel, um lugar imenso com espaço pra dezenas de  milhares de soldados, com soldados de Zaneroth treinando e os soldados da  Aliança que me esperavam estavam em frente ao mesmo, provavelmente haviam  dormido nos dormitórios do quartel, havia uma nave grande como o Lâmina  Justiceira, com a metade do seu tamanho, sobrevoando o quartel, suspensa no ar,  Dio pegou seu rádio e disse enquanto Lana e eu nos despedíamos de Alyx, Auriele,  Clyde, John e Adam:  ­Dio para Tempestade Noturna, estamos prontos pra embarcar e efetuar a operação  Horizon.  Uma voz no rádio respondeu:  ­Entendido, estamos enviando Rangers pra buscar vocês.  Quando ele terminou de contatar a nave, eu estava me despedindo de Auriele, por  ultimo, Auriele me abraçou dizendo:  ­Obrigada por tudo, Lyon, você foi uma luz em completa escuridão que apareceu na  hora certa pro meu povo... Cuida bem da Lana, ela gosta muito de você.  Respondi:  ­Pode deixar, eu vou.  Várias naves começaram a descer, eram os Rangers que vieram nos buscar pra  levar pra grande nave, o Tempestade Noturna, eram grandes naves com espaço pra 

muita gente, conforme elas pousavam, os soldados da Aliança entravam nelas e  assim que enxiam, as portas se fechavam e as naves subiam, e assim ia  progressivamente, naquela altura do campeonato a multidão que nos seguiu já  havia percebido oque estava acontecendo e começou a acenar pros soldados que  entravam nas naves, em alguns minutos todos os Rangers necessários já haviam  descido e o ultimo pousou, esperando por nós, Dio ficou na porta da nave(na parte  traseira, como se fosse um portão de garagem) esperando, Ronan disse:  ­É, agora eu acho que é a hora do verdadeiro adeus... Boa sorte Lyon, espero que  você volte um dia, não, eu sei que vai, só volte inteiro.  Respondi:  ­Você também, fique inteiro.  Dio disse:  ­Lyon, vamos, é hora de ir.  Lana segurou minha mão e andamos de mãos dadas até  o Ranger, a porta  começou a se fechar lentamente e enquanto ela se fechava, vi Crona no meio da  multidão, com os olhos cheios de lágrimas, ela estava com a dog tag em seu  pescoço, segurou a dog tag e levou até sua boca a beijando enquanto acenava com  a outra mão, mexeu os lábios dizendo algo que eu consegui ler com leitura labial:  "Eu te amo", aquilo me deixou muito mal, o sentimento de culpa que havia sido  amenizado voltou com força total, como se estivesse me dando um forte soco no  estômago, a porta da nave se fechou e a mesma levantou voo. Nos sentamos em  dois bancos dos vários que tinham dos dois lados da nave, junto com os soldados, o  Ranger voou até o Tempestade Noturna, nave gigantesca que cobria uma parte da  cidade, e entrou pela comporta que era pequena em relação ao tamanho total da  nave, assim que entrou pela comporta, pousou e a comporta do Ranger se abriu,  nos dando acesso ao hangar que estava cheio de naves, e os soldados estavam  saindo de seus Rangers assim como seus pilotos, descido Ranger de mãos dadas  com Lana, ainda com aquela "dor no peito" por ter feito oque eu fiz com Crona, Lana  me olhou imediatamente percebendo que eu estava diferente e disse:  ­Lyon... Oque ta acontecendo com você? Uma hora você tá bem, outra hora você tá  cabisbaixo, você ta mudando de humor muito rápido e repentinamente.  Respondi tentando disfarçar:  ­Ah, não é nada, é só que eu vou sentir saudades... É difícil se despedir ­A abracei­  Mas por outro lado estou feliz porque você está comigo, obrigado.  Lana respondeu me abraçando também:  ­Eu também estou feliz, mesmo que seja arriscado, não me importo.  Dio desceu do ranger junto com Mandy e os outros soldados e disse:  ­Vamos Lyon, tá na hora de você conhecer seu pessoal, essa nave é sua agora...  Digo, comandante.  O tempestade Noturna começou a levantar voo para sair da atmosfera do  Planeta(Enorium Gaddi), Dio fez sinal pra que eu o seguisse, naquele momento eu  foquei em meu objetivo, deixando de lado todos os sentimentos que sentia no 

momento, por mais que fosse difícil, mas eu precisava, andamos em direção a um  elevador, dentre vários outros no hangar, entramos no mesmo, juntamente com  outros soldados, era um elevador que tinha espaço pra aproximadamente trinta  pessoas confortavelmente, se apertasse um pouco dava pra umas quarenta e cinco,  era um elevador grande, a nave tinha onze andares, Dio selecionou o décimo  primeiro andar e o elevador começou a subir, suas portas eram campos de  energia(inofensivos, era possível toca­los sem se machucar) , que funcionavam  como escudo, e por isso era transparente e permitia ver oque havia em cada andar,  o segundo andar era o depósito, fortemente protegido por soldados e por sistemas  de segurança, o terceiro era o andar onde materiais brutos, como minérios, eram  convertidos em metal ou coisas do tipo, dependendo oque fosse o minério, a  instalação também era utilizada pra sintetização de materiais, isso pra caso fosse  necessário em algum momento gerar recursos e materiais, caso os mesmos  acabassem, o quarto andar era onde ficava o núcleo de energia da nave(parte que  gerava energia(através do movimento da nave(energia cinética, quanto mais rápido  a nave se movimentava, maior a energia gerada), da combustão gerada pelo  combustível,  de imensos painéis solares que estavam no casco da nave, cujos  geravam energia caso a nave passasse perto de uma estrela, e através de matéria  negra coletada do espaço(através do casco) e convertida em energia(oque gerava  muita energia, a maior parte)), armazenava e distribuía a mesma por toda a nave),  muito bem blindado e protegido, provavelmente a parte mais protegida da nave,  também era onde ficava o grande gerador de oxigênio e outro de hidrogênio,  juntamente com um gerador e um armazenador(que também distribuía) de água,  quando o armazenador de água ficava em níveis críticos, o gerador começava a  fundir oxigênio e hidrogênio gerados pelos geradores correspondentes pra gerar  água(H2O(2 átomos de Hidrogênio e 1 de Oxigênio)), como consequência o  oxigênio nas instalações era diminuído pra uso nessa geração de água(essa  geração de oxigênio e hidrogênio acontecia através da conversão de outros gases  para estes(Hidrogênio e Oxigênio), cujos eram coletados e armazenados quando a  nave passava perto de qualquer lugar no espaço onde estes estavam presentes, ou  em um planeta por exemplo, colhendo gases da atmosfera dele), fora essas  funções, lá também era onde o combustível e as armas eram administradas  diretamente; recarregamento de munição, por mais que fosse tudo automático, mas  caso fosse necessário fazer manualmente, era possível fazer ali, e a reposição de  combustível também era possível ali, por mais que houvessem meios mais fáceis,  como enche­la por fora, como se fosse um carro em um posto de gasolina, mas pra  falar a verdade, o combustível rendia muito consumindo pouco e tinha uma  quantidade absurda do mesmo guardada, então combustível raramente seria um  problema, sem contar que a nave aceitava diversos tipos de matérias como  combustível, desde que fossem capazes de funcionar como tal, fora todas essas  funções, ela havia uma função ainda mais importante, que era; caso a estação de  comando(andar 11) fosse atingida com qualquer tipo de problema e a reserva(andar 

10) também, seria possível administrar a distribuição de energia e combustível, e  utilizar as armas da nave por lá, coisa que se faz na estação de comando, que é a  parte que comanda todas as outras facilmente. O quinto andar era onde ficava o  arsenal de armas, era tão protegido em sistemas de segurança quanto o depósito,  fortemente protegido, havia também muitos soldados, ainda mais do que havia no  depósito, e obviamente diversas armas, desde pequenas e rápidas até as mais  pesadas e destrutivas, que ficavam grudadas em grandes placas magnéticas que  preenchiam todas as quatro paredes e prendiam as armas nas mesmas através de  magnetismo, o campo magnético só prendia coisas que estivessem bem perto,  então não havia risco de puxar o cinto de um agente por exemplo, havia um campo  de energia(assim com o do elevador, que funcionava como a porta do mesmo) que  protegia as armas, pra pega­las era necessário desativar o campo digitando uma  senha no terminal ao lado de cada placa magnética que continha as armas, o sexto  andar era onde os módulos defensivos da nave(escudos, canhões antiaéreos de  interceptação, etc) eram administrados manualmente, caso a estação de comando e  a estação de comando reserva tivessem sido ambas atingidas por algum tipo de  problema(assim como o andar quatro), e era onde os mesmos módulos eram  diretamente mantidos(era a instalação que alimentava esses módulos), o sétimo  andar era a cantina, tinha um vasto espaço pra que todos pudessem se alimentar, a  cantina era alimentada pelo depósito, que era onde ficavam guardados materiais,  recursos e coisas como comida e água, no oitavo andar tinha um grande  biodomo(estufa com plantas, frutas, legumes, utilizados para alimentação), que  tinha grandes lâmpadas que simulavam luz solar, e junto do biodomo haviam  sintetizadores de carne vegetal, que produziam carne processada, aquela instalação  era a que produzia comida, pra evitar que a comida do depósito acabasse, o nono  andar era onde ficava o dormitório, um vasto lugar cheio de beliches com um  espaço relativamente curto entre elas, no décimo andar era onde ficava a estação  de comando reserva, caso a estação de comando passasse por algum tipo de  problema, era possível administrar a nave pela reserva, por mais que a de comando  principal fosse  mais eficaz e mais fácil de utilizar, enquanto a reserva era mais  analógica e de certa forma manual em algumas partes, isso era o preço a se pagar  pela compensação; os terminais de comando eram blindados e fortemente  protegidos, sem contar que havia um campo energético(escudo) que protegia cada  um deles(era desativado quando era necessária a utilização dos mesmos), as  paredes da instalação eram de metal pelo menos seis vezes mais espesso que a  das outras instalações(com exceção da instalação do andar quatro, onde ficavam os  componentes vitais da nave, as paredes de lá tinham o dobro da espessura das  paredes da estação de comando reserva) , haviam grandes janelas de vidro  absurdamente espesso e reforçado, com uma camada de campo de  energia(escudo) por cima do vidro, na parte de fora e de dentro da nave).  Finalmente chegamos no décimo primeiro andar, a estação de comando, cheia de  terminais de comando que administravam todas as partes da nave com facilidade e 

eficiência, tudo se fazia por lá, tinha imensas janelas de vidro reforçado, altamente  espesso e denso. As portas do elevador se abriram(campos de energia baixaram) e  saímos do mesmo, nos deparando com os soldados, engenheiros, operadores,  enfim, a maior parte da tripulação já estava a nossa espera e em formação,paramos  ficando de frente pra toda a tripulação que nos observava, Dio disse:  ­Comandante, este é o seu pessoal, dentre eles estão os pilotos, que pilotam os  rangers, os biólogos, que cuidam do biodomo e dos sintetizadores de carne, os  operadores dos terminais da nave, os que administram a estação de comando, os  soldados, os engenheiros, que são responsáveis pela manutenção da nave e a  operação direta de máquinas e partes vitais da nave, e os temporais, soldados que  são encarregados de rastrear o trânsito temporal e interceptar tentativas de ataque  temporal, em outras palavras, são soldados que ficam de olho na CRONOS, caso  ela tente usar o tempo ao favor dela, nos pegando no passado, estes soldados vão  viajar no tempo também, pra interceptar a CRONOS e impedir que a mesma atinja  seu objetivo, são muito bem treinados pra isso... Seu contingente é de seis mil  soldados, porém junto com o Tempestade Noturna, a Aliança te presenteou com  mais mil soldados, tendo sete mil no total, setenta operadores, cem engenheiros,  trezentos e cinquenta biólogos, mil pilotos pras mil naves no hangar, e dois mil  temporais, podem ser usados pra batalha direta, mas é recomendável que os  reserve pra sua função específica, pra evitar que a CRONOS nossos pegue  desprevenida pelo passado, você receberá mais contingente no futuro próximo,  quanto aos recursos da nave, a nave foi projetada pra ser uma base auto­suficiente,  temos geradores de material e recursos, só precisamos da matéria prima, temos  geradores de energia auto suficientes que atendem a demanda, temos um biodomo  que mantém o depósito de comida cheio, como você pôde ver, temos um gerador  de água auto suficiente, e também temos geradores de oxigênio, que inibem parte  do efeito de oxidação, que inclusive contribui pra deterioração das coisas, inclusive  de nós humanos, resumidamente,esta nave foi feita pra manter vida, mas  obviamente temos que estabelecer uma base fixa em um planeta, uma vez que  essa nave pode ser destruída em pleno espaço sideral, por mais que seja  fortemente armada e resistente ­Olhou envolta pensando se havia mais algo a dizer­  Bom, eu acho que  é isso, você é o comandante e dá as ordens aqui, tem algo a  dizer?  Respondi olhando para o meu pessoal:  ­Senhoras e senhores, acredito que hoje seja um dia importante, que represente um  grande passo para a Aliança, e pra mim também, pois hoje nós não só vamos  combater a CRONOS e sua tirania, vamos cruzar um horizonte antes impossível de  se cruzar, um horizonte que nem imaginávamos que fosse possível ter algo por trás  dele, e não é só um horizonte em sentido figurado, estamos falando do horizonte do  espaço­tempo, com todo esse progresso e essa descoberta, não ganhamos só a  capacidade de finalmente combater a CRONS diretamente, ganhamos também a  capacidade de ir além porque nossos horizontes de conhecimento se expandiram, e 

por isso quando sairmos deste universo, passando aquela barreira, vamos estudar  oque pudermos, eu quero que os operadores deem importância pra isso durante a  viagem, guardem informações do que descobrirem, acredito que estejam todos  preparados, qual a distância daqui até o horizonte?  Dio respondeu:  ­Nós não sabemos onde é, você sabe, não é?  Respondi:  ­Eu sei que o Horizonte existe, e sei como chegar até ele, mas meus planos não  incluíam uma nave colossal junto, mas espera... ­Peguei Kate do bolso com minha  mão livre(esquerda, estava segurando a mão de Lana com a direita) e coloquei a  mesma a minha vista­ Kate, acredito que você tenha acesso ao banco de dados da  CRONOS, correto? Quais as coordenadas da localização do horizonte do espaço  tempo?  Kate respondeu rindo:  ­Só se você usar quele adjetivo que eu gosto.  Todos ficaram surpresos com o fato de que ela não era uma IA comum, já que  simplesmente negou meu pedido, na verdade impôs uma condição, Respondi:  ­Por favor, princesa.  Kate abriu um painel holográfico imediatamente e disse:  ­Gosto que me chame assim ­Gerou um grande holograma que representava uma  bolha, e dentro dessa bolha havia algo que parecia ser  o nosso universo, tudo em  holograma­ Como você já deve imaginar, o horizonte do espaço­tempo é um tipo de  bolha que fecha nosso universo, como diz o nome é o limite do espaço e do tempo  do nosso universo, ou seja, se eu for te passar as coordenadas de onde fica o  horizonte, eu vou ter que te passar inúmeras coordenadas diferentes, em um  número quase infinito, apontando pra cada parte da parede do horizonte, mas  considerando que tenha formulado sua pergunta de forma diferente, como: "Quais  as coordenadas do ponto mais próximo da base da CRONOS, na barreira do  horizonte do espaço tempo?", eu diria as coordenadas pra vocês medirem a  distância, mas como eu já fiz isso, a resposta é cento e trinta e seis bilhões de  anos­luz de distância daqui, muito mais longe do que qualquer civilização dentro do  universo conseguiu observar ou chegar, e também é muito longe de qualquer  planeta ou estrela dentro do universo, sendo esse o motivo de nunca ter sido  encontrado ou alcançado antes.   Dio respondeu surpreso:  ­Oque? Isso é muito longe! É impossível chegar lá.  Kate respondeu:  ­E mesmo que chegue, não dá pra atravessar o horizonte, mas eu sei que aqui na  nave tem um terminal que permite faze­la viajar no espaço­tempo, certo? ­Dio  respondeu de forma afirmativa­ Lyon, você já sabe oque fazer.  Todos abriram espaço pra que eu passasse, revelando o terminal do piloto, me  aproximei dele(junto com Lana) e nele havia um compartimento onde era colocado o 

aparelho de viagem no espaço­tempo, tirei o artefato que estava em forma de anel,  soltando a mão de Lana, assim que peguei o artefato, ele ficou no formato idêntico  ao do aparelho correspondente, coloquei o artefato no compartimento e liguei o  terminal, uma tela holográfica apareceu com informações gerais sobre a nave e  outra com informações de navegação, uma terceira se abriu sobre as duas, era a  janela de administração do artefato, a interface do artefato era a mesma na janela,  digitei "SpaceTimeHorizon" e comecei a apertar Enter repetidamente, como o  agente que eu torturei havia instruído,todos olhavam atentos confusos, não  entendiam oque eu queria fazer, depois de uns três minutos apertando enter, a  interface travou e começou a ficar com a imagem um pouco distorcida e instável,  isso aconteceu só com a janela da interface do artefato, um operador ia se  aproximar pra tentar ver qual o problema mas eu fiz sinal pra que parasse, depois  de uns trinta segundos esperando destravar, a interface finalmente destravou e na  lista de destinos possíveis apareceu o que não tinha aparecido antes, mas eu já  estava esperando, a opção: "Horizonte do espaço­tempo", selecionei a opção e  apertei o botão de confirmar. 

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