CAP Planejamento e Or+ºamento de Obras V2017

March 23, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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outubro / 2017 “PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DE OBRAS” 

Para Engenheiros Civis e Arquitetos DOCENTE: Prof. M.Sc Carlos de Macêdo e Silva Filho

 

ÍNDICE

ORÇAMENTO 1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................7 2. COMO FAZÊ-LO.......................................................................................7 2.1 – Ferramentas .....................................................................................7 2.2 – Etapas de Trabalho.............................................................................7 3.DESCRIÇÃO DAS FERRAMENTAS E ETAPAS DE TRABALHO..................8 3.1 –  Projeto...............................................................................................8 3.2 – M  Memorial emorial Descritivo /Caderno de Encargos........................................ Encargos..........................................8 ..8 3.3 – Especificações Complementares........................................................9 3.4- Informática..........................................................................................9 3.5 – Integração ou Conciliação de Projetos....................................................9 3.6 – Estudo das Especificações e Memorial Descritivo..................... Descritivo...............................10 ..........10 3.7 – Conciliação Projeto x Especificação.....................................................10 3.8 – Levantamento de Quantitativos............................................................10 3.9 – Planilha Orçamentária..........................................................................10 3.10 – Coleta de Preços................................................................................10 3.11 – Orçamento Propriamente Dito............................................................10 4. NBR 12721 (Antiga NB140)...........................................................................12 4.1 –  Objetivos................................................................................................12 4.2 –  Definições..............................................................................................12 4.3 – Cálculo do CUB (Custo Unitário Básico)...............................................12

 

  4.4 –  Áreas de Edificação...............................................................................13 4.5 – Discriminação Orçamentária..................................................................15 5. MODELOS DE PLANILHAS E CRITÉRIOS PARA LEVANTAMEN LEVANTAMENTO.........15 TO.........15 5.1 – Limpeza do Terreno............................................................................... 16 5.2 – Volumes de Escavação de Subsolos..................................................... 17 5.3 – Fundações .............................................................................................17 5.4 –  Estrutura.................................................................................................17 5.5 –  Alvenaria ................................................................................................19 5.6 – Acabamentos Internos, Acabamento Acabamento Externos.......................................19 Externos......................... ..............19 5.7 –  Esquadrias..............................................................................................20 5.8 –  Tratamentos............................................................................................20 5.9 – Telhados ............................................................................. .................21 5.10 – Pintura ............ ....................................................................................21 5.11 – Louças, Metais, Interruptores e Tomadas...........................................21 5.12 –  Instalações...........................................................................................21 5.12.1 –  Elétricas.........................................................................................21 5.12.2 – Hidráulicas, Sanitárias e Incêndio..................................................21 5.13 –  Gesso......................................................................................................22 6. COMPOSIÇÕES DE CUSTO........................................................................22 CONCLUSÃO ...................................................................................................23

 

  PLANEJAMENTO 1. DEFINIÇÃO...................................................................................................24 2. CONSIDERAÇÕES.......................................................................................24 3. FATORES DE DEFINIÇÃO...........................................................................24 4. CRONOGRAMA FÍSICO...............................................................................25 4.1 - Gant.......................................................................................................26 4.1 – PERT CPM...........................................................................................27 5. CRONOGRAMA DE BARRAS INCLINADAS................................................30 6. CRONOGRAMA FINANCEIRO OU DE DESEMBOLSO...............................32 7. CONTROLE FINANCEIRO............................................................................34 8. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE...............................................................34 8.1. Pelas composições temos os seguintes índices de consumo................35 consumo................ 35 8.2. Pelos Índices Médios de Produtividade temos........................................38 8.3. Comparando os cálculos.........................................................................39 8.4. Cronograma de Equipes..........................................................................40 9. CÁLCULOS DE TAREFAS............................................................................41 10. TABELAS A X B X C GLOBAL E PARCIAIS .......... ...................................42 10.1. Tabela A x B x C Global Geral............................................................42 10.2. Tabela A x B x C Global Mensal.........................................................42 10.3. Tabela Global em ordem alfabética....................................................43 10.4. Tabela A x B x C de mão de obra (geral e mensal)........................... m ensal)...........................43 43 10.5. Tabela A x B x C de materiais (geral e mensal)................................43

 

 

10.6. Tabela A x B x C de empreiteiros (geral e mensal)................. mensal)........................... ..........44 44 10.7. Tabela A x B x C de máquinas e ferramentas (geral e mensal).........44 mensal)...... ...44 10.8. Tabelas de classificação por cento de custos....................................44 custos.................................... 44 10.9. Tabela A x B x C de despesas operacionais......................................44 operacionais...................................... 44 10.10. Tabela A x B x C de outras despesas..............................................44

11. ANÁLISE DO PLANEJAMENTO X EXECUTADO......................................44 11.1. Medições da obra...............................................................................44 11.2. Obra a realizar (obra nova)................................................................44 11.3. Novo Cronograma.............................................................................45 11.4. Dados Comparativos.........................................................................45 12. FLUXOGRAMA DE ORÇAMENTAÇÃO......................................................46 13. FLUXOGRAMA DEPLANEJAMENTO DEPLANEJAMENTO E CONTROLE........................... CONTROLE................................48 .....48 14. Anexos.........................................................................................................49 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................54

 

 

ORÇAMENTO DE OBRAS  1 - DEFINIÇÃO

É a soma de todos os custos diretos diretos e indiretos de uma construção construção ou obra. Este somatório determina o quanto deve custar uma obra. Os custos são compostos basicamente de Materiais, Mão de Obra, Verbas, Leis Sociais e BDI, os quais serão definidos posteriormente. “Documento onde se registram as operações de cálculo de custo da construção,

somando todas as despesas correspondentes à execução de todos os serviços  previstos nas especificações técnicas e constantes da discriminação orçamentária apresentada no anexo D.” (NBR 12721/2000, p. 24, item 4.5.2.1).  4.5.2.1).  2 - COMO FAZÊ-LO

Para a perfeita execução de um orçamento, várias etapas e ferramentas de trabalho devem ser consideradas. Estas componentes podem ser assim divididas: 2.1 – Ferramentas 2.1.1  – Projetos 2.1.2  – Memorial Descritivo / Caderno de Encargos 2.1.3  – Especificações Complementares 2.1.4  – Planilhas e Uso de Informática

2.2 – Etapas de Trabalho 2.2.1  – Integração dos Projetos 2.2.2  – Estudo das Especificações e Memorial Descritivo 2.2.3  – Conciliação Projeto x Especificações 2.2.4  – Levantamento de Quantitativos 2.2.5  – Planilha Orçamentária 2.2.6  – Coleta de Preços 2.2.7  – Escolha das Composições de Custo 2.2.8  – Orçamento Propriamente Dito

 

3 - DESCRIÇÃO DAS FERRAMENTAS E ETAPAS DE TRABALHO 

3.1 – Projeto  É o conjunto de informações necessárias e suficientes à perfeita realização dos serviços de execução de uma obra. Para um perfeito entendimento dividiremos em duas categorias de projetos: 3.1.1 –   – Projeto Executivo É o projeto de arquitetura (projeto legal) mais o projeto de detalhamento construtivo, onde se encontram a concepção do produto, as marcações de alvenaria, paginações de pisos e paredes, bancadas, alturas de peitoris, enfim, todas as informações arquitetônicas e detalhes necessários à perfeita execução da obra. obra. 3.1.2  – 3.1.2  – Projetos Complementares São os demais projetos de uma obra, executados a partir do projeto de arquitetura, ou seja: Sondagens, Fundações, Estrutura, Elétrico Telefônico, Hidro-Sanitário, Incêndio, Impermeabilização, Paisagismo, etc.  etc. 

3.2 – Memorial Descritivo / Caderno de Encargos No memorial são definidos e descritos os métodos a serem usados na execução dos serviços, assim como as características dos materiais a serem empregados para tanto. O memorial especifica os métodos de construção. De acordo com a NBR-12721: “...é feito o memorial descritivo da edificação objeto da incorporação e dos seus

acabamentos de forma sucinta e com emprego de terminologia adequada a sua apreciação pelos futuros adquirentes de unidades autônomas, em estreita vinculação com desenhos do projeto. O memorial descritivo dos acabamentos é,  portanto, um resumo das especificações técnicas, obedecendo aos limites impostos pelos quadros que devem ser preenchidos.”   (NBR-12721/2000, p. 22, item 4.4.1)  4.4.1)  O caderno de Encargos tem um sentido mais amplo, englobando a descrição de vários tipos de serviços, independentemente da obra que será executada, determinando o padrão e as normas de execução, específicos a um órgão contratante qualquer, para os serviços da construção civil. No Caderno de Encargos encontram-se, inclusive, a especificação dos materiais básicos a serem aplicados. O mesmo deve seguir as orientações das normas técnicas de execução de serviços da ABNT.  ABNT.  

 

3.3 – Especificações Complementares Define o tipo, marca, modelo e quantidade dos materiais a serem empregados na construção. Especifica com o que será construída a obra. Alguns dados da especificação podem ser complementados no projeto de arquitetura, neste caso são chamadas especificações complementares. Em caso de dúvidas, ou de sobreposição de informações, prevalecem as informações das especificações. Este documento deve fazer parte da pasta do cliente, no ato da compra, e qualquer modificação, por falta do produto no mercado ou por opção da empresa, deve ser negociada.  negociada.  

3.4 – Planilhas e o Uso da Informática O uso de programas ou software específicos, planilhas eletrônicas e editores de texto, auxilia na elaboração de orçamentos e propostas, assim como no levantamento de quantitativos e planejamentos. Dentre eles podemos citar: Tron-Orc, Rm-Orc, Volare (Pini), Mm-Orc, Excel, Word,  Autocad, etc.  A organização e elaboração de planilhas para quantitativos devem levar em consideração a sua finalidade, que vai muito além de uma mera ferramenta de quantificação de projetos, devendo ser considerada como de grande utilidade para o gerenciamento do empreendimento, tanto no planejamento quanto na execução das obras. Estes aspectos serão destacados posteriormente.

3.5 – Integração ou Conciliação de Projetos Permite a visualização da interdependência de um projeto para com os demais. Este estudo cria soluções preventivas às etapas de serviço, propiciando a programação das mesmas, obedecendo uma seqüência lógica de execução das obras, de modo que os serviços atuais não inviabilizem as futuras frentes f rentes de trabalho. Como por exemplo:   Passagens n nas as lajes em locais pré-determinados às locaç locações ões de prumada prumadass elétricas ou hidro-sanitárias, na época da estrutura.   Definição de linhas de eixos para locação da estrutura e alvenaria, alvenaria, etc.   Descontos, v vãos ãos e ab aberturas, erturas, interferência da estrutura nas alvenari alvenarias, as, etc.

3.6 – Estudo das Especificações e Memorial Descritivo Permitem a definição dos materiais a serem aplicados, nos processos construtivos, assim com os processos e as normas de execução, auxiliando na elaboração da planilha orçamentária e na escolha das composições de custo.

 

3.7 – Conciliação Projeto x Especificação Esta etapa se faz necessária, para se dirimirem as divergências que porventura possam existir entre os mesmos.

3.8 – Levantamento de Quantitativos É a quantificação de um determinado serviço dentro da obra a ser executada. Para o seu levantamento se faz necessária a aplicação de planilhas próprias, que têm por objetivo simplificar os cálculos, facilitarem as totalizações e a organização dos dados, que são de suma importância à elaboração do orçamento. Os critérios de levantamento e as planilhas serão apresentados posteriormente.

3.9 – Planilha Orçamentária É a relação detalhada de todos os serviços a serem executados em uma obra. A cada serviço, correspondem uma unidade de medida, o consumo unitário, a quantidade e o preço total parcial do mesmo, como no exemplo a seguir:

3.10 – Coleta de Preços Visa determinar o custo de cada insumo necessário para o cálculo do preço dos serviços em questão. O critério de coleta de preços pode optar entre duas formas de pagamentos, ou seja, a vista ou a prazo. Esta definição parte do critério empresarial, tendo como variantes os juros de mercado, prazo da obra, critérios de pagamentos, dentre outros.

3.11 – Orçamento Propriamente Dito Já definido anteriormente, acrescenta-se que sua elaboração é precedida das etapas  já expostas que sua execução através de software específico, confere à mesma, m esma, maiores exatidão de ecálculo e flexibilidade de alterações .

 

     A    H    L    O    F  .    P    S    E    R  .    S    S    I    F    O    R    P

   R    O    P    O    D    A    L    U    C    L    A    C

     S    I    A    T    O    T

 

   o    ç    e    r    P

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   :    O    T    S    I    V    o    ç    e    r    P

 

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4 – NBR 12721 (antiga NB 140) 4.1 – Objetivo: Esta norma trata, basicamente, de três grandes áreas: 

 

Avaliação unitários de construção Orçamentodedecustos construção   Incorporação de edifícios

 A mesma determina as condições exigíveis, para a obtenção dos itens acima dispostos.

4.2 – Definições Vários conceitos, necessários à elaboração da incorporação de um edifício, são fixados e padronizados pela NBR 12721, visando uma linguagem única para os que fazem uso da mesma. Tais definições são de extrema importância im portância para os cálculos executados nos quadros de 4591 I a VIII, que resultam em ainformações de Registros de Imóveis (lei  – 16/12/64). Vemos seguir o quenecessárias é abordadoao emarquivo cada quadro:        

 

     

Quadro I – Cálculo das áreas nos pavimentos e das áreas ár eas globais Quadro II – Cálculo das áreas da unidade autônomas Quadro III – Avaliação do custo global e do preço por m² da construção Quadro IV – Avaliação do custo da construção de cada unidade autônoma Quadro V – Informações gerais Quadro VI – Memorial descritivo dos equipamentos Quadro VII – Memorial descritivo dos acabamentos das dependências de uso privativo Quadro VIII – Memorial descritivo dos acabamentos das dependências de uso comum

4.3 – Cálculo do C.U.B (custo ( custo unitário básico) Para este cálculo, a norma oferece quatro tabelas, onde encontramos os consumos unitários, por metro quadrado, dos materiais pertencentes a um lote básico, específico aos tipos de projetos padrão (H4, H8, H12), conforme o número de pavimentos, número de quartos e padrão de qualidade (baixo, médio, alto). A mesma análise é realizada para a mãode-obra. Com estes dados, aplicando aos mesmos os custos respectivos, específicos à cada região, de acordo com o mercado m ercado vigente, obteremos o C.U.B relativo à região em foco. Para estes cálculos usamos a tabela modelo, fornecida pela norma.  As leis sociais devem conter os encargos sociais, incluindo um percentual para atender às legislações federal, estadual e municipal, em vigor na região. Nestes custos não são considerados os seguintes itens:

 

       

   

   

 

 

Fundações especiais; Elevadores; Instalações especiais; Terraplenagem, urbanização, recreação, jardins, etc; Despesas com instalação instalação,, funcionamento e regulamentaç regulamentação ão de ccondomínios; ondomínios; Impostos e taxas; Projetos; Remuneração da construtora; Remuneração do incorporador; Outras despesas indiretas.

4.4 – Áreas da Edificação  As áreas da edificação recebem, segundo a NBR  –  12721, as seguintes denominações:  

 

         

Área de Divisão Proporcional; Área de Divisão não Proporcional; Área de Uso Comum; Área de Uso Privativo; Área Coberta Padrão (de construção); Área Coberta Padrão Diferente (equivalente); Área Descoberta (equivalente).

Estas equivalências de área, segundo o Manual Técnico do Empresário da C.E.F e a NBR - 12721, devem ser calculadas em relação ao custo das áreas de construção, observando os seguintes fatores de equivalência: - EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS:  1.1

Garagens: a) Cobertas no térreo ou pavimento acima do terreno natural: Sobre laje de transição

0,50

Sobre camada regularizadora até

0,25

b) Coberta e abaixo do terreno natural: Com 1 subsolo até

0,70

Com 2 subsolos até

0,85

Com mais de 2 subsolos até

1,00

Os pesos aqui adotados referem-se a subsolos que possuam o seguinte padrão de acabamento/execução: Escavação total do pavimento; piso acabado, padrão cimentado queimado; vagas demarcadas; pintura a óleo até 1,00m, nas paredes e pilares; tratamento e pintura de paredes, pilares, vigas e tetos; e luminárias.

 

  c) Descobertas:

1.2

Pavimentação sobre laje

0,20

Pavimentação com tratamento betuminoso

0,10

Pavimentação sobre terra

0,05

Pavimento térreo:  a) Fechado: b) Sob pilotis:

1,00 a 1,10 0,50

c) Ajardinamento, pavimentação e playground:

1.3

Sobre laje até

0,25

Com tratamento betuminoso

0,10

Sobre terra (lastro)

0,05

Pavimento tipo:  a) Apartamento tipo ou outras cobertas padrão:

1,00

b) Sacadas e terraços cobertos:

0,75

c) Floreiras: Floreiras : 1.4

Áticos:  a) Terraço superior descoberto até: b) Casa de máquinas, barrilete e caixa d’água:  

1.5

1.6

0,10 a 0,50

0,50 0,75

Escaninhos:  a) No subsolo até:

0,75

b) No térreo até:

0,50

Piscinas: 

1,00

2 - PARA CASAS: 

 

  2.1

Corpo principal 

2.2

Edículas (quarto de empregada, WC, garagens, lavanderias, etc., isoladas ou ligadas ao corpo

principal):

1,00

0,60 a 1,00

4.5 – Discriminação Orçamentária Visa sistematizar o roteiro a ser seguido na execução de um orçamento, descrevendo cada etapa de serviços, de maneira geral e abrangente. Caracteriza-se pela flexibilidade. Uma referência para sua elaboração encontra-se detalhada no anexo “D” da NBR 12721.

5 – MODELOS DE PLANILHAS E CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO

 Antes de especificar os critérios de quantificação e os modelos de planilhas, faz-se faz -se necessário observar aspectos de alta relevância deste tópico em relação a sua integração com o planejamento físico e o controle de obras.  A quantificação, assim como o orçamento, deve seguir os princípios de execução da obra, ou seja: “Quantificar e orçar como se executa no canteiro de obras”.

 A quantificação, quantificação, uma das ferramentas mais importantes para o planejamento e controle, deve obedecer a alguns preceitos, como por exemplo:  



O detalhamento das quantidades de um serviço deve ser feito de acordo com

a seqüência de execução do serviço. Por exemplo, as tubulações das instalações elétrico-telefônicas, representam serviços diferentes e são executadas parte embutidas nas lajes (antes do concreto), parte embutida no piso, e outra parte embutidas nas paredes (logo após o chapisco e aperto), caracterizando portanto datas diferentes de execução ;  



Os quantitativos devem servir de base para o planejamento da obra, a

execução da obra e a compra de insumos, dentre outras tarefas;

 

 



Serviços compostos de sub-serviços, devem seguir o nível de detalhamento

dos sub-serviços. Por exemplo, o serviço de estrutura de concreto armado é composto de concreto, forma e aço, devendo assim ser detalhado. Sendo ainda mais específico e detalhista, as formas devem ser detalhadas segundo as peças estruturais (pilares, vigas, lajes, etc.) e segundo o processo de confecção ou de aplicação de formas, valendo a mesma regra para o concreto e o aço;   As planilhas são instrumentos de controle e medição de obra, devendo para 

tanto possuir colunas reservadas o acompanhamento da evolução e das medições periódicas da obra, tanto em serviços executados com mão de obra direta como de empreiteiros;  



No caso de empreiteiros, a planilha poder ser o fator gerador do faturamento

dos serviços executados por parte dos empreiteiros, no final de um período;  



O nível de detalhamento dos quantitativos tem influência decisiva sobre os

resultados obtidos, ou seja, quanto maior o nível de detalhes melhores serão os resultados obtidos;   Etc.; 

5.1 – Limpeza do Terreno Todo terreno onde será construída uma obra, deverá ser limpo, manual ou mecanicamente. A medida a ser considerada deverá contemplar no mínimo a área da projeção horizontal a ser edificada. Porem, na maioria dos casos, considera-se também o canteiro de obras e/ou depósitos. Portanto devemos considerar o total do terreno para limpeza.

5.2 – Volumes de Escavação de Subsolos Normalmente é calculado pelo produto da área de ocupação do subsolo pelo pé direito enterrado do mesmo. Porem duas situações específicas podem influenciar o cálculo, são elas:   Edificações Vizinhas: ne neste ste caso as escav escavações ações sofrem a interferência das divisas de terreno, devendo prever taludes inclinados, com ângulos de aproximadamente 60º. Estes taludes inclinados serão removidos, a medida que forem sendo executadas as cortinas de contenção, podendo ser reaterrados no piso do sub-solo, ou removidos, influenciando o cálculo do volume escavado;

 

 

Tipo de F Fundações: undações: e em m algumas situações (sapatas, (sapatas, tubulões, blocos, estacas e outros), o volume escavado precisa ser necessariamen necessariamente te reaproveitado, em face à dificuldade de sua remoção;

 

Em ambos os casos o volume sofre o processo de empolamento, empolamento, que deverá ser considerado no volume de transportes (aprox.. 30%);

5.3 – Fundações Normalmente esta quantificação já se encontrava especificada em projeto, tanto para volumes de escavação, concreto e pedra, quanto para a armação necessária.  Caso se faça necessário o levantamento, usamos fórmulas matemáticas para obtenção de volumes de cilindros (fustes) e troncos de cone (base). É importante lembrar que, como neste cálculo, o volume é considerado na caixa, o seu reaproveitamento implica num aumento do mesmo, da ordem de 30%, ou seja, se fossemos colocar a terra escavada de volta ao tubulão, haveria uma sobra considerável devido ao fenômeno do empolamento.

5.4 – Estrutura Este levantamento tem como objetivo, obter as quantidades de aço, formas e concreto. 5.4.1  – – Aço  Através do quadro resumo dos projetos de estrutura, separamos as quantidades quantidades de aço por tipo (CA50, CA60, etc),verticais), por bitolaou(6.3mm, 8.0mm, etc.), preferencialmente, por pavimento (caso das edificações por etapas, separando também vigas, pilares, lajes e fundações, o que facilita a programação de cortes, compras e tarefas. É importante verificar se os quadros resumo são fiéis aos respectivos detalhes da prancha do projeto em questão. Resumindo, confira por amostragem, principalmente escadas e pilares. Certifique-se, quanto as previsões de perdas em função dos cortes (10%) e se o índice de quilos por metro, para cada bitola, estão coerentes.

 

5.4.2 - Formas

Pilares  –– É a soma das áreas das superfícies laterais do mesmo (pé direito x altura). O pé direito é medido até o fundo da viga ou da laje (caso específico), o que facilita o cálculo de formas das vigas. Vigas  –– Calculado multiplicando-se o comprimento das mesmas pela altura de seus painéis laterais, acrescidos da área do fundo. O comprimento das vigas é determinado de face a face dos pilares ou eixo a eixo, dependendo do critério de medida adotado. No caso de cruzamento de vigas, uma delas deve ser medida apenas até a face interna da outra. Para facilitar podemos pré-determinar um sentido para assim diferenciá-las.  A altura dos painéis laterais de vigas onde se apoiam lajes, é calculada pela altura nominal da referida viga (projeto), menos a espessura das lajes.  As vigas periféricas ou extremas, possuem possuem o painel externo mais alto que o interno, pois as mesmas só recebem laje de um dos lados, portanto, externamente medida nominal, internamente medida nominal menos a espessura da laje.  As vigas isoladas, ou seja, que não recebem lajes, a medida dos painéis laterais é sempre a nominal.

Lajes – É a área ár ea compreendida entre as faces internas das vigas de contorno.

 

 

 

  5.4.3  – – Concreto

Pilares – Produto das dimensões laterais dos mesmos, vezes o pé direito. direit o. Vigas  –– Comprimento vezes a altura nominal, vezes a largura. Lajes – Produto da área, calculada anteriormente, pela espessura da mesma. Estes cálculos devem ser feitos por pavimentos em separado, e por tipo de materiais tais como, formas de tábua, compensado comum ou plastificado (forma aparente).

5.5 - Alvenar Alvenaria ia Deve ser feita por parede, multiplicando-se o comprimento da mesma pela altura (pédireito). Esta altura pode ser de piso a fundo f undo de viga ou fundo de laje conforme a localização da parede. Em caso de haver marcação de alvenaria, a primeira fiada deve ser descontada na área da parede.

 

Descontar todos os vãos (janelas, portas, etc.). Deve-se ter atenção para as paredes divisórias de ambientes, para que não sejam levantadas em dobro. Preferencialmente, enumere as paredes, obedecendo às numerações das vigas do projeto de estrutura. Separar as paredes por material e por espessura. Nesta mesma planilha levanta-se lev anta-se o aperto (acunhamento).

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5.6 – Acabamentos Internos, Acabamento externos: Nesta planilha, aproveitamos todos os dados, para os cálculos simultâneos de pisos, tetos, paredes, rodapés e soleiras. Para os revestimentos revestimentos de paredes (chapiscos, (chapiscos, emboço , reboco e revestimento cerâmico), devemos descontar todos os vãos maiores ou iguais a 01 (um) M 2. Separe os revestimentos de teto, paredes internas e externas. Revestimentos de fachada, em obras verticais, executados em balancinho ou andaimes fechadeiros, merecem maior cuidado no orçamento. Soleiras e Rodapés são medidos por metro linear. Nos encontros da alvenaria com a estrutura antes do revestimento, são aplicadas telas de estuque, para prevenção de trincas, devendo ser levantadas por metro linear, com largura em torno de 2 20 0 cm. Nas tubulações de prumadas, também são aplicadas as mesmas m esmas telas, para fixar os tubos, aplicando massa forte, facilitando a sua aderência às alvenarias e aos demais revestimentos (a largura da tela depende da prumada). Os revestimentos cerâmicos devem ser separados por tipo do produto, tamanho e acabamento.

 

5.7 – Esquadrias Nesta etapa, faz-se necessário uma diferenciação minuciosa, sob os seguintes aspectos: 5.7.1 – Portas e Janelas.

5.7.2 – Qual o tipo do material (metal, madeira, alumínio ou PVC)?

5.7.3  – 5.7.3  – Qual o tipo e espessura do vidro?

5.7.4  – 5.7.4  – Recebe pintura?

5.7.5 – Vergas ou Contra-vergas.

No caso de portas de madeira, devemos levantá-las por unidade ou por M2,  juntamente com as ferragens. As esquadrias de alumínio ou de ferro, quan quantificadas tificadas por M2. Vidros são quantificados na mesma área das esquadrias que os recebem, quando toda a área de esquadria recebe vidro, em outros casos deve-se levantar apenas o vão que recebe o vidro. Vergas / Contra-vergas são levantadas por metro linear.

5.8 – Tratamentos Separar por tipo de Impermeabilizantes, calculando a área a ser tratada. Para as mantas aplicadas em floreiras, lajes, caixas e outros locais, as mesmas deverão ser aplicadas na horizontal e vertical, nos encontros en contros com paredes ou pilares, por exemplo.

5.9  – Telhados Quantificado pela área da projeção horizontal a ser coberta, separando-se por tipo de telha, inclinação, e se a estrutura de apoio é metálica ou de madeira.

5.10  – Pintura Quantificar a massa PVA e a pintura separadamente, separadamente, estando atentos para o tipo de pintura (óleo, esmalte, de acrílica, p.v.a), local de aplicação (parede, teto, interna ou externa) e se haverá a aplicação liquibrilho.

 

 As planilhas de alvenaria alvenaria e de acabamentos internos e externos, fornecem as áreas áreas para a quantificação destes serviços. Para as esquadrias que recebem pintura, ou qualquer outro tipo de tratamento, as respectivas áreas são encontradas na planilha específica de esquadrias.

5.11  – Louças, Metais, Interruptores e Tomadas

Quantificados por unidade, tipo, modelo, locais de aplicação, etc. 5.12  – Instalações

5.12.1  – 5.12.1  – Elétricas Quantificar pelo projeto em escala, separadamente por pavimentos ou aptos, separando prumadas eda osfiação fechamentos No as levantamento separarde as quadros. que passem pelo piso, parede e teto, não se esquecendo dos acréscimos (+ 20 cm por perna) para fechamento nas caixas de tomadas, interruptores e luminárias, deixando para os quadros pelo menos 50 cm por perna. Separar os acessórios da área de uso comum e dos apartamentos, por tipo e função.

 

 

 

5.12.2  – 5.12.2  – Hidráulicas, Sanitárias e Incêndio Os bons projetos, já fornecem uma listagem de materiais por pavimento, onde são quantificados as tubulações, conexões e registros por tipo de Instalações, Materiais e  Aplicação. Caso não sejam fornecidas, o levantamento obedece ao mesmo padrão especificado para Instalações Elétricas.

 

 

9

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREVENÇÃO PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

9.1

ESGOTO SANIT RIO

9.1.1. 9.1.1.

TUB TUBOS OS DE PVC R GID IDO, O, PON PONTA, TA, B BOLS OLSA, A, TIPO TIPO ESGOTO, NBR - 5688 DA (ABNT): 40 MM

m

50 MM

m

75 MM

m

100 MM

m

9.1.2 9.1.2

JOE JOELH LHO O EM PVC 90º 90º COM AN ANEL EL D DE EB BOR ORR RACH ACHA: A: 40 MM

9. 1 1.. 3

9.1 .1.4 .4



CURVA EM EM PV PVC 9 90 0º: 100 MM

Local de Aplicação

Unidade de Medida



LUVA LUVA SI SIMP MPLLES E EM M PVC PVC 50 MM



75 MM



100 MM



L1

L2

L3

L4

L5

L6

 

5.13  – Gesso: Quantificados na planilha de acabamentos internos, especificamente nos revestimentos de tetos. 

6 - COMPOSIÇÕES DE CUSTO

Numa composição é que encontramos os insumos necessários à execução de um determinado serviço, com seus respectivos consumos por unidade produzida.  Após a coleta dos preços destes insumos, aplicamos os mesmos à composição em em questão, obtendo o preço unitário deste serviço.  A composição nos permite avaliar, primeiramente, o gasto de um determinado material ou mão de obra, para uma quantidade específica de serviço. O confronto entre os consumos propostos por uma composição e os índices coletados no canteiro de obras, provoca a reavaliação dos orçamentos e de nossas composições, propiciando sempre uma aproximação cada vez mais fiel entre o orçado e o realizado em uma obra. Para cada serviço de uma obra deve existir uma composição de custos específica, que retrate o mais fielmente possível a sua execução no canteiro de obras. Porem nem sempre encontramos, nos softwares existentes no mercado, todas as composições que necessitamos, devendo em alguns casos serem criadas novas composições que atendam as particularidades de cada orçamento.

Exemplo de uma composição: Forma Convencional Resinado 12 mm. M2

Item

1,0

R$ 28,19

Unid. Quant. Unitário Custo Custo Total

Servente Carpinteiro Tábua 2,5 x 30,0 cm (terceira industrial) Pontalete Pinho 7,5 x 5,5 (de terceiro) Madeira Comp. Resinada 12 mm Prego 15 x 15 Prego 17 x 21 DESMOLDANTE  LEIS SOCIAIS 

hs hs m m M² KG  KG  LT  %

Total da Composição

R$

0,250 1.200 3.200 7.600 1.150 0,50 0,100 0,010 92,6

0,60 1,28 1,20 0,80 12,49 1,05 1,05 3,35

0,15 1,54 3,84 6,08 14,36 0,525 0,05 0,033 1,56

28,19

% 0,530 5,460 13,620 21,570   50,930 1,860 0,370 0,120 5,540

 

7 – CONCLUSÃO: Ressaltamos a importância do uso de planilhas, visando obter uma perfeita organização dos dados, não se esquecendo que as mesmas serão instrumentos de planejamento, medições e controles, durante a execução da obra. Esta metodologia facilita o manuseio, a pesquisa e o entendimento dos dados por parte da equipe de obra, que raramente é a mesma que orça. (feed-back), a experiência de canteiro, é fundamental para O retorno de informações a orçamentação. Os orçamentistas devem manter constantemente o contato com a obra, buscando retorno e aperfeiçoamento de seu trabalho. Trancados em uma sala, seus trabalhos serão desconexos com a realidade e sem sentido prático. O detalhamento e organização dos dados são fundamentais para a perfeita execução do planejamento físico e financeiro. Qualquer critério adotado, no momento do orçamento, deve ser oficializado, para facilitar o trabalho dos demais profissionais que tiverem contato com os dados armazenados. Finalizando, um orçamento nunca é uma verdade absoluta, e nunca se tornará estanque. Ao contrário, deverá ser considerado como uma ferramenta dinâmica e com necessidade de constantes atualizações, tanto em função do tempo, das conjunturas econômicas, quanto das possíveis alterações que o empreendimento possa sofrer.

 

  PLANEJAMENTO DE OBRAS 1. DEFINIÇÕES

1.1 – É o estabelecimento de uma seqüência lógica, entre as diversas etapas ou fases de execução de um empreendimento, definindo o que, quando e como fazer. 1.2 - É o estudo detalhado de uma obra, em função de um intervalo de tempo, partindo-se de um orçamento base. “A função do planejamento prévio é a de planejar os trabalhos da obra antes de seu

início, de tal forma que sejam escolhidos os métodos construtivos e os meios de  produção mais adequados e estes sejam coordenados entre si, considerando-se todo quadro de condicionantes internos e externos à empresa. O objetivo deste  planejamento é obter obter o maior rendimento possível com custos de ex execução ecução os menores

 possíveis.” (Fritz Gehbauer et all, 2002, p. 271)

2. CONSIDERAÇÕES

2.1 - O planejamento na verdade, se inicia bem antes do projeto, continua com este e depois deste. É o fator condicionante de todas as outras fases, distribuindo-se durante o tempo. 2.2 - Nesse intervalo de tempo, podemos propor o andamento da obra, o caminhamento lógico e críticopré-determinados. dos serviços, dimensionando a equipe de operários e os suprimentos, em subintervalos 2.3 - Como resultado desta programação, pode-se obter um cronograma de desembolso financeiro, que comparado a uma dotação orçamentária prévia, gera as possíveis variantes do planejado, ou os replanejamentos. 2.4 - Este estudo tem como principais características a flexibilidade e a riqueza de dados que resultam do mesmo. Quanto mais detalhado, maior será a clareza das informações e a sua proximidade com o real. Segundo Fritz (2002) o planejamento pode ser subdividido em:

 

  Planejamento dos métodos de execução:



  Métodos construtivos, técnica empregada, custos;

o

  Planejamento físico da obra:



  Cronograma detalhado;

o

  Planejamento dos recursos operacionais e financeiros:



  Mão-de-obra, materiais, materiais, máquinas e equipa equipamentos, mentos, em níveis físico físicoss e financeiros;

o

  Planejamento do canteiro de obras.



3. FATORES IMPORTANTES DE DEFINIÇÃO  3.1 – Prazo da Obra ; 3.2 - Índices de Produtividade; Produtividade; 3.3 - Equipe Disponível ou Necessária; Necessária; 3.4 - Quantitativo de Serviços; Serviços; 3.5  – Dotação Orçamentária;

4. CRONOGRAMA FÍSICO

Partindo-se sempre de uma hipótese (planejamento ideal), em que não existam limites de dotação orçamentária, o primeiro e mais importante passo é definir o prazo de execução da obra, propondo então um cronograma físico, raiz de todas as informações subseqüentes. Dentre os tipos de cronogramas físicos mais conhecidos, podemos citar: Cronograma de Barras Barras Horizontais (Gant), Pert/CPM e/ou Projec Project,t, Cronograma de Barras Inclinadas (linha de balanço).

4.1 Cronograma de barras horizontais - GANT Largamente utilizado propõe a distribuição das etapas de serviço, ao longo do tempo, marcados de maneira linear em retas paralelas e horizontais. É indicado para obras de pequena complexidade, pois a visualização da interdependência dos serviços fica prejudicada para obras maiores e diversificadas.

 

Agosto / xx IT E M

A T I V ID A D E S

 

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1 0 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

1.0.0 Estrutura do 8º Pavimento 1.1.0 P ilares ilares 1.1.1 Planta de eixos 1.1.2  A rm aç ão 1.1.3 Formas 1.1.4 Concreto 1.1.5 Desmontagem das formas 1.2.0 Vigas e Lajes Lajes 1.2.1 Desmontagem das formas do pavimento inferi inferior  or  1.2.2 Formas 1.2.3  A rm aç ão 1.2.4 Concretagem

  PRAZO ITEM

SERVIÇOS

VALOR (R$) Mês 1

Mês 2

Mê s 3

Mê s 4

Mês 5

4,28% 28% 10, 10,96% 96% 14,9 14,92% 2% 12,9 12,96% 6% 14,74% 14,74% 4,

VI VIII II

REVEST VESTIM IME ENTO NTO DE DE PAR PARE EDES E TETOS

232.464,25

8.01

Chapisco superfícies verticais planas empreg. arg. cim/areia 1:3

18.198,40

8.02

Reboco paulista (massa única) c/arg. cim/cal/areia 1:2:11 1:2:11 e=20mm

Mê s 6 8,93% 8, 93%

25 5,, 0 00 0%

35 ,,0 00 % 4 0 0,,0 0 0% %

10,00%

20,00% 20,00%

25,00%

25,00%

10,00% 20,00%

20,00%

25,00% 25,00%

10,00% 20,00%

20,00%

25,00% 25,00%

Mê s 7

Mês 8

Mê s 9

Mê s 1 0

7,18% 7, 18%

7,18% 7, 18% 10,5 10,50% 0%

8,34% 8, 34%

30 0,,0 0 0% %

30 0,, 00 00 % 4 0 0,,0 0 0% %

20,00%

20,00% 30,00% 30,00%

54.078,38

Revest. Cerâm. C erâm. Parede branco 20x20cm, 20x20cm, 8.03 assent. c/arg. Colante. (Banheiros e Cozinha) H=1,80

30.003,17

Revestimento em Lambril Lambril [Angelim Pedra] 8.04 Parede atrás da bancada (h=4,50):laterais do auditório (h=1,20)

52.991,00

8.05

Forro De Gesso Sob Telhado em Est. Metálica

12.553,35

8.06

Forro De Pvc C/Estrutura Metalon

64.639,95

 

4.2 PERT / CPM  PERT - Program Evaluation And Reviem Tecnique, (Técnica de Avaliação e Revisão das Técnicas), CPM – Critical Path Method (Método do Caminho Crítico), pode ser aplicado a qualquer tipo de obra, com maiores vantagens para obras de grande porte. A sua complexidade exige maior especialização e tempo para sua elaboração. Como no modelo brasileiro da construção civil o tempo é sempre escasso, a sua aplicação é pequena e pouca difundida, apesar de ser um excelente método. O diagrama PERT / CPM tem como um de seus princípios básicos a definição das atividades, sejam elas antecessoras, sucessoras ou paralelas de cada serviço ou atividade.  Assim sendo, este modelo se caracteriza por ser um método de planejamento, replanejamento e de avaliação do progresso das atividades ou serviços, proporcionando uma estrutura lógica de tarefas a serem executadas, suas interdependências e durações ao longo do tempo. Os passos que precedem a montagem da rede PERT / CPM são:        



  

Execução da lista das atividades que serão executadas na o obra; bra; Montagem da seqüência lógica das atividades; Considerar as interdependências das atividades; Calcular o te tempo mpo necessário para a execução execução de cada atividade.

Os principais elementos que formam a rede são representados pelas Atividades e pelos Eventos, sendo:   Atividade  – Graficamente representadas por linhas orientadas e significam a execução de uma tarefa, consumindo tempo e recursos;   Evento  –  Graficamente representados por círculos ou nós e significam o instante inicial ou final de uma ou mais atividades, não consumindo recursos ou tempo;





 A sua representação gráfica gráfica pode ser assim dem demonstrada: onstrada:

 

 

   s    i    t

   a    r    t    r    t    s

 

   .    t    s    I

   3

   s    ç    a

 

   2

    l    a    n    i    F    o    t    n    e    v    E

Tempo mais tarde (TTj) Tempo mais cedo (TCj)    e     d    a     d    i    v    i    t    A

   i     l    a    i    c    i    n    I    o    t    n    e    v    E

   s    r    a    i    i     l    r  .    r    S    1

 

Duração da Atividade

Tempo mais tarde (TTi) Tempo mais cedo (TCi)

 

Onde:   D  – – Duração do evento;



  TCi  –  Tempo Cedo do Início é o tempo necessário para se iniciar uma atividade, considerando que não houve atrasos imprevistos nas atividades antecedentes;





do Término é o tempo necessário se concluir uma atividade,   considerando TCj – Tempo Cedo que não houve atrasos imprevistos naspara atividades antecedentes, nem houve atrasos na atividade em consideração; 

  TTi  –  Tempo Tarde do Início é a data limite de início da atividade, considerando as folgas existentes.Qualquer atraso no término da atividade após o Tempo Tarde de Início desta atividade vai atrasar o projeto, mesmo que esta duração e as demais sejam obedecidas; 



  TTj – Tempo Tarde de Término é a data limite de término da atividade, considerando as folgas existentes.Um atraso no Tempo Tarde de Início pode ser compensado com a redução da duração da atividade, porem um atraso no Tempo Tarde de Término provoca um atraso no projeto, que poderá ou não ser corrigido com as compensações das atividades sucessoras; 



DURAÇÃO DA ATIVIDADE

FOLGA

TCi

TCj

FOLGA

T Ti

T Tj

4.3 MS Project   Aplicativo da Microsoft, para ela elaboração boração de projetos e cronogramas, cronogramas, ccaracterizandoaracterizandose por ser uma excelente ferramenta de gerenciamento, planejamento, controle e de atualização de informações. Trabalha as datas, tarefas, vínculos, interdependência de tarefas e recursos, a serem alocados para o perfeito andamento do empreendimento. Permite o acompanhamento do planejado com a fase atual do empreendimento, detectando as divergências para que possam ser solucionadas. Usa os princípios do PERT-CPM. 4.4 Cronograma de Barras Barras Inclinadas (L.O.B - line of balance) É uma especialização das barras horizontais. Trabalha com barras inclinadas em relação à linha do tempo (eixo x), e de quantidades (eixo y). Este modelo por sua agilidade, flexibilidade e rapidez de execução, adequa-se melhor a nossa realidade, além édeideal propiciar uma excelente visualização da interdependência dos serviços. Sua aplicação para obras repetitivas.

 

 As etapas de serviços serviços são determinadas por retas inclina inclinadas das em relação aos eixo x (tempo) e eixo y (quant.), onde o ângulo em relação ao eixo x determina a velocidade de execução dos serviços (ritmo), ou seja: -

Quanto maior o ângulo em relação à X, menor o tempo de execução, maior a velocidade ou ritmo;

-

Quanto menor o ângulo em relação à X, maior o tempo de execução, menor a velocidade ou o ritmo.

Para facilitar o entendimento faremos sempre comparações com um plano cartesiano (eixo X e Y)  O início de todos os serviços ou etapas, ponto de partida de uma reta, tem como coordenadas:

X 0 = uma data definida pelo planejamento Y 0 = zero (pois não existe quantidade executada)

O término de uma etapa, ponto final de uma reta, tem como coordenadas: X 1= data limite para execução da etapa (= X 0 + prazo da etapa)  Y 1 = quantidade total da etapa ou serviço Mas como calcular cada um destes pontos? O ponto inicial fica a critério do planejamento, de acordo com o contrato da obra ou definição da empresa, para a data de início da mesma, devendo também respeitar o intervalo mínimo de tempo entre o término de uma etapa e o início de outra.  A quantidade total de um serviço é fornecida pelo levantamento de quantitativos, executado no momento que antecede a orçamentação.  A data final é obtida através da seguinte seguinte equação:

onde:

P=Qx(I/N)

 

P = prazo para execução dos serviços Q = quantidade total dos serviços I = índice de produtividade de um operário N = nº de operários disponíveis para realizar o serviço

 As datas limites então:

DL = Di + P

onde:

DI = data limite de serviço Di = data inicial do d o serviço P = prazo para a execução do serviço

 As datas limites acumuladas não podem exceder o prazo final da obra. O que determina e pode variar uma data limite, é o binômio da produtividade e do número de operários disponíveis. Os índices de produtividade são obtidos através de médias históricas de produções dos operários nas obras, em cada frente fr ente de serviço, cabendo a cada empresa montar o seu banco de dados. Normalmente, a primeira reta é que determina como se posicionarão as demais, dentro do caminhamento lógico dos serviços. Para uma edificação vertical, por exemplo, iniciamos pela estrutura da obra, sem no entanto, nos esquecermos escavações e fundações, que por seremretas executadas em prazos relativamente curtos,das podem aparecer representadas por pequenas horizontais. Neste caso o eixo Y representará os o s pavimentos da edificação. Para um conjunto habitacional, as escavações e fundações aparecem em retas inclinadas. No eixo Y o nº de casas. Caso o número de casas seja muito grande, devemos dividir o conjunto em quadras menores e iguais, confeccionando um cronograma para 01 (uma) quadra, repetindo-o para as demais quadras (desde que o número de casas por quadra e as casas sejam iguais), porém com datas de início e término diferentes.

 

     S       E      J       A      L

6

5

4

3

2

1 1

2 3 4 M ês 1

5

6 7 8 M ês 2

9 1 0 1 1 12 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 21 2 2 2 3 2 4 25 2 6 2 7 2 8 29 3 0 3 1 3 2 3 3 3 4 3 5 3 6 3 7 3 8 3 9 4 0 M ês 5 M ês 6 M ês 7 M ês 8 M ês 3 M ês 4 M ês 9 M ês 10 PRAZO

Estrutura  A lv en ari a Chapisco Reboco  A zu le jo

 

5 CRONOGRAMA FINANCEIRO OU DE DESEMBOLSO

Nasce em função de um cronograma físico e da disponibilidade financeira da empresa, para um empreendimento específico. Quando abordamos o tema cronograma financeiro, devemos mostrar claramente a diferença entre Receitas e Despesas , porém ressaltamos a importância da análise sempre conjunta dos mesmos, no sentido de viabilizar economicamente o empreendimento.

O cronograma de receitas é determinado por algumas variáveis, tais como:  A – Valor da Obra (venda, ou contrato de empreitada); B – Forma de Pagamento (prazo e reajuste); r eajuste); C – Disponibilidade de Caixa da Empresa etc.

No entanto, definidos os custos e prazo do empreendimento, a programação ou obtenção da receita deve satisfazer a um fluxo fl uxo de caixa, preferencialmente positivo (Receita  – Despesa > 0).

 

Para agilidade do processo, o primeiro passo seria a obtenção dos custos do empreendimento ao longo do prazo da execução do mesmo, que pode vir através de relatórios dos softwares de orçamento (informática) ou pelo cálculo manual. Daremos um exemplo do caminho mais árduo, executado manualmente. Supondo que em 01 (um) mês qualquer, fosse necessário ao cumprimento do cronograma físico, executarmos:  A – 100 m² de alvenaria, tijolo furado ½ vez B – 50 m² de chapisco interno Usaríamos para o cálculo das despesas as composições de custo, base do orçamento da obra, aqui descritas:

Cálculos dos Custos da Alvenaria: SERVENTE 

0.40 h/m²

0.69 R$/h

Pedreiro

0.52 h/m²

0.90 R$/h

Operador Bet.

0.010 h/m²

0.72 R$/h

Cimento

1.02 Kg/m²

0.12 R$/Kg

C AL HIDRATADA 

1.196 Kg/m²

0.09 R$/Kg

 Areia média

0.011 m³/m²

12.00 R$/m³

Tijolo furado 10x20x20

24 Un/m²

0.10 R$/m²

Leis sociais

92.6%

Cálculo dos Custos do Chapisco Interno: SERVENTE 

0.03 h/m²

0.69 R$/h

Pedreiro

0.03 h/m²

0.90 R$/h

Operador Bet.

0.04 h/m²

0.72 R$/h

Cimento

2,24Kg/m²

0.12 R$/Kg

 Areia média

0.06 m³/m²

12.00 R$/m³

Leis sociais

92.6%

 

  Nestes exemplos teríamos os custos para mão-de-obra, encargos e materiais, calculados distintamente dando o seguinte resultado: r esultado: M. O = R$

MAT = R$

L. S = R$

Total Parcial = R$

Chamamos de total parcial, pois ao mesmo precisam ser acrescidos os custos fixos de administração da obra, equipamentos e ferramentas, consumos (energia elétrica, água, telefone, material de escritório, etc), refeições, transportes, etc. que podem ser obtidos da mesma forma com base em suas composições unitárias. Caso tenhamos o limite de dotação orçamentária para o mês corrente (muito comum hoje), traçamos o processo inverso, para assim obtermos qual a quantidade possível de serviços e frentes a serem atacadas, dentro desta limitação, priorizando o caminhamento crítico destes serviços.

6 CONTROLE FINANCEIRO

Visa manter, sob estreita observação, o movimento financeiro do empreendimento, apurando a entrada de receitas e o desembolso, mês a mês. Este acompanhamento permite obter o equilíbrio financeiro desejado, mantendo uma velocidade de desembolso coerente com a entrada de receita, programando e executando um fluxo ideal. Um cronograma financeiro bem elaborado, se não for bem executado e controlado, ou seja, buscando variantes de fluxo, apropriando corretamente os custos, inclusive por tipo de custos, o prejuízo será certo. Atualmente as margens de lucro são extremamente pequenas, não permitindo incompetência, gastos desnecessários e fora de hora (Just in Time) .

 

Este processo deve ser necessariamente informatizado, separado por empreendimento e por custos diferentes, dado à sua extrema importância no resultado final à sua complexidade e à enorme gama de dados a apropriar. Dentre destes custos é essencial que se separem os de origem os de origem direta (obra propriamente dita), dos indiretos (taxas, impostos, rateio, r ateio, etc), para obtenção de custos reais de construção efetiva e de índices de gastos para se manter a estrutura de apoio indispensável a execução do empreendimento. Tornam-se imprescindíveis duas ferramentas de trabalho: o fluxo de caixa para cada empreendimento (se possível por centro de custos) e o cronograma detalhado de compras, contendo datas de fechamento dos negócios e entregas nas obras.

7 DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE

Está intimamente ligado ao cálculo das datas limites de cada etapa de serviço (item 5), podendo seríndices executado em de duas linhas de raciocínio, tendo como base as composições unitárias ou os médios produtividade. No primeiro caso, teremos uma previsão de equipe baseada no orçamento proposto. Já no segundo, a equipe dimensionada será o espelho da necessidade real da obra, desde que os índices de produção sejam confiáveis.  A comparação entre os mesmos, nos permite corrigir as nossas composições composições,, evitando-se erros futuros, no cálculo da mão-de-obra e encargos dos orçamentos. Para tanto devemos ter claro o conceito de horas efetivas trabalhadas, que difere do conceito sindical de 220 horas mês, onde são incluídos descansos remunerados. remunerados.  As horas efetivamente trabalhadas trabalhadas em um mês, são aq aqui ui demonstradas: - horas trabalhadas por semana 44 h - semanas por mês 4,28 - horas efetivas no mês = 44 x 4,28 = 188h/mês. Mas como fazê-lo? Tomemos como referência o seguinte exemplo:

Calcule a equipe necessária para executar:

5.000 m² de alvenaria de tijolo furado ½ vez, em três meses (jan, fev, mar). 3.000 m² de azulejo (20x20) em argamassa especial, em quatro meses (mar, abr, mai, jun).

 

7.000 m² de textura externa, em balancinho em três meses (mai, jun, jul). 400 Un de portas (completas), em um mês (mai).

A –  – Pelas composições temos os seguintes índices de consumo:

- Alvenaria tijolo furado de ½ vez: * Pedreiro = 0.52 h/m², servente = 0.40 h/m²; - Azulejo (20x20) em argamassa especial: * azulejista = 0.40 h/m², servente = 0.40 h/m²; - Textura externa em balancinho: * pintor = 0.20 h/m²;

- Assentamento de portas: * servente = 1.80 h/un, pedreiro 1.80 h/un, marceneiro = 1.00 h/un + 1,30 h/un;

Cálculos:

SERVIÇO  Quantidade Prazo (h)  Alvenaria 5.000 m²

3 x 188

ndice

Dimensionamento

Pedreiro 0,52 h/un 5,0 Pedreiros Servente0,40 h/un 4,0 Serventes

 Azulejo

3.000 m²

4 x 188

Pedreiro 0,40 h/un 2,0 Pedreiros Servente0,40 h/un 2,0 Serventes

 

Textura

7.000 m²

3 x 188

Pintor 0,20 h/m²

3,0 Pintores

Portas

400 Un

1 x 188

Pedreiro 1,80 h/un 4,0 Pedreiros Servente1,80 h/un 4,0 Serventes Marcen 2,30 h/un 5,0 Marceneiros

Equação: N = Q x I/P, onde: N = nº de operários Q = quantidade de serviço I = índice de produtividade P = prazo em horas

B – Pelos Índices Médios de Produtividade temos:

- Alvenaria tijolo furado ½ vez: * pedreiro = 0,33 h/m² (inclusive vergas);

- Azulejo (20x20) em argamassa especial * pedreiro = 0,45 h/m²; - Textura externa em balancinho * pintor = 0,18 h/m² (inclusive selador); - Assentamento de portas * pedreiro = 1,24 h/un, marceneiro 2,24 h/um (inclusive alizar e fechadura);

 

  Cálculos:

Serviço

Quantidad Prazo (h) e

Índices

Dimensionamento

 Alvenaria

5.000 m²

3 x 188

Pedreiro 0,33 h/m²

3,00 Pedreiros

 Azulejos

3.000 m²

4 x 188

Azulejista 0,45 h/m² 2,0 Azulejistas

Textura

7.000 m²

3 x 188

Pintor 0,18 h/m²

2,0 Pintores

Portas

400 m²

1 x 188

Pedreiro 1,24 h/un

3,0 Pedreiros

C – Comparando os cálculos

Dimensionamento:

Serviço  ALVENARIA 

 Azulejo

Textura

Função

Por Composição

Por Produtividade

Pedreiro

5,0 Pedreiros

3,0 Pedreiros

Servente

4,0 Serventes

2,0 Serventes

Pedreiro

2,0 Pedreiros

2,0 Pedreiros

SERVENTE 

2,0 Serventes

1,0 Serventes

Pintor

3,0 Pintores

2,0 Pintores

 

  Portas

Pedreiro

4,0 Pedreiros

3,0 Pedreiros

Servente

4,0 Serventes

2,0 Serventes

Marceneiro

3,0 Marceneiros

5,0 Marceneiros

 A composição acima, mostra que o dimensionamento dimensionamento por produtivid produtividade ade espelha um resultado bem mais próximo da realidade, com equipes mais enxutas, efetivamente melhor distribuídas. No caso dos serventes, devemos alocar os profissionais, de uma mesma frente de serviços (exemplo: Alvenaria), trabalhando sempre próximos, de modo que 1 (um) servente atenda a pelo menos dois profissionais profi ssionais de uma só vez, sempre que possível.

8 Cronograma de Equipes:

Funções

Meses  jan

Fev

mar

abr

mai

Pedreiro

3,0

3,0

3,0

3,0

Servente

3,0

3,0

3,0

2,0

Pintor

2,0

Marceneiro

5,0

 Azulejista Total efetivo

6,0

6,0

jun

jul

2,0

2,0

2,0

2,0

2,0

2,0

8,0

2,0

14,0

4,0

2,0

 

Percebemos que os serviços foram mal programados em suas datas, pois no mês de abril seriam necessários apenas 2 (dois) operários, e já no mês seguinte um efetivo de 14 (quatorze) elementos. Se seguirmos a risca este cronograma, demitiríamos 3 (três) pedreiros em março e recontrataríamos em maio, o que demonstra uma total incoerência, onerando as leis sociais com verbas rescisórias. No entanto para se evitar um problema, pode-se criar outro de ordem técnica e física, levando-se em conta a lógica de execução dos serviços. Portanto, o idealopara um cronograma de para pessoal atender às exigências da obra sem comprometer desembolso, bastando issoéuma coerência de datasfísicas de início e término de serviços que necessitem do mesmo tipo de profissional, visando a sua utilização pelo maior tempo possível. Um bom planejamento de pessoal, deve prever o aproveitamento de uma equipe, ao término de uma frente de serviço em uma obra, para o início da mesma em outra. Isto evita, ou diminui, sensivelmente a rotatividade, assim como permite a obtenção de equipes bem treinadas e comprometidas com os resultados.

9 CÁLCULOS DE TAREFAS

 A tarefa é caracterizada, quando uma frente de serviço é designada, designada, ou contratada, a um operário ou a uma equipe, por um preço global a ser pago pela mesma, quando do ser término. Neste preço devem estar inclusas as horas normais e extras trabalhadas, os descansos remunerados e os saldos de produção.

 

 A sua aplicação visa estimular a produção pois, ao término t érmino de uma tarefa, o valor acertado estará garantido ao operário, independente do tempo gasto. O estímulo à produção deve estar sempre vinculado à manutenção da qualidade, um dos maiores riscos de perdas nesta modalidade de trabalho. Portanto, um dos parâmetros de recebimento de uma tarefa concluída é necessariamente a qualidade do serviço pronto, dentre outras, como por exemplo:   Terminalidade do serviço; 

 

Retirada sobra sobra de material; Limpeza e guarda guarda da de ferramentas/equipamentos;   Limpeza do local de trabalho;   Uso c constante onstante do equipamento equipamento de segurança, segurança, etc. Por lei, caso o valor da produção de uma tarefa, dentro de um mês específico, seja menor que o salário do operário envolvido, é garantido ao mesmo este último. Existem procedimentos a serem adotados na negociação de uma tarefa, que selam a garantia de sucesso da mesma. São eles:  A – A explicação clara, objetiva e detalhada do padrão, tipo e qualidade do serviço a ser executado. Enquanto existir a menor dúvida, o processo deve ser repetido, se preciso à exaustão; B  – A anotação diária das horas em que o operário está envolvido no cumprimento da tarefa; C – A observação rigorosa dos critérios de recebimento das tarefas; D – A elaboração de um formulário simples, porém completo, que contenha os dados acima, campo para assinatura do operário, cálculo da produtividade, quantidade de serviço e observações gerais. Todo o cálculo de uma tarefa é baseado em variáveis de suma importância: Índices de Produtividade, Salário de Mercado e Hora Efetiva de Trabalho, já demonstrado anteriormente. Com estes conceitos definidos, vamos calcular a tarefa de confecção e montagem de 1.000 m² de forma, laje tipo, no prazo de 15 (quinze) dias.  

índice de produtividade confecção = 0,65 h/m²

 

índice de produtividade montagem = 0,33 h/m² Calculando: - confecção: 1.000 m² x 0,65 h/m² = 650h para 01 (um) homem como 01 (um) mês = 188h efetivas, 650h / 188h/mês = 3,45 meses para 01 (um) homem. - montagem: 1.000 m² x 0,33 h/m² = 330h para 01 (um) homem como 01 (um) mês = 188h efetivas, 330h / 188h/mês = 1,75 meses para 01 (um) homem.

 

- total: 330h + 650h = 980h 980h / 188h/mês = 5,20 meses para 01 (um) homem como temos 15 (quinze) dias = 0,5 mês 5,20 meses/homem/0,5 mês = 10 (dez) carpinteiros - preço da tarefa: supondo um salário de mercado para carpinteiro de R$ 400,00/mês R$ 400,00 / 188h/mês = 2,13 R$/h (valor da hora efetiva) - somando-se 0,33h/m² + 0,65h/m² = 0,98h/m²: o valor do metro quadrado de forma é 0,98 x 2,13 = 2.087 R$/m² valor total 1.000 m² x 2,087 R$/m² = R$ 2.087,00 ou seja, R$ 703,00 para montagem e desforma R$ 1.384,00 para confecção ou ainda, R$ 208,70 por carpinteiro

Uma tarefa nunca deve ser acertada em horas e sim em valor global (dinheiro).  Assim estaremos estaremos cria criando ndo um aspecto psicológico favorável quando mostramos um mon montante tante em dinheiro, não correndo o risco de termos o valor hora reajustado por um acordo de sindicatos, mudando o preço final da tarefa.

10

TABELAS A X B X C GLOBAL E PARCIAIS

Recurso obtido através dos programas de orçamento e planejamento. Nestas tabelas, são relacionados todos os insumos por grau de participação part icipação no custo da mesma. Esta ordenação explica a denominação denominação de tabelas A x B x C, ou seja: Insumos A:  aqueles de maior importância que, apesar de em menor número, representam, em geral, 80% (oitenta por cento) do custo de uma obra (engenheiro / empresa).

Insumos B: grande número de insumos que, no entanto, representam apenas 15% (quinze por cento) do custo da obra (comprador). Insumos C: em número excessivamente grande, com participação em apenas 5% (cinco por cento) do custo da obra (apontador/almoxarife).  A Tabela Global de uma edificação vertical, tem aproximadamente 15 (quinze) páginas. Destas apenas 2 (duas) representam algo em torno de 85% (oitenta e cinco por cento) dos custos de uma obra, onde estão incluídos 100 (cem) insumos, de um total de 750 (setecentos e cinqüenta).

 

O nosso poder de fogo, de negociação, deve estar mais centrado nestas duas primeiras páginas. Não que devamos desprezar as demais, mas apenas concentrar os esforços no prato de balança de maior peso e consequentemente, com maior retorno em função do maior risco. Estes relatórios apresentam a quantidade total de consumo de cada item, o seu preço unitário orçado e a descrição do insumo, o que facilita sobremaneira a elaboração de um pedido de compra ou de uma coleta. No momento de processar estas tabelas, temos diversas opções de lay-out portanto várias formas de emiti-las.

9.1 – Tabela A x B x C Global Geral a.  – Tabela A x B x C Global Mensal b.  – Tabela Global em ordem alfabética c.  – Tabela A x B x C de mão-de-obra (geral e mensal) d.  – Tabela A x B x C de materiais (geral e mensal) e.  – Tabela A x B x C de empreiteiros (geral e mensal) f.  – Tabela A x B x C de máquinas e ferramentas (geral e mensal) g.  – Tabelas de classificação por centro de custos h.  – Tabela A x B x C de despesas operacionais i.  – Tabela A x B x C de outras despesas Para cada modelo, uma análise específica, dentro de períodos pré-estabelecidos, com uma gama de dados infindável, propiciando simulações das mais diversas, no transcorrer do empreendimento.  A mão-de-obra, consequenteme consequentemente nte as leis sociais normalmente mal controladas, aparecem sempre nas duas ou três primeiras páginas de uma tabela global. As leis sociais, na grande e imensa maioria das vezes, aparecem como o primeiro item (item A) da tabela, e quase nunca é objeto de um controle mais efetivo, assim como a categoria servente. Uma variação destas tabelas permite a emissão de cronogramas mensais de insumos, com quantidade por período e data de aplicação, permitindo a programação antecipada, facilitando o trabalho dos departamentos de compra, pessoal e contas a pagar, assim como serve de subsídio ao critério empresário a ser definido, afim de dotar a empresa dos recursos necessários à execução de um empreendimento.

 

 

11 ANÁLISE DO PLANEJADO X EXECUTADO Esta etapa tem como objetivo o acompanhamento periódico (quinzenal ou mensal) do andamento do empreendimento, visando uma análise comparativa entre o planejado e executado. Esta análise verifica a evolução tanto física quanto financeira da obra, nos fornecendo assim parâmetros reais em contrapartida ao previsto anteriormente.

10.1  – 10.1  – Medições da obra Este procedimento nos informa o percentual de obra pronta, como um todo ou por tipo de frente de serviço, sempre em relação ao quantitativo orçado inicialmente. Aqui temos tanto a evolução do cronograma físico, como o desembolso financeiro acumulado, este medido em relação ao orçamento inicial (Po).  A medição pode ser feita em percentual ou por quantitativos realizados, sendo que a segunda opção é mais precisa.  A ferramenta f erramenta ideal para as medições são as planilhas de quantitativos, elaboradas no momento da orçamentação do empreendimento.

 

10.2  – 10.2  – Obra a realizar (obra nova) O orçamento inicial, possui as quantidades totais de serviços a realizar. Portanto se subtrairmos destes, as quantidades medidas, teremos como resultado, quais os serviços que faltam para a conclusão de obra. Estes podem ser reorçados a (Po) ou com preços atuais, gerando os custos para o término do empreendimento. 10.3  – 10.3  – Novo cronograma Indicamos quais as datas de início e fim dos serviços restantes, o que implicará na geração de um novo cronograma físico e de desembolso financeiro. 10.4  – 10.4  – Dados comparativos Com os dados obtidos, nos procedimentos anteriores, partimos para a análise propriamente dita. Torna-se importante, a totalização dos gastos efetivamente realizados, feita através de um software de contas a pagar ou pagas, para compará-los com o valor orçado correspondente à medição efetuada (retroanálize).  A checagem destes dados, mostra o histórico do empreendimento e define o ponto de partida para o replanejamento, oportunidade para as correções e alterações necessárias que permitem vislumbrar o resultado positivo.

 

12 Fluxo de Orçamentação

Orçamentação de Obras

Análise e Estudo do Memorial Descritivo e Especificações

Análise e Estudo dos Projetos

Lista de Etapas de Serviços e Métodos de Execução

2

Definição dos Parâmetros de Trabalho e Metodologia

Quantificação Detalhada dos Projetos

Propor um Cronograma Macro Básico

Montar a Planilha com a Discriminação Orçamentária

Escolha das Composições de Custos Unitários de Serviço

Lançar os Quantitativos Detalhados de Serviços

1

 

1 Gerar as Lista de Insumos para Precificação (Tabela ABC de Insumos)

Coleta de Preços de Insumo

Definir Leis Sociais

Lançar Preços dos Insumos. Alimentar as CCU's

Fechar Custo Unitário por Fechar Serviço (checar)

Propor B.D.I

Fechar o Custo da Obra

Gerar Orçamento Analítico

Gerar Orçam Or çamento ento Sintético

Controlar e Acompanhar (Gerenciar). Feedback da Obra

2

 

 

13 Sugestão de Fluxo de planejament planejamento o e Controle:

2

OBRA NOVA

MEDIR A OBRA

ORÇAMENTO

N O CRONOG ONOG.. F SICO

LANCAR DATAS NOCOMPUTADOR

M S EX EXEC ECUT UTAD ADO O = MÊSPLANEJADO CORRIGIR OS TRÊS PRÓXIMOS MÊSES

SIM

OBRA NOVA = OBRA NOVA –  MEDIÇÃO PLANEJAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO INICIAL

NO 1

FIM DE OBRA

1

SIM DTRÊS OTAÇMÊSES O DO DOS

OBRA OBR A CONC CONCLU LU DA

FECHAMENTO FINAL N O DOTAÇÃO

REPLANEJAR TRÊS MÊSES

= PLANEJA  

AVALIAR RESULTADOS SIM  

2

EXECUTAR UM MÊS

FIM

 

14. Anexos: Anexo 1: Exemplo de Aplicação do Conceito de Área Equivalente 

 

Anexo 2: Cálculo de Área Equivalente – Qd. 2 - NBR – 12721 - 2006 INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS (LEI 4591- 16/12/64 - ART. 32 E NB 12.721)

QUADRO II - Cálculos das áreas das Unidades Autônomas Colunas 19 A 38 Rua T - 30 e Rua T - 33, Quadra 84, Lotes 6/8 - 14/17, Setor Bueno - Goiânia-Go.

LOCAL DO IMÓVEL:

" L I K E B U EN O R ES I DEN CI A L "  

INCORPORADOR

NOME: LÍGIA CRISTINA CRISTINA PINTO E SILVA.   CREA 5708/D - GO ASS INATU RA:

 ASS INATURA : Da ta : Ab ril / 2 .0 11

Da ta : Ab ril / 2 .0 11  ÁREAS DEDIVISÃO SÃO NÃO PROPORCIO ONAL NAL  ÁREA PRIVATIVA VATIVA

UNIDADE

ÁREA DEUSO COMUM

CO BERTA DE PADRÃO DIFERENTE OU DESCOBERTA

COBERTA (APARTAMENTO S) PADRÃO

REAL

COEFICICI-

COBERTA DE PADRÃO DIFERENTE COBERTA OU O U DESCOBERTA

TO TAIS

EQUIVALENTE

REAL

EQUIVAL ENTE PADRÃO EM ÁREA DE

REAL

EQ UIVAL ENTE

19

20

APARTAMENTOS - TORRE A 301 71,14 302 91,65 303 91,65 304 71,14 401 71,14 402 91,65 403 91,65 404 71,14

ENTEDE

ÁREA DE

PROPOR-

CO NS-

CIONA LI-

TRUÇÃO

DA DE

(24 +2 9 ) 30

(30/ ∑30)

TOTAIS

REAL

EQUIVALENTE

EM ÁREA DE

CUSTO PADRÃO

(2 0 +2 2 ) 24

TOTAL

CUSTO PADRÃO

21

22

(2 0 +2 1) 23

24,12 26,44 26,50 24,12 26,56 26,13 26,76 24,12

17, 818 19, 578 19, 619 17, 818 19, 647 19, 341 19, 813 17, 818

95, 260 118,094 118,149 95, 260 97, 699 117,778 118,407 95, 260

88, 962 111,228 111,269 88, 962 90, 791 110,991 111,463 88, 962

88, 962 111,228 111,269 88, 962 90, 791 110,991 111,463 88, 962

0, 003439 0, 004301 0, 004303 0, 003439 0, 003510 0, 004292 0, 004310 0, 003439

0, 74 0, 74 0, 74 0, 74 0, 74 0, 74 0, 74 0, 74

0,93 0,94 0,94 0,93 0,93 0,94 0,94 0,93

0, 74 0, 74 0, 74 0, 74 0, 74

0,93 0,94 0,94 0,93 0,93

25

26

27

(2 5 +2 6 ) 28

(2 5 +2 7 ) 29

31

501 502 503 504 601

71,14 91,65 91,65 71,14 71,14

24,12 26,22 26,13 24,12 24,12

17, 818 19, 409 19, 341 17, 818 17, 818

95, 260 117,869 117,778 95, 260 95, 260

88, 962 111,059 110,991 88, 962 88, 962

88, 962 111,059 110,991 88, 962 88, 962

0, 003439 0, 004295 0, 004292 0, 003439 0, 003439

TOTAL DO EMPREENDIMENT O

2 0 . 8 3 7 ,6 3 2

6 .8 2 3 , 9 5 0

5 .0 2 7 , 8 5 1

2 7 . 6 6 1, 5 8 2

2 5 . 8 6 5 ,4 8 3

2 5 . 8 6 5 ,4 8 3

1, 0 0 0 0 0 0

ÁREA DO EMPREENDIMENTO

R EA L

E Q U IV A L E N T E EM ÁREA DE CUSTO PADRÃO

(2 3 + 2 8 + 3 5 ) 37

(3 0 + 3 6 ) 38

41.38 41 .386,5 6,56 6

36 36.95 .954,9 4,93 3

Indicador de Equivalência Geral

0,89

 

Anexo 3: Cálculo de Custo Global  – Qd. 3 - NBR – 12721 - 2006  INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS (LEI 4.591 - 16/12/64 - Art. 32 E NBR 12.721)  Adotar numeração numeração seguida do qu quadro adro I a ao o VIII

QUADRO III - Avaliação do Custo Global e Unitário da Construção Rua T - 30 e Rua T - 33, Quadra 84, Lotes 6/8 - 14/17, Setor Bueno - Goiânia-Go.

Folha nº: Ver rodapé

LOCAL DO IMÓVEL: IMÓVEL: "LIKE BUENO RESIDENCIAL" 

Total de Folhas:

INCORPORADOR

48

SPE BUENO QD 84 LTDA

PROFISSIONAL RESPONSÁVEL NOME:LÍGIA CRISTINA PINTO E SILVA.

 ASSINATURA:  ASSINATUR A:

 ASSINATURA:  ASSINATUR A:

Data: Abril / 2.011 Data: Abril / 2.011 1. Projeto-Padrão (Lei 4951/64 - Art. 53 § 1) que mais se assemelha ao da incorporação projetada. CLASSIFICAÇÃO GERAL  ÀREA DE CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO PADRÃO DE NÚMERO DE DESIGNAÇÃO PRIVATIVA DA UNIDADE QUARTOS  ACABAMENTO PAVIMENTOS  AUTÔNOMA  AUTÔNO MA IS

USO RESIDENCIAL

SALA(S)

BANHEIR O OU WC

QUARTO QUART O DE E MPREGADA

1

2e5

NENHUM

A R

RESIDENCIAL E G

NORMA L

37

( QII - 23)

3

2. Sindicato que fornec forneceu eu o Custo Unitário Básico: SINDUSCON - GO 3. Cu Custo sto Uni Unitári tário o Bási Básico co para para o mês mês de: de: Março/2 Março/2011 011.......... ..................... ...................... ............. .. R$7 R$761,6 61,611 S E Õ

Ç 4. Áreas Gl obais do Prédio Projetado: A



M

4.1 - ÁREA REAL PRIVATIVA, PRIVATIVA, GLOBAL (QI,∑5) (QI,∑5).................................................................................... ....................................................................................

27.661,5822



O

4.2 - ÁREA REAL DE USO COMUM, GLOBAL (QI,∑10+∑15)..................................................................

13.724,9778



33,16%

IN

4.3 - ÁREA REAL, GLOBAL (QI,∑17)...................................................................................................... (QI,∑17)......................................................................................................

41.386,5600



100,00%

4.4 - ÁREA EQUIVALENTE* PRIVATIVA GLOBAL (Q1,∑6).....................................................................

25.865,4827



69,99%

4.5 - ÁREA EQUIVALENTE* DE USO COMUM GLOBAL (QI,∑11+∑16)....................................................

11.089,4494



30,01%

4.6 - ÁREA EQUIVALENT EQUIVALENTE* E* GLOBAL (Q1,∑1 (Q1,∑18)............................................................ 8)....................................................................................... ...........................

36.954,9321



100,00%

R F

 

66,84%

obs: * áreas equivalentes em área cust o padrão R$ 28.145.245,83

5. Custo Básico Global da Edificação (4.6 x Custo Unitário Básico (3) )........................................................ 5.1 - Composição do Custo Global Básico de Edificaç ão O

5. 5.1. 1.1 1 - Cus Custo to b bás ásico ico d de e Ma Mate teri riai aiss e outr outros os (5. (5. x % Mat. Mat. D Do oC Cub ub In Inf. f. e em m 3.)... 3.)...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ..... ..

R$ 14.8 14.849 49.4 .431 31,7 ,70 0

52,76%

Ç

5. 5.1. 1.2 2 - Cus Custo to b bás ásico ico de Mã Mãoo-de de-o -obr bra a ((5. 5. x % mão mão-d -dee-ob obra ra do CU CUB B in inf. f. e em m 3. 3.). ).... ...... ...... ...... ...... ...... .....

R$ 13.2 13.295 95.8 .814 14,1 ,13 3

47,24%

Ã

U 6. Parcelas adicionais não consideradas no projeto padrã padrão o R

6.1 FUNDA ÇÕE S

R$ 760.000,00

N

6.2 ELEVADOR (E S)

R$ 2.400.000,00

C

6.3 EQUIPAMENTOS E IN INSTALAÇÕES, STALAÇÕES, TAIS COMO: D

S

T O E

6.3.1 FOGÕES

 

6.3.2 AQUECEDORES 6.3.3 BOMBAS DE RECALQUE

P

O

R

   

6.3.4 INCINERAÇÃO

O

 

6.3.5 AR-CONDICIONA DO

S

 

6.3.6 CALEFAÇÃO

C

 

6.3.7 VENTIL VENTILAÇÃO AÇÃO E EXAUST EXAUSTÃO ÃO

O

 

6.3.8 OUTROS (Press urizaç ão de es cada)

R$ 40.000,00

E

 

6.3.8.1 GRUPO GERDOR

R$ 140.000,00

O

6.4 " PLAYGROUND PLAYGROUND"" Ç

6.5 OBRAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES

m

  ²

T U D Ã U

R$ 153.600,00

   

6.5.2 RECREAÇÃO RECREAÇÃO (PISCIN (PISCINAS AS E SOLARIUM )

 

6.5.3 AJARDINAMENTO

R$ 29.800,00

C

O

N

ST

 

6.5.4 INSTALAÇÃO E REGULAMENTA ÇÃO DO CONDOMÍNIO

R$ 6.000,00

D

 

6.5.5 OUTROS

A

 

6.5.5.1 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DO CA NTEIRO DE OBRAS

R$ 32.000,00

O

 

6.5.5.2 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

R$ 3.000,00

 

6.5.5.3 LIMPEZA DO TE RRENO

R$ 15.000,00

A

R

L B L G

6.5.1 URBANIZAÇÃO

SUB-TOTAL AL O 7. 1º SUB-TOT

R$ 3.579.400,00

S 8. IMP OSTOS E TAXAS

R$ 4.758.696,87

T U

C 9. PROJETO

 

9.1 - PROJETOS ARQUITETÔNICOS

R$ 122.000,00

9.2 PROJETO E STRUTURAL

R$ 103.000,00

Ã

O

   

9.3 PROJETO DE INSTALAÇÕE S

R$ 51.500,00

AI

 

9.4 PROJETOS ESP ECIAIS

R$ 51.500,00

D

O

Ç L

A 10. 2º SUB-TOTA L

R$ 5.086.696,87

A 11. REMUNE RAÇÃ O DO CONSTRUTOR

R$ 3.681.134,27

V

12. REMUNE RAÇÃ O DO INCORPORADOR 13. CUSTO GLOBAL DA CONSTRUÇÃO 14. CUSTO UNITÁRIO DA OBRA EM CÁLCULO (custo total/ área equivalente (13) / (4.6) ) - R$/m2

R$ 2.208.680,56 R$ 42.701.157,54 R$ 1.155,49

NOTA: Para formação do c usto unitário básico, n ão foram considerados os p reços dos seguin tes projetos: arquitetô arquitetônico, nico, estrutural, hid rossanitário, elét elétrico, rico, interfone e telefônico, antena coletiva, prevenção contra incêndio, imp ermeabilização e instalação de gás.

 

Anexo 4: Dimensões para Volume de Concreto

L  J  

CMMNT D

 L T    D    L   

 

Anexo 5: Descontos Projeto Executivo Alvenar Alvenaria ia

  

 

 

 

MEDIÇAO: FORMA/CONCRETO/ARMAÇÃO NA ESTRUTURA (PILARES) CRITÉRIO ADOTADO:   VCon VConc. c. = L1 x L2 x L3 x Quant.   AF AForma orma =2(L2+ =2(L2+ L3) L3) x L1xQuant.

L1

  Obs.: Quant. de aço deverá ser  ASSUNTO:

obtida dos resum os das plantas L3

No. FOLHA:

L2

CONCRETO FCK: PILARES

QUANT.

L1

L2

L3

VOL.

AREA

AÇO CA-50

AÇO CA-50

AÇO CA-50

(ALT.)

(LARG.)

(COMP.)

CONC.

FORMA

ATÉ 4,76MM

6,25 A 9,52MM

12,70 A 25,40MM

(m )

(m )

(m )

(m 3)

(m 2)

(kg)

(kg)

(kg)

SUB-TOTAL

  MEDIÇAO: FORMA/CONCRETO/ARMAÇÃO NA ESTRUTURA (VIGAS)

  CRITÉRIO ADOTADO: L2

  VConc. = L1 L1 x L2 x L3 x Quant.   AF AForma orma =(2 x L2+L3) x L1 x Quant. Quant.   Obs.: Quant. de aço deverá deverá ser 

L2

ASSUNTO:

L1

obtida dos resum os das plantas

No. FOLHA: CONCRETO FCK: VIGAS

SUB-TOTAL

L3

QUANT.

L1

L2

L3

VOL.

AREA

AÇO CA-50

AÇO CA-50

AÇO CA-50

(COMP)

(ALT.)

(LARG.)

CONC.

FORMA

ATÉ 4,76MM

6,25 A 9,52MM

12,70 A 25,40MM

(m )

(m )

(m )

(m 3)

(m 2)

(kg)

(kg)

(kg)

 

MEDIÇAO: FORMA/CONCRETO/ARMAÇÃO NA ESTRUTURA (LAJES) CRITÉRIO ADOTADO: VConc. = L1 x L2 x L3 x Quant.   AF AForma orma =(L1 x L2) L2) x Quant.

L3

  Obs.: Quant. de aço deverá ser  ASSUNTO:

obtida dos resum os das plantas

L1

No. FOLHA:

L2

CONCRETO FCK: LAJES

QUANT.

L1

L2

L3

VOL.

AREA

AÇO CA-50

AÇO CA-50

AÇO CA-50

(L ARG.)

(COMP)

(ESP)

CONC.

FORMA

ATÉ 4,76MM

6,25 A 9,52MM

12,70 A 25,40MM

(m )

(m )

(m )

(m 3)

(m 2)

(kg)

(kg)

(kg)

SUB-TOTAL

  LEVANTAMENTO DE ALVENARIA E VEDAÇÕES

OBRA:

DATA:

LOCAL:

PAVIMENTO:

RESPONSÁVEL:

VISTO:____________

Pavimento Tipo - Final 01 e 02 (Harmonie) PAREDE

AMBIENTE

COMP (m)

PÉ DIR (m)

ÁREA BRUTA (m2)

PO PORT RTA A JANE JANELA LA ÁREA (m2)

ÁREA (m2)

TOT (m2)

ÁREA LÍQU (m2)

QTD.

ÁREA TOTAL (m2)

Are a  ALVENARIA EM  ALVENARIA EM BLOC BLOCO OC CER ERÂMI ÂMICO CO 11,5X19 11,5X19,00X19, ,00X19,00 00 externa  ALVENARIA  ALVENAR IA EM EM BLOC BLOCO O CER CERÂMI ÂMICO CO 9,00X19 9,00X19,00X19, ,00X19,00interna 00interna

MARCAÇÃ ÇÃO O

APER-TO

TOTAL (pvtº) Ma rca çã o Ape rt rto

 

OBRA :

DATA:

LOCAL:

LEVANTAMENTO DE ESQUADRIAS

RESPONSÁVEL:

VISTO: _________ ___

PLANILHA RESUMO Dimensões íte m

Ti po

(cm x xm )

 Cálculos Unid.

Mate ria l

La rgura

Al tura

Áre a

Total

ESQUADRIA ESQUADRI A DE FERRO

ESQUADRIA DE MADEIRA

CORRIMÃO

GUARDA-CORPO

ALUMÍNIO E VIDRO

OUTROS SERVIÇOS

 

 

 LEVANTAMENTO REVESTIMENTO INTERN INTERNO O

OBRA:

DATA:

LOCAL:

PVT:

RESPONSÁVEL:

VISTO: ----------------------

AMBIENTE

Quantidade Perímetro Pé Direito Área Bruta Descontos E

(m) (m) (m 2) (m 2)

Área Líquida

(m 2)

A

R

Área Total

(m 2)

E

Reboco

(m 2)

S

Emboço

(m 2)

N

Massa Acr ilíca ca

(m 2)

A

M

Massa PVA

(m 2)

A

Pintura Acrilíca

(m 2)

Pintura PVA Branco Gelo

(m 2)

A

C

B

E

T

O

D

P

E

D

(m 2) (m 2) (m 2) (m 2) (m 2) (m)

Largura

(m 2)

Área Bruta

(m 2)

Descontos

(m 2)

Área Líquida

(m 2)

S

Área Total

(m 2)

SOI

Contrapiso

(m 2)

P

Comprimento

(m 2) (m 2) (m 2) (m 2) (m 2) (m 2) (m)

Largura

(m 2)

Área Bruta

(m 2)

Descontos

(m 2)

S

Área Líquida

(m 2)

T

Área Total

(m 2)

Gesso Placa

(m 2)

D

A

P

É

T

E

O

Comprimento

Tabica

(m)

Massa PVA

(m 2)

Pintura PVA Branco Neve

(m 2)

Textura Acr ilíca ca

(m 2)

Perímetro Unit.

(m)

Descontos

(m)

Quantidade Líq. Quantidade Total

(m) (m)

O

(m) R

(m) (m)

RI

A

S

(m)

Comprimento Unitário

(m)

Comprimento Total

(m) Jg

E S

O

L

(m) (m)

 

 

OBRA :

LEVANTAMENTO DE LEVANTAMENTO REVESTIMENTO EXT ERNO ERNO PA PAVI VIME MENT NTO O

FAC ACHA HADA DA

FACHADA / AMBIENTE

DATA:

LOCAL:

PAVIMENTO:

RESPONSÁVEL:

VISTO: ----------------------------------------------

COMP. ALTURA Á. BRUTA DESCONTO ÁREA (m) (m) (m2) (m2) UNIT. (m2)

QT. (un)

ÁREA TOTAL

Reboco

Emboço

(m 2)

(m 2)

Text.  Acrilica Branco 2

Neve (m )

TOTAL

Textura

Cerâmica

 Acrilica

5,0x15,0cm (m2)

(m 2)

Moldura (m)

 

 

ESPECIFICAÇÕES DOS ACABAMENTOS DAS UNIDADES PRIVATIVAS ESCADA

PISO: Granito; RODAPÉ: idem piso; PAREDE: PAR EDE: Pintura acrílica acrílic a branco sobre massa corrida corri da PVA, das m marcas arcas Coral, Suvinil, Suvinil, Ipiranga, Ipir anga, Colorin  ou Leinertex; TETO: Gesso em placa e pintura PVA branco sobre massa corrida PVA, das marcas Coral, Suvinil, Ipiranga,  Colorin ou Leinertex; 

  SALA ESTAR/ JANTAR

PISO: Porcelanato 45x45cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Eliane, Cecrisa  ou Portinari; RODAPÉ: idem piso; PAREDE: PAR EDE: Pintura acrílica acrílic a branco sobre massa corrida corri da PVA, das m marcas arcas Coral, Suvinil, Suvinil, Ipiranga, Ipir anga, Colorin ou  Leinertex; TETO: Gesso em placa e pintura PVA branco sobre massa corrida PVA, das marcas Coral, Suvinil, Ipiranga,  Colorin ou Leinertex; SOLEIRA: Granito. 

  VARANDA

PISO: Porcelanato 45x45cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Eliane, Cecrisa  ou Portinari; PAREDE: PAR EDE: Parede da Churrasqueira em cerâmica c erâmica marca Portobello o,, Eliane, Cecr Cecrisa isa ou Portinari; e pintura   acrílica acrílic a sobre massa, massa, marca marca Suvinil, Ibratin, Colorin, ou Leinertex, Leinertex, nas outras paredes paredes;; TETO: Gesso em placa e pintura PVA com massa corrida PVA, das marcas Coral, Suvinil, Ipiranga, Colorin  ou Leinertex; RODAPÉ: idem piso; SOLEIRA: Granito. 

  QUARTOS E CIRCULAÇÃO

PISO: Porcelanato 45x45cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Eliane, Cecrisa  ou Portinari; RODAPÉ: idem piso; PAREDE: PAR EDE: Pintura acrílica acr ílica com c om massa massa corrida corr ida PVA, das marcas Coral, Suvinil, Suvinil, Ipiranga, Ipir anga, Colorin ou Leinertex; Leinertex; TETO: Gesso corrido e pintura PVA com massa Corrida PVA, das marcas Coral, Suvinil, Ipiranga, Colorin ou  Leinertex; RODAPÉ: idem piso; SOLEIRA: Granito.   BANHOS PRIVATIVOS PISO: Cerâmica 30x30 cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Eliane, Cecrisa ou Portinari; PAREDE: Cerâmica 30x30cm, 30x40cm, 30x60cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Portobe llo, Eliane Eliane,, Cecrisa Cec risa ou Portinari; TETO: Pintura PVA sobre massa corrida, em forro de gesso; SOLEIRA: Granito; BANCADAS: Granito. 

 

 



  LAVABO

PISO: Porcelanato Por celanato 45x 45x45cm 45cm ou dimensões definidas posteriorment posteriormente, e, das marcas Portobello, Portobello, Eliane, Cecr Cecrisa isa ou Portinari; PAREDE: Porcelanato Polido 45x45cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Eliane, Cecrisa ou Portinari até altura de 45 cm. Desta altura até o teto pintura látex PVA sobre massa corrida PVA; TETO: Pintura PVA sobre massa corrida, em forro de gesso; SOLEIRA: Granito; BANCADAS: BANCAD AS: Granito. 

  COZINHA

PISO: Porcelanato Por celanato 45x 45x45cm 45cm ou dimensões definidas posteriorment posteriormente, e, das marcas Portobello, Portobello, Eliane, Cecr Cecrisa isa ou Portinari; PAREDE: Cerâmica 30x30cm, 30x60cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Eliane,  Cecrisa ou Portinari; TETO: TET O: Gesso com pintura PVA c com om ma massa ssa corr corrida ida PVA Cor Coral, al, Suvinil, Ipir Ipiranga, anga, Colorin ou Leinertex; SOLEIRA: Granito; BANCADAS: Granito polido. 

  ÁREA DE SERVIÇO

PISO: Porcelanato Por celanato 45x 45x45cm 45cm ou dimensões definidas posteriorment posteriormente, e, das marcas Portobello, Portobello, Eliane, Cecr Cecrisa isa ou  Portinari; PAREDE: Cerâmica 30x30cm, 30x40cm, 30x60cm ou dimensões definidas posteriormente, das marcas Portobello, Eliane, Cecrisa ou Portinari; TETO: TET O: Gesso com pintura PVA c com om ma massa ssa corr corrida ida PVA Cor Coral, al, Suvinil, Ipir Ipiranga, anga, Colorin ou Leinertex. ESTRUTURA : FÔRMAS: As Fôrmas serão executadas em chapas de madeira compensada, resinada e contraventada com sarrafos, a fim de que sejam evitados a flambagem e outros imprevistos que possam ser identificados durante a montagem da ferragem (armação) e a concretagem. O escoramento das fôrmas será feito com pontaletes seco e isentos de nós, trincas ou rachaduras. Os pontaletes, destinados a escoras, terão seção com dimensões mínimas de 3” x 3”, devidamente contraventados e  somente com uma emenda em cada unidade, devendo a mesma ser fora do terço médio de cada peça. ARMADURAS: A execução das armaduras obedecerá rigorosamente ao especificado no projeto estrutural referente a posição, diâmetro, dobramento, amarração e recobrimento de concreto. O corte e o dobramento das barras de aço serão feitos a frio, não sendo admitido aquecimento em hipótese alguma. Qualquer aplicação ou substituição de tipo ou diâmetro de aço, que não conste no projeto, somente poderá ser executada com a a aprovação provação por escrito do calculista da estrutura e da fiscalização da obra. CONCRETO: A execução de qualquer parte da estrutura implica integral responsabilidade desta empresa em relação à sua resistência e estabilidade. O concreto será convenientemente vibrado imediatamente após o lançamento, não sendo permitido o adensamento manual para peças de responsabilidade estrutural. Cuidados especiais serão tomados durante a cura do concreto, especialmente nos primeiros sete dias, tais como: a) Vedar todo o acesso ou acúmulo de material nas partes concretadas, durante 24 horas após sua conclusão; b) Manter as superfícies úmidas. PILARES: Os pilares terão dimensões dim ensões de 15x24 cm (LxL) que resultam em área de seção igual a 360 cm² (mínima exigido por norma), 4 barras de aço com diâmetro de 10mm cada uma (quantidade mínima exigida por norma) e estribos com diâmetro de 6,3 mm, com espaçamento a cada 15 cm.

 

 

IGAS: As vigas terão dimensões de 15x30 15x3 0 cm (BxH), 4 barras de aço com diâmetro de 10mm cada uma e estribos com diâmetro de 6,3 mm, com espaçamentos de 13 e 14 cm entre si. LAJES: As lajes serão do tipo maciça com espessura (E) de 12 cm, armada em duas direções. Os diâmetros de suas barras serão de 5 mm e de 6,3 mm (conforme detalhado no projeto executivo).

ELEVAÇ O: ELEVAÇ ALVENARIA: Para o fechamento da estrutura serão utilizadas alvenaria de tijolo cerâmico furado 10x20x20cm de 1/2 vez assentadas com argamassa. A espessura das juntas dos tijolos dos tijolos será de 1,5 cm no máximo, rebaixadas a ponta de colher, ficando regularmente colocadas em linhas horizontais contínuas e verticais descontínuas. Todos os vãos levarão em sua parte superior vergas de concreto armado com apoio mínimo de 30 cm de cada lado. Sequencialmente, a alvenaria, a superfície inferior das lajes de cobertura, os pilares e as vigas serão chapiscadas, rebocadas. O aperto será executado em espessura de 2,5 a 3,5 cm, com a argamassa de assentamento dos tijolos.

REVESTIMENTO BRUTO: CHAPISCO: (1ª camada): camada finíssima de argamassa forte de cimento e areia grossa lavada 1:4 (volume), para aumentar a aderência da camada posterior (emboço) na parede.  Aplicada com colher de pedreiro (através de uma um a peneira ou não), lançando a argamassa de forma a ficar bem espalhada. Apostila "Construção de Edifícios" Prof. Pedro Kopschitz - UFJF 95

EMBOÇO:  Espessura de 2,5 cm, de acabamento áspero; − Aplicado somente após a curao total do chapisco e com as tubulações de instalações elétricas e hidráulicas, de esgoto, gás, etc., já embutidas nas paredes; − Técnica de aplicação: espalhamento da argamassa com colher e regularização com régua e desempenadeira, seguindo faixas-guias de argamassa ("mestras") que definem um plano; − Dosagem da argamassa: deve ser estudada para se obter trabalhabilidade, baixa retração na secagem, resistência mecânica, elasticidade adequada e aderência suficiente à base depois de endurecida. Agregado médio m édio (máximo 2,0 mm). − Traços mais comuns em volume: cimento, cal e areia – areia  – 1:1:6  1:1:6 e 1:2:9 (em volume); cimento e areia de britagem - 1:8 (dependendo da granulometria da areia, variável conforme o tipo de rocha);

REBOCO: camada única - é aquele aplicada em uma só camada sobre a alvenaria (com ou sem chapisco, conforme a rugosidade da base). Espessura de 2 a 3 cm. Argamassas: 1:1:6, 1:2:9 (cimento, areia fina e cal), 1:8 (cimento e areia de britagem).

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CD - Sinduscon Goiás / D.T.C. - Modernização do Processo Construtivo  – – Sinduscon GO, 2002. DAFICO, Dario A & MACHADO, Ricardo L. Planejamento e Controle de Obras com Trabalho de da disciplina apresentado ao Modelo da Linhaem deEngenharia Balanço . de ProgramaAmpliado de Pós-Graduação Produção Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, 1995. FRITZ GEHBAUER...[ et al ]. Planejamento e gestão de obras: um exemplo prático da cooperação Brasil – Alemanha. Curitiba, CEFET – PR, 2002. HEINIECK, Luiz Fernando M.. Dados básicos para a programação de edifícios altos por linha de balanço. Congresso Técnico-Científico de Engenharia Civil. Florianópolis  –  SC, UFSC, 1996, Vol. 2, p. 167-173. ILMA SILVA...[ et al ]. Planejamento e Controle de Obras. Trabalho apresentado para conclusão de curso da Universidade Federal do Pará, como parte dos requisitos para Exame de Conclusão, Belém  – PA, 1996. MENDES JR, Ricardo. Programação de produção da construção de edifícios de múltiplos pavimentos usando linha de balanço. Trabalho apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos para Exame de Qualificação, Florianópolis  – SC, Julho de 1998. NBR-12721  –  Avaliação de Custos Unitários e Preparo de Orçamento para Incorporação de Edifícios em Condomínio –  ABNT ABNT – 2006. SOUZA, R...[ et al ]. Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras . São Paulo, PINI, 1996. TCPO – Tabela de Composições de Preços para Orçamentos . PINI, São Paulo. MATOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. PINI, São Paulo, 2010.

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