Cap II - POP Gerenciamento de Crise

July 2, 2018 | Author: Ebio Ninjutsu | Category: Sniper, Caliber, Projectiles, Morality, Time
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gerenciamento, crise , mediação...

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO DE CRISE

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CAPITULO II GERENCIAMENTO DE CRISE

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS  A complexidade do assunto Gerenciamento de Crise exige a perfeita compreensão dos princípios doutrinários e definições que serão de grande valia no dimensionamento do tema para as Op GLO. a. efinição de Crise !m evento ou situação crucial" que exige uma resposta especial das tropas de GLO" a fim de assegurar uma solução aceitável.  Alguns exemplos# Ocupações ilegais de terra" Catástrofes" Atos de $errorismo" %uicidas" &arginal armado com ou sem ref'm" (e)elião em *sta)elecimento +risional" %eq,estros" entre outras em que -aa ameaça de vida. ). Características da Crise / 0mprevisi)ilidade1 / +rem2ncia de tempo1 / Ameaça de vida1 / 3ecessidade de postura organi4acional não rotineira 5surpresa61 / +laneamento analítico especial1 e / Considerações legais especiais. essas características" ' importante salientar que" a a!a"a #! $%#a configura/se como componente da crise" mesmo quando a vida em risco ' a do pr7prio indivíduo causador da crise. Assim" por exemplo" se algu'm ameaça se ogar de um pr'dio" )uscando suicidar/ se" essa situação ' caracteri4ada como uma crise" ainda que inexistam outras vidas em perigo.  A necessidade de uma postura or&a'%a%o'a* '+o rot%'!%ra  '" de todas as características essenciais" aquela que talve4 cause maiores transtornos ao processo de gerenciamento de crises. Contudo" ' a 8nica cuos efeitos podem ser minimi4ados" graças a um preparo e a um treinamento pr'vio da organi4ação para o enfrentamento de eventos críticos 5ga)inete de crise6. %o)re a necessidade de um p*a'!,a!'to a'a*-t%o !sp!%a* ' importante salientar que a análise e o planeamento durante o desenrolar de uma crise são consideravelmente preudicados por fatores como a insufici2ncia de informações so)re o evento crítico" a intervenção da mídia e o tumulto de massa geralmente causado por situações dessa nature4a c. Gerenciamento de Crise 9 o processo met7dico de identificação" o)tenção e aplicação dos recursos necessários : antecipação" prevenção e resolução de uma crise de maneira racional e analítica na )usca da solução de pro)lemas )aseados em pro)a)ilidades de possível concreti4ação. $rata/se de um processo que deve ser aplicado" so) extrema prem2ncia de tempo" envolvendo os mais complexos pro)lemas RESERVADO

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sociais" econ;micos" políticos e ideol7gicos da -umanidade" nos momentos mais perigosos de sua evolução" isto '" ua'#o !*!s s! a'%/!sta ! t!ros #!sr%t%$os. O Gerenciamento de Crise não ' um processo exato" uma panac'ia com um desfec-o rápido e fácil de solução de pro)lemas" pois cada crise apresenta características 8nicas" exigindo" portanto" soluções personali4adas" que demandam uma criteriosa análise factual. d. O)etivos idas1 e ?6 Aplicar a Lei. *sses dois o)etivos estão enumerados numa ordem rigorosamente axiol7gica. 0sto significa que a preservação de vidas deve estar" para os responsáveis pelo gerenciamento de uma crise" acima da pr7pria aplicação da lei. * dentre as vidas a serem preservadas" as das pessoas inocentes t2m a)soluta prioridade. *m alguns casos" optando por preservar vidas inocentes" mesmo quando isso contri)ua para uma moment@nea fuga ou vit7ria dos elementos causadores da crise" os responsáveis pelo gerenciamento da crise podem adotar a lin-a de conduta mais adequada" em virtude de uma ulterior captura dos meliantes.  A aplicação da lei pode esperar por alguns dias" ou meses" at' que seam presos os desencadeadores da crise" enquanto que as perdas de vida são irreversíveis. o equilí)rio dos dois o)etivos fundamentais do gerenciamento de crise pode resultar o 2xito da missão. e. Crit'rios de Ação +ara orientar o processo decis7rio durante o gerenciamento de uma crise são esta)elecidos os r%t0r%os #! a"+o. Cr%t0r%os #! A"+o são os referenciais que servem para nortear o tomador de decisão 5Comandante6" em qualquer evento crítico" quais seam# a '!!ss%#a#!" a $a*%#a#! #o r%so e a a!%ta%*%#a#!.  A '!!ss%#a#! indica que toda e qualquer ação somente deve ser implementada quando for indispensável. %e não -ouver necessidade de se tomar determinada decisão" não se ustifica a sua adoção.  A $a*%#a#! #o r%so preconi4a que toda e qualquer ação tem que levar em conta se os riscos dela advindos são compensados pelos resultados.  A a!%ta%*%#a#!  implica em que toda a ação deve ter respaldo *!&a*2 ora* e 0t%o.  A a!%ta%*%#a#! *!&a* significa que o ato deve estar amparado pela lei. A a!%ta%*%#a#! ora* indica que não devem ser tomadas decisões ou praticadas ações que esteam ao desamparo da moralidade e dos )ons costumes. A a!%ta%*%#a#! 0t%a  di4 respeito ao responsável pelo gerenciamento da crise tomar decisões ou exigir de seus su)ordinados a prática de ações que não causem constrangimento interno na 0nstituição. !m exemplo disso ' a troca de ref'ns por militares.

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f. +rocesso de Gerenciamento de Crise propriamente dito =6 &edidas 0niciais de Controle e Condução da Crise  A partir do momento em que ocorra a eclosão de uma crise" principia/se o processo de gerenciamento. &edidas de caráter imediato deverão ser adotadas logo nos primeiros instantes" a fim de favorecer o posterior controle e a pr7pria condução do evento# 3 o't!r a r%s!4 3 %so*ar o po'to r-t%o4 ! 3 %'%%ar as '!&o%a"5!s.  A ação de o't!r  uma crise consiste em evitar que ela se alastre" isto '" impedir que os invasores ampliem a área so) seu controle" seq,estradores aumentem o n8mero de ref'ns" marginais conquistem posições mais seguras e mel-or guarnecidas ou ten-am acesso a mais armamento" etc.  A ação de %so*ar  a área de crise" que se desenvolve praticamente ao mesmo tempo que a de conter a crise" consiste em limitar o local da ocorr2ncia interrompendo todo e qualquer contato dos causadores da crise com o exterior. *ssa ação tem como principal o)etivo o)ter o total controle da situação pelos responsáveis do gerenciamento" que passa a ser o 8nico veículo de comunicação entre os protagonistas do evento e o mundo exterior. O isolamento da área materiali4a/se pela implantação dos p!r-!tros #! s!&ura'"a" que são# 3 P!r-!tro %'t!r'o  Cordão de isolamento que circunda a área de crise. 3o seu interior" somente devem permanecer os causadores da crise" ref'ns se -ouver e militares especialmente designados. 3 P!r-!tro E6t!r'o  Cordão de isolamento entre o perímetro interno e o p8)lico. Local onde deve ser instalado o +osto de Comando do ga)inete de crise. O p8)lico" mídia" demais militares e autoridades" não envolvidos no gerenciamento da crise" devem permanecer fora dos perímetros. +erímetro interno Local da Crise

+erímetro externo +osto de Comando +8)lico em Geral 0mprensa

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g. %oluções para %ituações de Crise +ara solucionar uma situação de crise" onde o o)etivo ' diminuir os riscos de vida para todas as partes envolvidas" em prioridade os %'o!'t!s" %*%tar!s e os ausa#or!s #a r%s!" deve/se seguir" ordenadamente" as seguintes a*t!r'at%$as t7t%as# 1) N!&o%a"+o4 8) Aras ! Mu'%"5!s N+o3L!ta%s 9) Epr!&o #! At%ra#or #! E*%t! (S'%p!r) :) Uso #a /or"a (Copa';%aE?E INTELIG@NCIA

a) G!r!'t!  9 o militar mais antigo na ocorr2ncia 5C-efe do Ga)inete de Crise6. Compete a ele a condução do gerenciamento. 5Cmt Bda" Cmt Btl" Cmt $ático" etc6 ) Apo%o A#%'%strat%$o  +roverá o Ga)inete de Crise dos recursos materiais e pessoais necessários : sua operacionali4ação. 5*" %" Cmt B Log" Cmt Cia C Ap" etc6 ) Ass!ssor%a =ur-#%a  (esponsável em assessorar o Gerente da Crise em questões legais. 5Assessor Durídico" *=" %=" etc6 #) Ass!ssor%a #! Ipr!'sa  *lo do Ga)inete de Crise com a imprensa. 5*E" (elações +8)licas da O&" etc6 !) Eu%p! #! N!&o%a"+o   (esponsável pela negociação. 53egociadores" +sic7logos" Anotadores" C-efe da *quipe" etc6

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/) C;!/! #a Eu%p! #! I't!*%&'%a  (esponsável em assessorar o Gerente da crise com informações inerentes ao local da crise" causadores da crise" ref'ns" etc. 5*?" %?" GO0" etc6 &) Ct #a tropa #! A"5!s T7t%as ! #! OCD  (esponsáveis em assessorar o Gerente da crise na parte tática da operação" caso sea necessário o uso da força. 5Cmt O&" Cmt %!" Cmt +el" etc6 8. NEGOCIAÇÃO a. Generalidades  A negociação constitui" o que se intitula" a ra%';a  das alternativas táticas para solução de uma crise. Fuase na totalidade das ocorr2ncias" o transgressor da lei fa4 o ref'm de forma ocasional" ou sea" ao ser perce)ido durante sua ação criminosa" e ter sua fuga frustrada" temendo o confronto com a ietnam. 3esse período" os mel-ores atiradores poderiam ser considerados os Daponeses" os quais eram treinados duramente em condições reais de com)ate" como )aixa luminosidade" clima adverso" longas -oras de imo)ilidade" al'm de sofrerem pressões psicol7gicas extremas por parte de seus Oficiais. ). A Origem da palavra %30+*(  A origem do %niper se deu por um fato curioso# no período entre as duas grandes guerras mundiais" os americanos fa4iam seus treinamentos militares em grandes campos a)ertos e ao reali4arem o ti ro" notavam o v;o rápido e irregular de uma pequena ave" c-amada QsnipeR" que fugia espantada. *ste pequeno pássaro era um grande freq,entador de lin-as de tiros" devido ao seu alimento preferido" uma planta gramínea" ser freq,ente naqueles lugares. Assim" muitos atiradores preferiam acertar o tiro no pássaro em movimento" daí surgindo o apelido QsniperR" ou sea" Qaquele que se dedica aos pássaros snipesR. c. Características de um %30+*( 3ão ' suficiente que o militar sea um exímio atirador para ser um %niper. As -a)ilidades necessárias : qualificação do %niper" principalmente o %niper em operações ur)anas" envolvem RESERVADO

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o)rigatoriamente" altíssimas doses de paci2ncia e disciplina" intelig2ncia" vontade" confiança do grupo" não )e)er" fumar ou usar narc7ticos" possuir equilí)rio mental e emocional" ser calmo e ponderado" não ser susceptível a ansiedade" remorsos e tudo isso" aliado a um alto grau de discernimento" capacidade de ulgamento e finalmente" sueitar/se -ierarquicamente e disciplinarmente ao seu Comandante de maneira inconteste. Complementam todos esses requisitos" um árduo e constante treinamento e o aprimoramento do equipamento. Outra qualidade ' o compromisso com a função a ser exercida e a capacidade de assimilar o resultado de uma eventual interfer2ncia na ação. +ortanto" talve4 nem mesmo o mel-or atirador do mundo possua as características necessárias ao desempen-o da estressante função de %niper.
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