PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO DE CRISE
RESERVADO
3
RESERVADO
CAPITULO II GERENCIAMENTO DE CRISE
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS A complexidade do assunto Gerenciamento de Crise exige a perfeita compreensão dos princípios doutrinários e definições que serão de grande valia no dimensionamento do tema para as Op GLO. a. efinição de Crise !m evento ou situação crucial" que exige uma resposta especial das tropas de GLO" a fim de assegurar uma solução aceitável. Alguns exemplos# Ocupações ilegais de terra" Catástrofes" Atos de $errorismo" %uicidas" &arginal armado com ou sem ref'm" (e)elião em *sta)elecimento +risional" %eq,estros" entre outras em que -aa ameaça de vida. ). Características da Crise / 0mprevisi)ilidade1 / +rem2ncia de tempo1 / Ameaça de vida1 / 3ecessidade de postura organi4acional não rotineira 5surpresa61 / +laneamento analítico especial1 e / Considerações legais especiais. essas características" ' importante salientar que" a a!a"a #! $%#a configura/se como componente da crise" mesmo quando a vida em risco ' a do pr7prio indivíduo causador da crise. Assim" por exemplo" se algu'm ameaça se ogar de um pr'dio" )uscando suicidar/ se" essa situação ' caracteri4ada como uma crise" ainda que inexistam outras vidas em perigo. A necessidade de uma postura or&a'%a%o'a* '+o rot%'!%ra '" de todas as características essenciais" aquela que talve4 cause maiores transtornos ao processo de gerenciamento de crises. Contudo" ' a 8nica cuos efeitos podem ser minimi4ados" graças a um preparo e a um treinamento pr'vio da organi4ação para o enfrentamento de eventos críticos 5ga)inete de crise6. %o)re a necessidade de um p*a'!,a!'to a'a*-t%o !sp!%a* ' importante salientar que a análise e o planeamento durante o desenrolar de uma crise são consideravelmente preudicados por fatores como a insufici2ncia de informações so)re o evento crítico" a intervenção da mídia e o tumulto de massa geralmente causado por situações dessa nature4a c. Gerenciamento de Crise 9 o processo met7dico de identificação" o)tenção e aplicação dos recursos necessários : antecipação" prevenção e resolução de uma crise de maneira racional e analítica na )usca da solução de pro)lemas )aseados em pro)a)ilidades de possível concreti4ação. $rata/se de um processo que deve ser aplicado" so) extrema prem2ncia de tempo" envolvendo os mais complexos pro)lemas RESERVADO
4
RESERVADO
sociais" econ;micos" políticos e ideol7gicos da -umanidade" nos momentos mais perigosos de sua evolução" isto '" ua'#o !*!s s! a'%/!sta ! t!ros #!sr%t%$os. O Gerenciamento de Crise não ' um processo exato" uma panac'ia com um desfec-o rápido e fácil de solução de pro)lemas" pois cada crise apresenta características 8nicas" exigindo" portanto" soluções personali4adas" que demandam uma criteriosa análise factual. d. O)etivos idas1 e ?6 Aplicar a Lei. *sses dois o)etivos estão enumerados numa ordem rigorosamente axiol7gica. 0sto significa que a preservação de vidas deve estar" para os responsáveis pelo gerenciamento de uma crise" acima da pr7pria aplicação da lei. * dentre as vidas a serem preservadas" as das pessoas inocentes t2m a)soluta prioridade. *m alguns casos" optando por preservar vidas inocentes" mesmo quando isso contri)ua para uma moment@nea fuga ou vit7ria dos elementos causadores da crise" os responsáveis pelo gerenciamento da crise podem adotar a lin-a de conduta mais adequada" em virtude de uma ulterior captura dos meliantes. A aplicação da lei pode esperar por alguns dias" ou meses" at' que seam presos os desencadeadores da crise" enquanto que as perdas de vida são irreversíveis. o equilí)rio dos dois o)etivos fundamentais do gerenciamento de crise pode resultar o 2xito da missão. e. Crit'rios de Ação +ara orientar o processo decis7rio durante o gerenciamento de uma crise são esta)elecidos os r%t0r%os #! a"+o. Cr%t0r%os #! A"+o são os referenciais que servem para nortear o tomador de decisão 5Comandante6" em qualquer evento crítico" quais seam# a '!!ss%#a#!" a $a*%#a#! #o r%so e a a!%ta%*%#a#!. A '!!ss%#a#! indica que toda e qualquer ação somente deve ser implementada quando for indispensável. %e não -ouver necessidade de se tomar determinada decisão" não se ustifica a sua adoção. A $a*%#a#! #o r%so preconi4a que toda e qualquer ação tem que levar em conta se os riscos dela advindos são compensados pelos resultados. A a!%ta%*%#a#! implica em que toda a ação deve ter respaldo *!&a*2 ora* e 0t%o. A a!%ta%*%#a#! *!&a* significa que o ato deve estar amparado pela lei. A a!%ta%*%#a#! ora* indica que não devem ser tomadas decisões ou praticadas ações que esteam ao desamparo da moralidade e dos )ons costumes. A a!%ta%*%#a#! 0t%a di4 respeito ao responsável pelo gerenciamento da crise tomar decisões ou exigir de seus su)ordinados a prática de ações que não causem constrangimento interno na 0nstituição. !m exemplo disso ' a troca de ref'ns por militares.
RESERVADO
5
RESERVADO
f. +rocesso de Gerenciamento de Crise propriamente dito =6 &edidas 0niciais de Controle e Condução da Crise A partir do momento em que ocorra a eclosão de uma crise" principia/se o processo de gerenciamento. &edidas de caráter imediato deverão ser adotadas logo nos primeiros instantes" a fim de favorecer o posterior controle e a pr7pria condução do evento# 3 o't!r a r%s!4 3 %so*ar o po'to r-t%o4 ! 3 %'%%ar as '!&o%a"5!s. A ação de o't!r uma crise consiste em evitar que ela se alastre" isto '" impedir que os invasores ampliem a área so) seu controle" seq,estradores aumentem o n8mero de ref'ns" marginais conquistem posições mais seguras e mel-or guarnecidas ou ten-am acesso a mais armamento" etc. A ação de %so*ar a área de crise" que se desenvolve praticamente ao mesmo tempo que a de conter a crise" consiste em limitar o local da ocorr2ncia interrompendo todo e qualquer contato dos causadores da crise com o exterior. *ssa ação tem como principal o)etivo o)ter o total controle da situação pelos responsáveis do gerenciamento" que passa a ser o 8nico veículo de comunicação entre os protagonistas do evento e o mundo exterior. O isolamento da área materiali4a/se pela implantação dos p!r-!tros #! s!&ura'"a" que são# 3 P!r-!tro %'t!r'o Cordão de isolamento que circunda a área de crise. 3o seu interior" somente devem permanecer os causadores da crise" ref'ns se -ouver e militares especialmente designados. 3 P!r-!tro E6t!r'o Cordão de isolamento entre o perímetro interno e o p8)lico. Local onde deve ser instalado o +osto de Comando do ga)inete de crise. O p8)lico" mídia" demais militares e autoridades" não envolvidos no gerenciamento da crise" devem permanecer fora dos perímetros. +erímetro interno Local da Crise
+erímetro externo +osto de Comando +8)lico em Geral 0mprensa
RESERVADO
6
RESERVADO
g. %oluções para %ituações de Crise +ara solucionar uma situação de crise" onde o o)etivo ' diminuir os riscos de vida para todas as partes envolvidas" em prioridade os %'o!'t!s" %*%tar!s e os ausa#or!s #a r%s!" deve/se seguir" ordenadamente" as seguintes a*t!r'at%$as t7t%as# 1) N!&o%a"+o4 8) Aras ! Mu'%"5!s N+o3L!ta%s 9) Epr!&o #! At%ra#or #! E*%t! (S'%p!r) :) Uso #a /or"a (Copa';%aE?E INTELIG@NCIA
a) G!r!'t! 9 o militar mais antigo na ocorr2ncia 5C-efe do Ga)inete de Crise6. Compete a ele a condução do gerenciamento. 5Cmt Bda" Cmt Btl" Cmt $ático" etc6 ) Apo%o A#%'%strat%$o +roverá o Ga)inete de Crise dos recursos materiais e pessoais necessários : sua operacionali4ação. 5*" %" Cmt B Log" Cmt Cia C Ap" etc6 ) Ass!ssor%a =ur-#%a (esponsável em assessorar o Gerente da Crise em questões legais. 5Assessor Durídico" *=" %=" etc6 #) Ass!ssor%a #! Ipr!'sa *lo do Ga)inete de Crise com a imprensa. 5*E" (elações +8)licas da O&" etc6 !) Eu%p! #! N!&o%a"+o (esponsável pela negociação. 53egociadores" +sic7logos" Anotadores" C-efe da *quipe" etc6
RESERVADO
7
RESERVADO
/) C;!/! #a Eu%p! #! I't!*%&'%a (esponsável em assessorar o Gerente da crise com informações inerentes ao local da crise" causadores da crise" ref'ns" etc. 5*?" %?" GO0" etc6 &) Ct #a tropa #! A"5!s T7t%as ! #! OCD (esponsáveis em assessorar o Gerente da crise na parte tática da operação" caso sea necessário o uso da força. 5Cmt O&" Cmt %!" Cmt +el" etc6 8. NEGOCIAÇÃO a. Generalidades A negociação constitui" o que se intitula" a ra%';a das alternativas táticas para solução de uma crise. Fuase na totalidade das ocorr2ncias" o transgressor da lei fa4 o ref'm de forma ocasional" ou sea" ao ser perce)ido durante sua ação criminosa" e ter sua fuga frustrada" temendo o confronto com a ietnam. 3esse período" os mel-ores atiradores poderiam ser considerados os Daponeses" os quais eram treinados duramente em condições reais de com)ate" como )aixa luminosidade" clima adverso" longas -oras de imo)ilidade" al'm de sofrerem pressões psicol7gicas extremas por parte de seus Oficiais. ). A Origem da palavra %30+*( A origem do %niper se deu por um fato curioso# no período entre as duas grandes guerras mundiais" os americanos fa4iam seus treinamentos militares em grandes campos a)ertos e ao reali4arem o ti ro" notavam o v;o rápido e irregular de uma pequena ave" c-amada QsnipeR" que fugia espantada. *ste pequeno pássaro era um grande freq,entador de lin-as de tiros" devido ao seu alimento preferido" uma planta gramínea" ser freq,ente naqueles lugares. Assim" muitos atiradores preferiam acertar o tiro no pássaro em movimento" daí surgindo o apelido QsniperR" ou sea" Qaquele que se dedica aos pássaros snipesR. c. Características de um %30+*( 3ão ' suficiente que o militar sea um exímio atirador para ser um %niper. As -a)ilidades necessárias : qualificação do %niper" principalmente o %niper em operações ur)anas" envolvem RESERVADO
14
RESERVADO
o)rigatoriamente" altíssimas doses de paci2ncia e disciplina" intelig2ncia" vontade" confiança do grupo" não )e)er" fumar ou usar narc7ticos" possuir equilí)rio mental e emocional" ser calmo e ponderado" não ser susceptível a ansiedade" remorsos e tudo isso" aliado a um alto grau de discernimento" capacidade de ulgamento e finalmente" sueitar/se -ierarquicamente e disciplinarmente ao seu Comandante de maneira inconteste. Complementam todos esses requisitos" um árduo e constante treinamento e o aprimoramento do equipamento. Outra qualidade ' o compromisso com a função a ser exercida e a capacidade de assimilar o resultado de uma eventual interfer2ncia na ação. +ortanto" talve4 nem mesmo o mel-or atirador do mundo possua as características necessárias ao desempen-o da estressante função de %niper.
Thank you for interesting in our services. We are a non-profit group that run this website to share documents. We need your help to maintenance this website.