Cap 06 - Análise das Demonstrações Financeiras
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Objetivo dos agentes Administrador interno: avaliação do desempenho geral da empresa Analista externo: objetivos mais específicos de acordo com a posição de credor ou investidor Lucro líquido e desempenho
Capacidade de liquidação e
Objetivo da análise das demonstrações financeiras
Estudo do desempenho econômico-financeiro passado para prever tendências futuras
Uso de índices constitui-se co nstitui-se na técnica mais comumente empregada neste estudo
Métodos de comparação
Comparação temporal
Evolução dos indicadores da empresa nos últimos anos
Comparação setorial
Resultados da empresa versus dos concorrentes (mercado)
Compara valores absolutos através do tempo e, entre si, relacionáveis na mesma demonstração
Técnica simples e importante, que permite identificar inclusive determinadas tendências futuras
Avaliação em intervalos seqüenciais de tempo
Obtido por meio de números-índices
Valores em moeda de mesma capacidade de compra
Exemplo Evolução das vendas e dos lucros brutos de uma empresa industrial do setor de bebidas e refrigerantes:
Vendas Líquidas Lucro Bruto
31-1-X0 ($ MIL)
31-1-X1 ($ MIL)
31-1-X2 ($ MIL)
8.087 2.512
9.865 2.982
11.572 3.612
Vendas:
Análise:
( $ 9.865 / $ 8.087 ) x 100 = 122,00
O desempenho da empresa, no exercício encerrado em 31-1-X1, esteve aquém do apresentado em 31-1-X2. Efetivamente, o resultado bruto não acompanhou a evolução verificada nas vendas líquidas, denotando-se maior consumo dessas receitas pelos
( $ 11.572 / $ 8.087 ) x 100 = 143,10 Lucro Bruto: ( $ 2.982 / $ 2.512 ) x 100 = 118,70
Decréscimo dos valores contábeis em avaliação X6 ($ MIL)
Dívidas Consolidadas
30.117
AH (Nº ÍNDICE)
X7 ($ MIL)
AH (Nº ÍNDICE)
X8 ($ MIL)
AH (Nº ÍNDICE)
100,00 (Base)
28.120
93,4
29.585
98,2
Interpretação: As dívidas consolidadas representam 93,4% do montante apurado no período anterior (ano base), denotando decréscimo de 6,6% (100% - 93,4%).
Valores negativos 30-6-X2 ($ MIL)
AH (Nº ÍNDICE)
30-6-X3 ($ MIL)
AH (Nº ÍNDICE)
5.055
100,00 (Base)
-13.522
-267,5
Lucro (prejuízo) operacional
Interpretação: Houve um decréscimo no resultado operacional da empresa, de 367,5% (267,5% - 100%)
Números-índices quando a base for negativa
Resultado líquido
31-12-X1
AH (Nº ÍNDICE)
31-12-X2
AH (Nº ÍNDICE)
31-12-X3
- $ 30
100,00 (Base)
$ 60
[60/ –30] [60/ – 30] 100 = – 200
- $ 90
Quando o valor base for negativo e o valor posterior for positivo, o número-índice número-índice será matematicamente negativo e viceversa. Assim, quando o valor-base for negativo, deve-se adotar um número índice
AH (Nº ÍNDICE)
–90/ –30] –30] [ –90/ 100 = 300,00
Em ambiente inflacionário, as análises devem ser realizadas em evoluções reais (depurada a inflação)
O desempenho efetivo de qualquer valor é definido por seu crescimento acima da taxa de inflação
Indexação: tem como data-base o último úl timo relatório financeiro Desindexação: data-base o primeiro relatório financeiro
Comparações relativas entre valores afins ou relacionáveis identificados numa mesma demonstração contábil
Permite que se conheçam todas as alterações ocorridas na estrutura dos relatórios analisados
Não necessita de processos de indexação, pois trabalha com valores relativos
Ex: S.A. Siderúrgica 31-12-X0
AV
($)
(%)
($)
(%)
($)
(%)
4.585
50
3.922
46
3.732
44
739
8
872
10
952
11
Ativo Permanente
3.936
42
3.783
44
3.826
45
Ativo/Passivo Total
9.260
100
8.577
100
8.510
100
Passivo Circulante
4.012
43
3.624
42
3.917
46
Exigível a Longo Prazo
2.102
23
2.031
24
1.629
19
Patrimônio Líquido
3.147
34
2.923
34
2.964
35
Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo
31-12-X1 AV 31-12-X2
AV
4 grupos de indicadores básicos: Liquidez e atividade Endividamento e estrutura
rentabilidade
Análise de ações
Visam medir a capacidade de pagamento da empresa
Exprimem uma posição financeira em um dado momento (liquidez estática)
Os valores considerados sofrem alterações constantes devido à dinâmica das empresas
Liquidez Corrente
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Do total de recursos aplicados em haveres e direitos circulantes , quanto a empresa deve a curto prazo
Liquidez Seca
Ativo Circulante (-) Estoques (-) Despesas Antecipadas
Passivo Circulante
Relaciona os ativos circulantes de maior liquidez com o total do passivo circulante
Liquidez Imediata
Disponível
Passivo Circulante
Reflete a porcentagem das dívidas de curto prazo que pode ser saldada imediatamente pela empresa
Liquidez Geral
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Realizável a Longo Prazo
Exigível a Longo Prazo
Retrata a saúde financeira de longo prazo da a empresa
Visam à mensuração das diversas durações de um “ciclo operacional” Fases compreendidas desde a aquisição de insumos básicos até o recebimento das vendas realizadas
Permitem uma análise mais dinâmica do desempenho de uma empresa
Prazo Médio de Estocagem
Estoque Médio Custo dos Produtos Vendidos
Indica o tempo médio necessário para a completa renovação dos estoques da empresa
360
3
Prazo Médio de Pagamento a Fornecedor es
Contas a Pagar a Fornecedor es (Média)
Compras Anuais a Prazo
360
Revela o tempo médio que a empresa tarda em pagar suas dívidas
Valores a Receber Provenientes Prazo Médio de Cobrança
de Vendas a Prazo (Média)
Vendas Anuais a Prazo
360
Revela o tempo médio que a empresa depende
Utilizados para auferir a composição das fontes passivas de recursos de uma empresa Mostram a proporção de recursos de terceiros em relação ao capital próprio Avalia o grau de comprometimento financeiro da empresa perante seus
Exigível Total (Passivo Circulante Exigível a Longo Prazo)
Relação Capital de Terceiros / Capital Próprio
Patrimônio Líquido
Revela o nível de dependência da empresa em relação a seu financiamento por meio de recursos próprios Relação Capital de Terceiros / Passivo Total
Exigível Total
Passivo Total
Mede a porcentagem dos recursos totais da empresa que se encontra financiada por capital
Imobilização dos RecursosPermanentes
Ativo Permanente Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Revela a porcentagem dos recursos passivos a longo prazo que se encontra imobilizada em itens ativos
ROA
Lucro Gerado pelos pelos Ativos (Operacion al) al)
Ativo Total Médio
Revela o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos
ROI
Lucro Gerado pelos pelos Ativos (Operacion al) al)
Investimen to Médio
Mostra o retorno produzido pelos recursos deliberadamente levantados pela empresa e
Passivo Oneroso (+) Patrimônio Líquido
ROE
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido Médio
Margem Operaciona l
Mensura o retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários
Lucro Líquido PL Médio
Medem a eficiência de uma empresa em produzir lucro por meio de suas vendas
Margem Líquida
Lucro Líquido
Vendas Líquidas
LPA
Lucro Líquido
Núm Númer ero o de Ações Emitidas
Ilustra o benefício auferido por cada ação emitida pela empresa A distribuição desse lucro dependerá da política de dividendos adotada pela empresa
Indica o número de anos que um investidor tardaria em P/L recuperar o capital aplicado
Preço de Mercado (Aquisição) da Ação
Lucro por Ação (LPA)
Retorno sobre o
Rentabilidade das vendas =
x
Patrimônio Líquido (ROE)
(Margem Líquida)
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
Giro do Patrimônio Líquido
Lucro Líquido
Vendas Líquidas
Vendas Líquidas
Patrimônio Líquido
Retorno sobre o
Margem =
Ativo (ROA)
Giro do x
Operacional Operaci onal
Lucro Operacional
Lucro Operacional
(Após IR)
(Após IR)
Ativo Total Médio
Vendas Líquidas
Ativo Total
Vendas Líquidas
Ativo Total Médio
Patrimônio Líquido Relação Capital Próprio / Ativo Total Ativo Total
Revela a porcentagem do ativo que é financiada mediante recursos próprios da empresa
Técnica estatística de previsão sobre eventuais situações de solvência/insolvência de uma empresa
Enquadra a empresa em análise em um grupo de maior afinidade de comportamento
Atenção à época em que os modelos foram desenvolvidos e ao segmento econômico em que foi aplicado
Parte II – Interpretação e Análise das Demonstrações Financeiras Brasileiras ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços . 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002. FIPECAFI. Manual de Contabilidade das sociedades por ações . 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços . 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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