CAMPO HARMONICO MAIOR - Contrabaixo.pdf

February 11, 2019 | Author: Hamilton Fernandes | Category: Scale (Music), Chord (Music), Interval (Music), Music Theory, Musicology
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Esse sim, foi um dos desafios mais excitantes que enfrentei, passar para o papel parte do conhecimento que venho adquirindo à anos e passar de forma simples. Espero que esse método alcance o ser humano mais simples em sua vontade de aprender a tocar o instrumento musical pelo qual sou apaixonado. Meu muito obrigado a todos.

Marcos Fernando Taboão da Serra, Janeiro de 2001.

Esse sim, foi um dos desafios mais excitantes que enfrentei, passar para o papel parte do conhecimento que venho adquirindo à anos e passar de forma simples. Espero que esse método alcance o ser humano mais simples em sua vontade de aprender a tocar o instrumento musical pelo qual sou apaixonado. Meu muito obrigado a todos.

Marcos Fernando Taboão da Serra, Janeiro de 2001.

SUMÁRIO CIFRAS  TABLATURA  TEORIA MUSICAL  FORMULA DA ESCALA MAIOR  ESCALA MAIOR DE DÓ  GRAUS  INTERVALOS  MODOS GREGOS  TRÍADES SOBRE OS MODOS  TÉTRADES SOBRE OS MODOS  ARPEJOS SOBRE OS MODOS  FORMAÇÃO DE ACORDES  ACORDES SOBRE OS MODOS  PENTATONICAS  CAMPO HARMONICO MAIOR  GUIA DE DIGITAÇÃO 

CIFRAS Cifras são letras e sinais que representam as notas e acordes musicais assim como seus acidentes.

As letras são:

Os sinais são: (#) Este sinal chama-se sustenido e tem a função de aumentar a nota meio tom (b) Este sinal chama-se bemol e tem a função de diminuir a nota meio tom (m) Este sinal indica que o acorde é menor Exemplos:

Obs.: se a cifra não possuir sinal isso indica que o acorde é maior. Existem muitos outros sinais que podem acompanhar a cifra, veremos ao decorrer dos assuntos e quando necessário desse método.

TABLATURA Tablatura são linhas e números que representam as cordas e as casas do instrumento. As linhas representam as cordas e os números as casas onde devemos tocar. Exemplo:

A tablatura normalmente fica em baixo da partitura, seus compassos são divididos da mesma forma, no inicio da tablatura esta a abreviatura TAB (para não confundir com a pauta caso seu baixo seja de cinco cordas). Observe que tanto a tablatura como o mini braço estão com as cordas agudas escritas de cima para baixo, isso é um padrão mundial para acompanhar a partitura com relação à escrita dos graves e agudos.

*Não se vicie em tablaturas, pois ela não é uma escrita profissional. As partituras das big band, orquestras, muitos livros, métodos e outras obras não vem com tablatura, a mesma só é utilizada a nível de estudo e aprendizado onde o estudante deve seguir a digitação proposta ou quando o autor da obra quer deixar clara a digitação utilizada por ele.

PENTAGRAMA O pentagrama é um conjunto de cinco linhas e quatro espaços, onde se escrevem as notas musicais.

No inicio do pentagrama encontramos a clave de FÁ, usada para instrumentos de sonoridade grave (no nosso caso o contrabaixo). Logo após a clave encontramos dois números, o numero superior indica a unidade de tempo ou pulsação, o numero inferior indica qual figura de nota equivalente a uma unidade de tempo. O pentagrama é dividido em compassos, essa divisão é feita por uma barra vertical; duas barras juntas sendo a segunda mais grossa indica que a musica terminou.

Observe o exemplo abaixo. A barra dupla possui dois pontos, isso indica que devemos tocar novamente o trecho demarcado, esse sinal chama-se ritornelo.

FIGURA E VALORES As notas musicais são representadas por figuras, tendo elas nomes, formato e valor de duração de tempo diferente. Veja na tabela abaixo:

NOTAS NO PENTAGRAMA As notas no pentagrama são escritas sobre as linhas e nos espaços entre as linhas da seguinte forma:

As figuras sobre as linhas representam as notas: GBDFA

As figuras escritas nos espaços representam as notas: ACEG

OBS.: se necessário podemos acrescentar linhas suplementares superiores (a cima do pentagrama) ou inferiores (abaixo do pentagrama).

As notas no pentagrama seguem dos graves para os agudos na seguinte ordem:

FORMA DE COMPASSOS O compasso é a divisão da musica em partes iguais. Os compassos são separados por uma barra e para finalizar a musica usam-se duas barras sendo a segunda de espessura mais grossa.

Existem varias formas de compasso, os mais usados são: Compasso binário (dois tempos de duração)

Compasso ternário (três tempos de duração)

Compasso quaternário (quatro tempos de duração)

EXERCICIO DE LEITUA RITMICA Para fazer esse exercício utilize à voz produzindo um som tipo a palavra “TÁ” e só depois pratique com o contrabaixo. Para melhor aproveitamento do exercício crie outras formas rítmicas.

Compasso binário

Compasso ternário

Compasso quaternário

Exercícios baseados no método Pozzoli (primeira serie)

EXERCICIO DE SOLFEJO Neste exercício faça a leitura rítmica falando o nome das notas respeitando seu tempo de duração, logo depois execute o mesmo exercício no contrabaixo.

Utilize sempre um metrônomo, comece com uma velocidade lenta e bem cômoda, vá aumentando a velocidade de acordo com que você for se sentindo seguro. Para se aprofundar no estudo de rítmica e solfejo, sugiro que adquira o método Pozzoli e o método Bona (clave de Fá)

FORMULA DA ESCALA MAIOR Escala é uma serie de notas sucessivas, separadas por tons e semitons. Construída sobre a estrutura de:

Tom, Tom, Semi Tom, Tom, Tom, Tom, Semi Tom , montamos a escala maior.

ESCALA MAIOR As notas da escala maior de C (dó) não possui acidente (# ou b), portanto se partirmos de C e seguirmos a estrutura T T ST T T T ST temos o famoso: CDEFGAB Sem alterações.

Obs.: o mini braço esta com as cordas agudas de cima para baixo (G D A E) para acompanhar a partitura e a tablatura em relação à posição das notas graves e agudas. Veja a partitura e a tablatura abaixo:

GRAUS Graus são as notas da escala contadas a partir da inicial. Graus, deriva-se da palavra “degraus”, escala da palavra “escada”. Imagine que a nota dó é o primeiro degrau dessa escada, logo ré é o segundo degrau, mi o terceiro e assim por diante. Enumeramos os graus da escala de dó com algarismo romano, então teremos:

Se a escala for de qualquer outra tonalidade os graus não mudam, observe:

INTERVALOS Chamamos de intervalo a distância entre duas alturas (notas).

Nomeamos os intervalos da seguinte maneira: Tônica, 2° menor e maior. 3° menor e maior. 4° justa ou aumentada. 5° diminuta, justa e aumentada. 6° maior. 7° diminuta, menor e maior.

Observe a tabela abaixo.

Obs.: Todos os exemplos contidos neste volume estão na tonalidade de Dó, por isso é importante decorar a digitação de cada intervalo e transportá-los para outras tonalidades.

Os intervalos podem ser classificados como: MELÓDICOS. Quando são formados por notas tocadas consecutivamente.

HARMÔNICOS. Quando são formados por duas notas tocadas simultaneamente.

SIMPLES. Quando estão enquadrados dentro de uma oitava.

COMPOSTO. Quando atinge outras oitavas.

MODOS GREGOS Se iniciarmos a escala maior usando cada um de seus graus como tônica, daremos origem a outros seis modelos de escala com sonoridade, características, nome e formula diferente da escala maior natural que é a que já conhecemos. Observe a ilustração:

Veja nos exemplos a seguir a digitação e formula de cada escala.

TRÍADES Tríade é a execução das três notas da escala que forma um acorde. Dentro do campo harmônico maior existem três tipos de tríades:

TRÍADES SOBRE OS MODOS

TÉTRADES Tétrade é a execução de quatro notas da escala que forma um acorde. Dentro do campo harmônico maior existem quatro tipos de tétrade:

TÉTRADES SOBRE OS MODOS

ARPEJOS Arpejo é a execução simultânea de tríades e tétrades consecutivamente. A palavra arpejo deriva-se da palavra harpa, arpejar quer dizer “tocar como a harpa”. Os arpejos são formados pelos seguintes intervalos: T, 3, 5, 7, 9 e 11 de cada escala.

ARPEJOS SOBRE OS MODOS.

Exemplos na tonalidade de G.

FORMAÇÃO DE ACORDES Os acordes trinos (composto por três notas) do campo harmônico maior são formados pelos intervalos de T, 3 e 5 das escalas dos modos gregos.

Os acordes tétrades (composto por quatro notas) do campo harmônico maior são formados pelos intervalos de T, 3, 5 e 7 das escalas dos modos gregos:

Obs.: como o contrabaixo tem sonoridade muito grave, para não embolar o som, eliminamos a 5 do utilizamos apenas a T, 3 e 7. Com exceção ao modo Lócrio que eliminamos a 3 e utilizamos a T, 5 e 7.

ESCALA/ACORDE No esquema abaixo esta disponível a escala mais usual para cada tipo de acorde do campo harmônico maior

PENTATONICAS As escalas pentatônica (como sugere o nome) são escalas de cinco notas.

CAMPO HARMONICO MAIOR Entende-se por campo harmônico a relação entre notas, acordes, escalas, e intervalos gerados de uma estrutura (formula). O campo harmônico maior é construído sobre a estrutura de T T ST T T T ST (que deu origem a tudo que estamos vendo neste método). A tabela abaixo, contem acordes, escalas, graus e intervalos das doze tonalidades da escala ocidental, veja:

GUIA DE DIGITAÇÕES Nesta sessão você pode visualizar direto no instrumento as digitações de tudo que estudamos até aqui.

Modos Gregos

Tríades e Tétrades

Arpejos

Pentatônicas

Intervalos

Notas no braço do instrumento

Biografia Marcos Fernando sempre foi um amante da música, estudou violão popular aos 13 anos e aos 14 iniciou seus estudos no contrabaixo elétrico. Estudou com Anibal Garcia, André e Guilherme (professores do liceu), Willy Verdarguer (lendário baixista dos secos e molhados) e outros professores da região de Taboão da Serra e São Paulo. Marcos Fernando participou de diversos grupos de louvor em Taboão da Serra, foi baixista da Big Band CEU Campo-Limpo, tocou em bandas como Herros Umanos e Mikadisquim, gravou o DVD ao vivo da cantora Carmem Luz, gravou o CD Studio do cantor Tony Madeiro, tocou em shows com a dupla sertaneja Jefferson & Jeremias. Atualmente é baixista do Ministério Ageu Banda, e tem seu trabalho solo (MAFE BASS HOMEM GROOVE) e dedica parte do seu tempo escrevendo métodos para músicos iniciantes e intermediários.

Contatos:

[email protected] www.myspace.com/marcosbaixista

FICHA TÉCNICA

Revisão técnica: Professor André (Liceu de Artes), formado em contrabaixo elétrico pela FAAN.

Revisão teórica: Professor Guilherme (Liceu de Artes), formado em contrabaixo acústico pela URS (Universidade do Rio Grande do Sul).

Revisão de língua Portuguesa: professora Ana Paula dos Santos, formada em pedagogia pela UIBAN.

Direção geral, arte gráfica e roteiro: Marcos Fernando.

APOIO LICEU DE ARTES DE TABOÃO DA SERRA Fone: (11) 4787-8018

PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOÃO DA SERRA Site: www.taboaodaserra.sp.gov.br

C.MUSIC STÚDIO Fone: (11) 4245-8728

IGREJA EVANGELICA NOVO AMANHECER Fone: (11) 4137-5326

SITE PARA BAIXISTA www.contrabaixoeletrico.com

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