CALIXTO, Valdir. Acre - Uma História em Construção (Cap. 2 e 3)

December 17, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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me ment nto o of ofer erec ecia ia,, é qu quee se seto tore ress regi region onai ais, s, na naci cion onai aiss e inte intern rnac acio iona nais is co come me-ça çara ram m a dedic edicar ar esp espec eciial at aten ençã ção o à ex extr traç ação ão do lá láte tex x. Daí ser ince incen ntiva tiva-do o processo migratório de nordestinos pa rraa a região, objetivando a concre concretiz tização ação desses desses int intere eresse sses. s.

1\ UNIDA UNIDADE DE

-

EXTR EX TR Ç O LUCR LUCR TIV TIV EXIG EX IGE E FORÇ FORÇ a i migr

 

DO L TEX TEX

DE TR B LHO LHO

çãonor estin

1. Noçõ Noções es In Inic icia iais is

Na uni nid dade ade ante anterrior ior, vore ore teve teve a opor oportu tuni nid dade ade de cons consta tattar que, ue, a par arti tirr das prim primei eirras déca década dass do sécu éculo XIX até até meado eadoss da déca décad da de 70 civi

deste dest século, ocor inúm inúmeroscontato s entre entre~oho ~ohomem zado za doe emesmo os abo abosécu ríg rí genes enlo, es ocorreram que que reram habit abitav avam am aeroscontatos regiã egião o ban banhada ha da pelas el as bmem acia aciass dos dos ri rios os Puru Puruss e Juru Juruá. á. In Inic icia ialm lmen ente te,, es esse sess cont contat atos os tive tivera ram m como como ob obje jeti tivo vo prin princi cipa pall a cocole leta ta da dass cham chamad adas as drog drogas as do se sert rtão ão , es esta tabe bele lece cend ndoo-se se,, as assi sim, m, acen acentu tuaado proce rocess sso o de tr tro oca entr entree os extr extrat ato ores de drog drogas as e astr astrib ibo os indíg indígen enas as aqui existentes existentes.. So Som mente ente a parti artirr de 1850 850 é que asexp asexpediç ediçõ ões expl explo orató ratóri rias as,, de cacaráte ráterr ofic oficia ial, l, come começa çara ram m a acon aconte tece cerr de fo form rmaa si sist stem emát átic ica, a, tend tendo o como como fin inan anci ciad ador oraa a Pr Pro ovín víncia cia do Ri Rio o Negr egro, que ness nessee ano ano env envia o ex exp plor lora-

Expedi Exp edição ção Cha Chandl ndless ess

cantes expedições, registra-se a presença de uma outra, e n nv viada pela

2. O Amaz Amazon onas as tinh tinhaa um plan plano: o: Fina Financ ncia iarr pa para ra co colo loni niza zarr

em 18 1866 66,, re repr pres esen enta tada da pe pelo lo ge gr fo inglê inglêss Willia William m Chandless. Chandless. Tais Ta is ex expe pedi diçõ ções es co cont ntri ribu buír íram am si sign gnif ific icat ativ ivam amen ente te pa para ra co comp mpro rova var, r, real realme ment nte, e, a exis existê tênc ncia ia de gran grande de quanti quantida dade de de árv árvor ores es qu quee jorr jorrav avam am le leit itee pa para ra a prod produç ução ão de bo borr rrac acha ha,, prod produt uto o este este já ba bast stan ante te conh conhec ecid ido o e proc procur urad ado o pe pelo loss Esta Estado doss Unid Unidos os e pa país íses es da Eu Euro ropa pa.. Co Com m ba base se na nass info inform rmaç açõe õess de dess sses es expl explor orad ador ores es e na nass expe experi riên ênci cias as de al algu guns ns pa part rtic icul ular ares es qu que, e, fi fina nanc ncia iado doss po porr casa casass come comerc rcia iais is de Belé Belém me

Po Pode de--se diz izer er que o proc proces essso migr igrat atór ório io par araa as baci bacias as do Juruá uruá e Pu Purrus ocor ocorrreu a par partir tir do iníc início io do as asse sent ntam amen ento to dos prim primei eirros núcl núcleo eoss exp explor lorat atbr brio ioss do lá láte tex x (ai aind ndaa nos nos ano anos de 1850 1850). ). No enta entant nto o, esse esse pro ro-ce cess sso o só vai toma tomarr ma maio iorr im imp puls ulso a par arti tirr da segu egunda nda me meta tad de da déca décad da de 1870 1870 (ma maispr isprec ecis isam amen ente te 1877 1877 e 1879) 879),, quand uando o a Pr Prov ovín ínci ciaa do Ama ma-zona zonass de deci cide de em empr pree eend nder er um pr proj ojet eto o de colo coloni niza zaçã ção, o, ob obje jeti tiva vand ndo o a pr proodução agrícola de subsistência e a fixação do homem à terra. E nesse

Manaus, tinham já se fixa do do às margens dos rios Juruá e Purus, adentr tran ando do-s -see cada cada ve vezz ma mais is pe pelo loss se seus us af aflu luen ente tess com com ob obje jeti tivo voss espe especf cffi fico coss de extr extrai airr o láte látex x, e pelo peloss bons ons resu esultad ltado os que que esse esse tipo tipo de emp empreen reendi di--

mo mome men nto que que o Nordes rdeste te (prin princi cip pal alme men nte o Ce Cear ará) á) enf enfrenta enta uma uma cr cris isee econômica-social jamais vista durante toda a sua história . A seca de 1877 1877 destr estrui uiu u ar arrrasad asado oramen amente te a at ativ ivid idad adee agro agropa past sto oril dos gran grand des

dor JOAO DA CU CUNH NHA A CO CORR RREI EIA A ao Juruá, e, em 1860/66, MA Purus. Além Além dessa dessass signif signifiiNO NOEL EL UR URBA BANO NO DA EN ENCA CARN RNAÇ AÇÃO ÃO ao Purus. Puru rus,em s,em 18 1864 64,, e ao Ju Juru ruá, á, Royal Roy al Geo Geogra graphi phical calSociet S ociety y of Lon London don ao Pu

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lati la tifú fúnd ndio ioss escr escrav avis ista tas, s, pr prov ovoc ocan ando do uma uma desa desart rtic icul ulaç ação ão na orga organi niza zaçã çãoo do traba abalho escravo, tornando-o improdutivo. Como os gastos para a manu manute tenç nção ão de dess sses es es escr crav avos os não não eram eram comp compen ensa sado doss pela pela sua sua prod produt utiv iviidad dade, oco corrreu eu,, de cer certa fo forrma ma,, a lib liberaç eração ão dess dessaa mãoão-de-o e-obra: bra: homen omenss  mise  mi será ráve veis is , di disp spos osto toss a en enfr fren enta tarr qu qual alqu quer er tipo tipo de em empr pree eend ndim imen ento to,, de desd sdee que que Ih Ihes es ga gara rant ntis isse sem m a so sobr brev eviv ivên ênci cia. a. E diant iantee des desse quad uadro que o Ama mazo zona nass pro procur cura ince incent ntiv ivar ar e fina finannci ciar ar a mi migr graç ação ão de nor nordest destin inos os para ara sefix sefixar arem em em seu seus núcl núcleo eoss de colo colo-ni niza zaçã ção. o. Os in ince cent ntiv ivos os eram eram inúm inúmer eros os:: pass passag agen ens, s, esta estada das, s, ferr ferram amen enta tass de trab trabal alho ho,, se seme ment ntes es,, assi assist stên ênci ciaa mé médi dica ca,, casa casass para para os colo colono noss e cons cons-truç trução ão de es estr trad adas as liga liganndo os nú núcl cleo eoss colo colonniais iais à Ca Cappital ital da Pr Proovín víncia. cia. Qu Quan anto to ao aoss re recu curs rsos os fina financ ncei eiro ross para para as desp despes esas as de tal tal em empr pree eend ndiimen ento to,, MO MOA ACIR FECU ECURY RY,, em seu seu trab trabal alho ho A emigr emigraç açUonorde Uonordesti stina na para a Amazônia em 1877: um uma a tent tentat ativ iva a de colo coloni niza zaçã ção o pela pela ad admi mini nisstração traç ão prov provinci incial al menciona a Lei Provincial n.o 367, de 7 de junho de 1877, regulament entada pela Assembléia Provincial, que permitiu a abertura de crédito no valor de 10.000 000, do qual o presidente da Pr Pro ovín ví norte ci ciate a pode po riassoas la ça des detras sde qu tiv tivcias esse esas sedcom co o pério fin finioalid alidad ade e ssemir oemir (...) ...) tran transp spor deder pes pe solan asnçar que qur emdão e outr ou as que Pr Prooevínci vín om Imp Im ér qui quise sess a es esssa, co conntant tantoo que fizes izesse sem m es espe peci cial alm mente ente prof rofissã issãoo de lavo lavouura. O au auto torr ci cita tado do me menc ncio iona na aind aindaa ma mais is duas uas forma ormass de aqu aquisiç isição ão de recu recurs rsos os para para esse esse em empr pree eend ndim imen ento to:: So Soco corr rroo a pess pessoa oass desv desval alid idas as e subs subscr criição púb públic licaa . O intere eressante a observar é que, mesmo com todos estes incentivos, os, o pl plan anoo não não deu deu gran granddes resul esulta taddos os.. Não em ter termo moss numér uméric icoos com com mi migr gran ante tes, s, po pois is qu que, e, segu segund ndoo asest asestat atís ísti tica cass ofic oficia iais is,, no perf perfod odoo de 1877 1877 a 1879, 879, o númer úmeroo de emig emigrrante antess qu quee entr entrar aram am na Pr Prov ovín ínci ciaa do Ama mazo zo-nas nas somav omavam am um tota totall de 12. 2.56 5633 in indi divvídu íduos. os. No enta entannto, to, deste estess 12 mil, il,

somente   448se dedica dedicaram ram à ativi atividad dadee agr agríco ícola la nosnúcleosde nosnúcleosde col colon onii-

zação. A fal alta ta de um plane laneja jam mento ento prév prévio io adeq adequuado ado e de uma inf infra-es a-estr truutura tu ra qu quee de dess ssee co cond ndiç içõe õess de fixa fixarr o migr migran ante te nos nos núcl núcleo eoss de colo coloni niza zaçã çãoo de dete term rmin inar aram am o fr frac acas asso so da inic inicia iati tiva va.. Co Como mo se pode pode perc perceb eber er,, a gran grande de mai aior oria ia não não ficou icou nos núcl núcleo eoss. Uma boa parte arte não cheg chegoou nem mes esm mo a sai airr da Ca Capi pittal da Pr Proovfnc vfncia ia,, cons consttitui ituinndo-s do-see em uma uma gran rande ma mass ssaa de de deso socu cupa pado dos, s, te tend ndoo qu quee ser ser su sust sten enta tada da pelo peloss conf confre resp spúb úbli lico cos, s, o que, que, na verd verdad ade, e, nã nãoo acon aconte teci cia, a, pela pela pr próp ópri riaa carê carênc ncia ia de recu recurs rsos os,, cont contri ribu buin indo do par araa que os mes esmo moss serev serevol olta tasssem, sem, cheg chegan anddo ao ponto onto de amea ameaça çarrem a dis dissol soluçã uçãoo de uma Assemb Assembléi léiaa Leg Legisl islati ativa va Provin Provincia cial. l. A maior parte foi direto para o trabalho da extração do látex, 42  

subin ubinddo os rio ioss e ab abrrin inddo novo novoss serin eringa gais is.. Po Porr out utrro lad lado, par arti ticu cula lare ress in inte tere ress ssad ados os na ativ ativid idad adee gu gumí mífe fera ra ap apro rove veit itar aram am es esta ta mã mãoo-de de-o -obr braa mais mais ba bara rata ta,, um umaa ve vezz qu quee nã nãoo prec precis isar aria iam m ter ter ga gast stos os co com m pa pass ssag agen enss e alim alimen en-tação do Ceará até o Amazonas, para o trabalho nos seringais ou em outr outras as ativ ativid idad ades es ex extr trat atiiva vas. s. A ve verrda dadde é que os norde ordest stin inoos nã nãoo es esta ta-va vam m in inte tere ress ssad ados os em po povo voar ar si simp mple lesm smen ente te,, mas mas si sim m oc ocup upar ar-s -see em um umaa ativ ativid idad adee qu quee Ihes Ihes ofer oferec eces esse se pe pers rspe pect ctiv ivas as de ma maio iore ress e mais mais rápi rápido doss lu lu-form mealhqourees eco m npdoiçuõceos tdeempvoidap. uEdefsosiem tarãoà dsoualátteerxra qudee ocrroigse, mdeem con a evxotrlaçã aç Ihes Ihes pa pare rece ceuu ma mais is vi viáv ável el,, já qu quee a bo borr rrac acha ha secon seconst stit ituí uíaa em um prod produt utoo bastante procurado no mercado mundial. Já a lavoura, destinacla ao co cons nsum umoo in inte tern rno, o, to torn rnav avaa-se se um em empr pree eend ndim imen ento to árdu árduoo e se sem m pe pers rspe pecctiva tiva,, nã nãoo s6 pe pela la carê carênc ncia ia técn técnic ica, a, pe pela la au ausê sênc ncia ia de in inve vest stim imen ento toss pú públ bliico coss ou priv privad ados os,, pe pela lass parti articu cula larrid idad ades es clim climát átiicas cas e car caracte acterrís ísti tica cass do so solo lo,, co como mo tamb também ém pe pela la gran grande de qu quan anti tida dade de e va vari ried edad adee de in inse seto tos, s, mu muiitas tas ve veze zess no noci civo voss à sa saúd údee hu huma mana na.. E nesse en enttremear de acontecimentos que os rios Purus, Juruá e se seus us aflu afluen ente tess co com meçam eçam a receb eceber er gran granddes co cont ntin inge genntes tes de ex extr trat ator ores es de láte látexx proc proces essa sand ndoo-se se daí a formação dos seringais e da Sociedade Acreana. 3. Prim Primei eiro ross pa pass ssos os pa para ra o po povo voam amen ento to:: a imig imigra raçã çãoo Os no nome mess de JOÃO JOÃO RO RODR DRIG IGUE UES S CAME CAMETA TA,, SERA SERAFI FIM M SALG SALGAADOe MA MANO NOEL EL UR URBA BANO NO DAENC DAENCAR ARNA NAÇA ÇAO, O, pa para ra o Puru Purus, s, e FR FRAN AN-CISCO MANOEL DA CRUZ E FLORES, NICOLAU JOSE DE OLIVEI R RA A, ROMÃO JOSE DE OLl V E EII RA RA e JOÃO DA CUNHA CORREIA REIA,, pa para ra o Ju Juru ruá, á, repr repres esen enta tam m os prin princi cipa pais is ex expl plor orad ador ores es de dest stas as du duas as bacias. Foram eles que abriram caminho para o povoamento deste imen imenso so terr territ itór ório io gu gumífe mífero ro,, aind aindaa nã nãoo ha habi bita tado do po porr bo boli livi vian anos os ne nem m po porr pe peru ruan anos os,, ma mass já ba bast stan ante te co conh nhec ecid idoo pe pelo loss bras brasil ilei eiro ros, s, co como mo be bem m ilus ilustr traa o cien cienti tissta ex expplo lorrad adoor Ch Chan andl dles esss, ao reg egis istr trar ar o mo movi vim men ento to co come merrcial cial do Puru Purus, s, em 18 1861 61,, rela relati tivo vo à ex expo port rtaç ação ão:: 79 7933 arro arroba bass de sa sals lsap apar arri rilh lha, a, 9 936

de ca caca cauu e 16.7 16.777 77 de borr borrac acha ha (C (Cit it.. por por Cr Crav avei eiroCos roCosta ta,, in A

Conqui Con quista sta do Dese Deserto rto Ocide Ocidenta ntall . . Segundo ARTHUR CEZAR FERREIRA REIS data de 1852 a ~rimeira colonização no Purus, feita por iViANOEL NICOLAU DE IvlELO Lembram GABRI EL DE CARVALHO amoo1s857tamb ta JO MELLO Lem que, br em , mbém estém abelecJOà euà -sO e perto da foz do Purus com quaE -

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A faca faca de cortar rtar serin eringa ga é um dos dos pr prin inccipai ipaiss inst instru rum men ento toss de trab trabal alho ho do serin seringueir gueiro o renta famrlias do Maranhão e do Ceará. Em 1871, ANTONIO R. P R

RA LA LABR BRE E tamb também ém se esta estabe bele lece ceri riaà aà marg margemd emdo o Pu Puru rus, s, on onde de

ho hoje je se situ situaa a cida cidade de da Lábr Lábrea ea.. Estes e outros dados nos mostram os primeiros passos para o povoa oame ment nto o do Acre e, cons nseeqü qüeente ntement mentee, a efetiva tivaçção do pro rocces esso so mi mi-grat gratór ório io de no nord rdes esti tino noss pa para ra essa essa regi região ão.. Já vimo vimoss como como frac fracas assa sara ra a tent tentat ativ ivaa da Prov Provín ínci ciaa do Amaz Amazon onas as ao ince incent ntiv ivar ar a mi migr graç ação ão pa para ra a colo coloni niza zaçã ção. o. To Toda davi via, a, o proc proces esso so emig emigra rató tó-rio aumentava cada vez mais, enquanto os Governos da Província do Amaz mazon onaas e do Imp Império rio ne nega gava vam m-s -see a pr preesta star qua qualqu lquer ajuda juda àque uele less mise miserá ráve veis is,, como como be bem m ilus ilustr traa MO MOAC ACIR IR FE FECU CURY RY:: O go golp lpee fina finall foi foi de de-terminado em 09 de abril de 1880 quando o Ministério do Império orde deno nou u o ence encerr rram amen ento to de toda toda e qu qual alqu quer er ajud ajudaa aos aos emig emigra rant ntes es.. Quere eremos mos aqu quii ch chaamar mar su suaa ate atençã ção o pa parra um asp speecto muit muito o impo imporrtante, e que servirá de base para a compreensão de nossa formação social. A ser seri ng ngue ueiira na natt iiva va

out out rro ora abund bundan antt e

nas nas se sell va vas ac acre rean anas as hoj hoje es estt á

em vias vias de exti xtinçã nção de devi vido do ao des esm mat atam amen entto  

irr rrac acii on onal

Imag Imagin inee agor agoraa qu quee su suaa cida cidade de no seu seu Esta Estado do de dese senv nvol olva va ativ ativid idad adee excl exclus usiv ivam amen ente te extr extrat ativ ivis ista ta,, po porr exem exempl plo, o, extr extraç ação ão do láte látex. x. Logo Logo vo você cê va vaii pe perc rceb eber er qu quee ela ela a cida cidade de)) va vaii ne nece cess ssit itar ar impo import rtar ar todo todoss os prod produt utos os

 

nece necess ssár ário ioss à so sobr brev eviv ivên ênci ciaa e manu manute tenç nção ão de su suaa po popul pulaç ação ão,, como como tamtam-

ROTA

DA

MIGRAÇÃO

NORDESTINA

bém bém do pr próp ópri rioo tr trab abal alho ho,, ta tais is como como:: alim alimen enta taçã ção, o, medi medica came ment ntos os,, vest vestiiment mentas as,, ferr ferram amen enta tass de tr trab abal alho ho,, tr tran ansp spor orte te,, et etc. c. Como Como vo vocé cé po pode de veri verifi fica car, r, era era es estte o qu quaadr droo qu quee se no noss apre apressenta enta-va nos últimos anos da década de 1870 e início da década de 1880. O Go Gove vern rnoo br bras asil ilei eiro ro nega negava va to todo do e qu qual alqu quer er ti tipo po de ajud ajudaa alime aliment ntaç açãp ãp,, medi medica came ment nto, o, assi assist stên ênci ciaa técn técnic ica) a) ao emig emigra rant nte, e, embo embora ra o co cont ntin inge gent ntee migr migrat atór ório io aume aument ntas asse se cada cada vez vez mais mais.. O migr migran ante te não não esta estava va in inte tere ress ssad adoo em dedi dediccar-s ar-see à lavo lavour uraa de su subs bsiist stên ênci ciaa e sim à extr extraação ção do láte látex, x, já qu quee a bo borra rrach chaa apre aprese sent ntav avaa melh melhore oress pers perspe pect ctiv ivas as de lu lucr cro. o. 4. O qu quee acon aconte tece ceu, u, entã então? o?

ROTA L IIM M IIT TE

DA MIGRACÃO ES ST TA AD DU UA AL

Já di disssemo semoss qu quee a bo borr rrac acha ha era con onssid ider eraada pr prod odut utoo conh conhec ecid idoo e pr proc ocur urad adoo in inte tern rnac acio iona nalm lmen ente te,, vi vist stoo qu quee as expe experi riên ênci cias as cien cientí tífi fica cass vi vi-nh nham am demo demons nsttrand randoo qu quee ela ela se pr pres esta tava va a in inúm úmer eras as ut util ilid idad ades es no mermercado ado cons consum umid idor or mu mund ndia ial. l. Di Dian ante te do qu quaadr droo su supr prac aciitado tado,, o cap capita itall es trangeiro pass passaa a fin finan anci ciar ar e di dire reci cion onar ar o pr proc oces esso so mi migr grat atór ório io de nordestinos para esta região, como também de toda oda a or orggani nizzação da pr prod oduç ução ão da bo borr rrac acha ha.. Vamos amos,, ent ntão ão,, tent tentar ar com ompr preeende enderr como como pas passo souu a fu func ncio iona narr est este pr proc oceess sso, o, tom oman ando do como como exem exempl ploo um cas caso part partic icul ular ar,, o de JOÃ OÃO O GABRIE BRIEL L DE CARV CARVAL ALHO HO E MELL MELLO. O. Ce Cear aren ense se de Urub Urubur uret etam ama, a, larg largou ou espo esposa sa e fi fillha em ext xtre rema ma mis miséria éria po porr qu queest stão ão de amor amor-p -pró rópr priio feri ferido do pelo pelo ti tioo da mu mulh lher er,, qu quee se recu recussara ara a vend vender er-l -lhe he um umaa no novi vilh lhaa a pr praz azo. o. Tocantins, in Fo Form rmaç ação ão Hist Histór óric ica a do Acre Acre . Es Esse se aven aventtur ureeir iroo fo foii a pé do Ce Cear aráá ao iv iv:a :ara ranh nhão ão.. EmSão Lu Luís ís,, empr empreg egou ou-s -see nu num m conv conven ento to,, on onde de apre aprend ndeu eu a le lerr e a escr escrev ever er com com os Fr Frad ades es.. An Anim iman ando do-s -see com com as no notí tíci cias as do Ama Amazona zonas, s, part partee para para Belé elém,e lá seen seenco cont ntra ra com com o VIS VISCOND CONDE E DE SA SANT NTO O ELlA ELlAS, S, pr prop opri riet etár ário io de um umaa casa casa come comerc rcia ial. l. To Torn rnaa-se se em empr preg egaado des deste, te, e, em po pouc ucoo tem tempo po,, con onssegue egue mani manipu pula lar, r, com com faci facillid idad ade, e, todo o pr proc oces esso so bu buro rocr crát átic icoo qu quee ex exig igia ia o Si Sist stem emaa de Av Avia iame ment ntoo dess dessaa casa casa come comerc rcia ial, l, ganh ganhan ando do a conf confia ianç nçaa do VIS ISC COND NDE, E, cheg chegan ando do ao po pont ntoo dest destee pl plei eittear ear e cons conseg egui uirr do Im Impe pera rado dorr atra atravé véss do Presi reside dent ntee da Pro ro-v ncia ncia do Pará Pará,, o tí títu tullo de Com omen enda dado dorr para para JOA OAO O GABR ABRIEL. IEL. o Com o título de Comendador e com o saldo que extraiu na Casa AVia AViado dora ra,, JO JOAO AO GABRI GABRIEL EL vo volt ltaa ao Ce Cear aráá para para reve reverr su suaa fam fam rl rlia ia após após 21 anos anos ge aUsé aUsénc ncia ia)) e recr recrut utar ar pess pessoa oass para para o tr trab abal alho ho na seri sering nga. a. JOAO GABRIEL parte do Ceará com um contingente de mais de 47

   

70 pes pessoas e, ao cheg hegar a Belém lém, o VISCONDE DE SANTO ELlA lAS S já o espe espera rava va co com m um va vapo porr (o Anaj Anajás ás)) carr carreg egad adoo de merc mercad ador oria iass (a (ali lime ment ntaação, çã o, me medi dica came ment ntos os,, ferr ferram amen enta tass de trab trabal alho ho,, ar arm mas e mu muni niçõ ções es,, et etc. c.)),

popu popula larr at atri ribu bu íd ídoo à emba embarc rcaç ação ão devi devido do à sua sua supe superl rlot otaç ação ão,, da dand ndoo a apaaparênci ciaa de uma uma gai aioola - não não ofer ofereecia iam m nenhu nhum conf onforto ao emigra grant ntee.

para para qu quee co cond nduz uzis isse se todo todo o pe pess ssoa oal, l, de dess ssaa ve vez, z, pa para ra al além ém da embo emboca cadu dura ra do ri rioo Ac Acre re.. Em 03 de março de 1878, o vapor Anajás aportava à margem do rio rio Pu Puru russ a algu alguma mass légu léguas as acim acimaa da em embo boca cadu dura ra do Acre Acre,, de dese semb mbar arca canndo toda oda a tripu pula laçção que que passou a ab abrrir novo ovos serin inga gaiis às margen enss dos rios rios Pu Puru rus, s, Acre Acre e laco laco.. Tr Trat atav avaa-se se do pr prim imei eiro ro co cont ntin inge gent ntee or orga gani niza zado do a

  Depoi epoime ment ntos os da époc épocaa me menc ncio iona nava vam m os navi navios os sujo sujos, s, e má al alim imen enta ta-cão a prom promiiscuida idade de uma 3.a cl claasse onde nde os ani nim mais - bois bois carnei~o ~os, s,'p 'por orco coss para para a al alim imen enta taçã çãoo diár diária ia mist mistur urav avam am-s -see com com os se ser~ r~ss huma huma-nos. nos... .. Asembar Asembarca caçõ ções es subi subiam am com com lo lota taçõ ções es exce excedi dida das, s, e a carg carga, a, acum acumuula lada da pelo peloss conv conves eses es,, ti tira rava va o es espa paço ço nece necess ssár ário io ao tr trân ânsi sito to dos dos pass passag agei ei-ros (Tocantins, in Form péssim imas as condicondiFormaç ação ão Hist Histór óric ica a do Acre Acre). ). As péss

ch chega egarTo r ames essa s parag par .ploo do Co Tom ando ansas do o agens exem exens. empl Come mend ndad ador or JOÃO JOÃO,, va vamo moss te tent ntar ar mo mont ntar ar

ções çõ es deações higi hies gien ene, a ciavam mávam al alim imen enta taçã ção o ões e a prom pr omis cuid idad e rein re inan ante tes nanatur quel elas as emba em barc rcaçõ propi pre,opicia as condiç con dições para par a iscu surt su rtos osade endêm end êmico icos s sdenaqu na tureeza in infe fect ctoo-co cont ntag agio iosa sa,, ocas ocasio iona nand ndoo a mort mortee e o se sepu pult ltam amen ento to de muit muitos os às ma marrgens gens dos dos ri rios os.. Cont Contud udo, o, o proc proces esso so mi migr grat atbr brio io não não par parav ava. a. A nenecess cessid idad adee da bor borrach rachaa no me merc rcad adoo mund mundia iall exig exigia ia que que as assi sim m foss fosse: e: a mi mi-séria do norde ordesstino ino e a per perspec pecti tivva de melhor lhoraar sua condi ndição ção de vida ida o empu empurrrava ravam m para para cá. cá. Não Não im impo porrta tava vam m as cond condiç içõe õess e os peri perigo gos. s. O que que

um esquem esquemade ade como funcio funcionavatodo navatodo esseprocesso.

Temo Temoss co como mo figu figura ra cent centra rall o Come Comend ndad ador or JO JOÃO ÃO,, an ante tess av aven entu ture reiiro, ro, de desp spro rovi vido do de qu qual alqu quer er riqu riquez eza, a, cu cuja ja as astú túci ciaa e inte inteli ligê gênc ncia ia,, al alia iada dass à fac acil ilid idad adee qu quee a ex extr traç ação ão do láte látexx of ofer erec ecia ia ao en enrriq ique ueci cime ment ntoo ráp ápid ido, o, fize fizera ram m de dele le um do doss or orga gani niza zado dorres da pr prod oduç ução ão gu gumí mífe ferra. Em Emer erge ge,, en en-tão, a fig igur uraa do seringal galist ista ou patrã trão. Liga gaddos a este, logo logo estar aria iam m aquele aqueless tr trab abalh alhado adore ress dir direto etoss ou ind indir ireto etoss ind indisp ispens ensáve áveis is ao bom fu funci nciooname nament ntoo do Seri Sering ngal al:: seri sering ngue ueir iros os,, escr escrit itur urár ário ios, s, co comb mboi oiei eiro ros, s, et etc. c. AciAcima do Comendador JOÃO - o seringalista - estava, porém, a Casa Co Come merc rcia iall do Visco iscond ndee (a CasaAv CasaAvia iado dora ra). ). En Entr tret etan anto to,, no to topo po do sist sisteema estavam as comp nave vega gaçã çãoo e ex expo porrta taçã çãoo companhi anhias as internac internaciona ionais is de na qu quee leva levava vam m a bo borr rrac acha ha pa para ra ser ser ve vend ndid idaa às fáb ábrric icas as do doss Es Esta tado doss Un Unid idos os e Europa, pa, que que por sua vez vez reben beneficia ciavam vam o pr prod odut utoo e o redis distr trib ibuuia iam m no merc mercad adoo consum consumido idorr mundi mundial al.. Re Resu sumi mind ndo, o, di dirí ríam amos os qu quee asemp asempre resa sass co come merc rcia iais is de na nave vega gaçã çãoo tr traazi ziam am pa para ra as ca casa sass co come merc rcia iais is de Be Belé lém m e Mana Manaus us os pr prod odut utos os ne nece cess ssáário ioss à ma manu nute tenç nção ão e repr reprod oduç ução ão do pr proc oces esso so ex extr trat ativ ivis ista ta do lá láte texx e le leva va-vam vam como como pa paga game ment ntoo a bo borr rrac acha ha.. Po Porr sua sua ve vez, z, o se seri ring ngal alis ista ta fa fazi ziaa a me mess-

ma operaç operaçãojunto ãojunto

 

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Casaa Avi Cas Aviado adorae rae o sering seringuei ueiro, ro,jun junto to ao sering seringali aliss-

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ta. ta . nto Ao eestaqu ceadei de ia assu desunt inte ntoerda depen pe dê ncia ci ade.d. en enom omin mtenç os Sist isat teémaq a ui de fo Aivia vide ament me que se será rá as nto III IIIndên Unida ni dade No Noss ssaina a ain inte nção ão até aqui foi ap apen enas as mo most stra rarr qu quee a imig imigra raçã ção, o, agor agoraa sem sem o ap apoi oioo do Go Gove verrno br bras asil ilei ei-ro, passou a ser financiada e direcionada pelo Capi Capital tal estrô ::eiro. ::eiro.

5. Viajan Viajandonos donos gai gaiola olass A vi viag agem em do f\lo f\lorrde dest stee à regi região ão acre acrean anaa secon seconst stit ituí uíaa nu numa ma es espé péci ciee de teste, um estágio de sofrimento . Os vapores, ou gaiolas - nome

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Gaiola. E mb mbarc arcaç ã ão o fluv uviial que que por por ma mais is de me meiio séc século abast basteeceu o

A cre cre de víveres, res, esc scoo oou u sua sua prod roduç ã ão o de borr borrac ach ha, c a ast stan anha ha,, pele less de an anim imai aiss e se serv rviu iu de pr prin inci cipa pall me meio io de tran tran5f 5f1o 1ort rtede ede pa pass ssag agei eiro ross do Acre Acre para para Bel Belém ém,, Manaus Manaus e vi vice ce-ve -versa rsa..

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lhe importava é que era uma saída, uma opção para ara, quem sabe, continuar nuar viven ivendo do.. A ex exem empl ploo do vapo vaporr Anajás ajás,, cheg chegaa em fever everei eirro de 1879 879 um outro, o Tapajós traz trazen endo do mais mais um grup grupoo de em emig igra rant ntes es.. Daí em diante o movimento nos rios não parou mais. As casas aviadoras de Be Belé lém m e Man anau aus, s, fo forrnece necend ndoo o créd crédit itoo e os arti artigo goss nece necess ssár ário ioss à vida, ida, e a embarcação, evoluindo do tipo de ubá, de can canoa a remo, para o navio

po pois is,, repe repeti tiaa-se se a mesm mesmaa cena cena ap apre rese sent ntan ando do os mesm mesmos os vi vinc ncos os prof profun un-dos dos e neg egrros da des esor orggan aniz izaç ação ão eco econômi nômica ca co como mo um es esti tiggma da in inddús ús--

tria tria acrean acreana. a. Os prop proprietá rietários rios iam ou mand mandavame avamemissá missários riosaos aos Estad Estados os do nord nordes este te,, ao recr recrut utam amen ento to de trab trabal alhhad adoores, res, que Ihe hess ch cheg egav avam am cacaríss ríssim imos os,, muit muitoo do doen ente tes, s, ao aoss seri sering ngai aiss on oner erad ados os po porr um umaa dí dívi vida da qu quee lo logo go os escravizava... ... Quebrar os laços que o atavam à floresta, pelo paga-

to da dív ívid ida, a, e, nã nãoo raro aro, pela ela fuga, uga, era era o id idea eall únic únicoo do serin eringu guei eiro ro.. Assim é que, des esdde o final da década, de 1870 até nossos dias, embo bora ra moti motiva vado do po porr razõ razões es co conj njun untu tura rais is di dive vers rsas as,, o movi movime ment ntoo mi migr grat atóó-

a va vapo porr que que a in inve vent ntiv ivaa popu popula larr deno denomi mino nouu o gaio gaiola la , cria criara ram, m, ince incent ntiiva vara ram, m, mant mantiv iver eram am a so soci cied edad adee dos dos se seri ring ngai aiss acre acrean anos os Tocan Tocanti tins ns,, in FormaçãoHistóric Formaç ãoHistórica a do Acre

rio não ces cessou sou,, ape apesarde sarde não apr aprese esenta ntarcont rcontinu inuida idade de linear linear.. Do povoa-

Ação s obac acia s quís do Juruá ur e anti Puru Putida rus, s,depor ofer ecer erem mfera aior airas, ores es atraíam facil acilid idad ades es à na nave vega gaçã eias ri riqu íssi sima mauáqu quan dade de of árvo árerec vore res s em gumí gumífe s, cada ve vezz mais mais a vi vind ndaa de no nord rdes esti tino nos. s. Segundo Tocantins, O panorama social do Acre, em 1887, foi as assi sim m des descr crit itoo pelo pelo Co Coro rone nell Lab Labre: re: este este rio é um dos dos aflu afluen ente tess mais ais populosos do Purus, exporta hoje em goma elástica 500.000 quilos. Em pouc poucoo tem tempo au aum men enta tarrá sua sua pro produ duçã çãoo. A sua sua popu popula laçã çãoo é de 10.0 10.0000 alalmas sem incluir os aborígenes que sobem ao duplo. O seu com comércio é fe feit itoo por por mai aiss de 15gr 15gran anddes vapo apores res que, ue, duran urante te a chei cheia, a, fazem azem a naveavega gaçã çãoo do ri rio, o, le leva vand ndoo anua anualm lmen ente te no novo voss trab trabal alha hado dore ress e merc mercad ador oria ias. s.

me mennto des esor orggan aniz izad adoo e an anár árqqui uico co,, tão tão be bem m de desscrit critoo e crit critic icad adoo por por Eu Eu-clides da Cunha A Mar Margem gem da Histór História ia à in inte terv rven ençã çãoo do Go Gove vern rnoo FeFe-

der deral al em 1942 1942 até nosso nossosdia sdias,quan s,quando do órgãosco órgãoscomo mo o IN INCR CRA A responsa-

bi bili liza zamm-se se pe pelo lo de desl sloc ocam amen ento to de famí famíli lias as in inte teir iras as do cent centro ro-s -sul ul do pa país ís pa para ra a fixa fixaçã çãoo em Proj Projet etoo de As Asse sent ntam amen ento to,, o proc proces esso so mi migr grat atór ório io co conntinu tinua, a, in inte term rmit iten ente te,, de desu suma mano no.. A

his histór tória ia do proces processo so migrat migratóri ório, o, isto isto é, do des deslo locam cament entode ode forfor-

ça de trabalho para o Acre está dire diretamen tamente te relac relaciona ionadaaos daaos inte interesse ressess de sus uste tenntaçã taçãoo e rep reprodu roduçã çãoo do capi capitalis talismo mo mono monopolis polista ta qu quee na naqu quel elee mo mome ment ntoo ne nece cess ssit itav avaa febr febril ilme ment ntee da bo borr rrach acha, a, maté matéri riaa-pr prim imaa in indi disp spen en--

GABRIE GAB RIEL L P PERE EREIRA IRA LABRE LABRE e MA MANO NOEL EL UR URBA os deALE deALEXA XAND NDRE RE DE OL OLIV IVEI EIRA RA LIMA LIMA CA CAE E Ju Junt ntam am-s -seeBANO aos aoNO s nome no mes s de JOÃO JO ÃO TA TANO NO MONT MONTEI EIRO RO DA SI SILV LVA A HE HERM RMIN INIO IO RO RODR DRIG IGUE UESPESS SPESSOA OA NEUT NEUTEL EL MAlA MAlA e RAIM RAIMUN UNDO DO VIEI VIEIRA RA UM UMA A tod todos os coronéisseringa-

sávelà indú indústriade striade

pneumáti pneumáticos cose derivados.

Não Não po pode demo moss es esqu quec ecer er qu quee es este te pr proc oces esso so mi migr grat atór ório io co come meça ça real real-me mennte a oc ocoorrer rer no momen omento to em que o Nord ordes este te en enffren rentava tava uma ter terrírí-

fasede decadênc decadênciaeconômi iaeconômica,fato ca,fato que cont contribu ribuiu, iu, juntamen juntamente te com

lis listas, tas, todo todoss res espo pons nsáv ávei eiss pel eloo povo povoam amen ento to - riqu iqueza eza e misér iséria ia - da bacia do Purus, enquanto que no Juruá destacaram-se, entre outros:

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do látex, não respeitaram nem fronteiras, nem empecilhos naturais ais e nem nem os di dire reit itos os do doss trab trabal alha hado dore res. s. Os prim primei eiro ross a sere serem m desr desres espe peit itad ados os e violentados foram, como já vimos, os índios que habitava avam as ricas cas áre áreas as gumífer gumíferas. as. Todos os anos, com a enchente, os vapores subiam trazendo os

També amregi m impo imnárq por rtant ta nte obs bser que ue, a publ nív ível elican pano. ol olf ftico tico, , semp o mpen país aíenha s hand tran transi sitava tava do rebém gime meémo moná rqui uico coe pa para raerv ovar regi regime me, repu re blic o. Dese De ndo opa pape pell de fund fundam amen enta tall impo import rtân ânci ciaa no di dire reci cion onam amen ento to da vi vida da econ econôm ômiica, social e política do país, os coronéis do café tinham pouco interes esse se,, naq aquuele ele momen omento to,, em da darr ap apoi oioo a qua ualq lque uerr polí políti tica ca eco econômi nômica ca extrativista. . Até 1942, portanto, não houve participação direta do governo cent centra ral, l, qu quer er moná monárq rqui uico co,, qu quer er repu republ blic ican ano, o, no noss as assu sunt ntos os pe pert rtin inen ente tess à imig imigrração ação norde ordest stiina pa parra a Amazô mazônnia. ia. A in inic icia iati tivva co coub ube, e, prin rincipa cipallmen ente te:: 1. 1.00 - a alg alguns uns se seri ring ngal aliist stas as ab abas asta taddos que en envviava iavam m em emis isssário árioss

o fenô fenôme meno no clim climát átic icoo da se seca ca,, para para um si sign gnif ific icat ativ ivoo ex exce cede dent ntee de mã mãoo-de-obra -deobra livre. livre. O Bras Brasil il vi vivvia en entã tãoo a tran transi siçã çãoo de rela relações ções escr escravis avistas tas de prod produção ução para a consolidação de relaç embora ora nã nãoo ten enha ham m si siddo relações ões assa assalaria lariadas das emb de desc scar arta tada dass form formas as nã nãoo as assa sala lari riad adas as co como mo colonato nas fazend fazendas as cafeei cafeei-ras ras e a ex extr traç ação ão cati cativa va no noss se seri ring ngai aiss da Amaz Amazôn ônia ia..

FR FRANC ANCISC ISCO O FER FERREI REIRA RA DE CAR CARVAL VALHO HO ANTONIO ANTONIO PET PETRO ROLlN LlNO O ALBUQUERQUE ALBUQUER QUE MIGUEL MIGUEL FERNANDE FERNANDES S JO JOAO AO BUSSON BUSSON ANTO NI NIO O MA MARQ RQUE UES S DE ME MENE NEZE ZES S JOA JOAO O DO DOUR URAD ADO O e BA BALD LDUI UINO NO DE OU OUVE VEII RA RA.. Estes hom homen ens, s, domina dominado doss pel pelaa âns ânsiade iade enr enriqu iquece ecerr com a ex extra tração ção

mantim man timent entos os nec necess essári áriosà osà manute manutençã nçãoo do trabal trabalho ho no sering seringal al e des des ci ciam am co com m a borr orrac achha acom acompa pannhad hados de um seri serinngali galissta ou de seu seu emis emis-sár sário o Agen genci ciad ador or)) com com o obje objeti tivo vo de recr ecrutar utar novo novoss trab rabalha alhado dorres no Nor Nordes deste. te.

Ilus Ilustr traa be bem m es este te quad quadro ro

CR CRAVE AVEIRO IRO CO COSTA STA::

 Todo  To doss os an anos os,,

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em bu buscade scade tra trabal balhad hadore ores;2.0 s;2.0 - às cas casasavia asaviado doras ras,in ,inter teress essada adasqueessqueesta tava vam m no au aume ment nto o da prod produç ução ão da bo borr rrac acha ha;; 3.0 3.0 - ao aoss Gove Govern rnosPr osProovinc vincia iaisdo isdo Pa Pará rá e do Amaz Amazon onasq asque ue es esti timu mula lara rame me fa faci cili lita tara ram m o co corr rreedor imi imigra grat6r t6rio, io, poi poiss muito muito haveri haveriamde amde lucrarcom lucrarcom a cobran cobrança ça de taxas taxas alfand alfandegá egária riasde sde export exportaç aç ão;e 4.0 - àsComp àsCompanh anhiasd iasdee Navega Navegação çãoe Casas Export Exportado adoras ras Est Estran rangei geiras ras,elos ,elos imp import ortant antes, es, como como ver veremo emoss na ca-

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LEITUR

OMPLEMENT R

dei deiaa do Aviame Aviamento nto..

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 O MO MO SE DEU O POVO MENTO

o povo voam amen do Ac re é sso. um caso so hi hist stór óric icoo in inte teir iram amen ente te fo fort rtui uito to fo fora ra da po di dire retr triz iz ento dotono noss ssoo Acre pr prog ogre ress o. ca Te Tem m um re reve vers rsoo to torm rmen ento toso so qu quee ning ningué uém m ig igno nora ra:as :as se seca casper sperió iódi di ca cass do doss no noss ssos os se sert rtõe õess do Nort Nortee oc ocas asio iona nand ndoo o êxodo em massa das mu mult ltid idõe õess fl flag agel elad adas as.. Não Não o de dete term rmin inou ou uma uma cr cris isee de cr cres esci cime ment ntoo ou ex exce cess ssoo de vi vida da de desb sbor orda dant ntee capa capazz de re rean anim imar ar ou outr tras as pa para rage gens ns di dila la ta tand ndoo se em it itin iner erár ário ioss qu quee sã sãoo o diagra diagrama ma vis visfve fvell da marcha marcha tri triunf unfant antee da dass ra raça ças;ma s;mass a es esca cass ssez ez da vi vidae dae a de derr rrot otaa co comp mple leta ta an ante te as ca cala lami mida da de dess na natu tura rais is.. As su suas as li linh nhas as ba bara ralh lham am se no noss tr traç açad ados os re revo volt ltos os de um umaa fu fuga ga.. Agra Agravo vouu o se semp mpre re um umaa se sele leçã çãoo na natu tura rall in inve vert rtid ida: a: to todo doss os fr frac acos os to toddos os inú núte teis is tod odos os os do doeente ntes e to toddos os sa saccri riffic icad ados os exped xpedid idos os a o 18 esmo como reb rebota otalho lho das gen gentes par para a o01des desert erto. o. Quando Qua asgrand asgrandes es se seca cass de 18 1879 79 1880 80 18 1889 89 18 1890 90 tes19 1900 00 19 1901 fl flam amej ejav avam amndo so sobr bre e os se ser r tõe õess adu dust stos os e as ci cida dade dess do litor itoraal se enc nchi hiam am em po pouuca cass se sema mannas de uma uma po popu pula laçã çãoo ad adve vent ntfc fcia ia de fa fami mint ntos os as asso somb mbro roso soss de devo vora rado doss da dass fe br bres es e da dass be bexi xiga gass - a pr preo eocu cupa paçã çãoo ex excl clus usiv ivaa do doss po pode dere ress pú públ blic icos os co conn sis sistiano tiano lib libert ertáá Iasquanto Iasquanto ant antes es daq daque uelas las inv invasõ asões es de bár bárbar baros os moribu moribunn do doss qu quee in infe fest stav avam am o Brasi Brasil. l. Abarrotav Abarrotavam am se às carreiras carreiras os vapores vapores co com m aq aque uele less fa fard rdos os ag agit itan ante tess cons consig igna nado doss à mo mort rte. e. Ma Mand ndav avam am no noss pa para ra a Ama Amazôn zônia ia - vastfssima despovoada quase ignota - o qu quee eq equi uiva vali liaa a ex expa patr triá iá Io Ioss de dent ntro ro da pr próp ópri riaa pá pátr tria ia.. A mu mult ltid idão ão ma mart rtir iriz izad adaa pe perd rdid idos os to todo doss os di dire reit itos os ro roto toss os la laço çoss de fa faml mlli liaa qu quee se fr frac acio iona nava va no tu tumu mull to do doss emba embarq rque uess ac acel eler erad ados os part partia ia pa para ra aq aque uela lass ba band ndas as le leva vand ndoo uma uma o ca cart rtaa de pr preg egoo pa para ra de desc scon onhe heci cido do;; e ia co com m os se seus us fa fami mint ntos os os se seus us fe febr bren ento toss e os se seus us va vari riol olos osos os em co cond ndiç içõe õess de mali malign gnar ar e co corr rrom ompe perr as I~ I~al alid idad ades es mais mais sa salu lubr bres es do mund mundo. o. {. {... ..ta tassfe feit itaa a ta tare refa fa ex expu purg rgat atór ória ia na naoo se cu cura rava va mais mais de dela la.. Cess Cessav avaa aa in inte terv rven ençã çãoo go gove vern rnam amen enta tal. l. Nunc Nuncaa at atéé ao aos.no s.noss ssos os di dias as a ac acom ompa panh nhou ou um só ag agen ente te of ofic icia iall ou um mé médi dico co.. Os ba bamd mdos os le leva vava vam m a mi miss ssão ão do dolo loro rosr srss ssim imaa e ún únic icaa de de desa sapa pare rece cere rem. m... .. . ..... . . .. .. . .... . . . . .... .. .. . . . . .,., .. .. ... .., .. .. ., .,. .., (Cun (Cunha ha,, Eucl Euclid ides es da da..

São Paul Paulo, o, Lell Lello o Br Bras asil ilei eira ra À Ma Marg rgem em da Hi Hist stór ória ia.. São

S.A. S.A.,, 19 1967 67.. pp. 48 49.

 

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LEI LEITU TURA RA COM COMPL PLEM EMEN ENTAR TAR A VI VIAG AGEM EM   ...) E nas nas long longas as viag viagen ens,de s,de Be Belé lém m até até o loca locall de dest destin ino, o, osimi osimi--

LEIT LEITUR URA A COMP COMPLEM LEMEN ENTA TAR R

POPUL POP ULAÇ AÇAO AO AC ACRE REAN ANA: A: 19 192 2

198 198

Observando-se os dados censitários dos anos de 1920, 1940 e

19 1950, 50, vê vê-seque -seque o cres cresci cime ment nto o da po popu pula laçã ção o nã não o foi foi co cont ntfn fnuo uo,, po pois is em grante grantes, s, com com raríss raríssima imas s exc exceçõ eções,curt es,curtiam iam dur duras as pen penas. as. Dep Depoim oimen entos tos da époc época a menc mencio iona nam m os navi navios os sujo sujos, s, a má alim alimen enta taçã ção, o, a pr prom omis iscu cuid idad ade e de uma 3.a clas classe, se,onde onde os ani animai mais s bo bois is,, carn carnei eiro ros, s, porc porcos os pa para ra a alialimentação ment ação diár diária ia - mistu misturava ravam-se m-se com os sere sereshumano shumanos. s. As emba embarc rcaç açõe ões s subi subiam am com com lota lotaçõ ções es exce excedi dida das, s, e a carg carga,acu a,acumu mu-lada lada pelos pelos conves conveses, es, tirav tirava a o espaç espaço o necess necessári ário o ao trâ trânsi nsito to dos dos passag passageieiro ros. s. As rede redes s atad atadas as nos nos vara varais is,, susp suspen ensa sasn sno o ar ar,, re repr pres esen enta tava vam m pa para ra o imig imigra rant nte e uma uma fuga fuga da daqu quel ele e mund mundo, o, o muro daslamen daslamentaçf taçfJes, Jes, o refúgio pa para ra deplor deplorar ar assuasdes assuasdesdit ditas. as. O calo calorr tr trop opic ical al,, umed umedec ecid ido o pe pela las s mura muralh lhas as verd verdes es dos dos ri rios os estr estrei ei-to tos, s, au aume ment ntad ado o pe pela la alta alta temp temper erat atur ura a das das cald caldei eira ras, s, do dos s apar aparel elho hos, s, dos dos

1920   te terr rrit itór ório io po poss ssuf ufa a 92.379 ha habi bita tant ntes es,, e em 19 1940 40 essen essenúm úmer ero o ba baix ixou ou pa para ra 79.768 ha habi bita tant ntes es,, ou seja seja,, um de decr crés ésci cimo mo de 12.611 habita tant ntes es no es espa paço ço de 20 an anos os.. Co Comp mpar aran ando do-s -se,por e,porém ém,, os da dado dos s do úl últi ti-mo recenseamento, ou seja, de 1950 com o de 1940, verifica-se um cresci crescimen mento to de 34.987 ha habi bita tant ntes es,, send sendo o po port rtan anto to o tota totall dapopul dapopulaç ação ão em 1 9 95 50 d e 114.755 habitantes. O de decr crés ésci cimo mo dapopul dapopulaç ação ão qu que e se ve veri rifi fico cou u en entr tre e 19 1920e 20e 19 1940po40pode se serr ex expl plic icad ado o pr prin inci cipa palm lmen ente te pe pela la gr grav ave e cris crise e ec econ onôm ômic ica a qu que e af afet etou ou a regi região ão,, de devi vido do ao de decl clfn fnio io no preç preço o da bo borr rrac acha ha.. Al Aliá iás, s, osdado osdados s esta esta-tf tfst stic icos os da po popu pula laçã ção o do Es Esta tado do do Pa Pará rá ta tamb mbém ém ap apre rese sent ntar aram am um de de-crés crésci cimo mo ne nest ste e pe perf rfDd Ddo, o, pa pass ssan ando do de983.5 de983.507 07 ha habi bita tant ntes es em 19 1920 20 pa para ra

t ub ub os os d e vap or or, aqu ec ece nd ndo a s ch ap apa s d e f er err o do nav iio o, c rrii av av a na 3.a 3. a clas classeum seum ar vici viciad ado, o, insu insupo port rtáv ável el,, pr prop opíc ício io   diss dissemina eminação ção de doenças. doenças. Navios Nav ios ne negre greiro iros, s, já dizia dizia o ama amarg rgo o vocab vocabulá ulário rio da ép época oca..

944.644 em 1 9 94 40 , po rt rt a an nt o uma di mi mi n nu ui çã ção de 38.863 hab habita itante ntes. s. Já no Esta Estado do do Amaz Amazon onas as nã não o seobser seobservo vou u o me mesm smo o fa fato to,, regi regist stra rand ndoo-se se um au aume ment nto o se sens nsív ívelno elno nú núme mero ro de ha habi bita tant ntes es,, de 19 1920 20   249.756) para 1940 438, XJ8 . Es Estu tuda dand ndoo-se se a comp compos osiç ição ão da popu popula laçã ção o ac acre rean ana a de ac acor ordo do co com m o lo loca call de na nasc scim imen ento to rece recens nsea eame ment nto o de 19 1950 50 obs obser erva vamo mos s qu que e da das s un unid idad ades es in inte tegr gran ante tes s da re regi gião ão am amaz azôn ônic ica, a, o Es Esta tado do do Amazo Amazona nas s co conntrib tribui uiu u co com m 6.786 ha habi bita tant ntes es,, se segu guid ido o do Esta Estado do do Pa Pará rá co com m 1.948 e o Te Terr rrit itór ório io do Gu Guap apor oré é co com m 82 habitantes. Cu Cump mpre re de dest stac acar ar,, ai aind nda, a, qu que e osguapo osguapore reen ense sesen sentr trad ados os no Ac Acre re são são to od do s de i d da ad e in ffa an ntt iill , i n nff e err io ior a 9 ano s. s. Do Te Terrr ititó rrii o d o Ama Amap á e d o Te Terr rrit itór ório io do Ri Rio o Br Bran anco co nã não o ho houv uve e em emig igra raçã ção o pa para ra o Ac Acre re.. O No Norr d de e st st e é que te m con ttrr ib ibuf d do o co om m g ra ran d de e qu uo ot a de i m mii g grra n n-tes no Acre, se não vejamos: Ceará, 14. 14. 221; 221; Ri Rio o Gra Grand e do No Norrt e e,, 2.227;Parafba, 1.454; Per Pernam nambu buco, co, 730 730;; Mar Maranh anhão, ão, 478; PiaUl: 411; e Alagoas, 223, ou seja, um total de 19.744 ha habit bitant antes. es. A circun circunstâ stânc ncia ia de ser o E st stado do C ea eará o que tem fornecido o maior número de imi-

-

. . . . . . . . . . . . . . . . . ., ., . . . . . . . . . . . . ., ., ., ., . . . . ., ., . . ., . , . . . ..,, . .  Tocantin  Tocant ins, s, Leandr Leandro. o. Form Formaç ação ão Hist Histór óric ica a do Ac Acre re.. Ri Rio o de Ja Jane neir iro, o, Ci Civi vi-li lizaç zação ão Br Bras asil ilei eira ra,, 19 1979. 79. pp pp.. 155-5 155-56. 6.))

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gr gran ante tess le levo vou u o po povo vo de dess ssa a regi região ão a ge gene nera rali liza zarr a de deno nomi mina naçl çlio io de ce ceaare rens nsee par para to todo doss os elem elemen ento toss vind vindos os do No Nord rdes este te sem sem co cons nsid ider erar ar a uni unida dade de pol polfti ftica ca de proc proced edênc ência ia.. studo o Geog Geográ ráfi fico co do Ter erri ritó tóri rio o do Ac Acre re..  G  Gue uerr rra, a, Antô Antôni nio o Teix Teixei eira ra.. Estud Rio Rio de Jane Janeir iro, o, IB IBGE GE,, 1955 1955.. pp pp.. 64 64-6 -65, 5,))

. , . . . . . , , . . . . , . . . . . , . . . . . . . , . . . .. . . . . . . , . . . . . . . . . . , . .... . . . .

abelaa ab abai aixo xo poder eráá se serv rviir de co com mpl em emen entto do text exto su supr prac acii tado. A tabel

EXERcrCIO 01 - Entre 1850 e 1866 algumas expedições nacionais e estrangeiras per percorr correr eram am os Vales ales do Puru Puruss e Ju Juru ruá. á. Est Estabel abeleç eçaa uma relaç elação ão en enttre est estas expe exped diçõ ções es,, a ext extra raçã ção o do látex átex e o pr pro ocess cesso o mig migra rattóri rio o para para a regi região ão da Am Amaz azôn ônia ia Ocid Ociden enta tal. l.

ANO

1920

1930

POPULAÇÃO

92 379

 

1940

1950

1960

1970

1980

79 768 114 755 158 852 215 299 301 605

02 - A histor storii og ogra raffia tra rad dicio cional co cost stu uma atri atrib buir uir à se seca ca nord nordes esttina de de 1877 1877 pa pape pell de deci cisi sivo vo no pr proc oces esso so im imig igra rat6 t6ri rio. o. Leia Leia aten atenta tame ment ntee  0 Amaz Amazon onas as tinh tinhaa um plan plano: o: fi fina nanc ncia iarr para para co colo loni niza zarr e ap apon onte te ou outr tras as ra razõ zões es qu quee expl expliq ique uem m esse esse pr proc oces esso so imig imigra rató tóri rio, o, 03 - O plano de incentivo à colonização iniciado pelo Amazonas não de deu u ce cert rto. o. Por Por quê? quê? Analise. 04 - Leia com atenção o item 4 quatro) desta Unidade e em seguida destaque o papel de João Gabriel e do Visconde de Santo EIias no pr proc oces esso so imig imigra rató tóri rio o em ge gera ral. l. 05 - /\ viagem do imigrante nordestino nos gaiolas se constitu a num ve verd rdad adei eiro ro está estági gio o de so sofr frim imen ento to , Anal Analis isee esta esta af afir irma maçã ção, o, re rela la-cion cionan ando do-a -a ao pr proc oces esso so imig imigra rat6 t6ri rio o em ge gera ral. l.

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III Unidade Unidade

FIN FIN NC NCII ME MENT NTO O D PR PROD ODUÇ UÇÃO ÃO quem interes interess s v

ção ção do pode poderr do pa patr trão ão se seri ring ngal alis ista ta.. Essesis Essesiste tema ma,, conh conhec ecid ido o como como avia compun unhaha-se se dos se segui guint ntes es el elem ement entos os in inter terde depen pende dente ntes: s: capital mento comp indus industri trial al financ financeir eiro o casas casas aviado aviadoras ras ou com comerc ercia iais is serin seringal galist istas as e se

ringueiros.

Va Vam mos anal analis isar ar,, prim primei eirr aame ment nte, e, o ma mais is di divu vulg lgad ado, o, por por éém m não não tã tão o bem bem conh conhec ecid ido o el elem emen ento to do sis iste tem ma: a Ca Cassa Av Avia iado dorra ou Casa Casa Come Comerrcial.

1. Noç Noçõe õess Inici Iniciai aiss

O se seu u surgi urgim mento ento r eem monta onta à próp próprria hi hisstó tórria da oc ocup upaç ação ão da Am Amaazôn iiaa, sendo o seu cresci m meent o consig na nado por co nt nta d a evo llu ução d a proc procur uraa de prod produt utos os natu naturrai aiss, por por exte extens nsão ão,, da pr próp óprr iiaa pr prod oduç ução ão gum gum( -

Na Unid Unidad adee ante anterr ior ior vo vocé cé apr aprende endeu u que que sem sem a f or or ça ça de trab trabal alho ho de mi milh lhar ares es de nord nordes esti tino noss es esti timu mula lado doss a sedes sedeslo loca care rem m do Nord Nordes este te para para o  Eldo Eldora rado do amaz amazôn ônic ico o não não se seri riaa poss possrv rvel el a prod produç ução ão em larg largaa esca escala la da

fe fera ra,, ou se seja ja,, da borr borrac acha ha e do cauc caucho ho.. Seus Seus pr prop opri riet etár ário ios, s, no noss pr prim imei eiro ross mom momento entoss da ocup ocupaç ação ão ec econ onôm ômic ica, a, f or oram por portu tugu gues eses es que que cr cria iarr aam m os te term rmos os aviad aviado o e av avia iado dorr para para aque aquele less que que de dele less depe depend ndia iam m na em em-pr prei eita tada da de desb desbra rava varr se seri ringa ngais is..

borr borrac acha ha,, obje objeti tiva vand ndo o a expo export rtaç ação ão para para os gran grande dess cent centro ross indu indust stri riai aiss euro europe peus us e nort nortee-am amer eric ican anos os.. Nest Nestaa Unid Unidad adee você você vai vai estu estuda darr outr outro o lado lado da ques questã tão, o, ou seja seja,, a ques questã tão o do fina financ ncia iame ment nto o da prod produç ução ão.. 2. Esplê Esplênd ndida ida depe dependê ndênc ncia: ia: o si siste stema ma de aviam aviamen ento to Para Para pr prod oduz uzir ir borr borrac acha ha em la larg rgaa esca escala la,, visa visand ndo o aten atende derr a dema demand ndaa inte intern rnac acio iona nal, l, se seri riam am indi indisp spen ensá sáve veis is trés trés fato fatore ress bási básico cos, s, a sabe saber: r: a exis exis-t én éncia d e um meio nat ur ural d e produ çã ção, isto é, a co nc ncentração de á rv rvo res res se seri ring ngue ueir iras as numa numa de dete term rmin inad adaa ár área ea dent dentro ro dos dos limi limite tess do Seri Sering ngal al;; razoá razoáve vell qua quant ntida idade de de traba trabalh lhado adore ress seri seringu nguei eiro ross dedic dedicad ados os exclu exclusi siva va-me ment ntee à extr extraç ação ão do láte látex x e fa fabr bric ico o das das pél pélas as gum gum(f (fer eras as e, sobr sobret etud udo, o, o cap it ital, n ec ecessário à mont ag agem d a en gr gren ag agem n ão ão só d a produção , ma mass da fis isca cali liza zaçã ção o e com comer erci cial aliz izaç ação ão da mesma esma.. Para ara a comp comprr eeen ensã são o desse último aspecto - do capital que subordina a natureza e o trabalh lho o ao aoss se seus us in inte tere ress sses es

-

você precisará não esquecer que a finalidade da

pr prod oduç ução ão no se serringa ingall er eraa o lucr lucro o par para os patr patrõe õess e seus seus f ina inanc ncia iado dorr es, es, às cus custas, tas, é cl clar aro, o, da im impo posi siçã ção o de um regim egimee r rrgi gido do,, às veze vezess tor tor tur turan ante te,, ma mass sempr empree um trab trabal alho ho alie aliena nant nte, e, r eal ealiz izad ado o nos nos arr arredor edores es da bar bar rac racaa do se seri ringu nguei eiro ro (vej (vejaa a próx próxim imaa Uni Unida dade de). ). E para lucrar, l uc ucrar o máxi m mo o que se p ud udesse, seri ng ngali st stas e financ nancia iado dore ress im imed edia iato toss (Cas (Casas as Avia Aviado dora ras) s) fora foram m cons constr trui uind ndo, o, na prát prátic icaa do fin inan anci ciam amen ento to e com comer erci cial aliz izaç ação ão da pr prod oduç ução ão,, um ver verdade dadeir iro o sist sisteema que só p o od deria c on ontribu ir ir p aarrA a reprodu çã ção do capi ta tal e sust en enta E

Di Disp spon ondo do de r aazo zoáv ável el quan quanti tiaa de di dinh nhei eirr o ac acum umul ulad ado, o, nã não o Ihes hes f oor a di diff rrci cill f iina nanc ncia iarr expe expedi diçõ ções es expl explor orad ador oras as ou de r eeco conh nhec ecim imen ento to da região , e até sup ri rir de v(veres e braços o s que se propu nh nham a abrir serin inga gais is.. A prin princ( c(pi pio, o, o negó negóci cio o par parec ecia ia ar arrris isca cado do,, pois pois o f or orneci necime ment nto o er eraa ef efet etua uado do me medi dian ante te ac acor ordo do verb verbal al es esta tabe bele leci cido do entr entree o come comerc rcia iant ntee e o desb desbra rava vado dor, r, pelo pelo qual qual o seri sering ngali alist staa fi fica cava va obri obriga gado do a entr entreg egar ar to toda da a pr prod oduç ução ão cons conseg egui uida da ao se seu u fi fina nanc ncia iado dor. r. A part partir ir dar to todo do e qual qualqu quer er trabal h haador que p rreeten de desse at u uaar n a pro du dução region al al t iin nh a q ue ue, a submet eter er ao end endivi ivida dame ment nto. o. priori se subm Co Como mo os pr prim imei eiro ross negó negóci cios os prop propic icia iara ram m lu lucr cros os,, nã não o ta tard rdou ou que que os av avia iador dores es se se apar aparel elha hass ssem em co com m uma uma inf infra ra-e -est stru rutur turaa ca capaz paz de im imple ple-me ment ntar ar ca cada da ve vezz mais mais o comér comérci cio o com com os se seri ring ngai ais. s. Cheg Chegar aram am me mesm smo o a se equi equipa parr com com f rrot otas as flu luvi viai aiss e al alar arga gava vam m ascompr ascompras as de prod produt utos os de con su su mo mo n aass praças do N o orrdeste, Sul, Sud es est ee,, e até na Europ a e Estados dos Un Unid idos os.. A el eles es in inte terressa essava va f aarr ttur uraa de mer erca cado dorria iass por por que que quan quanto to ma mais is as ti tive vess ssem em para para re reme mete terr aos aos se seri ring ngai ais, s, ma maio iore ress se seri riam am as part partid idas as de borr borrac acha ha que que re rece cebe beri riam am em paga pagame ment nto o e, cons conseq eqüe üent ntem emen ente te,, ma maio iorr o lucr cro oito espa ulta e sda expo ex por taçã par pafraaato o, exte ex terrgur io iorrr.aado A. pros pr ospe perande ridad idde adeeca veio ve io.l. O lu cr créd édit oresul par rtant a nte os er erin inga gais isrta f or oção r aa,o, de to, asse assegu do. Umgr Umgran capi pita tal ac acum umulo ulouu-se se nas nas mã mãos os dos dos pr propr oprie ietá tári rios os da dass Ca Casa sass Avi Aviad ador oras as.. Por conv conven enié iénc ncia ia e exig exigên ênci ciaa do mer erca cado do in inte terrnaci nacion onal al,, nos nos priprimeiros anos da Repú bl bli ccaa V eellha (18 89 89-910 ), ), o Brasil con he heceu o ciel elo o da bor borr aach cha, a, e as Ca Casa sass Av Avia iado dorras, as, ante antess conc concen entr trad adas as só em S eelé lém, m, cheg chegar aram am a Ma Mana naus us onde onde,, por por de decr cret eto o gove goverrnam namenta ental, l, o prod produt uto o passou a ser beneficiado. Em negócio rentável não se perde tempo: agen agente tess foram oram envi enviad ados os ao No Norr d des este te pa parra ef efet etua uarr o al alic icia iam mento ento de pe pess9

 

so soas as,, br braç aços os nece necess ssár ário ioss ao aume aument ntoo da pr prod oduç ução ão debor deborra rach cha. a. Enor Enorme me pr prop opag agan anda da fo foii dese desenc ncad adea eadaexor daexorta tand ndoo-os os so sobr bree as poss possib ibililid idad ades es de enri enriqu quec ecim imen ento to rápi rápido do;; e co como mo lá lá,, naqu naquel elaa re regi gião ão,, o ex exce cede dent ntee de mãomão-de-de-ob obra ra er eraa gr gran ande de,, à época, difícil não foi o recrutamento. Por essa oca ocasiã sião, o, invest investind indoo nos ser sering ingais ais,, as Cas CasasAv asAviad iadora orass já possu possu(am (am frotas própri próprias as enc encome omenda ndadas das nos est estale aleiro iross eur europe opeus. us. Diss Dissem emin inar aram am-s -see tã tãoo ra rapi pida dame ment nte, e, atra atravé véss da co come merc rcia ialiliza zaçã çãoo de pr prod odut utos os gum( gum(fe fero ros, s, que, que, por por vo voltltaa de 1906 1906,, enco encont ntra rava vamm-se se inst instal alad adas as,, SÓna capit apital al do Esta Estado do do Ama mazo zona nas, s, as segu seguin inte tess Casa CasasAvi sAviaadora dorass: B. Anttunes & Cia., Montenegro & Cia., J.G. de Araújo, MeIo & Cia., Fr Frei eita tass Ferr Ferrei eira ra & Cia. Cia.,, B. Levi Levi & Cia. Cia.,, J.C. J.C. &Her &Herma mano nos, s, Tava Tavare ress Gome Gomess  

&C ia.,&C Gom Go es Ga Cruz Cr uzia., &Cia ia., .,mS. Garc rcia iaeira,A &Cia &C ia., .,.C. Armi Armind o újo, R. ,daM.Fons FoVic nsec eca,Ca a,Carv rval alho hoa,Antônio &Bar &Barro ros, s, Pereir Per a,A.C. dendo Ara Araújo Vicent ente e Car Carioc ioca,Antô nio Caeta aetanno Monte onteir iro, o, Fer Fernand nandees & Cia ia., ., Ga Gasp spar ar Almeid m eidaa & Ci Cia. a.,, Lu Luís ís de Me Menndonç donçaa &Cia &Cia., ., Joã João Ma Mart rtin inss & Ci Cia. a.,, Ne Neve vess Ca Cast strro & Cia ia., ., Joã João Al Alve vess de Frei Freita tas, s, Riba Ribass & Cia. Cia.,, J. J.C. C. de deii Argu Arguilila. a. Outr Outras as su surg rgir iram am no noss ano~su ano~subbse seqü qüen ente tes, s, cu cujo joss nome nomess se seri riaa po porr dema demais is ex exte tens nsoo ci cita tar. r. Entr Entret etan anto to,, não não

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se pode esquecer da Braga Sobrinho & C iiaa., que por muito tempo monopo nopolilizo zouu os ser erin inggai aiss do Rio Ac Acrre e, aind ainda, a, El Elia iass Jo Silv lvaa José sé Nune Nuness da Si (Visconde de Santo Elias), por ter sido um dos pioneiros do ramo. Foi el elee o fina financ ncia iado dorr dos dos prim primei eiro ross se seri ring ngal alis ista tass do Acre Acre.. O AVIA AVIAME MEN NTO cons consis isti tiaa no forne orneccimen imento to de mer erccador adoriias (b (ben enss ma mate teri riaaanti istida dede uso, us o, consu on sumo moe e- in inst stru mento en to edora trab trras abal ho)ra ) osser - div diver ersi sifi fic cadas adas, em quan qu dade e qual qu alid idad ade das da srum Casa Ca sas sAvia Avdiado salho para pa osserin inga gaisque isque, por sua vez, tinham 100 por cento do custo da produção garantidos e, ao me mesm smoo te temp mpo, o, co comp mpro rome metitido dos, s, porq porque ue o paga pagame ment ntoo da me merc rcad ador oria ia im impo port rtad adaa er eraa fe feititoo medi median ante te entr entreg egaa de toda toda apro aprodu duçã çãoo al alca canç nçad adaa no deco decorr rrer er do ano. ano. O ped pedid idoo do seri sering ngaal er eraa feit feitoo demo demodo do que que supr supriisse sse as nece necess ssid idad ades es de abas abaste teci cime ment ntoo no perí períod odoo do co cort rtee da se seri ring ngue ueir iraa (m (mai aio a outu outubr bro) o),, com como també ambém m sufic uficiiente ente tinh tinhaa que que ser ser a pr prod oduução ção de borr borrac acha ha para para paga pagarr o adia adiant ntam amen ento to da me merc rcad ador oria ia.. O serin seringalis galista ta geral geral-mente não comprava a dinheiro, portanto é cab(vel, aqui, o termo adiantamento. Se para para os se seri ring ngai aiss vi vinh nham am prod produt utos os de todo todo tipo tipo,, desd desdee a agul agulha ha,, a muniç unição ão,, a fa farrin inha ha de ma mand ndio iocca, o ar arro roz, z, o med medic icam amen ento to,, o sal,o sal,o feifeijã jão, o, a pimen imenta ta do rein reino, o, o enlat nlataado, do, o cha charu ruto to,, a ar arma ma,, a bebid ebidaa, o teci teci-do, o per erfu fum me e atécal técalça çado do de or orig igem em estr estran anggeira eira,, tudo tudo com com fart fartur ura, a, os se seri ring ngal alis ista tass co corr rria iam m o ri risc scoo de não não pode poderr pagá pagá-I -Ios os,cas ,casoo a pr prod oduç ução ão fosfosse in infe feri rior or ao val alor or do débi débitto. Ocorr correendo ndo tal tal fato fato,, evid eviden ente teme ment ntee, o je jeiito era iniciar o fa fabrico do próximo ano devendo à Casa A vi viadora, 6

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