Cadmo 4 5 Carreira Em Busca Da Vida Eterna

November 25, 2017 | Author: Paula Veiga | Category: Immortality, Anthropology, Religion And Belief, Nature
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antigo egipto...

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Em busca da vida eterna: frustrações asiáticas e soluções egípcias Autor(es):

Carreira, José Nunes

Publicado por:

Instituto Oriental da Universidade de Lisboa

URL persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/24372

Accessed :

27-Mar-2014 14:15:50

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CADMO Revista do Instituto Oriental Universidade de Lisboa

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EM BUSCA DA VIDA ETERNA: FRUSTRAÇÕES ASIÁTICAS E SOLUÇÕES EGIPCIAS

Por JOSÉ NUNES CARREIRA Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Instituto Oriental)

Zusammenfassung Die Suche nach dem ewigen Leben lässt sich in Religion und Lieratur der vorklassischen Welt verschiedentlich verfolgen. Am bekanntesten aus dem altorientallichen Bereich ist das Motiv des Lebensbaumes der Paradiesgeschichte (Gen 2-3). Nach der mythischen Erzählung tendiert zwar der Urmensch (d. h. jeder historische Mensch) zum Genuss des ewigen Lebens. Dies bleibt ihm aber aus Gottes Entschluss unerreichbar: «Nun soll er aber nicht die Hand ausstrecken und auch vom Baum des Lebens nehmen und essen und ewig leben» (Gn 3,22). In Mesopotamien war schon längst von dieser Suche die Rede. Der erste Beleg kommt aus dem sumerischen Liederzyklus um Gilgamesch, ausgesprochen in «Gilgamesch und das Land des Lebenden», einem Epos aus dem 3. Jahrtausend vr. Chr. Das Motiv nimmt einen breiteren Raum im akkadischen Gilgamesch-Epos ein. Das Fazit des grossartigen Literaturwerkes geht aber keinen Schritt weder über das sumerische Epos noch über die einfache Paradieserzählung der Genesis hinaus: nach langwieriger Suche kommt der Held mit leeren Händen nach seiner Heimatstadt zurück. Auch die Myten bzw. Sagen von Himmelfahrt (Etana, Adapa) zeugen von gleicher Unerreichbarkeit: Niemand kann ins Reich der Götter und somit des Lebens emporsteigen. 7

JOSÉ NUNES CARREIRA

Nach Epos, Mythos und Sage des alten Vorderasien endet jede men­ schliche Suche nach ewigem Leben in Frustration. Nur das alte Ägypten fand seinen eigenen Weg zur Erfüllung des tief­ gründigen Wunsches. Die im irdischen Leben geübte Ma’at garantiert den Zutritt ins Jenseits, wo seit der ersten Zwischenzeit jeder Mensch (nicht nur der König, wie früher) ein unsterblicher Gott werden kann. «Dieses ‘Gelingen’ beruht auf einem Wissen, das zu den spezifischen religiösen Formen der Gewissheit - also ‘Glauben’ - gehört» (J. Assmann). Die Schwelle zwischen beiden Welten wird durch das Totengericht markiert, eine Auffassung, die auch erst am Ende des 3. vorchristlichen Jahrtausends in den Quellen spürbar wird. Das «ist die einzige religiöse Idee von zentraler Bedeutung, die Ägypten mit den grossen Weltreligio­ nen verbindet» (J. Assmann).

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Ansias de vida eterna teve-as, por certo, o ser humano em todos os tempos - ñas cavernas da Pré-história, nas cidades do Bronze Antigo, nas caravelas da índia (os que «por obras valorosas se vão de lei da morte libertando»), nas naves espaciais e nas florestas de cimento dos nossos dias. Testemunhos escritos dessas miragens de imortalidade remontam, pelo menos, ao 3o milénio pré-cristão. Comecemos pelas mais conhecidas e mais tardias (mesmo assim, dos séc. X-IX a. C.)
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