Cadernos de Estudos n%80%a0%a6%Ba2

December 22, 2018 | Author: Josenildo Alves Formiga | Category: Masonic Lodge, Freemasonry, Religion And Belief
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CADERNOS DE ESTUDOS LOJAS SIMBÓLICAS OU AZUIS

RITO YORK CADERNO Nº 2 (Escriba)

2010 1

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Não te mostres orgulhoso pelo fato de seres instruído.  Aprende a escutar, escu tar, trabalha, estuda, medita, medi ta, ama. E, no secreto do coração, guarda em silêncio o DIVINO MISTÉRIO. 3

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CAPÍTULO 5 Práticas Ritualísticas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

A Loja, o centro da Maçonaria. Ingressando no Templo. Movimentação dos Oficiais. Visitantes em Loja. Cobrir o Templo. Saída de Loja. Cortejos ou Préstitos.

8. Ingresso e saída de autoridades da Loja. 9. Expressões usuais em Loja. 10.Sinais. 11.Ausência de uma ou mais Luzes. 12.Abrindo 12.Abrindo os trabalhos – Reflexão Inicial. 13.Velas. 13.Velas. 14.Chama 14.Chama Votiva. 15.Compromisso 15.Compromisso de lealdade à Bandeira Nacional. 16.Ordem 16.Ordem do dia. 17.Descanso 17.Descanso e Retorno aos trabalhos ritualísticos. 18.Cadeia 18.Cadeia de União. 19.Levantamentos. 19.Levantamentos. 20.Tronco 20.Tronco de Benevolência. SEEK YOUR TRUTH – BUSCA A TUA VERDADE!  (Escriba)

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A LOJA, O CENTRO DA MAÇONARIA (Maçonaria Regular – Ir. José Manuel Ma nuel Anes, Portugal)

Loja é o núcleo tradicional do convívio e do trabalho maçônico. Ela é o centro da Maçonaria, pois só a Loja inicia os Aprendizes, eleva os Companheiros e exalta-os a Mestres. O trabalho maçônico é um trabalho coletivo, embora com um profundo respeito pela liberdade individual de cada maçom. É um trabalho coletivo, desde logo na aprendizagem maçônica, na vivência comum dos símbolos e dos mitos maçônicos. Constitui também, um trabalho coletivo a aprendizagem da liberdade e da tolerância, pois, particularmente na maçonaria, que é formada por homens das mais diversas correntes filosóficas, religiosas e políticas, é preciso 5

aprender a fazer obra coletiva com maçons que não pensam exatamente como nós, e por vezes muito diferentes de nós. É fácil trabalharmos com pessoas que pensam como nós, onde não há um esforço de abertura ao outro e de compreensão do outro. Além disso, o trabalho coletivo é uma obra de solidariedade fraterna, entre os Irmãos da Loja, entre estes e os Irmãos de todas as demais Lojas, e também, e começamos muitas vezes por aí, com os outros homens não maçons que estão em dificuldades e precisam do nosso auxilio.

Neste sentido a Maçonaria, para além duma escola espiritual, é também uma escola de cidadania, de tolerância, de liberdade e de solidariedade fraterna com todos os homens. Os Maçons devem procurar assistir assídua e pontualmente as sessões, conscientizando-se que é muito significativo o fato de pertencerem aos quadros da Loja e, por conseqüência da Maçonaria Universal. É indispensável o uso de traje maçônico para a participação dos trabalhos na Loja. Por traje maçônico entendemos o uso de terno, gravata, meias, sapatos pretos, camisa branca, avental e luvas brancas. Tolera-se o uso de balandrau desde que as demais vestes expostas sejam de tonalidade escura (calças, meias, meias, sapatos) além de usar o avental e as luvas brancas. É terminantemente proibido em qualquer sessão simbólica o uso de paramentos dos Altos Corpos Maçônicos ou qualquer insígnia que não seja atinente a Maçonaria Simbólica. Os cargos de Capelão, Mestres de Cerimoniais, Guardas ou Cobridores Interno Externo devem ser exercidos preferencialmente por Past Mast Instalados ou Mestres com reconhecidos conhecimentos maçônicos. Antes de serem iniciados os trabalhos, os Mordomos e os Cobridores deverão cuidar da preparação da Loja, verificando que todos os objetos e materiais (rituais, malhetes, cartas constitutivas, velas, abafadores, Livro da 6

Lei, tábua de delinear, etc.) estejam em condições e nos seus devidos lugares. Ao final dos trabalhos providenciarão o seu recolhimento. No interesse da Loja o Venerável Mestre poderá designar outro Irmão para realizar esta tarefa lembrando sempre que este deverá ter o grau de Mestre.

INGRESSANDO NO TEMPLO Os trabalhos maçônicos têm início, simbolicamente, simbolicamente, ao meio-dia. Nesta hora por sua posição, o Sol não faz sombras. É o momento em que deve existir a igualdade absoluta entre os homens livres e de bons costumes. O Templo deve estar “coberto” isto é protegido. A cobertura do Templo deverá ser feita por um Mestre Maçom, pois ao mesmo caberá “observar a aproximação de intrusos e de espiões e não permitir que ninguém entre ou saia do Templo, exceto aqueles que estejam devidamente qualificados e tenham autorização do Venerável-Mestre”. Daí a importância de ser esta função exercida pelo por um Mestre Maçom visto que o mesmo já é possuidor das condições para o cumprimento da guarda externa do Templo. Seu instrumento de trabalho é uma espada desembainhada. O acesso é feito através de alarme na porta do Templo. No caso do Cobridor não estar em seu posto o alarme deverá ser feito pelo visitante dando-se as três batidas, o que é geral para todos os graus:

( - - ) Será então feito o telhamento que é a cobertura, o exame feito pelo cobridor para se certificar da qualidade maçônica do visitante. Havendo confirmação de sua qualidade será franqueado o acesso ao Templo. Não confundir com trolhamento que é o ato de apaziguar as diferenças entre os Irmãos.

MOVIMENTAÇÃO DOS OFICIAIS A movimentação em Loja só é permitida aos Oficiais atendendo determinações do Venerável Mestre ou de seus Vigilantes. O deslocamento é feito sempre na direção dos quatro pontos cardeais, devendo-se cortar em ângulo reto (esquadrejar) ao mudar de direção. Não é permitido atravessar a região situada entre o Altar e a estação do Venerável Mestre. Durante as cerimônias dos ritos de passagem a movimentação toma o nome de circunvolução ou perambulação durante a qual não se pratica o esquadrejar e é permitida a passagem pela região situada entre o Altar e o pedestal do Venerável Mestre. A circunvolução sempre é feita ao redor do pavimento de mosaico. Os Oficiais que possuem “bastões” utilizados durante as suas perambulações os seguram com a mão direita sendo que o braço e o antebraço formam um esquadro, o bastão fica em posição perpendicular ao 7

solo. Quando os Oficiais estão posicionados nos seus assentos ou diante do Altar os bastões ficam colocados em suportes especiais para tal fim.

VISITANTES EM LOJA Em conformidade com os Landmarks, todos os maçons regulares têm direito de visitar as Lojas de sua ou de outras jurisdições, sujeitando-se, porém, as prescrições do telhamento e as disposições disciplinares estabelecidas pela Loja visitada. Se o Maçom visitante conhecido ou apresentado por obreiro do quadro que irá por ele se responsabilizar ou ainda se já tenha visitado a Loja em outra ocasião o Venerável Mestre poderá conceder permissão para sua entrada e participação dos trabalhos. Os Irmãos visitantes sentar-se-ão nos lugares que lhe forem indicados pelo Mestre de Cerimônias. Em se tratando de Venerável Mestre ou Mestre Instalado, deverá ser conduzido ao Oriente onde terá assento. Tratando-se de uma pessoa desconhecida que procura buscar acesso à Loja, o Guarda ou Cobridor externo fará o devido telhamento, ou seja, através da cobrança de sinais, toques e palavras caracterizarão se esta pessoa é ou não um Irmão, prevenindo-se contra uma eventual fraude. Confirmado o reconhecimento maçônico o Cobridor através de batidas específicas com seu instrumento de trabalho na porta comunicará a presença do visitante ao Guarda interno ou se for o caso ao Segundo Diácono que irá dar seqüência aos procedimentos ritualísticos de ingresso na Loja.

COMO INGRESSAR EM LOJA COM OS TRABALHOS JÁ INICIADOS? Uma vez iniciados os trabalhos, todo o ingresso em Loja deverá ser sempre "na forma ritualística" independentemente do Rito praticado pelo Irmão que solicita o acesso. Estando o Cobridor em seu posto, após a qualificação do visitante, ele dará uma batida na porta do Templo e informará ao Guarda Interno ou Segundo Diácono, dando seqüência aos procedimentos de ingresso. Caso o Cobridor interno esteja dentro do Templo o Irmão ou Visitante dará três batidas simples na porta e, esta ao ser aberta o porá em contato com o responsável pela guarda do Templo que, saindo fará o devido telhamento permitindo ou não se for o caso o ingresso do mesmo. Ingressando em Loja, recepcionado e conduzido pelo Primeiro Diácono ou Mestre de Cerimônias, ambos rompem a caminhada com o pé esquerdo e colocam-se no Ocidente real (Oeste do Altar), frontalmente a estação do Venerável Mestre. Neste momento executa executa o Passo e o Sinal do grau em que a Loja estiver trabalhando, saudando apenas ao Venerável Mestre e lhe solicitando a permissão para participar dos trabalhos da Loja. Este lhe dará as boas vindas e determinará a sua condução ao lugar que lhe compete. 8

Imediatamente após a fala do Venerável Mestre os Irmãos aplaudem o ingresso do Irmão com uma batida com a palma da mão na coxa direita.

COBRIR O TEMPLO Nas transformações dos trabalhos de Aprendizes ou de Companheiros para grau superior Venerável Mestre faz o anúncio de que devem preparar-se para cobrir o Templo. "Preparar-se para cobrir o Templo" é se aprontar dispuser-se a cumprir a ordem. Dispor-se a cumprir a ordem é estar de pé com o sinal do grau composto, ou seja, "à Ordem". Portanto, ao anúncio "Irmãos Aprendizes (ou Companheiros), preparai-vos para cobrir o Templo". Os Aprendizes e, ou, Companheiros se põem de pé, compõem o sinal do grau e aguardam o convite do Mestre de Cerimônias para cobrirem o Templo. Conduzidos pelo Mestre de Cerimônias tomam posição à Oeste do Altar onde saúdam o Venerável Mestre executando o Passo, o Sinal do Juramento e o Sinal Penal do grau em que a Loja estiver trabalhando. A seguir ainda conduzidos pelo Mestre de Cerimônias retiram-se do Templo. Nenhum Irmão poderá retirar-se da Loja sem solicitar e obter a autorização do Venerável Mestre.

SAIDA DA LOJA Quando um Irmão necessitar se afastar dos trabalhos em Loja, seja de um modo temporário ou definitivo deverá ficar de pé e a ordem e fazer a solicitação ao Venerável Mestre. Este autorizando, o Mestre de Cerimônias tomará com sua mão esquerda a direita do solicitante, o conduzirá ao Oeste do Altar onde saúda o Venerável Mestre e então será conduzido pelo Mestre de Cerimônias até a porta do Templo que uma vez aberta pelo Guarda Interno permitir-se-á a sua saída. Se a saída for temporária o mesmo após as batidas terá o acesso franqueado pelo Guarda Interno e ingressando dirige-se ao Oeste do Altar, faz as saudações ao Venerável Mestre e solicita o seu re-ingresso indo após a devida autorização, ao seu lugar.

SAIDA DA LOJA AO FINAL DOS TRABALHOS Após a determinação do Venerável Mestre encerrando os trabalhos, mantendo-se o silêncio, os Irmãos se retiram do Templo. Após a saída, os Cobridores e os Mordomos recolhem e guardam o material utilizado na sessão ritualística.

CORTEJOS OU PRÉSTITOS Cortejo: quando há necessidade de sua formação? Em ocasiões especiais como, por exemplo, nos rituais de passagem, recepção de autoridades, o ingresso no Templo será feito através de um 9

cortejo ou préstito. Existem variantes para o ingresso desta forma no Templo. Os Mestres de Cerimônias, auxiliado pelos Mordomos, se encarregarão da sua organização.  Modelo 1:

O Organista e o Guarda Interno permanecem no interior do Templo ocupando os seus lugares. O cortejo é formado na ante-sala, por duas filas. Na frente se posicionam o Primeiro Mestre de Cerimônias e o Marechal seguido do Primeiro Diácono fica do lado direito seguido pelo Primeiro Vigilante. O Segundo Diácono fica do lado esquerdo seguido pelo Segundo Vigilante. O Venerável Mestre se coloca no centro. Seguem-se os Mestres, Companheiros na coluna do Sul e Aprendizes na fileira do Norte e os Mordomos ao final. O Organista colocará um fundo musical. O Mestre de Cerimônias bate com seu bastão junto à porta e comunica e solicita ao Guarda Interno o ingresso dos Irmãos. O cortejo rompe a sua caminhada com o pé esquerdo e adentra no Templo no sentido dos ponteiros do relógio (marcha do Sol) passando pelo lado Sul da estação do Primeiro Vigilante, contornam o Pavimento Mosaico e ao chegarem ao Oriente, os Diáconos, sob a coordenação do Primeiro Mestre de Cerimonial, voltam-se um de frente para o outro e com seus bastões formam um pálio. O Mestre de Cerimônias com sua mão esquerda pega a mão direita do Venerável Mestre e o conduz à sua estação. O pálio se desfaz. O cortejo retoma a sua caminhada seguindo em direção ao Oeste e ao chegarem à estação do Primeiro Vigilante os Diáconos, voltam-se um de frente para o outro e com seus bastões formam um pálio. O Mestre de Cerimônias com sua mão esquerda pega a mão direita do Primeiro Vigilante e o conduz à sua estação. O pálio se desfaz. A seguir o cortejo se dirige ao Leste, contorna o Pavimento Mosaico e segue novamente em direção ao Oeste. Ao chegarem junto à estação do Segundo Vigilante os Diáconos, voltam-se um de frente para o outro e com seus bastões formam um pálio. O Mestre de Cerimônias com sua mão esquerda pega a mão direita do Primeiro Vigilante e o conduz à sua estação. O pálio se desfaz. Os Mestres de Cerimônias orientam os Irmãos para se dirigirem aos seus lugares que estão bem definidos e imutáveis na Loja: os Aprendizes na coluna do Norte (J), os Companheiros na coluna do Sul (B) à Oeste da estação do Segundo Vigilante, os Mestres na coluna do Sul ao Leste estação do Segundo Vigilante. O cortejo é desfeito e todos ocupam os seus lugares. O Organista coloca um fundo musical adequado à reflexão. 10

 Modelo 2:

O Venerável Mestre na ante-sala convida os seus oficiais a ingressar na Loja e a ocuparem os seus devidos lugares. O Organista e o Guarda Interno permanecem no interior do Templo ocupando os seus lugares. O Venerável Mestre determina aos Mestres de Cerimoniais ou na sua ausência o Primeiro Diácono, que verifiquem se na sala dos passos perdidos só se encontram Maçons. A sala dos passos perdidos está situada antes da ante-sala e destina-se à recepção e permanência dos Irmãos antes da sessão. Neste local é colocado o livro de presenças. Uma vez confirmado que todos os presentes são Maçons, o Mestre de Cerimônias bate o bastão três vezes no chão e pede que os Irmãos preparem-se para a sessão paramentando-se. Estando todos paramentados, o Mestre de Cerimônias baterá novamente três vezes o seu bastão no chão, convidando a todos para que o sigam em cortejo, aos pares e em silêncio. A frente da fileira é ocupada pelo Primeiro Mestre de Cerimonial e Marechal seguindo-se os Mestres Instalados, Mestres e Companheiros (fileira do Sul) e Aprendizes (fileira do Norte). A fileira do Sul corresponde a B e a fileira do Norte a J. Se estiverem presentes Grandes Oficiais da Obediência, estes ocuparão a cabeça das fileiras, adiante dos Mestres Instalados. Havendo assuntos de interesse exclusivo da Loja a serem discutidos, os visitantes só entrarão depois. O Primeiro Mestre de Cerimonial dá uma batida na porta do Templo que é aberta pelo Guarda Interno e mediante solicitação permite o acesso. O cortejo ingressa no Templo e caminha no sentido dos ponteiros do relógio (marcha do Sol) chegando ao Leste onde os Mestres de Cerimonial indicam os lugares aos Mestres Instalados e a seguir aos demais Irmãos das fileiras, nas tomadas de seus assentos. O Organista coloca um fundo musical adequado à reflexão  Modelo 3:

As Luzes da Loja permanecem na ante-sala do Templo. Os Irmãos ingressam no Templo e se dirigem aos seus lugares. No interior da Loja os Irmãos colocam suas insígnias, paramentos e ocupam os seus lugares. Os Aprendizes não podem ter acesso à coluna dos Companheiros por insuficiência de evolução maçônica. Os Companheiros não podem ter acesso ao Oriente visto que é o fim da evolução iniciática e exclusivo para Mestres Maçons. 11

O Organista colocará um fundo musical. Os Irmãos devidamente acomodados mantêm silêncio absoluto. O Primeiro Mestre de Cerimônias auxiliado pelo Segundo Mestre de Cerimônias organiza na ante-sala cortejo para propiciar o ingresso das Luzes que estão aguardando na Sala dos Passos Perdidos. Na frente, o Primeiro Mestre de Cerimônias à esquerda e o Marechal à direita. Atrás do Primeiro Mestre de Cerimônias postam-se sucessivamente o Primeiro Diácono e o Segundo Vigilante. Atrás do Marechal postam-se sucessivamente o Segundo Diácono e o Primeiro Vigilante. No final do cortejo, no centro, está posicionado o Venerável Mestre. O Marechal ou o Primeiro Mestre de Cerimônias abre a porta do Templo, dá três batidas no chão com o seu bastão e anuncia o ingresso das Luzes em Loja. Todos os Irmãos se levantam. O cortejo adentra no Templo no sentido dos ponteiros do relógio (marcha do Sol) passando pelo lado Sul da estação do Primeiro Vigilante em direção ao Norte, contornam o Pavimento Mosaico e ao chegarem ao Oriente, os Mestres de Cerimônias, Diáconos, voltam-se um de frente para o outro e com seus bastões formam um pálio. O Primeiro Mestre de Cerimônias com sua mão esquerda pega a mão direita do Venerável Mestre e o instala em sua estação. O pálio se desfaz. Atenção: Atenção: Os Oficiais entram sempre pelo lado direito das suas estações e as deixam pelo lado esquerdo. Quando se diz “lado direito” é o lado direito do ocupado pelo Oficial quando este estiver sentado. O cortejo retoma a sua caminhada agora para o Sul, seguindo em direção ao Oeste e ao chegarem à estação do Primeiro Vigilante os Diáconos, voltam-se um de frente para o outro e com seus bastões formam um pálio. O Primeiro Mestre de Cerimônias com sua mão esquerda pega a mão direita do Primeiro Vigilante e o instala em sua estação. O pálio se desfaz. A seguir o cortejo se dirige ao Leste, contorna o Pavimento Mosaico e segue novamente em direção ao Oeste. Ao chegarem junto à estação do Segundo Vigilante os Diáconos, voltam-se um de frente para o outro e com seus bastões formam um pálio. O Primeiro Mestre de Cerimônias com sua mão esquerda pega a mão direita do Primeiro Vigilante e o instala em sua estação. O pálio se desfaz. O Segundo Diácono retoma o seu lugar e o resto do cortejo prossegue seguindo pelo Norte em direção ao Oriente onde retoma o seu lugar. Os Primeiro e o Segundo Mestre de Cerimônias dirigem-se aos seus postos. O Organista coloca um fundo musical adequado à reflexão

Cortejo de saída Concluídos os trabalhos, todos os Irmãos de pé, o Organista coloca um hino de encerramento. 12

O Marechal, o Primeiro e o Segundo Mestres de Cerimonias levantam-se dos seus lugares e avançam até o Sul onde convidam o Segundo Vigilante a se agregar. Retomam sua caminhada até o Oeste onde se une o Segundo Diácono e é convidado conv idado o Primeiro Vigilante a participar do cortejo. A marcha é retomada e segue em direção ao Leste onde o Primeiro Diácono se agrega ao cortejo. O Primeiro Mestre de Cerimônias convida todos os membros do Leste que estão na qualidade visitantes e em seguida o Venerável Mestre e em continuação são convidados todos os Past Master Instalados. O cortejo retoma sua marcha e, ao chegar próximo da porta, a marcha para e os quatro oficiais que estão à frente voltam-se de frente pelo outro, formam um pálio e os componentes do cortejo e abandonam o Templo.

INGRESSO E SAÍDA DE AUTORIDADES DA LOJA Estando a Loja aberta, o Primeiro e o Segundo Mestre de Cerimônias convidam os Diáconos e mais quatro Mestres, preferencialmente PastMasters para formarem um cortejo para a entrada da autoridade. O cortejo é organizado na ante-sala. A autoridade fica na posição central. Ao ingressar no Templo, o Primeiro Mestre de Cerimônias solicita que todos os Irmãos se levantem. A caminhada é rompida sempre com o pé esquerdo e se dirige para o Oriente onde para uns três passos da estação do Venerável Mestre, do lado esquerdo, todos integrantes do cortejo viram-se, ficando um em frente ao outro. Os Diáconos cruzam os seus bastões; o Primeiro Mestre de Cerimônias conduz a autoridade ao seu lugar. Os Diáconos descruzam os seus bastões e a procissão é desfeita retornando todos aos seus lugares. O Venerável Mestre senta-se. Todos os Irmãos sentam-se. Saudação: o Primeiro Mestre de Cerimônias vai ao centro da Loja e pede aos Irmãos que se levantem. Todos ficam de pé as exceções do Venerável Mestre e a autoridade que vai receber a saudação. O Primeiro Mestre de Cerimônias estando munido de bastão coloca-o junto ao seu pé direito, encostando-o no seu ombro direito; dá o passo e o sinal do grau em que a Loja estiver aberta e faz a saudação. Concluída a saudação o Primeiro Mestre de Cerimônias volta ao seu lugar. Todos se sentam. A autoridade agradece a saudação e os trabalhos têm prosseguimento.

Observações Sendo a autoridade visitante o Soberano Grão-Mestre, o Venerável Mestre oferece-lhe o malhete. Nas tradições do Rito só o Venerável Mestre deve conduzir uma sessão Ritualística de York. Por esta razão o Soberano Grão13

Mestre sendo conhecedor do Rito, ao receber o malhete, agradece e o devolve ao Venerável Mestre e a seguir passa a ocupar a cadeira situada à direita da estação do Venerável Mestre e destinada a autoridade máxima da Potência o Soberano Grão-Mestre entra só e por último. É o primeiro a fazer a saudação. Se houverem outras autoridades, estas entrarão juntas na procissão a não ser que, em caráter oficial estejam representando o Soberano Grão-Mestre

EXPRESSÕES USUAIS EM LOJA Erguer-se: os irmãos levantam-se, corpo ereto, cabeça direcionada para o seu interlocutor, pés unidos formando um ângulo de 45°, fazendo o Sinal de Fidelidade. Todos os Oficiais e irmãos erguem-se logo que o Venerável Mestre ou um Oficial se dirige a ele e nesta posição respondem ou escutam. Para solicitar a palavra no momento devido, os irmãos erguem-se e aguardam que a autorização para tal seja concedida pelo Venerável Mestre. De pé e à ordem: significa estarem de pé na Loja durante uma cerimônia executando o Sinal penal, os pés unidos formando um ângulo de 45°. Esta posição deve ser praticada sempre que se dirigir ao Venerável Mestre e no momento em que o Primeiro Diácono ajustar ou dissociar as Três Grandes Luzes. Sinais: são constituídos pelo Passo, o Sinal do Juramento ou Saudação e o Sinal Penal dos três graus. Ao se dirigir ao Venerável Mestre o Irmão deverá saudá-lo por todos os sinais do grau em que a Loja estiver trabalhando mais o sinal de Fidelidade. Golpes de malhete: o malhete é de uso privativo do Venerável Mestre. Os vigilantes se utilizam de um pequeno batente. ( ) Um golpe de malhete para dar uma ordem, chamar a atenção dos Irmãos em Loja. ( - ) Dois golpes de malhete determinam que fiquem de pé todos os Oficiais. ( - - ) Três golpes de malhete determinam que fiquem de pé todos os irmãos Bater ritualisticamente: é o ato executado por um Oficial através de golpes dados com a mão, o pé ou um bastão durante as cerimônias. 14

SINAIS Os sinais são classificados como de devida guarda (juramento), penais e fidelidade. O Maçom só poderá fazê-los quando a Loja Loja estiver aberta e estiver de pé e a ordem. O sinal de fidelidade não é um sinal de grau, mas sim um sinal de respeito. Neste caso o Maçom colocará a sua mão direita com os dedos unidos e o polegar em esquadria sobre o peito do lado esquerdo.

AUSÊNCIA DE UMA OU MAIS LUZES Nos casos em que estiver ausente o Venerável Mestre ele será substituído na direção dos trabalhos por um dos Past Master Instalados de preferência o mais recente. Na ausência destes, o Primeiro ou o Segundo Vigilante poderão promover uma reunião não ritualística (de cunho administrativo, por exemplo). Em algumas jurisdições internacionais quando da ausência do Venerável Mestre o Primeiro Vigilante é quem o substituirá. Ainda neste caso, ausente o Primeiro Vigilante quem assume é o Segundo Vigilante. ABRINDO OS TRABALHOS - REFLEXÃO INICIAL Os trabalhos ritualísticos da Loja sempre serão abertos no grau em que a mesma for trabalhar. Há um momento de reflexão preparatório para o início dos trabalhos. O Templo deverá estar na penumbra e colocado um fundo musical pelo Organista.

O Venerável Mestre ou um Irmão por ele designado fará uma breve preleção motivadora para que todos se conscientizem na importância dos trabalhos que irão ser desenvolvidos. Um modelo sugerido: Grande Arquiteto do Universo, Criador de todas as coisas, nós suplicamos a Tua benção e proteção sobre nós. Que Tu habites dentro deste templo para que não haja contenda nem desunião. Concede aos que aqui hoje trabalham um coração justo e generoso.

É bom recordar que o Rito York é o mais Teísta de todos os ritos, ou seja, é o que mais invocações e preces faz a Deus. VELAS O acendimento de velas tem um significado simbólico devocional e esotérico na Maçonaria. Acender uma vela significa seguir um ritual, invocar forças magnéticas no Templo. A luz com que se ilumina um Templo é de vital importância para o desenvolvimento de nossos trabalhos maçônicos. É a Luz do mundo. É identificada com o espírito, com a moral e a sabedoria. Conhecer a luz é conhecer a verdade. 15

As velas no Templo maçônico são o fogo sagrado e o seu uso nunca deveria ser abandonado ou substituído por lâmpadas elétricas por exemplo. Lembramos que as velas dos tocheiros nunca devem ser apagadas com um assopro. Evita-se assim a contaminação das mesmas. Usa-se um abafador.

CHAMA VOTIVA Um trabalho escrito por C. W. Leadbeater 33°, relacionado ao acendimento e/ou abafamento de uma Chama Votiva antecedendo ou após a finalização dos trabalhos ritualísticos, passou a ser usado em vários ritos na forma de “usos e costumes”. A Luz representa o símbolo da Divindade. Uma vela acessa atrai do alto um fluxo de energia fortalecendo as egrégoras que formam durante uma sessão ritualística. Um dos grandes méritos é o de se obter com o mesmo uma harmonização dos Irmãos em Loja que se isolam do mundo externo e preparam-se para vivenciar os momentos de reflexão e realização de um trabalho justo e perfeito.

A circulação no interior do Templo com a Chama Votiva, passando pelo espaço situado entre o altar e a estação do Venerável Mestre neste caso é permitida, pois a Loja ainda não está aberta o que só irá ocorrer quando o Primeiro Diácono abrir o Livro da Lei dispuser o Esquadro e o Compasso.

COMPROMISSO DE LEALDADE A BANDEIRA NACIONAL Este compromisso é realizado em ocasiões ou sessões especiais e a critério do Venerável Mestre. É uma homenagem de honra prestada a bandeira brasileira e inserido na ritualística maçônica. VM: Irmão 1º Diácono. (O 1º Diácono fica de pé, faz e desfaz os sinais e aguarda as determinações do Venerável Mestre)

VM: Apresentai a Bandeira da nossa Pátria junto ao Altar. (O 1º Diácono desloca-se, busca o Pavilhão Nacional e se posta  junto ao Altar)

VM: Irmãos acompanhem-me acompanhem-me no compromisso compromisso de lealdade à Bandeira de nossa Pátria. 16

(Todos fazem o Sinal de Fidelidade)

VM: Bandeira do Brasil! A Ordem Maçônica te glorifica! Nós, Maçons te saudamos, te veneramos e te defenderemos. (Todos desfazem o Sinal de Fidelidade; o 1º Diácono conduz de volta e coloca no seu lugar o Pavilhão Nacional).

ORDEM DO DIA Na Ordem do Dia devem ser tratados os assuntos de interesse Maçônico da Loja, tais como Cerimônias de Iniciação, Elevação, Exaltação, instruções do Grau, apresentarem trabalhos, correr o tronco de beneficência e afins. Assuntos de interesse geral da Loja e dos de interesse da sociedade civil, tais como finanças ou propostas que não tenham a ver diretamente com assuntos maçônicos devem ser debatidos, tratados após colocar a Loja em Descanso ou, o que seria ideal, em reunião administrativa específica, não podendo, portanto ser abordados em Loja Aberta. Comunicações gerais e pequenas mensagens dos Irmãos devem ser apresentadas nos Levantamentos. A leitura dos atos e decretos do Grão Mestrado ao serem feitas todos os Irmãos deverão ficar de pé e a ordem. No transcurso dos trabalhos os Irmãos deverão ter a sensibilidade de evitar perder tempo com assuntos irrelevantes. O Venerável Mestre é o fiel para que a sessão não se estenda demasiadamente e sem um motivo justificado. Não há uma ordem preestabelecida para a concessão da palavra. Pode falar um Irmão no Oriente, depois outro de qualquer lugar da Loja, ou seja, não há a precedência salvo se assim o Venerável Mestre determinar.

DESCANSO/RETORNO AOS TRABALHOS RITUALÍSTICOS O período de descanso não é um recesso da Loja, mas o período em que a ritualística é suspensa para que se possam praticar as instruções e assuntos que não necessitem discussões em Loja. Uma vez cessados os motivos o Venerável Mestre faz a chamada para o retorno aos trabalhos ritualísticos.

CADEIA DE UNIÃO A cadeia de união por disposição regimental é formada para a transmissão da Palavra Semestral. Esta palavra foi estabelecida como forma de identificação dos membros regulares de uma corporação. Deve ser exigida sempre que houver dúvidas sobre visitantes para atestar a sua regularidade como Maçom. O momento de sua realização é logo após o encerramento da Ordem do Dia. Segundo o Irmão Antônio Fadista em trabalho específico a “a expressão Cadeia de União tornou-se conhecida internacionalmente a partir de 1902, 17

pela ação do Irmão Eduard Quartier La Tente, Grão-Mestre da Grande Loja Suíça Alpina (da Suíça). Mozart, iniciado em 1784 na Loja Beneficência, na Áustria, compôs em 1791 o cântico “Irmãos, Colocai as Mãos na Cadeia de União”. Até hoje, este é o hino da Maçonaria na Alemanha. A execução como parte integrante dos procedimentos ritualísticos das Lojas têm caráter facultativo. Um dos objetivos primordiais da Maçonaria é unir os irmãos de tal modo que pareça um só espírito, um só corpo, uma só vontade, formando um Templo compacto. A Cadeia de União tem o significado de “unidos pelo amor fraternal”. Ao se formar fica composta por elos humanos, unidos pela comunhão de sentimentos, solidariedade e desejos. Nela todos são iguais, não há elo maior do que outro. Neste caso a Cadeia de União poderá ser feita sempre que o Venerável Mestre entender necessário reforçar o espírito de coesão da Loja. DISPOSIÇÃO DA CADEIA DE UNIÃO A disposição na Cadeia de União é a seguinte: No momento em que o Venerável Mestre ordena a sua formação, os Irmãos se dirigem para o centro do Templo formando um círculo em torno do Altar tomando uma forma oval ou circular, estendendo-se do Oriente ao Ocidente. Atenção: se a Cadeia de União for formada para a transmissão da Palavra Semestral, somente os Irmãos do quadro da Loja é que poderão fazer parte. O Venerável Mestre fica no Oriente, o mais próximo possível do Altar. É ladeado pelo Capelão à direita e o Secretário à esquerda. À sua frente no lado oposto do círculo está o Primeiro Mestre de Cerimonial ou o Primeiro Diácono ladeado pelo Primeiro Vigilante ao Norte e pelo Segundo Vigilante ao Sul. Os demais Irmãos completam co mpletam o círculo.

Os Irmãos dão-se mutuamente as mãos, sem luvas, com os braços cruzados o direito sobre o esquerdo, calcanhares unidos e as pontas dos pés tocando as dos Irmãos do lado. O Venerável Mestre após breves momentos de silêncio profundo, reflexão e de estímulo à concentração do grupo faz uso da palavra podendo pedir uma complementação ao Capelão ou a outro Irmão. Ao ser transmitida a Palavra o Venerável a diz, em voz baixa, na orelha esquerda do Irmão que está à sua direita, e na orelha direita do que se 18

encontra à sua esquerda, daí a palavra circula pelos dois lados, sendo recebida pelo Primeiro Mestre de Cerimônias ou se for o caso, pelo Primeiro Diácono, em ambas as orelhas, ocasião em que esse oficial confirmará ao Venerável Mestre que está correto. Se a palavra estiver errada, o processo é todo repetido. Estando certa, o Venerável dirá, simplesmente: "Meus Irmãos, a palavra está correta, guardemo-la como condição de regularidade e penhor de nossa fraternidade". Após as manifestações os Irmãos elevam e abaixam os braços (que continuam cruzados) por três vezes exclamando por três vezes: “Saúde, Força e União”! “Que assim seja que assim seja que assim seja!”. Desfeita a Cadeia de União retornam em silêncio e ordenadamente a seus lugares permanecendo de pé, aguardando as determinações do Venerável Mestre.

LEVANTAMENTOS Antes do encerramento da Loja são feitos três levantamentos por parte do Venerável Mestre. O primeiro levantamento refere-se à apresentação de proposições para o bem da Franco-Maçonaria Universal. O segundo levantamento oportuniza aos Irmãos do quadro manifestações para o bem do Grande Oriente do Rio Grande do Sul e o último para manifestações do interesse da Loja em particular. Os Irmãos permanecem sentados. Se algum Irmão quiser se manifestar basta ficar de pé fazer e desfazer os sinais do grau e aguardar que lhe seja concedida a palavra pelo Venerável Mestre.

TRONCO DE BENEMERÊNCIA A Maçonaria não é uma instituição filantrópica, mas sim um método de trabalho que cultiva o espírito da filantropia e de ajuda aos demais como uma simples e espontânea manifestação da fraternidade. O exercício da benemerência se realiza de várias formas. Em Loja, ao final dos trabalhos, o Irmão Primeiro Diácono atendendo determinação do Venerável Mestre, se posta na porta de saída do Templo onde coloca a disposição dos demais irmãos o “Tronco da Benemerência” ou “Tronco da Viúva” onde os irmãos depositam fundos para serem utilizados nestas causas. O Primeiro Diácono e o Tesoureiro fazem a conferência dos valores. O Tesoureiro registra em ata e faz a comunicação do valor arrecadado na sessão seguinte da Loja.

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“QUE A SABEDORIA DE SALOMÃO NOS INSPIRE QUE A FORÇA DE HIRAM REI DE TIRO NOS MANTENHA FIRMES, UNIDOS E QUE A BELEZA DO MESTRE HIRAM ABIFF ADORNE OS NOSSOS PENSAMENTOS, AS NOSSAS PALAVRAS, GESTOS E ATITUDES PARA QUE POSSAMOS PASSAR ESSA IMAGEM DA MAÇONARIA, NA VIVÊNCIA DE TOSOS OS INSTANTES DO COTIDIANO DE CADA UM DE NÓS. ASSIM DEUS NOS AJUDE!” (V. Souza)

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CAPÍTULO 6 Layouts 1. Layout Geral. 2. Áreas de Circulação – Pontos Cardeais. 3. Ingresso em Loja. 4. Ingresso em Loja aberta. 5. Movimentação do Primeiro Diácono. 6. Movimentação do Segundo Diácono 7. Abertura e fechamento das Grandes Luzes. 8. Saída da Loja. 9. Ingresso da Loja com Cortejo. 10.Saída 10.Saída da Loja com Cortejo. SEEK YOUR TRUTH – BUSCA A TUA VERDADE!  (Escriba)

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LAY-OUT GERAL

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AREAS DE CIRCULAÇÃO

O LAYOUT MOSTRA AS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO PASSÍVEIS DE SEREM UTILIZADAS DURANTE OS TRABALHOS RITUALÍSTICOS. ESTANDO A LOJA ABERTA NENHUM IRMÃO PODERÁ PASSAR PELA LINHA IMAGINÁRIA SITUADA ENTRE O ALTAR E A ESTAÇÃO DO VENERÁVEL MESTRE. ESTÃO APONTADOS NESTE LAYOUT OS PONTOS CARDEAIS CORRESPONDENTES EM LOJA.

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INGRESSO EM LOJA

DEVIDAMENTE TELHADOS QUANDO FOR O CASO E ANUNCIADOS AO GUARDA INTERNO OU AO SEGUNDO DIÁCONO PELO COBRIDOR OS IRMÃOS OU VISITANTES MAÇONS TERÃO FRANQUEADO SEUS ACESSOS AO INTERIOR DA LOJA.

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INGRESSO EM LOJA ABERTA

SE O IRMÃO DO QUADRO OU IRMÃO VISITANTE CHEGAR ATRASADO E SOLICITAR INGRESSO EM LOJA SERÃO TELHADOS PELO GUARDA EXTERNO E, UMA VEZ COMPROVADAS, AS SUAS QUALIFICAÇÕES MAÇÔNICAS, O GE DARÁ UMA BATIDA NA PORTA COM SEU INSTRUMENTO DE TRABALHO E SERÁ FRANQUEADO O ACESSO. O MESTRE DE CERIMÔNIAS OU O SEGUNDO DIÁCONO OS CONDUZIRÃO DIANTE DO ALTAR ONDE FARÃO A SAUDAÇÃO AO VENERÁVEL MESTRE E DEPOIS ORIENTADOS A O CUPAREM OS SEUS DEVIDOS LUGARES.

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MOVIMENTAÇÃO DO PRIMEIRO DIÁCONO

O PRIMEIRO DIÁCONO SE DESLOCA NO SENTIDO ORIENTE (LESTE) PARA O OCIDENTE (OESTE). NO DESENVOLVER DOS TRABALHOS RITUALÍSTICOS PODERÁ SE DESLOCAR PARA DIANTE DO ALTAR PARA EXPOR AS GRANDES LUZES E/OU NOS RITUAIS DE PASSAGEM CONDUZIR CANDIDATOS.

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MOVIMENTAÇÃO DO SEGUNDO DIÁCONO

O SEGUNDO DIÁCONO SE DESLOCA NO SENTIDO OCIDENTE (OESTE) PARA O ORIENTE (LESTE). NO DESENVOLVER DOS TRABALHOS RITUALÍSTICOS PODERÁ SE DESLOCAR PARA DIANTE DO ALTAR APRESENTANDO IRMÃOS, VISITANTES E TAMBÉM AUXILIAR NOS RITUAIS DE PASSAGEM EM PERAMBULAÇÕES OU CORTEJOS.

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ABERTURA E/OU FECHAMENTO GRANDES LUZES

O PRIMEIRO DIÁCONO É O OFCIAL RESPONSÁVEL PELA EXPOSIÇÃO DAS TRÊS GRANDES LUZES. O ORGANISTA DEVERÁ COLOCAR UM FUNDO MUSICAL APROPRIADO.

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SAÍDA DA LOJA

O IRMÃO DO QUADRO QUANDO SOLICITAR PARA COBRIR O TEMPLO SE POSTARÁ COM O AUXÍLIO DO MESTRE DE CERIMÔNIAS DIANTE DO ALTAR FARÁ A SAUDAÇÃO AO VENERÁVEL MESTRE E SERÁ CONDUZIDO ATÉ A PORTA DO TEMPLO PARA SE RETIRAR.

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INGRESSO NA LOJA COM CORTEJO

O CORTEJO OU PRÉSTITO É ANUNCIADO PELO MARECHAL, ROMPE A CAMINHADA COM O PÉ ESQUERDO E É RECEPCIONADO NA PORTA DO TEMPLO PELOS MORDOMOS QUE CRUZAM AS SUAS VARAS. SEGUE EM DIREÇÃO AO NORTE, SEM ESQUADREJAR, VAI AO ORIENTE ONDE O VM OCUPA O SEU PEDESTAL, CONTINUA ATÉ AO OESTE ONDE O PRIMEIRO VIGILANTE OCUPA O SEU PEDESTAL E APÓS SEGUE ORIENTE, OESTE ATÉ O PEDESTAL DO SEGUNDO VIGILANTE QUE PASSA A OCUPAR O SEU POSTO.

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SAÍDA DA LOJA COM CORTEJO

O CORTEJO DE SAÍDA FORMA-SE, COM ORIENTAÇÃO DOS MESTRES DE CERIMÔNIAS E MARECHAL, A PARTIR DA ESTAÇÃO DO SEGUNDO VIGILANTE E SEGUEM NO SENTIDO 1, 2, 3 ATÉ A PORTA. DA ANTE-SALA.

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ESPIRAL DA MAÇONARIA DE YORK  DOS GRAUS SIMBOLICOS SIMBOLICOS AOS AOS ALTOS GRAUS

“CONSTRÓI HOJE, COM BASE FIRME E AMPLA E O AMANHà ENCONTRARÁ SEU LUGAR ASCENDENTE E SEGURO  ”

(Longfellow)

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BIBLIOGRAFIA A Trolha - Revista Maçônica – Editora Maçônica "A Trolha" Ltda. - Londrina - Paraná - 1975 -2001 Aslan, Nicola - Instruções para Lojas de Perfeição - Editora "A Trolha" - Londrina -1994. Assis de Carvalho - A Maçonaria, Usos e Costumes - Vol. 2 Editora Maçônica "A Trolha" Ltda. - Londrina Paraná - 1995 Assis de Carvalho - Ritos e Rituais - Vol. 1 - Editora Maçônica "A Trolha" Ltda - Londrina - Paraná - 1993. Assis de Carvalho - Ritos e Rituais - Vol. 4 - Editora Maçônica "A Trolha" Ltda - Londrina - Paraná - 2001. Bastos, Octaviano de Mendes Bastos  – Pequena Enciclopédia Maçonica – Vol. 1 – Edit. “O Malhete” – São Paulo – SP – 1952. Boucher, Jules – Jules – A Simbólica Maçônica – Editora Pensamento – São Paulo Pa ulo - S. P. -1997 Branco, Ailton Trindade - Rito de York - Estudo Histórico - Artigo publicado na revista maçônica "Coluna Gaúcha" – RS Cavalcante, Sergio & Borges, Hugo - Rito York  – O simbolismo – Aprendiz Maçom – Editora IMPREB – João Pessoa – PB – 2008. Cavalcante, Sergio Roberto – Instrução Complementar de Aprendiz – Grande Loja Maçônica da Paraíba – João Pessoa- PB 2008. Daza, Juan Carlos - Diccionario Akal de Francmasonería - Edições Akal -Espanha - 1997. Diccionario Masónico Del Gran Oriente de Francia  – Ediciones Obelisco – Barcelona – Espanha – 1998 Duncan, Malcon – Malcon  – Masonic Ritual and Monitor Of Freemasonry - Editora David Mckay Company, Inc. – New York - USA. Figueiredo, J.Gervásio - Dicionário de Maçonaria - Editora Pensamento - São Paulo - 1990. Filho, Theobaldo Varoli – Varoli  – Curso de Maçonaria Simbólica – Aprendiz – Editora “A Gazeta Maçônica” - São Paulo – SP. Foltz, Carlos – Coletânea de Instruções e Procedimentos Ritualísticos para Lojas simbólicas de York – Grande Oriente do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – RS – 1997. Grande Loja de New York -The Standard Work and Lectures of Ancient Craft Masonry. Henderson, K. K. Maçonaria Universal – As Américas – Editora Madras – São Paulo – 2001 Jeffers, H. H. Paul – Paul  – La Masonería, História Históri a de Una Sociedade Secreta – Editora El Ateneo – Buenos Aires – Argentina – 2005. Mellor, Alec - Dicionário da Franco-Maçonaria e dos Franco-Maçons - Editora Martins Fontes - São Paulo - 1989. Naudon, Paul - A Franco-Maçonaria - Publicações Europa - América - Portugal - 1963. Pusch, Jaime – Jaime  – ABC do Aprendiz - Editora Dehon – Tubarão – SC – 1993. Ragon, J.M. J.M. – Ritual do Aprendiz Maçom – Editora Pensamento – São Paulo – SP – 1999. Rito Ancien Ancien York New Scotia – Scotia  – Monitor – Grand Lodge Nationale Française Rituais diversos: Grande Loja de Nevada – Grande Loja de Ilinois – Grande Loja da Florida. Siete Maestros Masones – Masones – Símbolo, Rito e Iniciação – Editora Obelisco – Barcelona – Espanha - 1992 Speidel, Frederick G. G . - The York Rite of Freemasonry - Mitchell-Fleming Printing, Inc. - EUA - 1989. Smyth, Frederick - A Reference Book For Freemasons - Q.C.Correspondence Circle Limited - London 1998. The Masonic Ritual for use of Ancient Free and Accepted Masons – Masons – Masonic Supply Co.

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 Albert Einstein FILA INDIANA  “Para mim os homens caminham pela pela face da Terra em fila indiana. Cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás. Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás guardamos os nossos defeitos. Por isso durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.  Ao mesmo tempo, tempo, reparamos reparamos impiedosamente impiedosamente nas costas do do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui. E nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

"A vida é como jogar uma bola na parede: Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; Se a bola for jogada com c om força, ela voltará com força. Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la.  A vida não dá dá e nem empresta; empresta; não se comove e nem se apieda. apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos"

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