Caderno de Harmonia No. 6 - Turi Collura
March 17, 2017 | Author: Andrea Da Silva Livramento | Category: N/A
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H A R MO N I A DoMinAntEs sECunDáriAs sECunDáriAs Cada m d acde daôc d camp hamôc, pde e pepaad p m acde de dmae. Ee acde e chama dmae ecd. A dmae pma de ma aldade é V7, V7, qe é m acde daôc (peece a camp hamôc). A dmae ecda e eca ma qa acma de e acde de elçã. Vejam abax, p exempl, camp hamôc de C Ma cm a dmae ecda:
Vam faze m exempl de eamzaçã: Lha melódca cm hamzaçã daôca C7M
Dm7
Em7
F7M
A mema lha melódca é aga hamzada cm dmae ecda: C7M
A7
Dm7
B7
Em7
C7
F7M
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obeve aga a a aal úlm cmpa da pmea lha: C7M
Dm7
Em7
F7M
Ea a ã pde e eamzada aavé d dmae ecd C7. se qsermos utilizar esse acorde, teremos que modicar a melodia (ou usar outros recursos
de eamzaçã qe q e veem cevamee). Veja abax:
C7M
A7
Dm7
B7
Em7
C7
F7M
repae qe paa dcam vícl ee acde de dmae ecd e a elçã, am a eha j checda. i pqe a dmae ecda em elaçã dea cm acde paa qal elve. Em e lv Structural Function of Harmony , Schoenberg dene o acorde de Dominante Secundária como um acorde “articial”, pois implica na introdução de alter açõe cmca camp hamôc. Ee úlm dexa de e daôc, paa paa a cpa va a, cm p exempl a a dó# da dmae ecda A7. A7. sem ea a, acde ea Am7, Am7, e dexaa de e m acde de dmae. A va a, dó#, e deamee elacada a acde de elçã Dm, p é jamee a sua “sensível”.
um acde daôc, pepaad pel e epecv dmae ecd, e cd, ame papel de ma elçã paagea, cm e e aae de ma peqea mdlaçã, p í cd acde de dmae ecda, pepaa v acde paa eabelecê-l.
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H A R MO N I A Acde cm qa dma ã pem me de pepaaçã. Ee é ca d acde be Vii ga da ecala. i pqe ee p de acde é vel. Pa, não poderia ser “estabelecido” por um acorde de dominante secundário. Acordes
me-dm e dm, am, ã pdem e pepaad p a dmae ecda cd a V7. V7.
Fxad cce: - A Dmae secda é ma pepaaçã d p V7 X, de p X eedem qalqe acde d camp hamôc, cm a exclã d Vii ga, qal é m acde vel. - A Dmae secda e empe m acde Ma cm séma sé ma Me (ea que se chama “acorde de dominante”).
- A elaçõe de pepaaçã e eabelecme de acde qe ã ejam pme ga ã da ecda. o V7 qe elve paa m acde ecd, e gead ma elaçã de abea em elaçã a camp hamôc daôc, p dz algma a aleada. Vejam, Vejam, p exempl, a dmae ecda d camp hamôc de Dó Ma:
n exempl acma, V7/ii (A7) dz a a dó#. o V7/iii (B7) dz a a é# e f#. o V7/iV (C7) dz a a b. o V7/V dz a a f#. f #. - o ece ga de cada acde de dmae, cem ma eível qe qe elve a fdameal d acde cev, ada m emm acma.
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A R MO N I A Ea cadecal ecda ii - V
Geealzad empeg da cadêca ii - V, qe em pmea âca peece a acde i (pme ga), pdem eede e paa dema acde da aldade. Am, p exempl, d acde d camp hamôc daôc, paam a ca cm ea cadêca. se acde de dmae ecda pepaa a chegada de m acde de maea a falecê-l, egd cadecal ecd, eja, mvme ii - V ecd, falece f alece ada ma acde de elçã.
(a dmnante ecundára frtalece grau em que relve)
V7 - iim7
(a cadênca ii - V ecundára etabelece anda ma grau em que relve)
ii - V7 - iim7
obevam qe, hamcamee, a cadêca ii - V ecda e deamee elacada a acde de chegada (i), é, a acde de elçã. Am, ii ga será um acorde “m7” quando o acorde de resolução for maior. Por exemplo, abaixo
vem ê acde Mae d camp c amp hamôc daôc de Dó. Pdem beva qe V7 pm da aldade (G7) ambém pde e pepaad pela pópa cadêca ecda ii - V, apea dele e, p a vez, m acde de mvme.
iim7 - V7 - i7M
iim7 - V7 - iV7M
iim7 - V7 - V7
Dm7 - G7 - C7M
Gm7 - C7 - F7M
Am7 - D7 - G7
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H A R MO N I A Quando o acorde de resolução for menor, o II grau será um acorde “m7(b5)”, que
pde e dcad ambém cm ímbl “ ∅ “. P exempl, abax vem ê acde mee d camp hamôc daôc de Dó Ma:
ii∅ - V7 - iim7
ii ∅ - V7 - iiim7
ii∅ - V7 - Vim7
E∅ - A7 - Dm7
F#∅ - B7 - Em7
B∅ - E7 - Am7
o acde iim7(b5) vem da aldade me, qe edaem ma à fee. P eqa, vam apea beva a ega egd a qal qad acde de elçã é me, e egd ga e me-dm. Em a caõe, dem qe ã exe ma padzaçã úca a eca da cfagem mcal. D mem md, ecam, qe e efee à dcaçã d egd cadecal, pel me da fma dfeee de eceve a ale fcal. n exempl acma, clcam empe ímbl ii ∅ iim7 de d clchee, j a ímbl V7. tdava, exe ma lha de peame egd a qal ã ea ece eceve ímbl ii ∅ ou IIm7. IIm7. Tal armação se justica pelo fato do do clchee j ea dcad a elaçã ee d acde ii e V. Am, egd ea medlga, a dcaçã ea fea f ea cm exempl abax:
ii ∅ - V7 - iiim7
V7 - iiim7
F#∅ - B7 - Em7
F#∅ - B7 - Em7
o qe ma mpa é qe eedam a elaçã ee acde. Ma à fee vlaem a fala dee a.
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P empém da elçã paa me, egd ga da cadêca ii - V qe esolve em maior pode ser “m7(b5)”. “m7( b5)”. Veja o exemplo abaixo:
ii∅ - V7 - i7M D∅ - G7 - C7M
AnáLisE. A ea hamôca da múca Solidão, de tm Jbm, feece a pdade paa algma cdeaçõe eeae:
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H A R MO N I A - A aldade da múca é sl Ma. Apea de ã e amada de clave, pdem observar a cadência nal da música, assim como constatamos que os primeiros com pa ambém eã ea aldade. A pc apedeem a beva, apea cm ma pda lhada, ma ca be a ceã de acde qe cmpõe ma múca. - Cmpa 2: cadêca ii-V paa i ga. - Compasso 3: o I grau se apresenta em duas “cores” diferentes: 7M e 6. Essa E ssa alternân-
ca é m eeae, p cfee qeza hamôca.
- Cmpa 4: cadêca ii-V paa ii ga. obevem obe vem qe aq, pém, ii e apeea cm m7, m7, e ã cm me-dm, apea de e acde de elçã e me (Am7). o Bm7 é m acde cm ma fçã dpla, dpla, p é iii ga da aldade. De fa, Bm7 é m b acde G (i e iii ga peecem peece m à famíla de ___________ ___________)) - Cmpa 5: elçã paa ii ga (Am7) e Dmae secda d Vim7. Vim7. - Compasso 6: VIm7
- Cmpa 7: Dmae secda de D7, D7, qe e eca cmpa 8. obeve que não temos um colchete entre os compassos 6 e 7, isto é, entre os acordes Em7 e
A7. A7. Pqe? i e deve a fa f a qe Em7 é pepaad pel póp dmae e e clca cm ep emp fe d cmpa. cm pa. obevam qe pela pmea vez m hamôc da múca decaa. o A7 e e lge paa vm a elaçã ii-V. Cabe ma ma bevaçã iMPortAntE iMPortAntE:: a cadêca ecda ii-V em ma caaceíca: ii ca emp fe, f e, eqa V e d emp fac. i ã acece aqui, entre os compassos 6 e 7. 7.
- Cmpa 8: ii-V pm. pm . Apveam paa beva qe evea aleaçõe d acde de dmae ( ca aq #5 de D7) ã afeam em ada a fçã d acde. - nee p, a múca vla a cmeç, e, apó qa qa cmpa, e dge paa a “casa 2”. Agora a cadência II-V do compasso com passo 4 (Bm7 - E7) não resolve para Am7, Am7, mas
va paa C7M d cmpa 9. nee ca, a eha d E7 ã e aplca. Qad m acde de dmae ã elve ma qa abax, ele é dcad de fma dfeee. Veem cevamee.
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- Cmpa 10: Bm7-E7(b13). Mvme cadecal ecd qe elve em Am7. Apveam paa ma ma bevaçã iMPortAntE iMPortAntE:: qad m dmae elve paa m acde me, a eõe dpíve ã b9 e b13 ( ca, E7 e dcad cm b13). Qad m acde de dmae elve paa m acde ma, a eõe dpíve ã 9 e 13 (a aldade Ma pde ambém ma empeada a aleaçõe da aldade me: b9 e b13. MAs a aldade me nunCA a 9 e 13). - Cmpa 12: ii-V (Am7-D7). Ma (iMPortAntE ( iMPortAntE)) D7 ã elve paa de devea: i ga. Eã, ã clcam c lcam a eha, ma m ma façã (V7 /i (V7 /i) que signica: “V7 do I grau que não resolve nele”.
- Cmpa 13-14: ii-V ecd d ii ga (cmpa 14). na egda meade d compasso 14 achamos o acorde Cm6, que é o IVm6 da tonalidade. Esse é um acorde
empead da aldade me, qe aalaem ma à fee. obevam apenas que Am7 e Cm6 são dois acordes da mesma família: subdominante.
- Compassos 15 e 16: duas cadências II-V que se dirigem para a resolução e nal da música: G6.
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