Caderno de Estagio

March 30, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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CADERNO DE ESTÁGIO

Enfermagem 

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Olá, tudo bem?

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Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @guiaparaenfermagem. O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo.  

Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a responder criminalmente,, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão criminalmente ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610)

 

Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que estáuma buscando se capacitar através estudos e que jamais a faria coisa dessa não é? A equipedos Amo Resumos agradece compreensão e deseja a você um ótimo estudo.   Está com alguma dúvida? Envia para [email protected]   AUTOR: ITALO SABINO

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EXAME FÍSICO

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Inspeção: é feita através da observação visual e a utilização da palpação.

O Exame Físico se trata de um conjunto de técnicas para a avaliação física de um paciente. O objetivo do exame físico é testar as hipóteses diagnósticas desenvolvidas desenvolvidas durante a fase inicial da coleta de dados - entrevista clínica ou anamnese.  Deve-se confirmar, afastar ou descobrir nova hipótese diagnóstica.

Percussão: é uma técnica que exige bastante habilidade manual, o profissional executa um movimento a ser examinada produz umrápido som na queárea é avaliado por suae intensidade, altura, duração e qualidade.

ETAPAS DO EXAME FÍSICO

Auscuta: é o ato de ouvir o som gerado pelos órgãos do corpo humano e através deles detectar alguma anormalidade.

Palpação: consiste em utilizar utilizar o tato para examinar o paciente, o prossional faz pressões em diferentes partes do corpo aprofundando de 1 a 2.5 cm; para a melhor interpretação o profissional deve ser hábil e o paciente deve estar relaxado e confortável. Precauções: 1. Lavar as mãos antes e após a execução do exame. 2. O uso de luvas é obrigatório em pacientes que apresentem lesões cutâneas, assim como para o exame da cavidade bucal. 3. É indispensável o uso do jaleco e calçados fechados. 01

 

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Os sinais vitais são uma rápida ou e eficiente de controlar a condição demaneira um paciente identificar problemas e avaliar a resposta do paciente à intervenção. A avaliação dos sinais vitais fornece dados para identificar diagnósticos em enfermagem, implementar as intervenções planejadas e avaliar os resultados do cuidado. Os sinais vitais são: temperatura, pulso, frequência respiratória e pressão arterial.

Locais para medir a temperatura: a temperatura corporal pode ser medida por via oral, retal, membrana timpânica, artéria temporal, esofágico, artéria pulmonar, axilar ou até mesmo bexiga.

VALORES DE REFÊRENCIA

temperatura corporal A temperatura do corpo é a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos corporais e a quantidade perdida para o ambiente externo.

Fatore que afetam a temperatura corporal: Ritmo circadiano; Atividade física; Idade; Estresse; Ambiente; Idade; Nível hormonal.

NORMAL

36 °C - 36,5 °C

HIPOTERMIA

LEVE: 34 °C - 36°C MODERADA: 30 °C - 34°C ACENTUADA: T < 30 °C

HIPERTERMIA

T > ou igual a 37,8 °C

FEBRE

37,6 ºC - 39,5 ºC

FEBRE ALTA

39,6 ºC - 41 ºC

Cuidados ao medir a temperatura: Higiene das mãos; Higiene do paciente; Higiene do termômetro; Localizar corretamente o sensor termômetro; Registrar sempre os resultados.

do

pulso O pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica. O sangue flui através do corpo num circuito contínuo. O pulso é um indicador indireto do estado circulatório. Pode-se avaliar qualquer artéria para a frequência de pulso. 02

 

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Anomalias da frequência cardíaca: Taquicardia/Taquisfigmia: batimentos acima de 100. Bradicardia/Bradisfigmia: batimentos abaixo de 60. 0 6 2 4 2 9 65 5 5 0 P ro te id o o r E d u z z .c o m

Ritmo: normalmente, um intervalo regular

CARACTERÍSTICAS DO PULSO Frequência: corresponde ao número de pulsos em um minuto, a medida é bpm (Batimentos por minuto).

LACTENTE

FREQUÊNCIA CARDÍACA (BATIMENTOS/MIN) 120 - 160

CRIANÇA PEQUENA

90 - 140

PRÉ-ESCOLAR

80 - 110

ADOLESCENTE ADULTO/IDOSO

60 - 90 60 - 100

IDADE

Fatores que influenciam a frequência do pulso: Atividade física - Temperatura - Medicamentos Emoções - Alterações posturais - Hemorragia Condições pulmonares

ocorre entre cada pulso ou batimento cardíaco. Ritmia: ritmo normal. Disritmia/Arristmia cardíaca: um intervalo interrompido por uma batida precoce ou tardia ou uma batida perdida.

Intensidade: reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial com cada contração do coração e a condição do sistema vascular arterial que conduz para o local de pulso. Forte; Fraco - Filiforme; Imperceptível. Isocronicidade: avaliação dos pulsos em ambos lados do sistema vascular periférico, comparando as características de cada um. Cuidados ao medir a temperatura: Higiene das mãos; Higiene do paciente; Contar a frequência em 1 minuto; Avaliar minuto; demais características do pulso em 1 Usar o celular para medir 1 minuto; Registrar sempre os resultados. 03

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Frequência respiratória

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A respiração é o mecanismo que o organismo utiliza para a troca de gases entre a atmosfera e o sangue e o sangue e as células. A respiração envolve a: Ventilação: o movimento de gases para dentro e para fora dos pulmões. Difusão: o movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e os eritrócitos. Perfusão: a distribuição de eritrócitos para e a partir dos capilares pulmonares.

Taquipneia: frequência de respiração é regular mas anormalmente rápida (maior que 20 respirações/minuto). Bradipneia: frequência de respiração é regular mas anormalmente lenta (menos de 12 respirações/minuto). Dispneia: presença de dificuldade ou dor ao respirar. Apneia: ausência de respiração. Hiperventilação: frequência e profundidade de respirações aumenta. Hipoventilação: frequência respiratória é anormalmente baixa ventilação é deprimida.

 Fatores que interferem na respiração: Exercício - Dor aguda - Ansiedade - Tabagismo - Posição corporal - Medicamentos - Lesão neurológica - Quantidade de hemoglobina

VALORES DE REFÊRENCIA RECÉM-NASCIDO

30 - 60

LACTENTE

30 - 50

CRIANÇA

20 - 30

ADOLESCENTE

16 - 20

ADULTO/IDOSO

12 - 20

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profundidade

de

Respiração de Cheyne Stokes: frequência respiratória e profundidade são irregulares, caracterizadas por períodos alternantes de apneia e hiperventilação. O ciclo respiratório começa com respirações lentas, superficiais que gradualmente aumentam para frequência e profundidade anormais. O padrão se reverte; a respiração fica lenta e rasa, concluindo como apneia antes de a respiração ser retomada. Respiração de Kussmaul: as respirações são anormalmente profundas, regulares e aumentadas em frequência. Respiração de Biot: as respirações são anormalmente rasas por duas a três respirações, seguidas de período irregular de apneia.

TIPOS DE RESPIRAÇÃO Eupneia: respiração normal, entre 12 e 20 rpm (Respirações/minuto).

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MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO 4

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A porcentagem de hemoglobina que está ligada ao oxigênio nas artérias é a porcentagem de saturação da hemoglobina (ou SaO2 ). Ela está geralmente entre 95% e 100%; é afetada por fatores que interferem na ventilação, perfusão ou difusão. u

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A contração do coração força o sangue sob alta pressão para a aorta. Pressão sistólica: é o pico de pressão máxima quando a ejeção ocorre. Pressão diastólica: é a pressão mínima exercida contra as paredes arteriais em todos os momentos. A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de mercúrio (mmHg). A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de mercúrio (mmHg).

Um oxímetro de pulso permite a medida indireta da

MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO

saturação de oxigênio. O oxímetro de pulso é uma sonda com um diodo emissor de luz (LED) conectado por um cabo a um oxímetro.

A pressão arterial reflete as inter-relações de débito cardíaco, resistência vascular periférica, volume de sangue, viscosidade do sangue e elasticidade arterial.

pressão arterial sistêmica A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue pulsando sob pressão a partir do coração. O sangue flui através do sistema circulatório por causa das alterações de pressão.

O sangue movimenta-se a partir de uma área de alta pressão para uma de baixa pressão. A PA sistêmica ou arterial, a PA no sistema de artérias do corpo, é um bom indicador da saúde cardiovascular.

Débito cardíaco: quando o volume aumenta em um espaço fechado tal como um vaso sanguíneo, a pressão naquele espaço sobe. Assim como o débito cardíaco aumenta, mais sangue é bombeado contra as paredes arteriais, fazendo que a PA se eleve. Resistência periférica: é a resistência ao fluxo sanguíneo determinada pelo tônus da musculatura sanguíneos. vascular e diâmetro dos vasos Quanto menor for o lúmen de um vaso, maior é a resistência vascular periférica ao fluxo sanguíneo. Conforme a resistência sobe, a PA arterial se eleva. Conforme os vasos dilatam e a resistência cai, a PA cai. Volume de sangue: a maioria dos adultos têm um volume de sangue circulante de 5.000 mL. Um aumento no volume exerce mais pressão contra as paredes arteriais. Quando o volume de sangue circulante de uma pessoa cai, como no caso de hemorragia ou desidratação, a PA cai.

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Viscosidade: a espessura ou a viscosidade do sangue afeta a facilidade com a qual o sangue flui através de pequenos vasos. O hematócrito, ou a percentagem de eritrócitos no sangue, determina a viscosidade do sangue. Quando o hematócrito aumenta e o fluxo de sangue fica mais lento, a PA arterial aumenta. Elasticidade: as paredes de uma artéria são elásticas e facilmente distensíveis. Conforme a pressão no interior das artérias aumenta, o diâmetro das paredes dos vasos aumenta para acomodar a mudança de pressão.

Método direto: exige a inserção de um cateter fino numa artéria. O tubo de condução conecta o cateter com o equipamento de monitoramento hemodinâmico eletrônico. O monitor exibe uma forma de onda da pressão arterial constante e a leitura.

Fatores interferem pressão arterial: Idade -que Estresse - Etniana - Sexo - Variação diária Medicamentos - Atovidade física - Peso - Tabagismo - Dor

VALORES DE REFERÊNCIA RECÉM-NASCIDO

40 mmHg

1 MÊS

85/54 mmHg

1 ANO

95 /65 mmHg

14 - 17 ANOS

119/75

A PARTIR DE 18

< 120/ 7,45. Recomendaçõe Recomendações s para aesteja coleta:sentado, exceto Que o paciente pacientes acamados. O paciente em repouso pelo menos 10 minutos antes da punção.

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Importante comprimir o local de punção por 5 minutos, devido o risco de causar espasmo vascular, formação de trombo intramural ou aparecimento de hematoma periarterial. O local preferencial para a punção é a artéria radial ao nível do túnel do carpo devido a facilidade de acesso ao vaso. m

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Posição de Sims: posição em decúbito lateral esquerdo , na qual a perna de perna debaixo fico estendida e a de cima cima fica flexionada. O objetivo é facilitar o acesso a órgãos do sistema digestivo e excretor. Entre eles, o reto, intestino grosso e rins.

TÉCNICA DE GASOMETRIA ARTERIAL 1. Explicar o procedimento ao paciente; 2. Escolher o local de punção; 3. Hiperestender o punho do paciente;

Posição em decúbito dorsal: coloca o paciente deitado sobre as costas, com a cabeça levemente acima do nível dos pés, braços e pernas estendidos.

4. Limpeza da(Ex: pele com álcool ou outra solução antisséptica clorexidina); 5. Injetar via SC pequena quantidade de anestésico local (Lidocaína) sem adrenalina e fazer o botão anestésico (opcional); 6. Usar seringas lubrificadas com heparina; 7. Introduzir agulha (de insulina) com bisel voltado contra a corrente em um ângulo de 45º (se for femoral, introduzir 90º) com a pele; 8. Colher entre 2-3 mL; 9. Comprimir o local da punção por 5 minutos;

para clínico exames Oposições curativo é o tratamento mais frequentemente utilizado para o tratamento de feridas. A escolha do material adequado para o curativo decorre do conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação tecidual. Posição em decúbito ventral: posição mais incômoda ao paciente, pois interfere em sua condição respiratória. Indicada em procedimentos na coluna vertebral, proctológicoss ou em suprarrenais. proctológico

Posição de Trendelenburg: posição utilizada em operações do abdôme inferior e pelve, onde a parte superior do dorso é abaixada e os membros inferiores são elevados.

Posição de Trendelenburg invertida: posição onde a parte superior do dorso fica em nível mais elevado do que os membros inferiores.

Posição de Fowler: útil em cirurgias plásticas na face e no tórax.

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Posição ginecológica (ou de litotomia): é utilizada para o acesso aos órgãos pélvicos e genitais. O paciente é colocado em posição dorsal; a seção dos pés da mesa cirúrgica é abaixada completamente, e os membros inferiores são elevados e abduzidos em perneiras metálicas, para haver exposição da região perineal. u

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Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se encontra em decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada no sentido oposto das pernas, e os braços estendidos e apoiados em talas.

Estado geral: uma avaliação subjetiva, baseada no conjunto de dados exibidos pelo paciente e interpretados de acordo com a experiência de cada um. É realizada por meio da inspeção geral. Em geral, faz-se uma classificação entre bom, regular e mau estado geral. Nível de consciência e do estado mental: implica principalmente na avaliação neurológica e tem como finalidade o fornecimento de dados acerca do estado cognitivo do paciente, de modo que seja identificada qualquer alte ração. Tipo morfológico: morfológico: pois muitas do doenças enças estão associadas ao biotipo do paciente. Classifica-se o indivíduo como: (A)brevilíneo, (B) normolíneo e (C) longilíneo. Colocando-o preferencialmente em pé, para que se faça a relação de proporcionalidade entre o pescoço, os braços, os ossos frontais, as mãos e os dedos. (A) (B) (C)

EXAME FÍSICO GERAL O exame físico geral consiste no exame externo do paciente, incluindo as condições globais, como: Estado geral; Estado mental; Tipo morfológico; Dados antropométricos; antropométricos; Postura; Locomoção; Expressão facial (fácies); Sinais vitais (Já discutidos nesse material); Pele, mucosas e anexos.

Dados antropométricos: por meio da verificação principalmente do peso e da altura. Avaliação da postura e da capacidade de locomoção: é importante observar o posicionamento preferencial adotado pelo paciente no leito, bem como o ritmo, a amplitude e a natureza dos movimentos.

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Avaliação da expressão facial (fácies): engloba o conjunto de aspectos exibidos na face do paciente, sendo de fundamental importância, pois o formato do rosto e a fisionomia expressa pelo paciente podem ser sinais indicativos de algumas patologias ou do uso de alguns medicamentos. u

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As alterações da pele podem ser classificadas em lesões elementares primárias e secundárias. Lesões primárias são aquelas que causam mudanças na estrutura da pele, não necessariamente originadas de alguma alteração anterior. Lesões secundárias geralmente ocorrem devido à evolução natural de comprometimentos já existentes.

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Avaliação dos sinais vitais: devem ser verificados e anotados no início do exame ou mesmo de forma integrada, quando realizados outros exames.

Método: Inspeção: deve-se observar na pele alterações da cor, uniformidade, hidratação, higiene, perdas e outras alterações teciduais. Nas unhas: cor, consistência, configuração e aderência. Nos cabelos: quantidade, distribuição, cor, textura e aderência. Palpação: deve ser realizada na área acometida. Verificar a presença de lesões sólidas, assim como sua localização, volume, textura, elasticidade, turgor, espessura e temperatura. As glândulas sebáceas, as unhas, os cabelos e os pelos são chamados de anexos da pele. Glândulas sebáceas: a acne é uma das afecções mais frequentes dos folículos pilossebáceos.

pele e seus anexos A avaliação da pele constitui uma ferramenta da propedêutica fundamental para a detecção da necessidade de cuidados com a saúde de qualquer pessoa. A semiologia dermatológica consiste na investigação subjetiva ou sintomática da história clínica da doença e da anamnese, conduzida pelo exame físico objetivo (Inspeção, palpação, compressão, digitopressão e vitropressão).

Unhas: podem ter alterações quanto à espessura, curvatura, adesão ao leito, modificação da superfície e coloração, as quais recebem o nome de onicodistrofias. onicodistrofias. 12

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Mucosas: devem ser inspecionadas inspecionadas com bastante rigor, verificando-se sua coloração (a normal é róseo-avermelhada) e hidratação.

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Pelos: é fundamental a avaliação por meio da inspeção da distribuição, quantidade e cor dos pelos, que podem variar com a maturidade sexual, a idade, o sexo e a raça. Alterações nos pelos podem estar relacionadas a algumas doenças ou ao uso de alguns medicamentos.

Edema: pode-se avaliar na pele a presença de edema , que poderá apresentar variações em sua: Localização; Distribuição (localizado ou generalizado); generalizado); Consistência (mole ou duro); Duração; Horário de aparecimento; Origem; Intensidade (Sinal de Godet):

Método de avaliação da cabeça: Avalia-se a posição da cabeça do paciente, que deve está ereta e em perfeito equilíbrio e sem movimentos involuntários. Crânio: observa-se tamanho, que varia de acordo com a idade e o biotipo, lesões localizadas, presença de cistos, características do cabelo (Distribuição, quantidade, alterações na cor, higiene, seborreia e presença de parasitos).

Face: é importante observar alterações na coloração da pele que indiquem doenças, manchas, presença de fácies (Conjunto de alterações na expressão da face que caracteriza uma doença). Olhos: o exame dos olhos pode revelar afecções locais ou manifestações oculares de doenças sistêmicas. É importante examinar as estruturas que compõem o olho, assim como das funções desses órgãos.

cabeça e pescoço Para a realização do exame físico da cabeça e do pescoço, o profissional deve iniciar, de preferência, pela cabeça, examinar as principais estruturas dessa região, bem como avaliar e a mensurar as respectivas funções. 13

 

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Nariz e seios paranasais: deve-se observar a forma e o tamanho do nariz, que poderão estar alterados em casos de traumatismos, tumores ou doenças endócrinas. Deve-se examinar a superfície externa do nariz, observando a simetria e a presença de deformidades e o movimento das asas do nariz durante a respiração. Por meio da palpação, deve-se verificar se há hipersensibilidade (dor) nos seios paranasais.

Ouvidos: Pavilhão auricular devem-se verificar a forma e o tamanho, a presença de deformações congênitas ou adquiridas, como nódulos, tumorações e hematomas.

Boca: deve ser inspecionada com o auxílio de luvas e espátula, observando-se a coloração da cavidade oral e o hálito. Os lábios po dem apresentar deformações congênitas. Deve-se inspecionar as gengivas.

Pescoço: deve-seo observar varia conforme biotipo, e seu sua tamanho, simetria. que Para a realização desse exame, o paciente deve permanecer sentado e em posição ereta. Na inspeção do pescoço, é importante atentar-se à presença de cicatrizes, cianose e ingurgitamento das veias  jugula  jug ulare ress e verifi ver ifica carr se há aumen au mento to das glândulas parótidas ou submaxilares.

Conduto auditivo externo: quantidade de cerume presente no canal auditivo (Em excesso pode comprometer a audição).

SISTEMA CIRCULATÓRIO A avaliação do sistema cardiovascular deve ser realizada a partir de dados obtidos na anamnese do paciente, no exame físico e em outros recursos diagnósticos. As manifestações clínicas mais comuns das doenças cardiovasculares são falta de ar (dispneia), dor no peito (precordialgia), desconforto no peito,fadiga, palpitações, desmaio, edemas, variações na pressão arterial e na frequência cardíaca, diurese, cianose e alterações periféricas. 14

 

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É necessário obter informações precisas sobre cada um dos sintomas referidos pelo paciente.

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Verificar: O início (desde quando ele existe); O quanto é desconfortável; desconfortável;  Omotivo que desencadeia as crises de dor ou falta de ar; O quanto as atividades diárias foram alteradas (Consegue cuidar das atividades domésticas? Interferiu no desempenho sexual? Nos cuidados de higiene?); As atitudes tomadas para que diminuam, aliviem os sintomas (como, por exemplo,ou cessem deitar-se, sentar-se, interromper a atividade iniciada, etc). Dor: a investigação da dor é fundamental. É importante sempre caracterizar: Tipo (em aperto, em pontada, facada, latejante, surda); Localização (valorização da queixa precordial); Intensidade (escala de 0 a 10); Irradiação (pescoço, braço esquerdo, região epigástrica, costas); Duração (início e término, se é contínua ou intermitente); Fatores relacionados ao desencadeamento ou à piora (pequenos, médios e grandes esforços ou emoções) e à melhora (repouso e/ou medicamentos).

Alguns itens do exame físico geral que se relacionam diretamente ao sistema cardiovascular: Pressão arterial; Pulso arterial; Frequência cardíaca; Temperatura; Respiração.

AUSCULTA CARDÍACA É o método semiológico que oferece informações valiosas acerca dos sons cardíacos, que são chamados de bulhas cardíacas, do enchimento ventricular e do fluxo sanguíneo pelas valvas cardíacas, bem como do ritmo. A ausculta do coração deve ser realizada com o paciente relaxado e com o precórdio descoberto.

Classicamente, a ausculta cardíaca é realizada em pontos do tórax nos quais é captado o ruído das valvas. Esses pontos são chamados de focos de ausculta, são: Foco mitral, que corresponde ao choque de ponta e está localizado no cruzamento do quinto espaço intercostal esquerdo com a linha hemiclavicular; Foco tricúspide, localizado na base do apêndice xifoide; Foco aórtico, que fica no segundo espaço intercostal à direita, junto ao esterno; Foco pulmonar, no segundo espaço intercostal à esquerda, junto ao esterno. 15

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Interpretação dos sons da ausculta: A primeira bulha cardíaca (B1) está ligada ao fechamento das valvas mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares [AVs]). Ela marca o início da sístole (contração ventricular). A segunda bulha (B2) guarda uma relação com o fechamento das valvas pulmo nar e aórtica (semilunares). Ela marca o final da sístole e o início da diástole (enchimento ventricular).

Dispneia: significa dificuldad dificuldadee respiratória. respiratória. O entrevistador deve perguntar ao paciente se a dispneia: Surge quando ele se movimenta, está em repouso ou realiza atividade física (leve/moderada)? Se ocorre quando se deita (ortopneia) Se é constante, se o acorda à noite e se existem outros sinais e/ou sintomas que ocorrem com a dispneia (dor, tontura, tosse, aperto no peito, sudorese).

sistema respiratório Os enfermeiros contribuem significativamente para o tratamento de pacientes/ clientes com problemas respiratórios, mediante a realização da anamnese e do exame físico do tórax.

Algumas questões são fundamentais para avaliar os sintomas respiratórios. Dentre elas, podem-se citar: Quando e em que situações os sintomas ocorrem com maior frequência? O aparecimento é gradual ou súbito? Há quanto tempo ocorrem? O que os alivia?

Tosse: é uma resposta reflexa a estímulos irritantes na laringe, na traqueia ou nos brônquios. Esses estímulos podem ser decorrentes de processos inflamatórios (hiperemia, edema e secreções), mecânicos (poeira, corpo estranho), químico (gases irritantes) e térmicos (ar quente ou frio demais).

As queixas respiratórias mais comuns são a dispneia, a tosse, a expectoração, a hemoptise, a dor torácica e a rouquidão.

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Expectoração: doenças do sistema respiratório em geral resultam na produção de escarro. Deve-se investigar suas características quanto à coloração, odor, qualidade e quantidade. r

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Rouquidão: em geral é resultante de alterações da laringe e das cordas vocais. Contudo, pode ser proveniente, também, de tumor pulmonar ou de aneurisma da aorta, que lesionam o nervo laríngeo recorrente, ocasionando paralisia da corda vocal.

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Hemoptise: corresponde à expectoração de sangue pela boca proveniente da ruptura dos vasos brônquicos ou ruptura dos capilares ou transudação de sangue.

TÓRAX O tórax é um arcabouço osteomuscular. Para avaliá-lo verticalmente, é necessário numerar as costelas e os espaços intercostais.

Dor torácica: pode estar associada a problemas pulmonares ou cardíacos. A localização, a duração, a intensidade e o tipo de dor são dados importantes a serem pesquisados. pesquisados.

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Na inspeção estática pode-se identificar algumas variações das formas do tórax. 5

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Tórax chato ou plano: tem como característica o reduzido diâmetro anteroposterior, com sobressaliência das escápulas no relevo torácico. r

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Tórax cifótico: consiste na acentuação da curvatura torácica normal. O paciente adota uma postura encurvada ou um aspecto corcunda.

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Tórax cifoescoliótico: cifoescoliótico: presença presença de de cifose cifose e Tórax em tonel ou globoso: é aquele em que o diâmetro anteroposterior iguala-se ao transversal.

Tórax em funil ou infundibuliforme (pectus escavatum): é uma deformidade na qual o esterno fica deprimido no nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos.

também do (escoliose).

desvio

lateral

da

coluna

Tórax peito de pombo pombo (pectus carinatum: carinatum: é o oposto de tórax em funil. O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro anteroposterior.

Na inspeção dinâmica a movimentação da caixa torácica é observada durante a respiração. A movimentação respiratória é observada quanto à sua amplitude ou profundidade de expansão e ritmo, podendo alterar-se, o que torna a respiração superficial ou 18 profunda.

 

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A técnica de palpação é empregada para avaliar os seguintes parâmetros: traqueia, estrutura da parede 965

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torácica, expansibilidade e frêmito.

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Traqueia: posiciona suavemente o dedo da mão em um dos lados da traqueia e observa o espaço entre ele e o esternocleidomastóideo. Os espaços devem ser simétricos em ambos os lados. MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO

Parede torácica: torácica: a palpação é realizada com a base palmar ou com a face ulnar da mão, que é posicionada contra o tórax do paciente. As anormalidades observadas na inspeção são investigadas mais detalhadamente durante a palpação.

Expansibilidade torácica: Expansibilidade O examinador se coloca atrás do paciente, posicionando as mãos espalmadas nas regiões dos ápices pulmonares, de tal modo que os polegares se toquem em ângulo quase reto no nível da vértebra proeminente. Os demais dedos permanecem justapostos e semifletidos. semifletidos. Solicita-se que o paciente respire fundo e, enquanto isso, o examinador observa a movimentação simétrica ou não de suas mãos.

Frêmito torocovocal: é a transmissão da vibração do movimento do ar através da parede torácica durante a fonação. A palpação deve ser realizada junto à parede posterior do tórax, enquanto o paciente pronuncia palavras que produzem intensa vibração. Frêmito brônquico: é provocado pela vibração das secreções nos brônquios de médio e grosso calibre durante a respiração (fase inspiratória e expiratória). Pode desaparecer, diminuir ou mudar de localização com a mobilização das secreções. Realiza-se percussão dígito-digital tórax em localizaçõesa simétricas, dos ápices emdodireção às bases; primeiro, em um dos lados do tórax e, em seguida, no outro, no mesmo nível. Os sons encontrados podem ser Claro pulmonar: com timbre grave e oco. Hipersonoro: mais intensos e de timbre mais grave do que o claro pulmonar. Timpânico: é oco, semelhante ao rufar de um tambor. tambor. Maciço: são ruídos surdos surdos e secos. Submaciço: são suaves, de alta frequência. O paciente deve inspirar profundamente e manter-se assim enquanto o profissional percute todo o campo pulmonar.

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SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS 0 6 2 4 2 96 5

Os sons respiratórios normais resultam da transmissão de vibrações produzidas pela movimentação do ar nas vias respiratórias. São denominados de som traqueal, som brônquico, murmúrio vesicular e som broncovesicular. broncovesicular. 5 5 0 P ro te id o o r E d u z z .c o m

Na ausculta o profissional consegue ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante todo o ciclo respiratório (inspiração (inspiração e expiração). A ausculta pulmonar deve ser realizada preferencialmente com o paciente sentado, com o tórax parcial ou totalmente descoberto, enquanto ele respira com a boca entreaberta e um pouco mais profundamente. SEQUÊNCIA DA PERCURSÃO E AUSCULTA

Som traqueal: é auscultado nas áreas de projeção da traqueia, isto é, fenda glótica e região supraesternal. São intensos, agudos e têm qualidade pouco sonora. Som brônquico: é auscultado na região de projeção dos brônquios de maior calibre, próximo ao esterno. Tem timbre agudo, intenso e oco. Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a extensão do tórax, sendo mais intenso nas bases pulmonares. Tem timbre grave e suave. Som broncovesicular: é auscultado, em condições normais, no primeiro e no segundo espaços intercostais no tórax anterior e entre as escápulas no nível da terceira e quarta vértebras dorsais.

RUÍDOS ADVENTÍCIOS São sons anormais que se superpõem aos sons respiratórioss normais. respiratório Crepitações ou estertores finos: são sons agudos, de curta duração e mais audíveis na inspiração, que não se modificam com a tosse e podem mudar de acordo com a posição. Crepitações grossas ou estertores grossos ou bolhosos: são sons mais graves, de maior duração, audíveis no início da inspiração e ao longo da expiração; eles se modificam com amudanças tosse ede não são influenciados pelas posição.

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Roncos: são sons mais graves, de maior 4

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duração, audíveis inspiração e aoúltima longo da expiração, com na predomínio nesta fase, e se modificam com a tosse.

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Sibilos: são ruídos musicais ou sussurrantes, mais agudos, de maior duração, audíveis na inspiração e ao longo da expiração e que não se modificam com a tosse. Atrito pleural: é descrito como um ruído semelhante a um estalo ou a um “roçar” entre dois pedaços de couro. Decorre de inflamação pleural e, com frequência, associa-se a pleurite, pneumonia e infarto pleural. Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa ruidosa devido à obstrução no nível da laringe e/ou da traqueia, percebida mais marcadamente na fase inspiratória. inspiratória.

sistema digestório Antes do exame físico do abdome, ou de qualquer outro segmento corporal, é de extrema importância entrevistar o paiente, de modo a obter dados que forneçam subsídios a serem relacionados com os demais achados clínicos.

TOPOGRAFIA As manobras ou técnicas utilizadas no exame físico são realizadas por meio da parede anterior do abdome. Para a realização do exame físico, é necessário dividir topograficamente o abdome, de modo a facilitar a descrição e a localização dos órgãos e de pontos de referência relativos à dor ou à presença de massas. DIVISÃO EM DIVISÃO EM QUATRO QUADRANTES QUATRO QUADRANTES

O enfermeiro deve incluir questões sobre os hábitos relacionados ao funcionamento do sistema digestório e aos sinais e sintomas manifestados. Roteiro para coleta de alguns dados: Hábito alimentar: número de refeições diárias, tipos de alimentos ingeridos, preferências e aversões alimentares, intolerância a alimentos, e outros. Alteração de peso: peso corporal habitual, se o peso aumentou ou diminuiu ultimamente e em quanto tempo. Dor – tipo, intensidade, propagação para outras regiões, sinais e sintomas associados, fatores que a precipitam ou que a melhoram e pioram.

TÉCNICAS DE EXAME DO ABDÔMEN Para um exame sistematizado do abdome, utilizam-se as técnicas propedêuticas, obedecendo à sequência: inspeção, ausculta, percussão e palpação. 21

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Inspeção: a observação da forma, simetria e características da pele da superfície do abdome, 5

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Os sons produzidos pela percussão são descritos como timpânicos, hipertimpânicos, hipertimpânicos, maciços ou submaciço.

incluindo outros acidentes anatômicos como abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação colateral, hérnias e movimentos peristálticos visíveis na parede.

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Tipos de abdômen: Plano e simétrico - Globoso - Batráquio Escavado - Avental Ausculta: a avaliação dos ruídos intestinais, denominados ruídos hidroaéreos, hidroaéreos, que são decorrentes dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar e líquidos ao longo das alças intestinais, constitui a principal finalidade da ausculta abdominal. Quando presentes, os ruídos hidroaéreos devem ser descritos quanto à frequência e intensidade. Ruídos hipoativos: podendo estar inaudíveis em distúrbio eletrolítico, em pós-operatório de cirurgia abdominal, no íleo paralítico, na peritonite, na isquemia do cólon e na obstrução intestinal avançada. Ruídos hiperativos: são ruídos altos, sonoros, em gargarejo ou tinidos que refletem hipermotilidade e acompanham quadros de diarreia, uso de laxantes ou na fase inicial da obstrução intestinal. A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na determinação do tamanho e da localização de vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de gases, líquidos e massas. Percussão direta: é realizada utilizan do-se uma das mãos, ou os dedos, a fim de estimular diretamente a parede do abdome por meio de tapas. Percussão indireta: coloca-se a mão não dominante estendida sobre o abdome e, com o dedo médio da mão dominante, flexionado e usado como se fosse um martelo, percute-se sobre um dedo da mão estendida.

A palpação do abdome pode ser superficial e profunda, e auxilia na determinação do tamanho, forma, posição e sensibilidade da maioria dos órgãos, além da identificação de massas e acúmulo de fluidos. Os quatro quadrantes devem ser palpados em sentido horário, reservando-se para o final do exame aquelas áreas previamente mencionadas como dolorosas ou sensíveis. Palpação superficial: pressiona-se de forma delicada a superfície do abdome, em aproximadamente 1 cm, com movimentos suaves e em sentido horário, evitando-se golpes súbitos. Palpação profunda: a parede do abdome é deprimida em profundidade (aproximadamente 5 cm) a cada expiração, procurando-se perceber, com maior pressão dos dedos.

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Sinal de Murphy: deve ser pesquisado quando a dor ou a sensibilidade no quadrante superior direito sugerir colecistite. Sinal: dor intensa no ponto pressionado e interrupção súbita da inspiração.

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Sinal de Jobert: surge quando a percussão da 4

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linha média sobre a área hepática produzaxila sons timpânicos ao invés de maciços. Indica ar livre na cavidade abdominal por perfuração de víscera oca. r

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 RETO, CANAL E ORIFÍCIO ANAL z

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A inspeção e a palpação são os passos da propedêutica utilizados nesses segmentos. Inspeção: Com as mãos enluvadas o profissional segura e afasta as nádegas. O paciente é orientado a fazer força para baixo (como se fosse evacuar). Para que o examinador possa inspecionar inspecionar o esfíncter anal e detectar possíveis alterações. Palpação: Com as mãos enluvadas o profissional deve pesquisar formações tumorais e hipersensibilidade.  É importante que o paciente seja avisado sobre os passos do exame a ser realizado e de que, durante esse procedimento, poderá sentir desejo de evacuar pelo estímulo causado na área.

sistema urinário A avaliação do sistema urinário e renal é realizada por meio da entrevista e do exame físico (inspeção, percussão e palpação).

Entrevista: deve-se investigar os dados que podem auxiliar na resolução de possíveis queixas abdominais relacionadas à disfunção miccional, como: Queimação, dor, urgência ou hesitação para urinar; Hematúria; Cor e odor da urina alterados; Dores nas costas do lado direito ou esquerdo ; Perdas urinárias aos esforços (tossir, espirrar, carregar peso); Necessidade de acordar frequentemente à noite para urinar. Inspeção: pode-se observar: Abaulamentos localizados no flanco e na fossa ilíaca correspodente, em caso de grandes aumentos dos rins (hidronefrose e tumores); Presença de abaulamentos bilaterais típicos nos casos de rins policísticos; Coloração, o aspecto e o odor da urina; Edema periorbital, sacral e de extremidades; Mudança na coloração e turgescência da pele; Hálito urêmico, alterações do peso e do volume urinário. Percussão: os rins não são delimitáveis pela percussão dígito-digital, mas, nos processos inflamatórios agudos, renais e perirrenais, a pesquisa por meio de punho-percussão é de grande valia para determinar alguns dados sindrômicos. Sinal de Giordano: é positivo na presença presença de dor e negativa na ausência.

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Palpação: 4

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descritas seguir,tamanho auxiliame na avaliação quanto a aforma, presença de massas e líquido. Método de Devoto: coloca-se uma mão contrária ao rim a ser examinado, exercendo pressão de trás para a frente, enquanto a outra mão, espalmada sobre o abdome abaixo do rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo inferior do rim na sua descida inspiratória. inspiratória. Método de Israel: o paciente é posicionado em decúbito lateral, oposto ao lado do rim que palpado. A coxa correspondente ao será órgão que vai ser examinado deverá ficar fletida sobre a bacia, e o outro membro deverá permanecer em extensão. E repete-se o mesmo movimento realizado no método de Devoto. Na palpação da bexiga deve ser prosseguida após ele ter urinado. Iniciase a aproximadamente 2 cm da sínfise púbica, onde o enfermeiro pode sentir uma região firme e lisa.

sistema genital feminino O exame físico dos genitais deve ser realizado em ambiente limpo e organizado, com temperatura constante e luminosidade adequada. A privacidade é essencial em respeito à exposição do corpo, à manutenção da atitude profissional e ao desempenho rápido, eficiente e gentil do examinador.

A inspeção estática envolve os seguintes aspectos: Número de mamas; Localização das mamas; Divisão da mama: a mama deve ser dividida topograficamente em quadrantes. Forma: globosa, periforme, discoide e pendente. Mamilos: protuso, semiprotuso, pseudoumbilicado, umbilicado e hipertrófico.

Na inspeção dinâmica, solicita-se que a mulher eleve os braços e, depois, coloque as mãos no quadril. Realiza-se movimentos e contrações musculares para diante, podendo fazer também pressão com as palmas das mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral maior. Realiza-se movimentos e contrações musculares para diante, podendo fazer também pressão com as palmas das mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral maior.

EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA Para a realização do exame da genitália e do exame ginecológico, a posição ginecológica ou de litotomia é a mais adequada.

EXAME DAS MAMAS A inspeção estática deve ser realizada na mulher com os membros superiores longo do corpo, sentada, desnudo, voltada paraao o examinador e para a fonte tronco de luz.

ntâneoo exame. da bexiga é O esvaziamento prévio espo importante para o relaxamento durante

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Inspeção da genitália externa: deve-se 4

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inspecionar estaticamente toda a vulva, o períneo e o monte púbico ou de Vênus. -

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sistema genital masculino Para a realização do exame físico da genitália masculina, é necessária a completa exposição da região da virilha. É conveniente também que o paciente esteja despido e o examinador sentado a sua frente. Caso não seja possível o paciente pode ser colocado na posição supina. Clitóris: tamanho e forma; Meato uretral: presença de secreção; Grandes e pequenos lábios: simetria, coloração, integridade do tecido, presença de secreção; Introito vaginal: em mulheres que nunca tiveram relação sexual, este se apresenta recoberto pelo hímen. Exame especular: deve preceder o toque vaginal. 1. Paciente em posição ginecológica, com bexiga vazia; 2. Proceder à colocação das luvas; 3. Expor o introito vaginal afastando as formações labiais com os dedos da mão esquerda; 4.  Introduzir o espéculo com a mão direita; 5. Procede-se a rotação no sentido horário, para a abertura das valvas. Avaliam-se, no exame especular

EXAME DO PÊNIS 1. Deve-se iniciar observando a distribuição dos pelos púbicos. 2. Deve-se observar o tamanho e a forma do pênis. 3. Passa-se à palpação de toda a extensão do pênis. 4. O paciente deve ser orientado quanto ao acúmulo de esmegma (secreção normal), que pode ocorrer no caso de higiene deficiente.

EXAME DO ESCROTO E VIRILHA 1. Deve- -se observar a presença de edema, zonas de despigmentação, lesões ou cistos. 2.   O exame da virilha é realizada procurando-se hérnias, pedindo ao paciente para tossir ou realizar algum esforço e observando o aparecimento de qualquer alteração.

Canal vaginal: amplitude, comprimento, distensibilidade distensibil idade e superfície. Colo uterino: forma, volume, superfície, orifício externo e direção. 25

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aparelho locomotor 5

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O exame do sistema musculoesquelético emprega as técnicas de inspeção, palpação óssea, palpação dos tecidos moles por segmentos, grau de mobilidade e exame de força motora e sensibilidade (neurológico). o

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A força muscular pode ser avaliada solicitando-se ao paciente algumas atividades: aperto de mão, extensão do do bíceps, flexão do braço e palpação do músculo. Escala para a avaliação da força muscular:

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Mobilidade: Mobilidad e: ativa ou passiva. Devem ser valorizados os dados de identificação, principalmente quanto a: Idade: existem doenças comuns em determinadas fases da vida; Sexo: certas doenças acometem com maior frequência o sexo masculino do que o sexo feminino, e o contrário também. Raça: a anemia falciforme é predominante na raça negra. Profissão: existem doenças musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho, que no Brasil tornaram-se conhecidas como Lesões por esforço repetitivo (LER) ou doença do trabalho (DOT). Inspeção: pode-se verificar a simetria dos membros inferiores e superiores, da coluna e da pelve. Exame estático: pela anatomia de superfície, comparando cada área bilateralmente, sempre no sentido cefalocaudal. No sistema muscular, deve ser percebida a capacidade do paciente em mudar de posição, sua força e coordenação motora, além do tamanho dos músculos

Palpação nas articulações: Palpação de partes moles: avalia-se as queixas álgicas, as intumescências, a natureza de qualquer edema, o gradiente térmico, o tônus muscular, a consistência e o contorno de cada músculo, além da rigidez articular, verificando se há dor e se existe ou não sensibilidade sensibilidade na região. Palpação da parte óssea: procura avaliar as protuberâncias, a forma, as deformidades, a presença de estalidos e crepitação, a perda de continuidade óssea e as áreas doloridas.

exame neurológico O exame do neurológico segue os seguintes aspectos: Anamnese neurológica; Avaliação resumida do estado mental; Distúrbios das funções cerebrais superiores; Inspeção e avaliação do nível de consciência, das pupilas, da coluna, do equilíbrio, da função motora, da função sensitiva, da função cerebelar (coordenação), dos reflexos superficiais e profundos e dos nervos cranianos. 26

individuais.  

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ANAMNESE NEUROLÓGICA 4

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A história da doença atual deve incluir fatos como início e modo de instalação e evolução, alterações do ritmo de sono, perdas de consciência, possíveis acidentes e traumatismos, cirurgias, parasitoses, alergias e doenças venéreas. m

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AVALIAÇÃO RESUMIDA DO ESTADO MENTAL, Deve-se avaliar a orientação alopsíquica, a memória e a linguagem. Para essa avaliação, utiliza-se o Mini-Mental State Examination. Orientação e da semana.temporal (0-5): ano, estação, mês e dia do mês Orientação espacial (0-5): estado, rua, cidade, local e andar. Registro (0-3): nomear pente, rua e caneta. Cálculo (0-5): por exemplo, subtrair 7: 100-93-86-79-72-65. Evocação (0-3): três palavras anteriores: pente, rua e caneta. Linguagem 1 (0-2): nomear um relógio e uma caneta. Linguagem 2 (0-1): repetir: nem aqui, nem ali e nem lá. Linguagem 3 (0-3): siga o comando: pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o em cima da mesa. Linguagem (0-1): escrever ler e obedecer: fechecompleta. os olhos. Linguagem 45 (0-1): uma frase Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho. - A pontuação normal deve estar entre 27 e 30. - Pontuações abaixo de 23 são consideradas anormais.

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA O nível de consciência é o indicador mais sensível de disfunção cerebral que pode ser resultante de alterações encefálicas estruturais ou metabólicas. A consciência trata-se da capacidade da pessoa reagir quando está em perigo ou de interagir para satisfazer suas necessidades biológicas e psicossociais. O fenômeno da consciência é dividido em dois componentes: o despertar e o conteúdo de consciência.

Despertar: a capacidade de abrir os olhos e de despertar indica o estado de alerta ou de vigília da pessoa examinada. Mediado pelo sistema reticular ativador ascendente (SRAA). Conteúdo da consciência: abrange o conjunto integrado e dinâmico de funções mentais (Capacidade cognitiva e afetiva do indivíduo - linguagem, memória, crítica, humor, etc) que possibilita a pessoa estar ciente de si, perceber e interagir com o meio ambiente.

EXAME DAS PUPILAS O exame das pupilas deve ser realizado observando-se o diâmetro, a simetria e a reação à luz. Pupilas isocóricas: com o mesmo diâmetro.

Pupilas anisocóricas: uma pupila maior do que a outra.

Pupilas mióticas: pupilas contraídas e não fotorreagentes.

Pupilas midriáticas: pupilas dilatadas.

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ESTÍMULOS AUDITIVOS E TÁTEIS 4

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Estímulos verbais, ruídos e dor são utilizados para a obtenção de respostas, que podem ser abertura dos olhos, verbalização e/ou movimentação.

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Escala de Coma de Glasgow (ECG): tem sido amplamente utilizada para determinar e avaliar a profundidade e a duração do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem trauma craniencefálico. craniencefálico.

Estímulo auditivo: se inicia com o tom de voz normal. Ao obter a resposta verbal do paciente, o enfermeiro deve avaliar o nível de orientação, bem como a função cognitiva.

EXAME DO EQUILÍBRIO Estímulo tátil: inicia-se com um leve toque no braço do paciente, chamando-o pelo nome; se não responder, o estímulo doloroso deve ser aplicado.

Entre a consciência e o coma há vários estados intermediários de alteração da consciência, representando depressões menores ou maiores do sistema reticu lar ativador ascendente ascendente e/ou do córtex córtex cerebral.

O equilíbrio estático é o mecanismo responsável por nos manter de pé inclui o sistema proprioceptivo (cordão posterior), a visão, o sistema vestibular e cerebelar, além da integridade dos sistemas osteoarticular e muscular. Modo de pesquisar: 1. Paciente em pé, com pés unidos e mãos juntas à coxa, olhos abertos e depois fechados. 2. O sinal de Romberg indica que há lesão no cordão posterior, se ao fechar os olhos, o paciente oscilar e cair sem direção.

TESTE DE ROMBERG

Paciente consciente: é aquele que está acordado, alerta, que responde adequadamente ao estímulo verbal e que está orientado no tempo e no espaço. Indivíduo em coma: está em sono profundo, inconsciente, com os olhos fechados, não emite som verbal, não interage consigo ou com o ambiente.

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3. Na lesão cerebelar, o paciente balança e cai para o lado da lesão, com instabilidade do tronco. 4. Na lesão do sistema vestibular, ocorre queda para o lado da lesão após um período de latência, de relativa lentidão e de constância da direção do desvio, se não houver alteração na posição da cabeça.  Equilíbrio dinâmico: 1. Solicita que o paciente caminhe normalmente; 2.   A princípio, em marcha normal; depois, nas pontas dos pés; e, enfim, nos calcanhares, andar rapidamente, voltar rapidamente, ir para a frente e para trás;

A técnica utilizada para a avaliação da força muscular depende do nível de consciência do paciente. Indivíduo consciente: pede-se para que o mesmo estenda os membros superiores e aperte as mãos do avaliador. O aperto em cada mão deverá ser forte, firme e igual. Nos membros inferiores pede-se ao paciente que deite sobre a cama, estendendo e flexionando, bem como elevando e abaixando, um membro de cada vez. Deve-se, também, observar o modo de caminhar do paciente, os movimentos de balanço dos braços e a firmeza na deambulação. Indivíduo inconsciente: inconsciente: é aplicado o estímulo doloroso e avaliada a resposta motora, considerando, principalmente, sinais de decorticação e de descerebração..

AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS SUPERFICIAIS Reflexo é uma resposta do organismo a um estímulo de qualquer natureza. Reflexo

AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR O tônus muscular é avaliado palpando-se grupos musculares tanto em repouso como em sua movimentação ativa. As alterações no tônus incluem: Flacidez: reflete lesões no neurônio motor inferior; Espasticidade está associada a lesões no neurônio motor superior; Rigidez, a lesões de gânglios basais.

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR A avaliação da função motora mede a força dos membros superiores e inferiores, com a finalidade de verificar a dependência ou independência do paciente para realizar atividades diárias.

cutâneo

plantar:

pesquisa-se

estimulando borda lateral.aA região respostaplantar normalpróximo é a flexãoà dos dedos.

Reflexo cutâneo abdominal: o examinador estimula o abdome no sentido da linha mediana em três níveis: superior, médio e inferior. A resposta normal é a contração dos músculos abdominais. abdominais.

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AVALIAÇÃO DO NERVOS CRANIANOS 4

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É necessário que o paciente esteja consciente e colaborativo, a fim de se verificar, de modo objetivo, as alterações das funções dos nervos cranianos. id

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V par de nervos cranianos (Nervo trigêmeo): Para verificar a sensibilidade, o examinador deve instruir o paciente a fechar os olhos. Com uma gaze, toca a fronte do indivíduo, seu queixo e a face lateral do rosto, comparando sempre as duas metades do rosto. O paciente deve descrever que tipo de toque lhe está sendo feito. VII par de nervos cranianos (Nervo facial): O examinador avalia a simetria dos movimentos faciais enquanto o paciente

I par de nervos cranianos (Nervo olfatório): durante o exame físico, devem-se observar possíveis obstruções das vias nasais. Com os olhos fechados, o paciente deve identificar odores familiares (café, cravo-da-Índia, limão, sabonete). Cada narina deve ser testada separadamente. II par de nervos cranianos (Nervo óptico): responsável pela visão. Para avaliar o campo visual, o paciente deve olhos, fixando seu olhar cobrir no narizum do dos examinador. Este, por sua vez, move o seu dedo na frente do paciente, do campo temporal ao campo nasal. O paciente deverá informar quando estiver visualizando o dedo do examinador III, IV e VI pares de nervos cranianos (Nervos (Nervos oculomotor, troclear e abducente): distúrbios desses nervos podem provocar dilatação pupilar, com perda do reflexo luminoso hemilateral, alteração movimento diplopia (visão dupla),doparalisia do ocular, olhar, ptose palpebral (queda da pálpebra) e nistagmo (abalo rítmico do globo ocular).

sorri, assobia, franze as sobrancelhas e cerra as pálpebras. Testa-se, ainda, a diferenciação entre doce e salgado, examinando, dessa forma, a sensibilidade gustativa da língua. VIII par de nervos cranianos (Nervo vestibulococlear): No exame da acuidade auditiva, deve-se cobrir um dos condutos auditivos e testar a audição por meio do som de um relógio, um sussurro ou estalar dos dedos. O paciente deve estar apto a ouvir o som e a fazer a sua diferenciação. A avaliação de equilíbrio instruie o paciente para que fique de olhos fechados e em pé, com as pernas aproximadas, posicionando os braços e as mãos paralelamente ao corpo. A posição é mantida por 10 segundos, sem perder o equilíbrio. Logo em seguida, o paciente é orientado a assumir a posição normal para andar, unindo o calcanhar de um pé com o dedo do outro, e dar 10 passos. IX par de nervos cranianos (Nervo glossofaríngeo): O paciente deve ser instruído para que abra a boca e diga “ah”. Observa-se a elevação e a contração do palato mole e da úvula.

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Avalia-se o reflexo de deglutição, percebendo sinais de disfagia. Deve-se anotar alguma dificuldade de fonação e articulação de palavras. É importante avaliar a capacidade do paciente de discriminar entre o gosto doce e o salgado no terço posterior da língua. X par de nervos cranianos (Nervo vago): No caso de lesão unilateral do vago, as funções vegetativas não são comprometidas. O examinador deve tocar a parte posterior da língua com um abaixador, ou estimular a faringe posterior para desencadear o reflexo de vômito. O examinador deve tocar a parte posterior da língua com um abaixador, ou estimular a faringe posterior para desencadear o reflexo de vômito. XI par de nervos cranianos (Nervo acessório): acessório): O examinador deve avaliar a capacidade do paciente de enco lher os ombros e de fazer rotação com a cabeça contra uma resistência imposta. XII par de nervos cranianos (Nervo hipoglosso): A força da língua é testada pedindo-se ao paciente para que empurre sua ponta contra a bochecha, para ambos os lados, contra resistência do dedo do examinador. Deve-se observar a presença de desvio, atrofia ou tremores na protusão da língua.

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As catecolaminas são um grupo de hormônios semelhantes, produzidos na medula adrenal das glândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas na corrente sanguínea em resposta ao estresse físico ou emocional. .c

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As principais catecolaminas são dopamina, epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. norepinefrina. Funções das catecolaminas: Auxiliam na transmissão dos impulsos nervosos no cérebro Aumentam a liberação de ácidos graxos e glicose para energia Dilatam bronquíolos e pupilas.

SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS A síntese de catecolaminas é realizada a partir do aminoácido tirosina, proveniente da dieta ou da hidroxilação da fenilalanina no fígado. 1. A tirosina é sequencialmente 3-hidroxilada e descarboxilada para formar DOPA. 2.   A DOPA sofre ação da enzima dopa-descarboxilase, formando a dopamina. A dopamina, dopamin a, então,noradrenalina. sofre sofre ação de dopamina dopamina beta3.  hidroxilase, formando 4. Em seguida, parte da noradrenalina é estocada e parte sofre ação da enzima feniletanomina Nmetiltransferase (FMNT) para dar origem à adrenlina.

SECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS A adrenalina e a noradrenalina, então, são estocadas em vesículas na medula do adrenal e são secretadas em resposta a diferentes estímulos nervosos que desencadeiam exocitose a partir da ação do neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores nicotínicos das células cromafins.

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Com a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônio pré ganglionar, nos receptores nicotínicos nas membranas das células cromafins, há abertura de canais de sódio, que leva ao influxo de sódio na célula.

Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação da enzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contida nesses órgãos, transformando-se em normetanefrina e metanefrina, respectivamente.

O aumento do sódio intracelular leva à despolarização da membrana. A despolarização leva à abertura dos canais de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula.

Em seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAO (monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA (ácido vanilimandélico). vanilimandélico).

O aumento do fluxo citosólico de cálcio na célula, promove um rearranjamento no interior da célula que faz com que as vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrina distribuam-se para a membrana.

A norepinefrina e a epinefrina também podem sofrer ação da enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, da COMT, tornando-se VMA, que é excretado.

Com a fusão das vesículas à membrana, há liberação das catecolaminas para a corrente sanguínea.

METABOLISMO DAS CATECOLAMINAS São metabolizadas principalmente no fígado, mas também no rim e na própria adrenal.

AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta). No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão depende do receptor, que se liga a uma diferente proteína G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão.

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Ações cardiovasculares: 0 6 2 4 2 96 5 5 5 0 P ro te id o o r E d u z z .c o m

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AÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINAS Ações metabólicas:

Maior produção de substrato energético. São hiperglicemiantes: estimulam a lipólise, aumentam a captação de glicose pelo músculo, aumentam o fluxo sanguíneo, aumentam o oxigênio circulante, a glicogenólise hepática, inibem insulina e estimulam glucagon (aumentando a disponibilidade de substratos energéticos para o cérebro). No músculo, promovem glicogenólise, porém não promovem catabolismo de proteínas (proteólise) / não possuem função catabólica. No fígado, promovem glicogenólise, gliconeogênese e cetogênese. No tecido adiposo, promovem catabolismo, pela lipólise.

coração

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aumento

da

contratibilidade e da velocidade da contração (efeitos conotrópico e nitotrópico), aumentando o volume sistólico e a pressão arterial. Nos vasos sanguíneos promove a vasocontricção (alfa1), aumento do fluxo sanguíneo no miocárdio, no músculo esquelético e no fígado. Devido ao aumento da liberação de renina pelos rins também ajuda a aumentar a pressão arterial pela reabsorção de sódio. Outros efeitos: Dilatação da pupila Inibe a salivação Relaxa os brônquios Acelera os batimentos cardíacos Inibe a atividade do estômago e do pâncreas Estimula a liberação de glicose pelo fígado Relaxa a bexiga Promove a ejaculação

DOPAMINA A dopamina é um neurotransmissor da família das catecolaminas, também conhecidas como aminas biogênicas.

 

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AÇOES DA DOPAMINA 4

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Cardiovascular: a dopamina exerce efeito Cardiovascular: estimulante nos receptores β1 cardíacos com efeito inotrópico e cronotrópico posi tivos. Em concentrações muito elevadas, ela ativa os receptores α1 dos vasos, causando vasoconstrição.

O local em que acontece essa transmissão é denominado de sinapse. Os neurotransmissores, como a dopamina, atuam transformando os impulsos em sinais químicos para que possam ser encaminhados para o próximo neurônio, ao qual se ligam por meio de receptores.

Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas renais e esplâncnicas, ativando os receptores dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo sanguíneo para os rins e para outras vísceras. Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas renais e esplâncnicas, ativando os receptores dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo sanguíneo para os rins e para outras vísceras.

USOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINA A dopamina é o fármaco de escolha contra o choque cardiogênico e séptico e é administrada por infusão contínua. A dopamina também é usada para tratar hipotensão e insuficiência cardíaca grave, primariamente em pacientes com resistência vascular periférica normal ou baixa e em pacientes que têm olIgúria.

EFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINA Uma dose excessiva de dopamina produz os mesmos efeitos da estimulação simpática. A dopamina é rapidamente metabolizada pela MAO ou pela COMT; portanto, seus efeitos adversos (náuseas, hipertensão e arritmias) são de curta duração.

Em seguida, a dopamina sofre recaptação pelo neurônio de origem, onde pode ser degradada por enzimas denominadas de MAO (monoaminoxidase). A ativação dos receptores pós-sinápticos causa os efeitos inibitórios ou excitatórios.

adrenalina/epinefrina A adrenalina/epinefrina é uma das quatro catecolaminas – junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina – comumente usadas em terapêutica. As três primeiras são neurotransmissores de ocorrência natural, e a última é um composto sintético.  A epinefrina interage com os receptores α  eβ. Em doses baixas, predominam os efeitos β (vasodilatação) no leito vascular; em doses altas, os efeitos α (vasoconstrição) são os mais fortes.

AÇOES DA ADRENALINA MECANISMO DE AÇÃO DOPAMINA A transmissão dos impulsos nervosos ocorre pela passagem de um neurônio para outro.

Cardiovascular: as principais ações da adrenalina são no sistema cardiovascular.

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Aumentam a demanda de oxigênio pelo miocárdio: reforça a contratilidade do miocárdio (inotropismo positivo: ação β1) e aumenta a frequência de contração (cronotropismo positivo: ação β1). O débito cardíaco aumenta. Ativa receptores β1 nos rins, promovendo a liberação de renina (Uma enzima envolvida na produção de angiotensina II, um vasoconstritor potente). Contrai as arteríolas Ada pele, das mucosas e das vísceras (efeito α). Dilata os vasos que vão ao fígado e aos músculos esqueléticos (efeito β2). O fluxo de sangue para os rins diminui. Respiratório: causa poderosa broncodilatação por ação direta na musculatura lisa bronquial (ação β2). E também inibe a liberação de mediadores da alergia, como a histamina dos mastócitos. Hiperglicemia: tem um efeito hiperglicemiante significativo porque aumenta a glicogenólise no fígado (efeito β2), aumenta a liberação de glucagon (efeito β2) e diminui a liberação de insulina (efeito α2). Lipólise: inicia a lipólise por meio da atividade agonista nos receptores β  do tecido adiposo. Níveis aumentados de AMPc estimulam uma lipase hormônio-sensível que hidrolisa triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol.

USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA Broncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usado no tratamento de emergência de condições respiratórias quando a broncoconstrição compromete a função respiratória. Assim, no tratamento da asma aguda e do choque anafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha e pode salvar vidas.

Choque anafilático: a adrenalina é o fármaco de escolha para o tratamento das reações de hipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia) em resposta a alérgenos. Parada cardíaca: a adrenalina pode ser empregada para restabelecer o ritmo cardíaco em pacientes com parada cardíaca independente da causa. Anestesia: soluções de anestésicos locais podem conter baixas concentrações de epinefrina. A epinefrina aumenta significativamente a duração da anestesia local, produzindo vasoconstrição no local da injeção.

EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC, incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores. Pode desencadear arritmias cardíacas, particularmente se o paciente está recebendo digoxina. digoxina. A epinefrina pode causar edema pulmonar e pode ter ações cardiovasculares maiores em pacientes com hipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa ser reduzida. Pacientes com hipertiroidismo podem ter produção aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos, levando a respostas hipersensívei hipersensíveis. s.

NORADRENALINA/NOREPINEFRINA A nordrenalina é o neurotransmissor dos nervos adrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos os tipos de receptores adrenérgicos, contudo, administrada em doses terapêuticas, o receptor α-adrenérgico é o mais afetado.

AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA

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Vasoconstrição: a noradrenalina causa um

dobutamina

aumento na resistência periférica devido à intensa vasoconstrição da maior pare dos leitos vasculares, incluindo os rins (efeito α1). A pressão arterial sistólica e a diastólica aumentam.

A dobutamina é uma catecolamina sintética de ação direta que é um agonista de receptores β1.

Reflexo barorreceptor: a noradrenalina aumenta a pressão arterial, e isso estimula os barorreceptores, induzindo ao aumento na atividade vagal, esse aumento produz bradicardia reflexa, que é suficiente para neutralizar as ações locais da noradrenaalina no coração, embora a compensação reflexa não afete os efeitos inotrópicos positivos do fármaco.

USOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINA A noradrenalina é usada no tratamento do choque, pois aumenta a resistência vascular e, assim, aumenta a pressão arterial. Ela não tem outros usos clínicos significativos.

EFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINA A noradrenalina é um potente vasoconstritor e pode causar palidez e descamação na pele ao longo da veia injetada. Se ocorrer extravasamento, pode ocorrer necrose.

Ações: aumenta a frequência e o débito cardíaco com poucos efeitos vasculares. Usos terapêuticos: é usada para aumentar aumentar o débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda, bem como para dar apoio inotrópico após cirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela na fibrilação atrial, porque aumenta a condução AV.

hormônio antidiurético/vasopressina O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético, que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP). Esse hormônio tem efeito antidiurético e vasopressor. O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise, porém produzido no hipotálamo. Ao ser secretado, atua diretamente no organismo (em vasos e nos túbulos distais finais e túbulos coletores).

FENILEFRINA A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de ação direta que se liga primariamente aos receptores α1. A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no coração, mas induz bradicardia reflexa quando administrada por via parenteral. Usos terapêuticos: É usada no tratamento da hipotensão em pacientes hospitalizados ou cirúrgicos. Atua como descongestionante nasal quando aplicada topicamente ou ingerida por via oral.

AÇÕES DA VASOPRESSINA Ajuda a regular a quantidade de água no corpo ao controlar quanta água é excretada pelos rins. Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permite que uma maior quantidade água fique retida no organismo.

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USOS DA VASOPRESSINA 2

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Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar o diabetes insípido. m

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A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no controle do sangramento devido a varizes esofágicas.

Inibidores da fosfodiesterase III/Milrinona As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis por metabolizar as moléculas monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina (GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em várias vias de sinalização intracelular, modulando diversos efeitos fisiológicos. fisiológicos. Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta a concentração intracelular de AMPc, isso resulta em um aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidade cardíaca.

Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de modo dependente do cálcio. Melhora então a força de contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular. Tem também um efeito vasodilatador, através da abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na musculatura lisa vascular, levando à relaxamento da musculatura lisa. Indicações: indicado para tratamento de curto prazo para descompensação aguda da insuficiência cardíaca com necessidade de suporte inotrópico.

vasodilatadores Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculos internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os músculos.

NITROGLICERINA

A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a

É um nitrato orgânico usado há muito tempo para

força de contração do coração, resultando em aumento do débito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e póscarga cardíacas).

prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixas age preferencialmente em vasos de capacitância venosa.

Sensibilizadores dos canais de cálcio/Levosimendan Levosimendan é um inotrópico que atua como sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade cardíaca pela intensificação da sensibilidade do miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicos inotrópicos por vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico.

USOS DO LEVOSIMENDAN

Efeitos Cardiovasculares: Cardiovasculares: Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV) ocorre venodilatação preferencial, com diminuição do retorno venoso, redução das pressões diastólicas finais de ventrículos esquerdo e direito e queda do débito cardíaco. Uma diminuição excessiva da pressão diastólica pode reduzir o fluxo coronariano; pode provocar resposta reflexa simpática, via barorreceptores, com taquicardia e aumento da contratilidade miocárdica. Resistência vascular pulmonar é reduzida. Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicas isquêmicas.

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Uso clínico: São usados na insuficiência cardíaca

MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

congestiva, na angina pectoris, na hipotensão induzidas nas crises hipertensivas e na hipertensão pulmonar.

Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no momento da absorção, distribuição, metabolização, eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico.

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É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito depende da produção pelo endotélio. Devido à ação predominante arteriolar, provoca taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina. Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensão induzida pela gravidez.

Cálculo de drogas vasoativas FÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃO (BI)

Desta forma, os mecanismos envolvidos no processo interativo são classificados de acordo com o tipo predominante de fase farmacológica em que ocorrem, farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.

INTERAÇÃO FARMACÊUTICA São interações do tipo físico-químicas que ocorrem quando dois ou mais medicamentos são administrados mesma solução ou misturados no mesmo recipiente enao produto obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica clínica.

INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA As interações deste tipo interferem no perfil farmacocinético do medicamento, podendo afetar o padrão de absorção, distribuição, metabolização ou excreção. Modificam a magnitude e duração do efeito, mas a

FÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDA

interações medicamentosas Interações medicamentosas são tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea ou anterior de outros, ou através da administração concorrente com alimentos. A interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica), causar respostas desfavoráveis não previstas no regime terapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significado clinico.

resposta final do medicamento é preservada. Interações que que modificam modificam a absorção: Fatores como o fluxo sangüíneo do trato gastrointestinal (TGI), pH, motilidade, dieta e presença de outras substâncias e o tipo de formulação farmacêutica interferem na absorção do fármaco. Interações que modificam a distribuição: medicamentos que possuem grande afinidade pelas proteínas plasmáticas quando associados com outros, podem agir como deslocadores e aumentar a concentração sérica (livre) do segundo, acarretando manifestações clínicas nem sempre benéficas.

 

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Interações que modificam a metabolização: as 96

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interações que ocorrem nesta fase são precipitadas por medicamentos com capacidade de inibirem ou induzirem o sistema enzimático.

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Interações que modificam a excreção: a taxa de excreção de vários agentes pode ser modificada através de interações ao longo do néfron. As alterações do pH urinário interferem no grau de ionização de bases e ácidos fracos afetando as respostas farmacológicas.

INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA A interação farmacodinâmica causa modificação do efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento. Geralmente ocorre no local de ação dos medicamentos (receptores farmacológicos) ou através de mecanismos bioquímicos específicos, sendo capaz de causar efeitos semelhantes (sinergismo) ou opostos (antagonismo). Sinergismo: é um tipo de resposta farmacológica obtida a partir da associação de dois ou mais medicamentos, cuja resultante é maior do que simples soma dos efeitos isolados de cada um deles. Pode ocorrer com medicamentos que possuem os mesmos mecanismos de ação (aditivo); que agem por diferentes modos (somação) ou com aqueles que atuam em diferentes receptores farmacológicos (potencialização). Das associações sinérgicas podem surgir efeitos terapêuticos ou tóxicos. Antagonismo: a resposta farmacológica de um medicamento é suprimida ou reduzida na presença de outro, muitas vezes pela competição destes peloque mesmo sítio receptor. Sãobenéficas tipos de interações podem gerar respostas ou acarretar ineficácia do tratamento.

 

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emergência e urgência

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As emergências consistem em situações as quais implicam sofrimento intenso com risco iminente de óbito, sendo assim, exigem assistência médica de imediato. Já as urgências são situações imprevistas que podem apresentar ou não risco potencial à vida da vítima e, assim, o indivíduo necessita de assistência médica imediata.

A Estrela da Vida é o símbolo que representa a emergência médica, desenhada por Leo Leo R. Schwartz, em 1973. A Estrela é comporta por 6 faixas, as quais cada uma representa um ação realizada nas emergências médicas. DETECÇÃO HOSPITAL

ALERTA

TRANSPORTE

PRÉ-SOCORRO SOCORRO

Tipos de urgências: Alterações dos sinais vitais; Desmaios; Dor intensa abdominal, de cabeça ou torácica aguda; Febre alta; Náuseas/vômitos e diarréias persistentes.

OBJETIVOS DO ATENDIMENTO O atendimento em emergência e urgência possui alguns objetivos principais: Oferecer atendimento imediato, com agilidade dos profissionaiss de saúde e abordagem humanizada. profissionai

SÍMBOLO DA EMERGÊNCIA MÉDICA

Detecção: quando se identifica que há pessoa(s) que precisa de ajuda, devido a algum acidente ou doença. Alerta: fase após a identificação de uma situação de risco, quando se comunica ao setor de emergência médica a necessidade de ajuda. Pré-socorro: consiste no repasse de ações simples que podem ser passadas por telefone para o indivíduo enquanto o socorro está à caminho. Socorro: quando o atendimento à(s) vítima(s) no local do acidente inicia, com o objetivo de estabilizar a vítima e reduzir riscos de morte ou agravamento da situação. Transporte: deslocamento da vítima com auxílio da ambulância até a unidade de saúde, onde a assistência necessária será prestada ao paciente. Hospital: local onde o tratamento da(s) vítima(s) será feita.

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ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO 4

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O Poder Público é o responsável por ordenar o atendimento às urgências e emergências de maneira a possibilitar acolhimento, atenção qualificada e efetiva na resolução das situações dos pacientes, seja qual for o nível de gravidade. m

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No Brasil há diversas maneiras de se realizar a classificação de risco do paciente nos atendimentos de urgência e emergência. Protocolo de Manchester: classifica os pacientes por cores conforme o risco à vida a que estão expostos ao tempo de atendimento.

Desse modo, as emergências são compostas por alguns componentes que permitem que suas estruturas atenda às necessidades dos pacientes. Emergência pré-hospitalar fixo: são unidades de saúde de baixa complexidade, composta por unidade básica de saúde, unidade saúde da família, unidade de pronto atendimento e outros. Emergência pré-hospitalar móvel: estruturado para atender às necessidades de pessoas que precisam de socorro em domicílios, domicílios, vias públicas, estabelecimentos comerciais e outros. Composta pelo Serviço De Atendimento Móvel De Urgência (SAMU) e corpo de bombeiros. Emergência hospitalar ou pronto-socorros: são unidades que oferecem assistência imediata e ininterrupta aos pacientes em estado de risco ou potencialmente crítico. Composta pela rede hospitalar de média e alta complexidade.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO A classificação de risco é um processo que permite a identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.

AVALIAÇÃO DO PACIENTE O paciente em situação de emerência ou urgência passa por alguns procedimentos na avaliação. 1. Avaliação do estado físico do paciente; 2. Avaliação da dor: Escala de dor; 3. Avaliação neurológica: Escala de Glasgow; 4. Classificação da gravidade; 5. Avaliação dos medicamentos em uso, doenças e vícios;arterial, temperatura, Dados vitais:alegias pressão 6. preexistentes, frequência cardíaca e frequência respiratória.

ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADE DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA A entrada da emergência deve permanecer livre de obstáculos que podem atrapalhar o atendimento dos pacientes. Logo, a entrada dos centros de emergência e urgência deve ser cômoda, livre de obstáculos e bem sinalizado. Além disso, é recomendado que o estacionamento da instituição seja separada da entrada dos pacientes, assim, será possível evitar intenso fluxo de automóveis nesse local.

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Devido a multiplicidade de situações é preciso que nas unidades de emergência e urgência tenha-se salas individuais para o atendimento de cada situação e paciente específico. m

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Adrenalina Injetável: Intramuscular: aplicada no glúteo naexterno, região do quadrante superior profundamente.

Assim sendo, alguns materiais e ferramentas são necessárias nessas salas. Maca - Âmbus - Biombos - Kit para pequenas cirurgias cirurgias Sondas (Vesical, nasogástrica e enteral) - Materiais de intubação - Monitor cardíaco - Carro de emergência Oxímetro de pulso -de Termômetro - Estetoscópio - Aspirador secreção e outros

Intravenosa: usar soluções a 1:10.000 ou mais diluídas, feita de forma lenta e com auxílio do monitoramento cardíaco. Contraindicações: casos de hipersensibilidade a adrenalina ou outro simpaticomimético e pacientes tratados com betabloqueadores.

BROMETO DE IPRATRÓPIO Apresentado na forma de: frascos de 20 ml de solução a 0,025 % para inalação, frascos de 15 ml (0,020 mg / dose) de aerossol dosificador + bocal + aerocâmera e

medicamentos da emergência ADRENALINA Ampola de 1mg/1ml. Vias de administração: intramuscular, intravenosa, subcutânea e intranasal. Efeitos: Inotrópico (aumenta a contratilidade miocárdica); Cronotrópico (aumenta a frequência cardíaca); Aumenta a resistência vascular periférica; Aumenta a PA (melhorando a perfusão coronariana); Uso: em asma brônquica, coque anafilático, parada cardiorrespiratória.

flaconetes de 2 ml. Vias de administração: via nasal, por inalação. Efeitos: Broncodilatador. Broncodilatador. Uso: tratamento de manutenção do broncoespasmo associado à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica, enfisema pulmonar e asma, rinite alérgica ou não alérgica e resfriado comum.

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Tratamento da crise aguda (falta de ar súbita):

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–deAdultos 12 anos):(inclusive 40 gotas.idosos e adolescentes acima – Crianças de 6-12 anos: a dose recomendada é de 20 gotas. – Crianças abaixo de 6 anos: a dose recomendada é de 8 a 20 gotas. Dilui-se a dose recomendada em solução fisiológica até um volume final de 3-4 mL.

HIDRALAZINA Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg ou 50 mg. Ampolas de 1 ml (20 mg) e injetável (20mg/1mL) . Vias de administração: via oral, intramuscular e intravenosa. Ações: ação anti-hipertensiva e vasodilatadora. Uso: hipertensão, como adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Contraindicações: hipersensibilidade à hidralazina, pacientes com lúpus eritematoso sistêmico idiopático, pacientes com taquicardia grave, insuficiência cardíaca com alto débito cardíaco, insuficiência do miocárdio devido a obstrução mecânica e outros.

CLORPROMAZINA

Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade à atropina ou seus derivados.

CAPTOPRIL Apresentado na forma de: comprimidos de 12,5 mg, 25 mg ou 50 mg.

Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg ou 100 mg, frascos com 20 ml (40 mg / ml) de solução (gotas) e ampolas de 5 ml (25 mg). Vias de administração: via oral e intramuscular. Ações: bloqueia impulsos gerados pela dopamina, efeitos antieméticos, anticolinérgicos, hipotensor e sedativo. Uso: tratamento de quadros psiquiátricos agudos, esquizofrenia e psicose. Contraindicações: doença cardiovascular grave, doença cerebrovascular , coma, dano cerebral ou depressão do sistema nervoso central.

DEXAMETASONA Vias de administração: via oral. Ações: ação anti-hipertensiva (Inibidor da enzima conversora de angiotensina). Uso: hipertensão, insuficiência cardíaca. Administração: tomar um medicamento 1 hora antes da refeição ou 2 horas após as refeições ou

Apresentado na forma de: comprimidos de 0,5 mg, 0,75 mg e 7 mg, frascos de 100 ml ou 120 ml (0,5 mg / 5 ml) de xarope, ampolas de 1 ml (2 mg / ml) ou 2,5 ml (4 mg / ml) e bisnagas com 10 g de creme dermatológico. dermatológico. Vias de administração: via oral, intavenosa, intramuscular e tópica.

uso de antiácidos.casos de hipersensibilidade prévia Contraindicações: ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina.

Ações: anti-inflamatório (AIEs), antiinflamatório e imunossupressor. imunossupresesteroidal sor. Uso: alergias, reações anafiláticas, choque cerebral e asma grave persistente.

 

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Contraindicações: uso cauteloso em pacientes com úlcera péptica, doença cardíaca ou hipertensão com insuficiência cardíaca diabete, osteoporose e com certas doenças infecciosas, como tuberculose. te

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DIAZEPAM

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Apresentado na forma de: comprimidos de 5 mg ou 10 mg e ampolas de 2 ml (10 mg) de solução injetável. Vias de administração: via oral, intramuscular e intravenosa. Ações: tranquilizante e ansiolítico. Uso: crises convulsivas, convulsivas, atuar como coadjuvante no tratamento de problemas neurológicos, estado epilético, sedação antes de exames ou procedimentos médicos. Contraindicações: gestantes, mulheres que estão amamentando, glaucoma, insuficiência hepática, renal ou respiratória, indivíduos com apneia do sono e alérgicos a qualquer componente da fórmula.

DICLOFENACO DE SÓDIO Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg, 50 mg, 75 mg e 100 mg, cápsulas de 100 mg, frascos de 10 ml ou 20 ml (15 mg / ml) de solução (gotas), ampolas de 2 ml e 3 ml (75 mg) de solução injetável, supositórios de 50 mg, cápsulas retais de 50 mg e 100 mg e bisnagas com 30 g, 50 g ou 60 g de gel. Vias de administração: via oral, intramuscular, intravenosa e tópica. Ações: bloqueia a síntese de moléculas (prostaglandi (prostaglandinas) nas) responsáveis pela inflamação, dor e febre, anti-reumático, analgésico, antigotoso, antidismenorréico antidismenorr éico e antienxaquecoso.

Uso: dor reumática das articulações articulações (artrite); dor nas costas, síndrome do ombro congelado, cotovelo de tenista, e outros tipos de reumatismo; crises de gota; entorses, distensões e outras lesões; dor e inchaço após a cirurgia; condições inflamatórias dolorosas em ginecologia, incluindo períodos menstruais. Contraindicações: gestantes, alérgicos ao diclofenaco ou a qualquer outro componente da formulação, histórico de alergia após tomar medicamentos para tratar inflamação ou dor.

DIPIRONA Apresentado na forma de: comprimidos de 320 mg e 500 mg, frascos com 10 ml, 15 ml ou 20 ml (500 mg / ml) de solução oral (gotas), frascos com 100 ml (50 mg / ml) de solução oral + medida graduada (2,5 ml, 5 ml, 7,5 ml e 10 ml), supositórios com 300 mg (infantil) e 1 g (adulto) e ampolas de 1 ml, 2 ml ou 5 ml (500 mg / ml) de solução injetável. Vias de administração: via oral, intramuscular, intravenosa e retal. Ações: analgésico e antitérmico. Uso: dores de cabeça, febre, dores musculares, cólica renal, cólica menstrual, pós-operatórias e de outras origens. Contraindicações: crianças menores de 3 meses de vida, gestantes (1° trimestre de gravidez), portadores de doenças no fígado ou na medula óssea, ou alérgicos à dipirona, ou aos medicamentos da classe das pirazolonas.

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BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA OU HIOSCINA

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Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1 ml (20 mg) de solução injetável. Vias de administração: via oral, intramuscular, intravenosa e subcutânea. Ações: antiespasmódica. Uso: tratamento de dor, cólica, espasmo espasmo e desconforto abdominal, causados por cólicas biliares, menstruais, renais ou urinárias. Contraindicações: gestantes, mulheres que estão amamentando, pessoas que tiveram miastemia gravis, ou estreitamento do intestino, ou alérgicasdilatação à escopolamina, dipironas ou outros componentes do fármaco.

FENITOÍNA Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1 ml (20 mg) de solução injetável. Vias de administração: via oral e intravenosa. Ações: anticonvulsivante, antiepilético e antinevrálgico. Uso: convulsão, epilepsia, estado epiléptico e nevralgia do trigêmeo. Contraindicações:: Contraindicações pacientes com história de hipersensibilidade à fenitoína ou a outras hidantoínas.

FENOBARBITAL Apresentado na forma de: comprimidos de 50 mg ou 100 mg, frascos com 20 ml (40 mg / ml) de solução oral (gotas) e ampolas de 2 ml (200 mg / ml). Vias de administração: via oral, intramuscular, intravenosa e subcutânea. Ações: anticonvulsivante, antiepilético e sedativo. Uso: convulsão febril (em crianças), epilepsia, hiperbilirrubinemia hiperbilirr ubinemia do recém-nascido.

Contraindicações: pessoas que sejam alérgicas Contraindicações: alérgicas ao seu princípio ativo ou a qualquer outro componente de sua fórmula.

FENOTEROL Apresentado na forma de: frasco com 20 ml (5mg / ml) de solução oral (gotas), frasco com 120 ml (5 mg / 10 ml [adulto] ou 22,5 mg / 10 ml [pediátrico]) de xarope, frascos com 10 ml (200 doses) ou 15 ml (300 doses) de aerossol dosificador + aerocamera e comprimidos de 2,5 mg. Vias de administração: via oral e inalatório. Ações: broncodilatador. broncodilatador. Uso: tratamento de broncoespasmo associado com asma, tratamento e profilaxia de broncoespasmo associado com bronquite crônica, enfisema pulmonar, DPOC. Contraindicações:: casos de estenose da válvula Contraindicações aórtica, hipersensibilidade a simpaticomimético, hipertireoidismo, infarto recente do miocárdio e taquiarritmia.

FUROSEMIDA Apresentado na forma de: comprimidos de 40 mg e ampolas 2 ml (10 mg / ml) solução injetável. e Vias de com administração: viadeoral, intravenosa intramuscular. Ações: diurético e anti-hipertensivo. anti-hipertensivo. Uso: tratamento da hipertensão leve a moderada e para o tratamento do inchaço devido a distúrbios do coração, fígado, rins ou queimaduras. Contraindicações: Contraindicaçõ es: pessoas com hipersensibilidade hipersensibilidade aos componentes da fórmula, lactantes, pacientes com insuficiência nos rins com parada total da eliminação de urina, pacientes com redução dos níveis de potássio e sódio no sangue, com desidratação ou com diminuição do sangue circulante.

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HIDROCORTIZONA

Apresentado na forma de: solução isotônica de glicose: injetável 5% (diversos laboratórios). Solução hipertônica de glicose: injetável 10%; injetável 25%; injetável 50% (diversos laboratórios). Vias Vias de administração: administração: via intravenosa. Ações: agente calórico. Uso: tratamento de hipoglicemia, hipoglicemia, tratamento tratamento de hipercalemia (em associação com insulina), suporte calórico. Contraindicações: pacientes com hemorragia intracraniana ou medular, pacientes com delirium

Apresentado na forma de: frascos - ampolas com 100 mg ou 500 mg de pó liofilizado para solução injetável (IM ou IV) + ampolas diluentes. Vias de administração: via intramuscular e intraveno intravenosa. sa. Ações: anti-inflamatório esteroidal, anti-inflamatório e imunossupressor. imunossupressor. Uso: asma brônquica, edema angioneurótico, inflamação grave, pênfigo, reação alérgica grave. Contraindicações: infecções fúngicas (sistêmicas), gravidez, amamentação, problemas do fígado, renais

tremens desidratação, pacientes anuricos, coma diabético ecom hiperglicemia, coma hepático, síndrome de mal absorção de glucose-galactose3.

ou cardiológicos, infecções oculares, problemas de saúde mental (incluído histórico familiar) e doenças do coração, como infarto recente.

MONONITRATO DE ISOSSORBIDA

HALOPERIDOL Apresentado na forma de: comprimidos de 1 mg, 5 mg ou 10 mg, frascos conta - gotas com 20 ml (2 mg / ml) de solução oral (gotas) e ampolas com 1 ml (5 mg / ml) de solução injetável. Vias Vias de administração: via oral, intramuscular e intravenosa. Ações: antipisicótico. Uso: controle de tiques, distúrbio de comportamento não psicótico, psicose. Contraindicações: estados comatosos, depressão do Sistema Nervoso Central (SNC) devido a bebidas alcoólicas outras drogas depressoras, Doença de Parkinson,ou hipersensibilidade ao Haloperidol ou aos outros excipientes da fórmula.

Apresentado na forma de: cápsulas de 20 mg e 40 mg , comprimidos de 5 mg e 10 mg e comprimidos sublingual de 2,5 mg e 5 mg. Vias de administração: via oral e sublingual. Aç Ações: ões: antiaginoso antiaginoso e vasodilatador. vasodilatador. Uso: angina do peito aguda. Contraindicações: gravidez, mulheres mulheres que estão amamentando, pacientes com hipersensibilidade hipersensibilidade ao mononitrato de isossorbida ou a qualquer outro componente da formulação.

MONONITRATO DE ISOSSORBIDA Apresentado na forma de: frascos com 250 ml ou 500 ml de solução. Vias de administração: via intravenosa. Ações: diurético. Us Uso: o: edema edema cerebral, hipertensão intraocular, hipertensão intracraniana, insuficiência renal aguda. Contraindicações: pacientes grave, com anúria anúria total, descompensação cardíaca hemorragia intracraniana ativa, desidratação severa e edema pulmonar.

 

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METOCLOPRAMIDA

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Apresentado na forma de: comprimidos de 10 mg, ampolas com 2 ml (10 mg) de solução injetável, frascos com 120 ml (5 mg / 5 ml) de xarope, supositórios de 5 mg (pediátrico) ou 10 mg (adulto), frasco com 10 ml (4 mg / ml - pediátrico; 10 mg / ml - adulto), 60 ml (10 mg / 10 ml), 100 ml (5 mg / 5 ml) ou 120 ml (10 mg / 10 ml) de solução oral (gotas). Vias de administração: via intravenosa, intramuscular e oral. Ações: antiemético e estimulante gastrintestinal. . Uso: naúseas e vômitos. Contraindicações: grávidas, pessoas que tenham alergia à metoclopramida ou qualquer outro componente da fórmula, ou por pessoas que tiveram reações extrapiramidais após o uso da metoclopramida e pessoas com hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrointestinal, epilepsia, feocromocitoma, doença de Parkinson.

PARACETAMOL Apresentado na forma de: comprimidos de 125, 250, 325, 500, 650 ou 750 mg, frascos com 10 ml (100 ou 200 mg / ml), 15 ml (200 mg / ml) ou 20 ml (100 mg / ml) de solução oral (gotas), sachês de 5 g (500 mg) (sabores mel e limão), frascos com 160 mg / 5 ml de suspensão (infantil) e envelopes com 5 g (500 mg) de pó para solução oral. Vias de administração: via oral. Ações: analgésico e antitérmico. Uso: dores de cabeça, dores dores nas costas, costas, resfriados resfriados comuns, cólicas pré-menstruais e menstruais, dores musculares, dores leves associadas a artrite e dor de dente. Contraindicações: pessoas com insuficiência renal ou hepática e etilistas crônicos.

PROMETAZINA

Apresentado na forma de: comprimidos cd 25 mg. Ampolas de 2 ml (50 mg). Vias de administração: via oral, intramuscular e intravenosa. Ações: antiemético, antivertiginoso, antivertiginoso, antialérgico. Uso: dores de de cabeça, dores dores nas costas, resfriados resfriados comuns, cólicas pré-menstruais e menstruais, dores musculares, dores leves associadas a artrite e dor de dente. Contraindicações: Contraindicaçõ es: rinite alérgica, conjutivite alérgica, urticária, rinorréia, reações anafiláticas. Profilaxia e tratamento de: enjôo ou vertigem em viagem, náusea ou vômito (em anestesia e cirurgia).

SOLUÇÃO DE RINGER LACTATO Apresentado na forma forma de: bolsa de 500 ml. Vias de administração: via intravenosa. Ações: reidratação e equilíbrio hidroeletrolí hidroeletrolítico. tico. Uso: desidratação, perda de líquidos líquidos e de íons (Cloreto, sódio, potássio, cálcio), prevenção e tratamento de acidose metabólica . Contraindicações: pacientes com acidose láctica, alcalose metabólica, hipernatremia, hipercalcemia, hiperpotassemia, hipercloremia e lesão dos hepatócitos com anormalidade do metabolismo de lactato e pacientes com insuficiência renal e ou cardíaca.

CUIDADOS DA ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Escolher a via de administração mais indicada para cada paciente de acordo com a situação indivudalizadaa de cada caso. indivudalizad Estar atento às condições necessários para que o paciente possa receber a medicação. Estar atento aos efeitos colaterais de cada medicamento.

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