Caderno de Apoio Ao Professor

May 11, 2017 | Author: AsdoSaber Centro de Estudos | Category: N/A
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caderno de apoio ao professor prorta viagem...

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Porta-viagens – 6.o ANO Português

CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR ANA SOARES • MARTA BRANCO

Provas-modelo de Final de Ciclo Testes formativos e sumativos Testes de compreensão oral Guião de leitura d’O Principezinho

NOVA EDIÇÃO: urriculares C s ta e M s a m o c De acordo 2013. e d a m ra g ro P o v o eoN

CAP_PortaViagens_01a21_Layout 1 7/16/14 7:17 PM Page 1

ÍNDICE APRESENTAÇÃO DO PROJETO PORTA-VIAGENS ...............................

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COMPONENTES DO PROJETO ........................................................ Manual .............................................................................. Minigramática .................................................................... Leituras integrais orientadas ................................................ Caderno de Atividades.......................................................... Caderno de Apoio ao Professor .............................................. Planos de Aula .................................................................... CD Áudio ............................................................................ 20 Aula Digital ....................................................................

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METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS DE 2.O CICLO – 6.O ANO ...........

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GRELHAS DO PROFESSOR / AVALIAÇÃO POR DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA.......................................................................... Leitura expressiva ............................................................... Compreensão do oral ........................................................... Expressão escrita ................................................................ Expressão oral ....................................................................

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TESTES .....................................................................................

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PROVAS-MODELO DE FINAL DE CICLO ..................................................................

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FICHAS DE TRABALHO EXTRA .......................................................

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SOLUÇÕES ................................................................................

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Nota: Este caderno encontra-se redigido conforme o novo Acordo Ortográfico.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Neste Caderno de Apoio ao Professor, pode encontrar materiais complementares ao manual Porta-viagens 6, nomeadamente: • proposta de planificação anual; • Metas Curriculares de 6.o ano; • fichas e materiais extra, em articulação com as viagens do manual; • grelhas de avaliação para as diversas competências; • testes de avaliação concebidos de acordo com os modelos do IAVE; • testes de compreensão do oral; • provas-modelo de final de ciclo, para utilizar nas aulas de preparação para a prova final de ciclo. O rigor esteve na base de todas as propostas deste projeto, concebido em estreita articulação com as novas indicações programáticas e fruto de uma aturada reflexão sobre os Novos Programas de Português e respetivos descritores de desempenho, e Metas Curriculares de Português de 6.o ano. Destacamos ainda que, não retirando ao texto literário o protagonismo que ele merece no ensino da língua, valorizamos também outras tipologias textuais, nomeadamente as referidas no próprio documento de referência das Metas Curriculares. As autoras

COMPONENTES DE PROJETO Manual O manual apresenta uma viagem introdutória de diagnóstico e está dividido em seis grandes unidades. Cada uma das unidades é constituída por várias viagens e uma secção de aferição das aprendizagens (Memórias de viagem ). Na versão do professor, as barras laterais incluem ainda propostas de solução dos exercícios e sugestões metodológicas. Todas as viagens propõem atividades das cinco competências, articuladas tematicamente entre si. Para além da flexibilidade que esta proposta oferece, a mesma pode ser entendida como uma forma de possibilitar aprendizagens diferenciadas por parte dos alunos, atendendo ao diferente grau de dificuldade das tarefas propostas e da variedade de competências exploradas a partir do mesmo núcleo temático ou textual. Por outro lado, a grande diversidade de atividades e estratégias propostas vai ao encontro de alunos com diferentes estilos de aprendizagem. A adequação curricular é também facilitada por este conceito das viagens, podendo o docente aprofundar determinados domínios de referência numa unidade e outros noutras, ao longo de todo o manual. A organização do manual foi feita considerando a seguinte distribuição das unidades pelos períodos letivos: Período escolar

Manual Unidades

Outros recursos

Unidade 0 – Antes da partida (viagem de diagnóstico, onde são recuperados os principais tipos de texto e conceitos explorados no 5.o ano)

1.o período

Unidade 1 – Texto dos média Viagem 1 – Notícia Viagem 2 – Entrevista / opinião / publicidade Memórias de viagem

Leitura integral orientada

Teste formativo e sumativo no final de cada unidade

Leitura integral orientada

Teste formativo e sumativo no final de cada unidade

Unidade 2 – Texto narrativo – do maravilhoso e fantástico ao mundo real Viagem 1 – Narrativa: maravilhoso e fantástico Viagem 2 – Narrativa: o real Viagem 3 – Narrativa: o real e o imaginário Memórias de viagem Unidade 3 – Texto narrativo – heróis e aventuras Viagem 1 – Narrativas de viagens Viagem 2 – Odisseias narrativas Viagem 3 – Narrativas de aventuras Memórias de viagem 2.o período Unidade 4 – Texto narrativo e média Viagem 1 – Narrativas espaciais Viagem 2 – Narrativas e feitiços Memórias de viagem

3

Período escolar

Manual Unidades

Outros recursos

Unidade 5 – Texto poético Viagem 1 – Poesia com sabor a sal Viagem 2 – Poesia e sonoridades Memórias de viagem 3.o período

Unidade 6 – Texto dramático Viagem 1 – Tabuleiro de xadrez Viagem 2 – Piratas Memórias de viagem

Leitura integral orientada

Teste formativo e sumativo no final de cada unidade

Provas-modelo, para utilizar nas aulas de preparação para a prova final de ciclo (Caderno de Apoio ao Professor)

Minigramática Com todo o rigor, mas com uma linguagem que se pretende adequada à faixa etária destes alunos, o manual integra no final uma minigramática para consulta ao longo das viagens. A mesma está de acordo com o Dicionário Terminológico, Novo Programa de Português e Metas Curriculares de Português de 6.o ano, e visa complementar as viagens, sendo, na nossa perspetiva, um importante auxiliar do estudo dos alunos.

Leituras integrais orientadas O manual Porta-viagens oferece seis guiões de leitura para exploração de obras integrais, no próprio manual: Rosa, minha irmã Rosa, de Alice Vieira, Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, Ulisses, de Maria Alberta Menéres, As naus de verde pinho, de Manuel Algre, Primeiro livro de poesia, de Sophia de Mello Breyner Andresen, e Os piratas, de Manuel António Pina.

Caderno de Atividades O Caderno de Atividades propõe textos e exercícios complementares e de reforço aos conteúdos de gramática previstos para o 2.o ciclo. Podem ser usados para TPC, atividades extra na sala de aula ou ainda para trabalho e estudo autónomo por parte do aluno, visto que o mesmo integra, no final, as soluções dos exercícios propostos. O caderno apresenta ainda uma prova-modelo de final de ciclo, concebida de acordo com as indicações do IAVE, que poderá ser resolvida como forma de preparação para a referida prova.

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Caderno de Apoio ao Professor O presente Caderno de Apoio ao Professor apresenta ainda: • Metas Curriulares de Português de 6.o ano; • grelhas de avaliação para os diversos domínios de referência; • livro de testes com testes elaborados segundo o modelo do IAVE e testes de compreensão oral; • provas-modelo de final de ciclo, para utilizar nas aulas de preparação para a referida prova. • fichas e materiais extra, em articulação com as viagens do manual; • soluções de todos os testes, provas e fichas.

Livro de Testes Os testes propostos neste Caderno de Apoio ao Professor visam facilitar ao professor a tarefa de pesquisa de textos e construção de itens. Para além das provas-modelo concebidas para serem utilizadas no final do ano letivo no trabalho de preparação para a prova final de ciclo, o capítulo a partir da página 22 apresenta 12 outros testes. Deste modo, podem ser realizados dois testes formativos e dois sumativos por período escolar. Os testes estão todos articulados com as propostas das unidades e viagens do manual e, com vista a preparar ao longo de todo o ano os alunos para a avaliação externa, apresentam uma estrutura tripartida (Leitura, Gramática e Escrita). Quanto ao domínio da Leitura, à semelhança do que se tem registado em situações de avaliação externa, propomos sempre dois textos: o primeiro, texto A, literário (com, predominantemente, itens de construção), e o outro, texto B, de tipo informativo (com itens de seleção). O índice detalhado dos testes, em que se apresentam as tipologias textuais e os conteúdos de Gramática, visa facilitar a escolha dos itens mais pertinentes a aplicar. Este componente do Caderno de Apoio ao Professor encontra-se em formato editável na Aula Digital.

Planos de Aula Os Planos de Aula que propomos não têm a pretensão de ser a única leitura do manual, apresentando um caminho possível por entre as viagens que constituem este projeto e explicitando a articulação das propostas do manual com as Metas Curriculares de Português de 6.o ano.

CD Áudio O CD Áudio contém todos os materiais necessários à realização das atividades da secção Ouvir das viagens das três unidades, além dos textos a partir dos quais foram concebidos os testes de compreensão oral.

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20 Aula Digital – em CD-ROM e on-line em www.portaviagens6.te.pt Este recurso multimédia permite ao professor uma fácil exploração do projeto Porta-viagens utilizando as novas tecnologias em sala de aula, com total integração entre os recursos digitais de apoio e o manual. Inclui: • Manual multimédia • Gramáticas interativas • Animações • Vídeos • Apresentações em PowerPoint direcionadas para a exploração do texto literário e produção de textos escritos • Jogos • Links • Fichas e testes em formato editável • Planos de aula e planificações em formato editável

A Aula Digital permite-lhe preparar as suas aulas em pouco tempo, podendo: • aceder aos Planos de Aula disponíveis em formato editável e planificar as suas aulas de acordo com as características de cada turma; • utilizar as sequências de recursos digitais feitas de acordo com os Planos de Aula criados para si, que o apoiarão nas suas aulas, com recurso a projetor ou quadro interativo; • personalizar os Planos de Aula com recursos do projeto ou com os seus próprios materiais.

A Aula Digital permite-lhe avaliar os seus alunos de uma forma fácil, podendo: • utilizar os testes pré-definidos ou criá-los à medida da sua turma, a partir de uma base de mais de 120 questões; • imprimir os testes para distribuir ou projetá-los em sala de aula.

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Grelhas do Professor Avaliação por domínios de referência

Grelha de Avaliação da Leitura Expressiva Alunos

Pronuncia todo o texto de forma clara e fluente

Lê expressivamente e com entoação adequada todo o texto

Utiliza ritmo e tom adequados

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Grelha de Avaliação de Compreensão do Oral Alunos

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Compreende globalmente o texto

Compreende pormenores do texto

Realiza deduções sugeridas pelo texto

Compreende a intencionalidade comunicativa do texto

Grelha de Avaliação da Expressão Escrita

Alunos

Interpreta e cumpre a instrução, desenvolvendo o tema de acordo com a tipologia textual

Revela conhecimento profundo sobre o tema, apresentando um juízo crítico

Define claramente a estrutura do texto, com recurso adequado a parágrafos

Utiliza corretamente conectores, concordâncias, flexões verbais, construção frásica e outros

Aplica corretamente as regras ortográficas, de acentuação, pontuação e uso de maiúscula

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Grelha de Avaliação da Expressão Oral

Alunos

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Estrutura e organiza o discurso/ as ideias

Utiliza tom, entoação Utiliza linguagem É objetivo, e expressividade variados e rigor adequados, desenvolve e adequados, ritmo assim como e fundamenta regular e adequado, vocabulário as ideias volume audível adequado e dicção clara

Revela domínio de estratégias argumentativas

Testes

ÍNDICE TESTES Leitura

Gramática

Escrita

UNIDADES 1 e 2 Teste 1

Texto A – Notícia: Supercontinente Amásia Texto B – Cartaz publicitário: Banco Alimentar contra a fome

Teste 2

Texto A – Texto narrativo: O gato e o escuro Texto B – Texto informativo: Entrevista a Mia Couto

Teste 3

Texto A – Texto narrativo: O rapaz Invísivel Texto B – Texto informativo: Invisibilidade já é real!

Teste 4

Texto A – Texto narrativo: O dia em que a mata ardeu Texto B – Texto expositivo: Os fósforos e as velas

Pág.

• Classes • Pronome pessoal em adjacência verbal • Subclasse e flexão do adjetivo • Classe das preposições

Notícia

• Processo de formação de palavras • Pronome indefinido • Modo verbal • Pronome pessoal em adjacência verbal • Subclasse dos advérbios • Flexão do nome e do adjetivo

Entrevista

• Palavras variáveis e invariáveis • Classes de palavras • Família de palavras • Flexão dos nomes (grau) • Modos verbais

Texto narrativo

• Classes abertas • Flexão-palavras variáveis e e invariáveis • Classes de palavras • Flexão do adjetivo • Pronome pessoal em adjacência verbal • Processos de formação de palavras

Texto de opinião

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Texto A – Texto narrativo: Crime no expresso do tempo Texto B – Textos informativo: Comunicações através dos tempos

Teste 6

Texto A – Texto narrativo: A mala assombrada Texto B – Texto Informativo: Fontes de energia renováveis

Teste 7

Texto A – Texto narrativo: Os sete Potters Texto B – Texto instrucional: Panquecas pelo ar!

Teste 8

Texto A – Texto narrativo: As aventuras de Caidé Texto B – Crítica cinematográfica: Os Marretas

Teste 9

Texto B – Cartaz publicitário: Procura-se

Teste 10

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Texto A – Texto poético: Um dia o nosso Duarte Texto B – Notícia: O planeta Kepler

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Pág.

• Classes de palavras e flexão • Pronome pessoal • Flexão verbal: tempos e modos • Processos de formação de palavras • Análise sintática

Relato

• Processos de formação de palavras • Tempos e modos verbais • Subclasses do verbo • Graus dos adjetivos • Funções sintáticas

Texto narrativo

• Flexão do adjetivo • Sinónimos • Funções sintáticas • Discursos direto e indireto • Preposições • Pronome pessoal em adjacência verbal • Flexão verbal (tempos simples e modo)

Texto narrativo

• Flexão dos adjetivos • Funções sintáticas • Subclasses do advérbio • Classes de palavras • Flexão verbal: tempos e modos

Entrevista

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UNIDADES 5 e 6 Texto A – Texto poético: O cavaleiro da montanha

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UNIDADES 3 e 4 Teste 5

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Pág.

• Sílabas gramaticais e sílabas métricas • Discursos direto e indireto • Classe e subclasse dos adjetivos • Subclasses do verbo • Tempos compostos • Funções sintáticas • A classe do adjetivo

Carta

• Classes de palavras • Pronominalização • Discurso indireto • Funções sintáticas

Texto de opinião

79 81

85 87

Leitura

Gramática

Escrita

(continuação) Teste 11

Pág.

Texto A – Texto dramático: Enquanto a cidade dorme Texto B – Texto expositivo: As rochas, os fósseis e os metais

Teste 12

Texto A – Texto Dramático: Génios do mundo, Shakespeare Texto B – Notícia: Eduardo Gageiro

• Processos de formação de palavras • Frase negativa / afirmativa • Tempos compostos • Frase ativa / passiva • Funções sintáticas

Texto dramático

• Família de palavras • Classes de palavras • Funções sintáticas • Verbos transitivos e intransitivos • Tempos compostos • Frase ativa e passiva

Texto dramático

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Testes de Compreensão do Oral

Pág.

Teste 1

Unidade 1 – Notícia

Notícia

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Teste 2

Unidade 2 – Texto narrativo: O mistério da porta da igreja

Texto narrativo

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Teste 3

Unidade 3 – Texto narrativo: As viagens de Gulliver

Texto narrativo

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Teste 4

Unidade 4 – Texto narrativo: O escadote-fantasma

Texto narrativo

108

Teste 5

Unidade 5 – Texto poético: Deriva

Texto poético

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Teste 6

Unidade 6 – Texto drmático: Excerto da peça Dom Quixote pelo Til (Teatro Infantil de Lisboa)

Texto dramático

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Pág.

PROVAS-MODELO Leitura Prova-modelo 1

Texto A – Texto narrativo: A sala de chocolate

Texto B – A difusão do chocolate

Prova-modelo 2

Texto A – Texto poético: Nau catrineta Texto B – Cartaz publicitário: O mundo mágico de Jack

SOLUÇÕES

Gramática

Escrita

• Acentuação • Sinónimos • Classes de palavras • Pronomes • Flexão dos adjetivos • Funções sintáticas

Carta

• Classes de palavras • Pronomes • Formação de palavras • Frase ativa / passiva • Modos verbais: conjuntivo • Funções sintáticas

Relato de viagem

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TESTE 1 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

Supercontinente Amásia deverá formar-se junto ao Polo Norte A Terra terá um novo supercontinente dentro de 50 a 200 milhões de anos. Amásia resultará da junção da América e da Ásia junto ao oceano Ártico, estimam geólogos da Universidade de Yale num artigo publicado nesta quinta-feira na revista Nature. 5

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Os atuais continentes do planeta serão empurrados para uma massa de terra única, em redor do Polo Norte, escrevem os investigadores, que propõem um modelo dos movimentos lentos dos continentes nas próximas dezenas de milhar de anos. «Primeiro deverão fundir-se as Américas e depois irão migrar para norte, colidindo com a Europa e a Ásia, mais ou menos onde hoje existe o Polo Norte», disse Ross N. Mitchell, geólogo da Universidade de Yale e principal autor do estudo, na revista Nature. «A Austrália deverá continuar a mover-se para Norte e fixar-se perto da Índia» e o oceano Ártico e o mar das Caraíbas desaparecerão, dentro de 50 a 200 milhões de anos.

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A última vez que a Terra assistiu ao nascimento de um supercontinente foi há 300 milhões de anos, quando todas as massas terrestres se fundiram no equador, dando origem à Pangeia, situada onde hoje está a África ocidental. Depois de estudar a geologia das cadeias montanhosas em todo o mundo, os geólogos têm assumido que o próximo supercontinente se irá formar no mesmo local da Pangeia. Mas Ross N. Mitchell e os seus colegas têm uma ideia diferente: a Amásia deverá formar-se no Ártico, a 90 graus do centro geográfico do supercontinente anterior, a Pangeia. Os geólogos chegaram a esta conclusão depois de analisar o magnetismo de rochas antigas para determinar as

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suas localizações no globo terrestre ao longo do tempo. Além disso mediram como a camada diretamente abaixo da crosta terrestre, o manto, move os continentes que «flutuam» à sua superfície. «A forma como os continentes se movem tem implicações para a biologia – por exemplo, pode afetar os padrões da dispersão das espécies – e para as dinâmicas no interior da Terra», disse um dos autores do estudo, Taylor M. Kilian, da Universidade de Yale, em comunicado no site desta instituição. «Compreender a disposição das massas dos continentes é fundamental para compreendermos a história da Terra», disse Peter Cawood, geólogo na universidade britânica de St. Andrews, citado

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pela revista Nature. «As rochas são a nossa janela para a história.» O geólogo David Rothery da Universidade Aberta, em Milton Keynes, no Sul de Inglaterra, disse à BBC que

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não está preocupado com o choque de continentes. «Podemos compreender melhor o ambiente da Terra no passado se soubermos exatamente onde estavam os continentes», disse. «Não me interessa se os

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continentes vão convergir no Polo Norte ou se a Inglaterra vai colidir com a América num futuro longínquo. Prever o futuro tem muito menos importância do que saber o que aconteceu no passado.»

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1532955 (acedido em novembro 2011)

2. Ordena as frases de acordo com a informação dada no texto. De seguida, movimentar-se-ão no sentido do Polo Norte. A Austrália migrará para Norte. A América do sul, do centro e do norte formarão um só continente. Então, unir-se-á à Ásia. Aí, unir-se-ão à Europa e à Ásia. Teremos, por fim, um novo continente, a Amásia.

3. Seleciona com ˚ a opção que completa cada uma das frases. 3.1. Um supercontinente é a. um continente maior formado pela América e pela Ásia. b. um continente maior formado pela Europa e pela Ásia. c. um continente maior formado pela Austrália e pela Ásia. d. um continente maior formado a partir de todos os continentes. 3.2. Este novo continente formar-se-á a. dentro de 300 milhões de anos. b. dentro de 50 a 300 milhões de anos. c. dentro de 200 milhões de anos. d. dentro de 50 a 200 milhões de anos. 3.3. Ross N. Mitchell considera que a Amásia se formará a. no mesmo lugar onde se formou a Pangeia. b. em redor da Europa. c. em redor do Polo Norte. d. em redor da Ásia.

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3.4. Os continentes movem-se devido a. a flutuarem na superfície dos oceanos. b. ao magnetismo das rochas. c. a flutuarem na crosta terrestre. d. a flutuarem sobre o manto. 3.5. De acordo com alguns geólogos, as rochas permitem-nos a. saber o que acontecerá à Terra no futuro. b. saber o que aconteceu à Terra no passado. c. saber o que acontece à Terra no presente. d. todas as hipóteses anteriores. 4. O que é a Pangeia? Transcreve do texto uma frase que responda à questão.

5. Os geólogos não estão de acordo quanto à localização do novo supercontinente. Apresenta as diferentes opiniões defendidas.

6. Peter Cawood considera que «As rochas são a nossa janela para a história». Concordas com a afirmação? Fundamenta a tua resposta.

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7. Lê o texto. Texto B

8. Identifica o destinatário deste anúncio publicitário.

8.1. Qual é o objetivo deste anúncio publicitário?

8.2. «Colabore» e «alimente» são dois verbos usados no imperativo. Justifica o seu uso.

9. Quando decorre o evento publicitado?

10. Que factos são apresentados ao destinatário deste anúncio para o convencer a participar neste evento?

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GRUPO II

1. Integra cada uma das palavras da frase na classe a que pertencem. «A sua ajuda é enorme.»

2. Identifica e assinala a alínea que corresponde à única frase em que encontras um determinante possessivo. a. Ross Mitchell e os seus colegas discordam da outra equipa. b. Os geólogos chegaram a esta conclusão depois de analisarem o magnetismo das rochas. c. Taylor M. Killian fez um comunicado no site daquela instituição. d. A Amásia formar-se-á naquele lugar. 3. Reescreve as frases substituindo os elementos sublinhados pelo pronome pessoal mais adequado. a. O banco alimentar contra a fome recolheu 17 000 toneladas de alimentos. b. Os geólogos vigiam a movimentação dos continentes diariamente. c. A movimentação dos continentes formará outro continente daqui a 50 milhões de anos.

4. Reescreve a frase colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético. Os geólogos analisaram o magnetismo de rochas antigas.

4.1. Assinala a alínea que corresponde à única frase em que encontras um adjetivo numeral. a. «Os atuais continentes do planeta serão empurrados para uma massa de terra única,…» b. «…os investigadores (…) propõem um modelo de continentes nas próximas dezenas de milhar de anos.»

c. «Primeiro deverão fundir-se as Américas e depois irão migrar para norte,…» d. «A última vez que a Terra assistiu ao nascimento de um supercontinente foi há 300 milhões de anos,…»

5. Identifica, transcrevendo, todas as preposições simples e contraídas presentes na frase. «Os geólogos chegaram a esta conclusão depois de analisarem o magnetismo de rochas antigas para determinar as suas localizações no globo terrestre ao longo do tempo.»

a. Preposições simples: b. Preposições contraídas: 26

GRUPO III Imagina que, do dia para a noite, como que por magia, todos os continentes se unem num só. Redige a notícia que poderia ser ouvida no telejornal, informando os telespetadores sobre:

• o que aconteceu • o que provocou essa alteração brusca dos continentes; • como aconteceu; • a nova localização geográfica de Portugal; • o que os habitantes devem fazer.

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TESTE 2 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

O gato e o escuro

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Vejam, meus filhos, o gatinho preto, sentado no cimo desta história. Pois ele nem sempre foi dessa cor. Conta a mãe dele que, antes, tinha sido amarelo, às malhas e às pintas. Todos lhe chamavam o Pintalgato. Diz-se que ficou desta aparência, em totalidade negra, por motivo de um susto. Vou aqui contar como aconteceu essa trespassagem de claro para escuro. O caso, vos digo, não é nada claro. Aconteceu assim: O gatinho gostava de passear-se nessa linha onde o dia faz fronteira com a noite. Faz de conta o pôr do sol fosse um muro. Faz mais de conta ainda os pés felpudos pisassem o poente. A mãe se afligia e pedia: – Nunca atravesse a luz para o lado de lá. Essa era a aflição dela, que o seu menino passasse além do pôr de algum Sol. O filho dizia que sim, acenava consentindo. Mas fingia obediência. Porque o Pintalgato chegava ao poente e espreitava o lado de lá. Namoriscando o proibido, seus olhos pirilampiscavam. Certa vez, inspirou coragem e passou uma perna para o lado de lá, onde a noite se enrosca a dormir. Foi ganhando mais confiança e, de cada vez, se adentrou um bocadinho. Até que a metade completa dele já passara a fronteira, para além do limite. Quando regressava de sua desobediência, olhou as patas dianteiras e se assustou. Estavam pretas, mais que breu. Escondeu-se num canto, mais enrolado que o pangolim. Não queria ser visto em flagrante escuridão. Mesmo assim, no dia seguinte, ele insistiu na brincadeira. E passou mesmo todo inteiro para o lado de além da claridade. À medida que avançava seu coração tiquetaqueava. Temia o castigo. Fechou os olhos e andou assim, sobrancelhado, noite adentro. Andou, andou, atravessando a imensa noitidão. Só quando desaguou na outra margem do tempo ele ousou despersianar os olhos. Olhou o corpo e viu que já nem a si se via. Que aconteceu? Virara cego? Por que razão o mundo se embrulhava num pano preto? Chorou. Chorou.

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E chorou. Pensava que nunca mais regressaria ao seu original formato. Foi então que ouviu uma voz dizendo: – Não chore, gatinho. – Quem é? – Sou eu, o escuro. Eu é que devia chorar porque olho tudo e não vejo nada. Sim, o escuro, coitado. Que vida a dele, sempre afastado da luz! Não era de sentir pena? Por exemplo, ele se entristecia de não enxergar os lindos olhos do bichano. Nem os seus mesmo ele distinguia, olhos pretos em corpo negro. Nada, nem a cauda nem o arco tenso das costas. Nada sobrava de sua anterior gateza. E o escuro, triste, desabou em lágrimas. Estava-se naquele desfile de queixas quando se aproximou uma grande gata. Era mãe do gato desobediente. O gatinho Pintalgato se arredou, receoso que a mãe lhe trouxesse um castigo. Mas a mãe estava ocupada em consolar o escuro. E lhe disse: – Pois eu dou licença a teus olhos: fiquem verdes, tão verdes que amarelos. E os olhos do escuro se amarelaram. E se viram escorrer, enxofrinhas, duas lagriminhas amarelas em fundo preto. O escuro ainda chorava: – Sou feio. Não há quem goste de mim. – Mentira, você é lindo. Tanto como os outros. – Então porque não figuro nem no arco-íris? – Você figura no meu arco-íris. – Os meninos têm medo de mim. Todos têm medo do escuro. – Os meninos não sabem que o escuro só existe é dentro de nós. – Não entendo, Dona Gata. – Dentro de cada um há o seu escuro. E nesse escuro só mora quem lá inventamos. Agora me entende? – Não estou claro, Dona Gata. – Não é você que mete medo. Somos nós que enchemos o escuro com nossos medos. Mia Couto, O gato e o escuro http://lugardaspalavras.no.sapo.pt/prosa/mcouto/gato_escuro.htm

2. O narrador diz-nos que o gato «regressava de sua desobediência». A que se refere o narrador?

2.1. Que consequências teve essa desobediência para o gato?

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3. Seleciona a opção correta. 3.1. «Pirilampiscavam» significa que a. viam pirilampos. b. brilhavam como pirilampos. c. piscavam como pirilampos. d. mexiam-se como pirilampos. 3.2. «Despersianar» significa a. fechar os olhos. b. piscar os olhos. c. semicerrar os olhos. d. abrir os olhos. 3.3. Na frase «À medida que avançava seu coração tiquetaqueava» o coração do gato está a ser comparado a

a. um relógio. b. um motor. c. um tambor. d. um sino. 3.4. O gato estava a chorar porque a. não se conseguia ver. b. temia o castigo da mãe. c. temia não voltar ao normal. d. temia o escuro. 4. O escuro está sempre afastado da luz. Concordas com a afirmação? Justifica a tua opinião.

5. De acordo com a mãe gata, porque é que os meninos têm medo do escuro?

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6. Lê a entrevista. Texto B

Encontro em África

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Apesar de levar as perguntas escritas, Beatriz não conseguia disfarçar os nervos. Até o entrevistado, o escritor moçambicano Mia Couto, lhe perguntou se estava bem. Assim que começaram a conversar, os nervos foram passando e Beatriz até se esqueceu que estava a falar com um dos escritores de língua portuguesa mais importantes, publicado em mais de 20 países. A avó materna de Beatriz é vizinha de Mia Couto, em Moçambique, por isso, não foi difícil agendar o encontro. A entrevista aconteceu no escritório do autor. A repórter ficou a saber que Mia gosta de ter um lado de criança. Talvez seja por isso que os seus livros agradam a tanta gente. Mia Couto é alcunha ou nome verdadeiro? É meio verdadeiro, foi o nome que dei a mim próprio, quando tinha 2 anos. Disse aos meus pais que queira chamar-me Mia, por causa dos gatos. A partir daí ficou o meu nome. No B.I. chamo-me António Emílio Leite Couto.

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Houve um momento específico em que decidiu ser escritor? Aos 14 anos escrevi um poema para o meu pai e ele entregou-o a uma senhora que declamava poesia. Um dia, ela decidiu ler o poema em público. Fiquei atrapalhado porque as pessoas estavam todas a olhar para mim, mas no fim fui muito aplaudido. Nesse momento, percebi que podia dizer alguma coisa às pessoas. O que o inspirou a escrever o seu primeiro livro infantil O gato e o escuro (2001)? Escrevi-o quase sem querer. Não acho que um escritor escreva para crianças, quando escreve transforma-se ele próprio numa criança. Esse regresso à infância é que faz com que o escritor tenha vontade de contar histórias. Como é que consegue inventar palavras e fazer com que elas fiquem um pouco esquisitas? Não invento palavras. Descubro-as, o que é diferente. É como se as palavras já estivessem lá, e eu só tirasse a poeira que está em cima

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delas. Ainda hoje fui almoçar e perguntei se o prato nunca mais saía, o empregado respondeu-me que já tinha dito para se «depressarem» na cozinha. Esta palavra não existe em português. Percebemos o significado, mas é um erro. Às vezes os erros são bonitos e vale a pena aproveitar. Qual é a sensação de ter livros publicados em tantos países? É como se eu tivesse muitos filhos, que tivessem saído de casa, e de repente eles começam a falar em línguas que eu nem sabia que existiam. É difícil ter ideias para escrever um livro? É preciso estar atento aos outros, ouvir os outros. As pessoas estão cheias de histórias, as pessoas são, elas próprias, uma história. Também se sente português? Às vezes sinto que sou uma mistura, uma espécie de mulato. De nacionalidade sou moçambicano, mas também tenho a minha parte portuguesa. Visão Júnior, n.o 88 setembro de 2011

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7. Completa a tabela com informação retirada da entrevista. Entrevistador Entrevistado (nome completo) Nacionalidade Local onde decorreu a entrevista Primeiro livro infantil que escreveu Característica da linguagem dos seus livros Inspiração

8. Por que motivo o escritor diz que o nome Mia Couto «é meio verdadeiro»?

9. Faz a correspondência. a. Mia Couto considera

1. regressa à sua infância.

b. Ao escrever, o escritor

2. mas sim erros que se percebem.

c. As palavras que usa não são inventadas,

3. tem vontade de contar histórias.

d. Ao tornar-se numa criança

4. que os seus livros são como filhos.

e. Apesar de não ser português,

5. também se sente português.

GRUPO II

1. Agrupa as palavras de acordo com o processo de formação. destravado manhoso obediência esverdear amarelecer inseguro arrependimento gateza anormal amedrontar Grupo A – anoitecer

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Grupo B – escuridão

Grupo C – desobediente

2. Identifica, sublinhando, o pronome indefinido presente em cada uma das frases. a. «Todos lhe chamavam Pintalgato.» b. Tanto como os outros.

3. Faz a correspondência entre as frases e o modo em que se encontram os verbos destacados. a. Vejam o gatinho preto, meus filhos.

1. Indicativo

b. O caso, vos digo, não é nada claro.

2. Conjuntivo

c. A sua aflição era que o seu menino passasse para além do pôr de algum sol.

3. Condicional

d. Pensava que nunca mais regressaria ao seu original formato.

4. Imperativo

4. Reescreve as frases substituindo os elementos destacados pelo pronome pessoal mais adequado. a. A mãe perdoaria o seu filho. b. Ele ouviu uma voz.

5. Indica a subclasse a que pertencem os advérbios destacados. a. «Fechou os olhos e andou assim, sobrancelhado, noite adentro.» b. «… olho tudo e não vejo nada.» c. «Que vida a dele, sempre afastado da luz.»

6. «Quando regressava da sua desobediência, olhou as patas dianteiras e se assustou. Estavam pretas, mais que breu.»

6.1. Transcreve dois nomes no singular. 6.2. Transcreve um adjetivo no grau comparativo de superioridade.

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GRUPO III Imagina que o medo é algo real com quem podes falar. O que gostarias de saber sobre ele? Entrevista-o.

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TESTE 3 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

O rapaz invisível

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Não é fácil para um rapaz sem família, viver na cidade. – Deves ser internado na Casa Pia, Zé Manel — aconselhava uma vizinha. Mas ele queria ser livre. – Podes ser adotado. Gostavas de ser nosso filho? — propôs-lhe um casal gordo e rico que morava numa vivenda grande e rica com grades em todas as janelas. Mas ele queria ser livre. Com doze anos, sonhava correr mundo sem dar contas a ninguém, ainda que para isso tivesse de passar fome, de andar esfarrapado, de dormir debaixo das pontes. Para se sustentar vendia jornais nas esquinas ou entre as filas de carros. Nos intervalos lia as notícias – dos desastres, das guerras, do futebol. Até que um dia, ao folhear o Diário Popular, deu com uma cara conhecida, por baixo de um grande título: Doutor Inventino, o inventor português que tornou um gato invisível Seria mesmo verdade, ou mais uma intrujice? Resolveu investigar. O Dr. Inventino morava ali à esquina. Todas as manhãs, às 8 horas, Zé Manel lhe tocava à campainha para entregar o jornal. O Doutor vinha abrir, invariavelmente acompanhado do gato preto, que aproveitava para vadiar. O doutor voltava a entrar, deixando a porta escancarada, para só a fechar quando o bichano regressava. Entretanto, qualquer pessoa podia, sorrateiramente, ir descobrir os seus segredos. Mas um dia ao ir buscar o jornal, não trazia consigo o inevitável gato preto. – O seu tareco, doutor? − perguntou o rapaz. – Acaba de sair. É natural que não reparasses, porque se tornou invisível – respondeu o cientista, rindo. E meteu-se para dentro deixando, como sempre, a porta aberta. Zé Manel detestava que troçassem dele. Descalçou os sapatos para que ninguém o ouvisse, subiu os degraus, seguiu o corredor, espreitou para o quarto, escutou à porta da casa de banho, felizmente o doutor cantava enquanto fazia a barba. A mulher e a filha tomavam o pequeno-almoço na cozinha. 35

À vontade, o moço esgueirou-se para o laboratório. Também aí não topou sinais do gato — só frascos, frasquinhos, frascões, com estranhas fórmulas acompanhadas de uma tradução. H2O2 35

Água oxigenada H2SO4 Ácido Sulfúrico C2H5OH Álcool

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Até que uma garrafa lhe chamou a atenção, por ter uma fórmula tão extensa que quase a tapava toda: CO4H4fe Cu 100Gd Pr (SO4) Na (C6H6)Hg C12 12F2K4 Co Va Nb (H20) 311 Pt Ag

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Sn Pb Os W Ti N Dy Ba Sr Ca Qual seria a tradução? Xarope da Invisibilidade. «E se eu tomasse isto?» — pensou o rapaz — «Podia viajar sem comprar bilhete, almoçar sem pagar, dormir nos hotéis de luxo.» Tirou a rolha. Levou o frasco à boca para provar. Que enjoativo! Sentiu a cabeça a andar à roda. Estava pronto a desistir quando reparou que os seus braços acabavam nos pulsos. Luísa Ducla Soares, Crime no expresso do tempo, «O rapaz invisível», Civilização Editora

2. Identifica a personagem principal da ação.

3. Assinala com ˚ os adjetivos que melhor caracterizam a personagem principal. a. Medroso b. Determinado c. Solitário d. Curioso e. Inteligente f. Aventureiro g. Desconfiado 36

3.1. Justifica as tuas opções.

4. Que propostas são feitas ao Zé Manel para que deixe de viver na rua? Assinala com ˚ as opções . a. O Dr. Inventino e a esposa querem adotá-lo. b. Um casal rico propõe-lhe uma viagem ao mundo. c. Um casal aconselha-o a ir para a Casa Pia. d. Uma vizinha aconselha-o a ir para a Casa Pia. e. Uma vizinha quer adotá-lo. f. Um casal rico quer adotá-lo. 5. O Zé Manel recusa todas as propostas que lhe são feitas. 5.1. Transcreve a frase do texto que justifica esta recusa.

5.2. Enumera as consequências desta recusa.

6. Seleciona com ˚ a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 6.1. O Zé Manel vivia sozinho porque a. ninguém o queria adotar. b. fugira da Casa Pia. c. queria ser livre. d. não tinha família. 6.2. O Zé Manel sonhava a. vender jornais. b. viajar pelo mundo. c. ser invisível. d. ser cientista.

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6.3. O Dr. Inventino era a. um investigador. b. um cientista. c. um inventor. d. um criativo. 6.4. O Zé Manel foi a casa do Dr. Inventino para a. lhe entregar o jornal, como habitualmente. b. lhe perguntar se a notícia que lera é verdadeira. c. para ver o gato que se tornara invisível. d. para descobrir a fórmula da invisibilidade. 6.5. O Zé Manel esgueirou-se para o laboratório porque a. queria beber o xarope da invisibilidade. b. queria procurar o gato que ficara invisível. c. queria descobrir a fórmula do xarope da invisibilidade. d. queria ver como era um laboratório. 7. Na tua opinião, o Zé Manel agiu bem quando entrou em casa do Doutor Inventino e bebeu o xarope?

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8. Lê a notícia com atenção. Texto B

Invisibilidade já é real! Dispositivo desenvolvido em Birmingham ocultou pequenos objetos

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Tornar alfinetes ou clipes invisíveis ao olho humano já é possível graças a uma invenção de Zhang Shuang, da Universidade de Birmingham (Inglaterra), que desenvolveu um dispositivo capaz de ocultar objetos dentro do espetro de luz visível. Nesta investigação, descrita na revista científica Nature Communications, os cientistas criaram um aparelho composto por dois cristais de calcite, um mineral que possibilita a polarização da luz, sendo capaz de criar um «manto da invisibilidade». Quando um raio de luz incide na calcite, decompõe-se em dois feixes polarizados em direções perpendiculares e com velocidades diferentes. Os investigadores colocaram dois prismas deste mineral unidos em forma piramidal na parte superior e recorreram a ouro para fortalecer a reflexão. Daí resultou o «desaparecimento» dos elementos colocados entre os cristais. A investigação nesta área de estudo tem vindo a dar largos passos desde 2006,

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quando um grupo de cientistas liderado por John Pendry descreveu a técnica de «ótica de transformação», que consegue controlar a luz e outras ondas eletromagnéticas. Este investigador do Imperial College de Londres colaborou com a equipa de Zhang, que incorpora também elementos da Universidade Técnica da Dinamarca, nesta busca pelo «manto da invisibilidade». Apesar dos avanços conseguidos, esta técnica ainda precisa de mais investigação e desenvolvimento, sendo um dos seus maiores inconvenientes a visibilidade do dispositivo que oculta os objetos. O cientista de Birmingham acredita que no futuro haverá uma forma de ocultá-lo, dizendo que nos testes de

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laboratório já foi possível fazê-lo passar quase despercebido, colocando-o debaixo de água. Outra das limitações deste aparelho relaciona-se com o facto de funcionar apenas com luz polarizada sobre uma superfície fixa. Além disso, os cristais de calcite têm de ser muito maiores do que o corpo que pretendem esconder. Tendo em conta o sucesso alcançado com este dispositivo, futuramente os investigadores esperam conseguir esconder objetos maiores, como artigos militares. Outra das aplicações desta investigação poderia refletir-se na indústria cosmética, visto que as calcites, segundo Zhang Shuang, podem ocultar pequenas manchas e imperfeições da pele.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47275&op=all (acedido em dezembro de 2011)

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9. Preenche a tabela com informação retirada do texto. Nome do cientista Invenção Local onde foi desenvolvida Material usado Revista onde o estudo foi publicado

10. Enumera as desvantagens encontradas pelos cientistas.

11. Indica em que outra área poderá ser usada a calcite e como poderá ser usada.

GRUPO II

1. «O Dr. Inventino morava ali à esquina. Todas as manhãs, às 8 horas, Zé Manel lhe tocava à campainha para entregar o jornal.»

1.1. Agrupa as palavras destacadas na coluna correta: Palavras variáveis Palavras invariáveis

2. «Descalçou os sapatos para que ninguém o ouvisse…» 2.1. Retira da frase o pronome indefinido.

2.2. Reescreve a frase substituindo o pronome indefinido pelos nomes a que refere.

2.3. Indica a classe e subclasse de palavras a que pertence a palavra destacada. 2.3.1. Comprova a tua resposta.

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3. Insere as palavras que te são dadas no grupo respetivo de acordo com a classe de palavras a que pertencem. reparasse nada pessoa degraus uma isto seu

mulher chamou

eu ir doze as

dia

ele

oito

qualquer

tocava

jornal

se

todas

as

tornou

gato

ninguém

metade

nosso

tomasse

4. «… só frascos, frasquinhos, frascões, com estranhas fórmulas acompanhadas de uma tradução.» 4.1. Na frase transcrita é usada uma família de palavras. Identifica-a.

4.2. A que classe de palavras pertence?

4.3. Indica o grau em que se encontram as palavras desta família.

4.4. Completa a frase. Nesta frase, o grau é usado para mostrar

5. Assinala com um ˚ a única frase em que não está presente o modo conjuntivo. a. «… sonhava correr o mundo sem dar contas a ninguém, ainda que para isso tivesse de passar fome.»

b. «Seria mesmo verdade, ou mais uma intrujice?» c. «É natural que não reparasses, porque se tornou invisível.» d. «Descalçou os sapatos para que ninguém o ouvisse, …»

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GRUPO III O Zé Manel bebeu o Xarope da Invisibilidade que encontrou no laboratório do Dr. Inventino e começou de imediato a desaparecer. Redige um texto narrativo (entre 15 a 20 linhas) em que continues a história. Deverás referir:

• os efeitos secundários que o xarope da invisibilidade teve no Zé Manel; • o que sentiu quando ficou completamente invisível; • de que forma usou a invisibilidade; • se voltou a tornar-se visível ou não, como e porquê.

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TESTE 4 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

O dia em que a mata ardeu

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Hoje, vou contar-vos o dia em que estes maraus, por descuido e negligência, deixaram atear um grande fogo, que é a pior tragédia que pode acontecer a todos os que vivem numa mata. Tudo se passou quando a família dos pássaros Bisnaus quis fazer um piquenique naquela mata que é de toda a gente e, por isso, também é muito minha. Veio o pai Bisnau que tinha cara de tubarão e cuspia para o chão. A mãe Bisnau, D. Bisnuca que era embirrenta, gosmenta e muitíssimo zaruca. A filha Bisnica, estica-larica, que pintava o bico de verniz e passava o dia a tirar macacos do nariz. O filho Bisneco que comia até rebentar e ficava como a bola a rebolar. Em vez de virem a pé, entraram com o carro pela mata dentro, a deitar fumo para o ar e com o rádio a fazer punca-punca-punca, punca-punca-punca, punca-punca-punca tão alto que até as nuvens tiveram de tapar os ouvidos para não ficarem malucas. Mal se instalaram, puseram-se logo a fazer porcaria. A filha bisnica desembrulhou 19 hambúrgueres e encheu-os de molhos amarelos, azuis, verdes e vermelhos. O filho Bisneco comeu 32 pacotes de batatas fritas, 26 pastilhas, 17 chupa-chupas, 59 rebuçados e 9 sumos de laranja completamente deslaranjados. E os papéis de tudo isto para onde é que foram atirados? Para o chão! Todo aquele lixo foi parar ao chão da minha mata. Mas ainda fizeram muito pior, os pássaros Bisnaus. D. Bisnuca e os filhos Bisnica e Bisneco, depois de terem comido tanta comida que não presta, resolveram fazer a sesta. Foram-se deitar e, em menos de nada, já estavam a ressonar. O pai, de barriga a rebentar, sentou-se encostado a um tronco e pôs-se a fumar. E o que é que havia de acontecer? Deixou-se adormecer, o cigarro aceso caiu e pôs-se a rebolar, fazendo acender uma faúlha aqui, outra ali, até o fogo começar a crepitar. De repente, no meio de latas, lixos e sucatas, mais pacotes de batatas, embalagens de papel e papelão, começaram a surgir mais de mil chamas no chão. As chamas cresceram, pegaram-se às ervas e subiram pelas árvores acima numa dança assustadora. 43

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O fumo encheu tudo num instante e, no meio de fumarada, os pássaros Bisnau acordaram a tossir e sem pensarem em mais nada, puseram-se logo a fugir. O fogo crescia e crescia, as árvores ardiam. E os animais, muito aflitos, que remédio tinham? Para se salvar foram-se embora passarinhos passarões toutinegras e perdizes cotovias codornizes pintassilgos tentilhões pombas brancas e falcões pato-bravos tarambolas gaviões e galinholas pica-paus e andorinhas raposões e raposinhas lebres lobos e coelhos todos com os olhos vermelhos cucos melros rouxinóis aranhiços caracóis a correr e a saltar todos se foram embora para nunca mais voltar. Com mais ou menos facilidade, os animais conseguiram escapar daquele pesadelo. Mas as minhas amigas ervas, as plantas, os arbustos e as árvores estão agarrados à terra e não têm pernas para fugir. Por isso, a pouco e pouco, no meio da enorme confusão, iam-se deixando cair, transformadas em carvão. Um passarinho pequeno, quando viu que a árvore onde costumava fazer o seu ninho estava a arder, foi a correr, quer dizer, foi a voar chamar os bombeiros. O passarinho não sabia falar a língua dos homens. Mas o seu canto era tão aflitivo, que os bombeiros perceberam muito bem o que lhes queria dizer e saíram logo com a sirene tinóni-tinóni para ir apagar o fogo da nossa mata que estava mesmo à beira de ficar toda queimada. Foi uma trabalheira. Mangueiras para aqui, mangueiras para ali. Com muito esforço e muita coragem, os bombeiros lá conseguiram apagar as chamas, salvaram algumas árvores que ainda só estavam chamuscadas. E deram de beber à terra que estava cheia de sede. O fogo foi apagado, o fumo foi desaparecendo e o ar, ao fim de alguns dias, voltou a ficar limpo e puro. José Fanha, O dia em que a mata ardeu, Gailivro

2. Seleciona com ˚ a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 2.1. A mata ardeu no dia em que a. o narrador foi passear na mata. b. o narrador fez um piquenique com a família na mata. c. a família Bisnau fez um piquenique na mata. d. o narrador viu a família Bisnau na mata. 2.2. Bisnico era

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a. vaidoso.

c. mal-humorado.

b. mal-educado.

d. comilão.

2.3. A causa do incêndio foi a. um cigarro aceso.

c. um curto circuito.

b. uma fogueira mal apagada.

d. um trovão.

2.4. Os bombeiros foram chamados a. pelo narrador.

c. pelos animais da mata.

b. pela família Bisnau.

d. por um pássaro pequeno.

2.5. O incêndio foi extinto a. rapidamente.

c. dificilmente.

b. lentamente.

d. facilmente.

3. Transcreve do texto uma frase que comprove que os pássaros Bisnaus não respeitam a natureza. Cumpre as regras da transcrição.

4. Na frase «as nuvens tiveram de tapar os ouvidos para não ficarem malucas» está presente um recurso expressivo.

4.1. Identifica-o. 4.2. Explica a sua expressividade.

5. Responde de forma clara, completa e objetiva às seguintes questões: 5.1. O narrador, no início do excerto, refere-se a «estes maraus». A quem se refere?

5.2. Por que motivo se refere a eles desta forma?

6. O narrador do texto mostra-nos claramente a sua opinião negativa relativamente à família Bisnau. Na tua opinião, a posição do narrador em relação a esta família é correta?

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7. Lê o texto. Texto B

Os fósforos e as velas

Os fósforos Os troncos de madeira são descascados e seguidamente cortados em toros. Estes são depois divididos em pranchas que são empilhadas umas em cima das outras. 1

As pranchas de madeira passam por uma picadora que as corta em pedacinhos. Estes pedacinhos são alisados e tratados para não arderem demasiado depressa. 2

A pasta vermelha que forma a cabeça do fósforo é feita com uma mistura de produtos químicos. 3

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Os pauzinhos de madeira são todos levados por uma máquina até um tanque cheio desta pasta. A máquina mergulha-os todos ao mesmo tempo no banho vermelho. 4

A seguir os fósforos são secos e colocados em pequenas gavetas. Quando as gavetas estão cheias, são introduzidas nas caixas de fósforos. 5

Como é que as velas são fabricadas?

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As velas são fabricadas com cera de abelha ou parafina, um derivado do petróleo. Despejam-se estes produtos líquidos num molde e eles endurecem ao secar. A mecha da vela é de algodão enrolado. Quando a mecha arde, a cera ou a parafina fundem com o calor, sobem ao longo da mecha e alimentam a chama.

Françoise Gilbert, O meu primeiro Larousse dos como é que se faz, Campo das Letras, 2007 (adaptado)

8. Enumera todos os ingredientes necessários para se fazer a. os fósforos: b. as velas: 9. Ordena as frases de acordo com o processo de fabricação dos fósforos. a. De seguida, estes são transformados em pranchas. b. É tirada a casca dos troncos de madeira. c. Os pauzinhos de madeira são mergulhados numa pasta vermelha. d. Os troncos são transformados em toros. e. Depois de passarem pela picadora, as pranchas são cortadas. f. Após secarem, são colocados nas caixas de fósforos. g. Os pedacinhos de madeira recebem um tratamento para arderem devagar. 47

10. Completa as frases de acordo com o texto. a. A cera de abelha e a parafina são b. A parafina é feita a partir c. A mecha é feita de d. A cera ou a parafina fundem por causa e. A cera ou parafina líquida

GRUPO II

1. A classe de palavras do nome é uma classe aberta. Comprova a afirmação transcrevendo do texto nomes inventados pelo narrador.

2. Reescreve a frase que se segue no singular. «As chamas cresceram, pegaram-se às ervas e subiram pelas árvores acima numa dança assustadora.»

2.1. Agrupa as palavras da frase que escreveste na coluna correta: Palavras variáveis Palavras invariáveis

3. Indica as classes a que pertencem as palavras sublinhadas em cada uma das frases. a. «… é a pior tragédia…» b. «E os animais, muito aflitos…» c. «… transformadas em carvão.» d. «… o fogo da nossa mata…» 4. Reescreve a frase de acordo com as indicações dadas. «… deixaram atear um grande fogo.»

a. Coloca o adjetivo no superlativo relativo de superioridade. b. Substitui o grupo «um grande fogo» pelo pronome mais adequado.

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5. Organiza as palavras colocando-as na coluna correta, de acordo com o processo pelo qual se formaram. Aflitivo / chupa-chupas / descuido / desembrulhou /facilidade / fumarada / pica-paus Derivação Sufixação

Prefixação

Composição

GRUPO III A família Bisnau, por ser tão irresponsável, foi a principal responsável pelo incêndio na mata. Concordas com a afirmação? Redige um texto em que seja clara a tua opinião relativamente ao comportamento desta família. Deverás:

• identificar os comportamentos errados; • mostrar por que motivo são errados; • fazer sugestões quanto à forma correta de agir.

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TESTE 5 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

Crime no expresso do tempo

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Havia dois anos que o Marco, maquinista, conduzia o expresso do tempo. Todas as manhãs, às oito em ponto, todas as tardes, às duas horas, recebia uma centena de passageiros na estação, trancava cuidadosamente portas e janelas, ligava a aparelhagem sonora (que substituía a hospedeira em férias). «Minhas senhoras e meus senhores, vamos iniciar a mais fantástica de todas as viagens, a viagem através do tempo. Haverá diversas paragens no passado, cuidadosamente escolhidas para interessarem adultos e crianças, sem chocarem ninguém. No século dezanove vamos assistir à inauguração do caminho de ferro em Portugal, com a presença do rei D. Pedro V. No século quinze veremos Vasco da Gama partir na sua famosa viagem para a Índia. Na época medieval assistiremos a um torneio a cavalo e a uma sessão musical de trovadores. Conheceremos o Portugal romano, vendo o teatro de Lisboa a funcionar. Só é pena os atores falarem latim, língua que já ninguém fala. Finalmente, vamos parar no tempo em que os dinossauros viviam onde hoje estamos. Coloquem por favor os cintos de segurança e mantenham-nos apertados durante todo o percurso. Será servido um lanche em 1143, comemorando a fundação de Portugal. As bandejas descerão automaticamente diante de vós. A Companhia de Viagens Intertemporais a todos deseja uma excursão agradável, instrutiva, que ninguém poderá esquecer.» Mas a verdade é que para Marco, maquinista, esta viagens eram mais monótonas que a ida para o emprego de metropolitano. No dia a dia as coisas vão mudando. O passado é irremediavelmente igual. Naquela tarde de 1 de maio de 2019, entrou na cabina, sentou-se mais uma vez diante do painel luminoso carregou, bocejando, no primeiro botão da esquerda, o terceiro da direita, no quarto a contar de cima, no décimo a contar de baixo, para pôr a máquina em movimento. Mas de repente – zás! – sentiu uma coisa a empurrar-lhe a cabeça.

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– Isto é um assalto! – gritou um matulão mascarado, mostrando-lhe uma pistola. – Mas eu não trago dinheiro. Pode revistar-me os bolsos. Os bilhetes são pagos na bilheteira. Além disso, são proibidos os assaltos. – Isto não é um assalto – emendou o mascarado. – É um desvio. Vais parar no tempo em que nós mandarmos. – Mas eu só posso parar nas estações previstas, senão despedem-me. – Juizinho, juizinho, senão despedimos-te para o cemitério. Marco estremeceu. Carregou a fundo no travão. Em 1908, os passageiros deram dois tremendos solavancos e só não foram pelo ar graças aos cintos de segurança. Uma jovem grávida soluçava, agarrada à barriga: – Ai que me está a dar uma dor. Ai que o meu menino nasce no meio desta barafunda. Mas ninguém ligava. – O que é que se passa? – Em que estação estamos? – perguntavam aflitos, ao ouvirem lá fora o som de tiros e gritos de multidão. – Esta é uma paragem de emergência – explica o condutor do interior da cabina, tremendo diante das armas. – Não posso adiantar mais nada. Luísa Ducla Soares, Crime no expresso do tempo, Civilização Editora

2. Completa as frases de acordo com o texto. a. Marco era b. Por dia fazia duas viagens ao passado, levando c. Como a hospedeira estava de férias, era d. A viagem ao passado tem cinco paragens e. A companhia que promove as viagens ao passado chama-se 3. Faz a correspondência. a. Século XIX

1. Falava-se latim.

b. Século XV

2. Os dinossauros viviam no local onde estavam.

c. Época Medieval

3. Veriam o Rei D. Pedro V.

d. Portugal Romano

4. Início da viagem para a Índia.

e. Tempo dos Dinossauros

5. Torneios a cavalo e trovadores eram uma forma de entretenimento.

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4. Transcreve do texto uma frase que mostre o estado de espírito do maquinista perante o seu trabalho. Cumpre as regras da transição.

4.1. Por que motivo se sentia assim?

5. Quando decorre a ação?

6. Neste dia, o expresso do tempo fez uma paragem que não estava prevista. 6.1. Indica: a. o ano em que pararam.

b. o motivo de tal paragem.

7. Explica o significado da frase: «Juizinho, juizinho, senão despedimos-te para o cemitério.»

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8. Lê com atenção o texto B. Texto B

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Anna Claybourne, Adam Larkum, A história das invenções, Texto Editores

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9. Ordena as invenções cronologicamente. Prensa Mensagem de texto Sinais de fumo Telefones Código Morse Primeiro serviço postal Satélites

10. Faz a correspondência entre o inventor e a invenção. a. Joseph Henry

1. World Wide Web

b. Samuel Morse

2. Sinais de fumo

c. Gutenberg

3. Cítala

d. Chineses

4. Telefone

e. Alexander Graham Bell

5. Código Morse

f. Tim Berners-Lee

6. Telégrafo

g. Guglielmo Marconi

7. Prensa

h. Gregos

8. Ondas de rádio

11. Refere a importância da cítala para os Gregos.

11.1. Descreve o processo de codificação das mensagens.

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GRUPO II

1. Completa o excerto com as palavras em falta. Deverás flexioná-las sempre que necessário. Nomes

Adjetivos

Verbos

Determinantes

microfone

desiludido

vir

algum

sangue-frio

sobressalente

ir

um

tricô

suave

colocar

os

Entretanto, Marco recuperou o a. e b. buscar vidros c. para colocar nas janelas. d. miúdos ficaram e. , os adultos aliviados. Com a ajuda de f. operários a bordo, em breve o conserto ficou pronto, e Marco, pegando no que g. h. , anunciou: os cintos de «Vamos partir dentro de momentos para a época medieval. É favor i. segurança.» . Algumas senhoras puxaram do O expresso arrancou num deslizar j. k. , l. homens abriram os jornais, os miúdos contavam anedotas. Conversava-se, ria-se, até se dormitava.

2. Reescreve as frases substituindo os nomes destacados pelos pronomes mais adequados. a. Todas as manhãs, Marco recebia uma centena de passageiros no expresso do tempo.

b. Marco estremeceu. Marco era o maquinista do expresso do tempo.

c. Carregou a fundo no travão.

d. Os assaltantes não queriam dinheiro.

3. Indica o tempo e modo em que se encontram conjugados os verbos. a. Vamos b. Chocarem c. Assistiremos d. Contavam 56

4. Classifica as palavras que te são dadas de acordo com o seu processo de formação. a. Sangue-frio b. Irremediavelmente c. Dia a dia d. Luminoso e. Maquinista 5. Indica o tipo de sujeito presente em cada uma das frases. a. No avião, os passageiros e a tripulação fizeram uma viagem tranquila. b. Um lanche será servido em 1143. c. A companhia das viagens intemporais deseja-vos uma boa viagem. d. Os turistas e os guias exploraram bem o território.

GRUPO III Imagina que existe realmente um expresso do tempo que nos permite viajar até ao passado. Relata uma das tuas aventuras no passado. Deverás:

• referir a época histórica para a qual viajaste; • explicar o motivo de teres viajado para aquela época; • descrever os cuidados que tiveste que ter; • inserir um diálogo com uma das personagens da época; • narrar uma das aventuras vividas.

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TESTE 6 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

A mala assombrada

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Ao fundo da nossa rua, depois de todas as casas, depois de todas as árvores, depois do campo de ervas altas e do ribeiro de água gelada, há um muro. E atrás do muro, há um casarão, velho e abandonado, torto e escuro, onde ninguém vive. Todas as tardes, quando regresso da escola, passo ao lado do muro. E não gosto. Porque tenho um bocadinho de medo do casarão. Se não fosse o muro teria muuuuuuuito medo do casarão. Seja como for, uma tarde, estava uma mala em cima do muro. Era uma mala pequena, com a pele gasta e uma fechadura ferrugenta. Tentei abri-la, claro, mas sem a chave respetiva não fui capaz. Sacudi-a e pareceu-me vazia. E nesse momento tive uma ideia. Eu ia usar a mala para meter medo ao meu irmão. Dragões e ladrões, tempestades, aranhas e leões: o meu irmão não tem medo de nada. E ele só tem cinco anos. (Eu tenho nove. Assusto-me com tudo.) Levei a mala para casa, mostrei-lha e disse-lhe: «Há um fantasma dentro da mala.» «Há?!», perguntou o meu irmão. «Há», repeti eu. «O Fantasma do Casarão.» Ele olhou para a mala. Parecia mesmo estar com medo. Só que depois piscou um olho e disse: «Vamos abri-la.» Eu expliquei: «Não podemos fazer isso. Um fantasma à solta na casa podia ser muito perigoso.» O meu irmão concordou. Acreditei que finalmente ele estava com medo. Mas logo de seguida, disse-me: «Podíamos abri-la só um bocadinho. Para ver como é o fantasma.» Ele não tinha medo! Como se um fantasma não fosse uma coisa assustadora. Eu disse: «Mesmo que quiséssemos abrir a mala, não podíamos. Não temos a chave.» O meu irmão encolheu os ombros e foi-se embora. Porque se não era possível ver o fantasma, então para ele a mala não tinha interesse. Mesmo assim, deixei a mala numa cadeira do corredor. Talvez o medo estivesse atrasado para chegar ao coração do meu irmão.

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A mala esteve vários dias na cadeira do corredor. Ele passava e nem sequer olhava. Como se ter um fantasma a viver no corredor, dentro de uma mala, fosse a coisa mais normal do mundo. Mas depois, uma tarde, cheguei a casa e encontrei a mala aberta. Como se fosse magia, a mala estava aberta. O meu irmão estava a saltar em cima da cama. Tanto que parecia voar. Perguntei-lhe: «Quem é que abriu a mala do Fantasma do Casarão?» Ele parou de saltar e gritou: «Fui… Eu.» «Mas como?», perguntei. Ele disse: «Com um lápis bem afiado.» E depois saltou tão alto que as mãos dele quase tocaram no teto. «Mas porquê?» Ele riu-se no ar. «Para ver o fantasma, claro» «E viste?», perguntei (embora fosse uma pergunta desnecessária, porque não havia fantasma nenhum). O meu irmão parou de saltar, olhou para mim e disse: «Não vi, porque ele fugiu muito depressa. Mas ouvi. Parecia o vento.» Ele podia estar a gozar, para me meter medo. Porque o meu irmão sabe bem que tenho medo de fantasmas. Mas eu podia dizer-lhe que desde o início a mala estava vazia. Que tinha sido tudo uma piada. David Machado, A mala assombrada, Editorial Presença

2. Seleciona com ˚ a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 2.1. O narrador da história a. participa na história como personagem principal. b. participa na história como personagem secundária. c. não participa na história que narra. d. participa na história como figurante. 2.2. O narrador levou a mala para casa, porque a. queria mostrá-la ao irmão. b. queria oferecê-la ao irmão. c. queria abri-la com o irmão. d. queria assustar o irmão.

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2.3. O narrador não queria abrir a mala porque a. como não tinha a chave, não a queria estragar. b. tinha medo do fantasma do casarão. c. o irmão ainda não demonstrara ter medo. d. sabia que a mala estava vazia. 2.4. A mala ficou em cima da cadeira do corredor porque a. acreditava que o irmão ainda pudesse sentir medo. b. queria que fosse o irmão a abrir a mala. c. sabia que assim despertaria a curiosidade do irmão. d. tinha a certeza de que o irmão já estava com medo. 2.5. O irmão do narrador abriu a mala com a ajuda de a. uma chave. b. um clip. c. magia. d. um lápis. 3. Transcreve do texto uma frase que comprove que o irmão do narrador era uma pessoa engenhosa. Cumpre as regras da transcrição.

4. Identifica o recurso expressivo presente na frase: «E atrás do muro, há um casarão, velho e abandonado, torto e escuro, onde ninguém vive.»

4.1. Explica a sua expressividade.

5. Explica a importância do muro para o narrador.

6. A personalidade do narrador contrasta com a personalidade do irmão. Concordas com a afirmação? Justifica a tua resposta.

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7. Lê o texto. Texto B

Projeto educativo Galp energia (folheto)

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8. Indica se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F). a. Os painéis solares armazenam a energia do sol. b. Esta energia é apenas usada para aquecer a água do banho.

c. Portugal é um país solarengo. d. A energia geotérmica usa o calor do magma. e. Toda a água do planeta é aquecida devido às altas temperaturas do magma. f. É muito difícil obter energia eólica. g. A energia hídrica só pode ser obtida em barragens. h. Os biocombustíveis são produzidos a partir de combustível como o gasóleo. 9. Associa os grupos de palavras a cada um dos tipos de energia. a. Turbinas; ventoinhas; moinhos. b. Árvores; milho; dejetos dos animais. c. Raios de sol; painéis solares; calor.

d. Rocha líquida; temperaturas elevadas; água. e. Turbina; gerador; pás. 10. Indica qual é a principal diferença entre a energia hidroelétrica e a energia das ondas.

GRUPO II

1 . Agrupa as palavras que te são dadas na coluna respetiva, de acordo com o processo de formação de palavras. esvaziar ferrugenta finalmente anormal amedrontar assombrada gelada perigoso desnecessária Palavras derivadas por prefixação Palavras derivadas por sufixação Palavras derivadas por parassíntese

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2. Preenche os espaços com o verbo no tempo verbal e modo indicado entre parênteses. Assim que

(sair – pretérito perfeito do indicativo) (ir – pretérito perfeito do indicativo) ao corredor e

rito perfeito do indicativo)

na mala.

(pegar – preté-

(querer – pretérito imperfeito do indicativo) (ter – condicional) que o

para ver o fantasma. tivo) antes que eu

de casa, o meu irmão abri-la

(fazer – infini-

(voltar – pretérito imperfeito do conjuntivo) ,

pois

(saber – pretérito imperfeito do indicativo) que eu não o (deixar – condicional) abrir a mala.

3. Indica a subclasse a que pertencem os verbos presentes nas frases. a. Alguém se esqueceu de uma mala em cima do muro.

b. O meu irmão não tem medo de nada.

c. O fantasma fugiu muito depressa.

4. Identifica o grau em que se encontra o adjetivo da frase transcrita. «Um fantasma à solta na casa podia ser muito perigoso.»

4.1. Reescreve a frase colocando o adjetivo no grau indicado. a. Comparativo de igualdade

b. Superlativo absoluto sintético

5. Indica a função sintática desempenhada pelo grupo destacado. a. «Um fantasma à solta na casa podia ser muito perigoso.» b. «A mala esteve vários dias na cadeira do corredor.» c. «Não temos chave.» d. «O meu irmão encolheu os ombros.» e. «Mano, o fantasma do casarão escapuliu-se.»

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GRUPO III O narrador acreditava que a mala estava vazia e que o irmão apenas o queria assustar quando lhe dizia que o fantasma tinha fugido de dentro da mala Estaria a mala mesmo vazia? Esconderia algum tesouro? Ou era mesmo a morada do Fantasma do Casarão e este vagueava agora pela casa do narrador? O que terá acontecido após a mala ter sido aberta? Redige um texto narrativo em que narres o que aconteceu após a mala ter sido aberta. Deverás:

• descrever o que estava dentro da mala; • contar o que aconteceu após a abertura da mala; • apresentar as reações das personagens; • apresentar um final para a narrativa

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TESTE 7 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

Os sete Potters

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– Vamos deixar-nos de discussões. O tempo está a esgotar-se. Preciso duns cabelos teus, rapaz, e é já. – Mas isto é uma loucura, não há necessidade… – Não há necessidade! – rosnou Moody. – Com o Quem-Nós-Sabemos à solta e metade do Ministério do lado dele? Potter, se andarmos com sorte, ele terá engolido a pista falsa e estará a preparar-se para te montar uma emboscada no dia trinta, mas seria uma imprudência da parte dele não ter um Devorador da Morte ou mais de olho em ti, que é o que eu faria no seu lugar. Talvez eles não te possam deitar a mão enquanto o encantamento da tua mãe se mantiver, mas está prestes a desfazer-se e eles conhecem a localização aproximada desta casa. A única possibilidade que nos resta é usarmos chamarizes. Nem mesmo o Quem-Nós-Sabemos se pode dividir em sete. Harry apanhou Hermione a olhar para ele e de imediato desviou o olhar. – Então, Potter… passa para cá uns quantos cabelos, se fazes favor. Harry lançou um olhar ameaçador a Ron, que lhe fez uma careta como a mandá-lo despachar-se. – Já – vociferou o Moody. Com todos os olhos cravados nele, Harry levou a mão ao alto da cabeça, agarrou numa madeixa de cabelo e puxou. – Assim é que é – disse Moody, aproximando-se dele a coxear, enquanto destapava o frasco de Poção. – Deita-os para aqui, se não te importas. Harry deixou cair os cabelos no líquido semelhante a lama. Logo que entraram em contacto com a superfície, a Poção começou a fazer espuma e a deitar fumo; depois, subitamente, ficou de um dourado límpido e brilhante. – Ooh, tu tens um ar muito mais saboroso que a Crabbe e o Goyle, Harry – comentou Hermione antes de reparar nas sobrancelhas arqueadas de Ron, corar ligeiramente e se emendar: – Oh, percebes o que eu quero dizer… a Poção do Goyle parecia um pântano. – Muito bem, os falsos Potters alinham deste lado, por favor – ordenou Moody. Ron, Hermione, Fred, George e Fleur dispuseram-se diante do lava-loiças reluzente da tia Petúnia. 65

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– Falta-nos um – constatou Lupin. – Está aqui – indicou Hagrid com brusquidão, enquanto agarrava em Mundungus pelo cachaço e o deixava cair ao lado de Fleur, que franziu o nariz peremtoriamente e se foi colocar entre Fred e George. – Eu avisei que era melhor ser protetor – disse Mundungus. – Cala-te – admoestou-o Moody. – Tal como já te disse, verme invertebrado, quaisquer Devoradores da Morte com que nos depararmos hoje terão como objetivo capturar o Potter, não matá-lo. O Dumbledore sempre disse que o Quem-Nós-Sabemos quer que o Potter acabe às suas próprias mãos. Serão os protetores quem terá mais a recear, porque os Devoradores da Morte irão tentar matá-los. Mundungus não se mostrou particularmente tranquilizado, mas Moody já estava a tirar meia dúzia de copos do tamanho de recipientes para ovos do interior do manto, e, depois de os encher com um pouco de Poção Polissuco, estendeu um a cada um. – Todos juntos, agora… J. K. Rowling., Harry Potter e os Talismãs da Morte, Editorial Presença

2. Seleciona com ˚ a opção que completa as afirmações sobre o texto. 2.1. Moody precisava de cabelos do Harry porque a. iria fazer uma poção mágica. b. iria fazer-se passar por ele. c. iria terminar a poção mágica. d. iria continuar a fazer a poção mágica. 2.2. Moody acredita que o Quem-Nós-Sabemos a. terá colocado um Devorador da Morte a vigiar Harry Potter. b. irá apenas atacar Harry Potter no dia trinta. c. sabe com toda a certeza onde encontrar Harry Potter. d. tem a capacidade de se dividir em sete partes. 2.3. Harry obedece a Moody a. de imediato. b. de boa vontade. c. contra sua vontade. d. sem ripostar. 66

2.4. A poção, antes de estar concluída, parecia a. lama. b. espuma. c. fumo. d. ouro. 2.5. Quando Moody se refere aos falsos Potters, refere-se a a. si próprio, Mundungus, Lupin, Hagrid, à tia Petúnia e Hermione. b. Ron, Hermione, George, Fred, Crabbe e Goyle. c. Mundungus, Ron, Hermione, George, Fred e Hagrid. d. Mundungus, Ron, Hermione, George, Fred e a Fleur. 2.6. O único que não bebeu a poção de boa vontade foi a. Harry. b. Hermione. c. Crabbe. d. Mundungus. 3. Explica, com base no texto, o título «Os sete Potters».

4. Com que objetivo é que as personagens presentes no texto beberam a poção Polissuco?

5. Transcreve do texto a frase que prove que Quem-Nós-Sabemos quer matar Harry.

6. Na tua opinião, os amigos de Harry Potter são mesmo seus amigos? Justifica a tua resposta.

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7. Lê o texto. Texto B

in Visão Júnior, n.º 88, setembro 2011

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8. Na receita, são usados vários utensílios e equipamentos de cozinha. Indica, de acordo com a receita, para que é usado

a. o copo de medidas b. a frigideira c. a espátula d. o micro-ondas 9. As panquecas doces e salgadas são feitas da mesma forma? Justifica a tua resposta.

GRUPO II

1. Reescreve a frase que te é dada colocando o adjetivo nos grau indicado. «Mundungus não estava tranquilo.»

a. Grau superlativo absoluto sintético:

b. Grau comparativo de igualdade:

2. Retira do texto A palavras que sejam sinónimas de: a. acabar-se b. necessito c. sabem d. parecido e. brilhante f. dentro

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3. Assinala a única frase em que existem preposições contraídas. a. «Vamos deixar-nos de discussões.» b. «O tempo está a esgotar-se.» c. «Preciso duns cabelos teus, rapaz, e é já.» d. «Potter, se andarmos com sorte, ele terá engolido a pista falsa.» 4. Reescreve a frase usando a palavra dada. Procede a todas as alterações necessárias. Hagrid agarrou-o com brusquidão.

a. Não: b. Agarraria: 5. Completa as frases, conjugando os verbos no tempo e modo indicados. 2 1 (suspeitar, pretérito imperfeito do indicativo) que Voldemort (ter, pretérito imperfeito do conjuntivo) vários devoradores da morte a espiar Harry Potter.

a. Moody

3 (cair, futuro do conjuntivo) na armadilha, o Harry futuro simples do indicativo) a salvo.

b. Se eles

4

6. Indica a função sintática desempenhada pelos grupos destacados em cada uma das frases. a. Eles depararam-se com os Devoradores da Morte.

b. Viajem com segurança.

c. Ouçam atentamente as instruções.

d. Os Devoradores da Morte estão, com certeza, à espreita.

e. Ron, Hermione e todos os presentes prepararam-se para beber a poção.

f. Preciso de uns cabelos teus, rapaz, e é já.

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(estar,

7. Atenta na frase e seleciona com ˚ as opções corretas. «Talvez eles não te possam deitar a mão enquanto o encantamento da tua mãe se mantiver.» O verbo poder está

a. no modo indicativo. b. no modo conjuntivo. c. no modo condicional. d. no modo imperativo.

GRUPO III A poção Polissuco permite que uma pessoa se torne noutra. Se pudesses beber a Poção Polissuco, em quem te transformarias? Redige um texto narrativo (de 140 a 200 palavras) sobre uma personagem em que tenhas encarnado, por teres bebido a Poção Polissuco. Deverás

• apresentar essa pessoa; • referir o motivo pelo qual te transformaste nela; • relatar uma aventura vivida enquanto ainda estavas na pele dessa pessoa; • contar que aconteceu quando voltaste à tua forma normal.

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TESTE 8 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

As aventuras de Caidé

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Meu nome é Caidé e sou, segundo me dizem, um cocker de muito bom parecer. Cocker é nome de família, família inglesa, aliás, embora os meus donos entendam que cocker é uma raça de cão a que eu pertenço. Podia desmenti-los e argumentar que, sendo a minha mãe uma cocker e o meu pai outro tanto, deles herdei o nome de família ou o apelido. E a raça? Naturalmente, raça de cão, como me grita a porteira cá do prédio, quando se zanga. Chamo-me, portanto, Caidé, Caidé, sem mais nada, se bem que merecesse, cá no meu entender, títulos – como direi? – títulos com mais pompa. Isso com mais pompa, com mais nobreza, com mais distinção. Mas não pensaram assim os meus donos… – Fica Caidé – decidiu a minha dona, pondo fim a uma disputa em que se tinham cruzado no ar, sobre a minha dócil cabeça de cachorrinho de leite, os nomes mais estapafúrdios, mais patetas, mais ridículos, que já alguma vez os humanos, os mais malucos dos humanos, em dia de aselhice inventaram. E Caidé fiquei. Para um cocker ilustre, com pais, avós, bisavós carregados de prémios, ganhos em exposições caninas, das que dão fama e honra aos canídeos que nela participem, Caidé não será, realmente, o nome que mais convém, mas que remédio senão conformar-me… (…) Eu, Caidé Cocker ou só Caidé, para amigos, tenho participado em várias e curiosas aventuras. Vou narrá-las o melhor que sei, com toda a franqueza. Espero, no fim, os vossos juízos. Ora tomem atenção. Foi, como calculam, um caso de naufrágio, com alguns riscos e alguns transtornos… Passou-se também no tal jardim, onde às vezes vou com a minha dona. Foi ao fim da tarde. No jardim há um pequeno lago com um repuxo ao meio, quase sempre sem repuxo. Enquanto a minha dona descansa, sentada num banco do jardim, a ler, eu, nas minhas voltas, nunca perco a ocasião de ir até à beira do laguinho mirar-me. Gosto de me ver refletido na água, focinho bonito, orelhas pendentes e felpudas, olhos de amêndoa doce… Vaidades. Andam sempre garotos por ali. Alguns trazem barquinhos ou constroem-nos com cascas de árvores e pauzinhos dos gelados e põem-nos a vogar nas águas do lago.

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Fazem regatas, dizem eles. Brincam às batalhas navais, aos comboios de navios, às abordagens. Distraem-me, os garotos. (…) De uma vez, um deles trouxe um barco à vela, um lindo barco pintado de azul com cinco bonequinhos atarraxados ao convés, decerto eram os marinheiros. Depois de andar de mão em mão, apreciado por todos os almirantes do lago, o dono lançou-o à água. Era um barquinho catita e, visto de longe, parecia um barco de verdade. Ladrei-lhe a desejar-lhe boa viagem. Foi nesta altura que se levantou, rente à água, um ventinho matreiro que afastou o barco à vela da margem onde estávamos. Corremos à roda do lago, mas o barquinho, por desfeita, de todos os lados nos fugia. O dono tentou chegar-lhe com um pau comprido, debruçou-se de mais e acabou por cair à água. Não foi perigoso o mergulho. Uma vez de pé, dentro do lago, ficava com a água pela cintura. Acorreu a mãe do menino. Içado para terra firme, todo encharcado, o menino ouviu das boas. Ele chorava, não tanto do raspanete, como de ver o barco, no meio do lago, quase a naufragar, tantas eram as ondas que este acidente provocara. Aí intervim eu. Era a minha oportunidade. Saltei à água, nadei para o barco, aferrei-o pelo mastro e trouxe-o são e salvo, com toda a tripulação enxuta. A minha rápida ação, bem própria de um cão valente, foi muito festejada. Só a minha dona, que não tinha assistido à cena, é que não gostou nada de me ver, quando lhe apareci, com o pêlo a pingar, todo sujo e desalinhado: – Por onde andaste, Caidé? Que maluquice foi essa? Estás imundo, Caidé. E deu-me uma palmada no focinho, vejam a injustiça! Como explicar-lhe que estava a bater num herói? Às vezes, tenho razões de sobra para sentir-me um «in cão preendido». António Torrado, As aventuras de Caidé, Civilização Editora

2. Classifica o narrador quanto à presença.

2.1. Justifica a tua resposta transcrevendo do texto uma expressão/ frase que comprove a tua resposta.

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3. Indica 3.1. qual é a ação central da história.

3.2. qual é a personagem principal?

3.3. qual o processo de caracterização usado para a descrever.

3.4. duas características físicas da personagem.

3.5. duas características psicológicas, justificando.

4. Caidé e os donos têm opiniões diferentes quanto ao significado da palavra «cocker». 4.1. Refere em que divergem as opiniões.

5. Por que razão Caidé considera que merecia um nome «com mais nobreza»?

6. Após contar a história do seu nome, Caidé inicia a narração de uma das suas muitas aventuras. 6.1. Onde se passou esta aventura?

6.2. Transcreve do texto uma frase que prove que era habitual o Caidé ir àquele local.

6.3. Por que motivo a dona do Caidé lhe deu uma palmada no focinho?

6.4. Concordas com a atitude que teve? Explica.

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7. Lê o texto. Texto B

Os Marretas Título original: The Muppets De: James Bobin Com: Jason Segel, Amy Adams, Chris Cooper Género: Comédia, Musical Classificação: M/6 Outros dados: EUA, 2011, Cores, 101 min. Walter (voz de Peter Linz) é um fantoche que vive com Gary (Jason Segel), o seu irmão humano, na pequena cidade de Smalltown, EUA. Desde que se conhecem que são grandes admiradores dos Marretas, que ambos sentem ser uma espécie de alter-egos de si próprios. Quando Mary (Amy Adams), a namorada de Gary, o convida para uma viagem de sonho a Los Angeles, crente que será finalmente pedida em casamento, não esperava que ele resolvesse levar o irmão. Mas, apesar da desilusão e de a viagem ser tudo menos romântica, os três acabam juntos nos estúdios dos Marretas, em Los Angeles. É então que descobrem o terrível plano de Tex Richman (Chris Cooper), um magnata do petróleo pouco escrupuloso que pretende arrasar com o estúdio em busca de fortuna (e vingança). Determinados a salvar o espaço, onde a magia da sua infância teve lugar, Walter, Gary e Mary têm uma ideia brilhante: de forma a angariar os dez milhões de dólares necessários para salvar o espaço, reúnem o velho grupo e organizam a grande Gala dos Marretas. Conscientes da difícil tarefa e do pouco tempo que lhes resta, eles terão de fazer de tudo para manter o grupo unido e a confiança num regresso extraordinário. Produzido pelos Estúdios Disney e realizado por James Bobin, o filme segue a velha tradição do conhecido programa com a participação de várias celebridades: Ricky Gervais, Danny Glover, Selena Gomez, Danny Trejo, Mickey Rooney, Billy Crystal, Whoopi Goldberg, Judd Hirsh ou Jim Parsons, entre muitos outros. http://cinecartaz.publico.pt/Filme/298474_os-marretas (consultado em dezembro de 2011)

8. Indica se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F). a. Walter é um ser humano. b. Gary pretende pedir Mary em casamento assim que chegarem a Los Angeles. c. A viagem até Los Angeles é muito romântica. d. Tex Richman quer destruir o estúdio dos Marretas. e. Mary, Gary e Walter organizam uma gala para salvarem o estúdio. f. Para eles será uma tarefa muito fácil. 75

8.1. Transcreve do texto frases que corrijam as afirmações falsas.

9. Faz a correspondência. a. Smalltown

1. Estúdio dos Marretas

b. Peter Linz

2. Estúdio em que o filme foi gravado

c. Mickey Rooney

3. Uma das celebridades que participa no programa.

d. James Robin

4. Ator que faz a voz de Walter

e. Estúdios Disney

5. Cidade onde vive Gary

f. Los Angeles

6. Realizador do filme

GRUPO II

1. «(…) os nomes mais estapafúrdios, mais patetas, mais ridículos, que já alguma vez os humanos, os mais malucos dos humanos, em dia de aselhice inventaram.»

1.1. Lista todos os adjetivos presentes na frase.

1.2. Indica o grau em que se encontram flexionados.

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2. Indica a subclasse a que pertencem os advérbios destacados. a. «… como me grita a porteira cá do prédio…» b. «… títulos com mais pompa…» c. «Ele chorava, não tanto do raspanete,…»

3. Faz a correspondência entre os elementos destacados e cada uma das frases e a função sintática que desempenham. 1. Vocativo a. «Às vezes, vou com a minha dona ao jardim.» 2. Predicado b. «Os garotos trazem barquinhos.» 3. Complemento indireto c. «Ela deu-me uma palmada no focinho.» 4. Complemento direto d. «Estás imundo, Caidé.» 5. Complemento oblíquo

4. « Foi, como calculam, um caso de naufrágio, com alguns riscos e alguns transtornos.» a. Indica a classe e subclasse a que pertence a palavra destacada. b. Redige uma frase em que a mesma palavra pertença a uma classe de palavras diferente.

5. Indica o tempo, modo e pessoa em que se encontram conjugados os verbos destacados. a. «… dão fama e honra aos canídeos que nela participem…» b. «… um deles trouxe um barco à vela…» c. «Içada para terra firme,…»

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GRUPO III O autor da história narrada pelo Caidé chama-se António Torrado. Encontras de seguida uma nota biobibliográfica do autor. Com base nas informações que te são dadas e outras que queiras acrescentar, redige uma entrevista ao escritor. A mesma deverá conter, no mínimo, seis questões e, no máximo, oito. Não te esqueças de evitar as perguntas de resposta fechada («sim», «não»).

Nome: António Apelido: Torrado Data de nascimento: 21 de novembro de 1939 Naturalidade: Lisboa Habilitações literárias: Licenciatura em Filosofia pela Universidade de Coimbra Profissão: escritor (contos, novelas); dramaturgo (Companhia de Teatro Comuna); jornalista, professor (Escola Superior de Teatro e Cinema), editor e produtor de televisão na RTP Primeiro livro: publicado aos dezoito anos Temas: Literatura infantil, ficção, poesia e pedagogia Prémios: Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças, 1988 Publicações: mais de 120 obras editadas Obras para a infância (alguns exemplos apenas): A chave do castelo azul, 1969; Cadeira que sabe música (1976); O mercador de coisa nenhuma, 1983; O livro das sete cores (colaboração com Maria Alberta Menéres), 1984; Dez contos de reis, 1990 Poesia: Não se chama chama, 1984 Ficção: Cinco sentidos e outros, 1997 Teatro: Teatro do silêncio, 1988; Teatro às três pancadas, 1995

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TESTE 9 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

O cavaleiro da montanha

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Num cavalo imaginário Montei, levando comigo um amigo Que queria ir comigo A um mundo extraordinário Que ficava noutro lado, Num tempo bem recuado, Bem no fundo do passado. Cavalgámos meia hora Até ao romper da aurora, pela montanha encantada, levantando o pó da estrada. O cavalo, já cansado, parou para beber na fonte; Estava suado, estafado De subir aquele monte!

– Adiante, cavalinho, Que estamos quase a chegar, E, para encurtar caminho, vamos agora pelo ar!... 20

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Outros amigos vieram Cavalgar ao nosso lado Nos seus cavalos alados Em corajosa atitude, Subindo a grande altitude Até vermos um castelo Que se erguia, muito belo, No alto de uma montanha… «Vejam além o castelo!» Gritámos todos ao vê-lo. E assim tudo começou. Já conto o que se passou…

Maria Teresa Maia Gonzalez, O cavaleiro da montanha, Editorial Presença

2. Seleciona com ˚ a opção que completa cada frase sobre o texto. 2.1. O texto acima transcrito é um texto poético que a. transmite os sentimentos do narrador. b. informa o leitor sobre uma aventura. c. inicia a narração de uma aventura. d. apresenta os sonhos do narrador. 79

2.2. o poema é constituído por a. sete estrofes.

c. cinco estrofes.

b. seis estrofes.

d. quatro estrofes.

2.3. Na primeira estrofe, os tipos de rima presentes são a. cruzada e emparelhada.

c. interpolada e cruzada.

b. interpolada e emparelhada.

d. emparelhada e verso livre.

2.4. No poema podemos encontrar a. duas quadras, um dístico, um monóstico, duas sétimas. b. duas quadras, um terceto, um monóstico, duas sétimas. c. três quadras, um dístico, um monóstico, duas sétimas. d. três quadras, um terceto, um monóstico, uma sétima e uma oitava. 2.5. Nos primeiros quatro versos do poema, está presente a. uma aliteração.

c. uma repetição.

b. uma metáfora.

d. uma comparação.

3. Transcreve do poema um verso que comprove que a viagem feita pelo sujeito poético não foi uma viagem real.

4. Indica: a. com quem viajou o sujeito poético. b. para onde viajaram. c. como viajaram. 5. Que informação te dão os versos «Estava suado, estafado/De subir aquele monte!» quanto à dificuldade da viagem? Justifica a tua resposta.

6. Apresenta três características do cavalo.

7. «E assim tudo começou.» A que se referirá a palavra destacada?

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8. Atenta no cartaz. Texto B

9. Indica o objetivo deste cartaz.

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10. Lista as tarefas que os leitores terão que levar a cabo.

10.1. De acordo com a informação dada, assinala as características que consideras importante para exercer adequadamente a função anunciada.

a. criativo

e. curioso

b. desinteressado

f. tímido

c. conversador

g. confiante

d. decidido

h. atrevido

GRUPO II

1. Indica a. o número de sílabas gramaticais do primeiro verso do texto A.

b. o número de sílabas métricas do primeiro verso do texto A.

1.1. Justifica a diferença entre o número de sílabas gramaticais e métricas fazendo a escansão do verso.

2. Transcreve do texto um exemplo de discurso direto.

2.1. Reescreve a frase que transcreveste no discurso indireto.

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3. Atenta na segunda estrofe do poema e transcreve: a. um verbo principal: b. um verbo transitivo: c. um verbo intransitivo: 4. O cavaleiro da montanha teria levado mais amigos com ele. a. Identifica o complexo verbal presente na frase. b. Indica o tempo e o modo em que se encontra conjugado. c. Reescreve a frase colocando o verbo no pretérito mais-que-perfeito composto do modo indicativo.

5. «Até vermos um castelo que se erguia muito belo.» 5.1. Identifica o adjetivo presente na frase.

5.2. O adjetivo é uniforme ou biforme? Comprova a tua afirmação, dando um exemplo.

5.3. Reescreve a frase colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

6. Analisa sintaticamente a frase, fazendo corresponder os elementos da coluna A às funções sintáticas da coluna B.

Os cavalos alados voavam velozmente através dos céus.

Coluna A

Coluna B

a. Os cavalos alados

1. Sujeito simples

b. voavam velozmente através dos céus

2. Sujeito composto

c. velozmente

3. Predicado

d. através dos céus

4. Complemento indireto 5. Complemento oblíquo 6. Modificador

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GRUPO III O poema termina com o seguinte verso «Já conto o que se passou…» Imagina o que se terá passado a seguir e redige uma carta (15 a 20 linhas), como se fosses o narrador, contando a um amigo teu o que se passou a seguir. Deverás:

• descrever brevemente o interior do castelo, • indicar quem estava dentro do castelo; • narrar perigos que correste; • explicar como os enfrentaste.

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TESTE 10 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A Um dia o noso Duarte

Um dia o nosso Duarte Que sonhava ir a Marte Pediu autorização E foi prá arrecadação

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Pra começar, o Duarte Com esforço mas sem arte Soprou forte no balão Mas continuou no chão Então o nosso Duarte Decidido a ir a Marte Fez em papel um avião Que não voou, e com razão Pensou melhor nessa parte Com recortes de um encarte E pedaços de cartão Fez um lindo foguetão Não conseguiu ir a Marte Mas não parou, o Duarte Ouviu o seu coração e encontrou a solução

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Com pincel e muita arte Pintou o planeta Marte Sentou-se no foguetão Deu asas à imaginação. Marta Elias, Lengalenga dos nomes, Oficina do Livro

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2. Seleciona com ˚ os adjetivos que melhor caracterizam o Duarte. a. determinado

f. fascinante

b. educado

g. desistente

c. realista

h. artista

d. curioso

i. pensativo

e. sonhador

j. metódico

2.1. Justifica as tuas escolhas com as tuas próprias palavras.

3. Qual era o sonho do Duarte?

4. Para concretizar o seu sonho, o Duarte construiu vários meios de transporte. 4.1. Enumera-os.

4.2. O Duarte teve sucesso?

5. Transcreve do texto o verso que te dá a indicação do espaço onde o Duarte produziu todos esses meios de transporte.

6. No final, o Duarte conseguiu ir a Marte. Concordas com a afirmação? Justifica a tua resposta.

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7. Lê a notícia que se segue sobre o planeta Kepler. Texto B

Kepler-22b é o planeta mais parecido com a Terra alguma vez descoberto

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A NASA confirmou a existência de um planeta semelhante à Terra na «zona habitável» do sistema solar Kepler 22, localizado a 600 anos-luz de distância. O Kepler-22b é 2,4 vezes maior do que a Terra, tem uma temperatura de cerca de 22 ºC e é o mundo mais parecido com o Planeta Azul alguma vez confirmado pela NASA. O Kepler-22b é o primeiro planeta localizado na «zona orbital habitável» – região perto de uma estrela que tem as temperaturas adequadas para que exista água líquida – a ser descoberto e confirmado pela agência espacial norte-americana. O novo planeta é cerca de 2,4 vezes maior do que a Terra e tem uma temperatura à superfície próxima dos 20 ºC, mas os investigadores desconhecem ainda a sua composição, ficando por saber se é constituído sobretudo por rocha, gás ou líquido. O período orbital do Kepler-22b é mais pequeno do que o da Terra, levando 290 dias a completar uma volta em redor da sua estrela, semelhante ao sol mas mais pequena e fria.

«A sorte sorriu-nos com a deteção deste planeta», afirmou William Borucki, o principal investigador da missão Kepler do Centro de Investigação da NASA localizado em Moffett Field, no Estado norte-americano da Califórnia. O resultado, que será publicado no The Astrophysical Journal, foi anunciado na segunda-feira, na primeira conferência científica sobre a missão da sonda Kepler, a decorrer na Califórnia até dia 9. A confirmação do Kepler-22b foi divulgada no primeiro dia do colóquio, juntamente com o anúncio da existência de 1094 novos candidatos a planetas. Até ao momento a sonda já identificou 2326 candidatos – 207 dos quais são aproximadamente do tamanho da Terra.

http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?article=506835&tm=94&layout=121&visual=49 (consultado em dezembro de 2011)

8. Transcreve da notícia três razões pelas quais o planeta agora descoberto é considerado o mais parecido com o planeta Terra.

9. A que se referem os seguintes números? a. 20 oC

b. 290

c. 1094

d. 207

10. Quem é William Borucki?

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GRUPO II

1. Assinala a alínea em que encontras palavras que pertencem a classes diferentes. a. Planeta, existência; distância; Terra. b. Líquida; espacial; novo; primeiro. c. Até; maior; Sol; já. d. Com; de; a; até. 2. Indica a classe a que pertencem as palavras que constituem a frase abaixo transcrita. A sonda já identificou 207 planetas parecidos com a terra.

3. Reescreve as frases, substituindo os elementos destacados por um pronome pertencente à subclasse indicada.

a. A NASA confirmou a existência de um planeta idêntico à Terra. ( pronome pessoal)

b. 2326 candidatos foram já descobertos pela sonda. (pronome indefinido)

c. William Borucki é o principal investigador da missão Kepler. (pronome interrogativo)

4. Indica a função sintática que desempenham os elementos destacados nas frases. a. Os investigadores desconhecem a sua composição. b. O período orbital do Kepler é mais pequeno do que o da Terra. c. O planeta Kepler foi descoberto recentemente. 5. Reescreve a frase no discurso indireto, procedendo a todas as alterações necessárias. Inicia a frase conforme indicado. «A sorte sorriu-nos com a deteção deste planeta.» William Borucki afirmou

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GRUPO III Qual a importância da descoberta de planetas semelhantes à Terra? Redige um texto de opinião ( 140 a 200 palavras) em que manifestes a tua opinião sobre a importância destas descobertas. O teu texto deve incluir:

• um título adequado; • a tua opinião sobre o tema; • pelo menos duas razões que justifiquem a tua opinião.

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TESTE 11 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1 . Lê atentamente o texto A. Texto A

Cena 5 Sapataria das fadas, que é o mesmo espaço da loja do relojoeiro. Só que agora há todo o género de sapatos nas prateleiras onde antes estavam relógios. O relógio de pé alto é o único relógio presente e está parado. Rui entra a medo, sem tirar os olhos do anão Martim. 5

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Rui: É o sapateiro das fadas? Anão: Sapateiro de fadas e passador de mundos. Não me conheces? Rui: A pedra. É a voz da pedra. (Tira a pedra do bolso e observa-a) A pedra nunca falou. Era… (Olha para o anão). Anão: Era eu, pois. Como querias que eu fizesse? Não podia ser visto quando estava no outro lado ou tornava-me mortal. E olha que bom trabalho me deste! Rui: O que é feito da tua sombra? Quase que a apanhava… Anão: Aqui não preciso dela. A «gente boa» não tem sombra. E ainda bem. Aquilo só atrapalha. Rui observa o interior da loja.

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Rui: É a loja do relojoeiro. O relógio está parado. Anão: Aqui não há tempo para medir e os relógios não precisam de trabalhar. Nós somos eternos, o tempo não nos persegue, não nos apaga. (Preocupado) E o meu problema agora é esse. Tu só viste a minha sombra e a rapariga também, mas houve alguém que me viu quando eu estava do outro lado. Rui: Eu ouvi dizer: «Vai ali um anão!» Anão: Vês? Estou perdido! Vou morrer. (Escandalizado) O que é morrer? Porque é que se morre? Rui: Quem é que está para morrer? Anão: Eu. Ainda não percebeste? Se o maltito rapaz me viu, torno-me mortal. Como tu. Parece que já sinto aqui uma dor. (Aflito) Será que já é ela, a morte? O que é que vocês sentem quando estão para morrer? Como é que se morre? Ficamos leves e depois voamos? Rui: Nunca pensei nisso. Ainda sou tão novo.

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Anão: (Assustado) E se a minha alma for levada pelo vento e se perder? Rui: Deixa lá a alma e diz-me onde está a rapariga. E não me digas que também não está aqui. Anão: Isso até tu vês. E o pior é que não se sabe o que lhe terá acontecido. Devias ter vindo com ela. Rui: Deixa lá isso. Ainda é cedo para morrer. Anão: Será? Nem sei a idade que tenho. Se me contarem o tempo todo, não hei de viver muito mais. (Agita-se) E agora? Tenho de arranjar um bom relógio e um bom calendário. Contar o tempo que me falta. E tenho de me pôr a pau. Nunca se sabe quando a senhora dos passos leves vem bater à minha porta. (Angustiado) É horrível! Não se tem sossego. Batem à porta. Anão: (Em pânico) É ela! É ela! Não abras! Rui: (Anima-se) É a Ana? Anão: Não. É a morte. De certeza que é ela. (À procura de um sítio onde se esconder) E agora? E agora? Vai à porta e vê se a despachas. Diz-lhe que ainda ontem era uma criatura imortal, que não estou preparado, que nunca pensei nisso. Olha! Diz-lhe que me dê um tempo… Rui: Deve ser da vossa gente. A morte não bate à porta, atravessa as portas, os muros, as paredes, os telhados e até os mundos todos de lado a lado se preciso for. Anão: (Quase a chorar) Eu não quero morrer. Diz-lhe que é um engano, que eu ainda não aprendi a morrer. É verdade! E se fugíssemos pelas traseiras? FIM DA 1.ª PARTE Álvaro Magalhães, Enquanto a cidade dorme, Edições Asa

2. Completa as frases que se seguem, assinalando com ˚ a opção correta. 2.1. No início da ação as duas personagens em cena encontram-se a. numa sapataria. b. numa relojoaria. c. em casa do anão. d. em casa do Rui. 2.2. Rui reconhece o anão Martim por a. já o ter conhecido antes. b. já o ter visto antes. c. já o ter ouvido antes. d. já o ter encontrado antes.

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2.3. O anão Martim não tem sombra porque a. foi apanhada por alguém do outro mundo. b. foi vista por alguém do outro mundo. c. ali uma boa pessoa não precisa de sombra. d. ali a sombra do anão Martim só o atrapalhava. 2.4. Quando batem à porta, o anão Martim pensa que é a. uma fada. b. a Ana. c. a Morte. d. o relojoeiro. 2.5. O anão Martim acusa o Rui de ter estragado tudo, porque a. deveria ter acompanhado a Ana. b. não sabia onde estava a Ana. c. não fez o que o anão mandou. d. perdeu a Ana de vista. 3. A didascália inicial indica-nos que no espaço onde decorre a ação há um relógio de pé alto que está parado. Explica porquê.

3.1. Quem nos dá essa informação?

4. Por que motivo é que o anão Martim está tão preocupado?

5. Que função tem o anão Martim?

6. Quer o Rui, quer o anão Martim referem-se ao «outro lado». O que será na tua opinião «o outro lado»? Fundamenta a tua resposta com referências textuais.

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7. Lê o texto. Texto B

As rochas, os fósseis e os metais

Todas as rochas são duras? Não, a argila, que serve para fazer os objetos de olaria, é uma rocha mole. O giz é uma rocha que se esboroa muito muito facilmente. E, quando ao petróleo, é líquido! Mesmo as grandes rochas da beira-mar vão-se desgastando muito lentamente sob a ação da água. A pedra mais dura é o diamante… nada o pode riscar! 1

De que é feita a areia? A areia é feita de pequenos grãos de uma rocha antiga que pouco a pouco foi sendo desgastada pela ação da água. A maioria dos grãos de areia são claros e brilhantes, são grãos de quartzo. Mas, se a rocha é negra, a areia será negra. Muitas pequenas conchinhas misturam-se com ela. 2

O que é um fóssil? Um fóssil é a marca de um animal ou de um vegetal que viveu há muito tempo e que se incrustou numa rocha. Em geral, quando um ser morre, decompõe-se completamente. É raro que uma parte dura como os ossos ou a concha se fossilize. É ainda mais raro que uma rocha ou uma flor se possa fossilizar. 3

O que é um metal? Alguns metais como o ouro, a prata ou o cobre encontram-se no estado puro sob a forma de pepitas, mas a maioria dos metais, como o ferro, o alumínio e o cobre, encontram-se no interior das rochas. A uma rocha que contém muito metal chama-se mineral. 4

Como se recupera o mineral? O mineral é explorado nas minas. Quando as rochas se encontram perto da superfície, é fácil, escava-se e faz-se explodir a rocha. Mas, quando as rochas estão enfiadas na profundidas da terra, é mais difícil: é preciso escavar túneis e galerias. 5

O meu primeiro Larousse dos como é que se faz, Campo das Letras (Adaptado)

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8. Indica se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com a informação do texto. a. Todas as rochas são duras. b. Nenhuma rocha se desgasta. c. O petróleo é uma rocha. d. O diamante é muito difícil de riscar. e. A areia é o resultado do desgaste das rochas. f. A cor da areia depende da cor da rocha que lhe deu origem. 8.1. Corrige as afirmações falsas.

9. Completa as definições com as palavras em falta. Fóssil Um animal, após a sua numa

, decompõe-se. No entanto, por vezes deixa a sua , dando origem a um .

Metal Apesar de podermos encontrar no seu estado como o , há outros metais como o tram no interior das . Um muito na sua composição.

10. Explica, por palavras tuas, como é que se obtém um mineral.

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, que se enconé uma rocha que tem

GRUPO II

1. Classifica as palavras que se seguem quanto ao seu processo de formação de palavras. a. Relojoeiro b. Imortal c. Passador d. Atravessar 2. Indica se as frases que se seguem são negativas ou afirmativas. a. Nem sei a idade que tenho. b. Alguém me viu. c. Não me conheces? d. Nunca pensei nisso. e. E se fugíssemos pelas traseira? 2.1. Identifica as palavras que conferem sentido negativo às frases negativas.

3. Completa as frases escrevendo os verbos nos tempos e modos indicados entre parênteses. a. O anão Martim

(estar – pretérito perfeito composto, modo indicativo)

à espera que a

morte lhe bata à porta.

b. Se

(chegar – pretérito mais-que-perfeito composto, modo conjuntivo)

ao mesmo tempo

que a Ana, não a teríamos perdido.

c. Não

(vir – condicional composto) se não fosse pela Ana.

4. Transforma as frases em frases passivas. a. Um rapaz viu o anão Martim. b. O Rui encontrará a Ana. 5. Indica a função sintática que desempenham os elementos destacados em cada uma das frases. a. Nós somos eternos. b. Tu só viste a minha sombra. c. Devias ter vindo com ela. d. A morte não bate à porta.

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GRUPO III Qual será o final da história? Será o Rui capaz de encontrar a Ana? Que tarefa terão os dois de concretizar? Conseguirão concretizá-la ou não? E o anão Martim, acabará por morrer? Redige o possível final desta história sob a forma de texto dramático.

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TESTE 12 NOME:

TURMA:

N.O:

GRUPO I

1. Lê atentamente o texto A. Texto A

I Ato – 1.a Cena

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(Shakespeare e Rosalina assistem à cena nos bastidores. Rosalina tem na mão um leque improvisado, que abana de forma nervosa. Ouvem-se as vozes dos atores ao longe, sem se perceber o que dizem. Está em cena a peça de William Shakespeare Noite de Reis.) Rosalina: Isto não está a correr nada bem, pois não, nosso espírito protetor? Que me dizes, Shakespeare? Amélia não está nos seus dias… Shakespeare: Todas as companhias têm os seus altos e baixos… Rosalina: O que se está a passar em palco é um tremendo baixo, meu caro. (Irrita-se.) A Amélia está desconcentrada, desatenta, já se esqueceu de duas falas… Nem sei como é que o Bruno consegue acompanhar o texto! Shakespeare: Ele é um ator seguro! Rosalina: Mas ela só está a fazer asneiras!!! Shakespeare: (Sempre calmo.) Não está a ser assim tão mau… Rosalina: Estás a protegê-la! A Amélia só tem feito disparates, hoje! Shakespeare: (Já menos sereno.) Cala-te, Rosalina, que implicação!!! Rosalina: Sempre me perguntei porque raio vieste tu, o espírito do verdadeiro William Shakespeare, para a nossa companhia. Com tanta companhia importante por aí…! Devemos ser dos mais reles que conheces… Shakespeare: Enganas-te… Rosalina: Não me tentes enganar, Shakespeare! Tu deves ter vindo para o nosso grupo com alguma ideia na manga… Shakespeare: Ora… Que disparate! Rosalina: (Apontando para o palco.) Havia de ser eu no lugar dela, no lugar da Amélia… Ias ver a diferença… (Shakespeare observa disfarçadamente Rosalina. Esta, de olhos postos em Bruno e Amélia, acompanha o que se passa enquanto vai rangendo os dentes.) Rosalina: Ouviste aquilo agora?! Shakespeare: O quê? Rosalina: Voltou a inventar uma fala para disfarçar o engano! Shakespeare: Não é o que todos fazemos quando nos falha uma linha?! 97

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Rosalina: Mas são falhas atrás de falhas! Devias despedi-la! Shakespeare: (Calmo.) Sabes? Não ajuda nada estares aqui a olhar para eles como se fosses um polícia… Rosalina: (Com desdém.) Eles nem me veem! Nunca me veem! É como se eu não existisse, nem para um nem para o outro! Shakespeare: O amor é como uma criança: deseja tudo o que vê. Rosalina: O que é que disseste? Shakespeare: Nada de importante… Mas gostava de saber porque é que tens uma raiva tão grande da Amélia? Rosalina: Raiva?! Não é raiva?! Eu acho que ela não está à altura dos papéis que lhe dás para representar. E o que estamos hoje a ver mostra muito bem o que digo! É engano atrás de engano, não podes fingir que não ouves, Shakespeare! Shakespeare: Tu também te enganaste, Rosalina, não estejas a exagerar. E o que aconteceu? Os teus colegas atores deram a volta e a cena seguiu. O que está a acontecer hoje é só um espetáculo menos bem conseguido… Rosalina: Não acho! Aliás, acho que o que se está a passar ali é mesmo muito mau!!! Shakespeare: Não existe o bom ou o mau; é o pensamento que os faz assim… Margarida Fonseca Santos, Génios do mundo, Shakespeare, Zero a oito

2. Seleciona com ˚ a opção correta. 2.1. Shakespeare e Rosalina estão a. a assistir a uma peça de teatro. b. a ensaiar uma peça de teatro. c. a escrever uma peça de teatro. d. a ler uma peça de teatro. 2.2. Shakespeare é a. agressivo com os atores. b. compreensivo com os atores. c. exigente com os atores. d. permissivo com os atores.

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2.3. Rosalina está irritada com a. Bruno. b. Shakespeare. c. Amélia. d. consigo própria. 2.4. Shakespeare compara Rosalina a um polícia porque a. está sempre a assistir à atuação dos atores. b. está sempre a criticar os outros atores. c. está sempre a olhar para os outros atores. d. está sempre a chamar os atores à atenção. 2.5. Shakespeare considera normal a. um ator improvisar quando se esquece de uma fala. b. um ator não se esquecer das suas falas. c. um ator calar-se quando se esquece das falas. d. um ator pedir ajuda quando se esquece das falas. 3. Transcreve do texto uma didascália que te dê indicação a. sobre a movimentação das personagens. b. sobre o tom de voz das personagens. c. sobre o espaço onde decorre ação. 4. Rosalina considera que Amélia não é uma boa atriz. Shakespeare partilha da mesma opinião? Justifica a tua resposta.

5. De que forma Shakespeare tenta mostrar a Rosalina que é normal qualquer ator enganar-se?

6. Atenta na última fala de Shakespeare. Concordas com a sua opinião? Fundamenta a tua resposta.

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7. Lê o texto. Texto B

Eduardo Gageiro não sabe o que vai fazer sem os rolos da Kodak Eduardo Gageiro, o fotógrafo português mais premiado, confessou, em declarações à TSF, que não sabe o que vai fazer sem os rolos da Kodak, empresa que está à beira do abismo.

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O fotógrafo contou que começou a tirar fotografias com uma Kodak Baby de plástico aos operários de uma fábrica de louça para onde acabou por ir trabalhar. «Achava que a minha promoção social era ser empregado de escritório, mas odeio números», confessou. Nessa altura conheceu o escultor Armando Mesquita,

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Fotografia de um soldado a retirar o quadro com a fotografia de Salazar da sede da PIDE (Eduardo Gageiro)

que elogiou a sua sensibilidade para a fotografia, mas mostrou disponibilidade para o ensinar a corrigir «a noção da composição». Apesar de agora ter uma máquina Canon que lhe ofereceram, é a Kodak que lhe deu e continua a dar o mais importante, a «confiança» de saber que os rolos não vão falhar. Foi com uma Kodak que fez os serviços mais importantes, como o 25 de Abril e os Jogos Olímpicos de Munique, e muitas outras fotografias que ditaram os mais de 300 prémios internacionais que recebeu. Eduardo Gageiro disse ainda que sempre gostou de fotografar pessoas sozinho, porque tem de estar com «todos os sentidos concentrados». Foram as fotografias de pessoas que o levaram a Caxias no tempo de Salazar, altura em que lhe disseram

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que as fotos de estudantes ou manifestações davam «uma má imagem de Portugal». Quando questionado sobre porque é que não fotografava paisagens, respondeu: «Eu gosto é de fotografar pessoas.» Eduardo Gageiro aposta sempre nas fotos a preto e branco e guarda mais de 170 000 negativos. O fotógrafo questionou ainda como é que será o trabalho dos fotógrafos sem aquela máquina e fez saber que vai procurar por Lisboa os últimos rolos. A empresa norte-americana, que nasceu há 130 anos pelas mãos de George Eastman, enfrenta grandes dificuldades financeiras e repetem-se as notícias de que vai abrir falência. A primeira máquina Kodak foi lançada em 1888 e, 20 anos depois, já valia muitos milhões de dólares.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2248276&page=-1 (acedido em janeiro de 2012)

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8. A que se referem os seguintes números: a. 300 b. 170 000 c. 130 d. 1888 9. Por que motivo Eduardo Gageiro vai procurar por Lisboa os últimos rolos da Kodak ?

10. Transcreve do texto frases/expressões que comprovem as seguintes afirmações: a. A empresa Kodak está à beira da falência.

b. O escultor Armando Mesquita foi importante na carreira do fotógrafo.

c. Quando fotografa é um solitário.

d. Eduardo Gageiro não gosta de fotografar a cores.

GRUPO II

1. Completa a tabela com palavras da mesma família. nome

adjetivo

advérbio

verbo

confiança

disponibilidade

raiva

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2. Indica a função sintática desempenhada pelos grupos destacados. a. Eduardo Gageiro fotografava sozinho. b. Comecei a tirar fotografias com uma Kodak Baby. c. Recebeu muitos prémios. d. Gostava de fotografar pessoas. e. Passeava por Lisboa. f. António Gageiro é um fotógrafo português. 3. Completa as frases sempre que necessário. a. Ficarei b. Esta noite sonhei c. Ele já saiu d. Emprestei 4. Assinala com ˚ a única frase em que se encontra um tempo composto. a. Estive no parque a fotografar. b. Tenho estado no parque a fotografar. c. Vou estar no parque a fotografar. d. Fomos fotografados no parque. 4.1. Identifica o tempo, modo e pessoa.

5. Distingue as frases ativas (A) das passivas (P). a. A primeira máquina Kodak foi lançada em 1888. b. Raul Solnado era fotografado por este fotógrafo. c. As fotografias são obras de arte. 5.1. Transforma as frases passivas em ativas.

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GRUPO III Observa atentamente a seguinte fotografia tirada por Eduardo Gageiro.

Raul Solnado, ator, 1966

Redige um texto dramático inspirado no cenário e na personagem da fotografia. O teu texto deverá conter:

• uma didascália inicial com a descrição do espaço em que a ação decorre; • o motivo pelo qual o ator se encontra na ponte 25 de Abril; • a razão por que está a pedir silêncio.

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Teste de Compreensão do Oral [Unidade 1] NOME:

TURMA:

N.O:

Ouve com atenção a notícia sobre os perigos que enfrentam as florestas do nosso planeta. 27

1. Classifica cada uma das seguintes afirmações como Verdadeira (V) ou Falsa (F). a. Os principais responsáveis pelo perigo a que o património tropical está sujeito são apenas as alterações do clima.

b. No final do século XXI menos de 5% dos animais e plantas tropicais deverão resistir. c. O estudo foi levado a cabo por uma equipa chefiada por dois colegas investigadores. d. É nas florestas tropicais que estão 80% das espécies do planeta. e. Foram os cientistas os responsáveis pelos estudos que a notícia apresenta. f. É na América do Norte e do Sul que a destruição dos habitats poderá ultrapassar os dois terços. g. Na África ocorrerão poucas alterações. d. Na perspetiva mais otimista, a floresta do Congo deverá perder 35% da biodiversidade. i. Apesar dos danos menores que se preveem para as florestas da Ásia e Pacífico, também estas serão afetadas.

j. Se nada for alterado, estes dados não se concretizarão 1.1 Corrige as afirmações falsas.

2. Tendo em conta a notícia na sua globalidade, assinala com ˚ as afirmações verdadeiras. a. Na notícia, predominam as opiniões do jornalista. b.A objetividade é fundamental numa notícia. c.O jornalismo vive só de ideias. d.O jornalista, nas notícias, privilegia a verdade dos factos.

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Teste de Compreensão do Oral [Unidade 2] NOME:

TURMA:

N.O:

Ouve atentamente «O mistério da porta da igreja». 22

1. Faz a correspondência. a. D. Diamantina 1. Loja assaltada b. Dias Liberto 2. Polícia de serviço c. Cabo Lince 3. Loja por assaltar d. Ourivesaria Brilhante 4. Possível assaltante e. Papelaria Resma 5. Dona da ourivesaria f. Restaurante Garfada

2. Seleciona a opção correta. 2.1 A ação decorre a. num dia quente de verão. b. num dia de verão. c. num dia frio de verão. 2.2 D. Diamantina estava preocupada porque a. a sua loja tinha sido assaltada. b. tinham assaltado duas lojas. c. a sua loja poderia ser assaltada. 2.3. O cabo Lince iria vigiar a ourivesaria porque a. havia a possibilidade de ser assaltada nessa noite. b. Dias Liberto tinha sido libertado nesse dia. c. D. Diamantina lhe pediu que vigiasse a loja nessa noite. 2.4. O cabo Lince ficaria de vigia na rua Direita, porque a. a ourivesaria ficava naquela rua. b. dali conseguir vigiar toda a vila. c. assim estaria perto da ourivesaria. 105

3. Ordena os acontecimentos. a. Depois, de ter sido libertado, Dias Liberto voltou à vila. b. Dias Liberto foi preso por ter roubado. c. Pensou serem dois ladrões que estariam a tentar assaltar a igreja. d. Para os afastar, fez barulho com os pés e tossiu. e. E cumpriu a pena a que foi condenado. f. Contou ao cabo Lince que por volta da meia-noite se tinha recolhido na entrada da igreja. g. Confirmou o local onde os vultos tinham sido vistos. h. Enquanto lá esteve, viu dois vultos no olival.

i. Por fim, o cabo Lince acabou por acusar Dias Liberto de estar a planear o assalto à ourivesaria. j. Ao encontrar o cabo Lince, chamou-o para lhe contar o que tinha visto na noite anterior. k. O cabo lince quis ver o local onde Dias liberto vira os vultos. l. Assim que o ouviram, fugiram. 4. Como é que o cabo Lince descobriu que Dias Liberto era o assaltante? Ouve a explicação e completa o resumo. 23

O

ouviu atentamente a explicação de

e con-

cluiu que ele não se poderia ter abrigado do vento no sítio que dissera, pois era um sítio muito . Como estava nortada, o sul, e o próprio cabo teve que levantar a Mais tarde, Dias Liberto ficar de vigia à

106

estava voltado para para se proteger do frio.

que o seu objetivo era demover o cabo Lince de para que ele pudesse assaltar a

.

Teste de Compreensão do Oral [Unidade 3] NOME:

TURMA:

N.O:

1. Ouve o excerto de As Viagens de Gulliver com atenção e preenche a tabela com informação sobre 24

personagem principal da história. Nome: Nacionalidade Vivências familiares Colégio que frequentou Estado civil Profissão Curiosidades

2. Agora, ouve com atenção o relato de uma parte da primeira grande aventura de Gulliver. 2.1. Indica se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F). a. A primeira grande viagem de Gulliver foi em 1799. b. O navio em que viajava chamava-se Van Diemen. c. A tripulação era constituída por doze tripulantes. d. A vida a bordo era muito dura e difícil. e. Gulliver foi o único sobrevivente do naufrágio. f. Após o naufrágio, Gulliver seguiu a pé até à praia. g. Não havia sinal de vida na praia. h. Descansou então na praia e, quando acordou, levantou-se para procurar comida. i. Gulliver foi atacado por formigas. j. Enquanto explorava a ilha, encontrou homens muito pequenos, com cerca de quinze centímetros.

k. Ao vê-los, a sua primeira reação foi gritar. l. Acidentalmente, Gulliver magoou alguns destes homenzinhos. m. Gulliver não entendia a língua que falavam. n. De cada vez que Gulliver se tentava mexer, uma saraivada de flechas abatia-se sobre ele. o. O casaco que tinha vestido protegeu-o dos sucessivos ataques de que estava a ser alvo.

107

Teste de Compreensão do Oral [Unidade 4] NOME:

TURMA:

N.O:

Ouve com atenção a história que te vai ser apresentada e, de seguida, resolve os exercícios. 21

1. Assinala com ˚ a opção correta. 1.1. O Sr. Valéry acreditava a. em fantasmas. b. em escadotes-fantasma. c. em objetos-fantasma. 1.2. Os objetos pertenciam a. ao Sr. Valéry. b. à casa onde morava. c. aos antigos proprietários da casa. 1.3. O Sr. Valéry já tinha visto a. copos-fantasma, mesas-fantasma e escadotes-fantasma. b. copos-fantasma, colchões-fantasma e desenhos-fantasma. c. copos-fantasma, escadotes-fantasma e colchões-fantasma. 1.4. Estes objetos eram objetos fantasma porque a. os proprietários já tinham morrido. b. o Sr. Valéry tinha-os destruído. c. já tinham sido destruídos ou partidos. 1.5. Um dia, o Sr. Valéry quase partira uma perna, pois a. tropeçou num degrau do escadote-fantasma. b. tentou subir um escadote que não existia. c. caiu depois de subir os degraus do escadote. 1.6. O Sr. Valéry acabou por não se magoar porque a. tinha colocado um colchão-fantasma debaixo do escadote. b. tinha-se apoiado num dos degraus do escadote. c. apareceu um colchão-fantasma debaixo do escadote. 108

1.7. O Sr. Valéry desenhou um escadote porque a. lhe pediram que desenhasse um escadote fantasma. b. gostava de desenhar escadotes fantasma. c. quis mostrar como era um escadote fantasma. 1.8. Ao verem os desenhos, os homens ficaram a. desiludidos. b. desesperados. c. desapontados. 1.9. Os homens reagiram assim, pois a. acharam que o Sr. Valéry sabia desenhar. b. acharam que o Sr. Valéry não sabia desenhar. c. acharam que o Sr. Valéry lhes mentira . 1.10. O Sr. Valéry afastou-se porque a. ficou magoado com a forma como o trataram. b. já não suportava os comentários das pessoas. c. os homens que o ouviam tinham sido mal educados. 1.11. O provérbio que melhor caracteriza a atitude dos homens é a. «são pobres e mal agradecidos». b. «a cavalo dado não se olha o dente». c. «quem desdenha quer comprar».

109

Teste de Compreensão do Oral [Unidade 5] NOME:

TURMA:

N.O:

Ouve com atenção a declamação do poema Deriva, de Sophia de Mello Breyner Andresen. 25

1. Transcreve para o teu caderno os erros presentes no poema. 1.1. Corrige os erros, redigindo, à frente de cada palavra errada, a palavra correta. Vi as águas os cabos vi a milhas E o longo assobiar dos coqueirais Vi lagunas azuis como mentiras Rápidas asas furtivos animais ouvi prodígios espantos maravilhas Vi homens azuis bailando nos areais E ouvi o fundo som das suas balas Que nenhum de nós percebeu mais Vi ferros e vi setas e vi danças Oiro também à tona das ondas finas E o diverso fulgor de outros sinais Vi pérolas e ganchos e corais Desertos fontes trémulas especiais Vi o rosto de Eunice das neblinas Vi o frescor das coisas artificiais Só de D. Sebastião não vi sinais As ordens que levava não cumpri E assim contando tudo quanto vi Não sei se tudo errei ou descobri

2. Pontua o poema.

110

Teste de Compreensão do Oral [Unidade 6] NOME:

26

TURMA:

N.O:

Ouve com atenção um excerto da peça de teatro «Dom Quixote», encenada pelo Teatro Infantil de Lisboa, e seleciona as alíneas certas.

1. Para D. Quixote, os gigantes foram enviados por

6. D. Quixote tem sede e

a. um grande temporal.

a. chama pelo mal.

b. um grande encantador.

b. chama por Dulcineia.

c. Teresa.

c. pede água.

2. A personagem que contracena com D. Quixote é

7. D. Quixote nunca viu

a. Teresa.

a. Dulcineia.

b. casado com Teresa.

b. Teresa.

c. um grande encantador.

c. Roncinante.

3. D. Quixote possui:

8. O escudeiro sugere que procurem abrigo porque

a. uma lança.

a. têm de dormir.

b. bigodes.

b. têm sono.

c. uma fisga.

c. a noite vai ser fresca.

4. D. Quixote dirige-se aos moinhos apelidando-os de a. gigantes.

9. Sancho diz «Vamos, vamos», a D. Quixote, num a. tom de voz

b. velas.

b. paciente.

c. patifes.

c. zangado. d. irritado.

5. Sancho avisa D. Quixote do perigo a. dos gigantes. b. das velas. c. dos maridos.

10. Em palco estão a. duas personagens. b. três personagens. c. D. Quixote, o escuteiro e Teresa.

111

Provas-modelo de Final de Ciclo

Prova-modelo 1 GRUPO I Lê o texto seguinte com atenção. Texto A

A sala de chocolate

5

10

15

20

25

30

– Esta é uma sala importante! – anunciou o senhor Wonka, levantando a voz. Tirou um molho de chaves do bolso e meteu uma delas na fechadura da porta. – Este é o centro principal da fábrica inteira, o coração deste negócio. E é muito bonito! Eu exijo que as minhas salas sejam bonitas! Não consigo tolerar a fealdade das fábricas! Agora, todos lá para dentro! Mas recomendo-lhes que tenham cuidado, meus queridos meninos! Não percam a cabeça! Não fiquem super-excitados! Mantenham a calma! O senhor Wonka abriu a porta. Cinco crianças e nove adultos atropelaram-se uns aos outros para entrar e… Ah! Que vista espantosa era aquela que vinha ao seu encontro! À frente deles estava um vale maravilhoso, com prados verdejantes de cada lado e um grande rio castanho a correr mesmo ao fundo. E o mais extraordinário era a enorme queda-d’água que se formava a meio do rio, a partir de um enorme penhasco por onde a água passava a ondular num forte caudal e caía estrondosamente num redemoinho a ferver de gotas e espuma. Abaixo da queda-d’água (e isto era o mais fantástico de tudo), uma grande quantidade de canos enormes baloiçava suspensa sobre o rio, a partir de um ponto qualquer no teto por cima! Aqueles canos eram realmente enormes! Devia haver uma dúzia deles, pelo menos, a sugar a água castanha e pastosa do rio e a transportá-la sabe-se lá para onde. E, como eram de vidro, via-se o líquido a passar e a borbulhar lá dentro e, acima do barulho da queda-d’água, ouvia-se o interminável glup-glup-glup do sugar dos canos enquanto trabalhavam. Ao longo das margens do rio cresciam árvores e arbustos graciosos. Havia salgueiros-chorões e amieiros e grandes maciços de rododendros com flores cor-de-rosa, vermelhas e cor de malva. Os prados estavam cheios de rainúnculos amarelos aos milhares. – Olhem! – gritou o senhor Wonka, saltitando para cima e para baixo, e apontando para o grande rio castanho com uma bengala com castão de ouro. – É tudo chocolate! Cada gota daquele rio é de chocolate quente derretido e da melhor qualidade. Do melhor que há! Aquele chocolate ali dava para encher todas as banheiras do país inteiro! E todas as piscinas também! Não é formidável? E olhem só para os canos! Eles 113

35

40

45

sugam o chocolate e transportam-no para todas as salas da fábrica que precisam dele! Milhares de litros por hora, meus queridos meninos! Milhares e milhares de litros! Os meninos e os adultos estavam demasiado embasbacados para dizerem alguma coisa. Estavam pasmados. Emudecidos. Confusos e deslumbrados. A enormidade daquilo tudo deixava-os completamente assarapantados. E a única coisa que conseguiam fazer era ficar ali parados de olhos arregalados. – A queda-d’água é da maior importância! – continuou o Senhor Wonka. – Ela mistura o chocolate! Bate-o! Tritura-o e mexe-o! Dá-lhe espuma e leveza! Mais nenhuma fábrica do mundo mistura o chocolate à base de uma queda-d’água! Mas esta é a única maneira de o fazer como deve ser! A única! E o que é que acham das minha árvores? – perguntou entusiasmado, apontando para elas com a bengala. – E dos meus adoráveis arbustos? Não são bonitos? Eu já lhes disse que odeio coisas feias! E é claro que são todos comestíveis! Cada um é feito com um ingrediente diferente e delicioso! E gostam dos meus prados? E da minha erva e rainúnculos? A erva que estão a pisar, meus queridinhos, é fabricada com uma nova variedade de açúcar fino de mentol que acabei de inventar! Chamo-lhe mentolúcar! Provem um talo ! Vá, provem! É delicioso! Roald Dahl, Charlie e a fábrica de chocolate, Terramar

Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas. 1. Seleciona a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 1.1. As personagens estão a fazer uma visita guiada a a. um vale. b. uma fábrica. c. uma floresta. d. uma queda de água. 1.2. O espaço onde se encontram difere de outros com a mesma função a. por ser natural. b. pela luminosidade. c. pela fealdade. d. pela beleza. 114

1.3. O senhor Wonka era a. o visitante.

c. o anfitrião.

b. o convidado.

d. o concorrente.

1.4. Ao entrarem na sala não estavam a. distraídos

.

b. surpreendidos.

c. super-excitados. d. extasiados.

1.5. O mentolúcar, inventado pelo senhor Wonka, é a. uma erva fresca com sabor a mentol. b. um chocolate de mentol verde. c. uma espécie de arbusto de mentol. d. um tipo de açúcar com sabor a mentol.

2. Transcreve do texto uma frase que descreva a palavra chocolate. Cumpre as regras da transcrição.

3. Na frase «Havia salgueiros-chorões e amieiros e grandes maciços de rododendros com flores cor-de-rosa, vermelhas e cor de malva.» estão presentes a enumeração e a adjetivação. Justifica a afirmação anterior.

4. Responde de forma clara, completa e objetiva às seguintes questões. 4.1. Explica a importância da queda de água na fabricação do chocolate.

4.2. Que particularidade têm os elementos que constituem o vale?

5. Antes de deixar os visitantes entrarem na sala, o senhor Wonka pede-lhes «Mas recomendo-lhes que tenham cuidado, meus queridos meninos! Não percam a cabeça! Não fiquem super-excitados! Mantenham a calma!». Na tua opinião, por que motivo o senhor Wonka lhes faz este pedido?

115

6. Lê a informação presente no seguinte texto. Texto B

Anna Claybourne & Adam Larkum, A história das invenções, Texto Editores (adaptado)

116

7. Que hipótese nos é apresentada para explicar como é que o Homem começou a consumir os grãos do cacaueiro?

8. Com base no texto, mostra a importância do chocolate para as civilizações maia e asteca.

9. Com base no texto, enumera todos os ingredientes necessários para fazer chocolate quente.

GRUPO II Responde ao que te é pedido sobre o conhecimento explícito da língua. 1. Acentua apenas as palavras a que falta o acento. a. Agua b. Lagoa

c. Delicia d. Firmeza

e. Terrivel f. Caracois

g. Impaciencia

2. Transcreve do texto uma palavra que seja o antónimo de: a. Beleza b. Horrível c. Pequeníssima d. Cresciam e. Velha 3. Indica a classe a que pertencem as palavras destacadas em cada uma das frases. a. Este é o centro principal da fábrica b. … o coração deste negócio… c. Não fiquem super-excitados d. … cresciam árvores e arbustos graciosos e. Aquele chocolate ali 4. Reescreve as frases substituindo os nomes destacados pelos pronomes mais adequados. a. A sala de chocolate surpreendeu os visitantes. b. O senhor Wonka deu chocolate às crianças. 117

5. Reescreve a frase colocando o adjetivo nos graus indicados. «Esta é uma sala importante!» a. Comparativo de igualdade b. Superlativo absoluto sintético 6. Atenta na frase e faz a correspondência entre os grupos que a constituem e a função sintática que desempenham. No dia da visita, o senhor Wonka meteu uma das chaves na fechadura da porta. 1. Sujeito simples a. No dia da visita

2. Sujeito composto

b. O senhor Wonka

3. Complemento direto

c. No dia da visita… meteu uma das chaves na fechadura da porta

4. Complemento indireto 5. Complemento oblíquo

d. uma das chaves

6. Predicado

e. na fechadura da porta

7. Modificador

GRUPO III 1. Imagina que és o Charlie Pipa, uma das crianças que está a fazer a visita guiada. Redige uma carta ao teu avô contando-lhe sobre a visita que acabaste de fazer à fábrica de chocolate. Deverás contar-lhe: • como foste escolhido para participares na visita e o que sentiste quando soubeste e porquê; • quem te acompanhou; • o que achaste mais fantástico na fábrica e porquê; • o que menos gostaste e porquê.

118

COTAÇÕES GRUPO I 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 2. 3. 4.1. 4.2. 5. 7. 8. 9.

.............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. ..............................................................................

3 pontos 3 pontos 3 pontos 3 pontos 3 pontos 5 pontos 5 pontos 4 pontos 4 pontos 5 pontos 4 pontos 4 pontos 4 pontos 50 pontos

GRUPO II 1. 2. 3. 4. 5. 6.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,5 pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,5 pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 pontos 20 pontos

GRUPO III 1.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 pontos 30 pontos

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

100 pontos

119

Prova-modelo 2 GRUPO I Lê o seguinte texto. Texto A

Nau Catrineta Lá vem a Nau Catrineta Que tem muito que contar! Ouvide agora, senhores, Uma história de pasmar. 5

10

15

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30

120

Passava mais de ano e dia Que iam na volta do mar, Já não tinham que comer, Já não tinham que manjar. Deitaram sola de molho Para o outro dia jantar; Mas a sola era tão rija, Que a não puderam tragar. Deitaram sortes à ventura Qual se havia de matar; Logo foi cair a sorte No capitão general. – «Sobe, sobe, marujinho, Àquele mastro real, Vê se vês terras de Espanha, As praias de Portugal!» – «Não vejo terras de Espanha, Nem praias de Portugal; Vejo sete espadas nuas Que estão para te matar.»

25

30

35

40

45

– «Acima, acima, gageiro, Acima ao tope real! Olha se enxergas Espanha, Areias de Portugal!» – «Alvíssaras, capitão, Meu capitão general! Já vejo terras de Espanha, Areias de Portugal!» Mais enxergo três meninas, Debaixo de um laranjal: Uma sentada a coser, Outra na roca a fiar, A mais formosa de todas Está no meio a chorar.» – «Todas três são minhas filhas, Oh! quem mas dera abraçar! A mais formosa de todas Contigo a hei de casar.» – «A vossa filha não quero, Que vos custou a criar.» – «Dar-te-ei tanto dinheiro Que o não possas contar.» – «Não quero o vosso dinheiro Pois vos custou a ganhar.»

50

– «Dou-te o meu cavalo branco, Que nunca houve outro igual.»

60

– «Guardai o vosso cavalo, Que vos custou a ensinar.»

– «Renego de ti, demónio, Que me estavas a tentar! A minha alma é só de Deus; O corpo dou eu ao mar.»

– «Dar-te-ei a Nau Catrineta, Para nela navegar.» 65 55

– «Capitão, quero a tua alma, Para comigo a levar!»

– «Não quero a Nau Catrineta, Que a não sei governar.» – «Que queres tu, meu gageiro, Que alvíssaras te hei-de dar?» 70

Tomou-o um anjo nos braços, Não no deixou afogar. Deu um estouro o demónio, Acalmaram vento e mar; E à noite a Nau Catrineta Estava em terra a varar. Almeida Garrett , O romanceiro, Verbo

Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas. 1. Seleciona com ˚ a opção que completa as frases. 1.1. A frase «ouvide, agora, senhores, / uma história de pasmar…» a. apela à atenção do leitor. b. apela à atenção do ouvinte. c. apela à atenção dos senhores. d. apela à atenção dos atores. 1.2. Uma das dificuldades enfrentadas pela tripulação da Nau Catrineta foi a. a falta de alimentos. b. a falta de água potável. c. as tempestades. d. o calor do sol intenso.

121

1.3. Por esse motivo, tiveram de a. atracar o mais rapidamente possível. b. abastecer no porto mais próximo. c. fazer um desvio e atracar em Espanha. d. tirar à sorte quem morreria. 1.4. O tripulante que teve essa sorte foi a. um marinheiro. b. o capitão. c. um gageiro. d. o diabo. 1.5. O marujo que dialoga com o capitão, na verdade, é a. um inimigo do capitão. b. o diabo. c. mesmo um marujo. d. um outro capitão. 2. Transcreve do texto uma expressão que nos indique há quanto tempo os marinheiros estavam a navegar.

3. Explica o significado deste verso: «… vejo sete espadas nuas que estão para te matar.»

4. Lê o significado da palavra «alvíssaras»: alvíssaras nome feminino plural recompensa dada por boas novas, pela restituição de objeto perdido ou por prestação de qualquer serviço ou favor (Do ár. al-bixrá, «boa nova») www.infopedia.pt

4.1. Por que motivo é que o capitão oferece alvíssaras ao marujo?

4.2. Que alvíssaras são oferecidas?

4.3. Por que razão o marujo recusa tudo quanto lhe é oferecido?

122

5. Lê a informação presente no seguinte cartaz. Texto A

6. Indica se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F): a. Til, Teatro Infantil de Lisboa, é o local onde a peça vai ser representada. b. O cenário foi feito por Kim Cachopo. c. Os bilhetes para a peça de teatro podem ser adquiridos via internet. d. A peça pode ser vista todos os dias, embora em horários diferentes. e. Esta peça é uma adaptação da história « O mundo mágico de Jack.» 6.1. Corrige as afirmações falsas.

7. Seleciona a opção correta. M/4 anos significa que: a. a peça estará em cena nos próximos 4 anos. b. só poderão assistir à peça maiores de 4 anos. c. só poderão assistir à peça menores de 4 anos. d. só poderão assistir à peça 4 pessoas de cada vez. 8. Quem é o encenador desta peça de teatro infantil? 123

GRUPO II 1. Assinala com ˚ a opção correta de forma enquadrares cada uma das palavras retiradas do texto A na respetiva classe. Nome

Adjetivo

Verbo

Advérbio

Pronome

Determinante

Lá (v.1) a (v.15) real (v.18) te (v.24) outra (v.36) vosso (v.47)

2. Reescreve a frase substituindo os nomes destacados pelos pronomes mais adequados. 2.1. O capitão general pediu ao marujo para ver se estavam próximos de terra.

2.2. Darei a minha filha em casamento ao marujo se o marujo não me matar.

3. Completa as frases com a palavra formada a partir das palavras base dadas entre parênteses. O

dos marinheiros foi feito na praia das Lágrimas. (barco)

O capitão general era uma pessoa muito No mar, os marinheiros vivem A

(coragem). (perigo).

invadiu o capitão ao ver as suas filhas a chorar. (triste)

4. Reescreve as frases iniciando-as conforme indicado. Procede a todas as alterações necessárias. 4.1. O capitão seria morto pelos marujos. Os marujos 4.2. Não mataram o capitão porque entretanto avistaram terra Talvez 4.3. O marujo avistou terra. O marujo avisou o capitão. Assim que 124

5. Atenta na frase e faz a correspondência entre os grupos constituintes dados e as funções sintáticas que desempenham. A mais formosa das minhas filhas casará contigo. 1. Sujeito simples 2. Sujeito composto a. A mais formosa das minhas filhas 3. Predicado b. casará contigo 4. Complemento direto c. contigo 5. Complemento oblíquo 6. Modificador

GRUPO III 1. Faz o relato de uma viagem que tenhas feito e que, de alguma forma, tenha sido importante para ti, ou por ter sido a primeira, ou pelas pessoas com quem contactaste, ou pelo que viste. Deverás: • referir para onde foste quando decorreu a viagem e com quem viajaste; • descrever o local brevemente; • apresentar o motivo pelo qual a viagem foi importante; • indicar que dificuldades/perigos/situações inesperadas tiveste de enfrentar.

125

COTAÇÕES GRUPO I 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 2 3. 4.1. 4.2. 4.3. 6. 6.1. 7. 8.

.............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. ..............................................................................

3 pontos 3 pontos 3 pontos 3 pontos 3 pontos 5 pontos 4 pontos 4 pontos 4 pontos 4 pontos 4 pontos 4 pontos 3 pontos 3 pontos 50 pontos

GRUPO II 1. 2.1 2.2. 3. 4.1. 4.2. 4.3. 5.

.............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. .............................................................................. ..............................................................................

3 pontos 2 pontos 2 pontos 4 pontos 2 pontos 2 pontos 2 pontos 3 pontos 20 pontos

GRUPO III 1.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 pontos 30 pontos

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

126

100 pontos

Fichas de Trabalho Extra

FICHA 1 – Texto jornalístico NOME:

TURMA:

N.O:

Lê com atenção um excerto de um artigo sobre o Novo Acordo Ortográfico.

Maiúscula e minúscula Acentos

O emprego de maiúscula ou minúscula continua a ser em vários caso, como no dos títulos dos livros (memorial do convento ou Memorial do Convento), das formas de tratamento (senhor professor ou Senhor Professor), dos domínios do saber ou disciplinas (matemática ou Matemática) e dos topónimos e edifícios (avenida da liberdade ou Avenida da Liberdade). Passam a escrever-se com minúsculas os meses do ano (janeiro, fevereiro, março…) e os pontos cardeais.

Desaparece o acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do conjuntivo dos verbos crer, ser, dar, ver e ler. São eliminados os acentos nas palavras graves com ditongos tónicos «oi» (heróico, boia, joia) e em «pêlo» e «pára» (não se distinguindo assim de «para» e «pelo»). Mantém na forma verbal «pôr» e pôde» (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito).

KWY

Consoantes mudas As consoantes que não se ouvem quando dizemos a palavra desaparecem. À semelhança dos brasileiros, passaremos a escrever «lecionar», «ação», «arquitetura», «excecional», «conceção» e «ótimo». Nos casos em que a consoante se ouve, esta deverá permanecer como nas palavras «ficcional», «opção», «eucalipto», «opção» ou «factos».

As letras «k» e «y» passam a integrar o nosso alfabeto, que a partir de agora será constituído por 26 letras. Trata-se sobretudo de uma questão formal uma vez que, na prática, já usávamos essas letras no nosso dia a dia, sobretudo nas palavras derivadas de nomes estrangeiros como «darwiniano». Vamos passar a escrever «kwanza», «windsurf» e «yoga»

Hífen É eliminado nos casos em que o prefixo termina com vogal e o elemento seguinte começa por vogal diferente (autoestrada) ou por «r» (antirreligioso) ou «s» (minissaia). Continua a usar-se sempre que o prefixo termine com a vogal que inicia o elemento seguinte (micro-ondas e contra-almirante), exceto o caso «co» (coobrigação). Mantém-se nas palavras compostas da área da botânica e da zoologia (couve-flor ou formiga-branca). Desaparece no presente do indicativo do verbo «haver» (hei de, hás de, há de, heis de, hão de). in Visão Júnior, setembro de 2011 (adaptado)

128

1. A notícia que se segue não está redigida de acordo com o novo acordo ortográfico.

Harry Potter prestes a entrar na era digital A escritora britânica J. K. Rowling, cuja saga Harry Potter já vendeu mais de 400 milhões de exemplares, quer agora prosperar na internet, e lançou hoje o seu site lúdico com novos conteúdos que a partir de Outubro começa a vender seus livros em formato digital. 5

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Mas como manter o interesse do público, quando o seu último romance foi publicado há já quatro anos e o último filme baseado nesta colecção estreia este Verão? A autora milionária e as suas agências de comunicação sacaram de mais um truque mágico do seu saco: foi mantido durante uma semana o suspense sobre o site «Pottermore», com anúncio espectacular marcado para 23 de Junho. Hoje, J. K. Rowling em pessoa, muito elegante num vestido vaporoso estampado e saltos altos, explicou o seu projecto numa rara conferência de imprensa em Londres. «Sabíamos que havia uma forte procura dos livros em formato digital, mas eu queria fazer

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30

mais que isso, e regressar à experiência da leitura», disse. Também confirmou que «não previa escrever outro romance» da série Harry Potter. O site, que é ao mesmo tempo um jogo e um livro interactivo com vídeos e textos inéditos, é «uma forma maravilhosa de iniciar a geração digital no livro», acrescentou. O projecto (em parceria com a Sony) tem uma parte lúdica gratuita, mas tem também uma loja onde serão vendidos os livros digitais, que a partir de Outubro estarão disponíveis em inglês, francês, italiano, alemão e espanhol. Para já, está on-line apenas uma página inicial com o vídeo de J. K. Rowling a apresentar o projecto.

http://www.publico.pt/Cultura/harry-potter-prestes-a-entrar-na-era-digital-1499978 (acedido em setembro de 2011)

1.1. Identifica as palavras que não estão conforme o novo acordo ortográfico, copiando-as para o teu caderno.

1.2. Faz a correspondência entre as palavras que identificaste e a regra que se aplica e cada uma. Acentos

Consoantes mudas

Hífenes

Maiúsculas e minúsculas

KWY

1.3. Reescreve as palavras conforme as regras do novo acordo ortográfico.

1.4. Lê as regras relativas ao uso da acentuação e do hífen e preenche as respetivas colunas com três exemplos. 129

FICHA 2 – Texto narrativo NOME:

TURMA:

N.O:

1. Ouve com atenção o início da história Hipopóptimo de Álvaro Magalhães e seleciona com ˚ a opção correta.

1.1. O narrador narra-nos

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a. a história de um rapaz da sua escola. b. a sua própria história. c. a história de uma rapariga ruiva. 1.2. A personagem principal não dormiu bem porque a. havia muito barulho na rua. b. estava apaixonado. c. nascera-lhe uma borbulha. 1.3. Na escola a. todos queriam participar na corrida anual de fim de ano. b. todos queriam ganhar a corrida anual de fim de ano. c. todos queriam receber o prémio das mãos da rapariga ruiva. 1.4. A personagem principal distingue-se dos seus colegas porque a. escreve versos e histórias. b. joga à bola e sobe às árvores. c. participa na corrida e gosta da rapariga ruiva. 1.5. De acordo com o narrador, as raparigas admiram a. rapazes fortes, musculados e sem miolos. b. rapazes franzinos e que escrevem versos. c. nenhuma das anteriores. 1.6. O narrador acreditava que iria ganhar a corrida porque a. costumava ganhar ao Mário e ao Xavier. b. era um corredor muito veloz. c. amava mais a rapariga ruiva. 130

1.7. No sonho do narrador ele a. escreve versos à rapariga ruiva. b. dá um beijo à rapariga ruiva. c. recebe um beijo da rapariga ruiva. 1.8. Ao sair da cama, percebeu que a. tudo não passava de um sonho. b. tinha muito comichão no nariz. c. tinha uma borbulha no nariz. 2. Responde às questões que se seguem. 2.1. Por que motivo o narrador vai participar na corrida de fim de ano?

2.2. A corrida de fim de ano era uma acontecimento que todos os anos atraía muitos participantes. Concordas com a afirmação? Justifica a tua resposta.

3. Assinala as palavras que melhor caracterizam a personagem principal.

131

franzino

distraído

vaidoso

envergonhado

forte

determinado

exagerado

corajoso

musculado

persistente

criativo

sonhador

FICHA 3 – Texto de blogue NOME:

TURMA:

N.O:

1. Lê a seguinte entrada de um blogue.

Alex Ponto Com, de José Fanha «Alexandre António, ou melhor, Alex Ponto Com desaparece de casa quando estava a jogar no computador. Os seus amigos e o professor vão à sua procura e também desaparecem. Na verdade, vão parar ao mundo virtual e... Mais não digo, porque este é um livro giro para crianças que gostam de aventuras.», E., 11 anos. «Alex Ponto Com é um rapaz normal, mas um craque a informática. Um dia, Alex está no computador e desaparece... Paulo, o seu melhor amigo, foi investigar o computador de Alex e também desaparece. Mais tarde, acontece o mesmo ao resto do grupo e vivem muitas aventuras. Há uma bruxa malvada, a Maspúcia.», L., 9 anos. «Não sei o que se passa no livro, só sei que eles estão em silêncio e depois desmancham-se a rir, às gargalhadas, para depois regressarem ao silêncio. Por isso, deve ser bom...», mãe, 30 e muitos anos. José Fanha é o autor, João Fanha o ilustrador e a coleção é da Texto Editores. O blogue do autor é este! Bárbara Wong in http://www.educaremportugues.com/2009/08/alex-ponto-com-de-jose-fanha.html

1.1. Identifica que livro é comentado.

1.2. Divide o texto em partes.

1.3. Indica quantas pessoas se referem ao livro.

2. Qual a função deste texto?

2.1. Apresenta oralmente à turma a tua opinião sobre o texto.

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FICHA 4 – Texto de blogue NOME:

TURMA:

N.O:

1. Lê o seguinte texto de um blogue.

Blogue de leituras, filmes e companhias Este fim de semana fui ao cinema. Foi uma surpresa que os meus pais e irmão mais velho me fizeram. Eu estava ansioso por ver o filme número três da saga Artur e os Minimeus. Instalei-me confortavelmente na cadeira. As luzes apagaram-se. Começou o filme. A banda sonora era espetacular. Adorei o filme! A sala estava cheia de espetadores! Alguns saíram desiludidos da sala de cinema. Mas eu não! Os verdadeiros fãs adoraram de certeza. Não quero estragar a surpresa aos que ainda não viram o filme, mas aqui fica um resumo, do género daqueles que se pode ler em qualquer site com as informações sobre o cinema. Neste filme, Maltazard conseguiu aumentar de tamanho e tem apenas um objetivo: formar um exército diabólico que lhe permita conquistar o Mundo. E, claro, o Artur é o único que parece ter poderes para o enfrentar. Mas, para isso, terá de conseguir escapar do Reino dos Minimeus e recuperar o seu tamanho normal. A ajudá-lo nessa difícil tarefa terá a seu lado os seus amigos de sempre: a princesa Selénia, o príncipe Bétamèche e Darkos, o filho de Maltazard que, zangado com o pai, resolveu ajudá-los. Espero que tenham oportunidade de ir ver o filme. Fico à espera dos vossos comentários. Comentários: A. escreveu: Obrigada pela sugestão. Vou tentar ir ver o filme! R. escreveu: Eu fiquei desiludido com o fim do filme. Estava à espera de mais emoção. António escreveu: Eu já tinha lido o livro, que é espetacular, por isso o filme não foi uma surpresa. Mas gostei muito. Adoro as personagens, sobretudo o Artur e a Selénia.

2. Identifica o tema deste texto de blogue.

3. Quantos leitores comentaram o texto?

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4. Partilham todos da mesma opinião do autor do blogue?

5. Seleciona das seguintes palavras retiradas do texto as que pertencem ao campo lexical de cinema. surpresa

pais

filme

irmão

cadeira

luzes

banda sonora

sala de cinema

espetadores

fãs

resumo

informações

sobre

6. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F). a. O texto está escrito na primeira pessoa. b. Quando chegou ao cinema, o autor do texto não fazia nenhuma ideia do que se ia passar. c. Nem todos os espetadores gostaram do filme. d. O texto apresenta um resumo muito pormenorizado do filme. e. No início deste filme, Maltazard e Artur são do mesmo tamanho. f. Artur conta com a ajuda de Selénia, o príncipe Bétamèche, Darko, e Maltazard. g. O autor convida os leitores a comentarem o seu texto.

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FICHA 5 – Texto poético NOME:

TURMA:

N.O:

1. Ouve com atenção um poema escrito pela Madalena, uma menina que foi aluna da escritora e também professora Maria Alberta Menéres. O poema encontra-se no livro O poeta faz-se aos 10 anos. 29

2. Completa as frases escolhendo a opção correta. 2.1. No poema, há palavras dos finais dos versos que a. rimam com outras palavras. b. se repetem sempre. c. são retomadas no início dos versos seguintes. 2.2. O ritmo do poema resulta a. da repetição de consoantes. b. da repetição de palavras. c. da rima no final dos versos. 2.3. O poema é a. um jogo poético em que uma palavra puxa outras. b. um retrato sobre um menino chamado Miguel. c. um retrato sobre a Lisboa nos tempos de El-Rei D. Sebastião. 2.4. O nome deste jogo poético é a. «lengalenga do avesso». b. «palavra puxa palavra». c. «dicionário maluco». 3. Que aspeto do poema te chamou a atenção?

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4. Escreve um poema semelhante àquele que acabaste de ouvir. • Escreve uma frase simples e pequena (com cinco ou seis palavras no máximo) sobre um colega da tua turma. • Escreve a última palavra dessa frase numa nova linha ou verso e a partir dela constrói uma nova frase. • Aplica a mesma «técnica» a outros versos e verás que obténs um poema.

5. Partilha com os teus colegas o poema que acabaste de criar.

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FICHA 6 – Texto dramático NOME:

TURMA:

N.O:

1. Observa os cartazes com muita atenção.

2. Lê atentamente o resumo da peça Antes de começar , de Almada Negreiros.

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Um boneco e uma boneca que se mexem como as pessoas. O boneco desconhece que a boneca se mexe como as pessoas. A boneca não imagina que o boneco se mexe como as pessoas. As pessoas não sabem que os bonecos se mexem como elas. Fantoches? Um dia, os bonecos descobrem que se mexem e falam como as pessoas. Dois bonecos que se animam na ausência das pessoas. Marionetas? O boneco fala do pequeno mundo que conhece. A boneca conta a sua história que é tudo o que sabe. Ambos aprendem que o coração sabe sempre o que quer… Chiuuuuu!!! Silêncio! O Homem vem aí…

3. Qual dos cartazes te parece mais adequado à peça? Apresenta as tuas razões para essa escolha.

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4. Quais as companhias de teatro que levaram a peça à cena?

5. Qual o cartaz que te fornece uma informação mais completa? Especifica essa informação.

6. Procura imaginar como será a peça de teatro. Que final terá?

7. Lê atentamente o seguinte texto. Cena única (Depois de subir o pano, ouve-se um tambor que se vai afastando. Quando já mal se ouve o tambor. O Boneco levanta-se, e vai espreitar ao fundo para fora. Entretanto, a Boneca senta-se e está admirada de ver o boneco a andar. Quando o Boneco volta para o lugar, fica admirado de ver a Boneca sentada a olhar para ele.) 5

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O Boneco: Tu também te mexes com as pessoas?! A Boneca: (Muito baixinho.) Chiu!... O Boneco: Só agora é que dei por isso! A Boneca: (Idem.) Chiu!... O Boneco: Todas as noites puxo por ti e tu és sempre uma boneca!!! A Boneca: (Idem.) Chiu!... O Boneco: Eu julgava que de nós dois, era eu só que podia mexer-me! A Boneca: (Sempre muito baixinho.) Eu também julgava que de nós dois, era eu a única que podia mexer-me! O Boneco: E nunca me sentiste a puxar por ti, todas as noites?! A Boneca: (Idem.) É que eu julgava que era o Homem que puxava por mim! O Boneco: E tu? Puxaste por mim alguma vez? A Boneca: (Idem.) Nunca… nunca experimentei puxar por ti… Eu tinha pena, se ao puxar por ti, tu não te mexesses. Por isso nunca experimentei!... O Boneco: Pois eu, todas as noites, quando tambor do Homem já vai muito longe, levanto-me e vou espreitar para fora… A Boneca: Nunca te vi assim!... Às vezes, sentia puxarem por mim mas julgava que era o Homem… e deixava-me estar boneca… O Boneco: Se eu soubesse que eras como eu! A Boneca: Se eu soubesse que também tu eras assim! O Boneco: A culpa é tua! Eu bem puxei por ti, todas as noites! A Boneca: Que pena! E eu que não adivinhava que eras tu! Olha, perdoas? Tu não imaginas como eu sou tímida!... O Boneco: É asneira!... 138

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A Boneca: Chiu!... Não fales tão alto! O Boneco: Não está ninguém lá fora! Eu nunca me levanto sem ter pensado primeiro se está alguém lá fora!... Só depois de ter pensado bem é que eu me levanto… E até hoje, ainda ninguém deu por nada…nem tu! A Boneca: É verdade, nem eu… O Boneco: Tu és tímida! A Boneca: Pois sou… O Boneco: E não há razão… pois se temos a certeza de que não está ninguém a ver! Faz algum mal? A Boneca: Mas se vissem? O Boneco: Não podem ver! A Boneca: Tu tens a certeza de que não te podes enganar? O Boneco: As pessoas é que se enganam! Nós os bonecos, nunca nos enganamos! A Boneca: A dizer a verdade, eu nunca me enganei… Mas nunca faço nada porque tenho medo de me enganar!... Almada Negreiros, «Antes de começar» in Obras completas, INCM

8. Completa as frases seleccionando a opção correta. 8.1. O texto está organizado a. em atos e cenas. b. em cenas. c. numa cena única. 8.2. O texto apresenta a. um prólogo. b. uma didascália inicial. c. uma fala inicial. 8.3. O início do texto fornece informações sobre a. personagens e cenário. b. personagens e contexto. c. som, luz e cenário. 8.4. As falas são um exemplo de texto conversacional, pois a. alternam entre si. b. dão instruções. c. relatam uma situação. 139

9. Identifica o número de atores necessário para encenar este texto.

10. Seleciona do texto duas didascálias com informação relacionada com o sentido da audição.

11. Que descoberta fazem o Boneco e a Boneca?

12. Por que motivo a Boneca não tinha tentado puxar as cordas do Boneco?

12.1. Qual é a origem desse medo? 13. Indica dois traços que permitam caracterizar psicologicamente a Boneca.

14. Na tua opinião, o que levará a Boneca a estar sempre a pedir ao Boneco para falar mais baixo?

15. «(…) e deixava-me estar boneca.» 15.1. O que pretende a Boneca dizer com esta fala? Ela não é sempre boneca?

16. Recorda a seguinte fala da Boneca: «Mas nunca faço nada porque tenho medo de me enganar!»

17. Imagina que tinhas oportunidade de conversar com ela e que a tentavas convencer de que o medo que ela sente a pode estar a prejudicar.

17.1. Escolhe um dos seguintes provérbios para início de conversa. a. Quem corre por gosto não cansa. b. Quem não arrisca não petisca. c. Quem espera sempre alcança. 17.2. Sustenta o teu conselho em pelo menos dois argumentos válidos. 140

FICHA 7 – Cartaz e Texto dramático NOME:

TURMA:

N.O:

1. Observa o seguinte cartaz.

2. Depois de analisado o cartaz, preenche o quadro. Título da peça Datas da representação Local da representação Nome da companhia de teatro que levou a peça a cena Idade a partir da qual se podia assistir a esta peça Endereço eletrónico onde se podia obter mais informações Lugares onde podiam ser adquiridos os bilhetes para se assistir ao espetáculo Meses que esteve a peça em exibição

3. Se precisasses de uma informação sobre o espetáculo, à meia-noite, era possível obter essa informação? Justifica.

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4. Seria possível uma escola levar duas turmas a ver a peça?

5. Quem é a organizadora do evento?

6. Em cerca de quatro a cinco linhas, regista o que te sugere o cartaz sobre a peça em exibição. Em que se baseará a história? Quem poderá ser a personagem principal? Que elementos farão, certamente, parte da mesma?

Relatar uma ida ao teatro 1. Escreve um texto que respeite o título e o plano seguintes. No teu texto, desenvolve cada um dos tópicos do plano com descrições e pormenores.

«Uma ida ao teatro» I – Introdução Quem foi ao teatro?

Miguel e Maria

Quando foram ao teatro?

Férias da Páscoa

Com quem foram?

Avós

O que foram ver?

A peça «O Principezinho»

Onde foram?

Quinta da Regaleira

II – Desenvolvimento A que horas chegaram?

15h

O que viram quando chegaram?

Os atores a preparar o espetáculo

O que aconteceu?

O espetáculo começou e um dos atores convidou o Miguel a participar e fazer de Principezinho

Como se sentiu o rapaz?

Envergonhado mas entusiasmado; orgulhoso

III - Conclusão Como terminou o dia

Elogios dos avós e da Maria; regresso a casa

142

No final, não te esqueças de rever o teu texto cuidadosamente.

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FICHA 8 – Texto narrativo e Texto dramático NOME:

TURMA:

N.O:

1. Lê atentamente o texto que se segue. Julieta e Romeu

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Em frente à casa de Julieta, na bela cidade de Verona, uma criança observava o muro coberto de inscrições e lia os nomes e as mensagens cravados nos corações enviesados. Depois voltou-se, ergueu por um instante o olhar em direção à varanda e pediu-me que lhe contasse a história de Julieta e Romeu. Quando os archotes se acendiam nos salões, a noite dava lugar à luz. Entravam as máscaras e a mansão enchia-se de barulho, riso e cores cintilantes. A festa ia começar. A alegria do Carnaval cantava bem alto as suas canções, como uma cigarra. Estavam ali presentes todos os jovens de Verona. Queriam encontrar-se, divertir-se, mostrar-se uns aos outros. Dançar. Sabiam de cor todas as músicas, todos os passos de dança, todas as palavras elegantes e todos os gestos da corte. E queriam apaixonar-se. À meia-noite, as damas e os cavalheiros formaram um círculo, para a última dança. Romeu Montequio, um jovem alto e gentil, deu a mão a uma dama que lhe era desconhecida: Julieta Capuleto, uma rapariga encantadora. Ela olhou-o e disse-lhe com doçura: − A tua mão aquece a minha. − E os teus olhos − respondeu Romeu − incendeiam o meu coração. E foi assim que Julieta e Romeu se apaixonaram, por entre as cores do Carnaval. Foi um amor à primeira vista, mas belo e vivo como o Sol na alvorada e no ocaso. Porém, não era um amor fácil, porque as suas famílias, os Capuleto e os Montequio, se odiavam desde há muito, muito tempo. Era esta a razão pela qual Romeu só podia ver Julieta à noite, em segredo. Quando a escuridão cobria o seu rosto como uma máscara, Romeu percorria em silêncio as ruas de Verona e trepava pela varanda de Julieta, sem ser visto. Como era bela Julieta, à luz do Luar. Naquela noite, caía a neve, sobre a cidade silenciosa. Julieta e Romeu trocaram palavras e promessas de amor: era seu desejo casarem-se, ainda que devessem manter o seu casamento em segredo enquanto as duas famílias 144

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não fizessem as pazes. A neve continuava a cair e a felicidade de Julieta e Romeu era sem fim. De manhã, a cidade estaria branca como uma noiva. No mosteiro de São Francisco, nas margens do rio, vivia um frade que podia ajudá-los. Era frei Lourenço, um homem muito sábio, amigo de Julieta e de Romeu. Ao conhecer a história dos dois amantes, aceitou casá-los em segredo. Num belo dia de primavera, frei Lourenço chamou Romeu ao seu confessionário. Do outro lado já estava Julieta, de joelhos, como se fosse confessar-se. Então, o bom frade removeu a grade de ferro que os separava, para que os dois jovens pudessem ver-se. Romeu e Julieta trocaram os votos do matrimónio e tornaram-se marido e mulher. Ao mesmo tempo, um bando de gaivotas levantava voo sobre o rio. Os esposos continuaram a encontrar-se às escondidas, à espera do momento certo para falarem com os seus pais acerca do casamento. O seu amor crescia de dia para dia. Mas o ódio entre os Montequio e os Capuleto não diminuía… Nicola Cinquentti, Octavia Monaco, Julieta e Romeu, Livros Horizonte

2. Indica as personagens necessárias para adaptar este texto a texto dramático.

3. Relê atentamente o texto e a. seleciona informação relativa ao espaço, tempo, adereços, tom de voz, luzes, entre outras, para redigires as didascálias.

b. seleciona a informação que consideres importante para redigires as falas das personagens.

Não te esqueças de usar o discurso direto.

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FICHA 9 – Texto jornalístico NOME:

TURMA:

N.O:

1. Lê a seguinte notícia.

Expressinho, edição de verão do jornal Expresso, 13 de agosto de 2011 (adaptado)

2. Transcreve o título do texto.

3. Comenta a função do texto que surge logo após o título.

146

4. Qual foi a data do primeiro Dia Internacional da Juventude?

5. Enumera os três grandes objetivos da instituição deste dia que o texto apresenta.

5.1. Seleciona o objetivo que, na tua opinião, é mais forte. Justifica a tua resposta.

6. Com base na informação fornecida pelo texto, completa as afirmações da coluna A com os dados da coluna B. COLUNA A

COLUNA B

a. Jovens que vivem em países em vias de desenvolvimento

1. 18% da população

b. Os jovens representam

2. 82% da população

c. Os não jovens representam

3. 87%

7. O texto está escrito de acordo com o novo acordo ortográfico?

8. Identifica o erro de concordância presente na frase «Cerca de 87% dos jovens de todo o mundo vivem em países em vias de desenvolvimento.»

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Soluções

SOLUÇÕES Teste 1 p. 22 Grupo I Texto A 2. 6.; 1.; 2.; 4.; 3.; 5. 3. 3.1. d. 3.2. d. 3.3. c. 3.4. d. 3.5. b. 4. «A última vez que a Terra assistiu ao nascimento de um supercontinente foi há 300 milhões de anos, quando todas as massas terrestres se fundiram no equador, dando origem à Pangeia, situada onde hoje está a África ocidental.» 5. Há geólogos que pensam que o supercontinente se formará exatamente no mesmo local onde em tempos existiu a Pangeia, ou seja, na África Ocidental; outros, nomeadamente Ross N. Mitchel, consideram que o supercontinente Amásia formar-se-á no oceano Ártico. 6. Opinião pessoal devidamente fundamentada.

Texto B 8. Todos os portugueses. 8.1. Levá-los a contribuir com bens alimentares para o Banco Alimentar Contra a Fome. 8.2. Pretendem levar as pessoas a agir. 9. Nos dias 27 e 28 de novembro. 10. As toneladas de alimentos angariados na campanha anterior, o número de instituições apoiadas e o número de pessoas que beneficiou da ajuda das instituições.

Grupo II 1. A – Determinante artigo; sua – determinante possessivo; ajuda – nome; é – verbo; enorme – adjetivo. 2. a. 3. a. O banco alimentar contra a fome recolheu-as. b. Os geólogos vigiam-na diariamente. c. A movimentação dos continentes formá-lo-á daqui a 50 milhões de anos. 4. Os geólogos analisaram o magnetismo de rochas antiquíssimas. 4.1. d. 5. a. a; de; para. b. no; ao; do.

Teste 2 p. 28 Texto A 2. Ao facto de o gato regressar a casa após o pôr do sol, mesmo após a mãe o ter proibido de o fazer. 2.1. Mudou de cor e ficou tão negro como o escuro da noite. 3. 3.1. c. 3.2. d. 3.3. a. 3.4. c. 4. Opinião pessoal devidamente fundamentada. 5. Porque enchem o escuro com os seus próprios medos.

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Texto B 7. Entrevistador

Beatriz

Entrevistado (nome completo)

António Emílio Leite Couto

Nacionalidade

Moçambicano

Local onde decorreu a entrevista

Moçambique

Primeiro livro infantil que escreveu

O Gato e o Escuro

Característica da linguagem dos seus livros

Palavras que não existem em português, que são erros, à partida, mas que se percebem no contexto em que foram usados.

Inspiração

As pessoas, o outro

8. Porque foi o nome que ele inventou aos dois anos de idade para si próprio, por isso é meio verdadeiro. 9. a. 4. b. 1. c. 2. d. 3. e. 5.

Grupo II 1. Grupo A – esverdear; amedrontar. Grupo B – manhoso; obediência; gateza; amarelecer; arrependimento. Grupo C – destravado; inseguro; anormal. 2. a. Todos. b. Os outros. 3. a. 4; b. 1; c. 2; d. 3 4. a. A mãe perdoa-lo-ia.; b. Ele ouviu-a. 5. a. modo; b. negação; c. tempo. 6. 6.1. desobediência; breu. 6.2. pretas, mais que breu.

Teste 3 p. 35 Grupo I Texto A 2. A personagem principal é o Zé Manel. 3. b.; c.; d.; f. 3.1. Determinado – sabia bem o que queria da vida: ser livre Solitário – não tinha família. Curioso – quis mesmo ver o que tinha acontecido ao gato do Doutor Inventino. Aventureiro – sonhava viajar pelo mundo. 4. d.; f. 5. 5.1. «Mas ele queria ser livre.»

5.2. O Zé Manel passava fome, dormia debaixo da ponte e andava esfarrapado. 6. 6.1. d. 6.2. b. 6.3. c. 6.4. a. 6.5. b. 7. Resposta pessoal bem fundamentada.

Texto B 9. Nome do cientista

Zhang Shuang

Invenção

Dispositivo que oculta objetos composto por dois cristais de calcite que cria um manto de invisibilidade

Local onde foi desenvolvida

Universidade de Birmingham, Inglaterra

Material usado

Dois cristais de calcite

Revista onde o estudo foi publicado

Nature Communications

10. O aparelho que permite tornar objetos invisíveis é visível e apenas funciona com luz polarizada sobre uma superfície fixa; os cristais têm de ser maiores do que o objeto a tornar invisível. 11. Poderá ser usada na indústria de cosmética pois permite ocultar manchas e imperfeições da pele.

Grupo II 1.1.

Palavras variáveis

O; morava; esquina; manhãs; lhe

Palavras invariáveis

Ali; para

2. 2.1. ninguém. 2.2. Descalçou os sapatos para que o Dr. Inventino, a mulher e a filha não o ouvissem. 2.3. Pronome pessoal forma de complemento direto. 2.3.1. O pronome está a substituir Zé Manel e desempenha na frase a função de complemento direto. 3. Grupo 1 – pessoa; mulher; degraus. Grupo 2 – eu; isto; as Grupo 3 – doze; nada. Grupo 4 – seu; uma; as. Grupo 5 – reparasse; ir; chamou. 4. 4.1. Frasco. 4.2. Classe dos nomes. 4.3. Frascos – grau normal; Frasquinhos – grau diminutivo. Frascões – grau aumentativo. 4.4. … o tamanho dos frascos que podiam ser vistos no laboratório do Dr Inventino.

5. b).

Teste 4 p. 43 Grupo I Texto A 2. 2.1. c. 2.2. d. 2.3. a. 2.4. d. 2.5. c. 3. «Em vez de virem a pé, entraram com o carro pela mata dentro, a deitar fumo para o ar e com o rádio a fazer punca-punca-punca, punca-punca-punca, punca-punca-punca tão alto que até as nuvens tiveram de tapar os ouvidos para não ficarem malucas.» ou «E os papéis de tudo isto para onde é que foram atirados? Para o chão! Todo aquele lixo foi parar ao chão da minha mata.» 4. 4.1. Personificação. 4.2. O facto das nuvens taparem os ouvidos permite-nos ver a barulheira que o carro estava a fazer. 5. 5.1. À família Bisnau 5.2. Devido ao facto de esta família não se comportar de forma adequada, quer em relação à mata, quer a todos os seres que nela vivem, demonstrando uma grande falta de respeito para com todos eles pelo comportamento irresponsável e egoísta que assumiram. 6. Opinião pessoal, desde que devidamente fundamentada.

Texto B 8. a. troncos de madeira; pasta vermelha feita de uma mistura de químicos. b. cera ou parafina; algodão. 9. 3 – 1 – 6 – 2 – 4 – 7 – 5 10. a. os materiais usados na fabricação das velas do petróleo b. do petróleo. c. algodão. d. do calor produzido pela mecha quando arde. e. alimentam a chama.

Grupo II 1. Bisnico; Bisnuca; Bisneca; Bisnica – formados a partir da palavra Bisnau. 2. A chama cresceu, pegou-se à erva e subiu pela árvore acima numa dança assustadora. 2.1. Palavras variáveis

a, chama, cresceu, pegou-se, erva, subiu, árvore, uma, dança, assustadora, pela

Palavras invariáveis

e, à

150

SOLUÇÕES 3. a. adjetivo b. advérbio c. nome d. determinante 4. a. …deixaram atear um enorme fogo. b. …deixaram ateá-lo. 5. Derivação Composição Sufixação

Prefixação

Fumarada Facilidade Aflitivo

Descuido Desembrulhar

Chupa-chupas Pica-pau

Teste 5 p. 50 Grupo I Texto A 2. a. o maquinista do comboio do expresso do tempo. b. cerca de cem passageiros. c. uma cassete que dava as boas-vindas aos passageiros. d. século XIX; século XV; época medieval; Portugal Romano; era dos dinossauros. e. Companhia de Viagens Intemporais. 3. a. 3. b. 4. c. 5. d. 1. e. 2. 4. «Mas a verdade é que para Marco, maquinista, estas viagens eram mais monótonas que a ida para o emprego de metropolitano.» 4.1. Marco sentia-se assim porque o seu trabalho era muito monótono, já que as viagens que fazia ao passado eram sempre iguais, irremediavelmente iguais. 5. A ação decorre no futuro, mais precisamente no dia 1 de maio de 2019. 6. 6.1. a. Pararam no ano de 1908. b. Dois homens mascarados entraram no comboio e queriam obrigar o maquinista a parar na data por eles indicada. 7. Significa que o Marco, caso não fizesse o que lhe mandavam, poderia ser morto pelos homens mascarados.

Texto B 9. 3 / 7 / 2 / 5 / 4 / 1 / 6 10. a. 6. b. 5. c. 7. d. 2. e. 4. f. 1. g. 8. h. 3. 11. Os Gregos usavam a Cítala para enviar mensagens codificadas em tempo de guerra. 11.1. Os Gregos enrolavam uma faixa de couro à volta da cítala e escreviam nela. Quando era entregue voltavam a enrolar a faixa numa cítala e liam a mensagem.

Grupo II 1. a. sangue-frio

151

b. foi

c. sobressalentes d. os

e. desiludidos f. uns g. vinham h. microfone i. colocarem j. suave k. trico l. alguns 2. a. Todas as manhãs, Marco recebia-a no expresso do tempo. b. Marco estremeceu. Ele era o maquinista do expresso do tempo. c. Carregou nele a fundo. d. Os assaltantes não o queriam. 3. a. Presente do modo indicativo. b. Futuro do modo conjuntivo. c. Futuro do modo indicativo. d. Pretérito imperfeito do modo indicativo. 4. a. Palavra composta. b. Palavra derivada por prefixação e sufixação. c. Palavra composta. d. Palavra derivada por sufixação. e. Palavra derivada por sufixação. 5. a. Sujeito composto. b. Sujeito simples. c. Sujeito simples. d. Sujeito composto.

Teste 6 p. 58 Grupo I Texto A 2. 2.1. a. 2.2. d. 2.3. d. 2.4. a. 2.5. d. 3. «Quem é que abriu a mala do Fantasma do Casarão?» Ele parou de saltar e gritou: «Fui… Eu.» «Mas como?», perguntei. Ele disse: «Com um lápis bem afiado.» 4. Adjetivação. 4.1. Permite ao narrador caracterizar o velho casarão. 5.1 Era o muro do casarão. Como o casarão estava velho e abandonado, o narrador tinha medo de passar por ele e o muro separava-o do casarão, o que fazia com que, ao passar por ele, tivesse menos medo. 6. O narrador tem medo de tudo, como ele próprio diz, ao passo que o seu irmão é atrevido e curioso e não teve receio, mesmo sabendo que podia haver um fantasma dentro da mala, de a abrir. Já o narrador, apesar de saber que a mala estava vazia, parece mostrar algum receio pelo facto de o irmão ter aberto a mala.

Texto B 8. a. V b. F c. V d. F e. F f. F g. F h. F 9. a. Energia eólica. b. Energia da biomassa. c. Energia solar. d. Energia geotérmica. e. Energia hídrica.

10. A principal diferença prende-se com o facto de, na energia das ondas, serem as marés (alta e baixa) que fazem girar as turbinas; já na energia hidroelétrica, é a diferença de altura entre a barragem, onde é armazenada a água, e o rio que faz mover as turbinas.

9. A única diferença prende-se com o acompanhamento das panquecas, já que a massa é exatamente a mesma. Para fazer panquecas salgadas enrolam-se fatias de queijo, para as panquecas doces, regam-se as panquecas com mel e fruta.

Grupo II

Grupo II

1.

1. a. Mundungus não estava tranquilíssimo. b. Mundungus não estava tão tranquilo como o Hagrid. 2. a. esgotar-se. b. preciso. c. conhecem. d. semelhante. e. reluzente. f. interior. 3. c. 4. a. Hagrid não o agarrou com brusquidão. b. Hagrid agarrá-lo-ia com brusquidão. 5. Suspeitava; tivesse; caírem; estará. 6. a. Complemento oblíquo. b. Modificador. c. Modificador. d. Predicado. e. Sujeito composto. f. Vocativo. 7. b.

Palavras derivadas por prefixação

anormal; desnecessária

Palavras derivadas por sufixação

ferrugenta; finalmente; gelada; perigoso

Palavras derivadas por parassíntese

esvaziar; amedrontar; assombrada

2. saí/foi/pegou/queria/teria/fazer/voltasse/sabia/deixaria 3. a. verbo transitivo; b. verbo transitivo; c. verbo intransitivo. 4. Superlativo absoluto analítico. 4.1. a. Um fantasma à solta na casa podia ser tão perigoso como o meu irmão. b. Um fantasma à solta em casa podia ser perigosíssimo. 5. a. sujeito. b. predicado. c. predicado. d. sujeito. e. vocativo.

Teste 7 p. 65 Grupo I Texto A 2. 2.1. c. 2.2. a. 2.3. c. 2.4. a. 2.5. d. 2.6. d. 3. O texto tem este título, pois os seis amigos de Harry Potter bebem uma poção mágica que os transforma em clones dele. Ao todo, incluindo o verdadeiro Harry, são sete os Harry Potters. 4. Com o objetivo de se transformarem no Harry Potter. 5. «O Dumbledore sempre disse que o Quem-Nós-Sabemos quer que o Potter acabe às suas próprias mãos.» 6. Sim, pois arriscam a sua própria vida ao fazerem-se passar-se por Harry Potter, já que sabe que os Devoradores da Morte irão tentar capturá-los por pensarem tratar-se de Harry Potter.

Texto B 8. a. Misturar os ingredientes. b. Cozinhar a massa. c. Virar a panqueca. d. Derreter a manteiga.

Teste 8 p. 72 Grupo I Texto A 2. O narrador é participante. 2.1. «Eu, Caidé Cocker ou só Caidé, para amigos, tenho participado em várias e curiosas aventuras. Vou narrá-las o melhor que sei (…).» 3. 3.1. Caidé resgata um pequeno barco à vela de um menino que caíra ao lago. 3.2. Caidé. 3.3. Caracterização direta. 3.4. «focinho bonito»; «orelhas pendentes e felpudas». 3.5. Era vaidoso, pois gostava de apreciar a sua própria beleza no reflexo do lago, e corajoso, já que se atirou para dentro de água para resgatar o barco do menino. 4. Para o Caidé, o nome «cocker» é nome de família Inglesa, ao passo que para os seus donos «cocker» é apenas a raça do Caidé. 5. Porque todos os seus antepassados são cães premiados em exposições caninas, logo, Caidé considera que pertence a uma família ilustre. 6. 6.1. no lago do jardim onde costumava ir com a dona. 6.2. «(…) passou-se também no tal jardim, onde às vezes vou com a minha dona.»

152

SOLUÇÕES 6.3. Como ela não viu o salvamento, ficou zangada ao vêlo todo sujo, molhado e com o pêlo desalinhado, e, por isso, deu-lhe uma palmada no focinho. 6.4. Opinião pessoal desde que devidamente justificada.

10. Ler e dar opinião sobre a revista; ajudar a escolher a capa; recolher opiniões junto dos colegas; sugerir temas. 10.1. Criativo; curioso; confiante; atrevido.

Grupo II Texto B 8. a. F b. F c. V d. V e. V f. F 8.1. a. «Walter(…) é um fantoche que vive com Gary (…), o seu irmão humano (…).» b. «Quando Mary (Amy Adams), a namorada de Gary, o convida para uma viagem de sonho a Los Angeles, crente que será finalmente pedida em casamento (…).» f. «Conscientes da difícil tarefa e do pouco tempo que lhes resta (…).» 9. a. 5. b. 4. c. 3. d. 6. e. 2. f. 1.

Grupo II 1. 1.1. Estapafúrdios, patetas, ridículos, malucos. 1.2. Superlativo relativo de superioridade. 2. a. advérbio de lugar; b. advérbio de grau; c. advérbio de negação. 3. 3.1. e. 3.2. b. 3.3. c. 3.4. a. 4. a.determinante indefinido; b. Alguns ajudaram-me a içar o barco ( pronome indefinido). 5. a. presente do conjuntivo, terceira pessoa do plural; b. pretérito perfeito do indicativo, terceira pessoa do singular; c. particípio passado.

Teste 9 p. 79 Grupo I Texto A 2. 2.1. c. 2.2. a. 2.3. b. 2.4. d. 2.5. a. 3. «Num cavalo imaginário/ montei….» 4. a. Com amigos. b. Até um castelo. c. Voando nos cavalos alados. 5. Mostra-nos que a viagem não é fácil, pois, sendo o caminho difícil, está o cavalo cansado. 6. Era alado, imaginário, rápido. 7. À aventura que terá decorrido naquele castelo.

Texto B 9. Encontrar consultores para a Visão Júnior.

153

1. a. 10 sílabas gramaticais. b. 7 sílabas métricas. 1.1. Num / ca / va / lo i / ma / gi / ná 2. «— Adiante, cavalinho, / Que estamos quase a chegar, / E, para encurtar caminho, / vamos agora pelo ar!...» 2.1. O rapaz mandou o cavalinho seguir adiante, dizendo que estava quase a chegar. Por fim, informou o cavalo que, para cortarem caminho, iriam então pelo ar. 3. a. cavalgámos; b. romper; c. cavalgámos. 4. a. teria levado; b. condicional composto; c. tinha levado. 5.1. Belo. 5.2. Biforme – Ela era muito bela/Eles eram muito belos… 5.3. …belíssimo. 6. a. 1; b. 3; c. 6; d. 6.

Teste 10 p. 85 Grupo I Texto A 2. 2.1. Determinado, pois não desiste de concretizar o seu sonho. Sonhador, pois queria ir a Marte. Metódico, na forma como desenhou o foguetão. 3. Ir a Marte. 4.1. Um balão, um avião, um foguetão. 4.2. Não, pois não conseguiu que nenhum deles voasse de verdade. 5. «E foi prá arrecadação» 6. Opinião pessoal devidamente fundamentada.

Texto B 8. Pela temperatura (cerca de 20 oC); tem uma estrela semelhante ao Sol; demora cerca de 290 dias a rodar à volta da sua estrela. 9. a. Temperatura do planeta. b. Número de dias que leva a completar uma volta em redor da sua estrela. c. Número de novos candidatos a planetas. d. Número de planetas, dos 1097, que tem um tamanho semelhante ao da Terra. 10. O investigador principal da missão Kepler.

Grupo II 1. c. 2. A – determinante; sonda – nome; já – advérbio; identificou – verbo; 207 – quantificador; planetas – nome; parecidos – adjetivo; com – preposição; a – determinante; terra – nome. 3. a. A NASA confirmou-a; b. Alguns foram já descobertos pela sonda. c. Quem é o principal investigador da missão Kepler? 4. a. complemento direto; b. predicativo do sujeito; c. modificador. 5. William Borucki afirmou que a sorte lhes sorrira com a deteção daquele planeta.

Teste 11 p. 90 Grupo I Texto A 2. 2.1. a. 2.2. c. 2.3. c. 2.4. c. 2.5. a. 3. O relógio está parado porque os habitantes daquele lado do mundo são eternos, logo não precisam de contar o tempo. 3.1. O anão Martim. 4. Porque alguém do outro mundo o viu e, quando isso acontece, um anão pode tornar-se mortal. Ou seja, o anão estava preocupado porque pensava que ia morrer. 5. O anão Martim é um passador de mundos, ou seja, pode andar entre lá e cá, entre um mundo e o outro. 6. O outro lado será o mundo real de onde o Rui e a Ana vieram, o mundo onde as pessoas são mortais, onde o tempo flui.

c. Palavra derivada por sufixação. d. Palavra parassintética / derivada por parassíntese. 2. a. Negativa. b. Afirmativa. c. Negativa. d. Negativa. e. Afirmativa. 2.1. Nem / não / nunca 3. a. tem estado. b. tivéssemos chegado. c. teria vindo. 4. a. O anão Martim foi visto por um rapaz. b. A Ana será encontrada pelo Rui. 5. a. predicativo do sujeito; b. complemento direto; c. complemento oblíquo; d. complemento oblíquo.

Teste 12 p. 97 Grupo I Texto A 2. 2.1. a. 2.2. b. 2.3. c. 2.4. c. 2.5. a. 3. a. «Rosalina tem na mão um leque improvisado que abana de forma nervosa (…).» b. «Irrita-se» c. «Shakespeare e Rosalina assistem à cena nos bastidores.» 4. Não. Shakespeare revela-se uma personagem muito compreensiva. Ele considera normal haver dias melhores e dias piores na representação de uma peça e considera que Rosalina está a implicar com os atores em cena por estar apaixonada por Bruno. 5. Tenta mostrar-lhe que um bom ator, quando se esquece das falas, faz exatamente o que Amélia fez: improvisa. Para além disso, tenta mostrar-lhe que também ela já se enganou e que fez exatamente aquilo que estava a criticar. Quando tal aconteceu, foi ajudada pelos outros atores em cena. 6. Opinião pessoal devidamente fundamentada.

Texto B 8. a. F. b. F. c. V. d. F. e. V. f. V. 8.1. a. «(…) a argila, que serve para fazer objetos de olaria, é uma rocha mole.» b. «Mesmo as grandes rochas da beira-mar vão-se desgastando muito lentamente (…).» d. «(…) o diamante (…) nada o pode riscar!» 9. Fóssil: morte; marca; rocha; fóssil Metal: metais; puro; ouro; ferro; rochas; mineral; metal 10. O mineral é obtido em minas, nas quais se escavam e abrem túneis para extrair os minerais das rochas.

Grupo II 1. a. Palavra derivada por sufixação. b. Palavra derivada por prefixação e sufixação.

Texto B 8. a. Número de prémios internacionais que o fotógrafo recebeu. b. Número de negativos que o fotógrafo guarda. c. Idade da empresa Kodak. d. Ano de lançamento da primeira máquina Kodak. 9. Porque a empresa Kodak vai abrir falência, o que significa que brevemente deixará de haver rolos da Kodak. Como o fotógrafo confia plenamente na qualidade destes rolos, vai tentar encontrar o maior número possível. 10. a. «(…) empresa que está à beira do abismo.» b. «(…) o escultor Armando Mesquita, que elogiou a sua sensibilidade para a fotografia, mas mostrou disponibilidade para o ensinar a corrigir ‘a noção da composição’.»

154

SOLUÇÕES c. «Eduardo Gageiro disse ainda que sempre gostou de fotografar pessoas sozinho (…)» d. «Eduardo Gageiro aposta sempre nas fotos a preto e branco (…)»

Grupo II

2. 2.1. b. 2.2. c. 2.3. a. 2.4. c. 3. a – 3 b – 1 c–7 d–8 e–2 f–5 g – 11 h – 6 i – 12 j–4 k–9 l – 10 4. Cabo Lince; Dias Liberto; Desabrigado; Cata-Vento; Confessou; rua Direita; Ourivesaria.

1. Nome

Adjetivo

Advérbio

Verbo

Unidade 3 p. 107

confiança

confiante

confiantemente

confiar

disponibilidade

disponível

disponivelmente

disponibilizar

raiva

raivoso

raivosamente

enraivecer

1. Gulliver; Inglesa; Infância feliz; Colégio Emanuel; Cambridge; Casado; Médico de Marinha; Desejava percorrer e conhecer o mundo. 2. a. F b. F c. F d. V e. V f. F g. V h. F i. F j. F k. V l. V m. V n. F o. F

2. a. Modificador. b. Modificador. c. Complemento direto. d. Complemento oblíquo. e. Complemento oblíquo. f. Predicativo do sujeito. 3. a. Ficarei contente por ti. d. Emprestei-lhe a minha máquina. 4. b. 4.1. 1.a pessoa do singular do pretérito perfeito composto do modo indicativo. 5. a. P. b. P. c. A. 5.1. a. A Kodak lançou a sua primeira máquina em 1888. b. Este fotógrafo fotografava Raul Solnado.

Testes de Compreensão do Oral Unidade 1 p. 104 1. a. F (São as alterações climáticas e a desflorestação). b. V. c. F (A equipa foi chefiada por Greg Asner). d. F (As florestas têm metade das espécies). e. V. f. F (É na América Central e do Sul que a distribuição dos habitats poderá ultrapassar os dois terços). g. F (Em África, as alterações podem levar a uma redução de 70% da biodiversidade). h. V. i. V. j. F (Se nada for feito, as perdas serão de enorme dimensão). 2. b/d.

Unidade 2 p. 105 1. a. 5.

155

b. 4.

c. 2.

d. 3.

e. 1.

f. 1.

Unidade 4 p. 108 1. 1.1. c. 1.7. a.

1.2. c. 1.8. c.

1.3. c. 1.9. c.

1.4. c. 1.10. b.

1.5. b. 1.11. a.

1.6. c.

Unidade 5 p. 110 1. 1.1. a. vv1 – milhas – as ilhas b. vv2 – assobiar – baloiçar c. vv3 – mentiras – safiras d. vv5 – ouvi – vi e. vv6 – azuis – nus f. vv7 – balas – falas g. vv8 – percebeu – entendeu h. vv9 – danças – lanças i. vv10 – tona – flor j. vv11 – sinais – metais k. vv12 – ganchos – conchas l. vv13 – fontes – fortes/ especiais – campinas m. vv14 – Eunice – Eurydice n. vv15 – artificiais – naturais o. vv16 – D. Sebastião – Preste João

Unidade 6 p. 111 1. b. 2. b. 3. b. 4. c. 5. b. 6. c. 7. a. 8. c. 9. a. 10. a.

Provas-modelo Prova 1 p. 113 Grupo I Texto A 1. 1.1. b. 1.2. d. 1.3. c. 1.4. c. 1.5. d. 2. «…a água castanha e pastosa do rio…» 3. A enumeração é feita para nos indicar todos os tipos de arbustos e árvores presentes no vale («salgueiros-chorões e amieiros e… rododendros»). A adjetivação é usada para caracterizar estes mesmos arbustos: «grandes maciços de rododendros com flores cor-de-rosa, vermelhas e cor de malva». 4. 4.1. A queda de água é muito importante para a fabricação do chocolate porque é ela que lhe dá leveza e espuma pela forma como mistura, bate, tritura e mexe o chocolate. 4.2. Todos os elementos que constituem o vale são comestíveis. 5. Como são crianças, e geralmente as crianças gostam de guloseimas, o senhor Wonka pediu-lhes que ficassem calmos, pois o que iriam ver era algo completamente diferente do que estavam habituados e à espera. O facto de estarem rodeados de guloseimas poderia causar alguma excitação e agitação entre eles.

Texto B 7. Ao verem os macacos a comerem os frutos do cacaueiro. 8. O chocolate era usado como moeda de troca por estes povos. Era também a bebida usada em cerimónias religiosas. Era considerada a bebida dos deuses. 9. Água, açúcar e chocolate.

Grupo II 1. Água / Delícia / Terrível / Caracóis / Impaciência. 2. a. fealdade. b. maravilhoso. c. enorme. d. morriam. e. nova.

3. a. pronome. b. nome. c. adjetivo. d. adjetivo. e. determinante. 4. a. A sala de chocolate surpreendeu-os. b. O senhor Wonka deu-lhes chocolate. 5. a. Esta sala é tão importante como qualquer outra. b. Esta sala é importantíssima. 6. a. 7. b. 7. c. 6. d. 3. e. 5.

Prova 2 p. 120 Grupo I Texto A 1. 1.1. b. 1.2. a. 1.3. d. 1.4. b. 1.5. b. 2. «Passava mais de ano e dia/ que iam na volta do mar» 3. Significa que sete membros da tripulação estavam de espada em punho, desembainhada, prontos para matar o capitão general. 4. 4.1. Para evitar a morte. 4.2. O casamento com a filha mais bonita, dinheiro, a Nau Catrineta e o cavalo branco. 4.3. Porque, na realidade, o que o marujo quer é a alma do capitão general.

Texto B 6. a. Falso. É o nome da companhia de teatro que tem a peça em palco. b. Verdadeiro. c. Verdadeiro. d. Falso. Não é possível assistir à peça às segundas feiras. e. Falso. Baseia-se no conto «João e o Pé de Feijão». 7. b. 8. Fernando Gomes.

156

SOLUÇÕES 1.4.

Grupo II 1.

Nome Adjetivo Verbo Advérbio Pronome Determinante

Lá (v.1) a (v.15) real (v.18) te (v.24) outra (v.36) vosso (v.47)

˚ ˚ ˚ ˚

Colecção Espectacular Projecto interactivo

Hífenes

Maiúsculas e minúsculas

KWY

à vontade Outubro fim de Verão semana Junho autoimune

Ficha 2 – Texto narrativo p. 130

˚

Fichas de Trabalho Extra Ficha 1 – Texto jornalístico p. 128 1. 1.1. Colecção; Outubro (2x), Verão, espectacular (o «c» é opcional); projecto (3x); interactivo; Outubro. 1.2. Consoantes mudas

Hífenes

Maiúsculas e minúsculas

KWY

1. 1.1. b. 1.2. b. 1.3. c. 1.4. a. 1.5. a. 1.6. c. 1.7. c. 1.8. c. 2. 2.1. Porque está apaixonado pela pela rapariga ruiva 2.2. Não. Apenas dois alunos se tinham inscrito na corrida de fim de ano. Só após saberem que seria a rapariga ruiva a entregar o prémio é que os restantes alunos se inscreveram. Logo o que atraiu os rapazes foi o facto de ser a rapariga ruiva a entregar o prémio e não a corrida em si. 3. franzino; vaidoso; determinado; persistente; criativo; sonhador.

Ficha 3 – Texto de blogue p. 132 1. 1.1. Alex ponto com. 1.2. Primeiros, segundos e terceiro parágrafos – opiniões sobre o livro; quarto parágrafo – dados sobre o livro. 1.3. Três: E. (de 11 anos), L. (de 9 anos) e a mãe (de 30 e muitos). 2. Divulgar um livro e uma opinião sobre o mesmo.

Colecção

Outubro

Espectacular

Verão

Ficha 4 – Texto de blogue p. 133

Projecto

Junho

2. O filme Artur e os Minimeus . 3. 3 (A., R. e António) 4. Não. R. ficou desiludido com o filme. 5. banda sonora; filme; sala de cinema; espetadores; cadeira; fãs 6. a. V. b. F. c. V. d. F. e. V. f. F. g. V.

interactivo

1.3. coleção; outubro (2x), verão, espetacular (o «c» é opcional); projeto (3x); interativo; junho.

157

(joia jiboia pelo (cabelo)/ pelo (preposição)

Consoantes mudas

˚

2. 2.1. Ele pediu-lhe para ver… 2.2. Dá-la-ei…. se ele não me matar 3. a. embarque. b. corajoso. c. perigosamente. d. tristeza. 4. 4.1. Os marujos matariam o capitão. 4.2. Talvez matassem o capitão se não tivessem avistado terra. 4.3. Assim que avistou terra, o marujo avisou o capitão. 5. a. 1. b. 3. c. 5.

Acentos

Acentos

Ficha 5 – Texto poético p. 135 2. 2.1. c. 2.2. b. 2.3. a. 2.4. b. 3. A repetição das mesmas palavras, talvez em final de verso. O professor deverá revelar o texto, projetando-o, destacando que as palavras repetidas são, efetivamente, as dos finais dos versos. 4. Resposta livre.

Ficha 6 – Texto dramático p. 137 1. / 6. Respostas livres. 8.1. c.; 8.2. b.; 8.3. b.; 8.4. a. 9. Dois. 10. «Ouve-se um tambor»; «sempre muito baixinho». 11. Que ambos se mexem. 12. Por medo. 12.1. A presença do homem. 13. É tímida e medrosa. 14. / 17. Respostas livres.

Ficha 8 – Texto narrativo e Texto dramático p. 144 2. Jovens de Verona, damas e cavalheiros, Romeu Montequio, Julieta Capuleto, frei Lourenço 3. Resposta livre.

Ficha 9 – Texto jornalístico p. 146 2. Os jovens e o futuro. 3. Resumir o tema do texto e suscitar a curiosidade dos leitores. Tal é feito com o recurso a uma pergunta. 4. 12 de agosto de 1985. 5. Melhorar a situação dos jovens no mundo, oferecendo-lhes mais oportunidades; aproximar os jovens da política; fazer lembrar aos jovens que eles são o futuro. 5.1. Resposta livre. 6. a – 3; b – 1; c – 2. 7. Sim. Exemplo: objetivo. 8. Onde se lê «vivem» devia ler-se «vive».

Ficha 7 – Cartaz e Texto dramático p. 141 2.

O Principezinho na Quinta da Regaleira. 14 de maio a 9 de outubro 2011. Quinta da Regaleira – Sintra – Portugal. bYfurcação teatro. 6 anos. www.oprincipezinhonaregaleira.com ; www.cultursintra.pt Por ex.: Campo Pequeno; Worten; El Corte Inglês; C.C. Dolce Vita; Fnac, Casino de Lisboa. Cerca de cinco meses.

3. Sim. «Informações e reservas disponíveis 24h.» 4. Sim, poder-se-ia efetuar marcação de grupos. 5. A Fundação Cultursintra. 6. Resposta livre.

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