Caderno Apoio Professor P-Virgula PORT7
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1. Soluções / Tópicos de Correcção e Sugestões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 • Unidade 1 — A comunicação social e interpessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 • Unidade 2 — A tradição oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 • Unidade 3 — O texto narrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 • Unidade 4 — O texto poético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 • Unidade 5 — O texto dramático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 2. Sugestões para a Biblioteca de Turma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 3. Bibliografia de Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
I NATDREORDNUOÇ D C Ã EO A P O I O A O P R O F E S S O R
Introdução Do projecto Ponto e Vírgula 7, fazem parte o manual da disciplina de Língua Portuguesa para o 7.o ano de escolaridade, o CD áudio, as transparências, a Antologia O Contador de Histórias, o Caderno de Actividades, o Portfolio Escrita em Dia e o Caderno de Apoio ao Professor, materiais diversificados que pretendem possibilitar a alunos e professores diferentes abordagens e experiências no âmbito do estudo da nossa língua. Seguindo as orientações do Programa de Língua Portuguesa para o 7.o ano de escolaridade, do Currículo Nacional para o Ensino Básico e ainda do documento Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), o projecto aposta em apresentar-se e organizar-se de forma coerente e funcional, concorrendo os vários materiais que o compõem para o desenvolvimento das competências do modo oral e escrito, assim como, para o alargamento do conhecimento explícito da língua. O manual Ponto e Vírgula 7 apresenta textos que são fruto de critérios rigorosos de selecção, constituindo um corpus que visa facultar ao aluno a descoberta do seu caminho enquanto leitor, num processo em que a reflexão e a intervenção personalizada e crítica são, naturalmente, solicitadas com frequência. Esses textos são de diferentes naturezas e tipologias, articulando-se o manual com o CD áudio, as transparências e a Antologia O Contador de Histórias, a qual inclui também um suporte áudio, atendendo ao princípio da diversificação de estratégias, aqui ao serviço da motivação para a leitura. Paralelamente, o manual contém toda uma série de actividades proporcionadoras do desenvolvimento das competências dos alunos ao nível do ouvir, do falar, do ler e do escrever, para o qual contribuem igualmente as propostas de reflexão e de análise do funcionamento da língua, incluídas de forma contextualizada ao longo das suas unidades e em articulação com o Caderno de Actividades. Este pretende possibilitar aos alunos a prática do conhecimento explícito da língua, dentro e fora da sala de aula, incluindo as soluções dos vários exercícios, por forma a permitir a auto-correcção e a autonomia no estudo. A este respeito, deve referir-se que, por questões de natureza didáctico-pedagógica, e porque o documento Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário não se destina aos alunos, conforme esclarecimento do próprio Ministério da Educação, a linguagem utilizada em algumas das definições de termos incluídos no mesmo documento foi pontualmente adaptada. Para além das actividades anteriormente referidas, o manual Ponto e Vírgula 7 apresenta propostas de desenvolvimento da actuação cívica dos alunos, reservando ainda uma subunidade para a orientação do seu estudo. Servir de estímulo à imaginação e motivar os alunos para a produção escrita são os propósitos do Portfolio Escrita em Dia. A partir de várias sugestões lúdicas, espera-se que os alunos produzam os seus textos com base na imaginação, exercitando, pelo prazer de escrever, a formalização das suas ideias. Finalmente, o Caderno de Apoio ao Professor apresenta soluções, tópicos de correcção e sugestões de actividades, entre as quais se inclui uma lista de títulos para a formação da Biblioteca de Turma. Desejamos a todos um bom trabalho. As autoras, Constança Palma Sofia Paixão
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PONTO E VÍRGULA 7 – LÍNGUA PORTUGUESA – 7. o ANO
O MANUAL PONTO E VÍRGULA 7
Soluções/Tópicos de correcção Unidade 1 • A comunicação social e interpessoal O texto jornalístico Títulos jornalís ticos
Pág. 24
• assuntos de política nacional ou europeia: «Londres sob pressão em reunião de Bruxelas»; «As primeiras presidenciais ao alcance de um rato». • assuntos económicos/financeiros: «Previsões mais optimistas para a economia da zona euro»; «Venda de casas foi subavaliada». • assuntos culturais/artísticos: «Fantasporto aposta no cinema português»; «BD portuguesa dá um ar de sua graça». • assuntos científicos: «O cérebro humano ainda está a evoluir»; «Conceitos geométricos básicos são inatos nos seres humanos». • assuntos desportivos: «Superdragões, mini Adriaanse»; «Águias somam sétima vitória na liga e lideram à condição». • assuntos de carácter social: «Lisboa é das cidades mais envelhecidas da UE». 1. Refere-se ao rato do computador. 2. Mostrar-se ou manifestar-se. Parágrafos jorn alísticos
1. Quem? — o Dakar. O quê? — arranca (inicia-se). Onde? — Lisboa. Quando? — hoje (31 de Dezembro de 2005). 2. Quem? — cientistas. O quê? — localizaram um fóssil da Archaeopteryx. Onde? — na Baviera (Alemanha). 3. Quem? — cinquenta e quatro escritores. O quê? — participar num encontro de escritores. Onde? — Póvoa de Varzim. Quando? — 15 e 18 de Fevereiro. ©2006
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4. Quem? — o piloto português Tiago Monteiro. O quê? — mais rápido que o companheiro na MF1-Toyota. Onde? — no circuito de Silverstone. Quando? — ontem (20 de Janeiro de 2006). 5. Quem? — o alpinista João Garcia. O quê? — apresentou o projecto de escalar oito picos acima dos 8000 metros até 2010. Onde? — em Lisboa. Quando? — ontem (25 de Novembro de 2005). 6. Quem? — uma baleia-de-bico-de-girafa do Norte. O quê? — foi avistada. Onde? — no Tamisa, em Londres. Quando? — ontem (20 de Janeiro de 2006). 1. Esses parágrafos fornecem ao leitor a informação essencial sobre o assunto em causa, apresentada de forma concisa. Cada um dos parágrafos orienta o leitor quanto ao assunto da notícia, dando-lhe apenas as informações principais, razão pela qual constitui o lead ou parágrafo-guia dessa notícia. 2. Títulos originais: «Correntes d’Escritas reúne 54 autores na Póvoa de Varzim» «Destino: Dakar, Senegal» «Baleia-de-bico-de-girafa desceu à baixa de Londres» «João Garcia à conquista da elite» «Descoberto o décimo fóssil da Archaeopteryx, a ave mais antiga» «Tiago Monteiro mais rápido que Albers em Silverstone»
Pág. 25 Primeiro parágrafo, porque dá ao leitor as informações essenciais, nomeadamente as respostas às questões Quem?, O quê? e Onde?. 1. Como? — «[...] a cirurgia decorreu a 20 metros de profundidade, na baía de Entre Montes, na ilha do Faial, e teve a duração de nove minutos, em águas a uma temperatura de 16 graus centígrados»; Porquê? — «O objectivo era implantar um transmissor acústico num pargo com 30 centímetros, de forma a acompanhar aquele exemplar e conhecer melhor os hábitos alimentares e de reprodução da espécie». 2. As informações de que o peixe teve recuperação imediata e de que com esta cirurgia puderam testar este método inovador e comparar os resultados com os da cirurgia clássica. 2.1 O director do DOP, Ricardo Serrão Santos. 3. Corpo da notícia. 4
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Pág. 26 Primeiro texto: privilegia os factos/uma visão impessoal. Segundo texto: privilegia a opinião/uma visão pessoal.
Pág. 27 1. O primeiro texto «Bill Gates hoje em Lisboa para Fórum de Líderes e Plano Tecnológico». Apenas relata o acontecimento, não contém nenhuma opinião pessoal. 2. A linguagem é simples clara e corrente; tem intenção de informar. Usa essencialmente nomes e verbos, evitando adjectivos qualificativos. Utiliza a terceira pessoa. Permite uma só interpretação. As alterações climáticas.
Pág. 28 1. É um subtítulo e, como tal, desenvolve as informações do título.
Texto jornalístic oe
infografia
2. «10% dos glaciares alpinos desapareceram em 2003 e os anos mais quentes de que há memória registaram-se em 1998, 2002, 2003 e 2004». 3. «Por isso estes dados que reflectem as consequências deste facto não são surpreendentes». 4. O Homem terá de lidar com condições climáticas extremas. 5. «Filipe Duarte Santos» e «cientista». 6. «Filipe Duarte Santos» e «cientista». 6.1 «Filipe Duarte Santos» — nome próprio; «cientista» — nome comum. 7. Nomes humanos. 8. «Europa». 9. Nomes animados — «homem» e «árvores». Nomes não animados — «continente» e «atmosfera». 10. Nomes que se aplicam a coisas acessíveis aos sentidos — «glaciares»; «documento»; «desertos». Nomes que se aplicam a realidades que são apenas apreendíveis pelo pensamento e imaginação: «progressos»; «capacidade»; «acção». 10.1 Nomes concretos — «glaciares»; «documento»; «desertos». Nomes abstractos — «progressos»; «capacidade»; «acção» ©2006
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11. Nome contável — «ciclones». Nome não contável — «petróleo». 12. É um nome singular que se aplica a um conjunto de entidades do mesmo tipo (conjunto de pessoas). 13. «Glaciares» — glaciar; «emissões» — emissão; «gases» — gás. 14. Cientista: nome comum de dois.
Pág. 29 NOTÍCIA 1
1. Sem que o soubesse, uma família inglesa tinha no guarda-loiça, há uns 50 anos, um manuscrito valioso, de um dos fundadores da ciência moderna. A família, de Hampshire, queria vender antiguidades e pediu a um especialista que fosse lá a casa avaliá-las, em Setembro passado. Quando Felix Pryor, da leiloeira londrina Bonhams, estava de saída, lembraram-se de lhe mostrar um manuscrito, de mais de 520 páginas amarelecidas, esquecido há meio século no guarda-loiça. Pryor viu-se com documentos desaparecidos da Royal Society de Londres, escritos por Robert Hooke. «Sabia que estava a ver minutas desaparecidas da Royal Society. Depois, comecei a reconhecer a letra de Robert Hooke. Foi um momento mágico», contou o especialista, citado pelo The Guardian. «Fiquei de boca aberta», acrescentou à revista Nature. Os donos, cuja identidade foi mantida em segredo, não sabem como ficaram na posse dos manuscritos. A leiloeira estima que atinjam um milhão de libras (1,46 milhões de euros), a 28 de Março, em Londres. O motivo para tanta excitação reside no facto de esses documentos retratarem os primeiros anos de vida da instituição científica britânica mais antiga — a Royal Society foi criada em 1660 — , através dos olhos de Robert Hooke. Físico, químico, arquitecto, biólogo, inventor, Hooke foi dos primeiros membros da Royal Society. Os manuscritos, que também têm desenhos e comentários dos cientistas, são cópias feitas por Hooke das minutas das reuniões semanais da sociedade, às terças-feiras, entre 1661 e 1691. NOTÍCIA 2
O aventureiro Steve Fosset não parece contentar-se com as suas proezas no ar. Na última, em Março de 2005, deu a volta ao mundo sozinho de avião, em 67 horas, sem nunca parar nem reabastecê-lo de combustível, e agora prepara-se para uma nova aventura. Propõe-se bater o recorde da maior distância percorrida de avião, também sem nunca parar, nem reabastecer. Tal como em 2005, a estrela é o avião GlobalFlyer, que deverá descolar hoje do Centro Espacial Kennedy, na Florida, Estados Unidos. O recorde que Fossett quer bater foi estabelecido há 20 anos, quando Dick Rutan e Feanna Yeager voaram 40.212 quilómetros, no Voyager. Fossett pretende voar mais de 43 mil quilómetros no GlobalFlyer. Se conseguir esta proeza, o norte-americano, de 61 anos, baterá outro recorde. Terá cumprido a viagem mais longa para qualquer aparelho aéreo — uma façanha pertencente até agora ao voo no balão Breitling Orbiter, pilotado por Bertrand Piccard e Brian Jones. 6
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Fossett detém mais de 60 recordes mundiais, em desportos como vela e balonismo, o que só por si é um recorde. Em 2002, tornou-se o primeiro a dar a volta ao mundo em balão sozinho e sem parar, depois de ter tentado e falhado várias vezes. Desta vez, Fossett estará em voo 80 horas. Partirá da pista de onde descolam os vaivéns espaciais. «Quero ser um bom aviador, por isso tento bater alguns dos recordes mais importantes da aviação», disse Fossett à BBC on-line. 1. TÍTULOS ORIGINAIS:
«Descoberto Manuscrito de um dos Pais da Ciência Moderna Que Pode Valer Mais de Um Milhão de Euros» «Steve Fossett Vai Tentar Bater Recorde do Voo Mais Distante»
Pág. 30 Pontuação.
Pág. 31 1. Se Plutão é um planeta, é caso para questionar o que é o 2003 UB313, com todo este tamanho. Se não é um planeta, então não será Plutão apenas mais um dos objectos gelados das franjas do sistema solar? Detectado em Janeiro do ano passado, pela equipa de Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Estados Unidos), a existência do 2003 UB131 foi anunciada no Verão. «Como o UB313 é mesmo maior do que Plutão, é agora incrivelmente difícil considerar Plutão como um planeta, se não se der o mesmo estatuto ao UB313», disse Frank Bertoldi. 2. Fez furor? Fez furor! Fez furor… 3. Parágrafo 1: Foi publicada numa revista científica a descoberta de um objecto planetário maior do que Plutão em pelo menos 700 quilómetros, cujo nome é 2003 UB313. Parágrafos 2 e 7: Esta descoberta vem pôr em causa o estatuto de Plutão como planeta e, se se mantiver esse estatuto, o mesmo terá de ser dado ao 2003 UB313. Parágrafo 3: O 2003 UB313 foi detectado por uma equipa californiana em Janeiro de 2005, pondo-se, desde logo, a hipótese de que o seu tamanho seria considerável. Parágrafo 4: A equipa do instituto americano não conseguiu saber a dimensão do 2003 UB313, para isso seria necessário determinar a capacidade reflectora da sua superfície. Parágrafo 5: Uma equipa alemã, liderada por dois cientistas, tentou medir a radiação emitida pelo 2003 UB313. Parágrafo 6: Através de um telescópio, em Espanha, foi possível descobrir que o 2003 UB313 reflecte 60 por cento da luz solar, assemelhando-se a Plutão. Parágrafo 8: A descoberta do 2003 UB313 levanta a possibilidade de se encontrar outros planetas no sistema solar, os quais poderão ajudar a perceber como este se formou e evoluiu. Parágrafo 9: A lista de nomes de planetas do sistema solar, que se aprende actualmente na escola, pode tornar-se mais extensa. ©2006
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Pág. 32 Fantasporto; 15 dias; Manoel de Oliveira; a directora do festival; «Coisa Ruim»; 26.a edição. O cinema.
Pág. 33 1. O facto de 70% do público de cinema ser constituído por jovens. 2. No parágrafo destacado, acrescenta-se a informação de que esses jovens moram sobretudo nas zonas urbanas e têm, na sua maioria, entre 15 e 34 anos. Diz-se também que esse segmento registou uma forte subida em relação ao ano anterior. 3. A expressão «enraizar» significa, neste contexto, que o hábito de ir ao cinema está a estabelecer-se, a «criar raízes» entre os jovens. 4. Refere-se à quebra na frequência de salas de cinema por pessoa com idade igual ou superior a 35 anos. 4.1 Baseia-se nos dados do estudo realizado pela Marktest, entidade referida logo no parágrafo destacado. 5. A faixa etária é a das pessoas mais velhas, porque são as que saem menos. Os jovens, pelo contrário, gostam de sair e, entre outros lugares, vão ao cinema. 5.1 As receitas das salas de cinema atingem apenas os 20%, porque o DVD é muito utilizado. Desse modo, a grande fonte de receita dos filmes é o DVD. 6. Porque têm óptimos resultados, uma vez que os pais aproveitam para sair/ir ao cinema quando há filmes a que as crianças possam assistir. 7. A empresa Marktest, o produtor de cinema, Tino Navarro, e o crítico e realizador, João Mário Grilo. 7.1 A Marktest é utilizada como fonte de dados objectivos: «70,3 por cento na faixa dos 15 aos 17 anos, 68,8 entre os 18 e os 24 anos e 49,1 no intervalo dos 25 aos 34 anos. A partir daqui, há uma forte quebra: dos 35 aos 44 anos, 26,1 frequentam cinema; dos 45 aos 54 baixa para os 16,1; dos 55 aos 64 são apenas 8,2 por cento; e com mais de 64 só 4 por cento têm esse hábito». Tino Navarro e João Mário Grilo são fontes de opinião sobre a matéria tratada: «Para os jovens, que gostam de sair à noite, ir a uma sala de cinema é um mero pretexto, um acto de sociabilidade. As pessoas mais velhas saem menos e preferem ver os filmes em DVD»; «há uma “preguiça” que, em Portugal, faz com que os filmes não sejam promovidos para os seus públicos específicos, como diz acontecer em França ou em Espanha». Falsa; falsa; falsa; verdadeira; verdadeira; verdadeira; falsa; falsa; falsa; verdadeira.
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A banda desenhada Pág. 38 Balão de fala alta: segunda vinheta; Balão de pragas e insultos: quarta vinheta; Balão de pensamento: terceira vinheta; Balões de fala normal: terceiro e quarto balões da primeira vinheta; Balão de sussurro: primeiro e segundo balões da primeira vinheta. 1. Pelo formato do próprio balão, pelo tamanho da letra, pelo símbolos. Exemplo de texto lido: segunda vinheta; Exemplo de voz colectiva: terceira vinheta.
1. O exemplo de texto lido está entre aspas e não aparece dentro de um balão; O exemplo de voz colectiva, o balão não está desenhado, há traços a indicar as várias vozes, o texto está por cima dos bonecos desenhados e a letra tem um tamanho exagerado. 2. Ao professor ou à professora.
Pág. 39 Filipe; Miguelito; Mafalda; Manelito. 1. Filipe pensa que deve ouvir a opinião dos amigos, a fim de obter ajuda para resolver o seu problema. 1.1 Cada amigo dá, de facto, a sua opinião, mas falando na sua pessoa. Por isso, Filipe acaba por não saber o que é que ele próprio deve fazer. 2. Miguelito; Mafalda; Manelito. 2.1 Pronomes. 3 . Teu: «lugar»; «caso». Meu: «lugar». 3.1 Determinantes. 4 . Estas / um / Aquilo / os / seus / o /que / quem / o / tudo / a / uma / sua /a / alguém / as quais / o / se / a / lhes / elas / si.
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Pág. 40 Alguém vai mostrando a Lucky Luke alguns dos carros que compõem a caravana que está prestes a partir. 1. A «linguagem bastante colorida». 1.1 Pelos símbolos presentes no balão da sua fala. 2. [...] os elementos do conjunto considerado, na sua globalidade. 2.1 Quantificador universal.
Pág. 41 3. Quantificador: «alguns»; Nome: «carros». 3.1 [...] refere de forma imprecisa a quantidade de carros que devem juntar-se à caravana. 3.2 Quantificador indefinido. 4. Quantificadores numerais: vinte; quatro; cinco. 2. Tipos de Frase: Frase declarativa: «Acredito mesmo.»/«Não, só podes ir brincar depois de teres acabado os deveres.»/«Não se brinca com a comida.»/«Não, tens de te deitar já.» Frase interrogativa: «Não sabes a resposta?»/«Ei, melga, queres saber se há vida depois da morte?». Frase imperativa: «Levanta-te, Calvin!»/«Salta já da cama!»/«Então vai-te sentar.»/«Come o que tens no prato.»/«Pára de empatar e salta para a banheira.»/«Vai para a cama.»/«Dorme bem.» . Frase exclamativa: «Não torno a chamar!»/«Vais perder a carrinha!»/«Amanhã é um novo dia!». 2.1 «Acredito mesmo.» (frase declarativa): Acredito mesmo! (frase exclamativa). «Não se brinca com a comida.» (frase declarativa): Não brinques com a comida. (frase imperativa). «Não sabes a resposta?» (frase interrogativa): Não sabes a resposta (frase declarativa). «Então vai-te sentar.» (frase imperativa): Vais-te sentar? (frase interrogativa). «Dorme bem.» (frase imperativa): Precisas de dormir bem. (frase declarativa). «Vais perder a carrinha!» (frase exclamativa): Vais perder a carrinha? (frase interrogativa); (…) 3. «Salta já da cama!»: polaridade afirmativa. Não saltes já da cama: polaridade negativa. «Não sabes a resposta?»: polaridade negativa. Sabes a resposta?: polaridade afirmativa. (…)
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Pág. 42 Primeira vinheta: satisfação; segunda vinheta: determinação/raiva e surpresa; terceira vinheta: aflição; última vinheta: espanto/indignação; quarta vinheta: os pontos de exclamação contribuem para acentuar os sons produzidos pela intervenção de Obélix e pelo rebentamento do saco. Legenda da última vinheta: as reticências deixam em aberto as consequências futuras daquela situação ou a possibilidade de ocorrerem, no futuro, situações idênticas àquela. O tema comum é a preservação do meio ambiente.
Pág. 45 1. banda desenhada/«o Protesto»; «o Fim de um Voo»; banda desenhada; «o Protesto»; «o Fim de um Voo»; banda desenhada.
O texto publicitário Pág. 52 Automóvel; «Smart — open your mind»; página com os quatro rostos separados e página com os quatro rostos juntos, a formarem um só. 1. Slogan: «Smart forfour. É a sua cara». De acordo com o slogan, as fotografias mostram quatro caras de pessoas, cuja expressão sugere satisfação. De notar também que, tal como é referido no slogan, o automóvel é o «Smart forfour», pelo que as fotografias apresentadas são as de quatro pessoas diferentes. 2. A cor utilizada no anúncio é uma cor viva e alegre, características que, certamente, se pretende associar ao produto publicitado. 3. Argumentos: «motorizações e tecnologia avançada»; «baixos consumos»; «excelentes condições de financiamento». 4. Os adjectivos estão destacados porque correspondem a características do automóvel, funcionando como mais-valias desse produto. 4.1 Género: masculino. Número: singular. 4.1.1 Os adjectivos são apresentados no masculino, singular, porque têm o mesmo género e número do nome a que se associam (carro ou Smart). De facto, o produto publicitado é um carro (masculino, singular), logo os adjectivos que o qualificam assumem o mesmo género e número. 5. Uniforme quanto ao género, pois tem uma única forma para o masculino e o feminino.
Pág. 53 6. Grau superlativo relativo de superioridade.
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7. […] tão inovador como […]; […] muito curtido […]; […] o menos económico […]; […] divertidíssimo […]. AMI e Oceanário; «Este Natal ofereça o que muitas crianças querem realmente receber» e «Oceanário solidário»; a solidariedade. 1. Primeiro anúncio: a imagem, que apresenta um prato de comida construído com peças de lego, relaciona-se com o pedido para se dar às crianças carenciadas o que elas precisam (alimentos) e com o contraste entre a grande parte das crianças, que não «tira os olhos das montras de brinquedos», e as outras que «só querem ter alguma coisa para comer», contraste esse referido no texto argumentativo, apresentado em baixo. Segundo anúncio: a imagem mostra três bonecos em forma de pinguins, o que se relaciona com a campanha de troca de brinquedos por bilhetes de entrada no Oceanário. Por outro lado, os pinguins podem, entre outros animais, ser vistos no Oceanário, mediante a troca de um brinquedo por um bilhete de entrada, brinquedo esse que vai tornar «o Natal de milhares de meninos e meninas desfavorecidos verdadeiramente inesquecível», tal como se diz no texto argumentativo. 2. O tipo de letra utilizado aproxima-se da letra caligráfica, pretendendo estabelecer-se uma associação com a escrita/caligrafia infantil. 3. Um bilhete de entrada no Oceanário, porque é com a troca de um brinquedo por esse bilhete que se contribui para a campanha de solidariedade social aí publicitada. 4. AMI — sigla/acrónimo.
Pág. 54 Vítor de Sousa queixa-se de acabar sempre por comprar alguma coisa a Melga, o vendedor, e diz que desta vez, tal não acontecerá. Porém, Melga, aproveita a situação e acaba por convencê-lo a comprar, precisamente, uma pílula anticompra. Mais uma vez, Vítor de Sousa gasta dinheiro com produtos Melga.
Pág. 55 1. Noção de «oposição a»: «anti»; Noção de «à distância»: «tele»; Noção de «contrário de»: «in». 1.1 Forma de base. 1.2 Palavras derivadas por prefixação. 2. Subcomandante; semiconsciente; desfazer; pós-guerra; ilegível; reler; ex-ministro; pré-natal. 3. Palavra derivada por sufixação, porque foi acrescentado o sufixo -ão à forma de base «dinheiro».
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4. Cabeçorra: cabeça grande. Chuvisco: chuva miúda, em pequena quantidade. Passarada: grande quantidade de pássaros. Padeiro: profissão. Angolano: nacionalidade. Madeirense: naturalidade. 5. Maduro; noite; sinal; terror; casca; folha; pacote; garrafa. 5.1 Derivadas por prefixação e sufixação — parassíntese. A cada forma de base foram adicionados, em simultâneo, um prefixo e um sufixo. 6. Vinagre; fidalgo; guarda-chuva; couve-flor; estrela-do-mar; girassol; saca-rolhas.
Os símbolos de prevenção, os rótulos e as etiquetas Pág. 60 Perigo de morte; Proibição de fumar; Produto inflamável; Saída de emergência; Proibição de foguear; Perigo de choque eléctrico; Substância perigosa. 3; 1; 5; 4; 2 1. A preocupação com o meio ambiente e, mais especificamente, com o consumo de energia. 2. Aos consumidores.
A carta e o correio electrónico Pág. 62 Primeira carta: inicia-se na 3.a linha e termina no final do primeiro parágrafo. Segunda carta: ocupa o 2.o parágrafo. 1. Primeira carta: pedido de esclarecimento/conselho em relação ao modo correcto de plantar bolbos de dália. Segunda carta: resposta com instruções/conselhos sobre o modo de plantar os bolbos de dália. 2. Primeira carta: Maria Augusta Ayres de Vilhena. Segunda carta: Casa Moreira. ©2006
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3. Relação formal: «Exma. Casa Moreira, Rua Formosa, Porto»; «Com os meus melhores cumprimentos»; «subscrevo-me, atentamente, Maria Augusta Ayres de Vilhena»; «Acusamos a recepção da prezada carta de V. Exa., de 12 do corrente»; «informamos V. Exa»; «nova remessa a V. Exa.»; «Na expectativa das prezadas ordens de V. Exa., somos, com muita estima e consideração, Casa Moreira — Tudo para Jardim».
Pág. 63 4. Um conselho. 4.1.1 Palavras homófonas. 4.2 «Cumprimentos»: as palavras «cumprimento» e «comprimento» têm formas gráficas e fónicas relativamente próximas, mas significados diferentes. 5. «Casa» e «casa». 5.1 Têm a mesma forma gráfica e fónica, mas significados diferentes. 6.1 Palavras homógrafas porque têm a mesma forma gráfica, formas fónicas relativamente próximas, mas significados diferentes.
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1 Botão de envio. 2 Botão para anexar ficheiros. 3 Endereço do emissor/remetente. 4 Endereço do receptor/destinatário. 5 Assunto da mensagem. 6 Mensagem.
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Unidade 2 • A tradição oral Os provérbios e as fábulas
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Provérbios
«O Cão e a Sombra»: por ser ganancioso, o cão perdeu o naco de carne, ou seja, quis dois nacos e ficou sem nenhum; «A Raposa e a Cegonha»: quando a cegonha pagou à raposa com a mesma moeda, ou seja, quando lhe fez a mesma patifaria, a raposa não gostou; «A Raposa e as Uvas»: a raposa disse que os cachos estavam verdes, apenas por não poder alcançá-los. Ela desdenhou os cachos, mas afinal estava desejosa de os comer; «O Leão Moribundo»: mal o valente rei dos animais perdeu a sua força, os mais fracos começaram a humilhá-lo; «A Rã Rebentada e o Boi»: a invejosa rã tanto quis ficar tão grande como o boi que acabou por rebentar e morrer.
Pág. 71 1. Terceira pessoa do singular, pretérito imperfeito do indicativo; Terceira pessoa do singular, futuro do indicativo; Terceira pessoa do singular, presente do indicativo; Primeira pessoa do plural, pretérito-mais-que-perfeito do indicativo; Segunda pessoa do plural, pretérito perfeito do indicativo; Terceira pessoa do plural, pretérito perfeito do indicativo. 1.1 Os cães levavam um só naco de carne. Os leões não suportarão os maus-tratos do burro. As raposas vêm até à vinha. Eu ouvira a fábula da raposa e da cegonha. Tu entendeste o castigo dado à rã? O urro retumbou por montes e vales. 2. passou; virei; terá crido; abeirava; terá persuadido; descreveram; salvava; terá permanecido. 3. Expulsado/expulso; extinguido/extinto; elegido/eleito; prendido/preso; soltado/solto. 3.1 Regular.
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Pág. 72 A ovelha, o galo, o porco, o gato, o pato e o peru; no casebre; o «cardador» é o gato e o «ferreiro» é a ovelha e o porco; o galo, o peru e o pato. 2. ovelha: balido; pato: grasnido; burro: zurro; lobo: uivo; galinha: cacarejo; cão: latido; andorinha: chilreio; rato: chio; mosquito: zunido; serpente: silvo; rã: coaxo; cavalo: relincho; pinto: pio; vaca: mugido; porco: grunhido; cigarra: cicio; gato: miado; pombo: arrulho; canário: trino; galo: canto. 2.1 balir; grasnar; zurrar; uivar; cacarejar; latir; chilrear; chiar; zunir; silvar; coaxar; relinchar; piar; mugir; grunhir; ciciar; miar; arrulhar; trinar; cantar.
Pág. 74 1. O anoitecer num lugar campestre; Recolhe aos ninhos e às tocas; A cabra; A sobrevivência da cria, que está ameaçada. 2. 1 Alanceado; 2 Chofre; 3 Flagear; 4 Inclemente; 5 Revoadas; 6 Torvo. 3. Répteis: lagartos, sardões, cobras. Mamíferos: lebre, cabra. Aves: tordos, perdizes, pombos. Insectos: grilos. 3.1 As palavras «répteis», «mamíferos», «aves» e «insectos» porque têm um sentido mais específico do que a palavra «animal», sendo hipónimos dessa palavra, e um sentido mais geral do que as palavras «lagartos», «sardões», «cobras» (no caso de «répteis»), «lebre», «cabra» (no caso de «mamíferos»), «perdizes», «tordos», «pombas» (no caso de «aves») e «grilos» (no caso de «insectos») sendo portanto, hiperónimos dessas palavras. 4. Hiperónimo: árvore. Hipónimo: oliveira.
Pág. 75 Lobo; fuinha; toirão; gato bravo; gineta; raposinha. 1. Ainda o sol não tinha nascido; Terá desmaiado; O lobo morreu; Caminhou; Belo estômago para espetar a espada; A raposa fugiu depois de ter troçado do lobo. 2. Transmitiu-se; notícia; mortuário; matagal; prepotente; escarneceram; variedade; asseguravam; janota; perto; estendia-se; ribombar. 16
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Pág. 77 3. Falsa (muitos animais deslocaram-se até junto do «cadáver» do lobo); Falsa (deixou os animais felizes); Verdadeira (pensavam que se tinham livrado do tirano); Verdadeira (a raposa pergunta logo se o lobo não terá «desmaiado» e chama a atenção para o facto dele não ter «esbombardeado» antes de «morrer»); Falsa (o lobo suportou o ultraje, pois queria apanhar a raposa); Verdadeira (a raposa desconfiou e decidiu verificar se o lobo tinha realmente morrido). 4. Levando-o a denunciar-se. 5. O lobo sentiu-se humilhado pois não tinha conseguido enganar a raposa. 6. «A Raposa e a Cegonha»: a raposa mostra atrevimento; «O Leão Moribundo»: mal o tirano perde a sua força, os mais fracos insultam-no e humilham-no. 7. Grupo nominal — «o nosso vizo-rei»; Grupo verbal — «estará bem morto».
Grupo adverbial — «Depois»; Grupo verbal — «achincalharam o cadáver».
Grupo nominal — «o lobo»; Grupo verbal — «ergueu-se»; Grupo adjectival — «medonho».
Grupo preposicional — «Do fundo das brenhas»; Grupo verbal — «acudiu»; Grupo nominal — «a população».
Grupo verbal — «falecera»; Grupo nominal — «Brutamontes». 7.1 Aquele lobo era um tirano. A comadre raposa adormecerá satisfeita. Mais tarde, o vice-rei levantar-se-á furioso. Um gato bravo atingiu-o violentamente. A raposa matreira aproximou-se por entre os arbustos.
As quadras e as lendas Pág. 83 Manelinho; vinho; amores; marinheiro; pinheiral. Caracterizar tradições, gentes e lugares: «No dia de São João»; «Santo António de Lisboa»; «Tu não vais à procissão»; «Ó Angra, nobre cidade»; «Eu fui aos touros de praça»; «Porto Judeu são casinhas»; «Esses ingleses das Lages». Dar uma moralidade: «Mentiu com habilidade»; «Co’o mundo pouco te importas»; «Vai subindo lentamente»; «Tu não vais à procissão». Expressar os sentimentos do «eu»: «Dias são dias, e noites»; «Tenho um desejo comigo»; «Eu fui aos touros de praça».
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Pág. 84 1. «O Sol e a Lua» / O Sol atirou cinza à cara da Lua e esta atirou-lhe com as agulhas da costura. «A Lenda dos Três Rios» / o diferente recorte das margens do Guadiana, do Tejo e do Douro / O Guadiana acordou primeiro e, por isso, teve tempo para escolher o seu caminho e recortar suavemente as margens. O Tejo acordou a seguir, por isso teve menos tempo para recortar as margens. O Douro foi o último a acordar, por isso é o rio que tem as margens mais acidentadas. «A Torre de Babel» / A existência de várias línguas do mundo.
Pág. 85 Brites de Almeida; 1385; castelhanos; forno; pá.
Pág. 86 1. exercitava-se; cruzar; batalha; exército; empurrou; excessivo; crueldade; célebre. 2. O feito da Padeira de Aljubarrota, que ajudou a derrotar os Castelhanos, na Batalha de Aljubarrota. 4. Sujeito — «Brites»; predicado — «mudava pipas». Sujeito — «Os seus pais»; predicado — «serviam vinho aos clientes». Sujeito — «Brites»; predicado — «vendeu os bens a alguns conhecidos». Sujeito — «A padeira»; predicado — «comprará gado?». Sujeito — «A padeira»; predicado — «partiu». Sujeito — «Os Castelhanos»; predicado — «fecharão a porta do forno».
4.1 Complemento directo — «pipas», «vinho», «os bens», «gado», «a porta do forno». Complemento indirecto — «aos clientes», «a alguns conhecidos».
Pág. 87 4.2 Brites mudava-as (complemento directo). Os seus pais serviam-no (complemento directo) aos clientes. Eles (sujeito) serviam-lhes (complemento indirecto) vinho. Os seus pais serviam-lho (complemento directo e complemento indirecto). Ela (sujeito) vendeu-lhos (complemento directo e complemento indirecto). A padeira comprá-lo-á (complemento directo)? Ela (sujeito) partiu. Eles (sujeito) fechá-la-ão (complemento directo).
4.3 Penúltima frase porque tem um verbo intransitivo. 5. Sujeito simples e sujeito composto. 6. «em Faro», «por Aljubarrota».
6.1 Complementos preposicionais. 18
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7. bem. 8. Verbos transitivos indirectos.
Pág. 88 1. 4; 1; 8; 5; 3; 7; 2; 6. 3. Um facto real (a existência de amendoeiras no Algarve) foi explicado pela imaginação popular. A história de Gilda e do Senhor dos Algarves é a explicação imaginária/lendária para a existência real das amendoeiras algarvias. 4. Título original: «Lenda das Amendoeiras».
Os contos tradicionais e as adivinhas Contos tradicio nais
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Pág. 93 2. Falsa (nem todas as personagens têm nome próprio); Falsa (não conseguimos situar concretamente a acção no espaço); Falsa (não conseguimos situar concretamente a acção no tempo).
Pág. 94 3. Fugiu; já encontrámos a pessoa certa; percebeu o perigo em que se encontrava; fugiram todos. 4. Poltrão; triste; valente; baixinho; branco; aflito; vivo; contente.
4.1 Era poltrão; estava triste; era valente; era baixinho; era branco; ficou aflito; permanecia vivo; ficou contente. 4.2 Predicativo do sujeito. 5. Eram sete moscas; O seu medo não era pouco; O campo de batalha era aqui?; O falso D. Caio permaneceu um homem famoso; O herói tinha muito valor.
Pág. 95 Rei; quanto pesava a terra; quanto é que ele valia e quanto é que ele pesava; 8 dias; moleiro. O nome do protagonista; o pormenor de o frade ser gordo; o pormenor de o rei passar por casa do frade; as adivinhas: o rei quer saber quanto pesa a terra e quanto é que ele vale; o prazo: oito dias; o facto de o frade estar melancólico e magro; a explicação de que o frade tinha uma azenha; o pormenor de o rei achar o frade (moleiro) magro; as respostas do moleiro; a informação de que o rei ficou muito satisfeito e deixou o frade viver como até então. ©2006
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Pág. 96 1. O rei ouve falar de um frade despreocupado e decide metê-lo em trabalhos. O rei propõe uma adivinha à qual o frade tem três dias para responder. A adivinha é a seguinte: «Quanto pesa a Lua?», «Quanta água tem o mar?» e «O que é que eu penso?». Três dias depois, a resposta à adivinha proposta é dada ao rei : «não mais que um arrátel, porque todos dizem que ela tem quatro quartos»; «é preciso primeiro» mandar tapar todos os rios para saber a água que há no mar; o rei pensa que está a falar «com Frei João Sem Cuidados e está mas é falando com o moleiro». Frei João Sem Cuidados. O rei. O moleiro.
2. Dizem ou diz-se; fazem; têm; combinaram; contaram; decidiram; passaram; passou; havia; afligia; tiraram ou tirou; chamou; fica, saiu-se; regressou.
Pág. 97 1. 3, 10 e 11. 1.1 3: céu da boca e céu/espaço celeste; 10: pescada/pescada/peixe e pescada/partícipio passado do verbo «pescar»; 11: faro dos cães e Faro/cidade algarvia.
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Pág. 100 1. O pai está muito doente e quer deixar um ensinamento aos filhos antes de morrer. 2. O filho mais velho e o filho mais novo. O filho mais velho e o filho mais novo exemplificam a facilidade com que se parte um vime e a impossibilidade de partir o feixe. 3. Cada vime representa um filho isolado. O feixe representa todos os filhos unidos. 3.1 O pai pretende ensinar que a união faz a força, provando que enquanto um vime é facilmente partido, até pelo filho mais novo, o feixe, que representa a união, não é quebrado nem pelo filho mais velho. 20
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4. «Dizer».
5. «Morrer»; «durar»; «voltar»; «partir»; «custar». 6. Obedecerem; virem; aprender; estarem; explicar. 6.1 Terem obedecido; terem vindo; terem estado.
7. Ver os vimes unido ajudou-nos a compreender a lição; vencer aqueles irmãos jamais será possível; separar os sete irmãos tornou-se algo muito difícil.
Os romances tradicionais Pág. 105 1. Capitão-general; marinheiro que vigia e dirige os trabalhos de um mastro; diminutivo de «marujo»; marinheiro; «mastro»; «nau»; parte superior do mastro; «varar».
Pág. 106 2. De. 2.1 Relação de tempo. 2.2 «na»; «do» 2.2.1 em + a; de + o. 2.3 «Debaixo de». 2.3.1 Por baixo de um laranjal. 3. Desde/após; sobre/por cima das/ante/diante das/em frente das/junto das/perto das; sobre/acima das/em cima das/por cima das; para; ante/diante de/sobre/acima de/ao pé de/em cima de/junto a/junto de/perto de/por cima de/perante; com; sobre/acerca do; sem; de; ao/àquele; naquela; por causa de; por; durante.
4. O demónio que tentou levar a alma do capitão e o anjo que o salvou. Pág. 109 1. Guerra; velho; masculino; combater; Daros; olhos, capitão. 2. Acha que não é uma boa ideia, porque a filha será descoberta: «Tendes los olhos mui vivos, / Filha, conhecer-vos-ão»; «Tendes los ombros mui altos, / Filha, conhecer-vos-ão». (…)
3. Na feira, a donzela compra uma adaga (arma), ou seja, comporta-se como um homem e não como uma mulher, que compraria fitas. (…)
4. A morte da mãe, notícia que faz com que a donzela chore e revele a sua verdadeira identidade. ©2006
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5. «Filha», nas falas do pai da donzela; «Senhor pai, senhora mãe», nas falas do capitão; «meu filho», nas falas do pai e da mãe do capitão; «cavaleiro» e «Senhor pai», nas falas da donzela.
6.1 Vocativo.
Unidade 3 • O texto narrativo As personagens e a sua caracterização Personagens
Pág. 114 1. «baixo»; «trigueiro»; «barba passa-piolhos»; «extremamente bondoso»; «placidez»; «um grande poeta».
Pág. 116 1. Cristiano, o rapaz, e Nha Candinha. 2. «mulata muito escura», «cabelos não muito crespos», «estatura regular», «nutrida e forte», «olhos pretos», «braços envolventes», «pele fina e morna», «voz» suave e musical.
2.1 São destacadas pois ficaram marcadas na memória do rapaz, provocando-lhe sensações de ternura e tranquilidade. 3. A envolvência nos braços acolhedores de Nha Candinha e o escutar da sua voz doce e melodiosa causavam-lhe bem-estar e conforto.
Pág. 117 Kurika; para o alto da paliçada; o cão Janota; as galinhas; as galinhas não eram feitas só de penas; comia as galinhas.
Pág. 118 1. 1 Atrevido. 2 Encolerizado. 3 Compreensivo. 4 Desconfiado. 5 Desprezível. 6 Espantado. 7 Estúpido. 8 Feroz. 9 Guloso. 10 Impetuoso. 11 Inconsciente. 12 Indignado. 13 Insignificante. 14 Irritado. 15 Manso. 16 Meigo. 17 Receoso. 18 Respeitoso. 19 Revoltado. 20 Assustado.
Pág. 119 1.1 Kurika — feroz; impetuoso; manso; desconfiado. Paulina — meiga; receosa; encolerizada; espantada. Janota — assustado; respeitoso; compreensivo; irritado; revoltado. Galinhas — atrevidas; insignificantes; estúpidas, inconscientes; desprezíveis.
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2. Paulina e Janota respeitam o momento da refeição de Kurika, afastando-se. As galinhas não o fazem: inconscientes, passeiam-se pelo cercado e há um dia que ousam mesmo aproximar-se, atrevendo-se a debicar na carne que o leão se preparava para comer.
3. O facto de ter fome, uma necessidade básica, desperta no animal selvagem, que é o leão, os instintos mais feroses e agressivos.
3.1 Na altura das refeições. 4. Paulina afaga Kurika como «uma quase mãe», após a refeição, e Janota, «um mais do que irmão», tem a permissão de comer os restos da comida do leão. Quando as galinhas ousam comer a refeição de Kurika, tanto a macaca como o leão motram a sua indignação: Paulina guincha e Janota persegue as galinhas.
5. Ignorava-as. 7. Sim, porque o leão ataca as galinhas sem dó nem piedade, quando estas ousam debicar a carne que ele está a comer, revelando os seus instintos mais ferozes.
8. Kurika faz uma posse de triunfo, consequência da sua vitória sangrenta sobre o inimigo que lhe disputara a refeição. Do ataque do leão às galinhas resulta uma série de penas a voarem, que parecem flocos de neve.
8.1 Comparação. Pág. 120 1. verdadeira (o texto diz que Lourença já não merecia o nome de Dentes de Rato, porque os dentes de leite tinham-lhe caído e os seus dentes definitivos eram mais fortes e redondos); falsa (Lourença é indiferente ao insulto do irmão, porque estava mais valente); falsa (Lourença já não queria usar o uniforme negro que a mãe achava distinto e não gostava que a mãe a vestisse à inglesa); verdadeira (para a mãe, o crescimento de Lourença trouxe a perda da sensatez); falsa (Lourença ofende a irmã e esta queixa-se dela); verdadeira (para Lourença, amar era ir abraçados, à popa dum barco, numa grande tempestade, com a morte à frente dos olhos); verdadeira (Lourença prefere que o seu pai não tente enganá-la fazendo-se passar por um pai «camarada» ou mais novo); falsa (no texto diz-se que nove anos era uma idade em que ninguém reparava).
2. Advérbios de tempo: agora; ainda; já; dantes; raramente; logo. Advérbio de modo: como. Advérbios de intensidade ou quantidade: tão; muito. Advérbio de exclusão: só. Advérbios de inclusão: também; até. Advérbios de negação: nunca; não.
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3. Bem / severamente. 4. Naturalmente. 4.1 Lourença ficará, naturalmente, diferente com a idade. 5. Rapidamente; assim; depois; finalmente. 6. «De repente»; «às vezes»; «à volta». 6.1 Repentinamente, aborreceu-se de usar bibes ou o uniforme preto que a mãe achava tão distinto. 6.2 Mas olhava por vezes para ela como se a vida parasse em seu redor. Pág. 122 1. O pai e a mãe pois deram-lhe vida. 2. A mãe. 2.1 A infância. 3. Caracterização física, pois é-nos dada informação sobre a cor do cabelo de Consuelo. 4. Consuelo era uma criança forte e resistente pois «sobreviveu curtida pelo sol, mal alimentada com mandioca e peixe, infestada de parasitas, picada pelos mosquitos e livre como um pássaro». Gostava da vida ao ar livre na selva, das suas «imagens, cheiros, cores e sabores», e dos animais, «vagueava farejando a flora e perseguindo a fauna», e das histórias que ouvia, dos «contos trazidos da fronteira e mitos arrastados pelo rio».
5. Ao chorar «todas as lágrimas que guardava dentro de si», Consuelo deitou para fora toda a tristeza que existia dentro dela, endurecendo o seu carácter ao não “deixar espaço para posteriores tristezas”.
5.1 Tal decisão prende-se com o facto de a personagem ter sofrido um choque emocional fortíssimo, choque esse causado pela obrigação de partir para a cidade.
Pág. 125 1.1 «Mas o hóspede que entrou uma semana mais tarde do que os outros, esse sim, merecia a minha atenção.» 2. Rolava os rr, tinha cabelo farto e preto, que lhe caía sobre os ombros, e tinha os olhos também pretos. 2.1 Alguém que vive em permanente saudade de alguma pessoa ou de alguma coisa. 2.2 Ao retrato dos artistas boémios e dos aventureiros simpáticos.
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3. Voltava para casa quando amanhecia e levantava-se à hora do almoço. Sentava-se à mesa de pijama e roupão. Às três da tarde saía e só voltava no dia seguinte, ao amanhecer.
3.1 Não reagem bem: o Dr. Schramm achava que Beloz Amadi levava uma vida anormal e considerava um insulto o modo como aparecia à mesa; «Kleine Oma» achava que Beloz Amadi levava uma vida de cigano; o avô Jacob classificou Beloz Amadi de artista de baixa categoria e de homem sem eira nem beira.
4. Não a encarava apenas como uma mulher de negócios, dirigia-se-lhe com delicadeza e sorrisos, ia à cozinha buscar o que faltava na mesa, partilhava com ela os bombons e os doces que lhe ofereciam.
5. «ele nunca nos desiludiu» (manteve-se sempre igual a si próprio e nunca teve nenhuma atitude incorrecta). Pág. 127 1. Racismo, discriminação, perseguição aos judeus, xenofobia. (…) 2. Também Anne Frank se refere às perseguições de Hitler e à discriminação. Por sua vez, Zlata fala dos refugiados e das perseguições em Sarajevo.
Sugestão: referir a 2.a Guerra Mundial (1939-1944) e a ocupação nazi de grande parte da Europa. Referir também a guerra na Bósnia-Herzegovina (1992-1995), travada entre Sérvios, Croatas e Muçulmanos pela partilha do território da ex-Jugoslávia.
Pág. 129 1. Tanto Anne Frank como Zlata podem contar os seus pensamentos e os seus sentimentos ao seu diário, podem confiar nele. O diário torna-se o seu confidente. Elas contam-lhe o que não dizem a ninguém.
1.1 Diário de Anne Frank: «quero aliviar o meu coração de todos os pesos»; «"o papel é mais paciente do que os homens"»; «Não me é possível abrir-me, sinto-me como que "abotoada". (…) Por tudo isto é que escrevo um diário»; «Este diário é que há-de ser a minha amiga». Diário de Zlata: «estava só e senti que a ti, Mimmy, podia dizer estas coisas. Tu compreendes. Felizmente que te tenho a ti, que te posso escrever»; «Falei-te da guerra, de mim, de Sarajevo na guerra»; «Disse-te o que sentia, o que via e ouvia».
O narrador e o desenvolvimento da acção Pág. 132 5; 3; 1; 4; 2.
1. Austin e Mr. DeLuxe. ©2006
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1.1 Não. Austin fala sempre na terceira pessoa: «o Zuca foi atrás deles»; «um camone atirou um monte de moedas ao ar»; «os camones continuaram a subir a rua»; «o Ângelo disse girl é a tua mãezinha»; «o Ângelo já tinha guardado os óculos e a harmónica no bolso»; «um terceiro mergulhou num tanque de roupa». (…)
Pág. 134 1. …sem autorização; …antes da mãe sair; …momentaneamente, com as palavras da professora; …logo após a professora lhe fazer cócegas e os meninos lhe baterem palmas; …depois de algumas tentativas; …tenta atravessar a rua, pára com a travagem do carro, segue pela direita e é imobilizado pelas pessoas; …continuam a zaragatear mesmo depois de Ruca intervir.
Pág. 136 1. 4, 5, 2, 6, 1, 8, 3, 7 3. Narrador participante, pois utiliza a primeira pessoa. 4. «fato»; «na mesma hora»; «os meus sapatos se mexendo»; «as calças sem minhas pernas»; «Mamãe»; «Por que você está se escondendo?»; «Essa casa tá mal-assombrada». (…)
4.1 tantas foram as ideias; Desatei a correr rindo pelo corredor adentro; acompanhou com os olhos arregalados a panela no ar, desatou a gritar; ao esbarrar em cheio; Há aqui demónios / o Diabo anda aqui à solta; indo refugiar-se; tocá-lo com o dedo; e deu-me uma bicada; Desgraçado, tu pagas-mas / hás-de pagá-las; Como é que ele me teria visto?
5. contar-ta; pregou-lho; deu-lha; fê-la; tem-no; pô-lo-á. 6. Tirá-la; ela; fazê-la. 7. Sobre o sujeito. 7.1 Pretérito perfeito simples do indicativo Eu Tu Ele/Ela Nós Vós Eles/Elas 26
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despi-me despiste-te despiu-se despimo-nos despistes-vos despiram-se
Futuro simples no indicativo despir-me-ei Eu Tu despir-te-ás Ele/Ela despir-se-á despir-nos-emos Nós despir-vos-eis Vós Eles/Elas despir-se-ão
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7.2 Modo indicativo Presente Eu Tu Ele/Ela Nós Vós Eles/Elas
penteio-me penteias-te penteia-se penteamo-nos penteai-vos penteiam-se
Pretérito perfeito Eu penteei-me Tu penteaste-te Ele/Ela penteou-se Nós penteámo-nos Vós penteastes-vos Eles/Elas pentearam-se Futuro Eu Tu Ele/Ela Nós Vós Eles/Elas
Pretérito imperfeito Eu penteava-me Tu penteavas-te Ele/Ela penteava-se Nós penteávamo-nos Vós penteáveis-vos Eles/Elas penteavam-se Pretérito mais-que-perfeito Eu penteara-me Tu pentearas-te Ele/Ela penteara-se Nós penteáramo-nos Vós penteáreis-vos Eles/Elas pentearam-se
pentear-me-ei pentear-te-ás pentear-se-á pentear-nos-emos pentear-vos-eis pentear-se-ão
Pág. 138 cinema; 120; Burt Lancaster; 40; três cenas; Arnaldo; último; Lisboa, cinema Condes.
Pág. 139 1. Mundo da realidade: leitura do anúncio, viagem de táxi, visionamento do filme no cinema Condes. Mundo da ficção cinematográfica: festa de casamento, passeio no cacilheiro, perseguição na Baixa.
2. Dois polícias de verdade detêm o actor principal, que vinha com uma pistola na mão. 2.1 «caem»; «vinha de pistola»; «fizeram-no num oito»; «queriam levá-lo»; «Lá se explicou»; «teve de repetir». 3. Durante a rodagem do filme, Arnaldo, que sonhara ser galã ou personagem principal, colocara-se à frente da multidão para que a sua modesta actuação como figurante fosse notada. ©2006
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Pág. 141 1. Gigante que, segundo a lenda, tinha um só olho na testa; conselho/sugestão; furor/arrebatamento; caverna/gruta onde, em geral, se abrigam feras; enorme/desmedida; com superioridade/altivez; perguntou-nos; admirável/extraordinário; empurrado; flutuavam/boiavam.
2. O narrador diz «Chegámos», utilizando a primeira pessoa do plural, portanto, participa na acção narrada. 3. Observam e admiram a organização da caverna. Sentem curiosidade relativamente à habitação do monstro.
4. Ulisses resolve não aceitar o conselho para regressar a bordo. 4.1 Porque deseja ver o monstro. 5. Enquanto Ulisses e os seus homens comiam os queijos. Pág. 142 6. Trazer lenha para a caverna; mungir as ovelhas e as cabras; levar cada uma para junto do seu cabritinho; pôr metade do leite a coalhar; guardar a outra metade para beber à ceia; acender o lume.
6.1 A descoberta de Ulisses e dos seus companheiros. 6.2 O ciclope reage violentamente, perguntando-lhes, furioso, quem eram e gritando-lhes que não conhecia as leis da hospitalidade.
7. Ulisses não lhe disse onde tinha ficado o navio. Enganou-o, dizendo-lhe que fora destruído pelas ondas. 8. «largámos a chorar e a soluçar, levantámos as mãos ao Céu, gritámos de aflição. Mas o monstro nem nos olhava.» 10.1 Pretérito imperfeito do conjuntivo. 10.2 Desprezo tal alvitre, embora seja de atender. 11. tenha descoberto; tenham feito; tivéssemos lido; tivesses estado; tiver dado; tiverdes ouvido. Pág. 143 3; 1; 5; 2; 4.
1. Presente, pois encontra-se na primeira pessoa.
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Pág. 145 1. Marcovaldo no jardim e Marcovaldo no hospital. 2. Primeira parte: «O inverno passou e deixou atrás de si as dores reumáticas. (…) É com veneno, diz aqui, com o do ferrão». Um título possível: A descoberta da Cura. Segunda parte: «A partir dessa altura, ao caminhar pelas avenidas, Marcovaldo ia de ouvido à escuta de qualquer zumbido (…); Marcovaldo rapidíssimo tapou o frasco com um papel». Título: A Caça às Vespas. Terceira parte: «E pôde dizer ao senhor Rizieri, assim que o viu: — Vá, vá, dou-lhe já uma injecção! (…) Marcovaldo dedicou-se a apanhar vespas a toda a brida». Título: A Primeira Injecção. Quarta parte: «O senhor Rizieri veio procurá-lo a casa; trazia consigo outro velhote (…) — Peguem em frascos e vão apanhar todas as vespas que puderem». Título: Uma Farta Clientela. Quinta parte: «Os rapazes foram. (…) voando que nem uma seta pelas ruas com um estrondo misturado com zumbidos». Título: Uma Decisão Imprudente. Sexta parte: «Marcovaldo estava a dizer aos seus pacientes: — Tenham paciência, as vespas estão mesmo a chegar (…), Marcovaldo nem se atrevia a reagir às pragas que das outras camas da enfermaria lhe rogavam os seus clientes». Título: Um Final Aparatoso. Sugestão: a propósito do texto «O Tratamento das Vespas», referir os riscos que as pessoas correm quando tomam medicamentos sem o conselho/prescrição do médico e alertar também para os riscos de uma pessoa decidir exercer uma actividade/profissão para a qual não se encontra minimamente habilitada.
3. Ausente, pois encontra-se na terceira pessoa.
A descrição do espaço e as marcas no tempo Pág.148 Debaixo das árvores; água e frutas silvestres; no capim tenrinho; o aroma da vegetação e o ruído da água do regato e das chuvadas rápidas; ao cume Lupi; o cume do Sol; no morro da Poesia; é um morrozito com pedras, sem plantas nem árvores, que fica no meio dos dois cumes principais: o cume Lupi, o mais alto, e o cume do Sol, no extremo oposto.
Pág. 149 «A manhã estava a chegar ao fim»; «Pouco tempo depois»; «Duas horas mais tarde»; «menos de um quarto de hora depois»; «Passou a noite»; «por mais de cinco minutos seguidos»; «já era quase de manhã»; «três quartos de hora depois».
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Pág. 151 1. 1 Tejo; 2 e 3 Santarém; Tomar; 4 Pirenéus. 2. Num restaurante de uma vila da margem do Tejo. 3. Um espaço subaquático e o espaço dos Pirenéus. 3.1 Espaço subaquático: «cardumes de peixe miúdo, raias ondulantes e moreias sinuosas, e uma âncora antiga». Espaço dos Pirenéus: «helicóptero que estava a ser filmado de outro helicóptero, ambos entrando pelo assustador canal, (…) paredes altíssimas, tão altas que o céu se via lá em cima, um fiozinho de azul».
3.2 O espaço dos Pirenéus: «As conversas interromperam-se quando se ouviram as primeiras notícias dos Pirenéus, o dono da casa subiu a uma cadeira para aumentar o som, a rapariga que servia às mesas ficou parada de olhos arregalados, os clientes pousaram cuidadosamente os talheres na borda do prato».
3.3 Com o espaço dos Pirenéus, porque treme quando dão as notícias e receia que mostrem uma fotografia sua a acompanhar o apelo, que tem a ver com o que se passa nesse espaço, tal como podemos observar no último parágrafo do texto: «(…) o locutor lia o conhecido apelo, agora alargado ao geral (…)».
4. «Acamparia». 4.1 Teria acampado/jantar incógnito numa vila da margem do Tejo. 4.2 Uma possibilidade que não se concretizou. 5. Decidiria/estaria/teria navegado/teria arriscado. 5.1 Incerteza/factos que não se realizaram/uma possibilidade. Pág. 152 «buzina»; «um cheiro novo»; «numa humidade viscosa»; «calafrios por toda a espinha»; «à superfície do mar»; «sobre peixes meio-mortos».
Pág. 153 1. Um mar agitado, sem outras embarcações à vista. 2. Às ondas. 2.1 Metáfora, porque se compara as ondas do mar a colinas e a montanhas sem se utilizar qualquer palavra ou expressão comparativa.
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3. Num paquete. 3.1 O enjoo. 3.2 Harvey flutuou e foi «pescado». 3.3 Sabe-o através do seu salvador, que lhe conta o que aconteceu. 4. Encontra-se num dóri e o seu salvador é um pescador chamado Manuel. 5. Não: «Pareceu-lhe ouvir um tiro de peça (…). Uma coisa qualquer que era maior do que o dóri (…). Várias vozes falavam a um tempo; desceram-no depois para uma lura negra (…), homens com fatos de oleado lhe deram de beber uma bebida quente (…)».
Pág. 157 1. A casa do Cavaleiro fica no extremo norte da Dinamarca, numa grande floresta perto do mar, numa clareira rodeada de bétulas, em frente de um grande pinheiro, a árvore mais alta dessa floresta.
2. Na Primavera, as bétulas cobriam-se de folhas jovens, a neve desaparecia, as águas do rio recomeçavam a correr, a floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens, os pássaros voltavam do Sul, os esquilos recomeçavam a saltar de árvore em árvore, ouviam-se várias vozes, reapareciam as abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens. No Verão, as manhãs eram verdes e doiradas, as crianças caminhavam, teciam grinaldas, dançavam e cantavam debaixo da sombra luminosa e trémula dos carvalhos e das tílias. No Outono, os arvoredos ficavam despidos. No Inverno, a floresta tornava a ficar coberta de neve e de gelo.
3. Personificação: «a floresta ficava imóvel e muda, presa em seus vestidos de neve e gelo». 4. Era sempre a mesma festa, a mesma ceia, havia sempre grandes coroas de azevinho penduradas nas portas e ouviam-se sempre as mesmas histórias.
4.1 A decisão de partir e de não estar presente no Natal seguinte, pois passaria a noite de Natal na Terra Santa, na gruta onde Cristo nasceu.
4.1.1 Essa decisão cumpre-se, pois o Cavaleiro partiu na Primavera seguinte, navegou até à Palestina e na noite de Natal rezou na gruta de Belém, onde Cristo nasceu.
5. Depois do Natal, o Cavaleiro demorou-se ainda dois meses na Palestina. No final de Fevereiro, partiu para Jafa, onde encontrou o Mercador. No mar, sofreram uma tempestade, mas passados cinco dias o tempo voltou a estar calmo e chegaram a Ravena, na Itália. Depois de visitar Ravena, o Cavaleiro e o Mercador seguiram para Veneza.
6. O Cavaleiro via os mármores, as pinturas e as colunas reflectidos nas águas. A catedral na Praça de São Marcos aparecia-lhe enorme diante dos olhos. A cidade parecia-lhe à vista aérea e leve, reflectida nas águas verdes. O Cavaleiro observava as vestimentas dos homens e das mulheres, que eram coloridas e tinham bordados. Via os degraus em mármore, os mosaicos em oiro, as estátuas em bronze, os palácios cor-de-rosa, as pontes e os muros cobertos de pinturas magníficas. Toda a cidade parecia feita de miragens e reflexos diante dos seus olhos (sensações visuais). O Cavaleiro ouvia vozes, risos, canções e sinos por toda a parte, durante a tarde (sensações auditivas). ©2006
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7. Comparação. 8. «Nessa floresta» — modificador preposicional / «com a sua família» — modificador preposional; «Depois» — modificador adverbial; «Dali» — modificador preposicional / «com outros peregrinos» — modificador preposicional / «para Jerusalém» — modificador preposicional; «pesadamente» — modificador adverbial.
8.1 «Nessa floresta» — indica onde (lugar) / «com a sua família» — indica com quem (companhia); «Depois» — indica quando (tempo); «Dali» — indica de onde (lugar) / «com outros peregrinos» — indica com quem (companhia) / «para Jerusalém» — indica para onde (lugar); «pesadamente» — indica como (modo).
9. Conhecer Veneza; parece nascida do mar; chegou a Veneza. 9.1 A fim de conhecer Veneza; porque parece nascida do mar; quando chegou a Veneza: modificadores frásicos, que indicam, respectivamente, fim/finalidade, causa e tempo.
10. Nesse Natal, o Cavaleiro reencontrou a sua família, no seu lar, graças à iluminação do pinheiro. O Cavaleiro ceou juntamente com a sua família, para celebrarem todos o Natal em paz.
Pág. 159 1. Numa das margens do lago. 2. Alcançar o laranjal da outra margem. 3. À medida que João Sem Medo se aproximava da outra margem, a água aumentava de volume e a lagoa dilatava-se. Dentro do lago elástico, João Sem Medo vê as margens a desviarem-se, a terra a afastar-se.
4. Através da onda. 4.1 Personificação: é atribuída uma característica humana, a fala, à onda. 4.2 «Um peixe insurgiu-se com voz mole: — Assim não vale! Vê se acabas com isso. Eu e os meus camaradas peixes queremos dormir em sossego. Vamos, chora!»; «Uma gaivota baixava de vez em quando para lhe insinuar, baixinho: — Então? Torna-te infeliz».
5. Cantando/com um canto vibrante e viril. 6. Ansiedade, desejo, sofreguidão. (…) 6.1 Os frutos diminuíram de tamanho até ficarem iguais a berlindes e estoirarem no ar; as laranjas transformaram-se em cabeças de bonecas doiradas e deitaram-lhe a língua de fora; as tangerinas caíram dos ramos como bolas de borracha e espalharam-se na paisagem; os frutos desprenderam-se dos ramos, abriram pequeninas asas azuis e começaram a subir no céu.
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7. João Sem Medo não perde o entusiasmo: «Apesar da fome, João Sem Medo, com os olhos fixos no espectáculo maravilhoso das bolas de ouro a voarem, não pôde reprimir este clamor de entusiasmo, braços erguidos para o ar: ‘‘Parabéns, Mago. Parabéns e obrigado por este instante, o mais belo e bem vivido da minha vida. (…) para mim, a felicidade consiste em resistir com teimosia a todas as infelicidades’’(…)»
Pág. 160 1. «As janelas do colégio novo seriam como os olhos de Falco». As janelas do colégio novo seriam rasgadas, alongadas e os olhos de Falco também são rasgados, alongados. Daí a comparação.
2. Na imagem podemos observar quer um rosto quer uma sala, porque há a comparação entre os olhos e os quadros, o nariz e a lareira/um móvel, os lábios e o sofá, os cabelos e as cortinas. Também no excerto «O Colégio» há a comparação entre as janelas de um edifício e os olhos de alguém.
Guiões para a leitura de contos integrais Pág. 162 Pintor; pobres; discípulo de Wang-Fô; casara-se com uma mulher bela, jovem e frágil; taberna; abrigo a Wang-Fô; a sua mulher; vendera tudo o que tinha e passara a vaguear com Wang-Fô pelas estradas do reino de Han.
Pág. 170 1. Meditar; pressentimento; curvado; pureza; tortura; vermelha; descendência; tristeza; ritmo; serenar; insignificante. 2. planta; arredores, cercanias; cadeirinha coberta, conduzida por homens; rasto, vestígio; mineral de cor verde; guarda castrado; ondas; carregadores.
3. Wang-Fô era um velho pintor. Ele conseguia, através da sua pintura, captar a verdadeira beleza do mundo e de tudo aquilo que o rodeava. Apesar de ser extremamente talentoso e trabalhador, o Mestre era pobre, pois «trocava as pinturas por um caldo de milho-miúdo e desprezava as moedas de prata».
4. «um saco cheio de esboços, (…) ia cheio de montanhas sob a neve, de rios pela Primavera e do rosto da Lua no Verão».
5. Wang-Fô ensinou Ling a ver o mundo de uma nova maneira; ofereceu-lhe uma alma viva e curiosa, pronta a descobrir os mistérios e a beleza da vida.
Pág. 171 6. Suicídio, por falta de amor. Depois de Wang-Fô ter pintado a esposa de Ling, este passou a preferir os retratos que o Mestre fazia da sua mulher. A jovem suicidou-se, pois sentiu que o marido deixara de a amar. ©2006
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7. Respeito, carinho, gratidão e uma profunda amizade. 8. Vendeu todos os bens que possuía e «quando a casa ficou vazia, (…) Ling fechou atrás de si a porta do seu passado, (…) e o mestre e o discípulo vaguearam juntos pelas estradas do reino de Han».
9. «velava pelo sono do mestre» e «massajava-lhe os pés». 10. Wang-Fô e Ling foram presos pelos soldados do Imperador. 11. O palácio imperial tinha «um sem-fim de salas quadradas ou circulares, (…) as portas giravam sobre si mesmas soltando uma nota de música. (…) O Mestre celeste estava sentado num trono de jade». O comportamento dos soldados e dos cortesãos face ao Imperador era de submissão e de medo: «Os soldados tremeram como mulheres»; «os seus cortesãos, alinhados junto às colunas, apuravam o ouvido para sorver a mínima palavra saída dos seus lábios».
12. Wang-Fô compara o Imperador com o Verão porque ele é jovem e compara-se com o Inverno porque já é velho. 13. Durante a infância e a adolescência, o Imperador viveu isolado e afastado do mundo, encerrado nas salas do palácio. Ele passara todo o tempo a contemplar os quadros de Wang-Fô, que o seu pai coleccionava.
13.1 O Imperador odiava o pintor, pois este tinha-lhe mentido. Mentira-lhe através da beleza da sua pintura e da visão deturpada que o fizera ter do mundo real, durante a sua infância e adolescência: «O mundo não é mais do que um amontoado de manchas confusas (…). O reino de Han não é o mais belo dos reinos, e eu não sou o Imperador». O Imperador guardava rancor de Wang-Fô devido à ilusão causada pelos seus quadros.
14. Só valia a pena reinar num império igual ao que Wang-Fô pintava nos seus quadros. Tratava-se de um império mais poderoso, pois era belo e eterno: «Só tu [Wang-Fô] reinas em paz sobre montanhas cobertas de uma neve que jamais fundirá e sobre campos de narcisos que jamais hão-de morrer».
15. Porque a condenação é terrível. Wang-Fô é condenado pelo Imperador, que decide queimar-lhe os olhos, «as duas portas mágicas que te abrem o teu reino», e cortar-lhe as mãos, «as duas estradas de dez caminhos que te conduzem ao coração do teu império».
15.1 Ao tentar salvar o Mestre, Ling é morto pelos guardas imperiais. 16. Pretende que Wang-Fô finalize uma pintura incompleta. 17. Enquanto Wang-Fô pintava o mar, o palácio imperial começou a encher-se de água, transformando-se no mar que o Mestre pintava. Wang-Fô e o seu discípulo Ling, que julgara morto, remaram para longe do palácio. Depois o nível da água foi descendo e, na pintura, avistava-se uma canoa a desaparecer por detrás de um rochedo. Só o Imperador sentiu uma estranha amargura no coração.
18. Fisicamente, o Imperador «tinha as mãos engelhadas como as de um velho, embora mal contasse vinte anos». Vestia uma túnica azul e verde e «o seu rosto era belo», mas frio e inexpressivo. Apesar de possuir uma voz melodiosa, o Dragão Celeste tinha o hábito de falar sempre em voz baixa. Psicologicamente, o Imperador era cruel, autoritário, egocêntrico, omnipotente e vingativo. (…) 34
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19. Assim como os quadros pintados por Wang-Fô se tornavam realidade, também no caso deste pintor a sua obra ganhava vida própria, as aves levantavam sempre voo antes da última pincelada. Por outro lado, tal como este pintor, também Wang-Fô deixara um quadro inacabado.
20. Aquela gente não era capaz de sonhar. O mundo imaginário e belo criado por Wang-Fô não se encontrava ao alcance de qualquer um.
Pág. 172 Nova York; limpa-vias; subway; Igreja de São João Baptista e do Santíssimo Sacramento; casamentos; arroz; Deus.
Pág. 174 1. «lobrigar» — ver claramente; «engalfinham-se» — soltam-se; «polvilhava» — amontoava; «resvala» — adere; «obliquava» — endireitava; «Resignou-se» — revoltou-se.
2. «estrídulo» — agudo/vibrante»; «exangues» — sem sangue/esvaídos em sangue; «bisonho» — acanhado; «imundo» — sujo/nojento; «viscoso» — pegajoso; «lívida» — pálida; «imponente» — altiva/majestosa.
Pág. 175 3. «prodígios»; «torniquetes»; «pilastras»; «voragem»; «pátina»; «estrago»; «masmorra»; «remedeio»; «casebres». 4. «Igreja de São João Baptista e do Santíssimo Sacramento»; «paróquia»; «sacristão»; «católicos»; «pagãos»; «prenúncio votivo»; «crescei e multiplicai-vos»; «Alto»; «ritos» «templos»; «Providência»; «Céu»; «Deus»; «maná»; «graça divina»; «misericordiosa»; «Senhor»; «rezar-Lhe»; «fervorosamente».
5. «subway»: metropolitano; «chewing gum»: pastilha elástica; «Uptown»: parte mais importante da cidade. 6. O espaço exterior é o Uptown. O espaço interior é o subway. O limpa-vias pertence ao subway, ao espaço interior.
7. Como uma toupeira, animal que faz escavações na terra, ou um rato, que anda pelo interior dos canos, o limpavias trabalhava no subway, no subterrâneo, sempre de olhos no chão.
8. Bisonho e calado, pois era um solitário, andava sempre sozinho pelas galerias do subway, com os olhos no chão. Só falava em monossílabos, porque era um imigrante pobre, que não sabia falar inglês. A sua face era incolor e estava coberta de uma pátina oleosa e negra, consequência do ar do subway.
9. O aparecimento de arroz limpo e polido no chão escuro de uma galeria. 9.1 Comparação: «O arroz limpo e polido brilhava como as pérolas de mil colares desfeitos no escuro da galeria». 10. Sensações visuais: «olhos no chão»; «pó branco»; «lanterna»; «parede negra»; «chão imundo»; «lívida claridade»; «negrume interior»; «tremeluzem lâmpadas»; «pilastras inumeráveis»; «obscuridade». Sensações tácteis: «limpava as latrinas»; «ajudava a pôr graxa nas calhas»; «polvilhava as vias»; «escorriam águas de infiltração»; «chão (…) viscoso». ©2006
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Sensações auditivas: «apito estrídulo». Sensações olfactivas: «limpava as latrinas»; «espalhava desinfectantes»; «graxa nas calhas». Sensações de movimento: «Picava papéis»; «metia-os num saco»; «varria»; «raspava»; «limpava»; «espalhava»; «polvilhava»; «encolhia-se».
11. À esquina de uma rua fica a imponente Igreja de São João Baptista e do Santíssimo Sacramento, com a sua fachada barroca e cinzenta. Os respiradouros do subway formam uma longa plataforma de aço arrendado. É uma zona «chique». Ali, realizam-se frequentemente casamentos.
12. Enquanto as pessoas que comemoram os casamentos desperdiçam grandes quantidades de arroz de boa qualidade, atirando-o aos noivos, o limpa-vias, que não teve arroz sequer no seu casamento, apanha-o do chão da galeria do subway, para alimentar a sua família.
13. Os respiradouros. 14. Porque no fundo dos respiradouros acumula-se muita coisa, inclusivamente moedas ou «tesouros» que interessam aos garotos.
14.1 Os garotos tentam pescar as moedas perdidas, com habilidade e obstinação. Quando o «tesouro» promete ser grande, juntam dinheiro e compram um bilhete para entrar no subway, trepando, então, aos respiradouros sem serem vistos, e orientando-se pelas indicações dos que estão lá fora. Alguns entram no subway sem pagar, passando no meio das pernas dos passageiros, por debaixo dos torniquetes.
15. Ao narrador. 15.1 Os convidados dos casamentos, frequentadores do bairro. 15.2 Ao leitor. 16. O conto chama-se «Arroz do Céu», porque, para o limpa-vias, o arroz vem do Céu, é-lhe enviado por Deus. Mas, afinal, o arroz é varrido para dentro dos respiradouros do subway e, portanto, vem da rua que os outros pisam. Por isso, «O Céu do limpa-vias é a rua que os outros pisam».
Pág. 177 1. De cima para baixo: malhoada; empalmar; campanário; retoiço; estafa; escachar; andor; soalho. De baixo para cima: arreava; sineta. Da esquerda para a direita: taliscas; proa; barrancos; latoeiro; sortes. Da direita para a esquerda: adro.
Pág. 178 2. Todas significam barulho de vozes de pessoas. 3. 1.a Parte: 3; 5; 1; 6; 2; 4; 7. 2.a Parte: 8; 12; 11; 13; 10; 9. 3.a Parte: 19; 17; 14; 21; 16; 18; 20; 15; 22. 4.a Parte: 23; 26; 25; 24; 27. 5.a Parte: 32; 29; 31; 28; 30. 36
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3.1 Possibilidades: «Uma Estrela Magnífica»; «A Desilusão»; «A Descoberta do Roubo»; «Pedro Enfrenta a Multidão»; «A Reposição da Estrela».
4. A acção passa-se num espaço rural: «estava treinado a subir às oliveiras quando era tempo dos ninhos (…), andava à solta pela serra, saltava os barrancos»; «desatou a correr pela aldeia fora»; «Tinham roubado a mula ao Roda Vinte e Seis, tinham roubado a galinha ao Pingo de Cera (…), tinham roubado um caldeiro de bosta de boi à Raque-Traque que andara a apanhar pelas ruas uma semana inteira para estrumar as couves»; «o filho chamou o Pananão, que lhe cultivava umas sortes». (…)
5. Através dos articuladores de tempo: «Um dia, à meia-noite»; «De modo que, nessa noite»; «Assim que se viu na rua»; «agora estava ali»; «No dia seguinte»; «a certa altura»; «logo de manhã»; «Passou assim o dia»; «Mas à noite»; «assim que acordou»; «Até que à noite»; «Então tirou a caixa»; «Aconteceu então que no dia seguinte»; «Ora certa noite»; «Mas no outro dia»; «E só à noite é que foi». (…)
6. Como a cigarra é um bicho que passa o Verão a cantar, o nome Cigarra indica-nos o poeta da aldeia, que se preocupa com o roubo da estrela, símbolo do sonho, e que fará uns versos para cantar a história de Pedro. O nome Governo é dado ao homem que é muito importante na aldeia por ser rico, que procura sempre um lugar de destaque nas discussões em torno do roubo da estrela, mas que está mais preocupado com o seu prestígio pessoal e a sua popularidade do que com o desaparecimento da estrela.
6.1 Pedro: miúdo com sete anos; brincalhão; ágil, corajoso, afoito; decidido, cumpridor. (…) Mãe: preocupada, vigilante, sensata, religiosa. (…) Pai: vigilante, prático, autoritário, decidido, correcto, íntegro. (…) Velho: bastante idoso; mal se podia mexer; voz esganiçada; amigo; bom contador de histórias; olhos amachucados e bons; insone; atento; solitário. (…) Filho de António Governo: autoritário; fanfarrão. (…) Pananão: obediente, serviçal. (…)
Representação do poeta
Unidade 4 • O texto poético O poeta e a poesia Pág. 182 o poeta/a poesia
Pág. 183 1. Miguel Torga: semeia/poemas/seara/chão Cassiano Ricardo: homem/trabalha/«a palavra do seu coração»/vidente/futuro/olhos/sábios. ©2006
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Pág. 184 1. «génio»; «limites»; «infinito» e «universal»; «encarcerado». 2. «Em poucas linhas de papel» existe o génio do poeta a trabalhar, sem limites, numa conquista universal. Mas, afinal, o poeta acaba por ficar preso ao que escreve, «em todas as linhas de papel».
Pág. 185 1. «Uma súplica»; «a pedra duma escola/com palavras a giz»; «Dores,/vividas umas, sonhadas outras»; «Um esquema dorido»; «a reza dum rosário/imaginário»; «Uma esmola»; «Um teorema que se contradiz».
2. Metáfora. 3. «Vividas umas, sonhadas outras…» e «para a gente apagar ou guardar», porque o poeta não dá uma conclusão definitiva sobre o que diz. Pelo contrário, deixa a dúvida no ar.
3.1 O poeta não tem certezas absolutas quanto à diferença entre as dores reais e as dores imaginadas. O poeta também não sabe se as palavras do poema ficarão gravadas na memória ou se desaparecerão, deixando que os leitores decidam.
Os poemas Pág. 187 1. Escada; pêndulo; espinha dorsal; uma aranha; a lua em quarto minguante. 2. Dispondo as palavras, no papel, de uma maneira a formarem figuras que representam essas ideias. Pág. 188 1. Rataplã/Ra ta plã ta plã (1.a, 3.a, 6.a, 7.a, 8.a, 11.a estrofes). 1.1 Reproduzir o som dos tambores e da marcha dos soldados. 2. «Passam (…) passam», «cegos (…) cegos», «trinam, trinam». 3. A natureza apresenta-se aos olhos dos soldados («Passam andorinhas», os melros «trinam»), mas estes estão «cegos», pois apenas prestam atenção ao ritmo da marcha.
4. As andorinhas «dizem recados», os melros e os pardais «fazem-lhes sinais» e os melros «trinam» e «troçam». 4.1 Acentuam a indiferença dos soldados em relação a toda uma natureza que se mostra viva e alegre. Pág. 189 Ritmo lento, no início, e ritmo rápido, no final.
1. Para reproduzirem o som do comboio e marcar o ritmo da sua marcha. 1.1 «oô…» 38
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2. «maquinista», «fumaça», «foguista», «fogo», «fornalha». 3. Vou com pressa. Pág. 190 Poema original: O menino pergunta ao eco/onde é que ele se esconde. Mas o eco só responde: «onde?, onde?»/o menino também lhe pede:/«Eco, vem passear comigo!»/Mas não sabe se o eco é amigo/ou inimigo./Pois só lhe ouve dizer:/«Migo!».
1. «é que». 2. O eco apenas repete o som das palavras que o menino diz.
1. Som, trio, rio, sombrio, largo, bom. 2. É nela que se juntam todas as características do rio e é como se o seu caudal fosse aumentando. 2.1 Sensações visuais: «sombrios»; «claro». Sensações auditivas: «som»; «longo som». Sensações auditivas: «frio».
3. Os versos apresentam um tamanho irregular para sugerir o movimento da água, o fluxo do rio. As estrofes vão aumentando de tamanho como se o caudal do rio também fosse aumentando da nascente à foz.
Pág. 191 1. A história de alguém que vai pedalando uma bicicleta, num passeio agradável e que, de repente, distrando-se com uma borboleta, cai com a bicicleta.
2. Onomatopeia. 2.1 O som dos pedais da bicicleta. 3. No final do poema, é-nos sugerido o som de uma travagem e de uma queda, seguido do som dos pedais que continuam a rodar sozinhos.
Pág. 192 1. «lavadeira»; «ribeira»; «perdigueira»; «ladeira»; «brejeira»; «maneira»; «caçadeira»; «algibeira»; «inteira»; «costureira»; «canseira»; «caçador»; «favor»; «senhor»; «valor»; «amor»; «maior»; «melhor».
1.1 «lavadeira» e «caçador». 1.2 «ribeira» e «ladeira». 1.3 «amor».
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Pág. 193 A ideia de ilusão/sonho.
1. Sonho. (…) 1.1 Os adultos também o desejam, como o sujeito poético de «Menino». Aliás, é a todas as pessoas que se dirige o sujeito poético de «O Sonho».
2. Chama-se «Menino», porque o sujeito poético diz que nele «a infância permanece» e que continua «a ter medo do escuro/e a sonhar com ladrões», como as crianças.
3. A de que nos guiamos ou devemos guiar pelo sonho. 3.1 A fé, a esperança e a alma dada com alegria a tudo o que nos rodeia. 3.2 Não, porque o poeta diz que «Haja ou não haja frutos», ou seja, quer cheguemos ou não a alguma coisa ou a algum lado, o que importa é continuar a sonhar.
Pág. 195 1. Peixes, mar, espuma, areia, maré. 2. «vêm» e «vão». 3. Personificação. 3.1 «Chora a espuma pela areia». 4. O mar não consegue trazer de volta, não consegue recuperar, os seus peixes. Quem me compra um jardim com flores? Borboletas de muitas cores,
Quem me compra este formigueiro? E este sapo, que é jardineiro?
Lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos?
E a cigarra e a sua canção? E o grilinho dentro do chão? (este é o meu leilão!)
Quem me compra este caracol? Quem me compra um raio de sol? Um lagarto entre o muro e a hera, uma estátua da Primavera?
Pág. 196 Abelhas: amarelas e negras/zumbem uma canção. Hipopótamo: olho periscópico. Crocodilo: tímido/reservado. «Quebrou-a o vento.» (primeiro poema) «tal o vento» (segundo poema). 40
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1. No primeiro poema, o sujeito poético compara-se com uma árvore que foi quebrada pelo vento, porque ficou sem alguém que era muito especial. No segundo poema, o sujeito poético compara o tempo com o vento, porque, tal como o vento arranca as folhas e as empurra para parte incerta, o tempo, ao passar, faz arrancar as folhas do calendário, os dias, que nunca mais voltam.
2. As reticências transmitem-nos as emoções de quem lamenta a partida de alguém, no primeiro poema, e de quem vê passar os dias que não se repetem (no segundo poema).
Pág. 197 Poema original: As aves desenham o silêncio voando em volta do campanário Fugiram do aviário E voam à solta… E a alada escolta abraça o horizonte largo e vário!… Sugestão: referir que Filipe II reinou em Espanha e em Portugal (Filipe I de Portugal), pois o nosso país perdeu a independência em 1580, consequência da morte de D. Sebastião na Batalha de Alcácer Quibir (1578). Mencionar o poder de Filipe II, que alargou os domínios espanhóis na América, de onde vinha muita prata, e que organizou uma ofensiva contra a Inglaterra, com a chamada Armada Invencível (a qual partiu de Lisboa em 1588), que afinal foi derrotada.
1. «colar de oiro com pedras e rubis»; «cinto de coiro,/com fivela de oiro,/olho de perdiz»; «O copo (…)/de cristal de rocha»; «tapetes flamengos»; «galos/alões e podengos,/falcões e cavalos»; cama/de prata maciça/com dossel de lhama/de franja roliça»; «atíbia de um santo/guardada num frasco»; «oiro e prata,/pedras nunca vistas,/safiras, topázios,/rubis, ametistas». (…)
2. A última estrofe. Filipe II tinha em seu poder muitas preciosidades, mas não tinha uma coisa que hoje é tão banal e tão prática: um fecho éclair. É engraçado pensarmos que o rei que tinha «tudo», afinal não tinha um objecto tão simples como esse.
3. Quintilha; oitava; oitava; oitava; quadra; décima; dístico ou parelha. Pág. 198 1. Era uma vez um rei que atirou o seu anel ao mar e ordenou às sereias que o fossem buscar, caso contrário transformar-se-iam em espuma das ondas do mar. As sereias trouxeram o anel. Então, o rei atirou grãos de arroz ao mar e tornou a dizer às sereias que, se não os trouxessem, transformar-se-iam em espuma das ondas do mar. As sereias trouxeram os grãos de arroz. Finalmente o rei atirou a sua filha ao mar, deu a mesma ordem e fez a mesma ameaça. Desta vez, as sereias não voltaram e transformaram-se em espuma do mar.
2. As exclamações dão maior emoção às ordens e às ameaças do rei, assim como os comentários sobre a sua atitude cruel. Também nos sugerem a admiração face ao comportamento final das sereias.
3. Cruel, autoritária, injusta, prepotente, ameaçadora. (…) Pág. 199 1 praia. 2 estrada. 3 lambreta. 4 e 5. calções/blusinha. 6 e 7 vermelho/amarelo. 8 e 9 coxa/cintura. 10 companheiro. 11, 12 e 13 volúpia/amor/confusão. 14, 15 e 16 céu/nuvens/casas. ©2006
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2. Comparação: «Como um rasgão na paisagem/corta a lambreta afiada» / «como um punhal que se enterra» / «lembra um demónio com asas». Metáfora: «engole as bermas da estrada/e a rumorosa folhagem» / «bramir de rinoceronte». Onomatopeia: «Fuge, fuge».
Pág. 200 Angola: «lendas»; «feitiços»; «batucadas»; «cantigas e danças»; «ritmo de chinguvo e de marimba»; «Poesia entoada ao vento». Cabo Verde: «esmagam a cana para o grogue»; «pilões / cochindo o milho»; «mercado»; «pescadores lançando / os botes ao mar»; «coladeiras de Santo António / de São João, de São Pedro, / ao som dos tambores»; «mornas dançadas, (…) tocadas, (…) cantadas».
1. «Rumores». É a partir dos rumores, dos sons, que o poeta caracteriza Cabo Verde. Pág. 201 2. «Lançando um «Cântico a Angola», no qual saúda esse país («Eu te saúdo, Angola!») e onde diz que essa é a terra dos seus antepassados, a sua terra natal, onde viveu as suas primeiras experiências: «Terra de meus avós, de meus pais, minha terra, / terra da minha infância, / da minha primeira escola / e meu primeiro estudo, / do meu primeiro amor, primeiro sonho e ânsia».
Pág. 202 1. A mãe negra sonha com mundos diferentes daqueles que conhece, mundos onde o seu filho poderia ir à escola e onde teria um destino feliz.
1.1 Adjectivo: «maravilhosos». Nomes: «escola»; «estrada». Os mundos são «maravilhosos», porque são os mundos onde o seu filho encontraria a felicidade, apredendo na «escola» e realizando um percurso feliz, correndo na «estrada».
2. «secou»; «acabou»; «construindo»; «Cimentando». Pág. 203 1. Gostaria de poder afirmar que o amor, a bondade, a sinceridade e outros sentimentos se encontram, realmente, no coração.
1.1 Para realçar a importância dos sentimentos que o sujeito poético gostaria de encontrar no coração. 2. Com a do seu coração, órgão físico descrito nos compêndios, sem nenhuma emoção. 2.1 «válvulas (a tricúspida e a mitral)», «compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos)», «simpático». Pág. 204 1. 1 nuvem. 2 cavalo. 3 barca à vela. 4 navio. 5 torre amarela. 6 donzela (imaginação). 1.1 É através da imaginação que o sujeito poético consegue visualizar uma série de figuras na nuvem e escrever um poema sobre essa capacidade de imaginar formas nas nuvens.
2. O poeta pede que o deixem imaginar à vontade, que o deixem sonhar sem limites. Viajando numa nuvem, ele poderia ser qualquer coisa. 42
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Unidade 5 • O texto dramático O teatro Adereços; actor com adereço; actor no camarim; actores em palco; palco com cenário montado.
1. Guarda-roupa; bilheteira; camarote; bastidores; pano; projectores; cordas; colunas; ponto; balcão. 2. 1 caracterizador; 1 contra-regra; 3 encenador; 4 aderecista; 5 luminotécnico; 6 figurinista; 7 cenógrafo; 8 actor; 9 dramaturgo; 10 sonoplasta; 11 espectador; 13 ponto.
Os textos dramáticos Pág. 212 1. Um embrulho/pacote de papel amarelo. 2. Quer avisá-la rapidamente da existência do pacote com veneno. 3. «Espantadíssima.»; «Preocupado»; «Mexendo-se na cama»; «Mais morta do que viva»; «Correndo para os outros quartos».
3.1 Didascálias ou indicações cénicas. 4. Reticências e pontos de exclamação. Para sugerir incerteza, perturbação, desespero, pavor, pânico.
5. Através de uma outra carta de Celestino, onde este explica que houve um engano, que o pacote não contém veneno, mas sim açúcar.
6. Celestino é «Bendito», porque desfez o terrível equívoco, mas é «maldito», porque fez aquela família passar por uma situação horrível.
7. Açúcar ou Veneno. 7.1 Relação de disjunção. 7.2 Conjunção coordenativa disjuntiva. 8. mas; e; portanto. 9. e ; e. 10. Quando saí de sua casa ontem à tarde, devo ter esquecido na mesa da sala de jantar um certo veneno para ratos.
11. …o açucareiro contém veneno. …bebem o café com veneno.
12. Conjunção subordinativa causal e locução conjuntiva de subordinação. ©2006
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Pág. 213 «Raios»; a invisibilidade; anti-depressivos; apagar tudo o que é indesejável; absorve tudo; Homem Perfeitamente Normal.
Pág. 218 1. 1 astúcia; 2 audácia; 3 bravura; 4 coragem; 5 determinação; 6 glória; 7 grandeza; 8 inatingibilidade; 9 indomabilidade; 10 invencibilidade; 11 ousadia; 12 valentia.
2. Mulher-Invisível: off, cada vez mais longe»; Super-Homem Frágil: «(…) sai de cena lentamente e sem grande vontade»; Rapaz-Relâmpago: «(…) sai de cena bruscamente».
2.1 A Mulher Invisível tem a voz em off porque, sendo invisível, nunca aparece. Está cada vez mais longe, porque não vê bem e desorienta-se facilmente. O Super-Homem Frágil sai de cena muito lentamente e sem grande vontade, porque está deprimido, sem ânimo. O Rapaz-Relâmpago sai de cena bruscamente, porque é rápido como um relâmpago.
3. Falsa: Miguel percebe que tem de actuar sozinho. Falsa: Miguel ouve o que lhe diz o Homem Que Parece Mesmo Mandrake. Verdadeira. Verdadeira. Falsa: O Homem que Parece Mesmo o Mandrake sugere a Miguel que as suas histórias e a sua vida podem confundir-se.
4. O cenário muda porque Miguel entra na sua própria história, no quarto que ele desenhou para o Rapaz de Papel. Pág. 219 5. «Quando tudo parecia perdido, o Rapaz invoca os seus poderes especiais e transforma-se no Paper-Boy, o Rapaz de Papel.»
5.1 «Quando tudo parecia perdido»: subordinada adverbial temporal finita. 5.2 (…) o rapaz invoca os seus poderes especiais e transforma-se no Paper-Boy, o Rapaz de Papel: coordenadas copulativas.
6. O Rapaz de Papel não só cria sons como também os usa como super-poder. O rapaz de Papel é um super-herói, portanto tem um super-poder. Os malfeitores raptaram Sara, todavia, o Rapaz de Papel irá salvá-la. Miguel ou vence os malfeitores ou não salvará Sara.
6.1 O Rapaz de Papel não só cria sons/como também os usa como super-poderes: coordenadas copulativas. O Rapaz de Papel é um super-herói,/portanto tem um super-poder: coordenadas conclusivas. Os malfeitores raptaram Sara,/todavia, o Rapaz de Papel irá salvá-la: coordenadas adversativas. Miguel ou vence os malfeitores/ou não salvará Sara: orações coordenadas disjuntivas.
7. Possibilidades: porque foi ele que o desenhou; Assim que diz as onomatopeias mágicas…
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Pág. 222 1. O encontro entre Ele, Ela e João, o rapaz que chegou da Terra. 2. De manhã: «Entretanto clareou»; «Ele (Acordando) (…) Ela (Acordando)»; «Bom dia! Eu cheguei ontem e chamo-me João. Como vos encontrei já a dormir, não me pude apresentar».
3. O vento. Pág. 223 4. «Vento Eu sou o Vento, eu sou o Vento (…) rápido como a sombra/de quem passa a correr». A sua finalidade é apresentar essa personagem.
5. «devem ser como nós, transparentes por dentro»; «inventar todas, todas as coisas»; «ajudar os pais a crescer»; «(Já dentro da casa espacial)»; «Nome próprio… nunca tivemos. Mas vamos inventá-los já, não custa nada!». (…)
6. Ficou espantada, porque tinha inventado a palavra «João» e agora verificava que essa palavra existia mesmo, pois era o nome do rapaz que veio da Terra.
7. Já andou muito pelo mundo, desde os tempos mais antigos. 8. Será um espaço algo estranho, diferente, porque a acção tem lugar num outro planeta. Sabemos que no exterior existe «uma leve colina» e «arbustos». Dentro da «casa espacial», cada cama é um «elemento branco e transparente», havendo vários «elementos brancos».
9. Réplica: «É isso. É outro OVNI!». (…) Didascália ou indicação cénica: «Correm, alegremente. De súbito, um grande estrondo! Ao longe, para lá de uma leve colina, luzes de várias cores. Crepitações.». (…)
9.1 Movimentos, gestos e atitudes das personagens: «Correm, alegremente»; «Aproximam-se os dois do local do estrondo e das crepitações, um pouco a medo»; «Entretidos a olhar o disco, os dois jovens não reparam no rapaz»; «Deitam-se […]. Adormecem»; «O rapaz que chegou da Terra aparece e olha calmamente para eles. Também ele se deita e adormece»; «(Acordando)»; «(Rindo)». (…) Cenário: «Ao longe, para lá de uma leve colina»; «atrás de uns arbustos»; «cada qual em seu elemento branco e transparente»; «num dos elementos brancos do cenário». Efeitos luminosos: «luzes de várias cores». Efeitos sonoros: «um grande estrondo!»; «Crepitações». Outros: «projecção de imagens — silenciosas».
10. Ela perguntou o que tinha sido aquilo, o que teria sido. Ele disse que era capaz de ser outro OVNI. Ele comentou que se era para lá deixarem outros mamarrachos como os que tinham deixado da outra vez, mais valia que não voltassem lá. Ela sugeriu que fossem ver mais de perto. Ele lamentou que ainda não tivesse sido daquela vez que tivessem conseguido contactar com eles / Ele disse que ainda não tinha sido daquela vez que tinham conseguido contactar com eles. Ela perguntou se estavam ali há muito tempo / Ela perguntou se havia muito tempo que ali estavam. O rapaz informou que tinha chegado na véspera/no dia anterior, que se chamava João e que, como os encontrara / tinha encontrado já a dormir, não se pudera / tinha podido apresentar. Ela referiu que estavam à espera deles há / havia muito tempo. João pediu calma e comentou que ela ainda era pior do que a mãe dele. João pediu-lhe para esperar / que esperasse um bocadinho. João afirmou que com certeza eles também haveriam de ter cada um o seu nome próprio. ©2006
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SUGESTÕES PARA A BIBLIOTECA DE TURMA
Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll, Publicações Dom Quixote Alice no Outro Lado do Espelho, Lewis Carroll, Publicações Dom Quixote O Fantasma dos Canterville, Oscar Wilde, Contexto O Diário Secreto de Adrian Mole aos 13 anos e 3/4, Sue Townsend, Difel Adrian Mole na Crise da Adolescência, Sue Townsend, Difel Contos da Terra do Dragão, Wang Suoying e Ana Cristina Alves, Editorial Caminho O Mundo em que Vivi, Ilse Losa, Edições Afrontamento Diário de Anne Frank, Anne Frank, Livros do Brasil Quando Hitler me Roubou o Coelho Cor-de-Rosa, Judith Kerr, Editorial Caminho O Diário de Zlata, Zlata Filipovi´c, Edições Asa Como Sobreviver aos Melhores Anos da Nossa Vida, Ros Asquith, Editorial Presença Lobos do Mar, Rudyard Kipling, Vega O Cavaleiro da Dinamarca, Sophia de Mello Breyner Andresen, Figueirinhas A Árvore, Sophia de Mello Breyner Andresen, Figueirinhas A Fada Oriana, Sophia de Mello Breyner Andresen, Figueirinhas A Menina do Mar, Sophia de Mello Breyner Andresen, Figueirinhas A Noite de Natal, Sophia de Mello Breyner Andresen, Figueirinhas Os Meus Amores, Trindade Coelho, Ulmeiro Contos Tradicionais do Povo Português, Teófilo Braga, Texto Editora Dentes de Rato, Agustina Bessa-Luís, Guimarães Editores Ulisses, Maria Alberta Menéres, Edições Asa À Beira do Lago dos Encantos, Maria Alberta Menéres, Edições Asa As Aventuras de João Sem Medo, José Gomes Ferreira, Publicações Dom Quixote A Ilíada de Homero, adaptação de João de Barros, Livraria Sá da Costa Editora A Odisseia de Homero, adaptação de João de Barros, Livraria Sá da Costa Editora Bichos, Miguel Torga, Publicações Dom Quixote Contos da Montanha, Miguel Torga, Publicações Dom Quixote Novos Contos da Montanha, Miguel Torga, Publicações Dom Quixote O Meu Pé de Laranja Lima, José Mauro de Vasconcelos, Centro do Livro Brasileiro Esteiros, Soeiro Pereira Gomes, Publicações Europa-América Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos, Alves Redol, Editorial Caminho O Menino no Espelho, Fernando Sabino, Record 46
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Histórias ao Telefone, Gianni Rodari, Editorial Teorema Novas Histórias ao Telefone, Gianni Rodari, Editorial Teorema O Primeiro Livro de Poesia, organização de Sophia de Mello Breyner Andresen, Editorial Caminho Os Pés Luminosos, Jorge de Sousa Braga, Centelha Pelo Sonho é que Vamos, Sebastião da Gama, Ática No Voo de Uma Palavra, José Jorge Letria, Editorial Teorema Quadras ao Gosto Popular, Fernando Pessoa, Ática Histórias e Lendas da América, Ana M.a Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho Histórias e Lendas da Europa, Ana M.a Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho Uma Aventura... (colecção), Ana M.a Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, Luís Sepúlveda, Edições Asa A Montanha da Água Lilás, Pepetela, Publicações Dom Quixote Rosa, minha Irmã Rosa, Alice Vieira, Editorial Caminho Viagem à Roda do meu Nome, Alice Vieira, Editorial Caminho Lote 12, 2.o Frente, Alice Vieira, Editorial Caminho Flor de Mel, Alice Vieira, Editorial Caminho As Árvores que Ninguém Separa, Alice Vieira, Editorial Caminho Este Rei que Eu Escolhi, Alice Vieira, Editorial Caminho A Malta do 2.o C, Catarina da Fonseca, Editorial Caminho O Menino Nicolau, Sempé-Goscinny, Editorial Teorema O Menino Nicolau e os seus Amigos, Sempé-Goscinny, Editorial Teorema As Férias do Menino Nicolau, Sempé-Goscinny, Editorial Teorema As Brincadeiras do Menino Nicolau, Sempé-Goscinny, Editorial Teorema O Gato Listrado, Ana Cardoso Pires, Publicações Dom Quixote Gosto de Ti, R., Graça Gonçalves, Edinter Cortei as Tranças, António Mota, Edinter Diário de Sofia & C.a aos 15 Anos, Luísa Ducla Soares, Civilização Fábulas, La Fontaine, Edinter Kamo e a Agência de Babel, Daniel Pennac, Edinter Astérix... (colecção), Uderzo e Goscinny, Meribérica Liber Lucky Luke... (colecção), Morris e Goscinny, Meribérica Liber Tintin... (colecção), Hergé, Verbo Calvin & Hobbes... (colecção), Bill Waterson, Gradiva
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BIBLIOGRAFIA DE APOIO
Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, Ministério da Educação, Departamento do Ensino Secundário, Dezembro de 2002. CUNHA, Celso e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 16.a ed., Edições João Sá da Costa, Lisboa, 2000. DUARTE, Inês, Língua Portuguesa — Instrumentos de Análise, 1.a ed., Universidade Aberta, Lisboa, 2000. FIGUEIREDO, Olívia Maria e Eunice Barbieri de Figueiredo, Dicionário Prático para o Estudo do Português — Da Língua aos Discursos, 2.a ed., Edições ASA, Porto, 2003. FIGUEIREDO, Olívia Maria e Eunice Barbieri de Figueiredo, Prontuário Actual da Língua Portuguesa, 1.a ed., Edições ASA, Porto, 2005. MATEUS, Maria Helena Mira et al., Gramática da Língua Portuguesa, 6.a ed., col. «Série Linguística», Editorial
Guião do Professor • PONTO E VÍRGULA 7 • 972-47-2979-6
Caminho, Lisboa, 2004.
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