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Atraso do ornecedor; Rejeição no processo produtivo; Aumento da demanda; Perda de inventário cíclico; Uso indevido. Lista crítica de materiais produtivos do dia ..... de ............... de 201..
Có di go
D es cr iç ão
Uso
23148 52589
Cabo Óleo
1 2
Formece- Atraso dor 4325 200 4365 500
76876 Estopa 1 76543 Plástico 1 43234 Correia 200 2
4398 5489 5525
600 600 0
Próxima Programa Consumo R.O. (em Qtde. Inventário Estoque Cobertura Data da Priorientrega diário dias) disponível em dias parada dade 500 2000 100 3 300 900 600 6 4 25/10/2010 1000 4000 200 5 1000 1900 900 4,5 2 21/10/2010
2000 1000 500
2000 2000 4000
100 100 200
4 5 3
400 500 600
600 1000 2600
200 500 2000
2 5 10
19/10/2010 22/10/2010 29/10/2010
Obs.:
2 3 5
Figura7.4 - Lista crítica.
7.4 Inventário cíclico Para garantir o correto controle dos estoques é necessário implantar o sistema de inventário cíclico, em que todos os itens são contados periodicamente de acordo com o seu valor e aplicabilidade. Programamos as contagens cíclicas conorme sua classe de custo (elaborar curva ABC para definir classes, usando 3 classes de custo A, B e C). Elaboramos programa por tipo de peça: »
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ipo 1: produto final. ipo 2: componentes comprados. ipo 3: componentes manuaturados. ipo 4: matéria-prima. ipo 5: indiretos e improdutivos. ipo 6: os produtos comprados para as áreas suporte devem ser programados conorme orientação de finanças. ipo 7: materiais em processo de produção.
Distribuímos as contagens por célula. »
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Os itens de classe de custo A devem ser contados mensalmente. Os itens de classe de custo B contados bimestralmente.
Os itens de classe de custo C contados trimestralmente. Elaboramos procedimento e autorização para assinar as contagens cíclicas. Este procedimento deve ser aprovado por finanças (a Figura 7.5 ilustra um plano de contagens cíclicas). »
Planejamento do Estoque
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As tolerâncias para aprovação de contagem cíclica, tanto para ganho quanto para perda devem seguir um padrão aprovado pelo setor de finanças. As contagens ora de tolerância devem ser recontadas e depois seguir para aprovação da gerência da ábrica e do financeiro. O nível de acuracidade aceita é de 95%, ou seja, pelo menos 95% dos itens contados devem estar dentro de tolerância já na primeira contagem. Índices entre 90% e 95% estão dentro de um limite tolerável, mas deve-se procurar identificar alhas no processo de controle de estoque. Índices abaixo de 90% indicam a necessidade de revisão dos processos de controle de estoque.
Figura 7.5- Plano de contagens cíclicas.
7.5 Avaliação de estoque A gestão de estoque tem por finalidade a busca constante da redução dos valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-los o mais baixo possível e dentro dos níveis de segurança dos volumes para atender à demanda. Essa atividade é uma das mais importantes de uma empresa. Algumas chegam à alência por imobilizar elevadas somas de capital em estoques. Vários atores justificam a avaliação de estoque, como: » » » » »
Assegurar que o capital imobilizado seja o mínimo possível. Assegurar que o estoque e o capital estejam de acordo com a política da empresa. Garantir que a valorização do estoque reflita seu conteúdo. Permitir que o valor desse capital seja uma erramenta de tomada de decisão. Evitar desperdícioscomo roubos,reugos, obsolescência, extravio etc.
orna-se indispensável uma pereita avaliação financeira para proporcionar inormações exatas e atualizadas das matérias-primas e produtos em estoque sob responsabilidade da empresa. O valor real de estoque que dispomos é eito por dois processos: um por controle do estoque pelo sistema, e o segundo por inventário ísico. No primeiro processo podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo médio (média ponderada móvel), first-in/first-out - FIFO (em português, primeiro que entra, primeiro que sai - PEPS) e last-in/first-out - LIFO (em português, último que entra, primeiro que sai - UEPS). 88
Cadeia de Suprimentos
(primeiro 7.5.1 First in, frst out - FIFO que entra, primeiro que sai)
O procedimento de baixa do valor dos itens de estoque é eito pelo custo real na ordem de entrada de material na empresa: o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e assim utilizamos seus valores na contabilização do estoque. Na Figura 7.6 você tem um exemplo.
Figura7.6 - First in, first out(primeiro que entra, primeiro que sai). (último que entra, primeiro que sai) 7.5.2 Last in, frst out - LIFO
Considera que o primeiro a sair deve ser pelo valor do último que entrou em estoque; assim, sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos preços mais antigos. Veja na Figura 7.7 um exemplo de LIFO:
Figura7.7 - Last in, first out(último que entra, primeiro que sai).
Planejamento do Estoque
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7.5.3 Custo médio
A avaliação por este método é muito requente, pois seu procedimento é simples e ao mesmo tempo unciona como um moderador de preços, eliminando as flutuações que possam ocorrer. em por metodologia a fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas. O procedimento de baixa do valor dos itens é eito normalmente pela quantidade da própria ordem de abricação e os valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos produtos (Figura 7.8). CUSTO MÉDIO OU MPM (Média (Média Ponderada Móvel) D at a
02/08/2011 10/08/2011 12/08/2011 18/02/2011
D ocu me nt o NF22415 NF22419 2188 OF NF22454
Qtde. 300 240
ENTRADAS Custo Custo Total Unitário R$ R$ 20,00 25,00
Qtde. faturada
R$ 28,00
250 320
110
930
R$ 30,00
Custo Total
R$ 22,22 R$ 5.555,56
R$ 7.840,00
19/08/2011 2199 OF 25/08/2011 2214 OF 26/08/2011 NF 22466 29/08/2011 OF2223
SAÍDAS Custo unitário
R$ R$ 6.000,00 6.000,00 250
280
Qtde. baixada
320
140
140
R$ 25,06 R$ 8.019,34 R$ 25,06 R$ 3.508,46
90
90
R$ 27,53 R$ 2.477,72
R$ 3.300,00
R$ 23.140,00
800
R$19.561,07
Qtde. 300 540 290 570 250 110 220 130
SALDO Custo unitário
Total
R$ R$12.000,00 6.000,00 R$ 20,00 22,22 R$ R$ 22,22 R$ 6.444,44 R$ 25,06 R$ 14.284,44 R$ 25,06 R$ 6.265,11 R$ 25,06 R$ 2.756,65 R $2 7, 53 R $6 . 05 6, 65 R$ 27,53 R$ 3.578,93 R$3.578,93
Figura7.8 - Custo médio.
7.6 Giro do estoque O giro do estoque é a quantidade de vezes, em determinado período, que o estoque médio que a empresa mantém é vendido. É a relação entre o consumo anual e o estoque médio do produto. A rotatividade é expressa no inverso de unidade de tempo ou em vezes, isto é, vezes por dia, ou por mês ou por ano. O índice de giro pode também ser obtido com valores monetários de custos ou de venda. O índice de rotatividade do estoque representa um parâmetro ácil para a comparação da rentabilidade, entre empresas do mesmo ramo de atividade e entre classes de material do estoque. O controle deve determinar a taxa de rotatividade adequada à empresa e então compará-la com a taxa real. É bastante recomendável, ao determinar o padrão de rotatividade, estabelecer um índice para cada grupo de materiais que correspondam a uma mesma aixa de preço ou consumo. Vamos dar um exemplo para você entender melhor o conceito: o estoque médio mensal de uma empresa é de 300 produtos e ela vende 2.700 produtos ao ano. Portanto, o giro de estoque dessa empresa é 2.700 divididos por 300 = 9 giros ao ano. Neste exemplo, ficou ácil de calcular, pois a empresa trabalha só com um produto. Mas, como azemos quando temos muitos produtos? Nesse caso, devemos ter o valor médio dos estoques a preço de compras e os valores das vendas a preço de compras.
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Cadeia de Suprimentos
Vejamos o exemplo de uma firma que tenha um estoque médio a preço de compra sem impostos de R$ 300.000,00 e cujo volume de vendas ao ano seja de R$ 1.800.000,00 a preço de compras sem impostos. O número de giros do estoque será de 1.800.000.000 divididos por 300.000.000 = 6 giros ao ano. Se você utilizar o cálculo do giro de estoque pelo preço de compra sem impostos e o aturamento anual pelo preço de compra sem impostos, conseguirá comparar a rentabilidade de duas empresas do mesmo segmento, como ilustra a Figura 7.9. Preste atenção: é preciso elaborar estudo de custo-beneício quando or diminuir o giro do estoque de materiais porque às vezes os custos do transporte e da aquisição podem tornar isso inviá vel, pois vão ser mais altos que o aumento da rentabilidade. Veja que a dierença de investimento em estoque médio entre a empresa A e a empesa B é de R$ 700.000,00, que podem ser aplicados no mercado de oportunidades gerando uma outra rentabilidade que a empresa B desperdiça ao aplicar em estoque médio.
Figura7.9 - Cálculo do giro de estoque na comparação entre empresas.
Vamos recapitular? Você aprendeu que estoque é qualquer item movimentado e guardado no armazém, descobriu quais são os tipos de estoques mais conhecidos e como é eita sua gestão dentro do armazém. Entendeu também que é necessário cadastrar todos os itens no sistema, pelo BOM (lista de materiais) e quais são os documentos usados na movimentação dos estoques. Aprendeu a elaborar a lista crítica de materiais que poderão vir a altar no estoque, o que são as contagens cíclicas, como devem ser eitas e quais são os seus níveis de aprovação. Aprendeu o que é giro de estoque, como calculá-lo e sua importância na sobrevivência da empresa, e quais são os métodos de avaliação de estoques mais conhecidos.
Planejamento do Estoque
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Agora é com você! 1) Utilizando a planilha da abela 7.1, calcule o giro de estoque de ambas as empresas e comente o resultado. abela 7.1 Exemplo de empresas do mesmo ramo de mercado e mesmo faturamento Empresa A
Empresa B
Faturamento
Estoque médio
R$6.000.000,00
R$ 300.000,00
Girodoestoque
Áreaocupadapeloestoque:500 m²
Faturamento
Estoque médio
R$ 6.000.000,00
R$ 200.000,00
Girodoestoque
Áreaocupadapeloestoque:400 m²
Quantidade de embalagensutilizadas:1.200 Custototal doestoque: 30.000,00
Quantidade de embalagensutilizadas:1.000 Custototal doestoque:20.000,00
Resultado:
2) Quais são os métodos de avaliação de estoques mais conhecidos? 3) Que providências tomamos quando aparece um item na lista crítica? 4) Complete a abela 7.2. abela 7.2 Quantidade de itens
Classe de custo
Programaanual
200
A
12 X
400
B
6X
600
C
4X
900
D
3X
Programamensal
Programadiário
5) Quais são os principais documentos utilizados nas transações de entrada e saída do estoque?
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Cadeia de Suprimentos
8 Embalagens
Para começar Você vai aprender neste capítulo a importância das embalagens nas atividades industriais, no meio ambiente e nas inormações sobre os produtos para o esclarecimento aos clientes finais. Vai saber quais são os tipos de embalagens mais comuns, suas características principais, a necessidade de conservação do produto dentro das embalagens e as inormações externas sobre o produto. Vai aprender também como movimentar e guardar as embalagens dentro do armazém utilizando os equipamentos adequados para evitar avarias nos produtos. Vai entender o impacto das embalagens no meio ambiente e a necessidade de reciclarmos ao máximo as embalagens não retornáveis.
8.1 Finalidade da embalagem Embalar um produto significa dar-lhe orma para sua apresentação, proteção, movimentação e utilização, a fim de que possa ser comercializado e manipulado durante todo o seu ciclo de vida. A embalagem precisa ser idealizada, levando-se em conta que uma mercadoria deverá passar por três ases de manuseio, quando comercializada: No local da produção, quando será embalada e armazenada. No transporte, quando sorerá os eeitos do seu deslocamento de um ponto a outro, incluindo os transbordos. No seu destino final, quando terá outras manipulações. » »
»
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É de responsabilidade do abricante a embalagem dos produtos no processo produtivo e do vendedor, a embalagem para o transporte desses produtos, visando à proteção no transporte e movimentação. A embalagem pode ser primária, de consumo, e proteger diretamente o produto. Ou secundária, de transporte, servindo para proteger a embalagem primária. A embalagem primária tem finalidadede identificar o produto, inormando suas características: »
»
Indicar o modo de usar o produto. er uma aparência chamativa para a venda e apresentação, porque, às vezes, é a única
orma de azê-lo. A embalagem secundária é a sua unitização para acilitar o transporte e movimentação dos produtos, acilitando a sua apresentação no atacadista ou distribuidor e até mesmo no varejo. Por exemplo: podemos comprar uma caneta eserográfica em qualquer loja, mas o varejista somente poderá comprar do atacadista em embalagens com 50 canetas e o atacadista somente poderá comprar do abricante em embalagens de 1.000 canetas. Um dos grandes motivos de perdas ou avaria nas mercadorias durante a armazenagem, manuseio e transporte é o tipo da embalagem utilizada, que pode ser inadequada para determinado produto ou não oerecer a condição mínima de proteção e segurança. As embalagens devem ser abricadas obedecendo às normas da Associação Brasileira de Normas écnicas (ABN) para o uso no Brasil; quando se trata de produtos para exportação, as embalagens deverão atender à legislação do país importador. As cargas para o transporte devem ser, sempre que possível, unitizadas para acilitar a sua movimentação. A embalagem tem impacto significativo sobre o custo e a produtividade dentro dos sistemas logísticos. Seus custos mais evidentes se encontram na execução de operações automatizadas ou manuais de embalagem e na necessidade subsequente de descartá-la. Pode ser visualizada tanto dentro do sistema logístico total e seu papel nosmercados industrial e de consumo; as três principais unções da embalagem (utilidade e eficiência de manuseio, proteção contra avarias e comunicação); e materiais de embalagem tradicionais, tecnologias emergentes e implicações ambientais. O custo da embalagem aeta todas as atividades de logística, do controle de estoque até a orma como são transportadas para que cheguem ao seu destino final (o consumidor). A embalagem é classificada em dois tipos: para o consumidor, com ênase em marketing; e industrial, com ênase na logística.
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Cadeia de Suprimentos
8.2 Embalagem para o consumidor com ênfase no marketing O projeto final da embalagem é mais requentemente baseado nas necessidades de abricação e de marketing, negligenciando as necessidades de logística. O projeto da embalagem de consumo deve ser voltado para a conveniência do consumidor, ter apelo de mercado, boa acomodação nas prateleiras dos varejistas e dar proteção ao processo. Veja nas Figuras 8.1 a 8.5 embalagens com finalidades diversas. m o c. k c to s r te u h /S e p y t e h c r a
Figura8.1 - Frascos de vidro.
m o c. k c to s r te t u h S / o k n e h c n e m e S s i n e D
Figura 8.2- Lata para bebidas. m o c. k c to s r te u h S / v e e rg e S e n e g u E
Figura 8.3- Embalagem para transporte.
8.3 Embalagem industrial com ênfase na logística Os produtos e as peças são embalados geralmente em caixas de papelão, caixas, sacos, ou mesmo barris, para maior eficiência no manuseio; são embalagens para agrupar produtos, chamadas de embalagens secundárias.
Embalagens
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O peso, a cubagem e a ragilidade das embalagens secundárias utilizadas nas operações de linhas de produção determinam as necessidades de manuseio e de transportes. As embalagens secundárias eram projetadas de orma que sua cubagem deveria ser totalmente preenchida para que não ficassem espaços, evitando a avaria. A importância da padronização da embalagem secundária proporcionou substancial redução do custo total, bem como a adoção de um sistema de manuseio muito mais eficiente, tanto no depósito como na loja varejista. m o c. k c to s r e tt u h S / e n il e im t G R
Figura8.4 - Embalagem para produto a granel.
8.3.1 Proteção contra avaria
As embalagens secundárias são muito importantes para proteger os produtos contra avarias durante manuseio a armazenagem. Para isso, é necessário adequá-las ao produto e escolher o material,olevando emeconta o grau de proteção desejado. O ambiente também deve ser estudado em suas características ísicas e nos atores que o compõem. O ambiente ísico que envolve um produto é o ambiente logístico; ele influencia e é influenciado pela possibilidade de avaria. Nesse ambiente ocorre a avaria por transporte, armazenagens e manuseio. Nos depósitos próprios, os produtos movem-se para seus destinos num ambiente relativamente controlado. Já com transportes retados os produtos entram num ambiente sem controle. Quanto menos controle a empresa tiver sobre o ambiente ísico, maiores devem ser as precauções com a embalagem para evitar avarias; portanto, o ambiente logístico influencia as decisões relativas ao projeto da embalagem. Existem quatro causas de avarias: as vibrações; os impactos; as perurações e as compressões, que podem ocorrer simultaneamente, em trânsito ou sob manuseio; e também alhas no empilhamento que podem causar avarias. Em trânsito, as avarias podem ser significativamente reduzidas por amarração de volumes, fixação, amarração à carroceria do veículo, colocação de calços para impedir o deslizamento, a vibração e o choque entre as mercadorias, ou simplesmente pela utilização máxima do espaço disponibilizado nos veículos transportadores das mercadorias.
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Fatores externos como temperaturas elevadas, umidade e materiais estranhos podem acarretar estragos. ais atores ogem ao controle logístico e aetam os conteúdos das embalagens quando expostos, podendo derreter, estragar, empolar, descascar e até undir-se uns com os outros, perdendo cores. 8.3.1.1 Utilidade e eciência do manuseio de materiais
A utilidade de uma embalagem está ligada à orma como ela influencia tanto a produtividade quanto a eficiência logística. odas as operações logísticas são aetadas pela utilidade da embalagem, do carregamento do caminhão e a produtividade na separação de pedidos até a utilização do espaço cúbico no armazenamento e no transporte. A eficiência do manuseio dos materiais é ortemente influenciada pela natureza do produto, pela utilização e pelas características em termo de comunicação. 8.3.2 Características dos produtos
A embalagem dos produtos em determinadas configurações e as quantidades padronizadas contribuem para aumentar a produtividade das atividades logísticas. A redução do tamanho da embalagem, por exemplo, pode melhorar a utilização do espaço cúbico. O peso pode ser reduzido com alterações do produto. Se você substituir garraas de vidro por garraas de material plástico, por exemplo, conseguirá aumentar significativamente a quantidade de garraas que podem ser transportadas.
m o c. k c o t s r te t u h S / y h p ra g o t o h P ir i M . K
Figura 8.5- Embalagem de perecíveis.
8.4 O estoque das embalagens no armazém odas as embalagens, de terceiros ou pertencentes ao armazém, devem ser controladas e inventariadas mensalmente. As embalagens em poder de terceiros devem ser controladas e é necessário azer a conciliação do estoque contábil com os terceirizados. Outro procedimento essencial é azer follow-up nos ornecedores terceirizados cobrando a devolução quando esta não ocorrer dentro do mês vigente. Devemos também emitir relatório das
Embalagens
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embalagens em poder de terceiros relatando a quantidade e o tipo de embalagem e a nota fiscal de envio com a data de saída do armazém. Cabe ao supervisor o controle sobre todas as embalagens existentes dentro e ora do armazém e é dele também a responsabilidade de zelar por elas. No caso de avarias ele deve cuidar de sua manutenção,consertando-as dentro do armazém ou terceirizando esse serviço.
8.5 Qual é o impacto das embalagens no meio ambiente? De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, hoje, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens. Cerca deeste 80% delas são descartadas após vez! Como seguem para reciclagem, volume ajuda a superlotar os usadas aterrosapenas e lixões,uma exigindo novasnem áreastodas para depositarmos o lixo que geramos. Isso quando os resíduos seguem mesmo para o depósito de lixo. Recentemente, oi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do oceano Pacífico - uma área igual a duas vezes a dos Estados Unidos! Esse grande depósito de entulho se ormou com o lixo jogado por barcos, plataormas petrolíeras e vindo dos continentes, e oi levado até lá pelas correntes marítimas. Acredita-se que naquele local exista algo em torno de 100 milhões de toneladas de detritos. Uma boa quantidade é composta de embalagens e sacolas plásticas. Estima-se que resíduos plásticos provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíeros marinhos (ISO É, 1997). No Brasil, cerca de um quinto do lixo é composto por embalagens. São 25 mil toneladas que vão parar, todos os dias, nos depósitos de lixo. Esse volume encheria mais de dois mil caminhões de lixo, que, colocados um atrás do outro, ocupariam quase 20 quilômetros de estrada. ododaesse impacto pode ser diminuído,dobasicamente, por meio correta separação e destinação lixo; você pode colaborar também com as seguintes atitudes: »
»
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Compre somente aquilo que é necessário. Reutilize o que or possível. Separe os materiais para reciclagem. Envie para compostagem os resíduos orgânicos.
Veja na abela 8.1 o tempo médio de decomposição dos materiais na natureza:
abela 8.1 -Decomposiçãode materiais Mater ri ial Papel
Tem po de de composi çã o De3a6meses
Tecidos
De6mesesa1ano
Metal
Maisde100anos
Alumínio
Mais de 200 anos
Plástico
Maisde400anos
Vidro
Maisde1000anos
Fonte: Manual de Educação- Consumo Sustentável- MMAe IDEC.
8.6 Reciclagem de materiais Reciclar significa transormar objetos e materiais usados em novos produtos para o consumo. Essa necessidade oi despertada a partir do momento em que se verificaram os beneícios que tal procedimento traz para o planeta erra.
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m o c. k c to s r te t u h S / O G E h p a r G
8.6.1 Importância e vantagens da reciclagem reciclagem
A produção produção de embalage embalagens ns e produtos produtos descar descartáveis táveis aument aumentou ou muito nas últi últimas mas déca décadas das,, mas cre cresce sceuu também também significa significativa tivamen mente te a pro produçã duçãoo de lixo lixo.. O ass assunt untoo se se torn tornou ou tema tema de muita muitass dis discus cussõe sõess ent entre re ONG ONGss e as lider lid eran ança çass po polít lític icas as mun mundia diais. is. e eve ve in iníci ícioo a co cobr bran ança ça das em empr pres esas as po porr posturas postur as mais respo responsáve nsáveis, is, alian aliando do o crescimen crescimento to econômico econômico com com a preservaç ser vação ão do meio ambie ambiente nte e surgir surgiram am campan campanhas has pel pelaa cole coleta ta sele seletiv tivaa e recicla rec iclagem gem das emb embalag alagens ens (ve (veja ja na Figu Figura ra 8.6 o símbolo da recicla reciclagem). gem). Figura8.6 ura8.6 - Símbolo universal Nesse processo, que além de preservar o meio ambiente também Fig
da recicl reciclagem. agem. gera ri gera rique queza zas, s, os ma mate teri riai aiss mai maiss re reci cicla clado doss sã sãoo o vi vidr dro, o, o al alum umín ínio io,, o papel pap el e o plástic plástico. o. Ess Essaa rec recicla iclagem gem contr contribui ibui par paraa a dimi diminui nuição ção signi signifificativa cati va da pol poluiçã uiçãoo do solo solo,, da águ águaa e do ar. Muit Muitas as ind indúst ústria riass est estão ão rec recicla iclando ndo mate materia riais is com comoo orm ormaa de reduzir os custos de produção produção.. A Figura Figura 8.7 mostra um produto produto eito de materia materiall reciclado reciclado..
m o c. k c o t s r e tt u h /S l e x i P a g e M
Figura8.7 - Sacola Figura8.7 Sacola eita com papel reciclável.
Outroo beneí Outr beneício cio da rec recicl iclagem agem é a qua quanti ntidad dadee de empreg empregos os que ela ela tem gerado nas gra gerado grande ndess cida cidades des.. Muit Muitos os dese desempr mprega egados dos est estão ão buscando buscando trabalh trabalhoo neste nes te setor setor e conseg conseguin uindo do renda renda par paraa man manter ter suas suas amí amília lias. s. Coo Cooper perati ativas vas de catadorres de papel e alumínio já são realidade catado realidade noscentros noscentros urban urbanos os do Brasil. Muitos materi materiais ais podem ser recicl reciclados ados com um nível nível de reapro reaproveitaveitamento de quase quase 100%. 100%. É o caso do alumínio: alumínio: quando derre derretido, tido, ele retorna retorna paraa as lin par linhas has de produç produção ão das das ind indúst ústria riass de embalag embalagens ens,, red reduzi uzindo ndo os os custos par paraa as emp emprresa esas. s.
Diver Di versa s ca camp mpan anha has s edu educa cati tiva vasapre têm de desp sper tado do auma aten at çãooção paraviáv para o el pro problema do lixo blema lixo nas nas gra grande ndess cida cidades des.sas . Por Portan tanto, to, a rec recicla iclagem gem aspresen sentata-se seerta co como mo um aençã solução solu viável ec-oeconomica nom icamen mente, te, alé além m de ser amb ambien ientalm talment entee cor corret reta. a. Nas esc escola olas, s, muit muitos os alun alunos os são ori orient entados ados pelo peloss proessores proes sores a separ separarem arem o lixo lixo em suas suas residê residências ncias.. Outro dado inter interessan essante te é que que nos nos grand grandes es condomínios vem sendo cada vez mais comum a recicla reciclagem gem do do lixo, lixo, que é colocad colocadoo em contê contêinere ineress especí específicos ficos (Figuraa 8.8) (Figur 8.8).. Assim como nas cidades cidades,, na zona rural a recicla reciclage gem m também aconte acontece. ce. O lixo orgân orgânico ico é utilizado na abric abricação ação de adubo para para ser utilizado utilizado na agricu agricultura. ltura.
Figu Fi gura ra 8. 8.88 - Símbolos da reciclagem por material.
Embalagens
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8.6.2 Exemplos de produtos recicláveis »
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Vidro: pot potes es de alim aliment entos os (az (azeito eitonas nas,, milh milho, o, req requei ueijão jão), ), gar garra raas, as, ra rasco scoss de med medicam icamenentos,, cac tos cacos os de vidro. vidro. Papel: jornais, revistas, olhetos, caixas de papelão, embalagens de papel. Papel: Metal: lata latass de alum alumíni ínio, o, lat latas as de aço aço,, pre pregos gos,, tam tampas pas,, tubo tuboss de pas pasta, ta, cob cobre, re, alum alumíni ínio. o. Plástico: po pote tess de plás plásti tico co,, ga garr rra aas as PE PE, , sa saco coss pl plás ásti tico cos, s, em emba balag lagen enss e saco sacolas las de supe superrmercado.
Vamos recapitular? Você apren aprendeu deu nest nestee capít capítulo ulo a import importânci ânciaa das emba embalagen lagenss nos proce processos ssos da abricaç abricação ão de todos os produ produtos tos e o impacto impacto dessas dessas emb embalage alagens ns no meio meio ambiente. ambiente. Conhe Con heceuos ceuos tip tipos os de em embal balage agens ns ma mais is ut utili ilizad zadas as nas div divers ersas as ati ativid vidade adess ind indus ustri triais ais e de ven vendas das.. Ente En tend ndeu eu a nec neces essi sida dade de de re reci cicl clar ar tod todos os os ti tipo poss de em emba bala lage gens ns pa para ra a pr prot oteç eção ão ao ao mei meioo ambiente e apren ambiente aprendeu deu que inic iniciamos iamos esse traba trabalho lho nas nossa nossass casa casas, s, separ separando ando o lixo orgân orgânico ico daque daquele le que pode ser recic reciclado. lado. Aprendeu Apre ndeu tamb também ém como movime movimentar ntar as emba embalage lagens ns dent dentro ro do armazém, armazém, utilizan utilizando do os equi equipapamentos ment os de movim movimenta entação ção de mate materiais riais de mane maneira ira adequ adequada ada a fim de evita evitarr danos danos às emb embalage alagens. ns.
gora é com vo você 1) O que são embala embalagens gens primár primárias? ias? E as secund secundárias? árias? Dê exemplos. exemplos. 2) Faça Faça um umaa pe pesq squis uisaa na in inter terne nett sob sobre re re reci cicla clage gem m e re rela late te os re resu sulta ltado doss que vo você cê encontrou. 3) Qual a finali finalidade dade das embala embalagens gens com ênase ênase no marketing? marketing?
100
Cadeia Cadei a de Suprimentos Suprimentos
9 Transporte Logístico
Para começar Vocêê vai apren Voc aprender der nest nestee cap capítu ítulo lo a finalid finalidade ade do transp transport ortee log logíst ístico ico de car cargas gas,, quais quais são os os modais moda is de trans transporte portess e quan quando do deverá utiliz utilizá-los á-los.. Aprenderá Apre nderá també também m a planejar planejar os trans transporte portess para o melhor melhor aprovei aproveitame tamento nto dos veícu veículos los trans trans-portadores porta dores e a redução redução dos cust custos os logís logísticos ticos por meio meio da unitiza unitização ção das carg cargas as e melh melhor or aproveita aproveitament mentoo dos equi equipame pamentos ntos de movim movimenta entação ção de carg cargas. as. Vai sab saber er o que que é In Incot coterm ermss -Intern (termos os inte internaci rnacionais onais de comé comérrInternatio ational nal Comme Commercial rcial Terms(term cio), qual qual seu sign significa ificado do jurídico jurídico e a finalidade finalidade do seguro seguro de carga cargas. s. Vai con conhec hecer er os tip tipos os de re retes tes e qua quais is são os doc docum umen entos tos uti utiliz lizado adoss no tra transp nsport ortee de car cargas gas em todos tod os os seu seuss mod modais ais..
O ter termo mo tra transp nsport ortee logís logístico tico oi cri criado ado dura durante nte a Seg Segund undaa Guer Guerra ra Mun Mundial dial quan quando do hav havia ia a necessidade de se tran necessidade transporta sportarem rem tropas tropas.. O sistem sistemaa mundia mundiall de transp transportes ortes passou a usar a logísti logística ca em suas ativida atividades, des, antes de qualquer qualquer outro outro setor setor industri industrial. al. rata-s ra ta-see do deslocame deslocamento nto de bens bens de um ponto ponto a outr outroo da red redee logística logística,, res respei peitan tando do as res res-trições de integr trições integridad idadee da car carga ga e de confiabi confiabilida lidade de de prazos prazos.. Não agreg agregaa valo valorr aos pro produto dutos, s, mas é undamental undame ntal para para que eles eles chegue cheguem m ao seu seu ponto ponto de aplicaç aplicação, ão, de orma orma a garan garantir tir o melhor desempenho pen ho dos inv invest estimen imentos tos dos dive diverso rsoss age agente ntess eco econôm nômico icoss env envolvi olvidos dos no process processo. o.
101
A logística no transporte tem como undamento básico a precisão de suas operações, tornando-o mais rápido, com melhor aproveitamento de carga, possibilitando o uso de carga de retorno com o mínimo de perda. Dentro das atividades da logística industrial integrada, o transporte segue o mesmo princípio de prever e prover com o menor custo possível. Mesmo que o sistema de transporte da empresa seja terceirizado, é necessário azer o planejamento e a programação das entregas do produto final e manter um rígido controle dos custos e prazos. O sistema JI (Figura 9.1) deve ser planejado de tal orma que as entregas e retiradas tenham suas datas combinadas, otimizando o aproveitamento da rota de veículos. Para isso é necessário um pereito entrosamento entredoastransporte, equipes deevendas e suprimentos. Quanto or o entrosamento entre eles, menor o custo isso também vai permitir que amaior lista crítica seja reduzida. m o c. k c to s r te t u h S /i b b o R
Figura9.1 - Just in time.
O planejamento de transporte deve levar em conta muitos atores. Vamos conhecer os mais importantes: »
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O que transportar em peso e volume, mensal, semanal e diariamente. O que transportar de matéria-prima de retirada nos ornecedores em peso e volume mensal, semanal e diariamente. Definir o tipo de transporte a ser utilizado (rodoviário, erroviário, aéreo, marítimo ou fluvial). Definir o tipo de veículo a ser utilizado. Determinar as distâncias mínimas e máximas a serem percorridas. Definir as entregas e retiradas com bloqueio de horário. Programar primeiro as entregas e retiradas com horário preestabelecido. Definir tráego e horário para carga perigosa ou perecível. Executar o FIFO (primeiro que entra, primeiro que sai). Definir necessidade de criação de entreposto, armazém regional ou distrital. Determinar a porcentagem do custo de transporte sobre o aturamento líquido da empresa.
Cadeia de Suprimentos
»
»
Definir o programa computadorizado a ser utilizado. Elaborar os ormulários de controle a serem utilizados.
Figura9.2 - Nota fiscal.
Transporte Logístico
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Figura9.3 - Conhecimento de embarque multimodal.
Figura 9.4- Conhecimento de embarque rodoviário.
104
Cadeia de Suprimentos
MANIFESTORODOVIÁRIODE CARGAS DATA15/11/2010
MANIFESTONÚMERO:12524
TRATODEFRETE:PAGO
MOTORISTA:MARCELORIBEIRO
C.I.R.G. No 1 2.569.658-258
EMITENTE:SSP-SP
CARTEIRA- REGISTRO N o5 25.564.854.522 No DO REMETENTE CONHECIMENTO
DESTINATÁRIO DESTINO
2588
F ar ol et e Lt da .
65698
IrmãosLeiteLtda. Bandeir a Ltda.
12654
IndustredLtda.
MiriamLeite Ltda.
65988
Carole Filhos Ltda.
JonaseBrothers Boituva Ltda.
12544
WiserrtechLtda.
L an te rn a Lt da .
Augusto& Cia
Ltda. Macali umLtda.
CPF No 005.569.658.698-22
CAMINHÃO:MMB N.FISCAL
B ar ue ri
Sta.Parnaiba
Sorocaba
Porangaba
25564
IndustredLtda.
85458
Casa da Borracha Abreu eCia Ltda. Itatinga Ltda.
23654
Ind. Paraiba Ltda.
ComercialAntero Avaré Ltda.
85211
Comérciode TintasLtda.
Cia das Tintas Ltda.
Bofete
Santa Bárbara
PLACA:BRUM-25444 QTDE. VOLUMES
VALOR
CONTEÚDO
UF:SO FRETEPAGO
PESO
FRETEA COBRAR
15628
R$ 1.250,00
1
Lanternas
20quilos
R$65,00
52658
R$ 2.600,00
2
Livros
60quilos
R$130,00
14544
R$ 3.200,00
4
Roupas
20quilos
R$150,00
21254
R$ 4.800,00
6
Impressoras
15quilos
R$250,00
85654
R$ 6.325,00
2
Calculadoras
10quilos
22544
R$ 8.521,00
3
Colchões
89574
R$ 1.236,00
5
Jogosdecama
20quilos
32658
R$ 7.000,00
4
Ferramentas
40quilos
R$360,00
14768
R$ 8.900,00
8
Tapetes
30quilos
R$500,00
R$300,00
25quilos
R$450,00 R$60,00
Armo queestou depossedasmercadoriasconstantesdeste Manifestode cargasno meu veículoacima mancionado Local, Data eAssinatura do Motorista TOTAIS
QUANTIDADE DE VOLUMES:35
PESO:240 QUILOS
VALOR DAS MERCADORIAS: R$ 43.832,00
FRETEPAGO TOTAL:R$ 1.005,00
FRETEA COBRARTOTAL
FRETETOTAL: R$ 1.260,00
SEGURO: R$ 400,00
Figura 9.5- Maniesto rodoviário de cargas. Praçadedestino:SãoPaulo
Transportadora Tra nsportadora Barra Pesada Ltda. - Romaneio de entrega entrega Data:25/10/2010
Caminhãochapa:BRUN-25699
Motorista:JoãoCarlos deSouza
Identidade: 569.654.8989.5265 Saída: 6h30
Local de embarque: Jaguaré Peso em quilo
Destinatário
Endereço Rua doCirco, 35 -Lapa Rua da Roça, 51 - Casa Verde R ua Gi lG al , 54 - B ar ra Fun da Rua Gazeta, 55 - S antana Rua Jordânia, 6 4 - Brás RuaFuligem, 994 -Vila Maria Rua da Saudade,454 -Vila Guilherme Rua Tuipe, 64 - Tatuapé Rua Canadá, 664 - Penha Rua Surdeia,765 - PonteRasa
Conhecimento
N. scal Volumes
12565 458778 15569 25698
65988 96858 56985 85965
5 6 3 4
150 240 300 200
25664 12654 45851
12596 56897 87454
2 5 5
500 250 600
45685 78544
321548 62365
4 3
200 150
Planex Ltda. Moleca Ltda. So uns tr ack L tda . Ele tr op ulo Ltda. Bazer do Nico Ltda. IndTintas Rui Ltda. ComércioFidoLtda. Samtung Ltda. L Gido Ltda.
52544
98564
2
300
Rui Campos Ltda.
39
2.890
Total
Horário Chegada Saída 7h05 7h35 8h 8h50 9h55 10h10 10h35 11h 11h40 12h 13h20 13h40 13h20 13h40 15h 15h20 16h 16h207 17h 17h20
Figura9.6 - Romaneio de entrega.
Transporte Logístico
105
9.1 Equipamentos de movimentação Existem vários tipos de equipamentos de movimentação de materiais: »
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»
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»
Veículos industriais; Equipamentosde elevação e transerência; ransportadores contínuos; Embalagens; Recipientes e unitizadores;
»
Estruturas para armazenagem. Veículos industriais são equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com superícies e espaços apropriados, cuja unção primária é transportar e ou manobrar. Os tipos mais comuns são: carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos e guindastes (Figuras 9.7, 9.8, 9.9 e 9.10). São utilizados tanto no processo de produção como no de armazenagem não só para transportar cargas, mas também colocá-las em posição conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga.
Figura 9.7- Empilhadeira.
Figura 9.9- Carrinho porta-palete.
106
Figura9.8 - Carrinho hidráulico.
Figura 9.10 - Carrinho hidráulico.
Cadeia de Suprimentos
Equipamen Equipa mentos tos de elevaçã elevaçãoo e transer transerênc ência ia são destin destinados ados a mov mover er cargas cargas var variad iadas as par paraa qual qual-querr pont que pontoo dent dentro ro de de uma uma ár área ea fix fixa; a; su suaa un unçã çãoo prin princi cipa pall é tran trans ser erir ir.. Os ti tipo poss ma mais is com comun unss sã são: o: talhas,, guindas talhas guindastes tes fixos, fixos,pontes pontes rola rolantes, ntes, pórtic pórticos os e semipórtic semipórticos. os. São empregado empregadoss onde se deseje deseje transerir transerir materia materiais is pesado pesados, s, volumo volumosos sos e desaj desajeitados eitados em curtas distân distâncias cias dentro de uma ábric ábrica. a. 9.1. 9. 1.1 1 Ca Carr rro o pa pale lete te dolly
Uma in Uma inov ovaç ação ão pa para ra o seg segme ment ntoo de de log logís ístic tica, a, o transporte trans porte de produtos produtos agora pode ser eetuad eetuadoo acilacilmente com esse produto que tem praticidade e capacidade, além de suportar suportar um peso peso de até 2.500 kg. O palete dolly pos possui sui 8 rod rodas as e um sis sistem temaa ent entre re ela elass que lhe per per-mite gir girar ar 360 gra graus us sob sobre re o pró própri prioo eixo, eixo, ac acilit ilitand andoo assim o transporte e o manuseio de mercadorias. 9.1.2 Trans Transporta portadores dores contí contínuos nuos
Figura Fig ura 9.1 9.111 - Carro palete dolly .
São mecanis mecanismos mos destin destinados ados ao transporte transporte de grane graneis is e volumes volumes em percursos percursos horiz horizonta ontais, is, verticais ou inclinad inclinados, os, azen azendo do curvas curvas ou não não e com com posição posição de de operação operação fixa. São ormado ormadoss por um um leito onde onde o material material desliza desliza em um sistema sistema de correias correias ou correntes correntes sem fim aciona acionadas das por tambotambores ou polias. polias. Os pr prin incip cipai aiss tip tipos os sã são: o: co corr rreia eiass pla plana nass ou cô cônc ncav avas as;; ele eleme ment ntos os ro rola lant ntes es:: ro rodí dízi zios os,, ro rolo loss ou eseras ese ras;; cor corren rentes tes:: aér aéreas eas ou sob piso; piso; tal talisc iscas as e elevador elevador de caçam caçamba ba con contín tínuo. uo. São utiliz utilizado adoss ond ondee existe grande fluxo de material a ser transportado transportado em percursos percursos fixos. 9.1.3 Cont Conteiner einerizaçã ização o
Colocação da carga em contêiner, Colocação contêiner, recipi recipiente ente construído construído de material resistente resistente o suficiente suficiente para suportar suport ar uso repetitivo, repetitivo, destin destinado ado a propic propiciar iar o transporte transporte de mercadoria mercadoriass com segurança, segurança, invio inviolalabilidade e rapidez, rapidez, permi permitindo tindo ácil carregamen carregamento to e descarregamento descarregamento e adequado à movimen movimentação tação mecânica mecâni ca e ao transport transportee por dierentes dierentes equipam equipamentos entos.. As opções de utilização utilização no transpo transporte rte marímarítimoo são os tim os co cont ntêi êine nere ress de 20 e 40 pé pés, s, com sua sua cl clas assi sifificação para cada tipo de carga carga.. 9.1.4 Tipo Tipos s de contêinere contêineres s open top) - uti Contêiner de teto aberto (open utiliz lizad adoo par paraa cargas carg as pe pesa sada dass em su suaa to tota tali lidad dade, e, com en ence cera rado do pa para ra cobertu cobe rtura ra na par parte te de cima. cima. Muit Muitoo utiliza utilizado do para para máq máquiuinas e equi equipam pament entos os mai maiore oress que as dime dimensõ nsões es da por porta ta do contêiner contêi ner e que por isso são colocados colocados pela parte superior superior (Figuraa 9.12) (Figur 9.12)..
Transporte Logístico
Figura Figu ra 9.1 9.122 - Contêiner de teto aberto.
107
9.1.4.1 Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado) refrigerado)
Utilizado para Utilizado para merca mercadorias dorias que requerem requerem temperat temperatura ura const constante ante durante durante o trans transporte porte para para não alterar alterar sua qualida qualidade de e apresen apresentação; tação; muito comum comum para para produt produtos os perec perecíveis. íveis. 9.1.4.2 9.1. 4.2 Contêiner Contêiner vent ventilado ilado
Evita a con Evita conden densaç sação ão do ar em seu interi interior; or; util utiliza izado do para tra trans nspor porte te de rutas, rutas, legu legumes mes,, ani ani-maiss vivo mai vivos. s. 9.1.4.3 9.1. 4.3 Contê Contêiner iner seco
Utili iliza zado do para ra ca carg rgas as se seca cas, s, co cont ntêi êine nerr no norm rmal al (FigurUt (Figura a 9.13) 9.13). . pa 9.1.4.4 9.1. 4.4 Contêine Contêinerr tanqu tanque e
Utiliz Uti lizado ado par paraa car cargas gas líqu líquidas idas a gra granel nel.. 9.1.4. 9.1 .4.5 5 Cont Contêin êiner er par para a gra granéi néis s sól sólido idos s
Para trans transporte porte de cereais, cereais, pós, arinh arinhas, as, açúcar etc.
Figura Figu ra 9.1 9.133 - Contêiner seco.
9.1.4.6 Mariner-slings
São cintas de material material sinté sintético tico que ormam ormam uma rede, com dimensõ dimensões es padron padronizadas izadas,, geralmente utiliza utilizadas das para sacar sacaria. ia. Depen Dependendo dendo do embarque, embarque, seguem com a carga até o destin destinoo ou apeapenas até o porão porão do navio, quando são são retirados. retirados. 9.1.4.7 Big-bag
São sacos sacos de material material sintético, sintético, com undo undo geralmente geralmente circular circular ou quadrado quadrado,, utiliza utilizados dos para produtoss ind produto indust ustria rializ lizado adoss em grão grão e em pó, pó, com comoo substi substituto tutoss da sac sacari aria. a. Per Permite mitem m o reapro reaprovei veitatamento men to e cada uni unidade dade de carg cargaa tem uma uma var variaç iação ão de peso peso de 800 kg até 2,0 2,0 t. O seu custo custo é superi superior or ao dos mariner-slings e por isso, em operações operações de comércio comércio exterior, exterior, geralm geralmente ente não embarcam embarcam com com a car carga. ga. Sua cap capaci acidade dade costu costuma ma ser superi superior or à dos mariner-slings.
9.2 Rastreamento Um sistema sistema de manuseio manuseio de materiais materiais com bom nível de controle controle deve ter ter a capaci capacidade dade de rastrear o produt trear produtoo no receb recebimen imento, to, na arm armaze azenag nagem, em, na sep separa aração ção e na na exp expediç edição. ão. O con contro trole le de toda toda movimentação movimen tação reduz os nívei níveiss de perda perda e urto urto e pode ser muito útil para monit monitorar orar a produt produtividade ividade dos uncion uncionários ários..
9.3 Materiais alternativos São usa São usados dos os ma mais is di diver verso soss ti tipo poss de ma mate teri riai aiss em emb embal alag agen enss pa para ra o uso na log logís ísti tica ca,, do papelão tradicional até plásticos. 108
Cadeia Cad eia de Sup Suprime rimentos ntos
9.3.1 Mate Materiais riais tradicionais tradicionais
Sacos são embalagens embalagens de papel ou de material material plástico plástico que dão proteção proteção na orma de embrulhos, embrulhos, e que que podem podem conte conterr produtos produtos soltos soltos.. São flexíve flexíveis is e acilment acilmentee descart descartáveis. áveis. Suas desvan desvantagens tagens são a pouca proteção contra contra avarias e aimpossibilidade aimpossibilidade de uso com umagrande quantidade quantidade de produtos. Caixas de materia Caixas materiall plástico plástico de alta alta densi densidade dade são embalag embalagens ens com tampa simila similarr às às caixas de uso domés doméstico tico.. São rígid rígidas, as, res resist istent entes es e oerecem oerecem prot proteçã eçãoo substan substancia ciall aos pro produto dutos. s. Seu Seuss pon pontos tos racos são a inflex inflexibilida ibilidade, de, o peso peso e a necess necessidade idade de retorn retornoo à srcem, por motiv motivos os econô econômicos. micos.
9.4 9. 4 Pale Palete tes s PBR PBR 1 e PB PBR R2
Os pal palete etess pode podem m ser ser de made madeira ira,, plá plástic sticos os e reri reriger gerado ados. s. Exi Exigem gem gran grandes des inv invest estime imento ntos, s, pois se mal-con mal-construíd struídos os podem se desaze desazerr e causar avaria avariass nos produto produtos. s. Existe Existem m paletes paletes de matemateriall plást ria plástico ico,, de alum alumíni ínioo e re rerig rigera erado, do, uma vez que têm as mes mesmas mas un unçõe çõess dos ant antigo igoss pal paletes etes de madeira,, dos quais se dierenci madeira dierenciam am por possuí possuírem rem uma uma vida útil maior maior e serem mais resist resisten entes tes (Figuras 9.1 9.144 e 9.15) 9.15)..
Figura Fig ura 9.1 9.144 - PaletePBR PaletePBR 1.
Figura Fig ura 9.1 9.155 - Palete Palete PBR2.
9.4.1 9.4 .1 Pal Palete etes s PBR 1
Palete PBR Palete PBR Pad Padrão rão impla implanta ntado do pela Ass Associ ociaçã açãoo Brasilei Brasileira ra de Superm Supermerc ercados ados (A (ABRA BRAS) S) em 1990; trata-se de um palete palete de madeira que deve ser coneccionado dentro de um padrão padrão dimensional e de qualidade qualidade previamen previamente te determinad determinados os e apenas por empresa empresass homolo homologadas. gadas. Nas Figuras 9.16 e 9.17 e na abe abela la 9.1 voc vocêê encontr encontrará ará as esp especi ecifica ficaçõe çõess dess desses es pale paletes tes.. Por se tratar de um palete-padrão e uncionar dentro de uma rede permite o intercâmbio entre o ornecedor ornecedor e o cliente no ato do recebimen recebimento to e da entre entrega ga de mercadorias, mercadorias, sem a neces necessidade sidade de descarregamento carregamen to (pois é entregue um palete vaziono lugar), reduzindo custos e agilizandoo processo. Caracte Car acterís rística ticass dos pal paletes etes PBR 1: »
»
Quatro entra entradas, das, medind medindoo 1.000 x 1.20 1.2000 mm. Permitem Permit em a movimen movimentação tação por por empilhadeira empilhadeira e paleteirass pe ra pelo loss 4 la lados dos - a ace ce simp simple les. s.
Figura Fig ura 9.1 9.166 - Pal PaletePBR etePBR 1.
Transporte Logístico
109
abela 9.1 -Composição do palete PBR 1 N. peça s
Composi ção pa l ete PBR 1
08
-1200x95x20-facesup.
03
- 1000 x145 x20- ligatoco superior
09
-145x145x75-tocos
03
- 1200 x145 x20 tocos- face inferior
Figura 9.17 - Medidas do palete PBR 1.
9.4.2 Paletes PBR 2 »
»
Quatro entradas, medindo 1.250 x 1.050 mm. Permitem a movimentação por empilhadeira e paleteiras pelos 4 lados - ace simples.
A abela 9.2 e a Figura 9.18 mostram as características desses paletes. abela 9.2 -Composição do palete PBR 2 N. peças
Co mp osiçã o pal ete PBR 2
08
-1250x95x20tábuasup.
02
-1050x95x20ligatocos
02
-150x145x20ligatocos
06
-95x95x145tocos
03
-95x95x190tocos
03
-1050 x95x20trav.inferior
06
-482x95x20trav.inferior
Figura 9.18 - Entradas do palete PBR 2.
Para proteção das embalagens paletizadas, a embalagem a vácuo pode ser executada colocando-se uma película pré-esticada sobre a carga unitizada de embalagens secundárias. Essa película é encolhida por meio de aquecimento, para azer as embalagens aderirem à plataorma como um 110
Cadeia de Suprimentos
volume único. Pode-se também envolver a carga com uma película plástica esticada, azendo a carga rodar e ser envolvida pela película, o que resulta numa carga única,embalada sob pressão.
9.5 Unitização 9.5.1 Cargas unitizadas
As cargas unitizadas apresentam muitas vantagens. São reduzidos o tempo de descarga e o congestionamento no ponto de destino, é acilitado o manuseio de materiais pela verificação das mercadorias, em sua entrada e no rápido posicionamento para a separação de pedidos. Unitização é o agrupamento de caixas numa carga única, ormando um só volume. Os métodos mais conhecidos são os seguintes: »
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Paletes; Lingas; Contêineres.
Veja nos tópicos seguintes as vantagens e desvantagens de cada método. 9.5.2 Paletes - vantagens »
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Redução de perdas, roubos e avarias da carga; Redução de rotulagem e marcação dos embarques, pois não é necessário realizar as operações para cada item; Possível reduçãoexportadora; de utilização de mão de obra na movimentação da carga nas dependências da empresa Aumento da capacidade das instalações de estocagem, por meio de maiores alturas de empilhamento; Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarcações, permitindo aumento da rotatividade dos mesmos.
9.5.3 Paletes - desvantagens »
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»
Espaços perdidos dentro da unidade de carga. Não podem ser empilhados na maioria dos casos. Investimentos na aquisição de paletes, acessórios para a fixação da mercadoria à plataorma e equipamentos para a movimentação das unidades de carga (os paletes são sensi velmente menores que o necessário para a movimentação de contêiner). O peso próprio da plataorma e seu volume podem aumentar o valor do rete, se os transportadores não estabelecerem ranquias para essas características ísicas do palete. Eventual exigência de modificações nos leiautes das instalações do exportador e dos terminais intermediários.
Transporte Logístico
111
9.5.4 Lingas
As lingas são cintas que podem ser de aço ou poliéster para movimentação e estocar produtos diretamente no local de embarque sem necessidade de paletes ou contêineres. 9.5.4.1 Lingas - vantagens »
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Redução de perdas, roubos e avarias da carga. Possível redução de utilização de mão de obra na movimentação da carga, nas dependências da empresa exportadora. Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarcações, permitindo,em consequência,aumento da rotatividade dos mesmos. Redução das taxas de estiva no porto de embarque. Esta vantagem só é diretamente apropriada pelo exportador quando ele contrata e paga o serviço de estiva da mercadoria a bordo do navio. Descontos concedidos sobre o valor do rete básico marítimo.
9.5.4.2 Lingas - desvantagens »
»
Investimentos na aquisição de lingas e equipamentos para movimentação das unidades de carga. Custos de reposição e retorno das lingas, caso não sejam descartáveis (em princípio, esses custos são sensivelmente menores do que os pertinentes ao contêiner e ao palete).
9.5.5 Contêiner - vantagens »
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Redução de perdas, roubos e avarias da carga. Possível redução de custos de rotulagem e embalagem, observada, principalmente, nos casos em que o contêiner é transportado porta a porta. Possível redução de utilização de mão de obra na movimentação da carga, nas dependências da empresa exportadora. Estocagem de mercadoria em áreas descobertas. Este ator pode ser neutralizado se o exportador pagar taxa de sobre estadia pelo uso do contêiner além do prazo livre. Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarcações, permitindo,em consequência,aumento da rotatividade dos mesmos. Carregamentos e descarregamentos de veículos e embarcações sob condições climáticas adversas. Redução das taxas alandegárias no porto de embarque. Redução das taxas de estiva, conerência e conserto de carga no porto de embarque. Esta vantagem só é diretamente apropriada pelo exportador na situação em que este contrata e paga o serviço de estiva da mercadoria a bordo do navio. Frete marítimo inerior àquele pago com o emprego de outras ormas de acondicionamento, quando há rete promocional.
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Descontos sobre o rete básico marítimo em certas condições, sendo a house-to-house H-H (casa a casa) a mais requente. Possível redução do tempo total de viagem, com o emprego de navios expressos.
9.5.6 Contêiner - desvantagens »
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Espaços perdidos dentro da unidade de carga. Exigência de equipamentos de alto investimento para a movimentação da unidade de carga nos locais de expedição e recebimento e nos pontos de transerência de veículo de transporte. Pagamento de aluguel do contêiner. Pagamento de taxas sobre estadia pelo uso do contêiner, quando este ficar à disposição do exportador por um período além do prazo livre. ransporte do contêiner vazio para o local onde se az sua estuagem. A incorporação da tara do contêiner na tonelagem global de transporte pode acarretar acréscimos no valor do rete rodoviário, na situação em que a carroceria or do tipo reversível contêiner/carga seca. Sujeito a pagamento de rete marítimo mínimo que pode exceder o rete da mercadoria transportada com outra orma de acondicionamento. Custos de reparos, reposição e retorno dos contêineres.
9.5.7 Frete
É o valor cobrado pelas transportadoras pelo serviço prestado no transporte de cargas. O rete pode ser pago, quando o remetente arca com as despesas, oua pagar, quando o destinatário arca com as despesas. O rete deve sempre incluir o valor do seguro das mercadorias. O peso bruto ou peso cubado das cargas define o valor a ser pago pelo transporte, de acordo com a sua modalidade, além de ser um importante ator para o seu manuseio e o transporte das mercadorias. O transporte da carga é cobrado de acordo com o peso da mercadoria ou o espaço que ela ocupa, sempre o que or maior. Saiba como azer os cálculos e antecipar seus custos de transporte, descobrindo se a carga possui ou não cubagem. 9.5.8 Cubagem - volume
A cubagem é calculada multiplicando as medidas de comprimento × altura × largura (CAL) de cada volume a ser transportado. Veja exemplos nas Figuras 9.19 e 9.20:
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Figura 9.19 - Cubagem.
Figura9.20 - Volume de cilindros.
No transporte aéreo, por regulamentação IAA, uma aeronave acomoda 166,66 kg por metro seja, a relação peso/volume é de 1:6 (um para seis). O cálculo é sempre o mesmo: cúbico, volume ou em metros cúbicosde vezes 166,66 (× m³ × 166,66 kg). Vejamos no exemplo da abela 9.3 como fica essa relação peso × volume. abela 9.3 -Relação peso × volume Tipo Caixa Cilindro
Pesboruto
Cubado
kg5 1.500kg
Pescoubado
0,064 m³
10,66 kg
2,10 m³
349,98 kg
No transporte marítimo, por convenção, uma tonelada é igual a um metro cúbico (m³). Retomando os exemplos dados, vamos observar como fica a relação peso bruto e peso cubado no transporte marítimo (abela 9.4). Tipo Caixa Cilindro
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abela 9.4 -Relação peso bruto × peso cubado PesBoruto
Cubado
kg5 1.500kg
0,064 m³
2,10m³
PesCoubado 1 Ton 2,10Ton
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No caso do transporte marítimo, a conta é ainda mais simples. Considera-se que sempre 1 m³ = 1 t. No caso da caixa será cobrada a taria mínima, que pode variar entre ½ e 1 tonelada, de acordo com a companhia marítima. No caso do cilindro, o peso taxável será de 2,10 t, embora a carga tenha peso bruto de 1,5 t. No transporte rodoviário é necessário saber calcular se um material dá ou não cubagem. Para calcular a cubagem de um produto, você deve primeiro se certificar de que ele está embalado adequadamente para o transporte. Em caso positivo, verifique as dimensões: altura, largura e comprimento. Após obter as medidas, multiplique-as por 300 (metros cúbicos). O número 300 (metros cúbicos) é padrão e utilizado no modal rodoviário, podendo ser alterado conorme negociação com o cliente. Exemplo: uma geladeira de 80 kg que tem dimensões: 1,80 × 0,60 × 0,65 × 300 = 210 kg, ou seja, o valor do rete será calculado sobre o peso de 210 kg e não de 80 kg. Caso o valor da conta seja inerior ao peso real da mercadoria, o rete será calculado sobre o valor real da mercadoria. Geladeira, peso 80 kg Comprimento 1,80 m Largura 0,60 m Altura 0,65 m Cubagem: 1,8x 0,6x 0,65= 0,702 × 300 = 210,6 kg O rete será cobrado sobre 210 kg.
9.6 Incoterms Incoterms quer dizer International Commercial Terms(termos internacionais de comércio). Consiste em um tratado comercial internacional no qual ficam definidas as regras que regerão um contrato de importação/exportação. Assim, ficam estabelecidos direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador em um conjunto padrão de definições. São determinadas regras e práticas neutras, por exemplo, onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o rete, quem é o responsável pela contratação do seguro. As regras internacionais, imparciais, de caráter uniormizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais, têm como objetivo promover sua harmonia. ais regras propõem o entendimento entre vendedor e comprador quanto às tareas necessárias para:
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Deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo). Embalagem. ransportes internos. Licenças de exportação e de importação. Movimentação em terminais. ransporte e seguro internacionais etc.
Os termos oram desenvolvidos pela Câmara Internacional de Comércio para definir as responsabilidades dos vendedores e dos compradores de orma clara e precisa. Foram organizados em quatro grupos (E, F, C, D) de acordo com as responsabilidades envolvidas: »
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Local onde o vendedor torna o bem disponível para o comprador. Pagamento do transporte principal. ranserência de riscos de perda ou dano ao bem.
9.6.1 Signicado jurídico
Após agregados aos contratos de compra e venda, os Incoterms passam a ter orça legal, com seu significado jurídico preciso e eetivamente determinado. Assim, simplificam e agilizam a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda. Os Incoterms são representados por siglas. Acompanhe: »
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Grupo E de Ex (mínimado obrigação para o exportador): mercadoria entregue ao comprador no estabelecimento vendedor. EXW (Ex Works): do local de produção ou local nomeado. O exportador encerra a sua participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na embalagem de transporte (caixa, saco etc.) e a disponibiliza, no prazo indicado, no seu próprio estabelecimento. Grupo F de free (transporte principal não pago pelo exportador): mercadoria entregue a um transportador internacional indicado pelo comprador. FCA ( free Carrier ) - livre no transportador: mercadoria entregue ao transportador nominado pelo comprador e em lugar definido (utilizado por qualquer modo de transporte). O vendedor (exportador) completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local designado do país de srcem. FAS ( free alongside ship) - entregue ao lado do navio: (utilizado em modais marítimos, fluviais e lacustres). A responsabilidade do vendedor se encerra quando a mercadoria é colocada ao longo do costado do navio transportador, no porto de embarque nomeado. A contratação do rete e do seguro internacionais fica por conta do comprador.
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FOB ( free on board ) - entregue embarcada: (utilizado em modais marítimos, fluviais e lacustres). A responsabilidade do vendedor, sobre a mercadoria, vai até o momento da transposição da amurada do navio (ship’s rail ), no porto de embarque, muito embora a colocação da mercadoria a bordo do navio seja também, em princípio, tarea a cargo do vendedor. Grupo C de cost ou carriage (transporte principal pago pelo exportador): o vendedor contrata o transporte sem assumir riscos por perdas ou danos às mercadorias ou custos adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o embarque e despacho. CFR ( cost and freight) - custo e rete: (utilizado em modais marítimos, fluviais e lacustres). O vendedor assume todos os custos anteriores ao embarque internacional, bem como a contratação do rete internacional, para transportar a mercadoria até o porto de destino indicado. Destaque-se que os riscos por perdas e danos na mercadoria são transeridos do vendedor para o comprador ainda no porto de carga (igual ao FOB, na ship’s rail ). CIF (cost, insurance and freight) - custo, seguro e rete:(utilizado em modais marítimos, fluviais e lacustres). O vendedor tem as mesmas obrigações que no CFR e, adicionalmente, deve contratar o seguro marítimo contra riscos de perdas e danos durante o transporte. CP (carriage paid to): o vendedor contrata o rete pelo transporte da mercadoria até o local designado. Os riscos de perdas e danos da mercadoria, bem como quaisquer custos adicionais em razão de eventos ocorridos após a entrega da mercadoria ao transportador, são transeridos pelo vendedor ao comprador, quando a mercadoria é entregue à custódia do transportador. CIP and insurance o vendedor as mesmas obrigações definidas no CP(carriage e, adicionalmente, arcapaid comto): o seguro contratem riscos de perdas e danos da mercadoria durante o transporte internacional. Grupo D de delivery (chegada - máxima obrigação para o exportador): o vendedor se responsabiliza por todos os custos e riscos para colocar a mercadoria no local de destino, por exemplo, no pátio da ábrica do importador. DA - delivered at terminal : prevê a entrega das mercadorias descarregadas, em um lugar de destino determinado, erroviário ou terminal de carga aérea. Observar que o DA substitui e amplia o DEQ, dos Incoterms 2000. O DA vai além ao incorporar o conceito de “terminal” para todos os modais. Assim, todas as despesas até que as mercadorias sejam entregues nesse local - despesas são por conta do comprador. DAP - delivered at place: prevê a entrega das mercadorias em um local de destino designado, sem o descarregamento nesse local. A considerar que DAP, dentre outros termos, substituiu o DDU, dos Incoterms 2000, esta será uma das condições utilizadas para entrega no domicílio do comprador (sem desembaraço, sem pagamento de direitos e sem descarregamento final).
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9.7 Controle dos seguros Contrato de seguro é o meio pelo qual a companhia seguradora se obriga, com os segurados, a indenizá-los de prejuízos uturos, decorrentes de causas imprevistas, tais como acidentes, incêndios, roubos, naurágios,desastres etc. O contrato de seguro de transportes não é obrigatório para as pessoas ísicas e jurídicas nas negociações de compra e venda dentro ou ora do país, mas é importante lembrar que o negociador responsável pela mercadoria vai arcar com os prejuízos em caso urto, perda, acidentes, ou outro tipo de sinistro e isso pode levá-lo até mesmo à alência, dependendo do volume do negócio perdido. No caso de importação ou exportação é importante conhecer e utilizar adequadamente os Incoterms pelo ato de cada um deles determinar a quem compete contratar o seguro para proteção da mercadoria comercializada, durante o transporte internacional. “O seguro de transportes abrange duas categorias: a de transportes propriamente ditas, contratada pelo vendedor ou pelo comprador da carga e a de responsabilidade civil, contratada pelo transportador”. (UDO SOBRE SEGUROS, 2013). O seguro cobre prejuízos causados às mercadorias transportadas durante seu percurso em um ou vários modais de transportes. As mercadorias transportadas por quaisquer meios devem ter a proteção de dois seguros: »
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de transporte, com contratação acultativa por parte do dono da carga para garantir os bens. de responsabilidade civil, de contratação obrigatória por parte do transportador para garantir o compromisso de recebimento e entrega da carga. (UDO SOBRE SEGUROS, 2013).
Conorme prescreve o Decreto 61.867, de 7 de dezembro de 1967, que regulamenta os seguros obrigatórios no país, tanto o proprietário da carga como o transportador devem contratar seguro para a operação de transporte. Os seguros de bens são de responsabilidade dos donos das cargas e de acordo com o contrato de compra e venda deve constar que deve pagar pelo seguro. Se o percurso or realizado por mais de um modal de transporte, neste caso será eito por um Operador Multimodal, e o seguro contratado, chamado porta a porta, terá uma única apólice. O seguro de responsabilidade da operação de transporte garante os bens transportados desde o momento do embarque da carga no veículo até o desembarque no destino final. As operações de carregar e descarregar as mercadorias, em todos os meios de transporte, também precisam de cobertura adicional. (UDO SOBRESEGUROS, 2013). As apólices de seguro são contratadas para o transporte nacional e o transporte internacional. No caso do transporte nacional a contratação do seguro da carga pode ser eita em apólices avulsas, sendo uma apólice para cada carga transportada no território nacional, ou por apólice “aberta”, utilizada quando são várias viagens, e introduzidas uma a uma, na apólice. O dono da mercadoria pode transportá-la em rota própria, contratar uma empresa transportadora que a garantia proporcionada pelo seguro é completa. A cobertura está garantida contra danos e prejuízos causados à mercadoria durante o transporte por qualquer tipo de modal e em todos os tipos de acidentes coberto pela apó118
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lice. No caso de roubo o seguro precisa ser contratado como um aditivo à apólice do seguro. (UDO SOBRE SEGUROS, 2013). O seguro de transporte internacional de cargas segue a estrutura dos contratos de importação e exportação. A contratação é baseada nos chamados Incoterms [...], que definem, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e as obrigações recíprocos do exportador e do importador. (UDO SOBRE SEGUROS, 2013).
O aviso de sinistro deve ser eito o mais rapidamente possível para que a seguradora inicie as suas investigações e se or o caso a polícia também. O acompanhamento do processo do ressarcimento deve ser eito por pessoas que tenham o conhecimento necessário das leis em que se baseiam os contratos de seguros, normalmente advogados com experiência neste setor, para investigar as causas de sinistro, identificar responsabilidades e, se houver, identificar ocorrência do não cumprimento do contrato. Na Figura 9.21 você pode ver um modelo de aviso de sinistro. Matinica Seguros S/A Rua Cavidade, 301 - Telefone 0111 - 12564785 Lageado SP CEP 00000-000 Ref,: AVISO DE SINISTRO Comunico(amos) a ocorrência de sinistro, conforme discriminado abaixo: Segurado: Pedro Pedreito Apólice: 080056-52 Ocorrência: Roubo do veículo chapa MMM-3652 Data: 30/10/2021 Hora: 23:00 Local do sinistro: Rodoviados Palmitos alturado quilômetro 175 Telefone para contato: (111) 369-362356 Procurar porPaulo Existe outro tipo de seguro em vigor para cobrir o bem atingido pelo sinistro, contratato nessa ou em outra seguradora? Sim
Não
Caso“sim”, informa a seguradorae o númeroda apólice
Não há outro seguro Breve histórico da ocorrência: O veículo foi interceptado por dois carros de passageiros que continham aparentemente 8 pessoas e sob ameaça de armas de fogo, obrigaram o motorista a sairdo veículo, em seguida o amarraram e deixaram em um matagal a uns 300 metros da rodovia. São Patisburgo, 31 de outubro de 2021. Josias da Silva Pedro
Figura9.21 - Modelo de aviso de sinistro.
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Vamos recapitular? Você aprendeu neste capítulo a importância dos transportes de carga nos custos das empresas, quais são os modais de transportes, as vantagens e desvantagens de cada um e por que o transporte rodoviário é o mais utilizado. Conheceu também os Incoterms, seu significado jurídico internacional e quando são utilizados. Aprendeu como planejar os transportes de carga de maneira que os seus custos sejam minimizados com o aproveitamento total da capacidadede carga dos veículos de transportes. Descobriu os tipos de rete, entendeu a necessidade de azer o seguro da carga transportada e quais são os documentos utilizados nos modais de transportes.
gora é com você 1) Qual seguro de transportes é obrigatório por lei? Qual é a lei? O que diz essa lei? 2) O que são os Incoterms? Quais são suas finalidades? 3) Quais são os modais de transportes? Qual é o mais utilizado? Por quê? 4) Como será cobrado o rete rodoviário de uma caixa pesando 120 kg com as seguintes medidas: altura 0,80 m, comprimento 1,90 m, largura 0,70 m. Faça os cálculos. 5) Quais são os tipos de equipamentos de movimentação de materiais?
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10 Total Quality Control - TQC (Controle Total da Qualidade)
Para começar Você vai aprender a importância da gestão da qualidade no armazém para garantir que o produto chegue ao cliente final nas condições em queele o adquiriu. Vai saber também quais são as características que satisazem os clientes e principalmente a ausência de alhas. Vai aprender o que é qualidade no atendimento aos clientes, na segurança da entrega e na qualidade moral que se empresta ao produto.
No armazém a gestão da qualidade é responsável pela garantia de que todos os produtos estocados mantenham a qualidade com que oram recebidos. Deve acompanhar se a estocagem está sendo eita corretamente com a temperatura especificada, protegida do calor externo, se está ao abrigo de umidade, poeira, umaça e se o empilhamento garante a qualidade dos produtos. Cabe também à gestão da qualidade identificar os indicadores de desempenho, os processos de não conormidade e propor ações corretivas.
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10.1 Denição de qualidade Um produto não precisa necessariamente ter a melhor qualidade possível. O único requisito é que satisaça em 100% as exigências do cliente ao utilizá-lo.Veja o símbolo na Figura 10.1.
m o c k c. to rs e tt u h S / s u l e g n la e h c i M
Figura 10.1 - Símbolo de qualidade.
Segundo Juran (1988), qualidade não diz respeito a luxo e pereição, mas consiste em adequação ao uso. Essa adequação se divide em duas direções: »
Características que atendem às necessidades do cliente: melhor qualidade consiste em tornar a empresa apta a: aumentar a satisação dos clientes internos; captar mais clientes; e estabelecer preçosde mercado dierenciados.
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Ausência de alhas: melhor qualidade tem como objetivo reduzir a insatisação dos clientes e os desperdícios e aumentar a lucratividade.
10.2 Características de qualidade do produto O produto não é compreendido só por suas qualidades técnicas, mas por todas as suas características (MIZUNO, 1993). A preerência do cliente pelos serviços de uma determinada marca prende-se a um conjunto de características de qualidade que agregam valor ao serviço prestado e que ultrapassam a simples ausência de alhas. Ou seja, toda empresa, direta ou indiretamente, visa satisazer clientes, empregados,acionistas e vizinhos (sociedade). Esta satisação é traduzida em termos de qualidade como: »
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Qualidade intrínseca; Custo; Entrega/atendimento; Moral; Segurança.
Nos tópicos seguintes, você vai entender melhor esses aspectos.
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10.3 Qualidade intrínseca A qualidade intrínseca reere-se especificamente às características do produto ou serviço, capazes de dar satisação ao consumidor e também aos clientes internos. Isso implica um conjunto de elementos, tais como ausência de deeitos, perdas, adequação ao uso, erros ou alhas, presença de características que interessam ao cliente,entre elas confiabilidade, previsibilidade etc.
10.4 Custo Mesmo um produto de alta qualidade pode gerar insatisação do cliente se seu preço or inacessível. É evidente que quanto menor é o preço do produto, mantendo-se a qualidade, maior é a satisação do consumidor.
10.5 Entrega/atendimento O melhor atendimento é aquele que supera as expectativas do cliente e satisaz suas necessidades que vão além daquelas supridas pelo produto em si, gerando contentamento, confiança e credibilidade. O cliente deve ser atendido com boa vontade, cortesia e amabilidade, lembrando que ele espera receber o produto no prazo certo, no local certo e na quantidade certa.
10.6 Moral Essa dimensão da Qualidade otal reere-se especificamente aos empregados. qualidade moral deregulamentadoras um produto estáexistentes no comprometimento da empresa em abricar produtos Adentro das normas no país (Associação Brasileira de Normas écnicas - ABN, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e ecnologia - INMERO, do código de deesa do consumidor) e ter seus relacionamentos com ornecedores e clientes dentro da ética e dos bons costumes, utilizando matérias-primas que tenham srcem certificada, tanto no seu processo de abricação como nos insumos utilizados pelos ornecedores, e que não agridam o meio ambiente, como também zelar pela mão de obra contratada para a realização de todos os serviços a serem realizados pela empresa, evitando acidentes de trabalho e respeitando a legislação trabalhista vigente. O QC consiste em explorar as proundezas, as bases e as raízes em que a qualidade é elaborada. O problema da qualidade não se encontra apenas na área da produção; ele abrange a globalidade da empresa, porque qualidade é um processo circular e, portanto, sem começo e sem fim. Há nele um enômeno cumulativo: insumos deeituosos, mão de obra não treinada, equipamentos obsoletos, projetos incompletos ou impereitos, alta de comunicação com os consumidores. Nessa situação, o cliente internoanterior. surge como um novo conceito ou seja, cada empregado é cliente do processo É undamental prepararparticularmente, o consumidor (interno) para que seja exigente com relação a como ele recebe o processo - qualquer que seja - do ornecedor anterior.
Total Quality Control - TQC (Controle Total de Qualidade)
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Dessa orma os problemas que porventura existirem serão detectados no início da cadeia produtiva, com os grandes beneícios que isso acarreta. Naturalmente um tratamento equivalente deve ser assegurado ao cliente externo, estimulando suas reclamações, que são a orma mais prática de detectar os problemas que escaparam ao controle da empresa. Assim, o cliente externo é um consumidor de produtos ou serviços e o cliente interno é um consumidor de processos.
10.7 Segurança É undamental que o produto ou serviço não oereça riscos para a saúde ísica ou psíquica do consumidor seja por ingestão seja por tratamentos eitos durante a internação. A segurança também está associada ao uso de equipamentos de proteção, cujo objetivo é preservar a saúde e a integridade ísica dos usuários. Vamos recapitular? Você aprendeu neste capítulo que a qualidade é undamental para garantir que o produto permaneça estável nas condições em que oi recebido. Aprendeu também que a satisação dos clientes é traduzida em termos de qualidade, como: qualidade intrínseca, ligada à confiabilidade; preço, entrega e atendimento, moral dos empregados, que produzirão produtos sem alhas, e segurança de que não há riscos para o consumidor.
Agora é com você! 1) Qual é a definição da qualidade do produto? 2) Quais são os termos de qualidade na satisação do cliente? 3) O que é qualidade intrínseca do produto? 4) Explique qualidade moral do produto. 5) Descreva a qualidade na segurança do produto.
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