BSC

December 9, 2016 | Author: ajgelain | Category: N/A
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Percebe-se, portanto, que a elaboração, ou mesmo o cumprimento da estratégia, por vezes pode ser co...

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9/17/2014

Anais

Anais 26ª Jornada Acadêmica Integrada

 A UTILIZAÇÃO DO BALANCED SCORECAR SCORECARD D COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA DESENVOLVER PEQUENAS EMPRESAS ANNA JULIA LORENZZON GELAIN 1 LEONI PENTIADO GODOY 2 Grande área do CNPq:

3.00.00.00-9 - Engenharias Resumo

Introdução O modelo empresarial dentro do contexto da economia globalizada tem sido fortemente marcado pela necessidade eminente de busca e aplicação de novas técnicas e ferramentas de gestão administrativa. As empresas encontram-se inseridas em um contexto onde o posicionamento estratégico passa a ser um diferencial competitivo de extrema importância. Planejar estrategicamente é conseqüência de um trabalho com muitas peculiaridades, mas transformar as estratégias em metas e ainda, em objetivos a serem alcançados são aspectos merecedores de uma amplitude inesgotável de esforços (COSTA, 2008). Ter o conhecimento dos planos de ação é inevitável para a empresa alcançar sua eficácia ao máximo, e com a implementação do Balanced Scorecard (BSC), sistema balanceado de informações, pode-se tornar viável essa atividade. Este, apresenta-se como uma ferramenta de avaliação do desempenho organizacional, e através dele pode-se fazer a medição quantitativamente e qualitativamente dos resultados alcançados, e ainda ter o feedback da situação para uma possível correção dos aspectos negativos ou a efetivação dos positivos (KAPLAN e NORTON, 2000; COSTA, 2008). O BSC trás consigo a idéia de que não só pelos resultados de lucro ou prejuízo do final exercício se mantém uma organização, mas sim de uma série de fatores que juntos podem levar a organização ao alcance do objetivo maior  (KAPLAN e NORTON, 2000). Assim sendo, este estudo se propõe a demonstrar tais fatores, dissertando sobre o respectivo impacto que causam, quando da sua utilização.

Objetivos O objetivo geral desta pesquisa foi o de analisar o programa Balanced Scorecard (BSC) e mostrar sua utilização como ferramenta de apoio as estratégias competitivas organizacionais, visando auxiliar na tomada de decisões. Especificamente buscou-se o conhecimento do porque da adesão do BSC como método de gestão organizacional e as formas de agregação de qualidade nos processos administrativos e operacionais; fazer uma avaliação da gestão organizacional em relação aos atributos considerados importantes pelos clientes; discriminar as principais beneficências do BSC e analisar a compatibilidade de requisitos do BSC; mostrar que as organizações necessitam adotarem ferramentas para acompanhar as estratégias, ressaltando a possibilidade da utilização do BSC; e, identificar etapas que devem ser seguidas a fim de permitir a execução de processos críticos da gerência sob as várias perspectivas adotadas pelo BSC.

Metodologia  A pesquisa significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para as questões propostas, utilizando métodos científicos (GIL, 2002; MARCONI e LAKATOS, 2009). O método empregado é estudo de caso que segundo Yin (2001, p. 32) é adequado quando se pretende investigar o como e porque de um conjunto de eventos contemporâneos. Para estudar como o Balanced Scorecard pode servir de ferramenta de apoio para o desdobramento das estratégias organizacionais, e ainda influenciar na melhoria da qualidade, para o levantamento de dados utilizou-se uma empresa que adota o BSC como ferramenta de apoio as estratégias competitivas organizacionais e os resultados obtidos foram comparadas a resultados encontrados na bibliografia para uma argumentação coerente com a realidade atual do SMD (Sistema de Medição de Desempenho) estudado.

Resultados Em termos das formas de agregação de qualidade nos processos administrativos e operacionais advindas da adoção do BSC, Sabe-se que o monitoramento do desempenho da empresa aliado à estratégia resulta em pontos extremamente importantes para o estabelecimento de critérios ou patamares de qualidade. A contribuição do BSC sob essa ótica consiste no fato de que os indicadores são elaborados com base em quatro perspectivas fundamentais (financeiras, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento), e estas propiciam à organização todas as informações para a http://portal.ufsm.br/jai/anais/trabalho.html

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empresa atender de forma consistente as necessidades de qualidade exigidas pelo mercado (KAPLAN e NORTON, 2000; COSTA, 2008). Quando da avaliação da gestão organizacional em relação aos atributos considerados importantes pelos clientes, o objetivo de se desenvolver a perspectiva do cliente no BSC é identificar os melhores segmentos de clientes nos quais se deseja competir. Assim sendo, diz-se que as organizações devem focar as suas ações naqueles que apresentarem maior  lucratividade. Citam-se dois indicadores adequados para analisar a relação organização x cliente: volume de contribuições da clientela para a base de conhecimento da organização a respeito de seus produtos e suas demandas, e volume de consultas realizadas à base de conhecimento (HERNANDES, CRUZ e FALCÃO, 2000; AMADO FILHO, 2001; PEDRO, 2004). Os principais benefícios do BSC identificados na empresa foram a noção de perdas e ganhos, o monitoramento contínuo de desempenho e a noção do estado real da empresa, em relação a resultados e eficiência da gestão. Além disso, a melhoria significativa da performance organizacional, confirma a eficiência do uso do BSC como ferramenta de auxílio à tomada de decisão. Outros benefícios encontrados na literatura foram verificados na empresa e podem ser citados. Por  exemplo, o alinhamento dos processos que a empresa executa à estratégia utilizada, resulta da tradução da visão estratégica da organização em termos operacionais e metas tangíveis, o que garante o foco nas ações tomadas (KAPLAN e NORTON, 2000).  Ainda, identificou-se o aumento da performance financeira da organização, devido ao aumento da qualidade dos processos organizacionais; aumento da interação e comunicação entre as áreas de atuação na instituição; maior  motivação dos colaboradores; melhoria no acompanhamento das ações estratégicas; e visão abrangente do desempenho organizacional. Sobre o fato de as organizações necessitarem adotar ferramentas para acompanhar as estratégias, infere-se que a falta de ferramentas de gestão para avaliar o desempenho de uma organização, pode vir a acarretar vários problemas, como a impossibilidade de gerenciamento do próprio desempenho; a não-identificação dos problemas e das prioridades; a impossibilidade de compreensão das pessoas sobre o que se espera delas; a falta de feedback para verificação do desempenho dos indivíduos; a falta de uma base objetiva para recompensas ou punições; a inexistência de mecanismos indicadores de ações para o aperfeiçoamento do desempenho; e situações em que o gerenciamento passaria a ser um conjunto de ações desordenadas.

Conclusão Percebe-se, portanto, que a elaboração, ou mesmo o cumprimento da estratégia, por vezes pode ser complexo, criando a necessidade de se utilizar outras ferramentas que sejam capazes de suprir as necessidades de acompanhamento e manutenção da mesma. A medição da estratégia permite que a empresa confirme ou reveja as ações que foram elaboradas no planejamento. Nesse sentido, temos o BSC como um sistema de aprendizagem, controle e gerenciamento, concebido como um sistema gerencial estratégico, holístico, sob uma abordagem sistêmica e integrada, de descrição, comunicação, aprendizado e mensuração da estratégia.

Referências  AMADO FILHO, Gildasio. O sistema de gestão estratégica “balanced scorecard” em uma instituição de pesquisa tecnológica pública: Estudo de Caso no Instituto de Engenharia Nuclear. Universidade Federal Fluminense. Programa de Pós-graduação em Gestão pela Qualidade Total. Monografia. Niterói, mar. 2001. COSTA, Ana Paula Paulino. Balanced scorecard: conceitos e guia de implementação. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. GiIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. HERNANDES, Carlos Alberto Mamede; CRUZ, Claudio Silva; FALCÃO, Sérgio Dagnino. Combinando o balaced scorecard com a gestão do conhecimento. Caderno de pesquisas em Administração, São Paulo, v.01, nº 12, 2º trim, 2000. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. Organização orientada para a estratégia: como as empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2000. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. 3. Reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009. PEDRO, José Maria. O balanced scorecard (BSC) no setor público. Informática e informação, nº 28, 2004. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2006.

1 apresentador, 2 orientador, 3 co-autor 

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