Breve manual de substâncias mágicas naturais vol 1

September 18, 2017 | Author: Andreu Gd Paulus | Category: Entheogen, Nature
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breve manual de substâncias mágicas naturais vol. 1,substâncias capazes de causar experiências psicodélicas e xamânicas...

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Os Enteógenos (alucinógenos)

breve manual de substâncias mágicas naturais I

Green Demon

Enteógeno

Enteógeno (ou enteogénico) é o estado xamânico ou de êxtase induzida pela ingestão de substâncias alteradoras da consciência. É umneologismo que vem do inglês: entheogen ou entheogenic, tendo sido proposto em 1973 por investigadores, dentre os quais se pode citarGordon Wasson (1898-1986).

A palavra enteógeno, que significa literalmente "manifestação interior do divino", deriva de uma palavra grega obsoleta, da mesma raiz da palavra "entusiasmo", que refere à comunhão religiosa sob efeito de substâncias visionárias ou à ataques de profecia, e paixão erótica. Entretanto este termo foi proposto como uma forma elegante de nomear estas substâncias, sem tachar pejorativamente costumes de outras culturas . O uso de plantas (ou fungos) para alteração da consciência e percepção é uma realidade mundial e milenar. Até

mesmo animais usam plantas com atividade psicotrópica, como é o caso de javalis e primatas que cavam para conseguir as raízes do poderoso eboka. Esses seres, são considerados pelos usuários, como seres divinos e professores espirituais. Entre as plantas, alguns dos enteógenos mais conhecidos são Ayahuasca, Jurema, Cânabis, Yopo , Peiote, Ololiuqui. Entre os fungos, Psilocybe, Amanita.

Observe-se que incluem nessa relação plantas com substâncias que possuem efeitos farmacológicos distintos . A Cannabis (Cannabis sativa sp) por exemplo com suas múltiplas formas de preparação Bangue (Bhang), Haxixe, etc. se enquadra nessa categoria por seu uso étnico (religioso - medicinal) em algumas culturas da Índia, da Jamaica e de algumas tribos africanas, mas é considerada por alguns como um sedativo euforizante ou seja um psicotrópico com efeito depressor no sistema nervoso com propriedades diferenciadas deste grupo dos tranquilizantes,

análogas talvez às que explicam as diferenças entre dois elementos ativos extraídos do ópio, a Heroína e Morfina.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Salvia Divinorum

"hierba de la pastora" A História: Salvia divinorum é uma espécie do gênero salvia. Existem aproximadamente 1000 espécies no mundo que pertencem a este gênero, mas apenas a Salvia divinorum é conhecida por induzir visões. A salvia pertence a uma grande família de

plantas conhecidas como Labiatae. Também fazem parte desta família a menta e o orégano. A Salvia divinorum tem flores roxas muito belas e poderia ser cultivada apenas por este motivo, porém a grande maioria das pessoas que cultiva esta planta está interessada em seus fascinantes efeitos psicoativos. Plantar e cuidar de uma Salvia Divinorum é uma experiência que pode ser considerada como sendo “mágica”, pois parece inspirar o cultivador de maneiras inexplicáveis. Além disso, o ambiente onde se encontra uma dessas plantas é influenciado positivamente.

O nome botânico Salvia divinorum significa “salvia dos adivinhos”. Nas condições certas e usada da maneira correta, a salvia produz um estado único de “transe divino”. Por centenas de anos, ela foi usada em cerimônias religiosas e de cura pelos índios Mazateca que vivem na província de Oaxaca no México, tendo sido e reservada por eles só para fins xamânicos. Vários registros descrevem que esses rituais louvavam a presença de uma entidade feminina ou “deusa sábia”. Derivam daí os outros nomes pelas quais a erva é conhecida: “Ska Maria Pastora”, “Yerba de Maria”, “Erva dos Adivinhos” entre outros. Há

fortes indícios de que a legendária erva Pipiltzintzintli, que os Astecas utilizavam em suas cerimônias rituais há milhares de anos, era a Salvia divinorum. Nos últimos anos há bem mais pessoas experimentando a Salvia divinorum. Seu uso tem se tornado tanto popular quanto controverso. Salvia divinorum é uma poderosa erva visionária, uma “planta de poder”. Esta planta é única. Ela não pode ser considerada como um placebo ou como um ácido ou uma maconha “legais”. Ela não é um substituto para nenhuma outra droga e não é comparável com qualquer outra droga. Embora nos últimos 10 anos

milhares de pessoas do mundo tenham experimentado ao menos uma vez as folhas de Salvia divinorum, a maior parte destas pessoas não quis tentar a experiência pela segunda vez. Se você pretende usar a Salvia divinorum, é extremamente importante que antes você conheça seus efeitos, os possíveis perigos e saiba como evitalos. A salvia tem muito a oferecer: fascinantes efeitos psicoativos, intensificação sensual, jornadas mágicas, encantamento, aparente viagem no tempo, insights filosóficos, experiências espirituais, e talvez até cura e “divinização”, mas a ela é intolerante com a ignorância. Se for

usada de maneira estúpida pode virarse contra você. A Salvia divinorum e seu principal ativo, salvinorina A, são substâncias legais nos EUA, Europa, Brasil e na maioria dos outros países. A Austrália é o único país que passou a considerála ilegal. Devemos mostrar seriedade e respeito para que esta preciosa erva continue legal e possa ser usada por adultos responsáveis. Há trabalhos científicos que afirmam que a Salvia divinorum tem sido consumida pelos xamãs Mazatecas há centenas de anos. Estes trabalhos não relataram nenhum dano à saúde que pudesse ter sido causado pelo uso desta

planta, nem qualquer evidência de que este uso tenha provocado dependência, seja física ou psíquica. Também não há qualquer evidência científica de o salvinorin A e o salvinorin B sejam substâncias que causem dependência. Esta planta sagrada é reconhecida e respeitada por vários povos tradicionais do México. Entre estes povos, ninguém conta histórias negativas a respeito da salvia. Pelo contrário, a Salvia divinorum faz parte da cultura espiritual ou religiosa desses povos. Existem substâncias das quais é necessária uma quantidade cada vez maior para se obter os mesmos efeitos.

Estas são, em geral, prejudiciais à saúde. A salvia, porém, é diferente, pois há vários registros de que, à medida que a pessoa a utiliza, a quantidade necessária para produzir os mesmos efeitos é cada vez menor. Este fenômeno é denominado “tolerância reversa”. Ouvi falar em casos de usuários experientes que só precisavam “pensar” em Salvia divinorum para sentir seus efeitos. Este é um dos motivos pelos quais considera-se que seja impossível alguém ficar “dependente” deste medicamento espiritual. Além disso, tem-se afirmado que esta planta, assim como a

ayahuasca, serve como tratamento contra dependência de drogas pesadas. É preciso esclarecer que o uso de plantas ou substâncias é uma opção, e não uma necessidade imprescindível para a evolução espiritual. Há quem seja totalmente contra o uso de qualquer substância alteradora de consciência. Apesar disso, sempre existiram pessoas que acreditaram que a Salvia divinorum, assim como outras plantas sagradas, poderia auxiliar os seres humanos na descoberta da verdade sobre si e sobre o universo. Relatos de meditadores experientes afirmam que a Salvia divinorum induziria estados de consciência semelhantes aos de

meditações muito profundas, obtidos raramente por eles. A opinião quase unânime é a de que a Salvia divinorum deve ser usada apenas para propósitos meditativos. Pessoalmente, eu também considero este o melhor caminho para seguir com esta grandiosa planta de poder. O Cultivo: A seguir, algumas dicas para quem deseja cultivar uma salvia em boas condições. Para o cultivo da salvia, não são necessários equipamentos especiais, tais como luzes, esquemas hidropônicos ou quaisquer outros tratamentos artificiais, pois estas

plantas se adaptam facilmente dentro de casa. As mudas de salvia devem ser mantidas ao menos durante três semanas em seu vaso original, sem serem transplantadas. Isso as ajuda a se estressarem menos. Para transplantála, recomenda-se um vaso de cerca de 30cm, terra, húmus e vermiculina. Com o transplante as plantas sofrem um poço e perdem algumas folhas, mas isto não é grave, pois significa apenas que elas estão se adaptando ao novo ambiente. Se você receber sua planta no inverno, o crescimento dela será reduzido até chegar a primavera. Neste caso, você

poderá colocar alguns tubos fluorescentes para reforçar o crescimento (eu, particularmente, não uso). A Salvia gosta de luz solar, mas não em demasia. O ideal é que receba luz solar só de manha o no fim da tarde. Se você optar por usar os tubos flúor, deverá colocar um timer para ligá-los durante 16 horas e mantê-los desligados durante 8 horas. Se as plantas forem pequenas, os tubos devem ser mantidos a uma distancia de 80 cm. Quatro tubos de 15w são suficientes para três a quatro plantas. As plantas também podem ser colocadas perto de uma janela sem

problemas, porém no verão a quantidade de luz que elas recebem deve ser reduzida pela metade. É importante que elas não sejam expostas a muito sol e calor, pois do contrário podem morrer rapidamente. Quando as plantas perdem suas folhas maiores você pode deixá-las secar e aproveitá-las para fumar. As folhas pequenas são bem mais fracas, as melhores são as que estão com um tamanho acima de 15cm. As folhas que apodrecem ou ficam amareladas perdem a potencia rapidamente, assim, para que possam ser aproveitadas para fumar, é melhor que sejam arrancadas antes.

O ideal para que a planta esteja madura e suas folhas cresçam bastante é que ela já tenha alguns meses de vida ou cerca de 50 a 60cm de altura. Quando ela chega a estas condições, é um bom momento para tirar mudas. Isso é muito simples: é só pegar uma lamina de estilete ou um bisturi bem limpo e cortar abaixo do quinto ou sexto nó, depois tirar as folhas grandes e deixar só dois pares do topo do caule. Se as folhas do topo forem grandes é melhor diminuir o seu tamanho cortando-as com uma tesoura afiada e limpa. Depois disso, só precisa colocar a muda num copo com água limpa e trocar a água a cada 3 dias. Este copo

deve ser deixado num lugar fresco onde não bata sol. Para se ter certeza que ele não receberá luz solar direta, o melhor é deixá-lo perto de alguma janela voltada para o sul. Depois de 10 dias as raízes começarão a nascer. Espere que elas cresçam cerca de 3 a 4cm para passar a muda para um vaso com terra. Vasos: recomendo o uso de vasos grandes (cerca de 30cm de diâmetro) e de argila, porém podem ser usados vasos de plástico, que são mais baratos e também funcionam.As plantas crescem muito nos meses de verão. É bom colocar um bambu para segurar o talo, pois depois de certa altura elas

podem quebrar. Este é o método pelo qual elas se reproduzem: os talos quebram, caem na terra e criam raízes. Transplante: Quando chegar a hora, a planta deve ser mudada para um vaso maior. É importante saber que isto é sempre um choque para ela e lembrar que a planta deve sempre passar cerca de três semanas habituando-se ao novo ambiente. Também é importante aproveitar e tirar algumas mudas antes de fazer o transplante. Outra opção pode ser tirar algumas folhas. Umidade: A salvia gosta de ambientes úmidos. Uma tenda de umidade pode ser uma boa opção. Isto pode ser feito simplesmente colocando um saco

plástico fino e transparente ao redor da planta, ou montando uma tendinha de madeira e plástico translúcido. É importante deixar uns buracos para ventilação e lembrar que a planta não precisa de 100% de umidade. Eu prefiro, porém, não usar estes métodos, pois a planta se acostuma bem a climas menos úmidos e pode se ajustar sozinha. Basta colocá-la uma ou duas horas por dia no novo lugar, aumentando o tempo uma hora cada dia. Você verá que esta planta pode se adaptar a ambientes mais secos. Minhas plantas ficam no meu quarto, onde a umidade é em torno de 40 a 60% e elas adoram. Climas mais áridos, porém, podem

requerer mais atenção, pois a aclimatação pode ficar um pouco mais difícil. Como regar: A salvia gosta de água, porém o solo não pode ficar muito encharcado, ou a planta pode morrer rapidamente, pois as raízes apodrecem e ela vai ficando marrom de baixo para cima. Se isso acontecer, a melhor opção é tirar algumas mudas e colocar em copos diferentes para tentar ao menos salvar algum exemplar. É importante, portanto, permitir que a terra seque. É fácil perceber quando a planta precisa de água, pois ela abaixa suas folhas. É melhor que falte um pouco de água do que ter água em

excesso. É bom regar as plantas desde o fundo, colocando um pratinho sob o vaso. Coloque água no pratinho, observando como esta é absorvida pela terra. Cuidado para não deixar água em excesso, pois esta pode demorar para evaporar, fazendo com que a raiz apodreça. No verão, é mais difícil que isto aconteça, pois com o calor a água evapora rapidamente. É durante esta estação que é preciso prestar mais atenção para que a planta não seque. A quantidade de água necessária também depende do tamanho do vaso: plantas em vasos pequenos precisam de mais água do que as que ficam em vasos grandes. Outro fator que

influencia é a claridade que a planta recebe. Se elas forem cultivadas dentro de casa, precisam de menos água. No inverno, eu rego as minhas plantas apenas uma vez por semana e elas ficam bem. Também é importante saber que a água da torneira tem sais que se depositam na terra e podem matar a planta. Eu recomendo o uso de água mineral ou água da chuva, que é a melhor opção. O Ritual e o Uso: Para uma utilização correta, recomendo que seja feita uma preparação prévia, tanto mental como espiritual. É importante lembrar que estamos lidando com plantas sagradas e

devemos atuar com respeito e agradecimento. Uma defumação, tanto do ambiente quanto pessoal, é quase imprescindível para a limpeza e a purificação. Também é importante manter uma respiração mais relaxada e consciente. Além disso, a tentativa de conscientemente abaixar os batimentos cardíacos para entrar em um estado alterado de consciência antes de usar a salvia pode ajudar na experiência. Particularmente, gosto de acender algumas velas e, se o espaço permitir, uma linda fogueira. É necessário lembrar sempre de ter alguém lúcido por perto para prevenir desastres,

especialmente com a utilização de extratos. Para quem não sabe, os extratos são folhas de salvia fortificadas. Eles são obtidos através de um processo químico onde o princípio ativo é extraído e colocado em folhas secas de salvia. Estas ficam fortemente potencializadas, permitindo que se possa fumar uma quantidade menor. Existe um método bem simples para a fabricação de extratos. A única coisa complicada é a obtenção de um dos ingredientes, que é a acetona 100%. Traduzi este método de extração relativamente fácil de um site. A extração se dá basicamente em duas

partes: a primeira é uma extração com água, e a segunda com acetona. Este método produz extratos de alta qualidade, removendo a maioria das resinas que deixariam o extrato com uma consistência gomosa. Segue abaixo a receita. É importante que a pessoa que vai preparar o extrato esteja ciente que a acetona é inflamável e seus vapores são tóxicos. Para produzir o extrato são necessárias: - 100 gramas de Salvia Divinorum (a folha inteira ou as partes grandes preferencialmente);- 1 recipiente grande para misturar; - um pedaço grande de pano de prato

para coar; - 3,8 litros de água destilada fresca (mas não gelada); - 1 travessa de vidro (60cmx80cm); 1 moedor de café; - 2 vidros ou frascos de um litro com tampa (pode ser vidro de maionese); - 2 litros de acetona (não compre uma muito forte, e tenha certeza que ela evapora sem deixar resíduos. Faça o teste antes.); - diversos filtros de café; - um coador ou peneira para colocar os filtros de café. Não pode ser de plástico; - 1 prato de vidro pequeno para a evaporação (nós usamos um que tem

cerca de 20cm de largura e 3cm de altura). Modo de fazer: Pegue o recipiente grande e coloque o pano para coar nele de modo que as bordas fiquem para fora do recipiente. Coloque as folhas grandes de salvia no pano. Encha a bacia com água destilada fresca, cobrindo completamente as folhas. Certifique-se que a folha toda esteja submersa e molhada. Deixe repousar por apenas dez minutos, no caso de folhas inteiras, e sete minutos, no caso de folhas trituradas. Recolha as bordas do pano, envolvendo as folhas, retire-o da água e pressione, espremendo as folhas. Pressione

delicadamente, retirando a maior parte da água das folhas. Descarte a água. Como o salvinorin e insolúvel em água, a perda de princípio ativo nesta etapa do processo é pequena. A parte perdida fica junto com as resinas e os óleos que são solúveis. Considerando que apenas 12g de resinas são removidas do produto final, vemos que a perda é realmente pequena. A seguir, coloque as folhas na travessa de vidro e seque-as no forno aquecido a 200 graus, girando e mexendo as folhas de vez em quando. Quando elas estiverem completamente secas, remova as folhas e deixe que elas esfriem até atingirem a temperatura ambiente.

Verifique, então, se estão realmente secas. Remova a parte que será usada para produzir o produto final. Esta parte deve ser esmagada e reservada = (5x 0= 2g, 10x 0= g,1 15x 5.6g, = 20x g.)5 O restante das folhas deve ser moído no moedor de café ou triturado até virar um pó. Depois desta etapa, não use mais nenhum utensílio de plástico, pois estes seriam dissolvidos pela acetona. Coloque as folhas trituradas em um dos frascos de vidro e cubra-as completamente com a acetona. Deixe repousar por 24 horas, agitando algumas vezes. Se a tampa do seu frasco de vidro tiver plástico, não

permita que a acetona entre em contato com ela. Você também pode colocar um vidro, madeira ou metal no alto do frasco para impedir a evaporação. Após 24 horas, coloque o filtro de café no coador ou peneira, filtre a solução e coloque no segundo frasco. Esprema as folhas para retirar o excesso de acetona. Retorne-as ao primeiro frasco, adicione mais acetona e deixe descansar por 24 mais horas. Repita o processo de coar e adicione o segundo líquido ao primeiro. Descarte a folha. Derrame a solução da acetona na travessa de vidro e permita que evaporem aproximadamente 250 gramas da solução.

Coloque a folha triturada (que você tinha reservado no início do processo) no prato pequeno para evaporação e derrame a solução restante da acetona nela, raspando os lados da travessa. Quando a folha estiver ligeiramente úmida e não restar mais nenhum líquido no frasco, adicione algumas colheres de acetona às folhas e use-as para limpar a resina que estiver grudada no prato. A resina evapora rapidamente, então, para impedir que mais resina se deposite sobre alguma área do prato, é indicado agitá-lo freqüentemente. Quando isto secar, o processo terminou. É importante lembrar que a qualidade e a potencia do

produto final são proporcionais à qualidade e a potencia do produto inicial. Outra ressalva importante é que eu não recomendo dar extratos mais fortes do que 5x às pessoas que nunca tiveram experiência com Salvia. Nunca devemos fumar extratos sem a companhia de um “observador”, alguém lúcido e serio que possa manter a calma, já que é possível ter alguma reação fora do comum, como querer por a mão no fogo, sair andando e cair escadas abaixo, etc. Além disso, enquanto estivermos sob os efeitos da substância, não devemos nem pensar em dirigir ou utilizar maquinas.

Para os Mazatecas, o ritual consistia em levar ao paciente para o meio da floresta, onde, na escuridão da noite, eram colhidas as folhas de Salvia e entoados alguns cânticos religiosos para aumentar a “força” das folhas e agradecer ao espírito da Salvia ou “pastora”. Depois, as folhas eram enroladas como charutos e mascadas muito lentamente sem engolir a saliva, já que o estomago dissolve o principio ativo. Quando as folhas são mascadas, os efeitos aparecem depois de cerca de 30 minutos e de ter mascado de 12 a 18 folhas grandes, durando em torno de 40 a 60 minutos. Já quando a planta é fumada, eles duram no máximo

de 5 a 20 minutos, sendo muito intensos. Quando o transe passar, você sentirá os músculos muito relaxados e uma paz interior que te acompanhará pelos dias seguintes à experiência. Também há pessoas que sentem algumas sensações ruins, como a própria morte; ou o corpo derretendo. Podem ser sensações realmente fortes, e temos que estar preparados para lidar com elas sem medos e sem barreiras. Não é fácil. Minha própria primeira experiência foi aterradora. Mas, é possível aprender o caminho se quisermos trilhá-lo.

Jurema ( Mimosa hostilis )

A Jurema é uma planta com propriedades psicoativas (Uma planta rica em DMT) . Os rituais que incluem a ingestão da bebida preparada com a jurema ainda são praticado por remanescentes

nativos. Podem ser identificadas pelo menos 5 grupos indígenas que ainda utilizam a Jurema em seus rituais. Apesar de bastante conhecida no Nordeste do Brasil ainda não há um consenso sobre qual a classificação exata da planta popularmente conhecida por Jurema (Acacia Jurema mart.). Várias espécies de Acácia nativas recebem o nome popular de Jurema.

O termo Jurema designa várias espécies de Leguminosas dos gêneros Mimosa, Acácia e Pithecelobium. (Jonathan Ott, 1995; Sangirardi Jr.1983), No gênero Mimosa, cita-se a Mimosa hostilis Benth., a Mimosa Verrucosa Benth e a Mimosa tenuiflora. No gênero Acácia identificase a Acacia piauhyensis Benth, ou Acácia jurema, além disso várias espécies do gênero Pithecellobium também são designadas por esse mesmo nome. A classificação popular distingue a Jurema branca e Jurema preta. Para Sangirardi Jr.(1983) a Jurema preta é

a Mimosa hostilis ou Mimosa nigra, a Jurema branca o Pithecellobium Diversifolium Benth e a Mimosa verucosa corresponde a Jurema - de – oeiras. Ainda segundo esse autor o termo Jurema, Jerema ou Gerema vem do tupi yú-r-ema – espinheiro. Entre espécies conhecidas como jurema inclui-se ainda: Jurema-embira (Mimosa ophthalmocentra); Juremaangico (Acacia cebil) A " jurema sagrada" é um culto remanescente da tradição religiosa dos índios que habitavam o litoral da Paraíba Pôr isso até hoje, os grandes

mestres juremeiros conhecidos, são sempre mestiços com sangue indio e negro. Os africanos contribuíram com o seu conhecimento sobre o culto dos mortos e das divindades da natureza . Os índios, estes contribuíram com o conhecimento de invocações dos espíritos . A Jurema é uma bebida feita com a raiz da àrvore do mesmo nome. Os sacerdotes indígenas, faziam umabebida da jurema-branca, que dava sonhos afrodisíacos. Era bebida sagrada, servida em reuniões especiais. Sua propriedade psicodélica tem efeito curto e intenso quando fumada em forma de base livre. Na mistura do ayahuasca e talvez de algumas formas

de preparação da jurema onde a concentração do elemento ativo é relativamente bem menor que forma de extrato de DMT [ dimetiltriptamina (N,Ndimetiltriptamina, onde: N,N-dimetil1H-indolo-3-etanamina] , seu efeito é menos intenso e mais duradouro,Sua dose ativa em forma de base livre é de aproximadamente entre 15 mg a 60 mg e dura pouco menos de uma hora.

(...)"SE INALADA OCORRERÁ UMA EXPERIÊNCIA CURTA E INTENSA, SEMELHANTE Á DO DMT. SE FUMADA, A EXPERIÊNCIA SERÁ SEMELHANTE Á DE FUMAR PURO DMT. O D.M.T., É UM EXTRAORDINÁRIO ALUCINÓG ENO, CUJO PICO DA VIAGEM DURA SÓ POUCOS SEGUNDOS, MAS EXTREMAMENTE INTENSO. OS EFEITOS DA BEBERAGEM SURGEM DEPOIS DE 45-60 MINUTOS DE UMA SENSAÇÃO DE LIGEIRA NÁUSEA, AS VISÕES COMEÇARAM A APARECER.

GERALMENTE, AS VISÕES TÊM FORMA DE FOGO DE ARTIFÍCIO OU DESENHOS, DE TIPO CALEIDOSCÓPIO, CORES BRILHANTES E VIAGENS A OUTROS MUNDOS E DIMENSÕES. "

Até o século 19 beber jurema era sinônimo de feitiçaria ou prática de magia negra, pelo que muitos índios foram presos acusados

de praticarem o "adjuto da jurema". Outras plantas amazônicas também possuem DMT e são utilizadas por diversas tribos indígenas como um modo de experiência religiosa. Entre estas estão a jurema (Mimosa hostilis ) _ a maior fonte de DMT existente até então e que é a de mais fácil extração. _ e o yopo (Anadenanthera colubrina). A jurema é consumida na forma de chá, enquanto as sementes do yopo são maceradas e seu pó, consumido pela via intranasal (cheirado).

Descrição da planta: Árvore com cerca de 5-7 m de altura, com acúleos esparsos. Caule ereto ou levemente inclinado, casca de cor castanha muito escura, às vezes acinzentada, grosseira, rugosa, fendida longitudinalmente, entrecasca vermelho-escura. Ramificação abundante e, em indivíduos normais, de crescimento sem perturbação, acima da meia-altura. Ramos castanhoavermelhados, esparsamente acauleados.

Folhas compostas, alternas, bipinadas, com 4-7 pares de pinas de 2-4 cm de comprimento. Cada pina contém 15-33 pares de foliolos brilhantes, de 5-6 mm de comprimento. Flores alvas muito pequenas, dispostas em espigas isoladas, de 4-8 cm de comprimento. O fruto é uma vagem pequena, tardiamente deiscente, de 2,5 a 5 cm de

comprimento, de casca muito fina e quebradiça quando maduro. Contém 4-6 sementes pequenas (3-4 mm), ovais, achatadas, de cor castanho-claro.

O vinho de Jurema, preparado à base da planta brasileira Mimosa hostilis, chamado popularmente de Jurema. Os efeitos do vinho são muito bem descritos por José de Alencar no romance "Iracema".A Jurema sintetiza

uma potente substância alucinógena, a dimetiltriptamina ou DMT(uma das substancias encontradas na ayuaska), responsável pelos efeitos. PSICOATIVIDADE : A casca da raiz tem efeitos psicoativos. O principal ingrediente ativo nesta parte da planta é N,NDMT, e há também uma pequena quantidade de beta-carbolinas (De acordo com Raetsch, 2005). Algumas fontes indicam a presença de 5-MeODMT

( encontrado na pele Bufo alvarius Sapo Alucinógeno- ou Sapo do Rio Colorado, também conhecido como o Sapo do Deserto de Sonora, é um sapo psicoativo achado no sudoeste dos E.U.A e no norte do México.

A Pele e o Veneno do Bufo alvarius contém 5-MeO-DMT e Bufotoxina. O início dos efeitos ocorrem segundos após fumar/injetar, ou minutos depois de cheirar. A Experiência é as vezes descrita como similar a uma experiência de quase-morte). O DMT é destruído pelo organismo

por meio da enzima monoaminaoxidase (MAO).

Quer plantar ? Propagação: Por sementes e brotação do toco. Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente das plantas quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida, deixá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes.

Cultivo de mudas: Colocar as sementes para germinação logo após a colheita em canteiros a pleno sol contendo substrato arenoso. Escarificar as sementes para melhorar sua germinabilidade. A emergência ocorre em 2-4 semanas e a taxa de germinação geralmente é alta com sementes escarificadas. Plantio: A planta é muito rústica, por isso o plantio é fácil, podendo também ser semeada diretamente nas covas ou a lanço em áreas preparadas. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, podendo alcançar 4 a 5 m de altura dentro de cinco anos.

Não há notícias de pragas ou doenças, mas deve ser protegida contra o excesso de pastagem por gado bovino e, principalmente, caprino e ovino, especialmente em plantios visando a recuperação do solo. Além da Jurema a família das Leguminosas também abriga entre quatro e cinco espécies com compostos psicoativos em sua composição bioquímica, a saber: Erythrina cristagalli, o Mulungu ou Corticeira conhecido sedativo; Mimosa pudica com propriedades anti- reumáticas, sedativas, laxantes; Piptadenia

peregrina (da qual se faz o rapé Paricá com propriedades psicoativas utilizado por índios da Amazônia em rituais). Algumas variedades de Acácia australianas tipo a Acacia maidenii também possuem propriedades semelhantes à Jurema. Read more: http://demonictoys.blogspot.com /2010/12/jurema-planta-psicoativauma-planta.html#ixzz1N22jw885 Under Creative Commons License: Attribution Share Alike

Ipomoea purpurea (Ipoméia Roxa)

Ipomoea purpurea, a Glória da Manhã ou Corda-de-viola, é uma espécie do gênero Ipomoea, nativa do Mexico e da América Central. Como todas glórias-da-manhã a planta se enlaça ao redor de estruturas com seus galhos. Crescendo a uma altura de 2 a 3 metros. As folhas tem forma de coração e os galhos tem pêlos marrons. As flores tem forma de

trombeta, predominando o azul para púrpura ou branco, com 3 a 6 cm de diâmetro.

As sementes triangulares (facilmente encontráveis em sites de jardinagem) tem histórico de uso como psicodélico; estas, como as de Ipomoea tricolor contêm ergina(A LSA, também conhecida como amida de ácido D-lisérgico, ergina, e

LA-111, é um alcalóide da família das ergolinas, presente em várias espécies da planta Convolvulaceae e em alguns tipos de fungos. Trata-se de uma substância conhecida comumente por seus efeitos de tipo alucinógeno).

Os efeitos são relatados quase idênticos ao do LSD. Há

controvérsias quanto a ser esta espécie ou Rivea corymbosa a planta considerada mágico-medicinal conhecida na cultura asteca como ololiuhqui. Uma das utilizações medicinais dessa espécie são os preparados homeopáticos conhecidos como essência floral ou Florais de Bach por propostos por Edward Bach (1886–1936) como veículos terapêuticos, nesse caso a indicação é a dependência de drogas e desorganização de hábitos.

Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Solanales Família: Convolvulaceae Género: Ipomoea Espécie: I. purpurea Nome binomial Ipomoea purpureaL. Nome Científico: Ipomoea purpurea Sinonímia: Convolvulus purpureus, Convolvulus superbus, Convolvulus intermedius, Convolvulus

sanguineus, Ipomoea discolor, Ipomoea hispida, Pharbitis purpurea, Ipomoea hirsutula Nome Popular: Glória-da-manhã, Corda-de-viola, Corriola, Jetirana, Campainha, Bons-dias, Bom-dia Família: Convolvulaceae Divisão: Angiospermae Origem: América Tropical Ciclo de Vida: Anual Nomes vulgares: África: morning glory, pupa (iorubá), ijalapha, ijalamu, ijalambu (Zulu) Bolívia: campanilla, camotillovioleta, yeticanu Brasil: canuto-de-pito, cariola,

getirana-roxa, campainha, bons-dias Cuba: aguinaldo purpúrea E.U.A: morning glory

A glória-da-manhã é uma trepadeira volúvel e anual, de rápido crescimento, excelente para cobrir rapidamente pequenas estruturas. Seu caule é herbáceo e delicado, recoberto por finos pêlos amarronzados. Ele escala rapidamente o apoio oferecido, se enrolando em torno dele e alcançando de 2 a 3 metros de altura ou comprimento. Sua folhas são cordiformes ou trilobadas, verdes e muito vistosas. As flores surgem na primavera e verão, abrindo-se pela manhã e fechando-se ao entardecer. Elas são grandes, em forma de trompete e podem se apresentar nas cores branca, rosa, roxa ou azul, em

tonalidades diversas e muitas vezes multicolores. O fruto é uma cápsula trivalva com sementes grandes e triangulares, que germinam com facilidade. Usos em rituais afro-brasileiros: No Ilê axé ewe fun mi, da gitirana-roxa (Ipomoea purpurea (L.) Roth. são empregadas as sementes as quais são amassadas em água formando uma massa que deve ser ingerida. É folha do vento, que propicia leveza, quando a pessoa está deprimida. Usa-se em trabalhos individuais. Chama-se

"pupa" em iorubá. Pertence á divindade Iansã. Ergina :

A LSA, também conhecida como amida de ácido D-lisérgico, ergina, e LA-111, é um alcalóide da família das ergolinas, presente em várias espécies da planta Convolvulaceae e em alguns tipos de fungos. Trata-se de uma substância conhecida comumente por seus efeitos de tipo alucinógeno.

Nome IUPAC (8β)-9,10-didehydro6-methyl-ergoline-8-carboxamide Outros nomes :LSA, d-lysergic acid amide, d-lysergamide, Ergine, LA-111 Identificadores: Número CAS 478-94-4 PubChem 442072 ChemSpider 390611 Fórmula química C16H17N3O Massa molar 267.32 g mol-1

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Datura Stramonium (chá de lírio)

Datura ou "Lírio" (trombeteira) como é conhecida no Brasil é uma planta usada como alucinógeno sendo suas flores a base do famoso chá de Lírio ,induz a viagens aterrorizantes e mesmo nas sociedades que fazem dela um uso xamanico ela é relacionada a magia negra e usada apenas por xamãs experientes... seu uso de forma recreativa ou como experiência é totalmente desaconselhado pois na maioria das vezes resulta em sério mal estar e sensações pra lá de nefastas (quando não letais) .

Descrição geral :

A origem do nome vem do hindu "dhát", um veneno preparado com plantas, e "tatorah", entorpecente. Plantas desse gênero e de alguns outros gêneros de Solanáceas apresentam compostos com propriedades alucinógenas, o que é conhecido desde tempos imemoriais. Povos primitivos, tanto da Eurásia como do Novo Mundo, fizeram intenso uso dessas propriedades em rituais místicos e religiosos, bem como para fins medicinais; outros usos tinham intuito criminoso, visando entorpecer as vítimas para as roubar ou matar.

Os efeitos alucinógenos incluem visões e sensações que eram tidas como formas de comunicação com os deuses. Curandeiros e adivinhos buscavam inspiração nessas visões. Ritos de iniciação, bem como de passagem de condições de crianças para adultos, envolviam o uso de preparados dessas plantas. Na região de Bogotá (pré hispanica) as viúvas e os escravos dos

guerreiros mortos recebiam uma bebida com extratos dessas plantas, que as colocava em estado de torpor, de modo a serem enterrados vivos com os seus senhores. Plantas dos grupos mencionados não são substitutivas de plantas que fornecem drogas, como maconha, papoula ou coca, pois ao lado do efeito alucinógeno, existe um forte efeito tóxico, e uma "viagem" com Solanáceas frequentemente não tem retorno.

Datura Stramonium é uma planta herbácea anual de porte poderoso, com caule ramificado suportando folhas alternas, ovais, dentadas e malcheirosas. Na axila das ramificações ou na extremidade dos caules, formamse grandes flores tubulosas, brancas ou violáceas. O fruto é uma cápsula que encerra sementes pretas (em baixo). Toda a planta é extremamente venenosa. Diversas espécies de Datura são originárias do Novo Mundo, mas a Datura stramonium é originária de uma região à volta da Cordilheira do Himalaia, na Ásia Menor e de regiões a

volta do Mediterrâneo, foi levada para as mais diversas regiões do mundo, sendo hoje de distribuição universal. Apresenta ampla ocorrência no Continente Americano, sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do território, mas raramente forma grandes concentrações. Cultivase em grande escala para fins medicinais.

São colhidas as folhas e as sementes. As folhas devem ser cortadas de manhã cedo, no princípio da floração. São primeiro secadas estendidas ao lado umas das outras, em seguida podem ser amontoadas. Num secador, a temperatura não deve ultrapassar os 45ºC. As sementes são retiradas após a secagem das cápsulas. Os dois produtos contêm alcalóides derivados do tropano (0,4%), a hiosciamina, a atropina e a escopolamina. Estas substâncias são espasmolíticas (aliviam as contrações musculares),

diminuem as secreções glandulares e dilatam os brônquios. São apenas tratadas no âmbito da indústria farmacêutica, e os remédios à base destas substâncias só podem ser prescritos por um médico. É uma planta tóxica para os animais e para o homem. Os envenenamentos de crianças pelas sementes de estramônio são relativamente freqüentes, sendo a dose letal, aproximadamente, 20 sementes.

São igualmente cultivadas outras espécies de Datura: Datura inoxia e Datura metel, originárias da América do Sul, e Datura inermis, originária da Abissínia, todas ainda mais ricas em alcalóides. Na literatura:

O xamã indígena Don Juan, no livro "A Erva do Diabo" de Carlos Castañeda, refere-se nestes termos a esta espécie: "-- A erva-do-diabo tem quatro cabeças; a raiz, a haste e as folhas, as flores e as sementes. Cada qual é diferente, e quem a tornar sua aliada tem de aprender a respeito delas nessa ordem. A cabeça mais importante está nas raízes. O poder da erva-do-diabo é conquistado por meio de suas raízes. A

haste e as folhas são a cabeça que cura as moléstias; usada direito, essa cabeça é uma dádiva para a humanidade. A terceira cabeça fica nas flores, e é usada para tornar as pessoas malucas ou para fazê-las obedientes, ou para matá-las. O homem que tem a erva por aliada nunca absorve as flores, nem mesmo a haste e as folhas, a não ser no caso de ele mesmo estar doente; mas as raízes e as sementes são sempre absorvidas; especialmente as sementes, que são a quarta cabeça da erva-dodiabo e a mais poderosa das quatro".

Datura L. é um género botânico pertencente à família Solanaceae. É constituído por cerca de catorze espécies de plantas anuais ou perenes de vida curta. Sua taxonomia é complexa e difícil, sendo constante e erroneamente chamadas de "Lírio" devido à sua grande semelhança nas flores com as plantas do gênero Lilium, pois, para leigos, é difícil a distinção.

É comum dividir-se o gênero em 4 seções: Brugmansia, Stramonium, Dutra e Ceratocaulis. Muitas discussões tem havido sobre esse e outros critérios. Hoje, os especialistas estão de acordo em que se deve separar ao menos Brugmansia, pelo que em novos sistemas de classificação se tornou em um gênero distinto, restando oito espécies para o gênero Datura. Espécies : Datura bernhardii Datura ceratocaula Datura discolor

Datura ferox Datura inoxia Datura kymatocarpa Datura lanosa Datura leichhardtii Datura metel Datura quercifolia Datura reburra Datura suaveolens Datura stramonium ( usada como enteógeno/alucinógeno) Datura wrightii Lista completa

atropina

Algumas espécies, antes incluídas neste género pertencem atualmente ao género Brugmansia, diferindo das outras espécies por serem lenhosas, arbustivas ou arborescentes, além de possuírem flores pendentes. Podemos ainda citar outros géneros relacionados como o Hyoscyamus e Atropa.

Amanita Muscaria (cogumelo alucinógeno)

O cogumelo vermelho amanita muscaria é muito comum no Oeste norte americano, na Europa, Sibéria e Ásia, onde pode ser encontrado no solo, por baixo dos pinheiros,vidoeiros e carvalhos.

Estes fungos crescem solitários, dispersos, densamente, ou em grandes anéis nas orlas das florestas. Encontram-se freqüentemente em pinheirais ao longo das costas ou das auto-estradas. O amanita é historicamente o enteógeno mais usado no mundo inteiro.

A Amanita Muscaria possui dois tipos de alucinógenos sendo muscimol e ácido ibotêmico. Depe

ndendo da quantidade ingerida é capaz de induzir alterações no sistema nervoso, levando a alteração da percepção da realidade, descoordenação motora, alucinações, crises de euforia ou depressão intensa. Espasmos musculares, movimentos compulsivos, transpiração, salivação, lacrimejamento, tontura e vômitos são também sintomas referidos na literatura. A dose de muscimol ativa é de cerca de 10-15 mg para uma pessoa normal. Um Guia

de cogumelos ( A Guide to British Psilocybin Mushrooms ) de Richard Cooper publicado em 1977 recomenda uma dose menor, 8.5mg e sugere que é possível que esse valor esteja presente em menos de 1g de A.muscaria secas. Ele continua a dizer que a determinação de uma dose correta pode ser difícil como potência varia drasticamente de um cogumelo para a outro. O melhor metodo pra ingestao que eu conheço é a mastigaçao lenta, e a dose minima é de 40 - 60 gramas de cogus

secos em bom estado (secos a menos de 90 dias e armazenados em condiçoes ideais sem ar luz ou umidade) . A alteração de consciência pode demorar 5 a 10 horas e começa após meia-hora a 2 horas. Não se deve colher amanitas fora de época Por 2 motivos: 1- os cogumelos que saem fora da época sao os "sensores", eles medem como está o ambiente, fazem mediçoes de temperatura/pressao barometrica/niveis de chuvas para

mandar a informaçao de volta para a colonia(ring) em forma de esporos que colonizam a camada superficial de materia orgânica enviando estas mediçoes para ter uma frutificaçao o mais eficiente possivel. 2- Por serem sensores, estes cogumelos sao mais protegidos que os outros, sao extremamente venenosos, e mesmo secando eles/fazendo chá o veneno nao se dissipa totalmente. O fungo veio para o Brasil junto com sementes de pinus importadas para reflorestamento. No inverno é possível encontrar o cogumelo em toda região Sul do país. Sendo também encontrado em outros estados

como São Paulo e sul de Minas Gerais.

o componente psicoativo deste fungo é o muscimol .O Muscimol é produzido naturalmente nos cogumelos Amanita muscaria, Amanita pantherina e gemmata Amanita,acredita-se que, no A. muscaria, a camada logo abaixo da pele da tampa contém a maior quantidade de muscimol, e por isso é a parte mais psicoativas.

Desde o período Paleolítico Superior (entre 75.000 a 15.000 anos a.C) o homem já utilizava certas plantas para fins medicinais e como meio de acesso ao reino dos espíritos, através da ingestão das chamadas Bebidas Sagradas. O impacto do seu uso na estruturação da psique e da cultura humana é muito maior do que se pode imaginar. Hoje em dia essas plantas são chamadas enteógenas, que significa: capaz de suscitar a experiência de Deus em si mesmo. Seus compostospsicoativos produzem um estado de expansão de consciência. O pesquisador Robert Gordon Wasson sugeriu que o cogumelo

estivesse relacionado ao Soma, bebida sagrada dos Vedas. Os mais antigos textos religiosos. Tal bebida é citada nos hinos do Rigveda escritos por volta de 1.500 A.C. ) Soma é uma bebida ritual da cultura védica e hindu. Não se sabe exatamente como esta bebida era preparada, talvez sob a forma de infusão dos caules da 'soma'. Alguns antropologos acreditam que o cogumelo Amanita Muscaria seja o soma, ou parte dele, outros afirmam que poderia conter cogumelos psilocibinicos, porem até hoje permanece um mistério. Não existe certeza quanto ao nome das espécies utilizadas na preparação do soma,

devido à extinção desta expressão cultural dos antigos hindus, mas segundo Forlong (1964) e Blavatsky (1892) elas podem ser: Asclepias acida ou Sarcostoma viminales. Classificação científica Reino: Fungi Divisão: Basidiomycota Classe: Homobasidiomycetae Ordem: Agaricales Família: Amanitaceae Género: Amanita Espécie: A. muscaria

(Nao há meio de se cultivar amanitas indoor)

Kratom-mitragyna speciosa ( uma planta psicoativa da Asia)

Kratom (Thai: กระทอม) (Mitragyna speciosa) é uma grande árvore nativa do sudeste da Ásia. É da mesma família do cafeeiro. Suas folha são colhidas por suas propriedades

psicoativas ,embora o uso de kratom seja comum ao longo de sua área nativa do sudeste da Ásia, essa planta permaneceu praticamente d esconhecido fora dessa área, até os últimos anos. Embora estruturalmente relacionada com a ioimbina e outras triptaminas, a far macologia da kratom é completamente diferente.

Ela contém muitos alcalóides, incluindo mitragina que lhe permitam contribuir para o trabalho, ao mesmo tempo ajuda a descansar e dormir. A folha de kratom é usada para produzir uma sen saçãode bem-estar. Dosagem : A dosagem depende bastante do tipo de potência da kratom utilizada. Normalmente 5-10 gramas de folhas secas devem chegar para os principiantes. Reduzir a dose quando usar o pó de kratom, visto que este é normalmente mais forte que as folhas simples (3-5 gramas). O mesmo

acontece com a resina. A kratom não é viciante quando usada com cuidado, e não menos que uma ou duas vezes por mês. No entanto, os utilizadores regulares sentirão a necessidade de aumentar a dose após algum tempo.A kratom tem sido tradicionalmente utilizada pelas suas propriedades psicoativas, na Tailândia e na Malásia, apesar de agora ser ilegal nesses países. No Sudeste Asiático as folhas frescas são comumente mastigad as, muitas vezes de forma contínua, por parte dos trabalhadores ou operários que procuram seus efeitos simultaneamente

anestésicos e estimulantes,Existem várias maneiras de usar a kratom. Pode se mastigar as folhas, fumá-las, ou preparar um chá. Este último método é o mais fácil.A maneira mais palatável de usar a kratom é preparando um chá: colocar 5-10 gramas de folhas pulverizadas numa pequena quantidade de água quente e deixar em infusão durante algum tempo. Pode semisturar com chá preto ou de ervas e açúcar ou mel a gosto.Kratom contém muitos alcalóides, incluindo mitragina , mitraphylline e 7 hydroxymitragynine (que atualmente se supõe que seja o princípio ativo principal na planta). Outro método é

preparar um extrato líquido de chá. Segue esta receita básica encontrada na web: 1.) Colocar 50 gramas de folhas secas de kratom esmigalhadas numa panela. Juntar 1 litro de água. 2.) cozinhar em fogo brando por 1520 minutos. 3.) Filtrar e colocar o chá num recipiente e guardando o líquido. (espremer as folhas no filtro para aproveitar a maior parte do líquido). 4.) Coloca as folhas novamente na panela e juntar outro litro de água limpa. Repetir os passos 2 e 3 (depois de filtrar as folhas pela segunda vez, podes descarta-las).

5.) Junta o líquido obtido nas duas fervuras na mesma panela e cozinha novamente até o volume reduzir a cerca de 100 ml.

O mesmo método de preparação pode ser utilizado com quantidades maiores ou menores de ervas, ajustando simplesmente o volume da água. O chá de kratom pode ser armazenadona

geladeira durante cerca de cinco dias. É provável que se conserve durante mais tempo, mas é preferível não o beber após os cinco dias. Pode ser armazenado durante meses e lhe acrescentar algum álcool. Juntar cerca de 10% de álcool preservará a kratom durante muitos meses (no geladeira). Junta uma parte de vodca (pinga, rum, ou bebidas brancas similirares) a três partes de chá de kratom. Geralmente não é recomendavel a mistura de drogas. No entanto, certas misturas têm sido consideradas agradáveis e supostamente seguras pelos utilizadores. A kratom pode sem dúvida misturar-se com chá normal sem

qualquer risco. Tem sido usada com um chá feito de papoilas vermelhas (papaver rhoeas), o qual possui um efeito próprio levemente narcótico, e com um chá sedativo e de efeitos eufóricos feito de "lótus azul" (nymphaea caerulea). Tem sido misturada sem problemas com pequenas quantidades de álcool, mas grandes quantidades devem ser evitadas. Algumas pessoas gostam de fumar tabaco ou "weed" quando se encontram sob a influência da kratom.

Apesar da 7hydroxymitragynine e da m itragina serem estruturalmente relacion ados com a ioimbina e outras triptaminas, s ua farmacologia é bem diferente, atuando principalmente como agonistas dos receptores muopióides. Outros produtos químicos ativos no kratom incluem raubasine (mais conhecido a partir de Rauwolfia serpentina) e alguns alcalóides yohimbe como coryn antheidine . Kratom também contém alcalóides encontrados na Unha

de Gato,que se supõe tenham um papel benéfico sobre o sistema imunológico e reduzam a pressão arterial, bem como a epicatequina, um potente antioxidante também encontrados no chocolate escuro e intimamente relacionada com a EGCG chá verde que dá seus efeitos benéficos.O uso do kratom é legal na Europa,EUA e também no Brasil,bem como na maioria dos países,mas proíbido na Tailândia, Austrália, Burma, Malásia e VietnamHoje em dia, a kratom está inserida no mesmo grupo de classificação da cocaína e da heroína pela lei tailandesa, e tem as mesmas

penalidades. A posse de 30 gramas é punível com a morte.

Então talvez você se pergunte essa planta pode ser cultivada tambem no Brasil ou outro país da America tropical ?Teoricamente sim,com certo grau de dificuldade.A árvore da mitragyna speciosa atinge alturas de 15 metros com uma largura de 4,5 metros. O caule é erecto e ramoso. As flores são amarelas. As folhas são perenes, de um verde escuro lustroso,

de forma oval, com padrões de crescimento opostos. A kratom é sempre-verde em vez de anual ou bianual, e as suas folhas caem e nascem constantemente, mas existe uma queda de folhagem quase estacional devido às condições ambientais. Durante a época seca do ano a queda de folhas é abundante, e o novo crescimento é pleno durante a época das chuvas. Quando plantadas fora do seu habitat tropical, a queda das folhas ocorre com temperaturas mais frias, à volta dos 4 graus Celsius. Crescimento A kratom prefere solos molhados, muito

húmidos, em zonas protegidas. Como necessita de muito alimento, requer um solo muito rico e fértil. É sensível à aridez, e se plantada fora do seu habitat natural é sensível à geada. A propagação dá-se através de sementes muito frescas ou de cortes. Cresce devagar, devido a um fungo que ataca o seu tecido xilema (um dos tecidos das plantas). Sabe-se pouco sobre o cultivo da kratom. As sementes e os cortes são muito difíceis de encontrar. Os cortes de kratom são difíceis de cultivar, apesar da planta em si, uma vez estabelecida, ser relativamente resistente. Devido à dificuldade de criar

raízes através de cortes, muitos agricultores experimentam a clonagem. Duas das dificulades principais do cultivo com cortes são que estes criam fungos ou simplesmente nem sequer criam raiz. Sugestões para o tratamento destes problemas incluem: - colocar o corte em água com um tubo de bolhas de ar para aumentar os níveis de oxigénio; - usar uma pequena quantidade de fungicida na água para impedir o crescimento de fungos; - mudar a água diariamente para reduzir a formação de fungos.

Alguém obteve sucesso em manter o corte húmido ao usar lã de rocha, permitindo a passagem de ar, mudando a água todos os dias para evitar o crescimento de fungos, e juntando nutrientes assim que as raízes começaram a crescer. Há registos sobre o fato das folhas da mitragyna speciosa serem mais potentes no fim do Outono, mesmo antes de caírem, e das plantas que crescem em climas frios serem fracas. As plantas cultivadas em climas subtropicais ou tépidos são fracas no fim do Inverno e da Primavera, mas potentes no fim do Verão e do Outono, e princípio do Inverno. A

maioria das plantas de estufa também é fracas

Kratom

IBOGA

Tabernanthe iboga ou Iboga é um arbusto alucinógeno, nativo da África

Central Ocidental. O Iboga estimula o sistema nervoso central, quando tomado em doses pequenas e induz visões em doses maiores. Em partes da África, onde a planta cresce a casca da raiz é mastigada para diversos fins

farmacológicos ou ritualísticosA Iboga

é extremamente rara, a procura por ela tem sido tão grande que as plantas nativas foram praticamente dizimadas e os custos estão subindo cada vez mais. A Ibogaína é seu o alcalóide ativo. Normalmente cresce a uma altura de 2 m, T. iboga pode eventualmente crescer até se tornar uma pequena árvore de até 10 m de altura,em condições adequadas. O arbusto tem pequenas folhas verdes.

Suas flores são brancas e rosa, enquanto que o fruto pode ser em forma oval alongada, ou em forma redonda ou esférica, ambos

com uma cor alaranjada. Suas raízes de coloração amarela contém uma série de alcalóides ,principalmente ibogaína, que é encontrada em maior concentração na casca da raiz.Algumas espécies animais, entre as quais os mandris e os javalis, alimentam-se das raízes da iboga para conseguir efeitos

entorpecentes. Imagina-se que os pigmeus descobriram a eboka (iboga) observando o comportamento desses animais. Até hoje, estas populações utilizam a iboga em seus ritos. O material de raiz, de sabor amargo, provoca uma sensação anestési ca na boca, assim como dormência sistêmica para a pele. É usado para diminuir a sede e a fome em condições extremas de trabalho. A casca é estimulante e efeitos alucinógenos e é usado em rituaisDe muitas maneiras, seus efeitos e uso são semelhantes às Ayahuasca,o culto Bwiti e outros cultos secretos da

África Ocidental usam-na para se comunicar com seus antepassados mortos.

As raízes contêm alcalóides indólicos: Ibogaína tem forma de agulhas prismáticas a partir do etanol com um ponto de fusão entre 152 º C e 153 º C, solúvel em etanol, éter,

clorofórmio, acetona. O cloridrato tem um ponto de fusão entre 299 º e 300 º. Sua fórmula química é C 2 0H 26 N 2 O.

A ibogaína é um estimulante do sistema nervoso central,semelhante a anfetamina e um alucinógeno, dependendo da dose. Em pequenas quantidades, é um estimulante, enquanto que em doses mais elevadas

(5g - 10g) provoca alucinações. Sugere-se a sua utilização para o tratamento da dependência de opiáceos e cocaína. Doses altas podem causar paralisia e paralisia respiratória, também induz a degeneração das células de Purkinje. Ibogamina, Tabernantina e Coronaridina entre outras.2 Voacoangina Na raiz seca é entre 1 a 2,6% de alcalóides, enquanto a casca da raiz entre 5-6% 0,2 É estimulante do sistema nervoso e antidepressivo. Uso : Preparação: Embebe-se em água quente por meia hora. A bebida pode ser

filtrada ou simplesmente tomada com as plantas. Algumas pessoas misturam-na com outras plantas, tais como a alchornea floribunda ou a canábis. Dosagem: Cultos nativos usam 2 ou 3 gr para as mulheres e 3 a 5 para os homens. Tomar no maximo 5 gr para efeito psicodélico. No culto dos nativos Bwiti, a droga é tomada de 2 maneiras: regularmente em pequenas doses antes e no princípio das suas cerimônias, seguida depois da meia-noite por uma dose menor; e uma vez ou duas durante a iniciação ao culto, em doses excessivas de 1 a 3

cestas cheias, durante um período de 8 a 24 horas. Isto serve para "abrir a cabeça ”, assim induzindo o contato com as almas dos antepassados através de desmaios e alucinações. Efeito: afrodisíaco, eufórico, o dobro da potência muscular, aguça a visão, estimula a digestão e da fome. Pequenas doses: brilhos ligeiros, aumento da sensibilidade e dificuldades motoras. Os cientistas ocidentais afirmam que o iboga diminui o desejo por substâncias que causam dependência, todavia este produto não é próprio para combater dependências

sem ajuda profissional.

VIROLA

Virola (pó alucinógeno dos indios da Amazônia)

VIROLAS (virola calophylla, Virola Colophylloidea , e V. theiodora) estão

entre as mais recentes descobertas no campo das plantas alucinógenas. Estes árvores de tamanho médio tem folhas verde escuro brilhante com pequenas flores amarelas, que exalam um aroma pungente.o princípio ativo esta na resina vermelho-sangue retirada da casca de árvore, que faz um rapé poderoso. A Virola é nativa dos trópicos do Novo Mundo. Eles são membros da família da nozmoscada , Myristicaceae, que compreende cerca de 300 espécies de árvores em 18 gêneros. O mais conhecidomembro da família é Myristica

fragrans, uma árvore que é a fonte da noz-moscada . Na Colômbia, as espécies mais frequentemente utilizadas para efeitos alucinógenos(enteógenos) são Virola calophylla e V.calophylloidea, enquanto no Brasil e na Venezuela, os Índios preferem a v. theiodora . que parece render mais resina.um "rapé" é preparado a partir da casca de árvores Virola pelos índios da Noroeste amazônico e das cabeceiras do Orinoco. Um antropólogo que observou o Índios Yekwana da Venezuela em sua preparação e utilização do "rapé", em 1909, comentou:"São de especial interesse os

rituais de cura, durante os quais o xamâ inala o hakudufha. São necessários cerca de 40 litros de resina para obter 1 kg de pó.

Tira-se a casca da arvore Virola , deixando que a resina escorra .

Este é um pó mágico usado exclusivamente por curandeiros e preparado a partir da casca de uma certa árvore amassada e cozidos em uma pequena panela de barro, até que toda a água tenha evaporado e um sedimento reste no fundo da panela. "Este sedimento é tostado na panela em fogo leve e é em seguida reduzido á pó fino com a lâmina de uma faca. Em seguida, o feiticeiro sopra um pouco de o pó através de um canudo. . . para o ar. Em seguida, ele aspira com a mesmo canudo, ele absorve o pó em

cada narina sucessivamente. "O hakudufha obviamente tem um forte efeito estimulante, pois imediatamente o pajé começa a cantar e gritar descontroladamente, o tempo todo lançando a parte superior do seu corpo para trás e para a frente. Entre as numerosas tribos do Leste da Colômbia, o uso de rapé de Virola, muitas vezes chamado yakee ou paricá, é restrita aos xamãs. Entre os Waika ou tribos Yanomami da região fronteiriça do Brasil e da Venezuela, epena ou nyakwana, como o rapé é chamado, não se restringe a curandeiros, mas pode ser

cheirado cerimonialmente por todos os homens adultos, ou mesmo aspirado ocasionalmente, sem qualquer base ritual por homens .

o pó obtido neste processo é misturado a folhas de uma erva seca e moída conhecida como "justicia" e cinzas de amasita, a casca de uma árvore a Elisabetaprinceps. O rapé é então pronto para uso. os efeitos do pó de virola são sentidos

dentro minutos após o uso inicial. Primeiro, há uma sensação de euforía,que é seguida por um entorpecimento dos membros,uma contração da face, uma falta de coordenação muscular , espirros, náuseas e,freqüentemente, vômitos. Macropsia - a sensação de estar vendo as coisas muito maiores do que são . a resina da Virola theiodora tem até 8 por cento de triptaminas,principalmente a altamente ativa 5 -metoxi-N, N-Dois dimetiltriptamina,alcalóides de um novo tipo, B-carbolinas também foram encontrados na resina;eles agem como monoaminas inibidoras de

oxidase e é possível que as triptaminas tenham efeito quando a resina é tomada oralmente. encontra-se á venda em alguns sites especializados em extratos xamânicos com valor de cerca : (€ 5.25) a grama

O cacto San Pedro

O cacto San Pedro (Trichocereus pachanoi) Conhecido também por

huachuma, achuma, agua colla, cardo, huando hermoso, gigantón, San Pedrito, San Pedrillo. é uma das plantas alucinogénicas mais velhas que se conhece nas Américas. Este tipo de cactos é original do Equador e Peru, onde ainda cresce nas montanhas de grande altitude! Sanguirardi Jr: " O emprego religioso, pelo índio, da bebida extraida do San Pedro é tradição secular, que se perdeu para sempre. Hoje, o uso ritual com finalidades mágicas e curativas ocorre em práticas nas quais as raízes ameríndias são enxertadas com o

catolicismo, o espiritismo e a feitiçaria européia. Mesmo na forma sincrética atual, seu conhecimento pelos estudiosos é recente.

Por que São Pedro ? O cacto abre as portas do Céu. Daí ter recebido o nome do apóstolo a quem

disse Jesus : " Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus: o que ligares sobre a Terra será ligado aos céus..." (Matheus 16:19).Quando os espanhóis chegaram ao Peru, usava-se muito San Pedro. Um texto eclesiástico diziam que os xamãs tomavam a bebida chamada Achuma, e como era muito forte, depois de tomaram perdiam o juízo e ficavam privados dos sentidos, tinham visões nas quais aparecia somente o diabo. Como aconteceu com o Peyote no México. O alcalóide ativo mais importante presente no cacto San Pedro é a Mescalina. O cacto San Pedro contém um pouco menos de Mescalina que o

cacto Peiote (Lophophora williamsii), tornando a sua viagem (trip) mais amigável. Este cacto de crescimento rápido tem 4 a 9 costelas e um forte sistema de raízes. Na natureza o cacto san pedro continua a crescer até cair com o seu próprio peso. O cacto caído criará novas raízes e produzirá novos brotos. O san pedro é utilizado frequentemente como base para outros cactos mais difíceis de cultivar. O próprio san pedro pode ser cultivado a partir das sementes, num ambiente seco ou húmido, e cresce mais

rapidamente se for regado regularmente. No entanto, a planta pode sobreviver durante anos sem água e até produzir novos rebentos.

Os alcalóides ativos do cacto san pedro são: mescalina (3,4,5-trimetoxi-Bfenetilamina) 3-metoxi-4-hidroxi-B-fenetilamina 3,5-dimetoxi-4-hidroxi-Bfenetilamina tiramina hordinenina O nome quéchua do cacto Trichocereus Panachoi é “Wachuma”.Trata-se de um cacto que chega a atingir mais de dois metros de altura, tendo a mescalina como princípio ativo. Vem sendo

utilizado há séculos pelos índios do Peru e do Equador. É conhecido pelos xamãs por estar sempre em harmonia com os poderes dos animais, principalmente o Jaguar. O uso atual do San Pedro concentrase nas regiões costeiras do Peru e nos Andes do Peru e Bolívia, tem recebido forte influência cristã. É aplicado para curar enfermidades. Doses de mescalina:

150 dose mínima mg 150 300 dose leve a moderada mg 300 trip forte, dura 6400 12 horas mg 450 possível dissolução - 500 do ego, a trip dura mg cerca de 12 horas 500 - dissolução do ego, a

600 trip pode durar até 24 mg horas Proporção de mescalina por cacto fresco: 400 g contêm cerca de 480 mg de mescalina - 0.12% de mescalina por grama de cacto (de acordo com Schultes & Hofmann) 400 g contêm cerca de 200 - 300 mg de mescalina - 0.05 - 0.075% de mescalina por grama de cacto (de acordo com outras fontes) Proporção de mescalina por cacto seco: 100 g contêm cerca de 200 - 300 mg de

mescalina - 0.2 - 0.3% de mescalina por grama de cacto O peso seco é 25% do peso fresco (75% de água)

Lembre-se que a potência pode variar muito. Por isso é melhor não tomar a

dose toda de uma vez só, mas ir tomando gradualmente: tome metade da dose, espere 60 a 90 minutos para ver qual é o efeito, e depois, se desejar, tome metade do que sobrou e se necessário repita. Uma trip de san pedro leva cerca de duas horas a duas horas e meia para atingir o seu auge. O modo tradicional de consumir os cactos é comê-los. Podem ser consumidos frescos ou secos. Tente não comer pelo menos 6 horas antes do consumo dos cactos. Retire a casca e os espinhos. Certifique-se de descascar fininho, pois a maioria das substâncias ativas

encontram-se concentradas logo abaixo da casca. Agora pode comer a carne à volta do caroço do cacto. Cuidado com as falhas. Os cactos são muito amargos. O melhor a fazer para evitar o sabor desagradável é bebê-los com sumo de fruta. Uma maneira mais saborosa de consumir os cactos é preparando-os em chá. Retira os espinhos e corta os cactos em pedaços pequenos. Coze-os por 2-3 horas numa panela fechada em lume brando. Depois de arrefecer podes misturar a bebida com suco de fruta ou

com mel. Pode secar os cactos cortando-os em lascas e levando-os ao forno a 50°C durante 4 a 5 horas. Depois pode comer as lascas. Um efeito normalmente ocorrente é a sensação de náusea. Algumas pessoas dizem que comer gengibre ajuda a evitá-la. Cultivo em vaso

Pequena coleção de cactos em vasos. Um bom substrato é essencial podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia lavada de rio, 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve

ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto. O Echinopsis pachanoi ( Sam Pedro) é uma planta de crescimento rápido e bastante resistente, pode ser plantado no chão, mas serão precisos alguns anos até que floresça. O método mais facil de propagação é vegetativamente, utilizando secções do tronco. A propagação por sementes em cactos é sempre um processo complicado. Por outro lado creio que o E. pachanoi não é autofertil, pelo que são necessários dois clones distintos para se obter sementes, pra nao falar que não temos no Brasil os morcegos que

polinizam as flores . O Lophophora wiliansi (Peyote) é uma planta de crescimento muito lento, e de dificuldade moderada (no meu caso) precisa de um solo muito poroso e com algum calcário, deve ser mantido seco durante o inverno. As flores são autoferteis. O melhor processo para propagar é enxertando-o numa especie de crescimento rápido. Assim irá produzir rebentos e crescerá muito mais depressa. Á primeira vista esse já tem tamanho para florir. Mas o facto de estar dentro de casa num local em que não existe variação térmica ao longo do ano

e em que a planta não é afectada pela alteração do fotoperíodo pode impedir que floresça. Primeiros passos A primeira coisa que deve fazer para cultivar o são pedro são pequenos furos na caixa onde o cacto vai crescer. Isto é necessário para a drenagem, pois demasiada água pode apodrecer as raízes do cacto. O passo seguinte é misturar a terra com a areia, a perlite e a gravilha. Primeiro divida a gravilha em duas partes e cubra com uma o fundo da caixa. É

recomendável esterilizar a mistura antes de a usar; pode fazê-lo no forno a 150 até 180°C durante cerca de uma hora ( use uma forma próprio para o forno e não a caixa de cultivo: esta derrete), ou pode usar o microondas numa capacidade baixa durante cerca de 30 minutos. Depois de tudo misturado, pode juntar água. Uma boa maneira de determinar se a terra está suficientemente molhada é apertando-a na tua mão. Se sair água da terra, está perfeita. Se estiver demasiado molhada, junta mais terra – por isso

não use a terra toda da primeira vez. Quando a mistura estiver perfeita, pode por na caixa de cultivo. Semear e germinar Semear Está pronto para semear. As sementes devem ser colocadas na terra e depois pressionadas gentilmente com, por exemplo, a ponta de um lápis. não as afunde demais, cerca do dobro do tamanho delas debaixo da terra é ideal. Borrife a terra com água e feche a caixa com a tampa. Temperatura A melhor temperatura para a germinação das sementes do são pedro é entre 20 e

30°C, ideal à volta dos 23 °C. Para conseguir esta temperatura pode colocar a caixa junto ao aquecedor ou usar um cobertor eletrico para manter quente. Tenha sempre cuidado ao colocar a caixa diretamente em cima do aquecedor, pois a terra pode desidratar e as sementes não germinarão. Algumas pessoas usam um aquecedor para aquário ou para terrário para conseguirem a temperatura perfeita. Claro que isto não é necessário, mas melhora e acelera o

processo de germinação.

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Humidade Enquanto espera que as sementes de são pedro germinem é muito importante que mantenhao nível de humidade alto. Neste período também deve manter a terra molhada. Após algum tempo, os cactos estarão suficientemente maduros

para se habituarem a um ambiente árido. Para deixar que os novos cactos se habituem gradualmente a condições secas, comece a fazer buracos na tampa da caixa para baixar lentamente o nível de humidade. Continue a fazer buracos a cada três ou quatro dias. Após algumas semanas pode destampar a caixa completamente, mas mantenha a terra molhada ainda durante cerca de dois meses. Iluminação Enquanto as sementes de são pedro germinam é importante que não

exponha a caixa à luz direta do sol. Use uma lâmpada fluorescente cilíndrica ou compacta (CLS) 16 a 18 horas por dia. Quando os cactos estiverem um pouco mais fortes (com 2 ou 3 meses) pode deixá-los habituarem-se gradualmente à luz solar indireta. Com aproximadamente 1 ano, pode colocálos diretamente ao sol. Após isto pode começar a tratar os cactos como espécimes adultos e darlhes

cada vez menos água. tenha certeza que a terra desidrata completamente antes de dar água aos cactos, para estimular as condições de crescimento áridas. Quando os cactos tiverem cerca de 1 ano de idade (1 a 2 cm de diâmetro) pode começar a pensar em transplantá-los. Lembre-se que um vaso maior nem sempre é melhor. Tente encontrar um vaso que tenha cerca de 4 vezes o diâmetro do cacto. Mudar de vasos permite ao cacto receber nutrientes da terra fresca. Manter os são pedros

Os cactos estão habituados a condições áridas e por isso nunca devedar-lhes água demais. A melhor altura para molhar o cacto são pedro é na primavera, e pode continuar até o outono. Especialmente se estiverem ao ar livre, nunca molhe demais no inverno, pois o frio e a água juntos são prejudiciais ao são pedro. De preferência umedeça levemente no inverno, para evitar que desidratem completamente. Os cactos são pedro crescem mais rapidamente no período da primavera ao

outono. Durante este período precisam de mais água e nutrientes. Pode acrescentar nutrientes especiais para cactos. A boa nutrição dos cactos tem sempre pouco nitrogénio e muito potássio e fósforo. As suas quantidades estão indicadas por números nas embalagens, com a fórmula NPK (nitrogênio, potássio e fósforo). Uma boa fórmula NPK para cactos é 4-7-7 ou mesmo 2-7-7. A melhor maneira de lhes dar água é por baixo do vaso. Coloque o vaso do são pedro na pia com um pouco de água, ou num pires, e deixa-o absorver

durante alguns minutos. Este método fortifica as raízes, pois elas terão de “esticar-se” para absorverem a água. Embora esta seja uma boa maneira de dar água ao são pedro, é bom as vezes regar o vaso também por cima. É muito importante que saiba que no inverno a temperatura ideal para o são pedro é entre 5 e 10 °C (também pode mantê-lo à temperatura ambiente, mas é preferível que seja mais fria). Mas faça com que receba sempre luz suficiente. É um dos

cactos de crescimento mais rápido que existem. Nas condições ideais pode crescer até meio metro por ano. Se quiser saber mais sobre cactos psicoactivos e o seu cultivo, há vários livros interessantes em várias lojas (online): San Pedro and related Trichocereus Species by Trout Cultivation and propagation of cacti by Trout

Psilocybe

cogumelo mágico

(sim ! isso é a bosta do boi zebú ) A “viajem” acontece graças a uma substancia chamada Psilocibina que é encontrada nos cogumelos do tipo Psilocybe, após a ingestão da

substância, que pode ser pelo famoso “Chá de cogumelos” ou pelo cogumelo desidratado e moído, os resultados variam de pessoa pra pessoa, mas são geralmente efeitos alucinógenos, sim você provavelmente vai ver unicórnios e elefantes cor-de-rosa, também podem ocorrer reações de pânico e psicose, principalmente quando é feito o uso de grandes doses.

"Aqui no Brasil esse tipo de substância foi moda nas décadas de 60 e 70, mais utilizadas nas zonas rurais,

já que é facilmente cultivado no campo e o fungo tem ótimo desenvolvimento quando adubado com esterco de boi. Provoca um tipo de viagem semelhante à do LSD, porém mais curta e angustiante, com alucinações terríveis. Há uma variação desta espécie, o Psilocybe subcubensis e diversos outros Psilocybes: semilanceata cyanescens, azure. Depois de colhidos, estes cogumelos são comidos crus, ou consumidos em forma de chá. Também podem ser secados para serem ingeridos depois. "

Object 2

"casos de uso prolongado revelam efeitos como mudança de comportamento e bichogrilismo " O “chá de cogumelos”, que devido à psilocibina e psilocina fazia com que se “abrissem” mais um pouco as portas da percepção. Porém, quando ingerido em sua forma natural, ou com algum

ingrediente a fim de melhorar seu gosto forte (como leite condensado) os efeitos se mostram mais intensos, já que a alta temperatura usada no “chá” destrói parte de seu potencial, deixando as moléculas instáveis. Alem disso, quando ingerido na forma sólida, o efeito vem de forma mais vagarosa, dando tempo ao usuário para perceber melhor o que está acontecendo, dentro e fora de sua mente.

nota

Qual é a do DMT?

DMT significa N, N dimetiltriptamina. É uma substância química intimamente relacionada com a serotonina, neurotransmissor do cérebro, e o hormônio melatonina. É um alucinógeno poderoso que ocorre em muitas plantas e animais, incluindo seres humanos. DMT foi sintetizado pela primeira vez em 1930, e era

conhecido por existir em plantas alucinógenas amazônicas, mas não foi até 1955 que descobrimos sobre os seus efeitos psicodélicos. DMT pertence à família de compostos chamados os alucinógenos ou psicodélicos. Outros membros desta família incluem LSD ou "ácido", psilocibina, dos cogumelos mágicos e a mescalina dos cactos peyote e do San Pedrito. Os efeitos do DMT, em muitos aspectos são típicos de outras substâncias psicodélicas, onde caleidoscópicas alucinações visuais são comuns com os olhos abertos ou fechados; emoções fortes de qualquer natureza positiva ou negativa; novos insights em questões

pessoais ou religiosas, e os efeitos sobre o nosso senso de integridade corporal . Em altas doses, o DMT não raro parece dar entrada em um mundo nãofísico habitado por seres de luzes com as quais acredita-se interagir.

Características da substância:

DMT é a abreviação da substância N,N-dimetiltriptamina (N,N-dimetil1H-indolo-3-etanamina), pertencente ao grupo das triptaminas, semelhante a melatonina. Tem como fórmula molecular C12H16N2 e peso molecular 188.27, ponto de fusão entre 44,6 e 46,8°C e ponto de ebulição entre 60 e 80°C de acordo com o índice de Merck. Sua dose ativa em forma de base livre é de aproximadamente entre 15 mg a 60 mg e dura pouco menos de uma hora.

DMT endógena (produzida pelo próprio organismo) em animais foi descoberta e m roedores e, posteriormente, em seres humanos. Uma vez que o roteiro de sua formação no organismo foi determinada em animais - as enzimas

e os blocos de construção necessários - os cientistas encontraram então um processo semelhante que existe em humanos. A síntese endógena DMT começa com tri ptofano na dieta, e passa por uma série de etapas até que se torne triptamina. Em seguida, uma enzima atribui dois grupos metil parau m átomo de nitrogênio no triptamina, resultando em "N, Ndimetiltriptamina." Sabemos que o DMT endógeno é criado nos pulmões e nas células vermelhas do sangue de seres

humanos, e talvez nos nossos cérebros. Embora existam as enzimas necessárias e blocos de construção para a síntese de DMT na glândula pineal,nós não s abemos ainda se a pineal faz este composto. Cientistas descobriram o gene que codifica a enzima que complet a a síntese de DMT em humanos e roedores.

É possível inserir esse gene em um vírus. Quando este vírus é colocado em uma placa de Petri cheia de células de mamíferos e infecta as células, eles começam a sintetizar DMT.

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