BIGNOTTO, N. - Maquiavel Republicano

August 29, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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FILOSOFIA

Coleção dirigida p e l a Faculdade de Filosofia d o Centro d e Estudos Superiores d a Co m p an h ia de Jesus

Diretor: Marcelo Perine, SJ

J

Av. Cristiano G11imarães, 2127 Planalto) 31710 - -Belo Horizonte, MG

1

Dados Internacionais de Catàlogação na Publica ção CIP CIP)) Câmara Brasileira o Livro, SP Brasil)

B i g n o t t o , - Newton. ignotto. aquiavel r e p u b l i c a n o / Newton Sao P a u l o : Loyola, 1991. Coleçao f i l o s o f i a ; v. 19)

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Bibliografia. ISBN 8 5 - 1 5 - 00530- 1 1 •. •. M a c h i a v e l l i , N i c o l o ; 1 4 6 9 - 1 5 2 7 2 . P o l í t i c a P o l í t i c a - Teoria I Titulo. I I Serie.  

F i l o s o f i a 3.

CDD-320.01 - 3 2 0 . 092

91-3000

lndices para catálogo . sistemâtico: . • Italia 320.092 2 . P o l í t i c a • F i l o s o f i a 320. 01 3 P o l í t i c a • Teoria 320. 01

1 • Pensadores p o l í t i c o s



B i o g r a f i a e obra

Edições Loyola Rua 1822 n 47 - Ipiranga .:216 São Paulo - SP Caixa Posta 42.335 -T'::C.2'7:J São Paulo SP T~ : J 91 1922.  2

Si.o

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PARAJANETE •

Brasil.. 199 Brasil 1991 1









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INTRODUÇ O

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Quando decidimos partir do conceito da liberdade para estudar o pensamento de Maquiavel, não tínhamos a ilusão de ter descoberto um caminho novo, que subitamente iluminaria a obra com uma luz original, que a desembaraçaria de todas as contradiçõ.es que a perseguem desde que se tornou um dos escritos mais polêmicos da fil_ sofia política. Au tores tão famosos quanto Espinoza á se referiram a M_ M_quiavel como a · um grande campeão da liberdade, sendo seguidos por um número sig nificativo de intérpretes que, ainda no século XVIII fizeram do secretário florentino o modelo do pensador republicano. e~e contexto, o ue ju§tifiCa nossa releitpr releitpraa de ~aguiavel quando sabe os que nosso estudo sqbre a liber(lade não faz mais do que reabrir uma velha polêmica? Para co_ lpre lpre~nder ~nder noss a abordagem, é preci~o _l.U~ a concepção da origi na lidade de uma interpretação. Antes de mais nada, não acreditamos gue uma obra de pensamen pensamento, to, para u sar um termo de Claude Lefort, possa ser reduzida a conteúdos objetivos, e que sua trama trama·· constitutiva seria revelada pelo intérprete que recorresse aos instrumentos de análise mais acurados. Mas, se uma obra não pode se r estudada como· como· um conjunto coerente de proposições positivas, isso não significa que ela s~a uma matéria virgem, sobre a qual o intérprete inscreve seus próprios pensamentos. Desejancl Desejanc lo, pois, escapar escapar tanto da tentação objetivista como da • tentação subjetiv~sta, ac~itamos, para começar ~ osso percurso, filiar-nos à longa tradiçã
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