Betta Splendens

May 9, 2017 | Author: rfesta19 | Category: N/A
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Sumário b.

Vermelho b.1 Extended Red b.2 Non Red b.3 Red Loss b.4 Butterfly c. Preto c.1 Melano c.2 Blond c.3 Cambodian c.4 Marble d. Verde d.1 Extended Green d.2 Steel Blue d.3 Opaco Genética dos Bettas Vermelhos Genética dos Bettas Brancos

1.Ficha Técnica do Betta Splendens pág. 02 1a.Características básicas pág. 02 1b. Características alimentares pág. 02 1c. Características dos alevinos pág. 02

2.O Poderoso Betta Splendens pág. 02 2a. Bettas Selvagens pág. 03 2b. Enviando os Bettas pág. 04

3.O aquário pág. 04

3a. Aquários Comunitários pág 05 3b. Sete passos para a limpeza do aquário pág. 06 3c. A Cor da água pág. 06 Água Turva Água Marrom Água Verde

8.A Anatomia pág. 24

3d. Plantas D'água pág. 07 Samambaia D’água Cabomba Lentilha D’água

Tipos de Cauda Tipos de Cauda Dupla Formas de Corpo Nadadeiras Dorsais

4.A Alimentação pág. 08

9.Doenças e tratamento pág. 25

4a. Alimentos Industrializados pág. 08 4b. Alimentos Vivos pág. 08

9a. Doenças genéticas ou congênitas pág. 25 9b. Doenças causadas por parasitas e fungos pág. 25

Artêmias Enquitréias

Achyla ou Saprolegnia Oodinium Pillularis Costia Ictio

4c.Alimentos Preparados pág. 12 Infusórios Patê de Myron Gordon Patê de Frutos do Mar

9c. Doenças causadas por bactérias e vírus pág. 25 Nadadeiras roídas Fungos na boca Dactylogyrus ou gyrodactylus Hidropsia (ventre volumoso) Tuberculose ou barriga seca Olhos inchados (pop-eye) Buraco na cabeça (hole-in-head)

5.A Reprodução pág. 13 5a. Preparação do aquário pág. 13 5b. O casal pág. 14 5c. Colocação do macho no aquário pág. 14 5d. Colocação da fêmea no aquário de reprodução pág. 14 5e. O namoro pág. 14 5f. Acasalamento pág. 15 5g. Eclosão dos ovos pág. 15 5h. Desenvolvimento e engorda dos alevinos pág. 15

9d. Doenças causadas por problema na água pág. 26 Água muito ácida Água muito alcalina Hidropsia

9e. Desinfecção e quarentena para peixes e plantas novas pág. 27

6.Os alevinos pág. 16

10.Galeria de Fotos pág. 29

6a. Fase 1 - (primeiros dias de vida) pág. 16 6b. Fase 2 - (2 a 5 dias de vida) pág. 17 6c. Fase 3 - (6 a 10 dias) pág. 17 6d. Fase 4 - (10 a 30 dias) pág. 18 6e. Fase 5 - (30 a 60 dias de vida) pág. 18

10a. Bettas Amarelos pág. 29 10b. Bettas Azuis pág. 29 10c. Bettas Borboletas pág. 29 10d. Bettas Brancos pág. 30 10e. Bettas Cambojanos pág. 30 10f. Bettas Chocolates e Cobalto pág. 30 10g. Bettas Marmorizados pág. 31 10h. Bettas Multicolors pág. 31 10i. Bettas Pretos pág. 31 10j. Bettas Roxos pág. 32 10k. Bettas Vermelhos pág. 32

7.A Genética pág. 18 7a. Parte I – Os genes pág. 18 7b. Parte II – Esquema de cores pág. 19 7c. Parte III – Quadro de cores e mutações pág. 21

a.

Amarelo

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1.Ficha Técnica do Betta Splendens. 1a.Características básicas Nome Científico: Betta Splendens Nome popular: Betta, peixe-de-briga Origem: Tailândia Temperatura ideal: 23ºC a 28ºC. Temperatura ideal para reprodução: 27ºC a 30ºC. Tamanho Máximo: 10 cm. 1b. Características alimentares Comida seca industrializada: É mais comum ver se dando rações especiais em flocos ou granuladas. Comida preparada: Pode se dar raspas de fígado de boi, coração de boi ou patês. Comida viva: Artêmia salina, Tubifex e enquitréias. 1c. Características dos alevinos Até 3 dias de vida: Alimenta-se do saco vitelino. Após 3 dias: Dar infusórios. Com 7 dias: Começar a dar artêmia recém eclodida e microvermes. Com mais de 2 semanas: Começa o desenvolvimento do órgão labirinto

2.O Poderoso Betta Splendens Há muitos séculos atrás, "Ikan Bettah", uma tribo forte, territorial, brava, se acabava e deixava apenas um peixe que herdou o nome da tribo: Betta. O Betta é muito semelhante à tribo: territorial, bravo, se deixarem, lutam até morrerem. A raça mais conhecida de Betta é Splendens. Bettas também são conhecidos como Peixe-de-briga Siamês (Siamese Fighting Fish), e seu nome científico é Betta Splendens. São originários da Tailândia onde eles vivem e reproduzem nos campos de arroz, na água rasa. O instinto dos machos justifica a fama de brigão que tem esta raça. Os machos estão constantemente brigando por dominação e seus oponentes vão, na maioria das vezes, acabar bem machucados ou até mortos. Eles são, por outro lado, ótimos peixes comunitários, se só um macho habitar o aquário. Isso não se refere às fêmeas, que podem ser mantidas juntas. Uma das peculiaridades dos Bettas é sua capacidade de respirar ar, o que eles fazem constantemente, subindo à superfície. Eles possuem um órgão chamado labirinto que os tornam capazes de retirar oxigênio do ar para suprir suas necessidades. São também um dos mais belos e mais comumente criado entre os aquaristas. Sua dieta inclui: comida flocada e alimentos vivos como o tubifex e artêmias, vivas ou congeladas. Uma maneira de saber se você está diante de um espécime perfeito é observar sua reação diante de uma agressão (o que pode ser conseguido com um espelho). O seu corpo deve formar um círculo perfeito. Bettas podem ser mantidos entre 25 a 27 graus centígrados e ele gosta de aquários densamente plantados, com muitos lugares para se esconder. São peixes muito inteligentes e se afeiçoam ao seu dono com facilidade. No caso das fêmeas, portanto, essa "bagagem genética" é que dá seu valor, mas há fêmeas tão belas que desafiam muito macho por aí. Veja esta fêmea abaixo, com características selvagens. Pelo formato do seu corpo, vê-se até uma certa mistura com outras espécies de Bettas. Veja que, mesmo jovem, ela já mostra o ventre -2-

dilatado, cheio de ovos, mostrando que ela já é capaz de reproduzir. Aos dois meses, a maioria já é madura sexualmente. Quando for separar um casal para reprodução, não esqueça que é muito comum que as fêmeas cheguem até a desafiar os machos mais "frouxos". Então, para as fêmeas grandes, escolha machos maiores ainda, e para um macho iniciante, escolha uma bem pequenininha, como esta da foto. Deixe-o praticar um pouco primeiro.

Não é raro ter-se fêmeas tão bonitas como as dessas fotos acima. Vêm em todos os tipos de cores, mas têm quase sempre algum azul neles. Os machos têm caudas muito longas na parte traseira e na briga. As caudas das fêmeas são mais curtas e nem sempre são completamente coloridas, porém fêmeas e machos, ambos são peixes muito bonitos. A composição genética da coloração dos Betta Splendens inclui quatro camadas básicas de cores: Amarelo Preto Vermelho Iridescente Cada camada tem diferentes cores de genes dentro dela. Ainda não foi identificado nenhum gene que elimina completamente a coloração azul nos peixes. 2a. Bettas Selvagens

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Você pensa que só existe uma raça de Betta? Está enganado. Aqui você verá as outras raças de Bettas além dos Splendens. As outras raças de Bettas são chamadas de selvagens porque tem um espírito combativo bem maior. Esses peixes são quase impossível de se achar e comprar. 2b. Enviando os Bettas Para enviar seus Bettas pelo correio, ou por outro meio qualquer, o melhor é usar sacos plásticos, que devem ter água suficiente apenas para cobrir seus corpos, não importando o tempo que vai levar a viagem. O resto do espaço do saco é ar. Tente fazer como na loja de peixes, lembra? Use um elástico para prender bem, e coloque tudo dentro de outro saco plástico. Isto vai evitar aqueles cantos do plástico, onde o peixe pode se meter e ficar preso podendo asfixiar-se. Pode usar também um durex, para desfazer os cantos, mas usar dois sacos, além de resolver o problema dos cantos, também é uma segurança adicional contra vazamentos. Coloque o elástico. É bom trocar a água do peixe que vai viajar um dia antes da partida, e não alimentá-lo mais. Isto vai minimizar a quantidade de sujeira produzida durante o transporte. Use o menor isopor que caiba os peixes que você vai mandar. Coloque os sacos e complete o espaço que sobra no isopor com jornal amassado, ou bolinhas de isopor (se você tem à mão). Os sacos devem ficam bem acomodados de modo que não fiquem deslizando dentro do isopor. Tampe, sele bem com fita crepe, escreva FRÁGIL, CUIDADO, e todas as advertências possíveis, pode até indicar o conteúdo, PEIXES VIVOS, e umas setas em ambos os lados: ESTE LADO PARA CIMA. Nesta embalagem, o peixe pode viajar por vários dias, mas o stress de uma viagem é sempre muito grande. Diga para quem for receber o peixe para colocá-lo em um ambiente livre de stress, e iniciar a alimentação com calma, aclimatando-o com muito cuidado.

3. O aquário O Betta, normalmente vive em pântano. Então você tem que por uma idéia de pântano no seu aquário. Mas como? Fácil, plante algumas plantas d'água no seu aquário (veja a seção de plantas no menu) ou deixe-as flutuarem mesmo. Você também pode por cascalho natural de rio que ele vai gostar muito. Bettas gostam de águas velhas, com pH de 7.0. A temperatura que deixa seu peixe mais a vontade é de 27 graus. Se você só quer criar um betta, só precisa comprar um aquário pequeno, não precisa por aquecedor nem termômetro, mas se você tiver mais de um, é melhor você comprar um material adequado.

Betta Akarensis

Betta Bellica

Betta Brownorun

X

X

Betta Coccina

Betta LividaNg

Betta Betta Betta Ocellata Betta Tussyae Betta Unimaculata Macrostona Persephone Machos não podem ficar mais de um num aquário só, fêmeas podem. -4-

Um aquário para reproduzir ou por mais de um Betta, eu sugiro que seja de 25 litros. O aquário é bom ter iluminação de uma lâmpada de 9 watts iluminando. Se o aquário for pequeno, troque a água inteira uma vez a cada 15 dias. Se o aquário for maior, de mais ou menos 25 litros, é bom você comprar um aspirador de água, bem fraco e não elétrico e tirar 50% da água de 15 em 15 dias. A comida, não de exageradamente, se não você terá que trocar a água muitas vezes. Eu sugiro que se, por exemplo, num feriado você passar fora, não de comida do que você por comida exageradamente e depois apodrecer. Atenção: NÃO PONHA NENHUM TIPO DE BOMBA DE OXIGÊNIO, SE NÃO O SEU BETTA PODE NÃO DESENVOLVER SEU LABIRINTO. Só ponha bomba nos primeiros dias de vida dos alevinos. A bomba, depois de um tempo de vida pode também causar a doença do stress.

3a. Aquários Comunitários Primeiro precisamos pensar no Betta seu ambiente natural: os alagados da Ásia, águas rasas, com pouquíssimo oxigênio, e com pouquíssimas espécies de peixes conviventes, resulta em pouco predatismo contra o Betta. Ele é um dos pouquíssimos peixes capazes de suportar o baixo percentual de oxigênio dissolvido na água, graças ao seu órgão especial, o labirinto, que capta o oxigênio do ar. A pergunta é inevitável: como um peixe tão adaptado ao seu ambiente, com poucos predadores naturais, consegue ser tão prolífico como o Betta, sem sofrer os efeitos desastrosos da superpopulação? A resposta está no elaborado processo de seleção natural, que tem como um de seus ingredientes a agressividade com sua espécie. Além deste fator, existe o derrame de hormônios na água, que impedem o crescimento dos congêneres. Esses dois fatores aliados resultam no espalhamento dos Bettas o mais possível, com cada novo indivíduo fugindo da agressividade e dos hormônios do Betta dominante daquele território. Nesta fuga às vezes, eles chegam a subir montanhas, a ponto de se acharem Bettas Livida a centenas de metros de altura, na Indonésia. Os Bettas têm este instinto de se afastar dos de sua espécie. Não podemos esquecer que a maioria dos Bettas que temos em nossas casas já vêm de várias gerações de indivíduos criados em garrafas, situação que se impregnou na "memória genética" da espécie. Então, após analisarmos estes fatores, voltemos às perguntas iniciais. Colocar os Bettas num aquário comunitário implica em fazê-lo se adaptar a um ambiente para o qual ele não está adaptado geneticamente. O Betta pode coabitar com outros peixes, desde que sejam pacíficos. As longas nadadeiras fazem com que nosso peixe preferido seja também preferido para "brincadeiras" de outros peixes, que chegam a arrancar completamente as nadadeiras, sem que o nosso Betta sejka capaz de se defender. Por exemplo, se você colocar o Betta num aquário como este, com ciclídeos:

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Seu Betta teria mais uns três minutos de vida. Este seria o tempo em que ele seria "trucidado". Também é verdade que tudo depende da situação. Um aquarista observador vai notar facilmente as relações de dominância que existem no aquário. Se o seu Betta está sempre fugindo, nos cantos, sem cor (faça esta observação a partir do segundo dia), o seu Betta não "cabe" no aquário. Sobre o tamanho do tanque, é recomendável que você ponha seu Betta num aquário comunitário (não juntar com Ciclídeos ou outros peixes agressivos como o Oscar). Aquários para Bettas e pequenos jarros não são recomendáveis porque eles não só não incentivam o Betta a mostrar sua beleza, mas também porque a temperatura da água não pode ser controlada adequadamente. Como eles vêm das águas rasas Tailândia, eles tendem a ficar menos estressados em aquários comunitários. Então, confinar seu Betta em minúsculos espaços, e por outro lado, mantê-los em enormes tanques, sem a companhia de outros peixes, pode ser estressante para seu peixe, interferindo em sua saúde. Além disto, é de se esperar que os Bettas em aquários comunitários enfrentam fatores novos, como correntes de água produzidas pelos filtros, profundidade desconfortável, disputa por alimentação, etc. Tudo isso faz com que o peixe fique mais feio, suas nadadeiras tendem a crescer de forma desordenada, mesmo que não sejam cortadas por outros peixes. Tende também a ficar um pouco "frouxos", respondendo com menos agressividade ao stress de um oponente nas proximidades. Claro que eu estou falando do macho, já que as fêmeas respondem melhor à vida em aquários comunitários. Levando em questão estes fatores, tenho a dizer que é muito gostoso criar Bettas junto de outros peixes. Coloque lugares para que ele se esconda no aquário, e o seu tempo de vida pode até ser aumentado, chegando há três anos e meio como entre tubarão bicolor, guppies, platis e colisas. 3b. Sete passos para a limpeza do aquário 1. Para os Bettas, bem como para seus outros peixes, um ambiente limpo e sadio é muito importante para a sobrevivência, e a saúde de sua criação. Falhar em manter seu aquário limpo pode causar problemas para seus peixes como doenças, diminuição do oxigênio dissolvido na água, queda do pH e até mortes. É recomendável que você faça uma limpeza e efetue trocas de água a cada duas a três semanas (de 25 a 75% de água nova), e se certifique de usar um desclorificador ou use água descansada. 2. Se você tem um tanque pequeno (até 25 litros), ele deve ser limpo uma vez por semana e sua água totalmente trocada. Se você usa um filtro submerso ou um outro filtro elétrico, certifique-se mantê-los limpos e plenamente ativos. 3. Filtros de carvão ativado ajudam muito a manter a água clara, deve ter seu elemento trocado a cada 3 semanas. 4. Aeradores (pedras porosas) devem ser limpos e livres das algas, e para evitar contaminação, devem ser trocadas após seis meses. 5. No caso de usar filtro biológico, mantenha os tubos limpos, é bom checá-los de vez em quando. 6. Você pode usar um fertilizante, se você cultiva plantas de aquário. 7. Limpe os vidros do aquário se eles apresentarem depósitos de algas. Uma iluminação adequada irá reduzir este problema. -6-

3c. A Cor da água A cor da água é um indicativo para o que está acontecendo no aquário, tanto química quanto biologicamente, e um aquarista cuidadoso pode retirar dela várias indicações para saber o momento em que deve intervir para evitar problemas com doenças, e desequilíbrios químicos e biológicos que poderiam chegar até a causar mortes em sua criação. Uma água bem limpa, clara e cristalina revela que suas características químicas, como pH e DH, biológicas, como quantidade de algas, e de manejo, como quantidade e qualidade de iluminação estão em níveis aceitáveis, e muito mais facilmente você terá um aquário balanceado e adequado para sua criação. Quando nós tiramos a água da torneira, ela é clara e aparentemente ótima para usar no aquário, mas não é essa a realidade, pois, a partir do momento em que é depositada, ela sofre uma série de reações químicas, físicas e biológicas, e é por isso que devemos sempre esperar que ela "amadureça", durante até duas semanas, dependendo do tamanho do aquário. Um exemplo é o que acontece dois ou três dias após cheio o aquário, a água vai ficando turva e leitosa, devido principalmente à grande proliferação de bactérias. Uns dias mais e veremos que ela voltará ao normal, e só aí poderemos pensar em colocar os peixes. Ela continuará cristalina e transparente, desde que receba os cuidados necessários. A partir daí, de acordo como mudará a cor da água, poderemos saber o que está acontecendo com ela. Água Turva - se a água se torna turva é sinal de que existe excesso de matéria orgânica como excrementos ou restos de comida, o que provoca um grande crescimento no número de bactérias. Neste caso, devemos proceder à limpeza da cama, se existir, através de sifonamento para retirar os detritos, e, se preciso, diminuir o número de peixes, se houver aglomeração. A quantidade de comida dada ao aquário deve ser revista, para evitar excessos. Água Marrom - significa falta de iluminação, falta de oxigênio e insuficiência da função clorofiliana, o que provoca o crescimento de população das algas marrons (feofíceas), que crescem exatamente neste ambiente. Felizmente, o problema se resolve rapidamente corrigindo-se o problema com iluminação. Água Verde - ao contrário das algas marrons, as algas verdes microscópicas, vivem em um ambiente bem iluminado, e normalmente são benéficas aos peixes, devido à sua função fotossintética e por servirem de alimento. Porém quando em excesso, se tornam prejudiciais, porque consumiriam grande quantidade de oxigênio, chegando a competir com os peixes. Além disto, quando morrem em grandes quantidades, sua decomposição provoca a formação de gás carbônico, muito mais prejudicial aos peixes do que a falta de oxigênio, pois os intoxica rapidamente. Também se corrige esta situação com um ajuste na iluminação, desta vez para menos. Evite luz do sol direta sobre o aquário. 3d. Plantas D'água Aqui veremos as plantas que seus Bettas mais adoram e que poderão colocar no aquário sem preocupação: Samambaia D’água (Ceratopteris thalictroides) Seu aspecto è uma rama de cenoura sendo suas folhas de bela cor verde-claro. È uma planta boa absorvedora da amônia da urina dos peixes e gosta de águas tropicais, luz intensa e vivem bem soltas na superfície. -7-

Cabomba (Cabomba carolineana) Uma bela planta, verde-clara, muito em uso reputada como boa oxigenadora. Seu caule, longo, tem folhas em forma de leque dispostas em pares a intervalo regulares. Cresce bem, mais exige muita luz e não tolera a agitação da água causada pela pedra porosa (mas no caso dos bettas, è muito bom, por que não precisamos de pedra porosa). Lentilha D’água (Lemna Minor) É usada mais como filtro de luz nos tanques de criação, do que como decoradora de aquários. São duas ou três pequeninas folhas, ovuladas com uma só raiz. Recebendo muita luz em breve ocupa totalmente a superfície da água.

4. Alimentação A alimentação do peixe Betta e a variação do cardápio é muito importante. 4a. Alimentos Industrializados Durante a semana você de rações de peixes, que seja pequena e de preferência seja "Probetta" da marca Miramar, ou seja, Tetra Betta Min da Tetra, que são boas, e os peixes adoram. Elas contem muitas vitaminas e tudo que seu peixe precisa. Dê um pedaço de cada vez, até ver quando seu peixe está satisfeito. Se você tem muitos peixes, de um pouco que o peixe de para comer em até 5 minutos, assim sendo, não deixando a comida ir para o fundo do aquário, apodrecer e depois seu peixe ir comer e pegar uma séria doença. 4b. Alimentos Vivos Durante o fim de semana, de artêmias ou Bloodworms congelados. As artêmias coloque em algum pote (que guarda comida) e deixe-a por lá. Artêmias mortas não de jeito nenhum para seu peixe, se não quiser guardar, congele em pequenas porções. Bloodworms você congela e de para seu peixe. Bloodworms, enquitréias e artêmias são muito importante dar para seu peixe porque contêm muitas vitaminas e outras coisas que seu peixe precisa. É bom ter guardado. Artêmias As artêmias podem ser encontradas em sua forma congelada, e é sem dúvida, a melhor solução para alimentar os Bettas adultos. Mas, para alimentar os filhotes, com suas pequenas bocas, só servem os náuplios de artêmia, pequenos o suficiente para sua boca. Além disso, podese criar uma colônia de artêmias, e ter provisão constante.

As artêmias em diferentes fases de sua curta vida: 1- ovos; 2- náuplios; 3- macho adulto; 4- fêmea adulta. -8-

Compre alguns ovos de artêmia nas lojas de aquarismo. Os ovos vêm desidratados, e logo que sejam reidratados em água salgada, eles vão eclodir. Você vai precisar:

Um pote de vidro de boca larga; Sal marinho para mistura (procure na loja de aquarismo); Ovos de artêmia; Pedra porosa; Aerador. Encha o pote de vidro (pode usar dois, como na figura acima) com água até 3/4 da altura. Duas colheres de sopa de sal serão o suficiente para conseguir a atmosfera de 1.025 (você só pode medir se tiver um hidrômetro). Mantenha a aeração com a pedra porosa. O tempo de eclosão vai variar com a temperatura da água. Veja tabela na figura. Depois que eclodirem, à noite, use uma lanterna para atrair os náuplios vivos, colhendoos em um puçá de malha muito fina, evitando as cápsulas dos ovos, que vão ficar no fundo. Depois é dar uma boa lavada em água limpa, para retirar todo o sal. Deixe sob a torneira por uns dois minutos. Depois é só oferecer aos peixes:

Para iniciar uma criação, ache um aquário com uns 30x20, boa aeração, com um pouco de luz para desenvolver as algas verdes (cianofíceas) que servirão de alimentação para as artêmias. Os adultos vão acasalar, e produzir ovos que flutuarão na superfície. Desidrate os ovos e guarde num vidro. -9-

Enquitréias (Enchytaeus albidus) As enquitréias são pequenos vermes de cor branca que constituem provavelmente uma das mais populares formas de alimento vivo criadas por aquaristas. Elas são altamente nutritivas e especialmente valiosas para colocar os peixes em boas condições alimentares antes da desova, ou para um crescimento rápido e sadio dos alevinos. A enquitréias não devem ser utilizadas como base para uma alimentação diária porque são mais ricas em gorduras sólidas que oleosas e os peixes não podem processar gorduras sólidas de modo eficaz. Entretanto, oferecidas duas ou três vezes por semana, elas darão aos seus peixes um reforço alimentar importantíssimo. O comportamento dos seus peixes mudarão visivelmente quando virem o movimento desordenado das enquitréias no aquário. O segredo para manter, com sucesso, uma boa cultura de enquitréias é entender suas necessidades particulares e supri-las. As informações a seguir devem guiá-lo na direção correta. O recipiente para criação: A experiência demonstra que caixas rasas (pequena altura) dão melhores resultados. Tamanhos ideais para estas caixas são de 15x15x10 a 60x30x15. Esta caixa deve ser coberta para evitar a luz e predadores. Formigas, besouros e outros insetos podem comer sua comida ou mesmo atacar as enquitréias. Uma tampa segura e um local adequado para a cultura será o suficiente para evitar estes predadores. Caixas de plástico com buracos de drenagem no fundo tem sido utilizados com êxito. Entretanto, simples caixas de pinho ou compensado são, geralmente, preferíveis às de plástico, isopor ou outros materiais por causa da porosidade do material que permite uma melhor drenagem e aeração do solo. Porém, caixas de isopor são amplamente utilizadas, sem problemas, devido à facilidade de aquisição. Uma cobertura é recomendada para manter a umidade do recipiente e evitar que a superfície do solo seque. Qualquer material chato que possa ser colocado levemente sobre a superfície do solo servirá como cobertura. Costuma-se usar um pequeno pedaço de vidro com puxador um pouco menor que a superfície da caixa. Deixe uma pequena área do solo exposta ao ar. A concentração de umidade na cobertura atrai as enquitréias, criando um bom local para a alimentação. Alimentando-as e conseqüentemente atraindo-as para a superfície fica mais fácil de coletá-las. O meio da cultura: As enquitréias crescerão em qualquer tipo de solo desde que, com o tempo, ele não se torne uma massa compacta e dura. Cacos de cerâmica obtidos na maiorias das lojas de jardinagem podem ser utilizados. Xaxins e húmus são excelentes aditivos que irão aumentar em muito a qualidade do solo. Um tipo de solo simples, fácil de ser encontrado e satisfatório, que é muito utilizado é o carvão ativado. Qualquer que seja o tipo de solo escolhido assegure-se de que ele está livre de fertilizantes, pesticidas, fungicidas ou outro produto químico ou contaminante que possa ser nocivo. O pH do solo entre 6.8 e 7.2 é o ideal. O método da cultura: Encha por volta de 2/3 da capacidade da caixa com o tipo de solo escolhido. Umedeça o solo até que ele fique bem úmido, tomando cuidado de drenar todo o excesso de água. O próximo passo é pegar a sua cultura de partida. Elas estão freqüentemente disponíveis nas lojas de animais especializadas em peixes, fornecedores de alimentos vivos ou de um colega hobbysta. Uma vez conseguida a cultura de partida ou apenas algumas enquitréias, Coloque um pouco de comida na superfície do solo e borrife um pouco de água, colete um número suficiente de vermes e coloque-os também na superfície. Coloque a cobertura de vidro sobre o solo, tampe a caixa e coloque-a num local com temperatura entre 15-21º C. Para melhores resultados, mantenha a cultura em locais frios e escuros. Temperaturas acima de 30º C ou abaixo de 0º C matarão sua - 10 -

cultura. A temperatura ideal de criação é de aproximadamente 18º C. Aumentando ou diminuindo a temperatura a partir deste limite, o crescimento da cultura irá declinar (caso necessário coloqueas na geladeira). Deixe que sua cultura permaneça repousando durante alguns dias a fim de permitir que suas enquitréias se multipliquem. Alimentação: As enquitréias comem quase tudo de orgânico. Alguns criadores alimentam-nas com comida a base de vegetais como aveia, pão umedecido em leite, farinha de trigo, cereais, purê de batata entre outros. Elas poderão até comer mesmo comida de peixes em forma de flocos ou pellets, comida de cão ou gato, desde que pré-umedecidas. Migalhas de pão e aveia são muito utilizadas pelos criadores. Entretanto, como nós, elas também são o que comem, então uma boa pedida é a farinha láctea ou qualquer outro cereal para bebês, que misturadas com água dão excelentes resultados. O cereal também oferece índices de proteínas maiores que as migalhas de pão. Esse alto índice de proteínas aumentam o valor nutritivo das enquitréias. O mesmo acontece com as artêmias, que sofrem uma dieta melhorada para depois serem oferecidas aos peixes. Enquitréias não devem ser alimentadas muito intensivamente no início porque comida em excesso tende a atrair insetos, crescimento de fungos e contaminação por bactérias. Você deverá regular a quantidade de comida oferecida durante o primeiro mês, até a cultura estabilizar. Realimente somente quando necessário. Caso a comida que você esteja oferecendo não for consumida em uma semana, você está dando muita comida para a quantidade de vermes de sua cultura. Reprodução: Enquitréias são hermafroditas. Qualquer indivíduo tem órgãos reprodutivos tanto masculinos quanto femininos. Um indivíduo se acasala com qualquer outro e um fertiliza o outro. Eles trocam esperma durante a cópula e os ovos são depositados em casulos transparentes. Cada casulo produzido pelos indivíduos jovens contém entre 9 e 10 ovos, os casulos dos adultos entre 20 e 25. Com o aumento da densidade populacional de sua cultura, a taxa de reprodução diminui e o vermes antigos passam a produzir apenas de 2 a 3 ovos por casulo. A média do total da população da cultura é em torno de 10 ovos por casulo. Os ovos eclodem em 12 dias, e os filhotes começam a se reproduzir em 20 dias. A maior produção de que se tem notícia é de 35 ovos por casulo e cada indivíduo pode produzir em torno de 1000 ovos durante seu ciclo de vida. Coleta: Se sua cultura estiver sendo mantida adequadamente, as enquitréias se juntarão em massa na superfície do solo, geralmente em baixo da cobertura de vidro, onde fica fácil removê-las. Deve-se ter o cuidado de retirá-las do vidro com um palito e aí oferecê-las aos peixes. Não se deve colocar o vidro com as enquitréias direto no aquário a fim de não contaminar a cultura. Não se deve coletar enquitréias de culturas com menos de 1 mês, deixe a cultura crescer e você estará em condições de fazer novas outras e coletá-las sempre que precisar. Generalidades: Você deve inspecionar sua cultura a fim de verificar os níveis de comida e umidade pelo menos duas vezes por semana. Aconselho verificar diariamente para prevenir qualquer ataque de predadores, que caso sejam observados muito tarde podem provocar a morte de toda a cultura. Caso você note que está havendo muita sobra de comida, diminua a quantidade oferecida ou aumente o intervalo de tempo entre as “refeições”. Você perceberá que o nível de água começará a descer e que a superfície do solo começará a secar. Caso essa situação continue as enquitréias começarão a ir mais fundo no solo procurando a umidade. Quando isso acontece, elas estão se afastando da comida que está na superfície. Borrife com água para manter o solo úmido, mas não encharcado. Um frasco de desodorante serve perfeitamente para esse propósito. Excesso de umidade também não devem ser admitidos, pois faz com que elas subam em direção à tampa, dificultando sua coleta. - 11 -

Culturas de enquitréias são comumente infestadas com pulgões, que poderão se alimentar tanto das enquitréias como da comida delas. Para evitá-los basta colocar sua cultura na geladeira. Dependendo do tipo de solo, após alguns meses, sua textura começará a deixar a desejar devido à atividade das enquitréias e o solo começará a se tornar ácido. Isso inibe o desenvolvimento dos vermes, deixando a cultura apenas com indivíduos adultos. Para manter sua cultura, o solo antigo deve ser removido e um novo deve ser colocado no lugar. A cultura pode ser dividida por outras caixas, o que pode ser vantajoso, pois você passa a ter várias culturas em andamento. Você deve transferir a maioria dos vermes coletando-os da caixa antiga e colocando-as na nova. Outro método simples consiste em retirar uma faixa de 2-3 cm do solo com a maioria das enquitréias e gentilmente misturá-las com o solo novo, umidecendo-o na nova caixa. A habilidade dos peixes de aquário em manter uma boa saúde e crescimento depende diretamente da qualidade e quantidade de nutrientes recebidos durante sua dieta diária. Para uma dieta normal, muitos dos alimentos industrializados são adequados. Entretanto, um aquarista que cria seus peixes e deseja tê-los em excelente condição, deve tentar uma alimentação a mais variada possível, utilizando algumas das muitas formas de alimento necessários para prover uma dieta balanceada para seus peixes e as enquitréias são um dos vários tipos de alimento vivo de fácil manutenção por todos os aquaristas, iniciantes ou não. 4c.Alimentos Preparados Aqui estão os principais artigos para você poder cuidar melhor ainda dos seus Bettas e seus alevinos. Infusórios São chamados de infusórios, muitos tipos de protozoários que se formam a partir de infusões de vegetais. São usados para a alimentação de alevinos e se alimentam das bactérias também produzidas pela infusão. Na infusão podemos usar muitos tipos de vegetais como cascas de batata, nabo, folhas de alface, almeirão, cascas de banana... A infusão é feita com a colocação de água fervente sobre a matéria vegetal após secá-la ao sol. O chá que bebemos também é uma infusão! Para criar infusórios, existem diversas receitas. Uma que funciona bem consiste em deixar no sol cascas destes vegetais, ou folhas de alface até ficarem secas. Alguns autores recomendam não usar alface, a infusão de folhas de alface produz uma cultura que contém fungos e parasitas. Depois colocamos as folhas em um vidro de conservas e despejamos um pouco de água fervente, como se estivesse fazendo um chá e completamos com água fresca. Este preparo deve ficar no escuro de 2 a 3 dias produzindo uma grande quantidade de bactérias, tornando a água turva e pronta para receber os microorganismos. Pegamos a água que fica no pratinho de um vaso de plantas sem adubos ou pesticidas, ou escorremos um pouco de água pela terra do vaso. Esta água certamente conterá grande quantidade de microorganismos, principalmente o protozoário Paramecium, que é o desejado, então colocamos na infusão preparada. Depois todos os dias umas gotas de leite ou até lactobacilos vivos (yakult) que causará a multiplicação das bactérias, o alimento para os protozoários. Em uma semana se forma uma camada espessa próxima à superfície que contém milhões de minúsculos microorganismos. O ideal é preparar diversas infusões com intervalos de alguns dias, assim teremos o fornecimento garantido. Alimentamos os alevinos ovíparos a partir do terceiro ou quarto dia após a eclosão, diversas vezes ao dia, com uma colherinha da infusão. Patê de Myron Gordon Ingredientes: - 12 -

100 gramas de fígado fresco, 1 copo com água, 2 colheres de sopa com farinha vitamínica, 1 colher das de café com sal, 1 colher das de sopa com espinafre cozido, 1 cenoura cozida. Modo de Preparo Bata todos os ingredientes no liquidificador e depois leve ao fogo em banho maria até formar uma massa consistente (patê). Deixe o patê esfriar e guarde no refrigerador. Patê de Frutos do Mar Ingredientes: 50 gramas de ostras frescas, 50 gramas de mexilhões frescos, 1 cenoura cozida, 1 colher das de café com sal, 1 colher de sopa com farinha vitamínica, 5 gotas de vitamina C (Cetiva), 1 colher das de café com gelídium em pó (Agar) Modo de Preparo Vide patê de Myron Gordon.

5. A Reprodução Há vários meios de se conseguir a reprodução dos Bettas em aquário, vou lhe mostrar a maneira que, mas tem sucesso em todos os sentidos, tanto no começo na hora do macho construir o ninho até os alevinos sobreviverem à fase adulta. 5a. Preparação do aquário O aquário de reprodução pode ser pequeno (no mínimo 8 litros) ou pode ser grande, eu aconselho usar um aquário igual ao meu, um de 20 litros(40x15x20), quanto mais espaçoso for o aquário melhor é, porque a fêmea poderá fugir de forma mais fácil do macho e quando os alevinos nascerem vão ter mais oxigênio na água, fora os hormônios... O aquário deve ficar com o nível da água no máximo de 12cm, eu aconselho 8cm, isso para não causar uma pressão muito forte nos alevinos quando nascerem, e facilitar o trabalho do macho para pegar os ovos. A temperatura ideal é 27 graus e a temperatura mínima para reprodução é de 24 graus. Deve se instalar uma lâmpada de 15 watts para iluminar o aquário durante 24 horas. Para servir de apoio ao ninho pode ser usar plantas flutuantes ou um tronco desidratado, deixe o tronco com uma ponta pra fora d'água, se não ele vai ser inútil no aquário. Você pode usar como suporte ao ninho de bolhas, um copo de isopor cortado ao meio e fixado no vidro pelo fundo com uma ventosa. Na água do aquário de reprodução, pingue uma gota de fungicida ou parasiticida (é bom evitar fungos nos ovos).

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5b. O casal Você deve escolher: Um bom macho que se arme todo ao ver um outro macho ou fêmea e que faça bons ninhos. Uma fêmea gordinha e com o oviduto a mostra.

Figura 01 macho cortejando uma fêmea Figura 02 fêmea gordinha Figura 03 fêmea com listras verticais 5c. Colocação do macho no aquário Ponha um macho adulto (mais de 5 meses de idade), que seja maior do que a fêmea que você colocará no aquário, isso é muito importante, se fêmea for do mesmo tamanho ou até maior que o macho o abraço "nupcial" pode ser impossível de acontecer. O macho deve ser bonito, com nadadeiras formadas, de preferência a machos que sempre constroem ninho de bolhas no seu aquário individual, pois esse já tem um instinto reprodutivo avançado. 5d. Colocação da fêmea no aquário de reprodução Corte na metade uma garrafa de dois litros descartável transparente, a garrafa tradicional de Coca, lave bem, enche de água até o nível de água que o aquário de reprodução estiver, ou seja, se estiver em 8 cm, encha até 8cm a garrafa, para ter o peso ideal de equilíbrio dentro da água e na visão ideal do macho. Ponha a fêmea (ovada, repare se ela esta com o ovopositor a vista e com listras na vertical) nessa garrafa e logo após ponha a garrafa no aquário de reprodução, ponha de um jeito que não fique encostado nas paredes do aquário, para evitar que ele construa o ninho grudado com a garrafa, que seria ruim, pois seria muito vulnerável a movimentos. 5e. O namoro O macho vai abrir suas belas nadadeiras e opérculos quando vê a fêmea na garrafa, a fêmea vai ficar com uma cor mais acentuada e agitada, então vai passar umas 2 horas e o macho começará a construir o ninho, se dentro de duas horas ele não construir o ninho, junte o macho e a fêmea no aquário durante 15 minutos e separe novamente, só para excitar ele, e se mesmo assim - 14 -

ele não começar a construir ponha um pedaço de ninho de outro Betta, e só de ele olhar o pedaço de ninho vai começar a construção.

5f. Acasalamento Depois de 24 horas de namoro e construção do ninho, junte os dois, o macho vai persegui-la e às vezes até dando uns "safanõezinhos"( tem caso que a fêmea persegue o macho), ao passar de 12 a 24 horas, o macho vai conduzir a fêmea pra baixo do ninho, onde dará inicio ao abraço nupcial, no começo a fêmea nem expele ovos, depois do segundo e terceiro abraço começa a vir poucos ovos, depois de meia-hora de abraços, sai mais de 20 ovos por abraço, o total de uma desova em média é de 250-500 ovos(óvulos). Ao mesmo tempo em que os ovos são expelidos o macho solta os espermas para fecunda-los, e logo após ponha os ovos no ninho(muitas fêmeas ajudam o macho nessa tarefa). Quando você reparar que a fêmea não desova mais, tire ela, pois o macho vai ataca-la até mata-la, pois ela é um intruso na visão do macho.

5g. Eclosão dos ovos Durante 24 a 48 horas o macho ficará vigiando o aquário inteiro para ver se nenhum "intruso" esta por perto para comer os ovos de sua ninhada, ele vai tratar os ovos com muito carinho, após 24 ou 48 horas (depende da temperatura, quando mais alta menos o tempo de eclosão), os ovos vão eclodir, deles saíram os alevinos com seus sacos vitelinos, onde vai fornecer alimento a eles durante dois dias após o nascimento, eles vão ficar na horizontal, quando eles nadarem na vertical, retire o macho do aquário, pois não terá mais utilidade e pode acontecer do macho comer os seus próprios filhotes depois de 4 dias pós-eclosão. 5h. Desenvolvimento e engorda dos alevinos Os alevinos são muito pequenos, precisam de alimentos muito pequenos também, depois do segundo dia de nascimento aconselho dar infusórios, depois do 5º dias de vida dê artêmia salinas recém eclodidas(compre os ovos desidratados em uma loja de aquarismo), com artêmias salinas - 15 -

recém eclodidas os filhotes vão crescer rapidamente, pela quantidade de proteínas que tem no organismo das artêmias, quando os alevinos já tiverem 2 semanas de vida, comece a fazer trocas de água(atenção, deixe a água descansar por um dia para ter certeza que esta sem cloro, e certifique se a temperatura esta igual), precisa trocar no mínimo 20% e no máximo 70% da água, repondo por água nova, é preciso fazer essas trocas d'água, porque cada alevino no aquário vai soltar hormônios, que impedirá que seus irmãos desenvolvam de forma rápida, portanto, quanto mais trocas de água você fizer no período de 2 semanas até 1 mês de vida, mais rápido os alevinos vão crescer. Quando seus filhotes atingirem 5 meses pode reproduzir eles, mas atenção, nunca reproduza Bettas parentes, como: irmãos, pais, e etc, pois o código genético.

6. Os alevinos Os ovos eclodem em 24 a 48 horas. Nos primeiros quatro dias eles ficam imóveis alimentando-se do saco vitelino. A partir do quarto dia quando começarem a nadar na horizontal pode retirar o macho e começar a alimenta-los com infusórios ou água verde nos 3 primeiros dias (um copo americano por dia), só de até o terceiro dia. A partir do quarto dia alterne entre micro-vermes e artêmia recém eclodida dar até 1 mês (pode dar só artêmia) dar de 2 a três vezes por dia. A partir do 6 dia coloque a ração bem fraca. A partir do primeiro mês artêmias vivas e bloodworms. A partir da terceira semana de nascimento a coluna d'água deve ser elevada 1cm ao dia até atingir 20cm. Troque sempre uma parte da água para minimizar os efeitos dos hormônios. 6a. Fase 1 - (primeiros dias de vida)

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5) 6b. Fase 2 - (2 a 5 dias de vida)

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6c. Fase 3 - (6 a 10 dias)

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5) 6d. Fase 4 - (10 a 30 dias)

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6e. Fase 5 - (30 a 60 dias de vida)

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7. A Genética Este artigo é dividido em 3 partes. 7a. Parte I – Os genes Os Bettas tem dois genes, um de cada genitor, determinando cada característica. A quantidade de pares gênicos apresentada por cada Betta é enorme, e muitos deles determinam características não observáveis em condições normais. Os pares de genes que nos importam mais são os associados à coloração e nadadeiras. Consideramos as características que tais pares - 18 -

determinam num Betta normal: Este não apresenta cores e nadadeiras magníficas encontradas naquelas espécies dispostas em recipientes, um à vista do outro se ameaçarem, mas, ao invés, o modesto "Splendens" tipo selvagem apresenta nadadeiras curtas e cor acastanhada com reflexos esverdeados e variáveis tonalidades avermelhadas. O animal citado possui cores ordinárias: amarelo próximo ao corpo, seguido externamente por vermelho, preto e verde, nesta ordem. As maravilhas encontradas hoje em dia possuem, na maioria, mutações das cores normais e nadadeiras reduzidas presentes no tipo selvagem. Um problema conceptual se faz presente em algumas espécies, uma vez consideradas as cores ordinárias. Um Betta de cor vermelha normal não é um Betta vermelho, e o mesmo se pode afirmar acerca de um outro de cor preta; não é um Betta preto. Um exemplar portador de um par de genes verde ou amarelo normais não é um indivíduo verde amarelo. Na verdade, um peixe que apresenta todas as quatro cores normais é multicolorido. Variações esverdeadas, amareladas e acastanhadas do preto podem ser observadas, embora o mesmo não se dê em relação ao amarelo, devido à sua palidez. Há basicamente dois tipos de genes. Aqueles do tipo I expressam uma relação dominante/recessiva, uma vez aos pares. O efeito do gen dominante é perceptível em relação aos caracteres cor e nadadeira. O efeito do gen recessivo não é comumente notável, a menos que seja acompanhado por um gen recessivo semelhante. Quando um gen dominante para nadadeiras longas é emparelhado por um gen recessivo para nadadeiras curtas, obtêm-se nadadeiras longas. Algumas vezes um gen recessivo produz efeitos observáveis quando acompanhado por outro dominante. Bettas "Singletail" portadores de um gen para "Doubletail" apresentam freqüentemente nadadeiras mais expansivas e de base mais larga do que as de seus pais "Singletail". Os genes do tipo II alteram-se mutuamente quando ocorrem aos pares. Um exemplo clássico é o emparelhamento dos genes para cores verdes e "Steel Blue" (também conhecido como "Gunmetal Blue", esta cor apresenta reflexos prateados quando comparada ao azul) na produção do azul. O fato de qualquer Betta possuir todas as cores normais ou suas mutações poderá acarretar certo problema conceptual. Contudo, sob o risco de simplificar demasiadamente, pode afirmar que a/as cor/cores notada/notadas dependerá/dependerão da intensidade relativa e sua/suas distribuição/distribuições. Um exemplar será, por exemplo, fenotipicamente vermelho quando esta cor for muito intensa e uniformemente distribuída e as demais forem fracas em intensidade e distribuição para suplantar o vermelho. Bettas de cores consistentes freqüentemente surgem apenas quando uma ou mais cores normais sofre/sofrem mutação. O esquema adendo cataloga as cores normais e suas mutações e resume cada uma. É interessante notar-se que algumas das mutações não estão tão envolvidas com a cor como o estão em relação a padrões de cores. O patrão "Butterfly" é uma mutação do vermelho, e, embora seja dominante sobre vermelho normal, tais patrões são comumente difíceis de se produzirem em termos qualitativos, mesmo quando cruzados "Butterfly" com "Butterfly". O padrão "Marble" é mutação do preto que resulta em vários efeitos estranhos e variáveis. Bettas "Marble" podem não começar a exibir as características pertinentes ao padrão antes de alguns meses de idade e então estas poderão mudar drasticamente ao longo de um período de tempo relativamente curto. Há variedades de coloração não resultantes de um único par de genes, mas produzidas por mais de um par. "Pastels", por exemplo, resultam quando verde, "Steel Blue" ou azul cobrem "Cambodian". Exemplares brancos são obtidos por mutação combinadas de vermelho, preto e verde. - 19 -

7b. Parte II – Esquema de cores O esquema de cores indica dominância relativa no limite das cores, mas não entre elas. Têm-se geralmente observado que no verde e suas mutações dominarão outras cores quando suficientemente intensas e uniformemente distribuídas. No entanto, como resultado de intensidade e distribuição variáveis, dentro do limite das cores, mais de uma cor pode ser observada, como em indivíduos multicoloridos. A intensidade e distribuição de qualquer cor pode ser aprimorada ou reprimida através de reprodução seletiva, dependendo dos objetivos de quem possa interessar. Pode-se direcionar esta seleção com o intuito de obter-se indivíduos vermelhos, verdes e azuis mais escuros, mais claros com mais reflexos, ou "Cambodians" de corpos mais esbranquiçados (coloração corporal de tom mais "leitoso"), e assim por diante, conforme desejado. Suponha que você não tem certeza acerca dos genes que estejam atuando como tipo I ou tipo II. Poderá descobrir o tipo atuante em duas únicas gerações, desde que consiga muitas desovas, digamos cem ou mais ovos. Teoricamente, genes do tipo I podem ser expressos em 75% de uma desova que produza a mesma cor, mas os do tipo II não podem. Examinemos, pois: Primeiramente, consideremos um exemplo do tipo I. Presuma que somente a cor vermelha está presente e que apenas genes para "Extended Red" (mais denso que o vermelho normal, estendendo-se ao longo do corpo e nadadeiras) (R) e "Non-Red" (Amarelo substituindo o vermelho) (Y) estão envolvidos. O macho porta dois R's e a fêmea um R e um Y. A primeira geração (F1) será de 50% RR e 50%RY, mas todos apresentarão fenótipo "Extended Red". Porque? Cada quadrado da figura incluída representa 25%. Suponha que dois indivíduos F1 RY's são cruzados para dar origem à Segunda geração (F2). A F2 consistirá de 25% RR, 50% RY e 25%YY. Não obstante,75% dos resultantes serão "Extended Red" e 25% "Non-Red". Porque? Reveja o quadro de cores. Não esqueça os 75%. M F R Y

R

R

RR RY

RR RY

M

R

Y

RR RY

RY YY

F R Y

Obs: No primeiro quadro 50% são RR e 50% RY. No segundo, 25% RR, 50% RY e 25% YY, portanto 75% são "Extended Red". Bem, e quanto a um tipo II em ação? Presuma que somente a cor verde está presente e que apenas os genes para "Extended Green" (mais denso que o verde normal, estendendo-se sobre todo o corpo exceto a cabeça, como se verifica na maioria das vezes) (G) e "Steel Blue" (S) são ativos. O macho porta dois G's e a fêmea um G e um S. A primeira geração (F1) será de 50 %GG e 50 %GS. 50 % se apresentarão verdes e 50% azuis. Se dois indivíduos F1 GS's forem cruzados e produzirem a segunda geração (F2), o resultado consistirá de 25% GG, 50% GS, e 25% SS. 25% desta descendência serão verdes, 50% azuis e 25% "Steel Blues". Não há como 75% da progênie possam ser da mesma cor. Veja os esquemas de emparelhamentos dos genes cuidadosamente e saberá porque 75% de indivíduos fenotipicamente iguais não podem resultar. Reveja o quadro de cores novamente: M F G S

G

G

GG GG GS GS

M F G S

G

S

GG GS

GS SS - 20 -

Obs: No primeiro quadro, 50% são GG e os outros 50% são GS. No segundo quadro, 25% são GG (verdes), 50% GS (azuis) e 25% "SteelBlue". Os termos "fenótipos" e "genótipos" são freqüentemente usados em discussões sobre Bettas. Estes, particularmente os “genótipos”, podem ser muito importantes ao adquirir-se matrizes. "Fenótipo" refere-se a qualquer característica observável. Se um indivíduo "sai" vermelho, é fenotipicamente vermelho. Um exemplar "Singletail" é fenotipicamente "Singletail", e o mesmo verifica-se num "Doubletail"; apresenta fenótipo "Doubletail", etc. O que se vê é o que se tem...mas será mesmo? O genótipo comumente refere-se a características recessivas em relação àquelas observadas. Se não houver nenhuma característica recessiva, o genótipo será igual ao fenótipo. Um Betta portador de dois genes para "Extended Red" (RR) apresenta fenótipo e genótipo vermelhos. Criadores que se ocupam com linhagens melânicas (melano) não podem usar fêmeas melânicas, pois estas não produzem descendência viável, mas sim fêmeas "Steel Blue" portadoras de genes melânicos. Tais fêmeas apresentam fenótipo "Steel Blue", sendo genotipicamente pretas. Com freqüência, Bettas "Singletail"portam um gen para "Doubletail". Quando reprodutores são adquiridos, é de grande ajuda conhecer-se seus genótipos. Se, por exemplo, ambos os reprodutores apresentam genótipos "Doubletail" mas fenótipos "Singletail" produzirão descendência tanto "Doubletail" quanto "Singletail". Portanto, você pode ter mais do que vê. 7c. Parte III – Quadro de cores e mutações QUADRO DE CORES NORMAIS E SUAS MUTAÇÕES CONHECIDAS a. Amarelo: Pálido e oculto. Virtualmente sempre mascarado por outras cores. Não confundir com "Non-red". Não observável. Não apresenta mutações conhecidas. b. Vermelho: Prevalece em nadadeiras ventrais, anal e caudal. b.1 Extended Red: Mais denso que o vermelho normal, estendendo-se por todo o corpo e nadadeiras. Tipo I - domina vermelho normal. b.2 Non Red: O amarelo substitui o vermelho. Tipo I - recessivo tanto em relação ao vermelho normal quanto ao "Extended Red". b.3 Red Loss: O vermelho inicial desaparece parcial ou totalmente à medida que o peixe cresce. Tipo I - domina vermelho normal. b.4 Butterfly: Áreas que vão do transparente ao branco e ocorrem nas nadadeiras onde o vermelho é predominante com freqüência. Tipo I - domina "Non-Butterfly", apresentado variabilidade de expressão. c. Preto: Prevalece em toda a extensão, atingindo sua intensidade mais fraca no abdômen e nadadeira caudal. c.1 Melano: O preto manifesta-se densa e extensivamente. Fêmeas melânicas são incapazes de produzir geração viável. Tipo I - recessivo em relação ao preto normal. c.2 Blond: A densidade melânica está intensamente reduzida, mas não ausente como em "Cambodian". Tipo I - recessivo em relação ao preto normal. c.3 Cambodian: O preto é ausente no corpo, mas ainda pode estar presente, até certo ponto, nas nadadeiras. Tipo I - recessivo em relação ao preto normal. - 21 -

c.4 Marble: O preto se apresenta em densidades variáveis que podem se alterar com o tempo. Tipo I - A relação dominância/recessividade não foi determinada devido à variabilidade do efeito "Marble". Produz fêmeas pretas férteis. A variedade preta "Fertile Black" é menos densa que a "Melano". d. Verde: Prevalece na área corporal posterior à cabeça e nas bases das nadadeiras. d.1 Extended Green: Mais denso que o verde normal, estendendo-se por todo o corpo exceto na cabeça, como na maioria dos casos. Tipo II - altera o "Steel Blue" na produção de azul, mas funciona como Tipo I ao dominar verde normal. Também conhecido como "Spread Iridescente". d.2 Steel Blue: "Steel Blue" substitui o verde. A iridescência apresenta mesma intensidade que a do verde substituído. d.3 Opaco: Uma cor iridescente e "leitosa" substitui ou combina com "Steel Blue". Tipo II efeitos variáveis. Genética dos Bettas Vermelhos O Betta vermelho é um dos exemplos mais comuns dos bonitos peixes de briga siameses. Há um gene vermelho comum com três formas de mutação. A forma comum do vermelho, indicado geneticamente pelo símbolo (+), é dominante a somente uma de suas mutações. A aparência normal do gene vermelho tem vermelho próximo as brânquias e em quantidades pequenas nas caudas, especial perto da base da cauda (nadadeira). A mutação "Extended Red" (R) do gene vermelho é dominante à forma comum. A aparência desta mutação tem o vermelho cobrindo o peixe inteiro. A mutação "Red Loss", ou perda do vermelho, (L) do gene vermelho é dominante em relação ao gene vermelho comum e todas as formas de mutação. A aparência desta mutação faz o vermelho desaparecer à medida que o peixe cresce e fica mais velho. Um peixe deste tipo pode parecer como um bonito vermelho contínuo (Extended-Red) quando jovem, mas com idade começa a aparentar como um sem vermelho (non-red) descrito abaixo. A mutação "Non-Red" (nr) do gene vermelho é recessivo. A aparência desta mutação é não ter nenhum vermelho onde se esperaria normalmente encontrar algum. Na realidade, este peixe tende a parecer amarelo, desde que a falta do pigmento vermelho (pterin) permita que a cor amarela subjacente se mostre completamente. Nota: Pressupõem-se que a camada verde/azul e a camada preta não tende a afetar os peixes. Se estas camadas estiverem presente, a aparências destes peixes será diferente. Genética dos Bettas Brancos O betta branco é um exemplo bonito e razoavelmente raro dos peixes de briga siameses. O estudo genético do betta indica que há quatro camadas principais das cores: Verde/azul, vermelho, preto, e amarelo. Isto parece indicar que os bettas brancos poderiam nunca existir, porém uma combinação dos genes pode produzir este peixe bonito. Cambojano (corpo claro) Iridescência espalhada Opaco Azul metálico (Steel Blue) Sem vermelho (Non-Red) ou após a perda do vermelho (Red-Loss) Claro (Blond) – (opcional) Os seguintes 24 genes parecem brancos: cc=SiSi=OpOp=BlBl=nrnr=bb cc=SiSi=Op+=BlBl=nrnr=bb cc=Si+=OpOp=BlBl=nrnr=bb cc=Si+=Op+=BlBl=nrnr=bb - 22 -

cc=SiSi=OpOp=BlBl=nrnr cc=Si+=OpOp=BlBl=nrnr cc=SiSi=Op+=BlBl=nrnr cc=Si+=Op+=BlBl=nrnr cc=SiSi=OpOp=BlBl=LL=bb cc=Si+=OpOp=BlBl=LL=bb cc=SiSi=Op+=BlBl=LL=bb cc=Si+=Op+=BlBl=LL=bb cc=SiSi=OpOp=BlBl=LL cc=Si+=OpOp=BlBl=LL

cc=SiSi=Op+=BlBl=LL cc=Si+=Op+=BlBl=LL cc=SiSi=OpOp=BlBl=L+=bb cc=Si+=OpOp=BlBl=L+=bb cc=SiSi=Op+=BlBl=L+=bb cc=Si+=Op+=BlBl=L+=bb cc=SiSi=OpOp=BlBl=L+ cc=Si+=OpOp=BlBl=L+ cc=SiSi=Op+=BlBl=L+ cc=Si+=Op+=BlBl=L+

Note: + à Comum, selvagem, ou não-mutante c à Cambojano (recessivo) Si à iridescência espalhada (dominante) Op à Opaco (dominante) Bl à Azul metálico (Steel Blue) - (semidominante) nr à Não-vermelho (Non-Red) - (recessivo) b à Claro (Blond) - (recessivo) L à Vermelho perdido (Red-Loss) - (dominante) São inúmeras as belas e diferentes cores em que podemos encontrar Bettas hoje em dia. Isso se deve à grande tecnologia de seleção genética que foi aprimorada primeiro pelos chineses desde o início do século, até a chegada das modernas técnicas de seleção genética para reprodução. O Betta selvagem, na Tailândia, tem cor marrom amarelada, reflexos azuis metálicos e três listras longitudinais no corpo, nadadeiras médias e caudas arredondadas. Derivados destes espécimes pouco atraentes temos hoje bettas azuis, brancos, rosados de nadadeiras vermelhas, verdes, violetas, vermelhos, etc., e ainda as formas "Butterfly", com o corpo de uma cor e as pontas das nadadeiras de outras. Toda esta variedade de cores sabe-se hoje, deve-se a quatro genes, que interagem e criam as mais belas cores. Então, vamos lá: o primeiro gene controla a cor amarela, o segundo gene controla a cor preta, o terceiro a cor vermelha e o quarto, azul. Isto quer dizer que para ter um Betta amarelo, você tem que ter um que tenha genes para não-vermelho, não-azul (iridescente), e não preto (albino). Existem 3 tipos de azul: Metálico, Royal e esverdeado. Royal é a forma misturada das outras duas. Bettas Cambojanos são basicamente bettas com uma cor no corpo e outra na nadadeira.

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Cor Resultante Azul Verde Vermelho Albino Amarelo Branco (raro) Preto

Gene Amarelo ee EE ou Ee ee ee EE ou Ee ee ee

Gene Preto pp pp pp pp pp pp Pp ou Pp

Gene Vermelho vv vv VV ou Vv vv vv vv vv

Gene Azul AA ou Aa AA ou Aa aa aa aa aa aa

Entre as camadas de cores existem também dominâncias, Azul, Vermelho, Preto e Amarelo. Para desenvolvermos uma linhagem, é necessário que escolhamos reprodutores geneticamente compatíveis com o que queremos. Há situações em que temos um exemplar macho ou fêmea que queremos perpetuar, mas não temos um companheiro para a reprodução, com as mesmas características. A solução prática para isso é: conseguir um companheiro o mais recessivo possível, albino, ou amarelo.

8. A Anatomia

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9. Doenças e tratamentos tratamento Podemos dividir as doenças em: a) Genéticas ou congênitas b) Causadas por parasitas e fungos c) Causadas por vírus e bactérias d) Causadas por problemas na água 9a. Doenças genéticas ou congênitas São doenças que em que o peixe já nasce com elas, são alterações ou mutações no peixes às vezes graves, sua cura é praticamente impossível. Normalmente surgem quando não tomamos cuidado em nossas reproduções, ou seja, não temos critérios ou seriedade nos cruzamentos, cruzando peixes muito próximos e até irmãos surgem assim os problemas de consangüinidade que resulta nos seguintes sintomas: -Peixes com vida curta -Falta de nadadeiras ou nadadeiras torcidas -Deformação na espinha dorsal -Deformação da bexiga natatória causando dificuldade no nado do peixe - 25 -

-Tumores externos pequenos caroços na pele do peixe que vão tomando todo o seu corpo até a morte -Tumores internos o peixe apresenta alterações no seu metabolismo -Alterações de cor -Esterilidade o peixe não se reproduz -Nascimento de peixes siameses, peixes unidos pelo ventre, cabeça, etc. 9b. Doenças causadas por parasitas e fungos Achyla ou Saprolegnia - Fungos, manchas brancas ou tufos semelhantes a algodão. Use fungicida (exemplo: aqualife - 1 gota para 2 litros). Oodinium Pillularis - Parasita muito perigoso. Pode devastar um aquário em poucas horas. O primeiro sintoma é falta de apetite, depois a respiração torna-se ofegante ( asfixia) , os peixes vão à superfície, ficam desequilibrados. Pode haver nas escamas um brilho fraco, como veludo. Fungicida ( aqualife 2 gotas para cada 1 litro) e Parasiticida (Labcom Ictio 1 gota para cada 2 litros). Costia - Falta de apetite, manchas esbranquiçadas , ramificações vermelhas nas nadadeiras. Fungicida ( aqualife) e parasiticida( labcom Ictio) 1 gotas para cada 2 litros. Ictio - É a doença mais comum. Pequenos pontos brancos nas nadadeiras ou em todo o corpo. Nadadeiras fechadas os peixes costumam se esfregar no cascalho ou nas pedras. Parasiticida (labcom Ictio 1 gota para cada 2 litros). 9c. Doenças causadas por bactérias e vírus Nadadeiras roídas - Pode ter várias causas geralmente são bactérias. As nadadeiras ficam esbranquiçadas e se desfazem. O pH ácido favorece o seu aparecimento, neste caso, antes de iniciar o tratamento corrija o pH. Bactericida labcom bacter 1 cápsula para cada 25 litros. Fungos na boca - Grossa camada de fungos na boca parecida com algodão. O fungo pode estar associado a bactérias que se localizam em ferimentos. Fungicida aqualife 1 gota para cada 2 litros e bactericida labcom bacter 1 cápsula para cada 25 litros. Dactylogyrus ou gyrodactylus - falta de apetite, inflamação e inchaço nas brânquias, turvação dos olhos , respiração ofegante. Parasiticida labcom ictio 1 gota para cada 2 litros. Hidropsia (ventre volumoso) - É causada por bactérias que atacam os órgãos internos paralisando-os . Os peixes ficam barrigudos e com as escamas eriçadas. Pode ser incurável bactericida labcom bacter 1 cápsula para cada 25 litros. Tuberculose ou barriga seca - O peixe fica magro, com o ventre retraído. Pode ser causada por alimentação de má qualidade e pouco variada. O estado de debilidade do peixe pode tornar a cura difícil. Bactericida labcom bacter. Olhos inchados (pop-eye) - Pode ser causado por bactérias (tuberculose hidropsia), por fungos (Ichthyosporidium) ou por vermes. Os sintomas é seus olhos inchados.Parasiticida e bactericida. Buraco na cabeça (hole-in-head) - Doença dos acarás. Ataca os órgãos internos, causando danos que podem ser irreversíveis. Falta de apetite, na fase final aparecem inchações e perfurações na cabeça e no corpo.Não é muito contagiosa usar bactericida. 9d. Doenças causadas por problema na água Água muito ácida - Nadadeiras fechadas , escamas eriçadas, natação irregular , tremores . Elevar o pH com labcom alcali veja bula. Água muito alcalina - Perda de brilho nas escamas, respiração ofegante junto à superfície. Pode haver perda de escamas. Diminuir o pH com labcom acid. - 26 -

Hidropsia - A barriga d'água dos peixes. A Hidropsia não é uma doença, mas um conjunto de sintomas e sinais que surgem no decorrer de certas doenças. Ocorre quando há retenção de líquidos na cavidade abdominal, músculos e pele dos peixes, com conseqüências para todos os seus órgãos. Quando isto ocorre, o nível de proteínas do sangue diminui muito, o sangue se dilui, fica aquoso. Ocorre insuficiência dos rins e do coração do peixe. Ele não consegue eliminar água de seu organismo. Incha. As escamas, que estão presas a ele só por uma parte, se levantam, eriçam. Sobrevém lesões nas guelras, intestinos, etc. "A degeneração do coração e dos rins é causada por toxinas que podem ser de origem fermentativa, tumoral ou parasitária". Muita gente considera a hidropsia como uma doença, por isto vemos vários autores, cada um apontando uma causa. Mas ela não tem só uma causa, porque não é uma doença. É uma síndrome. A causa mais comum apontada é uma bactéria, a Pseudomonas puntacta. É uma causa importante da hidropsia infecciosa. Mas também na tuberculose, na lepidortose, em algumas viroses e até em aquários com excesso de nitratos pode ocorrer a hidropsia. Há casos em que não é possível encontrar um agente causador. Há outras situações que em certos aspectos podem simular a hidropsia: problemas ovarianos em fêmeas e tumores malignos e benignos em certas localizações, a oclusão intestinal, gases, constipação intestinal, etc. Em quase todas as situações a alimentação errada, como dar sempre o mesmo alimento, principalmente não vitaminados, podem causar o aumento do volume do peixe ou mesmo levar a uma situação mais grave, pois com alimentação errada o peixe tem sua imunidade diminuída. Mesmo no caso da infecção por P. puntacta, esta só ocorre se o organismo estiver debilitado pelas condições de vida dele. Em todos os casos de aumento global do volume do peixe, parecendo inchado, ele deve ser imediatamente removido para um aquário hospital. Prevenção - Quarentena A prevenção para todas as doenças é a mesma. E para todas elas a prevenção é o mais importante. Devemos sempre pensar na saúde como um equilíbrio entre o hospedeiro (peixe), agente agressor (físico, químico, biológico) e o meio (água). O aquário é um sistema fechado, tem poder de autodepuração limitado. À medida que esta capacidade vai se esgotando, as condições da água vão piorando. Numa progressão, digamos, logarítmica em relação ao tempo. Até que de repente o sistema entra em colapso. A água é um solvente universal em nosso planeta. Assim, qualquer agente patogênico (que cause doença) se difunde nela com rapidez, e os peixes vivem nesse ambiente em contato direto com esses agentes. Os peixes têm um sistema imunológico que os defende de muitas agressões, mas não de todas, e principalmente não durante todo o tempo. Eles produzem excreções como fezes, urina, amônia, e nadam num meio em que isto tudo está dissolvido. À medida que o nível desses poluentes vai crescendo, os problemas vão aumentando. Por isto é tão importante evitar a superpopulação, fazer trocas parciais de água, a boa filtragem, a sifonação do fundo, o controle dos parâmetros físico-químicos, etc. Pelo mesmo motivo há gente que considera inadequada a formula de 1 cm de peixe para l litro de água, pois 1 cm de um paulistinha não tem o mesmo significado de 1 cm de um acará ou de um kinguio. Melhor seria se o cálculo fosse feito pela relação peso do peixe/litro de água, tipo 1 g de peixe para 3 ou mais litros de água. Os três fatores mais importantes na prevenção de doenças são: 9e. Desinfecção e quarentena para peixes e plantas novas Composição da água do aquário Alimentação A Quarentena é essencial, pois, por melhor que pareça um peixe recém-adquirido, não se pode saber se ele é portador de algum agente patogênico incubado. Há muitas doenças que só se manifestam com o tempo e o período de 3 ou 4 semanas, em geral, é o suficiente para o - 27 -

aparecimento delas. Levar um agente patogênico para um sistema fechado é igual à doença futura, talvez uma epidemia. Por que não prevenir isto? É muito mais barato e menos estressante para um bom aquarista e principalmente para seus peixes,prevenir uma epidemia do que combatê-la. Prevenção - Condições da Água A temperatura da água deve ser a mais constante possível, e apropriada para as espécies cohabitantes, embora qualquer peixe resista às variações naturais, lentas e graduais da temperatura, até um certo limite. A iluminação adequada em aquários plantados é também necessária à "saúde" da água. Várias espécies de peixes necessitam de quantidades diferentes de claridade, pelo que devemos dar condições de eles escolherem, com cavernas, troncos, etc. Aqueles de hábitos mais noturnos não estão bem adaptados a viverem todo o dia sob intensa luminosidade. Dureza e pH devem ser compatíveis com os peixes, daí a necessidade de se estudar as características e necessidades de cada um para saber quais poderão ficar juntos. Por exemplo, neon e molinésia não fazem um bom par no aquário, pois se um estiver nas condições de água que lhe são propícias, o outro estará em más condições. Um dos dois ficará doente algum dia. Acará Bandeira gosta de água morna, não deve ficar com Tanictis, por exemplo, de água fria. Peixes de água mole não se sentem bem na água que estiver boa para peixes de água dura, etc. Peixe em condições inadequadas para as quais sua espécie está adaptada, é peixe que certamente ficará doente, ou no mínimo morrerá mais cedo. Prevenção - Alimentação A dieta deve ser balanceada, vitaminada e variada. Aí entra um fator muito importante: as vitaminas sofrem intensamente a influência do calor e também da luz e umidade. Por isto, não podemos nos preocupar unicamente com a data de validade de um alimento ou de um medicamento. (Os medicamentos, principalmente;portanto cuidado ao comprar um remédio na farmácia e o balconista lhe disser "pode levar, ainda não venceu". Procure pelo que estiver a menos tempo na prateleira. É mais seguro). O mais importante é a data de fabricação. O prazo de validade teria importância se o medicamento, vitaminas, etc, fosse conservado em temperatura, em geral, de no máximo 30°C. Ocorre que num país como o nosso, onde na maior parte das cidades a temperatura no verão ultrapassa os 40°C à sombra, qualquer vitamina que tenha sido fabricada há pelo menos um verão, está alterada. A não ser que tenha sido armazenada em ambiente com controle de temperatura. Além disso, a ração deve ser variada. Não adianta dar sempre a mesma ração. Por melhor que seja, ela não será completa. O peixe, como nós e as plantas, precisa de "elementos-traços", que dificilmente estarão incluídos numa só. Compre sempre ração em recipientes menores, de acordo com a quantidade de peixes. Não tire todo o lacre, só abra um pedaço. Mantenha fechado em lugar seco, arejado e sem incidência de sol. Dê sempre o mínimo de comida necessária de cada vez, aumentando a freqüência até a quantidade total para o dia. Não dê quantidade que os peixes não consigam consumir de imediato. Exceto é claro, alimentos de fundo e nesse caso, nunca dê se ainda houver resíduos do anterior. Sempre que possível, ofereça alimentos vivos, tomando cuidado com cada tipo de alimento, pois muitos deles podem trazer bactérias ou outros patógenos. Ironicamente, o maior problema que a boa prevenção produz, é sobre o aquarista. Ele fica com pouca experiência no tratamento de doenças. Tratamento O início imediato do tratamento é essencial. Quanto mais cedo se iniciar, melhores as chances de o peixe reagir. À medida que o tempo passa, as condições do peixe pioram, suas defesas diminuem, seus órgãos caminham para o colapso, ficando o tratamento cada vez mais difícil. Durante o tratamento, o peixe deve ser colocado no aquário hospital, tanto para o tratamento em si como para proteção dos outros. A água deve ter os parâmetros adequados para a espécie, evitando-se, porém águas muito ácidas para melhor ação dos antibióticos, no caso de usá- 28 -

los. Eles em geral não funcionam bem em meio ácido. Deve ser oferecida alimentação variada, vitaminada e de preferência com alto teor de vitaminas A e D. A água deve ter boa aeração. Não pode ter filtração, ou pelo menos nenhuma filtração química. A hidropsia, principalmente as infecciosas, tem difícil cura, mas está provado não ser impossível. Como em qualquer doença, quanto antes se iniciar o tratamento, mais possível se faz à cura. Como você vai saber se seu peixe vai se curar? Só tentando. Se você ler que a cura é impossível, não acredite. Tente. Há inúmeros relatos de sucesso. Nenhum sucesso em quem não tentou. Contra a inchação do peixe, em si, para ajudá-lo a eliminar água, pode-se tentar o uso do sal grosso - sem iodo. Evitar seu uso em peixes tipo cascudos, limpa-vidros, etc. O uso de 1 colher, das de sopa, cheia de sal para 10 litros de água é recomendado por alguns autores. Vamos nos referir ao tratamento da hidropsia por bactérias. O uso de antibióticos é importante porque, matando os germes, basicamente causadores da doença ou simples oportunistas (que se aproveitam das condições debilitadas do peixe), o doente terá melhores condições de se recuperar. Vários antibióticos são usados. Há aquaristas que relatam bons resultados com o uso de Aureomicina (clorotetraciclina) na dose de 250 mg para cada 20 L de água durante 3 dias, renovando-se a solução após este prazo, até o restabelecimento do peixe. A Terramicina (oxitetraciclina) também é usada na dose de 50 mg por litro de água em banhos de 24 a 72 horas, renovando-se a solução se estiver dando resultado. A Cloromicetina (cloranfenicol) também é usada na mesma dosagem e tempo que a Terramicina. Há autores que referem bons resultados mesmo com o uso de 5 a 10 mg por litro de água. Hoje usamos antibióticos mais potentes para o combate a Pseudomonas em humanos. Na verdade não são mais potentes, mas sim diferentes, pois a bactéria adquire resistência facilmente. Nas que atacam no aquário,porém, não é de se esperar que esta resistência tenha ocorrido com freqüência, pois aí o uso de antibióticos não é abusivo como nos humanos. Um desses é o Ciprofloxacino. Não sei da experiência em peixes, mas correlacionando ao uso da Aureomicina, seria possível usar 500 mg para 40 L de água, também até a cura, com troca da solução em 2 ou 3 dias. Não conheço muitos estudos sobre a toxicidade dos antibióticos sobre os peixes - só sobre bactérias e sobre humanos - mas autores que fazem referências a bons resultados com o uso da Aureomicina, dizem que após a cura, os peixes procriaram.

10.Galeria de Fotos 10a. Bettas Amarelos.

10b. Bettas Azuis.

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10c. Bettas Borboletas.

10d. Bettas Brancos. - 30 -

10e. Bettas Cambojanos.

10f. Bettas Chocolates e Cobalto.

10g. Bettas Marmorizados.

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10h. Bettas Multicolors.

10i. Bettas Pretos.

10j. Bettas Roxos.

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10k. Bettas Vermelhos.

Manual do Betta Splendens - 33 -

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