Bertho, Gilberto Penido - Discipulado Practico.pdf

April 13, 2019 | Author: jrcjejj | Category: Sin, Jesus, Immortality, Abraham, Holy Spirit
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Gilberto Penido Bertho

| Díscíp íscípu ulado |

PRÁTICO rflfi

rádio trans mundial

Uma publicação com direitos reservados à Rádio Trans Mundial Autor: Gilberto Penido Bertho Uberlândia - MG, 2009,1a Edição

ríífl rádio trans mundial

C opyright © 200 8 Rádio Trans M un dial do Brasil Impresso no Brasil / P r i n t e d i n B r a z il D ir e ç ã o E x e c u t iv a José Carlos dos San tos P r e p a r a ç ã o d e t e x t o W alkyria Freitas C a p a Calné de O liveira D i a g r a m a ç ã o Ca lné de O liveira R e v i s ã o A ndréa Pavel

Prim eira edição, Fevereiro de 200 9 Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, arq uivada o u tr a n s m it id a p o r q u a lq u e r m e io e le t rô n i c o , m e c â n i c o , fotocópias, etc. sem a devida permissão dos editore s, podendo ser usada apenas para citações breves. Publicado com a devida autorização e com todos os d ireitos reservados pela Rádio Trans Mundial do Brasil. Rua Épiro, 110 04635-030 São Paulo - SP Telefone: (11) 5031-3533 www.transmundial.com.br  Uma publicação com direitos reservados à Rádio Trans M und ial Dados Internacionais de Catalogação na Publicação ( CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SR Brasil) Bertho, Gilberto Penido Discipulado prático / Gilberto Penido Bertho. — 1. ed. — São Paulo : Rádio Trans Mu nd ial, 200 9. ISBN 978-85-89558-23-5 1. Conduta de vida 2. Cristianismo 3. Discipulado (Cristianismo) 4. Evangelização I. Título.

 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ C D D - 2 4 8 . 4 índices para catálogo sistemático: 1. Discipulado : Vida cristã 248.4

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AGRADECIMENTO A Deus, Senhor da minha vida, toda honra e glória, pela inspiração desta obra. À minha mãe, por ensinar e criar seis filhos na Pala vra de Deus. Somos o que somos, por causa de suas orações e exemplo de vida. Aos meus irmãos: Reinaldo, Aloísio, Reginaldo, Lea e Roberto, por estarmos na mesma jornada de fé; que Deus continue abençoando-nos. À minha esposa, Mara, um presente de Deus para minha vida. Ao meu amado filho, Jônatas, dado por Deus para ser uma bênção em nossa vida. Ao querido amigo e irmão em Cristo, Pastor Roberto Casas, um dos melhores discipuladores que co nheço, por ter me ajudado na parte prática deste material e por incentivar-me a escrever este livro. A irmã Andréia Kelmer, pelas sugestões, quanto ao conteúdo deste livro. Aos irmãos Paulo Henrique, Késia, Dornelas, Adriana, Pierre, Flávia e Mariza, pela sugestão, digitação e composição deste material. As irmãs Cristina e Isabel, pela contribuição na cor reção do texto. E-mail: gílberto@transmundial. com. br 

SUMÁRIO  Apresentação, 11 CAPÍTULO 1 - Intro dução, 13 1 . Propósitos do Discipu lado, 15 1.1 Propósito geral, 16 1.2 Propósitos específicos, 16 1.3 Propósitos pessoais, 16 2 . Visão Geral do Discipulado, 17 2.1. Relações na Igreja, 17 2.2 A prioridade do discipulador é fazer dis cípulos, 18 2.3 Cada crente tem seu ministério, 18 2.4 Estratégia do discipulado, 19 2.5 Nas palavras de Jesus, o discipulado pos sui três fases, 19 2.6 Discipulado Bíblico é Multiplicador, 20 2.7 Algumas razões para discipular, 20 3. Bases Bíblicas, 21 3.1 O discipulado foi ordenado por Jesus (Mateus 28.19 e 20), 21 3.2 O ministério de discipulado é permanen te, 22 3.3 Os apóstolos praticavam o discipulado multiplicador, 22 3.4 A multiplicação na Igreja Primitiva, 23

CAPÍTULO 2 - Etapas do Discipulado, 25 Discipulado passo a passo, 27 1. Pré-Evangelismo, 28 1.1 Como surgem os impedimentos, 28 1.2 Grupo de Comunhão, 29 Minha área de maior influência, 30 Mensagem, música, aproximando, 31 Dinâmicas, 31 1.3 Novas amizades, 34 A parábola do Semeador, 35 Avaliando nossos amigos, 37 1.4 Visitas à Igreja, 38 1.4.1 - As pessoas vão aonde são convida das e ficam onde são bem tratadas, 38 1.4.2 - Orientação para os introdutores e re cepcionistas, 39 2. Evangelismo, nas casas, pessoal, em lições, 40 Evangelismo, 41 2.1 Evangelismo pessoal, 41 2.1.1 Um guia para a introdução do evangelho, 41 2.1.2 Compartilhando seu Testemunho, 42 2.1.2.1 O valor do seu Testemunho, 43 2.1.2.2 Como compartilhar o testemunho pes soal, 43 Perguntas para responder, 44 Tempo gasto no testemunho pessoal, 46 2.1.3 O Plano de Salvação, 47 Perguntas, 50 Vamos orar, 54 2.2 Evangelismo em lições, 56 1. Primeira reunião, 56 2. Sétima reunião, 58 3. Oitava reunião, 58

3. Pós-Evangelismo, 59 Orientação para a integração, 60 Apresentação de novos irmãos, 63 3.1 Certeza da vida eterna, 64 3.2 Batismos, 64 3.2.1 - O Batismo bíblico, 64 3.2.2 - Por que ser batizado?, 65 3.2.3 - Quando se batizar?, 66 3.3 Visitas de restauração, 66 3.4 Discípulo multiplicador, 67 3.4.1 - Como formar outros discipuladores,67 3.4.2 Como iniciar o processo?, 68 Funcionamento das Classes do Discipulado, 70 Formulários e Planilhas, 73 Ficha de Pré-Evangelismo, 75 Testemunho Pessoal, 76 Avaliação das Atividades, 77 e 78 Plano Semanal, 79 Compromisso de Oração, 80 Pedidos de Oração, 81 Página de Oração, 82 Cartão de Visitantes, 83 Cartas, 84 Material Didático, 92 Bibliografia, 93

APRESENTAÇÃO Nos últimos dias de treinamento de seus seguido res, Jesus deu ênfase à importância de se fazer discí pulos. Hoje, temos o privilégio de fazer o mesmo. Veem então as perguntas: Por onde devo começar? Quanto tempo devo treinar? O que devo ensinar? A maioria dos membros de nossas igrejas não faz discípulos porque não sabe como. O nosso objetivo é alcançar os que não têm muito tempo para serem treinados, mas desejam colaborar com o crescimento da Igreja. O discipulado é um do melhores meios para se alcançar uma pessoa para Jesus, pois ele, mais que evangelizar, tem por finalidade conduzir o indi víduo desde sua conversão, passando por sua com pleta integração na igreja e maturidade quando estará frutificando. Em nossos dias, as pessoas, por decorrência das exigências cada vez maiores que lhes são impostas diariamente em seus locais de trabalho, não encon tram tempo para o lazer, ficando cada vez mais dis tantes de seus familiares e amigos. Ciente desta realidade, a igreja deve oferecer-lhes um ambiente agradável, que demonstre amor, solidariedade e conforto. Os membros da igreja devem mostrar aos visitantes a diferença que existe naqueles que têm Cristo como Senhor de suas vidas.

Mas como receber um visitante, se muitas ve zes não sabemos nem mesmo o que dizer a eles? Mais que uma alma a ser salva, as pessoas que nos visitam carecem de cuidados especiais. O discipulado possibilita o crente à apresentação do plano de salvação, o oferecimento de estudos bí blicos de edificação e encaminhamento dos novos conversos a participar integralmente da obra reden tora de Cristo, pois além de levá-los a um novo redireciomaneto espiritual, tornará cada um deles um verdadeiro discipulador. A nossa responsabilidade é levar o evangelho a todas as pessoas que perecem sem Cristo em nos so bairro, em nossa vizinhança e até mesmo den tro de nossas casas, lembrando das nações, paí ses e continentes.

INTRODUÇÃO

1. Propósitos do discipulado 0 que é o Discipulado? 0 que é um discípulo?

A p r e n d iz q u e s e g u e o M e s tre . "Pa rtindo Je su s dali, viu um h o m e m c h a m a d o M a te u s sentado na c oletoria e disselh e : S e g u e - m e ! E le s e le v a n t o u e o s e g u i u . " M ateus 9.9

É o m in i s té r io q u e e n s i n a o c r e n t e a o r a r e a to r n á - lo u m c r i s tã o m a d u r o n a fé . “E e l e m e s m o c o n c e d e u u n s p a r a apó stolos, outros para profetas, outros para evan gelistas e ou tros para pa stores e m estres, com vistas a o a p e r fe i ç o a m e n t o d o s s a n t o s p a r a o d e s e m p e n h o d o s e u s e rv iç o , p a r a a edificação do corpo de C risto." Efésios 4.11 e 12.

discípulo? É uma opção para o crente ser um discípulo?

N ã o , e n t re t a n to t o d o s d e v e m s e r e n s i n a d o s a c a m in h a r d e maneira frutífera como Jesus Cristo. ‘Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será g r a n d e a p a z d e te u s f il h o s . ' Isaias 54.13

T o d o c ris t ã o c o m p r o m e t id o c o m J e s u s C r is t o e s u a ig r e ja . “Vós, porém , s ois raça eleita, sace rdócio real, nação sa nta, pov o de propriedade exclusiva de Deus, afim de p roclam ar-des as virtudes daquele que vos chamo u das trevas, para a sua m aravilhos a luz;" 1 Pedro 2.9

1.1 Propósito Gera! Ef 4.12..."Tendo em vista o aperfeiçoamento (treinamento) dos santos (crentes)''. "Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo" (BLH).

Este programa tem como finalidade treinar toda a igreja no discipulado, visando a um maior comprometi mento com a Evangelização e Integração do novo convertido. Em conseqüência, haverá um crescimento quantitativo, qualitativo, sadio e equilibrado.

1.2 Propósitos Específicos -Treinar no pré-evangelismo; - Treinar no evangelismo; - Treinar no pós-evangelismo; - Treinar no discipulado. o

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+= 1.3 Propósitos Pessoais O. o "D  _ r o

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- Ser bem treinado; - Saber como discipular; - Treinar outros crentes; - Conquistar a amizade das pessoas; - Ganhar almas para Cristo; - Ser conselheiro de novos decididos;

- Ter um núcleo de estudo bíblico; - Fazer novos discípulos.

2 . Visão Geral do Discipulado 2.1. Relações na igreja Precisamos aprender a arte de viver na graça e criarmos um ambiente onde as pessoas sintam-se aceitas e amadas. (Atos 2.41-47) O discipulador deve procurar não apenas fazer estudos bíblicos, mas deve desenvolver o companheirismo e o cuidado para com o discipulando, principalmente, apresentando-o às pessoas da igreja. Essa amizade fortalece o novo convertido e o desafia ao exercício do amor e do exemplo pessoal.

2.2 A prioridade do discipulador é fazer  discípulos 'Jesus ordenou que seus apóstolos fizessem dis cípulos e lhes ensinassem a guardar todas as coi sas que ele tinha mandado" (Mateus 28.19). Jesus queria que os apóstolos fizessem discí pulos à semelhança do que fizera com eles. Ele dera o exemplo; agora os discípulos deveriam imitálo. Ele ensinou-lhes sobre o perdão, oração, renún cia, amor, reino de Deus, vida eterna, missões e outros ensinamentos da fé cristã. Jesus investiu e deu a vida por eles.

2.3 Cada crente tem seu ministério no corpo de Cristo "Tendo em vista o aperfeiçoamento dos san tos para o desenvolvimento do seu ministé rio" (Efésios 4.12).

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Nossa função no corpo de Cristo é capacitar os novos crentes para fazer a obra de Deus, que nos tem concedido, diariamente, oportunidade de tes temunhar a nossa fé. Precisamos ser audaciosos no falar, tendo a certeza de que o Espírito Santo nos usará para transmitir a Palavra de Deus. Não podemos nos acovardar. Temos que nos tornar tes temunhas vivas do evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer  (Ro manos 1.16).

2.4 Estratégia do discipulado é: - Individual "Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta /saias e perguntou: Compreendes o que vens len do?" (Atos 8.30).

- Em duplas Designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir" (Lucas 10.1). "...

- Constantemente "E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar  a Jesus, o Cristo" (Atos 5.42).

2.5 Nas palavras de Jesus, o discipulado possui três fases: "Portanto indo, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a ob servar todas as coisas que eu vos tenho man dado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus 28.19 e 20).

EVANGELISMO  VIDA ETERNA RENÚNCIA REINO DE DEUS MISSÕES ORAÇÃO LOUVOR  AM O R FÉ DÍZIMO BÍBLIA  A M A R UNS AO S OU TR OS PERDÃO

2.6 Discipulado Bíblico é Multip lic ador  "E o que de mim ouviste, ensma-o a homens fiéis que sejam idôneos para também ensina rem os outros." (2 Timóteo 2.2). “De sorte que crescia a Palavra de Deus... e se multiplicava rapidamente o número dos dis cípulos, e grande parte dos sacerdotes obe decia à fé" (Atos 6.7).

2.7 Algum as razões para discipular: • Apenas 1% da população cabe nos templos; • Passamos apenas cinco dias por ano nos Tem plos;

• 75% das pessoas nunca entraram nos tem plos; • 95% dos recursos financeiros são gastos com programas; • Apenas 5% das arrecadações são gastos com discipulado; • A igreja morre no domingo à noite e ressuscita no domingo seguinte, pela manhã; • 15% da igreja trabalha e 85% da igreja não traba lha, apenas consome, O mundo está dividido em três classes:

1. Os que fazem as coisas acontecerem; 2. Os que observam as coisas acontecerem; 3. Os que não sabem o que está acontecendo. Há dois grupos de pessoas: 1. As que criam problemas; 2. As que solucionam problemas.

3. Bases Bíblicas 3.1 O discipulado foi ordenado por  Jesus (Mateus 28.19 e 20) A ordem de Jesus aos seus discípulos apresen ta a única estratégia  para crescimento da igreja em todos os tempos.

Método natural. "Indo", está expressando uma ação contínua. Por onde quer que os discípulos passassem, deveriam fazer novos discípulos, Método para alcançar o mundo. Jesus ordenou fazer discípulos de todas as nações. O mundo está na pespectiva de Deus. Método completo. Os novos discípulos devem ser batizados e ensinados a fazer  novos discípulos.

3.2 O ministério de discipulado é permanente "E todos os dias, no tem plo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar  a Je sus, o Cristo"(Atos 5.42).

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Diariamente. “Todos os dias" Não se limitavam à ocasiões pré-estabelecidas, como: 4a feira, domin go, série de conferências, cruzadas, congressos, etc. Em todo lugar. “No templo e de casa em casa". Onde houvesse oportunidade, lá estava um crente evangelizando e discipulando uma pessoa, Continuamente. "Não cessavam" . Contínua e permanentemente evangelizavam e discipulavam. O discipulado era a prioridade da igreja primitiva.

3.3 Os apóstolos praticavam o discipulado multiplicador  Os apóstolos discipularam a Barnabé (Atos 4.36 e 37). Barnabé discipulou Paulo (Atos 9.26-29; 11.25-28).

Paulo discipulou Timóteo (2 Timóteo 2.2). Timóteo discipulou homens fiéis (2 Timóteo 2.2). Homens fiéis discipularam outros (2 Timóteo 2.2). Hoje estamos sendo discipu/ados para continuar  a discipular outros?

3.4 A multiplicação na Igreja Primitiva Marcos 1.14 ...................... Jesus iniciou sozinho Mateus 10. 1............................Jesus ganhou 12 Lucas 10,1 ................................................ Eram 70 Atos 1.15..................................................Eram 120 Atos 2. 41 ........................................... Quase 3.000 Atos 4.4 .............................................. Quase 5.000 Atos 5.28 ........................... Alcançaram Jerusalém Atos 8.5 ................................. Alcançaram Samaria Atos 9.3 ................... Alcançaram Judéia e Galiléia Atos 9.35 ...................... Alcançaram Lida e Sarona Atos 9.42 .................................... Alcançaram Jope Atos 11.12 .......................... Alcançaram Antioquia Atos 14.1 ................................. Alcançaram Icônio Atos 19.10.....................Todas as pessoas da Ásia Atos 21.20...............................Milhares de judeus

ETAPAS DO DISCIPULADO

Discipulado Prático Passo-a-Passo Reduzir os impedimentos Ganhar a amizade Ensinar os fatos básicos

Pré-Evangelismo

do Evangelho Encontro co m a família  Visitar a Igreja

I Evangelismo Família

Interesses Levantamento Espiritual

Se você morresse hoje, você tem certeza que iria para o céu

i Não | Suponha que você estivesse diante de Deus neste momento e Eie lhe perguntasse: Por que Eu deveria deixá-lo entrar no M eu céu, o que você diria? Como era a minha vida antes de receber a Jesus. Como eu percebi que precisava aceitar a Cristo.

(^ T ES T E M U N H O P ES S C M L^ )

Onde e como eu aceitei Cristo. Como é a minha vida desde que aceitei Cristo.

1 João 5. )1 -13; João 17. 3 João 14 1-3 Romanos 3.23 Romanos 6.23 Lucas 16 19-31 Romanos 5.8 ou João 3.16 Romanos 10.9-10 Romanos 10.1 3  Você Qostana de receber a Jesus Cristo, neste momento como seu único Senhor, Salvador e   Mediador da suavida? Oração  Você crê que Jes us ouviu sua oraçáo? Onde estâ Jesus agora? Marcos 16.16

  o    d   a    l   u   p    i   c   s    i    D   o    d

Pós-Evangelismo

Integração Batismo Discipulado multiplicador

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( 27)

1. Pré-Evangelismo

Há muitas pessoas que têm impedimento para compreender o evangelho. O pré-evangelismo vem para suprir esta deficiência no evangelismo. Por tanto, pré-evangelismo é o ministério de reduzir  os impedimentos, a fim de que a pessoa com preenda o evang elho e receba Jesus co mo o seu Senhor e Salvador.

1.1 Como surgem os impedimentos

  o   c    i    t    á   r    P   o    d   a    l   u   p    i   c   s    i    D    )   o   o

• Mau testemunho; • Falta de interesse; • Falta de preparo; • Falta de conhecimento da Bíblia; • Falta de cooperação; • Muitas pessoas foram criadas em outras religi ões, das quais a família faz parte. Por não entende rem o evangelho, pensam que queremos que mu dem de religião. Isso faz com que se afastem. • Outro fato que afasta as pessoas de Cristo e da Igreja são as brigas e discussões nas assembléias. Esta

situação afasta até crentes antigos. "As contendas de palavras para nada aprovei tam, só pervertem os ouvin tes" (2 Timóteo 2. 14). • Uma apresentação preci pitada do evangelho, pode afastar mais as pessoas 7 I \ e fechar as portas para oportunidades futuras. Apressar-se para ganhar uma pessoa pode resultar em uma decisão super ficial. Esta é a razão por que há muitas manifesta ções sem resultado duradouro.

Dois meios para reduzir os impedimentos Ganhar a amizade das pessoas. Ensinar os fatos básicos do evangelho. Importante: O discipulador transforma seus con tatos pessoais em oportunidades para fazer novas amizades e reduzir os impedimentos à compreen são do evangelho.

1.2 Grupo de Comunhão A maioria das pessoas que se convertem são membros de nossas famílias ou são n o s - ^ . sos amigos. Pesquisas reve lam que 86% a 96% das con-

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versões entre irmãos citam amizades ou paren tes como a maior influência. Portanto, devemos concentrar esforços nos nossos familiares, cole gas de escola, de trabalho, do bairro e nos visi tantes.

MINHA AREA DE MAIOR INFLUÊNCIA  V IZIN H O S

 A M IG O S

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FAMÍLIA 

COLEGAS

PARENTES

C O N H E C ID O S

"volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor  lhe fez e como foi bom para você" Mc 5.19

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Diante desta realidade, é de vital importância que nos aproximemos a fim de ganhá-los para Cristo. Para tanto, podemos realizar encontros semanais, com a finalidade de fortalecer a comunhão entre os irmãos. Estes encontros não devem ter um ca ráter muito formal, nos moldes de um culto, reali zado na igreja. Antes, deve tratar-se de uma reu nião alegre, descontraída, onde todos possam par ticipar livremente.

 A Mensagem Cada encontro deverá tratar de um tema apro priado para o grupo, com mensagens rápidas e cri ativas. A reflexão bíblica deve ser participativa e não ultrapassar mais que 25 minutos, pois uma me ditação muito extensa torna-se cansativa, distrain do a atenção dos ouvintes.

 As Músicas As músicas cantadas também devem ser contextualizadas com o tema, tendo um caráter es piritual e alegre. É importante que haja alguém para tocar violão, teclado, ou algum outro instrumento musical acessível. Os participantes devem dispor das letras das músicas para poder acompanhar, afinal haverá pessoas que ainda não são crentes.

 Aproximando os participantes As crianças devem participar ativamente des te encontro. No início das reuniões poderá ha ver alguma pessoa que esteja envergonhada ou até mesmo sentindo-se deslocada. É importan te portanto, a realização de um momento inicial de entrosamento dos participantes, com dinâ micas ou atividades para "quebrar o gelo", a fim de deixar as pessoas mais confortáveis e envol vidas.

DINÂMICAS Quebra-Gelo Faça apenas uma pergunta por encon tro, a cada partici pante e a reflexão baseando-se na pergunta. Lembrese: a pessoa, quan do responder à per gunta estará contan do, nas entrelinhas, como é que está a sua situação atual.

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a) Que bicho você se sentiu esta semana? b) Que fruta você se sentiu esta semana? c) Se pudesse trocar de vida com alguém, troca ria? Com quem? d) Qual seu filme ou livro favorito? Por quê? e) Se você soubesse que tem uma semana de vida, o que faria? f) O que te deixa mais irritado, e o que te deixa mais feliz? g) O que você entende por amor? Você ama alguém? h) Se você pudesse ter dois desejos realizados, quais seriam? i) Encontre o objeto escondido: Esconda na casa um objeto, como uma caixa de bombom, por exempio. A pessoa que o encontrar pode dividir a sur presa com todos os participantes.

a) Apresente seu vizinho Forme duplas de pessoas que, preferencialmente, não se conheçam. Os dois terão dois minutos para trocar informações sobre suas vidas, tais como nome, idade, gostos, sonhos, profissão etc. Após os dois mi nutos, todos se reúnem: e um apresenta o outro di zendo: este é o Marcos, ele tem vinte anos...

b) Junte as palavras Distribua papéis com palavras pela metade. Por exemplo, "Bíblia". Distribua dois papéis, um com a sílaba " B r e outro com a sílaba "b lia " Cada um deve procurar a pessoa que está com a outra me tade da sua palavra. Após juntarem-na, devem fa lar para o grupo o que ela significa para eles.

c) Caixinhas de perguntas para conhecimento mútuo: Coloque em uma caixinha perguntas para serem respondidas pelos participantes do grupo. Cada pessoa retirará uma pergunta e a responderá. Devese tomar cuidado para não fazer perguntas indis cretas ou ofensivas.

Perguntas sugeridas 1. Qual seu maior sonho? 2. O que você mais gosta na sua personalidade? 3. Dê seu testemunho de conversão. 4. Qual filme, livro ou música marcou a sua vida? 5. Uma lembrança triste que você gostaria de es quecer. 6. Uma notícia que você gostaria de comunicar. 7. Uma notícia que você nunca gostaria de comunicar.

d) Recados do coração:

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Os componentes do grupo devem enviar reca dos anônimos e por escrito para duas pessoas, elo giando-as, pedindo perdão ou dizendo o que ad mira nelas. Um cesto deve ser colocado no centro da sala para que cada um, assim que terminar de escrever seu recado, deposite-o ali até que todos tenham terminado também. Nos recados devem ser escritos de forma visí vel, os nomes das pessoas para quem se está envi ando a mensagem. Em seguida, cada pessoa pega o recado que está com o seu nome. Cada partici pante deverá adivinhar quem lhe mandou o recado.

1.3 Novas Amizades A atividade principal do discipulador é fazer no vas amizades, porque esta é a chave do evangelismo eficaz.

Jesus fez novas amizades. Em Mateus 11.19 "Veio o Fi lho do homem, comendo e bebendo , e di zem : Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de cobra dores de impostos e pecad o res. Mas a sabedoria é  justificada p o r suas aç ões .",

Ele é chamado de amigo de publicanos e pecadores. A igreja primitiva deu im portância às novas amizades. Em Atos 2.47 "Lou vando a Deus e co ntando com a sim patia de todo o povo, Enquanto isso, acrescentava-lhes o Se nhor, dia a dia, os que iam sendo salvos".

A Bíblia diz que a igreja ganhou a amizade de todo o povo. Os crentes aprenderam a conviver em amor. Abriam suas casas e comiam juntos, estudavam  juntos e oravam juntos, Esta convivência ganhou a amizade dos familiares, conhecidos e vizinhos, e logo eles estavam aceitando a Cristo,

 A Parábola do Sem eador  Mt. 13.1 a 23 "Tendo Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar; e ajuntou-se muita gente só pé de/e, de sorte que, entrando num barco, se

assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, di zendo: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeramna; e outra parte caiu em pedregais, onde não ha via terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; mas, vindo o sol, queimou-se, e se cou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cres ceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe Por que lhes falas po r parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles,   o vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem com   c    i    t    á   r preendem.    P E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz:   o Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e,    d   a    l   u vendo, vereis, mas não percebereis.   p    i Porque o coração deste povo está endurecido, e   c   s    i    D ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecha ram seus olhos; para que não vejam com os olhos,    O   o

e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure. Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profe tas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram. Escutai vós, pois, a parábola do semeador. Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a en tendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi se meado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho. 0 que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pou ca duração; e, chegada a angústia e a persegui ção, por causa da palavra, logo se ofende; e o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a pala vra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera; mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

 Avaliando os nossos amigos Os amigos que estão à beira do caminho", cora ções superficiais; Os amigos "pedregosos", corações duros; Os amigos "espinheiros", corações distraídos; Os amigos "terra boa", corações receptivos.

A nossa tarefa é preparar a terra, à semelhança do agricultor. Claro que a cada tipo de solo, ele dedica um tempo específico. A amizade ainda é a melhor chave para Deus abrir corações, pois só um amigo pode entrar no coração do outro para tirar as pedras e espinhos, ou seja, mágoas, tristezas, ingratidões e incompreensões.

1.4 Visitas à Igreja 1.4.1 - As pessoas vão aonde são convidadas e ficam onde sio bem tratadas. Pesquisas revelam como perdemos membros em nossas igrejas 1% por morte; 3% por mudança de endereço; 6% por outras amizades; 10% por morarem perto de outras igrejas; 15% por não terem seus problemas resolvidos; 65% por serem mal atendidos. Cada pessoa insatisfeita propaga para mais 50 pessoas. Caso seja bem tratada, ela propaga para mais 10 pessoas. Portanto, a primeira visita preci sa ser uma experiência agradável e para tanto pre cisamos tomar algumas providências.

1.4.2 - Orientação para os introdu tores e recepcionistas Os recepcionistas receberão o convidado com en tusiasmo e interesse para que sinta-se à vontade; Os recepcionistas não devem ficar conversan do durante o cuíto com outros membros da igreja, para não distrair a atenção das pessoas que esti verem em culto; Regra dos três minutos: Cumprimentar o visi tante após o culto, convidando-o a participar das atividades regulares da igreja e dos grupos de co munhão. Anotar o nome do convidado e o endereço. A igreja oferecerá estudos bíblicos, enviará cartas e convites para os eventos especiais. Importante. O convidado passa a ser um crente em potencial da igreja.

EVANGELISMO

NAS CASAS >PESSOAL EM LIÇÕES -‘ ‘sÊm

2. EVANGELISMO Quase todos os brasi leiros creem em Deus e gostam de Jesus. Todos sabem que Jesus é cha mado Salvador, mas não sabem como ser salvos. As pessoas apresentam dificuldades em entender a diferença entre religião e salvação. É claro que isto varia de pessoa para pessoa. As pessoas reli giosas demoram mais a entender o evangelho.

2.1 EVANGELISMO PESSOAL Este método deve ser utilizado quando não for possível realizar os estudos bíblicos e for a única oportunidade para compartilhar o evangelho, ou quando você estiver terminado os estudos "Boas Novas", antes da 7a lição.(ver a pág. 58)

2.1.1. Um guia para a introdução do evangelho O guia do discípulo é a sigla FIEL: (Você precisa decorar esta parte): a) FAMÍLIA - Para iniciar uma conversa, um bom assunto é a família, visto que falar sobre este as sunto agrada à maioria das pessoas.

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b) INTERESSES - Neste ponto, deve-se procurar saber onde a pessoa trabalha, que tipo de ativida des ela gosta de fazer etc. c) EXPERIÊNCIA RELIGIOSA - O objetivo aqui é saber se a pessoa freqüenta alguma igreja. d) LEVANTAMENTO ESPIRITUAL - Neste ponto, você fará as seguintes perguntas: "Se você mor resse hoje, você tem certeza de que iria para o céu?" (Memorize esta pergunta)

Se ela responder que tem certeza, você fará a seguinte pergunta: "Suponha que você estivesse diante de Deus, neste momento, e ele perguntas se: por que deveria deixá-lo entrar no meu céu? O que você diria?" (Memorize esta pergunta) Se ele responder errado, continuar com o teste munho pessoal e com o evangelismo.

2.1.2 Compartilhando seu Testemunho Depois de fazer as pergun tas acima, o discipulador de verá ter o seu testemunho na ponta da língua para transmitir à pessoa. O propósito do testemunho compartilhar a sua experiência pessoal de conversão.

Davi, "Todos vocês que temem a Deus, venham e

escutem, e eu contarei o que ele tem feito po r m im " (Salmos 66.16).  A m ulher Samaritana, " Muitos samaritanos da quela cidade creram em Jesus porque a mulher  tinha dito...” (João 4.39). Pedro e João, " Pois não podemos deixar de falar  daquilo que temos visto e ouvido" (Atos 4.20). Jesus, "...Nós falamos daquilo que sabemos e con tamos o que temos visto, mas vocês não querem aceitar a nossa mensagem (João 3.11). Paulo, em Atos 22,1-16 e 26.9-23. 0 apóstolo Pau lo conta a história de sua vida, registrando o que aconteceu com ele, antes, durante e depois de aceitar Cristo.

2.1.2.1 O valor do seu Testemunho • • • • •

É único; E pessoal; As pessoas gostam de ouvir histórias; As pessoas relacionam sua história e a delas; E a forma mais efetiva de alcançar pessoas (1 Pedro 3.15 b).

2.1.2.2 Como compartilhar o testemunho pessoal a) Seja breve (no máximo dois ou três minutos). Lembre-se de que o propósito do seu testemunho é ajudar pessoas perdidas a entenderem como você encontrou Cristo. b) Não pregue um sermão. O plano de salvação será compartilhado mais tarde.

c) Não use termos vazios, como por exemplo: "Eu assisti a uma campanha na igreja e fui à frente"; um incrédulo não entende o que quer dizer. Diga: ''Numa noite, eu recebi Cristo em meu coração" ou "Eu aceitei Cristo como o meu único Senhor, Salvador e Mediador." • Gaste mais tempo na parte D do seu testemunho. • Não exagere contando pecados cometidos an tes da conversão. • Não faça comentários negativos sobre outras religiões. • Não faça comentários negativos sobre imagens. • Use pronomes EU, MEU, ME. É seu testemunho, • Seja positivo e agradável. • Seja você mesmo. Seja natural. d) É bom que o testemunho seja escrito para que haja fixação. Prepare-se bem. e) O testemunho precisa ser concluído com as se guintes frases:  Agora eu tenho certeza da vida eterna. Deixe-me explicar, pela Bíblia, como você pode ter certeza da vida eterna.   o   c    i    t    á   r    P   o    d   a    l   u   p    i   c   s    i    D

Para escrever seu testemunho, as seguintes perguntas devem ser  respondidas:

 A) Como era minha vida antes de receber Jesus? (Falar sobre religião, atitudes, estilo de vida e pe _ __. cados).

B) Como eu percebi que precisava aceitar Cris to? (O que levou você a se converter? Quais as dores, problemas, que fizeram com que você per cebesse que precisava mudar? Como você buscou a Deus?) C) Onde e como eu aceitei Cristo? (O que você fez de modo específico? Onde aconteceu? Como foi?) D) Como é minha vida desde que aceitei Cristo? (Quais os benefícios? Os problemas foram resolvi dos? Como ísso melhorou seu relacionamento?) Conclusão: Termine o seu testemunho dizendo:  Agora eu tenho certeza da vida eter na. Deixeme explicar, pela Bíblia, como você tam bém pod e ter certeza da vida eterna. (Memorize esta frase)

Tempo gasto no testemunho pessoal.

2.1.3 O Plano de Salvação Como ter a vida eterna Ao apresentar o plano de salvação para a pes soa que você está evangelizando, é necessário explicar bem os versos, a fim de que não haja ne nhuma dúvida. Para auxiliá-lo na exposição dos versículos, apresentaremos o Propósito (P), a Ex plicação (E) e a  Aplicação (A) de cada um. Além disso, propomos algumas perguntas a mais, que podem ser feitas para levar a pessoa evangelizada a uma maior reflexão sobre os textos bíblicos.

Lembre-se: O Espírito Santo está usando suas palavras. 1 João 5.11-13 “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do filho de Deus". P: Deus o ama e quer lhe dar a certeza da vida eterna. Vida eterna são duas coisas: E: 1) Vida eterna é conhecer Jesus Cristo e ter sua paz no coração agora mesmo.

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3.2.2 - Por que ser batizado? Aquele que crê em Cristo deve ser batizado pelas seguintes razões (Marcos 16.16): 1) Para obedecer a Cristo. 0 batismo foi ordenado por Jesus Cristo. Quem não se sujeita ao batismo está desobedecendo às ordens de Cristo; 2) Para dar um testemunho público de sua fé em Jesus Cristo, mostrando a todos a transformação ocorrida em seu coração após sua conversão: morte para o pecado e para o mundo; ressurreição para uma nova vida em Cristo;

3.2.3 - Quando se batizar? Quando a pessoa for esclarecida sobre a obra redentora de Jesus Cristo e crer de todo o cora ção, ela estará pronta para ser batizada. Não há data estabelecida, so m en te critérios que o recém convertido deva satisfazer."Pelo que, se

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alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 'to ^ Coríntios 5.17). "2 Todos nós tem o s de ter em m en te quan do CD = evangelizamos alguém , de levá-lo a este nívei de 'ü com prom isso tão im po rtan te com Cristo e com a 5 igreja.

3.3 Visitas de Restauração São visitas que você faz aos afastados da igreja e do seu Grupo de Comunhão. Nós temos uma grande respon sabilidade: pro curar, até encontrar as ovelhas desgarradas. Qual de vós é o homem

que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma de las, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre?" (Lucas 15.4).

3.4 Discípulo Multiplicador  3.4.1 - Como formar outros Discipuladores O discipulador que se dispuser a formar novos discipuladores,não deve se esquecer de ensinar os seguintes itens: 01. O Propósito Geral; 02. Os Propósitos Específicos; 03. Os Propósitos Pessoais. 04. Explicar o FIEL e o Plano Salvação, enfatizando que no ca

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de um só encontro com a pessoa, o testemunho "Como Ter a Vida Eterna deve ser apresentado na íntegra. 05. Treinar o testemunho pessoal, até sabê-lo de cor. 06. Apresentar todos os estudos bíblicos ofereci dos pela igreja. 07. Ensiná-lo a preencher corretamente os relatóri os e fichas. 08. Fazer uma prova oral ou escrita que inclua o FIEL e os versículos do Plano de Salvação exigin do que o aluno tire a nota máxima. Se não conse guir a nota desejada, ele deverá refazê-la em um outro momento. 09. Levá-lo à visita e ao estudo bíblico com você , para que aprenda, na prática, a ser um discipulador. 10. Só serão diplomados os que fizerem teoria e prática. 11. Incentivá-lo a formar outros discipuladores. 12. Dizer sobre a impor tância de se freqüentar as reuniões, para atualizar-se sobre o discipulado e para apresentar relatório de suas atividades, semanal mente. 13. Incentivá-lo a estudar diariamente a Bíblia. 14. Ao terminar de discipulá-lo, passar o seu nome para a secretaria da igreja, para que seja providen ciado seu certificado de discipulador.

3.4.2 Como iniciar o processo? a)  Comece pela oração. Todo discipulador precisa começar com a oração. É o primeiro e o mais im portante passo. Se você não orar, estará fadado ao fracasso. Precisamos colocar diante do Senhor os nomes das pessoas que vamos evangelizar e treinar no Discipulado Prático. Um minis tério sem oração é um minis tério sem poder. b) Saia do discurso e vá para a prática. c)  Informe à igreja, por meio de serm ões e estudos, sua in tenção de iniciar o ministério de discipulado prático. d) Deus já colocou nomes de pessoas no seu coração; re lacione e convoque essas pessoas e abra espaço quem quiser participar do treinamento. e) Se você fo r implantar este programa em sua igre  ja, você precisará estar motivado e apaixonado pelo projeto e disposto a investir na

conscientização, implantação, consolidação e ampliação desse ministério. f)  Sua igreja precisará investir na compra do mate rial necessário, para a implantação do projeto g) IMPORTANTE: Você vai levar, aproximadamen te, 12 semanas estudando este projeto, durante

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uma hora por semana. Atente para as partes que necessitam ser decoradas. h)  Na primeira reunião, você vai explicar os mo tivos que o levaram a criar o ministério. Contelhes que eles são respostas de suas orações. Ini cie o treinamento explicando os Propósitos, pá gina 15. i)  Na segunda reunião, você deverá explicar a "Vi são Geral", página 17.  j) Na terceira reunião, você deverá explicar "As Bases Bíblicas", na página 21. k) Na quarta reunião, você deverá explicar "O préevangelismo", na página 28. I) Na quinta reunião, você deverá explicar "O evangelismo Pessoal e o Testemunho", na pági na 41. m) Na sexta e sétima reunião, você deverá expli car o plano de salvação, "Como Ter a Vida Eterna", nas páginas 47 a 55. n) Na oitava reunião, você deverá explicar o "Evangelismo Em Lições", nas páginas 56 a 58. Na nona reunião, você deverá explicar o "Póso) evangelismo", nas páginas 59 a 63. p) Na décima reunião, você deverá explicar a "Cer teza de Vida Eterna", nas páginas 64 a 66. q) Na décima primeira reunião, você deverá expli car o "Discípulo Multiplicador", na página 67. r) Na décima segunda reunião, você deverá fazer uma prova oral ou escrita, com seus alunos, moti ve-o a tirar a nota máxima.

FUNCIONAMENTO DAS CLASSES DO DISCIPULADO Existem três classes de discipulado, a saber:

a) Discipulado básico. Duração: três meses. Esta classe é direcionada para pessoas recém-batizadas, que já participaram da festa dos novos. Eles estu darão as doutrinas fundamentais da Bíblia. Os es tudos deverão ser conduzidos por alguém que co nheça bem as doutrinas, preferencialmente o pas tor da igreja. Após o término o aluno será encami nhado para a classe seguinte.

b) Discipulado I. Duração: três meses. O aluno receberá informações sobre o livro "Discipulado Prático". Pré-evangelismo; plano de salvação; tes temunho pessoal e toda a seqüência de versículos para o evangelismo pessoal. Aprenderão a dirigir as lições dos estudos "Boas Novas Para Você", "O Que Jesus Deseja Que Você Faça", integração e visita de restauração.

Formulários

e Planilhas

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TESTEMUNHO PESSOAL Para escrever seu testemunho, as seguintes per guntas devem ser respondidas:

a) Como era minha vida antes de receber Jesus? (Falar sobre religião, atitudes, estilo de vida e pe cados). b) Como eu percebi que precisava aceitar Cris to? (O que levou você a se converter? Quais as dores, problemas, que fizeram com que você per cebesse que precisava mudar? Como você bus cou a Deus?) c) Onde e como eu aceitei Cristo? (O que você fez de modo específico? Onde aconteceu? Como foi?) o

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d) Como é minha vida desde que aceitei Cristo? (Quais os benefícios? Os problemas foram resolvi dos? Como isso melhorou seu relacionamento?)

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