Bases Fundamentais do Irisdiagnóstico - Márcio Bontempo

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BASES FUNDAMENTAIS DO IRISDIAGNÓSTICO

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O Diagnóstico das Doenças pelosOlhos

Márcio Bomtempo Editora Ground 1981

ÍNDICE Prefácio 9 Introdução 11 Histórico 1 !ituação at atual 1" #nato #nato$ia $ia e funçã função o dos olhos olhos 1% &o$o &o $o os órgã órgãos os se repr repres esen enta ta$ $ na na 'ri 'riss (% )apa apa irid iridol ológ ógic ico o 1 #s di*is+es da 'ris" &ores, te-turas e densidades iridais.1 Grau Grauss de de deg degen ener eraç ação ão e sina sinais is de cura cura ." !ina !inais is ano anor$ai r$aiss pri princip ncipa' a'ss e seu seu sign signiif'ca f'cado do "1 / #cide0 e $uco "1 / #n #nis is ner* ner*os osos os "( / #nel escuro ". / #ne #nel de só sódi dio o e arco arco se seni nill "% / Depósitos tó-icos 2 / Drogas e produtos 3u'$icos inorg4nicos 2% / 5osário 5osário linfáti linfático co %% # i$port4ncia da ali$entação 8%

PREFÁCIO Esta  a pri$eira o6ra e$ portugu7s so6re Diagnóstico pela 'ris a ser lançada e$ larga escala esc ala #ssi$, #ssi$, se$ ser u$a traduç tradução, ão, $as u$ ass assunt unto o desen* desen*ol* ol*ido ido e estuda estudado do por $dicos 6rasileiros, esta$os criando a oportunidade de se conhecer $ais a fundo o corpo hu$ano e seus dese3uil'6rios, colocando os terapeutas 3ue fi0ere$ uso do fa$oso $todo e$ igual posição aos $dicos naturistas e integrais de outros pa'ses &o$o &o $o pode poderá rá se serr o6se o6ser* r*ad ado o adiant adiante, e, o $ $to todo do e$ 3ues 3uestã tão o poss possi6 i6il ilit ita a não não so so$e $ent nte e diagnosticar situaç+es an$alas 6e$ co$o aco$panhar os casos e$ trata$ento, dando a tão al$e al$e:a :ada da ce cert rte0 e0a a de es esta tar r ou não, não, fa0e fa0end ndo o a tera terapi pia a co corr rret eta a ;o enta entant nto, o, o Irisdiagnóstico não  para o uso e-clusi*o de $dicos, $as de 3ual3uer profissional da área terap7utica ou leigo co$ u$ pouco de do$ ou perspicácia, de*ido a sua si$plicidade e facilidade

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O por3u7 de u$ $todo tão 6arato, o6:eti*o o6:eti*o e direto, 3ue tanto 6enef'cio 6enef'cio trás, não figurar co$o co $o ofic oficia iall ou trad tradic icio iona nall na noss nossa a $e $edi dici cina, na, de*e de*e/s /se e a dois dois as aspe pect ctos os prin princi cipai pais s O pri$eiro  3ue a nossa escola $dica oficial esta6elece 3ue o enfo3ue $ $es$o tipo de doença não se $anifesta de $odo se$elhante e$ duas pessoas de*ido a esses fatores *ários $esclados ;ota/se ho:e, por $eio dessa *isão dialtica, 3ue o próprio paciente  o culpado de seus $ales, e 3ue não e-iste$ doenças, $as doentes O segundo $oti*o prende/se a aspectos econ$icos ligados a interesses 6astante 3uestioná*eis da nossa sociedade onde a 6usca do $ais co$plicado, caro e sofisticado eclipsa o $ais si$ples, 6arato e direto Oferece$os C co$unidade de terapeutas 6rasileiros este $todo usado e$ larga escala na Europa e nos Estados >nidos por $dicos de todas as áreas e n'*eis, se:a$ alopatas, naturistas ou ho$eopatas, de*ido C elasticidade e fácil $oldage$ da tcnica, podendo ser usado usado ao lado lado do raio raio -, do ultr ultra/s a/so$ o$,, da endo endosc scop opia ia,, dos dos re$ re$di dios os ho$e ho$eop opát átic icos os,, alopáticos ou naturais, de*ido ao profundo grau de o6ser*ação 3ue o $es$o possi6ilita Presta/se ta$6$ C dona de casa, estudante, ou 3ual3uer u$ 3ue 3ueira conhecer $ais do organis$o hu$ano ou do seu próprio, por $eio do auto/diagnóstico  e$os a honra de pu6licar o presente tra6alho e a certe0a de estar$os sendo $ pe3ueno li*ro deno$inado F&hiro$atica )dicaF de Phulipus )eJens foi pu6licado no ano de 12%K e$ Dresden e fa0 interessante estudo so6re os sinais iridológicos relacionados co$ certas doenças, contando inclusi*e co$ u$ pe3ueno $apa de representação dos órgãos na 'ris Pouco Pouco $ais tarde, ohann !ig$und Elt0holt0 Elt0holt0 @;Lr6erg, 129"A se aprofunda aprofunda $ais no estudo de )eJens e, 3uase u$ sculo depois, e$ Gottinger, Gottinger, &ristian &ristian Haertis Haertis lança o seu tra6alho FOs olhos e seus sinaisF )as  co$ Ignat0 *on Pec0elJ @18(( a 1911A, cl'nico hnidos onde a Iridologia Iridologia se encontra encontra 6astante difundida difundida endo sido iniciado na Europa, Europa, o $todo $todo de diagnóstico pela 'ris está sendo usado no $undo inteiro, contando ho:e co$ di*ersas agre$iaç+es, sociedades, inclusi*e duas internacionais E$6ora o $todo e$ 3uestão possa ser e-ecutado por 3ual3uer pessoa co$ u$ pouco de esp'ri esp'rito to de o6ser* o6ser*açã ação o e co$par co$paraçã ação, o, foi no in'cio in'cio li$ita li$itado do ao c'rcul c'rculo o $ $dic dico o Esses Esses $dicos europeus não tinha$, a princ'pio, u$a especialidade ou tipo de $edicina definidos pois o siste$a iridológico se $olda a 3ual3uer u$a= co$ o a*anço da ci7ncia anal'tica, principal$ente da far$acologia, a Iridologia foi li$itando/se apenas ao uso de $dicos ho$eopatas e naturalistas #credita/se 3ue tal li$itação tenha ocorrido de*ido ao crescente tecnicis$o da $edicina e ao surgi$ento das especialidades $dicas 3ue frag$enta$ o indi*'duo i$pedindo a *isão do co con: n:un unto to co co$o $o u$ todo todo O diagn diagnós ósti tico co pela pela 'ris 'ris e-ig e-ige e ce cert rto o grau grau de o6se o6ser* r*aç ação ão,, capacidade de *alori0ar $'ni$os detalhes e de associar fen$enos, e tudo isso i$pede seu uso generali0ado dentro da $edicina tão so$ente anal'tica Ho:e, co$ a a$plitude $aior 3ue o pensa$ento $dico *e$ tendo, aliada ao a*anço da ;eurologia, o diagnóstico iridológico *e$ ganhando no*o respeito e está sendo estudado co$ co $ $ais ais prof profun undi dida dade de ere ere$o $oss adia adiant nte e 3ue 3ue o fato fatorr ali$ ali$en enta tarr  prof profun unda da$e $ent nte e relacionado co$ a nossa saruguai uai,, &o &ol l$6 $6ia ia,, Pe Per< r< e particular$ente por grupos religiosos ;o rasil  $uito pouco usada, sendo conhecida apenas por alguns ho$eopatas e poucos naturistas e leigos O presente tra6alho, o pri$eiro a ser editado e$ l'ngua portuguesa se$ ser u$a tradução, pretende, $es$o sendo u$ li*ro de 6ases funda$entais se$ grandes aprofunda$entos,

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difundir $ais entre nós e tornar p$a >$a 'ris 'ris  co cons nsid ider erad ada a de 6oa 6oa te-t te-tur ura a ou dens densid idad ade e 3uan 3uando do suas suas fi6r fi6ras as sã são o 6e$ 6e$ co$pactadas, pró-i$as e finas # te-tura  dada pela 6oa organi0ação das fi6ras 3ue *ia:a$ retas entre a região pupilar e a periferia se$ apresentare$ solução de continuidade, espaços, orif'cios ou crateras entre si >$a 'ris de 6oa densidade  clara, se$ $arcas, sendo sinal de óti$a sa$a 'ris 'ris de $á dens densid idad ade e ou de te-t te-tur ura a frac fraca a apre aprese sent nta/ a/se se co co$ $ alte altera raç+ ç+es es 3ue 3ue caracteri0a$ órgãos correspondentes enfra3uecidos  co$u$ ho:e, crianças nascere$ co$ fraca densidade e co$ $uitas $arcas iridais, o 3ue significa u$a $á herança, co$ órgãos ou funç+es :á enfra3uecidos co$o resultado da trans$issão gentica de ano$alias dos antepassados )es$o adultos co$ tais alteraç+es herdara$ anor$alidades nos setores correspondentes= isto pro*a 3ue alteraç+es org4nicas de antepassados distantes pode$ trans$itir/se, ha:a *ista 3ue ho:e as crianças nasce$ co$ densidades iridais cada *e0 $ais inferiores O portador de $á te-tura iridal  se$pre suscet'*el de doenças e está se$pre necessitando de cuidados Pode/se inclusi*e sa6er 3uais as áreas $ais enfra3uecidas a sere$ tratadas #pós u$ processo terap7utico efica0 e *erdadeiro, *erifica/se então 3ue a densidade iridal $elhora, $as dificil$ente torna/se co$pleta$ente nor$al= isto depende se$pre do tipo de lesão e do grau de $odificação da te-tura,  i$portante referir 3ue sina sinais is de ciru cirurg rgia ias, s, frat fratur uras as,, tiro tiros, s, faca facada dass e outr outras as les+ les+es es co cont ntun unde dent ntes es ta$6 ta$6$ $ se $anifesta$ por $odificação da te-tura ou da densidade da 'ris no local correspondente @ig 18A

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%RAUS DE DE%ENERAÇÃO E SINAIS DE CURA ;u$a 'ris nor$al *erifica$os a aus7ncia de sinais, orif'cios, so$6ras, etc, por$, se e-iste algu$a alteração org4nica, co$o u$a infla$ação ou u$ tu$or, isto será $anifestado na 'ris Os sinais de degeneração *erificá*eis no e-a$e iridológico *aria$ entre o e-tre$o 6ranco ao negro, passando ta$6$ pelo cin0a claro e o cin0a escuro O 6ranco significa u$ estágio infla$atório agudo de intensidade *ariada ou $es$o acide0, en3uanto 3ue o negro significa u$ estágio crnico, degenerado e destruti*o, próprio das condiç+es e$ 3ue a doença deter$ina u$a perda ou degeneração dos tecidos, co$o no caso de tu$ores e c4ncer )arcas de cirurgias e outras $utilaç+es ta$6$ surge$ co$o u$a $arca escura, por$ se$ grande profundidade, tal co$o os tu$ores e geral$ente co$ os 6ordos 6e$ deli$itados @fig (KA

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Para ente Para entend nder er$o $oss es este te proc proces esso so  nece necess ssár ário io sa sa6e 6err 3ue 3ue as ca ca$a $ada dass irid iridai aiss sã são o superpostas superpostas Vuando u$a doença está no seu estágio agudo, geral$ente geral$ente infla$atór infla$atório, io, há

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u$a u$a ele* ele*aç ação ão na se segu gund nda a ca ca$a $ada da da 'ris 'ris== ao se cron cronif ific icar ar *ai *ai apro aprofu fund ndan ando do/se /se nas nas ca$adas ca$adas iridais, iridais, alcançando alcançando ca$adas $ais profundas profundas Isto não significa significa u$a lesão da 'ris, $as u$ sinal representati*o i$portante Vuatro ca$adas são en*ol*idas nessa situação !e u$a doença e*olui do estágio agudo @se$ trata$ento de*idoA, passa a ha*er u$a depressã são o para ca$adas adas $ais profundas, se sen ndo co$u$ do 6ranco sur surgir u$ aprofunda$ento le*e de cor cin0a claro @su6/agudoA, depois $ais profundo ainda para o cin0a escuro ou *erde profundo @crnicoA e final$ente u$ orif'cio fundo de 6ase negra, apontando u$a condição degenerati*a final ou destruti*a  preciso distinguir este sinal de $anchas negras superficiais se$ profundidade, 3ue possue$ outro significado !e u$ sinal iridal fundo e de 6ase negra representa u$a lesão degenerati*a ou tu$oral @gangrena ou c4ncerA e  aplicado u$ trata$ento correto, co$eça$ a surgir tra*es ou linhas sinuosas es6ran3uiçadas no fundo dessa $arca= prosseguindo o processo de cura, essas tra*es 6rancas intensifica$/se gradati*a$ente at 3ue o FpisoF da lesão se torna total$ente es6ran3uiçado ;esta fase geral$ente há u$ retorno dos sinais e sinto$as iniciais, condi0endo co$ u$ processo infla$atório de caráter agudo=  o 3ue se cha$a e$ 6oa $e $edic dicina ina natura naturall de Fcrise Fcrise de curaF curaF !egund !egundo o os postul postulados ados $ais conhec conhecido idoss da filosofia da $edicina natural, essa FcriseF representa a