Barbier, René. a Pesquisa Ação

January 29, 2019 | Author: RenatoRetz | Category: Sociology, Ciência, Max Weber, Psicologia e ciência cognitiva, Social Sciences
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BARBIE BARBIER, R, Renée. Renée. A pesquisa-ação. Tradução Tradução de de Lucie Lucie Didio. Didio. Brasília: Brasília: Liber  Livro Editora, 2!. ". # $ #%. I&B': ()$*((+#$$% -&érie es/uisa, v.#0. 1ina # René Barbier    E&34I&A$A567 &érie es/uisa v. #   Tradução Lucie Didio 1ina ! &er do "ulo. 'ão ser do 8esti9, seu e"íloo. René ;ar  7 /ue 8oi co9"reendido não eendo u9a visão /ue avança e9 relação Ms "re9issas dessa 9odalidade investiativa da realidade social tal co9o se a"resentou na "ri9eira 9etade do século "assado. 78erece u9 bo9 ;istrico sobre a "es/uisa$ ação, tra>endo /uestiona9entos e"iste9olicos i9"ortantes, "ro"ondo u9a nova "ers"ectiva /ue o autor c;a9a de "es/uisa$ação eendo uso da escuta sensível, da idéia de "es/uisador coletivo, da co9"leaW das obras dos randes 8undadores co9o DurX;ei9, ?ar< ou ?a< Yeber. 7s 8ranceses, "articular9ente, "ossue9 o osto "ela re8leados 1ina + no ca9"o do trabal;o social. Rera eral, so9ente entre os "sicossociloos encontra9os u9a 9aior di8usão desta 9etodoloia, o /ue vie9os a con8ir9ar  recente9ente na "ublicação da Revue lnternationale de sZc;osocioloie /ue consarou u9a edição M "es/uisa$ação. Eu co9ecei a desenvolver a "es/uisa$ação "edaica no início dos anos !. 'a é"oca, 9eu diretor de tese [eanlaude asseron, não tendo rande inclinação "ara trabal;ar seuindo a 9etodoloia da "es/uisa$ação, teve a inteliFncia de 9e con8iar u9 contrato de "es/uisa /ue o 78ício rancoAle9ão da [uventude ;avia neociado co9 ele. Dentro dos /uadros da/uela rande orani>ação binacional, eu reali>ei 9eus "rinci"ais trabal;os de "es/uisa$ação durante 2 anos. oi 9ediante a ação 9es9o /ue eu descobri, "ouco a "ouco, a /ue "onto a "es/uisa$ação i9"un;a u9a outra visão das ciFncias ;u9anas e da sociedade. A "es/uisa$ação obria o "es/uisador de i9"licar$se. Ele "ercebe co9o est1 i9"licado "ela estrutura social na /ual ele est1 inserido e "elo Ooo de deseOos e de interesses de outros. Ele ta9bé9 i9"lica os outros "or 9eio do seu ol;ar e de sua ação sinular no 9undo. Ele co9"reende, então, /ue as ciFncias ;u9anas são, essencial9ente, ciFncias de interaçJes entre suOeito e obOeto de "es/uisa. 7 "es/uisador reali>a /ue sua "r"ria vida social e a8etiva est1 "resente na sua "es/uisa sociolica e /ue o i9"revisto est1 no coração da sua "r1tica. ?ais e 9ais ele "ercebe /ue as 9etodoloias tradicionais e9 ciFncias sociais deve9 ser  reto9adas, desenvolvidas e reinventadas se9 cessar no 9bito da "es/uisa$ ação. Esta não e, tão si9"les9ente, u9 ser ;u9ano -^ris;na9urti, Le courrier du livre, 20.   René Barbier aris, 9aio de 22. 1ina !   I'TR7D4567 1 9ais de cin/\enta anos, suriu u9a abordae9 es"ecí8ica e9 iFncias &ociais, deno9inada "es/uisaação, e 8oi desenvolvida no 9undo, notada9ente a "artir dos Estados 4nidos. E9 *(%, "or ocasião de u9 col/uio no Institut 'ational de Rec;erc;e édaoi/ue -I'R0, os "esev.Iisadores "artira9 da seuinte de8inição: WTrata$se de "es/uisas nas /uais ;1 u9a ação deliberada de trans8or9ação da realidade= "es/uisas /ue "ossue9 u9 du"lo obOetivo: trans8or9ar a realidade e "rodu>ir con;eci9entos relativos a essas trans8or9açJesW -uon, &eibel, *((, ". #0. 49a conce"ção cl1ssica da "es/uisaação consiste e9 "ensar /ue essa nova 9etodoloia so9ente é u9 "rolona9ento da "es/uisa tradicional e9 iFncias &ociais. 49a outra conce"ção, 9ais radical, d1 luar a u9a revolução e"iste9olica ainda a ser a9"la9ente e a u9a nova "ostura e a u9a nova inscrição do "es/uisador na sociedade, "elo recon;eci9ento de u9a co9"etFncia e9 busca de técnicos do social. 'essa 1ina ( "ers"ectiva, a "es/uisa$ação to9a$se ea e sobre a ação orani>ada "ara dar$l;e u9 sentido. Ela se de8ine, então, e9 sua relação co9 a co9"leadas, esti9ulado "elo sentido do desenvolvi9ento do "otencial ;u9ano. Te9os certe>a de /ue "ode9os 8a>er co9 /ue os estudantes do "ri9eiro e do seundo ciclos de iFncias &ociais, be9 co9o os nossos coleas "reocu"ados co9 u9a abertura interdisci"linar, co9"reenda9 nossa conce"ção radical da "es/uisa$ação nas "1inas /ue se seue9. As novas ciFncias antro"ossociais &e não se es"era, não se encontrar1 o ines"erado, /ue é i9"enetr1vel e inacessível. er1clito de S8eso oOe os "es/uisadores e9 iFncias u9anas e &ociais "ercebe9 os li9ites cada ve> 9ais evidentes da cienti8icidade aina 2 tradicional de suas disci"linas, desde o 9o9ento e9 /ue eles estuda9 os "roble9as cruciais da sociedade atual. Talve> esses li9ites ten;a9 a ver co9 a 9aneira "ela /ual os 8ilso8os do 7cidente, co9o eel, /uisera9 inorar a inteliibilidade da relação co9 o 9undo dos de9ais "ovos, "articular9ente dos do &ul. 'essa "ers"ectiva, é "rov1vel /ue nossa cienti8icidade esteOa 8undada sobre o dese/uilíbrio do 8unciona9ento, co9o a sineria dos dois ;e9is8érios do cérebro, co9o a8ir9a Rac;ei Desrosiers$&abbat;, a "artir de suas "es/uisas sobre criatividade /ue suscita9 u9 outro ti"o de a"rendi>ae9. aul Yat>laKicX -*(%0 te9 ra>ão e9 nova9ente conceder u9 luar essencial ao ;e9is8ério direito /ue asseura a "erce"ção ;olística dos ele9entos na co9unicação tera"Futica. Tobie 'at;an, e9 Etno"si/uiatria, "ro"Je $ co9o "onto de "artidaa loucura dos outros "ara tratar o conOunto de dados das relaçJes interculturais e9 nossa sociedade -*(%0. 'a verdade, todos os cientistas, 8or9ados M 9oda ocidental, deveria9 "raticar u9a arte ee9, na verdade, as iFncias  Antro"ossociais tradicionais sobre a Wees do /ue as ciFncias ditas WdurasW /ue se c;oca9 contra o lado i9"revisível das cat1stro8es naturais, co9o os terre9otos, "or e das ciFncias do ;o9e9 e da sociedade, 9uitos "es/uisadores sensibili>ara9$se e reconsiderara9 sua 9aneira de eera9 literal9ente e9erir u9 ca9"o de "es/uisa 8ecundo e9 to9o das W;istrias de vidaW -Daniel Bertauio atani, Do9ini/ue ottereau, Be9adette ourtois, ierre Do9inicé, ascal Halvani, ;ristine [osso, [ean$Louis Le Hrand, HuZ de Gillers, Haston ineau0. Eles "rolona9, co9 isso, a teoria da i9"licação, ;1 9uito te9"o "reconi>ada e teori>ada não s "elos tericos da an1lise institucional ou da "es/uisa$ação -René Barbier, ?ic;el Bataille, atricX Bou9ard, enri Desroc;e, [ean Dubost, ?att;ias iner, [ac/ues Huiou, Ré9i ess, RenéLourau, Antoine &avoZe, atrice Gille, e "elos canadenses [ac/ues Hrand?aison, Habriel HoZette e ?ic;elle Lessard$ébert, André ?orin, Anne$?arie T;irion ou "elos a9ericanos Herard I. &us9an e Roer Evered, etc.0 co9o ta9bé9 "elos Wco9"an;eiros de estradaW, 9ais W"sicossociloosW -[ac/ues Ardoino, [acXZ Beillerot, Euene Enri/ue>, lorence Hiust$Des"rairies, ?ic;el Lobrot, André LévZ, Hérard ?endel, ?a< aes0. 7utros sociloos "arece9 iual9ente aderir ao recon;eci9ento do sensível e9 suas abordaens -[ean$ierre ourtois ou Réine &irota0. De 9in;a "arte, estou convencido do car1ter total9ente indis"ens1vel desse ti"o de "es/uisa desde 9in;as "ri9eiras "es/uisas$açJes "ara o 788ice ranco$Alle9and "our Ia [eunesse, co9 ?a< aes, nos 9eados dos anos !. ?as, co9o eu O1 o ;avia "ressentido $ durante esses anos de "artici"ação ativa nu9a co9unidade de trabal;o na Bretan;a, 8undada "or Be9ard Besret e "or  cristãos contestadores, a9biente onde eu intervin;a co9 a 8ria de u9 sociloo anstico dos anos ! $ essa conce"ção de socioloia clínica deiação na abordae9 9ito"oética da vida cotidiana. &e9 caíre9 nu9 9isticis9o 8ora dos ca9in;os cientí8icos, tericos co9o Edar ?orin ou, 9ais recente9ente, enri •

1ina 2# Desroc;e, co9 sua revista Ana9nese, ?ic;el ?a88esoli, co9 sua revista &ociétés, ou ainda [ean$?arie Bro;9 e Louis Gincent T;o9as, co9 seu Halaação "olítica e eação do "rora9a de aOuda social. Assi9, os sociloos de ca9"o identi8ica9 os 9oradores dotados de liderança na co9unidade e 8or9a9 "essoal /uali8icado. 7 ideal é recrutar autctones co9o trabal;adores sociais volunt1rios, 9es9o se a 8or9ação /uali8icante recebida ven;a a constituir  co9 o te9"o -ou a"s 9uito te9"o0 u9 ru"o "ro8issional cada ve> 9enos "roveniente desse bairro. 49 dos 9étodos inventados e9 ;icao nessa é"oca $ as li8es stories $ ressurir1 nos anos )$% sob a 8or9a de W;istria de vidaW e9 iFncias &ociais, tanto nos Estados 4nidos -7scar LeKis0 /uanto na Euro"a, a"s o declínio do e9"iris9o abstrato -os W/uestion1rios de o"iniãoW0 e do reino da Wsu"re9a teoriaW de Talcott arsons, co9o o incitava ;arles Yri;t ?ills e9 *%*. 7 "eríodo entre$uerras assiste, iual9ente nos Estados 4nidos, ao a"areci9ento de u9a corrente de sicoloia Industrial, c;a9ada W;u9an relationsW, de Elton ?aZo a Roet;lisberer /ue "re"ara o terreno "ara u9a "artici"ação 9ais ativa dos 9e9bros de u9a orani>ação. 'a rança ou na &uíça, e9ere $ não antes dos anos ! $ u9a corrente de W;istria de vidaW no 'R&, co9 Daniel Bertauadas no bene8ício de u9a "olítica 8avor1vel a estes -La"assade, **, ". +#0. Reto9e9os a ^urt LeKin. ersonae9 sur"reendente, i9ainativo e caloroso,

esse "ro8essor da 4niversidade de Berli9, es"ecialista e9 sicoloia Hestalt, 8uindo do na>is9o desde *##, c;eou aos Estados 4nidos onde adotaria a nacionalidade e a 9entalidade coletiva. LeKin vai desenvolver a Action$Researc;, tentando resolver "roble9as levantados "elo antise9itis9o, "ela i9"lantação de usinas nas reiJes rurais co9 u9a 9ão$de$obra "ouco a8eita ao rit9o de trabal;o das cidades do norte, co9o a de arKoorl ?anu8acturin or"oration e9 *#*. ita$se, co9 9uita 8re/\Fncia, a célebre "es/uisa de ^urt LeKin -*%)0, no te9"o de "enria da &eunda Huerra ?undial, durante a /ual o overno a9ericano ;avia envidado es8orços "ara tentar convencer as donas$de$casa a9ericanas a se abastecere9 de "edaços de carne de baier, u9a ação e9 u9 nível realista se9"re seuida "or u9a re8le /ue o nosso obOetivo é a"render ra"ida9ente, nunca tere9os 9edo de en8rentar nossas de8iciFncias. 'ão /uere9os ação se9 "es/uisa, ne9 "es/uisa se9 ação -citado "or ?arroK, *!20. Do 9es9o 9odo, co9 sua e/ui"e do Bureau des &ervices &tratéi/ues -7&&0, ele critica as /uestJes do 9oral das "o"ulaçJes nas naçJes ini9ias e nos Estados 4nidos, nas técnicas de uerra "sicolica, no ti"o de co9ando e8ica>... Desde *+%, u9 "ouco antes de sua 9orte -*+!0, ^urt LeKin descobre a i9"ortncia do Trainin Hrou" "or ocasião de u9 trabal;o de treina9ento na 9udança "essoal. A 9orte "re9atura de ^urt LeKin interro9"e seus trabal;os, /ue serão reto9ados "elos seus alunos e "or outros "es/uisadores. 7s estudos de Action$ Researc; 9ulti"lica9$se de"ois da uerra. 'a es8era industrial, eles se volta9 "ara as decisJes do ru"o, a auto$orani>ação, a 8or9ação dos /uadros, a 9odi8icação dos estereti"os, a resistFncia M 9udança. A "es/uisa$ação se abre "ara o trabal;o social, restabelecendo desse 9odo co9 os trabal;os da Escola de ;icao, "elo eir "lanos de ação enco9endados.  A e/ui"e de "es/uisadores intervé9 nu9a situação e ?oser -*!), *!!0, a "es/uisa$ação to9a$se nitida9ente 9ais enaOada e We9anci"atriaW nu9a "ers"ectiva de u9a 8iloso8ia "re anos 9ais tarde e9 A""roc;e transversale -**2, **%0. 'a &uíça, ?att;ias iner -*(0 8unda9enta$se não s no interacionis9o si9blico de enri Blu9er e nas teses de [\ren aber9as, 9as ta9bé9 nas "ro"osiçJes de ein> ?oser, "ara levar a re8lea o "onto de vista 9ais cl1ssico da "es/uisa$ação desenvolvida no "roOeto WRa"sdiaW -Allal, ardinet, errenoud, *!*0. 'a Bélica, os "es/uisadores orani>a9 u9 col/uio sobre as W?etodoloias e r1ticas da es/uisaAçãoW e9 Brue9bro de *( -Revue..., *(b0. 'a lin;a da intervenção institucional, os sociloos institucionalistas ou da coo"eração e os "sicossociloos 8ranceses -[ac/ues Ardoino, atricX Bou9ard, enri Desroc;e, André de éretti, [ean Dubost, Euene Enri/ue>, Ré9i ess,

Heores La"assade, HuZ Le Boter8, André LévZ, René Lourau, Hérard ?endel, ?a< aes, etc.0 discute9 iual9ente o luar 9ais ou 9enos 9arinal da "es/uisa$ação no 9bito das iFncias &ociais. 1ina #) 7s a9ericanos Herard I. &us9an e Roer D. Evered, desde *!(, nu9a "ers"ectiva radical, 8or9ali>a9 se9 co9"ro9issos as di8erenças essenciais entre as ciFncias "ositivas e a "es/uisa$ação. [1 desde *%), co9 I. L. oroKit> e o 9ovi9ento dos Wradical caucusesW, a socioloia a9ericana radicali>a$se ao denunciar o "roOeto Wa9elotW /ue "ro"Je enviar "es/uisadores e9 iFncias &ociais nas >onas WturbulentasW do 9undo "ara estudar os 9ovi9entos de contestação "olítica. &a\l AlinsXZ desenvolve, e9 trabal;o social, u9 9étodo de intervenção e8ica>, co9o Danilo Doci O1 o ;avia reali>ado na It1lia= e Al8red ?ac lun Lee, no seu u9anistic &ocioloZ -*!#0, abre o ca9in;o M socioloia de intervenção -ess, *(, ". !$##0. 'a A9érica Latina, a socioloia radical uniu$ se ao 9ilitantis9o revolucion1rio co9 a9ilo Torres, Luis A. osta into, lorestan e9andes, 7rlando als Borda, e, do 9es9o 9odo, co9 a W"edaoia dos o"ri9idosW de aulo reire, e9 educação "o"ular -Barbier, *!!, ". )$)(0. or seu turno, os sociloos britnicos, co9 LaKrence &ten;ouse, [o;n Eliott e le9 Adel9an, "ro"Je9 u9a reatuali>ação de u9a Wnova "es/uisaaçãoW "or  9eio de seus trabal;os e9 etnora8ia da escola /ue eter Yoods a"ro8undou -**0. 'ellZ . &tro9/uist, /ue trabal;a no anad1, o"Je siste9atica9ente a socioloia cl1ssica M "es/uisa$ação. Yil8red arr e &te";en ^e99is -*(#0 de8ine9 a "es/uisa$ação co9o u9a 8or9a de "es/uisa e8etuada "elos técnicos a "artir de sua "r"ria "r1tica -La"assade, *(*0. Eles 8a>e9 coro co9 as teses de8endidas ;1 te9"o "or Rut; anter$^o;n e a "roble91tica dos Ws1bios do interiorW de atricX Bou9ard -*(*0. 7s anos ( levanta9 a /uestão sobre 1ina #% u9a "es/uisa$ação e WinteralW co9  André ?orin, nu9a lin;a terica liada aos Wsiste9as abertos e9 tecnoloia educativaW de onstantin otinas -**20 e de enri Desroc;e. Isso não i9"ede /ue outros "es/uisadores do 9es9o "aís desenvolva9 "es/uisas$açJes 9uito 9ais WleKinianasW e eado, o"osto a "ro8ano -'.T.0. 'ota 2  "1ina #2:. Hadet, "alavra a9ericana, /ue sini8ica dis"ositivo novo, dotado de "oder 91ico, ca"a> de resolver todos os "roble9as -'.T.0.

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