Av_Interv_Autismo_out04[1]

Avaliação e Intervenção no Autismo

Raquel Carreto, Rosa Santos, Carla Almeida e Patrícia Dâmaso

Núcleo das Perturbações do Espectro do Autismo

Outubro de 2004

1. Cr Crititér ério ioss de Dia Diagn gnós óstitico co 2. Av Avaaliliaaçã çãoo – Pr Prooto toco colo lo CA CADI DInn

3. Estratégias gerais de intervenção

A criança criança com Autism Autismoo – Critéri Critérios os de Diagn Diagnóstico óstico

Dificuldades na Interacção Social

• Acen Acentu tuad adoo défi défice ce no no uso uso de comportamentos não verbais (contacto ocular, expressão facial, postura corporal e gestos reguladores da interacção social). • Incapa Incapacid cidade ade par paraa des desenv envolv olver er relações com os companheiros. • Ausênc Ausência ia de de tendê tendênci nciaa espon espontân tânea ea para partilhar com os outros prazeres, interesses ou objectivos (por exemplo, não mostrar, trazer ou indicar objectos de interesse). • Falta Falta de de reci reciproc procidad idadee soci social al ou ou emocional.

A criança criança com Autism Autismoo – Critéri Critérios os de Diagn Diagnóstico óstico • Atras Atrasoo ou aus ausên ênci ciaa tota totall de desenvolvimento da linguagem oral (não acompanhada de tentativas de compensação através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica). • Incapa Incapacid cidade ade na comp competê etênci nciaa para para iniciar ou manter uma conversação com os outros. • Uso est estere ereotip otipado ado ou repet repetitiv itivoo da linguagem ou linguagem idiossincrática. • Ausê Ausênc ncia ia de de jogo jogo real realis ista ta,, espontâneo, variado, ou de jogo social imitativo.

Limitações na Comunicação

A criança criança com Autism Autismoo – Critéri Critérios os de Diagn Diagnóstico óstico • Preocup Preocupaçã açãoo absorve absorvente nte por por um ou mais mais padrões padrões estereotipados e restritivos de interesses que resultam anormais, quer na intensidade quer no seu objectivo. • Adesão Adesão,, aparent aparenteme emente nte inflex inflexíve ível,l, a rotinas rotinas ou rituais específicos, não funcionais. • Maneiris Maneirismos mos mot motore oress est estere ereotip otipado adoss e repe repetit titivo ivoss (por exemplo, sacudir ou rodar as mãos ou dedos ou movimentos complexos de todo o corpo). • Preocup Preocupaçõ ações es persi persiste stente ntess com part partes es de objectos.

Padrões de comportamento, interesses e actividades restritos, repetitivos e estereotipados

Avalia Ava liação ção – Pro Protoc tocolo olo CAD CADIn In

Entrevista com os pais

ADI-R Auti Au tism sm Dia Diagn gnos osti tic c Interview

Orientação geral História do desenvolvimento Comunicação e Linguagem Desenvolvimento Social Interesses e condutas atípicos Condutas não especificadas

Avalia Ava liação ção – Pro Protoc tocolo olo CAD CADIn In

Avaliação da criança

ADOS Autis Au tism m Di Diag agno nosti stic c Observ Obs ervati ation on Sch Schedu edule le

Avalia Ava liação ção – Pro Protoc tocolo olo CAD CADIn In

Avaliação da criança

Relação com as pessoas Resposta emocional Utilização de objectos Resposta visual Resposta ao ao pa paladar, ch cheiro e tacto Comunicação verbal Nível de actividade Impressão geral

CARS Childhood Autism Rating Scale

Imitação Movimentos do corpo Adaptação à mudança Resposta auditiva Medo ou ou an ansiedade Comunicação não verbal Nível de consistência da resposta intelectual

Avalia Ava liação ção – Pro Protoc tocolo olo CAD CADIn In

Entrevista com os pais e observação da criança

CHAT Chec Ch eckl klis istt fo forr Auti Au tism sm To Todd ddle lers rs

1. O seu filho(a) gosta de ser balanceado, de se sentar no seu joelho e se balançar?

Sim/Não

1. Durante a consulta, a criança realizou contacto ocular consigo?

Sim/Não

2. . O seu filh ilho(a) o(a) int intere eressassa-sse por out outras ras crianç ianças as??

Sim/ im/Não Não Sim/ Sim/Nã Nãoo

4. O seu seu filh filho( o(a) a) gost gostaa de de bri brinc ncar ar ao esco escond ndee-es esco cond nde? e?

Sim/ Sim/Nã Nãoo

2. * Chame a atenção da criança, depois aponte para um objecto interessante interessante e diga “Olha! É um (nomeie (nomeie o objecto)!” objecto)!” Observe a cara da criança. Ela Ela olha para ver o que está a apontar? Para anotar sim, certifique-se que a criança olha para o objecto e não para a sua mão.

Sim/Não

3. O seu seu filh filho( o(a) a) gost gostaa de subi subirr esca escada dass ou obje object ctos os??

Sim/Não

3. * Chame a atenção da criança, depois ofereça-lhe uma miniatura de uma chávena e um bule e diga “Consegues fazer um chá?” A criança faz de conta que serve serve o chá, bebe, etc.? Pode registar sim se a criança brincou ao faz-de-conta em qualquer jogo imaginativo imaginativo propdsto propdsto por si.

Sim/Não

5. * O seu filho(a) alguma vez brinca ao faz-de-conta, por exemplo, fingindo fingindo colocar chá de um bule para uma chávena? 6. O seu filho(a) costuma pedir coisas, apontando com o dedo indicador

Sim/Não

Sim/Não

7. * O seu filho(a) costuma apontar coisas com o dedo indicador para demonstrar interesse nelas?

Sim/Não

8. O seu filho(a) consegue brincar adequadamente com objectos pequenos (por exemplo, carrinhos) sem apenas ou morder ou atirar?

Sim/Não

4. * Diga Diga à criança criança “Onde “Onde está está a luz?” luz?” ou “Mostra-m “Mostra-mee a luz.” luz.” A criança aponta para a luz usando o dedo indicador? Se a criança não sabe o que é luz, repita o mesmo tipo de instrução para “Onde está o urso?” ou algum objecto objecto conhecido conhecido da criança que está fora do seu alcance. alcance. Aponte Aponte sim se a criança olhou para si enquanto apontou. 5. A criança consegue empilhar cubos? (Se si sim, quantos?)

Sim/Não

9. O seu filho(a) leva, por vezes, vezes, objectos objectos até si para os mostrar?

Sim/Não

Avalia Ava liação ção – Pro Protoc tocolo olo CAD CADIn In

Avaliação Psicoeducacional

Imitação Percepção Motricidade global Desenvolvimento Motricidade fina Funcional Coordenação óculo-manual Realização Verbal

PEP- R Psychoeducational Profile

Relação e afecto Jogo e interesse em materiais Comportamento Patológico Modalidades sensoriais Linguagem

Da avaliação à intervenção

Avaliação

Autismoo – Nível de func Autism funcional ionalidade idade Características comportamen comportamentais tais Perfill – Comp Perfi Competên etências cias e Necessid Necessidades ades

Intervenção

   l  a   o   c   s E

F    a  m   í    l  i  a  

Criança

Apoio Directo

Aplicação de um Sistema de Ensino Estruturado

Est. Visual Rotinas Sistema de Trabalho Horário Individual Estrutura Física

Aplicação Aplic ação de um Sistema Sistema deEns deEnsino ino Estru Estruturado turado

Estrutura Física

Como me organizo na sala? Onde decorrem as diferentes actividades? Onde se encontram os diferentes materiais?

Estabelecer zonas Minimizar distracções visuais e auditivas

Aplicação de um Sistema de Ensino Estruturado

Horário Individual

O que vou fazer? Onde vou estar? Quando vou fazer?

Transição com objectos ou imagens Sequência primeiro… depois… Sequência de partes do dia Sequência de todo o dia Cartões com imagens/palavra imagens/palavrass Imagens ou palavras, em livro

Aplicação de um Sistema de Ensino Estruturado

Sistema de Trabalho

O que vou fazer? Quanto tenho para fazer? Quando sei que já terminei? O que faço depois de terminar? t erminar?

Código de trabalho Tarefas Tare fas por por fazer fazer – Tar Tarefa efass cumpri cumpridas das Articulação com o horário

Aplicação de um Sistema de Ensino Estruturado

Rotinas

Manutenção de uma rotina diária •Consultar o horário •Seguir o sistema de trabalho

Estrutura Visual

Favorecer o processamento visual e não o auditivo

Aplicação de um Sistema de Ensino Estruturado

• Prom Promover over a compr compreens eensão ão de situa situações ções;; • Ge Geririrr exp expec ecta tatitiva vas; s; • Utiliz Utilizar ar as áreas áreas fortes fortes da criança criança (proc (processam essamento ento visual visual); ); • Ind Individ ividual ualiza izarr as act activid ividade ades; s; • Pro Promov mover er a ind indepe ependê ndênci ncia; a; • Redu Reduzir zir os prob problema lemass de de compo comportam rtamento ento;;

Aplicação de um Sistema de Ensino Estruturado - Pr Prov ovid iden enci ciar ar um am ambi bien ente te • • • •

Se g u ro Calmo Organizado Previsível

- Oferecer rotinas diárias; • Criando ho horários • In Intr trod oduz uzin indo do es esccol olha hass

- Pro Promov mover er mud mudan anças ças • Prep epaarando a cri crian ançça • Gradualmente

Aplicação de um Sistema de Ensino Estruturado - Of Ofere erece cerr act activ ivid idade adess • De modo modo a que que a cria criança nça ente entend ndaa o que que se pret pretend endee da tarefa, tare fa, quando quando esta esta come começa ça e quando quando acaba; acaba; • Mod Modific ificada adass para para irem irem ao enco encontr ntroo dos dos intere interesse ssess e necessidades da criança.

- Comunicar • Atra Atravé véss de um umaa ling lingua uage gem m simp simple les; s; • Uti Utiliza lizando ndo instr instruçõ uções es correc correctas tas,, direct directas as e explíc explícita itas, s, suportadas por pistas visuais; • Ofe Oferec recend endoo tempo tempo par paraa a cria criança nça res respo ponde nder; r; • Sen Sendo do sensí sensível vel às às tentat tentativa ivass da crian criança ça de comu comunic nicar ar

As PEA envolvem problemas complexos que afectam as crianças e as suas famílias de variadas formas