Avalicacao Exames Laboratoriais Para Acompanhamento Farmaceutico
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Justificativa Estima-se que 70% das condutas médicas são baseadas em exames laboratoriais.
Objetivo Conhecimento do profissio profissional nal farmacêutico
Exames laboratoriais
Atenção farmacêutica Liberação de laudos Farmácia hospitalar , etc.
Os valores dos resultados laboratoriais podem sofrer influências de estados fisiológicos, patológicos, medicamentosos, etc. A interpretação correta dos exames laboratoriais depende da avaliação global do paciente.
Resoluções nº 585 e nº 586 de 2013 CFF Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.
Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.
Avaliação
sanguíneas
Quantitativa e Qualitativa das séries
Eritrograma Leucograma Plaquetograma
Contagem Celular
Hemácias: H = 4,5 a 6,0 milhões/mm3 M = 4,0 a 5,5 milhões/mm3
Ht - Hematócrito É
a percentagem dos eritrócitos que ocupam o volume total do sangue em um tubo, após centrifugação. Valor de Referência ►
H: 40 a 54%
►
M: 37 a 47%
►
Recém-nascido: 44 a 64%
►
Crianças: 37 a 45%
Hb – Hemoglobina É
a avaliação da concentração da Hb no sangue total, expressa em g% ou g/dL. É a variável laboratorial que indica anemia.
Índices Hematimétricos VCM
VCM= Ht x10 / E VR: 80 a 98 fL
MACROCÍTICAS NORMOCÍTICAS MICROCÍTICAS
Índices Hematimétricos HCM HCM = Hb x 10 / E VR: 24-33 pg
CHCM CHCM= Hb / Ht x 100 VR: 31-36% NORMOCRÔMICAS HIPOCRÔMICAS
RDW Anisocitose Valores
heterogeneidade
normais: 11-14,5%
Avaliação Qualitativa Normocitose
Microcitose
Macrocitose
Anisocitose
Normocromia e Hipocromia .
Drepanócitos
Contagem de Reticulócitos
Valores normais: 0,5 a 1,5%, o valor deve ser corrigido segundo a anemia.
Obs.: não faz parte do hemograma.
Classificação Morfológica
ü Microcíticas hipocrômicas ü Macrocíticas ü Normocíticas normocrômicas
Anemias Microcíticas e Hipocrômicas Reservas de ferro diminuídas?
SIM Anemia da deficiência de ferro
NÃO
Anemia de doença crônica Talassemias Anemia Falciforme
Principais grupos de risco para deficiência de ferro
Crianças entre 6 meses e 2 - 3 anos
Mulheres em idade reprodutiva
Mulheres grávidas
Doadores regulares de sangue
Comunidades com baixa ingestão de ferro heme
Avaliação laboratorial da deficiência de ferro
Principais exames Ferro
sérico
CTLF Saturação Ferritina
de transferrina
sérica
Interpretação - ADF
Hemoglobina
VCM HCM
Anemia hipocrômica microcítica
Ferritina sérica
Ferro sérico ST
Anemia de Doenças Crônicas üDoenças Inflamatórias •
•
•
Artrite reumatóide Colite ulcerativa Enterite regional
üInfecções Tuberculose Endocardite bacteriana Abscesso pulmonar Osteomielite crônica Infecção micótica crônica •
•
•
•
üDoenças neoplásicas •
•
•
Linfoma de Hodgkin Linfoma não-Hodgkin Carcinomas
•
É a anemia mais frequente em pacientes hospitalizados
Citocinas (Cél.Imune,Fígado) IL-1, TNF, interferon-, IL-6
É
a proteína de fase aguda mais utilizada. Ótimo
parâmetro monitoramento terapêutico. Pode
de
gerar valor prognóstico da artrite reumatóide.
Macrocíticas Reticulócitos aumentados?
SIM
NÃO
Anemias Megaloblásticas Causas
Deficiência de Vitamina B12 ( Anemia perniciosa)
Deficiência
de Folatos
(dieta)
Deficiência combinada (B12 e folatos) (síndromes de absorção)
Anemias Megaloblásticas Exames Laboratoriais Hipersegmentação de neutrófilos
VCM
Hemoglobina
Dosagem de vitamina B12 e ácido fólico
Leucograma O Estudo da série leucocitária inclui: - Contagem global; - Contagem diferencial;
LEUCOGRAMA Valores normais – Avaliação quantitativa FLR (%)
FLA(leuc /mm3)
►
Leucócitos: 4,5 a 11 mil
►
Metamielócitos: 0 / 0
►
Bastonetes: 0 a 4 / 100 a 400
►
Neutrófilos segmentados: 54 a 62 / 2700 a 6200
►
Eosinófilos: 1 a 4 / 50 a 400
►
Basófilos: 0 a 1 / 0 a 100
►
Linfócitos: 22 a 33 / 1100 a 3300
►
Monócitos: 3 a 7 / 150 a 700
Avaliação Qualitativa Mielócito
Metamielócito
Segmentado
Bastonete
Hipersegmentação
Avaliação Qualitativa
Linfócito
Linfócito Atípico
Monócito
Avaliação Qualitativa
Eosinófilo
Basófilo
Nomenclatura Aumento
Diminuição Neutropenia
►
Neutrófilos:
Neutrofilia
►
Eosinófilos:
Eosinofilia
-
►
Basófilos:
Basofilia
-
►
Linfócitos:
Linfocitose
Linfopenia
►
Monócitos:
Monocitose
Monocitopenia
Inflamação, necrose Várias infecções bacterianas LMC (diagnóstico diferencial)
Neutropenia Crônica Benigna Infecções orais / faríngeas Agranulocitose Aplasia medular
Coqueluxe (15000-3000 (15000-30000/mm 0/mm 3)
Quimio-radioterapia
EBV, CMV, HIV
Idosos, uso de corticóide.
Hepatites, Rubéola LLC (diagnóstico diferencial)
Parasitoses: proporcional à infestação.
Doenças infecciosas, corticóides.
Parasitoses: nem sempre apresenta eosinofilia. Ancilostomose, estrongiloidíase, filariose, esquisostomose, toxocaríase, ascaridíase. Alergias.
Mais comuns em idosos.
LMC e Leucemia eosinofílica.
LMC.
Acompanha a neutrofilia em processos inflamatórios
Aplasia Agranulocitose
Hemostasia Manutenção
da fluidez sem estravasamento.
Plaquetas: número e função. Vasos:
função e integridade. Fatores da coagulação.
Coagulação Lesão Logo após
formação do coágulo. fibrinólise.
Primária: tampão
plaquetário (vasoconstrição).
Secundária: formação da trombina.
Fibrinogênio
Fibrina
Fatores da Coagulação
Tempo de Protrombina (TP) Avalia a via extrínseca. Tempo de Protrombina
obtido após a adição de cálcio à mistura de tromboplastina com plasma a ser estudado. TP
varia na dependência da tromboplastina (fabricante e data).
OMS apresenta uma tromboplastina que serve
de referência para a padronização das tromboplastinas empregadas (RNI – Relação Normatizada Internacional).
TP Assim, com essa tromboplastina padrão, os fabricantes de tromboplastina podem calcular o índice de sensibilidade internacional (ISI: international sensitivity index). Os melhores índices são aqueles mais próximos de 1.
Adicionando-se o ISI
a essa relação, teremos o RNI. (INR - international normalized ratio)
RNI = (TP DO PACIENTE/ TP DA MISTURA DE PLASMAS NORMAIS)ISI.
RNI
Valores normais: entre 0,9 e 1,2 (para não anticoagulados).
Valores alvo (RNI): de 2-3, prevenção primária ou secundária da trombose venosa;
de 2-4, trombose venosa ativa, embolia pulmonar, prevenção da trombose venosa recorrente; de 3-4,5, prevenção da tromboembolia arterial e portadores de válvulas; ou de acordo com o seu médico.
deficiência dos fatores II, V, VII, X (via extrínseca), doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, CIVD.
Valores aumentados:
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) Avalia a via intrínseca.
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada
tempo que o plasma leva para coagular após a mistura com cefalina (tromboplastina parcial) e cálcio. Também deve ser
fornecido como relação "tempo do paciente/tempo de
plasmas normais".
Valores normais: entre 0,9 e 1,2.
Valores aumentados: CIVD, anticoagulantes circulantes, doença hepática, hemofilia A e B. Fatores VIII, IX, XI, XII (intrínseca).
Valores aumentados para TP e TTPA: Fatores II, V, X, presentes inibidores como a heparina.
Valores diminuídos para TP e TTPA: risco de trombose.
O que é Diabetes O diabetes mellitus é uma síndrome de etiologia
múltipla,
caracterizada
por
hiperglicemia decorrente da falta de insulina ou da incapacidade da mesma em exercer seus efeitos de modo adequado nos tecidos periféricos.
Epidemiologia Estudo Multicêntrico de Prevalência DM tipo 2 no Brasil 17,4 12,7
7,6
7,6%
5,5 2,7
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
Grupos etários (anos)
TOTAL
Epidemiologia Distribuição dos diabéticos, segundo o conhecimento prévio da doença
O DIABETES É SUB-DIAGNOSTICADO
46,5% Desconhecidos
53,5% Conhecidos Fonte: MS, CNPq, SBE, SBD.
Epidemiologia Primeira causa de cegueira adquirida. Importante causa de ingresso nos programas de diálise. Importante determinante de amputações de membros inferiores. Entre os principais cardiovascular.
fatores
de
risco
Complicações AVC: Retinopatia Diabética:
Causa cegueira em adultos.1
Aumenta 2 a 4 vezes a mortalidade cardiovascular e AVC.3 Doença cardiovascular:
8/10 de pacientes diabéticos morrem de eventos CV.4 Nefropatia Diabética:
Causa doença renal terminal.2
Neuropatia Diabética:
Causa amputações não-traumáticas nas extremidades.5 1 Fong
DS, et al. Diabetes Care 2003; 26 (Suppl. 1):S99 –S102. 2Molitch ME, et al. Diabetes Care 2003; 26 (Suppl. 1):S94 –S98. 3 Kannel WB, et al. Am Heart J 1990; 120:672 –676. 4Gray RP & Yudkin JS. In Textbook of Diabetes 1997. 5Mayfield JA, et al. Diabetes Care 2003; 26 (Suppl. 1):S78 –S79.
Classificação a) Diabetes tipo 1 – destruição das células beta. Ausência ou diminuição de insulina. b) Diabetes tipo 2 – graus variados de deficiência e/ou RI. c) Diabetes gestacional - risco de evolução para DM : 30-60%.
Associação Americana de Diabetes
Sinais e Sintomas
Poliúria
Polidipsia
Polifagia
Perda de peso
Cansaço e esquecimento
Diagnóstico Laboratorial Glicemia em jejum Normal Tolerância diminuída Diabetes
< 100
≥ 100 e < 126
≥ 126
TOTG (Glicemia 2h após 75 g de glicose oral) < 140 ≥ 140 e < 200
≥ 200
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2010
Glicemia casual ou pós-prandial -
≥ 200 e sintomas
clássicos
Glicemia em jejum Um
dos exames mais requisitados a fim de verificar a homeostase da glicose. Coleta realizada com 8 horas de jejum e
do analito pela parte celular).
VR: 70 a 99 mg/dL Interpretação:
>126 mg/dL: Diabetes >100 a 200 mg/dL + sintomas: Diabetes
em fluoreto (diminui consumo
Glicemia em jejum Hipoglicemia
Principais causas: 1. Superdosagem de insulina no diabético 2. Alcoolismo 3. DM subclínico / inicial tipo II
TOTG Indivíduo
em jejum no mínimo de 8 horas, com dieta sem restrição de carboidrato e atividade física normal nos 3 dias anteriores.
A
realização do TOTG é recomendada em indivíduos com GJ ≥ 100 mg/dL e < 126 mg/dL para melhor classificação.
Se
no momento do exame GJ > 126 mg/dL, não é indicada a realização.
TOTG Será
ingerido 75g de glicose anidra em volume de 300 mL de
água. Coletar sangue em jejum, 30, 60, 90 e 120 minutos. Interpretação:
Diabetes: > 200 mg/dL (ADA 2010) Normal: < 140 mg/dL
Hemoglobina glicada A glicose se combina com a Hb quase irreversivelmente e, deste
modo, a HbA1c avaliará a concentração plasmática média de 8 a 12 semanas. O
resultado do teste de HbA1c é indicador da qualidade do tratamento do diabetes. Pode
mg/dL.
apresentar valores normais em pacientes com GJ> 126
Hemoglobina glicada Normal: 6,0%: GME = 28,7 x Hbglic – 46,7
Lipoproteínas
Permitem a solubilização e transporte dos lipídeos.
Aterogênese A
aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre.
Origem multifatorial: fatores genéticos, tabagismo, hipertensão,
diabetes, obesidade,
dislipidemias .
Colesterol total e frações Sinonímia: perfil lipídico, lipidograma, colesterolemia, colesterol total e
frações. Preparo do paciente: jejum obrigatório de 12 a 14h.
não fazer uso de bebidas alcoólicas 48h antes. realizar dieta usual.
Colesterol total Ótimo < 200 mg/dL Limítrofe 200 a 239 mg/dL Aumentado > 240 mg/dL
HDL-C Ação
protetora contra a doença arterial coronariana, pois atuam especialmente no retorno do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado.
Valores de referência Homens Sem risco > 55 mg/dL Risco moderado 35 a 55 mg/dL Risco elevado < 35 mg/dL
Mulheres Sem risco > 65 mg/dL Risco moderado 45 a 65 mg/dL Risco elevado < 45 mg/dL
LDL-C Avalia
o risco para desenvolvimento de doença coronariana.
Valores de referência Ótimo < 100 mg/dL Desejável 100 a 129 mg/dL Limítrofe 130 a 159 mg/dL Alto 160 a 189 mg/dL Muito alto > 190 mg/dL Baixo risco
V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose
Triglicérides A
determinação é significativa no reconhecimento e tratamento das dislipidemias.
Constituem as principais frações dos quilomícrons, VLDL e IDL.
Valores de referência Ótimo 500 mg/dL
Estudos demonstraram correlação positiva entre concentrações do colesterol LDL-C e o risco de doença coronariana isquêmica.
E concentrações de HDL-C inversamente proporcionais ao risco de doença coronariana isquêmica.
V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose
Tireoide A
tireoide se localiza na região da garganta e quando não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios: em excesso hipertireoidismo em quantidade insuficiente hipotireoidismo primário
Retroalimentação
Hipotireoidismo Quantidade
insuficiente de hormônios T3 e T4 circulantes para suprir uma função orgânica normal. É a mais
prevalente entre as disfunções da tireoide.
A
causa mais comum do distúrbio é uma inflamação crônica da tireoide, causada por “auto-agressão” do sistema imunológico, a chamada de Tireoidite de Hashimoto. Como
os hormônios estão relacionados ao funcionamento do organismo, essa disfunção gera um metabolismo “lento”.
Hipotireoidismo Sintomas
como fadiga, sono, queda de cabelo, sensação de frio, saciedade, obstipação, bradicardia. Para
tratar a doença, a reposição hormonal representa uma ferramenta simples e bastante eficaz.
"Vale lembrar que, ao contrário do que muita gente imagina, o hipotireoidismo não leva o indivíduo à obesidade”
Hipotireoidismo Origem
secundária: ↓TSH ↓ T3
Diminuição
e T4
de TSH por tumores, irradiação e inflamação hipotalâmicas ou infecção hipofisárias.
Menos
de 1% dos casos.
Hipertireoidismo
Etiologia Tireoidites (viral/bacteriana/autoimune) Doença
de Graves
Adenoma
Tóxico (Doença de Plummer)/Bócio Multinodular
Adenoma
hipofisário secretor de TSH / Gestacional
Produção
Ectópica de Hormônio (raro)
Hormônio
Tireoidiano Exógeno (drogas / alimentos)
Hipertireoidismo Sintomas
Avaliação Laboratorial Hipotireoidismo Diagnóstico de hipotireoidismo primário
TSH
Adicionalmente ao TSH podem ser solicitado: é a medida mais adequada para o diagnóstico e para avaliar o status tireoidiano nos dois a três primeiros meses do tratamento do hipotireoidismo. T4 livre
T4
total
transportadoras.
são dependentes das proteínas
Avaliação Laboratorial Hipotireoidismo T3 total ou T3 livre
etiologia do hipertireoidismo. pouca acurácia para o diagnóstico de hipotireoidismo.
Avaliação Laboratorial Hipertireoidismo Dosagem
de TSH (diminuído) T4 livre (aumentado) T3 livre (aumentado) TRAb
anticorpo anti-receptor do TSH.
valores significativos indicam doença auto-imune em atividade (doença de Graves).
Sinonímia: transaminase glutâmico oxaloacética (TGO) É
encontrada em altas concentrações no citoplasma e nas mitocôndrias do fígado, músculos esquelético e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos; quando qualquer um desses tecidos é danificado, a AST é liberada no sangue.
Valores normais: até 32 U/L (mulheres) e 38 U/L (homens). (varia de acordo com fabricante de kits e métodos)
Sinonímia: transaminase glutâmico pirúvica (TGP) É
encontrada em altas concentrações no fígado, o que torna o seu aumento mais específico de lesão hepática; no entanto, pode estar aumentada em conjunto com a AST em miopatias (doenças musculares) severas. Valores
(homens).
normais: até 31 U/L (mulheres) e 41 U/L
Família de enzimas presentes em
praticamente todos os tecidos.
No
fígado é encontrada principalmente nos canalículos biliares e na superfície sinusoidal dos hepatócitos. Aumento
da fosfatase alcalina hepática é mais evidente na obstrução biliar (colestase). Também aumentada: hepatites e doenças ósseas. Valores normais: Adulto 50
a250 U/L. (varia bastante com a idade)
É uma
enzima encontrada em grande quantidade no fígado, rins, pâncreas, intestino e próstata. Marcador
não específico, mas muito sensível de doença hepática, pois está alterado em 90% dos portadores de colestase hepatobiliar e do uso de álcool. Valores normais: 7 a 32
U/L (mulheres) e 10 a 50 U/L (homens).
Principal componente da bile. Produto da hemoglobina. Bilirrubina
indireta (não conjugada) ou bilirrubina direta
(conjugada). Icterícia: BT >2,5 mg/dL BT = BI + BD
Doenças hepáticas severas costumam cursar com alterações na coagulação.
A absorção da vitamina K é dependente da presença de sais biliares e a
cirrose diminui a sua produção (especialmente nas doenças colestáticas). A
determinação do tempo da protrombina pode avaliar fatores de coagulação vitamina K dependentes e assim a função de síntese do fígado.
Principal
proteína circulante, transporte e pressão coloidosmótica. O
fígado é o único órgão da produção da albumina, reduções na quantidade da albumina podem ser causadas por doenças do fígado. Valores normais: 3,5 a 5,5 g/dL.
Avalia
principalmente a função renal (taxa de filtração glomerular).
É
um composto nitrogenado não proteico derivado da desfosforilação da creatina-P no músculo.
Dependente
também muscular, idade e gênero.
da
massa
Hipercreatinemia pré-renal: Hipercreatinemia lesões musculares, acidose diabética, uso de diuréticos, etc. Hipercreatinemia renal: Hipercreatinemia lesões glomerulares e tubulares. Hipercreatinemia pós-renal: Hipercreatinemia obstruções do trato urinário (hipertrofia prostática prostática e compressões dos ureteres). Valores
diminuídos: geralmente sem significado clínico, mas pode cursar com perda de massa muscular.
Avalia principalmente a Avalia Principal
função renal.
fonte de excreção do nitrogênio.
É
um comp compos osto to nitr nitrog ogen enado ado não não prot protei eico co sint sinteti etiza zado do no fígado a partir do catabolismo das proteínas. Varia também com a dieta e a hidratação.
Pode ser avaliada no soro e urina 24 hs.
Jejum 8 horas.
d e referência: Valores de Soro: 10 a 40 mg/dL Urina: 26 a 43 g/24h Uremia
pré-renal: dieta rica em proteínas, hemorragias, catabolismo elevado (febre e septicemia). Uremia renal:
doença renal aguda ou crônica (glomerulonefrite). Uremia pós-renal:
obstruções do trato urinário (cálculos). Valores
diminuídos de ureia: hepatopatia grave.
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