Avaliação Proficiência Pedagogia Questões

November 9, 2018 | Author: HelenaRodrigues | Category: Learning, Sociology, Knowledge, Pedagogy, Cognition
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Pedagoiga...

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DISCIPLINA: DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagog Proficiência_Pedagogia ia

d) I e II, apenas. e) II e III, apenas.

QUESTÃO 1 Analise Analise a tabela a seguir:

QUESTÃO 2

Taxas de crescimento de alfabetização das pessoas de 15 a 24 anos de idade, por classes de tamanho da população dos municípios, Brasil – 2000/2010. Classes de Municípios

Taxa de Crescimento

Até 5.000 hab.

4,9

De 5.001 até 10.000 hab.

5,9

De 10.001 a 20.000 hab.

7,0

De 20.001 a 50.000 hab.

6,7

De 50.000 a 100.000 hab.

3,3

De 100.001 a 500.000 hab.

1,6

Com mais mais de 500.000 h ab.

1,2

T o ta l

3,5

Fonte: BRASIL. IBGE. Adaptação do gráfico 52 referente ao Censo do IBGE (2010), p. 76, 2011. Considere as seguintes afirmações. I. A tabela apresenta dados que sugerem que há mais pessoas não alfabetizadas (entre 15 e 24 anos) nos municípios maiores. II. A tabela apresenta dados com relação à taxa de alfabetização entre pessoas de 15 a 24 anos, no Brasil, de acordo com o tamanho da população. III. A tabela apresenta dados sobre o aumento das taxas de alfabetização no período intercensitário, segundo o tamanho dos municípios, para pessoas entre 15 e 24 anos. Referência: BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Estudos & Pesquisas: Informação Demográfica e Socioeconômica – nº 28. Indicadores Sociais Municipais: Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. No que se refere às desigualdades sociais, é importante saber decodificar os condicionantes que dificultam o acesso à educação. Sendo assim, qual alternativa resume o que esta tabela deseja ilustrar? a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas.

Assim como o Programa Pró-letramento, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), iniciado em 2012, tem como meta formar professores alfabetizadores em diversos municípios do País, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento das aprendizagens necessárias aos alunos desse ciclo, até os oito anos de idade. “Despertar e motivar a comunidade para que esta também faça parte da escola, desenvolvendo um sentimento de pertencimento no processo de ensino e aprendizagem e das ações desenvolvidas na Unidade escolar. Diante de todos os relatos das gestoras que realizaram o encontro com pais e comunidades, queremos destacar que a divulgação do PNAIC nas unidades escolares, objetivando uma maior parceria com os pais, assim como a sua apresentação nos meios midiáticos de cada município, fará com que gestores escolares, gestores municipais e autoridades públicas em geral tomem conhecimento das propostas do PNAIC PNAIC e se apropriem do que realmente este oferece à educação de cada mu nicípio e estado brasileiro.” Relato de Célia Maria Pessoa Guimarães – Coordenadora local do PNAIC em Igarassu, PE. Fonte: MEC. Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa. Disponível em http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Cadernos_2015/cadern os_novembro/pnaic_cad_gestores.pdf. Aesso Aesso em: out/2016. O “Pacto Nacional pela Alfabetização Alfabetização na Idade Certa” é um compromisso formal para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. Esta proposta deverá ser assumida pelos governos: a) dos municípios. b) dos estados e municípios. c) federal, do Distrito Federal e municípios. d) federal, do Distrito Federal e dos estados. e) federal, do Distrito Federal, dos estados e m unicípios.

QUESTÃO 3 Considere a seguinte situação: “Eduardo, estudante do 4º ano do ensino fundamental, ao ser questionado pelo seu professor João, confessa, que está se sentindo desmotivado, e assim, não tem vontade de realizar as tarefas. João pergunta a Eduardo o que ele sente exatamente e, Eduardo, responde que a sensação é a de que não tem nada mais interessante para aprender.”

A motivação é um dos conceitos essenciais destacados por Piaget para a compreensão dos processos de desenvolvimento da inteligência. Em relação ao contexto apresentado, identifique a afirmação que se relaciona a uma ação pedagógica interacionista correta para o caso apresentado. a) Nosso organismo amadurece naturalmente. O educador deve aguardar que o estudante amadureça o necessário para sentir-se atraído pelas tarefas. b) Nosso organismo amadurece naturalmente. O educador deve levantar a hipótese de o estudante ter algum problema de aprendizagem que deva ser investigado. c) Nosso organismo amadurece em contato com o ambiente físico e social. O educador deve ofertar novos desafios, bastante distantes do que o estudante já conhece. d) Nosso organismo amadurece em contato com o ambiente físico e social. O educador não conseguiu fazer com que o estudante se adaptasse ao meio, por isso deve reapresentar as tarefas. e) Nosso organismo amadurece em contato com o ambiente físico e social. O educador deve ofertar desafios novos, que usem estruturas mentais já formadas, bem como novas estruturas incorporadas.

QUESTÃO 4 Leia o fragmento a seguir, sobre o movimento Escola Nova: Internacionalmente, a Escola Nova surge no final do século XIX, justamente para propor novos caminhos à educação, que se encontra em descompasso com o mundo no qual se acha inserida. Representa o esforço de superação da pedagogia da essência pela pedagogia da existência, que se volta à problemática do indivíduo único, diferenciado, que vive e interage em um mundo dinâmico. FONTE: ARANHA, M. L .  Filosofia da educação . 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996, p.167 (adaptado). Agora, leia sobre o movimento no Brasil: “Nos anos 1930, um expressivo movimento de educadores brasileiros discutiu e propôs novas ideias pedagógicas em oposição às práticas e conceitos predominantes nas escolas da época. [...] Para os escolanovistas, o interesse deveria estar no centro de todas as atividades da criança, e a escola deveria ser reorganizada como uma ’"comunidade palpitante pelas soluções de seus problemas’". FONTE: CAMPOS, R. F.; SHIROMA, E. O. O resgate da Escola Nova pelas reformas educacionais contemporâneas . 1999. Disponível em: . Acesso em: 26 set. 2016   Baseando-se nos fragmentos, pode-se afirmar que para os adeptos da Escola Nova a criança era: a) desprovida de vontade própria e de condições de exercer sua liberdade.

b) incapaz de construir seu conhecimento sem o apoio de materiais concretos. c) o centro da educação, o sujeito da aprendizagem, ativo e investigador. d) um adulto em miniatura, que aprende a partir da lógica e da sequência. e) um ser passivo, que aprende de maneira receptiva e automática.

QUESTÃO 5 A categoria empowerment , estrangeira, não existe em nosso idioma, mas nos referimos a ela como empoderamento. Trata-se de ter maior controle sobre a própria vida, de fortalecer-se para se adaptar, conduzir e transformar o ambiente (Carvalho, 2004). Quanto a isto, observe a afirmação de Paulo Freire a seguir: “Meu medo de usar a expressão empowerment   é que algumas pessoas acham que essa prática ativa a potencialidade criativa dos alunos, e então está tudo terminado, nosso trabalho está arruinado, liquidado!” (Freire e Schor, 1986, p. 70). CARVALHO, S. R. Os múltiplos sentidos da categoria “empowerment” no projeto de Promoção à Saúde.  Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004; 20 (4):1088-1095. FREIRE, P.; SCHOR, I. O que é “método dialógico” de ensino? O que é uma “pedagogia situada” e empowerment  ? In: FREIRE, P.; SCHOR, I. Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. O medo ao qual Paulo Freire se r efere, diz respeito, respectivamente, a quais categorias? a) O empoderamento é uma técnica fácil de ser aplicada; logo, os educadores não poderão mais ter ideias brilhantes em sala. b) O empoderamento é uma técnica difícil de ser aprendida; e os estudantes não estão prontos a assumir a responsabilidade sobre seu aprendizado. c) O empoderamento é uma técnica fácil de ser aplicada e aprendida; logo, o educador perderá seu papel, já que os estudantes passarão a aprender sozinhos. d) O empoderamento é uma técnica difícil de ser aplicada e aprendida; logo, os educadores não estão prontos para usá-la, pois não é seu papel efetuar transformações profundas. e) O empoderamento é uma técnica difícil de ser aplicada; além disso, se os estudantes forem instigados a serem mais criativos, os educadores não terão mais controle sobre eles.

QUESTÃO 6 De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Básica (pag.118), se faz necessária a busca de um currículo que se integre ao conhecimento significativo para os educandos, que favoreça a atuação ativa dos mesmos com suas habilidades, experiências de vida e interesses bem diferentes.

Fonte: BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/Ministério da Educação . Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. (Adaptado). Entretanto, é possível encontrarmos educadores no ambiente escolar que se utilizam de atividades predefinidas e estruturadas na integralidade de seu processo de ensino-aprendizagem, ano após ano. Tendo em vista a utilização de atividades predefinidas, podemos afirmar que o uso dessa metodologia se dá devido: a) à concepção construtivista. b) à indicação dos órgãos de classe. c) ao atendimento às Diretrizes Curriculares. d) à facilidade de obtenção de conteúdos pré-moldados. e) ao estímulo dado ao aluno para que ele se utilize de sua criatividade e autonomia para a construção do conhecimento.

QUESTÃO 7 O materialismo histórico dialético é uma corrente filosófica que estuda a evolução histórica das sociedades humanas e as relações do modo de produção entre as classes sociais que afetam a vida social, política e intelectual dos sujeitos. Essa visão de mundo parte da aplicação da teoria de Karl Marx, filósofo alemão que estudou o desenvolvimento das sociedades, considerando as categorias de trabalho e suas relações com o capital. A pedagogia de Paulo Freire propôs a mudança por meio da educação crítica, que vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido, por meio da superação da consciência ingênua para consciência crítica, transformando assim a sociedade. Analisando esse contexto, podemos observar que a pedagogia de Paulo Freire segue uma epistemologia filosófica dialética porque: I. está caracterizada pela relação entre sujeito e realidade social. II. está dentro de uma ótica experimental e quantitativa guiada pela razão. III. está baseada na intencionalidade da consciência e na experiência do sujeito. Em relação ao contexto apresentado, é correto o que se afirma em: a) b) c) d) e)

I, II, e III. I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas.

QUESTÃO 8 O que determina que o currículo sofra alterações quanto ao conhecimento que deve ser considerado importante para transmitir é a relatividade histórica. Nesse processo, a seleção favorece alguns conteúdos programáticos em detrimento de outros, considerando, para isso, não somente sua procedência social, mas também a possibilidade de permanecerem no sistema educativo. Dessa forma, nem todos têm o mesmo poder de decisão no processo de elaboração do currículo. O próprio ato de selecionar os conteúdos programáticos que formam os currículos é um processo político que, socialmente, não é indiferente, porque nele se evidenciam cotas desiguais de poder na tomada de decisões. ANAYA, V.; LEMOS, M. F.; LIMA, M. Currículo escolar e construção cultural:  uma análise prática. Disponível em: http://www.cereja.org.br/arquivos_upload/marceline_mfatim a_viviani_curriculo_dialogv5_4k29.pdf. Acesso em: 18 set. 2016. Com base no texto sobre currículo escolar e construção cultural, é correto afirmar que: a) as relações de poder são extrínsecas aos conhecimentos curriculares, pois seu processo de construção é imutável e naturalizado historicamente. b) o processo de construção do conhecimento escolar sofre, inegavelmente, efeitos de relações de poder, isto é, reconhecem saberes populares e estigmatizam saberes socialmente reconhecidos. c) um dos maiores entraves que se pode encontrar na elaboração de um currículo escolar são as dificuldades de se construir um currículo comum em meio a uma diversidade de valores socioculturais. d) a maioria dos conteúdos programáticos que formam os currículos escolares desconstroem as relações de poder e desfavorecem a manutenção das desigualdades que caracterizam a estratificação social. e) a seleção de conteúdos programáticos para a elaboração de um currículo comum que seja socialmente construído deve ser parcial, homogêneo e factual, para que não haja efeitos das relações de poder.

QUESTÃO 9 - (ENADE - Adaptado)  Analise o caso a seguir: “No total, éramos dez pessoas. Todos falando ao mesmo tempo (...). É o tipo de situação capaz de enlouquecer uma pessoa com deficiência auditiva. (...). Decidi começar prestando atenção na pessoa que estava ao meu lado. Só que, em menos de dois minutos, diversos outros amigos entraram no papo e quando percebi estava olhando pra um, pra outro, pra mais outro... Quando me dei conta, estava vesga e com dor de cabeça. (...). Mesmo com os melhores aparelhos auditivos, mesmo sendo ninja em leitura labial... não consigo acompanhar conversas de um grupo grande. (...) é o tipo de situação que prefiro evitar.” (Pfeifer, 2013, p. 107-108.)

A LDB (9.394/96) prevê a inclusão e a ampliação do atendimento educacional a pessoas com necessidades especiais. Mesmo em cenários, a princípio, muito positivos, como o apresentado (a estudante escolheu usar aparelho auditivo, escolheu ser oralizada e também aprende u leitura labial), a complexidade do papel do educador para a interação social, ainda permanece. A interação social contribui para o desenvolvimento do estudante com ou sem necessidade especial, e, às vezes, mesmo com várias ferramentas disponíveis, a interação não ocorre. PFEIFER, P. Crônicas da Surdez.  São Paulo: Plexus Editora, 2013. Neste caso, o que o educador deveria ter contemplado para que o trabalho em grupo tivesse sucesso? a) O educador poderia manter grupos de dez pessoas e montar um grupo menor somente para a estudante em questão, deixando-a mais confortável. b) O educador poderia ter dividido a turma toda em grupos menores, assim, a estudante em questão ficaria mais confortável ao trabalhar em grupo. c) O educador não deveria ter solicitado um trabalho em grupo para a estudante em questão. Ela deveria fazer o trabalho sozinha e o resto da turma em grupo. d) A estudante em questão não deveria ter sido incluída em uma turma que não tivesse outro estudante com problemas auditivos, o qual sempre poderia trabalhar com ela. e) O educador não deveria ter solicitado trabalho em grupo. Toda a turma deveria fazer trabalho individual.

QUESTÃO 10 - (ENADE - Adaptado)  Em relação ao currículo escolar, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. (...), o currículo escolar vai muito além do simples elenco de disciplinas e conteúdos programáticos a serem cumpridos em determinada carga horária ou de uma matriz curricular. A composição do currículo é um momento de decisão da escola, que é legitimado na prática educativa. Dessa maneira, o currículo deve esboçar os objetivos das disciplinas em cada etapa da educação que oferece e a definição dos conteúdos a serem trabalhados com os alunos. Os conteúdos devem seguir uma sequência e manter a integração e a lógica entre eles, evitando a fragmentação. PORTAL EDUCAÇÃO. O currículo escolar após a Lei de Diretrizes.  Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/4242 1/o-curriculo-escolar-apos-a-lei-de-diretrizes. Acesso em: 26 set. 2016. PORQUE

II. (...) uma das dificuldades para atingir tais objetivos são os currículos fragmentados. "Os professores são impelidos a ministrar aulas de 50 ou 100 minutos que não mantêm necessariamente uma relação entre os conteúdos", avalia Telma Ferraz Leal, docente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "Tal organização do tempo escolar dificulta a realização de atividades mais sequenciais." É nesse contexto que o momento de planejamento se torna fundamental para que os professores possam se dedicar à discussão sobre como garantir a continuidade em função das condições de cada escola. REHDER, M. O que ensinar em Língua Portuguesa do 6° ao 9° ano.   Disponível em: http://novaescola.org.br/conteudo/220/o-que-ensinar-emlingua-portuguesa-do-6-ao-9-ano. Acesso em: 26 set. 2016. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. a) As asserções I e II são proposições falsas. b) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

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