Auto Estima

June 8, 2018 | Author: Pedro Moreira | Category: Trust (Emotion), Thought, Learning, Psychological Concepts, Psychology & Cognitive Science
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Descrição: Breve apresentação de Auto Estima...

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É um estilo natural que não é mais do que ser directo, honesto e respeitoso ao interagir com os outros. Significar afirmar, por palavras e por gestos, o que realmente eu quero, sinto e penso, levando simultaneamente o meu interlocutor a afirmar o que ele sente, pensa e quer. 1

Como poderá afirmar-se na comunicação com os outros quem não gostar de si mesmo e não apreciar as suas obras e actividades?

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Qual é a imagem espontânea que tenho de mim próprio? Como é que me vejo? Vejo-me a fazer isto? De que sou capaz? 3

A auto-estima tem a ver com os aspectos avaliativos que um indivíduo elabora a seu próprio respeito.

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Cada indivíduo desenha uma imagem de si próprio com maior ou menor dimensão Formato reduzido / Formato normal Maior ou menor brilho Cores /Preto e branco

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O gostar de si próprio respeitar-se a si mesmo dar ouvidos às suas necessidades e aspirações



Imagem positiva de si próprio acreditar nas suas capacidades projectar-se no futuro ●

Auto-confiança agir sem medo excessivo do fracasso e do  juízo dos outros ●

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Mais especificamente a auto-estima é: 1. A confi confianç ançaa em nossa nossa capa capacid cidade ade para para pensar pensar e enfr enfrenta entarr os desafios da vida. 2. A confi confianç ançaa em noss nossoo direi direito to de ser ser feliz feliz,, a sensa sensação ção de de sermos sermos merecedores, dignos, qualificados expressar nossas necessidades e desejos e desfrutar os resultados dos nossos esforços. 7

Na sua formação intervém três processos: A avaliação reflectida

Diz respeito à repercussão que tem sobre o indivíduo a avaliação que de si é feita pelos outros.

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A comparação social

Ocorre quando o indivíduo se compara com os seus pares sociais, nas alturas em que não possui uma informação objectiva sobre um dado comportamento seu. 9

A auto-atribuição

Refere-se à tendência que o ser humano tem para tirar conclusões a seu respeito, na observação das suas próprias acções, em função do êxito ou fracasso dos seus esforços. 10

A auto-estima tem dois aspectos inter-relacionados:

1. A noção noção da efic eficiên iência cia pessoa pessoall (auto (auto-ef -efici iciênc ência) ia) 2. A noção noção do val valor or pes pesso soal al (au (autoto-re resp spei eito) to) 11

Auto-estima AUTO-CONFIANÇA E DIREITO DE SER FELIZ

AUTO-EFICIÊNCIA

CONFIANÇA NA PRÓPRIA CAPACIDADE DE PENSAR E ENFRENTAR PROBLEMAS

AUTO-RESPEITO

CERTEZA DOS PRÓPRIOS VALORES, DE PODER AMAR, SER AMADO E RESPEITADO 13

Circunstâncias que podem conduzir um indivíduo a adquirir uma má auto-estima: quando na sua família não lhe dão a atenção devida, o reprimem na expressão dos seus pontos de vista e das suas emoções. quando é preterido, injustificadamente, em relação a outros quando os progenitores prestam atenção ao que faz de errado e nunca valorizam o que faz bem feito 15

Tem dificuldade em lidar com as circunstâncias do dia-a-dia Reage mal a críticas Estados de espírito negativos (“distimia”)

Mostra-se perturbado quando o rejeitam Falta de confiança nas ideias próprias Busca segurança naquilo que conhece 16

Adopta uma atitude passiva perante a vida (pessimismo defensivo) Sente-se inferior quando se compara com os outros Tem a tendência a atribuir o êxito a factores externos (como a sorte ou o acaso) e o fracasso a factores internos (como as aptidões pessoais) 17

conhecido pelo próprio conhecido pelos outros desconhecido pelos outros

DOMÍNIO PÚBLICO DOMÍNIO OCULTO

desconhecido pelo próprio MANCHA CEGA DOMÍNIO DESCONHECIDO 20

conhecido pelo próprio conhecido pelos outros

DOMÍNIO PÚBLICO

desconhecido pelo próprio

MANCHA CEGA

Escutar sistematicamente, e até pedir opinião às pessoas que o rodeiam 21

conhecido pelo próprio conhecido pelos outros desconhecido pelos outros

DOMÍNIO PÚBLICO

DOMÍNIO OCULTO

Auto-revelação exprimir os seus pensamentos, as suas emoções mesmo que não estejam de acordo com os do nosso interlocutor

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conhecido pelo próprio conhecido pelos outros

desconhecido pelos outros

desconhecido pelo próprio

DOMÍNIO PÚBLICO

Conhecer situações inabituais e em fazer novas experiências

DOMÍNIO DESCONHECIDO 23

Se a sua auto-estima é reduzida, terá tendência para falar pouco de si, e de uma forma neutra e moderada: pense em tornar o seu retrato um pouco mais vivo Gosto/não gosto É capaz de definir claramente o que gosta e o que não gosta? Como falaria disso aos outros? E como aceitaria pontos de vista diferentes do seu? Conheço/não conheço Em que áreas é mais entendido do que a média? Como falaria nisso para ensinar coisas aos outros? Ousaria fazer perguntas acerca dos assuntos que ignora? Os meus defeitos/as minhas qualidades Sabe identificar os seus defeitos e as suas qualidades? E – quando -a situação o exige – comentá-los sem gabarolices e sem lamentações? 24

FRACA AUTO-ESTIMA E FALTA DE AUTO-AFIRMAÇÃO AU TO-AFIRMAÇÃO TENHO UMA FRACA AUTO-ESTIMA NÃO ME ARROGO O DIREITO DE ME AFIRMAR PERANTE OS OUTROS

TENHO MEDO DA REJEIÇÃO SE ME AFIRMAR

NÃO ME HABITUO A AFIRMAR-ME

NÃO ME AFIRMO

CONTINUO A TER MEDO DA REJEIÇÃO: “O QUE TERIA ACONTECIDO SE EU ME TIVESSE AFIRMADO? 

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BAIXA AUTO-ESTIMA Busca a segurança do que é conhecido e não exigente Subestimam ou superestimam as suas capacidades

ALTA AUTO-ESTIMA Busca metas desafiadoras Resposta às oportunidades de maneira mais rica e Metas apropriada Avaliam as suas capacidades de maneira realista Acomodação frente à falta Respeito pelos outros Relação com de cortesia, desrespeito, Benevolência os outros abuso e exploração dos Boa vontade outros Nebulosas, evasivas e Aberta honesta e adequada impróprias devido à incerteza Atracção de pessoas também com boa auto-estima Comunicação dos nossos próprios pensamentos e sentimentos e devido à ansiedade diante da reacção do outro •























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AUTO-ESTIMA REDUZIDA

AUTO-ESTIMA ELEVADA

As pessoas sentem que se conhecem mal Falam de maneira neutra

As pessoas têm ideias claras acerca de si próprias Falam de si próprias com clareza

Descrevem-se de maneira mais moderada, vaga, incerta, mediana O juízo que fazem de si próprias pode depender das circunstâncias e dos interlocutores Falam de si próprias de maneira contraditória

Sabem falar de si próprias de maneira positiva O juízo que fazem de si próprias depende relativamente pouco das circunstâncias e dos interlocutores Falam de si próprias de maneira coerente 28

A PRÁTICA DE VIVER CONSCIENTEMENTE Participar intensamente naquilo que fazemos. Buscar e estar totalmente aberto a qualquer informação, conhecimento ou feedback que afirme os nossos valores, metas e planos. Buscar e compreender não apenas o mundo à nossa volta, mas também o nosso mundo interior. 





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A PRÁTICA DA AUTO-AFIRMAÇÃO Respeitar os próprios valores. Ser autêntico nas relações interpessoais. Recusar camuflar a realidade de quem somos ou do que gostamos para evitar a desaprovação do outro. Disposição para defender a si mesmo e suas ideias de maneira apropriada. 







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A PRÁTICA DA AUTO-ACEITAÇÃO Disposição de admitir, experimentar e assumir a responsabilidade por nossos pensamentos, sentimentos e acções, sem fugir, negar ou refutar. Analisar as nossas acções sem necessariamente apreciá-las, aprová-las ou justificá-las. 



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A PRÁTICA DO SENSO DA RESPONSABILIDADE Consiste em perceber que somos autores das nossas escolhas e acções; que cada um de nós é responsável pela própria vida, pelo próprio bem estar e pela realização das nossas metas. 

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A PRÁTICA DE VIVER OBJECTIVAMENTE Estabelecer os nossos objectivos ou planos de curto e longo prazo e as providências necessárias para concretizá-los, organizar o comportamento em função desses objectivos. 

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A PRÁTICA DA INTEGRIDADE PESSOAL É viver coerentemente com os nossos conhecimentos, palavras e actos. É dizer a verdade, honrar os nossos compromissos e servir de exemplo dos valores que declaramos admirar. Tratar os outros de maneira justa e benevolente. Quando traímos os nossos valores, traímos as nossas próprias mentes e a auto-estima é inevitavelmente prejudicada. 







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Criatividade Mente menos subserviente ao sistema de crenças cren ças dos outros São mais auto-suficientes Podem aprender com os outros ou inspirar-se neles mas valorizam os próprios pensamentos e as próprias percepções •





Independência A prática de pensar por si mesmo Prática de assumir toda a responsabilidade pela própria existência •



Flexibilidade Capacidade de reagir às mudanças sem apegos inadequados ao passado •

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Capacidade para enfrentar mudanças Disponibilidade para admitir (e corrigir) erros Forte orientação pela realidade Os factos são prioritários em relação às crenças A verdade tem muito mais valor do que estar est ar certo









Capacidade de cooperação Se centrado em mim mesmo, se estou est ou seguro dos meus limites,



confiante em meu direito de dizer “sim” e “não” quando quero 36

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