Austin Osman Spare - Livro Do Prazer (Pt)
January 20, 2019 | Author: Daeroth | Category: N/A
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O LIVRO DO PRAZER (AUTO-AMOR) A PSICOLOGIA DO ÊXTASE Ê XTASE Austin Osman Spare
Tradução: Yasmim
Sothis Publicações www.sothis.com.br 2004 e.v.
O LIVRO DO PRAZER (AUTO-AMOR) A PSICOLOGIA DO ÊXTASE Austin Osman Spare
Definições As palavr palavr as Deus Deus , r eli giões, giões, cr ença ença, mor al, mulher , etc (s ão formas de fé), s ão us adas par par a ex pres s ar diferentes " meios meios " de contr olar olar e ex ex pres s ar o des des ejo: uma idéia de uni fi car pelo medo, medo, de uma um a for for ma ou out outrr a, que pronunc pronu ncii a a esc es cr avidão os li mi tes im aginados ginados,, expandido expandidoss pela pela ciênc ciência ia que ac acr escentam escentam cus tos as polega polegada dass à noss a alt alt ur a: nad nada mais mais . ber dade dade abs oluta na qual qual s endo endo li vr e es es tá for for te o s ufi ciente par par a s er " r eal" eal" Kia: a li ber e livr li vr e a qualque qualquerr hora: por por ess a razã raz ão não não é potenc potencial ial ou manifes m anifes to (exce ( exceto to como como pos pos s ibil idade idade im ediata) ediata) pelas pelas idéias idéias de li ber ber dade dade ou "meios " meios " , m as pelo pelo Ego s endo endo li vr e pa par a receb receber er i s s o, s endo endo livr e de de idéias idéias s obr obr e is s o e por por não não ac acr editar editar . Quanto uanto menos menos falar s obr obr e is s o (K ia), menos menos obs obs cur o fic fi ca. L embre que que a evoluçã evolução o ensin ens ina a, atr avés de suas s uas ter r í veis puniç puni ções ões , aquela conc concep epç ção que defi defi ne a r eali eali dade dade,, mas m as não a l i berda ber dade de em em evolu ev oluç ção. ão.
Virtude: Pura Arte medo, fé, f é, crença, crença, contr contr ole, ciência ciência e s imil im il ar es Vício : medo, ado mental, ment al, dis posi pos i ção ou condiçã condição o caus caus ada ada pela pela emoção emoção do Auto-Amor: um es t ado esc es cárnio, árn io, tor nandonando- s e o pr pr inc in cípi o que que per per mi te ao Ego a apr apr eciaç eciação ão ou a as as s ociaç ociação ão uni ver s al e pos pos s ibi l it ando ando a inc in clus lu s ão antes da concep oncepç ção. ão. aquele es tado de de vacui vacui dade dade vindo vin do da exaus ex aus tão de de um des ejo ej o por por alguns Exaustão: aquele meios de dis s ipação ipação,, quando a dis pos pos i ção corr or r espo es ponde nde a natur eza do do des des ej o, quando quando a mente es tá atorment ator mentad ada a devi devido do ao não não preenchi preenchi mento ment o de de tal desej des ej o e busc bus ca o alí alí vi o. Aproveitand Aproveit ando o es es s a dis dis pos pos ição ição e viv enciando enciando,, a vacui vacuida dade de r esult es ult ante fica fica sens ível par par a a s úbit úbit a sugest ão do do S igil o.
Dif erentes R eligiões ligiões e Dout r inas Como Meios Meios de Pr azer azer , L iberdade iberdade e Poder O que ex ex i s te par par a acr acr edit edit ar, mas dent dentrr o do do S elf? E O s elf é a negaç negação da completuompletu de como Reali Reali dade dade.. Nenhum home h omem m s e vê a qualque qualquerr hora. Nós s omos omos o que que acr acr edit edit amos e no que is s o impli im pli ca pelo pelo pr oces ocesss o do tempo na conc concep epç ção; ão; a cr cr iação iação é caus ada ada por por ess es s a es cr avidão à fór mul a. As açõe açõess s ão as ex pres s ões ões de idéias idéias além além da fé, elas s ão pr pr opr opr iamente obs obs cur as , operando operando indir in dir etamente, etamente, fac f acilil mente enga enganam nam intr int r ospecti ospecti vamente. Os f r utos das das ações ões s ão r edob edobrr ados dos , Céu ou ou I nfer no, U nidade nidade ou ou NãoNão- exi s tência tência (Pu r gatór gatór io ou I ndierenç ndierença a). No Céu Céu há o desej desej o por por mul heres. No I nferno, es s e de des ej o é int enso. O Pur gatór gatór io é a expectati expectati va adiad adiada. a. A I ndifer ndif erenç ença a mas mas com des des apontament apontamento o até até a r ecupe ecuperr ação ação.. Pois , s imples im plesmente, mente, eles s ão um e o mes mo. Aquele Aquele que bus ca sabiasabia-
mente com com prazer, praz er, tendo per per cebido ebido que que s ão diferentes diferent es os graus do des des ejo, e nunca nunca des des ejáve ej ável,l, entr ega-s ega-s e tanto tanto à Vir tude quanto quanto ao ao Vício Vício e tor na-s e um K iais ta. Dominando o T ubar ubar ão dos dos s eus des des ejos ej os,, ele atr atr aves aves s a o ocea oceano no do do pr pr incípio dual dual e compr ompr ometeomete- s e com com o auto-amor. As R eli giões s ão as proj eçõe eçõess da in capac apacidad idade, e, a imaginaç imagin ação ão do medo, medo, o verniz vern iz da s uper uper s ti ção, cujo cuj o pa par adox dox o é real real (que Deus s empre est á no Céu ou ou que o T odoodoPoderos o inco in conce ncebiv biv elm ente ent e emana s ua conc concepç epção ão ou ou a s ua negação negação l eva ao s uic ui cídio, etc), etc), por por vezes vez es a or or namentaç namentaçã ão da da imbecil imbecil idade. idade. Como Como uma vi r tude na I déia déia par par a maxi mi z ar , a baix baixo o cus cus to, o prazer, praz er, cancele ncele seus pec pecados dos e perdoe perdoe-- os, mas ceri monialmente, a ex ex pres s ão do do teatr teatr o de de mar mar ionetes a gover governar nar o medo. medo. S im ! O que que você você tem dec decr etado etado em s ua religios r eligios idade idade é s ua verdadeir verdadeir a dest dest r uiç ui ção, ão, embor embor a imaginada, imaginada, mas é ! O panor panor ama não não é agradá agradável vel,, você você tem ens in ado ado a s i mesm o. I s s o tem tem s e tor tor nad nado inato inato e s eu co cor po é sens it ivo. Alguns louvam a idéia idéia da cr ença ença. Por acr acr edit edit arem que s ão Deus es (ou algo a mais ), torna-l os- iam exper exper ientes por por tudo que que faz faz em, a est ar em preenc preenchido hidoss por por ess as nãonão- cr ença enças . Melhor s eri am ad admi ti r a inca incapac pacidade idade ou ou i ns ignifi igni fic cância, ância, mais que r efor efor çar i s s o pela pela cr ença, ença, uma vez que " protege" protege" mas não muda a ess ência. ência. Conseq ons equentemente, uentemente, r ejeitam ejei tam a form ação pos pos ter ior . S ua fórmul fórm ula a é dec decepc epcionante e s ão engana enganado doss , a negaç negação ão de seus s eus prop pr opós ósit it os. os . A cr cr ença ença é a nega negaç ção ou ou a i diotic dioti ce metafór metafór ica, ica, conseq ons equentemente uentemente s empr empr e falha. falha. Para fazer com que s ua fé sej a mais mais s egur egur a, os Gover Gover nantes empur r am a r eligião gar gar ganta ganta aba abaix ix o de seus esc es cr avos avos , e is s o sempre tem s ucess ucess o. Quando uando a cr cr ença ença mor mor r e, o S elf pas pas s a a s er ele mes mes mo. Outr ut r os menos tolos tol os,, obs obs cur ecem ecem a memóri memór i a de de que Deus é a concep oncepç ção deles deles mes mos , e fic fi cam mais mais s uj eitos a lei. Port anto, ess a ambiçã ambição o da cr ença ença r ealm ealm ente é des des ejáve ej ávell ? Eu mes mo não não tenho vis to um homem homem que j á não s eja um Deus . Outr os novamente, novamente, e aque aqueles les que têm mais conhec onhecimentos im entos,, não pode poderr ão diz er a você você exatamente exatament e o que é a cr cr ença, ença, ou como como acr acr edit edit ar no que des des afia as l eis natur natur ais e opiniõe opiniõess exis tentes. Certamente não não é diz endo endo: " Eu acr acr edit edit o" , es s a ar te j á foi foi há muito per per dida dida. El es têm mes mo mais mais as s untos que caus am confus confus ão e dis tr ação ação,, quando quando abr abr em s uas boca bocas cheias de ar ar gumentos. S em Pode Poderr e infeliz infeli z es, s enão enão dif dif undindo s uas pr ópr ópr ias confus ões ões par par a obter obter força em seus ar gumentos, adotam dotam um dogma dogma e cost umes que ex ex cluem lu em pos pos s ibil idades. idades. Pela il umi nação nação de s eus conhec onhecimentos im entos,, deter deter ior am na conc conclus lus ão. ão. Nã N ão temos vi s to que que eles eles s e arr uin ar am em r aci aci onar onar s uas expl icaç icações ões ? Rea R ealm lm ente, o homem não pod pode e cr cr er pel pel a convi convi cção r eligios eli gios a ou ou avançar, avançar, nem pode pode ex ex plic pli car s eu conhec conhecim im ento, a menos que apa aparr eça eça uma nova lei. S omos omos tudo, por por is s o, haveri a a nec necess es s idade idade de im agin aginar ar o que que não não s omos ? S ej a mís tico tico! Outr ut r os acr acr edit edit am em em oraç or açõe õess , ainda ain da não tendo aprendi aprendido do tudo tu do per per guntari gunt ari am para para s erem negado negadoss ? Deix e pa par a lá a tr il ha de de seu s eu Ev angelh ngelho o ! Oh, você você que que viv e a vida vi da de outr outr as pes pes s oas oas ! A menos menos que o de des ej o s eja inconsc inconsciente, iente, não est á satis feito, não, não, não n ão nesta nes ta vida. vida. Ness e caso, cer cer tamente dorm dormirir é melhor que rez ar . A pas pas s ividad iv idade e est á domi dominand nando o o des des ejo, ej o, uma for for ma de de " não ar gumentar" , por is is s o a mulher obtém muito mais que o homem. Utiliza a oração (se tiver que rezar) como uma for for ma de de exaus tão, tão, e atr atr avés dis s o obtém obtém seu des des ejo. Alguns Alguns fazem muit o pa par a most r ar a s imi lari dade de difer difer entes r eligiões eligiões , certamente ertamente por por is s o eu eu provo a pos pos s ibil idade idade de uma ilus il us ão fundamental, fundamental, mas que nunca compree ompr eendem ndem ou ou então es es s a arbitr arbi tr ari edad edade e é o es cárnio, árn io, pelo pelo tanto tant o que s e ar r epend ependem. em. E les têm mais confli tos que um não-i lum ina in ado. do. Com Com o que que eles eles pode podem m identi fi car s ua pr pr ópr ópr i a des des il us ão do medo, medo, chamam chamam de Verdade. Verdade. Nunc Nun ca enxer enx erga gam m es s a s imi lari dade dade e a quintess ência ência da das r eligiões eligiões , s uas uas própr própr ias pobr pobr ez as de imag im aginaç inaçã ão e a ins ipidez r eligios a. Melh Melhor or é mos tr ar a dif dif erença erença ess es s encial encial das das r eli giões. giões. I s s o ser ve be bem par par a conhece nhecer os v ár ios cost umes, não não são objetiv os de
enganar enganar e governar gover nar ? Cer Certament tamente e dep depois ois , pela cons cons ecuç ecução ão do tr ansc ans cedental, edental, Deus e a religião não teriam mais lugar. Alguns louvam a tão conhecida onhecida Ver Ver dade dade,, mas dão dão a ela div divers ers os formatos for matos . E s quequecendo endo s ua dep depend endênc ência, ia, eles provam s uas r elaç elações ões e par par adoxos adoxos , a mús ica da experi exper i ência ência e ilus il us ão. ão. O par par adox adoxo o não é a Verda Ver dade de,, mas é fat fat o que que qual qual quer cois cois a pode ser verídico por um tempo. No que substitui o paradoxo e está subentendido (não necessariamente), farei a base do meu ensinamento. Determinemos o deliber ati vo, a Ver Ver dade dade não pode pode s er div idida. O aut auto-amor o-amor não pode pode s er s omente negado negado e é tão grande gr ande quando quando par par adox adoxal, al, s ob qualquer qualquer condição, ondição, até at é mes mo sozinho é verdadeiro, sem acessórios perfeitos. Outros louvam a Magia Cerimonial e são envolvidos a experimentar muito Êxtase ! Noss Nos s os asilos asi los estão es tão aba abarr r otados otados,, o palc palco o é tomado tomado ! É pela pela sim s imbo bolili z ação que nos tornamos os simbolizados ? Eu me coroando Rei, seria um Rei ? Mais propriamente, eu seria um objeto de repugnância ou pena. Esses Magistas, cuja falsidade é a sua segurança, são os aristocratas desempregados de Brothels. A Magia é a habilidade natur al da pes pes s oa par par a atr atr air s em pedir pedir , a for for malidade malidade do do que não é infl uenciado uenciado,, a dout doutrr ina in a de de negaç negação ão deles. deles . E u os conheço onheço bem bem e a seus cr edos edos que ens i nam o medo de suas próprias luzes. Vampiros, eles são atraídos como verdadeiros piolhos ! S uas pr áticas áticas demons demons tr am s uas i nca ncapac pacidades, idades, eles não têm Mag Magia ia pa par a potenc potenciali ializz ar o norma norm al, o j úbilo úbil o de uma cr cr iança iança ou ou de uma pess pess oa s adia, adia, nada nada pa par a invoca invocar s eus prazeres ou a s abedo bedorr ia dele deless mesmos. mesm os. S eus métodos métodos s ão depe dependentes ndentes do embar embar aço aço da imag im agin inaç ação ão e do cao caoss das das condições ondições,, s eus conhecionhecimentos ment os s ão obti obti dos com menos dec decência ência que uma hiena quando quando cons egue s ua comida, omida, e digo digo que s ão menos li vr es e não não têm nem mesm m esmo o a s atis façã fação que que o mais medíocre dos animais. Auto-reprovados em suas desgostosas pobrezas, vazios de poder, sem mesmo a magia do charme ou beleza pessoal, eles são ofensivos em seus gostos ruins e administram para fazer propaganda. A liberação da energia não é alca alcanç nçad ada ap por or s uas cr enças enças,, um grande gr ande pod poder er não é obti obtido do pela pela des des i ntegraç nt egração ão.. I s s o não não é conseg ons eguido uido por por que nos s a ener ener gia (o conteúdo conteúdo mental) j á está es tá além além do li mite mi te e dividido divi dido de de tal for ma que não não s omos capaz paz es, s em contar contar com a Ma Magia ? Alguns acreditam que toda e qualquer coisa é simbólica, e pode ser transcrita, e ex plica plicar o ocult ocult o, ma m as daquilo que não não s abem bem ( grandes grandes Ver Ver dade dadess Es pirit pir itua uais is ?). Então, argumentam uma metáfora, cuidadosamente confundem o óbvio no qual desenvolvem a virtude escondida. Essa corpulência desnecessária, porém impress ionante, não é r epugna epugnante nte ? ( O Elefa El efant nte e ex ex cede ede em em tama t amanho nho mas é ex ex tr emamente mament e pode poderr oso, os o, o porco ainda que que odi odi oso os o não não pr pr ovoca ovoca o des des prezo pr ezo do nos s o bom bom palad palada ar ). S e um homem homem não for for um herói par par a seu s ervo, muit o menos menos poderia continuar sendo um místico aos olhos do curioso, a similaridade educa a camuflagem. Decore seu significado, porém, objetivamente (de fato), após ter mostrado sua honestidade. A Verdade, ainda que simples, nunca necessita do argumento da confusão para obscurecer, seu próprio simbolismo puro engloba todas as Poss ibili dade dadess como um pr pr ojeto mís tic ti co. Apoie Apoie-- s e no sens o comum comum e inclua inclua a Verdade Verdade que que não pod pode e menti r , nenhum argumento que j á tenha pr pr evalec evalecido. ido. A propor propor ção per per feita feit a não não s uger uger e alt alt eraçã eração, e o que é inút in útilil deter deter ior a. Eles rejeitam todo simbolismo moderno1 e chegam em um limite absurdo muito cedo. edo. S em levar l evar em consi cons i der der ação ação as muda mu dança nçass 2 , e (por vezes), a natureza arbitra1
Todos os meios de locomoção, mecanismos, governos, instituições e tudo essencialmente moderno, é um simbolismo vital aos trabalhos da nossa mente.
2
O símbolo da justiça conhecido pelos Romanos não simboliza o Divino, ou nossa justiça, pelo menos não necessário e usualmente. A vitalidade não é exatamente como a água, nem nós somos árvores; sendo mais parecidos com nós mesmos é que poderíamos acidentalmente incluir árvores em algum lugar desconhecido, muito mais óbvio nos nossos trabalhos atuais.
r ia do si mbolis mo ou a chanc chance e de de pr pr eser var o desati desati no, por ter em adota adotado do o tr adiciona adicionall s em a ciência, iência, como como vêm vêm lendo até o pres ente, s eus s imbo im bolili s mos s ão caóticos óticos e sem s entido. S em conhe conhec cer as i nter pretaçõe pretaçõess anteri ores , eles s uced ucedem em em proj etar etar s uas uas própr própr ias ins uficiênc uficiências ias caus adas por por est a confus confus ão, t al como ex plica plicar os s ímbolos ímbolos antigos. As cr ianças ianças s ão mais int eligentes . E s s e cong conglomer lomer ado de antiguidade antiguidade ar ar r uinad uin ada a, coletad olet ada a com com a doe doença nça da ganânci ganânci a, é cer certam tament ente e a opor opor tu ni dade dade para a mis mi s eri er i córdia? ór dia? E s quecendo quecendo as i déias déias for j adas adas,, aprenda apr enda a melh or tr t r adi adi ção olhando par par a s uas própri as funções funções e para para a moderna moderna impa i mparr ciali dade dade.. Alguns louvam a cr cr ença ença em em u m código código de doutr doutr ina in a moral, que eles eles natur al e continuame ontin uamente nte tr ans gri dem, dem, e nunca nunca alca alcanç nça am s eus propós propós it os. os . Dada Dada a corr eta natur eza, eles proced procedem em jus j us tamente em seu s eu pr pr ópr ópr io gover governo, no, e são aqueles queles mais s adios, s ensato ens atoss e aprazí aprazí veis . I s s o pod poderi eri a s er chamad chamado o de nega negação da mi nha doutr doutr ina, eles obtém obtém s ati s fação fação toler ável, ável, j á que a minha mi nha es es tá comp completa. leta. Deix e-os per per manecer manecer aqui aqui , quem não é fort e para para a Gr Gr ande ande Obr Obra. a. E m lil i ber ber dade dade,, eles el es pode poderr iam s e perde perderr . Ent ão, abr abr a suas as as cor aj os amente, mente, humi lhe-os ! Outr os dizem diz em que o Conhe Conhec cim ento s omente omente é eterno, a eter eter na il us ão de apr apr ender, ender, a arbi tr ari edad edade e de de apr aprende enderr o que j á s e conhece. onhece. Di r etamente nos per guntamos gunt amos " como" omo" induz im os a es tupidez, s em ess a conc concep epç ção s obr obr e o que est ar ia lá que que não não pode poderr íamos s aber ber e realiz ar ? Outr Outr os bus cam a concentr oncentr ação, ão, que não ir á libert á- lo, a mente compr compr eendend eendendo o a lei é esc es cr avidão. avidão. Chegando hegando aqui, aqui, você você ir á quer quer er des des concentr oncentr ação ação.. A dis dis s oci oci ação ação de todas todas as idéias , mas não liber ada, ada, porém um preenchimento imaginário, ou a fúria da criação. Diferente novamente de que todas as cois as s ão emana emanaç ções ões do Div ino Es pír it o, como como r aios aios do S ol, haveria, haver ia, cons cons equenequentemente, tement e, a neces necesss idade idade de de emanc emancipaç ipação ão ? Cer Certament tamente e as as cois as s ão pobres pobres atr avés de s uas conc concep epç ções ões e cr enças. enças. Port anto, v amos amos nos perm it ir des des tr uir ou mudar mudar a concepção oncepção e esv es v air a cr cr ença. Es s as e muit as outr as doutr doutr inas s ão dec declarad larada as por por mim como per per petuad petuadores ores do pecad pecado o e i lu s ão. ão. Dada uma um a e t odas odas dependem dependem de uma um a impl i cação ação confu s a, obs obs cur ecendo ecendo,, contudo evolu indo in do natur almente alment e de uma duali dade dade da da cons cons ciência de s eus prazeres . No med medo, eles eles vomitari am s angue quente quente ao ao ver ver em os os fr utos de s uas ações ões e deleites deleites . Des s e modo, modo, acr acr edit edit ando ando numa vas ti dão dão de de doutr doutr inas in as difer entes entes , eles s ão o pri ncípio ncípio dua dual,l, necess necess ar iamente iamente pa par as itas uns dos outros . Como as as drogas drogas e a fac faca cir cir úr gica gica, eles s omente omente anulam ou, na melhor das das hipóteses, hipótes es, r emovem emovem o efeito. efeito. E les não mudam mudam ou eli eli mi nam a caus a fundamental fundamental (a (a lei). " Oh, Deus , v oss a ar te, é o meio estagna estagnad dor" . T udo é cha charr latanis latanis mo: ess as r eligiões eligiões cujas r eais eais ex is tências tências depend ependem em de de seus fr acass os, os , s ão tão cheias de mis mi s éri a e confus ão, ão, t endo endo s omente omente ar ar gumentos mul ti plicado plicadoss , cheias de argumentos como se fos s em demônios demônios , tão coroa coroada dass com o não-es não-es s encial, encial, s endo endo tão tão es es tér il de qualquer qualquer pr az er libert l ibert o nes ta vida ou em em outr a, eu não não po pos s o apo apoiar iar s uas uas doutri nas nas ! S eus cri téri os par par a o prazer - a Mo Mor te ! Melhor elhor s er ia um homem homem r enunc enunciar iar a tod todas elas elas e abraç abraçar ar s eu pr pr ópr ópr io propós propós it o invencív invencív el. E le não pode pode ir mais além e est a é s ua única única li ber ber ação. Por i s s o, tem per per mi s s ão de coloca olocar s eu pr pr azer onde quis er e encontr encontr ar s atis façã fação.
O Consu Consu midor de Religiões K ia, em su a T r anscedental anscedental e Conc Concebível ebível Mani Mani fes t ação ação Do nome, nome, nã n ão tem nome pa par a des designar. ignar. Eu chamo is s o de de Ki a. E u digo par par a não s us tentar tentar is s o co como eu eu mes mo faç faço. O Ki a po pode ser expres s o por por i déias éias conceb oncebíí veis , não é o K i a eterno eter no que in cendeia endeia todas todas as crenç cr enças as,, mas é o arquéti po do S elf, a escravidã escravi dão o da mortali mor tali dade dade.. E s forçando forçando-- me para para des des cr ever ever " is s o", o" , eu escrevo o que não não pod pode e s er geralmente geralm ente chama chamado do " O Li vr o da das Mentir as" 3 . O não ort odoxo odoxo do ori or i ginár io, uma vi s ão volante volant e que que conduz conduz de algum modo o incident incidental, al, a verdad verdade que es es tá em algum l ugar ugar . O Ki a pod pode e s er vaga vagamente expr ess o em em palavr palavr as como " nem i s s o-nem aqui aquilo" lo" , o S elf nã n ão modif modif icado icado na s ensaç ens açã ão da da onipres ença ença, a ilu minaç mi nação ão s im boli boli camente amente tr anscri ta no s agrado alf abeto, beto, e s obr obr e o qual qual es tou es cr evendo evendo.. S ua emana emanaç ção é sua s ua pr pr ópr ópr ia int ensida ens idade de,, mas não nece neces s ar iamente, iamente, tem e s empr empr e ex ex is ti r á, o qua quantum ntum v ir gem. gem. Por Por s ua ex ex uber uber ância ncia temos ganhad ganhado o ex ex is tência. tência. Quem s e atr atr eve a diz diz er onde, onde, por por que e como como is s o es es tá r elaci elaci onado onado ? Pelo tr abalho abalho do do tempo, tempo, quem duvi da habita em em s eu limi li mi te. Não N ão r elacionado elacionado,, mas m as per per miti mi ti ndo toda todas as cois as, is s o ilude il ude a conc concep epç ção, porém é a quint ess ência ência da concep oncepç ção como penetr penetr ando ando pr pr azer em pens pens amento. Anter i or ao Céu e à T err a, no aspecto aspecto que os t r ans cendem, endem, mas não a i nteli nt eligê gência, ncia, pode poderr ia s er cons cons i der der ado ado como o pri ncípio ncípio s exual pr im ordial, a idéia do prazer no autoauto- amor amor . S omente omente ele que tenha r eali eali z ado ado a pos pos tur tu r a da mor te pode pode compree ompr eender nder es s a nova sexu s exu alidade, alidade, e ter s eu amor amor todo-po todo-pod deroso s ati s feito. E le que é s empre s ervi l à cr cr ença ença, obs obs tr uído pelo pelo des des ejo, ej o, é identi identi fi cado à semelhança semelhança e pode pode ver , por por ém s omente omente s uas inf ini tas r amifica amif icaç ções ões em des desc contentamento ontent amento 4 . O pr pr ogenitor ogenitor dis s o mes mes mo e de de todas todas as cois as, mas as s emelh emelhand ando o- s e a nada, nada, ess a s exuali dade dade é s ua s im plicidade plicidade pri mi ti va, per per s onifi cando ando o s em fim. O tempo não tem mudado mudado is s o, cons equentemente, equentemente, eu o chamo chamo de novo. E s s e pr pr incípio s exual ancest ancest r al, e a idéia do E u, s ão uma e a mes ma cois cois a, es s a s im il ari dade dade r evela exatidã exati dão o e infini infi nitas tas pos pos s ibili dades, a dua dualili dade ar ar caica ica, o mis téri o dos dos mis téri os , a Es finge nos nos por por tais de toda toda es es pir it ualidade ualidade.. T oda odas as idéias idéias conceb oncebív ív eis começ omeçam e termi ter minam nam como como luz nes s a emoç emoção ão,, o êx êx tas e que a cr cr iação iação da i déia déia do S elf i nduz . A idéia é uni dade dade pela pela fór mula mu la do S elf, é neces neces s ári o r eal eal idade idade par par a dar dar conti nui dade dade,, a per pergunta gunta de de todas todas as cois as , todo todo es es s e Univer s o vis ível e inv is ível s aiu dis s o. Co Como unidad unidade, conc conceb ebeu eu a dualidade, dualidade, or iginando igi nando a tr inda in dade de,, or i ginando o tetr agr agr ammaton. A duali duali dade dade s endo uni un i dade dade é tempo, o compl complex exo o da da conc concepç epção ão,, a refl ref l utuaç ut uação ão eter na, a r eali eali dade dade pri meir a em em l iberdade iberdade.. S endo endo tr indade indade da da dualida dualidade de é o sext s exto o s entido, as 5 facetas facetas do 6 proj pr oj etado etado como como meio par par a aut auto-as o-as s im il ação ação em negaç negação, ão, como uma s exuali dade dade completa. ompleta. S endo endo o tetr agr agr ammaton ammaton das das duali duali dade dadess é 12 vezes des des dobr dobrad ado o por por combinação ombinação,, o complex complex o humano hum ano,, e pode poderr ia s er chamado hamado dos dos 1 2 Mandamentos Mandamentos do cr cr ente. I s s o imagina o dec decim im al eter eter no, s ua multi mul ti plicidade plicidade engloba engloba a eter eter nida ni dad de, do qual qual brotam brotam as formas mult ivari adas , que const it ui a ex ex is tência. tência. Vit ali zada zada pelo pelo sopr sopr o do do auto- amor amor , a vida é consc ons ciente do Uno. O S elf s endo endo sua s ua força força opo oposs ta, é alt ernada ernadamente conflito, conflito, har har monia, monia, vida e mor mor te. E s s es 4 pri ncípios ncípios s ão um e o mes mo - a conc concepç epção ão cons i derada como como S elf completo ompl eto ou Cons Cons ci ênci ênci a, cons equentemente, equentemente, eles pode podem m s er combinad combinados os na Unida Uni dade de e sim s im boli boli z ados. ados. Um a form a feita por por duas duas que é 3 vezes des des dobrada dobrada e tendo tendo 4 dir eçõe eçõess .
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Sobre esse Self: toda concepção é o princípio dual, a lei que é a sua concepção.
O princípio sexual não modificado, refletido através do princípio dual emana a infinita variedade de emoções ou sexualidades, que podem ser chamadas de suas ramificações.
A L e i T r an s ce ce de den t al , a L ei e o T e s t a m en en t o do do " N o v o" o"
A lei de Kia Ki a é s eu pr pr ópr ópr io árbitr árbi tr o, além das das necess necess idade idadess , quem quem pode pode compreend compreender er o inominável Kia ? Óbvio, mas não inteligível, sem forma, seu projeto mais excelente. excelente. S eu desej desej o é s ua supe su perr abundânc bundância, ia, quem pod pode e afir mar s eu pr pr opós opósitito o misterioso ? Através da nossa compreensão, torna-se mais obscuro, mais remoto, e a noss nos s a cr ença ença opac opaca a. S em atr atr ibuto, ibut o, eu não não sei s ei s eu nome. nome. Quão Quão livr liv r e is s o é, é, não n ão tem necessidade de soberania ! (Os Reinos são seus próprios saqueadores). S em des desc cendênc endência, ia, quem ous ous a r equerer equerer r elaçõe elaçõess ? Sem S em vir tude, quant quanto o pr pr az er há em s eu aut auto-amor o-amor mora mor al ! Quão pode poderr oso os o is s o é, é, em s ua afir afir mação mação de que " Nad Nada aé precis precis o - I s s o não não I mpor mpor ta". ta" . O autoauto-a amor na pers pers pec pectiva ti va comp completa leta se s er ve como como s eu próprio propósito invencível do êxtase. Uma felicidade suprema simulando oposição é o seu equil equil íbri o. Não é ferido feri do,, nem tr abalhad balhado. o. I s s o não não é auto-a uto- atr ativo ti vo e independente ? S egur egura amente, não pod pode emos chamá hamá-- lo de equilíbr equilíbr io. Poderíamos Poderíamos imi tar s ua lei, toda toda a cr cr iaçã iação for for a do do coma comando ndo unir ia e servir ser vir ia aos aos noss os propósi propósi tos em pr pr az er e harmoni har monia. a. O Kia K ia tr ansc ans cende a concep oncepç ção, ão, é imut imu t ável e inex in exaus austiti vo, não carece de I lumi naç nação pa par a vê-l o. S e abrir bri r mos noss n oss as boc bocas par par a falar falar , não s erá s obr obr e is s o, mas sobre nossa dualidade, poderoso, portanto, é em sua simplicidade primitiva! O K i a inc in compree ompr eendido ndido pr pr oduz s eu rende r endezz vous como a completude omplet ude da cr i ação ação.. S em a asserção da energia mais poderosa, sem diminuir, poderia aparecer, no mínimo, entr e as as coisas. I s s o nos nos pos pos s ui s em pergunta perguntarr , s ua ex is tência tência sendo sendo livr e, a única única cois a que é livr li vr e. S em dis dis tinç ti nçã ão, não não tem favori favori tos , mas nutr e a s i mes mo. No medo, medo, t oda oda a cr iaçã iação pres ta homenage homenagem m ma m as não louva fervor fer voros osame amente nte s ua moral, por por tanto, tudo tu do perec perece e pavor pavoros osa amente. Nós nos doamo doamoss com o pode poderr que conced oncedemo emoss a is s o, e ele atua como como Mest Mest r e 5 , nunca nu nca como como a caus caus a da emancipaç emanci pação. ão. Port anto, etername etern amente, nte, das r eali eali z açõe açõess do S elf, eu mode modelo lo o K ia, s em semalhança semalhança, mas que pode poderr ia s er cons iderad ider ado o como como a Verda Ver dade de.. Dessa conversa, é feita a escravidão, não é pela inteligência que seremos livres. A lei de Kia é s empr empr e seu s eu pr pr opósi opósito to ori ginal, ginal, indeterm indeterminad inado, o, s em a troca troca de de emanaç emanações, ões , atr avés de nos s a conc concep epç ção é que que eles mater iali z am e s ão a dualida duali dade de,, o homem retira essa lei de seu reflexo, sua idéia-realidade. Com o que ele equilibra seu êxtase ? Medida por medida, pelo sofrimento intenso, tristezas e mistérios. Com o que ele s e revolt r evolt a ? A neces necesss i dade dade de esc es cr avidão! A dualidade é a lei, a realização pelo sofrimento, relacionada e oposta pelas unida uni dade dess do tempo. tempo. O êx êx tas e para para qualquer qualquer dis tância tância no temp t empo o é difícil de obter obter e elabo elaborr ado ado com com dific difi culda ul dade de.. Vários Vár ios graus de mis éria, éri a, alternad alter nados os com com r aj adas adas de prazer pr azer e emoç emoçõe õess menos ans ios as, as , parec par ecer erii a s er a condiç condição ão da cons ciência e exis exi s tência. tência. A duali duali dade dade,, de uma form a ou ou outr a, é cons cons ciência iência da exi s tência. tência. É a ilusão do tempo, tamanho, entidade, etc - o limite do mundo. O pri ncípio dual dual é a quintes quin tes s ênci ênci a de t oda oda expe ex perr iência, nenhuma nenh uma ramif r amifica icaç ção tem aumentado sua simplicidade primitiva, mas é somente sua repetição, modificação ou complexi complexida dade de,, nunca é a sua s ua evoluçã evolução o completa completa.. I s s o não pode pode ir mais além do que a experi ência ência do do S elf, por por tanto, r etorna etorn a e unifi ca novament novamente, e, s empr empr e em um 5
Pelo número de encarnações, nosso eventual Self é derivado dos atributos com os quais nós nos doamos ao nosso Deus, o Ego abstrato ou o princípio conceptivo. Toda concepção é uma negação do Kia, consequentemente, nós somos sua oposição, nosso próprio demônio. Como descendência de nós mesmos, somos o conflito pelo qual negamos e afirmamos o Kia. Pareceria como se nós não fôssemos capazes de ser tão cuidadosos em nossas escolhas, e por causa disso é determinado o corpo que habitamos.
anti - clí max. Par Par a sempre, r etroagind etroagindo o em em s ua si mplicida mplicidad de or or iginal, pela infini ta compli cação ação,, s endo a sua s ua evoluç evolu ção. ão. Nenhum homem dever dever i a compr compree eender nder " o por por que" que" des des s as s uas obr obr as. Conhec onhecê-l o ser ia como como a il us ão que engloba engloba o apr apr endiz ado ado de de toda toda ex ex i s tência. O mais velh o que que cr cr esc es ceu s em s agac agacidad idade e pod poder eria ia s er considerad ons iderado o como como a mãe de de toda todas as cois as . Por ess a razã raz ão, acr acr edit edit a que que toda toda exper i ência ência é il us ão, ão, s endo a lei da dualida duali dade de.. Como o espa es paç ço que que pres erv a um objeto, t anto dentr dentr o qua quanto nto fora, s imi larmente ocorr ocorr e de dentr o dos dos li mit es e além além des des s e cosm os s empre mutável, havendo havendo ess es s e pri ncípio ncípio s ecundá ecundárr io.
Solilóquio
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na Cabeça de Deus
Quem nunca pens pens ou as as s im ? Alguma cois cois a es es tá caus caus ando ando Dor Dor e al al go potenciali potenciali z a a Agoni Agonia: a: i s s o não não pode poderr i a est ar s endo endo ca caus ado pelas pelas idéias idéias latentes de S uprema upr ema F elicidade elicidade ? E es s a eterna expectati expectativa, va, es s e monte de de or or namentos namentos dec decadentes adentes,, ess e eter eter no pens pensame amento nto conformi onfor mi s ta, coincide com com a ver dade dade que pr pr eced ecede e a mor te ? Oh, pens pens amentos esquálid esquáli dos do mais mais mórbido mórbi do mau humor , como eu pos posss o vos vos devor devor ar e s alvar lv ar minha mi nha Alma ? S empr empr e foi foi r espondido: espondido: " pres te homenag homenagens ens onde onde é adeq adequad uado, o, o Médico édico é o S enhor enhor da E x is tência" tência" . E s s a supe su perr s ti ção da da Med Medicina icina não não é a es es s ência ência da covar dia, o agente agente da Mor Morte te ? Não Não é est r anho ninguém lembr ar de estar es tar m ort o ? Você Você sempr e tem tem vi s to o S ol ? S e tem, tem, então, então, n ão tem tem vi s to nada nada morto, mor to, apes apes ar de s ua cr ença ença s er difer ente. O que es es tá mais mor to, você você ou ou s eu cor corpo po ? Qual Qual de vocês vocês têm o maior grau de cons ci ência ência ? Julgando apenas apenas pela pela expr ex pres esss ão, ão, qual de vocês vocês par par ece ece gozar gozar mais a vi da ? Não pode poderr ia es s a cr cr ença ença na mort e s er a Vont Vontad ade e que tenta a Mo Morr te de suas su as s atis façõe façõess , mas que não oferece a você você mais do que que s ono, decad decadênc êncii a, muda m udança nça,, infer no ? Es s e const const ante s onambulis onambulis mo é a ins atis façã fação. Voc6 Voc6 e não ac acr edit edit a em em F antas mas e em em Deus D eus por por que não os vê? O que? que? Voc Você nunca vi u os fantasm as z ombeteir ombeteir os de s uas crenças crenças ? O garga gargalh lha ante s anatór anatór io de de 7 s ua humi hum i ldade ldade ou ou ganânc ganâncii a , s uas uas idéia idéiass grotesca rotescas do S elf? S im, s uas uas ver ver da-deir -deir as fac faculdad uldades e su as mais ousada ousadas Menti r as s ão Deus Deus es! Que é o as as s as s ino de de s eus Deuses, mas é um Deus. Não há pr pr ovas de que que você você ex ex is ti u antes ? Que Que des des culpa ul pa ! Ni N i nguém volt ou para para nos contar ? Que defes defesa a amaldi amaldiç çoada oada ! Você Você é, m as o que foi, de uma forma for ma modifi cada ada ? Voc Você é o caso caso de que, que, à pr pr im eir a vis ta, r eenc eencarnou arnou par par a talvez fazer alguma cois cois a ? Voc Você pode pode fazer difer ente do que faz ? E u nunca nu nca dever dever ia abor aborrr ecer ecer-- me com com a afir mação mação de que você você cons cons tantemente tant emente faz difer ente. O que que é a " fealdade fealdade"" que ofende ofende ? I s s o é o vago conhecim onhecim ento que ter á que que mudar em s ua mente, vc es es tá ger ger mi nando nando o que que contém contém ? Você Você es es tá s empr empr e r elembr elembr ando ando o que es es queceu. queceu. H oj e pode poderr i a s er o dia do reconhec reconhecii mento ment o da cr ença ença pela pela for ça que que você você desac desacrr edit edit a ? S e hoje é ontem em t udo, udo, mas apar par entemente, entemente, por por tanto, amanhã também também é hoj e, o dia dia da queda queda ! Diar iamente s eu Uni ver s o é destr es tr uído, que é o motivo moti vo pelo qual qual você você é cons cons cient e. Não N ão há Vida e Mo Morr te ? T ais idéias dever ever iam s er , no mínim o, cômica ômicas . 6
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Solilóquio significa Monólogo
No texto, Spare usa o termo Mammon, que significa o deus da ganância, citado por Milton em O Paraíso Perdido. Esse termo significa a influência demoníaca de todos aqueles que se prendem aos bens materiais, riquezas, propriedades.
Não há Du alidade alidade ? Você Você es es tá cons cons cient e da da vi s tos a B orbo or bolet leta a que obs obs erva er va e es tá cons cons ci ente de de s er você: você: a Bor bolet boleta a es es tá cons cons cient e de de ser s er ela mes ma, e como como tal, é uma per perc cepç epção tão boa boa quanto a s ua, de ser s er Você. Você. Cons Cons equent equentemente, emente, ess es s a cons cons ciência de de "voc " você" ê"é é a mes mes ma que que sente ? Por Por tanto, tanto, você você é um e o mes mes mo, o mis téri o dos dos m is téri os e a cois a mais s im ples do mundo de de entende entenderr ! Como pod poderi eri a s er cons ciente do que que você você é ou ou não ? Mas Mas pode poderr ia cr cr er dif erentemente ? E ntão, s e fer fer ir a borboleta borboleta,, fere a si s i mes mo, m as s ua cr cr ença, ença, de que não não vai vai s e feri r , protegeprotege- o do do mac machucad hucado, o, por um t empo ! A cr cr ença ença cans cans a e você você fica mi s eravelment er avelment e feri do ! Faça Faça o que que quis quis er, a cr ença ença s erá s empr empr e sua su a própri a inc in consis ons is tência. tência. Os desejos des ejos contêm tod t oda as as cois as, conseq ons equentemente, uentemente, você você deve deve acr acr edit edit ar em tudo tu do,, s e cr cr er as s im ! As cr ença enças par par ecem ex ex clui r o s ens o co comum. Não Não há dúvidas úvidas s obre is s o, ess a per per cepç epção do do T U e EU E U não é bembem-vi vi nda, nda, m as s empre pr pr onta a tor tur ar , por por ém, i s s o não não precis precis a s er bem bem as as s im em todos todos os s entidos entidos . I s s o não não é um s igni fi cado ado do do Med Medo o ? Voc Você es es tá tr emendo de medo de entr ar no n o covi covill dos T igr es ? E eu lhe ass egur egur o que que é um s entido de de boa boa conduta onduta (i nata ou cult cult ur al), s e entr entr ar volunt ari amente ou ou for atir ado, ado, s e s air vi vo ou ou não. não. Mas Mas diar iamente, des des temida temi da-mente, mente, você você entr entr a em em covis covis habitad habitados os pelas pelas mais cr uéis cr iatur as , mais que os T igres, e sai ileso, por por que? ue?
A Alegoria Gr andes ndes cienti s tas estão es tão bus bus cando pr pr opr opr iedade iedadess de tr atamento par par a matar matar os mic mi cr óbios óbios que des des cobr obr ir am ao ao res pir armos , que que de de ac acordo com com s uas l eis dever dever iam morr er . T enha fé! As leis dos dos cientis tas s ão completa ompletamente mente cor r etas, eles eles não não des des apontam pontam a dúvida. dúvida. Nos s a maior famili fami li ari dade, ade, " ess es s e im puls o ao conhec onhecimento" im ento",, ir á nos nos tr az er cer cer tamente a doenç doença a e a mor mor te. E também, também, em comp compens ensaç açã ão, i r á dar dar - nos s eus pod poderes de des des tr uição. uição. Par Par a des des tr uiç ui ção de quem? quem? As As cois as s erão j us tas ! E s s e é o valor da Vontade Vontade? ? Es s e desej desej o ao Pode Poderr , como como pr pr eserv es erv a a Vida! Vida! Como favorece favorece a s eleção eleção dis cr im inad in ada! a! Como Como é agr agrad adável! ável! Os mais nobres explor ador dor es! es ! Oh, cienti s tas , continuem ontin uem desco descobri bri ndo o que que há de mais grave. Quando uando você você est iv er encharca encharcado do de de ciênc ciência, ia, o r elâmpag elâmpago o ir á tr ovej ovej ar o as as s as s ino? Um a nova es es per per ança ança ir á nas nas cer? Novas cr iatur iatu r as par par a o ci r co. A conc concep epç ção da cabeç beça de Deus Deus dever deverá á s empre des des envolver gradual gradual e natur almente s ua inércia in ércia par par a a tr ansm utaçã utação a s eu r eal eal opos opos it or, j á que que o contém. O Mes Mes tr e deve deve s er o aprendiz aprendiz s ofredor ofredor de sua su a est upidez upidez ? A idéia idéia de Deus Deus s empr empr e s ignif ica o es es quec quecim ento da da supr s uprema emac cia e div div iniz in iz ação ação.. Deverí amos amos s er s uplantados uplantados pelo pelo medo medo ? Não há Ateu, Ateu, nin guém guém é li vr e da da autoautobiografi a, não n ão há um pr azer des des temi do ? A concep oncepç ção é a aus aus ênci ênci a de de s ua r eal eal idade idade int eri or incontes incontes tável ! Quando uando a conc concep epç ção é memor memor iz ada no esqueciment esquecimento, o, i s s o pode pode ser s er a chanc chance e de de tornar tor nar-- s e rea r eall par par a você você ? Quando Quando o or or ador ador ( você você está es tá s empre r ezando ezando)) tem tr ans mutado mutado à s ua Bl as fêmia, fêmia, você você tor tor nana- s e atr atr aente o s ufi ciente par par a ser ouvido, s eu desej desej o é s atis feito feit o ! Que cambalhota ambalhota de humi ldade ldade ! Quer Deus s eja ej a pr pr ojeta oj etado do como mest r e pelo pelo medo medo ou ou como como habit habit ante interi int eri or pelo pelo amor aos deus es que somos som os todo o tempo, tempo, expli ex plic ca o por porque que da da divin div in dade dade s er s empr empr e latente. S ua cons constante tante ger ger ação, ão, a eter eter na dec deca adênc dência ia é vida vi da.. E s s a invej a do do Mest r e ou cr cr iador, iador, a es es per per ança nça final a s eguir eguir em cond conduta uta é também também ex is tência tência e a penalidade da Vida. Não Não há fato cientí cientí fic fi co, s empre enc encerr err a seu opost opost o como como fato si mi lar , es te é o "fato" " fato".. E ntão, por por que o problema de de pr pr ovar ovar qualquer qualquer cois a como como um fato ? Es s a esperança esperança fútil fút il de provar a fi nalidade nalidade é a morte mor te em si s i m esm a, por por tanto, por por que
deneg denegrr ir o " Desej Des ejo" o"? ? Voc Você tem provado provado ( pela matemática matemática ) que o S ol está es tá a muitos muit os milhões mi lhões de K m l onge onge de de você, você, agora agora ir á melh melhorar orar s ua efi efi ciência iência ! A Natur Natur eza que que impuls im puls iona às às antítes antít eses es de s uas Verda Ver dade dess r apida apidamente mente pr pr ovar ovar á ( pela matemáti matemáti ca ou por por t udo o que que gost gost e ) que o S ol não exi s te de fato. Ou s e voc você quis quis er, ir á provar conc conclus lus iv amente amente que o S ol es es tá a mi lhõe lh õess e mi lhões de K m mais longe ou milhões mi lhões de km mais per per to do do que que voc você pod poderi eri a im aginar ! Os mais ext r aor aor dinári os pens pens adores ! Es s es fatos fatos e muitos outr os j á s ão con conhec hecido idoss pela pela bor bor boleta, boleta, pelos pelos piolhos piolhos , ins etos etos , e quem quem s abe por por você você mes mes mo ? Qua Quais is s entimentos entimentos s ão os os mais mais verdad verdadeiros , os s eus ou dos dos cas cas ulos ? Eventualmente, Eventualmente, ado adotará s uas uas vis ões, pens pens amentos amentos e s abedo bedorr ias , alguma vez vez j á foi foi as s im ? Voc Você é como tal tal agor agor a, mas não os tem despert ado, ado, s erá s emelhante emelhante em pode poderr novamente novamente ? Pr ogr ogr ess o mar mar avil hos hos o ! As r eali eali zaçõ zações mais dignas ignas de mér mér it o ! Ma Mais piedo piedoss as ! O prog pr ogrr ess es s o s eri a ex ex aminad amin ado o de de per perto to e o que você você tem cons cons egui egui do pela pela conveni conveniênc ência ia da ciência. iência. E m t erm os de per per s pec pecti va, v ocê ocê s empr empr e é o que mais mais des des eja ej a, a pros pec pecção. ão. S eu des desej ejo o é vi ver de acordo acordo com seus s eus des des ejos, ej os, e é is to que est á s empre imaginand imaginando. o. O mais mais nobr nobr e senti mento, mento, você você já é " is s o", a s ati s façã fação, o des des ejáve ej ável,l, a cois cois a real. Voc Você es es tá bêba bêbad do com com is s o ! Não há il us ão, mas cons ciência. iência. E s s a perce percepç pção ão s empre é o s orr idente monumento come comemor morativo. ativo. De qualquer qualquer f orma orm a, você você realm realm ente sempr e regoz regoz ij ou a Vida ! O Deus da Vont Vontad ade e é o comando comando a obedec obedecer er,, faz Jus t i ça ao ao temor de t odos odos , é a E s pada pada,, s eu des des ertar er tar em nome da obe obediênc diêncii a. A Vontade é o comand comando o a ac acr edit edit ar, é o que que você você tem acr acr edit edit ado, ado, ati vamente vament e di di s pos pos to a cr cr er em voc v ocê. ê. Você Você pens pens a quando quando " is s o" des des ej a. A Vontade é a complic ompli cação ação,, o s igni fi cado ado dos dos s igni fi cados ados.. Chame ess es s a Vont Vontad ade e de li ber ber dade dade ou ou não n ão,, além da Vont Vontad ade e e da da cr ença ença es es tá o autoauto- amor. mor . Não conheç onheço nome nome melhor. melhor . I s s o é li vr e pa par a cr cr er o que des des ej ar. Você Você é li vr e par par a ac acr edi edi tar em nada relac rel acii onado onado à cr ença. ença. A Ver dade dade não não é difí ci l de compree ompr eender. nder. E la não tem Vontade, Vontade, a Vont Vontad ade e não não tem Verda Ver dade de.. A Verda Ver dade de é a Vontad Vont ade e nunc nun ca ac acr editad edit ada, a, n ão tem Ver dade. dade. " Pode Poderr ia ser " , é a cer teza imediata imediata.. E s s a E s finge as s ombr ombr osa nos nos ensi na o valor valor da Vontade Vontade ao ao nada nada ? Ent ão, ão, não há r i s co mais grave gr ave que que o Conhec Conhecii mento ment o Abs Abs olut o, mes mo s endo endo pouc pouco o é peri peri gos gos o, o que s eri a a Omni s ciência. iência. O Pode Poderr S upremo não tem ac acess órios ! A Ci Ci ênci ênci a é a dúvi da detes detes tável do pos posss í vel, vel , s im , do que que ex ex is te ! Você Você não pode pode conceb onceber er um a im pos pos s ibil idade idade,, nada nada é im pos pos s ív el, você você é o impos impos s ível ív el ! A Dúv ida é dec decadênc adêncii a, tempo t empo,, mas como is s o pune pune ! Nada Nada é mais ver dade dadeirir o que que qual qual quer outr a cois a ! O que você você já j á r espo es pondeu ndeu verdadeir verdadeir amente ? Voc Você tir aniz a s obr obr e s i mes mo, ass as s im cons cons tantemente es es quec quece o que lembra lembr a, r es is ti ndo aos obj obj etos etos dos dos s entidos entidos e mos mos tr ando ndo res is tência tência às às fac faculdad uldades por acr edit edit ar ou não. não. E s s as faculdad faculdades es s ão tão numer osas quanto quanto os átomos átomos que nunca vi u, e sã s ão tão eternas quanto quanto o número númer o 1, elas elas entr am na Vida atr avés da Vontade Vontade.. Você Você as as s ume um e um pouc pouco o na hor a, um conheci onheci mento ment o que que fala atr atr avés delas delas , m as você você entendeu entendeu s ua gramática, gramática, as quais quais r epudia epudia por por falarem mais m ais alto que suas su as palavras. A cr cr ença ença é s empre empr e seu s eu própr io atr ator a cr cr er de form a difer ente, v ocê ocê não não pod pode e acr acr edit edit ar na n a libe li berr dade dade,, mas s eri a liv r e de de cr cr ença ença ? T ampouco ampouco você você pod pode e ac acr edit edit ar na Ver Ver dade dade,, mas não precis a s e compr comprometer ometer.. O esti es ti lo de vi da não s ão os "significados", essas doutrinas, minhas doutrinas, mesmo que elas permitam uma auto-nomeaç auto- nomeação ão ded dedica icada da a emul ar mi nha r eali eali z ação ação,, pode poderr ia eu enr ubesc ubes cer cons tantemente.
O Homem Homem das das T r is tezas é o Mest r e! Eu t enho enho ensi nad nado, ens ens inari a a mim m esmo ou ou a vós novamente? novamente? Não por por um pres ente dos dos Céus! éus ! O Domí Domí nio ni o iguala iguala o aprendiz aprendiz ado, ado, iguala o cons cons tante tant e des des apr apr ender ender . O T odo-P odo-Pod oder eros oso o é ele quem não tem aprendido aprendi do e pode poderr oso os o é o bebê bebê que que s omente tem o pode poderr da ass as s im il ação ação!! O mais ans ios o dos dos t olos agor agor a pergunt pergunta: a: " como pode podemos mos escapa escaparr das das inevit in evitáve áveis is evoluções evoluções da concep oncepç ção, ão, j á que que todos todos estamos es tamos s empre empr e conc conceb ebendo endo?" ?" Minha r espo es poss ta deve deverr ia per per mit ir todos todos os s ignifi cados , todos todos os homens homens , toda todas as condiçõ ndições. E s cute, oh Deus Deus da art e, ainda s eri a um deus . Quando uando a mente é confus a, há a s us cetibil idade idade de tentar fazer com que que o impo im poss s ív el tor ne-s e conhe conhec cido, pelo pelo mais s imples es tado tado do do "Nem is s o, n em aquil aquil o". O Ego torna-s e o Obser vador vador S il encios encios o e s abe abe sobre tudo. Os Os " Porquês " e "C " Comos omos " do desejo es ejo est ão contidos dentr dentr o do mís mí s ti co es es tado tado do " Nem is s o, nem aqui aquilo" lo" e o s ens o comum comum prova pr ova que est e é o est ado do leit e, o mais nutr nut r it iv o. Palhaço Palhaço que que eu eu s ou - ainda que todas todas as m inhas inh as idéias idéias tenham tenham s aído dis s o (e, meu amigo, amigo, toda todas as s uas uas ) ainda tenho s ido um preguiçoso, preguiçoso, um velho v elho pec pecad ador or que enx enx ergari a outr os T odo-Pode odo-Poderr osos antes dele mesm o.
A Post ur a da Mor Mor t e As idéias idéias do S elf em conflito conflito não pod podem s er mor tas, por por r esi s tência tência s ão uma r eali eali dade dade - nenhuma Mort Mort e ou ou as as túcia tem cons conseg egui uido do s obr obr epuj epuj á- las mas s ão s eus r efor efor ços de ener ener gia. A mort m ort e nas nas ce novamente novamente e novamente novamente r epous epous a no seio sei o da da cons ci ência. ência. Permi Per mi ti r s ua matur ação ação é pr pr oclamar oclamar a queda queda,, quando quando pela pela nãonãor esi s tência tência es es tá retr oagindo oagindo à s im plicidade plicidade pri mi ti va e à pas pas s agem gem ao ori ginal e s ingular in gular fora f ora da da idéia. idéia. Pr oveni oveniente ente da daquela quela idéia idéia est á a nãonão- r esi s tência tência germ germin inand ando o o " Não Não impor impor ta - agrade grade a s i m esmo" . A conc concep epç ção do " E u não sou" , muit mu it o neces neces s ári a, s egue egue a concep oncepç ção do " E u s ou" , devi devi do a s ua gr gr amática, mática, como cert cert eza ness nes s e mundo em em que noites de tr it ezas s eguem eguem os dias . O r econhec econhecim im ento da afli ção como tal, in fer e a idéia de de pr pr azer e toda todas as outr as i déias déias . Por ess a duali duali dade dade,, deix e-o lembrar de r ir o tempo todo, todo, r econhe econhec cer t oda odas as cois cois as , não r esi s ti r a nada nada,, então, então, não haverá confli confli to, inc in compati ompati bil idade idade ou compuls compuls ão. ão.
T r ansgr edindo edindo a Conc Concep epç ção por por um S imbolis mo L úcido úcido O Homem Homem contém contém a Mulher, eu os os tr ans cendo endo pelo pelo Hermafr Her mafr odit odit a, que novamente novamente 8 contém o Eunuco . E u tr ans cendo endo toda todass ess es s as condiçõ ondições es pelo pr pr incípio do do "Nenhum " Nenhum dos dos Dois " , ainda que que is s o s eja ej a vago vago,, o fato fato de conceb oncebê-l ê-l o pr pr ova s ua palpa palpabili bili dade dade,, e 9 novame novamente nte encerr encerr a um " Nenhum Nenhum dos dos Dois Dois " difer ente. ente. Mas o pr pr inc in cípio do " Nem is s o-Nem Aquilo"daq Aquil o"daqueles ueles dois dois é o estad es tado o onde onde a mente mente tem ido i do além da conc concepç epção ão,, não pode pode s er equil i brad br ado, o, des de que cont contém ém apenas apenas a s i mes mo. O pri ncípio ncípio do " Eu" Eu " tem cheg chega ado ao est ado do " Não Não import a - não precis precis a ser " , e não está es tá relacionad relacionado o à form a. S alv e e além dis s o não não há outr o, pois pois s oz inho é completo ompleto e eter eter no. I ndest ndest r utí vel, t em pod poder er par par a destr uir , por por tanto, tanto, i s s o s ozinho ozi nho é a ver ver dade dadeirir a liberdade liberdade e ex ex is tência. tência. Atr avés avés dis s o vem vem a imuni dade dade à toda todas as mágoa mágoass , conseq ons equentemente, uentemente, o es pír it o é êx êx tas e. R enunciando enunciando a tudo pelos pelos meios meios demonst demonst r ados, abrigue-s e nis s o. Certamente ertamente é o habitat habitat do do Ki a ? I s s o tem tem 8
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Sem sexo
Sendo duais têm analogia a certos princípios sexuais arcaicos em natureza. São levados além no alfabeto sagrado, sendo muito profundo para explicar através de palavras e gramáticas ortodoxas.
sido encontrado, às vezes, (mesmo simbolicamente) em nossa liberação incondic incondicional ional da duali duali dade dade e do tempo - acr acr edit edit e nis s o par par a ser s er verda ver dade deirir o. A crença livre de todas as idéias, mas prazeirosa, o Karma através da lei (desprazer) r apidamente pidamente cons consome ome a si mesmo. mes mo. No momento além do tempo, tempo, uma u ma nova lei pode pode vir vi r a enc enca ar nar, s em o paga pagamento mento da mágo mágoa, a, t odo odo des desej ejo o gratifi grati fic cado, do, ele 10 tendo se tornado o gratificador por sua lei. A nova lei deveria ser o arcano do místico des des equi equilili brado. brado. " Não impo im porr ta - não é pr pr ecis ecis o", o" , não há nec necess idade, idade, agr agr ade a s i 11 mesmo, mes mo, é o seu s eu cr cr edo edo . Ness Nes s e dia dia haverá libe li berr ação. S em s ubmis s ão, o que você você desej desej a pod pode e ser verdadeiro. Ele 12 é agr agrad adad ado o por por ess es s a imi t ação ação,, a verda ver dade de revelad revel ada a a mim mi m por todos os sistemas de governo, mas ele mesmo é ingovernável. Kia, a suprema felic feli cidade. idade. É a glor glor ios a ciênc ciência ia que apraz apraz ao S elf por um novo ac acordo, a art e do do auto-amor por reconhecimento, a Psicologia do Êxtase da não-resistência.
O R i t u al al e a D o u t r i n a
Deitand Deit ando o de de cos costas tas , lenta lent amente, s eu corpo corpo ex ex pres s a a condiçã ondição o de de boc bocejar ejar , s us pir ar e compr compree eende nde pelo pelo s orr or r is o que é a i déi déi a da da pos postu turr a. E nquecendo nquecendo o tempo no qual qual as coisas foram essenciais, refletindo sua insignificância, o momento está além do tempo, e sua virtude tem acontecido. F icando icando na ponta ponta dos dos pés pés , com os br aços aços r ígido ígi doss e as as mãos mãos par par a tr ás , es tic ti cando e tens ionando ao ao máxi mo, o pes pesc coço oço es es ti cado, do, r espir e pr pr ofunda e espasmod espasm odica icamente mente até ficar com vertigem e a sensação vir como se fosse rajadas de vento, provoca pr ovocando ndo a exaus ex aus t ão e a capa capac ci dade dade par par a a for mação. mação. Ol hando fix fi x amente par par a s eu refl r eflexo exo até obs obsc cur ecer ecer e você você não r econhec econhecer er mais m ais o olhar, feche os olhos (geralmente isso acontece involuntariamente) e visualize. A luz (sempre um X em curiosas evoluções) é vista como se estivesse presa, nunca deixe-a passar até o esforço ser esquecido, dando um sentimento de imensidão ( que parec parece e uma pequena pequena for ma) cuj o limi li mitt e você você não pode pode alca alcança nçarr . Dever ia s er prati pr atic cado ado ant antes es de expe ex perr imentar im entar o pr pr eced ecedente. ente. A emoç emoção ão s enti da é a ins in s t r ução ução que que diz a você o motivo. A postura da morte é sua inevitabilidade acelerada, através disso nós escapamos de uma decadência infinita pela fixação, o Ego é varrido como uma folha em uma forte ventania, na rapidez do indeterminável, que está sempre prestes a acontecer tornado isso verdadeiro. As coisas que são auto-evidentes não tardam a obscurecer, er , como a si s i mes mo agrada agr adarr á, ele el e rec r econh onhec ece e como como a negaç negação de de toda cr cr ença vivenciando vi venciando-- a, o fim fi m da duali duali dade dade da cons ciência. Da D a cr cr ença, ença, o es es tado posit pos it ivo iv o da da morte, mor te, tudo tu do o mais mais est á ado adorr mecido, mecido, o estado es tado negativo. negativo. I s s o é a morte mor te do corpo de de tudo que acreditamos, e devemos despertar o corpo morto. O Ego submetido à Lei busca pela inércia no sono e na morte. Conhecer onhecer a pos postu turr a da da morte mor te é sua s ua rea r eall idade em aniquil aniqui l ar a lei, l ei, a as as cenção enção da dualidade. No dia das limitações, o Universo deverá ser reduzido a cinzas, mas ele escapará do julgamento! E aquele "Eu", será o mais infortunado dos homens! Em noss nos s a li ber ber dade dade não há nec necess es s idade, idade, o que que eu eu ous aria ari a mais diz er? Mais Mais própriaprópr ia10
O Ego
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A crença sempre se esforçando para cair - preenchida pela multiplicação é mantida livre pela retenção.
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Ele, o Ego, agora tornando-se o Absoluto
mente, eu come cometer ter ia mais pec pecados dos do que me comp comprr ometi ometi . Há diver s os exer cícios prelimi nar nar es, tão inum er áveis quanto quanto os os pec pecados, inúteis em s i mes mos, mas des des ignativ os dos s ignifi igni fi cados ados finais fi nais . A pos postur tur a da morte mor te na reduç redução ão de toda concep oncepç ção ( pec pecado) ado) ao " Nem I s s o-Nem o-N em Aqui Aquilo" lo" , s egue egue até até o des des ej o s er cont contentado entado agradand gradando o a s i m esm o. Por is s o e por por nenhum outr o es es tá a inér cia da da cr ença ença, a r est auração auração da nova sexuali s exuali dade dade e o sempr e or or igina igin al auto- amor amor em li ber ber dade dade s endo endo alcanç alcançad ados os . A vac v acui uida dade de pri mor dial ( ou crença) crença) não é obti obti da pelo pelo ex erc er cí ci o de de focali focalizz ar a mente na negaç negação de todas todas as cois as conceb oncebíí veis , a ident identidad idade e da da uni dade dade e duali duali dade dade,, caos caos e uni for mi dade dade,, etc et c, m as f azendo is s o ago agorr a, e não não eventualmente. Perceba Perceba e s int a int eri ormente orm ente a necess necess idade idade de um opos oposit it or, mas atr avés avés de s ua r elativi dade. Perce Perceba a luz s em as as s ombras , atr avés de s uas uas própr própr ias cores como contr ont r as tes , atr avés da evocaç evocação ão da emoção emoção da garga gar gall hada na hor a do do êx êx tas e em em uni ão, ão, e pela pela pr ática até a emoção emoção s er i ncans ncans ável e s úbit a. A lei ou r eaç eação é der der r otada otada pela pela inc in clus lu s ão. ão. E le estava es tava a goz goz ar centenas centenas de prazer es ness nes s a hor hor a, contudo mui tos de s eus êx tas es não for am per per didos didos , mas fora for am aumentado aumentadoss . Deix e-o prati car i s s o diar diar iamente, harmonic harm onica amente, até ele ele cheg chegar ar ao centr centr o dos dos des ej os . E le tem imi i mi tado tado o grande grande pr pr opósi opósi to. Com Com is i s s o, todas todas as emoç emoções ões encontr encontr ariam ari am equil equil íbr io na hor hor a da da emana emanaç ção, até tor tor narem- s e uma. uma. Port P ort anto, por por im ped pedir em a cr ença ença e o s êmen êmen da concep oncepç ção, eles tor nam-s nam- s e sim s im ples e cósm cósm icos icos . Por s ua il umi nação nação,, não há nada nada que não não pos posss a s er ex pli cado. ado. Cer Certament tamente e eu eu encontr encontr ei s atis fação fação no êxt ase. as e. E s tou agor agor a contado contado um s egr egr edo edo para para você você de de gr gr ande ande impo im porr tância, tância, conhec onheci is s o na infância. infância. Mesm o pelo pelo pers pers everante es es forç for ço de de uma vacui vacui dade dade de cr ença, ença, o Uno Un o é cósmi ós mi co o s uficient uf iciente e para para habi habi tar no mais profundo prof undo dos dos s eres e agrad agradá-l á-l os. E ntr e os os homens, homens , pouc poucos os conhec onhecem o que r ealm ealmente ente acr acr edit edit am ou ou des des ej am, deix e-o começ começar, ar, aquele aquele que r econhec econhecer eria, ia, locali localizz ando ando s ua cr ença ença até até enx ergar s ua Vontade Vontade.. E x is ti ndo como dualida dualidade de,, s ão idênti idênti cos em des des ejo, ej o, atr avés dis s o não não há contr ole, pela Vontad Vontade e e cr cr ença ença es es tão sempre sempr e vari ando, ndo, e ca cada um moldari a o outr outr o no final, fi nal, n a emis s ão nenhum dos dos dois dois s air ia ganhand ganhando o em em j úbilo, s endo convert ti dos em tr is teza. Deix e-o uní- los .
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