Aula PCDP - 2011
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Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Programa de Pós-Graduação em odontologia FO/UFPel
Materiais de Proteç Proteção ão Pulpar: Hidróxido de Cálcio e MTA Ac. P.G. Marcus Cristian Muniz Conde
PROTEÇÃO PULPAR
PROTEÇÃO PULPAR
PROTEÇÃO PULPAR
AGENTES AGRESSORES Mecânico º - Preparo Cavitário - Procedimento de Acabamento e polimento
6 C: suficiente para
causar injúria à polpa (ZACK; COHEN, 1965)
Físico - Materiais condutores (termico/elétrico) - Amálgama x Cavidades Profundas
AGENTES AGRESSORES Biológico - Lesões de Cárie – Subprodutos Bacterianos - Interface Dente/Restauração
Químicos - Materiais Resinosos - Monômeros x CDP
PROTEÇÃO PULPAR A proteção pulpar é obtida com materiais aplicados nas partes mais profundas da cavidade, os quais previnem a penetração de agentes irritantes ou reduzem o efeito de mudanças termais extremas na polpa.
FATORES PARA INDICAÇÃO Características Intrínsecas do Material
Profundidade Da cavidade
Idade do Paciente
Condição Pulpar
PROFUNDIDADE DA CAVIDADE
Profundidade da Cavidade x Permeabilidade Dentinária
A- LIMITE AMELODENTINÁRIO 10.000/mm 2
B- REGIÃO MÉDIA 20.000/mm2 a 30.000/mm2 C- PRÓXIMO à POLPA 50.000/mm 2
IDADE DO PACIENTE
CONDIÇÃO PULPAR FATOR DETERMINANTE Capacidade de resposta da polpa
Bastão de Gelo
Endo Ice
Guta-Percha
CONDIÇÃO PULPAR POLPA POTENCIALMENTE REVERSÍVEL
POLPA PROVAVELMENTE IRREVERSÍVEL
Dor
Dor
Provocada Necessita de estímulo externo (frio, calor, doce, sondagem, etc).
Espontânea Não necessita de estímulo externo primário, sugerindo tecido pulpar injuriado ou necrosado.
Momentânea Desaparece rapidamente com a estímulo.
remoção do
Contínua Persiste por minutos, horas depois que o estímulo é removido. Intermitente Dor espontânea de curta duração. Em decúbito Comum, pois o aumento de pressão sangüínea cefálica causa também aumento da pressão
CONDIÇÃO PULPAR Sucesso do tratamento conservador em dentes com cárie (Barthel et al., 2000)
40% 30% 20% 10% 0% 5 anos
10 anos
Materiais para proteção do CDP
REQUISITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES DE PROTEÇÃO PULPAR 1. Ser bom isolante térmico e elétrico 2. Ter propriedades bactericidas e/ou bacteriostáticas 3. Apresentar adesão às estruturas dentais 4. Estimular a recuperação das funções biológicas da polpa 5. Favorecer a formação de dentina terciária ou esclerosada
REQUISITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES DE PROTEÇÃO PULPAR 6.
Ser inócuo a polpa
NÃO EXISTE NENHUM MATERIAL 8. Resistência mecãnica QUE PREENCHA ESTAS 9. Inibir a penetração de íons metálicos no dente CARACTERÍSTICAS 7.
Ser biologicamente compatível com o complexo dentino-pulpar
10. Evitar ou diminuir a infiltração bacterian na dentina e na polpa 11. Ser insolúvel no ambiente bucal
SELAMENTO
FORRAMENTO
BASE
SELAMENTO
FORRAMENTO
- Película extremamente fina (1 – 50 µm) - Revestem a estrutura dentária – Vedamento dos TD - Proteção termoelétrica insignificante - Não possuem propriedades bacteriostáticas
BASE
SELAMENTO
FORRAMENTO
BASE
- Proteger o material de forramento - Reconstruir parte da dentina - Adequar o preparo cavitário - Efetiva proteção termoelétrica
SELAMENTO
FORRAMENTO
BASE
Sua principal função é proteger a polpa de agressões externas e estimulas a formação de dentina mineraliza quando a polpa foi exposta Propriedades biológicas favoráveis à polpa Devem apresentar propriedades bactericidas e /ou bacteriostáticas
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Hermann 1920 – HC em forma de pasta PROPRIEDADES: - Estimular a formação de tecido mineralizado - Ação antibacteriana CAVIDADES PROFUNDAS E RISCO DE EXPOSIÇÃO PULPAR
MECANISMO DE AÇÃO Apresenta comprovadas propriedades (alto pH): • • • •
Favorece a deposição de minerais; Inibe a atividade bacteriana; Necrose superficial de coagulação. Formação de dentina
Ainda hoje os mecanismos de ação não são totalmente compreendidos: • •
Holland et al., 1979 – Necrose Pulpar Graham et al., 2006 – Dissolução de fatores de crescimento da dentina
INDICAÇÕES CLÍNICAS Comprovado potencial biológico 1. LIMPEZA DE CAVIDADES 2. HEMOSTASIA 3. PROTEÇÕES DIRETAS 4. FORRAMENTO CAVITÁRIO 5. TRATAMENTO EXPECTANTE
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DIVERSAS FORMULAÇÕES DISPONÍVEIS NO MERCADO 1. Pó Proteções pulpares diretas 2. Pasta
Pró-Análise
3. Solução – Limpeza de Cavidades e Hemostasia 4. Cimentos – Cavidades profundas e capeamento direto Água de Cal
1. FORMA PURA (Pró Análise)
Pró-Análise
NECROSE SUPERFICIAL x DISSOLUÇÃO DENTINÁRIA
2. PASTA Em 1920, HERMANN empregou pela PRIMEIRA VEZ a pasta para proteção. Excelentes propriedades biológicas e péssimas propriedades mecânicas – NÃO TOMA PRESA Usar somente quando não tiver cimento disponível Utilizada em endodontia como medicamento Maionese ou creme dental
3. SOLUÇÃO (Água de Cal) INDICAÇÕES • • • •
• •
Limpeza de cavidades Neutralização do meio Ação hemostática Irrigação de condutos
SOLUÇÃO ALCALINA 0,2%
10 ou 20g Hid. Cálcio P.A. 200ml ADE ou soro Precipitado
4. CIMENTOS •
Anos 70 - melhorar as PROPRIEDADES FÍSICAS
•
BIOCOMPATIBILIDADE + RESISTÊNCIA. o o
•
reduzindo o pH deste material quando comparados ao pó e pasta. solubilidade diminuída e a resistência mecânica aumentada.
CIMENTOS x SUBSTRATO ÚMIDO - DIFICULDADE TÉCNICA
4. CIMENTOS •
REAÇÃO DE PRESA (Química) Duas pastas em contato (10s) Sistema que requer prática do operador Ácido-base – Produz um sal solúvel TEMPERATURA INFLUI NA REAÇÃO
4. CIMENTOS •
REAÇÃO DE PRESA (Fotoativada) Pasta com adição de monômeros resinosos (UDMA, BisGMA) - Aplicação de Luz
VANTAGENS: controle do tempo de trabalho, maior resistência mecânica, maior módulo de elasticidade, menor solubilidade me água, ácidos e solventes.
4. CIMENTOS PROPRIEDADES • • • • • • • • •
Formação de ponte de dentina Isolante térmico e elétrico pH altamente alcalino Biocompatibilidade Potencial antimicrobiano Hemostasia Ausência de adesão Baixa resistência mecânica Solubilidade
4. CIMENTOS SOLUBILIDADE
LEMBRAR SEMPRE
O Ca(OH)2 FICA RESTRITO À PAREDE DE FUNDO
4. CIMENTOS EFEITO ANTIMICROBIANO
A redução ou eliminação do número de M.O. Próximo a polpa é crucial é fator determinante para o sucesso das terapias vitais de reparo pulpar
4. CIMENTOS PROPRIEDADES MECÂNICAS
4. CIMENTOS APRESENTAÇÃO COMERCIAL
4. CIMENTOS COMPOSIÇÃO – VARIA ENTRE FABRICANTES PASTA BASE: Ester Glicol Salicilato; Fosfato de Cálcio; Tungstato de Cálcio; Óxido de Zinco; Corantes PASTA CATALISADORA: Hidróxido de cálcio; Dióxido de Titânio; Estearato de Zinco; Óxido de Zinco; Etiltolueno Sulfonamida; Corantes
MANIPULAÇÃO
MANIPULAÇÃO
MANIPULAÇÃO
CLÍNICA Tratamento expectante: Explora o potencial anti-bacteriano do HC em associação ao vedamento da cavidade. Vai esterilizar a dentina sadia e a afetada residual, que permanecem no fundo da cavidade pelo risco de exposição. • • • • • • • •
Remover a cárie das paredes circundantes Deixar remanescente de cárie (dentina afetada) na parede de fundo Lavar a cavidade Colocar cimento Fechar a cavidade forma hermética, mas provisoriamente Esperar de 45 a 60 dias (formação de barreira mineralizada) Abrir a cavidade novamente Fazer a restauração definitiva
CLÍNICA
Cárie de rápida evolução
CLÍNICA
RISCO DE EXPOSIÇÃO PULPAR
CLÍNICA
Remoção do tecido cariado superficial
CLÍNICA
Remoção da cárie das paredes laterais
CLÍNICA
Aspecto da lesão – manutenção da dentina parcialmente desmineralizada
CLÍNICA
FATOR DECISIVO – Vedamento marginal (restauração provisória)
CLÍNICA
Após 60 dias Dentina remineralizada no fundo da cavidade
CLÍNICA
Restauração Definitiva sobre a proteção
CLÍNICA
Cárie de rápida evolução
CLÍNICA
RISCO DE EXPOSIÇÃO
CLÍNICA
CLÍNICA
CLÍNICA
CLÍNICA
CLÍNICA Capeamento Pulpar Direto: Exposição pulpar provocada acidentalmente (trauma ou instrumentação) e visível ao profissional. Requisitos ou diretrizes básicas: • •
• • •
Campo operatório com isolamento absoluto livre de contaminação. Paciente jovem com vascularização aumentada livre de fibroses e cálculos pulpares. Tamanho de até 1mm de diâmetro a ser tratada poucas poucas horas após a injúria. i njúria. HC diretamente sobre a polpa desde que livre l ivre de sangramento. Material restaurador restaurador que realmente vede e impeça infiltração.
CLÍNICA
CLÍNICA
CLÍNICA
CLÍNICA
LEMBRANDO Paredes Laterais Alterar a proporção das pastas Utilizar camadas espessas de cimento Utilizar pasta para forrar cavidades - SOLUBILIDADE
MTA Torabinejad 1995 – Desenvolvimento para suprir as deficiências dos materiais para tratar comunicações no canal radicular Pó Não de cortóxico; branca ou cinza – CIMENTO PORTLAND • • • • • • • • • •
Não carcinogênico; Semelhante Biocompactível ao Ca(OH)2 - Excelente biocompatibilidade com Radiopaco; o tecido pulpar Baixa solubilidade aos fluídos orais PONTE Dimensionalmente DE DENTINAestável - Holland et al., 2001; Demarco et al., 2001 Presença de umidade não afeta sua capacidade de Bactericida selamento e Bacteriostático
MTA MTA (Angelus) Fillapex – Cimento Endodôntico (Angelus) ProRoot (Dentisply)
PROPRIEDADES QUÍMICAS -
Pó composto por pequenas partículas hidrofílicas
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Composição: Tricálcio Silicato; Óxido Tricálcio; Aluminato Tricálcio; Óxido de Silicato –
-
Bismuto, Ferro, Magnésio e Alumínio
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WMTA x GMTA
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Biomaterial que interage de forma satisfatória com os fluídos corporais
PROPRIEDADES FÍSICAS -
Potencial de Hidrogenação – Elevado pH
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Radiopacidade – Maior que do osso e da dentina
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Tempo de presa – se dá em aproximadamente 10 min.
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Não é necessário esperar pelo endurecimento para continuar os procedimentos operatórios seguintes. Uma das características favoráveis do MTA é melhorar suas propriedades em ambientes úmidos.
PROPRIEDADES FÍSICAS -
Hidratação do pó – Gel coloidal
MTA – Aplicabilidade Clínica Estudo extensivo das propriedades do MTA Imagens: http://www.angelus.ind.br/pt/endodontia/mta/TecnicasDeUso.asp
Apicogênese Perfurações radiculares ou de Furca Reabsorção interna Tratamento de Perfuração - Cirúrgico Apecificações Retro-Obturações Capeamento Pulpar
MTA x Ca(OH)2 COMPORTAMENTO BIOLÓGICO DOS MATERIAIS É BASTANTE SEMELHANTE -
O alto pH produzido pelo material pode se prolongar por até 15 dias;
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MTA: resultados excelentes em capeamento pulpar superior ao Ca(OH)2
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Grau de inflamação significativamente menor que Ca(OH)2
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MTA apresenta menor solubilidade (Vantagem x Desvantgem)
-
Ação melhorada na presença de umidade
MTA x Ca(OH)2
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