Aula de Microclima

March 30, 2019 | Author: Sissa Pianucci | Category: Climate, Atmosphere, Earth, Earth Sciences, Ciências da terra e vida
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 MICROCLIMA URBANO  vs. SISTEMAS NATURAIS

DESCRIÇÃO INSTANT INSTANTÂNEA ÂNEA DAS CONDIÇÕES DA ATMOSFER ATMOSFERA. A.

ELEMENTOS METEOROLÓGICOS: PRECIPITAÇÃO, VENTOS, TEMPERATURA, RADIAÇÃO SOLAR, UMIDADE RELATIVA DO AR E QUANTIDADE DE PÓLEN NO AR.

DESCRIÇÃO MÉDIA DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS : PARÂMETROS: CLIMÁTICOS MÉDIOS (NORMAL CLIMATOLÓGICA)

ATMOSFERA ATMO TMOSS = VAPO APOR, R, AR SFERA = ESFERA

A ATMOSFERA TERRESTRE É UMA FINA CAMADA GASOSA QUE ENVOLVE A TERRA, SENDO FORMADA DE DIFERENTES TIPOS DE GASES ((78% de nitrogênio e 21% de oxigênio, além de outros gases em pequenas proporções), com a exceção notável do vapor de água). água).

MANTÉM A TEMPERATURA, FILTRA A RADIAÇÃO SOLAR, RETÉM O VAPOR DE ÁGUA, SENDO INDISPENSÁVEL PARA A MANUTENÇÃO DA VIDA NO PLANETA.

ESTRATOS

EXOSFERA

TERMOSFERA

MESOSFERA ESTRATOSFERA TROPOSFERA

TROPOSFERA

EFEITO ESTUFA

EFEITO ESTUFA

ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS Determinados pelos Fatores Climáticos: MACROCLIMA: Escala Regional ou Geográfica - Paisagem Clima caracterizado pelos fatores geográficos (Latitude, Longitude, Altitude) MESOCLIMA: Escala Local – Condicionado ao Relevo local (Exposição – N , S , L , W ) , configuração (Vale, planície, Cadeia de montanhas) MICROCLIMA: Pequena escala – Condicionado pelo terreno (solo nú, gramado, florestal, agricultura, asfalto) “TERMOS RELATIVOS”

QUESTÃO DE ESCALA

VISÃO HOLÍSTICA

compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade.

Dentre os fatores que caracterizam o clima de uma região destacamos os climáticos globais e os fatores climáticos locais. Os fatores climáticos globais determinam e dão origem ao clima em seus aspectos gerais, tais como: radiação solar, temperatura, umidade do ar, precipitação, dentre outros. Elementos como a localização geográfica, topografia, vegetação e superfície do solo caracterizam os fatores climáticos locais, que interferem e originam os diversos microclimas  encontrados nos centros urbanos.

MACROCLIMA Trata dos fenômenos em escala regional ou geográfica, que caracteriza o macro-clima de grandes áreas, devido aos fatores geográficos, como a latitude, altitude, correntes oceânicas, interação oceano/continente, atuação de massas de ar e frentes. Esses fatores são denominados “macroclimáticos”.

MACROCLIMA DITANDO A PAISAGEM CORRESPONDENTE

MACROCLIMA CORRENTES MARÍTIMAS

MACROCLIMA EVENTOS_1

MACROCLIMA

MONÇÕES:

EVENTOS_2

ventos sazonais, em geral associados à alternância entre a estação das chuvas e a estação seca, que ocorrem em grandes áreas das regiões costeiras tropicais e subtropicais

MESOCLIMA

MESOCLIMA Topo-escala Refere-se aos fenômenos em escala local, em que a topografia condiciona o topo-clima, devido às condições do relevo local: exposição e configuração do terreno. Esses fatores são denominados de “topoclimáticos”.

tropical alterado pela altitude ( Cfa h) subtropical úmido mesotérmico ( Cfa) clima subtropical úmido ( Cfb)

MESOCLIMA

MICROCLIMA

microclimas correspondem às variações climáticas  que acontecem numa área dominada por um determinado tipo de clima. Os

No relacionamento com o meio natural, o homem provocou alterações nas condições do clima em trechos restritos da superfície terrestre, como, por exemplo: nas grandes cidades, onde existem muito asfalto, concreto e poucas áreas verdes; em áreas que tiveram suas florestas derrubadas, ou onde se formaram grandes represas (lagos artificiais).

MICROCLIMA As metrópoles são outro tipo de microclima - nesse caso porque geralmente estão cobertas por massas de ar quente, situadas a cerca de 120 metros de altura, criadas pela poluição e pela absorção de radiação. O resultado é a criação de ilhas de calor : assim, a temperatura no centro de uma cidade, por exemplo, pode estar 6 graus Celsius acima daquela registrada em bairros distantes (ou mais arborizados) e da zona rural.

MICROCLIMA

O fenômeno das ilhas de calor é caracterizado por importantes variações espaciais e temporais relacionadas à topografia, layout e condições do clima (SANTAMOURIS, 2001).

MICROCLIMA A copa das árvores acumula a maior parte da radiação solar, o que significa que o chão, permanecendo quase todo o dia na sombra, é bem mais fresco. Assim se define um microclima ou seja, um local restrito, ou isolado da região e seu entorno. A evapotranspiração, que é a perda de água do solo e das plantas através da transpiração, também favorece a manutenção de um microclima agradável.

MICROCLIMA

Condições meteorológicas (microclima) em uma pequena escala, ou seja, pela cobertura do terreno. Cada tipo de vegetação ou estrutura gera um microclima diferenciado.

1. MATA VIRGEM 2. MATA EM REGENERAÇÃO

MICROCLIMA

3. AGRICULTURA 4. PÓS-COLHEITA

MICROCLIMA

5. GRANDES CIDADES

MICROCLIMA

CADA CONDIÇÃO DE COBERTURA DO TERRENO IRÁ GERAR UM MICROCLIMA DIFERENTE, QUE POR SUA VEZ TAMBÉM DEPENDE DO MACRO E DO TOPOCLIMA!

ARBORIZAÇÃO URBANA

ESTUFAS Plástico e Sombrite

SISTEMAS AGROFLORESTAIS

PASTAGENS

EM UM MESMO MACROCLIMA PODEM OCORRER DIFERENTES TOPOCLIMAS E DENTRO DESTES, DIVERSOS MICROCLIMAS

MICROCLIMA

No Brasil, a partir da década de 1950, deu-se início estudos sobre o clima em áreas urbanas, discussão que se desenvolveu mais expressivamente a partir da década de 1970, com a tese de Monteiro, fundador da Escola de Climatologia Urbana no Brasil, intitulada Teoria e Clima Urbano (1976).

MICROCLIMA

O crescimento contínuo e desordenado das cidades brasileiras tem ocasionado negligência quanto à composição arbórea de suas vias e locais públicos, gerando assim impactos notáveis no microclima urbano.

O desenho urbano, a geometria formada pelas construções, as propriedades físicas dos materiais e o calor antropogênico contribuem intensamente para a alteração microclimática e logo, para a formação das ilhas de calor (DOULOS & SANTAMOURIS, 2004).

MICROCLIMA

A vegetação possui uma importante função na melhoria e estabilidade microclimática devido à redução das amplitudes térmicas, redução da insolação direta, ampliação das taxas de evapotranspiração e redução da velocidade dos ventos (MILANO & DALCIN, 2000).

De acordo com Peixoto (1995), Castro (1999) e Bueno (2003), no ambiente urbano, o conforto térmico vem sendo ameaçado pelas alterações climáticas decorrentes das mudanças das características térmicas das superfícies, das taxas de evaporação, da grande impermeabilização do solo decorrentes de construções e pavimentações, aumento da concentração de poluentes, fruto das atividades humanas, novos padrões de circulação do ar e principalmente devido à ausência de vegetação, causando uma incidência direta da radiação solar nas construções, que retorna ao meio externo sob a forma de calor; este, por sua vez, tem sua dissipação reduzida devido às condições do ambiente, transformando as cidades em verdadeiras estufas, tendo como efeito denunciador o surgimento das chamadas ilhas de calor.

Duarte e Maitelli (1999) também realizaram medições de temperatura e umidade relativa do ar na superfície, em alguns pontos fixos da cidade de Cuiabá/MT. O objetivo da pesquisa foi detectar a correlação entre o uso e ocupação do solo e as variáveis de conforto térmico. Os resultados mostraram diferenças de temperaturas de até 6°C entre os pontos de baixa ocupação e as áreas densamente construídas. Ainda, constatou-se que a área mais aquecida é o centro da cidade e as mais secas são aquelas que apresentam alto índice de pavimentação.

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