Aula de Climatização 01- Introdução a Sistemas de Refrigeração

February 20, 2019 | Author: Luis Omena | Category: Air Conditioning, Refrigeration, Heat, Temperature, Gases
Share Embed Donate


Short Description

Notas de aula de climatização...

Description

C l i m a t i z a ção 

Prof. Lu is Eduardo Om ena  [email protected] 

1

Conteúdo 



Histórico 



Conceitos 



A p l i c ações d a r ef r i g er ação 



C l i m at i za ção



Histórico 

3

Histórico 

O uso da refrigeração e do ar condicionado representou um dos mais importantes avanços da civilização moderna. A possibilidade de guardar e distribuir alimentos e de viver e trabalhar em climas adversos deu às atividades humanas perspectivas muito maiores do que aquelas anteriormente anteriormente possíveis.

4

Histórico 

Uso, que os Chineses faziam, há mais de 2500 anos, do gelo natural dos rios e lagos congelados; 

Uso pelos egípcios de moringas de barro para refresca água há mais de 3000 anos; 

Século XVIII descobre-se que a reprodução das bactérias era impedida pela aplicação do frio; 

 A

primeira descrição completa de um equipamento de refrigeração, operando de maneira cíclica, foi feita por Jacob Perkins, em 1834 (British Patent e 6662);

Primeiro sistema mecânico de fabricação de gelo artificial, inventado em 1834, nos EUA; 



Histórico 

Em 1855, surge na Alemanha um mecanismo para a fabricação do gelo artificial, este, baseado no princípio da absorção; 

O principal responsável por tornar o princípio de refrigeração  por compressão mecânica em um equipamento real foi James Harrison (escocês, nascido em 1815 ou 1816), que em 1856 e em 1857 obteve, respectivamente, as patentes britânicas 747 e 2362  

Em 1918 aparece o primeiro refrigerador automático, movido a eletricidade, e que foi fabricado pela Kelvinator Company, dos Estados Unidos. 



Histórico 

Refrigerador primitivo a base de gelo

Equipamento de refrigeração, operando de maneira cíclica, feita  por Jacob Perkins, em 1834 na Inglaterra.



Histórico 

Máquina de refrigeração por compressão mecânica de vapor, usando éter como refrigerante, idealizada por James Harrison e fabricada por Daniel Siebe em 18571856 /1857. 8 

Histórico 

Primeiros mo delos de refrigeradores comerciais 

9

Conceitos 

10 

Conceitos 



  Refrig er ação : Consiste no processo de retirar calor de um

corpo ou espaço para reduzir sua temperatura e transferir este calor para um outro espaço ou corpo; 

  A r r e f e c i m e n t o  : Abaixamento da temperatura de um corpo

até a temperatura ambiente; 

  Resfriamento : Abaixamento da temperatura de um corpo da

temperatura ambiente até sua temperatura de congelamento; 

  C o n g e l a m e n t o  : Abaixamento da temperatura de um corpo

aquém da sua temperatura de congelamento;

11

Conceitos 



Is o la m en to té rm ic o : é um envoltório posto entre o ambiente

a baixa temperatura e o meio externo, para limitar o fluxo de calor   para o interior do espaço refrigerado a um mínimo prático, utilizando um bom isolante térmico; 

: É o elemento físico empregado como Ag ente refrigerante 

absorvedor de calor ou agente de resfriamento do espaço refrigerado. Exs.: Gelo, gelo seco (dióxido de carbono) e refrigerantes líquidos. 

Ref ri g er ação c o m g el o : Nos refrigeradores com gelo, a

 pedra de gelo é colocada na parte superior e o calor é absorvido do ar. O ar, devido as correntes de convecção, resfria todo o espaço interno do refrigerador. 12 

Conceitos 

Si s tem a d e re frig er ação 

Teoricamente, qualquer fenômeno físico ou químico de natureza endotérmica pode ser aproveitado para a produção do frio. Entre os processos endotérmicos usados na refrigeração,  podemos citar:   a

fusão de sólidos, como o gelo comum (0  o C) e o gelo seco (neve carbônica -78,9 o C);   a mistura de certos corpos com água (-20 a -40  o C), com gelo de água;   (-20 a -50  o C), ou com gelo seco (-100  o C), as quais tomam o nome de misturas criogênicas;  a expansão de um gás com a produção de trabalho;   os fenômenos de adsorção;   os fenômenos termoelétricos.

13

A p lic ações d a r efrig eração 

14

A p lic ações d a r ef rig er ação 

Refr ig eração in du st ri al 

Ref r iger ação do m é s tic a 

Refr ig

ial 

15 

A p lic ações d a r ef rig er ação 

Câm aras fr ig or ífic as 

Re frig er ação m ar íti m a 

Refr ig eração de t ran sp or te 

16 

A p lic ações d a r ef rig er ação 

Criogenia 

Cli m ati zação res id enc ial 

Cli m ati zação co m erc ial 

Cli m ati zação aut om ot iv a 

17 

Clim atização 

18 

Clim atização 

Fu n d am en to s da Cl im at iza ção 

Processo de controle das propriedades termohigrométricas de um recinto. É também chamado de condicionamento de ar. Objetivo  –   manter constantes as condições internas pré-

estabelecidas do recinto independente das variações climáticas externas.

19

Clim atização 

Pri n c íp io d e Fu n c io n am en to –  baseia-se no controle simultâneo

de quatro elementos básicos: a) Temperatura

b) Umidade

c) Pureza

d) Distribuição

OBS.:   Alguns textos consideram a renovação de ar como item a ser 

controlado pelo equipamento. Mas em instalações mais simples, a renovação de ar é feita pela abertura e fechamento de portas.

20 

Clim atização 

Com o se co ns egue 

Por meio de máquinas de refrigeração (de pequeno ou grande  porte) funcionando sob o princípio compressão ou absorção de vapor.

21

Clim atização 

A c arg a té rm ic a fr ig o rífi c a [k c al/h , Bt u /h, kW (kJ /s)] 

Carga térmica é a quantidade de calor que o equipamento (ou instalação) deve retirar de um ambiente para que se mantenham constantes as condições desejadas compensando todas as fontes (internas e externas) geradoras de calor. Para isso o equipamento (ou instalação) deve ter uma potência frigorífica igual  ou ligeiramente superior à carga térmica. 22 

Clim atização 

Conceitos 

a) Condicionamento de ar – processo de tratamento de ar.

b) Ar condicionado – ar resultante do processo. c) Condicionador de ar – equipamento que viabiliza o processo.

23

Clim atização 

A r eal ização d o p r o c e s s o d e com pos to por dois circuitos: 

c o n d i c i o n am en t o Do

de

ar

é 

r e fr i g e ra n t e:   que

circulará no interior do sistema selado do equipamento* de condicionamento de ar 

D o a r :    que passa através do

filtro, é direcionado ao trocador*  de calor e insuflado no recinto  pelo ventilador, que também tem a função de succionar o ar de volta para reiniciar o ciclo. 24

Clim atização  O c o n c eit o de ar c o n fo rt áve l 

Suas condições de temperatura e umidade se encontram dentro de uma faixa chamada  “zona de conforto”, mostrada na figura abaixo. A se n s ação d e fr io o u cal o r 

Não depende apenas da temperatura, mas também da umidade, distribuição de ar, do sexo, idade, vestuário e atividade dos ocupantes do recinto.

25 

Clim atização 

Equip amento s de pequ eno po rte us ados para co nfo rto hu m ano 

26 

Clim atização 

Dist rib u ição d e ar n o rec in to p ara garan tir o co nf o rto 

Para aplicações de resfriamento, o ar deve ser lançado na sala pela  parte superior (alto da parede).

1 o  - ΔT   ao longo da

2 o - Velocidade através da zona de ocupação deve ser de 0,10 a 0,13 m/s (aplicações com  pessoas sentadas) ou de 0,25 a 0,35 m/s (pessoas em movimento e curta  permanência).

zona de ocupação (1,8m em relação ao  piso) seja de ± 1° C  em torno da temperatura de  projeto. Acima da zona de ocupação,  ΔT > 1° C é permitida. 27 

Clim atização 

Dist rib u ição d e ar n o rec in to p ara garan tir o co nf o rto 

Para aplicações de resfriamento, o ar deve ser lançado na sala pela  parte superior (alto da parede). O alcance do jato não deve ser muito longo pois ao atingir a parede oposta ricocheteará e  provocará arrastes indesejáveis na zona de ocupação.

Piso 

Trajetória desejável para o ar insuflado no recinto, do alto da parede, na operação de resfriamento.

  O alcance pode ser reduzido ajustando as pás OBS.: 

Piso 

defletoras ou reduzindo a velocidade de face. Deve-se sempre observar o risco de estratificação.

28 

Clim atização 

Or ien tação d o ar d e in s u fl am ent o em fu n ção d as p ared es  expostas 

29

Clim atização 

Eq u ip am ent o s p ara c lim atização res id en ci al d e p eq u en o p o rt e 

Con dic ion ado r de ar tip o janela  – A CJ 

Equipamento que resfria, desumidifica, filtra e circula o ar. São de baixo custo e de instalação relativamente fácil.

30 

Clim atização 

Con dic ion ado r de ar tipo janela   – A CJ 

31

Clim atização 

Con dic ion ado r de ar tip o janela  – A CJ 

Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s  a)

Fís ic o s 

Com relação à parede escolhida, sempre que possível evitar que a

 parte externa do aparelho (traseira): - Receba diretamente os raios solares (se não for possível, colocar  uma proteção);

- Esteja voltada para cômodos internos, corredores, garagens, forros, etc.. 32 

Clim atização 

Con dic ion ado r de ar tip o janela  – A CJ  Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s 

Parte interna (frente): - voltada para divisórias, cortinas, móveis ou obstáculos que dificultem a circulação do ar.  Atenção!  1. Observar a existência de pilares, colunas ou canalizações antes de quebrar a parede.

2. De 1,5 a 1,8 m em relação ao solo. 33

Clim atização   – A CJ  Con dic ion ado r de ar tip o janela 

Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s 

34

Clim atização   – A CJ  Con dic ion ado r de ar tip o janela 

Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s 

35 

Clim atização   – A CJ  Con dic ion ado r de ar tip o janela 

Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s 

36 

Clim atização   – A CJ  Con dic ion ado r de ar tip o janela 

Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s 

37 

Clim atização   – A CJ  Con dic ion ado r de ar tip o janela 

Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s  b ) El é tric o s 



Certificar-se de que a tensão do equipamento e da rede elétrica

seja a mesma; 

Sempre verificar as condições gerais da instalação elétrica local 

(condutores, eletrodutos, etc.); 

Cada equipamento deve ter sua linha individual com as devidas

 proteções (fusíveis ou disjuntores). 38 

Clim atização   – A CJ  Con dic ion ado r de ar tip o janela 

Cu id ad o s n a in s ta lação d e A CJ s 

b ) El é tric o s 

39

Clim atização 

Condicionadores de ar do tipo “SPLIT SYSTEM  ” 

Composto por uma unidade interna (evaporador) e uma externa (condensador) sendo interligados pela tubulação de circulação do fluido refrigerante.

40 

Clim atização 

Condicionadores de ar do tipo “SPLIT SYSTEM  ” 

Vantagens: 

 A unidade interna pode ser instalada no piso, 

alto da parede ou no teto;

  São

mais silenciosos;

  Não

precisa quebrar a parede;

  Instalação

relativamente simples.

41

Clim atização 

Condicionadores de ar do tipo “SPLIT SYSTEM  ” 

Desvantagens:   Limitado

pelo comprimento da tubulação entre as unidades

internas e externas;   Limitado   Não

pelo desnível entres as unidades interna e externa;

tem renovação de ar.

42 

Clim atização  Cuidados na instalação de “ s p l i t s   ” 

a) Unidade Interna

43

Clim atização  Cuidados na instalação de “ s p l i t s   ” 

a) Unidade Interna

44

Clim atização  Cuidados na instalação de “ s p l i t s   ” 

b) Unidade externa

45 

Clim atização  Cuidados na instalação de “ s p l i t s   ” 

b) Unidade externa

46 

C l i m a t i z a ção 

Tip o s d e In In s tal ações d e Spl it  –   pela localização das unidades

evaporadoras.

47 

C l i m a t i z a ção 

Tu b u l ações 

 Apesar dos cuidados na seleção e aplicação de equipamentos encontrar-seencontr ar-se-ão ão dificuldades na operação de um sistema frigo frigorífico rífico se as tubulações do refrigerante forem mal projetadas e montadas. Um dos principai principaiss fatores a serem considerados considerados quando do projeto de um sistema de tubulações de refrigeração é o movimento do óleo.

48 

C l i m a t i z a ção 

Tu b u l ações 

Movimento do Óleo Um compressor tem que ser lubrificado, mas o refrigerante entra em contato com o ól óle eo lubri rifficante, arrastandoo-o o para as tubulações e componentes do sistema frigorífico. Desta forma a tubulação tubulaçã o deve ser dimensionada, de modo a produzi produzirr velocidades adeq ad equa uada dass do flfluí uído do e com in incl clin inaç açõe õess ca capa paze zess de fa faci cililita tarr o retorno no óleo para o cárter do compressor.

49

C l i m a t i z a ção 

Tu b u l ações  S i f ão d e Ól Ól e o :  É  É instalad instalado o na base de

linhas verticais de gás quente e sucção (que conduzem um fluxo asce as cend nden ente te de gá gás) s).. Na Nass lilinh nhas as de descarga o sifão destina-se a acumul ula ar o óleo drenado do tubo vert ve rtic ical al du dura rant nte e a pa para rada da,, ev evititan ando do que ele volte ao cabeçote do compressor. De modo idêntico nas linhas de sucção. Ajudam o óleo a iniciar a subida nos tubos verticais. 50 

Clim atização 

Tu b u lações 

Importância do traçado O traçado isométrico da tubulação de um sistema de refrigeração tem como objetivo:

1. Possibilitar a dilatação; 2. Evitar a transmissão de vibrações e ruídos;

3. Assegurar boa distribuição do fluido refrigerante pelos evaporadores;

51

Clim atização 

Tu b u lações 

Importância do traçado 4. Evitar a entrada do mesmo em estado líquido no compressor, durante a operação e parada do sistema;

5.Assegurar o retorno do óleo ao compressor; 6. Permitir operações secundárias, como o recolhimento do

refrigerante, isolamento de trechos para manutenção, conexões de instrumentos de medição, etc.

52 

Clim atização 

Tu b u lações 

Situação 1-

53

Clim atização 

Tu b u lações 

Situação 2-

54

Clim atização 

Tu b u lações 

Situação 3-

55 

Clim atização 

Tu b u lações 

Situação 4- Separador de Óleo, que é um outro elemento que se  pode ser utilizado. O separador de óleo é um recipiente que recolhe o óleo oriundo do compressor.

56 

Clim atização  Re s u m o d as s it u ações - Ins tal ação d e tu b u la ções 

57 

Clim atização 

Int erl ig ação en tr e as u n id ad es  Altu ra negativa  –  evaporador acima

do condensador. Fazer cotovelo invertido na saída do evaporador   para evitar o escoamento de refrigerante líquido para o compressor nas paradas do sistema. A l t u r a p o s i t iv a    –   evaporador 

abaixo do condensador. Instalar  sifões na linha de sucção conforme orientação do fabricante para garantir o retorno de óleo ao compressor.

58 

Clim atização 

In te rl ig ação en t re as u n id ad es 

 Atenção: 1. Desnível máximo - maior diferença de elevação permitida entre as unidades; 2. Reduzir ao máximo o comprimento e o número de curvas da tubulação; 3. Raio das curvas devem ser no mínimo 100 mm; 4. Verificar a necessidade de sifões adicionais na sucção; 5. Circular nitrogênio nas operações de brasagem (caso ocorram); 6. Tamponar as pontas da tubulação para evitar a entrada de umidade e sujeira; 7. As linhas de líquido e sucção deverão ser isoladas individualmente. 59

Clim atização 

In te rl ig ação en t re as u n id ad es 

Obs.: Sempre seguir as orientações específicas do manual de instalação fornecido com o equipamento quanto a adição de refrigerante, óleo, distância entre os sifões, diâmetros, etc. 60 

Clim atização  a)

Inter lig ação d en tr o das c o n d ições pr evi st as 

 As unidades saem de fábrica com uma carga de refrigerante e carga de óleo suficiente para trabalhar nas condições mostradas na tabela abaixo.

61

Clim atização 

a)

Inter lig ação d en tr o das c o n d ições p rev is tas 

 As unidades saem de fábrica com uma carga de refrigerante e carga de óleo suficiente para trabalhar nas condições mostradas na tabela abaixo.

62 

Clim atização 

b) Con dições acim a da pr evista p elo fabr icante (linh as lon gas) 

63

Clim atização  In ter lig ação el é tr ic a d e s p lits 

64

Clim atização 

Compressores  Fu n ção :  O Compressor toma o vapor do refrigerante a uma baixa

 pressão e temperatura, eleva-o a uma alta pressão e temperatura.  Assim pode-se afirmar que ele: 

Reduz a pressão e a temperatura do refrigerante no

evaporador, permitindo absorver calor das redondezas;  Aumenta

a pressão e a temperatura do refrigerante no

condensador o suficiente para permitir que dissipe calor para o ar 

ou água a temperatura existente; 

Movimenta o fluido refrigerante através da tubulação e

componentes do sistema.

65 

Clim atização 

C o m p r e s s o r e s - Ti p o s :  

  Compressores

Alternativos

  Compressores

de Palhetas

  Compressores

Centrífugos

  Compressores

de Parafuso

  Compressores

Scroll 

66 

Clim atização 

Com pressores Alternativos 

São especialmente recomendados para sistemas com refrigerantes que requerem pequena vazão e com condensação e  pressão relativamente altas. Os compressores alternativos podem mono ou multicilindros.

67 

Clim atização 

Com pressores Alternativos 

68 

Clim atização 

Com presso res de Palheta 

Existem dois tipos básicos de compressores de palhetas: o de  palhetas simples e o de múltiplas palhetas.

No compressor de palheta simples. A linha de centro do eixo de acionamento coincide com a do cilindro mas é excêntrica em relação ao rotor. De modo que este compressor apresenta um divisor atuado por mola, dividindo as câmaras de aspiração e descarga. 69

Clim atização 

Com presso res de Palheta 

70 

Clim atização 

C o m p r e s s o r e s d e p a lh e t a  

De múltiplas palhetas

No compressor de múltiplas  palhetas o rotor gira em torno do seu próprio eixo, que não coincide com o do cilindro. O rotor é provido de palhetas que se mantém permanentemente em contato com a superfície do cilindro pela força centrífuga. Nestes compressores não há necessidade de válvulas de aspiração. 71

Clim atização 

Com pressor es de Palheta 

De múltiplas palhetas

Usos:    refrigeradores;    congeladores;   condicionadores

de ar.

Compete com os compressores Alternativos.

72 

Clim atização 

C o m p r e s s o r e s d e p a ra fu s o s  

No compressor de parafuso a compressão á obtida pelo engrenamento de 2 rotores conjugados, dispostos em um cilindro apropriado, equipado com orifício de entrada e saída.

73

Clim atização 

C o m p r e s s o r e s d e p a ra fu s o s  

74

Clim atização 

Co m pr ess or es cent rífu g o s 

No compressor centrífugo o fluido penetra pela abertura central do rotor e pela ação da força centrífuga desloca-se para a periferia.  Assim, os pás imprimem uma grande velocidade ao gás e elevam sua pressão. O gás se dirige para o invólucro da pá ou voluta que converte a pressão dinâmica do vapor que sai do rotor em pressão estática.

75 

Clim atização 

Co m pr ess or es cent rífu g o s 

76 

Clim atização 

Co m pr ess or es cent rífu g o s 

Os compressores centrífugos podem ser de um ou múltiplos estágios, ou seja, com um ou vários rotores.

77 

Clim atização 

C o m p r e s s o r e s Sc r o l l  

O conceito básico do compressor scroll (espiral) existe desde 1886, quando uma patente italiana foi requerida. Devido a  problemas de estanqueidade, a aplicação do mesmo foi retardada. Hoje, a nova tecnologia de máquinas operatrizes e processos de manufatura tornou possível a solução deste problema.

78 

Clim atização 

C o m p r e s s o r e s Sc r o l l  

O compressor scroll oferece muitos benefícios aos usuários de sistemas de ar condicionado:    em

média é 5% a 10% mais eficiente que um compressor 

recíproco de igual capacidade;   não

possui válvulas. sendo extremamente resistente a golpes

de liquido;   possui

64% menos partes móveis que um compressor recíproco

de igual capacidade; 79

Clim atização 

C o m p r e s s o r e s Sc r o l l  

  Operação

extremamente suave e silenciosa, comparável à de

um compressor centrífugo;   baixa

variação de torque, o que propicia um aumento na vida

útil do motor, reduzindo a sua vibração; 

o resfriamento do motor feito pelo refrigerante na forma gasosa resulta em baixa temperatura dos enrolamentos do motor, o que

aumenta a sua eficiência e confiabilidade. 80 

Com pon entes de um sistemas de RCV 



Fluido s Refrigerantes 

 Algumas características desejáveis de um bom fluido refrigerante são: Pressão

de vaporização não muito baixa; Pressão de condensação não muito elevada; Calor latente de vaporização elevado; Volume específico reduzido (especialmente na fase vapor); Coeficiente de performance elevado; Baixa viscosidade na fase líquida e gasosa; Não devem ser tóxicos ou excessivamente estimulantes;  Não devem ser inflamáveis ou explosivos. 81

Com pon entes de um sistemas de RCV 

 refr ig eração d e   g r a n d e p o r t e     Sistemas d e 

De maneira similar funcionam também os grandes sistemas de refrigeração, como câmaras frigoríficas. O que difere os sistemas  pequenos dos de grande porte é o número de unidades compressoras, evaporadoras, de expansão e condensadoras envolvidas, que nestes últimos podem ser múltiplos, bem como o sistema de controle, que pode alcançar elevada complexidade.

82 

Com pon entes de um sistemas de RCV 

 refr ig eração d e   g r a n d e p o r t e     Sistemas d e 

83

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF