Aula-15 Elaboração de Orçamentos (1)
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Material para concursos na área de engenharia...
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Aula 15 Engenharia Civil p/ Polícia Científica-PE (Perito - Área 02) - Com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15
AULA 15: ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS SUMÁRIO
PÁGINA
1.
INTRODUÇÃO
2
2.
BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI)
7
3.
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
15
4.
ORÇAMENTO SINTÉTICO E ANALÍTICO
18
5.
ENCARGOS SOCIAIS
20
6.
SICRO
27
7.
QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS
53
8.
QUESTÕES COMENTADAS
60
9.
QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA
151
10.
GABARITO
179
11.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
180
Olá Pessoal, Esta é a aula de Elaboração de Orçamentos, assunto muito cobrado nas provas de concurso de engenharia. Em complemento a esta aula (15-1), apresento os detalhes do SINAPI, de forma pormenorizada. Bons estudos! 06028188425
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 1. INTRODUÇÃO Os orçamentos de obras públicas apresentam-se por meio de planilhas,
discriminadas
nos
seus
diversos
serviços
com
os
respectivos quantitativos, custos unitários e custos totais, e por uma parcela, em geral, percentual, denominada Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) ou Lucro e Despesas Indiretas (LDI), composta por itens percentuais. O custo total dos serviços acrescido da taxa de BDI resulta no preço global da obra. Em resumo, o orçamento de obra pública é composto pelos seguintes custos: serviços a serem executados, incluindo-se a mãode-obra e os respectivos encargos sociais, equipamentos e materiais; administração local (engenheiros, almoxarifes, vigias, mestres-deobra, encarregados, apontadores, entre
outros); mobilização e
desmobilização; elaboração dos projetos executivos e as built, conforme o caso; e despesas indiretas, agrupadas no BDI ou LDI, que inclui: os tributos incidentes ao empreendimento (PIS, COFINS e ISS); o rateio da administração central; despesas financeiras; garantia; risco; e lucro. A Tabela 1, abaixo, apresenta, de forma esquemática, a estrutura de uma planilha orçamentária de obra pública: Tabela 1: Estrutura de uma planilha orçamentária de obra pública 06028188425
Mobilização e Desmobilização Canteiro de Obras CUSTOS DIRETOS
Administração Local Serviços Discriminados Impostos
BONIFICAÇÕES E DESPESAS Administração Central INDIRETAS (BDI) Outros Lucro PREÇO FINAL
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(CUSTOS DIRETOS) X (1+BDI)
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 E a Tabela 2 apresenta uma planilha orçamentária sintética. Tabela 2 – Exemplo de uma planilha orçamentária sintética OBRA : XXX LOCAL: YYY
CONTRATADA: XYZ
ÁREA : 375 M² DATA: D/M/A ITEM
DISCRIMINAÇÃO
1
SERVIÇOS PRELIMINARES
01.01
RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO
01.02
BARRACO DA OBRA
01.03
PLACA DA OBRA
01.04
LOCAÇÃO DA OBRA
01.09
REMOÇÃO DE ENTULHO
01.10
ATERRO
01.11
CORTE
CUSTO
CUSTO
QUANTIDADE
UN
UNITÁRIO
TOTAL
300,00
M²
0,48
144,00
30,00
M²
105,75
3.172,50
6,00
M²
20,32
121,92
260,00
M²
0,85
221,00
4,80
M³
6,59
31,63
155,00
M³
9,62
1.491,10
85,00
M³
6,69
568,65
TOTAL ITEM 001
5.750,80
2
INFRAESTRUTURA
02.01
ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALAS ATÉ 2,00 M
97,00
M³
6,26
02.02
APILOAMENTO DE FUNDO DE VALAS
34,00
M²
2,89
98,26
02.03
REATERRO APILOADO DE VALAS
86,50
M³
7,71
666,92
02.04
ESTACA PRÉ-MOLDADA CONCRETO 20 T
360,00
ML
21,79
7.844,40
02.05
FORMA DE TÁBUA DE CEDRINHO PARA FUNDAÇÃO
136,00
M²
10,34
1.406,24
02.06
CONCRETO ESTRUTURAL TIPO B, FCK = 150 KGF/CM² - Fundações
88,00
M³
227,90
20.055,20
02.07
AÇO CA-50
2.620,00
KG
2,26
5.921,20
02.08
AÇO CA-60
2.205,00
KG
1,48
3.263,40
02.09
LASTRO DE CONCRETO MAGRO
1,70
M³
96,72
TOTAL ITEM 002
607,22
164,42 40.027,26
3
SUPERESTRUTURA
03.01
FORMA EM CHAPA COMPENSADA PARA CONCRETO ESTRUTURAL
291,00
M²
28,93
8.418,63
03.02
CONCRETO ESTRUTURAL TIPO B, FCK = 150 KGF/CM² - Estruturas
140,00
M³
243,28
34.059,20
. . .
. . .
. . .
. . .
. . .
. . .
19
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
19.01
QUADRO PARA CANETAS,CONFORME DETALHE
2,00
UN
334,74
669,48
19.02
EXAUSTOR AXIAL, D = 30 CM
1,00
UN
107,76
107,76
19.03
EXAUSTOR EÓLICO, CONFORME ESPECIFICAÇÃO
1,00
UN
301,98
301,98
19.04
SISTEMA ACOPLADO DE SEGURANÇA, CONFORME ESPECIFICAÇÃO
1,00
UN
1.135,73
1.135,73
19.06
ARMÁRIOS SOB BANCADAS,CONFORME DETALHE
860,76
19.07
MESA COM BANCOS EM CONCRETO APARENTE
19.08
BANCADA COMPLETA
19.09 19.10
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12,00
M²
71,73
5,00
UN
154,22
771,10
12,00
UN
698,57
8.382,87
GRAMA EM PLACAS
120,00
M²
3,48
417,60
LIMPEZA GERAL DA OBRA
374,00
M²
1,34
TOTAL ITEM 019 CUSTO TOTAL
195.535,09
BDI (30%)
58.660,53
TOTAL GERAL (REMUNERAÇÃO)
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501,16 13.148,44
254.195,62
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 O Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, de 2003, apresenta a seguinte estrutura de custos, que totalizam o Preço de Venda ou Preço Total:
Segue essa mesma estrutura apresentada de outra forma, no Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, DNIT (2003), reproduzido no Manual Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, ajustado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012 – LDO/2012 (Administração Local não faz parte do BDI) e art. 9º do Decreto 7.983/2013:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 De acordo com a LDO/2012 (Lei 12.465, de 12 de agosto de 2011), art. 125, § 7º e o Decreto 7.983/2013, art. 9º: “O preço de referência das obras e serviços de engenharia será aquele resultante da composição do custo unitário direto do sistema utilizado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas Indiretas - BDI, evidenciando em sua composição, no mínimo: I - taxa de rateio da administração central; II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado; III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e IV - taxa de lucro.“ (grifou-se) Os tributos de natureza direta e personalística são: Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). De acordo com a Resolução 114/10, do CNJ, art. 15: “A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou LDI), aplicada sobre o custo direto total da obra, deverá contemplar somente as seguintes despesas: a) Taxa de rateio da Administração Central; 06028188425
b) Taxa das despesas indiretas; c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS); e) Margem ou lucro.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como custo
direto,
salvo
em
condições
excepcionais
devidamente
justificadas.” Aproveita-se para apresentar demais conceitos que constam nesses mesmos manuais: - Custo direto dos serviços – representa a soma dos custos dos insumos
(equipamentos,
materiais
e
mão-de-obra,
inclusive
transportes) necessários à realização dos serviços de todos os itens da planilha. - Custos indiretos – Compreendem os itens A a G da fórmula acima. - Custo direto total – compreende a soma do custo direto dos serviços com os custos da instalação de canteiro e acampamento e das despesas de mobilização e desmobilização. - Canteiro e acampamento – denomina-se de canteiro e acampamento o conjunto de instalações destinadas a apoiar as atividades
de
construção.
Compreende
número
expressivo
de
elementos, com características bastante diferenciadas que, embora não se incorporem fisicamente ao empreendimento, representam parcela significativa do custo de investimento e, como tal, devem ser 06028188425
criteriosamente orçados. Não existem padrões fixos para esses tipos de instalações. Elas são
funções
do
porte
e
das
peculiaridades
do
empreendimento, das circunstâncias locais em que ocorrerá a construção e das alternativas tecnológicas e estratégicas para sua realização. -
Mobilização
e
desmobilização
-
a
mobilização
e
desmobilização são constituídas pelo conjunto de providências e Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 operações que o executor dos serviços tem que efetivar, a fim de levar seus recursos, em pessoal e equipamento, até o local da obra e, inversamente, para fazê-los retornar ao seu ponto de origem, ao término
dos
trabalhos.
A
mobilização
e
desmobilização
são,
essencialmente, operações de transportes.
2. BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI) O BDI é a relação entre o preço de venda ou preço final e o custo direto de uma obra. Seguem demais conceitos de BDI extraídos do relatório que acompanhou o Acórdão nº 325/2007-TCU-Plenário: “O Instituto de Engenharia conceitua BDI como ‘o resultado de uma operação matemática para indicar a margem que é cobrada do cliente
incluindo
logicamente
sua
todos
os
custos
remuneração
indiretos, pela
tributos,
realização
etc. de
e um
empreendimento’.1 André Luiz Mendes e Patrícia Reis Leitão Bastos definem BDI como a ‘taxa correspondente às despesas indiretas e ao lucro que, aplicada ao custo direto de um empreendimento (materiais, mão-deobra, equipamentos), eleva-o ao seu valor final’.2 O TCU, na Decisão 255/1999-Plenário, definiu o BDI ‘como um percentual aplicado sobre o custo para chegar ao preço de venda a ser apresentado ao cliente’.
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Compreendida como uma relação matemática entre os custos indireto e direto para formação do preço da obra, essa incidência pode ser explicitada pela seguinte fórmula:
Instituto de Engenharia. Metodologia de cálculo do orçamento de edificações – composição do custo direto e do BDI/LDI. Disponível em http://www.institutodeengenharia.org.br/IE_documentos.html. Acesso em 03/05/2006. 2 MENDES, André Luiz e BASTOS, Patrícia Reis Leitão. Um aspecto polêmico dos orçamentos de obras públicas: Benefícios e Despesas Indiretas (BDI). Revista do Tribunal de Contas da União. Brasília, v. 32, n.88, abr/jun 2001. 1
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PV CD 1 LDI onde PV = preço de venda; CD = custo direto; LDI = taxa de lucro e despesas indiretas.” De acordo com SARIAN (2009), o BDI corresponde ao valor das despesas indiretas e do lucro da empresa. É usualmente expresso em forma percentual e estabelecido como fator multiplicador que, aplicado ao valor total do custo direto, fornece o preço final da obra. Segundo o mesmo autor, o ideal é que apenas despesas indiretas proporcionais ao custo total de execução ou ao preço final, além do lucro, estejam no BDI. Para as demais despesas indiretas que podem ser estimadas sem a utilização de percentuais é recomendável
que
sejam
especificadas
na
própria
planilha
orçamentária. A uma, pela transparência do orçamento; a duas, pela facilidade no gerenciamento dos aditivos; e a três, pela diminuição do risco de cobrança de valores em duplicidade. De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, DNIT (2003), reproduzido no Manual Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, que denomina BDI de LDI:
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Vale a pena repetir a estrutura de custos adotada pelo DNIT, ajustada pela LDO/2012 e Decreto 7.983/2013:
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Os itens relacionados na composição de BDI são conceituados pelo SICRO conforme a seguir: - ISS (Imposto sobre serviços) - É um tributo municipal; assim sendo, sua alíquota não é a mesma para todo o País. Ela varia, conforme o Município, desde aqueles que isentam a construção civil do tributo até os que a taxam com percentuais, que variam na faixa de 2,0% a 5,0% sobre o valor da obra. Tendo em vista essa circunstância, o SICRO adota alíquota média de 3,5%, para fazer face a esta despesa. Entretanto, cabe ao projetista, por ocasião da elaboração de um orçamento real, relativo a uma obra bem definida, verificar a alíquota real de ISS a ser paga. - Administração Central - Cada operação que o executor realiza deve absorver uma parcela dos custos relativos à sua 06028188425
administração central. Tais custos envolvem, entre outros: honorários de diretoria, despesas comerciais e de representação, administração central de pessoal, administração do patrimônio, aluguéis da sede, comunicações,
materiais
de
expediente,
treinamento
e
desenvolvimento tecnológico, viagens do pessoal lotado na sede etc., É um valor extremamente difícil de ser determinado por via analítica, pois depende do porte da empresa, de sua estrutura organizacional, de sua política de negócios e, ainda, do volume de obras que está Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 realizando, ou seja, da composição do seu faturamento, sobre o qual recai este ônus. -
Administração
–
Local
Compreende
o
conjunto
de
atividades realizadas no local do empreendimento pelo executor, necessárias à condução da obra e à administração do contrato. É exercida por pessoal técnico e administrativo, em caráter de exclusividade. Seu custo é representado pelo somatório dos salários e encargos dos componentes da respectiva equipe, que inclui pessoal de serviços gerais e de apoio. A administração local deve exercer certo número de atividades básicas, que são: Chefia da Obra, Administração do Contrato, Engenharia e Planejamento, Segurança do Trabalho, Produção, Manutenção de Equipamento, Gestão de Materiais, Gestão de Recursos Humanos, Administração da Obra. Despesas Diversas: veículos leves para transporte de pessoal, combustível e manutenção; energia elétrica para iluminação pública e domiciliar; cópias xerográficas e heliográficas; telefonemas; telex; fotografias; fax; material de escritório; medicamentos; consultoria externa; aluguéis; segurança: polícia e vigilância; seguro saúde. -
Custos
–
Financeiros
Resultam
da
necessidade
de
financiamento da obra por parte do executor, que ocorre quando os desembolsos mensais acumulados forem superiores às receitas 06028188425
acumuladas.
Tais
custos
são
calculados
como
um
percentual
equivalente à taxa de juros básicos do Banco Central (SELIC), aplicado sobre o preço de venda menos a margem, durante um mês. As despesas financeiras decorrentes de inadimplência do contratante,
por
serem
eventuais,
não
podem
ser
consideradas na elaboração dos custos referenciais do DNIT.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 E por fim, a fórmula adotada no relatório que acompanhou o Acórdão nº 325/2007-TCU-Plenário: 1 AC / 1001 LDI
DF / 1001 R / 1001 L / 100 x100 1 I 1 100
Onde: AC = taxa de rateio da Administração Central; DF = taxa das despesas financeiras; R = taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; I = taxa de tributos; L = taxa de lucro. Verifica-se que os itens Administração Central (AC), Despesas Financeiras (DF), Risco, Seguro e Garantia (R), e o Lucro (L), encontram-se no numerador, por incidirem sobre o valor total dos demais custos previstos analiticamente na planilha e que o item Tributos (I) encontra-se no denominador, por incidir sobre o valor total resultante da incidência dos itens previstos no numerador sobre os demais custos. Isso se explica porque os tributos recaem sobre o valor final da nota fiscal, ou seja, sobre o valor total. 06028188425
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, atual LDO/2012 (Lei 12.465, de 12 de agosto de 2011), traz no § 7º do art. 125 os itens que devem compor o BDI: “O preço de referência das obras e serviços de engenharia será aquele resultante da composição do custo unitário direto do sistema utilizado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas Indiretas - BDI, evidenciando em sua composição, no mínimo: I - taxa de rateio da administração central; Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado; III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e IV - taxa de lucro.“ (grifou-se) Esse mesmo texto encontra-se no art. 9º do Decreto 7.983/2013. Os tributos de natureza direta e personalística são: Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Além disso, a administração do canteiro de obras, considerada como Administração Local, deve fazer parte do custo direto para não causar distorções, pois se esse item estiver percentualmente previsto no BDI, e se ocorrerem aditivos, pode ocorrer uma desproporção entre a elevação do preço do item Administração Local e o acréscimo de quantidade de determinado serviço, por exemplo. Suponhamos que houve a troca de um equipamento mais barato por outro mais caro, com a mesma complexidade de instalação. Se a Administração Local estiver no BDI, prevista percentualmente, seu valor irá aumentar proporcionalmente ao aumento de valor do contrato, em desfavor do contratante, pois não houve qualquer alteração no seu custo.
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De acordo com a Resolução 114/10, do CNJ, art. 15: “A taxa de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI ou LDI), aplicada sobre o custo direto total da obra, deverá contemplar somente as seguintes despesas: a) Taxa de rateio da Administração Central; b) Taxa das despesas indiretas;
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 c) Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; d) Taxa de tributos (Cofíns, Pis e ISS); e) Margem ou lucro. Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como custo
direto,
salvo
em
condições
excepcionais
devidamente
justificadas.” O Acórdão TCU 2622/2013-Plenário definiu faixas aceitáveis para valores de taxas de BDI específicas para cada tipo de obras pública e para a aquisição de materiais e equipamentos relevantes, com utilização de critérios contábeis e estatísticos, assim como controle da representatividade das amostras selecionadas. Seguem os valores definidos por este acórdão: VALORES DO BDI POR TIPO DE OBRA 1ºQuartil
Médio
3º Quartil
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
20,34%
22,12%
25,00%
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS
19,60%
20,97%
24,23%
CONSTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E CONSTRUÇÕES CORRELATAS
20,76%
24,18%
26,44%
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
24,00%
25,84%
27,86%
OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS
22,80%
27,48%
30,95%
TIPOS DE OBRA
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BDI PARA ITENS DE MERO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
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1º QUARTIL
MÉDIO
3º QUARTIL
11,10%
14,02%
16,80%
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Além desses valores, o referido acórdão definiu os seguintes percentuais detalhados, que compõem o BDI: ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
SEGURO + GARANTIA
RISCO
1ºQuartil
Médio
3º Quartil
1º Quartil
Médio
3º Quartil
1º Quartil
Médio 3º Quartil
DE
3,00%
4,00%
5,50%
0,80%
0,80%
1,00%
0,97%
1,27%
1,27%
DE FER-
3,80%
4,01%
4,67%
0,32%
0,40%
0,74%
0,50%
0,56%
0,97%
CONSTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E CONS-TRUÇÕES CORRE-LATAS
3,43%
4,93%
6,71%
0,28%
0,49%
0,75%
1,00%
1,39%
1,74%
CONSTRUÇÃO DE MANUNTEÇÃO DE ESTAÇÕES E RE-DES DE DISTRIBUI-ÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
5,29%
5,92%
7,93%
0,25%
0,51%
0,56%
1,00%
1,48%
1,97%
OBRAS PORTUÁ-RIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS
4,00%
5,52%
7,85%
0,81%
1,22%
1,99%
1,46%
2,32%
3,16%
TIPOS DE OBRA CONSTRUÇÃO EDIFÍCIOS CONSTRUÇÃO RODOVIAS E ROVIAS
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DESPESA FINANCEIRA
LUCRO
1ºQuartil
Médio
3º Quartil
1º Quartil
Médio
3º Quartil
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
0,59%
1,23%
1,39%
6,16%
7,40%
8,96%
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS
1,02%
1,11%
1,21%
6,64%
7,30%
8,69%
CONSTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E CONSTRUÇÕES CORRELATAS
0,94%
0,99%
1,17%
6,74%
8,04%
9,40%
TIPOS DE OBRA
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 CONSTRUÇÃO DE MANUTEN-ÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENER-GIA ELÉTRICA
1,01%
1,07%
1,11%
8,00%
8,31%
9,51%
OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍ-TIMAS E FLUVIAIS
0,94%
1,02%
1,33%
7,14%
8,40%
10,43%
BDI PARA ITENS DE MERO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARCELA DO BDI
1ºQuartil
Médio
3º Quartil
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
1,50%
3,45%
4,49%
SEGURO + GARANTIA
0,30%
0,48%
0,82%
RISCO
0,56%
0,85%
0,89%
DESPESA FINACEIRA
0,85%
0,85%
1,11%
LUCRO
3,50%
5,11%
6,22%
Este acórdão também estabeleceu percentuais de referência para análise do impacto esperado para os itens associados à Administração Local no valor total do orçamento: Percentual de Administração Local inserido no Custo Direto
1º Quartil
Médio
3º Quartil
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
3,49%
6,23%
8,87%
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS
1,98%
6,99%
10,68%
COSNTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E CONSTRUÇÕES CORRELATAS
4,13%
7,64%
10,89%
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
1,85%
5,05%
7,45%
OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS
6,23%
7,48%
9,09%
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3. COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS Lembrem-se de que o entendimento do projeto básico não se limita somente ao art. 6º, mas também ao restante da Lei nº Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 8.666/93, em especial o art. 7º, que estabelece, dentre outros comandos, que todos os preços unitários devem estar amparados pelas respectivas composições de custo unitário e veda a previsão de quantidades planilhadas que não correspondam aos respectivos projetos básico/executivo. Os custos unitários dos serviços são obtidos a partir das suas respectivas composições, as quais são constituídas pela combinação dos coeficientes de consumo unitário dos insumos (material, mão-deobra e equipamentos) que integram o respectivo serviço. O valor do custo unitário do serviço resulta do somatório das multiplicações dos coeficientes de consumo dos seus insumos pelos correspondentes custos unitários, incluindo os encargos sociais da mão-de-obra, conforme a tabela 3 a seguir: Tabela 3: Composição de custo unitário Alvenaria de bloco cerâmico com 10 cm de largura e espessura da Unidade: m 2 junta de 10 mm Descrição Coeficiente Unidade Custo Unitário Custo Total Cimento 2,002 kg 0,40 0,80 Areia 0,013 m3 20,00 0,26 Cal 2,002 kg 0,31 0,62 Bloco cerâmico 10 x 20 x 20 25 un 0,15 3,75 Pedreiro 0,8 h 6,16 4,93 Servente 0,866 h 4,10 3,55 Betoneira 0,008 h 3,08 0,02 Custo unitário do serviço (R$): 13,93 06028188425
Os coeficientes de consumo dos insumos são obtidos por meio de apropriações resultantes da experiência de cada uma das empresas do ramo da construção ou por meio dos sistemas referenciais ou publicações especializadas, tais como Sinapi, Sicro2, TCPO (Tabelas de Composições de Preços e Orçamentos) da Editora PINI, entre outras. A mão de obra é representada pelo consumo de horas ou fração de horas de trabalhadores para a execução de uma determinada unidade
de
serviço
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multiplicada
pelo
custo
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horário
de
cada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 trabalhador. O custo horário é o salário/hora do trabalhador acrescido dos encargos sociais. Os equipamentos são representados pelo número de horas ou fração de horas necessárias para a execução de uma unidade de serviço, multiplicado pelo custo horário do equipamento. Na tabela 3, o único equipamento utilizado é a betoneira. A forma de composição de custo unitário da Tabela 3, acima, em que os coeficientes de consumo/produtividade referem-se à unidade de serviço, no caso o m2, é adotada pelo SINAPI e pela PINI. O SICRO2 adota outra forma de composição, em que os coeficientes referem-se à unidade horária (h), conforme consta na composição da Tabela 4, a seguir: Tabela 4: Composição de custo unitário do Sicro2
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A existência das composições dos custos unitários não só importa para o cumprimento da lei (art. 7º, §2º, inciso II), mas permite que se saiba o que se levou em conta para a obtenção dos preços a serem contratados. Cabe ressaltar que a elaboração dessas composições requer um projeto detalhado, com todas as informações possíveis a respeito da obra a ser executada.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Percebam que para se obter o preço unitário, divide-se o custo horário de execução (R$ 2.684,90), pela produção da equipe (320 m3), obtendo-se R$ 8,39/m3. Em seguida, aplica-se o LDI, de 27,84%, resultando no preço unitário de R$ 10,73/m3. Veremos mais sobre as composições do SICRO no capítulo 7, específico sobre esse assunto. De acordo com o art. 13 da Resolução 114/10, do CNJ, “deverão fazer parte da documentação que integra o orçamento-base no procedimento licitatório: a) composições de custo unitário dos serviços utilizadas no cálculo do custo direto da obra; (...)” E de acordo com o art. 14 da mesma resolução: “Os editais de licitação deverão exigir que as empresas licitantes apresentem os seguintes elementos: a) composições unitárias dos custos dos serviços de todos os itens da planilha orçamentária; b) composição da taxa de BDI; c) composição dos encargos sociais.” 06028188425
4. ORÇAMENTO SINTÉTICO E ANALÍTICO Um exemplo de orçamento sintético está na planilha apresentada na Tabela 1 da nossa Introdução, que contém a listagem de itens e/ou serviços, com as respectivas quantidades e preços unitários. Outro exemplo está no trecho de uma planilha orçamentária, abaixo:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Tabela 5: Trecho de uma planilha orçamentária: demonstração das quantidades e dos preços unitários: ITEM
DISCRIMINAÇÃO
UNID.
QUANT.
CUSTO UNITÁRIO
CUSTO TOTAL
1 SERVIÇOS PRELIMINARES m2
300,00
0,48
144,00
m
2
160,00
13,93
2.228,80
1.3 Placa da Obra
m
2
6,00
20,32
121,92
1.4 Locação da Obra
m2
260,00
0,85
221,00
1.5 Remoção de Entulho
m3
4,80
6,59
31,63
1.6 Aterro
m3
155,00
9,62
1.491,10
3
85,00
6,69
568,65
1.1 Raspagem e Limpeza do Terreno 1.2 Muro de Alvenaria
1.7 Corte
m
TOTAL DO ITEM 1
4.807,10
Percebam que o orçamento sintético é obrigatório no edital, conforme o Art. 40, § 2o, II da Lei 8.666/93. O orçamento analítico contempla as composições dos custos e/ou preços unitários dos itens do orçamento. Por exemplo, o item 1.2 acima seria acompanhado pela respectiva composição do seu custo unitário, conforme a seguir: Tabela 6: Composição de Custo Unitário Alvenaria de bloco cerâmico com 10 cm de largura e espessura da Unidade: m 2 junta de 10 mm Descrição Coeficiente Unidade Custo Unitário Custo Total Cimento 2,002 kg 0,40 0,80 3 Areia 0,013 m 20,00 0,26 Cal 2,002 kg 0,31 0,62 Bloco cerâmico 10 x 20 x 20 25 un 0,15 3,75 Pedreiro 0,8 h 6,16 4,93 Servente 0,866 h 4,10 3,55 Betoneira 0,008 h 3,08 0,02 Custo unitário do serviço (R$): 13,93 06028188425
Lembrem-se que, de acordo com o inciso II do § 2º do art. 7º da Lei nº 8.666/93, as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários. Ou seja, o orçamento Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 analítico é imprescindível para a realização da licitação de obra pública. 5. ENCARGOS SOCIAIS Os encargos sociais são encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas ou resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores, representados por uma parcela percentual que pode variar de acordo com a região e com as peculiaridades da obra. Os encargos sociais dividem-se em três níveis: encargos básicos e obrigatórios;
encargos
incidentes
e
reincidentes;
e
encargos
complementares. De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, do DNIT, 2003, os encargos sociais são divididos em 4 (quatro) grupos: - Grupo A: neste grupo estão incluídas as obrigações, que incidem diretamente sobre a folha de pagamento e que são regulamentadas de acordo com a legislação. - Grupo B: neste grupo são considerados os dias em que não há prestação de serviço, mas que o funcionário tem direito de receber sua remuneração. Sobre estes dias incidem também os encargos do grupo A. - Grupo C: neste grupo estão os encargos pagos diretamente aos 06028188425
empregados e, assim sendo, os que não incidem sobre eles os encargos do Grupo A. - Grupo D: neste grupo estão os encargos referentes à incidência sobre outros encargos: incidência do Grupo A sobre B e incidência de multa do FGTS sobre o 13° salário.
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Percebam que o grupo C refere-se à dispensa do funcionário. Os valores mencionados na tabela acima referem-se à uma taxa de rotatividade média adotada pelo SICRO de 9 meses, para 95% dos empregados, conforme se demonstra adiante. Esse prazo médio varia de empresa para empresa. Portanto, verifica-se que os encargos são variáveis conforme as peculiaridades da empresa.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Os encargos acima relacionados referem-se ao profissional horista, que se encontra previsto nas composições de custos unitários dos serviços. Já os mensalistas, representados, por exemplo, pelos profissionais da Administração Local da obra, cuja remuneração não está diretamente relacionada à quantidade de serviços executados, não incide nos encargos o repouso semanal remunerado, feriados, auxílio-enfermidade, licença-paternidade e outros. Com isso, os encargos sociais dos mensalistas são menores que os dos horistas, conforme se vê no cabeçalho da composição do SINAPI a seguir:
Sobre o custo da mão de obra podem incidir também os seguintes encargos:
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A parte principal dos encargos sociais está apresentada acima. Nas próximas páginas desse capítulo apresento a memória de cálculo dos percentuais do Grupo B, C e D, para quem tiver interesse em compreender melhor os detalhes desses grupos. Senão, vocês podem 06028188425
pular para o próximo capítulo. Afinal, Memória de Cálculo do Grupo B - primeiramente, calculam-se as horas efetivamente trabalhadas por ano de acordo com os seguintes parâmetros:
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- das horas trabalháveis por ano, devem ser descontados os dias não
trabalhados,
previstos
pela
legislação,
(conforme
abaixo
indicado) para se obter os dias efetivamente trabalhados:
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- Cálculo das horas correspondentes aos dias não trabalhados:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Cálculo dos percentuais do Grupo B:
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Memória de Cálculo do Grupo C:
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Memória de Cálculo do Grupo D:
6. SICRO – SISTEMA DE CUSTOS RODOVIÁRIOS O SICRO é um sistema de cálculo dos custos unitários dos insumos 06028188425
e
serviços
necessários
à
execução
das
obras
de
construção,
restauração e sinalização rodoviária e dos serviços de conservação rodoviária e foi desenvolvido para servir como referencial de custos para as licitações de obras rodoviárias. Assim que abrimos o arquivo do SICRO com as tabelas de preços referenciais, aparece a seguinte tela:
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Além disso, os preços dos insumos (mão de obra, materiais e equipamentos) são pesquisados mensalmente nas capitais dos estados. Os preços são apresentados com abrangência estadual e regional, conforme a seguir:
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Percebam que vocês podem escolher para verificar os preços referenciais da região Norte ou do estado do Amazonas. Os preços Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 dos estados são os pesquisados nas capitais e os regionais são estabelecidos pelos seguintes critérios: - Materiais e Equipamentos: menor preço pesquisado entre os estados da Região; - Mão de obra: maior piso salarial da região pesquisada, resultante de
Convenção
Coletiva
de
Trabalho.
Para
as
categorias
não
contempladas nas Convenções de Trabalho, realiza-se pesquisa salarial e adota-se o valor médio. Vejamos mais detalhes sobre a pesquisa de preços do SICRO. 6.1. Custos Unitários dos Insumos 6.1.1. Custos da Mão-de-obra A coleta dos custos da mão-de-obra deve ser feita, em todos os estados, através de: - Pisos salariais acordados nas Convenções Coletivas de Trabalho, celebradas entre os Sindicatos dos Trabalhadores e Patronais, da Construção Pesada e, na ausência desta, no da Construção Civil. - Para as categorias não contempladas nas Convenções Coletivas, realiza-se pesquisa dos valores médios praticados, obtidos junto aos sindicatos regionais ou em outras fontes. - Sugere-se frequência anual mínima para as revisões de 06028188425
rotina,
podendo
haver
pesquisas
intermediárias
caso
ocorrem
mudanças significativas no mercado de mão de obra. O estabelecimento do salário ocorre da seguinte forma: - Para as categorias de serventes e operários qualificados, que têm o piso básico determinado nas convenções coletivas de trabalho, são adotados, para a região, o maior valor encontrado nos diversos estados que o compõem, conforme vimos anteriormente.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Para as demais categorias devem ser calculados pela fórmula:
- Padrões salariais das principais categorias das regiões que compõem o SICRO2:
O custo da mão de obra é calculado pelo SICRO considerando todo o trabalho desenvolvido em horas normais. Não serão incluídos no sistema os cálculos do custo da mão-de-obra em horas extraordinárias e em trabalho noturno. Lembrem-se que sobre os salários pesquisados incidem os encargos sociais, que estudamos no Capítulo 5 desta aula. 06028188425
Além dos encargos sociais, devem ser feitas as seguintes observações com referências a outros custos que incidem sobre a mão-de obra, a seguir relacionados, que foram intitulados de ADICIONAL À MÃO-DE-OBRA, pois são diretamente proporcionais à mão-de-obra empregada.
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Percentuais correspondentes aos itens acima relacionados: - Equipamento de Proteção Individual: Percentual mínimo de equipamento de proteção individual de segurança sobre a mão-deobra é de 1,12%. - Transporte: - percentual do transporte em relação ao salário médio: 6,8% - participação dos empregados de acordo com art. 9, inciso I, do decreto 95.247/87 = 6% - percentual de dedução fiscal de acordo com instrução do MAJUR de 1996 = 25% Transporte = [0,068 x (1-0,06)] X ( 1-0,25) X 100% = 4,79% - Alimentação: - percentual do custo médio de alimentação em relação ao 06028188425
salário médio - 16% - percentual da participação máxima do trabalhador permitida de acordo com a Lei 6.321, de 14 de abril de1976 - 20% - percentual de dedução fiscal (instrução do MAJUR de 1996) 25% Alimentação = [0,16 x (1-0,20) ] X (1-0,25) X 100% = 9,60% - Ferramentas Manuais Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - percentual sobre a mão-de-obra do custo com ferramentas manuais, necessária a execução de determinados serviços, é de 5,00%.
6.1.2. Custo dos Materiais Os custos dos materiais devem corresponder aos preços de aquisição dos materiais levantados pela pesquisa e que atendem às seguintes condições: - Se refiram a preços para condições de pagamento à vista; - Contenham toda a carga tributária que sobre eles incide; Nos
estados
onde
se
realizam
pesquisas,
são
coletadas
informações de preço para cada material, em pelo menos três estabelecimentos. estabelecimentos
São
considerados
comerciais
como
credenciados,
informantes
os
preferencialmente
atuando no comércio atacadista, que comercializem regularmente os materiais pesquisados e que sejam expressivos para o comércio local. 06028188425
Para os estados onde não seja possível a pesquisa de um item, deve ser considerado o preço unitário estimado para a região. O SICRO buscará aumentar o tamanho das amostras de coleta de preços de materiais e equipamentos (ideal: mínimo de três preços de cada item) ou, na impossibilidade, utilizará preços colhidos por outras entidades, reconhecidamente idôneas, como aferidores das reais condições de mercado, permitindo, ainda, que se alcance leque de ofertas mais amplo que não está sendo atingido pelas pesquisas.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Os preços dos materiais, levantados pelo sistema de coleta, não incluem fretes para seu transporte até o local da obra, uma vez que estes se destinam à inclusão nas tabelas do SICRO2, para uso genérico e não para o caso de qualquer obra em particular. O engenheiro de custos, ao elaborar um orçamento específico, deve utilizar composições de transporte comercial, para levar em conta o custo desse deslocamento. Os preços dos materiais betuminosos são os acompanhados e divulgados pela Agência Nacional do Petróleo – ANP, de acordo com a Portaria 349, de 6/3/2010, do DNIT, conforme o art. 1º, que diz: “Art. 1º - Todos os materiais betuminosos necessários às obras ou serviços rodoviários do DNIT financiadas com Recursos Ordinários do Tesouro serão inseridos nas planilhas de quantidade de projetos e de planos de trabalho, para aquisição pela empresa contratada, com os preços definidos pelo acompanhamento de preços regionais de distribuição de asfaltos, realizado pela Agência Nacional do Petróleo – ANP, acrescidos das respectivas alíquotas de ICMS e com LDI de 15% (quinze por cento).” (grifei)
6.1.3. Custo dos Equipamentos O custo horário de um equipamento é a soma dos custos de propriedade, manutenção e operação referidos à unidade de 06028188425
tempo (hora). - Custo de Propriedade - Depreciação - Custo de Oportunidade do Capital - Seguros e impostos - Custo de Manutenção - Reparos em geral Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Material rodante / pneus - Partes de desgaste (bordas cortantes, dentes de caçamba, ferramenta de penetração no solo,entre outras) - Custo de Operação - Combustível - Filtros e lubrificantes - Mão-de-obra de Operação
6.1.3.1. Custo de Propriedade a) Depreciação Relativamente
à
parcela
de
depreciação,
o
valor
correspondente depende do valor de aquisição do equipamento e seu valor residual (ao final da vida útil) e da vida útil do equipamento. O modelo adotado pelo SICRO2 é o método da linha reta, que se traduz na seguinte formulação:
Sendo:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Para o valor de aquisição é considerado o preço à vista, acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e embalagem. Serviços extras como supervisão de montagem, garantia, assistência técnica, peças de reposição, etc, não deverão ser incluídos no preço dos equipamentos. Eventuais bonificações praticadas pelo fabricante ou distribuidor autorizado, como desconto por quantidade ou qualquer outra mensurável em dinheiro, deverão ser utilizadas visando melhor aproximar o preço coletado com o realmente cobrado pelo estabelecimento. Nos
estados
onde
se
realizam
pesquisas,
são
coletadas
informações de preço, preferencialmente, junto aos representantes autorizados. Caso não exista representação local, são considerados os preços cobrados pelos fabricantes, ou seus distribuidores nacionais acrescido do respectivo custo de frete até a capital do estado. O valor residual é obtido por meio de pesquisa de mercado de máquinas usadas, nas praças do Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, o SICRO pode adotar valores percentuais, obtidos por pesquisa, em relação ao valor de cada tipo de equipamento novo, conforme a seguir: Valor Residual Tipo de Equipamento
(%)
Caminhão Basculante
20
Distribuidor de Agregados
10
Escavadeira Hidráulica
20
Motoscraper
15
Rolo Compactador Pé de Carneiro Vibratório
10
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A vida útil é obtida por pesquisa junto a fabricantes, usuários e publicações especializadas. A vida útil é influenciada tanto pelas Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 condições de manutenção como pelas condições de trabalho. O SICRO2 considera as três condições de trabalho: Leves, Médias e Pesadas. Contudo, as composições de custos levam em conta os custos
horários
dos
equipamentos
trabalhando
em
condições
médias. Segue um trecho da tabela adotada pelo SICRO2:
b) Custo de Oportunidade de Capital Dentre
os
diferentes
itens
tradicionais
que
compõem
a
estrutura de custos de construção encontram-se os juros sobre o capital imobilizado
para o desenvolvimento da atividade. Eles
representam o custo, incorrido pelo empresário, pelo fato de aplicar, num negócio específico, seu capital próprio ou o capital captado de 06028188425
terceiros. No que diz respeito aos juros relativos ao capital aplicado em
equipamentos,
existem
duas
alternativas
de
imputação.
Tradicionalmente, eles são imputados diretamente no cálculo do custo horário do equipamento. Outra forma de fazê-lo, seria computar seu valor agregado ao resultado da operação global, ou seja, remetê-los ao LDI. Embora a forma tradicional de cálculo apresente algumas vantagens, dentre as quais a principal é a maneira simples como se efetua seu cálculo, optou-se por incluir
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 essa parcela de custo no LDI, ou seja, a margem de lucro prevista é que deve remunerar o custo do capital investido em equipamento de construção.
c) Seguros e Impostos Regra geral, devido ao alto custo envolvido, os grandes frotistas de equipamentos não fazem seguro de todos seus equipamentos em companhias seguradoras, a não ser em casos especiais. Eles próprios bancam os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de maior porte são raros. Já com relação aos veículos o procedimento é distinto. A porcentagem dos que são segurados tende a crescer, mas é muito variável de empresa para empresa. O SICRO2 considera, a título de Seguros e Impostos, somente o IPVA e o Seguro Obrigatório necessário para a regularização do veículo. O IPVA, (Imposto de Propriedade de Veículos Auto Motores), imposto estadual relativo a licenciamento de veículos, varia com a idade do mesmo, segundo regras próprias para cada Estado, além do Seguro Obrigatório, ligado a ele, seriam os únicos valores a serem considerados nessa rubrica, totalizando incidência total de 2,5% 06028188425
sobre o investimento médio em veículos.
6.1.3.2. Custo de Manutenção Os custos horários de manutenção utilizados pelo SICRO 2 são obtidos através da expressão:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Sendo:
Os valores do coeficiente k, variáveis para cada modalidade de equipamento e em função da qualificação/habilidade dos operadores e das condições de trabalhos, estão, com base em modelos dos fabricantes, tabelados pelo SICRO. Os custos de manutenção incluem materiais e mão de obra necessários para execução dos reparos em geral, material rodante ou pneus e materiais especiais de desgaste. Admite-se, como premissa dos cálculos de custo, que o equipamento será operado razoavelmente e terá bom atendimento para sua manutenção. Na tabela a seguir são apresentados os valores de K de alguns equipamentos calculados pelo SICRO: Tipo de Equipamento
Coeficiente K
Caminhão Basculante
0,90
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Distribuidor de Agregados Rebocável
0,50
Escavadeira Hidráulica
0,90
Motoscraper
0,90
Rolo Compactador Pé de Carneiro Vibratório
0,80
6.1.3.3. Custo de Operação a) Combustível Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Com base em pesquisas em Manuais de Fabricantes e Revistas Técnicas especializadas, o SICRO2 adotou as seguintes taxas de consumo específico de combustíveis, valores esses que incluem as despesas com lubrificantes s filtros:
Para os equipamentos a gasolina, elétricos ou a álcool, as taxas de consumo adotadas são as seguintes:
b) Filtros e Lubrificantes O SICRO2 adota para os motores a óleo diesel, acréscimo de 20% sobre o custo de combustível, para incluir as despesas de óleos lubrificantes e filtros, e para motores a gasolina, acréscimo de 10%. c) Mão de Obra de Operação No custo horário da mão-de obra de operação devem ser incluídos o salário horário dos motoristas e operadores, os encargos 06028188425
sociais e o adicional à mão de obra.
6.1.4. Custo de Transporte O SICRO considera dois tipos de transporte: local e comercial. a) Transporte Local
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Os transportes locais são aqueles realizados no âmbito da obra para o deslocamento dos materiais necessários á execução das diversas etapas de serviço. A produção do equipamento de transporte depende do tipo de Rodovia e da distância percorrida, as quais irão determinar a velocidade média de trajeto. A produção, também, é dependente dos tempos gastos em manobras para carga e descarga e dos tempos de carga e descarga. A produção horária de um caminhão é dada pela expressão:
Onde:
Vemos que a questão está exatamente de acordo com o que vimos, ou seja, com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, 06028188425
de 2003. Correta.
b) Transporte Comercial São aqueles relativos ao deslocamento de materiais que vêem de fora dos limites da obra. Esse tipo de transporte é feito, geralmente, com caminhão carroceria, a não ser no caso de brita e areia cujo transporte comercial é feito em caminhão basculante. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Para o cálculo do preço do transporte, devido às longas distâncias, despreza-se a parcela fixa relativa a manobras, carga e descarga. Para o caso particular do cimento a granel, a prática no comércio é a do fornecimento CIF, isto é, a Fábrica entrega o cimento na Central de Concreto do comprador. Portanto, o transporte já está incluído no preço do material, logo não é aqui considerado.
c) Transporte de Material Betuminoso O transporte de material betuminoso é regulado pela Instrução de Serviço nº 2, de 18/1/2011, do DNIT, a qual prevê equações tarifárias que distinguem, por um lado, o transporte do material a quente e a frio e, por outro, o tipo de revestimento da rodovia em que este se realiza, a saber: rodovia com revestimento asfáltico, rodovia com revestimento primário e rodovia em leito natural.
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6.2 – Composições de Custos Unitários Até aqui vimos como são estabelecidos os preços dos insumos necessários para a execução dos serviços rodoviários. Agora, para a obtenção do preço unitário do serviço, é necessário relacionar os insumos. Para tanto, apresento a vocês, nos parágrafos seguintes, as principais premissas adotadas pelo SICRO para a montagem das suas composições.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Na maior parte dos casos, os serviços de construção são realizados por grupos de equipamentos de diferentes tipos, que trabalham em conjunto constituindo o que usualmente se denomina equipe mecânica ou patrulha. Do fato de ter cada um desses equipamentos, nas condições em que trabalha, uma determinada produção efetiva, resulta a necessidade de se dimensionar a quantidade dos diferentes tipos de equipamentos de forma a maximizar
a
produção
da
patrulha.
Isso
é
usualmente
denominado otimização do equilíbrio interno da patrulha. Obter-se-á
sempre
maior
economicidade
no
trabalho
da
patrulha quando o equipamento escolhido para comandar seu ritmo for aquele de maior custo horário. Outro ponto a ser observado é o que se refere à determinação da incidência dos insumos na composição, que é a quantidade de determinado insumo, necessária à realização de uma unidade de produção. A
"produção
efetiva"
traduz
a
quantidade
de
serviço
produzido pelo equipamento por hora de operação efetiva. Os equipamentos, em geral, realizam operações repetitivas, ou seja, trabalham em ciclos. Entende-se por ciclo o conjunto de ações ou movimentos que o equipamento realiza desde sua partida, de uma determinada situação, até seu retorno a uma situação semelhante, 06028188425
que marca o início de um novo ciclo. O tempo decorrido entre as duas situações é denominado “duração do ciclo” ou “tempo total do ciclo”, que determina um intervalo, durante o qual o equipamento em questão realiza certa quantidade de serviço. Para
o
estabelecimento
do
equilíbrio
da
patrulha,
o
equipamento principal trabalha sem parar, ou seja, em 100% do tempo ele é operativo, e os demais equipamentos, com velocidade de produção distinta, precisam esperar por tempo determinado, a cada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 ciclo,
para
também
produzir.
Com
isso,
esses
equipamentos
apresentam parcela do tempo improdutivo. Durante a hora operativa, o equipamento está operando normalmente, sujeito às restrições que são levadas em conta quando se aplica o fator eficiência. Na hora improdutiva, o equipamento está parado, com o motor desligado, aguardando que o equipamento que comanda a equipe permita-lhe operar. Em conseqüência desses conceitos, o custo horário operativo é calculado somando-se os custos horários de depreciação, operação,
manutenção
e
mão-de-obra.
O
custo
horário
improdutivo é igual ao custo horário da mão-de-obra. Não se consideram os outros custos, pois se admite que estes ocorram somente ao longo da vida útil, expressa em horas operativas. O coeficiente de utilização produtivo é o quociente de divisão da produção da equipe pela produção de cada tipo de equipamento e é sempre menor ou igual a 1. O coeficiente de utilização improdutiva é obtido por diferença. Está ficando complicado, né pessoal? Mais à frente apresentarei uma composição do SICRO2 para aplicarmos os conceitos aqui apresentados, de forma a simplificar a compreensão. A produção das equipes mecânicas corresponde sempre à de seu equipamento principal.
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Esta produção pode ser determinada por métodos teóricos, que levam em conta as características de catálogo do equipamento ou por meio
de
métodos
empíricos,
que
implicam
medições
feitas
diretamente no campo.
6.2.1. Método Teórico
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Conforme vimos anteriormente, a produção da patrulha é a do seu equipamento principal, que é calculada por meio de fórmulas, as quais levam em conta uma série de variáveis intervenientes, que são função das características do equipamento e do serviço que este realiza, bem como alguns fatores de correção: - fator de eficiência - fator de conversão - fator de carga
a) Fator de Eficiência: É a relação entre o tempo de produção efetiva e o tempo de produção nominal. Em regra, o SICRO2 adota a seguinte consideração: para cada hora do tempo total de trabalho do equipamento, será estimada a produção efetiva de 50 minutos, para que sejam levados em consideração os tempos gastos em alterações de serviço ou deslocamentos, preparação da máquina para o trabalho e sua manutenção.
Para as obras de restauração o fator de eficiência adotado é de 06028188425
45 min / 60 min = 0,75. Para os transportes locais, o Fator de Eficiência acima citado é multiplicado por 0,90, que supõe a perda de 10% do tempo realmente
utilizado
no
trabalho,
em
esperas
causadas
por
interferências de outras frentes ou equipamentos em serviço na obra; desta forma, para os transportes locais o Fator de Eficiência fica: (0,90 x 0,83 = 0,75).
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 b) Fator de Conversão: É a relação entre o volume do material para o qual está sendo calculado o custo unitário e o volume do mesmo material que está sendo manuseado. Na terraplenagem, representa a relação entre o volume do corte e o volume do material solto. O SICRO2 adota os seguintes valores:
Percebam que o fator de conversão está relacionado ao fator de empolamento.
Cada
material
apresenta
fator
de
empolamento
específico. Contudo, o SICRO2 adotou valores representativos de materiais mais comuns em terraplenagem como o intuito de estabelecer preços referenciais.
c) Fator de Carga: É a relação entre a capacidade efetiva do equipamento e sua capacidade nominal. Os valores adotados encontram-se nas faixas recomendadas pelos fabricantes e são os seguintes: 06028188425
d) Cálculo do preço unitário Pessoal, a ESAF costuma cobrar o cálculo das composições do SICRO. Portanto, apresento a aplicação dos conceitos do SICRO na composição
de
preços
para
facilitar
a
compreensão
dessas
informações. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Segue a composição do serviço de ECT – Escavação, Carga e Transporte de material de 1ª Categoria, para DMT entre 1.200 m e 1.400 m com motoscraper:
No
cabeçalho
vocês
podem
perceber
a
data-base,
de
Janeiro/2011, e o estado a que se refere o preço unitário, Goiás. Outra importante informação neste espaço é a “Produção da Equipe”, de 320 m3. As composições do SICRO referem-se à produção horária, portanto, a produção da equipe representada nessa composição é de 320 m3/h. No campo “A – Equipamento” podemos verificar a composição da
patrulha
mecânica,
formada
por
1
trator
de
esteiras,
8
motoscrapers e 1 motoniveladora. Observando os coeficientes de utilização operativa e improdutiva podemos identificar o equipamento 06028188425
que comanda a patrulha, que corresponde ao que está 100% operativo ou com coeficiente de utilização operativa igual a 1, que é o trator de esteiras. O custo horário da patrulha corresponde à soma dos custos horários dos equipamentos. Para facilitar a explicação, segue a obtenção do custo horário dos motoscrapers: 8 x (0,89 x 312,02 + 0,11 x 19,44) = 2.238,73.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Lembrem-se
que
o
valor
de
R$
19,44
corresponde
à
remuneração horária do operador, já acrescida de encargos sociais e adicionais de mão de obra. Soma-se o custo horário da patrulha ao custo horário da mão de obra obtendo-se o custo horário de produção. Dividindo-o pela produção da equipe, obtém-se o custo unitário do serviço. Aplica-se o BDI ou LDI e encontra-se o preço unitário do serviço. Contudo, como é que se chegou aos coeficientes de utilização operativa e improdutiva? É aí que se aplicam várias premissas que vimos até aqui, tais como os fatores de correção e tempo de ciclo. Repete-se a composição sem os preços para melhor visualização:
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Apresenta-se agora a planilha com a memória de cálculo dos coeficientes da composição que vimos acima:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Primeiramente, descobre-se a produção da equipe por meio da produção efetiva do equipamento principal, no caso, o trator de esteiras. Para tanto, basta multiplicar (15,3 m3 x 0,90 x 0,77 x 0,83) = 8,8 m3. Essa é a produção efetiva do trator de esteiras em 1,65 minutos. Para se saber a produção efetiva horária, basta multiplicar 8,8 por 60 minutos e dividir por 1,65 minutos = 320 m3/h. Essa é a produção efetiva horária da equipe. Convém esclarecer que o trator de esteiras nessa patrulha tem a função de pusher, ou seja, de empurrar o motoscraper no momento que ele está cortando o terreno. Portanto, após o trator de esteiras empurrar o motoscraper, este fica carregado com 8,8 m3 de material de 1ª categoria. A partir produção efetiva horária da equipe encontraremos o equilíbrio da patrulha. O motoscraper, como vimos, também produz 8,8 m3. Contudo, a sua produção horária é de 8,8 x (60/11,78) = 44,82
m3/h.
Para
atingir
a
produção
horária
da
equipe
são
necessários 8 motoscrapers, que têm capacidade de produção efetiva de 8 x 44,82 = 358,56 m3. Para eles se adequarem à produção de 320
m3,
basta
que
fiquem
uma
parcela
do
tempo
parados
aguardando a sua vez. Com isso, temos que o coeficiente de utilização operativa é de 320/358,56 = 0,89. E o coeficiente improdutivo é de 1 – 0,89 = 0,11. No caso da motoniveladora, ela somente é utilizada para a manutenção dos caminhos de serviços. Com isso, os coeficientes de 06028188425
0,30 e 0,70 foram estabelecidos pelo SICRO2. Há ainda que se considerar os custos de transporte, refletidos na composição acima pelos tempos de ciclo, para os quais deve-se considerar as etapas de Carga, Descarga, Manobra e Transportes na Obra. Os custos de transporte são, em geral, calculados através de equações lineares que comportam dois termos; um fixo e outro variável: Y = ax + b, onde:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Y- Custo total da tonelada transportada - a – Custo unitário por tonelada-quilômetro transportada - x – Distância de transporte - b – Custo fixo relativo às operações de carga, descarga e manobra
6.2.2 – Método Empírico Pessoal, cuidado aqui para não confundir os conceitos do Método Teórico, baseado em considerações teóricas e manuais dos fabricantes, descritas acima, a partir do qual são montadas as composições de preços referenciais do SICRO2, com os do Método Empírico, baseado em observações de campo e ainda não adotado pelo DNIT para formulação das suas composições referenciais oficiais. A avaliação empírica da produtividade dos equipamentos, na realização de certos serviços, requer que se conheçam basicamente os valores de duas grandezas: produção realizada durante um período determinado e os tempos de cada uma das fases por que o equipamento passou, ao longo do mesmo período, isto é seu tempo operativo e seus tempos improdutivos devidos às diversas causas inerentes ao serviços realizados, sejam elas normais ou ocasionais. A determinação da produção realizada não oferece maiores 06028188425
problemas. Ela será calculada pela através da diferença de duas medições; a primeira, realizada no início do período e, a segunda, no seu término. A mensuração dos intervalos de tempo, correspondentes às diversas fases atravessadas pelo equipamento durante a realização dos serviços, requer algumas considerações preliminares que têm por finalidade definir que tempos devem ser levantados e de que forma fazê-lo. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 A rigor, tais tempos podem ser classificados em: • Operativo - Produtivo - Em esperas • Improdutivo Tempo operativo é aquele em que o equipamento está dedicado ao serviço, na frente de trabalho, com seus motores ou acionadores ligados, quando for o caso, ou em condições de trabalho, quando se tratar de equipamento não propelido mecanicamente. O equipamento operativo comporta duas situações: produtivo e em espera. Quando em espera, o equipamento está aguardando que algum outro componente da patrulha complete sua parte, de modo a abrir frente para que ele possa atuar. Tais esperas têm sua origem em desequilíbrios internos, e resultam de se juntar numa mesma patrulha equipamentos com capacidades e níveis de produtividades diferentes, de tal sorte que o ritmo do mais lento condiciona a produção do conjunto. Aplica-se este conceito apenas quando as esperas forem de curta duração que não justifiquem desligamento de motores. Durante as esperas, assim caracterizadas, os motores estarão funcionando em marcha lenta ou os equipamentos realizando pequenos deslocamentos para melhor se posicionarem. 06028188425
Os tempos improdutivos, por sua vez, comportam paradas de mais longa duração, em que os equipamentos continuam vinculados ao serviço e seus operadores permanecem mobilizados, mesmo que seus motores tenham sido desligados. Tais paradas podem ter as mais diversas razões como, por exemplo, chuva, falta de material, necessidades do operador, quebra ou falha do equipamento em questão ou de algum outro componente da patrulha, reabastecimento de combustível etc.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Tomadas essas providências iniciais e preparatórias, o método mais óbvio para se realizar as apropriações de tempo seria a cronometragem
contínua.
Nela,
um
apontador,
munido
de
cronômetro, acompanharia o equipamento durante todo o tempo em que este estivesse na frente de trabalho, anotando as horas de suas mudanças de fase. Trata-se de trabalho enfadonho, que possibilita distrações e perda de informação, além de oneroso, pois imobiliza um apontador durante todo o tempo em que cada equipamento esteja sendo levantado. Com vistas a evitar esses inconvenientes, preconiza-se que os levantamentos dos tempos característicos das fases de trabalho dos equipamentos sejam feitos mediante a utilização do Método das Observações Instantâneas. Segundo este, que é um método de amostragem
estatística,
em
vez
de
acompanhamento
contínuo, o equipamento é observado em momentos precisos. Com relação aos momentos em que serão feitas as observações instantâneas, alguns cuidados devem ser tomados. Estes decorrem, sobretudo, do fato dos serviços observados serem cíclicos, isto é, se processarem num determinado ritmo e de forma repetitiva. Se, por ventura, o intervalo de observação também fosse cíclico, poderia ocorrer um vício de observação, pois esta estaria sujeita a recair sucessivamente
sobre
a
mesma
ou
as
mesmas
fases.
Este
inconveniente pode ser evitado fazendo com que o horário de 06028188425
observação seja gerado a partir de uma Tabela de Números Aleatórios. Intervalos de tempo que se deseja levantar: • Tempo Operativo Produtivo • Tempo Operativo em esperas • Tempo Operativo em manobras • Tempo Improdutivo Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 7. QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS
A unidade de medição adotada para cada material e/ou serviço sinaliza a forma de quantificação a partir dos projetos e desenhos existentes. Sobre esse assunto, o Cespe costuma explorar a quantificação de serviços de terraplenagem, em que o volume de escavação é o volume medido no corte, por meio dos desenhos de projeto, e o volume de aterro é considerado após compactação. Deve-se atentar para o volume transportado, que corresponde ao volume do corte divido pelo fator de empolamento (< 1) ou o volume do corte multiplicado pelo empolamento (> 1). Com relação aos serviços de edificações, cabe trazer alguns casos que diferem da simples intuição, tomando por base o “Manual de Obras Públicas – Edificações – Projeto” da SEAP (vale verificar os casos em que há desconto de vazios e/ou vãos): -
Levantamentos
Planialtimétricos:
considera-se
a
área
efetivamente levantada, medida no plano horizontal, em m². - Sondagens: - por poços de inspeção: volume efetivamente escavado, em m³, medido no poço. 06028188425
- a trado, rotativas e a percussão: metro efetivamente perfurado no subsolo. - sísmicas por refração: metro de superfície efetivamente percorrido. - Ensaios: unidade de ensaio - Construções provisórias – escritórios, depósitos, oficinas, refeitórios e dormitórios: área da edificação, descontando-se as áreas de beirais, iluminação e ventilação, em m². Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Tapumes e cercas: área efetiva em m², considerando a altura desde o nível do solo até a borda superior do tapume e o comprimento corrido, descontando-se portas ou portões (se estes foram pagos à parte). - Portões: área efetiva dos portões instalados, em m². - Demolição de concreto simples: metro cúbico de concreto demolido, obtendo-se o volume através das dimensões de projeto. - Demolição de concreto armado: metro cúbico de concreto demolido, obtendo-se o volume através das dimensões de projeto, incluindo cortes da armadura. - Demolição de estruturas metálicas: peso em kg da estrutura demolida, obtido através de pesagem em balança ou através dos pesos padronizados de tabelas. - Demolição de madeira: volume de estrutura de madeira efetivamente desmontado, em m³. - Demolição de pisos: metro cúbico de piso demolido, obtendose o volume através das dimensões de projeto. - Fundações – escavação de valas: volume escavado, em m³, medido no corte, cujas dimensões em planta estão limitadas por linhas paralelas distantes de 0,50 m das faces laterais das 06028188425
fundações. Essa distância adicional de 0,50 m é necessária para haver espaço para a montagem de formas dentro da escavação.
- Estacas pré-moldadas de concreto armado, protendido e de
madeira:
metro
de
estaca
cravada,
considerando-se
o
comprimento definido pela cota de fundação na ponta da estaca e pela cota de arrasamento, sendo tolerado apenas o que exceder no comprimento, até 3,00 m acima da face inferior do bloco.
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Estacas
metálicas:
comprimentos
originais
das
estacas
utilizadas, independentemente da profundidade atingida. - Estacas moldadas no local – Broca, tipo Strauss, tipo Raiz, Escavadas (estacão): metro, considerando-se
o
comprimento
desde a cota de fundação até a cota de arrasamento. - Estacas moldadas no local – tipo Franki: comprimento de estaca efetivamente executada, em m, obtido pela soma dos comprimentos dos tubos de revestimento.
-
Formas
para
escada:
dimensões
indicadas
no
projeto,
apurando-se a área efetivamente em contato com o concreto, em m². Não são deduzidas as áreas dos vazios triangulares dos degraus. - Concreto protendido – peças protendidas – formas: dimensões indicadas no projeto, apurando-se a área efetivamente em contato com o concreto, em m², sendo integralmente descontadas as áreas de vazios previstas no projeto, quando superiores a 0,30 m². - Concreto protendido – peças protendidas – armadura de protensão: resumos indicados no projeto, em kg. 06028188425
- Concreto protendido – peças protendidas – bainhas: metro de bainha instalada, conforme o projeto.
- Estruturas metálicas: peso obtido das listas de materiais indicadas no projeto, em kg.
- Estruturas de madeira: volume da estrutura, conforme o projeto, em m³.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Paredes de alvenaria: m², apurando-se a área conforme as dimensões indicadas no projeto e descontando-se integralmente todos os vãos, áreas de vazios ou de elementos estruturais que interfiram nas alvenarias.
- Paredes de divisórias de chapas compensadas: área delimitada por montantes extremos, rodapés e vergas de cada conjunto de painéis, sem considerar desconto algum, em m², conforme as dimensões indicadas no projeto.
- Porta de madeira: unidade colocada, conforme as dimensões indicadas no projeto.
- Porta de vidro: área da esquadria, obtida através das dimensões indicadas no projeto.
- Vidro comum liso e temperado liso: área de vidro obtida através das dimensões indicadas no projeto, em m², devendo ser arredondadas para mais, em múltiplos de 0,05 m.
- Vidro aramado: área de vidro obtida através das dimensões indicadas no projeto, em m², devendo ser arredondadas para mais, em múltiplos de 0,25 m. 06028188425
- Cobertura com telhas de barro, de fibrocimento, alumínio, chapa acrílica etc.: área de projeção da cobertura no plano horizontal, conforme projeto, em m².
- Pisos cimentados, cerâmicos, de pedras, de mármore, de granito, granilite, de alta resistência, de tacos etc.: área de piso, conforme as dimensões indicadas no projeto, em m², sendo
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 0,50 m².
- Contrapiso e regularização da base: m², conforme projeto. - Revestimentos de paredes – chapisco, emboço, reboco, argamassas especiais: m², obtendo-se a área de acordo com o projeto, descontando-se os vãos maiores que 2,00 m², áreas de vazios ou interferências.
-
Revestimentos
de
paredes
–
cerâmicas,
azulejos,
ladrilhos: m², descontando-se no que exceder a 1,00 m², os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas. - Revestimentos de paredes – pedras, mármore, granito, madeira, laminado melamínico: m², conforme o projeto. - Revestimentos de forro – gesso acartonado, gesso em placas, PVC: m², conforme o projeto. - Pinturas – Massa Corrida, Tinta: m², descontando-se, apenas o que exceder a 2,00m², áreas de vazios ou interferências.
-
Impermeabilizações
–
multimembranas
asfálticas,
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emulsões hidroasfálticas, resinas epóxicas, cristalizadores: m², conforme projeto, considerando os dobramentos verticais e descontando as áreas de vazios ou interferências que excederem a 0,30 m².
Com relação aos serviços rodoviários, segue a listagem do SICRO com a unidade de medição de cada serviço. Verifiquem que a maior parte dos serviços são medidos por m3, logo, vale a pena atentar
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 para os serviços que são medidos em outras unidades de medição, tais como m2 e m, na listagem a seguir:
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8 - QUESTÕES COMENTADAS 1)
(155 - TCU/2005 - Cespe) Na composição de serviços de
obra, os insumos considerados são os materiais, a mão-deobra e os equipamentos. Exato, são considerados como insumos a mão de obra, os materiais e os equipamentos, ou seja, são os recursos necessários para a execução dos serviços. Gabarito: Correta
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2)
(77 – PF Adm/2014 – CESPE) As composições de custos
unitários, constantes do orçamento detalhado do projeto, especificam
os
materiais,
os
equipamentos
e
os
procedimentos a serem adotados na obra. Na verdade, são as Especificações Técnicas que especificam os materiais, os equipamentos e os procedimentos a serem adotados na obra. As composições de custos unitários, constantes do orçamento detalhado do projeto, representam o detalhamento do custo unitário do serviço que expresse a descrição, quantidades, produtividades e custos unitários dos materiais, mão de obra e equipamentos necessários à execução de uma unidade de medida. De acordo com Stumpf González (2008), as especificações técnicas descrevem, de forma precisa, completa e ordenada, os materiais e os procedimentos de execução a serem adotados na construção. Gabarito: Errada
3)
(181 – TCDF/2012) No cálculo da mobilização, os custos
com equipamentos de pequeno porte serão parcialmente absorvidos pela capacidade de transporte do próprio executor. 06028188425
A parcela de mobilização compreende as despesas para transportar, desde sua origem até o local aonde se implantará o canteiro da obra, os recursos humanos, bem como todos os equipamentos e instalações (usinas de asfalto, centrais de britagem, centrais de concreto, etc.) necessários às operações que aí serão realizadas. Estão, também, aí incluídas as despesas para execução das bases e fundações requeridas pelas instalações fixas e para sua montagem, colocando-as em condição de funcionamento.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 De acordo com o Manual de Custos Rodoviários – Metodologia e Conceitos,
do
DNIT,
para
fins
de
mobilização,
o
parque
de
equipamentos é habitualmente grupado em três tipos: - veículos leves; - equipamentos de pequenos porte; - equipamentos de grande porte. Seu deslocamento para a obra se faz de forma distinta, conforme indicado nos itens que seguem: - Veículos leves e caminhões comuns: Estes equipamentos se deslocam até o local da obra por seus próprios meios, salvo situações especiais, até onde a rede rodoviária permita. Nos casos comuns, o custo de mobilização corresponde, portanto, ao custo operacional de cada um desses veículos, para vencer a distância a ser percorrida, acrescido das despesas de alimentação e hospedagem do respectivo motorista. O deslocamento de frota de caminhões comuns gera, ainda, uma oferta de capacidade de transporte, que deve ser aproveitada para absorver parte da carga necessária a transportar para a obra. 06028188425
- Equipamentos de pequeno porte: A instalação de uma obra requer o concurso de grande número de itens compostos por equipamentos de pequeno porte, peças, ferramentas e utensílios de toda ordem, que, em conjunto, chegam a representar tonelagem importante.
Para
efeito
de
distinção,
pode-se
definir
os
equipamentos de pequenos porte como aqueles cujo peso individual não chega a atingir 10 t. Estes equipamentos devem ter seu peso estimado pelo Engenheiro de Custos, segundo seu bom senso, ou com base em informações dos fabricantes. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Parte dessa tonelagem será absorvida pela capacidade de transporte do próprio Executor, gerada pelo deslocamento de seus caminhões comuns. Nesse cálculo deve-se levar em conta que nos casos reais ocorrem algumas incompatibilidades entre as origens das cargas e dos caminhões, bem como entre as datas em que as cargas e os caminhões deverão chegar a obra, além de inadequações dos tipos de caminhões para as cargas a serem transportadas. Assim, deve-se utilizar com capacidade de transporte 70% da capacidade total dos caminhões. O custo de mobilização, nesse caso, será representado pelos custos de carga, descarga e seguro. A tonelagem restante de equipamento, classificada nesse grupo (que não puder ser transportada pela frota própria do Executor) terá seu custo de mobilização estimada a partir dos níveis de custo de transporte comercial comum, para a distância considerada. Gabarito: Correta
(ABIN/2010) Considerando que, para a elaboração ou análise do orçamento de uma obra ou um serviço de engenharia, é necessário conhecer a definição e a classificação dos custos que envolvem esse processo de orçamentação, julgue os itens 06028188425
subsequentes.
4)
131 - Os custos indiretos empresariais se dividem em
custos:
administrativos,
comerciais,
tributários
e
de
manutenção de canteiros. De
acordo
com
Limmer
(1997),
os
custos
indiretos
empresariais relacionam-se com as atividades necessárias ao
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 funcionamento da empresa como um todo, custos esses que deverão ser rateados entre todas as obras que a empresa tem em andamento. Eles podem ser classificados em 4 grandes grupos: custos administrativos, custos comerciais, custos tributários e custos financeiros. Portanto, os custos de manutenção de canteiros não fazem parte da administração central, mas da administração local.
Gabarito: Errada
5)
132 - Uma forma aceita para se definir os custos diretos
de uma obra é considerar que eles são todos os serviços constantes da planilha de quantidades e preços. De acordo com o Manual de Método e Conceitos do SICRO, do DNIT, representa a soma dos custos dos insumos (equipamentos, materiais e mão-de-obra) necessários à realização dos serviços de todos os itens da planilha. Contudo, na prática, não é isso que ocorre, a classificação do custo de um serviço como direto ou indireto está apenas relacionada à sua inclusão ou não na respectiva planilha de preços a serem cotados por ocasião da licitação da obra. Todos os itens da planilha de preços, para os quais são requeridas cotações específicas e cujo pagamento se fará de acordo com alguma forma de medição, são 06028188425
considerados como custos diretos. Portanto, pode-se considerar como custos diretos de uma obra todos os serviços constantes da planilha de quantidades e preços.
Gabarito: Correta
6)
133 - Em relação à classificação dos custos quanto à
identificação com o produto e ao volume de produção, verifica-se que os custos diretos podem ser fixos ou variáveis. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Limmer (1997) propõe a seguinte classificação: a) custo direto: gasto feito com insumos como mão-de-obra, materiais, e ainda, equipamentos e meios, incorporados ou não ao produto; b) custos indiretos: somatório de todos os gastos com elementos coadjuvantes necessários à correta elaboração do produto ou, então, de gastos de difícil alocação a uma determinada atividade ou serviços, sendo por isso diluídos por certo grupo de atividades ou mesmo pelo projeto todo;
Além do ponto de vista da identificação com o produto, os custos também podem ser classificados de acordo com o volume de produção em:
a) custos fixos: são os que, praticamente, não variam para uma dada faixa de volume de produção; b) custos variáveis: são os que variam de forma proporcional e direta em função da quantidade ou da dimensão dos produtos produzidos. c)
custos
semivariáveis:
variam
com
a
variação
da
quantidade produzida, porém, de forma não proporcional. Esse tipo de custo pode ser considerado como tendo características tanto de custo fixo como de custo variável, sendo, por isso, o 06028188425
tipo mais encontrável em projetos de construção; d) custos totais: são os constituídos pelas parcelas de custo variável e de custo fixo ou semivariável. Portanto, a classificação entre custos fixos e variáveis não têm relação com a identificação do produto, mas com a sua quantidade ou dimensão.
Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 (ABIN/2010)
O
orçamento
pode
ser
definido
como
a
determinação dos gastos necessários para a realização de um empreendimento, conforme um planejamento previamente realizado. Acerca do orçamento, julgue os itens a seguir.
7)
134 - O coeficiente de correlação corresponde a relação
entre o custo de uma parte ou componente de edificação e a soma dos custos de duas ou mais partes ou componentes da mesma edificação. Esta definição está de acordo com o Manual de Obras Públicas – Projetos – Práticas SEAP, em que o coeficiente de correlação é o coeficiente entre o custo de uma parte ou componente de edificação e a soma dos custos de duas ou mais partes ou componentes da mesma edificação. Segundo Limmer (1997), o método de correlação baseia-se na estimativa do custo por correlação deste com uma ou mais variáveis de medida da grandeza do produto cujo custo se quer determinar. Este método admite dois processos: - Processo de correlação simples, no qual produtos semelhantes e de um mesmo tipo, porém de dimensões diferentes, têm cada um custo proporcional à sua dimensão característica, que pode ser considerada como sua variável livre ou característica. 06028188425
Essa variável característica pode ser o comprimento, como em estradas e canais; a área construída, como em edifícios; o volume, como em reservatórios; ou, ainda, a vazão, como em estação de tratamento de água ou esgoto. - Processo de correlação múltipla, em que o projeto é decomposto em partes (ou itens), de modo que o custo total seja a soma do custo de cada uma das partes em que tiver sido desdobrado.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Assim, por exemplo, o custo de uma edificação é a soma dos custos de sua fundação, da sua estrutura, das suas paredes de alvenaria, e demais componentes. E Limmer (1997) considera também o método de quantificação para
orçamentação.
O
método
a
ser
adotado
(correlação
ou
quantificação) depende do grau de detalhamento do projeto. O método de quantificação abrange dois processos: o da quantificação de insumos e o da composição do custo unitário. - A quantificação de insumos baseia-se no levantamento das quantidades de todos os insumos básicos necessários à execução da obra, os quais podem ser reduzidos a 3 grupos: mão de obra, materiais
e
equipamentos,
compreendendo
estes
tanto
os
incorporados ao projeto como os utilizados para a sua construção. - A composição do custo unitário baseia-se na decomposição do produto (o projeto a ser executado) em conjuntos ou partes, de acordo com os centros de apropriação (ou de custos) estabelecidos em função de uma Estrutura Analítica de Partição (EAP) do projeto e de uma Estrutura Analítica de Insumos (ou de custos) (EAI), a primeira detalhada no nível de pacotes de trabalho a serem executados por operários especializados, com os materiais adequados e usando equipamentos apropriados, e a segunda no nível de tipos de insumos ou de custos. 06028188425
Outra premissa aqui considerada é a da proporcionalidade entre o custo total de um serviço e a quantidade do mesmo a ser produzida – validade do preço unitário para uma determinada faixa de quantidade do serviço ao qual se refere, o que permite estabelecer o custo total de um serviço como igual ao produto de sua quantidade, obtida por medição, pelo custo de produção de uma unidade de serviço. Gabarito: Correta Prof. Marcus V. Campiteli
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8)
135 - O orçamento tem como um de seus objetivos servir
de referência na análise dos rendimentos obtidos com os recursos empregados na execução de uma obra ou serviço de engenharia. De acordo com Limmer (1997), o orçamento tem como objetivo fornecer informações para o desenvolvimento de coeficientes técnicos confiáveis, visando o aperfeiçoamento da capacidade técnica e da competitividade da empresa executora do projeto no mercado, além de servir como referência na análise dos rendimentos obtidos dos recursos empregados na execução do projeto. Gabarito: Correta
9)
136 - Em todo orçamento há uma correlação entre a
qualidade
da
informação,
que
depende
do
grau
de
detalhamento do projeto, e a margem de erro existente. Desse modo, quanto mais próximo do início do planejamento, menor o erro. Pelo contrário, quanto mais próximo do início do planejamento, menor é o detalhamento do projeto e maior é a margem de erro. De acordo com Limmer (1997), as faixas de erro podem variar de + 40% a - 40% até + 5% a - 5% em função do nível de 06028188425
detalhamento do projeto.
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E ele complementa que a qualidade de informação depende do grau
de
detalhamento
do
projeto
na
fase
de
definições
de
engenharia.
Gabarito: Errada 10) (79 – PF Adm/2014 – CESPE) O orçamento paramétrico é feito por apropriação de custos, por meio de ponderações, de acordo com as características do empreendimento a ser construído. De acordo com González (2008), o orçamento paramétrico é um orçamento aproximado, adequado às verificações iniciais, como 06028188425
estudos de viabilidade ou consultas rápidas de clientes. Se os projetos não estão disponíveis, o custo da obra pode ser determinado por área ou volume construído. Os valores unitários são obtidos de obras anteriores ou de organismos que calculam indicadores. Por exemplo, o CUB (Custo Unitário Básico), definido pela
NBR
12721
e
calculado
pelo
Sindicato
da
Indústria
da
Construção Civil de cada estado é um indicador do custo unitário de construção. Outros exemplos são o SINAPI (CAIXA), os indicadores
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 da Fundação Getúlio Vargas (coluna 35, por exemplo) e os custos médios publicados pela editora Pini, na revista Construção e Mercado. O orçamento paramétrico serve como estimativa do custo total. Este valor é estimativo, e é indicado para a análise inicial de viabilidade, ou seja, permite ao proprietário ou interessado a verificação da ordem de grandeza, adequação ao seu orçamento, enfim, se deve ou não prosseguir na análise, já que provavelmente as etapas seguintes necessitarão de dispêndios financeiros (confecção de anteprojeto, taxas, novos orçamentos, etc.). Também de acordo com González (2008), a apropriação de custos é a verificação in loco dos custos efetivos de execução dos serviços, com a medição dos materiais e equipamentos empregados e dos tempos dedicados pelos operários a cada tarefa. Portanto, o orçamento paramétrico trata-se de estimativa orçamentária
com
base
em
indicadores
genéricos
de
custos
divulgados em publicações técnicas, pela Caixa e pelos Sinduscons, não se baseando em apropriações de custos. Gabarito: Errada
11) (64 – PF Regional/2004) O custo unitário de um serviço corresponde ao somatório dos produtos entre as quantidades 06028188425
unitárias
dos
equipamentos),
insumos com
seus
(materiais, respectivos
mão-de-obra preços
e
unitários,
acrescido da parcela correspondente do BDI.
De acordo com Tisaka (2006), o Custo Unitário de cada serviço é o resultado do produto Quantidade x Preço Unitário de cada um dos insumos, os quais, multiplicados pelo BDI, viram Preço Unitário.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Portanto, a definição da questão corresponde a Preço Unitário em vez de Custo Unitário. Essa questão foi anulada em razão de não ter sido apresentado comando que relacionava este item a atividades de produção de orçamentos; com isso, os conceitos de custo e preço confundem-se, possibilitando análise dúbia da afirmação proposta. Portanto, não fosse esse detalhe, esta questão estaria errada.
Gabarito: Anulada
12)
(66
–
PF
Regional/2004)
O
Sistema
Nacional
de
Pesquisas de Custos e Índices da Construção (SINAPI) é mantido pelo Sindicato da Construção Civil e sua base oficial de atualização é o custo unitário básico (CUB). De acordo com o sitio da Caixa Econômica Federal – CEF: : "O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI é um sistema de pesquisa mensal que informa os custos e índices da construção civil e tem a CAIXA e o Instituto
Brasileiro
responsáveis
de
pela
Geografia
divulgação
e
Estatística oficial
-
dos
IBGE
como
resultados,
manutenção, atualização e aperfeiçoamento do cadastro de 06028188425
referências técnicas, métodos de cálculo e do controle de qualidade dos dados disponibilizados pelo SINAPI." (grifou-se) Portanto, a CEF e o IBGE é que mantêm o SINAPI. A atualização dos preços do SINAPI ocorre com base em pesquisa mensal no mercado.
Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 (PF Adm/2014 – CESPE) Ao elaborar o orçamento que faz parte do projeto básico de um edifício público federal a ser licitado pelo regime de execução empreitada por preço global, o engenheiro responsável adotou os seguintes procedimentos: < para reduzir o percentual de bonificações e despesas indiretas (BDI), os percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço não foram evidenciados na composição dos custos indiretos; < devido às especificidades locais da obra, em alguns serviços foram utilizadas composições de custos unitários diferentes das do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI). Considerando essas informações, julgue os próximos itens. 13) 112 – Por se tratar de edificação nova, o sistema de custos adequado para a composição dos custos unitários é o Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO). Os comandos legais relativos a orçamentos de obras públicas custeadas com recursos federais previstos nas Leis de Diretrizes Orçamentárias desde 2003 passaram a ser previstos no Decreto 7.983 a partir de 2013. De acordo com o Decreto 7.983/2013: 06028188425
Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia,
exceto
os
serviços
e
obras
de
infraestrutura
de
transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil. Parágrafo único. O Sinapi deverá ser mantido pela Caixa Econômica Federal - CEF, segundo definições técnicas de engenharia da CEF e de pesquisa de preço realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Art. 4º
O custo global de referência dos serviços e obras de
infraestrutura de transportes será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema de Custos Referenciais de Obras
-
Sicro,
cuja
manutenção
e
divulgação
caberá
ao
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de infraestrutura de transportes. Portanto, o sistema de custos adequado para a composição dos custos unitários de uma edifício público federal é o Sinapi em vez do Sicro. Gabarito: Errada 14) 113 – Os percentuais de tributos sobre o preço do serviço 06028188425
devem estar evidenciados na composição do BDI. De acordo com o art. 9º do Decreto 7.983/2013, o preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo: I - taxa de rateio da administração central;
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado; III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e IV - taxa de lucro. Gabarito: Correta 15) 114 – Composições de custos unitários diferentes do SINAPI podem ser utilizadas, desde que justificadas em relatório técnico elaborado por profissional habilitado. Exato, de acordo com o art. 8º do Decreto 7.983/2013, na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão adotar especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional habilitado. Gabarito: Correta 16) (69 – PF Regional/2004) O custo indireto é sempre proporcional à quantidade de serviços de uma obra, incluindo 06028188425
materiais, mão-de-obra e equipamentos. Um exemplo de custo indireto não proporcional à quantidade de serviços seria a Administração Central, que depende do porte da empresa, de sua estrutura organizacional, da quantidade de contratos vigentes para absorção dos custos centrais por rateio, entre outros. Portanto, o termo "sempre" torna a questão errada.
Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 17) (136 – TCU/2011) Na orçamentação de uma obra, o engenheiro não deve se preocupar com os custos fixos diretos expressos nas planilhas orçamentárias, pois eles não existem.
Limmer (1997) propõe a seguinte classificação:
a) custo direto: gasto feito com insumos como mão-de-obra, materiais, e ainda, equipamentos e meios, incorporados ou não ao produto; b) custos indiretos: somatório de todos os gastos com elementos coadjuvantes necessários à correta elaboração do produto ou, então, de gastos de difícil alocação a uma determinada atividade ou serviços, sendo por isso diluídos por certo grupo de atividades ou mesmo pelo projeto todo;
Além do ponto de vista da identificação com o produto, os custos também podem ser classificados de acordo com o volume de produção em:
a) custos fixos: são os que, praticamente, não variam para uma dada faixa de volume de produção; b) custos variáveis: são os que variam de forma proporcional e direta em função da quantidade ou da dimensão dos produtos 06028188425
produzidos. c)
custos
semivariáveis:
variam
com
a
variação
da
quantidade produzida, porém, de forma não proporcional. Esse tipo de custo pode ser considerado como tendo características tanto de custo fixo como de custo variável, sendo, por isso, o tipo mais encontrável em projetos de construção; d) custos totais: são os constituídos pelas parcelas de custo variável e de custo fixo ou semivariável.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Limmer apud Trajano (2007) apresenta a seguinte tabela: Custos
Fixos
Diretos
-
Variáveis Materiais, mão de obra
Indiretos Materiais
da Materiais
administração
manutenção
empresarial projeto.
e
Pessoal
da não
projeto,
convém
apropriados Mão
do
na
do mas que não podem ou
administração empresarial.
consumidos
ser
diretamente.
de Mão de obra do pessoal de
obra do projeto, tanto serviços
auxiliares
do
de administração como projeto,
como,
por
de
manutenção. exemplo, o de transporte
Depreciação
do interno.
equipamento usado no projeto.
Pela classificação e definições estabelecidos por Limmer (1997), não há custo fixo direto na obra, pois ele considera como custo direto o gasto com insumos e meios para a realização dos serviços. Exemplos
de
custos
fixos
seriam
a
Mobilização
e
Desmobilização, pois não variam de forma proporcional direta com a quantidade ou dimensão dos produtos produzidos. Contudo, em termos gerais, essa questão pode ser considerada 06028188425
polêmica, pois se considerarmos os custos diretos sob outro ponto de vista aceito, em que a classificação do custo de um serviço pode ser direto ou indireto em função da sua inclusão ou não na respectiva planilha de preços, em que todos os itens da planilha de preços, para os quais são requeridas cotações específicas e cujo pagamento se fará de acordo com alguma forma de medição, são considerados como custos diretos, a Mobilização poderia, por exemplo, ser considerada como item classificado como custo fixo direto.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Ao que parece, a banca considerou a definição de custos diretos e indiretos, assim como fixos e variáveis de Limmer (1997).
Gabarito: Correta 18) (137 – TCU/2011) Uma das vantagens de se utilizar o projeto executivo para orçar uma obra é a garantia de erro nulo. De acordo com Limmer (1997), as faixas de erro podem variar de + 40% a - 40% até + 5% a - 5% em função do nível de detalhamento do projeto.
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Verifica-se que Carl Limmer considera uma margem de erro mínima de 5% para o nível máximo de detalhamento do projeto. De acordo com a Cartilha “Obras Públicas: Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas”, do TCU, de 2008, com relação ao nível de precisão adequado, pode-se tomar por base as informações da tabela abaixo:
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Gabarito: Errada 19) (195 – TCU/2007) Despesas com material de proteção contra acidentes no trabalho e fôrmas reaproveitáveis para concreto são classificadas como custos diretos de produção.
Segundo Limmer (1997), custo direto é o gasto feito com insumos como mão-de-obra, materiais, e ainda, equipamentos e meios, incorporados ou não ao produto. Por esta definição, os materiais de proteção contra acidentes de trabalho não seriam nem insumo nem meio de produção para a execução de um serviço.
Gabarito: Errada 20) (162 – TCU/2005) É correto incluir no custo direto os 06028188425
riscos
considerados
previsíveis
relacionados
à
época
de
chuvas. A forma de prever os riscos previsíveis decorrentes das chuvas pode ser por meio do ajuste dos coeficientes de produção da mão de obra e dos equipamentos, ou seja, os custos diretos já estarão considerando tais riscos na forma de perdas de produtividade.
Gabarito: Correta
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21) (43-1 – PF/2002) O preço de um empreendimento é composto das seguintes parcelas: custo direto, custo indireto relativo à administração central, custo indireto relativo à administração do canteiro de obras e lucro. Pessoal, atualmente esta questão estaria errada, pois faltam demais
itens
que
compõem
o
BDI,
relacionados
no
Decreto
7.983/2013, art. 9º: “O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo: I - taxa de rateio da administração central; II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado; III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e IV - taxa de lucro.“ (grifou-se) Os tributos de natureza direta e personalística são: Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Além disso, a administração do canteiro de obras, considerada 06028188425
como Administração Local, deve fazer parte do custo direto para não causar distorções, pois se esse item estiver percentualmente previsto no BDI, e se ocorrerem aditivos, pode ocorrer uma desproporção entre a elevação do preço do item Administração Local e o acréscimo de quantidade de determinado serviço, por exemplo. Suponhamos que houve a troca de um equipamento mais barato por outro mais caro, com a mesma complexidade de instalação. Se a Administração Local estiver no BDI, prevista percentualmente, seu Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 valor irá aumentar proporcionalmente ao aumento de valor do contrato, em desfavor do contratante, pois não houve qualquer alteração no seu custo. Gabarito: Correta 22) (109 – MPU/2013 – Cespe) Benefícios e despesas indiretas (BDI) é a parcela de custo indireto que, agregada ao custo
direto
devidamente
de
um
orçado,
empreendimento, permite
estimar
obra o
ou
custo
serviço, total
do
empreendimento. De acordo com o art. 9º do Decreto 7.983/2013, o preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI. Gabarito: Correta
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 (MJ/2013 – Cespe) A tabela acima apresenta uma composição de bonificações e despesas indiretas (BDI) de determinada obra. Com base nessa tabela, julgue os itens seguintes. 23) 100 – Os custos financeiros são aqueles originários dos atrasos de pagamento do contratante. De acordo com o Acórdão 325/2007-TCU-Plenário, despesas financeiras
são
gastos
relacionados
ao
custo
do
capital
decorrente da necessidade de financiamento exigida pelo fluxo de caixa da obra e ocorrem sempre que os desembolsos acumulados forem superiores às receitas acumuladas, sendo correspondentes à perda monetária decorrente da defasagem entre a data de efetivo desembolso e a data do recebimento da medição dos serviços prestados. De acordo com Tisaka (2006), o custo financeiro é pago para pagamentos a prazo e compreende uma parte pela perda monetária decorrente da defasagem entre a data do efetivo desembolso e a data
da
receita
correspondente,
e
a
outra
parte
de
juros
correspondentes ao financiamento da obra paga pelo executor. De
acordo
com
2622/2013-TCU-Plenário,
o
relatório
que
eventuais
acompanha
atrasos
de
o
Acórdão
pagamento
enquadram-se como Riscos. Os riscos associados aos fatos da Administração são aquelas possíveis ocorrências que decorrem de 06028188425
providências adotadas ou de omissões não imputáveis ao particular, que podem favorecer ou retardar/impedir a execução adequada da obra. Esses riscos podem ser subdivididos em diversos tipos, como: (i) riscos de não liberação do local da obra; (ii) riscos de não entrega de instalações existentes; (iii) riscos de atrasos de pagamentos; (iv) riscos de atrasos de desapropriações de imóveis e/ou servidão de passagem; (v) risco de demora ou não obtenção de licenças ambientais;
(vi)
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riscos
de
encontrar
sítios
arqueológicos
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etc.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Entende-se que esses riscos não devem ser considerados no cálculo da taxa de risco do BDI de obras públicas por serem passíveis de repactuação de preços por meio de aditivos contratuais, nos termos do art. 57, § 1º, incisos III e VI, da Lei 8.666/1993. Gabarito: Errada 24) 101 – Rateio é um método utilizado no cálculo da administração central. O normativo que regulamenta a elaboração de orçamentos de obras públicas custeadas com recursos federais, Decreto 7.983/2013, prevê a inclusão, no BDI, da taxa de rateio da administração central, ou seja, é o método oficialmente aceito para se calcular a parcela de Administração Central dos orçamentos de obras públicas. Gabarito: Correta 25) 102 – Ao retirar-se a administração local dos custos indiretos e considerá-la como custo direto, o percentual de BDI diminui e, consequentemente, o valor da obra torna-se menor. Na verdade, os custos da Administração Local permanecerão compondo o valor da obra, pois é um item necessário para a sua execução. A mudança que ocorre é na forma de apresentação dos 06028188425
seus custos, que, em vez de ser um item percentual do BDI, passa a ser um grupo de itens mensuráveis analiticamente na parte dos custos diretos da planilha orçamentária. Portanto, não deve haver alteração no valor da obra em função da retirada da Administração Local do BDI. Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 26) (12 – CGU/2012 – ESAF) Para a obtenção do preço final estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas Indiretas (BDI). Essa taxa contempla o lucro da empresa construtora e seus custos indiretos, e, aplicada sobre o custo da obra, eleva o preço final dos serviços. O quadro abaixo apresenta despesas relacionadas a um empreendimento para demonstrar a composição analítica da taxa de Benefício e Despesas Indiretas utilizada no orçamento-base de uma licitação. Com base nestas informações, o valor correto para a taxa de BDI corresponde a
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a) 25,77%. b) 18,77%. c) 22,98 %. d) 20,68%. e) 27,56%.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Houve a troca do I de impostos por 1 na fórmula. Contudo, para quem já conhecia essa fórmula pôde calcular o seguinte:
BDI = [((1+5%)x(1+0,5%)C(1+1%)x(1+5%))/((1-(3%+3,62%+0,65%))
BDI = 20,68%
Percebam que a Administração Local e o IRPJ não entram na fórmula do BDI, de acordo com o art. 9º do Decreto 7.983/2013.
Gabarito Preliminar: D Gabarito Definitivo: Anulada 27) (37 – CGU/2008 – ESAF) Baseando-se na metodologia e nos conceitos empregados pelo Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (SICRO), o único item que não integra o LDI (Lucro e Despesas Indiretas) é: a) impostos incidentes sobre o faturamento. b) instalações de canteiro. c) administração da obra. d) despesas financeiras. e) margem de lucro. Pessoal, a composição de BDI – Bonificações e Despesas 06028188425
Indiretas adotada pelo DNIT apresenta uma peculiaridade em relação à composição de BDI prevista no Decreto 7.983/2013, que é a previsão da Administração Local. Em regra, nos orçamentos de obras públicas, este item não deve constar no BDI. Contudo, por razões de economicidade específicas do setor de obras rodoviárias do DNIT, o TCU tem admitido a presença deste item na composição de BDI do DNIT.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Segue a versão da composição do BDI do DNIT, de 12 de junho de 2012:
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Portanto,
baseando-se
na
metodologia
e
nos
conceitos
empregados pelo Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (SICRO), o único item que não integra o LDI (atualmente denominado BDI) é o de instalações de canteiro. Gabarito: B
28) (91 - CGE-PI/2015 - CESPE) Na elaboração do orçamento de uma obra pública rodoviária, as despesas relacionadas à Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 mobilização de equipamentos devem ser consideradas como custo indireto. Segue a versão da composição do BDI do DNIT, de 12 de junho de 2012:
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Verifica-se que a Mobilização não integra o BDI das obras contratadas pelo DNIT, integrando, portanto, a parte de custos diretos da planilha orçamentária. Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 29) (185 – TCDF/2012) As bonificações e despesas indiretas (BDI), por serem fixas, não são afetadas pela distância entre a sede da construtora e o local da obra. A Administração Central envolve os custos da sede da empresa executora, tais como: honorários de diretoria, despesas comerciais e de representação, administração central de pessoal, administração do patrimônio,
aluguéis
da
sede,
comunicações,
materiais
de
expediente, treinamento e desenvolvimento tecnológico, viagens do pessoal lotado na sede etc.. Quanto maior a distância entre a sede e a obra, maior será o custo relativo aos deslocamentos dos profissionais lotados na sede para visitar a obra e vice-versa. Portanto, o BDI é afetado pela distância entre a sede da construtora e o local da obra.
Gabarito: Errada 30) (140 – TCU/2011 – Cespe) A redução do BDI de uma obra implica necessariamente a redução do preço global da obra. Pessoal, vamos supor que haja determinação para que se transfira um item percentual do BDI para a parte dos custos diretos da planilha. Por exemplo, a Administração Local. Com isso, haverá 06028188425
redução do BDI e consequente aumento da outra parte da planilha, mantendo-se o valor global final inalterado. Portanto, a redução do BDI não implica, necessariamente, na redução do valor global da obra. Gabarito: Errada
31) (150 – TCU/2009 – Cespe) O rateio dos custos da administração central faz parte do BDI e corresponde a uma Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 parcela da soma de todos os gastos com a estrutura central da empresa. De acordo com o art. 9º do Decreto 7.983/2013: “O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo: I - taxa de rateio da administração central; II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado; III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e IV - taxa de lucro.“ (grifou-se) E a informação dessa questão bate com o que diz o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, de que cada operação que o executor realiza deve absorver uma parcela dos custos relativos à sua administração central, ou seja, rateio dos custos da administração central entre os contratos do executor, assim como a administração central representa os gastos centrais da contratada. Gabarito: Correta
32) (158 – TCU/2005) O BDI é a margem de acréscimo que 06028188425
se deve aplicar sobre o custo direto para incluir as despesas indiretas e o benefício do construtor na composição do preço da obra. O BDI é a relação entre o preço de venda ou preço final e o custo direto de uma obra. O art. 9º do Decreto 7.983/2013 define BDI da seguinte maneira:
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 “O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo: I - taxa de rateio da administração central; II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado; III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e IV - taxa de lucro.“ (grifou-se)
Gabarito: Correta
33) (77 - TCE-RN/2015 - CESPE) A desoneração da folha de pagamento reduz os encargos sociais sobre a mão de obra; no entanto
eleva
o
percentual
de
bonificações
e
despesas
indiretas (BDI) pela inclusão da contribuição previdenciária sobre renda bruta na parcela destinada aos tributos, que incide, como os demais tributos, sobre o preço de venda. A Lei 12.546/2011, atualizada pela Lei 13.202/2015, previu a possibilidade de as empresas de construção civil substituírem o pagamento de 20% de INSS sobre a mão de obra dos encargos 06028188425
sociais pelo percentual de 2% incidente sobre o faturamento. Portanto, há uma redução dos encargos sociais e uma elevação do BDI, com percentual de 2% incidindo sobre o valor total (denominador da fórmula de BDI - somado aos impostos). Gabarito: Correta
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 (TCU/2005) [...] O projeto previa, ainda, a montagem e a manutenção de uma estrutura administrativa no local da obra e cujas despesas estavam lançadas no orçamento estimativo como despesas indiretas na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI). [...] 34) 161 – Há erro de classificação das despesas relacionadas à criação da estrutura administrativa. As despesas da estrutura administrativa fazem parte da Administração Local. Atualmente, esse item não faz parte do BDI, conforme o Decreto 7.983/2013. Portanto, hoje em dia, esta questão estaria correta, pois há erro em incluir a Administração Local no BDI. Gabarito: Errada
35) (43-2
–
PF/2002)
Entende-se
por
BDI
de
um
empreendimento o custo indireto originário da administração central subtraído de impostos, taxas e lucro. Entende-se por BDI a relação entre o preço de venda ou preço final e o custo direto de uma obra, o qual inclui os itens previstos no Decreto 7.983/2013:
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I - taxa de rateio da administração central; II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado; III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e IV - taxa de lucro. Gabarito: Errada Prof. Marcus V. Campiteli
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36) (185 – TCDF/2012) As bonificações e despesas indiretas (BDI), por serem fixas, não são afetadas pela distância entre a sede da construtora e o local da obra. A Administração Central envolve os custos da sede da empresa executora, tais como: honorários de diretoria, despesas comerciais e de representação, administração central de pessoal, administração do patrimônio,
aluguéis
da
sede,
comunicações,
materiais
de
expediente, treinamento e desenvolvimento tecnológico, viagens do pessoal lotado na sede etc.. Quanto maior a distância entre a sede e a obra, maior será o custo relativo aos deslocamentos dos profissionais lotados na sede para visitar a obra e vice-versa. Portanto, o BDI é afetado pela distância entre a sede da construtora e o local da obra. Gabarito: Errada
37) (78 – PF Adm/2014 – CESPE) Os valores referentes às leis sociais, conjunto de tributos incidentes sobre a mão de obra, são considerados na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI).
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Os valores referentes às leis sociais, denominados encargos sociais, incidem sobre o custo direto da mão-de-obra, compondo o custo unitário do serviço e considerado, portanto, na parte dos custos diretos da planilha orçamentária. Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 38) (92 - CGE-PI/2015 - CESPE) O custo relativo à mão de obra deve ser inserido no cálculo das obrigações sociais e somado aos benefícios e despesas indiretas (BDI). Os valores referentes às leis sociais, denominados encargos sociais, incidem sobre o custo direto da mão de obra, compondo o custo unitário do serviço e considerado, portanto, na parte dos custos diretos da planilha orçamentária. Gabarito: Errada
39) (20 – CGU/2008 – ESAF) No cálculo de orçamento de obras
de
edificações,
é
necessária
a
presença
de
um
profissional com experiência no ramo para montar planilhas de composições de preços, identificar os componentes do custo direto e o Benefício de Despesas Indiretas – BDI, entre outras atividades. Nesse contexto, assinale a opção correta. a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem ser classificados como encargos complementares. Conforme consta no Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, além dos encargos calculados (Grupos A, B, C e D), devem ser feitas as seguintes observações com referências à outros custos que incidem sobre a mão de obra, a seguir relacionados, que foram 06028188425
intitulados de ADICIONAL À MÃO-DE-OBRA, pois são diretamente proporcionais à mão-de-obra empregada:
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Para considerá-los no cálculo dos custos da mão-de-obra, o SICRO calculou os percentuais correspondentes aos itens acima relacionados. • Equipamento de Proteção Individual: percentual mínimo de EPI de segurança sobre a mão de obra é de 1,12%. • Transporte: - percentual do transporte em relação ao salário médio 6,8% - participação dos empregados de acordo com art. 9º, inciso I, do decreto 95.247 de 87=6% - percentual de dedução fiscal de acordo com instrução do MAJUR de 1996 = 25% Transporte = [0,068 x (1-0,06)] X ( 1-0,25) X 100% = 4,79% • Alimentação
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- percentual do custo médio de alimentação em relação ao salário médio - 16% - percentual da participação máxima do trabalhador permitida de acordo com a Lei 6.321 de 14 de abril de1976 - 20% - percentual de dedução fiscal (instrução do MAJUR de 1996) 25% Alimentação = [0,16 x (1-0,20) ] X (1-0,25) X 100% = 9,60%
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 • Ferramentas Manuais - percentual sobre a mão de obra do custo com ferramentas manuais, necessária a execução de determinados serviços, é de 5,00% O SINAPI considera, na planilha de encargos sociais do Rio Grande do Sul, os itens Vale-Transporte e EPI como encargos complementares:
Tisaka (2006) considera como encargos complementares os seguintes itens: - Transporte do trabalhador de sua residência ao local de trabalho – Lei nº 7.418/85 e Decreto 95.247/87 - Café da Manhã – Acordo Coletivo de Trabalho - Almoço e/ou jantar – Acordo coletivo de trabalho - EPI – Equipamento de Proteção Individual – Art. 166 da CLT e NR-6 e NR-18 da Lei nº 6.514/77 - Ferramentas manuais – fornecimento da empresa. - Seguro de vida – se constar do Acordo Coletivo. Portanto, os EPIs fazem parte dos encargos complementares. Gabarito: Errada 06028188425
b) Os custos de mão-de-obra são calculados em função dos salários e dos encargos sociais, não devendo ser incluídos nesses custos as ferramentas de uso pessoal. Conforme vimos no item anterior, as ferramentas de uso pessoal são
consideradas como
encargos complementares que
incidem diretamente sobre o custo da mão de obra. Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 c) No serviço referente a transporte de carga mecanizado, os coeficientes de consumo devem incluir a carga e a descarga do caminhão. Conforme consta no Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO – Tomo I – Terraplenagem e Pavimentação, o custo do transporte será pago por momento de transporte, cuja unidade de medição adotada é a t.km. No entanto, as parcelas relativas às operações de manobra, carga e descarga do equipamento, que independem da distância a ser percorrida e do tipo de revestimento da rodovia utilizada, são computadas no custo de execução do serviço correspondente. Portanto, por este exemplo, verifica-se que os tempos de carga e descarga podem ser considerados nos coeficientes de consumo dos serviços de terraplenagem e não no item transporte especificamente. Gabarito: Errada d) Despesas de comercialização são despesas administrativas que devem ser enquadradas como despesas indiretas. De acordo com Tisaka (2006), as despesas comerciais são aquelas que não se enquadram nem como despesas diretas nem como indiretas, pois, a rigor, não são despesas administrativas. São despesas impossíveis de ser alocadas a uma ou outra obra específica, pois incluem gastos com muitas tentativas frustradas de 06028188425
insucesso comercial ou em licitações públicas, e poucas satisfatórias. São considerados como despesas comerciais os seguintes gastos: - Gasto que a empresa faz para promover seu nome no mercado ou diretamente junto aos seus clientes preferenciais visando a determinadas obras.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Divulgação da empresa em anúncios de revistas técnicas, anúncios
comemorativos,
folder
de
apresentação
da
empresa,
brindes, etc. - Despesas para a compra de edital, preparação de proposta técnica, consultores especiais, custo da documentação e da pasta técnica, seguro de participação em licitações, ART e certidões do CREA, despesas cartoriais com certidões, reconhecimento de firma e autenticações de documentos, cópias xerográficas e fotográficas, viagens e estadia para visita à obra, etc. - Gastos com representação comercial, tais como despesas de viagem e hospedagem, alimentação, comissão do representante, etc. -
Promoção
de
eventos,
brindes
e
presentes
de
Natal,
contribuições beneficentes, contribuições político-eleitorais, etc. Gabarito: Errada e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, específica para cada obra objeto da licitação, atestando a sua autoria. Essa obrigação consta no art. 10 do Decreto 7.983/2013, em que
a
anotação
de
responsabilidade
técnica
pelas
planilhas
orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de licitação, inclusive de suas eventuais alterações. Gabarito: Correta 06028188425
Gabarito: E
40) (93 - CGE-PI/2015 - CESPE) As planilhas orçamentárias utilizadas
para
a
contratação
de
obras
e
serviços
de
engenharia com recursos da União devem ser elaboradas por profissionais
habilitados,
documentação,
a
que
apresentação
devem de
incluir,
na
anotação
de
responsabilidade técnica (ART). Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Essa obrigação consta no art. 10 do Decreto 7.983/2013, em que
a
anotação
de
responsabilidade
técnica
pelas
planilhas
orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de licitação, inclusive de suas eventuais alterações. Gabarito: Correta 41) (137 – ABIN/2010) Na composição de custo unitário básico de um serviço, o coeficiente é a quantidade necessária de determinado insumo para executar uma unidade de medida do respectivo serviço. Os custos unitários dos serviços são obtidos a partir das suas respectivas composições, as quais são constituídas pela combinação dos coeficientes de consumo unitário dos insumos (material, mão-deobra e equipamentos) que integram o respectivo serviço. O valor do custo unitário do serviço resulta do somatório das multiplicações dos coeficientes de consumo dos seus insumos pelos correspondentes custos unitários, incluindo os encargos sociais da mão-de-obra, conforme a tabela a seguir: Alvenaria de bloco cerâmico com 10 cm de largura e espessura da Unidade: m 2 junta de 10 mm Descrição Coeficiente Unidade Custo Unitário Custo Total Cimento 2,002 kg 0,40 0,80 Areia 0,013 m3 20,00 0,26 Cal 2,002 kg 0,31 0,62 Bloco cerâmico 10 x 20 x 20 25 un 0,15 3,75 Pedreiro 0,8 h 6,16 4,93 Servente 0,866 h 4,10 3,55 Betoneira 0,008 h 3,08 0,02 Custo unitário do serviço (R$): 13,93 06028188425
Os coeficientes de consumo dos insumos representam a quantidade do insumo necessário para executar uma unidade do serviço resultante. Gabarito: Correta Prof. Marcus V. Campiteli
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42) (138 – TCU/2011) Para o cálculo da depreciação de um equipamento, deve-se dividir o valor de aquisição desse equipamento pelo seu tempo total de aplicação em uma obra. Para o cálculo da depreciação horária de um equipamento, deve-se dividir o valor de aquisição desse equipamento subtraído do seu valor residual, pelo seu tempo total de aplicação em uma obra, em horas úteis. Ou a depreciação de um equipamento é a o resultado do seu valor de aquisição subtraído do seu valor residual.
Gabarito: Errada 43) (141 – TCU/2011) Na realização de determinado serviço, quanto maiores forem os coeficientes de mão de obra e equipamentos, maior será a produtividade da equipe prevista para realizar este serviço. De acordo com Limmer (1997), a produtividade é a relação entre insumos e produtos: quanto menor esse índice tanto melhor o rendimento do processo. É a relação do montante produzido, com um determinado sistema, por dado período de tempo, e a quantidade de recursos consumidos para criar ou produzir essas saídas além do mesmo período de tempo. 06028188425
Portanto, quanto maiores forem os coeficientes de consumo dos insumos mão de obra e equipamentos, significa que está se gastando mais horas para realizar uma unidade de serviço, representando menor produtividade.
Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 44) (194 – TCU/2007) A composição do custo unitário baseia-se na decomposição, em partes, do produto a executar, com premissa da existência de proporcionalidade entre custo e quantidade produzida. De acordo com Limmer (1997), a composição do custo unitário baseia-se na
decomposição do produto (o projeto a
ser
executado) em conjuntos ou partes, de acordo com os centros de apropriação (ou de custos) estabelecidos em função de uma Estrutura Analítica de Partição (EAP) do projeto e de uma Estrutura Analítica de Insumos (ou de custos) (EAI), a primeira detalhada no nível de pacotes de trabalho a serem executados por operários especializados, com os materiais adequados e usando equipamentos apropriados, e a segunda no nível de tipos de insumos ou de custos. Outra
premissa
aqui
considerada
é
a
da
proporcionalidade entre o custo total de um serviço e a quantidade do mesmo a ser produzida – validade do preço unitário para uma determinada faixa de quantidade do serviço ao qual se refere, o que permite estabelecer o custo total de um serviço como igual ao produto de sua quantidade, obtida por medição, pelo custo de produção de uma unidade de serviço. Portanto, a assertiva está de acordo com as informações de Limmer (1997). 06028188425
Gabarito: Correta 45) (186 – TCDF/2012) O custo horário dos equipamentos depende diretamente do seu índice de aproveitamento. O custo horário dos equipamentos resulta do produto entre o preço unitário operativo e o coeficiente operativo somado ao produto entre o custo unitário improdutivo e o coeficiente improdutivo.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Quanto maior o coeficiente operativo, ou seja, o seu índice de aproveitamento, maior será o custo horário dos equipamentos, pois o custo operativo é maior que o improdutivo, haja vista considerar consumo de combustível e óleo, por exemplo. Gabarito: Correta 46) (35 – TCE-RN/2000 – ESAF) Dados: - Traço de um concreto, em massa e areia seca: 1: 2,2 : 2,8: 0,55. - Massa específica do concreto = 2.358Kg/m3. - Custo atual do saco de cimento = R$ 11,00. O custo exato do cimento para a produção de 60 m3 deste concreto é: a) R$ 4.620,00 b) R$ 3.112,56 c) R$ 5.187,60 d) R$ 4.752,00 e) Os dados são insuficientes para calcular o custo do cimento O traço em massa significa que para cada kg de cimento, consome-se 2,2 kg de areia, 2,8 kg de brita e 0,55 kg de água. 06028188425
O volume de 60 m
3
corresponde a 141.480 kg de concreto
(2.358 kg/m3). Se considerarmos o todo do concreto dividido em 6,55 partes (1 + 2,2 + 2,8 + 0,55), teremos que uma parte será de cimento. Portanto, dividimos 141.480 kg por 6,55 = 21.600 kg = 432 sacos de cimento de 50 kg, que multiplicados por R$ 11,00 resulta em R$ 4.752,00. Gabarito: D
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(TCU/2005 - Cespe) (...) Os anexos desse projeto continham uma planilha entitulada orçamento sintético, em que se encontravam listadas criteriosamente as composições dos serviços que seriam executados e uma curva ABC. (...).
À luz da legislação em vigor e considerando a documentação descrita na situação hipotética acima, julgue o item a seguir.
47) 154 - O título da tabela constante do anexo do projeto básico está equivocado, pois em um orçamento sintético não se
especificam
detalhadamente
os
serviços
a
serem
executados. O orçamento com as composições dos serviços denomina-se orçamento analítico em vez de sintético. No orçamento sintético consta a discriminação dos serviços, com as respectivas unidades de medição, e preços ou custos unitários (com e sem BDI, respectivamente), sem as respectivas composições. Gabarito: Correta
48) (18 – CGU/2012 – ESAF) Assinale a opção correta sobre os encargos sociais. 06028188425
I. Os encargos sociais são obrigatórios, exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. II. Os encargos sociais são divididos em três níveis: Encargos Sociais
Básicos
e
Obrigatórios;
Encargos
Incidentes
e
Reincidentes e Encargos Complementares. III. Os custos com ferramentas manuais e EPI (Equipamentos de
Uso
Individuais)
fazem
parte
dos
encargos
complementares. Prof. Marcus V. Campiteli
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a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Todos os itens estão corretos. De acordo com Maçahiko Tisaka, no livro Orçamentação na Construção Civil, os Encargos Sociais sobre a mão de obra são encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas ou resultante de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. Os Encargos Sociais dividem-se em três níveis: •
Encargos Básicos e Obrigatórios.
•
Encargos Incidentes e Reincidentes.
•
Encargos Complementares.
Os Encargos Complementares são: •
Vale-transporte
•
Refeição Mínima
•
Refeição - Almoço
•
Refeição - Jantar
•
EPI - Equipamento de Proteção Individual
•
Ferramentas manuais
Logo, todos os itens estão corretos. 06028188425
Gabarito: E
49) (66 - PF/2004 - Cespe) O cálculo correto dos encargos sociais trabalhistas considera as peculiaridades da empresa construtora envolvida, tais como rotatividade média da mãode-obra, histórico do uso de horas extras e trabalho noturno, índice de acidentes no trabalho e percentual de empregados que obtêm aviso prévio indenizado.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 A taxa de encargos sociais (ES) é inerente a cada empresa, pois depende de fatores relacionados ao histórico dos funcionários daquela empresa, em especial às horas não trabalhadas e remuneradas, tais como:
dias
não
trabalhados
por
dispensa
médica
(auxílio
enfermidade), por acidentes (auxílio acidente), nascimento de filhos (licença
paternidade)
etc.,
além
da
rotatividade
média
dos
trabalhadores daquela empresa, pois incide nos ES multa rescisória por demissão sem justa causa, aviso prévio indenizado.
Gabarito: Correta
50) (65
–
PF
Regional/2004)
Os
encargos
sociais
trabalhistas, incluindo vale-transporte e auxílio-alimentação, conforme legislação vigente, devem ser incorporados no cálculo do BDI.
Os encargos sociais incidem sobre os custos da mão de obra dentro das composições de custo unitário dos serviços, devendo ser incorporados na parte do custo direto da obra. O item 4.1.2 do Manual de Metodologia e Conceitos do DNIT, de 2003, traz que os encargos sociais incidem sobre os salários da mão de obra e que fazem parte dos custos diretos. 06028188425
Gabarito: Errada 51) (135 – TCU/2011) O custo do transporte de pessoal do canteiro de obras até a frente de trabalho não pode ser incluído no cálculo das bonificações e despesas indiretas (BDI) nem na administração local, pois já consta nos encargos sociais da mão de obra dos custos diretos.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do DNIT, a Administração Local compreende o conjunto de atividades realizadas no local do empreendimento pelo executor, necessárias à condução da obra e à administração do contrato. É exercida por pessoal técnico e
administrativo,
representado
em
pelo
caráter
de
somatório
dos
exclusividade. salários
e
Seu
custo
encargos
é
dos
componentes da respectiva equipe, que inclui pessoal de serviços gerais e de apoio. A administração local deve exercer certo número de atividades básicas, que são: Chefia da Obra, Administração do Contrato, Engenharia e Planejamento, Segurança do Trabalho, Produção, Manutenção de Equipamento, Gestão de
Materiais, Gestão de
Recursos Humanos, Administração da Obra. E
compreende
despesas
Diversas:
veículos
leves
para
transporte de pessoal, combustível e manutenção; energia elétrica para
iluminação
pública
e
domiciliar;
cópias
xerográficas
heliográficas; telefonemas; telex; fotografias; fax;
e
material de
escritório; medicamentos; consultoria externa; aluguéis; segurança: polícia e vigilância; seguro saúde. Portanto, verifica-se que o custo de transporte do pessoal do canteiro até a frente de trabalho é alocado na administração local, pois compreende o custo do veículo para transporte do pessoal, 06028188425
incluindo o motorista, combustível etc., ou seja, faz parte das atividades realizadas no local do empreendimento pelo executor, necessárias à condução da obra. Gabarito: Errada 52) (142 – TCU/2011) No cálculo de encargos sociais, o custo com auxílio-enfermidade pode variar de uma empresa para outra.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 O custo do auxílio enfermidade é calculado a partir do número de dias médio que os empregados faltam ao trabalho por motivo de saúde durante o ano. Por exemplo, o SICRO considera uma média de 5 dias por empregado por ano. Com isso, ele calcula o número de horas não trabalhadas como 5 x 7,33 = 36,6665 h/ano. Para se chegar no percentual de incidência, divide-se esse número pelo número de horas trabalháveis por ano: 1.972,1843 h, resultando na incidência de 1,86% nesse caso. Esse item faz parte do Grupo B, que considera os dias em que não há prestação de serviços, mas o funcionário tem direito a receber sua remuneração. Portanto, cada empresa terá uma incidência específica em função do número médios de dias não trabalhados pelos seus empregados em um determinado período apurado. Gabarito: Correta 53) (43-4 – PF/2002) Na composição de custos de uma obra, são considerados encargos sociais básicos, entre outros, a previdência social, o fundo de garantia por tempo de serviço e o seguro contra acidentes de trabalho. Os encargos sociais básicos são os pertencentes do Grupo A, ou seja, são as obrigações, que incidem diretamente sobre a folha de 06028188425
pagamento e que são regulamentadas de acordo com a legislação. Seguem abaixo os grupos dos encargos sociais, sendo o Grupo A formado pelos encargos sociais básicos, o Grupo B formado pelos encargos incidentes e reincidentes, o Grupo C formado pelos encargos que não recebem as incidências globais do Grupo A, e o Grupo D formado pelas reincidências. Há também os encargos complementares formados pelos itens: vale-transporte, alimentação, EPI e ferramentas manuais. Prof. Marcus V. Campiteli
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Gabarito: Correta
06028188425
54) (126 - TCU/2007 - Cespe) Os custos unitários de referência,
em
sua
apresentação
em
tabelas,
são
discriminados de acordo com as diferentes categorias de obras, por exemplo: construção, conservação, sinalização e restauração, embora possam ter origem em composições de serviços
auxiliares,
sendo
agregados
segundo
critérios
convenientes a cada caso. Prof. Marcus V. Campiteli
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De acordo com o Manual de Custos Rodoviários do DNIT, os custos unitários de referência, em sua apresentação nas tabelas, são discriminados de acordo com as diferentes categorias de obras: construção, conservação, sinalização e restauração, muito embora possam ter origem em composições de serviços auxiliares, agregados segundo critérios convenientes a cada caso. Texto similar ao do manual. Gabarito: Correta
55) (124 - TCU/2007 - Cespe) Na determinação dos preços regionais para a mão-de-obra, é considerado o maior piso salarial da região pesquisada, enquanto, para materiais e equipamentos, é considerado o menor valor pesquisado na região. Segundo
o
Manual
de
Custos
Rodoviários
do
DNIT,
a
determinação de preços regionais obedecerá ao seguinte critério:
- Mão de obra: maior piso salarial da região pesquisada, resultante de Convenção Coletiva de Trabalho. Para as categorias não contempladas nas Convenções de Trabalho, realiza-se pesquisa salarial e adota-se o valor médio. - Materiais e equipamentos: menor valor pesquisado na região. 06028188425
Constata-se o erro na generalização do critério de preços regionais da mão de obra, pois para as categorias não contempladas pelas convenções adota-se o valor médio.
Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 56) (66 - TCE-RN/2009 - Cespe) Um dos principais aspectos da metodologia do SICRO é a pesquisa de preços. O SICRO busca ampliar o tamanho das amostras de coleta de preços de materiais e equipamentos, com, no mínimo, três preços de cada item. Para tanto, pode utilizar preços colhidos por outras entidades, que sejam reconhecidamente idôneas. No item 1.2.1 – Sistema de Pesquisa de Preços do Manual de Custos Rodoviários do DNIT, consta que o SICRO buscará aumentar o tamanho
das
amostras
de
coleta
de
preços
de
materiais
e
equipamentos (ideal: mínimo de três preços de cada item) ou, na impossibilidade, utilizará preços colhidos por outras entidades, reconhecidamente idôneas, como aferidores das reais condições de mercado, permitindo, ainda, que se alcance leque de ofertas mais amplo que não está sendo atingido pelas pesquisas.
Gabarito: Correta
(CGE-PI/2015 - CESPE) A respeito do sistema de custos rodoviários
(SICRO)
Infraestrutura
de
do
Departamento
Transportes
(DNIT),
Nacional julgue
o
de item
subsequente. 57) 133 - Devido ao procedimento usado na coleta de preços de equipamento alugado, esse tipo de equipamento deve ser 06028188425
relacionado nas composições de custos unitários no item “C – materiais” do banco de dados SICRO2. De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, acerca da organização das tabelas do SICRO, na parte de Materiais estão também incluídos “equipamentos alugados”, que receberam codificação especial, iniciada com o prefixo “F”, ao invés do prefixo “E” adotado nos demais equipamentos.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Estes equipamentos alugados entram nas composições de custos unitários no item “C – Material”. Adotou-se este procedimento em função da maneira como são coletados os seus preços, que são fornecidos por seus proprietários sob a forma de aluguéis, cotados por
dia
ou
hora
de
trabalho,
diferentemente
dos
demais
equipamentos “E”, que têm seus custos horários calculados a partir dos seus preços de aquisição. O mesmo procedimento é adotado na hipótese do fornecedor cotar o equipamento alugado por unidade de serviço a ser executado. Na Ficha Técnica de cada equipamento, apresentada no anexo 1, é informado qual o tipo de aluguel que é cobrado pelo fornecedor do equipamento. Gabarito: Correta
58) (75 - TCE-RN/2015 - CESPE) O valor divulgado para a mão de obra, no Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (SICRO), é resultado de pesquisa desse custo, na qual foram envolvidos
os
sindicatos
regionais
que
representam
as
categorias profissionais. Essa representação acontece por meio da referência aos salários mínimos e à taxa de encargos trabalhistas acordados com os sindicatos na capital, sendo acompanhados os dissídios profissionais que poderão alterar o 06028188425
padrão de remuneração da mão de obra registrada no sistema. De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do DNIT, a pesquisa de custo com mão de obra é efetuada junto aos sindicatos regionais que representem as categorias profissionais registradas no Sistema de Cadastramento de Dados. Serão acompanhados os dissídios
profissionais
que
poderão
vir
alterar
o
padrão
de
remuneração da mão de obra registrada no sistema.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Os dados de mão de obra serão registrados em nível estadual, tomando como referência os valores acordados com os sindicatos da capital, registrando-se o padrão da remuneração em salários mínimos e a taxa de encargos trabalhistas aplicáveis a cada categoria profissional. O valor da remuneração é o da jornada normal de trabalho, sem a inclusão de qualquer adicional, encargos ou vantagens. Gabarito: Correta 59) (21 – MPOG/2006 – ESAF) A depreciação é um termo geral e amplo que engloba todas as influências que atacam os bens materiais ao longo do tempo, ocasionando perda de valor ou diminuição de preço. Dessa forma é correto afirmar que: a) a depreciação funcional corresponde ao desgaste ou deterioração
dos
materiais,
enquanto
a
depreciação
econômica constitui a perda de utilidade do bem. O Manual de Conceitos e Metodologia do DNIT traz o gráfico reproduzido a seguir, que representa a evolução dos principais componentes de custo de um equipamento ao longo de certo período para ilustrar o conceito de vida útil sob o ponto de vista econômico:
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De acordo com o gráfico apresentado, pode-se ver que os valores de depreciação vão diminuindo com o número de anos em que o equipamento é utilizado, enquanto o custo dos reparos para mantê-lo em condições de utilização, vai aumentando com o passar dos anos. Existe um momento, em que as economias de custo de manutenção, que se pode obter pela utilização de um equipamento 06028188425
novo, são suficientes para cobrir a diferença para mais no custo de depreciação. Este seria o ponto ideal de troca, pois, embora nesse preciso instante, os custos totais das duas opções sejam os mesmos, o equipamento antigo entrará, daí por diante, em regime de custos crescentes e o novo em regime de custos decrescentes. Portanto, a depreciação constitui a perda de valor monetário de um bem. Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 b) a vida útil é o tempo decorrido desde que um bem é posto em serviço até a data em que é avaliada sua depreciação. O SICRO considera como vida útil do equipamento o número de anos indicado pelos fabricantes multiplicado pelo número de horas trabalhadas desde a sua aquisição até o momento de necessidade de sua troca, que pode ser definido como o momento em que o equipamento entra em regime de custos crescentes. Gabarito: Errada c) a depreciação pode ser calculada pelo método da linha reta, que consiste em considerar uma provisão variável para cada ano de serviço, ao longo da vida útil do bem. No método da linha reta o valor horário da depreciação é dado pela fórmula linear:
Em que: dh = depreciação horária; Va = Valor de aquisição; R = Valor residual; n = Vida útil (em anos); HTA= Quantidade de horas trabalhadas por ano. 06028188425
Portanto, verifica-se que o método da linha reta considera a depreciação constante ao longo do tempo. Gabarito: Errada d) a vida remanescente é o período contado desde a data da observação até a data prevista para que o bem deixe de ser economicamente interessante.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Ok, a vida remanescente seria o restante de vida útil do equipamento desde a data considerada de análise. Gabarito: Correta e)
o
valor
residual
refere-se
ao
valor
da
propriedade
determinado a partir do custo necessário a sua substituição por outra igualmente satisfatória. O SICRO adota o preço de venda dos equipamentos que atingiram a vida útil estimada pelos fabricantes (n x HTA, sendo n = anos de vida útil e HTA= Quantidade de horas trabalhadas por ano) no mercado de máquinas usadas. Gabarito: Errada
Gabarito da Questão: D
60) (125 - TCU/2007 - Cespe) O sistema inclui na sua base de dados os custos horários de equipamentos para três condições de utilização (leve, média e pesada), mas as composições de serviços do SICRO levam em conta os custos horários dos equipamentos em condições médias. Conforme item 1.2.3 do Manual de Custos Rodoviários do DNIT, o SICRO prevê os custos horários dos equipamentos nas três condições de trabalho: leves, médias e pesadas. 06028188425
Aos responsáveis pelos orçamentos é permitido selecionar as condições
de
trabalho
dos
equipamentos,
de
acordo
com
as
características dos serviços que estiverem compondo. As composições de serviços do SICRO, entretanto, levam em conta os custos horários dos equipamentos trabalhando em condições médias. Gabarito: Correta
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 61) (110 – TJ-ES/2011 - Cespe) Nos orçamentos, o custo horário parcelas:
dos
equipamentos
depreciação,
é
composto
manutenção,
pelas
operação,
seguintes custo
de
oportunidade de capital (juros), seguros e impostos.
Segundo o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, as despesas que são consideradas para o cálculo do custo horário de um equipamento são as seguintes: • Custos de Propriedade - Depreciação - Custo de Oportunidade do Capital - Seguros e Impostos • Custos de Manutenção - Reparos em geral - Material rodante / pneus - Partes de desgaste (bordas cortantes, dentes de caçamba, ferramenta de penetração no solo, entre outras) • Custos de Operação - Combustível - Filtros e lubrificantes 06028188425
- Mão-de-obra de Operação
O custo horário de um equipamento é a soma dos custos de propriedade, manutenção e operação referidos à unidade de tempo (hora).
Gabarito: Correta
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 62) (179 – TCDF/2012) Embora a vida útil dos equipamentos seja
influenciada
pelo
tipo
de solo
e
de
superfície
de
rolamento, no cálculo dos custos horários, deve-se considerar apenas a operação em condições médias. De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do DNIT, na construção rodoviária, a grande maioria dos equipamentos trabalha
em
condições
razoavelmente
uniformes,
não
sendo
necessário, para cálculo do custo horário, estabelecer diferenciação das condições em que são utilizados. Neste caso enquadram-se, por exemplo, equipamentos de compactação, britagem, usinas de solos e asfalto, etc. Outros equipamentos, no entanto, podem sofrer expressiva variação de desgaste em função das condições de trabalho que lhes são impostas. Nestes casos, com o objetivo de melhor espelhar, no custo horário, esse maior desgaste, os fabricantes sugerem vincular sua vida útil às condições em que operam. Os equipamentos que normalmente requerem esse tipo de distinção são: • tratores de esteiras; • “motoscrapers”; • pás carregadeiras de rodas; 06028188425
• pás carregadeiras de esteiras; • escavadeiras hidráulicas; • retro-escavadeiras; • motoniveladoras; • caminhões (em geral);
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Esta
vinculação
pode
ser
feita,
de
forma
simplificada,
estabelecendo-se para estes equipamentos 3 níveis de condições de operação: leve, média e pesada. São dois os fatores que influem sobre a maior ou menor vida útil desses equipamentos: tipo de solo com que o equipamento está operando e condições da superfície de rolamento sobre a qual ele trabalha. Nas composições do Sistema de Custos Rodoviários SICRO2,
os
custos
horários
desses
equipamentos
foram
calculados considerando-os operando em condições médias. Gabarito: Correta
63) (94 - CGE-PI/2015 - CESPE) O fator de eficiência dos equipamentos, definido como a relação entre o tempo de produção efetiva do equipamento e o tempo de produção nominal, é um parâmetro utilizado em obras de engenharia que influencia o cronograma físico de execução. O prazo é diretamente influenciado pelo tempo de produção efetiva dos equipamentos. Gabarito: Correta 64) (110 – TJ-ES/2011 - Cespe) Nos orçamentos, o custo horário parcelas:
dos
equipamentos
depreciação,
06028188425
é
composto
manutenção,
pelas
operação,
seguintes custo
de
oportunidade de capital (juros), seguros e impostos.
Segundo o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, as despesas que são consideradas para o cálculo do custo horário de um equipamento são as seguintes: • Custos de Propriedade Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Depreciação - Custo de Oportunidade do Capital - Seguros e Impostos • Custos de Manutenção - Reparos em geral - Material rodante / pneus - Partes de desgaste (bordas cortantes, dentes de caçamba, ferramenta de penetração no solo, entre outras) • Custos de Operação - Combustível - Filtros e lubrificantes - Mão-de-obra de Operação
O custo horário de um equipamento é a soma dos custos de propriedade, manutenção e operação referidos à unidade de tempo (hora). Gabarito: Correta
65) (104 - CGE-PI/2015 - CESPE) O custo horário de utilização
de
equipamento
na
execução
dos
serviços
é
composto pelas despesas de operação e de manutenção, como 06028188425
mão de obra, depreciação e juros do capital imobilizado. De acordo com o SICRO, o custo horário de um equipamento é a soma dos custos de propriedade, manutenção e operação referidos à unidade de tempo (hora), sendo: a) Custo de Propriedade - Depreciação - Custo de Oportunidade do Capital
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 - Seguros e impostos b) Custo de Manutenção - Reparos em geral - Material rodante / pneus - Partes de desgaste (bordas cortantes, dentes de caçamba, ferramenta de penetração no solo,entre outras) c) Custo de Operação - Combustível - Filtros e lubrificantes - Mão de obra de Operação Os juros do capital imobilizado é representado no SICRO pelo Custo de Oportunidade do Capital. Sobre esse item, o SICRO explica que dentre os diferentes itens tradicionais que compõem a estrutura de custos de construção encontram se os juros sobre o capital imobilizado para o desenvolvimento da atividade. Eles representam o custo, incorrido pelo empresário, pelo fato de aplicar, num negócio específico, seu capital próprio ou o capital captado de terceiros. No que
diz
respeito
equipamentos,
aos
existem
juros
relativos
duas
ao
capital
alternativas
de
aplicado
em
imputação.
Tradicionalmente, eles são imputados diretamente no cálculo do custo horário do equipamento. Outra forma de fazê-lo, seria 06028188425
computar seu valor agregado ao resultado da operação global, ou seja, remetê-los ao LDI. Verifica-se que faltou prever os custos de Seguros e Impostos que incidem sobre os equipamentos. No caso do primeiro, o SICRO o dispensa sob o argumento de que, regra geral, devido ao alto custo envolvido, os grandes frotistas de equipamentos não fazem seguro de todos seus equipamentos em companhias seguradoras, a não ser em casos especiais. Eles próprios bancam os riscos, representados Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de maior porte são raros. Contudo, o SICRO considera, a título de Seguros e Impostos, o IPVA e o Seguro Obrigatório necessário para a regularização dos veículos. Mesmo assim, a banca manteve o gabarito como correto. Gabarito Oficial: Correta Gabarito Proposto: Errada
66) (76 - TCE-RN/2015 - CESPE) O custo horário de um equipamento
é
a
soma
dos
custos
de
propriedade,
manutenção e operação referidos à unidade de tempo. Conforme vimos acima, de acordo com o SICRO, o custo horário de um equipamento é a soma dos custos de propriedade, manutenção e operação referidos à unidade de tempo (hora). Gabarito: Correta
67) (55
-
ABIN/2010
-
Cespe)
A
produção
de
um
motoscraper é aumentada quando o seu carregamento é feito ao longo de uma rampa no sentido descendente. 06028188425
Nesse caso o motoscraper terá a gravidade a seu favor, aumentando a velocidade de corte e conseqüente carregamento, já que ele faz os dois ao mesmo tempo.
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Fonte: Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT - 2010
Gabarito: Correta 68) (109 – TJ-ES/2011 - Cespe) Os transportes locais são aqueles realizados no âmbito da obra para o deslocamento dos materiais necessários à execução das diversas etapas de serviço. Nesse sentido, a produção horária de um caminhão é dada pela expressão abaixo.
em que PH = produção horária em t/h; C = capacidade útil do 06028188425
caminhão em t; E = fator de eficiência; X = distância de transporte em km; V = velocidade média em km/h; T = tempo total de manobras, carga e descarga, em h.
Segundo o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO: “Os transportes locais são aqueles realizados no âmbito da obra para o deslocamento dos materiais necessários á execução das diversas etapas de serviço. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 A produção do equipamento de transporte depende do tipo de Rodovia e da distância percorrida, as quais irão determinar a velocidade média de trajeto. A produção, também, é dependente dos tempos gastos em manobras para carga e descarga e dos tempos de carga e descarga. A produção horária de um caminhão é dada pela expressão:
Portanto, a questão está correta.
Gabarito: Correta
69) (119 - TCU/2005 - Cespe) No que se refere a serviços de terraplenagem e pavimentação, no cálculo de custos de 06028188425
transportes de materiais, as parcelas relativas às operações de
manobra,
carga
e
descarga
do
equipamento,
que
independem da distância a ser percorrida e do tipo de revestimento da rodovia utilizada, são computadas no custo de execução do serviço correspondente. Segundo o item 2.1.5 do Volume 4 – Tomo I do Manual de Custos Rodoviários do DNIT, as parcelas relativas às operações de manobra, carga e descarga do equipamento, que independem da distância a ser percorrida e do tipo de revestimento da rodovia Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 utilizada,
são
computadas
no
custo
-
Cespe)
de
execução
do
serviço
correspondente. Gabarito: Correta
70) (54
-
ABIN/2010
Em
um
serviço
de
terraplenagem, o ciclo é o conjunto de operações que um equipamento executa em certo intervalo de tempo, voltando, em seguida, à posição inicial para recomeçá-las.
De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, entende-se por ciclo o conjunto de ações ou movimentos que o equipamento
realiza
desde
sua
partida,
de
uma
determinada
situação, até seu retorno a uma situação semelhante, que marca o início de um novo ciclo. O tempo decorrido entre as duas situações é denominado “duração do ciclo” ou “tempo total do ciclo”, que determina um intervalo, durante o qual o equipamento em questão realiza certa quantidade de serviço.
Gabarito: Correta 71) (98 - MPOG – Área I/2010) Em cálculos relativos à 06028188425
conversão de volumes de cortes, o fator de conversão a ser adotado
para
materiais
de
primeira
categoria
deve
ser
superior a 1,2. De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, o fator de conversão é a relação entre o volume do material para o qual está sendo calculado o custo unitário e o volume do mesmo material que está sendo manuseado. Na terraplenagem, representa a relação entre o volume do corte e o volume do material solto.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 O SICRO prevê fatores de conversão padronizados para os materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias, com o intuito de estimar os seus preços unitários referenciais, conforme a seguir:
Primeiramente, percebe-se que o fator de conversão relaciona volume do corte com o volume solto. Logo, ele é menor que 1. Ademais, deve-se ajustar esses valores às situações reais, ou seja, ao real fator de empolamento dos materiais que estão sendo escavados e transportados. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT – 2010, os materiais de 1ª categoria podem apresentar os seguintes valores:
Obs.:
foi
trocada
a
ordem
entre
“expansão”
e
“Fatores
de
empolamento” do título do quadro acima, pois encontram-se com 06028188425
ordem trocada no Manual de Implantação Básica de Rodovia – 2010. Pelo quadro do Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT – 2010 verifica-se que o empolamento dos materiais de 1ª categoria podem variar desde 1,12 (solo arenoso seco) até 1,4 (solos argilosos). Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 72) (99 - MPOG – Área I/2010) No que se refere a transporte de materiais, o fator de carga tipicamente adotado para materiais de terceira categoria é menor que o adotado para materiais de primeira categoria. De acordo com o Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO, o fator de carga é a relação entre a capacidade efetiva do equipamento
e
sua
capacidade
nominal.
Os
valores
adotados
encontram-se nas faixas recomendadas pelos fabricantes e são os seguintes:
Gabarito: Correta 73) (39 – CGU/2012 – ESAF) A partir da planilha de produção horária apresentada a seguir, assinale a opção correta.
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a) A produção horária da equipe é de 235 m3. Pessoal, a produção horária da equipe é determinada pela produção horária do equipamento que comanda a patrulha ou equipe mecânica, ou seja, na composição acima é a carregadeira de pneus, 06028188425
identificada pelo coeficiente de utilização operativa igual a 1. Portanto, a produção horária da equipe é de 214 m3. b) O equipamento mais requisitado na equipe mecânica é a motoniveladora. O equipamento mais requisitado é o que possui menor coeficiente de utilização improdutiva, no caso zero, da carregadeira de pneus.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 c) O trator de esteira passará cerca de 10 minutos, a cada hora de trabalho, aguardando o carregamento dos caminhões. O coeficiente de utilização improdutiva do trator de esteiras é 0,09, ou seja, ele aguarda 0,09 x 60 = 5,4 minutos a cada hora. d) Se a distância percorrida pelo trator fosse de 20m, sua produtividade diminuiria para 230 m3/h. Pelo contrário, se a distância diminuísse ocorreria aumento da sua produtividade, pois ele preencheria a sua capacidade de carga em menos tempo. Isso reduziria o tempo total de ciclo, que é inversamente proporcional à produção. e) Utilizando-se caminhões basculantes com capacidade de 10 m3 por viagem, sua produção horária será de 53 m3. Pela fórmula da produção horária, a capacidade de carga é a letra b. Alterando esse item de 14 para 10 m3, o valor de 74 reduz para (74 x 10/14) = 52,86 m3, ou seja, aproximadamente 53 m3/h. Gabarito: E
As questões 38 a 40 deverão ser respondidas com base na Composição de Custo Unitário de Referência e na Planilha de 06028188425
Produção da Equipe Mecânica apresentadas na figura abaixo:
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74) (38 – CGU/2008 – ESAF) Para execução do serviço de escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, DMT 400 a 600m, com carregamento, qual a utilização operativa e improdutiva do trator de esteiras em horas, respectivamente?
a) 1,00 e 0,00 Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 b) 0,91 e 0,09 c) 0,95 e 0,05 d) 0,93 e 0,07 e) 0,50 e 0,50
Na primeira planilha verifica-se que a produção horária da equipe é de 214 m3/h. A produção da equipe mecânica corresponde à produção do equipamento que a comanda. Verifica-se na segunda planilha que o trator de esteiras pode produzir 235 m3/h. Contudo, ele precisa de um tempo de espera para se adequar à produção da equipe de 214 m3/h. Com isso, tem-se 214/235 = 0,91 ou 91% do tempo operativo e (1 – 0,91 = 0,09) ou 9% do tempo improdutivo.
Gabarito: B 75) (39 – CGU/2008 – ESAF) A planilha de Produção da Equipe
Mecânica
considera
a
utilização
de
caminhões
basculantes com 14m3 de capacidade para compor a equipe mecânica. Qual o tempo total de ciclo deste equipamento e o número
de
caminhões
necessários
para
garantir
a
produtividade da equipe?
a) 3,75 min e 1 caminhão. 06028188425
b) 6,56 min e 2 caminhões. c) 6,56 min e 3 caminhões. d) 5,31 min e 2 caminhões. e) 5,31 min e 3 caminhões.
O tempo total do ciclo corresponde à soma do tempo fixo (carga, descarga e manobra), tempo de percurso (ida) e tempo de retorno = 2,81 + 2,50 + 1,25 = 6,56 min.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Quanto ao número de caminhões, verifica-se que a produção horária de um caminhão é de 74 m3/h e a produção horária da equipe é de 214 m3/h. Logo, são necessários 214/74 = 2,89 caminhões, ou seja, são necessários 3 caminhões.
Gabarito: C 76) (40 – CGU/2008 – ESAF) Considerando que existam 1000m3
a
serem
executados
do
serviço
2.S.01.100.11.
Quantas horas improdutivas do equipamento E006 serão gastas para realizar este volume de serviço?
a) 0,55 h b) 4,67 h c) 0,65 h d) 2,83 h e) 4,02 h
Pela primeira tabela verifica-se que o equipamento E006 é a motoniveladora. A utilização improdutiva da motoniveladora é de 86% ou 0,86 do período. Em uma hora a equipe produz 214 m3. A quantidade de horas consumidas para a produção de 1.000 m3 é de 1000/214 = 4,67 06028188425
horas. Para
se
saber
o
número
de
horas
improdutivas,
basta
multiplicar 4,67 por 0,86 = 4,02 horas improdutivas.
Gabarito: E
77) (186
–
equipamentos
TCDF/2012 depende
-
Cespe)
diretamente
O
custo do
seu
horário índice
dos de
aproveitamento. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 De acordo com o Manual de Custos Rodoviários – Metodologia e Conceitos, do DNIT, os conceitos e o modelo matemático adotados no cálculo dos preços unitários consideram dois períodos de tempo diferentes na atuação dos equipamentos: a hora operativa e a hora improdutiva. Durante a hora operativa, o equipamento está operando normalmente, sujeito às restrições que são levadas em conta quando se aplica o fator eficiência. Na hora improdutiva, o equipamento está parado, com o motor desligado, aguardando que o equipamento que comanda a equipe permita-lhe operar. Em consequência desses conceitos, o custo horário operativo é calculado somando-se os custos horários de depreciação, operação, manutenção e mão-de-obra. O custo horário improdutivo é igual ao custo horário da mão-de-obra. Não se consideram os outros custos, pois se admite que estes ocorram somente ao longo da vida útil, expressa em horas operativas. Matematicamente,
a
improdutividade
aparece
quando
se
compara a produção horária da equipe com a dos equipamentos individuais. O coeficiente de utilização produtivo é o quociente de divisão da produção da equipe pela produção de cada tipo de equipamento e é sempre menor ou igual a 1. O coeficiente de utilização improdutiva é obtido por diferença. Na fase de orçamento, há ainda que considerar, na composição 06028188425
dos custos dos itens de serviço, a incidência dos tempos improdutivos devidos as condições climáticas, notadamente a ocorrência de chuvas. O custo horário do equipamento é obtido pela soma da multiplicação entre o coeficiente de utilização operativa e o custo horário operativo e da multiplicação entre o coeficiente de utilização improdutiva e o custo horário improdutivo. Quanto maior o coeficiente de utilização operativa ou índice de aproveitamento, maior é o custo horário do equipamento resultante. Prof. Marcus V. Campiteli
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Gabarito: Correta
78) (120 - TCU/2005 - Cespe) Na composição de custo unitário de referência para a execução de base de brita graduada, deve ser prevista a utilização de rolo compactador, distribuidor de agregados e caminhão-tanque, entre outros equipamentos.
Conforme verifica-se na equipe mecânica que consta na composição do Sicro2:
Verifica-se que além dos equipamentos citados na questão, o Sicro2 06028188425
prevê também caminhão tanque de 10.000 litros.
Gabarito: Correta
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(MPOG/2008 - Cespe) Os tratores de esteira empurram veículos moto-escavo-transportadores, como os mostrados na figura acima. Depois de empurrar um desses veículos, um trator aguarda, em média, em cada hora de trabalho, o tempo acumulado de 6 minutos até a chegada de outro moto-escavotransportador, quando então executa nova operação. A partir dessas informações acerca dos tratores de esteira, julgue os itens subseqüentes.
79) 112
-
O
dimensionamento
adequado
da
frota
de
equipamentos para a realização de cada etapa dos serviços, a ser realizado no projeto básico, visa à redução do custo final da obra. 06028188425
Para a elaboração do orçamento referencial integrante do Projeto Básico faz-se necessário prever as patrulhas que executarão os serviços, sendo necessário dimensioná-las com base em premissas de economicidade.
Gabarito: Correta
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 80) 113 - O custo horário produtivo dos tratores de esteira é de 90% do custo da equipe mecânica para cada hora trabalhada.
O trator de esteiras fica parado durante 6 min a cada hora na espera do moto-escreiper, o que significa que o seu custo total é composto por 90% do custo da hora produtiva e 10% de custo da hora improdutiva e não o da equipe mecânica toda, integrada pelo conjunto de moto-escreipers e demais equipamentos necessários. Ou seja, o custo produtivo do trator de esteiras equivale a bem menos que 90% do custo da equipe mecânica, pois só há 1 trator de esteiras para mais de 1 moto-escreipers.
Gabarito: Errada
81) 114 - O custo horário improdutivo dos moto-escavotransportadores é zero. No mínimo o custo improdutivo é igual ao custo horário do operador conforme consideração das tabelas referenciais do Sicro2. Há outros custos
envolvidos na hora
improdutiva,
tais como
depreciação e custo de oportunidade, lembrando que o Sicro2 só considera o custo do operador em seus preços referenciais. 06028188425
Gabarito: Errada
82) 115 - O custo horário dessa equipe mecânica é a soma dos custos horários produtivos e improdutivos de cada um dos tratores de esteira e dos moto-escavo-transportadores. Considerando que a equipe mecânica seja formada somente pelos escavo-transportadores (moto-escreipers) e tratores de esteiras a questão está certa.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Cabe lembrar que o Sicro2 considera também a motoniveladora na equipe mecânica desse tipo de serviço.
Gabarito: Correta 83) 116 - O custo unitário do metro cúbico de material escavado,
carregado,
transportado
e
distribuído
na
terraplenagem é a soma dos custos produtivos e improdutivos da equipe mecânica, acrescidos da parcela proporcional do custo do encarregado e dos ajudantes, bem como do valor do BDI da obra, dividido pela produção horária da equipe. Conforme podemos verificar nos itens da composição do serviço de Escavação, Carga e Transporte – ECT do Sicro2, na figura a seguir, verificamos que a questão está correta. 06028188425
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Segue a respectiva memória de cálculo que ampara a composição:
06028188425
Gabarito: Correta
84) (67
-
TCE-RN/2009
-
Cespe)
A
fim
de
avaliar
a
produtividade de equipamentos em uma obra, é adequado empregar o método das observações instantâneas, que se baseia em medidas dos tempos característicos das fases de trabalho dos equipamentos.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 O item 5.3.2, o Manual de Custos Rodoviários do DNIT preconiza que os levantamentos dos tempos característicos das fases de trabalho dos equipamentos sejam feitos mediante a utilização do Método das Observações Instantâneas. Segundo este, que é um método de amostragem estatística, em vez de acompanhamento contínuo, o equipamento é observado em momentos precisos, quando então a atividade que estiver exercendo será classificada de acordo com as categorias predefinidas.
Gabarito: Correta 85) (41 – CGU/2008 – ESAF) Os índices de produtividade, sempre
que
possível,
devem
ser
apropriados,
ou
seja,
conferidos durante a execução das obras. Ao apropriar o serviço de regularização do subleito de uma rodovia, avaliouse a produtividade da motoniveladora. Durante um dia de trabalho, das 7h às 17h, foram feitas 100 observações aleatoriamente distribuídas ao longo da jornada. A produção da motoniveladora, medida ao final do dia, foi de P (m2), correspondente observações produtivos,
à
largura
pretendiam em
espera
x
comprimento
levantar e
em
os
da
tempos
manobra,
além
via.
As
operativos do
tempo
improdutivo. A tabela a seguir apresenta o número de 06028188425
observações realizadas durante o dia.
Dessa forma, o tempo operativo da motoniveladora será de: Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15
a) 7,8 horas.
b) 2,8 horas.
c) 6,6 horas.
d) 5 horas.
e)
6,2 horas.
O procedimento descrito na questão é o da avaliação empírica, descrita no item 5.3.2 do Manual de Metodologia e Conceitos do SICRO2 do DNIT, de 2003. Na avaliação empírica o tempo operativo considera duas situações do equipamento: operativo e em espera. Os tempos improdutivos, por sua vez, comportam paradas de mais longa duração, em que os equipamentos continuam vinculados ao serviço e seus operadores permanecem mobilizados, mesmo que seus motores tenham sido desligados. Tais paradas podem ter as mais diversas razões como, por exemplo, chuva, falta de material, necessidades do operador, quebra ou falha do equipamento em questão ou de algum outro componente da patrulha, reabastecimento de combustível etc. Com base na tabela acima, pela metodologia da avaliação empírica, observa-se que 22% do tempo total é improdutivo e 78% é operativo. O período total considerado é de 10 horas (17h – 7h). Portanto, 78% de 10h resulta em 7,8h de tempo operativo.
Gabarito: A 06028188425
86) (122 - INSS/2008 - Cespe) Na escavação de vala, o volume de material que deve ser transportado é igual ao volume medido (cubicado) no corte.
O volume medido no corte é inferior ao transportado (volume solto). Para se obter o volume transportado deve-se dividir o volume medido no corte pelo fator de empolamento, ou multiplicá-lo por 1 mais o empolamento (1+f(%)). Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Gabarito: Errada
87) (44 - TCE-TO/2009 - Cespe) A figura acima mostra o corte de um trecho do terreno indicado pelas letras A, B e C relativo a um serviço de terraplenagem. Admitindo-se que as características geométricas da seção transversal apresentada no desenho se repitam por uma grande distância na direção normal ao plano do desenho e sabendo-se que o fator de empolamento do solo local é igual a 20%, pode-se afirmar que o volume de solo (V) a ser transportado por unidade de comprimento normal ao plano do desenho, expresso em m3/m, devido à operação de corte é tal que A) 0 < V ≤ 20.
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B) 20 < V ≤ 40. C) 40 < V ≤ 60. D) 60 < V ≤ 80. E) V > 80.
Primeiramente, calcula-se a área do triângulo no corte: [(8 x 5)/2] = 20 m3/m
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Agora,
para
se
saber
o
volume
a
ser
transportado,
basta
multiplicarmos o volume do corte por (1 + f(%)): [20 x (1+20%)] = 24 m3/m Gabarito: B
88) (68-A - PETROBRAS/2008 - Cespe) Ao se movimentar terra, ou transportá-la, deve-se considerar o empolamento.
Conforme as questões anteriores, a assertiva está correta. Gabarito: Correta
89) (70 – PF Regional/2004) Para cálculo de volumes de aterros e cortes, deve-se considerar o volume de transporte como igual ao volume de aterro ou corte dividido pelo fator de empolamento.
Para se estimar o volume de material a ser transportado, divide-se o volume do corte pelo fator de empolamento, pois, conforme o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, quando se escava o terreno natural, a terra que se encontrava 06028188425
num certo estado de compactação, proveniente do seu próprio processo de formação, experimenta uma expansão volumétrica, que chega a ser considerável em certos casos. Já o volume de aterro compactado costuma ser menor que o volume do corte. Segundo o mesmo manual, a relação entre o volume do material no corte de origem e o volume que este mesmo material ocupará no aterro, após ser compactado denomina-se fator de homogeneização. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Com isso, o volume de transporte necessário para o aterro seria o volume do corte dividido pelo fator de homogeneização e dividido pelo fator de empolamento. Gabarito: Errada 90) (139 – TCU/2011) O método de orçamentação pelo processo de correlação múltipla, usado quando o método de quantificação não é viável, consiste em decompor o projeto em partes, de modo que o custo total seja a soma dos custos de cada parte.
De acordo com Limmer (1997), em função da qualidade da informação do projeto, ou seja, do grau de detalhamento deste, podem ser estabelecidos dois métodos de orçamentação: o de correlação e o de quantificação. O segundo exige maior nível de detalhamento do projeto que o primeiro método. O método de correlação baseia-se na estimativa do custo por correlação deste com uma ou mais variáveis de medida da grandeza do produto cujo custo se quer determinar. Este método admite dois processos: - Processo de correlação simples, no qual produtos semelhantes e de um mesmo tipo, porém de dimensões diferentes, têm cada um custo proporcional à sua dimensão característica, que pode ser 06028188425
considerada como sua variável livre ou característica. Essa variável característica pode ser o comprimento, como em estradas e canais; a área construída, como em edifícios; o volume, como em reservatórios; ou, ainda, a vazão, como em estação de tratamento de água ou esgoto. - Processo de correlação múltipla, em que o projeto é decomposto em partes (ou itens), de modo que o custo total
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 seja a soma do custo de cada uma das partes em que tiver sido desdobrado. Assim, por exemplo, o custo de uma edificação é a soma dos custos de sua fundação, da sua estrutura, das suas paredes de alvenaria, e demais componentes.
Gabarito: Correta 91) (22 – CGU/2012 – ESAF) Na fase de execução, são estabelecidos critérios de medição e de progresso físico. Assinale a opção incorreta para determinar estes critérios. a) Para medir o serviço de impermeabilização, recomenda-se identificar a área (m2) de superfície acabada, de acordo com o projeto. Já o progresso físico é representado pelo percentual da área total de impermeabilizações prevista. b) Para a fabricação de pré-moldados, usa-se a área (m2) das peças acabadas, incluindo formas, armação, cabos e bainhas para medir. O progresso físico é o percentual da área das peças pré-moldadas previsto. c) Para a drenagem, usa-se como critério de medição o comprimento da tubulação assentada e a unidade para caixas de
passagem.
O
progresso
físico
é
determinado
pelo
percentual do comprimento total da tubulação previsto e o 06028188425
percentual da quantidade de caixas prevista. d) Para aterros usa-se o volume (m3) medido no local. O progresso físico é dado pelo percentual do volume total de aterro previsto. e) Os vidros são medidos pela área (m2) de vidros assentados. As portas e divisórias em vidro devem incluir as ferragens e acessórios. O progresso físico é dado pelo percentual da área total de vidros prevista.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 O item errado é o B, pois os itens bainha e cabos integram elementos de concreto protendido, os quais são medidos por volume (m3) em vez de área (m2).
Gabarito: B
(INSS/2008) Um dos métodos utilizados para realizar o orçamento dos custos envolvidos na construção civil é o da quantificação
empregando
composição
de
custo
unitário.
Nesse método, o produto a ser executado é decomposto em vários componentes, com quantificação da sua participação no produto final. Um exemplo dessa composição é mostrado na tabela seguinte.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Considerando essas informações, julgue os itens seguintes. 92) 81 - O pagamento das horas de utilização de betoneira para execução de uma laje é computado como despesa indireta. A
betoneira
é
considerada
como
um
insumo
do
tipo
equipamento do serviço de execução de laje. Todos os itens que integram a composição de custo unitário acima
tratam-se
de
insumos:
materiais,
mão
de
obra
e
equipamentos. Os custos dos insumos são considerados diretos.
Gabarito: Errada 93) 82 - Para o emprego da tabela em apreço, considera-se que há proporcionalidade entre o custo total da produção da laje e a quantidade de laje produzida. A tabela em apreço corresponde à composição do custo unitário da laje. O custo total da laje obtém-se da multiplicação entre o seu custo unitário (obtido a partir da composição da tabela) e a quantidade produzida. Portanto, o custo total é diretamente proporcional à quantidade de laje produzida.
Gabarito: Correta 06028188425
94) 83 - De acordo com as informações apresentadas, a espessura do elemento de enchimento é inferior à espessura da laje porque há previsão de revestimento superior com concreto. Segundo
a
NBR
6118/2003,
lajes
nervuradas
são
lajes
moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Na parte de cima dessa laje encontra-se a mesa solidarizando as nervuras e resistindo à compressão. Entre as nervuras há material de enchimento preenchendo os vãos entre elas. Portanto, a diferença entre a espessura da laje e do material de enchimento corresponde à espessura da mesa. Gabarito: Correta
95) 84 - Quanto maior for a espessura da laje, maior será o seu custo de mão-de-obra. Sim, pois conforme se verifica na composição do custo unitário da tabela acima, o servente gastará 0,1 h a mais por m2 de laje produzida com a maior espessura. Para a laje de 20 cm gasta-se 1,3 h de servente e para a laje de 25 cm gasta-se 1,4 h de servente.
Gabarito: Correta 96) (21 – CGU/2008 – ESAF) Considerando-se o croqui apresentado
a
seguir,
referente
à
planta
de
forma
da
cobertura da estrutura de concreto armado de um galpão, e havendo a necessidade de realizar o quantitativo para o orçamento
das
formas
de
concreto,
tem-se
que
os
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quantitativos de formas (em m2) para o pilar P1 e para a viga V1 são, respectivamente:
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a) 2,725 e 2,225 b) 2,825 e 1,200 c) 3,000 e 1,20 d) 2,677 e 2,700 e) 2,625 e 2,310 - Área do pilar: o pilar é quadrado nas dimensões 0,25 m x 0,25 m. - Altura do pilar: distância entre pisos subtraída da altura das vigas, que é de 0,30 m de uma lado e 0,40 m de outro. - Área da face 1 do pilar: (2,8 – 0,4) x 0,25 = 0,6 m2 06028188425
- Área da face 2 do pilar: (2,8 – 0,3) x 0,25 = 0,625 m2 - Área das faces externas do pilar: 2 x 2,8 x 0,25 = 1,4 m2 Somando as áreas acima resulta na área total de forma do pilar P1 de 2,625 m2.
A área de forma da viga V1 será: - base de V1: 3 x 0,25 = 0,75 m2 - lateral interna de V1: 3 x (0,30 – 0,08) = 0,66 m2 - lateral externa de V1: 3 x 0,30 = 0,90 m2 Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Somando as áreas acima resulta na área total de forma da viga V1 de 2,31 m2. Gabarito Preliminar: E Gabarito Definitivo: Anulada Pessoal, para o cálculo da área de forma acima foi necessário considerar o pilar P1 com seção quadrada. Contudo, a questão não traz essa informação. Essa seria a primeira inconsistência. Outra inconsistência seria a questão não ter informado a espessura das chapas de forma consideradas, de 10 mm, 12 mm ou de 20 mm. O cálculo acima só considerou a área das faces das peças estruturais, mas não considerou a espessura. Por exemplo, na viga, a forma inferior teria que avançar, além da largura da viga, a espessura da chapa lateral da mesma viga. O mesmo ocorre no pilar, onde em uma das faces, a forma avança, além da largura dessa face, a espessura da chapa da outra face do pilar.
97) (37 – MPOG/2006 – ESAF) Para executar a sapata da figura será preciso um volume de concreto de:
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a) 0,52 m3. b) 0,36 m3. c) 0,26 m3.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 d) 0,82 m3. e) 0,16 m3. Para calcular o volume dessa peça, podemos desmembrá-la em uma pirâmide de base quadrada, conforme a seguir:
Computando-se para o volume da nossa sapata metade do volume dessa pirâmide, e mais os volumes das partes restantes, além da base:
Volume da pirâmide: (1/3).Abase.h = (1/3).(1,6.1,6).0,2 = 0,17 m3. Para a sapata, divide-se esse volume por 2: 0,17/2 = 0,085 m3 06028188425
Volume das partes restantes: Volume1 = [((2 – 0,4).0,2)/2].0,2 = 0,032 m3 Volume2 = (0,2.0,4).0,2 = 0,016 m3 Volume3 = [(0,8.0,2)/2].0,4 = 0,032 m3 Volume da base = 2.1.0,1 = 0,2 m3 Volumetotal = 0,085 + 0,032 + 0,016 + 0,032 + 0,2 = 0,365 m3 Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Gabarito: B
98) (121 - TCU/2005 - Cespe) Os serviços de imprimação e pintura de ligação são medidos com base no volume de material utilizado no serviço. Os serviços de imprimação e pintura de ligação são medidos por área e não por volume, pois a espessura de suas camadas é desprezível para efeito de cálculo de volume. Para se saber as unidades de medição de cada serviço considerado pelo Sicro2, no início do manual de cada grupo de serviços consta uma listagem com os serviços e as respectivas unidades de medição, conforme trecho dessa listagem a seguir:
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Gabarito: Errada Prof. Marcus V. Campiteli
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99) (122 - TCU/2005 - Cespe) O serviço de limpeza e enchimento de juntas de pavimento de concreto é medido com base na área de pavimento tratado. Esse serviço é medido por comprimento linear (m). A junta apresenta pequena espessura, de 3 mm a 12,7 mm, e profundidade (12,7 mm) em relação ao comprimento da junta (variável) dos pavimentos rígidos de concreto de cimento portland, conforme figura abaixo, que apresenta a seção transversal dessas juntas:
Gabarito: Errada
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 9 – QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA
1)
(155 - TCU/2005 - Cespe) Na composição de serviços de
obra, os insumos considerados são os materiais, a mão-deobra e os equipamentos.
2)
(77 – PF Adm/2014 – CESPE) As composições de custos
unitários, constantes do orçamento detalhado do projeto, especificam
os
materiais,
os
equipamentos
e
os
procedimentos a serem adotados na obra.
3)
(181 – TCDF/2012) No cálculo da mobilização, os custos
com equipamentos de pequeno porte serão parcialmente absorvidos pela capacidade de transporte do próprio executor.
(ABIN/2010) Considerando que, para a elaboração ou análise do orçamento de uma obra ou um serviço de engenharia, é necessário conhecer a definição e a classificação dos custos que envolvem esse processo de orçamentação, julgue os itens subsequentes.
4)
131 - Os custos indiretos empresariais se dividem em
custos:
administrativos,
comerciais,
tributários
e
de
06028188425
manutenção de canteiros.
5)
132 - Uma forma aceita para se definir os custos diretos
de uma obra é considerar que eles são todos os serviços constantes da planilha de quantidades e preços.
6)
133 - Em relação à classificação dos custos quanto à
identificação com o produto e ao volume de produção, verifica-se que os custos diretos podem ser fixos ou variáveis. Prof. Marcus V. Campiteli
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(ABIN/2010)
O
orçamento
pode
ser
definido
como
a
determinação dos gastos necessários para a realização de um empreendimento, conforme um planejamento previamente realizado. Acerca do orçamento, julgue os itens a seguir.
7)
134 - O coeficiente de correlação corresponde a relação
entre o custo de uma parte ou componente de edificação e a soma dos custos de duas ou mais partes ou componentes da mesma edificação.
8)
135 - O orçamento tem como um de seus objetivos servir
de referência na análise dos rendimentos obtidos com os recursos empregados na execução de uma obra ou serviço de engenharia. 9)
136 - Em todo orçamento há uma correlação entre a
qualidade
da
informação,
que
depende
do
grau
de
detalhamento do projeto, e a margem de erro existente. Desse modo, quanto mais próximo do início do planejamento, menor o erro. 10) (79 – PF Adm/2014 – CESPE) O orçamento paramétrico é 06028188425
feito por apropriação de custos, por meio de ponderações, de acordo com as características do empreendimento a ser construído. 11) (64 – PF Regional/2004) O custo unitário de um serviço corresponde ao somatório dos produtos entre as quantidades unitárias
dos
equipamentos),
insumos com
seus
(materiais, respectivos
mão-de-obra preços
e
unitários,
acrescido da parcela correspondente do BDI. Prof. Marcus V. Campiteli
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12) (66
–
PF
Regional/2004)
O
Sistema
Nacional
de
Pesquisas de Custos e Índices da Construção (SINAPI) é mantido pelo Sindicato da Construção Civil e sua base oficial de atualização é o custo unitário básico (CUB). (PF Adm/2014 – CESPE) Ao elaborar o orçamento que faz parte do projeto básico de um edifício público federal a ser licitado pelo regime de execução empreitada por preço global, o engenheiro responsável adotou os seguintes procedimentos: < para reduzir o percentual de bonificações e despesas indiretas (BDI), os percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço não foram evidenciados na composição dos custos indiretos; < devido às especificidades locais da obra, em alguns serviços foram utilizadas composições de custos unitários diferentes das do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI). Considerando essas informações, julgue os próximos itens. 13) 112 – Por se tratar de edificação nova, o sistema de custos adequado para a composição dos custos unitários é o 06028188425
Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO). 14) 113 – Os percentuais de tributos sobre o preço do serviço devem estar evidenciados na composição do BDI. 15) 114 – Composições de custos unitários diferentes do SINAPI podem ser utilizadas, desde que justificadas em relatório técnico elaborado por profissional habilitado.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 16) (69 – PF Regional/2004) O custo indireto é sempre proporcional à quantidade de serviços de uma obra, incluindo materiais, mão-de-obra e equipamentos. 17) (136 – TCU/2011) Na orçamentação de uma obra, o engenheiro não deve se preocupar com os custos fixos diretos expressos nas planilhas orçamentárias, pois eles não existem. 18) (137 – TCU/2011) Uma das vantagens de se utilizar o projeto executivo para orçar uma obra é a garantia de erro nulo. 19) (195 – TCU/2007) Despesas com material de proteção contra acidentes no trabalho e fôrmas reaproveitáveis para concreto são classificadas como custos diretos de produção. 20) (162 – TCU/2005) É correto incluir no custo direto os riscos
considerados
previsíveis
relacionados
à
época
de
chuvas. 21) (43-1 – PF/2002) O preço de um empreendimento é composto das seguintes parcelas: custo direto, custo indireto relativo à administração central, custo indireto relativo à 06028188425
administração do canteiro de obras e lucro. 22) (109 – MPU/2013 – Cespe) Benefícios e despesas indiretas (BDI) é a parcela de custo indireto que, agregada ao custo
direto
devidamente
de
um
orçado,
empreendimento, permite
estimar
obra o
ou
custo
serviço, total
do
empreendimento.
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(MJ/2013 – Cespe) A tabela acima apresenta uma composição de bonificações e despesas indiretas (BDI) de determinada obra. Com base nessa tabela, julgue os itens seguintes. 23) 100 – Os custos financeiros são aqueles originários dos atrasos de pagamento do contratante. 24) 101 – Rateio é um método utilizado no cálculo da administração central. 06028188425
25) 102 – Ao retirar-se a administração local dos custos indiretos e considerá-la como custo direto, o percentual de BDI diminui e, consequentemente, o valor da obra torna-se menor. 26) (12 – CGU/2012 – ESAF) Para a obtenção do preço final estimado de um empreendimento, é preciso aplicar sobre o custo direto total da obra a taxa de Benefício e Despesas
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Indiretas (BDI). Essa taxa contempla o lucro da empresa construtora e seus custos indiretos, e, aplicada sobre o custo da obra, eleva o preço final dos serviços. O quadro abaixo apresenta despesas relacionadas a um empreendimento para demonstrar a composição analítica da taxa de Benefício e Despesas Indiretas utilizada no orçamento-base de uma licitação. Com base nestas informações, o valor correto para a taxa de BDI corresponde a
a) 25,77%. 06028188425
b) 18,77%. c) 22,98 %. d) 20,68%. e) 27,56%. 27) (37 – CGU/2008 – ESAF) Baseando-se na metodologia e nos conceitos empregados pelo Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (SICRO), o único item que não integra o LDI (Lucro e Despesas Indiretas) é: Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15
a) impostos incidentes sobre o faturamento. b) instalações de canteiro. c) administração da obra. d) despesas financeiras. e) margem de lucro. 28) (91 - CGE-PI/2015 - CESPE) Na elaboração do orçamento de uma obra pública rodoviária, as despesas relacionadas à mobilização de equipamentos devem ser consideradas como custo indireto. 29) (185 – TCDF/2012) As bonificações e despesas indiretas (BDI), por serem fixas, não são afetadas pela distância entre a sede da construtora e o local da obra. 30) (140 – TCU/2011 – Cespe) A redução do BDI de uma obra implica necessariamente a redução do preço global da obra. 31) (150 – TCU/2009 – Cespe) O rateio dos custos da administração central faz parte do BDI e corresponde a uma parcela da soma de todos os gastos com a estrutura central da empresa.
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32) (158 – TCU/2005) O BDI é a margem de acréscimo que se deve aplicar sobre o custo direto para incluir as despesas indiretas e o benefício do construtor na composição do preço da obra.
33) (77 - TCE-RN/2015 - CESPE) A desoneração da folha de pagamento reduz os encargos sociais sobre a mão de obra; no
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 entanto
eleva
o
percentual
de
bonificações
e
despesas
indiretas (BDI) pela inclusão da contribuição previdenciária sobre renda bruta na parcela destinada aos tributos, que incide, como os demais tributos, sobre o preço de venda.
(TCU/2005) [...] O projeto previa, ainda, a montagem e a manutenção de uma estrutura administrativa no local da obra e cujas despesas estavam lançadas no orçamento estimativo como despesas indiretas na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI). [...] 34) 161 – Há erro de classificação das despesas relacionadas à criação da estrutura administrativa.
35) (43-2
–
PF/2002)
Entende-se
por
BDI
de
um
empreendimento o custo indireto originário da administração central subtraído de impostos, taxas e lucro. 36) (185 – TCDF/2012) As bonificações e despesas indiretas (BDI), por serem fixas, não são afetadas pela distância entre a sede da construtora e o local da obra. 37) (78 – PF Adm/2014 – CESPE) Os valores referentes às leis sociais, conjunto de tributos incidentes sobre a mão de 06028188425
obra, são considerados na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI).
38) (92 - CGE-PI/2015 - CESPE) O custo relativo à mão de obra deve ser inserido no cálculo das obrigações sociais e somado aos benefícios e despesas indiretas (BDI).
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 39) (20 – CGU/2008 – ESAF) No cálculo de orçamento de obras
de
edificações,
é
necessária
a
presença
de
um
profissional com experiência no ramo para montar planilhas de composições de preços, identificar os componentes do custo direto e o Benefício de Despesas Indiretas – BDI, entre outras atividades. Nesse contexto, assinale a opção correta. a) Os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual não devem ser classificados como encargos complementares. b) Os custos de mão-de-obra são calculados em função dos salários e dos encargos sociais, não devendo ser incluídos nesses custos as ferramentas de uso pessoal. c) No serviço referente a transporte de carga mecanizado, os coeficientes de consumo devem incluir a carga e a descarga do caminhão. d) Despesas de comercialização são despesas administrativas que devem ser enquadradas como despesas indiretas. e) O autor do orçamento deve recolher ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, específica para cada obra objeto da licitação, atestando a sua autoria. 06028188425
40) (93 - CGE-PI/2015 - CESPE) As planilhas orçamentárias utilizadas
para
a
contratação
de
obras
e
serviços
de
engenharia com recursos da União devem ser elaboradas por profissionais
habilitados,
documentação,
a
que
apresentação
devem de
incluir,
na
anotação
de
responsabilidade técnica (ART). 41) (137 – ABIN/2010) Na composição de custo unitário básico de um serviço, o coeficiente é a quantidade necessária Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 de determinado insumo para executar uma unidade de medida do respectivo serviço. 42) (138 – TCU/2011) Para o cálculo da depreciação de um equipamento, deve-se dividir o valor de aquisição desse equipamento pelo seu tempo total de aplicação em uma obra. 43) (141 – TCU/2011) Na realização de determinado serviço, quanto maiores forem os coeficientes de mão de obra e equipamentos, maior será a produtividade da equipe prevista para realizar este serviço. 44) (194 – TCU/2007) A composição do custo unitário baseia-se na decomposição, em partes, do produto a executar, com premissa da existência de proporcionalidade entre custo e quantidade produzida. 45) (186 – TCDF/2012) O custo horário dos equipamentos depende diretamente do seu índice de aproveitamento. 46) (35 – TCE-RN/2000 – ESAF) Dados: - Traço de um concreto, em massa e areia seca: 1: 2,2 : 2,8: 0,55. - Massa específica do concreto = 2.358Kg/m3. - Custo atual do saco de cimento = R$ 11,00. 06028188425
O custo exato do cimento para a produção de 60 m3 deste concreto é: a) R$ 4.620,00 b) R$ 3.112,56 c) R$ 5.187,60 d) R$ 4.752,00 Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 e) Os dados são insuficientes para calcular o custo do cimento
(TCU/2005 - Cespe) (...) Os anexos desse projeto continham uma planilha entitulada orçamento sintético, em que se encontravam listadas criteriosamente as composições dos serviços que seriam executados e uma curva ABC. (...).
À luz da legislação em vigor e considerando a documentação descrita na situação hipotética acima, julgue o item a seguir.
47) 154 - O título da tabela constante do anexo do projeto básico está equivocado, pois em um orçamento sintético não se
especificam
detalhadamente
os
serviços
a
serem
executados. 48) (18 – CGU/2012 – ESAF) Assinale a opção correta sobre os encargos sociais. I. Os encargos sociais são obrigatórios, exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. II. Os encargos sociais são divididos em três níveis: Encargos Sociais
Básicos
e
Obrigatórios;
Encargos
Incidentes
e
Reincidentes e Encargos Complementares. 06028188425
III. Os custos com ferramentas manuais e EPI (Equipamentos de
Uso
Individuais)
fazem
parte
dos
encargos
complementares.
a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas os itens I e II estão corretos.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 e) Todos os itens estão corretos. 49) (66 - PF/2004 - Cespe) O cálculo correto dos encargos sociais trabalhistas considera as peculiaridades da empresa construtora envolvida, tais como rotatividade média da mãode-obra, histórico do uso de horas extras e trabalho noturno, índice de acidentes no trabalho e percentual de empregados que obtêm aviso prévio indenizado.
50) (65
–
PF
Regional/2004)
Os
encargos
sociais
trabalhistas, incluindo vale-transporte e auxílio-alimentação, conforme legislação vigente, devem ser incorporados no cálculo do BDI. 51) (135 – TCU/2011) O custo do transporte de pessoal do canteiro de obras até a frente de trabalho não pode ser incluído no cálculo das bonificações e despesas indiretas (BDI) nem na administração local, pois já consta nos encargos sociais da mão de obra dos custos diretos. 52) (142 – TCU/2011) No cálculo de encargos sociais, o custo com auxílio-enfermidade pode variar de uma empresa para outra. 06028188425
53) (43-4 – PF/2002) Na composição de custos de uma obra, são considerados encargos sociais básicos, entre outros, a previdência social, o fundo de garantia por tempo de serviço e o seguro contra acidentes de trabalho.
54) (126 - TCU/2007 - Cespe) Os custos unitários de referência,
em
sua
apresentação
em
tabelas,
são
discriminados de acordo com as diferentes categorias de Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 obras, por exemplo: construção, conservação, sinalização e restauração, embora possam ter origem em composições de serviços
auxiliares,
sendo
agregados
segundo
critérios
convenientes a cada caso.
55) (124 - TCU/2007 - Cespe) Na determinação dos preços regionais para a mão-de-obra, é considerado o maior piso salarial da região pesquisada, enquanto, para materiais e equipamentos, é considerado o menor valor pesquisado na região.
56) (66 - TCE-RN/2009 - Cespe) Um dos principais aspectos da metodologia do SICRO é a pesquisa de preços. O SICRO busca ampliar o tamanho das amostras de coleta de preços de materiais e equipamentos, com, no mínimo, três preços de cada item. Para tanto, pode utilizar preços colhidos por outras entidades, que sejam reconhecidamente idôneas.
(CGE-PI/2015 - CESPE) A respeito do sistema de custos rodoviários
(SICRO)
Infraestrutura
de
do
Departamento
Transportes
(DNIT),
Nacional julgue
o
de item
subsequente. 57) 133 - Devido ao procedimento usado na coleta de preços 06028188425
de equipamento alugado, esse tipo de equipamento deve ser relacionado nas composições de custos unitários no item “C – materiais” do banco de dados SICRO2.
58) (75 - TCE-RN/2015 - CESPE) O valor divulgado para a mão de obra, no Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (SICRO), é resultado de pesquisa desse custo, na qual foram envolvidos
os
sindicatos
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regionais
que
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representam
as
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 categorias profissionais. Essa representação acontece por meio da referência aos salários mínimos e à taxa de encargos trabalhistas acordados com os sindicatos na capital, sendo acompanhados os dissídios profissionais que poderão alterar o padrão de remuneração da mão de obra registrada no sistema. 59) (21 – MPOG/2006 – ESAF) A depreciação é um termo geral e amplo que engloba todas as influências que atacam os bens materiais ao longo do tempo, ocasionando perda de valor ou diminuição de preço. Dessa forma é correto afirmar que: a) a depreciação funcional corresponde ao desgaste ou deterioração
dos
materiais,
enquanto
a
depreciação
econômica constitui a perda de utilidade do bem. b) a vida útil é o tempo decorrido desde que um bem é posto em serviço até a data em que é avaliada sua depreciação. c) a depreciação pode ser calculada pelo método da linha reta, que consiste em considerar uma provisão variável para cada ano de serviço, ao longo da vida útil do bem. d) a vida remanescente é o período contado desde a data da observação até a data prevista para que o bem deixe de ser economicamente interessante. 06028188425
e)
o
valor
residual
refere-se
ao
valor
da
propriedade
determinado a partir do custo necessário a sua substituição por outra igualmente satisfatória.
60) (125 - TCU/2007 - Cespe) O sistema inclui na sua base de dados os custos horários de equipamentos para três condições de utilização (leve, média e pesada), mas as
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 composições de serviços do SICRO levam em conta os custos horários dos equipamentos em condições médias. 61) (110 – TJ-ES/2011 - Cespe) Nos orçamentos, o custo horário
dos
parcelas:
equipamentos
depreciação,
é
composto
manutenção,
pelas
seguintes
operação,
custo
de
oportunidade de capital (juros), seguros e impostos. 62) (179 – TCDF/2012) Embora a vida útil dos equipamentos seja
influenciada
pelo
tipo
de solo
e
de
superfície
de
rolamento, no cálculo dos custos horários, deve-se considerar apenas a operação em condições médias.
63) (94 - CGE-PI/2015 - CESPE) O fator de eficiência dos equipamentos, definido como a relação entre o tempo de produção efetiva do equipamento e o tempo de produção nominal, é um parâmetro utilizado em obras de engenharia que influencia o cronograma físico de execução. 64) (110 – TJ-ES/2011 - Cespe) Nos orçamentos, o custo horário
dos
parcelas:
equipamentos
depreciação,
é
composto
manutenção,
pelas
seguintes
operação,
custo
de
oportunidade de capital (juros), seguros e impostos. 06028188425
65) (104 - CGE-PI/2015 - CESPE) O custo horário de utilização
de
equipamento
na
execução
dos
serviços
é
composto pelas despesas de operação e de manutenção, como mão de obra, depreciação e juros do capital imobilizado.
66) (76 - TCE-RN/2015 - CESPE) O custo horário de um equipamento
é
a
soma
dos
custos
de
propriedade,
manutenção e operação referidos à unidade de tempo. Prof. Marcus V. Campiteli
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67) (55
-
ABIN/2010
-
Cespe)
A
produção
de
um
motoscraper é aumentada quando o seu carregamento é feito ao longo de uma rampa no sentido descendente. 68) (109 – TJ-ES/2011 - Cespe) Os transportes locais são aqueles realizados no âmbito da obra para o deslocamento dos materiais necessários à execução das diversas etapas de serviço. Nesse sentido, a produção horária de um caminhão é dada pela expressão abaixo.
em que PH = produção horária em t/h; C = capacidade útil do caminhão em t; E = fator de eficiência; X = distância de transporte em km; V = velocidade média em km/h; T = tempo total de manobras, carga e descarga, em h.
69) (119 - TCU/2005 - Cespe) No que se refere a serviços de terraplenagem e pavimentação, no cálculo de custos de transportes de materiais, as parcelas relativas às operações de
manobra,
carga
e
descarga
do
equipamento,
que
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independem da distância a ser percorrida e do tipo de revestimento da rodovia utilizada, são computadas no custo de execução do serviço correspondente.
70) (54
-
ABIN/2010
-
Cespe)
Em
um
serviço
de
terraplenagem, o ciclo é o conjunto de operações que um equipamento executa em certo intervalo de tempo, voltando, em seguida, à posição inicial para recomeçá-las.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 71) (98 - MPOG – Área I/2010) Em cálculos relativos à conversão de volumes de cortes, o fator de conversão a ser adotado
para
materiais
de
primeira
categoria
deve
ser
superior a 1,2. 72) (99 - MPOG – Área I/2010) No que se refere a transporte de materiais, o fator de carga tipicamente adotado para materiais de terceira categoria é menor que o adotado para materiais de primeira categoria. 73) (39 – CGU/2012 – ESAF) A partir da planilha de produção horária apresentada a seguir, assinale a opção correta.
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a) A produção horária da equipe é de 235 m3. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 b) O equipamento mais requisitado na equipe mecânica é a motoniveladora. c) O trator de esteira passará cerca de 10 minutos, a cada hora de trabalho, aguardando o carregamento dos caminhões. d) Se a distância percorrida pelo trator fosse de 20m, sua produtividade diminuiria para 230 m3/h. e) Utilizando-se caminhões basculantes com capacidade de 10 m3 por viagem, sua produção horária será de 53 m3.
As questões 38 a 40 deverão ser respondidas com base na Composição de Custo Unitário de Referência e na Planilha de Produção da Equipe Mecânica apresentadas na figura abaixo:
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06028188425
74) (38 – CGU/2008 – ESAF) Para execução do serviço de escavação, carga e transporte de material de 1ª categoria, DMT 400 a 600m, com carregamento, qual a utilização operativa e improdutiva do trator de esteiras em horas, respectivamente?
a) 1,00 e 0,00 Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 b) 0,91 e 0,09 c) 0,95 e 0,05 d) 0,93 e 0,07 e) 0,50 e 0,50 75) (39 – CGU/2008 – ESAF) A planilha de Produção da Equipe
Mecânica
considera
a
utilização
de
caminhões
basculantes com 14m3 de capacidade para compor a equipe mecânica. Qual o tempo total de ciclo deste equipamento e o número
de
caminhões
necessários
para
garantir
a
produtividade da equipe?
a) 3,75 min e 1 caminhão. b) 6,56 min e 2 caminhões. c) 6,56 min e 3 caminhões. d) 5,31 min e 2 caminhões. e) 5,31 min e 3 caminhões. 76) (40 – CGU/2008 – ESAF) Considerando que existam 1000m3
a
serem
executados
do
serviço
2.S.01.100.11.
Quantas horas improdutivas do equipamento E006 serão gastas para realizar este volume de serviço? 06028188425
a) 0,55 h b) 4,67 h c) 0,65 h d) 2,83 h e) 4,02 h
77) (186
–
equipamentos
TCDF/2012 depende
-
Cespe)
diretamente
O
custo do
seu
horário índice
dos de
aproveitamento. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 78) (67
-
TCE-RN/2009
-
Cespe)
A
fim
de
avaliar
a
produtividade de equipamentos em uma obra, é adequado empregar o método das observações instantâneas, que se baseia em medidas dos tempos característicos das fases de trabalho dos equipamentos.
79) (120 - TCU/2005 - Cespe) Na composição de custo unitário de referência para a execução de base de brita graduada, deve ser prevista a utilização de rolo compactador, distribuidor de agregados e caminhão-tanque, entre outros equipamentos. 80) (41 – CGU/2008 – ESAF) Os índices de produtividade, sempre
que
possível,
devem
ser
apropriados,
ou
seja,
conferidos durante a execução das obras. Ao apropriar o serviço de regularização do subleito de uma rodovia, avaliouse a produtividade da motoniveladora. Durante um dia de trabalho, das 7h às 17h, foram feitas 100 observações aleatoriamente distribuídas ao longo da jornada. A produção da motoniveladora, medida ao final do dia, foi de P (m2), correspondente observações produtivos,
à
largura
pretendiam em
espera
x
comprimento
levantar e
em
os
da
tempos
manobra,
além
via.
As
operativos do
tempo
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improdutivo. A tabela a seguir apresenta o número de observações realizadas durante o dia.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 Dessa forma, o tempo operativo da motoniveladora será de:
a) 7,8 horas.
b) 2,8 horas.
c) 6,6 horas.
d) 5 horas.
e)
6,2 horas.
(MPOG/2008 - Cespe) Os tratores de esteira empurram veículos moto-escavo-transportadores, como os mostrados na figura acima. Depois de empurrar um desses veículos, um trator aguarda, em média, em cada hora de trabalho, o tempo acumulado de 6 minutos até a chegada de outro moto-escavotransportador, quando então executa nova operação. A partir dessas informações acerca dos tratores de esteira, julgue os 06028188425
itens subseqüentes.
81) 112
-
O
dimensionamento
adequado
da
frota
de
equipamentos para a realização de cada etapa dos serviços, a ser realizado no projeto básico, visa à redução do custo final da obra.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 82) 113 - O custo horário produtivo dos tratores de esteira é de 90% do custo da equipe mecânica para cada hora trabalhada.
83) 114 - O custo horário improdutivo dos moto-escavotransportadores é zero.
84) 115 - O custo horário dessa equipe mecânica é a soma dos custos horários produtivos e improdutivos de cada um dos tratores de esteira e dos moto-escavo-transportadores. 85) 116 - O custo unitário do metro cúbico de material escavado,
carregado,
transportado
e
distribuído
na
terraplenagem é a soma dos custos produtivos e improdutivos da equipe mecânica, acrescidos da parcela proporcional do custo do encarregado e dos ajudantes, bem como do valor do BDI da obra, dividido pela produção horária da equipe.
86) (122 - INSS/2008 - Cespe) Na escavação de vala, o volume de material que deve ser transportado é igual ao volume medido (cubicado) no corte.
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87) (44 - TCE-TO/2009 - Cespe) A figura acima mostra o corte de um trecho do terreno indicado pelas letras A, B e C
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 relativo a um serviço de terraplenagem. Admitindo-se que as características geométricas da seção transversal apresentada no desenho se repitam por uma grande distância na direção normal ao plano do desenho e sabendo-se que o fator de empolamento do solo local é igual a 20%, pode-se afirmar que o volume de solo (V) a ser transportado por unidade de comprimento normal ao plano do desenho, expresso em m3/m, devido à operação de corte é tal que F) 0 < V ≤ 20. G) 20 < V ≤ 40. H) 40 < V ≤ 60. I) 60 < V ≤ 80. J) V > 80.
88) (68-A - PETROBRAS/2008 - Cespe) Ao se movimentar terra, ou transportá-la, deve-se considerar o empolamento. 89) (70 – PF Regional/2004) Para cálculo de volumes de aterros e cortes, deve-se considerar o volume de transporte como igual ao volume de aterro ou corte dividido pelo fator de empolamento. 06028188425
90) (139 – TCU/2011) O método de orçamentação pelo processo de correlação múltipla, usado quando o método de quantificação não é viável, consiste em decompor o projeto em partes, de modo que o custo total seja a soma dos custos de cada parte. 91) (22 – CGU/2012 – ESAF) Na fase de execução, são estabelecidos critérios de medição e de progresso físico. Assinale a opção incorreta para determinar estes critérios. Prof. Marcus V. Campiteli
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 a) Para medir o serviço de impermeabilização, recomenda-se identificar a área (m2) de superfície acabada, de acordo com o projeto. Já o progresso físico é representado pelo percentual da área total de impermeabilizações prevista. b) Para a fabricação de pré-moldados, usa-se a área (m2) das peças acabadas, incluindo formas, armação, cabos e bainhas para medir. O progresso físico é o percentual da área das peças pré-moldadas previsto. c) Para a drenagem, usa-se como critério de medição o comprimento da tubulação assentada e a unidade para caixas de
passagem.
O
progresso
físico
é
determinado
pelo
percentual do comprimento total da tubulação previsto e o percentual da quantidade de caixas prevista. d) Para aterros usa-se o volume (m3) medido no local. O progresso físico é dado pelo percentual do volume total de aterro previsto. e) Os vidros são medidos pela área (m2) de vidros assentados. As portas e divisórias em vidro devem incluir as ferragens e acessórios. O progresso físico é dado pelo percentual da área total de vidros prevista.
(INSS/2008) Um dos métodos utilizados para realizar o 06028188425
orçamento dos custos envolvidos na construção civil é o da quantificação
empregando
composição
de
custo
unitário.
Nesse método, o produto a ser executado é decomposto em vários componentes, com quantificação da sua participação no produto final. Um exemplo dessa composição é mostrado na tabela seguinte.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15
Considerando essas informações, julgue os itens seguintes. 92) 81 - O pagamento das horas de utilização de betoneira para execução de uma laje é computado como despesa indireta. 06028188425
93) 82 - Para o emprego da tabela em apreço, considera-se que há proporcionalidade entre o custo total da produção da laje e a quantidade de laje produzida.
94) 83 - De acordo com as informações apresentadas, a espessura do elemento de enchimento é inferior à espessura da laje porque há previsão de revestimento superior com concreto.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 95) 84 - Quanto maior for a espessura da laje, maior será o seu custo de mão-de-obra. 96) (21 – CGU/2008 – ESAF) Considerando-se o croqui apresentado
a
seguir,
referente
à
planta
de
forma
da
cobertura da estrutura de concreto armado de um galpão, e havendo a necessidade de realizar o quantitativo para o orçamento
das
formas
de
concreto,
tem-se
que
os
quantitativos de formas (em m2) para o pilar P1 e para a viga V1 são, respectivamente:
a) 2,725 e 2,225
06028188425
b) 2,825 e 1,200 c) 3,000 e 1,20 d) 2,677 e 2,700 e) 2,625 e 2,310
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 97) (37 – MPOG/2006 – ESAF) Para executar a sapata da figura será preciso um volume de concreto de:
a) 0,52 m3. b) 0,36 m3. c) 0,26 m3. d) 0,82 m3. e) 0,16 m3.
98) (121 - TCU/2005 - Cespe) Os serviços de imprimação e pintura de ligação são medidos com base no volume de material utilizado no serviço.
99) (122 - TCU/2005 - Cespe) O serviço de limpeza e enchimento de juntas de pavimento de concreto é medido com 06028188425
base na área de pavimento tratado.
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 10 – GABARITO 1) Correta 2) Errada 3) Correta 4) Errada 5) Correta
26) Anulada 27) B 28) Errada 29) Errada 30) Errada
51) Errada 52) Correta 53) Correta 54) Correta 55) Errada
76) E 77) Correta 78) Correta 79) Correta 80) Errada
6) Errada
31) Correta
56) Correta
81) Errada
7) Correta
32) Correta
57) Correta
82) Correta
8) Correta
33) Correta
58) Correta
83) Correta
9) Errada
34) Errada
59) D
84) Correta
10) Errada
35) Errada
60) Correta
85) A
11) Anulada
36) Errada
61) Correta
86) Errada
12) Errada
37) Errada
62) Correta
87) B
13) Errada
38) Errada
63) Correta
88) Correta
14) Correta
39) E
64) Correta
89) Errada
15) Correta
40) Correta
65) Correta*
90) Correta
16) Errada
41) Correta
66) Correta
91) B
17) Correta
42) Errada
67) Correta
92) Errada
18) Errada
43) Errada
68) Correta
93) Correta
19) Errada
44) Correta
69) Correta
94) Correta
20) Correta
45) Correta
70) Correta
95) Correta
21) Correta
46) D
71) Errada
96) Anulada
22) Correta
47) Correta
72) Correta
97) B
23) Errada
48) E
73) E
98) Errada
24) Correta
49) Correta
74) B
99) Errada
25) Errada
50) Errada
75) C
* - Gabarito Proposto: Errada 06028188425
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Engenharia Civil PC-PE/2016 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli Aula 15 11 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- DNIT. Manual de Custos Rodoviários. 2003. - DNIT. Manual de Implantação Básica de Rodovia, 2010. - DNIT. Manual de Pavimentação, 2006. - González, Marco Aurélio Stumpf. Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. Notas de Aula. Unisinos. 2008. - Limmer, Carl Vicente. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997. -
Tisaka,
Maçahiko.
Orçamento
na
Construção
Civil
–
Consultoria, Projeto e Execução. São Paulo: Editora PINI, 2006.
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