Aula 12 - Balanço Social

December 5, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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 APRESENTAÇÃO BLANÇO SOCIAL

Prof. Geraldo Pimentel

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. ORIGEM DO BALANÇO SOCIAL 3. DIFERENÇA ENTRE O BALANÇO SOCIAL E A CONTA CONTABILIDADE BILIDADE SOCIAL 4. CONCEITO DE BALANÇO SOCIAL 5. EMP EMPRESAS RESAS QUE ADOT ADOTAM AM O BALANÇO SOCIAL NO BRASIL 6. OJETIVOS DO DE BALANÇO SOCIAL 7. CO COMP MPOS OSIÇ IÇÃ ÃO DO BA BALA LANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL 8. FASES DO PROCESSO DE PREPARAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL 9. IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL 10. O QUE É RESPONSABILIDA RESPONSABILIDADE DE DE UMA EMPRESA 11. ALGUNS EXEMPLOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 12-- OS REC 12 ECUR URSO SOS S HU HUMA MAN NOS NO BA BAL LANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL 13.. O VALO 13 LOR R ADI DICI CION ONA ADO

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL SUMÁRIO 14. CO 14. COMPO MPOSI SIÇÃ ÇÃO O DO VAL ALOR OR ADI DICI CION ONA ADO 15.. US 15 USU UÁRIO IOS S DO DV DVA A NO BA BALA LANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL 16.. EXE 16 EXEMPL MPLO O DO DE DEMON MONSTR STRA ATIV TIVO O DO VALO LOR R AD ADIC ICIO IONA NADO DO

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL A ENTIDADE E O MEIO AMBIENTE  A EN ENT TID IDAD ADE E NO ME MEIO IO AM AMBI BIEN ENT TE 

 Alterações  nas  reservas  de  recursos  

Materiais,  equip.  energia

Problemas   econômicos:  Inflação, renda,  Crescimento

Mudanças  nas  Leis e  Regulamentos

Condições de competição

Produtos e  Serviços

processamento

Mudanças  nas    condições sociais e  políticas  

Inovações 

tecnológicas 

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL A ENTIDADE E O SISTEMA INSTITUCIONAL S I  I S  S TEMA T EMA IN S  S TITUCIONAL TITUCIONAL

Definições:

Crenças e  Valores dos  donos do  empreendim ento

Diretrizes e políticas básicas de atuação da 

organização. Filosofia e âmbito de atuação

Missão, crenças  e valores da  organização

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL A ENTIDADE E O SISTEMA DE GESTÃO S I  I S  S TEMA DE GE S  STÃO  T   ÃO 

- Sistema 

Institucional  - Modelo de  Gestão

Planejamento Estratégico Planejamento Operacional Execução Ex ecução   Controle

- Políticas, diretrizes  estratégicas. - Planos Operacionais de  curto, médio e longo  prazo. - Padrões de controle - Ações corretivas no  sistema de produção

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL A ENTIDADE E O SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO S I  I S  S TEMA TEMA DE OR ORGA GANI NIZA ZAÇÃ ÇÃO  O 

Definições:

- Modelo de  Gestão - Sistema de  Produção

- Estrutura strutura  da Organização - A  Amplitude mplitude  de de  contrloe - Grau rau  de de  formalização - Delegação elegação  de de  autoridade - A  Assunção ssunção  de de   responsabilidade

- Organograma empresarial,  seus grupamento e  hierquização. -Mecannismos de execução  das operações  ± papéis, procedimentos,  autoridades,  responsabilidades - Mecanismos de decisões

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL A ENTIDADE E O SISTEMA SÓCIO-POLÍTICO-CULTURAL S I  I S  S TEM P S  S ICO-  ICO- SÓ  SÓ CIO-POLÍTICO-CULTURAL CIO-POLÍTICO-CULTURAL

Processamento: - Sistema  Institucional - Modelo de  Gestão

- Motivação - Treinamento  Treinamento e  aprendizagem - A  Adequação dequação  de de  atitudes - Liderança - Manter   pessoas pessoas   informadas

Clima organizacional  gerando padrões de  comportamento

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL A ENTIDADE E O SISTEMA DE PRODUÇÃO,FISICO-OPERACIONAL OU FÍSICO S I  I S  S TEM EMA A DE PR PROD ODUÇ UÇÃO ÃO,, FÍ S  SICOI  CO-PER PERAC ACIO IONA NAL L OU FÍ S  SICO  I  CO 

Entidades ntidades   fornecedor  as  de as de   materiais,  materiais, recursos recursos     humanos, umanos,   tecnologia,   tecnologia, informação , recursos recursos   financeiros

Distribuidor/ istribuidor/  

Empresa: - Compra de suprimento

RECURSOS

-- E stoque  de bens e  Produção serviços - Comercialização e vendas - Pessoal - Patrimônio - Finanças  - Contabilidade -

consumidor   final  de final de  

PRODUTOS E SERVIÇOS

produtos,    produtos, serviços, serviços,  pessoas   pessoas qualificada s,  din s, dinh heiro, eiro,   informaçõe s,   s, tecnologia

 

BALANÇO SOCIAL A ENTIDADE E O SISTEMA DE INFORMAÇÃO S I  I S  S TEMA TEMA DE IN INFO FORMA RMAÇÃ ÇÃO  O 

D ADOS

Processamento  Processamento  Dos os   Dados ados  

Geração e distribuição de  informações à nível  estratégico, gerencial e  operacional

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL INTRODUÇÃO 1. INTR INTRODU ODUÇÃ ÇÃO O empr pres esa a é um uma a cé céllul ula a da so soci cied eda ade qu que e nã não o so sobr brev eviv ive e se sem m a Uma em inte in tera raçã ção o co com m o me meio io am ambi bien ente te,, en ente tend ndid ido o co como mo os re recu currso soss fí físi sico cos, s, finance fina nceiro iross e tec tecnol nológi ógicos cos,, tra transfo nsforma rmados dos pe pela la açã ação o humana em bens e serviços que irão satisfazer as necessidades sociais. Portanto, esta célula precisa mesmo captar recursos e fornecer resultados ambiente externo.ao Desta reflex refletempo que não é objetivo único daaoempresa o xão, apreende-se retorno aos acionistas e investidores, pois estes não participam de forma isolada, com o capital, no crescimento eficiente e eficaz dela. ³A empresa tem responsabilidades para com todos esses grupos (emp (e mpre rega gado dos, s, ad admi mini nist stra rado dore res, s, go gove vern rno os e a co comu muni nida dade de)) e   precisa configurar seus objetivos de modo a dar a cada um certa medida de satisfaçã satisfação."  o." [1]  [1] 

explicitada através do Balanço social, que funciona Esta responsabilidade é ex como uma prestação de contas da riqueza gerada pela empresa e como foi distribuída aos diversos grupos. [1]  DON   ABELLA, Maurício Mello. Demon emonstração stração do valo valorr adici adicionad onado: o: a avali avaliação ação do desempenho econômico econômico das empresas empre sas pela contabilidad contabilidade e social. Vista & Revista Revista.. Belo Horiz Horizonte, onte, v. 4, n. 1, p. 47, fev. 1992 .

 

BALANÇO NÇO SOCIAL BALA ORIGEM 2. OR ORIG IGEM EM DO BA BALA LANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL NA AL ALEMA EMANHA NHA lemanh  A Aleman ha foi eleita por vários pesquisadores como berço do Balanço social.  A organização das massas operárias, empreendida na Europa na década de 20, passou a ex exigir maior responsabilidade social, tanto no Estado como do poder econômico, o que troux trouxe, em decorrência, a necessidade da empresa mostrar seu papel na sociedade e demonstrar através de dados confiáveis como estava desempenh desempenhado tal papel. Surgia então o ch chamado Balanço social, aceito por países como a França e a Espan spanh ha, onde tomou maiores amplitudes e, hoje, dispositivos legais tornam sua publicação obrigatória. Nos Estados Unidos e Inglaterra entre outros países, não há obrigatoriedade, porém, tornouse prática comum. lemanh Na  A  Aleman ha, as discussões sobre o Balanço Social foram publicadas por  sin si ndi dica cato tos, s, en enttid ida ade dess relilig gios osa as e ecoló cológ gic icas as e po porr or orga gani nizzaç açõ ões nã não o governamentais ± ONG s. ONGs.

 

BALANÇO NÇO SOCIAL BALA ORIGEM NOS NO S EST ESTAD ADOS OS UN UNID IDOS OS Nos Estados Unidos, a participação das empresas na divisão da respo re spons nsab abililid idad ade e so soci cial al co come meçou çou a se serr di disc scut utid ida a na épo época ca da gu guer erra ra do Vietnã, pois os cidadãos americanos questionavam as políticas das empresas qu que e fab fabri ricav cavam am forte, arma ar mame ment os pa para ra asão guerr gue rra. a. Comopelas lá ex exforças iste umdomercado acionário muito asntos empresas obrigadas, próprio mercado, a divulgarem não apenas informações contábeis e financeiras, mas, principalmente, informações relativas às suas ações sociais, que as levam a interagirem com o meio ambiente no qual estão inseridas.

 

BALANÇO NÇO SOCIAL BALA ORIGEM NA EUR EUROP OPA A urop opa, a, o pr prim imei eiro ro pa paíís em qu que e as em empr pres esa as pu publ blic icar aram am Na Eur "rel "r elat atór óriios so soccia iaiis" fo foii a Ho Hola lan nda da,, se sen ndo que ta tall do docu cum men entto pr prio iorriz iza a informações sobre as condições de trabalh trabalho e emprego, mas, também, serve como referência para os consumidores. ³ N  Na   Fr Fran ança ça,, con conce cebe be-s -se e in inic icia ialm lmen ente te o Ba Bala lanç nço o So Soci cial al co como mo um método méto do gl globa oball de in inve vest stiga igaçã ção o so soci cial al pa para ra o di diag agnó nóst stic ico o da µs µsaúd aúde¶ e¶ so socia cial l  dest de sta a e pl plan anif ific ica açã ção o est stra raté tégi gica ca do fu futu turo ro,, so sob b pr prop opos osta ta do µIn Inst stit itut ut de l¶Entrepise¶, em colaboração com uma equipe de investigadores dirigida por   Alian Chevalier; mais tarde surge o relatório de Sudreau, que deu origem, em 1977, à lei sobre o Balanço social´.[1] 

alanço nço soc social ial sur surgiu giu há mais de 20 anos e toda Na França, o Bala empresa com mais de 750 funcionários é obrigada a elaborar e entregar um relat re latór ório io so soci cial al an anua uall (o Bilan Soc ocia ial) l) ao aoss re repr prese esent ntan ante tess si sind ndic icai aiss e ao inspetor do trabalh trabalho. Tal relatório deve conter informações detalh detalhadas sobre emprego, salários, custos sociais, condições de trabalh trabalho, relações industriais e treinamento. [1] CARVALHO, José Eduardo. O balanço social das empresas: uma abordagem sistêmica. Lisboa: Minerva, p. 65, 1997.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL ORIGEM NO BR BRA ASI SIL L alanço ço social rem remontam ontam à década de No Brasil, as primeiras discussões sobre Balan sessenta, mais especificamente em 61. Neste ano em São Paulo foi constituída a  A ssociação dos Dirigentes Cristãos de Empresa ( A ). Mas somente em  Associação  ADCE CE). 1974 é que efetivamente se encontra ex e xplicitamente menções a respeito do Balanço social.  A partir deste ponto na história empresarial brasileira é que o tema Balanço social social começa a ser debatido. debatido. Tais discussões, discussões, tímidas tímidas no início início,, ganh gan etinh haram força com o engajamento do sociólogo Herbert de Souza (o Betin ho) que pregava a idéia de que o Balanço social está associado à demonstração da responsabil respon sabilidade idade pública e cidadã das empresas, pois, para ele, " pessoa jurídica é um uma a en enti tida dade de pú públ blic ica, a, ai aind nda a que de do domí míni nio o pr priv ivad ado o" uma vez que a soci so cied edad ade e co conc ncor orda da,, ou pe perm rmitite, e, qu que e um uma a em empr pres esa a po poss ssa a ut utililiz izar ar-s -se e de proporção significativa dos já escassos recursos ex existentes no meio ambiente.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL ORIGEM COM CO M A GL GLOB OBA ALI LIZA ZAÇÃ ÇÃO O ganhando força na década de 80 e, Com o fenômeno da globalização ganh principalmente, na década de 90, as multinacionais passaram a ex e xigir que suas filiais, nos mais diversos países, adotassem as mesmas práticas das matrizes, o que acelerou o fenômeno da responsabilidade social das empresas. A empresas. Além lém disso, as empresas que pretenderem captar recursos no mercado acionário mundial deverão prestar contas de sua responsabilidade social aos provedores de capitais, aqui entend ent endido idoss com como o aci acioni onista stas, s, gov govern ernos, os, forn fornece ecedor dores, es, emp empreg regado ados, s, clie cliente ntess e outros grupos de interesse. Tai aiss pr prov oved edor ores es de re recu curs rsos os po poss ssue uem m pr preo eocu cupa paçõ ções es,, di dife fere rent ntes es é verdade, que transcendem aquelas puramente de lucro.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL DIFERENÇA ENTRE BS E CONT.SOCIAL 3. DIFERENÇA ENTRE O BALANÇO SOCIAL E A CONTABILIDADE SOCIAL  Antes de se definir  Balanço social, faz-se necessário ressaltar a diferença  Antes entre este e a Contabilidade Social. O Balanço Social está voltado para os resultados individuais da entidade e, a Contabilidade Social se preocupa com as avaliações macroeconômicas, ou seja, como se estrutura e quais os resultados obtidos na economia global.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL CONCEITO 4. CO CON NCE CEIT ITO O DE BALANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL Para o Prof. Lopes Sá, o Balanço Social ³Representa a expressão de uma prestação de contas da empresa à sociedade em face de sua res espo pon nsa sabi bili lid dad ade e par ara a co com m a me mesm sma, a, e pa parrec ece e ter si sid do, ini nici cial alm men ente te,, desenvolvido na década de 50, embora na Alemanha, em 1939, a empresa   AEG já publicasse tal peça´ ( SÁ ntônio Lopes de. Teoria da contabilidade SÁ,,  A  Antônio

superior. 9. Ed. Belo horizonte: UNA UNA,, p. 54, 1994).

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL CONCEITO 4. CO CON NCE CEIT ITO O DE BALANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL BALANÇO SOCIAL

ORGANIZAÇÕES

FUNCIONÁRIOS

SOCIED ADE

 A figura acima representa a interação entre a organização, os funcionários e a sociedade definindo assim o que é um Balanço social.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL EMPRESAS QUE UTILIZAM O BS 5. EMP MPR RES ESA AS QUE ADOTAM O BALANÇO SOCIAL NO BRASIL No Brasil o Balanço Social já está sendo publicado por diversas entidades, entre elas el as po pode dem mos de dest stac acar ar a Fe Fede dera raçã ção o Bras rasile ileira ira das  A ssocia ciaçõe çõess de Bancos  Asso (FEBRABAN (F ), o Ban anco co do Bra rasi sill e, no Est stad ado o do Espírito San anto to,, a  A racruz EBRABAN),  Aracruz / A e, a GERD AU S A. / A. Posto que, o Balanço social vem ocupando lugar  Celulose S A de destaque, cabe-nos cabe-nos entender do que se trata. stam amos os an ane exan ando do a pu pub blilica caçã ção o fe feitita a pe pelo lo Grupo GERD AU para fins de Est conh con hecimento.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL OBJETIVOS 6. OJ OJET ETIV IVO OS DO DE BA BALA LANÇ NÇO O SO SOC CIA IAL L O Balanço social social tem especificamente especificamente como objetivos:

- Re Revel velar ar,, co conj njun unta tame ment nte e co com m as de dema mais is de demo mons nstr traç açõe ões s con contá tábe beis, is, a solidez da da estratégia de sobrevivência sobrevivência e crescimento da entidade; entidade; - Evi Eviden dencia ciarr, com ind indica icador dores, es, as cont contrib ribuiç uições ões à qua qualid lidade ade de vid vida a da  população; - Abranger o universo das interações sociais entre: clientes, fornecedores, associações, governo, acionistas, investidores, universidade e outros; - Ap Apre rese sent ntar ar os in inve vest stim imen ento tos s no de dese senv nvol olvi vime ment nto o de pe pesq squi uisa sas s e tecnologias; - For orma marr um ban anco co de da dado dos s co con nfi fiá áve vell pa para ra a aná nállis ise e e to tom mad ada a de decisão dos mais diversos usuários; - Ampliar o grau de confiança da sociedade na entidade; -Contr -Con trib ibu uir pa para ra a im impl plem emen enta taçã ção o e man anut ute enç nção ão de pr proc oce ess ssos os de qualidade, sendo a própria demonstração do Balanço social um parâmetro para tal; - Me Medi dirr os im impa pacto ctos s da das s in info form rmaç açõe ões s apr apres esen enta tada das s no Ba Balan lanço ço so soci cial  al   perante  peran te a comunida comunidade de dos negócios negócios;;

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL OBJETIVOS 6. OB OBJE JETI TIVO VOS S DO DE BA BALA LANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL - co cont ntin inua uaçã ção o - Verificar a participação do quadro funcional no processo de gestão; - Se Serv rvir ir de in instr strum umen ento to pa para ra ne nego goci ciaçã ação o la labo bori rial al en entr tre e a di dire reçã ção o da entidade entidad e e sindicato sindicatos s ou repres representante entantes s dos funcionários; -Melho -Mel hora rarr o sis isttem ema a de co cont ntro role le in intter erno no,, pe perm rmit itiind ndo o qu qual alif ific icar ar o ambi am bien ente te or orga gani niz zaci acion onal al,, nu numa ma pe pers rspe pect ctiv iva a de con confi firm rmar ar a re regu gular larida idade de da gestão identificada identificada com o gerenci gerenciamento amento social e ecologicam ecologicamente ente correto; correto; -Clari -Cla rifi fica carr os ob obje jeti tivo vos s e as po polí líti tica cas s ad admi min nis istr trat ativ ivas as,, ju julg lgan ando do a administração não apenas em função do resultado econômico, mas também dos resultados sociais.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL COMPOSIÇÃO 7. CO COMP MPOS OSIÇ IÇÃ ÃO DO BA BALA LANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL P ara ara composição de um Balanço social deve-se conter informações sobre:

- Emprego Empregos; s; - Remunerações e encargos sociais; - Condições de higiene e segurança; -Outras condições de trabal trabalho; ho; - Formaç Formação; ão; - Relações profissionais; profissionais; - Outras condições de vida relevantes da empresa.

alan anço ço so socia ciall de deve ve de demo monst nstra rarr, cl clar aram ament ente, e, qu quais ais as po polílític ticas as O Bal prat pr atic icad adas as e qu quai aiss se seus us ref efle lexxos no pa patr trim imôn ônio io,, obj objeti etiva vand ndo o ev evide idenc ncia iarr su sua a partic par ticipa ipação ção no pro proces cesso so de evo evoluç lução ão soc social ial.. Sem es essa sa pr prát átic ica, a, ja jama mais is um uma a entidade poderá apresentar pleno êx êxito em programas de qualidade, pois essa inten int ençã ção o exig ige e que quebr bra a de pr preco econc ncei eito tos, s, tr tran ansp spar arên ênci cia a ad admi mini nistr strati ativa va e um uma a constante e ininterrupta ligação da organização com seus funcionários, acionistas, fornecedores fornecedo res e sociedade em geral.

 

BALANÇO NÇO SOCIAL BALA FASES DE PREPARA PREPARAÇÃO ÇÃO 8. FASE SES S DO PROCESSO DE PREP EPA ARAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL alan anço ço soc ocia iall re repr pres ese ent nta a a de dem mon onst stra raçã ção o do doss ga gast sto os e da dass O Bal influências das entidades na promoção humana, social e ecológica, dirigidos aos gesto ges tore res, s, ao aoss em empr prega egado doss e à co comu muni nida dad de co com m que in inte tera rage ge,, no es espa paço ço temporal. ssim im,, po pode demo moss de dese senv nvolv olver er su sua a im imple pleme ment ntaç ação ão at atra ravé véss de qu quatr atro o  Ass  A fases: [1] 1. fase política ± traduzida na tomada de consciência, por parte do corpo diretivo da entidade, da necessidade do Balanço social como um instrumento gerenc ger encial ial e de rel relaçõ ações es pú públi blicas cas;; tom tomada ada de con consciê sciênci ncia a da res respon ponsab sabili ilidad dade e socialo da entidade. Também nesse da proposta para todo quadro funcional, pois ainclui-se construção de estágio um bomaB³venda´ alanço alan ço social depende do engajamento da totalidade do grupo organizacional; 2. fa fase se op oper erac acio iona nall ± et eta apa em qu que e se bus usca ca im impl plan anta tarr de fo forrma opera ope raci cion onal al a de demo mons nstr traçã ação o do Bal ala anç nço o so soci cial al,, exig igin indo do,, mu muititas as ve veze zes, s, o aper ap erfe feiiço çoam amen ento to da est strrut utur ura a si sist stêm êmiica or orga gani nizzaci cio ona nall e de se seu us vár ário ioss subsistemas, viabilizando a coleta, o tratamento e a geração de informações;

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL FASES DE PREPARA PREPARAÇÃO ÇÃO 8. FASE SES S DO PROCESSO DE PREP EPA ARAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL 3. fase de gestão ± mediante a integração dos novos objetivos sociais no negó ne góci cio, o, du dura rant nte e a qu qual al o Bala alanç nço o so soci cial al pa pass ssa a de sim simpl ples es ins instr trum umen ento to de informação para instrumento de apoio a gestão. Nessa fase, adicionam-se os objetivos sociais e ecológicos aos objetivos econômicos, afetando o processo da tom to mad ada a de de deci cisã são o no noss di dive vers rsos os ní níve veis is da en enttid idad ade, e, tr tran ansf sfor orma mand ndoo-se se em subsídio para o planejamento estratégico ; 4. fase de avaliação ± etapa em que são avaliados os procedimentos utilizados na preparação e comunicação das informações, bem como a influência que as mesmas ex exerceram na tomada de decisão e implementação de novas post po stur uras as ad adm min inis istr trat ativ iva as, id iden enttififica cada dass co com m a re resspo pons nsab abililiida dade de so soccia iall e ecologicamente correta. É a fase da retro-alimentação do sistema, re-avaliando todos os procedimentos, informações, implementações e resultados, oriundos da análise do Balanço social. [1] KROETZ, César  Eduardo Stevens. Balan alanço ço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, p. 78, 2000.

 

BALANÇO NÇO SOCIAL BALA BS E A RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL 8. BA BALA LANÇ NÇO O E RE RESP SPON ONSA SABI BILI LIDA DADE DE SO SOCI CIA AL Já é ponto pacífico pacífico que as empresas não são micromicro-ambi ambientes entes isolados isolados e autóctones, embora muitas delas ainda não percebam isto. Ex iste unanimidade Existe teórica-prática quanto ao fato de que as mesmas estão inseridas num macroambiente e com ele interagem. iste te me mellhor in inst stru rume ment nto o pa para ra di divu vulg lgar ar ao pú púb blilico co o qu que e su sua a Não exis empresa vem fazendo na área social do que o Balanço social.  A travéss dele,  Atravé forne for nece cedo dore res, s, inv invest estid idor ores es e co cons nsum umido idore ress tê têm m um uma a ra radio diogr graf afia ia de co como mo a empresa encara suas responsabilidades públicas, podendo inclusive, pesar muito na hora de decidir-se entre uma ou outra empresa.  Assim sendo, a participação das empresas na questão social já está  Assim incorp inc orpora orada da na cul cultur tura a sóc sócio-p io-polí olítico tico e eco econôm nômica ica dos paí países ses des desenv envolv olvido idos, s, passando a ser disseminada nos países em desenvolvimento, até mesmo pela força do fenômeno da globalização.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL BS E A RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL o lon longo go do doss sé sécu culo loss as at ativ ivid idade adess ec econ onôm ômic icas as fo fora ram m ins instal talada adass e  Ao  A mantidas sem qualquer preocupação com seus efeitos sobre o meio natural. Com isso, encontram-se hoje grandes ex extensões de águas correntes e solos totalmente (ou em vias de tornarem-se) improdutivos ou inabitáveis em função dos dejetos poluentes deix deixados por empresas que ali estavam (ou estão) sediadas. Os ares carr ca rreg egad ados os de gr gran ande dess te teor ores es de em emis issõ sõe es tó tóxxic icas as,, em al algu guma mass re regi giõe ões, s, prov pr ovoca ocara ram m (e ain ainda da pr prov ovoc ocam am)) ele eleva vada dass qu quan antitida dade dess de cas casos os de do doen ença çass respiratórias e dermatológicas. Diante desta alarmante situação, a produção de novas tecnologias foi impulsionada no sentido de conter, se não eliminar, tais efeitos danosos, dado que a continuidade das atividades econômicas é fator crucial para o desenvolvimento econômico econôm ico e social. bviame amente, nte, tra tratan tandodo-se se de rec recurs ursos os esc escass assos, os, tai taiss tec tecnol nologi ogias as têm Obvi custos elevados, provocando a resistência de muitos empresários à sua adoção, visto o desvio da aplicação de recursos nas atividades operacionais correntes, para investimentos em tecnologias antipoluentes e, principalmente, em função da redução da margem de lucros no curto prazo. No longo prazo, todavia, sem os referidos investimentos a empresa deix deixará de ex existir.

 

BALANÇO NÇO SOCIAL BALA BS E A RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL Tal re resi sist stên ênci cia a co com meç eçou ou a se serr qu queb ebra rada da di dian ante te da dass pr pres essõ sõe es do doss movimentos ambientalistas locais e internacionais, quanto ao estágio e gravidade da degradação do meio ambiente, as quais motivaram a implementação de ações governamentais mais rigorosas, e que por fim culminaram com surgimento da consciência de responsabilidade social das empresas. Outro fator fundamental para combater tal resist resistência ência foi à criação das normas internacionais de qualidade ambiental e a ampla aceitação destas, principalmente, no mercado internacional. melhorando a qualidade de  A partir de então, algumas empresas estão melh seu se u pr pro oce cess sso o ope perrac acio ion nal al,, at atrrav avés és da co com mpr pra a de no novvos eq equ uip ipam amen enttos e instalações dotadas de tecnologias capazes de reduzir ou eliminar o volume de resí re síduo duoss po polu luent entes es,, de eq equip uipam amen ento toss ant antip ipol oluen uente tess pr prop opria riame ment nte e di dito tos, s, de treinamento da força de trabalh trabal ho. Ressalte-se que são poucas as empresas que já tomaram tal iniciativa; uma quantidade significativa ainda opera em condições ambientais inadequadas, que são principalmente as de pequeno e médio porte.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL BS E A RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL Partindo-se da premissa de que a informação tem o poder de inibir práticas ilícitas e es esttim imul ular ar co com mpo port rtam amen enttos e pr pro oce ced dim imen ento toss co corr rret etos os,, a Contabilidade, obje ob jetitiva vand ndo o ev evid iden enci ciar ar a si situ tuaç ação ão ec econ onôm ômic icoo-fifina nan nce ceir ira a da dass em empr pres esas as e o desempenh desempen ho periódico das mesmas, constitui-se em um adequado sistema de informações quanto à postura ambiental das entidades. ssim sendo, recomendações (ainda sem força existem ex  A  Assim sentido de quepropostas as companh companehias tornem públicos os efeitos de sualegal) interação comno o meio ambiente.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL BS E A RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL Os efeitos da interação da empresa com o meio ambiente podem ser  identificados identific ados por meio: - do doss es esto toqu ques es de in insum sumos os an antitipo polu luen ente tess pa para ra in inse serç rção ão no pr proc oces esso so operacional; dos investimentos realizados em tecnologias antipoluentes (máquinas, equipamentos, instalações etc); - do montante de obrigações assumidas pela empresa para recuperação de áreas degradadas ou águas contaminadas, para pagamento de penalidades ou multas decorrentes de infrações à legislação ambien ambiental; tal; - da dass rese serrva vass pa parra co con ntiting ngê ênc ncia iass co con nst stitituí uída dass a pa part rtir ir da fo fort rte e probabilidade de ocorrência de perdas patrimoniais provocadas por eventos de natureza ambiental; - do montante de custos e despesas incorridos em prol da contenção dos nívveis de poluiç ní içã ão e/ e/o ou por penalidades rece ceb bidas por procedi dim mentos inadequados.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL BS E A RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa resa con consid sidera erada da pot potenc encial ialmen mente te pol poluid uidora ora,, que nã não o ado adote te med medida idass Uma emp prev pr event entiv ivas as pa para ra re redu duzi zirr ta tall pot poten enci cial, al, po pode derá rá en enco cont ntra rarr di dific ficul ulda dade dess na su sua a continuidade continu idade em virtud virtude e das penal penalidade idades, s, hoje bastante rigorosas seja em função dos altos valores das multas por infrações, seja em decorrência da obrigatoriedade legal de recuperação ou restauração de extensas e geogr geo graf afic icam amen ente te co comp mple lexxas áreas contaminadas, seja por interdição governamental em casos de infrações abusivas ou reincidentes, seja também, pela falta de crédito junto aos seus fornecedores ou instituições financeiras em face do risco a que estas se vêm submetidas do não recebimento dos valores envolvidos ou pela co-responsabilidade que lh lhes pode ser atribuída em caso de inviab inv iabililid idad ade e da em empr presa esa.. Est ste e é es espe peci cififica cam men ente te o ca caso so das in inst stititui uiçõ ções es financeiras dos Estados Unidos, as quais podem ser obrigadas a assumirem a responsabilidade de danos ambientais das empresas a quem concedem recursos a título de empréstimos. Esta co-obrigação é imputada sob a premissa de que a instituição financeira, antes da concessão do crédito, avalia a situação econômicofinanceira financeir a e os riscos associados associados às empresas, às quais emprestam dinh dinheiro.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL 9. ID IDEN ENTIF TIFIC ICA AÇà ÇÃO O DO PASSI SSIVO VO AMBI MBIENT ENTA AL mbiental das empresas pode ser identificado, entre outras O Passivo  A  Ambiental formas, através dos EIA¶ mpacto A mbiental) e dos RI M A EIA¶ss (Estudo de Impacto  Ambiental) RIM  A¶¶s (Relatório de Imp mpac acto to ao Me Meio io  A mbien iente) te),, exig igid idos os pe pelo loss ór órgã gãos os té técn cnic icos os de con contr trol ole e  Amb ambiental e responsáveis pela autorização de instalação e funcionamento das empresas. O EIA é elaborado na época de constituição da empresa, enquanto que o RI M A é elaborado periodicamente para acompanh acompanhamento destes órgãos quanto RIM aos impactos dos procedimentos operacionais das empresas. exigidos, também, para No Brasil, estes documentos passaram a ser ex concessão de crédito por instituições governamentais ou repasses de créditos concedidos por agências internacionais como o BID (Banco Interamericano de D

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esenvolvimento), pelo BIR ((G Mundial), Fundo akasone,estabelecidas do Japão e B lemã de cooperação TZ), de acordo com as N diretrizes  Agência A  Agência  Alemã Ganco no convênio, denominado Protocolo Verde, assinado entre o IBA M A ( Instituto IBAM rasi sile leir iro o do Me Meio io  A mbie ient nte e e do doss Recursos Naturais Renováveis), BNDES Bra  Amb (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco Central do aixxa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordest ordeste e do Brasil e Brasil, Cai da Amazônia. mazônia. Banco da A

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL apur uraç ação ão co cont ntá ábi bill do de dese semp mpen enh as,, através da  A ap ho das empresas dem de mon onst stra raçã ção o de resu sultltad ados os ± po pod de ev eviide den nci ciar ar o mon onta tant nte e de re recu curs rsos os consumidos naquele período específico para a proteção, controle, preservação e resta re staur uraç ação ão am ambi bien enta tal,l, co como mo ta tamb mbém ém,, ide ident ntifi ificar car o mo mont ntan ante te de ga gasto stoss co com m penalida pena lidades des e mul multas. tas.  A evidencia dos fatores que refletem a interação da empresa com o meio ambiente é fundamental. Qualquer que seja o usuário dessa informação poderá estar interessado na identificação dos riscos de eventual descontinuidade e das perspectivas de continuidade, tendo em vista as ações e pressões governamentais, da comunidade financeira, de crédito, e da sociedade em geral. as determinados ava av aliliaç açõ ões pa par ra per erm mis issã são o da inst in sta ala laçã ção opoderão e man anut uten ençã ção o de empresasNem municípios, estas informações ser utilizadas na an anál ális ise e do cu cust stoo-be bene nefí fíci cio o qu que e po pode derá rá se serr pr prop opor orci cion onad ado o pe pela la vi vind nda a da empresa. Como já ressaltamos, a ocupação de mão-de-obra local e o pagamento de im impo post stos os pod odem em co cons nstititu tuir ir be bene nefí fíci cio o pa para ra a lo loca calilida dade de,, ma mass o ben ene efí fíci cio o somente se efetivará se não resultar em deterioração do patrimônio natural.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL onttab abiilidade pr pre est sta a-se a est ste e tip ipo o de in infformaç açã ão porqu que e é  A Con responsável respon sável pela identificação identificação e apur apuração ação dos recur recursos sos econ econômico ômico-finan -financeiro ceiross consumidos pelas empresas. Basicamente, todos os procedimentos pertinentes à proteção, recuperação e restauração do meio ambiente envolvem o consumo de recursos e econômicos. Ou seja, o instrumental ex existe, resta utilizá-lo adequadafinanceiros e oportunamente. essa sallte te-s -se e, to toda davi via, a, qu que e a ev evid iden enci cia a do doss asp spe ect ctos os eco conô nôm mico co-Res financeiros dos eventos e transações de natureza ambiental não precisa ficar  condi con dicio cionad nada a ao aoss pa padr drõe õess das de demo monst nstra raçõ ções es co cont ntáb ábeis eis.. À exem empl plo o do qu que e algumas empresas fazem (B (BSO Origem, da Holanda, Th Thor Emi e Baxter, dos EUA EUA)) um rel relató atório rio à pa part rte e po pode de div divul ulgar gar os re resu sultltad ados os ob obtid tidos os pe pelo loss es esfor forço çoss da companh compan cont nten enção ção do doss da dano noss ao me meio io am ambie bient nte, e, o qu qual al ser servi virá rá,, en entr tre e hia na co outros, aos gestores das áreas operacionais envolvidas para orientação quanto às medid me didas as e re recur curso soss ne nece cess ssár ário ioss pa para ra ap aper erfei feiçoa çoame ment nto o ou ma manut nuten enção ção do doss melh mel hores resultados.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RESPONSABILIDADE SOCIAL 10. O Que é Responsabilidad ade e Social de uma Empresa? Trat ataa-se se da con onsc sciê iên nci cia a de qu que e a em empr pres esa a est stá á inse serrid ida a em um determinado ambiente e com ele interage positiva ou negativamente e, portanto, devem con onttrib ibu uir pa parra com o desen envvolv lvim imen entto da comunid ida ade, adotar  comportamento ético e praticar a cidadania. Quando empres adota compor respo de social eQua la ndo conquma uista emp o resa reaspado eitota eum acom adportam mitament raçãento o o dde a re cosponsa munsabil nidabilida deidade e, conseqüentemente, a preferência dos consumidores. A consumidores.  Além lém disso, melh melhora a autoestima dos seus funcionário funcionárioss que ganh ganham motivação adicional para o trabalh trabal ho.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RESPONSABILIDADE SOCIAL Uma empresa que atua com responsabilidade social é uma empresa preocupada com as seguintes áreas do Balanço social, entre outras: - meio ambiente; - ambiente do trabal trabalh ho; - ambiente social e qualidad qualidade e de vida; - ambiente urbano; - qualidade dos seus produt produtos os e serviço serviços; s; - desenvolvimento dos direitos humanos; - conduta conduta de responsabilid responsabilidade ade social.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 11 ± ALG LGUN UNS S EX EXEM EMPL PLOS OS DE RE RESP SPON ONSA SABI BILI LIDA DADE DE SO SOCI CIA AL Para ilustrar algumas das ações que já ex existem no Brasil, destacam-se duas iniciativas que visam desenvolver e aprimorar a responsabilidade social nas empresas. Trata-se do Selo Empresa Cidadã, da Câ mara Municipal de São Paulo, Câmara e da Economia de Comun omunh hão, iniciativa do Movimento dos Focolares. inicia ciativ tiva a do S dadã da dãdata envvoelv en lveu euum o selo par arla lam men ento toserem e a  A ini EmpresadeCiuma comunidade paulistanos naeloinstituição de para oferecidos às empresas que se destacassem por ações de profunda responsabilidade social. través da resolução 05/98 a Câ mara Municipal de São Paulo instituiu o  Através  A Câmara dia da Empresa Cidadã. Para concorrer ao selo Empresa Cidadã, as empresas devem atender a uma série de ex exigências, entre as quais, não empregar mão-de-obra infantil, nem comprar produtos ou serviços de empresas que o façam, e estar em dia com suas obrigações fiscais.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL  As vantagens para as empresas que recebem o selo é que elas  As podem pod em uti utiliz lizáá-lo lo em pr produ oduto toss ou ser servi viço ços, s, em emba balag lagen ens, s, pr prop opag agan anda da e materiais impressos. A impressos. Além lém disso, ganh ganham o reconh reconhecimento da comunidade por seu compromisso com a qualidade de vida, eqüidade e desenvolvimento de seus funcionários, suas famílias e comunidade, e ainda com a preservação do meio ambiente. Outra iniciativa de profunda responsabilidade social é a Economia de Comun omunh hão na Liberdade ± EdC. cono nomi mia a de Comun omunh iberd rdad ade e ± EdC é um projeto Eco hão na Libe empr em pres esar aria iall na nasc scid ido o po porr in insp spir iraç ação ão da fu fund ndad ador ora a do Mo Movi vime ment nto o do doss Focolares, Ch iara Lubic ubich Chiara h, que através de empresas comprometidas com o projeto, atender  mais de às necessidades pessoasbusca ao redor do mundo. dosimediatas Focolareseéelementares um movimento O Movimento relig re ligio ioso, so, na nasc scid ido o no se seio io da Igreja Cat atól ólic ica, a, qu que e te tem m co como mo car caris isma ma a unidade unidad e de pesso pessoas as de todo todoss os credos, de várias convicções convicções e de diver diversas sas culturas, rumo à construção de um mundo novo.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL omunh Outro aspecto importante da Economia de Comun hão é o fato de que tais empresas são orientadas por ações morais e éticas cristãs onde não ex e xiste nenh nen huma hipótese de sonegação fiscal. O relacionamento com seus clientes e fornecedores é sempre baseado na verdade e honestidade, sem querer que uma das partes seja prejudicada, e o relacionamento com os empregados devem ser o mais transparente possível e a sua remuneração justa. Já existem mais de 700 empresas no mundo inteiro, sendo 80 no omunh Brasil, que aderiram à proposta da Economia de Comun hão na Liberdade ± EdC. exemplos acima, o Brasil já apresenta Como se pode perceber, pelos ex impo im port rtan ante tess av avan anço çoss em di dire reçã ção o ao Balanço Soc ocia ial.l. Fa Faltlta a ap apen enas as qu que e as empresas compreendam sua gastar, responsabilidade socialfuturo. e que, A se não houver  consumidores com rendaapara elas não terão lém disso, as  Além empr em presa esass qu que e as assum sumir irem em seu pa pape pell so soci cial al e re realm almen ente te pr prati aticar carem em aç açõe õess interativas com o meio ambiente serão mais reconh recon hecidas e valorizadas pelos consum con sumido idore res, s, o qu que, e, sem dúv dúvida ida,, ge gera rará rá im impo port rtan ante tess div divid idend endos os pa para ra as mesmas.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Sem dúvida, Balanço e Responsabilidade Social são duas faces de uma mesma moeda, e o Balanço social é instrumento importante para que mais e mais empresas venh venham divulgar sua Responsabilidade Social e, com isso, construam um país mais digno e decente, sob todos os aspectos; transformando, com isso, os modos e as relações de trabalh trabalho que persistem desde o início do capitalism capitalismo o até nossos dias.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RECURSOS HUMANOS NO BS 12- OS RE 12REC CUR URSO SOS S HU HUMA MANO NOS S NO BA BALA LANÇ NÇO O SO SOCI CIA AL Por muito tempo, ter um emprego, ter quem empregasse era por si só um grande benefício.  A escassez de empregos induzia as pessoas a sacr sa crifí ifício cioss exag ager erad ado os pa parra a man anut uten ençã ção o do doss mes esm mos os.. Os ca carrgos dispon dis ponív íveis eis era eram m larg largame amente nte dis disput putado adoss em tro troca ca de uma rem remuner uneração ação irrisória, sem qualquer condição de segurança ou de saúde ocupacional, muitas vezes obrigando crianças ao trabalh trabal ho para a complementação da renda familiar mínima. Sabe-se que esta não é uma situação totalmente extinta, porém, quantitativamente houve grandes avanços.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RECURSOS HUMANOS NO BS Por força das pressões dos movimentos sindicalistas, governamentais, de direitos humanos surgiu a consciência de responsabilidade social, também sob este aspecto.  A tualmente, com maior ou menor nível de escassez de cargo, as  Atualmente, empr em pres esas as sã são o ob obrrig igad adas as à im impl plem emen enta taçã ção o e ma manu nute ten nçã ção o de co cond ndiç içõe õess adequadas quanto a segurança e saúde ocupacional de seus funcionários, bem como, estão proibidas de utilizar infantil (obviamente há casosade transgressões) e também, tem demão-de-obra limitar a ocupação de seus funcionários 8 até é menos, confo forrme as ca carract cte eríst stiica cass da ativ ivid ida ade horas diárias ou at desenvolvida. liado a isto, as entidades de classe passaram a ex exigir remunerações  Aliado  A condi con dize zent ntes es co com m os ca carg rgos os oc ocup upad ados, os, na fo form rma a dir diret eta a (s (sal alár ário ios) s) ou in indi dire reta ta (planos de assistência médica, aux auxílio transporte, ³vales refeição´, cesta básica alimentar, aux auxílio natalidade, salário família etc). O conjunto destes fatores que remu re mune nera ram m o tr trab abal alh ão-d -dee-ob obrra em empr preg egad ada a res esul ultta na sa satitisf sfa açã ção, o, ho da mão realilizzaçã ção o e valo lorriz iza açã ção o pess sso oal do trabalhador social, econômica e psicologicamente e, por conseguinte da sociedade como um todo.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RECURSOS HUMANOS NO BS empr presa esari riad ado o co cons nsci cien entitizo zouu-se se de qu que e be bene nefí fício cioss ad adic icio iona nais is ao aoss O em dete de terrmin inad ados os por le leii (e tam ambé bém m, po porr fo forrça da dass pr pres essõ sõe es exte tern rnas as)) er eram am necessários para estimular seus colaboradores. Sob o ponto de vista empresarial, estes benefícios visam a otimização dos resultados esperados das atividades. pesar das resistências iniciais quanto à sua instituição, percebe-se que eles  Apesar  A contribuem para a produtividade da empresa.  A assistência médica oferecida pelas empresas reduz as ausências dos func fu ncio ioná nári rio os, fa faze zend ndo o co com m qu que e es este tess re reco corr rram am em nú núme mero ro be bem m me meno norr ao aoss serviços serviç os públi públicos cos de saúde, os quais, abarrotados abarrotados pela imen imensa sa procu procura ra e caren carentes tes de profissionais para atendimento, consumiam grande parte do tempo de seus usuários somente em filas de espera. O fornecimento de refeições, ou de ³valealimentação´ contribuiu para a ³melh ³melhor´ alimentação dos empregados, ainda que em alguns casos esteja distante da necessidade real destes e de seus familiares e, conseqüentemente, resultou em mais forças e energia para a ex execução das tarefas. Os programas de treinamento profissional e de formação básica refletem na produtividade à medida que, mais esclarecidos, os funcionários incorrem em menor quantidade de erros.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RECURSOS HUMANOS NO BS limitação ção da carga horári orária a de traba traballho diário em geral e, por profissões  A limita específicas, de acordo com as características das atividades, também é um fator  fundamental na redução de falh fal has, diante das melh melhores condições físicas de que dispõe um trabalh trabalhador que tem as horas adequadas adequadas para o neces necessário sário descanso. descanso.  A ajuda de custo para transportes também é um fator decisivo nas condições físicas do empregado que muitas vezes se via obrigado, em função de baix baixa remune rem uneraçã ração, o, a per percor correr rer lon longa gass dis disttâncias a pé.  A ces cesta ta ali alimen mentar tar tam também bém constitui fator estimulante para os funcionários, pois como o demais benefício representa um complemento salarial, o qual muitas vezes serve para aliviar as preocupações do trabalh trabalhador com os recursos para sua alimentação mínima e de seus se us fa fami mililiar ares es,, re reve vert rten endo do,, po port rtan anto to,, em ma maio iorr at aten ençã ção o pa para ra o pr proc oces esso so operacional da empresa. Voltando-se aos aspectos sociais, a concessão destes benefícios reflete a responsabilidade social da empresa no que tange à contribuição para a melh melhoria dass co da con ndi diçõ çõe es de vi vid da da so soci cied edad ade, e, esse sen nci cia alm lme ent nte e do doss hab abititan ante tess da comunidade onde está instalada.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RECURSOS HUMANOS NO BS Muitas vezes se ouve dizer que esta é uma responsabilidade do governo. Todavia, há lógica em se esperar que a empresa proporcione benefícios em troca dos que obtém em função da permissão de instalação e de continuidade, dos serviços prestados pelos funcionários e de sua aceitação pela sociedade. Trata-se da velh vel ha premissa prem issa de que ³é dando que se recebe´. fez.  Assim, ssim, Obviamente, fazer não basta, é preciso fazer certo e mostrar que fez. A na configuração do Balanço Social, propõe-se que a empresa demonstre a quantidade de fun funcio cioná nári rios os qu que e em empr preg ega, a, su sua a di distr strib ibui uiçã ção o po porr se sexxo, ida idade, de, form formação ação esc escola olarr, cargos car gos ocu ocupad pados; os; tot total al da rem remune uneraçã ração, o, ben benefí efício cioss ofe oferec recido idoss com como: o: tre treina inamen mento, to, assistência médica e social, aux auxílio alimentar (vale refeição e cesta básica alimentar), tran tr ansp spor orte te,, bo bols lsa as de est stud udos os.. Estas in infformaçõ çõe es, alé lém m de evid ide enci cia arem a respon res ponsab sabili ilidad dade e soc social ial da emp empres resa, a, pod podem em au auxxiliar no processo de melh melhorias dos serviços serviç os públicos, na medida que são identi identificado ficadoss os setores não atendi atendidos, dos, ou meno menoss beneficiados. Por ex exemplo, se a empresa mantém escola de nível básico para seus funcionários, familiares destes e para a comunidade local, a Prefeitura do município poderá re-alocar os recursos que seriam utilizados nestes serviços para outras áreas carentes, como a saúde, o saneamento básico, transportes coletivos etc. ou aplicar na própria área educacional de forma a atender satisfatoriamente a parcela da população não atendida.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RECURSOS HUMANOS NO BS Em outro caso, se a empresa sediada em área afastada propicia o transporte de seus funcionários, o governo municipal poderá aplicar os recursos destinados à imple im pleme ment ntaç ação ão e ma manu nute tenç nção ão do doss tr tran ansp spor orte tess pú públ blic icos os em ou outr tras as ár área eass (c (com omo o a pavimentação, por ex exemplo) ou pelo menos reduzir o seu gasto de recursos nesta finalidade. Sob os aspectos educacionais, via de regra, nota-se um descompasso entre as necessidades de formação na vida profissional e o currículo escolar.  A informação quanto à formação escolar e cargos ocupados pode servir de direcionadores para a correção dos programas escolares, de forma a atender as necessidades evidenciadas. sencia dados composição da quant mão-de-obra, idade e esex sesex podem Oiden ància xoxos deixar ev deix evid ciada dassrelativos as ca carê rênc iass existent istentes es quanto o às faix faixpor as etárias se não absorvidos. Com isso, as providências governamentais podem ser agilizadas para a busca de uma solução. Ou mesmo, pode estimular a criação de novas atividades econômicas que possam ser desenvolvidas com a referida mão-de-obra não utilizada.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL RECURSOS HUMANOS NO BS ala anç nço o do doss Rec ecur urso soss Hu Huma mano noss em empr preg egad ado os e be bene nefifici ciad ados os pe pela lass O Bal empresas poderá ser elaborado pela Contabilidade em conjunto com o departamento responsável pela administração dos recursos humanos da empresa. O perfil da força de trabalh trabal l he são proporcionados proporcionados poderão poderão ser defin definidos idos em conju conjunto nto ho e os benefícios que lh e correlacionados com os eventos e transações econômico-financeiros que afetam a situa sit uaçã ção o pa patr trim imon onial ial e re resu sultltado ados, s, de for forma ma a dem demon onstr strar ar o re retor torno no au aufer ferido ido pe pela la empr em presa esa,, com como o au aume ment nto o de pr prod odut utiv ivida idade de,, re redu duçã ção o de ga gast stos os co com m dep depar artam tament ento o médico e até valorização do patrimônio da entidade. É de se lembrar que para muitas empresas os recursos humanos que elas empregam constituem o seu mais valioso ativo.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO 13- O VALOR ACIONADO Fora Fo ram m ab abor orda dada dass as que quest stõe õess am ambi bien enta tais is e de re recur curso soss humanos associadas à co cond nduç ução ão da dass at ativ ivid idad ades es ec econô onômi mica cas, s, re ress ssal alta tando ndo se semp mpre re o envolvimento dos aspectos econômico-financeiros envolvidos nesta interação e a compensação dos recursos consumidos pelos benefícios gerados, sob estas abordagens específicas. onta tabi bililida dade de ut utililiz iza a a Sob uma abordagem mais ampla, a Con Demonstração do Valor  Adicionado,  Adicionado, para identificar e divulgar quanto a atividade da empresa gera de recursos adicionais para a economia local, como e para quem os distribui. sta a é um uma a in infor forma maçã ção o de fun funda dame ment ntal al im impo port rtâ ncia ia par ara a a ge gest stão ão Est ânc econômi econ ômica ca gov govern ername amenta ntall reg region ional, al, dado que a ins instal talação ação de um uma a em empre presa sa consome, necessariamente, recursos públicos, por meio da implementação de infra-estrutura básica como: asfalto, rede de água e esgoto etc ou na forma de subsídios, redução de impostos permanente ou temporariamente.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO Para av Para aval alia iação ção de in inve vest stim imen entos tos faz faz-s -se e ne nece cess ssár ário io ide ident ntififica icarr os benefícios que podem gerar (ou que estão gerando) frente aos recursos que consomem de modo a se aferir  às vantagens da permissão de sua instalação ou continuidade. Ou, ainda, para induzi-las à mel melh horia de seu comportamento social e econôm econômico. ico. Idealmente, a empresa instalada em um determinado município deve empregar a mão-de-obra local, gerar benefícios para estes e seus familiares, além da comunidade que a cerca. Vivemos sob uma forma de administração públ pú blic ica a de desc scen entr tral aliz izad ada, a, ou se seja ja,, ca cada da mu muni nicí cípi pio o re rece cebe be um uma a ve verb rba a do doss governos est sta adu dua al e fe fed deral, e a co com mplet eta a co com m im imp post sto os munic icip ipa ais arrecadados, gerenciar atendimento básicas de infra-estruturadevendo e urbanização da ocidade. estánecessidades que há necessidade Claro das fome fo ment ntar ar a cr cria iaçã ção o de at ativ ivid idad ades es ec econ onôm ômic icas as qu que e ge gere rem m im impo post stos os pa para ra complementar recursos e também ocupar a mão-de-obra disponível.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO Imagine-se uma empresa que consome todos os recursos já mencionados, o único benefício que propícia é o emprego dos moradores da cidade e não adiciona nenh nenhum valor durante o seu processo produtivo. Esta é uma um a si sittua uaçã ção o nã não o muitito o co com mum um,, mas co con nfifigu gura rari ria a po pou uca al alte tern rnat ativ iva a de continuidade, dado que esta requer o re-investimento dos resultados positivos, ou seja, dos lucros, na manutenção da empresa. Os sócios não podem estar  perma per manent nenteme emente nte apo aporta rtand ndo o nov novos os re recur cursos sos à compan companh ia,, est sta a deve ter  hia condições para sua auto-manutenção. É necessário que seja agregado algum valor aos produtos da empresa de forma a justificar um sobre-preço que permita sua continuidade. valor lor ad adic icio iona nado do con const stitituiui-se se da re rece ceitita a de ve vend nda a ded deduz uzid ida a do doss O va custos dos recursos adquiridos de terceiros matéria-prima, para revenda, serviços de terceiros, energiacomo: elétrica, enfim todos mercadorias os insumos adquiridos de terceiros e consumidos durante o processo operacional. resul sulta tado do re repr pres esen enta ta o qu que e a em empr pres esa a ad adic icio iono nou u ao aoss in insu sumo moss / O re servi ser viço çoss ad adqu quir irid idos os de te terc rceir eiros os pa para ra cheg egar ar ao se seu u pr prod odut uto o / se serv rviç iço o fifina nal;l; corresponde corres ponde,, porta portanto, nto, à riqu quez eza a ge gerrad ada. a. É o qu que e tem se con onvven enci cio ona nado do denominar V denominar  Valor  Adicionado  Adicionado Bruto.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO Tod odav avia, ia, a em empr presa esa ut utililiz izaa-se se ta tamb mbém ém de in insta stala laçõ ções, es, má máqu quina inas, s, equi eq uipa pame ment ntos os e ou outr tros os at ativ ivos os de vi vid da út útilil ma mais is extensa tensa,, dimin diminuindouindo-llhes o potencial de uso. Tal redução de potencial de uso na Contabilidade é refletida pela depreciação, amortização e ex exaustão. austão. A ssim sendo, dada a essencialidade  Assim do consumo parcial destes ativos para a geração da riqueza, seu valor deve ser  deduzido do valor adicionado bruto, conduzindo ao valor adicionado líquido, o qual reflete a efetiva contribuição contribuição da empresa para a economi economia a local. Há ainda que se mencionar os valores recebidos de outras empresas sem se m sa sacr crififíc ício ioss op oper era aci cion ona ais is,, co com mo o ca caso so do re resu sultltad ado o de pa part rtic icip ipa açõ ções es societárias. A societárias.  A investidora realizou o investimento em algum momento passado, e nos per perío íodo doss po poste steri rior ores es ap apen enas as re rece cebe berá rá os fru fruto toss de dest sta a ap aplilica cação ção,, se sem m qualquer esforço, pelo menos em princípio. O mesmo acontece com as receitas financeiras. Não há esforço da investidora, ela apenas aplica seus recursos no mercado mercad o e, dependendo das oscilações oscilações destes é que será sua receita. ssim, o valor adicionado líquido somado às receitas recebidas em  Assim,  A transferência demonstrará o total dos recursos distribuídos.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO  A distribuição do valor adicionado reflete quem são os beneficiados com o desempenh desempenho da empresa como: empregados, governo, terceiros, acionistas, que qu e es estã tão o sen sendo do re repr pres esen enta tado doss pe pela la re remu mune nera ração ção do pe pess ssoa oall e enc encar argo goss socia so ciais is;; im impos posto toss sob sobre re ve venda ndas, s, pr prod oduç ução ão e ser servi viço ços, s, ta taxxas e con contrib tribuiç uições ões;;   jur juros os so sobr bre e ca capi pita tall de te terc rcei eiro ross e pr próp ópri rio, o, di divi vide dend ndos os,, alu alugu guéi éiss de mó móve veis is e imóveis imóve is e por fim pode ser retido a títul título o de reinvestimento reinvestimento na organi organização. zação.  A analise da distribuição do valor adicionado identifica a contribuição da empr em pres esa a pa para ra a so soci cied edad ade e e os se seto tore ress po porr el ela a pr prio iori riza zado dos. s. Est ste e tipo de informação serve para avaliar a performance da empresa no seu contex conte xto local, sua participação no desenvolvimento regional e estimular ou não a continuidade de subsídios e incentivos governamentais. E, em um contex contexto maior, pode servir  de par âmetro para definição do comportamento de suas congêneres. otee-se se,, no nova vam men ente te,, qu que e o ba ban nco coss de da dado doss nec ece ess ssár ário io par ara a a Not elaboração desta demonstração já está disponível na Contabilidade, fazendo-se necessário necessár io apenas um estímulo estímulo para que seja utilizado. utilizado.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO Ter informações sobre a conduta operacional, econômica e financeira dass em da empr pres esa as é um fa fato torr pr prim imor ordi dia al par ara a a ge gest stã ão go govver erna nam men enta tal,l, se seja ja municipal, estadual ou federal, principalmente no que se refere à alocação dos escassos escas sos recur recursos. sos. O in inst stru rume ment nto o já exis iste te:: a Con onta tabi bililida dade de.. Por me meio io da iden id enttifific icaç ação ão,, me mens nsur ura açã ção o e di divu vulg lgaç ação ão de dess ssa as ref efer erid ida as in info form rmaç açõe õess a pode contribuir muito com o governo e com a sociedade geral, Contabilidade na busca de soluções para os emergentes e crescentes problemasem sociais, principalmente no Bras rasil, il, paí paíss em dese desenvo nvolvim lvimento ento,, com not notóri ória a carê carênci ncia a de recursos financeiros. ³O valor adicionado está ligado ao conceito econômico de renda e, usar-se este conceito em contabilidade, significa mensurar a produção como medida de desempenh desempenho social da empresa... Denomina-se de valor adicionado em determinada etapa de produção, a di dife fere renç nça a do va valo lorr br brut uto o pr prod oduz uzid ido o (i (igu gual al a ve vend nda a ma mais is es esto toqu ques es)) e os consumos intermediários.´. [1] [1]

DONABELLA,

Mauríci Ma urício o Mel Mello. lo.

Demon emonstra stração ção

do val valor or adi adicio ciona nado: do: a ava avalia liação ção do dese desempe mpen nho eco econô nômico mico das

empresas pela contabilidade contabilidade social. Vista & Revista. Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 47, fev. 1992 .

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO emonst nstraç ração ão do Res esul ulta tado do te tem m com como o ob obje jetiv tivo o pr prin inci cipal pal av aval alia iar  r   A Demo quanto foi o resultado e como estes resultados foram gerados. extremamente úteis, mas que interessam diretamente ao Informações ex empresário, dono do capital. Estas demonstrações, apresentadas de maneira resumida e de forma agrupada, pouco revelam ao público ex externo, que não tem conh conhecimento ou aces ac esso so ao aoss da dado doss co cont ntáb ábei eiss da dass em empr presa esas, s, to torn rnan ando do im impo possí ssíve vell qua qualqu lquer  er  anál an ális ise e so sobr bre e el ela a e, muito muito meno menos, s, conh conhecimento do que esta empresa está fazendo pela comunidade e pelo País. demo mons nstr traç açõe õess pr pree een nchem os requisi sittos le leg gais e fo forrnecem  Ass de  A informações importantes e de interesse, principalmente, do acionista, que quer  saber quanto foi a remuneração de seu investimento. alor  A dicionado, mostra a riqueza gerada pela  A Demonstração do Valor   Adicionado, empr em presa esa e com como o es esta ta ri riqu quez eza a fo foii di distr strib ibuí uída da ent entre re os di dive vers rsos os set setor ores es qu que e contribuíram, direta ou indiretamente, para a geração dessa mesma riqueza, como os sócios, as institui instituições ções financeiras, financeiras, o governo e os funcionários.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL O VALOR ADICIONADO adicionado pode ser entend entendido ido como a difer diferença ença ente o valor da O valor adicionado receita e o custo dos insumos adquiridos de terceiros. Correspondente ao valor  que a empresa agregou aos produtos que serviram de insumos à produção e é considerado como a geração de riquezas para remuneração dos fatores de produção, bem como o conh conhecimento de quanto a empresa contribui para a formação da riqueza do País. É, em suma, a demonstração contábil do Produto PIB,, isto é, a riqueza gerada pela empresa em um determinado Interno Bruto ± PIB espaço de tempo, ex exercício social, e a sua distribuição aos diversos setores da sociedade. ³O Valor   A dici cion onad ado o é ta tamb mbém ém de defin finid ido o co como mo a re remu mune nera raçã ção o do doss  Adi esforços desenvolvidos para a criação da riqueza da empresa. Esses esforços são, em geral,oos empregados, que fornecem a mão-de-obra, os investidores, que fornecem capital, os financiadores, que emprestam recursos, e o governo, que fornece a lei e a ordem, infra-estrutura socioeconômica e os serviços de apoio´.[1] LUCA CA, Márcia Martins Mendes. Demonstração do valor adicionado. Tese (Mestrado). FEA/USP, São Paulo, p. 63, [1] DE LU 1991.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ADICIONADO 14.. CO 14 COMPO MPOSIÇ SIÇÃO ÃO DO VALO LOR R AD ADIC ICIO IONA NADO DO O valor  Adicionado  Adicionado compõe-se da seguinte forma: Entradas Vendas de produtos e serviços; Receitas Financeiras. Saídas: Matérias-primas e bens de consumo; Serviços de Terceiros. Destinações: Salários e Encargos; Impostos; Juros; Retenções; Partici Par ticipaçõ pações es e Lucros Retidos.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL USUARIOS DO DVA NO BS 15 US USUÁ UÁRI RIOS OS DO DV DVA A NO BA BAL LANÇO SO SOCI CIA AL onfo form rme e an ante terrio iorm rmen ente te men enccio iona nado do é im impo porrta tant nte e que se dê a Con informa info rmação ção ade adequa quada da ao aoss div diverso ersoss usu usuár ários ios da con contab tabili ilidad dade. e.  A DVA, uma import imp ortant ante e peç peça a do Bal alan anço ço so socia cial,l, obj objet etiv iva a ev evide idenc ncia iarr o mo monta ntant nte e do va valor  lor  adicionado de uma empresa, em palavras simples, qual a riqueza efetivamente gerada por ela,das evidenciando quanto distribuído aos diversos grupos que participam atividades também da empresa, da foi seguinte forma: Prop opor orci cio ona nam m ao aoss tr trab abal alh ador ore es su subs bsíd ídio ioss pa parra T rabalhadores - Pr had negociações com a categoria patronal;  Acionistas ± Oferece um conjunto de informações que complementam as demonstrações contábeis e financeiras, registrando ações na área social e ecológica, na base temporal; stit itu uir num Dir iret etor ores es / Adm Admin inist istra rador dores es ± Contribui por se const instrumento de controle, de planejamento e de tomada de decisão, permitindo identificar tendência e oportunidades internas e ex e xternas;

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL USUARIOS DO DVA NO BS as políticas implementadas na área e ecológica ecológ ica,, aum aument entand ando o a emonstra confiab con fiabilid ilidade ade em rel relaçã ação o à en entitida dade de com co m social a qu qual al negociam. Clientes ±  A presenta uma realidade diversa da comumente divulgada,  Apresenta em que eles terão a oportunidade de conh conhecer as políticas da entidade, suas ações que têm influência no ambiente social e ecológico, sua relação com os Fornecedores ±

D

funcionários, etc...;

Socied Soc iedade ade ± o po pode derr po polílítitico co po pode derá rá pr prep epar arar ar um va vast sto o ba banc nco o de

dados, dado s, co con nfifiáv ável el,, po poss ssib ibililititan ando do a ge gera raçã ção o de in info forrma maçõ ções es pr prec ecio iosa sass po por  r  segmentos sociais, por atividades, por região, etc., permitindo o desenvolvimento de planos estratégicos. Estudiosos ± Gera um gigantesco banco de dados, o qual servirá de subsídios para a melh melhor compreensão da realidade, desencadeando o estudo e desenvolvimento de novas pesquisas; Concorrentes ± A proveitam os dados para investigar a vida da entidade  Aproveitam divulgadora, projetando o nível de competitividade, proveitam as informações oriundas do Balanço social Sindicatos ±  A  Aproveitam para aprimorar o processo de negociação com a classe empresarial.

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL USUARIOS DO DVA NO BS Tal demonstrativo, permite aos diferentes usuários avaliar a evolução do valor adicionado da empresa nos diferentes períodos, bem como a forma como com o es está tá sen sendo do di distr stribu ibuíd ído. o. Esp sper eraa-se se qu que e co com m a el elab abor oraç ação ão do DVA a contabilidade continue cumprindo com suas responsabilidades sociais, entre as quai qu ais, s, fo forn rnec ecer er in info form rmaç açõe õess út útei eiss no pr proc oces esso so de deci cisó sóri rio o da dass em empr pres esas as,, ev evide idenc ncia iar os ef efei eito toss ec econ ômico icoss na so socie cieda dade de dos e, fifinal nalme mente nte,,firmados serv se rvin indo doentre até at é mesmo der instrumento deonôm mensuração e controle contratos empregadores e empregados sobre a divisão dos ganh gan hos.

 

BALANÇO SOCIAL EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DEMONSTRATIVO DO DVA 16.. EX 16 EXEM EMPL PLO O DO DE DEMO MONS NSTR TRA ATI TIVO VO DO VALO LOR R ADI DICI CION ONA ADO presentaremos a seguir uma demonstração de contribuição de uma  Apresentaremos  A empresa fictícia, medida através de impostos, remuneração do trabalh trabal ho, juros, dividendos dividen dos e outras contribuições, contribuições, com base no modelo definido no FIPECA F: ECAF: X1

X2

GERAÇÃO DE RIQUEZA: a) -

Geraç Geração ão do Val alor or Adici Adiciona onado do Recei eceitade tade Serv Serviç iços os Rece Receit itas as não não op oper erac acio iona nais is

37.096.446 36.785.893 310.553

40.878.132 40.529.305 348.827

a)

Custo Custo dos Insum Insumos/ os/Se Serv rviço içoss

7.620.155

8.451.659

--

M teiços rios aisde Ter Serv Searviç erce ceir iros os e Outr Outros os

5.305.198 2.314.957

5.126.976 3.324.683

c) Valor Adicionado Bruto (a ± b)

29.476.291

32.426.473

d) Depreciações

(3.201.595)

(3.092.199)

352.796

615.123

26.627.492

29.949.397

e) Receita Financeira f) Valor Adicionado a Distribuir

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DO DVA DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA GERADA a) -

Re Remu muner neraçã ação o do Tr Traba abalh lho o Sal alár áriiose FGTS Benef Benefíci ícios(ali os(alime menta ntação ção,, saú saúde, de, out outros ros))

a) -

Re Remu muner neraçã ação o do Govern Governo o Im Impos postos tos// Taxa axas/C s/Cont ontri ribu buiçõ ições es Previ Previdên dênci ciaa Socia Sociall e Out Outros ros

c) Capitais de Terceiros ± Juros d) Acionistas ± Lucros retidos

X1 19.067.319 16.915.249 2.152.070

%

X2

%

71,6 63,5 8,1

20.249.629 17.824.354 2.425.275

67,6 59,5 8,1

5.807.990 1.785.518 4.022.472

21,8 6,7 15,1

6.788.135 2.274.116 4.514.019

22,7 7,6 15,1

661.743

2,5

466.349

1,5

1.090.440

4,1

2.445.284

8,2

26.627.492

100

29.949.397

100

 

BALA BALANÇO NÇO SOCIAL EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DO DVA  A análise desta demonstração divide-se em duas partes independentes, sendo a análise da formação da riqueza pela empresa e a sua distribuição para os fatores de produção. Dentro desta divisão, já própria do DVA, verificamos as variações entre os elementos da demonstração e algumas comparações entre os períodos.

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