Aula 1 Psicofisiologia
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO Jordana Maia
VISÃO GERAL Nos permite perceber e interagir com o ambiente
Nos possibilita responder física e emocionalmente ao mundo
Sistema Nervoso Central – Encéfalo e medula espinhal
Sistema Nervoso Periférico – nervos e componentes fora do SNC
COMPONENTES CELULARES • Base para a construção das funções complexas desempenhadas Neurônios • Cerca de 100 milhões • Cada um tem contato com mais de mil outros • Circuitos ou redes – informações conscientes e inconscientes
Células da glia • Apoiam e protegem os neurônios • São mais numerosas (10:1) • Também participam da atividade neuronal • Reservatório de células-tronco • Propiciam a resposta imunológica a inflamações e lesões
NEURÔNIOS • São as células excitáveis do sistema nervoso • Sinais são propagados por potenciais de ação • Comunicação é feita por sinapses
Produção de hormônios, proteínas e neurotransmissores
Halo de retículo endoplasmático, atestando a alta taxa metabólica dos neurônios TRANSPORTE ANTERÓGRADO Corpo Celular ao longo do axônio até a sinapse Neurotransmissores necessários à sinapse TRANSPORTE RETRÓGRADO Terminal sináptico até o corpo celular Ele é essencial para o vaivém dos fatores tróficos, da periferia para o soma
TIPOS DE NEURÔNIOS • Classificação
Tamanho
Morfologia
Neurotransmissores
TIPOS DE NEURÔNIOS Multipolares • Encéfalo e na medula espinal • Dendritos ramificam-se diretamente do corpo celular e possui um axônio único
Pseudounipolares • Encontrados nos gânglios espinhais • Apresentam um ramo periférico do axônio que recebe a informação sensorial da periferia e a envia para a medula espinal, sem passar pelo corpo celular – não modificam o sinal
Bipolares • Encontrados na retina e no epitélio olfatório • Possuem um único dendrito principal, que recebe o input sináptico, que, por sua vez, é transportado para o corpo da célula e daí para a camada de células seguinte, via axônio
TIPOS DE SINAPSES • Contato entre duas células neuronais para propagação do potencial de ação • Sinapses axodendríticas (mais comuns) • Sinapses axossomáticas
• Sinapses axoaxônicas
CÉLULAS DA GLIA • São componentes essenciais da função do SNC • Oligodendroglias e as células de Schwann – bainha de mielina
• Astrócitos - homeostase de íons e nas funções nutritivas • Células NG2 (polidendrócitos) - reserva de células tronco do SNC • Micróglias são as células imunológicas do encéfalo
ASTRÓCITOS Fibrosos (substância branca), protoplasmáticos (substância cinzenta) e células de Müller (retina)
Apoiam e estimulam os neurônios Reciclam o excesso de neurotransmissores da sinapse e mantêm a homeostase de íons ao redor dos neurônios Possuem papel na sinalização e modificação do sinal
OLIGODENDROGLIA • São as células mielinizantes do SNC • Um oligodendrócito pode mielinizar múltiplos axônios • Bainha de Mielina • Camada isolante e protetora • Suporte trófico • Protege e organiza a distribuição dos canais iônicos ao longo do axônio
• Nós neurofibrosos - lacunas na bainha de mielina para passagem de íons
CÉLULAS DE SCHWANN • São as células mielinizadoras do SNP • Um célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio • Na junção neuromuscular • Capta o excesso de neurotransmissores e mantém a homeostase iônica, facilitando a transdução do sinal
MICROGLIA • São as células imunes do SNC • Distribuem-se por todo SNC • É ativada pela liberação de moléculas inflamatórias • São recrutadas para as áreas de lesão neuronal • Fagocitam detritos celulares • Envolvidas na apresentação do antígeno
CÉLULAS NG2 (POLIDENDRITOS) • Descoberta recentemente • Atuam como células-tronco • Geração de glias e neurônios
• “Promessa” para as doenças desmielinizantes • Podem receber neurônios
inputs
sinápticos
diretos
• Implicações funcionais não estão bem elucidadas
dos
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS • Revestem os ventrículos e separam o líquido cerebrospinal (LCS) do tecido nervoso • Algumas têm uma função especializada como parte do plexo coroide (que produz LCS)
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA • Auxilia na manutenção da homeostase • Perfeita regulação
• Isola e protege o encéfalo • Células endoteliais no SNC se ligam por junções apertadas • O transporte pela BHE • Difusão de pequenas moléculas lipofílicas, água e gás • Outras substâncias – transporte ativo
NEUROFISIOLOGIA BÁSICA • É o estudo dos movimentos de íons através de uma membrana • Início da transdução dos sinais • Geração do potencial de ação • Ação dos neurotransmissores
SINALIZAÇÃO NEURONAL • Regula desde funções primitivas até movimentos delicados e precisos
Recepção e codificação da informação
Processamento
Elaboração da resposta adequada
SINALIZAÇÃO NEURONAL • Impulso nervoso ou potencial de permeabilidade iônica da membrana
ação
por
variação
na
• Dependem das sinapses • Pulsos podem levar variações de potencial cuja polaridade depende do sinal da corrente aplicada • Hiperpolarização – interior da célula mais – • Despolarização – interior da célula mais + ou menos -
SINALIZAÇÃO NEURONAL • Necessário se atingir o limiar de excitabilidade • Quando se atinge o limiar, os impulsos se propagam sem alteração significativa de forma e amplitude
• A cada ponto gera-se um novo potencial de ação ao longo da membrana • “Lei do tudo ou nada” • Período refratário
• Absoluto – membrana é inexcitável • Relativo – membrana recupera gradativamente sua excitabilidade
SINALIZAÇÃO NEURONAL • Potenciais são gerados e a medida que o impulso caminha pelo axônio, seu retorno é impedido pelo período refratário absoluto
SINALIZAÇÃO NEURONAL • Bainha de mielina permitiu condução mais rápida do impulso • É interrompida regularmente pelos nós de Ranvier • Corrente tende a fluir através destes segmentos
• Fluxo iônico na membrana é função do gradiente eletroquímico e dependente da condutância da membrana ao íon Membrana em repouso – potencial – 70 mV
[ ] sódio maior extracelular – favorável à sua entrada na célula
Permeabilidade da membrana ao sódio é extremamente baixa em repouso
Potencial de ação produz aumento da condutância ao sódio
Ocorre a despolarização e a inversão de polaridade da membrana
Entrada do sódio cria um gradiente eletroquímico favorável à saída de potássio
Repolarização
SINALIZAÇÃO NEURONAL • Canais de sódio voltagem dependentes • Pode existir em 3 estados: fechado, aberto e inativado
SINALIZAÇÃO NEURONAL • A manutenção dos gradientes de concentração destes íons depende da atividade da bomba de sódio e potássio
TRANSMISSÃO SINÁPTICA SINAPSES ELÉTRICAS E QUÍMICAS • Zonas de comunicação entre uma célula nervosa e a célula seguinte • Elétricas e químicas
• Sinapses elétricas • Passagem direta de corrente elétrica de uma célula para outra • Regiões especializadas – junções comunicantes
TRANSMISSÃO SINÁPTICA • Sinapses químicas – liberação de um mediador químico
Despolarização liberação de neurotransmissores na fenda sináptica
Receptores póssinapticos reconhecem um neurotransmissor e elaboram uma resposta específica
Reciclagem ou remoção e degradação dos neurotransmissores
TRANSMISSÃO SINÁPTICA Vantagens da sinapse química • Não há prejuízos de houverem diferenças entre os elementos pré e pós-sinápticos • Liberação de neurotransmissores, abertura de canais iônicos na membrana pós-sináptica e a cascata de ações gerada produzem a amplificação dos sinais transmitidos ao longo da cadeia neural • Apresenta muitos estágios que podem ser regulados, o que torna essa neurotransmissão plástica e versátil, o que pode ser requerido em alguns processos
TRANSMISSÃO SINÁPTICA SINAPSES CENTRAIS • A transmissão do SNC se dá por sinapses químicas • A estimulação elétrica de diferentes nervos produz variações de potencial de membrana de pequena amplitude • Despolarizantes/Excitadoras
• Geralmente a ativação é por abertura dos canais de sódio e potássio
• Hiperpolarizantes/Inibidoras
• Abertura dos canais de cloro
• Existem outros mecanismos
• Membrana integra informações das sinapses somando suas influências sobre o potencial de membrana - somação
TRANSMISSÃO SINÁPTICA • Somação temporal é definida como a soma de potenciais pós-sinápticos sucessivos gerados pela estimulação repetitiva de uma única sinapse
TRANSMISSÃO SINÁPTICA • A chamada somação espacial é definida como a soma de efeitos de duas ou mais sinapses distintas ativadas simultaneamente
TRANSMISSÃO SINÁPTICA • Transmissão ao longo de uma cadeia de neurônios depende da geração de potenciais de ação
• A estrutura decisiva para a transmissão da informação ao longo do axônio de um neurônio reside na área da membrana de menor limiar para a gênese de potenciais de ação
TRANSMISSÃO SINÁPTICA • Diversas moléculas foram identificadas como neurotransmissores em diversos tipos de sinapses centrais • São responsáveis pelos efeitos eletrofisiológicos excitatórios e inibidores • Peptídeos neuroativos também podem ter efeito modulador importante na atividade neural
TRANSMISSÃO SINÁPTICA
TRANSMISSÃO SINÁPTICA • Liberação do neurotransmissor envolve etapas • • • •
Mobilização das vesículas Fusão com a membrana Exocitose do conteúdo vesicular Cálcio parece ter múltiplas funções no processo
TRANSMISSÃO SINÁPTICA • Liberação do neurotransmissor e geração da resposta • Potencial de ação próximo a terminação pré-sináptica produz uma despolarização que abre canais de cálcio voltagem-dependentes • Influxo de cálcio mobiliza as vesículas contendo neurotransmissor • Neurotransmissor é liberado por exocitose, atravessa a fenda sináptica e combina-se com receptores pós-sinápticos
INTRODUÇÃO AO SISTEMA ENDÓCRINO
INTRODUÇÃO • O Sistema endócrino tem a função de garantir o fluxo de informações entre diferentes células, permitindo a integração funcional de todo o organismo
Garantir a reprodução
Promover crescimento e desenvolvimento
Garantir a homeostasia do meio interno
INTRODUÇÃO • O fluxo de informações ocorre por efeito de moléculas • HORMÔNIOS • Célula Secretora • Célula-alvo • É aquela que expressa um receptor específico para aquele hormônio
• Definição clássica de hormônio: • “substância química produzida por tecidos especializados e sanguínea, na qual é conduzida até os tecidos-alvo”
secretada na
corrente
SISTEMAS HORMONAIS
SISTEMAS DE RETROALIMENTAÇÃO • Produção hormonal • Equilíbrio entre estímulo e inibição da síntese e secreção do hormônio • Mecanismo de feedback negativo
• Quando a [ ] do hormônio aumenta • Mecanismos inibidores são ativados
• Se a [ ] diminui • Mecanismos estimuladores são ativados
FISIOPATOLOGIA • Existe uma diversidade de doenças endócrinas • Diminuição ou aumento da atividade de um determinado hormônio
• Por exemplo, DM • Mais de 200 milhões de indivíduos no mundo • Gastos entre 1,5 a 15% do total dos gastos em saúde
• Também existem problemas com uso indevido de hormônios • Ao exacerbar algumas de suas ações pode levar a complicações paralelas
O QUE É MOTIVAÇÃO? • Conjunto de impulsos internos que nos levam a realizar certos ajustes corporais e comportamentais (Lent, 2004) • Força que compele um comportamento a acontecer (Bear, 2008)
O QUE É MOTIVAÇÃO? • Os atos promovidos pelas nossas motivações são os comportamentos motivados • Ex.: Fome e sede x comer e beber
O QUE NOS MOVE?
???
HOMEOSTASE • A manutenção do ambiente interno do organismo dentro de estreitos limites fisiológicos (Bear, 2008) • A permanente tendência dos organismos de manter a constância do meio interno (Walter Canon, 1871-1945)
HOMEOSTASE COMPORTAMENTAL • Respostas comportamentais que garantem a preservação do indivíduo ou espécie.
Comportamento alimentar
Comportamento Reprodutivo
Comportamento emocional
HIPOTÁLAMO • Desempenha papel central na regulação homeostática do meio interno • Ajustes neuroendócrinos • Motivacionais • Comportamentais
HIPOTÁLAMO • Estrutura do SNC envolvida em uma série de processos fisiológicos • Regulação da temperatura e ingestão alimentar • Neurônios que controlam a função endócrina
• Representa uma interface entre os sistemas nervoso e endócrino • Eminência mediana hipotalâmica ponto de convergência de informações • As informações são transmitidas à hipófise • Liberação de hormônios
HIPOTÁLAMO Manutenção da constância do meio interno
Interação do organismo com o meio ambiente
Geração de padrões funcionais integrados de ajustes ao tipo de estresse
Controle da reprodução
HIPOTÁLAMO RELAÇÕES ANATOMOFUNCIONAIS • Hipotálamo e hipófise - controle sobre a função de várias glândulas endócrinas • O controle que o sistema nervoso exerce sobre o sistema endócrino e a modulação que este efetua sobre a atividade do SNC • Mecanismos reguladores dos processos fisiológicos
HIPOTÁLAMO • Neurônios originam • Peptídeos liberadores ou inibidores dos vários hormônios da hipófise anterior
• Peptídeos neuro-hipofisários: • hormônio antidiurético (ADH) e ocitocina • Sintetizados por neurônios do hipotálamo • Armazenados na neuro-hipófise
HIPOTÁLAMO • Neurônios hipotalâmicos que se relacionam com a adenohipófise Neurônios com corpos celulares distribuídos em diversas regiões do hipotálamo
Dessas regiões partem axônios que chegam na eminência média do hipotálamo
Vários hormônios inibidores e liberadores são secretados
• Hormônios da neuro-hipófise • Sintetizados por neurônios hipotalâmicos específicos
Neurohormônios atingem a hipófise anterior em altas concentrações
HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS • Hipotálamo existem basicamente 2 classes de neurônios: 1) Os que secretam seus hormônios na circulação porta-hipofisária 2) Os que secretam hormônios diretamente na circulação geral
• TRH (hormônio liberador de tireotrofina) • 1º hormônio hipotalâmico a ser isolado
HORMÔNIO LIBERADOR DE TIREOTROFINA (TRH) REGULAÇÃO DA SÍNTESE E SECREÇÃO
• Os neurônios que sintetizam TRH são influenciados pelo SNC e pelos níveis circulantes de hormônios tireoideanos
HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROFINAS (GnRH) • Apresenta a capacidade de induzir a liberação de LH e FSH induz a formação dos foliculos ovarianos FSH (Graaf) e estes produzem estrógeno. Testículos • Sintetizado como parte de um pró-hormônio FSH induz a produção de Espermatozóides LH Induz a produção de Testosterona • Sua liberação pode ser cíclica Testosterona (hormônio sexual masculino), produzido no interior dos testículos pelas células de Leydig. Com o aumento do estrógeno, ocorreAção: o aumento da liberação do hormônio Aparecimento dos características sexuais secundárias LH, o qual promove a ovulação e a masculinas (barba, pelos pubianos, voz mais grossa, formação do corpo amarelo (lúteo) desenvolvimento da musculatura, etc). que irá produzir progesterona. Amadurecimento dos órgãos genitais. Libido sexual.
HORMÔNIO LIBERADOR DO GH ( GHRH) • É sintetizado na forma de pré-pró-GHRH • Liberador do Hormônio do crescimento
HORMÔNIO LIBERADOR DE PROLACTINA (PRH) • Substâncias obtidas de frações purificadas de extratos hipotalâmicos têm se mostrado capazes de promover liberação de prolactina (Prl) • Primeiras suspeitas – TRH
HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROFINA (CRH) • Estimula a liberação de ACTH • Sua estimulação é sensível ao estresse
Estresse
Elevação dos níveis plasmáticos de ACTH acima dos valores normais
Magnitude da elevação está relacionada com o tipo e intensidade do estresse
CONTROLE NEUROENDÓCRINO DO RITMO DE SECREÇÃO HORMONAL • Todos os sistemas fisiológicos apresentam ritmicidade, principalmente circadiana • Não são estáveis e constantes por 24 horas, mas apresenta uma flutuação diária regular • 1) ciclo sono-vigília, secreção de GH, excreção urinária de cálcio, ritmos comportamentais de desempenho, comer e beber • 2) sono REM, temperatura central, secreção de glicocorticóides e excreção urinária de potássio
HIPÓFISE • Está envolvida em praticamente toda as funções endócrinas do organismo • Mantém-se conectada com o hipotálamo • Divide-se em • Adeno-hipófise ou hipófise anterior • Neuro-hipófise ou hipófise posterior
ADENO-HIPÓFISE • 5 tipos celulares Corticotrofos Tireotrofos
• ACTH • TSH
Gonadotrofos
• Gonadotrofinas
Somatotrofos
• GH
Lactotrofos
• Prl
HORMÔNIO TIREOTRÓFICO (TSH) • TSH - hormônio tireotrofina
tireotrófico,
hormônio
tireoestimulante
ou
• Secreção ocorre em pulsos a cada 2 ou 3 horas
• O resultado de suas ações é a liberação dos hormônios tireoidianos para o citoplasma das células produtoras
GONADOTROFINAS (LH E FSH) • Hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH)
• Agem fundamentalmente sobre as gônadas • Estímulo de seu crescimento e diferenciação, tornando-as aptas para função reprodutiva e endócrina
FSH • Crescimento e maturação dos folículos ovarianos • Síntese dos estrógenos femininos • Nos testículos é responsável pela espermatogênese LH • Age com o FSH durante o desenvolvimento dos folículos ovarianos • Responsável pela ovulação • Estimula a síntese de progesterona
Testosterona • Age nas estruturas que compõem o trato reprodutor masculino • Responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários Esteróides ovarianos • Agem em conjunto com o FSH nas células foliculares, participando do processo de maturação • Atuam na hipófise auxiliando na regulação de FSH e LH • Importantes para o desencadeamento do processo de ovulação • Prepara o trato reprodutor feminino para a concepção • Preparam a mama para lactação • Responsáveis pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) • Efeito sobre o crescimento • Proliferação celular e estímulo da síntese de colágeno na placa epifisária • Ação justifica que o gigantismo ocorre apenas antes da puberdade pois as epífises ainda não estão consolidadas
• Administração crônica de extrato hipofisário • Antes da puberdade – gigantismo • Adulto - acromegalia
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) • Outras ações • Promove múltiplos efeitos sobre o SNC, cognitivas, do humor, da memória e do sono
como melhora das funções
• O GH também exerce importantes efeitos sobre o sistema imunológico. A interação do GH com seus receptores em macrófagos e linfócitos leva a um aumento da resposta dessas células aos antígenos
PROLACTINA (Prl) • Importante ação no processo de lactação • Preparação e manutenção da glândula mamária para secreção de leite • Ação conjunta com os estrógenos, progesterona
HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH) • Estimula a secreção de glicocorticóides, mineralocorticóides e esteróides androgênicos pelo córtex da supra-renal
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH) • A pressão osmótica dos fluidos corporais mantém-se dentro de rígidos limites compatíveis com a vida - balanço hídrico • ADH é fundamental para esse equilíbrio • Age nos túbulos renais estimulando o processo de reabsorção de água do filtrado glomerular
Efeitos do ADH • I) Ações renais • 2) Ações na musculatura lisa dos vasos, que resultam em contração da parede arteriolar e aumento da resistência periférica total
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH) TRANSPORTE DE ÁGUA
• Aumenta a reabsorção de água por meio da inserção de canais de água na membrana das células do ducto coletor • Favorece a passagem de água, por difusão simples, da luz tubular para o interstício medular (hipertônico), resultando na concentração da urina
TRANSPORTE • O transporte de cloreto de sódio também é ativado pelo DE CLORETO ADH DE SÓDIO • Aumenta a reabsorção de NaCI
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH) ESTRESSE • ADH aumenta em resposta ao estresse inespecífico, como dor, estresse emocional e exercício físico • Mecanismo e importância fisiológica é desconhecido
OCITOCINA • Exerce ação na musculatura lisa uterina e da que reveste os alvéolos mamários • Participa do mecanismo do parto e da ejeção do leite
OCITOCINA AÇÃO SOBRE O ÚTERO • Aumenta a frequência e duração dos potenciais de ação na musculatura uterina: • Inicia contração na musculatura uterina inativa • Aumenta a frequência, força e duração das contrações em músculos já ativos
OCITOCINA PAPEL NO PARTO • Ação está bem definida • Há o aumento da secreção durante o parto • Existe uma correlação positiva entre [ ] de ocitocina e prosseguimento do trabalho de parto • Parto é mais difícil em pacientes com bloqueio de ocitocina • Distensão da cérvix uterina provocada pelas primeiras contrações leva a estimulação de receptores gerando um aumento da secreção de ocitocina • Feedback positivo que perdura até a expulsão do feto
OCITOCINA AÇÃO SOBRE A GLÂNDULA MAMÁRIA • Relacionada com o processo de ejeção do leite • As células que envolvem estas estruturas são alvos da ocitocina • Contração leva à ejeção do leite materno • Também é desencadeado pela sucção do mamilo
OCITOCINA OUTRAS AÇÕES • Durante o ato sexual, a estimulação mecânica dos componentes do trato genital feminino inferior também eleva a secreção de ocitocina • Especula-se que isso estimule a musculatura lisa, que facilita a propulsão dos espermatozoides
• Estudos mais recentes têm revelado que as vias ocitocinérgicas e ADHérgicas centrais exercem importantes efeitos comportamentais relacionados a seletivos laços de longa duração entre machos e fêmeas (monogamia)
RESUMINDO Hipotálamo
Recebe informações do sistema nervoso e secreta hormônios que atuam sobre a hipófise anterior (adenohipófise)
Hormônios produzidos no Hipotálamo
Atuação (Estimulação: ) (Inibição: X)
Hormônios produzidos na Adenoipófise
TRH
Tireotrofina
CRH
Adrenocorticotrófico
GHRH
Somatotrófico
GnRH
LH e FSH
PiF
X
Prolactina
RESUMINDO
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