Aula 1 - Descrição Macroscópicas de Rochas Ígneas
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Petrologia Ígnea Aula Prática
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA NOMENCLA TURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 1 – Modo Modo de Ocorrência na Crosta Rochas Plutônicas (intrusivas) –
a consolidação do magma no interior da crosta. Seu calor demora a se dissipar dando mais tempo para seus cristais se desenvolverem ( textura grossa gr ossa - fanerítica). Os cristais podem ser distinguidos sem o auxílio do micr microscópio oscópio.. Exemplo: granito, gabro, diorito, etc... PLUTONISMO PLUTONISMO;;
Rochas Vulcânicas (extrusivas) -
extravasa na superfície. O resfriamento é rápido e não permite o desenvolvimento de cristais (textura ( textura fina ou vítrea - afanítica). Identificação dos cristais com auxílio do microscópio microscópio.. Exemplo: Basalto. VULCANISMO VULCANISMO;;
Rochas Sub-vulcânicas (Hipoabissal) – São
rochas intrusivas que ocorrem próximo à superfície como diques, sills, etc... São normalmente rochas porfiríticas (cristais médios a grossos em uma matriz muito fina). Exemplo: granito/riolito pórfiro.
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA NOMENCLA TURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 1 – Modo Modo de Ocorrência na Crosta Rochas Plutônicas (intrusivas) –
a consolidação do magma no interior da crosta. Seu calor demora a se dissipar dando mais tempo para seus cristais se desenvolverem ( textura grossa gr ossa - fanerítica). Os cristais podem ser distinguidos sem o auxílio do micr microscópio oscópio.. Exemplo: granito, gabro, diorito, etc... PLUTONISMO PLUTONISMO;;
Rochas Vulcânicas (extrusivas) -
extravasa na superfície. O resfriamento é rápido e não permite o desenvolvimento de cristais (textura ( textura fina ou vítrea - afanítica). Identificação dos cristais com auxílio do microscópio microscópio.. Exemplo: Basalto. VULCANISMO VULCANISMO;;
Rochas Sub-vulcânicas (Hipoabissal) – São
rochas intrusivas que ocorrem próximo à superfície como diques, sills, etc... São normalmente rochas porfiríticas (cristais médios a grossos em uma matriz muito fina). Exemplo: granito/riolito pórfiro.
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA NOMENCLA TURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 2 – Tamanho Tamanho dos Cristais / Velocidade Velocidade de Resfriamento Resf riamento do Magma sem Auxílio Auxílio de Microscópio Fanerítica – Identificação dos Cristais sem Rochas Plutônicas ou Intrusivas
Textura Grossa • Resfriamento Lento • Cristais Grandes (visíveis a olho nú) •
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA NOMENCLA TURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 2 – Tamanho Tamanho dos Cristais / Velocidade Velocidade de Resfriamento Resf riamento do Magma com Auxílio Auxílio de Microscópio Afanítica ou afírica – Identificação dos Cristais com Rochas Vulcânicas ou Extrusivas *Microcristalina = Os cristais são identificados ao microscópio *Criptocristalina = Os cristais não são identificados nem com o auxílio do microscópio Textura Fina – Resfriamento rápido – Cristais visíveis com auxilio do microscópio – Pode conter vesículas (cavidades provocadas pelo despredimento de voláteis) –
CLASSIFICAÇ O TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 2 – Tamanho dos Cristais / Velocidade de Resfriamento do Magma Porfirítica – Duas ou tamanhos de cristais Cristais Grossos = Fenocristais; Cristais finos ou vídro : Matriz Rochas Sub-vulcânicas
-
Minerais originados em diferentes temperaturas
- Cristais grandes (Fenocristais) são imensos em matriz constituída de cristais mais finos
Porfirítica – Duas ou tamanhos de cristais Cristais Grossos = Fenocristais; Cristais finos ou vídro : Matriz
Termo usado para rocha vulcânica Fírico – matriz afanítica com presença de fenocristal
Ex: Qtz-Pl-Fk riolito fírico
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 2 – Tamanho dos Cristais / Velocidade de Resfriamento do Magma Vidro – Ausência de cristais. Rocha não cristalina. Resfriamento muito rápido Rochas Vulcânicas ou Extrusivas
Resfriamento muito rápido • A rocha é chamada obsidiana •
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA NOMENCLA TURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 2 – Tamanho Tamanho dos Cristais / Velocidade Velocidade de Resfriamento Resf riamento do Magma Pegmatitos: Cristais muito grandes (> 10 cm ). Resfriamento muito lento Forma veios ou camadas dentro de corpos plutônicos
Textura excepcionalmente grossa são são • Pegmatitos originados em estágios tardios da cristalização de magmas graníticos ricos em voláteis e Água • Composição é similar ao líquido granítico •
Granite Pegmatite
Fig. 5.10
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA NOMENCLA TURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 2 – Tamanho Tamanho dos Cristais / Velocidade Velocidade de Resfriamento Resf riamento do Magma Vesicular: vesiculas (buracos, poros, cavidades). Expansão de gases Rochas vulcânicas
• Comun em rochas
afaníticas
• Vesículas são cavidades ocasionadas por bolhas de gás presentes no magma • Geralmente encontrada
nas porções superiores da câmara magmática
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA NOMENCLA TURA DAS ROCHAS ÍGNEAS 2 – Tamanho Tamanho dos Cristais / Velocidade Velocidade de Resfriamento Resf riamento do Magma Fragmento: Composta de material ígneo desagregado Rochas Piroclásticas
•
Fragmento produzido por erupções vulcânicas
•
Muito vezes assemelha-se a rochas sedimentares
Fatores que influenciam no tamanho dos cristais •
Taxa de resfriamento – Resfriamento lento = poucos, porém cristais
grandes – Resfriamento Rápido = Muitos cristais pequenos – Resfriamento muito rápido = forma vidros
% de silica (SiO2) presente • Gases dissolvidos •
Taxa de crescimento vs Taxa de nucleação TAXA DE CRESCIMENTO – Esta relacionada com a capacidade de um novo constituinte químico (entidade química) compor cristais em desenvolvimento no magma; TAXA DE NUCLEAÇÃO – Esta relacionada com a capacidade de novos constituinte químicos originar núcleos de minerais independentes, sem haver dissolução.
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN) Para o início da formação de um cristal no magma é necessário que os constituintes químicos que construirão o mesmo estejam em um mesmo local e ao mesmo tempo para permitir a geração primordial de um núcleo deste cristal. Uma vez formado o núcleo os constituintes químicos devem difundir-se através do líquido magmático para chegar na superfície de crescimento do cristal. O cristal poderá então crescer até esbarrar na linha de crescimento de um outro cristal ou até esgotar o suprimento químico para o seu crescimento.
A taxa de crescimento é fortemente dependente da temperatura do sistema e do tempo. Primeiro, a nucleação e o crescimento não poderão ocorrer enquanto a temperatura não baixar o suficiente para permitir condições de equilíbrio do início da cristalização.
A Figura a seguir simula curvas hipotéticas de taxas de nucleação e crescimento baseadas em sistemas simples experimentais. Nota-se, que as taxas de nucleação e crescimento dependem do tempo de permanência do magma em um específico grau de resfriamento (ΔT = Tm - T), e consequentemente da taxa na qual a temperatura é inferiorizada abaixo da temperatura de cristalização. Neste sentido, três casos podem ser avaliados.
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN) 1. Para pequenas taxas de resfriamento (região A), a taxa de nucleação será baixa e a taxa de crescimento, moderada. Poucos cristais serão formados e crescerão em moderada taxa até que se toquem uns nos outros. Em virtude de haver poucos núcleos, os cristais serão capazes de crescer e alcançar tamanhos relativamente grandes e a textura da rocha resultante será granulada e grossa. Essa textura é conhecida como fanerítica (holocristalina = apenas cristais). 2. Em taxas de resfriamento maiores (região B), a taxa de nucleação será alta, assim como a taxa de crescimento. Isso resultará em muitos cristais todos crescendo rapidamente e praticamente ao mesmo tempo (concorrência). Como resultado do rápido crescimento de muitos cristais, eles se tocarão precocemente em seus limites de grão resultando em uma textura finamente granulada. Se os tamanhos dos cristais são tão pequenos que não podem ser distinguidos com uma lupa de mão, a textura é chamada afanítica. 3. Em elevada taxa de resfriamento (região C), ambas as taxas de nucleação e crescimento serão baixas. Consequentemente, pouquíssimos cristais (ou nenhum) se formarão e os poucos formados terão tamanhos diminutos. A textura resultante será vítrea, com poucos cristais chamados micrólito (textura hipocristalina). Se completamente vítrea, a textura é chamada holohialina.
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
Em A - Baixa ΔT - Resfriamento lento - TC>TN -Textura Fanerítica
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
Em B - Alta ΔT - Resfriamento rápido - TN>TC -Textura Afanítica
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
Em C - Muito alta ΔT - Resfriamento Muito rápido -Vidro
4. Considerando agora dois estágios de resfriamento, isto é, resfriamento lento, permitindo o crescimento alguns cristais grandes, seguido por resfriamento rápido, promovendo o crescimento de cristais menores, a textura resultante é porfirítica, a qual apresenta dois ou mais tamanhos contrastantes de grãos. Um estágio simples de resfriamento também pode produzir textura porfirítica. Em uma textura porfirítica, os cristais grandes são chamados fenocristais, e os cristais menores circundantes constituem a matriz da rocha.
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
CRISTALINIDADE: ◊ Holocristalina
= 100 % cristais ◊ Holohialina = 100 % vidro ◊ Hipocristalina = Cristais + massa vítrea ◊ Hipohialina = Massa vítrea + cristais
GRANULAÇÃO: ◊ Muito
Grossa = Cristais > 50 mm ◊ Grossa = Cristais 5 – 50 mm ◊ Média = Cristais 1 – 5 mm ◊ Fina = < 1 mm
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS: ◊ Equigranular
= Cristais com aproximadamente o mesmo tamanho ◊ Inequigranular = Cristais com tamanhos substancialmente diferentes *Por fir íti ca – Fenocristais, geralmente euédricos a subédricos, dispersos em matriz mais fina ou vítrea ( o mesmo mineral pode estar presente como fenocristal e na matriz); É uma variedade de textura porfirítica, na qual os fenocristais estão enfeixados ou formando um cacho ou um ramalhete em agregados chamados glomerocristais; * Gl omer oporf ir í ti ca -
* Ser i ada ou heter ogranu lar –
Envolve uma variação contínua no tamanho dos principais
minerais.
FORMA DOS CRISTAIS: ◊
Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas. ◊ Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas e outras não. ◊ Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS FORMA DOS CRISTAIS: ◊
Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas. ◊ Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas e outras não. ◊ Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces disformes. ◊ Esqueletais ou spinifex ◊ Dendríticos ◊ Formando baías
Variação granulométrica gradativa dentro de um dique de composição basáltica, observada na Joatinga, Rio de Janeiro, RJ. Observa-se a diferença nas escalas das ilustrações das imagens microscópicas. As rochas constituintes variam de basalto (rocha vulcânica), dolerito (rocha hipabissal) e gabro (rocha plutônica) dentro de um
Quartzo
Anfibólio
Feldspato
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
Granito
Riolito
Diorito
Andesito
Gabro
Basalto
Te x t u r a Fa n er í tic a
Tex t u r a Po r f i r í tic a
Big crystals Small crystals
Granite
Tex t u r a Po r f i r í tic a
Fine grained matrix phenocryst
Te x t u r a A f an í tic a
Te x t u r a A f an í tic a
Tex t u r a V í t r ea
Obsidian
3 – Índice de Cor dos Minerais (M) – IUGS (Streckeinsen , 1967) M = percentagem de minerais máficos Minerais ferromagnesianos = Olivina, piroxênio, anfibólio, biotita - ↑ FeO -MgO
Termos Composicionais para Rochas Ígneas Félsica: Ricas em minerais claros - F eldspatos + Quartzo (60%); > 66% SiO2 → ROCHA ÁCIDA
M = 1 - 20%
Ex: GRANITO / RIOLITO – Crosta Continental
Intermediária – Entre félsica e máfica - 52 – 66% SiO2 M = 20 - 25% Ex: DIORITO / ANDESITO
Máfica – Rica em minerais escuros (FeO + MgO); 45 – 52% SiO2 → ROCHA BÁSICA
M ~ 50%
Ex: BASALTO / GABRO – Crosta Oceânica
Ultramáfica – Muito rica em minerais escuros (FeO + MgO); Pouco ou sem fedspatos; < 45% SiO2 → ROCHA ULTRABÁSICA M > 90% Ex: PERIDOTITO Derivada do Manto
ROCHAS ÍGNEAS INTRUSIVAS
ROCHAS ÍGNEAS EXTRUSIVAS
Textura Afanítica – granulação fina - minerais não podem ser distinguidos individualmente sem o auxílio do microscópio Riolito – composição ácida
Basalto – composição básica
Q
Classificação de Rochas Ígneas Faneríticas
Quartzolite 90
Quartz-rich Granitoid 60
60
P = Plagioclásio
Alkali Fs. Quartz Syenite Alkali Fs. Syenite
20
20
Quartz Monzonite
Quartz Syenite
5 10
A
Q = Quartzo
Granodiorite
Granite
Rochas Plutônicas A = Álcali-feldspato ou K-feldspato
90
Syenite (Foid)-bearing Syenite
35
Monzonite (Foid)-bearing Monzonite
Quartz Monzodiorite 65
Monzodiorite (Foid)-bearing Monzodiorite
10
(Foid)-bearing Alkali Fs. Syenite
A rocha deve conter menos que 90% de minerais máficos (anfibólio, piroxênio, biotita,
(Foid) Monzosyenite
(Foid) Monzodiorite
etc…) 60
4 – Classificação Mineralógica (Classificação Modal)
60
(Foid)olites
Qtz. Diorite/ Qtz. Gabbro 5 Diorite/Gabbro/
Anorthosite
90
P 10
(Foid)-bearing Diorite/Gabbro
Classification of Igneous Rocks Plagioclase
Gabbroic 90 rocks r o b b a G
Anorthosite
T r o c t o l i t e
Olivine gabbro
A classification of the phaneritic igneous rocks. b. Gabbroic rocks. c. Ultramafic rocks. After IUGS.
Olivine
Ultramafic rocks
Dunite 90
Peridotites Plagioclase-bearing ultramafic rocks
Pyroxene
Lherzolite
Olivine
(b)
40
(c)
Pyroxenites
Olivine Websterite
Orthopyroxenite
10
10
Websterite
Q
Classificação de Rochas Ígneas Afaníticas
60
60
Rhyolite
Rochas Vulcânicas
Dacite
20
20
Trachyte
Latite 35
A 10
(foid)-bearing Trachyte
Andesite/Basalt 65
(foid)-bearing Latite
Phonolite
(foid)-bearing Andesite/Basalt
10
Tephrite
60
60
(Foid)ites
P
4 – Classificação Mineralógica (Classificação Modal) Classificação de Rochas Feldspáticas As rochas que contém menos que 90% de M são classificadas de acordo com a posição que ocupam no diagrama triangular: Q+A+P=100.
4 – Classificação Mineralógica (Classificação Modal)
Determina o nome da rocha de acordo com a razão de três minerais (essencias) A = Álcali-feldspato ou K-feldspato P = Plagioclásio Q = Quartzo
Os pontos são plotados após a normalização dos três componentes a 100%: Q+A+P=100 Para a classificação de uma rocha ígnea deve-se: 1 – Identificar o caráter ígneo da rocha 2 – Designar se ela é plutônica ou vulcânica antes de classificar
Q Quartzolite
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato 90
P = Plagioclásio Q = Quartzo
90
Quartz-rich Granitoid 60
60
Granite
Alkali Fs.
20
Quartz Syenite Alkali Fs. Syenite
A
Granodiorite
20 Quartz Monzonite
Quartz Syenite
5
Syenite 10
Quartz
Qtz. Gabbro
Monzodiorite
5 Diorite/Gabbro/
Monzodiorite
Monzonite 35
Qtz. Diorite/
65
Anorthosite
90
P
70% X 20% Y 10% Z
Q
A = 40 Quartzolito
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato 90
P = Plagioclásio
P = 40
90
Q = 20
Q = Quartzo
A = 10 Granitóide rico em quartzo
A = 35
P = 70
60
60
P = 35
Q = 20 A=5
Q = 30
P = 55 Granodiorito Monzogranito
Q = 40
Sienogranito Alkali Fs.
20
Quartzo Sienito
A
Quartzo
Quartzo
Monzonito
Sienito
Alkali Fs. Sienito
20
5
Sienito
10
Quartzo
Qtz. Gabro
Monzodiorito
5 Diorito/Gabro/
Monzodiorito
Monzonito
35
Qtz. Diorito/
65
Anorthosito
90
P
Síntese das principais feições a serem descritas CRISTALINIDADE: Holocristalina = 100 % cristais Holohyalina = 100 % vidro Hipocristalina = Cristais + massa vítrea Hipohyalina = Massa vítrea + cristais GRANULAÇÃO: Muito Grossa = Cristais > 50 mm Grossa = Cristais 5 – 50 mm Média = Cristais 1 – 5 mm Fina = < 1 mm ÍNDICE DE COR: Hololeucocrático = 0 – 10 Leucocrático = 10 – 35 Mesocrático = 35 – 65 Melanocrático = 65 – 90 Holomelanocrático = 90 – 100
Síntese das principais feições a serem descritas TEXTURA: Fanerítica = Os cristais são visíveis a olho nu. Afanítica = Os cristais são invisíveis a olho nu *Microcristalina = Os cristais são identificados ao microscópio *Criptocristalina = Os cristais não são identificados nem com o auxílio do microscópio Porfirítica = Cristais grandes dispersos em uma matriz mais fina TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS: Equigranular = Cristais com aproximadamente o mesmo tamanho Inequigranular = Cristais com tamanhos substancialmente diferentes *Por f ir íti ca – Fenocristais, geralmente euédricos a subédricos, dispersos em matriz mais fina ou vítrea ( o mesmo mineral pode estar presente como fenocristal e na matriz); * Glomeroporfir í ti ca - É uma variedade de textura porfirítica, na qual os fenocristais estão enfeixados ou formando um cacho ou um ramalhete em agregados chamados glomerocristais. * Ser iada ou heter ogr anular – Envolve uma variação contínua no tamanho dos principais minerais.
Síntese das principais feições a serem descritas FORMA DOS CRISTAIS: Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas. Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas e outras não. Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces disformes. Esqueletais Dendríticos Formando baías
COMO DESCREVER UMA ROCHA ÍGNEA Rocha de coloração rosa, fanerítica, isotrópica, holocristalina, equigranular grossa (a maioria dos cristais ~ 10mm), hololeucocrática (IC ~ 7). Composta mineralogicamente por Fk (~ 30%), Pl (~ 35%), Qtz (~25%), Anf (3%), Bt (7%). Alguns plagioclásios euédricos se destacam por exibirem dimensões superiores (~ 20mm) em relação a maioria dos cristais. Observa-se a presença de veios milimétricos de epidoto, bem como de encrave centimétrico máfico arredondado parcialmente digerido. Cor Classificação
Textura Caráter deformacional Cristalinidade Tamanho relativo Granulação Indice de cor Mineralogia Detalhes texturais dos minerais
Anfibólio-Biotita Monzogranito equigranular grosso
Possível fonte Rocha intermediária
Camada Terrestre Crosta inferior
Ambiente de formação
Descrições macroscópicas de amostras de rochas ígneas ~
50 amostras Entrega por equipe Prazo de entrega
Quartzo
Anfibólio
Feldspato
Q Quartzolito
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato 90
P = Plagioclásio
90
Q = Quartzo Granitóide rico em quartzo
60
60
Granodiorito Monzogranito Sienogranito Alkali Fs.
20
Quartzo Sienito
A
Quartzo
Quartzo
Monzonito
Sienito
Alkali Fs. Sienito
20
5
Sienito
10
Quartzo
Qtz. Gabro
Monzodiorito
5 Diorito/Gabro/
Monzodiorito
Monzonito
35
Qtz. Diorito/
65
Anorthosito
90
P
Q Quartzolito
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato 90
P = Plagioclásio
90
Q = Quartzo Granitóide rico em quartzo
60
60
Granodiorito Monzogranito Sienogranito Alkali Fs.
20
Quartzo Sienito
A
Quartzo
Quartzo
Monzonito
Sienito
Alkali Fs. Sienito
20
5
Sienito
10
Quartzo
Qtz. Gabro
Monzodiorito
5 Diorito/Gabro/
Monzodiorito
Monzonito
35
Qtz. Diorito/
65
Anorthosito
90
P
Q Quartzolito
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato 90
P = Plagioclásio
90
Q = Quartzo Granitóide rico em quartzo
60
60
Granodiorito Monzogranito Sienogranito Alkali Fs.
20
Quartzo Sienito
A
Quartzo
Quartzo
Monzonito
Sienito
Alkali Fs. Sienito
20
5
Sienito
10
Quartzo
Qtz. Gabro
Monzodiorito
5 Diorito/Gabro/
Monzodiorito
Monzonito
35
Qtz. Diorito/
65
Anorthosito
90
P
Q Quartzolito
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato 90
P = Plagioclásio
90
Q = Quartzo Granitóide rico em quartzo
60
60
Granodiorito Monzogranito Sienogranito Alkali Fs.
20
Quartzo Sienito
A
Quartzo
Quartzo
Monzonito
Sienito
Alkali Fs. Sienito
20
5
Sienito
10
Quartzo
Qtz. Gabro
Monzodiorito
5 Diorito/Gabro/
Monzodiorito
Monzonito
35
Qtz. Diorito/
65
Anorthosito
90
P
Q Quartzolito
A = Álcali-feldspato ou K-feldspato 90
P = Plagioclásio
90
Q = Quartzo Granitóide rico em quartzo
60
60
Granodiorito Monzogranito Sienogranito Alkali Fs.
20
Quartzo Sienito
A
Quartzo
Quartzo
Monzonito
Sienito
Alkali Fs. Sienito
20
5
Sienito
10
Quartzo
Qtz. Gabro
Monzodiorito
5 Diorito/Gabro/
Monzodiorito
Monzonito
35
Qtz. Diorito/
65
Anorthosito
90
P
Vantagens da análise modal: - é baseada na composição mineralógica real da rocha - fornece resultados confiáveis - não necessita de análises químicas - é utilizada mundialmente Desvantagens da análise modal: - Rochas muito finas tornam-se difíceis de serem avaliadas - Rochas muito grossas podem fornecer resultados pouco confiáveis
REVISÃO 1 – Modo de Ocorrência na Crosta Rochas Plutônicas (intrusivas) – Textura grossa
( fanerítica). Exemplo: granito,
gabro, diorito, etc... PLUTONISMO;
Rochas Vulcânicas (extrusivas)
- Textura fina ou vítrea (afanítica).. Exemplo:
Basalto. VULCANISMO;
Rochas Sub-vulcânicas (Hipoabissal) granito/riolito pórfiro.
– Textura
porfirítica.
Exemplo:
Taxa de crescimento (TC) vs Taxa de nucleação (TN)
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
CRISTALINIDADE: ◊ Holocristalina
= 100 % cristais ◊ Holohialina = 100 % vidro ◊ Hipocristalina = Cristais + massa vítrea ◊ Hipohialina = Massa vítrea + cristais - H olo tem ori gem grega e signi fi ca = todo, in teir o - H ipo te or igem gr ega e signi fi ca escassez, reduzido
GRANULAÇÃO: ◊ Muito
Grossa = Cristais > 50 mm ◊ Grossa = Cristais 5 – 50 mm ◊ Média = Cristais 1 – 5 mm ◊ Fina = < 1 mm
3 – Índice de Cor dos Minerais (M ’) – IUGS (Streckeinsen , 1967) Minerais máficos (M) = Minerais Ferromagnesianos (Olivina, piroxênio, ↑ anfibólio, biotita FeO-Mg) + minerais acessórios (zircão+epidoto+titanita+opacos+ turmalina+ muscovita + apatita + carbonato primário ). Todos minerais diferentes de Q-A-P-F
Atenção!!!!
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL E NOMENCLATURA DAS ROCHAS ÍGNEAS TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS: ◊ Equigranular
= Cristais com aproximadamente o mesmo tamanho ◊ Inequigranular = Cristais com tamanhos substancialmente diferentes
FORMA DOS CRISTAIS: ◊
Euédricos (ou automorfos, idiomórficos) = Cristais com faces bem formadas. ◊ Subédricos (ou hipautomorfos, hipidiomórficos) = Cristais com algumas faces bem formadas e outras não. ◊ Anédricos (ou xenomórficos, alotriomórficos) = Cristais com faces disformes.
Classificação de Rochas Ígneas Faneríticas
Q Quartzolite
M
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