Aula-08-06-2010-Antiinflamatórios e antitrombóticos [Modo de Compatibilidade]
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Universidade Feder Universidade Federal al do Rio de Janeiro Janeiro – UFRJ Faculdade Faculd ade de Farmácia Farmácia – Depa Departame rtamento nto de Fármacos Fármacos Disciplina: Química Farmacêutica (QF)
Anti--inflamatórios Anti -inflamatórios e antitrombóticos
Prof. Pr of. Rodolfo do Couto Maia
Junho de 2010
A Inflamação Inflamação
Inflamação Aguda Mediadores: Histamina, Bradicinina, PGE2, TXA2, LTB4 e etc.
Reparo tecidual
Resolução
Inflamação Crônica
Figura 1: Sinais Clínicos Clássicos da Inflamação Inflamação.. (Adaptado de Lawrence, 2002 2002))
Perda de Função Tecidual
Mediadores: Lipoxinas, Resolvinas e etc.
Doenças Inflamatórias Crônicas Lawrence, T. et al , Nat. Rev Immunol., 2, 787-795, 2002.
O Ínicio da era dos anti-inflamatórios...
(1899) Ácido Acetil Salicílico (Aspirina®)
John Vane (1971)
Ciclo-oxigenase (COX)
A cascata do ácido araquidônico
Classificação dos AINEs • Salicilatos • Ácidos aril- e/ou heteroarilaromáticos • Ácidos aril- e/ou heteroarilpropiônicos • Ácidos arilantranílicos • Oxicams • Coxibes
Salicilatos O
O
OH
OH
OH
O
O
CH
Ácido Acetil Salicílico
Os salicilatos atuam inibindo a biossíntese de prostaglandinas ao nível de atuação das ciclo-oxigenases, principalmente a COX-1. O AAS é o único AINE que modifica a COX através da formação de uma ligação covalente, acetilando a Ser-530 da COX-1 e a Ser-516 da COX-2.
Ácidos aril- e/ou heteroarilacéticos: Indometacina CO 2 H H 3CO CH3 N
O
Orientação espacial adotada: “cis-like”
Cl
Indometacina
A Indometacina é um dos AINEs mais potentes em uso até hoje. É mais potente como antipirético que o acetoaminofeno e o AAS e apresenta uma potência analgésica 10 vezes mais potente que a do AAS.
Ácidos aril- e/ou heteroarilacéticos: Diclofenaco Na CO 2
NH
Cl
Cl
Diclofenaco O Diclofenaco está disponível em 120 países diferentes, sendo talvez o AINE mais usado no mundo. Em modelos animais de inflamação se mostrou 2 vezes mais potente que a indometacina e 450 vezes mais potente que o AAS. Na analgesia é 6 vezes mais potente que a indometacina e 40 vezes mais potente que o AAS. Como antipirético é 2 e 350 vezes mais eficaz que a indometacina e o ASS, respectivamente.
Ácidos aril- e/ou heteroarilacéticos: Sulindaco CO 2H CO 2H
F F
CH 3
CH3
H
CH3 H
S O
H 3C
S O
E-Sulindaco
Z-Sulindaco (mais potente que E) O Sulindaco é um pró-fármaco. Seu metabólito ativo (sulfeto) inibe o sistema COX com uma potência 8 vezes maior que o AAS, comparado à indometacina é equipotente na analgesia, porém menos potente na ação antipirética e antiinflamatória.
Ácidos aril- e/ou heteroarilpropiônicos “profenos” CH 3 CH 3
CO 2H
CO 2 H
F 3
3
(R,S)-Flurbiprofeno (S como eutômero)
(R,S)-Ibuprofeno (S como eutômero) CH3
CO2 H
H3 CO
S-(+)-Naproxeno
Ácidos arilantranílicos (ácidos fenâmicos) Posição orto do grupo carbóxi é imprescindível para a atividade CO2 H
CO 2H
NH
NH
CH3
CH3
Ácido Mefenâmico
Cl
Cl
CH3
Ácido Meclofenâmico Atividade anti-inflamatória 25 vezes maior que a do ácido mefenâmico
Oxicams CH3
OH
O
OH
N
O
N H
N H N
N S O
S
S
CH3 O
O
CH3 O
Meloxicam
Piroxicam Faixa de pka: 4 – 6 Enolato muito estável
N
Efeitos adversos dos AINEs AINEs (ácidos orgânicos)
Dano primário (direto)
Dano secundário (indireto)
Duplo dano
Lesão Gástrica
Ciclo-oxigenases: funções e diferenças CH3
CH3
O
O
H3C
CH3
OH
OH NH2
H 2N
H
Valina
H
Isoleucina
COX-1: Duas Isoleucinas no sítio ativo COX-2: Duas Valinas no sítio ativo
Coxibes: AINEs inibidores seletivos de COX-2 H2 NO 2S
H3 CO 2 S
N N CF 3
O
H3 C
Celecoxibe
Rofecoxibe H 3 CO 2S
H2 NO 2 S CH3
Cl
O N
N
Valdecoxibe
H 3C
N
Etoricoxibe
Coxibes: AINEs inibidores seletivos de COX-2, fim dos efeitos adversos???
Efeitos Gastro-irritantes
Risco de ataque cardíaco
Foi descoberto que os inibidores seletivos de COX-2 estavam suprimindo a formação de PGI2 (prostaciclina), que pode resultar em elevada pressão arterial e formação de trombos. Isto foi atribuído ao fato de a COX-1 mediar a produção de TxA2 (tromboxana), um agregante plaquetário e vasoconstritor, e a COX-2 mediar a produção de PGI2, um anti-agregante plaquetário e vasodilatador.
Inflamação crônica: Perspectivas contemporâneas
Fármacos Biotecnológicos: Bloqueadores do TNF- α (Fator de Necrose Tumoral alfa) Etanercept e Infliximab
Analgésicos antipiréticos NHCOCH3
NHCOCH3
OH
OEt
Acetoaminofeno
Fenacetina
NHCOCH3
Acetanilida
Os analgésicos antipiréticos são desprovidos de atividade anti-inflamatória. É sugerido que atuam inibindo a COX-3 no SNC, pois não apresentam afinidade pelas COX-1 e 2, embora os níveis de PGE 2 apresentem-se elevados no SNC.
Antitrombóticos Ácido Araquidônico Ciclo-oxigenase PGG2
PGH2 Tromboxana sintase TxA2
Prostaciclina sintase PGI2
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