Aula 04 - Choque - Controle de Hemorragias

November 17, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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E NFERMAGEM EM   U RGÊNCIA E   E MERGÊNCIA

Prof. Enf. André Santos

 



 CHOQUE/CONTROLE DE HEMORRAGIAS

 

O BJETIVOS DA  A ULA   Entender a de definição finição de de choque; choque;    Conhecer a fisiologia do do choque; choque;    Compreender os diferentes diferentes mecanismos do choque;    Pontuar as classificações do choque;    Reconhecer sinais de choques; tratamento do choque.    Aprender o correto tratamento



 

O QUE É   C HOQUE ? 

 Ausência de perfusão tecidual (oxigenação) em nível celular, levando ao metabolismo anaeróbico e à perda da produção de energia necessária à vida.

 

FISIOLOGIA M ETABOLISMO 

 As células retém o oxigênio e o metabolizam por um complicado processo que produz energia;

  O metabolismo das células requer energia, e as células devem ter um combustível um combustível;;    No corpo, o O2   e a glic glicos osee sã sãoo meta metabo boliliza zado doss produzindo energia, H2O e CO2. 

 

  Metabolismo Aeróbico (O2);

 Metabolismo Anaeróbico (Lipídeos).

 

C LASSIFICAÇÃO 

  Hipovolêmico, essencialmente hemorrágico no paciente traaumati tr matiza zado do,, re rela laci cion onad adoo com com a per erda da de vo volu lume me sanguíneo circulante;



  Dist istributivo (ou vasogê ogênico) o),, relacion ionado com as al alte tera raçõ ções es do tônu tônuss va vasc scul ular ar de deco corr rren ente tess de vári várias as causas diferentes;



 Cardiogênico, bombeamento relacionado do coração. a interferência na função do

 

1 - C HOQUE   H IPOVOLÊMICO   Comum    Perda de sa sangue ngue = + DC +FC +FC   Nora - vasoconstrição    “Compensação”.





  descompensado. Choque compensado

/

choque

 

1 –   C HOQUE   H IPOVOLÊMICO   H EMORRÁGICO   Decorrente da perda de sangue; sangue;    Como é a causa mais comum.... considerar até...    Parar a perda e repor o líquido perdido; 

 

1 –   C HOQUE   H IPOVOLÊMICO   H EMORRÁGICO

 

Ôh Fessô, mar todo choque hipovolêmio vai sê hemorrágico?

 

1 –   C HOQUE   H IPOVOLÊMICO   DESIDRATAÇÃO   Reposição;   Via oral?    Se a vítima estiver inconsciente ou gravemente desidratada? 

 

2 - C HOQUE   D ISTRIBUTIVO ASOGÊNICO  Relaciona-se com( Valterações do tônus) vascular 

decorrente de várias causas;



  Há aumento vvascular, ascular, mas e o líquido?



  O sistema vascular perdeu líquido?



 Hipovolemia relativa;

 



2 - C HOQUE   D ISTRIBUTIVO (voV ASOGÊNICO   O ch choq oque ue di dist stri ribu buti tivo pode pode ac acon onte tece cerr) devido à perda de controle do SNA sobre

da amusculatura s substânclisa ias nosquvasos e csanguíneos ontrolam oua vasodilatação periférica; 

 Por trauma na medula espinhal, desmaios, alergias ou infecções graves;

 

2 - C HOQUE   D ISTRIBUTIVO   EUROGÊNICO   “Hipotensão N neurogênica” 





  Lesão medular medular inter interromp rompee a via do sistema simpático;  Por causanervoso da perda dos nervos do si sist stem emaa ne nerv rvos osoo simp simpát átic ico, o, qu quee controla a musculatu turra lisa na

pdilatação arede ddos os vasos vasoabaixo s, ocodo rrenívela da lesão;   Há realmente hipovolemia?    Sangue não é suficiente pra

enchimento  

2 - C HOQUE   D ISTRIBUTIVO     ObservadCoHOQUE em pac iS entÉPTICO es com 

infecções possivelmente fatais;

 H á vasinflamatórias); odilatação vascular (respostas    Possui características do choque distributivo e hipovolêmico; observad ervadoo nos primeir primeiros os    Nunca é obs minutos após o trauma; ser observado em    Pode tran tr ansf sfer erên ênci cias as ou lesã lesãoo de TG TGII 

não tratadas.  

2 - C HOQUE   D ISTRIBUTIVO   NAFILÁTICO C HOQUE   A   Gr Grav avee re reaç ação ão alér alérgi gica ca,, com com 

risco de morte que envolve

diversos sistemas orgânicos;    Exposição a um alérgeno; alérgeno; into toma mass co como mo er erit item emaa    Há sin cutâneo, urticária e prurido;   O tratamento ocorre através do controle de vias aéreas, ahistamínicos. drenalina, corticoides

e

 

3 - C HOQUE   C ARDIOGÊNICO 

Causas Intrínsecas

  Falha na atividade do bombeamento do coração; • Lesão do músculo cardíaco; • Disfunção valvular.

• Tamponamento cardíaco;

Causas Extrínsecas •  Pneumotórax hipertensivo.

 

C OMPLICAÇÕES DO   C HOQUE  Insuficiência Renal Aguda;    Sínd Síndrrome ome da An Anggústi ústiaa Re Resp spir irat atór óriia Agu gudda (SARA);   Insuficiência Hematológica; 



 Insuficiência Hepática;  Infecção Grave;    Falência de Múltiplos órgãos. 

 

A VALIAÇÃO   Procurar evidências de hipoperfusão;    Sem evidências de hemorragia externa, e então?    Tórax;    Abdome; 



 Pelve ou retroperitônio.

 

Tá achá cá nada bixiga!disso, E seoeuqueu não faço?

 

A VALIAÇÃO 

 Causas não hemorrágicas devem ser suspeitas: como por exemplo:



  pn pneu eumo motó tóra rax x hipe hi pert rten ensi sivo vo e ta tamp mpon onam amen ento to card ca rdía íaco co (observados, por ingurgitamento de veia jugular) j ugular) e choque neurogênico;



 POR ISSO, ATENTAI-VOS!

 

1 - A VALIAÇÃO   P RIMÁRIA 

  Redução do nível de consciência, ansieda ansiedade, de, desorientação e agressividade;

  Taquicardia, reduç redução ão da pressão sistólica e de pulso;    Respiração rápida e superficial;    Pele fria, ú úmida, mida, cianótica, com tempo de enchimento enchimento capilar reduzido;    Diminuição do déb débito ito urinário (raramente observado observado no pré-hospitalar);





  Perda de pulso nas extremidades;



  Hipotermia.

 

1 - A VALIAÇÃO   P RIMÁRIA 

 X - Hemorragia Exsanguinante   –   Parar hemorragias externas visíveis;

  A - Via Aérea   –   O socorrista deve incluir a permeabilidade da via aérea;   B - Ventilação   –  A taquipneia  –  é sinal precoce;    A respiração rápida é preocupante;    Tentativa de retirar a máscara máscara de O2 

 

1 - A VALIAÇÃO   P RIMÁRIA   C   – Circulação – checar:    o tempo de enchimento capilar, o pulso, pulso, a cor ddaa pele e a temperatura dos MMII; de pulso radial radial??   Desaparecimento de pulso 



  Pulsos carotídeo e femoral fraco e filiforme;

 

O fessô, mar também? tem que tirá a pressão

 

1 - A VALIAÇÃO   P RIMÁRIA 



 Todos os pacientes que podem ter isquemia devem ser tratados como se tivesse;  Se pele escura: lábios, nas gengivas e nas palmas das mãos.

 

1 - A VALIAÇÃO   P RIMÁRIA 

  D   –   Disfunç Disfunção ão Neuro Neurológic lógicaa   –   Há Há pelo menos 5 condições que podem reduzir o nível de consciência;

 Hipóxia (morte rápida);   Todo paciente com diminuição de nível de consciência deve ser tratado como se a causa fosse diminuição da oxigenação cerebral. 

 

1 - A VALIAÇÃO   P RIMÁRIA 

  E   –   Expos Exposiçã içãoo do Cor Corpo/ po/Amb Ambient ientee   –av aval alia iarr lo loca cais is menos óbvios;

  hipotermia;   Onde fazer? 

 

2 - A VALIAÇÃO   S ECUNDÁRIA 

  Há situaç situações ões no pré-hospitalar pré-hospitalar que os pacient pacientes es estão graaves gr ves dema demais is para para um umaa aval avalia iaçã çãoo secu secund ndár ária ia ser ser

completada;   SSVV: choque avançado. avançado.    FR >30 indica choque    FC >140 crítico e em fase terminal;    Queda da PA no APH, o que significa? 

 

F ATORES DE   C ONFUSÃO  Idade;   Condição atlética;   Gravidez;   Doenças Pré-existentes;   Uso de medicamentos;    Tempo decorrido entre o trauma e o atendimento. 

 

T RATAMENTO   –   V IA   A ÉREA 

 Inicialmente, deve ser avaliada a via aérea de todos os pacientes e prestar cuidados imediatos.

 

T RATAMENTO   –   V ENTILAÇÃO 

 SaO2 > 95%.

 

T RATAMENTO   –   C IRCULAÇÃO 

ONTROLE DE EMORRAGIA / C   H   DEVE SER REALIZADO PRIMEIRO!

 Se a hemorragia por claramente uma ameaça à vida, a rápida avaliação mostrar que a vítima está respirando controle da hemorragia; Nenhum umaa he hemo morrrag agia ia é ins insig igni nifi ficcant ntee e tod odaas as    Nenh hemácias são importantes; 

 

T RATAMENTO   –   C IRCULAÇÃO 

DE EMORRAGIA / Pressão C ONTROLE   H Direta   –  principal método para contenção de hemorragias; é eficaz; 3 5 min ou 10 min. mi n.

 Objeto encravados: compressão em um dos lados, nunca sobre o objeto;    Não remover objetos encravados;   Curativos de compressão com chumaços de gaze ou esfigmomanômetro. Não elevar.



 

T RATAMENTO   –   C IRCULAÇÃO 

ONTROLE DE   H EMORRAGIA / C  Torniquetes:  controle de hemorragias das extremidades se a aplicação de pressão direta não for eficaz ou

possível e senoouso prestador de primeiro socorros tiver treinamento de torniquete;    Controle de exsanguinação 80% melhor;    Usados adequadamente, os torniquetes não apenas seguros, como também salvam vidas.

 

O fessô, fazê compressaum mar num é pra direrta?

 

T RATAMENTO   –   C IRCULAÇÃO

/ C ONTROLE DE   H EMORRAGIA

  Torniquetes mais mais largos são ma mais is eficazes;    O esfigmomanôm esfigmomanômetro; etro;    Deve ser aplica aplicado do iimediatamente mediatamente proximal ao ferimento;    Caso um torniquete não interro interrompa mpa a hemorragia, outro de deve ve ser colocado; 





  segurança O local depor torniquete deve ser coberto. São usad usados os com 120 a 150nãominutos;   No APH sã sãoo usad usados os até a cheg chegada ada do ho hospita spitall mais próx próximo imo para tratamento definitivo;



  O horário do torniquete deve ser anotado e o uso de analgésicos pode ser considerado.

 

T RATAMENTO   –   C IRCULAÇÃO 

ONTROLE DE   H EMORRAGIA / C  Agentes hemostáticos: Tais agentes são projetados

parra ser pa erem em aplic plicad ados os to topi piccamen amentte, au aume ment ntan ando do a

coag co agul ulaç ação ão e pr prom omov ovend endoo co cont ntro role le da dass he hemo morr rrag agia iass potencialmente fatais;   Considerar o uso de curativos hemostáticos quando as medidascom direta, usuais oudesem controle gaze ou da curativo hemorragia de(com tecido) pressão não forem eficazes para hemorragias graves ou potencialmente fatais.

 

T RATAMENTO   –   C IRCULAÇÃO

/ C ONTROLE DE   H EMORRAGIA

 

T RATAMENTO   - H EMORRAGIA 

NTERNA I descu descuida idada da–   tran transf sfor orma marr frat fratur uraa

  Mani Manipul pulaç ação ão fechada em aberta; aumentar a hemorragia interna das extremidades ósseas, dos tecidos musculares adjacentes ou dos vasos lesionados;

 Imobilizar todas as extremidades;   Deve-se separar um tempo para imobilizar todas as fraturas se a vítima não apresentar evidência de lesão com risco de vida. 

 

T RATAMENTO   - H EMORRAGIA 

NTERNA I  Vestimenta pneumática antichoque – APASG



  Usadas no tratamento ddee Hemorragias Internas

 

T RATAMENTO   –   D ISFUNÇÃO 



EUROLÓGICA N   Não há intervenções exclusivas e específicas para o estado mental alterado de uma vítima em choque;

  Se a causa for hipóx óxiia cerebral, os cuidados de perfusão por todo o corpo deve melhorar o estado mental da vítima;

 

T RATAMENTO   –   E XPOSIÇÃO E 

 Manter a temperatura;;

A MBIENTE



 A miocárdica, hipote otermaiacoagulopatia, é preju ejudiciaal hipercalemia e pio piora a d(aumento isfunção da concentração de potássio no sangue), a vasoconstrição, etc., que afetam negativamente na sobrevida das vítimas; ensopadas de sangue...    As roupas molhadas e Deixar?;



 A ambulância em transporte deve ser mantida em 29ºC ou mais.

 

T RANSPORTE DO PACIENTE  O paciente em choque hemorrágico grave precisa de transfusão de sangue e de cirurgião com acesso a um centro cirúrgico;    Indisponibilidade no APH   – transporte rápido; 



 inapropriadas Não se denem ve imobilizações perder tempdesnecessárias; o com avaliações    Ao cuidar de pacientes graves, muitos

procedimentos do hospital. são feitos na ambulância, a caminho  

A CESSO   V ENOSO   –   V IA 

NTRAVENOSA I   Início de reposição volêmica.

  O acesso venoso é importante, importante, mas nunca se deve retardar o transporte para obter acesso venoso; (jelco) 18, preferencialmente no antebraço;    Cateteres (jelco) central e dissecção de de veia, em princípio, não    O acesso venoso central sãoo co sã cons nsid ider erad adas as al alte tern rnat ativ ivas as ap apro ropr pria iaddas pa para ra o pr prééhospitalar e raramente são necessárias. 

 

A CESSO   V ENOSO   –   V IA 

NTRAÓSSEA I   Em adultos, outra opç opção ão é a via IO; IO;



  A inserção pode ser feita por técnica esternal, usando equipamentos adequados e podem ser usados também na tíbiaprojetados distal e acima do tornozelo.

 

R EANIMAÇÃO   V OLÊMICA   O sangue sangue líq líquido uido ideal;    As soluções cristaloides são são a solução IV de eescolha; scolha;    Líquido Aquecido a 39ºC;   SF 0,9%?  –  cloro  –  acidose. 



 Soluções Glicofisiológicas  –  NUNCA!

 

R EFERÊNCIAS 

  American H Heart eart Assoc Association. iation. De Destaques staques da Atualizaç Atualização ão das Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE.



  American H Heart eart Assoc Association. iation. De Destaques staques da Atualizaç Atualização ão das Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE.





  NAEMT: Atendimento [tradução pré-hospitalar Renata Scavone ao traumatizado traumatizado, et al.] 7., ed. PHTLS PHTLS Rio / de Janeiro: Elsevier, 2011. 896p.   PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao

Traumatizado. 8 ed. Jones & Bartlett Learning, 2017.  

P ENSAMENTO DO DIA

“ ”

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