Aula 00 Continuacao

September 3, 2017 | Author: atlas0 | Category: Soil Mechanics, Soil, Clay, Cement, Asphalt
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Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

AULA 0: Continuação QUESTÕES COMENTADAS SUMÁRIO

PÁGINA

QUESTÕES COMENTADAS DA AULA ZERO

2

LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS

42

GABARITO

55

E aí pessoal, animados! Trago a vocês os comentários das questões de Materiais: características físicas e aplicações apresentadas na Aula Zero.

Bons estudos !

1

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

1)

(106 - TCU/2005 - Cespe) O material indicado pelo

número 1 apresenta granulometria contínua. A existência de um patamar entre 0,7 mm e 3 mm indica a inexistência de frações da amostra entre esses diâmetros, o que denota descontinuidade da granulometria entre os extremos (0,05 mm e 25 mm). Segundo

o

Manual

de

Pavimentação,

os

agregados

de

granulometria contínua apresentam todas as frações em sua curva de distribuição sem mudanças de curvatura. Já os de granulometria descontínua apresentam ausência de uma ou mais frações em sua curva de distribuição granulométrica, formando patamares que caracterizam mudança de curvatura na curva granulométrica – pontos de inflexão. A análise granulométrica representa as percentagens, em peso, das diferentes frações constituintes da fase sólida do solo. Para diâmetros

maiores

que

0,075

mm

peneiramento:

2

o

ensaio

é

realizado

por

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

Para as partículas de solo menores do que 0,075 mm utiliza-se o método de sedimentação contínua em meio líquido. Este método baseia-se na lei de Stokes, que estabelece uma relação entre o diâmetro das partículas e a sua velocidade de sedimentação em um meio líquido de viscosidade e peso específico conhecidos. Com os resultados obtidos no ensaio de granulometria, traça-se a curva granulométrica em um diagrama semi-logarítimico, que tem como abscissa os logaritmos das dimensões das partículas e como ordenada as percentagens, em peso, de material com dimensão média menor que a dimensão média menor que a dimensão considerada (porcentagem de material que passa). Gabarito: Errada 2)

(107 - TCU/2005 - Cespe) No material indicado pelo

número 2, observa-se a ausência de filler. Segundo o Manual de Pavimentação, filler é o agregado ou material de enchimento que passa pelo menos 65% na peneira nº 200 (0,075 mm): cal extinta, cimento Portland, etc. A curva 2 no gráfico apresenta como menor diâmetro 0,1 mm. Portanto, não há percentagem desse material com diâmetro menor que 0,075 mm, não caracterizando, assim, a presença de filler. Gabarito: Correta 3

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3)

I O coeficiente de permeabilidade do solo A é maior que

o coeficiente de permeabilidade do solo B. Os diâmetros das partículas do solo A variam entre 0,0004 e 0,2 mm, sendo cerca de 60% com diâmetro de 0,0004 mm, menor que 0,005 mm, ou seja, material argiloso, o qual apresenta baixa permeabilidade. Já os diâmetros do solo B variam entre 0,08 e 0,5 mm, que se enquadram como solo arenoso, mais permeável. Gabarito: Errada

4)

II O solo B é uma areia uniforme. No Manual de Pavimentação consta a figura abaixo, com as

curvas dos solos A, B e C:

4

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Conforme o Manual de Pavimentação, a curva A representa um solo de granulometria uniforme, a curva B é considerada bem graduada e a C, mal graduada. Portanto, verifica-se que os solos uniformes são os que apresentam pouca variação no diâmetro das partículas, que é o caso do solo B. Gabarito: Correta

5)

III O diâmetro médio dos grãos do solo C é menor que o

diâmetro médio dos grãos do solo B. Pela figura, verifica-se que a curva do solo C apresenta os diâmetros maiores que os do solo B, ficando claro que o diâmetro médio dos grãos do solo C é maior que o diâmetro médio dos grãos do solo B. Gabarito: Errada

5

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 6)

IV Aproximadamente 60% dos grãos do solo B têm

diâmetro maior que 0,3 mm. Pela curva, verifica-se que 50% dos grãos do solo B têm diâmetro maior que 0,3 mm. Gabarito: Errada 7)

V No solo C, a percentagem x de grãos com diâmetro

compreendido entre 1 mm e 10 mm é tal que 25% ≤ x ≤ 45% Pelo gráfico, a percentagem de grãos entre 1 mm e 10 mm é de 40% (65% menos 25%). Gabarito: Correta

8)

(53-B - PETROBRAS/2008 - Cespe) O diâmetro efetivo de

um solo é representado pelo alcance da umidade a partir do centro do infiltrômetro utilizado para o ensaio de infiltração. De acordo com o livro “Introdução à Mecânica dos Solos”, de Milton Vargas, diâmetro efetivo é aquele correspondente ao ponto (na curva granulométrica) em que 10% dos grãos são inferiors a ele. Gabarito: Errada

6

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9)

(96 - SAAE/2003 - Cespe) O diâmetro efetivo do solo

está compreendido entre 0,03 mm e 0,08 mm. Conforme vimos na questão anterior, o diâmetro efetivo corresponde à dimensão abaixo da qual o solo possui 10% em peso. No gráfico, esse ponto corresponde ao diâmetro de 0,01 mm. Gabarito: Errada

10) (98 - SAAE/2003 - Cespe) O coeficiente de uniformidade do solo, por vezes também denominado coeficiente de nãouniformidade, é maior que 10. O coeficiente de uniformidade é dado pela fórmula:

Na curva granulométrica: d60 = 0,2 mm 7

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 d10 = 0,01 mm Cu = 0,2/0,01 → Cu = 20 Gabarito: Correta

11) (99 - SAAE/2003) A porcentagem em peso de grãos com diâmetros compreendidos entre 0,1 mm e 1 mm é menor que 30%. Pela curva de granulometria, a percentagem em peso dos grãos com diâmetros compreendidos entre 0,1 mm e 1 mm é de aproximadamente 55%, decorrente da diferença entre 95% do peso abaixo de 1 mm e 40% do peso abaixo de 0,1 mm. Gabarito: Errada

12) (100 - SAAE/2003) A porcentagem em peso de material que passa na peneira n.º 200 (ABNT) é menor que 45%. Pela curva granulométrica, A porcentagem em peso de material que passa na peneira n.º 200 (ABNT) é menor que 40% (peso < 0,1 mm), haja vista a peneira n.º 200 corresponder aos diâmetros menores que 0,075 mm. Sendo menor que 40%, por óbvio, também é menor que 45%. Gabarito: Correta

13) (55 - PMV/2008) Filler é uma classe dos agregados graúdos.

8

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Conforme vimos na questão anterior, o filler é um agregado de enchimento com pelo menos 65% em massa com diâmetro menor que 0,075 mm. Segundo o Manual de Pavimentação: a) Agregado graúdo é o material retido na peneira nº 10 (2 mm): britas, cascalhos, seixos, etc. b) Agregado miúdo é o material que passa na peneira nº 10 e fica retido na peneira nº 200 (0,075 mm): pó de pedra, areia, etc. c) Agregado de enchimento ou material de enchimento (filler) é o que passa pelo menos 65% na peneira nº 200 (0,075 mm): cal extinta, cimento Portland, pó de chaminé, etc. Gabarito: Errada

14) (70-B - PETROBRAS/2008) O filer é um agregado obtido dos finos resultantes da produção de brita, dos quais se retira a fração inferior a 0,15 mm. Conforme vimos acima, Filler é material inerte com pelo menos 65% passando na peneira 200 (0,075mm) – cimento portland, cal extinta. Gabarito: Errada

15) (84 - FSCMP/2004) O filler, cujos grãos ficam retidos na peneira n.º 200, é um material que pode ser utilizado na confecção de concretos. A maior parte dos grãos do filler passa na peneira nº 200. Gabarito: Errada 9

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16) (17 – DNIT/2013 – ESAF) Concreto betuminoso é um produto originado da mistura, em proporções convenientes, de agregados e betume, destinado ao uso, principalmente em pavimentos

(Figura

2)

no

qual

são

requeridas

coesão,

flexibilidade e resistência. Neste uso, os agregados devem atender a alguns requisitos de qualidade para que possam apresentar bom desempenho. Entre as opções abaixo, assinale a qualidade do agregado que não é recomendada para ser usada em concreto betuminoso.

a) Boa tenacidade e resistência ao polimento, para suportar as ações mecânicas promovidas pelo avanço dos pneus dos veículos. b) Boa resistência à compressão, para resistir ao peso dos veículos. c) Boa adesividade, para impedir o deslocamento da película de betume.

10

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 d) Presença de minerais alteráveis, para resistir às ações intempéricas. e) Forma a mais equidimensional possível, para diminuir o consumo de betume e, também, melhorar a resistência mecânica. Essa dá pra resolver pelo bom senso. Afinal, agregados com minerais alteráveis

não

podem ser indicados

para

resistir

às

intempéries. Os demais itens são didáticos para o nosso estudo. Gabarito: D

17) (18 – DNIT/2013 – ESAF) De acordo com as definições abaixo, analise as assertivas com V para as Verdadeiras e com F para as Falsas. (

) Asfalto - comumente é definido como uma mistura de

hidrocarbonetos solúvel no bissulfeto de carbono. Asfalto é o mesmo que CBUQ, ou seja, mistura de betume com agregados. A definição acima corresponde ao CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo. Gabarito: Falsa (

) Alcatrão - mistura de hidrocarbonetos derivados do

petróleo de forma natural ou por destilação, cujo principal componente

é

o

betume,

podendo

conter

ainda

outros

materiais, como oxigênio, nitrogênio e enxofre, em pequena proporção. 11

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 O Alcatrão é constituído de hidrocarbonetos derivados do carvão mineral. Gabarito: Falsa ( ) Betume - é uma designação genérica de um produto que contém

hidrocarbonetos,

que

se

obtém

da

queima

ou

destilação destrutiva do carvão, madeira e outros materiais. Assinale a opção que apresenta a sequência correta de letras. O Betume é derivado do petróleo. Gabarito: Falsa a) F, F, V b) F, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) V, V, F Gabarito: D

18) (20 – DNIT/2013 – ESAF) Os asfaltos são aglomerantes de grande interesse em obras de construção civil por se tratar de um poderoso ligante, rapidamente adesivo, altamente impermeável e de longa durabilidade. I. Durante o aquecimento e manipulação de um cimento asfáltico, a temperatura deve se manter sempre superior à correspondente ao ponto de fulgor. II. O asfalto líquido de cura rápida é uma mistura de cimento asfáltico, de 80 a 120 de penetração, e de um solvente

12

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 altamente volátil, em geral com ponto de evaporação próximo ao da gasolina. III. As emulsões asfálticas são misturas homogêneas de cimento asfáltico com solvente de hidrocarboneto de baixa volatilidade. IV. Nos asfaltos líquidos de cura média, utiliza-se cimento asfáltico com penetração menor que a do cimento asfáltico usado nos asfaltos líquidos de cura rápida. A respeito das características dos diferentes tipos de asfalto, assinale a opção incorreta. a) I, II e III b) II, III e IV c) I e II d) II e IV e) I, III, e IV I. Errada. A temperatura deve-se manter abaixo do ponto de fulgor. II. Correta. Seguem os comentários da questão 20 da nossa Aula 0: Segundo a norma DNER-EM 362/97, o asfalto diluído de cura rápida é um material resultante da diluição de um cimento asfáltico adequado,

preparado

do

petróleo,

com

um

destilado

leve

conveniente. Eles classificam-se em CR-70 e CR-250, conforme sua viscosidade cinemática. No caso dos CR, o CAP resíduo da destilação tem penetração entre 80 e 120 (DNER-EM 362/97 - Tabela 1). III. Errada. Seguem os comentários da questão 21 da nossa Aula 0: As emulsões asfálticas são obtidas a partir da mistura, em meio intensamente agitado, de asfalto aquecido, água e agentes emulsificantes. Não há solvente. IV. Errada. Seguem os comentários da questão 22 da nossa Aula 0: De acordo com a Tabela 2 da norma DNER-EM 363/97, o CAP resíduo da destilação tem penetração entre 80 e 120, igual ao CAP resultante do asfalto líquido de cura rápida. 13

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 A letra E apresenta todos os itens incorretos. Gabarito: E

19) (ANTAQ/2009 – Cespe) O ponto de fulgor de um cimento asfáltico representa a temperatura crítica acima da qual é necessário tomar precauções especiais para afastar o perigo de incêndio durante o seu aquecimento e manipulação. Ponto de fulgor é a menor temperatura na qual um combustível libera vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia, o asfalto inflama-se quando atinge o seu ponto de fulgor. Gabarito: Correta

20) (21-A - TJ-PA/2006 - Cespe) Durante o aquecimento e manipulação de um cimento asfáltico, a temperatura deve se manter sempre superior à correspondente ao ponto de fulgor. Conforme vimos na questão anterior, deve-se proceder de forma contrária ao afirmado na assertiva. Gabarito: Errada

21) (117 - TCU/2005 - Cespe) Os dopes podem ser utilizados para

aumentar

a

adesividade

de

agregados

ao

ligante

betuminoso. Os dopes são melhoradores de adesividade entre o ligante asfáltico e o agregado em misturas betuminosas. 14

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Segundo o Manual de Pavimentação, a adesividade satisfatória pode ser conseguida mediante o emprego de pequenas percentagens de substâncias melhoradoras de adesividade, que podem dividir-se em dois grandes grupos: - sólidos: cal extinta, pó calcário, cimento Portland - líquidos: alcatrão e dopes Os mais largamente utilizados são os dopes de adesividade devido a sua eficiência e facilidade de aplicação no campo. São produtos líquidos ou pastosos, à base de aminas terciários e quaternários, facilmente miscíveis no cimento asfáltico. Os dopes são utilizados normalmente na proporção de 0,5 % para 99,5% de cimento asfáltico. Muitas vezes o asfalto dopado não apresenta boa adesividade ao agregado devido a um dos seguintes fatores: - quantidade de dope inferior à necessária - má qualidade do dope - falta de homogeneização do dope no asfalto Gabarito: Correta

22) (59 - TRT-17/2009 - Cespe) O endurecimento dos asfaltos

líquidos

de

cura

lenta

ocorre

lentamente,

por

evaporação dos óleos presentes na sua composição. Os asfaltos líquidos ou “cut backs” são diluições dos cimentos asfálticos em solventes derivados do petróleo para eliminação ou moderação do aquecimento do cimento asfáltico de petróleo – CAP.

15

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 A Cura ocorre com a evaporação total do solvente após aplicação do asfalto diluído, deixando como resíduo o CAP. Eles são classificados, de acordo com o tempo de cura, determinado pela natureza do diluente utilizado, em 3 categorias: - CR - Asfaltos diluídos de cura rápida - CM - Asfalto diluídos de cura média - CL - Asfaltos diluídos de cura lenta Portanto, o endurecimento dos asfaltos líquidos de cura lenta ocorre lentamente, por evaporação dos óleos presentes na sua composição. Gabarito: Correta

23) (21-B - TJ-PA/2006 - Cespe) O asfalto líquido de cura rápida é uma mistura de cimento asfáltico, de 80 a 120 de penetração, e de um solvente altamente volátil, em geral com ponto de evaporação próximo ao da gasolina. Segundo a norma DNER-EM 362/97, o asfalto diluído de cura rápida é um material resultante da diluição de um cimento asfáltico adequado,

preparado

do

petróleo,

com

um

destilado

leve

conveniente. Eles

classificam-se

em

CR-70

e

CR-250,

conforme

sua

viscosidade cinemática. No caso dos CR, o CAP resíduo da destilação tem penetração entre 80 e 120 (DNER-EM 362/97 - Tabela 1). Gabarito: Correta

16

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 24) (21-C - TJ-PA/2006 - Cespe) As emulsões asfálticas são misturas homogêneas de cimento asfáltico com solvente de hidrocarboneto de baixa volatilidade. As emulsões asfálticas são obtidas a partir da mistura, em meio intensamente

agitado,

de

asfalto

aquecido,

água

e

agentes

emulsificantes. Não há solvente. Gabarito: Errada

25) (21-D - TJ-PA/2006 - Cespe) Nos asfaltos líquidos de cura média, utiliza-se cimento asfáltico com penetração menor que a do cimento asfáltico usado nos asfaltos líquidos de cura rápida. De acordo com a Tabela 2 da norma DNER-EM 363/97, o CAP resíduo da destilação tem penetração entre 80 e 120, igual ao CAP resultante do asfalto líquido de cura rápida. Gabarito: Errada

26) (60 - PF/2004) A porosidade e a compacidade em um agregado sempre são constantes, independentemente do grau de adensamento. Ambos dependem do volume de vazios, o qual é variável de acordo com a acomodação das partículas sólidas em função de eventuais esforços e vibrações aplicados. A porosidade é obtida pela relação entre o volume de vazios e o volume total da amostra: 17

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

Gabarito: Errada

27) (94 - TRE-BA/2010 – Cespe) A porosidade de um solo é a razão entre o volume de vazios e o volume total de uma amostra de solo. Conforme vimos na questão anterior, a assertiva está correta. Gabarito: Correta

28) (38-4 - PF/2002) A porosidade de um solo fornece uma medida proporcional de vazios na massa de solo e é definida como o volume de vazios no solo dividido pelo volume dos grãos. De acordo com o que vimos na questão, o volume de vazios no solo dividido pelo volume dos grãos é a definição do índice de vazios. Gabarito: Errada

29)

(53-C - PETROBRAS/2008) O índice de vazios é a relação

entre o volume de água em um solo e seu volume de vazios. Define-se a relação entre o volume de água em um solo e seu volume de vazios como grau de saturação:

18

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Gabarito: Errada

30) (53-D - PETROBRAS/2008) A porosidade do solo é a relação entre o volume de vazios e o volume total do solo. Conforme vimos acima, a questão está correta. Gabarito: Correta

31) (112 - DESO-SE/2004) O índice de vazios de um solo corresponde à razão entre o volume de vazios desse solo e o seu volume total. O índice de vazios é a relação entre o volume de vazios e volume dos grãos sólidos. A razão entre o volume de vazios desse solo e o seu volume total representa a porosidade. Gabarito: Errada

32) (59 - PF/2004) A compacidade dos agregados é a relação entre o volume total de vazios e o volume total aparente dos grãos. O grau de compacidade, também chamado de densidade relativa, refere-se a solos não coesivos, representando estados compactos, medianamente compactados, pouco compactados e fofos. Quanto mais compacto for a areia menor será o seu índice de vazios e maior o seu peso específico seco. Pode ser dado por:

19

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Sendo: emáx – índice de vazios máximo e – índice de vazios emín – índice de vazios mínimo E o índice de vazios é a relação entre o volume de vazios e o volume dos grãos:

Portanto, verifica-se que a compacidade depende dos índices de vazio da amostra analisada, o qual depende do volume dos grãos. Logo, a afirmativa da questão está errada. Gabarito: Errada

33) (53-E - PETROBRAS/2008) A umidade do solo é a relação entre o volume de água em um solo e o volume de vazios existentes. A umidade de um solo é medida pela relação entre o peso da água e o peso do solo seco. A relação entre o volume de água em um solo e o volume de vazios existentes representa o grau de saturação do solo. Gabarito: Errada

34) (76 - SAAE/2003) A umidade de um solo é definida como a relação entre a massa de água presente no solo e a massa de solo no estado seco.

20

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Na questão acima vimos a relação entre os pesos que se iguala à relação entre massas. Gabarito: Correta

35) (98 - SEPLAG-DETRAN-DF/2009 - Cespe) Pode-se usar aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento como

fundação

de

um

pavimento,

podendo

aumentar

expressivamente o CBR inicial do solo, após a mistura do solo com o aditivo. Segundo o livro “Introdução à Mecânica dos Solos”, de Milton Vargas, quando não é possível a dosagem de frações nas proporções requeridas, recorre-se, para estabilizar os solos, à adição de um ingrediente estranho que lhe confira resistência permanente. Entre eles encontram-se: asfaltos e betumes, cimento portland, cal, e uma série de produtos químicos industrializados. Gabarito: Correta

36) (73 - CEEE-RS/2004 - Cespe) Os solos lateríticos, quando compactados, são adequados à utilização em pavimentação.

Há uma norma do DNIT, denominada DNIT 098/2007 ES, intitulada “Pavimentação – base estabilizada granulometricamente com utilização de solo laterítico”, cujo objetivo é o de estabelecer a sistemática da execução da camada de base estabilizada com o emprego de solo laterítico, que pode ser empregado como encontrado “in natura” ou beneficiado.

21

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 A base com solo laterítico é executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito, com o solo devidamente regularizado e compactado. Gabarito: Correta

37) (78 - SAAE/2003) Quanto maior o índice de vazios de uma areia limpa, maior é o valor do seu coeficiente de permeabilidade. Quanto maior o índice de vazios de um solo maior será a sua permeabilidade. Gabarito: Correta

38) (61 - PETROBRAS/2004) A massa específica aparente de um agregado é a massa total da unidade de volume do agregado no estado em que esse volume se encontra no instante da medição. A massa específica aparente nada mais é que a massa total dividida pelo volume total:

Gabarito: Correta

39) (23-2 - PF/2002) O processo de inchamento de areias é maior para areias mais finas, com maior área específica.

22

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Segundo a norma DNER-ME 192/97, o processo de inchamento dos agregados miúdos é o fenômeno da variação do volume aparente, provocado pela absorção de água livre pelos grãos de agregado e que incide sobre sua massa. As areias mais finas, por terem maior área específica, absorvem maior volume de água do que as areias mais grossas, com menor área específica. Com isso, o inchamento de areias é maior para areias mais finas, com maior área específica. Gabarito: Correta

40) (53 - BV-RR/2004) Para a determinação do inchamento da areia, deve-se determinar a variação do volume com a adição do cimento. Segundo a norma DNER-ME 192/97, para a determinação do inchamento da areia, adiciona-se água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, ..., 5%, 7%, 9% e 12%. Gabarito: Errada

41) (62 - PETROBRAS/2004) O inchamento de uma areia é a propriedade que a areia apresenta de aumentar de volume no estado seco, quando revolvida. O inchamento de uma areia é a propriedade que ela apresenta de aumentar de volume devido à absorção de água livre pelos seus grãos e que incide sobre sua massa. Gabarito: Errada

23

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 42) (77 - PF/2004) Entende-se por solo saprolítico aquele que mantém a estrutura original da rocha-mãe, inclusive veios intrusivos, fissuras e xistosidade, mas perdeu a consistência da rocha. De acordo com o livro “Introdução à Mecânica dos Solos”, de Milton Vargas, os solos residuais são os que se formam no mesmo local da rocha matriz, por meio de decomposição por processos físicos e químicos. Esse solo apresenta transição de cima para baixo de mais alterado (superficial) até menos alterado (rocha sã), classificando-se em: - solo residual maduro - solo saprolítico - blocos em material alterado O solo saprolítico caracteriza-se pelo solo que mantém a estrutura original da rocha-madre, inclusive veios intrusivos, fissuras, xistosidade e camadas, mas perdeu totalmente sua consistência. Gabarito: Correta

43) situ,

(100 - AUDITOR-ES/2004) O solo residual é formado in pela

decomposição

da

rocha-matriz,

submetida

a

intemperismos físicos ou químicos. Segundo o Manual de Pavimentação, no solo residual, os produtos da rocha intemperizada permanecem no local em que se deu a transformação. Gabarito: Correta

24

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 44) (103 - MPOG/2008 - 1) Na classificação de solos quanto ao processo de formação, são exemplos de solos residuais os coluviões, depositados no pé de serras. Segundo o livro “Introdução à Mecânica dos Solos”, de Milton Vargas, os coluviões representam uma classe de solo transportado, no qual estão os “talus” de deposição de material escorregados de encostas e depositados nos pés das serras. Segundo o Manual de Pavimentação, os depósitos de tálus são também conhecidos como depósitos de coluvião e eles são os solos cujo transporte se deve exclusivamente à ação da gravidade. A ocorrência desses solos normalmente é desvantajosa para projetos

de

engenharia,

pois

são

materiais

inconsolidados,

permeáveis, sujeitos a escorregamentos, etc. Portanto, os coluviões são exemplos de solos transportados em vez de residuais. Gabarito: Errada

45) (99 - AUDITOR-ES/2004) O tálus é um tipo de solo sedimentar em que o agente de transporte dos grãos é a água. Conforme vimos na questão anterior, os tálus são solos transportados exclusivamente pela ação da gravidade. Gabarito: Errada

46) (78 - PF/2004) Um solo classificado como CH pela classificação unificada de solos é especialmente indicado para utilização como material drenante em obras geotécnicas.

25

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Um solo classificado pelo Sistema Unificado de Classificação como CH significa argila de alta compressibilidade, a qual apresenta baixa permeabilidade, não servindo como material drenante, que deve apresentar alta permeabilidade, tais como os agregados graúdos. Segue o significado das siglas adotadas:

Resposta: Errada

47) (32-A - SEAD/2007) O limite de liquidez é uma relação entre o conteúdo de umidade correspondente ao estado plástico do solo e aquele correspondente ao estado líquido. Segundo a norma DNER ME 122/94, o limite de liquidez é o teor de umidade do solo com o qual se unem, em um centímetro de comprimento, as bordas inferiores de uma canelura feita em uma massa de solo colocada na concha de um aparelho normalizado (Casagrande), sob a ação de 25 golpes da concha, sobre a base desse aparelho. O limite de liquidez marca a transição do estado plástico ao estado líquido. É representado por LL, expresso em percentagem. 26

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 É o limite em que, se o solo perder umidade, passa do estado líquido para o estado plástico.

DNER ME 122/94 Eis o aparelho de Casagrande:

http://www.dec.fct.unl.pt Portanto, dizer que o LL é uma relação entre conteúdos de umidade está errado, pois o LL corresponde a um teor de umidade em %. Sobre

esse

assunto,

esclarece-se

que

a

avaliação

da

plasticidade do solo é feita pelos seus limites de consistência: Limite

27

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 de Liquidez (LL), Limite de Plasticidade (LP) e Limite de Contração (LC), conforme o teor de umidade do solo diminui:

Manual de Pavimentação do DNIT O LP é o teor de umidade (%) do solo com o qual ele começa a fraturar quando se tenta moldar um cilindro de 3 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento, segundo a norma DNER ME 082/94. É o limite em que, se o solo perder umidade, passa do estado plástico para semi-sólido. E LC é o teor de umidade contido em um solo, expresso em percentagem do peso do solo seco, abaixo do qual não haverá decréscimo de volume da massa de solo com a perda da umidade. Ele é estabelecido segundo a norma DNER-ME 087/94. Gabarito: Errada

48) (32-B - SEAD/2007) A diferença numérica entre o limite de liquidez e o limite de contração é o índice de plasticidade. De acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT, a diferença numérica entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade é o índice de plasticidade. Gabarito: Errada

49) (91 - TRT-17/2009) O índice de plasticidade de um solo é determinado em função de sua umidade e do índice de vazios.

28

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Conforme vimos acima o índice de plasticidade é a diferença numérica entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade. Gabarito: Errada

50) (104 - MPOG/2008 - 1) Os limites de plasticidade e de liquidez são indicadores das condições necessárias para que o solo seja classificado como no estado plástico. Conforme vimos na questão anterior, o estado plástico é caracterizado pelo intervalo de teores de umidade entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade. Portanto, é necessário se conhecer tais limites para essa classificação. Segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, o índice de plasticidade – IP define a zona em que o terreno se acha no estado plástico. É máximo para as argilas e mínimo para as areias. Por isso, fornece um valioso critério para se avaliar o caráter argiloso de um solo. Quanto maior o IP mais plástico é o solo. O IP é função da quantidade de argila presente no solo, enquanto o LL e o LP são funções da quantidade e do tipo de argila. Quando um material não tem plasticidade (areia, por exemplo), escreve-se IP = NP (não plástico). Gabarito: Correta

51) (52 - TRT-9/2007) A determinação do limite de liquidez indica o ponto onde o solo perde a capacidade de fluir e entra no estado plástico . Essa assertiva está de acordo com o que vimos na questão anterior, em que o LL corresponde à transição do solo no estado líquido para o estado plástico. 29

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Gabarito: Correta

52) (33 – CGU/2008 – ESAF) As propriedades plásticas do solo dependem do teor de umidade, da forma e da composição química e mineralógica de suas partículas. Os limites de consistência permitem avaliar os diferentes estados do solo na presença de água. A partir dos limites de liquidez (LL), plasticidade (LP) e contração (LC) obtidos, é correto afirmar que: a) LL < LP < LC. b) O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LP e o LL. Quanto menor o IP, mais plástico será o solo. c) O limite de plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. d) Quando o limite de plasticidade for igual ou superior ao limite de liquidez, o índice de plasticidade é designado pelas letras NP. e) Um solo com IP elevado apresenta elevada contração com a retirada da água, sendo inconveniente utilizá-lo como material de suporte. Pessoal, essa questão da ESAF é ótima para fechar o assunto sobre os limites de Atterberg, pois ela nos traz vários conceitos explicados nas questões anteriores. a) No item “a”, a ordem dos limites está invertida. O correto é LL > LP > LC. b) No item “b”, a ordem dos limites também está invertido. O correto é IP = LL – LP. Quanto maior o IP, mais plástico será o solo. 30

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 c) Na verdade, a definição do item “c” corresponde ao LL, e não ao LP. d) O item “d” é polêmico, pois corresponde à Nota 4, ao final da norma DNER-ME 082/94 (Determinação do Limite de Plasticidade), que diz: “Quando o limite de plasticidade for igual ou maior do que o limite de liquidez anota-se o índice de plasticidade como NP (não plástico).”

Contudo, esse item não foi considerado correto pela

banca. e) O item “e” está exato, pois o LL representa o teor umidade do solo na transição do estado líquido para o estado plástico e o LP do estado plástico para o estado semi-sólido. Logo, o IP representa a transição do estado líquido para o estado semi-sólido decorrente da perda de umidade do solo com conseqüente perda de volume, que resulta em contração proporcional. Portanto, a assertiva “e” está correta. Segue abaixo o esquema do LL, LP e LC:

Gabarito: E

53) (99 - HEMOBRAS/2008 - Cespe) O índice de grupo de um solo é calculado em função da percentagem do solo que passa na peneira de número 200 e dos valores do limite de liquidez e do limite de plasticidade do solo. De acordo com o Manual de Pavimentação, chama-se Índice de Grupo a um valor numérico, variando de 0 a 20, que retrata o duplo aspect de plasticidade e graduação das partículas do solo. O IG é calculado pela formula: 31

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 IG = 0,2 a + 0,005 ac + 0,01 bd Em que: a = % de material que passa na peneira nº 200, menos 35. Se a % obtida nesta diferença for maior que 75, adota-se 75; se for menor que 35, adota-se 35. (a varia de 0 a 40). b = % de material que passa na peneira nº 200, menos 15. Se a % obtida nesta diferença for maior que 55, adota-se 55; se for menor que 15, adota-se 15. (b varia de 0 a 40). c = Valor do LL menos 40. Se o LL for maior que 60, adota-se 60; se for menor que 40, adota-se 40 (c varia de 0 a 20). d = Valor de IP menos 10. Se o IP for maior que 30, adota-se 30; se for menor que 10, adota-se 10 (d varia de 0 a 20). Como o IP = LL – LP, verifica-se que o IG depende do LP. Gabarito: Correta

54) (78 - SEPLAG-DETRAN-DF/2008 - Cespe) O método do índice

de

grupo

dimensionamento

(IG) de

é

um

pavimento,

método

empírico

embasado

apenas

para em

ensaios usuais de caracterização dos solos e não emprega ensaios de resistência dos solos. Conforme vimos na questão anterior, o IG baseia-se somente nos ensaios de granulometria e nos limites de liquidez e plasticidade, não havendo ensaios de resistência. Quanto à sua utilização no dimensionamento de pavimento, segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, a fim de proporcionar maior segurança, a norma recomenda utilizar o Índice de Suporte

32

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 (I.S.), que é um CBR corrigido em função do Índice de Grupo (IG), conforme expressão a seguir:

E,

conforme

será

visto

com

mais

detalhe

na

Aula

de

Pavimentação, a partir do IS e do número de operações do eixo padrão (N), determina-se a espessura do pavimento, a partir do qual dimensiona-se a espessura das demais camadas do pavimento, com exceção do revestimento. Gabarito: Correta

55) (105 - MPOG/2008 - 1) O conceito de coesão é utilizado para definir a propriedade do solo de resistir ao cisalhamento quando, sobre ele, atua uma pressão externa originada por confinamento.

33

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Segundo o Manual de Pavimentação do DNIT, a coesão é a resistência de cisalhamento do solo quando a tensão efetiva atuante é nula, ou seja, quando não há atuação de pressão externa, ou quando o ângulo de atrito interno é nulo. Afinal, a resistência ao cisalhamento é regida pela Lei de Coulomb, cuja expressão é:

Gabarito: Errada

56) (106 - MPOG/2008 - 1) Com relação à pressão total atuante sobre um solo, a parcela que corresponde à pressão neutra é aquela responsável por controlar toda deformação da estrutura sólida desse solo. As deformações sofridas pela estrutura do solo dependem da tensão efetiva atuante, ou seja, da diferença entre a tensão total e a pressão neutra. Gabarito: Errada

57) (107 - MPOG/2008 - 1) O índice de vazios de um solo exerce

influência

na

sua

classificação

quanto

à

permeabilidade. Permeabilidade é a propriedade que os solos apresentam de permitir a passagem da água sob a ação da gravidade ou de outra força. Ela é medida pelo valor do coeficiente de permeabilidade (k), que é definido como a velocidade de escoamento de água, através da massa do solo, sob a ação de gradiente hidráulico unitário.

34

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 O índice de vazios reflete a proporção entre o volume de vazios e o volume dos grãos do solo. Quanto maior essa proporção, maior é a permeabilidade do solo. Segundo o Manual de Pavimentação, a permeabilidade de um solo é função, principalmente, do seu índice de vazios, do tamanho médio dos seus grãos e da sua estrutura. Portanto, a questão está correta. Gabarito: Correta

58) (96 - INMETRO/2007) Para um mesmo solo, o coeficiente de permeabilidade varia em função do índice de vazios. Conforme vimos acima, a questão está correta. Por exemplo, um solo ao ser compactado diminui a sua permeabilidade. Afinal, segundo o livro “Introdução à Mecânica dos Solos”, de Milton Vargas, o coeficiente de permeabilidade é um índice da maior ou menor dificuldade que o solo opõe à percolação d’água através de seus poros. Gabarito: Correta

59) (85 - CODEBA/2006) Uma das características peculiares dos solos granulares é sua alta permeabilidade. Segundo o Manual de Pavimentação, os pedregulhos e as areias (solos granulares) são razoavelmente permeáveis; as argilas, ao contrário, são pouco permeáveis.

35

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 De acordo com o Manual de Drenagem, para a drenagem, deve-se dar preferência ao uso de materiais granulares de comprovada permeabilidade com granulometria adequada. Gabarito: Correta

60) (99-C

-

PETROBRAS/2008)

A

argila

tem

alta

permeabilidade em relação a solos granulares. Conforme vimos acima, os solos granulares é que têm alta permeabilidade em relação aos solos argilosos. Gabarito: Errada

61) (50 - TRT-9/2007) O coeficiente de permeabilidade de um solo diminui com o aumento do diâmetro efetivo do solo. Ao contrário do que afirma a questão, o coeficiente de permeabilidade de um solo aumenta com o aumento do diâmetro efetivo do solo, pois os vazios também são maiores entre as partículas. Gabarito: Errada

62) (85 - CODEBA/2006) Argilas são formadas por grãos maiores que 2 µm, enquanto siltes possuem grãos menores que 2 µm. Segundo o Manual de Pavimentação, o silte é formado por grãos entre 0,005 e 0,075 mm, ou seja, entre 5 e 75 µm. As argilas são formadas por grãos com diâmetro menor que 5 µm. Gabarito: Errada 36

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

63) (54 - TCE-ES/2005) Camadas de solo que possuam elevados

teores

do

argilomineral

montimorilonita

são

indicadas para a construção de pavimentos flexíveis em regiões de elevada pluviosidade. No Manual de Pavimentação consta que as características de plasticidade, expansibilidade e contratilidade elevadas do massapé decorrem da presença da montmorilonita. No livro “Introdução à Mecânica dos Solos”, de Milton Vargas consta que as montmorilonitas são as argilas mais plásticas e que para haver plasticidade é preciso haver um certo teor de umidade. Por

óbvio,

essas

características

são

indesejáveis

para

a

estrutura de um pavimento, que pode se tornar excessivamente deformável. Solos com essas características não atendem aos requisitos exigidos para os materiais que compõem o pavimento: os materiais do subleito devem apresentar uma expansão ≤ 2% e CBR ≥ 2%. Os materiais para reforço do subleito devem apresentar CBR maior que o do subleito e expansão ≤ 1%. Materiais para sub-base, CBR ≥ 20%, IG = 0 e expansão ≤ 1%. E os materiais para base devem apresentar CBR ≥ 80%, expansão ≤ 0,5%, LL ≤ 25% e IP ≤ 6%. Gabarito: Errada

64) (38-1

-

argilomineral

PF/2002)

Solos

contendo

montimorilonita

são

altos

teores

recomendáveis

do na

construção de pavimentos urbanos. Conforme vimos na questão anterior, ao contrário do que afirma a questão, solos contendo altos teores do argilomineral 37

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 montimorilonita não são recomendáveis na construção de pavimentos urbanos. Gabarito: Errada

65) (53

-

PMV/2008)

No

cálculo

da

massa

específica

aparente dos grãos de agregado, os espaços vazios não são considerados. A massa específica aparente decorre da relação entre o peso da amostra pelo volume total, e este decorre do volume dos grãos somado ao volume de vazios. Portanto, o Vv é considerado.

Gabarito: Errada

66) (65 - PMV/2008) De maneira geral, os solos argilosos apresentam densidades secas máximas baixas e umidades ótimas elevadas, enquanto solos arenosos se caracterizam por densidades

secas

máximas

elevadas

e

umidades

ótimas

baixas. De acordo com o livro “Introdução à Mecânica dos Solos – Milton Vargas”, para o mesmo esforço de compactação, atinge-se nos solos arenosos maiores valores de massa específica aparente seca máxima sob menores umidades ótimas do que nos solos argilosos.

38

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

Gabarito: Correta

67) (100 - HEMOBRAS/2008) As emulsões asfálticas são materiais indicados

extremamente para

pinturas

viscosos de

e,

ligação

por ou

isso,

não

execução

são de

revestimentos por penetração. As emulsões possuem baixa viscosidade e são indicadas para as pinturas de ligação. Gabarito: Errada

68) (119 - HEMOBRAS/2008) O gráfico de plasticidade de Casagrande fornece a tensão de escoamento plástico de solos argilosos em função do índice de plasticidade e do limite de liquidez desses solos. Segundo o Manual de Pavimentação, o gráfico de plasticidade é um diagrama cartesiano idealizado pelo Prof. Artur Casagrande, com LL em abscissas e o IP em ordenadas, onde são traçadas duas linhas, 39

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 um reta inclinada, chamada linha “A”, e a outra vertical com LL = 50. A linha “A” representa uma importante fronteira empírica entre argilas tipicamente sem matéria orgânica (CL e CH), em geral acima dessa linha; os solos plásticos contendo colóides orgânicos (OL e OH) ou solos siltosos sem matéria orgânica (ML e MH). A linha vertical LL = 50 separa os siltes e argilas, com baixo LL (L), daqueles que têm LL alto (H).

Portanto,

verifica-se

que

o

gráfico

de

plasticidade

de

Casagrande não fornece a tensão de escoamento plástico de solos argilosos. Gabarito: Errada

69) (99-A - PETROBRAS/2008) Solos orgânicos têm como característica serem muito compressíveis, com elevado índice de vazios, proporcionando uma baixa capacidade de suporte. 40

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

O gráfico de plasticidade de Casagrande reproduzido na questão anterior apresenta os solos orgânicos posicionados na área de alta compressibilidade. Além disso, conforme o Manual de Pavimentação, eles têm características inadequadas para construção. Gabarito: Correta

70) (52-B - PETROBRAS/2008) A poro-pressão é o alívio da pressão dos grãos do solo quando tem-se material mais poroso. A poropressão ou pressão neutra corresponde à própria pressão da água dos vazios do solo e não alívio da pressão. Esse é o erro. Ao se aumentar o volume desses vazios ocorrerá alívio da pressão neutra e, consequente, transferência de tensão para os grãos do solo, que passam a suportar as cargas aplicadas. Sobre isso, vocês verão melhor na aula 5, de terraplenagem. Gabarito: Errada

71) (70-A - PETROBRAS/2008) O agregado é um material coesivo de atividade química praticamente nula. O agregado é material granular não coesivo de atividade química praticamente nula. Gabarito: Errada

41

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

(PETROBRAS/2008) A figura acima mostra os resultados do ensaio normal de compactação, também conhecido como ensaio Proctor, de determinado solo. 72) 81-C O solo está parcialmente abaixo da curva de saturação. A curva de saturação é a de S = 100% (S = 1 na figura), ou seja, Vv = V água. Verifica-se que a curva está totalmente abaixo da curva de saturação. Gabarito: Errada

73) 81-D

A

densidade

seca

do

solo

é

diretamente

proporcional ao grau de umidade do mesmo. No ramo úmido da curva o peso específico aparente seco é inversamente proporcional ao teor de umidade. 42

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Gabarito: Errada

74) (99-D - PETROBRAS/2008) Turfas são solos isentos de composição orgânica e altamente incompressíveis. Segundo o Manual de Pavimentação, a turfa é um solo sem plasticidade, com grande % de partículas fibrosas ao lado de matéria orgânica coloidal, marrom-escuro a preto, muito compressível, e combustível quando seco. Gabarito: Errada

75) (99-E - PETROBRAS/2008) Solos colapsíveis são aqueles com alto grau de compactação e baixa porosidade. De acordo com Milton Vargas (Introdução à Mecânica dos Solos), os solos são considerados colapsíveis quando o coeficiente de colapso estrutural (i) é maior que 0,02. Esse coeficiente mede a variação do índice de vazios pela inundação: i = ∆e / (1 + ei) Onde: ∆e – variação do índice de vazios pela saturação ei – índice de vazios antes da saturação Segundo o mesmo autor, há certos solos não saturados constituídos por um esqueleto sólido cujos poros são muito grandes. Têm macroporos às vezes visíveis a olho nu – por isso são vulgarmente chamados de “porosos”. Nesses solos os grãos são simplesmente ligados por contatos das suas pontas, as quais se mantêm precariamente juntas por um fraco cimento, ou presas por 43

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 meniscos capilares. Essa estrutura tanto pode ser formulada por uma deposição eólica e leve cimentação calcárea – como nos loess – como por lixiviação de elementos finos de um solo pré-existente – como é o caso das areias e argilas “porosas” ou “colapsíveis” tropicais. Um solo desse tipo é de compressibilidade exagerada para a sua granulometria e os recalques são imediatos. Areias lançadas secas e muito fofas em aterros quando são inundadas por água há um colapso da estrutura fofa e a areia tende a adensar-se sob o efeito da água. Isso também ocorre em argilas lixiviadas. Portanto, ao contrário do que se afirma na questão, os solos colapsíveis apresentam baixo grau de compactação e são porosos. Gabarito: Errada

76) (52 - BV-RR/2004 - Cespe) Não é possível determinar a massa específica real dos grãos de agregado. A massa específica real dos grãos é calculada pela seguinte fórmula:

E ela é calculada pelo método do picnômetro – DNER-ME 093/94, que será visto na Aula 8, de Ensaios. Gabarito: Errada

77) (TRE-MT/2010 – Cespe) Acerca da mecânica dos solos, assinale a opção correta.

44

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 a) O índice de plasticidade (IP) é obtido pela diferença numérica entre o limite de contração (LC) e o limite de plasticidade (LP). IP = LL – LP. Portanto, este item está errado. b) Quanto mais compacta for uma areia, menor será seu índice de vazios e seu peso específico seco. Quanto mais compacta for uma areia, menor será seu índice de vazios, contudo, o seu peso específico seco será maior, pois mantémse a massa e diminui-se o volume. Item errado. c) Uma areia com grau de compacidade (GC) igual a 0,2 é considerada uma areia compacta. De acordo com Milton Vargas – Introdução à Mecânica dos Solos, costuma-se especificar que as areias compactas têm GC (ou Dr) > 0,70; e as fofas GC < 0,3. Item errado. d) Uma areia limpa é considerada como um solo não plástico, ou sem plasticidade. Uma areia limpa, sem a presença de material coesivo, não tem plasticidade, classificando-se como não plástica (NP). Item Correto. e) Para se determinar o IP de um solo, dois dispositivos podem

ser

utilizados,

a

concha

de

Casagrande

e

o

penetrômetro de cone. Para a determinação do LL utiliza-se o aparelho de Casagrande e o LP adota-se o ensaio do cilindro sobre uma placa de vidro. 45

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 Gabarito: D

78) (108 - MPOG/2008 – 1 - Cespe) O círculo de Mohr é um processo gráfico utilizado para determinar a capacidade de percolação nos solos argilosos. O círculo de Mohr é um método gráfico que representa o estado de tensões em um ponto. Gabarito: Errada

LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1)

(106 - TCU/2005 - Cespe) O material indicado pelo

número 1 apresenta granulometria contínua. 2)

(107 - TCU/2005 - Cespe) No material indicado pelo

número 2, observa-se a ausência de filler.

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Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

3)

I O coeficiente de permeabilidade do solo A é maior que

o coeficiente de permeabilidade do solo B. 4)

II O solo B é uma areia uniforme.

5)

III O diâmetro médio dos grãos do solo C é menor que o

diâmetro médio dos grãos do solo B. 6)

IV Aproximadamente 60% dos grãos do solo B têm

diâmetro maior que 0,3 mm. 7)

V No solo C, a percentagem x de grãos com diâmetro

compreendido entre 1 mm e 10 mm é tal que 25% ≤ x ≤ 45% 8)

(53-B - PETROBRAS/2008 - Cespe) O diâmetro efetivo de

um solo é representado pelo alcance da umidade a partir do centro do infiltrômetro utilizado para o ensaio de infiltração.

47

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

9)

(96 - SAAE/2003 - Cespe) O diâmetro efetivo do solo

está compreendido entre 0,03 mm e 0,08 mm. 10) (98 - SAAE/2003 - Cespe) O coeficiente de uniformidade do solo, por vezes também denominado coeficiente de nãouniformidade, é maior que 10. 11) (99 - SAAE/2003) A porcentagem em peso de grãos com diâmetros compreendidos entre 0,1 mm e 1 mm é menor que 30%.

12) (100 - SAAE/2003) A porcentagem em peso de material que passa na peneira n.º 200 (ABNT) é menor que 45%. 13) (55 - PMV/2008) Filler é uma classe dos agregados graúdos.

48

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 14) (70-B - PETROBRAS/2008) O filer é um agregado obtido dos finos resultantes da produção de brita, dos quais se retira a fração inferior a 0,15 mm. 15) (84 - FSCMP/2004) O filler, cujos grãos ficam retidos na peneira n.º 200, é um material que pode ser utilizado na confecção de concretos. 16) (17 – DNIT/2013 – ESAF) Concreto betuminoso é um produto originado da mistura, em proporções convenientes, de agregados e betume, destinado ao uso, principalmente em pavimentos

(Figura

2)

no

qual

são

requeridas

coesão,

flexibilidade e resistência. Neste uso, os agregados devem atender a alguns requisitos de qualidade para que possam apresentar bom desempenho. Entre as opções abaixo, assinale a qualidade do agregado que não é recomendada para ser usada em concreto betuminoso.

a) Boa tenacidade e resistência ao polimento, para suportar as ações mecânicas promovidas pelo avanço dos pneus dos veículos. 49

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 b) Boa resistência à compressão, para resistir ao peso dos veículos. c) Boa adesividade, para impedir o deslocamento da película de betume. d) Presença de minerais alteráveis, para resistir às ações intempéricas. e) Forma a mais equidimensional possível, para diminuir o consumo de betume e, também, melhorar a resistência mecânica.

17) (18 – DNIT/2013 – ESAF) De acordo com as definições abaixo, analise as assertivas com V para as Verdadeiras e com F para as Falsas. (

) Asfalto - comumente é definido como uma mistura de

hidrocarbonetos solúvel no bissulfeto de carbono. (

) Alcatrão - mistura de hidrocarbonetos derivados do

petróleo de forma natural ou por destilação, cujo principal componente

é

o

betume,

podendo

conter

ainda

outros

materiais, como oxigênio, nitrogênio e enxofre, em pequena proporção. ( ) Betume - é uma designação genérica de um produto que contém

hidrocarbonetos,

que

se

obtém

da

queima

ou

destilação destrutiva do carvão, madeira e outros materiais. Assinale a opção que apresenta a sequência correta de letras. a) F, F, V b) F, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) V, V, F

50

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 18) (20 – DNIT/2013 – ESAF) Os asfaltos são aglomerantes de grande interesse em obras de construção civil por se tratar de um poderoso ligante, rapidamente adesivo, altamente impermeável e de longa durabilidade. I. Durante o aquecimento e manipulação de um cimento asfáltico, a temperatura deve se manter sempre superior à correspondente ao ponto de fulgor. II. O asfalto líquido de cura rápida é uma mistura de cimento asfáltico, de 80 a 120 de penetração, e de um solvente altamente volátil, em geral com ponto de evaporação próximo ao da gasolina. III. As emulsões asfálticas são misturas homogêneas de cimento asfáltico com solvente de hidrocarboneto de baixa volatilidade. IV. Nos asfaltos líquidos de cura média, utiliza-se cimento asfáltico com penetração menor que a do cimento asfáltico usado nos asfaltos líquidos de cura rápida. A respeito das características dos diferentes tipos de asfalto, assinale a opção incorreta. a) I, II e III b) II, III e IV c) I e II d) II e IV e) I, III, e IV

19) (ANTAQ/2009 – Cespe) O ponto de fulgor de um cimento asfáltico representa a temperatura crítica acima da qual é necessário tomar precauções especiais para afastar o perigo de incêndio durante o seu aquecimento e manipulação. 20)

(21-A - TJ-PA/2006 - Cespe) Durante o aquecimento e

manipulação de um cimento asfáltico, a temperatura deve se manter sempre superior à correspondente ao ponto de fulgor. 51

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

21) (117 - TCU/2005 - Cespe) Os dopes podem ser utilizados para

aumentar

a

adesividade

de

agregados

ao

ligante

betuminoso.

22) (59 - TRT-17/2009 - Cespe) O endurecimento dos asfaltos

líquidos

de

cura

lenta

ocorre

lentamente,

por

evaporação dos óleos presentes na sua composição.

23) (21-B - TJ-PA/2006 - Cespe) O asfalto líquido de cura rápida é uma mistura de cimento asfáltico, de 80 a 120 de penetração, e de um solvente altamente volátil, em geral com ponto de evaporação próximo ao da gasolina. 24) (21-C - TJ-PA/2006 - Cespe) As emulsões asfálticas são misturas homogêneas de cimento asfáltico com solvente de hidrocarboneto de baixa volatilidade. 25) (21-D - TJ-PA/2006 - Cespe) Nos asfaltos líquidos de cura média, utiliza-se cimento asfáltico com penetração menor que a do cimento asfáltico usado nos asfaltos líquidos de cura rápida. 26) (60 - PF/2004) A porosidade e a compacidade em um agregado sempre são constantes, independentemente do grau de adensamento. 27) (94 - TRE-BA/2010 – Cespe) A porosidade de um solo é a razão entre o volume de vazios e o volume total de uma amostra de solo.

52

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

28)

(38-4 - PF/2002) A porosidade de um solo fornece uma

medida proporcional de vazios na massa de solo e é definida como o volume de vazios no solo dividido pelo volume dos grãos. 29) (53-C - PETROBRAS/2008) O índice de vazios é a relação entre o volume de água em um solo e seu volume de vazios. 30)

(53-D - PETROBRAS/2008) A porosidade do solo é a

relação entre o volume de vazios e o volume total do solo. 31) (112 - DESO-SE/2004) O índice de vazios de um solo corresponde à razão entre o volume de vazios desse solo e o seu volume total. 32) (59 - PF/2004) A compacidade dos agregados é a relação entre o volume total de vazios e o volume total aparente dos grãos. 33)

(53-E - PETROBRAS/2008) A umidade do solo é a

relação entre o volume de água em um solo e o volume de vazios existentes. 34)

(76 - SAAE/2003) A umidade de um solo é definida

como a relação entre a massa de água presente no solo e a massa de solo no estado seco. 35) (98 - SEPLAG-DETRAN-DF/2009 - Cespe) Pode-se usar aditivo químico em solo para melhorar seu comportamento como

fundação

de

um

pavimento,

53

podendo

aumentar

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 expressivamente o CBR inicial do solo, após a mistura do solo com o aditivo.

36) (73 - CEEE-RS/2004 - Cespe) Os solos lateríticos, quando compactados, são adequados à utilização em pavimentação.

37) (78 - SAAE/2003) Quanto maior o índice de vazios de uma areia limpa, maior é o valor do seu coeficiente de permeabilidade. 38) (61 - PETROBRAS/2004) A massa específica aparente de um agregado é a massa total da unidade de volume do agregado no estado em que esse volume se encontra no instante da medição. 39) (23-2 - PF/2002) O processo de inchamento de areias é maior para areias mais finas, com maior área específica. 40) (53 - BV-RR/2004) Para a determinação do inchamento da areia, deve-se determinar a variação do volume com a adição do cimento. 41)

(62 - PETROBRAS/2004) O inchamento de uma areia é a

propriedade que a areia apresenta de aumentar de volume no estado seco, quando revolvida. 42) (77 - PF/2004) Entende-se por solo saprolítico aquele que mantém a estrutura original da rocha-mãe, inclusive veios intrusivos, fissuras e xistosidade, mas perdeu a consistência da rocha.

54

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 43) (100 - AUDITOR-ES/2004) O solo residual é formado in situ,

pela

decomposição

da

rocha-matriz,

submetida

a

intemperismos físicos ou químicos. 44) (103 - MPOG/2008 - 1) Na classificação de solos quanto ao processo de formação, são exemplos de solos residuais os coluviões, depositados no pé de serras. 45) (99 - AUDITOR-ES/2004) O tálus é um tipo de solo sedimentar em que o agente de transporte dos grãos é a água. 46) (78 - PF/2004) Um solo classificado como CH pela classificação unificada de solos é especialmente indicado para utilização como material drenante em obras geotécnicas. 47) (32-A - SEAD/2007) O limite de liquidez é uma relação entre o conteúdo de umidade correspondente ao estado plástico do solo e aquele correspondente ao estado líquido. 48)

(32-B - SEAD/2007) A diferença numérica entre o limite

de liquidez e o limite de contração é o índice de plasticidade. 49)

(91 - TRT-17/2009) O índice de plasticidade de um solo

é determinado em função de sua umidade e do índice de vazios. 50)

(104 - MPOG/2008 - 1) Os limites de plasticidade e de

liquidez são indicadores das condições necessárias para que o solo seja classificado como no estado plástico.

55

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 51) (52 - TRT-9/2007) A determinação do limite de liquidez indica o ponto onde o solo perde a capacidade de fluir e entra no estado plástico. 52) (33 – CGU/2008 – ESAF) As propriedades plásticas do solo dependem do teor de umidade, da forma e da composição química e mineralógica de suas partículas. Os limites de consistência permitem avaliar os diferentes estados do solo na presença de água. A partir dos limites de liquidez (LL), plasticidade (LP) e contração (LC) obtidos, é correto afirmar que: a) LL < LP < LC. b) O índice de plasticidade (IP) é dado pela diferença entre o LP e o LL. Quanto menor o IP, mais plástico será o solo. c) O limite de plasticidade corresponde ao teor de umidade no qual, ao se aplicar 25 golpes no equipamento, unem-se 1cm de comprimento das bordas inferiores de uma canaleta feita em uma amostra de solo colocada em uma concha-padrão. d) Quando o limite de plasticidade for igual ou superior ao limite de liquidez, o índice de plasticidade é designado pelas letras NP. e) Um solo com IP elevado apresenta elevada contração com a retirada da água, sendo inconveniente utilizá-lo como material de suporte. 53) (99 - HEMOBRAS/2008 - Cespe) O índice de grupo de um solo é calculado em função da percentagem do solo que passa na peneira de número 200 e dos valores do limite de liquidez e do limite de plasticidade do solo.

56

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 54) (78 - SEPLAG-DETRAN-DF/2008 - Cespe) O método do índice

de

grupo

dimensionamento

(IG) de

é

um

método

pavimento,

empírico

embasado

para

apenas

em

ensaios usuais de caracterização dos solos e não emprega ensaios de resistência dos solos. 55) (105 - MPOG/2008 - 1) O conceito de coesão é utilizado para definir a propriedade do solo de resistir ao cisalhamento quando, sobre ele, atua uma pressão externa originada por confinamento. 56)

(106 - MPOG/2008 - 1) Com relação à pressão total

atuante sobre um solo, a parcela que corresponde à pressão neutra é aquela responsável por controlar toda deformação da estrutura sólida desse solo. 57) (107 - MPOG/2008 - 1) O índice de vazios de um solo exerce

influência

na

sua

classificação

quanto

à

permeabilidade. 58)

(96

-

INMETRO/2007)

Para

um

mesmo

solo,

o

coeficiente de permeabilidade varia em função do índice de vazios. 59)

(85 - CODEBA/2006) Uma das características peculiares

dos solos granulares é sua alta permeabilidade. 60)

(99-C

-

PETROBRAS/2008)

A

argila

tem

alta

permeabilidade em relação a solos granulares. 61)

(50 - TRT-9/2007) O coeficiente de permeabilidade de

um solo diminui com o aumento do diâmetro efetivo do solo. 57

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0

62) (85 - CODEBA/2006) Argilas são formadas por grãos maiores que 2 µm, enquanto siltes possuem grãos menores que 2 µm. 63)

(54 - TCE-ES/2005) Camadas de solo que possuam

elevados

teores

do

argilomineral

montimorilonita

são

indicadas para a construção de pavimentos flexíveis em regiões de elevada pluviosidade. 64) (38-1

-

PF/2002)

argilomineral

Solos

contendo

montimorilonita

são

altos

teores

recomendáveis

do na

construção de pavimentos urbanos. 65) (53

-

PMV/2008)

No

cálculo

da

massa

específica

aparente dos grãos de agregado, os espaços vazios não são considerados. 66) (65 - PMV/2008) De maneira geral, os solos argilosos apresentam densidades secas máximas baixas e umidades ótimas elevadas, enquanto solos arenosos se caracterizam por densidades

secas

máximas

elevadas

e

umidades

ótimas

baixas. 67) (100 - HEMOBRAS/2008) As emulsões asfálticas são materiais indicados

extremamente para

pinturas

viscosos de

e,

ligação

por ou

isso,

não

execução

são de

revestimentos por penetração. 68) (119 - HEMOBRAS/2008) O gráfico de plasticidade de Casagrande fornece a tensão de escoamento plástico de solos

58

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 argilosos em função do índice de plasticidade e do limite de liquidez desses solos. 69) (99-A - PETROBRAS/2008) Solos orgânicos têm como característica serem muito compressíveis, com elevado índice de vazios, proporcionando uma baixa capacidade de suporte. 70) (52-B - PETROBRAS/2008) A poro-pressão é o alívio da pressão dos grãos do solo quando tem-se material mais poroso. 71) (70-A - PETROBRAS/2008) O agregado é um material coesivo de atividade química praticamente nula.

59

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 (PETROBRAS/2008) A figura acima mostra os resultados do ensaio normal de compactação, também conhecido como ensaio Proctor, de determinado solo. 72) 81-C O solo está parcialmente abaixo da curva de saturação. 73) 81-D

A

densidade

seca

do

solo

é

diretamente

proporcional ao grau de umidade do mesmo. 74) (99-D - PETROBRAS/2008) Turfas são solos isentos de composição orgânica e altamente incompressíveis. 75) (99-E - PETROBRAS/2008) Solos colapsíveis são aqueles com alto grau de compactação e baixa porosidade. 76)

(52 - BV-RR/2004 - Cespe) Não é possível determinar a

massa específica real dos grãos de agregado. 77) (TRE-MT/2010 – Cespe) Acerca da mecânica dos solos, assinale a opção correta.

a) O índice de plasticidade (IP) é obtido pela diferença numérica entre o limite de contração (LC) e o limite de plasticidade (LP). b) Quanto mais compacta for uma areia, menor será seu índice de vazios e seu peso específico seco. c) Uma areia com grau de compacidade (GC) igual a 0,2 é considerada uma areia compacta. d) Uma areia limpa é considerada como um solo não plástico, ou sem plasticidade. 60

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 e) Para se determinar o IP de um solo, dois dispositivos podem

ser

utilizados,

a

concha

de

Casagrande

e

o

penetrômetro de cone. 78) (108 - MPOG/2008 – 1 - Cespe) O círculo de Mohr é um processo gráfico utilizado para determinar a capacidade de percolação nos solos argilosos.

61

Obras Rodoviárias – ANTT 2013 Teoria e Questões Profs. Fábio Amorim e Marcus V. Campiteli – Aula 0 1. GABARITO 1) Errada

21) Correta

41) Errada

61) Errada

2) Correta

22) Correta

42) Correta

62) Errada

3) Errada

23) Correta

43) Correta

63) Errada

4) Correta

24) Errada

44) Errada

64) Errada

5) Errada

25) Errada

45) Errada

65) Errada

6) Errada

26) Errada

46) Errada

66) Errada

7) Correta

27) Correta

47) Errada

67) Errada

8) Errada

28) Errada

48) Errada

68) Errada

9) Errada

29) Errada

49) Errada

69) Correta

10) Correta

30) Correta

50) Correta

70) Errada

11) Errada

31) Errada

51) Correta

71) Errada

12) Correta

32) Errada

52) E

72) Errada

13) Errada

33) Errada

53) Correta

73) Errada

14) Errada

34) Correta

54) Correta

74) Errada

15) Errada

35) Correta

55) Errada

75) Errada

16) D

36) Correta

56) Errada

76) Errada

17) D

37) Correta

57) Correta

77) D

18) E

38) Correta

58) Correta

78) Errada

19) Correta

39) Correta

59) Correta

20) Errada

40) Errada

60) Errada

62

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